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LINGUAGEM E ESCOLA UMA PERSPECTIVA SOCIAL FACULDADE PEDRO II MAGDA SOARES

Linguagem e Escola

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LINGUAGEM E ESCOLAUMA PERSPECTIVA SOCIALFACULDADE PEDRO II MAGDA SOARES

1INTEGRANTESANDRESSA COSTADIRCE NONATAHEBERT ARCANJOJOYCE CAROLINAKARINA MACIELLVIA NORA B.C.BRANCOLORRANE ANIELEMARCILENI CAMPOSPATRICIA SAMPAIOREGINA DE DEUSTHAIS MARTINSVILMA RIBEIRO

2CAPITULO 6QUE PODE FAZER A ESCOLA?

3INTRODUO

Nesse trabalho abordaremos o assunto que nos foi proposto; O que pode fazer a escola. Enfatizando os pontos que seguem:

As respostas das trs teorias Uma crise no ensino da lnguaA escola redentoraA escola impotentePor uma escola transformadoraUm bidialetalismo para a transformao

Vilma Ribeiro4AS RESPOSTAS DAS TRS TEORIASTeoria da Deficincia Lingustica:Defende a supremacia da linguagem padro utilizada pelo grupo dominante como superior linguagem utilizada pelas classes populares.

Teoria da Diferena Lingustica: Entende que o valor das linguagens est associado sua utilizao dentro de uma cultura prpria, no entanto, socialmente aceita a norma culta e padro da linguagem.As duas teorias entendem a escola como instrumento capaz de interferir e solucionar a questo. Entretanto, essa compreenso simplista leva discriminao de educandos das classes populares gerando baixo aproveitamento escolar e consequentemente, a evaso.

Lvia Bacelar5

Lvia Bacelar6AS RESPOSTAS DAS TRS TEORIASTeoria do Capital Lingustico: A Teoria do Capital Lingustico reconhece a incapacidade da escola na soluo das questes referentes deficincia e diferena lingustica, pois entende que a demanda tem sua origem na diviso social.

Diante das teorias expostas, a escola apresenta-se com diferentes significados. Ora uma instituio salvadora ora, uma instituio que no reconhece a sua importncia para transformaes sociais efetivas.

Thais Martins7

UMA CRISE NO ENSINO DA LNGUAA crise da linguagem uma crise da instituio escolar, pois esta contribui em favorecer a classe dominante e desfavorecer a classe dominada, desta forma ela passa a ser vista em alguns momentos como redentora ou impotente.

Joyce Carolina8

UMA CRISE NO ENSINO DA LNGUADiante desse conflito lingustico que nele se cria, pela diferena existente entre as camadas populacionais as quais conquistam cada vez mais o direito de escolarizao, e a, linguagem que principal instrumento e objetivo da escola.Nos captulos anteriores, mostram duas respostas antagnicas, que tem sido dado ao problema:Lorrane Aniele9

UMA CRISE NO ENSINO DA LNGUA10

UMA CRISE NO ENSINO DA LNGUA

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A ESCOLA REDENTORA

Hebert Arcanjo12

A ESCOLA REDENTORAO conflito lingustico que ocorre na escola =

Deficincias de linguagem(teoria da deficincia lingustica) XDiferenas de linguagem entre alunos de origem social diversa (teoria das diferenas lingusticas).Marcilene Campos13

A ESCOLA REDENTORAUm papel redentor a desempenhar =

1 perspectiva - Erradicao das deficinciaslibertar o aluno de sua marginalidade lingustica erradicao das deficincias corrigido, para que substitua sua linguagem deficiente pela linguagem correta, e assim se integre sociedade tal como ela .Hebert Arcanjo14

Um papel redentor a desempenhar =

2 perspectiva - Reconhece a h de diferenase no deficincias lingusticas, podendo e devendo promover a aquisio da linguagem socialmente prestigiada, para que, atravs de um bidialetalismo funcional, o aluno possa adaptar-se s exigncias da sociedade tal como ela .A ESCOLA REDENTORAHebert Arcanjo15

A ESCOLA REDENTORAUm papel redentor a desempenhar =

Na 1 perspectiva - insucesso inegvelA metodologias de substituio de um dialeto por outro do ponto de vista cientfico desde que a Antropologia e a Sociolingustica contestaram, de forma irrefutvel, os conceitos de deficincia cultural e lingustica quanto do ponto de vista prtico perderam totalmente sua sustentao tambm graas ao fracasso comprovado dos programas de educao compensatriaMarcileni Campos16

A ESCOLA REDENTORAUm papel redentor a desempenhar =

Na 2 perspectiva - Bidialetalismo funcionalNo Brasil, uma proposta que mal comea a despontar, e ainda de difcil concretizao, uma vez que depende de estudos e pesquisas sobre os dialetos populares, e mesmo sobre o dialeto-padro, de que ainda no dispomos. H j pesquisas sociolingusticas sobre vrios aspectos dos dialetos populares, mas muitas outras ainda so necessrias, para que se possa chegar a uma descrio suficientemente ampla desses dialetos,Hebert Arcanjo17

A ESCOLA REDENTORAUm papel redentor a desempenhar =

Preconceito contra as variedades lingusticasEm oposio teoria da deficincia lingustica, ainda no suficientemente conhecida e assimilada pelos professores, o preconceito est em geral, to profundamente internalizado neles que impede uma compreenso adequada dos problemas de linguagem com que as classes populares se defrontam na escola, compreenso de que poderiam resultar tentativas metodolgicas fundamentadas em princpios lingusticos e sociolingusticos, que as tornariam menos preconceituosas e mais eficazes.Marciline Campos18

A ESCOLA IMPOTENTEAs propostas pedaggicas so fundamentadas na teoria da deficincia lingustica e na teoria das diferena lingustica veem os grupos sociais como um continuo. (Magda Soares)Vilma Ribeiro19

Assim, a escola, modelada segundo as relaes econmicas e sociais da sociedade capitalista, nada pode fazer contra as desigualdades.A ESCOLA IMPOTENTEVilma Ribeiro20

A ESCOLA IMPOTENTE impressionante que a educao que visa a transmitir conhecimentos seja cega quando ao que o conhecimento humano, seus dispositivos, enfermidades, dificuldades, tendncias erros e iluso, e no se preocupe em fazer o que conhecer o que conhecer. Edgar Morin Os Sete Saberes Pg 13-14 Dirce Nonota21

A ESCOLA IMPOTENTEsegundo Bourdieu ,autor que mais clara e sistematicamente formulou essa teoria da escola reprodutora ,ainda que uma escola ou um professor desejem romper com o papel que desempenham na sociedade de classes no o podem fazer.Dirce Nonata22

A ESCOLA IMPOTENTEEle afirma pode se modificar a lngua no sistema escolar sem modificar as leis que definem o valor dos produtos lingusticos das diferentes classes no mercado.

Vilma Ribeiro23

A ESCOLA IMPOTENTE A escola e impotente e a soluo dos problemas de discriminao de classes sociais que nela ocorrem, entre estes os problemas lingusticos est fora dela , e s ocorrer com a modificao das relaes econmica e social.Vilma Ribeiro24

POR UMA ESCOLA TRANSFORMADORAA escola ora vista como redentora, por ter o papel de libertar o aluno de sua situao precria; ora como impotente, por preservar as distores e os desvios.A crtica dos que veem a escola como impotente no se centra na ineficcia de suas prticas pedaggicas, mas sim em sua concepo de sociedade e de sua relao com a educao.Assim, a escola, modelada segundo as relaes econmicas e sociais da sociedade capitalista, nada pode fazer contra as desigualdades; e ser impotente enquanto perdurar a estrutura de discriminaes [...] que so geradas fora dela (SOARES, 1991:71).Patrcia Sampaio25

POR UMA ESCOLA TRANSFORMADORAA escola transformadora tem a funo de proporcionar um ensino eficiente para todos os alunos, devendo acabar com a desigualdade social e propor um bidialetalismo transformador e no um funcional como mostra as teorias j citadas.O domnio do dialeto de prestgio fundamental e deve seracrescentado ao dialeto de classe, que no deve ser rejeitado. um bidialetalismo para a transformao. Uma escola Transformadora.Andressa Costa26

UM BIDIALetaliSMO PARA A TRANSFORMAOO Ensino da lngua materna e fracasso escolar;O Ensino da lngua no como tcnica, mas como instrumento poltico e Social;Dialeto padro X dialeto no padro.

Regina De Deus27

CONCLUSOAs respostas das trs teorias Uma crise no ensino da lnguaA escola redentoraA escola impotentePor uma escola transformadoraUm bidialetalismo para a transformaoHebert Arcanjo28O que pode fazer a escola ?PesquisaEntre Escola Privada e Pblica

Lorrane AnielePesquisa

Escola Municipal Escola Particular

Lorrane AnieleFoco em trs olhares

Professor AlunoEscola

Lorrane AnieleQuestionrio feito as professorasQuando voc formou em pedagogia?H quantos anos voc trabalha nesta escola?Voc trabalha, somente, nesta escola?Voc se especificou em sua formao?Em relao aos alunos a linguagem, o conhecimento prvio e o fator cultural, o que voc acrescentaria?

Lorrane AnieleAmostragem da Escola Municipal

Total: 23 (100%)

No: 18 (78,26%)

Sim: 05 (21,74%)

Lorrane AnieleAmostragem da Escola PrivadaTotal: 25 (100%)

No: 09 (36%)

Sim: 16 (64%)

Lorrane AnieleQuestionrio realizado nas escolasEm relao a cultura o que a escola tem feito?

Lorrane Aniele Ficha Tcnica Trabalho feito dia 04/05/2015 08/05/2015Faculdade Pedro IIProfessora: Jaqueline GonalvesDisciplina: Contedos Bsicos Met. Da Lngua PortuguesaAluna: Lorrane Aniele da Silva Oliveira Sousa

Lorrane Aniele

REFERNCIAS BIBLIOGRAFICASBRANDO, Zaia, org. Democratizao do ensino: meta ou mito?Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1979.KRAMER, Snia. Privao cultural e educao compensatria. Cadernosde Pesquisa. So Paulo, Fundao Carlos Chagas (42) : 54-62,agosto, 1982.Psicologia e ideologia: uma introduo crtica PsicologiaEscolar. So Paulo, Queiroz, 1984.

http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/edicao14/res_01.php Graduando em Letras, 9 perodo, Universidade Federal de Viosa. E-mail: [email protected] Graduanda em Letras, 9 perodo, Universidade Federal de Viosa. E-mail: [email protected]://www.academia.edu/4712093/SOARES_MAGDA_-LINGUAGEM_E_ESCOLA-Uma_perspectiva_socialhttps://adrielyvasques.wordpress.com/2010/04/23/segundo-magda-papel-da-escola-no-ensino-da-lingua/

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Obrigado38