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 [email protected] ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM PARA AGENTES QUÍMICOS EM AMBIENTES DE TRABALHO III ENCONTRO REGIONAL DE HIGIENE OCUPACIONAL/NE = Curso =

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ESTRATÉGIA DE

AMOSTRAGEM PARA AGENTESQUÍMICOS EM AMBIENTES DE

TRABALHO

III ENCONTRO REGIONAL DEHIGIENE OCUPACIONAL/NE

= Curso =

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O QUE É AMOSTRAGEM EM HO? É o ato de coletar uma ou mais amostras de ar do

ambiente de trabalho visando à identificação ou

confirmação da presença e determinação da(s)concentração(ões) do(s) (agentes químicos)presentes na atmosfera local, naquelas

circunstâncias (o dia, o turno, a condição deoperação, a condição meteorológica, o método).

É uma das etapas da Avaliação Ambiental dos AgentesQuímicos.

É uma das etapas mais importantes da AvaliaçãoQuantitativa dos Agentes Químicos.

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COLETAR: Perguntas que

Atormentam

Para que vou coletar? Como fazer as coletas das amostras? Quando devo coletar as amostras (escolha do dia/momento)? Qual deverá ser a duração de cada coleta? Quantas amostras devo coletar (por trabalhador, por GHE, porano, etc.)? Preciso repetir as coletas (freqüência de reavaliações)? Quantas vezes devo coletar (no mesmo trabalhador, GHE, ou

local)? Como devo escolher os trabalhadores? Como devo escolher os locais de coleta? O que devo fazer com as amostras coletadas?

O que faço com os resultados obtidos?

Para que? Como? Onde? Quando? Por quanto tempo?

 

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ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM É o planejamento das coletas das amostras de ar a

partir das informações obtidas na etapa decaracterização básica, visando atender os objetivosda avaliação ambiental.

Leva em consideração: As limitações da metodologia analítica;

Os equipamentos disponíveis (ex.: quantidade de bombas)   O custo das amostragens e análises; O número de amostras necessárias por campanha (função

do n° de trabalhadores ou locais a serem avaliados, do

tempo gasto nas atividades e da freqüência das mesmas); O n°de campanhas necessárias para a avaliação; As condições operacionais do processo produtivo; O n°de técnicos de higiene para acompanhar as coletas.

 

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RECONHECIMENTO/CARACTERIZAÇÃO

AVALIAÇÃO QUALITATIVA EPRIORIZAÇÕES

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

ESTABELECIMENTO DE CONTROLES

REAVALIAÇÕES

ETAPAS DE UMA AVALIAÇÃO

 

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CARACTERIZAÇÃO BÁSICA(RECONHECIMENTO )

Do Ambiente de Trabalho e ProcessoProdutivo

Dos Agentes de Risco QuímicoDa Mão de Obra (inclusive contratados)  

Fase de vital importância para todo o processo deavaliação ambiental (Formação dos GHE edefinição da Estratégia de Amostragem)  

 

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As NR 9 (PPRA) e NR 15 – Anexo 13-A definem

as informações básicas necessárias para arealização da Avaliação dosAgentes de Riscos

ETAPAS DE UMA AVALIAÇÃO

O Anexo 13-A refere-se ao Programa dePrevenção da Exposição Ocupacional ao

Benzeno – PPEOB, que é subordinado aoPPRA, mas pode ser aplicado a qualqueroutro agente químico.

 

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Avaliar se os limites de concentração estabelecidos nalei (ex. limites de tolerância) para a exposição de

trabalhadores estão sendo obedecidos, através dacomparação destes com as concentrações medidas.Avaliar a contaminação dos locais de trabalho através dacomparação das concentrações medidas com os limites

estabelecidos.Diagnosticar fontes de emissão de agentes químicos noambiente de trabalho.Subsidiar a implantação e avaliar a eficácia de medidas

de controle.Realizar o controle de áreas restritas, em tempo real –com acionamento de alarmes. Auxiliar no isolamento deáreas críticas ou emergenciadas.

OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO

AMBIENTAL

 

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OBJETIVOSEX.: AVALIAR A EFICÁCIA DAS MEDIDAS

DE CONTROLE ADOTADAS

Amostras coletadasantes e após a

implantação das

medidas de controle,servirão para avaliara eficácia das

mesmas na reduçãodas exposições ouda contaminação

ambiental

Medidas de engenharia emudanças nas práticas de

trabalho devem ser priorizadas

 

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Tipos de amostragens segundo olocal de fixação dos dispositivosde coleta de ar?

Na zona respiratória do trabalhador(amostragens pessoais);

Em locais do ambiente de trabalho

(amostragens estacionárias, ou de ponto fixo,ou de ambiente);

 

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AMOSTRAGEM INDIVIDUALOU PESSOAL

Coleta de amostra de ar da

zona de respiração.Supõe-se obter resultadosrepresentativos da exposição

(via inalação, apenas).Utilizada quando se queravaliar a exposiçãoocupacional de um trabalhadorou de um grupo homogêneo.

Ainda a mais utilizada nosprogramas de higiene (PPRA,

PPP, Insalubridade).

 

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Utilizada quando se tem como objetivos:

monitorar o ambiente de trabalho, em tempo real,utilizando instrumentos de leitura direta da concentração,operando continuamente e disparando alarmes pré-ajustados, tanto no local como nas salas de controle,

prevenindo a exposição de trabalhadores aconcentrações elevadas;avaliar a eficácia de medidas de controle coletivo;

avaliar a contaminação do local (posto) de trabalho;definir o raio de isolamento de áreas controladas/críticas;

Realizada na altura média da zona de respiração.

AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO

(ESTACIONÁRIA)  

 

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AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO (ESTACIONÁRIA)  

 

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O QUE É CONCENTRAÇÃO?

Refere-se à quantidade de agente químico, em

massa ou em volume, em um determinadovolume de ar.

)(mardevolume(mg)químicoag.demassa C 3

=

volumeemar,departesdemilhãovolumeemquímico,ag.departes ppmv=

*

ppmv = parte por milhão em volume

 

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Cálculo direto da concentraçãoem mg/Nm3

 Px298,15 760x273,15)(

V massa C

campo)(m

(mg))

3(mg/Nm 3

+°=

C  x

Onde:V(m

3) = volume de ar coletado, em m3, sem correção de

temperatura e pressão;

°C = temperatura média do ar durante a coleta, em °C;Pcampo = pressão atmosférica durante a coleta, em mmHg.

 

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Fórmula Reduzida

PM  x Nmmg ppmv 45,24) / ( 3=

Considerando uma coleta realizada a 25 °C e 1 atm;

(*) A notação Nm3 significa “normal metro cúbico” equer dizer que o volume de ar coletado foi corrigido

para a condição de 25 °C e 1 atm, que é a condiçãodos limites de exposição ocupacional e valores dereferência.

 

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Convertendo mg/m3 a ppmv

( )15,298 15,27376045,24) / ( 3+

= °C 

mmHg

T  xP

 xPM 

 xmmg ppmv

Onde,PM = peso molecular da substância química (g/mol)  

PmmHg = pressão atmosférica, em mmHg

T°C = temperatura do ar na coleta, em °C24,45 = volume ocupado por 1 mol de gás a 25 °C e 1 atm,que é a condição normal de temperatura e pressão, CNTP.

 

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LEGISLAÇÃOBRASILEIRA EM

HIGIENE OCUPACIONAL

Relação entre os Limites de ExposiçãoOcupacional e a Estratégia de Amostragem

 

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REVISÃO SOBRE LIMITES DEEXPOSIÇÃO ADOTADOS NO BRASIL

Ministério do Trabalho e Emprego – Brasil, Portaria 3214/78

Limites de Tolerância (LT), NR-15 – Anexos 11 e 12.

Limites de Tolerância (TLV ® ) - ACGIH/USA, recomendado pelaNR 9, para quando não existe limites na NR 15.

Outros Limites de Exposição mais Conhecidos:Limites de Exposição Permissíveis (PEL) – OSHA/EUA: TWA(8h) e STEL (15 min.)  

Níveis de Exposição Recomendados (REL) – NIOSH/EUA: TWA(10h) e STEL (15 min.)  

 

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OUTROS TIPOS DE LIMITES

Concentração de Referência Técnica (TRK-TWA e TRK-VMP) – Alemanha: para várioscancerígenos (Benzeno, MVC, 1,3-Butadieno,

etc.).

Valor de Referência Tecnológico (VRT-MPT) –

Brasil: exclusivo para o Benzeno.

 

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O QUE DIZ A NR 15?

 

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 Ministério do Trabalho

 Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11

1. Nas atividades ou operações nas quais os trabalhadores ficamexpostos a agentes químicos, a caracterização de insalubridadeocorrerá quando forem ultrapassados os limites de tolerânciaconstantes do Quadro no 1 deste Anexo.

2. Todos os valores fixados no Quadro no 1 - Tabela de Limites deTolerância, são válidos para absorção apenas por via respiratória.

AGENTES QUÍMICOS CUJA INSALUBRIDADE É

CARACTERIZADA POR LIMITE DE TOLERÂNCIA EINSPEÇÃO NO LOCAL DE TRABALHO (115.015-4 / I4)  

 

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6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através demétodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não,

deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cadaponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma dasamostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte)minutos.

7. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas amostragensnão deverá ultrapassar os valores obtidos na equação que segue,sob pena de ser considerada situação de risco grave e iminente.

8. O limite de tolerância será considerado excedido quando a médiaaritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados noQuadro n° 1.

 Ministério do Trabalho

 Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11

 

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9. Para os agentes químicos que tenham "VALOR TETO"assinalado no Quadro n° 1 (Tabela de Limites de Tolerância)considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualqueruma das concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar os

valores fixados no mesmo quadro.

10. Os limites de tolerância fixados no Quadro n° 1 são válidos

para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas porsemana, inclusive.

 Ministério do Trabalho

 Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11

 

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LT - MÉDIA PONDERADA NO TEMPO (MPT)  

são aqueles que, na tabela de Limites de

Tolerância, não têm a coluna VALOR TETOassinalada;

são válidos para jornadas de trabalho de até48 horas/semana;

LIMITES DE TOLERÂNCIA DANR-15 – ANEXOS 11 e 12

 

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LIMITES DE TOLERÂNCIA DANR-15 – ANEXOS 11 e 12

LT - MÉDIA PONDERADA NO TEMPO (MPT)  

Foram definidos a partir dos TLV-TWA daACGIH/EUA (40h/sem.).

Aplicou-se fatores de redução aos TLVs daACGIH para adaptá-los à jornada semanalbrasileira (48h/sem.)  

 

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LT - MÉDIA PONDERADA NOTEMPO (MPT)  

Podem ocorrer concentrações acima do valor fixado,desde que obedeçam a um Valor MáximoPermissível (VMP) que não pode ser ultrapassadoem momento algum da jornada.

As concentrações momentâneas maiores do que oLT devem ser compensadas por concentrações

menores, de modo que, a média ponderada para a jornada (CMPT) seja inferior ao LT fixado.

 

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LT - MÉDIA PONDERADA NOTEMPO (MPT)  

CÁLCULO DO VALOR MÁXIMO PERMITIDO

Valor Máximo = L.T. x F.D.

Onde, LT = Limite de TolerânciaFD = Fator de Desvio (tabelado)  

 

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TABELA DE FATOR DE DESVIOPARA CÁLCULO DO VMP

L.T. (ppm ou mg/m

3

) Fator de Desvio (F.D.)

0 <<<< LT ≤≤≤≤ 1

1 <<<< LT ≤≤≤≤ 10

10 <<<< LT ≤≤≤≤ 100

100 <<<< LT ≤≤≤≤ 1000

1000 <<<< LT

3

2

1,5

1,25

1,1

 

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Situação de Conformidade - C  MPT < LT e Ci < VMP

LT-MPT/SITUAÇÃO - 1

tempo

   C

VMP

LT

CMPT

 

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Situação de Não Conformidade - C  MPT < LT e Ci > VMP

LT-MPT/ SITUAÇÃO - 2

tempo

   C

VMP

LT

CMPT

 

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4. Na coluna "VALOR TETO" estão assinalados os agentes

químicos cujos limites de tolerância não podem serultrapassados em momento algum da jornada de trabalho.

5. Na coluna "ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE" estãoassinalados os agentes químicos que podem ser absorvidos, porvia cutânea, e portanto exigindo na sua manipulação o uso da

luvas adequadas, além do EPI necessário à proteção de outraspartes do corpo.

 Ministério do Trabalho

 Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11

 

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LT - VALOR TETO

É a concentração máxima que não pode serexcedida em momento algum da jornada detrabalho.

são aqueles valores que, na tabela de Limites de

Tolerância, têm a coluna VALOR TETOassinalada;

devem ser obedecidos em jornadas de trabalho

de até 48 horas/semana;

Assume Características de Valores de Pico.

 

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Situação de Conformidade - C  MPT < LT e Ci < LT-Valor Teto

LT-VALOR TETO SITUAÇÃO - 1

tempo

   C

LT

CMPT

 

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Situação de Não Conformidade - C  MPT < LT e Ci > LT 

LT- VALOR TETO/SITUAÇÃO - 2

tempo

   C

LT

CMPT

 

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Estabelece o Valor de Referência TecnológicoMédia Ponderada no Tempo, VRT-MPT, para o

benzeno, para uma jornada de 8 horas diárias.

Diferente do LT, o VRT indica “a concentração de

benzeno no ar considerada exeqüível do ponto devista técnico”, para fins de melhorias no ambiente detrabalho e prevenção da exposição ocupacional.

Anexo 13 -A (Benzeno)   

O cumprimento do VRT é obrigatório enão exclui risco à saúde.

 

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Admite dois valores de VRT-MPT:

1,0 parte por milhão em volume (1 ppmv) para asIndústria Químicas/Petroquímicas, de Petróleo, etc.

2,5 ppmv para as Indústrias Siderúrgicas.

(*) o VRT-MPT não abrange as produtoras de álcoolanidro, os combustíveis e aquelas empresas que estãoproibidas de usar o benzeno a partir de 01/01/97.

Anexo 13 -A (Benzeno)   

 

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Estabelece a Instrução Normativa 01, de20/12/95, Avaliação das Concentrações deBenzeno em Ambientes de Trabalho.

Estabelece a Instrução Normativa 02, de20/12/95, Vigilância da Saúde dos

Trabalhadores na Prevenção da ExposiçãoOcupacional ao Benzeno.

Anexo 13 -A (Benzeno)   

 

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Define o número mínimo de resultados deconcentração de benzeno necessário para umaavaliação.

Define um Índice Julgamento (I) obtido a partir detratamento estatístico dos resultados.

Define a freqüência de monitoramento com base noíndice de julgamento.

Anexo 13 -A (Benzeno)   

A IN 01:

 

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O QUE DIZ A NR 9?

“Deverão ser adotadas as medidas necessárias

e suficientes para a eliminação, a minimizaçãoou o controle dos riscos ambientais sempre queforem verificadas uma ou mais das seguintessituações:

a) identificação, na fase de antecipação, derisco potencial à saúde;

b) constatação, na fase de reconhecimento, derisco evidente à saúde;

 

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O QUE DIZ A NR 9?

c) quando os resultados das avaliaçõesquantitativas da exposição dos trabalhadoresexcederem os valores dos limites previstos naNR-15 ou, na ausência destes, os valores delimites de exposição ocupacional adotados pela

ACGIH - American Conference of GovernmentalIndustrial Hygienists, ou aqueles que venham aser estabelecidos em negociação coletiva detrabalho, desde que mais rigorosos do que os

critérios técnico-legais estabelecidos;

d) quando, através do controle médico...”.

 

Í Ã

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NÍVEL DE AÇÃO (NR 9)  

“...considera-se nível de ação o valor acima doqual devem ser iniciadas ações preventivas de

forma a minimizar a probabilidade de que asexposições a agentes ambientais ultrapassem oslimites de exposição. As ações devem incluir omonitoramento periódico da exposição, a

informação aos trabalhadores e o controlemédico.”

“a) para agentes químicos, a metade dos limites deexposição ocupacional considerados de acordocom a ...”.

 

Í Ã

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NÍVEL DE AÇÃO (NR 9)  

É uma maneira de garantir que, se as

concentrações medidas forem mantidas no, ouabaixo do Nível de Ação, haverá uma grandeprobabilidade de que as concentrações não

ultrapassem o LEO, com uma determinadaconfiança (Ex.: 90%), na maioria das jornadasde trabalho não avaliadas (Ex.: > 95% dos

dias de trabalho).

 

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GSD = desvio padrão geométrico

NA = 0,5 LEORisco aceitável

Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual

 

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LIMITES DA ACGIH

São revisados anualmentePublicam o livreto:

“Threshold Limit Values (TLVs ® ) forChemical Substances and Physical

Agentes and Biological ExposureIndices (BEIs ® )”

 

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TLV ® Chemical SubstancesIntroduction

https://www.acgih.org/Products/tlvintro.htm

ACGIHACGIH

 

O t I t d ã d li t d

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ATENÇÃO!!A ACGIH não é um órgão governamental, não tem a

participação de representações de trabalhadores enão deveria ser o único órgão a ser utilizado comoreferência.

• pessoas susceptíveis podem sofrer danosirreversíveis à saúde em concentrações abaixo doTLV;•não devem ser utilizados para negar ou confirmar a

existência de doenças ou condições físicas;•não devem ser utilizados na estimativa do potencialtóxico para exposições contínuas ou ininterruptas;

O que consta na Introdução do livreto de

TLVs ® da ACGIH

 

O que consta na Introdução do

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O que consta na Introdução do

livreto de TLVs ® da ACGIH

• não devem ser utilizados em outras jornadas

prolongadas;•não devem ser utilizados em países em que ascondições de trabalho ou cultura, substâncias ou

processos diferem daqueles existentes nos EUA;• não são uma linha divisória entre concentraçõesseguras e perigosas e não representam um índice de

toxicidade relativa;•não devem ser utilizados por pessoas que nãoestejam treinadas na disciplina de Higiene Industrial.

 

O que consta na Introdução do

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“..., devido à grande variação na suscetibilidade

individual, uma pequena percentagem detrabalhadores pode experimentar um desconfortocom relação a certas substâncias, emconcentrações iguais ou inferiores aos limites deexposição.

Uma porcentagem menor pode ser mais seriamenteafetada pelo agravamento de uma condição

preexistente ou pelo desenvolvimento de umadoença ocupacional...”

O que consta na Introdução do

livreto de TLVs ® da ACGIH

 

O que consta na Introdução do

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“Algumas pessoas podem, também, serhipersuscetíveis, ou ter respostas não-usuais aalgumas substâncias químicas devido a fatoresgenéticos, idade, hábitos pessoais (fumo, álcool ouuso de outras drogas), medicamentos ou exposiçõesanteriores. Estes trabalhadores podem não estaradequadamente protegidos dos efeitos adversos àsaúde para certos produtos químicos emconcentrações iguais ou inferiores aos limites de

exposição. Um médico do trabalho deveria avaliar ograu de proteção adicional requerida para taistrabalhadores”.

O que consta na Introdução do

livreto de TLVs ® da ACGIH

 

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TIPOS DE TLVs DA ACGIH

TLV ®  – TWA: média ponderada no tempoTLV ®  – STEL: nível de exposição de curto

tempoTLV ® - Ceiling: valor tetoTLV ® para Misturas

 

TLV ® - TWA (Média Ponderada

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TLV - TWA (Média Ponderada

pelo Tempo) - ACGIH

São similares aos LT - MP da NR - 15 e

serviram de base para o estabelecimento dosmesmos.

São estabelecidos para jornadas de 8 horas/diae 40 horas/semana.

Os Valores Máximos Permitidos não sãocalculados a partir de Fatores de Desvio (FD).

 

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Fonte: TLVs and BEIs, 2003, ABHO

C 2ppm (2008)   URT irr (2008)  

 

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[email protected]: TLVs and BEIs, 2003, ABHO

 

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[email protected]

Fonte: TLVs and BEIs, 2008, ABHO

 

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Fonte: TLVs and BEIs, 2008, ABHO

 

DIGRESSÕES OU FATORES DE EXCURSÃOÁ

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[email protected]: TLVs and BEIs, 2008, ABHO

ACEITÁVEIS PARA TLV-TWA - REGRA VÁLIDA APENASPARA SUBSTÂNCIAS SEM TLV-STEL

 

TLV TWA/SIMULAÇÃO

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Situação de Conformidade - C MPT < LT e Ci < 5 x TLV- TWA e Ci > 3 TLV-TWA por menos de 30 minutos.

TLV-TWA/SIMULAÇÃO

tempo

   C

5 x TLV

TLV

CMPT

3 x TLV

 

TLV - STEL

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TLV STEL

(Exposição de Curto Tempo)  

Fonte: TLVs and BEIs, 2008, ABHO

 

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SITUAÇÃO PRÁTICA

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SITUAÇÃO PRÁTICA

Trabalhador desenvolve a mesma atividadede curta duração várias vezes na jornada.

Se uma única CSTEL > TLV-STEL

Se CSTEL > TLV-TWA e < STEL verificar:

Se o tempo > 15 minutos

 

SITUAÇÃO PRÁTICA

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Se o tempo < 15 minutos e ocorrer:

a) Por mais de 4 vezes:

a) Por, no máximo, 4 vezes/dia, com intervalosacima de 60 minutos:

a) Por menos de 4 vezes mas com intervalos

de 45 minutos:

Ç

 

TLV® CEILING (Valor Teto)

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TLV ® - CEILING (Valor Teto)  

Similar ao LT VALOR TETO da NR-15.

É definido para jornadas de 8 horas/dia e 40horas/semana;

Se não for possível amostragem instantânea,admite-se amostragem por tempo em torno de15 minutos, exceto para aquelas substâncias

que causam irritação imediata quando expostaspor curto período de tempo.

 

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Fonte: TLVs and BEIs, 2003, ABHO

 

TLV para Misturas

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(ACGIH)  

"Quando duas ou mais substâncias que

atuam sobre o mesmo sistema orgânicoestiverem presentes, deve-se considerarseus efeitos combinados, mais do que os

individuais".

"Na falta de informações contrárias, osefeitos de diferentes riscos devem serconsiderados como aditivos".

 

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TIPOS E DURAÇÃODASAmostra única no

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DASAMOSTRAGENS

SEGUNDO AEXPOSIÇÃO E OS

LIMITES

1.Exposição na jornada-Efeito crônico

LT-MPT (NR 15)  

TLV-TWA (ACGIH)  

PEL-TWA (OSHA)  REL-TWA (NIOSH)  Coletas por períodos 70%

 jornada (5,6 a 8 horas)  

2.Exposição de curta duração-Efeito agudo

TLV-STEL (ACGIH)  : 15 minou 30 min para subst sem TLV-STEL

PEL-STEL (OSHA)  : 15 min

REL-STEL (NIOSH)  : 15 minOutros LEO-STEL e algunscasos de LIMITES TETO

-Coletas de 15 minutos

3.Exposição a picos deconcentração-Efeito agudo

LT-VMP ou TETO (NR 15)

VMP (ACGIH) se não háSTEL e TLV-CEILING- Coletas instantâneas (<10

minutos)  

Amostra única noperíodo inteiro

Amostrasconsecutivas noperíodo inteiro

Amostras parciais

 

CLASSIFICAÇÃO DAS AMOSTRAS

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1. amostra única no período inteiro;

2. amostras consecutivas no período inteiro;3. amostras parciais (únicas ou consecutivas);

4. amostras de curta duração;

5. amostras instantâneas.

COLETADAS EM JORNADAS DETRABALHO SEGUNDO A

DURAÇÃO

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Amostras Consecutivas

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a Concentração Média Ponderada no Tempo do

período avaliado é obtida através da expressão:

n21

nn2211

T+....+T+TxTC+...+xTC+xTC =C MPT

 

Exemplo Clássico da Necessidade

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de Amostras Consecutivas

Limitações do próprio Método Analítico

Exemplos:

1 - Método NIOSH 1007 para o Monocloreto de Vinila(MVC);2 – Método NIOSH 0500 usado para Poeira Total.

 

AMOSTRAS PARCIAIS

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São aquelas amostras cujos tempos de coleta sãomenores do que o tempo estabelecido pelo limite dasubstância. Ex.: LT-MPT (8h/dia) e a coleta só durou 6horas.

As concentrações são calculadas como nos casosanteriores (amostra única ou amostras consecutivas).

Só podem ser utilizadas para o confrontocom os limites se o tempo total da coleta

corresponder a, pelo menos, 70% daduração do período avaliado (ex.: 5,6 horaspara uma jornada de 8 horas).

 

Amostras Instantâneas (AI)  

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Empregadas nas avaliações de picos deconcentração, que são mascarados pelas

amostras de média ponderada (MPT=TWA).

É a estratégia de coleta mais adequada para aavaliação da Conformidade com Limites deTolerância - Valor Teto (ou Ceiling) ou Valor

Máximo Permitido.

 

Amostras de Curta Duração

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Úteis para avaliações deexposições de curto tempo, emsituações consideradas de riscomais elevado.

Muito empregadas paraavaliações de conformidadecom os TLV®-STEL (ACGIH) –

coletas de, no máximo, 15minutos.

Só podem ser utilizadas para

avaliações de conformidadecom limites teto, em casosespecíficos.

 

DEFINIR A ESTRATÉGIA DE AMOSTRAGEM

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PARA A SEGUINTE SITUAÇÃO: Um operador de processo de uma determinada empresa realiza várias

atividades numa mesma área industrial, por onde circula um produtoquímico A, durante a jornada de trabalho. Dentre as atividades, o

trabalhador realiza, 2 vezes na jornada, a medida do nível de umtanque contendo o produto A, utilizando uma trena. Durante estaatividade as emissões de vapores do produto A para a atmosfera sãoreconhecidamente mais intensas.

Pergunta: Qual deveria ser a estratégia de amostragem se o produto Afosse:1. n-Hexano: não tem limite na NR 15, Anexo 11; TLV-TWA = 50 ppm e não tem TLV-

STEL (ACGIH 2008);2. n-Butilamina: LT-Teto = 4ppm, NR 15, Anexo 11. (TLV-Ceiling=5 ppm, ACGIH 2008)  

3. n-Butil acetato: não tem limite na NR 15; TLV-TWA = 150 ppm; TLV-STEL = 200ppm (ACGIH 2008);

4. Etilbenzeno: LT-MPT = 78 ppm, NR 15, Anexo 11 (TLV-TWA = 100 ppm; TLV-STEL= 125 ppm, ACGIH 2008).

 

COLETAR: Perguntas que

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Para que vou coletar? – objetivo da avaliação (PPRA?)  

Como fazer as coletas das amostras? – escolha do método

Quando devo coletar as amostras (escolha do dia/momento)? –objetivo da avaliação x custos x confiança estatística.

Qual deverá ser a duração de cada coleta? – objetivo daavaliação x tipo de LEO x limites do método analítico.

Quantas amostras devo coletar (por trabalhador, por GHE, porlocal, por ano, etc.)? – objetivo da avaliação x custos x

tratamento estatístico. Preciso repetir as coletas (freqüência de reavaliações)? –

objetivo da avaliação x custos x tratamento estatístico.

AtormentamPara que? Como? Onde? Quando? Por quanto tempo?

 

COLETAR: Perguntas que

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Como devo escolher os trabalhadores? - objetivo daavaliação x custos x tratamento estatístico.

Como devo escolher os locais de coleta? – objetivos daavaliação.

O que devo fazer com as amostras coletadas? – método xlaboratório que fará as análises: transporte,armazenamento.

O que faço com os resultados obtidos? objetivo daavaliação x tratamento estatístico x arquivamento.

AtormentamPara que? Como? Onde? Quando? Por quanto tempo?

 

REVISÃO DA ESTRATÉGIA DEAMOSTRAGEM DEFINIDA

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ANTERIORMENTE: Um operador de processo de uma determinada empresa realiza várias

atividades numa mesma área industrial, por onde circula um produtoquímico A, durante a jornada de trabalho. Dentre as atividades, o

trabalhador realiza, 2 vezes na jornada, a medida do nível de umtanque contendo o produto A, utilizando uma trena. Durante estaatividade as emissões de vapores do produto A para a atmosfera sãoreconhecidamente mais intensas.

Pergunta: Qual deveria ser a estratégia de amostragem se o produto Afosse:1. n-Hexano: não tem limite na NR 15, Anexo 11; TLV-TWA = 50 ppm e não tem TLV-

STEL (ACGIH 2008);2. n-Butilamina: LT-Teto = 4ppm, NR 15, Anexo 11. (TLV-Ceiling=5 ppm, ACGIH 2008)  

3. n-Butil acetato: não tem limite na NR 15; TLV-TWA = 150 ppm; TLV-STEL = 200ppm (ACGIH 2008);

4. Etilbenzeno: LT-MPT = 78 ppm, NR 15, Anexo 11 (TLV-TWA = 100 ppm; TLV-STEL= 125 ppm, ACGIH 2008).

 

Cálculo da Concentração MPT a

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Requer um mínimo de 8 coletas/medições,realizadas aleatoriamente, para se poder usar amédia para o confronto com valores de referência

que não sejam valor teto ou valor máximo.

Só aplicável quando se pode garantir que asconcentrações são uniformes ao longo da jornada,ou seja, que a dispersão não é grande.

partir de Coletas/Medições de CurtoTempo ou Instantâneas

 

 Ministério do Trabalho

P t i 3 214/1978 NR 15 A Nº 11

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6. A avaliação das concentrações dos agentes químicosatravés de métodos de amostragem instantânea, de leitura

direta ou não, deverá ser feita pelo menos em 10 (dez)amostragens, para cada ponto - ao nível respiratório dotrabalhador. Entre cada uma das amostragens deverá haverum intervalo de, no mínimo, 20 (vinte) minutos.

 Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo Nº 11

Só deve ser adotada se:Não for possível identificar os momentos de maior risco

dentro da jornada típica de trabalho;Não houver metodologia de coleta mais adequada;Se a variação das concentrações for pequena.

 

Sub-Períodos em 8 horas

140

Grande Variação na Jornada

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12

60

24

5

9

1

23

120

55

40

10 11

19

36

3337

77

66

22

9 8

2 1

107 6

45

34

89

130

99

010

20

30

40

50

60

70

80

90100

110

120

130

140

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

Sub-períodos de 15 minutos na jornada

   C  o  n  c   (  p  p  m   )

 

Pequena Variação na Jornada

Sub-Períodos em 8 horas

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25

30

24

2021

28

2324

35

29

24

26 27

33

31

33

2324

35

31

29

26

29

32

28

24

20

25

34

29

38

25

0

2,5

5

7,5

10

12,515

17,5

20

22,5

25

27,5

30

32,5

35

37,5

40

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32

Sub-Períodos

   C   o   n   c   (   p   p   m   )

 

1 80 56 76 57 76 16 21 40 19

10 89 55 12 18 8 64 6 22 81

61 43 83 8 48 79 89 13 40 43

91 92 53 27 34 84 98 74 18 54

40 55 76 15 47 91 17 67 85 30

18 82 82 17 10 10 18 79 46 31

70 66 93 49 63 51 41 31 52 46

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70 66 93 49 63 51 41 31 52 46

58 87 98 43 4 13 57 12 16 73

32 88 85 55 32 80 41 73 75 7

44 40 74 21 32 6 48 18 2 66

94 90 72 40 80 15 18 31 68 46

12 55 37 4 76 69 25 14 64 62

48 5 87 57 27 15 6 87 57 11

93 80 79 67 96 24 77 20 97 56

42 38 8 36 63 18 95 35 54 61

69 34 93 27 31 42 76 24 19 13

66 28 48 4 41 7 73 40 10 23

75 18 18 91 8 25 99 84 2 3

92 33 48 36 93 48 82 91 51 85

76 86 78 81 51 8 87 100 47 8026 3 36 85 14 81 19 26 64 75

4 65 88 7 97 5 62 55 6 47

59 7 87 7 26 1 38 6 9 9

64 28 2 55 19 67 24 45 52 32

3 78 68 55 70 25 15 69 41 50

15 87 84 57 64 62 68 32 2 49

71 56 76 57 42 92 14 15 23 86

21 26 90 95 11 44 44 93 4 47

96 53 77 34 89 75 23 32 94 34

85 32 20 33 37 30 80 40 67 19

63 74 42 82 29 46 3 48 91 86

68 48 26 99 15 47 15 61 80 85

21 83 85 88 77 95 2 4 77 40

76 12 73 44 36 67 48 61 67 20

 

Cálculo da Concentração MPTPara Coletas/Medições de

C t õ d C t T

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Quando se utiliza amostras de curta duração ouinstantâneas para avaliações de períodosmaiores, a CMPT é calculada através da médiaaritmética dos resultados individuais obtidos, poisos tempos de coleta das amostras são iguais.

Concentrações de Curto Tempoou Instantâneos

 n

C...CC

 C

n21

MPT

+++= mg/m3 ou ppm

 

QUANDO A DURAÇÃO DA COLETA

É LIMITADA PELO MÉTODO?

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É LIMITADA PELO MÉTODO?

Realizar amostras consecutivas no período

inteiro ou em pelo menos 70% deste (Ex. 5,6hpara jornada de 8h);Ex.: método NIOSH 1007, para o MVC,

ou método NIOSH 1024, para o 1,3 butadieno

Calcular a Concentração MPT para a jornada

a partir da fórmula de amostras consecutivas.

 

COMO DEVE SER FEITA A ESCOLHADOS DIAS PERÍODOS TURNOS DE

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Aleatoriamente, para tratamento estatístico

Por julgamento profissional: direcionadas

DOS DIAS, PERÍODOS, TURNOS DETRABALHO E TRABALHADORES PARA

A REALIZAÇÃO DAS COLETAS?

 

DISTRIBUIÇÃO DAS AMOSTRAS 

NO TEMPO (IN 01 20/12/95)

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[email protected]

NO TEMPO (IN 01, 20/12/95)  

A escolha das épocas para a realização das coletasdeve ser feita aleatoriamente, isto é, não será dadapreferência especial a nenhum período, turno, dia,trabalhador, época do ano, etc.

Situações consideradas atípicas ou críticas devem seralvo de avaliação em separado. Vale, no entanto, aescolha aleatória dentro dessas situações (Ex.: GHE

envolvido em uma situação/atividade crítica que serepete com freqüência).

 

ORIENTAÇÃO 

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[email protected]

As amostras aleatórias devem ser distribuídas:

Apenas nos dias e turnos considerados típicos ounormais: espera-se resultados baixos, já que todasas situações críticas foram identificadas durante acaracterização e serão avaliadas separadamente;

Nas atividades de curta duração consideradascríticas, mas que se repetem como parte dasatividades dos trabalhadores (ex. coletas de

amostras, leituras de tanques. Estes resultadosdevem ser tratados e registrados separadamente.

 

O QUE ACONTECE NA

PRÁTICA?

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[email protected]

PRÁTICA? A escolha do momento das coletas/medições é

feita com base na conveniência.

Monitora-se apenas uma jornada de trabalho.Os turnos noturnos não são avaliados. As atividades críticas não são avaliadas.Os LEO não são avaliados corretamente.

OO efeitoefeito dasdas MISTURAS (MISTURAS (efeitoefeito aditivoaditivo))

nono arar nãonão temtem sidosido consideradoconsiderado,, mesmomesmocom acom a orientaorientaççãoão dada NR 9.NR 9.

 

NÚMERO DE RESULTADOS

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[email protected]

O número mínimo de resultados permiteque possa haver uma confiança

estatística aceitável nas avaliaçõesrealizadas.

 

NÚMERO DE RESULTADOS

(Exemplo)  

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[email protected]

(Exemplo)

A avaliação de uma jornada de trabalho (8horas) pode ser feita com, por exemplo: amostra única coletada durante as 8 horas: uma 

amostra e um resultado de MPT ;  coleta de 4 amostras consecutivas durante as 8

horas: 4 amostras e um resultado de MPT ; coleta de 8 amostras consecutivas de 1 hora cada:

8 amostras e um resultado de MPT .

Todas estas amostras comporão um únicoresultado de jornada.

 

NÚMERO DE RESULTADOS

(IN 01, 20/12/95)  

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[email protected]

(IN 01, 20/12/95)

O número mínimo de resultados exigidos paraserem utilizados na avaliação estatística é 5(por cada trabalhador ou GHE).

No caso da avaliação ambiental (amostragemde área), deve ser utilizado um número mínimode 5 resultados nos pontos escolhidos comorepresentativos do local de trabalho, na etapade reconhecimento/caracterização.

 

NÚMERO DE RESULTADOS

(IN 01, 20/12/95)  

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[email protected]

Para avaliações de GHE devem serobtidos um mínimo de 5 resultados de

MPT, escolhidos aleatoriamente (osperíodos das coletas e os trabalhadores).

(IN 01, 20/12/95)

 

NÚMERO DE RESULTADOS

(SEGUNDO A AIHA)  

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[email protected]

De acordo com a publicação “A Strategyfor Occupational Exposure Assessment”,da AIHA/EUA , um mínimo de 6

resultados são requeridas para se fazeruma estimativa válida do intervalo deconfiança em torno da concentração

média.

(SEGUNDO A AIHA)

 

NÚMERO DE RESULTADOS

(SEGUNDO A AIHA)  

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[email protected]

Para n < 6 grande incerteza.

Com n = 10 obtém-se aproximação

razoável sobre a distribuição daconcentração/exposição.

Com n ≥ 30 avaliação rigorosa.

(SEGUNDO A AIHA)

 

NÚMERO DE RESULTADOS

(SEGUNDO A AIHA)  

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[email protected]

ATENÇÃO!!

O GHE deve ser o mais HOMOGÊNEO

possível.

Amostras de situações específicas devem

ser coletadas à parte.

(SEGUNDO A AIHA)

 

CRITÉRIO DA NIOSH

PARA GHE

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[email protected]

Escolha do trabalhador mais exposto. Se exposição NA, conformidade para o GHE; Se exposição > NA, investigar outros trabalhadores

do GHE.

1. Quando isto não é possível, procede-se aescolha aleatória do subgrupo, cujo número detrabalhadores é o indicado pela TABELA.

(*) Pode-se utilizar uma tabela de números aleatórios(Random) para a seleção do subgrupo.

PARA GHE

 

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[email protected]

 

78

89

N°Trabalhadores do SubgrupoN°Trabalhadores do Grupo

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[email protected]: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual

22α

18501738 – 49

1630 – 37

1525 – 291421 – 24

1113 – 14

910

1318 – 20

1215 – 17

1011 – 12

 

CRITÉRIO NIOSH

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[email protected]

O objetivo é selecionar

um subgrupo no qualhaja uma grandeprobabilidade (90%) de

conter pelo menos umtrabalhador dos 10%dos trabalhadores mais

expostos.

 

A éli Sil3

Aníbal Silva1

Flávio Costa2

Nome do TrabalhadoresN°

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Pafúncio Pato13

Alberto Roberto12Crispim Souza11

Florbela da Hora10

Maria de Sá9Hélio Pinto8

Hermógenes Brito5

Angélica Silva3

Ezupério Silva7

Paula Silva6

Pedro Paulo4

 

1 80 56 76 57 76 16 21 40 19

10 89 55 12 18 8 64 6 22 81

61 43 83 8 48 79 89 13 40 43

91 92 53 27 34 84 98 74 18 54

40 55 76 15 47 91 17 67 85 30

18 82 82 17 10 10 18 79 46 31

70 66 93 49 63 51 41 31 52 4658 87 98 43 4 13 57 12 16 73

32 88 85 55 32 80 41 73 75 7h

  a   d  o

  s

o  s

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32 88 85 55 32 80 41 73 75 7

44 40 74 21 32 6 48 18 2 66

94 90 72 40 80 15 18 31 68 46

12 55 37 4 76 69 25 14 64 62

48 5 87 57 27 15 6 87 57 11

93 80 79 67 96 24 77 20 97 5642 38 8 36 63 18 95 35 54 61

69 34 93 27 31 42 76 24 19 13

66 28 48 4 41 7 73 40 10 23

75 18 18 91 8 25 99 84 2 3

92 33 48 36 93 48 82 91 51 85

76 86 78 81 51 8 87 100 47 80

26 3 36 85 14 81 19 26 64 754 65 88 7 97 5 62 55 6 47

59 7 87 7 26 1 38 6 9 9

64 28 2 55 19 67 24 45 52 32

3 78 68 55 70 25 15 69 41 50

15 87 84 57 64 62 68 32 2 49

71 56 76 57 42 92 14 15 23 86

21 26 90 95 11 44 44 93 4 4796 53 77 34 89 75 23 32 94 34

85 32 20 33 37 30 80 40 67 19

63 74 42 82 29 46 3 48 91 86

68 48 26 99 15 47 15 61 80 85

21 83 85 88 77 95 2 4 77 40

76 12 73 44 36 67 48 61 67 20

77 43 17 73 55 38 2 30 81 83

   T  a   b

  e   l  a   d  e  n   °   A

   l  e  a   t   ó  r   i  o  s –

   E  s  c  o   l   h

   t  r  a   b

  a   l   h  a   d  o  r  e  s  a  s  e  r  e  m

  m  o  n   i   t  o  r  a   d  o

 

Angélica Sil a3 4°

Aníbal Silva1-1°

Flávio Costa2 – 9°

Nome do TrabalhadoresN°

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Pafúncio Pato13 – 11°

Alberto Roberto12 – 5°Crispim Souza11 – 10°

Florbela da Hora10 – 2°

Maria de Sá9Hélio Pinto8 – 8°

Hermógenes Brito5 – 7°

Angélica Silva3 – 4°

Ezupério Silva7 – 6°

Paula Silva6

Pedro Paulo4 – 3°

 

O que fazer com os resultados?

Pela IN 01 do benzeno, "Os resultados

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(mínimo de 5) deverão ser submetidos aotratamento estatístico de acordo com oApêndice 1, obtendo-se o LIMITE SUPERIORDE CONFIANÇA (LSC) para um intervalo deconfiança de 95%".

"O valor do LSC passa a ser adotado comovalor representativo da avaliação para fins de

comparação com os limites deconcentração de benzeno".

 

O QUE É PRATICADO?

Um único resultado de monitoramento

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Um único resultado de monitoramentoservia para julgar a exposição ou

contaminação referente ano inteiro.

ambiente insalubre ouexposição inaceitável

ambiente salubre ouexposição aceitável

Concentração > LT Concentração ≤ LT

 

AVALIAÇÃO DE LONGO TEMPO

SEGUNDO NIOSH/OSHA

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Segundo a NIOSH/OSHA, considera-se uma

situação ACEITÁVEL, sob o ponto de vista daHigiene Industrial, quando se espera, com95% de confiança (p = 0,05), que o valorestabelecido para efeito de comparação

(limite de tolerância, valor de referênciatécnica, etc.) não seja excedido em mais doque 5% dos dias de trabalho, isto é:

Fonte: NIOSH - Leydel et al, 1977

 

AVALIAÇÃO NO TEMPO

SEGUNDO NIOSH/OSHA

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Considera-se que “HÁ RISCO” quando se pode afirmar, com 95% de confiança, que, em pelo menos 

5% dos dias de trabalho, o valor de comparação pode ser excedido.

Fonte: NIOSH - Leydel et al, 1977

 

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O que é um Intervalo de

Confiança? É um intervalo de distribuição de dados que

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ç É um intervalo de distribuição de dados quecontém a média verdadeira com um determinado

nível de confiança (ex.: 95%) e cujo valor centralé a média aritmética (distribuição normal).

Os limites deste intervalo são chamados de

Limite Inferior de Confiança (LIC) e LimiteSuperior de Confiança (LSC).

Fora deste intervalo (95%) a probabilidade de seencontrar a média verdadeira é de apenas 2,5%(para cada lado).

 

ESTIMATIVA DO INTERVALO

DE CONFIANÇA

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Na distribuição normal o INTERVALO DE

CONFIANÇA é definido pelo valor da MA±

uma grandeza proporcional ao DP. Isto é,

MA ±±±± Z.DP

O valor de Z depende da dimensão do

intervalo

 

Como calcula o LSC?

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De Acordo com o Apêndice 1 da IN 01?

 

  

 

n

DP(ln)t+[DP(ln)]0,5+M(ln)=)LSCln( 97,5

295%

LSCLSC95%95% = e= e [ln(LSC95%)][ln(LSC95%)]

 

3,1780Ln Ci (=Y)  

1,380224Log10 Ci(= Y)  C (ppm)  

DISTRIBUIÇÃO LOG-NORMAL

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[email protected]

DP(ln) = 0,5480

M (ln)= 3,3666

3,1780

2,4849

3,52644,0254

3,8067

,

DP(log10) = 0,2380DP = 15

M(log10) = 1,4621MA = 30

1,380224

1,079212

1,5315341,748156

1,653245

,

DPG = eDPG = e DP(lnDP(ln)) ouou 1010DP(logDP(log10 ))    

 

VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES NOS

AMBIENTES DE TRABALHO – AIMPORTÂNCIA DO DESVIO PADRÃOÉ

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[email protected]

GEOMÉTRICO (DPG)  

Quando DPG = 1 quer dizer que as concentraçõessão todas iguais, isto é, quanto mais o DPG tende a1, mais as concentrações (ou exposições

ocupacionais) são uniformes no ambiente.

Quando DPG > 2, significa que há uma grande

variação nas concentrações (ou exposiçõesocupacionais) ao longo do período avaliado.

 

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[email protected]: TLVs and BEIs, 2008, ABHO

 

ÍNDICE DE JULGAMENTO (I)  

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[email protected]

VRT 

 LSC  I %95

=

Onde,

LSC = Limite Superior de Confiança da média, para umintervalo de 95% de confiança.’

VRT = Valor de Referência Tecnológico do benzeno (atual = 1ppmv e 2,5 ppmv)  

 

REAVALIAÇÃO(FREQÜÊNCIA DE MONITORAMENTO)  

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[email protected]

O QUE DIZ A NR 9?

“ Deverá ser efetuado, sempre que necessário epelo menos uma vez por ano, uma análise

global do PPRA...”

“... deve ser realizada uma avaliação sistemática erepetitiva da exposição a um dado risco, visando

a introdução ou modificação das medidas decontrole, sempre que necessário”

 

FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES(IN 01, 20/12/95)  

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[email protected]

O índice de julgamento “I” deve ser utilizado

para desencadear medidas de controle epara balizar a freqüência de novosmonitoramentos.

VRT 

 LSC  I 

%95=

 

A freqüência mínima deve ser:

FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES(IN 01, 20/12/95)  

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[email protected]

q

I ≥ 1 devem ser adotadas medidas decontrole que conduzam a valores de I < 1.

Nesta situação, a freqüência de monitoramentodeve ser aquela necessária para a avaliação das

medidas adotadas.

 

0 5 ≤ I < 1 a freqüência mínima de

FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES(IN 01, 20/12/95)  

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[email protected]

0,5 ≤ I < 1 a freqüência mínima de

monitoramento deve ser de 16 semanas.

0,25 ≤ I < 0,5 a freqüência mínima de

monitoramento deve ser de 32 semanas.

I < 0,25 a freqüência mínima demonitoramento deve ser de 64 semanas.

 

Independente de qualquer avaliação posterior,l d i d lt d i di id i

FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES(IN 01, 20/12/95)  

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[email protected]

qualquer desvio dos resultados individuais em

relação aos Limites de Concentraçãoestabelecidos deverão ser investigados,relatando-se as possíveis causas e eventuaismedidas recomendadas ou adotadas.

Caso haja qualquer alteração, seja tecnológica,operacional ou de procedimentos e atividades,

que levem à suspeita de ocorrerem alteraçõessignificativas no referido índice, deve-se realizaruma nova avaliação.

 

FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES(IN 01, 20/12/95)  

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[email protected]

Até a realização de uma nova avaliação, a

situação a ser considerada comorepresentativa do objeto da avaliação(exposição do trabalhador ou do GHE, oua concentração ambiental de Benzeno)será aquela da última avaliação realizada.

 

Os monitoramentos realizados durante a

FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES(IN 01, 20/12/95)  

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Os monitoramentos realizados durante asituação de emergência servirão, apenas, para

a caracterização da situação, visando odirecionamento e avaliação das medidascorretivas implantadas.

O cálculo de cada índice de julgamento (I)deverá considerar apenas o número de

resultados (mínimo de 5) obtidos para aquelaavaliação.