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ISS - Instituições Financeiras - Projeto para os municípios do Estado do Paraná com mais de 50.000 habitantes rva SCM- Sistemas Consultoria e Método Ltda. Eng. Sebastião Carlos Martins E-Mail: [email protected] om Fone: (31)99645-0801 Procura-se demonstrar ser possível incrementar para os 23 municípios do Estado de Paraná, com mais de 50.000 habitantes, uma receita de ISS variando de 3.998.531,08 a 7.197.355,94 R$/mês, a um custo médio de 975,59 R$/mês/Agencia, resultando uma TIR (Taxa Interna de Retorno) variando de 92,241 a 117,242%. Para o Gestor 1, uma receita variando de 239.911 a 431.841,36 R$/mês; para o Gestor 2, variando de 559.794,35 a 1.007.629,19 R$/mês. Para os Fiscais, por produtividade, um adicional de receita variando de 101.031,94 a 212.506,14 R$/mês. O presente estudo se fundamenta na teoria de avaliação dos ISS das Instituições Financeiras, desenvolvida pelo autor com base nos dados disponiveis no arquivo ESTBAN do Banco Central

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ISS - Instituições Financeiras - Projeto para os municípios do Estado do Paraná com mais de 50.000 habitantes

rva

S C M - S i s t e m a s C o n s u l t o r i a e M é t o d o

L t d a . E n g . S e b a s t i ã o C a r l o s

M a r t i n s E - M a i l :

s c m . s i s t e m a s @ g m a i l . co m

F o n e : ( 3 1 ) 9 9 6 4 5 - 0 8 0 1

Procura-se demonstrar ser possível incrementar para os 23 municípios do Estado de Paraná, com mais de 50.000 habitantes, uma receita de ISS variando de 3.998.531,08 a 7.197.355,94 R$/mês, a um custo médio de 975,59 R$/mês/Agencia, resultando uma TIR (Taxa Interna de Retorno) variando de 92,241 a 117,242%. Para o Gestor 1, uma receita variando de 239.911 a 431.841,36 R$/mês; para o Gestor 2, variando de 559.794,35 a 1.007.629,19 R$/mês. Para os Fiscais, por produtividade, um adicional de receita variando de 101.031,94 a 212.506,14 R$/mês.

O presente estudo se fundamenta na teoria de

avaliação dos ISS das Instituições

Financeiras, desenvolvida pelo autor com

base nos dados disponiveis no arquivo

ESTBAN do Banco Central

http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/estban.asp.

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1) Introdução ................................................................................................................ 3

2) Premissas ................................................................................................................ 3

3) Proposta de Serviços ............................................................................................. 5

4) Objetivo do Projeto ................................................................................................. 5

4.1 ) Para os Municípios ........................................................................................... 5

4.2) Para o Governo do Estado do Paraná............................................................ 6

5) Princípio da Autonomia Municipal ....................................................................... 6

6) Capacidade Contributiva ....................................................................................... 8

7) Objetivos Fundamentais da Constituição .......................................................... 9

8) Razões para a baixa arrecadação do ISS .......................................................... 9

9) Carga Tributária – Curva de Lafer ..................................................................... 10

10) Informações contábeis - Municípios com mais de 50.000 habitantes...... 11

10.2) Muncípios com população entre 50.000 e 100.000 habitantes .............. 11

10.3) Muncípios com população entre 100.000 e 200.000 habitantes ........... 11

10.4) Muncípios com população entre 200.000 e 300.000 habitantes ........... 12

10.6) Muncípios com população entre 300.000 e 400.000 habitantes ........... 12

11) Fluxo de Caixa ....................................................................................................... 12

11.1) Sem recuperação do ISS .............................................................................. 12

11.1.1) Municípios ................................................................................................ 12

a) Receitas para os 23 municípios .................................................................. 13

b) Despesas para os 23 municípios ............................................................... 13

c) Gráfico das Receitas e Despesas .............................................................. 14

d) Inviabilidade do Projeto ................................................................................ 14

11.2) Com recuperação do ISS ............................................................................. 14

11.2.1) Municípios ................................................................................................ 14

a) Receitas para os 23 municípios .................................................................. 16

b) Gráfico das Receitas e Despesas para os 23 municípios ...................... 16

c) Despesas para os 23 municípios ............................................................... 17

11.2.2) Remuneração por Produtividade Fiscal .............................................. 17

11.2.3) Receitas para os Gestores ............................................................... 18

12) Balancetes (arquivos do Banco Central) – Razão do Incremento ISS ........ 18

13) Financiamento do empreendimento .................................................................. 19

14) Resumo do projeto ............................................................................................... 19

14.1) Para os municípios ............................................................................................ 19

14.2) Para fornecedor do sistema ............................................................................. 20

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a) Sem a recuperação do ISS ......................................................................... 20

b) Com a recuperação do ISS ......................................................................... 20

15) Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei 101/2000) ............................... 21

16) Características básicas do sistema DESIF .................................................. 21

17) Benefício de um sistema único para os bancos .................................................. 23

18) Conclusão: ......................................................................................................... 24

RESUMO ....................................................................................................................... 25

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Projeto para Incrementar a receita tributária de ISS das

Instituições Financeiras nos 23 municípios com mais de 50.000

habitantes no Estado do Paraná

Acréscimo de Receita líquida para os:

a) Municípios variando de 3.998.531,08 a 7.197.355,94 R$/mês,

Taxa Interna de Retorno variando de 92,241 a 117,242 R$/mês,

Licença de USO de 975,59 R$/mês/agencia.

b) Gestores do Projeto (ver definições):

Gestor 2, variando de 559.794,35 a 1.007.629,19 R$/mês,

Gestor 1, variando de 239.911 a 431.841,36 R$/mês, e,

c) Fiscais (produtividade) de 101.031,94 a 212.506,14 R$/mês.

1) Introdução

Apresento-me como consultor especializado em analise de investimento, não

desenvolvedor/fornecedor de sistemas de gestão pública, portanto, não

pretendendo a comercialização de qualquer software.

Acessei os dados que as Instituições Financeiras mantem junto ao Banco

Central e, a partir destes, desenvolvi um sistema que me permite avaliar, com

razoável aproximação, os valores mensais do ISS, por elas creditados, sendo

capaz, inclusive, de prever sua provável sonegação.

O presente estudo visa demonstrar o quanto é viável a adoção de um único

sistema de gestão de ISS das Instituições Financeiras nos 23 municípios do

Estado do Paraná com mais de 50.000 habitantes com base nas seguintes

premissas.

2) Premissas

a) Utilização de um sistema de gestão de ISS, de terceiros, já desenvolvido

e consolidado,

b) O valor de licença de uso do sistema será gerado para as situações sem

recuperação de ISS de formas a se obter um Lucro para o

desenvolvedor do sistema, avaliado sobre o custo, de 60,00 %,

c) Aquisição Inicial dos direito de uso do sistema = R$ 400.000,00,

d) Aquisição de Imóvel para a administração do projeto = R$ 0.000.000,00,

e) Custo da licença de uso avaliado em 975,59 R$/mês/Agencia bancária.

f) Haverá um bônus para os gestores do projeto de 20,00 % do incremento

de ISS, sendo assim distribuído:

Para o Gestor 2 – Governo do Estado = 70,00 %,

Para o Gestor 1- Associação dos Municípios do Paraná = 30,00 %,

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Para o fornecedor do software de gestão do ISS = 15,00%, sobre

o incremento do ISS recuperado.

O presente estudo se fundamenta na teoria de avaliação dos ISS das

Instituições Financeiras, desenvolvida pelo autor deste estudo, com base nos

dados disponiveis no arquivo ESTBAN do Banco Central.

Site - http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/estban.asp

Posteriormente foi comparado os resultados obtidos pela teoria construida base

nos dados do ESTBAN contra as informações reais colhidas junto as;

a) Secretaria da Fazenda da Prefeitura de Belo Horizontes, cujos

desvios foram inferiores a 4,00 %, conforme gráfico abaixo.

b) Secretaria da Fazenda da Prefeitura de Barbacena (132,980

habitantes - MG), cujos desvios foram inferiores a 1,20 %, conforme

gráfico abaixo.

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c) Secretaria da Fazenda da Prefeitura de Contagem

(637.961habitantes, MG) cujos desvios foram inferiores a 10,80 %,

conforme gráfico abaixo.

Observação: Pela teoria desenvolvida, desvios entre os valores apurados pelo

sistema e os informados pelas Instituições Financeiras, são

indicadores de sonegação, merecendo uma investigação.

3) Proposta de Serviços

Fundamentado nas informações e conhecimentos que exponho neste

documento, proponho meus serviços consultivos a fim de lhes assegurar a

obtenção dos resultados colimados neste projeto, no exato momento em que

os escassos recursos financeiros disponíveis pelos entes públicos devam ser

objeto de profunda avaliação quanto ao seu emprego para que não haja mau

emprego de verbas públicas.

4) Objetivo do Projeto

Este projeto tem por objetivo a informatização dos municípios do Estado do

Paraná para o exercício de uma boa gestão do ISS das Instituições Financeiras

nele sediadas, trazer recursos financeiros para o Governo do Estado, e, para o

ente público locador do sistema, custear de suas despesas com pessoal

técnico e administrativo desonerando a administração pública e propiciando

recursos para seu desenvolvimento institucional.

4.1 ) Para os Municípios

Para os municípios, a elaboração deste trabalho não tem outra pretensão

senão a de dar parâmetros para avaliação de retorno do investimento visando

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à aquisição do direito de uso de sistema de gestão de ISS das Instituições

Financeiras, na modalidade pregão, ou sua locação, em convênio, firmado

pelos municípios usuários e um ente público que o tenha desenvolvido e esteja

operando satisfatoriamente.

4.2) Para o Governo do Estado do Paraná

Para o governo do Paraná, que atuará como gestor, este projeto visa a

capacitação de recursos para uma melhor adequação de sua estrutura

administrativa tributária.

4.3) Para o fornecedor do Sistema de Gestão de ISS

Para o fornecedor do sistema de gestão do ISS, este projeto visa custear de

suas despesas com pessoal técnico e administrativo.

Portanto, com os objetivos mencionados, apresentamos um sucinto estudo de

viabilidade econômico financeiro visando à informatização dos 23

municípios do Estado do Paraná com população acima de 50.000 usando um

único sistema de gestão de ISS das Instituições Financeiras, com as seguintes

repercussões:

a) Redução do custo para as prefeituras,

b) Uniformização no processo de gestão, daí decorrendo a facilidade de

troca de informações entre os fiscos e o respectivo aprimoramento

administrativo e fiscal, tem por consequência obvia a maximização de

receita tributária,

c) Receita, extra, ao(s) gestor(es) pela coordenação do projeto, avaliada

em 30,00% do acréscimo de arrecadação de ISS resultante do projeto.

Tornar-se-ão inócuas todas as proposições de ajuda que a UNIÃO, as

Associações dos Municípios e orgãos assemelhados (FNF, CNM, FAMURS

etc) vierem a propor para amenizar as dificuldades de gestão que os prefeitos

defrontram na administração de seus municípios se a estes não soberem levar

propostas de efetivo aumento de recursos financeiros. De igual forma, esperar

pelos recursos proveniente dos Fundos de Participação dos Municípios,

tambem será utopia pois estes, além de insufientes, estão a cada dia mais

escassos.

5) Princípio da Autonomia Municipal

O princípio de autonomia municipal sempre esteve implícito no sistema

federativo brasileiro.

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A Constituição Federal de 1988 traz expressamente redigida o princípio de

autonomia no art. 18, capítulo I, onde trata da Organização Político-

Administrativa, dispondo que:

“a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil

compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos

autônomos, nos termos desta Constituição” (BRASIL, CF/1988).

O princípio da autonomia municipal vem contido, basicamente, nos arts. 29 e

30 da Carta Magna. Tão expressivo é o princípio insculpido nestes artigos, que

lei alguma, nenhum poder, nenhuma autoridade (inclusive judiciária), poderá,

direta ou indiretamente, mediante ação ou omissão, derrogá-lo ou, de algum

modo, amesquinhá-lo (CARRAZZA, 2006, p. 159-160).

Para Jose Afonso da Silva, a autonomia municipal tem como fundamento

quatro capacidades:

a) de auto organização, mediante a elaboração de lei orgânica

própria;

b) de auto governo pela eletividade do prefeito e dos vereadores as

respectivas Câmaras Municipais;

c) normativa própria ou capacidade de auto legislação, mediante a

competência de elaboração de leis municipais sobre áreas que são

reservadas à competência exclusiva e complementar;

d) de auto administração (administração própria, para manter e

prestar os serviços de interesse local) (SILVA, 1989, p. 8).

O reconhecimento da autonomia municipal possibilitou que alguns

doutrinadores desenvolvessem teorias de inconstitucionalidade de leis

complementares que limitam a competência municipal, a exemplo da Lei

Complementar 116/2003, que limita os serviços a serem tributados, por

entenderem que seu caráter taxativo ofende o princípio da autonomia municipal

e do federalismo (VALE, 2002, p.35).

Não se concretiza o princípio constitucional da automonomia municipal com

dependência financeira dos municipios aos minguados recursos financeiros

provinientes da UNIÃO.

http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2015/09/15/aprovada-

elevacao-de-aliquota-da-csll-para-as-instituicoes-financeiras

A solução será a de buscar estes recursos através de uma eficiente gestão do

ISS dos bancos. A própria União já assim está procedendo através do aumento

em 5,00 % na CSLL (Contribuição Social sobre o Lucros Líquido dos bancos).

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a) “O Plenário aprovou nesta terça-feira (15) o Projeto de Lei de Conversão (PLV)

11/2015, oriundo da Medida Provisória (MP) 675/2015, que eleva de 15% para

20% a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de

instituições financeiras, e de 15% para 17% a alíquota paga pelas cooperativas

de crédito. A cobrança é valida até 31 de dezembro de 2018, retornando ao

patamar de 15% a partir de 2019. A matéria será encaminhada à sanção

presidencial.”

b) Gleisi reconheceu as críticas de que a alíquota de 20% ainda é tímida diante

do lucro dos bancos. A relatora disse que encampou quatro de um total de

193 emendas, e que o ideal seria uma alíquota entre 25% e 30%.

6) Capacidade Contributiva

A Constituição Federal, no $ 1º do artigo 145, determina:

“Sempre que possível, os imposto terão caráter pessoal e serão graduados

segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração

tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar,

respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os

rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte.”

José Maurício Conti, interpretando o entendimento de Ives Gandra, afirma que:

“a capacidade contributiva é aquela derivada de uma relação jurídica

entre o Fisco e o Contribuinte, em que o primeiro detém um poder sobre

o segundo, de forma a fazer com que este último tenha um dever com o

primeiro.”

Assim, tem capacidade contributiva aquele contribuinte que está

juridicamente obrigado a cumprir determinada prestação de natureza

tributária para com o poder tributante.

Tal situação não deixa dúvida quanto a legalidade e exigência do ISS

das Instituições Financeiras pelos serviços prestados em conformidade

com a lei 116/2003 e a obrigatoriedade destes em satisfazê-la,

principalmente quanto se tem por objetivos na tributação a satisfação de

bem maior de interesse público, a saúde e educação, de

responsabilidade dos gestores municipais.

Não há como alcançarmos uma nova ordem social sem a cooperação de toda

a sociedade e, por uma questão de justiça, devem contribuir mais aqueles que

possuem maior capacidade contributiva. Mas, uma proposição de tão fácil

entendimento, jamais se efetivará enquanto aqueles que possuem maior

capacidade contributiva (Instituições Financeiras e Administradoras de Cartões)

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continuarem a usar seu poder econômico para esquivar-se da tributação,

deixando o fardo social sobre os ombros do elo mais fraco da corrente.

7) Objetivos Fundamentais da Constituição

Temos que, conforme reza o art. 3º, são objetivos;

I - Construir uma sociedade livre, justa e solidária;

II - Garantir o desenvolvimento nacional;

III - Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais

e regionais;

IV - Promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,

idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Não se alcançará os objetivos enunciados quando se falta recurso para sua

consecução. A solução de conflitos de interesse será alcançada quando o

Banco Central fizer constar a obrigatoriedade de observância da lei 116/2005 e

o enquadramento das declarações de ISS das Instituições Financeiras

conforme as contas do COSIF e em conformidade com a referida lei.

De um artigo do Dr. Ives Gandra, extraímos:

“Segundo a Receita Federal, no Brasil, a carga tributária para os setores

produtivos ficou em 35,86%, se aproximando da Alemanha (36,35%), que, no

entanto, presenteia os contribuintes com excelentes serviços propiciando-lhes

alto padrão de vida, coisa que não ocorre no Brasil.”

Uma boa gestão do ISS das Instituições Financeiras poderá ser uma

expressiva fonte de recursos. Enquanto o país entra em franca recessão, os

bancos apresentaram no ano de 2014 lucros estratosféricos, conforme

ilustrado abaixo:

Lucro dos Bancos

Itaú – R$ 20,6 bilhões,

Bradesco – R$ 15,3 bilhões,

Banco do Brasil – R$ 11,3 bilhões,

Caixa – R$ 7,1 bilhões,

Santander – R$ 5,8 bilhões.

8) Razões para a baixa arrecadação do ISS

Embora tenha sido o incremento da cobrança por taxa e serviços um dos

componentes do expressivo lucro das Instituições Financeiras, não existe a

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devida correspondência no acréscimo do ISS devidos aos municípios, pois

estas deixam de considerar em suas obrigações tributárias o expressivo

contingente de serviços passíveis de tributação, ignorando inúmeros serviços

bancários previstos na LC 116/2003 abrangidos pela expressão congêneres e

outros serviços acessórios e autônomos prestados aos seus clientes.

9) Carga Tributária – Curva de Lafer

Não obstante os impostos se constituam na principal fonte de receita do

governo, a sociedade não suporta mais carga tributária e a tentativa de

obtenção de recursos financeiros desta forma pode trazer resultados

indesejados, conforme se pretende demonstrar através da Curva de Lafer.

O incremento de receitas tributárias pode e deve ser resultado de uma

eficiente e eficaz administração dos impostos através da observância às leis,

seguido de uma fiscalização adequada.

A Curva de Lafer mostra que um aumento na taxa de impostos eleva a

receita tributária até determinado ponto (máximo). A partir daí, maiores taxas

reduzem a receita tributária, pois desestimulam o trabalho, uma vez que seu

resultado no aumento da renda da classe produtiva deixa de ter efeito

agregado nas melhores condições de vida para os que, efetivamente,

contribuem na formação do PIB.

Pelo menos dois motivos podem explicar esse comportamento.

Em primeiro lugar, um aumento nos impostos representa redução de

receita no retorno sobre cada hora adicional de trabalho. Isso pode, a partir de

determinado ponto, levar as pessoas a trabalhar menos, buscando mais lazer.

Em outras palavras, o imposto tem um efeito distorcido sobre a opção entre

renda e lazer.

Em segundo lugar, taxas de impostos muito altas podem criar incentivos

à sonegação, ou levar as pessoas a procurarem atividades cuja tributação seja

menor.

Em outras palavras, o imposto tem um efeito distorcido sobre a opção

entre renda e lazer. Em segundo lugar, taxas de impostos muito altas podem

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criar incentivos à sonegação, ou levar as pessoas a procurarem atividades cuja

tributação seja menor.

Se vale a Curva de Lafer, o grande desafio do governo consiste em

descobrir em que ponto ele está na curva. Se estiver à esquerda de tmax,

poderá aumentar sua receita com a elevação das taxas. Se estiver à direita,

isso não é possível.

10) Informações contábeis - Municípios com mais de 50.000 habitantes

Analisamos as informações contábeis que as Instituições Financeiras

prestaram ao Banco Central relativamente todos os 23 municípios com mais de

50.000 habitantes no Estado do Paraná e geramos um estudo de viabilidade

econômica para a licença de uso de um software de gestão destas instituições.

10.1) Municípios por faixa de população

10.2) Muncípios com população entre 50.000 e 100.000 habitantes

10.3) Muncípios com população entre 100.000 e 200.000 habitantes

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10.4) Muncípios com população entre 200.000 e 300.000 habitantes

10.6) Muncípios com população entre 300.000 e 400.000 habitantes

11) Fluxo de Caixa

Para melhor entendimento do projeto procuraremos demonstrar seus efeitos

considerando-o sem e com recuperação do ISS ainda não prescrito.

11.1) Sem recuperação do ISS

11.1.1) Municípios

População global = 4.018.948 habitantes;

Arrecadação Média Mensal = 5.272.269,50 R$/mês,

Previsão Acréscimo mensal = 3.198.824,86 R$/mês,

Custo Licença de USO R$/mês = 438.040,78 R$,

Custo mensal por agência = 975,59 R$/mês/Agencia,

Bônus para o 1# Gestor do Projeto = 239.911,86 R$/mês,

Bônus para o 2# Gestor do Projeto = 559.794.35 R$/mês,

TIR para os municípios = 92,241 %,

Custo total do projeto = 1.237.747,00 R$/mês.

Valores que inviabilizam o projeto

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% de acréscimo de receita = 18,37 %,

Custo médio da Licença de USO = 5.260,33 R$/mês,

a) Receitas para os 23 municípios

b) Despesas para os 23 municípios

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c) Gráfico das Receitas e Despesas

d) Inviabilidade do Projeto

No quadro abaixo mostra a correlação entre os % de acrescimos na

arrecadação com os respectivos preços de licença de uso que inviabilizam o

projeto, bem com os acréscimos, previstos, de arrecadação.

Exemplo: Se houver apenas 50,00 % do acréscimo esperado de arrecadação,

o projeto se tornará inviável para valores acima de 1.168.827,33

R$/mês de licença de uso.

11.2) Com recuperação do ISS

11.2.1) Municípios

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População global = 4.018.948 habitantes;

Arrecadação Média Mensal = 5.272.269,50 R$/mês

Incremento esperado de arrecadação = 5.757.884,50 R$/mês,

Bônus para o 1# Gestor do Projeto = 431.641,36 R$/mês,

Bônus para o 2# Gestor do Projeto = 1.007.629,83 R$/mês,

TIR para os municípios = 117,242 %,

Custo com o gestor1 do projeto = 431.841.36 R$/mês,

Custo com o gestor2 do projeto = 1.007.629,83 R$/mês,

Custo com os Fiscais (produtividade) = 212.506,14 R$/mês,

Custo com consultoria tributária = 73.590,85 R$/mês,

Custo Total do Projeto = 2.428.679,99 R$/mês.

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a) Receitas para os 23 municípios

b) Gráfico das Receitas e Despesas para os 23 municípios

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c) Despesas para os 23 municípios

11.2.2) Remuneração por Produtividade Fiscal

O projeto prevê a remuneração por Produtividade Fiscal na ordem de 5,00 % do

incremento previsto pela recuperação de ISS ainda não prescrito, limitado à

70,00 % do custo da licença de uso, correspondendo a 101.031,94 R$/mês no

10º mês, alcançando 212.506,14 R$/mês no 33º mês.

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11.2.3) Receitas para os Gestores

O projeto prevê uma receita extra de 20,00 % sobre o incremento de receita de

ISS para os gestores a se iniciar a partir de seu surgimento, conforme

mostrado abaixo, podendo atingir, a partir do 14º mês os valores de:

a) Sem recuperação do ISS

Para o Gestor1 = 239.911,86 R$/mês,

Para o Gestor2 = 559.794,35 R$/mês.

b) Com recuperação do ISS

c) Para o Gestor1 = 431.841,36 R$/mês,

d) Para o Gestor2 = 1.007.629,19 R$/mês.

12) Balancetes (arquivos do Banco Central) – Razão do Incremento ISS

Examinando o arquivo de Balancetes que as Instituições Financeiras registram

no Banco Central localizamos informações registradas nas contas COSIF do

grupo de contas 7.1.00.000-8 – Receitas Operacionais – com seus

desdobramentos passíveis de geração de ISS o que nos leva a concluir que

maior deveria ser seu valor de ISS das Instituições Financeiras registrados em

favor dos municípios, pois não só a contas do grupo 7.1.7.00.00-9 (Rendas de

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Prestações de Serviços) do COSIF geram ISS como também outras que

registram o IOF, quando a elas estiver vinculadas outras atividades acessórias

autônomas das quais os bancos cobram de seus clientes serviços de cadastros

e outros congêneres, normalmente não são pagos aos municipios.

Melhores explicações poderão ser encontradas no livro – ISS das Instituições

Financeiras -.

13) Financiamento do empreendimento

O financiamento para o empreendimento pode ser obtido através de

recursos provenientes de Bancos de Desenvolvimento contratado à taxa de 1,0

% ao mês. Será demonstrado que o custo de financiamento será pago pelo

adicional de receita tributária advinda de uma boa gestão do ISS das

Instituições Financeiras.

14) Resumo do projeto

A seguir, o resumo do projeto considerando os municípios com mais de 50.000

habitantes, comparando os valores seus relevantes para as situações sem e

com recuperação de ISS ainda não prescritos.

14.1) Para os municípios

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14.2) Para fornecedor do sistema

A seguir aprestamos duas tabelas que destacam os valores relevantes para o fornecedor do sistema de gestão do ISS, nas situações sem e com recuperação do ISS.

a) Sem a recuperação do ISS

Temos para: TIR = 10,736 %,

Lucro Líquido = 60,00 %,

VPL = 1.271.850,47 R$

b) Com a recuperação do ISS

Temos para: TIR = 13,583 %,

Lucro Líquido = 92,670 %,

VPL = 2.033.326,69 R$.

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15) Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei 101/2000)

É regra que o principal objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, de

acordo com o caput do art. 1º, consiste em estabelecer normas de finanças

públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

Em seu parágrafo primeiro procura definir o que se entende como

“responsabilidade na gestão fiscal”, estabelecendo os seguintes postulados:

Ação planejada e transparente;

Prevenção de riscos e correção de desvios que afetem o equilíbrio

das contas públicas;

Garantia de equilíbrio nas contas, via cumprimento de metas de

resultados entre receitas e despesas, com limites e condições para a

renúncia de receita e a geração de despesas com pessoal,

seguridade, dívida, operações de crédito, concessão de garantia e

inscrição em restos a pagar.

Entende-se por Renuncia de Receita toda ação ou omissão que tenha como

consequências a perda de receitas por parte do gestor púbico, ato enquadrado

na LRF e passível de punição.

Esta renúncia pode caracterizar-se pela omissão em fatos presentes e

pretéritos sobre os quais incidam a obrigação tributária, portanto, é

responsabilidade do gestor público, também, a busca de recursos pretéritos,

devidos e não pagos, dos quais venha tomar conhecimento, devendo promover

uma ação planejada e respectiva prevenção de riscos para uma adequada

administração e gestão de impostos devidos.

Portanto, no momento em que o gestor público dispõe de meios e recursos

para buscar os impostos devidos aos entes municipais, este tem o dever legal

de fazê-lo sobre pena de descumprimento de preceitos legais e, portanto,

passível das penalidades correspondentes por sua omissão.

O ISS das Instituições Financeiras, se devidamente fiscalizado e monitorado,

pode incrementar a receita tributária do município. Esta afirmação se respalda

no fato destas terem a facilidade de alocar seus serviços prestados aos seus

clientes em contas não tributáveis, pela natureza de que estes se revestem,

incrementando seus lucros, quando deveriam, conforme relação de itens de

serviços da lista 15 da lei 116/2003, ser tributados.

16) Características básicas do sistema DESIF

Um sistema de registro e transferência de Declaração dos Serviços prestados

pelas Instituições Financeiras deve apresentar características próprias que,

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além de ensejar qualidade e eficiência nos serviços de fiscalização, promovam

um incremento de arrecadação do ISS.

Assim, este deverá apresentar e possibilitar as seguintes características

básicas:

a) Registrar a apuração do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza

dos serviços prestados pelas Instituições Financeiras e equiparadas

autorizadas a funcionar pelo Banco Central (BACEN) e demais Pessoas

Jurídicas obrigadas a utilizar o Plano de Contas das Instituições do

Sistema Financeiro Nacional (COSIF).

b) Analisar as informações prestadas pelas Instituições Financeiras, com

as informações disponibilizadas ao Banco Central do Brasil, com a

finalidade de homologar as declarações, ou, complementá-la com

lançamento de ofício.

c) Ser capaz de produzir mecanismo para apurar e lançar as possíveis

diferenças na base de cálculo do ISS.

d) Proporcionar o incremento da arrecadação como finalidade primordial.

e) Assegurar à Administração Tributária uma prestação de serviços aos

Contribuintes com qualidade e eficiência, uma vez que é a ligação entre

o Fisco e Contribuinte.

f) Deverá validar e transmitir as declarações de acordo com o modelo

conceitual ABRASF e ser capaz de viabilizar o sincronismo de

informações entre Contribuintes e Municípios, e desses com outros

órgãos de Governo das esferas Federal e Estaduais.

Com o cruzamento das informações obtidas nas declarações é possível

que ocorra um aumento considerável na base de cálculo apurada.

A primeira análise é referente ao enquadramento dos serviços prestados

a lista anexa a Lei Complementar 116/2003 que será interligada com a

Lei Municipal;

Identificação dos Serviços Prestados pelas Instituições Financeiras e

não incluso na apuração da base de cálculo.

Uma das características dos tributos com lançamento por homologação

é que o pagamento ocorre antecipadamente.

O fisco assim analisa os lançamentos, homologa-os, ou, realiza o

lançamento de ofício para complementar a base de cálculo e apuração

do imposto.

Neste diapasão, o sistema deve apurar a nova base de cálculo de

acordo com a legislação vigente e configurações realizadas pelo Fisco

Municipal.

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Mas a maior possibilidade de incremento na receita está no fato dos

bancos não incluírem na base de cálculo os descontos condicionados.

• E, descontos condicionados integram a base de cálculo do Imposto,

conforme entendimento predominante na corte superior.

• Assim com a comparação entre os valores reais das tarifas e os valores

praticados pelas Instituições em descontos condicionais oferecidos aos

seus clientes em função do volume de movimentação é prática ilegal e,

uma vez identificada cabe o arbitramento de ISS.

O sistema deverá ser baseado no modelo conceitual desenvolvido pela

Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (ABRASF)

com apoio da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), e exigir ainda as

declarações referentes aos:

Pacotes de serviços;

Movimentação das tarifas realizadas pelas Instituições Financeiras;

Número de Correntistas.

Deverá assegurar melhores condições de fiscalização por parte dos agentes

fazendários bem como prestar melhores serviços aos contribuintes,

possibilitando que fiscalização seja realizada de formas a:

Cobrar, numa primeira fase, somente o que o banco declara, pois, o ISS

é um imposto de lançamento sujeito a homologação, assim, para evitar o

contencioso da parte incontroversa, recebe a declaração e gerar a guia

de recolhimento e em seguida gerar o Auto de Infração da parte apurada

que não declarada;

Identificar a diferença entre número de correntistas, pacotes de serviços

com seus respectivos valores assegura o incremento de receita, mas,

por ser matéria sujeita a questionamento, estes valores poderão ser

lançados em um Auto de Infração posterior.

17) Benefício de um sistema único para os bancos

A adoção de um único sistema de gestão das Instituições Financeiras além de

ser uma solução economicamente vantajosa, permite, ainda, os seguintes

benefícios para todos:

Uma uniformização de gestão permitindo ampla troca de experiência

entre os municípios,

Independência de terceiros, visto ser sua operacionalização vinculada à

sua própria estrutura operacional,

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Sua posterior expansão para as demais entidades municipais dos outros

estados permitirá uma sensível redução de suas licenças de usos,

maximizando suas receitas municipais de ISS das Instituições

Financeiras, além de fortalecer o pacto Federativo no momento em que

estes se fazem mais independentes das benevolências da União,

Em termos políticos globais cria mecanismos que fortalece o poder dos

entes municipais face à União e Instituições Financeiras e creia melhor

entrosamento entre o Governo do Estado e os entes municipais,

Assegura ISS das Instituições Financeiras aos municípios mais carentes

de recursos financeiros e tecnológicos.

18) Conclusão:

Pelo exposto neste trabalho, embora estimativo, por sua relevância se faz

necessário uma investigação mais detalhada do ISS das Instituições

Financeiras a bem da sociedade contra a ganância do sistema financeiro

que a cada ano vê seus lucros crescendo de formas injustificáveis

perante a realidade sócio econômica do Brasil.

O governo central, que reúne as contas da Previdência Social, Tesouro Nacional e Banco Central, registrou, no ano de 2015, resultado primário deficitário em R$ 114,985 bilhões, ou 1,94% do Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas do país. Trata-se do pior resultado anual, desde o início da série histórica, em 1997. Em 2014, o déficit registrado ficou em R$ 17,2 bilhões ou 0,3% do PIB. A diferença entre 2014 e 2015 supera R$ 97 bilhões.

-----------------------------------------------------

Eng. Sebastião Carlos Martins

Consultor de Tributos Municipais

E.Mail: [email protected]

Telefone: (31) 99645-0801-0801

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RESUMO – Estado do Paraná

Projeto para adequação e/ou implementação de novo projeto de gestão de ISS das Instituições Financeiras.

Os estudos conduzidos pelo autor basearam-se nos dados disponíveis no

arquivo ESTBAN do Banco Central que registram, parcialmente, as operações

das Instituições Financeiras no âmbito dos municípios que as abrigam.

(http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/estban.asp).

Este projeto tem por objetivo avaliar as despesas esperadas para a obtenção

do incremental esperado de receitas com o ISS das Instituições Financeiras,

conforme estudos do autor deste trabalho, e, em seguida, avaliar a viabilidade

econômico financeira da implantação/adequação de projeto visando o

incremento de ISS.

Conforme será demonstrado neste trabalho, todos os entes envolvidos em sua

realização, isto é prefeitura, gestores do projeto e fornecedor de sistema, terão

ganhos razoáveis, sendo que para o fornecedor de sistema e prefeitura foi

avaliado suas respectivas TIR (Taxas Internas de Retorno).

No caso específico das prefeituras, os elevados valores da TIR impulsionam-

nas em direção a execução deste projeto, tornando-o uma obrigação dos

gestores conforme prescreve a LRF (Lei da Responsabilidade Fiscal – Lei

101/2000).

Lei da Responsabilidade Fiscal – LRF (Lei 101/2000)

É regra que o principal objetivo da Lei de Responsabilidade Fiscal, de

acordo com o caput do art. 1º, consiste em estabelecer normas de

finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.

Em seu parágrafo primeiro procura definir o que se entende como

“responsabilidade na gestão fiscal”, estabelecendo os seguintes

postulados:

Ação planejada e transparente;

Prevenção de riscos e correção de desvios que afetem o equilíbrio das

contas públicas;

Garantia de equilíbrio nas contas, via cumprimento de metas de resultados

entre receitas e despesas, com limites e condições para a renúncia de

receita e a geração de despesas com pessoal, seguridade, dívida,

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operações de crédito, concessão de garantia e inscrição em restos a

pagar.

Entende-se por Renuncia de Receita toda ação ou omissão que tenha como

consequências a perda de receitas por parte do gestor púbico, ato enquadrado

na LRF e passível de punição.

Esta renúncia pode caracterizar-se pela omissão em fatos presentes e

pretéritos sobre os quais incidam a obrigação tributária, portanto, é

responsabilidade do gestor público, também, a busca de recursos pretéritos,

devidos e não pagos, dos quais venha tomar conhecimento, devendo promover

uma ação planejada e respectiva prevenção de riscos para uma adequada

administração e gestão de impostos devidos.

Procuramos demonstrar ser possível:

a) Para os municípios

Incrementar, para os municípios, uma receita de ISS variando de

3.998.531,08 a 7.197.355,94 R$/mês, a um custo médio de 975,59

R$/mês/Agencia, resultando numa TIR (Taxa Interna de Retorno)

variando de 92,241 a 117,242 %.

Despesas visando a implementação de projeto com perspectiva de

desembolso financeiro na faixa de 5.260,33 R$/mês/agencia não se

justificam perante a expectativa de incremento esperado variando de

variando de 3.998.531,08 a 7.197.355,94 R$/mês, pois conduzem a uma

TIR de aproximadamente 2,00 % ao mês, valor próximo do que daria

uma aplicação de títulos públicos.

b) Para os gestores

Para a Associação dos Municípios deste Estado, é esperado um

incremento de Receita Líquida variando de 239.911 a 431.841,36

R$/mês,

Para o Governo do Estado do Paraná, é esperado um incremento de

receita variando de 559.794,35 a 1.007.629,19 R$/mês.

a)

c) Para os Fiscais, por produtividade, um adicional de receita variando de

101.031,94 a 212.506,14 R$/mês.

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A seguir, o resumo do projeto comparando seus valores mais relevantes de

incremento de receita do ISS para as situações sem e com recuperação de

ISS ainda não prescritos. Maiores informações podem ser obtidas no

documento completo ou em contato com o autor.

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Eng. Sebastião Martins

E-Mail: [email protected]

Fone : (31) 99645-0801