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PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

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Consolidação da política municipal para a infância e

a adolescênciaPLANO MUNICIPAL PARA

A INFÂNCIA E

A ADOLESCÊNCIA

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PLANEJAMENTO

Page 4: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Sou professora em escola pública. Há tempos, sonho em fazer uma viagem a Buenos Aires. Tenho uma amiga morando lá e poderia ficar hospedada em sua casa.

(Que bom!)

• Todos os meses, guardo um dinheirinho, mas ainda não consegui o suficiente.

(Que pena!)

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• Seria ótimo aproveitar os descontos que as empresas aéreas oferecem fora dos períodos de férias escolares ou de feriados prolongados. Mas, quando elas oferecem descontos, estou trabalhando!

(E agora?)

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O que é planejamento?

Page 7: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Situação futura desejada

• Tomada de decisão

• Organização

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“Planejamento é algo que se faz antes de agir, ou seja, é uma tomada antecipada de decisão. É um processo de decidir o que fazer e como fazê-lo, antes de partir para a ação”.

Russel Ackoff. “Planejamento Empresarial”.

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Quais as questões básicas ou iniciais com que se defronta o planejamento

organizacional?

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Em qualquer tipo de organização

Objetivos estratégicos X

Planos e rotinas setoriais

Organização setorial X

Organização matricial ou cooperativa

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No setor público

Dimensão técnica X

Dimensão política

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Por que se planeja?

Page 13: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Para resolver um problema (situação que se deseja modificar).

Plano implica mudança. Do contrário, não é plano, é uma lista de

tarefas.

Page 14: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Situação inicial � Contexto

• Situação modificada � Objetivo

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“Melhorar a qualidade de vida de crianças e adolescentes,

no Município X.”

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DIAGNÓSTICO

O que se faz, em primeiro lugar, quando se deseja elaborar um

plano?

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DIAGNÓSTICO

• Analisa-se o “grande problema”, identificando suas partes ou “problemas específicos”.

• Avalia-se o tamanho de cada problema.

• Identificam-se causas e efeitos dos problemas identificados.

• Analisam-se iniciativas ou medidas anteriores e seus resultados.

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DIAGNÓSTICO

• “A taxa de mortalidade materna é elevada”. Por que as mães morrem?

• “A taxa de mortalidade infantil é elevada”.Por que as crianças morrem?

• “Poucas crianças frequentam a creche”.Por que as crianças de 0 a 3 anos

não frequentam a creche?

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DIAGNÓSTICO

• “Diagnóstico = Conhecimento ou determinação de uma doença pelos sintomas”. (Aurélio)

O diagnóstico precisa oferecer pistas relativas aos aspectos sobre os quais atuar para resolver o

problema, ou seja, para obter a mudança. Do contrário, não é diagnóstico, é lista de

sintomas.

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FORMULAÇÃO

Problemas e suas possíveis causas identificados. E agora?

Page 21: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO

• Começa-se pela seleção dos problemas a serem tratados, ou seja, pela definição de prioridades.

E o que se leva em conta para definir prioridades?

Urgência

Abrangência

Capacidade de execução

Page 22: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO

• Definidas as prioridades, estabelecem-se os objetivos.

Grande problema �objetivo de impacto �dá o norte para a ação � modifica o contexto.

Problemas específicos �objetivos imediatos �

compromisso de execução � seu alcance pode ser medido objetivamente (indicadores e meios de verificação).

Page 23: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO

• Objetivos imediatos = Resultados esperados= Meta (com tempo e quantidade)

“Reduzir em X% a taxa de mortalidade infantil”. =

“Taxa de mortalidade infantil reduzida em X%, até 2015.”

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FORMULAÇÃO

Riscos envolvidos no estabelecimento de objetivos (resultados esperados)

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FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos

• 1º - “Atacar” o efeito e não a causa do problema.

Por que isso acontece? • O problema não foi bem compreendido ou suas

causas não foram identificadas.

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FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos

• 2º - Estabelecer objetivos / resultados esperados excessivamente ambiciosos, inviáveis.

Por que isso acontece? • Falta de compatibilização entre a dimensão

técnica e a dimensão política do plano; falta de análise da capacidade de execução.

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FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos

• 3º - Estabelecer objetivos / resultados esperados que não podem ser medidos (“chegamos lá?”).

Por que isso acontece?

• Falta de prática de planejar e avaliar.

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FORMULAÇÃO: Estabelecimento de objetivos

• 4º - Estabelecer objetivos / resultados esperados (e seus indicadores) cujo meio de verificação custa mais caro que a própria ação.

Por que isso acontece?

• Falta de prática de planejar e avaliar.

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FORMULAÇÃO

• Definidas as prioridades e estabelecidos os objetivos, formula-se a estratégia.

Estratégia � organização lógica das ações a serem empreendidas:

�o que se vai fazer? �quem vai fazer? �quando se vai fazer? �com que recursos se vai fazer?

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FORMULAÇÃO

O que se vai fazer? Riscos envolvidos na escolha das ações

Page 31: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO: Escolha das ações

• 1º - Inadequação da ação para produzir os resultados esperados.

Por que isso acontece? • O problema não foi bem compreendido ou suas

causas não foram identificadas ou a ação focaliza o efeito e não a causa.

Page 32: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO: Escolha das ações

• 2º - Inadequação da ação quanto à viabilidade.

Por que isso acontece? • No momento da seleção de problemas e

definição de prioridades, não se levou em conta a capacidade de execução.

Page 33: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO: Escolha das ações

• 3º - “Encaixe” forçado de ações anteriormente previstas ou em execução.

Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica

x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução.

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FORMULAÇÃO: Escolha das ações

• 4º - Ações mal enunciadas: amplas demais (difícil acompanhar) ou detalhadas demais (perda da visão de conjunto; ingerência na execução).

Por que isso acontece? • Falta de prática de planejar e avaliar.

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FORMULAÇÃO

Quem vai fazer? Riscos envolvidos na escolha dos

executores.

Page 36: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO: Escolha dos executores

• 1º - Não cumprimento de prazos.

Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica

x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução; falta de liderança; falta de mobilização do executor; falta de recursos.

Page 37: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO: Escolha dos executores

• 2º - Baixa qualidade da execução.

Por que isso acontece? • Falta de análise adequada da agenda estratégica

x agendas particulares; falta de avaliação da capacidade de execução; falta de liderança; falta de mobilização do executor; falta de treinamento; falta de recursos.

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FORMULAÇÃO

Quando se vai fazer? Cronograma.

• Pode exigir revisão das próprias ações, especialmente quando uma ação depende de outra.

Page 39: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

FORMULAÇÃO

Com que recursos se vai fazer? Orçamento.

• Deve levar em conta de onde provêm os recursos e quando estarão disponíveis.

• Pode exigir revisão do cronograma.

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FORMULAÇÃO

• Na formulação do plano, é preciso estabelecer objetivos imediatos / resultados esperados mensuráveis (com seus indicadores e meios de verificação); definir ações adequadas, viáveis e facilmente compreensíveis; levar em conta a capacidade de execução.

Se o plano não contempla a estratégia, não é plano; é carta de intenções.

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EXECUÇÃO

Prioridades definidas; objetivos imediatos / resultados esperados

estabelecidos; estratégia formulada. E agora?

Page 42: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

EXECUÇÃO

Adeus, plano...

Por quê?

• Plano mal elaborado?

• Falta de acompanhamento?

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EXECUÇÃO

• A execução requer monitoramento.

Qual a diferença entre monitoramento e avaliação?

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EXECUÇÃO: Monitoramento

O monitoramento

• Permite ação corretiva ou de reforço, durante a execução.

• Informa se a estratégia está sendo aplicada tal como prevista ou corrige a própria estratégia.

• Permite tratar situações não previstas.

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AVALIAÇÃO

A avaliação

• Informa se “chegamos onde queríamos chegar”. • Pode ser realizada em três níveis:

�Avaliação de impacto ou efeito�Avaliação de produtos e resultados�Avaliação de estrutura e processo

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Avaliação de impacto ou efeito

• Diz se o plano mudou o contexto: gerou a transformação esperada, modificou a situação inicial, resolveu ou diminuiu o problema.

“A mortalidade infantil foi reduzida em X%, até 2015”.

• Nem sempre o impacto se deve apenas à execução do plano e, nem sempre, pode ser medido imediatamente após sua conclusão.

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Avaliação de produtos e resultados

• Diz se foram “bons”, ou seja, se foram eficientes e eficazes; em resumo, se foram efetivos. �Eficientes = adequados aos recursos (“fazer

certo”).�Eficazes = adequados à situação (“fazer a coisa

certa”). “O programa de informação às mães sobre

doenças diarreicas foi bem feito e ajudou a reduzir a quantidade de óbitos por essa causa”.

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Avaliação de estrutura e processo

• Diz se os objetivos e ações foram adequados e viáveis (estrutura); se a coordenação foi efetiva; se os recursos empregados foram adequados em quantidade e qualidade; se as circunstâncias intervenientes foram controladas (processo).

Estrutura � Formulação

Processo � Execução

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Todo e qualquer plano precisa envolver os mesmos cuidados. Todos, porém, são formulados no mesmo nível ou têm as mesmas funções?

Plano estratégico ⇒ quadro de referência

Plano operacional ⇒ atividades específicas, concretas, do dia a dia

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A filosofia do planejamento assemelha-se ao ato de escovar os dentes todas

as manhãs: começa com um raciocínio consciente e evolui até tornar-se um

hábito.

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PLANO MUNICIPAL

PARA A INFÂNCIA E

A ADOLESCÊNCIA

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PLANO DECENAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E

ADOLESCENTES• Aprovado pelo Conselho Nacional dos Direitos

da Criança e do Adolescente – CONANDA, em 19 de abril de 2011.

• É composto por eixos, diretrizes e objetivos estratégicos.

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PLANO NACIONAL PELA PRIMEIRA INFÂNCIA• Elaborado pela Rede Nacional pela Primeira Infância. • Focaliza os direitos das crianças de 0 a 6 anos. • Aprovado pelo CONANDA, em 14 de dezembro de 2010. • Incorporado ao PDDHCA como objetivo estratégico (2.6).

PLANOS NACIONAIS• Assistência Social, Educação, Esporte, Saúde, Trabalho.

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PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

PLENO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS

DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

DESENVOLVIMENTODE CAPACIDADE

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Descentralização.

Intersetorialidade e articulação.

Representação.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

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“As dores e as alegrias da infância e da adolescência se manifestam mais

fortemente no município, do que no estado ou no País.”

Fundação Abrinq. “Um município para as crianças”.

DESCENTRALIZAÇÃO

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• Permite: decisões mais próximas dos beneficiários; ações mais ágeis; menos burocracia.

• Exige: responsabilidade ampliada; maior qualificação de ações e de profissionais; respostas objetivas às demandas da população.

DESCENTRALIZAÇÃO

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• Permitem: considerar os múltiplos aspectos das questões sociais; evitar pulverização de recursos; celebrar pactos de responsabilidade entre instâncias governamentais e entre Estado e Sociedade.

• Exigem: desapego (renúncia a disputas por poder e recursos) e capacidade organizacional (formas cooperativas de trabalho).

INTERSETORIALIDADE e ARTICULAÇÃO

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• Permite: participação e controle social da gestão pública.

• Exige: empenho da sociedade; admissão da corresponsabilidade na solução dos problemas; isenção do Poder Público na constituição das instâncias representativas (conselhos).

REPRESENTAÇÃO

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• Apenas as políticas baseadas em capacidades locais são sustentáveis e potencialmente bem sucedidas.

• Não há um modelo “tamanho único” aplicável a todas as situações e a todas as realidades.

DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE

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• Apropriação �Base � “O problema é nosso!”.

• Liderança � Processo � “Estamos trabalhando para resolvê-lo”.

• Transformação � Resultado �“Nossas ações estão resolvendo o problema”.

DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE

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10 Mandamentos (Lopes & Theison)

• 1º - Não corra!• 2º - Respeite o sistema de valores e estimule a

autoestima.• 3º - Pesquise globalmente, reinvente localmente. • 4º - Desafie os modelos mentais.• 5º - Pense e aja em termos de resultados

sustentáveis.

DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE

Page 63: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• 6º - Defina incentivos positivos. • 7º - Integre os insumos externos às prioridades

locais.• 8º - Construa sobre as capacidades existentes, antes

de buscar criar novas. • 9º - Permaneça engajado sob circunstâncias difíceis.• 10º - Permaneça responsável frente aos beneficiários

finais.

DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADE

Page 64: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Promoção dos direitos ⇒ implementação efetiva da política de atendimento.

• Proteção dos direitos ⇒ garantia do atendimento e acesso à Justiça.

SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Page 65: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

Circular

Foi entregue à diretoria um bebê encontrado na empresa.

A diretoria exige uma investigação para esclarecer: • se o achado é produto da casa;• se algum funcionário está envolvido.

A Diretoria

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Memorando

Foi criado um GT. Depois da análise de 123 processos e de realização de 38 reuniões, chegamos à conclusão de que o bebê enjeitado não é produto da casa, porque:

Page 67: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• em nossa empresa, nunca foi feito nada com amor e prazer;

• jamais duas pessoas colaboraram tão intimamente entre si;

• nunca foi feito nada que tenha pé nem cabeça;• jamais aconteceu que alguma coisa ficasse pronta

num espaço de nove meses.

O Grupo de Trabalho(Walter Braun. “Manual de antigerenciamento”).

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� Processo participativo local, que enseja o surgimento de ideias e soluções criativas e ajustadas à realidade, provê oportunidade para aprendizagem mútua e compartilha os problemas a resolver.

METODOLOGIA PROPOSTA

Page 69: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

� Processo organizado e viável, para tratamento de um tema multifacetado e envolvimento de muitas pessoas.

METODOLOGIA PROPOSTA

Page 70: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

� Processo que leva em conta ações em desenvolvimento e compromissos assumidos. Não faz “tábula rasa” da experiência e das atividades de órgãos públicos e de outros atores sociais.

METODOLOGIA PROPOSTA

Page 71: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

� Processo liderado pelo gestor municipal, operacionalizado por um grupo de trabalho e assessorado pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

METODOLOGIA PROPOSTA

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Documento de subsídio � Seis etapas

• 1 - Mobilização• 2 - Identificação de problemas e soluções• 3 - Sistematização• 4 - Análise setorial• 5 - Consolidação• 6 - Aprovação, divulgação e institucionalização

METODOLOGIA PROPOSTA

Page 73: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

Outra forma de apresentação � 20 passos

METODOLOGIA PROPOSTA

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�O gestor municipal toma a decisão de elaborar o PMIA e assume a liderança do processo.

1º Passo

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�O gestor municipal compartilha a decisão com o Secretariado Municipal e com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

2º Passo

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�Constituição do grupo de trabalho coordenador – GTC.

• Grupo pequeno que representa “o plano” e não sua área de origem.

• Atividades a serem realizadas pelo grupo: programação, organização, comunicação, controle, logística.

3º Passo

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• Perfil dos integrantes: qualificação técnica para a realização das atividades previstas.

• Garantias a serem dadas ao grupo: disponibilidade de tempo; infraestrutura; autonomia, enquanto grupo de trabalho; acesso ao poder de decisão.

• Sugere-se que a coordenação seja atribuída ao articulador municipal.

3º Passo: Constituição do GTC

Page 78: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

O GTC carrega o piano!

3º Passo: Constituição do GTC

Page 79: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

� “Autoqualificação” do GTC: revisão das diretrizes e objetivos do Plano Decenal e da metodologia proposta.

�Elaboração de cronograma de todas as atividades (com definição de datas para encontros periódicos com o gestor municipal).

4º Passo

Page 80: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Definição dos envolvidos no processo de elaboração do PMIA.

• Sugere-se que seja feita, em conjunto, pelo gestor municipal, pelo Secretariado, pelo CMDCA e pelo GTC.

5º Passo

Page 81: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Realização de evento de mobilização.

• Sugere-se a realização de um seminário, com participação dos setores e organizações a serem envolvidos no processo.

• A abertura deve ser feita pelo gestor municipal e a apresentação resumida do processo, pelo CMDCA.

6º Passo

Page 82: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Na ocasião, setores e organizações envolvidos devem indicar participantes das oficinas que serão realizadas a seguir.

• O GTC deverá responsabilizar-se pela preparação do evento: data e local de realização; envio de convites; preparação de material.

6º Passo: Evento de mobilização

Page 83: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

Não se trata de sensibilização! É mobilização, mesmo. Ou seja,

compromisso de trabalhar!

6º Passo: Evento de mobilização

Page 84: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

� Planejamento, pelo GTC, das oficinas para identificação de problemas e propostas de solução.

• Qual o número de participantes previsto (indicados no evento de mobilização)?

• Quantos grupos de, no máximo, 20 a 25 pessoas podem ser formados, levando em conta a natureza das atividades?

7º Passo

Page 85: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• De quanto tempo dispomos para realizar a atividade (de acordo com o cronograma)?

• Onde poderemos realizar as oficinas? Esses locais estarão disponíveis no período de realização da atividade?

7º Passo: Planejamento das oficinas

Page 86: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• De quantos moderadores precisamos? (Um moderador para cada grupo).

• Que pessoas podemos convidar para atuarem como moderadores?

• Temos uma “reserva”, caso alguns não estejam disponíveis no período de realização da atividade?

7º Passo: Planejamento das oficinas

Page 87: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

� Preparação, pelo GTC, das oficinas para identificação de problemas e propostas de solução.

• Reunião com os moderadores.• Preparação e envio dos convites.

8º Passo

Page 88: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

Reunião com os moderadores: �esclarecimento sobre os objetivos do

trabalho e, portanto, sobre os resultados esperados;

�definição da duração de cada oficina e da data limite para conclusão da atividade;

�discussão de estratégias para dar conta dos problemas identificados, no prazo previsto;

8º Passo: Preparação das oficinas

Page 89: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

(Reunião com os moderadores)�grau e âmbitos de autonomia;

�forma de apresentação dos resultados;

�discussão sobre a metodologia de trabalho participativo a ser utilizada por todos.

8º Passo: Preparação das oficinas

Page 90: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

Preparação e envio de convites: �explicar o trabalho que será realizado e a

contribuição esperada;

�informar a duração de cada oficina e a data prevista para o término da atividade;

8º Passo: Preparação das oficinas

Page 91: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

(Preparação e envio de convites) �solicitar aos grupos que detêm informações

sistematizadas (utilizadas para a elaboração de planos setoriais, Mapa PPAC ou outros) que as tenham em mãos, para contribuir com a análise);

�solicitar confirmação antecipada de presença.

8º Passo: Preparação das oficinas

Page 92: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Realização das oficinas para identificação de problemas e propostas de objetivos de solução.

• Utilização de metodologia participativa que produza os resultados necessários.

• Sugere-se a adoção do Método ZOPP: análise de problemas e análise de objetivos.

9º Passo

Page 93: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Análise de problemas: identificação de problemas centrais, de suas causas e efeitos.

• Análise de objetivos: problema e causas transformados em objetivos de solução; efeitos transformados em resultados que os eliminam ou atenuam.

9º Passo: Realização das oficinas

Page 94: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

Toda atividade participativa é potencialmente conflitiva.

Participação não significa harmonia.

9º Passo: Realização das oficinas

Page 95: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

Consenso não é concordância.Na busca do consenso, indivíduos abrem

mão de opiniões e demandas pessoais, em benefício de interesses coletivos.

9º Passo: Realização das oficinas

Page 96: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

� Sistematização, pelo GTC, dos resultados das oficinas (problemas identificados e objetivos de solução propostos).

• Consolidação de problemas, causas e efeitos, bem como de objetivos de solução e resultados, por área temática (educação, saúde, esporte e lazer, erradicação do trabalho infantil, uso abusivo de drogas e outras).

10º Passo

Page 97: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

PERCEPÇÃO DO MUNICÍPIO QUANTO À PROMOÇÃO E À PROTEÇÃO DOS

DIREITOS DE SUA INFÂNCIA E DE SUA ADOLESCÊNCIA.

10º Passo: Resultados das oficinas

Page 98: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Associação, pelo GTC, entre os objetivos municipais consolidados e os objetivos nacionais, expressos no Plano Decenal.

• Identificação de correspondências e de eventuais lacunas.

11º Passo

Page 99: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Preparação, pelo GTC, com apoio do CMDCA, da análise setorial.

• Identificação dos setores e organizações implementadores (efetivos ou potenciais), de acordo com as áreas temáticas dos problemas e objetivos de solução.

12º Passo

Page 100: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Preparação de material: �matrizes de problemas e causas e matrizes

de objetivos e resultados; �diretrizes e objetivos do Plano Decenal; �formulários padronizados para registro dos

resultados da análise; �orientações resumidas de procedimento.

12º Passo: Preparação da análise setorial

Page 101: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Agendamento e preparação de reunião de orientação: �convite ao gestor principal do órgão

implementador (com solicitação de representante com poder de decisão, em caso de impossibilidade de comparecimento, e de responsável técnico pelo trabalho a ser realizado);

�“garantia” da presença do gestor municipal.

12º Passo: Preparação da análise setorial

Page 102: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Realização da reunião de orientação para a análise setorial.

• Abertura pelo gestor municipal. • Apresentação, pelo GTC, de síntese do

trabalho realizado até o momento (processo).• Orientação, pelo GTC, para a realização da

análise setorial.

13º Passo

Page 103: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Realização da análise setorial, pelos órgãos implementadores efetivos ou potenciais.

• Tratamento da área temática específica (educação, saúde) e de problemas / objetivos de abordagem intersetorial (por exemplo, erradicação do trabalho infantil).

• Autonomia para a realização de encontros intersetoriais.

14º Passo

Page 104: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Eventual inclusão de objetivos e resultados.

• Consideração dos planos setoriais e outros compromissos assumidos.

• Para cada objetivo / resultado: definição da estratégia (ações em desenvolvimento, planejadas ou propostas; prazos; envolvidos; fontes de recursos; indicadores e meios de verificação).

14º Passo: Análise setorial

Page 105: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Consolidação, pelo GTC, com apoio do CMDCA,das análises setoriais.

• Identificação de complementaridades, sobreposições, incompatibilidades e lacunas.

• Preparação de encontros de alinhamento entre órgãos implementadores envolvidos nos

aspectos analisados.

15º Passo

Page 106: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

(Preparação de encontros de alinhamento) �Agendamento prévio e preparação de

material.

�Convite ao gestor principal do órgão implementador (representante com poder de decisão e responsável técnico).

�“Garantia” da presença do gestor municipal.

15º Passo: Consolidação da análise setorial

Page 107: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Realização dos encontros de alinhamento entre órgãos implementadores.

• Abertura e efetiva participação do gestor municipal.

• Definição de prioridades.

• Informação de complementaridades. Estabelecimento de acordos.

16º Passo

Page 108: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Apresentação e resolução de sobreposições, incompatibilidades e lacunas. Estabelecimento de acordos.

• Consideração da capacidade de execução.

• Elaboração de justificativas claras para a não inclusão de problemas que não podem, ainda, ser enfrentados.

16º Passo: Encontros de alinhamento

Page 109: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Formatação final, pelo GTC, do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência.

• Elaboração da Matriz Lógica do Plano, mediante consolidação dos resultados obtidos: análises setoriais consolidadas e ajustes introduzidos nos encontros de alinhamento.

17º Passo

Page 110: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

A Matriz Lógica de um plano de longa duração deve conter os elementos que permitam seu

detalhamento em planos operacionais ou projetos específicos, além de seu monitoramento e

avaliação.

17º Passo: Formatação final do PMIA

Page 111: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Aprovação do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência.

• Encaminhamento do plano ao CMDCA, pelo gestor municipal.

• Aprovação formal do plano, pelo CMDCA.

18º Passo

Page 112: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

�Realização de evento de divulgação.

• Preparação do evento, pelo GTC.

• Participação de setores e organizações envolvidos no processo de elaboração, de outros segmentos da sociedade e, especificamente, da imprensa.

19º Passo

Page 113: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

• Abertura e agradecimento pelo gestor municipal.

• Apresentação do plano, pelo CMDCA.

• Assinatura de Termo de Compromisso por todos os envolvidos.

19º Passo: Evento de divulgação

Page 114: PLANO MUNICIPAL PARA A INFÂNCIA E A ADOLESCÊNCIA

� Institucionalização do Plano Municipal para a Infância e a Adolescência.

• Encaminhamento ao Legislativo Municipal, para apreciação e transformação em lei.

20º Passo

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SUCESSO!

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Para dúvidas e informações acesse

www.fundabrinq.org.br/prefeito