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Prestação de Contas de Prefeito Município de Salto Veloso exercício de 2014 PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PREFEITO EXERCÍCIO DE 2014 Município de Salto Veloso Data de Fundação 15/12/1961 População: 4.536 habitantes (IBGE - 2013) PIB: 74,56 (em milhões) (IBGE - 2012) 190

PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PREFEITO EXERCÍCIO DE 2014 · PROCESSO PCP 15/00170574 UNIDADE Município de Salto Veloso RESPONSÁVEL Sr. Claudemir Cesca - Prefeito Municipal ASSUNTO Prestação

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Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Salto Veloso exerccio de 2014 1

PRESTAO DE CONTAS DO PREFEITO

EXERCCIO DE 2014

Municpio de Salto Veloso

Data de Fundao 15/12/1961

Populao: 4.536 habitantes (IBGE - 2013)

PIB: 74,56 (em milhes)

(IBGE - 2012)

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S U M R I O

INTRODUO ...................................................................................................... 4

2. CARACTERIZAO DO MUNICPIO ............................................................... 5

3. ANLISE DA GESTO ORAMENTRIA ....................................................... 7

Fonte: Sistema e-Sfinge .................................................................................................... 7

3.1. Apurao do resultado oramentrio ....................................................................... 7

3.2. Anlise do resultado oramentrio ........................................................................... 8

3.3. Anlise das receitas e despesas oramentrias ........................................................ 9

4. ANLISE DA GESTO PATRIMONIAL E FINANCEIRA ................................ 16

4.1. Situao Patrimonial ............................................................................................... 16

4.2. Anlise do resultado financeiro .............................................................................. 17

4.2.1. Anlise do resultado financeiro por especificao de fontes de recursos .......... 19

4.3. Anlise da evoluo patrimonial e financeira ......................................................... 21

4.4. Situao Atuarial do Regime Prprio de Previdncia ............................................. 24

5. ANLISE DO CUMPRIMENTO DE LIMITES .................................................. 25

5.1. Sade ....................................................................................................................... 26

5.2. Ensino ...................................................................................................................... 27

5.2.1. Limite de 25% das receitas de impostos e transferncias ............................... 27

5.2.2. FUNDEB............................................................................................................. 29

5.3. Limites de gastos com pessoal (LRF) ....................................................................... 32

5.3.1. Limite mximo para os gastos com pessoal do Municpio ............................... 32

5.3.2. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder Executivo ..................... 33

5.3.3. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder Legislativo ................... 34

6. CONSELHOS MUNICIPAIS ............................................................................ 36

6.1. Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB (CACS

FUNDEB) ..................................................................................................................... 36

6.2. Conselho Municipal de Sade (CMS)................................................................... 38

6.3. Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente .......................... 41

6.3.1 Do Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente - FIA ............... 42

6.4. Conselho Municipal de Assistncia Social (CMAS) .............................................. 44

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6.5. Conselho Municipal de Alimentao Escolar (CMAE) ......................................... 44

6.6. Conselho Municipal do Idoso (ou da Pessoa Idosa ou dos Direitos da Pessoa

Idosa) .......................................................................................................................... 46

7. DO CUMPRIMENTO DA LEI COMPLEMENTAR N 131/2009 E DO

DECRETO FEDERAL N 7.185/2010 ................................................................. 47

8. RESTRIES APURADAS ............................................................................ 51

9. SNTESE DO EXERCCIO DE 2014 ............................................................... 52

CONCLUSO ..................................................................................................... 53

ANEXO ............................................................................................................... 56

APNDICE .......................................................................................................... 57

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PROCESSO PCP 15/00170574

UNIDADE Municpio de Salto Veloso

RESPONSVEL Sr. Claudemir Cesca - Prefeito Municipal

ASSUNTO Prestao de Contas do Prefeito referente ao ano de 2014

RELATRIO N 1762/2015

INTRODUO

O Tribunal de Contas de Santa Catarina, no uso de suas

competncias para a efetivao do controle externo consoante disposto no artigo

31, 1, da Constituio Federal e dando cumprimento s atribuies assentes

nos artigos 113 da Constituio Estadual e 50 e 54 da Lei Complementar n

202/2000, procedeu ao exame das Contas apresentadas pelo Municpio de Salto

Veloso, relativas ao exerccio de 2014.

O presente Relatrio abrange a anlise do Balano Anual do exerccio

financeiro de 2014 e as informaes dos registros contbeis e de execuo

oramentria enviadas por meio eletrnico, buscando evidenciar os resultados

alcanados pela Administrao Municipal, em atendimento s disposies dos

artigos 20 a 26 da Resoluo n TC-16/94, alterada pela Resoluo n TC-

77/2013, e artigo 22 da Instruo Normativa n TC-02/2001, bem como o artigo

3, I da Instruo Normativa n TC-04/2004.

A referida anlise deu-se basicamente na situao Patrimonial,

Financeira e na Execuo Oramentria do Municpio, no envolvendo o exame

de legalidade e legitimidade dos atos de gesto, o resultado de eventuais

auditorias oriundas de denncias, representaes e outras, que devem integrar

processos especficos, a serem submetidos apreciao deste Tribunal de

Contas.

No que tange a anlise da situao Patrimonial e Financeira foram

abordados aspectos sobre a composio do Balano, apurao do resultado

financeiro e de quocientes patrimoniais e financeiros para auxiliar a anlise dos

resultados ao longo dos ltimos cinco exerccios.

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Registre-se que a mdia regional indicada no presente relatrio

corresponde respectiva Associao de Municpios que abrange Salto Veloso,

sendo que as mdias do exerccio em anlise foram geradas em 04/09/2015

conforme base de dados constituda a partir das informaes bimestrais

encaminhadas pelos municpios atravs do Sistema e-Sfinge e as mdias dos

exerccios anteriores a partir dos dados analisados, julgados ou apreciados por

este Tribunal.

Com referncia a anlise da Gesto Oramentria tomou-se por base

os instrumentos legais do processo oramentrio, a execuo do oramento de

forma consolidada a apurao e a evoluo do resultado oramentrio,

atentando-se para o cumprimento dos limites constitucionais e legais

estabelecidos no ordenamento jurdico vigente.

2. CARACTERIZAO DO MUNICPIO1

A Histria de Salto Veloso inicia com a chegada de Antnio Veloso, o

primeiro morador, que se estabeleceu perto de uma cachoeira existente na

regio. A partir de ento, o local passou a ser identificado pelos tropeiros como o

Salto do Veloso. A partir de 1924, chegam regio famlias de descendentes de

italianos, vindas do Rio Grande do Sul, que do um forte impulso economia do

lugar. Salto Veloso o bero da Perdigo S/A, sendo considerada a Capital

Nacional do Hambrguer e Capital Estadual do Boi Confinado.

O Municpio de Salto Veloso tem uma populao estimada em 4.5362

habitantes e ndice de Desenvolvimento Humano de 0,783. O Produto Interno

Bruto alcanava o valor de R$ 74.560.108,004, revelando um PIB per capita

poca de R$ 17.097,02, considerando uma populao estimada em 2012 de

4.361 habitantes.

1 Disponvel em: www.sc.gov.br/portalturismo

2 IBGE - 2013

3 PNUD - 2010

4 Produto Interno Bruto dos Municpios IBGE/2012

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Grfico 01 Produto Interno Bruto PIB

Fonte: IBGE 2011

No tocante ao desenvolvimento econmico e social mensurado pelo

IDH/PNUD/2010, o Municpio de Salto Veloso encontra-se na seguinte situao:

Grfico 02 ndice de Desenvolvimento Humano IDH

Fonte: PNUD 2010

0,00

50.000.000,00

100.000.000,00

150.000.000,00

200.000.000,00

250.000.000,00

300.000.000,00

350.000.000,00

Mdia AMARP MUNICPIO

303.111.484,64

74.560.108,00

PIB EM REAIS

0,69

0,70

0,71

0,72

0,73

0,74

0,75

0,76

0,77

0,78

BRASIL SANTA CATARINA Mdia AMARP MUNICPIO

0,727

0,744

0,720

0,780

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3. ANLISE DA GESTO ORAMENTRIA

A anlise da gesto oramentria envolve os seguintes aspectos:

demonstrao da apurao do resultado oramentrio do presente exerccio,

com a demonstrao dos valores previstos ou autorizados pelo Poder

Legislativo; apurando-se quocientes que demonstram a evoluo relativa do

resultado da execuo oramentria do Municpio; a demonstrao da execuo

das receitas e despesas, cotejando-as com os valores orados, bem como a

evoluo do esforo tributrio, IPTU per capita e o esforo de cobrana da dvida

ativa. Por fim, apura-se o total da receita com impostos (includas as

transferncias de impostos) e a receita corrente lquida.

Segue abaixo os instrumentos de planejamento aplicveis ao

exerccio em anlise, as datas das audincias pblicas realizadas e o valor da

receita e despesa inicialmente oradas:

Quadro 01 Leis Oramentrias

LEIS DATA DAS AUDINCIAS RECEITA ESTIMADA

17.042.270,00 PPA 1329/2009 19/05/2009

LDO 1465/2012 09/04/2013 DESPESA FIXADA

17.042.270,00 LOA 1470/2012 30/09/2013

Fonte: Sistema e-Sfinge

3.1. Apurao do resultado oramentrio

O confronto entre a receita arrecadada e a despesa realizada, resultou

no Supervit de execuo oramentria da ordem de R$ 2.385.244,60,

correspondendo a 12,33% da receita arrecadada.

Salienta-se que o resultado consolidado, Supervit de R$

2.385.244,60, composto pelo resultado do Oramento Centralizado - Prefeitura

Municipal, Dficit de R$ 10.179,51 e do conjunto do Oramento das demais

Unidades Municipais Supervit de R$ 2.395.424,11.

Excluindo o resultado oramentrio do Regime Prprio de

Previdncia e Fundo de Assistncia ao Servidor, o Municpio apresentou

Supervit de R$ 49.236,06.

Assim, a execuo oramentria do Municpio pode ser demonstrada,

sinteticamente, da seguinte forma:

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Quadro 02 Demonstrao do Resultado da Execuo Oramentria (em Reais) 2014

Descrio Previso/Autorizao Execuo % Executado

RECEITA 17.042.270,00 19.349.868,17 113,54

DESPESA (considerando as alteraes oramentrias)

20.505.823,61 16.964.623,57 82,73

Supervit de Execuo Oramentria 2.385.244,60

Resultado Oramentrio Consolidado Excludo IPSPSV e FSMASSV

Supervit Consolidado Ajustado

Supervit do IPSPSV e FSMASSV

Supervit excludo IPSPSV e FSMASSV

RECEITA 19.349.868,17 3.324.774,45 16.025.093,72

DESPESA 16.964.623,57 988.765,91 15.975.857,66

Resultado de Execuo Oramentria

2.385.244,60 2.336.008,54 49.236,06

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

Obs.: A divergncia entre a variao do patrimnio financeiro e o resultado da execuo

oramentria no montante de R$ 34.247,45 refere-se ao cancelamento de Restos a Pagar no

valor de R$ 339,61 e a divergncia no valor de R$ 33.907,84, apurada entre a variao do saldo

patrimonial financeiro, R$ 15.328,22, Quadro 11 e o resultado da execuo oramentria

Supervit, R$ 49.236,06, Quadro 2, encontra-se anotada no Captulo 8 - Restries apuradas.

Obs.: Consideradas as Transferncias Concedidas e Recebidas, no tocante receita no

montante de R$ 3.324.774,45, o valor de R$ 459.707,19 se refere receita, sem ajuste, do

Fundo de Assistncia ao Servidor. No que tange despesa no montante de R$ 988.765,91, o

valor de R$ 109.209,97 se refere despesa, sem ajuste, do Fundo de Assistncia ao Servidor

(consideradas as Transferncias Financeiras Concedidas e Recebidas).

3.2. Anlise do resultado oramentrio

A anlise da evoluo do resultado oramentrio facilitada com o

uso de quocientes, pois os resultados absolutos expressos nas demonstraes

contbeis so relativizados, permitindo a comparao de dados entre exerccios

e Municpios distintos.

A seguir exibido quadro que evidencia a evoluo do Quociente de

Resultado Oramentrio do Municpio de Salto Veloso nos ltimos 5 anos:

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Quadro 03 Quocientes de Resultado Oramentrio Excludo RPPS 2010-2014

ITENS / ANO 2010 2011 2012 2013 2014 1 Receita realizada 13.060.367,48 13.905.227,66 14.989.765,60 15.217.420,06 16.025.093,72

2 Despesa executada 12.920.754,80 13.817.345,34 15.242.269,26 14.806.267,79 15.975.857,66

QUOCIENTE 2010 2011 2012 2013 2014 Resultado Oramentrio (12) 1,01 1,01 0,98 1,03 1,00

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

O resultado oramentrio pode ser verificado por meio do quociente

entre a receita oramentria e a despesa oramentria. Quando esse indicador

for superior a 1,00 tem-se que o resultado oramentrio foi superavitrio

(receitas superiores s despesas).

Grfico 03 Evoluo dos Quocientes de Resultado Oramentrio: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

3.3. Anlise das receitas e despesas oramentrias

Os quadros que sintetizam a execuo das receitas e despesas no

exerccio trazem tambm os valores previstos ou autorizados pelo Legislativo

Municipal, de forma que se possa avaliar a destinao de recursos pelo Poder

Executivo, bem como o cumprimento de imposies constitucionais.

No mbito do Municpio, a receita oramentria pode ser entendida

como os recursos financeiros arrecadados para fazer frente s suas despesas.

A receita arrecadada do exerccio em exame atingiu o montante de R$

19.349.868,17, equivalendo a 113,54% da receita orada.

1,01 1,01 0,98 1,03 1,00

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios

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As receitas por origem e o cotejamento entre os valores previstos e os

arrecadados so assim demonstrados:

Quadro 04 Comparativo da Receita Oramentria Prevista e Arrecadada (em Reais): 2014

RECEITA POR ORIGEM PREVISO ARRECADAO %

ARRECADADO

Receita Tributria 531.500,00 876.582,31 164,93

Receita de Contribuies 528.000,00 640.693,02 121,34

Receita Patrimonial 834.050,00 1.507.889,54 180,79

Receita Agropecuria 2.200,00 7.480,36 340,02

Receita de Servios 87.500,00 164.864,11 188,42

Transferncias Correntes 14.114.020,00 13.362.092,41 94,67

Outras Receitas Correntes 94.930,00 267.878,39 282,19

Receitas Correntes Intra-Oramentrias 850.050,00 938.552,07 110,41

RECEITA CORRENTE 17.042.250,00 17.766.032,21 104,25

Operaes de Crdito - 138.875,96 -

Alienao de Bens - 387.620,00 -

Transferncias de Capital 20,00 1.057.340,00 5.286.700,00

RECEITA DE CAPITAL 20,00 1.583.835,96 7.919.179,80

TOTAL DA RECEITA 17.042.270,00 19.349.868,17 113,54 Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge Mdulo Planejamento e Demonstrativos do Balano Geral

consolidado.

Grfico 04 Composio da Receita Oramentria Arrecadada: 2014

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

Tributria 4,53%

Contribuies 3,31%

Patrimonial 7,79%

Agropecuria 0,04%

Servios 0,85%

Transferncia Corrente 69,06%

Outras Correntes 1,38%

Correntes Intra-Oramentrias 4,85%

Operaes de Crdito 0,72%

Alienao de Bens 2,00%

Transferncias de Capital 5,46%

199

mailto:c@[11571]mailto:c@[11572]mailto:c@[11573]mailto:c@[11574]mailto:c@[11576]mailto:c@[11577]mailto:c@[11578]mailto:c@[11579]mailto:c@[11580]mailto:c@[11582]

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O grfico anterior apresenta a relao de cada receita por origem com

o total arrecadado no exerccio. Destaca-se que parcela significativa da receita,

69,06%, est concentrada nas transferncias correntes.

Um aspecto importante a ser analisado na gesto da receita

oramentria pode ser traduzido como esforo tributrio. O grfico que segue

mostra a evoluo da receita tributria em relao ao total das receitas correntes

do Municpio.

Grfico 05 Evoluo do Esforo Tributrio (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Relativamente s receitas arrecadadas, deve-se dar destaque s

receitas prprias com impostos no exerccio da competncia tributria

estabelecida constitucionalmente e exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nesse sentido, destaca-se no grfico a seguir a evoluo do IPTU

arrecadado per capita nos ltimos 5 (cinco) anos.

2,99 2,98

4,00 4,47

5,21

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios

200

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Grfico 06 Evoluo Comparativa do IPTU per capita (em Reais): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados, IBGE e anlise tcnica.

A Dvida Ativa apresentou o seguinte comportamento no exerccio em

anlise:

Quadro 05 Movimentao da Dvida Ativa (em Reais): 2014

Saldo

Anterior Inscrio

Atualizao,

juros e multa

Proviso

(lquida) Recebimento

Outras

Baixas

Saldo

Final

548.356,67 241.229,09 0,00 0,00 44.877,75 0,00 744.708,01

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados.

Importante tambm analisar a eficincia na cobrana da dvida ativa

ao longo dos ltimos cinco anos. O grfico seguinte mostra o percentual de

dvida ativa recebida em relao ao saldo do exerccio anterior:

26,02

20,08

31,94 31,42 27,54

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios

201

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Grfico 07 Evoluo do Esforo de Cobrana da Dvida Ativa (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

No tocante as despesas executadas em contraposio s oradas

(incluindo as alteraes oramentrias), segundo a classificao funcional, tem-

se a demonstrao do prximo quadro:

Quadro 06 Comparativo entre a Despesa por Funo de Governo Autorizada e Executada: 2014

DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

AUTORIZAO (R$) EXECUO (R$) % EXECUTADO

01-Legislativa 495.000,00 403.429,72 81,50

04-Administrao 2.641.170,00 2.371.891,18 89,80

06-Segurana Pblica 51.981,66 20.980,25 40,36

08-Assistncia Social 731.745,05 512.070,42 69,98

09-Previdncia Social 891.538,66 879.555,94 98,66

10-Sade 3.705.461,46 3.523.986,27 95,10

12-Educao 4.961.276,17 4.195.232,37 84,56

13-Cultura 244.000,00 212.992,17 87,29

15-Urbanismo 1.310.806,64 908.429,78 69,30

16-Habitao 1,00 - -

20-Agricultura 864.003,00 824.080,50 95,38

22-Indstria 1.000,00 - -

23-Comrcio e Servios 4.502,00 - -

26-Transporte 2.266.917,65 2.190.939,31 96,65

27-Desporto e Lazer 112.000,00 108.709,11 97,06

2,23 2,20

3,85

8,08 8,18

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios

202

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DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

AUTORIZAO (R$) EXECUO (R$) % EXECUTADO

28-Encargos Especiais 862.370,32 812.326,55 94,20

99-Reserva de Contingncia 1.362.050,00 - -

TOTAL DA DESPESA 20.505.823,61 16.964.623,57 82,73

Fontes: Dados do Sistema e-Sfinge Mdulo Planejamento e Demonstrativos do Balano

Geral consolidado.

A anlise entre despesa autorizada e executada configura-se

importante quando se tem como objetivo subsidiar o parecer prvio, permitindo

identificar quais funes foram priorizadas ou contingenciadas em relao

deliberao legislativa no tocante ao oramento municipal.

O grfico seguinte demonstra o cotejamento entre as despesas

autorizadas e executadas segundo as funes de governo. Trata-se de uma

representao grfica do Quadro anterior.

Grfico 08 Despesa Oramentria por Funo de Governo Autorizada x Executada: 2014

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

A evoluo das despesas executadas por funo de governo est

demonstrada no quadro a seguir:

81,50

89,80

40,36

69,98

98,66

95,10

84,56

87,29

69,30

0,00

95,38

0,00

0,00

96,65

97,06

94,20

0,00 2.000.000,00 4.000.000,00 6.000.000,00

01-Legislativa

04-Administrao

06-Segurana Pblica

08-Assistncia Social

09-Previdncia Social

10-Sade

12-Educao

13-Cultura

15-Urbanismo

16-Habitao

20-Agricultura

22-Indstria

23-Comrcio e Servios

26-Transporte

27-Desporto e Lazer

28-Encargos Especiais

99-Reserva de Contingncia

AUTORIZAO

EXECUO

203

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Quadro 07 Evoluo das Despesas Executadas por Funo de Governo (em Reais): 2010 2014

DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

2010 2011 2012 2013 2014

01-Legislativa 294.235,90 330.427,35 298.285,49 494.225,93 403.429,72

04-Administrao 1.927.401,36 2.310.618,41 2.292.667,84 1.975.645,81 2.371.891,18

06-Segurana Pblica 23.513,10 21.721,56 32.952,08 24.256,42 20.980,25

08-Assistncia Social 266.362,70 325.461,58 475.763,44 540.815,31 512.070,42

09-Previdncia Social 435.000,72 504.649,68 598.472,94 731.493,25 879.555,94

10-Sade 2.695.657,77 3.406.351,13 3.324.921,67 3.551.672,77 3.523.986,27

12-Educao 2.965.297,49 3.216.450,62 4.001.171,58 3.839.338,61 4.195.232,37

13-Cultura 54.370,79 68.678,75 220.273,46 256.648,63 212.992,17

15-Urbanismo 998.428,84 763.250,44 1.588.986,37 1.457.997,09 908.429,78

16-Habitao - 41.491,00 250.000,00 - -

18-Gesto Ambiental - - 605,00 - -

20-Agricultura 691.186,16 885.133,89 826.836,91 701.749,41 824.080,50

22-Indstria - 24.549,94 - - -

23-Comrcio e Servios - 61.900,00 - - -

26-Transporte 2.887.316,86 1.763.869,53 1.767.555,10 1.616.914,67 2.190.939,31

27-Desporto e Lazer 222.005,96 513.604,49 186.915,39 148.311,09 108.709,11

28-Encargos Especiais - 211.759,17 70.687,56 329.072,68 812.326,55

TOTAL DA DESPESA REALIZADA 13.460.777,65 14.449.917,54 15.936.094,83 15.668.141,67 16.964.623,57

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

No quadro a seguir, demonstra-se a apurao das receitas decorrente

de impostos, informao utilizada no clculo dos limites com sade e educao.

Quadro 08 Apurao da Receita com Impostos: 2014

RECEITAS COM IMPOSTOS (includas as transferncias de impostos)

Valor (R$) %

Imposto Predial e Territorial Urbano 124.921,26 1,05

Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza 240.884,52 2,03

Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza 244.171,63 2,06

Imposto s/Transmisso Inter vivos de Bens Imveis e Direitos Reais sobre Bens Imveis

59.081,29 0,50

Cota do ICMS 4.912.593,83 41,38

Cota-Parte do IPVA 454.832,44 3,83

Cota-Parte do IPI sobre Exportao 76.018,34 0,64

Cota-Parte do FPM 5.709.716,45 48,09

Cota do ITR 2.226,67 0,02

Transferncias Financeiras do ICMS - Desonerao L.C. n 87/96 22.960,78 0,19

204

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RECEITAS COM IMPOSTOS (includas as transferncias de impostos)

Valor (R$) %

Receita de Dvida Ativa Proveniente de Impostos 18.938,76 0,16

Receita de Multas e Juros provenientes de impostos, inclusive da dvida ativa decorrente de impostos

6.917,73 0,06

TOTAL DA RECEITA COM IMPOSTOS 11.873.263,70 100,00

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

O ingresso de recursos provenientes de impostos tem importncia na

gesto oramentria municipal, eis que serve como denominador dos

percentuais mnimos de aplicao em sade e educao.

Da mesma forma, o total da Receita Corrente Lquida (RCL),

demonstrado no quadro seguinte, serve como parmetro para o clculo dos

percentuais mximos das despesas de pessoal estabelecidos na Lei de

Responsabilidade Fiscal.

Quadro 09 Apurao da Receita Corrente Lquida: 2014

DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA DO MUNICPIO Valor (R$)

Receitas Correntes Arrecadadas 19.071.656,44

(-) Deduo das receitas para formao do FUNDEB 2.244.176,30

(-) Contribuio dos Servidores ao Regime Prprio de Previdncia e/ou Assistncia

557.357,07

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 16.270.123,07

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

4. ANLISE DA GESTO PATRIMONIAL E FINANCEIRA

A anlise compreendida neste captulo consiste em demonstrar a

situao patrimonial existente ao final do exerccio, em contraposio situao

existente no final do exerccio anterior; discriminando especificamente a variao

da situao financeira do Municpio e sua capacidade de pagamento de curto

prazo.

4.1. Situao Patrimonial

A situao patrimonial do Municpio est assim demonstrada:

205

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Quadro 10 Balano Patrimonial do Municpio de Salto Veloso (em Reais): 2013 2014

ATIVO 2013 2014

PASSIVO 2013 2014

Financeiro 11.442.479,15 13.602.473,52

Disponvel 11.442.479,15 13.602.473,52

Bancos Conta Movimento 4.334.522,62 6.463.711,52

Bancos Conta Vinculada 7.107.956,53 7.138.762,00

Financeiro 191.990,39 -

Depsitos 32.533,92 -

Consignaes 32.533,92 -

Restos a Pagar 159.456,47 -

Obrigaes a Pagar 159.456,47 -

Permanente 13.403.386,02 14.659.735,30

Dvida Ativa 548.356,67 744.708,01

Crditos Inscritos em Dvida Ativa a Curto Prazo

548.356,67 -

Crditos Inscritos em Dvida Ativa a Longo Prazo

- 744.708,01

Imobilizado 12.855.029,35 13.915.027,29

Bens Mveis e Imveis 12.855.029,35 13.915.027,29

Bens Imveis 6.283.995,19 6.325.630,99

Bens Mveis 6.571.034,16 7.589.396,30

Permanente 8.811.413,15 8.696.361,23

Dvida Fundada 219.155,91 219.155,91

Dbitos Consolidados 541.364,77 426.312,85

Dvidas Renegociadas 206.370,83 157.216,89

Obrigaes a Pagar 334.993,94 269.095,96

Diversos 8.050.892,47 8.050.892,47

Provises Matemticas Previdencirias

8.050.892,47 8.050.892,47

DIVERSAS PROVISES 0,00 0,00

Valores Pendentes a Longo Prazo

0,00 0,00

ATIVO REAL 24.845.865,17 28.262.208,82

SALDO PATRIMONIAL 0,00 0,00

PASSIVO REAL 9.003.403,54 8.696.361,23

SALDO PATRIMONIAL 15.842.461,63 19.565.847,59

Ativo Real Lquido 15.842.461,63 19.565.847,59

TOTAL 24.845.865,17 28.262.208,82

TOTAL 24.845.865,17 28.262.208,82

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral Consolidado.

Obs.: A divergncia entre o saldo demonstrado no Anexo 17 e o saldo do Passivo Financeiro

constante do Anexo 14 consta como restrio anotada no item Restries de Ordem Legal do

captulo Restries Apuradas, deste Relatrio. Registra-se que a diferena se refere ao saldo

anterior do Anexo 17.

4.2. Anlise do resultado financeiro

Dentre os componentes patrimoniais relevante no processo de

anlise das contas municipais, para fins de emisso do parecer prvio, a

verificao da evoluo do patrimnio financeiro e, sobretudo, a apurao da

situao financeira no final do exerccio, eis que a existncia de passivos

financeiros superiores a ativos financeiros revela restries na capacidade de

pagamento do Municpio frente s suas obrigaes financeiras de curto prazo.

206

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O confronto entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do

exerccio encerrado resulta em Supervit Financeiro de R$ 445.029,20 e a sua

correlao demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos financeiros

existentes, o Municpio possui R$ 0,00 de dvida de curto prazo.

Em relao ao exerccio anterior, ocorreu variao positiva de R$

15.328,22 passando de um Supervit de R$ 429.700,98 para um Supervit de

R$ 445.029,20.

Registre-se que a Prefeitura apresentou um Supervit de R$

309.518,49.

Dessa forma, a variao do patrimnio financeiro do Municpio durante

o exerccio demonstrada no quadro seguinte:

Quadro 11 Variao do patrimnio financeiro do Municpio (em Reais) 2013 - 2014

Grupo Patrimonial Saldo inicial Saldo final Variao

Ativo Financeiro 11.442.479,15 13.602.473,52 2.159.994,37

Passivo Financeiro 191.990,39 0,00 -191.990,39

Saldo Patrimonial Financeiro 11.250.488,76 13.602.473,52 2.351.984,76

Ativo Financeiro do IPSPSV e FSMASSV 10.821.435,78 13.157.444,32 2.336.008,54

Passivo Financeiro do IPSPSV e FSMASSV 648,00 0,00 -648,00

Saldo Patrimonial Financeiro s/ IPSPSV e FSMASSV

429.700,98 445.029,20 15.328,22

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

Obs.: No tocante ao Ativo Financeiro no montante R$ 13.157.444,32, o valor de R$ 968.096,67

se refere ao Ativo, sem ajuste, do Fundo de Assistncia ao Servidor, e o valor de R$

12.189.347,65 se refere ao Ativo do Inst. de Previdncia Serv. Pblicos, sendo que as Unidades

no possuem Passivo Financeiro.

Obs.: Sobre a divergncia entre as Transferncias Financeiras Recebidas e as Concedidas, vide

restrio anotada no item Restries de Ordem Legal do captulo Restries Apuradas, deste

Relatrio.

Obs.: A divergncia entre a variao do Saldo Patrimonial Financeiro e o Resultado da Execuo

Oramentria consta como restrio anotada no item Restries de Ordem Legal do captulo

Restries Apuradas, deste Relatrio.

207

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4.2.1. Anlise do resultado financeiro por especificao de

fontes de recursos

A situao financeira analisada neste item tem como objetivo

demonstrar o confronto entre os recursos financeiros e as respectivas obrigaes

financeiras, segregadas por vnculo de recurso.

Referida anlise atende ao que determina o artigo 8, 50, I da Lei de

Responsabilidade Fiscal LRF, ou seja, vincular os recursos a sua

disponibilidade especfica.

Para o clculo utilizou-se os seguintes critrios:

a) FR Fonte de Recursos: refere-se discriminao das

especificaes das fontes de recursos, conforme tabela de destinao de receita

deste Tribunal de Contas;

b) Disponibilidade de Caixa Bruta: constitui-se dos saldos recursos

financeiros (caixa, bancos, aplicaes financeiras e outras disponibilidades

financeiras) em 31/12/2014, segregados por especificaes de fontes de

recursos;

c) Obrigaes financeiras: representa os valores, igualmente por

disponibilidade de fontes de recursos, dos depsitos de terceiros e resultantes de

consignaes, caues, outros depsitos de diversas origens e dos restos a

pagar, sendo que, este ltimo refere-se s despesas empenhadas, liquidadas ou

no, e que esto pendentes de pagamento.

Ressalta-se, todavia, que em razo da anlise tcnica decorrente de

auditorias, levantamentos, ofcios circulares encaminhados aos jurisdicionados,

entre outros instrumentos de verificaes, poder haver ajustes na

disponibilidade de caixa e nas obrigaes financeiras apresentadas pelo ente.

d) Disponibilidade de Caixa lquida/resultado financeiro: evidencia o

resultado financeiro por especificaes de fontes de recursos, apurado entre o

confronto dos recursos financeiros e as obrigaes financeiras, levando-se em

considerao os possveis ajustes.

No tocante ao Samae - Servio Autnomo Municipal de gua e

Esgoto, Autarquias e Empresas Pblicas, suas disponibilidades de caixa sero

consideradas como recursos vinculados, mesmo que registradas contabilmente

com especificao de Fonte de Recursos 00 - recursos ordinrios. O mesmo

procedimento ser adotado com relao s obrigaes financeiras.

208

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A seguir, expe-se resumo da situao constatada do Municpio de

Salto Veloso, sendo que no Apndice, deste Relatrio, encontra-se o clculo de

forma detalhada.

Quadro 11- A Demonstrativo do Resultado Financeiro por

especificaes de Fonte de Recurso.

Apurao do Resultado Financeiro (em Reais)

FONTE DE RECURSOS

DISPONIBILIDADE DE CAIXA LQUIDA

/ INSUFICINCIA FINANCEIRA

Supervit / Dficit

RECURSOS VINCULADOS

00 - Recursos Ordinrios * 0,00 Supervit

03 -Contribuio para o Regime Prprio de Previdncia Social RPPS (patronal, servidores e compensao financeira)

0,00 Supervit

16 - Contribuio de Interveno do Domnio Econmico - CIDE 1.480,55 Supervit

17 - Contribuio para o Custeio dos Servios de Iluminao Pblica - COSIP

0,00 Supervit

18 - Transferncias do FUNDEB - (aplicao na remunerao dos profissionais do Magistrio em efetivo exerccio na Educao Bsica) - R$ 30.226,34 30.226,34 Supervit

19 - Transferncias do FUNDEB - (aplicao em outras despesas da Educao Bsica) - R$ 0,00

22 - Transferncias de Convnios - Educao 22.743,09 Supervit

24 - Transferncias de Convnios - Outros (no relacionados educao/sade/assistncia social)

-120.167,36 Dficit

44 - Fundo Especial do Petrleo 8.409,44 Supervit

47 - Apoio a Pessoa Idosa - API 0,00 Supervit

49 - Programa Pessoa Portadora de Deficincia Fsica - PPD 0,00 Supervit

50 - Programa de Erradicao do Trabalho Infantil - PETI 0,00 Supervit

52 - Outras Transferncias de Recursos para o Fundo de Assistncia Social

33.076,47 Supervit

54 - Convnio Trnsito - Militar 1.262,53 Supervit

55 - Convnio Trnsito - Civil 2.972,20 Supervit

56 - Convnio Trnsito - Prefeitura 2.598,08 Supervit

58 - Salrio Educao 821,98 Supervit

60 - Programa Nacional de Alimentao Escolar - PNAE 386,09 Supervit

61 - Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar - PNATE 816,50 Supervit

63 - Bolsa Famlia 15.776,62 Supervit

64 - Ateno Bsica 88.879,41 Supervit

65 - Ateno de Mdia e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar 5.406,53 Supervit

66 - Vigilncia em Sade 38.386,40 Supervit

67 - Assistncia Farmacutica Bsica 187,11 Supervit

70 - Gesto SUS 4,41 Supervit

83 - Operaes de Credito Internas - Outros Programas 43.911,99 Supervit

88 - Alienaes de Bens destinados a Programas de Sade 0,00 Supervit

89 - Alienaes de Bens destinados a Outros Programas 41.501,85 Supervit

SOMATRIO DAS FONTES DE RECURSOS COM INSUFICINCIA FINANCEIRA

-120.167,36

RECURSOS ORDINRIOS

00 - Recursos Ordinrios 218.102,76

01- Receitas de Impostos e de Transferncia de Impostos - Educao 5.599,36

02 - Receitas de Impostos e de Transferncia de Impostos - Sade 2.646,85

TOTAL RECURSOS NO VINCULADOS 226.348,97 Supervit

Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge.

209

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* As disponibilidades de caixa da Cmara Municipal de Salto Veloso, do Fundo Sist.Municipal de

Assistncia Serv. de Salto Veloso e do Instituto de Previdncia Serv. Pb. de Salto Veloso, foram

consideradas como recursos vinculados.

4.3. Anlise da evoluo patrimonial e financeira

A presente anlise est baseada na demonstrao de quocientes e/ou

ndices, os quais podem ser definidos como nmeros comparveis obtidos a

partir da diviso de valores absolutos, destinados a medir componentes

patrimoniais, financeiros e oramentrios existentes nas demonstraes

contbeis.

Os quocientes escolhidos para viabilizar a anlise da evoluo

patrimonial e financeira do Municpio, nos ltimos cinco anos, esto dispostos no

quadro a seguir, com a devida memria de clculo:

Quadro 12 Quocientes de Situao Patrimonial e Financeira 2010 2014

ITENS / ANO 2010 2011 2012 2013 2014

1 Despesa Executada 13.460.777,65 14.449.917,54 15.936.094,83 15.668.141,67 16.964.623,57

2 Restos a Pagar 28.460,98 47.743,06 110.854,32 159.456,47 0,00

3 Ativo Financeiro Ajustado - Excludo RPPS e/ou Fundo/Fundao/Autarquia de Assistncia ao Servidor

647.084,54 768.251,55 560.827,51 621.043,37 445.029,20

4 Passivo Financeiro Ajustado Excludo RPPS e/ou Fundo/Fundao/Autarquia de Assistncia ao Servidor

64.999,62 100.350,20 145.213,38 191.342,39 0,00

5 Ativo Real 17.545.718,43 20.042.085,24 23.365.271,89 24.845.865,17 28.262.208,82

6 Passivo Real 3.834.632,47 3.860.318,20 8.564.409,09 9.003.403,54 8.696.361,23

QUOCIENTES 2010 2011 2012 2013 2014

Resultado Patrimonial (56) 4,58 5,19 2,73 2,76 3,25

Situao Financeira (34) 9,96 7,66 3,86 3,25

Restos a Pagar (21)*100 0,21 0,33 0,70 1,02 0,00

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

O Quociente do Resultado Patrimonial resultante da relao entre o

Ativo Real e o Passivo Real.

No h um parmetro mnimo definido, mas se o resultado deste

quociente apresentar-se inferior a 1,00 ser indicativo da existncia de dvidas

(curto e longo prazo) sem ativos suficientes para cobri-las.

210

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Grfico 09 Evoluo do Quociente de Resultado Patrimonial: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Como demonstra o grfico anterior, no final do exerccio de 2014 o

Ativo Real apresenta-se 3,25 vezes maior que o Passivo Real (dvidas).

O Quociente da Situao Financeira resultante da relao entre o

Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro, demonstrando a capacidade de

pagamento de curto prazo do Municpio.

O ideal que esse quociente apresente valor maior que 1,00, pois

assim indicar que as obrigaes financeiras de curto prazo podem ser cobertas

pelos ativos financeiros do Municpio.

4,58 5,19 2,73 2,76 3,25

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios

211

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Grfico 10 Evoluo do Quociente da Situao Financeira: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Como demonstra o grfico, a situao financeira do Municpio

apresenta-se superavitria, sendo que no final do exerccio de 2014 o mesmo

no apresentava saldo em seu Passivo Financeiro.

O Quociente de Restos a Pagar (processados e no processados)

expressa em termos percentuais relao entre o saldo final dos restos a pagar

e o total da Despesa Oramentria.

Quanto menor esse quociente, menos comprometida ser a gesto

oramentria e o fluxo financeiro do Municpio. Aumentos significativos deste

quociente podem indicar que o Municpio no est conseguindo pagar no

exerccio as despesas que nele empenhou.

A situao apresentada pelo Municpio de Salto Veloso

demonstrada no grfico a seguir:

9,96 7,66

3,86 3,25

0,00 0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios

212

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Grfico 11 Evoluo do Quociente de Restos a Pagar (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Verifica-se no grfico anterior que o saldo final de Restos a Pagar

corresponde a 0,00% da despesa oramentria do exerccio.

4.4. Situao Atuarial do Regime Prprio de Previdncia

Situao atuarial superavitria

O Regime Prprio de Previdncia de Santo Veloso, gerido pelo

Instituto de Previdncia Social dos Servidores Pblicos do Municpio de Salto

Veloso - IPRESVEL, constitudo sob a forma de AUTARQUIA, apresentou o

Estudo Atuarial para o exerccio de 2014, com data-base em 31/12/2013, com

os seguintes resultados:

SALTO VELOSO 2014

N Servidores ativos 94

N Beneficirios (Inativos e pensionistas) 16

TOTAL 110

Resultados Consolidado

Patrimnio Atual 10.203.863,85

0,21 0,33 0,70

1,02

0,00 0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios

213

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(+) Receitas Futuras Projetadas5 12.160.610,44

(-) Benefcios Futuros Projetados6 22.326.733,71

Resultado Atuarial 37.740,58

De forma comparativa aos exerccios anteriores, tm-se os seguintes

resultados:

Resultados 31/12/20117 31/12/20127 31/12/2013

Patrimnio Atual 7.460.955,50 9.803.943,77 10.203.863,85

(+) Receitas Futuras Projetadas5 0,00 601.384,14 12.160.610,44

(-) Benefcios Futuros Projetados6 8.050.952,46 10.405.327,91 22.326.733,71

Resultado Atuarial (589.996,96) 0,00 37.740,58

Segundo dados apresentados no relatrio dos aturios Sr. Guilherme

Walter (MIBA n 2.091) e Sr. Rafael Porto de Almeida (MIBA n 1.738), constata-

se que a situao do Regime Prprio de Previdncia dos Servidores de Salto

Veloso de Equilbrio Atuarial nos ltimos dois exerccios, tendo sido apontado

Supervit Atuarial no Relatrio de Avaliao Atuarial de 2014, com data base

31/12/2013, no valor de R$ 37.740,58, o que indica que em 2014 as obrigaes

futuras do RPPS estavam cobertas pelo rol de direitos financeiros no montante

indicado.

5. ANLISE DO CUMPRIMENTO DE LIMITES

O ordenamento vigente estabelece limites mnimos para aplicao de recursos

na Educao e Sade, bem como os limites mximos para despesas com

pessoal.

5O valor resultante da presente rubrica composto pela somatria das receitas de

contribuio dos servidores, receitas de contribuio da quota patronal e, dependendo da Unidade, das receitas oriundas de compensao previdenciria COMPREV, amortizao de dvidas das contribuies passadas e das alquotas suplementares e/ou aportes de caixa. 6O valor resultante da presente rubrica composto pela somatria das despesas de

benefcio concedido, despesas de benefcio a conceder e, dependendo da Unidade, das despesas oriundas de compensao previdenciria COMPREV. 7Em relao aos exerccios anteriores, embora apresentem o resultado atuarial correto, a

anlise est prejudicada em funo de que no esto discriminadas as receitas bem como as despesas.

214

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5.1. Sade

Limite: mnimo de 15% das receitas com impostos, inclusive

transferncias, de aplicao em Aes e Servios Pblicos de Sade para o

exerccio de 2014 artigo 77, III, e 4, do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias - ADCT.

Constatou-se que o Municpio aplicou o montante de R$ 2.523.349,71

em gastos com Aes e Servios Pblicos de Sade, o que corresponde a

21,25% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado A MAIOR o valor de

R$ 742.360,15, representando 6,25% do mesmo parmetro, CUMPRINDO o

disposto no artigo 77, III, e 4, do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias - ADCT.

A apurao das despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade,

pode ser demonstrada da seguinte forma:

Quadro 13 Apurao das Despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

Total da Receita com Impostos 11.873.263,70 100,00

Total das Despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade 3.429.611,90 28,89

Ateno Bsica 3.426.504,92 28,86

Vigilncia Epidemiolgica 3.106,98 0,03

(-) Total das Dedues com Aes e Servios Pblicos de Sade* 906.262,19 7,63

Total das Despesas para Efeito do Clculo 2.523.349,71 21,25

Valor Mnimo a ser Aplicado 1.780.989,56 15,00

Valor Acima do Limite 742.360,15 6,25

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado. *Dedues, incluindo-se os convnios, dispostas no Anexo deste Relatrio.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em Aes e Servios Pblicos de Sade:

215

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Grfico 12 Evoluo Histrica e Comparativa da Sade (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

O grfico anterior demonstra que o Municpio de Salto Veloso em

2014 aumentou seus gastos com Aes e Servios Pblicos de Sade, em

termos percentuais, quando comparado ao exerccio anterior.

5.2. Ensino

5.2.1. Limite de 25% das receitas de impostos e transferncias

Limite: mnimo de 25% proveniente de impostos, compreendida a

proveniente de transferncias, em gastos com Manuteno e Desenvolvimento

do Ensino (exerccio de 2014) art. 212 da Constituio Federal.

Apurou-se que o Municpio aplicou o montante de R$ 3.140.733,80 em

gastos com manuteno e desenvolvimento do ensino, o que corresponde a

26,45% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado A MAIOR o valor de

R$ 172.417,87, representando 1,45% do mesmo parmetro, CUMPRINDO o

disposto no artigo 212 da Constituio Federal.

A apurao das despesas com a Manuteno e Desenvolvimento do

Ensino, pode ser demonstrada da seguinte forma:

20,96 20,54 18,49

20,86 21,25

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios Limite

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Quadro 14 Apurao das Despesas com Manuteno e Desenvolvimento do Ensino: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

Total da Receita com Impostos 11.873.263,70 100,00

Valor Aplicado Educao Infantil 1.208.911,78 10,18

Educao Infantil 1.208.911,78 10,18

Valor Aplicado Ensino Fundamental 2.985.598,07 25,15

Ensino Fundamental 2.985.598,07 25,15

(-) Total das Dedues com Educao Bsica* 695.877,87 5,86

(-) Ganho com FUNDEB 324.809,13 2,74

(-) Rendimentos de Aplicaes Financeiras 33.089,05 0,28

Total das Despesas para efeito de Clculo 3.140.733,80 26,45

Valor Mnimo a ser Aplicado 2.968.315,93 25,00

Valor Acima do Limite (25%) 172.417,87 1,45 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica. *Dedues, incluindo-se os convnios, dispostas no Anexo deste Relatrio.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em Manuteno e Desenvolvimento do Ensino:

Grfico 13 Evoluo Histrica e Comparativa do Ensino (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

O grfico anterior demonstra que o Municpio de Salto Veloso em

2014 reduziu seus gastos com Manuteno e Desenvolvimento do Ensino, em

termos percentuais, quando comparado ao exerccio anterior.

28,73 28,53 30,27

27,51 26,45

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios Limite

217

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5.2.2. FUNDEB

Limite 1: mnimo de 60% dos recursos oriundos do FUNDEB na

remunerao dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio art. 60, XII,

do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias - ADCT c/c art. 22 da Lei n

11.494/07.

Verificou-se que o Municpio aplicou o valor de R$ 1.632.926,20,

equivalendo a 62,75% dos recursos oriundos do FUNDEB, em gastos com a

remunerao dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio, CUMPRINDO

o estabelecido no artigo 60, inciso XII do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias (ADCT) e artigo 22 da Lei n 11.494/2007.

A apurao das despesas com profissionais do magistrio em efetivo

exerccio pode ser demonstrada da seguinte forma:

Quadro 15 Apurao das Despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio

FUNDEB: 2014

COMPONENTE VALOR (R$)

Transferncias do FUNDEB 2.568.985,43

(+) Rendimentos de Aplicaes Financeiras das Contas do FUNDEB 33.089,05

Total dos recursos oriundos do FUNDEB 2.602.074,48

60% dos Recursos Oriundos do FUNDEB 1.561.244,69

Despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio aplicadas com Recursos do FUNDEB

1.632.926,20

Valor Acima do Limite 71.681,51

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e da anlise tcnica.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio:

218

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Grfico 14 Evoluo Histrica e Comparativa 60% do FUNDEB (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Limite 2: mnimo de 95% dos recursos oriundos do FUNDEB (no

exerccio financeiro em que forem creditados), em despesas com Manuteno e

Desenvolvimento da Educao Bsica art. 21 da Lei n 11.494/07.

Constatou-se que o Municpio aplicou o valor de R$ 2.496.206,74,

equivalendo a 95,93% dos recursos oriundos do FUNDEB, em despesas com

Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica, CUMPRINDO o

estabelecido no artigo 21 da Lei n 11.494/2007.

A apurao das despesas com Manuteno e Desenvolvimento da

Educao Bsica com recursos oriundos do FUNDEB pode ser demonstrada da

seguinte forma:

Quadro 16 Apurao das Despesas com FUNDEB: 2014

COMPONENTE VALOR (R$)

Total dos Recursos Oriundos do FUNDEB 2.602.074,48

95% dos Recursos do FUNDEB 2.471.970,76

Despesas com manuteno e desenvolvimento da educao bsica aplicadas no exerccio com recursos do FUNDEB * (excludo o valor de R$ 71.918,43 referente a despesas irregulares, cfe apndice)

2.496.206,74

Valor Acima do Limite 24.235,98

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

Obs.: * Apurao efetuada com base na execuo oramentria (despesas empenhadas, liquidadas e pagas e os restos a pagar inscritos no exerccio com disponibilidade financeira, considerando-se ainda as possveis excluses relativas s despesas imprprias, entre outras).

59,83

73,62

64,79 67,16

62,75

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios Limite

219

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O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica com recursos

oriundos do FUNDEB:

Grfico 15 Evoluo Histrica e Comparativa 95% do FUNDEB (%): 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Com relao s despesas com Manuteno e Desenvolvimento da

Educao Bsica custeadas com recursos do FUNDEB, no exerccio em anlise,

o Municpio de Salto Veloso reduziu sua aplicao, quando comparado ao

exerccio anterior.

Limite 3: utilizao dos recursos do FUNDEB, no exerccio seguinte

ao do recebimento e mediante abertura de crdito adicional - artigo 21, 2 da

Lei n 11.494/2007.

O Municpio utilizou, no 1 trimestre mediante a abertura de crdito

adicional, integralmente o saldo anterior dos recursos do FUNDEB, no valor de

R$ 51.031,89, CUMPRINDO o estabelecido no artigo 21, 2 da Lei n

11.494/2007.

Supervit financeiro do FUNDEB em 31/12/2014: No tocante ao

controle da utilizao dos recursos do FUNDEB para o exerccio seguinte

apresenta-se o Quadro abaixo:

97,10

97,74

98,96

95,97 95,93

93,00

94,00

95,00

96,00

97,00

98,00

99,00

100,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios Limite

220

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Quadro 16A Controle da utilizao de recursos para o exerccio subsequente (art. 21, 2 da

Lei n 11.494/2007

COMPONENTE VALOR (R$)

Saldo Financeiro do FUNDEB em 31/12/2014 30.226,34

(-) Despesas inscritas em Restos a Pagar no exerccio e em exerccios anteriores pendentes de pagamento e/ou despesas registradas em DDO no exerccio, com disponibilidade dos recursos do FUNDEB

0,00

(=) Recursos do FUNDEB que no foram utilizados 30.226,34

Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge e anlise tcnica.

5.3. Limites de gastos com pessoal (LRF)

5.3.1. Limite mximo para os gastos com pessoal do Municpio

Limite: 60% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal

do Municpio art. 169 da Constituio Federal c/c o art. 19, III da Lei

Complementar n 101/2000 (LRF).

Quadro 17 Apurao das Despesas com Pessoal do Municpio: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 16.270.123,07 100,00

LIMITE DE 60% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 9.762.073,84 60,00

Despesas com Pessoal do Poder Executivo 7.476.094,15 45,95

Pessoal e Encargos 7.476.094,15 45,95

Despesas com Pessoal do Poder Legislativo 351.301,65 2,16

Pessoal e Encargos 351.301,65 2,16

Total das dedues das despesas com pessoal* 441.538,66 2,71

TOTAL DA DESPESA PARA EFEITO DE CLCULO DA DESPESA COM PESSOAL DO MUNICPIO

7.385.857,14 45,40

Valor Abaixo do Limite (60%) 2.376.216,70 14,60

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado. *Dedues dispostas no Anexo deste Relatrio.

No exerccio em exame, o Municpio gastou 45,40% do total da receita

corrente lquida em despesas com pessoal, CUMPRINDO o limite contido no

artigo 169 da Constituio Federal, regulamentado pela Lei Complementar n

101/2000.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das

despesas com pessoal do Municpio:

221

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Grfico 16 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Municpio: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

O grfico anterior mostra o crescimento dos gastos com pessoal do

Municpio de Salto Veloso, quando comparado ao exerccio anterior.

5.3.2. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder

Executivo

Limite: 54% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal

do Poder Executivo (Prefeitura, Fundos, Fundaes, Autarquias e Empresas

Estatais Dependentes) Artigo 20, III, 'b' da Lei Complementar n 101/2000

(LRF).

Quadro 18 Apurao das Despesas com Pessoal do Poder Executivo: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 16.270.123,07 100,00

LIMITE DE 54% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 8.785.866,46 54,00

Despesas com Pessoal do Poder Executivo 7.476.094,15 45,95

Dedues das despesas com pessoal do Poder Executivo* 441.538,66 2,71

Total das Despesas para efeito de Clculo das Despesas com Pessoal do Poder Executivo

7.034.555,49 43,24

Valor Abaixo do Limite (54%) 1.751.310,97 10,76 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

41,36 41,72 44,01 44,76 45,40

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios Limite

222

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O demonstrativo acima comprova que, no exerccio em exame, o

Poder Executivo gastou 43,24% do total da receita corrente lquida em despesas

com pessoal, CUMPRINDO a norma contida no artigo 20, III, 'b' da Lei

Complementar n 101/2000.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das

despesas com pessoal do Poder Executivo:

Grfico 17 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Executivo: 2010 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

Da anlise do grfico, verifica-se que os gastos com pessoal do Poder

Executivo aumentaram, quando comparado ao exerccio anterior.

5.3.3. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder

Legislativo

Limite: 6% da Receita Corrente Lquida para os gastos com pessoal

do Poder Legislativo (Cmara Municipal) Artigo 20, III, 'a' da Lei Complementar

n 101/2000 (LRF).

39,48 40,13 42,44 42,69 43,24

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios Limite

223

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Quadro 19 Apurao das Despesas com Pessoal do Poder Legislativo: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 16.270.123,07 100,00

LIMITE DE 6% DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 976.207,38 6,00

Despesas com Pessoal do Poder Legislativo 351.301,65 2,16

Total das Despesas para efeito de Clculo das Despesas com Pessoal do Poder Legislativo

351.301,65 2,16

Valor Abaixo do Limite (6%) 624.905,73 3,84

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

O Poder Legislativo gastou, no exerccio em exame, 2,16% do total da

receita corrente lquida em despesas com pessoal, CUMPRINDO a norma

contida no artigo 20, III, 'a' da Lei Complementar n 101/2000.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa das

despesas com pessoal do Poder Legislativo:

Grfico 18 Evoluo Histrica e Comparativa da Despesa com Pessoal do Legislativo: 2010

2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

O estudo evolutivo dos gastos com pessoal da Cmara expe que

houve um aumento do percentual quando comparado ao exerccio anterior.

1,87 1,60 1,57

2,07 2,16

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

2010 2011 2012 2013 2014

Municpio Mdia AMARP Mdia dos Municpios Limite

224

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6. CONSELHOS MUNICIPAIS

Os Conselhos Municipais so considerados rgos pblicos que

contribuem de forma significativa na execuo de polticas pblicas setoriais.

Podem ser de natureza obrigatria ou discricionria, ou seja, os de

criao obrigatria so exigidos por leis federais, cujas funes so definidas

como deliberativas, fiscalizadoras, assessoramento, supervisora e executiva;

enquanto que os discricionrios so decorrentes de legislao municipal.

O artigo 20, 2 da Resoluo n. TC 16/94, alterado pelo artigo 1

da Resoluo n. TC 077/2013, de 29 de abril de 2013 exige a remessa dos

pareceres dos conselhos obrigatrios, juntamente com a prestao de contas

anual, quais sejam:

a) Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do

Fundeb, previsto no art. 24, da Lei Federal n. 11.494, de 20 de junho de 2007.

b) Conselho Municipal de Sade, previsto no art. 1, caput e 2 da

Lei Federal n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990;

c) Conselho Municipal dos Direitos da Infncia e do Adolescente,

previsto no art. 88, inciso II da Lei Federal n. 8.069, de 13 de junho de 1990;

d) Conselho Municipal de Assistncia Social, previsto no art. 16, inciso

IV, da Lei Federal n. 8.742, de 07 de dezembro de 1993;

e) Conselho Municipal de Alimentao Escolar, previsto no art. 18 da

Lei Federal n. 11.947, de 16 de junho de 2009;

f) Conselho Municipal do Idoso, previsto no art. 6 da Lei Federal n.

8.842, de 04 de janeiro de 1994.

6.1. Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social

do FUNDEB (CACS FUNDEB)

O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do

Fundeb est previsto no artigo 24 da Lei Federal n. 44.494, de 20 de junho de

2007.

225

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Referido rgo tem a funo de acompanhar a correta aplicao dos

recursos do Fundeb e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar

(PNATE), bem como supervisionar o censo escolar anual.

O Conselho Municipal do Fundeb autnomo, no subordinado ao

Poder Executivo e seus membros no so remunerados. No entanto, dever ser

criado por lei especfica municipal, e sua composio deve obedecer ao que

prescreve o art. 24, 1, IV e 2 da Lei n. 11.494/2007:

Art. 24. O acompanhamento e o controle social sobre a distribuio, a transferncia e a aplicao dos recursos dos Fundos sero exercidos, junto aos respectivos governos, no mbito da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, por conselhos institudos especificamente para esse fim.

1o Os conselhos sero criados por legislao especfica,

editada no pertinente mbito governamental, observados os seguintes critrios de composio:

[....]

IV - em mbito municipal, por no mnimo 9 (nove) membros, sendo:

a) 2 (dois) representantes do Poder Executivo Municipal, dos quais pelo menos 1 (um) da Secretaria Municipal de Educao ou rgo educacional equivalente;

b) 1 (um) representante dos professores da educao bsica pblica;

c) 1 (um) representante dos diretores das escolas bsicas pblicas;

d) 1 (um) representante dos servidores tcnico-administrativos das escolas bsicas pblicas;

e) 2 (dois) representantes dos pais de alunos da educao bsica pblica;

f) 2 (dois) representantes dos estudantes da educao bsica pblica, um dos quais indicado pela entidade de estudantes secundaristas.

2o Integraro ainda os conselhos municipais dos

Fundos, quando houver, 1 (um) representante do respectivo Conselho Municipal de Educao e 1 (um) representante do Conselho Tutelar a que se refere a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990, indicados por seus pares.

226

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm

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Em consulta ao processo eletrnico gerado atravs dos dados

encaminhados pelo Municpio de Salto Veloso, constata-se que o Parecer do

Conselho do FUNDEB indica que as respectivas contas foram aprovadas.

6.2. Conselho Municipal de Sade (CMS)

O Conselho Municipal de Sade CMS est previsto no art. 1, inciso

II da Lei Federal n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990.

Trata-se de um rgo colegiado composto por representantes do

governo, prestadores de servio, profissionais de sade e usurios, atua na

formao de estratgias e no controle da execuo das polticas de sade,

inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, cujas decises sero

homologadas pelo chefe do poder executivo municipal8.

Compe-se, conforme prescreve a terceira diretriz da Resoluo n.

453, de 10 de maio de 2012:

a) 50% de entidades e movimentos representativos de usurios;

b) 25% de entidades representativas dos trabalhadores da rea de

Sade;

c) 25% de representao de governo e prestadores de servios

privados conveniados, ou sem fins lucrativos.

O Conselho Municipal de Sade tem as competncias elencadas pela

quinta diretriz da Resoluo n. 453/2012:

Quinta Diretriz: aos Conselhos de Sade Nacional,

Estaduais, Municipais e do Distrito Federal, que tm

competncias definidas nas leis federais, bem como em

indicaes advindas das Conferncias de Sade, compete:

I - fortalecer a participao e o Controle Social no SUS,

mobilizar e articular a sociedade de forma permanente na

defesa dos princpios constitucionais que fundamentam o

SUS;

II - elaborar o Regimento Interno do Conselho e outras

normas de funcionamento;

8 Viana, Luiz Cludio. O papel dos conselhos municipais na gesto pblica [monografia];

orientadora, Maria Eliana Cristina Bar. - Florianpolis, SC, 2011. p. 26

227

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III - discutir, elaborar e aprovar propostas de

operacionalizao das diretrizes aprovadas pelas

Conferncias de Sade;

IV - atuar na formulao e no controle da execuo da

poltica de sade, incluindo os seus aspectos econmicos

e financeiros, e propor estratgias para a sua aplicao

aos setores pblico e privado;

V - definir diretrizes para elaborao dos planos de sade

e deliberar sobre o seu contedo, conforme as diversas

situaes epidemiolgicas e a capacidade organizacional

dos servios;

VI - anualmente deliberar sobre a aprovao ou no do

relatrio de gesto;

VII - estabelecer estratgias e procedimentos de

acompanhamento da gesto do SUS, articulando-se com

os demais colegiados, a exemplo dos de seguridade

social, meio ambiente, justia, educao, trabalho,

agricultura, idosos, criana e adolescente e outros;

VIII - proceder reviso peridica dos planos de sade;

IX - deliberar sobre os programas de sade e aprovar

projetos a serem encaminhados ao Poder Legislativo,

propor a adoo de critrios definidores de qualidade e

resolutividade, atualizando-os face ao processo de

incorporao dos avanos cientficos e tecnolgicos na

rea da Sade;

X - avaliar, explicitando os critrios utilizados, a

organizao e o funcionamento do Sistema nico de

Sade do SUS;

XI - avaliar e deliberar sobre contratos, consrcios e

convnios, conforme as diretrizes dos Planos de Sade

Nacional, Estaduais, do Distrito Federal e Municipais;

XII - acompanhar e controlar a atuao do setor privado

credenciado mediante contrato ou convnio na rea de

sade;

XIII - aprovar a proposta oramentria anual da sade,

tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na Lei

de Diretrizes Oramentrias, observado o princpio do

processo de planejamento e oramento ascendentes,

conforme legislao vigente;

XIV - propor critrios para programao e execuo

financeira e oramentria dos Fundos de Sade e

acompanhar a movimentao e destino dos recursos;

228

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XV - fiscalizar e controlar gastos e deliberar sobre critrios

de movimentao de recursos da Sade, incluindo o

Fundo de Sade e os recursos transferidos e prprios do

Municpio, Estado, Distrito Federal e da Unio, com base

no que a lei disciplina;

XVI - analisar, discutir e aprovar o relatrio de gesto, com

a prestao de contas e informaes financeiras,

repassadas em tempo hbil aos conselheiros, e garantia

do devido assessoramento;

XVII - fiscalizar e acompanhar o desenvolvimento das

aes e dos servios de sade e encaminhar denncias

aos respectivos rgos de controle interno e externo,

conforme legislao vigente;

XVIII - examinar propostas e denncias de indcios de

irregularidades, responder no seu mbito a consultas sobre

assuntos pertinentes s aes e aos servios de sade,

bem como apreciar recursos a respeito de deliberaes do

Conselho nas suas respectivas instncias;

XIX - estabelecer a periodicidade de convocao e

organizar as Conferncias de Sade, propor sua

convocao ordinria ou extraordinria e estruturar a

comisso organizadora, submeter o respectivo regimento e

programa ao Pleno do Conselho de Sade

correspondente, convocar a sociedade para a participao

nas pr-conferncias e conferncias de sade;

XX - estimular articulao e intercmbio entre os

Conselhos de Sade, entidades, movimentos populares,

instituies pblicas e privadas para a promoo da

Sade;

XXI - estimular, apoiar e promover estudos e pesquisas

sobre assuntos e temas na rea de sade pertinente ao

desenvolvimento do Sistema nico de Sade (SUS);

XXII - acompanhar o processo de desenvolvimento e

incorporao cientfica e tecnolgica, observados os

padres ticos compatveis com o desenvolvimento

sociocultural do Pas;

XXIII - estabelecer aes de informao, educao e

comunicao em sade, divulgar as funes e

competncias do Conselho de Sade, seus trabalhos e

decises nos meios de comunicao, incluindo

informaes sobre as agendas, datas e local das reunies

e dos eventos;

XXIV - deliberar, elaborar, apoiar e promover a educao

permanente para o controle social, de acordo com as

Diretrizes e a Poltica Nacional de Educao Permanente

para o Controle Social do SUS;

229

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XXV - incrementar e aperfeioar o relacionamento

sistemtico com os poderes constitudos, Ministrio

Pblico, Judicirio e Legislativo, meios de comunicao,

bem como setores relevantes no representados nos

conselhos;

XXVI - acompanhar a aplicao das normas sobre tica

em pesquisas aprovadas pelo CNS;

XXVII - deliberar, encaminhar e avaliar a Poltica de

Gesto do Trabalho e Educao para a Sade no SUS;

XXVIII - acompanhar a implementao das propostas

constantes do relatrio das plenrias dos Conselhos de

Sade; e

XXIX - atualizar periodicamente as informaes sobre o

Conselho de Sade no Sistema de Acompanhamento dos

Conselhos de Sade (SIACS).

Salienta-se que os membros do Conselho no so remunerados e

suas funes so consideradas de relevncia pblica.

Conforme consta do processo eletrnico gerado atravs dos dados

encaminhados pelo Municpio de Salto Veloso, a anlise do Parecer do

Conselho Municipal de Sade indica que as contas foram aprovadas.

6.3. Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do

Adolescente

A Constituio Federal trata do dever da famlia, da sociedade e do

Estado, em carter prioritrio, em assegurar criana e ao adolescente uma

srie de direitos, conforme pode ser constatado em seu artigo 227:

dever da famlia, da sociedade e do Estado assegurar criana, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito vida, sade, alimentao, educao, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e comunitria, alm de coloc-los a salvo de toda forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso.

Nessa linha foi promulgada a Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990,

que dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) e trata sobre a

proteo integral desses.

230

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A referida Lei prev em seu artigo 88, incisos II e IV, a criao do

Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente e a manuteno

de fundo especial, respectivamente. Esse fundo, no caso dos Municpios, deve

ser criado por lei municipal, obedecendo ao disposto no artigo 167, IX da

Constituio Federal e artigo 74 da Lei n 4.320/64.

O Conselho Municipal da Criana e do Adolescente rgo

deliberativo e controlador das aes relacionadas poltica de atendimento dos

direitos da criana e do adolescente.

Em consulta ao processo eletrnico gerado atravs dos dados

encaminhados pelo Municpio de Salto Veloso, constata-se que as contas foram

aprovadas pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente.

6.3.1 Do Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do

Adolescente - FIA

A receita do referido Fundo deve ser vinculada aos seus objetivos e

sua finalidade, sendo que a forma de aplicao dos recursos determinada pelo

Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente. Isto

operacionalizado atravs da aprovao de seu Plano de Aplicao feita

anualmente, em consonncia com o Plano de Ao elaborado anteriormente

tambm pelo referido Conselho, de acordo com o artigo 260, 2 da Lei n

8.069/90 c/c o artigo 1 da Resoluo do Conselho Nacional dos Direitos da

Criana e do Adolescente - CONANDA n 105, de 15 de junho de 2005,

conforme segue:

Lei n 8.069/90 Art. 260. [...] 2 Os Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente fixaro critrios de utilizao, atravs de planos de aplicao das doaes subsidiadas e demais receitas, aplicando necessariamente percentual para incentivo ao acolhimento, sob a forma de guarda, de criana ou adolescente, rfos ou abandonado, na forma do disposto no art. 227, 3, VI, da Constituio Federal.

231

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art2273vihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art2273vi

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Resoluo do CONANDA n 105, de 15 de junho de 2005: Art.1 - Ficam estabelecidos os Parmetros para a Criao e Funcionamento dos Conselhos dos Direitos da Criana e do Adolescente em todo o territrio nacional, nos termos do art.88, inciso II, do Estatuto da Criana e do Adolescente, e artigos. 227, 7 da Constituio Federal, como rgos deliberativos da poltica de promoo dos diretos da criana e do adolescente, controladores das aes em todos os nveis no sentido da implementao desta mesma poltica e responsveis por fixar critrios de utilizao atravs de planos de aplicao do Fundo dos Direitos da Criana e do Adolescente, incumbindo-lhes ainda zelar pelo efetivo respeito ao princpio da prioridade absoluta criana e ao adolescente, nos moldes do previsto no art.4, caput e pargrafo nico, alneas b, c e d combinado com os artigos 87, 88 e 259, pargrafo nico, todos da Lei n 8.069/90 e art. 227, caput, da Constituio Federal. (grifo nosso)

No caso do Municpio de Salto Veloso, constatou-se que o mesmo

no possui, nem mesmo como uma Unidade Oramentria dentro de um rgo,

o Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, no atendendo o

previsto no art. 88, inciso IV, da Lei n 8.069/90:

Art. 88. So diretrizes da poltica de atendimento: IV - manuteno de fundos nacional, estaduais e municipais vinculados aos respectivos conselhos dos direitos da criana e do adolescente; (grifo nosso)

Todavia, verifica-se na Funo 8 Assistncia Social - a existncia da

Subfuno 08.243 Manut. Fundo da Infncia e Adolescncia, com despesas no

montante de R$ 18.773,25, fls. 31, 165 e 166.

Alm disso, conforme documentao acostada ao processo s fls. 92

a 144, verifica-se que:

1) No foram encaminhados os atos de posse e a nominata dos Conselheiros do Conselho dos Direitos da Criana e do Adolescente, caracterizando ausncia de criao do referido Conselho, em desacordo ao art. 88, inciso II da Lei n 8.069/90 c/c o disposto no artigo 2 da Resoluo CONANDA n 105/2005:

Lei Federal n 8.069/90: Art. 88. So diretrizes da poltica de atendimento:

[...]

II - criao de conselhos municipais, estaduais e nacional dos direitos da criana e do adolescente, rgos deliberativos e controladores das aes em todos os nveis, assegurada a participao popular paritria por meio de organizaes representativas, segundo leis federal, estaduais e municipais;

232

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Resoluo CONANDA n 105/2005: Art. 2. Na Unio, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municpios haver um nico Conselho dos Direitos da Criana e do Adolescente, composto paritariamente de representantes do governo e da sociedade civil organizada, garantindo a participao popular no processo de discusso, deliberao e controle da poltica de atendimento integral aos direitos da criana e ao adolescente, que compreende as polticas sociais bsicas e demais polticas necessrias execuo das medidas protetivas e socioeducativas dispostas nos artigos 87, 101 e 112 da Lei n 8.069/90.

2) Houve a elaborao do Plano de Ao referente ao Fundo

Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente - FIA, em consonncia com

o disposto no artigo 260, 2 da Lei n 8.069/90 c/c o artigo 1 da Resoluo do

CONANDA n 105, de 15 de junho de 2005;

3) Houve a remessa do Plano de Aplicao dos recursos do FIA, em

consonncia com o disposto no artigo 260, 2 da Lei n 8.069/90 c/c o artigo 1

da Resoluo do CONANDA n 105, de 15 de junho de 2005;

4) A remunerao dos Conselheiros Tutelares foi paga com recursos

da Secretaria de Sade e Assistncia Social, conforme fl. 134.

6.4. Conselho Municipal de Assistncia Social (CMAS)

O Conselho Municipal de Assistncia Social est previsto no art. 16,

inciso IV da Lei Federal n. 8.742, de 07 de dezembro de 1993.

Citado rgo tem a competncia de acompanhar a execuo da

poltica de assistncia social, e seus membros no so remunerados. No

entanto, conforme pargrafo nico do art. 16 da Lei n. 8.742/93 as despesas

referentes a passagens e dirias de conselheiros representantes do governo ou

da sociedade civil, quando estiverem no exerccio de suas atribuies devem ser

custeadas pelo rgo gestor da Assistncia Social.

Conforme consta do processo eletrnico gerado atravs dos dados

encaminhados pelo Municpio de Salto Veloso, a anlise do Parecer do

Conselho Municipal de Assistncia Social indica que as contas foram aprovadas.

6.5. Conselho Municipal de Alimentao Escolar (CMAE)

O Conselho Municipal de Alimentao Escolar est previsto no artigo

18 da Lei Federal n. 11.947, de 16 de junho de 2009:

233

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Art. 18. Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios instituiro, no mbito de suas respectivas jurisdies administrativas, Conselhos de Alimentao Escolar - CAE, rgos colegiados de carter fiscalizador, permanente, deliberativo e de assessoramento, compostos da seguinte forma:

I - 1 (um) representante indicado pelo Poder Executivo do respectivo ente federado;

II - 2 (dois) representantes das entidades de trabalhadores da educao e de discentes, indicados pelo respectivo rgo de representao, a serem escolhidos por meio de assembleia especfica;

III - 2 (dois) representantes de pais de alunos, indicados pelos Conselhos Escolares, Associaes de Pais e Mestres ou entidades similares, escolhidos por meio de assembleia especfica;

IV - 2 (dois) representantes indicados por entidades civis organizadas, escolhidos em assembleia especfica.

1o Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios

podero, a seu critrio, ampliar a composio dos membros do CAE, desde que obedecida a proporcionalidade definida nos incisos deste artigo.

2o Cada membro titular do CAE ter 1 (um) suplente do

mesmo segmento representado.

3o Os membros tero mandato de 4 (quatro) anos,

podendo ser reconduzidos de acordo com a indicao dos seus respectivos segmentos.

4o A presidncia e a vice-presidncia do CAE somente

podero ser exercidas pelos representantes indicados nos incisos II, III e IV deste artigo.

5o O exerccio do mandato de conselheiros do CAE

considerado servio pblico relevante, no remunerado.

6o Caber aos Estados, ao Distrito Federal e aos

Municpios informar ao FNDE a composio do seu respectivo CAE, na forma estabelecida pelo Conselho Deliberativo do FNDE.

A sua atuao est prevista no artigo 19 da citada lei:

Art. 19. Compete ao CAE:

I - acompanhar e fiscalizar o cumprimento das diretrizes estabelecidas na forma do art. 2

o desta Lei;

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II - acompanhar e fiscalizar a aplicao dos recursos destinados alimentao escolar;

III - zelar pela qualidade dos alimentos, em especial quanto s condies higinicas, bem como a aceitabilidade dos cardpios oferecidos;

IV - receber o relatrio anual de gesto do PNAE e