Ensaios esquentam o verão de SalvadorQue vergonha hein!A liminar que impedia a der-rubada das barracas de praia em Lauro de Freitas caiu. A prefeita Moema Gramacho garantiu que vai recorrer para tentar reverter a deci-são, mesmo diante da derro-ta iminente. Não se sabe se isso será possível, contudo, a postura da administração deste município demonstra um comprometimento que poderia servir de exemplo ao gestor de Salvador. João Henrique que ainda não apresentou uma proposta de fato para que as tendas ou outra alternativa seja im-plementada na capital. Ao contrário, afirmou que ago-ra a praia voltou para as fa-mílias e não mais pertence a quem toma uma cervejinha. Como se estas fosses pesso-as diferentes.

Que vergonha hein!

RenovaçãoEm Lauro de Freitas os ta-xistas estão pagando muito mais para atualizar o alvará. Pág. 04

Moema Gramacho Prefeita de Lauro de Frei-tas garante abertura de lici-tação para distribuir novas licenças na cidade. Serão mais de 200 alvarás.Pág. 05

Colunas A jornalista Selma Morais fala sobre a quantidade de carros vendidos no país. Já a dermatologista Márcia Crystina alerta a população por conta do sol. Pág. 08

AeroportoTaxista pede ajuda a de-putado federal para acabar com os transportes clandes-tinos no aeroporto.Pág. 03

O carnaval é o ponto má-ximo do verão de Salvador, isso ninguém discute. Acon-tece que quando o período cai no mês de março, como neste ano, a alta estação é espichada. Com isso, os en-saios e festas estouram por toda a cidade e Região Me-tropolitana. De segunda a domingo, do Pelourinho a Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, turistas e sotero-politanos lotam os ensaios, que são um termômetro para os artistas que lançam novas músicas e sentem a resposta do público eventos de grande porte são realiza-dos em Salvador. Os grandes nomes do axémusic, pagode, além dos blocos afros e sons alternativos recebem diver-sos convidados para suas festas. Confira a agenda dos principais eventos pré-car-naval e conheça as músicas que farão sucesso na Barra e na Avenida. Pág. 06 e 07.

O botequeiro visitou o Aconchego da Zuzu. Restaurante tradicional no Garcia. Pág. 10

Hilton Lopez conta sobre seus 38 anos no comando de um táxi. Pág. 11

Edição mensal . Distribuição Gratúita . 10.000 exemplares . www.eitaxi.com.brANO I . Número 6 . Fevereiro 2011 . Salvador-BA

Ensaio do Olodum

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Políticos e taxistas buscam resolver problemas no aeroporto de SalvadorPor: Luiz Fernando Lima

O Dep. Federal ACM Neto foi solícito ao pedido dos taxis-tas da fila de táxis comuns, em especial Hilton Lopes (A-2288) da Atalema, quan-do intercedeu junto à Infra-ero e fez o órgão usar o bom senso e recolocar a placa de sinalização do ponto.Enquanto isso, clandestinos e vans de turismo fazem a farra e não sofrem nenhuma fiscalização. As vans esta-cionam por horas em locais proibidos, inclusive por pla-cas e os clandestinos, todos já sabemos de longas datas o que ocorre com eles, nada. Será que alguém tem costa quente na Infraero?A assessoria de comunica-ção do deputado federal en-

viou uma nota exclusiva ao Ei, Táxi.

Confira na integra.

Nota oficial da assessoria do deputado ACM Neto

O deputado ACM Neto (DEM) garantiu que vai continuar lutando em defesa dos inte-resses dos taxistas e comba-tendo o transporte clandes-tino, que prejudica a cate-goria, moradores e turistas e a cidade como um todo, que deixa de recolher impostos. “Apoio, inclusive, a campa-nha que está sendo realiza-do pela diretoria do Aero-porto Deputado Luis Eduar-

do Magalhães que pede que os turistas utilizem apenas os taxis credenciados. Com isso, as pessoas tem segu-rança e a garantia de um serviço de qualidade”, disse o parlamentar.Neto lembrou que o seu avô, o senador Antonio Carlos Magalhães, tinha uma re-lação de afinidade com os taxistas de Salvador. “Acho que herdei esse carinho pela categoria do meu avô. Infe-lizmente, como deputado federal, não tenho muito poder para solucionar pro-blemas que afligem a classe. Mas tenho feito o que posso e conversado com taxistas, apoiando projetos de inte-resse da categoria”.

EditorialPor: Luiz Fernando Lima

A Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) não passou ilesa às modificações de secretariado do prefeito João Henrique. No caso es-pecifico do órgão, o seu an-tigo gestor, Sérgio Raykil assumiu a Guarda Munici-pal, enquanto para o seu lugar foi nomeado Alber-to Gordilho Filho. O novo superintendente já sinali-zou que a redução dos con-gestionamentos será o seu principal objetivo, alvo pra-ticamente inatingível ten-do em vista a quantidade de carros vendidos diaria-mente em Salvador. Mesmo assim, o Ei, Táxi traz para o debate as demandas ne-cessárias para que as condi-ções de trabalho dos taxis-tas sejam melhoradas. Cabe a ele tomar as decisões que podem mudar vida de tan-tos pais de família que dedi-cam a sua vida profissional ao exercício desta profissão. Para lembrar a Gordilho va-mos enumerar algumas pen-dências: regulamentação da categoria; fiscalização dos clandestinos; reajuste da tarifa; aperfeiçoamento do sistema de vistoria; distri-buição de alvarás; e fiscali-zação do moto táxi. Espera-mos resultados!

Expediente

Diretor Executivo: Adriano Rios Editor: Luiz Fernando Lima Jornalismo: Luiz Fernando Lima e Fidelis Tavares Projeto Gráfico: Fábio Cunha Diagramação: Fábio Cunha Revisão: Luiz Fernando Lima Colaboradores desta edição: Selma Moraes Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador, região metropolitana, Feira de Santana e Vitória da Conquista. Impressão A TARDE. O conteúdo

dos anúncios e informes publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Ei Táxi tel.: (71) 3498.9731 Comercial (71) 9116-5095. comercial@eitaxi.com.br

O Ei, Táxi! quer ouvir você

A reportagem do Ei, Táxi quer ouvir você taxista. En-vie um email para a nossa redação com críticas, suges-tões de pautas, denúncias e

histórias para que possamos fazer um jornal antenado com assuntos que interes-sam a toda categoria. Entre em contato com a nossa re-dação através do email:jornalismo@eitaxi.com.brou 3498-9731

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Programe-se para os turistas que chegam de navio

Bleu de France 12.02.11 14:00 13.02.11 14:00Grand Mistral 14.02.11 09:00 14.02.11 19:00MSC Música 15.02.11 09:00 15.02.11 17:00Vision 15.02.11 10:00 15.02.11 23:59Grand Holiday 15.02.11 10:00 15.02.11 18:00Sovereing 15.02.11 16:00 16.02.11 18:00MSC Orchestra 16.02.11 11:00 16.02.11 21:00Mariner of the Seas 18.02.11 09:00 19.02.11 06:00Aidacara 18.02.11 08:00 18.02.11 18:00Bleu de France 19.02.11 14:00 20.02.11 14:00

Seabourn Odyssey 21.02.11 08:00 21.02.11 17:00S.S Marinaer 21.02.11 08:00 21.02.11 18:00Vision 22.02.11 10:00 22.02.11 23:59Grand Holiday 22.02.11 10:00 22.02.11 18:00Costa Serena 22.02.11 10:00 23.02.11 00:00Sovereing 22.02.11 16:00 23.02.11 18:00MSC Orchestra 23.02.11 11:00 23.02.11 21:00Mariner of the Seas 24.02.11 09:00 25.02.11 06:00Bleu de France 26.02.11 14:00 27.01.11 14:00

NAVIO CHEGADA HORA PARTIDA HORA NAVIO CHEGADA HORA PARTIDA HORA

Manifesto ao transporte clandestino no Município de Lauro de Freitas

Vem sendo observado no município um crescente nú-mero de transporte clandestino. Os mesmos colocam em risco a vida de pessoas usuárias do serviço por não pos-suíres seguro específico (pois não passam por fiscaliza-ção) para transportar passageiros, não estarem habilita-dos e autorizados pela Prefeitura Municipal.Verificamos que a própria prefeitura vem sendo coni-vente com a situação, a partir do momento em que di-ficulta a liberação de novos alvarás e não fiscaliza regu-larmente locais estratégicos, conhecidos por todos como “pontos clandestinos”. O descaso demonstrado pelas autoridades vem provo-cando indignação entre pessoas que se utilizam desse tipo de serviço, bem como, dos profissionais que são registrados (regular) e capacitados para trabalhar com tal serviço.

Cláudio Mattos dos Reis, taxista de Lauro de Freitas

Ao Excelentíssimo MinistroDr. César Asfor RochaPresidente do Superior Tribunal de Justiça.

A Associação dos Taxistas Autônomos de Santo Amaro--BA (ATASA), através do seu presidente José Roberto da Conceição agradece ao gesto do Excelentíssimo Ministro quanto ao assunto de limites sobre viagens de táxis.Essa decisão iluminada e corajosa deixa os taxistas em condições de poder honrar seus compromissos. Pedi-mos a Deus que continue iluminando V. Exa. Nas suas decisões.

Muito obrigado,

José Roberto da Conceição

Associação dos Taxistas Autônomos de Santo Amaro-BA (ATASA)

Carta do leitor

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Taxista afirma que a renovação de alvará aumentou 860% em um anoTexto e foto: Luiz Fernando Lima

Os taxistas da cidade de Lauro de Freitas estão re-voltados com o aumento da taxa de renovação de alva-rá. De acordo com o Cláudio Mattos dos Reis, 26 anos, o valor saiu de R$ 30 para R$ R$ 258, sem que nenhuma explicação fosse dada aos profissionais da categoria. Ainda segundo ele, a orien-tação da direção da Coope-rativa Litoral Táxi é para que os taxistas não paguem o valor, pois a ideia é pres-sionar a prefeitura para que ela diminua o reajuste. No então, Mattos reconhece que há muito trabalho a ser feito e que, provavelmen-te, o valor terá que ser pago para que todos continuem trabalhando.A cidade que faz divisa com Salvador, e fica na Região Metropolitana, vem cres-cendo anualmente, mas, se-gundo Mattos, não concede novos alvarás, o que é outro problema grave. “Sou asso-ciado da cooperativa, que

é a única do município, so-mos 44 cooperativados em um total de 62 táxis, para atender toda Lauro de Frei-tas”, revelou o taxista.O taxista se queixa da es-cassez de carros para rodar a cidade. “Temos muitos pedidos vindos de Vilas do Atlântico e de toda Lauro, mas é difícil darmos conta de tudo isso, mas estamos conversando com a prefei-tura para melhorar a condi-ção de trabalho”, ressalta.Outra conseqüência do pou-co número de carros autori-zados é a impossibilidade de fechar contratos com em-presas e hotéis na região. “Nós gostaríamos de firmar contratos como acontece em outras praças, pois te-mos muitas empresas e ho-téis na região, mas não te-mos como fazer por falta de carros mesmo”, diz.Mattos denuncia um grave problema, que apesar das constantes denúncias do Ei, Táxi, dos próprios taxistas

de diversos municípios do estado e de outros veículos comunicação, que é a pre-sença dos clandestinos nos principais pontos da cidade e a falta de fiscalização e a impunidade. “Por não fecharmos con-tratos com empresas nos-sas principais corridas ficam restritas ao aeroporto e aos mercados, carregando com-pras, que não é função de taxista. Pior do que isso é que nos supermercados nós concorremos com os clan-destinos, que não pagam impostos nem nada. Que co-locam em risco a vida das pessoas”, denuncia.Questionado sobre a fisca-lização da prefeitura, Mat-tos, acredita que existe al-guma coisa de muito errado. Pois, segundo ele, a atuação dos agentes é quase nula e quando acontece de apre-ender algum clandestino o carro volta a circular nos mesmos pontos em questão de dias.

Os taxistas que trabalham na cidade também estão tendo que se adaptar a ou-tra situação inevitável, o congestionamento. De acor-do com Mattos, depois que as barracas de praia foram retiradas em Salvador, Lau-ro de Freitas simplesmente parou. “Para o nosso traba-lho mesmo não mudou mui-ta coisa, nós temos poucos clientes na praia, mas as viagens para o aeroporto,

por exemplo, que duravam cerca de 15 minutos agora estão sendo feitas em mais de uma hora, tem gente que desiste de pegar o táxi por conta disso”, concluiu. A Cooperativa Litoral Táxi fica na Rua Manoel San-tos Silva, 13, no centro de Lauro de Freitas. Para en-trar em contato o telefone é (71) – 3378-6595 / (71) 3378-7309.

Novo superintende da Transalvador quer diminuir os congestionamentos na cidade

Por: Redação Ei, Táxi

O novo superintendente da Transalvador (Superinten-dência de Trânsito e Trans-porte do Salvador), Alberto Gordilho Filho, foi empossa-do no último dia 25, e assu-me o lugar de Sérgio Raykil com a missão de melhorar o fluxo de veículos em Salva-dor. Raykil agora assume o comando da Susprev (Guar-da Municipal).

A cerimônia de transferên-cia de cargo aconteceu na sede do órgão de trânsito, contando com a presença de representantes de segmen-tos do Governo Estadual, sendo alguns ex-secretários de administrações anterio-res, dentre eles, Ivan Barbo-sa e Jorge Lordello; do che-fe de gabinete da Secretaria de Infraestrutura do Estado, Walter Tavares; assim como funcionários e diretores da Transalvador.O secretário Marcelo Abreu, reconhecendo a complexi-dade das tarefas do novo

superintendente, desejou continuidade nas ações até então positivas do órgão e empenho no que preci-sa ser renovado ou repen-sado, considerando a rea-lidade que a administração municipal apresenta hoje, cumprindo assim as metas traçadas pelo prefeito João Henrique.O novo superintendente Al-berto Gordilho lembrou as palavras do prefeito, quan-do o convidou para o cargo, ressaltando que “a Transal-vador é especial ”, fazendo referência ao bom quadro de

funcionários que possui, fal-tando apenas a chegada des-sa nova liderança para fazer o trabalho avançar. Gordilho reconheceu que o trânsito é uma grande demanda numa cidade como Salvador e con-vocou todos os servidores e colaboradores para um tra-balho em conjunto. “Sal-vador não pode prescindir de um órgão de gestão de trânsito e transporte dotado de uma estrutura capaz de responder com agilidade às grandes demandas de uma metrópole do seu porte”, enfatizou.

Moema Gramacho garante novos alvarás para taxistas em Lauro de FreitasPor: Luiz Fernando Lima

A reportagem do Ei, Táxi conseguiu falar com a pre-feita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho, sobre al-gumas questões que estão afligindo os taxistas da ci-dade. Entre os assuntos dis-cutidos estão: a quantidade insuficiente de alvarás na cidade e os clandestinos que continuam tomando conta das filas dos mercados. Gramacho não se recusou a responder nenhuma das perguntas. Mais que isso disse que a prefeitura está com as portas abertas para ouvir dos taxistas todas as reivindicações. Confira a entrevistaPrefeita, os taxistas de Lauro de Freitas acre-ditam que a quantida-de de táxis na cidade á insuficiente?Estávamos estudando a me-lhor forma de disponibili-zar mais alvarás. Após isso chegamos a conclusão que a única forma de fazer isto é através de licitação. O pro-blema é que a Lei de licita-ção é clara, e não tem como

restringir aos interessados de Lauro de Freitas. Foi por isso que eu resistia a to-mar a decisão, mas agora já está decidido nós vamos fa-zer a licitação. Terá que sair a licitação porque este é a única forma que o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e o Ministério Públi-co permitem que seja feito. Sendo assim a tendência é de que sejam 200 novos al-varás, mas isso ainda não está fechado.Qual seria a alternativa

se não a licitação?A única forma seria fazer como antigamente, quan-do davam alvarás aos ami-gos. Eu não vou fazer isso, nunca dei um alvará de táxi,

desde 2005, e não vou fazer como era feito antigamente. Mas a quantidade de tá-xis é insuficiente?A cidade (Lauro de Freitas) está muito bem servida de transporte alternativo e de intermunicipal. Eles até de-veriam estar satisfeitos por-que tem uma renda garanti-da para eles.Outro problema aponta-do por eles é a quantida-de de transportes clan-destinos, principalmen-te, nos mercados. Como

a prefeitura tem cuidado deste assunto?Se tiver clandestino a culpa é da polícia porque a gente tem feito um trabalho junto com a polícia para tirar os

clandestinos.Qual a par-te que cabe à prefeitura no combate aos clandestinos?Nós temos fis-cais, nós acio-namos a polícia militar, a polícia rodoviária para tirar os clandes-tinos. O que tem lá, que pode ge-rar alguma insa-tisfação são as permissões que nós já demos para transpor-

tadores, que transportam mercadorias grandes.Mas os taxistas de Lau-ro insistem que há uma presença grande de clandestinos?Se tiver denuncie que nós vamos atrás. Pelo que eu sei o número de clandestino que aparecem por lá é muito pequeno.Outro ponto que está causando indignação é o aumento na renovação do alvará deste ano, que saiu de R$ 30 para R$ 258.

Por que este aumento?Passou muitos anos sem ter aumento, nós reajustamos a partir de uma pesquisa de mercado que fizemos. Mes-mo com este aumento o va-lor ainda é mais barato que em Salvador. De posse da pesquisa de mercado nós aproximamos o valor aos de outros centros, porque se não fizermos isto, quan-do abrirmos a licitação para outros alvarás todos vão querer. Ai, virão pessoas de outras cidades para disputar a oportunidades de Lauro de Freitas com os interessados daqui. Se todo mundo sou-ber que aqui é mais barato com relação a esta questão vai ter um volume muito maior de pessoas que virão.Mas ainda assim é mui-to grande o aumento. O cara se programa para pagar um valor e é sur-preendido com este au-mento vertiginoso?Se eu boto uma renovação de alvará baixa, quando eu abrir a licitação todo mun-do de Salvador vem dispu-tar com eles aqui, este é um ônus que eles vão ter que pagar. Não tem como limi-tar a disputa por alvarás. Esta é a forma mas eficien-te para restringir um pouco a participação de pessoas de outros lugares.

Mattos deseja mais alvarás para a categoria em Lauro de Freitas

Moema garante licitação para novos alvarás

Alberto Gordilho Filho

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Ei, Táxi!

Equipe da Baviera visita taxistas em Santo Amaro

A equipe de vendas dire-ta da Baviera, liderada por Édson Cavalcante, esteve em Santo Amaro, Recônca-vo baiano, onde visitaram os cerca de 50 associados da Atasa. Além de Cavalcante, estiveram presentes na reu-

nião Joselito, José Rober-to, Anderson (Baviera), Ga-briel, Juvenal, Vanildo e Re-nato (Baviera).O Ei, Táxi acompanhou a vi-sita e espera que ela marque um novo momento para os taxistas desta cidade.

ATASA e Baviera_Joselito, José Roberto, Anderson (Baviera),

Gabriel, Juvenal, Vanildo e Renato (Baviera)

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BOX DA FOLIA ATRAÇÃO DIA DA SEMANA LOCAL VALORES

Harmonia do Samba Segunda-feira Wet’n Wild - Paralela R$ 30 (pista) R$ 60 (camarote)Cortejo Afro Segunda-feira Praça Teresa Batista - Pelourinho R$ 60 (inteira) R$ 30 (meia)Olodum - Terça da Benção Terça-feira Praça Teresa Batista - Pelourinho R$ 80 (inteira) R$ 40 (meia)Banda Parangolé Quarta-feira Bahia Café Hall - Paralela R$ 50 (pista) R$ 100 (camarote)Banda Seu Maxixe Quinta-feira Atlântico Hall - Vilas do Atlântico R$ 25 (antecipado) R$ 30 (no local)Banda Psirico Quinta-feira Bahia Café Hall - Paralela R$ 25 (mulher) R$ 30 (homem)É O Tchan Quinta-feira Bali Beach Club – Piatã R$ 40 (inteira) R$ 20 (meia)Banda Negra Cor Sexta-feira Atlântico Hall - Vilas do Atlântico R$ 25 (antecipado) R$ 30 (no local)Banda LevaNóiz Sexta-feira Madrre – Jd. dos Namorados R$ 15 (antecipado) R$ 20 (no local)Banda Motumbá Sexta-feira Praça Teresa Batista - Pelourinho R$ 15 (mulher) R$ 20 (homem)Ilê Aiyê Sábado Senzala do Barro Preto - Curuzú R$ 15 (pista) R$ 30 (camarote)JAU - Show Senzala Domingo Área Verde do Othon - Ondina R$ 35 (pista) R$ 60 (camarote)Timbalada Domingo Museu du Rítimo - Comércio R$ 70 (pista) R$ 150 (camarote)Alexandre Peixe - Harém Domingo Alto do Andu - Paralela R$ 40 (mulher) R$ 50 (homem)Sarau du Brown Domingo Museu du Rítimo - Comércio R$ 80 (pista) R$ 200 (camarote)

O Carnaval está se aproxi-mando, muitos turistas es-tão na cidade e muitas ban-das e artistas do Axé Music iniciaram seus ensaios de verão. Nesse clima de pré--carnaval a cidade ferve e a alegria começa a contagiar a todos. Do Pelourinho a Vilas do Atlântico, em Lauro de Freitas, turistas e soteropo-litanos lotam os ensaios que são um termômetro para os artistas que lançam novas músicas e sentem a respos-ta do público. É uma forma de tentar atrair o folião para desfilar nesse, ou naquele bloco de Carnaval. Para quem sai de domin-go a domingo para curtir as festas, os ensaios de verão também são uma forma de

treino para o corpo, que vai pular e dançar os sete dias da folia, nas ruas de Salva-dor. Fique por dentro de to-das as festas da noite que vão rolar em Salvador. Se programe para curtir ou tra-balhar durante todo o mês de fevereiro, conferindo no Box da Folia os ensaios des-te verão. Fantoches – Nos carnavais de outrora o Clube Fanto-ches, no Dois de Julho acon-teciam os saudosos Bailes de Carnaval, marchinhas em-balavam os sócios e outros foliões. Repaginado e para um público alternativo ao Axé Music, o Fantoches irá receber o Baile dos Mascara-dos durante as quintas-fei-ras deste mês. Os primeiros

a se apresentarem no baile foram a cantora Márcia Cas-tro e Otto, no dia 10. Os dias 17 e 24 também estão com apresentações agendadas. O cantor Lenine e o grupo 3 na Folia, forma-do por Sandra Simões, Ma-nuela Rodrigues e Cláudia Cunha, serão os próximos a se apresentarem no Baile. Em seguida, no dia 24, será a vez de Moraes Moreira e Baiana System que irão fa-zer a festa.Os ingressos para o Bai-le custam R$ 20 (pista) e R$ 50 (camarote) e estão à venda nos Balcões de In-gresso e no site da Ingresso Rápido. A festa começa às 21h e a idade mínima para participar é de 16 anos.

Por: Fidelis Tavares

Leo Santana comanda a galera com o Tchubirabiron

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Ensaios garantem a diversão antes do Carnaval

Pelourinho entra 2011 como um dos principais roteiros de festas de verão de SalvadorPor – Da Redação

A menos de trinta dias para o início do Carnaval 2011 a agenda do Pelourinho não poderia ficar de fora do nos-so roteiro dos Ensaios de

Verão de Salvador. O centro antigo continua repleto de boas opções para este mês. Destaque é a volta de Mar-gareth Menezes e seu movi-mento Afro Pop, que fazem parte da agenda do Pelouri-

nho Cultural, programa que é ligado à Secretaria de Cul-tura do Estado da Bahia (Se-cult) e ao Instituto do Patri-mônio Artístico e Cultural (Ipac).Confira na programação

abaixo e escolha nos dias destacados as atrações que irão agitar o Pelô antes da folia do Momo. Saiba em que praça, o horário e quan-to custa para você curtir seu artista ou banda prediletos,

num dos mais belos e mais visitados cartões postais da Bahia.

Segunda-feiraO Cortejo Afro se apresenta nos dias 07, 14, 21, 28 de fevereiro, sempre às 20h no Largo Tereza Batista. O re-pertório da grupo promete sacudir as noites de segun-da no Pelô. Com cenários as-sinados pelo artista plástico Alberto Pitta, o Cortejo Afro inova. O Cortejo promete convidar artistas conheci-dos do cenário musical bra-sileiro. R$ 20 (meia)

DomingoLiderada pelos irmãos Léo Bit Bit e Booghan Gaboott, a banda de samba-rock Bitgaboott esta-rá todos os domingos de fevereiro, às 17h, no Largo Tereza Batista, Pelourinho. R$ 20 (meia)

Terça-feiraNa primeira Terça da Benção do mês, o Olodum entrou no clima do samba e convi-dou o Grupo Revelação e É o Tchan, que agitaram o pú-blico no Largo Tereza Batis-ta. As apresentações acon-tecem sempre a partir das 19h e prosseguem nos dias 08, 15 e 22 de fevereiro, contagiando baianos e tu-ristas com o som marcante e forte de seus tambores. R$ 20 (meia)

Quarta-feiraMargareth Menezes, com o seu Afro Pop Brasileiro vai agitar o Largo Pedro Arcan-jo, sempre às 20h. Conhe-cida por sua voz marcante Margareth entoará seus su-cessos “Toté de Maianga”, “Elegibô” e “Dandalunda”. A cantora traz para a mú-sica elementos africanos, brasileiros, indígenas e pop, num movimento que deno-mina Afro Pop. R$ 40 (meia)

Quinta-feiraNeste dia três grandes atra-ções farão o Pelourinho fi-car pequeno. A banda Didá, formada exclusivamente por mulheres, faz seu ensaio no Largo Pedro Arcanjo, às 21h. Grátis | No Largo Quin-cas Berro d’Água, no mesmo horário, quem faz seus en-saios é o Bloco Muzenza. R$ 10 (meia) | A banda Mamet-to continua com seu projeto “Tudo Vira Som”, nos dias 10 e 17 de fevereiro, com um repertório dançante, dentro da atmosfera do ve-rão, na Praça Tereza Batis-ta. R$ 10 + 1 kg de alimento não perecível.)

Sexta-feiraA Banda Motumbá toma conta do Largo Tereza Ba-tista, todas as sextas-feiras de fevereiro, a partir das 19h. Liderados por Alexan-dre Guedes, a Motumbá es-tourou com sucessos como “Bororó” e “Bahia, África”, com uma pegada contagian-te, colocando o Pelourinho no clima do Carnaval 2011. A banda promete não deixar ninguém parado, misturan-do MPB, Merengue, Samba de Roda, Frevo, Percussão e Raízes Africanas. R$ 20

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Recordes e mais recordes* Por: Selma Morais

Tem gente rindo à toa nes-se início do ano. Tirando os ganhadores da Mega Sena, a indústria automobilísti-ca brasileira tem grandes motivos para comemorar. Os números finais de 2010 são melhores do que as pre-visões iniciais das próprias montadoras.Como dizia o ex-presidente Lula, a crise financeira in-ternacional fez só uma ma-rolinha no segmento auto-mobilístico brasileiro. Mas é bom lembrar que o próprio Lula deu uma mãozinha para isso acontecer, abrindo mão do IPI durante um bom

tempo.Pela primeira vez na histó-ria da indústria automotiva os números bateram todos os recordes. Segundo os da-dos da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) em 2010 foram comercializados 3.515 milhões de veículos, o que corresponde a 11,9% a mais do que o ano de 2009.E aí. Assustou-se com os nú-meros? Agora você está en-tendo os reais motivos dos inúmeros e irritantes engar-rafamentos de Salvador (e de todas as outras capitais do país). E a própria Anfa-

vea se encarrega de dar ou-tra “boa” notícia: Em 2011 os números serão melhores ainda.A expectativa da Associação é de que sejam comerciali-zados até dezembro deste ano, 3.630 milhões de car-ros. Se esses números as-sustam e pedem ações ur-gentes para o ordenamento do trânsito nas grandes ci-dades, por outro lado deixa muita gente feliz, pois mo-vimenta o mercado e coloca o carro mais ao alcance da população.E para ajudar a movimen-tar a roda do crescimento automotivo, as montadoras anunciam dezenas de lan-çamentos para os próximos anos. As notícias dão con-ta de que entre nacionais e importados o consumidor brasileiro vai receber quase 60 novos modelos em 2011.

Muitas opções para um País que há pouco tempo ti-nha carros considerados “carroças”.Sou totalmente a favor do crescimento da nossa in-dústria automotiva, mas não podemos esquecer que estamos comprometidos com uma Copa do Mundo e uma Olimpíada, em pouco

menos de seis anos, e que não temos visto ações prá-ticas de mobilidade urbana, para que possamos convi-ver com todos esses recor-des, sem que percamos nos-sa qualidade de vida.

* Selma Morais é jornalista e preside a Federação de Automobilismo da Bahia

Roteiro Turístico vai à Costa dos CoqueirosPor: Fidelis Tavares

O Litoral Norte da Bahia, também conhecido como Costa dos Coqueiros, guar-da muitos lugares lindos e bem visitados por baianos e principalmente por turistas nacionais e internacionais. O Ei, Táxi! trouxe nesta edi-ção três locais como opção de roteiro turístico. São eles: Praia do Forte, Imbas-saí e Siribinha.Os locais são de uma bele-za natural inestimável. Mas nem só de beleza natural se faz o turismo. Infraestrutu-ra também é requisito para atrair o interesse da visita-ção do turista. Assim a Praia do Forte e Imbassaí são os locais ideais para indicar ao visitante. Mas há aqueles que querem fugir da badala-ção de bares, restaurantes, lojas e movimento constan-te de pessoas. E para esses Siribinha é o local ideal.Confira adiante os atrativos de cada local e saiba o que a Praia do Forte, Imbassaí e Siribinha têm de bom para atrair os turistas.

Praia do ForteLocalizada a cerca de 50 km de Salvador Praia do Forte é distrito do município baia-no de Mata de São João. A antiga aldeia dos pescadores deu origem ao que é hoje a Praia do Forte. O local é bem estruturado, com mui-tos resorts que se instala-ram na região, além de ho-téis e pousadas. Há também um Albergue da Juventude, uma excelente opção para os mochileiros.Os restaurantes se desta-cam, não somente pela co-mida típica baiana. Os visi-

tantes podem experimentar especialidades da cozinha de diversas partes do mun-do. Dentre os serviços, po-dem ser encontrados: caixas eletrônicos 24h, estacio-namento, posto de saúde, agências de turismo, agên-cias de esportes de aventu-ra, correio, casas de câmbio, serviços de táxi, locadoras de veículos, farmácias e até um aeroporto, com servi-ço de táxi aéreo e opção de pouso para pequenas e mé-dias aeronaves.O passeio na Praia do For-te pode começar pela vila e logo em seguida a pedi-da é Projeto Tamar, onde se pode conhecer diferen-tes espécies de tartarugas marinhas. A temporada de desova ocorre entre os me-ses de setembro a maio. As piscinas naturais podem ser conferidas quando a maré está baixa. Há ainda, um dos principais monumentos do patrimônio histórico e cultural brasileiro, o Caste-lo Garcia D’Ávila. Além do Instituto Baleia Jubarte que faz o trabalho de monito-ramento e conservação das baleias.

ImbassaíO nome Imbassaí quer di-zer caminha di rio, em tu-pi-guarani e foi dado pelos índios, os primeiros habi-tantes do local. É neste lo-cal que existe um dos mais lindos encontros da água salgada com a água doce do rio. Imbassaí está localizada na Linha Verde e é área de proteção ambiental, no mu-nicípio de Mata de São João. Fica a 63 km do Aeroporto de Salvador e a apenas 12 km da Praia do Forte.Imbassaí despertou para o turismo ecológico recente-mente, cercada por uma na-tureza exuberante, é ponto de parada de muitos turistas que visitam o Litoral Norte. Com uma boa estrutura de hospedagens e restauran-tes, Imbassaí esta a cada dia misturando o rústico com o moderno. Além da vista na-tural, o passeio de jangada pelo rio é imperdível.

SiribinhaTanto Praia do Forte quan-to Imbassaí são bastante vi-sitados e conhecidos, mas no litoral norte baiano se

escondem várias pequenas vilas de pescadores. Siribi-nha não é diferente, todo o vilarejo se resume a apenas uma rua de areia com casi-nhas simples e coloridas en-tre a praia e o rio. Se seu objetivo é ficar iso-lado para curtir a tranqüi-lidade e a natureza, Siribi-nha deve estar no seu rotei-ro de férias. O lugarejo fica perto da divisa com Sergipe e é um dos poucos refúgios no litoral norte da Bahia. A praia é extensa e ótima para mergulho e para passeios ao

entardecer. O encontro do rio com o mar é outro atra-tivo do lugar que foi um dos cenários do filme Tieta do Agreste.

Passeio no RioO rio Itapicuru é um dos atrativos de Siribinha. Óti-mo para a pesca, o rio ofere-ce a possibilidade de renda aos moradores locais e bons passeios aos visitantes. Para chegar a Siribinha, saindo de Salvador, segue-se pela Linha Verde (BA-099), até o município de Conde. Daí será preciso percorrer 10 km até Sítio de Conde e seguir por uma via de terra sentido norte por mais 12 km até Si-

ribinha. O caminho beira o mar e por ser muito próxima à praia, a estrada é arenosa, mas permite passagem de carros pequenos.

Cuidado com sol

A incidência dos raios ultra violetas está cada dia mais intensa no nosso planeta. Sendo assim, a frequência do câncer de pele assimétri-co nos motoristas vem au-mentando. Pesquisa ame-ricana já demonstra que o número é maior do lado es-

querdo. Já nos países onde o banco do motorista é do lado direito a incidência é maior neste.Portanto, é importantíssimo o uso de medidas de prote-ção ao sol. O uso de filtro solar, no mínimo número 15, torna-se indispensável

mesmo nos dias nublados e chuvosos, devendo ser re-aplicado a cada 2h. Outros cuidados necessários , prin-cipalmente no horário de 10 as 16h, são o uso de luvas

de proteção, vidro lamina-do, camisas de manga com-prida. Por fim , a visita a um dermatologista anualmen-te para um exame de rotina aumentaria as chances de

surpreender alguma lesão maligna.Dra Márcia Cristyna de Freitas Moura Pedral SampaioMembro da Sociedade Brasileira de Dermatologia

Piscina natural - Praia do Forte Siribinha

Vista da praia de Imbassaí

www.vw.com.br. Imagem meramente referencial, não condizente necessariamente com o modelo. Alguns itens mostrados são opcionais ou referem-se a versões específicas. Ouvidoria: 0800 701 28340. SAC: 0800 770 1936. Acesso às pessoas com deficiência auditiva ou de fala: 0800 770 1935.

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Pág. 10 Ei Táxi Pág. 11Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO I . Número 6 . Fevereiro 2011 . Salvador-BAANO I . Número 6 . Fevereiro 2011 . Salvador-BA

O Prato e o PetiscoComo um bom botequeiro comecei pela cerveja, estu-pidamente gelada. E par-ti para um bate papo ten-do como petisco o delicioso Abará. Conversa vai, con-versa vem e começa um gru-po tocar samba. Tudo haver, não acha? Cerveja, abará, papo e música. Queria ficar no petisco, mas tinha de ir ao prato principal.Que venha o Peixe à Esca-beche. Tia Noélia contou que utiliza o peixe esco-lhido pelo cliente, pode ser Vermelho, Pescado Amare-lo, Dourado ou outro peixe que esteja disponível. Pedi

um que nunca tinha comi-do, um tal de Beijupirá. Após limpeza, o peixe é temperado e frito. Em se-guida Tia Noélia explica que deve fazer o molho, que leva tomate, cebola, coen-tro, loro, cominho, azeite de oliva, leite de coco, bata-ta inglesa cozida e cortada em rodelas, azeitonas e er-vilhas. Deixa ferver e depois é só servir. Bom apetite! O peixe foi servido num pra-to fundo de cerâmica, que conserva a temperatura do início ao fim da degustação. Como acompanhamentos, arroz e um pirão do caldo onde foram cozinhados os temperos e as postas fritas do peixe. Aconselho, mes-mo aos que não comem pi-menta, que a utilizem, pois

o prato fica mais saboroso. Petisco, comida, cerve-ja, papo e boa música. O que mais um botequeiro pode dizer? Posso dizer que recomendo.História, sabores e boa mú-sica – À frente do restau-rante, Tia Noélia e Seu Bar-roso responderam algumas perguntas. Conversa boa, música, muitos sabores e um ar de saudosismo. Histó-rias que nos ajudam a com-preender como o Aconche-go da Zuzu é referência em comida caseira e de boteco. O nome Aconchego da Zuzu veio quando ela completou 90 anos. Foi colocada uma placa comemorativa na pa-rede, como forma de home-nagem, no local onde a fa-mília se reunia para as re-

feições. Dona Zuzu chama-va os filhos e amigos para almoçar. E tudo era mo-tivo de reu-nião. – Vai ter eclipse da lua vamos pro Aconchego.“Por incenti-vo dos amigos, resolvemos abrir o restaurante e o ba-tizamos com o mesmo nome do local onde nos reunía-mos. Aos poucos começamos a abrir durante a semana”, explica Tia Noélia. “Minha mãe era uma mulher caris-mática, uma pessoa da paz. Todos que a conheceram se apaixonaram pela minha mãe. Até os 103 anos, per-

to do falecimento ela par-ticipava de tudo, dançava”, conta o filho. O Aconchego da Zuzu fica à rua Quitino Bocayuva, nº 18, no bairro do Garcia.

* Juvência dos Santos Marinho – ou Dona Zuzu – faleceu em casa. Foi sepultada às 16h, do dia 2 de janeiro, no cemitério do Campo Santo.

Roteiro GastronômicoO Aconchego da Zuzu um quintal de sabores, papos e sonsPor – O botequeiro

É na casa de número 18, no bairro do Garcia, que começa o Roteiro Gastronômico des-ta edição do jornal Ei, Táxi! O local que é também pode-ria ser chamado de Alameda Raymundo Barroso (placa que fica na parede próximo à entrada) é mundialmente conhecido como Aconchego da Zuzu. Uma área arbori-zada e coberta com muitas mesas e cadeiras, um típi-co quintal de uma casa, que ainda conserva aquele ar de casa da avó.Fui recebido pelas netas que ajudam no atendimento dos pedidos dos clientes, que de pronto chamaram do na Noélia Austricliano Barroso,

ou simplesmente Tia Noé-lia. Acompanhada do espo-so e filho da matriarca Dona Zuzu, João Gomes Barroso Neto, um senhor tão sim-pático quanto a esposa vie-ram ao meu encontro. Após as devidas apresentações, sentamo-nos e ficamos de prosa.Com graciosidade a história do restaurante foi se reve-lando. E tão despretensiosa-mente como a própria fun-dação do restaurante a con-versa se seguiu por duas ho-ras. Tia Noélia e Seu Barroso com olhares saudosos con-tavam a história do Acon-chego da Zuzu, que na en-trevista abaixo vocês tam-bém vão conhecer.

Estar no quintal da casa da Dona Zuzu é como estar no quintal de nossa própria casa. O nome Aconchego da Zuzu não é só de um res-taurante. Quando se chega

e se conversa com os fami-liares da matriarca, sente-se uma paz interior. A pessoa sente-se acolhida, sente-se como se estivesse realmen-te aconchegada. O Aconche-

go da Zuzu traduz o senti-mento de reunião de família num quintal de casa, para um almoço regado à boa música.

Experiência e honestidade em 38 anos de bons serviços conduzindo táxiTexto e foto por - Fidelis Tavares

Nesta edição o Ei, Táxi! destaca uma história que aconteceu com um taxista na década de 80’. O taxista Hilton Lopes da Conceição é um senhor de 66 anos de idade, apesar de não pare-cer, roda táxi a mais de 38 anos. Ele abriu as portas de sua casa no bairro de Cosme de Farias, onde nasceu e foi criado e de diz ter orgulho de morar na casa que foi dos seus pais. Popularmente co-nhecido como Hilton Titio, ou simplesmente, Titio, ele nos conta uma das suas his-tórias mais interessantes, sobre um Pe. italiano que esqueceu muitos dólares no seu táxi.Titio que é pioneiro funda-dor do ponto de táxi no ae-roporto de Salvador, contou como isso aconteceu. Ele nos falou também como foi a “briga” que teve de travar com um funcionário da In-fraero. Tudo por conta de uma placa sinalizadora, in-dicando o local do táxi co-mum ao visitante que fora tirada e teve se der recolo-cada e como ACM Neto en-

tra nessa história. Mas, es-tas são histórias para outra oportunidade. Aguardem a publicação. Por hora, fi-quemos com o corre-corre do taxista em busca do ita-liano, que tem como lema: “Se eu não puder te ajudar. Não te atrapalho!” A histó-ria agora fica por conta de Hilton Titio. Boa leitura.

Um Del Rey, uma valise e a consciência de dever cumprido

O ano era 1986, eu tinha um Del Rey GLX (A-2288). Saí do então Aeroporto Dois de Julho, com três passa-geiros (lotação). O primeiro era um italiano, a sua ves-timenta indicava o sacer-dócio. Este foi o primeiro a descer do táxi, ficou na ro-doviária. Segui para deixar o segundo passageiro, que ficou em Ondina e o tercei-ro, um pouco mais à frente, no Grande Hotel da Barra. Abri o porta-malas e havia, ainda, duas valises. O pas-sageiro pegou a dele e ficou

uma. Perguntei ao passagei-ro se a mala de mão que fi-cara no carro era dele e ele respondeu que não. Me dirigi ao segundo passa-geiro e o mesmo disse que não havia deixado nada no carro e que a valise deveria ser, então, do Pe. italiano que havia ficado na rodovi-ária. Voltei para a rodoviária e na chegada um colega ta-xista que sabia que eu tinha desembarcado o italiano me abordou e disse: - O italia-no está desesperado dizen-do que deixou num táxi U$ 700.000 (setecentos mil dó-lares). Me dá uma parte e vamos sumir. Eu respondi: - Negativo! Nada disso...Então fui até o fiscal da pre-feitura que na época existia na rodoviária e fui informa-do que o italiano voltara para o aeroporto. Aí voltei também. Chegando lá, outro taxista contou sobre mim e indicou ao padre onde eu morava. Como eu não es-tava em casa o italiano foi embora.Eu fui trabalhar à noite na Petrobrás e levei a valise co-migo. Não abri mesmo sa-bendo que havia dinheiro dentro. Guardei-a no armá-rio e fui trabalhar. Ao final do meu plantão o italiano aparece no meu trabalho,

com Jailson, taxista que na época rodava uma Brasília (A-2055), que fez o percur-so com o padre.O italiano chegou falan-do que não dormiu a noi-te toda preocupado. Que o dinheiro era para construir casas para pessoas caren-tes em Serrinha. Eu disse: - Está aqui. Tome! Ele foi até o refeitório e espalhou o di-nheiro em cima da mesa. Só tinha os bolos de mil. Con-tou nota por nota e quando errava começava de novo. Demorou um tempo para ele terminar de contar.Ele disse: Está a dinhei-

ra tudo certa. Deus que te abençoe! Vou para a im-prensa contar o homem bom que o senhor é. Obri-gado! Assim ele foi embora. Não me deu nem dez centa-vos. Mas, ganhei algo maior. A minha consciência limpa por agir com honestidade mesmo diante à tentação.*Se você tem uma histó-ria interessante ou conhe-ce algum taxista que tenha, mande um e-mail para jor-nalismo@eitaxi.com.br ou entre em contato com nossa redação pelo telefone (71) 3498-9731. Contamos com a sua colaboração!

Ajurimar, Maria Auxiliadora, Cibele, João Barrros, Tia Noélia e Noélia Filha parte da família que mantêm o legado de Dona Zuzu

Fidelis Tavares Fidelis Tavares

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