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Castelo Branco Científica - Ano V - Nº 10 - julho/dezembro de 2016 - www.castelobrancocientifica.com.br 1 Faculdade Castelo Branco ISSN 2316-4255 EDUCAÇÃO: CONCEITOS E DEFINIÇÕES Mikelangela Potkul da Silva¹ RESUMO A educação deve ser considerada como processo para o desenvolvimento humano integral, instrumento gerador das transformações sociais. É base para a aquisição da autonomia, fonte de visão prospectiva, fator de progresso econômico, político, cultural e social. É o elemento de integração e conquista do sentimento e da consciência de cidadania. A educação envolve atos de cortesia, delicadeza e civilidade demonstrados pelo indivíduo, interligados a sua capacidade de se socializar. Educar é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações transformem suas vidas em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos. Partindo do pressuposto de que a educação só pode ser compreendida em determinado contexto histórico social, torna-se evidente a atenção aos novos rumos a serem perseguidos daqui para frente. Diante dessa transformação é emergente que a escola transforme-se internamente, submetendo-se a uma renovação permanente em termo de redefinição de sua missão e busca constante de sua identidade, de seu verdadeiro papel na sociedade de hoje e de amanhã. Palavras-chave: educação, escola, aprendizagem, desenvolvimento, didática. ¹ Licenciatura em Matemática. ISEED-MG. E-mail: [email protected]

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Faculdade Castelo Branco ISSN 2316-4255

EDUCAÇÃO: CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Mikelangela Potkul da Silva¹

RESUMO

A educação deve ser considerada como processo para o desenvolvimento humano integral,

instrumento gerador das transformações sociais. É base para a aquisição da autonomia, fonte de visão

prospectiva, fator de progresso econômico, político, cultural e social. É o elemento de integração e

conquista do sentimento e da consciência de cidadania. A educação envolve atos de cortesia,

delicadeza e civilidade demonstrados pelo indivíduo, interligados a sua capacidade de se socializar.

Educar é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações transformem suas vidas

em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do

seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de

compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e

profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos. Partindo do pressuposto de que a

educação só pode ser compreendida em determinado contexto histórico social, torna-se evidente a

atenção aos novos rumos a serem perseguidos daqui para frente. Diante dessa transformação é

emergente que a escola transforme-se internamente, submetendo-se a uma renovação permanente em

termo de redefinição de sua missão e busca constante de sua identidade, de seu verdadeiro papel na

sociedade de hoje e de amanhã.

Palavras-chave: educação, escola, aprendizagem, desenvolvimento, didática.

¹ Licenciatura em Matemática. ISEED-MG. E-mail: [email protected]

Faculdade Castelo Branco ISSN 2316-4255

ABSTRACT

The education must be considered as a process for the integral human development, I score creator of

the social transformations. It is a base for the acquisition of the autonomy, fountain of prospective

vision, factor of economical, political, cultural and social progress. It is the element of integration and it

conquers of the feeling and of the conscience of citizenship. The education wraps acts of courtesy,

delicacy and civility demonstrated by the individual, when his capacity was interconnected of be

socializing. Educating is to collaborate so that you are a teacher and pupils in the schools and

organizations turn his lives into constant apprenticeship processes. It is to help the pupils in the

construction of his identity, of his personal and professional way of his project of life, in the

development of the skills of understanding, emotion and communication what they allow to them to

find his personal, social and professional spaces and they will become fulfilled and productive citizens.

Proceeding from the assumption of what the education can only be understood in determined social

historical context, the attention becomes obvious to the new courses to be pursued from now on. Before

this transformation it is emergent that the school changes internally. Subjecting to a constant

renovation in term of redefinition of his mission and constant search of his identity, of his true paper in

the society of today and of tomorrow.

Keywords: education, school, apprenticeship, development, education.

1 INTRODUÇÃO

Assim como a saúde, o trabalho, o transporte, a educação e o lazer são direitos básicos de todos os

cidadãos. A escola, instituição responsável por inserir a criança na vida em sociedade, transmitindo

valores, direitos e deveres, além do reconhecimento e respeito pelas diferenças, também se faz

importante.

Tal processo envolve, ainda, um conteúdo que é ao mesmo tempo produção e produto, parte de um

conhecimento que é formal (curricular) e outro que é latente (oculto) e provém dos indivíduos. Todo

ato educativo depende, em grande parte, das características, interesses e possibilidades dos sujeitos

participantes, alunos, professores, comunidades escolares e demais fatores do processo.

Educar é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações transformem suas vidas

em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do

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seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de

compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e

profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos.

De acordo com o dicionário Aurélio, entende-se educação como um processo de desenvolvimento da

capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, objetivando uma melhor

integração individual e social.

A educação deve ser considerada como processo para o desenvolvimento humano integral,

instrumento gerador das transformações sociais. É base para a aquisição da autonomia, fonte de visão

prospectiva, fator de progresso econômico, político, cultural e social. É o elemento de integração e

conquista do sentimento e da consciência de cidadania.

A educação deve possibilitar ao aluno a aquisição de uma consciência crítica que lhe amplie a visão de

mundo. Essa visão de mundo deverá dar-lhe condições de uma leitura interpretativa dos fatos sociais,

das relações intra e interpessoais e dos homens com a natureza. Deve ser contextualizada, propiciando

ao aluno a apropriação do conhecimento elaborado, tendo como referência a sua própria realidade.

A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não

simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores,

descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar,

verificar e não aceitar tudo o que a elas se propõe (PIAGET, 1973).

Para isso, faz-se necessária a adoção de novas metodologias, a apresentação de novas propostas

educativas e procedimentos eficazes, que não visem apenas à reprodução e repetição de velhas práticas

pedagógicas; mas uma educação renovada e libertadora. Isto implica de imediato, um novo pensar e

agir da equipe docente, que não poderá acontecer se a instituição não priorizar a qualificação

permanente de seu quadro funcional.

Neste sentido, a escola é hoje uma instituição cada vez mais complexa. Desempenha atividades que

vão desde as mais elementares, como alfabetizar, transmitir o saber básico na área da Língua, das

Ciências, da Matemática, da História, da Geografia, do conhecimento da sociedade em geral, e da

cultura, até as que preparam os indivíduos para atividades intelectuais sofisticadas, como a pesquisa, o

desenvolvimento científico e tecnológico.

É fundamental que se garanta uma formação integral voltada para a capacidade e potencialidade

humanas. A formação integral deve ser entendida como saber essencial, que proporciona ao ser

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humano o saber sentir, saber inovar, saber refletir, saber fazer, saber ser crítico e saber ser ético.

Portanto, a função da escola não é apenas informar o educando sobre o passado histórico de uma nação,

mas situar os cidadãos no âmbito da sua atualidade. A exigência fundamental hoje é a definição do que

se quer da escola, enquanto instituição capaz de formar e desenvolver o espírito de cidadania nos

indivíduos.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 EDUCAÇÃO E SEUS CONCEITOS

Entende-se por educação o ato de educar e instruir, o que envolve disciplina e organização. Em uma

concepção mais ampla, educação significa o local onde os hábitos, costumes e valores de uma

comunidade são passados de geração em geração. A educação envolve atos de cortesia, delicadeza e

civilidade demonstrados pelo indivíduo, interligados a sua capacidade de se socializar.

Educar é colaborar para que professores e alunos nas escolas e organizações transformem suas vidas

em processos permanentes de aprendizagem. É ajudar os alunos na construção da sua identidade, do

seu caminho pessoal e profissional do seu projeto de vida, no desenvolvimento das habilidades de

compreensão, emoção e comunicação que lhes permitam encontrar seus espaços pessoais, sociais e

profissionais e tornarem-se cidadãos realizados e produtivos.

Segundo o filósofo René Hubert, educação são as ações e influências exercidas pelas pessoas sobre as

outras. Tais ações possuem um determinado fim, que vai interferir no desempenho do indivíduo nos

diversos contextos; sociais, econômicos, culturais e políticos.

Em relação à técnica, a educação refere-se a um processo contínuo de desenvolvimento das faculdades

físicas, intelectuais e morais do indivíduo. Do latim educations, educação é todo processo contínuo de

formação e ensino/aprendizagem que constituem o currículo das instituições de ensino, tanto públicas

quanto privadas.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, nº 9.394/1996, a educação divide-se em dois

níveis: a Educação Básica e o Ensino Superior. Sendo a Educação Básica composta pela Educação

Infantil, o Ensino Fundamental e o Ensino Médio.

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Com isso, as instituições de ensino ficam responsáveis pela transmissão de conhecimentos e

habilidades para as crianças, jovens e adultos, com o intuito de proporcionar um melhor

desenvolvimento do processo de ensino/aprendizagem, no crescimento intelectual e na promoção de

sujeitos mais críticos em prol de transformações positivas na sociedade.

A educação não se resume a questões morais e intelectuais, mas também, relaciona-se aos aspectos

físicos, ambientais, entre outros, como a Educação Física, a Educação Ambiental e a Educação

Religiosa.

Assim como a saúde, o trabalho, o transporte, a educação e o lazer são direitos básicos de todos os

cidadãos, sendo a escola a instituição responsável por inserir a criança na vida em sociedade,

transmitindo valores, direitos e deveres, além do reconhecimento e respeito pelas diferenças.

A prática pedagógica precisa ser voltada à reflexão que faz da realidade, por juízos descritivos e de

constatação, julgamentos que só podem se feitos a partir do conhecimento. Deve-se aplicar uma

metodologia de ensino constituída por métodos e técnicas das quais se vale o professor para efetivar a

sua intervenção no comportamento do educando, orientando-lhe a aprendizagem.

Sabe-se que um ensino pautado nos moldes de uma teoria crítica para a educação, implica, sobretudo, a

tentativa de “transformar a escola”, privilegiando um trabalho interdisciplinar que é essencial para

garantir a eficácia do processo e de acordo com a realidade vivenciada por nós.

Segundo Magaldi (1994),

Ensinar deixa de ser entendido como a transmissão e retransmissão de

conhecimento já prontos e acabados do mestre para os alunos e passa a ser a

forma de provocar um processo operatório assimilador, que pondo em

atividades os esquemas, as estruturas que o sujeito dispõe, mobiliza

conhecimentos com os quais os novos conhecimentos se integram.

Isto leva aos educadores a necessidade de se pensar num ensino baseado essencialmente em métodos

ativos de ensino, levando o aluno a desenvolver o raciocínio lógico próprio do seu conhecimento.

Como diz Kamii (1997), agir como professor construtivista é difícil. “É muito mais fácil e menos

arriscado seguir as instruções de um manual do professor, dar aulas lidas, dia após dia, distribuir e

corrigir folhas de exercícios e fazer planos rotineiros de aula para a semana toda”

O ensino construtivista requer do problema uma mudança não só do seu método de ensino, mas

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também da maneira total como ele encara a si próprio, repensando e criando estratégias que estimulam

nossas crianças a aprender. O desafio não é fácil, mas requer mudança radical na prática, criando uma

nova didática adequada ao ensino.

Para Gardner (1995),

Na medida em que o desenvolvimento de indivíduos criativos é um objetivo

desejável para uma instituição educacional, é importante que este objetivo seja

perseguido de uma maneira consistente com as atuais análises da criatividade.

Aprendizagem é o processo pelo qual as competências, habilidades, conhecimentos, comportamentos

e valores são adquiridos ou modificados, como resultado de estudo, experiência, formação, raciocínio

e observação. Esse processo pode ser analisado a partir de diferentes perspectivas, de forma que há

diferentes teorias de aprendizagem. A aprendizagem é uma das funções mentais mais importantes em

humanos e animais, podendo ser também aplicada a sistemas artificiais.

Criar é o ato de originar alguma coisa. Ser criativo é viver adaptando formas de

expressões às necessidades da vida. O processo criativo está em

desenvolvimento quando somos capazes de criar ou recriar determinadas

situações com as quais nos deparamos. Para estimular a criatividade, é

necessário que o professor seja criativo para estimular a criança, podendo

auxiliar na reelaboração do pensamento para ideias produtivas (WEIGEL,

1988, p. 188).

A aprendizagem humana está relacionada à educação e ao desenvolvimento pessoal. Deve ser

devidamente orientada e é favorecida quando o indivíduo está motivado. Seu estudo utiliza os

conhecimentos e teorias da neuropsicologia, psicologia, educação e pedagogia.

Sabe-se que todo ser é dotado de inteligências, mas se sobressai em algumas delas. Devemos, pois,

motivar nos nossos alunos as suas capacidades e aproveitar as suas competências não desvinculando a

prática pedagógica, mas sim nos apropriando de um saber como forma de troca de aprendizagem e

enriquecimento, sempre com os objetivos definidos e a favor de um aprendizado globalizado e não

alienante.

Da mesma forma que existe uma espécie de contradição em aderir a uma

verdade intelectual vinda de fora, isto é, sem haver descoberto ou verificado, da

mesma forma também se pode perguntar se não subsiste alguma

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inconsequência moral em reconhecer um dever sem a ele haver chegado por um

método autônomo. (PIAGET, 1973).

Entende-se, portanto que os métodos utilizados na escola não têm sido adequados para a formação de

uma moralidade saudável no que se refere ao desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança. É preciso

repensar, condicionar estratégias e desenvolver metodologias de forma autônoma que tragam sentido

ao aprendiz persuadindo-o ao saber e ao ser integralmente.

Piaget ainda conclui que,

nós não compreendemos nem moralmente nem intelectualmente o mundo

atual. Ainda não encontramos o instrumento intelectual que nos tornará

possível a coordenação dos fenômenos sociais, nem a atitude moral que nos

permitirá dominá-los pela vontade e pelo coração.

O que se pode pensar de tudo isso? Talvez a conclusão mais evidente seja a de que não tem sentido

tentar ensinar cidadania, moralidade e responsabilidade, como alguns conteúdos de aprendizagem,

nem na escola, nem em lugar algum. O ser consciente, responsável e autônomo que queremos se

construirá, de dentro para fora, na medida em que o colocarmos em situações favoráveis ao

desenvolvimento da reciprocidade, o estimularmos e lhe dermos a liberdade para crescer.

Segundo Durkheim (1978),

A educação consiste numa socialização metodológica das novas gerações. Em

cada um de nós já o vimos, pode-se dizer que existem dois seres. Um

constituído de todos os estados mentais que não se relacionam senão conosco

mesmo e com os acontecimentos de nossa vida pessoal; é o que poderia chamar

de ser individual. O outro é o sistema de ideias, sentimentos e hábitos, que

exprime em nós, não a nossa individualidade, mas o grupo ou os grupos

diferentes de que fazemos parte; tais são as crenças religiosas, as crenças

morais, as tradições nacionais ou profissionais, as opiniões coletivas de toda

espécie. Seu conjunto forma o ser social, constitui esse ser social em cada um de

nós – tal é o fim da educação.

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2.2 MODALIDADES EDUCACIONAIS

Sabe-se que a Educação está divida em dois níveis, Educação Básica e Ensino Superior, e que a

Educação Básica constitui-se da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

No contexto da Educação Básica, a Educação Infantil ou Educação Pré-escolar consiste na educação

ministrada antes do ensino obrigatório, no período entre 0 a 6 anos de idade, no qual são identificados

como berçários, creches, jardim de infância, pré-escola, entre outros. Sendo a fase escolar em que as

crianças são estimuladas ao ensino-aprendizagem, através de atividades lúdicas, a fim de exercitar suas

capacidades cognitivas e motoras, além das descobertas e do processo de alfabetização.

A criança, por meio da brincadeira, relaciona-se com o mundo que descobre a

cada dia brincando. Sempre receptiva e curiosa, ela pesquisa materiais sonoros,

inventa melodias, curte brincadeiras e jogos de diferentes povos e lugares

(JOLY, 2003, p. 116).

De acordo com a legislação, considera-se como Educação Infantil o período correspondente entre as

idades de 0 a 5 anos e 11 meses. Especificamente, o período correspondente entre as idades de 0 a 3

anos, denomina-se creche, segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, e o período entre

4 e 6 anos, chamamos de pré-escola. Como método de avaliação da criança inserida na Educação

Infantil utiliza-se o acompanhamento e o registro do desenvolvimento da mesma para o acesso ao

Ensino Fundamental.

Recentemente, aconteceram mudanças na inserção das crianças na Educação Infantil, sendo

obrigatório a matrícula das crianças com 6 anos completos no primeiro ano do Ensino Fundamental.

Sendo um dos dispositivos legais para tais modificações, o Projeto de Lei nº 144/2005, que foi

aprovado pelo Senado em 25 de janeiro de 2006, estabelecendo a duração mínima de 9 anos para o

Ensino Fundamental, com crianças matriculadas a partir dos 6 anos de idade, obrigatoriamente.

Modelo este implantado até o ano 2010 nos Municípios, Estados e Distrito Federal.

A Educação Infantil deve tornar acessíveis às crianças elementos culturais que contribuam para o

enriquecimento de seu desenvolvimento e sua inserção social, pois corresponde à primeira etapa da

Educação Básica, com o objetivo de promover o desenvolvimento integral da criança até os seis anos

de idade, nos aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais.

Por isso a importância dessa fase, pois o desenvolvimento infantil, a construção da inteligência, a

aquisição da aprendizagem e a aquisição de habilidades, de valores e das atitudes são desenvolvidos

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nessa faixa etária e servirão para toda a vida.

O Ensino Fundamental de nove anos torna-se uma oportunidade para que os educadores tenham uma

nova práxis no processo de ensino/aprendizagem, a fim de proporcionarem métodos de avaliação mais

eficazes e eficientes direcionados a uma escola com qualidade.

Para isso, se faz necessário que a escola esteja atenta às diferentes situações envolvidas no ingresso da

criança no Ensino Fundamental, seja procedente da família ou da pré-escola, com o intuito de manter

os laços sociais, afetivos e as condições de aprendizagem que darão segurança, confiança,

continuidade e ampliação, ao invés de ruptura e negação, em relação aos contextos anteriores (MEC,

2004).

Quanto ao Ensino Fundamental, a Política Nacional de Educação (PNE), através da Lei nº

10.172/2001, estabeleceu a implantação progressiva do Ensino Fundamental de nove anos, incluindo

as crianças de 6 anos na faixa etária que antes era de 7 a 14 anos. Tal ação é norteada por diretrizes para o

suporte integral da criança nos aspectos físico, psicológico, intelectual e social, com qualidade

(BRASIL, 2004).

De acordo com o artigo 23 da LDB:

A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais,

ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com

base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de

organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim

recomendar.

O Ensino Fundamental se organiza da seguinte forma: os nove anos de trabalho escolar e a nova idade

que soma esse ensino: Anos Iniciais do 1º ao 5º ano, e Anos Finais do 6º ao 9º ano, todos como objeto de

reflexão.

A Lei ainda se refere, em seu artigo 32, com relação aos objetivos do Ensino Fundamental quanto à

formação do sujeito, a saber:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o

pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

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III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo e vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

A inclusão de um maior número de anos de ensino é devido à possibilidade de poder proporcionar às

crianças maiores acessos e oportunidades de aprendizagem, sendo considerada uma medida

contextualizada dentro das políticas educacionais.

A passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental não deve representar uma ruptura e sim

um contínuo que vem a contribuir para o aumento gradativo de experiências e conhecimentos sobre a

língua escrita e falada (BRASIL, 2004).

Com isso, esse maior tempo na escola deve ser entendido como um ganho na aprendizagem e na

possibilidade de melhor interação com outros da mesma idade, na troca de experiências, etc., o que

identifica as crianças como cidadãos de direito, em específico na educação pública com qualidade,

proteção e cuidado por parte do poder público.

O Ensino Médio representa um divisor no processo de construção da identidade do sujeito, vindo a ser a

terceira etapa da Educação Básica. Apresenta relevância em dois ângulos: as finalidades atribuídas,

como o aprimoramento do educando como ser humano, sua formação ética, seu desenvolvimento

intelectual, de autonomia e pensamento crítico, e preparar-se para o mundo do trabalho e de suas

competências para um aprendizado contínuo; e também, da organização curricular compondo

(BRASIL, 2006), a saber:

- base nacional comum, a ser complementada, em casa sistema de ensino e

estabelecimento escolar, por uma parte diversificada que atenda a

especificidades regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e do

próprio aluno (artigo 26);

- planejamento e desenvolvimento orgânico do currículo, superando a

organização por disciplinas estanques;

- integração e articulação dos conhecimentos em processo permanente de

interdisciplinaridade e contextualização;

- proposta pedagógica elaborada e executada pelos estabelecimentos de ensino,

respeitadas as normas comuns e as de seu sistema de ensino;

- participação dos docentes na elaboração da proposta pedagógica do

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estabelecimento de ensino.

De acordo com a Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que define as diretrizes curriculares

nacionais para o Ensino Médio, o currículo escolar deverá ser organizado em áreas de conhecimento,

como: linguagem, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.

Sendo assim, o Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, entendido como um conjunto orgânico,

sequencial e articulado, deve garantir sua aplicabilidade de maneira que envolva a todos os estudantes,

sejam eles adolescentes, jovens ou adultos, acolhendo por meio de formas diversas de oferta e

organização.

O Ensino Superior diz respeito ao nível mais alto do sistema educacional e refere-se à educação

proporcionada em universidades, faculdades, escolas superiores, entre outras instituições autorizadas

a fornecer graus acadêmicos ou diplomas profissionais, dando finalidade ao ensino secundário.

Compreende práticas de investigação e atividades sociais. São ofertados em instituições públicas e/ou

privadas. Seu ingresso se dá por meio de vestibular, no qual o candidato ao curso escolhido realiza uma

prova de conhecimentos específicos e gerais em relação ao curso. Constitui-se tanto do nível de

graduação quanto de pós-graduação, sendo este último possível apenas aos que concluírem a

graduação, a fim de especialização de conhecimentos e saberes na área específica de estudo.

Tal nível de conhecimento é composto por cinco modalidades, como os cursos sequenciais ou de

complementação que oferecem certificado de conclusão; os de graduação sendo bacharelado,

licenciatura ou tecnólogo; os de pós-graduação, dividido em dois níveis de especialização, sendo a

pós-graduação lato sensu, e o mestrado e doutorado stricto sensu; e os cursos de extensão, sendo livres

e abertos aos candidatos com perfil adequado aos mesmos.

Nas instituições privadas existem bolsas de estudo próprias e outras oferecidas pelo Governo Federal,

como o Prouni, que possibilitam aos jovens o ingresso ao Ensino Superior de forma mais igualitária

perante a desigualdade social.

2.3 HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO

Toda prática pedagógica é pautada em uma determinada concepção de aluno, de desenvolvimento e de

aprendizagem, considerando-se, portanto, quem é este sujeito que aprende, como ele aprende e para

que ele aprende.

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O ponto de partida do trabalho pedagógico é o conhecimento do que o aluno já possui, entretanto, não

se para por aí. Toma-o como referência, mas propiciando-lhe condições para a apropriação de novos

conhecimentos.

As estratégias pedagógicas a serem adotadas favorecerão a intermediação do docente no processo de

aprendizagem, privilegiando situações participativas, visando à socialização do saber, à construção e

reconstrução coletiva de conhecimentos, ao desenvolvimento de níveis de competências mais

complexas como a capacidade de síntese, de análise, de avaliar e resolver problemas, bem como ao

desenvolvimento de habilidades, valores e atitudes.

Sabe-se que a base da educação é amparada pela Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que em seu artigo 2º estabelece que a educação é dever da

família e do Estado, tendo por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o

exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Entretanto, a educação passou e continua

passando por várias mudanças.

A educação tem início com os jesuítas no Brasil, em meados dos anos de 1500, com uma educação

voltada para o ensino religioso, que se perdurou por mais de cinquenta anos. Por volta de 1930 há a

criação do Ministério da Educação e Saúde, que passa a ter um limite à administração da educação

escolar, educação extraescolar e da saúde pública e assistência médico-social.

Em 1948 é regulamentada a Declaração Universal dos Direitos Humanos, com o lema “Educação é

direito de todos”. E em 1961 é estabelecida a primeira lei de Diretrizes e Bases para a Educação

Nacional LDB, Lei nº 4.024, que fixa as normas e diretrizes da educação.

Em 1990 é criado o ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente, que determina a obrigatoriedade do

Ensino Fundamental sendo dever do poder público oferecê-lo e da família em matricular seus filhos, a

partir dos seis anos de idade, além de outras diretrizes previstas, como: o acesso à escola pública e

gratuita próxima a sua residência; o atendimento especializado para crianças e adolescentes com

deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino; entre outras.

Todavia, foi em 1996 que a LDB, através da Lei nº 9.394, trouxe novas mudanças em relação às leis

anteriores, como a inclusão da educação infantil com creches e pré-escolas, como a primeira etapa da

educação básica. O que contribuiu para a consolidação dessa Lei.

Porém, a LDB nº 11.114/2005 e a LDB nº 11.274/2006 tornaram obrigatório o início do Ensino

Fundamental aos seis anos de idade, ampliando e exigindo sua duração para nove anos letivos,

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respectivamente.

De acordo com a Lei nº 10.172/2001, que aprova o Plano Nacional de Educação, o Ensino

Fundamental de nove anos é implantado com o objetivo de oferecer maiores oportunidades de

aprendizagem no período da escolarização obrigatória e assegurar que, ingressando mais cedo no

sistema de ensino, as crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade.

Um dos motivos para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos é a necessidade de as

crianças da Educação Infantil serem alfabetizadas. Entretanto, o objetivo maior de um número de anos

no Ensino Fundamental, segundo o MEC (2004), é assegurar a todas as crianças um tempo mais longo

no convívio escolar, e com isso, ampliar as oportunidades de aprendizado. No entanto, seu ingresso não

poderá ser meramente administrativo, pois o cuidado empregado no processo de desenvolvimento

acarretará melhores conhecimentos e a atenção às suas características etárias, sociais e psicológicas.

Neste sentido, as orientações e práticas pedagógicas deverão estar voltadas para que as crianças sejam

respeitadas como sujeitos de aprendizado, independente de quaisquer fatores que as diferenciem.

Sendo assim, entende-se, segundo a LDB, que o direito da criança a um maior tempo de escolaridade

obrigatória deve ser compreendido como uma ampliação de suas oportunidades de aprendizado e de

interação social, o que significa reconhecê-las como cidadãs possuidoras de direitos, entre eles a

educação pública de qualidade, proteção e cuidado por parte do poder público. Portanto, se faz

necessário assegurar que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental aconteça da

melhor forma possível, a fim de evitar nas crianças rupturas e impactos negativos no seu processo de

escolarização.

3 CONCLUSÃO

Concluiu-se com este trabalho que a educação não possui uma fórmula pronta, e sim passível de

mudanças. É um processo contínuo que direciona o sujeito a novas possibilidades, conhecimentos e

saberes, com o objetivo de aprimorar suas capacidades e habilidades. Contribuindo, assim, para o

pleno desenvolvimento integral do sujeito, tornando-o um ser mais crítico, pensante e autônomo

perante a sociedade.

A escola possui uma função social reguladora e formativa para os alunos, sendo uma instituição

responsável pela passagem da vida familiar e particular para a vida pública. O conhecimento nela

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produzido é composto por valores éticos e políticos, no qual assume um compromisso frente às

mudanças sociais, objetivando as relações entre os cidadãos, o respeito e cuidado ao mundo físico a aos

bens culturais ao nosso redor.

Toda prática pedagógica poderá fazer da escola um lugar que o aluno seja estimulado à formação da sua

personalidade e aprendizado, seja pela busca prazerosa de satisfazer seus desejos, por exercitar sua

capacidade de imaginação, de comunicação, de criação ou emoção.

Porém, acima de tudo isto, a escola possui o dever de ensinar aos alunos a compartilharem o saber, os

diferentes sentidos das coisas, as emoções, a questionar e trocar pontos de vista, pois é neste espaço que

aprendemos a desenvolver nosso espírito crítico, a observar, a reconhecer e a respeitar o outro em suas

diferenças. Sendo assim, a escola possui a tarefa de introduzir o aluno no mundo social, cultural e

científico.

Partindo do pressuposto de que a educação só pode ser compreendida em determinado contexto

histórico social, torna-se evidente a atenção aos novos rumos a serem perseguidos daqui para frente.

Diante dessa transformação é urgente que a escola transforme-se internamente, submetendo-se a uma

renovação permanente em termo de redefinição de sua missão e busca constante de sua identidade, de

seu verdadeiro papel na sociedade de hoje e de amanhã.

Neste contexto, a realização deste trabalho possibilitou reafirmar a importância da educação na vida

das pessoas, a fim de transmitir um conteúdo educacional adequado e desejável, de forma a produzir

meios mais eficazes à formação de cidadãos plenos e construtivos.

4 REFERÊNCIAS

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