Jornal Ei, Táxi edição 34 jun 2013

A omissa Getax reaparece e ameaça taxista Ineficaz no combate à ação dos táxis clandestinos, que atuam em vários pontos da cidade, a Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax) aproveita os holofotes, câmeras e microfones durante a Copa das Confederações para aparecer e mandar um recado aos taxistas. Vai para as ruas nos dias de jogos com o objetivo de punir quem falhe no atendimento à população e, es-pecialmente, turistas. O órgão está correto e tem o apoio da categoria, formada por profissionais sérios e honestos. O que causa espanto e estranheza é o fato de a Getax se mostrar omissa, durante anos, quando o assunto é garantir os direitos dos taxistas e, por exemplo, combater os clandestinos.

Contribuição SindicalCoastaxi briga e valor será de R$ 5,70 em 2013

Perguntas para o prefeitoTaxistas cobram de ACM Neto ações da Getax

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Saúde é importanteTrabalhe muito, mas reserve um tempo pra você

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Foto: Mateus Pereira-Secom

Junho 2013 Salvador-BA ANO III - nº 34

www.eitaxi.com.br Edição mensal . Distribuição Gratuita . 10.000 exemplares

Pág. 2 Ei Táxi Pág. 3Ei Táxi www.eitaxi.com.brwww.eitaxi.com.br ANO III . Número 34 . Junho 2013 . Salvador-BAANO III . Número 34 . Junho 2013 . Salvador-BA

Editorial

CNPJ: 12.987.045/0001-80 Diretor Executivo e Editor: Adriano Rios - CRA 2-00306, Jornalista: Clécio Max - DRT-BA 1279 , Revisão: Anariel Rios, Diagramação e Charge: Abel

Marcelino, Edição: mensal Tiragem: 10.000 exemplares Distribuição Gratuita em toda Salvador e região metropolitana. Impressão: A TARDE. O conteúdo dos anúncios e infor-

mes publicitários são de responsabilidade do anunciante e não necessariamente expressam a opinião do jornal. Comercial: (71) 3498-9731 / 9116-5095 / 9152-2172 comercial@

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Expediente

Justa expectativa

Após sofrer por oito anos, durante as duas administrações do ex-prefeito João Henrique (PP), os taxistas esperam poder contar com o apoio do prefeito ACM Neto (DEM) no que diz respeito ao atendi-mento a antigas reivindicações da categoria. Algumas são coisas bem simples de serem solucionadas, como por exemplo a requalificação dos pontos oficiais onde apenas a pintura de faixas e troca de placas resolve o problema. Apesar disso, os taxistas nunca foram atendidos pela Getax durante a gestão passada. Na verdade, apesar da importância da categoria para o dia a dia de Salvador, terceira maior capital brasileira, a Getax pre-feriu adotar o desdém e o deboche sempre que procurada a agir. E não pode o órgão alegar falta de conhecimento dessas solicita-ções, amplamente divulgadas pelo jornal Eí, Táxi, que a cada edição é distribuído no órgão a todos os seus gestores. É por essas e outras que os taxistas cobram e esperam ser atendidos por ACM Neto, no que diz respeito a colocar ordem na Getax. É preciso fazer com que essa gerência passe a trabalhar em função do taxista, razão de sua existência, e não contra esse profissional de grande im-portância para a cidade e no trato com o turista. Especialmente agora que Salvador sedia a Copa das Confederações, um teste para que possa fazer bonito na copa de 2014. E falando em fu-tebol, vale um aviso ao prefeito ACM Neto: essa administração da Getax foi reprovada, desclassificada, rebaixada no atendimento aos taxistas. Não precisa dizer mais nada. Forte abraço, Adriano Rios

Fazendo a sociedade conhecer os nossos problemas e anseios, estaremos compartilhando os nossos objetivos e colaborando para uma cidade melhor. Após a sua leitura, ofereça o seu Jornal Ei, Táxi ao passageiro, amigo ou familiar. Construa o Ei, Táxi conosco. Envie sua mensagem, entre em contato pelos canais 71 3498-9731 | 9152-2172 | [email protected] e www.eitaxi.com.br

Oportunidades na SBT

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Com cinco novos contratos em sua carteira de clientes-parceiros, a Salvador Bahia Táxi (SBT) acaba de lançar mais uma imperdível promoção para quem ingressa na empresa que mais cresce no segmento na capital baiana.Portanto, os taxistas devem ficar atentos e consultar as possibilidades oferecidas pela SBT. Uma delas é a taxa de adesão no valor de R$ 120, já incluindo aí o PDA –aparelho com o sistema GPS. Mais informações: 3321-3500 e 3266-1366.

Erramos Na edição passada, maio de 2013, o anúncio da Baviera Veículos (página 3), sofreu um corte. Um erro na diagramação do jornal provocou a retirada, equivocadamente, do prazo da promoção de venda do anúncio, o qual se encerrava no dia 31 de maio do mesmo ano. Assim, a promoção daquele anúncio perdeu a validade a partir do dia primeiro de junho.

Erramos 2 Foi publicado na matéria “CEAT faz aniversário e quem ganha é o taxista”, página 11 da edição passada, maio/13, a seguinte promoção oferecida ao taxista: “Têm ainda os três rebo-ques por mês...” e “substituição de pastilhas de freio, suspensão e alinhamento”. Na verdade, o correto é: dois reboques por mês, substituição de pastilhas de freio, revisão na suspensão e troca de embreagem. Outras informações pelos telefones (71) 3356-2875/ 3181-4087 ou pelo e-mail: [email protected].

Pág. 4 Ei Táxiwww.eitaxi.com.brANO III . Número 34 . Junho 2013 . Salvador-BA

Foto: Divulgação

O negócio é qualidade e não quantidade

Para garantir saúde e qualidade o taxista deve realizar check-ups peri-ódicos. São acompanhamentos médicos em que diversos exames são reali-zados. Assim, será capaz de descobrir possíveis doenças e tratá-las antes mesmo de causarem algum dano. Doenças que comprometem ou impedem o trabalho. Como se sair bem no negócio estando cansado, sob pressão, doente e irritado? Há grandes riscos de você passar, mesmo sem querer, todo esse desconforto para o cliente. Vale lembrar que seu ambiente de trabalho deve causar prazer e não desgosto. Para isso, é importante que você respeite seu ritmo e seu limite, além de dar atenção à sua saúde e reservar um tempo para o lazer. Assim, é possível renovar as energias e retomar o trabalho com mais dis-posição.

1 - Deixar a mente descansar e sair da rotina: nos horá-

rios de folga, procure estar em ambientes diferentes dos quais passa a maior parte do tempo, deixando sua mente descansar.

2 - Verificar a postura física: veja a distância do banco

do seu carro em relação ao vo-lante, a altura adequada da di-reção e a conservação do as-sento. Má postura pode gerar cansaço físico.

3 - Realizar atividades físicas constantes: exercícios físicos

e alongamentos proporcionam mais agilidade nos movimentos e relaxamento muscular.

4 - Passar mais tempo com a família: a convivência fa-

miliar pode ser uma fonte de energia e renovação. Quem tra-balha de forma exagerada pen-sando apenas em aumentar a renda corre o risco de não viver o hoje com as pessoas mais im-portantes da sua vida.

5 - Planejar as atividades do dia: o planejamento dos ho-

rários e do que terá que resolver durante o dia poderá reduzir o stress, já que vai evitar a perda de tempo e os deslocamentos desnecessários.

6 - Definir prioridades: pro-cure não fazer tudo ao

mesmo tempo e nem resolver tudo sozinho. Faça uma lista das providências realmente im-portantes.

7 - Saber dizer “não”: tra-balhar sempre além do ho-

rário para atender a um colega ou cliente pode exigir do taxista mais do que ele é capaz. De vez em quando não tem problema, mas fique atento aos seus limites e saiba dizer “não” quando neces-sário.

Fonte: www.taxistaempreendedor.com.br

Para o taxista, buscar a qualidade de vida significa ficar atento ao seu co-tidiano. Que cuidados você tem com sua saúde, segurança e alimentação? Será que respeita seus limites físicos e psíquicos na hora de desempenhar seu trabalho? Nessa atividade é comum encontrar profissionais trabalhando durante uma carga horária bem maior que a aconselhável. Muitos ainda acre-ditam que virando noites sem dormir e pulando refeições terão mais passa-geiros e, como consequência, mais lucro no negócio. Nem sempre é essa a re-alidade. A rotina de quem trabalha atrás do volante de um táxi é muitas vezes agi-tada e estressante. Sem se cuidar, fica difícil desempenhar um bom serviço e obter os resultados esperados. Para que o dia a dia frenético das ruas não afete o seu bem estar físico e mental, é possível adotar algumas medidas.

Além de saudável, a pratica de atividades físicas pode ser feita até mesmo em uma praça pública.


Omissa, quando o assunto é agir para melhorar as condi-ções de trabalho do taxista em Salvador, a Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax) sempre aparece quando o ob-jetivo é fiscalizar e punir o taxista. Durante a Copa das Con-federações, por determinação da Transalvador, a Getax vai in-tensificar a fiscalização nos dias de jogo para garantir a quali-dade do atendimento do ser-viço de táxi à população. O ob-jetivo é coibir práticas como a recusa de passageiros por cor-rida curta e cobrança indevida. A categoria, que em sua grande maioria é formada por profissio-nais sérios e honestos, concorda com essa fiscalização. Só não entende porque o mesmo rigor

Na hora de punir a Getax mostra trabalho Transalvador altera tráfego no Dique do Tororó

Diante das exigências da Fifa, que proibiu o tráfego de veículos em áreas do entrono da Arena Fonte Nova, como a pista do Dique do Tororó no sentido Estação da Lapa, a Transalvador decidiu promover uma alteração na via cujos veículos seguem na direção da Avenida Djalma Dutra. Apenas táxis e ônibus serão beneficiados com essa medida. Portanto, para se dirigir para a Estação da Lapa usando o Dique do Tororó, o taxista fará o percurso utilizando uma faixa exclusiva criada pela Transalvador no contrafluxo da via do Dique usada por carros que saem, por exemplo, da Avenida Vasco da Gama. O esquema usado agora durante a Copa das Confe-derações deverá se repetir na Copa de 2014, pois essas exigências fazem parte do arrogante pacote de medidas que a Fifa empurra goela abaixo da população com a anuência de nossas “autoridades”. Coisas do Brasil.

Alguns taxistas nos en-viaram e-mails solicitando informações sobre possíveis mudanças nas exigências da Agência de Fomento do Es-tado da Bahia (Desenbahia), com relação à declaração do Imposto de Renda (IR). Nada mudou. O taxista que

Desenbahia e Imposto de Renda

vai à Desenbahia em busca de financiamento no Pro-grama de Renovação da Frota de Táxis do Estado da Bahia (Protáxi) deve apre-sentar, entre outros docu-mentos, sua declaração do IR. Para o presidente da As-

Foto: Mateus Pereira Secom-BA

não é aplicado para favorecê-la. Um exemplo disso é o descaso da Getax no combate aos clan-destinos. Atendo aos holofotes da Copa, até mesmo o gerente Mar-celo Tavares, que desconhece a realidade dos taxistas e muito

sociação Metropolitana dos Taxistas (AMT), Valdeilson Miguel, é importante que o taxista faça a cada ano sua declaração. “Não só para conseguir financiamento junto à Desenbahia, a decla-ração do Imposto de Renda também é importante para

que o taxista consiga estar inserido em outros tipos de programas, inclusive do governo federal, como a aquisição da casa própria. Sempre lembro isso aos taxistas”, frisa Valdeilson. Para o taxista que pre-tende conseguir financia-

mento junto à Desenbahia, o órgão fica na Avenida Tancredo Neves, nº 776, Bloco B - Caminho das Ár-vores. O telefone é o (71) 3103-1000. Tem ainda o 0800 285 1626. O site é o www.desenbahia.ba.gov.br.

Prefeitura promete novo regulamento para táxis O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, anunciou que, até o dia 30 de julho deste ano, uma velha reivindicação dos taxistas será atendida pela Prefeitura de Salvador. O prefeito ACM Neto publicará o decreto municipal instituindo o novo Regulamento do Sis-tema de Táxis (Setax). A regu-lamentação vigente é de 1992 e está defasada para as necessi-

dades da categoria. A boa notícia foi dada pelo secretário Aleluia du-rante sessão especial que tratou da situação dos taxistas, realizada na Câmara Municipal. Para fazer os ajustes finais do novo regula-mento, o titular da pasta de Transporte cobrou dos líderes da categoria, presentes, a formação de uma comissão. “Vamos nos reunir para dis-

cutir alguma dúvida e final-mente implantar a nova regu-lamentação”. Entendendo que o táxi é um serviço público especial, Ale-luia comunicou que, em curto prazo, quando pretende eli-minar a mão inglesa nas vias exclusivas, a prefeitura vai au-torizar que os também cha-mados “carros de praça” com-partilhem essas pistas com os ônibus.

A faixa exclusiva para táxi vai funcionar no contrafluxo desta via

O Setax em vigor foi implantado em 1992, o que prejudica bastante o taxista

Foto: Ei,Táxi

menos as condições da maioria dos pontos oficiais de Salvador, aproveitou para mostrar “tra-balho”. Por meio de nota à im-prensa, avisou que “os fiscais es-tarão atentos e não irão tolerar qualquer tipo de abuso ao usu-ário. Caso a irregularidade seja

constatada, o taxista será noti-ficado e o veículo será recolhido ao pátio da Transalvador”, ad-verte deixando claro que com a Getax é chicote na mão para os taxistas e omissão para os clan-destinos. Revelando total subservi-

ência à Fifa, a Getax faz questão de ressaltar que as 328 vagas para taxistas, no entorno da Arena Fonte Nova, “foram se-lecionadas pela Fifa e atendem às especificações e exigências de segurança da entidade para eventos esportivos de grande porte”. Ou seja, Marcelo Tavares deveria pedir ajuda à Fifa para traçar o sistema de táxi para o Carnaval, quando o caos impera. Os pontos, determinados pela Fifa, que mais parece a dona de Salvador, ficarão no Vale de Nazaré, Conceição da Praia, Vale dos Barris, Vasco da Gama, Via-duto das Pitangueiras, Terreiro de Jesus, Politeama, Rua da In-dependência, Carlos Gomes, Rua da Misericórdia, Avenida Bo-nocô, Djalma Dutra e Mouraria.

Durante a Copa das Confederações o taxista precisa redobrar a atenção para não ser punido pela Getax

Foto: Mateus Pereira-Secom


Categoria espera que ACM Neto coloque a Getax para trabalhar

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O prefeito ACM Neto (DEM) completa seis meses no comando da administração de Salvador, terceira maior capital brasileira, e os taxistas esperam e acreditam que ele vai cobrar do superintendente da Transalvador, Fabrizio Muller, mudanças na Gerência de Táxi e Transportes Especiais (Getax). Como nada foi alterado na gestão da Getax, o órgão continua com a mesma paralisia verificada nas duas administrações do ex-prefeito João Henrique (PP). Ou seja, os problemas que trazem transtornos diários para a categoria continuam sendo ignorados e tra-tados com o desdém de sempre. Para os taxistas, será difícil o prefeito atender às suas reinvindicações, algumas delas de fácil e simples solução, uma vez que a Getax continua sendo comandada por gestores cuja competência administrativa foi reprovada durante os oito anos em que o ex-prefeito esteve à frente da Prefeitura de Salvador. Nesta edição, o Eí, Táxi volta a listar alguns problemas que prejudicam a categoria e para os quais os taxistas esperam por respostas da prefeitura, por meio da Transalvador e Getax.

1 – Quando os pontos oficiais serão requalificados, com repintura de faixas horizontais e a colocação de sinalizações verticais?

2 - Hoje, Salvador possui cerca de 400 pontos de táxi oficiais. No entanto, a categoria entende que esse número não atende mais as necessidades da população. Sem esquecer que novos pontos faria com menos taxis vazios ficassem circulando nas ruas. A pre-feitura tem planos para criar novos pontos oficiais?

3 – Em gavetas da Getax adormecem até hoje propostas, inclusive da categoria, para as alterações no regulamento do Serviço de Táxis e Transportes Especiais do Município do Salvador (Setax). O que está em vigor foi aprovado pelo então prefeito Fernando José, em setembro de 1992, e confirma a ineficiência da Getax. Então, quando o novo Setax entrará em vigor?

4 – Os táxis clandestinos continuam operando em toda a cidade, não mais em bairros periféricos ou no Subúrbio Ferroviário. Estão principalmente no terminal Rodoviário e no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães. A Transalvador alega que nada pode fazer por não ter recursos para firmar parceria com a Polícia Militar da Bahia para oferecer aparato policial às ações de repressão aos clandestinos, que são uma ameaça aos usuários, principalmente turistas. Então, até quando a Transalvador vai se manter omissa nesta questão?

5 – Quando sairá o reajuste para a tarifa do táxi, uma vez que o último ocorrido em Salvador foi em 2011?

6 – E a data base da categoria, como já ocorre em outras capitais, a prefeitura vai ou não encaminhar um projeto de lei do Execu-tivo para a Câmara Municipal avaliar e aprovar?

7 – Sobre a criação de pontos oficiais na região da Arena Fonte Nova, a prefeitura vai continuar deixando que a Fifa proíba ou vai entender que quem manda na capital baiana é o Executivo Municipal e criar os pontos, que são necessários?

8 – A prefeitura anunciou mudanças no trânsito de Salvador para acabar com o caos instalado. A pergunta que os taxistas fazem é: como ficará a situação de pontos oficiais, existentes há anos em trechos onde ocorreram mudanças?

9 – Até quando os taxistas terão que deixar a área da Getax para pagar taxas municipais, em período de vistoria, por não contar com um posto bancário no local?

10 – Todos os anos, apesar de importância do táxi na locomoção de nativos e turistas durante o Carnaval, a Transalvador e Getax fingem-se de mortas e não traçam um plano de ação para o funcionamento do serviço de táxi na Folia de Momo. Essa bagunça vai continuar ou haverá planejamento com reuniões antecipadas?

11 – Quando a Getax vai aumentar o número de fiscais, de forma que as filas de táxis, especialmente durante o Carnaval e na che-gada de cruzeiros no Porto de salvador, sejam devidamente organizadas?

Foto: Ei,Táxi

Os taxistas estão ao lado do prefeito ACM Neto, como neste ponto oficial ao lado da Prefeitura de Salvador


Nas duas edições ante-riores, o Eí, Táxi, de forma democrática, tratou da co-brança da Contribuição Sin-dical urbana para os taxistas de Salvador. A confirmação dessa contribuição, por meio de boleto de quitação, é exigida pela Gerência de Táxi e Transportes Espe-ciais (Getax) no momento da vistoria anual dos táxis. O questionamento do valor, feito pela Cooperativa As-sociativa de Assistência dos Taxistas (Coastaxi) à Su-perintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (SRTE/BA), fez com que o órgão tratasse da questão e determinasse o valor da contribuição em

2013. O taxista deve pagar apenas R$ 5,70 e não R$ 81,99 como pretendia co-brar o Sindicato dos Condu-tores Autônomos de Táxi de Salvador (Sinditaxi). “Uma vitória da categoria”, de-sabafa Gilberto Silva, presi-dente da Coastaxi. “Há seis anos luto contra essa cobrança indevida e absurda e prejudicial ao taxista, o pai de família que dá duro no volante para conseguir o seu sus-tento. Em 2009, recorremos à Justiça e o presidente do Sinditaxi (Carlos Augusto, o Assanhaço) se recusou a emitir boleto no valor de-terminado pela Justiça, que foram os R$ 5,70. Nossos

associados ganharam o di-reito de fazer a vistoria sem apresentar recibo de contri-buição. Nunca desistir desse embate, pois entendia que era uma cobrança abusiva”, frisa Gilberto Silva come-morando mais uma vitória. A Coastaxi solicitou uma reunião de mediação junto à SRTE/BA, que teve como mediador o auditor fiscal Mário Xavier Diniz. O encontro ocorreu no dia 17/05, quando o mediador, após ouvir as argumen-tações das partes, deter-minou que o valor a ser co-brado é R$ 5,70. Para tomar essa decisão, ele se baseou no Artigo 580, inciso II, da Consolidações das Lei

TRT: Contribuição Sindical será de R$ 5,70Trabalhistas (CLT). Feito isso, marcou um novo en-contro, para o dia 24/05. O Sinditaxi se compro-meteu em comparecer e apresentar o modelo de bo-leto que seria entregue aos taxistas. “Compete ao Mi-nistério do Trabalho e Em-prego estabelecer esses va-lores e não ao sindicato”, pontuou Mário Diniz. Apesar de ter concor-dado, o presidente do Sinditaxi não compareceu à reunião do dia 24/05 nem enviou um represen-tante legal. Diante disso, o auditor Mário Diniz de-terminou que os taxistas deverão acessar o site da Caixa Econômica Federal,

onde poderão imprimir o boleto para pagamento da Contribuição Sindical. O re-presentante do SRTE/BA também encaminhou ofício à Getax, informando sobre o valor da Contribuição Sin-dical que deve constar no boleto que os taxistas de-verão apresentar na hora da vistoria. Para baixar e imprimir o boleto o taxista deve acessar www.caixa.gov.br e clicar em Contribuição Sindical Urbana, Emissão de Guias e seguir o passo a passo sugerido.

Salão do Automóvel O Salão do Auto-móvel completa nove anos no dia 26 de junho e para comemorar esta importante data será celebrada uma missa na Igreja do Senhor do Bonfim, às 8h. Em quase uma dé-cada de existência e prestando serviços de

Em reunião com o coman-dante-geral da Polícia Mi-litar da Bahia, coronel Al-fredo Castro, represen-tantes do Núcleo de Apoio ao Taxista (NAT) e lideranças dos taxistas entregaram uma pauta de reivindicações, que, se colocadas em prática, fa-cilitarão o trabalho da cate-goria. Dentre os pontos apon-tados, o combate aos clan-destinos merece destaque. O comandante-geral pro-meteu empenho e ajuda aos taxistas, frisando que a PM está intensificando a reali-zação de blitze e o objetivo dessas operações é também o de identificar e tirar de circu-lação veículos clandestinos. Para facilitar as ações da PM, os taxistas listaram

NAT apresenta reivindicações ao Comando-geral da PM

pontos da cidade onde os clandestinos costumam agir. Dentre eles estão o terminal do ferry-boat em Água de Meninos, Estação Rodoviária, Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, além de supermercados, atacadões, shoppings e imediações de

casas de grandes shows mu-sicais como o Café Hall e o Wet’n Wild. O coronel Alfredo castro também foi alertado sobre a periculosidade do ser-viço clandestino, por enco-brir elementos perigosos e até mesmo criminosos se fa-zendo passar por taxistas.

Em uma operação poli-cial, que prendeu quatro ho-mens envolvidos com assaltos a bancos, foi descoberto que dois deles também atuavam como taxistas clandestinos no aeroporto de Salvador. Sobre a realização de blitze, foi so-licitado ao comandante-geral

Uma rápida pesquisa, reali-zada pelo jornal Zero Hora, no noticiário e nas escassas es-tatísticas disponíveis mostra que 2013 já é um dos mais san-grentos anos para a categoria dos taxistas no Rio Grande do Sul. E isso que ainda estamos no primeiro semestre. Em Porto Alegre, em 2013,

quatro taxistas foram mortos em assaltos. Só perde para os anos de 2003 e 2009, cada um deles com seis taxistas assas-sinados durante roubos. Já no que se refere ao Estado como um todo, foram registrados nesse primeiro semestre im-pressionantes 11 assassinatos de taxistas - e as investigações

Comando da PM recebe o NAT

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: Ei

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excelência com muito profiss ional ismo, o Salão do Automóvel se destaca no segmento ao oferecer labora-tório cl imatizado com moderno equipamento para preparação e pin-tura, ampla área de me-cânica, capotaria, aca-bamento e pol imento.

que no momento em que poli-ciais militares parem um táxi exijam também documentos de identificação dos passa-geiros. Isso pode evitar que possíveis marginais passem despercebidos e logo após a liberação assaltem o taxista. Participaram do encontro o professor Pires (presidente do NAT), o deputado esta-dual Capitão Tadeu Fernandes (PSB – presidente de honra do NAT), Adevaldo Santos (Sociedade Nacional Apoio Rodoviário Turístico – Si-nart), Adriano Rios (diretor do Ei, Táxi), Vicente Barreto (Coometas), além de repre-sentantes da Acerba, Comtas, Atalema, Coastaxi e taxistas da Estação Rodoviária.

Os serviços de cha-paria são real izados em setor independente, o que confirma que a infraestrutura do Salão do Automóvel é um dos vários diferenciais que o destacam e o fazem prefer ido por proprie-tár ios de automóveis. Sem esquecer que

o Salão do Automóvel mantém uma sól ida parceria com o Ceat, atendendo assim, os associados do Centro de Apoio ao Taxista em serviços de mecâ-nica, capotaria e elé-tr ica, gratuitamente. Através dessa par-ceria os taxistas eco-

nomizam em despesas com a manutenção do veículo. Pi lotando o Salão do Automóvel estão seus fundadores Paulo Sérgio, Valmir Nasci-mento e Gi lson Moi-t inho.

apontam que quase todos (senão todos) foram em as-saltos. Além dos quatro moto-ristas mortos na capital, ocorreram latrocínios de taxistas em Tupanciretã, Santana do Livramento, La-jeado, Mostardas e em Pe-lotas.

“Em 2013, pelo menos 11

taxistas assassinados

no RS”

PeloBrasil


Rodízio de pneus: saiba como fazer

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Você sabe o que é rodízio de pneus? Trata-se de um recurso para equalizar o desgaste dos pneus e fazer com que os mesmos durem mais. Muitos motoristas já ouviram falar, mas poucos sabem como deve ser feito. E poucos o fazem. O rodízio existe porque os pneus do carro não se desgastam uniformemente. Os da frente cos-tumam ter vida útil menor que os de trás, pois são submetidos a maiores esforços, provocados pelo sistema de direção e também de tração, que é dianteira na grande maioria dos automóveis. Então, em determinado ponto, troca--se os componentes de eixo, para equilibrar a vida útil. Muitos fabricantes de pneus recomendam o rodízio a cada 10

mil quilômetros. Esse prazo vale como parâmetro, mas não deve necessariamente ser seguido à risca, pois o desgaste pode so-frer variações em função do tipo de condução e das características relativas às vias pelas quais o au-tomóvel circula. Assim sendo, é indispensável fazer inspeções vi-suais para conferir o estado dos pneus e constatar se já é hora de adotar o procedimento. O esquema da ilustração mostra como fazer o rodízio em carros equipados com pneus nor-mais e unidirecionais. Esses úl-timos só podem rodar em um sentido e são comuns apenas em modelos de maior desempenho. Fique ligado, se o seu veículo tiver tração traseira, a ação é di-ferente.


Seja um taxista empreendedor e diferenciado De posse das informa-ções, o taxista poderá passá--las aos turistas, contri-buir para a qualidade do ser-viço prestado e melhorar sua imagem profissional. Mas apesar de existirem vá-rios tipos de transportes vol-tados para o turista, ainda há no mercado uma defici-ência quanto à quantidade e a qualidade dos serviços. É aí que surge a sua oportuni-dade, taxista. A partir desta edição o Eí, Táxi vai trazer para você discas importan-tíssimas sobre como empre-ender em sua profissão, com informações precisas do site http://www.taxistaempre-endedor.com.br, o qual você deve acessar para obter mais informações e torna-se um visitante assíduo, muito fre-quente. Na atividade turística se trabalha a imagem do lugar e seus atrativos. Para atender bem a essa nova demanda, você precisa estar preparado

para oferecer aos clientes in-formações úteis e precisas. Além de conforto, segurança e tratamento personalizado. O turismo pode ser visto como um setor da economia interessante para o taxista, você já pensou nisso? No mundo todo o mercado fi-nanceiro é aquecido pelo tu-rismo e essa atividade ainda é responsável pela oferta e geração de emprego e renda. Com o crescimento do tu-rismo no Brasil, uma nova oportunidade de negócio surgiu para o taxista. Muitas pessoas viajam pelo país para conhecer novos lugares e esperam encontrar um ser-viço especializado. Por isso mesmo, é importante estar bem informado sobre os atrativos turísticos e a cul-tura da sua cidade, o calen-dário de eventos e o funcio-namento de equipamentos de apoio como aeroportos, rodo-vias, ferrovias, bancos, casas de câmbio, hospitais, bom-beiros e polícia.

Classificados

É por meio do táxi que muitas vezes o público de maior poder aquisitivo busca informações sobre os lugares que visita. Para o taxista, o turismo pode ser uma ótima oportunidade de aumentar o faturamento do negócio e am-pliar a carteira de clientes. Turismo: são atividades que as pessoas realizam durante via-gens e estadas em lugares dife-rentes do seu ambiente habitual.

Essas viagens podem ser por mo-tivos de lazer, negócios ou outros e sua duração pode ser de dias, semanas ou até meses. Turista: é o visitante tempo-rário que vem de outra cidade do país ou mesmo de um país estran-geiro. Ele deve permanecer no lugar por mais de 24 horas e por um período consecutivo inferior a um ano, pelas mais diversas ra-zões que não sejam de trabalho. Está cheio de gente de vá-rios cantos do país e do mundo viajando pelo Brasil. Os turistas podem ser clientes fiéis e até indicar o seu serviço a outros amigos. Mas tudo depende de um atendimento especial do taxista,

do seu atendimento. O turismo, como atividade econômica, movimenta muito dinheiro. Novas necessidades surgem com a presença de vi-sitantes, que esperam encon-trar um lugar receptivo, atraente e pessoas especializadas para atendê-los. Entre vários serviços oferecidos como hospedagem, bares, restaurantes e comércio, um profissional ganha destaque: o taxista. O turismo é um produto de grande consumo do brasileiro, se-gundo um estudo feito por repre-sentantes do Ministério do Tu-rismo (MTur), Embratur, Con-selho Nacional de Turismo (CNT)

e Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur). A análise também previu a geração de 2 milhões de empregos formais e informais de 2010 a 2014. Apesar do mercado oferecer serviços de transporte creden-ciados à atividade turística, eles ainda não são suficientes para atender as demandas e exigên-cias da clientela. O aumento da renda das famílias e o surgimento de uma nova classe média no Brasil abriu uma oportunidade de fortalecimento do turismo e, de quebra, da classe taxista. Para competir nesse mercado, o taxista precisa se preparar

bem. Conhecer de perto a ati-vidade turística, buscar infor-mações sobre o lugar onde ele circula, além de oferecer con-forto, segurança e comodidade e identificar as empresas que atendem e participam desse meio de produção. O taxista precisa conhecer e entender os vários tipos de turismo, pois cada cliente que visita outra cidade é um tu-rista diferente. Por exemplo, uns viajam a passeio, outros a negócio. Cada um exige uma abordagem diferente, pois seus interesses não são iguais e eles buscam atividades e informa-ções diferenciadas.

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O sentimento dos taxistas, durante a sessão especial que discutiu as necessidades da categoria, foi de esperança, numa expectativa de que, com a nova gestão municipal e com a intermediação do vereador Léo Prates (DEM), enfim, os anseios dos traba-lhadores sejam atendidos e melhores condições sejam al-cançadas. O secretário muni-cipal de Urbanismo e Trans-porte, José Carlos Aleluia, pediu que três represen-tantes dos taxistas fossem escolhidos para contribuir na construção do novo re-

gulamento (Setax) da cate-goria, prometido para 30 de julho.Combater a violência e os veículos clandestinos foi apontado como prioridade pelos taxistas. Melhorar a lo-calização e infraestrutura dos pontos de táxi, insti-tuir uma data-base para atu-alização das tarifas dos ser-viços de táxi e tornar facul-tativo o imposto sindical também foram cobrados pelos trabalhadores.“Estamos abertos ao diálogo e preci-samos sentar para conversar com a categoria. Não é só conversar. É conversar e re-

solver. Em relação à data--base, tenho a certeza de que o prefeito não vai se opor. Vocês merecem um trata-mento melhor e isso é a nossa prioridade”, garantiu o secre-tário Aleluia. Foi do taxista Gilberto Silva (Coastaxi) a cobrança mais incisiva, durante a sessão especial. Desapontado com antigas promessas de políticos, com a abundância de debates e a escassez de re-sultados concretos, o taxista afirmou que espera que com a nova gestão e com a inter-mediação do vereador Leo

Prates, os anseios dos traba-lhadores sejam atendidos. “Estou cansado de ses-sões especiais e de debates. Queremos e precisamos de ações. Queremos as melho-rias ‘para ontem’. Se não for assim, prefiro não vir mais. O prefeito ACM Neto prometeu que a nossa data-base sairia no mês de março. Até agora, nada. Espero que na próxima audiência pública estejamos comemorando os avanços al-cançados neste evento de hoje ”Entendendo a neces-sidade de colocar urgente-

mente em prática as ações em benefício da categoria, o vereador Leo Prates garantiu que continuará reivindicando pelos taxistas junto ao Poder Executivo Municipal. “Tenho a certeza de que muitas coisas positivas saíram daqui. O secretário já garantiu a melhoria dos toldos, dos ba-nheiros e da estrutura dos pontos. O regulamento para os taxistas é também um passo muito importante”.

Taxistas renovam esperança na CâmaraFoto: Ei,Táxi

O que não faltam em Salvador são cartões postais para que o taxista apresente aos turistas.

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Jornal Ei, Táxi edição 34 jun 2013