EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA DA FAZENDA PÚBLICA DO RECIFE/PE

Pedro, brasileiro, solteiro, portador do RG 12345 SSP/PE e inscrito no CPF 123.456.789-00, RESIDENTE e domiciliado na Rua das Flores, 20, Bongi, Recife-PE, vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio de seu advogado que esta subscreve, com end. Profissional na Rua São Miguel, S/N, Santo Antônio, Recife/PE, local que indica para receber intimações e notificações, com fundamento no art. 5º, LXIX, CF/88 impetrar

MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR

Em face do Secretário Estadual de Saúde do Estado de Pernambuco, consubstanciado nos fundamentos fáticos e jurídicos adiante expostos:

I. DOS FATOS

O impetrante é portador de uma grave doença em que necessita urgentemente de medicamento, conforme prescrito por seu médico.

Ocorre que o impetrante ao se dirigir ao Sistema Único de Saúde – SUS foi informado que tal medicamento não é fornecido pela rede pública de saúde, mas que o SUS adota outro tipo de tratamento que segundo alegam as autoridades governamentais, diz ser igualmente eficaz.

Verdade é que diante do quadro de urgência, que se agrava a cada dia e, o medicamento é específico e seu uso necessário é de extrema urgência para o tratamento do impetrante.

Assim, não resta alternativa senão a de requerer, em sede de antecipação de tutela, que seja ordenado ao Estado o fornecimento do medicamento, tendo em vista a sua essencialidade e o fato do autor não ter condição financeira para a sua aquisição.

II. DO DIREITO

Encontram-se presentes os requisitos necessários à concessão liminar, quais sejam o fumus boni júris e o periculum in mora.

A fumaça do bom direito resulta da procedência das alegações acima aduzidas, que demonstram a existência do direito líquido e certo a amparar a pretensão do Impetrante, fato este comprovado pela receita médica.

Já o “periculum in mora”, se verifica em razão do sério agravamento do estado de saúde do Impetrante, em prejuízo de sua qualidade de vida. O fornecimento do medicamento é indispensável e urgente, pois a doença lhe trará sérios prejuízos a sua saúde.

Tendo o impetrante o laudo médico, este constitui uma prova pré-constituída da liquidez e certeza do direito, de obter do Poder Público determinados medicamentos para tratamento da enfermidade.

III. DOS PEDIDOS

Ex positis, é a presente para requerer a V.Exa. que se digne de conceder, LIMINARMENTE, a segurança pleiteada, determinando à autoridade coatora que incontinenti faça providências necessárias no sentido de prover ao Impetrante o medicamento que está contido na prescrição médica.

Pede e espera deferimento,

 

Recife, 05 de Novembro de 2014.

Stephanie C. Marques

OAB/PE nº 12547

Suzy Frazão

OAB/PE nº 13456