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InformáticaProfessor Renato Mafra

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1. FUNDAMENTOS DE COMPUTAÇÃO

Também podemos nos referir a esse conteúdo como a evolução dos computadores. O homem vem a muito tempo procurando automatizar determinadas tarefas, eis que a palavra informática “significa” Informação + automática.

A partir de agora vamos conhecer os principais dispositivos que direta ou indiretamente acabaram contribuindo para o desenvolvimento do computador, tal como o conhecemos hoje. Não quero que você fique preocupado com as datas, pois sempre há divergências entre as fontes consultadas (estas serão citadas ao final dessa aula) e não podem, portanto, ser cobradas de uma maneira exata nas provas. O examinador pode até considerar um período ou falar que tal fato aconteceu aproximadamente em tal ano.

• ÀBACO (300 A.C) – Instrumento extremamente simples utilizado para realizar cálculos básicos. Com algumas adaptações é utilizado até hoje para ensinar as operações básicas em alguns lugares.

• CALCULADORA DE PASCAL (1642) – É considera a primeira calculadora mecânica e foi desenvolvida por Blaise Pascal.

• TEAR AUTOMATIZADO (1801) – Ele desenvolveu um tear automatizado que funcionava a partir de cartões perfurados que permitiam a programação do tear (escolhendo os fios que seriam utilizados). Embora ele não fosse do ramo da informática e afins sua invenção, alguns anos depois, foi fundamental no ramo da computação.

• MÁQUINA DIFERENCIAL (1821) – Charles Babbage desenvolveu essa máquina quer era capaz de resolver equações polinomiais, possibilitando a construção de tabelas de logaritmos, que era um grande problema para a época.

• MÁQUINA ANALÍTICA (1833) – Também projetada por Charles Babbage, com o auxílio de Augusta Ada Byron (conhecida por Ada Lovelace, considerada a primeira programadora da história), nunca foi construída devido a inúmeros problemas. A máquina analítica é considerada como o primeiro computador, embora mecânico, funcionava com base nas instruções de cartões perfurados e era movida a vapor e ainda possuía uma unidade central de processamento e memória expansível separados um do outro, o que é mais uma característica dos computadores atuais.

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• 1º GERAÇÃO DE COMPUTADOR (1940) - Os computadores nesse período utilizavam válvulas, que queimavam facilmente e consumiam muita energia, e ainda eram programados diretamente com linguagem de máquina (extremamente complicada). Um dos principais representantes da primeira geração foi o computador batizado de ENIAC (Electronic Numerical Integrator Analyzerand Computer). Os computadores dessa época armazenavam os dados em cartões perfurados, posteriormente foram feitos em fita magnética.

John Von Neuman, teve um importante papel para o desenvolvimento dos computadores, vejamos suas principais contribuições:

» Deu origem ao conceito de programa armazenado e uma arquitetura que influencia os computadores até os dias atuais

» Possibilitou que programas fossem introduzidos através de cartões perfurados assim como se fazia com os dados

» Desenvolveu a lógica dos circuitos, os conceitos de programa e operações com números binários

» Deu origem a outros projetos, como EDVAC, IBM 650, UNIVAC

• 2º GERAÇÃO DE COMPUTADOR (1955) - Os transistores substituíram as válvulas, apresentando as seguintes vantagens: serem mais baratos, consumir menos energia, mais compactos no tamanho, mais confiáveis e mais rápidos. Nesta geração foram usadas as linguagens de programação de alto nível FORTRAN e COBOL.

• 3º GERAÇÃO DE COMPUTADOR (1964) – Os circuitos integrados (ou microchips), feitos de silício que integravam vários transistores, passam a fazer parte dos computadores. Eles possibilitaram a construção de equipamentos menores e mais baratos.

• 4º GERAÇÃO DE COMPUTADOR (1971) – Esta geração é reconhecida pelo surgimento dos processadores — unidade central de processamento (UCP). Tem-se, ainda, o surgimento dos sistemas operacionais como MS-DOS, UNIX, Apple’s Macintosh. Discos rígidos eram utilizados como memória secundária. Impressoras matriciais, e os teclados com os layouts atuais foram desenvolvidos neste período. Os computadores eram mais confiáveis, mais rápidos, menores e com maior capacidade de armazenamento. Esta geração é marcada pela venda de computadores pessoais.

• MÁQUINA DE HOLLERITH (1880) – Nessa máquina, Hermann Hollerith, aplicou o conceito dos cartões perfurados para acelerar o processamento dos dados do censo americano, diminuindo drasticamente o tempo para calcular os dados (aproximadamente 1/3).

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1.1. ORGANIZAÇÃO E ARQUITETURA

De acordo com Stallings:- Arquitetura de computadores refere-se aos atributos de um sistema visíveis aoprogramador, ou seja, atributos que influenciam diretamente à execução lógica de umprograma.- Organização de computadores refere-se às unidades operacionais e suas interconexõesque realizam as especificações arquiteturais.

Podemos entender a estrutura como o modo como os componentes são inter-relacionados, já a função dos computadores se define na operação individual de cada componente como parte desta estrutura.

2. O COMPUTADOR E SEUS COMPONENTES

Um computador é uma máquina formada por um conjunto de componentes eletrônicos e capaz de processar e armazenar dados. Para que funcione é gerenciado por um software (conjunto de instruções armazenadas na memória), visto como a parte lógica do sistema, responsável por gerenciar o hardware.

Agora veremos os principais detalhes técnicos sobre os componentes do computador e seus conceitos, conhecimentos muito importantes e extremamente cobrados em concursos, portanto, fique bem atento.

2.1. HARDWARE:

2.2. SOFTWARE

2.2.1. Tipos de software:

Essa classificação divide os softwares em três tipos:

2.2.1.1. Softwares básicos: É o programa considerado essencial para o funcionamento de um computador. Sem ele o computador não é funcional, ou seja, ele pode até ligar, porém, não teria utilidade alguma. São softwares básicos:

I. Sistema Operacional (S.O): É o software (formado por um conjunto de programas) responsável por gerenciar todo o hardware e todo o software do computador, tornando possível assim, a interação do usuário com a máquina e vice-

É a parte física do computador, o equipamento, propriamente dito, incluindo os periféricos de entrada e saída, ou seja, o hardware é tudo o que pode ser visto e tocado (palpável – comparando com o ser humano, seria o nosso corpo e nossos órgãos). Exemplos: teclado, mouse, impressora, gabinete.

São todos os programas do computador, ou seja, a parte lógica da máquina. Eles não são palpáveis (não se pode tocar – comparando com o ser humano, seria a nossa alma ou espírito). Os programas que irão informar ao hardware o que executar e quando executar. Exemplos: Word, Writer, Skype etc.

• 5º GERAÇÃO DE COMPUTADOR (1980) – Essa é a geração atual de computadores, que apresenta evoluções constantes e significativas na capacidade computacional em diversas áreas como, por exemplo, a inteligência artificial, jogos etc.

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versa (nós não falamos a linguagem da máquina e nem ela nossa linguagem, portanto, o Sistema operacional que cria uma interface amigável). Ele serve de base para a instalação de qualquer outro software. Exemplos de S.O: Windows e Linux. Na imagem fica claro o papel do sistema operacional em permitir nossa comunicação com a máquina e vice-versa.

II. Driver: É o software que diz ao sistema operacional como determinado dispositivo funciona, atuando como um tradutor entres o sistema operacional e o dispositivo. Observe que sem o driver, não há comunicação entre os dois (S.O e dispositivo). Os drivers podem acompanhar o dispositivo (geralmente em mídias de CD ou DVD) e/ou podem ser baixados do site do fabricante ou mesmo de terceiros.

Aproveitando o assunto sobre driver vou falar sobre a Tecnologia plug and play – Plug and Play (Conecte e Use) que reconhece e configura automaticamente um novo dispositivo, compatível com essa tecnologia, conectado ao computador. Em alguns casos (pen drive, teclado etc) já há, no sistema operacional, o driver necessário para o dispositivo, mas mesmo que ele não exista esta tecnologia livra o usuário de uma série de configurações manuais que seriam necessárias (além da instalação do driver) para o funcionamento do equipamento.

Não confunda Drive (que é um hardware, exemplo o disco rígido) com driver

2.2.2. Softwares Utilitários:

Nessa categoria temos softwares que não são imprescindíveis para o funcionamento da máquina e que podem ajudar a prevenir ou consertar problemas. Exemplos: Desfragmentador de discos (organiza os arquivos no disco, melhorando o tempo de leitura e escrita destes), antivírus etc.

2.2.3. Softwares Aplicativos:

Têm como finalidade ajudar o seu usuário a desempenhar uma tarefa específica. Exemplos: Word, Excel, Navegadores etc.

3. TIPOS DE COMPUTADORES:

Vejamos agora quais são os principais tipos de computadores existentes.

3.1. Supercomputador:

3.2. Mainframe:

WINDOWS LINUX

OU

Como o próprio nome já dá a entender essas máquinas possuem uma enorme capacidade computacional, sendo milhões de vezes superiores aos computadores domésticos, com muito mais memória e capacidade de processamento chegando a ocupar uma sala toda, conforme a imagem ao lado.

São computadores de grande porte dedicado normalmente ao processamento de um volume grande de informações., porém, menores do que os supercomputadores tanto no porte quanto na capacidade computacional.

ATENÇÃO: DRIVE HARDWARE

DRIVESOFTWARE

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3.3. Servidor:

3.4. Desktop:

3.5. All in One:

3.6. Notebook:

4. PROCESSAMENTO DE DADOS

Independente da tarefa que estejamos realizando no computador (jogando, batendo papo etc) ele sempre estará processando dados. Tal processamento consiste em três etapas: a entrada dos dados, o processamento e a saída dos dados.

As máquinas armazenam e processam todas as informações (fotos, vídeos, textos etc) utilizando a linguagem binária (que são os números 0 ou 1). Por isso falei anteriormente que nós não entendemos a linguagem da máquina e vice-versa.

4.1. MÚLTIPLOS DO BYTE

Um conjunto de 8 (oito) bits é denominado byte. Observe que ao escrever apenas a letra “b” este escrito minúsculo representa b = bit e ele maiúsculo B = byte. Cada caractere (inclusive o espaço) tem o tamanho de 1 byte. Exemplo: a palavra Não tem o tamanho de 3 bytes (ã tem 1 byte).

Utilizamos os múltiplos do byte para facilitar a representação de um conjunto com muitos bytes. Assim como quando vamos comprar um quilo de carne não pedimos (normalmente) mil gramas de carne e sim 1kg. Mas cuidado, pois a letra “k” que vale mil (1000) no “mundo normal”, na informática vale 1024. Sendo assim, quando temos 1024 bytes podemos falar que temos 1KB. A partir dessa lógica temos a seguinte tabela:

São utilizados em uma rede para prestar algum tipo serviço, com por exemplo, servidor de arquivos, correio eletrônico etc.

São os famosos computadores de mesa, que podem usados em casa ou em empresas.

É apenas uma variação dos desktops, onde todos os componentes que antes ficavam no gabinete estão juntos ao monitor.

São os computadores dotados de bateria, mais leves e portáteis do que os desktops.

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Observe que o sucessor tem sempre 1024 do antecessor. Para cálculos em provas de concursos, usamos normalmente, a equivalência por 1000 e não 1024, para facilitar os cálculos. Exceto se o examinador pedir o valor exato de determinado múltiplo ou sendo uma questão de múltipla escolha os resultados estejam muito próximos.

5. PRINCIPAIS COMPONENTES INTERNOS DO COMPUTADOR

5.1. PLACA MÃE (MOTHERBOARD)

É o maior circuito do computador, onde são conectados todos os componentes (direta ou indiretamente), por exemplo, memória, processador, disco rígido etc. Os principais fabricantes de placas mãe são: ASUS, ECS, Gigabyte, MSI, AsRock e PCChips.

Vamos conhecer os principais componentes da placa mãe:

5.1.1. Slots (buracos): São utilizados para conectar diversos componentes na placa mãe, como por exemplo, memórias, processador (o seu slot é chamado de soquete – socket) etc.

5.1.2. Barramentos:

São “caminhos” na placa mãe por onde trafegam dados e energia.

5.1.3. Principais portas da placa mãe (parte traseira do gabinete):

Vamos à descrição e função de cada uma delas: • Portas PS2: são utilizadas para conectar teclado e mouse;• Porta VGA (Video Graphics Array): utilizada para conectar monitores, porém, não suportam resoluções muito altas. • Porta DVI (Digital Visual Interface): também utilizadas para conectar monitores, mas com resoluções bem superiores às

portas VGA. • Porta HDMI (High-Definition Multimidia Interface): estas, além de suportarem resoluções altas, também transmite áudio

pelo mesmo cabo.

Soquetes

Slots de memórias

PCI - EXPRESS (PCI e/PCI-Ex)

Barramentos

Porta DVI

Porta USB

Porta USB Tipo C

Porta HDMIPorta VGA

Portas PS2

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• Portas USB (Universal Serial Bus): Como o nome sugerem elas têm se tornado “universais” e atualmente praticamente todos os tipos de dispositivos a utilizam. Suas principais vantagens são:

» Hot Swap (troca quente): ou seja, podemos conectar e desconectar dispositivos sem a necessidade de desligar ou reiniciar o computador;

» Vários dispositivos diferentes em uma mesma porta (até 127);

As principais versões das portas USB são: » USB 1.1: sua taxa de transmissão é entre 1,5Mbps até 12Mbps; » USB 2.0: sua taxa de transmissão é de até 480Mbps; » USB 3.0: sua taxa de transmissão é de até 4,8 Gbps; » USB 3.1: sua taxa de transmissão é de até 10Gbps.

Observação: É possível, por exemplo, utilizar um dispositivo 3.1 em uma porta 1.1, porém, ele irá transmitir e receber os dados na velocidade que a porta permite assim como é possível conectar um dispositivo 1.1 em uma porta 3.1, por exemplo, onde ele vai transmitir os dados na sua velocidade e não a da porta. As portas do tipo “C” possuem como característica serem reversíveis, ou seja, os conectores podem ser encaixados de qualquer lado na entrada USB.

5.1.4. Dispositivos Onboard e Offboard:

Os dispositivos Onboard são aqueles integrados à placa mãe (vem de fábrica). Na imagem temos:

Já os dispositivos offboard são aqueles separados da placa mãe (avulsos) que serão encaixados em um slot disponível. Exemplos:

5.1.5. Memória ROM (Read Only Memory)

Lembre-se que o antigo e clássico BIOS (Legacy) vem sendo substituído pelo BIOS / UEFI que traz suporte ao uso do mouse, gráficos, com melhor desempenho no carregamento do sistema operacional e com proteção de ataques do tipo bootkit, não permitindo que um código malicioso se instale antes do carregamento do sistema.

Placa de Vídeo

Placa de Rede

Placa de Som

Placa de Rede

Local para encaixe no slot Local para encaixe no slot

Placa de Vídeo

Memória somente de leitura (não pode gravar dados), não volátil (considera-se tal informação como padrão para concurso, embora, existam ROMs que são reprogramáveis). Nessa memória estão armazenados três programas responsáveis pela inicialização do Sistema Operacional (Boot), que são:

• BIOS (BASIC INPUT OUTPUT SYSTEM): “Ensina” o processador e o Sistema Operacional a lidar com os dispositivos do computador;

• POST (POWER ON SELF TEST): Responsável por realizar um teste nos principais dispositivos (saber se estão funcionando e permitirão o boot);

• SETUP: Permite configurar diversas opções de configuração como, por exemplo, data e hora do sistema, velocidade do processador etc, que serão repassadas a BIOS. Estas informações ficam salvas graças a bateria presente na placa mãe.

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5.2. PROCESSADOR (C.P.U - CENTRAL PROCESSING UNIT OU UCP – UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO):

Vamos às suas principais características: • Velocidade: Sua velocidade é aferida através do clock, medida em quantidade de ciclos por segundo e tem como medida

o Hertz (HZ) – Exemplo: 200Mhz (duzentas milhões de instruções por segundo), atualmente já rompemos o limite desta medida, alcançando o GHz (bilhões de ciclos por segundo). O número de ciclos está relacionado diretamente com o número de instruções (clock interno) e com o número de acessos à memória (clock externo – também chamado de Front Side Bus - FSB).

• Núcleos: Processadores podem conter dois ou mais núcleos (core) distintos no mesmo circuito integrado, tal como se houvesse dois (ou mais – dual core (2), quad core (4)) processadores dentro de um chip. Assim, o dispositivo pode lidar com dois processos por vez (ou mais), um para cada núcleo, melhorando o desempenho do computador como um todo.

• 32 / 64 bits: De uma forma bem direta, podemos falar que quanto mais bits internos o processador possuir, mais rapidamente ele poderá fazer cálculos e processar dados em geral, dependendo da execução a ser feita. Isso acontece porque os bits dos processadores representam a quantidade de dados que os circuitos desses dispositivos conseguem trabalhar por vez. Um processador de 64 bits suporta sistemas operacionais de 32 bits (embora não funcione em plena capacidade), mas processadores de 32 bits não suportam sistemas operacionais de 64 bits. Programas de 64 bits só funcionarão se o processador e o sistema operacional forem de 64 bits também. Não há problema em instalar aplicativos de 32 bits em sistemas operacionais e processadores de 64 bits.

Principais Componentes Internos:• UNIDADE DE CONTROLE (UC): supervisiona todas as operações do computador, sob a direção de um programa

armazenado. Primeiro ela determina qual instrução será executada pelo computador, logo após procura essa instrução na memória interna e a interpreta. A instrução é, então, executada por outras unidades do computador, sob a sua direção. Costumo brincar que a UC é o gerente do processador, pois é a função que exerce, gerencia.

• UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA (ULA): executa as operações aritméticas e lógicas dirigidas pela Unidade de Controle. Operações lógicas são, de forma simples, a habilidade de comparar coisas para tomada de decisão.

• REGISTRADORES: São memórias internas do processador que servem para armazenar resultados parciais temporariamente.

• MEMÓRIA CACHE: é uma memória que antecipa os dados que serão processados da memória principal (RAM) e os armazena no processador, minimizando a diferença de desempenho do processador para os demais componentes. Ela é muito rápida, porém, tem pouca capacidade de armazenamento e é volátil, ou seja, mantém os dados armazenados apenas enquanto há o fornecimento de energia.

5.3. MEMÓRIA RAM (RANDOM ACCESS MEMORY)

5.3.1. Tipos de memórias:• SRAM (Static Random-Access Memory - RAM Estática): esse tipo é muito mais rápido que as memórias DRAM, contudo,

tem menos espaço para armazenamento e possui preço maior. Memórias SRAM costumam ser utilizadas como cache;• DRAM (Dynamic Random-Access Memory - RAM Dinâmica): tem alta capacidade de armazenamento a um custo reduzido

(em relação a SRAM). Porém, são mais lentas do que as memórias estáticas;

5.3.1.1. TECONOLOGIAS • SDRAM (Synchronous Dynamic Random Access Memory): As memórias SDRAM trabalham de forma sincronizada com o

processador, evitando, assim, os problemas de atraso.

É considerado o cérebro do computador, sendo responsável por executar o processamento dos dados, com auxílio da memória principal e auxiliares. Os principais fabricantes de processadores são: AMD (modelos: AMD FX, AMD Athlon, AMD Sempron™) e Intel (modelos: Intel® Core™ i7, Intel® Core™ i5, Intel® Core™ i3, Intel® Pentium® e Intel® Celeron®)

Como o nome sugere é a memória principal, pois tudo que está sendo executado fica na nesta memória, isso começa quando o computador é ligado, durante o boot (inicialização do sistema operacional), onde parte do sistema operacional é carregado na memória RAM e assim como todos os demais programas que serão abertos. Quando a capacidade da memória RAM está acabando, será utilizado parte do disco rígido como se fosse memória principal, processo chamado de memória virtual. Como o disco rígido é mais lento do que a memória RAM, o computador ficará um pouco mais lento. Sua velocidade é aferida em Hertz (HZ) e sua capacidade em bytes (MB, GB...).

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• DDR SDRAM (1,2,3,4 e 5 - Double Data Rate SDRAM): as memórias DDR são capazes de lidar com o dobro de dados em cada ciclo de clock, enquanto as memórias SDR lidam com uma operação por ciclo.

ATENÇÃO: A memória RAM é volátil, ou seja, ela NÃO mantém os dados armazenados na ausência de energia. Isso é muito cobrado nas provas!!!

5.4. DISCO RÍGIDO (HARD DISK)

É uma memória secundária NÃO VOLÁTIL, ou seja, mantém os dados armazenados na ausência de energia. Sua capacidade é medida em bytes e seus múltiplos, atualmente estão na casa dos terabytes.

5.4.1. HD SSD (SOLID STATE DISK )

5.4.2. SSHD (SOLID STATE HYBRID DISC)

5.4.3. DIVISÃO LÓGICA DO DISCO RÍGIDO

Os discos rígidos convencionais (como o da foto ao lado) tem o funcionamento mecânico (há motores que fazem girar os discos e as cabeças de leitura/gravação) onde os dados são lidos e/ou gravados magneticamente.

Estes discos podem usar a interface (meio de comunicação entre o HD e a placa mãe e vice-versa) IDE ou SATA.

Um dos parâmetros para aferir a sua velocidade é RPM (Rotações Por Minuto) dos discos.

Nesses discos os dados são lidos e/ou gravados eletronicamente em memórias flash (as mesmas usadas nos Pen Drives). Eles são mais rápidos do que os HDs convencionais e como não possuem partes móveis, estão menos sujeitos a interferências causadas por impactos além de esquentarem menos.

Observação: estes discos usam apenas a interface SATA.

Como o nome sugere este discos são híbridos, ou seja, misturam as duas tecnologias (discos magnéticos e SSD).

As trilhas, como pode se ver na imagem, são círculos que começam no centro do disco indo até a sua borda. Estas trilhas são numeradas da borda para o centro, isto é, a trilha que fica mais próxima da extremidade do disco é denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida é chamada trilha 1 e assim por diante, até chegar à trilha mais próxima do centro. Cada trilha é dividida em trechos regulares chamados de setores, que são a menor unidade alocação do disco, porém, o menor espaço do disco que o sistema operacional consegue “ver” é chamado de Cluster o qual é formado por um conjunto de setores.

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5.4.3.1. SISTEMA DE ARQUIVOS PADRÃO PARA INSTALAÇÃO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS

O Windows (XP, Vista, 7, 8, 8.1 e 10) utiliza, por padrão, o sistema NTFS (New Technology File System).

O Linux utiliza, por padrão, o sistema de arquivos EXT4 (Extended filesystem).

5.5. SISTEMAS DE ENTRADA, SAÍDA E ARMAZENAMENTO.

Veremos, através da tabela abaixo, a função dos dispositivos do computador quanto a inserção (entrada) ou saída de dados. Notem que alguns fazem as duas funções, sendo considerados híbridos (entrada e saída), enquanto outros realizam apenas uma delas. Fique atento, pois esse conteúdo é muito cobrado em concursos.

DISPOSITIVO FUNÇÃO OBSERVAÇÃO

MICROFONE ENTRADA O som sai na caixa de som por isso é só de entrada. TECLADO ENTRADA Principal dispositivo de entrada.MOUSE ENTRADA

WEB CAM ENTRADA O vídeo sai no monitor por isso é só de entrada.SCANNER ENTRADA

HD ENTRADA E SAÍDAPLACA DE VÍDEO ENTRADA E SAÍDA Normalmente é só de saída

PLACA DE FAX / MODEM ENTRADA E SAÍDAPLACA DE REDE ENTRADA E SAÍDAPLACA DE SOM ENTRADA E SAÍDA

MONITOR TOUCH SCREEN ENTRADA E SAÍDA Pode falar tela sensível ao toque.BLUETOOTH ENTRADA E SAÍDA É um hardware.

MULTIFUNCIONAL ENTRADA E SAÍDAPEN DRIVE ENTRADA E SAÍDA Armazena os dados em uma memória flash. PLOTTER SAÍDA É uma “impressora grande”.MONITOR SAÍDA Principal dispositivo de saída.

IMPRESSORA SAÍDADATA SHOW SAÍDA

6. IMPRESSORAS / MÉTODOS DE IMPRESSÃO

Vamos conhecer os principais modelos (tipos) de impressoras e seus métodos de impressão.

6.1. IMPACTO

6.2. JATO DE TINTA / DESKJET / INKJET

Como o nome sugere, essas impressoras imprimem através do impacto das agulhas de impressão.

• Vantagens: Baixo custo de impressão e boa durabilidade da impressão;• Desvantagens: lenta e barulhenta.

Imprimem soltando no papel micro gotículas de tintas (através de métodos variados). Tem um bom custo/benefício, principalmente para o uso doméstico.

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6.3. LASER

6.4. TÉRMICAS

7. MÍDIAS DO TIPO CD, DVD E BLU RAY

• ROM (Read Only Memory) – Já vem gravada de fábrica e pode ser apenas lida. • R (recordable) – São mídias que só podem ser gravadas uma única vez, ou seja, não podem ter o conteúdo modificado

após a gravação. É possível fazer a gravação por seção, ou seja, grava-se “um pedaço” (tipo 200MB) e o restante pode ser usado depois, mas aquilo que já foi gravado não pode ser modificado.

• RW (rewritable) – São mídias regraváveis, ou seja, o conteúdo pode ser alterado mesmo depois de gravado.

Capacidades: » CD – Camada simples – 700MB » DVD – Camada Simples – 4,7 GB » DVD – Dupla Camada – 8,5 GB » Blu Ray – Camada Simples – 25GB » Blu Ray – Dupla Camada – 50GB

Esse modelo de impressora usa a eletricidade estática como princípio para funcionar. Ao iniciar a impressão uma carga elétrica positiva é aplicada no cilindro fotorreceptor, que gira enquanto o raio laser carrega pontos específicos correspondentes ao material a ser impresso com uma carga positiva enquanto o papel é carregado com uma carga negativa (o que fará com que o toner “grude” no papel), posteriormente o papel passa pelo fusor o qual fará com que o toner se una à folha, razão pela qual o papel sai quente.

Estas impressoras imprimem e gravam a impressão usando o calor, portanto, é necessário um papel termo sensível. São rápidas, porém, a impressão dura menos tempo que de outras formas de impressão.

Estas mídias são lidas e/ou gravadas através de um feixe de laser (específico para cada uma delas), ou seja, leitura e/ou gravação ótica. Todas elas podem ter apenas uma camada para gravação de dados ou uma dupla camada (Dual Layer – DL ) e ainda podem ser de três tipos: