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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 41 | 15 DE FEVEREIRO DE 2011 O Primeiro-Ministro José Sócrates anunciou novas medidas para a competitividade e a moderniza- ção da economia, no âmbito do QREN, no debate quinzenal na As- sembleia da República, que teve lugar no final de Janeiro. São elas: reforço de 140 milhões de euros na dotação atribuída aos concur- sos recém-concluídos no Sistema de Incentivos para empresas ex- portadoras; reforço da linha de crédito QREN Invest, actualmen- te de 850 milhões, para apoiar as empresas no financiamento da contrapartida nacional à execução dos projectos; aumento do limite máximo da taxa de apoio ao in- vestimento elegível das empresas para 75%, para obviar a dificulda- des de financiamento bancário; novos concursos dos Sistemas de Incentivos às empresas, no valor de 780 milhões, dos quais 560 mi- lhões a serem absorvidos por em- presas exportadoras; concursos especificamente dirigidos a secto- res inovadores, como a mobilida- de eléctrica; disponibilização do Empréstimo Quadro do BEI (Banco Europeu de Investimento), no va- lor de 1 500 milhões, para apoiar a contrapartida nacional; reforço dos estímulos ao investimento au- tárquico, em três áreas essenciais: centros escolares, águas e sanea- mento, e regeneração urbana. Estas medidas surgem após 2010 ter sido “o melhor ano de sempre na absorção de fundos comunitá- rios”, superando “os 3 250 milhões de euros, e alavancando um inves- timento total superior a 5 000 mi- lhões de euros, o que corresponde a mais de 3% do PIB”. Fonte: http://www.portugal.gov.pt Aberto novo concurso para Projectos em Co-Promoção de I&DT Índice Vale I&DT .........................................2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 7 Legislação...................................... 9 Perguntas & Respostas ............. 9 Agenda ........................................... 9 Indicadores Conjunturais ...... 10 Está aberto desde o dia 1 de Fevereiro o Concurso para apresentação de candidaturas ao Sistema de Incenti- vos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT), para Projectos em Co-Promoção. As candidaturas devem respeitar a projectos de I&DT realizados em parceria entre empresas ou entre estas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico (SCT), e liderados por empresas, compreendendo actividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produ- tos, processos ou sistemas ou à introdução de melho- rias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes. O presente Concurso apresenta como prioridade o apoio a projectos de I&DT que reforcem a capacidade competitiva das empresas no acesso aos mercados ex- ternos. Uma outra categoria de prioridades baseia-se na utili- zação do SI I&DT como instrumento de concretização das estratégias de desenvolvimento sustentadas em lógicas de eficiência colectiva. São abrangidas pelo Concurso todas as regiões NUTS II do Continente. As candidaturas devem ser apresentadas até ao próxi- mo dia 4 de Abril, devendo a decisão ser comunicada aos promotores até ao dia 15 de Julho. Referencial de Análise do Mérito do Projecto Aviso de Abertura COMPETITIVIDADE E MODERNIZAÇÃO DA ECONOMIA: OBJECTIVO PARA 2011 PASSA POR ATINGIR 40% DE EXECUÇÃO DOS FUNDOS DO QREN E 42% NO PRODER GOVERNO PREPARA PACOTEDE DINAMIZAÇÃO REABILITAÇÃO URBANA VAI TER NOVOS INCENTIVOS O alargamento da taxa reduzida do IVA às obras em edifícios des- tinados a habitação, bem como às transacções de materiais uti- lizados em obras de reabilitação e equipamentos de energias renováveis, a dedução no IRS do investimento em reabilitação e a criação de contas poupança- reabilitação, de novos fundos de investimento e de linhas de cré- dito e incentivos no âmbito do Proreabilita, entre outras, fazem parte do novo “pacote” de medi- das do Governo para incentivar o investimento na reabilitação urbana e arrendamento. Documento oficial ainda não há. Mas a “Vida Económica” sabe, de fonte segura, que essas medidas são iguais às que a CPCI - Con- federação Portuguesa da Cons- trução e do Imobiliário propôs ao Governo. O assunto está a ser tratado por uma equipa interministerial li- derada pelo ministro da Econo- mia, da Inovação e do Desenvol- vimento, Vieira da Silva. Ver artigo completo

Incentivos 2011.02.15

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www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 41 | 15 DE FEVEREIRO DE 2011

O Primeiro-Ministro José Sócrates anunciou novas medidas para a competitividade e a moderniza-ção da economia, no âmbito do QREN, no debate quinzenal na As-sembleia da República, que teve lugar no final de Janeiro. São elas: reforço de 140 milhões de euros na dotação atribuída aos concur-sos recém-concluídos no Sistema de Incentivos para empresas ex-portadoras; reforço da linha de crédito QREN Invest, actualmen-te de 850 milhões, para apoiar as empresas no financiamento da contrapartida nacional à execução dos projectos; aumento do limite máximo da taxa de apoio ao in-vestimento elegível das empresas para 75%, para obviar a dificulda-des de financiamento bancário; novos concursos dos Sistemas de Incentivos às empresas, no valor

de 780 milhões, dos quais 560 mi-lhões a serem absorvidos por em-presas exportadoras; concursos especificamente dirigidos a secto-res inovadores, como a mobilida-de eléctrica; disponibilização do Empréstimo Quadro do BEI (Banco Europeu de Investimento), no va-lor de 1 500 milhões, para apoiar a contrapartida nacional; reforço dos estímulos ao investimento au-tárquico, em três áreas essenciais:

centros escolares, águas e sanea-mento, e regeneração urbana.

Estas medidas surgem após 2010 ter sido “o melhor ano de sempre na absorção de fundos comunitá-rios”, superando “os 3 250 milhões de euros, e alavancando um inves-timento total superior a 5 000 mi-lhões de euros, o que corresponde a mais de 3% do PIB”.

Fonte: http://www.portugal.gov.pt

Aberto novo concurso para Projectos em Co-Promoção de I&DT

Índice

Vale I&DT .........................................2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 7

Legislação ...................................... 9

Perguntas & Respostas ............. 9

Agenda ........................................... 9

Indicadores Conjunturais ......10

Está aberto desde o dia 1 de Fevereiro o Concurso para apresentação de candidaturas ao Sistema de Incenti-vos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT), para Projectos em Co-Promoção.

As candidaturas devem respeitar a projectos de I&DT realizados em parceria entre empresas ou entre estas e entidades do Sistema Científico e Tecnológico (SCT), e liderados por empresas, compreendendo actividades de investigação industrial e/ou de desenvolvimento experimental, conducentes à criação de novos produ-tos, processos ou sistemas ou à introdução de melho-rias significativas em produtos, processos ou sistemas existentes.

O presente Concurso apresenta como prioridade o apoio a projectos de I&DT que reforcem a capacidade competitiva das empresas no acesso aos mercados ex-ternos.

Uma outra categoria de prioridades baseia-se na utili-zação do SI I&DT como instrumento de concretização das estratégias de desenvolvimento sustentadas em lógicas de eficiência colectiva.

São abrangidas pelo Concurso todas as regiões NUTS II do Continente.

As candidaturas devem ser apresentadas até ao próxi-mo dia 4 de Abril, devendo a decisão ser comunicada aos promotores até ao dia 15 de Julho.

Referencial de Análise do Mérito do Projecto

Aviso de Abertura

competitividade e modernização da economia:OBJECTIVO PARA 2011 PASSA POR ATINGIR 40% DE EXECUÇÃO DOS FUNDOS DO QREN E 42% NO PRODER

governo prepara “pacote” de dinamização

REABILITAÇÃO URBANA VAI TER NOVOS INCENTIVOS

O alargamento da taxa reduzida do IVA às obras em edifícios des-tinados a habitação, bem como às transacções de materiais uti-lizados em obras de reabilitação e equipamentos de energias renováveis, a dedução no IRS do investimento em reabilitação e a criação de contas poupança-reabilitação, de novos fundos de investimento e de linhas de cré-dito e incentivos no âmbito do Proreabilita, entre outras, fazem parte do novo “pacote” de medi-das do Governo para incentivar o investimento na reabilitação urbana e arrendamento.

Documento oficial ainda não há. Mas a “Vida Económica” sabe, de fonte segura, que essas medidas são iguais às que a CPCI - Con-federação Portuguesa da Cons-trução e do Imobiliário propôs ao Governo.

O assunto está a ser tratado por uma equipa interministerial li-derada pelo ministro da Econo-mia, da Inovação e do Desenvol-vimento, Vieira da Silva.

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NEWSLETTER N.º 4115 DE FEVEREIRO DE 2011

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Encontra-se a decorrer desde o dia 25 de Janeiro o concurso para apresentação de candidaturas ao Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico (SI I&DT), para projectos que se insiram na tipologia “Vale I&DT”.

O “Vale I&DT” visa o apoio à aquisição de serviços de I&DT a uma entidade do Sistema Científico e Tecnológico (SCT), a qual deverá ser seleccionada da lista de entidades qualificadas, publicada no sítio Incentivos QREN (www.in-centivos.qren.pt), bem como nos sítios dos Programas Operacionais do QREN.

OBJECTIVOSO presente concurso visa apoiar de forma simplificada a aquisição de servi-ços de I&DT por parte de PME a entidades do Sistema Científico e Tecnoló-gico para resposta a questões e necessidades específicas da empresa, no-meadamente serviços de consultoria e assistência tecnológica que visem a realização de estudos de viabilidade técnico-científica e de projectos de I&DT, bem como a subsequente transferência de tecnologia para as em-presas promotoras, no sentido do aumento da sua competitividade com tradução na melhoria de produtos, processos ou serviços.

TIPOLOGIA DE PROJECTOS A APOIARSão susceptíveis de apoio os projectos inseridos na tipologia “Vale I&DT”, que incidam nas seguintes áreas científicas e tecnológicas:• Ciênciasetecnologiasdoambiente;• Ciênciasetecnologiasdomar;• Ciênciasetecnologiasdosalimentos;• Biotecnologia;• Ciênciasdasaúde;• Tecnologiaseciênciasdosmateriais;• Engenhariamecânica;• Engenhariaelectrotécnica,automação,controlo;• Tecnologiasdeinformaçãoetelecomunicações;• Engenhariadesistemas;• Sistemasenergéticosenovasformasdeenergia;• Qualidadeesegurançaalimentar;• Prevençãoereduçãoderiscos;• Gestãoindustrial.

O projecto de investigação a contratar a uma entidade do SCT qualificada para o efeito não pode corresponder a projecto de investigação em curso na entidade do SCT seleccionada.

CONDIÇÕES DE ELEGIBILIDADE DO PROMOTOR E DO PROJECTODevem ser cumpridos, entre outros, os seguintes requisitos relativos ao promotor:• Estarlegalmenteconstituídocomosociedadecomercial;• Apresentarpelomenosumtrabalhadornomêsimediatamenteanterior

ao da apresentação da candidatura;

• NãoterprojectosemfasedeanáliseouaprovadosaoabrigodoSII&DT,com excepção das modalidades de projecto Vale I&DT e Núcleos de I&DT;

• ParaefeitosdecomprovaçãodoestatutoPME,obterouactualizaracorres-pondente Certificação Electrónica, através do sítio de Internet do IAPMEI;

• Cadapromotorapenaspoderáapresentarumacandidatura.

O projecto a apresentar deve, nomeadamente, obedecer às seguintes con-dições:• Nãoenvolver alteraçõesde rotinaouperiódicas introduzidasempro-

dutos, linhas de produção, processos de fabrico, serviços existentes e outras operações em curso;

• Cadacandidaturadevecorresponderàcontrataçãodeumúnicoserviçojunto de uma entidade qualificada para o efeito;

• Aderênciadosobjectivosdoprojectoàactividadeeconómicadesenvol-vida pelo promotor;

• Não poderão ser objecto de candidatura os projectos de investimen-to apresentados nos anteriores concursos do SI I&DT, e em relação aos quais esteja ainda a decorrer o processo de decisão ou em que a decisão tenha sido favorável, excepto os casos em que tenha havido desistência.

Natureza Taxa

MáximaLimite

Máximo Limite Máximo

(Vale I&DT + Vale Inovação)Incentivo Não Reembolsável

75% € 25 mil€ 200 mil por um período

de três anos

OUTROS MECANISMOS DE APOIOEste incentivo pode ser complementado com outros mecanismos de apoio, nomeadamente a prestação de garantia de financiamento bancário e a bonificação total ou parcial de juros e de comissões de garantia.

ÂMBITO TERRITORIAL E DOTAÇÃO ORÇAMENTALSão abrangidas pelo presente Concurso todas as regiões NUTS II do Conti-nente, excepto a Região de Lisboa. A localização do investimento é deter-minada pela localização da sede social da empresa promotora.

O Concurso dispõe de uma dotação orçamental global de 7.450 mil euros.

APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURASAs candidaturas devem ser apresentadas pela Internet, através de formulá-rio electrónico disponível no portal “Incentivos QREN”, até ao próximo dia 9 de Março de 2011.

DATA LIMITE PARA A COMUNICAÇÃO DA DECISÃO AOS PROMOTORES A decisão deverá ser comunicada aos promotores até ao dia 6 de Abril de 2011.

VALE I&DT: CANDIDATURAS ATÉ 9 DE MARÇO DE 2011

Aviso para Apresentação de Candidaturas

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Dicas & ConselhosCOMÉRCIO DE PRODUTOS HORTÍCOLAS

Desejo criar uma empresa de comér-cio por grosso de produtos hortíco-las e frutícolas, com armazenagem, em Évora. Os orçamentos previstos totalizam 480.000,00 € e dizem res-peito a: aquisição de imóvel; plata-forma de arrumo; câmaras frigorífi-cas; calibrador; porta paletes; mate-rial informático.

Poderei obter algum apoio?

RESPOSTA

O comércio por grosso de fruta e produtos hortícolas diz respeito à CAE 46311. Esta CAE é elegível na Acção 1.1.1 do PRODER, pois, como inclui armazenamento, é consi-derada na Componente 2 desta acção: comercialização e transfor-mação de produtos agrícolas. Ao enquadrar-se nesta componente, a empresa, além de armazenar produtos agrícolas em arcas frigorí-ficas, pode embalar, calibrar e rotu-lar os produtos. Como os produtos agrícolas em causa são frutas e hor-tícolas, a actividade constitui fileira estratégica, pelo que terá acesso a benefícios especiais.

As candidaturas a esta Acção do PRODER encontram-se abertas até 28 de Fevereiro, às 19h. O montan-te mínimo de investimento elegível é de 25 000 Euros, não existindo li-mite máximo ao investimento, pelo que poderá candidatar-se. No en-tanto, o apoio a receber não pode-

rá ultrapassar os 5 200 000 €, uma vez que se trata de um investimen-to numa fileira estratégica através da Componente 2 da Acção 1.1.1. Os apoios são concedidos sob a for-ma de subsídios a fundo perdido. A taxa base de apoio para uma PME é de 20%. Poderá, ainda, obter as seguintes majorações a esta taxa:- majoração fileira estratégica (fru-

tas e hortícolas): 5 p.p.- majoração região de convergên-

cia (Évora pertence à região do Alentejo): 10 p.p.

- para investimentos de carácter ambiental, em PME em regiões de convergência: 50 p.p.

Assim, poderá obter um apoio de 35% dos investimentos elegíveis. No caso de investimentos de carác-ter ambiental, este apoio sobe para 70%, considerando que se trata de uma PME numa região de conver-gência.

Os critérios de elegibilidade dos beneficiários são:- Encontrarem-se legalmente

constituídos (quando se trate de pessoa colectiva);

- Cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da acti-vidade;

- Não terem sido abrangidos por regimes de exclusão relaciona-dos com o incumprimento de operações co-financiadas, a par-tir do ano 2000;

- Possuírem situação económica e financeira equilibrada, traduzida

por uma autonomia financeira pré e pós-projecto igual ou supe-rior a 20 % e 25 %, respectivamen-te (específico da componente 2);

- Obrigarem-se a que o montante dos suprimentos ou emprésti-mos de sócios ou accionistas seja integrado em capitais próprios antes da assinatura do contrato de financiamento ou antes do úl-timo pedido de pagamento, con-soante se trate de um indicador pré ou pós-projecto (específico da componente 2).

As despesas elegíveis são:- Acções de formação profissional;- Construção, aquisição, incluindo

a locação financeira ou melhora-mento de bens imóveis;

- Compra ou locação-compra de novas máquinas e equipamentos;

- Aquisição de equipamentos e programas informáticos;

- Processos de certificação reco-nhecidos;

- Custos gerais relacionados com as despesas de investimento, tais como: estudos técnico-económicos, honorários de arquitectos, engenheiros e consultores, aquisição de pa-tentes, licenças e seguros de construção e de incêndio, até 5% do custo total das restantes despesas elegíveis.

Como os investimentos referidos são todos elegíveis, poderá can-didatar-se desde que cumpra as condições de acesso dos benefici-ários e entregue a sua candidatu-ra até dia 28 de Fevereiro.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228348500

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A Confederação da Indústria Por-tuguesa (CIP) e o Governo estão em negociações para a criação de um fundo financeiro de apoio à concessão de crédito às empresas. Esta ideia foi avançada pelo presi-dente da CIP, António Saraiva, que referiu ainda que, sem esta medi-da, existe o risco de muitas em-presas entrarem em falência.

“Existem actualmente grandes di-ficuldades de acesso ao crédito, e as empresas deveriam ter maior estabilidade nas tesourarias e na emissão de facturas. Temos estado em conversações para desenvolver um fundo neste sentido, e creio que sem este apoio muitas empre-sas possam ficar pelo caminho”.

para apoiar empresas de base tecnológica, de pequena dimensão e em fase “pré-seed”

PME INVESTIMENTOS CRIA LINHA DE FINANCIAMENTO COM “BUSINESS ANGELS”

A PME Investimentos anunciou o lançamento de uma linha de finan-ciamento no valor de 27 milhões de euros para apoiar a criação e o ar-ranque de pequenas e médias empresas, através dos “business angels”. Segundo a PME Investimentos, trata-se de “um instrumento financeiro pioneiro em Portugal, que foi concebido para cobrir as necessidades de financiamento das actividades desenvolvidas pelos ‘business angels’, num montante global da ordem dos 27 milhões de euros”.

Este é um projecto implementado pela PME Investimentos no âmbito do Fi-nova (Fundo de Apoio ao Financiamento à Inovação), financiado por fundos comunitários no quadro do programa Compete que está ligado ao Quadro de Referência Estratégico Nacional, com financiamento do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e em parceria com a Caixa Capital, SRC.

Os “business angels” estão tradicionalmente envolvidos na criação e ar-ranque de pequenas e médias empresas (PME), associando-se ao desen-volvimento deste tipo de projectos, com o objectivo de promoverem a criação de emprego e o desenvolvimento económico.

Estes investidores tradicionalmente envolvidos na gestão de empresas de base tecnológica, de pequena dimensão e em fase “pré-seed” irão contribuir para que as PME por eles apoiadas desenvolvam estratégias de inovação, de crescimento e de internacionalização. A intervenção do Finova na linha de financiamento aos Business Angels é financiada atra-vés do FEDER.

Notícias

A ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários gere uma rede de nove centros de incubação de empresas em Portugal, movimen-tando um investimento inicial glo-bal de 7680 mil euros.

Ao todo, são 135 os espaços físicos para a instalação de empresas, aos quais se somam inúmeras possibi-lidades de incubação virtual. Com uma taxa de ocupação média na ordem dos 82%, a rede de centros empresariais da associação já lan-çou no mercado perto de 700 PME e contribuiu para a criação de cerca de dois milhares de postos de tra-balho directos. O volume de negó-cios envolvido rondou, em 2009, os 30 milhões de euros.

Actualmente são 129 as empresas distribuídas pelos Centros Empre-sariais de Matosinhos, Maia, Trofa, Barcelos, Aveiro, Lisboa e Vale do Tejo, Faro, Porto e Portugal Glo-bal (Porto). Com qualificações de nível superior, o empresário tipo dos centros de incubação da ANJE tem 32 anos e recorre a este apoio infra-estrutural para lançar o seu primeiro negócio. No que concer-ne às empresas, a associação traça o seguinte perfil: microempresa, que possui entre dois e três cola-boradores e permanece incubada

durante os primeiros dois, três anos de actividade, altura em que cresce e reúne condições para investir em instalações próprias.

No seu conjunto, os projectos em-presariais suportados presente-mente pela ANJE empregam 394 profissionais e reportam a áreas de actividade variadas. As novas tec-nologias de informação, comuni-cação e electrónica (TICE) são uma aposta crescente da associação, que através da incubadora tecno-lógica Portugal Global oferece aos empreendedores um ecossistema favorável ao desenvolvimento des-te tipo projectos de negócio em es-tádios “start up e early stage”.

EMPRESAS PODEM VIR A BENEFICIAR DE UM FUNDO DE APOIO AO CRÉDITO

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recrutamento de doutorados

PROGRAMA WELCOME II: CANDIDATURAS ATÉ 14 DE MARÇO

As empresas têm até 14 de Março de 2011 a possibilidade de sub-meter uma candidatura ao Welcome II, um instrumento que apoia o recrutamento de investigadores Europeus que pretendem trabalhar em Portugal depois de terem desenvolvido investigação em Países Terceiros.

O programa Welcome II é administrado pela FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia), sendo co-financiado pela Acção Marie Curie COFUND, no âmbito do 7º Programa Quadro.

As candidaturas são submetidas conjuntamente pelo investigador e pela instituição que o pretende contratar em Portugal.

Para mais informações, consulte as seguintes páginas:

https://jap.fct.mctes.pt/

http://alfa.fct.mctes.pt/apoios/contratacaodoutorados/welcome2/

INCUBADORAS DA ANJE LANÇAM NO MERCADO CERCA DE 700 PME

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NEWSLETTER N.º 4115 DE FEVEREIRO DE 2011

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EXPORTAÇÕES VÃO TER “DOCUMENTO ÚNICO”

O Governo vai criar “novos instrumentos” para dinamizar a aposta na-cional nas exportações. O anúncio foi feito por José Sócrates, durante a abertura do congresso Promoção das Exportações Portuguesas numa Economia Global, realizado na passada semana em Santa Maria da Feira.

Segundo disse o primeiro-ministro, desse “pacote de incentivos” à expor-tação fazem parte a disponibilização de novos seguros de crédito, a ma-nutenção de linhas de crédito comercial - mais de 275 milhões de euros a juntar aos diversos apoio já existentes - e a simplificação de processos para reduzir custos administrativos das empresas, de modo a potenciar a economia portuguesa.

José Sócrates referiu-se a este propósito à aprovação, em Conselho de Ministros, da criação de um “documento administrativo único”, que “per-mite mais rapidez na isenção ou na redução do IVA para as empresas exportadoras”.

Notícias Internacionalização

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A Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP), através da sua marca As-sociative Design - The Best of Portu-gal, vai levar empresários do sector à Interiors Abu Dhabi. Em causa está a primeira participação da chancela portuguesa no referido evento, que irá decorrer entre 9 e 11 de Maio.

Segundo foi possível apurar, o con-vite terá sido dirigido pela Interiors Abu Dhabi 2011 à associação, que está já a organizar uma participação de empresas nacionais para ocupa-rem uma área demarcada naquele certame.

Em comunicado enviado à “Vida Económica”, a AIMMP dá conta que Abu Dhabi “é, actualmente, uma das cidades mais atractivas para as empresas de mobiliário e decora-ção que procuram expandir os seus mercados”.

AEP LEVOU EMPRESAS A FEIRA DE EQUIPAMENTOS MÉDICOS EM MARROCOS

Cinco empresas portuguesas participam na feira de equipa-mentos médicos Medical Expo 2011, em Marrocos, naquela que foi a primeira de 39 acções de promoção internacional a organizar este ano pela AEP.

A mostra contou com uma representação portuguesa de produtores e distribuidores de produtos de utilização clínica, mobiliário hospitalar e outros equipamentos médico-hospi-talares.

PORTUGAL MARCA PRESENÇA NA VINEXPO 2011

Dinamizar os mercados é o objectivo que a Vinexpo traça para o sector em Bordéus de 19 a 23 de Junho de 2011.

Está tudo a postos para que a Feira Internacional do Vinho e dos Espirituosos seja de novo o ponto alto do ano e trans-mita energia aos mercados do vinho e espirituosos.

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SECTOR NACIONAL DA ÁGUA APOSTA NA INTERNACIONALIZAÇÃO

A internacionalização do sector da água, inscrita no Programa do Governo, levou o Ministério do Ambiente e do Ordenamento do território a promo-ver a criação da Parceria Portuguesa para a Água (PPA), que agrupa enti-dades privadas e públicas. O objectivo é projectar internacionalmente as capacidades científicas, tecnológicas e empresariais do País na gestão dos recursos hídricos e dos serviços de água.

A PPA baseia-se nas sinergias a desenvolver conjuntamente entre os vários agentes do sector, entre os quais as universidades, centros de investigação, associações profissionais do sector e administração pública na projecção da tecnologia e das soluções institucionais portuguesas para o exterior, ca-talisando oportunidades a nível internacional, num quadro de acção para o desenvolvimento de projectos sustentáveis.

Os documentos foram apresentados na conferência de apresentação da PPA, em Leça da Palmeira.

Fonte: http://www.portugal.gov.pt

A organização nacional do sector da água

A Parceria Portuguesa para a Água e a internacionalização das empresas

Parceria Portuguesa para a Água: um projecto para a internacionalização do sector

EMPRESAS DE MOBILIÁRIO VÃO PELA PRIMEIRA VEZ À INTERIORS ABU DHABI DESIGN

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NEWSLETTER N.º 4115 DE FEVEREIRO DE 2011

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Notícias Agricultura, Pescas e PecuáriaREFORÇADA A LINHA DE CRÉDITO PARA EMPRESAS AGRÍCOLAS E PECUÁRIAS

O Conselho de Ministros aprovou no dia 3 de Fevereiro o Decreto-Lei que reforça a linha de crédito com juros bonificados dirigida às empresas do sector agrícola e pecuário.

São 50 milhões de euros que serão disponibilizados através deste instru-mento financeiro, que tem uma carência de 2 anos e tem por objectivo disponibilizar meios para financiar operações de investimento, reforçar o fundo de maneio necessário ao desenvolvimento das respectivas ac-tividades e liquidar dívidas junto de instituições de crédito ou de forne-cedores de factores de produção. As condições mais vantajosas da refe-rida linha de crédito levaram a que se tivesse esgotado durante o ano de 2010 o montante global de crédito previsto, o que justificou agora o seu reforço, a fim de manter o acesso das empresas do sector agrícola e pecuário à mesma linha.

As empresas que apresentarem os pedidos até 31 de Março de 2011 po-dem beneficiar do montante máximo de auxílio de € 15.000. Este limite máximo será de € 7.500 para os pedidos apresentados em data posterior.

Na mesma reunião do Conselho de Ministros foi ainda aprovada uma linha de crédito para o sector das pescas, no valor de 20 milhões de eu-ros, com o objectivo de reforçar o investimento no sector, no âmbito do Programa Operacional das Pescas (PROMAR).

“Este vai ser o maior salão de sem-pre”, revelou Carlos Morais, director do Salão Internacional do Vinho, Pescado e Agro-Alimentar (SISAB), à “Vida Económica”. Explicou, aliás, que a organização da feira tem “a ousadia e a capacidade económica de poder recusar compradores na-cionais”, sendo, que “só do mercado russo vêm mais de 130 participan-tes”. E as comitivas dos Estados Unidos e do Brasil são “três vezes superiores às de 2010”.

O certame, que decorre de 21 a 23 de Fevereiro no Pavilhão Atlânti-co, em Lisboa, “já se afirmou como a maior plataforma de negócios mundial do sector alimentar”. Está já confirmada a presença de 400 empresas portuguesas expositoras, de 28 sectores, com 4000 marcas. E haverá cerca de 1200 compradores

estrangeiros de 80 países. Só do Brasil vêm mais de “63 representan-tes de supermercados do interior do país, para além dos habitais re-presentantes das grandes cadeias”, como o Pão de Açúcar, entre outras.

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director do salão internacional do vinho, pescado e agro-alimentar fala à “vida económica”

“SISAB 2011 VAI SER O MAIOR DE SEMPRE”

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NEWSLETTER N.º 4115 DE FEVEREIRO DE 2011

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Apoios Regionais Norte e Centro

QREN TEM 1200 MILHÕES PARA FINANCIAR O NORTE EM 2011

Os responsáveis do Programa Operacional Regional do Norte (ON.2 - O Novo Norte), que funciona ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), garantem que, até ao final de 2011, a sua taxa de execução atingirá os 40%. Carlos Lage, presidente

da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Re-gional do Norte (CCDR-N), entidade gestora do pro-grama, assegura que aquela percentagem será atin-gida e que se reflectirá numa aplicação “de cerca de 700 milhões de euros de fundo comunitário, o que se traduzirá, nesse mesmo ano, em 1100 a 1200 milhões de euros de investimento na região Norte”.

A autoridade de gestão do “ON.2 – O Novo Norte” (Pro-grama Operacional Regional do Norte) decidiu viabilizar e remeter para aprovação da Comissão Europeia a can-didatura de financiamento comunitário da “Extensão da Rede de Metro do Porto entre o Estádio do Dragão e Venda Nova”, num montante de apoio do Fundo Eu-ropeu de Desenvolvimento Regional de 80 milhões de Euros, num investimento elegível global de 114 milhões.

Este apoio do ON.2 vem, assim, acorrer às urgentes necessidades da Sociedade Metro do Porto para res-ponder às grandes exigências de financiamento da operação de construção, sinalização e aquisição de terrenos desta nova extensão da “linha C” (linha laran-ja). O projecto de financiamento abrange a constru-ção de 6,76 km (correspondentes à ligação), 10 novas estações, quatro interfaces de passageiros e o reorde-namento do sistema rodoviário nas envolventes do percurso, servindo 122 mil habitantes.

A decisão segue agora para aprovação por parte dos serviços da Comissão Europeia, segundo as normas da regulamentação comunitária, considerando o es-tatuto de “Grande Projecto” deste investimento, em termos financeiros.

Somando o apoio agora disponibilizado às decisões de aprovação das operações em Vila Nova de Gaia (Avenida da República, São João de Deus, Santo Oví-dio), o ON.2 afecta já à expansão da rede e sistema do Metro do Porto a sua disponibilidade financeira máxima, inicialmente definida e anunciada em 100 milhões de Euros.

Fonte: http://www.ccr-norte.pt

NORTE

ASSINADO PROTOCOLO DE FINANCIAMENTO DA “REDE URBANA PARA A COMPETITIVIDADE E INOVAÇÃO DE VISEU/DÃO-LAFÕES”

O Presidente da Comissão Directiva do Mais Centro, Alfredo Marques, e o Presidente do Conselho Executi-vo da Comunidade Intermunicipal da Região de Dão-Lafões (CIMRDL), Carlos Marta, assinaram no passa-do dia 16 de Dezembro, em Viseu, o Protocolo de Financiamento da “Rede Urbana para a Competiti-vidade e Inovação de Viseu/Dão-Lafões”.

Com um investimento total de 9 milhões de euros e uma comparti-cipação do Fundo Europeu de De-senvolvimento Regional (FEDER) de 5,8 milhões de euros, esta Rede envolve a CIMRDL, os municípios de Tondela, Viseu, Santa Comba Dão, S. Pedro do Sul, Nelas e Man-gualde, a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV), o Con-selho Empresarial do Centro (CEC), a Escola de Estudos Avançados das Beiras (EAB), a WinCentro - Agência para o Desenvolvimento Regional, o Centro de Artes do Espectáculo de Viseu, o Instituto Politécnico de Viseu, a Universidade Católica, o Instituto Piaget, a Escola de Estu-dos Avançados das Beiras, a Entida-de Regional de Turismo do Centro e a Associação Cultural e Recreativa de Tondela.

A “Rede Urbana para a Compe-titividade e Inovação de Viseu/Dão-Lafões”propõe uma estraté-gia de consolidação de dinâmicas colectivas de desenvolvimento ur-bano centradas na inovação e no conhecimento e na promoção das condições de atracção e fixação de actividades inovadoras.

Fonte: www.maiscentro.qren.pt

“ON.2 – O NOVO NORTE” VIABILIZA 80 MILHÕES DE FINANCIAMENTO COMUNITÁRIO PARA O METRO DO PORTO

ON.2 ABRE CONVITE PÚBLICO PARA NOVA CANDIDATURA À CONSTRUÇÃO DO CENTRO MATERNO-INFANTIL DO NORTE

A autoridade de gestão do “ON.2 - O Novo Norte” (Programa Operacional Regional do Norte) apro-vou, no dia 26 de Janeiro, um convite público para apresentação de uma nova candidatura do projecto relativo à construção do Centro Materno-Infantil do Norte, por parte do Centro Hospitalar do Porto.

A abertura do convite público surge após a aprova-ção, pela autoridade de gestão do Programa, do pe-dido de arquivamento do contrato de financiamento celebrado em Julho de 2009 com o Centro Hospitalar do Porto, entidade promotora do projecto.

O financiamento comunitário assegurado pelo ON.2 para este convite é de igual valor ao anteriormente comprometido, ou seja, 21,7 milhões de Euros.

O prazo para apresentação de candidaturas decorre até ao próximo dia 28 de Fevereiro.

Fonte: www.ccr-norte.pt

Aviso Ver artigo completo

CENTRO

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NEWSLETTER N.º 4115 DE FEVEREIRO DE 2011

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Apoios Regionais Lisboa e Algarve

CONCURSOSNORTE

AVISOPromoção da Cultura

Científica e Tecnológica e Difusão do Conhecimento

- Acções Infra-estruturaisAté 25/02/2011 (17h00)

Alteração Aviso

Referencial Standard

Orçamento – Equipa Técnica

AVISOPromoção da Cultura

Científica e Tecnológica e Difusão do Conhecimento

- Acções ImateraisAté 25/02/2011 (17h00)

Alteração Aviso

Referencial Standard

Orçamento – Equipa Técnica

Comunidade Intermunicipal de Trás-os-Montes

AVISOCiclo Urbano da Água

Apresentação de Candida-turas: Até ao cumprimento

dos objectivos previstos, nomeadamente até se

esgotar a dotação orça-mental prevista

CENTROAVISO

Valorização e Qualificação Ambiental

01/02/2011 a 18/03/2011AVISO

Assistência Técnica – CIM01/02/2011 a 18/02/2011

AVISOAssistência Técnica – AG

01/02/2011 a 18/02/2011AVISO

Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnoló-

gicos – Acções Materiais04/02/2011 a 31/03/2011

ALENTEJOAVISO

Requalificação da Rede Escolar de 1.º Ciclo do En-sino Básico e da Educação

Pré-Escolar22/12/2010 a 15/06/2011

(17h00)

A regeneração da Frente Ribeirinha da Vila de Alcochete é o principal programa de acção desta autarquia no âmbito do Programa Operacio-nal Regional (POR) de Lisboa e que conta com um investimento ele-gível de 6,3 milhões de euros, dos quais 3,3 milhões são apoio comu-nitário.

O balanço e a avaliação da execu-ção deste projecto, em todas as suas vertentes, foi um dos temas do encontro com a autarquia de Al-cochete, promovido pela Comissão Directiva do POR Lisboa, presidida por Teresa Almeida, que decorreu no passado dia 6 de Janeiro.

No encontro, Teresa Almeida assi-nalou a importância da regenera-ção urbana, sublinhando que em-bora sejam investimentos que não

têm uma visibilidade imediata, “são absolutamente indispensáveis” para a requalificação do território e melhoria da qualidade de vida das populações.

Já o presidente da autarquia, Luis Miguel Franco, realçou que este projecto, a par da construção do Centro Escolar de S. Francisco, é a

intervenção que vai consumir gran-de parte dos valores disponíveis para investimento em 2011.

Globalmente, o investimento ele-gível em Alcochete ascende a 9,92 milhões de euros, sendo o apoio do POR Lisboa de 4,88 milhões de euros.

Fonte: http://www.porlisboa.qren.pt

Até ao final de 2010 concorreram ao Programa Opera-cional Regional do Algarve (PO ALGARVE 21) mais de 420 candidaturas, tendo sido aprovados 221 projec-tos, com um volume de investimento elegível supe-rior a 185 milhões de euros e um apoio financeiro na ordem dos 68 milhões de euros.

Estas são as conclusões do Seminário de Apresenta-ção de Resultados, realizado no dia 13 de Janeiro na CCDR Algarve, onde João Faria, presidente da Comis-são Directiva do PO Algarve 21 procedeu a um ba-lanço público dos fundos comunitários na Região do Algarve, no âmbito do QREN e apresentou a execução do Programa..

Em termos qualitativos, a distribuição do investimen-to aprovado concentra-se predominantemente no Eixo 1, nas tipologias de apoio directo às empresas – Sistemas de Incentivos que representam 32% do total das aprovações do Programa. Nos Eixos 2 e 3 destacam-se as tipologias “Rede Escolar” (16%), “Par-cerias para a Regeneração Urbana” (10%) e “Acções de Valorização do Litoral” (8%).

Os concelhos com maior volume de aprovações foram Portimão (22,3%), seguido de Vila do Bispo (17,2%) e Faro (15,9%).

Durante o ano 2010 estiveram abertos 20 concursos, foram aprovados 125 projectos com um investimento elegível de 131 Milhões de Euros e uma comparticipa-ção FEDER de 42,1 Milhões de Euros.

O Algarve terminou 2010 com uma execução de cerca de 13% relativamente à dotação programada para o PO Algarve 21 (2007-2013). Este volume de execução ronda os 53 milhões de Euros ao qual corresponde uma comparticipação de fundos comunitários (FE-DER) de 22 Milhões de Euros.

Os pagamentos efectuados aos executores ascendiam no final do ano a 19 Milhões de Euros. Em Dezembro de 2010 as aprovações tinham duplicado o valor de Outubro de 2009 e a execução tinha triplicado o valor de Dezembro de 2009.

Fonte: http://www.ccdr-alg.pt

ALGARVE 21 TRIPLICA A EXECUÇÃO EM RELAÇÃO A 2009

ALCOCHETE APOSTA NA REQUALIFICAÇÃO DA FRENTE RIBEIRINHA COM O APOIO DO POR LISBOA

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NEWSLETTER N.º 4115 DE FEVEREIRO DE 2011

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LEGISLAÇÃO

ASSOCIATIVISMOProgramas de apoio financeiro ao associativismo jovem- Portaria n.º 68/2011, de 7 de Fevereiro (DR n.º 26, I Série, págs. 684 a 696) – Procede à quarta alteração à Portaria n.º 1230/2006, de 15 de Novembro, que cria os programas de apoio financeiro ao associativismo jovem (PAJ, PAI e PAE) e aprova o respectivo Regulamento.

AUXÍLIOS ESTATAISLimite de acumulação de ajudas de minimis- Portaria n.º 70/2011, de 9 de Fevereiro (DR n.º 28, I Série, págs. 707 a 708) – Estabelece o limite de auxílios de minimis e as respectivas condições de aplicação.

COMUNICAÇÃO SOCIALRegulamento de atribuição do ICDE- Despacho n.º 2289/2011, de 1 de Fevereiro (DR n.º 22, II Série, págs. 6085 a 6087) – Aprova o regulamen-to de atribuição do Incentivo à Consolidação e ao De-senvolvimento das Empresas de Comunicação Social Regional e Local (ICDE).

PESCASSeguro voluntário bonificado para a aquicultura- Decreto-Lei n.º 21/2011, de 9 de Fevereiro (DR n.º 28, I Série, págs. 708 a 709) – Cria um seguro voluntário boni-ficado para a aquicultura, designado por AQUISEGURO.

O QUE SE ENTENDE COM A TIPOLOGIA DE INVESTIMENTO “COMERCIALIZAÇÃO E MARKETING?”

Todos os investimentos associados ao reforço das capacidades de comercialização, marketing, distribuição e logística.

Fonte: http://www.incentivos.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI QUALIFICAÇÃO PME

AVISOVale Inovação

25/01/2011 a 09/03/2011

PRODER

AVISOModernização e

Capacitação das Empresas30/11/2010 a 28/02/2011

(19h.)AVISO

Serviços de Apoio às Empresas

02/12/2010 a 01/03/2011AVISO

Redimensionamento e Cooperação Empresarial

02/12/2010 a 02/03/2011AVISO

Informação e Promoção de Produtos de Qualidade15/12/2010 a 15/03/2011

COMPETE

AVISOSAESCTN - Projectos de

Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnoló-gico em todos os domínios

científicos30/12/2010 a 24/02/2011

POPH

AVISOPrograma de Formação-

Acção para PME – CCP28/01/2011 a 28/02/2011Programa de Candidatura

Grelha de AnáliseAVISO

Estágios Profissionais na Administração Pública

Local (4ª Edição PEPAL)01/02/2011 a 28/02/2011

Sessão de Esclarecimento SIFIDE IIAlterações com o Orçamento de Estado 2011

Data: 22 de Fevereiro de 2011 – 8h30m-10h (c/ peq. Almoço)

Local: Hotel Sofitel – Av. da Liberdade – Lisboa

Promotores: Agência de Inovação; Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa; F.Iniciativas

Contactos / Informações: Claúdia Neto – F-Iniciativas; Tel: 21 3536037; [email protected]

AGENDA

CrescerSer debate apoios ao terceiro sector

Data: 16 de Fevereiro de 2011

Local: Quinta da Bonjóia - Porto

Organização: Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família – CrescerSer

Apoio: Impulso Positivo/Vida Económica

A CrescerSer, Associação Portuguesa para o Direito dos Menores e da Família, vai organizar, com o apoio do Impulso Positivo/Vida Económica, amanhã, dia 16, na Quinta da Bonjóia, no Porto, um workshop dedicado ao terceiro sector.

Apoiar com criatividade é o mote do evento que pretende ser uma plataforma de encontro entre as empresas e as organizações sem fins lucrativos. Dele poderão sair ideias ligadas à criação de projectos conjuntos ou res-postas inovadoras em termos sociais.

Para falar sobre os apoios e parcerias da CrescerSer vão estar, nomeadamente, oradores como António Tavares da Santa Casa da Misericórdia, Guilhermina Rêgo da Câmara Municipal do Porto, Carlos Azevedo da UDIPSS Porto. A moderação do painel vai ficar a cargo de Raquel Campos Franco da Universidade Católica e Impulso Po-sitivo/Vida Económica. Um outro tema, formas inovadoras de responsabilidade social, vai receber a atenção de pessoas como Isabel Borgas da Sonaecom, Luís Vasconcelos da ACEMBEX, Nuno Botelho da Associação Comer-cial do Porto ou Reis Campos da AICCOPN. A conclusão dos trabalhos, o comentário final é da responsabilidade de Laborinho Lúcio, presidente da Mesa da Assembleia da CrescerSer.

SI às Empresas do QREN

PLANO DE CONCURSOS FEVEREIRO 2011

2ª 7 14 21 283ª 1 8 15 224ª 2 9 16 235ª 3 10 17 246ª 4 11 18 25

Sáb. 5 12 19 26Dom. 6 13 20 27

Abertura: 1 de Fevereiro
SI I&DT (Projectos em Co-promoção) Data de fecho: 4 de Abril de 2011
Abertura: 16 de Fevereiro
SI I&DT (Núcleos de I&DT) Data de fecho: 21 de Abril de 2011
Abertura: 28 de Fevereiro
SI Inovação (Projectos de Inovação) Data de fecho: 4 de Maio de 2011 SI Inovação (Projectos de Empreendedorismo) Data de fecho: 4 de Maio de 2011
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NEWSLETTER N.º 4115 DE FEVEREIRO DE 2011

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por lisboa: PARCERIAS PARA A REGENERAÇÃO URBANA

Consulte através do link em baixo a Orientação de Gestão n.º 7/2010 da Comissão Directiva do POR Lisboa, relativa a execução dos programas de acção, que anula e substitui a Orientação de Gestão nº 4, de 5 de Novembro de 2009, e a Orientação de Gestão nº 5, de 18 de Junho de 2010.

Em final de Dezembro de 2010, o vo-lume de pagamentos aos beneficiá-rios do QREN ascendeu a 5,158 mil milhões de euros, dos quais 3,02 mil milhões de euros foram já efectua-dos em 2010 e cerca de 77% foram efectuados desde o encerramento do QCA III (em Junho de 2009).

Este volume de pagamentos QREN representa 37% dos fundos apro-vados e 24% do total de fundos disponíveis no QREN para executar até 2015.

Durante o 4º trimestre de 2010 foram pagos aos beneficiários do QREN (a título de reembolso ou de adianta-mentos) mais de 1.067 M€ de fundos, representando o maior acréscimo tri-mestral (+ 26%), repartido por fundo da seguinte forma: 718 M€ de FEDER, 305 M€ de FSE e 45 M€ de FC..

A análise da evolução do volume de pagamentos em termos de médias móveis de 3 meses permite verificar que a tendência de aumento do vo-lume de pagamentos no âmbito do QREN no último trimestre é comum aos três fundos, embora com uma

expressiva intensidade no caso do FEDER.

Analisando a evolução do rácio entre o nível de pagamentos e o progra-mado, por PO, são visíveis na gene-ralidade dos PO acréscimos relevan-tes no volume de pagamentos no

4º trimestre de 2010, com particular destaque para os seguintes: PO VT na vertente FEDER (16,8 p.p.), PO Ma-deira FSE (6,4 p.p.), PO Açores FEDER (5,3 p.p.) e PO Norte (5 p.p.). Mantém-se abaixo da média do QREN – 24,1% – os PO Regionais do Continente e o PO VT na vertente Fundo de Coesão.

Os pagamentos sob a forma de adiantamentos aos beneficiários representam uma parte relevante do volume total de pagamentos, no essencial, fruto da concretização das medidas adoptadas pelo Go-verno visando a injecção de liqui-dez nos agentes económicos.

Fonte: Boletim Informativo Nº 10 QREN (Informação reportada a 31 Dezembro 2010)

Indicadores Conjunturais do QREN5,1 mil M€ pagos aos promotores (24,1% da dotação orçamental dosfundos estruturais)

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Andreia Silva, Marc Barros, Marta Araújo, Teresa Silveira e Virgílio Ferreira.Paginação: José PintoDicas & Conselhos: Sibec – www.sibec.ptNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

incentivos qren: ORIENTAÇÃO DE GESTÃO N.º 10/2011

No contexto das 12 medidas para aceleração da execução de pro-jectos empresariais apoiados pelo QREN, e findo o prazo para apre-sentação dos pedidos de reformu-lação de projectos, determina-se um mecanismo que permite a inclusão automática de projectos aprovados há mais de 40 dias úteis e ainda não contratados, numa bol-sa de descativação de incentivo.

Ver documento

4

A análise dos graus de execução ao nível dos eixos1, permite constatar a dispersão existente entre os que apresentam as taxas mais elevadas e mais baixas, sendo que as maiores disparidades, medidas em pontos percentuais, se encontram nos seguintes PO: PO VT na vertente FEDER (54,9 p.p. de divergência entre a taxa máxima registada no eixo 9 - Desenvolvimento do

Sistema Urbano Nacional - e a taxa mínima registada no eixo 7 - Infra-

estruturas para a Conectividade Territorial); PO PH (50,9 p.p. de divergência entre a taxa máxima registada no eixo 4 – Formação avançada – e a taxa mínima registada no eixo 7 – Igualdade de género); PO Açores FEDER (44,7 p.p. de divergência entre a taxa máxima registada no eixo 3 - Melhorar as

redes regionais de infra-estruturas de acessibilidades – e a taxa mínima registada no eixo 1 - Dinamizar a criação de riqueza e emprego nos Açores).

No entanto, tendo em conta as diferenças de níveis de execução entre os diversos PO, uma análise do rácio entre a taxa máxima e a taxa mínima permite, ainda, aferir disparidades relevantes ao nível dos eixos no PO Alentejo, PO Madeira FEDER, PO Centro, PO FC e PO Norte (rácios superiores a 10).

E 4

E 2

E 9

E 5

E 3E 3 E 3

E 3

E 2

E 3

E 4

E 2

E 1

E 7

E 4E 7 E 3

E 5 E 5 E 4 E 2 E 1

E 1

E 3

E 1

0%

20%

40%

60%

80%

100%

PO PH PO FC PO VT FEDER

PO VT FC

PO Norte PO Centro

PO Alentejo

POLisboa

POAlgarve

POAçores FEDER

POAçores

FSE

PO Madeira FEDER

POMadeira

FSE

Taxas de execução dos eixos por PO - máxima, média e mínima (Dez 2010)

Taxa Máxima

Taxa Média

Taxa Mínima

Nota: ver descrição dos eixos de todos os PO no final do boletim.

1 Para melhor identificação dos eixos, remete-se para o final do Boletim onde consta um

quadro com a descrição dos eixos de todos os PO.

5,1 mil M€ foram pagos aos promotores, correspondendo a 24,1% da dotação orçamental dos fundos estruturais

Em final de Dezembro de 2010, o volume de pagamentos aos beneficiários do QREN ascendeu a 5,158 mil milhões de euros, dos quais 3,02 mil milhões de euros foram já efectuados em 2010 e cerca de 77% foram efectuados desde o encerramento do QCA III (em Junho de 2009).

Este volume de pagamentos QREN representa 37% dos fundos aprovados e 24% do total de fundos disponíveis no QREN para executar até 2015.

Durante o 4º trimestre de 2010 foram pagos aos beneficiários do QREN (a título de reembolso ou de adiantamentos) mais de 1.067 M€ de fundos, representando o maior acréscimo trimestral (+ 26%), repartido por fundo da seguinte forma: 718 M€ de FEDER, 305 M€ de FSE e 45 M€ de FC..

569801

1.191

1.6512.135

2.7233.403

4.091

5.158

14%15%

18%21%

24%26%

29%33% 37%

3% 4% 6%8%

10%13%

16%19%

24%

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

0%

10%

20%

30%

40%

50%

Dez 08

Jan 09

Fev 09

Mar 09

Abr 09

Mai 09

Jun 09

Jul 09

Ago 09

Set 09

Out 09

Nov 09

Dez 09

Jan 10

Fev 10

Mar 10

Abr 10

Mai 10

Jun 10

Jul 10

Ago 10

Set 10

Out 10

Nov 10

Dez 10

Evolução dos Pagamentos

Pagamentos (M€)

Pagamentos/Aprovado (%)

Pagamentos/Programado (%)

A análise da evolução do volume de pagamentos em termos de médias móveis de 3 meses permite verificar que a tendência de aumento do volume de pagamentos no âmbito do QREN no último trimestre é comum aos três fundos, embora com uma expressiva intensidade no caso do FEDER.

Ver documento