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Conheçam Piah Mater Por Morgan Gonçalves V indos do Rio de Janeiro, Piah Mater foi fundada em 2010 por Luiz Felipe Neto e Igor Meira. O som da banda é considerado Progressive Death Metal e seu primeiro material veio a público em dezembro de 2014, intitulado “Memories of Inexistence”, que conseguiu arrancar boas críticas de vários blogs especializados em Música Underground. Então, trouxemos Luiz Felipe Netto, para conhecer mais do trabalho do dueto e dos objetivos do projeto para esse ano. Morgan Gonçalves: Felipe, seja bem-vindo ao ODZ é muito bacana conhecer projetos que fogem o comum dentro do Death Metal. Bom, vocês fundaram a banda em maio de 2010, mas de onde vem essa parceria entre você e Igor Meira? Luiz Felipe Netto: Igor e eu nos conhecemos em 2008 e desde então conspirávamos sobre ter um projeto nosso. A conjuntura na época nos impossibilitou, mas 2 anos depois conseguimos definir um rumo artístico consistente e, desde então, a parceria tem nos rendido frutos dos quais temos bastante orgulho de ter concebido. M.G: Piah Mater, é um nome curioso, de onde vem esse nome e qual a relação com a banda? Luiz Felipe Netto: Na busca por um título que batizasse o projeto, nós visávamos algo que fosse fácil de se pronunciar tanto em línguas saxônias quanto em línguas latinas, mas que ao mesmo tempo não remetesse a uma ideia pré-existente no imaginário popular. Algo que nós pudéssemos remoldar, distorcer e desconstruir a nosso próprio entendimento e que eventualmente tornar- se-ia significado do coletivo artístico o qual nós representamos. O nome em si não tem nenhuma relação ou significação maior do que aparenta, ele simplesmente soa e lê-se adequado. M.G: O primeiro disco da banda, “Memories of Inexistence”, foi lançado em 2014 e recebeu elogios de alguns canais de música, inclusive fora do Brasil, como foi a produção desse material? Luiz Felipe Netto: ‘Memories of Inexistence’ foi um disco composto, gravado e mixado integralmente em meu estúdio pessoal. O processo de composição começou de fato em abril de 2012 e se estendeu até dezembro do mesmo ano. No espaço de tempo que compreende a finalização das composições até o lançamento do disco em 2014 ocorreu um “tempo de maturação” das ideias, no qual algumas delas evoluíram, outras foram eliminadas e outras simplesmente eu precisava convencer a mim mesmo de que eram dignas o bastante para estarem presentes ali em meio às demais. Olhando para trás agora eu percebo a falta que a tranquilidade e a liberdade que eu tenho hoje na minha abordagem de composição me fez durante aquele período. Acidentes de percurso na confecção de uma primeira obra. M.G: O line-up da banda consiste em você, nas guitarras, baixos e vocais e Igor Meira nas guitarras. Há possibilidade de termos apresentações do Piah Mater ao vivo? (Capa do álbum Memories of Inexistence - 2014) Luiz Felipe Netto: Sim, essa é uma das nossas futuras ambições. Estamos trabalhando contatos e esperamos ter mais pessoas a bordo em breve, possivelmente um quarteto. M.G: 2015 já está quase na metade, quais os planos do Piah Mater para os próximos meses? Luiz Felipe Netto: A nossa prioridade atual é prensar um número limitado de cópias do “MoI” e disponibilizá-las para quem, por ventura, tiver interesse em adquirir a versão física do disco. É uma negociação que já está bastante avançada e deve se concretizar em breve. No que se refere a novos lançamentos, nós temos grandes ambições para esse ano, mas como elas envolvem uma série de fatores que transcendem o nosso querer, acho irresponsável criar uma expectativa sem a garantia da concretização. Material há! M.G: Finalizando aqui, esse espaço é seu, para mandar mensagens, agradecer, cobrar dívidas, etc. fique à vontade: Luiz Felipe Netto: Agradeço a disponibilização do espaço e o convite, e espero que haja outros no futuro. Pra quem nos tem graciosamente acompanhado durante essas primeiras engatinhadas na selva que é o meio musical independente, o nosso muito obrigado e espero ter vocês por perto durante os próximos capítulos dessa aventura. M.G: Luiz Felipe, muito obrigado por trocar essa ideia conosco, mais uma vez, parabéns pelo projeto, continuem nesse caminho, que a banda só tem a crescer. Grande Abraço. Para quem ainda não conhece a banda, visitem as página dos caras no FB e do Bandcamp: facebook.com/PiahMater e piahmater. bandcamp.com #BrothersOfDoom Order of Isaz. Por Fabio Miloch F ormada em 2009 na Suécia, pelo baixista Johnny Hagel (ex-Tiamat), com o qual gravou os álbuns; “Clouds” de 1992, “Sleeping Beauty – Live In Israel” de 1994 e o lendário “Wilhoney” também de 1994, atualmente também atua na potência Doom, o Sorcerer, que aliás, lançou um disco belíssimo esse ano, o “In The Shadow Of The Inverted Cross”, junto a ele temos o baterista Anders Bantell, o guitarrista Magnus Barthelson e o vocalista e guitarrista Tobias Sidegard. Ainda em 2009 a banda libera seu primeiro Ep homonimo e em 2014 lança seu primeiro Full Lenght, “Seven Years Of Famine”, e é nesse disco que me focarei. (Capa do álbum “Seven Years Of Famine” - 2014) Bem, apertando o play a primeira sensação que temos é nostalgia, tudo bem encaixado, peso e melodia bem dosados e equilibrados, vocal competente, refrãos grudentos e bem elaborados belas e poéticas letras e muita competência, diria tesão pelo que se faz, algo ausente nas bandas atuais, diga-se de passagem. Nomes como Sentenced nos vem fácil a mente, assim como o Poisonblack, Entwine e Lacrimas Profundere dentre muitos outros. O disco nos brinda com doses fartas de Gothic Rock e Metal, sem medo e sem grandes pretensões, muito embora algumas experimentações possam soar estranhas, mas nada que tire o brilho do disco. Destaques para Screeching Owl, Father Death, Umbrasombra, The Dying Star e o cover de Spirit do Dead Can Dance. Ouça e conheça mais de Order of Isaz em Orderofisaz.bandcamp.com/ e Facebook.com/Orderofisaz Errata. Na edição N. 19, de 28 de abril, divulgamos nota anunciando o lançamento do EP Trauma, da banda Contempty, para o dia 30 de maio, porém, a data correta para lançamento do disco é 30 de abril. Lamentamos o equivoco e parmaneceremos ansiosos por esse lançamento. October Doom WebZine. Edição 20, de 05 de maio de 2015 Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment

October Doom Magazine edição #20 05 05 2015

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Conheçam Piah MaterPor Morgan Gonçalves

V indos do Rio de Janeiro, Piah Mater foi fundada em 2010 por Luiz Felipe Neto e Igor Meira. O som da banda

é considerado Progressive Death Metal e seu primeiro material veio a público em dezembro de 2014, intitulado “Memories of Inexistence”, que conseguiu arrancar boas críticas de vários blogs especializados em Música Underground. Então, trouxemos Luiz Felipe Netto, para conhecer mais do trabalho do dueto e dos objetivos do projeto para esse ano.Morgan Gonçalves: Felipe, seja bem-vindo ao ODZ é muito bacana conhecer projetos que fogem o comum dentro do Death Metal. Bom, vocês fundaram a banda em maio de 2010, mas de onde vem essa parceria entre você e Igor Meira?Luiz Felipe Netto: Igor e eu nos conhecemos em 2008 e desde então conspirávamos sobre ter um projeto nosso. A conjuntura na época nos impossibilitou, mas 2 anos depois conseguimos definir um rumo artístico consistente e, desde então, a parceria tem nos rendido frutos dos quais temos bastante orgulho de ter concebido.M.G: Piah Mater, é um nome curioso, de onde vem esse nome e qual a relação com a banda?Luiz Felipe Netto: Na busca por um título que batizasse o projeto, nós visávamos algo que fosse fácil de se pronunciar tanto em línguas saxônias quanto em línguas latinas, mas que ao mesmo tempo não remetesse a uma ideia pré-existente no imaginário popular. Algo que nós pudéssemos remoldar, distorcer e desconstruir a nosso próprio entendimento e que eventualmente tornar-se-ia significado do coletivo artístico o qual nós representamos. O nome em si não tem nenhuma relação ou significação maior do que aparenta, ele simplesmente soa e lê-se adequado.M.G: O primeiro disco da banda, “Memories of Inexistence”, foi lançado em 2014 e recebeu elogios de alguns canais de música, inclusive fora do Brasil, como foi a produção desse material?Luiz Felipe Netto: ‘Memories of Inexistence’ foi um disco composto, gravado e mixado integralmente em meu estúdio pessoal. O processo de composição começou de fato em abril de 2012 e se estendeu até dezembro do mesmo ano. No espaço de tempo que compreende a finalização das composições até o lançamento do disco em 2014 ocorreu um “tempo de maturação” das ideias, no qual algumas delas evoluíram, outras foram eliminadas e outras simplesmente eu precisava convencer a mim mesmo de que eram dignas o bastante para estarem presentes ali em meio às demais. Olhando para trás agora eu percebo a falta que a

tranquilidade e a liberdade que eu tenho hoje na minha abordagem de composição me fez durante aquele período. Acidentes de percurso na confecção de uma primeira obra.M.G: O line-up da banda consiste em você, nas guitarras, baixos e vocais e Igor Meira nas guitarras. Há possibilidade de termos apresentações do Piah Mater ao vivo?

(Capa do álbum Memories of Inexistence - 2014)Luiz Felipe Netto: Sim, essa é uma das nossas futuras ambições. Estamos trabalhando contatos e esperamos ter mais pessoas a bordo em breve, possivelmente um quarteto.M.G: 2015 já está quase na metade, quais os planos do Piah Mater para os próximos meses?Luiz Felipe Netto: A nossa prioridade atual é prensar um número limitado de cópias do “MoI” e disponibilizá-las para quem, por ventura, tiver interesse em adquirir a versão física do disco. É uma negociação que já está bastante avançada e deve se concretizar em breve. No que se refere a novos lançamentos, nós temos grandes ambições para esse ano, mas como elas envolvem uma série de fatores que transcendem o nosso querer, acho irresponsável criar uma expectativa sem a garantia da concretização. Material há!M.G: Finalizando aqui, esse espaço é seu, para mandar mensagens, agradecer, cobrar dívidas, etc. fique à vontade:Luiz Felipe Netto: Agradeço a disponibilização do espaço e o convite, e espero que haja outros no futuro. Pra quem nos tem graciosamente acompanhado durante essas primeiras engatinhadas na selva que é o meio musical independente, o nosso muito obrigado e espero ter vocês por perto durante os próximos capítulos dessa aventura.M.G: Luiz Felipe, muito obrigado por trocar essa ideia conosco, mais uma vez, parabéns pelo projeto, continuem nesse caminho, que a banda só tem a crescer. Grande Abraço. Para quem ainda não conhece a banda, visitem as página dos caras no FB e do Bandcamp: facebook.com/PiahMater e piahmater.bandcamp.com #BrothersOfDoom

Order of Isaz.Por Fabio Miloch

Formada em 2009 na Suécia, pelo baixista Johnny Hagel (ex-Tiamat), com o qual

gravou os álbuns; “Clouds” de 1992, “Sleeping Beauty – Live In Israel” de 1994 e o lendário “Wilhoney” também de 1994, atualmente também atua na potência Doom, o Sorcerer, que aliás, lançou um disco belíssimo esse ano, o “In The Shadow Of The Inverted Cross”, junto a ele temos o baterista Anders Bantell, o guitarrista Magnus Barthelson e o vocalista e guitarrista Tobias Sidegard. Ainda em 2009 a banda libera seu primeiro Ep homonimo e em 2014 lança seu primeiro Full Lenght, “Seven Years Of Famine”, e é nesse disco que me focarei.

(Capa do álbum “Seven Years Of Famine” - 2014)

Bem, apertando o play a primeira sensação que temos é nostalgia, tudo bem encaixado, peso e melodia bem dosados e equilibrados, vocal competente, refrãos grudentos e bem elaborados belas e poéticas letras e muita competência, diria tesão pelo que se faz, algo ausente nas bandas atuais, diga-se de passagem. Nomes como Sentenced nos vem fácil a mente, assim como o Poisonblack, Entwine e Lacrimas Profundere dentre muitos outros. O disco nos brinda com doses fartas de Gothic Rock e Metal, sem medo e sem grandes pretensões, muito embora algumas experimentações possam soar estranhas, mas nada que tire o brilho do disco.Destaques para Screeching Owl, Father Death, Umbrasombra, The Dying Star e o cover de Spirit do Dead Can Dance.Ouça e conheça mais de Order of Isaz em Orderofisaz.bandcamp.com/ e Facebook.com/Orderofisaz

Errata.Na edição N. 19, de 28 de abril, divulgamos nota anunciando o lançamento do EP Trauma, da banda Contempty, para o dia 30 de maio, porém, a data correta para lançamento do disco é 30 de abril.Lamentamos o equivoco e parmaneceremos ansiosos por esse lançamento.

October Doom WebZine. Edição 20, de 05 de maio de 2015 Produzido e Distribuído por October Doom Entertainment