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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Setembro de 2011 - Nº 71 Lá vem o Trem das CEBs... Aterros Sanitários LEIA + NA PÁGINA 6 6 Identidade das CEBs LEIA + NA PÁGINA 4 4 Grito dos Excluídos LEIA + NA PÁGINA 5 5 Doutrina Social da Igreja LEIA + NA PÁGINA 7 7 Aconteceu / Irá Acontecer LEIA + NA PÁGINA 8 8 Palavra do Assessor LEIA + NA PÁGINA 2 2 O Grito dos Excluídos é uma grande manifestação popular para denunciar todas as situações de exclusão e assinalar as possíveis saídas e alternativas. Antes de tudo, é uma dor secu- lar e sufocada que se levanta do chão. Dor que se transforma em pro- testo, cria asas e se lança no ar. Tem como objetivo unificar to- dos os gritos presos em milhões de gargantas, desinstalar os aco- modados, ferir os ouvidos dos res- ponsáveis pela exclusão e concla- mar todos à organização e à luta. É o grito dos empobrecidos, dos indefesos, dos pequenos, dos sem vez e sem voz, dos enfraque- cidos - numa palavra, o grito dos excluídos. PROGRAMAÇÃO 15h00 Concentração na Praça Padre João (Praça da Matriz no Centro de São José) 15h30 Saída da caminhada pelas ruas da cidade 17h30 Santa Missa na Catedral de São Dimas 17º Grito dos Excluídos 7 DE SETEMBRO DE 2011

Jornal das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP

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CEBs - Informação e Formação para animadores 1

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES

Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Setembro de 2011 - Nº 71

Lá vem o Trem das CEBs...

AterrosSanitáriosLEIA + NA PÁGINA 66

Identidadedas CEBsLEIA + NA PÁGINA 44

Grito dosExcluídosLEIA + NA PÁGINA 55 Doutrina Social

da IgrejaLEIA + NA PÁGINA 77

Aconteceu /Irá AcontecerLEIA + NA PÁGINA 88Palavra do

AssessorLEIA + NA PÁGINA 22

O Grito dos Excluídos é uma grande manifestação popular para denunciar todas as situações de exclusão e assinalar as possíveis saídas e alternativas.

Antes de tudo, é uma dor secu-lar e sufocada que se levanta do chão.

Dor que se transforma em pro-testo, cria asas e se lança no ar.

Tem como objetivo unificar to-dos os gritos presos em milhões de gargantas, desinstalar os aco-modados, ferir os ouvidos dos res-ponsáveis pela exclusão e concla-mar todos à organização e à luta.

É o grito dos empobrecidos, dos indefesos, dos pequenos, dos sem vez e sem voz, dos enfraque-cidos - numa palavra, o grito dos excluídos.

PROGRAMAÇÃO

15h00Concentração na Praça Padre João(Praça da Matriz no Centro de São José)

15h30Saída da caminhada pelas ruas da cidade

17h30Santa Missa na Catedral de São Dimas

17º Grito dosExcluídos7 dE sEtEmbro dE 2011

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Palavra do Assessor

Missões com os Seminaristas

FormAÇÃo

Animador(a) de Comunidade, olá!Muito temos falado sobre a Palavra

de Deus, no contexto da Leitura Orante da Bíblia, e isso é bom. No entanto, nada deverá nos tirar a convicção de sua força iluminadora, recriadora e libertadora.

O maior desafio que vejo é que de-vemos cultivar a prática diariamente e individualmente. Mesmo tendo um as-pecto comunitário, e se faz necessária, é cada pessoa quem realiza a experiência da escuta de Deus, dos outros e da pró-pria vida. Se eu não vivenciar a prática da Leitura Orante, pouco discernirei so-bre a vontade de Deus para mim e para a Sociedade. É bom saber que esta prá-tica leva-nos ao discernimento de como devemos viver, falar e agir num mundo “carregado” de vozes que não constro-em a vida (pelo contrário, a destrói). O método deve ser vivido de modo sim-ples, sem complicar: ter o texto bíblico

em mãos, reservar algum tempo para a oração, invocar a ação do Espírito Santo, ler e reler o texto, numa perspectiva de fé, assimilar os personagens (sobretudo como e o que falam e fazem), ter cora-gem para o silêncio interior, perceber pa-lavras, textos e ou expressões que mais chamam a atenção, trazer para sua vida pessoal e social a mensagem central e, por fim, agradecer a Deus numa prece es-pontânea, com disposição de colocar em prática o que Deus inspirou na oração... Caso nada tenha percebido como inspi-ração fique tranquilo, por duas coisas: o tempo de oração pertence a Deus e ele age como e quando quiser e oração não é simplesmente momento de emoção, que mexe com os sentimentos (é um ato de fé). Deus fala pelas emoções, mas é pró-prio dele falar nos acontecimentos e por meio de pessoas e situações...

Lembre-se: os grandes místicos des-

cobriram a grandeza da oração e agiram sempre em favor do outro... (cito D. Hel-der Câmara e D. Luciano Mendes de Al-meida)...

Feliz mês da Bíblia!!Pe. Ronildo

O Santuário São Judas Tadeu recebeu, no mês de julho, 10/07 a 16/07, seminaristas para um período intensivo de missões, acompanhados pelos padres: João Alves, Celso, Vieira e Lucas, envolvendo o Pro-pedêutico, a Teologia e a Filosofia como também os vocacionados e as CEBs.

Neste período, tivemos experiências e aprendiza-dos de discípulos missionários, que nos enriqueceram para a aplicação nos encontros das CEBs.

Alguns integrantes das CEBs relataram a experiên-cia dessas missões.

Rosana de Paula Rosa, animadora de rua e mem-bro da Equipe de Comunicação das CEBs.

Esse tempo forte de missões foi muito bem apli-cado porque as famílias dos setores tiveram que hospedar os seminaristas por uma semana. Tivemos muitas visitas, com bastante criatividade para com as famílias, jovens e crianças. Os missionários seminaristas, apesar de jovens, têm muito discernimento, e sua vocação mostrou-se aprimorada. A paróquia aprendeu muito com eles e as CEBs acumularam grandes experiências.

Maria Nivalmi Gomes da SilvaAnimadora de rua e Coordenadora do Setor 6

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Fotos:Pascom da Paróquia Santuário São Judas Tadeu

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3

Nem Londres, Nem Somália

CNBB/CÁRITAS/ECLESIA

FormAÇÃo

CNbb E CArItAs LANÇAm CAmPANHA sos ÁFrICA

Estamos assistindo pela mídia mun-dial acontecimentos que marcam reali-dades totalmente diferentes do caminho que pode levar à construção do Reino de Deus, trazido por Jesus Cristo. São realidades que mostram os extremos existentes no modelo de organização da nossa sociedade globalizada. Por um lado vemos conflitos e mortes dentro de uma realidade de pobreza, miséria, exclusão de toda natureza, ausência total de uma situação de dignidade humana. Por outro lado vemos também conflitos e mortes dentro de núcleos de países desenvolvi-dos, mas onde também não se desenvol-veu o respeito, a partilha, a igualdade, a solidariedade, a justiça.

No primeiro extremo acompanhamos o que vem ocorrendo em países afri-canos, como a Somália, onde milhares de pessoas, crianças e adultos, morrem abandonadas sem qualquer possibilida-de de acesso ao mínimo necessário para se ter vida, na sua essência básica, que é o alimento para o corpo. Isto mesmo: a mãe olhar para o filho e não ter nada para alimentá-lo, e assim vê-lo morrer, de fome! “Aproximadamente 29 mil crianças menores de cinco anos morre-ram de fome nos últimos três meses na Somália”, segundo Centro de Controle e

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira deram início à Campanha SOS África de ajuda às vítimas da seca na região nordeste do continente, conhecida como Chifre da África (Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti e Eritréia).

A região, principalmente a Somália, passa pela seca mais intensa dos últimos 60 anos. Segundo a Organização das Na-ções Unidas para a Agricultura e Alimen-tação (FAO) e o Alto Comissariado das Na-ções Unidas para os Refugiados (ACNUR), cerca de 12 milhões de pessoas estão sentindo os efeitos da fome na região.

Ainda segundo os dados, o Chifre da África vem sofrendo nos últimos meses, além da seca, com a fome, conflitos e a alta dos preços dos alimentos. A crise na Somália já matou 30 mil crianças de fome.

Prevenção de Doenças dos EUA. Muitos são os responsáveis por estas mortes: grupos internos em conflitos pelo poder político; países como os EUA com suas políticas intervencionistas e anti-terror; organismos internacionais humanitários que não se credenciam como imparciais, e desta forma são impedidos do acesso às áreas dos desabrigados. Mas na verda-de, as pessoas pobres, de países pobres, morrem por que elas não interessam ao modelo de produção econômico neoli-beral globalizado, porque elas não pro-duzem a “mais-valia” e nem consomem! Não fazem parte do “mercado”, por isto podem morrer!

Como cristãos, não podemos ficar apenas na análise econômica e social, temos que “perceber a radicalidade que está em jogo na questão da pobreza: a vida e a morte de pessoas”, (Gutierrez, Gustavo - Paulus 2003). Pessoas criadas à imagem e semelhança do seu Criador, o Deus da Vida (Gn, 1, 27). Não podemos ficar indiferentes, sobretudo porque vi-vemos também, nós latino-americanos, em uma sociedade de muitas exclusões e muitas dívidas sociais.

No outro extremo, assistimos tam-bém, pela imprensa internacional, aos distúrbios e conflitos ocorridos em Lon-

dres. Trata-se de uma comunidade in-serida em um centro representativo do desenvolvimento econômico europeu. Enquanto a renda “per capta”, na Somália, fica na casa dos US$600,00, este valor na Inglaterra fica acima dos US$ 35.000,00. Mas se tem esta riqueza material na In-glaterra, então por que estes conflitos e distúrbios? O sociólogo português, Boa-ventura de Souza Santos, em artigo publi-cado no jornal Folha de São Paulo, com o título “O caos da ordem”, afirma que “os motins na Inglaterra são um perturbador sinal dos tempos”. Neste artigo ele afir-ma também que nossas sociedades estão produzindo um “combustível altamente inflamável”; um combustível composto pela promoção da “desigualdade social, do indi-vidualismo, da mercantilização da vida, da prática do racismo, e do sequestro da democracia por elites privilegiadas”. E afir-ma ainda, que “os distúrbios na Inglaterra começaram com uma dimensão racial” e o que acontece em Londres é uma “denúncia polí-tica violenta de um modelo so-

cial e político que tem recursos para res-gatar bancos e não os tem para resgatar a juventude de uma vida sem esperança...”

Desta forma, como cristãos e respon-sáveis pela feliz tarefa da construção do Reino de Deus trazido por Jesus Cristo, podemos ter a certeza que nem a realida-de da Somália, nem a sociedade individu-alista promovida pelos sistemas econômi-cos fratricidas, fazem parte dos Caminhos do Reino.

Paulo José de Oliveira (Paulinho)

Membro da Equipe Diocesana de Comunicação das CEBs

Cerca de 400 mil refugiados somalis, quase 5% de toda a po-pulação do país, encontram-se acampados em Mogadíscio e áreas ao redor. Aproximadamen-te 100 mil pessoas chegaram so-mente em junho e julho, segundo a ONU.

Um novo relatório da Organi-zação Católica para a Solidarieda-de e ajuda humanitária sublinha que “a cada 11 semanas”, dez por cento das crianças somalis com menos de cinco anos “perde a vida”.

O ‘Situation report’ da Cáritas Somá-lia, enviado à agência Fides, do Vaticano confirmou que “as estruturas de saúde da Somália estão a tentar enfrentar a chegada maciça de deslocados internos que estão a lotar os centros urbanos em

busca de assistência”. Para reverter essa situação, você pode

contribuir com campanha da CNBB e Cári-tas, em favor das vítimas no Chifre da Áfri-ca, através de doações de qualquer valor.

Fonte:CNBB

DOAÇõESBANCO DO BRASIL

Agência: 3475-4Conta Corrente: 26.116-5

CAIxA ECONôMICA FEDERALAgência: 1041 - OP. 003Conta Corrente: 1751-6

BANCO BRADESCOAgência: 0606-8

Conta Corrente: 187587-6

*PARA DOC E TED O CNPJ É: 33.654.419/0001-16

Mais informações:www.caritas.org.br

Fotos:Divulgação

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Traços característicos das CEBsIdENtIdAdE dAs CEbs

As CEBs procuram viver, aprofun-dando, em sua caminhada a pratica das primeiras comunidades cristãs. A Místi-ca nasce da relação com Deus e com os irmãos.

As CEBs fazem a experiência de Deus na vida, na luta, na dor, na festa e na es-perança, pois o Reino é Dom de Deus. O Reino é compromisso. A Mística e a mis-são trazem presentes:

* O sentir a dor do pobre.* Viver o amor e a compaixão de Jesus.* A vida em comunidade.* A partilha dos Dons.* As canções.

As CEBs refletem, em escala peque-na e local. A tomada de consciência de toda a pastoral da Igreja como agen-te de desenvolvimento e de produção do homem. Medellim vê as CEBs “cé-lula inicial de estruturação Eclesial e foco de evangelização e, atualmente, fato primordial de promoção humana e desenvolvimento”(Medellín, 15,10).

Mesmo que se tenha certa dificulda-de em encontrar traços homogêneos e

constantes em todas as CEBs, há alguns elementos que, em geral, podem ser de-tectados. Um elemento é a territorialida-de, isto é, as pessoas de uma comunidade estão situadas num território geográfico específico. É muito fácil que se conheçam e que estabeleçam relações e contatos. “Base” significa propriamente essa con-centração de pessoas num povoado ou num bairro. As experiências históricas mostram que, muitas vezes, foram essas comunidades que ajudaram a reivindicar serviços básicos, como água, luz e esgoto, e a reorganizar a vida do bairro. A leitura e a reflexão sobre a Palavra de Deus é ou-tro traço característico das CEBs. Muitas comunidades começaram como reuniões bíblicas que iluminavam a vida das pesso-as. À medida em que a vida comunitária se organizava foi introduzido também o culto dominical ou a celebração da Eu-caristia. A participação e a discussão dos problemas em forma de assembléia caracterizaram muitas Comunidades de Base. A metodologia participativa inclui a colaboração de todos na discussão, na

solução e no encaminhamento concreto do problema. Se, por exemplo, o tema é o desemprego, há no final um com-promisso concreto que é assumido por todos: preparam-se cestas com alimen-tos básicos que são distribuídas aos de-sempregados. Esse espírito desencadeou a emergência de ministérios leigos que foram se multiplicando a partir das exi-gências da comunidade: há ministros da Palavra, ministros da Eucaristia, ministros da pastoral da moradia, do trabalho, do menor. Muitos serviços englobam mu-lheres e homens em clubes e pequenas organizações: hortas comunitárias, clu-bes de mães, alfabetização de adultos e, muitas vezes, grupos de sustentação dos movimentos populares. Esses serviços destacam o compromisso das CEBs com os mais pobres e a relação consequente entre fé professada e vida concreta. É propriamente o compromisso com as ca-madas mais desfavorecidas da população que tornaram as CEBs profundamente ativas no campo social. O pobre não é visto como problema, mas como solução

no processo de construir uma nova so-ciedade. Por fim, o horizonte para o qual as CEBs se deslocam é a prática concreta de Jesus e o sonho de realizar o Reino de Deus. Termos como justiça, fraternidade, solidariedade, compromisso e caminha-da revelam, de um lado, o seguimento de Jesus e, de outro, a vontade de implantar concretamente o Reino de Deus.

Fonte: Vocacionados menoresLuiz Antonio de Oliveira - Equipe

diocesana de comunicação das CEBs

Setembro - Mês da Bíblia

Há mais de 30 anos, no Brasil, o mês de setembro é conhecido como o Mês da Bíblia. Segundo o Serviço de Anima-ção Bíblica das Paulinas, a data tem sua origem na Arquidiocese de Belo Hori-zonte (MG) que, em 1971, solicitou às comunidades sugestões para a come-moração dos seus 50 anos. “A superiora das Paulinas, Ir. Eugênia Pandolfo, apre-sentou, então, a proposta de realizar-mos um vasto e profundo movimento bíblico durante o mês de setembro, que atingisse todos os segmentos da Arqui-diocese”.

Aprovada a proposta, formou-se a

equipe de coordenação composta pelos padres Antônio Gonçalves e Pau-lo Lopes de Faria e pelas irmãs Eugênia Pandolfo e Neli Manfio. Com a co-laboração do biblista Frei Carlos Mesters, foram ela-borados folhetos para a di-vulgação e estudo da Bíblia com o desejo de despertar o gosto pela Palavra de

Deus e iniciar uma leitura bíblica perma-nente. Com essa iniciativa, o grupo dese-java levar o estudo da Bíblia às paróquias, comunidades, Vida Religiosa Consagrada, escolas, hospitais, penitenciárias, meios de comunicação.

Bíblia GenteBíblia, Deus caminhando com a gen-

te. Esse foi o slogan adotado pelo Centro Bíblico de Belo Horizonte que lançou, em 1976, o folheto Bíblia Gente tornando o Mês da Bíblia uma realidade nacional. No ano anterior, o Regional Leste II da CNBB (Minas Gerais e Espírito Santo) já havia

aderido à iniciativa de Belo Horizonte.Com o empenho de Dom Albano Ca-

valin, Irmão José Israel Nery, Frei Bernar-do Cansi, abriu-se uma nova etapa. O es-tudo da Bíblia não seria mais por temas, mas de um Livro, texto completo da Bíblia dando continuidade ao Tema da Campa-nha da Fraternidade. Assim, as comuni-dades tiveram a oportunidade de conhe-cer e aprender a ler os textos dentro do seu contexto.

A redescoberta da Sagrada Escritura e o seu uso constante por todas as Igrejas Cristãs no Brasil tem sido muito signifi-cativo para o processo e crescimento da experiência da fé das comunidades es-palhadas pelo nosso imenso País. Nesse sentido, o Brasil desenvolveu um traba-lho pioneiro na Igreja da América Latina, no que diz respeito à Animação Bíblica das pastorais.

Este ano, para o mês da Bíblia tere-mos como tema A caminhada no Deser-to, do Livro do Êxodo 15,22-18,27

As narrativas do deserto (Ex 15,22-18,27) foram escritas vários séculos de-

pois do acontecimento. A elaboração final desses textos contém conflitos e dificuldades posteriores da vida do povo de Israel. Independente dos grupos que retornaram essas narrativas e fizeram novas interpretações do tempo do de-serto, permanece a memória da pre-sença de Deus, que caminha com o seu povo.

O livro, A Caminhada no Deserto, oferece elementos para entender o con-texto em que os textos foram escritos. Refletir sobre a caminhada no deserto é buscar novas luzes para refazermos a nossa travessia hoje e reavivarmos a pre-sença de Deus na partilha, na gratuidade e no respeito à diversidade.

Bendito seja Deus pelo empenho de fazer com que, no MÊS DA BÍBLIA, a Pa-lavra de Deus seja conhecida, amada, vivida e testemunhada.

Fonte: www.cnbb.org.br/documento_geral/

Historico

Colaboração: Maria A. Matsutacke

Comissão Diocesana das CEBs

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Grito dos Excluídos deste ano destaca questão ecológicaPautando a questão ecológica, a 17ª

edição do Grito dos Excluídos já tem lema definido: “Pela vida, grita a Terra. Por di-reitos, todos nós!”. A escolha se deu em reunião da coordenação nacional, no dia 17 de fevereiro, em conformidade com sugestões enviadas pelos articuladores e com o tema da Campanha da Fraternida-de, que este ano é “Fraternidade e a vida no planeta”, com o lema “A criação geme em dores de parto”.

O secretário nacional do Grito dos Excluídos, Ari Alberti, afirma que a coor-denação busca o comum acordo. “Nós sempre tentamos chegar a um consenso, vamos discutindo o lema até que todo mundo saia ‘ganhando’”, explica. O Grito é promovido por várias organizações so-ciais e acontece na semana da pátria, no dia sete de setembro, com o objetivo de questionar a situação de opressão viven-ciada por uma grande parcela da socie-dade. “A gente quer chamar atenção para o que seria essa independência comemo-rada neste dia e dizer que as pessoas não podem perder a capacidade de se indig-nar”, declara Ari. Cada cidade pode en-riquecer o Grito dos Excluídos com suas próprias demandas de luta.

Dentre os objetivos e eixos da mani-festação deste ano, estão levantar a voz contra a violência e as grandes obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), como as realizadas para receber a Copa do Mundo de Futebol, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016. “É preciso ver

que crescer não necessariamente é se desenvolver. Todas essas obras vão gerar remoções de pessoas pobres, sofrimen-to, gasto de dinheiro público e é o povo quem vai pagar, com impostos”, conta Ari.

No fim de março e início de abril acontecem, respectivamente, a Plenária Nacional da Assembleia Popular e o 13° Encontro Nacional de Articuladores do Grito, ambos em São Paulo. Os encon-tros devem encaminhar questões orga-nizativas e também funcionam para dar “ânimo” aos articuladores locais e regio-nais, no momento em que partem para a mobilização de suas cidades. No ano passado, ocorreram manifestações do Grito dos Excluídos em todos os estados do país, à exceção do Acre, e não apenas em capitais, mas também no interior.

Na coordenação do Grito dos Excluí-dos estão: Campanha Jubileu Brasil, Cá-ritas Brasileira, Central dos Movimentos Populares (CMP), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Comissão 8 da CNBB, Comissão Pastoral da Terra, Grito dos Excluídos Continen-tal, Grupo Romaria a Pé, Movimento dos Ameaçados por Barragens (Moab), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Pastoral da Ju-ventude do Brasil, Pastoral Operária, Rede Rua e Serviço Pastoral dos Migran-tes.

Fonte: Adital

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dades de nossa região estão com o tem-po de vida útil dos aterros sanitários se esgotando até 2015.

Você sabia que um simples gesto de não jogar papel no chão está contribuin-do para melhorar a vida no planeta e que se todos quiserem consumir, como consome os Estados Unidos e os países de 1º mundo precisaríamos de mais 3 (três) planetas.

Fontes pesquisadas: www.engepasaambien-tal.com.br, http://issuu.com/valeparaibano/docs/janeiro_11, Fonte: www.resol.com.br e Caderno de Inventários de Resíduos Sólidos da CETESB - 2010

Maria Cristina de Paula Machado Coordenadora da Comissão Sócio

Política Diocesana

Sem informação somos ignorantes em nossos direitos

Aterros Sanitários

Muitas vezes ouvimos falar do pro-blema da falta de moradia, da falta de regularização e até de derrubada de ca-sas e quase sempre levamos essa situa-ção a uma quase normalidade sem haver nenhum tipo de ação contestando esta realidade.

A falta de informação, da noção de direitos constitucionais e principalmente que é direito fundamental de todo ser humano ter uma vida digna têm levado muitos cristãos a uma certa omissão.

Omissão que aparece quando igno-ramos que na nossa própria Constituição

Você sabia que a CETESB divulga relatório de avaliação dos aterros sani-tários das cidades e que em Janeiro de 2011, São José dos Campos e Jacareí receberam nota 9,6, Santa Branca, nota 6,2, Monteiro Lobato, nota 10, Igaratá nota 6,1 e Paraibuna nota 7,4. E que to-dos os aterros da região foram conside-rados adequados ou controlados.

Você sabia que cidades com menos de 25 mil habitantes receberam permis-são ambiental para aterros em forma de valas, se enquadram nesta categoria

Federal no seu artigo 6º inclui moradia como direito fundamental e ficamos pa-rados vendo violência acontecendo nesse direito de todos. Omissão quando vemos a situação da política municipal de mora-dia sem perspectiva de melhoras ou en-caminhamentos e ficamos sem nenhum tipo de ação.

A realidade da política habitacional é muito grave em nossa região, a fila por uma casa popular já chega a 26.000 ins-crições sem perspectiva rápida de melho-ra e os loteamentos clandestinos ou irre-gulares que já ultrapassam mais de 100

Santa Branca, Igaratá, Paraibuna e Mon-teiro Lobato.

Você sabia que se a pontuação do IQR do município ficar entre 0 e 6, o aterro é considerado inadequado (lixões). De 6,1 até 8, é considerado controlado, e acima de 8,1, aterro adequado, o que significa que atende a todos os padrões de enge-nharia.

Você sabia que o aterro sanitário é uma espécie de depósito onde são des-cartados resíduos sólidos (lixo) prove-nientes de residências, indústrias, hos-

pitais e construções e grande parte deste lixo é formada por não recicláveis. Porém, como a coleta seletiva ainda não ocorre plenamente, é comum encontrarmos nos aterros sanitários: plásticos, vidros, metais e papéis.

Você sabia que os maiores problemas para a implanta-ção de aterros são: a possi-bilidade de se poluir o solo e cursos de água superficiais

ou subterrâneos; a necessidade de supervisão constante de modo a garantir a manutenção das mínimas condições ambientais e de salubri-dade; a geração de gases a partir da decomposição do lixo aterrado; a necessidade de terrenos disponí-veis para a instalação do aterro próximos aos locais de produção do lixo, já que o custo de transporte é muito elevado na limpeza urbana em virtude do baixo peso específico do lixo e a resistência dos moradores nas cercanias do aterro que, muitas vezes, por não serem ouvi-dos e devidamente esclarecidos quanto ao problema, acabam por criar impasses desgastantes para a Administração Muni-cipal.

Você sabia que o Poder Público não se importa se é deficitário ou não gastar com os produtos químicos que são carís-simos para cuidar dos aterros sanitários ao invés de separar uma parte deste orçamento para investir na reciclagem e em campanhas junto à população para diminuir o lixo que é gerado.. E que as Ci-

estão há pelo menos 15 anos esperando regularização. A situação é tão dramática a ponto do poder público agredir deze-nas de famílias nesses bairros derruban-do suas casas ao arrepio da lei e do direi-to a moradia.

Mas o que mais vai contra a proposta do Reino de Deus ser possível, é quan-do vemos nossos irmãos em dificuldade pela moradia e achamos que os mesmos não possuem direito.

Quando buscamos achar respostas ou mesmo acreditamos na versão ofi-cial que alguém pode ficar sem casa por

qualquer motivo que seja, nós estamos rebaixando o que acreditamos ser digno para qualquer cidadão.

A dignidade do ser humano passa pelo direito a moradia!! Isto é garantido na constituição e deve ser um princípio em nossa caminhada. O Reino só aconte-cerá em plenitude na Terra quando todos sem exceção tenham no mínimo sua dig-nidade garantida.

Silvia MacedoRepresentante da Colegiada

Estadual das CEBs

Fotos: Divulgação

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CEBs - Informação e Formação para animadores 7

No artigo do mês passado, pudemos perceber que a Doutrina Social é parte integrante do ministério de evangeliza-ção da Igreja. Através dela a Igreja, não se afasta da própria missão, mas lhe é ri-gorosamente fiel.

Evangelizar o social é, pois, infundir no coração do homem a carga de sentido e de libertação do Evangelho, de modo a promover uma sociedade mais conforme o Reino de Deus.

A Igreja se entende como “perita em humanidade”. O homem é a primeira e fundamental “via” da Igreja. Existe uma relação tão íntima entre a Igreja e o Ser Humano que um não pode viver sem o outro. Ela se preocupa com o Homem – um ser histórico real e não abstrato, com toda a sua verdade.

A Palavra da IgrejaNo Compêndio da Doutrina Social

são apresentadas amplas visões que de-monstram o posicionamento da Igreja diante de cada tema. Em relação ao valor da pessoa humana, podemos destacar esta significativa exortação: Uma socie-dade justa pode ser realizada somente no respeito pela dignidade transcenden-te da pessoa humana. Esta representa o fim último da sociedade, que a ela é or-

O valor do Ser HumanodoUtrINA soCIAL dA IGrEJA

denada: “Também a ordem social e o seu progresso devem subordinar-se constan-temente ao bem da pessoa, visto que a ordem das coisas devem submeter-se à ordem pessoal e não o contrário” (Con-cílio Vaticano II – Constituição Pastoral Gaudim et Spes – nº 246). O respeito pela dignidade da pessoa não pode ab-solutamente prescindir da obediência ao princípio de considerar “o próximo como outro eu; sem excetuar nenhum, levan-do em consideração antes de tudo a sua ida e os meios necessários para mantê--la dignamente” (Gaudim et Spes – nº 247). É necessário, portanto, que todos os programas sociais, científicos e cultu-rais sejam orientados pela consciência do primado de cada ser humano (Catecismo da Igreja Católica- nº 248).

Ler o texto Bíblico: Evangelho da Co-munidade de Mateus 12, 9-12ª

Várias passagens dos Evangelhos nos contam, que causava muita indignação a Jesus, a maneira como a lei e os costu-mes eram interpretados e utilizados por boa parte dos judeus de seu tempo. Ele, como conhecedor da tradição judaica e comprometido com ela, não aceitava que a lei e os costumes fossem utilizados como instrumento de opressão, negando

direitos básicos às pessoas, especialmente aos mais po-bres – classificados como os “últimos da sociedade”.

Hoje, temos ainda que conviver com leis e costumes que servem a um pequeno grupo de privilegiados e con-denam uma grande maioria.

Vale destacar que na ori-gem da lei da observância do sábado está a proposta de que, pelo menos, um dia da semana, seja reservado ao descanso, a uma oportunidade maior de convivência familiar e aos serviços litúrgi-cos. Um tempo para se valorizar a vida e o ser humano e não a produção. Para se cultivar a lei que liberta e não escraviza.

Por que ainda “alguns” insistem em não acreditar que a lei maior é salvar o ser humano? Os que assim pensam, es-tão a serviço de quem?

Apesar de contextos diferentes, vive-mos nos dias de hoje situações um pouco parecidas como no tempo de Jesus. Em nome do progresso, da necessidade de consumir, da “Lei suprema” do mercado, esquecemos que o ser humano tem valor absoluto. Cada pessoa é única e vale mais

do que o mundo!Caríssimos, atuam na sociedade civil

brasileira grupos organizados que, a par-tir de uma nova consciência de ser hu-mano, buscam fazer com que o Estado se reestruture e se coloque a serviço, prin-cipalmente, dos seguimentos empobre-cidos e afastados do poder econômico. A esses acrescentam-se outros de diversas denominações religiosas, destacando-se, do lado da Igreja Católica, as Pastorais Sociais, a Comissão Brasileira de Justiça e Paz, a Caritas Brasileira, entre muitos outros organismos.

Fonte: Reflexão em Comunidade da

Diocese de Divinópolis

Seminário Nacional das CEBs em BrasíliaO 2º Seminário Nacional de Asses-

sores de Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), aconteceu no dia 28 de agosto em Brasília.

Com o tema, “As CEBs frente aos desafios do mundo contemporâneo”, o evento reuniu cerca de 30 participantes vindos dos regionais Norte 1 (Norte do Amazonas e Roraima) e 2 (Pará e Ama-pá), Noroeste (Acre, Sul do Amazonas e

Roraima), Oeste 1 (Mato Grosso do Sul) e 2 (Mato Grosso), e Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás e Tocantins) da CNBB.

Para o bispo de Tocantinópolis (TO) e responsável pelas CEBs na CNBB, dom Giovane Pereira de Melo, o seminário se desenvolveu em um momento histórico onde “paralelo a toda esta força de indivi-dualismo que estamos vivendo na cultura presente, há uma busca muito grande, um

florescer e um despertar por experi-ências comunitárias. E neste sentido, se retoma com muita força a experi-ência das Comunidades Eclesiais de Base na Igreja no Brasil”. Além disso, ele relembrou que, às vésperas das comemorações dos 50 anos do Con-cílio Vaticano II, “vivemos um tempo favorável” em relação às CEBs, pois elas são, como afirmou o documen-to 92 da CNBB, sinal de vitalidade da

Igreja e a forma comunitária privilegiada de se viver a fé.

Os participantes se com-prometeram a levar para seus Regionais uma articulação de equipes de assessores; uma maior formação sistemática em seus regionais; compro-misso como uma “Igreja, co-munidade de comunidades”; continuar trabalhando com o povo nas suas realidades con-cretas, sem perder de vista as lutas pela cidadania e por uma socieda-de mais justa diante de tantas ameaças à vida, enfim, continuar a caminhada com ousadia, teimosia e esperança.

Ainda serão organizados mais dois se-minários: em outubro na região Nordes-te e em novembro com participantes do Sul-Sudeste.

O evento foi promovido pelo Setor CEBs da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato, em parceria com o Iser Assessoria, organização que trabalha com agentes de pastoral nos temas da democracia, cidadania e religião.

Fonte e Fotos: CNBB

Fotos: Divulgação

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Pastoral VI, aganhadora da rifa foi

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A Barraca das CEBs na Festa nas Colinas

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Semana da Comunidade – Paróquia São SilvestreDe 11 a 18 de setembro

Tema: “CEBs e Meio Ambiente” – Deus está presente em nossa caminhada – 25 anos

A Semana da Comunidade em nossa Paróquia é realizada, todos os anos, com a participação das CEBs, pastorais e mo-vimentos.

Este ano as CEBs estão completando 25 anos. Dom Eusébio fez um pedido ao saudoso diácono Joel e ao padre Toninho, para que se formassem os grupos nas co-munidades (ruas), e que só assim ele po-deria sagrar a quase-paróquia como Pa-róquia São Silvestre. Assim foi feito e em setembro de 1986 iniciaram-se os grupos nas ruas, cada qual com o seu nome e o santo de sua devoção. O tempo passou...tivemos muitas conquistas, mas também muitas dificuldades , porém o importante

é que continuamos na “luta”. E para comemorarmos as Bodas de

Prata das CEBs, escolhemos como tema da nossa semana:”CEBs e Meio Ambien-te”. A cada noite, em cada setor da nossa paróquia, vamos refletir um tema especí-fico e trabalhar em cima do método Ver, Julgar e Agir. Teremos missas, teatros, brincadeiras, brindes e uma Caminhada Ecológica, que se encerrará com o plan-tio de mudas de árvores (para formar um bosque).

Estamos contando com a ajuda do NEA (Núcleo de Educação Ambiental) que irá ministrar algumas palestras sobre coleta seletiva, reciclagem e cuidados

com o meio ambiente, para a formação de um grupo de pessoas para trabalha-rem na comunidade, tornando-se multi-plicadoras.

Durante os encontros da Semana da Comunidade, vamos usar a reciclagem, desde a decoração até as lembrancinhas.

Contamos com a sua participação.

“ENTRA NA RODA COM A GENTE, PORQUE VOCÊ É MUITO IMPORTANTE...

VEM!!!”

Sirlene Aparecida da Costae Vilma Aparecida Galli da Silva

(coordenadoras das CEBs)

O Encontro do Sulão das CEBsem preparação para o

13º Intereclesial das CEBsTema: Justiça e Profecia no

Campo e na CidadeAssessor: Sergio Coutinho

Data: 14-15-16 de outubro de 2011Local: Regional Sul II - Londrina Paraná

Paróquia Santa CruzConjunto Luiz de Sá – Zona Norte

Neste encontro irão participar sete pessoas da Diocese de São José dos Campos, Maria Bernadete Paula Mota Oliveira, Maria Aparecida Matsutacke, José Hamilton Tavares, Luis Antonio de Oliveira, Maria de Fátima Silva, Silvia Macedo e o Coordenador Paroquial Luis Mario Marinho.

A caminho do 13ºIntereclesial das CEBs

Fotos: Bernadete Mota e Maria Helena Moreira