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PDI - Plano de Desenvolvimento Institucional 2018-2022

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – 2018-2022

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 4

1 – PERFIL INSTITUCIONAL ................................................................................................................................. 4

1.1 – CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO: BREVE HISTÓRICO ..................................................................... 4

1.2 – MISSÃO DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO ................................................................................ 6

1.3 – PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO ................................................ 6

1.4 – POLÍTICAS EDUCACIONAIS DO CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO ................................................... 7

1.5 – CLARETIANO – FACULDADE DE BOA VISTA: BREVE HISTÓRICO ........................................................... 7

1.6 – OBJETIVOS E METAS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .......................................................... 13

1.6.1 – OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................................................... 13

1.6.2 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................. 13

1.6.3 – METAS POR ÁREA ESTRATÉGICA PARA O QUINQUÊNIO 2018-2022 .......................................... 15

1.7 – ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ...................................................................................................... 18

2 – PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL .................................................................................... 19

3 – IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES – CURSOS DE GRADUAÇÃO .......................................... 24

4 – IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ................................................................................................................................................ 25

4.1 – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ...................................................................................... 25

4.2 – CURSOS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ............................................................................................. 26

5 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ........................................................................ 27

5.1 – PERFIL DO EGRESSO DO CLARETIANO – FACULDADE DE BOA VISTA ................................................. 30

5.2 – ESTABELECIMENTO DOS OBJETIVOS .................................................................................................. 30

5.3 – COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS....................................................................................... 31

5.4 – SELEÇÃO DE CONTEÚDOS .................................................................................................................. 31

5.4.1 – DISCIPLINAS EM GERAL .............................................................................................................. 32

5.4.2 – BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................. 38

5.5 – POLÍTICAS INSTITUCIONAIS VOLTADAS À VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE, DO MEIO AMBIENTE, DA MEMÓRIA CULTURAL, DA PRODUÇÃO ARTÍSTICA E DO PATRIMÔNIO CULTURAL, E AÇÕES AFIRMATIVAS DE DEFESA E PROMOÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS E DA IGUALDADE ÉTNICO-RACIAL ........................... 40

5.5.1 – POLÍTICAS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ............................................................................ 43

5.5.2 – POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS .......................................................... 44

5.6 – POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO ALUNO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (PAEE) .............. 45

5.7 – POLÍTICAS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL ....................................................................................... 48

5.8 – MECANISMOS DE NIVELAMENTO ...................................................................................................... 49

5.9 – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ........................................................................................................... 52

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – 2018-2022

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5.10 – SISTEMA GERENCIADOR DE APRENDIZAGEM – SALA DE AULA VIRTUAL E MATERIAL DIDÁTICO (COMO RECURSOS PEDAGÓGICOS) ............................................................................................................ 53

5.10.1 – MATERIAL DIDÁTICO ................................................................................................................ 55

5.11 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 55

5.11.1 – AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ..................................................... 56

5.11.2 – AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: DISCIPLINAS EM REGIME DE DEPENDÊNCIA NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO ....................................................................................... 57

5.11.3 – AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM: DISPOSIÇÕES GERAIS ................. 59

5.11.4 – AUTOAVALIAÇÃO DOS PROJETOS POLÍTICO-PEDAGÓGICOS ................................................... 59

5.12 – ATIVIDADE PRÁTICA, PRÁTICA PROFISSIONAL, COMPLEMENTAR, ATIVIDADE ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAL, VIVÊNCIA E ESTÁGIOS ........................................................................................... 62

5.12.1 – PRÁTICAS NAS LICENCIATURAS (2019 E 2020) ......................................................................... 62

5.12.2 – VIVÊNCIAS FISIOTERAPÊUTICAS (2021) .................................................................................... 63

5.12.3 – PRÁTICAS TERAPÊUTICAS (2021) .............................................................................................. 63

5.12.4 – PROJETO INTEGRADOR (2018-2020) ........................................................................................ 63

5.12.5 – PRÁTICAS PROFISSIONAIS (2018-2020) .................................................................................... 64

5.12.6 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (BACHARELADOS) E ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS (LICENCIATURAS) ................................................................................................................. 64

5.12.7 – ESTÁGIOS .................................................................................................................................. 64

5.12.8 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .................................................................................... 65

5.13 – INOVAÇÕES CONSIDERADAS SIGNIFICATIVAS, ESPECIALMENTE QUANTO À FLEXIBILIDADE DOS COMPONENTES CURRICULARES ................................................................................................................. 66

5.14 – OPORTUNIDADES DIFERENCIADAS DE INTEGRALIZAÇÃO DOS CURSOS .......................................... 68

5.15 – AVANÇOS TECNOLÓGICOS ............................................................................................................... 68

5.16 – CONTROLE E REGISTRO ACADÊMICO ............................................................................................... 69

5.17 – POLÍTICAS INSTITUCIONAIS PARA A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ..................................................... 70

6 – PERFIL DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................... 73

6.1 – CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES ............................................................. 73

6.2 – REQUISITOS DE TITULAÇÃO E EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ........................... 76

6.3 – CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE ........................................................................ 77

6.4 – POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE E QUADRO DE CARREIRA DOCENTE ................ 78

6.5 – REGIME DE TRABALHO E PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO EVENTUAL DOS PROFESSORES DO QUADRO ...................................................................................................................................................... 82

6.6 – CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................................................................... 82

7. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO ............................................................... 88

7.1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .......................................................................................................... 88

7.2 – AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................................... 100

7.3 – MARKETING E COMUNICAÇÃO ........................................................................................................ 110

7.3.1 – COMUNICAÇÃO COM A COMUNIDADE EXTERNA .................................................................... 110

7.3.2 – COMUNICAÇÃO COM A COMUNIDADE INTERNA .................................................................... 111

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7.4 – ATENDIMENTO, ESTÍMULO E APOIO AOS DISCENTES ..................................................................... 111

7.4.1 – ATENDIMENTO AOS DISCENTES ............................................................................................... 111

7.4.2 – ESTÍMULO À PRODUÇÃO DISCENTE E PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS ....................................... 115

8. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS ........................................................................... 118

8.1 – INFRAESTRUTURA FÍSICA ................................................................................................................. 119

8.2 – CENTRO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO .............................................. 128

8.3 – BIBLIOTECA ....................................................................................................................................... 133

9. ATENDIMENTO AO ALUNO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL (PAEE) ........................................... 139

10. DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA ................................................. 142

ANEXOS DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – 2018-2022 ANEXO I – PLANOS DE AÇÃO E CRONOGRAMAS DE IMPLANTAÇÃO

ANEXO II – PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

ANEXO III – POLÍTICAS E PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

ANEXO IV – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

ANEXO V – QUADRO DE CARREIRA DOCENTE

ANEXO VI – QUADRO DE CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

ANEXO VII – PLANO DE CAPACITAÇÃO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

ANEXO VIII – PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

ANEXO IX – INFRAESTRUTURA E INSTALAÇÕES

ANEXO X – PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA

ANEXO A – ROTEIRO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

ANEXO B – ROTEIRO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE PÓS-GRADUAÇÃO

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INTRODUÇÃO O Claretiano – Faculdade de Boa Vista, Instituição com pedido de Credenciamento

no Ministério da Educação, para oferta de cursos superiores em nível de graduação e pós-graduação (presenciais), traz, neste documento, o seu Plano de Desenvolvimento Institucional para o quinquênio de 2018 a 2022, aprovado pelo Conselho Superior da Instituição e pela sua Entidade Mantenedora, a Ação Educacional Claretiana.

Fundamentalmente, este PDI traz a implementação de políticas, estratégias e ações acadêmico-administrativas de ensino, extensão, iniciação científica e de responsabilidade social da Instituição, que, alinhadas à Missão Institucional e ao Projeto Educativo Claretiano, orientam a abertura e o funcionamento dos cursos de graduação e pós-graduação presenciais, bem como todas as demais atividades de inserção social da Instituição envolvendo a comunidade educativa.

A elaboração deste PDI contou com a participação de representantes das diversas áreas acadêmicas e administrativas da Instituição e dos segmentos gestores do Claretiano – Rede de Educação, inclusive com transferência de experiências de outras Unidades Educacionais. A metodologia e configuração do PDI teve como referência os marcos conceituais e normativos da Instituição e as disposições do Decreto nº 5.773/2006, revogado pelo Decreto nº 9235/2017, bem como as demais legislações específicas em vigor.

1 – PERFIL INSTITUCIONAL

1.1 – Claretiano – Rede de Educação: breve histórico Santo Antonio Maria Claret nasceu no dia 23 de dezembro de 1807, em Sallent,

Catalunha, Espanha, e foi o fundador da Congregação dos Missionários Claretianos e também patrono das instituições de ensino claretianas. Foi ordenado sacerdote no ano de 1835 e trabalhou como pároco em Sallent, sua terra natal. Claret foi um homem que trabalhou em várias frentes, sempre sensível ao mais urgente. Pensava sempre em como preparar as pessoas para a missão e em como articular iniciativas de formação. Escreveu 15 livros, 81 opúsculos e traduziu outras 27 obras; criou escolas técnicas e agrárias em Cuba; foi diretor do El Escorial, escola real espanhola de 1859 a 1868; incentivou a Congregação de Missionários para que trabalhasse com a educação e a assumisse como um importante e eficaz meio de evangelização.

No Brasil, a Congregação Claretiana chegou no ano de 1905, na cidade de São Paulo, e depois foi se espalhando por vários Estados. A Família Claretiana é constituída de missionários sacerdotes, missionários irmãos e diáconos, além de irmãs, leigos e leigas dedicados ao serviço da Palavra. O objetivo da Congregação é anunciar, por todos os meios possíveis, no Serviço Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo a todo o mundo. Inicialmente, a Congregação Claretiana dedicou-se exclusivamente ao serviço missionário e, mais tarde, foi assumindo outras atividades apostólicas: atuações em paróquias, na

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educação (colégios, faculdades, escolas eclesiásticas, na formação de leigos, agentes de pastoral e voluntários), em missões, nos meios de comunicação social (editoras, revistas e periódicos, rádio, televisão e internet) e realização de obras sociais e promocionais.

As instituições de ensino claretianas foram criadas com um carisma peculiar: anunciar a Palavra de Deus. A atividade educativa dos Missionários Claretianos no Brasil sempre permaneceu atenta ao processo histórico da educação. Essa orientação educativa foi se atualizando constantemente para responder às situações e realidades novas que surgiram. Como consequência desse processo, a partir do Carisma Claretiano, foi definida a “Missão” das instituições educativas claretianas e foi elaborado o “Projeto Educativo”, com o objetivo de transmitir aos alunos, pais, professores e funcionários a Proposta de Educação dos Missionários Claretianos.

Claretiano no Brasil – Educação Superior no Brasil A primeira instituição fundada no Brasil foi o Claretiano – Centro Universitário,

situado na cidade de Batatais-SP, que iniciou suas atividades como “Faculdade de Educação Física de Batatais” em 1970 e transformou-se em Centro Universitário em 2001. Atualmente, é a maior Instituição de Ensino Superior dos Claretianos no Brasil. Possui, aproximadamente, 50 cursos de graduação (presenciais e a distância) e 70 cursos de pós-graduação (lato sensu). A Instituição é credenciada para oferta de cursos superiores na modalidade a distância desde 2004 e seu maior volume de atividades se concentra nessa modalidade de educação, contando, atualmente, com mais de 100 polos, que funcionam como unidades de apoio educacional em todos os estados do País.

As Unidades Educacionais de Rio Claro-SP e São Paulo-SP são consideradas integradas, tendo iniciado suas atividades no início da década de 1990. Atualmente, a unidade de Rio Claro conta com 14 cursos de graduação presenciais, tendo como destaque os cursos de Direito, Engenharia e Medicina. A unidade de São Paulo vem funcionando como polo de apoio aos cursos superiores a distância oferecidos pelo Claretiano – Centro Universitário de Batatais.

O Studium Theologicum de Curitiba-PR, depois de atuar durante décadas com a formação em Teologia, foi credenciado como Faculdade Claretiana de Teologia em 2010 e continua atuando somente na formação teológica, possuindo cerca de 80 estudantes.

A Faculdade Claretiana de Brasília foi credenciada pelo Ministério da Educação em 2016, para oferta de cursos superiores nas áreas de Tecnologia, porém ainda não iniciou suas atividades.

Claretiano – Rede de Educação O Claretiano – Rede de Educação conta, portanto, atualmente, com cinco

Instituições de Ensino Superior no Brasil. As instituições atuam nas áreas de Saúde e Bem-Estar Social; Ciências Sociais, Negócios e Direito; Humanidades e Artes; Ciências, Matemática e Computação; Engenharia de Produção e Construção; Educação; com cursos superiores de graduação, pós-graduação e extensão universitária. Nessas áreas, também são desenvolvidas atividades de pesquisa e iniciação científica, além de diversos projetos sociais e comunitários. Todas as unidades de Educação Superior passaram a ser gerenciadas na forma de rede integrada a partir de 24 de outubro de 2012, com a criação do Claretiano

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– Rede de Educação, que conta, atualmente, com 26.000 estudantes na Educação Superior e cerca de 2.000 funcionários.

1.2 – Missão do Claretiano – Rede de Educação “Capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso

com a vida, mediante a sua formação integral; missão essa que se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana.” (PEC, 2012, p. 17)

1.3 – Princípios Institucionais do Claretiano – Rede de Educação A partir de um trabalho envolvendo toda a comunidade acadêmica – corpo

discente, corpo docente e corpo de funcionários técnico-administrativos – e a realização de reuniões de diferentes grupos temáticos, estabeleceu-se sete princípios que deverão nortear a ação educacional do Claretiano – Rede de Educação. Tais princípios deverão nortear também o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, entendida como Instituição que se coloca dentro dessa perspectiva global que envolve o Projeto Educativo Claretiano.

Os sete princípios deverão orientar todas as ações relativas à educação, à administração, ao contato com a comunidade, à forma de relação entre as pessoas e à gestão da Instituição. Cabe ressaltar que todos os princípios são teleológicos, ou seja, apontam uma finalidade; são abrangentes e respondem aos anseios mais amplos e urgentes das pessoas e de uma organização educacional de tradição católica. Dessa forma, os princípios orientam todo o trabalho institucional e, por isso, são em certo aspecto transcendentais e devem superar os modismos da gestão contemporânea. Os problemas pontuais de toda a Rede devem ser respondidos à luz dos princípios, do sentido e do valor inerente a cada um deles.

• Princípio da Singularidade: cada pessoa merece atenção, respeito e valorização na comunidade educativa.

• Princípio da Abertura: a comunidade educativa está aberta ao diálogo e deseja servir às pessoas, à sociedade e ao mundo.

• Princípio da Integralidade: a comunidade educativa é profética e facilitadora da construção responsável de si e da investigação da verdade.

• Princípio da Transcendência: queremos melhorar o que somos e fazemos. • Princípio da Autonomia: na comunidade educativa, cada um deve responder

com empenho pelo bem de todos. • Princípio da Criatividade: queremos ser criativos e proativos no cumprimento de

nossa Missão. • Princípio da Sustentabilidade: queremos que a Instituição viva e faça viver com

passos firmes e de forma sustentável no presente e no futuro.

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1.4 – Políticas Educacionais do Claretiano – Rede de Educação

1. Assegurar a criação e a manutenção dos cursos de forma unificada e sustentável, articulados com o Projeto Educativo Claretiano.

2. Assegurar a sistematização de indicadores para gestão e avaliação acadêmico-administrativa, por meio de sistemas integrados de gestão da informação e comunicação.

3. Assegurar o planejamento unificado de todas as Unidades Educacionais, promovendo o processo de ensino e aprendizagem com todas as condições pedagógicas e administrativas para o desenvolvimento da comunidade educativa.

4. Assegurar o acompanhamento do egresso, fomentando a identidade claretiana, a memória institucional, o desenvolvimento pessoal e o compromisso social.

5. Assegurar as ações de apoio e incentivo à pesquisa e iniciação científica, bem como meios de publicação do conhecimento, divulgação dos resultados e difusão da cultura.

6. Assegurar estratégias de oferta de cursos de extensão que atendam às necessidades de egressos, alunos, organizações e comunidade.

7. Assegurar instrumentos, estrutura e mecanismos para os projetos de extensão e ação comunitária vinculados aos cursos no serviço à comunidade educativa e à sociedade.

8. Possibilitar estruturas, mecanismos e instrumentos de concretização da pastoral para atender às dimensões educacionais e administrativas na perspectiva do Carisma Claretiano.

9. Assegurar a qualidade do atendimento em todas as atividades educacionais e administrativas, bem como as condições de trabalho aos agentes colaboradores.

1.5 – Claretiano – Faculdade de Boa Vista: breve histórico O Claretiano – Faculdade de Boa Vista constitui-se em uma Instituição de Ensino

Superior com limite territorial de atuação circunscrita com a educação presencial no município de Boa Vista, Estado de Roraima, situada na Rua Antônio Augusto Martins, nº 52, bairro São Francisco, como Entidade Educacional mantida pela EDUCLAR – Ação Educacional Claretiana, sediada em Batatais, Estado de São Paulo, esta, sociedade civil de direito privado, filantrópica, de fins educacionais e não lucrativos, inscrita no Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da Comarca de Batatais na forma da Lei, sob nº 72, L-A3, FLS. 04, e a primeira doravante designada pela sigla CLARETIANOBV.

Os Missionários Claretianos estão presentes em Boa Vista-RR desde 2010, inicialmente, com a criação do Polo de Apoio Presencial para Educação a Distância do Claretiano – Centro Universitário de Batatais-SP, ao receber o Credenciamento pelo Ministério da Educação do polo que pertencia à Universidade de Tocantins (UNITINS), que foi descredenciada. O Claretiano – Centro Universitário de Batatais, juntamente com o CLARETIANOBV, integram o Claretiano – Rede de Educação, ambos mantidos pela EDUCLAR – Ação Educacional Claretiana.

No ano de 2013, a Diocese de Roraima ofereceu o Colégio Santa Rita, que compreendia a oferta de Educação Infantil até o Ensino Fundamental I, para gestão da

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EDUCLAR – Ação Educacional Claretiana, a qual, por sua vez, assumiu com orgulho a incumbência de levar adiante sua missão educadora. No ano de 2015, sob o nome de “Claretiano – Colégio Boa Vista”, são inauguradas as novas instalações do colégio e do polo de EaD e iniciadas as fases de oferta dos Ensinos Fundamental II e Médio. Assim, desde a sua origem, a vontade da Mantenedora teve, nos seus planos, a Educação Superior concomitante à implantação da Educação Básica completa, com suas instalações sendo constantemente reformadas e ampliadas para abrigar tais atividades.

Registre-se que, como polo de Educação a Distância, o Claretiano – Rede de Educação já vem atuando com a oferta de cursos de graduação nas áreas de Engenharia, Saúde, Gestão e Licenciaturas, reunindo infraestrutura acadêmica e administrativa para tal. Ademais, ainda no ano de 2015, foi iniciada uma parceria com a Organização dos Professores Indígenas de Roraima, para a oferta do curso de Pedagogia, na modalidade a distância, para professores indígenas que necessitavam da qualificação da Educação Superior para integração social de sua comunidade. Portanto, além de atender a comunidade local e regional com os cursos a distância (como polo de EaD), a Instituição possui um programa de atendimento para mais de 400 indígenas matriculados em seus cursos de graduação EaD, com bolsas de estudos integrais.

Nesse sentido, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista vem promover a integração vertical da oferta de cursos, da Educação Básica à Educação Superior, especificamente na modalidade presencial, visando atender a diversidade da demanda local e regional por formação educacional, no sentido de atender aos anseios missionários da sua Mantenedora e colaborar com o desenvolvimento humano em nosso País.

Contexto regional: breve histórico e panorama socioeconômico Breve histórico do Estado de Roraima

A história do Estado de Roraima tem como marco inicial o nome “Rio Branco”, que foi dado ao território por Pedro Teixeira, colonizador português, que, em 1639, quando navegava de Belém para Quito pelo Rio Solimões, se deparou com um grupo de índios que diziam ter vindo de um rio de águas brancas que existia no Alto Rio Negro. Teixeira chamou esse rio de “Branco”. Os primeiros colonizadores a desbravarem o Rio Branco foram Francisco Ferreira e Frei Jerônimo Coelho. Seus objetivos eram aprisionar índios e recolher tartarugas e seus ovos para fazer a manteiga que servia como combustível na iluminação pública da cidade de Belém do Pará, para onde os índios aprisionados eram levados como escravos.

Em 1741, o governo enviou a primeira tropa de resgate, comandada por José Miguel Aires, para resgatar índios. A região sempre foi cobiçada pelos europeus. Os mais interessados eram os holandeses, ingleses e espanhóis, que tentaram, por diversas vezes, ocupar a região.

Em 1789, o Coronel Manoel da Gama Lobo d’Almada, governador da Capitania do Rio Negro, visitando a região, ficou encantado e introduziu o gado bovino. Logo em seguida, em 1794, o governo português criou, no Rio Branco, as chamadas “Fazendas do Rei”: São Marcos (ainda existente), São José e São Bento.

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De 1800 a 1890, a opressão dos nativos pelos colonizadores prosseguia, sendo marcada pela iniciativa de Manoel da Gama Lobo d’Almada de introduzir o gado nos campos naturais, o que atraiu brasileiros de outras regiões do País. Os nordestinos, acossados pela seca, rumaram para lá e se dedicaram à pecuária.

No período entre 1891 e 1943, o município de Boa Vista do Rio Branco floresceu, tendo sido criado em 9 de julho de 1890 e sua governança exercida por um superintendente (prefeito). Em 1943, por uma decisão do então presidente Getúlio Vargas, foi criado o Território Federal do Rio Branco. Como Território Federal, foi lançada a semente de uma colonização definitiva para Roraima. Imigrantes de diversos estados nordestinos ocuparam as primeiras colônias agrícolas. Na década de 1980, foram mais de 42 colônias agrícolas implantadas, com largo incentivo para a vinda de colonos de outros estados.

Em 1962, de Território Federal do Rio Branco, passou a se chamar “Território Federal de Roraima”, atendendo ao clamor popular, que alegava enfrentar dificuldades com a confusão causada pela denominação da capital do Acre (Rio Branco). Com a transformação do Território Federal no Estado de Roraima, por força de dispositivo da Constituição de 1988, a população passou a eleger seus governadores (Fonte: adaptado de RORAIMA. Departamento de Turismo do Estado de Roraima – Detur/Seplan. Home page. Disponível em: <http://www.turismo.rr.gov.br/site/>. Acesso em: 12 set. 2018). Breve histórico da cidade de Boa Vista

O Município de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, teve origem na sede da Fazenda Boa Vista do Rio Branco, em 1858. Durante anos, o único povoado em toda a região do Alto Rio Branco foi a Freguesia de Nossa Senhora do Carmo. No dia 9 de julho de 1890, o povoado foi elevado à categoria de vila, passando a se chamar Boa Vista do Rio Branco. Em 1926 passa a ser município, adotando o nome da antiga fazenda Boa Vista.

Em 1943, com a criação do Território Federal do Rio Branco, a cidade foi escolhida para ser a capital e cresceu em razão da prática do garimpo, que proibida anos depois afetou a economia e o desenvolvimento da cidade. O Território Federal do Rio Branco, que passou a ser chamado de Território Federal de Roraima, foi elevado à categoria de Estado pela Constituição de 1988.

A capital sobressai pelo traçado urbano em forma de leque, planejado entre 1944 e 1946 pelo engenheiro civil Darcy Aleixo Derenusson em alusão às ruas de Paris, na França. As principais avenidas da cidade reúnem-se à Praça do Centro Cívico Joaquim Nabuco, onde se concentram as sedes dos três poderes judiciários, pontos turísticos, hotéis e bancos.

A Fazenda Boa Vista, que também aderiu à proposta de se estabelecer uma comunidade, se desenvolveu a partir do Porto do Cimento, onde hoje é localizada a Orla Taumanan. No porto eram realizadas a carga e descarga de comida, material de consumo das fazendas e outras ações que foram feitas no decorrer da História de Roraima.

Fazendas e hospitais eram abastecidos pelo porto. Ferramentas de construção, cartas e tudo que se diz respeito a manter a comunidade chegavam pelo local que ficou conhecido como Porto do Cimento, porque ali eram descarregadas as sacas de cimento para fazerem as construções necessárias (Fonte: FOLHA WEB. Fazenda deu origem à cidade

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de Boa Vista. Disponível em: <https://folhabv.com.br/noticia/Fazenda-deu-origem-a-cidade-de-Boa-Vista/18045>. Acesso em: 1º dez. 2017).

Quanto à formação administrativa, Boa Vista iniciou sua história como Freguesia criada com a denominação de Nossa Senhora do Carmo. Elevada à categoria de vila com a denominação de Vila de Boa Vista do Rio Branco, por Decreto Estadual em 1890, com território desmembrado da vila de Moura.

Boa Vista do Rio Branco figura entre os municípios amazonenses relacionados pela Lei Estadual nº 33/1892. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, a vila é constituída do distrito sede. Elevado à condição de cidade com a denominação de Boa Vista do Rio Branco, pela Lei Estadual n.º 1.262/1926. Em divisão administrativa referente ano de 1933, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisos territoriais nos anos de 1936 e 1937. Em 1938, o topônimo do município e do distrito foi simplificado para Boa Vista. Pelo Decreto-lei Federal nº 5.812/1943, retificado pelo de nº 5.839/1943, criou-se o Território Federal do Rio Branco (denominado Roraima a partir de 1962) para o qual foi transferido o município de Boa Vista, acrescido de parte do Moura, do Estado do Amazonas. Em cumprimento ao mesmo Decreto-lei, a cidade de Boa Vista foi elevada à categoria de capital do novo Território. Em divisão territorial, em 1960, o município foi constituído de 4 distritos: Boa Vista, Conceição do Maú, Depósito e Uraricoera. Pela Lei Federal nº 7.009/1982, foram extintos os distritos de Conceição do Maú, Depósito e Uraricoera sendo seus territórios anexados ao distrito sede do município de Boa Vista. Em divisão territorial datada de 1988, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial desde de 2009 (Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Boa Vista – história & fotos. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rr/boa-vista/historico>. Acesso em: 1º dez. 2017).

A economia do Estado de Roraima

As fontes de rendimentos da economia do Estado de Roraima estão diretamente ligadas às atividades nos setores de prestação de serviços, mineração, indústria e agroindústria. Entre os maiores problemas vividos pelo Estado, figuram os decorrentes da falta de energia elétrica, que prejudicou o desenvolvimento efetivo de Roraima. Esse problema foi amenizado a partir de 2001, quando foi inaugurada uma etapa do Complexo Hidrelétrico de Guri.

A economia do Estado de Roraima é modesta se comparada aos outros estados com setores produtivos mais complexos. A base produtiva está na agricultura (arroz, feijão, milho, mandioca e banana), pecuária (bovino, suínos e aves) e o extrativismo animal, vegetal e mineral (diamantes, cassiterita, molibdênio, bauxita, cobre, areia, argila, granito e ouro).

No contexto econômico, Roraima possui o menor PIB (Produto Interno Bruto), ou seja, dentre as 27 Unidades da Federação, esta é a que menos produz riquezas. Esse fato é explicado genericamente, pois cerca de 70% da área estadual pertence às áreas de preservação indígena ou mesmo áreas de conservação ambiental. Apesar disso, em termos proporcionais, o Estado registrou, de 1991 a 2000, o maior crescimento brasileiro.

Informações gerais sobre a economia de Roraima: participação no PIB nacional – 0,1%; composição do PIB estadual: agropecuário – 3,8%; indústria – 8,7%; prestação de

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serviços – 87,5%; volume em exportação – 8,5 milhões; madeira – 74,4%; couros e peles – 22,6%.

Diante dos dados relativamente negativos, o governo do Estado não poupa esforços para atrair investimentos e contribuir com o desenvolvimento. Uma das maneiras encontradas é oferecer incentivos fiscais para a instalação de empresas na região (Fonte: adaptado de BRASIL ESCOLA. Economia de Roraima. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/brasil/economia-roraima.htm>. Acesso em: 5 nov. 2017).

Aspectos socioeconômicos da cidade de Boa Vista

A cidade de Boa Vista, capital do Estado de Roraima, possui, atualmente (2017), uma população estimada de 375.374 habitantes. No último senso (2010), a população totalizou 284.313 habitantes.

Em relação ao trabalho e rendimento, em 2016, o salário médio mensal dos trabalhadores formais era de 3,4 salários mínimos, e a proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de 28,5%. Considerando domicílios com rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, 35,5% da população enquadra-se nessas condições.

Quanto à educação, em 2015, os alunos dos anos inicias da rede pública da cidade tiveram nota média de 5,5 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de 3,8. Na comparação com cidades do mesmo Estado, a nota dos alunos dos anos iniciais colocava a cidade na primeira posição. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 96,6% em 2010, o que colocava o município no segundo lugar entre as cidades do Estado.

No tocante à saúde, a taxa de mortalidade infantil média na cidade é de 13.77 para 1.000 nascidos vivos. As internações devido a diarreias são de 1 para cada 1.000 habitantes.

Em se tratando de território e ambiente, a cidade apresenta 54,1% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 47,5% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 4,3% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio) (Fonte: adaptado de IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Boa Vista – panorama. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rr/boa-vista/panorama>. Acesso em: 1º jun. 2017). Quadro com indicadores socioeconômicos da macrorregião de Boa Vista-RR

Cidade População (2016)

Matrícula Ensino Médio

(2015)

Quantidade de empresas

(2014)

Pessoal ocupado

(2014)

PIB per capita (2014)

Boa Vista 326.419 15.641 5.303 88.580 23.307,97 Alto Alegre 16.053 608 68 445 11.642,75 Amajari 11.285 398 23 638 10.670,20 Bonfim 11.843 534 30 666 15.899,93 Cantá 16.516 614 71 1.001 12.689,12 Iracema 10.592 297 57 272 11.870,93 Mucajaí 16.618 725 146 1.172 13.401,21 Normandia 10.339 629 22 898 10.820,24 Pacaraima 12.144 609 105 612 11.912,12

Fonte: adaptado de IBGE Cidades (2017).

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A cidade de Boa Vista concentra a maior parte da riqueza gerada no Estado. O PIB de Boa Vista representa mais de dois terços de tudo o que é produzido em Roraima, concentrando 72,8% de toda riqueza gerada em 2012, participação essa que representa R$5,3 bilhões. Por outro lado, dos 14 municípios do interior do Estado, apenas um, Rorainópolis, tem uma participação superior a 3%, chegando, em 2012, a 4,2%, o que representa R$308 milhões. A concentração do PIB na capital reflete-se nos setores econômicos, já que 78,8% da produção industrial está alocada em Boa Vista; 73,9% do setor de serviços também se concentra na capital, assim como 64,5% do valor adicionado é proveniente da administração pública. Já no setor primário, Boa Vista detém 13,7% da agropecuária (apesar de ser relativamente inferior aos outros setores em relação ao valor adicionado, Boa Vista é o principal produtor agrícola do Estado).

Dentre os municípios do interior de Roraima, Rorainópolis, localizado na região sul do Estado, é o que apresenta melhor desempenho econômico, com PIB de R$307 milhões. A economia, assim como de todos os demais municípios do Estado, é baseada, principalmente, no setor de serviços, que representa 78,3% do PIB do município, com destaque para a administração pública, que, sozinha, gerou R$283 milhões, ou seja, 63,2% do PIB. Os municípios de Caracaraí, com PIB de R$219 milhões, Mucajaí, com R$183 milhões, e Alto Alegre, com R$181 milhões, fecham o quadro das cinco maiores economias do Estado.

No outro extremo, existem São Luiz e Uiramutã com as menores economias de Roraima, municípios que apresentaram, em 2012, respectivamente, PIB de R$74 milhões e R$76 milhões. Suas economias se baseiam na agricultura familiar e dependem, exclusivamente, de repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e recursos de amparo social, como o Programa Bolsa Família. Uiramutã, inclusive, é o município brasileiro com a maior dependência em relação à administração pública, que representa 81% da economia local desde 1999, ano em que se iniciou o cálculo para o PIB municipal. Em relação ao PIB per capita, Boa Vista foi o município que teve o maior valor (R$17.925), seguido por Bonfim (R$13.439) e Rorainópolis (R$12.148). Uiramutã é o município que apresenta o menor PIB per capita, com R$8.690, seguido por São Luiz, com R$10.661, e Pacaraima, com R$10.889 (Fonte: adaptado de IBGE; SEPLAN, 2012).

Boa Vista é uma cidade plana, de beleza natural e com uma economia em constante desenvolvimento. A cidade tem como ponto forte o setor de serviços, seguido pela indústria e agropecuária. Há 15 anos, Boa Vista compõe, de forma significativa, a economia de Roraima, devido ao fato de a capital ser o centro administrativo financeiro.

Pesquisas recentes apontam que, em comparação às décadas passadas, um dos fatores que contribui no processo de desenvolvimento da economia da cidade é a elevada taxa de urbanização, referente ao deslocamento de pessoas para a capital. A economia da cidade está sempre crescendo, e, por conseguinte, a capital, que é o centro de tudo, cresce com a mesma intensidade. Nos anos anteriores, a migração era de famílias que vinham sem perspectivas, porém em busca de melhores condições de vida.

Segundo dados da Secretaria de Planejamento, Boa Vista dispõe de 11 Centros Comerciais. Entre os já consolidados e apresentados estão: Jaime Brasil, Pricumã, Mecejana, Buritis, Asa Branca, Feira do Garimpeiro, Pintolândia, Raiar do Sol, Santa Tereza, São Francisco e Boa Vista Shopping. As lojas trabalham com diversos segmentos desde

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gêneros alimentícios, roupas, calçados, móveis até outros serviços essenciais. A maioria dos comércios da zona Oeste da cidade não fecham no feriado ou aos finais de semana, o que garante uma superação nas vendas com relação ao Centro Comercial localizado na região central. Dessa forma, muitos empresários apostam na instalação de filiais, na zona Oeste, de empresas que estão situadas no Centro da cidade. Com este investimento e o movimento constante há a diferença nos preços dos produtos (Fonte: adaptado de OLIVEIRA, N. Setor de serviços é forte influência na economia de Boa Vista, diz estudo. In.: G1 Roraima. Disponível em: <http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2014/07/setor-de-servicos-e-forte-influencia-na-economia-de-boa-vista-diz-estudo.html>. Acesso em: 10 dez. 2017).

1.6 – Objetivos e metas de desenvolvimento institucional Os objetivos gerais, objetivos específicos e meta-objetivos aqui apresentados têm

como referências a Missão, o Projeto Educativo Claretiano, os Princípios e as Políticas Institucionais e as características relativas ao desenvolvimento regional.

1.6.1 – Objetivos gerais • Buscar a verdade e pesquisar o conhecimento. • Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo. • Ampliar as oportunidades de acesso à educação de qualidade. • Difundir a cultura e o saber técnico-científico. • Educar para a liberdade responsável, para os valores cristãos e para o exercício

da cidadania. • Capacitar para o exercício profissional e para o serviço ao próximo. • Valorizar o conhecimento que transforma a realidade (aprender a fazer); que

promove a integração humana (aprender a conviver); que dá sentido pleno à vida (aprender a ser); e que abre o entendimento para a busca do novo (aprender a aprender).

• Promover o ensino, a iniciação científica, a extensão e a ação comunitária, pela criação, cultivo e desenvolvimento do saber, bem como a sua aplicação a serviço do progresso da comunidade e da Pessoa Humana, sob o prisma da cosmovisão cristã.

• Promover a formação ética e cristã, contribuindo para o fortalecimento da solidariedade entre os seres humanos.

• Colaborar no esforço de desenvolvimento do País, articulando-se com os poderes públicos e com a iniciativa privada.

1.6.2 – Objetivos específicos • Oferecer infraestrutura acadêmica e administrativa adequada ao

desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão, buscando, constantemente, alternativas de gestão que garantam a eficácia na avaliação, a previsão orçamentária, a direção e o controle, direcionados ao desenvolvimento institucional sustentável.

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• Aprimorar os sistemas de informação internos e externos da Instituição, buscando a integração dos diversos setores de gestão, de maneira que se possa garantir dinamismo nas tomadas de decisão.

• Promover estudos no campo das novas tecnologias aplicadas à educação e implementar avanços tecnológicos que promovam inovações nos sistemas e nos ambientes de ensino-aprendizagem.

• Manter uma relação próxima e saudável entre a comunidade acadêmica e a sociedade, de maneira que a Instituição possa expressar e exercer sua Missão Institucional.

• Implementar avanços e inovações acadêmicas e administrativas que atendam às necessidades sociais, às demandas emergentes de formação e capacitação e às dinâmicas do desenvolvimento institucional sustentável.

• Assegurar à comunidade educativa claretiana a política de acessibilidade, inclusão e diversidade, promovendo a educação inclusiva a partir da eliminação de barreiras atitudinais, programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicações, combatendo de forma explícita toda e qualquer manifestação de preconceito, tendo em vista o convívio com a diferença e a diversidade.

• Estabelecer parcerias, os convênios e os acordos de cooperação local, regional, com entidades e instituições que se alinham com os ideais do Claretiano para oferta de cursos e projetos de formação nas diversas modalidades e níveis.

• Criar e apoiar projetos e planos de ações voltados à capacitação e ao desenvolvimento de pessoal, bem como favorecer o crescimento profissional do corpo docente, discente e técnico-administrativo, em consonância com o Plano de Desenvolvimento Humano e Profissional do Claretiano – Rede de Educação.

• Zelar pelas propostas contidas na Missão Institucional, no Projeto Educativo Claretiano e nos Projetos Político-Pedagógicos específicos, atendendo à dinâmica das necessidades sociais que envolvem o mercado de trabalho e a legislação nacional.

• Adequar os processos de gestão, acompanhamento e controle da qualidade dos serviços prestados ao aluno, à comunidade e aos colaboradores internos, bem como buscar alternativas de avaliação institucional que possam garantir e melhorar os processos, buscando alinhamento às políticas do Claretiano – Rede de Educação.

• Buscar o fortalecimento e a consolidação das áreas do conhecimento propostas pela Instituição (Educação, Saúde, Gestão, Direito e Tecnologias), com a criação de novos cursos de graduação, formação tecnológica, pós-graduação, extensão, que venham ao encontro das necessidades sociais e da Missão Institucional.

• Adotar políticas de incentivo à pesquisa com base no ensino e na extensão, voltadas às áreas de conhecimento desenvolvidas pelo Claretiano – Faculdade de Boa Vista.

• Incentivar a produção intelectual e cultural dos professores e alunos, bem como os meios de publicação.

• Criar cursos de pós-graduação lato sensu (presenciais, se necessário) e dar suporte (como polo) à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu na modalidade a distância em parceria com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais.

• Desenvolver programas sociais de educação, saúde e administração em atenção à criança, ao adolescente, ao adulto, ao idoso, à mulher e aos que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

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• Promover a educação, a arte, a cultura, o esporte e o resgate da memória social, bem como a produção e a promoção da comunicação por meio das diversas mídias.

• Incentivar a participação da comunidade acadêmica em projetos e movimentos sociais de desenvolvimento urbano e rural e de preservação do meio ambiente.

• Valorizar e compreender a autoavaliação institucional como uma análise crítica da realidade, fonte de informação e problematização dos processos gerenciais e educativos, visando à intervenção e melhorias no desenvolvimento estratégico da Instituição.

1.6.3 – Metas por área estratégica para o quinquênio 2018-2022 O Plano de Desenvolvimento Institucional – 2018-2022 está pautado em grandes

metas, distribuídas dentro de 15 (quinze) áreas estratégicas, preestabelecidas e aprovadas pelo Conselho Superior do Claretiano – Faculdade de Boa Vista.

I – Infraestrutura • Ampliação das instalações da Instituição, de modo que possa conceber os cursos

propostos. • Manutenção e conservação das instalações existentes, com adequações à

legislação vigente. II – Gestão Administrativa • Adequação ao Sistema de Governança, atendendo ao Projeto de Reestruturação

do Claretiano – Rede de Educação. • Aprimoramento da gestão e do desenvolvimento sustentável. III – Gestão da Tecnologia da Informação • Implantação da infraestrutura tecnológica, sistemas integrados de gestão e

acesso à informação, conforme propostas de avanços tecnológicos do Claretiano – Rede de Educação.

IV – Acessibilidade, Inclusão e Diversidade • Implementação e manutenção de ações alinhadas às políticas do Núcleo de

Acessibilidade Institucional do Claretiano – Rede de Educação. • Atendimento de forma transversal aos requisitos legais das políticas de educação

ambiental; da educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; da inclusão, dos direitos humanos e outras políticas públicas do gênero.

• Garantia de acessibilidade e de inclusão a partir da eliminação de barreiras atitudinais, programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicações, combatendo o preconceito e preservando o convívio com a diversidade.

V – Responsabilidade Social • Promoção da inclusão social mediante adesão ao Programa Universidade para

Todos – PROUNI.

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• Promoção da inclusão social mediante concessão da Bolsa Social – CEBAS, em complemento às bolsas do PROUNI e em atendimento às determinações da Lei nº 12.101/2009.

• Promoção da inclusão social por meio da concessão de Bolsas Próprias a alunos dos cursos de graduação com comprovada dificuldade financeira, de acordo com análise de suas necessidades, ajudando-os a custear seus estudos.

• Promoção de ações e projetos sociais, mantendo uma relação próxima e saudável entre a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, de maneira que a Instituição possa expressar e exercer sua Missão.

• Estabelecimento e manutenção de parcerias, convênios e acordos de cooperação local, regional, estadual e nacional com entidades e instituições que se alinham com os ideais do Claretiano – Faculdade de Boa Vista para oferta de bolsas e descontos em seus cursos.

VI – Registro e Controle Acadêmico • Implementação e aprimoramento contínuo da estrutura do controle e registro

acadêmico. • Adequação ao Sistema de Gestão Acadêmica do Claretiano – Rede de Educação. VII – Marketing e Comunicação • Promoção da divulgação/comunicação das atividades de ensino, iniciação

científica e extensão, alinhadas às políticas de comunicação e marketing do Claretiano – Rede de Educação.

• Fortalecimento e valorização dos processos e ações de comunicação com a comunidade interna.

• Fortalecimento e difusão da imagem institucional através das ações de comunicação com a comunidade externa.

VIII – Corpo Docente e Técnico-Administrativo • Aperfeiçoamento do quadro de colaboradores: docentes e técnico-

administrativos, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Humano do Claretiano – Rede de Educação.

• Atualização contínua das Políticas de Incentivo e Projeção nos Quadros de Carreira Institucionais.

• Aprimoramento dos mecanismos de gerenciamento da qualidade do corpo docente e técnico-administrativo.

IX – Graduação • Planejamento e oferta de novos cursos de graduação nas diversas áreas do

conhecimento, alinhados às avaliações e demandas de mercado que expressem as necessidades sociais e regionais.

• Implementação da gestão unificada dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos, em atendimento às políticas do Claretiano – Rede de Educação.

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• Manutenção das condições de oferta dos cursos de graduação, em atendimento aos padrões de qualidade e conceitos estabelecidos pelo Ministério da Educação.

X – Pós-graduação • Oferecimento de cursos de especialização (lato sensu) alinhados às demandas

de mercado e às necessidades sociais, através de oferta própria ou em parceria (como polo) com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais (para cursos a distância).

XI – Iniciação Científica • Implantação de atividades de iniciação científica articuladas ao ensino e à

extensão. • Incentivo à participação de alunos e professores em eventos científicos, bem

como colaboração com as publicações científicas do Claretiano – Rede de Educação. XII – Extensão e Ação Comunitária • Oferecimento de cursos e projetos de extensão universitária nas diversas áreas

de conhecimento propostas pela Instituição. • Estímulo à Pastoral Universitária, com atenção à Pastoral Juvenil Vocacional e às

dimensões da JPIC – Justiça, Paz e Integridade da Criação. XIII – Atendimento ao Discente e Acompanhamento aos Egressos • Implementação de programas e ações de inclusão à Educação Superior. • Propiciação aos alunos da participação em atividades de ensino, iniciação

científica e extensão. • Fomento a oportunidades curriculares e extracurriculares de inserção no

mercado de trabalho. • Ampliação dos mecanismos de nivelamento e atendimento psicopedagógico ao

estudante. • Garantia de meios de acompanhamento ao egresso. XIV – Recursos Didáticos a. Bibliotecas • Aquisição, expansão e manutenção do acervo bibliográfico do Claretiano –

Faculdade de Boa Vista. • Implementação e melhoria gradativa dos serviços de atendimento e sistemas

informatizados de apoio da Biblioteca. • Incentivo ao uso de bibliotecas digitais. b. Laboratórios • Garantia da infraestrutura e dos recursos didáticos de laboratórios necessários

para o atendimento aos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos.

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XV – Avaliação Institucional • Concepção e implantação da Avaliação Institucional como ferramenta de gestão

e processo de melhoria contínua por meio do envolvimento da comunidade educativa e da sociedade.

• Articulação dos insumos da Ouvidoria com o Projeto de Avaliação Institucional.

1.7 – Áreas de atuação acadêmica O Claretiano – Faculdade de Boa Vista propõe-se a oferecer ensino de qualidade,

inicialmente através de cursos de graduação, nas áreas de Educação, Saúde e Bem-Estar Social, Ciências Sociais, Negócios e Direito, bem como atividades de ensino, iniciação científica, extensão e ação comunitária pertinentes a essas áreas.

Apresenta-se abaixo os cursos de graduação a serem oferecidos dentro das respectivas áreas de conhecimento supramencionadas:

EDUCAÇÃO Licenciatura em Pedagogia Licenciatura em Educação Física SAÚDE E BEM-ESTAR SOCIAL Bacharelado em Medicina Bacharelado em Biomedicina Bacharelado em Fisioterapia Bacharelado em Enfermagem Bacharelado em Nutrição Bacharelado em Terapia Ocupacional Bacharelado em Educação Física Tecnologia em Estética e Cosmética CIÊNCIAS SOCIAIS, NEGÓCIOS E DIREITO Bacharelado em Direito Bacharelado em Administração Bacharelado em Ciências Contábeis Tecnologia em Gestão do Agronegócio Tecnologia em Gestão Financeira Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Tecnologia em Gestão Ambiental

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2 – PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

O Projeto Político-Pedagógico Institucional é uma exigência colocada pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) nº 9394/96, artigos 12 (incisos I e IV) e 13 (incisos I e II), e sua obrigatoriedade está mais explícita nas seguintes legislações: Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 – Revogada pela Portaria nº 23, de 21 de dezembro de 2017, com as alterações inseridas pela Portaria Normativa nº 742, de 2 de agosto de 2018, e outras legislações que forem promulgadas quanto aos processos de Credenciamento e Recredenciamento de Instituições de Ensino Superior posteriores às citadas.

O PPPI caracteriza-se por pedagógico porque é instrumento de discussão do ensinar e do aprender num processo de formação, de construção de cidadania, e não apenas de preparação técnica para uma ocupação temporal. É também político porque trata dos fins e valores referentes ao papel da universidade na análise crítica, na transformação social e nas relações entre conhecimento e estrutura de poder; é, sobretudo, coletivo, pois constitui-se e coexiste na participação de seus atores (coordenador, professores, alunos, direção, comunidade escolar) no processo de análise, discussão e tomada de decisão quanto aos rumos que, consciente e criticamente, se definem como necessários e possíveis à Instituição universitária (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002).

Para Gadotti (1998, p. 16), “o Projeto Político-Pedagógico da escola está inserido num cenário marcado pela diversidade. Cada escola é resultado de um processo de desenvolvimento de suas próprias contradições [...]. A pluralidade de projetos pedagógicos faz parte da história da Educação de nossa época”. Assim, o PPPI busca responder ao ideal de formação pessoal e profissional dos alunos e às demandas do mercado da cidade, da região e do País.

Nesse sentido, o PPPI coloca-se (assim como cada Projeto Político-Pedagógico de Curso), como um “esboço e linhas ainda não definitivas, uma espécie de convite a pensarmos juntos – professores, alunos comunidade escolar – nesta magnífica e provocante tarefa de construir um futuro melhor para todos” (ALMEIDA; FONSECA JUNIOR, 2000, p. 23), apresentando a proposta de trabalho pedagógico, acadêmico e administrativo da Instituição no quinquênio 2018-2022, com base no cenário do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, no Projeto Educativo Claretiano (PEC, 2012), considerando sua Missão e Princípios (Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcendência, Autonomia, Criatividade e Sustentabilidade), no Plano de Desenvolvimento Institucional (em todas as suas edições e a atual, na vigência 2018-2022), nos objetivos educacionais e em suas Políticas de Infraestrutura, Gestão Administrativa, Gestão da Tecnologia da Informação, Acessibilidade, Inclusão e Diversidade, Responsabilidade Social, Registro e Controle Acadêmico, Marketing e Comunicação, Corpo Docente e Técnico-Administrativo, Graduação, Pós-graduação, Iniciação Científica, Extensão e Ação Comunitária, Atendimento ao Discente e Acompanhamento aos Egressos, Recursos Didáticos

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(Bibliotecas e Laboratórios) e Avaliação Institucional, quanto à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região.

Desde a ideia de sua concepção, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista tem o intuito de implementar as políticas de ensino, pesquisa e extensão, direcionadas para a melhoria, a democratização e a qualidade do ensino na graduação e pós-graduação, permeadas pelos fundamentos antropológicos presentes na Missão da IES: cada pessoa é um ser único e singular, e a educação procura tornar esse ser um sujeito consciente de suas possibilidades e limitações; a manifestação dinâmica dessa singularidade é a originalidade e a criatividade. Cada pessoa é o princípio de suas ações e de sua capacidade de governar-se, tendo em vista sua liberdade; fundamentalmente, o ser humano é livre para se realizar como pessoa e, por isso, é responsável pelo seu projeto pessoal e social de vida. Tal assertiva se opõe totalmente à arbitrariedade vigente; o homem é, simultaneamente, uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os outros. Esse fundamento orienta a educação para as relações de colaboração de trabalho e amizade na vida econômica política e social.

Assim, as políticas pedagógicas do Claretiano – Faculdade de Boa Vista basear-se-ão na proposta do Projeto Educativo de sua Mantenedora, a Ação Educacional Claretiana, que sistematiza a ação educacional dos Claretianos com uma visão de homem enquanto pessoa, ser de relação, como criatura e como um ser educável.

Considerando a ênfase nos princípios antropológicos, priorizados no Projeto Educativo Claretiano, o Projeto Político-Pedagógico Institucional, bem como as políticas de ensino, iniciação à pesquisa, extensão e as demais, estão fundamentados na educação humanista (essência da proposta da Ação Educacional Claretiana) e têm como premissa a vivência de uma pedagogia e de uma didática contempladas no Projeto, o qual tem como objetivo incidir no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno e, também, na formação do espírito de cooperação e de solidariedade (PEC, 2012, p. 31).

O processo de construção do Projeto Político-Pedagógico Institucional e das políticas de ensino, iniciação à pesquisa, extensão e das demais é e está embasado em três dimensões:

• Antropológico-filosófica: que expressa as ideias e teorias que orientam e explicam a forma de encaminhar o processo educativo.

• Contextual: que coloca o processo educativo em função das demandas locais, regionais e nacionais.

• Operacional-pedagógica: que orienta e concretiza os aspectos didático-pedagógicos referentes à articulação entre ensino-iniciação e pesquisa-extensão, provocando a integração Instituição-professor-aluno-sociedade; essa dimensão faz com que as dimensões teorizadas se abram para atender às especificidades de cada curso, visando à melhoria do ensino de graduação e pós-graduação, bem como à sua articulação com a iniciação à pesquisa e a extensão.

A concretização do Projeto Político-Pedagógico Institucional, a partir da proposição das políticas, se efetivará nas atividades de ensino concebidas e presentes nos Projetos Político-Pedagógicos de cada Curso e em seus currículos, os quais estão organizados no contexto de padrões de qualidade científica e pedagógica, buscando a

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profissionalização e a formação humana dos estudantes, permeadas pelo Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores de Curso, que buscarão estimular a competência para responder às necessidades do contexto universitário atual e contribuir para a realização do ideal de educação para todos e, consequentemente, para a democratização da Educação Superior no País, atendendo à Missão Institucional Claretiana e seus Princípios, no que se refere à formação da Pessoa Humana e às suas dimensões antropológicas como destinatárias do processo educativo.

Assim, a definição das políticas de ensino, iniciação à pesquisa e extensão (graduação e pós-graduação), no contexto do Projeto Político-Pedagógico Institucional, busca orientar e concretizar (operacionalizar) as intenções, as finalidades, os objetivos e as metas filosóficas, educativas e políticas do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, visando à formação integral da Pessoa Humana para seu exercício profissional (PEC, 2012, p. 17).

O Projeto Político-Pedagógico Institucional e a concepção, organização, implementação e avaliação das políticas para o ensino (graduação e pós-graduação), a iniciação à pesquisa, a extensão do Claretiano e suas respectivas normas de operacionalização são orientados pelo seu Projeto Educativo: Missão e Princípios, no que diz respeito à busca da excelência de sua organização, primando pela qualidade humana, funcional acadêmica e religiosa de sua direção, professores e funcionários; pelo Plano de Desenvolvimento Institucional – 2018-2022, quando coloca como uma de suas grandes metas o compromisso com a formação humana e profissional de seus alunos e profissionais e por documentos oficiais (federais, estaduais e municipais), que buscam sistematizar a ação educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa” (PEC, 2012, p. 15;33).

No que diz respeito ao ensino (cursos superiores de tecnologia, graduação e pós-graduação), quando da construção dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos, seu embasamento está:

• nas Diretrizes Curriculares Nacionais (quanto à explicação do perfil dos formandos nas modalidades de bacharelado e de licenciatura; às competências a serem desenvolvidas; aos conteúdos curriculares das disciplinas básicas e das áreas escolhidas; aos conteúdos definidos para a Educação Básica, no caso das licenciaturas; à estrutura do curso: curricular e infraestrutura; ao formato dos estágios; às características de todos os componentes curriculares; às formas de avaliação; aos docentes; ao ementário e às bibliografias);

• nas diretrizes dos Conselhos Regionais de cada curso; • no atendimento à Lei nº 9.394/96 (extensão: art. 43, inciso VII, e art. 44, inciso

IV; pesquisa: art. 43, inciso III, e art. 53, incisos III e VII; atendimento aos alunos público-alvo da Educação Especial: art. 58);

• nas leis federais para Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos;

• na Resolução CNE/CES nº 3/2014; • nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais

e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena (Lei nº 9.394/96,

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com a redação dada pelas Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP nº 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 3/2004);

• nas Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Parecer CNE/CP nº 8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012);

• na titulação do corpo docente (Art. 66 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996);

• no Núcleo Docente Estruturante – NDE (Resolução CONAES nº 1, de 17/06/2010);

• no Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia 2016; • na carga horária mínima, em horas – Cursos Superiores de Tecnologia (Portaria

nº 10, de 28/07/2006; Portaria nº 1.024, de 11/05/2006; Resolução CNE/CP nº 3, de 18/12/2002);

• na carga horária mínima, em horas – Bacharelados e Licenciaturas (Resolução CNE/CES nº 02/2007 – Graduação, Bacharelado, Presencial; Resolução CNE/CES nº 04/2009 – Área de Saúde, Bacharelado, Presencial; Resolução CNE/CP nº 1/2006 – Pedagogia; Resolução CNE nº 2, de 1º de julho de 2015 – Formação inicial em nível superior – cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura – e formação continuada);

• no tempo de integralização dos cursos (Resolução CNE/CES nº 02/2007 – Graduação, Bacharelado, Presencial; Resolução CNE/CES nº 04/2009 – Área de Saúde, Bacharelado, Presencial; Resolução CNE nº 2, de 1º de julho de 2015 – Formação inicial em nível superior – cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura – e formação continuada);

• nas condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida (CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT; na Lei nº 10.098/2000; nos Decretos nº 5.296/2004, nº 6.949/2009, nº 7.611/2011; e na Portaria nº 3.284/2003);

• na Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012);

• na Disciplina de Libras (Decreto nº 5.626/2005); • nas informações acadêmicas (Portaria Normativa nº 40, de 12/12/2007, alterada

pela Portaria Normativa MEC nº 23, de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 – Revogada pela Portaria nº 23, de 21 de dezembro de 2017, com as alterações inseridas pela Portaria Normativa nº 742, de 2 de agosto de 2018);

• nas políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, e Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002);

• nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena (Resolução CNE nº 2, de 1º de julho de 2015 – Formação inicial em nível superior – cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura – e formação continuada);

• na Resolução MEC/CNE/CES nº 1, de 6 de abril de 2018, que estabelece diretrizes e normas para a oferta dos cursos de pós-graduação lato sensu denominados “cursos de especialização”, no âmbito do Sistema Federal de Educação Superior;

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• em outros aspectos que direta ou indiretamente estejam relacionados a essas políticas: decretos e normativas que tratam e orientam as condições de oferta dos cursos, frequência e regime especial, período letivo, processo seletivo, matrícula, transferência, trancamento, diploma, registro, revalidação, aproveitamento de estudos, convalidação de estudos e regime acadêmico.

Todos os documentos institucionais citados (Projeto Político-Pedagógico Institucional – Anexo II, Plano de Desenvolvimento Institucional – 2018-2022 e Projetos Político-Pedagógicos de Cursos, acompanhados de seus currículos) nortearão o posicionamento do Claretiano – Faculdade de Boa Vista quanto à sociedade, à educação e ao ser humano, assegurando a concretização de suas políticas e ações, apoiados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais (Ministério da Educação), Diretrizes Regionais de cursos e por legislações e normativas específicas.

O propósito das políticas de ensino, iniciação à pesquisa e extensão do Claretiano – Faculdade de Boa Vista visa orientar os seus encaminhamentos pedagógicos, acadêmicos, administrativos e de gestão (de 2018 a 2022), na busca da formação profissional e pessoal dos futuros profissionais das diversas áreas dos cursos oferecidos. Para isso, se utilizará de uma metodologia sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano, que incide profundamente no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, como também na formação do espírito de cooperação e de solidariedade.

A proposta pedagógica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, inspirada no carisma de Santo Antonio Maria Claret, pretende adotar, como ponto de partida, uma concepção clara, ontológica do homem como ser-pessoa, pois foi por causa da Pessoa Humana que Deus enviou seu Filho para nos salvar: “Deus amou tanto o homem que enviou seu Filho” (Jo 3,16; 13,1).

Assim, essa abordagem pedagógica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista de conhecer e tratar o ser humano quer ser radical e metafísica, atingir o homem em si, como ser bio-psico-espiritual em relação múltipla e num processo de realização. A partir dessa missão radical, emergem o valor do ser humano, sua dignidade, sua educabilidade. Métodos, técnicas, currículo, ensino etc. são meios para construir o ser-pessoa. O Claretiano – Faculdade de Boa Vista espera se diferenciar de outras instituições de ensino não pelos métodos, técnicas, meios audiovisuais, laboratórios, que sempre devem ser os melhores, “à altura dos destinatários da atividade educativa. Não pelos meios, mas, sobretudo, pelo fim do seu processo educativo”.

A partir dessas particularidades, na proposta de cada curso do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, os alunos ativamente construirão significados e práticas para sua profissão e atuação, a partir de múltiplas e diferentes interações, que são essenciais à socialização e à aprendizagem da ética profissional. Assim, a metodologia de trabalho proposta pelos cursos baseia-se na reflexão contínua dos conteúdos metodológicos; análise de situações da profissão articulada com todos os componentes curriculares que compõem o curso, ligação entre a área de formação e o lócus de trabalho, sempre buscando o desenvolvimento ativo e autônomo do futuro profissional, para que possa refletir sobre sua formação, tomar decisões, fazer opções e construir novas práticas.

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3 – IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES – CURSOS DE GRADUAÇÃO

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista projetou, no seu PDI – 2018-2022, os cursos de graduação presenciais nas áreas de Educação, Saúde, Direito, Administração e Cursos Superiores de Tecnologia, sustentado no seu Projeto Educativo, Missão e Princípios, conforme o quadro apresentado a seguir.

Quadro 1. Programação de abertura de cursos presenciais de graduação.

Nº CURSO Nº DE VAGAS

Nº ALUNOS/ TURMA

TURNO PREVISÃO P/ ABERTURA

01 Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos 60 60 Noturno 2018

02 Bacharelado em Administração 60 60 Noturno 2018

03 Bacharelado em Enfermagem 60 60 Noturno 2018

04 Bacharelado em Biomedicina 60 60 Noturno 2018

05 Tecnologia em Estética e Cosmética 60 60 Noturno 2019

06 Bacharelado em Nutrição 60 60 Noturno 2019

07 Licenciatura em Pedagogia 60 60 Noturno 2019

08 Tecnologia em Gestão do Agronegócio 60 60 Noturno 2019

09 Tecnologia em Gestão Financeira 60 60 Noturno 2019

10 Bacharelado em Educação Física 60 60 Noturno 2020

11 Licenciatura em Educação Física 60 60 Noturno 2020

12 Bacharelado em Ciências Contábeis 60 60 Noturno 2020

13 Tecnologia em Gestão Ambiental 60 60 Noturno 2020

14 Bacharelado em Terapia Ocupacional 60 60 Noturno 2021

15 Bacharelado em Fisioterapia 60 60 Noturno 2021

16 Bacharelado em Direito 60 60 Noturno 2022

17 Bacharelado em Medicina 60 60 Integral 2022

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4 – IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA IES – CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

4.1 – Cursos de pós-graduação lato sensu As propostas de oferta de cursos de pós-graduação que se seguem emergem das

áreas de atuação do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, tomando como referências as previsões de ofertas de cursos de graduação que constam deste PDI, em atendimento às disposições da Resolução CNE nº 01/2018.

A evolução e oferta de cursos de pós-graduação lato sensu para o quinquênio 2018-2022 se dará na modalidade presencial (ou com cursos a distância, como polo do Claretiano – Centro Universitário de Batatais).

De modo estratégico, alinhado à Missão, Princípios e ao desenvolvimento institucional proposto, o quadro a seguir traz as projeções para os cursos de pós-graduação lato sensu.

Quadro 2. Proposta de abertura de cursos de pós-graduação lato sensu.

Nº ÁREA CURSOS PREVISÃO P/ ABERTURA

01 Gestão Biblioteconomia 2020

02 Educação Língua Brasileira de Sinais 2021

03 Gestão Gestão de Recursos Humanos 2021

04 Saúde Enfermagem em Saúde da Família 2021

05 Educação Educação Física Escolar 2021

06 Gestão Gestão e Planejamento de Projetos Sociais 2022

07 Gestão Gestão do Agronegócio 2022

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4.2 – Cursos de extensão universitária A extensão é uma das funções do Claretiano – Faculdade de Boa Vista que melhor

permite compreender a realidade social e a consequente atualização das suas práticas de ensino e iniciação à pesquisa, bem como o caminho para que a universidade viva em plenitude seu destino dentro da comunidade.

Na proposta para a extensão do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, destaca-se a política de criar programas de atualização e qualificação profissional, consolidando a educação continuada, como propostas integrantes deste Plano de Desenvolvimento Institucional, das Políticas Institucionais para a Extensão e a exigência crescente por profissionais qualificados.

Nessa perspectiva, apresentam-se, a seguir, as projeções futuras para os cursos de extensão universitária (quinquênio 2018-2022).

Quadro 3. Proposta de abertura de cursos de extensão universitária.

CURSO DE EXTENSÃO PREVISÃO DE OFERTA

Direitos Humanos 2019

Técnicas de Pesquisa 2019

Educação Ambiental e Sustentabilidade 2019

Administração Financeira e Orçamentária 2019

Rotinas de Departamento Pessoal 2020

Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal 2020

Fundamentos da Educação Inclusiva 2021

Língua Brasileira de Sinais 2021

Gestão de Recursos Humanos 2022

Comportamento Organizacional 2022

Redação e Produção de Textos 2022

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5 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO

No contexto do quinquênio 2018-2022 do Plano de Desenvolvimento Institucional, a concretização da proposta didático-pedagógica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista (Anexo IV – Organização Didático-Pedagógica) iniciar-se-á a partir da concepção do Projeto Político-Pedagógico de cada um de seus cursos de graduação, pós-graduação e extensão (os cursos a serem oferecidos estão citados nos itens 3 e 4 deste PDI).

De acordo com Veiga (2004, p. 43), “o ponto de partida da construção de um projeto pode se dar pelo institucional ou pelo pedagógico-acadêmico de curso [...]”. Nesse sentido, a escolha do Claretiano – Faculdade de Boa Vista parte do institucional para o específico de cada curso. Assim, a metodologia que permeará a construção dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos (graduação e pós-graduação) será subsidiada pelo Projeto Educativo Claretiano, Missão e Princípios (Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcendência, Autonomia, Criatividade e Sustentabilidade), por este Plano de Desenvolvimento Institucional – 2018-2022, pelas Diretrizes Curriculares e Conselhos Regionais de cada curso, legislações oficiais, além das necessidades socioeconômicas, políticas e educacionais da sociedade em que o curso está ou será inserido. A construção de cada projeto será considerada dinâmica, com o objetivo de atender e articular-se ao contexto social em que se encontra.

Ao se propor a um trabalho quadrienal para os Projetos Político-Pedagógicos de Cursos, todas as mudanças serão estudadas e anexadas conforme as suas necessidades, fragilidades, potencialidades e projeções. O Projeto será pensado e organizado pelo coordenador de curso, concomitantemente com o auxílio e a análise do Núcleo Docente Estruturante e Colegiado (de seu curso), acompanhado pelo Coordenador Acadêmico, apresentando-se como uma ação intencional, como um compromisso definido coletivamente entre coordenador, Instituição, alunos, Direção e demais agentes da comunidade educativa; enfim, ele ajudará a nortear a organização do trabalho pedagógico do Claretiano – Faculdade de Boa Vista e, especialmente, do curso em que será concebido. Todo o trabalho didático-pedagógico do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, considerando os cursos de graduação, terá o embasamento do Projeto Educativo Claretiano e do Projeto Político-Pedagógico Institucional; Plano de Desenvolvimento Institucional – 2018-2022; Resolução CONSUP, que trata da autorização de cada curso; além das seguintes normatizações: Lei nº 9.394/1996 (Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional); Resolução e Pareceres que tratam das diretrizes curriculares de cada curso; Resolução MEC/CNE/CES nº 01/2018 (Diretrizes e normas para a oferta dos cursos de pós-graduação lato sensu denominados cursos de especialização); Resoluções CNE/CES nº 2/2007 e Resolução CNE/CES nº 4/2009 (carga horária e tempo de integralização dos cursos de graduação, bacharelado, presencial); Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645, de 10/03/2008, e Resolução CNE/CP nº 01, de 17/06/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP nº 1, de 30/05/2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Decreto nº 5296/2004 (Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida); Lei nº

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12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista); Decreto nº 5.626/2005 (Disciplina de Libras); Portaria MEC nº 1.134, de 10/10/2016, Parecer CNE/CP nº 8, de 06/03/2012, e Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos); Lei nº 9.795, de 27/04/99, Decreto nº 4.281, de 25/06/02 (Políticas de Educação Ambiental), e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental).

Cabe salientar que, no ano de 2012, foi criado e instituído o Claretiano – Rede de Educação. Esse projeto teve como objetivo criar um modelo de gestão, alinhado com o Projeto Educativo Claretiano, seus valores e sua Missão, baseado na gestão por processos, de modo a estruturar e dar sustentabilidade ao Claretiano – Rede de Educação, acompanhando e gerindo as mudanças decorrentes dessas ações.

Considerando o processo de estruturação do modelo de gestão, várias dimensões da Rede, a partir de Áreas Temáticas, foram analisadas e estudadas com o objetivo de aprimoramento e unificação de todas as unidades educacionais da Rede: Administrativo e Financeiro, Comunicação e Marketing, Educação e Ação Pastoral, Gestão Estratégica de Pessoas, Material Didático, Registro e Controle Acadêmico, Responsabilidade Social e Filantropia e Tecnologia da Informação. Todo esse trabalho teve como subsídio o Projeto Educativo Claretiano e seus Princípios de Abertura, Singularidade, Integralidade, Transcendência, Autonomia, Criatividade e Sustentabilidade.

Especificamente quanto à Área Temática “Educação e Ação Pastoral”, está em andamento, desde abril de 2014, o trabalho de Unificação dos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação, mantidos pela Mantenedora Ação Educacional Claretiana.

Esse trabalho e processo teve e tem como subsídio o Projeto Educativo Claretiano, os Princípios Institucionais, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a graduação, as demandas e especificidades de cada curso, articulados com o sistema institucional (TOTVS-RM: principal sistema ERP de gestão institucional, englobando os módulos de gestão educacional, backoffice e gestão de pessoas, para promover benefícios consideráveis a todos os agentes envolvidos, como, por exemplo, a padronização de processos e diminuição de retrabalho, garantindo a conformidade dos dados e integrando todos os setores da Instituição e das demais Unidades Educativas), buscando contribuir e fortalecer a aprendizagem dos alunos (formação humana e profissional).

O Projeto de Unificação dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos teve como objetivo geral a unificação de todos os Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação, em suas dimensões filosóficas/antropológicas, acadêmica, administrativa e pedagógica, tendo como eixo o Projeto Educativo Claretiano.

Como objetivos específicos do Projeto de Unificação dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos e, consequentemente, dos cursos que serão ofertados no Claretiano – Faculdade de Boa Vista, temos/teremos:

1. Padronização do Projeto Político-Pedagógico dos Cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação quanto ao roteiro a ser utilizado para sua formatação.

2. Padronização das matrizes curriculares dos cursos de graduação e superiores de tecnologia quanto:

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a) ao tempo mínimo de integralização, de acordo com as legislações estabelecidas pelo Ministério da Educação;

b) à carga horária mínima para os cursos de bacharelado, licenciatura e superiores de tecnologia, de acordo com as legislações estabelecidas pelo Ministério da Educação;

c) às disciplinas institucionais do Claretiano – Faculdade de Boa Vista; d) às disciplinas de formação de professores do Claretiano – Faculdade de Boa

Vista; e) às disciplinas da área de gestão do Claretiano – Faculdade de Boa Vista; f) às disciplinas comuns que aparecem em diferentes cursos; g) às optativas de formação, visando à flexibilidade curricular; h) à quantidade de disciplinas ofertadas por semestre; i) à carga horária de disciplinas ofertada por semestre; j) ao tempo mínimo de horas para o Estágio Curricular, Atividades Acadêmico-

Científico-Culturais, Atividades Complementares, Projetos Integradores, Vivências (saúde) e prática profissional.

k) aos perfis, objetivos, competências, ementas, conteúdos e bibliografias, em atendimento ao Projeto Educativo Claretiano, às Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação e às necessidades de mercado do entorno do Claretiano – Faculdade de Boa Vista.

A unificação e o alinhamento das matrizes curriculares significam que os cursos de graduação do Claretiano – Rede de Educação têm a mesma matriz curricular a ser ofertada nas modalidades a distância e presencial. Por exemplo, o Curso de Graduação em Administração – Bacharelado tem uma única matriz curricular para ser ofertada nas modalidades a distância e presencial, nas diversas Unidades Educacionais de Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação, inclusive no Claretiano – Faculdade de Boa Vista, na modalidade presencial.

Dessa forma, os Projetos Político-Pedagógicos de Cursos do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contemplarão matrizes curriculares, seguindo a política que delineia os aspectos supracitados.

Para formalizar o Projeto Político-Pedagógico de Curso, o roteiro adotado pelo Claretiano – Faculdade de Boa Vista visa apresentar toda a proposta pedagógica/acadêmica/administrativa de cada curso. Em seu contexto, serão abordados elementos que poderão ser incluídos ou excluídos de acordo com a especificidade do curso (o Roteiro do Projeto Político-Pedagógico de Curso poderá ser analisado na visita in loco de Credenciamento do Claretiano – Faculdade de Boa Vista).

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5.1 – Perfil do Egresso do Claretiano – Faculdade de Boa Vista

Entre os elementos constitutivos do Projeto, destaca-se o estabelecimento do Perfil do Egresso, que será concebido no contexto de cada Projeto Político-Pedagógico dos Cursos de graduação na modalidade presencial. Esse perfil é desmembrado em Perfil Ingressante, Perfil Inicial, Perfil Intermediário (I e II) e Perfil do Egresso, que conduzirão todo o trabalho pedagógico do curso, visando à formação pessoal e profissional do aluno, em consonância com a Missão Institucional e seus Princípios.

Perfil Ingressante (organizado com base em um questionário sociocultural aplicado no momento do processo seletivo): caracterizará a turma iniciante e apresentará dados que nortearão o trabalho dos professores na condução da formação pessoal e profissional dos alunos.

Perfil Inicial: explicitará as características da formação do final do primeiro ano letivo.

Perfil Intermediário: explicitará as características do aluno no final do segundo ano, terceiro e quarto, dependendo do tempo de integralização do curso.

Perfil do Egresso: apresentará a caracterização do profissional e Pessoa Humana que o curso pretende formar para atender às Diretrizes Nacionais do Curso e também aos anseios da Missão Institucional, que é capacitar a pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante uma formação integral. Esta missão se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no Carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana (PEC, 2012, p. 17).

No Perfil do Egresso, não se tratará de moldar o profissional, mas de caracterizar o profissional/pessoa em processo de aprendizado acadêmico técnico-científico-humano para poder desempenhar com eficiência, consistência e integridade as tarefas e obrigações condizentes com a sua futura profissão e com a área em que se propõe trabalhar.

5.2 – Estabelecimento dos objetivos Os objetivos elencados nos projetos de cada curso permearão a construção do

currículo e serão concebidos como a concretização das intenções educativas em termos de capacidades/competências, desenvolvidos a partir do planejamento da disciplina pelo professor, sendo colocados em prática a partir dos conteúdos, por meio de estratégias ativas de ensino-aprendizagem, visando à formação humana e profissional do aluno, futuro profissional da área, levando em consideração o perfil profissional do egresso, em atendimento às diretrizes curriculares e entornos regional e nacional, para implementação de práticas atualizadas de cada área de formação. O conjunto dos objetivos considera que a aprendizagem é constante e progressiva, não se sobrepondo ao ritmo de cada aluno, uma vez que a Missão e Princípios do Claretiano contemplam o futuro profissional como ser único e irrepetível.

O currículo de cada curso deverá ser construído para atender aos objetivos propostos, para que cada discente tenha oportunidade de adquirir postura, compromisso

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político/ético e competência profissional, sendo implementados desde o início do curso, de forma coordenada com os perfis inicial, intermediário e, principalmente, do egresso. Cabe salientar que, a partir da avaliação contínua, o aluno será orientado na construção e incorporação de suas capacidades como futuro profissional de cada área.

Partindo desses pressupostos, os objetivos desdobram-se de cada perfil, permeado pelo egresso: Objetivos Iniciais (Perfil Inicial), Objetivos Intermediários (Perfil Intermediário) e Objetivos do Egresso (Perfil do Egresso).

5.3 – Competências a serem desenvolvidas Não basta o profissional ter conhecimentos sobre o seu trabalho; é essencial que

ele saiba mobilizar esses conhecimentos com o apoio de metodologias ativas, convertendo-os em ação. Dessa forma, cada curso de graduação abrangerá conteúdos e atividades que constituam bases para a formação do profissional dessa área, capaz de atender ao perfil exposto.

Nessa direção, cada curso encaminhará seu trabalho pedagógico para que o futuro profissional alcance e possua as competências elencadas para sua profissão (Práticas Emergentes) e para sua formação pessoal.

5.4 – Seleção de conteúdos De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997, p. 73), os conteúdos

de ensino são meios para que os alunos desenvolvam as capacidades/competências que lhes permitam produzir e usufruir dos bens culturais, sociais e econômicos. Essa colocação expressa para a Educação Básica também se faz pertinente na Educação Superior.

A fim de atingir o perfil profissional dos egressos, direcionado pelos objetivos de ensino, pelas competências e pelas Diretrizes Curriculares Nacionais de graduação, cada curso estabelecerá os seus conteúdos, os quais serão meios fundamentais para a formação do perfil do egresso.

Assim, as ementas expressarão os grandes conteúdos indicados pelas Diretrizes Curriculares de cada curso, que serão detalhados em conteúdos específicos (unidades de ensino), que comporão as diversas disciplinas do curso, as quais serão dinamizadas pela articulação de objetivos, conteúdos, estratégias ativas, avaliação, bibliografias, competências e perfil do egresso.

As disciplinas terão sua origem na ementa, que será a expressão fiel dos conteúdos necessários apontados como fundamentais para a formação das competências de cada perfil. A partir daí, os grandes conteúdos da ementa conduzem ao programa da disciplina.

Ao organizar a prática educativa, os professores deverão buscar a construção de uma aprendizagem significativa em seus alunos, ou seja, deverão ressignificar os conteúdos em conceitos, procedimentos e atitudes, enfatizando, assim, a responsabilidade do Claretiano – Faculdade de Boa Vista com a formação global do aluno (pensar, agir, sentir).

Qualquer que seja a abordagem pedagógica a ser utilizada pelo professor, juntamente com os alunos, serão trabalhados, necessariamente, os conteúdos. O que vai diferenciar o trabalho com o conteúdo será o significado que lhe será conferido no contexto

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universitário, como será selecionado e trabalhado. Todos os conteúdos estabelecidos nos diversos cursos do Claretiano – Faculdade

de Boa Vista serão trabalhados a partir de componentes curriculares que comporão os seus currículos e, por sua vez, os Projetos Político-Pedagógicos de Cursos.

Os componentes curriculares serão estabelecidos considerando-se as Diretrizes Curriculares Nacionais, a formação generalista, dinâmica e humana (referenciais socioantropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos, em consonância com o perfil do egresso), a diversidade regional, os processos de avaliação interno e externo, bem como os conhecimentos e os saberes necessários à formação das competências (estabelecidas no perfil do egresso).

Seguem os componentes curriculares que estarão presentes nos Projetos Político-Pedagógicos de cada curso (também atendendo às suas especificidades):

5.4.1 – Disciplinas em geral As disciplinas em geral são consideradas componentes do currículo de formação

do aluno de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais de cada curso e totalizam a carga horária estabelecida pela legislação federal (Resolução MEC/CNE/CES nº 01/2018 – Diretrizes e normas para a oferta dos cursos de pós-graduação lato sensu denominados cursos de especialização; Resoluções CNE/CES nº 2/2007 e Resolução CNE/CES nº 4/2009 – carga horária e tempo de integralização dos cursos de graduação, bacharelado, presencial; Resolução CNE/CP nº 1/2006 – Pedagogia; Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia 2016; Resolução CNE nº 2, de 1º de julho de 2015 – Formação inicial em nível superior – cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura – e formação continuada). Formalmente, comporão as matrizes curriculares de cada curso e serão representadas pelos recortes do conhecimento de cada área de estudo. Serão articuladas com os demais componentes curriculares: Estágios, Atividades Complementares ou Atividades Acadêmico-Científico-Culturais, Práticas, atividades de extensão, atividades investigativas e Trabalhos de Conclusão de Curso, Vivências, que ajudarão na proposta curricular interdisciplinar.

As matrizes curriculares de graduação do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contarão com quatro disciplinas por semestre, sendo duas disciplinas com carga horária de 60 horas e duas disciplinas com carga horária de 90 horas.

As disciplinas são concebidas para serem desenvolvidas em 20 semanas de estudo, período em que o aluno tem aulas presenciais com metodologias clássicas e inovadoras (ativas), contexto este que diferencia o curso para a formação integral de seus alunos, futuros profissionais.

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Toda disciplina terá o apoio do recurso didático Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), em convênio com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais, concebido na premissa da informática acessível (ResponsiveVoice, WebLibras, VLibras, NVDA etc., como também recursos de acessibilidade nas bibliotecas presenciais e virtuais). Em relação às condições de acessibilidade metodológica, os conteúdos podem ser estudados pelos alunos considerando a flexibilização do tempo e da presencialidade; adoção de estratégias que favorecem a aprendizagem ativa; aulas presenciais; diversidade nos instrumentos de avaliação da aprendizagem; atuação de intérprete de Libras; leitor/escriba; e provas ampliadas para alunos com baixa visão. Há computadores com teclados/mouses adaptados, leitores autônomos, vocalizadores, ampliadores de texto, lupas eletrônicas Alladin l, entre outros.

As aulas teórico-práticas terão o apoio dos Laboratórios de Informática e específicos, utilizados como recursos para a dinamização das aulas, a partir dos Planos de Aula elaborados e colocados em prática pelos professores.

O espaço do Claretiano – Faculdade de Boa Vista está estruturado para atender plenamente às exigências de cada PPPC, induzindo a promoção do desenvolvimento de habilidades e competências teórico-práticas dos alunos (expressas no perfil do egresso), por meio de discussões/simulações/dramatizações e outras estratégias ativas, que irão fundamentar e aprofundar os princípios que permeiam todo o aprendizado.

A relação teoria-prática buscará o envolvimento dos discentes a partir dos recursos tecnológicos supracitados, os quais garantirão a interação com os professores e alunos, oportunizando e viabilizando a execução prática em sala de aula. Assim, o Plano de Ensino será o instrumento didático com o objetivo da apresentação do conteúdo de forma sistematizada, para que o aluno compreenda periodicamente o que será desenvolvido no decorrer da disciplina, dividido em 5 (cinco) Ciclos de Aprendizagem, contemplando instrumentos avaliativos virtuais (com o apoio do recurso SGA-SAV) e presenciais, permeados pelos tipos de avaliação formativa e somativa, destacando-se a ASI, que garante a interdisciplinaridade dos cursos.

5.4.1.1 – Disciplinas Institucionais (para todos os cursos de graduação) As Disciplinas Institucionais que comporão as matrizes curriculares de todos os

cursos são aquelas que buscam atender ao Projeto Educativo Claretiano, às políticas de inclusão, quanto à educação do surdo, de educação ambiental; às questões étnico-raciais e direitos humanos, além de apoiarem a aprendizagem dos alunos:

• Antropologia, Ética e Cultura: 60h. • Comunicação e Linguagem: 60h. • Língua Brasileira de Sinais: 60h (obrigatória para as licenciaturas e Optativa de

Formação para os bacharelados e superiores de tecnologia). • Metodologia da Pesquisa Científica: 60h.

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5.4.1.2 – Disciplina Língua Brasileira de Sinais – Libras Com base nas políticas públicas de inclusão e na legislação em vigor, o Claretiano

– Faculdade de Boa Vista atenderá, de acordo com as prerrogativas federais e institucionais, os seus alunos público-alvo da Educação Especial na Educação Superior. Tal demanda tem sido impulsionada pela política de inclusão implementada no Brasil desde 1994, a partir da Declaração de Salamanca.

De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1994; BRASIL, 1996; BRASIL, 1997; BRASIL, 1999; SÃO PAULO, 2000; BRASIL, 2001; BRASIL, 2002; BRASIL,2006, BRASIL, 2013), os alunos público-alvo da Educação Especial, quando inseridos nos contextos comuns de ensino, devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada. Em outras palavras, a Instituição de Ensino Superior deve se adequar às necessidades do aluno, viabilizando a sua aprendizagem nesse contexto. Algumas ações institucionais são relevantes nesse sentido: desde o ano 2005, o Claretiano – Rede de Educação oferece cursos e disciplinas relacionados à Língua Brasileira de Sinais para o público externo, professores e alunos, nas modalidades presencial e a distância. Além disso, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista adotará como política interna a disciplina de Língua Brasileira dos Sinais em todos os seus cursos de graduação, ora como obrigatória nas licenciaturas, ora como Optativa de Formação nos bacharelados e cursos superiores de tecnologia, com carga horária de 60 horas.

Com o oferecimento da Língua Brasileira de Sinais nos diversos currículos e para equipes administrativas, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista pretende melhorar a comunicação e interação entre aluno surdo e professores e alunos ouvintes; atender a aprendizagem e desenvolvimento do aluno surdo no curso; dar condições de trabalho para os professores dos diversos cursos e incorporar a política de educação inclusiva.

5.4.1.3 – Disciplinas de Formação de Professores (cursos de licenciatura) Atendendo à Resolução CNE nº 2/2015, as Disciplinas de Formação de Professores

buscam ampliar o espaço de discussão nas licenciaturas que serão ofertadas no futuro no Claretiano – Faculdade de Boa Vista, com a premissa de oferecer novos rumos para a formação de futuros professores da Educação Básica de nossa região e Brasil, concluintes do Ensino Médio, além de sua formação continuada e complementar:

• Didática e Metodologia do Ensino de ...: 90h. • Fundamentos da Educação: 90h. • Fundamentos da Educação Inclusiva: 60h. • Políticas da Educação Básica: 60h. • Psicologia da Educação: 60h.

5.4.1.4 – Disciplinas específicas para os cursos da área de gestão e bacharelados São disciplinas que têm como objetivo fortalecer a fundamentação da formação

básica do futuro gestor ou tecnólogo. Para todos os cursos da área: • Administração: 90h. • Direito Constitucional e Administrativo: 60h. • Matemática e Estatística: 90h.

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• Sociologia: 60h. • Contabilidade: 60h. • Comportamento Organizacional: 60h. Para os bacharelados: • Controladoria: 60h. • Economia: 90h. • Administração Financeira: 90h.

5.4.1.5 – Disciplinas específicas para os cursos da área de informática São disciplinas que têm como objetivo fortalecer a fundamentação da formação

básica do profissional da área de informática do Claretiano – Faculdade de Boa Vista. • Sistemas de Informação: 60h. • Arquitetura e Organização de Computadores: 60h. • Laboratório de Programação: 90h. • Banco de Dados: 90h. • Sistemas Operacionais: 90h. • Segurança e Auditoria de Sistemas: 90h.

5.4.1.6 – Disciplinas específicas para os cursos da área de saúde São disciplinas que têm como objetivo fortalecer a fundamentação da formação

básica do profissional da saúde. Disciplinas que devem estar presentes em todos os cursos da área da saúde –

obrigatórias: • Anatomia Humana: 60h. • Biologia Humana: 60h. • Bioquímica e Farmacologia: 90h. • Filosofia e Sociologia Aplicada à Saúde: 60h. • Fisiologia Humana: 60h. • Psicologia Aplicada à Saúde: 60h. • Saúde Coletiva e Epidemiologia: 90h. Disciplinas que podem estar presentes em alguns cursos da área da saúde

(atendimento às diretrizes do curso): • Bioestatística: 60h. • Biofísica: 60h. • Biossegurança: 60h. • Cinesiologia: 60h. • Patologia: 60h. • Genética: 60h. • Imunologia: 60h. • Microbiologia e Parasitologia: 90h. • Nutrição e Dietética: 60h. • Saúde do Trabalhador: 60h.

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5.4.1.7 – Curso de Graduação em Medicina Considerando o Curso de Graduação em Medicina, quando da possibilidade de

oferta, de acordo com legislações federais, será concebido a partir dos mesmos princípios do curso da unidade do Claretiano – Centro Universitário de Rio Claro, mantido também pela Ação Educacional Claretiana.

O Curso de Graduação em Medicina – Bacharelado buscará construir seu PPPC voltado às necessidades sociais locorregionais. Será proposto o desenvolvimento de atividades de ensino, iniciação à pesquisa e extensão, nas áreas de Atenção à Saúde, Gestão em Saúde e Educação na Saúde, três grandes áreas da Medicina, segundo a Resolução CNE/CES nº 3/2014 (BRASIL, 2014), voltadas para a comunidade local, por meio de parcerias governamentais e não governamentais, com o objetivo de estimular a inovação e criatividade diante dos desafios socioeconômicos.

De modo geral e transversal, em todo o currículo, a consideração do outro como Pessoa Humana em suas necessidades de saúde e sociais tornará a relação entre estudantes, docentes e profissionais de saúde com os usuários um encontro ético e pautado pelos direitos humanos (PEC, 2012; BRASIL, 2014). Essa orientação possibilitará um trabalho respeitoso e virtuoso em relação às diferenças culturais, étnicas, religiosas e de valores e estilos de vida. Estudantes e docentes do futuro Curso de Graduação em Medicina do Claretiano – Faculdade de Boa Vista deverão atuar junto aos pacientes, familiares, responsáveis e profissionais de saúde do município, de modo a promover o compromisso com a cidadania e a intervir com vistas à melhoria da qualidade de vida e de saúde da população de Boa Vista e região.

5.4.1.8 – Optativas de Formação As disciplinas Optativas de Formação fazem-se necessárias para a atualização e o

aprofundamento da área de formação profissional e estarão relacionadas ao perfil do egresso.

As Optativas de Formação terão como objetivos a promoção de competências e habilidades exigidas para a formação profissional e humana em cada campo de estudo em nossos alunos; dinâmica do currículo, flexibilização e atualização deste em relação às necessidades e realidades educacionais e sociais; a atenção à inclusão, quanto à educação do surdo, a articulação com as políticas de educação ambiental; as políticas para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; de direitos humanos, além de buscar a interdisciplinaridade entre os campos do saber, bem como as inovações de cada uma das áreas de formação. A oferta das disciplinas Optativas de Formação atenderá o seguinte formato:

• Os cursos integralizados em dois anos contemplarão uma disciplina de 60 horas, no 4º semestre.

• Os cursos integralizados em três anos contemplarão duas disciplinas de 60 horas, nos 4º e 6º semestres.

• Os cursos integralizados em 4 ou 5 anos contemplarão três disciplinas de 60 horas, nos 4º, 6º ou 8º semestres.

• As Optativas de Formação serão indicadas no rodapé da matriz curricular. No corpo da matriz curricular, constará a denominação “Optativa de Formação”.

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5.4.1.9 – Disciplinas específicas de cada curso As disciplinas específicas de cada curso serão aquelas subsidiadas pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais de graduação de cada curso e pelas necessidades regionais. Tanto na concepção quanto na execução do currículo de cada curso, a integração entre as disciplinas far-se-á presente, podendo ser notada nos seguintes momentos:

I – No trabalho com o conteúdo didático, por meio das metodologias ativas planejadas pelos docentes, reportando-se às demais disciplinas do curso que apoiam, no momento, o conteúdo de trabalho.

II – Em pesquisas, trabalhos em grupo, análises de exemplos de prática, análises e avaliações de simulações da profissão, que procuram levar o futuro profissional a refletir sobre a matéria, não de forma isolada, mas no contexto de outras disciplinas (interdisciplinaridade).

III – Nas interações, em momentos de uso da Sala de Aula Virtual, como apoio pedagógico de participações em fóruns de discussões, de portfólios e correios.

IV – Na Avaliação Semestral Interdisciplinar, em que o aluno responderá às questões de todo o curso de forma integrada. Tal avaliação será discutida pelos docentes do curso, de forma que os conteúdos previstos nos Planos de Ensino possam contemplar a integração das disciplinas e, especialmente, as capacidades/competências que serão alcançadas.

V – No cumprimento, pelo aluno, das atividades de Estágio Supervisionado e do Trabalho de Conclusão de Curso (quando obrigatório, de acordo com as Diretrizes Curriculares de cada curso). Muitos alunos podem se motivar com questões vivenciadas no estágio, as quais, durante o curso, muitas vezes, se transformarão em objeto de iniciação à pesquisa para o TCC.

VI – Na articulação da teoria com a prática. VII – Na realização dos diversos componentes curriculares, quando algum

conteúdo trabalhado ajudará o aluno a buscar atividades que complementem sua formação.

VIII – Nos Encontros de Iniciação Científica (ENIC) e nas semanas de estudos de cada curso, complementando, desse modo, a formação pessoal e profissional do aluno.

IX – Na bibliografia, item fundamental e muito considerado no contexto do curso; por isso, todos os anos, os docentes deverão adequar, atualizar e apontar as referências relevantes ao desenvolvimento de suas disciplinas e que servirão como apoio à transposição didática do conteúdo da disciplina que ministram. Assim, o acervo específico de cada curso manter-se-á atualizado e com o quantitativo adequado de exemplares à disposição dos discentes.

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5.4.2 – Bibliografia O acervo físico da Biblioteca “Dom Roque Paloschi”, do Claretiano – Faculdade de

Boa Vista, está completamente tombado e informatizado. O software utilizado para o controle bibliográfico dessas obras e das virtuais é o Pergamum, que contempla as principais funções de uma biblioteca: empréstimos e devoluções, reservas, cadastros de usuários, processamento técnico de materiais e relatórios. Além desses recursos, o Pergamum oferece um sistema de busca rápida por diversos campos e um sistema de busca avançada, que funcionam em rede e estão disponíveis em todas as Unidades Educativas do Claretiano – Rede de Educação. Para viabilizar essa busca, a Biblioteca dispõe de computadores com acesso à internet. Além disso, conta com a tecnologia Access Point Wireless, que possibilita a conexão de notebooks e com o Pergamum Mobile, que dá o acesso ao catálogo on-line em tempo real, por meio de dispositivos móveis como celulares, tablets e smartphones. Para melhor atender à futura demanda informacional da comunidade acadêmica, além do software de bibliotecas Pergamum, com o objetivo de oferecer o acesso ao conhecimento, a Ação Educacional Claretiana (Mantenedora) possui contrato assinado com bibliotecas digitais, disponibilizando, para o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, a Biblioteca Virtual Pearson, Biblioteca A e EBSCO, e criou a sua própria biblioteca digital, a Biblioteca Digital Claretiana, que abriga todo o material didático produzido pela própria Instituição.

Os títulos da Biblioteca serão, em sua maioria, os indicados nas bibliografias básicas e complementares do curso.

As bibliografias básicas são fundamentais para que os discentes desenvolvam as competências presentes no perfil do egresso, estando descritas nos Planos de Ensino e no Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPPC), fazendo parte da coleção da Biblioteca. As bibliografias básicas e complementares serão atualizadas, adequadas e justificadas pelo professor, o qual tem como função essencial o planejamento de cada disciplina para a concretização do perfil do egresso. Sua elaboração, o número de vagas autorizadas, assim como a quantidade de exemplares por título disponível no acervo, são/serão referendados por um relatório pelo NDE (Núcleo Docente Estruturante).

Quanto aos periódicos impressos e eletrônicos relacionados aos cursos, as assinaturas são/serão efetuadas de acordo com a indicação dos docentes. Os periódicos especializados (revistas científicas) devem ser indexados e estar correntes (atualizados nos últimos três anos). Em relação aos periódicos eletrônicos, avalia-se a facilidade de acesso simultâneo e a qualidade de cobertura da assinatura. Outra questão que norteia a seleção de periódicos é a Plataforma Sucupira, na qual é possível consultar a classificação do periódico no Qualis-Capes. Os periódicos são sempre cadastrados no sistema Pergamum e disponibilizados para consulta no catálogo on-line.

Atualmente, o Claretiano assina a EBSCOhost, que engloba um grande número de periódicos científicos. A atualização do acervo é constante e prioriza: títulos das bibliografias; títulos que atendam a mais de um curso; aquisição da edição mais recente; títulos ainda inexistentes na biblioteca e implantação de novos cursos. Tanto o acervo de livros físicos quanto os virtuais, assim como os periódicos, são adotados mediante um plano de contingência, que assegura aos alunos acesso e a livre utilização dos materiais procurados quando não encontrados.

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Ao relacionar as obras básicas ou complementares, o coordenador e o professor deverão consultar os seguintes acervos:

• Material Didático: Caderno Referência de Conteúdo – CRC, podendo incluir os Cadernos Básicos de Referências/Conteúdos Digitais Integradores – CBR/CDI (PE/GE expandido).

• Biblioteca Digital Pearson (http://www.claretiano.edu.br/biblioteca/pearson). • Domínio Público (com anuência do coordenador, junto ao Núcleo Docente

Estruturante e Colegiado, quanto aos endereços eletrônicos que serão consultados). • EBSCO (especificamente para a Bibliografia Complementar). • Minha Biblioteca (justificando a necessidade). • Biblioteca Física: a consulta poderá ser realizada no Pergamum, considerando o

número de alunos do curso x número de obra (este é um trabalho articulado entre coordenador, professor e Biblioteca).

Caso seja necessária alguma referência que não conste na Biblioteca Física, ou nas Bibliotecas Virtuais, ou em Domínio Público, o professor e coordenador deverão consultar a bibliotecária para verificar a forma mais viável de aquisição da obra.

5.4.2.1 – Bibliografia Básica Orientações ao professor para compor a Bibliografia Básica: • O que é essencial na Bibliografia Básica: que dê conta do perfil do egresso e dos

conteúdos da disciplina. • Havendo Bibliografia Virtual referente à Bibliografia Básica, podem ser indicadas

as duas. • Se não houver opção na virtual, não se deve expandir o número de bibliografias

básicas. • Tanto para expandir quanto para reduzir as referências básicas, deve-se

considerar a disponibilidade de obras na virtual. • Mínimo de duas, máximo de quatro obras. • Não citar periódicos. • Incluir o Caderno de Referência de Conteúdo, quando houver, com ISBN ou não

(obrigatório). • Obra física: desde que haja em quantidade suficiente para o número de alunos

(verificar quantidade de obras disponíveis – consultar o Pergamum). • Justificativa da presença da obra no curso e disciplina: cada referência deverá

ser precedida de um texto, descrevendo a relação da obra que será estudada pelo aluno (capítulos, conteúdos, autores) com o perfil do egresso, permeado pelos perfis da etapa da disciplina (inicial, intermediário e mesmo o egresso), bem como os conteúdos descritos na ementa. Nessa descrição, deve constar uma justificativa que mostre a atualização da referência (mesmo que seja um clássico da área), compatibilidade com o curso, que promova oportunidades de aprendizagens alinhadas ao perfil do egresso, bem como que demonstre práticas exitosas e de inovação, como exemplos para a formação humana e profissional dos alunos (não deve ser copiada a síntese da obra ou resumo. O texto deve ser autoral, articulado com o PPPC do curso). Lembrando que os conteúdos são meios que contribuem para a construção das capacidades ou competências humanas e profissionais.

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5.4.2.2 – Bibliografia Complementar Orientações ao professor para compor a Bibliografia Complementar: • Mínimo de cinco referências. • Podem ser citados livros, artigos, periódicos e sites (periódicos apenas com

Qualis A1 e A2/B1 e B2 – verificar no Portal da Capes). • A Bibliografia Complementar deve contemplar, preferencialmente, acervo

virtual (exceto “Minha biblioteca”) e/ou materiais de direitos autorais do Claretiano (com ISBN ou não). Esgotadas tais possibilidades, poderão ser adotadas obras dos acervos das bibliotecas físicas, mediante consulta prévia ou planejamento de aquisições (bibliotecários responsáveis).

• Justificativa da presença da obra no curso e disciplina: após citar todas as Bibliografias Complementares, deve-se apresentar um texto geral, descrevendo a relação das obras que serão estudadas pelo aluno (capítulos, conteúdos, autores) com o perfil do egresso, permeadas pelos perfis da etapa da disciplina (inicial, intermediário e mesmo o egresso), bem como os conteúdos descritos na ementa. Nessa descrição, deve aparecer uma justificativa que mostre a atualização das referências complementares (mesmo que seja um clássico da área), compatibilidade com o curso, que promovam oportunidades de aprendizagens alinhadas ao perfil do egresso, bem como que demonstrem práticas exitosas e de inovação, como exemplos para a formação humana e profissional dos alunos (não devem ser copiadas as sínteses da obra ou resumo. O texto deve ser autoral, articulado com o PPPC do curso). Lembrando que os conteúdos são meios que contribuem para a construção das capacidades ou competências humanas e profissionais.

• Após terminar o trabalho, deve-se preencher o Quadro Síntese – Tipos de Acervo, indicando, numericamente, o tipo de acervo utilizado no conjunto de bibliografias da disciplina.

5.5 – Políticas institucionais voltadas à valorização da diversidade, do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural, e ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e da igualdade étnico-racial

No conjunto das políticas propostas neste PDI (2018-2022), pautadas pela Missão Institucional, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista apresenta ações voltadas à diversidade, ao meio ambiente, à memória cultural, produção artística e patrimônio cultural, práticas afirmativas em defesa aos direitos humanos e questões étnico-raciais, que perpassarão transversalmente o ensino, a iniciação à pesquisa e a extensão, buscando apoiar, realizar e concretizar o perfil do egresso de cada curso, culminando na formação humana e profissional do aluno, subsidiadas pelas avaliações institucionais interna e externa e também pelo Departamento de Marketing e Comunicação, para divulgação dos resultados às comunidades acadêmica e externa, as quais serão concretizadas a partir das áreas estratégicas elencadas a seguir:

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• Infraestrutura: cuidado à manutenção e conservação das instalações existentes e entorno, com adequações à legislação vigente, apoio e atenção à acessibilidade arquitetônica: escadas adequadas; elevador no prédio; corrimão nas rampas e banheiros; portas de salas e banheiros alargadas; eliminação de degraus nas portas das salas; banheiros adaptados e familiares; referenciais visuais; piso tátil; informações em braille; acesso a qualquer ambiente; aquisição de mobiliário específico (quando houver necessidade).

• Gestão administrativa: aprimoramento da gestão e desenvolvimento sustentável. A crescente demanda por recursos naturais e progressiva degradação dos ecossistemas requererão do Claretiano – Faculdade de Boa Vista o compromisso consciente com a implementação de ações que promovam o inventário, uso, controle, proteção e conservação dos recursos naturais da Instituição e seu entorno.

• Gestão de tecnologia da informação: implantação de infraestrutura tecnológica, sistemas integrados de gestão e acesso à informação, conforme propostas tecnológicas do Claretiano – Rede de Educação. Os cursos terão apoio do recurso didático Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), concebido na premissa da informática acessível (ResponsiveVoice, WebLibras, VLibras, NVDA etc.), e recursos de acessibilidade digital nas bibliotecas física e virtuais.

• Acessibilidade, inclusão e diversidade: implementação e manutenção de ações alinhadas às políticas do Núcleo de Acessibilidade Institucional do Claretiano – Rede de Educação, como a garantia à acessibilidade e inclusão do aluno público-alvo da Educação Especial a partir da eliminação de barreiras atitudinais, programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicações, combatendo o preconceito e preservando o convívio com a diversidade. Em relação às condições de acessibilidade metodológica, os conteúdos poderão ser estudados pelos alunos a partir de estratégias que favorecerão a aprendizagem ativa e a diversidade nos instrumentos de avaliação.

• Corpo docente e técnico-administrativo: aperfeiçoamento do quadro de colaboradores a partir do Plano de Desenvolvimento Humano. Destaca-se a acessibilidade atitudinal, com a promoção de palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis) e formação continuada para toda a comunidade institucional.

• Responsabilidade social: promoção e inclusão social mediante adesão ao PROUNI, Bolsa CEBAS e bolsas próprias e promoção de ações e projetos sociais, mantendo uma relação próxima e saudável entre a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, firmando parcerias, convênios e acordos de cooperação local, regional, estadual e nacional, com entidades que se alinhem aos ideais do Claretiano – Rede de Educação.

• Graduação, pós-graduação, iniciação científica, extensão e ação comunitária: implementação de atividades articuladas ao ensino, pesquisa e extensão; planejamento de novos cursos para atendimento da demanda de mercado, que expressem as necessidades sociais e regionais, apoiados pela acessibilidade metodológica/pedagógica (adaptações de acesso ao computador e da postura sentada; auxílio técnico no processo de inclusão; parceria com profissionais de diversas áreas; atuação de intérprete de Libras para alunos

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surdos; atuação de leitor/escriba para alunos com cegueira, deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e deficiência física; provas ampliadas para alunos com baixa visão) e pela acessibilidade programática (esclarecimentos à família, docentes e equipe acadêmica sobre a legislação vigente). Nos âmbitos de ensino, pesquisa e extensão, os cursos do Claretiano – Faculdade de Boa Vista serão orientados a desenvolverem atividades e reflexões para conscientizar alunos e professores em relação à discussão das políticas de igualdade étnico-racial, direitos humanos e educação ambiental, a partir da contextualização dos temas nas disciplinas Antropologia, Ética e Cultura, Educação Ambiental e Direitos Humanos (optativas de formação) e disciplinas específicas dos cursos e em outros componentes curriculares, de forma transversal, além da participação dos alunos nos Encontros de Iniciação Científica.

• Atendimento aos discentes e acompanhamento aos egressos: implementação de programas e ações de inclusão à Educação Superior; oportunidades curriculares e extracurriculares de inserção no mercado de trabalho; implementação e ampliação dos mecanismos de nivelamento e atendimento psicopedagógico aos estudantes; garantia de acompanhamento e apoio dos egressos. O aluno público-alvo da Educação Especial, quando necessário, terá disponível a acessibilidade nas comunicações já citada e comunicação alternativa e ampliada.

• Recursos didáticos: implementação e melhoria gradativa dos serviços de atendimento e sistemas informatizados da Biblioteca e garantia de infraestrutura e recursos didáticos de laboratório para atendimento aos PPPCs. Destacam-se computadores com teclados/mouses adaptados, leitores autônomos, vocalizadores, ampliadores de texto, lupas eletrônicas, Aladdin Voice (acessibilidade instrumental disponível na Biblioteca da Instituição), além da possibilidade do envio de e-mails e mensagens de texto via celular e acessibilidade habilitada pela Biblioteca Virtual Pearson aos alunos com deficiência visual (mediante o sistema Dosvox).

• Marketing e comunicação: promoção da divulgação/comunicação das atividades de ensino, pesquisa e extensão, alinhadas às políticas de comunicação e marketing do Claretiano – Rede de Educação; fortalecimento e valorização dos processos e ações de comunicação com as comunidades interna e externa, bem como divulgação da imagem institucional.

• Avaliação institucional: implementação da avaliação como ferramenta de gestão e processo de melhoria contínua por meio da comunidade educativa e sociedade, bem como articulação com as ações da Ouvidoria.

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Ressalta-se o Projeto Claretiano Solidário, realizado nos Estados brasileiros de Roraima e Rondônia e em Moçambique, que oportuniza o contato entre alunos, egressos e docentes com as culturas locais, especialmente a indígena e a quilombola, e o Projeto Moçambique Solidário, que tem registrado contribuições para a valorização da matriz africana nos Ensinos Básico e Superior. Também é válido destacar o Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima – NUPEIRR, que desenvolve estudos da Educação Indígena, bem como se detém à articulação de cursos sobre estratégias de alfabetização e letramento na língua materna para professores que atuam na Educação Básica dentro das comunidades, contribuindo para a preservação da diversidade das línguas indígenas e para a capacitação de monitores locais, propiciando a interação com as novas tecnologias. O projeto já beneficiou 13.000 indígenas e estará articulado com o Claretiano – Faculdade de Boa Vista.

Tais ações e articulações, além de atenderem às políticas supracitadas, vão ao encontro da fundamentação de Pessoa Humana presente na Missão e Projeto Educativo Claretiano (PEC, 2012, p. 18).

5.5.1 – Políticas para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena

De acordo com as políticas nacionais educacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira (Resolução nº 1/2004; Parecer CNE/CP nº 3/2004; Leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008), a Educação Superior deve incluir, nos seus conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento das questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP nº 3/2004 (Parágrafo 1º, Resolução nº 1/2004).

Buscando atender às políticas relacionadas anteriormente e à Missão do Claretiano – Faculdade de Boa Vista (que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a Instituição implementará estratégias que promovam educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluritécnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática (Art. 2º, Resolução nº 1/2004). Portanto, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente às políticas das Relações Étnico-Raciais e ao seu Projeto Educativo (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO – CLARETIANO, 2012).

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012), implementará as seguintes ações:

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• Especificamente, no âmbito de cada curso de graduação, as ações envolverão as políticas para as questões étnico-raciais, especialmente, na oferta das disciplinas específicas, institucional Antropologia, Ética e Cultura e na disciplina Optativa de Formação: História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I; em demais componentes curriculares obrigatórios, na Extensão e na Iniciação à Pesquisa. Cabe salientar que, no decorrer dos cursos, será realizado o Encontro Nacional de Iniciação Científica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, nos quais todos os alunos serão convidados a assistirem palestras e apresentarem trabalhos pertinentes à área dos cursos e articulados com o tema das relações Étnico-Raciais, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.

Tais ações e articulações, além de atender às políticas nacionais para as questões étnico-raciais, vão ao encontro da fundamentação da concepção de Pessoa Humana presente no Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 18):

• respeito a cada pessoa como um ser único e singular; • respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de

governar-se, tendo em vista sua liberdade; • respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e

contato com os outros.

5.5.2 – Políticas para a Educação em Direitos Humanos De acordo com as políticas nacionais de Direitos Humanos estabelecidas pela

Resolução CNE/CP nº 1/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos), embasadas pelas legislações: Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948; Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011); a Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996); Programa Mundial de Educação em Direitos Humanos (PMEDH 2005/2014), Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto nº 7.037/2009); Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006), o Claretiano – Faculdade de Boa Vista concebe a Educação em Direitos Humanos inerente ao seu Projeto Educativo (2012, p. 17).

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista, considerando sua Missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 15), buscará, a todo momento, responder à questão dos Direitos Humanos a partir de suas atividades pedagógicas e acadêmicas, tendo em vista o atendimento das prerrogativas da Resolução CNE/CP no 1/2012, Art. 6º e Art. 7º, Incisos I a III (2012, p. 2):

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Art. 6º A Educação em Direitos Humanos, de modo transversal, deverá ser considerada na construção dos Projetos Político-Pedagógicos (PPP); dos Regimentos Escolares; dos Planos de Desenvolvimento Institucionais (PDI); dos Programas Pedagógicos de Curso (PPC) das Instituições de Educação Superior; dos materiais didáticos e pedagógicos; do modelo de ensino, pesquisa e extensão; de gestão, bem como dos diferentes processos de avaliação. Art. 7º A inserção dos conhecimentos concernentes à Educação em Direitos Humanos na organização dos currículos da Educação Básica e da Educação Superior poderá ocorrer das seguintes formas: I - pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente; II - como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; III - de maneira mista, ou seja, combinando transversalidade e disciplinaridade.

Os cursos de graduação terão como premissa implementar e integrar ações que

contemplem a transversalidade e a interdisciplinaridade no contexto de seu Projeto Político-Pedagógico de Curso, em disciplinas específicas, na disciplina institucional Antropologia, Ética e Cultura, na disciplina Direitos Humanos (Optativa de Formação); em demais componentes curriculares obrigatórios, na Extensão e Iniciação à Pesquisa. Cabe salientar que, no decorrer do curso, todos os anos, serão realizados os Encontros de Iniciação Científica, nos quais todos os alunos serão convidados a assistirem a palestras e apresentarem trabalhos pertinentes à área do curso e articulados com o tema Direitos Humanos, além de articulações nos demais componentes curriculares obrigatórios, como palestras, atividades de extensão, minicursos ou encontros científicos.

5.6 – Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial (PAEE)

De acordo com as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação Especial e para a inclusão: Constituição Federal de 1988 (Art. 205, 206 e 208); Declaração Mundial de Educação para Todos (1990); Declaração de Salamanca (1994); Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção); Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências); Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 (regulamenta a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000); Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida); Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001 (Convenção da Guatemala – promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência); Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001 (institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica); Brasil 2001 (dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado); Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 (dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências); Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003

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(dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições); NBR – ABNT 9050/2004 (Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano); Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005 (regulamenta o Art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional); Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Língua Brasileira de Sinais e o Art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000); Brasil 2008 (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva); Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 (dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras providências); Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista); Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013 (altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para dispor sobre a formação de profissionais da educação); Brasil 2013 (Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior); os alunos público-alvo da Educação Especial1 (PAEE), quando inseridos nos contextos comuns de ensino, devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada. A escola deve se adequar às necessidades do aluno, viabilizando a sua aprendizagem naquele contexto.

Buscando atender às políticas relacionadas anteriormente, ao inciso II, do Art. 13 do Decreto nº 5.622/2005 (o qual dispõe a respeito do atendimento apropriado a estudantes com necessidades educacionais especiais) e à Missão e Princípios do Claretiano – Faculdade de Boa Vista (missão esta que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a Instituição implementará estratégias para garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação Especial no Ensino Superior. Portanto, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente à filosofia da inclusão e ao seu Projeto Educativo (PEC, 2012, p. 11-12).

Considerando a Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial, o Claretiano – Rede de Educação instituiu, no ano de 2013, o Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Rede de Educação por meio da Portaria nº 70, de 22 de novembro de 2013, visando implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos, bem como criar projetos para conscientizar todos os seus colaboradores quanto aos temas Educação Especial, inclusão e acessibilidade. A partir dessa Portaria, um grupo de professores, com formação em Educação Especial, elaborou o documento “Políticas do Núcleo de Acessibilidade do Claretiano” e vem trabalhando para a implantação das ações que garantam às pessoas público-alvo da Educação Especial o pleno acesso à educação

1 Segundo o Decreto nº 7.611/2011, os alunos público-alvo da Educação Especial (PAEE) são aqueles com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla), transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

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formal. Assim, este núcleo dará o suporte necessário para o Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Faculdade de Boa Vista.

Cabe salientar que os projetos dos cursos do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contemplarão medidas de flexibilização curricular, visando garantir a acessibilidade, que dizem respeito, por exemplo, aos seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização didática da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos; e, nas atividades de ensino aprendizagem: alteração de métodos, atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades, período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos e materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de comunicação, como, por exemplo, a presença da língua de sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio à participação de alunos surdos nas atividades escolares, materiais em braille e adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão; uso de recursos tecnológicos da informação e comunicação; formação continuada dos docentes acerca das necessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito à acessibilidade e da política de inclusão.

Acrescido a essas medidas, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, a partir de seu Núcleo de Acessibilidade, implementará, de forma contínua, as seguintes ações:

• Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis); formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional; diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.

• Acessibilidade arquitetônica: escadas adequadas; elevadores nos prédios; instalação de corrimão nas rampas e banheiros; portas de salas e banheiros alargadas; eliminação de degraus nas portas das salas; banheiros adaptados e familiar; referenciais visuais; piso tátil; informações em braille; acesso a qualquer ambiente; aquisição de mobiliário específico (quando houver necessidade).

• Acessibilidade metodológica/pedagógica: adaptações de acesso ao computador: adaptações da postura sentada; auxílio técnico no processo de inclusão; parceria com profissionais de diversas áreas; atuação de intérprete de Libras para alunos surdos; atuação de leitor/escriba para alunos com cegueira, deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e deficiência física; provas ampliadas para alunos com baixa visão.

• Acessibilidade Programática: informar/esclarecer à família, docentes e equipe acadêmica sobre a legislação vigente (direitos de acessibilidade).

• Acessibilidade instrumental. Recursos de alta tecnologia: adaptações de acesso no computador, teclados e mouses adaptados, leitor autônomo, vocalizador, ampliador de textos. Recursos de Baixa Tecnologia: materiais pedagógicos adaptados. Lupa eletrônica Aladdin Voice disponível na Biblioteca da Instituição.

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• Acessibilidade nos transportes: orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

• Acessibilidade nas comunicações: atuação de intérprete de Libras para alunos surdos; leitura em voz alta ou via áudio (para alunos com baixa visão e/ou cegueira); comunicação alternativa e ampliada.

• Acessibilidade digital: utilização da tecnologia assistiva; informática acessível na Sala de Aula Virtual – SAV, estando disponíveis softwares específicos: ResponsiveVoice – ferramenta para leitura automática de textos; Weblibras – ferramenta para tradução automática para Libras; VLibras – ferramenta para tradução do material didático; NVDA – ferramenta para leitura de telas; utilização dos recursos da SAV; envio de e-mails e mensagem de texto via celular e acessibilidade habilitada pela Biblioteca Pearson aos alunos com deficiência visual pelo sistema Dosvox.

Tais ações e articulações, além de atender às políticas nacionais para o público-alvo da Educação Especial, vão ao encontro da fundamentação da concepção de Pessoa Humana presente no Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 18).

Adicionalmente, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, atendendo ao Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, mantém seu prédio adaptado, visando garantir o futuro acesso e a mobilidade dos alunos público-alvo da Educação Especial nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na Biblioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atenderão às condições de acessibilidade ao público-alvo da Educação Especial, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados às cadeiras de rodas, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas, estacionamento com vagas especiais, entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas etc.).

5.7 – Políticas para a Educação Ambiental As políticas de Meio Ambiente, propostas no PDI (2018-2022), vão ao encontro da

crescente demanda de recursos naturais e da discussão permanente contra a progressiva degradação dos ecossistemas, requerendo o desenvolvimento de estudos voltados à geração tanto de conhecimento como de subsídios para ações preventivas e corretivas das interferências humanas.

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Como atividades específicas, atendendo à Política Nacional de Meio Ambiente, a Lei nº 9.795, de 27/04/99, Decreto nº 4.281, de 25/06/02, e Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental), os cursos de graduação do Claretiano – Faculdade de Boa Vista serão orientados a desenvolverem atividades e reflexões capazes de conscientizar alunos e professores em relação à discussão do meio ambiente, a partir da contextualização do tema nas disciplinas Antropologia, Ética e Cultura, Educação Ambiental (Optativa de Formação) e específicas do curso, além de articulações nos demais componentes curriculares obrigatórios.

Quanto à articulação das Políticas de Educação Ambiental com a iniciação à pesquisa, os alunos terão a possibilidade de participar do Encontro de Iniciação Científica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, no qual terão acesso a palestras e a trabalhos de pesquisa próprios e de outros alunos relacionados a esse tema.

Cabe salientar que, além das proposições de ações propostas em cada Projeto Político-Pedagógico do Curso, outras serão acrescentadas de acordo com as discussões e proposições do Núcleo Docente Estruturante, Colegiado de Curso e aprovação pelo CONSUP.

5.8 – Mecanismos de Nivelamento No Claretiano – Faculdade de Boa Vista, a política de atendimento ao discente

contempla um conjunto coordenado de ações direcionadas a proporcionar ao aluno condições favoráveis para o desenvolvimento de sua vida acadêmica e pessoal, em suas várias vertentes, fortalecer sua formação e apoiar o exercício de suas atividades. Direcionada ao atendimento do aluno, essa política será aplicada em auxílio às atividades de ensino, iniciação à pesquisa, extensão, ação comunitária e produção científica, dimensões indispensáveis à vida acadêmica. Os trabalhos direcionados para o atendimento ao discente contribuirão para a concretização pedagógica do Projeto Educativo Claretiano (2012), a partir de sua Missão e da Carta de Princípios (2014).

A política de atendimento ao discente visará à implantação de ações que garantam o acolhimento/acesso, nivelamento (sendo este na perspectiva da melhoria do desempenho acadêmico), monitoria, permanência, acessibilidade, inclusão social, acompanhamento dos estágios não obrigatórios e remunerados, produção de conhecimento e conclusão de curso do aluno, visando à sua formação humana e profissional. O aluno receberá especial atenção por meio de programas específicos ou ações de atendimento. Ao se matricular, por exemplo, ele será convidado a participar de um ciclo de cursos denominado “Minicursos de Apoio Pedagógico” (http://mdm.claretiano.edu.br/cursolivre/), cujos propósitos serão acolhê-lo e muni-lo de informações essenciais ao seu ingresso na Instituição, objetivando uma preparação básica para o mundo acadêmico da Educação Superior, integrando-o efetivamente a esse novo cenário.

As ações de nivelamento terão início com as observações a respeito do desempenho do aluno quanto às capacidades estabelecidas no perfil correspondente ao curso, sendo que essa análise será feita pela Instituição e coordenação de curso a partir

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dos dados do ingressante, que, ao se inscrever no Processo Seletivo, é submetido ao preenchimento de um Questionário Socioeconômico, que permitirá à Instituição mapear o perfil de cada estudante, direcionando-o aos serviços mais adequados à sua necessidade. A percepção do perfil será ampliada a partir dos primeiros contatos com a turma e se consolidará durante as avaliações contínuas e à medida que os semestres evoluem. Para isso, existem ações articuladas do Projeto Educativo Claretiano/Missão e PPPCs, como, por exemplo, a proposição das disciplinas institucionais, que têm como compromisso a aprendizagem significativa do aluno, sua efetiva inserção na Educação Superior, o acompanhamento do processo de ensino e a disposição para seu desenvolvimento em condições de igualdade, assegurando os seus direitos individuais, contribuindo para que possa ter um nível superior que se ajuste às suas expectativas. Haverá, ainda, uma orientação aos professores, para que forneçam ao aluno embasamento metodológico, teórico e prático para as atividades acadêmicas, a comunicação escrita e oral e para fazer revisão contínua dos elementos textuais e gramaticais, independentemente da disciplina. Outra principal ação de nivelamento será a oferta de cursos de extensão e oficinas diversas, como formas de retomar conceitos vistos pelos alunos quando da sua passagem pela Educação Básica.

Em complemento às políticas de atendimento aos estudantes, serão oferecidos serviços diversificados que visam garantir a plena inclusão de todos os discentes, sem distinção:

• Acessibilidade metodológica: previsão de processos de diversificação curricular a partir da oferta de disciplinas optativas; adoção de metodologias que favorecerão a aprendizagem ativa com a aplicação de estratégias e recursos a partir dos diferentes estilos de aprendizagem dos estudantes; flexibilização do sistema de avaliação da aprendizagem; atuação de intérprete de Libras; leitor/escriba e provas ampliadas para alunos com baixa visão, quando necessário; uso do SGA-SAV como ferramenta de apoio pedagógico; como também recursos de acessibilidade nas bibliotecas física, virtuais e digitais. No que tange aos recursos tecnológicos, o estudante terá à sua disposição computadores com teclados/mouses adaptados, leitores autônomos, vocalizadores, ampliadores de texto, lupas eletrônicas Aladdin Voice, entre outros.

• Núcleo de Estágio: o Claretiano – Faculdade de Boa Vista terá um núcleo para tratar especificamente das questões relacionadas ao estágio dos estudantes, o qual será composto por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, responsáveis por gerir todo o processo de estágio nas perspectivas do estágio curricular e do não obrigatório.

• Portal Claretiano: mediante acesso com login e senha única, permite ao aluno acessar os serviços on-line disponíveis, além de todos os sistemas da Rede e do Customer Relationship Management (CRM), cujo papel é gerenciar o relacionamento com o aluno desde o seu ingresso na Instituição.

• APP CLARETIANO: aplicativo mobile por meio do qual o discente terá acesso a todas as ferramentas do SGA-SAV e receberá notificações quando novos comunicados forem postados.

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• PRADI – Programa de Apoio ao Discente: caracterizado por sua ação multiprofissional e concebido para o desenvolvimento de serviços de atendimento, aconselhamento e intervenção nas áreas psicopedagógica e psicológica, visando contribuir para a modificação de comportamentos e atitudes, oferecendo condições para assumir, com maior segurança, os compromissos da vida acadêmica, a partir do apoio pedagógico, espiritual, social e vocacional. Para a realização dessas atividades, o PRADI contará com o apoio de coordenadores de curso, professores e profissionais específicos, via contato pessoal, telefônico e e-mail.

• Concessão de bolsas de estudos (Departamento Social da IES): trata-se de uma política que visará assegurar as condições de estudo às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Estabelecerá convênios e parcerias com diferentes segmentos da sociedade para melhor atender os alunos, otimizando recursos que proporcionem sua permanência na IES com valores reduzidos na semestralidade escolar.

• PROUNI: terá como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais para alunos de baixa renda. Os alunos do PROUNI terão suporte de atendimento específico em relação às suas dúvidas, dificuldades e organização dos estudos, com o intuito de evitar reprovações nas disciplinas que estão cursando.

• Vagas via FIES: o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) financia cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva no SINAES, possibilitando uma inclusão social e garantindo a formação superior.

• Núcleo de Acessibilidade: considerando a política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial, a IES conta com um Núcleo de Acessibilidade, que terá o apoio do Núcleo de Acessibilidade (Portaria 70/2013) pertencente ao Claretiano – Rede de Educação, com o intuito de implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos, bem como de criar projetos para conscientizar todos os colaboradores de suas Unidades Educativas quanto aos temas de Educação Especial, acessibilidade, inclusão e diversidade.

• Central de Atendimento: está igualmente prevista a implantação de uma Central de Atendimento, que concentrará os principais serviços, tornando-os mais rápidos e eficazes, permitindo que o aluno encaminhe todas as suas questões acadêmicas em um mesmo espaço. Além disso, o aluno poderá fazer suas solicitações pelo Portal na SAV.

Ao aluno, também será oportunizada a participação em centros/diretórios acadêmicos e ligas universitárias, ou mesmo em projetos de extensão e grupos de extensão em pesquisa, que preveem a relação com outras instituições brasileiras e do exterior que possibilitarão a troca de experiências com pesquisadores mais experientes e especializados.

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5.9 – Princípios Metodológicos A metodologia sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano (2012) atenderá

profundamente, o desenvolvimento da personalidade, a autorrealização e a autonomia de ser e de aprender de seus estudantes universitários, assim como a formação do espírito de cooperação e de solidariedade. Para isso, essa metodologia e essa didática se apoiarão nos seguintes princípios: Singularidade, Abertura, Integralidade, Transcendência, Autonomia, Criatividade e Sustentabilidade (CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014).

De acordo com Piva (2008), não é um método pedagógico, uma teoria psicológica, um procedimento, uma técnica que marca a escola claretiana, é, antes, uma formalidade, um espírito, uma alma peculiar que anima e dá, a ela, especial e diferenciada vitalidade. Daqui nasce a vivência, o entusiasmo e o quadro de referência para a ação educativa. Essa formalidade e esse sentido adotados requerem uma concepção clara e explícita do que vem a ser a Pessoa Humana.

A abordagem do Claretiano – Faculdade de Boa Vista para conhecer e tratar o ser humano quer ser radical e metafísica, atingir o homem em si, como ser bio-psico-espiritual em relação múltipla e num processo de realização. A partir dessa Missão radical, emergirão o valor do ser humano, sua dignidade e sua educabilidade. Métodos, técnicas, currículo, ensino etc. serão meios para construir o Ser-pessoa.

O Claretiano, portanto, espera se diferenciar de outras instituições de ensino não pelos métodos, técnicas, meios audiovisuais e laboratórios, que sempre devem ser os melhores, mas pela “[...] altura dos destinatários da atividade educativa. Não pelos meios, mas, sobretudo, pelo fim do seu processo educativo” (PIVA, 2008, p. 1).

Com base nessas colocações, na proposta de cada curso superior, os alunos construirão significados e práticas para sua atuação a partir de múltiplas e diferentes interações essenciais à socialização e à aprendizagem da ética profissional. Assim, a metodologia de trabalho proposta pelo curso baseia-se na reflexão contínua dos conteúdos metodológicos, na análise de situações da prática profissional das diversas áreas articuladas com os componentes curriculares nas disciplinas, considerando os conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos ao longo da formação discente, na diversidade de componentes curriculares (de acordo com as diretrizes de cada curso), nas atividades práticas nos laboratórios, sempre buscando o desenvolvimento da autonomia do futuro profissional, para que ele possa refletir quanto à sua formação, tomar decisões, fazer opções e construir novas práticas na área.

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A metodologia de educação presencial do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, presente em cada PPPC, atende e colocará em prática o desenvolvimento dos conteúdos durante 20 semanas, sendo 4 (quatro) disciplinas por semestre, a partir de estratégias ativas de aprendizagem de acordo com a sua natureza (nas aulas presenciais: aula expositiva dialogada; seminário; debate; discussão; estudo de texto dirigido; de caso; do meio; dramatização e simulação; oficina; ensino com pesquisa; trabalho em grupo; situações-problema (PBL); aprendizagem em equipe (TBL); role play, análises e avaliações de simulações da profissão, na implementação da Avaliação Semestral Interdisciplinar – ASI, que ocorrerá semestralmente e permitirá ao aluno ser avaliado a partir do perfil proposto; nos demais componentes curriculares do curso; no Encontro de Iniciação Científica (ENIC), conferências e palestras dos cursos; e nos momentos do uso do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), como recurso didático, em convênio com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais, que favorecerá a aprendizagem individual e em grupo, com a mediação de recursos didáticos organizados, com apoio do professor, garantindo um aprendizado de excelência. Todas as atividades acadêmico-pedagógicas terão o contínuo acompanhamento do professor (especialistas, mestres e doutores).

Assim, o Claretiano compromete-se com o compromisso da implementação das práticas pedagógicas e da acessibilidade metodológica inovadoras supracitadas, proporcionando aos alunos público-alvo ou não da Educação Especial aprendizagens concretas e diferenciadas para a área, a partir do apoio dos seguintes recursos didáticos: Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), com apoio da utilização de tecnologia assistiva, estando disponíveis softwares específicos (WebLibras e VLibras – ferramentas para tradução automática para Libras; NVDA – ferramenta para leitura de telas); material didático próprio construído por uma equipe multidisciplinar ou das bibliotecas físicas e virtuais no atendimento à bibliografia básica e complementar; poio do Plano de Ensino, vídeos e conteúdos complementares com linguagem dialógica; elementos essenciais que contribuirão para a aprendizagem efetiva e significativa.

5.10 – Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual e Material Didático (como recursos pedagógicos)

A Instituição dispõe de um ambiente virtual de aprendizagem denominado Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), no qual alunos e professores contarão com um conjunto de ferramentas interativas, que servirão de apoio pedagógico, como canais de comunicação e serviços telemáticos, ancorados em um Enterprise Resource Planning (ERP) denominado TOTVS-RM, cujo papel é gerenciar todos os serviços intrínsecos ao curso e à Instituição. Os dois sistemas são integrados, possibilitando que não só o aspecto acadêmico seja enriquecido com o uso das TICs, mas toda a parte de registro acadêmico, financeiro, central de atendimento e solicitações diversas.

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Todo o aparato tecnológico do Claretiano é fruto da sua já consolidada atuação na modalidade a distância (do Claretiano – Centro Universitário de Batatais). Isso permite que os recursos disponíveis para a EaD sejam também utilizados nos cursos presenciais, a exemplo das bibliotecas virtuais e digitais, do Sistema de Gestão de Avaliações, dos materiais didáticos, entre outros, de toda a Rede. Instigar a produção social e coletiva, rompendo, portanto, o isolamento e o individualismo na construção do conhecimento são premissas atribuídas às TICs.

A seguir, são apresentadas algumas das funcionalidades do SGA-SAV que corroboram essa afirmação:

I. Orientações (assíncrona): é a página de entrada da disciplina na Sala de Aula Virtual.

II. Material (assíncrona): ferramenta que deverá ser acessada para realizar o download do material didático, guias de estudos e conteúdos complementares.

III. Correio (assíncrona): uma forma de e-mail disponibilizado dentro da SAV, cuja mensagem pode ser enviada para uma única pessoa ou para toda a turma.

IV. Fórum (assíncrona): também denominada Fórum de Discussão, é uma ferramenta que possibilita a discussão de um assunto em grupo.

V. Bate-papo (síncrona): pode também ser chamado de Chat e torna possível que pessoas distantes fisicamente possam conversar entre si, utilizando o computador e a internet como ferramentas de mediação.

VI. Calendário (assíncrona): nesta ferramenta, há informações relacionadas a datas importantes referentes às atividades e provas finais.

VII. Portfólio (assíncrona): nesta ferramenta, o aluno realiza atividades de orientação para o Trabalho de Conclusão de Curso e atividades que necessitem de uma orientação e de coordenação específica e individual.

VIII. Questões On-line: instrumento avaliativo composto por questões objetivas, com cinco alternativas cada, ofertadas em quatro ciclos de aprendizagem (duas questões por oferta).

IX. Mural: funciona como um post-it, ou seja, um local em que se poderá colocar pequenos recados.

X. Recados: permite a visualização de todos os recados enviados à turma por coordenadores e professores.

XI. Acessibilidade: no SGA-SAV, existem quatro recursos para garantir a acessibilidade no ambiente – o ResponsiveVoice, o WebLibras, o Vlibras e NVDA. Por meio dessa ferramenta, também é possível o aluno solicitar outros atendimentos, contando com o apoio de pessoas especializadas no assunto para atender às suas necessidades.

O Sistema Gerenciador de Aprendizagem ainda dispõe de outras ferramentas, como Boletim, Meus Dados, Portal de Solicitações, Fale Conosco e Bibliotecas:

• Digital de Batatais. • Digital de Rio Claro. • Virtual Pearson. • Pergamum. • EBSCO. • Biblioteca A.

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No SGA-SAV, também estará disponível a Avaliação Institucional, utilizada pelo Claretiano para diagnóstico da situação/desenvolvimento das disciplinas juntamente com os professores e alunos.

Para apoiar os processos educacionais e administrativos, o Claretiano – Rede de Educação conta com uma infraestrutura híbrida de servidores, isto é, um datacenter próprio e um ambiente em cloud pública a partir de um contrato com a empresa pioneira em cloud computing Amazon Web Service, onde a Instituição possui mais de 60 servidores virtuais. Juntos, os dois ambientes proveem infraestrutura para todos os sistemas web e o TOTVS-RM, de forma ininterrupta para todas as unidades e polos.

5.10.1 – Material Didático Os alunos dos cursos do Claretiano – Faculdade de Boa Vista terão à sua

disposição o Material Didático – MD (em convênio com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais, que o utiliza em seus cursos presenciais e a distância), concebido, planejado, elaborado e construído com a participação e colaboração de uma equipe multidisciplinar, responsável pela adaptação de todo o conteúdo às especificidades de cada disciplina, à luz da Missão Institucional, do Projeto Educativo Claretiano, Projeto Político-Pedagógico do Curso e do PDI. A equipe responsável pela produção dedicada do MD é representada pelo Departamento de Editoração da Instituição (em convênio com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais), que conta com um grupo de designers educacionais, preparadores e revisores de texto, designers gráficos, produtores de audiovisuais e especialista em contratos e direitos autorais. O MD é tratado por essa equipe com foco na usabilidade pedagógica e na usabilidade de design, no intuito de atender às diretrizes e especificidades de cada curso. A comunicação com os agentes do processo educativo, como coordenador de curso, autores, validadores, professores e alunos, garante a qualidade dos processos e rotinas editoriais, bem como o atendimento às necessidades formativas de cada área do conhecimento.

5.11 – Processo de Avaliação A avaliação da aprendizagem no Claretiano – Faculdade de Boa Vista é concebida

dentro de um processo que integra a aprendizagem do aluno e a intervenção pedagógica do professor, na direção da construção do conhecimento e da formação profissional, técnica, humana e cidadã. A avaliação constitui-se de um meio e não de uma finalidade, refletindo os princípios filosóficos, pedagógicos, políticos e sociais que orientam a relação educativa com vistas ao crescimento e ao desenvolvimento do aluno na sua totalidade.

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5.11.1 – Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem Valendo-se de uma metodologia que permitirá avaliar a formação conforme os

perfis e competências que nortearão os Projetos Político-Pedagógicos de cada curso e os planos de ensino dos componentes curriculares, o Sistema de Avaliação da Aprendizagem do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contempla duas dimensões (tipos de avaliação):

I. Avaliação Formativa – AF ou Avaliação Contínua – AC Instrumentos avaliativos aplicados em cada disciplina de forma contínua ao longo

do semestre, podendo ser trabalhos de pesquisa, resultados de situações-problema (PBL); aprendizagem em equipe (TBL); seminários, provas, atividades práticas, questões on-line e atividades e interatividades em Ambiente Virtual de Aprendizagem. As orientações e os critérios para as avaliações dessa natureza constarão no plano de ensino de cada disciplina.

A Avaliação Formativa (AF) terá valor de 0,0 a 10,0 pontos, podendo ser aplicada aos alunos de modo individual ou em grupos, conforme o plano de ensino da disciplina, sendo constituída de:

a) Avaliação de Atividades Presenciais, em sala de aula, com valor de 0,0 a 6,0 pontos.

b) Avaliação em Ambiente Virtual de Aprendizagem (Atividades, Interatividades e Questões On-line), com valor de 0,0 a 4,0 pontos, obedecendo aos critérios estabelecidos no plano de ensino de cada disciplina.

II. Avaliação Somativa – AS ou Avaliação Final – AF Constitui-se de uma Prova Final, específica para cada disciplina, e uma Avaliação

Semestral Interdisciplinar (ASI), contemplando os conteúdos programáticos de todas as disciplinas do semestre letivo. Ambas aplicadas voltadas aos conhecimentos, habilidades e competências referentes aos objetivos propostos para os perfis de formação projetados para cada etapa dos cursos.

A Avaliação Somativa (AS) terá valor de 0,0 a 10,0 pontos, sendo aplicada ao aluno de modo presencial e individual, em sala de aula, constituída de:

a) Prova Específica com valor de 0,0 a 7,0 pontos, contemplando de modo geral o conteúdo programático e competências de cada disciplina.

b) Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI), com valor de 0,0 a 3,0 pontos, contemplando, de modo interdisciplinar, os conteúdos e competências de todas as disciplinas do semestre letivo em um único instrumento de avaliação. A nota obtida na ASI será estendida a todas as disciplinas cursadas no período, exceto às dependências e adaptações. A ASI terá seus critérios estabelecidos em regulamento próprio.

A Prova Específica e a ASI serão aplicadas conforme estabelecido no calendário acadêmico.

Os alunos que obtiveram dispensa de disciplinas por aproveitamento de estudos também deverão fazer a ASI, que, inclusive, contará com conteúdos das disciplinas dispensadas por aproveitamento de estudos se for o caso.

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Em todas as disciplinas dos cursos de graduação, para a obtenção da Nota Final, serão somados os valores obtidos na Avaliação Formativa (AF) e o valor obtido na Avaliação Somativa (AS), dividindo-se o resultado por 2 (dois) e obtendo-se, assim, a Média Final, exceto para os seguintes componentes curriculares: Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio, Atividade Complementar, Atividade Acadêmico-Científico-Cultural, Projeto Integrador, Vivência e Prática.

Para a aprovação na disciplina o aluno deverá ter a frequência mínima de 75% na disciplina, e a Média Final deverá ser maior ou igual a 6,0 (seis), obedecendo à seguinte equação:

Média Final = (AF + AS) ≥ 6,0 2 O aluno que, eventualmente, deixar de comparecer à Prova Específica e/ou a ASI,

poderá solicitar a Prova Substitutiva de uma ou ambas, via Portal do Aluno pela internet, dentro do prazo previsto no calendário acadêmico. Após a solicitação, o aluno deverá recolher a taxa administrativa estipulada para cada prova substitutiva. Somente serão aceitas solicitações de provas substitutivas, para efeito de substituição de nota, quando se tratar da Prova Específica, não sendo esta condição permitida à ASI.

Após apuração das notas da Prova Final e da ASI, os alunos que obtiverem Nota Final entre 4,0 e 5,9 e frequência mínima de 75% (quando exigida) poderão solicitar uma Prova Complementar.

Após a realização da Prova Complementar, será calculada a média simples, envolvendo a Nota Final e a nota da Prova Complementar, sendo considerado aprovado o aluno que obtiver Média Final maior ou igual a 6,0 (seis).

Os alunos com Nota Final inferior a 4,0 (antes da realização da Prova Complementar) ou Média Final inferior a 6,0 (após a realização da Prova Complementar) serão considerados reprovados na disciplina, devendo cursá-la posteriormente, em regime de dependência.

Independentemente das notas, será considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtiver a frequência mínima de 75% (nas disciplinas que exigirem frequência).

5.11.2 – Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem: disciplinas em regime de dependência nos cursos de graduação

O aluno que acumular 5 (cinco) ou mais dependências ao longo do curso, permanecerá retido no período/semestre que ocorreu o acúmulo.

A esse limite acumulado de dependências não serão computados os componentes: Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio, Atividade Complementar, Atividade Acadêmico-Científico-Cultural, Projeto Integrador, Vivência e Prática.

Caso o aluno seja reprovado em até 4 (quatro) disciplinas, mesmo que acumuladas de semestres distintos, não ficará retido no período, podendo matricular-se no semestre seguinte e cursar, simultaneamente, as disciplinas nas quais foi reprovado, em regime de dependência. Em caso de várias dependências, o aluno será orientado pela instituição sobre as prioridades de disciplinas a serem cursadas.

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O regime de dependência é destinado somente aos alunos aprovados para cursar o semestre subsequente, ou seja, aqueles que contarem com o limite de até 4 (quatro) dependências. Portanto, tal regime deve ser entendido como uma nova oferta das disciplinas em que o aluno foi reprovado, sendo estas cursadas em tempo simultâneo às disciplinas regulares do curso vigente ou isoladas para os alunos concluintes a que restam apenas dependências. O aluno pode, ainda, por opção própria, cursar apenas dependências a qualquer momento do curso.

As disciplinas em Regime de Dependência (e Adaptação) serão oferecidas de modo diferenciado das disciplinas regulares, no que se refere a períodos e prazos para matrícula, tempo de oferta e sistema de avaliação da aprendizagem.

Os períodos e prazos para matrícula nas disciplinas em Regime de Dependências será estipulado no calendário acadêmico, sendo sempre posterior ao período de matrículas das disciplinas regulares.

Quando a oferta não for compatível com a programação das disciplinas regulares, ou seja, quando for possível cursar a dependência de modo presencial em horários diferentes de outras disciplinas a serem cursadas pelo aluno – incluem-se nessa condição os alunos que cursam apenas dependências, na condição de concluinte ou não – será exigida a frequência normal do aluno às aulas, a exemplo das demais disciplinas regulares. Dependendo da natureza e especificidade da disciplina, a dependência poderá ser exigida apenas no formato presencial.

As disciplinas em Regime de Dependência (e Adaptação) serão oferecidas presencialmente, aos sábados com o apoio dos professores, tendo seus planos de ensino referenciados também por bibliografias virtuais.

O sistema de avaliação da aprendizagem das disciplinas em Regime de Dependência (e Adaptação) contará com a mesma concepção da avaliação para as disciplinas regulares no que se refere à Avaliação Formativa e Avaliação Somativa, porém, com critérios, instrumentos e pesos diferenciados, como seguem:

A Avaliação Formativa contará com Avaliação de Atividades Presenciais e Avaliação em Ambiente Virtual de Aprendizagem, nos mesmos moldes das disciplinas regulares.

A Avaliação Somativa (AS) não terá a ASI – Avaliação Semestral Interdisciplinar, constituindo-se apenas da Prova Específica com valor de 0,0 a 10,0 pontos.

Para obtenção da Média Final, utiliza-se a mesma equação das disciplinas regulares (média aritmética simples).

As disciplinas em Regime de Dependências (e Adaptação) também contarão com provas substitutivas e provas complementares nos mesmos moldes das disciplinas regulares.

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5.11.3 – Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem: disposições gerais

Nas provas finais, provas substitutivas e provas complementares de todos os cursos de graduação, serão contemplados todos os conteúdos das disciplinas regulares do período letivo (semestre). O agendamento das provas constará do calendário escolar do Claretiano – Faculdade de Boa Vista.

As provas substitutivas e complementares deverão sempre ser solicitadas pelo aluno mediante recolhimento de taxa administrativa.

O aluno que não comparecer à prova substitutiva ou complementar não poderá solicitar nova prova, estando sujeito à reprovação na disciplina.

Todos os componentes curriculares geram reprovações e, consequentemente, dependências, inclusive estágios, práticas, atividades complementares, atividades acadêmico-científico-culturais e trabalho de conclusão de curso. A matrícula nas dependências será feita por disciplina ou componente curricular, para cada semestre. Para cursá-las, os alunos deverão efetuar a matrícula e recolher as mensalidades conforme as exigências de cada componente curricular.

A frequência às aulas, a realização das avaliações, o acesso ao Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), as informações, a participação nas diversas atividades acadêmicas, bem como o acesso aos demais serviços prestados pela instituição somente serão permitidos aos alunos regularmente matriculados, nos termos do contrato de prestação de serviços assinado entre as partes.

O aluno tomará conhecimento de suas notas e frequência de modo parcial ou final, nos boletins disponibilizados no Portal do Aluno ou na Sala de Aula Virtual (SGA), pela internet, com utilização de senha própria para acesso.

As disciplinas a serem cumpridas em regime de dependência serão informadas ao aluno no início de cada período letivo (semestre), via Portal do Aluno. A matrícula em disciplinas de dependência é de inteira responsabilidade do aluno. O deferimento da matrícula no semestre letivo, em que o aluno tem direito, poderá estar condicionado à matrícula simultânea em disciplinas a serem cursadas no regime de dependência, conforme orientações de cada período letivo e de cada curso.

5.11.4 – Autoavaliação dos Projetos Político-Pedagógicos A autoavaliação dos Projetos Político-Pedagógicos dos cursos do Claretiano –

Faculdade de Boa Vista é entendida não como um sistema de medida, de parametrização, de obtenção de dados, de controle ou de fiscalização acerca do curso, mas sim com sentido dinâmico e processual, envolvendo a reflexão, a compreensão, a análise, o aperfeiçoamento e a reconfiguração da proposta de curso (VEIGA, 2004).

Adicionalmente, o processo de avaliação do Projeto ocorrerá de maneira descentralizada, mas em consonância com a Comissão Própria de Avaliação, favorecendo a participação de todos os segmentos diretamente relacionados a ele: docentes, discentes e Instituição, na análise do Projeto Político-Pedagógico e nos processos de tomada de decisões.

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Assim concebida e realizada, a autoavaliação possibilitará a correção dos desvios e do distanciamento que podem ocorrer em relação aos objetivos expressos no Projeto, permitindo a obtenção de dados acerca da qualidade da formação e viabiliza a identificação dos fatores positivos, negativos e das fragilidades existentes. Consequentemente, essa autoavaliação favorecerá a identificação de novos direcionamentos, mantendo a dinamicidade do Projeto.

O processo de autoavaliação do Projeto Político-Pedagógico de Curso envolverá as dimensões quantitativa e qualitativa, com ênfase na segunda dimensão.

A avaliação permeará todas as fases: a elaboração, a implementação e a execução do Projeto. A autoavaliação da qualidade do Projeto e, consequentemente, da formação que ele promoverá, leva em consideração os seguintes critérios:

● Realização das prioridades e dos objetivos pretendidos em relação à formação pessoal e profissional do discente.

● Participação e contribuição na realização dos objetivos institucionais. ● Impacto na sociedade, tendo como base a inserção dos egressos no

mercado de trabalho, no campo educacional e a qualidade dos serviços e atividades prestados pelo curso à comunidade (Projetos de Extensão).

A avaliação representará um processo permanente de questionamento e de reflexão a respeito da formação que o curso promoverá do profundo significado da Missão Institucional e seus Princípios. Por fim, realizada de forma processual, contínua, permanente e coletiva, ela se traduzirá na validação do Projeto.

O processo de autoavaliação dos Projetos Político-Pedagógicos envolverá as seguintes ações:

I – Avaliação aberta: buscará conhecer a percepção do discente no que diz respeito aos Projetos de Curso e Institucional. O processo dinâmico de avaliação ocorrerá duas vezes por ano (em maio e em outubro). Os discentes, por meio dos representantes de classe, apresentarão à direção e à coordenação um diagnóstico do curso e da Instituição, contendo aspectos positivos, negativos, fragilidades e sugestões de melhorias. Questões específicas da relação professor-aluno e aluno-aluno serão recebidas e analisadas particularmente pelo coordenador, que busca encaminhar as soluções pertinentes.

II – Atendimento ao aluno: visará garantir um canal aberto de comunicação entre os discentes e a coordenação. Esse atendimento permitirá conhecer a satisfação dos discentes quanto ao Projeto de Curso de maneira mais ampla e específica no que se refere à matriz curricular, ao corpo docente e à Instituição. Além disso, permitirá realizar apoio e orientação individualizados ao discente no tocante às dificuldades relacionadas à vida acadêmica.

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III – Reuniões de núcleo docente estruturante e colegiado: visam garantir a participação dos docentes na elaboração, implementação, execução e avaliação do Projeto de Curso. Processo dinâmico e contínuo de avaliação do Projeto. Nessas reuniões, serão analisadas as diferentes questões relacionadas ao curso e, de maneira coletiva, serão identificadas as possíveis soluções e os encaminhamentos mais adequados. Portanto, a atuação dos núcleos docentes estruturantes e colegiados terão possibilitado uma gestão democrático-participativa dos diversos cursos. As reuniões de colegiado contarão com a participação da totalidade dos docentes e de alguns discentes; e as de núcleo docente estruturante serão compostas por um grupo de professores.

IV – Avaliação do corpo docente: esse projeto será implementado pela CPA – Comissão Própria de Avaliação e terá como objetivo avaliar as atividades pedagógicas dos docentes e buscar encaminhamentos em situações de dificuldades.

V – Demais instrumentos serão organizados e encaminhados pelos coordenadores de curso, de acordo com as suas realidades e necessidades.

Todo o trabalho de autoavaliação do Projeto Político-Pedagógico dos cursos serão permeados pela atuação do coordenador de curso, a partir da dedicação integral ou parcial à Instituição, considerando a gestão do curso, a relação com o colegiado, com os discentes, com a equipe multidisciplinar e com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), subsidiada pelo Plano de Ação e pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2018-2022), elaborados à luz da Missão e Projeto Educativo Claretiano (PEC), tendo como principal referência o PPPC.

O Plano de Ação terá como objetivo valorizar o planejamento do curso, levantando as principais propostas e ações a serem executadas, com avaliação dos resultados e propostas de melhoria contínua. Justifica-se como instrumento orientador da gestão do curso, facilitador das atividades da coordenação e pertinente aos indicadores e critérios de avaliação. A metodologia empregada alinha-se ao Ciclo PDCA, com aplicações sucessivas de replanejamento, execução, avaliação e ações corretivas, visando à melhoria de forma continuada. Adicionalmente, são utilizadas ferramentas cabíveis ao plano (5W2H, análise SWOT e outras).

A atuação do coordenador do curso, bem como de outras dimensões e agentes, será analisada na Avaliação Interna, aplicada periodicamente pela CPA. Os dados serão mensurados e os resultados serão divulgados à comunidade educativa e sociedade por meio de diversos canais, com destaque para o site institucional (página da CPA) e o SGA-SAV. Os resultados obtidos balizam a construção de um novo Plano de Ação, que contemplará as melhorias contínuas necessárias, com maior atenção às possíveis fragilidades evidenciadas.

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5.12 – Atividade Prática, Prática Profissional, Complementar, Atividade Acadêmico-científico-cultural, Vivência e Estágios

5.12.1 – Práticas nas Licenciaturas (2019 e 2020) Todos os cursos de licenciatura (de graduação plena, de formação de professores

da Educação Básica em nível superior) deverão ter em seu currículo 400 (quatrocentas) horas de Prática como componente curricular, seguindo as prerrogativas das legislações de formação de professores, por enquanto, até a entrada em vigor da Resolução 2/15.

A Prática vincula-se a uma teoria que lhe dá sentido e que orienta a sua ação, por isso, é coerente que ela seja realizada nas disciplinas que compõem a formação pedagógica e em conjunto com a formação específica do profissional. São atividades práticas, planejadas, orientadas e acompanhadas pelo professor e, intrinsecamente, ligadas aos conteúdos, às habilidades e às atitudes estabelecidos no perfil de origem da disciplina contemplada com a prática (cf. Projeto Político-Pedagógico dos cursos).

Nos cursos de licenciatura, a Prática será desenvolvida sob a forma de projetos, vinculada a todas as disciplinas e orientada pelos professores, cujos conteúdos contemplarão a formação do professor, podendo ou não ocorrer de forma interdisciplinar.

Os professores deverão propor projetos que envolvam atividades práticas, de modo a propiciar vivências, das mais diversas possíveis, nas diferentes áreas do campo educacional, assegurando aprofundamento e diversificação de estudos, experiências e utilização de recursos pedagógicos, tais como:

I – planos de aula, programas de ensino; II – entrevistas com professores; III – criação e análise de material didático; IV – apresentações artísticas (atividades de comunicação e expressão cultural); V – análise de livros didáticos e paradidáticos; VI – uso de mídias: televisão, telejornal, jornal, CD-ROM, retroprojetor, vídeos,

fotos, revistas, cartazes etc.; VII – criação ou análise de jogos; VIII – oficinas; IX – pesquisa e análise dos processos que ocorrem em sala de aula; X – pesquisa e análise das estratégias de intervenção didática; XI – pesquisa e análise dos problemas de ensino e aprendizagem; XII – pesquisa e análise de artigos científicos relacionados à formação de

professores para exercer as funções de magistério nas áreas das diversas licenciaturas; XIII – atividades que relacionem pesquisa e prática; XIV – apresentação de resultados de pesquisas realizadas; XV – outras modalidades de atividades que o professor necessitar incluir, desde

que contemplem objetivos educacionais ligados a essas atividades;

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XVI – caso seja solicitada a regência, que seja feita, de preferência, no último semestre do curso.

A regulação das Práticas nas licenciaturas acontece de acordo com o regimento próprio de cada curso.

5.12.2 – Vivências Fisioterapêuticas (2021) O programa de Vivência, específico para o curso de Fisioterapia (2021), iniciar-se-

á no segundo semestre e terminará no sétimo semestre, sempre vinculado às disciplinas específicas que fundamentam o respectivo perfil. Assim, a busca crescente com níveis de complexidade progressiva será objetivo geral, que findará no estágio supervisionado curricular dos dois últimos semestres.

Ao final de cada semestre, os alunos serão orientados via material específico a respeito das atividades, que sempre envolverão o acompanhamento de pacientes e a descrição de fatos ou situações relacionadas às disciplinas cursadas no semestre em questão.

O acompanhamento das atividades será realizado por meio dos relatórios preenchidos pelos alunos, atestados pelo profissional do setor em que foram realizadas e validados na Instituição pela coordenação e pelos docentes.

A carga horária será estabelecida de acordo com o Projeto Político-Pedagógico do curso.

5.12.3 – Práticas Terapêuticas (2021) As Práticas Terapêuticas serão atividades específicas do curso de graduação em

Terapia Ocupacional e caracterizam-se por atividades de observação da atuação do profissional terapeuta ocupacional em seu campo de trabalho, sem nenhum tipo de intervenção ou atuação do estudante.

Trabalhada como um componente curricular, a Prática Terapêutica permeará todo e qualquer conteúdo considerado relevante para a formação profissional. Além disso, ela consistirá em atividades relacionadas às múltiplas experiências com o campo terapêutico, estará associada a diferentes disciplinas e ocupará um lugar importante na formação do terapeuta ocupacional. As Práticas Terapêuticas serão desenvolvidas ao longo do curso de Terapia Ocupacional, do 1º ao 7º semestre.

5.12.4 – Projeto Integrador (2018-2020) O Projeto Integrador será um componente curricular específico/obrigatório dos

cursos superiores de tecnologia, realizado tanto como expressão da prática profissional na área de estudo quanto como forma de aplicação dos conceitos teóricos estudados.

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Trata-se de uma atividade de pesquisa e análise que integra, de maneira simples e objetiva, na forma de um estudo de caso (real ou simulado), partes dos principais conceitos das disciplinas estudadas no curso. Dessa forma, o aluno terá a oportunidade de aplicar conteúdos teóricos em estudo de caso.

O acompanhamento do aluno se dará na sala de aula presencial, com registro na Sala de Aula Virtual (SAV), como recurso pedagógico.

5.12.5 – Práticas Profissionais (2018-2020) As Práticas Profissionais são atividades realizadas nos cursos de bacharelado

semelhantes às práticas feitas nos cursos de licenciaturas.

5.12.6 – Atividades Complementares (bacharelados) e Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (licenciaturas)

De acordo com as Diretrizes dos Cursos de Graduação (bacharelados e licenciaturas), além dos componentes curriculares de sala de aula e estágios, os currículos devem ser compostos pelas Atividades Complementares ou Atividades Acadêmico-Científico-Culturais.

A carga horária das Atividades Complementares ou Atividades Acadêmico-Científico-Culturais a serem cumpridas pelos alunos e incluídas em seu currículo escolar, bem como os critérios para definição de quais atividades serão aceitas nessa inclusão são definidos nos Projetos Político-Pedagógicos de cada curso.

Essas atividades podem ser livremente escolhidas e desenvolvidas pelos alunos, desde que comprovadas e certificadas pelo coordenador do curso.

5.12.7 – Estágios Os estágios supervisionados constam de atividades de observação ou práticas,

exercidas em situações reais de trabalho. Esses estágios serão regidos por regulamento próprio, de conformidade com a legislação vigente.

Para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista no Currículo do Curso, nela podendo incluir as horas destinadas ao planejamento, à orientação paralela e à avaliação das atividades.

As atividades de estágio devem propiciar aos discentes o conhecimento da diversidade de espaços, da ampliação do universo cultural, num trabalho integrado a áreas e ambientes, buscando a produção coletiva de projetos de estudos, elaboração de pesquisas, oficina, eventos, atividades de extensão e estudo das diretrizes da profissão, ampliando, assim, a formação profissional do estudante.

O Estágio Curricular contará com as seguintes fases a serem registradas pelo aluno:

• conhecimento real do campo de trabalho; • estruturação de programas interativos;

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• organização de programas específicos de formação continuada, em colaboração com a instituição que o recebe.

A condução acadêmica, pedagógica e administrativa dos Estágios supervisionados segue as áreas desenvolvidas pelo Claretiano – Faculdade de Boa Vista: a formação de professores (alunos dos cursos de licenciaturas), saúde, gestão, bacharelados e superiores de tecnologia (esses últimos, caso os estágios sejam solicitados no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia).

5.12.8 – Trabalho de Conclusão de Curso O principal objetivo relacionado ao referido trabalho de conclusão de curso é

viabilizar ao discente a possibilidade de aproximar teoria e prática. Essa condição permitirá a exploração, o aprofundamento da teoria apresentada em sala, durante o processo de formação e capacitação do educando, de forma real, na qual poderá observar, metodologicamente, a aplicabilidade do teórico ao prático de modo sistematizado.

O trabalho de conclusão de curso poderá ser desenvolvido a partir das seguintes modalidades:

• Artigo Científico de Revisão Bibliográfica: é o resultado de uma investigação bibliográfica que procura explicar um problema com base em referências teóricas publicadas em artigos, livros, dissertações e teses. A pesquisa bibliográfica é meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos, pelos quais se busca o domínio sobre determinado tema.

• Artigo Científico de Pesquisa de Campo: é o resultado de uma investigação em que o aluno assume o papel de observador e explorador, coletando os dados diretamente no local (campo) em que se deram ou surgiram os fenômenos. Portanto, o trabalho de campo caracteriza-se pelo contato direto com o fenômeno de estudo.

• Relato de Experiência: divulgação de experiências profissionais e/ou acadêmicas desenvolvidas ou em andamento que, por suas propostas, tragam contribuições para a área na qual o aluno se insere.

• Estudo de Caso: é a pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que seja representativo de seu universo, a fim de se examinarem aspectos variados relacionados à sua vida.

O TCC será elaborado no contexto da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica, no penúltimo ou último ano de curso. A construção do trabalho será realizada por meio do SGA-SAV e acompanhada por um professor, que vai analisar e comentar todas as etapas desse processo, orientando os alunos em relação às possíveis adequações e, principalmente, estimulando-os para que essa etapa se torne um momento de construção e consolidação do processo de ensino aprendizagem.

Ressalta-se que no nível de graduação os trabalhos poderão ser feitos em grupos de até três alunos. A pós-graduação segue legislação específica.

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5.13 – Inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade dos componentes curriculares

A concepção de flexibilização curricular está presente no Claretiano – Faculdade de Boa Vista a partir das seguintes ações:

I – Projeto de unificação dos Projetos Político-Pedagógicos de cada curso quanto: ao tempo mínimo de integralização e carga horária mínima, de acordo com as legislações estabelecidas pelo Ministério da Educação; às disciplinas institucionais do Claretiano – Rede de Educação; às disciplinas de Formação de Professores do Claretiano – Rede de Educação; às disciplinas da área de Gestão do Claretiano – Rede de Educação; às disciplinas comuns que aparecem em diferentes cursos; às ementas, em atendimento ao Projeto Educativo Claretiano, às diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação, às diretrizes do Exame Nacional dos Cursos (anteriores à proposição desse projeto) e às necessidades de mercado do entorno de cada unidade de ensino de Educação Superior; às optativas de formação, visando à flexibilidade curricular; à quantidade de disciplinas ofertadas e carga horária por semestre; ao tempo mínimo de horas para o estágio curricular; às Atividades Acadêmico-Científico-Curriculares, atividades complementares, projetos integradores, vivências (saúde), prática profissional e demais componentes curriculares. Cabe salientar que o rol de disciplinas optativas de formação pode ser diversificado em cada unidade educacional de Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação, considerando as diversidades regionais.

II – Atualização e reestruturação do currículo de cada curso: considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais, a formação generalista, dinâmica e humana (referenciais socioantropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos em consonância com o perfil do egresso), a diversidade regional, os processos de avaliação interno e externo, os conhecimentos e saberes necessários à formação das competências (estabelecidas no perfil do egresso).

III – Melhoria dos processos de ensinar e aprender: inovações no ensino quanto aos recursos (sala virtual), metodologias ativas; salas físicas para a implementação das metodologias ativas, interação entre alunos e professores; flexibilização curricular.

IV – A flexibilização curricular estará presente nos cursos a partir das disciplinas Optativas de Formação, voltadas para a atualização e aprofundamento das áreas de formação profissional e relacionadas ao perfil do egresso. Terão como objetivos: a promoção de competências e habilidades exigidas para a formação profissional e humana em cada campo de estudo; dinâmica do currículo, flexibilização e atualização deste em relação às necessidades e realidades educacionais e sociais; atenção à inclusão quanto à educação do surdo; articulação com as políticas de educação ambiental, políticas para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; de direitos humanos, além de buscar a interdisciplinaridade entre os campos do saber e as áreas de formação. Destaca-se a disciplina Língua Brasileira de Sinais, ofertada de forma optativa, de acordo com o Decreto 5.626/05, e a atualização do currículo de forma permanente, considerando as Diretrizes Curriculares Nacionais, a formação generalista, dinâmica e humana (referenciais socioantropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos em consonância com o perfil do egresso), a diversidade regional, os processos

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de avaliação interno e externo e os conhecimentos e saberes necessários à formação das competências (estabelecidas no perfil do egresso).

V – Atendimento aos alunos público-alvo da Educação Especial, mobilidade reduzida e com transtornos do espectro autista.

VI – Entradas semestrais para os alunos dos cursos presenciais. Esse modelo favorece a oportunidade do aluno do primeiro ano cursar um semestre com o aluno do último ano.

VII – Atendimento aos requisitos legais como prerrogativas do Ministério da Educação: educação de aos alunos público-alvo da Educação Especial, mobilidade reduzida e com transtornos do espectro autista; existência do Núcleo de Acessibilidade na Instituição desde 2013; políticas relacionadas às questões étnico-raciais, de gênero, direitos humanos, indígenas; direitos humanos e educação ambiental.

VIII – Interdisciplinaridade: a interdisciplinaridade se fará presente a partir da concretização da oferta de 4 (quatro) disciplinas durante o semestre, na busca permanente da articulação dos conhecimentos, dos componentes curriculares e da realização da Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI), visando à melhoria dos processos de ensinar e aprender. Articulada com o trabalho pedagógico do curso, a ASI (prova interdisciplinar) envolverá todas as disciplinas cursadas no semestre vigente, constituindo um instrumento elaborado pelos professores dos cursos sob orientação do coordenador, que buscará garantir a interdisciplinaridade das áreas de conhecimento propostas a partir do perfil do curso, bem como parte da avaliação institucional.

IX – A acessibilidade metodológica concretizará a inovação do ensinar e aprender, e a estrutura curricular, composta pelos componentes supracitados, será colocada em prática considerando os alunos público-alvo ou não da Educação Especial, a partir do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), em convênio com o Claretiano – Centro Universitário de Batatais, traduzido em cinco línguas; materiais didáticos próprios, construídos por uma equipe multidisciplinar (Plano de Ensino, Material Didático: dinâmicos/hipertextualizados, em PDF e vídeos); Bibliotecas: EBSCO, Catálogo On-line Pergamum, Claretiano – Biblioteca Digital, Biblioteca Digital Pearson, Portal de Periódicos da Capes e Portal de Domínio Público; APP CLARETIANO (aplicativo mobile do Sistema Gerenciador de Aprendizagem), com apoio da utilização de tecnologia assistiva; informática acessível na SAV, estando disponíveis softwares específicos (WebLibras e VLibras – ferramentas para tradução automática para Libras; NVDA – ferramenta para leitura de telas); envio de e-mails e mensagens de texto via celular; e acessibilidade habilitada pela Biblioteca Pearson aos alunos com deficiência visual mediante o sistema Dosvox. O Claretiano permitirá a aprendizagem individual e em grupo, com a mediação dos recursos didáticos citados, garantindo um aprendizado de excelência, visando ao desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender da Pessoa Humana/aluno, como também na formação do espírito de cooperação e solidariedade. Cabe salientar que a familiaridade com o SGA-SAV se dará por meio dos Minicursos de Apoio Pedagógico, realizado pelo aluno no ato da matrícula, bem como pelo apoio dos professores.

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5.14 – Oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos

Todos os cursos de graduação e pós-graduação do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contarão com tempo mínimo e máximo para sua integralização, explicitados em seus projetos político-pedagógicos, procurando, dessa forma, atender à legislação e aos indicadores de qualidade estabelecidos pela Instituição quanto à formação. Como oportunidades diferenciadas de integralização do currículo, o Claretiano – Rede de Educação/Claretiano – Faculdade de Boa Vista coloca à disposição dos alunos, de acordo com a legislação nacional, a possibilidade de aproveitamento de estudos caso ele ingresse na Instituição numa situação de transferência ou retorne a ela após trancamento(s).

Com base no Artigo 47 e 61 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº. 9.394/96), a Instituição também regulamentou o Extraordinário Aproveitamento de Estudos para atender aos casos de alunos em condições favoravelmente excepcionais.

A regulamentação, via Regimento, possibilita aos alunos de todos os cursos de graduação e de cursos superiores de formação específica, que estejam matriculados, tendo computados a seu favor as horas e componentes respectivos, mediante comprovação de extraordinário aproveitamento de estudos, obterem dispensa de cursar uma ou mais disciplinas ou unidades de estudo dentre as que compõem o currículo do curso superior, demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação específicos aplicados por Comissão Examinadora, poderão requerer a dispensa dessas disciplinas, de acordo com a legislação em vigor.

5.15 – Avanços tecnológicos As projeções do Claretiano – Faculdade de Boa Vista/Claretiano – Rede de

Educação para o quinquênio 2018-2022, a partir da área estratégica de Gestão da Tecnologia da Informação, prover infraestrutura tecnológica, sistemas integrados de gestão e acesso à informação, para que deem sustentação a essa expansão, especialmente no que se refere aos subsídios para uma boa gestão e todo o desencadeamento de processos operacionais que envolvem o campo administrativo, acadêmico e pedagógico.

Este PDI (2018-2022) foi concebido com o propósito de aprimorar processos administrativos e garantir a excelência no processo ensino-aprendizagem, bem como na gestão dos seus cursos. Assim, a Ação Educacional Claretiana, Mantenedora do Claretiano – Faculdade de Boa vista, possui um Centro de Tecnologias da Informação e da Comunicação (CTIC), composto por, aproximadamente, 40 colaboradores, centralizado na matriz da Mantenedora, alocada na cidade de Batatais-SP, os quais atuam de forma padronizada, controlando e supervisionando as equipes locais de todas as suas unidades. Os profissionais são altamente qualificados e atuam nas áreas de desenvolvimento de sistemas e páginas web, análise de suporte de sistemas, administração de redes e sistemas, suporte ao usuário, multimídia e eletrônica, além de prestação de serviços de empresas terceiras.

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Por sua vez, o Centro de Tecnologias da Informação e da Comunicação do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contará com uma infraestrutura híbrida, com acesso à internet através de dois links ativos balanceados, distintos via fibra óptica, que, juntos, totalizam 60Mbits de conexão. Esse acesso à internet é utilizado entre professores, alunos e equipe técnico-administrativa, além de interligar os serviços locais ao ambiente de cloud pública, através de um contrato com a Amazon Web Service, empresa pioneira em cloud computing. Com essa infraestrutura, é possível disponibilizar de forma ininterrupta os diversos serviços e sistemas.

Em todo o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, estão distribuídos, de forma estratégica, diversos pontos de acesso à rede sem fio, que proporcionam para toda a comunidade o acesso aos diversos sistemas institucionais e à internet, permitindo que todos os usuários façam uso de tecnologias. A segurança da informação é uma atividade constante; sendo assim, a Instituição investe em treinamentos, antivírus, firewalls e outros componentes que ajudam a garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados, além de catracas para controle de acesso/identificação, câmeras e alarmes monitorados via rede de computadores. Ainda sobre a rede, toda a infraestrutura física foi concebida através de um projeto de cabeamento estruturado, respeitando normas técnicas e padrões vigentes de mercado.

Todos os setores institucionais estão integrados através de telefonia IP, além de um sistema de videoconferência que utiliza equipamento de ponta, e ambos estão integrados com todas as unidades, o que permite reuniões administrativas e acadêmicas.

A Instituição também prevê a instalação de um gerador de energia elétrica gerenciado remotamente, com capacidade suficiente para suprir todas as instalações do campus em eventuais falhas de energia.

Da forma com que está sendo concebida, a base tecnológica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista garantirá o pleno atendimento aos estudantes, aos docentes e aos cursos conforme suas especificidades, estruturada a partir de um grande aparato de segurança da informação, assegurado por um plano que contingencia periodicamente as demandas futuras, a partir dos números de alunos matriculados e a oferta de novos cursos. Ademais, toda a base tecnológica está configurada para garantir plenas condições de funcionamento, de modo ininterrupto.

5.16 – Controle e Registro Acadêmico A Secretaria Geral é um órgão executivo de apoio acadêmico-administrativo,

diretamente vinculado à Direção, que centraliza os registros dos serviços acadêmico-administrativos concernentes ao regime didático e acadêmico do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, e é dirigida por um Secretário Geral, designado pelo Diretor Geral. A Secretaria Geral é o setor que responderá por todos os registros da vida acadêmica do aluno, tais como: matrícula, trancamento de matrícula, desistência, transferências recebidas e expedidas, prontuários, arquivo da documentação acadêmica, expedição de declarações e históricos escolares, digitação e divulgação de notas e frequência etc. O Setor é responsável pela emissão dos documentos de conclusão de curso dos alunos, expedição

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e encaminhamento para o registro do diploma. A Secretaria Geral supervisionará o cumprimento de atos legais referentes aos cursos e atendimento das normas para expedição de certificados e diplomas e suas atribuições, que estão especificadas no Regimento Geral. Todos os documentos que serão arquivados e emitidos pela Secretaria Geral serão assinados pela Secretária Geral e/ou pelo Diretor, de acordo com o Regimento Geral. Quanto ao corpo docente, a Secretaria Geral manterá o registro de identificação pessoal, das disciplinas sob sua responsabilidade, horário na IES, enfim, guarda e mantém atualizados todos os documentos da vida acadêmica. Está à disposição, na Secretaria Geral, o Regulamento Interno da Secretaria Geral, o Regimento Geral, e o Calendário Geral de nossa Instituição de ensino. O sistema utilizado pela Secretaria é o sistema TOTVS EDUCACIONAL. Os cursos presenciais contam com uma ferramenta virtual que facilita a comunicação do aluno com a Instituição (SAV).

5.17 – Políticas Institucionais para a Extensão Universitária O Claretiano – Faculdade de Boa Vista, por sua origem confessional e vocação

missionária fundamentada na cosmovisão cristã (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012), tem a construção de sua identidade indissociada da responsabilidade social. Por conseguinte, suas linhas de ação estarão articuladas com o trabalho dirigido à Pessoa Humana nos mais diversos contextos, dentro e fora da IES, no sentido de que "cada pessoa merece atenção, respeito e valorização" (CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014, p. 2).

No Claretiano – Faculdade de Boa Vista, a extensão terá suas ações direcionadas para o trabalho a serviço do outro, no atendimento às necessidades da comunidade educativa e sociedade, almejando sua contínua transformação, consolidando-se como espaço de geração e disseminação do conhecimento científico, tecnológico e humano, de fatores de mudança junto aos segmentos sociais e culturais, colaborando para a construção de uma cidadania reconhecida como patrimônio coletivo da sociedade, por meio de projetos de superação da estrutura de exclusão social, principalmente em regiões de acentuada vulnerabilidade social (PDI, 2018-2022).

Atualmente, a IES, por meio de recursos próprios, conta com o Programa de Iniciação Científica (PIC) e o Programa de Capacitação Acadêmica, Técnica e Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva, que beneficiam discentes, na concessão de bolsas de iniciação científica; docentes, mediante horas dedicadas à pesquisa e outros incentivos para participação em congressos nacionais e internacionais, além de cursos; e corpo técnico-administrativo, através de cursos de pós-graduação e outros realizados fora da IES.

Dentre as ações promovidas pela Instituição, destaca-se o Projeto Claretiano Solidário, realizado em Mato Grosso, Rondônia, Roraima e São Paulo, responsável por possibilitar o contato de discentes, docentes e técnico-administrativos com a cultura regional local, incluindo a indígena e a quilombola, e por promover atividades de formação e atendimento em saúde, educação, gestão e tecnologias, em regiões onde há carência de oportunidades para o desenvolvimento integral da pessoa. No projeto, registra-se a participação da comunidade educativa do Claretiano – Faculdade de Boa Vista nas ações realizadas em Roraima.

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Destaca-se, no âmbito do Claretiano – Faculdadede e Boa Vista, o Núcleo de Pesquisa em Educação Indígena de Roraima (NUPEIRR), já implantado na instituição quanto polo institucional. O NUPEIRR tem realizado estudos na esfera da Educação Indígena com ênfase na organização de currículos para a Educação Básica, em parceria com professores das etnias Macuxi e Wapichana. Além do trabalho curricular desenvolvido no curso de Pedagogia, promovem-se iniciativas diretas na formação de alunos indígenas do Ensino Médio, como a criação de cursos básicos de informática. Também são articulados cursos de estratégias de alfabetização e letramento na língua materna para professores que atuam na Educação Básica dentro das comunidades, contribuindo para a preservação de línguas indígenas e para a capacitação de monitores locais, propiciando, ainda, sua interação com as novas tecnologias. O núcleo presta assessoria pedagógica na elaboração dos Projetos Político-Pedagógicos (PPPs) das escolas indígenas, entre outras atividades, e membros do grupo participam de assembleias e reuniões com coordenadores e dirigentes de instituições/organizações indígenas. Ações como a apresentação de trabalhos em congressos, bem como a organização de cursos e oficinas de extensão voltados à revitalização e preservação das línguas Macuxi e Wapichana, entre outros temas, em parceria com professores indígenas, têm sido constantes. Estima-se que as ações do projeto tenham beneficiado, direta e indiretamente, cerca de 13.000 indígenas.

O NUPEIRR tem promovido, também, o Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica Indígena (ENCIC-Indígena), em que alunos e pesquisadores indígenas apresentam trabalhos sobre educação e cultura indígena. Embora seja realizado em Boa Vista, o evento é transmitido gratuitamente pelo YouTube, possibilitando a socialização e amplificação das discussões apresentadas durante o congresso. Ressalta-se que o núcleo tem parcerias estabelecidas com a Universidade Estadual de Roraima (UERR) e Universidade Federal de Rondônia (UFRR), além de associações e entidades indígenas de foro público (Associação dos Povos Yanomamis de Roraima, Conselho Indígena de Roraima e Organização dos Professores Indígenas de Roraima). Atualmente, o NUPEIRR está cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq e estende suas ações também aos Povos Yanomamis (Projeto AYÕKORA). As políticas e ações inerentes ao NUPEIRR já implementadas deverão se estender às atividades dos cursos na interface com as políticas para o ensino.

As políticas e ações de extensão do Claretiano – Faculdade de Boa Vista estarão alinhadas às políticas institucionais, grandes metas e objetivos estabelecidos previamente neste PDI e alinhadas às orientações do Claretiano – Rede de Educação. Assim, as ações extensionistas das unidades educacionais Claretianas ampliam suas fronteiras. Ressalta-se, nesse contexto, o Projeto Missão Moçambique (http://www.claretianosnaafrica.com.br), que atendeu, nos últimos três anos, o número estimado de 44.000 pessoas, das mais diversas faixas etárias, em 22 comunidades do Distrito de Gilé, nas áreas de saúde e educação, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida em saúde da população e redução do analfabetismo na região. Salienta-se que as culturas indígenas e africanas são celebradas e difundidas na Instituição, sendo trabalhadas da Educação Básica à Educação Superior. O Claretiano – Faculdade de Boa Vista deverá ser inserido de forma gradativa neste contexto missionário, em ações envolvendo também sua comunidade educativa.

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Quanto ao polo de EaD, em Boa Vista o Claretiano já vem desenvolvendo o Projeto Claretiano na Comunidade, que tem promovido intervenções significativas na cidade, bem como em municípios de seu entorno, beneficiando grupos sociais heterogêneos, com destaque para os povos indígenas e outros grupos populacionais de alta vulnerabilidade social. As ações têm sido realizadas por discentes e docentes dos cursos de Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Estética e Cosmética, Engenharia Elétrica, Biologia, Biomedicina, Educação Física (Licenciatura), Enfermagem, Gastronomia, Nutrição e Pedagogia, abrangendo serviços nas esferas de promoção de saúde (prevenção de doenças, hábitos alimentares, práticas esportivas etc.), educação (cultura, memória, meio ambiente, lúdico e aprendizagem) e gestão e tecnologias (consultorias, inovação, TICs e aprendizagens múltiplas). Estima-se que, de 2015 a 2018, os serviços prestados tenham beneficiado, direta e indiretamente, cerca de 20.000 pessoas. O Projeto Claretiano na Comunidade também vem atuando de modo relevante no cenário do fluxo migratório venezuelano, com ações de ajuda como arrecadação de alimentos pelos discentes e docentes e doações às famílias do Centro de Imigrantes de Boa Vista. Tais ações extensionistas e outras do gênero serão incorporadas pelo Claretiano – Faculdade de Boa Vista, envolvendo os projetos de cursos e demais programas.

Outro projeto extensionista que já vem sendo realizado pela unidade, envolvendo a educação básica e educação superior é Projeto Claretiano – Feira de Profissões, desde 2015, que deverá também ser incorporado pelo Claretiano – Faculdade de Boa Vista. O projeto se volta a orientações sobre perfil vocacional e mundo do trabalho com alunos do terceiro ano do Ensino Médio das escolas públicas estaduais de Boa Vista e imediações, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Estado de Roraima. O projeto, na forma de feira, deverá continuar ocorrendo nas dependências da IES e conta com a participação de discentes, docentes e técnico-administrativos.

Os resultados obtidos nos projetos de extensão deverão culminar em trabalhos de caráter técnico-científicos, que são apresentados em outros eventos como congressos e seminários internos e externos, publicados em revistas científicas e compartilhados com a sociedade por meio dos canais do Departamento de Comunicação e Marketing. Tais resultados deverão oportunizar a reflexão sobre a esfera do ensino, estimulando a concepção de práticas inovadoras.

Por meio dos projetos e ações contextualizados, bem como de outros a serem articulados a partir do Credenciamento do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, a IES enseja cumprir com excelência sua Missão e do seu Projeto Educativo Claretiano, ao intervir direta e indiretamente na esfera social, de forma humanizada e transformadora, estimulando "o exercício pleno da cidadania e o reconhecimento dos direitos e deveres sociais, civis e políticos, individuais e coletivos, da pessoa humana" (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 25).

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6 – PERFIL DO CORPO DOCENTE E DO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

6.1 – Critérios de Seleção e Contratação de Professores Considerando o artigo 66 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº

9.394/96, a Missão Educacional do Claretiano – Faculdade de Boa Vista e o projeto educativo com extensão para os princípios educativos e didáticos, o corpo docente do Claretiano – Faculdade de Boa Vista deverá ser composto por professores com formação acadêmica e provenientes de instituições de Educação Superior privadas e/ou públicas (estaduais e federais), nas diferentes áreas de formação, em consonância com as exigências necessárias nos diversos cursos de graduação e pós-graduação (lato sensu) ofertados.

A profissão de professor engloba, de acordo com Pimenta e Anastasiou (2005), o ser professor, e apresenta, na atualidade, necessidades e preocupações em torno da formação/preparação do profissional professor tanto no campo específico quanto pedagógico. Nesse sentido, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, atendendo às demandas apresentadas pelos seus cursos de graduação – modalidade presencial, atualmente, promove a seleção e a contratação de seus docentes por meio de diversos instrumentos, como análise de currículo (com a comprovação da titulação, da experiência e da produção/publicação acadêmica), provas de conhecimentos gerais e específicos, avaliação didático-pedagógica e entrevista.

Os critérios a serem utilizados são decididos previamente pela direção e passam a constar nos editais de seleção. Os critérios de seleção adotados têm por objetivo verificar, de acordo com os critérios estabelecidos para cada um desses instrumentos de seleção, as condições do candidato à vaga de professor concorrida.

A análise do currículo é realizada pela coordenação do curso e tem os seguintes critérios norteadores: verificação da compatibilidade entre a formação/titulação e a(s) disciplina(s) a serem lecionadas no curso; o tempo de experiência do candidato no magistério superior, abrangendo a docência tanto no curso para o qual a vaga existe como na disciplina ou em disciplinas relacionadas, tendo como objetivo evidenciar o domínio de conhecimento do candidato em conhecimentos específicos ligados à área e à disciplina.

O coordenador de curso analisa, também, no currículo a experiência do candidato-docente quanto à participação na elaboração, no desenvolvimento e na avaliação de projetos no campo pedagógico, na extensão e na pesquisa, assim como experiências de orientação, supervisão e avaliação de alunos em trabalhos científicos, em estágios e em outras atividades acadêmico-curriculares. A experiência no magistério básico, bem como a atuação na área da gestão educacional são consideradas quando se trata de seleção de docentes para os cursos de licenciatura. Valoriza-se, também, experiências profissionais na área não acadêmica, como aquelas existentes no campo da saúde e da administração/tecnologia. Além disso, a produção e a publicação dos docentes, por meio de artigos científicos, livros, capítulos de livros publicados, participação em eventos

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científicos (como ouvintes, organizadores, com apresentação de trabalhos, coordenações de mesas ou sessões, palestrantes ou conferencistas), registros de patentes, produções técnicas, artísticas e culturais, assim como produções didáticas também são consideradas.

As provas de conhecimentos gerais e/ou específicos são elaboradas de acordo com a área de conhecimento, por comissão preestabelecida pela direção e nomeada pelo reitor. A avaliação didático-pedagógica ocorre por meio de aula ministrada pelo candidato à banca examinadora. Já a entrevista, que é agendada e realizada com o coordenador do curso para o qual a vaga existe, desenvolve-se com base nos seguintes critérios: interesse e disponibilidade em atuar no curso e na(s) disciplina(s), disponibilidade e interesse para assumir outras atividades relacionadas ao curso ou na instituição e familiaridade do candidato com tecnologias. É importante mencionar que a entrevista propicia a oportunidade de o candidato conhecer a proposta do curso e sua organização curricular, além de ter um contato mais próximo com a instituição e com a própria coordenação do curso.

A proposta desse formato de seleção e contratação de professores para a graduação presencial se baseia na perspectiva dos saberes profissionais apresentados pelo candidato-docente, não valorizando, assim, a profissão professor como uma simples técnica a ser adquirida e desempenhada.

A estrutura apresentada e desenvolvida atualmente não contempla, no entanto, a divulgação (e a publicação) dos instrumentos utilizados para a seleção, isto é, os critérios e as normas utilizadas para a execução da seleção, como também os registros decorrentes do desenvolvimento desse processo como um todo, mostrando-se, assim, como necessidades a serem atendidas. Considerando-se os aspectos apresentados, a expansão do Claretiano – Faculdade de Boa Vista na oferta de cursos presenciais e as novas demandas, busca-se aperfeiçoar a estrutura de seleção e contratação dos docentes, com o objetivo de atender a essas necessidades e a outros requisitos acadêmicos considerados importantes. Com isso, apresenta-se, a seguir, uma nova forma de seleção e contratação dos docentes para a atuação na graduação (modalidade presencial) e na pós-graduação. A partir da demanda apresentada para a contratação de docente no curso, propõe-se a organização e a publicação – na página da instituição na internet e em veículos de comunicação impressa local e regional – de um Edital de Processo Seletivo de Docentes, contendo as normas, os prazos, os requisitos e os critérios para a inscrição e a seleção dos docentes.

Deverá constar no edital: o período de inscrição e os procedimentos para esta; o curso e as vagas disponíveis; os requisitos para participação na seleção, os direitos e os deveres do candidato; as fases do processo, os critérios de avaliação e a composição dos membros avaliativos; os resultados (prazos e formas de divulgação destes), as normas, os requisitos e os procedimentos para contratação; os critérios de desempate, a organização do processo, o regime de trabalho, assim como indicações de bibliografias, temas e/ou elementos necessários para o desenvolvimento da seleção.

Em relação à titulação, o candidato deverá comprovar, no ato da inscrição (por intermédio de Currículo Lattes documentado), o curso superior de graduação e de pós-graduação – lato sensu (especialização) e/ou stricto sensu (mestrado ou doutorado), devendo estar regulamentada no edital a necessidade de a graduação e a pós-graduação

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serem específicas na área em que pretende atuar. Além disso, apenas serão aceitas inscrições de candidatos com cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação. Todos os demais requisitos para inscrição também deverão ser regulamentados no edital.

Os candidatos com a inscrição deferida serão submetidos à seleção de acordo com as seguintes fases:

• análise do currículo; • prova escrita; • prova didática. A análise do currículo deverá ser realizada conforme os critérios e a pontuação

estipulados para essa fase de seleção, os quais servirão para a classificação do candidato. A ausência dos elementos citados no quadro não implica eliminação do candidato, exceto a ausência de titulação exigida prevista em edital.

A cada etapa da seleção será divulgada apenas a lista dos candidatos aprovados com a ordem de classificação e a pontuação obtida pelo candidato em cada fase da seleção. O processo de seleção tem validade de um ano, podendo esse prazo ser prorrogado a critério do Claretiano – Faculdade de Boa Vista. Os candidatos serão contratados de acordo com as vagas apresentadas no edital, sendo obedecida a classificação e a pontuação final após a realização das três etapas de seleção. No processo de seleção são adotados os seguintes critérios de desempate:

• Todas as fases do processo de seleção serão realizadas e avaliadas por uma banca composta de três professores do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, podendo um deles ser o coordenador do curso.

• A pontuação, tanto da prova escrita quanto da prova didática, será obtida a partir da média decorrente da soma da pontuação de cada avaliador (nas provas) dividida por três.

• Será desclassificado (eliminado do processo de seleção) o candidato que não atingir, no mínimo, 30 pontos de média na prova escrita ou na prova didática.

Todos os processos de análise dos documentos, entrevistas e avaliações são dirigidos pelos coordenadores dos cursos e/ou professores indicados para representá-los.

Na forma apresentada, as políticas de contratação de docentes do Claretiano – Faculdade de Boa Vista estão implementadas e praticadas. Assim, a Instituição valoriza a seleção de seus docentes, pois entende a construção de um corpo docente sólido e de qualidade totalmente relacionada com a qualidade dos seus projetos educativos e com os projetos de formação de cada curso. Nesse contexto, portanto, os professores são selecionados dentro de critérios que preconizam o valor científico, a capacidade didática, a competência técnica, a seriedade profissional e a integridade de costumes, com plena aceitação da moral cristã.

Quando da necessidade de admissão de docentes, os processos seguem os critérios de seleção e contratação determinados no Quadro de Carreira do Docente, no art. 8º: “A contratação ou dispensa do Docente, nos termos da legislação em vigor, é de competência da Entidade Mantenedora, por proposta do Diretor Geral, nos termos do Regimento Acadêmico do Claretiano – Faculdade de Boa Vista”.

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Vale ressaltar que os processos de seleção serão sempre definidos em edital, publicado semestralmente ou quando houver necessidade, elaborado e publicado pela Direção Geral, conforme as demandas de cada curso.

O processo de admissão se inicia com a entrega da documentação exigida pela legislação vigente, e o efetivo registro se dá com o início das atividades na Instituição. O docente admitido será avaliado pelo seu desempenho, ficando definida sua permanência na Instituição de acordo com o atendimento às necessidades do curso e com o resultado satisfatório de sua avaliação de desempenho a ser executada por comissão específica.

6.2 – Requisitos de Titulação e Experiência Profissional do Corpo Docente

Titulação O Claretiano – Faculdade de Boa Vista tem como proposta de referência para

contratação de docentes as projeções de titulação previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional da Mantenedora Ação Educacional Claretiana. Não obstante, esses requisitos de titulação também deverão se estender aos cursos. Assim, ao ser detectada a necessidade de docentes em um determinado curso ou em uma determinada área, são retomados os indicadores de titulação e jornada de trabalho para que, assim, se preserve a evolução do corpo docente dentro dos percentuais projetados para cada ano.

Assim, a Instituição projeta neste PDI a evolução do quadro docente para o próximo quinquênio. Vale ressaltar que se procurará preservar esses percentuais em cada um dos cursos oferecidos. Dessa maneira, ao ser identificada a necessidade de reposição ou de expansão do quadro docente, esta deverá respeitar os requisitos de titulação que se adequarem aos percentuais apresentados. Nessa mesma linha, a Instituição também apoiará e incentivará a melhoria da titulação de seu quadro docente com a implementação de suas políticas de capacitação.

Experiência Profissional Dentre os indicadores importantes a serem considerados para o corpo docente,

tais como a titulação, a produção e a jornada de trabalho, é necessário levar em conta a experiência profissional no magistério superior e a experiência profissional não acadêmica, ou seja, em seu campo de atuação profissional.

Nesse sentido, dependendo da área de conhecimento e das necessidades institucionais de contratação de docentes, a experiência acadêmica e profissional também figura como exigência nos editais de seleção.

Todos os professores a serem contratados no Claretiano – Faculdade de Boa Vista deverão fazer adesão ao Plano de Carreira Docente (implementado nos moldes do Claretiano – Rede de Educação), devendo levar em conta, além da titulação, a experiência profissional no magistério superior, ou seja, o tempo de exercício dos docentes no magistério superior e o tempo de serviço na Instituição. O Plano de Carreira também regulará as acondicionantes associadas à experiência profissional na área de formação, em

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áreas afins, em outras áreas e o tempo de exercício no magistério do Ensino Superior, Fundamental ou Médio.

Deve ser levado em conta, nesse contexto, o desempenho na função docente, quesito que tem como referência a avaliação discente, e outros indicadores que atestem o compromisso com as atividades consideradas importantes pela Instituição, tais como interdisciplinaridade, participação em coordenação de estágios ou outras atividades práticas, desenvolvimento de material didático etc. Outro indicador importante a ser considerado é a adequação da formação e experiência profissional com a atuação na Instituição, ou seja, a relação entre a formação do docente com as atividades que desempenha (disciplinas, cursos, projetos etc.).

6.3 – Cronograma de Expansão do Corpo Docente Para atender às propostas constantes deste Plano de Desenvolvimento

Institucional, no que se refere à expansão da oferta de cursos de graduação, pós-graduação, formação continuada (extensão), o Claretiano – Faculdade de Boa Vista apresenta, para o quinquênio 2018-2002, a projeção do seu corpo docente no tocante à formação (titulação) e à jornada de trabalho, de forma que possa dar melhor qualidade possível aos seus projetos de formação, considerando, ainda, os aspectos legais e as condições necessárias à sustentabilidade de seus projetos.

Nesse contexto, a Instituição projeta um quadro docente composto, a partir de 2018, por doutores, mestres e especialistas. As projeções do corpo docente aqui apresentadas estão alinhadas com as políticas institucionais para o ensino.

Quadro 4: Projeção do percentual da titulação dos professores TITULAÇÃO 2018 2019 2020 2021 2022

Doutor 20% 20% 20% 21% 22%

Mestre 40% 42% 44% 45% 46%

Especialista 40% 38% 36% 34% 32%

Quadro 5: Projeção do percentual da jornada de trabalho dos professores JORNADA 2018 2019 2020 2021 2022

Integral 09% 10% 11% 12% 13%

Parcial 20% 21% 22% 22% 23%

Horista 71% 69% 67% 68% 66%

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6.4 – Políticas de Qualificação do Corpo Docente e Quadro de Carreira Docente

Políticas de Qualificação do Corpo Docente As políticas de qualificação do corpo docente do Claretiano – Faculdade de Boa

Vista estão expressas, em detalhes, no documento anexo ao PDI (2018-2022) (Políticas e Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores de Curso de Graduação e Pós-graduação), apoiadas pelo Projeto Educativo Claretiano e integrantes do Plano de Desenvolvimento Humano e Profissional do Claretiano – Rede de Educação.

Dentro das políticas de ensino, o Programa de Formação Continuada de docentes e coordenadores ocupa lugar de destaque, visando à necessidade de atualização dos conhecimentos, especialmente para análises de mudanças que ocorrerão na prática, bem como para o direcionamento dessas mudanças, com o objetivo de dinamizar e de fazer acontecer o Projeto Educativo Claretiano/Missão e cada PPPC.

O trabalho de formação pedagógica de docentes no Claretiano – Rede de Educação teve início na década de 1990 (antes mesmo da composição oficial da rede) e, desde 2006, configura-se como Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores, baseado na proposta do Projeto Educativo do Claretiano.

Sabemos que a profissionalização docente se constitui com base no entrelaçamento de diferentes saberes: saberes da experiência, saberes do conhecimento e saberes pedagógicos (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002). Reconhecendo essa complexidade, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista visa, com esse Programa, envolver o coletivo docente em uma formação acerca dos diferentes aspectos que permeiam a docência na Educação Superior: pedagógico, humano, político, histórico, metodológico, didático, psicológico e tecnológico. Especificamente, pretende, ainda, contribuir de forma continuada para a profissionalização do docente e do coordenador de curso, contemplando a sua formação pessoal e profissional, para que a atuação pedagógica e o processo de ensino aconteçam de forma eficaz e efetiva.

Para tanto, a instituição apresenta um programa organizado (Anexo III – Políticas e Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores de Curso de Graduação e Pós-Graduação) a respeito do universo da docência na Educação Superior e cria as condições para que os professores e coordenadores aprofundem seus conhecimentos e suas práticas pedagógicas, a fim de que consequentemente exerçam sua tarefa de forma unificada em todas unidades de educação superior.

Para a efetivação do Programa de Formação Continuada de Docentes e Coordenadores, são considerados os seguintes objetivos:

I – Incentivar práticas curriculares inovadoras. II – Orientar os professores quanto à elaboração, implementação e avaliação dos

planos de ensino, de dependência e adaptação. III – Orientar os professores quanto às dificuldades pedagógicas sentidas nos

processos de ensino e aprendizagem.

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IV – Dar suporte pedagógico aos docentes quanto à elaboração, seleção, implementação e avaliação de objetivos, conteúdos de ensino, estratégias, recursos e avaliação no contexto dos processos de ensino-aprendizagem.

V – Proporcionar, orientar e mediar situações de parceria entre aluno e professor no processo de planejamento de ensino.

VI – Promover oportunidades para que os professores integrem sua pessoa à Instituição.

VII – Propiciar situações desafiadoras para o professor e nas quais possam favorecer situações de ensino que desencadeiem a aprendizagem significativa dos alunos.

VIII – Procurar atender às necessidades reveladas pelos desejos de coordenadores e professores.

IX – Enriquecer os processos de aprendizagem, aliando-os ao contexto tecnológico e percebendo suas possibilidades didáticas e formativas.

X – Conceber as novas tecnologias disponíveis, bem como as metodologias ativas, em consonância com o Projeto Educativo e Princípios Institucionais, como meio de melhoria dos processos de ensino-aprendizagem.

XI – Avaliar, continuamente, o programa, especificamente cada uma de suas ações em parceria com a Comissão Própria de Avaliação.

Uma das formas de concretização da dimensão pedagógica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista acontecerá a partir do Programa, que está regulamentado institucionalmente, buscando estimular a competência de seus profissionais docentes e coordenadores de curso a partir das seguintes ações:

• Curso de pós-graduação lato sensu em Docência na Educação Superior, que tem como objetivo proporcionar aos docentes dos cursos de graduação o estudo e a vivência de uma pedagogia e de uma didática que incidam no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, bem como na formação do espírito de cooperação e de solidariedade. Especialmente centrado na docência, esse curso propõe favorecer a constituição e o fortalecimento da identidade do professor da Educação Superior.

• Reuniões de Colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE), que visam garantir a participação dos docentes e discentes na elaboração, implementação, execução e avaliação dos PPPCs. Nas Reuniões de Colegiado e NDE, serão analisadas as diferentes questões relacionadas ao curso e, de maneira coletiva, identificadas as possíveis soluções e encaminhamentos mais adequados, possibilitando uma gestão democrático-participativa do curso. O objetivo será que as Reuniões de Colegiado contem com participação da totalidade dos docentes e de alguns discentes.

• Curso de Metodologias Ativas na Docência da Educação Superior, que tem como objetivo favorecer o exercício da docência no século XXI, permitindo ao professor o conhecimento de técnicas e estratégias de metodologias ativas de aprendizagem que poderão ser utilizadas para elaborar um currículo/módulo/disciplina/atividade, tendo como premissa potencializar o aprendizado de seus alunos, a partir da oferta dos cursos na Instituição.

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• Semanas de Planejamento (duas vezes ao ano, no início de cada semestre), em consonância com as políticas do Plano de Desenvolvimento Humano do Claretiano – Rede de Educação.

• Organização, implementação e avaliação do Plano de Ensino de cada disciplina. • Formação inicial e continuada de professores: seleção de professores,

formação inicial para conhecer a Instituição e seu trabalho pedagógico, formação continuada de coordenadores e professores, além de um curso on-line do Programa de Formação Continuada.

• Congresso Brasileiro e Interamericano de Educadores Claretianos: compondo atividades técnico/científicas, artísticas/culturais, visando ao desenvolvimento humano e profissional.

• Reunião de Câmara com os coordenadores de curso. • Implementação, acompanhamento e avaliação dos Projetos Político-

Pedagógicos de Curso, seguindo as prerrogativas da gestão unificada dos PPPCs. • Formação continuada proposta pelo Núcleo de Acessibilidade. • Realização e socialização de pesquisas quanto às práticas de docência de

sucesso no Claretiano – Rede de Educação. • Utilização dos dados da Comissão Própria de Avaliação (CPA) para a melhoria

das ações pedagógicas e acadêmicas dos professores. • Incentivo institucional financeiro ou licença para coordenadores e docentes

cursarem a pós-graduação, considerando a especialização, mestrado e doutorado, além de congressos e eventos, para o aprimoramento profissional.

Plano de Carreira Docente A Ação Educacional Claretiana – EDUCLAR, mantenedora do Claretiano –

Faculdade de Boa Vista, procurando atender, internamente, aos indicadores do Projeto Educativo do Claretiano, aos padrões de qualidade pertinentes à atividade docente, às exigências legais trabalhistas, às disposições deste Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e às exigências da Legislação da Educação Nacional (LDB), conta com um Plano de Carreira do Corpo Docente já implementado e que vem sendo praticado no intuito de orientar o docente ingresso sobre as suas possibilidades de promoção, o regime de trabalho e as suas atividades. Esse plano visa, também, contribuir com o aprimoramento pessoal e profissional do docente, de modo a assegurar um quadro docente qualificado e estimular o docente para o exercício eficiente e eficaz de suas funções, além de promover o seu crescimento funcional.

O quadro de carreira do corpo docente está hierarquizado em categorias funcionais, designadas como: professor titular, professor adjunto, professor assistente, professor auxiliar, e cada categoria funcional compreende quatro níveis de referência: A, B, C e D, exceto as de professor auxiliar.

Para as categorias de professor titular, professor adjunto, professor assistente e professor auxiliar são exigidos os seguintes requisitos:

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I – Professor titular: possuir diploma de curso superior e ser portador do título de doutor, equivalente ou superior, na área em que atuará ou afim, obtido em instituição credenciada ou reconhecida.

II – Professor adjunto: possuir diploma de curso superior e título de mestre, equivalente ou superior, na área em que atuará ou afim, obtido em instituição credenciada ou reconhecida.

III – Professor assistente: possuir diploma de curso superior e título de especialista, equivalente ou superior, obtido em instituição credenciada ou reconhecida.

IV – Professor auxiliar: possuir graduação específica – diploma de curso superior. O enquadramento nos vários níveis de referência, em função da produção

científica e intelectual do docente, é realizado no ingresso deste e renovado anualmente. A projeção horizontal de carreira dentro de cada categoria funcional é feita de

acordo com uma escala de valores numéricos que pontuam os diversos trabalhos, entendidos como Produção Científica e Intelectual para a Carreira Docente. O somatório dos pontos obtidos servirá para o enquadramento nas diversas referências (A, B, C e D) constantes do quadro de referência no que faz parte do plano de carreira.

O docente integrante do Plano de Carreira do Corpo Docente poderá se enquadrar dentro de um dos seguintes regimes de trabalho:

• Regime de Tempo Integral – TI, com obrigação de prestar 40 horas semanais de trabalho, nelas reservado, pelo menos, 50% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e atividades da administração escolar.

• Regime de Tempo Parcial – TP, com obrigação de prestar 12 ou mais horas semanais de trabalho, nelas reservado, pelo menos, 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e atividades da administração escolar.

• Regime Horista – RHA, para os contratados exclusivamente para ministrar horas-aula, independentemente da carga horária ou que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho anteriormente definidos.

• Os integrantes do Plano de Carreira do Corpo Docente são remunerados de forma distinta, de acordo com a atividade que exercem, sendo: • nas aulas e orientações presenciais, segundo a categoria funcional e nível de

referência, por hora/aula, quando no exercício das atividades de professor de ministrar aulas;

• nas aulas e orientações, segundo a categoria funcional e nível de referência, por hora/aula, quando no exercício das atividades de professor de ministrar aulas;

• por hora/atividade ou mensalista, quando no exercício de atividades. O plano informa os direitos dos funcionários – professores e auxiliares da

administração escolar – conforme definidos nas Convenções Coletivas de Trabalho. Assim, para melhor detalhamento deste PDI, é encaminhado o Quadro de Carreira Docente (Anexo V – Quadro de Carreira Docente).

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6.5 – Regime de Trabalho e Procedimentos para Substituição Eventual dos Professores do Quadro

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista adotará políticas e gerenciamento do seu quadro de docentes conforme as projeções do PDI.

A Instituição, nos casos de necessidade de substituição eventual de professores, busca, inicialmente, um substituto no próprio quadro de docentes e, não havendo disponibilidade de tempo ou na área em questão, poderão ser contratados docentes com duração predeterminada.

As substituições eventuais ocorrem para atender aos casos de afastamentos decorrentes de licença médica, licença maternidade, amparadas pela CLT no seu artigo 392 e licença sem remuneração, quando solicitadas e deferidas, em conformidade com cláusula prevista em convenção coletiva firmada entre a Entidade Sindical Patronal e Entidade Sindical dos Trabalhadores.

Para as substituições eventuais, a instituição mantém atualizado um banco de currículos e um banco de professores cadastrados por meio do processo de seleção.

6.6 – Corpo Técnico-Administrativo Políticas de Pessoal e Carreiras A Ação Educacional Claretiana – EDUCLAR, mantenedora do Claretiano –

Faculdade de Boa Vista, conta com um Quadro de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo, que define e regula a administração de cargos e salários, implementando políticas de valorização alinhadas com as diretrizes institucionais, as exigências legais trabalhistas e as exigências da legislação da educação nacional.

Essas políticas e normas se destinam ao quadro técnico-administrativo do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, bem como se estende a todas as demais mantidas.

O Quadro de Carreira é o instrumento que regulamenta os procedimentos operacionais da política de pessoal compreendido no corpo administrativo do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, com vigência em todo o âmbito de sua atuação, além de complementar os dispositivos estatutários e regimentais com as seguintes finalidades:

I – promover a valorização do Corpo Técnico-Administrativo mediante a identificação e aprimoramento de aptidões e habilidades técnico-profissionais;

II – definir uma estrutura de cargos e salários capaz de possibilitar equilíbrio e coerência entre os valores efetivamente pagos e os serviços realizados;

III – possibilitar o reconhecimento efetivo ao mérito profissional por meio de uma progressão funcional com base na Avaliação de Desempenho;

IV – implementar critérios para a avaliação da oferta de cargos e salários, como forma de preservar, atrair e garantir nas Unidades Educacionais Mantidas os melhores profissionais do mercado de trabalho;

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V – não haverá distinção de cor, raça, sexo, religião, nacionalidade, ideologia política, estado civil, situação familiar, idade ou qualquer fator que se assemelhe discriminatório.

Para a aplicação deste Quadro de Carreira serão adotados os seguintes conceitos: • Tarefa: é a unidade do trabalho que requer certa habilidade mental ou física

para determinado fim. • Função: é um conjunto de tarefas e responsabilidades atribuídas a um cargo de

forma mais específica, tendo denominação própria e faixa salarial correspondente. • Cargo: é uma composição de funções ou atividades equivalentes em relação às

tarefas a serem desempenhadas, responsabilidades, características de trabalho e faixa salarial semelhantes.

O Quadro de Carreira é composto pelos cargos de acordo com a natureza e requisitos básicos exigidos para sua ocupação, sendo estruturado em nível básico, nível médio e nível superior. Dessa maneira, visa o crescimento gradual do integrante do Corpo Técnico-Administrativo, do nível inicial ao nível final, ou seja, nos níveis I, II, III e IV, com suas respectivas faixas salariais e progressão horizontal, referenciado por um processo de contínua atualização profissional e tempo de permanência na Instituição, sendo avaliado com base nos seguintes fatores de competência profissional: instrução, conhecimento, experiência, iniciativa, esforço mental, responsabilidade por erros, iniciativa, ambiente de trabalho e supervisão.

Os cargos recebem uma pontuação obedecendo à prioridade para atender a missão do Claretiano – Faculdade de Boa Vista. Os pontos são convertidos em salário para estabelecer o valor do cargo, independentemente de seu ocupante.

Os cargos de confiança que integram esse Quadro de Carreira, como categoria especial, são agrupados em consonância com o estabelecido no Estatuto e Regimento.

Os cargos de confiança serão exercidos, preferencialmente, por integrantes do Corpo Técnico-Administrativo e do Corpo Docente.

Nesse contexto, todo o processo de recrutamento para o Quadro de Carreira deverá privilegiar os empregados que já trabalham na Instituição, devendo o processo de seleção ocorrer primeiro internamente, conduzido pelo Departamento de Recursos Humanos.

I – Para o preenchimento dos cargos de nível básico é necessário, no mínimo, o comprovante de conclusão mínima do Ensino Fundamental.

II – Para o preenchimento dos cargos de nível médio é necessário, no mínimo, o comprovante de conclusão mínima do Ensino Médio.

III – Para o preenchimento dos cargos de nível superior é necessário o comprovante de conclusão do Ensino Superior.

IV – A documentação que comprova a conclusão dos ensinos Superior, Médio e Fundamental somente será considerada quando expedida por instituição credenciada e reconhecida na forma da Lei.

O enquadramento salarial, em qualquer dos cargos, é feito sempre no padrão de salário da primeira faixa, e o reingresso de empregado poderá, excepcionalmente, ocorrer na mesma categoria, nível e faixa funcional que ocupava antes do seu desligamento.

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A promoção funcional é um ato administrativo gerador de progressão na carreira funcional, aqui compreendida como sequência de posições ocupadas pelo empregado no Quadro de Carreira durante sua vida profissional, que se dará pela progressão horizontal e pela ascensão vertical.

Em todo o processo de promoção funcional, além da avaliação de desempenho (promoção por merecimento), é considerado, também, o tempo de efetivo serviço prestado à Unidade Educacional (promoção por antiguidade).

A avaliação do desempenho é uma análise metodológica relativa da atuação do empregado em suas funções, com vistas à promoção por merecimento, bem como à possibilidade de aproveitamento futuro em outro cargo ou em termo de ajuste para que este venha atingir seus objetivos em avaliação futura.

A progressão horizontal na carreira é a elevação do empregado ao nível imediatamente superior, na mesma função, cargo e categoria funcional, sendo que, o tempo mínimo para progressão horizontal é de um ano, obedecidas as quantidades de vagas.

Para a progressão horizontal (merecimento) serão consideradas, alternadamente, as avaliações de desempenho e o tempo de serviço nas Unidades Educacionais Mantidas (antiguidade), observando, ainda, a existência de padrão salarial superior ao já ocupado e a obtenção de avaliação positiva.

As mudanças de faixa salarial de um mesmo cargo são progressivas, mas não automatizadas, variando de 5% cumulativamente, sendo responsabilidade do representante legal de cada Unidade Educacional Mantida a implantação de novas faixas salariais, caso necessário.

A concessão da progressão horizontal após a análise de todas as etapas será oficializada com autorização do representante legal de cada Unidade Educacional Mantida.

Todos os empregados que completarem o tempo de permanência no nível de referência serão promovidos, independentemente de haver empate nas pontuações obtidas. As promoções nos diversos níveis de referência serão realizadas anualmente e observarão a alternância entre merecimento e antiguidade.

A ascensão vertical é a passagem do empregado para uma função superior à exercida, havendo mudança de cargo e categoria funcional.

A ascensão do empregado acontece mediante processo seletivo interno, em conformidade com os critérios estabelecidos no Quadro de Carreira, em qualquer época, ressalvadas as necessidades e conveniências da instituição, levando-se em conta a existência de vaga na função pretendida, a habilitação do candidato à função e a aprovação em processo seletivo.

Os direitos sociais do Corpo Técnico-Administrativo estão definidos nas Convenções Coletivas de Trabalho do Ensino Superior ou do Ensino Básico, firmados pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior e pelo Sindicato ou Federação dos Auxiliares de Administração Escolar das localidades em que se encontram as Unidades Educacionais Mantidas, bem como na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (Anexo VI – Quadro de Carreira Técnico-Administrativo).

Políticas de Aperfeiçoamento e Desenvolvimento de Pessoal

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No Claretiano – Faculdade de Boa Vista, toda ação terá como referência o Projeto Educativo Institucional. Esse documento é considerado o nascedouro dos projetos pedagógicos, programas e projetos de extensão e ação comunitária, bem como de todas as demais atividades que emergem da Instituição. O Projeto Educativo nasce da Missão Institucional e se fundamenta em uma visão de homem como ser de relação e criatura que expressa seu ser-espírito na liberdade, reforçando sua responsabilidade na própria existência, que busca plenitude na transcendência.

Com base nessa visão de homem surge a Identidade Claretiana, legitimada especialmente pela ação evangelizadora e pelo amor à palavra de Deus. Assim, nesse entendimento são concebidas a educação, a gestão, a ação comunitária e as relações entre todos os agentes no âmbito institucional. Assim, todo o corpo técnico-administrativo se encontra envolvido nessa concepção.

E dessa concepção, portanto, surgem os princípios norteadores da Pedagogia Claretiana e da Ação Educativa: da unidade, da personalização, da autonomia, da atividade, da liberdade e da interiorização. Dessa maneira, tomados por esses princípios, a direção, o corpo docente, os funcionários e os alunos compõem a Comunidade Educativa, na qual se integram e dela participam, de acordo com sua função, da educação integral do aluno, tornando aspiração de todos que essa comunidade educativa chegue a construir uma verdadeira comunidade cristã.

Assim, todos os demais princípios norteadores da qualidade para a gestão administrativa e acadêmica, bem como todos os indicadores estabelecidos e convencionados dentro da cultura organizacional e na forma da lei também são concebidos alinhados a essa propositura institucional de tratar a relação entre seus agentes.

Como extensão dessa propositura, o desenvolvimento e aperfeiçoamento do corpo técnico-administrativo ocorre a partir das políticas estabelecidas no Quadro de Carreira Técnico-Administrativo e no Plano de Capacitação Técnico-Administrativo (Anexo VI e Anexo VII respectivamente).

Assim, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista conseguirá assegurar o aperfeiçoamento e o desenvolvimento de pessoal em um processo continuado de capacitação e formação do quadro funcional técnico-administrativo.

Para isso, a Instituição, como membro integrante do Claretiano – Rede de Educação, conta com a Coordenação Geral de Gestão Estratégica de Pessoas, responsável por elaborar e executar políticas de gestão de pessoas. A Coordenação Geral de Gestão Estratégica de Pessoas é composta por núcleos: Núcleo de Administração de Pessoal, responsável pela admissão, controle de frequência, gestão de benefícios e prontuário dos colaboradores; Núcleo de Remuneração e Encargos Sociais, responsável pelo processamento da folha de pagamento, cargos e salários e recolhimento dos encargos trabalhistas e previdenciários; Núcleo de Recursos Humanos, responsável pelos processos de recrutamento e seleção, pelo levantamento das necessidades de treinamento, que tem sua origem na avaliação de desempenho, que é realizada pela chefia imediata com base no planejamento estratégico; Núcleo de Desenvolvimento dos Professores e Tutores, responsável pela administração da evolução da carreira e atribuição das atividades dos tutores e professores; Núcleo de Saúde Ocupacional, responsável pelos Serviços

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Especializados em Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT e saúde ocupacional do colaborador.

Portanto, para isso, os registros de treinamento são de responsabilidade do Núcleo de Recursos Humanos na interface com as Diretorias e coordenações acadêmicas, administrativa e de extensão e ação comunitária.

No âmbito da gestão administrativa, alguns princípios importantes para a qualidade da gestão são pautados de maneira imprescindível pela Coordenação Geral de Gestão Estratégica de Pessoas, tais como: relacionamento interpessoal, trabalho em equipe, planejamento participativo, abordagem sistêmica, melhoria contínua e tomada de decisões, princípios esses abordados no Plano de Capacitação de Pessoal Técnico-Administrativo, desdobrados em ações concretas (cursos, programas de formação, bolsas de estudo, eventos de formação, seminários, encontros institucionais, reuniões de capacitação etc.) e rotineiramente avaliados em função de seus resultados.

Nesse contexto, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista mantém o Programa de Concessão de Bolsa de Estudos para empregados e seus dependentes pautado em Convenção Coletiva do Trabalho e Regulamento de Concessão de Bolsas de Estudo da EDUCLAR.

O aperfeiçoamento do corpo técnico-administrativo é realizado, ainda, por meio do incentivo à participação em congressos afeitos à área de atuação do colaborador, cursos de graduação, extensão e pós-graduação oferecidos pelo Claretiano – Faculdade de Boa Vista e em outras instituições de ensino com ajuda de custo; treinamento oferecido por empresas prestadoras de serviços ao Claretiano – Faculdade de Boa Vista; e ascensão a cargos e de salários pelo aperfeiçoamento e desempenho profissional.

Vale ressaltar que dentro das condições institucionais oferecidas ao pessoal técnico-administrativo podemos incluir o plano de saúde, vale alimentação e seguro de vida em grupo. A Instituição está dentro dos padrões de segurança do trabalho e ergonomia, contando com equipes próprias nas áreas de preservação e prevenção da saúde do trabalhador, segurança no trabalho, saúde com médico do trabalho local e bem-estar dos colaboradores. Ademais, conta com índices de contratação de aprendizes e deficientes físicos.

Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo A projeção do quadro funcional que orienta este PDI (2018/2022) é apresentada

no quadro a seguir, representada por grandes áreas de atuação, computando-se desde equipes de apoio e manutenção até especialistas em sistemas de informação e gerenciamento da Instituição. No quadro do corpo técnico-administrativo não estão incluídos colaboradores de empresas terceirizadas ou prestadoras de serviços à Instituição. O quadro funcional está devidamente registrado pelo Regime da CLT e é regido pela Convenção Coletiva do Sindicato dos Professores e Auxiliares que representam o Estado de Roraima.

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Quadro 6: Expansão do Técnico-Administrativo por área de atuação Áreas de Expansão 2018 2019 2020 2021 2022

Controle e Registro Acadêmico 02 02 03 04 05

Direção e Gerenciamento 02 03 04 05 06

Bibliotecas 02 02 03 03 04

Gestão Administrativa e Financeira 01 01 02 02 03

Manutenção, Apoio e Segurança 04 05 06 07 08

Marketing, Publicidade e Comunicação 02 02 03 03 04

Secretariado Executivo e de Apoio 01 02 03 03 03

Tecnologia da Informação e Comunicação 02 02 03 04 05

TOTAIS 16 19 27 31 38

Esses quadros apresentam uma previsão da expansão do corpo técnico-

administrativo. As metas e estratégias estabelecidas para essa expansão, em termos de infraestrutura adequada para tal, gerenciamento e desenvolvimento humano, encontram-se descritas no Anexo I (Planos de Ação e Cronogramas de Implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional).

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7. ORGANIZAÇÃO ACADÊMICO-ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO

7.1 – Estrutura Organizacional

Organograma da Instituição

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Estrutura organizacional com as instâncias de decisão A administração do CLARETIANOBV é exercida por Órgãos Deliberativos e

Normativos Superiores e Básicos e por Órgãos Executivos Superiores, Intermediários e Básicos:

Os Órgãos Deliberativos e Normativos estão classificados como seguem: I - Órgãos Deliberativos e Normativos Superiores: a) Conselho Superior – CONSUP. II - Órgãos Deliberativos e Normativos Básicos: a) Colegiados de Cursos. Os Órgãos Executivos classificam-se em: III - Órgãos Executivos Superiores: a) Diretoria Geral. IV - Órgãos Executivos Intermediários: a) Coordenadoria Geral Acadêmica; b) Coordenadoria Geral Administrativa. V - Órgãos Executivos Básicos: a) de Gestão Acadêmica; b) de Gestão Administrativa; e c) de Gestão Comunitária e Pastoral. ÓRGÃOS DELIBERATIVOS

Conselho Superior (CONSUP) Conforme as disposições regimentais, o Conselho Superior – CONSUP, atua em

instância máxima deliberativa, normativa, consultiva e recursal, sendo constituído por: I. Diretor Geral, seu presidente.

II. Coordenador Geral Acadêmico. III. Coordenador Geral Administrativo. IV. Um Representante dos Docentes, indicado pelos Coordenadores de Curso. V. Um Representante discente, indicado na forma da Legislação.

VI. Dois Representantes da Entidade Mantenedora, designados pelo seu Presidente.

VII. Secretário Geral. Os representantes indicados no Inciso IV e V têm mandato de dois anos, vedada,

neste caso, a recondução imediata. São consideradas atribuições do Conselho Superior:

I. Zelar pelos objetivos institucionais do CLARETIANOBV. II. Aprovar, nos termos da Legislação, as normas acadêmicas que regerão as

atividades de ensino, pesquisa e extensão do CLARETIANOBV. III. Regulamentar, através de resoluções, os atos normativos internos e os

decorrentes das competências regimentais.

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IV. Apreciar e propor à aprovação da Entidade Mantenedora o planejamento do CLARETIANOBV e o Plano Orçamentário para o ano seguinte, até o final do mês de novembro de cada ano, encaminhados pelo Diretor Geral.

V. Apreciar e aprovar os relatórios anuais sobre as atividades acadêmicas e administrativas do CLARETIANOBV, relativas ao ano anterior, no mês de abril, os quais serão encaminhados pelo Diretor Geral à Entidade Mantenedora.

VI. Aprovar a proposta de criação de programas de pós-graduação (lato sensu) e em nível de mestrado ou doutorado (stricto sensu), a criação, modificação e extinção de cursos de graduação (licenciatura, bacharelado e tecnólogo) e de extensão, seus currículos plenos e suas vagas, por proposta do Diretor Geral, decidindo as questões sobre a sua aplicabilidade, ouvida a Entidade Mantenedora onde couber, e após, encaminhar à apreciação conclusiva do Ministério da Educação.

VII. Aprovar o Calendário Acadêmico e as normas complementares à legislação sobre currículos, planos de cursos, matrículas, transferências, processo de ensino e aprendizagem, avaliação de desempenho acadêmico, aproveitamento de estudos, programas de pesquisa e extensão, regime de dependências e planos de estudos para alunos reprovados ou em processo de adaptação curricular, concurso ou processo seletivo congênere, e outros assuntos que se incluam no âmbito da sua competência.

VIII. Aprovar os Regulamentos dos órgãos internos. IX. Definir a Política Institucional de Pesquisa e Pós-Graduação, a nível de

mestrado e doutorado, do CLARETIANOBV. X. Aprovar a política de atualização do acervo bibliográfico do CLARETIANOBV,

para decisão final da Entidade Mantenedora. XI. Decretar o recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada curso,

ou de todos. XII. Apurar responsabilidades dos Diretores, Coordenadores, Assessores,

Secretário Geral e outros, quando, por omissão ou tolerância, permitirem ou favorecerem o não cumprimento da legislação, deste Regimento, de Regulamentos Internos ou de outras normas complementares.

XIII. Deliberar sobre medidas disciplinares e aprovar, em grau de recurso, os processos que lhe forem encaminhados pela Presidência.

XIV. Deliberar sobre providências destinadas a prevenir ou corrigir atos de indisciplina coletiva.

XV. Intervir, esgotadas as vias ordinárias, nos demais órgãos internos do CLARETIANOBV, avocando a si as atribuições a eles conferidas.

XVI. Examinar os vetos do Diretor Geral e decidir sobre sua manutenção ou não, por decisão de dois terços de seus membros.

XVII. Interpretar o presente Regimento e resolver os casos omissos, ouvido o órgão interessado.

XVIII. Exercer as demais atribuições que lhe estejam afetas pela sua natureza ou por delegação da Entidade Mantenedora.

A convocação do Conselho Superior com a respectiva pauta será feita por escrito,

pelo seu Presidente, com antecedência mínima de oito dias, salvo em caso de força maior

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ou de calendário de reuniões, previamente aprovado. E para seu funcionamento, é necessária a presença da maioria de seus membros.

O Conselho Superior se reúne em sessão ordinária duas vezes conforme fixado no Calendário Acadêmico, no início e no final do ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou a requerimento da maioria dos seus membros.

Todos os membros do Conselho Superior têm direito a voz e voto. A votação será secreta, quando se tratar de casos pessoais ou quando o Presidente assim determinar, a requerimento de algum membro.

As decisões do Conselho Superior serão tomadas por maioria simples dos presentes, cabendo ao Presidente, além do de membro, o voto de desempate. As deliberações de caráter normativo assumirão a forma de Resolução.

O Conselho Superior poderá designar Comissão ou Grupo de Trabalho formada por seus membros ou funcionários da Instituição, para estudar e dar parecer sobre assuntos a serem deliberados.

Registrada a ausência a três reuniões consecutivas, sem motivo justificado por escrito, a critério do Presidente do Conselho, o Conselheiro poderá ser afastado das suas funções no CONSUP.

Nas reuniões do CONSUP, a ordem dos trabalhos das sessões será a seguinte: I. Leitura e aprovação da Ata da Reunião anterior.

II. Expediente da Presidência. III. Ordem do dia.

Poderão ser deliberados e aprovados no CONSUP assuntos em regime de urgência,

a critério da Presidência, desde que sejam incluídos na ordem do dia. Das reuniões será lavrada Ata, a qual, depois de lida e aprovada, será assinada por todos os membros presentes na sessão respectiva.

Colegiados de Cursos Os Colegiados dos Cursos são órgãos deliberativos e consultivos, responsáveis pela

análise do Planejamento Didático-Pedagógico, pelo acompanhamento das atividades didáticas do curso e da avaliação do desempenho do respectivo curso, sendo constituído por:

IV. Coordenador do Curso, seu Presidente. V. Todo o corpo docente do respectivo curso.

VI. Um Representante discente. Cada Colegiado de Curso se reunirá, para suas funções, ordinariamente duas vezes

por semestre, com convocação feita pelo Coordenador do Curso (Presidente), por escrito, com antecedência mínima de oito dias, com ordem do dia indicada e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Coordenador de Curso ou a requerimento da maioria dos seus membros, decidindo por maioria simples de votos dos membros presentes às reuniões. Para ser representante discente nos Colegiados de Cursos, é indispensável que o aluno tenha frequência regular às aulas.

As deliberações do Colegiado de Curso, de caráter normativo, serão encaminhadas ao CONSUP, para adquirirem a forma de Resolução. As decisões dos órgãos Colegiados

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serão tomadas por maioria dos presentes, cabendo ao Presidente o voto de desempate. Todos os membros dos órgãos Colegiados de Cursos têm direito a voz e voto e nas reuniões serão lavradas Atas pelo Secretário dos órgãos Colegiados, escolhido entre seus pares, a qual, depois de lida e aprovada, será assinada por todos os membros presentes na sessão respectiva.

São consideradas Competências dos Colegiados de Cursos:

I. Apreciar os Planos de Ensino, apresentados pelo Coordenador do Curso, conforme as exigências do Projeto Didático-Pedagógico do curso, antes do início do período letivo, com a devida atualização, para apreciação e aprovação do CONSUP.

II. Propor medidas para aperfeiçoar o perfil profissional de cada curso, em função de suas características profissionais e sociais, para apreciação e aprovação do CONSUP.

III. Planejar a distribuição equitativa, ao longo do período letivo, dos trabalhos acadêmicos a serem exigidos dos alunos, nas várias disciplinas do curso, de acordo com o Calendário Acadêmico.

IV. Organizar e propor para apreciação e aprovação do Coordenador Geral Acadêmico cursos extraordinários, seminários ou conferências julgadas necessárias ou úteis à formação profissional dos alunos do curso.

V. Examinar a bibliografia específica necessária aos Planos de Ensino do curso, em tempo hábil para constar do Plano Orçamentário.

VI. Promover a integração e o entrosamento das matérias e/ou disciplinas de seu curso com as demais, propiciando o bom andamento dos conteúdos programáticos, segundo os princípios metodológicos aplicados pelo CLARETIANOBV.

VII. Compatibilizar os Conteúdos Programáticos necessários à formação profissional prevista no perfil do curso.

VIII. Zelar pela execução das atividades e dos Planos de Ensino das disciplinas que o integram.

IX. Propor medidas para o aperfeiçoamento do ensino, da pesquisa e da extensão.

X. Apreciar a aplicação dos regulamentos próprios de Monitorias, Iniciação Científica, de Trabalho de Conclusão de Curso, de Estágios Curriculares Supervisionados e outros, relacionados ao curso.

XI. Contribuir com a elaboração e implementação do plano de ação do curso, documentado e compartilhado, com indicadores de desempenho da coordenação a serem disponibilizados publicamente, e o planejamento da administração do corpo docente do seu curso, favorecendo a integração e a melhoria contínua.

XII. Exercer as demais funções previstas neste Regimento ou que lhe sejam delegadas pelos Órgãos Superiores do CLARETIANOBV.

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ÓRGÃOS EXECUTIVOS Diretoria Geral A Diretoria Geral é o órgão Executivo Superior, que superintende, coordena e

fiscaliza todas as atividades do CLARETIANOBV, com vistas ao seu regular funcionamento e é constituída do Diretor Geral, do Vice-Diretor Geral e do Secretário Geral. O Diretor Geral e o Vice-Diretor Geral serão designados pelo Presidente da Entidade Mantenedora, com mandato de três anos, podendo ser reconduzido. Nas faltas ou impedimentos, o Diretor Geral é substituído pelo do Vice-Diretor Geral. Em caso de vacância, o Presidente da Entidade Mantenedora designará outro Diretor Geral. O Diretor Geral, o Vice-Diretor Geral e o Secretário Geral exercem as suas funções para um mandato de três anos, podendo ser reconduzidos.

São Atribuições do Diretor Geral:

I. Designar o ocupante do cargo de Secretário Geral. II. Supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do

CLARETIANOBV. III. Representar o CLARETIANOBV perante os órgãos públicos e privados e zelar

pelos seus objetivos institucionais. IV. Assinar a correspondência oficial, termos e despachos lavrados em nome do

CLARETIANOBV. V. Assinar Diplomas, Certificados e outros documentos pertinentes.

VI. Conferir graus e conceder dignidades acadêmicas. VII. Examinar e encaminhar, até o mês de novembro de cada ano, a Proposta

Orçamentária do CLARETIANOBV para o ano seguinte, examinada pelo CONSUP, para aprovação pela Entidade Mantenedora.

VIII. Responsabilizar-se pela fiel execução do Plano Orçamentário aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à disposição do CLARETIANOBV e pela movimentação e fluxo dos recursos financeiros, por delegação da Entidade Mantenedora.

IX. Remeter, aos órgãos competentes da área da educação, processos, petições e relatórios das atividades e ocorrências verificadas no CLARETIANOBV, quando for o caso.

X. Criar Comitês Consultivos de Assessoramento de apoio à Diretoria Geral. XI. Examinar e encaminhar anualmente à Entidade Mantenedora, até o mês de

março de cada ano, os relatórios sobre as atividades acadêmicas, administrativas, extensão e ação comunitária do CLARETIANOBV, relativos ao ano anterior e aprovadas pelo CONSUP.

XII. Examinar e encaminhar à Entidade Mantenedora propostas de criação de programas de pós-graduação (lato sensu) e em nível de mestrado ou doutorado (stricto sensu), a criação, modificação e extinção de cursos de graduação (licenciatura, bacharelado e tecnólogo) e de extensão, seus currículos plenos e suas vagas, aprovados pelo CONSUP.

XIII. Examinar o Calendário Acadêmico e as normas complementares à legislação apreciadas e encaminhadas pela Coordenadoria Geral Acadêmica sobre currículos, planos de cursos, programas e planos de ensino de disciplinas, matrículas, transferências, processo de ensino e aprendizagem, avaliação de desempenho acadêmico, aproveitamento de estudos, programas de pesquisa e extensão, regime de dependências e planos de estudos para alunos reprovados ou em processo de adaptação curricular, concurso ou processo

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seletivo congênere, e outros assuntos que se incluam no âmbito da sua competência, a serem encaminhados para aprovação pelo CONSUP.

XIV. Examinar os regulamentos dos órgãos internos do CLARETIANOBV e encaminhá-los à aprovação pelo CONSUP.

XV. Decretar o recesso parcial ou total das atividades acadêmicas de cada curso, ou de todos, ad referendum do CONSUP.

XVI. Baixar atos, portarias e demais atos acadêmicos e administrativos de sua competência.

XVII. Encaminhar à aprovação da Entidade Mantenedora o Planejamento do CLARETIANOBV, para o ano seguinte, conforme fixado no Inciso IV do Art. 5º.

XVIII. Cumprir e fazer cumprir as determinações regimentais, normas internas e as deliberações dos órgãos competentes do CLARETIANOBV.

XIX. Vetar as decisões do CONSUP que julgar prejudiciais ao CLARETIANOBV ou à Entidade Mantenedora.

XX. Exercer as demais atribuições definidas neste Regimento, na legislação e outras que recaiam no âmbito da sua competência ou por delegação da Entidade Mantenedora.

XXI. Resolver os casos urgentes ou omissos ad referendum do CONSUP, quando for o caso, nos termos da Legislação.

Vice-Diretoria Geral O Vice-Diretor Geral auxilia e assiste ao Diretor Geral nas suas funções, tendo

como principais atribuições: I. Substituir o Diretor Geral em suas faltas ou impedimentos.

II. Assumir o mandato, em caso de vacância, até seu término. III. Prestar, de modo geral, a sua colaboração ao Diretor Geral.

Secretaria Geral O Secretário Geral do CLARETIANOBV é designado pelo Diretor Geral e subordina-

se hierárquica e funcionalmente ao Coordenador Geral Acadêmico. Em sua falta ou impedimento, inferiores a trinta dias, o Secretário Geral será substituído por um dos assessores designados pelo Diretor Geral. No caso de vacância, o Diretor Geral designará outro Secretário Geral.

São consideradas atribuições e competências do Secretário Geral:

I. Organizar e dirigir os serviços da Secretaria Geral, visando cumprimento de prazos e cumprimento de legislação vigente, concentrando nelas a escrituração dos Registros Acadêmicos do CLARETIANOBV, os quais deverão ser mantidos rigorosamente atualizados e conferidos.

II. Coordenar os trabalhos dos setores subordinados à Secretaria Geral e a elaboração do Relatório Anual Acadêmico a ser apresentado aos órgãos competentes.

III. Organizar o arquivo de modo que se assegure a preservação dos documentos acadêmicos e se atenda, prontamente, a qualquer pedido de informação ou esclarecimento de interessados ou da Diretoria.

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IV. Subscrever Diplomas, Certificados e Certidões de sua competência. V. Cumprir e fazer cumprir os despachos legais pertinentes dos membros das

Diretorias. VI. Superintender e fiscalizar os serviços da Secretaria, fazendo distribuição

equitativa dos trabalhos pelos auxiliares. VII. Redigir e fazer expedir toda correspondência oficial do CLARETIANOBV.

VIII. Redigir e subscrever os Editais de chamada para Processo Seletivo, Avaliações e Matrículas, todos subscritos pelo Diretor Geral.

IX. Manter atualizada a Coleção de Leis, Regulamentos, Regimentos, Instruções, Despachos, Ordens de Serviços e Livros de Escrituração.

X. Apresentar à Diretoria, em tempo hábil, todos os documentos que devam ser visados ou assinados.

XI. Subscrever e publicar, regularmente, o quadro de notas de aproveitamento, de provas de avaliação e relações de faltas ou frequências para conhecimento dos alunos.

XII. Organizar e manter atualizado o prontuário dos Docentes e Discentes. XIII. Exercer a supervisão e coordenação das funções da Secretaria Geral e outras

funções para as quais venha a ser designado ou que, pela sua natureza, lhe estejam afetas. Da Coordenação Geral Acadêmica O Coordenador Geral Acadêmico é designado pelo Diretor Geral para um mandato

de três anos, podendo ser reconduzidos. Nas suas faltas ou impedimentos, seus encargos poderão ser acumulados pelo Diretor Geral. Em caso de vacância, o Diretor Geral designará outro Coordenador Geral Acadêmico.

Compete ao Coordenador Geral Acadêmico:

I. Supervisionar o cumprimento do Projeto Acadêmico e Didático-Pedagógico, de Cursos e Programas, bem como a assiduidade do pessoal docente e seus horários de atividades.

II. Supervisionar os trabalhos de cursos de graduação (licenciatura, bacharelado e tecnólogo), programas de pós-graduação (lato sensu) e em nível de mestrado ou doutorado (stricto sensu) e de extensão.

III. Estabelecer política clara de extensão universitária a ser implementada na instituição, tornando efetiva a articulação da extensão com o desenvolvimento das atividades de ensino e de pesquisa.

IV. Indicar ao Diretor Geral os procedimentos quanto aos processos de admissão, demissão, movimentação e promoção do pessoal docente.

V. Coordenar os trabalhos dos órgãos Básicos de Gestão Acadêmica e dos órgãos Básicos de Gestão Comunitária e Pastoral, ou que recaiam no âmbito de sua competência.

VI. Decidir e despachar sobre requerimentos de matrículas, rematrículas, transferências e outros, bem como sobre a fixação e cumprimento de prazos das rotinas acadêmicas.

VII. Ter sob sua responsabilidade a Secretaria Geral, os Docentes, Pesquisadores e Extensionistas e os processos relativos às respectivas promoções funcionais.

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VIII. Indicar os Coordenadores de Cursos para designação pelo Diretor Geral. IX. Indicar os membros da Comissão Organizadora do Processo de Ingresso no

CLARETIANOBV para aprovação do Diretor Geral. X. Responsabilizar-se, juntamente com o Diretor Geral, pela fiel execução do

Plano Orçamentário aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à disposição do CLARETIANOBV.

XI. Coordenar a execução do regime acadêmico e didático-pedagógico, zelando pela observância dos horários de funcionamento das atividades acadêmicas.

XII. Coordenar, juntamente com o Coordenador Geral Administrativo, a Política de atualização do acervo bibliográfico do CLARETIANOBV, a ser encaminhado ao Diretor Geral.

XIII. Coordenar as atividades da Biblioteca do CLARETIANOBV, responsabilizando-se pelo seu bom funcionamento e pela aplicação da política de atualização e enriquecimento do acervo, definida pelo Conselho Pedagógico.

XIV. Coordenar juntamente com o Coordenador Geral Administrativo a elaboração do Calendário Acadêmico e Relatórios Anuais das atividades acadêmicas, a serem encaminhados pelo Diretor Geral à aprovação do CONSUP.

XV. Supervisionar e coordenar, através de órgão específico, os programas e as atividades da Coordenação da Pastoral Acadêmica.

XVI. Examinar propostas de convênio com entidades que ofereçam campo de aplicação para as atividades do CLARETIANOBV.

XVII. Promover e coordenar intercâmbio com instituições e organismos públicos e privados que atuam na área da extensão e ação comunitária.

XVIII. Analisar e supervisionar as ações de intercâmbio entre a Instituição e os diferentes segmentos da sociedade, enfatizando os objetivos institucionais, a fim de assegurar a integração instituição-sociedade.

XIX. Exercer outras funções inerentes ao cargo, além daquelas delegadas pelo Diretor Geral ou que recaiam no âmbito de sua competência.

Coordenadoria Geral Administrativa A Coordenadoria Geral Administrativa é dirigida por um Coordenador Geral,

designado pelo Diretor Geral para um mandato de três anos, podendo ser reconduzidos. Nas suas faltas ou impedimentos, seus encargos poderão ser acumulados pelo Diretor Geral. Em caso de vacância o Diretor Geral designará outro Coordenador Geral Administrativo.

São atribuições do Coordenador Geral Administrativo:

I. Controlar os gastos financeiros dos programas de pesquisa, de extensão e dos projetos de alcance comunitário do CLARETIANOBV.

II. Coordenar a elaboração do anteprojeto de Orçamento Anual, para apreciação da Diretoria Geral e demais Órgãos competentes.

III. Responsabilizar-se, juntamente com o Diretor Geral, pela fiel execução do Plano Orçamentário aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à disposição do CLARETIANOBV.

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IV. Indicar ao Diretor Geral os procedimentos quanto aos processos de admissão, demissão, movimentação e promoção do pessoal técnico-administrativo.

V. Supervisionar, coordenar e controlar a programação e a execução das atividades de Recursos Humanos, Material e Patrimônio, Orçamento, Contabilidade e Finanças, Serviços Gerais ou outras atividades que recaiam no âmbito de sua competência.

VI. Propor ao Diretor Geral a contratação de serviços de apoio ou de manutenção da infraestrutura, para bom andamento das atividades institucionais.

VII. Controlar os gastos financeiros referentes às atividades de ampliação, manutenção, adequação ou reformas dos espaços físicos e do respectivo pessoal envolvido.

VIII. Coordenar as atividades de segurança e manutenção dos prédios e demais áreas de utilização dos usuários, com seu respectivo pessoal.

IX. Coordenar em harmonia com o Coordenador Geral Acadêmico os processos de desenvolvimento e aquisição de equipamentos de laboratórios, maquinarias, acervo bibliográfico e de materiais de apoio às atividades didático-pedagógicas, nos termos da proposta orçamentária aprovada.

X. Coordenar as atividades e serviços do pessoal técnico-administrativo e dos demais funcionários de apoio ou manutenção, apreciando os processos de admissão e dispensa dos mesmos, nos termos deste Regimento, e submetendo-os ao Diretor Geral.

XI. Analisar e implementar, juntamente com o Coordenador Geral Acadêmico, a Política de manutenção, expansão, melhoria e atualização do parque de máquinas e equipamentos do CLARETIANOBV.

XII. Coordenar as atividades institucionais nas áreas econômico-financeira e os serviços de apoio, nos termos delegados pela Entidade Mantenedora.

XIII. Coordenar juntamente com o Coordenador Geral Acadêmico a elaboração do Calendário Acadêmico e Relatórios Anuais das atividades acadêmicas, a serem encaminhados pelo Diretor Geral à aprovação pelo CONSUP.

XIV. Responsabilizar-se, juntamente com o Diretor Geral, pela fiel execução do Plano Orçamentário aprovado pela Entidade Mantenedora, posto à disposição do CLARETIANOBV.

XV. Executar despesas previstas no Plano Orçamentário aprovado e outras de necessário e pronto atendimento, mediante justificativa.

XVI. Coordenar as atividades funcionais dos órgãos de apoio e de prestação de serviços aos alunos.

XVII. Exercer outras funções inerentes ao cargo, além daquelas delegadas pelo Diretor Geral ou que recaiam no âmbito de sua competência.

Coordenadorias de Cursos O curso é a menor célula da estrutura acadêmica do CLARETIANOBV. Nasce de um

Projeto Político-Pedagógico, com participação efetiva do coordenador de curso, Núcleo Docente Estruturante e Colegiado de Curso, sendo gerido por estes, tendo o coordenador ao centro. Os coordenadores de cursos serão indicados pelo coordenador geral acadêmico e designados pelo Diretor Geral, para um mandato de três anos, podendo ser reconduzidos.

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São atribuições dos coordenadores de cursos: I. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regimento do

CLARETIANOBV e deliberações do CONSUP. II. Promover e presidir as reuniões do Núcleo Docente Estruturante e

Colegiado de Curso, fazendo valer as deliberações, em consonância com as políticas e normas institucionais.

III. Conceber, elaborar, implementar e avaliar o Projeto Político-Pedagógico de Curso, articulado com o Projeto Educativo Institucional: Missão e Princípios, com as normativas legais e Diretrizes Curriculares Nacionais.

IV. Coordenar os trabalhos dos membros docentes que desenvolvem aulas e atividades relacionadas com o respectivo curso.

V. Supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente do curso dando ciência de irregularidades ao Coordenador Geral Acadêmico.

VI. Representar o curso junto às autoridades e órgãos internos do CLARETIANOBV.

VII. Convocar e presidir as reuniões de docentes das várias áreas de estudo ou disciplinas afins que compõem o curso.

VIII. Preparar o Planejamento Didático-Pedagógico do Curso para análise pelo seu Colegiado.

IX. Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente do curso.

X. Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a assiduidade e a produção científica e intelectual dos docentes do curso.

XI. Coordenar as atividades de Iniciação Científica dos alunos de seu curso, de aplicação do sistema de monitoria no seu curso, de elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, de Estágios Curriculares Supervisionados, conforme fixados em seus regulamentos.

XII. Apresentar, anualmente, ao coordenador geral acadêmico relatório de suas atividades e das do seu curso.

XIII. Dar atendimento pessoal aos alunos e professores que necessitem, encaminhando as soluções aos órgãos ou funcionários responsáveis, para as devidas providências.

XIV. Exercer as demais atribuições que lhe sejam delegadas pelo coordenador geral acadêmico, as previstas na Legislação ou neste Regimento.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) constitui segmento da estrutura de gestão

acadêmica em cada curso de graduação com atribuições consultivas, propositivas e de assessoria sobre matéria de natureza acadêmica, corresponsável pela elaboração, implementação e consolidação do Projeto Político-Pedagógico de Curso.

O NDE será constituído por, no mínimo, 5 (cinco) docentes do curso, tendo o coordenador de curso como integrante e presidente nato. Os membros são relacionados pelo Colegiado de Curso após consulta à Direção Acadêmica, devendo satisfazer os seguintes requisitos:

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I. Contar com pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu;

II. Membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral;

III. Permanência de parte de seus membros até o próximo ato regulatório; IV. Plena participação na elaboração do Projeto Político-Pedagógico de Curso

ou em sua reformulação. A operacionalização do NDE ocorrerá à medida que seus membros, no todo, em

parte ou individualmente, participarem de atividades propostas pelo Colegiado ou Coordenação de Curso. Na ausência ou impedimento eventual do coordenador do curso, a presidência do Núcleo Docente Estruturante será exercida pelo docente integrante que apresente maior tempo de serviço na Instituição.

O regulamento interno de cada Núcleo Docente Estruturante será elaborado por seus membros e aprovado pelo respectivo Colegiado de Curso.

O NDE reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu presidente, 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou pela maioria de seus membros titulares. As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos, com base no número de presentes. A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado de Curso para um mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de recondução.

Compete ao presidente do NDE (coordenador de curso):

I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade; II. Representar o NDE nos órgãos da Instituição;

III. Encaminhar as deliberações do NDE; IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo

Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas; V. Coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da Instituição.

Compete ao NDE enquanto Órgão Colegiado: I. Elaborar o Projeto Político-Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e

fundamentos; II. Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

III. Atualizar periodicamente o Projeto Político-Pedagógico do Curso; IV. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no

Colegiado de Curso, sempre que necessário; V. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades de ensino constantes do currículo; VI. Realizar estudos que avaliem o impacto do sistema de avaliação de

aprendizagem na formação do estudante, levando-se em conta a adequação do perfil do egresso, DCNs e as novas demandas do mundo do trabalho;

VII. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do

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mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso;

VIII. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação.

IX. Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo Colegiado;

X. Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; XI. Avaliar e referendar a bibliografia básica e bibliografia complementar de

todas as disciplinas do curso, emitindo relatório que comprove a adequação e compatibilidade com o número de vagas do curso e a quantidade de exemplares por título disponível no acervo.

XII. Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo Projeto Político-Pedagógico de Curso;

XIII. Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

XIV. Planejar os procedimentos para permanência de parte de seus membros até o ato regulatório seguinte.

Órgãos Básicos de Gestão Administrativa O CLARETIANOBV, para o desempenho de suas atividades administrativas e para

atingir os fins de sua criação, conta com órgãos básicos de Gestão Administrativa. A criação dos órgãos básicos de Gestão Administrativa deverá ser indicada pelo Coordenador Geral Administrativo e aprovada pelo Diretor Geral. Os órgãos básicos de Gestão Administrativa subordinam-se hierárquica e funcionalmente ao Coordenador Geral Administrativo. As competências, a estrutura e o funcionamento desses órgãos são definidos em regulamento próprio pelo Coordenador Geral Administrativo e aprovados pelo Diretor Geral.

Dos Órgãos Básicos de Gestão Comunitária O CLARETIANOBV, para o desempenho de sua Missão e para atingir os fins de sua

criação, conta com órgãos básicos de Gestão Comunitária e Pastoral. A criação dos órgãos básicos de Gestão Comunitária e Pastoral é decidida pelo Diretor Geral. Estes subordinam-se hierárquica e funcionalmente ao Coordenador Geral Acadêmico. As competências, a estrutura e o funcionamento desses órgãos são definidos em regulamento próprio pelo Coordenador Geral Acadêmico e aprovados pelo Diretor Geral.

7.2 – Autoavaliação Institucional Projeto de Avaliação Institucional O Claretiano – Rede de Educação dispõe de uma equipe operacional estratégica

responsável pela capacitação e acompanhamento das demais CPAs vinculadas a cada uma de suas Unidades Educacionais. Em trabalho conjunto com a Ouvidoria, centralizada na

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matriz da Mantenedora, alocada na cidade de Batatais-SP, essa equipe atende e assiste a todas as unidades.

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista, quando credenciado, integrará o Claretiano – Rede de Educação e estará sob mantença da Ação Educacional Claretiana. Assim, seu Projeto de Avaliação Institucional terá como referências as metodologias e instrumentos avaliativos já utilizados pela Rede, em conformidade com a Lei 10.861/2004, no objetivo de buscar a “[...] melhoria da qualidade da educação superior, o [...] aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, [...] especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais” (BRASIL/SINAES, 2004, Art. 1, § 1º), entre outros aspectos observados.

Desta forma, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista já possui um Projeto de Autoavaliação Institucional (PAI), que, além de atender às necessidades institucionais, perpassa as concepções de Pessoa Humana, sociedade, cultura e educação – tônicas da Missão e Projeto Educativo Claretiano (PEC, 2012), bem como da Carta de Princípios (2014) do Claretiano – Rede de Educação, tendo por finalidade primordial pensar a Missão Institucional, seus objetivos e função social, criando um contínuo processo de autoconhecimento, autonomia, adesão e comprometimento entre os envolvidos no processo educacional. Ademais, a exemplo do que já ocorre em toda a Rede, o PAI constituir-se-á em processo ininterrupto de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico, planejamento da gestão institucional e prestação de contas à sociedade, sendo regimentalmente estruturado em uma Comissão Própria de Avaliação (CPA), nomeada pela Direção e com ampla representatividade, cujas atividades serão definidas por regulamento próprio da Instituição e estarão de acordo com critérios estabelecidos pelo SINAES.

Alinhado ao PDI, o Projeto de Autoavaliação permite aproximar-se dos interesses institucionais, considerando os objetivos e metas do período de vigência do documento. O PAI do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contemplará a participação de toda a comunidade acadêmica interna (alunos, egressos, professores, colaboradores) e externa (sociedade) e estará articulado com a gestão dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos e estruturado a partir dos parâmetros: a) indissociabilidade do processo ensino, pesquisa e extensão; b) articulação teoria/prática; c) interdisciplinaridade e transversalidade; d) formação humanista; e) premissas do PEC e sua Carta de Princípios.

O PAI prevê a CPA como órgão vinculado à Direção, tanto em sua composição como na ação, trabalhando de forma autônoma em relação aos Conselhos e demais Órgãos Colegiados. As atribuições da CPA considerarão iniciativas que abrangem desde a implementação dos procedimentos de avaliação do SINAES, passando pela sensibilização de todos os segmentos da comunidade acadêmica quanto à relevância da Autoavaliação Institucional, pela condução dos processos de avaliação interna, da análise dos relatórios das avaliações, perpassando a comunicação dos resultados às instâncias competentes, chegando até a formulação de planos de ação que respondam ao diagnóstico obtido nas avaliações.

Para alcançar os objetivos propostos no PAI, serão utilizadas na Faculdade as seguintes avaliações: Avaliação Aberta, Avaliação Fechada e Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI).

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As Avaliações Abertas coletarão, semestralmente, informações junto ao corpo discente, analisando a postura universitária dos colegas de turma e curso, a infraestrutura e serviços prestados pela Instituição, a dimensão pedagógica do curso, a relação entre ensino, pesquisa e extensão (projetos, revistas, congressos, semanas acadêmicas de curso, cursos de extensão etc.), os agentes educativos (coordenador e corpo docente), além de outros tópicos (comodidade, limpeza, manutenção, conservação, iluminação, serviços de comunicação, informações, telefonia, internet etc.).

As Avaliações Fechadas terão como propósito aferir o grau de satisfação dos diversos agentes do processo acadêmico-administrativo da Instituição quanto às dimensões contempladas e serão aplicadas a todos os setores do Claretiano e à comunidade, sendo compostas pelos seguintes instrumentos:

• Avaliação Semestral: por meio dela, os estudantes avaliarão semestralmente o desenvolvimento acadêmico pessoal, a gestão e organização institucional, a infraestrutura física, os recursos humanos, os recursos didáticos de aprendizagem e o índice de satisfação.

• Avaliação de Docentes: será aplicada semestralmente para avaliar o desempenho de professores em sua atuação em cada disciplina e no Projeto Político-Pedagógico de cada Curso.

• Avaliação Técnico-Administrativa: será aplicada anualmente a colaboradores, objetivando reunir informações para propor ações de melhoria às condições laborais e relações no ambiente organizacional acadêmico-empresarial.

• Avaliação dos Egressos: apurará índices de satisfação com relação ao curso, à Instituição e ao mercado de trabalho, mensurando níveis de inserção social e empregabilidade. Entre as perguntas que constam nesse instrumento, haverá a solicitação do contato do empregador, a fim de que a CPA possa apurar a opinião do mercado em relação ao egresso do Claretiano.

• Avaliação à Comunidade: terá por objetivo o levantamento do impacto da Instituição na comunidade local e regional diante dos serviços oferecidos.

A ASI é uma das avaliações institucionais internas que integra a Avaliação Somativa, responsável por mensurar os conhecimentos, habilidades e competências dos alunos referentes aos objetivos propostos aos perfis de formação projetados para cada etapa conforme os PPPCs. Articulada com o trabalho pedagógico do curso (envolvendo o Plano de Ação do coordenador do curso), compreenderá todas as disciplinas cursadas no semestre vigente, constituindo um instrumento elaborado pelos professores dos cursos, sob orientação do coordenador, que buscará garantir a interdisciplinaridade das áreas de conhecimento propostas a partir do perfil do curso, tendo como objetivos avaliar as dificuldades encontradas pelos alunos quanto à aprendizagem, servindo, portanto, de avaliação diagnóstica para criar soluções e estratégias para melhoria do ensino; avaliar como está a construção do perfil do curso, contribuindo para a formação humana e profissional do futuro egresso; garantir a aprendizagem dos alunos – formação pessoal e profissional; e melhorar a qualidade da Educação Superior ofertada pelo Claretiano – Rede de Educação.

Por meio dos instrumentos citados, o PAI do Claretiano – Faculdade de Boa Vista buscará atender às dimensões propostas: Missão e PDI (2018-2022), políticas para ensino,

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pesquisa e extensão, responsabilidade social da IES, comunicação com a sociedade, políticas de pessoal, carreiras do corpo docente e técnico-administrativo, organização de gestão, infraestrutura física, planejamento de avaliação, políticas de atendimento aos estudantes, sustentabilidade financeira, entre outras.

No que diz respeito às avaliações externas de autorização, reconhecimento ou renovação de reconhecimento de cursos de graduação, após publicação dos resultados, os indicadores serão avaliados pela CPA do Claretiano – Faculdade de Boa Vista e sua equipe diretiva em um processo contínuo, tendo por finalidade a consolidação de um cenário qualitativo, que considerará a análise e divulgação das potencialidades e fragilidades da Instituição.

Desse modo, à luz da Missão e PEC e de sua Carta de Princípios, o PAI previsto para o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, juntamente com seu respectivo PDI, visará, sobretudo, auxiliar no processo de gestão institucional, ao subsidiar a tomada de decisão e assegurar a melhoria contínua da Instituição (vide Anexo VIII – Projeto de Avaliação Institucional).

Autoavaliação Institucional: participação da comunidade acadêmica O Claretiano – Faculdade de Boa Vista tem descritas em seu Projeto de

Autoavaliação Institucional as diferentes formas de participação em seus processos avaliativos, tendo em vista alcançar a efetiva representatividade de toda a comunidade acadêmica, assim como da sociedade civil. Uma das principais ações empregadas para garantir a participação dos estudantes será o trabalho de sensibilização realizado pela CPA juntamente com coordenadores de curso, membros dos Colegiados e dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs), representantes discentes e das lideranças acadêmicas e técnico-administrativas. Ademais, os professores serão convidados a abordar, durante suas aulas, a importância e o contexto da avaliação, bem como a realizar intervenções virtuais por meio das ferramentas que integram o Sistema Gerenciador da Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) (Correio, Portfólio, Lista etc.), no sentido de conscientizar os discentes quanto ao real sentido da Autoavaliação Institucional.

Em outra frente de ações, a CPA também realizará divulgação impressa de suas diferentes avaliações nos murais das salas de aula e, de modo virtual, por intermédio de comunicados publicados em janelas pop-up na Sala de Aula Virtual (SAV). O mesmo recurso será utilizado para a avaliação de professores, que serão notificados pelo SGA-SAV e pelo e-mail institucional. O emprego das tecnologias como estratégia de comunicação tem se mostrado eficaz e tem sido cada vez mais presente nas iniciativas institucionais. O aplicativo do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) é um exemplo de ferramenta síncrona e dinâmica de publicação de mensagens e alertas, sendo, também, um importante aliado das ações promovidas pela CPA.

Os egressos e comunidade externa são públicos que requerem a adoção de estratégias diversificadas de motivação para a participação ativa no processo. Com relação à avaliação de egressos, além da aplicação por questionário on-line, com envio do link aos egressos por e-mail, a CPA optou também pela abordagem de seus alunos no momento da entrega do diploma, ao convidá-los a responder um questionário de avaliação.

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No tocante à avaliação da comunidade externa, prevê-se a distribuição de questionários avaliativos na comunidade local e regional, além de algumas estratégias virtuais para envio dos formulários para a rede de relacionamento do Claretiano. Em casos específicos, são acionados o corpo técnico-administrativo e o Departamento de Comunicação e Marketing, com o propósito de entrevistar pessoas em locais estratégicos.

No âmbito da avaliação interna com os discentes, a CPA aplica, semestralmente, um questionário por meio da SGA/SAV, no qual são abordadas todas as dimensões da Instituição (desenvolvimento acadêmico pessoal; gestão e organização institucional; infraestrutura física; recursos humanos; recursos didáticos de aprendizagem; e índice de satisfação), oportunizando meios para a reflexão e melhorias no processo educacional da Instituição.

Para a Avaliação Aberta, é utilizada a estratégia de aplicação por meio de questionário impresso em sala de aula com a divisão da turma em grupos para coleta a fim de evitar direcionamentos e, assim, obter levantamento significativo de manifestação e satisfação de cada turma em relação aos processos da Instituição nela avaliados.

De posse dos resultados dessas avaliações, a CPA os encaminha aos setores responsáveis, para que tomem conhecimento das potencialidades e fragilidades apontadas, a fim de que providências sejam tomadas, desde que a Instituição apresente capacidade administrativa e financeira para realizá-las sem prejudicar a sua estabilidade no processo a que se dispõe.

Somadas as ações físicas (presenciais) e virtuais, o Claretiano – Rede de Educação tem constituído, ao longo do seu histórico de avaliação, um importante rol de estratégias que garante a participação efetiva de toda a comunidade acadêmica.

Autoavaliação Institucional: previsão de análise e divulgação dos resultados Os dados coletados nos diversos instrumentos de avaliação empregados pela

CPA do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, no cumprimento do Projeto de Autoavaliação Institucional, serão matéria-prima para consciência dos pontos sólidos e frágeis da atuação da Instituição e permitirão a formulação de planos de ação que respondam às necessidades de cada dimensão institucional.

Os dados colhidos pela CPA serão repassados à Reitoria e Órgãos Deliberativos Superiores, para fins de instruir os processos internos de desenvolvimento organizacional e para possibilitar as tomadas de decisão técnico-administrativas e gestão. Dessa forma, a Instituição terá, na comunicação dialógico-democrática, uma de suas principais vias de atuação, garantindo que as comunidades acadêmicas interna e externa tenham conhecimento desse processo, bem como dos objetivos, princípios, recursos metodológicos e resultados obtidos, estabelecendo uma discussão continuada acerca do tema.

Os dados obtidos nos instrumentos de Avaliação Fechada serão tratados como amostras para análises gerais e específicas, observadas nos aspectos quantitativo e qualitativo, de acordo com o objetivo traçado para cada eixo ou dimensão avaliada.

Primeiramente, os dados serão tabulados em planilhas e, posteriormente, trabalhados em gráficos e estatísticas, de acordo com segmento, eixo, dimensão e finalidade. Dessa forma, empreende-se o isolamento de categorias, possibilitando o

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alcance de resultados específicos no âmbito do curso, nível de ensino, área e dimensão. Na apuração da Avaliação Aberta, será também feito um trabalho com planilhas, porém, procedendo com agrupamento de temas e/ou itens para um melhor mapeamento dos tópicos avaliados.

Para chegar a uma avaliação sistêmica e global, no futuro, a Instituição deverá agregar à análise dos instrumentos das Avaliações Fechadas e Abertas os resultados do ENADE, os Conceitos Preliminares de Cursos (CPC) e o Índice Geral de Cursos (IGC). A CPA, juntamente com o Núcleo de Gestão do ENADE, encarregar-se-á de coletar todos os dados desses indicadores, produzindo relatórios sobre as fragilidades constatadas. Do mesmo modo, serão observados relatórios de reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso e os resultados das avaliações de Recredenciamento Institucional.

No que diz respeito às avaliações externas, autorização, reconhecimento ou renovação de reconhecimento de cursos, após a análise e apuração dos dados pela CPA, em um processo contínuo, cujo propósito é a consolidação de um cenário qualitativo acerca das potencialidades e fragilidades da Instituição, os resultados serão compartilhados com o Corpo Diretivo por meio do envio de relatórios e de apresentação dos dados nas reuniões do Conselho Diretivo da Ação Educacional Claretiana, mantenedora da Instituição.

Atendendo os princípios citados e procedendo conforme contextualizado, a Instituição tornará público o resultado das avaliações por meio de um trabalho conjunto entre a CPA, as coordenações de curso, os Colegiados, os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs), o Departamento de Comunicação e Marketing e as lideranças acadêmicas e técnico-administrativas de departamentos. Posteriormente, a CPA reunirá representantes das instâncias citadas para compartilhamento, orientações práticas e coletas de sugestões. Tais instâncias atuam como multiplicadoras do Processo de Autoavaliação Institucional, socializando-o com todos os sujeitos envolvidos por meio de diversas estratégias mediadas por tecnologias, dentre as quais se destacam as citadas a seguir.

Na interlocução com os egressos, o Claretiano – Rede de Educação conta com publicações específicas nos blogs “Mais Claretiano” e “Sempre Claretiano”, de responsabilidade do Departamento de Comunicação e Marketing, que tem por finalidade acompanhar a inserção do egresso no ambiente profissional.

Para o trabalho de divulgação à comunidade externa, a CPA e o Departamento de Comunicação e Marketing utilizam o site da Instituição e as redes sociais. Os resultados são divulgados de maneira pública e transparente, por meio da publicação do Relatório de Autoavaliação. No site, a CPA contará com um espaço específico para publicar os resultados das avaliações de modo a tornar públicos os seus resultados. Logo, textos sobre certas temáticas abordadas nas avaliações são elaborados a partir da análise dos resultados e publicados periodicamente na página própria da CPA, tendo a comunidade externa acesso livre e direto a todos os relatórios das avaliações, bem como aos objetivos, descrições dos instrumentos e metodologia, entre outros dados.

A divulgação dos resultados ao corpo técnico-administrativo será realizada por meio de informes encaminhados aos e-mails institucionais. Os colaboradores também

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terão acesso aos dados por meio de comunicados postados no Portal do Colaborador e no SGA. As lideranças setoriais também receberão, além dos relatórios das avaliações, orientações para abordagem do tema com os colaboradores sob sua responsabilidade. A abordagem dos resultados será realizada nos Programas de Formação Continuada para Colaboradores Técnico-Administrativos e em reuniões extraordinárias presididas pela Direção.

Os docentes receberão os resultados das avaliações por intermédio de várias ferramentas. Informes serão exibidos em pop-ups no Portal do Colaborador e no SGA, além de enviados aos e-mails institucionais. Os coordenadores de curso serão responsáveis por abordar e analisar os relatórios nas Reuniões de Colegiado. Outra estratégia empregada para esse segmento é a explanação dos resultados no Programa de Formação Continuada para Professores, articulado pela Coordenação Pedagógica e Direção. Os NDEs dos cursos igualmente trabalharão os dados das autoavaliações juntamente com seu respectivo corpo docente.

Os discentes terão acesso aos resultados por meio da atuação de vários segmentos e ações. Inicialmente, os docentes apresentarão e discutirão com os alunos os resultados em sala de aula. Outra ação da Instituição para comunicação dos resultados aos discentes será o envio de mensagens SMS contendo lembretes sobre a importância de tomar conhecimento da devolutiva da Instituição assim que realizado um processo de autoavaliação. Essas mensagens serão encaminhadas pelo Departamento de Marketing. Na interlocução com os discentes, a CPA do Claretiano – Faculdade de Boa Vista utilizará o SGA-SAV. Mensagens em pop-ups sobre o acesso aos relatórios serão exibidas a cada acesso ao SGA-SAV e às disciplinas dos cursos. Resultados mais pontuais também serão divulgados nos murais das salas de aula.

Uma recente tecnologia desenvolvida pelo Grupo de Pesquisa em Tecnologias Aplicadas à Educação, para comunicação virtual com o aluno, é o aplicativo para dispositivos móveis, por meio do qual o discente tem acesso a todas as ferramentas do SGA-SAV do Claretiano – Rede de Educação, por onde igualmente recebe notificações quando novos comunicados são postados. Periodicamente, discentes representantes de sala também serão convocados para reuniões com representantes da CPA e da Direção para tratar dos resultados apurados no processo de Autoavaliação Institucional, assim como das resoluções para as fragilidades institucionais.

Posteriormente à realização dos processos citados, a CPA ainda se reunirá com os representantes de todas as instâncias para aferir se a sua comunicação foi efetiva e abrangeu todos os segmentos, mantendo-se como canal aberto para sugestões de toda a comunidade educativa interna e externa, de modo a reunir o maior número de percepções para sustentar tomadas de decisão, em um modelo de gestão que contemple a imbatível sequência “planejamento-ação-avaliação”.

OUVIDORIA No CLARETIANOBV, a Ouvidoria também estabelece interface com a

Autoavaliação Institucional, constituindo-se em um canal institucional de comunicação que

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tem como função receber, analisar, encaminhar e responder ao usuário suas demandas, fortalecer a cidadania ao permitir a participação do cidadão e garantir-lhe o direito à informação.

A Ouvidoria, integrada com a CPA e com os órgãos executivos do CLARETIANOBV, terá como preocupação o atendimento dos seguintes pontos, em sua atuação:

I. Ouvir as reclamações, denúncias, elogios, solicitações, sugestões ou esclarecimentos de dúvidas sobre os serviços prestados pela Instituição;

II. Receber, analisar e encaminhar as manifestações dos usuários aos setores responsáveis;

III. Acompanhar as providências adotadas, cobrando soluções e mantendo o usuário informado;

IV. Responder com clareza as manifestações dos usuários no menor prazo possível;

V. Apurar os atos de improbidade e de ilícitos administrativos; VI. Realizar a prevenção e correção de atos e procedimentos incompatíveis com

o direito à informação e à qualidade na prestação de serviços; e VII. Zelar pela proteção dos direitos dos usuários.

Para o cargo de ouvidor, será escolhido um professor ou funcionário qualificado para a função, designado pelo Diretor Geral, que deverá exercer a função como facilitador das relações entre o usuário e a Instituição, com independência e autonomia, sem qualquer ingerência político-partidária, atendendo à legislação em vigor.

São consideradas atribuições e competências do ouvidor:

I. Estabelecer canais de comunicação de forma aberta, transparente e objetiva, procurando sempre facilitar e agilizar as informações;

II. Agir com transparência, integridade e respeito; III. Atuar com agilidade e precisão; IV. Exercer suas atividades com independência e autonomia, buscando a

desburocratização; V. Fomentar a participação do cidadão no controle e decisão dos atos

praticados pelo gestor institucional; VI. Dar ciência ao interessado das providências tomadas;

VII. Informar aos públicos envolvidos quais são os seus direitos e deveres, recursos e meios disponíveis para exercitá-los;

VIII. Sugerir às diversas instâncias da administração universitária medidas que visem ao aperfeiçoamento da organização e do funcionamento da Instituição;

IX. Recomendar aos órgãos competentes a apuração de denúncias de qualquer natureza, envolvendo o CLARETIANOBV; e

X. Manter contato com ouvidorias de outras instituições, com vistas ao aprimoramento dos serviços e ao exercício da cidadania.

Os relatórios de autoavaliação como subsídios à gestão institucional Os resultados das avaliações dão base e subsídios para o plano de avaliação

periódica dos espaços e de gerenciamento da manutenção patrimonial. Os relatórios são

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resultados de avaliações com docentes, discentes, corpo técnico-administrativo e comunidade externa, que utilizam os espaços e equipamentos do CLARETIANOBV.

As políticas do Claretiano – Rede de Educação para a Autoavaliação Institucional sinalizam para o Claretiano – Faculdade de Boa Vista que os resultados das avaliações internas e externas estejam articulados aos processos de planejamento e gestão. Portanto, no Claretiano – Faculdade de Boa Vista, os Relatórios de Autoavaliação Institucional a serem elaborados deverão obedecer às determinações da Lei nº 10.861/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os parâmetros contemplados na legislação em vigor dão forma aos eixos e dimensões avaliados nos instrumentos de avaliação, que, por sua vez, trazem luz às categorias amparadas no modelo de relatório adotado pela Comissão Própria de Avaliação – CPA.

O Relatório de Autoavaliação Institucional terá periodicidade anual, estruturando-se em observação à Nota Técnica INEP/DAES/CONAES nº 065 (BRASIL, 2014), em diálogo com todos os departamentos/dimensões abarcados pelo processo de gestão institucional e, principalmente, perpassando o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, na compreensão de que a “[...] autoavaliação [...] deve ser vista como um processo de autoconhecimento conduzido pela Comissão Própria de Avaliação (CPA)”, mas que conta com a contribuição de “[...] todos os atores que atuam na instituição” (BRASIL/CONAES, 2014, p. 2), com “[...] envolvimento da comunidade acadêmica e da sociedade, dentro dos preceitos da Regulação do Ministério da Educação” (PDI, 2015-2019, p. 115), e que deve ser empregada para “[...] sustentar tomadas de decisão” (PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, [s.d.], p. 3). Dessa forma, a atuação da CPA na Autoavaliação Institucional deverá ser autônoma e, ao mesmo tempo, dialógica, asseverando que esta seja um mecanismo eficaz na reformulação constante de processos e linhas de ação (BRASIL/SINAES, Art. 3º, Inciso VIII), de modo a garantir nível de excelência no atendimento às necessidades da comunidade interna e externa. A perspectiva dialógica e democrática que fundamenta os princípios da autoavaliação assegura a revisão contínua do próprio método de avaliação e respectivos instrumentos, possibilitando o aperfeiçoamento dos sistemas e processos de Autoavaliação Institucional, preservando o envolvimento da comunidade acadêmica e da sociedade, dentro dos preceitos da regulação do MEC. O trabalho da CPA deverá ser regido por uma metodologia que envolva análise prévia de objetivos e metas do PDI (2018-2022), estruturação para coleta de dados, análise-interpretação dos resultados e produção de conhecimento (por meio de relatórios) que deve ser aplicado à própria IES.

O Relatório de Autoavaliação Institucional da IES, seguindo as orientações da Rede, deverá dividir-se em seções, sendo: “I. Introdução”, “II. Metodologia”, “III. Desenvolvimento”, “IV. Ações com Base nas Análises dos Dados” e “V. Conclusão” (BRASIL/CONAES, 2014). Na “Introdução”, são contemplados os dados da IES, bem como a composição da CPA, o “plano estratégico de autoavaliação”, o ano de referência do relato e se o documento é “parcial” ou “integral”.

Na seção “Metodologia”, serão identificados os métodos e técnicas empregados para coleta, organização, análise e interpretação dos dados. São também apresentados os instrumentos de avaliação, as abordagens e questões que os estruturam, sua finalidade, o modo e parâmetro temporal de aplicação e o contexto de aplicação (PROJETO DE

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AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, [s.d]). Os dados serão analisados quantitativamente e qualitativamente, organizados em tabelas e gráficos, gerando estatísticas.

A seção “Desenvolvimento” apresentará os dados e as informações pertinentes a cada eixo/dimensão, de acordo com o PDI e conforme instituído pela nota técnica do MEC, tendo como referência os seguintes eixos: “Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional”; “Eixo 2: Desenvolvimento Institucional”; “Eixo 3: Políticas Acadêmicas”; “Eixo 4: Políticas de Gestão”; “Eixo 5: Infraestrutura Física”.

A seção “Análise dos Dados” deverá ser construída considerando os atores da IES envolvidos em cada processo, concebendo-se diagnóstico que norteie os avanços e desafios a serem enfrentados, bem como as conquistas com relação ao estabelecido no PDI. Todas as avaliações realizadas pela CPA apresentam fluxogramas e relatórios finais, que serão encaminhados aos responsáveis dos departamentos envolvidos, à Reitoria e à Mantenedora. Estes, por sua vez, devem retorná-lo, registrando parecer sobre o resultado.

As “Ações com Base nas Análises dos Dados” serão fundamentadas nas proposições do PDI, assim como nas situações e propostas identificadas no diagnóstico obtido com as avaliações apuradas pela CPA. Antes das tomadas de decisões, a articulação dos Planos de Ação que as engendram passa, ainda, por reflexões que perpassam a identidade da IES, sua Missão e Projeto Educativo, seu Projeto Político-Pedagógico, seu Regimento, sua Carta de Princípios, tendo em vista o perfil da dimensão e respectivos atores, bem como a melhoria das atividades acadêmicas e de gestão da IES. Após o refinamento das discussões, as pautas são levadas ao Conselho Superior – CONSUP e ao Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE.

Consciente de sua responsabilidade, a IES deverá adotar os mesmos parâmetros que articulam o “relatório parcial” e “relatório final” orientados pela Nota Técnica INEP/DAES/CONAES nº 65 (BRASIL, 2014). Os resultados, análises, reflexões e proposições decorrentes do processo de autoavaliação deverão gerar ações que possibilitarão o cumprimento dos objetivos e metas de seu PDI (2018/2022), promovendo a “Consolidação da Avaliação Institucional como ferramenta de gestão e processo de melhoria contínua”, pela qual se promove a “[...] melhoria da qualidade da educação superior, [...] a expansão da sua oferta, o aumento permanente da eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais [...] por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional” (BRASIL/SINAES, Art. 1, § 1, 2004, [n.p.]).

Metas Institucionais para a Autoavaliação Institucional Tendo em vista a expansão do número de cursos oferecidos pela Instituição, foram

definidas metas que oferecerão suporte técnico, a saber: • Consolidação da Avaliação Institucional como ferramenta de gestão e processo

de melhoria contínua; • Aprimoramento da Ouvidoria dentro do Projeto de Avaliação Institucional; • Aperfeiçoamento dos sistemas e processos de Autoavaliação Institucional,

preservando o envolvimento da comunidade acadêmica e da sociedade, dentro dos preceitos da Regulação do Ministério da Educação.

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7.3 – Marketing e Comunicação A área de Marketing e Comunicação é considerada estratégica na Instituição,

trazendo como meta-objetivos “promover a divulgação/comunicação das atividades de ensino, iniciação científica e extensão” e “fortalecer e difundir a imagem institucional” (conforme descrito anteriormente neste PDI). Assim, para melhor cumprir com suas finalidades, o Departamento de Marketing e Comunicação da Rede, estendendo suas estratégias ao Claretiano – Faculdade de Boa Vista, utiliza todos os meios de comunicação escritos e falados disponíveis na região, podendo firmar parcerias com agências especializadas para a divulgação das informações. Neste contexto, todas as ações de comunicação alinham-se aos princípios e ao planejamento institucional, pautadas na ética e na transparência, através de canais eficientes e de fácil acesso, conforme os propósitos institucionais.

Assim, os processos de comunicação deverão ocorrer levando-se em conta as comunidades externas e internas, tendo como principais focos: a divulgação dos resultados das avaliações externas da Instituição (avaliações do MEC); a divulgação dos cursos e programas oferecidos pela Instituição; divulgação das atividades de extensão e iniciação científica; e transparência institucional. As estratégias e ações de comunicação (externa e interna) constam do Cronograma de Implantação – Área de Marketing e Comunicação (Anexo I – Planos de Ação e Cronogramas de Implantação).

7.3.1 – Comunicação com a comunidade externa A comunicação com a comunidade externa no Claretiano – Faculdade de Boa Vista

emerge dos objetivos da própria Congregação dos Missionários Claretianos, em anunciar, por todos os meios possíveis, no Serviço Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo “[...] no serviço missionário e na educação, [...] em missões, nos Meios de Comunicação Social (editoras, revistas e periódicos, rádio, televisão e internet) e realização de obras sociais e promocionais” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 37).

Portanto, em atendimento aos propósitos institucionais, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista estará inserido dentro de um abrangente plano de marketing da Rede, apoiado por campanhas publicitárias semestrais e por agências de publicidade com alcance local e regional.

Assim, a comunicação externa deverá ocorrer de modo abrangente, atingindo toda a sociedade no entorno, observadas as premissas do compromisso social da Instituição com a divulgação dos resultados das avaliações do MEC; das atividades de ensino, iniciação científica e extensão; e da transparência institucional, pelos mais diversos meios, transmitindo, com clareza, as diversas formas de prestação de serviços de utilidade e interesse público. Neste contexto, apresentam-se de modo imprescindível as ações da Ouvidoria no que diz respeito às relações com os egressos.

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7.3.2 – Comunicação com a comunidade interna Os meios de comunicação com a comunidade interna, no Claretiano – Faculdade

de Boa Vista, serão concebidos como facilitadores e indutores da melhoria na qualidade dos serviços, tendo como núcleo a ação educativa. Dentro dos preceitos institucionais, “educar significa criar uma comunidade educativa, na qual se incluem alunos, professores, pais, a comunidade religiosa, o setor administrativo, de serviço e a comunidade social [...] na qual todos se integram e dela participam, de acordo com sua função, nunca perdendo de vista a preocupação com a qualificação, a humanização e a evangelização, na sua dimensão missionária, aberta aos problemas e desafios da sociedade em geral” (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, p. 21-22).

Partindo das premissas acima citadas, os canais de comunicação interna deverão ser implantados, permitindo à comunidade educativa o acesso às informações acerca dos resultados das avaliações internas e externas, bem como os processos de melhoria contínua implementados em função das avaliações. Os procedimentos de comunicação interna também exercerão importante papel na divulgação dos cursos e atividades, da extensão e iniciação científica e da existência de mecanismos de transparência institucional. A Ouvidoria também se fará muito presente como interlocutora nos processos de comunicação interna.

7.4 – Atendimento, estímulo e apoio aos discentes

7.4.1 – Atendimento aos discentes As Políticas de Atendimento aos Discentes, previstas para o Claretiano – Faculdade

de Boa Vista, emergem da gestão institucional em rede, constituídas de um conjunto coordenado de ações direcionadas a proporcionar ao corpo discente condições favoráveis ao desenvolvimento da vida acadêmica dos estudantes em suas várias vertentes, para fortalecer sua formação e apoiar o exercício de suas atividades.

As ações institucionais específicas voltadas ao atendimento do estudante sempre foram elementos indissociáveis dos aspectos formativos. São consideradas políticas sérias direcionadas ao atendimento do corpo discente e aplicadas no auxílio às atividades de ensino, iniciação à pesquisa, extensão e produção acadêmica na consecução de um padrão mínimo de qualidade. Além disso, elas aprofundam o papel social da Instituição na medida em que estimulam atividades de extensão e contribuem para a formação cidadã do estudante, assim como fomentam a produção de conhecimento por meio do estímulo à iniciação da pesquisa. São fatores essenciais para a permanência dos estudantes de baixa renda nos cursos e ampliação de oportunidades.

Para que a Missão Institucional se concretize pedagogicamente, o Claretiano – Faculdade assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas dos contextos externos (socioeconômico e cultural) no qual ela está inserida e internos (da própria Instituição). Consequentemente, concebe o planejamento e a organização didático-pedagógica como um processo continuado, construído na coletividade, priorizando a qualidade de suas ações educacionais e tendo

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como enfoque um processo de integração multi e interdisciplinar. Dentro deste contexto, norteado pelo Projeto Educativo Claretiano, acentua-se a disposição de que o discente exerce um papel de relevância na constituição da comunidade formativa. Em especial, por se tratar da identidade de uma instituição de Ensino Superior de caráter comunitário e confessional, que é a característica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, realça-se a democratização das relações de poder dentro da Instituição.

Dessa forma, há a valorização da correlação entre as diversas partes que compõem a comunidade educativa com o intuito de que haja uma verdadeira política institucional de integração, vivendo-se um clima de respeito recíproco e diálogo construtivo, com ideais compartilhados e tarefas planejadas. Os alunos, que são o centro da atenção educativa, deverão participar da comunidade acadêmica nos diretórios acadêmicos, na representação de classe, nas reuniões pedagógicas e, juntamente à Direção, na avaliação institucional, além de atuarem como representantes no Conselho Superior e Colegiados de Curso. Essas políticas têm como objetivo incentivar os alunos a participarem, ativamente, na comunidade educativa, exercendo seu papel de coparticipantes em todo o processo de educação e representação discente.

A Política de Atendimento ao Discente do Claretiano – Faculdade de Boa Vista visa à implantação de ações para garantir o acesso, a permanência e a conclusão de curso dos alunos na perspectiva da melhoria do desempenho acadêmico, da inclusão social, da formação profissional e da produção de conhecimento. Essas políticas garantem a assistência, o atendimento personalizado, o acompanhamento e as oportunidades tanto aos alunos em atividade quanto aos egressos no tocante à aprendizagem, à atividade profissional, às condições de trabalho e saúde, à integridade e à atuação social. Os estudantes recebem especial atenção por meio de programas específicos ou ações de atendimento que procurem oferecer facilidades e oportunidades para o seu crescimento.

Desse modo, as Políticas de Atendimento ao Discente do Claretiano – Faculdade de Boa Vista têm por objetivos:

• Promover o acesso, a permanência e a conclusão de curso dos estudantes do Claretiano – Faculdade de Boa Vista na perspectiva da formação humana integral, da inclusão social e da democratização do ensino;

• Assegurar aos estudantes igualdade de oportunidade no exercício das atividades acadêmicas;

• Identificar e minimizar os problemas de ordem psicológica ou psicopedagógica que interfiram na aprendizagem;

• Acompanhar os alunos com necessidades educacionais especiais advindas de deficiências físicas, visuais e/ou auditivas por meio do Núcleo de Acessibilidade;

• Contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico, buscando minimizar a reprovação e a evasão escolar;

• Enfatizar a representação estudantil (diretórios acadêmicos, alunos representantes de turmas, entre outros) como forma de participação dos alunos na gestão institucional e de manutenção de um bom clima de trabalho institucional;

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• Preparar os alunos concluintes de cursos de graduação para a sua inserção no mercado de trabalho, criando um vínculo para a sua relação com o Claretiano – Faculdade de Boa Vista na qualidade de egressos;

• Apoiar os egressos dos cursos em suas ações de qualificação profissional por meio dos programas de educação continuada e da Política de Ensino de Pós-graduação praticados na Instituição;

• Enfatizar a participação discente no processo de Autoavaliação Institucional, utilizando seus resultados como forma de articulação do apoio que necessitam; e

• Preservar e difundir os valores éticos de liberdade, igualdade e democracia. Para atender os objetivos apresentados até então, no que se refere ao

Atendimento aos Discentes, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista contará com um conjunto de estratégias e planos de ação dispostos em um cronograma de implantação (conforme Anexo I – Planos de Ação e Cronogramas de Implantação).

No Claretiano – Faculdade de Boa Vista, a política de atendimento ao discente contempla um conjunto coordenado de ações direcionadas a proporcionar ao aluno condições favoráveis para o desenvolvimento de sua vida acadêmica e pessoal, em suas várias vertentes, fortalecer sua formação e apoiar o exercício de suas atividades. Direcionada ao atendimento do aluno, essa política será aplicada em auxílio às atividades de ensino, iniciação à pesquisa, extensão, ação comunitária e produção científica, dimensões indispensáveis à vida acadêmica. Os trabalhos direcionados para o atendimento ao discente contribuirão para a concretização pedagógica do Projeto Educativo Claretiano (2012), a partir de sua Missão e da Carta de Princípios (2014).

A política de atendimento ao discente visará à implantação de ações que garantam o acolhimento/acesso, nivelamento (sendo este na perspectiva da melhoria do desempenho acadêmico), monitoria, permanência, acessibilidade, inclusão social, acompanhamento dos estágios não obrigatórios e remunerados, produção de conhecimento e conclusão de curso do aluno, visando à sua formação humana e profissional. O aluno receberá especial atenção por meio de programas específicos ou ações de atendimento. Ao se matricular, por exemplo, ele será convidado a participar de um ciclo de cursos denominado “Minicursos de Apoio Pedagógico” (http://mdm.claretiano.edu.br/cursolivre/), cujos propósitos serão acolhê-lo e muni-lo de informações essenciais ao seu ingresso na Instituição, objetivando uma preparação básica para o mundo acadêmico da Educação Superior, integrando-o efetivamente a esse novo cenário.

As ações de nivelamento terão início com as observações a respeito do desempenho do aluno quanto às capacidades estabelecidas no perfil correspondente ao curso, sendo que essa análise será feita pela Instituição e coordenação de curso a partir dos dados do ingressante, que, ao se inscrever no Processo Seletivo, é submetido ao preenchimento de um questionário socioeconômico, que permitirá à Instituição mapear o perfil de cada estudante, direcionando-o aos serviços mais adequados à sua necessidade. A percepção do perfil será ampliada a partir dos primeiros contatos com a turma e se consolidará durante as avaliações contínuas e à medida que os semestres evoluem. Para isso, existem ações articuladas do Projeto Educativo Claretiano/Missão e PPPCs, como, por

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exemplo, a proposição das disciplinas institucionais, que têm como compromisso a aprendizagem significativa do aluno, sua efetiva inserção na Educação Superior, o acompanhamento do processo de ensino e a disposição para seu desenvolvimento em condições de igualdade, assegurando os seus direitos individuais, contribuindo para que possa ter um nível superior que se ajuste às suas expectativas. Haverá, ainda, uma orientação aos professores, para que forneçam ao aluno embasamento metodológico, teórico e prático para as atividades acadêmicas, a comunicação escrita e oral e para fazer revisão contínua dos elementos textuais e gramaticais, independentemente da disciplina. Outra principal ação de nivelamento será a oferta de cursos de extensão e oficinas diversas, como formas de retomar conceitos vistos pelos alunos quando da sua passagem pela Educação Básica.

Em complemento às políticas de atendimento aos estudantes, serão oferecidos serviços diversificados que visam garantir a plena inclusão de todos os discentes, sem distinção:

• Acessibilidade metodológica: previsão de processos de diversificação curricular a partir da oferta de disciplinas optativas; adoção de metodologias que favorecerão a aprendizagem ativa com a aplicação de estratégias e recursos a partir dos diferentes estilos de aprendizagem dos estudantes; flexibilização do sistema de avaliação da aprendizagem; atuação de intérprete de Libras; leitor/escriba e provas ampliadas para alunos com baixa visão, quando necessário; uso do SGA-SAV como ferramenta de apoio pedagógico; como também recursos de acessibilidade nas bibliotecas física, virtuais e digitais. No que tange aos recursos tecnológicos, o estudante terá à sua disposição computadores com teclados/mouses adaptados, leitores autônomos, vocalizadores, ampliadores de texto, lupas eletrônicas, Aladdin Voice, entre outros.

• Núcleo de Estágio: o Claretiano – Faculdade de Boa Vista terá um núcleo para tratar especificamente das questões relacionadas ao estágio dos estudantes, o qual será composto por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, responsáveis por gerir todo o processo de estágio nas perspectivas do estágio curricular e do não obrigatório.

• Portal Claretiano: mediante acesso com login e senha única, permite ao aluno acessar os serviços on-line disponíveis, além de todos os sistemas da Rede e do Customer Relationship Management (CRM), cujo papel é gerenciar o relacionamento com o aluno desde o seu ingresso na Instituição.

• APP CLARETIANO: aplicativo mobile por meio do qual o discente terá acesso a todas as ferramentas do SGA-SAV e receberá notificações quando novos comunicados forem postados.

• PRADI – Programa de Apoio ao Discente: caracterizado por sua ação multiprofissional e concebido para o desenvolvimento de serviços de atendimento, aconselhamento e intervenção nas áreas psicopedagógica e psicológica, visando contribuir para a modificação de comportamentos e atitudes, oferecendo condições para assumir, com maior segurança, os compromissos da vida acadêmica, a partir do apoio pedagógico, espiritual, social e vocacional. Para a realização dessas atividades, o PRADI contará com o

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apoio de coordenadores de curso, professores e profissionais específicos, via contato pessoal, telefônico e e-mail.

• Concessão de bolsas de estudos (Departamento Social da IES): trata-se de uma política que visará assegurar as condições de estudo às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Estabelecerá convênios e parcerias com diferentes segmentos da sociedade para melhor atender os alunos, otimizando recursos que proporcionem sua permanência na IES com valores reduzidos na semestralidade escolar.

• PROUNI: terá como finalidade a concessão de bolsas de estudos integrais para alunos de baixa renda. Os alunos do PROUNI terão suporte de atendimento específico em relação às suas dúvidas, dificuldades e organização dos estudos, com o intuito de evitar reprovações nas disciplinas que estão cursando.

• Vagas via FIES: o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) financia cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva no SINAES, possibilitando uma inclusão social e garantindo a formação superior.

• Núcleo de Acessibilidade: considerando a política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial, a IES conta com um Núcleo de Acessibilidade, que terá o apoio do Núcleo de Acessibilidade (Portaria 70/2013) pertencente ao Claretiano – Rede de Educação, com o intuito de implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos, bem como de criar projetos para conscientizar todos os colaboradores de suas Unidades Educativas quanto aos temas de Educação Especial, acessibilidade, inclusão e diversidade.

• Central de Atendimento: está igualmente prevista a implantação de uma Central de Atendimento, que concentrará os principais serviços, tornando-os mais rápidos e eficazes, permitindo que o aluno encaminhe todas as suas questões acadêmicas em um mesmo espaço. Além disso, o aluno poderá fazer suas solicitações pelo Portal na SAV.

Ao aluno, também será oportunizada a participação em centros/diretórios acadêmicos e ligas universitárias, ou mesmo em projetos de extensão e grupos de extensão em pesquisa, que preveem a relação com outras instituições brasileiras e do exterior que possibilitarão a troca de experiências com pesquisadores mais experientes e especializados.

7.4.2 – Estímulo à produção discente e participação em eventos Tendo em vista sua responsabilidade para com o estímulo à pesquisa e à produção

e difusão do conhecimento a toda a sociedade (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012), o Claretiano – Faculdade de Boa Vista contará com políticas e ações voltadas para o despertar da vocação científica e da inquietação heurística nos discentes (Princípios da “Autonomia” e “Criatividade” – CARTA DE PRINCÍPIOS, 2014, p. 6-7), formando-os para o enfrentamento racional e transformador dos problemas da realidade contemporânea e de sua área de formação, além de prepará-los para o possível ingresso em programas stricto sensu.

As políticas de pesquisa (PDI, 2018-2022, p. 11) têm com ponto central “Estimular a produção discente e docente de trabalhos inéditos que apresentem resultados de

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investigação bibliográfica e de campo, de temas que gravitam em torno das áreas concernentes aos cursos oferecidos pela Instituição”. As ações empregadas para o cumprimento das políticas, realizadas com recursos econômicos da própria Instituição, desdobram-se nas seguintes frentes:

• Atuação do Programa de Iniciação Científica (PIC), por meio do qual os discentes são contemplados com bolsas de iniciação científica, mediante inscrição e aprovação, de acordo com as regras previstas em edital (REGULAMENTO-PIC, Art. 12, incisos I-IV, p. 11).

• Criação de projetos e grupos de pesquisa transversais, que dialogam com a inovação tecnológica e perpassam eixos gerais ao desenvolvimento humano, como cultura e memória, meio ambiente, relação entre pesquisa e mundo do trabalho, o respeito à diversidade e a promoção dos direitos humanos etc., e que oportunizam aos discentes da graduação, sob orientação de pesquisadores qualificados, os primeiros passos na esfera da pesquisa científica.

• Concessão de fomentos diversos que abrangem o transporte, bem como o pagamento de inscrição para participação em congressos e eventos regionais, nacionais e internacionais, sendo estes acadêmicos, técnicos, culturais e/ou esportivos, por meio do Programa de Capacitação Acadêmica, Técnica e Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva (ver Regulamento).

• Ampliação de parcerias e convênios nacionais e internacionais entre projetos de extensão e grupos de pesquisa, oportunizando aos discentes o contato com pesquisadores de outras IESs, possibilitando o intercâmbio de ideias e o compartilhamento de práticas inovadoras.

• Realização de cinco congressos de pesquisa e iniciação científica, que proporcionam a reunião e o intercâmbio entre pesquisadores mais experientes, discentes e docentes, com atuação nas mais diferentes áreas do conhecimento, para discussão de temas contemporâneos específicos ou transversais, bem como a promoção de debates sobre inovações tecnológicas e a relevância da investigação científica e seu potencial no apoio ao desenvolvimento institucional, local e regional. Nesses eventos, os discentes apresentam (comunicação oral e pôster) e publicam (revistas dos anais) resultados de suas pesquisas. São eles: Encontro de Iniciação Científica (ENIC-Boa Vista); Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica (ENCIC); Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica Indígena (ENCIC-Indígena); Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos (CONCLAR); Congresso Interamericano de Educadores Claretianos.

• Publicação de periódicos científicos reconhecidos pelo Sistema Qualis-Capes, nos quais os discentes são estimulados a publicarem trabalhos nos formatos de artigo científico (revisão, estudo de caso, relato de experiência e outros estudos de campo), resenha, resumo, ensaios e traduções, contando com Conselho Editorial formado por docentes pesquisadores de universidades públicas e particulares, nacionais e internacionais. Os periódicos são: Revista Educação (ISSN 2237-6011); Revista Educação a Distância (ISSN 2237-2334); Revista Linguagem Acadêmica (ISSN 2237-2318); Revista Saúde

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(ISSN 2237-6003); Revista Ensaios e Diálogos (ISSN 1983-6341); Revista Medicina e Saúde (ISSN 2595-3516); Revista Jurídica (ISSN 1679-625X); Revista Studium (ISSN 1981-3155); Revista do Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos – CONCLAR e Congresso Interamericano de Educadores Claretianos (ISSN 2526-1401); Revista do Encontro de Iniciação Científica – ENIC – Anais (ISSN 2526-1479); Revista do Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica – ENCIC – Anais (ISSN 2526-1460). Observação: projeta-se, para 2019, a criação da Revista do Encontro Nacional Claretiano de Iniciação Científica Indígena (ENCIC-Indígena).

• Inserção da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica na matriz curricular de todos os cursos de graduação. Em consonância com a Missão e Projeto Educativo Claretiano (PEC, 2012) e sua Carta de Princípios (2014), os eixos temáticos da disciplina perpassam a ética na pesquisa, no que tange ao tratamento de propriedade intelectual veiculada pela comunidade científica, bem como a ética da alteridade no tratamento para com a Pessoa Humana, possível sujeito participante de uma pesquisa. A disciplina ainda aborda noções da linguagem empregada na esfera científica, a atuação dos Comitês de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, a construção dos elementos clássicos de um projeto de pesquisa e a elaboração do artigo científico como gênero discursivo de maior abrangência na seara acadêmica.

• Oferta de minicursos, cursos e oficinas de extensão que tratam de temas imprescindíveis à formação do discente, como a leitura, a escrita convencional e a escrita e comunicação científica, abordando eixos como o tripé da comunicação formal, texto e contexto na esfera acadêmica, autor e leitor na comunicação científica, a linguagem do texto científico, técnicas de escrita acadêmica, principais problemas na redação científica, normalização básica, entre outros. Atualmente, a Instituição oferece: Escrita Científica Sem Segredos (curso de extensão – 30h); Como Ler Bem e Escrever Melhor (curso de extensão – 60h); A Arte da Escrita no Campo da Ciência: Redação de Textos Acadêmicos (minicurso – 2h); Como Ler Bem e Escrever Melhor (oficina – 2h); Como Elaborar um Artigo Científico (minicurso – 2h); Normalização Básica (curso de extensão – 20h).

Por intermédio das políticas e ações apresentadas, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, em consonância com as metas de seu PDI (2018-2022), alicerçado em sua Missão e Projeto Educativo Claretiano (PEC, 2012) e na Carta de Princípios (2014), almeja responder aos anseios e carências da sociedade, formando novos recursos humanos para a pesquisa, com um olhar marcado pela ética da alteridade (MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 24-25), capazes de contribuir com a criação e difusão de conhecimento que beneficie a coletividade.

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8. Infraestrutura física e instalações acadêmicas

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista, a situar-se na Rua Antônio Augusto Martins, nº 52, na cidade de Boa Vista, Estado de Roraima, será mantido pela Ação Educacional Claretiana. Estará localizado em imóvel locado, de propriedade da Diocese de Roraima, conforme contrato de locação vigente, no perímetro urbano do município de Boa Vista, com área total de 11.878,69 m². O prédio, além de toda a área construída, possui estacionamentos para veículos, com acesso por duas importantes vias do município: a Avenida Capitão Júlio Bezerra e a Rua Arnaldo Brandão. O prédio possui duas entradas, uma destinada para atividades de atendimento pedagógico, financeiro e registro acadêmico e outra destinada à entrada dos alunos, onde o sistema de controle de acessos é garantido por meio de catracas eletrônicas com leitura digital. Cabe salientar que a Mantenedora mantém um técnico de segurança do trabalho que implementará os itens de segurança do trabalho e as adaptações necessárias às normas vigentes.

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista dividirá suas atividades de estruturas física e pedagógica com o Claretiano – Colégio de Boa Vista, o qual funciona em dois prédios, que abrigam as instalações administrativas, salas de aula, laboratórios, Biblioteca, entre outros espaços. O Claretiano – Faculdade de Boa Vista utilizará apenas o Prédio Pe. Claret, conforme descrição detalhada a seguir:

• Prédio Pe. Claret: possui quatro pavimentos e é o principal espaço da Instituição. No piso térreo, estão localizadas todas as secretarias de atendimento aos alunos, como Diretoria, Coordenações, Secretaria, Tesouraria, Setor Social, Marketing, Central de Atendimento e Recursos Humanos. Nos demais pavimentos do prédio, estão localizados outros espaços, como Biblioteca, Laboratórios de Informática, Sala de Estudos, Tutoria do Polo de Apoio Presencial do Claretiano – Centro Universitário (EaD), salas de aula, Laboratórios Multidisciplinares, Sala de Ginástica e Lutas, Almoxarifado/Departamento de Compras, Reprografia, Coordenação de Esportes, Sala de Professores, entre outros.

• Quadras poliesportivas e piscina: espaço localizado entre os Prédios Histórico e Pe. Claret, possuindo uma quadra poliesportiva coberta, uma quadra de futebol society coberta e duas cantinas com espaço para convivência.

• Prédio Histórico: local utilizado pelo Claretiano – Colégio de Boa Vista para a rotina dos seus alunos da Educação Básica. O prédio possui várias salas de aula infantis, Brinquedoteca, Capela e sanitários masculinos e femininos adaptados para crianças e portadores de necessidades especiais.

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista compartilhará algumas instalações administrativas, pedagógicas e de laboratórios com o Claretiano – Colégio de Boa Vista, tendo em vista que a administração e todos os serviços são unificados pela Mantenedora, criando condições para a sustentabilidade financeira e administrativa da Instituição. As instalações administrativas estão localizadas no Prédio Pe. Claret, onde se tem acesso à Recepção e Central de Atendimento da IES, o que garante melhor disposição arquitetônica

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e de localização. As salas são equipadas com recursos estruturais e tecnológicos consoantes com o propósito laboral de cada atividade. Os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), responsável, entre outras atividades, pela elaboração dos mapas de riscos.

As salas de aula e demais dependências de uso coletivo estão dentro dos padrões arquitetônicos de conforto térmico, acústico e de iluminação e também seguem um rigoroso processo de auditoria pelo mesmo órgão (CIPA), sendo que todas estão equipadas com data show, internet livre e, nos prédios onde estão localizadas, com banheiros adaptados a portadores de necessidades especiais.

A infraestrutura básica de abastecimento de água, com captação própria, rede de esgoto, energia elétrica, telefonia e internet, está adequada às necessidades e demandas de consumo da Instituição.

A Ação Educacional Claretiana possui, para todas as edificações do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, projetos aprovados nos órgãos competentes, atendendo às normas de segurança e normas de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais.

O Anexo IX (Infraestrutura e Instalações) do documento traz, claramente e de modo detalhado, os itens que compõem a estrutura do Claretiano – Faculdade de Boa Vista.

8.1 – Infraestrutura física Instalações de laboratórios existentes Os laboratórios inicialmente projetados para as práticas didáticas dos cursos do

Claretiano – Faculdade de Boa Vista são adequados às atividades que permeiam a formação completa dos discentes. A metodologia de ensino sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano (2012) e pelos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos de graduação da Instituição contempla o desenvolvimento das diversas habilidades profissionais, bem como da personalidade, na autorrealização e na autonomia de ser e de aprender do aluno, como também na formação do seu espírito de cooperação e de solidariedade. Nesse sentido, a Instituição, à luz da sua metodologia, disponibiliza aos seus estudantes ambientes diversificados, voltados às atividades dos seus cursos.

Em sua infraestrutura física, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista possui espaços diversificados para a realização de atividades presenciais, práticas didáticas e laboratoriais, em consonância com as prerrogativas dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos e com total acessibilidade nos ambientes e equipamentos. São cerca de 10 espaços que, inicialmente, serão dedicados às atividades dos cursos, divididos em:

• Laboratórios de Informática I e II: com 32 e 24 computadores respetivamente e estruturas que atendem plenamente às diretrizes do Ministério da Educação, os Laboratórios de Informática I e II possuem computadores novos e são atualizados constantemente. Os espaços físicos onde estão implantados oferecem comodidade e conforto aos alunos, atendendo às demandas de cada curso.

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• Laboratório Multidisciplinar I: laboratório destinado às práticas de Anatomia e de Introdução à Fisiologia. Espaço que recebe os cursos da área da saúde, visando aplicação prática dos conteúdos teóricos estudados em sala de aula. Nas práticas realizadas neste laboratório, é possível compreender os conceitos básicos da estrutura humana, seu funcionamento em estado fisiológico e práticas básicas em diversas áreas dos conhecimentos em saúde humana.

• Laboratórios Multidisciplinares II, III, IV e V: destinados às práticas integrativas ligadas às patologias humanas, práticas de enfermagem clínica, atendimento e ambulatorial, possuem equipamentos que possibilitam ensaios destinados às práticas dos alunos dos cursos de Bacharelado em Biomedicina e Enfermagem.

Todos os laboratórios possuem iluminação, climatização, equipamentos e mobílias adequados e condições de acessibilidade ao público-alvo da Educação Especial, apresentam saídas bem identificadas, com iluminação de emergência, e sua configuração permite que sejam utilizados pelos diferentes cursos.

No que se refere às normas de segurança, as medidas de segurança do trabalho nos laboratórios de saúde são preconizadas pela Norma Regulamentadora nº 32 (NR-32) do Ministério do Trabalho, que determina as exigências e regras para o trabalho nos estabelecimentos de saúde, tais como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), medidas de prevenção de contaminação, vacinação etc. Adicionalmente, são preconizadas, para quaisquer atividades em laboratório, medidas de prevenção gerais, relacionadas ao manuseio de produtos químicos, operação de equipamentos, limpeza e organização dos laboratórios. São exigidos, por exemplo, itens preconizados pela legislação, como controle de vacinação dos funcionários, uso obrigatório de EPIs, cumprimento das normas de segurança, devido armazenamento de substâncias químicas ou nocivas à saúde, entre outras iniciativas.

Os laboratórios estão sob supervisão de técnicos de laboratório, que atuam em tempo integral e que, em consonância com o corpo docente e coordenações dos cursos, elaboram e executam todo o planejamento, manutenção e avaliação dos laboratórios, além do abastecimento e gerenciamento dos insumos, preservação, manutenção e atualização dos equipamentos. O processo de capacitação dos agentes que atuam diretamente nos laboratórios segue, além das políticas internas, o “Manual de Boas Práticas nos Laboratórios da Área de Saúde”, da NR-32 e da NR-06.

Quanto ao plano de avaliação periódica, os laboratórios serão avaliados na perspectiva dos agentes supracitados, em consonância com o Projeto de Avaliação Institucional, e estarão instrumentalizados por meio de avaliações aplicadas aos estudantes e docentes, além da ação direta dos técnicos em segurança do trabalho. Ademais, todos os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA), responsável, entre outras atividades, pela elaboração dos mapas de risco, supervisionados pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as adequações necessárias a partir das análises realizadas de cada espaço da Instituição.

No tocante às políticas de preservação e atualização dos espaços do Claretiano – Rede de Educação, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, conforme descrito em seu PDI (2018-2022), prevê o cumprimento de objetivos e metas, os quais refletem os indicadores quantitativos e qualitativos que dão subsídios para a aquisição de novos recursos, assim

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como a adequação dos espaços físicos. Essas atualizações são trabalhadas juntamente com os coordenadores de cursos e técnicos de laboratórios, que indicam e encaminham as demandas para a Direção, sendo analisadas e, posteriormente, executadas para aquisição e melhorias. Ademais, as constantes atualizações dos laboratórios e o plano de investimento em equipamentos previstos no PDI (2018-2022) garantem a adoção e aquisição frequente de recursos tecnológicos diferenciados, tais como laboratórios virtuais de apoio pedagógico, simuladores, parcerias com startups para desenvolvimento de novas tecnologias etc.

CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E EXPANSÃO DE LABORATÓRIOS

LABORATÓRIOS – IMPLANTAÇÃO EM 2018

QTDE LABORATÓRIOS CURSOS

2 Laboratórios de Informática (I e II) (implantação inicial de 2 laboratórios)

CST Gestão de Recursos Humanos, Administração, Enfermagem e Biomedicina

1 Laboratório de Anatomia Humana (I) Enfermagem e Biomedicina

1 Laboratório Multidisciplinar Biológicas (I) (Microscopia, Química, Biologia e Bioquímica)

Enfermagem e Biomedicina

1 Laboratório Multidisciplinar de Saúde (I) Enfermagem: Fundamentos de Enfermagem, Semiologia e Semiotécnica

Enfermagem

LABORATÓRIOS – IMPLANTAÇÃO EM 2019

QTDE LABORATÓRIOS CURSOS

1 Laboratório de Estética Capilar Estética e Cosmética

1 Laboratório de Microbiologia e Micologia Biomedicina

1 Laboratório de Hematologia Biomedicina

1 Brinquedoteca Pedagogia

- Ampliação do Laboratório de Anatomia Humana Enfermagem, Biomedicina, Nutrição e Estética

- Laboratório Multidisciplinar Biológicas (I) (ampliação): Microscopia, Química, Biologia e Bioquímica

Enfermagem, Biomedicina, Nutrição e Estética

- Laboratório Multidisciplinar de Saúde (I) (ampliação): Enfermagem: Fundamentos de Enfermagem, Semiologia e Semiotécnica Estética e Cosmética: Laboratório de Estética Corporal e Massoterapia

Enfermagem e Estética e Cosmética

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LABORATÓRIOS – IMPLANTAÇÃO EM 2020

QTDE LABORATÓRIOS CURSOS

1 Laboratório de Anatomia Humana (II) (implantação do segundo laboratório)

Enfermagem, Biomedicina, Nutrição, Estética e Cosmética e Educação Física

1 Laboratório de Parasitologia Biomedicina

1 Laboratório de Citopatologia Biomedicina

1 Laboratório de Estética Facial e Maquiagem Estética e Cosmética

1 Laboratório de Técnicas Dietéticas e Tecnologia de Alimentos

Nutrição

1 Quadra Poliesportiva (com adequações) Educação Física – Licenciatura e Bacharelado

1 Laboratório de Fisiologia do Exercício e Biomecânica Educação Física – Licenciatura e Bacharelado

1 Laboratório de Informática (III) (implantação do terceiro laboratório)

Todos os cursos até então implementados

- Laboratório Multidisciplinar de Biológicas (I) (ampliação): Microscopia, Química, Biologia e Bioquímica

Enfermagem, Biomedicina, Nutrição, Estética/Cosmética e Educação Física

- Campo de Futebol – convênio com outras instituições para utilização

Educação Física – Licenciatura e Bacharelado

LABORATÓRIOS – IMPLANTAÇÃO EM 2021

QTDE LABORATÓRIOS CURSOS

1 Laboratório Multidisciplinar de Saúde (II) – (criação do segundo conjunto de Laboratórios): Enfermagem: Fundamentos de Enfermagem, Semiologia e Semiotécnica Estética e Cosmética: Laboratório de Estética Corporal e Massoterapia Fisioterapia: Massoterapia Terapia Ocupacional: Prótese e Órtese Nutrição: Avaliação Nutricional e Educação Nutricional Enfermagem: Enfermagem Cirúrgica e Enfermagem Clínica Terapia Ocupacional: Atividade Física Diária

Enfermagem, Biomedicina, Estética/Cosmética, Nutrição, Fisioterapia, Educação Física e Terapia Ocupacional.

1 Laboratório Multidisciplinar de Biológicas (II) (criação do segundo laboratório com ampliação da microscopia – preparando para o Curso de Medicina – 2022)

Enfermagem, Biomedicina, Nutrição, Estética e Cosmética e Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

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1 Laboratório de Cinesioterapia e Eletroterapia Fisioterapia

1 Laboratório de Atividades e Recursos Terapêuticos Terapia Ocupacional

1 Sala de Ginástica, Dança e Atividades Corporais Expressivas

Educação Física – Licenciatura e Bacharelado – Terapia Ocupacional

1 Academia de Musculação e Ginástica Educação Física – Licenciatura e Bacharelado

- Laboratório de Anatomia Humana (I e II) (ampliação dos recursos de laboratório)

Enfermagem, Biomedicina, Nutrição, Estética e Cosmética, Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

- Piscina Esportiva Aquecida – convênio com outras instituições para utilização

Educação Física – Licenciatura e Bacharelado

LABORATÓRIOS – IMPLANTAÇÃO EM 2022

QTDE LABORATÓRIOS CURSOS

1 Laboratório Morfofuncional Medicina

1 Laboratório de Habilidades e Simulações Medicina

1 Laboratório de Técnicas Cirúrgicas Medicina

1 Laboratório de Hidroterapia Fisioterapia

1 Laboratório de Avaliação Física Educação Física – Bacharelado e Licenciatura

1 Estrutura de Tribunal do Júri Direito

1 Sala de Mediação, Conciliação e Arbitragem Direito

- Convênios de Serviços de Atendimento Jurídico Direito

OUTRAS INSTALAÇÕES EXISTENTES Salas de Aula O Claretiano – Faculdade de Boa Vista possui 28 salas de aula, localizadas no

Prédio Pe. Claret. As salas têm capacidade para atender, aproximadamente, 1.265 alunos por turno e estão disponíveis em vários tamanhos, com número de carteiras que varia de 30 a 65 lugares. Todas as salas são novas e têm programadas, a partir da previsão de um plano de avaliação periódica e gerenciamento patrimonial, a manutenção do seu estado de conservação, além da limpeza constante.

As salas de aula da Instituição estão distribuídas estrategicamente, articuladas com infraestrutura de apoio para o atendimento dos Projetos Político-Pedagógicos dos

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Cursos que serão ofertados. Em sua maioria, as salas já estão equipadas com recursos multimídia, que proporcionarão o uso de recursos tecnológicos diferenciados, como, por exemplo, do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), cadeiras e carteiras em quantidade suficiente, são bem iluminadas, climatizadas, ventiladas, com acústica adequada e mobiliários apropriados, de acordo com padrões ergonômicos e normas do INMETRO.

Todas as salas de aula possuem acessibilidade ao público-alvo da Educação Especial por meio de elevadores e rampas de acesso, e muitas delas são adequadas para o trabalho com as metodologias ativas, considerando que podem ser adequadas aos tipos de atividades previstas e a serem propostas pelos cursos, tais como: aula expositiva dialogada; seminário; debate; discussão; estudo de texto dirigido, de caso, do meio; dramatização e simulação; oficina; ensino com pesquisa; trabalho em grupo; situações-problema (PBL); aprendizagem em equipe (TBL); análises e avaliações de simulações da profissão. Também contam com acesso à rede sem fio (internet), para que alunos e professores possam usar seus próprios equipamentos (BYOD). Suas instalações atendem às normas de segurança, de acordo com a capacidade da sala, em consonância com a composição das turmas, de modo que sejam garantidas as medidas-padrão estipuladas pelo SESMT.

A Instituição possui um gerador, que é acionado automaticamente quando há corte de energia da rede principal, garantindo a segurança e proporcionando maior conforto à comunidade acadêmica.

Auditórios O Claretiano – Faculdade de Boa Vista possui três auditórios, sendo eles: • Auditório 1, com 196,15 m² e capacidade para 140 pessoas, localizado no

primeiro pavimento do Prédio Pe. Claret. • Auditório 2 (miniauditório), com 107,53 m² e capacidade para 90 pessoas,

também localizado no primeiro pavimento do Prédio Pe. Claret. • Auditório 3 (miniauditório), localizado no 4º pavimento (3º andar) do Prédio

Pe. Claret. Os três auditórios disponíveis são amplos, bem iluminados, climatizados, com

acústica adequada, equipamentos de multimídia e mobiliários apropriados, sendo mantidos constantemente em perfeito estado de conservação e limpeza. Os locais atendem às normas de segurança e normas de acessibilidade a pessoas com necessidades especiais e contam com acesso à rede sem fio (internet), para que alunos e professores possam utilizar seus próprios equipamentos (BYOD), além de estarem equipados com computadores, projetores e equipamentos de sonorização. Suas instalações também atendem às normas de segurança de acordo com a capacidade da sala, em consonância com a composição das turmas, de modo que sejam garantidas as medidas-padrão estipuladas pelo SESMT. No que tange aos equipamentos de videoconferência, todos os auditórios possuem recursos capazes de realizar transmissões a partir das tecnologias utilizadas pela Instituição.

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Salas de Professores O Claretiano – Faculdade de Boa Vista dispõe de uma sala de professores, com

área de 37 m², localizada no 3º andar do Prédio Pe. Claret, próxima às salas de aulas. O ambiente contempla também os sanitários feminino e masculino (ambos com pia), três computadores com acesso à internet, proporcionando o uso de recursos tecnológicos diferenciados, como acesso ao Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala Virtual (SGA-SAV), para apontamento de faltas, notas e conteúdos, bem como planejamento das disciplinas e aulas, além de mobiliários apropriados, como mesa central e cadeiras.

A referida sala é nova e limpa constantemente. Há a previsão de um plano de avaliação periódica e gerenciamento patrimonial para a manutenção do seu estado de conservação e limpeza.

Sua ampla instalação atende às normas de segurança e de acessibilidade para pessoas com necessidades especiais, além de ser bem iluminada (luz natural e artificial), climatizada, ventilada, atendendo totalmente às necessidades institucionais, levando-se em conta o número de professores.

Tanto o acesso à internet como o seu mobiliário e espaço proporcionarão o atendimento às necessidades institucionais, como apoio e descanso aos professores em momentos de intervalo, estando também adequada às atividades docentes que serão propostas, como momentos de formação continuada diários e periódicos.

Espaços para atendimento aos discentes O Claretiano – Faculdade de Boa Vista possuirá uma série de espaços destinados

para o atendimento aos discentes. Compreende-se como necessidades institucionais todo tipo de atendimento/serviço que possa ser prestado ao estudante, nos seus mais variados tipos; assim, todos os espaços de atendimento serão concebidos a partir da estrutura de setores da Instituição, e os atendimentos prestados contarão com sua respectiva área e a adequação às atividades. Ademais, haverá uma Central de Atendimento, localizada no Prédio Pe. Claret, na entrada administrativa dos alunos, com acesso pela Rua Antônio Augusto Martins, onde estará concentrada grande parte dos serviços prestados aos alunos, tais como solicitação de documentos, pedido de atestados, aproveitamento de estudos, dispensa de disciplinas, entre outros, prestando, também, atendimento financeiro no que se refere a bolsas e financiamentos, estágios curriculares e cursos de extensão. Portanto, compreendem-se como espaços de atendimento aos discentes a Central de Atendimento e os demais setores da Instituição, cada qual na sua atividade.

No que se refere às condições de acessibilidade, tanto na Central de Atendimento quanto no atendimento prestado nos demais setores, com base na Lei Federal 10.098/1994, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade às pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista dedicou-se a adaptar todas as suas instalações, garantindo acesso e mobilidade ao público-alvo da Educação Especial, por meio de salas de aula, banheiros e elevadores adaptados. Além das condições de acessibilidade arquitetônica, que contemplam desde vagas de estacionamento exclusivas, rampas, elevadores, mobília adequada e identificação dos espaços em braille, estão previstas condições de acessibilidade tecnológica, a partir de equipamentos e softwares que auxiliam no

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atendimento ao discente, e de acessibilidade atitudinal, que possibilitarão aos profissionais agirem a partir da percepção da individualidade de cada um, independentemente da sua condição. Para tanto, haverá constantes programas de capacitação, instruídos por profissionais da área.

No que tange ao plano de avaliação periódica, todo o conglomerado de ambientes de atendimento, incluindo-se os profissionais que neles atuam, passarão por rigorosos processos de avaliação, por meio dos instrumentos que compõem o Programa de Avaliação Institucional (PAI), como também pelos processos de avaliação do Núcleo de Acessibilidade, que visam garantir e aprimorar o atendimento ao público-alvo da Educação Especial, e processos de avaliação de desempenho profissional, conduzidos dentro das políticas de aperfeiçoamento de pessoal do Departamento de Recursos Humanos. Todos os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA), responsável, entre outras atividades, pela elaboração dos mapas de risco, supervisionados pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as adequações necessárias a partir das análises realizadas de cada espaço da Instituição.

Quanto ao gerenciamento e manutenção patrimonial, instituiu-se, na Mantenedora – e, por conseguinte, nas suas mantidas –, um rigoroso controle patrimonial, com registro em sistema, que garante a plena execução do planejamento de investimentos através dos centros de custos, além do cumprimento das políticas de manutenção e reparo.

Quanto às políticas de ampliação do atendimento, variando nas formas e nos recursos, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, imbuído do compromisso de inovar e inserir constantemente novas tecnologias de informação e comunicação, terá à disposição dos discentes e corpo técnico-administrativo, além dos serviços supracitados, uma série de recursos tecnológicos que buscam aproximar o aluno, mesmo que fora da Instituição, de todos os serviços disponíveis. Para tanto, contará com plataformas, softwares e sistemas de atendimento, com destaque para o sistema de gestão de relacionamento CRM (Customer Relationship Management), cujo objetivo principal é colocar o aluno no centro dos processos da Instituição, de modo a viabilizar aquele tipo de percepção que permite antecipar as necessidades atuais e potenciais do discente.

Espaços de convivência e de alimentação Situada na entrada do Prédio Pe. Claret, a principal área de convívio de alunos e

de funcionários no Claretiano – Faculdade de Boa Vista será um grande pátio, com vários bancos e bebedouros distribuídos no local. O espaço possui acessibilidade a pessoas com necessidades especiais, dispõe de rede sem fio (internet) e dá acesso aos principais locais da Instituição. Ademais, a Capela, situada junto à entrada principal, sendo espaço de constante frequência da comunidade para atividades religiosas, não religiosas, pastoral universitária e como um ambiente de reflexão, também poderá ser amplamente utilizada pelos alunos, professores e funcionários da Instituição. A Cantina está localizada próxima ao grande pátio, podendo ser utilizada facilmente por todos os seus frequentadores, mesmo aqueles que possuam necessidades especiais.

Com base na Lei Federal 10.098/1994, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista dedicou-se a adaptar todas as suas

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instalações, garantindo o acesso e a mobilidade às salas de aula, banheiros e elevadores adaptados. Também a Biblioteca e o Setor de Reprografia possuem utilização facilitada a todos os que necessitarem de atendimento especial. Todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atendem às condições de acessibilidade a pessoas com deficiência, por meio de rampas, elevadores adequados a cadeiras de rodas, instalações sanitárias em conformidade com as normas técnicas, piso tátil, guichês específicos para atendimento, estacionamento com vagas especiais, entre outros (mobiliários, corrimãos etc.). Todos os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA), responsável, além de outras atividades, pela elaboração dos mapas de risco, supervisionados pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as adequações necessárias a partir das análises realizadas de cada espaço da Instituição.

Sanitários O Claretiano – Faculdade de Boa Vista possuirá, em sua estrutura, 21 sanitários

e/ou vestiários, que estão localizados nos Prédios Pe. Claret, Histórico e Quadra. Na Quadra Poliesportiva e na Piscina, as instalações sanitárias também compreendem vestiários estruturados.

Os sanitários foram planejados e distribuídos para atender à quantidade de usuários e às normas de segurança, sendo adaptados seguindo as normas que preveem acessibilidade para pessoas com necessidades especiais. A Instituição também dispõe de banheiros familiares e fraldários. Os sanitários são amplos, bem iluminados, ventilados, limpos e bem conservados.

INFRASTRUTURA – Instalações: Cronograma de Implantação

INSTALAÇÕES 2018 2019 2020 2021 2022

Salas de Aulas 4 12 21 33 45

Laboratórios Multidisciplinares Saúde 1 1 2 2 2

Laboratórios Multidisciplinares Biológicas 1 1 2 2 2

Laboratórios Específicos 1 5 11 13 20

Laboratórios de Informática 2 2 3 3 4

Salas Administrativas 4 5 6 7 8

Biblioteca c/ Ambientes p/ Acervo e Estudos 1 1 1 1 1

Salas para Coordenadores de Curso 4 7 9 11 13

Sala de Professores 1 1 1 2 2

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INSTALAÇÕES 2018 2019 2020 2021 2022

Salas de Reuniões 1 1 2 2 2

Salas para NDE 2 4 6 8 8

Salas para Professores Integrais 2 4 6 8 10

Sala para a CPA 1 1 1 1 1

Espaços de Atendimento aos Estudantes 2 3 3 4 5

Instalações Sanitárias 4 6 8 8 8

Auditório 1 1 1 1 1

Miniauditórios 1 1 2 2 3

Sala de Ginástica e Dança - - 1 1 1

Quadra Poliesportiva Coberta - - 1 1 1

Academia Didática de Musculação - - 1 1 1

Cantina/Refeitório 1 1 1 1 1

8.2 – Centro de Tecnologias da Informação e da Comunicação

Infraestrutura Tecnológica O PDI (2018-2022) do Claretiano – Faculdade de Boa Vista foi concebido com o

propósito de aprimorar processos administrativos e garantir a excelência no processo ensino-aprendizagem, bem como na gestão dos seus cursos. Assim, a Ação Educacional Claretiana, Mantenedora do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, possui um Centro de Tecnologias da Informação e da Comunicação (CTIC), composto por, aproximadamente, 40 colaboradores, centralizado na matriz da Mantenedora, alocada na cidade de Batatais-SP, os quais atuam de forma padronizada, controlando e supervisionando as equipes locais de todas as suas unidades. Os profissionais são altamente qualificados e atuam nas áreas de desenvolvimento de sistemas e páginas web, análise de suporte de sistemas, administração de redes e sistemas, suporte ao usuário, multimídia e eletrônica, além de prestação de serviços de empresas terceiras.

Por sua vez, o Centro de Tecnologias da Informação e da Comunicação do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contará com uma infraestrutura híbrida, com acesso à

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internet através de dois links ativos balanceados, distintos via fibra óptica, que, juntos, totalizam 60Mbits de conexão. Esse acesso à internet é utilizado entre professores, alunos e equipe técnico-administrativa, além de interligar os serviços locais ao ambiente de cloud pública, através de um contrato com a Amazon Web Service, empresa pioneira em cloud computing. Com essa infraestrutura, é possível disponibilizar, de forma ininterrupta, os diversos serviços e sistemas.

Em todo o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, estão distribuídos, de forma estratégica, diversos pontos de acesso à rede sem fio, que proporcionam, para toda a comunidade, o acesso à internet e aos diversos sistemas institucionais. A segurança da informação é uma atividade constante; sendo assim, a Instituição investe em treinamentos, antivírus, firewalls e outros componentes que ajudam a garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade dos dados, além de catracas para controle de acesso/identificação, câmeras e alarmes monitorados via rede de computadores. Ainda sobre a rede, toda a infraestrutura física foi concebida através de um projeto de cabeamento estruturado, respeitando normas técnicas e padrões vigentes de mercado.

Todos os setores institucionais estão integrados através de telefonia IP, além de um sistema de videoconferência que utiliza equipamento de ponta, e ambos estão integrados com todas as unidades, o que permite reuniões administrativas e acadêmicas.

A Instituição também possui um gerador de energia elétrica gerenciado remotamente, com capacidade suficiente para suprir todas as instalações do campus em eventuais falhas de energia.

Da forma com que está sendo concebida, a base tecnológica do Claretiano – Faculdade de Boa Vista garantirá o pleno atendimento aos estudantes, aos docentes e aos cursos conforme suas especificidades, estruturada a partir de um grande aparato de segurança da informação, assegurado por um plano que contingencia periodicamente as demandas futuras, a partir dos números de alunos matriculados e a oferta de novos cursos. Ademais, toda a base tecnológica está configurada para garantir plenas condições de funcionamento, de modo ininterrupto.

Apoio Tecnológico O Claretiano – Faculdade de Boa Vista contará com um conglomerado de espaços

equipados com recursos de informática, destinado ao uso dos alunos. Dentre esses espaços, destacam-se os dois Laboratórios de Informática, sendo um com 32 e o outro com 24 computadores, cuja estrutura atende plenamente às diretrizes do Ministério da Educação e às especificidades dos cursos. Todos os laboratórios possuem computadores com gerenciamento patrimonial e a manutenção do seu estado de conservação. Ademais, há computadores destinados à pesquisa e que estão localizados na Biblioteca. O ambiente pode ser usado por toda a comunidade acadêmica para a realização de pesquisas e trabalhos extracurriculares.

Os Laboratórios de Informática e demais salas de apoio tecnológico são equipados com pontos de rede cabeada de alta velocidade, além da rede sem fio. O Claretiano – Faculdade de Boa Vista coloca à disposição de toda a comunidade acadêmica um auditório moderno, equipado com lousa digital, projetor de alta definição, equipamento de climatização, som e equipamento de videoconferência.

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Os espaços são auditados pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA), responsável, entre outras atividades, pela elaboração dos mapas de risco, supervisionados pela equipe do SESMT, cujo papel é promover as adequações necessárias a partir das análises realizadas de cada espaço da Instituição.

A fim de manter a integridade, confidencialidade e disponibilidade das informações e garantir mais segurança para nossos usuários, a Instituição possui políticas de segurança da informação baseadas nas normas da NBR-27002 e aplicadas nos diversos ambientes tecnológicos, e cada laboratório possui placas informativas sobre as suas normas de utilização.

Todos os softwares utilizados nos computadores dos Laboratórios de Informática e salas de apoio estão devidamente licenciados e são regularmente atualizados mediante processos automatizados ou, havendo necessidade, através de intervenção pela equipe de suporte técnico. Também são disponibilizados nos computadores dos laboratórios softwares voltados para acessibilidade digital, tais como o NVDA, com recursos de acessibilidade para deficientes visuais, através de um sintetizador de voz; VLibras, utilizado para tradução automática do português para a Língua Brasileiras de Sinais (Libras); e as ferramentas de acessibilidade do próprio sistema operacional.

Todas as salas de aula do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contam com acesso à rede sem fio e, portanto, à internet, para que os alunos e professores possam usar seus próprios equipamentos. São, ainda, equipadas com recursos multimídia fixos, e estão disponíveis para a utilização: projetor, computador e caixas de som. Além disso, quando necessário, o professor pode solicitar, por meio de agendamento, outros recursos multimídia para condução da aula, e, por meio dos técnicos, os professores terão apoio ao uso dos equipamentos e agendamentos.

Ainda como apoio tecnológico à comunidade, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista possuirá um departamento de fotocópias, que coloca, à disposição dos alunos, professores e funcionários, serviços de reprografia, encadernação e gravação de mídias.

Plano de expansão e atualização de equipamentos de tecnologia O Claretiano – Faculdade de Boa Vista, alinhado ao seu PDI (2018-2022), tem como

projeção investir em tecnologia de forma consistente e contínua. Com um modelo tecnológico unificado e padronizado pela sua Mantenedora, a Instituição enquadra-se como pioneira no que diz respeito à tecnologia e está sempre inovando, adquirindo, implementando e desenvolvendo infraestrutura e sistemas educacionais e de processos acadêmicos, permitindo ultrapassar as barreiras da distância, otimizar equipes e processos educacionais.

A evolução tecnológica é exponencial, e acompanhar o seu ritmo é uma tarefa que exige planejamento e dedicação. Dessa forma, o Centro de Tecnologias da Informação e da Comunicação (CTIC), alinhado ao Projeto Educativo Claretiano (2012), não mede esforços para executar as tarefas e manter em funcionamento a infraestrutura de sistemas e outros recursos telemáticos.

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista conta com total apoio da sua Mantenedora, e, semestralmente, através dos planos de expansão e atualização na área de tecnologia, estão previstas renovações e ampliações dos recursos e serviços telemáticos relativos a

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servidores, computação em nuvem, equipamentos de interconexão, estações de trabalho de uso individual e de uso coletivo, interconexão com a internet e em rede privativa virtual, abrangendo todas as Unidades Educativas, com o objetivo de prover infraestrutura tecnológica, sistemas integrados de gestão e acesso à informação, para que deem sustentação a essa expansão, especialmente no que se refere aos subsídios para uma boa gestão e todo o desencadeamento de processos operacionais que envolvem os campos administrativo, acadêmico e pedagógico.

Para realizar a gestão dessas ampliações e renovações, o Centro de Tecnologias de Informação e Comunicação possui relatórios automatizados, sistema para controle e gestão de chamados técnicos e cronogramas de trabalho, que controlam a garantia e o tempo de vida útil dos equipamentos. Todos os equipamentos tecnológicos estão devidamente licenciados e são regularmente atualizados através de processos automatizados, ou, havendo necessidade, através de intervenção pela equipe de suporte técnico.

O Claretiano – Faculdade de Boa Vista prevê melhorias de expansão e atualização através das discussões e proposições do Núcleo Docente Estruturante e Colegiado de Curso, mensurando e propondo melhorias que atendam às necessidades de ensino-aprendizagem. E conta, também, com o apoio do Núcleo de CPA, que regularmente faz avaliações com docentes, discentes e corpo técnico-administrativo. Todas as avaliações são acompanhadas, mensuradas e classificadas e são encaminhadas aos responsáveis, para que as ações de melhoria sejam efetivamente executadas dentro do cronograma estipulado.

Recursos de tecnologias de informação e comunicação O PDI (2018-2022) do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, em suas políticas, prevê

um plano de aquisição e manutenção de recursos e sistemas, com o propósito de promover, entre outros aspectos, melhorias contínuas nos processos administrativos e de ensino-aprendizagem. Para tanto, conta, também, com uma equipe própria de profissionais desenvolvedores de sistemas e páginas web, analistas de sistemas, administradores de redes e sistemas, técnicos de helpdesk, multimídia e eletrônica, além de prestadores de serviços de empresas terceiras, sendo todos altamente qualificados e atualizados, focados na busca por inovações na área.

Todas as ações e soluções de TI desenvolvidas contam com o apoio de um Escritório de Projetos, responsável pelo desenvolvimento e implantação de uma metodologia unificada, que busca, constantemente, estratégias para redução de custos, otimização de prazos, aprimoramento de processos e métricas, aumento da produtividade e garantia da qualidade dos serviços que abrangem todas as Unidades Educativas.

Sobre os sistemas institucionais, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista utiliza sistemas providos por terceiros e sistemas desenvolvidos internamente, ambos disponibilizados e supervisionados pela Mantenedora. Dentre os sistemas providos por terceiros, podemos citar:

I. TOTVS-RM: principal sistema ERP de gestão institucional, englobando os módulos de gestão educacional, backoffice e gestão de pessoas, promovendo benefícios consideráveis a todos os agentes envolvidos, como, por exemplo, a padronização de

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processos e diminuição de retrabalho, garantindo a conformidade dos dados e integrando todos os setores da Instituição e das demais Unidades Educativas.

II. QlikView: Business Intelligence (B.I.) para construção de cenários de dados para tomadas de decisões.

III. Ahgora: sistema para o registro e controle das batidas de ponto dos professores.

IV. Papercut: sistema para gestão do parque institucional de impressões, visando à sustentabilidade.

V. Sistemas de biblioteca e catálogos on-line: Pergamum, Biblioteca A, EBSCO e Pearson.

VI. CRM Educacional: plataforma sob o Microsoft – Dynamics para comunicação com alunos e candidatos, promovendo o marketing institucional e potencializando os resultados de captação e retenção de alunos.

VII. Wordpress: plataforma para criação de cursos de formação on-line, além da transcrição de materiais didáticos em PDF para o formato web.

VIII. GLPI (Gestionnaire Libre de Parc Informatique): plataforma para abertura e gestão dos chamados administrativos internos de suporte técnico.

IX. A Instituição conta, ainda, com sistemas desenvolvidos internamente, que são integrados ao sistema principal da instituição (TOTVS-RM) e que possibilitam ao Claretiano – Faculdade de Boa Vista sua utilização como apoio aos processos acadêmicos e administrativos. Dentre eles, podemos citar:

X. SGA-SAV (Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual): ambiente para o apoio ao professor na condução de suas aulas, lançamento de notas, controle de presença e solicitações de documentações em geral. Nele, os professores terão acesso aos alunos por meio das turmas, podendo utilizar a ferramenta para administrar informativos aos alunos, lembretes de aulas, lançamentos e outros, além das ferramentas de mediação on-line, como Material, Correio, Fórum, Bate-papo, Portfólio, Recados, Vídeos, Plano de Ensino, Registro de Conteúdo, Frequência, e ferramentas de acessibilidade, como ResponsiveVoice, VLibras e WebLibras, entre outros recursos. Ainda conta com um aplicativo para dispositivos móveis, denominado APP CLARETIANO.

XI. SGO (Sistema de Gestão Organizacional): sistema desenvolvido internamente e que contempla módulos de apoio às rotinas institucionais, como:

a) Processo Seletivo, visando à administração e oferta das campanhas, bem como às inscrições dos candidatos e fluxo de Análise Curricular. Neste local, os candidatos postam todos os documentos acadêmicos de forma digital, e o setor responsável realiza a verificação dos documentos e devolutiva ao candidato.

b) Gestão das avaliações, inserção de questões e geração de provas: as avaliações impressas são digitalizadas com scanners de produção e podem ser do tipo dissertativas e de múltipla escolha. Já as Questões On-line são realizadas dentro da Sala de Aula Virtual.

c) Secretaria Acadêmica Digital: módulo completo de certificação digital e gestão eletrônica de documentos.

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d) Atendimento: módulo que visa à automação dos processos de solicitação e unifica o atendimento da Instituição com o aluno, dando agilidade e comprometimento no atendimento.

e) Atribuição Docente e Recursos Humanos: mecanismos de atribuição e agenda de trabalho docente e rotinas para pagamento.

f) Questionário Socioeconômico: fluxo on-line para solicitação e análise de bolsas de estudos.

A Ação Educacional Claretiana, Mantenedora do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, possui, dentro do escopo do Departamento de Marketing, um Núcleo de Desenvolvimento Web, responsável pela criação e gerenciamento da intranet e dos portais de todo o Claretiano – Rede de Educação, além do Núcleo de Gestão de Mídias Sociais, responsável pela produção de conteúdo e monitoramento da marca nas principais redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram e LinkedIn.

Para o acesso a todos esses sistemas, é disponibilizado um portal de acesso único, denominado Portal Claretiano, no qual, através de um único login e senha, é possível acessar qualquer sistema. Além disso, todos os sistemas, desenvolvidos internamente ou adquiridos de terceiros, são integrados com um sistema próprio de mensageria, que faz o envio das informações em tempo real e de forma segura.

Para garantir a disponibilidade e o apoio aos processos educacionais e administrativos, aos sistemas como TOTVS-RM, sistema bibliotecário, Sistema de Gestão Organizacional, Sala de Aula Virtual, QlikView, CRM Educacional, entre outros, o Claretiano – Rede de Educação conta com uma infraestrutura e um ambiente em cloud pública, a partir de um contrato com a empresa pioneira em cloud computing Amazon Web Service, sendo que a Instituição possui mais de 60 servidores virtuais.

O Claretiano – Rede de Educação possui um contrato institucional firmado com a Microsoft, que permite a instalação legal de sistemas operacionais, Office e vários outros softwares. O contrato ainda possibilita oferecer o download do Microsoft Office de forma gratuita para alunos e professores. Existe, também, um acordo com o Google for Education, que disponibiliza o uso das diversas ferramentas do Google, tais como o G Suite e o Gmail, para todos os membros da Instituição.

8.3 – Biblioteca Infraestrutura A Biblioteca do Claretiano – Faculdade de Boa Vista funcionará de segunda a sexta-

feira, das 9h às 21h, e aos sábados, das 7h às 13h, durante o período letivo. No período de recesso (férias), funcionará de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h. O Claretiano – Rede de Educação, a partir das políticas de gestão das bibliotecas em suas unidades, oportunizará o compartilhamento do acervo, no qual o discente poderá solicitar obras de qualquer uma das unidades, tudo isso garantido graças à adoção de um sistema único de gerenciamento. O Sistema Pergamum contemplará as principais funções de uma biblioteca, funcionando de forma integrada, com o objetivo de facilitar a gestão dos centros de informação,

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melhorando a rotina diária com os seus usuários, o processamento técnico de livros, periódicos e materiais especiais, além de controlar o fluxo de empréstimos. Aos usuários, o Pergamum oferecerá um rápido acesso aos documentos procurados, que poderão ser localizados por meio de busca simples ou avançada, além de permitir reserva e renovação de livros. Atualmente, o sistema atende cerca de 424 instituições e aproximadamente 8.000 bibliotecas em todo o Brasil.

A Biblioteca Dom Roque Paloschi, nas dependências do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, está localizada na Rua Antonio Augusto Martins, nº 52, na cidade de Boa Vista-RR. O espaço destinado à Biblioteca conta com uma área de 178,58 m², em dois pavimentos. As instalações oferecem espaços para o acervo, estudo em grupo e individual, além de dispor de computadores para acesso à internet e digitação de trabalhos e administração da Biblioteca. O espaço é amplo, climatizado, possui iluminação adequada, o que garante plenas condições para leitura, acessibilidade, bem como para a preservação do acervo, o qual estará à disposição de toda a comunidade acadêmica.

Para consulta ao acervo, a Biblioteca disporá de recursos inovadores, como computadores com acesso à internet, tecnologia access point wireless, que possibilita a conexão de notebooks, e o Pergamum Mobile, permitindo pesquisa ao sistema por meio de smartphones.

Os alunos público-alvo da Educação Especial também contarão com a possibilidade de fazer reserva via internet, de modo que os livros poderão ser retirados por um aluno previamente indicado. Além disso, eles terão o apoio das seguintes tecnologias inovadoras: sinalização em braille; balcão de atendimento adequado; banheiros adaptados nas proximidades; portas de entrada e interiores com medidas padronizadas; piso tátil; disposição de mobiliário que permite a circulação de cadeirantes; teclados em braille com caracteres ampliados de alto contraste no padrão ABNT; um scanner com voz Aladdin Voice, da Cano Scan; um computador com o software Dosvox instalado, que permitirá a leitura da tela em voz alta; computador permitindo a acessibilidade a todos e com projeto de tecnologias assistivas. Dispõe de CD com programa leitor de tela de uso livre e um CD com programa para aumento de tela.

Com o objetivo de oferecer o acesso ao conhecimento, a Ação Educacional Claretiana (Mantenedora) possui contrato assinado com bibliotecas digitais, disponibilizando, para o Claretiano – Faculdade de Boa Vista:

I. Pearson Education do Brasil: mantenedora da Biblioteca Virtual Universitária 3.0, que disponibiliza, além de sua biblioteca física, acesso a um acervo considerável de livros das mais variadas áreas do conhecimento, bastando ao usuário utilizar qualquer computador com acesso à internet. São livros completos, totalmente em português, para leitura na íntegra de editoras renomadas, como Aleph, Ática, Autêntica, Callis, Casa do Psicólogo, Companhia das Letras, Contexto, Educs, Freitas Bastos, Grupo Summus, Interciência, Intersaberes, Jaypee Brothers, Lexikon, Manole, Papirus, Pearson, Rideel, Scipione e Vozes. Com isso, é disponibilizado o acesso a 3.500 títulos nas áreas de Administração, Marketing, Engenharia, Economia, Direito, Letras, História, Geografia, Jornalismo, Computação, Educação, Medicina, Enfermagem, Psicologia, Psiquiatria, Gastronomia, Turismo e outras. Para facilitar o acesso às obras da Biblioteca Virtual, existem ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e estudo, como: pesquisa

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inteligente, marcadores de páginas, anotações personalizadas, impressões de páginas avulsas e capítulos avulsos (opcional).

II. Biblioteca A: portfólio de conteúdo digital do Grupo A Educação, em que é possível encontrar o conteúdo dos selos editoriais McGraw Hill, Bookman, Artmed, Penso e Artes Médicas. As obras poderão ser acessadas de forma rápida e de qualquer lugar. Na Biblioteca A, é possível acessar obras nos formatos ePDF (que segue o mesmo projeto gráfico da versão impressa) e EPUB (que é focado exclusivamente na adaptação do tamanho do texto à tela). Dentro da biblioteca, existe um e-book chamado ABC do Usuário, em que constam explicações mais detalhadas da biblioteca e, principalmente, informações sobre como utilizar os recursos do Bookshelf.

III. EBSCO: mantenedora de bases de dados com conteúdo de texto para usuários de nível universitário, instituições médicas, empresas e governo, bibliotecas públicas e escolares. As bases e ferramentas adquiridas nessa parceria são:

a) DynaMed Plus: ferramenta de referência clínica criada por médicos para médicos e outros profissionais de saúde para uso no local de atendimento. Com resumos clinicamente organizados com mais de 3.200 tópicos, a base fornece o conteúdo mais recente e recursos com relevância, validade e conveniência, tornando a ferramenta um recurso indispensável para responder à maioria das questões clínicas durante a prática.

b) eBook Clinical Collection: coleção que apresenta mais de 2.900 títulos de qualidade, que se concentram em especialidades médicas, enfermagem, saúde e áreas de clínica geral.

c) Fonte Acadêmica: coleção de periódicos científicos publicados no Brasil e em Portugal, que está em constante expansão. Possui abrangência em todas as áreas do conhecimento, com ênfase em Agricultura, Ciências Biológicas, Ciências Econômicas, História, Direito, Literatura, Medicina, Filosofia, Psicologia, Administração Pública, Religião e Sociologia.

d) MEDLINE Complete: base de dados que fornece o texto completo de mais de 2.500 periódicos científicos no campo da pesquisa médica.

e) Saúde em Português: relatórios da área da saúde baseados em evidências que cobrem uma ampla variedade de doenças, condições e procedimentos para tratamentos.

A Biblioteca do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, com regulamento próprio, terá por objetivo fornecer suporte adequado às atividades acadêmicas dos cursos ofertados na Instituição, nos seus aspectos didático-pedagógicos, bem como proporcionar o incentivo à pesquisa a alunos e professores, servindo, inclusive, a toda a comunidade. Para isso, tem como política a melhoria contínua dos serviços prestados. O acervo da Biblioteca será dividido em duas partes: uma para consulta e outra circulante para docentes, alunos e funcionários do Claretiano – Rede de Educação. As obras de referência e as obras raras serão excluídas do regime de empréstimos. Para utilizar as obras da Biblioteca, o usuário (aluno, professor ou funcionário e comunidade) deverá cadastrar-se, comprometendo-se a respeitar o Regulamento Interno da Biblioteca.

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Plano de Atualização do Acervo O Plano de Atualização do Acervo, previsto e presente no PDI (2018-2022), tem

como objetivo estruturar a formação de coleções em conformidade com a Missão Institucional, formular regras para atualização do acervo e equilibrar o crescimento racional nas áreas dos cursos ofertados pelo Claretiano – Faculdade de Boa Vista, estabelecer diretrizes para orientar o processo de seleção e aquisição de material, planejar e prever a viabilidade dos recursos orçamentários destinados à aquisição e determinar normas para o descarte de material, sendo viável em sua execução, a partir das seguintes ações:

• Avaliação da Coleção: avaliação periódica do acervo, para que seja verificado o seu ajustamento à contribuição informacional nos trabalhos desenvolvidos pela comunidade acadêmica. Esta avaliação deverá levar em consideração as bibliografias básicas e complementares das disciplinas que constam nas ementas dos Projetos Políticos-Pedagógicos (PPPCs), bem como obras clássicas de autores (nacionais e estrangeiros) das áreas dos cursos oferecidos na Instituição e publicações atualizadas, sendo ainda necessário que se tenha bibliografias em áreas afins, que servirão de complemento ao desenvolvimento das pesquisas realizadas.

• Seleção: a seleção dos materiais que vão compor o acervo será baseada na análise quantitativa e qualitativa de obras relativas às áreas dos cursos ofertados e nas áreas temáticas da Biblioteca, na atualidade das edições e nas solicitações do corpo docente e da comunidade acadêmica que atendam às condições supracitadas. A definição e seleção das bibliografias básicas e complementares serão de responsabilidade da coordenação de curso e dos professores, sendo referendadas por relatório de adequação, assinado pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE).

Quanto aos requisitos para seleção, estes deverão atender ao(à): • Qualidade do conteúdo: aferição da abordagem do assunto acerca do

detalhamento ou superficialidade no atendimento ao ensino, pesquisa e extensão. • Autoridade do autor e/ou editor: investigação da autoridade e reputação do

autor e/ou editor em suas áreas de domínio. • Atualidade da obra: em algumas áreas, ocorrem modificações contínuas e

bastante significativas, sendo fundamental a observação do ano mais atual de publicação. As áreas mais propensas à obsolescência são as de ciências da saúde e da tecnologia.

• Carência de material sobre o assunto na coleção: apuração da quantidade de material quanto à suficiência. No caso de títulos esgotados no mercado, é preferível a substituição.

• Idioma acessível: a aquisição de material textual em outro idioma será realizada quando não existir equivalente com tradução em português ou em caso de clássicos exigidos na bibliografia do curso e que sejam indispensáveis.

• Quantidade de usuários potenciais que utilizarão o material: exame da obra quanto ao embasamento relevante para o ensino-aprendizagem do usuário do curso solicitante.

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• Custo justificável: certificação do custo do material quanto à apropriação em relação ao número de seus usuários potenciais e compatível com os valores do mercado para obras similares.

• Condições físicas do material: observação do estado de conservação da obra a ser adquirida em relação ao manuseio do solicitante e demais usuários da Biblioteca, além da legibilidade, encadernação e qualidade do papel.

• Conveniência do formato e compatibilização com equipamentos existentes: não há restrições quanto ao formato das obras, desde que a Biblioteca possua os equipamentos acessíveis para sua leitura, bem como que estes sejam convertidos para o suporte atual, acompanhando o avanço tecnológico. Aqui se destaca a previsão dos terminais para acesso ao Catálogo On-line, em que todos podem realizar consulta ao acervo, reserva e renovação dos materiais bibliográficos; no LEP, há uma máquina com o software Dosvox/NVDA, que permite a leitura da tela em voz alta, com a opção de ouvi-la com o fone de ouvido previamente instalado. O sistema Dosvox/NVDA apresenta uma interface especializada, que permite, além da leitura, a edição e a formatação do texto. Nessa mesma máquina, estará instalado, também, o scanner de voz Aladdin Voice, que oferecerá controle de velocidade de leitura, soletração de palavras e repetição do texto ou partes dele, oferecendo condições de acessibilidade. Destaca-se, além da Biblioteca Digital do Claretiano – Rede de Educação, a previsão de convênios com bibliotecas virtuais, como, por exemplo, a Biblioteca Virtual Pearson, a EBSCO e a Biblioteca A.

Quanto à seleção quantitativa: • Livros: serão utilizadas as recomendações do Ministério da Educação para

estabelecer a seleção quantitativa do acervo para a literatura básica. O acervo referente aos títulos indicados na bibliografia básica deverá atender aos programas das disciplinas do curso.

• Periódicos (impressos e eletrônicos): a assinatura de periódicos será efetuada de acordo com a indicação dos docentes. Os periódicos especializados (revistas científicas) devem ser indexados e estar correntes (atualizados em relação aos últimos três anos), e deverá ser efetuada uma avaliação anual pelos coordenadores de cursos, para que se proceda à renovação dos títulos, bem como do Núcleo Docente Estruturante. Quando não houver demanda significativa, a renovação deverá ser reavaliada. Em relação aos periódicos eletrônicos, será avaliada a facilidade de acesso simultâneo e a qualidade de cobertura da assinatura. Outra questão que norteia a seleção de periódicos é a Plataforma Sucupira, onde é possível consultar a classificação do periódico no Qualis-Capes.

• Aquisição: o processo de aquisição, bem como o processamento técnico de todas as obras que formarão o acervo da Biblioteca, serão centralizados.

• Compra: o processo de aquisição por compra deverá ser feito levando-se em conta os critérios de seleção indicados acima. Os recursos para aquisição são distribuídos entre os diversos cursos e áreas de conhecimento.

• Doações: no caso de doações espontâneas, os critérios de seleção aplicados devem ser os mesmos descritos anteriormente. As doações recebidas podem ser

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incorporadas ao acervo, oferecidas a outras instituições ou descartadas, conforme a adequação ao acervo.

• Permutas: designa o tipo de aquisição realizada por meio de publicações institucionais, visando receber em troca publicações de seu interesse. A permuta será viabilizada pela troca de publicações produzidas pelo Claretiano – Faculdade de Boa Vista com outras instituições por meio da divulgação (via correspondência) de nossa produção acadêmica. A seleção de materiais adquiridos por permuta segue os mesmos critérios básicos da seleção.

• Prioridades de Aquisição: a Biblioteca priorizará a aquisição dos cursos a serem ofertados na Instituição, tendo em vista as bibliografias básica e complementar.

• Descarte: é o processo pelo qual se retiram do acervo ativo títulos e/ou exemplares, motivado pelos critérios determinados pela Instituição. Deverá ser um processo contínuo e sistemático para manutenção da qualidade da coleção. O descarte deverá ser feito respeitando as normas a seguir: obras desgastadas (danificadas); títulos duplicados com baixa demanda; obras obsoletas; obras em idiomas inacessíveis à comunidade; edições ultrapassadas; doações indesejadas ou não solicitadas; obras cujos assuntos não são adequados aos interesses dos usuários; obras com baixa frequência de uso; e coleções de periódicos com fascículos esparsos e isolados.

Quadro 7. Acervo por área do conhecimento Itens Área do conhecimento 2018 2019 2020 2021 2022

Livros

Ciências Agrárias 44 66 88 10 15

Ciências Biológicas 86 132 260 301 461

Ciências da Saúde 644 966 1352 1757 2635

Ciências Exatas e da Terra 241 289 350 402 442

Ciências Humanas 1452 1743 2012 2313 2659

Ciências Sociais Aplicadas 1116 1340 1541 1772 2037

Engenharias 55 63 72 82 125

Linguística, Letras e Artes 2858 3286 3770 4107 4517

TOTAL 6456 7825 9293 10744 12891

Periódicos bases eletrônicos Diversas áreas Base de Dados 1 2 3 4 5

Assinaturas de bibliotecas eletrônicas

Diversas 2 3 3 4 5

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9. Atendimento ao aluno público-alvo da educação especial (PAEE)

De acordo com as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação Especial e para a inclusão: Constituição Federal de 1988 (Art. 205, 206 e 208); Declaração Mundial de Educação para Todos (1990); Declaração de Salamanca (1994); Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (regulamenta a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, consolida as normas de proteção); Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências); Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004 (regulamenta a Lei nº 10.048, de 8 de novembro de 2000); Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida); Decreto nº 3.956, de 8 de outubro de 2001 (Convenção da Guatemala – promulga a Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência); Resolução nº 2, de 11 de setembro de 2001 (institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica); Brasil 2001 (dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado); Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002 (dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências); Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003 (dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento de cursos, e de credenciamento de instituições); NBR – ABNT 9050/2004 (Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano); Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005 (regulamenta o Art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional); Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Língua Brasileira de Sinais e o Art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000); Brasil 2008 (Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva); Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011 (dispõe sobre a Educação Especial, o Atendimento Educacional Especializado e dá outras providências); Lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista); Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013 (altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para dispor sobre a formação de profissionais da educação); Brasil 2013 (Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior e a avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior); os alunos público-alvo da Educação Especial2 (PAEE), quando inseridos nos

2 Segundo o Decreto nº 7.611/2011, os alunos público-alvo da Educação Especial (PAEE) são aqueles com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual e múltipla), transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

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contextos comuns de ensino, devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada. A escola deve se adequar às necessidades do aluno, viabilizando a sua aprendizagem naquele contexto.

Buscando atender às políticas relacionadas anteriormente, ao inciso II, do Art. 13 do Decreto nº 5.622/2005 (o qual dispõe a respeito do atendimento apropriado a estudantes com necessidades educacionais especiais) e à Missão e Princípios do Claretiano – Faculdade de Boa Vista (missão esta que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a Instituição implementará estratégias para garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação Especial no Ensino Superior. Portanto, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente à filosofia da inclusão e ao seu Projeto Educativo (PEC, 2012, p. 11-12).

Considerando a Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial, o Claretiano – Rede de Educação instituiu, no ano de 2013, o Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Rede de Educação por meio da Portaria nº 70, de 22 de novembro de 2013, visando implementar, avaliar e divulgar as políticas, leis e decretos, bem como criar projetos para conscientizar todos os seus colaboradores quanto aos temas Educação Especial, inclusão e acessibilidade. A partir dessa Portaria, um grupo de professores, com formação em Educação Especial, elaborou o documento “Políticas do Núcleo de Acessibilidade do Claretiano” e vem trabalhando para a implantação das ações que garantam às pessoas público-alvo da Educação Especial o pleno acesso à educação formal. Assim, este núcleo dará o suporte necessário para o Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Faculdade de Boa Vista.

Cabe salientar que os projetos dos cursos do Claretiano – Faculdade de Boa Vista contemplarão medidas de flexibilização curricular, visando garantir a acessibilidade, que dizem respeito, por exemplo, aos seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização didática da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos; eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a realização; adaptações dos procedimentos didáticos; e, nas atividades de ensino aprendizagem: alteração de métodos, atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades, período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo: mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos e materiais adaptados, formas alternativas e ampliadas de comunicação, como, por exemplo, a presença da língua de sinais na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio à participação de alunos surdos nas atividades escolares, materiais em braille e adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão; uso de recursos tecnológicos da informação e comunicação; formação continuada dos docentes acerca das

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necessidades educacionais especiais, das adaptações curriculares, do direito à acessibilidade e da política de inclusão.

Acrescido a essas medidas, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, a partir de seu Núcleo de Acessibilidade, implementará, de forma contínua, as seguintes ações:

• Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, discentes, familiares e/ou responsáveis); formação continuada para docentes e toda a comunidade institucional; diálogo e orientação à família e/ou responsáveis.

• Acessibilidade arquitetônica: escadas adequadas; elevadores nos prédios; instalação de corrimão nas rampas e banheiros; portas de salas e banheiros alargadas; eliminação de degraus nas portas das salas; banheiros adaptados e familiar; referenciais visuais; piso tátil; informações em braille; acesso a qualquer ambiente; aquisição de mobiliário específico (quando houver necessidade).

• Acessibilidade metodológica/pedagógica: adaptações de acesso ao computador: adaptações da postura sentada; auxílio técnico no processo de inclusão; parceria com profissionais de diversas áreas; atuação de intérprete de Libras para alunos surdos; atuação de leitor/escriba para alunos com cegueira, deficiência intelectual, transtorno do espectro autista e deficiência física; provas ampliadas para alunos com baixa visão.

• Acessibilidade Programática: informar/esclarecer à família, docentes e equipe acadêmica sobre a legislação vigente (direitos de acessibilidade).

• Acessibilidade instrumental. Recursos de alta tecnologia: adaptações de acesso no computador, teclados e mouses adaptados, leitor autônomo, vocalizador, ampliador de textos. Recursos de Baixa Tecnologia: materiais pedagógicos adaptados. Lupa eletrônica Aladdin Voice disponível na Biblioteca da Instituição.

• Acessibilidade nos transportes: orientações quanto aos tipos de transportes existentes oferecidos.

• Acessibilidade nas comunicações: atuação de intérprete de Libras para alunos surdos; leitura em voz alta ou via áudio (para alunos com baixa visão e/ou cegueira); comunicação alternativa e ampliada.

• Acessibilidade digital: utilização da tecnologia assistiva; informática acessível na Sala de Aula Virtual – SAV, estando disponíveis softwares específicos: ResponsiveVoice – ferramenta para leitura automática de textos; Weblibras – ferramenta para tradução automática para Libras; VLibras – ferramenta para tradução do material didático; NVDA – ferramenta para leitura de telas; utilização dos recursos da SAV; envio de e-mails e mensagem de texto via celular e acessibilidade habilitada pela Biblioteca Pearson aos alunos com deficiência visual pelo sistema Dosvox.

Tais ações e articulações, além de atender às políticas nacionais para o público-alvo da Educação Especial, vão ao encontro da fundamentação da concepção de Pessoa Humana presente no Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 18).

Adicionalmente, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, atendendo ao Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, que regulamenta as Leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e nº 10.098, de 19 de

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dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, mantém seu prédio adaptado, visando garantir o futuro acesso e a mobilidade dos alunos público-alvo da Educação Especial nas salas de aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na Biblioteca, no setor de reprografia e na área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-administrativas atenderão às condições de acessibilidade ao público-alvo da Educação Especial, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados às cadeiras de rodas, instalações sanitárias em conformidade com normas técnicas, estacionamento com vagas especiais, entre outras (guichês, mobiliário, corrimãos, piscinas etc.).

10. Demonstrativo de Capacidade e Sustentabilidade Financeira

A Ação Educacional Claretiana, Mantenedora de todas as Unidades Educacionais do Claretiano – Rede de Educação, possui estrutura e sustentabilidade financeira para implantar uma nova Unidade de Educação Superior: o Claretiano – Faculdade de Boa Vista, bem como para ofertar cursos com excelência. A Ação Educacional Claretiana, Mantenedora do Claretiano – Faculdade de Boa Vista, portanto, gerou resultados positivos nos seus últimos três anos (2015, 2016 e 2017).

Após o ano de sua implantação, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista passará a ter sua sustentabilidade ancorada em fontes de receitas próprias, as quais serão suficientes para suportar os custos, despesas e investimentos necessários à oferta de ensino de excelência a um preço competitivo.

A geração de receitas está prevista através das mensalidades de cursos de graduação presencial, bem como cursos de pós-graduação e extensão, de acordo com a demanda e vocação regional, aliada a uma eficiente gestão de custos e priorizando a excelência do ensino, proporcionando uma projeção que gera superávit anual durante o período projetado no PDI (2018-2022).

Essa evolução pode ser constatada nas planilhas financeiras em anexo, que apresentam superávits consecutivos, propiciando solidez financeira para suportar a manutenção da estrutura e subsidiar projetos futuros de expansão e melhoria contínua, no intuito de sempre buscar a excelência no ensino.

Com relação à geração de receitas, é importante destacar que está atrelada à evolução do alunado conforme os cursos iniciais vão se consolidando, bem como ao cronograma de abertura de cursos estabelecido no PDI (2018-2022).

A inadimplência e evasão apresentam-se como fatores críticos a serem monitorados constantemente, sempre buscando ações para atenuar seu impacto na sustentabilidade financeira. Nesse sentido, o Claretiano – Faculdade de Boa Vista terceirizará parte de sua cobrança, a fim de gerar mais eficiência no processo, diminuindo o percentual de inadimplência e gerando maior volume de caixa para a Instituição. Com

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relação à evasão, a proposta é criar mecanismos de acompanhamento do aluno, buscando a sua fidelização.

Sobre a eficiência na gestão de custos, vale ressaltar a sinergia com a Ação Educacional Claretiana e a política de constante revisão de contratos de terceiros e serviços, como, por exemplo, telefonia, outsourcing de impressoras, serviços bancários, correios e sistemas, bem como a utilização de boas práticas de mercado.

A utilização da tecnologia desenvolvida pelo Claretiano – Rede de Educação apresenta-se como grande aliada na redução de custos, além de agregar melhorias nos serviços, dentre as quais podemos destacar: implantação da telefonia VOIP e aplicativo VOIP para celular; utilização de comunicação via Skype; geração, assinatura e arquivamento digital de documentos.

Todo esse esforço em enfrentar o desafio da sustentabilidade financeira em uma Instituição de Ensino auxiliará o Claretiano – Faculdade de Boa Vista a manter uma estrutura física moderna, adequada às novas legislações, com laboratórios modernos e atualizados sempre, buscando, constantemente, a melhor qualidade para o seu alunado.

Apresentam-se, em anexo, as planilhas que representam o Planejamento Econômico-financeiro Sustentável (Anexo X – PREVISÃO ORÇAMENTÁRIA).