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 Estudo de Caso 1: O Estágio de Maria Aparecida Maria Aparecida é funcionária de carreira do Banco Estatal há alguns anos e pretende ser gerente de uma agência. Os novos gerentes do Banco devem passar por testes e fazer estágios em campo, com os veteranos. Maria Aparecida pediu para fazer estágios em uma agência na qual pudesse enfrentar desafios, porque acreditava que assim aprenderia muito mais. Ela foi enviada para uma agência na qual o gerente era seu colega Augusto, nomeado dois meses antes. No primeiro dia, Maria Aparecida sentou-se ao lado do gerente, para observá-lo em ação. Antes do inicio do expediente, Augusto mostrou a Maria Aparecida qual era a situação dele e da agência: - A agência estava em situação de equilíbrio. Nem lucro, nem prejuízo. Em mais 30 dia s, ele deveria entregar o Plano de Metas da agência para o Diretor. - Os primeiros 45 dias Augusto havia passado conhecendo a agência, sua estrutura e seus problemas. Neste período, não foram feitas operações de crédito, apenas renovações de operações e cadastros. - Augusto contava com a motivação dos funcionários, em sua maioria jovens com pouco tempo de casa. O quadro havia sido renovado recentemente, com a aposentadoria de funcionários antigos. - Augusto contava inicialmente em dividir o s funcionários em equipes, cada uma - atuando em um seguimento  venda de cartões de crédito e de seguros, recuperação de crédito e assim p or diante. Tudo com valores mínimos e rentabilidade prevista calculada. - No entanto, ele acreditava que seria melhor fazer o planejamento junto com os funcionários. Ele já havia dado uma palestra sobre a importância do planejamento para seus funcionários e esperava que todos ajudassem a definir os meios para realizar os objetivos definidos no programa de trabalho. Também ficou claro para todos que as metas seriam usadas nas avaliações para aumentos salariais e promoções. - Nas reuniões com os funcionários, além da discussão das metas, os seguintes problemas e situações indesejáve is haviam sido levantados: - Concentração das fontes de resultad os da agência em poucos clientes. - Elevada insatisfação dos clientes. - Precárias condições de trabalho e de segurança. - Baixo volume de e mprést imos. - Imagem neutra do Banco na praça – os clientes não percebiam nenhuma vantagem em relação aos concorrentes. - Os funcionários tinham dúvidas sobre a ligação entre o plano de metas e a avaliação de desempenho. - A agência enfrentava algumas pendências administrativas A agência não tinha alvará de funcionamento, mas os funcionários antigos asseguravam que a Prefeitura não criaria problemas, porque tinha interesse na presença do Banco na cidade. Também não havia um plano de segurança. Augusto também contou a Maria Aparecida que a agência tinha casos antigos de grandes dívidas. Esses casos vinham-se arras tando de um gerente para outro, sem se resolver. Um dos casos era muito curioso. Era uma operação, um cliente dera um cheque para comprar um lote de gado. Sem dinheiro na conta, telefonou e pediu para pagarem o cheque e prepararem uma operação de crédito, dizendo que logo em seguida passaria na agência para assinar os documentos. O cheque foi pago. No caminho entre a fazenda e a agência, o cliente sofreu um acidente e faleceu. Maria Aparecida notou que a vida pessoal de Augusto está complicada. Ele vem trabalhando muito para consertar a situação da agência. Além de tudo, á noite, ele está fazendo um curso de auditoria, pois já pensou em mudar de área no Banco. Com a sobrecarga de trabalho e estudos, sua família tem reclamado que ele nunca está em casa. Além disso, sua saúde não está boa. Um médico lhe disse que precisa cuidar do corpo e da mente, pois o estado de tensão em que se encontra tem prejudicado suas condições físicas. O quadro é agravado pelo fato de que Augusto se alimenta muito mal, à base de sanduíches e refeições rápidas, porque precisa de, tempo para o trabalho e o estudo. Augusto havia sido chamado à Diretoria alguns dias antes da chegada de Maria Aparecida, para conhecer as medidas que deveria tomar para reverter a situação deficitária da agência. Uma das providências é a redução do quadro da agênc ia, de 32 para 25 f uncionári os. Augusto acha essa providência muito difícil de tomar, pois suas relações com os funcionários são positivas. Finalizand o, A ugusto disse a Maria Aparecida: - É isso aí, colega, você queria desafios, eu vou arranjar um para você. Eu estou meio atrapalhado, correndo atrás do dia-a-dia e, ao mesmo tempo, tendo que pensar em planejamento e controle. Será que você pode me ajudar, preparando um plano de trabalho, dizendo quais são as p rioridade s que devo atacar? Questões 1 – Se você fosse Augusto, qual sua expectativa em relação ao plano de trabalho solicitado a Maria Aparecida? Ou seja, quais são as prioridades profissionais de augusto? 2 – Como Maria Aparecida deve fazer o plano de Augusto? Como ela pode em seu plano conciliar recomendações para a vida pessoal e a vida profissional de Augusto? 3 – Como dizer isso a ele? Referência Bibliog ráfica - Introdução a Administração - Antonio Cesar Amauri Maximiano - Editora Atlas  

Logistica - Estudo de Caso 1 - 26-02-15.pdf

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  • Estudo de Caso 1: O Estgio de Maria Aparecida Maria Aparecida funcionria de carreira do Banco Estatal h alguns anos e pretende ser gerente de uma agncia. Os novos gerentes do Banco devem passar por testes e fazer estgios em campo, com os veteranos. Maria Aparecida pediu para fazer estgios em uma agncia na qual pudesse enfrentar desafios, porque acreditava que assim aprenderia muito mais. Ela foi enviada para uma agncia na qual o gerente era seu colega Augusto, nomeado dois meses antes. No primeiro dia, Maria Aparecida sentou-se ao lado do gerente, para observ-lo em ao. Antes do inicio do expediente, Augusto mostrou a Maria Aparecida qual era a situao dele e da agncia: - A agncia estava em situao de equilbrio. Nem lucro, nem prejuzo. Em mais 30 dias, ele deveria entregar o Plano de Metas da agncia para o Diretor. - Os primeiros 45 dias Augusto havia passado conhecendo a agncia, sua estrutura e seus problemas. Neste perodo, no foram feitas operaes de crdito, apenas renovaes de operaes e cadastros. - Augusto contava com a motivao dos funcionrios, em sua maioria jovens com pouco tempo de casa. O quadro havia sido renovado recentemente, com a aposentadoria de funcionrios antigos. - Augusto contava inicialmente em dividir os funcionrios em equipes, cada uma - atuando em um seguimento venda de cartes de crdito e de seguros, recuperao de crdito e assim por diante. Tudo com valores mnimos e rentabilidade prevista calculada. - No entanto, ele acreditava que seria melhor fazer o planejamento junto com os funcionrios. Ele j havia dado uma palestra sobre a importncia do planejamento para seus funcionrios e esperava que todos ajudassem a definir os meios para realizar os objetivos definidos no programa de trabalho. Tambm ficou claro para todos que as metas seriam usadas nas avaliaes para aumentos salariais e promoes. - Nas reunies com os funcionrios, alm da discusso das metas, os seguintes problemas e situaes indesejveis haviam sido levantados: - Concentrao das fontes de resultados da agncia em poucos clientes. - Elevada insatisfao dos clientes. - Precrias condies de trabalho e de segurana. - Baixo volume de emprstimos. - Imagem neutra do Banco na praa os clientes no percebiam nenhuma vantagem em relao aos concorrentes. - Os funcionrios tinham dvidas sobre a ligao entre o plano de metas e a avaliao de desempenho. - A agncia enfrentava algumas pendncias administrativas A agncia no tinha alvar de funcionamento, mas os funcionrios antigos asseguravam que a Prefeitura no criaria problemas, porque tinha interesse na presena do Banco na cidade. Tambm no havia um plano de segurana. Augusto tambm contou a Maria Aparecida que a agncia tinha casos antigos de grandes dvidas. Esses casos vinham-se arrastando de um gerente para outro, sem se resolver. Um dos casos era muito curioso. Era uma operao, um cliente dera um cheque para comprar um lote de gado. Sem dinheiro na conta, telefonou e pediu para pagarem o cheque e prepararem uma operao de crdito, dizendo que logo em seguida passaria na agncia para assinar os documentos. O cheque foi pago. No caminho entre a fazenda e a agncia, o cliente sofreu um acidente e faleceu. Maria Aparecida notou que a vida pessoal de Augusto est complicada. Ele vem trabalhando muito para consertar a situao da agncia. Alm de tudo, noite, ele est fazendo um curso de auditoria, pois j pensou em mudar de rea no Banco. Com a sobrecarga de trabalho e estudos, sua famlia tem reclamado que ele nunca est em casa. Alm disso, sua sade no est boa. Um mdico lhe disse que precisa cuidar do corpo e da mente, pois o estado de tenso em que se encontra tem prejudicado suas condies fsicas. O quadro agravado pelo fato de que Augusto se alimenta muito mal, base de sanduches e refeies rpidas, porque precisa de, tempo para o trabalho e o estudo. Augusto havia sido chamado Diretoria alguns dias antes da chegada de Maria Aparecida, para conhecer as medidas que deveria tomar para reverter a situao deficitria da agncia. Uma das providncias a reduo do quadro da agncia, de 32 para 25 funcionrios. Augusto acha essa providncia muito difcil de tomar, pois suas relaes com os funcionrios so positivas. Finalizando, Augusto disse a Maria Aparecida: - isso a, colega, voc queria desafios, eu vou arranjar um para voc. Eu estou meio atrapalhado, correndo atrs do dia-a-dia e, ao mesmo tempo, tendo que pensar em planejamento e controle. Ser que voc pode me ajudar, preparando um plano de trabalho, dizendo quais so as prioridades que devo atacar? Questes 1 Se voc fosse Augusto, qual sua expectativa em relao ao plano de trabalho solicitado a Maria Aparecida? Ou seja, quais so as prioridades profissionais de augusto? 2 Como Maria Aparecida deve fazer o plano de Augusto? Como ela pode em seu plano conciliar recomendaes para a vida pessoal e a vida profissional de Augusto? 3 Como dizer isso a ele? Referncia Bibliogrfica - Introduo a Administrao - Antonio Cesar Amauri Maximiano - Editora Atlas