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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Julho de 2011 - Nº 69 Lá vem o Trem das CEBs... 3ª Assembléia das “CEBs: Profetismo, Discipulado e Missão”. Palavra do Assessor LEIA + NA PÁGINA 2 Identidade das CEBs LEIA + NA PÁGINA 3 3ª Assembléia das CEBs LEIA + NA PÁGINA 4 Reflexão LEIA + NA PÁGINA 5 O que são as CEBs LEIA + NA PÁGINA 7 Irá Acontecer LEIA + NA PÁGINA 8 3 4 5 7 8 2 Foto: Maria Helena Moreira

Informativo das CEBs, julho 2011

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Informativo das CEBs, julho 2011

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Page 1: Informativo das CEBs, julho 2011

CEBs - Informação e Formação para animadores 1

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO PARA ANIMADORES

Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Julho de 2011 - Nº 69

Lá vem o Trem das CEBs...

3ª Assembléia das “CEBs: Profetismo, Discipulado e Missão”.

Palavra doAssessor

LEIA + NA PÁGINA 2

Identidadedas CEBs

LEIA + NA PÁGINA 3

3ª Assembléiadas CEBs

LEIA + NA PÁGINA 4

Reflexão

LEIA + NA PÁGINA 5

O que são asCEBs

LEIA + NA PÁGINA 7

IráAcontecer

LEIA + NA PÁGINA 8

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Moro no bairro Parque Califórnia, Ja-careí, desde 1982, quase trinta anos. Vi meus filhos crescerem aqui e agora mi-nhas netas. Quando viemos morar aqui, encontramos essa grande área com um lago, mas coberto por matas. Fizemos um abaixo-assinado pedindo a prefeitura que construísse um parquinho para as crian-ças e que limpasse o lago e plantasse árvores beirando-o e assim, nosso bairro e toda comunidade teria um local agra-dável, onde pudéssemos passar algumas horas de lazer com nossa família.

Tudo isso foi feito e nós moradores lotávamos com nossas crianças o parqui-nho e também ficávamos à beira do lago vendo os peixinhos, ficou um lugar muito agradável. Realmente, era muito gostoso ficar vendo as crianças brincarem e poder bater papo com nossos vizinhos, até nos-sos parentes, quando vinham nos visitar, gostavam desse lugar e achavam muito lindo.

Nosso lago, foi poluído por esgoto que vazou de um condomínio, e também por canalização de nascen-te. Os peixes morreram, o lago foi esvaziado e do lago, agora, restou um buraco preto cheio de lama putre-fata. À beira do lago, lindas famílias de garças, bus-cando o alimento para sua vida, que dele retiravam e no entanto, buscam onde nada há. Nós moradores ficamos chocados com esse desastre ecológico, e vimos aqui bem perto de nós como é verdade que a Terra geme em dores de parto.

Isso que aconteceu aqui é uma pe-quena amostra do que acontece com nosso planeta. O Homem não respeita o seu meio ambiente. E todos nós pagare-mos muito caro por isso. Na Festa do Es-

pirito Santo, nos unimos ao redor do Lago Morto, buscando sensibilizar as autorida-des do Meio Ambiente para atitudes ime-diatas para reverter essa morte.

Maria das Graças Bueno PeixotoCoord. da CEBs na Comun. de Santa Clara

Paróquia N. Sra. de Guadalupe - Jacareí

O Lago Morto

Estimado(a) Animador(a) de Comu-nidades, olá!

Uma frase de Santo Antonio me cha-mou a atenção nesses dias: “Quem está repleto do Espírito Santo fala várias lín-guas. As várias línguas são vários teste-munhos de Cristo, a saber: a humildade, a pobreza, a paciência e a obediência; falamos estas línguas quando os outros as veem em nós mesmos. A palavra é viva quando são as obras que falam. Cessem, portanto, os discursos e falem as obras”. Quero com essa frase expor apenas duas repercussões que poderão ser aprofundadas por mim e por você: Santo Antônio não é apenas o “santo

casamenteiro” e não é apenas fruto de uma devoção popular, apesar dessa última ser importante em nossas comunidades. Santo Antônio é doutor da Igreja, ou seja, o que ele falou ou escreveu é motivo de confiança. Ele é teólogo e não mero santo popular.... Essa é uma repercussão. Outra é que superamos uma visão reduzida do dom de falar em línguas, percebendo a necessi-dade de ser vivido (o dom) para a promo-ção do outro, sinal de amor concreto, pois, de fato, sem amor, nada tem valor...

Felicidades em julho, agosto...e sempre!!!

Pe. RonildoAssessor Diocesano das CEBs

Palavra do Assessor

ESPAço DoS ANiMADoRES DE CoMuNiDADE

Foto: Bernadete Mota

Fotos: Maria Matsutacke

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3

Com a articulação continentalSantiago do Chile, 10-12 de Maio de

2011.“As CEBs desenvolvem seu compro-

misso evangelizador e missionário entre os mais simples e afastados, e são ex-pressão visível da opção preferencial pe-los pobres. São fonte e semente de vários serviços e ministérios a favor da vida , na sociedade e na Igreja”. Doc. Aparecida 179.

Convocados pela secção do CELAM sobre Paróquias, CEBs e Pequenas Comuni-dades, os participantes do Encontro, iluminados e alen-tados pelo Espírito do Res-suscitado, refletimos sobre o caminho que as CEBs percor-reram a partir da Aparecida e dos encontros anteriores de Quito (2007 e 2009) no contexto da realidade ecle-sial e social atual da América Latina e do Caribe.

IDENTIDADE ECLESIALNo nosso diálogo sentimos a necessi-

dade de reafirmar a identidade das CEBs no mundo globalizado, caracterizado pelo pluralismo, individualismo e relati-vismos.

Afirmamos e testemunhamos o que são as Comunidades Eclesiais de Base:

As CEBs são expressão viva da “koi-nonia”, a imagem da comunhão trinitária entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

O centro de tudo é a pessoa de Jesus que veio anunciar-nos o projeto do Pai, o Reino de Deus.

As CEBs são um espaço privilegiado para viver, como discípulos-missionários, o seguimento de Jesus Cristo.

Sua referência e raiz são as primeiras Comunidades Cristãs reunidas em torno da Palavra, da Eucaristia, da Oração e da Caridade, como revela o livro dos Atos dos Apóstolos (At 2,42), nesse sentido são célula inicial de estruturação eclesial (Med 15,10; AP 178).

Guiadas pelo Espírito, vivem uma espiritualidade encarnada, dialogante e pascoal.

À luz da fé discernem em comunida-de, os novos paradigmas dos tempos atu-ais para dar respostas adequadas a seus desafios.

As Comunidades são fraternas e aber-tas, comprometidas com os pobres, a jus-tiça e o bem comum, na luz do magistério da Igreja, particularmente no da Doutri-

na Social.Vivem a fé, em comunidade e de ma-

neira profética assim como missionária.Nesta experiência eclesial se promo-

vem e propiciam os ministérios e serviços dos leigos e leigas, em comunhão e cor-responsabilidade com os Pastores.

A MISSÃO DAS CEBsAs CEBs, essencialmente missionárias

e a partir da sua experiência pastoral e de espiritualidade, assumiram os desafios e encaminhamentos da Missão Continen-tal Permanente.

As CEBs como comunidades de ba-tizados estão chamadas a ser presença capilar da Igreja e a dar testemunho do amor de Deus em todos os âmbitos da sociedade (RM 50-51)

As CEBs reafirmam a opção preferen-cial e evangélica pelos pobres prestando particular atenção aos novos rostos e contextos de pobreza, “para que nossos povos tenham vida em Cristo”.

As CEBs, como um primeiro gesto de amizade evangélica e de aproximação, estão comprometidas para ir ao encontro dos afastados, dos indiferentes e aos que alimentam descontentamento ou ressen-

Propostas do 3º Encontro de Bispos e Responsáveis das CEBstimento em relação à Igreja (AP 310).

Fiéis ao espírito da Aparecida as Co-munidades estão chamadas a continuar com audácia a relançar as CEBs e propi-ciar o surgimento de novas CEBs, fiéis à sua identidade de pequena Igreja.

As CEBs privilegiam e acompanham as famílias, em suas diversas situações diante das ameaças e ataques represen-tados por certas correntes da cultura moderna; diante da crise econômica e de outras realidades precárias.

As CEBs enfrentam o desafio de uma inserção “inculturada” e criadora no mundo urbano y na realidade dos jovens.

Respondendo aos signos dos tempos comprometem-se ativamente com o cui-dado e defesa da criação (ecologia, meio--ambiente).

De igual maneira se esforçam para apoiar as organizações e movimentos so-ciais que lutam e se comprometem com uma vida digna para todos.

Como pequenas comunidades, aber-tas e acolhedoras, favorecem de manei-ra espontânea o diálogo inter-religioso e ecumênico.

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS CEBsUma das prioridades na vida das CEBs

é a formação dos seus membros e dar--se a conhecer para que sejam assumidas por todos os setores do Povo de Deus.

o É necessário elaborar itinerários e processos de formação, no espírito da Missão Permanente e tomando em con-ta a diversidade cultural. Isso permitirá

compartilhá-los com os diferentes níveis da Igreja; CEBs, paróquia, diocese e as Igrejas Irmãs do Continente.

o Consideramos indispensável inte-grar na eclesiologia de comunhão do Va-ticano II, a referência específica das CEBs, tanto na formação dos seminaristas e da vida consagrada, como de todos os agen-tes de pastoral e de leigos comprometi-dos.

COMUNHÃO E ARTICULAÇÃO DASCEBs ENTRE ELAS E COM AS OUTRAS

INSTÂNCIAS DA IGREJAA vivência da comunhão de amor em

cada CEB e entre elas é sinal e instrumen-to da íntima união com Deus e da unida-de do gênero humano.

- Aspiramos continuar fortalecendo e criando espaços de comunhão e articula-ção entre as CEBs no nível paroquial, dio-cesano, nacional, continental e mundial.

- Tendo como finalidade estreitar la-ços mais fortes de comunhão entre as CEBs e os Pastores, desejamos que em cada Conferência Episcopal haja um Bis-po responsável pelo serviço de animação

e acompanhamento das CEBs.

- Para dar continui-dade à caminhada já realizada, assumimos o compromisso de orga-nizar encontros bienais entre os bispos respon-sáveis das CEBs e a Ar-ticulação Continental. Estes encontros serão convocados pelo CE-LAM e organizados em coordenação com a Ar-ticulação.

Colocamos nossas aspirações e trabalhos

nas mãos de Maria de Guadalupe, para que ajude as CEBs a serem testemunhas corajosas de Deus e da Vida nos nossos povos.

Fonte: Pe. MarinsArticulação Continental das CEBs

Colaboração: Maria A. MatsutackeParóquia Nossa Sra. de Guadalupe

iDENTiDADE DAS CEBs Fotos: Divulgação

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CEBs - Informação e Formação para animadores4

CARTA ÀS COMUNIDADES Nós, Comunidades Eclesiais de Base,

coordenadores(as) e animadores(as), da Diocese de São José dos Campos, reu-nimo-nos em Assembleia, no dia 05 de junho de 2011, na Comunidade Santa. Clara, Paróquia São Vicente de Paulo, Jd. Pararangaba, cidade de São José dos Cam-pos. Sessenta delegados(as) representa-ram as Comunidades de Base das nossas paróquias. Iniciamos com a celebração da Eucaristia, presidida pelo nosso Assessor Diocesano Pe. Ronildo Aparecido da Rosa. Na sua acolhida e em sua homilia ele re-forçou que a Missão delegada para nós, povo de Deus, se dá aqui e agora, na Ter-ra. Nosso lugar é aqui, transformando a realidade que vivemos.

Refletimos sobre o tema da nossa As-sembleia, assessorados por Mauro Kano: “Profetismo, Discipulado e Missão”.

1 - Missão: Nossa Missão é levar a Justiça de Deus, ou seja, estar ao lado dos que mais precisam. O Reino que Cristo nos trouxe é um Reino de Justiça, de Igual-dade. Desta forma o modelo ideal de so-ciedade que temos que construir é a que coloque toda sua riqueza em comum para todos, segundo a necessidade de cada um. É esta sociedade que deve ser o Rei-no de Deus: uma sociedade onde não haja necessitados. Construir esta sociedade é a nossa Missão. É fazer que o Reino de Deus aconteça aqui. Na medida em que nós va-mos transformando a sociedade toda, o Reino de Deus vai acontecendo. Esta foi a Missão de Cristo, esta é a nossa Missão. Portanto a nossa Missão é anunciar e vi-ver o Evangelho.

2 - Discipulado: O Reino de Deus tem que ser vivido 24h por dia para que ele

possa acontecer. Ser discípulo significa se-guir Jesus, seguir o Mestre. Jesus de Naza-ré não pode ser confundido por um culto. Ele é vida e vida em abundância para to-dos. Cristo cumpriu sua Missão até o fim, dando sua própria vida. Ser seu discípulo implica na doação da nossa própria vida. O Discipulado tem suas etapas. Jesus es-colheu muitos, para chegar até os doze. E ainda entre os doze havia três mais pró-ximos. Assim também é entre nós. Nós temos que nos animar, mesmo às vezes sendo minoria, mas temos que ser uma minoria com a Missão clara de sermos discípulos de Jesus.

3 - Profecia: Documento de Apareci-da diz que a nossa Igreja tem que ser de Missão. Temos que fazer ações que forta-leçam nossa Igreja pra dentro e pra fora. Temos que transformar nossa realidade. Enfrentamos muitos conflitos. Por isto a importância das CEBs é a de ser Igreja vivida na comunidade, na base. E nossa compreensão de comunidade tem que ser pra além da divisão territorial. E aí, nós também sabemos que nosso alcance será na medida da nossa capacidade. Je-sus escolheu cada um pelo nome. Assim, todos devem ser acolhidos. Pra ser discí-pulo e profeta, tem que ter capacidade, se preparar e dedicar seu tempo. O Pro-feta tem que ser boa notícia para o pobre, explorado e oprimido; e ser má notícia para quem explora e oprime o outro. Ser profeta é seguir o Mestre e não um culto. O mundo está carente de profetas. Não estão surgindo novos profetas a exemplo de Pe. Comblin, D. Pedro Casaldáliga, D. Helder e outros. Segundo Pe. Comblin “os novos profetas têm que surgir de dentro e do meio do povo, dos leigos”.

A Assembleia, consciente destas refle-

3ª ASSEMBLÉIA DAS CEBs - Diocese de São José dos Campos – SPTema: “CEBs: Profetismo, Discipulado e Missão”

xões, conheceu também os anseios e as realidades das CEBs aqui representadas. Diante disso assumimos compromisso de:

• Elaborar o subsídio “Palavra de Deus na Vida do Povo” com metodologia, con-teúdo e linguagem desejados.

• Elaborar subsídio para fomentar e ajudar nos encontros das Cebinhas.

• Buscar formas de atender aos dese-jos de Formação das CEBs.

• Propor e apresentar nova redação à Diocese de São José dos Campos das “Di-retrizes e Plano de Ação das CEBs”.

“Não basta que seja pura e justa a nossa causa: é necessário que a pureza e a justiça existam dentro de nós”. (Agosti-nho Neto – poeta angolano)

São José dos Campos, 05 de junho de 2011

Participantes da3ª Assembléia das CEBs

Fotos: Bernadete Mota e Maria Helena Moreira

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PADRE ZEZINHO, scj

É MAIS FÁCIL levantar as mãos para balançá-las festivamente na alegria da fé que emociona; levá-las ao peito para lou-var ao Senhor que nos cura e nos aquece a alma; mais fácil usá-la para aplaudir Je-sus do que enfiá-la no bolso e ajudar um pobre, ou levantar uma bandeira em fa-vor de uma passarela à frente da escola.

Qual dos dois é mais engajado na fé cristã? O casal que não perde uma quarta-feira de louvor, mas não sai de casa para nenhum en-gajamento social; ou o outro que vai à missa ou ao culto de domin-go, mas, quando morrem crian-

ças por falta de uma lombada ou passare-la à porta da escola, vai lá com bandeiras e faixas juntar-se aos pais para pressionar por mais proteção às crianças? Qual das espiritualidades é mais bíblica?

O fundador dos Dehonianos, ou Repa-radores, ou ainda Sacerdotes do Sagrado Coração de Jesus (scj), o sociólogo Padre João Leon Dehon, enfrentou esta dicoto-mia logo no início da sua novel congrega-ção. Os novos candidatos que aderiram,

em menos de dez anos já estavam olhando para dire-ção oposta. Nada de sociologia!

Um grupo en-saiou uma cisão querendo levar a congregação para o puro louvor. Diziam que o lugar do pa-dre é no templo e

que as atividades sociais eram estranhas ao ministério sacer-dotal. Negavam-se a pregar sobre doutrina social. Não era assunto de um adorador do Sagrado Coração. Se os indi-víduos se tornassem santos, a sociedade seria mais justa e

Fugir do Evangelhomais santa. Pressionar por mudanças po-líticas era inútil enquanto as pessoas não fossem santas. A tarefa do padre era en-sinar a penitência, a oração e a caridade. A pregação de justiça e direitos humanos era, segundo eles, um desvio. Conside-ravam o trabalho social algo secundário. Não era da essência da pregação católica.

Felizmente para o Padre Dehon, Leão XIII publicou uma poderosa encíclica: a “Rerum Novarum”, um marco na cate-quese católica. A Igreja não apenas po-deria, como deveria se preocupar com os problemas sociais, interferir e ir lá envol-ver-se: fazer política cristã!

Um século depois, a cisão conti-nua em alguns grupos da Igreja. Bento XVI, quando era ainda o Cardeal Joseph Ratzinger,no livro entrevista “o Sal da Ter-ra”, dizia que era um pensamento terrível a ideia de que haveria bispos que não to-mam posição ante os problemas sociais das suas dioceses. Diziam mais. Alertava contra a atitude de “cães mudos”, a dos guardas do rebanho que silenciavam diante do perigo. Em resumo, pregador que não grita em defesa do seu povo quando há um grave problema social ao seu redor, é como cão de guarda que não reage diante do lobo. A Igreja, que já gri-tava em defesa do pobre e os injustiça-

A transformação do milho duro em pi-poca macia é o símbolo da grande trans-formação pela qual devem passar os ho-mens para que eles venham a ser o que devem ser.

O milho de pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho de pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impró-prios para comer.

Pelo poder do fogo continua a ser mi-lho de pipoca para sempre. Assim acon-tece com a gente. As grandes transfor-mações só acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São pesso-as de uma mesmice e uma dureza assom-brosas. Sem que elas percebam acham que o seu jeito de ser é o melhor.

Mas, de repente, vem o fogo. O fogo

O que você quer ser? Pipoca ou piruá?é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão - sofrimen-tos cujas causas ignoramos.

Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação. Imagino que a pobre pipoca fechada dentro da panela , vai ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesmo, ela não pode imaginar destino diferen-te. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada. A pipoca não imagina aquilo que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a gran-

de transformação acontece: PUM! - e ela aparece como uma outra coisa comple-tamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.

Piruá é o milho de pipoca que se recu-sa estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito de-las serem. A sua presunção e o medo são a dura casca de milho que não estoura. O destino delas é triste. Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia. Não vão dar alegria para ninguém. Terminado o estouro ale-gre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.

Rubem Alves - Do livro “o Amor que acende a lua” - Ed. Papiro

dos, desde Jesus aos Primeiros Padres, publicaram, desde Leão XIII, nas mais diversas regiões do mundo onde atua, mais de 100 documentos sobre justiça, liberdade e direitos humanos.

Somos membros de uma Igreja que não apenas pede: exige que seus pre-gadores falem em defesa do povo! Não prega sobre os direitos humanos quem não quer! Mas nossa Igreja ordena pres-bíteros e os enviar a pregar para que to-mem as dores do povo e falem por ele e com ele. Aqueles microfones não estão lá apenas para cantar e louvar o Senhor. Precisam repercutir a Doutrina Social da Igreja, até porque fugir dos temas sociais é fugir dos evangelhos!

Fonte: Jornal o LutadorColaboração: Luiz Antônio de oliveira

Equipe de comunicação diocesana das CEBs

CATEquESE

REFLExão

SOMOS MEMBROS DE UMA IGREJA QUE NÃO APENAS PEDE:

EXIGE QUE SEUS PREGADORES

FALEM EM DEFESADO POVO!

Foto: Bernadete Mota

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Page 6: Informativo das CEBs, julho 2011

CEBs - Informação e Formação para animadores6

Paulo José de Oliveira.Celebramos na semana de cinco a

doze de junho a “Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos”. O tema deste ano foi: “Unidos nos ensinamentos dos após-tolos...” (At 2,42). Esta celebração é uma experiência real na caminhada ecumênica do reencontro dos cristãos. Para nós cris-tãos católicos, o Concilio Vaticano II (CVII 765) faz forte apelo à nossa reconciliação com nossos irmãos “separados” e nos apresenta a prática do ecumenismo como o caminho desta reconciliação. E ainda neste sentido reconhece que, na verdade, o que existe é uma “cisão” dentro de uma “una e única Igreja de Deus” (CVII 760).

A partir de então, os documentos da nossa Igreja Latino-Americana e do Ca-ribe apresentam o ecumenismo como prática natural de nossa vivência cristã, orientando que, “o diálogo e a coopera-ção ecumênica se encaminhem para des-pertar novas formas de discípulo e missão em comunhão...” (DAp 233). Esta prática se estabelece a partir do exemplo das pri-meiras comunidades cristãs. A Igreja de Jerusalém, vivendo sob todas as formas de perseguição, descobria que a prática

Unidade dos Cristãosdo Reino de Deus, trazido por Jesus Cris-to, se dava através de alguns elementos essenciais que eram: a “partilha, a ora-ção, a fração do pão e a fidelidade aos ensinamentos dos apóstolos” (At 2,42). Estes elementos orientam a relação entre as Igrejas Cristãs que se reúnem no CO-NIC, (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil), e no reconhecimento como uma identidade entre elas.

Neste mundo globalizado em que vi-vemos, neste modelo econômico capita-lista neoliberal, a Partilha é sem dúvida

o elemento de unidade dos cristãos que deve se revestir de uma total radicalida-de. Partilhar plenamente significa dis-tribuir com justiça a riqueza do planeta,

a exemplo das primeiras comunidades: “Ninguém considerava propriedade parti-cular as coisas que possuía, mas tudo era posto em comum entre eles” (At 4,32).

O Documento de Aparecida (DAp 392) afirma que nossa fé proclama que “Jesus Cristo é o rosto humano de Deus e o rosto divino do homem”. E afirma tam-bém que o Reino de Deus que devemos construir é a partir do pobre, e temos que olhar o mundo com o olhar do po-bre que clama por justiça. Neste sentido o nossa Igreja (DAp 392) declara que, “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos en-riquecer com sua pobreza”. Nossa Igreja Latino-Americana e Caribenha assumiu também o compromisso de ser “compa-nheira de caminho de nossos irmãos mais pobres, inclusive até o Martírio” (DAp 396). E para ser companheira dos pobres nossa Igreja, através dos bispos que se reuniram em Aparecida em 2007, ratifi-cou e potencializou “a opção preferencial pelos pobres feita nas Conferências an-teriores....” (DAp 396). Este compromis-so significa que, para lutarmos por uma

partilha plena, é necessária a partilha da nossa própria vida pela causa do Reino.

Devemos portanto promover, inces-santemente, a unidade entre nós cristãos, lembrando sempre que o que queremos construir juntos é o Reino de Deus trazido por Jesus Cristo. Pois as Igrejas são tem-porais e o Reino de Deus é eterno, pra ser construído e partilhado desde já.

Paulo José de oliveira (Paulinho)Membro da Equipe Diocesana de

Comunicação das CEBs

Foto: Maria Matsutcke

“Eis que vos dou toda a terra, todas as plantas que dão semente e todas as árvores que produzem seu fruto com sua semente, para vos servirem de alimento” (Gênesis 1,29).

O Conselho Permanente da CNBB, reunido em Brasília, de 15 a 17 de junho de 2011, tomou conhecimento do atual estágio da discussão do Código Florestal no Congresso Nacional, atualmente tra-mitando no Senado, após votação na Câ-mara dos Deputados.

Estamos conscientes da grande im-portância de um Código Florestal no Bra-sil, porque nosso País tem possibilidades de oferecer alternativas à crise civilizacio-nal ancorada, sobretudo, na crise climá-tica.

Nossa preocupação maior está no impacto e nas consequências de uma lei deste porte na vida das pessoas e no meio ambiente, que sacrificam a realidade da ecologia física e humana ao influenciar na dinâmica social e cultural da sociedade.

A ecologia se tornou, na segunda dé-cada do século XXI, um dos “sinais dos

tempos” mais significativos para a sobre-vivência da humanidade. Não por acaso, vivemos o Ano Internacional das Flores-tas, participamos recentemente da Cam-panha da Fraternidade sobre a Vida no Planeta que colocou em discussão a gra-vidade da crise ecológica às vésperas da Conferência Rio+20.

A flexibilização da legislação ambien-tal, aprovada pela Câmara dos Deputados, motivo de muita polêmica, é prova con-tundente de que o País poderá se colocar na contramão deste importante debate mundial.

As decisões sobre o Código Florestal não podem ser motivadas por uma lógica produtivista que não leva em considera-ção a proteção da natureza, da vida hu-mana e das fontes da vida. Não temos o direito de subordinar a agenda ambiental à agenda econômica.

Destaque-se, porém, que a legislação original, tanto de 1934 como de 1965, ti-nha como preocupação preservar a flora em suas múltiplas funções, seja em áreas públicas, parques nacionais, seja em áreas

privadas e, nesse aspecto, sempre exigiu a manutenção de um mínimo da vegetação nativa.

Alguns aspectos, já apro-vados na atual discussão so-bre o Código Florestal, nos preocupam. Entre eles, des-tacamos:- a flexibilização da Lei alte-ra o regramento das Áreas de Preservação Permanen-te – APPs, que protegem as margens dos rios, encostas, topos de morro, ameaçando o equilíbrio de proteção das florestas; - a anistia das multas e penalidades pelas ocupações e desmatamentos em áreas de agropecuária e de alta relevância ambiental.

No Novo Código Florestal não pode fal-tar o equilíbrio entre justiça social, econo-mia e ecologia, como uma forma de garan-tir e proteger as comunidades indígenas e quilombolas e defender as pequenas pro-priedades e a agricultura familiar.

Convocamos nossas comunidades a participarem desse processo de aperfeiço-

amento do Código Florestal, mobilizando as forças sociais e promovendo “abaixo-

-assinado” contra a devasta-ção.

Somos chamados a cuidar da natureza, a nossa casa co-mum, num processo de de-senvolvimento sustentável, para que a terra e tudo o que dela provém sirvam para que todos tenham vida e vida em abundância (cf. Jo 10,10).

Pedimos que Nossa Se-nhora Aparecida, mãe dos brasileiros e brasileiras, interceda junto a Deus muita luz para que nossos parlamentares se fa-çam sensíveis ao bem comum.

P – Nº 0549/11Brasília – DF, 17 de junho de 2011

Cardeal Raymundo Damasceno AssisArcebispo de Aparecida - SP

Presidente da CNBBDom José Belisário da Silva

Arcebispo de São Luís do Maranhão -MAVice-Presidente da CNBB

Nota da CNBB sobre o Código FlorestalNoTíCiAS DA CNBB

FoRMAção

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Um Grupo de Reflexão não é uma CEBs. Porém, a reunião de três ou mais grupos, organizados como um grupo maior de cristãos que querem e vivem unidos, integrados, articulados entre si, um grupo de Igreja, um grupo de Fé, então podemos dizer que é uma célu-la de Igreja, uma comunidade de base. Porque está unida em comunhão com seus pastores, em consonância e sinto-nia com a Igreja, é Eclesial

CEBs não é sindicato, mas ela anima seus membros a se engajarem nessas or-

O que são COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASEganizações de classe. Não é um partido político, mas anima seus membros vo-cacionados a se filiarem ao partido que mais se identifica com a Doutrina Social da Igreja: Não se esgota no social, mas anima seus membros a uma sensibili-dade maior para com os problemas de ordem social. Não é “dona” da escola, não é a responsável pela saúde (meios alternativos), mas se interessa por isso, pois é algo que atinge a todos. CEBs não é uma Associação, Irmandade ou Movi-mento, mas ESTRUTURA DE IGREJA,

com um novo jeito de ser esta Igreja.CEBs, portanto, é organizada na

base, formada de pequenos grupos, cujas pessoas participantes quase sem-pre são vizinhas. Como dizia o saudoso Dom Luciano Mendes de Almeida: _ “A CEBs é uma grande celebração”.

E você participa dos encontros das CEBs em sua comunidade? De sua rua? Participe e com certeza você gostará.

Fonte: Diocese de Caratinga

ACoNTECEu

Nosso Bispo Diocesano, D. Moacir Silva, anunciou dia 28 de junho a criação da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Parque Interlagos, em São José dos Campos. Este ato da nossa Igreja Parti-cular nos traz a certeza de que ali já exis-tia uma Comunidade atuante, uma Igre-ja Viva, um Povo de Deus caminhando na construção do Reino.

Padre José Comblin, (1990, p. 25), refletindo São Paulo, afirmou que nas comunidades cristãs se realiza plena-mente o “homem novo” em Cristo. Afir-mou ainda que as comunidades são o lu-gar onde “.. todos servem a todos”, onde “... todos assumem voluntariamente as tarefas necessárias ao bem de todos”. Nesta nova Paróquia existe, com cer-teza, este espírito de serviço. Todas as lideranças, animadores e animadoras, toda a comunidade, continuem firmes e

Nova Paróquia é criada na Diocesede São José dos Campos

Nos dias 28 e 29 de maio de 2011, na Paróquia São Paulo Apostolo, Comunida-de Moisés Libertador – São Paulo – SP, aconteceu a segunda reunião de 2011, da Colegiada Estadual das CEBs.

Estiveram presentes Edmundo Alves Monteiro , Liz Mari da Silva Marques, membros dos oitos regionais do Sul-1 e também os assessores Maria de Lourdes Pereira, Tonhão, Pe. Marcelo de Oliveira, Pe. Jorge Coursini, Pe. Severino Leite, Pe. Félix Manoel dos Santos e Dom Mauricio Grotto Camargo.

As lideranças contaram com momen-tos de formação, assessorados por Dom Angélico Sândalo Bernardino, bispo emé-rito da diocese de Blumenau; Dom Mau-ricio Grotto Camargo, arcebispo de Botu-catu, assessor das CEBs na CNBB Sul-1 e do Prof. Sergio Ricardo Coutinho, respon-

Colegiada Estadual das CEBs - Maio de 2011

façam a cada momento o Reino de Deus acontecer no Parque Interlagos, na Pa-róquia Nossa Senhora Aparecida.

A nova paróquia localiza-se no Par-que Interlagos e foi desmembrada da Paróquia Coração de Jesus, no Bosque dos Eucaliptos. A data de instalação e posse de seu primeiro pároco ainda será marcada. Esta será a 43ª paróquia existente em nossa Diocese.

Assista ao vídeo preparado pela equipe de comunicação das CEBs, do anúncio da criação da nova paróquia para a comunidade feito pelo Padre Rogério Félix Machado, pároco da paró-quia Coração de Jesus, na celebração da Santa Missa, dentro da Novena do Pa-droeiro Coração de Jesus, realizada no 28 de junho.http://www.youtube.com watch?v=G6s_i1FQV_U

sável pelo setor CEBs junto a CNBB.Cada participante tem muito a parti-

lhar em suas dioceses! Análise da atual conjuntura eclesial e os devidos desdo-bramentos, identidade das CEBs e o cami-nhar das CEBs em nosso Estado, as novas Diretrizes da Ação Evangelizadora no Bra-sil 2011/2015; a experiência da variadís-sima alimentação natural oferecida pela comunidade, a pratica da dança circular, a urbanização local, etc. Neste período mui-tos padres estiveram presentes e tam-bém Dom Edmar, bispo do setor Belém.

Pela diocese de São José dos Campos, Sub-região Aparecida, participaram Silvia Macedo e Maria A. Matsutacke.

Maria A. Matsutacke e Silvia Macedo Representantes da Diocese de São José dos Cam-

pos na Colegiada Estadual das CEBs CNBB-Sul1

Foto: Bernadete Mota

Page 8: Informativo das CEBs, julho 2011

CEBs - Informação e Formação para animadores8

Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

E-mail do informativo: [email protected]

Fale com a Redação...

Expediente: Publicação Mensal das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Diocese de São José dos Campos – Diretor: Dom Moacir Silva – Diretor Técnico: Pe. Ronildo Aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: Ana Lúcia Zombardi - Mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: Maria Bernadete P. Mota de Oliveira - Vice Coordenador: Luiz Antonio de Oliveira - Integrantes: Maria Aparecida Matsutacke, Paulo José de Oliveira e Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: Madalena das Graças Mota e Celso Correia - Diagramação: Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira - Correção: Cintia Maria Paiva - Revisão: Pe. Ronildo - Arte Final, Editoração e Impressão: Katú Editora Gráfica - Tiragem: 6.200 Exemplares

Esperamos seu contato!

Formação Paroquial das CEBs: Você conhece as CEBs?Assessor: Pe Ronildo - Dia: 24/07/2011 a partir das 14h

Paróquia Nossa Sra. do Paraíso - Rua João de Brito, 317 - Jd. Paraiso - Jacareí

Baile das CEBs 2011

Convite:R$ 10,00

Haverá vendade bebidas

e salgados no local

Adquira o seu convite com os coordenadores paroquiais.

29 de julho de 2011Horário: a partir das 21h às 2h

Local: Nova Era- Av. 23 de Maio, 95Vila Maria - São José dos Campos

Realização:Equipe diocesana de coordenação das CEBs

ESTACIONAMENTO GRÁTIS!

A coordenação da Campanha da Fraternida-de, juntamente com a Pastoral da Comunicação, lançaram no dia 5 de junho, Dia Mundial das Co-municações Sociais, o Concurso Fotográfico “Um olhar sobre a vida e o planeta”.

Motivado pelo tema da Campanha da Frater-nidade deste ano, o concurso tem o objetivo de retratar aspectos do meio ambiente no território

da Diocese de São José dos Campos. Com apoio da Cáritas Diocesana, o concurso vai premiar as melhores imagens com um notebook, uma câmera digital e um smar-tphone, para os três primeiros colocados.

Acesse: www.pascom.org.br/concurso

Dias: 15, 16 e 17 de julho de 2011(recepção às 19h30 na sexta-feira e encerramento com o almoço no domingo)Pregador: Pe. Sávio Coresi (POM - Brasília)Inscrições até 08 de julho de 2011Investimento: Associados da AESI e estudantes da EPC - R$ 40,00Demais participantes: R$ 50,00Local: Casa de Retiros Betsaida Informações: (12) 3021-1477 / [email protected]

IV Avivamento Sócio PoliticoTema: Em Busca da Sociedade do Bem-Viver:Sabedoria, Protagonismo e Política.

Dia 10 (domingo) - AberturaMissa na Igreja Coração de Maria às 19h

Semana da Juventudena Paróquia

Coração de Jesusde 10 a 17 de Julho de 2011

Dia 11 (segunda-feira) - PalestraIgreja Coração de Jesus às 19h30Dia 12 (terça-feira) - PalestraIgreja Coração de Jesus às 19h30Dia 13 (quarta-feira)Encontro nos setores da Paróquia às 19h30Dia 14 (quinta-feira) - CinemaCinesystem (Vale Sul Shopping) às 19h30Dia 15 (sexta-feira)Apresentação de Teatro no SESI às 15hEsportes às 17h, também no SESIDia 16 (sábado)Luau (Sertanejo Universitário)Confraternização às 19h na Paróquia Co-ração de JesusDia 17 (domingo) - EncerramentoMissa na Igreja Coração de Maria às 19h

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Formação CEBs Paróquia Nossa Senhora de GuadalupeNa Comunidade Santa Clara, Jardim Califórnia – Jacareí, aconteceu mais uma formação das CEBs, Leitura Orante da Bíblia, assessorada por Maristela Tezza.

Grande alegria para o pessoal das CEBs foi a presença de pessoas de outras paróquias das Regiões Pastorais VI e VII.

Fotos: Maria Matsutacke

iRá ACoNTECER