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Festa A Associação de Taxistas de Simões Filhos (Atasf) com- pletou seu 12 º aniversário com muita festa. Pág. 05 Copa 2014 Deputada lança projeto de lei para beneficiar taxis- tas que saibam falar outros idiomas. Pág. 02 Projeto para legalizar mototáxi foi recusado na Câmara Estou de olho! As chuvas começaram a cair em Salvador. A partir de agora a tendência é só pio- rar, no entanto, entra ano e sai ano e a prefeitura da capital do estado continua sem promover grandes mu- danças. Quem paga a con- ta pela falta de planejamen- to é a população. A quan- tidade de buracos que se abrem nas ruas da cidade quando cai a menor quanti- dade de chuva é incrível. O pior é que todo mundo sabe que tragédias vão acontecer e nada é feito. Os vereado- res também devem fazer a sua mea culpa, pois é papel dos edis legislar em benefí- cio dos cidadãos. Enquanto João Henrique pula de par- tido para partido em busca de um guarda chuva os so- teropolitanos pagam o pre- ço pela sua incompetência. No mas, é aguardar para ver se os R$ 135 milhões cap- tados no Ministério de Inte- gração Nacional serão mes- mo utilizados ou se vão fi- car lá em Brasília por falta de projetos viáveis em Sal- vador. Estou de Olho! Comida di buteco Durante um mês, entre os dias 15 de abril e 15 de maio, acontece em Salva- dor a 4ª edição do Comida di Buteco (CdB), considera- do o maior concurso gastro- nômico de botecos do Bra- sil. A grande novidade dessa edição na capital baiana é a inclusão, em todos os tira- -gostos, do maxixe – horta- liça africana que acabou se tornando parte da culinária do Nordeste. Pág. 10 O prefeito João Henrique Carneiro ficou ‘encantado’ com o serviço prestado pe- los mototaxistas durante o carnaval. No entanto, co- mo de costume, prometeu enviar projeto para a Câ- mara Municipal com objeti- vo de regulamentar a profis- são. Mais uma promessa não cumprida. Quem tentou fa- zer isto foi a vereadora Leo Kret, mas teve a iniciati- va vetada, já que não cabe aos vereadores legislar nes- tes casos. Portanto, o moto- táxi continua na ilegal e os órgãos competentes perma- necem sem fiscalizar. Pág. 09. Entrevista com o novo braço direito de João Henrique, o chefe da Casa Civil João Leão. Pág. 6 e 7 Governo e prefeitura monitoram obras do mundial. Pág. 11 Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares www.eitaxi.com.br ANO I, nº 8 Abril 2011 Salvador-BA Eleição Cooperativas da Táxi Coo- metas elegem nova diretoria para mandato de dois anos. Pág. 04 Metrô Prefeitura gasta rios de di- nheiro e não consegue ter- minar a obra. Já se foram dez anos e nada pronto ain- da. Pág. 11 Artigos Confira os artigos de nos- sas colunistas. Nesta edi- ção: Taxista ou Taxeiro e Sai o asfalto entra o barro. Pág. 08

Jornal Ei, Táxi edição 8 abr 2011

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Page 1: Jornal Ei, Táxi edição 8 abr 2011

Festa A Associação de Taxistas de Simões Filhos (Atasf) com-pletou seu 12 º aniversário com muita festa.Pág. 05

Copa 2014Deputada lança projeto de lei para beneficiar taxis-tas que saibam falar outros idiomas.Pág. 02

Projeto para legalizar mototáxi foi recusado na Câmara

Estou de olho!As chuvas começaram a cair em Salvador. A partir de agora a tendência é só pio-rar, no entanto, entra ano e sai ano e a prefeitura da capital do estado continua sem promover grandes mu-danças. Quem paga a con-ta pela falta de planejamen-to é a população. A quan-tidade de buracos que se abrem nas ruas da cidade quando cai a menor quanti-dade de chuva é incrível. O pior é que todo mundo sabe que tragédias vão acontecer e nada é feito. Os vereado-

res também devem fazer a sua mea culpa, pois é papel dos edis legislar em benefí-cio dos cidadãos. Enquanto João Henrique pula de par-tido para partido em busca de um guarda chuva os so-teropolitanos pagam o pre-ço pela sua incompetência. No mas, é aguardar para ver se os R$ 135 milhões cap-tados no Ministério de Inte-gração Nacional serão mes-mo utilizados ou se vão fi-car lá em Brasília por falta de projetos viáveis em Sal-vador. Estou de Olho!

Comida di butecoDurante um mês, entre os dias 15 de abril e 15 de maio, acontece em Salva-dor a 4ª edição do Comida di Buteco (CdB), considera-do o maior concurso gastro-nômico de botecos do Bra-sil. A grande novidade dessa edição na capital baiana é a inclusão, em todos os tira--gostos, do maxixe – horta-liça africana que acabou se tornando parte da culinária do Nordeste.

Pág. 10

O prefeito João Henrique Carneiro ficou ‘encantado’ com o serviço prestado pe-los mototaxistas durante o carnaval. No entanto, co-mo de costume, prometeu enviar projeto para a Câ-mara Municipal com objeti-vo de regulamentar a profis-são. Mais uma promessa não

cumprida. Quem tentou fa-zer isto foi a vereadora Leo Kret, mas teve a iniciati-va vetada, já que não cabe aos vereadores legislar nes-tes casos. Portanto, o moto-táxi continua na ilegal e os órgãos competentes perma-necem sem fiscalizar.Pág. 09.

Entrevista com o novo braço direito de João Henrique, o chefe da Casa Civil João Leão. Pág. 6 e 7

Governo e prefeitura monitoram obras do mundial. Pág. 11

Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplareswww.eitaxi.com.br

ANO I, nº 8

Abril 2011Salvador-BA

EleiçãoCooperativas da Táxi Coo-metas elegem nova diretoria para mandato de dois anos. Pág. 04

Metrô Prefeitura gasta rios de di-nheiro e não consegue ter-minar a obra. Já se foram dez anos e nada pronto ain-da. Pág. 11

Artigos

Confira os artigos de nos-sas colunistas. Nesta edi-ção: Taxista ou Taxeiro e Sai o asfalto entra o barro.Pág. 08

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Pág. 2 Ei Táxiwww.eitaxi.com.brANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BA

EditorialPor: Luiz Fernando Lima

Quando todos pensam que o repertório de justificativas pouco plausíveis do prefeito João Henrique se esgotou, ele surpreende novamente. A última pérola do chefe do Executivo municipal foi a li-minar que obteve da justiça para derrubar o julgamento de suas contas pelos conse-lheiros do Tribunal de Con-tas dos Municípios (TCM) sob a argumentação, princi-palmente, de que não teve tempo suficiente para apre-sentar a defesa para as ilici-tudes que cometeu no cargo para qual foi reeleito. Ora, a desculpa parece frágil aos olhos de qualquer leigo em assuntos do judiciário, mas o juiz Mário Albiani Júnior, da 8ª Vara de Fazenda Públi-ca entendeu diferente. Para ele, o TCM não garantiu am-plo direito de defesa. Na de-cisão, o magistrado deixou de mencionar que o prefei-to teve todos os prazos es-tendidos, isto se conside-rarmos aquilo que vale pa-ra os outros. É, na verdade, mais uma piada sem graça e a prova concreta de que no Brasil, a justiça não é cega, ao contrário, aqui vale a re-gra um peso, duas medidas!

Diretor Executivo: Adriano Rios Editor: Luiz Fernando Lima Jornalismo: Luiz Fernando Lima e Fidelis Tavares Projeto Gráfico e Diagramação: Fábio Cunha Revisão: Luiz

Fernando Lima Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador, região metropolitana, Feira de Santana e Vitória da Conquista. Impressão A TARDE. O conteúdo dos anúncios e informes publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal.

Ei Táxi tel.: (71) 3498.9731 Comercial (71) 9116-5095 [email protected] Jornalismo [email protected]

Expediente

Projeto precisa passar por comissões antes de ir a Plenário

Deputada Graça Pimenta tenta aprovar projeto que traz benefícios aos taxistasPor: Luiz Fernando Lima

A deputada estadual Gra-ça Pimenta (PR) ten-ta aprovar o projeto de lei (19.045/2011) que prevê a concessão de incentivos aos motoristas de táxi que com-provem o domínio de idio-ma estrangeiro. A medida tem o objetivo de estimular os profissionais para a Co-pa de 2014, além de atender aos turistas que visitam dia-riamente o estado.“As iniciativas que possam resultar no bom atendimen-to ao turista, principalmen-te, no período da Copa do Mundo – Fifa – 2014, devem ser reforçadas positivamen-te”, ressalta. Conforme o artigo primeiro do projeto da deputada, os

motoristas de táxis que con-seguirem comprovar o do-mínio de um idioma estran-geiro devem gozar de prio-ridade de parada em pontos localizados em hotéis, ter-minais aeroportuários, ter-minais portuários, estádios, teatros e centros históricos. A comprovação de conheci-mento da língua terá de ser formal, mediante a apresen-tação de certificado e teste de conversação aplicado pe-la Secretaria Extraordinária para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (Secopa).“Esta medida potencializa-rá o crescimento qualitativo da categoria dos taxistas. E poderá resultar na atração e retorno de visitantes ao nosso Estado”, afirma Gra-ça. A parlamentar acredita que é imprescindível a par-ticipação do poder público municipal na adoção dos in-centivos, para a eficácia da proposta. “O município de Feira de Santana já se posicionou fa-voravelmente a esta inicia-tiva, reconhecendo o ganho econômico e social previsto neste projeto de lei”, ante-cipa a deputada, solicitando que os demais deputados in-centivem os municípios de suas bases políticas.

Espanhol acusado de assassinar taxista há 26 anos vai a Júri PopularPor: Redação Ei, Táxi

Na quinta-feira (31/3) co-meçou o julgamento do es-panhol acusado de matar, por espancamento, o taxis-ta Zigomar Albuquerque. O detalhe é que demorou 26 anos para que o processo chegasse a este ponto. O ho-micídio aconteceu no Mo-tel Vips, em Lauro de Frei-tas, de propriedade do réu, após a vítima ter escrito a letra “Z” na parede de um dos apartamentos. O presi-dente do júri popular é Jo-sé Vilebaldo Freitas Pereira.O espanhol denunciado pe-lo Ministério Público em 18 de março de 1985 por homi-cídio triplamente qualifica-do (motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defe-sa da vítima), ficou foragi-do por 26 anos até que foi flagrado em dezembro de 2008, no Aeroporto Inter-nacional do Rio de Janeiro/Galeão, tentando embarcar para Espanha.

O crime

Segundo relato do MP, o cri-me aconteceu em 30 de se-tembro de 1984, dia em que Zigomar Sacramento e sua esposa Edina Sacramento foram comemorar o aniver-sário de casamento no Motel Vips. O casal foi impedido de sair do estabelecimento por volta das 14h30, após a

camareira ter informado aos proprietários que os clien-tes haviam escrito a palavra “Zigom” e a letra “Z” na pa-rede. O proprietário e o ge-rente do motel, também es-panhol, são cúmplices do crime: o gerente atingiu a cabeça e os ombros de Zigo-mar com dois golpes de por-rete e o proprietário tentou disparar o revólver, mas não conseguiu.A vítima foi trancada no apartamento n°315 junto com a camareira, um gar-çom e o cozinheiro do mo-tel. A esposa foi espanca-da e trancada no escritó-rio e depois deslocada pa-ra o depósito do estabeleci-mento. O relato do promotor de Justiça Humberto Araú-jo informa, ainda, que Zigo-mar, pai de oito filhos, ofe-receu o carro e prometeu as-sinar cheques em branco em troca da vida. Mesmo assim, ele foi espancado pelos al-gozes, não resistiu aos feri-mentos e morreu às 17h30.Os espanhóis colocaram o corpo no carro de proprie-dade da vítima e o deixaram nas proximidades de outro motel. Edina Sacramento foi libertada em seguida, sendo informada que seu marido estava em uma Delegacia de Polícia. O gerente ainda está foragido, segundo o promo-tor de Justiça Luciano Assis.

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Pág. 4 Ei Táxi Pág. 5Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BAANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BA

A nova diretoria da Táxi Coometas

A nova diretoria da Táxi Coometas foi eleita no dia 26 de mar-ço, no auditório da Infraero. Com a bandeira “Decolando pa-ra o futuro com total transparência” a chapa 1 Coometas: Ru-mo ao futuro venceu o pleito para comandar a cooperativa.Confira a composição da diretoria e a plataforma que os levou à vitória na eleição.

Diretoria Executiva

Presidente: Vicente Carlos Barreto dos SantosDiretor Administrativo: Gilmar dos Santos MendesDiretor Financeiro: Paulo Bispo de OliveiraDiretores Suplentes: Jeferson Gomes Cerqueira, Elizio Ribei-ro de Almeida e Jair Melo Costa Pinto

Plataformas

• Conclusão da licitaçãodos box’s do Aeroporto, já em andamento, com várias negociações com o Superin-tendente do Aeroporto e do Superintendente Regional da Infraero.• Nova reunião como Se-cretário de Segurança Públi-ca Dr. Mauricio Barbosa, Se-cretário de Transportes, Su-perintendente do Aeropor-to e Superintendente Regio-nal da INFRAERO, haja vis-ta o sucesso do combate a clandestinos durante o car-naval conforme prometido e cumprido pelo Secretario de Segurança Publica, porém com o retorno dos clandes-tinos teremos que novamen-te exigir a operação. A audi-

ência já está, pré-agendada com a assessora do Deputa-do Estadual Yulo Oiticica.• Reuniãojápré-agendadapelo assessor do Presiden-te da DESENBAHIA para ser-mos atendidos pelo Vice-Go-vernador Otto Alencar, para fazermos diversas reivindi-cações, entre elas: aumento de limite para financiamen-to para R$70.000,00 (se-tenta mil reais), nos prepa-rando para aquisição de me-lhores veículos para aten-dermos nas Olimpíadas de 2012 e na Copa de 2014; re-dução dos juros no financia-mento; combate ao clandes-tino; solicitação de doação de uma área próxima ao Ae-roporto, em parceria com a Prefeitura de Salvador ou de Lauro de Freitas.

• Manutenção e acompa-nhamento dos Pontos de Apoio.• Visitas Periódicas aosnossos parceiros.• Novas parcerias com vi-são de exclusividade.• Ressocialização doCooperado.• Prioridade nas relaçõesInterpessoais.• Continuaçãocomoaten-dimento de Advogados, no estacionamento do Ae-roporto aos Cooperados, Motoristas Auxiliares e Funcionários.• Disponibilizar uma As-sistente Social para aten-dimento no estacionamen-to 01 (uma) vez por semana ou quinzenalmente aos Coo-perados, Motoristas Auxilia-res e Funcionários.

• Disponibilizar um pres-tador de serviço da área de saúde 01 (uma) vez por se-mana ou quinzenalmente, para atendimento aos Coo-perados, Motoristas Auxilia-res e Funcionários.• ConclusãodoSistemadeInformática, com implanta-ção de envio de créditos pa-ra conta individual de Coo-perado, Motorista Auxiliar e Funcionários, quantidade de papel moeda na Tesoura-ria, propiciando maior segu-rança. Este processo já es-tá em fase de negociação com a Gerência do Banco do Brasil.• Manter critérios de dis-ponibilidade dos Diretores em tempo integral, prin-cipalmente quando da ne-cessidade de assinatura em

documentos, já que o pre-sidente, em qualquer local que se encontrar, continua-rá a atender, recebendo por e-mail o documento e assi-nando de imediato, aten-dendo assim, de imediato a Cooperados, Motoristas Au-xiliares e Funcionários.• Continuaçãodaspráticasde Honestidade e Transpa-rência nos atos da Diretoria.• Continuaçãodaboapar-ceria com a COMTAS.• Continuarautilizareco-locar em teste e ou em pra-tica as idéias de Coopera-dos, Motoristas Auxiliares e Funcionários.• Fazer cumprir e respei-tar, os Direitos e Deveres de todos contidos nos respecti-vos regulamentos.• Continuar viabilizandoatendimento através da Cai-xa Postal exposta na sala de lazer.• Melhorar a contrataçãode funcionários, com me-lhor qualificação, visando diminuir a quantidade de demissões e aumentar os controles internos.• Continuar presente emorganizações que promovam eventos periódicos.• Continuar a boa parce-ria com órgãos que editam revistas e periódicos, pa-ra continuarmos divulgando nossa COOMETAS em todas as partes do mundo.• Continuar com visitasde cortesias, principalmen-te em outros estados, vi-sando fechar contratos de exclusividade.Continuar incrementando nosso Cartão Preferencial, cujo sucesso está sendo ex-traordinário (hoje, inclusi-ve é bastante solicitado por clientes).

Atasf comemora 12 anos com festa para os taxistas e seus familiares

Por: Fidelis Tavares

No domingo, dia 20 de mar-ço, a Associação dos Taxis-tas de Simões Filho (Atasf) completou o seu 12º aniver-sario. A diretoria da asso-ciação promoveu uma gran-de festa para os associados e seus familiares. Tudo acon-teceu no Sítio Fortaleza, lo-calizado à Travessa Alto do Girassol, Cia Aeroporto.Segundo informações dos organizadores, o even-to começou às 8h da ma-nhã e se estendeu até o fi-nal da tarde. Além dos ta-xistas presentes, políticos, comerciantes e outras per-

sonalidades prestigiaram o evento.O presidente da Atasf, Jo-sé Nilton, fez as honras da casa e recebeu os convida-dos e seus familiares com a merecida atenção. “Hoje é um dia confraternização com os taxistas e seus fa-miliares. É uma forma de re-tribuir o apoio da categoria que a Atasf vem recebendo dos taxistas de Simões Fi-lho”, ressaltou o presidente da Atasf. Jose Nilton destacou a im-portância da festa, apon-tando a presença das auto-

ridades políticas, inclusive o vice-prefeito Jesival Xa-vier, de empresários e co-merciantes da cidade. “Nos deixam muito gratifica-dos em sermos prestigiado, não somente pelos taxis-tas, como também das au-toridades presentes”, obser-va. Ele aproveitou a opor-tunidade de registrar a pre-sença dos presidentes Evan-dro Guedes e Edmilson Al-meida, da Associação dos Comerciantes de Simões Fi-lho (Acosif) e da Cooperati-va de Transporte Alternati-vo e Turismo da Cidade de Simões Filho (Coottasf ), respectivamente. Família – Em clima de des-contração a festa seguiu ao som de três bandas e uma cantora evangélica. Para sa-borear, churrasco e bebidas

diversas. Houve sorteio de brindes. “É com grande sa-tisfação que comemoramos os doze anos da Atasf, o pri-meiro gerindo a Associação, no cargo executivo”, festeja o presidente.Como a festa também era para os familiares dos ta-

xistas, não faltou distração para as crianças que pude-ram brincar na piscina e no pula-pula. Além de se deli-ciarem com muito cachorro--quente, crepe, algodão do-ce, pizza, uva coberta com chocolate, maça do amor e pipoca.

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Familiares dos associados também entram na diversão

Gilmar Mendes e Paulo Bispo Vicente Barreto

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Pág. 6 Ei Táxi Pág. 7Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BAANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BA

prias. As pessoas ali se-riam representantes de interesses específicos de setores do empresaria-do e isto tende a ser con-flitante com que o povo espera da prefeitura. O que o senhor acha desta análise?

A mesma coisa tem na As-sembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Acon-tece que quando o governo está forte, quando está rea-lizando e o povo está ven-do estes resultados, a Câma-ra tende a se juntar ao Po-der Executivo. Isto é natu-ral. Ninguém quer nadar contra a correnteza. Exem-plo: o governador Jaques Wagner tem a maioria ab-soluta dos deputados por-que fez um bom governo. Até a oposição está queren-do vir apoiar Wagner. A pre-sidenta Dilma também tem a maioria no Congresso Na-cional e a oposição está per-dida, sem saber o que fazer. Por aqui, quando o prefeito João Henrique e sua equipe começar a colocar um novo ritmo na administração mu-nicipal vão trazer a Câmara. Isto é natural. Quando você começar a resolver proble-mas em um bairro, construir uma passarela em outro, as-faltar a rua tal em tal lugar,

atender o vereador, tratá-lo bem, as coisas vão mudar. A questão é essa: todo mundo gosta de ser bem tratado, e eu vou tratar estes vereado-res muito bem.

Adentrando mais na se-ara política, por que não existe mais oposição? O PP nem sempre cami-nhou de mãos dadas com o governador. Na verda-de, vocês não se bica-vam. Como é que foi este encontro?

Nós demos sorte. Nós tive-mos um grande presidente da República que foi Lula. Querendo ou não, ele preci-sava governar e quem quer governar precisa contar com o parlamento. Da mes-ma maneira que nós preci-samos contar com o legisla-tivo aqui.

Alguns chamam isto de cooptação, como é que funciona isto?

Não é cooptação. Isto é pro-grama de governo. Quan-do você tem um programa bom, que você coloca na rua este programa, que começa a funcionar, a coisa começa a andar. Por exemplo, eu vo-tei em Lula na primeira elei-ção dele (89), não votei na

segunda (94) e votei na ter-ceira (98). Porque, eu sem-pre admirei Lula. O cara re-tirante ruralista, que foi de pau de arara para São Pau-lo e chegou onde chegou. Ele pode ser tudo, mas você tem que admirar uma pessoa dessa. Então, tudo começou com Lula. Quando nós vie-mos apoiar Jaques Wagner aqui na Bahia foi a pedido de Lula. A decisão veio de lá e casou muito bem.

O PP é uma legenda que tem um espaço bem con-solidado no interior do estado. Na capital nunca se conseguiu boa vota-ção, quais são as razões para isto?

Vou ser honesto, eu estou vindo para a prefeitura de Salvador pelo desafio. Pri-meiro, o desafio de ajudar a cidade. O segundo é is-so mesmo, o meu partido é fortíssimo no interior. Pa-ra você ter uma ideia, eu ti-ve 200 mil votos no interior e pouco mais de 3 mil em Salvador, num total de 1,7 milhão eleitores. Eu preci-so mostrar para Salvador quem é Leão, quem é o mi-nistro Mário Negromonte, quem são os companheiros do partido. Porque nós so-mos, modéstia à parte, um

partido diferente, somos um partido de amigos, de pes-soas que se dão muito bem. Não temos uma briga inter-na no partido. Você ima-gine, eu e o ministro Má-rio Negromonte moramos 16 anos na mesma residên-cia em Brasília. É muito di-fícil você ter no mesmo par-tido pessoas como Mário, Leão, Luiz Argolo, Roberto Brito, isto só na Câmara Fe-deral, que disputam espaços entre si. Porque a eleição é proporcional. Tem municí-pio que Mário é meu adver-sário político, mas nós nos respeitamos.

Passa pelo projeto do PP disputar a eleição para prefeitura de Salvador em 2012?

Nós não estamos pensan-do nisto agora. Agora, cava-lo selado ninguém perdoa, monta. No momento atu-al, nós estamos pensando em ajudar o prefeito João Henrique e fazer uma boa administração.

Leão deputado federal tem seu trabalho conso-lidado e o parlamento é sua zona de conforto. Por que deixar isto para as-sumir os riscos em uma administração tão mal

avaliada?

A minha situação na Câma-ra era realmente muito con-fortável. Hoje, sou vice-lí-der do governo, deixo este cargo e venho para Salvador com intuito de ajudar o pre-feito que ingressou no meu partido. Nós seriamos irres-ponsáveis se permitíssemos a João Henrique assinar a ficha de entrada no parti-do e se não fizéssemos na-da pela cidade. Isto seria ir-responsabilidade minha, do ministro Mário Negromonte, e não é do nosso perfil.

Por que é tão difícil fa-zer oposição ao governo hoje?

Não é difícil não. O negó-cio é que quando se tem um programa de governo que vale a pena ajudar todo mundo entra. Por isso que eu digo. Quando nós entrar-mos aqui em Salvador, que o prefeito começar a arru-mar a casa e as coisas come-çarem a acontecer ai todo mundo vai se encaixar. Isto é natural. Ninguém quer fa-zer oposição por oposição. Quem quer o quanto pior melhor não é político que presta.

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João Leão o braço direito da Prefeitura de SalvadorPor: Luiz Fernando Lima

O deputado João Leão (PP) se licenciou da Câmara Fe-deral para assumir a Casa Ci-vil de Salvador. Nesta entre-vista, o ex-prefeito de Lauro de Freitas fala sobre os de-safios da nova função e as razões que levaram o seu partido a aceitar a filiação de João Henrique.Leão comenta também so-bre o desentendimento com o vice-governador Otto Alencar e disse ainda que a administração municipal vai mudar com a chegada dos recursos à capital. De acor-do com ele, depois que tudo estiver nos trilhos será difí-cil para alguém fazer oposi-ção à gestão.O secretario pretende rever-ter o parecer do relator do Tribunal de Contas dos Mu-nicípios (TCM) que pediu a rejeição das contas do pre-feito no exercício 2009. Se-gundo ele, há justificativas para todas as questões le-vantadas pelo conselheiro.Leão reiterou que não pre-tende promover grandes mudanças na composição do secretariado de João Henri-que. No entanto, mandou o recado para os atuais che-fes. “Quem não acompanhar o ritmo deve sair”. Sobre a disputa eleitoral de 2012, o ex-prefeito afirmou que não está pensando em concor-rer à prefeitura de Salvador. “Mas cavalo selado ninguém perdoa, monta”.

O senhor assumiu a Ca-sa Civil recentemente.

Quais as prioridades?

A primeira coisa a fazer é colocar o prefeito João Hen-rique (PP) e o governador Jaques Wagner (PT) para tocarem Salvador a quatro mãos. No plano das ações, nós temos que definir se se-rá Bus Rapid Transit (BRT) ou Veículo Leve Sobre Tri-lhos (VLT) ou é metrô, qual será a linha da Avenida Pa-ralela. Isto ai é a priorida-de, o sistema de transpor-te que nós vamos ter. Estou discutindo com o governa-dor, o prefeito e com os téc-nicos e a coisa vai andar. Es-ta é uma ação, a outra é co-locar o metrô para continu-

ar a obra. O metrô está pa-rado ai há quase dois anos, o primeiro tramo (etapa) es-tá praticamente concluído.

Mas, os primeiros seis quilômetros não estão prontos?

Ainda não. Para concluir nós vamos gastar cerca de R$ 85 milhões, pelas infor-mações que eu tenho. O se-gundo tramo, gasta mais R$ 460 milhões. Eu vou botar isso para andar. O que não pode é a população de Sal-vador ficar passando ali e vendo aquela estrutura de concreto, um monumento, e não ter absolutamente ne-

nhuma utilidade.

O que já foi feito neste sentido?

Eu estive no Tribunal de Contas da União (TCU), con-versei com dois ministros, conversei com o Exército que está fazendo a fiscaliza-ção do metrô. A minha in-tenção é colocar um marco zero a partir do que já foi feito. De agora por diante a gente começa a obra com a fiscalização do Exérci-to. Uma missão do Exército veio para Salvador e já ini-ciamos isto.

E as denúncias de irre-

gularidades do início da obra até agora?

As auditorias continuam pa-ra trás. Eu não tenho nada a ver com o passado. O que eu quero saber é para fren-te, é minha obra continuar e concluir antes da Copa do Mundo em 2014.

Muito se fala da impor-tância da Casa Civil, que teve figuras como o Jo-sé Dirceu e depois a pre-sidente Dilma Rousse-ff. É um cargo estratégi-co. Qual exatamente é a atribuição deste cargo na administração públi-ca municipal?

No plano estadual você tem duas secretarias a Casa Civil e a de Relações Institucio-nais. Na prefeitura é dife-rente, a Casa Civil faz o pa-pel das duas secretarias. É intermediar a relação entre o Executivo e a Câmara de Vereadores. Nós vamos nos relacionar muito bem com os vereadores. Eu tenho cer-teza disso. Primeiro por-que tenho experiência par-lamentar, estou lá (em Bra-sília) há 20 anos. Depois, o vereador quer o que eu que-ro como parlamentar, fazer obras para minhas bases e melhorar a vida de meu po-vo. Em síntese é isso.

Sua experiência parla-mentar deve colaborar no diálogo com os verea-dores, mas a Câmara Mu-nicipal é um organismo com características pró-

deputado João Leão (PP)

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Pág. 8 Ei Táxi Pág. 9Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BAANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BA

Polícia Rodoviária divulga resultado da Operação Carnaval 2011A Polícia Rodoviária Fede-ral (PRF) divulgou pelo Nú-cleo de Comunicação So-cial (Nucom), que os dias de Carnaval foram marca-dos por excessos ao volan-te e violência nas estradas. Nos seis dias de folia a ope-ração registrou, em núme-

ros absolutos, 161 aciden-tes, que deixaram 102 feri-dos e 17 mortos. Destacan-do-se como trechos mais pe-rigosos a BR 101, com sete mortos, BR 324, com quatro e BR 110, com três. “Outro fator relevante foi o alto ín-dice de acidentes graves en-

volvendo motocicletas, que deixaram seis pessoas mor-tas”, informou a PRF em no-ta. Comparado ao Carnaval de 2010 foram registrados 123 acidentes, com 60 feri-dos e 11 vítimas fatais. Ou seja, este Carnaval foi mais violento nas estradas que o

ano anterior. A imprudên-cia e a falta de cuidado dos condutores no trânsito fo-ram determinantes para o aumento das estatísticas de acidentes da PRF, segundo o Nucom. Este ano, dos 2.878 testes com etilômetro, 100 condutores foram flagrados

e notificados por dirigirem alcoolizados. A infração se-gundo o Código Nacional de Trânsito é gravíssima, e a multa é de R$ 957,70 e 34 condutores.

Vereador confirma: mototáxi em Salvador é ilegalPor: Luiz Fernando Lima

Os mototaxistas continuam rodando em Salvador sem que nenhuma medida se-ja adotada pelas autorida-des responsáveis pela fisca-lização. A Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) não

se posiciona sobre os casos, tampouco a polícia faz o seu papel de coibir a ação. Du-rante o carnaval o próprio prefeito de Salvador, João Henrique Carneiro, entu-siasmado com a quantida-de de pessoas atuando nes-te tipo de transporte ilegal chegou a declarar que iria regulamentar a categoria.Transcorridos mais de um mês do carnaval nenhum projeto foi enviado pelo Executivo municipal para regulamentar o mototáxi. A única medida adotada nes-te sentido aconteceu no ano passado e partiu da verea-dora Léo Kret (PR). No en-tanto, o projeto enviado pe-la edil foi recusado na Co-missão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara Mu-

nicipal de Vereadores.De acordo com Everaldo Bis-po (PSDB), presidente da CCJ, o projeto não foi aceito porque continha vício e te-ria que ser vetado pelo pre-feito. “No meu parecer ex-pliquei a Leo Kret que a in-dicação deveria partir de João Henrique. O projeto, neste caso, feito por qual-quer vereador tem de ser re-cusado pois é inconstitucio-nal”, revelouO vereador ressaltou a im-portância da regulamenta-ção para que a atividade en-tre na legalidade. Segun-do ele, existe um fator so-cial que não pode ser igno-rado, tanto para quem tra-balha quanto para que uti-liza o transporte. Entretan-to, ele defende que o proje-

to tem que atender todas as formalidades.Bispo acredita que a admi-nistração pública deve criar também as condições pa-ra minimizar os riscos des-te tipo de transporte. “Ca-be à prefeitura criar vias al-ternativas para o trafego de motos por exemplo. Sabe-mos que é perigoso, mas sa-bemos também que podem ser minimizá-los”, sugeriu.Consultados pela reporta-gem do Ei, Táxi outros ve-readores também destaca-ram a importância social, além do papel que os moto-táxis cumpriram durante a folia do momo em Salvador. Por outro lado, todos tam-bém pediram atenção para o perigo. De acordo com eles, Salvador é uma cidade que

tem um trânsito que preci-sa ser melhor organizado e que, portanto, a garupa da moto não é um lugar que oferece segurança.Para Bispo, a discussão so-bre algum projeto é sem-pre válida e construti-va, mas questionado sobre o fator legalidade o vere-ador foi taxativo. “Está na ilegalidade”. Neste sentido, a reportagem do Ei, Táxi questiona as au-toridades, pois não é difí-cil se deparar com motota-xistas fardados em diversos pontos da cidade. Já que ainda não estão regulamen-tados, isto configura crime. O pior é que é uma ilegali-dade cometida a luz do sol, sob os olhos das autorida-des e ninguém faz nada.

Sai o asfalto entra o barroPor Selma Moraes*

Para quem apostava na mor-te prematura do kart baia-no, a resposta veio na pis-ta do circuito do Kartódro-mo Ayrton Senna, em Lau-ro de Freitas, no último fi-nal de semana.Quarenta pilotos de seis ca-tegorias entraram na pis-ta para disputar a prova de abertura do Campeonato Baiano de Kart e um exce-

lente público vibrou muito nas arquibancadas do Kar-tódromo. Há muito tem-po não se via tanta gente e tanta animação no circuito baiano.Um dos momentos mais emocionantes da prova de abertura do campeonato foi protagonizado por Lilian Sa-barin, de oito anos e Juan Manoel, de nove, que, co-mo gente grande, mostra-ram que o automobilismo

baiano tem futuro. Os dois pequenos pilotos disputa-ram 15 voltas de muito ar-rojo e cuja posição foi deci-dia apenas na metade da úl-tima volta. O público foi ao delírio com a garra dos pe-quenos pilotos.Ainda no asfalto, uma notí-cia boa e outra ruim: No la-do da alegria, o baiano Pa-trick Gonçalves venceu mais uma etapa da categoria Mini Chalenge e confirmou a li-derança da competição, ca-minhando firme para o bi-campeonato. Mas o automo-bilismo também teve um la-do muito triste, com o aci-dente que resultou na mor-te do piloto Gustavo Soder-man, numa das preliminares da Stock Car. Infelizmente as provas de automobilismo são de alto risco e aciden-tes podem acontecer. Nos solidarizamos com a família do jovem piloto e de todos da Stock Car. Que não apa-reçam os urubus de plan-

tão para tirar proveito des-sa triste notícia.Mas saindo do asfalto e pas-sando para o barro, no pró-ximo final de semana co-meça o Campeonato Baiano de Velocidade na Terra, que promete ser um dos mais emocionantes e disputados de todos os tempos.A prova de abertura será disputada no Circuito de Ve-locidade de Camaçari e de-verá ter a participação de cerca de 30 pilotos, nas ca-tegorias Super Speed (com Fuscas), Turismo 1600 e Su-per Turismo (com carros de tração dianteira).Muitas novidades estão sen-do implantadas no Campeo-nato Baiano de Velocidade na Terra, a começar pela de-finição de uma única mar-ca de pneus, o Magnum, que será de uso obrigatório pe-los competidores e que vai contribuir para a diminuir os gastos das equipes.O Campeonato, pela primei-ra vez, terá o patrocínio do Governo do Estado da Bahia, através do FazAtleta e da

Distribuidora de Combustí-veis Petrobahia, o que abre a perspectiva de grandes in-vestimentos nas pistas de barro, com a prova sendo le-vada para várias cidades do interior do Estado, além de Camaçari, a exemplo de Se-nhor do Bonfim, Miguel Cal-mon, Vitória da Conquista e São Francisco do Conde.É o automobilismo baiano sendo levado para o interior do Estado, onde o público poderá ver de perto os car-ros e pilotos que somente poderiam acompanhar pelas telas das TVs.O Clube de Automobilismo da Bahia (CAB), que orga-niza a competição, prome-te muitas emoções na pista de barro, em Camaçari, na abertura do campeonato, e todos estão convidados pa-ra mais essa aventura do es-porte motor baiano.

*Selma Morais é jornalista e presidente da Federação Baiana de Automobilismo

Ei, é taxeiro ou taxista?Você sabe a diferença en-tre o taxista e o taxeiro? Va-mos, então, pensar um pou-co sobre o assunto? Em Sal-vador, nas décadas de 70 e 80, ouvíamos, com muita freqüência, o uso de taxei-ro, para se referir a “todo e qualquer profissional que dirigia táxi”. Naquela época, os táxis eram amarelos, com faixas pretas, quadriculadas nas laterais e os taxímetros, acreditem, analógicos e à corda. Chamávamos os ta-xeiros em Salvador, mas ou-

víamos, nos programas de TVs, como telejornais e no-velas, o uso de taxista. Des-sa forma, taxeiro se confi-gurava como uma palavra do falar da Bahia, enquan-to taxista do falar do sudes-te do Brasil. Claro que, com a ajuda da mídia, aconteceu o provável: taxista e taxei-ro passaram a fazer parte da fala dos baianos e, como se não bastasse, com o decor-rer do tempo, a cada uma se atribuíram outros signifi-cados. Assim, no início dos anos 2000, ao perguntar a alguns motoristas de táxi a diferença entre as duas pa-lavras, comecei a detectar que “taxista era o motoris-

ta, dono do táxi, e taxeiro o que dirigia o táxi, cujo veí-culo não era seu.” Veja, en-tão, que taxeiro passou de motorista de táxi a “empre-gado do proprietário do tá-xi”. Claro que aí se viu re-presentada uma distinção entre dois tipos de motoris-ta, o que tem mais status, o taxista, do que tem me-nos status, o taxeiro (Mas não vamos entrar nesse mé-rito, que nos levaria a ou-tra boa discussão). Contu-do, não se parou por aí a re-lação entre essas palavras, pois, passados anos, tem--se também que taxeiro é o mau motorista em oposição ao taxista, que é o profis-

sional exemplar. Parece que, hoje, taxista é atribuído ao condutor educado e aten-cioso no trânsito e com os clientes, enquanto o taxei-ro é considerado o mau con-dutor, o denominado bar-beiro, sendo, portanto, um uso pejorativo para os mem-bros da classe. Em se tratan-do de língua portuguesa, há outras duplas que também são dessa forma utilizadas e, como exemplo, temos re-gistrado no dicionário Hou-aiss o pianeiro para o mau pianista. E, falando em di-cionários, se os consultar-mos, encontraremos, apenas no Idicionário Aulete, uma tímida referência a taxeiro,

indicando para que se veja o significado de taxista, como se os dois tivessem o mesmo significado, o que nós, baia-nos, já sabemos que há di-ferença. Portanto, pensan-do que já passou da hora da palavra taxeiro ser diciona-rizada efetivamente, propo-nho a você que nos escreva, de forma bem resumida, in-formando o significado que você atribui às palavras ta-xeiro e taxista. Que tal? Pe-gue um TX e entre nessa corrida.

Sandra PrudencioMestre em LetrasCoordenadora dos cursos Letras e Pedagogia da Unime

Agecom / divulgação

Ascom da vereadora / divulgação

Automobilismo ganha novos rumos na Bahia

Leo Kret apoia os mototaxistas

Page 6: Jornal Ei, Táxi edição 8 abr 2011

Pág. 10 Ei Táxi Pág. 11Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BAANO I . Número 8 . Abril 2011 . Salvador-BA

Roteiro GastronômicoQuarta edição do Comida di Buteco agita 31 bares em SalvadorTexto e fotos por Fidelis Tavares

Durante um mês, entre os dias 15 de abril e 15 de maio, acontece em Salva-dor a 4ª edição do Comida di Buteco (CdB), considera-do o maior concurso gastro-nômico de botecos do Bra-sil. A grande novidade dessa edição na capital baiana é a inclusão, em todos os tira--gostos, do maxixe - horta-liça originária da África que acabou se tornando um in-grediente típico da culiná-ria do Nordeste. Aqui serão 31 bares partici-pantes que criaram tira-gos-tos inéditos para concor-rer ao prêmio. Com o slogan Eu boteco, tu botecas, Nós Comida di Buteco, o even-to traz na sua campanha um convite ao verbo “botecar”. Além do sabor do tira-gos-to o concurso avalia fatores como: atendimento, higiene do local e temperatura da bebida servida aos clientes.O vencedor da competição em 2010 foi o petisco X-ja-bá, criado José Walmir, que dirige o famoso Bar do Pei-xouto, no Stiep. Segun-do dados da organização do evento, no ano passado, só na cidade de Salvador, 13 mil petiscos foram ex-perimentados pelo público, mostrando que o brasileiro adora um boteco e partici-pa ativamente dessa eleição de sabores.Para José Walmir, o Peixou-to, O concurso CdB é “uma espécie de mídia para nós. Ficamos em evidência e re-cebemos mais visitantes.

Sem contar que é um incen-tivo à criação de novos pra-tos”, ressalta. Segundo Pei-xouto o concurso ainda exi-ge um atendimento de qua-lidade. Ou seja, “temos de investir em capacitação dos funcionários e ter a preo-cupação de receber bem o cliente e ter sempre a cerve-ja muito gelada”, comenta.Eliane Cunha, proprietária do bar Koisa Nossa (Interna-cionais), vencedora do con-curso de 2009, com o pe-tisco Pastel Mariscada, pro-mete voltar ao topo da lis-ta conquistando o título do melhor petisco do ano. “Es-te ano nós criamos um prato chamado Bacalhau do Papa com creme de maxixe”. Se-gundo Eliane o prato além de saboroso é nutritivo, por conta das “propriedades nu-tritivas do bacalhau, com-posto de ômega-3, ferro e cálcio”, ressalta.

Importância

“O Comida di Buteco é um concurso sério, por isso te-mos que melhorar o atendi-mento”, explica Eliane. Pei-xouto completa dizendo que o concurso é exigente.” O concurso tem exigências pa-ra a criação dos pratos e não perdi tempo criei um novo prato chamado ‘Peixixe do Arpão’ e encaminhei pa-ra avaliação em Minas. “Eu quero o bicampeonato nes-te ano”, completa otimista.O concurso também é um incentivo ao garçom, pois

premia com uma gorjeta de R$ 20, caso faça o atendi-mento com a atenção devi-da, a um anônimo, que re-velará ser o botequeiro ofi-cial do concurso. Este “anô-nimo” visita os estabeleci-mentos para conferir os re-quisitos: atendimento, tem-peratura da cerveja e higie-ne do local. O público e uma comissão de jurados decidem o vence-dor. Para votar basta ir aos botecos participantes, pro-var os pratos e solicitar a

cédula de votação. Só é per-mitido votar uma vez em ca-da estabelecimento e para o voto ser validado é necessá-rio que todas as perguntas sejam respondidas, sem ra-suras ou emendas. Depois, basta depositar a cédula na urna do boteco. O resultado sai dia 28 de maio.O evento é realizado simul-taneamente em 15 cidades onde os ingredientes típicos de cada região serão adota-dos no preparo dos petiscos, contribuindo com a missão

do projeto de resgatar e va-lorizar a culinária de raiz. Neste ano, o Comida di Bu-teco acontecerá simultanea-mente em 15 cidades do pa-ís – Salvador (BA), Belo Ho-rizonte (MG), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG), Ipatinga (MG), Poços de Cal-das (MG), Juiz de Fora (MG), Manaus (AM), Belém (PA), Rio de Janeiro (RJ), São Jo-sé do Rio Preto (SP), Cam-pinas (SP), Ribeirão Preto (SP), Fortaleza (CE) e Goiâ-nia (GO).

Estado e Prefeitura criam Mesa de Monitoramento da Copa do Mundo 2014Mais um passo foi dado pe-lo governo do Estado e pe-la prefeitura do Salvador ru-mo à Copa 2014. Neste mês, uma Mesa de Monitoramen-to da Copa do Mundo da FI-FA Brasil 2014 foi instalada. Um dos objetivos é acompa-nhar o andamento de todas as atividades de preparação para a maior competição de futebol do mundo.A Mesa instalada logo após a assinatura de um Termo de Cooperação pelo Estado e Prefeitura, também pre-vê reuniões mensais, com prestação de contas pelas instâncias responsáveis so-bre os preparativos para a

competição. O anúncio foi feito duran-te uma reunião no Palá-cio Thomé de Souza, entre o prefeito João Henrique, o Secretário da Secretaria Ex-traordinária para Assuntos da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014 (Secopa), Ney Campello, o Coordenador do Escritório Municipal da Co-pa do Mundo da FIFA Brasil 2014 (Ecopa), Leonel Leal, além de representantes es-taduais e municipais. “Precisamos, Estado e Muni-cípio, afinar nossos discur-sos e ações para darmos ce-leridade às obras preparató-rias da cidade visando se-

diar os eventos da Copa do Mundo da FIFA”, destacou o prefeito. João Henrique en-fatizou que este será o prin-cipal produto da coopera-ção entre os governos e que deverá prezar pelos lega-dos que serão deixados em Salvador e na Bahia com a Copa.Na oportunidade, foram le-vantadas as informações mais relevantes de cada uma das grandes intervenções que serão realizadas na ci-dade, como a obra da Arena Fonte Nova, Mobilidade Ur-bana, Porto e Aeroporto. O Secretário Ney Campello rei-terou que será um acompa-

nhamento periódico e per-manente das ações para as-segurar que toda a prepara-ção está cumprindo o crono-grama da FIFA.Um dos primeiros resultados da Mesa é a apresentação de um relatório numa reunião, em Brasília, para os repre-sentantes da Casa Civil da

Presidência da República, da Infraero, da Secretaria de Portos, dos Ministérios do Planejamento, do Espor-te, da Fazenda e das Cida-des e dos representantes de cada Sede da Copa do Mun-do da FIFA Brasil 2014, nos estados.

Como fazer um metrô de 12 km com quase R$ 2 bilhões?Por Luiz Fernando Lima

O chefe da Casa Civil da pre-feitura de Salvador, João Leão, chegou e já come-çou a trabalhar. A primeira medida anunciada pelo no-vo secretário foi a de tra-zer o Exército para fiscali-zar e acompanhar a realiza-ção das obras do metrô. O lí-der pepista afirmou que seu desejo é terminar a primei-ra etapa - denomina primei-ro tramo – de seis quilôme-tros em no máximo um ano e meio. O custo desta finalização se-rá de R$ 86 milhões. O pro-blema é que para conseguir a liberação dos recursos Leão precisa convencer o Tribunal de Contas da União (TCU). Este último não per-mite que o dinheiro seja li-berado, ao menos, enquanto as investigações dos mais de

R$ 1.3 bilhão que já foram “empregados” na obra sejam encerradas.O general-de-divisão Rosal-vo Leitão de Almeida é o coordenador da reavaliação dos custos do metrô. Para Leão, o que aconteceu an-tes de sua chegada na Ca-sa Civil deve ser investigado da forma que bem entende-rem e os culpados julgados. “O que não podemos é dei-xar esta obra ai, parada, co-mo um monumento. Salva-dor precisa e vai ter o me-trô funcionando”, garantiu.De acordo com o pepista, o Exército chega para empre-gar a “fiscalização” e isso vai permitir que uma parte, aproximadamente R$ 550 milhões, dos R$ 4 bilhões disponibilizados pelo Minis-tério das Cidades para obras de mobilidade urbana em Salvador possam servir para

concluir os 12 Km do equi-pamento urbano.O ministro das Cidades, Má-rio Negromonte, é do mesmo partido de Leão e do prefei-to João Henrique (PP), que

aparece num papel de coad-juvante neste processo de negociação que está sendo tocado pelo seu novo “bra-ço direito”. O fato é que se depender da vontade de Leão o metrô vai entrar nos trilho, mas o no-vo secretário vai precisar fi-

car atento, pois a fiscaliza-ção será rigorosa. Muito di-ferente daquilo que se viu até hoje nesta obra e em outras pela cidade e estado. Em tempo: Ninguém ainda conseguiu projetar qual se-rá o preço da tarifa.

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