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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Novembro de 2011 - Nº 73 Lá vem o Trem das CEBs... II Sulão das CEBs LEIA + NA PÁGINA 6 LEIA + NA PÁGINA 5 3 Identidade das CEBs LEIA + NA PÁGINA 3 6 Estudo LEIA + NA PÁGINA 4 4 A Doutrina Social da Igreja LEIA + NA PÁGINA 7 7 Aconteceu e Irá Acontecer LEIA + NA PÁGINA 8 8 Palavra do Assessor LEIA + NA PÁGINA 2 2 Leigas e leigos a serviço do REINO Como leigos e leigas, saibamos responder ao seguimento de Jesus e continuar sua prática no nosso tempo, na realidade em que vivemos.

Jornal das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP - novembro de 2011

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Jornal das CEBs - Diocese de São José dos Campos - SP- novembro de 2011

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CEBs - Informação e Formação para animadores 1

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES

Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Novembro de 2011 - Nº 73

Lá vem o Trem das CEBs...

II Sulão das CEBsLEIA + NA PÁGINA 6

LEIA + NA PÁGINA 5

3 Identidadedas CEBsLEIA + NA PÁGINA 3 6Estudo

LEIA + NA PÁGINA 44 A DoutrinaSocial da IgrejaLEIA + NA PÁGINA 7

7 Aconteceu eIrá AcontecerLEIA + NA PÁGINA 8

8Palavra doAssessorLEIA + NA PÁGINA 22

Leigas e leigos a serviço do REINOComo leigos e leigas, saibamos responder ao seguimento de Jesus e

continuar sua prática no nosso tempo, na realidade em que vivemos.

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CEBs - Informação e Formação para animadores2

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Palavra do assessor

PEQUENAS COMUNIDADES À LUZ DAS DGAE – 2011/2015

EVANGELIZAR,a partir de Jesus Cristo e na força do

Espírito Santo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentada pela Palavra de Deus e pela Eucaris-tia, à luz da evangélica opção prefe-rencial pelos pobres, para que todos tenham vida (cf. Jo10, 10), rumo ao Reino definitivo.

Amigo(a) e Irmão(ã) na Ca-minhada de Fé, olá!

O texto acima nada mais é do que nosso OBJETIVO GERAL na evangelização, ou seja, os Bispos do Bra-sil concluíram em sua 49ª Assembleia Geral - Apa-

Quando a realidade se transforma, devem igualmente se transformar os caminhos pelos quais passa a ação evan-gelizadora. Num mundo tão plural, não podemos monopolizar, precisamos nos abrir. Precisamos adquirir a consciência de autênticos cristãos. Conhecer profun-damente o Documento de Aparecida e levá-lo para a base. O mundo faz parte da nossa vida, é preciso estabelecer uma boa convivência. O cristão é identificado pelo que ele é e não pelo que faz, assim deve conhecer Jesus e dar testemunho dele com a vida.

Devemos voltar às fontes e recome-çar a partir de Jesus Cristo. Assim a Igreja se empenhará em ser:

1. Uma igreja em estado permanen-te de missão:

É preciso sair das 4 paredes e ir ao encontro do irmão. No atual momento, a missão assume um rosto próprio, com três características: urgência, amplitude e inclusão. É urgente em decorrência da oscilação de critérios. É ampla e inclusi-va, porque reconhece que todas as situ-ações, tempos e locais são seus interlo-cutores.

2. Casa da iniciação à vida cristã:Como cultivamos esse Jesus? É o

mesmo que conhecemos e nos apaixo-namos por Ele? Depois de conhecê-lo, não podemos ser os mesmos.

3. Fonte da animação bíblica de toda a vida:

recida-SP, de 4 a 13 de maio de 2011, resultando o Documento 94 da CNBB

(Conferência Nacional dos Bis-pos do Brasil), com proposta a todos os fieis a viverem a ação no mundo, como Igre-ja, conforme esta indicação:

Todo e qualquer católico não poderá perder de

vista esses Objeti-vos quando pensar e agir como evan-gelizadores, que é o nosso caso.

Chamo a aten-ção que foi acres-centada a afirma-tiva profética e

mantida a evangélica opção preferencial pelos pobres, comparando aos anos an-teriores, além de contemplar a ilumina-ção do Documento de Aparecida: ser dis-cípulo missionário.

Pois então, neste mês de novembro, quando a Diocese nos convida a refletir sobre Dízimo, que tal amadurecermos na partilha a partir desse Objetivo Geral da Evangelização? Leia com atenção o texto acima (em itálico) e tire suas conclusões. Estamos caminhando rumo ao Reino De-finitivo....

Um forte abraço!Pe. Ronildo Aparecido da Rosa

Assessor diocesano das CEBs,encerrando sua assessoria em

Dezembro de 2011.

Devemos compreender a palavra de Cristo como sinônimo dele mesmo. No princípio era o Verbo . . . A Palavra é o próprio Cristo. A liturgia de domingo “Mt 22,1- 14” nos faz um convite. Devemos nos abrir ao convite.

4. Comunidade de Comunidades:Comunidade implica convívio, vín-

culos profundos, afetividade, interesses comuns, estabili-dade e solidarie-dade nos sonhos, nas alegrias e nas dores. O grande desafio consis-te em iluminar, com a Boa Nova, as experiências nos ambientes marcados por crescente urbani-zação. Num mun-do plural, não se pode querer um único modo de ser comunidade, ou seja, Pastoral de Edifícios, Células, SINI, CEBs, Igreja nas casas. Importa rever melhor aquilo que temos. Ampliar o conceito. Ter senti-mentos, compaixão. Ser comunidade de Comunidades.

5. A serviço da vida em todas as suas instâncias:

A vida é um dom de Deus. É preciso

acolher a vida em todas as suas instân-cias. Denunciar tudo o que fere a vida. Defendê-la em todas as instâncias. Não podemos querer imitar as atitudes de Jesus, devemos acolher sua proposta como um sinal da presença de Deus na nossa vida. O grande desafio está em transformar a larga negativa de que os mandamentos são proibitivos, enalte-

cendo o valor educativo dos mandamentos. Voltar às fontes a partir da pro-posta de Jesus. O discípulo missionário deve se pare-cer com Jesus, o que exi-ge atitude, postura, con-vicção. Não somos seres acabados, o que nos leva à necessidade da conversão pastoral. Ser alguém que sonha e se compromete com um mundo onde seja reconhecido o direito de nascer, crescer, constituir família, seguir a vocação, crer e manifestar sua fé, num mundo onde o per-

dão seja a regra; a reconciliação, meta de todos; a tolerância e respeito, condi-ção de felicidade; a gratuidade, vitória sobre a ambição.

Pe. Fabiano Kleber Cavalcante

Assessor diocesano das CEBs, a partir de Janeiro de 2012.

Foto: Bernadete Mota

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Novembro, mês deconscientização do Dízimo

Ser dizimista é um ato de fé e de amadurecimento comunitário. Seja

dizimista na sua paróquia, faça a co-munidade realizar seus projetos de fé e de caridade! Procure a equipe

do dízimo e faça a sua inscrição.

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3

CEBs e “Pequenas Comunidades”: Identidade e DiferençaA questão da identidade

das CEBs

• O “ser” brota do “fazer”;• “A árvore se conhece pelos frutos”;• Toda a construção de identidades está intimamente vinculada com as ações, com as práticas;• O mesmo acontece com a Igreja: o “ser” da Igreja nasce do “fazer” da Igreja.• E isso também se aplica às nossas co-munidades de base: o “ser” das CEBs brota do “fazer” das CEBs.

AS DIFERENÇAS ENTRE COMUNIDADES E GRUPOSCOMUNIDADE GRUPO

1. Permanente 1. Transitório

2. Pluralista – diferentes gêneros, idades e culturas. 2. Pode ser homogêneo, quanto à idade, gênero etc.

3. Todos os elementos essenciais para ser Igreja 3. Específico (só para a catequese...).

4. Pode compor-se de grupos 4. É um só grupo... E não é comunidade

5. Reconhecimento como nível eclesial 5. Representa uma especialidade

6. Instância eclesial como a paróquia 6. Especializado e não é instância eclesial

7. Ação ligada ao ministro ordinário 7. Coordenação ligada ao secretariado do grupo ou movimento

8. Entrar na CEB é entrar na Igreja8. Entrar em um grupo não significa entrar automaticamente na Igreja como tal

9. Todo o batizado deve pertencer a uma comunidade de base

9. O Batismo não é o rito de entrada em um movimento

10. A base da Igreja não pode desaparecer10. Os membros de diferentes grupos e movimentos devem pertencer a uma CEB. Por causa do Batismo, a fidelidade última é à Igreja e não ao movimento.

As novas DGAE(2011-2015) da CNBB

• O problema que temos visto hoje é a tentativa de reunir todas as experiências comunitárias na Igreja e agrupá-las chamando-as por um único nome: “pequenas comunidades”.

• Por isso, encontramos no §56 da 1ª versão das DGAE o seguinte: “A bus-ca sincera por Jesus Cristo faz, então, surgir a correspondente busca por no-vas formas de vida comunitária, todas comumente chamadas de pequenas comunidades”.

Afinal, o que sãoas CEBs ?

• Não se pode confundir CEBs com “GRUPOS ECLESIAIS” (que seriam as tais “pequenas comunidades”);

• As CEBs não são “pastorais”, nem “movimentos” e muito menos “grupos eclesiais”...

• As CEBs são “estrutura de Igreja”;• Igreja “na base”; “células de es-

truturação eclesial” (Medellín 15, 10; DA 178).

• ”... É como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha.” (Mt 7,24).

• Haveria alguma diferença entre uma “comunidade eclesial de base” e, por exemplo, o “Terço dos Homens”?

• Uma “Nova Comunidade” é a mes-ma coisa que o “Apostolado da Oração” ou o “Grupo de Oração” na linha da Re-novação Carismática Católica?

• Um grupo de pessoas que se re-úne na Capela para fazer a Novena de Natal é a mesma coisa que a comuni-dade reunida no domingo, na mesma Capela, para a Celebração da Palavra?

• Mesmo que possuam carismas e serviços diferentes, todas elas são “pe-quenas comunidades”?

• No § 96 da mesma 1ª versão das DGAE cita o nº 180 do Documento de Aparecida alargando o conceito de pe-quenas comunidades quando diz: “Jun-to com as CEBs, existem outras formas válidas de pequenas comunidades, e inclusive redes de comunidades, de movimentos, de grupos de vida, de ora-ção e de reflexão da Palavra de Deus”.

Algumas questões sobre a identidade

IdeNTIdas das CeBs

A identidade das CEBs

• Elas são Comunidades;• Como afirma o Doc. 92 da CNBB

é na comunidade que se experimen-ta a sociabilidade básica das relações fundadas na reciprocidade e na gratui-dade: “O cultivo da reciprocidade tem como espaço primeiro aquele onde a vizinhança territorial é importante para a vida cotidiana, como em áreas rurais, bairros de periferia e favelas. É a solidariedade entre vizinhos – melhor dizendo, entre vizinhas – que assegura o cuidado com crianças, idosos e doen-tes, por exemplo”;

• São Eclesiais: porque lá estão pre-sentes os elementos essenciais para uma comunidade ser considerada “Igreja”;

• A Fé, o Anúncio, a Celebração, a Comunhão e a Missão;

• São de Base;• Porque são formadas pela base

social da Igreja, os batizados – homens, mulheres, crianças, idosos, negros, indí-

genas, pobres – enfim, o povo de Deus;• E também porque são a “base es-

truturante” da Igreja. Sem comunidade não há Igreja.

Prof. Sérgio Ricardo Coutinho - Setor CEBs - CNBB

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CEBs - Informação e Formação para animadores4esTUdo

FIQUe lIGado

10% DO PIB À EDUCAÇÃO PÚBLICA AGORA O PRESENTE É TÃO GRANDE E DURA A REALIDADE, O ENSINO PÚBLICO EXIGE UM GRANDE INVESTIMENTO DOS NOSSOS GOVERNANTES, JÁ!

PIB, produto interno bruto, isto é, a soma de toda riqueza produzida no país. Muito mais e mais da metade desse di-nheiro vai para os banqueiros para pagar a dívida pública, pouco dinheiro é desti-nado à Educação Pública. Atualmente, apenas 3.5% do PIB é aplicado ao En-sino Público e ao Privado, ínfimo investimento, de-monstrando um grande descaso dos nossos go-vernantes.

Assim, não é à toa que assistimos diariamente em nossas escolas públi-cas, as condições precá-rias, as salas superlota-das, os baixos salários, os professores em jornadas estafantes e adoecendo

em salas de aula, as poucas vagas nas Universidades Públicas e muita violência. Não o bastante, o nosso país, em pleno, século 21, tem 14 milhões de analfabetos absolutos e 29,5 milhões de analfabetos

funcionais (PNAD/2009/IBGE).

Por isso, 10% de toda riqueza do nosso país para a Educação Pública, agora, significaria R$ 367 bilhões aplicados em nossos es-tudantes, professores e em nós, classe trabalha-dora, que temos nossos filhos no ensino público e pagamos altos impostos para isso. Não queremos mais essa dura realidade de hoje, o presente da Educação do Brasil é mui-

to grande e triste. Queremos um ensino de qualidade já e não apenas em 2020 como querem os nossos parlamentares e governantes e apenas 7% do PIB, clara-mente, percebemos, mais uma vez, pou-ca vontade política. BASTA!

Diante disso, uma grande campanha acontecerá no mês de novembro – 6 de novembro a 6 de dezembro, é o PLEBIS-CITO pela aplicação dos 10% do PIB na Educação, já! É uma campanha nacional à educação de qualidade e também uma oportunidade dos trabalhadores em todo Brasil se unirem e cobrarem dos políticos medidas imediatas e justas, porque a ri-queza do Brasil é nossa e temos o direito de um retorno honesto à altura dos nos-sos anseios como cidadãos.

Enfim, vamos unir nossas forças e unir a todas as pessoas desejosas de um pre-sente bem diferente, vamos todos juntos

participar do Plebiscito, porque a Educa-ção precisa de 10% do PIB urgente e não daqui a dez anos e se isso acontecer, en-tão, participemos todos nós dessa gran-de campanha

Em São José dos Campos, observe as praças, principalmente, a Praça Afon-so Pena, os sindicatos, escolas públicas municipais e estaduais e feiras livres, as urnas circularão durante todo o período de campanha em diferentes horários por esses lugares e VOTE. Diga SIM à per-gunta: Você é a favor do investimento de 10% do PIB na Educação Pública já? De alguma forma, é preciso uma outra reali-dade. “O presente é tão grande, não nos afastemos. /Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.” – Mãos dadas, Carlos Drummond de Andrade.

Cintia Maria Paiva - Equipediocesana de comunicação das CEBs

ASSEMBLEIA DAS IGREJAS PASTORAL DO REGIONAL SUL 1A 33ª Assembleia das Igrejas do Re-

gional Sul 1 – CNBB aconteceu de 14 a 16 de outubro em Itaici e aponta as se-guintes pistas comuns de ação, a partir da rica experiência de partilha e de reflexão realizadas. As pistas são apresentadas na ordem de preferência dos grupos, e rela-cionadas com as urgências apontadas nas DGAE:

1 - MissionariedadeNa linha da primeira urgência das

DGAE, uma Igreja em estado permanente de missão, a Assembleia ressalta o valor indispensável do testemunho da comuni-dade eclesial, com atenção às seguintes ações concretas:• Presença eclesial junto a grupos huma-nos, juventude, profissionais liberais e condomínios.• Ecumenismo e diálogo inter-religioso• Santas Missões Populares, Sistema In-tegral de Nova Evangelização• Projeto igrejas-Irmãs• Projeto Missionário Sul 1 – Norte 1

2 - Palavra de DeusNa linha da terceira urgência das

DGAE, Igreja: lugar de animação bíblica da vida e da pastoral, a Assembleia res-salta a necessidade de valorizar a Palavra

de Deus, as suas diversas formas de pro-clamação, e a formação, com as seguintes indicações práticas:• Círculos Bíblicos, CEBs, Grupos de Refle-xão, Grupos de Estudo – Escola da Pala-vra/Fé• Criação de subsídios• Leitura Orante/ Lectio Divina/ Oficio Di-vino• Formação de Ministros da Palavra• Incentivar o I Simpósio daAnimação Bíblica, previsto para setembro de 2012

3 - Iniciação à Vida CristãNa linha da segunda urgência das

DGAE, Igreja: casa de iniciação à vida cristã, a Assembleia ressalta a necessida-de de construir comunidades fraternas e acolhedoras, que cuidem com atenção especial de:• Processos de iniciação cristã, com uma catequese de inspiração catecumenal, acentuando o aspecto celebrativo, em dinâmica permanente de encantamento pelo Cristo e pelo Reino.• Catequese permanente/ Mistagogica• Retiros Querigmáticos• Formação de leigos e leigas• Formação dos seminaristas, presbíteros

e Coordenadores Diocesanos de Pastoral4 - Setorização e a Renovação das Pa-

róquiasNa linha da quarta urgência das

DGAE, a Assembleia ressalta a necessida-de de renovação das paróquias, para que sejam expressões da “Igreja: comunidade de comunidades”,

apontando as seguintes ações concre-tas:• Pastoral Orgânica e de Conjunto• Setorização• CEBs, pequenas comunidades, Grupos de rua• Ministérios confiados a leigos e leigas• Estruturas de Comunhão - Conselhos (Pastoral, Econômico, Leigos...)• Pastoral da Acolhida

5 - JuventudeA Assembleia deu um destaque es-

pecial à juventude, ressaltando a neces-sidade de retomar a evangelização da juventude, com as seguintes indicações concretas:• Organizar e animar o Setor Juventude, repensando as estruturas do trabalho com jovens, tendo como referência o Doc. 85 da CNBB• Garantir o espaço para os jovens nas

comunidades como sujeitos da missão evangelizadora• Missões jovens• Atividades nas escolas e universidades• Investir na oportunidade daJornada Mundial da Juventude (JMJ 2013)

6 - Pastoral SocialNa linha da quinta urgência das DGAE,

Igreja a serviço da vida plena para todos, a Assembleia deu destaque especial à de-fesa da dignidade humana e às pastorais sociais, indicando as seguintes ações con-cretas:• Pastoral Familiar• Pastoral da Ecologia: Educar para a pre-servação da natureza e para a ecologia humana• Pastoral social e política dos cristãos (Participação nos Conselhos Municipais)• Pastoral Universitária/Educação• Pastoral da Comunicação: dinamizar a PASCOM para desencadearum processo de comunicação interna (ge-rando comunhão nas pastorais) e externa (marcando presença nos espaços de de-cisão)• Formação na Doutrina Social da Igreja• 5ª Semana Social Brasileira

Fonte: JE

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LEIGAS E LEIGOS A SERVIÇO DO REINOTexto de Marilza Lopes Shuina

“A prática e a pregação de Jesus mos-tram que seu projeto, entendido como expressão da vontade do Pai, visava à superação de todas as divisões sociais e religiosas da sociedade judaica de seu tempo. Suas atitudes chegavam a escan-dalizar porque vivia a comunhão com pes-soas consideradas de má companhia. O Evangelho aponta para uma convivência humana de justiça, amor, fraternidade, co-responsabilidade e igualdade. A epís-tola aos Hebreus ainda nos recorda: ‘Se Jesus estivesse na terra nem mesmo sa-cerdote seria, porque já existem sacerdo-tes’(8,4). Na perspectiva do Antigo Testa-mento, Jesus é antes leigo que sacerdote, porque, como novamente diz a epístola aos Hebreus, ‘é notório que Nosso Senhor nasceu em Judá, a cuja tribo Moisés nada disse a respeito do sacerdócio’(7,14). Os ideais igualitários e comunitários foram percebidos pelos primeiros cristãos. Nos Atos dos Apóstolos constatamos o ensaio de uma comunidade que colocava tudo em comum, que não havia introduzido nenhuma separação nem distinção, por-que os fiéis eram um só coração e uma só alma e juntos viviam e testemunhavam a novidade do Evangelho (cf. At2, 42-45; 4,32-35).”

Este é um desafio, enquanto leigos e leigas, superarmos as dicotomias e di-visões e avançarmos no Seguimento de Jesus Cristo, aprendendo e praticando “as bem aventuranças do Reino, o estilo de vida do mesmo Jesus Cristo: seu amor e obediência filial ao Pai, sua compaixão diante da dor humana, sua aproximação com os pobres e pequenos, sua fidelidade à missão recebida, seu amor serviçal até o dom de sua vida. Hoje, contemplamos a Jesus Cristo tal como nos transmitem os Evangelhos para conhecer o que ele fez e para discernir o que nós devemos fazer nos dias de hoje.” (DAp,139)

É o que também nos recorda a afirma-ção de Paulo: “Tenham em vocês os mes-mos sentimentos que havia em Jesus Cris-to” (Fl. 2,5). Também a Gaudium et spes, 22, ajuda-nos a entender nossa profissão de fé em Jesus Cristo: “trabalhou com mãos humanas, pensou com inteligên-cia humana, agiu com vontade humana, amou com coração humano. Nascido da

Virgem Maria tornou-se verdadeiramen-te um de nós, semelhante a nós em tudo, exceto no pecado”.

Ser discípulo e seguir a Jesus é viver a experiência do trabalho, ter compaixão do povo, solidarizar-se com as multidões, assumir suas dores, criticar seu abando-no e dá a vida por suas ovelhas. (Mc 6,1-6; 3,14; Lc 10, 2-12; Jo 1, 38-39). Ser dis-

cípulo e seguir Jesus é assumir o anúncio do Reino aos pobres e que a salvação se faz presente na mudança de situação real de vida operada na ação evangelizadora e libertadora de Jesus (Paulo VI, Evangelii nuntiandi n.30; Lc 4, 16-21; Mt 11,2-6).

É nosso desafio hoje atualizar essa ação evangelizadora e libertadora de Jesus apoiando as lutas pela defesa da vida em todos os campos, seja dos sem terra, dos sem teto, dos desempregados, dos abandonados pelo Estado e, muitas vezes, pela própria Igreja, sendo solidá-rios com os rostos sofredores do povo de rua, dos migrantes, dos doentes, dos de-pendentes químicos, dos presos, indo às ruas, praças e cidades, sem medo e sem vergonha, empunhando nossas bandei-ras, sendo profetas “bocudos, zóiudos e oreiúdos”, pois, como “discípulos e mis-sionários somos chamados a contemplar, nos rostos sofredores de nossos irmãos e irmãs o rosto do Cristo que nos chama a servi-lo nele” (DA 393, Puebla, 31-39, Santo Domingo, 179), pois “a opção pre-

ferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez po-bre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza” (DAp, 392)

Jesus é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo. 14,6) um caminho de conflitos, confrontos e de posicionamento contra a ideologia dos dominantes que impede a possibilidade da vida florescer (Mc 8, 22

– 11,8) e, seguir a Cristo é fazer a escolha que ele fez, é viver a espiritualidade da cruz, assumindo-a até as últimas conse-qüências, inclusive, fazendo o que Jesus fez: dar a vida por suas ovelhas.

Eis, pois, a missão do laicato, descrita pelo Concílio Vaticano II, que fala positi-vamente do leigo e da leiga, dando ên-fase ao Batismo, ou seja, chamando-os a evidenciar a missão comum de Cristo, da sua constituição como povo de Deus, santificando o mundo com sua vocação própria, a modo do sal e do fermento dentro do tecido humano da sociedade e participa a seu modo da função profética, sacerdotal e real de Cristo. (Doc 61 CNBB, 11-12).

Como leigos e leigas, saibamos res-ponder ao Seguimento de Jesus e conti-nuar sua prática no nosso tempo, na rea-lidade em que vivemos.

Marilza Lopes Shuína

Vice Presidente do CNLB

NOVENA DE NATAL 2011A novena de Natal este ano

tem como tema: “ O Menino Nasceu para nós!”

Ela foi elaborada tendo como referência a novena da CNBB-Regional SUL II para 2011 - “Vinde Senhor Jesus”. Foram feitas adaptações em alguns casos. Utilizamos também o Doc. Conclusivo do Sínodo Diocesano de São José dos Campos, Oficio Divino das Comunidades, o livro de canto no Embalo desse Canto, Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015.

Figura principal: A Sagrada Família contempla a Missão Profética dos encontros nas casas das famílias. Uma Evangelização, tecendo redes de Comunidades Missionárias, inspirando-nos à vivência das virtudes domésticas da acolhida, do serviço, da comunhão e da Missão.

Tiragem da Novena de Natal 40.000 exemplares.

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ACONTECEU NA BELA CIDADE DE LONDRINA O II SULÃO DAS CEBs

Mais uma vez as CEBs demonstra-ram a sua comunhão, fazendo acontecer o II Sulão na cidade de Londrina –Para-ná com o tema “ Justiça e Profecia no Campo e na Cidade ”, em clima de mui-ta alegria, unidade e mística. Duzentos e sete delegados(as) estiveram presentes trazendo em seus bornais e no coração, esperanças, conquistas, lutas e desafios colocados em comum e partilhados en-tre todos, para que à luz do Evangelho, pudéssemos encontrar soluções para ser apresentadas em nossas comunidades para dar continuidade ao Projeto do Rei-no, de que uma nova sociedade é possí-vel, colocando o fermento da Palavra e mãos na massa, continuaremos agindo para a transformação da sociedade.

Na sexta feira, o trem das CEBs es-tacionou na estação Luiz de Sá, fomos acolhidos pelo povo paranaense da co-munidade paroquial de Santa Cruz , jun-tamente com o Pe. Sebastião que se fez presente todos os dias e pelas famílias que nos acolheram em suas casas, foram momentos inesquecíveis para a constru-ção de novas amizades.

No segundo dia, iniciado com um momento de oração promovido por to-dos os regionais, o tema foi desenvolvido inicialmente por Pe. Ferraro, que citou Dom Pedro Casaldáliga de que as CEBs são um modo normal de toda a igreja ser e também nos disse que as CEBs é um contra ponto a tudo que acontece hoje no mundo. Nós nos encontramos numa sociedade híbrida, vivendo crise de va-lores, de Estado, das Igrejas, das políticas públicas...da falta de identidade, do culto à personalidade, individualismo, do mer-cado da alma, turismo religioso e que a “

fé dura enquanto dura a emoção” e que as comunidades devem retomar aquilo que é fundamental: grupos pequenos e não de massa, dimensão social do Evan-gelho, do profetismo e paróquias em rede de comunidades.

As CEBs devem continuar sendo se-menteiras de novas lideranças para a transformação da sociedade e deixou duas perguntas para estudo dos grupos: Que sinais de profecia e atitudes proféti-cas estão surgindo no campo e na cidade e quais as lutas que estamos assumindo em favor da justiça a serviço da vida em nossas comunidades e sociedade?

O professor Sergio Coutinho (asses-sor do setor CEBs CNBB) desenvolveu os desafios que estão presentes no campo e na cidade e que precisam ser trabalhados pela Igreja e a sociedade civil organiza-da. Questionamentos estes para serem abordados pelos regionais nos traba-lhos de grupo, como a Política Agríco-la e dos Agrotóxicos dentro da questão Ecológica. E os Planos Diretores para as Cidades, como reforma urbana, moradia, transportes, segurança, saúde, educação, saneamento básico, meio ambiente, no-vos espaços destinados a construções po-pulares para que todos tenham direito à cidade, como espaço de todos.

Ele desenvolveu também a preocupa-ção que se deve ter em planejar tudo o que fizermos e para isso citou as Dire-trizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2011-2015 (doc.94-CNBB) que nos ensina inclusive a planejar con-forme os sete passos: Onde estamos, Onde precisamos estar, Nossas exigên-cias pastorais, O que queremos alcançar, Como vamos agir, O que vamos fazer e

Renovar as es-truturas.

No domin-go, iniciamos com a celebra-ção Eucarística, presidida pelo arcebispo de Londrina, Dom Orlando Bran-des e concele-brada por Dom Getúlio asses-sor das CEBs no Paraná e di-versos padres. Percebemos o quanto Dom Orlando é um animador, por excelência, com seu jeito simples e sua fé em vencer desafios atra-vés da defesa da vida plena nos motivam a caminhar e construir comunidade, ali-cerçados na Palavra e na Eucaristia. Dom Getúlio - Bispo de Cornélio Procópio, na homilia nos disse que as CEBs sempre foram proféticas ao anunciar o Reino e questionar que uma nova política eco-nômica mundial seria preciso, que viesse contemplar de forma justa todas as na-ções, na distribuição da riqueza a seus povos. A profecia se torna realidade com a crise que assola o mundo capitalista causando apreensão a nações até então consideradas de economia estável e em todo mundo.

O Encontro foi chegando ao fim com os regionais assumindo as prioridades debatidas em grupo e o nosso Estado de São Paulo estabeleceu duas: a questão ambiental com destaque aos agrotóxicos

e planejamento urbano. Logo após foi servido o almoço, nos despedimos e em-barcamos rumo às nossas comunidades.

O nosso muito obrigado a todo o povo londrinense que nos acolheu, às famílias, equipes de trabalho, animação, liturgia, cozinha e outras que se doaram para que este encontro pudesse ser o que foi, sim-plesmente , Fantástico....

E destacamos aqui uma parte do seu hino como nossa homenagem. Londrina? Cidade de braços abertos. A todos os fi-lhos do nosso Brasil! E a todos aqueles de Pátrias distantes... Londrina! Cidade que um povo viril. Ergueu para a glória do nosso Brasil.

Que Deus abençoe a todos e a todas.Amém, Axé, Auerê, Aleluia.

Luiz Marinho – Coordenador ParoquialParóquia Coração de Jesus

Diocese S.José dos Campos – SP

Convite“Sacerdote: homem de Deus em meio aos homens.”

A Diocese de São José dos Campos, unida em grande louvor a Deus, con-vida para a missa em Ação de Graças pelo Jubileu de Prata de Ordenação

Presbiteral de seu estimado Bispo Diocesano Dom Moacir Silva.Dia 6 de dezembro de 2011, às 19h30

Local: Catedral de São Dimas

Praça Monsenhor Ascânio Brandão, 01 - São José dos Campos – SP

Foto: Bernadete Mota

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a vIda Pela vIda, vIdas Pelo reINo

Rogéria Araújo,Jornalista da Adital

Padre Josimo, irmã Dorothy Stang, Chi-co Mendes, Zumbi dos Palmares, Frei Tito, Margarida Maria Alves...a lista seria imen-sa para mencionar todos aqueles e aque-las que deram suas vidas por um mundo mais justo. Para relembrar a luta dessas pessoas, o 8º Encontro Nacional Fé e Po-lítica percorreu as ruas de Embu das Artes (SP), na Caminhada dos Mártires. Esta edi-ção foi dedicada aos 32 anos da morte do operário Santo Dias e aos 90 anos de Dom Paulo Evaristo Arns, referência na luta por direitos.

A Caminhada dos Mártires reuniu cer-ca de 2.000 pessoas. Com faixas e banners prestando homenagens aos mártires, a marcha chamou a atenção para o fim das injustiças, para o cumprimento dos direitos humanos, para o respeitos aos trabalhado-res e trabalhadoras, para a reforma agrá-ria, para a preservação do meio ambiente e, sobretudo, pelo respeito à vida humana.

O padre Jaime Crowe, da coordena-ção do encontro Fé e Política, afirmou que a Caminhada dos Mártires é importante para que essas lutas não caiam jamais no esquecimento. “É preciso que, a cada dia, possamos aprender mais com nossos már-tires, que os tenhamos como exemplos.

É preciso fazer com que suas lutas e suas mortes não tenham sido em vão”, disse o padre.

Durante o percurso, houve duas pa-radas. Numa representantes do Comitê Dorothy Stang, do Pará, deram seus teste-munhos e falaram do martírio da religiosa, morta por defender direitos dos povos in-dígenas no Pará. Na segunda estação, a ca-minhada parou e contou com depoimen-tos de povos que estão sendo ameaçados pela construção de grandes obras. A pala-vra ficou com as indígenas do Movimento Xingu Vivo para Sempre, do Pará, onde está em vias de construção a hidrelétrica Belo Monte.

“Sem dúvida, a memória do Santo Dias continua firme, viva, no meio do movimen-to. O legado dele se fortaleceu muito, ao contrário dos que os ditadores queriam. Dom Paulo Evaristo é outro marco impor-tante para gente. Ele tem esse compromis-so, essa coragem, dedicar a vida dele em prol da população. É mais do justa essa ho-menagem”, afirmou Paulo, da organização da Caminhada dos Mártires.

Santo DiasNascido em São Paulo, Santo Dias da

Silva foi morto há 32 anos por forças poli-ciais, quando participava de manifestações pela causa operária, em plena ditadura. Desde então, Dias é símbolo de resistência e da luta dos (as) trabalhadores (as).

Dom Paulo Evaristo ArnsNascido em Forquilhinha, Dom Paulo

Evaristo Arns é arcebispo emérito de São Paulo. Sua trajetória é permeada pela aju-da e defesas dos e das excluídas. Aos 90 anos segue firme em seus propósitos. Ele nasceu no dia 14 de setembro.

Fonte: www.adital.com.br

a doUTrINa soCIal da IGreja

duzindo a um viver em que a vida é en-tendida como dádiva e como tal pode ser vivida, em gratuidade, em confiança na presença e no amor gratuito.

Fonte: Reflexão em Comunidade da Diocese de Divinópolis MG.

TERRA DE DEUS, TERRA DE IRMÃOS.

CAMINhADA DOS MÁRTIRES PRESTA hOMENAGEM AO OPERÁRIOSANTO DIAS E AOS 90 ANOS DE DOM PAULO EVARISTO ARNS

Um elemento básico presente nas ex-periências de fé ou de religiosidade do povo(tirar a vírgula daqui) é a convicção de que a terra é sagrada, é um dom de Deus. Ela não é e não pode se tornar uma simples mercadoria, mas é reconhecida como chão de alimento, trabalho, descanso e moradia.

Também para a maior parte de nossa gente, o direito à terra é o próprio direito à vida. Portanto, é inaceitável que alguns guardem grandes extensões de terra im-produtivas com fins especulativos, haven-do tantas pessoas passando fome e com vontade de trabalhar a terra.

Tudo pertence a Deus. Nós somos ape-nas administradores da terra e dos bens.

Deus deu a terra a todo gênero humano, para que ela sustente todos os seus mem-bros sem excluir nem privilegiar ninguém. Está aqui a raiz da destinação universal dos bens da terra. O ensinamento social da Igreja exorta a reconhecer a função social

de qualquer forma de posse privada (João XXIII – Mater et Magistra – nº 376),com a clara referência às exigências imprescindí-veis do bem comum. Não podemos tam-bém esquecer a palavra do saudoso Papa e hoje beato João Paulo II: “Sobre toda pro-priedade pesa uma hipoteca social”.

A mensagem bíblica e o Magistério eclesial constituem os pontos de referên-cia e parâmetros para avaliar os problemas que se põem nas relações entre o homem e o ambiente. Deixemos nos iluminar pela Palavra que é Vida.

Ler o texto Bíblico: Levítico 25,1-6A bíblia quer que se cuide bem da ter-

ra: o ano sabático é também um ano em que não se semeia, para que a terra se re-componha e continue fértil. O destino da Terra está diretamente ligado ao modo de ser e de agir das pessoas. As suas riquezas não são ilimitadas nem tudo que nela exis-te é renovável.

O descanso deve ser respeitado não apenas para o ser humano mas também para toda a natureza, afinal sem descanso, não pode haver nem sequer vida natural de qualidade. Como nos posicionamos diante desta afirmativa?

A terra existe para o bem de todas as pessoas e não de algumas pessoas ape-nas. A concentração de bens gera exclusão e isto afeta diretamente a dignidade hu-mana e a capacidade dos indivíduos de se aperfeiçoarem na família e na sociedade, rompendo assim, a lógica do Paraíso so-nhado pelo Criador.

O ser humano foi colocado neste plane-ta como em um jardim do qual deve cuidar.

Saber que toda a criação faz parte da obra criadora e redentora de Deus reme-te os seres humanos ao seu lugar legítimo como elos ou elementos de uma rede cós-mica maior. Isso pode abrir possibilidades para a admiração e o louvor a Deus, con-

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Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

E-mail do informativo: [email protected]

Fale com a Redação...

Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira, Cíntia Maria Paiva, Maria Helena Moreira e Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Lairde Lopes de Siqueira Ravazzi - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

Esperamos seu contato!

IrÁ aCoNTeCeraCoNTeCeU dIa 08/10/2011

A fIGURA DO ENCONTRO CELEBRATIVO

ENCONTRO CELEBRATIVO DAS CEBs 2011

A figura expressa uma mensagem eclesial, teológica e pastoral: A Igreja é o Povo de Deus, e é denominado como um povo organizado em cada uma das comunidades cristãs.

Na figura, a comunidade é represen-tada no grupo de doze membros, sendo seis mulheres e seis homens de várias idades e origens, unidos em volta do Coração de Maria, que no centro, como a Mãe da Igreja e da Paróquia, olha por nós, nos abraça e vem caminhar conos-co...

Comunidade, imagem visível da Trin-dade (simbolizada pelos círculos interli-gados ao fundo).

“A Trindade é a melhor Comunidade” (Pedro Casaldáliga) ... E essa definição

Início as 8hConcentração: Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Rua Angelo B. Pin-tus, 320 - Campo dos Alemães - SJC). Se-guindo em caminhada para o CAIC (Rua Nelson J. C. Ferreira, 91 - Campo dos Alemães), onde será realizado o Encon-tro Celebrativo das CEBs.Contribuição: R$2,00 por participanteCrianças até dez anos não pagam.Solicitado levar: carne e refrigerante

bela e simples é também idéias para a Igreja, cada paróquia cada comunidade eclesial base, cada família cristã. Deus é comunidade, e não quer estar sozinho.

Em nome da Trindade somos batiza-dos, somos habitados por Ela e somos chamados por Sua Palavra (A mulher com a Bíblia) proclamada, ouvida, com-partilhada, cantada (guitarra), celebrada e realizada em nossa vida.

Comunidade viva, unida em torno da Eucaristia, vivida como memória de Jesus, morto pelo Reino e ressuscitado pelo Pai, que segue atuando/agindo no mundo: o pão da vida que se dá e se compartilha e o sangue derramado por toda humanidade, para que o mundo possa ter vida em abundância.

Fonte: A figura é do pintor espanhol Claretiano, Maximino Cerezo Barredo e as informações sobre a figura também.

ENCONTRO DIOCESANO DAS CEBsAVALIAÇÃO 2011 E PLANEJAMENTO 2012

CENTRO PASTORAL SANTUÁRIO SÃO JUDAS TADEU

Foto: Pe. Ronildo

(quantidade que a família / participante, irá consumir)kit refeição: caneca, prato e talheres

• Informar a coordenação quantas crianças até dez anos irão participar.

• Você pode deixar o local do encon-tro mais bonito e colorido, leve cartaz com mensagens, banner de sua paró-quia e colchas de retalhos.

• Participe! A festa é sua, a festa e da comunidade, a festa é da diocese

“Celebrar a festa da vida. Juntos comungar a esperança.”Dia 27 de Novembro de 2011

Aconteceu em Embu das Artes nos dias 29 e 30 de outubro o 8º Encontro de Fé e Política, com a participação aproxi-mada de 5 mil pessoas de 22 Estados brasileiros, entre elas várias pessoas de nossa diocese. Os participantes debate-ram temas relacionados à “sociedade do bem-viver” que congrega o desafio de unificar a atividade profissional, o con-sumo, o desenvolvimento humano sau-dável e o convívio pleno com a natureza.

8º ENCONTRO DE fÉ E POLíTICA

Entregar o convite adquirido com a coordenação das CEBs nas paróquias, na entrada do encontro para receber o ticket refeição

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