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LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA Engenheiro Civil - Henrique Batistuta Tiveron – Crea-DF 8.093/D – IBAPE N.º 239 FACHATEC Engenharia Civil Ltda. – Crea-DF 8.261-RF Abril de 2009 1

Laudo de estruturas

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  • LAUDO DEVISTORIA TCNICA

    Engenheiro Civil - Henrique Batistuta Tiveron Crea-DF 8.093/D IBAPE N. 239FACHATEC Engenharia Civil Ltda. Crea-DF 8.261-RF

    Abril de 2009

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  • SUMRIO

    1. Informaes Preliminares........................................................................................................................................ 012. Relato do Cliente/Sinopse...................................................................................................................................... 013. Caracterizao e Dados do Imvel..................................................................................................................... 024. Legislao Vigente................................................................................................................................................. 02

    4.1 Cdigo Civil Brasileiro................................................................................................................................. 024.2 Cdigo de Defesa do Consumidor.......................................................................................................... 064.3 Percias de Engenharia - ABNT.................................................................................................................. 06

    5. Mtodos de Investigao...................................................................................................................................... 075.1 Inspeo Visual da Estrutura...................................................................................................................... 075.2 Verificao das Juntas Estruturais............................................................................................................ 075.3 Reforo da Estrutura Regio Lajes de Apoio das escada Metlicas.................................................. 07

    6. Anlise dos Resultados das Investigaes das Patologias.................................................................................

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    6.1 Inspeo Visual da Estrutura...................................................................................................................... 096.2 Verificao das Juntas Estruturais............................................................................................................ 096.3 Reforo da Estrutura Regio Lajes de Apoio das escada Metlicas.................................................. 08

    7. Concluso Geral..................................................................................................................................................... 097.1 Estrutura de Concreto Regio das Juntas Estruturais.......................................................................... 097.2 Reforo da Estrutura Regio Lajes de Apoio das escada Metlicas.................................................. 10

    8. Procedimento de Trabalho para Correo das Estruturas............................................................................... 107.1 Estrutura de Concreto Regio das Juntas Estruturais.......................................................................... 107.2 Reforo da Estrutura Regio Lajes de Apoio das escada Metlicas.................................................. 18

    9. Relao de Anexos................................................................................................................................................. 17

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  • OBJETIVO GERAL

    A FACHATEC Engenharia Civil Ltda., empresa especializada em Percias Tcnicas, representada pelo Engenheiro Civil Henrique Batistuta Tiveron, com o presente Laudo de Vistoria Tcnica, objetiva analisar as condies do edifcio, sendo: as vigas de concreto armado dos subsolos regio das juntas estruturais, projeto de reforo das lajes de apoio das escadas metlicas recm construdas, sugerindo processo(s) para recuperao da(s) patologia(s), fornecendo projetos e provendo anlise geral conclusiva.

    A edificao objeto do presente Laudo de Vistoria o Condomnio edifcio Rdio Center, localizada na SRTVN Quadra 702 Lote P Braslia/DF, e foi edificada originalmente no ano de 1976.

    1- INFORMAES PRELIMINARES

    No dia 05 de maro de 2009, foi realizada a primeira vistoria quando foram efetuadas fotos/imagens. Nesta data foi realizada a inspeo da estrutura de concreto armado das lajes e vigas dos subsolos.

    No dia 09 de maro de 2009, foi realizada a segunda vistoria quando foram efetuadas fotos/imagens. Nesta data foi realizada novamente a inspeo da estrutura de concreto armado das lajes e vigas dos subsolos. Na ocasio notificamos o Sndico Dr. Miguel, representante legal do condomnio, sobre a necessidade de utilizao de escoramento metlicas para reforo da parte inferior das vigas na regio da junta estrutural dos subsolos e tambm parte inferior das lajes regio onde foram recm construdas escadas metlicas, efeito puno sobre as lajes.

    No dia 11 de maro de 2009, foi realizada a terceira vistoria quando foram efetuadas fotos/imagens. Nesta data solicitamos os projetos estruturais do edifcio e tambm os projetos das escadarias metlicas construdas.

    No dia 17 e maro de 2009, foi realizada a quarta vistoria quando foram efetuadas fotos/imagens.

    No dia 24 e maro de 2009, foi realizada a quinta vistoria quando foram efetuadas fotos/imagens.

    2 - RELATO DO CLIENTE/SINOPSE

    As informaes obtidas sobre o Condomnio foram relatadas pelo Sndico Dr. Miguel Alfredo de Oliveira Junior, representante legal do condomnio, conforme o que segue:

    A referida edificao est sendo reformada. Deparamos-nos com a construo de duas escadas metlica construda sobre a laje de concreto armado. Os pilares metlicos foram apoiados diretamente sobre a laje sem reforo para sustentar o peso da escada.

    Neste mesmo perodo, inspecionando os apoios das escadas metlicas, observamos que muitas vigas de concreto dos subsolos apresentavam oxidao na regio da junta estrutural e em determinadas regies o concreto estava soltando.

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  • Durante a vigncia do Laudo de Vistoria Tcnica, no conseguimos cpias dos projetos de estrutura da edificao para fornecimento ao CONTRATADO. As solicitaes foram formalmente realizadas pelo Condomnio Administrao de Braslia que no conseguiu at apresente data localizar os projetos de estrutura do edifcio Braslia Rdio Center, microfilmados.

    3 - CARACTERIZAO E DADOS DO IMVEL

    O imvel do Requerente o Condomnio do Edifcio Braslia Rdio Center - SRTVN Quadra 702 conjunto P Braslia/DF.

    A edificao um condomnio, com acesso pblico, pavimentado com asfalto, servido por melhoramentos como: gua e esgoto da concessionria, e ainda energia eltrica, telefone e iluminao pblica.

    O imvel possui caracterstica comercial, situado em zona urbana, predominantemente de edifcios comerciais, edificado com 3 subsolos, trreo, sobreloja e mais 4 pavimentos.

    A edificao, percebida a partir de inspeo visual, possui estrutura em concreto armado.

    A edificao data de aproximadamente 33 anos e foi entregue ao Condomnio para utilizao. Quanto ao aspecto geral da edificao, observando principalmente os elementos de estrutura, a edificao mostra algumas patologias visveis.

    4 LEGISLAO

    4.1 Cdigo Civil Brasileiro

    CAPTULO VIIIDa Empreitada

    Art. 611. Quando o empreiteiro fornece os materiais, correm por sua conta os riscos at o momento da entrega da obra, a contento de quem a encomendou, se este no estiver em mora de receber. Mas se estiver, por sua conta correro os riscos.

    Art. 612. Se o empreiteiro s forneceu mo-de-obra, todos os riscos em que no tiver culpa correro por conta do dono.

    Art. 618. Nos contratos de empreitada de edifcios ou outras construes considerveis, o empreiteiro de materiais e execuo responder, durante o prazo irredutvel de cinco anos, pela solidez e segurana do trabalho, assim em razo dos materiais, como do solo.

    Pargrafo nico. Decair do direito assegurado neste artigo o dono da obra que no propuser a ao contra o empreiteiro, nos cento e oitenta dias seguintes ao aparecimento do vcio ou defeito.

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  • Art. 619. Salvo estipulao em contrrio, o empreiteiro que se incumbir de executar uma obra, segundo plano aceito por quem a encomendou, no ter direito a exigir acrscimo no preo, ainda que sejam introduzidas modificaes no projeto, a no ser que estas resultem de instrues escritas do dono da obra.

    Art. 621. Sem anuncia de seu autor, no pode o proprietrio da obra introduzir modificaes no projeto por ele aprovado, ainda que a execuo seja confiada a terceiros, a no ser que, por motivos supervenientes ou razes de ordem tcnica, fique comprovada a inconvenincia ou a excessiva onerosidade de execuo do projeto em sua forma originria.

    Pargrafo nico. A proibio deste artigo no abrange alteraes de pouca monta, ressalvada sempre a unidade esttica da obra projetada.

    Art. 622. Se a execuo da obra for confiada a terceiros, a responsabilidade do autor do projeto respectivo, desde que no assuma a direo ou fiscalizao daquela, ficar limitada aos danos resultantes de defeitos previstos no art. 618 e seu pargrafo nico.

    4.2 Cdigo de Defesa do consumidor

    4.9 ART e o Cdigo de Defesa do ConsumidorCom a promulgao da Lei n 8.078/90, que instituiu o Cdigo de Defesa do Consumidor, consolidou-se, definitivamente, atravs de seu art. 50, a proteo contratual e legal, instituindo-se o respeito aos direitos bsicos do consumidor-contratante. A eficcia da legislao em vigor, Leis nos 5.194/66 e 8.078/90, e em especial a Lei que criou a ART, Lei n 6.496/77, inquestionvel. Permite uma correta fiscalizao e, conseqentemente, a punio dos maus profissionais que prejudiquem a sociedade. Profissionais e empresas registrados no CREA, enquanto fornecedores, esto obrigados a prestar garantias contratuais e legais ao consumidor. Com o Cdigo de Defesa do Consumidor, tais garantias ganharam importncia relevante e, deixar de presta-las, caracteriza infrao, com pena de deteno ou multa (art. 50 de 74 da Lei Federal 8.078/90 C.D.C.). No que se refere aos servios e obras das reas da Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, esta garantia contratual e legal, dada ao consumidor, pode ser a ART.

    No que tange legislao especfica para o Distrito Federal, a Lei n 2.105, de 1998, dispe em suas disposies finais e transitrias:

    Art. 190. As edificaes de uso coletivo, pblicas ou particulares, sero objeto de manuteno peridica nos aspectos essenciais de segurana estrutural, instalaes em geral, equipamentos e elementos componentes e nas questes de higiene e conforto das edificaes.(...)Art. 194. direito de qualquer cidado comunicar autoridade responsvel a ocorrncia de irregularidades relacionadas a obras.

    J o Decreto n 19.915, de 1998, no que concerne a Habitaes Coletivas estabelece que:

    Art. 236 - O proprietrio ou o responsvel pela administrao da edificao de uso coletivo, pblica ou particular, responder no mbito civil, criminal e administrativo por negligncia ou irregularidade na conservao, funcionamento e segurana da edificao.

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  • SEO IIDa Responsabilidade pelo Fato do Produto e do Servio

    Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existncia de culpa, pela reparao dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricao, construo, montagem, frmulas, manipulao, apresentao ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informaes insuficientes ou inadequadas sobre sua utilizao e riscos.

    4.3 Percias de Engenharia na Construo Civil NBR 13752/1997

    Item 3 - Definies:Item 3.5 Anomalias irregularidade, anormalidade, exceo regra.

    3.22 Conservao ato de manter o bem em estado de uso adequado sua finalidade, que implica em maiores despesas que as de uma simples manuteno.

    3.26 Dano ofensa ou diminuio do patrimnio moral ou material de algum, resultado de defeito extracontratual ou decorrente da instituio de servido.No Cdigo de Defesa do Consumidor, so as conseqncias dos vcios e defeitos do produto ou servio.

    3.27 Decadncia perda, perecimento ou extino de direito em si, por conseqncia da inrcia ou negligncia do uso de prazo legal ou direito a que ele estava subordinado.

    3.28 Defeitos anomalias que podem causar danos efetivos representar ameaa potencial de afetar a sade ou segurana do dono ou consumidor, decorrentes de falhas de projeto ou execuo de um produto ou servio, ou ainda de informao incorreta ou inadequada de sua utilizao ou manuteno.

    3.30.2 Depreciao Deteriorao - depreciao de um bem devido ao desgaste de seus componentes ou falhas de funcionamento do sistema, em razo de uso ou manuteno inadequados.

    3.44 Exame inspeo, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, mveis e semoventes, para verificao de fatos ou circunstncia que interessem aa causa.

    3.50 Laudo Pea na qual o perito, profissional habilitado, relata o que observou e d sua concluso ou avalia, fundamentadamente, o valor de coisas ou direitos.

    3.52 Manuteno Ato de manter o bem no estado em que foi recebido, com reformas preventivas ou corretivas de sua deteriorao natural.

    3.61 Percia - Atividade que envolve apurao das causas que motivaram determinado evento ou da assero de direitos.

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  • 3.75 Vcios anomalias que afetam o desempenho de produtos ou servios, ou os tornam inadequados aos fins a que se destinam, causando transtornos ou prejuzos materiais ao consumidor. Podem decorrer e falha de projeto o de execuo, ou ainda de informao defeituosa sobre sua utilizao ou manuteno.

    3.76 Vcios redibitrios vcios ocultos que diminuem o valor das coisa ou a tornam imprprias ao uso a que se destina, e que, se fossem do conhecimento prvio do adquirente, ensejariam pedido de abatimento do preo pago, ou inviabilizariam a compra.

    3.77 Vistoria constatao de um fato, mediante exame circunstanciado e descrio minuciosa dos elementos que a constituem.

    5. MTODOS DE INVESTIGAO DAS PATOLOGIAS

    5.1 Inspeo Visual da Estrutura

    Investigao das patologias na estrutura de concreto armado, sendo: lajes e vigas dos subsolos e laje de apoios das escadas metlicas. Este mtodo consiste na investigao visual de: infiltrao, manchamento, eflorescncia, desfragmentao, desprendimento, trincas, rachaduras, oxidao, carbonatao, juntas estruturais, selantes dentre outros. Todos os aspectos esto identificados nas fotos apresentadas no Anexo 1.

    5.2 - Verificao Tcnica das Juntas Estruturais

    Este procedimento consiste na verificao dos elementos de vedao das juntas estruturais de piso do edifcio, em especial no que concerne existncia, posio, dimensionamento e execuo das juntas de estruturais, identificados nas fotos apresentadas no Anexo 1.

    As juntas estruturais so definidas a partir do clculo estrutural da edificao com a finalidade de segmentar a edificao, favorecendo a movimentao direcionada das estruturas de concreto armado. Estas juntas devem ser calafetadas com material flexvel. As juntas estruturais deve ser objeto de manuteno peridica nas edificaes. Apontamos ABNT NBR 6118 Projeto de Estrutura de Concreto Armado.

    5.3 - Reforo das lajes de apoio das escadas metlicas

    Este procedimento consiste no dimensionamento de reforo de duas lajes de concreto armado, regio onde foram construdas duas escada metlicas contratadas pelo condomnio, fotos apresentadas no Anexo 1.

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  • 6 ANLISE DOS RESULTADOS DAS INVESTIGAES DAS PATOLOGIAS

    De acordo com informaes do Condomnio, a edificao em questo foi entregue h aproximadamente 33 anos. Os recalques e deformaes podem ser considerados de pouca influncia e sem riscos estruturais, desde que, doravante, haja a correo da estrutura de concreto armado indicada neste laudo e no haja alterao nas caractersticas construtivas da estrutura do edifcio.

    6.1 - Inspeo Visual das Estruturas

    Observamos infiltraes diversas na estrutura de concreto armado, local Laje 2 sub-solo e Laje 3 Sub-solo, regio da junta estrutural.

    Observamos deteriorao do concreto com evidncia de Carbonatao na estrutura de concreto armado, local subsolos 2 e 3 nas vigas da junta estrutural.

    Observamos oxidao de ferragens nas lajes e vigas, regies definidas e apontadas no Anexo 1, local Laje 2 sub-solo e Laje 3 Sub-solo, regio da junta estrutural.

    Observamos perda de seo transversal das barras de ao longitudinais e transversais das vigas da estrutura de concreto armado, local Laje 2 sub-solo e Laje 3 Sub-solo, regio da junta estrutural.

    Observamos desplacamento de parte das vigas e lajes de concreto armado devido a expanso da ferragem oxidada, local Laje 2 sub-solo e Laje 3 Sub-solo, regio da junta estrutural.

    Observamos que na regio laje do 2 subsolos, local Faculdade Fortium, as juntas estruturais foram recobertas por um piso de granito contnuo, extenso aproximada de 30 metros.

    Observamos fissuras nas lajes, regio onde foram apoiados os pilares das escadas metlicas recm construdas.

    Leiaute - Corte da Edificao:

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    Trreo

    1 Sub-solo Faculdade Fortium

    2 Sub-solo - Garagem

    3 Sub-solo - Garagem

    Junta PU/Alumnio = 54 m

    Junta PU/Alumnio = 30 m

    Junta PU/Alumnio = 80 m

    Laje 1 Sub-solo

    Laje 2 Sub-solo

    Laje 3 Sub-solo

  • 6.2 - Verificao Tcnica das Juntas Estruturais

    No observamos calafetao eficiente das juntas estruturais e tampouco evidncia de manuteno das juntas estruturais.

    6.3 - Reforo das lajes de apoio das escadas metlicas

    As escadas metlicas forma apoiadas diretamente sobre lajes de piso. Desta forma observamos um efeito de carga concentrada nas lajes (efeito puno), observado pequenas fissuras nas lajes, indcio de ruptura, apontado nas fotos do Anexo 1.

    7 CONCLUSO GERAL

    O Perito designado para elaborao do Laudo de Vistoria Tcnica pessoalmente: inspecionou, fotografou e elaborou o Laudo de Vistoria.O perito no possui interesse de nenhuma natureza no imvel e tampouco no resultado deste Laudo. Os trabalhos desenvolvidos so baseados em anlises, avaliaes, diligncias, pesquisas e concluses. O presente Laudo foi elaborado em conformidade com a legislao tcnica da ABNT Associao Brasileira de Normas Tcnicas e com as boas prticas da Engenharia Civil.Entendemos que informaes declaradas por terceiros foram de boa f e so confiveis.Entendemos que os documentos fornecidos pelo Contratante so confiveis.A estrutura de concreto deve ser objeto de manuteno peridica.

    Manuteno Ato de manter o bem no estado em que foi recebido, com reformas preventivas ou corretivas de sua deteriorao natural.

    Recomendamos aps o reforo estrutural, a aplicao de tinta base acrlica para pintura de toda rea da garagem onde temos peas estruturais expostas. Desta forma estaremos diminuindo a porosidade do concreto e consequentemente minimizando os efeitos de carbonatao do concreto. Garagens de edifcios e principalmente com baixa ventilao favorecem a carbonatao do concreto devido emisso de poluentes.

    7.1 Estrutura - Regio das Juntas Estruturais

    A estrutura de concreto armado da edificao apresenta patologias visveis, nas juntas estruturais das lajes dos subsolos 2 e 3.

    Apontamos a necessidade de reforo estrutural na regio das juntas estruturais nas lajes dos subsolos 2 e 3, identificada nos mapas deste laudo, Anexo 2.

    Recomendamos a abertura e tratamento das juntas estruturais recobertas pelo piso de granito, regio laje do 2 subsolo, local onde funciona a Faculdade Fortium.

    Notificamos o representante legal do condomnio, que h risco de desabamento e que promova a instalao imediata de escoramento metlico para as vigas do subsolo conforme indicado no mapa do Anexo 2.

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  • 7.2 - Reforo das lajes de Apoio das Escadas Metlicas

    As lajes de concreto armado, regio onde foram construdas duas escadas metlicas apresentam patologias visveis.

    Apontamos necessidade de reforo estrutural na regio onde foram construdas duas escadas metlicas, conforme projeto apenso, objeto dos servios contratados.

    Notificamos o representante legal do condomnio, que h risco de desabamento e que promova a instalao imediata de escoramento metlico na parte inferior das lajes do 2 subsolo, onde foram construdas duas escadas metlicas. Os servios de construo das escadas metlicas devero ser paralisados at seja instalado o escoramento metlico de reforo.

    8 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO PARA CORREO DA ESTRUTURA

    8.1 Reforo Estrutural

    Na recuperao estrutural do Braslia Rdio Center, a metodologia empregada dever contar com a tcnica de aplicao de argamassas e microconcreto, conforme seja o caso. De um modo geral, trata-se de uma recuperao estrutural convencional, com as tcnicas prprias freqentemente aplicadas em obras.

    Recomendamos o recobrimento de concreto das armaduras seguindo aspectos da NBR 6118 recobrimento mnimo de armadura = 2,5 cm, para as reas de reforo estrutural definidas.

    Voltando questo da recuperao estrutural, na definio quanto aos materiais a empregar, so relevantes os aspectos da aderncia e da permeabilidade, com vista garantia da durabilidade do reparo. Neste sentido, esto apresentadas a seguir, algumas das vantagens e desvantagens dos principais materiais disponveis no mercado.

    Adesivos estruturais a base de epxi - Embora na teoria os adesivos de base epoxdica sejam os produtos mais indicados para atuar como ponte adesiva, em especial em ambientes submetidos ao de agentes agressivos intensos, qumicos, biolgicos e/ou atmosfricos, a constatao de problemas relacionados com a sua aplicao acaba por restringir o seu uso em recuperao de estruturas.

    A experincia do setor de recuperao e reforo estrutural nos permite afirmar:

    que a eficincia da ponte adesiva depende fundamentalmente da espessura e uniformidade do filme de epxi;

    que a irregularidade da superfcie apicoada impede a aplicao da camada com as caractersticas acima;

    que a aderncia da resina epoxdica sobre o concreto s obtida se a superfcie se apresentar seca e isenta de qualquer resduo de poeira;

    que a freqentemente elevada densidade de armadura restringe o acesso a toda superfcie a ser tratada;

    que a inevitvel aplicao da resina em parte da armadura pode resultar em corroso por diferena de potencial;

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  • de se concluir, portanto, que a ao conjunta ou parcial destes fatores, tem como resultado, a obteno de um servio de qualidade duvidosa, interferindo sobremaneira na durabilidade dos reparos.

    Nas resinas epoxdicas bi-componentes, os endurecedores normais so a base de poliaminas ou poliamidas. O primeiro destina-se a locais onde o agressor de origem qumica e as poliamidas, para locais de alta intensidade de umidade. Para aplicao sobre superfcie mida, devem ser utilizadas resinas de base epxi dispersas em gua.

    8.1.1 - Delimitao das reas de reforo - O processo ter incio com inspeo, de forma a serem identificadas as regies de anomalias. Nesta etapa, sero buscados locais com anomalias tais como desagregao do concreto, e ainda regies com processo de corroso das armaduras, revelado pelas fissuras tpicas do fenmeno, decorrncia da expanso das barras. Esta etapa dever ser executada por tcnico especializado, com o acompanhamento por parte de engenheiro patologista. As regies anmalas identificadas sero, ento, delimitadas, definindo-se assim as reas do concreto deteriorado.

    8.1.2 - Apicoamento das superfcies de concreto - fundamental que se registre a importncia da rugosidade superficial do concreto, na rea a ser tratada. Os melhores resultados quanto aderncia ao concreto existente sero obtidos com a superfcie medianamente rugosa, o que normalmente impe a necessidade de apicoamento. Outra, e no menos importante, finalidade do apicoamento, a de regularizar as reas, buscando evitarmos variaes bruscas na espessura da camada de recomposio, caso em que a sua retrao diferencial pode resultar em fissuras e comprometer a qualidade final dos servios. O apicoamento do concreto tambm aplicado nos locais onde se faz necessrio um sobrecobrimento ou ainda, em todas as regies que viro a ter contato com concreto ou argamassa novos. Esta operao, feita com a utilizao de ferramentas manuais ou pneumticas, tem como objetivo, configurar base uma textura que permita a perfeita aderncia entre o concreto remanescente e o material a ser utilizado. 8.1.3 - Tratamento das armaduras em corroso (manual) - As condies locais definiro o processo a ser utilizado para o tratamento as armaduras em corroso, se manual ou mecnico. Nos casos onde as caractersticas estruturais dos elementos, e o carter localizado dos processos e corroso indiquem a necessidade de execuo de reparos localizados, o processo a ser empregado dever ser manual, utilizando-se escovas com cerdas de ao e lixas. O emprego de lixas ser fundamental para a limpeza da parte posterior das barras, quando verificada a existncia de corroso tambm nestas regies.

    8.1.4 - Armaduras complementares - A necessidade de colocao de barras complementares dever ser objeto de anlise caso a caso, tendo como parmetro a observao da perda de seo de armadura em mais de 10% do valor original. Sendo necessrias, as barras complementares devero ser da mesma classe e dimetro das originalmente detalhadas. As emendas dos novos segmentos de barra devero ser feitas em um trecho ntegro da existente, por simples traspasse.

    8.1.5 - Reconstituio da seo das peas estruturais - Definidas as regies a tratar, executada a demolio do concreto comprometido e tratadas as armaduras, proceder-se- reconstituio da seo segundo dois processos distintos, conforme a classificao abaixo:

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  • Reparos rasos: So considerados rasos, os reparos superficiais cuja profundidade seja inferior a 3 cm. Nestes locais, a reconstituio da seo dever ser feita com argamassa;

    Reparos profundos: Aqueles que no se enquadram na condio anterior, ou seja, com profundidade de corte superior a 3 cm. Para a reconstituio destas regies, ser utilizado microconcreto. A necessidade do uso de formas deve ser definida de acordo com as condies locais. Superfcies planas horizontais, evidentemente, dispensam o seu uso.

    A) - Reparos rasos - Conforme registrado acima, os reparos superficiais sero feitos com argamassas ou Graute industrializado.

    Para reparos com argamassa, dever ser dosada de forma a atender um fck = 30 MPa, consume mnimo de 400 kg de cimento por m3, utilizando obrigatoriamente areia natural, estando o aspecto de durabilidade assegurado com um fator A/C real mximo de 0,45 l/kg. Todos os agregados utilizados devero seguir as recomendaes preconizadas pela EB-4/NBR-7211.

    Recomendamos o uso de aditivo superfluidificante visando reduo a reduo da gua, mantendo a trabalhabilidade.

    A medida dos materiais para o preparo da argamassa, dever considerar o cimento em nmero inteiro de sacos de 50 kg e a areia em volume. A ordem de colocao dos materiais na betoneira dever prever a colocao da gua em duas parcelas. A primeira antes dos demais materiais , a ltima ao final da carga. Recomenda-se um tempo mnimo de amassamento de aproximadamente 3 minutos. Finalizada a mistura, a argamassa dever ser aplicada num prazo mximo de uma hora.

    O sistema de cura obedecer um perodo mnimo de sete dias, quando utilizado cimento Portland comum (tipo CP-I), de alta resistncia inicial (tipo CP-V) ou composto (tipo CP-II). Caso o cimento empregado seja o de alto forno (tipo CP-III), o processo de cura dever se estender at o 14 dia.

    B) - Reparos profundos - Como diferenas bsicas para o item anterior, temos a eventual necessidade de utilizao de formas, alm do material de preenchimento, o microconcreto.

    Este microconcreto dever ser dosado de forma a atender um fck = 30 MPa, consume mnimo de 400 kg de cimento por m3, utilizando como agregado mido a areia natural e agregado grado britado de Dmx. at 9,5 mm, estando o aspecto de durabilidade assegurado com um fator A/C mximo de 0,50 l/kg. Todos os agregados utilizados devero seguir as recomendaes preconizadas pela EB-4/NBR-7211, ressaltando-se que no caso dos agregados grados imperioso a utilizao de material grantico.

    Recomendamos o uso de aditivo superfluidificante visando reduo a reduo da gua, mantendo a trabalhabilidade.

    Aqui, tambm, a medida dos materiais para o preparo do concreto, dever considerar o cimento em nmero inteiro de sacos de 50 kg, com os agregados em volume.

    O tempo mnimo de amassamento no misturador, dever ser de 3 minutos. Isto posto, recomenda-se a aplicao deste concreto num prazo mximo de uma hora.

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  • As formas podero ser retiradas 24 horas aps a concretagem, desde que atendidos os requisitos mnimos de resistncia, permanecendo vlidas as recomendaes descritas nos item anterior, no que diz respeito cura. Quando for necessria a utilizao de formas do tipo "cachimbo", o concreto excedente dever ser cortado, sempre de baixo para cima e logo aps a desforma.

    10.1.6 - Formas de madeira - As formas devero ter a resistncia necessria para suportar a presso resultante do lanamento e adensamento do concreto, mantida rigidamente na sua posio, alm de serem suficientemente estanques para evitar a perda de nata.

    Diante da necessidade de utilizao de formas cachimbo, deve-se ter em mente que este deva estar em altura suficiente para permitir o completo preenchimento da seo. Nestes casos, o excesso de concreto dever ser cortado to logo seja concluda a desforma, tendo-se preferencialmente o cuidado de exercer o corte desferindo os golpes de marreta de baixo para cima.

    Segundo a NBR-6118, a retirada das formas s poder ser feita quando o concreto se achar suficientemente endurecido para resistir s aes que sobre ele atuarem, alm de no conduzir deformaes inaceitveis, haja visto o baixo valor de Ec e a maior probabilidade de grande deformao lenta, sempre que o concreto solicitado a baixas idades.

    importante lembrar que por ocasio de lanamento do concreto, as formas devero se apresentar na condio de saturadas, evitando-se que as mesmas absorvam a gua de amassamento do concreto.

    O prolongamento da vida til das formas est diretamente relacionado com os cuidados observados durante o seu manuseio. A utilizao de desmoldantes permitem um melhor reaproveitamento dos painis, devendo-se aplicar este material de modo a formar um filme uniforme e contnuo, cuidando-se para que o mesmo no venha a encobrir as armaduras, prejudicando a sua aderncia ao concreto.

    8.1.7 - Preparo da superfcie e tratamento das armaduras - So dois os aspectos a considerar.

    Em primeiro lugar, o preparo da superfcie do concreto propriamente dito, de forma a garantir as condies necessrias a uma adequada aderncia da camada de preenchimento com argamassa ou concreto. Esta superfcie conseguida atravs do apicoamento, seguindo-se da aplicao de jateamento de gua com abrasivo.

    O outro aspecto o do tratamento das armaduras j atingidas pelo processo corrosivo. Neste caso, um simples apicoamento insuficiente para permitir o tratamento das armaduras sendo, portanto, necessrio o corte do concreto, expondo as barras ao jateamento de gua com abrasivo com abrasivo, preferencialmente, ou conforme o caso escovao mecnica.

    Em resumo, nas reas onde as armaduras se encontram em corroso, deve-se proceder a demolio do concreto, liberando as barras de modo a permitir seu tratamento. Nas regies sem corroso aparentemente revelada, o correto procedimento indica a necessidade de avaliao prvia das condies das armaduras, o que se consegue por exame detalhado das peas. Excees se fazem nas regies onde se observar a existncia de concreto de m qualidade, deteriorado, solto ou de alguma outra forma que possa vir a prejudicar a aderncia do material a ser aplicado.

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  • Depois de retirada dos xidos das armaduras, recomendamos a aplicao de pintura base de zinco para proteo das armaduras oxidadas. Indicamos EMACO P 22 Basf.

    8.1.8 - Colocao de tela eletrosoldada - Conforme j mencionado, um dos fatores que influencia diretamente no sucesso deste processo de recuperao estrutural, o efeito nocivo da retrao hidrulica, que resulta em perda de aderncia entre o material existente e o de revestimento. Este efeito, que no pode ser totalmente eliminado, deve ser reduzido ao mximo. Como recursos disponveis, temos o de definirmos uma correta dosagem do concreto, uma cuidadosa cura, alm da necessria adio de armadura complementar para a redistribuio da fissurao. Concluindo, a principal finalidade desta armadura a de redistribuir as tenses oriundas das restries deformao da camada de concreto aplicado, funo da sua retrao hidrulica. Para tanto, devemos adotar uma tela composta por barras de pequeno dimetro e reduzido espaamento.

    Neste sentido, recomendada a utilizao da tela padro EQ120 a qual, normalmente usada em obras de argamassa armada, composta por barras de dimetro igual a 2,76 mm em malha de 5,0 cm, nos dois sentidos e perfazendo uma seo transversal de armadura de 1,20 cm/m. Note-se que esta tela somente dever ser utilizada nos casos onde no seja identificada a perda de seo das armaduras originais.

    Chamamos a ateno para a necessidade de uma correta fixao dos painis de tela. Telas menos rgidas exigem menor espaamento entre os pinos de fixao; caso contrrio, existe o perigo de descolamento da camada de concreto, em funo de seu peso prprio. Recomenda-se, para a tela especificada, a cravao por finca-pinos, de um pino a cada 50 cm, o que corresponde a quatro pinos por metro quadrado. A emenda por traspasse das telas dever ser de no mnimo 2 vezes a malha o que, no caso presente, resulta em 10 cm. A necessidade de utilizao ou no de uma tela com seo transversal de valor superior ficar condicionada s condies das armaduras locais, respondendo por esta deciso o Fiscal da Obra, assessorado por engenheiro especialista na rea de recuperao de estruturas.

    8.1.9 Juntas Estruturais de Dilatao para Piso: As juntas estruturais propostas foram definidas a partir de verificao das situaes para cada pavimento observando: circulao, lavagem e manuteno. As juntas propostas devero seguir esquema abaixo representado, as quantidades indicadas esto estimadas, junta indicada: junta de poliuretano e revestimento em perfilalumnio T;

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  • Leiaute - Corte da Edificao:

    A) Juntas estruturais tipo Poliuretano (PU) com proteo em perfil de alumnio T:

    As juntas de dilatao horizontais, assim como as externas e internas, devero ser tratadas atravs de substituio do material vedante existente pelo emprego de juntas de PU. A regio a ser aplicada est definida conforme mapa esquemtico acima.

    Caso os bordos se encontrem irregulares, dever ser garantido o paralelismo dos mesmos atravs de reparos utilizando-se de argamassa estrutural, composta de cimento e areia.

    Antes da aplicao do material, as faces internas e as bordas das juntas devem estar limpas, secas e isentas de leo ou graxa. Deve tambm ser removido integralmente o material vedante existente.

    A eficincia, eficcia e durabilidade das aplicaes do Sistema JUNTA PU dependem em grande parte dos cuidados tomados na preparao das aplicaes.

    O procedimento seguinte mostra algumas das etapas bsicas envolvidas na preparao das superfcies e na aplicao dos materiais empregados.

    Materiais: fita crepe, apoio flexvel e mastique Poliuretano.

    Equipamentos: pistola aplicadora de mastique, esptula e luva de borracha. Recomendamos selante base Poliuretano NP1 Degusa.

    Juntas horizontais apoio flexvel (corpo de apoio): tarucel dimetro adequado para a regio dos revestimentos cermicos.

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    Trreo

    1 Sub-solo Faculdade Fortium

    2 Sub-solo - Garagem

    3 Sub-solo - Garagem

    Junta PU/Alumnio = 54 m

    Junta PU/Alumnio = 30 m

    Junta PU/Alumnio = 80 m

    Laje 1 Sub-solo

    Laje 2 Sub-solo

    Laje 3 Sub-solo

  • Preparo das juntas para REVESTIMENTO CERMICO: as juntas devem estar sem resduos de argamassa colante, partculas soltas e sinais de umidade. Antes da aplicao do mastique (selante poliuretano), as bordas das pastilhas devem ser protegidas com fita crepe.

    Posicionamento do apoio flexvel: deve ser colocado sob presso no interior da junta de modo a ficar adequadamente posicionado, garantindo o coeficiente de forma de produto (relao comprimento: profundidade). Recomendamos que a espessura do selante seja no mnimo de 6 mm e no mximo de 15 mm.

    Aplicao do mastique: dever ser aplicado com a utilizao de pistola aplicadora devendo ser feito o corte no bico do tubo do selante em ngulo de 45 na medida da junta.

    Aplicar perfil de alumino em formato T ,tamanho adequado para cada largura da junta, de modo que a pea encaixe no selante em estado fresco para proteo mecnica da junta, veja detalhamento.

    Limpeza: em funo da dificuldade de remoo do selante sobre as peas de revestimento, a proteo das bordas com fita crepe e o cuidado na aplicao imprescindvel. Recomendamos fita com largura de 2 (polegadas). No limpar a junta de poliuretano com lcool.

    DETALHE CONSTRUTIVO DA JUNTA ESTRUTURAL COM APLICAO DE SELANTE POLIURETANO Laje 2 Subsolo

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    0,60 m

    0,15 m

    Piso

    Laje Viga

    Contra-piso

    rea mais afetada pela oxidao

    Mastique PU - Proteo da junta

    Perfil T em Alumnio.

    Corpo e apoio - tarucel

  • 8.2 Projeto de Reforo Estrutural das Lajes de Apoio das Escadas Metlicas

    O detalhamento para realizao dos servios de reforo estrutural das lajes de apoio das 02 (duas) escadas metlicas est contido no projeto anexo.

    9 - RELAO DE ANEXOS

    Anexo 1 Fotos digitais do imvel objeto deste Laudo de Vistoria Tcnica.

    Anexo 2 Leiaute da estrutura

    Anexo 3 Oramento estimado para obra correo das patologias.

    Braslia, abril de 2009.

    ______________________________________________________________________________Eng. Civil Henrique Batistuta Tiveron - Crea-DF 8.093/D - IBAPE Registro n. 239

    FACHATEC Engenharia Civil Ltda.

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  • Anexo 1 Fotos Digitais.

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  • Escada metlica construda sobre laje de piso.

    Apoio escada metlica direto sobre laje de piso.

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  • Parte inferior da laje de piso

    Parte inferior da laje de piso

    20

    Regio onde foi apoiado pilares da escada metlica, ruptura da laje.

    Regio onde foi apoiado pilares da escada metlica, ruptura da laje.

  • Ruptura do fundo da laje devido chumbadores.

    Ruptura do fundo da laje devido chumbadores e fissuras aparentes, carga puno.

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  • Viga 10 2 Subsolo

    Viga 10 2 Subsolo

    22

  • Viga 8 2 Subsolo

    Viga 9 2 Subsolo

    23

  • Viga 8 2 Subsolo

    Viga 8 2 Subsolo

    24

  • Viga 8 2 Subsolo

    Viga 7 2 Subsolo

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  • Viga 7 2 Subsolo

    Viga 6 2 Subsolo

    26

  • Viga 6 2 Subsolo

    Viga 5 2 Subsolo

    27

  • Viga 5 2 Subsolo

    Viga 5 2 Subsolo

    28

  • Viga 4 2 Subsolo

    Viga 4 2 Subsolo

    29

  • Viga 4 2 Subsolo

    Viga 4 2 Subsolo

    30

  • Viga 4 2 Subsolo

    Viga 4 2 Subsolo

    31

  • Viga 4 2 Subsolo

    Viga 4 2 Subsolo

    32

  • Viga 3 2 Subsolo

    Viga 3 2 Subsolo

    33

  • Viga 2 2 Subsolo

    Viga 2 2 Subsolo

    34

  • Viga 1 2 Subsolo

    Viga 1 2 Subsolo

    35

  • Viga 1 2 Subsolo

    Viga 10 3 Subsolo

    36

  • Viga 10 3 Subsolo

    Viga 9 3 Subsolo

    37

  • Viga 9 3 Subsolo

    Viga 9 3 Subsolo

    38

  • Viga 9 3 Subsolo

    Viga 8 3 Subsolo

    39

  • Viga 8 3 Subsolo

    Viga 7 3 Subsolo

    40

  • Viga 7 3 Subsolo

    Viga 7 3 Subsolo

    41

  • Viga 7 3 Subsolo

    Viga 6 3 Subsolo

    42

  • Viga 6 3 Subsolo

    Viga 6 3 Subsolo

    43

  • Viga 6 3 Subsolo

    Viga 5 3 Subsolo

    44

  • Viga 5 3 Subsolo

    Viga 5 3 Subsolo

    45

  • Viga 5 3 Subsolo

    Viga 5 3 Subsolo

    46

  • Viga 4 3 Subsolo

    Viga 4 3 Subsolo

    47

  • Viga 4 3 Subsolo

    Viga 4 3 Subsolo

    48

  • Viga 4 3 Subsolo

    Viga 4 3 Subsolo

    49

  • Viga 4 3 Subsolo

    Viga 3 3 Subsolo

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  • Viga 3 3 Subsolo

    Viga 3 3 Subsolo

    51

  • Viga 3 3 Subsolo

    Viga 3 3 Subsolo

    52

  • Viga 2 3 Subsolo

    Viga 2 3 Subsolo

    53

  • Viga 2 3 Subsolo

    Viga 2 3 Subsolo

    54

  • Viga 1 3 Subsolo

    Viga 1 3 Subsolo

    55

  • Viga 1 3 Subsolo

    Viga 1 3 Subsolo

    56

  • Viga 1 3 Subsolo

    Viga 1 3 Subsolo

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  • Junta estrutural Pavimento Trreo sem proteo.

    Junta estrutural Pavimento Trreo sem proteo.

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  • Junta estrutural Pavimento Trreo sem proteo.

    Junta estrutural Pavimento Trreo sem proteo.

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  • Junta estrutural Pavimento Trreo sem proteo.

    Junta estrutural tampada Pavimento 1 subsolo Faculdade Fortium.

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  • Junta estrutural tampada Pavimento 1 subsolo Faculdade Fortium.

    61

  • Anexo 2 Leiaute da Estrutura

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  • Anexo 3 Oramento Estimado para Correo das Patologias.

    63

    LAUDO DEVISTORIA TCNICAEngenheiro Civil - Henrique Batistuta Tiveron Crea-DF 8.093/D IBAPE N. 239