PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PREFEITO EXERCÍCIO DE 2014consulta.tce.sc.gov.br/RelatoriosDecisao/RelatorioTecnico/4419121.pdf · Município de Pescaria Brava desmembrou-se do Município

Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Pescaria Brava exerccio de 2014 - Reapreciao Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Pescaria Brava exerccio de 2014 1

PRESTAO DE CONTAS DO PREFEITO

EXERCCIO DE 2014

Municpio de Pescaria Brava

Data de Fundao 01/01/2013

Populao: 9.761 habitantes (IBGE - 2013)

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA

DIRETORIA DE CONTROLE DOS MUNICPIOS DMU

Prestao de Contas de Prefeito Municpio de Pescaria Brava exerccio de 2014 - Reapreciao 2

S U M R I O

INTRODUO ...................................................................................................... 4

1.1. DA SOLICITAO DA REAPRECIAO PELO PREFEITO MUNICIPAL .... 5

1.2. RESTRIES APURADAS NA ANLISE PRELIMINAR (RELATRIO N

3934/2015) ............................................................................................................ 6

2. CARACTERIZAO DO MUNICPIO ............................................................. 26

3. ANLISE DA GESTO ORAMENTRIA ..................................................... 27

3.1. Apurao do resultado oramentrio ..................................................................... 27

3.2. Anlise do resultado oramentrio ......................................................................... 28

3.3. Anlise das receitas e despesas oramentrias ...................................................... 29

4. ANLISE DA GESTO PATRIMONIAL E FINANCEIRA ................................ 36

4.1. Situao Patrimonial ............................................................................................... 36

4.2. Anlise do resultado financeiro .............................................................................. 37

4.2.1. Anlise do resultado financeiro por especificao de fontes de recursos .......... 38

4.3. Anlise da evoluo patrimonial e financeira ......................................................... 40

5. ANLISE DO CUMPRIMENTO DE LIMITES .................................................. 43

5.1. Sade ....................................................................................................................... 43

5.2. Ensino ...................................................................................................................... 45

5.2.1. Limite de 25% das receitas de impostos e transferncias ............................... 45

5.2.2. FUNDEB............................................................................................................. 47

5.3. Limites de gastos com pessoal (LRF) ....................................................................... 50

5.3.1. Limite mximo para os gastos com pessoal do Municpio ............................... 50

5.3.2. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder Executivo ..................... 52

5.3.3. Limite mximo para os gastos com pessoal do Poder Legislativo ................... 53

6. CONSELHOS MUNICIPAIS ............................................................................ 54

6.1. Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB (CACS

FUNDEB) ..................................................................................................................... 55

6.2. Conselho Municipal de Sade (CMS)................................................................... 56

6.3. Conselho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente .......................... 60

6.3.1 Do Fundo Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente - FIA ............... 61

6.4. Conselho Municipal de Assistncia Social (CMAS) .............................................. 63

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6.5. Conselho Municipal de Alimentao Escolar (CMAE) ......................................... 63

6.6. Conselho Municipal do Idoso (ou da Pessoa Idosa ou dos Direitos da Pessoa

Idosa) .......................................................................................................................... 65

7. DO CUMPRIMENTO DA LEI COMPLEMENTAR N 131/2009 E DO

DECRETO FEDERAL N 7.185/2010 ................................................................. 65

8. RESTRIES APURADAS ............................................................................ 70

9. SNTESE DO EXERCCIO DE 2014 ............................................................... 75

CONCLUSO ..................................................................................................... 76

ANEXO ............................................................................................................... 78

APNDICE .......................................................................................................... 79

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PROCESSO PCP 15/00317001

UNIDADE Municpio de Pescaria Brava

RESPONSVEL Sr. Antonio Avelino Honorato Filho - Prefeito Municipal

ASSUNTO Prestao de Contas do Prefeito referente ao ano de 2014 - Reapreciao

RELATRIO N 1084/2016

INTRODUO

O Tribunal de Contas de Santa Catarina, no uso de suas

competncias para a efetivao do controle externo consoante disposto no artigo

31, 1, da Constituio Federal e dando cumprimento s atribuies assentes

nos artigos 113 da Constituio Estadual e 50 e 54 da Lei Complementar n

202/2000, procedeu ao exame das Contas apresentadas pelo Municpio de

Pescaria Brava, relativas ao exerccio de 2014.

O presente Relatrio abrange a anlise do Balano Anual do exerccio

financeiro de 2014 e as informaes dos registros contbeis e de execuo

oramentria enviadas por meio eletrnico, buscando evidenciar os resultados

alcanados pela Administrao Municipal, em atendimento s disposies dos

artigos 20 a 26 da Resoluo n TC-16/94, alterada pela Resoluo n TC-

77/2013, e artigo 22 da Instruo Normativa n TC-02/2001, bem como o artigo

3, I da Instruo Normativa n TC-04/2004.

A referida anlise deu-se basicamente na situao Patrimonial,

Financeira e na Execuo Oramentria do Municpio, no envolvendo o exame

de legalidade e legitimidade dos atos de gesto, o resultado de eventuais

auditorias oriundas de denncias, representaes e outras, que devem integrar

processos especficos, a serem submetidos apreciao deste Tribunal de

Contas.

No que tange a anlise da situao Patrimonial e Financeira foram

abordados aspectos sobre a composio do Balano, apurao do resultado

financeiro e de quocientes patrimoniais e financeiros para auxiliar a anlise dos

resultados ao longo dos ltimos dois exerccios.

Registre-se que a mdia regional indicada no presente relatrio

corresponde respectiva Associao de Municpios que abrange Pescaria

Brava, sendo que as mdias do exerccio em anlise foram geradas em

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13/05/2016 conforme base de dados constituda a partir das informaes

bimestrais encaminhadas pelos municpios atravs do Sistema e-Sfinge e as

mdias dos exerccios anteriores a partir dos dados analisados, julgados ou

apreciados por este Tribunal.

Com referncia a anlise da Gesto Oramentria tomou-se por base

os instrumentos legais do processo oramentrio, a execuo do oramento de

forma consolidada a apurao e a evoluo do resultado oramentrio,

atentando-se para o cumprimento dos limites constitucionais e legais

estabelecidos no ordenamento jurdico vigente.

1.1. DA SOLICITAO DA REAPRECIAO PELO PREFEITO

MUNICIPAL

Procedido o exame das contas do exerccio de 2014, do Municpio de

Pescaria Brava, foi emitido o Relatrio n 3934/2015, integrante do Processo

PCP 15/00317001.

Referido Processo seguiu tramitao normal, sendo apreciado pelo

Tribunal Pleno em sesso de 16/12/2015, que decidiu recomendar Egrgia

Cmara de Vereadores a REJEIO das contas do exerccio de 2014, do

Prefeito Municipal de Pescaria Brava (fls. 420/426 dos autos).

Esta deciso foi comunicada ao Sr. Antonio Avelino Honorato Filho -

Prefeito Municipal, pelo Ofcio n 2.425/2016 de 02/03/2016 (fl. 429) e publicada

no Dirio Oficial do Estado - D.O.E., em 01/03/2016 (fls. 431/432).

O Prefeito Municipal, por meio de seu Procurador, pelo Ofcio s/n, de

16/03/2016, solicitou a reapreciao das referidas contas nos termos do artigo

55, da Lei Complementar n 202/2000 e do artigo 93, I, do Regimento Interno,

assim como remeteu documentos, estando anexados s fls. 433/731 dos autos.

Foi solicitado folha 448 dos autos, sustentao de forma oral ao

Plenrio, para fins de apresentar justificativas.

Assim, retornaram os autos a esta Diretoria para a devida

reapreciao.

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1.2. RESTRIES APURADAS NA ANLISE PRELIMINAR

(RELATRIO N 3934/2015)

1.2.1 RESTRIO DE ORDEM CONSTITUCIONAL

1.2.1.1 No houve no exerccio receita a ttulo de IPTU - Imposto

sobre a Propriedade Territorial e Urbana, caracterizando a

ausncia de cobrana de Tributo de competncia do

Municpio, em desateno ao art. 11 da Lei Complementar n.

101/2000 - LRF e art. 156, I da Constituio Federal/88

(Anexo 10, fl. 35, dos autos e item 8.1.1).

(Relatrio n 3934/2015, de Prestao de Contas do Prefeito, Anlise Preliminar)

Manifestao da Unidade:

As justificativas do Responsvel, por intermdio de seu

Procurador, e documentos encontram-se apensados aos

autos s folhas 433 a 731.

Consideraes da Anlise Tcnica:


Procurador, foram apresentadas juntamente com a restrio

do dficit oramentrio.

Portanto, remete-se a anlise efetuada na restrio 1.2.2.1 do

presente Relatrio, onde se conclui pela manuteno da

presente irregularidade.

1.2.2 RESTRIES DE ORDEM LEGAL

1.2.2.1 Dficit de execuo oramentria do Municpio (Consolidado)

da ordem de R$ 2.605.091,70, representando 19,22% da

receita arrecadada do Municpio no exerccio em exame, em

desacordo ao artigo 48, b da Lei n 4.320/64 e artigo 1, 1,

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da Lei Complementar n 101/2000 (LRF), parcialmente

absorvido pelo supervit financeiro do exerccio anterior - R$

1.338.777,70 (itens 3.1 e 8.2.1).







O Responsvel, por intermdio de seu Procurador, faz

inicialmente consideraes sobre os temas apresentados

detalhadamente abaixo. Em seguida, argumenta sobre a

ausncia de apresentao de justificativas quando da

instruo do Processo, alegando que as mesmas no foram

apresentadas pelo exguo tempo que lhe foi concedido.

Inadimplemento de repasses de recursos pelo Municpio de

Laguna R$ 487.464,54:

O Responsvel, por meio de seu Procurador, justifica que o

Municpio de Pescaria Brava desmembrou-se do Municpio de

Laguna, e nesta transio, ao final do exerccio de 2013,

restou um dbito do Municpio "Me" para com o Municpio

recm-criado.

Esclarece que o Municpio de Laguna recebeu e no

repassou a totalidade de valores relativos ao FUNDEB,

Salrio Educao, PNAE e Convnios at dezembro de 2013,

no total de R$ 487.464,54.

Alega, que se esse valor fosse repassado no exerccio de

2013 geraria um supervit hbil a cobrir o posterior dficit

oramentrio no exerccio de 2014, ou se acaso houvesse o

repasse no exerccio de 2014 reduziria o valor do dficit

apurado.

Com base na Informao de Auditoria DMU n 170/2014, dos

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autos do Processo PCP 14/00102038, apurou-se que o

Municpio de Pescaria Brava tinha crditos a receber do

Municpio de Laguna no valor de R$ 486.330,66 ao final do

exerccio de 2013.

Referido valor foi objeto de ajuste no Balano Patrimonial do

Municpio, passando a figurar como Crditos a Receber do

Ativo Permanente, conforme Quadro 10 fl. 243 dos autos.

E assim sendo, mencionado valor ser objeto de ressalva

conforme itens 8.2.1 e 8.2.2, deste Relatrio.

Receita Tributria sonegada pelo Municpio de Laguna R$

666.053,59:

Outro fato alegado, que o Municpio de Laguna recebeu

impostos relativos ao ISSQN e IPTU, mesmo dos imveis

situados no territrio de Pescaria Brava e das empresas que

prestaram servios no Municpio de Pescaria Brava.

Alega ainda que, no houve a remessa ao Municpio de

Pescaria Brava dos crditos de dvida ativa que vem sendo

cobrados pelo Municpio de Laguna, que tiveram sua

origem/fato gerador no Municpio de Pescaria Brava.

Justifica o Gestor do Municpio, por intermdio de seu

Procurador, que no foi omisso nos atos de diligenciar em

busca de referidos recursos a regularidade desta situao.

Apresenta documentos s fls. 502 a 731 dos autos, sendo:

dirigidos a diversos rgos competentes, relatando a

cobrana de tributos por parte do Municpio de Laguna dentro

dos limites do Municpio de Pescaria Brava; solicitando ao

Setor de Fiscalizao de Laguna informaes para realizar

controle dos tributos; solicitando ao Secretrio de Pesca,

Desenvolvimento Rural e Agricultura, fichas cadastrais dos

produtores rurais; solicitando a resoluo de pendncias para

a Comisso de Transio de Laguna e Pescaria Brava;

solicitao ao Prefeito Municipal de Laguna as transferncias

de recursos financeiros do FUNDEB, Salrio Educao,

PNAE, COSIP, e tributos; Atas de reunies com a Comisso

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de Transio, entre outros.

Alega ainda, que embora o valor exato do montante de

impostos (IPTU e ISSQN) que deveria o Municpio de Laguna

ter repassado ao Municpio de Pescaria Brava seja de difcil

apurao (demandando tempo para se chegar aos exatos

valores), no exerccio de 2014 o dficit apontado a ttulo de

receita tributria registrou o montante de R$ 666.053,59, com

base no Anexo 10, remetido fl. 498 dos autos.

Todavia, importa mencionar primeiramente que este no o

valor correto entre a diferena do valor orado e do valor

arrecadado a ttulo de Receita Tributria.

Conforme se verifica no mencionado Anexo remetido fl. 498

dos autos, assim como no mesmo Anexo, gerado por meio do

Sistema e-Sfinge fl. 35, importou em R$ 779.800,00 o valor

orado e foi arrecadado o montante de R$ 496.381,00 de

Receita Tributria, portanto, uma diferena para menos de R$

283.419,00.

Contudo, apesar dos esforos da administrao municipal em

regularizar a transio entre o Municpio de Laguna e o novo

Municpio de Pescaria Brava, percebe-se que havia

pendncias para o cumprimento dos acordos estabelecidos

entre ambos na estruturao da atividade administrativa do

novo Municpio de Pescaria Brava, ocasionando conflitos nas

situaes, provocando efeitos graves na administrao das

contas pblicas.

Cabe destacar que, todo municpio deve financiar parte

substancial de suas despesas com receitas arrecadadas

diretamente dos habitantes locais.

Percebe-se que o Municpio de Pescaria Brava sobreviveu no

exerccio em anlise de transferncias federais e estaduais,

como por exemplo cita-se a transferncia recebida do Fundo

de Participao dos Municpios (FPM), onde foi arrecadado, o

equivalente a 67,62% do total da Receita com Impostos

(Quadro 08 - fl. 242 dos autos), enquanto as arrecadaes de

Receitas Tributrias foram irrisrias, ou, como no caso da

arrecadao do IPTU igual a zero, tanto no exerccio anterior

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de 2013 como no exerccio em anlise de 2014.

Convm ressaltar, portanto, que cabe ao Municpio a

instituio e a arrecadao de tributos de sua competncia e,

ao Prefeito compete privativamente superintender a sua

arrecadao, conforme determina os artigos 9 e 70 da Lei

Orgnica do Municpio a saber:

Art. 9 - Compete ao Municpio de Pescaria Brava:

(...)

III - instituir e arrecadar os tributos, tarifas e taxas de sua competncia;

(...)

Art. 70 - Ao Prefeito compete, privativamente:

(...)

XVIII - superintender a arrecadao dos tributos e preos, bem como a

guarda e aplicao da receita, autorizando as despesas e pagamentos,

dentro das possibilidades oramentrias ou dos crditos votados pela

Cmara;

(...)

Diante disso, as suas alegaes acerca da arrecadao de

receitas tributrias, que segundo o Responsvel foram

cobradas pelo Municpio de Laguna o que competia ao

Municpio de Pescaria Brava cobrar, no merecem prosperar.

Inadimplemento de repasses de recursos pelo Estado R$

1.394.919,94:

No que se refere aos recursos de convnios no arrecadados

no exerccio, mediante os argumentos apresentados

juntamente com os documentos remetidos pelo Responsvel,

e pesquisa efetuada nos Portais da Transparncia dos

Governos Federal e Estadual e Sistema e-Sfinge, este Corpo

Instrutivo tem a evidenciar o que segue.

1 - Convnio de Cooperao Tcnica e Institucional firmado

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com a Fundao do Meio Ambiente - FATMA para repasse de

recursos financeiros para aquisio de veculos e

equipamentos para a estruturao do departamento de Meio

Ambiente do Municpio de Pescaria Brava (fls. 440, 451/468 e

737/747):

O valor do Convnio foi de R$ 100.000,00 e a descrio

detalhada dos veculos e equipamentos, bem como os valores

unitrios consta s fls. 463/464 dos autos.

Conforme anlise efetuada via Sistema e-Sfinge, constatou-se

que em 10/12/2014, foram emitidos os empenhos n 1100 e

1101, nos valores de R$ 1.887,00 e R$ 95.890,00,

respectivamente, na Fonte de Recuso 24 - Transferncias de

Convnios - Outros (FR 24) para aquisio de notebook e

veculos, sendo inscrito em Restos a Pagar Processado o

valor de R$ 95.890,00 (fl. 737) e inscrito em Restos a Pagar

no Processado o valor de R$ 1.887,00.

Constatou-se tambm que no houve no exerccio analisado

registro de conta bancria relativa ao mencionado convnio

com a FATMA na FR 24 e, que at a data da pesquisa

(18/07/2016) no h remessa completa de dados no Sistema

e-Sfinge do exerccio de 2015.

Portanto, considera-se que os recursos do convnio para

aquisio de veculos e equipamentos para a estruturao do

departamento de Meio Ambiente do Municpio de Pescaria

Brava, no montante inscrito em Restos a Pagar de R$

97.777,00, no ingressou em 2014, sendo ressalvado este

fato na restrio em tela.

2 - Proposta de Convnio 2013000599, para a implantao de

abrigos de passageiros (fls. 469/473):

O valor da proposta de Convnio foi de R$ 90.361,45, sendo

o valor de repasse de R$ 75.000,00 e R$ 15.361,45 como

contrapartida financeira da Prefeitura Municipal de Pescaria

Brava (fl. 470).

Conforme anlise efetuada via Sistema e-Sfinge, constatou-se

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que em 04/07/2014, foi emitido o empenho n 562, no valor

de R$ 75.000,00, na Fonte de Recuso 24 (FR 24). Foi

liquidado e pago o valor de R$ 436,77, e inscrito em Restos a

Pagar no Processados o valor de R$ 74.563,23 (fls.

749/754).

Constatou-se tambm, por meio do Sistema e-Sfinge, o

ingresso, no exerccio analisado, de recursos relativos a esse

convnio no valor de R$ 480,65, ficando a Conta com saldo

de R$ 81,88 em 31/12/2014, conforme Conta Corrente n

12.887 do Banco do Brasil (FR 24) (fl. 763 dos autos).

Salienta-se que at a data da pesquisa (18/07/2016) no h

remessa completa de dados no Sistema e-Sfinge do exerccio

de 2015.

Portanto, considera-se que o recurso para a implantao de

abrigos de passageiros, no montante de R$ 74.481,35 (R$

74.563,23 R$ 81,88) no ingressou em 2014, sendo

ressalvado este fato na restrio em tela.

3 - Propostas de Convnios 2014003890, 2014003894 e

2014001768:

Proposta de Convnio 20144003890, para a aquisio de

aterro (saibro) para manuteno das estradas vicinais em

Pescaria Brava (fls. 474/480). O valor da Proposta de

Convnio foi de R$ 350.000,00 (fl. 476).

Proposta de Convnio 2014003894, para a contratao de

servios de hora mquina para manuteno e adequao das

estradas em Pescaria Brava (fls. 480/485). Valor da Proposta

de Convnio foi de R$ 99.936,00 (fl. 481).

Proposta de Convnio 2014001768, para o restabelecimento

do sistema virio e drenagem pluvial danificada pela ao das

fortes chuvas-enxurrada, no Municpio de Pescaria Brava (fls.

486/490). O valor da Proposta de Convnio foi de R$

662.376,00, sendo o valor de repasse de R$ 619.983,94 e R$

42.392,06 como contrapartida financeira da Prefeitura

Municipal de Pescaria Brava.

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Para as trs Propostas de Convnios acima citadas, buscou-

se junto ao Sistema e-Sfinge, o empenhamento de despesas

na FR 24 nos montantes descritos nas propostas.

Conforme fl. 761 dos autos, com exceo dos empenhos ns

562, 1100 e 1101 j considerados anteriormente, os

empenhos ns 564, 565, 566 e 639 se referem aquisio de

mquinas e implementos agrcolas, ou seja, no so objetos

das propostas dos convnios citados. Alm disso, desses

empenhos (564, 565, 566 e 639) somente o valor de R$

41.000,00 ficou pendente de pagamento ao final do exerccio.

J o empenho n 777 que se refere aquisio de tubos de

concreto e saibro foi totalmente pago no exerccio analisado.

Portanto, com relao s trs Propostas de Convnios no

montante de R$ 1.069.919,94, no h o que se ressalvar.

4 - Proposta de Convnio 2013001669, para a realizao do

2 Rodeio Crioulo Nacional de Pescaria Brava e 35 Rodeio

CTG do Tio Preto (fls. 491/496):

O valor da Proposta de Convnio foi de R$ 176.470,60, sendo o valor de repasse de R$ 150.000,01 e R$ 26.470,59 como contrapartida financeira da Prefeitura Municipal de Pescaria Brava (fl. 492). Conforme anlise efetuada via Sistema e-Sfinge, constatou-se

que em 10/04/2014, foi emitido o empenho n 337, no valor

de R$ 70.000,00, sendo liquidado e pago o mesmo valor (fl.

756). Portanto, no houve a inscrio de Restos a Pagar (fls.

758/759), motivo pelo qual, referido valor no ser objeto de

ressalva.

Situao de emergncia:

O Responsvel justifica tambm, por meio de seu Procurador,

que no exerccio de 2013 e no incio do exerccio de 2014,

houve intempries climticas, que culminaram na realizao

de despesas no previstas no oramento, em valor superior a

R$ 600.000,00.

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O Responsvel remeteu cpia do Decreto Municipal n 24, de

26 de agosto de 2013, declarando situao de emergncia

por enxurrada no Municpio de Pescaria Brava por 180 dias (fl.

449), e do Decreto Municipal n 34, de 22 de novembro de

2013, prorrogando por 90 dias o Decreto anteriormente citado

(fl. 450).

Entretanto, no foram relacionadas s despesas realizadas

por conta da situao de emergncia relacionadas

enxurrada. Em anlise ao Sistema e-Sfinge buscou-se por

palavras chaves enxurrada, enchente, emergncia no

histrico dos empenhos e no foram encontradas despesas

realizadas com a mencionada situao. Portanto, no h o

que ressalvar.

Ao final, o Responsvel, por meio de seu Procurador, faz as

seguintes consideraes:

Restries decorrentes da falta de entendimento entre o

Municpio Me e o Municpio recm criado participao do

Tribunal de Contas como ente mediador Termo de ajuste de

gesto:

Justifica o Responsvel, por meio de seu Procurador, que as

restries que deram ensejo a emisso do Parecer Prvio

objeto do presente pedido, teve sua origem em fatores alheios

vontade e conduta do Gestor, consistentes na omisso de

repasses pelo Municpio Me (Laguna) ao Municpio recm

criado (Pescaria Brava). Que tais omisses, ocorreram tanto

com relao a crditos advindos do Estado e Unio ao

Municpio, como com relao aos prprios crditos tributrios

recolhidos na origem - IPTU e ISSQN.

Relata que a situao, portanto, singular, solicitando que

esta Corte de Contas analise o caso com prudncia e certa

flexibilizao, e, que adote mecanismos que possam tanto

auxiliar o Municpio para superar as restries apontadas,

como determinar medidas e encaminhamentos a serem

adotados, considerando a situao de excepcionalidade do

presente caso.

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Sugere, que esta Corte de Contas acolhendo as justificativas

para opinar pela Aprovao das contas em questo, que seja

um ente mediador e que adote mecanismo como por exemplo

"Termo de Ajuste de Gesto" a ser firmado entre os

Municpios de Laguna e Pescaria Brava com regulamentao

e fiscalizao de seu cumprimento por este Tribunal de

Contas, buscando assim equacionar as questes

oramentrias, financeiras e de pessoal entre os Municpios

(dvida ativa, recolhimento e rateio de ISSQN, recolhimento de

IPTU, rateio de FUNDEB, pessoal e patrimnio).

Cabe esclarecer, que entre as competncias definidas no

artigo 1 da Lei Complementar n 202/2000, que instituiu a Lei

Orgnica deste Tribunal, no esta prevista a mediao por

falta de entendimento entre os municpios, portanto, quanto a

mediao, este Corpo Tcnico entende que a solicitao no

procedente.

Consideraes finais e precedentes desta Corte de Contas:

Destaca ainda o Responsvel, por intermdio de seu

Procurador, que a sua equipe de gesto no mediu esforos

no que tange melhoria da qualidade de vida da populao, o

que se comprova atravs dos valores aplicados em Sade

(21,60%) e em Manuteno e Desenvolvimento do Ensino

(33,06%), muito acima dos ndices mnimos exigidos

Constitucionalmente (15% e 25%, respectivamente).

Alega por fim, que em casos como o presente esta Corte de

Contas vem flexibilizando o rigor da anlise, para o fim de

considerar justificadas as restries, fazendo citao de

Decises proferidas em outros Processos de Prestao de

Contas do Prefeito.

A aplicao percentual em despesas com Sade e Educao

em limite superior ao mnimo exigido pelo mandamento

constitucional, no invalida a obrigao de cumprimento dos

demais dispositivos constitucionais e legais, sendo que o

gerenciamento das outras polticas pblicas devem estar

atreladas ao controle da gesto oramentria e financeira,

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sempre primando pelo equilbrio das contas (artigo 48, b da

Lei n 4.320/64 e artigo 1, 1, da LRF).

Com relao s decises do Tribunal Pleno, em processos

anlogos, de imediato faz-se necessrio ressaltar, que a

anlise deste rgo instrutivo eminentemente tcnica, ou

seja, no emite juzo de valor, portanto, no cabe no presente

Relatrio uniformidade de interpretao ou acolhimento de

fatos ocorridos no municpio A ou B, visto que do relatrio

tcnico consta to somente a verificao do cumprimento das

normas constitucionais, legais e regulamentares para fins de

emisso do parecer prvio.

Concluso:

Por todo o exposto permanece a restrio, todavia, com o

registro de que o valor de R$ 172.258,35 decorrente de

convnios no arrecadados no exerccio em exame, foi

inscrito em Restos a Pagar no exerccio de 2014, e que o

Municpio tinha crditos a receber do Municpio de Laguna no

valor de R$ 486.330,66 de recursos do FUNDEB, nos termos

do item 8.2.1 deste Relatrio.

1.2.2.2 Dficit financeiro do Municpio (Consolidado) da ordem de R$

1.265.312,69, resultante do dficit oramentrio ocorrido no

exerccio em exame, correspondendo a 9,33% da Receita

Arrecadada do Municpio no exerccio em exame (R$

13.556.545,66), em desacordo ao artigo 48, b da Lei n

4.320/64 e artigo 1 da Lei Complementar n 101/2000 LRF

(itens 4.2 e 8.2.2).








780780




Procurador, foram apresentadas juntamente com a restrio

do dficit oramentrio.

Portanto, remete-se a anlise efetuada na restrio anterior,

item 1.2.2.1 do presente Relatrio, onde conclui-se pela

manuteno da presente irregularidade, com o registro de

que o valor de R$ 172.258,35 decorrente de convnios no

arrecadados no exerccio em exame, foi inscrito em Restos a

Pagar no exerccio de 2014, e que o Municpio tinha crditos a

receber do Municpio de Laguna no valor de R$ 486.330,66

de recursos do FUNDEB, nos termos do item 8.2.2 deste

Relatrio.

1.2.2.3 Despesas com pessoal do Poder Executivo no valor de R$

8.707.508,28, representando 68,47% da Receita Corrente

Lquida (R$ 12.716.611,27), quando o percentual legal

mximo de 54,00% representaria gastos da ordem de R$

6.866.970,09, configurando, portanto, gasto a maior de R$

1.840.538,19 ou 14,47%, em descumprimento ao artigo 20, III,

'b' da Lei Complementar n 101/2000, ressalvado o disposto

no artigo 23 da citada Lei (itens 5.3.2 e 8.2.3).







O Responsvel, por intermdio de seu Procurador, alega o

que segue:

- o Municpio no reincidente, sendo o ano de 2014 o

primeiro apontamento desta espcie;

- foram adotadas providncias dispostas em Lei para reduzir o

percentual do gasto do pessoal;

781781




- reduo da receita corrente lquida, em razo da sonegao

de crditos tributrios pelo Municpio de Laguna,

Fato este j foi analisado no item 1.2.2.1, portanto, remete-se

as consideraes desta Instruo realizadas naquele item,

- rescises de servidores temporrios, no final do exerccio de

2014, no montante de R$ 265.779,49; e

- inexistncia de repasse de verbas para pagamento de

remunerao de servidores da rea da sade, tendo o

Municpio custeado sozinho despesas de pessoal que

deveriam ter sido custeadas em parceria com os Governos

Estadual e Federal.

As alegaes dispostas acima, no tem o condo de afastar a

irregularidade apontada. Importa mencionar, contudo, que os

artigos 23 e 66 da Lei de Responsabilidade Fiscal, definem os

prazos para que o percentual excedente seja eliminado, a

saber:

Art. 23. Se a despesa total com pessoal, do Poder ou rgo referido no art.

20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuzo das

medidas previstas no art. 22, o percentual excedente ter de ser eliminado

nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um tero no primeiro,

adotando-se, entre outras, as providncias previstas nos 3 e 4o do art.

169 da Constituio.

Art. 66. Os prazos estabelecidos nos arts. 23, 31 e 70 sero duplicados no

caso de crescimento real baixo ou negativo do Produto Interno Bruto (PIB)

nacional, regional ou estadual por perodo igual ou superior a quatro

trimestres.

Cita-se ainda que at a data da pesquisa (18/07/2016) no h

remessa completa de dados no Sistema e-Sfinge do exerccio

de 2015, para fins, apenas, de constar a informao da

reduo ou no das despesas com pessoal do Poder

Executivo que em 2014 estavam acima do limite previsto na

legislao.

Pelo exposto, a restrio permanece para o exerccio

analisado.

782782

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art1693http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art1694http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art1694




1.2.2.4 Ausncia de remessa do Parecer do Conselho do FUNDEB,

em desacordo com o artigo 27, da Lei n 11.494/07 (item 8.2.4

e fl.88)



Diante da ausncia de justificativas, permanece inalterado o

apontamento.

1.2.2.5 Despesas inscritas em Restos a Pagar e/ou despesas

registradas em DDO com recursos do FUNDEB sem

disponibilidade financeira, no valor de R$ 137.681,26, em

desacordo com o artigo 85 da Lei n 4.320/64 (item 8.2.5 e

APNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por

Especificaes de Fonte de Recursos).




apontamento.

1.2.2.6 Divergncia, no valor de R$ 34.849,09, entre as

Transferncias Financeiras Recebidas (R$ 2.803.855,02) e as

Transferncias Financeiras Concedidas (R$ 2.769.005,93),

evidenciadas no Balano Financeiro Anexo 13 da Lei n

4.320/64, caracterizando afronta ao artigo 85 da referida Lei

(item 8.2.6 e Anexo 13, fl.787).

783783







apontamento.

1.2.2.7 Divergncia, no valor de R$ 33.847,78, entre o Resultado

Patrimonial apurado na Demonstrao das Variaes

Patrimoniais Anexo 15 (R$ -1.556.437,39) e o Saldo

Patrimonial do exerccio corrente, apurado no Balano

Patrimonial Anexo 14, (R$ 473.958,49), deduzido o Saldo

Patrimonial do exerccio anterior (R$ 2.064.243,66), em

afronta aos artigos 104 e 105 da Lei n 4.320/64 (item 8.2.7,

Quadro 10 e Anexos 14 e 15, fls. 79 e 80).




apontamento.

1.2.2.8 Divergncia, no valor de R$ 1.001,31, apurada entre a

variao do saldo patrimonial financeiro (R$ -2.604.090,39) e

o resultado da execuo oramentria Dficit (R$

2.605.091,70), decorrente da divergncia, no valor de R$

34.849,09, entre as Transferncias Financeiras Recebidas

(R$ 2.803.855,02) e as Transferncias Financeiras

Concedidas (R$ 2.769.005,93), evidenciadas no Balano

Financeiro Anexo 13 da Lei n 4.320/64 e da divergncia no

montante de R$ 33.847,78 nos saldos do Ativo e Passivo

Circulante que iniciaram em 2014 divergentes dos que

encerraram 2013, em afronta ao artigo 102 da Lei n 4.320/64

(itens 3.1, 4.2 e 8.2.8).


784784






apontamento.

1.2.2.9 Divergncia, no valor de R$ 146.700,54, entre o saldo

apresentado na Demonstrao da Dvida Flutuante Anexo

17 (R$ 3.052.389,87) e o saldo do Passivo Financeiro

constante do Balano Patrimonial Anexo 14 da Lei n

4.320/64 (R$ 3.199.090,41), caracterizando afronta aos

artigos 85 e 105 da referida Lei (item 8.2.9, fls. 79 e 86).




apontamento.

1.2.2.10 Divergncia, no valor de R$ 1.422,19, entre o saldo do grupo

Disponvel do Balano Patrimonial do exerccio anterior

Anexo 14 (R$ 2.115.247,37) e o saldo inicial do Balano

Financeiro do exerccio atual Anexo 13 (R$ 2.116.669,56),

em desacordo com o artigo 103 da Lei n 4.320/64 (item

8.2.10, Quadro 10 e fl. 78).




apontamento.

1.2.2.11 Ausncia de disponibilizao em meios eletrnicos de acesso

pblico, no prazo estabelecido, de informaes

785785




pormenorizadas sobre a execuo oramentria e financeira,

de modo a garantir a transparncia da gesto fiscal com os

requisitos mnimos necessrios, em descumprimento ao

estabelecido no artigo 48-A, II, da Lei Complementar n

101/2000 alterada pela Lei Complementar n 131/2009 c/c o

artigo 7, II, do Decreto Federal n 7.185/2010 (Captulo 7 e

item 8.2.11).




apontamento.

1.2.2.12 Aplicao parcial no valor de R$ 697.974,84, no primeiro

trimestre de 2014, referente aos recursos do FUNDEB

remanescentes do exerccio anterior no valor de R$

730.000,00, mediante a abertura de crdito adicional, em

descumprimento ao estabelecido no 2 do artigo 21 da Lei

n 11.494/2007 (itens 5.2.2, limite 3 e 8.2.12).




apontamento.

1.2.2.13 Balano Patrimonial - Anexo 14, registrando saldo credor no

Grupo do Ativo Financeiro, conta "Crditos a Receber" no

valor de R$ -3.591,58, em desacordo com o 1 do art. 105

c/c art. 85 da Lei n. 4.320/64 (itens 4.1 e 8.2.13 e Quadro 10,

deste Relatrio).




apontamento.

786786




1.2.2.14 Registro indevido em DDO na Especificao da Fonte de

Recurso, FR 00 (-R$ 60.711,22), com saldo credor, em

desacordo com o 3 do art. 105 c/c art. 85, da Lei n.

4.320/64 (APNDICE, Planilha do Resultado Financeiro por

Especificaes de Fonte de Recursos e item 8.2.14).




apontamento.

1.2.2.15

Saldo Financeiro Credor da Fonte de Recursos do FUNDEB

(FR 18 e 19), no montante de R$ 2.713.143,09, em desacordo

com o que estabelece o art. 85 da Lei n 4.320/64 e arts. 8,

pargrafo nico e 50, I da Lei de Responsabilidade Fiscal

(Sistema e-Sfinge e fls. 117 a 136 e 8.2.15).


1.2.

1.2.2.16



apontamento.

Despesas com Manuteno e Desenvolvimento da educao

bsica no valor de R$ 2.656.535,90, equivalendo a 85,69%

(menos que 95%) dos recursos do FUNDEB, gerando

aplicao a menor no valor de R$ 288.689,30, em

descumprimento ao artigo 21 da Lei n 11.494/2007 (itens

5.2.2, limite 2 e 8.2.16).




787787




apontamento.

1.2.3 RESTRIES DE ORDEM REGULAMENTAR

1.2.3.1 Ausncia de remessa do Relatrio Circunstanciado, em

descumprimento ao art. 20, I, da Res. TC 16/94 (fl.87 e item

8.3.1)


1.2.3.2



apontamento.

Ausncia de encaminhamento do Parecer do Conselho

Municipal de Sade, em desatendimento ao que dispe o art.

1, 2, "a", da Resoluo TC n 77/2013 (itens 6.2 e 8.3.2).


1.2.3.3



apontamento.

Ausncia de encaminhamento do Parecer do Conselho

Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente, em

desatendimento ao que dispe o art. 1, 2, "b", da

Resoluo TC n 77/2013 (itens 6.3 e 8.3.3).



788788





apontamento.

1.2.3.4 Ausncia de encaminhamento do Parecer do Conselho

Municipal de Assistncia Social em desatendimento ao que

dispe o art. 1, 2, "c", da Resoluo TC n 77/2013 2013

(itens 6.4 e 8.3.4).




apontamento.


Municipal de Alimentao Escolar em desatendimento ao que

dispe o art. 1, 2, "d", da Resoluo TC n 77/2013 (itens

6.5 e 8.3.5).




apontamento.


Municipal do Idoso em desatendimento ao que dispe o art.

1, 2, "e", da Resoluo TC n 77/2013 (itens 6.6 e 8.3.6).




789789




apontamento.

luz das ponderaes de ordem tcnica referentes s justificativas

apresentadas pelo responsvel, por ventura do cumprimento das disposies

contidas no art. 55 da Lei Complementar n 202/2000 e art. 93, I, do Regimento

Interno, conforme consta do item 1.2, as contas relativas ao exerccio de 2014

passam a apresentar os seguintes dados:

2. CARACTERIZAO DO MUNICPIO1

O Municpio de Pescaria Brava tem uma populao estimada em

9.6872 habitantes, sendo criado pela Lei n. 1.690, de 25 de outubro de 2003, e

desmembrado do Municpio de Laguna.

Sua efetiva instalao deu-se em 01/01/2013, razo pela qual as

informaes relativas as apuraes de limites constitucionais/legais e os dados

contbeis abrangem apenas o exerccio de 2013.

Pescaria Brava, o mais novo Municpio catarinense, considerado um

dos povoados mais antigos do estado. Segundo historiadores, sua colonizao

ocorreu h mais de 300 anos, com a chegada de imigrantes portugueses

regio. E tem como base da sua economia a agricultura familiar, pecuria e

pesca.3

1 Disponvel em: www.sc.gov.br/portalturismo

2 IBGE - 2013

3 Disponvel em: www.pescariabrava.sc.gov.br

790790




3. ANLISE DA GESTO ORAMENTRIA

A anlise da gesto oramentria envolve os seguintes aspectos:

demonstrao da apurao do resultado oramentrio do presente exerccio,

com a demonstrao dos valores previstos ou autorizados pelo Poder

Legislativo; apurando-se quocientes que demonstram a evoluo relativa do

resultado da execuo oramentria do Municpio; a demonstrao da execuo

das receitas e despesas, cotejando-as com os valores orados, bem como a

evoluo do esforo tributrio, IPTU per capita e o esforo de cobrana da dvida

ativa. Por fim, apura-se o total da receita com impostos (includas as

transferncias de impostos) e a receita corrente lquida.

Segue abaixo os instrumentos de planejamento aplicveis ao

exerccio em anlise, as datas das audincias pblicas realizadas e o valor da

receita e despesa inicialmente oradas:

Quadro 01 Leis Oramentrias

LEIS DATA DAS AUDINCIAS RECEITA ESTIMADA

16.882.600,00 PPA 41/2013 29/08/2013

LDO 46/2013 29/08/2013 DESPESA FIXADA

16.882.600,00 LOA 49/2013 29/08/2013

3.1. Apurao do resultado oramentrio

O confronto entre a receita arrecadada e a despesa realizada, resultou

no Dficit de execuo oramentria da ordem de R$ 2.605.091,70,

correspondendo a 19,22% da receita arrecadada.

Salienta-se que o resultado consolidado, Dficit de R$ 2.605.091,70,

composto pelo resultado do Oramento Centralizado - Prefeitura Municipal,

Dficit de R$ 2.099.769,75 e do conjunto do Oramento das demais Unidades

Municipais Dficit de R$ 505.321,95.

Ressalta-se que o Dficit em questo foi parcialmente absorvido

pelo supervit financeiro do exerccio anterior (R$ 1.338.777,70), conforme

demonstrado na apurao da variao do patrimnio financeiro (item 4.2, deste

Relatrio).

Assim, a execuo oramentria do Municpio pode ser demonstrada,

sinteticamente, da seguinte forma:

791791




Quadro 02 Demonstrao do Resultado da Execuo Oramentria (em Reais) 2014

Descrio Previso/Autorizao Execuo % Executado

RECEITA 16.776.500,00 13.556.545,66 80,81

DESPESA (considerando as alteraes oramentrias)

20.256.719,93 16.161.637,36 79,78

Dficit de Execuo Oramentria 2.605.091,70 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

Obs.: A divergncia entre a variao do patrimnio financeiro ajustado e o resultado da execuo

oramentria no montante de R$ 1.001,31, objeto de restrio no captulo 8, deste Relatrio.

Obs.: Dficit oramentrio, vide restrio anotada no item Restries de Ordem Legal do captulo

Restries Apuradas, deste Relatrio.

3.2. Anlise do resultado oramentrio

A anlise da evoluo do resultado oramentrio facilitada com o

uso de quocientes, pois os resultados absolutos expressos nas demonstraes

contbeis so relativizados, permitindo a comparao de dados entre exerccios

e Municpios distintos.

A seguir exibido quadro que evidencia a evoluo do Quociente de

Resultado Oramentrio do Municpio de Pescaria Brava nos ltimos 2 anos:

Quadro 03 Quocientes de Resultado Oramentrio 2013-2014

ITENS / ANO 2013 2014 1 Receita realizada 7.847.206,67 13.556.545,66

2 Despesa executada 6.887.877,31 16.161.637,36

QUOCIENTE 2013 2014 Resultado Oramentrio (12) 1,14 0,84

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral Consolidado e anlise tcnica.

O resultado oramentrio pode ser verificado por meio do quociente

entre a receita oramentria e a despesa oramentria. Quando esse indicador

for superior a 1,00 tem-se que o resultado oramentrio foi superavitrio

(receitas superiores s despesas).

792792




Grfico 03 Evoluo dos Quocientes de Resultado Oramentrio: 2013 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados e anlise tcnica.

3.3. Anlise das receitas e despesas oramentrias

Os quadros que sintetizam a execuo das receitas e despesas no

exerccio trazem tambm os valores previstos ou autorizados pelo Legislativo

Municipal, de forma que se possa avaliar a destinao de recursos pelo Poder

Executivo, bem como o cumprimento de imposies constitucionais.

No mbito do Municpio, a receita oramentria pode ser entendida

como os recursos financeiros arrecadados para fazer frente s suas despesas.

A receita arrecadada do exerccio em exame atingiu o montante de R$

13.556.545,66, equivalendo a 80,81% da receita orada.

As receitas por origem e o cotejamento entre os valores previstos e os

arrecadados so assim demonstrados:

1,14

0,84

1,28 1,19

1,25 1,2

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

2013 2014

Municpio Mdia AMUREL Mdia dos Municpios

793793




Quadro 04 Comparativo da Receita Oramentria Prevista e Arrecadada (em Reais): 2014

RECEITA POR ORIGEM PREVISO ARRECADAO %

ARRECADADO

Receita Tributria 779.800,00 496.381,00 63,65

Receita de Contribuies 400.000,00 98.567,41 24,64

Receita Patrimonial 186.000,00 237.073,97 127,46

Receita Agropecuria 10.000,00 - -

Receita de Servios 270.000,00 - -

Transferncias Correntes 14.273.200,00 11.717.084,01 82,09

Outras Receitas Correntes 327.500,00 167.504,88 51,15

RECEITA CORRENTE 16.246.500,00 12.716.611,27 78,27

Transferncias de Capital 530.000,00 839.934,39 158,48

RECEITA DE CAPITAL 530.000,00 839.934,39 158,48

TOTAL DA RECEITA 16.776.500,00 13.556.545,66 80,81 Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge Mdulo Planejamento e Demonstrativos do Balano Geral

consolidado. Grfico 04 Composio da Receita Oramentria Arrecadada: 2014

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

Tributria 3,66%

Contribuies 0,73%

Patrimonial 1,75%

Transferncia Corrente 86,43%

Outras Correntes 1,24%

Transferncias de Capital 6,20%

794794

mailto:c@[11571]mailto:c@[11572]mailto:c@[11573]mailto:c@[11574]mailto:c@[11576]mailto:c@[11577]mailto:c@[11578]mailto:c@[11582]




O grfico anterior apresenta a relao de cada receita por origem com

o total arrecadado no exerccio. Destaca-se que parcela significativa da receita,

86,43%, est concentrada nas transferncias correntes.

Um aspecto importante a ser analisado na gesto da receita

oramentria pode ser traduzido como esforo tributrio. O grfico que segue

mostra a evoluo da receita tributria em relao ao total das receitas correntes

do Municpio.

Grfico 05 Evoluo do Esforo Tributrio (%): 2013 2014


Relativamente s receitas arrecadadas, deve-se dar destaque s

receitas prprias com impostos no exerccio da competncia tributria

estabelecida constitucionalmente e exigida pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Nesse sentido, destaca-se no grfico a seguir a evoluo do IPTU

arrecadado per capita nos ltimos 2 (dois) anos.

1,55

3,90

11,63 11,39

9,73 9,8

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

2013 2014


795795




Grfico 06 Evoluo Comparativa do IPTU per capita (em Reais): 2013 2014

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados, IBGE e anlise tcnica.

A Dvida Ativa apresentou o seguinte comportamento no exerccio em

anlise:

Quadro 05 Movimentao da Dvida Ativa (em Reais): 2014

Saldo

Anterior Inscrio

Atualizao, juros

e multa

Proviso

(lquida) Recebimento

Outras

Baixas

Saldo

Final

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fonte: Demonstrativos dos Balanos Gerais consolidados.

Importante tambm analisar a eficincia na cobrana da dvida ativa

ao longo dos ltimos dois anos. O grfico seguinte mostra o percentual de dvida

ativa recebida em relao ao saldo do exerccio anterior:

0,00 0,00

44,29

51,73 52,04 55,97

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

2013 2014


796796




Grfico 07 Evoluo do Esforo de Cobrana da Dvida Ativa (%): 2013 2014


.

No tocante as despesas executadas em contraposio s oradas

(incluindo as alteraes oramentrias), segundo a classificao funcional, tem-

se a demonstrao do prximo quadro:

Quadro 06 Comparativo entre a Despesa por Funo de Governo Autorizada e Executada: 2014

DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

AUTORIZAO (R$) EXECUO (R$) % EXECUTADO

01-Legislativa 820.000,00 729.925,19 89,02

02-Judiciria 153.000,00 145.047,52 94,80

04-Administrao 2.173.400,00 2.034.851,28 93,63

06-Segurana Pblica 37.500,00 12.799,71 34,13

08-Assistncia Social 751.100,00 366.089,50 48,74

10-Sade 4.605.479,92 3.691.029,84 80,14

12-Educao 7.531.397,22 6.250.457,84 82,99

13-Cultura 65.000,00 30.817,65 47,41

15-Urbanismo 2.299.993,89 1.642.815,76 71,43

16-Habitao 10.600,00 - -

17-Saneamento 400.000,00 294.121,68 73,53

20-Agricultura 1.209.248,90 894.142,47 73,94

0,00 0,00

12,79

7,07

17,34

15,96

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

2013 2014


797797




DESPESA POR FUNO DE GOVERNO

AUTORIZAO (R$) EXECUO (R$) % EXECUTADO

23-Comrcio e Servios 23.000,00 5.757,20 25,03

26-Transporte 50.000,00 - -

27-Desporto e Lazer 95.000,00 63.781,72 67,14

28-Encargos Especiais 2.000,00 - -

99-Reserva de Contingncia 30.000,00 - -

TOTAL DA DESPESA 20.256.719,93 16.161.637,36 79,78

Fontes: Dados do Sistema e-Sfinge Mdulo Planejamento e Demonstrativos do Balano

Geral consolidado.

A anlise entre despesa autorizada e executada configura-se

importante quando se tem como objetivo subsidiar o parecer prvio, permitindo

identificar quais funes foram priorizadas ou contingenciadas em relao

deliberao legislativa no tocante ao oramento municipal.

O grfico seguinte demonstra o cotejamento entre as despesas

autorizadas e executadas segundo as funes de governo. Trata-se de uma

representao grfica do Quadro anterior.

Grfico 08 Despesa Oramentria por Funo de Governo Autorizada x Executada: 2014

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

A evoluo das despesas executadas por funo de governo est

demonstrada no quadro a seguir:

89,02

94,80

93,63

34,13

48,74

80,14

82,99

47,41

71,43

0,00

73,53

73,94

25,03

0,00

67,14

0,00

0,00 2.000.000,00 4.000.000,00 6.000.000,00 8.000.000,00

01-Legislativa

02-Judiciria

04-Administrao

06-Segurana Pblica

08-Assistncia Social

10-Sade

12-Educao

13-Cultura

15-Urbanismo

16-Habitao

17-Saneamento

20-Agricultura

23-Comrcio e Servios

26-Transporte

27-Desporto e Lazer

28-Encargos Especiais

99-Reserva de Contingncia

AUTORIZAO

EXECUO

798798




Quadro 07 Evoluo das Despesas Executadas por Funo de Governo (em Reais): 2010 2014

DESPESA POR FUNO DE GOVERNO 2013 2014

01-Legislativa 549.987,95 729.925,19

02-Judiciria 68.016,74 145.047,52

04-Administrao 1.537.159,41 2.034.851,28

06-Segurana Pblica - 12.799,71

08-Assistncia Social 139.721,44 366.089,50

10-Sade 1.405.460,52 3.691.029,84

12-Educao 1.520.850,34 6.250.457,84

13-Cultura 12.308,73 30.817,65

15-Urbanismo 1.442.526,62 1.642.815,76

17-Saneamento - 294.121,68

20-Agricultura 191.712,86 894.142,47

23-Comrcio e Servios 16.886,10 5.757,20

27-Desporto e Lazer 3.246,60 63.781,72

TOTAL DA DESPESA REALIZADA 6.887.877,31 16.161.637,36


No quadro a seguir, demonstra-se a apurao das receitas decorrente

de impostos, informao utilizada no clculo dos limites com sade e educao.

Quadro 08 Apurao da Receita com Impostos: 2014

RECEITAS COM IMPOSTOS (includas as transferncias de impostos)

Valor (R$) %

Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza 37.774,84 0,41

Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer Natureza 12.390,58 0,13

Imposto s/Transmisso Inter vivos de Bens Imveis e Direitos Reais sobre Bens Imveis

424.807,08 4,61

Cota do ICMS 2.392.603,48 25,95

Cota-Parte do IPVA 70.156,72 0,76

Cota-Parte do IPI sobre Exportao 37.574,27 0,41

Cota-Parte do FPM 6.234.833,96 67,62

Cota do ITR 52,26 0,00

Transferncias Financeiras do ICMS - Desonerao L.C. n 87/96 10.131,84 0,11

TOTAL DA RECEITA COM IMPOSTOS 9.220.325,03 100,00


799799




O ingresso de recursos provenientes de impostos tem importncia na

gesto oramentria municipal, eis que serve como denominador dos

percentuais mnimos de aplicao em sade e educao.

Da mesma forma, o total da Receita Corrente Lquida (RCL),

demonstrado no quadro seguinte, serve como parmetro para o clculo dos

percentuais mximos das despesas de pessoal estabelecidos na Lei de

Responsabilidade Fiscal.

Quadro 09 Apurao da Receita Corrente Lquida: 2014

DEMONSTRATIVO DA RECEITA CORRENTE LQUIDA DO MUNICPIO Valor (R$)

Receitas Correntes Arrecadadas 14.353.863,00

(-) Deduo das receitas para formao do FUNDEB 1.637.251,73

TOTAL DA RECEITA CORRENTE LQUIDA 12.716.611,27


4. ANLISE DA GESTO PATRIMONIAL E FINANCEIRA

A anlise compreendida neste captulo consiste em demonstrar a

situao patrimonial existente ao final do exerccio, em contraposio situao

existente no final do exerccio anterior; discriminando especificamente a variao

da situao financeira do Municpio e sua capacidade de pagamento de curto

prazo.

4.1. Situao Patrimonial

A situao patrimonial do Municpio est assim demonstrada:

Quadro 10 Balano Patrimonial do Municpio de Pescaria Brava (em Reais): 2013 2014

ATIVO 2013 2014

PASSIVO 2013 2014

Financeiro 2.115.247,37 1.933.777,72

Disponvel 2.115.247,37 1.937.369,30

Caixa - 1.008,72

Bancos Conta Movimento 912.042,00 1.788.485,82

Bancos Conta Vinculada 1.203.205,37 147.874,76

Realizvel - -3.591,58

Crditos a Receber - -3.591,58

Financeiro 776.469,67 3.199.090,41

Depsitos 39.270,58 148.541,18

Consignaes 39.270,58 148.541,18

Restos a Pagar 727.199,09 3.040.548,23

Obrigaes a Pagar 727.199,09 3.040.548,23

Outras Obrigaes a Curto Prazo

10.000,00 10.001,00

Permanente 725.465,96 1.739.271,18

Crditos 486.330,66 486.330,66

Crditos a Receber 486.330,66 486.330,66

Imobilizado 239.135,30 1.252.940,52

Bens Mveis e Imveis 239.135,30 1.252.940,52

DIVERSAS PROVISES 0,00 0,00

Valores Pendentes a Longo Prazo

0,00 0,00

800800




ATIVO 2013 2014

PASSIVO 2013 2014

Bens Imveis 8.054,00 327.071,73

Bens Mveis 231.081,30 925.868,79

ATIVO REAL 2.840.713,33 3.673.048,90

SALDO PATRIMONIAL 0,00 0,00

PASSIVO REAL 776.469,67 3.199.090,41

SALDO PATRIMONIAL 2.064.243,66 473.958,49

Ativo Real Lquido 2.064.243,66 473.958,49

TOTAL 2.840.713,33 3.673.048,90

TOTAL 2.840.713,33 3.673.048,90

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral Consolidado.

Obs.: Com relao divergncia de R$ 33.847,78 entre o resultado patrimonial apurada atravs

do Anexo 15 e aquele obtido atravs do Anexo 14, vide restrio anotada no item Restries de

Ordem Legal do captulo Restries Apuradas, deste Relatrio. Registra-se que referida

divergncia decorre do Ativo e Passivo Circulante que iniciaram em 2014 com saldos divergentes

dos que encerraram 2013, conforme evidenciado a seguir:

Cdigo Grupo 2013 2014 Diferena

100000000 Ativo Circulante 2.115.247,37 2.116.669,46 -1.422,19

210000000 Passivo Circulante 811.739,64 776.469,67 35.269,97

33.847,78

Obs.: A divergncia entre o saldo demonstrado no Anexo 17 e o saldo do Passivo Financeiro

constante do Anexo 14 consta como restrio anotada no item Restries de Ordem Legal do

captulo Restries Apuradas, deste Relatrio.

(*) Ativo financeiro, Realizvel, Conta: Crditos a receber evidenciando saldo credor, vide

restrio anotada no Captulo das Restries Apuradas.

(**) Ajuste: Permanente - Crditos a Receber R$ 486.330,66 (crditos a receber do Municpio de

Laguna, conforme Relatrio de Informao n. 170/2014, item 3.1.1, Quadro 4, fls. 90 a 96, PCP

14/00102038 - Prestao de Contas do exerccio de 2013).

4.2. Anlise do resultado financeiro

Dentre os componentes patrimoniais relevante no processo de

anlise das contas municipais, para fins de emisso do parecer prvio, a

verificao da evoluo do patrimnio financeiro e, sobretudo, a apurao da

situao financeira no final do exerccio, eis que a existncia de passivos

financeiros superiores a ativos financeiros revela restries na capacidade de

pagamento do Municpio frente s suas obrigaes financeiras de curto prazo.

O confronto entre o Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro do

exerccio encerrado resulta em Dficit Financeiro de R$ 1.265.312,69 e a sua

correlao demonstra que para cada R$ 1,00 (um real) de recursos financeiros

existentes, o Municpio possui R$ 1,65 de dvida de curto prazo.

801801




Em relao ao exerccio anterior, ocorreu variao negativa de R$

2.604.090,39 passando de um Supervit de R$ 1.338.777,70 para um Dficit de

R$ 1.265.312,69.

Registre-se que a Prefeitura apresentou um Dficit de R$

1.153.510,37.

Dessa forma, a variao do patrimnio financeiro do Municpio durante

o exerccio demonstrada no quadro seguinte:

Quadro 11 Variao do patrimnio financeiro do Municpio (em Reais) 2013 - 2014

Grupo Patrimonial Saldo inicial Saldo final Variao

Ativo Financeiro 2.115.247,37 1.933.777,72 -181.469,65

Passivo Financeiro 776.469,67 3.199.090,41 2.422.620,74

Saldo Patrimonial Financeiro 1.338.777,70 -1.265.312,69 -2.604.090,39 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado.

Obs.: Sobre a divergncia entre as Transferncias Financeiras Recebidas e as Concedidas, vide

restrio anotada no item Restries de Ordem Legal do captulo Restries Apuradas, deste

Relatrio.

Obs.: A divergncia entre a variao do Saldo Patrimonial Financeiro e o Resultado da Execuo

Oramentria consta como restrio anotada no item Restries de Ordem Legal do captulo


Obs.: Dficit financeiro, vide restrio anotada no item Restries de Ordem Legal do captulo


4.2.1. Anlise do resultado financeiro por especificao de

fontes de recursos

A situao financeira analisada neste item tem como objetivo

demonstrar o confronto entre os recursos financeiros e as respectivas obrigaes

financeiras, segregadas por vnculo de recurso.

Referida anlise atende ao que determina o artigo 8, 50, I da Lei de

Responsabilidade Fiscal LRF, ou seja, vincular os recursos a sua

disponibilidade especfica.

Para o clculo utilizou-se os seguintes critrios:

a) FR Fonte de Recursos: refere-se discriminao das

especificaes das fontes de recursos, conforme tabela de destinao de receita

deste Tribunal de Contas;

b) Disponibilidade de Caixa Bruta: constitui-se dos saldos recursos

financeiros (caixa, bancos, aplicaes financeiras e outras disponibilidades

financeiras) em 31/12/2014, segregados por especificaes de fontes de

recursos;

802802




c) Obrigaes financeiras: representa os valores, igualmente por

disponibilidade de fontes de recursos, dos depsitos de terceiros e resultantes de

consignaes, caues, outros depsitos de diversas origens e dos restos a

pagar, sendo que, este ltimo refere-se s despesas empenhadas, liquidadas ou

no, e que esto pendentes de pagamento.

Ressalta-se, todavia, que em razo da anlise tcnica decorrente de

auditorias, levantamentos, ofcios circulares encaminhados aos jurisdicionados,

entre outros instrumentos de verificaes, poder haver ajustes na

disponibilidade de caixa e nas obrigaes financeiras apresentadas pelo ente.

d) Disponibilidade de Caixa lquida/resultado financeiro: evidencia o

resultado financeiro por especificaes de fontes de recursos, apurado entre o

confronto dos recursos financeiros e as obrigaes financeiras, levando-se em

considerao os possveis ajustes.

No tocante ao Samae - Servio Autnomo Municipal de gua e

Esgoto, Autarquias e Empresas Pblicas, suas disponibilidades de caixa sero

consideradas como recursos vinculados, mesmo que registradas contabilmente

com especificao de Fonte de Recursos 00 - recursos ordinrios. O mesmo

procedimento ser adotado com relao s obrigaes financeiras.

A seguir, expe-se resumo da situao constatada do Municpio de

Pescaria Brava, sendo que no Apndice, deste Relatrio, encontra-se o clculo

de forma detalhada.

Quadro 11- A Demonstrativo do Resultado Financeiro por especificaes de

Fonte de Recurso (em reais).

FONTE DE RECURSOS

DISPONIBILIDADE DE CAIXA LQUIDA

/ INSUFICINCIA FINANCEIRA

Supervit / Dficit

RECURSOS VINCULADOS

00 - Recursos Ordinrios * -7.328,74 Dficit

16 - Contribuio de Interveno do Domnio Econmico - CIDE 828,06 Supervit

17 - Contribuio para o Custeio dos Servios de Iluminao Pblica - COSIP

-20.259,18 Dficit

18 - Transferncias do FUNDEB - (aplicao na remunerao dos profissionais do Magistrio em efetivo exerccio na Educao Bsica) - R$ -80.716,24 -137.681,26 Dficit

19 - Transferncias do FUNDEB - (aplicao em outras despesas da Educao Bsica) - R$ -56.965,02

22 - Transferncias de Convnios - Educao -920.277,66 Dficit

23 - Transferncias de Convnios - Sade 0,00 Supervit

24 - Transferncias de Convnios - Outros (no relacionados educao/sade/assistncia social)

-168.356,38 Dficit

54 - Convnio Trnsito - Militar -103,60 Dficit

58 - Salrio Educao 267.803,06 Supervit

60 - Programa Nacional de Alimentao Escolar - PNAE 2.665,07 Supervit

61 - Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar - PNATE -1.071,04 Dficit

62 - Outros Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao - FNDE

-20.363,86 Dficit

803803




FONTE DE RECURSOS

DISPONIBILIDADE DE CAIXA LQUIDA

/ INSUFICINCIA FINANCEIRA

Supervit / Dficit

64 - Ateno Bsica -486.032,73 Dficit

65 - Ateno de Mdia e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar 39.793,39 Supervit

66 - Vigilncia em Sade 54.098,33 Supervit

67 - Assistncia Farmacutica Bsica 90.552,48 Supervit

71 - Outros Recursos do Fundo Nacional de Sade -409.957,82 Dficit

SOMATRIO DAS FONTES DE RECURSOS COM INSUFICINCIA FINANCEIRA

-2.171.432,27

RECURSOS ORDINRIOS

00 - Recursos Ordinrios -198.873,10

01- Receitas de Impostos e de Transferncia de Impostos - Educao -1.241.996,43

02 - Receitas de Impostos e de Transferncia de Impostos - Sade 1.891.248,72

TOTAL RECURSOS NO VINCULADOS 450.379,19 Supervit

Fonte: Dados do Sistema e-Sfinge.

* As disponibilidades de caixa da Cmara Municipal de Pescaria Brava foram consideradas como

recursos vinculados.

4.3. Anlise da evoluo patrimonial e financeira

A presente anlise est baseada na demonstrao de quocientes e/ou

ndices, os quais podem ser definidos como nmeros comparveis obtidos a

partir da diviso de valores absolutos, destinados a medir componentes

patrimoniais, financeiros e oramentrios existentes nas demonstraes

contbeis.

Os quocientes escolhidos para viabilizar a anlise da evoluo

patrimonial e financeira do Municpio, nos ltimos dois anos, esto dispostos no

quadro a seguir, com a devida memria de clculo:

Quadro 12 Quocientes de Situao Patrimonial e Financeira 2013 2014

ITENS / ANO 2013 2014

1 Despesa Executada 6.887.877,31 16.161.637,36

2 Restos a Pagar 727.199,09 3.040.548,23

3 Ativo Financeiro Ajustado 2.115.247,37 1.933.777,72

4 Passivo Financeiro Ajustado 776.469,67 3.199.090,41

5 Ativo Real 2.840.713,33 3.673.048,90

6 Passivo Real 776.469,67 3.199.090,41

QUOCIENTES 2013 2014

Resultado Patrimonial (56) 3,66 1,15

Situao Financeira (34) 2,72 0,60

Restos a Pagar (21)*100 10,56 18,81

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica.

804804




O Quociente do Resultado Patrimonial resultante da relao entre o

Ativo Real e o Passivo Real.

No h um parmetro mnimo definido, mas se o resultado deste

quociente apresentar-se inferior a 1,00 ser indicativo da existncia de dvidas

(curto e longo prazo) sem ativos suficientes para cobri-las.

Grfico 09 Evoluo do Quociente de Resultado Patrimonial: 2013 2014


Como demonstra o grfico anterior, no final do exerccio de 2014 o

Ativo Real apresenta-se 1,15 vezes maior que o Passivo Real (dvidas).

O Quociente da Situao Financeira resultante da relao entre o

Ativo Financeiro e o Passivo Financeiro, demonstrando a capacidade de

pagamento de curto prazo do Municpio.

O ideal que esse quociente apresente valor maior que 1,00, pois

assim indicar que as obrigaes financeiras de curto prazo podem ser cobertas

pelos ativos financeiros do Municpio.

3,66

1,15

11,96

13,32

17,09 17,08

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

2013 2014


805805




Grfico 10 Evoluo do Quociente da Situao Financeira: 2013 2014


Como demonstra o grfico, a situao financeira do Municpio

apresenta-se Deficitria, sendo que no final do exerccio de 2014 o Ativo

Financeiro representa 0,60 vezes o valor do Passivo Financeiro.

O Quociente de Restos a Pagar (processados e no processados)

expressa em termos percentuais relao entre o saldo final dos restos a pagar

e o total da Despesa Oramentria.

Quanto menor esse quociente, menos comprometida ser a gesto

oramentria e o fluxo financeiro do Municpio. Aumentos significativos deste

quociente podem indicar que o Municpio no est conseguindo pagar no

exerccio as despesas que nele empenhou.

A situao apresentada pelo Municpio de Pescaria Brava

demonstrada no grfico a seguir:

2,72

0,60

3,45

6,41 6,33

5,62

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

2013 2014


806806




Grfico 11 Evoluo do Quociente de Restos a Pagar (%): 2013 2014


Verifica-se no grfico anterior que o saldo final de Restos a Pagar

corresponde a 18,81% da despesa oramentria do exerccio.

5. ANLISE DO CUMPRIMENTO DE LIMITES

O ordenamento vigente estabelece limites mnimos para aplicao de

recursos na Educao e Sade, bem como os limites mximos para despesas

com pessoal.

5.1. Sade

Limite: mnimo de 15% das receitas com impostos, inclusive

transferncias, de aplicao em Aes e Servios Pblicos de Sade para o

exerccio de 2014 artigo 77, III, e 4, do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias - ADCT.

10,56

18,81

6,45

7,87

5,07

6,35

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,00

2013 2014


807807




Constatou-se que o Municpio aplicou o montante de R$ 1.991.763,35

em gastos com Aes e Servios Pblicos de Sade, o que corresponde a

21,60% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado A MAIOR o valor de

R$ 608.714,60, representando 6,60% do mesmo parmetro, CUMPRINDO o

disposto no artigo 77, III, e 4, do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias - ADCT.

A apurao das despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade,

pode ser demonstrada da seguinte forma:

Quadro 13 Apurao das Despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

Total da Receita com Impostos 9.220.325,03 100,00

Total das Despesas com Aes e Servios Pblicos de Sade 3.594.820,93 38,99

Ateno Bsica 3.584.290,93 38,87

Vigilncia Epidemiolgica 10.530,00 0,11

(-) Total das Dedues com Aes e Servios Pblicos de Sade* 1.603.057,58 17,39

Total das Despesas para Efeito do Clculo 1.991.763,35 21,60

Valor Mnimo a ser Aplicado 1.383.048,75 15,00

Valor Acima do Limite 608.714,60 6,60

Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado. *Dedues, incluindo-se os convnios, dispostas no Anexo deste Relatrio.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em Aes e Servios Pblicos de Sade:

808808




Grfico 12 Evoluo Histrica e Comparativa da Sade (%): 2013 2014


O grfico anterior demonstra que o Municpio de Pescaria Brava em

2014 aumentou seus gastos com Aes e Servios Pblicos de Sade, em

termos percentuais, quando comparado ao exerccio anterior.

5.2. Ensino

5.2.1. Limite de 25% das receitas de impostos e transferncias

Limite: mnimo de 25% proveniente de impostos, compreendida a

proveniente de transferncias, em gastos com Manuteno e Desenvolvimento

do Ensino (exerccio de 2014) art. 212 da Constituio Federal.

Apurou-se que o Municpio aplicou o montante de R$ 3.047.906,46 em

gastos com manuteno e desenvolvimento do ensino, o que corresponde a

33,06% da receita proveniente de impostos, sendo aplicado A MAIOR o valor de

R$ 742.825,20, representando 8,06% do mesmo parmetro, CUMPRINDO o

disposto no artigo 212 da Constituio Federal.

A apurao das despesas com a Manuteno e Desenvolvimento do

Ensino, pode ser demonstrada da seguinte forma:

16,16

21,60

24,1

30,63 28,8 29,43

15 15

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

2013 2014

Municpio Mdia AMUREL Mdia dos Municpios Limite

809809




Quadro 14 Apurao das Despesas com Manuteno e Desenvolvimento do Ensino: 2014

COMPONENTE VALOR (R$) %

Total da Receita com Impostos 9.220.325,03 100,00

Valor Aplicado Educao Infantil 1.170.943,36 12,70

Educao Infantil 1.170.943,36 12,70

Valor Aplicado Ensino Fundamental 5.073.420,60 55,02

Ensino Fundamental 5.073.420,60 55,02

(-) Total das Dedues com Educao Bsica* 1.733.472,18 18,80

(-) Ganho com FUNDEB 1.441.245,57 15,63

(-) Rendimentos de Aplicaes Financeiras 21.739,75 0,24

Total das Despesas para efeito de Clculo 3.047.906,46 33,06

Valor Mnimo a ser Aplicado 2.305.081,26 25,00

Valor Acima do Limite (25%) 742.825,20 8,06 Fonte: Demonstrativos do Balano Geral consolidado e anlise tcnica. *Dedues, incluindo-se os convnios, dispostas no Anexo deste Relatrio.

O grfico seguinte apresenta a evoluo histrica e comparativa da

aplicao em Manuteno e Desenvolvimento do Ensino:

Grfico 13 Evoluo Histrica e Comparativa do Ensino (%): 2013 2014


O grfico anterior demonstra que o Municpio de Pescaria Brava em

2014 reduziu seus gastos com Manuteno e Desenvolvimento do Ensino, em

termos percentuais, quando comparado ao exerccio anterior.

36,70

33,06

30,44 30,53 29,65 29,82

25 25

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

2013 2014

Municpio Mdia AMUREL Mdia dos Municpios Limite

810810




5.2.2. FUNDEB

Limite 1: mnimo de 60% dos recursos oriundos do FUNDEB na

remunerao dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio art. 60, XII,

do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias - ADCT c/c art. 22 da Lei n

11.494/07.

Verificou-se que o Municpio aplicou o valor de R$ 1.957.709,66,

equivalendo a 63,15% dos recursos oriundos do FUNDEB, em gastos com a

remunerao dos profissionais do magistrio em efetivo exerccio, CUMPRINDO

o estabelecido no artigo 60, inciso XII do Ato das Disposies Constitucionais

Transitrias (ADCT) e artigo 22 da Lei n 11.494/2007.

A apurao das despesas com profissionais do magistrio em efetivo

exerccio pode ser demonstrada da seguinte forma:

Quadro 15 Apurao das Despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio

FUNDEB: 2014

COMPONENTE VALOR (R$)

Transferncias do FUNDEB 3.078.497,30

(+) Rendimentos de Aplicaes Financeiras das Contas do FUNDEB,apurado no Sistema e_Sfinge, conforme quadro disposto no APNDICE

21.739,75

Total dos recursos oriundos do FUNDEB 3.100.237,05

60% dos Recursos Oriundos do FUNDEB 1.860.142,23

Despesas com Profissionais do Magistrio em Efetivo Exerccio aplicadas com Recursos do FUNDEB (valor empenhado R$ 2.038.425,90) - (R$ 80.716,24 refer

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PRESTAÇÃO DE CONTAS DO PREFEITO EXERCÍCIO DE 2014consulta.tce.sc.gov.br/RelatoriosDecisao/RelatorioTecnico/4419121.pdf · Município de Pescaria Brava desmembrou-se do Município