www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 70 | 02 DE MAIO DE 2012

Os objetivos são claros: potenciar o retorno dos de-sempregados com maiores dificuldades de inserção ao mercado de trabalho, promovendo, ao mesmo tem-po, a melhoria da produtividade e competitividade das empresas. É isto que pretende o Governo, através do IEFP, com a medida Estímulo 2012, tendo para tal iniciado uma campanha de divulgação um pouco por todo o país, a cargo do Instituto de Emprego e Forma-ção Profissional.

Destinada a pessoas singulares ou coletivas de direito privado, com ou sem fins lucrativos, o projeto, que tem como base legal a Portaria nº 45/2012, de 13 de feve-reiro, dá a estas entidades a possibilidade de acederem a um apoio financeiro desde que celebrem contratos de trabalho a tempo completo com desempregados inscritos nos centros de emprego há, pelo menos, seis meses consecutivos e proporcionem ainda formação profissional ao trabalhador contratado. Na prática, os empresários ou entidades sem fins lucrativos vão rece-ber 50% da retribuição mensal paga ao trabalhador, até

CRIADA COMISSÃO PARA A REPROGRAMAÇÃO DO QREN

Foi criada, através do Despacho n.º 5301-A/2012, de 17 de abril, a Comis-são Técnica para a Reprogramação do QREN.

A criação desta Comissão visa reajustar o QREN, focalizando-o na valo-rização do capital humano, na inovação, na internacionalização da eco-nomia e na captação de investimento, na dinamização do empreende-dorismo, criando assim condições para um crescimento sustentado e a criação de emprego.

A Comissão deve preparar, no prazo de 30 dias úteis, uma proposta de revisão das prioridades, das ações e dos planos de financiamento dos Programas Operacionais do QREN, a ser submetida à Comissão Intermi-nisterial de Orientação Estratégica dos Fundos Comunitários e Extraco-munitários, com vista à apresentação da proposta de reprogramação estratégica do QREN à Comissão Europeia.

ÍndiceFINTRANS e FINCRESCE ............ 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 6

P&R e Legislação ......................... 7

Concursos e Agenda ................. 7

Indicadores Conjunturais ........ 8

PRÉMIO NACIONAL MULTIMÉDIA REALIZA-SE PELA SÉTIMA VEZ

A Associação Portuguesa para a Promoção do Multimédia e Sociedade Digital (APMP) lan-çou, recentemente, mais uma edição, a sétima, do prémio Nacional Multimédia.

Com as candidaturas a decor-rerem, até 31 de maio, este evento tem um objetivo claro: reconhecer o valor da inova-ção e da criatividade na área do multimédia. Isto, claro está, por via da promoção e divulga-ção de trabalhos realizados por profissionais e empresas do se-tor multimédia em categorias como os media e comunicação, educação e cidadania, arte e cultura, entretenimento, sites e aplicações, aplicações móveis, sendo ainda atribuído o prémio Sony Escolas HD e, por nomea-ção, o prémio Personalidade.

Toda a informação sobre a sé-tima edição pode ser encon-trada, no site, com o endere-ço http://premiomultimedia.com/, sendo ainda possível re-alizar, aqui, a inscrição que vai dar às pessoas a oportunidade de participarem no evento.

Governo quer levar empresários a contratar desempregados

ao limite de um Indexante dos Apoios Sociais (IAS) por mês - o valor deste, em 2012, é de 419,22 euros - e, por um período máximo de seis meses. Há, no entanto, a possibilidade de aumentar as ajudas.

QREN APOIA INTERNACIONA-LIZAÇÃO TÊXTIL COM QUASE 9M€

Em apenas dois meses, entre fevereiro e março, as empresas têxteis nacionais marcaram presença em 12 ações inter-nacionais, que decorreram em 10 mercados distintos. Para todo o ano de 2012, a Asso-ciação Seletiva Moda, que é a entidade promotora da inter-nacionalização destas firmas lusas, prevê 68 presenças fora de portas, em 25 mercados. O QREN tem sido um parceiro preponderante neste projeto, denominado “From Portugal”, ao financiar 8,85 milhões de euros.

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NEWSLETTER N.º 7002 DE MAIO DE 2012

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Apesar da transmissão empresarial ser uma opção natural e inteligente, tanto para quem está a planear a sucessão da sua empresa, como para quem procura crescer rapidamente como forma de reforçar a sua competi-tividade, existem ainda barreiras culturais à sua utilização estratégica.

Para ajudar as empresas neste domínio, o IAPMEI, em parceria com a AEP, lançou o programa FINTRANS – Dimensão e Transmissão Empresarial.

OBJETIVOS DO FINTRANS

O programa tem como principais objetivos :- Sensibilizar para as potencialidades da transmissão empresarial, divul-

gando junto de empresários, empreendedores e investidores as poten-cialidades do processo de transmissão empresarial, designadamente em estratégias de sucessão e de crescimento por via da fusão e da aquisição de empresas.

- Dinamizar processos de transmissão de empresas, apoiando para o efei-to as PME através de:• Aconselhamentotécnico;• Apoioàpré-avaliaçãodonegócio;• Apoionaapresentaçãodonegócio;• Divulgaçãodeoportunidadesdenegóciojuntodepotenciaisinvesti-dores;

• Promoçãodeencontrosdenegóciocompotenciaisinvestidores,emconjunto com diversos parceiros.

- Promover o acesso a soluções de financiamento adequadas a processos de fusão e aquisição de empresas, através de parcerias com instituições financeiras.

VANTAGENS DA TRANSMISSÃO

A transmissão pode ser uma solução:- Para assegurar a continuidade da empresa que se construiu: Todos os

anos, mais de meio milhão de empresas europeias e cerca de três mi-lhões de postos de trabalho são afetados por problemas de sucessão. A transmissão empresarial, quando devidamente preparada, permite de-fender os interesses da família e dos negócios, salvaguardando empre-gos, know-how, estruturas produtivas, marcas e canais de distribuição existentes;

- Para competir num mercado global: A reduzida dimensão da maioria das empresas portuguesas dificulta a sua atuação em mercados globa-lizados. O rápido crescimento resultante de um processo de fusão ou

aquisição facilita a mobilização de recursos e as economias de escala ne-cessáriasparareforçaracapacidadecompetitivadosnegócios;

- Para dar uma nova vida a ativos pouco rentáveis: Ativos físicos e huma-nos que, num determinado quadro organizacional, se encontrem suba-proveitados ou sejam pouco rentáveis podem, através de um processo de transmissão, ser integrados em novas cadeias de valor com aumentos derendibilidade;

- Para empreender sem ter de começar do zero: Apesar de muitos empre-endedores preferirem criar o seu próprio negócio, as hipóteses de serem bem sucedidos são maiores se adquirirem uma empresa já existente.

PROGRAMA FINCRESCE: VALORIZAR O CRESCIMENTO DE EMPRESAS

O Programa FINCRESCE, do IAPMEI, tem como objetivo conferir notorieda-de e otimizar as condições de financiamento de empresas com perfil de risco superior, que pelas suas qualidades de desempenho se posicionem como motor da economia nacional em diferentes setores de atividade .

Na sua base está a criação do Estatuto PME Líder, um instrumento de qua-lificação de empresas, que distingue as PME com melhores indicadores económico-financeiros, que prossigam estratégias de crescimento e lide-rança competitiva.

O Estatuto PME Líder é atribuído pelo IAPMEI, numa parceria com os princi-pais bancos a operar em Portugal, designadamente o Banco Espírito Santo, e BES dos Açores, o Banco BPI, o Barclays, a Caixa Geral de Depósitos, o Millennium bcp e o Santander Totta.

Para além do estatuto ser um selo de reputação na relação das empresas com o mercado, é simultaneamente um requisito que facilita a aproxima-ção a diferentes fontes de financiamento, no domínio do crédito ou do capital.

Associadas ao estatuto está o acesso em melhores condições a produtos financeiros e a uma rede de serviços, facilitação na relação com a banca e a administração pública, e um certificado de qualidade na sua relação com o mercado.

O grupo das PME Líder que apresentem os melhores desempenhos é tam-bém anualmente distinguido com o Estatuto de PME Excelência, criando condições acrescidas de visibilidade para estas empresas de perfil superior.

Mais informações: www.fintrans.pt e www.pmelider.pt

Fonte: www.iapmei.pt

Financiamento para PME: Programas FINTRANS e FINCRESCE

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Dicas & ConselhosPRODUÇÃO DE MEL

Sou funcionário de uma empresa de móveis, tenho 30 anos e possuo ter-renos familiares na região da Guar-da. Dada a instabilidade da econo-mia, em especial no setor onde tra-balho, desejo obter um rendimento adicional, aproveitando os terrenos referidos para iniciar atividade apí-cola e produzir mel.

Existirá algum tipo de apoio público a esta atividade?

RESPOSTA

Em princípio, poder-se-á candida-tar à Ação 1.1.3 - Instalação de Jo-vens Agricultores do PRODER. Esta Ação encontra-se aberta em contí-nuo e tem como objetivos:

- Fomentar a renovação e o re-juvenescimento das empresas agrícolas;

- Promover o processo de insta-lação de jovens agricultores e o desenvolvimento e adaptação dassuasexploraçõesagrícolas;

- Contribuir para uma adequada formação e qualificação profis-sional dos jovens agricultores.

Podem candidatar-se os seguintes beneficiários:

- Jovens agricultores em regime de primeira instalação (a tempo completo ou a tempo parcial) que se instalem pela primeira vez numa exploração agrícola, considerando-se a data de can-

didatura como a data de instala-ção, nos casos em que o pedido deapoiovenhaaseraprovado;

- Pessoas coletivas, em que os só-cios gerentes que detenham a maioria do capital social tenham mais de 18 anos e menos de 40 à data da apresentação do pedido de apoio, e se instalem pela pri-meira vez como tal.

Os critérios de elegibilidade dos beneficiários são:

- Possuiro9.ºanodeescolaridade;

- Possuir a aptidão e competência profissional adequada ou realizar plano de formação obrigatório numprazode2anos;

- Encontrar-se legalmente consti-tuído, quando se trate de pesso-ascoletivas;

- Cumprir as condições legais ne-cessárias ao exercício da respeti-va atividade, nomeadamente em matériadelicenciamentos;

- Não ter obtido aprovação de quaisquer ajudas ao investimen-to antes da data de apresentação dopedidodeapoio;

- Não ter recebido quaisquer aju-das à produção ou à atividade agrícola.

Os apoios são concedidos sob a forma de subsídio não reembolsá-vel (a fundo perdido) e revestem 2 tipologias distintas:

- Prémioàinstalação;

- Apoio aos investimentos.

O prémio à instalação corresponde a 40% do Valor do Investimento do Plano Empresarial (VIPE), não po-dendo ultrapassar os 30 000 €, no caso de produtor individual, ou os 40 000 €, se se tratar de pessoa co-letiva em que mais do que um só-cio-gerente cumpre as condições de jovem agricultor, detendo uma participação individual mínima de 25% do capital social.

O VIPE corresponde ao investimen-to total proposto, seja ele consi-derado despesa elegível ou não elegível.

Relativamente à segunda tipologia (apoio ao investimento), o mon-tante a receber corresponde a uma

percentagem do investimento elegível, que varia consoante se trata ou não de zona desfavoreci-da e de um investimento em pro-dução primária entre 40% e 60%.

Dado que a produção de mel consiste numa atividade de pro-dução primária e que o distrito da Guarda é considerado como zona desfavorecida, poderá obter um apoio de 60% do investimen-to elegível. O incentivo a receber com esta tipologia de apoio nun-ca pode ultrapassar os 250 000 €.

Colaboração: www.sibec.pt sibec@sibec.pt - Tel.: 228 348 500

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Notícias

BPI ABRE LINHA DE CRÉDITO DE 500 MILHÕES PARA PME

O BPI criou uma linha de crédito de 500 milhões de euros para PME. Ba-tizada de Linha BPI Negócios 2012, segue-se à Linha BPI Empresas 2012, de mil milhões de euros, criada em fevereiro e destinada a médias e grandes empresas. “É um compromisso público com o financiamento da economia portuguesa e é também do interesse do banco”, disse Fernan-do Ulrich, presidente executivo do BPI.

Com o objetivo de financiar atividades de exploração e de investimento por parte das micro, pequenas e médias empresas, a Linha BPI Negócios 2012 permite enquadrar operações com maturidades até cinco anos, com taxa de juro variável, que oscila, segundo o banco, “entre um míni-mo de Euribor mais 3,75% e um máximo de Euribor mais 6%, consoante o rating atribuído pelo BPI à empresa, a tipologia e maturidade da ope-ração e o nível de produtos contratados”.

Para usufruírem desta linha de crédito, as PME têm de ser viáveis e obter uma notação de risco favorável, numa avaliação interna atribuída pelo BPI. O montante de cada operação tem um mínimo de 10 mil euros e um máximo de 500 mil euros.

MICROSOFT APOIA PROGRAMA “ACADEMIA INOVAÇÃO”

O Citeve - Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário de Portugal, com o apoio financeiro da Microsoft, vai arrancar com um novo programa, “Academia Inovação”, destinado a jovens dos 18 aos

24 anos, com o objetivo principal de atrair, criar e reter jovens talentos para o setor têxtil e do vestuário, transformando ideias inovadoras em negócio. O programa inicia-se a 21 de maio e conta com 140 mil dóla-res de financiamento da Microsoft Corporation.

A Comissão Europeia apresentou um conjunto de medidas para im-pulsionar a criação de postos de trabalho. O pacote explica como podem ser utilizados os fundos comunitários, no âmbito do inves-timento de longo prazo em capital humano.

Bruxelas pretende desenvolver um “verdadeiro mercado de trabalho

europeu”, o que passa por maior mobilidade dos trabalhadores da União Europeia. A Comissão lem-bra que são necessárias medidas concretas e objetivas para estimu-lar o mercado de trabalho, como definido na cimeira de março, sen-do que os encargos para a segu-rança social deverão ser também reduzidos.

Teve início no dia 12 de abril a 16.ª edição do programa “Inov Contacto”.

O Programa de estágios interna-cionais promovido, pelo Ministé-rio da Economia e apoiado pelo QREN, irá oferecer aos 250 jovens quadros portugueses seleciona-dos a oportunidade de traba-lhar, durante 6 a 9 meses, em 51 países distribuídos pelos cinco continentes.

Nesta edição foram recebidas pela AICEP (Agência para o In-vestimento e Comércio Externo de Portugal), cerca de cinco mil candidaturas, número bastan-te elevado quando comparado com as 3 mil rececionadas na edição anterior. Já o número de estágios oferecidos foi reduzido para metade, comparando com os mais de 500 disponibilizados nas duas últimas edições.

Entre os selecionados , predomi-nam jovens com formação nas áreas da gestão, economia, en-genharias e TIC (tecnologias de informação e comunicação).

Os dados do programa indicam que metade dos jovens são con-vidados a ficar nas empresas no final do estágio e, destes, 55% aceitaram a oferta.

“INOV CONTACTO” OFERECE 250 ESTÁGIOS INTERNACIONAIS A JOVENS QUADROS

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BRUXELAS APRESENTA MEDIDAS PARA IMPULSIONAR EMPREGO

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Notícias Internacionalização

“Portugal é demasiado pequeno” e “atravessa um con-texto económico crítico nunca antes vivido”, pelo que, avisa Cristina Miguens, sócia-gerente da consultora Wind, é cada vez mais essencial que as empresas se preparem adequadamente para o desafio da interna-cionalização.

Em entrevista à “Vida Económica”, à margem da apre-sentação do programa Going Global, Cristina Mi-guens salientou ainda que as empresas “devem dar resposta às oportunidades que surjam, mas devem também, simultaneamente, ter uma ação pró-ativa, sistemática, de avaliação de interesses nos diferentes mercados”, procurando sempre responder à questão de quais os mercados internacionais que a empresa deve privilegiar e onde terá maior probabilidade de ser bem-sucedida.

Vida Económica - Quais as principais dificuldades encontradas pelos empresários e pelas empresas nacionais num processo de internacionalização?

Cristina Miguens - As dificuldades são de diferente ordem e dependem muito daquilo que é a realidade

setorial da empresa e da sua dimensão. Uma primeira dificuldade para uma empresa que nasça em Portugal tem a ver com o processo de seleção dos mercados in-ternacionais (onde devo estar?). Portugal é demasia-do pequeno, atravessamos um contexto económico crítico nunca antes vivido e as empresas têm de saber onde apostar. Esta é uma questão de fundo que mui-tas vezes não é bem resolvida.

O Brasil é, no momento, uma eco-nomia em expansão e poderá sê--lo também para as empresas por-tuguesas, em particular, para as da construção. É esta a convicção da Market Access, peritos na interna-cionalização de PME.

Os números dão que pensar: até 2014, o Governo brasileiro deverá investir em infraestruturas cerca de 700 milhões de euros, já para não falar das obras do Mundial de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. “Dos 50 maiores projetos de obras a decorrer presentemente, no mundo, 14 estão no Brasil”, desta-cam à VE os responsáveis da Ma-rket Access.

Segundo a Market Access, as agen-das das empresas das terras de

Vera Cruz estão, totalmente, toma-das. Aos projetos de cariz público - a linha de alta velocidade entre o Rio e São Paulo, as novas cen-trais elétricas, barragens, portos, a construção da linha ferroviária Transnordestina ou a expansão da linha 5 do metro de São Paulo são alguns dos exemplos - somam-se outros de âmbito privado.

EMPRESÁRIOS DO RIBATEJO E BRASIL FORMALIZAM PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO

Está criado um grupo de trabalho entre a Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) e os governos e associações empresa-riais de Brasília e Góias. O pacto foi anunciado recentemente pelo de-putado federal Francisco Junior, no final da missão empresarial que o conjunto de empresários lusos fez ao Brasil. O objetivo da constitui-ção deste grupo de trabalho passa pelo estreitamento da cooperação empresarial entre a região do Riba-tejo e os dois Estados brasileiros. Durante a visita àquele país foram assinados dois protocolos de co-operação empresarial, nomeada-mente em Brasília e Goiás.

cristina miguens, sócia-gerente da wind, afirma

“INTERNACIONALIZAÇÃO DEVE SER PRIORITÁRIA POIS PORTUGAL É DEMASIADO PEQUENO”

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BRASIL É UMA OPORTUNIDADE PARA AS EMPRESAS PORTUGUESAS DE CONSTRUÇÃO

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MOBILIÁRIO NACIONAL NA MAIOR FEIRA DO MUNDO DO SETOR

A Associação Portuguesa de Comércio Mobiliário (APCM) estabeleceu um acordo com a Furniture China para levar várias marcas portuguesas à maior feira de mobiliário e decoração do mundo, que de-corre em Xangai de 11 a 15 de setembro.

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SETOR TÊXTIL EXPORTA 682 MILHÕES DE EUROS

A indústria têxtil e vestuário nacional exportou cerca de 682 milhões de euros, nos dois primeiros meses do ano, ten-do as importações ascendido a 507 milhões. A balança co-mercial foi positiva em 176 mi-lhões, o que se traduziu num aumento de 27%, face a igual período do ano passado, de acordo com a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

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EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS CRESCEM 13% EM JANEIRO

Portugal foi o quarto país da UE onde as exportações mais cresceram em janeiro, com uma variação homóloga de 13%, mas o défice comercial português continua a ser dos mais altos da União Europeia, revelam dados do Eurostat. Contudo, em valores absolu-tos, os 3,5 mil milhões exporta-dos por Portugal ficam em 17º lugar, a par da Roménia.

BREVES

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Apoios Regionais

Reforçar e aprofundar a relação de parceria. É este o objetivo da Plataforma de Concertação Estratégica assinada pelos Clusters agroindus-triais do Ribatejo, Agrocluster, e do Centro, InovCluster, para o desenvolvimento do setor agroindustrial nas respetivas regiões. O acor-do vai permitir rentabilizar esforços e custos e otimizar serviços, através de uma colaboração e cooperação próximas. Ambos os Clusters estão inseridos nas Estratégias de Eficiência Coletiva do QREN.

Trabalham na mesma fileira de atividade, a agroindustrial, têm objetivos comuns e territó-rios contíguos. Partilham o mesmo modelo de construção das organizações, mantêm uma li-gação forte e de proximidade às empresas e en-tendem as PME como uma parte determinante do modelo económico nacional.

Consubstanciando o entendimento já cons-truído na colaboração e cooperação entre o Agrocluster e a InovCluster, os dois Clusters as-sumem a necessidade da sua estruturação e o aprofundamento em torno de atividades que podem facilitar e marcar a diferença no traba-lho a desenvolver, nomeadamente: - Estudo e implementação de uma estratégia demarketingcomum;

- Ações e iniciativas de promoção nacionais e internacionais conjuntas, com extensão auto-máticaaosseusassociados;

- Divisãoclaradosterritóriosdeatuação;

- Articulação de iniciativas e projetos de acor-do com as competências dominantes em cadaumadasorganizações;

- Partilha de experiência, prática, governação, projetosdesenvolvidoseiniciativas;

- Caraterização do território e da oferta agríco-ladosprodutosagroindustriais;

- Estudo conjunto e profundo das oportunida-desaníveldaprocurainternacional;

- Internacionalizaçãodeempresaseprodutos;- Inovação: partilha de produtos e processos inovadores;

- Partilha e complementaridade de recursos tecnológicos;

- Complementaridade dos instrumentos de in-formaçãoesuaextensãoaosassociados;

- Partilha e representatividade nas redes inter-nacionais de Clusters e Pólos.

O Agrocluster Ribatejo é uma associação de em-presas e entidades do setor agroindustrial, sem fins lucrativos e que tem sede no Pavilhão de Ex-posições da Nersant. Atualmente é constituída por 67 associados, dos quais 30 são fundadores. O Cluster é constituído por empresas, entidades do SCTN, Instituições de Ensino Superior, Asso-ciações Empresariais e Entidades Públicas.

A InovCluster - Associação do Cluster Agroindus-trial do Centro é uma associação privada sem fins lucrativos, situada nas instalações do CATAA - Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar, na Zona Industrial de Castelo Branco, conta neste momento com 103 Associados, dos quais: 77 Empresas, 10 Associações, 6 Municípios, 5 Insti-tuições de I&DT e 5 Instituições de Ensino.

Fonte: www.pofc.qren.pt

Foi aprovado, através do Decreto Legislativo Regional n.º 10/2012/A, de 26-03, o regime jurídico do Sis-tema Científico e Tecnológico dos Açores (SCTA) e criado o respetivo sistema de atribuição de incenti-vos financeiros.

As entidades que integram o SCTA foram agregadas em três subsiste-mas: organismos de investigação científica, infraestruturas tecnológi-cas e infraestruturas de divulgação de ciência e tecnologia (DC&T).

O novo programa de incentivos, denominado PRO-SCIENTIA, pre-vê a existência de quatro eixos e visa, nomeadamente, consolidar o potencial científico e tecnológi-co dos Açores, estimular a inves-tigação em áreas relevantes para a Região, promover a valorização económica das atividades de I&D, incentivar a criação de sinergias transregionais e internacionais que projetem a Região no espaço europeu de investigação, qualifi-

car os recursos humanos da ciên-

cia, promover a cultura científica

e tecnológica, contribuir para a

disseminação das TIC e assegurar

o acesso generalizado à socieda-

de do conhecimento. O sistema

pretende, ainda, reforçar a parti-

cipação das empresas no SCTA,

fazendo-as parceiras na realização

de atividades de I&D, bem como

no apoio à criação de empresas de

base tecnológica.

Os quatro eixos prioritários do PRO-SCIENTIA são os seguintes:- Valorizar-valorizaçãoemC&T;- Cooperar - cooperação e criação deparceriasemID&I;

- Qualificar - qualificação do capi-tal humano para a sociedade do conhecimento;

- Atualizar - atualização em TIC.

As condições de acesso e as regras gerais de atribuição dos incentivos serão objeto de diploma regula-mentar próprio.

AGROCLUSTER E INOVCLUSTER UNEM ESFORÇOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO SETOR

APROVADO NOVO REGIME DE INCENTIVOS AO SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DOS AÇORES

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INICIATIVA JESSICA

QUAIS OS INCENTIVOS A DAR PELA INICIATIVA JESSICA?Os recursos públicos, comunitários (FEDER) e nacionais, envolvidos na Iniciativa JESSICA destinam-se a apoiar a constituição de Fundos de Desenvolvimento Urbano.

São os Fundos de Desenvolvimento Urbano que apoiam os projetos concretos.

Os apoios concedidos pelos FDU podem revestir a forma de participações no capital de estruturas empresariais (empresas, FII, parcerias público-privadas) criadas para a realização de projetos de desenvolvimento urbano, de concessão de empréstimos ou de concessão de garantias.

Fonte: www.maiscentro.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSPOVT

AVISORecuperação de Passivos

Ambientais18/04/2012 a 18/05/2012

SIAC

AVISOPromoção da participação

no 7.º PQ de I&DT (UE)27/02/2012 a 18/05/2012

(1ª fase)19/05/2012 a 31/08/2012

(2ª fase)

Mérito do Projeto

Alteração ao Aviso

Esclarecimentos

QREN INVEST

Solicitação de Acesso à Linha de Crédito QREN

Invest05/01/2011 a 31/12/2012

ALGARVE

AVISOGestão Ativa de Espaços

Protegidos e Classificados15/12/2011 a 31/05/2012

AVISOAções de Valorização do

Litoral15/12/2011 a 31/05/2012

AVISOReabilitação Urbana

15/12/2011 a 31/05/2012

AVISOMobilidade Territorial

15/12/2011 a 31/05/2012

AVISOMobilidade – Ciclovias

15/12/2011 a 31/05/2012

LISBOA

AVISOPromoção da participação

no 7.º PQ de I&DT (UE)27/02/2012 a 18/05/2012

(1ª fase)19/05/2012 a 31/08/2012

(2ª fase)

Mérito do Projeto

Alteração ao Aviso

Esclarecimentos

LEGISLAÇÃO

AGRICULTURA

- Portaria n.º 102/2012, de 16 de abril (DR n.º 75, I Sé-rie, pág. 1999) – Estabelece regras aplicáveis na cam-panha vitivinícola de 2011-2012, no âmbito da medi-da de destilação de vinho em álcool de boca.

- Portaria n.º 104/2012, de 17 de abril (DR n.º 76, I Sé-rie, págs. 2062 a 2063) – Suspende temporariamente certas condições de acesso e compromissos no âm-bito de Medidas e Ações do PRODER, para mitigar os efeitosdaseca;

- Portaria n.º 108/2012, de 20 de abril (DR n.º 79, I Série, págs. 2245 a 2246) – Altera o Regulamento de Aplicação da Medida n.º 3.1, «Diversificação da Eco-nomia e Criação de Emprego», aprovado pela Portaria n.º 520/2009, de 14 de maio, e altera o Regulamento de Aplicação da Medida n.º 3.2, «Melhoria da Qualida-de de Vida», aprovado pela Portaria n.º 521/2009, de 14 de maio.

- Despacho n.º 5650/2012, de 27 de abril (DR n.º 83, II Série, págs. 14953 a 14954) – Determina a atribui-ção de subsídios às organizações de âmbito nacional representativas dos agricultores portugueses tendo em vista apoiar as despesas realizadas no âmbito da prestação de serviços de natureza consultiva junto de instituições europeias.

FORMAÇÃO

- Despacho n.º 5140/2012, de 13 de abril (DR n.º 74, II Sé-rie, págs. 13401 a 13403) – Altera a disciplina jurídica das tipologias de intervenção dos Eixos Prioritários n.ºs 1 e 2doProgramaOperacionalPotencialHumano(POPH);

- Despacho n.º 5278/2012, de 17 de abril (DR n.º 76, II Série, págs. 13729 a 13733) – Altera o Regulamento Es-pecífico da Tipologia de Intervenção n.º 7.7 «Projetos de intervenção no combate à violência do género».

- Despacho n.º 5533/2012, de 24 de abril (DR n.º 81, II Série, págs. 14547 a 14552) – Altera os regulamen-tos específicos de todas as tipologias de intervenção plurianuais.

QREN

- Resolução do Conselho de Ministros n.º 41/2012, de 12 de abril (DR n.º 73, I Série, páginas 1848 a 1852) – No-meia vogais executivos e não executivos para as comis-sões diretivas dos programas operacionais regionais do continente, procedendo à alteração da Resolução do ConselhodeMinistrosn.º169/2007,de19deoutubro;

- Despacho n.º 5301-A/2012, de 17 de abril (DR n.º 76, II Série, 2.º Suplemento, pág. 13928-(4)) – Cria, no âm-bito dos Ministérios das Finanças, da Economia e do Emprego e da Solidariedade e da Segurança Social, a Comissão Técnica para a Reprogramação do QREN.

AGENDA

O objetivo destes encontros é reforçar os laços en-tre a matemática e a indústria usando a matemática para resolver problemas das empresas apresentados pelos seus representantes e para os quais estes não possuem uma solução satisfatória.

Tipicamente é apresentada uma solução para os pro-

blemas propostos ou, em casos mais complexos, é desenvolvida uma colaboração entre a empresa em causa e elementos da comunidade matemática com vista à exploração e implementação de uma das solu-ções apresentadas.

Fonte: www.adi.pt

86ª EDIÇÃO DOS EUROPEAN STUDY GROUPS WITH INDUSTRY

Data: 7 a 11 de maio de 2012 Contactos: esgi86@isep.ipp.ptLocal: Laboratório de Engenharia Matemática do Instituto Superior de Engenharia do Instituto Politécnico do PortoMais informações e inscrições: consultar a página web do evento

NEWSLETTER N.º 7002 DE MAIO DE 2012

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Nas candidaturas contratualizadas no âmbito da agenda Potencial Humano, o número de formandos abrangidos em ações de formação de dupla certificação, que iniciaram o ciclo de formação, ascende a 472 mil, abrangendo as outras modali-dades de formação mais de 1,174 milhões de formandos. Com o ob-jetivo de reforçar a qualificação da população adulta ativa de modo a

contribuir para o desenvolvimento de competências críticas à moder-nização económica e empresarial e para a adaptabilidade dos traba-lhadores encontram-se abrangidos em processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Compe-tências (RVCC), desenvolvidos em Centros de Novas Oportunidades, cerca de 799 mil adultos. No âmbi-to do reforço da capacidade cientí-fica e tecnológica nacional, através da formação de recursos humanos

altamente qualificados, mais de 9 mil bolseiros, estão a realizar ou já concluíram ações de formação avançada.De referir ainda, nesta agenda, 843 estabelecimentos de ensino apoia-dos (com intervenção ao nível da construção, ampliação e/ou requa-lificação), enquadrados nas seguin-tes tipologias: 702 Centros escolares e escolas do 1.º Ciclo do Ensino Bási-

co e da Educação Pré-Escolar (83%) – das quais 250 já concluídos, sendo 218 no Norte, 23 nos Açores e 9 no Algarve – 27 Escolas do 2º e 3º ciclo do Ensino Básico; 88 Escolas comEnsino secundário – das quais 5 já concluídas, nos Açores; 21 Escolassuperiores e Universidades e ainda 5 Centros de formação.

Fonte: Boletim Informativo Nº 14 QREN (Informação reportada a 31 dezembro 2011)

Indicadores Conjunturais do QRENAgenda Potencial Humano: mais de 1,6 milhões de participantesnas diversas modalidades de formação

VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO PRINCÍPIO DA ADICIONALIDADE

Consulte através do link em baixo o relatório do exercício intercalar de “Verificação do Cumprimento do Princípio da Adicionalidade” do QREN 2007-2013, aprovado pela CE, acei-tando a proposta de uma redu-ção do nível anual de despesa pública estrutural nacional.

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Empreendedorismo

CADERNO TEMÁTICO

Consulte através do link em baixo o Caderno Temático “Em-preendedorismo”, editado pelo Compete (Programa Operacio-nal Fatores de Competitivida-de). Este caderno aborda o tema do empreendedorismo e dos apoios às PME, sintetizando os principais resultados obtidos nas diferentes tipologias de apoio do COMPETE e dos Siste-mas de Incentivo do QREN.

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FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Teixeira, Marta Araújo e Sandra Ribeiro.Paginação: José Pinto“Dicas & Conselhos”: Sibec – www.sibec.ptNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

Participantes em formação e RVCC apoiados(31 Dezembro 2011)

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Estabelecimentos escolares apoiados por Programa Operacional

(31 Dezembro 2011)

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De referir que os elevados níveis de compromisso

registados incluem montantes contratados há mais de

6 meses sem qualquer execução, os quais ascendem a

2 mil M€ de fundo.

Agenda Potencial Humano: mais de 1,6 milhões de participantes nas diversas modalidades de formação

Nas candidaturas contratualizadas no âmbito da agenda

Potencial Humano7, o número de formandos abrangidos

em ações de formação de dupla certificação, que iniciaram

o ciclo de formação, ascende a 472 mil, abrangendo as

outras modalidades de formação mais de 1,174 milhões

de formandos. Com o objetivo de reforçar a qualificação

da população adulta ativa de modo a contribuir para o

desenvolvimento de competências críticas à modernização

económica e empresarial e para a adaptabilidade dos

trabalhadores encontram-se abrangidos em processos

de Reconhecimento, Validação e Certificação de

Competências (RVCC), desenvolvidos em Centros de Novas

Oportunidades, cerca de 799 mil adultos. No âmbito do

reforço da capacidade científica e tecnológica nacional,

através da formação de recursos humanos altamente

7 Ver meta-informação sobre estes indicadores nos quadros anexos.

Diferencial entre taxas de compromisso e taxas de execução por PO

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Informação reportada a 31 Dezembro 2011 :: Boletim Informativo 14 ::