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A voz de todos em uma só voz Bruno Alves, novo gerente da Getax, diz que vai recadastrar alvarás e por ordem na casa Taxistas apontam sugestões para titular da Getax No comando da Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax), numa indicação que tem o aval do prefeito ACM Neto (DEM) e do titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes (Semut), José Carlos Aleluia, Bruno Alves disse ao Ei, Táxi que sua gestão vai priorizar o taxista. Mas ressalta que “quem anda fora da linha vai enfrentar as punições previstas no Serviço de Táxis e Transportes Especiais de Município (Setax)”. O gestor também promete mexer em um vespeiro para promover o recadastramento dos alvarás e avisa que “quem tem emprego formal não pode ser permissionário”. Páginas 12 e 13. Reajuste da tarifa Educação Financeira Categoria reclama e cobra agilidtade da prefeitura Organize-se e tenha um Feliz Ano-novo Foto: Ei,Táxi Foto: Ei,Táxi Pág. 03 Pág. 10 Ministério Público O MP precisa investigar farra com placas vermelhas Pág. 16 Lauro de Freitas Vereadora cobra e prefeitura não entrega relação de alvarás Pág. 11 Dezembro 2013. Salvador - Bahia | ANO III - nº 40 Edição mensal. Distribuição Gratuita. 10.000 exemplares www.eitaxi.com.br Bruno Alves promete mudanças na Getax em sua gestão à frente do órgão Para Fred Pereira melhorias no funcionamento da Getax ajudarão no dia a dia do taxista Nesta edição o Ei, Táxi traz também uma matéria na qual ouviu opiniões de taxistas sobre o que eles esperam do novo titular da Getax. A categoria cobra desde a requalificação dos pontos oficiais, com pintura de faixas e colocação de placas de sinalização ao melhor aparelhamento do órgão para a realização da vistoria anual. Sem esquecer a ampliação do número de fiscais. Confira o que pensam profissionais como Fred Pereira, que pede a unificação das taxas em um só boleto. Página 08.

Jornal Ei, Táxi edição 40 dez 2013

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A voz de todos em uma só voz

Bruno Alves, novo gerente da Getax, diz que vai recadastrar alvarás e por ordem na casa

Taxistas apontam sugestões para titular da Getax

No comando da Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax), numa indicação que tem o aval do prefeito ACM Neto (DEM) e do titular da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes (Semut), José Carlos Aleluia, Bruno Alves disse ao Ei, Táxi que sua gestão vai priorizar o taxista. Mas ressalta que “quem anda fora da linha vai enfrentar as punições previstas no Serviço de Táxis e Transportes Especiais de Município (Setax)”. O gestor também promete mexer em um vespeiro para promover o recadastramento dos alvarás e avisa que “quem tem emprego formal não pode ser permissionário”. Páginas 12 e 13.

Reajusteda tarifa

Educação Financeira

Categoria reclama ecobra agilidtade da prefeitura

Organize-se e tenhaum Feliz Ano-novo

Foto: Ei,Táxi

Foto: Ei,Táxi

Pág. 03

Pág. 10

Ministério PúblicoO MP precisa investigar farra com placasvermelhas

Pág. 16

Lauro de FreitasVereadora cobra e prefeitura não entrega relação de alvarás

Pág. 11

Dezembro 2013. Salvador - Bahia | ANO III - nº 40 Edição mensal. Distribuição Gratuita. 10.000 exemplares

www.eitaxi.com.br

Bruno Alves promete mudanças na Getax em sua gestão à frente do órgão

Para Fred Pereira melhorias no funcionamento da Getax ajudarão no dia a dia do taxista

Nesta edição o Ei, Táxi traz também uma matéria na qual ouviu opiniões de taxistas sobre o que eles esperam do novo titular da Getax. A categoria cobra desde

a requalificação dos pontos oficiais, com pintura de faixas e colocação de placas de sinalização ao melhor aparelhamento do órgão para a realização da vistoria anual. Sem

esquecer a ampliação do número de fiscais. Confira o que pensam profissionais como Fred Pereira, que pede a unificação das taxas em um só boleto.Página 08.

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BAJORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR

EditorialMudanças na Getax

Expediente

Durante as duas desastrosas administrações do ex-prefeito João Henrique (PSL), o Ei, Táxi, como não poderia deixar de ser, esteve ao lado dos taxistas cobrando mais respeito e empenho da Prefeitura de Salvador, por meio da Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax), para com as importantes, justas e necessárias reivindicações da categoria.

Da mesma forma como fez com as reclamações da população de Salvador, que mergulhou no caos administrativo em suas gestões, o ex-chefe do Executivo municipal optou por fazer ouvidos de mercador. Prova disso foram as rotineiras substituições para o comando da Getax. Dentre os vários ocupantes da pasta, Armando Yokoshiro jogou aberto com a imprensa e mostrou que tinha boas intenções e capacidade profissional para atuar no cargo. Mas lhes faltou apoio e garantia no posto. Principalmente por parte de João Henrique, pois a prefeitura estava entregue ao leilão partidário. Isso condicionou suas duas gestões ao deplorável jogo político do toma lá, dá cá...

Em momento algum o Ei, Táxi defendeu esse ou aquele titular da Getax. O jornal apenas cumpriu sua função de fiscal da boa administração. Como sempre ouviu o taxista, sabia a hora certa de cobrar ações e denunciar gestores omissos e inoperantes. Tanto é que sempre denunciou fatos e omissões da Getax, que comprovadamente prejudicavam os taxistas. Ou é mentira que os pontos oficiais

Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios, Jornalista: Clécio Max - DRT-BA 1279, Revisão: Anariel Rios, Diagramação: Tripé Comunicação, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: Gráfica Santa Helena. O conteúdo das colunas, dos anúncios e in- formes publicitários são de responsabilidade dos autores e não, necessariamente, expressão a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 9116-5095 / 8135-9002 comercial@ eitaxi.com.br. Jornalismo: [email protected].

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e

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colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça

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Adriano RiosDiretor Executivo do Ei, Tá[email protected]

Comtas perde um de seusfundadores

estão entregues ao abandono? Alguém pode desmentir denúncias que mostram o prejuízo da categoria por conta do reduzido número de fiscais da Getax?

Nesta última edição de 2013 o Ei, Táxi circula com uma entrevista exclusiva com o novo gerente da Getax, o jovem Bruno Alves. Ele chega ao cargo com o apoio do prefeito ACM Neto (DEM) e do secretário de Transportes, José Carlos Aleluia. Fez questão de frisar isso durante o bate papo.

A categoria espera que realmente esse apoio seja mantido e que Bruno Alves venha mesmo para promover mudanças radicais, importantes e necessárias na Getax. Um órgão que só existe porque os taxistas existem. Portanto, deve trabalhar sempre pensando em ajudar o profissional da praça no seu dia a dia. Para que ele preste um serviço de excelência para nativos e turistas. Precisa trabalhar para resolver questões como as duas citadas acima e que prejudicam e penalizam a categoria.

Por fim, resta apenas um lembrete. O Ei, Táxi torce para que o novo gerente tenha sucesso no cargo. E também estará, como sempre, vigilante e sempre pronto para elogiar suas ações e apontar possíveis erros. E torce ainda mais para que eles ocorram por excesso de vontade de acertar e nunca por omissão, pois o taxista é peça fundamental na engrenagem que move essa Boa Terra chamada Salvador.

Forte abraço e Boas Festas.

O céu está mais feliz!

02 ANO III . NúMERO 40 . DEZEMBRO 2013 . SALVADOR-BAEDITORIAL

A Cooperativa Mista de Motoristas Autônomos de Salvador (Comtas) perdeu um de seus membros ilus-tres. Waldir Rosa (C-0128), que tinha 74 anos, faleceu em sua residência, no dia 07/12, vitimado por um infarto fulminante. O seu jargão “beleza, beleza”, tornou-o conhecido pela categoria como Waldir Beleza. Ele deixa esposa, duas filhas e dois netos.

“Waldir Beleza era figura ímpar. Profissional re-speitado e dedicado, que deu uma contribuição muito grande para melhora na qualidade dos serviços e imagem do taxista em Salva-dor. Deixará saudades.”, res-saltou Heleniel Fernandes, presidente da Comtas. Para Reginald Cohim, cooperado e também amigo de Waldir, a Comtas e a categoria per-deu uma figura singular, um

homem que pensava pra frente.

Foto: Ei taxi

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BA JORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR

Enquanto a pre-feitura empurra com a bar-riga o reajuste da tarifa do táxi, taxistas reclamam da situação, especialmente em um período em que praticamente tudo tem so-frido aumento e a inflação está em alta. Como o Ei, Táxi vem afirmando em suas edições passadas, o taxista baiano convive com a defasagem da tarifa desde 2011, quando a pre-feitura liberou o último rea-juste. Somando a inflação de 2011 e 2012 a catego-ria amarga um acumulado inflacionário de 12,34% em seus ganhos, que já são muito poucos devido à queda no uso do táxi na capital baiana. Como esta-mos praticamente no fim do ano, a esses 12,34% serão somados aos cerca de 5,94% de inflação pre-vistos por especialistas para 2013. Enquanto a Pre-feitura de Salvador ignora a situação da categoria não liberando o reajuste, prefeituras de outras

Profissionais reclamam da demora noreajuste da tarifa

Romikson Júnior

Fotos: Ei taxi

Roque Silva

grandes cidades brasilei-ras concederam o au-mento este ano. Como já foi dito pelo Ei, Táxi, isso ocorreu em Porto Alegre (8,09%), Distrito Federal (23,52%), Olinda (6,5%), Recife (6,15%), Juiz de Fora (8%), Aracaju (6,5%), Belo Horizonte (6,62%) e Rio de Janeiro (6,8%). “É um problema que considero grave. Al-guns colegas tentam justi-ficar a recusa da prefeitura em conceder o aumento, alegando que isso afastar-ia o passageiro. Isso não é verdade. Precisamos estar atentos porque tudo tem subido nesses dois anos em que a tarifa está con-gelada. Sobe o pneu, os combustíveis, a escola dos meninos e os preços dos alimentos. O gás, que nos dava um rendimento de até 70% hoje não faz mais essa função. O preço sub-iu tanto e quase se igualou ao do álcool. O que diriam os responsáveis pelo rea-juste da tarifa do táxi se nesses dois anos eles não

tivessem direito a reajuste de salários? E o pior é que não temos a quem apelar, pois faltam lideranças em nossa categoria”, Roque Silva. “Parece que nada podemos fazer para pres-

03

sionar a prefeitura a con-ceder o reajuste. Não te-mos um sindicato atuante. A categoria está vulneráv-el e sem representativi-dade. Enquanto isso, tudo tem aumentado de preço e só a tarifa do táxi fica

congelada. Já que não dá o reajuste a prefeitura de-veria era liberar o uso da Bandeira 2 o tempo todo. Aí não precisaríamos ficar pedido aumento de tarifa”, Romikson Júnior.

CATEGORIA

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Coaching para estimular a autoconfiança Existe um verbo em inglês, coax, que sig-nifica persuadir ou induzir. Acredito que o profissional coach pode se apropriar desse verbo no sentido de induzir, mover para, sug-erir, aconselhar e estimular, conteúdos externos como também, instigar os conteú-dos internos para despertar os recursos desconhecidos, adormecidos ou amordaça-dos no cliente. O coaching é multi-dimensional, à medida que coach atua vão surgindo percepções e intuições de que ferramenta usar e como conduzir todo processo para que o coachee possa mel-horar seu desempenho e buscar autoconfiança. Os sentimentos e as emoções são respon-sáveis por muitas de nos-sas atitudes, ficar escravo de um determinado modo de agir não impulsiona ao sucesso dos objetivos. No dicionário podemos encon-trar a definição de Emoção – que é uma experiência subjetiva, associada ao tem-peramento, personalidade e motivação. A palavra deriva

do latim emovere, onde o e- (variante de ex-) signifi-ca ‘fora’ e movere significa ‘movimento’. Motivação é assim derivado de movere. E sen-timento – ato ou efeito de sentir, informação, atitude. Podemos assim dizer que sentimento é a razão, a von-tade, e a emoção está inti-mamente ligada pelo desejo que pode ou não se realizar. Cabe ao coach buscar esse movimento dentro do coachee para que toda po-tencialidade seja percebida,

desencadei a autoconfiança e desperte a vontade de re-alizar. Ser confiante parte do presuposto de plena con-sciência e sabendo que to-dos nós somos capazes, o boicote vem de nossas cren-ças e a carga de emoção a elas associadas. O coach ajuda a desbloquear as emoções negativas que te-mos sobre nós mesmos. A forma como pensamos e sentimos em relação a nós mesmos de-termina como interagimos com as adversidades pro-

movendo conquistas ou não. Nesse contexto, cada sessão, o coachee nos dá pistas de acesso como sua mente funciona, quando identificada no processo que foi estabelecido como meta e realização pessoal ou profissional, permite o coach estimular os recursos para desenvolver a competência. A programação neu-rolinguística distingue os conhecimentos da seguinte forma: 1. Área das coisas que você sabe que sabe;

2. Área das coisas que você sabe que não sabe;3. área das coisas que você não sabe que não sabe. Quando o coach identifica esta última questão no coachee deverá usar ferramentas que irão permitir reconhecer e integrar suas próprias dificuldades para promover novos padrões que poderão fortalecer seu conhecimento de “ser ca-paz”. È o reconhecimento de “si mesmo” que desperta a autoestima e consequente-mente a autoconfiança.

Thelma CalasansDiretora da Calasans Consultoria Organizacional e Professional

04 COMPORTAMENTO

RH em dia Thelma Calasans

Foto: Dilvugação

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Taxistas apontam sugestões e reivindicações para o titular da Getax O Ei, Táxi ouviu de alguns taxistas de Salvador o que eles esperam de Bruno Alves, novo comandante da Gerência de Táxi e Trans-portes Especiais (Getax), órgão ligado à Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes (Semut).

“A categoria enfrenta dificuldades por conta do funcionamento da Getax no período da vistoria. É preciso que o serviço seja reorgani-zado de forma que tudo seja resolvido no próprio órgão, inclusive o pagamento de taxas. Com a informatização tudo isso pode ser viabilizado e será melhor para todos, principalmente nós taxis-tas. Esperamos que o novo gestor resolva isso”, Antônio César. “Está virando rotina a Getax não ter selo/ade-sivo com informações para o passageiro. Fiz a vistoria e não recebi o selo, que é importante para tirar dúvidas e esclarecer, de forma ofi-cial, alguns pontos do nosso serviço. Acho também que a Getax precisa fiscalizar os pontos para evitar que carros particulares estacionem em nossas vagas. Aqui, no ponto da Rua Pará com Amazonas (Pituba) tivemos redução de vagas com a implantação de um cartório e a situação ficou bem difícil. Já passou da hora de se colocar placas nos pontos oficiais alertando sobre a possibilidade de multa e reboque para carros

particulares que param em nossa vagas”, Antônio Car-los.

“Muita coisa precisa ser feita e o novo gerente pre-cisa ficar atento para priori-dades que ajudarão o dia a dia do taxista. Precisamos de uma sinalização diferenciada para os pontos, pois enfren-tamos dificuldade com carros particulares invadindo o nos-so espaço. Por conta disso, temos que parar fora do pon-to e corremos risco de levar uma multa da Transalvador. A Getax também precisa intensificar o combate aos clandestinos. Já sofremos para conseguir pagar a diária (R$ 600 por semana) e com os clandestinos a situação piora”, Ednaldo Ramos.

“Uma medida que ajudaria bastante a categoria seria a centralização de at-endimento na Getax durante o período da vistoria. É preci-

so reunir ali todos os órgãos envolvi-dos no processo, sem esquecer um posto bancário. Como está o taxista perde até um dia para resolver tudo. A Getax também precisa fazer com que o combate aos clandestinos, es-pecialmente no aeroporto, seja mais rigoroso. Outra coisa necessária é a requalificação dos pontos, com nova pintura de faixas e novas placas. Na Rodoviária, o órgão deve evitar que fiscais ajudem colegas que não trabalham direito e recusam cor-rida para perto. Quando deixamos um passageiro na Rodoviária não podemos pegar outro. No entanto, quando é corrida para perto os fis-cais nos obrigam a levar, poupando o colega que está na fila e recusou o passageiro”, Everaldo Joaquim.

“Acredito que já será muito importante para todos os taxistas se o novo gerente viabilizar a unificação dos serviços na Getax, durante a vistoria e também promover a ime-diata requalificação dos pontos, pois muitos estão esquecidos há anos pelo órgão”, Everton Santos.

“Perdemos muito tempo para fazer a vistoria do táxi e há casos em que o taxista fica um dia sem poder trabalhar. É preciso sim-plificar as coisas e isso só será pos-sível com a unificação dos serviços na Getax, inclusive com a colocação de um posto bancário. Também é preciso unificar as taxas em um só boleto. Como está, fica um vai e vem danado. Acredito que é possível simplificar, basta ter vontade”, Fred Pereira.

“A Getax precisa discipli-nar alguns taxistas que trabalham no aeroporto, especialmente da Comtas e Coometas. Eles criam dificuldades para os colegas e isso não deveria acontecer. Certo dia fui pegar um passageiro que vinha de um voo internacional e tive proble-mas com um taxista da Coometas. Ele estava nervoso e parecia ser o dono do espaço. Também somos profissionais, também precisamos e temos o direito de trabalhar e isso significa também ter aceso ao aero-porto e demais locais da cidade. Os direitos precisam ser iguais para to-dos”, Marinaldo Borges.

08 INFRAESTRUTURA

Fotos: Ei taxi

Antônio César Everton Santos Antônio Carlos Everaldo Joaquim

Frederico Pereira

Marivaldo BorgesEdnaldo Ramos

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Amigo leitor, enfim chegaram as festas de fim de ano e com ela o desejo de mudanças para o ano que se inicia. Mas, por que esperar janeiro para pôr em prática as dicas e orien-tações recebidas ao longo deste semestre? Chegou a hora de traçar os seus pla-nos para 2014, definir metas e objetivos; e dezembro é o momento ideal para o plane-jamento pessoal anual. É preciso aproveitar este mês no qual qualquer dia da semana a cobrança da bandeira dois é autori-zada e permitida por Lei com o propósito de gerar o décimo terceiro da categoria e dessa forma FATURAR um extra. Mas a aplicação desse recurso dependerá da realidade de cada família, uma vez que cada taxista tem suas particularidades. Por exemplo, para quem tem dívidas, o fundamental é honrar e equilibrar as contas, e iniciar janeiro sem novos

compromissos no cartão de crédito ou crediário para não comprometer o orçamento familiar. Já aqueles que con-seguiram poupar durante o ano inteiro e não estouraram seus orçamentos podem uti-lizar uma parte deste rendi-mento extra para realizar algum sonho de consumo. Uma vida melhor que todos nós almejamos é fruto de boas escolhas. Sabemos que no natal há muito apelo por parte do comércio e as tentações de consumo estão por todos os lados, Mas, atenção: seja disciplinado e não compre por impulso. Veja e reveja a lista das lembrancinhas. Lembre-se que em 2014 haverá na cidade de Salva-dor jogos da copa do mundo, e uma segunda festividade carnavalesca no mesmo pe-ríodo, então aproveitem a partir de agora para poupar o máximo possível e investir num diferencial visando este evento.

Como por exemplo, con-feccionar um Kit Copa (cartões de visita em inglês e espanhol; comprar revis-tas com assuntos diversos e mapas da cidade, nestes mesmos idiomas e deixar à disposição, no táxi, para leitura do passageiro. Tudo planejado com antecedência e pesquisando os melhores preços, pois se não houver distribuição gratuita destes materiais por parte do gover-no o taxista não estará pre-parado para cativar o cliente e faturar muito. Observo que em muitos táxis estão dis-poníveis as maquinetas de cartão de crédito, então é fundamental aprender o vo-cabulário das formas de pa-gamento em inglês. Um item que é bastante importante e mui-tas vezes passa desperce-bido é o cuidado com o ves-tuário de trabalho. Alguns profissionais estão trabal-hando com camisa social e

gravata, e sem dúvida esta nova apresentação tem conquistado novos clientes, sabemos que essas roupas têm um custo, por isso que o fundamental é começar a poupar e investir nestes itens para pagar à vista e ter descontos. Lembrem-se, tudo começa com um bom planejamento do orçamento, uma disciplina para poupar e investir de modo consciente na profissão, e, finalmente, poder “colher os frutos” do trabalho.

Organize-se e tenhaum Feliz Ano-novo

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Edval LandulfoEconomista, educador financeiro e especialista em previdência privada. E-mail: [email protected]

DINHEIRO

Educação Financeira Edval Landufo

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ANO III . NúmerO 40 . DeZemBrO 2013 . SAlvADOr-BA JORNAL EI, TAXI • WWW.EITAXI.COM.BR 11TRANSPARêNCIA

Prefeitura de Lauro de Freitas ignora pedido de vereadora e erra ao entregar lista de alvarás.

A vereadora Mirela Macedo promete apurar com rigor as denúncias dos taxistas de Lauro de Feitas

Mesmo após es-perar quase cinco meses depois de ter feito o pedi-do, a prefeitura de Lauro de Freitas não entregou o que realmente foi so-licitado pela vereadora Mirela Macedo (PSD), através do requerimento nº 91/2013. Protocolado no dia 30 de abril, o documento requer informações sobre os beneficiários de alva-rás de táxis em Lauro de Freitas, incluindo nome, CPF, endereço e placas dos veículos dos alvarás concedidos ano a ano pela administração mu-nicipal, assim como a lista com os nomes das pes-soas que ainda esperam para ganhar a permissão para rodar com um táxi. No entanto, o documento entregue pela Secretaria Municipal de Governo (Segov) ao gabinete da vereadora apresenta apenas infor-

mações sobre as reno-vações dos alvarás e não as concessões, conforme solicitado. Essa con-statação ocorreu durante reunião entre Mirela Mac-edo e dirigentes da Coop-erativa Litoral Norte, em outubro. O documento que chegou às mãos da vere-adora contém o nome de 130 proprietários de táxis que fizeram a renovação entre 2009 e 2013. “Não foi isso que pedi. Preciso da lista com os nomes das pessoas que rece-beram os alvarás, não os taxistas que fizeram a renovação. Mandamos três reiterações através de ofícios, mesmo assim não veio o documento certo”, pondera a pedes-sista. Entenda o caso

De acordo com Mirela Macedo, o pedido

das informações foi feito após os taxistas procurá-la no início deste ano com reclamação em relação à distribuição dos alvarás no final do ano passado. “Os taxistas me procu-raram preocupados, des-confiados de que poderia ter havido favorecimento no processo de con-cessão. Segundo eles, foram distribuídos 70 al-varás só em dezembro passado. Muita gente que estava na fila aguardando teria ficado de fora”. Segundo a Verea-dora, um novo ofício será encaminhado à prefeitura apresentando o equívoco e ao mesmo tempo ex-igindo as informações corretas. “Não hesitarei em procurar o Ministério Público caso suspeite de qualquer irregularidade na distribuição desses al-varás em Lauro de Frei-tas”, enfatiza.

Foto: : Renan Oliveira

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“Temos avanços no novo regulamento que irão agradar aos taxistas e também aos usuários”

Getax vai recadastrar alvarás e quem tem emprego formal não pode ter táxi Formado em admin-istração e aluno da pós-grad-uação de Gestão Pública e Planejamento de Cidades na Unifacs, Bruno Reis é o novo comandante da Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax), órgão ligado à Sec-retaria Municipal de Urban-ismo e Transportes (Semut) da Prefeitura de Salvador. Ele, que afirma conhecer muito do segmento táxi na capital baiana, disse nessa entrevista exclusiva ao Ei, Táxi que está preparado para a função e que conta com o apoio do pre-feito ACM Neto (DEM) e do titular da Semut, José Carlos Aleluia, para tocar sua missão à frente do órgão. O novo ger-ente disse ainda que em sua administração vai priorizar o taxista, mas quem anda fora da linha vai enfrentar punições previstas no regulamento (Se-tax). “Vamos corrigir nossas falhas para melhor atender a categoria”, garante Bruno Alves.

Ei, Táxi – Nas administrações do ex-prefeito João Henrique (PSL), foram vários os titulares da Gerência de Táxi e Trans-portes Especiais (Getax). Alguns apresentavam bons projetos para o órgão e saiam antes de ter tempo para pô-los em prática. O senhor tem receio de que essa dança das cadeiras continue na Getax, agora na gestão do prefeito ACM Neto (DEM) e que não tenha tempo para transformar suas ideias em realidade que melhorem o dia a dia do tax-ista?

Bruno Alves – É um com-promisso do secretário José Carlos Aleluia (Urbanismo e Transportes) e do prefeito ACM Neto reestruturar a Getax, para que assim pos-samos oferecer um melhor atendimento aos taxistas e, principalmente, aos usuários do serviço. Para isso, temos que trabalhar em três frentes. Primeiro é oferecer um ambi-ente de trabalho mais qualifi-cado aos nossos servidores. Segundo, são os permis-sionários e condutores que irão receber, por conta dessas mudanças, um atendimento mais qualificado por parte dos nossos servidores e contarão no seu dia a dia com uma fiscalização mais intensa e profissional de forma a con-templar quem trabalhar certo. E a maioria dos taxistas se en-quadra nesse perfil. Terceiro, serão os usuários finais, que serão contemplados com es-sas duas mudanças que citei e também com as melhorias que estamos colocando no Serviço de Táxis e Trans-portes Especiais de Município (Setax).

ET – O senhor fala em fiscali-zação mais intensa e essa é justamente uma das deman-das da categoria, pois alguns maus profissionais prejudicam a maioria com atitudes erra-das nos pontos. Tem ainda o desrespeito por parte de mo-toristas particulares que esta-

cionam em pontos oficiais... Com um quadro reduzido de fiscais na Getax, como o sen-hor pretende melhorar essa situação? Existe a possibili-dade de ampliação do número de fiscais?

Bruno Alves – Isso vai mel-horar. Realmente temos um quadro reduzido de fiscais nas ruas, mas estamos otimi-zando as escalas e identifi-camos pontos onde teremos grupos fixos de fiscalização, a exemplo da Baiana (Comé-rcio), Rodoviária, Aeroporto e Ferry-Boat e também os grupos de fiscais volantes. Ou seja, não ficarão o tempo todo parados em pontos pré-determinados como os ex-emplos que citei. A depender da área essa fiscalização vai variar o tempo de fiscalização para que o trabalho não seja prejudicado. Faremos a fis-

calização em horários difer-enciados para que aqueles que insistem em agir de forma errada não saibam quando ela vai ocorrer. No entanto, quero deixar claro que as al-terações na fiscalização não é uma forma de punir o taxista que anda na linha. Nosso ob-jetivo é identificar quem anda errado e prejudica a categoria. No último feriado visitei vários pontos como a Rodoviária, Ferry-boat e aeroporto e notei a surpresa dos taxistas com a minha presença. Nossa gestão não vai ficar apenas nos gabinetes. Iremos às ruas, conversar com o taxista para que possamos encontrar, trabalhando juntos, formas de melhorar o serviço de táxis em Salvador. Tanto para o taxista, quanto para o usuário. Vamos perseguir esse objetivo e o diálogo será a principal base dessa gestão. Vamos estar sempre atentos às demandas do permissionário e também cobraremos um atendimento de excelência aos usuários do serviço. Hoje, num universo

de mais de sete mil táxis, te-mos cerca de 300 taxistas au-tuados pela Getax. ET – O que o senhor conhece do segmento táxi em Salvador e considera que vai lhe ajudar no trabalho à frente da Getax?

Bruno Alves – Moro em Sal-vador, conheço taxistas e ven-ho participando há quatro me-ses da comissão que trabalha as alterações no novo Setax. Isso fez com que me aproxi-masse da categoria e também da Getax e da Transalvador. Antes, trabalhava como as-sessor do secretário Aleluia e nesses quatro meses trabal-hei junto às partes desse pro-cesso, conhecendo por dentro toda essa estrutura. Acredito ter sido um período muito im-portante e que vai me ajudar muito nesse novo desafio, mesmo sabendo que existem pontos que terei que me apro-

fundar muito mais para poder render o que é esperado de mim por servidores e taxis-tas. Sei que estou preparado para exercer o trabalho e para apresentar os resultados que são esperados pelo prefeito, pelo secretário e pela catego-ria.ET – Vocês prometeram o novo Setax para julho último e isso não aconteceu. Quando o Setax, que vigora desde 1992, será finalmente substituído?

Bruno Alves – Prometemos para julho porque já havia uma discussão em anda-mento na gestão anterior e a algumas lideranças da classe nos passaram que o processo estava adiantado. Quando nos aprofundamos no as-sunto verificamos que muita coisa estava fora da atual re-alidade da capital baiana. No documento ainda se falava em cobrança de acréscimo de 20% para o uso do ar condi-cionado. Ora, é inadmissível que seja autorizado uma co-brança desse tipo. Vamos

fazer com que todos os táxis de Salvador, uma cidade com temperaturas bastante eleva-das, tenham ar condicionado para oferecer aos passagei-ros, sem cobrança de taxa adicional. Identificamos ainda outros entraves que não eram bons nem para a categoria nem para o usuário. Uma das vantagens que o taxista terá

como novo Setax, por exem-plo, é a possibilidade de usar publicidade no teto do veículo como ocorre, por exemplo, em Nova York. Essa sugestão foi uma das que aproveitamos do

que foi sugerido na consulta pública que fizemos para apri-morar o Setax. O novo regu-lamente também traz cinco anos como vida útil do veículo e a utilização do cartão de crédito no pagamento das corridas, que será obrigatório para os carros de cooperati-vas, e facultativo para os táxis comuns. No entanto, acredita-mos que muitos profissionais irão optar por oferecer esse serviço aos clientes. Temos avanços no novo regulamento que irão agradar aos taxistas e também aos usuários.

ET – Alguns taxistas critica-vam ao antigo regulamento por ser confuso em pontos cruciais como os que tratam de punição, não sendo claro, por exemplo, em quesitos com suspensão e cassação do alvará. Essas questões foram revistas? Bruno Alves – Sim, ouvimos a categoria também sobre es-sas questões que realmente estavam confusas. Desmem-bramos para facilitar as ações

e deixar tudo muito claro para todos, especialmente aos permissionários. Mas é bom lembrar que sobre punição estamos pensando apenas em aplicá-las para quem anda errado, o que é justo e todos concordaram durante as dis-cussões sobre o assunto. Não podemos admitir que um taxista cumpra seus deveres, faça a vistoria e outro que não agiu dessa forma conte com os mesmos direitos. Fizemos um levantamento na relação de autos de infracção regis-trados entre janeiro e outubro deste ano e observamos que num universo de aproximada-mente sete mil táxis, mais precisamente 6.996 veícu-los, temos aproximadamente menos de 300 táxis autuados pela Getax. E nesse universo, bastante reduzido, ocorrem muitas reincidências. Ou seja, estamos tendo problemas e estamos autuados pratica-mente os mesmos taxistas. E são justamente esses que cometem infrações os que mais reclamam. Por conta disso, decidimos que vamos trabalhar para melhorar o fun-cionamento da Getax, mor-alizando o sistema. Quem estiver no desvio de suas funções será sim punido com base na lei. Quem anda er-rado terá que entrar na linha.ET – Estamos já na alta es-tação e não demora chegar o Carnaval. Durante a gestão do ex-prefeito João Henrique muitos problemas ocorreram por falta de um planejamento para o funcionamento e fis-calização do serviço de táxi durante o Carnaval. Mesmo tendo assumido o comando da Getax praticamente em cima da festa, o senhor tem pensando no assunto?

Bruno Alves – No que tange ao Carnaval, já estamos con-versando internamento sobre o assunto e tomamos como base o desenvolvimento do processo na festa passada, analisando as nossas falhas e acertos. Temos que trabalhar de forma diferenciada para que todos sejam atendidos, especialmente os usuários. Estamos analisando se iremos trabalhar com o taxímetro ou com a tabela, que em princí-pio é a nossa preferência pois o usuário já entra no carro sa-bendo quanto vai pagar. Essa questão do valor da corrida é a que mais causa problemas durante a festa. A tabela evita problemas e proteje o taxista e o passageiro.

ET – Outra reclamação do taxista, também recorrente na administração passada, é a falta do selo para ser afixado no interior do veículo com ex-plicações gerais para o pas-sageiro. Esse problema tam-bém será solucionado?

Bruno Alves – Realmente esse é um problema que já identificamos e que será sim solucionado. Já estamos tra-balhando nesse sentido, para cobrir essa falha nossa.

12 ENTREvISTA

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ET – E a unificação dos serviços durante a vistoria, o senhor também entende que é preciso facilitar a vida do taxista colocando num só espaço atendimento para todas as demandas? Algo tipo um posto avançado do Detran, um posto bancário...

Bruno Alves – Estamos trabalhando também nesse sentido. Durante a dis-cussão do novo regulamen-to o secretário Aleluia ouviu as reivindicações e assumiu um compromisso com a cat-egoria para atender a essas demandas. O superinten-dente Fabrízzio Muller tam-bém estuda uma solução para essa questão. Mas é preciso termos a convicção de que os problemas estru-turais encontrados na Getax são amplos e demanda um certo tempo para que sejam solucionados. Um exemplo é a instalação de uma agên-cia do Banco Popular ou mesmo um posto avançado de um banco. Isso evitaria o transtorno de o taxista pegar o boleto e ter que sair da Getax para ir a uma agên-cia bancária realizar o pa-gamento. Por isso, estamos trabalhando para, como diz o prefeito ACM Neto, pôr or-dem na casa. Não posso lhe garantir que na próxima vis-toria todos esses problemas estejam solucionados, mas garanto que isso vai ocorrer nesta gestão.

ET – O senhor já definiu o calendário para a próxima vistoria dos táxis?

Bruno Alves – Estamos es-tudando e ainda não defini-mos o calendário. Por conta do tempo que temos para realizá-la, estamos estudan-do a possibilidade de dividir a vistoria em duas partes. Sendo uma parte no primei-

ro semestre e outra no seg-undo. Ou então ampliar para quatro meses o período de atendimento aos taxistas, começando em agosto e seguindo até novembro. Com isso, poderíamos di-minuir a demanda diária que hoje é de 100 carros. Em quatro meses a demanda diminuiria para 85 carros dias, o que concorreria para diminuir a aglomeração e facilitar a vida do taxista e também do nosso servidor. Já iniciei a conversa com o pessoal da vistoria, e a de-cisão iremos tomar em con-junto.

ET – Quando efetivamente a Getax vai iniciar a requali-ficação dos pontos oficiais, uma vez que em pratica-mente todos eles existem problemas com as sinali-zações horizontal e vertical?

Bruno Alves – Sei dessas reclamações por causa das placas e faixas e fiz visitas a vários pontos onde pude constatar o que a categoria reclama. Com relação às placas temos dois proble-mas que são a questão do tempo - uma falha nossa -, e outra é sobre adulter-ação. Com relação e essa adulteração agiremos com rigor, pois têm pontos em que estão sendo aumen-tado o número de vagas para táxi. Estamos avisando que a punição nesses casos será dura e com a redução do número de vagas. Tem lugar que eram seis e adul-teraram para 16. Quando encontrarmos casos como esse iremos reduzir de seis para cinco vagas por um de-terminado período. Estamos nas ruas visitando os pontos para que possamos adotar as medidas necessárias de forma que as melho-rias ocorram. Já estive, por

exemplo, nos pontos da Calçada, São Joaquim, Fer-ry-Boat, Ufba no Canela, no HSBC da Graça e no Beco de Ondina. Nesse ponto verificamos uma grotesca adulteração na placa, jus-tamente nas imediações de um hotel. Algumas pinturas de faixas serão realizadas em uma maior celeridade e outras não. Isso porque estamos com serviço de recapeamento asfáltico em alguns pontos da cidade e a demanda de pintura de faixas está muito alta. Orien-tamos a essas equipes que quando for fazer nova sinali-zação em vias recapeadas também façam a pintura das faixas dos pontos de táxi. Esse serviço é uma das prioridades de nossa gestão e não iremos prejudicar o taxista nesse sentido. Sobre a possibilidade de pintura de faixas dos pontos com uma tinta de cor diferenciada, como sugerem alguns tax-istas, lamento não poder atender a essa reivindi-cação porque a tinta branca

é um padrão que deve ser seguido. Vi que em alguns pontos, por falha da Getax que não pintou as faixas, os permissionários a pintaram na cor amarela, o que não é permitido. Isso será solucio-nado também.

ET – Além das empresas que possuem um grande número de alvarás, sabe-mos que existem pessoas físicas donas de cinco, oito ou até mais de dez alva-rás. Enquanto isso, temos taxistas diaristas que es-tão na profissão há anos e não conseguem obter uma permissão para rodar com o seu próprio táxi. Por que a Getax não faz um levan-tamento para saber a real situação dos alvarás que a prefeitura liberou em Salva-dor e promove as mudanças que a categoria reivindica?

Bruno Alves – Isso é uma preocupação nossa e o secretário José Carlos Ale-luia foi bem claro ao dizer que nós temos que mor-alizar o sistema de taxi em Salvador. Vale lembrar que a desmoralização do sis-tema é a desmoralização do gestor, o que não ire-mos permitir. Recebemos denúncias diversas sobre isso, como o caso de pes-soas que têm vínculos em-pregatícios com empresas e que têm alvarás. Isso não é permitido e não podemos ser omissos com essas questões, até porque o táxi tem um viés social e se a pessoa trabalha em outro segmento tem que ceder o espaço no táxi para quem não tem emprego. Como é o caso que você citou de diaristas que estão no seg-mento e não possuem uma permissão para rodar com o táxi próprio enquanto pes-soas que trabalham têm táx-is locados a diaristas. Então, iremos fazer um recadastra-mento tão logo seja colo-cado em funcionamento o novo Setax, o qual nos dará suporte legar para agir em casos que estejam ferindo o regulamento. E é bom deix-ar claro que essa exigência não é coisa do novo regula-mento, ela já existe no Setax e vinha sendo descumprida sistematicamente. É pos-sível fazer um cruzamento de informações por meio do CPF e se descobrirmos que existe vínculo empre-

13ENTREvISTA

gatício para aquele CPF, o alvará ligado a ele deve ser cassado automaticamente. Volto a frisar que essa é uma medida que já estava no Setax e não vinha sendo cumprida. Nossa gestão vai se pautar em proteger o per-missionário que esteja den-tro da legalidade e que cum-pra com os seus deveres.

ET – Como é sabido que muita gente tem emprego, é empresário e também explora o serviço de táxi porque tem alvarás, o que a Getax fará para que alvarás cassados possam chegar, por exemplo, às mãos de di-aristas que estão no serviço há vários anos e sofrem para pagar até mais de R$ 600 por semana ao dono de vários táxis?

Bruno Alves – Estamos estudando qual é a forma le-gal de se fazer isso. É certo que, identificando alguns casos iremos buscar a ma-neira mais justa e transpar-ente para contemplar os que já estejam nos sistemas e não sejam permissionários. No entanto, repito, primeiro precisamos identificar as formas legais para que pos-samos agir em seguida.

ET – E os táxis adaptados para pessoas com necessi-dades especiais, quando eles irão circular em Salva-dor?

Bruno Alves – Certamente no próximo ano devermos ter licitação para implantar esse serviço em Salvador. É um dos assuntos abor-dado no novo Setax e de-veremos ter até 2% da frota de táxis adaptados. Primei-ro iremos abrir para que permissionários do serviço solicitem essa permissão. Será dado um prazo de 30 dias após o lançamento do novo regulamento e se a cota de 2% não for atingida iremos abrir para os demais interessados após esses 30 dias. É bom deixar claro que o táxi adaptado vai atender aos portadores de necessi-dades especiais e também ao público em geral. Trata-se de um alto investimento e que por isso mesmo não pode ficar engessado em at-ender apenas essa parcela da população.

Fotos: Ei taxi

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O que é mesmo Democracia? A democracia sur-giu há cerca de 2.500 anos atrás, na Grécia Antiga, na cidade-estado de Atenas. Atribui-se a Clístenis, 500 anos antes de cristo, a paternidade da de-mocracia. Embora de difícil definição, o termo vem do grego: DEMO, povo e KRA-TOS, poder político, gover-no. A ideia baseia-se no conceito de “Poder do Povo”, contrapondo-se ao poder absoluto dos tiranos. Na história da hu-manidade a democracia entrou em declínio, após o apogeu na Grécia Antiga, mas ressurgiu em 1789, com a revolução francesa,

com a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do cidadão. O conceito atual de democracia ganhou força no célebre discurso, do presi-dente dos Estados Unidos, Abrahão Lincoln, em 19 de novembro de 1863, quando disse que “democracia é o governo do povo, pelo povo e para o povo”. No Brasil, Rui Bar-bosa afirmou: “A pior democ-racia é preferível à melhor das ditaduras”. O inesquecível Ul-isses Guimarães, durante a promulgação da “Constitu-ição Cidadã”, em 5 de outu-bro de 1988, declarou: “Eu tenho ódio e nojo à ditadura”.Ditadura é um tipo de gover-

no onde o poder se concen-tra em uma só pessoa, sem a participação popular nas decisões. Ditadura tem a ver com a concentração de poder em uma só autoridade e não com a forma dessa única autoridade exercer o poder. Já na democracia, o princípio basilar é a igual-dade entre as pessoas. A participação popular nas de-cisões.A nossa constituição Fed-eral, estabelece que o Brasil é um Estado Democrático e de Direito. Estado democrático, por ter participação popular.Estado de Direito, por res-peitar as leis. Dentre desse es-pírito democrático, a nossa Carta Maior nos garante a liberdade de expressão e de protestos e o direito de ir e vir. Na nossa democra-cia contemporânea e ainda adolescente, dois direitos fundamentais estão em con-flito entre si: o direito à livre expressão e de protestos colidindo frontalmente com o de ir e vir. E aí?! O que faz-er dentro de um regime democrático?

Deixar como está?

O povo não su-porta mais! Usar a tropa de choque, com gás de pimen-ta? Garante o direito de ir e vir, mas impede o direito de livre expressão e de pro-testos.Não usar a tropa de choque? Garante o direito a manifestações, mas impede o direito de ir e vir. A sociedade até hoje não achou um meio termo capaz de solucionar esse impasse. Quando o governo usa a tropa de choque, para desobstruir as pistas, é acu-sado de ditador pelos mani-festantes. Quando o governo não toma providência al-guma, é acusado de omisso por aqueles prejudicados no direito de ir e vir. As cidades, que já estão saturadas de veícu-los, ainda sofrem com os bloqueios de ruas, com manifestações em todos os momentos. Por outro lado, os cidadãos, também, não suportam mais a inoperância do poder público na solução de seus problemas. O que fazer com

esse impasse, sem ferir di-reitos? A resposta não é fácil, mas passa pela própria democracia, no sentido de que é a vontade da maioria que deve prevalecer e nunca da minoria. A sociedade precisa se posicionar! O governo precisa de respaldo popular para tomar decisões, ou não tomar. Com diálogo, nego-ciação, acordos e muito bom senso, é possível sim esta-belecer regras e limites para as manifestações e para as ações do governo. Capitão TadeuDeputado Estadual – Líder do PSB na Assembleia Leg-islativa da BahiaEmail: [email protected]

14 DIREITOS

Cidadania Capitão Tadeu

Foto: Divulgação

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Ministério Público precisa investigar farra de placas para táxi no interior da Bahia

Coopteletaxi se destaca no mercado e comemora sucesso em 2013

Sempre que o Minis-tério Público é lembrado como agente possível de investigar crimes, principal-mente aqueles praticados por políticos que usam do cargo para agradar parentes, amigos e eleitores, alguém de imediato diz que “para agir o MP precisa ser provo-cado”. Mesmo já tendo feito denúncias sobre a farra na distribuição de placas para táxi em cidades do interior baiano, o Ei, Táxi continua aguardado um posiciona-mento do MP. Como o jornal acredita na ação desta cor-te, faz mais uma provocação agora com mais denúncias que precisam ser apuradas. Na verdade essas denún-cias também precisam ser apuradas pela Polícia Fed-eral, uma vez que na medida em que prefeitos concedem esse benefício para quem não atua como taxista os cofres públicos são lesados, pois esses carros são com-prados com isenção de im-postos federais por que não teria direito a essa vantagem financeira. Alertada por taxistas de Lauro de Freitas sobre o que consideram crime a far-ta e graciosa “distribuição” de placas durante as duas administrações da ex-pre-feita do município, Moema Gramacho (PT), a vereadora Mirela Macedo (PSD) en-caminhou à prefeitura o re-querimento de nº 91/2013, solicitando informações detalhadas sobre os bene-ficiários dos alvarás de táxis que circulam na cidade. O pedido teve aprovação un-ânime na Câmara Municipal e pode ser o início para se desvendar o intricado pro-

cesso de favorecimento com placas para serviço de táxi, cujo número alguns taxistas acreditam chegar a casa dos milhares e que até mesmo empresários foram benefi-ciados. “Meu objetivo é cor-rigir e evitar qualquer tipo de irregularidade na distribuição dessas permissões”, afirmou Mirela Macedo.Candeias - Em Candeias, distante 44 quilômetros da capital baiana, a categoria também denuncia a dis-tribuição irregular de placas e elas são motivadas por questões políticas. Segundo o radialista Roque Santos, do site Bahia no Ar, o mu-nicípio que hoje tem pouco mais de 83 mil habitantes deveria ter uma frota com no máximo 120 táxis, e hoje a cota de placas vermelhas distribuídas pela prefeitura já passa de mil carros. Ao baixar o decre-to colocando em prática a Lei nº 533/2003, o prefeito Sargento Francisco (PSD) estabeleceu que todos os táxis de Candeias terão que ser padronizado com a colo-cação de faixas laterais e a logomarca da prefeitura nas portas dianteiras do veículo. Houve resistência e para o prefeito ela partiu de “quem usa o benefício da placa ver-melha para conseguir isen-ção de impostos”. A medida tem que ser elogiada, pois organiza o serviço no mu-nicípio. No entanto, é preciso que a prefeitura realize um recadastramento para saber se quem tem essas placas realmente usa o veículo na praça. E nessa hora uma co-brança do MP surte efeito e moraliza a situação.

Itapetinga - No município de Itapetinga, distante 552 quilômetros de Salvador, a farra também existe e vem sendo denunciada por tax-istas por meio do site Su-doeste Hoje (www.sudoeste-hoje.com.br), coordenado por Davi Ferraz. Na cidade os taxistas também cobram da prefeitura a moralização do serviço e sua regulamen-tação. Assim, acreditam, poderia ter fim a distribuição eleitoreira de placas vermel-has. “Os taxistas, que efetivamente exercem a profissão em Itapetinga, exigem da prefeitura a cas-sação de mais de uma cen-tena de alvarás de taxi con-cedidos pelo prefeito, nos últimos quatro anos, através da autarquia municipal de trânsito, a Comutran. Esses alvarás foram concedidos graciosamente a pessoas que jamais exerceram a ativ-idade, e muitos deles só ser-viram apenas para burlar a Receita Federal e conseguir autorização para adquirir os veículos com isenção de IPI”, denuncia Davi Ferraz. Ainda de acordo com Davi Ferraz, mesmo se dizendo “amigo e protetor dos taxeiros’”, o prefeito Zé Carlos (PT) autorizou uma verdadeira farra de alvarás para “honrar compromissos de campanha”. A categoria espera que tomando como base essas denúncias o Ministério Público de Ita-petinga resolva investigar a situação. Eunápolis - A denúncia de farra com placas vermel-has em Eunápolis, a 643 quilômetros de Salvador, foi do site Radar 64 (www.

radar64.com), afirmando que diariamente centenas de veículos transitam pelas ruas da cidade com essas placas, mas nem todos pert-encem a taxistas. Na ver-dade são veículos com fins exclusivamente particulares, pertencente a profissionais liberais, autônomos ou em-presários. Medeiros Neto - Em Medei-ros Neto, município que fica a 865 quilômetros da capital, a denúncia também é do ra-dar 64, que vem acompan-hando a revolta dos taxistas com o que a prefeitura vem fazendo em relação à dis-tribuição de placas. Segundo o site, desde janeiro de 2009 a prefeitura de Medeiros Neto iniciou uma lambança tremenda com a distribuição exacerbada de alvarás de táxis para pessoas que que-riam comprar carros com desconto. Só que, na ver-dade, esses veículos não foram para o serviço de táxi.

vantagensPara quem precisa mesmo do táxi para trabalhar, a isen-ção do Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI) na compra de um carro novo é muito importante e uma sig-nificativa redução no valor do veículo. Essa redução está assegurada pelo governo federal até 31 de dezembro de 2014. Somado à isenção do Imposto sobre Comer-cialização de Mercadorias e Serviços (ICMS), o benefício faz diferença na hora de tro-car o carro e os benefícios em forma de descontos po-dem passar dos 30% para os automóveis mais caros.Tomando como exemplo de uma Spin, dá para confirmar essa importante ajuda do governo em favor do taxista, ao reduzir a carga tributária do veículo, que hoje no mer-cado é de R$ 32.990,00. Para o taxista o carro acaba custando R$ 32.173,40.

O Sargento Francisco (esq.), ao lado do vice-governador Otto Alencar, prometeu moralizar a distribuição de placas em Candeias

Os profissionais da Coopteletaxi agora atendem clientes/parceiros do Ibis Hotels

Foto: Divulgação

INvESTIGAÇãO

Fundada em janeiro último, a Coopteletaxi fecha 2013 comemorando o sucesso conquistado em seu primeiro ano de atuação. Contando com cerca de 100 cooperados e uma carteira com clientes/par-ceiros de peso, seu contrato mais recente foi firmado com o Ibis Hotels. Com a meta estabel-ecida de atingir brevemente a marca de 120 cooperados para

então dar um tempo na aceit-ação de novos colaboradores, a Coopteletaxi conquistou nesse primeiro ano de merca-do um cadastro de aproximad-amente 60 mil clientes. Com isso, consegue oferecer muito mais garantia de trabalho aos seus cooperados, os quais, por sua vez, prestam um serviço de qualidade diferenciada aos clientes/parceiros. Essa diferenciação no

atendimento vem fazendo com que a Coopteletaxi tenha ao seu lado marcas renomadas como a Faculdade Bahiana de Medicina, Banco do Bra-sil, Azul, Formato Engenharia e Sabor Chocolate entre out-ras grandes instituições. Com sede na Rua das Pitangueiras, 144, a Coopteletaxi é facil-mente contatada pelo telefone 3033-3333.

Foto: Ei,Táxi

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Da Praça Cairu a Stella Maris são muitas as opções de agitos pro Réveillon Vamos abrir a tem-porada de verão esse mês com muitas mudanças e eventos para promover o turismo em Salvador. Até a chegada dos turistas para as festas de Réveillon, a pre-feitura já estará alinhando as estratégias e organizando a cidade, para melhor receber os visitantes. À procura das praias famosas e águas mornas da Bahia, o turista pode final-mente desfrutar de nossas praias, que estarão livres do comércio improvisado em Salvador. Ainda aguar-damos os próximos passos da Operação Verão, que promete uma intensificação da limpeza urbana, um com-bate à poluição sonora e au-mento de fiscalização. Desde 2010, mui-tos empresários já tiverem tempo para investir e con-struir barracas de qualidade seguindo as normas da pre-feitura. Esse mês os demais barraqueiros vão participar de uma seleção e sorteio de uma das 200 novas tendas preestabelecidas pelo mu-nicípio. Esse ano, a principal

festa de Réveillon da cidade será na Praça Cairu, seg-undo o determinação do pre-feito ACM Neto (DEM). E os turistas já sabem inclusive as atrações e bandas que vão comandar a festa entre os dias 29 de dezembro e 1º de janeiro. Apesar da in-segurança e acesso difícil para os carros, os turistas que estarão hospedados no Pelourinho ou atracados no porto de Salvador, vão ter a opção de chegar ao evento a pé. A decisão já gerou muitas dúvidas entre a pop-ulação que costuma passar a virada na praia. Portanto, para não perder os fogos e ainda comemorar a beira-mar, muitos vão optar pelo passeio all-inclusive de es-cuna. As outras opções fa-voritas para esse Réveillon seriam nas grandes barra-cas do litoral norte e regiões próximas ao aeroporto. Ou em festas promovidas pelos grandes hotéis de Salvador. Confira algumas atrações que os turistas poderão optar esse ano: Orquestra Maestro Zeca Freitas & DJ Eduardo San-

tiago no Sheraton Bahia, Campo Grande- Saulo & Filhos de Jorge na Área Verde do Othon, On-dina- Carla Cristina & Dj’s no Réveillon do Farol, Ed. Oce-ania, Barra- Babado Novo & Seu Maxixe, no Clube Espanhol, Barra- Filhos de Jorge, Chica Fé & DJ Aquiles no Pestana Ho-tel, Rio Vermelho- Danniel Vieira & Água Fresca no Zen Dining & Mu-

sic, Rio Vermelho- DJ Nenga & Banda Máqui-nas da Pista, Deville Hotel, Itapuã- Orquestra Fred Dantas & Grupo Batifun, no Cattus-saba Resort, Stella Maris- Harmonia, Tuca & Tim-balada, no Hotel Canto do Mar em Guarajuba Não vai faltar turista, nem opções, a cidade esta novamente pronta e com muitas expectativas para um prospero ano novo! Boas Festas!

Vista da Praça Cairu, onde a Prefeitura de Salvador fará a festa de Réveillon com queima de fogos e muita música

Foto: divulgação

RévEILLON

Giselle SchaefferTurismóloga e professora de idiomasEmail: [email protected]

Giselle SchaefferTurismo

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Classificados

HOSPITAL DA CRIANÇA

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