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I CONGRESSO DE SAÚDE DA FAMÍLIA CASSI Evento reuniu profissionais de saúde para aperfeiçoar o atendimento aos participantes página 8 Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 66 | setembro/outubro | 2009 Mais de 26% da população brasileira é sedentária página 6 Saiba como realizar seu recadastramento junto à CASSI página 3 Consumo de genéricos cresce a cada ano no Brasil página 12

I congresso de saúde da famílIa cassI · 2014. 6. 12. · I congresso de saúde da famílIa cassI Evento reuniu profissionais de saúde para aperfeiçoar o atendimento aos participantes

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I congresso de saúde da famílIa cassI

Evento reuniu profissionais de saúde paraaperfeiçoar o atendimento aos participantes

página 8

Publicação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil Ano XII - nº 66 | setembro/outubro | 2009

Mais de 26% da população brasileira é sedentária

página 6

Saiba como realizar seu recadastramento junto à CASSI

página 3

Consumo de genéricos cresce a cada ano no Brasil

página 12

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Jornal CASSI2

ANS - nº 34665-9

expedIenteConselho DeliberativoMaria das Graças C. Machado Costa (Presidente)Roosevelt Rui dos Santos (Vice-presidente)Ana Lúcia Landin (Titular) Carlos Eduardo Leal Neri (Titular) Carlos Frederico Tadeu Gomes (Titular)Fernando Sabbi Melgarejo (Titular)Marcel Juviniano Barros (Titular)Solon Coutinho de Lucena Filho (Titular) Amauri Sebastião Niehues (Suplente)Carlos Célio de Andrade Santos (Suplente)Claudio Alberto Barbirato Tavares (Suplente)Iris Carvalho Silva (Suplente)João Vagnes de Moura Silva (Suplente)José Roberto Mendes do Amaral (Suplente)Maria do Carmo Trivisan (Suplente)Milton dos Santos Rezende (Suplente)

Conselho FiscalMarcelo Gonçalves Farinha (Presidente) Sérgio Iunes Brito (Vice-presidente) Flávio Alexandre Ferreira de Medeiros (Titular) Francisco Henrique Pinheiro Ellery (Titular)Gilberto Antonio Vieira (Titular) Ubaldo Evangelista Neto (Titular) Elington José de Morais (Suplente) José Caetano de Andrade Minchillo (Suplente)Luiz Roberto Alarcão (Suplente) Marcelo de Andrade Ribeiro (Suplente) Marcos José Ortolani Louzada (Suplente) Wagner de Siqueira Pinto (Suplente)

Diretoria ExecutivaAntonio Sergio Riede(Presidente)Carlos Emílio Flesch(Diretor de Administração e Finanças)Denise Lopes Vianna(Diretora de Planos de Saúde e Relacionamentocom Clientes)Douglas José Scortegagna(Diretor de Saúde e Rede de Atendimento)

Edição e RedaçãoEditor: Sergio Freire (MTb-DF 7.630)Jornalistas: Marina Fernandes (MTb-DF 7.164) e Marcelo Delalibera (MTb-SP 43.896)

Edição de arteDiagramação: Carlos Eduardo Peliceli da Silva

ProduçãoImpressão: Fórmula Gráfica e EditoraTiragem: 144.418 exemplares Edição: setembro/outubro 2009Imagens: Divisão de Marketing e Comunicação, Tico Fonseca, Stockxchng e Dreamstime. Valor unitário impresso: R$ 0,20

Publicação da CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil). “É permitida a reprodução dos textos, desde que citada a fonte”.

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Ito

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l as tendêncIas da saúde e a cassI

A saúde tem ocupado a agenda de discussões em di-versos países. Questões como recursos para o aumento crescente da demanda por serviços médicos e adoção de modelo assistencial mais adequado às necessidades da população estão entre os principais aspectos debatidos.

A notoriedade que o tema assume pode ser comprovada pela dificuldade da maior economia do planeta em esta-

belecer um modelo de serviço público de saúde para milhões de americanos que não podem pagar um plano privado. Essa foi uma das grandes promes-sas de campanha do presidente Barack Obama, até agora não iniciada.

Os Estados Unidos baseiam seu sistema de atendimento no modelo cura-tivo, que utiliza intensivamente tecnologias médicas e hospitalares, na sua quase totalidade de propriedade de laboratórios multinacionais. Essa opção torna os tratamentos dispendiosos e provoca uma dependência do país em relação a grandes grupos econômicos do mercado de saúde.

Em outra vertente, encontram-se nações como a Inglaterra e o Canadá, que preferem atuar de forma mais holística, estimulando a prevenção e o trata-mento com acompanhamento constante, no qual o histórico do indivíduo, seus hábitos e comportamentos ganham relevância para adoção das iniciati-vas governamentais em saúde. O êxito dessa opção depende dos cidadãos, que precisam se conscientizar da necessidade de acompanhamento médico regular, mesmo quando não tenham sintomas de alguma enfermidade.

Cabe, então, avaliar como essa diversidade de tendências pode repercutir no âmbito da CASSI. Somos responsáveis por mais de 830 mil vidas e não podemos estar alheios a essas grandes discussões.

Avaliamos que a Caixa de Assistência encontra-se em um ponto interme-diário entre esses dois grandes modelos de saúde. Dependemos de nos-sa rede credenciada para a oferta de serviços aos nossos participantes. Temos mais de 38 mil profissionais e instituições de saúde em todo o País, no qual prevalece o modelo curativo. Elaboramos, cada vez mais, proto-colos de relacionamento com esses prestadores, exigindo qualidade e atendimento adequados, que não se resumem a solicitações de exames – necessárias, mas não suficientes para o devido tratamento.

Junto com essas exigências, temos estruturado nossas CliniCASSI para que orientem os participantes quanto à adoção das melhores práticas de promo-ção à saúde e prevenção de doenças. Em setembro, realizamos o I Congres-so de Saúde da Família CASSI, iniciativa que demonstra nosso compromisso em conhecer melhor os hábitos de vida de nossos beneficiários e as doenças com maior probabilidade de acometê-los. Com essas informações, conse-guiremos avaliar de forma mais ampla a sua saúde e a de seus familiares, possibilitando maior êxito em nossas políticas assistenciais.

Boa leitura,

Sergio RiedePresidente

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recadastramento de partIcIpantes é fundamental para cassIa Instituição conta com a colaboração dos beneficiários para atualizar os dados

Além de ser exigência da Agência Nacional de Saúde Su-plementar (ANS), a atualização cadastral possibilita uma comunicação mais efetiva com os participantes.

Até outubro, 67,05% dos participantes fizeram o recadas-tramento, ou seja, um total de 457.484 beneficiários. No Plano de Associados, 325.056 participantes atualizaram os dados, o que corresponde a 80,05% dessa população. Dos beneficiários do CASSI Família, apenas 47,93% fize-ram o recadastramento, ou seja, 132.428 participantes.

Atualizar os dados é simples e rápido, basta acessar o site www.cassi.com.br, link “Exclusivo Participante”. Para ter acesso ao formulário de recadastramento, você preci-sa estar cadastrado no link. Caso ainda não tenha aces-sado o canal, entre na opção “Obter senha de acesso”. Os participantes também podem atualizar os dados nas Unidades CASSI, onde estão disponíveis formulários para preenchimento manual.

Os dados solicitados não se referem apenas ao titular, mas também aos dependentes. Por isso, no momento do recadastramento, é necessário ter em mãos os do-

cumentos de identificação dos dependentes. Entre os dados que deverão ser fornecidos, por exigência da ANS, estão o nome da mãe, identidade, CPF, atividade principal e endereço.

Após a atualização cadastral, sempre que houver al-teração em algum dos dados, os participantes devem comunicar à CASSI.

As informações dos beneficiários são fundamentais para a Instituição construir um planejamento eficaz, com alocação mais eficiente de recursos e melhor ade-quação dos serviços que oferece.

A condução dessas ini-ciativas somente é pos-sível com informações consistentes dos parti-cipantes.

• Clique no link “Exclusivo Participante”

• Clique em “Acessar o serviço”

• Digite seu e-mail e senha

• Acesse o link “Atualização Cadastral” e preencha os dados

caso seja a primeira vez que esteja acessando o link “exclusivo participante”:

• Clique em “Obter senha de acesso”

• Preencha os dados: número do cartão, CPF, data de nascimento e e-mail. (Vale lembrar que o preenchimento dessas informações é para obter a senha para efetuar o recadastramento)

• Após obter senha, clique no link “Acessar o serviço”

• Em seguida, acesse “Atualização Cadastral” e preencha os dados

Veja o passo-a-passo para fazer o recadastramento no site da cassI:

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E doenças sIlencIosas:

preVenção é essencIal

para combatê-las

ausência de sintomas pode ocultar presença ou desen-volvimento de enfermidades

Febre, dor de cabeça, dor pelo cor-po. Esses são alguns dos sinais mais comuns do organismo para avisar que algo não vai bem. Os sintomas são um dos principais meios utiliza-dos para diagnosticar doenças. Mas e quando eles não aparecem? Mui-tas enfermidades se desenvolvem no corpo sem apresentar reações ou sintomas detectáveis a curto prazo. Quando descoberta, muitas vezes a doença já avançou para um estado crítico, podendo até levar a morte.

Diabetes, hipertensão arterial, he-patite e glaucoma são algumas das enfermidades assintomáticas, co-nhecidas como doenças silenciosas. Nesse grupo, também entram alguns tipos de câncer, como de mama, próstata e intestino.

Segundo o médico da Unidade Rio Grande do Sul Luiz Fernando de Sá Brito, a prevenção é funda-mental para combater as doenças silenciosas. A informação é um dos primeiros passos para precaver-se dessas enfermidades.

Para o médico, é necessário adotar hábitos saudáveis de saúde e higie-ne, alimentação balanceada e ati-vidade física regular. Além disso, é recomendável buscar orientação de profissional de saúde, que poderá

avaliar de maneira ampla as condi-ções do paciente, como fatores de riscos sociais, culturais e familiares.

“Não fumar, não beber, não usar drogas, cultivar relações afetivas e familiares estáveis também são atitudes importantes para a preven-ção das doenças silenciosas”, lem-bra o médico.

Conheça as principais doen-ças silenciosas:

Diabetes - de acordo com estudo publicado pela Associação Latinoa-mericana de Diabetes, metade das pessoas que tem Diabetes Mellitus não sabe que está com a doença. Causado pela insuficiência na pro-dução de insulina, o que ocasiona aumento de açúcar no sangue (glico-se), o diabetes é uma das principais doenças da atualidade.

osteoporose - caracteriza-se pela destruição das células que formam os ossos, ocasionando fraqueza e facilitando a ocorrência de fraturas. Segundo o Instituto Nacional de Trau-matologia e Ortopedia, 80% dos ca-sos ocorrem em mulheres.

Hipertensão Arterial – é a ele-vação da pressão arterial acima dos valores considerados normais

e pode causar lesões em diferen-tes órgãos, como cérebro, cora-ção, rins e olhos. A doença é mais comum em pessoas de meia-idade e idosos, mas também pode aco-meter jovens.

Câncer de mama – surge com o desenvolvimento anormal das célu-

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A gripe A (H1N1) matou mais de 5 mil pessoas pelo mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil chegou a liderar o número de mortes. Até outubro, o País ocupava a quinta posição, de acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. Apesar da diminuição no número de casos, o alerta continua.

A previsão é de que uma nova onda da pandemia atinja o Hemisfério Norte nos últimos meses do ano, com o início do frio. Alguns países já começaram a vacinar a população. O governo brasileiro liberou cerca de R$ 2,1 bilhões em crédi-to extraordinário para as ações do Ministério da Saúde de prevenção e combate à Influenza A (H1N1). Dessa verba, mais de R$ 1 bilhão será utilizado na aquisição de vacinas contra a nova gripe, que serão distribuídas no primeiro se-mestre de 2010.

É importante que todos continuem adotando medidas de prevenção, como lavar as mãos frequentemente com água e sabão; cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar; não compartilhar copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

Em caso de suspeita da doença, é recomendável pro-curar o médico ou unidade de atendimento (como as CliniCASSI) em vez de hospitais, que devem ser utiliza-dos em casos de emergência.

alerta contra grIpe a (H1n1) contInuaministério da saúde investirá mais de r$ 1 bilhão na compra de vacinas

las do seio, que crescem e substituem o tecido saudá-vel. O câncer normalmente começa com um pequeno nódulo que, com o tempo, pode crescer e se espalhar para áreas próximas.

Glaucoma - origina-se pelo aumento da pressão inter-na do olho. Na maioria dos casos, as pessoas não apre-sentam sintomas até o nervo óptico ser atingido. Nesse caso, a visão fica comprometida.

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maIs de 26% da população brasIleIra não faz exercícIospequenas mudanças na rotina diária já são suficientes para melhorar a qualidade de vida

A prática de 30 minutos diários de atividade física, por pelo menos cinco dias na semana, é o que recomenda a Organi-zação Mundial da Saúde (OMS) para sair do sedentarismo.

Parece pouco, mas ainda assim 26,3% dos brasileiros são considerados sedentários, ou seja, não praticam qualquer tipo de exercício físico.

A informação faz parte de uma pesquisa realizada em 2008 pelo Ministério da Saúde, em um estudo conhecido como Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).

Em 2007, o índice era ainda maior: 29,2% da população era sedentária. Apesar dos dados de 2008 apresentarem consi-

derável melhoria, o índice de pessoas que não pratica ativi-dade física ainda é alto.

O associado Francisco das Chagas Magalhães, do Mara-nhão, não faz parte dessa estatística. Aos 69 anos, o apo-sentado pratica atividade física diária há pelo menos 17. “Fiz ginástica minha vida toda. Mas foi quando me aposentei, em 1993, que comecei a praticar exercícios todos os dias. Atualmente faço três horas de academia: uma hora de mus-culação e duas de ergometria”, conta.

Francisco Magalhães não possui nenhuma doença da atua-lidade, como diabetes, obesidade ou doenças cardíacas e, segundo ele, a prática de atividade física, aliada à alimenta-ção balanceada, foi fundamental para manter a saúde.

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como fugir do sedentarismo

O aposentado Francisco Magalhães é um exemplo de como manter uma vida saudável. Mas, para aqueles que não gostam de se exercitar ou não têm tempo para fazer alguma atividade, uma boa notícia: pequenas mudanças na rotina diária já são o primeiro passo para fugir do sedentarismo. Segundo Nair Silva, médica de família da Unidade Maranhão, para deixar de ser se-dentária, a pessoa precisa ter um gasto individual de 2,2 mil calorias por semana.

“Pequenas atividades que fazem parte do dia a dia po-dem ser suficientes para suprir esse gasto calórico se-manal e deixar o sedentarismo. Por exemplo, subir dois andares de escada em vez de usar o elevador; fazer pequenas caminhadas, como ir à padaria ou estacionar

o carro um pouco mais longe do trabalho para ir cami-nhando e dispensar o controle remoto são algumas des-sas atividades”, explica a médica.

Além de combater o sedentarismo, considerado um dos principais fatores de risco para a morte súbita, a práti-ca de exercícios físicos contribui para manter um peso corporal adequado, diminuir a pressão arterial, proteger contra ataques do coração e prevenir doenças como câncer e osteoporose.

De acordo com Nair, fugir do sedentarismo é importante, mas o acompanhamento médico é fundamental. “Con-sultar um profissional antes de iniciar exercícios físicos é importante porque ele irá indicar o tipo de atividade mais indicada, de acordo com o perfil de cada pessoa e a quantidade a ser feita”, afirma.

dIcas sImples para se tornar uma pessoa saudáVel

• Faça alongamentos a cada hora. Ajuda a relaxar, melhora a concentração e queima calorias.

• Suba até três lances de escada em vez de utilizar o elevador

• Use menos o carro. Percorra pequenas distâncias a pé

• Faça caminhada de pelo menos 10 minutos por dia

• Faça pequenas atividades domésticas, como limpar a casa ou dar banho no cachorro.

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I congresso de saúde da famílIa cassI qualIfIca profIssIonaIs da InstItuIçãoevento reuniu cerca de 400 pessoas que contribuíram para unificar a visão institucional

sobre os processos de implementação da estratégia saúde da família

Com o objetivo de aperfeiçoar o processo de capacitação de seus profissionais de saúde, a Caixa de Assistência realizou o I Congresso de Saúde da Família CASSI, entre os dias 21 e 24 de setembro, em Brasília.

Em iniciativa inédita, o Congresso técnico–científico reuniu cerca de 400 colaboradores da CASSI que lidam direta ou in-diretamente com a saúde dos beneficiários nas CliniCASSI, na lógica do fortalecimento e consolidação da Estratégia Saúde da Família como alternativa de gestão da saúde preconizada institucionalmente.

O encontro possibilitou o aprofundamento dos temas relacio-nados à promoção da saúde, prevenção de doenças, trata-

mento e reabilitação. Isso por meio de palestras, exposições, minicursos e intercâmbio de conhecimento entre os profissio-nais das Unidades, como, por exemplo, o alinhamento das abordagens assistenciais, respeitando as especificidades lo-cais e regionais.

A iniciativa foi um marco na história da Instituição, que antes dedicava recursos em treinamentos pontuais.

Mas, a partir do Congresso, a CASSI inaugura um novo ciclo de geração e compartilhamento do conhecimento, seja atra-vés das interações e discussões dos profissionais da Institui-ção, seja por meio de apontamentos fundamentados a cargo dos convidados palestrantes de reconhecimento internacional.

presidente da cassI, sergio riede, na abertura do evento

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Veja alguns depoimentos sobre o I Congresso de Saúde da Família CASSI

Durante os quatro dias do Congresso, foram apresen-tados trabalhos científicos elaborados pelos próprios colaboradores da Caixa de Assistência. As palestras fo-ram ministradas por renomados especialistas da área de Atenção Primária à Saúde, como o consultor e professor Eugênio Vilaça, e o professor de Medicina de Família da Universidade de Lisboa, dr. Armando Brito de Sá. Con-siderados de suma importância para o aperfeiçoamento dos serviços de saúde prestados nas CliniCASSI, os tra-balhos e as palestras poderão repercutir favoravelmente para os resultados em saúde, redução de custos e au-mento da satisfação dos beneficiários.

Para os congressistas, foi uma grande oportunidade de reciclar os processos de trabalho relacionados à área assistencial para otimizar a qualidade dos serviços ofe-recidos a mais de 150 mil participantes cadastrados nas CliniCASSI em todo o País.

Assim, o Congresso possibilitou a unificação da visão ins-titucional sobre os processos de implementação da Estra-tégia Saúde da Família, com foco na busca de objetivos claros: atendimento resolutivo por meio da coordenação do cuidado com a saúde dos participantes, tendo como suporte para complementação da assistência os profis-sionais e instituições da rede credenciada.

Segundo o diretor de Saúde e Rede de Atendimento e ide-alizador do Congresso, Douglas Scortegagna, o evento marcará a história da CASSI. “A Caixa de Assistência está fazendo a sua parte ao idealizar e promover o I Congresso de Saúde da Família CASSI. O evento foi considerado um marco na história da Instituição, que consolida seu pioneiris-mo entre as instituições de autogestão em saúde e adota o Modelo de Atenção Integral à Saúde e a Estratégia Saúde da Família como base da assistência médico-hospitalar”.

“O Congresso foi uma decisão acertada e inaugura um novo momento na CASSI. Conseguiremos, a partir do evento, superar dificuldades e projetar a CASSI para um novo tempo”

Robson Rocha – vice-presidente de Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Sustentável do Banco do Brasil

“Este I Congresso de Saúde da Família surge como um divisor de águas para a CASSI. Hoje eu entendo por que as Unidades funcionam bem, apesar das dificuldades que enfrentam. As pessoas que estão aqui são muito especiais. Sinto-me orgulhosa em fazer parte desta Instituição”

Graça Machado – presidente do Conselho Deliberativo da CASSI

“O Congresso foi uma oportunidade de vivenciar a evidência científica de que a Caixa de Assistência está no caminho certo ao operacionalizar a assistência à luz da Estratégia Saúde da Família nas 58 CliniCASSI instaladas no País”

Douglas Scortegagna – diretor de Saúde e Rede de Atendimento

“Nosso I Congresso de Saúde da Família marcou os corações dos profissionais que estiveram presentes. Ficou ainda mais fortalecida a consciência da grandiosidade do trabalho que desenvolvemos e da capacidade que unidos temos de superação das dificuldades”

Daniela Castellucci – gerente da CliniCASSI Salvador

“O evento superou todas as expectativas no que diz respeito à discussão de problemas e procura de soluções. Trouxe conhecimento e a certeza da missão a ser realizada a partir do evento”

Eveline Barros – médica da Família da CliniCASSI Paraíba

diretor douglas scortegagna, idealizador do congresso

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troca de experIêncIas entre as unIdades foI um dos atratIVos do congresso O Congresso foi uma oportunidade para que profissio-nais da Instituição trocassem experiências de sucesso vivenciadas nas Unidades. O evento reuniu diversos tra-balhos, que foram apresentados por médicos, nutricio-nistas, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, entre outros profissionais.

O grupo D’olho na Saúde foi o tema do trabalho apresentado pela nutricionista Jaqueline Jaguaribe, da CliniCASSI Fortaleza, junto com a equipe de saúde da família da Unidade. Por meio do grupo, que tem o objetivo de mobilizar os participantes cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) a adotar hábitos mais saudáveis, a equipe conseguiu mudar o estilo de vida de 34 participantes.

“Utilizando uma metodologia participativa, conseguimos fazer com que em oito encontros, realizados semanal-mente, cerca de 90% dos participantes mudassem hábi-tos alimentares, 52% praticassem atividade física regular e 21% reduzissem o peso”, afirmou a nutricionista.

Robério Albuquerque Nogueira, um dos integrantes do grupo, disse que melhorou a qualidade de vida: “Os en-contros foram bons porque nos alertaram sobre mudan-ças importantes para aumentar o bem-estar. Eu e minha

esposa participamos e nosso colesterol diminuiu bas-tante após seguirmos as orientações dos profissionais. Já pedi para a Unidade nos incluir em outras atividades como essa”, contou.

200 quilos x 200 anos

Obesidade e controle do peso foram alguns dos assun-tos abordados pela Unidade Pará durante o Congresso. A colaboradora Angélica Elmescany - juntamente com a gerente da CliniCASSI Belém e nutricionista, Rita Maria de Araújo, e a enfermeira Cássia Maria Neco - compartilhou

sala de discussão temática onde foram apresentados

diversos trabalhos dos profissionais das clinicassI

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troca de experIêncIas entre as unIdades foI um dos atratIVos do congresso

a experiência de orientar 31 funcionários do BB na ado-ção de hábitos saudáveis.

“O grupo nos procurou porque queria perder 200 quilos em comemoração aos 200 anos do Banco do Brasil. Reu-nimos nossa equipe e fizemos um acompanhamento dos participantes sempre orientando-os sobre a importância de uma alimentação balanceada e da prática de ativida-des físicas”, disse.

Durante os encontros, os participantes receberam dicas para controle de peso e combate à obesidade e sobre a prática de exercícios físicos. Além disso, foram orien-tados a fazer de quatro a cinco refeições por dia, comer frutas e verduras e beber bastante água.

Após o acompanhamento, o grupo perdeu 50 quilos. “Conseguimos atingir nossa meta a médio prazo, mas ainda temos até o fim deste ano para concluirmos nosso objetivo final”, afirmou Angélica.

tratamento possibilitou reinserção social

Outra experiência de sucesso compartilhada durante o Congresso foi a reinserção laborativa de um funcionário do Banco do Brasil afastado do trabalho por transtorno mental grave - esquizofrenia.

O rapaz* foi licenciado diversas vezes por causa da doença. A equipe da Unidade CASSI* começou a acompanhá-lo em 2005 e hoje os sintomas estão sob controle. “Ele ti-nha muita vontade de voltar ao trabalho. Por ser jovem e manter a capacidade mental preservada, realizamos um trabalho de articulação na clínica onde foi internado, junto à família e ao local de trabalho para que ele voltasse a

exercer suas atividades”, contou a profissional da Caixa de Assistência, Naura Sachet.

Segundo Naura, a condição para que o funcionário voltasse ao trabalho era aderir ao tratamento proposto pela Unidade, que inclui a visita mensal a uma clínica de reabilitação para as consultas psiquiátricas e controle da medicação. O rapaz concordou, aderiu ao tratamento e não teve mais crises. Está de volta ao trabalho e há pouco tempo foi promovido.

*O nome do funcionário do BB e a CliniCASSI onde realiza tratamento foram omitidos para preservar o associado.

Entenda a Estratégia Saúde da Família

Há seis anos a CASSI adotou como base de operaciona-lização do seu sistema de saúde o Modelo de Atenção Integral à Saúde, que se concretiza por meio da imple-mentação das premissas e ações relativas à Estratégia Saúde da Família (ESF).

Diferentemente de outros locais de prestação de servi-ços assistenciais, onde o modelo curativo prevalece, nas CliniCASSI o participante, juntamente com a Equipe de Saúde da Família, tem a responsabilidade de coordenar o cuidado com a saúde.

Atualmente, todos os Estados do País possuem a estru-tura da ESF. Com base nos princípios da Estratégia, as CliniCASSI organizam grupos para acompanhar os partici-pantes cadastrados e promovem atividades para melhorar a qualidade de vida dos associados. Para mais informações, entre em contato com a Unidade CASSI do seu Estado.

congressistas discutem os trabalhos apresentados

no salão principal do evento

diretoria executiva da cassI entrega certificado de

palestrante ao professor dr. armando britto de sá

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consumo de genérIcos cresce a cada ano no brasIlmedicamentos possuem mesma qualidade, eficácia e segurança dos remédios de referência e

apresentam economia de, no mínimo, 35% ao consumidor

Em 2009, os medicamentos genéricos completaram 10 anos no Brasil. Pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos (Pró-Genéricos) aponta que, no período entre junho de 2001 e junho de 2009, esses medicamentos geraram uma economia de R$ 11,5 bilhões à população. A entidade congrega os principais laboratórios que atuam na produção e comer-cialização de medicamentos genéricos no País.

Este ano, houve aumento de 19,4% na venda de genéri-cos em relação ao ano anterior. O medicamento possui a mesma substância ativa, forma farmacêutica e dosa-gem do medicamento original, de marca. Também tem a mesma qualidade, eficácia e segurança. Além disso, os genéricos são, no mínimo, 35% mais baratos que os me-dicamentos de referência. Apesar de possuir todas essas vantagens, muitas pessoas são resistentes em adotá-lo.

Segundo Vera Valente, consultora na área de saúde e ex-diretora executiva da Pró-Genéricos, um fator que contri-bui para a desconfiança é a falta de informação.

“Muitas pessoas ainda desconhecem os genéricos e também o confundem com medicamentos similares. É importante frisar que os genéricos passam por testes e controle de qualidade que asseguram sua equivalência com o medicamento de marca”, explicou a consultora.

Os remédios similares são cópias do original, mas, ao contrário dos genéricos, não têm provas laboratoriais e nem pesquisas que comprovem sua bioequivalência - teste realizado em seres humanos que assegura que o medicamento apresenta a mesma biodisponibilidade do medicamento de referência, ou seja, é absorvido na mesma concentração e velocidade em relação ao remédio de marca.

Os genéricos são identificados pela embalagem, na qual deve estar escrito “Medicamento Genérico – Lei 9.787/99” e uma tarja amarela contendo a letra “G”, de genérico (veja figura na página ao lado).

Atualmente, 89% dos genéricos vendidos no País são produzidos no Brasil. Segundo dados da Pró-Genéricos, a indústria desses medicamentos já investiu cerca de US$ 170 milhões na construção e modernização de plan-tas industriais no País e pretende até 2010 aplicar mais US$ 354 milhões no setor.

CASSI adota genéricos

A Caixa de Assistência promoveu diversas mudanças no Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) ofere-cido aos associados. Uma delas é a adoção exclusiva de medicamentos genéricos, com exceção dos casos de medicamentos de referência (de marca) que ainda não possuem equivalente genérico.

O objetivo é otimizar os recursos da Caixa de Assistên-cia com medicamentos e buscar garantir a sustentabi-lidade do Programa. A decisão só foi tomada porque a Instituição está segura quanto à eficácia dos genéricos,

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VeJa as prIncIpaIs Vantagens do medIcamento genérIco:

• Possui a mesma substância ativa, forma farmacêu-tica e dosagem do medicamento de marca

• Tem a mesma qualidade, eficácia e segurança que o remédio de referência

• O registro do medicamento junto à Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa) é feito com base na comprovação da bioequivalência

• Já é possível tratar a maioria das doenças conhe-cidas com os medicamentos genéricos

reconhecida por autoridades de saúde, que defendem a utilização mais ampla desse tipo de medicação.

“A CASSI está sendo inovadora em adotar os medica-mentos genéricos. Mais uma vez irá marcar história. Com a adoção dos medicamentos, a Instituição pôde ampliar o programa aos seus participantes e abre espaço para que outras autogestões sigam o mesmo caminho”, disse Vera Valente.

o desempenho econômico-financeiro da cassI no primeiro semestre de 2009 mantém-se próximo às projeções orçamentárias. comparando o 1º semestre de 2008 com o 1º semestre de 2009, percebe-se o acréscimo de receitas de contraprestações efetivas de operações de assistência à saúde (receitas básicas), justificado basicamente pelo aumento de contribuintes ativos e pelos reajustes salariais concedidos aos funcionários e aposentados. o incremento das despesas com eventos Indenizáveis líquidos (despesas básicas) é explicado pelo maior número de faturamentos realizados no ano de 2009. a elevação verificada nas despesas administrativas foi absorvida pelos ganhos obtidos com outras receitas. o acréscimo em outras receitas / despesas é justificado pelo aumento observado em outras receitas e pela redução das despesas financeiras com encargos sobre impostos (Inss), taxas e contribuições. a variação positiva verificada no resultado acumulado do ano de 2009 deve ser observada com cautela, uma vez que o resultado do plano é muito sensível à volatilidade das despesas básicas, diretamente influenciadas pela elevação dos serviços em saúde e custos envolvidos, provenientes da utilização de novas tecnologias, aumento de demanda por serviços, novas coberturas de procedimentos e de variações na economia. ressalta-se que as despesas básicas do plano ainda não foram sensibilizadas pelos atendimentos gerados com o advento da gripe a (H1n1) que se manifestou no país ao final do 1º semestre de 2009.

1º Sem/08 1º Sem/09 (%)CONTRAPRESTAÇÕES 426.102 462.609 8,57 EFETIVAS DE OPERAÇÕES DE ASSIST. À SAÚDE

EVENTOS INDENIZÁVEIS (391.835) (419.046) 6,94 LÍQUIDOS

RESultADo DAS 34.267 43.563 27,13 oPERAÇÕES CoMPlAnoS DE ASSIStÊnCIA À SAuDE

DESPESAS (20.410) (26.368) 29,19 ADMINISTRATIVAS OUTRAS RECEITAS / 45.943 57.044 24,16 DESPESAS OPERACIONAIS OUTRAS RECEITAS / 5.464 20.600 277,01

DESPESAS *

RESultADo lÍQuIDo 65.264 94.839 45,32 * EXCLUÍDOS OS GANHOS COM EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL DO INVESTIMENTO NA CBGS NO VALOR DE R$ 23.494 MIL em 2008 e R$ 3.039 MIL EM 2009.

(em r$ mil)

assocIados

demonstraçÕes do resultado do exercícIo em JunHo/2009

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Jornal CASSI14

CASSI realiza pesquisas para aperfeiçoar serviços prestados - No início de 2010, a CASSI realizará duas pesquisas (comuni-cação e satisfação) entre os beneficiários e credenciados da Instituição. O objetivo é estreitar o relacionamento com os públicos e aperfeiçoar os serviços prestados pela Caixa de Assistência. A pesquisa de satisfação tem o objetivo de analisar a opinião dos participantes e prestadores sobre os serviços oferecidos pela Institui-ção. Já a pesquisa de comunicação visa avaliar o alcance, impacto e eficácia dos

meios de comunicação da Caixa de Assistência, com vistas a adequar os veícu-los às necessidades de seus públicos.

notícIas da cassISaiba o que acontece na Caixa de Assistência

Migração de plano isenta de carência - Participantes do plano CASSI Família antigo (com contratos firmados até 15 de junho de 1999) podem migrar para o plano novo sem cumprir prazos de carência. O benefício vale para quem migrar até 31 de dezembro deste ano. O plano mais recente do CASSI Família é adaptado à Lei 9656/98 e oferece todos os procedimentos exigidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Por não estarem sob o amparo da legislação, participantes do plano mais antigo recebem uma cobertura diferenciada, com um rol de procedimentos menor do que o oferecido aos beneficiários dos pla-nos pós-junho de 1999, que são regulamentados pela Lei 9656/98.

CASSI e Previ avaliam parceria para investimentos em saúde - Uma consultoria contratada pela Previ e CASSI irá estudar a viabilidade das instituições realizarem investimentos em conjunto. O estudo vai dimensionar os potenciais ganhos obtidos com um eventual processo de verticalização do atendimento. A exemplo da experiência de outros agentes de mercado, a ideia é que toda a cadeia de apoio ao beneficiário esteja do início ao fim com a CASSI, desde a gestão do plano de saúde, passando pelo atendimento médico, pela realização de exames e pela administração dos hospitais. Seja construindo hospitais ou se associando a outros existentes, a parceria possibilitará que a CASSI tenha governança sobre todo o processo de atendimento. De acordo com o presidente da CASSI, Sergio Riede, isso significa, na prática, “melhor controle dos custos, adequa-ção dos serviços e um maior poder de negociação junto aos prestadores de serviços e fornecedores”.

Novas CliniCASSI são inauguradas na Região Sul - No mês de novembro, foram inauguradas quatro

novas CliniCASSI na Região Sul. Os participantes de Santa Maria,

Caxias do Sul, Pelotas e Passo Fundo já contam com os Serviços

Próprios da Caixa de Assistência. Essas CliniCASSI funcionam de

segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para saber o telefone e endereço

das novas CliniCASSI, acesse www.cassi.com.br ou ligue para Central

CASSI 0800 729 0080.

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notas de saúdeVeja o que é notícia no Brasil e no mundo

Álcool reduz expectativa de vida - O uso abusivo de álcool pode diminuir a expectativa de vida em até 10 anos. A informação é da ONG CISA - Centro de Informações sobre Saúde e Álcool, publicada recentemente por uma renomada revista científica. Entre os problemas diagnosticados pelo consumo abusivo do álcool, destacam-se o risco ao sistema nervoso central e cardiovascular, incidência de câncer e doenças hepáticas, amnésias, déficits cognitivos temporários, risco de desenvolvimento de arritmias e cardiomiopatias.

Dieta Mediterrânea - Adeptos da dieta me-diterrânea têm menos chances de desenvolver depres-são. A afirmação faz parte de estudo publicado pela revista científica Archives of General Psychiatry. A dieta é baseada em alimentação rica em peixes, verduras, le-gumes, frutas, cereais, azeite, fontes de ácidos graxos insaturados, baixo consumo de carnes e laticínios, além de outras fontes de gorduras saturadas. Prevê também o uso moderado, mas regular, de álcool. A pesquisa avaliou os hábitos de mais de 10 mil espanhóis e constatou que os indiví-duos que aderiram à dieta apresenta-ram um risco de depressão 30% menor comparado àqueles que aderiram parcialmente.

Câncer de pulmão - Fumantes têm 25 ve-zes mais probabilidade de desenvolver câncer de pul-mão. De acordo com o professor da Universidade de São Paulo (USP) e autor do livro “O Câncer”, Riad Naim Younes, a maioria dos pacientes com câncer de pulmão é de fumantes ou ex-fumantes (em torno de 90%), ou en-tão de fumantes passivos (2%). As pessoas que deixam de fumar passam a ter, após oito ou dez anos de absti-nência do tabaco, praticamente as mesmas probabilida-des que um não-fumante tem de desenvolver o câncer.

Vacina é novo passo para a cura da aids - O anúncio de uma vacina contra a aids foi recebida com otimismo pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e Unaids, programa da ONU contra a aids. O medicamento foi desenvolvido por cientistas dos Esta-dos Unidos e da Tailândia e representa mais um passo no combate à doença. Mesmo com efetividade de apenas 31,2%, a vacina é um primeiro avanço após 20 anos de

pesquisas sem sucesso para conseguir uma imuniza-ção contra a aids. Até agora, não foi encontra-

do um remédio que cure definitivamente a doença, nem uma vacina que evite a contaminação, mas se comprovou a utilidade da prevenção e de trata-mentos antirretrovirais que melho-ram a saúde dos pacientes.

Depressão em doentes crônicos - Pesquisa realizada na Califórnia buscou documentar os efeitos da depressão em mil doentes crônicos cardíacos para constatar se as queixas dos pacientes tinham relação com os exames de acompanhamento. Eles responderam questionários que avaliavam a presença de depressão e também fo-ram submetidos aos exames tradicionais para doença. A conclusão do estudo mostrou que, embora a depressão não agrave as doenças crônicas, sua avaliação e a detecção dos sintomas nos pacientes portadores de doença crônica devem fazer parte dos protocolos de acompanhamento.

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Os funcionários do BB que ainda não realizaram o Exame Pe-riódico de Saúde (EPS) têm até o dia 31 de dezembro para fazê-lo. O EPS está inserido no modelo de atenção à saúde estabelecido pela CASSI e faz parte do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO).

A execução do exame é um momento propício para diag-nóstico precoce dos agravos à saúde e de orientação ao funcionário, com vistas à melhoria das condições de saú-de e de trabalho.

prazo para realIzação

do eps termIna

em dezembro

Para realizar o EPS, basta ligar para a Unidade da Caixa de Assistência mais próxima e marcar uma consulta. Abaixo, es-tão disponíveis os contatos de todas as Unidades da CASSI.

Localize a cassICASSI SedeSCS • Qd. 8 • Ed. Venâncio 2000 Bl. B 60 • 4º and. Brasília/DF • CEP 70333-900 Telefone: (61) 3212-5000

Unidade AcreRua Quintino Bocaiúva, 1790 • Bosque Rio Branco (AC) • CEP 69909-400Telefone: (68) 3223-0385 Gerente: Sônia Maria Tibali Basílio

Unidade AlagoasRua Dr. Antônio Pedro de Mendonça, nº 150 Pajuçara • Maceió (AL) • CEP 57030-070 Telefone: (82) 3327-5797Gerente: Adriana Corado Corrêa Passos

Unidade AmapáAv. Antonio Coelho de Carvalho, 910 • Centro Macapá (AP) • CEP 68900-001Telefone: (96) 3223-2279 Gerente: José Augusto Dominguez Mendes

Unidade AmazonasAv. Senador Álvaro Maia, nº 1286 • Praça 14 Manaus (AM) • CEP: 69020-210Telefone: (92) 3131-2350Gerente: Rosana Celeste Maia

Unidade BahiaRua das Hortênsias, n° 274 Ed. Antônio Fernando Silvany • Pituba Salvador (BA) • CEP: 41810-010Telefone: (71) 3453-8000Gerente: Daylton José Ataíde Gomes

Unidade CearáAv. Dom Luís, nº 1233 - 2º andarEd. Harmony Medical Center • Meireles Fortaleza (CE) • CEP: 60160-230Telefone: (85) 3366-0500Gerente: Henio Braga Junior

Unidade Distrito FederalSTN • Conjunto M, entrada A • Edifício Centro Clínico Vital Brazil - Brasília (DF) CEP: 70770-909Telefone: (61) 3424-4600 Gerente: Paulo Félix de Almeida Pena

Unidade Espírito SantoAv. N.S. dos Navegantes, nº 325Enseada do SuáVitória (ES) • CEP: 29050-420Telefone: (27) 3335-3777Gerente: Ricardo Alexandre Ruz

Unidade GoiásRua T-50 nº 566 • Setor Bueno Goiânia (GO) • CEP: 74215-200Telefone: (62) 3250-6000Gerente: Fernando Luiz Delgado Miranda

Unidade MaranhãoAv. dos Holandeses, QD-09, nº 13 • Calhau São Luis (MA) • CEP: 65075-480Telefone: (98) 2109-2100Gerente: Maria do Socorro Rios Soares Fonseca

Unidade Mato GrossoRua Rui Barbosa nº 444 • GoiabeirasCuiabá (MT) • CEP: 78020-805Telefone: (65) 3617-9191Gerente: Sandra Maria Luiz Pereira

Unidade Mato Grosso do SulRua Pedro Celestino, nº 2670 • São Francisco Campo Grande (MS) • CEP: 79002-372Telefone: (67) 3322-2100Gerente: Júlio Cesar Camisolão

Unidade Minas GeraisAv. Raja Gabaglia, nº 1093 • Luxemburgo Belo Horizonte (MG) • CEP: 30380-090Telefone: (31) 3290-6800Gerente: Anderson Antônio Monteiro Mendes

Unidade ParáAvenida Duque de Caxias, nº 277 • Marco Belém (PA) • CEP: 66093-400 Telefone: (91) 4008-2101Gerente e.e.: Maria Aurilene Lima da Silva

Unidade ParaíbaAv. Júlia Freire, nº 1200 – Ed. Metropolitan 7º and • Expedicionários João Pessoa (PB) • CEP: 58041-000 Telefone: (83) 3015-2525Gerente: Adriana Franck Sarmento

Unidade ParanáRua Mateus Leme, nº 651 • Centro Cívico Curitiba (PR) • CEP: 80530-010Telefone: (41) 3219-9500Gerente: Maria Helena A. Guerreiro

Unidade PernambucoAv. Cons. Rosa e Silva, nº 1.460Executive Trade Center - 5º, 6º e 7º and. • Aflitos Recife (PE) • CEP: 52050-020 Telefone: (81) 3201-8300Gerente: Mario Jorge da Cruz Vital

Unidade PiauíAv. Miguel Rosa, nº 3260 • Centro-SulTeresina (PI) • CEP: 64001-490Telefone: (86) 2106-9600Gerente: Maria Helena Andrade Boavista

Unidade Rio de JaneiroRua do Passeio, nº 62 - 7º, 8º e 9º and. • Centro Rio de Janeiro (RJ) • CEP: 20021-290Telefone: (21) 3861-1700Gerente: Paulo Muradas

Unidade Rio Grande do NorteAvenida Rodrigues Alves, nº 766 • Tirol Natal (RN) • CEP 59020-200Telefone: (84) 3087-2200Gerente: Altair Nascimento de Almeida

Unidade Rio Grande do SulAvenida Cristóvão Colombo, nº 2240, 5º andar • Floresta Porto Alegre (RS) • CEP: 90560-002 Telefone: (51) 2139-8000Gerente: Aldo Cabral Rossi Junior

Unidade RondôniaRua Tenreiro Aranha, 2862 Olaria • Porto Velho (RO) • CEP: 78900-750Telefax: (69) 3223-6967 Gerente: Gerson Luis Franco Almeida

Unidade RoraimaAv. Glaycon de Paiva, 74Centro • Boa Vista (RR) • CEP: 63301-250Telefone: (95) 3623-4183Gerente: Márcia Cristina Ferreira Gomes

Unidade Santa CatarinaRua Professor Hermínio Jacques, nº 229 • Centro Florianópolis (SC) • CEP: 88015-180Telefone: (48) 3952-2900Gerente: Francisca Alzira Maia Galvão

Unidade São PauloRua Boa Vista, nº 99 - 6º, 8º e 10º and. • CentroSão Paulo (SP) • CEP: 01014-001 Telefone: (11) 2126-1500Gerente: David Salviano Albuquerque Neto

Unidade SergipeAv. Tancredo Neves, nº 242 – Jardim • GrageruAracaju (SE) • CEP 49025-620 Telefone: (79) 2105-4600Gerente: Natanael Dantas Soares

Unidade TocantinsQuadra 103 Norte, Av. LO-2, Lote 74 Plano Diretor Norte • Palmas (TO) CEP -77001-022 Telefax: (63) 3215-8002Gerente: Luana Cristina L de A Gomes

Central CASSI: 0800 729 0080