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ATENO FARMACUTICA NOS PACIENTES EM TRATAMENTO ONCOLGICOFabiana Gonalves Colela1; Leonardo Daniel Mendes1; Walnia Aparecida de Souza1- Discentes do curso de Farmcia. 2 - Orientadora [email protected]

IntroduoAtualmente, as neoplasias malignas apresentam-se como um problema de sade pblica devido a sua crescente importncia como causa de mortalidade em todo o mundo. Os nmeros da doena hoje j so considerados muito altos, porm, estima-se que no ano de 2020 surgiro por ano 15 milhes de casos novos por todo o mundo (INCA, 2010). A atuao do farmacutico em oncologia uma realidade presente em praticamente todos os servios de quimioterapia pelo Brasil. Embora a maioria dos profissionais atuem exclusivamente nas atividades de manipulao e gerenciamento de quimioterpicos, que uma pea fundamental para a garantia de qualidade dos procedimentos, poucos farmacuticos atuam na orientao das prescries, dos efeitos adversos e no acompanhamento dos pacientes. (SARZI, 2012). A terapia farmacolgica dever ser adequada ao estilo de vida de cada paciente pela cumplicidade desenvolvida entre farmacutico e paciente. A insero do Programa de Ateno Farmacutica parte fundamental desse cuidado ao paciente, para garantir a qualidade e a segurana das diversas modalidades teraputicas em todas as etapas do processo da doena. A mensurao de Qualidade de Vida (QV) do paciente oncolgico, nos dias atuais, um importante recurso para avaliar os resultados do tratamento na perspectiva do paciente. A farmcia tem um importante papel na avaliao clnica do tratamento. A monitorizao dos sintomas da doena e dos efeitos colaterais da teraputica so aspectos importantes que influenciam a QV dos pacientes com cncer (SAWADA, 2002).

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Metodologia

Trata-se de um estudo longitudinal, onde sero acompanhados 20 pacientes de vrias idades, submetidos ao tratamento oncolgico na Santa Casa de Misericrdia de Alfenas-MG, por um perodo de um ano. O estudo visar o seguimento farmacoteraputico dos pacientes, com a anlise do perfil sociodemogrfico, hbitos de vida e orientao em relao aos medicamentos. Tambm ser analisada a qualidade de vida por meio do instrumento especfico The European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Core Questionnaire (EORTC QLC, 2001). Este teste especifico para pacientes oncolgicos, validado para a lngua portuguesa.

Resultados EsperadosEspera-se que por meio da implementao da Ateno farmacutica, seja possvel melhorar a qualidade de vida dos pacientes e facilitar a comunicao com os demais profissionais da sade.

ObjetivosEsse estudo tem por finalidade acompanhar os pacientes em tratamento oncolgico por meio da ateno farmacutica.

JustificativaO cncer a segunda doena mais prevalente no mundo. A cada ano, representa cerca de 12% das mortes por todo o mundo. Mesmo se tratando de uma doena de maior incidncia nos pases desenvolvidos, acomete tambm pases em desenvolvimento como o Brasil, gerando assim uma preocupao grave em termo de sade pblica. A implantao de um Programa de Ateno Farmacutica parte fundamental do cuidado ao paciente oncolgico, pois poder garantir a qualidade e a segurana das diversas modalidades teraputicas em todas as etapas do processo da doena. Diversos estudos mostram que os pacientes que compreendem a indicao teraputica, que so estimulados a buscar informaes e que participam ativamente do processo da doena, apresentam melhora no humor, preservao da autonomia, da auto-confana, do senso de controle pessoal e, consequentemente, poder melhorar a sua qualidade de vida. Portanto, o objetivo desse estudo ser promover a ateno farmacutica aos pacientes na oncologia de um hospital de Alfenas-MG. . .

RefernciasINSTITUTO NACIONAL DO CNCER (INCA). Inqurito Domiciliar sobre Comportamentos de Risco e Morbidade Referida de Doenas e Agravos no Transmissveis. Brasil, 15 capitais e Distrito Fedral 2002 2003. SARZI, P. C. Ateno farmacutica na oncologia. Hospital da Providncia-PR, 2012. http://hospitaldaprovidencia.org.br/ SAWADA, N.O. Qualidade de Vida dos pacientes com cncer de cabea e pescoo. [Livre-Docncia] Ribeiro Preto (SP): Universidade de So Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeiro Preto, 2002.