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Sem credibilidade e abandonado pela categoria, o Sinditaxi sofre por processos judiciais. Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplares www.eitaxi.com.br Queimou o filme! ANO III, nº 30 Fevereiro 2013 Salvador-BA Enquanto isso, no aeroporto a fiscalização foi forte. As velhas práticas de maus taxistas em recusar corridas curtas e cobrar preços abusivos fora do taxímetro deixaram a categoria mal na foto diante da população. Assim, 40 táxis foram apreendidos e levados para o pátio da Getax. Motos-táxis e clandestinos botaram os blocos na rua neste carnaval. Está faltando comando para gerir a categoria. Sindicato de Camaçari procura AGERBA para resolver problemas de multas e retenções dos veículos na capital. Pág. 09 Pág. 08 Pág. 08 Pág. 03 Pág. 07 Pág. 04

Jornal Ei, Táxi edição 30 fev 2013

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Sem credibilidade e

abandonado pela categoria,

o Sinditaxi sofre por

processos judiciais.

Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplareswww.eitaxi.com.br

Queimou o filme!

ANO III, nº 30

Fevereiro 2013Salvador-BA

Enquanto isso, no aeroporto a fiscalização foi forte.

As velhas práticas de maus taxistas em recusar corridas curtas e cobrar preços abusivos fora do taxímetro deixaram a categoria mal na foto diante da população. Assim, 40 táxis foram apreendidos e levados para o pátio da Getax.

Motos-táxis e clandestinos botaram os blocos na rua neste carnaval.

Está faltando comando para gerir a categoria.

Sindicato de Camaçari procura AGERBA para resolver problemas de multas e retenções dos veículos na capital.Pág. 09

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tentando cobrar fora dotaxímetro hein? além da multa,acaba de ter

seu carro apreendido!

só podereipegar meu táxi depois

do carnaval?e meu

prejuízo?

pensasse nisso antesde tentarbancar o esperto!tenha um

bom carnaval bom carnavalsenhor!

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Pág. 2 Ei Táxi Pág. 3Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 30 . Fevereiro 2013 . Salvador-BAANO III . Número 30 . Fevereiro 2013 . Salvador-BA

Editorial

CNPJ: 12.987.045/0001-80 Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios - CRA 2-00306, Charge: Abel Marcelino, Revisão: Anariel Rios, Estagiária em Jornalismo e Diagramação: Yasmin do Vale, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: A TARDE. O conteúdo dos anúncios e

informes publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 9152-2172 comercial@eitaxi.

com.br. Jornalismo: [email protected].

Expediente

Para a prefeitura o saldo do carnaval pode ser considerado positivo, mesmo havendo problemas com transporte público e a falta de banheiros químicos. Uma boa impressão que podemos destacar da nova equipe da Transalvador, foi a atuação do novo superintendente, Fabrizzio Muller, nas ruas durante a festa.Já sobre a categoria não podemos dizer o mesmo. Mais uma vez o resultado do carnaval para o taxista foi a indignação da população contra os maus taxistas. Mesmo sabendo que foi uma minoria que cometeu as ilegalidades denunciadas pelos passageiros, a imagem negativa recai sobre toda a classe.Esses 40 taxistas que tiveram seus carros apreendidos, pagaram multas e su-jaram o nome de outros milhares deveriam sofrer punições mais severas. Não só multas, mas suspensões e até um retorno às aulas. Quem sabe, essas me-didas serviriam como exemplos para os próximos que resolvessem agir fora da legalidade. Sabemos que esses problemas acontecem o ano todo e em vá-rios lugares da cidade, por isso a resposta dada ao soteropolitano deveria ser mais exemplar. Não queremos por em xeque a imagem de milhares de bons taxistas por causa de uma minoria que não merece crédito, é preciso separar os bons dos ruins. Entretanto, a população não pode mais sofrer com esse fato, é necessário exemplificar o comando da Getax com atitudes que mos-trem a essa mesma população que isso será coibido, e com mais rigor.Portanto, amigo taxista, está na hora de um basta em atitudes como estas que aconteceram no carnaval. Infelizmente, vivemos numa cidade que sofre com a marginalidade. Deixar de transportar um cidadão por ganância é jogar essa pessoa à mercê da criminalidade. Quantos se arriscaram caminhando de Ondina ao Rio Vermelho? Já pensou que o acontecido com o jovem mé-dico de Juazeiro, morto após um assalto, poderia ter acontecido com um pa-rente seu? Com que moral, cobraremos das autoridades mais segurança para o taxista?Todos, estamos sujeitos à bandidagem, ainda mais durante o carnaval. Não quer trabalhar dentro da Lei, então chegou a hora de deixar a praça. O que não pode acontecer é se negar a prestar o serviço e, por tabela, manchar a imagem de milhares de colegas. Sigamos em frente, amigo taxista!Atenciosamente, Adriano Rios

Aos governantes desta cidade chamada Salvador: De que adianta conscientizar a população para SE BEBER NÃO DIRIJA, pois na sexta de carnaval, por volta das 3h45 me senti NU sem meu carro. Fiz como manda o bom senso, deixei o carro em casa, meu irmão me deu carona até o circuito para eu poder BEBER E NÃO DIRIGIR. Pois bem, na volta, vi que quem merece ser conscientizado é quem presta serviço à população, ou seja, o taxista. Aliás, aos TAXISTAS:Fiquem sabendo que é isso ai! VOCÊS PRESTAM SERVIÇO À POPULAÇÃO. Na sexta de carnaval foi uma total falta de respeito com quem queria pegar táxi, pois vocês só queriam levar quem faria corrida longa. Eu precisava ir da Ondina ao Rio Vermelho e nenhum táxi quis me levar, tive que ser agressivo para que um me levasse, entrando no táxi quase que à “força”. Sem contar que tinha carro sem estar regulamentado fazendo o transporte. Um total despreparo! Por que não existe uma fiscalização para este serviço como foi feita em cima das casas de show? A PM tentava organizar, mas sem muito efeito, pois “os donos da rua” só faziam o que eles que-riam. Cheguei a voltar metade do caminho a pé com minha mulher e um amigo. Só que eu FUI PARA VOLTAR DE TÁXI, POIS ASSIM PEDE NOSSO GOVERNO, que para fazer blitz é bastante eficaz. Por que não se cria uma multa de R$ 1.000,00 com retenção da licença do táxi para o taxista que não atender o cidadão? Porque é mais fácil multar o cara que vai de carro e bebe. Não é?Quando o governo quer mesmo, ele fiscaliza. Então, está na hora de fiscalizar este serviço, pois de taxistas só tinham irresponsáveis trabalhando. Na certa, os de boa índole estavam em casa. Lamentável! Já não sei se é melhor beber e dirigir ou arriscar voltar a pé, pois os taxistas não estão preparados.Na segunda de carnaval, mais uma vez andei até o Rio Vermelho, mais precisamente até a praia da Paciência, porque os táxis, agora, apreenderam que desligando o acrílico de táxi que fica em cima do carro não configura que eles estão a serviço. E quem sofre com isso é o cidadão. “Não vá de carro, vá de táxi” diz a campanha do governo, de forma correta, porque a volta é a pé! Vários carros clandestinos trabalhando, sem fiscalização nenhuma dos órgãos competentes. O melhor carnaval do mundo só é melhor na avenida, porque em serviços aos foliões é lastimável.

Soteropolitano revoltado com a recusa de corridas por alguns taxistas durante o carnaval.

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar. Construa o Ei, Táxi conosco. Envie sua mensagem, entre em contato pelos canais 71 3498-9731 | 9152-2172 | [email protected] e www.eitaxi.com.br

Por Adriano Rios

Para regular a categoria de taxistas em Salvador existe a Getax, Gerência de Táxis e Transportes Especiais, a qual é um braço da Transalvador. A Getax é responsável por reso-luções que vão desde providen-ciar a sinalização dos pontos de táxis a fiscalizar a pres-tação do serviço na cidade, in-cluindo quem deseja oferecê--lo de forma ilegal, no caso o transporte clandestino de pas-sageiros.Os taxistas possuem também o Sinditaxi, Sindicato de Taxistas de Salvador, o órgão oficial em sua representatividade. To-davia, apenas 35 taxistas são sindicalizados. Por problemas administrativos ocorridos em

suas gestões o órgão perdeu a credibilidade e, hoje, vive às mínguas sem força para exercer o seu papel.A categoria de taxista de Sal-vador conta com cerca de 7,3 mil táxis, entre comuns e es-peciais. Cada licença para profissionais autônomos possui obrigatoriamente um permissionário, o taxista ti-tular. Tanto os alvarás de autô-nomos quanto os de empresas podem ter até dois taxistas au-xiliares. Hoje, cerca de 5 mil táxis são conduzidos por um auxiliar. O que representa algo como 12 mil profissionais en-volvidos diretamente na pres-tação desse serviço, somente na capital baiana.Nesses dois anos e meio de

existência, o Jornal Ei, Táxi re-cebeu diversas reclamações de taxistas revoltados com muitos problemas, há tempo. São pro-blemas de pequenas e grandes proporções que atravessam as gestões dos dois órgãos e não são resolvidos.Dependendo da Getax estão, por exemplo, centenas de pontos sem sinalização; a im-plantação de um posto ban-cário dentro do órgão; a regu-lamentação dos táxis especiais (táxis apropriados para cadei-rantes); a fiscalização dos clan-destinos; mas também a apro-vação do novo regulamento da categoria que aborda di-versas demandas. O atual re-gulamento foi sancionado pelo ex-prefeito Fernando José em

1992.Quando se pensa no Sinditaxi, aí os problemas são da ordem de falta de unidade. Não há re-presentatividade diante das esferas públicas; não há fisca-lização e cobrança para que as locadoras de táxis tenham uma relação de trabalho justa com seus auxiliares; não existem movimentos que lutem por me-lhores condições para a cate-goria como a redução de taxas e impostos. Nesse caso, a situ-ação requer um consenso da categoria. O presidente Carlos augusto, mais conhecido como Assanhaço, já em idade avan-çada, apresenta dificuldades em continuar no cargo devido à saúde debilitada e à falta de equipe para tocar o barco. Ou

Está faltando comando para gerir a categoriaa categoria para pra fazer uma autocrítica na busca por mudar essa realidade, e pra isso há uma necessidade de mudança de direcionamento do sindi-cato, ou vai continuar sofrendo pela falta de unidade e conse-quente representatividade. Sobre a Getax, a esperança dos taxistas está depositada na ad-ministração do prefeito ACM Neto. Muitos estão ansiosos por novidades, principalmente por soluções para os antigos problemas.A realidade é que a categoria está cansada de pedir e não ter suas reivindicações atendidas. Infelizmente, os problemas são relatados, porém continuam sem solução.

Email do Leitor

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Foto: Ei, Táxi!Da esquerda para a direita: Jaiminho Dias, Assanhaço, Antônio Cruz e Reginald Cohim

Foto: Divulgação

Sem credibilidade e abandonado pela cateroria, o Sinditaxi sofre por processos judiciais

O Sindicato dos Taxistas de Sal-vador, Sinditaxi, tem enfren-tado nos últimos anos a sua maior crise. Sem credibilidade entre os taxistas que acusam as gestões do órgão de erros seguidos, sem profissionais para atuar na administração e sofrendo por processos judi-ciais que estão travando suas receitas, a entidade pena por sucessivos erros e pela falta de unidade da classe.Os taxistas Jaiminho Dias da Ligue Táxi e Reginald Cohim da Comtas, estiveram no sindi-cato, no dia 28 do mês passado, para entenderem a real situ-ação e estudarem de que forma os problemas da instituição podem ser sanados. O Ei, Táxi acompanhou os taxistas nessa visita e pôde constatar que o problema é mais feio do que parece. Em 1983, na gestão do então presidente Manoel Lima Souza, o Sinditaxi criou a Coopera-tiva Mista dos Motoristas Autô-nomos de Passageiros e Cargas de Salvador (COMASAL), em paralelo às suas atividades, com o intuito de angariar re-ceitas para o sindicato. Dentre outras fontes, como o paga-mento da caixinha de seguro, a cooperativa solicitou ao então prefeito de Salvador, Manoel Castro, uma área de aproxima-damente 9.000 m² no Ogunjá. Esta área compreende o posto de combustíveis e os demais prédios ao seu redor, incluindo a sede do sindicato. O obje-tivo era fornecer combustíveis e serviços com valores mais em conta ao taxista e, com isso, obter lucro que seriam reinves-tidos na categoria. Após todo esses anos, além de históricos

de sumiço de milhões de reais, o valor dos combustíveis já não é mais em conta para o taxista há muito tempo. A energia do posto tem sido cortada pela Co-elba, devido às dívidas de mais de R$ 30 mil; a cooperativa deve cerca de R$ 1,8 milhão em combustíveis à Petrobras;

e não há como pagar tais dí-vidas. Ou seja, a COMASAL está quebrada. Passadas três gestões até o momento atual em que Carlos Augusto, conhecido como Assanhaço, preside o Sinditaxi, os problemas só têm se agra-vado e com eles o descrédito da classe. Após o falecimento do primeiro presidente, Manoel Lima, a viúva, senhora Eulina (primeiro nome) entrou com um processo na justiça ale-gando que Lima era funcionário do sindicato. Nesse processo que se arrasta desde 2002, ela pede uma quantia que su-pera os R$ 400 mil. Outro que também move uma ação contra o sindicato é o senhor Nelson

Carvalho da Silva, ex-contador. Ele conseguiu na justiça o de-ferimento da alegação de que era funcionário do órgão e pleiteia uma quantia que su-pera os R$ 200 mil. Ambos os processos seguem na justiça e de acordo com Daniel Barros, advogado do sindicato que as-

sumiu a causa há pouco mais de um ano, não existe forma de reversão. O que se pode questionar são os valores e as formas de pagamento. Ou seja, mais cedo ou mais tarde terá que ser pago. Ainda segundo o advogado, existem outros processos que correm nas varas civil e tributária contra o órgão. Daniel Barros fala também que os impostos sindi-cais pagos pelos taxistas estão bloqueados numa conta à dis-posição da justiça e sem que o sindicato tenha acesso. De acordo com Assanhaço, a receita que mantém a insti-tuição, agora, vem da taxa mensal de R$ 10, paga pelos 35 taxistas sindicalizados, men-

Por: Adriano Rios

salmente, além das lavagens e dos serviços mecânicos nos táxis. “A situação do Sinditaxi é a pior possível. Ainda assim conseguimos em meu mandato construir a nossa sede, trans-formando uma das salas num consultório odontológico.”, conta.

Para Jaiminho Dias a criação da COMASAL e os desmandos cometidos acabaram com a imagem do sindicato. “Houve uma mistura de órgãos que não deveria ter acontecido e isso foi decisivo pra chegarmos a essa situação”, disse. Se-gundo Reginald Cohim, a cate-goria tem feito muitas críticas à atual administração, porém ninguém procura saber a reali-dade. É necessário que haja um desmembramento entre a coo-perativa e o sindicato, contudo é importante que a categoria se una nessa causa. “Temos que nos unirmos em prol do sindicato. Não vamos ganhar nada com acusações. É funda-mental que todos venham se

sindicalizar para que possamos recolocar o sindicato no seu lugar devido, atuando a favor da classe.”, lembrou Cohim. Os dois taxistas ressaltaram que a categoria precisa de um sin-dicato forte e atuante, porém para isso acontecer é preciso que todos venham se sindica-lizar e, aí sim, começar a co-brar. “O presidente Assanhaço não conseguirá administrar o sindicato da forma como está, praticamente sozinho. Isso é impossível!”, foi o alerta feito pelo taxista Jaiminho.Conforme o estatuto do sin-dicato, para disputar a pre-sidência o taxista deve estar em dia com a taxa de R$ 10, mais a contribuição sindical, durante os últimos dois anos. Assanhaço garantiu que foi publicado um edital no Jornal Tribuna da Bahia, em 2005, convocando a categoria para as eleições. Porém a única chapa montada para disputar o man-dato foi a dele e, com isso ele foi reeleito para um segundo mandato que termina em 2015.A única certeza que se tem, hoje, é que enquanto a cate-goria não acordar para a rea-lidade, os problemas apenas se agravarão. Não adianta um taxista reclamar ou até acusar quem quer que seja, se ele não se apresenta para re-solver a situação, também co-mete a sua parcela de erro, a omissão. Desta forma, a classe tem que aproveitar a nova ad-ministração municipal para tentar pôr a casa em ordem. Caso contrário, ficará vendo os males de sempre corroendo a credibilidade de uma categoria que possui muita força quando unida.

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Pág. 6 Ei Táxi Pág. 7Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 30 . Fevereiro 2013 . Salvador-BAANO III . Número 30 . Fevereiro 2013 . Salvador-BA

Procurado pelo Ei, Táxi, o chefe da fiscalização da Getax, Genivaldo Melo, afirmou que o órgão não deixa de lado ne-nhuma solicitação recebida e desloca viaturas para re-solver. “O taxista que faz a re-clamação não fica o dia todo no local, muitas vezes a via-

tura que nós deslocamos está no aeroporto; nem sempre ela chega de imediato porque está longe. Nós estávamos com uma viatura só operando na Getax para cobrir toda Salvador, para fiscalizar táxis, que totalizam

Além da sinalização precária, a falta de educação de motoristas particulares atrapalham o trabalho da categoria

As novas cabines 1 e 2 do Ele-vador Lacerda são equipa-mentos de última geração, to-talmente automatizadas, pro-jetadas nos Estados Unidos pela Otis para operar através de microcomputador, que per-mite o monitoramento durante 24 horas das operações. No Brasil só existem apenas mais dois semelhantes.Segundo o engenheiro da em-

Novas cabines do Elevador Lacerda consomem 30% menos de energia

Carros particulares estacionam nas vagas de táxi na Graça e atrapalham taxistas

Os taxistas da Graça, mais pre-cisamente os que fazem ponto em frente ao Palacete das Artes (Rodin Bahia) na Rua da Graça, vêm enfrentando o transtorno de terem suas vagas ocupadas por carros particulares. Em en-trevista, o taxista Fernando José Passos Costa, alvará A-3474, alegou que isso acon-tece com frequência, como no dia da entrevista, quando havia um carro estacionado na última vaga das quatro re-servadas para táxi. “Quando a gente vai questionar os parti-culares, que pede, por favor, que tire o carro, sofremos até agressões verbais com intimi-dações, alguns dizem até que são juízes, promotores ou po-liciais e a gente fica sem ter a quem recorrer. Fazemos 10, 20 ligações diárias para a Getax, para a Transalvador e eles dizem que estão mandando um carro, mas nós aguardamos o dia todo e não aparece nin-guém para nos dar um su-porte” reclama.

em 7 mil; isso sem falar na fis-calização do transporte escolar que ainda tem de ser feito por aqui. Na semana de 24 de ja-neiro, recebemos mais duas viaturas e, assim, toda solici-tação de taxista, na medida do possível, foi atendida. Não re-cebemos reclamações somente

da Graça, do Campo Grande também sempre tem chamada e nós sempre enviamos via-turas para atender a solici-tação do taxista”. Fernando também alega que alguns taxistas invadem a fila,

Por: Yasmin do Vale

presa, Marcio Marcílio dos Santos, a modernização vai di-minuir 30%, em média, o con-sumo de energia dos novos elevadores, além de reduzir o tempo de viagem, de 25 para 22 segundos, nos 70,5 metros de altura. O maquinário também é climatizado, gerando mais segurança e eficiência ao sis-tema. Cada cabine tem capaci-dade para transportar 32 pas-

passando na frente dos ou-tros que estão no estoque, e que colocam excesso de carros na frente da mansão Alves Pa-dilha, cujo ponto só oferece 2 vagas. “Nós estamos fazendo uma reunião aqui no ponto tentando sanar esse problema da invasão dos colegas. Com

relação aos carros particulares, nós vamos ver se fazemos um ofício para entregar à Getax para ver se a mesma toma uma providência, pois nem tinta no chão se tem. Mas existe uma placa aqui, que é para ser obe-

decida, e os carros particulares não obedecem, ou seja, é um descaso total aqui na Graça” afirmou.Segundo Fernando, se conti-nuar com esse descaso, nada irá se resolver enquanto não acontecer algo pior, apesar de afirmar que não ocor-rerem brigas mais sérias, pois os taxistas são altamente pa-cíficos e tentam amenizar as discussões. “O que a gente precisa é de uma fiscalização mais rigorosa, não só da Pre-feitura, como também da pró-pria Getax, porque os carros particulares invadem as vagas de táxi, o nosso local de tra-balho, e deixam a gente sem condições de trabalhar” enfa-tizou. Melo também afirma que a fiscalização da Getax cumpre o regulamento na medida do possível, já que Salvador tem 252 pontos de táxis e o órgão não tem fiscais suficientes para cobrir todos os pontos, pois são 37 fiscais em quatro turnos de trabalho, e ainda diz que alguns taxistas acham que as medidas estão sendo rigo-rosas.

Aconteceram nos dias 04 e 05 do mês vigente, reuniões de vários taxistas do interior do estado com o Diretor Executivo da AGERBA, Eduardo Pessôa, e o Deputado Estadual Bira Coroa, na sede do órgão, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), para reclamar e resolver questões sobre o trans-porte de passageiros do interior para Salvador e vice versa.Os taxistas alegaram que es-tavam sendo multados pelos fis-cais da AGERBA quando apa-nhavam um passageiro na capital para ser transportado para o in-terior, mesmo possuindo contrato de busca e não fazendo ponto na praça. O Presidente do Sindicato dos Taxistas de Camaçari, Edson

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Sindicato de Camaçari procura AGERBA para resolver problemas de multas e retenções dos veículos na capital

Por: Yasmin do ValeFernandes, diz que todos estão receosos de receber a multa no valor de R$ 2.800,00 e estão insa-tisfeitos com a situação. “O pes-soal das cooperativas tem o con-trato para prestar serviço para as empresas e a gente [táxi de rua] tem clientes. Uma pessoa que foi para São Paulo hoje e vai voltar daqui a três dias já marcou com o taxista para buscá-la. Nós não fazemos ponto em Salvador, nós não pegamos ninguém em Sal-vador a não ser cliente nosso, que a gente traz e leva, como quando trazemos a pessoa para o mé-dico e o retorno dela é feito pelo próprio motorista que a trouxe”. Disse Edson.Segundo taxistas, a alegação da AGERBA quando notifica o carro é de que ele está irregular e os

motoristas reclamam que estão sendo tratados como clandestinos e que não estão tendo o direito de parar no embarque e desem-barque para deixar ou pegar os passageiros que estão sendo con-duzidos sem maiores transtornos. “Nós não temos esse tipo de situ-ação em outros municípios, só na capital. Inclusive, há um tempo atrás teve uma cooperativa nossa, a CTPM, que por volta de 0h veio buscar um funcionário de uma determinada empresa que tem contrato com ela e chegando ao aeroporto foi notificada, teve o carro apreendido pela AGERBA e encaminharam esse veículo para o pátio da Transalvador. Nós le-vamos, em média, três ou quatro dias para tentar tirar esse carro de lá, chegando a movimentar o deputado para liberar o carro.

Isso já está acontecendo há mais de seis meses, mas ultimamente é que tem se agravado”, relatou o Presidente da Federação de Co-operativas de Transportes da Região Metropolitana, Ednoel Chaves. Assim como o Diretor da COOPERCAM, Miguel de Souza Cruz, que contou que um dos seus carros, que estava com um fun-cionário da empresa, foi apreen-dido no pedágio da BR-324, le-vado para Salvador, multado em R$ 2.800,00 e ficado retido du-rante cinco dias parado, gerando um movimento muito grande para fazer a retirada do veículo. “A empresa nos dá o nome do fun-cionário, nós ficamos com a pla-quinha com o nome da pessoa e não fazemos serviço de meio-fio, nós rodamos somente para em-presa com contrato. Colocamos

nosso carro dentro do esta-cionamento e pagamos jus-tamente para não dizer que estamos agindo clandestina-mente” expôs.As reuniões discutiram as re-clamações dos taxistas, abor-dando a situação das coope-rativas e dos táxis de rua em relação a entrega e busca de passageiros em Salvador e, apesar de tentar esclarecer dú-vidas acerca do que é infração e clandestinidade e o que não é, ficou decidido que uma nova reunião será feita no dia 28, no CAB, para analisar melhor as reivindicações dos motoristas e assim poder chegar a uma pro-posta para sanar esse problema da categoria, não deixando de coibir as práticas clandestinas na cidade.

sageiros, total que será alcan-çado gradativamente. Para o secretário de Urbanismo e Transporte de Salvador, José Carlos Aleluia, a prioridade é tornar o serviço mais con-fortável aos usuários. “Vamos poder ofertar maior disponi-bilidade e mais velocidade”, garantiu, anunciando que o próximo passo é investir na re-cuperação do Plano Inclinado

Gonçalves. Aleluia adiantou que a obra no terreno em de-clive onde está o Plano já foi contratada e, em seguida, serão iniciados os estudos para recuperação da estrutura do ascensor.“Temos pressa em devolver todo o sistema de ascensores de Salvador à população”, afirmou o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller,

incluindo entre as prioridades a reativação do Plano Inclinado da Liberdade.

Fonte: Agecom

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Mesmo sendo alertados das pu-nições, diversos taxistas vol-taram a praticar as rejeições às corridas curtas e as cobranças abusivas de valores e 40 deles foram apreendidos neste car-naval. Um número três vezes maior do que em 2012, quando 13 táxis haviam sido retidos.A recusa de viagens protago-nizada por dezenas de taxistas durante o carnaval deixou a população mais uma vez in-dignada com a categoria. O taxista recusa a viagem para um destino próximo ao circuito da folia por entender que não vale à pena financeiramente e, assim, deixa de levar o passa-geiro. Essa é uma prática que fere o objeto principal da con-cessão, transportar as pessoas. Outra contravenção cometida por alguns taxistas foi a co-

Maus taxistas queimaram o filme da categoriaPor: Adriano Rios

Por: Adriano Rios

brança abusiva das corridas, o que também é proibido. O car-naval é um momento em que o profissional tem para aumentar o seu faturamento, pois além do volume de corridas ele roda

na bandeira 2. Entretanto co-brar preços abusivos, ante-cipadamente, além de ferir a concessão, o taxista está co-

Olhe o mangue: no carnaval, a ilegalidade estava na cara das autoridades

Transalvador e AGERBA foram eficazes no combate ao transporte clandestino

Táxis apreendidos no pátio da Getax

PM deu o apoio necessário às operações de combate

O Aeroporto Deputado Luís Eduardo Magalhães recebeu uma forte operação de com-bate ao transporte clandes-tino de passageiros, durante o carnaval 2013. A integração dos poderes públicos aliado ao trabalho de 24 horas foi fun-damental para o sucesso das ações.O Termo de Cooperação Téc-nica assinado no fim do ano passado, entre diversos ór-gãos como Polícia Militar e

Não adiantou o secretário de transporte e urbanismo de Salvador, José Carlos Araujo, anunciar que transporte pú-blico no carnaval, só de ônibus ou de táxi. A clandestinidade botou o bloco na rua literal-mente.Primeiro foram os moto-taxitas que gritaram que não respeita-riam nenhuma determinação e, mesmo não sendo regulamen-tados, fariam o seu carnaval. Pois bem, dito e feito! Cen-tenas de motos-táxis improvi-saram pontos de transportes nos circuitos da folia, e na cara

Clandestinos no aeroporto durante o carnaval, dessa vez não rolou

Motos-táxis e clandestinos botaram os blocos na rua neste carnaval

Polícia Civil, Ministério Pú-blico, Transalvador, Agerba e Infraero montou um esquema especial para coibir a atu-ação dos clandestinos no aero-porto de Salvador. A principal porta de entrada da cidade re-cebeu durante a Folia de Momo cerca de 300 mil turistas, um prato cheio para os ilegais. To-davia, o que se viu no local foi um policiamento reforçado, a atuação da Transalvador e da Agerba, inclusive na madru-gada, e a tranquilidade da-

das autoridades. No Jardim Apipema, um dos trechos de acesso ao Circuito Dodô – Barra-Ondina – a oferta do serviço era feita nas “barbas do profeta”, quer dizer, na cara da Transalvador e da Po-lícia Militar. O sobe e desce de motos-táxis com passageiros na garupa, pelo Calabar era tão frequente que o transporte pa-recia algo instituído pela pre-feitura. O volume de motoci-cletas e a forma agressiva como eram pilotadas, numa veloci-dade arriscada àquela situação com aglomeração de pessoas,

queles que chegavam ou saíam da capital.Conforme um agente da Transalvador, que pediu para não ser identificado, alguns in-fratores até apareceram no ae-roporto, mas desistiram de ali-ciar os passageiros. “Nós até vimos alguns deles por aqui, mas ficaram apenas na área e não partiram para o ataque. Com certeza, ficaram com medo”, contou. Taxistas que rodam no aeroporto confir-maram a versão do agente, in-

formando que os clandestinos não tiveram espaço. Logo, eles puderam trabalhar com tran-quilidade.A bola fora dessa vez ficou por conta de um taxista comum que tentou cobrar um preço abusivo, fora do taxímetro, de uma cliente e teve seu carro apreendido. Outro mal que não foi resolvido é a falta da placa que sinaliza as quatro vagas de táxis do interior, logo após o bambuzal. A Getax continua dormindo no ponto, mais uma

vez, e os taxistas comuns da capital aproveitam e param nas vagas, o que tem prejudicado os colegas do interior. Falta de trabalho de quem tem que repor a placa e falta de cons-ciência de quem para. Vamos aguardar até a próxima edição, do contrário iremos cobrar no-vamente.

metendo o crime de extorsão já que na maioria dos casos o passageiro não vendo outra opção de transporte acaba ce-dendo e pagando mais caro do que se rodasse no taxímetro.

Extorsão: Art. 158 – Cons-tranger alguém, mediante vio-lência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou

para outrem indevida van-tagem econômica, a fazer, to-lerar que se faça ou deixar fazer alguma coisa: Pena – re-clusão, de quatro a dez anos, e multa.A Lei do Taxista, nº 12.468/11, exige, no Art. 8, que a corrida seja feita com base no taxímetro em cidades com mais de 50 mil habitantes. Segundo a Gerência de Táxis e Transporte Especiais (Getax), foram autuados 231 táxis que cometeram, entre outras in-frações, a recusa de corridas e a combinação prévia de va-lores. Desse total, 40 foram apreendidos e tiveram que de-sembolsar R$ 40 por diária de pátio, mais R$ 73,68 pela multa de recusa ou por rodar fora do taxímetro. O que os maus profissionais têm que aprender é que: atitudes como estas sujam a imagem da

categoria, põem a população contra os taxistas, obrigam a prefeitura a ser mais rígida na fiscalização, dificultam as tentativas de reajustes de ta-rifas, abrem espaços para que os clandestinos possam atuar e fortalecem a teoria de que se não tem táxi, o jeito é utilizar moto-táxi, mesmo não sendo regulamentada. Vale lembrar que o alvará é concedido pela prefeitura para atender o povo. Se não quer trabalhar certo, então deixe a praça. Ten-taram dar uma de esperto e o saldo do carnaval foi negativo. “Quem tudo quer nada tem”.Portanto, recusar viagem e combinar preço são infra-ções passíveis de punições, de acordo com o Regulamento dos Serviços de Táxis e Transportes Especiais de Passageiros, o Setax. As penas, vão de ad-vertências à cassação da per-missão, a depender do caso.

colocavam em risco não só as pessoas que estavam na garupa como também os fo-liões que chegavam e dei-xavam a folia pelas vielas do Calabar. Certamente aconteceram atropelos que não foram registrados pelas estatísticas do carnaval.Além dos pontos armados, improvisadamente, no cir-cuito, as motos-táxis também fizeram apanha de passageiros nas portas de al-guns hotéis como o Ibes e Mercure no Rio Vermelho. Os taxistas que trabalham na-

quela localidade, anualmente atendendo a demanda dos ho-téis, nesse carnaval viram seu faturamento despencar. Os in-fratores não paravam, era um atrás do outro levando turistas

para a folia. Seguindo o exemplo das motos-táxis, porém sem ne-nhuma gritaria e comendo pelas beiradas, os carros par-ticulares, os famosos clandes-

Por: Adriano Rios

tinos, marcaram presença no carnaval 2013. O aliciamento de passageiros era tão comum que também parecia um ser-viço oficializado. Somente na quinta-feira, 07, primeiro dia de festa, um integrante da equipe do Ei, Táxi foi abor-dado dezoito vezes na Avenida Ademar de Barros em Ondina. Os motoristas não estavam nem aí para a presença da Po-lícia Militar, quanto mais para

os agentes da Transalvador. Vale ressaltar que nesses casos os agentes municipais têm medo de combater esses ile-gais, pois muitos destes andam armados, e aí, só a polícia pra dar jeito.A Transalvador realizou 766 apreensões durante a folia. Desses veículos, 21 faziam transportes clandestinos de passageiros e foram multados em R$ 629,43. Para receber de

volta seus veículos os condu-tores tiveram que pagar R$ 250 pelo reboque e R$ 260 da di-ária (carros pequenos); R$ 300 do reboque e R$ 260 de diária (camionetes); caminhão com 1 eixo, R$ 425 e R$ 425, res-pectivamente; caminhão com 2 eixos, R$ 500 e R$ 510, res-pectivamente, e caminhão com mais de 2 eixos, R$ 650 e R$ 680, também respectivamente. As motos têm o valor do re-

boque estabelecido em R$ 60 e a diária em R$ 25.O fato é que o secretário, José Carlos Aleluia, terá muito tra-balho pela frente. Pelo menos se considerar o acontecido du-rante a Folia de Momo, quando a ilegalidade desrespeitou, ou melhor, peitou o poder público e agiu intensamente, pres-tando um serviço de trans-porte que é ilegal na cidade. Certamente, para o próximo

carnaval a secretaria terá mais tempo para montar estraté-gias mais eficazes de com-bate a esse problema, além de ter que achar uma solução para as motos-táxis. O carnaval serve como alerta para a pre-feitura ficar esperta diante de tais problemas que deixam Sal-vador mal na foto. Só pra lem-brar, daqui a quatro meses tem mais na Copa das Confedera-ções. É correr contra o tempo.

Foto: Ei, Táxi

Foto: Ei, Táxi

Foto: Ei, Táxi

Foto: Carlos Américo

Page 6: Jornal Ei, Táxi edição 30 fev 2013

Pág. 10 Ei Táxi Pág. 11Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 30 . Fevereiro 2013 . Salvador-BAANO III . Número 30 . Fevereiro 2013 . Salvador-BA

Av. Estados Unidos no Comércio

Excesso de velocidade foi determinante para os acidentes

90 condutores foram notificados por dirigirem alcoolizados

A avenida Estados Unidos é o próximo alvo da operação de re-ordenamento de trânsito da Transalvador no Comércio. Desde segunda-feira (18), foi intensifi-cada a fiscalização na região com o objetivo de impedir o estacio-namento irregular.Segundo o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, não será mais tolerado o estacio-namento de veículos no lado di-reito da via, nem a formação de filas duplas do lado esquerdo. Na ação que objetivou dar maior fluidez ao tráfego de veículos no local, foram aplicadas 25 multas de estacionamento irregular com duas remoções de veículos. No total em todo o bairro, foram 46

Avenida Estados Unidos é próximo alvo da Transalvador

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Foto: Carlos Morcego

Foto: NUCOM

Foto: NUCOM

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encerrou à meia noite do dia 13/02 a Operação Carnaval 2013. Nos seis dias de Operação (08/02 a 13/02), foram regis-trados, em números absolutos, 148 acidentes que deixaram 60 feridos e 18 mortos. Comparando-se à Operação Carnaval 2012, houve uma re-dução de 1,98% na quantidade de acidentes, diminuição em 37,5% no números de feridos e queda de 10% em vítimas fa-tais nas rodovias federais que cortam a Bahia. Durante a Ope-ração Carnaval 2012 foram re-gistrados 151 acidentes, com 96 feridos e 20 vítimas fatais nas rodovias federais em todo o estado.A imprudência, a inabilidade, a falta de cuidado e o desres-peito às Leis de Trânsito dos condutores foram determi-nantes para a maioria dos aci-dentes graves. Confira a tabela com os números de vitimas fa-tais em acidentes.A PRF intensificou a fiscali-zação nas principais rodovias federais que cortam o estado, fiscalizando nestes seis dias 9.901 veículos e 10.365 pes-soas, o que gerou um total

PRF fecha balanço da Operação Carnaval 2013 com 60 feridos e 18 mortos

autuações com dois carros guin-chados.Na avaliação do superintendente, as medidas adotadas tanto no Co-mércio quanto na Barra e na Ave-nida Sete começam a dar resul-tados positivos, que se refletem na queda do número das infra-ções às normas de trânsito.“Os números indicam que as pes-soas estão começando a evitar estacionar seus carros em locais proibidos nessas localidades. E estamos programando ações para outros pontos críticos da cidade”, avalia Fabrizzio.

Fonte: Agecom

de 3.565 autuações extraídas, além das 8.433 imagens de radar capturadas por veículos que trafegavam com veloci-dade excessiva, que foram no-tificados e autuados.

Nova Lei Seca

A PRF intensificou a fiscali-zação quanto ao uso de bebida alcoólica na direção de veí-culos automotores. Apesar de todo este trabalho e das cam-panhas realizadas, alguns con-dutores ainda abusaram da be-bida. Este ano, durante a operação Carnaval, dos 3.376 testes com bafômetro, 90 condu-tores foram notificados por dirigirem alcoolizados, con-ferindo infração gravíssima com multa de R$ 1.915,40. Dos flagrados, 29 condutores foram encaminhados à Dele-gacia de Polícia Judiciária por crime de embriaguez no trân-sito (artigos 165 e 306 do CTB, além da lei 11.705/2008 e Lei 12.760/2012). Durante as abordagens poli-ciais 59 pessoas foram enca-minhadas à Delegacia de Po-lícia Judiciária, cujos crimes

variaram desde mandado de prisão em aberto, posse de ve-ículos roubados, embriaguez, armas, drogas etc.

Fonte: Núcleo de Comunicação da Polícia Rodoviária Federal (NUCOM)

Page 7: Jornal Ei, Táxi edição 30 fev 2013

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O taxista Paulo César de Assis, alvará A-1899, que faz ponto no bairro do IAPI há 23 anos, procurou o Ei, Táxi para de-nunciar os abusos que, se-gundo o mesmo, a Getax e a Transalvador praticam contra ele e a categoria em geral. Segundo Paulo, ele e ou-tros colegas não conseguiram trabalhar na Lavagem do Bonfim, porque a polícia e a Transalvador não deixaram os carros de táxi passar, mesmo com o Secretário do Trans-porte, José Carlos Aleluia, di-zendo anteriormente, na rádio, que o acesso para táxi era livre. “As pessoas se queixavam que estavam indo da Colina Sa-grada até a Calçada andando, porque não tinha táxi pra pegar, como por exemplo, se-nhoras de idade, deficientes, etc. Antes eles estavam dei-xando passar de dez em dez, mas depois trancaram e não permitiram mais ninguém passar. Ontem mesmo (17/01) eu parei de trabalhar e fui para casa porque não tive condições de continuar” afirmou.O chefe da fiscalização da Getax, Genivaldo Melo, alegou que em alguns locais nenhum

veículo teve acesso e que em vários outros pontos de táxi havia fiscais para fazer o mo-nitoramento e dar acesso aos taxistas, mas não soube in-formar porque não havia ne-nhum táxi no trecho entre a Colina Sagrada e a Calçada. “Essa é uma informação do taxista, tem locais ali que não tem acesso nenhum. E pode ser que a reclamação foi por falta de veículo na hora” disse. Melo afirma que as barreiras feitas por policiais são em prol da

segurança e que a Getax não tem como intervir, a não ser quando previamente conver-sado e o órgão tenta dar acesso ao taxista.Paulo diz que esses en-calços acontecem principal-mente em dias festivos e acre-dita que a maioria das perse-guições contra ele são feitas por causa dos seus adesivos em apoio ao atual prefeito ACM Neto colados no seu táxi, tanto por dentro quanto por fora. “Eu tenho gratidão por

Taxista alega ser perseguido pela Getax e diz que não consegue trabalhar

O carnaval passou, mas os turistas não param de chegar em Salvador

Por: Yasmin do Vale e Adriano Rios

ACM Neto e sou mais perse-guido por causa desses ade-sivos aí no meu carro. Quando o ladrão me jogou do viaduto de Águas Claras e eu perdi um carro, ninguém me ajudou, não, quem me ajudou foi o Se-nador Antônio Carlos Maga-lhães, que me deu outro finan-ciamento para eu tirar outro carro” contou. Paulo ainda afirma que o taxista é o cartão postal da cidade e merece acesso livre aos locais em datas festivas e,

Foto: Camaçari NotíciasDe placa vermelha, pode, Elsinho!

ainda, ressalva: “Como é que a gente trabalha? Eu vivo do táxi e assim não tem condições. Já estou imaginando como vou trabalhar no carnaval por causa disso, pois eles não deixam passar e o secretário já disse que o acesso é livre para táxi. O pessoal não é qualifi-cado, não é educado e eu já tive muitos problemas com fis-cais, mas eu tenho fé em Deus que com a nova gestão da pre-feitura isso vai acabar”.Essa queixa, do taxista Paulo, traz à tona um problema não só da Lavagem do Bonfim, como também o que acon-tece em outros festejos da ca-pital baiana, a falta de organi-zação do trânsito nos grandes eventos, o que atrapalha a ati-vidade do taxista e exige da po-pulação as tradicionais “pale-tadas” em busca de transporte. O que falta até agora é gestão para que esse problema tenha um fim. O trânsito deve ser or-ganizado de forma que o ci-dadão tenha segurança ao uti-lizar as ruas para chegar e sair dos eventos populares, porém o taxista consiga aproximar--se, ordenadamente por cones e com baixa velocidade, para poder atender o folião, que sai da festa muito cansado. NA SAVEIRO

O TAXISTA TEM PRIORIDADE

*Tabela retirada do site da CODEBA e está sujeita a alterações.

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Paulo César tem esperança em mudanças com a nova administração municipalFoto: Ei, Táxi

Page 8: Jornal Ei, Táxi edição 30 fev 2013

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As câmeras de videomonito-ramento da Prefeitura de Sal-vador, desde quinta-feira (07), começaram a ser utilizadas pela Transalvador na autu-ação de infrações de trânsito. O anúncio foi feito pelo supe-rintendente Fabrizzio Muller, durante o lançamento da Cen-tral de Operações do Carnaval (COC), no dia 06, na sede da

O Ei, Táxi trará nas próximas edições a nova tabela de pontuação, valor e penalidades de multas de trânsito, divulgada pelo Contran. Nessa edição de fevereiro, você ficará por dentro das penalidades nas classificações leves e médias. Dirija com responsabilidade e fuja das multas.

Câmeras estão flagrando infrações de trânsito desde

o dia 07/02

Conheça a nova tabela do Conselho Nacional de

Trânsito (Contran)

Classificados

Cogel.De acordo com Fabrizzio, agentes da Transalvador estão de plantão na COC, fiscalizando o cumprimento das normas de trânsito por meio das imagens geradas pelas câmeras de vi-deomonitoramento espalhadas pela cidade. “No caso de fla-grante do descumprimento das normas de trânsito que não

exijam a medição de veloci-dade, como o estacionamento irregular e a parada sobre faixa de segurança, o agente regis-trará a infração com fotos e fará a aplicação da multa”.Segundo o superintendente da Transalvador, o uso de câmeras de videomonitoramento na fis-calização do trânsito já vem sendo adotado em outras ci-dades com o objetivo de coibir

as infrações e dar maior se-gurança às pessoas. “É um re-curso tecnológico que auxilia os agentes e aumenta a efici-ência fiscalizatória. Mas é im-portante esclarecer que esses equipamentos não podem ser confundidos com os fotossens-sores e radares, que medem a velocidade e flagram o ex-cesso”.Fabrizzio informa que as câ-

meras de videomonitoramento captam a imagem de um veí-culo a 500 metros de distância, com capacidade de ampliá-la em 32 vezes. “Além de indicar o local e o cenário da infração, é possível fotografar com total nitidez a placa do veículo, flagrando ainda o modelo e a cor. Enfim, todos os detalhes para a aplicação da multa”.

Fonte: Agecom

ei táxi!Me leva norio vermelhopor favor?

hum.. Rio Vermelho é muitoperto! Nem cobre

a gasolina!

já falei pravocê não

recusar corrida!olha só o tamanho doPrejuízo!

Foto: www.blogdogezi.blogspot.com.br

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Page 9: Jornal Ei, Táxi edição 30 fev 2013