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Plano de Desenvolvimento
Social de Castelo Branco
2010-2013
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ÍNDICE
I. Introdução: Plano de desenvolvimento social: definição e objectivo 4
1.1 Noção de Desenvolvimento Social 4
1.2 O Plano de Desenvolvimento Social 5
1.3 O Conselho Local de Acção Social de Castelo Branco 7
1.4 Resumo dos Conteúdos mais importantes do diagnóstico social 9
1.4.1Análise Swot do concelho de Castelo Branco 9
II. Definição dos Eixos de Intervenção 13
1.Metodologia de Trabalho 13
2. Articulação com outros níveis de Planeamento 13
Plano Nacional de Desenvolvimento Económico e Social - QCA I V (2007- 2013) 13
PNAI – Plano Nacional de Acção para a Inclusão 14
PNE – Plano Nacional de Emprego 15
II Plano para a Integração dos Imigrantes (2010 -2013) 16
III. Eixo Prioritários de Intervenção 17
Eixo 1 – Cidadania, Inclusão e desenvolvimento social 17
Eixo 2 – Formação, Empregabilidade e Inserção Profissional 17
Eixo 3 – Rede de serviços e equipamentos 17
IV. Operacionalização dos Eixos de Intervenção 18
Eixo 1 – Cidadania, Inclusão e desenvolvimento social 18
Eixo 2 – Formação, Empregabilidade e Inserção Profissional 27
Eixo 3 – Rede de serviços e equipamentos 33
V. Avaliação 35
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Lista de Tabelas
VI. Conclusão 36
Referências Bibliográficas 37
Tabela nº1: Matriz de enquadramento lógico para os imigrantes 18
Tabela nº2 : Matriz de enquadramento lógico para as crianças e jovens em risco 19
Tabela nº3: Matriz de enquadramento lógico para equipamento de crianças e jovensem risco
21
Tabela nº4: Matriz de enquadramento lógico para acolhimento de vítimas deviolência doméstica
22
Tabela nº5: Matriz de enquadramento lógico para idosos/seniores 24
Tabela nº6: Matriz de enquadramento lógico para deficiência 25
Tabela nº7: Matriz de enquadramento lógico para a Toxicodependência 26
Tabela nº8: Matriz de enquadramento lógico para a Educação 30
Tabela 9: Matriz de enquadramento lógico para os Jovens e adultos desempregados 32
Tabela 10: Matriz de enquadramento lógico de serviços e equipamentos 34
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I. Plano de desenvolvimento social: definição e objectivos
1.1 Noção de Desenvolvimento Social
A noção de desenvolvimento social, concretizado pela Cimeira de Copenhaga em 1995,
reflecte o objectivo central de contribuir para a igualdade de oportunidades e garantir
condições de vida dignas e direitos de cidadania para todos. Esta ideia pressupõe a
tomada de consciência colectiva dos problemas existentes, a mobilização dos actores
sociais para a resolução dos mesmos e a promoção do desenvolvimento apoiado nas
redes locais e nas forças endógenas que estas consubstanciam. A intervenção em rede
constitui, assim, o motor dos processos de desenvolvimento social local.
O desenvolvimento social assenta nos seguintes pilares:
- Erradicação da pobreza, dando especial urgência às situações de pobreza absoluta;
- Promoção do emprego, generalizando o direito ao trabalho e dirigindo esforços para a
redução do desemprego;
- Integração social, evidenciando-se a necessidade de implementação de medidas
destinadas a reforçar a coesão social, reconhecendo a importância da família e da
comunidade.
Deste modo, pressupõe-se uma noção de desenvolvimento sustentável que se associa ao
desenvolvimento económico, social e ambiental, bem como a participação activa dosparceiros da rede.
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1.2 O Plano de Desenvolvimento Social
O planeamento no domínio social é uma metodologia de investigação-acção que associa
o conhecimento das especificidades dos problemas locais à intenção de provocar uma
mudança social. Deste modo, o Plano de Desenvolvimento Social constitui um
instrumento de definição conjunta e negociada de objectivos prioritários para a
promoção do desenvolvimento social local. Tem em vista tanto a produção de efeitos
correctivos como também os efeitos preventivos gerados por um aumento da dinâmica
institucional, com vista à melhoria das condições de vida das populações. Pode-se dizer
que o Plano de Desenvolvimento Social esboça o retrato de uma situação social realista,
incluindo uma programação das etapas e estratégias a desenvolver para alcançar a os
objectivos da situação.
Este Plano orienta, assim, as respostas às necessidades individuais e colectivas,
procurando vincular as iniciativas de todos os agentes cujo âmbito de actuação tem
repercussões no desenvolvimento social do Concelho. Torna-se, portanto, necessária
uma conjugação das políticas sociais da saúde, da educação, do emprego, da acçãosocial e outras, dentro de uma concepção de desenvolvimento do território que
contemple uma visão global (a participação dos cidadãos e o estabelecimento de formas
dinâmicas de parceria).
Nesta perspectiva, o Plano de Desenvolvimento Social para o Concelho de Castelo
Branco será estabelecido por três anos através da concretização dos seguintesobjectivos:
► Desenvolver um processo de planeamento estratégico, no sentido de dar resposta às
novas problemáticas que vão surgindo, fruto da evolução e transformação da sociedade;
► Contribuir para que sejam alcançados os princípios do Programa Rede Social;
► Mobilizar os contributos dos parceiros interessados no trabalho em rede;
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► Promover e rentabilizar os recursos existentes, através de uma efectiva articulação
entre entidades/instituições.
► Melhorar a qualidade de vida das pessoas e a integração social da população mais
necessitada;
Deste modo, e tendo em consideração a hierarquização dos problemas definidos no
diagnóstico social, ―a ideia do conhecer para actuar‖ é uma das fases fundamentais do
processo de intervenção social (Idánez & Ander-Egg,1999:13), constituindo que os
autores designam como ―um momento chave de toda a prática social, na medida em que
procura um conhecimento geral e concreto da situação sobre a qual se vai realizar umaintervenção social e os diferentes aspectos que é necessário ter em conta para resolver a
situação-problema diagnosticada (Guadalupe, 2009) , importa definir eixos prioritários,
finalidades, objectivos e estratégias que perante a situação diagnosticada e os recursos
humanos e materiais disponíveis se afigurem mais adequados. De facto, este Plano de
Desenvolvimento Social só pode ser analisado e compreendido tendo em conta o
diagnóstico social. Os resultados definidos neste Plano têm validade a partir da
metodologia utilizada. Desta forma, todo o planeamento estratégico resultou de reuniõesdo Núcleo Executivo com o CLAS e outras entidades intervenientes. As reuniões
realizadas tiveram sempre uma perspectiva integradora, de aprendizagem mútua e de
articulação entre os diversos participantes, perspectivando intervenções com efeitos
multiplicadores baseados nos recursos endógenos da comunidade. O Plano de
Desenvolvimento Social é um plano estratégico flexível, ou seja pode sofrer
ajustamentos, sendo que a sua flexibilidade deve permitir a inclusão de novas
iniciativas, novas metodologias e parcerias.
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1.3 O Conselho Local de Acção Social de Castelo Branco
O CLAS é a denominação dada à estrutura concelhia de funcionamento do
Programa em causa, baseando-se num fórum de articulação e congregação de esforços,
abrindo-se à participação de entidades públicas e privadas sem fins lucrativos. O núcleoexecutivo do Conselho é constituído pela (o):
Câmara Municipal de Castelo Branco;
Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Castelo Branco;
APPACDM – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente
Mental
Centro Social de Santo André das Tojeiras;
Direcção Regional de Educação do Centro;
Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco;
Unidade Local de Saúde de Castelo Branco;
O plenário é constituído por entidades públicas, entidades privadas e algumas
Juntas de Freguesia do Concelho de Castelo Branco.
Entidades Públicas:
Centro Distrital de Castelo Branco do Instituto de Segurança Social, I.P.;
Direcção Regional do Instituto Português da Juventude;
Direcção Regional de Educação do Centro;
Instituto da Droga e da Toxicodependência - CRI;
Delegação Regional do SEF;
Comissão de Protecção de Crianças e Jovens;
Câmara Municipal de Castelo Branco;
Rede Europeia Anti – Pobreza;
Unidade Local de Saúde de Castelo Branco;
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Entidades Privadas:
Associação de Apoio Social Freixial do Campo;
Associação Tinalhense de Apoio Social de Tinalhas;
Centro de Dia de S. João Batista Monforte da Beira; Centro de Dia de S. Pedro Escalos de Cima;
Centro de Dia de S. Sebastião Sobral do Campo;
Centro Social do Salgueiro do Campo;
Centro Social de Santo André;
Centro de Dia de Santa Margarida Mata;
Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco;
A.P.P.A.C.D.M. – Associação Portuguesa de Pais e Amigos do CidadãoDeficiente Mental;
Centro Social Paroquial Póvoa de Rio de Moinhos;
Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento;
Centro Social Amigos da Lardosa.
Juntas de Freguesia:
Junta de Freguesia de Castelo Branco;
Junta de Freguesia de Freixial do Campo;
Junta de Freguesia do Ninho do Açor;
Junta de Freguesia do Retaxo;
Junta de Freguesia de S. Vicente da Beira;
Junta de Freguesia das Sarzedas;
Junta de Freguesia de Tinalhas;
Junta de Freguesia de Sobral do Campo;
Junta de Freguesia de Malpica do Tejo;
O Conselho é constituído por trinta e uma entidades com objectivo de planear um
trabalho integrado, de modo a garantir a implementação de iniciativas de
desenvolvimento social local com vista a uma maior eficácia e racionalização de meios
na erradição da pobreza e exclusão social.
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1.5 Resumo dos Conteúdos mais importantes do diagnóstico social
1.5.1 Análise Swot do concelho de Castelo Branco
A partir dos indicadores identificados no Diagnóstico Social, através da análise swot 1,
podemos caracterizar os Pontos Fortes e os Pontos Fracos que promovem/afectam de
uma forma global o Desenvolvimento Social do concelho de Castelo Branco.
1.4.2 Pontos Fortes
► Vasto leque de comércio e serviços;
► Rede de Estabelecimentos de Ensino Superior com papel nuclear no
desenvolvimento da Região, oferecendo um número considerável de cursos com níveis
de resposta e saídas profissionais em diferentes domínios (saúde, educação, agro-
alimentar, engenharias, ciências sociais e humanas, artes e tecnologias);
► Oferta diversificada ao nível do ensino profissional que inclui áreas relacionadas
com os sectores de actividade com maior dinâmica e/ou que revelam potencialidadesde desenvolvimento, p. ex.: Indústria, Construção Civil, Ambiente e Recursos
Naturais, Hotelaria e Turismo, Comércio e Serviços;
► Vasto leque de entidades formadoras direccionadas para o mercado de trabalho
e dirigidas à população activa empregada e desempregada;
► Acessibilidades;
► Património histórico e cultural;
► Política cultural activa com dinamização dos espaços existentes;
► Evolução positiva do número de unidades empresariais e de pessoal ao serviço;
1 A análise SWOT (Strengths, Weaknesses, Oportunities and Threats), em português traduz-se por FOFA (Forças,
Oportunidades, Fraquezas e Ameaças), é uma técnica que tem sido muito utilizada em planeamento para o conhecimento do
“ambiente” em que se vai planear (neste particular, um concelho).
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► Leque diversificado de equipamentos e infra-estruturas que contribuem para
desenvolvimento da estrutura económica regional;
► Adensamento dos fluxos de pessoas, bens e serviços no eixo Castelo Branco -
Fundão - Covilhã - Guarda com a construção da A23;
► Conjunto diversificado de empresas na fileira metálica (componentes para
automóveis, construções metálicas, produtos de serralharia, etc.) e no sub-sector do
frio (ao nível da produção e instalação de equipamentos para conservação alimentar,
componentes para a indústria do frio, etc.) com um peso importante na estrutura do
emprego e da economia regional;
► Crescente aumento dos níveis de habilitações e qualificações da mão-de-obra;
► Leque diversificado de equipamentos e infra-estruturas (económicos e sociais),
que contribuem para desenvolvimento da estrutura económica regional e para a
melhoria das condições de vida e fixação de pessoas;
► Existência de elevado número de postos de trabalho nos serviços de Call Center e de
backoffice;
► Existência do centro tecnológico agro-alimentar e cluster agro-alimentar;
► Existência de um forte movimento associativo;
► Requalificação da zona histórica da cidade - Criação do gabinete de reabilitação
sócio-habitacional do centro histórico e cívico de Castelo Branco (ex.: 3 novos parques
de estacionamentos, criação de miradouros, demolição e requalificação dos edifícios,
apoio social ás famílias, museu do Cargaleiro).
► Imagem Positiva da Instituição da APPACDM de Castelo Branco, que trabalha
com uma equipa Multidisciplinar especializada e as suas várias valências
(Intervenção Precoce, Escola de Educação Especial, Centro de Actividades
Ocupacionais, Formação Profissional (carpintaria, ajudantes de cozinha, têxteis e
confecções, ajudantes de jardinagem e lares/residências) com o objectivo de dar as
respostas adequadas e diversificadas às necessidades dos clientes - Entidade
acreditada pela DGERT.
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1.4.3 Pontos Fracos
► Encerramento de diversos estabelecimentos de comércio tradicional e empresas;
► Número elevado de empresas de pequena dimensão (70% emprega menos de 4
pessoas) com escassa estrutura organizacional, sem investimentos em I&D e baixa
qualificação dos empresários;
► Elevado número de empregos de baixa qualificação profissional;
► Ligações entre as empresas e os centros de conhecimento regionais (IPCB) quase
inexistentes;
► Dificuldades de absorção de competências escolares de base técnica pelo tecidoempresarial;
► Espaços e equipamentos sub-utilizados nas freguesias do concelho de Castelo
Branco (ex.: espaços desportivos);
► Existência de jovens em risco e em exclusão social;
► Aumento do número de desempregados;
► Aumento do número de vítimas de violência doméstica;
► Aumento do consumo de substâncias psicoactivas (spa) na comunidade estudantil;
► Envelhecimento da população;
► Falta de equipamentos educativos (residência de jovens), sociais (casas de
acolhimento para vítimas de violência doméstica e lares de terceira idade);
► Falta de equipamentos/unidades de cuidados continuados;
► Falta de equipamentos para doenças degenerativas (ex.: Alzheimer, Parkinson);
► Falta de uma incubadora de empresas (formação e consultoria);
► Isolamento geográfico e social da população nas freguesias do concelho;
► Pouco envolvimento das famílias nos casos de deficiência e a diminuição de
encaminhamentos para o Sócio Educativo;
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► Reforçar as estruturas entre a igualdade de oportunidades (Homem e Mulheres);
► Maior intervenção social nos casos de violência escolar/bullying;
► Reforçar os laços de cidadania entre os jovens e adultos (ex.: voluntariado);
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II. Definição dos Eixos de Intervenção
1.Metodologia de Trabalho
A metodologia é um processo que permite efectuar uma melhor compreensão da
realidade e uma maior eficácia dos meios e técnicas de intervenção. Na construção do
Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Castelo Branco foram utilizadas
várias fases metodológicas de trabalho:
1ª Fase: Elaborações do diagnóstico social - as conclusões do mesmo foram elaboradas
na reunião do CLAS;
2ª Fase: Identificação dos eixos prioritários de Intervenção;
3ª Fase: Associação dos eixos de prioritários de intervenção ás problemáticas em
destaque identificadas no diagnóstico;
4ª Fase: Identificação dos financiamentos e projectos existentes no concelho de Castelo
Branco para combater as necessidades verificadas no diagnóstico social;
2. Articulação com outros níveis de Planeamento
Plano Nacional de Desenvolvimento Económico e Social - QCA I V (2007- 2013)
O 3º QCA assume os seguintes domínios de intervenção: o 1º é a valorização dopotencial humano, 2º a actividade produtiva e 3º a estruturação do território.
► Valorização do Potencial Humano, no qual os progressos que foram assinaláveis em
vários domínios portugueses revelaram se muito insuficientes no que respeita á
qualificação das pessoas e aos resultados obtidos em termos de produtividade.
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► Actividade Produtiva, no qual se pretende acréscimos de produtividade, através do
apoio ás estratégias empresariais, o progresso cientifico e inovação tecnológica e o
reforço dos serviços avançados ás empresas. Prevêem se também intervenções de apoio
á agricultura e desenvolvimento rural e às pescas.
► Estruturação do território, determina se orientações quanto á construção de infra-
estruturas compatíveis com a preservação do ambiente e quanto ao apoio ao
desenvolvimento da regiões portuguesas, na perspectiva da correcção dos principais
desequilíbrios e assimetrias regionais.
A operacionalização dos domínios acima referidos, concretiza se através de quatroeixos, são eles:
Eixo 1 - Elevar o nível de qualificação dos portugueses, promover o emprego e a coesãosocial;
Eixo 2 - Alterar o perfil produtivo em direcção às actividades de futuro;
Eixo 3 - Afirmar o valor do território e da posição geo económica do país;
Eixo 4 - Promover o desenvolvimento sustentável das regiões e a coesão nacional;
PNAI – Plano Nacional de Acção para a Inclusão
O PNAI procura promover a inclusão de todos os residentes, garantindo o acesso aos
recursos, aos direitos, aos bens e aos serviços, bem como promover a igualdade deoportunidades de participação social numa sociedade com melhor qualidade a maior
coesão.
Constitui pois um instrumento que visa aprofundar a capacidade de actuar sobre as
causas dos problemas e não apenas sobre as suas manifestações, intervindo quer sobre
as estruturas institucionais, quer sobre as atitudes individuais, numa óptica de
desenvolvimento do país.
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Estratégia de Inclusão Social visa três prioridades políticas sendo elas:
Prioridade 1 - Combater a pobreza das crianças e dos idosos, através de medidas que
assegurem os seus direitos básicos de cidadania;
Prioridade 2 - Corrigir as desvantagens na educação e formação/qualificação;
Prioridade 3 - Ultrapassar as discriminações, reforçando a integração das pessoas com
deficiência e dos imigrantes;
Objectivos do PNAI:
► Promover a participação no emprego e o acesso de todos aos recursos, aos direitos,aos bens e serviços;
► Prevenir os Riscos de Exclusão;
► Actuar em favor dos mais vulneráveis;
► Mobilizar o Conjunto dos Intervenientes.
PNE – Plano Nacional de Emprego
O Plano Nacional de Emprego incide particularmente nos seguintes objectivos gerais:
► Promover uma transição adequada dos jovens para a vida activa;
► Promover a inserção socioprofissional e combater o desemprego de longa duração e
a exclusão;
► Melhorar a qualificação profissional da população activa, numa perspectiva de
formação ao longo da vida, nomeadamente como forma de prevenção dos fenómenos de
desemprego;
► Gerir de forma preventiva e acompanhar os processos de reestruturação sectorial;
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O II Plano para a Integração dos Imigrantes (2010 -2013):
Constituído por 90 medidas, que concretizando compromissos sectoriais do Estado,
continua a assumir como grande finalidade a plena integração dos imigrantes,
nomeadamente nas áreas da cultura e da língua, do emprego e da formação profissionale da habitação.
As 90 medidas assentam nas seguintes áreas de intervenção:
1 — Acolhimento;
2 — Cultura e língua;
3 — Emprego, formação profissional e dinâmicas empresariais;
4 — Educação;
5 — Solidariedade e segurança social;
6 — Saúde;
7 — Habitação;
8 — Justiça;
9 — Racismo de discriminação;
10 — Acesso à cidadania e participação cívica;
11 — Associativismo imigrante;
12 — Descendentes de imigrantes;
13 — Idosos imigrantes;
14 — Relações com os países de origem;
15 — Promoção da diversidade e da interculturalidade;
16 — Questões de género;
17 — Tráfico de seres humanos.
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3. Eixo Prioritários de Intervenção:
Eixo nº 1 – Cidadania, Inclusão e desenvolvimento social
a) Imigrantes;
b) Crianças e Jovens em risco
c) Vítimas de violência doméstica
d) Idosos/Seniores
e) Deficiência
f) Toxicodependência
Eixo nº2 – Formação, Empregabilidade e Inserção Profissional
a) Abandono escolar
b) Jovens e adultos desempregados
c) Apoio às empresas de inserção
Eixo nº3 - Rede de Serviços e Equipamentos
a) Necessidade de equipamentos de apoio a doenças degenerativas;
b) Necessidade de equipamentos/unidades de cuidados continuados;
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4. Operacionalização dos Eixos de Intervenção:
Eixo nº 1 – Cidadania, Inclusão e desenvolvimento Social
a) Imigrantes
ObjectivoEstratégico
Estratégias ObjectivosEspecíficos
Recursos Meta
Apoiar aIntegração deImigrantes;
Controlar apermanência eactividades deestrangeiros
em territórionacional, bemcomo estudar,promover,coordenar eexecutar asmedidase acçõesrelacionadascom aquelasactividades e
comosmovimentosmigratórios.
Promover aigualdadeentre osimigrantes
Documentação:Cessação e
renovação deautorizações deresidência;
- Atendimentoem FrontOffice;
AtendimentopersonalizadoDinamizaçãode actividades
ACIDI, I.P.;
OIM;
ACT;
IEFP, I.P.;
PSP;
GNR;
PJ;
Centro Distritalde Solidariedade
e Segurança
Social de Castelo
Branco;
CLAII -AmatoLusitano – Associação deDesenvolvimento;
SEF;
Até final de2013, estarãoemfuncionamentoMecanismos esuportes quegarantam aarticulação deRespostas,
recursos epartilha deInformaçãoentre entidadesque trabalhamcomimigrantes.
Tabela 1: Matriz de Enquadramento Lógico para os imigrantes;
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b) Crianças e Jovens em Risco
ObjectivoEstratégico
Estratégias ObjectivosEspecíficos
Recursos Meta
Promoção eProtecção dosdireitos das
crianças e jovensde forma a
garantir o seu
bem-estar e oseudesenvolvimento
integral
Prevenção escolar – violência nonamoro, crimes,sexualidade
Acompanhamentoeencaminhamento
das famílias(saúde, apoioeconómico epsicológico)
Reduzir oabandono escolar(através dodiagnóstico)
Elaboração de 1
plano de acçãosocial
Dar resposta a300 famílias ecrianças emsituação deperigo(negligência,alimentação,maus tratos,
etc.)
Reforçar asparceriaslocais;
Amato Lusitano – Associação deDesenvolvimento;
Casa de Infânciae Juventude;
PIEC;
Centro Distritalde SegurançaSocial;
Unidade Local deSaúde;
Câmara
Municipal deCastelo Branco
2010-2013
Tabela 2: Matriz de Enquadramento Lógico para as crianças e jovens em Risco
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20
Objectivo
Geral
Objectivos
Específicos
Indicadores de
Sucesso
Fontes de
Verificação
Factores
ExternosPositivos
Factores
ExternosNegativos
Cobertura
total das
necessidades
de procura dosequipamentos
educativos -
crianças e
jovens
Eliminar a
lista de espera
de crianças
com idade de
creche (4
meses a 3
anos)
1. Ausência de
inscrições em
lista de espera.
1. Inquérito às
instituições de
solidariedade
social com a
valência de
creche.
1. Acordos
de
Cooperação
com a
Segurança
Social e
Ministério
da
Educação;
Programas
do Instituto
de Emprego
e Formação
Profissional.
1. Critérios
propostos
nas
candidaturas.
Alargamento
da rede de
creches.
1. Ausência de
inscrições em
lista de espera;
2.Taxa de
ocupação.
1. Inquérito às
instituições de
solidariedade
social com a
valência deATL.
Criação de
"ATL" para
crianças com
idade superior
a 12 anos;
1. Taxa de
ocupação.
1. Inquérito às
instituições de
solidariedade
social com
valências
dirigidas à
infância.
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21
Alargamento
da rede de
Serviço de
Apoio à
Família, no
pré-escolar e
nas freguesias
1. Instalação denovos serviços.
1. Inquérito àautarquia
Aferir da
necessidade
de criação de
residência de
estudantes
para crianças
e jovens em
situação de
risco social,
no concelho
de Castelo
Branco.
1. Elaboração
de estudo
/relatório.
1. Publicação
do estudo;
2. Divulgação
do estudo junto
das entidades
do CLAS.
Tabela 3: Matriz de Enquadramento Lógico para equipamentos de crianças/jovens
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c) Violência Doméstica - Necessidade de equipamentos de acolhimento a vítimasde violência;
Objectivo
Geral
Objectivos
Específicos
Indicadores
de Sucesso
Fontes de
Verificação
Factores
ExternosPositivos
Factores
ExternosNegativos
Cobertura
total das
necessidades
de procura
dos
equipamentos
sociais
vítimas de
violência
doméstica
Eliminar a
lista de
espera de
vítimas de
violência
doméstica anível
nacional.
1. Ausência
de inscrições
em lista de
espera.
1. Inquérito
às instituições
de
solidariedade
social.
1. Acordos de
Cooperação com
a Segurança
Social ;
2. Ministério da
Justiça;
3. Programas do
Instituto de
Emprego eFormação
profissional;
4.Amato Lusitano – Associação deDesenvolvimento;
5.Governo Civil;
1. Critérios
propostos
nas
candidaturas.
Resposta a
casos
urgentes.
1. Ausência
de inscrições
em lista de
espera;
2.Taxa de
ocupação.
1. Inquérito
às instituições
sociais de
apoio a
vítimas de
violência
doméstica.
Criação de
uma casa de
abrigo para asvítimas de
violência
doméstica;
1. Taxa de
ocupação.
1. Inquérito
às instituições
desolidariedade
social com
valências
dirigidas ao
apoio à
vítima.
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Alargamento
do Serviço de
Apoio
Psicológico e
social às
vítimas de
violência
doméstica
1. Instalação
de novos
serviços.
1. Inquérito à
autarquia
Aferir da
necessidade
de criação deuma casa de
abrigo em
Castelo
Branco para
vítimas de
violência
doméstica.
1. Elaboração
de estudo
/relatório.
1. Publicação
do estudo;
2. Divulgação
do estudo
junto das
entidades do
CLAS.
Tabela 4: Matriz de Enquadramento Lógico para acolhimento de vítimas de violência
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d) Idosos/Seniores
Tabela 5: Matriz de Enquadramento lógico para Idosos/Séniores
ObjectivoEstratégico
Estratégias ObjectivosEspecíficos
Recursos Meta
Qualificar epromover
estilos de vidasaudável dapopulação
idosa/séniorcom o
alargamento,qualificação e
criação derespostas ou
serviços
Identificarformas definanciamentoque permitamàs instituiçõesa construçãodosequipamentos;
Realizar acçõesque diminuamas situações deisolamento(encontrosinter – geracionais);
Dinamizar edivulgar aUniversidadeSéniorAlbicastrense;
Ampliar a rededeequipamentosde apoio apessoas idosas
Diminuir oisolamentosocial daspessoas idosasnas freguesiasdo concelho deCastelo Branco
Reforçarcompetências epromover umavida activa(USALBI)
CâmaraMunicipal deCastelo Branco
Centro Distritalde SegurançaSocial, I.P.;
Amato Lusitano – Associação deDesenvolvimento
Unidade Localde Saúde
Santa Casa deMisericórdia de
Castelo Branco;
Outras entidadespublicas eprivadas;
2010-2013
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e) Deficiência
ObjectivoEstratégico
Estratégias ObjectivosEspecíficos
Recursos Meta
Melhorar aqualidade devida do cidadãodeficiente/ eultrapassar asdiscriminaçõesreforçando aintegração
social comespecialincidência nascrianças, jovense adultos.
QREN –
POPHCriar respostase estruturas deapoio àspessoas comdeficiência;
Envolvimentocom asfamílias;
Melhorar ascondições desaúde eeducação, bemcomo asacessibilidadesfísicas daspessoas comdeficiência aosserviçospúblicos;
Ampliar a rede
deequipamentosde apoio apessoas comdeficiência – 3laresResidenciais
1 Centros deacolhimentoServiço de
apoio aodomiciliário;
PercursoTurístico;
Centro deRecursosreabilitação
Centro
Distrital deSegurançaSocial;
Ministério daEducação
IEFP;
APPACDM;
Associação deApoio àCriança doDistrito deCasteloBranco;
Outrasentidadespúblicas eprivadas;
2010-
2013
Tabela 6: Matriz de Enquadramento lógico para Deficiência
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F) Toxicodependência
Objectivo
Estratégico
Estratégias Objectivos
Específicos
Recursos Meta
PPrroommoovveerr aa iinntteerrvveennççããoo nnoo mmeeiioo llaabboorraall,, pprreevveennççããoo, arreedduuççããoo ddee rriissccooss ee mmiinniimmiizzaaççããoo ddee ddaannooss, areinserção, oTratamento e oPlanoOperacional deRespostasIntegradas noconcelho deCasteloBranco
- Alargamento deprotocolos;
-Fortalecer a redede parceiros locaise nacionais;
- Respostasterapêuticasintegradas;
Incrementar a redede tratamento;
Acções desensibilizaçãoe formação aguardasprisionais eoutros;
Intervenção anível
universitário;
Reforçar aintervençãonas áreas:- Meio
Laboral;- Prevenção
naadolescência;- Redução de
riscos eminimizaçãode danos;- Reinserção;- Tratamento;- Plano
Operacionalde RespostasIntegradas;
IDT – CRI eoutrasentidadespúblicas e
privadaslocais enacionais;
2010-2013
Tabela 7: Matriz de Enquadramento Lógico para a toxicodependência;
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Eixo 2 – Formação, Empregabilidade e Inserção Profissional
a) Abandono escolar
b) Jovens e adultos desempregados
c) Apoio às empresas de inserção
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a) Abandono Escolar
Segundo a Carta Educativa de 2007, o concelho de Castelo Branco, tem que colmatar
eventuais falhas no sistema educativo e, por outro lado, melhorar a oferta educativa eformativa de modo a elevar os níveis educacionais, procurando diminuir o abandono e
o insucesso escolar, e contribuir para o êxito do percurso educativo e formativo inicial
da população do concelho. Interessa fazer, para cada nível educativo, um exercício de
previsão sobre que população escolar que teremos no futuro próximo. Os cenários que
se podem desenhar dependem de um largo conjunto de variáveis (condicionantes da
projecção), entre as quais se podem referir (Carta Educativa, 2007):
– Variação da população residente no concelho;
– Evolução da população dos vários grupos etários do concelho;
– Análise do número de nascimentos e previsões do número de nascimentos no
período entre 2006 e 2015;
– Análise das taxas de escolarização dos vários anos lectivos e das várias escolas
de cada um dos ciclos de escolaridade;
– Análise do número de alunos a frequentar cada um dos anos de cada ciclo de
escolaridade.
Naturalmente que há variáveis de maior dificuldade de previsão como as conjunturais,
com as quais não se entrará aqui em consideração.
Neste sentido, a Carta Educativa de 2007 procurou fazer um plano de acção
prospectivo com sugestões de intervenção, baseado em projecções elaboradas para o
ano 2015, tomando em consideração o que se pensa que irá formatar a relação entre a
procura e a oferta de educação num futuro mais ou menos próximo. No entanto caberessalvar, que apesar dos factos actuais informarem acerca da redução do número de
alunos, o dinamismo de empregabilidade pode inverter esta tendência. Neste caso será
importante haver um reforço de verbas, provenientes do Quadro de Referência
Estratégico Nacional (QREN), a investir nas escolas dos agrupamentos em termos
infra-estruturais ou de outro tipo de equipamento.
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Dispositivo de Monitorização
A coordenação do processo de monitorização ficará a cargo da Câmara Municipal deCastelo Branco, nomeadamente através do Executivo Municipal (Presidente e Vereador
responsável pelo pelouro da educação). Importa ter presente que o processo de
monitorização, embora sob a coordenação da equipa da Câmara Municipal, deverá ser
acompanhado pelo Conselho Municipal de Educação e requer o envolvimento de um
conjunto de parceiros e actores sociais, sem os quais a recolha de dados e o
acompanhamento das acções será dificultado e, provavelmente, deficiente ou
incompleto. Entre os parceiros privilegiados, com os quais o processo de monitorizaçãodeverá ser concertado, deverão estar:
• Agrupamentos de escolas de Castelo Branco;
• Juntas de freguesia;
• Sectores da Câmara;
• Outros considerados necessários.
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Matriz de enquadramento lógico para a Educação
ObjectivoEstratégico
Estratégias ObjectivosEspecíficos
Recursos Meta
Diminuir o
abandono
escolar e
melhorar a
qualidade de
ensino aos
alunos e
professores;
Quadro deReferência
Estratégico
Nacional
(QREN),
medida 3 –
requalificação
de escolas
(2007-2013);
Verbas da
Câmara
Municipal de
Castelo
Branco;
Melhorar aqualidade do
ensino e apoiar
o acesso à
educação dos
alunos mais
desfavorecidos
do concelho;
Aumento de
actividades
complementares
com as
actividades de
enriquecimento
curriculares;
Melhoria das
infra-estruturas
de escolas para
criar as
condições
ideais para os
alunos e
professoras;
CâmaraMunicipal de
Castelo
Branco;
Juntas de
Freguesia do
concelho de
Castelo
Branco;
Agrupamento
de Escolas;
Centro Distrital
de Segurança
Social, I.P;
Coordenação
Educativa de
Castelo
Branco-
DREC;
InstitutoPortuguês da
2010 -2013
Diminuição do
abandono
escolar;
Articulação de
respostas às
situações de
risco
identificadas;
Existência de
uma parceria
activa da
Comunidade
Educativa;
Fomentar e
promover os
hábitos de
aprendizagem
ao longo da
vidaenglobando
todas as faixas
etárias;
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Tabela 8: Matriz de enquadramento lógico para a Educação
Juventude –
Delegação
Regional de
Castelo
Branco;
Centro deEmprego;
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b) Jovens e adultos desempregados
c) Apoio às empresas de inserção
Tabela 9: Matriz de enquadramento lógico para os Jovens e adultos desempregados
ObjectivoEstratégico
Estratégias ObjectivosEspecíficos
Recursos Meta
Integração dos jovense adultosdesempregados nomercado de trabalho eformação e maiordivulgação/informaçãosobre as medidas deinvestimentoempresarial
Fortalecer asparceriaslocais;
Financiamentodo Centro deEmprego (Gipe outrosprogramas);
Apoio social epsicológico àspessoasdesempregadas;
Sensibilizar a
populaçãodesempregada,incluindo osimigrantes ainvestir emempresaslocais;
Encaminhar jovens e
adultos para cursos de
formação e ofertas de
emprego;
Apoiar os jovens e
adultos na
realização/actualização
de currículos (em
escolas e no gabinete
de inserção
profissional de Castelo
Branco);
Melhoria do acesso de
informação sobre as
medidas de Emprego e
sobre
empreendedorismo;
IEFP;
CMCB;
OutrasAssociaçõesLocais eempresariaisno concelhode CasteloBranco;
Até 2013
Dar apoiosocial epsicológico àspessoasdesempregadas;
Promoveracções devoluntariado;
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Eixo 3 – Rede de Serviços e Equipamentos
a) Necessidade de equipamentos de apoio a doenças degenerativas;
b) Necessidade de equipamentos/unidades de cuidado continuados;
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Matriz de enquadramento lógico de serviços e equipamentos
Tabela 10: Matriz de enquadramento lógico de serviços e equipamentos
ObjectivoEstratégico
Estratégias ObjectivosEspecíficos
Recursos Meta
Aumentar a
rede de
serviços eequipamentos
de apoio à
comunidade ao
nível da saúde;
ProgramaModelar:
Unidade deMédia Duração
no Concelho deIdanha a Novae uma deLonga Duraçãono Concelho dePenamacor;
Equipamentosde apoio adoençasdegenerativas(Alzheimer eParkinson – 30camas cada);
- Garantir aqualidade de
vida eminimizar osofrimento dosdoentes e dassuas famílias.
Implementaçãode Unidades de
CuidadosContinuadosIntegrados;
Apoiodomiciliário
Santa Casa daMisericórdia deCasteloBranco;
Instituiçõesregionais;
Instituições desolidariedadesocial;
Centro Distritalde SegurançaSocial, I.P.;
Outrasentidadespúblicas eprivadas doconcelho deCasteloBranco;
2010-2013
Implementaçãode dois novosequipamentoscom dimensãosuficiente ecom critériosde proximidadeaceitáveis,tendo em conta
a zona sul doDistrito.
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V. Avaliação
A avaliação do plano de desenvolvimento social é um instrumento crucial para o
planeamento das intervenções subsequentes, identificando os pontos de reorientação dasacções. É também através da avaliação que se poderão construir novos planos de acção
anuais reforçando determinados projectos e actividades, e o nível de resposta às
necessidades/problemas identificados. Assim, a avaliação da implementação do PDS no
concelho de Castelo Branco será coordenada pelo Núcleo Executivo, contando sempre
com a participação dos parceiros do Conselho Local de acção Social, pretendendo-se
com esta metodologia uma avaliação participada. Neste âmbito, serão posteriormente
definidos um conjunto de critérios e indicadores que nos permitirão efectuar essaavaliação.
Para avaliar o Plano de Desenvolvimento Social é criada uma equipa interna,
constituída por elementos do CLAS, que definirá a modalidade de avaliação, os critérios
e indicadores de avaliação que permitam monitorizar e avaliar os impactos de cada
acção.
Tipo de avaliação a efectuar na implementação do PDS do Concelho de Castelo
Branco:
Avaliação de acompanhamento (ON GOING): acompanha todo o processo de execução
do PDS, produzindo informação para a monitorização e gestão do processo, numa
óptica de melhoria contínua;
Avaliação Final (EX-POST): efectuada após a conclusão do PDS, produz informaçãosobre os resultados e efeitos gerados pela intervenção formativa ao nível dos seus
beneficiários (directos ou indirectos)
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VI. Conclusão
O Plano de Desenvolvimento Social apresentado resulta do esforço e envolvimento do
núcleo executivo da Rede Social de Castelo Branco em colaboração com todos osparceiros, a coordenadora/directora e a técnica da Amato Lusitano - Associação de
Desenvolvimento, possibilitando apresentar o Plano de Desenvolvimento Social para os
próximos 3 anos, que será concretizado mediante Planos de Acção anuais.
O PDS é um documento dinâmico, susceptível de ser alterado, pelo que a qualquer
momento sempre que se julgue oportuno e necessário poderemos fazê-lo.
A próxima etapa será o Plano de Acção anual que iniciará em Janeiro de 2011 até
Janeiro de 2012.
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Referências Bibliográficas
Carta Educativa do Concelho de Castelo Branco (2007). Câmara Municipal deCastelo Branco. Instituto Politécnico de Castelo Branco: Centro de Estudos eDesenvolvimento Regional.
Guadalupe, S. (2009). Intervenção em Rede Serviço Social, Sistémica e Redes de
Suporte Social.Coimbra University Press.
II Plano de Integração de Imigrantes (2010-2013). Diário da República 1.ª série —
N.º 182 — 17 de Setembro de 2010.
Sites:
http://www.pnai.pt/docs/PNAI%202006-2008%20-%20portugu%C3%AAs.pdf
Acedido a Maio de 2010.
http://www.acidi.gov.pt/comclai/mod/resource/view.php?id=1117. Acedido a 26 de
Outubro de 2010.
http://www.iefp.pt/iefp/Paginas/Home.aspx acedido a 20 de Outubro de 2010.
http://www.gep.mtss.gov.pt/estudos/pne.php acedido a 21 de Julho de 2010.