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Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplares www.eitaxi.com.br FAT Taxista: linha de crédito para compra de carros ANO III, nº 32 Abril 2013 Salvador-BA FAT possibilita o primeiro táxi e a renovação da frota. Com recursos do Fundo de Amparo ao trabalhador (FAT), o governo federal criou uma linha de crédito para atender ao taxista que planeja comprar o seu primeiro carro zero quilômetro. Com valor limitado em R$ 60 mil, podendo pagar em até 60 meses, os profissionais da praça já podem consultar o Banco do Brasil para entender melhor as condições do negócio e encarrar a rea- lização desse sonho. Adeus, Tim! Prefeitura de Camaçari vai estudar reajuste da tarifa do táxi Pág. 07 Pág. 06 Pág. 02 VIP Táxi com nova di- reção e projetos arro- jados Pág. 10 Foto: Clécio Max Foto: Ei, Táxi

Jornal Ei, Táxi edição 32 abr 2013

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Page 1: Jornal Ei, Táxi edição 32 abr 2013

Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplareswww.eitaxi.com.br

FAT Taxista: linha de crédito para compra de carros

ANO III, nº 32

Abril 2013Salvador-BA

FAT possibilita o primeiro táxi e a renovação da frota.

Com recursos do Fundo de Amparo ao trabalhador (FAT), o governo federal criou uma linha de crédito para atender ao taxista que planeja comprar o seu primeiro carro zero quilômetro. Com valor limitado em R$ 60 mil, podendo pagar em até 60 meses, os profissionais da praça já podem consultar o Banco do Brasil para entender melhor as condições do negócio e encarrar a rea-lização desse sonho.

Adeus, Tim!

Prefeitura de Camaçari vai estudar reajuste da tarifa do táxi

Pág. 07

Pág. 06

Pág. 02

VIP Táxi com nova di-reção e projetos arro-jados

Pág. 10

Foto: Clécio Max Foto: Ei, Táxi

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Pág. 2 Ei Táxi Pág. 3Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BAANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BA

Editorial

CNPJ: 12.987.045/0001-80 Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios - CRA 2-00306, Jornalista: Clécio Max - DRT-BA 1279 , Revisão: Anariel Rios, Diagramação e Charge: Abel

Marcelino, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: A TARDE. O conteúdo dos anúncios e infor-

mes publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 9116-5095 / 9152-2172 comercial@

eitaxi.com.br. Jornalismo: [email protected].

Expediente

Olá, amigo taxista!

Gostaria de retomar o nosso bate-papo sobre a importância de uma representativi-

dade na Câmara Municipal. Passados quase quatro meses de mandato do novo quadro

do Legislativo em Salvador, até o momento não se viu um vereador, sequer, propor

algo que promova algum benefício para o taxista. Apesar de alguns vereadores serem

novos na casa e, talvez, ainda estejam se ambientando com a vida política, tanto eles

quanto os antigos mostram que não estão interessados pelos problemas da categoria.

A falta de interesse é evidente. E se desculpar dizendo que não conhece os pro-

blemas enfrentados pelo taxista é assumir desconhecer o cotidiano da terceira maior

capital do país. Fato que é muito mais provável que ocorra. Não é?

Pois bem! Uma categoria que ainda não descobriu a sua força, uma categoria de-

sunida e que troca o voto por favores individuais, em detrimento do coletivo, cos-

tuma pagar, duramente, pelos erros cometidos. Se já é difícil para aqueles que se or-

ganizam, imagine para quem não se organiza.

Volto a falar: não espere que o Executivo resolva todos os seus problemas. Você,

assim como todas as classes, precisa de representantes no Legislativo. E esses repre-

sentantes, são os vereadores, deputados e senadores. Entretanto, ser representado

não significa ser manipulado ou fazer acordos que beneficiem alguns. É preciso que

essa representação seja verdadeira e coletiva.

Quero lhe fazer uma pergunta: você conhece a nova Lei do Taxista, realmente?

Já parou pra conversar com seu colega o que foi ou não aprovado? Alguma vez ma-

nifestou-se para algum político sobre essa Lei? Entende quais são os seus benefícios?

Imagino que esteja, agora, refletindo e percebendo que a maioria de sua categoria

não esteja interessada nesses assuntos. Pois se estivesse estariam, todos vocês, ba-

tendo nas portas dos gabinetes políticos Brasil afora.

Então, caro taxista, o tempo está passando e os vereadores e deputados estão

sendo pagos com o dinheiro do contribuinte, ou seja,

seu dinheiro também. Mexa-se, vá à luta por me-

lhorias nos pontos, por mais segurança, por qua-

lificação, por mais qualidade de vida. Sigamos em

frente!

Atenciosamente,

Adriano Rios

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar. Construa o Ei, Táxi conosco. Envie sua mensagem, entre em contato pelos canais 71 3498-9731 | 9152-2172 | [email protected] e www.eitaxi.com.br

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A categoria de taxistas de Salvador perdeu uma figura única: Raimundo Pimentel Leal (A-4736), mais conhecido como Tim Maia. Tim como era carinhosamente chamado pelos colegas e amigos, faleceu em casa, no último dia 11 (quinta-feira), aos 58 anos. Após vizinhos estranharem o fato de o táxi estar estacionado em frente à sua casa, há mais de 24 horas, o que é anormal para a rotina de um taxista, resolveram bater à sua porta na noite de quinta. Sem resposta, os vizinhos chamaram a Polícia Militar e o Samu. Com a chegada dos PMs a porta foi arrombada, após autorização de familiares, e Tim foi encontrado deitado na cama. Infelizmente, tarde demais, pois ele já estava sem vida. A causa, embora se acredita que tenha sido um infarto fulminante, ainda é descon-hecida oficialmente. O laudo do óbito deverá ser revelado em até 60 dias. Tim foi sep-ultado no dia 12, sexta-feira, às 16:30, no cemitério das Quintas do Lázaro, na Baixa de Quintas.Tim Maia foi fundador da Associação dos Tax-istas de Apoio aos Hotéis e Turismo (Ataht), em 2004, a qual conta, hoje, com cerca de 40 taxistas associados, atendendo especialmente aos hotéis do Rio Vermelho. Um amigo de verdade, um ser humano muito especial, um grande profissional, um ombro amigo. Para qualquer pessoa que pode conviver com Tim, era muito fácil descrevê-lo. Com certeza faltariam adjetivos. Ele que carregava o codinome do “síndico do Brasil, Tim Maia”, era fã do rei Roberto Carlos e gra-vou um CD de Samba. Tornava as corridas em seu táxi uma distração, com suas histórias e suas músicas para os passageiros, muitos de-les, personalidades como o ex-senador ACM, Fafá de Belém, Marília Gabriela e Malu Mader,

todos clientes fies. Para o amigo taxista e cofundador da Ataht, Ed-mundo da Silva (A-4622), “Tim foi um amigo especial, um camarada que transbordava alegria e paz. Ele era um agregador que tínhamos como referência. A falta dele deixará uma lacuna, porque era o nosso grande líder. Agora, desejo que Deus o receba, pois ele merece um descanso em paz”. De acordo com o taxista Antônio Carlos, o “Saco” (A-5412), Tim fará muita falta. “Tim foi um grande amigo, um parceiro, um lutador pelos direitos do taxista”, desabafou o taxista Renato Machado Júnior (A-4410). “Tim foi o responsável em fazer os hotéis entenderem que não só os táxis especiais, mas também os comuns tinham qualidade no atendi-mento ao turista. Foi ele quem conseguiu consolidar o atendimento do táxi comum nos hotéis de Salvador”, lembrou o taxista Reginald Cohim da Comtas (C-0238). Para Adriano Rios, diretor executivo do Ei, Táxi, Tim foi acima de tudo ser humano feliz. “Perdi um amigo que aconselhava-me como um pai. Com todo o seu carisma e conhecimento, um bate-papo com ele era algo enriquecedor para mim. Sentirei muita saudade dele.”, relatou consternado. Enfim, foi-se um grande mano, mas fica um exemplo de homem e profissionalismo para toda a sua classe.

Foto: Ei, Táxi

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Pág. 4 Ei Táxiwww.eitaxi.com.brANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BA

Foto: Clécio Max

Foto: Divulgação

Mauro do Táxi busca novo recorde Ex-trabalhador do Pólo de Camaçari, que há 11 anos abraçou a profissão de taxista, Mauro Bispo dos Santos (A-5541), é mais conhecido como Mauro do Táxi e esse apelido diz muito respeito ao táxi que ele dirige pelas ruas de Salvador. O interior do seu veí-culo tem mais de 39 mil adesivos e chama a atenção dos passageiros, especialmente crianças. “Nos pró-ximos dias estarei trocando de carro e vou fazer o mesmo, sendo que agora com a meta de bater o meu próprio recorde colando 45 mil adesivos”, avisa o bem humo-rado Mauro, que também é com-positor e contador de piadas. A ideia de colar adesivos no carro (teto, bancos, portas, porta--malas, porta-luvas e até mesmo no volante) surgiu quando lia uma

revista norte-americana na qual viu uma reportagem sobre um táxi que tinha 12 mil adesivos. “Gostei da ideia e resolvi fazer o mesmo. Sabia que alguns iriam me chamar de doido, mas não ligo, Ninguém é certo mesmo”, brinca o profissional da praça que sempre gostou de fazer o diferencial para os passageiros, oferecendo balas, doces, revistas e jornal do dia. Quem entra no táxi de Mauro realmente fica impressionado e logo vem a curiosidade de ir descobrindo o que tem em cada um dos pequenos adesivos. A meninada então embarca em uma verdadeira viagem. No You-tube, basta procurar por Mauro do Táxi ou Táxi do Mauro que o inter-nauta encontrará vídeos contando essa interessante história.

Assassinos continuam sem julgamento Marcos Antônio Mota Evange-lista, de 21 anos, e Amanda Car-valho de Meneses, 19 anos, de-verão voltar à Justiça Criminal, no Fórum Ulysses Guimarães, em Sussuarana, no próximo dia 15 de maio, às 10h. Os dois são réus confessos do brutal assassinato do taxista Manoel Francisco dos Santos, de 74 anos, fato ocorrido no dia 10 de janeiro de 2012, no bairro de Piatã, em Salvador. Réus confessos do latrocínio (roubo seguido de morte), os dois res-pondem em liberdade, fato que revoltam familiares e taxistas amigos da vítima. O processo tramita na 4ª Vara Criminal, onde a juíza responsável convocou mais duas testemunhas de acusação para serem ouvidas. No dia 26 de março último, em mais uma audiência do caso, a viúva Jaciara dos Santos, de 57 anos, compareceu ao fórum em companhia dos três filhos, sendo dois rapazes e uma moça. “Apesar

da demora no julgamento acredi-tamos na Justiça e que esses cri-minosos paguem pelo crime que cometeram”, disse um dos filhos, Marcos Brito dos Santos. Manoel Francisco foi assas-sinado a facadas pelo casal, que solicitou uma corrida se fazendo passar por passageiros comuns. Os criminosos fugiram levando o veículo da vítima, o qual foi abandonado em Patamares. As investigações policiais chegaram aos autores do latrocínio duas se-manas depois, quando Marco An-tônio e Amanda foram presos na cidade de Cachoeira, no Recôn-cavo Baiano, a 110 quilômetros de Salvador. Segundo a Justiça, esse não é o primeiro crime em que Amanda se envolve. Ela res-ponde a processo na 15ª Vara Cri-minal, em Salvador. “Acredito na condenação dos assassinos, até porque não po-demos conviver mais com impu-nidade. Só não consigo entender

e aceitar por que assassinos con-fessos, que disseram ter assaltado e matado um pai de família, con-tinuam respondendo a esse bár-baro crime em liberdade”, disse Gilberto Silva, presidente da Co-operativa Associativa de Assis-tência dos Taxistas (Coastaxi). “Essa situação deixa toda a ca-tegoria insegura, pois amanhã outro taxista pode ser a vítima”, lamentou. Na última audiência, Gil-berto Silva chegou a se desen-tender com o advogado de defesa dos assassinos, que fez comentá-rios sobre a presença de taxistas no fórum. “É também duro ouvir de um advogado que somos deso-cupados, só pelo fato de termos formado um grupo para acompa-nhar a audiência e cobrar Justiça. Disse a ale que não somos desocu-pados, somos trabalhadores e não somos assassinos. Portanto exi-gimos respeito de sua parte”, de-sabafou o presidente da Coastaxi.

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Foto: Ei, TáxiA meta agora são 45 mil adesivos.

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Pág. 6 Ei Táxi Pág. 7Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BAANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BA

Fonte: Agência Brasil

Taxista: Edson Fernandes

Os taxistas devem procurar o Banco do Brasil para maiores informações.

Os taxistas que pre-cisarem comprar o primeiro carro para começar a traba-lhar terão acesso a finan-ciamento operado com di-nheiro do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Banco do Brasil, res-ponsável pela linha de cré-dito, informou que, com a aprovação do Ministério do Trabalho, o dinheiro po-derá ser utilizado por novos permissionários. Antes, o crédito era destinado apenas à renovação de frota, para taxistas em atividade. O FAT Taxista tem como finalidade a compra de carro

FAT: taxista novato chegou a sua vezzero quilômetro, de fabri-cação nacional. O prazo das prestações é de até 60 meses, com teto de finan-ciamento até 90% do valor do carro, limitado a R$ 60 mil. As parcelas são debitadas em conta corrente depois de somada a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) mais 4% ao ano, o que representa atualmente 0,75% ao mês. De acordo com o banco, nos últimos doze meses, a carteira da linha FAT Taxista cresceu 50% e a previsão é de que alcance R$ 200 mi-lhões em 2013.

MPE reconhece direito de taxistas da RMS Praticamente vitoriosa a inciativa do Sindicato dos Mo-toristas de Táxis Autônomos de Camaçari (Sintac), no em-bate que trava com a Agerba e Transalvador, no que diz res-peito ao direito de taxistas do município da Região Metropo-litana de Salvador (RMS) po-derem se deslocar para a ca-pital transportando passa-geiros da Cidade do Pólo. Desde que o taxista siga deter-minadas recomendações, essa prática é normal e quem de-fende isso é o promotor de Jus-tiça e coordenador do Centro de Segurança Pública do Minis-tério Público do Estado, Geder Luiz Rocha Gomes. O problema começou quando a Agerba e a Transalvador aplicaram multas em alguns

taxistas que se deslocavam de Camaçari conduzindo pas-sageiros com destino ao Ae-roporto Internacional Depu-tado Luís Eduardo Magalhães, hospitais, clínicas entre ou-tros. “Levar um passageiro de Camaçari para qualquer outro município é um direito legal do taxista que roda nesta cidade, o que foi reconhecido pelo pro-motor”, desabafa Edson Fer-nandes, presidente do Sintac, que vem participando de reu-niões envolvendo o MPE, re-presentantes de prefeituras de Salvador e da RM, Bahiatursa, Saltur, entre outras autori-dades, com o objetivo de solu-cionar esse e outros problemas ligados ao transporte de passa-geiros e de turismo na região. Porém o promotor faz um

alerta ao taxista: é preciso estar atento aos seus direitos e também impedimentos, como o de pegar passageiros em Sal-vador, após deixar o cliente que conduziu a partir de Camaçari. “Após deixar o passageiro em seu destino, o taxista deve voltar para Camaçari ou muni-cípio de origem sem pegar ne-nhuma corrida fora dos limites da cidade onde foi originada a corrida, na cidade onde tra-balha. Se fizer isso estará co-metendo infração, e caso seja flagrado será multado pelos órgãos competentes”, avisa o promotor. Ainda de acordo com Geder Luiz, no dia em que o taxista conduzir um passageiro para Salvador, por exemplo, poderá ficar aguardando por ele caso volte no mesmo dia. Se for buscá-lo num outro dia, será necessário fazer um contrato simples de fretamento, o que vai preservar seus direitos e impedir que seja multado, caso seja parado por agentes da fis-calização. “O taxista tem que lembrar que não tem autorização para trabalhar em outro município que não seja o qual ele tem o alvará concedido pela prefei-tura. Por isso, a importância de se fazer um contrato em

que vão constar informações que confirmarão se tratar de um trabalho de fretamento”, lembra o promotor, mostrando que no contrato deve estar es-pecificado o motivo do deslo-camento, nome e dados do pas-sageiro, como RG, CPF e ende-reço, além do destino e dia do retorno, se for o caso. Também deverão constar número e ho-rário do voo, caso o passageiro seja levado até o aeroporto. Esse contrato, segundo o promotor, vai ajudar o taxista, caso precise se justificar aos órgãos fiscalizadores como Transalvador e Agerba. “Em si-tuações como essa, não basta apenas um acordo verbal entre o taxista e o passageiro para confirmar que o transporte é

um fretamento. O contrato, que não precisa ser reconhe-cido em cartório, é funda-mental”, frisa Geder Luiz. “Quanto aos taxistas que foram multados em Salvador pela Transalvador, ou pela Agerba, em situações como essas, descritas pelo promotor, a recomendação é que com-pareça ao órgão para se jus-tificar e solicitar o cancela-mento da multa. Mas é pre-ciso lembrar que terá que apre-sentar uma justificativa”, res-salta Edson Fernandes. “Preci-samos trabalhar, mas não po-demos esquecer que a fiscali-zação existe. Por isso mesmo é que temos que estar dentro da lei”.

Promotor: Geder Luiz

Foto: Ei, TáxiFotos: Ei, Táxi

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Pág. 8 Ei Táxi Pág. 9Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BAANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BA

Uma festa em família. Foi esse o espírito que marcou a comemoração dos 14 anos da Associação dos Taxistas de Simões Filho (Atasf), dia 24 de março, no Sítio do Sossego, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O presidente José Nilton e sua equipe mostraram como organizar um evento de primeira. Mais de 200 convidados, entre taxistas, fami-liares e amigos, se divertiram com muita música, be-bida e churrasco à vontade. Uma grande confrater-nização com direito a sorteio de brindes, exposição de carros e muito bate-papo. Uma festa agradável. Como sempre, representantes das concessioná-rias, Grande Bahia, Codisman, Cresauto, Americar, Indiana, Frutosdias e Guebor marcaram presença. Todas com os gerentes e as equipes de venda direta. E, pra não dormir no ponto, o Ei, Táxi registrou tudo para que você possa acompanhar um pouco da festa. Parabéns Atasf! Parabéns José Nilton!

Família Atasf festejou seus 14 anos de sucesso

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Fotos: Ei, TáxiPresidente da Atasf: José Nilton

Page 6: Jornal Ei, Táxi edição 32 abr 2013

Pág. 10 Ei Táxi Pág. 11Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BAANO III . Número 32 . Abril 2013 . Salvador-BA

Central de Comando.

VIP Táxi com nova direção abre vagas

Com experiência de mais de 10 anos no seg-mento de táxi em Salvador, terceira maior capital bra-sileira, Fernando Eugenio cuida agora dos rumos da VIP Táxi, empresa adqui-rida em maio de 2012. “No ano passado trabalhamos na reorganização da VIP Táxi para acabar com a bagunça administrativa que encon-tramos. Agora, estamos to-cando o trabalho já com as nossas características pro-fissionais para crescer e au-mentar a frota de carros”,

diz Fernando Eugenio, que tem como sócio, nessa ar-rojada empreitada, o xará Fernando Luís, também com ampla experiência e pro-jetos vitoriosos nesta área. Há dois anos afastado da praça, tempo em que deixou a sociedade na Elitte Táxi para cuidar de questões pessoais, Fernando diz que volta ao batente com muita vontade e o gás necessário para tocar o projeto. “Con-fesso que, quando adqui-rimos a VIP Táxi, não ima-ginávamos que o desgaste da imagem da VIP Taxi no

mercado e entre os taxistas era tão grande. Diante dos obstáculos, nossa opção foi a de partir para o ataque e mudar o jogo. Coisa que sa-bemos fazer por experiência no segmento. Então promo-vemos mudanças nas áreas operacional, administrativa e financeira. Já começamos a colher os bons frutos”, conta Fernando Eugenio. Na área operacional, os sócios decidiram investir em mudanças radicais, mo-dernizando o sistema com um sofisticado software, que permite aos profissio-nais da VIP Táxi se posicio-narem de forma mais ade-quada nas diversas regiões de Salvador. Assim, evitam deslocamentos desnecessá-rios, encurtando o tempo para pegar o passageiro e conduzi-lo ao seu destino. “Conseguimos essa e ou-tras vantagens graças ao sistema SMS, o qual per-mite ao cliente, acompa-nhamento online de infor-mações importantes e ne-cessárias sobre o desloca-

mento do veículo”, ressalta Fernando Luís. Fernando Eugênio conta que o primeiro grande de-safio foi convencer os par-ceiros a manter o contrato com a VIP e isso foi conse-guido graças aos projetos de mudanças apresentados às empresas. “Mantivemos convênios com marcas como a Honda Imperial, Senac, Gráfico Empreendimentos e WAPPA. Também estamos prestes a fechar novos con-tratos, o que será muito bom para o crescimento e solidificação da VIP Táxi e dos nossos colaboradores”. Hoje, os sócios planejam agregar, no máximo, ou-tros 20 carros. “Esse nú-mero atenderá perfeita-mente nossos objetivos e também acabará com um problema que enfrentamos atualmente com a dispensa forçada de corridas. Em vir-tude do número reduzido de carros, tivemos que cancelar 880 corridas em fevereiro, outras 1.070 em março e projetamos cerca de 1.500

agora em abril”, comentam, avisando que a VIP Táxi já vem recebendo propostas de novos associados. “Além de passar por uma entrevista, o candidato pre-cisa ser um profissional de-dicado ao trabalho e pos-suir um carro com no má-ximo três anos de uso, nos modelos sedan ou utilitário. A máquina de cartão de cré-dito pode ser do taxista, mas ele precisa ter a im-pressora de taxímetro”, res-salta Fernando Eugenio, lembrando que na área fi-nanceira foram realizadas diversas alterações sendo as mais importantes a re-dução dos percentuais de descontos dos boletos. Sem esquecer que o repasse dos boletos apresentados é re-alizado no dia seguinte da sua apresentação direta-mente na conta corrente do filiado VIP Táxi. A VIP Táxi tem sede na Avenida Paulo VI, 1.173, sala 105, Pituba, em frente ao Santander. O contato pode ser feito pelo 3023-9999.

Sobre os sócios

Fernando Luís - formado em Contabilidade pela Faculdade Visconde de Cayru, tem amplo co-nhecimento no dia a dia da categoria, pois desde 2000 tem atuado na Coometas e também na Elite. Tem muito a contribuir com o segmento táxi.

Fernando Eugenio – Cursou Análise de Sistemas (FACS), Contabilidade na UNIJORGE e atu-almente cursa Direito na Faculdade Maurício de Nassau. Participou nove anos da Coometas, onde também exerceu atividades administrativas como Diretor Financeiro, tendo atuado mais de uma vez no Conselho Fiscal. Em 2007, juntamente com mais dois sócios, fundou a Elitte Táxi, quando respondeu pela Diretoria Financeira até 2010, ano em que optou por ingressar no ramo imobiliário. Em 2012, decidiu retornar à categoria, desta vez para comandar a VIP Táxi.

Fernando Eugenio e o sócio Fernando Luís.

O último reajuste que a prefeitura de Camaçari, a 41 quilômetros de Salvador, na Região Metropolitana, deu às tarifas de táxi do município foi em 2008. Naquele ano, a bandeirada passou para R$ 3,40. O quilômetro rodado na Bandeira 1 foi para R$ 1,70 e na Bandeira 2 para R$ 2,19. “A categoria sofre e tem pre-

Camaçari: promessa de reajuste após 4 anos

juízos com essa defasagem”, avisa Edson Fernandes, presi-dente do Sindicato dos Moto-ristas de Táxis Autônomos de Camaçari – Sintac. O prefeito Ademar delgado (PT) sina-liza com estudos para corrigir o problema, o que será bom para os taxistas e também para os passageiros, os quais reclamam de alguns profissio-

nais que fazem corridas sem ligar o taxímetro: no tiro. O superintendente de Trân-sito e Transporte, Claudécio Taroba, disse ao Ei, Táxi, por meio de sua assessoria de im-prensa, que “o prefeito de-terminou a realização de es-tudos para fazer um completo levantamento da situação dos táxis em Camaçari, focando principalmente na questão do reajuste das tarifas”. Ainda segundo Taroba, téc-nicos estão comparando pla-nilhas usadas por outras pre-feituras, com Salvador e mu-nicípios da Região Metropo-litana, com o objetivo é en-contrar um ponto que agrade aos taxistas e também à po-

pulação que usa o serviço. “Já alertamos aos taxistas para que não realizem cor-ridas sem o uso do taxímetro, o que tem motivado críticas e denúncias de passageiros. Isso está errado, mas também en-tendemos que a categoria vem perdendo há anos, uma vez que não tem o reajuste. Só para exemplificar, em Simões

Filho a bandeirada é de R$ 3,50, enquanto o quilô-metro rodado na Bandeira 1 custa R$ 3,00 e na Ban-deira 2 R$ 3,40”, frisa o presidente ressaltando que a situação está difícil para os taxistas em Camaçari, onde existem muitos clan-destinos rodando e também táxis de outros municípios.

Fotos: Ei, Táxi

Claudécio Taroba - STT Foto: Marcelo Ferrão

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Seguindo a coirmã Coometas, a Coopera-tiva Mista de Motoristas Autônomos de Salvador (Comtas), realizou eleições presidenciais para o próximo biênio 2013-2015. A assem-bleia ocorreu no dia 23 de março e teve como chapa vencedora a composição entre o atual presidente He-leniel Fernandes, Ana Lúcia (Diretora Administrativa Fi-nanceira) e Flávio Cerqueira (Diretor Operacional). Este último, que irá representar a nova geração de coope-rados, recém-integrado à di-retoria. Para o seu segundo man-dato, Fernandes promete

dar continuidade à polí-tica de treinamento e qua-lificação de cooperados e funcionários, ampliando o leque de cursos oferecidos como empreendedorismo. Também pretende viabilizar

novas parcerias, com cap-tação de clientes, investi-mento em sistemas de co-municação, redes e ser-viços online. Isso, além de equipar a frota em sua to-talidade com tablets e ou-

Fernandes segue pilotando a Contas

Heleniel Fernandes, Ana Lúcia e Flávio Cerqueira

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PASSAGEM PELA METADE DO PREÇO: MAIS UM MOTIVO PARA O DOMINGO SER O MELHOR DIA DA SEMANA.Passagem de ônibus aos domingos por R$ 1,40*.

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tras tecnologias que pos-sibilitem mais eficiência e qualidade no atendimento ao cliente. Também está fo-cada a implementação de novas ações de marketing, incluindo a comunicação vi-

sual dos veículos. Assim, a Comtas deseja manter-se com o nível de atendimento ao passageiro entre os melhores do Brasil, na prestação desse serviço tão importante à população e aos turistas. Agora, resta comemorar a vitória, arre-gaçar as mangas mais uma vez e pôr em prática todas as metas. Não só os coope-rados, mas principalmente os clientes serão os grandes beneficiados. Igualmente à Coometas, o Ei, Táxi parabeniza a Comtas, especialmente Fer-nandes, neste momento de novos desafios.

O deputado estadual Ca-pitão Tadeu (PSB) vem rea-lizando reuniões e debates com taxistas com o objetivo de criar o Núcleo de Apoio ao Taxista. “A gente observa os taxistas reclamando com os colegas nos pontos, mas reclamar com os colegas não resolve os muitos pro-blemas que a categoria en-frenta”, frisa o parlamentar, lembrando que falta à classe sentar para discutir esses problemas e buscar soluções de forma inteligente. “Sou filho de taxista e tudo que tenho na vida hoje devo a um taxista”, lembra o deputado, afirmando que a idéia de criar o Núcleo é justamente por conhecer, de perto, o drama e a vida de um taxista. “Observo também a grande desunião

Capitão Tadeu articula apoio a taxistasda categoria, que tem sin-dicato, associação e coo-perativas. No entanto falta união na hora de encarar os problemas e tentar resolvê--los de forma coletiva”. Proprietário do Centro de Trânsito, destinado a taxistas que precisam fazer exames de requalificação para a renovação do crachá, o Capitão Tadeu diz que, com o Núcleo, a classe po-derá discutir seus problemas e tentar resolvê-los inde-pendentemente de enti-dades representativas. “Es-taremos juntos para identi-ficar os problemas, os obstá-culos, e enfrentá-los”. Ainda de acordo com o deputado, a aceitação da criação do Núcleo vem sendo quase que unânime entre os taxistas que tomam conhe-

cimento da ideia. “Durante as aulas no Centro, com turmas de cerca de 100 par-ticipantes, tenho apresen-tado essa iniciativa e todos aprovam. Cerca de 900 pro-fissionais da praça já sabem do projeto e o aplaudiram”, comenta. “Além dessas reuniões com um maior número de parti-cipantes, também venho me reunido com um grupo re-duzido para fazer uma certa filtragem das sugestões co-lhidas nos grandes encon-tros”, conta Capitão Tadeu, afirmando que o objetivo é sintetizar essas ideias e juntá-las em um projeto que será apresentado à categoria para avaliação e criação do Núcleo.

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Além do apadrinhamento, prejudicial aos taxistas de Lauro de Freitas, Francisco Antônio frisa que a admi-nistração da ex-prefeita Moema Gramacho “fez vistas grossas para os clandes-tinos e também para carros que fazem fretamento no Atakadão”, lembra, ressal-tando que “o ex-secretário de Trânsito e Transporte, Abraão Reis, permitiu a atu-ação desse tipo de serviço no município. Sem esquecer o fato de táxis com placas de outros municípios reali-zarem corridas em Lauro de Freitas”. A vereadora Mirela Macedo (PSD), que foi foi informada da situação por taxistas, disse ao Ei, Táxi que vai se

Outra farra de alvarás em Lauro de Freitas

Assim como foi denun-ciado por taxistas de Mata de São João, agora é a vez de outros profissionais da praça denunciarem “mais uma farra de alvarás, desta vez promovida pela prefei-tura de Lauro de Freitas, ao apagar as luzes da adminis-tração da ex-prefeita Moema Gramacho (PT)”. Hoje a ci-dade, vizinha a Salvador, na Região Metropolitana, conta com pouco mais de 62 táxis regularizados. “Antes de deixar o cargo a ex-pre-feita liberou 70 alvarás sem qualquer tipo de critério para atender aos taxistas que estão na fila à espera de conseguir um alvará”, de-

nuncia o taxista Francisco Antônio. “Estou na fila há cinco anos, sonho com essa possi-bilidade para poder comprar meu carro e rodar sem que seja com carro alugado. Mas acabei sobrando, mais uma vez. Enquanto isso, o que se comenta é que um cidadão de pronome Dagoberto, do transporte complementar, ganhou 15 alvarás. Acho que isso deveria ser inves-tigado pelo Ministério Pú-blico, pois pais de famílias, trabalhadores, foram preju-dicados enquanto a prefei-tura beneficiou empresá-rios”, disse Wellington Teles de Jesus.

lação à denúncia de distri-buição de placas para carros que estão sendo usados no fretamento. Também en-tendo que se foram distri-buídas a decisão deve ter seguido uma regulamen-tação”, frisou, prometendo apurar os fatos, além de levar as reivindicações dos taxistas à Comissão de Trân-sito e Transporte da Câmara Municipal. O Ei, Táxi tentou, por várias vezes, ouvir, por te-lefone, o atual secretário de Trânsito, Major Musta, mas não conseguiu. Sua secre-tária informou que o gabi-nete do gestor público está aberto à imprensa. Mas ele não fala por telefone. Ou seja, diferente de governa-dores, senadores, deputados e outros políticos com muito mais cacife, que dão entre-vista por telefone. Espera-se que o secretário seja tão cri-terioso em outros aspectos. Espera-se, por exemplo, que adote providências enér-gicas para acabar, de uma vez por todas, com a ação dos clandestinos.

inteirar da questão e apurar as denúncias. “Se houve distribuição, é de se esperar que tenha obedecido a cri-térios legais e pré-estabe-lecidos. Não se pode dizer que houve fraude enquanto o fato não for devidamente apurado. O mesmo com re-

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Vereadora Mirela Macedo

Wellington Teles

Classificados

Por meio de ofício enviado à titular da Superintendência Regional do Trabalho e Em-prego na Bahia (SRTE/BA), Isa Simões, a Cooperativa As-sociativa de Assistência dos Taxistas (Coastaxi) solicitou informações a respeito do valor do Imposto Sindical que o trabalhador autônomo do sistema de táxi terá que pagar em 2013. Em resposta à solicitação, a superintendente informou que os valores da contribuição sindical, previstos no Artigo 580 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), foram atu-alizados pela Secretaria de Re-lações do Trabalho do Minis-tério do Trabalho e Emprego,

através da Nota Técnica CGRT/SRT nº 05/2004. De acordo com a nota téc-nica, constata-se que a impor-tância devida de contribuição sindical para os agentes tra-balhadores autônomos e para

os profissionais liberais cor-responde a 30% do valor refe-rência fixado pelo Poder Exe-cutivo para Cr$ 1,00 (um cru-zeiro) a fração por ventura existente. Portanto, alcança o valor de R$ 5,70, o equiva-

Coastaxi questiona valor do Imposto Sindical

lente a 30% do Maior Valor de Referência (MRV). “Enviei cópia da res-posta da superintendente para as empresas de rádio táxis e cooperativas de Sal-vador. O objetivo é, mais

uma vez, alertar sobre o problema. No ano passado, o presidente do Sinditaxi, Assanhaço, cobrou R$ 60. Um absurdo com o qual não concordamos e vamos lutar contra”, disse o presidente da Coastaxi, Gilberto Silva. Como a Getax exige com-provante de pagamento do imposto para realizar a vis-toria do táxi, o taxista fica impossibilitado de fazê-la, sem antes pagar esse ab-surdo”, disse Gilberto, fri-sando que vem solicitando uma reunião com a Getax para discutir a questão e pôr um fim “a essa co-brança abusiva por parte do Sinditaxi”.

Gilberto Silva tem

questionado o sindicato

diante do imposto sindical

praticado.

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