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Mudanças: novo Conselho na OAB-ES e nova identidade visual para o Ordem Jurídica (págs. 2, 6 e 7) NESTA EDIÇÃO Conselho homenageia advogado (pág. 5) CAAES planeja pesquisa e ações (pág. 11) Seccional presta contas (pág. 12) O presidente Genelhu foi empossado por Agesandro e cumprimentado por conselheiros, em sessão simples e emocionante. JORNAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ANO XVIII Nº 136 FEVEREIRO/2007

Ordem Juridica 136 - Fev 2007

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Seccional presta contas JOR NAL DA O RD EM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - SEÇÃO DO ESPÍRITO SANTO ANO XVIII • N º 136 • FEVEREIRO/2007 (págs. 2, 6 e 7) NESTA EDIÇÃO (pág. 12) (pág. 11) (pág. 5) O presidente Genelhu foi empossado por Agesandro e cumprimentado por conselheiros, em sessão simples e emocionante.

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Page 1: Ordem Juridica 136 - Fev 2007

Mudanças: novo Conselho na OAB-ES e nova identidade visual para o Ordem Jurídica

(págs. 2, 6 e 7)

NESTA EDIÇÃO

Conselho homenageia advogado(pág. 5)

CAAES planeja pesquisa e ações(pág. 11)

Seccional presta contas(pág. 12)

O presidente Genelhu foi empossado por Agesandro e cumprimentado por conselheiros, em sessão simples e emocionante.

J O R N A L DA O R D E M D O S A DV O G A D O S D O B R A S I L - S E Ç Ã O D O E S P Í R I TO S A N TO A N O X V I I I • N º 1 3 6 • F E V E R E I R O / 2 0 0 7

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j

Um novo Ordem Jurídica. O jor-nal que você lê agora é um dos primeiros marcos da nova dire-toria e do Conselho da OAB-ES, empossados no dia 1º de janeiro. A Seccional promoveu uma total reformulação do jor-nal dos advogados do Espírito Santo. O objetivo foi dar uma nova identidade visual ao órgão informativo. Um jornal com vi-sual leve, ágil e moderno, que facilite o acesso às informações e garanta uma leitura agradá-vel. E que, ao mesmo tempo, demonstre força, credibilidade, elegância e seriedade, caracte-rísticas marcantes da OAB e do advogado.

Esta é a forma de atuação que pautará todo o trabalho dos diretores e conselheiros da OAB-ES, triênio 2007/2009. Promover as mudanças que os tempos atu-ais exigem para atender adequa-damente e valorizar os advoga-dos e a advocacia. Mas sem re-troceder nas conquistas e ações que já vinham sendo feitas, com base em fundações fi rmes, por dirigentes anteriores.

O trabalho está sendo feito de forma colegiada, com os di-retores se reunindo quase que diariamente para analisar e de-cidir, em conjunto, as ações e o caminho a ser seguido pela Or-dem. Para esta atuação, o pla-nejamento será um aliado cons-tante. E a manutenção de canais

E D I T O R I A L

A C O N T E C E U

Mudanças na Ordem e no Ordem JurídicaDIRETORIA

PRESIDENTEAntônio Augusto Genelhu Junior

VICE-PRESIDENTEStephan Eduard Schneebeli

SECRETÁRIO GERALRodrigo Rabello Vieira

SECRETÁRIO GERAL ADJUNTOAndré Luiz Moreira

TESOUREIRAMárcia Maria de Araújo Abreu

CONSELHEIROS SECCIONAIS TITULARESAlexandre Puppim, Aloísio Lira, Anabela

Galvão, Ben-Hur Brenner Dan Farina, Carlos Augusto da Motta Leal, Christiano Dias Lopes Neto, Evandro de Castro Bastos,

Francisco de Assis Araújo Herkenhoff, Gilmar Zumak Passos, Ímero Devens Junior, Jayme Henrique Rodrigues dos Santos, Luiz Carlos

Barros de Castro, Marcelo Abelha Rodrigues, Martiniano Lintz Junior, Orlando Bergamini, Paulo Luiz Pacheco, Rafael de Anchieta Piza Pimentel, Sandoval Zigoni Junior, Sebastião

Gualtemar Soares, Tarek Moysés Moussalem.

CONSELHEIROS SECCIONAIS SUPLENTESDomingos de Sá Filho, Elivan Junqueira

Modenesi, Homero Junger Mafra, Gustavo César de Mello Calmon Holliday, Ivon Alcure do Nascimento, João Nogueira

da Silva Neto, Valeska Paranhos Fragoso, Ivone Vilanova de Souza, Luiz Gonzaga

Freire Carneiro, Rodrigo Marques de Abreu Júdice, Udno Zandonade.

CONSELHEIROS FEDERAIS TITULARESAgesandro da Costa Pereira, Gladys Jouffroy

Bitran e Luiz Antônio de Souza Basílio

CONSELHEIROS FEDERAIS SUPLENTESDjalma Frasson e Paulo Roberto

da Costa Mattos

PRESIDENTES DAS SUBSEÇÕES

1ª. SUBSEÇÃO - COLATINAGleide Maria de Melo Cristo

2ª. SUBSEÇÃO – CACHOEIRO DE ITAPEMIRIMUbaldo Moreira Machado

3ª. SUBSEÇÃO - LINHARESAntonio da Silva Pereira

4ª. SUBSEÇÃO - GUARAPARIGilberto Simões Passos

5ª. SUBSEÇÃO – BARRA DE SÃO FRANCISCOJaltair Rodrigues de Oliveira

6ª. SUBSEÇÃO - GUAÇUÍDaniel Freitas Junior

7ª. SUBSEÇÃO - ALEGRECelso Piantavinha Barreto

8ª. SUBSEÇÃO – VILA VELHAMarcus Felipe Botelho Pereira

9ª. SUBSEÇÃO - CASTELODayvson Faccin Azevedo

10ª. SUBSEÇÃO - ITAPEMIRIMMauricio dos Santos Galante

11ª. SUBSEÇÃO - CARIACICAEudson dos Santos Beiriz

12ª. SUBSEÇÃO – SÃO MATEUSAndré Luiz Pacheco Carreira

13ª. SUBSEÇÃO - ARACRUZNilson Frigini

14ª. SUBSEÇÃO - IBIRAÇUFrancisco Guilherme Maria Apolônio Cometti

15ª. SUBSEÇÃO – NOVA VENÉCIACelso Cimadon

CAAES

PRESIDENTECarlos Magno Gonzaga Cardoso

VICE-PRESIDENTECarlos Augusto Alledi de Carvalho

SECRETÁRIOSérgio Vieira Cerqueira

SECRETÁRIO ADJUNTOAnésio Otto Fiedler

TESOUREIROIzael de Mello Rezende

SUPLENTES Maria Helena Reinoso Rezende e

Sérgio Zuliani Santos

ORDEM JURÍDICAFundado por Manoel Moreira Camargo

PRODUÇÃO E EDIÇÃOAssessoria de Comunicação da OAB-ES

R. Alberto de Oliveira Santos, nº 59Ed. Ricamar – 3º e 4º andares – Centro

Vitória – ES – 29.010-908 - Tel.: (27) 3232-5608e-mail [email protected]

JORNALISTA RESPONSÁVEL Raquel Salaroli – DRT/ES 556/92

[email protected]

REDAÇÃO Rosa Blackman – DRT/ES 547/92

[email protected]

FOTOGRAFIASSamuel Vieira

PUBLICIDADE Livre Iniciativa – (27) 3222-4406 / 3322-6378

PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Bios Editoração – (27) 3222-0645

01/01 Posse da diretoria e Conselho Seccional da OAB-ES

01/01 Nomeação do conselheiro Homero Mafra como

assistente de defesa dos advogados Jaconias Schneider

de Souza e Ana Karla Conceição dos Santos Reis.

12/01 Indicação dos conselheiros Evandro de Castro Bastos

e Tarek Moysés Moussalém como membros da Banca

Examinadora do concurso público de ingresso na

atividade notarial e de registro do ES.

14/01 Segunda fase do terceiro Exame de Ordem da

OAB-ES de 2006.

16/01 Designação do conselheiro diretor André Luiz Moreira

para apuração de denúncias de tortura no sistema

prisional do Estado.

17/01 Remessa de 140 requerimentos de isenção de anuidade,

protocolados entre dezembro/06 e janeiro/07, com base

no Provimento 111/06 do Conselho Federal, para análise

fi nanceira e jurídica da concessão do direito.

23/01 Visita de cortesia do então presidente da Assembléia

Legislativa do Estado, deputado César Colnago, à

diretoria da OAB-ES

24/01 Primeira Sessão do Conselho Seccional 2007/2009 para:

1) homenagem póstuma ao advogado Erildo Martins

Filho; 2) composição do Tribunal de Ética e Disciplina e

das comissões e câmaras julgadoras da OAB-ES.

30/01 Convocação dos membros do TED para posse em 06/02.

31/01 e 01/02 Eleição e posse de conselheiros federais e

diretoria nacional da OAB.

E ainda: Reuniões de diretoria quase que diariamente;

atendimento diário a advogados; nomeação

de relatores em de mais de 20 processos ético-

disciplinares e outros administrativos; envio de

processos a setores competentes; atendimento e

solução em pedidos de auxílio sobre prerrogativas;

reorganização administrativa etc.

Quase que diariamente, os diretores reúnem-se para analisar e decidir as principais ações da OAB-ES

permanentes de diálogo com os advogados também.

Uma pesquisa está sendo preparada, em conjunto com a Caixa de Assistência dos Advo-gados do Espírito Santo (CAA-ES), para saber quem são e o que pensam os inscritos na OAB-ES, sobre sua profi ssão, sobre o Di-reito, sobre a OAB-ES e a CAA-ES. Com base nessas respostas, a Seccional pretende chegar o mais perto possível da atuação ideal desejada.

Antes mesmo da pesquisa, alguns eixos principais, no en-tanto, já foram elencados. Entre eles estão a defesa intransigen-te de prerrogativas; prestação de contas periódica; assistência dirigida; oportunidade de reci-clagem e estudo para profi ssio-nais da Grande Vitória e, princi-

palmente, do interior; canais de comunicação diretos com o ad-vogado; atenção especial para solucionar os problemas que di-fi cultam a atuação dos profi ssio-nais, sobretudo os em início de carreira.

Importante dizer que, nes-ta linha de atuação, a participa-ção de cada um dos advogados é fundamental. Sugestões, críti-cas, informações e comentários são sempre bem-vindos e neces-sários: para uma profícua e atu-ante Ordem dos Advogados do Brasil e para um efi ciente e inte-ressante Ordem Jurídica.

Esta é a caminhada que te-mos pela frente e o caminho que queremos construir, coletivamen-te. O destino é uma Ordem que é dos Advogados. E que é, tam-bém, do Brasil.

pág. 2 ORDEM JURÍDICA FEVEREIRO/2007

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OAB-ES intervém para garantir prisão especial para advogados

P R E R R O G A T I V A S

Um dos primeiros atos do novo presidente da OAB-ES, Antônio Au-gusto Genelhu Junior, foi mais uma ação da Seccional para garantir as prerrogativas dos profi ssionais do Direito no Estado. No dia 3 de ja-neiro, a Ordem entrou com pedido de prisão especial na 3ª Vara Cri-minal de Vitória para o advogado Jaconias Schneider de Souza, pre-so em uma das celas da delegacia de Novo Horizonte, na Serra, des-de 14 de dezembro. Jaconias teve sua prisão preventiva decretada por suposto envolvimento com com-pras de alvarás de soltura.

O pedido foi feito com base no Estatuto da Advocacia e da OAB, Lei 8.906/94 que, no seu artigo 7º, inciso V, garante ao ad-vogado “não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Esta-do Maior, com instalações e co-

modidades condignas, assim re-conhecidas pela OAB e, na sua falta, em prisão domiciliar”.

Com base na inexistência de sala de Estado Maior e no indefe-rimento do pedido a Ordem soli-citou, então, prisão domiciliar para o advogado pedido que também foi indeferido. Diante da decisão, a OAB-ES impetrou, no dia 24 de janeiro, habeas corpus, que foi dis-tribuído para o desembargador Adalto Dias Tristão. O desembar-gador solicitou mais informações ao juiz responsável pelo caso para que pudesse examinar o requeri-mento. Até o fechamento desta edição do jornal Ordem Jurídica, no dia 31 de janeiro, não havia deci-são sobre o caso.

Os requerimentos foram fei-tos pelo conselheiro Homero Ma-fra, nomeado assistente de defe-sa do advogado Jaconias. A assis-

tência da OAB-ES ao profi ssional também está amparada em legis-lação. O Regulamento Geral da Lei 8.906/94 prevê, em seu artigo 16, que “sem prejuízo da atuação de seu defensor, contará o advo-gado com a assistência de repre-sentante da OAB nos inquéritos policiais ou nas ações penais em que fi gurar como indiciado, acu-sado ou ofendido, sempre que o fato a ele imputado de-correr do exercício da profi ssão ou a este vin-cular-se.”

Embora o advoga-do Jaconias esteja atu-almente suspenso da Seccional, o entendi-mento dos juristas da OAB-ES e também do Conselho Federal é de que o profi ssional tem direito à assistên-

cia prevista na lei. As ações da Ordem, determinadas pelo pre-sidente empossado em 1º de ja-neiro, buscam garantir as prerro-gativas dos advogados. No entan-to, não invalidam possíveis apu-rações internas com representa-ções ético-disciplinares contra o advogado se forem constata-das as irregularidades apontadas pela polícia.

Os pedidos de prisão especial e prisão domiciliar foram protocolados na 3º Vara Criminal de Vitória.

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Exame de Ordem: uma prova de peso

Alguns livros puderam ser consultados na segunda fase, prova considerada pelos candidatos difícil, mas essencial para a advocacia

P reocupação, ansiedade e es-perança. Estes eram os sen-

timentos citados por alguns dos 372 bacharéis em Direito apro-vados na primeira fase do Exa-me de Ordem, realizada em de-zembro passado, e que, no dia 14 de janeiro, voltaram às salas para participar da prova prático-pro-fi ssional, realizada na Escola Aris-tóbulo Barbosa Leão, em Bento Ferreira, Vitória.

O candidato Diego Lopes Mar-tinelli, 29 anos, que optou pela área de direito administrativo, conside-rou elevado o nível de exigência da prova. Apesar das difi culdades, Martinelli avalia como essencial e afi rma que este tipo de prova deve-ria ser aplicada para todos os pro-fi ssionais das demais áreas. Nesta segunda vez que participa do pro-cesso, Diego disse estar mais espe-rançoso já que quando fez a primei-ra vez não teve muito tempo para se preparar para a prova.

“Me preparei e estava um pou-co mais tranqüilo. O Exame de Or-dem serve como seleção para o ingresso no mercado de trabalho, reduzindo o ingresso de maus pro-fi ssionais. O Exame exige o que realmente o mercado cobra dos profi ssionais da advocacia. A pro-va traz fatos atuais, quando na fa-culdade esses pontos são aborda-dos de forma ampla, mas superfi -cial”, analisa Diego.

Para a candidata Josiane San-tana da Silva, 28 anos, que, junto com outros sete amigos, percor-reu mais de 130 quilômetros para

fazer a prova, seu maior adversá-rio foi o tempo estipulado para responder às questões. “Para mim, o tempo de prova acaba sendo reduzido para completar o teste atendendo às exigências do edital”, analisa.

Na avaliação da candidata os bacharéis que saem “crus” da fa-culdade devem ter muita difi cul-dade para responder às questões. Josiane afi rma que “o Exame exi-ge estudo e prática. O nível das provas objetivas dos dois primeiros Exames de Ordem realizados no ano passado foram bem mais ele-vados, parecia uma prova de con-curso público para juiz”. A candida-ta comentou, ainda, que conside-rou a prova objetiva deste Exame melhor para resolver. No entanto, ressaltou que a prova prática, que fez naquele dia, estava exigindo bastante dos candidatos.

Na prova da segunda fase os candidatos tiveram que redigir uma peça profi ssional privativa de advogado (petição ou pare-cer sobre assunto constante do programa do Exame), na área de Direito que optaram no momento da inscrição. Também tiveram que responder a cinco questões prá-

ticas, sob a forma de situações-problemas. Nesta fase, os livros com legislação podem ser con-sultados, desde que não conte-nham modelos, formulários, per-guntas e respostas, anotações e comentários e que não sejam có-pias ou apostilas.

Esta terceira prova do Exa-me de Ordem de 2006, começou com a participação de 738 inscri-tos, dos quais pouco mais de 50% dos candidatos foram aprovados na primeira fase (uma prova com 100 questões de múltipla esco-lha, em que os bacharéis devem acertar pelo menos metade para seguirem no Exame).

A aprovação no Exame de Or-dem é um dos requisitos obriga-tórios para o bacharel em Direito obter inscrição na Ordem dos Ad-vogados do Brasil. Serão aprova-dos aqueles que obtiverem nota igual ou superior a seis. O resulta-do está previsto para ser divulga-do em 13 de fevereiro. Mas, para os que, apesar de todo esforço e dedicação, não conseguirem ser aprovados, haverá, em breve, uma nova oportunidade. O primeiro Exame de Ordem de 2007 deve-rá ser realizado em abril.

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A primeira reunião do ano e também de estréia do novo Con-selho Seccional, em 24 de janei-ro, não foi apenas de trabalho, mas também dominada pelo cli-ma de emoção e consternação. A sessão foi iniciada com uma ho-menagem póstuma ao ex-conse-lheiro e advogado Erildo Martins Filho, morto em 14 de janeiro, ví-tima de uma parada cardiorespi-ratória. O presidente da Ordem, Antônio Augusto Genelhu Junior, disse que caberia àquele Conse-lho o dever de prestar uma ho-menagem “ao amigo talentoso e advogado atuante, que empres-tou seu talento e competência à advocacia”.

Genelhu ressaltou a atuação do ex-conselheiro dizendo que “o seu dignifi cante exemplo de advogado e cidadão servirá de paradigma para as futuras ge-rações”. Estiveram presentes na sessão em homenagem a Erildo os conselheiros titulares e suplen-tes, dezenas de advogados e fa-miliares, como a esposa Regina

OAB-ES homenageia ex-conselheiro Erildo Martins Filho

Corrêa Martins e os fi lhos Fernan-da, Erildo Neto, Eliézer e o irmão Rodrigo Loureiro Martins.

Coube ao conselheiro Home-ro Mafra falar em nome da Sec-cional, na homenagem da Or-dem ao advogado. Visivelmente emocionado, Homero comentou que, ao ser convidado pelo pre-sidente Genelhu para expressar em palavras a justa homenagem ao ex-conselheiro, não sabia o que dizer, em momento de dor e louvação. “Dor pela perda, que é de todos nós, capixabas, quase tanto quanto a de seus familiares. Nós, advogados, perdemos uma pessoa que soube dignifi car nos-sa profi ssão. E louvação porque é preciso, como disse um compo-sitor popular, louvar o que deve ser louvado”.

Reconhecimento Em discurso, Mafra disse que

“não poderia a OAB-ES, que é de todos nós, deixar de homenage-ar Erildo. E o acerto da decisão

de nosso presi-dente pude com-preender ainda melhor quando recebi o currícu-lo do ex-conse-lheiro. Todos os cargos que ocu-pou, tudo o que tanto dignifi cou, foram, sempre, atividades ligadas à advocacia, fruto da forma digna e ética com que pautou toda sua conduta. Foi juiz do Tribunal Regional Eleito-ral, pela classe dos advogados, foi professor de Direito, foi con-selheiro desta Casa, foi consul-tor jurídico. Foi, em síntese, um advogado”.

Finalizando, o conselheiro dis-se que a solenidade marca, de forma perene, o compromisso da Ordem com os advogados, “pois só existimos pelo exemplo daqueles, como Erildo Martins Fi-lho, que construíram nossa his-tória. Erildo foi, sempre, um dos nossos, pois foi sempre um ad-

vogado. Essa era, é e será a sua Casa, como o é de todos os pro-fi ssionais do Direito. Não poderí-amos, por isso, nesse tempo de dor, esquecer de fazer a louvação a quem deve ser louvado”.

Em nome da família, o irmão de Erildo, o também advogado Rodrigo Loureiro Martins, disse que onde o ex-conselheiro esti-vesse estaria vendo mais esta ho-menagem. “A passagem de Erildo nos deixa uma imensa dor. Aco-lhemos com muito carinho esta homenagem da Ordem, agrade-cemos as palavras do amigo Ho-mero, o apoio e a solidariedade de todos os colegas”.

A homenagem contou com a presença da família, emocionada, como os fi lhos Erildo Neto e Fernanda (centro)

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Page 6: Ordem Juridica 136 - Fev 2007

Emoção marca posse de Gen

Dia 1º de janeiro, 15 horas.

Para muitos a data era

de descanso, mas na OAB-ES

o dia foi marcado pela posse

do novo presidente da Casa,

Antônio Augusto Genelhu

Junior, que recebeu das mãos

do então presidente, Agesan-

dro da Costa Pereira, o “bas-

tão” para conduzir as ações da

Entidade no triênio 2007/2009.

A solenidade foi marcada pelo

clima de emoção, expressões

C A P A

de gratidão e confi rmação dos

compromissos assumidos pela

nova diretoria e Conselho Sec-

cional durante a campanha.

Não foram enviados convi-

tes formais para a sessão, ape-

nas a convocação para os elei-

tos. No entanto, a posse con-

tou com a presença de quase

cem advogados e alguns fa-

miliares. Também participa-

ram autoridades ligadas ao Ju-

diciário, como o então presi-

dente em exercício do Tribu-

nal de Justiça do Espírito San-

to (TJES) Anníbal de Rezende

Lima, do desembargador Álva-

ro Manoel Rosindo

Bourguignon,

dos promoto-

res de Justi-

Mesmo com

feriado, quase

cem advogados

compareceram

à solenidade na

OAB-ES, onde

Agesandro

deu posse à

nova diretoria

e ao Conselho

Seccional.

ça Vera Lúcia Murta e Américo

Reis, do representante do Ins-

tituto dos Advogados do Esta-

do do Espírito Santo (IAEES),

Ricardo Correa Dalla, além dos

conselheiros federais eleitos

Luiz Antônio de Souza Basílio

e Gladys Jouffroy Bitran.

Agesandro abriu a sessão

destacando que o evento era

singelo, mas muito importan-

te por estar empossando o

novo presidente, diretoria e

conselho eleitos pela classe.

Ressaltou a imprescindibilida-

de do advogado e da Ordem

nas mudanças sociais, caben-

do à advocacia, mais do que a

qualquer outra classe, a parti-

cipação efetiva no desenvol-

vimento do país e na consoli-

dação da democracia.

Ainda na presidência da

sessão, Agesandro chamou o

conselheiro eleito Martiniano

Lintz Júnior para ler o compro-

misso que todos os integran-

tes da diretoria e do Conselho

Seccional assumiam ao serem

empossados: “Manter, defen-

der e cumprir os princípios e

fi nalidades da OAB, exercer

com dedicação e ética as atri-

buições que são delegadas e

pugnar pela dignidade, inde-

pendência, prerrogativas e va-

lorização da advocacia”.

Após, Agesandro lembrou

a todos “da grande respon-

sabilidade que os novos dire-

tores e conselheiros têm pela

frente. O novo presidente foi

escolhido pela classe por ter

demonstrado ser um advoga-

do dedicado e que atende aos

anseios dos profi ssionais do

Direito”, complementou.

Para fi nalizar, Agesandro

disse que aquele era um dos

momentos mais importantes

de seu mandato. “Entregar

o bastão de comando desta

Seccional a pessoa que tenho

j

V

Ao lado de Agesandro, a quem sucedeu, Genelhu se comprometeu com a defesa das prerrogativas e com a valorização da classe.

Após a assinatura do termo de posse, a alegria e o cumprimento dos pares de Conselho, que já iniciaram o trabalho nesta gestão.

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Page 7: Ordem Juridica 136 - Fev 2007

enelhu e nova diretoriaDepoimentosO que representa a posse do

novo Conselho da OAB-ES

Álvaro Bourguignon,

desembargador - “Te-

nho a convicção de que

o novo presidente man-

terá a mesma linha de

atuação que fez da OAB

um dos principais pila-

res de sustentação da democracia e da defesa do

estado de Direito do nosso país”.

Gladys Jouff roy Bitran, advogada e conselheira

federal - “Primeiro, considero importante dizer que

essa posse não representa a despedida de Agesan-

dro da Costa Pereira da OAB-ES, porque ele con-

tinua como Conselheiro Federal. A classe precisa

dele, que sempre atuou na defesa das prerroga-

tivas, em nível nacional. A chegada do novo pre-

sidente revela a confi ança e o respeito da classe

à história de vida de Genelhu. Tenho a certeza de

que o novo presidente irá manter e consolidar as

conquistas da OAB e vai avançar e abrir novas fren-

tes e levar a Entidade mais perto dos advogados. A

nova diretoria chega com características próprias

e vai dar um novo rumo à Entidade”.

Ricardo Correa Dalla, advogado representan-

do o Instituto dos Advo-

gados - “Vejo essa pos-

se como um avanço da

democracia, a resposta

ao processo eleitoral e a

afi nidade de idéias em

prol dos advogados”.

Homenagem

a certeza de que corresponderá a todas

as expectativas, além de ter ao seu lado

conselheiros competentes. Alguns mais

experientes, outros menos, mas todos

empenhados em honrar a nossa classe.

Aqui, temos os compromissos fundamen-

tais que inspiram nossa corporação, todos

comprometidos com nossos ideais”.

PrerrogativasVisivelmente emocionado, o presiden-

te recém empossado Antônio Augusto Ge-

nelhu Junior falou que “é difícil expres-

sar a emoção que inunda meu coração.

Fui aluno e posteriormente o substituto

de Agesandro como professor, em quem

procurei me espelhar como profi ssional

ético e competente que sempre foi”. Du-

rante o discurso, o novo presidente res-

saltou que “com discrição, independên-

cia, autenticidade, vigor e o rigor neces-

sários irei atuar diuturnamente na defesa

das prerrogativas dos advogados”.

O novo presidente reafi rmou, ainda,

seu compromisso de nunca se olvidar das

atribuições da Ordem, na linha de seus

compromissos institucionais com os di-

reitos humanos, com o estado democrá-

tico de Direito, com o respeito à Consti-

tuição, e o aperfeiçoamento das institui-

ções, conclamando a todos pela unida-

de dos anseios da Ordem.

No entanto, Genelhu fez questão de

destacar que o momento, agora, é de

resgatar a imagem do advogado. Ga-

rantiu que realizará este trabalho com

ética, respeito, legalidade e compromis-

so. “Não se pode permitir que continue

a confusão, que por vezes se faz, do ad-

vogado com o seu cliente. Também não

é possível admitir que eventuais deslizes

e condutas inadequadas de alguns ad-

vogados - que devem ser responsabili-

zados por seus erros – levem ao descré-

dito de toda a classe, formada, em sua

maioria, por pessoas que levam a sério

esta importante profi ssão. Reafi rmo meu

compromisso em resgatar a imagem do

advogado para que o mesmo tenha, jun-

to à sociedade, o prestígio que merece,

pelas suas altas funções e importância

social, prestígio esse que a sua Entida-

de, a OAB, já tem”.

A importância do advogado e da OAB

a que o presidente se referiu é não apenas

junto à sociedade civil, mas também den-

tro da própria Entidade maior dos advoga-

dos, o Conselho Federal da Ordem. Uma

demonstração deste reconhecimento que

a Seccional tem é a vinda ao Espírito Santo

do presidente da OAB nacional, Raimundo

Cezar Britto Aragão. O advogado estará em

Vitória em fevereiro para participar de uma

solenidade festiva em comemoração à posse

da nova diretoria e Conselho da Seccional

que assumiram no dia 1º de janeiro.

O evento estava marcado para o dia

19 de janeiro, mas foi adiado em função

da vontade expressa de Cezar Britto em

participar da solenidade, como forma de

homenagear a Seccional da OAB no Es-

pírito Santo. A intenção foi comunicada

ao novo presidente da Seccional, Antô-

nio Augusto Genelhu Junior.

Britto, secretário-geral do Conselho

Federal da OAB no triênio anterior, foi

eleito no dia 31 de janeiro, em Brasília e

empossado em 1º de fevereiro. Além da

presença do presidente nacional da Or-

dem, a solenidade contará com a parti-

cipação de advogados e autoridades do

Estado.

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Escolha certa....Era um caso simples de separa-

ção conjugal consensual que, numa realização da audiência se compli-cou quanto à guarda do único fi lho menor. O pai insistia em fi car com a guarda do fi lho. Por sua vez, a mu-lher também não abria mão de ter o menor sob sua guarda.

Diante de tal impasse, o magis-trado que presidia a audiência deci-diu salomonicamente ouvir o menor, um menino de 12 anos de idade.

Juiz – Meu jovem, o seu pai e sua mãe estão se separando e não chegaram a um acordo para defi nir qual deles fi cará com você .

Menor – Tô sabendo desse papo que está rolando aí.

Juiz – Pois bem, diante dessa di-vergência entre seus pais, pergunto: você quer fi car com o seu pai?

Menor – Não.Juiz – Por que?Menor – Porque o meu pai me

bate muito.Juiz – Então você quer fi car com

a sua mãe, certo?Menor – Errado, doutor.Juiz – Por que está errado?Menor – Porque minha mãe tam-

bém me bate muito.

Juiz – Então me diga com quem você quer fi car?

Menor – Eu quero fi car com São Cristóvão.

Juiz – Quem é esse “seu Cristó-vão”? Algum parente seu?

Menor – Doutor não é “seu Cris-tóvão”. É São Cristóvão. Ficou insis-tindo o menor.

Juiz – Está bem, então me diga por que você quer fi car com o São Cristóvão, que nem é seu parente?

Menor – Bem doutor, lá na rua onde moro, todo mundo, o rádio, a televisão e os jornais falam que o São Cristóvão não bate em ninguém.

Juiz – Me explique melhor. Onde mora, trabalha e quem é esse São Cristóvão?

Menor – São Cristóvão é aquele time de futebol lá do Rio de Janeiro.

Seu Clidinho, ao saber do caso, comentou: o antigo e velho ditado popular diz: “quem bate esquece, mas quem apanha não”, e como o São Cristóvão Futebol Clube não bate em ninguém, a escolha do me-nino foi certa...

Nacyr Amm - OAB-ES 720

P I T O R E S C O J U D I C I Á R I O

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caaesC A A E S

Novas ações da CAAES buscam ampliar benefíciosA nova diretoria da Caixa de

Assistência dos Advoga-dos do Espírito Santo (CAAES) começa 2007 cheia de projetos e planos para aumentar a arre-cadação da Instituição, possibi-litando a oferta de serviços que atendam cada vez mais aos an-seios da classe.

Para os novos diretores, a grande missão que têm pela frente é dar continuidade às ações em andamento na CAA-ES e ajustar as contas para atuar dentro da real condição fi nan-ceira da Entidade. Para tanto, eles ressaltam que têm tido o apoio do presidente antecessor, Sebastião Gualtemar Soares, e do presidente da OAB-ES, An-tônio Augusto Genelhu Junior. O presidente da CAAES, Car-los Magno Gonzaga Cardoso explica que “o volume de re-cursos da Caixa de Assistên-cia não é dos maiores. A arre-cadação só daria para pagar uma consulta médica particu-lar por ano para cada advoga-do inscrito na OAB-ES. Assim, não há como agir com pater-nalismo, mas sim adotar uma postura de trabalho conjunto com a categoria”.

Para orientar as ações, a CA-AES, em parceria com a OAB-ES, vai encomendar uma pes-quisa de opinião. Gonzaga Car-doso explica que “as Entidades querem um diagnóstico do per-fi l da advogada e do advogado capixaba. A pesquisa vai mos-trar desde o que eles esperam e como avaliam a profi ssão.” As respostas poderão ajudar no oferecimento de uma assis-tência dirigida.

Uma medida que já está em vigor na CAAES é a contenção de despesas, até que a diretoria

possa avaliar o comportamen-to da arrecadação deste ano. A grande parcela de recursos da Caixa é proveniente do percen-tual estipulado pelo Estatuto da Advocacia e da OAB, fi xado em 27,5%, recolhido com o paga-mento das anuidades.

Para aumentar a arrecada-ção, a Entidade vai buscar ou-tras fontes de recursos. Neste sentido, já está em fase de im-plementação a instalação de um posto do Banesfácil no sa-guão do edifício Ricamar, lo-calizado na rua Alberto de Oli-veira Santos, Centro de Vitó-ria, onde já funcionam a Óti-ca, a Livraria e a Farmácia dos Advogados, estabelecimentos mantidos pela CAAES. O pre-sidente lembra da vantagem da parceria, já que cada conta autenticada nos guichês desse Banesfácil renderá para a Enti-dade cerca de R$ 0,25.

A Caixa de Assistência pre-tende agir em parceria com a diretoria e o Conselho da Sec-cional capixaba; dar ênfase à atuação preventiva, inclusive em programa de prevenção à saúde dos profi ssionais e de seus familiares; oferecer orien-tação em termos de previdên-cia social (INSS) e complemen-tar (previdência privada, segu-ros e planos de saúde); e levar a Caixa de Assistência até o in-terior e até os advogados em início de carreira, “consciente de que seu papel é comple-mentar ao da OAB”, destaca o presidente.

Na busca de ampliar bene-fícios, a diretoria da CAAES so-licitou às Caixas de Assistência dos Advogados de outros Esta-dos e do Distrito Federal infor-mações sobre os serviços ofe-

recidos, bem como fontes de recursos. Pensando na intera-ção entre as Entidades, a cor-respondência tratou, também, dos benefícios que a Caixa ca-pixaba oferece.

A CAAES espera ouvir dos profi ssionais do Direito, den-tre outras, sugestões sobre o funcionamento da Farmácia, da Ótica e da Livraria aos sá-bados, como forma de aumen-tar o faturamento dessas lojas que, atualmente, são subsidia-das pela Entidade. “Tentare-

O presidente da CAAES tem atuado de forma conjunta com a diretoria da OAB-ES para garantir os benefícios esperados para os advogados.

mos incrementar as vendas e contamos, nisto também, com o apoio dos colegas”, concluiu Gonzaga Cardoso.

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P R E S T A N D O C O N T A S

A partir desta edição, o Ordem Jurídica divulga, mensal-mente, o balancete da OAB-ES. Esta é mais uma determina-ção da diretoria para dar ainda mais transparência às ações e aos compromissos assumidos pela Seccional. Ao longo dos últimos anos, todos os dados sempre estiveram à disposição dos advogados na Seccional, que inclusive os publica na im-prensa ofi cial. Agora, com ob-jetivo de facilitar ainda mais o acesso a estas informações, o Ordem Jurídica volta a publicar balancetes e balanço.

O balancete é a maneira simplifi cada que empresas e entidades têm de analisar as contas, movimentos realiza-dos, antes de realizar a apu-ração de resultado e encerrar um período. Este balancete, que registra a movimentação de janeiro a outubro de 2006, aponta os gastos da receita apurada com pagamento de encargos e pessoal que tra-balha na Sede, nas Subseções e nas Salas de Advogados; com serviços de manutenção e materiais de consumo para funcionamento da Seccional, Subseções e salas dos fóruns; entre outros aspectos.

De acordo com o geren-te administrativo e financei-

ro da OAB-ES, Paulo Mat-tos, o balanço final do exer-cício de 2006 será encerrado até março, conforme previ-são legal. O balanço é o le-vantamento contábil, abran-gente de um período de um ano, demonstrativo da situa-ção econômica e financeira de uma empresa e/ou enti-dade que constitui o docu-mento oficial com o qual se consideram encerradas as operações de resultados re-alizadas naquele ‘exercício social’. O balanço demons-tra, também, as suas contas ativas, ou seja, os seus bens e direitos, bem como as suas contas passivas, que repre-sentam as suas obrigações perante terceiros.

Paulo Mattos destacou que as contas são auditadas por auditores externos (indepen-dentes), além de serem anali-sadas pela Comissão de Orça-mento e Contas da Seccional. Posteriormente, as contas são verifi cadas também pelo Con-selho Federal da Ordem. Nos últimos anos, todas as con-tas da Seccional vêm sendo aprovadas, demonstrando a seriedade com que o assun-to fi nanceiro é tratado na En-tidade. Acompanhe, a seguir, os dados:

Seccional divulga balancetes de 2006

BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO LEVANTADO EM 31/10/2006

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2005 EM 31/10/2006ATIVO

CIRCULANTEDISPONÍVEL Caixa .................................................................. 1.334,59 4.476,71 Valores com Subseções ..................................... 295,71 295,71 CAAES Cheques a Receber ................................. 10.344,52 23.906,99Bancos Conta Movimento ................................... 50.223,35 195.450,58 Bancos Conta Aplicação ..................................... 901.573,45 963.771,62 1.916.090,57 2.140.220,56

REALIZÁVEL Adiantamentos para Subseções ......................... 22.388,48 21.072,21 Adiantamentos a Empregados ...........................Adiantamentos de Fornecedores .......................... 4.258,00 2.831,24 Créditos a Recuperar ........................................... 3.327,43 5.551,68 Débitos a Identificar ........................................... 6.713,23 5.436,07 Adiantamentos de Repasses Estatutários ............. 1.539.153,83 1.575.840,97 1.172.924,78 1.207.815,98

TOTAL DO CIRCULANTE .................................... 2.539.612,59 3.348.036,54

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO ...........................

Outros Créditos ................................................... 87.108,08 87.108,08 78.440,21 78.440,21

PERMANENTEIMOBILIZADOImóveis ............................................................... 2.120.775,91 2.120.775,91 Terrenos ............................................................. 12.740,00 12.740,00 Outras Imobilizações .......................................... 1.447.385,27 1.523.350,54 Obras em Andamento ........................................ 3.900,00 (-) Depreciações Acumuladas ............................ 919.683,09 2.661.218,09 919.683,09 2.741.083,36

TOTAL DO ATIVO ................................................ 5.287.938,76 6.167.560,11

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2005 EM 31/10/2006PASSIVO + PATRIMÔNIO SOCIAL

CIRCULANTEEXIGÍVELFornecedores ..................................................... 10.988,00 0,00Salários a Pagar ................................................. 0,00 0,00INSS a recolher .................................................. 0,00 0,00IRRF/CSLL/PIS/COFINS/ISS a recolher ..................... 43,80 43,80FGTS a recolher ................................................. 0,00 0,00PIS a Recolher ................................................... 0,00 0,00Cont. Sindical ..................................................... 0,00 0,00Créditos Terceiros .............................................. - 2.099,00Honorários de Sucumbência .............................. 615,92 817,99Créditos Anuidades a Restituir ............................ 2.825,30 3.464,52Créditos a Identificar .......................................... 105.341,13 119.814,15 102.882,39 109.307,70

OBRIGAÇÕES ESTATUTÁRIASConselho Federal ................................................ 511.138,01 900.425,41Caixa de Assist.dos Advogados .......................... 231.897,71 156.954,67Fundo Cultural .................................................... 169.901,79 912.937,51 136.780,05 1.194.160,13

TOTAL DO CIRCULANTE .................................... 1.032.751,66 1.303.467,83

PATRIMÔNIO SOCIALConta Patrimonial ............................................... 3.803.723,00 4.425.088,88Superávit de Exercícios Anteriores ...................... 312.264,10 - Reserva Sede Cach Itapemirim ........................... 139.200,00 - Resultado do Exercício ....................................... 0,00 4.255.187,10 439.003,40 4.864.092,28

TOTAL DO PASSIVO + PS ................................. 5.287.938,76 6.167.560,11

Vitória - ES, 31 de Outubro de 2006

Dr. AGESANDRO DA COSTA PEREIRA

PRESIDENTE

DR CARLOS AUGUSTO ALLEDI DE CARVALHO

TESOUREIRO

JORGE MESQUITA RIBEIRO

CONTADOR CRC-ES 8708/O

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO APURADO EM 31/10/2006

DISCRIMINAÇÃO EM 31/12/2005 EM 31/10/2006

1-RECEITAS1.1-RECEITAS ORDINÁRIAS1.1.1-Contribuições Ordinárias ................................ 3.670.355,55 3.609.599,141.1.2-Taxas ............................................................. 292.608,80 203.330,381.1.3-Multas ........................................................... 164.481,86 158.124,02

4.127.446,21 3.971.053,54

1.2-RECEITA PATRIMONIAL1.2.1-Aplicações Financeiras .................................. 173.733,55 192.465,96

1.3-ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA1.3.1-Inscrições ...................................................... 39.207,44 36.511,501.3.2-Locação Auditório .......................................... – 39.207,44 4.800,00 41.311,50

1.4 - RECEITAS S/SERVIÇOS DIVERSOS1.4.1-Serviços Prestados ........................................ 58.776,87 58.350,61 1.4.2-Recuperação Despesas CAAES ...................... 366.229,05TOTAL DAS RECEITAS ............................................ 4.765.393,12 4.263.181,612-DESPESAS ..........................................................2.2-DESPESAS ORDINÁRIAS ..................................2.2.1-Serviços,enc. e materiais Seccional ............... 967.170,10 898.984,552.2.2-Serviços,enc. e materiais Subseções ............. 244.253,40 226.434,262.2.3-Serviços,enc. e materiais ESA ........................ - -2.2.4-Gastos com pessoal Seccional ...................... 1.233.475,28 979.967,392.2.5-Gastos com pessoal Subseções .................... 232.780,22 184.719,302.2.6-Financeiras .................................................... 31.521,01 36.756,202.2.7-Tributárias ...................................................... 22.059,36 2.728,182.2.8-Associações de Classe 20.611,00 18.958,572.2.9-Depreciações ................................................. 217.440,03 -TOTAL DAS DESPESAS .......................................... 2.969.310,40 2.348.548,45RESULTADO OPERACIONAL ................................... 1.796.082,72 1.914.633,16

1.5 - RECEITAS NÃO OPERACIONAIS1.5.1 - Doações e Auxílios Financeiros .................... 19.405,13 229.893,471.5.2 - Venda de Imobilizações ................................ 0,00 19.405,13 0,00 229.893,47

2.3-CUSTOS E DESPESAS NÃO OPERACIONAIS2.3.1- Imobilizações vendidas ................................. - - - - RESULTADO NÃO OPERACIONAL ............................ 19.405,13 229.893,47

SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO ..................................... 1.815.487,85 2.144.526,63

REPASSE ESTATUTÁRIO ......................................... 1.731.991,62 1.705.523,23RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO .....................DÉFICIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSE ................SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO APÓS REPASSE .......... 83.496,23 439.003,40

Vitória - ES, 31 de Outubro de 2006

Dr. AGESANDRO DA COSTA PEREIRA

PRESIDENTE

Dr. CARLOS AUGUSTO ALLEDI DE CARVALHO

TESOUREIRO

JORGE MESQUITA RIBEIRO

CONTADOR CRC-ES 8708/O

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