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phungthu
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REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
- CURSO DE PSICOLOGIA –
Paripiranga (BA)
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SUMÁRIO
TÍTULO I - DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES .................................................................... 6
TÍTULO II - DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE PSICOLOGIA .................................... 7
CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS ............................................................................................... 13
CAPÍTULO II - DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .......................................................... 14
CAPÍTULO III - DAS ATRIBUIÇÕES ....................................................................................... 16
CAPÍTULO IV - DA OPERACIONALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS ............. 24
CAPÍTULO V- DA PARTE CONCEDENTE DE CAMPO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO .... 39
TÍTULO III - DO ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO .......................................................................... 40
TÍTULO IV - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS ...................................................... 43
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APRESENTAÇÃO
Com o objetivo de consolidar a política de Estágios em Psicologia do Centro Universitário
AGES (UniAGES), o Núcleo Curricular Flexível, juntamente à Equipe de Estágio e Coordenação
de Curso, elaboraram o Regulamento de Estágios em Psicologia, como documento a ser seguido
pelas equipes administrativas, coordenações, professores, supervisores, preceptores e acadêmicos
envolvidos no processo.
Seu propósito é de orientação e desenvolvimento dos estágios obrigatórios supervisionados e
não obrigatórios no curso de Psicologia do UniAGES. Além disso, orienta o docente e o discente
para descreverem informações referentes ao desenvolvimento das atividades práticas do estágio
supervisionado obrigatório, os critérios de avaliação do estágio, os documentos exigidos, funções
do professor orientador, funções do coordenador de estágio, atribuições do Coordenador do Curso e
do Núcleo Curricular Flexível. Com efeito, apresenta direitos, deveres e responsabilidades do aluno
estagiário e as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia que
orientam e regulamentam as práticas de estágio e o processo de formação em Psicologia no Brasil.
A normatização das atividades relacionadas ao Estágio Curricular do Curso de Psicologia do
UniAGES ocorrerá de acordo com os termos definidos no Regulamento do Estágio Supervisionado,
devidamente aprovado pelas instâncias colegiadas e conforme legislação vigente. Os estágios do
curso estão em consonância com a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o
estágio de estudantes; com a Resolução nº 08, de 7 maio de 2004 do Conselho Nacional de
Educação – Câmara de Educação Superior que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os
cursos de graduação em Psicologia, com o Código de Ética Profissional do Psicólogo de agosto de
2005, assim como com o Regimento Interno do UniAGES.
Ressalta-se que este regulamento e a condução do processo de desenvolvimento dos estágios
no curso de Psicologia do UniAGES orientam-se em uma postura ética pautada nas leis vigentes
que regulamentam os estágios em Psicologia. Este instrumento não pode ser caracterizado como
uma ferramenta definitiva, pois o seu conteúdo reflete o contexto sócio- histórico do
desenvolvimento das atividades práticas em Psicologia que expressam o dinamismo e a plasticidade
presentes na construção das subjetividades nos diversos contextos socioculturais.
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No tocante ao estágio propriamente dito, este é componente obrigatório na matriz curricular,
tendo caráter teórico-prático, sendo entendido como a aproximação do acadêmico com a realidade
profissional. Assim, com maior intuito de lapidação do discente em busca da sua futura atuação
enquanto Psicólogo, bem como o refinamento das competências técnica, científica, prática, cultural
e humana da sua formação.
Assim, organização e o funcionamento dos estágios são compatíveis com o projeto
pedagógico institucional e o projeto pedagógico do curso. Os serviços prestados deverão atender as
demandas dos contextos e cenários, nos quais o curso de psicologia está inserido. Este processo
objetiva, primordialmente, o desenvolvimento do aluno, aprimorando suas condições profissionais,
sua autonomia e conscientizando-o da necessidade de formação continuada.
Todo o processo é acompanhado por Professores(as), Supervisores(as), Preceptores(as),
Coordenador(a) de Curso, Diretoria de Ensino, e a colaboração de profissionais do corpo
Administrativo do UniAGES, devidamente capacitados à realização da organização dos estágios.
Atenciosamente,
____________________________________
Profa. Ericka Evelyn Pereira Ferreira Fonseca
Coordenação do Curso de Psicologia do UniAGES
___________________________________
Coordenação do Núcleo Curricular Flexível
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O CURSO DE PSICOLOGIA NO UNIAGES
O curso de Psicologia do UniAGES tem o propósito de formar o psicólogo empenhado na
construção de melhor qualidade de vida e de bem-estar psicossocial, mediante sua prática
profissional. Dessa forma, sendo capaz de atuar em diferentes contextos institucionais e
comunitários, tanto individual quanto de forma coletiva, empreendendo ações relativas à promoção,
prevenção, diagnóstico e de caráter terapêutico, conduzido por conhecimentos teóricos, técnicos e
metodológicos específicos à profissão e contemplados em suas ênfases. Além disso, inserir-se em
equipes multidisciplinares, atuando conjuntamente com profissionais de áreas afins, pensando
criticamente as circunstâncias e procurando soluções para os problemas existentes, pautando-se
sempre na ética e na cooperação, como também manter atenção a seu processo de aprendizagem,
assegurando que seja continuado e permanente.
Em consonância com a proposta das diretrizes curriculares do curso, apresenta-se as
principais competências e habilidades que o perfil de formação do psicólogo deve desenvolver:
Analisar o campo de atuação do psicólogo e seus desafios contemporâneos;
Analisar o contexto em que atua profissionalmente em suas dimensões institucional e
organizacional, explicitando a dinâmica das interações entre os seus agentes sociais;
Atuar profissionalmente, em diferentes contextos, na promoção da saúde, do
desenvolvimento e da qualidade de vida dos indivíduos, grupos, organizações e
comunidades;
Atuar profissionalmente, em diferentes níveis de intervenção, de caráter promocional,
preventivo ou terapêutico, considerando as características das situações e dos
problemas específicos com os quais se depara;
Realizar diagnóstico e avaliação de processos psicológicos de indivíduos de grupos e
de organizações;
Realizar orientação, aconselhamento psicológico e psicoterapia;
Intervir em processos grupais em diferentes contextos;
Elaborar laudos, relatórios e outras comunicações profissionais;
Formular questões de investigação científica em Psicologia;
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Problematizar o conhecimento científico, disponível em um domínio da Psicologia,
como fonte para avaliar e delimitar questões significativas de investigação;
Planejar estratégias para encaminhamento das questões de investigação coerentes
com pressupostos teóricos e epistemológicos;
Definir e utilizar procedimentos e instrumentos para a coleta de informações;
Elaborar e utilizar procedimentos apropriados de investigação para análise e
tratamento de dados de diferentes naturezas;
Apresentar trabalhos e discutir ideias em público.
Com efeito, trata-se de uma formação generalista, humanista, crítica, reflexiva, ética e
transformadora a partir da inclusão de conhecimentos e contextos de práticas representativos da
diversidade de campos de atuação nos quais o(a) psicólogo (a) está inserido.
TÍTULO I
DAS CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º As atividades dos Estágios Obrigatórios e Não-Obrigatórios do Curso de Psicologia, de que
trata o presente Regulamento, referem-se à matriz curricular do Curso, que está respaldada pela
Resolução CNE/CES nº 8, de 7 de maio de 2004, Lei nº 11.788 de 25 de setembro de 2008, e
Resolução CNRMS nº 2, de 12 de abril de 2012.
Art. 2º Este Regulamento objetiva propiciar as linhas mestras de informação, orientação,
assistência, execução e avaliação imprescindíveis à formação do Psicólogo.
Art. 3º O acadêmico deverá evidenciar, ao longo das atividades dos Estágios, requisitos essenciais
ao desempenho da profissão, previstos, na forma de competências e habilidades/ ênfases
curriculares segundo a proposta das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
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Psicologia (2011). Configuram-se como oportunidades de concentração e aprofundamento de
estudos em algum domínio de atuação profissional, que têm a função de permitir ao aluno lidar com
a diversidade de problemas e contextos possíveis de atuação do psicólogo, amparado por um sólido
suporte científico e técnico e, portanto, não podem ser entendidas como o estabelecimento de
especializações prematuras. Representam a possibilidade de associar as condições institucionais às
demandas do contexto em que o curso se insere. Assim, a formação contempla, proporcionalmente,
os desenvolvimentos científicos universais e o caráter específico requerido a qualquer atuação
profissional. No referido curso, o perfil de formação de Psicólogo foi decomposto em duas ênfases,
julgando-se os campos de atuação profissionais mais pertinentes a essa realidade: Processos
clínicos e Atenção à Saúde e Ênfase em Processos Educativos e Práticas Institucionais; essas
ênfases integram um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de
trabalho, sob a supervisão de um docente. Com isso, propicia a aproximação do futuro profissional
com a realidade em que irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos
conhecimentos teórico-práticos adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua
aprendizagem profissional, social e cultural.
TÍTULO II
DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE PSICOLOGIA
Art. 4º O estágio obrigatório do Curso de Psicologia do UniAGES compreende um conjunto de
atividades de formação, programado e diretamente supervisionado por membros do corpo docente
da instituição formadora. E, assim, procura assegurar a consolidação e a articulação das
competências estabelecidas pela Resolução CNE/CES nº 8, de 7 de maio de 2004.
Parágrafo único. As atividades de extensão, monitoria e de iniciação científica desenvolvidas pelo
acadêmico não serão equiparadas ao estágio.
Art. 5º. Para realização do estágio supervisionado, o acadêmico deve seguir aos critérios:
a) Estar matriculado e com frequência regular para o estágio;
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b) Estar celebrado o Termo de Compromisso de Estágio (TCE) antes do início do estágio.
Art. 5º O estágio obrigatório do curso de Psicologia do UniAGES tem sua carga horária distribuída
do 4° ao 10º período, perfazendo um total de 960 (novecentos e sessenta) horas.
Art. 6º A carga horária do estágio obrigatório do Curso de Psicologia do UniAGES está assim
distribuída:
- Estágio Básico
Do 4° ao 7º semestre, os alunos realizam o Estágio Básico que consiste no primeiro contato
do acadêmico de Psicologia com a prática profissional e permite a integração entre teoria e prática
durante todo o curso, e não apenas em sua fase final. Assim, o estudante terá a oportunidade de
observar as diversas possibilidades de desenvolvimento da prática profissional a partir das seguintes
disciplinas:
I – Estágio Básico – Psicologia Escolar e Psicologia Aplicada a pessoas especiais, do 4º
período, com carga horária de 80 (oitenta) horas;
II – Estágio Básico – Psicologia do Cotidiano, do 5º período, com carga horária de 80
(oitenta) horas;
III – Estágio Básico – Políticas Públicas e Psicologia da Saúde, do 6º período, com carga
horária de 80 (oitenta) horas;
IV - Estágio Básico – Teorias do Diagnóstico em Psicologia Clínica, do 7º período, com
carga horária de 80 (oitenta) horas;
Trata-se de disciplinas divididas entre aspectos teóricos, bem como visitas institucionais e
conversa com os profissionais a respeito de sua atuação profissional. O objetivo é compreender
diferentes formas de desenvolvimento da prática psicológica no diálogo com profissionais em
atividade, entendendo como se estabelece o cuidado com a demanda da psicologia nos diversos
espaços de atuação, bem como os limites e potencialidades de sua atuação, proporcionando uma
visão crítica do acadêmico pautada na realidade.
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As visitas são realizadas em instituições nos diversos níveis de atenção à saúde, à escola e
aos espaços sociais. No que diz respeito à prática clínica, faz-se a pesquisa com profissionais das
diversas abordagens para proporcionar debates em sala de aula, possibilitando diálogo a respeito da
vivência dessa área nos aspectos teórico-metodológicos de suas práticas. Nesse sentido, o estágio
básico possibilita ao acadêmico realizar a análise de aspectos institucionais e das relações de poder
bem como dos processos de institucionalização, no âmbito das políticas públicas, das fundações
sociais e nas instituições privadas. A partir da observação e da análise contextual espera-se que os
estudantes possam identificar, nos níveis individual, grupal e institucional, necessidades e
possibilidades de intervenções psicossociais, com vistas ao aperfeiçoamento das práticas
profissionais em psicologia e aos problemas sociais dos contextos observados.
- Estágio Específico
O Estágio Supervisionado Específico é um componente curricular obrigatório que integra
um conjunto de atividades que o aluno desenvolve em situações reais de vida e de trabalho, sob a
supervisão de um docente. Propicia a aproximação do futuro profissional com a realidade em que
irá atuar, permitindo-lhe aplicar, ampliar e fazer revisões nos conhecimentos teórico-práticos
adquiridos durante sua vida acadêmica, contribuindo para sua aprendizagem profissional, social e
cultural. O Estágio deverá constituir-se em espaço privilegiado para a integração das atividades de
Ensino, Pesquisa e Extensão. Além disso, as experiências vivenciadas pelo estagiário poderão se
constituir em objeto de estudo, análise e reflexão.
Com efeito, o estágio específico é realizado em três semestres, decomposto em duas ênfases
propostas pelo projeto pedagógico do curso; além de compor os campos de atuação profissionais
mais pertinentes a realidade do curso: Ênfase em Processos Clínicos e Atenção à Saúde; Ênfase em
processos educativos e práticas institucionais.
V - Estágio Específico I (Processos clínicos e Atenção à Saúde), do 8º período, com carga
horária de 200 (duzentas) horas;
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Envolve a concentração de competências para atuar, de forma ética e coerente com
referenciais teóricos, valendo-se de procedimentos psicoterápicos e outras estratégias clínicas,
frente a questões e demandas de ordem psicológica apresentadas por indivíduos ou grupos em
distintos contextos. Propõe saberes e práticas voltadas à saúde por meio da inserção e atuação nesse
campo, sua dinâmica e suas características a partir de referenciais da promoção à saúde, da análise
das instituições em saúde e da prática clínica. Nesse sentido, a formação profissional será centrada a
partir de três eixos procedimentais: promoção e educação em saúde; atenção em saúde; pesquisa em
saúde, visando alterar favoravelmente os fatores que predispõem à saúde, privilegiando a atuação
coletiva e humanizada e um olhar abrangente sobre o processo saúde/doença em diferentes
contextos em que tais ações possam ser demandadas.
OBJETIVOS:
- Desenvolver prática profissional para conduzir em ambulatórios tratamentos de diversas
modalidades de sofrimento psíquico.
- Conduzir tratamentos de psicoterapia individual e de grupos ou realizar trabalhos de orientação
psicológica, visando a prevenção de doenças e promoção da saúde, da qualidade de vida, em
diversos contextos sociais ou institucionais.
- Planejar e atuar em ações de prevenção e reabilitação de pacientes em diferentes locais ou
políticas públicas de promoção da saúde mental e coletiva;
- Analisar e atuar nas equipes de saúde, aumentando a capacitação dos profissionais ou técnicos que
lidam com problemas de saúde mental;
- Formar profissionais para atuarem em equipe multidisciplinar, tendo em vista que cada vez mais a
prática clínica se imbrica com a atuação em equipes multiprofissionais e interdisciplinares;
- Desenvolver a capacidade crítica de analisar, avaliar e propor, se for o caso, mudanças nos
dispositivos institucionais ou programas públicos de saúde, tendo como parâmetro os objetivos
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propostos e os meios utilizados, seguindo princípios éticos de justiça social e comprometimento
com os direitos humanos;
VI – Estágio Específico II (Ênfase em Processos Educativos e Práticas Institucionais) do 9º
período, com carga horária de 200 (duzentas) horas;
Envolve a inserção no âmbito educacional e em instituições sociais e pauta-se pela
compreensão e análise das diversas mudanças que trazem novos contornos a esses campos na
atualidade, compreendendo as implicações e possibilidades de sua atuação. Propõe saberes e
práticas profissionais para atuar na escola e onde ocorram processos educacionais, bem como nos
demais espaços institucionais, para compreensão desde às relações institucionais mais amplas a
relações mais específicas e focais, sempre pautadas pela análise da complexidade desse universo e
das interinfluências de suas variáveis. Essa ênfase visa aprofundar estudos e desenvolver
competências relacionadas ao diagnóstico de necessidades sociais e análise crítica das demandas,
planejamento e intervenções em diferentes contextos, especialmente naqueles que envolvem
instituições, territórios sociais e culturais. Prepara o discente para atuar profissionalmente de modo
ético e atento às produções históricas, políticas e sociais que constituem organizações, instituições e
espaços sociais, especialmente no tocante aos aspectos que afetam a subjetividade.
OBJETIVOS:
- Oportunizar a inserção dos discentes no campo social, da justiça e dos direitos humanos;
- Planejar, executar e avaliar programas de educação regular, continuada, formal e informal, em
diversos ambientes;
- Atuar em instituições escolares em todos os níveis, em organizações de trabalho, como empresas e
cooperativas;
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- Promover prática no âmbito da Assistência Social, a partir do olhar crítico sobre as relações
hegemônicas da sociedade das políticas públicas existentes e das condições concretas de vida da
população atendida.
- Possibilitar espaços de atuação profissional que atravessem o cotidiano de desigualdades e
violências das populações, visando o enfrentamento e superação das vulnerabilidades e situações de
risco;
- Contribuir para o debate das políticas sociais vigentes referentes a grupos étnicos e de gênero;
- Intervir e possibilitar o debate acerca das organizações judiciárias e suas instituições, envolvendo
as políticas de garantias dos direitos da família, infância e da adolescência;
- Contribuir com políticas de inclusão de pessoas com deficiência, por meio da atuação em projetos
comprometidos com práticas emancipatórias;
- Analisar os fenômenos humanos nas suas relações institucionais em seus variados aspectos
objetivos, dinâmicos e na sua estrutura, enquanto ambiente de atuação, em que a inserção da
psicologia tem espaço de significação social.
VII – Estágio Específico III, do 10º período, com carga horária de 240 (duzentas e quarenta)
horas.
Nesta etapa, o estudante pode optar por qualquer uma das ênfases cursadas nos estágios I e
II.
Parágrafo único: A carga horária de estágio está limitada a 6 (seis) horas diárias ou 30 (trinta)
horas semanais.
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CAPÍTULO I
DOS OBJETIVOS
Art. 7º Os estágios obrigatórios visam assegurar o contato do acadêmico com situações, contextos e
instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações para a
garantia do perfil profissional (Resolução CNE/CES nº 8, de 7 de maio de 2004).
Art. 8º A atuação do acadêmico em situação de estágio terá os seguintes objetivos:
Geral: Oportunizar situações, contextos e instituições, permitindo o desenvolvimento do
conhecimento, habilidades e competências do estagiário em situações de complexidade variada
representativas do efetivo exercício profissional clínico nas instituições e organizações.
Específicos:
- Consolidar a partir da prática exercida no campo de atuação, os conhecimentos construídos no
curso;
- Possibilitar a complementação na formação do profissional Psicólogo, mediante a aplicação
prática de conhecimentos;
- Proporcionar a interação entre a teoria e a prática de psicologia, possibilitando ao aluno uma visão
holística, humanista e interdisciplinar;
- Habilitar o aluno para a sistematização da prática profissional nos mais variados campos de
atuação;
- Desenvolver capacidades reflexivas, críticas e criativas de atuação como psicólogo;
- Desenvolver com o estudante a reflexão sociológica, antropológica, ética e bioética;
- Habilitar o aluno na prática da promoção da qualidade de vida do ser humano, família e
comunidade;
- Aplicar conhecimentos e desenvolver as competências da formação do psicólogo, considerando os
preceitos da ética profissional;
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- Intervir de acordo com avaliação, diagnóstico ou caracterização específica da população e serviços
existentes;
- Produzir documentos, gerando conhecimento científico a partir da prática profissional;
- Avaliar os processos de intervenção realizados;
- Possibilitar a análise crítica das teorias psicológicas fomentando o processo de aprendizagem e a
reflexão científica a partir do exercício da profissão;
- Estimular a atitude e a capacidade de investigação científica, capacitando-o para encontrar
soluções aos problemas enfrentados;
- Incentivar a autonomia do aluno na busca, sistematização e produção de conhecimentos e práticas
necessários à atuação profissional;
CAPÍTULO II
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
Art. 9º A estrutura organizacional dos Estágios do Curso de Psicologia envolverá:
I – Coordenador de Curso;
II – Coordenador do Núcleo Curricular Flexível - NCF;
III – Coordenador de Estágios;
IV – Professores Orientadores de Estágio (Supervisores e preceptores);
V – Acadêmicos.
Art. 10. O curso de Psicologia manterá também a Clínica-Escola/NAPS (Núcleo de Atenção
Psicossocial) e a CliAGES (Clínica Interdisciplinar AGES) que tem como foco atender as diferentes
demandas emergentes do município de Paripiranga/BA e região. Além de proporcionar atendimento
à comunidade, e ao público acadêmico, a clínica-escola e a CliAGES serão vinculadas como um
campo de estágio para os estudantes do UniAGES, e prestará os seguintes serviços: atendimento
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psicoterápico individual e familiar, atendimento psicoterápico infanto-juvenil, psicodiagnóstico,
serviço de orientação profissional e oficinas terapêuticas.
Trata-se de um espaço que contribui na formação de psicólogos disponibilizando um serviço
comprometido com a articulação da demanda da rede de atenção em saúde e viabiliza ao acadêmico
relacionar a partir do estágio os conhecimentos teóricos à prática e formação clínica, condizente
com a realidade sócio cultural da região paripiranguense e as transformações da Psicologia
enquanto ciência e profissão. Não obstante, presta serviço psicológico à comunidade interna e
externa do UniAGES, principalmente às instituições e indivíduos carentes de recursos. Propicia ao
acadêmico o envolvimento com programas científicos, disponibilizando meios e instrumentos para
pesquisa, subsidiando, dessa forma, o aprimoramento do currículo de Psicologia.
Com efeito, a clínica-escola e CliAGES possuem um técnico responsável habilitado junto ao
Conselho Regional de Psicologia do Estado da Bahia durante o período de funcionamento do
serviço. Os atendimentos são realizados em ambientes dignos e apropriados ao serviço prestado. A
estrutura física e administrativa garante:
a) Sigilo nas dependências da Clínica-Escola e CliAGES;
b) Secretaria em local independente daquele em que são realizados os atendimentos;
c) Recepção;
d) Salas de atendimento;
e) Adequação da ventilação, iluminação, estímulos visuais;
f) Sala para os estagiários visando à leitura de prontuário, discussão de casos entre os alunos,
elaboração de relatório;
g) Condições que garantam a segurança dos usuários;
h) Manutenção constante da limpeza e das instalações;
Art. 11. O Coordenador de Estágio será designado pela Coordenação do Curso de Psicologia, com
anuência da Reitoria do UniAGES e da Diretoria Acadêmica.
Art. 12. O Coordenador do Curso será docente do UniAGES, com formação de Psicólogo,
nomeado pelo Reitor, com atribuições previstas no Regimento Geral do UniAGES.
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CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES
Seção I
Do Coordenador do Curso
Art. 13. Competirá ao Coordenador do Curso:
I – Acompanhar as atividades de estágio por meio da atuação do Coordenador de Estágios, da
equipe administrativa, dos Professores Orientadores e dos Acadêmicos;
II – Supervisionar a realização das atividades de estágios;
III – assinar a documentação necessária à realização dos Estágios e encaminhar ao Núcleo
Curricular Flexível (NCF) para as providências;
IV – Indicar o Coordenador de Estágios;
V – Homologar a escolha dos Professores Orientadores de Estágio;
VI – Avaliar os projetos de estágio junto aos Professores Orientadores de Estágios;
VII – Analisar e encaminhar soluções aos casos omissos neste Regulamento, consultando o
Coordenador de Estágios;
VIII – Cumprir e fazer cumprir os dispositivos deste Regulamento e demais atos normativos
internos;
IX – Exercer outras atividades inerentes à função, não especificadas neste Regulamento.
Parágrafo único. O Coordenador de Curso assumirá as atribuições do Coordenador de Estágios
quando não houver destinação de carga horária para tal, nos termos dos atos normativos que
disciplinam a matéria.
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Seção II
Do Coordenador do Núcleo Curricular Flexível (NCF)
Art. 14. Competirá a Coordenação do Núcleo Curricular Flexível:
I - Baixar normas e instruções generalistas para regulamentar os Estágios do UniAGES;
II - Elaborar junto ao Coordenador de Curso e Coordenador dos Estágios o Regulamento de Estágio
Curricular Supervisionado do respectivo Curso;
III - Planejar, acompanhar e avaliar os programas de estágio, em sintonia com as demais
coordenações;
IV - Acompanhar a realização dos estágios, interagindo com os professores-orientadores e com os
estagiários;
V - Estabelecer contatos com as unidades internas e externas de estágios para definição de projetos,
acompanhamento, apoio e avaliação;
VI - Estabelecer contatos com as instituições afim de viabilizar os estágios;
VII - Fazer o intermédio entre o UniAGES e as instituições conveniadas;
VIII - Informar ao responsável pela Instituição conveniada qualquer alteração que venha interferir
na realização dos estágios;
IX - Prestar informações aos responsáveis nas Instituições conveniadas sobre o plano de trabalho;
X - Intermediar a formalização dos termos entre instituições concedentes: o UniAGES e estagiários;
XI - Assegurar o cumprimento das exigências legais educativas ligadas ao estágio;
XII - Promover junto aos professores, estudos e debates sobre o estágio curricular, para decisões
sobre a política e os procedimentos dessa modalidade de aprendizagem;
XIII - Propor, quando necessário, atualizações relativas às normas de estágio curricular;
XIV - Propor a celebração de convênios de interesse do estágio curricular;
XV - Divulgar oportunidades de estágio;
XVI - Promover o encaminhamento formal dos estagiários para o campo de estágio;
XVII - Orientar e prestar esclarecimentos aos estagiários e professores-orientadores;
XVIII - Manter banco de dados das instituições concedentes de estágio, bem como de instituições
que poderão absorver atividades de estágio;
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XIX - Manter arquivos das ações, produções e atividades praticadas pelos estagiários em
instituições concedentes de estágios;
XX - Elaborar, em conjunto com os demais coordenadores, a programação das bancas
examinadoras dos trabalhos de estágio curricular;
XXI - Encaminhar relatórios para o Reitor, observando as orientações recebidas;
XXII - Cumprir e fazer cumprir este Regulamento.
Seção III
Do Coordenador dos Estágios Obrigatórios
Art. 15. Competirá ao Coordenador dos Estágios Obrigatórios:
I – Avaliar com a Coordenação do Curso os projetos de estágio básico e específico encaminhados;
II – Organizar com a Coordenação do Curso e NCF a distribuição dos estagiários dos estágios
básicos e específicos para os projetos que compõem os Programas de Estágios;
III – Sistematizar e implementar ações referentes aos estágios, em acordo com os Professores
Orientadores e a Coordenação de Curso;
IV – Realizar reuniões com os Professores Orientadores, visando à integração entre eles e a
concretização dos objetivos e atividades do estágio;
V – Promover semestralmente eventos para avaliação do estágio, objetivando o aprimoramento dos
mesmos;
V – Cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento e demais atos normativos internos;
VI – Realizar as demais atividades inerentes à docência, não especificadas neste Regulamento.
Seção III
Do Professor Orientador de Estágio Obrigatório
Art. 16. A função do Professor Orientador Supervisor caracteriza-se por atividade de orientação e
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supervisão acadêmica voltada a discussão das atividades teóricas, teórico-práticas e práticas
desenvolvidas no âmbito do campo de conhecimento, integrando os núcleos de saberes e práticas da
profissão.
Art. 16. Ao Professor Orientador Supervisor de Estágio competirá:
I – Apresentar projetos de estágio de acordo com as Diretrizes dos Programas de Estágios Básico e
Específico;
II – Realizar supervisão de 4 (quatro) horas semanais (estágio específico);
III – Manter comunicação sistemática com a instituição concedente de estágio, e repassar
informações para o segmento de Estágios do NCF;
IV – Participar, obrigatoriamente, das reuniões com o Coordenador de Estágios e/ou Coordenação
de Curso, bem como das demais atividades previstas no cronograma do Estágio;
V – Orientar o acadêmico para que observe os valores éticos e morais estabelecidos pelo Projeto
Pedagógico do UniAGES, do curso de Psicologia e do Código de Ética do Profissional Psicólogo;
VI – Orientar os acadêmicos na busca de conhecimentos teóricos e técnicos, a partir das situações
ocorridas com a população atendida, para que desempenhem suas atividades com competência
profissional;
VII – Avaliar o desempenho, aproveitamento e crescimento profissional dos acadêmicos de acordo
com critérios previstos neste Regulamento, bem como realizar lançamento de notas no sistema;
VIII – Estimular a avaliação dos estagiários, no que se refere às atividades programadas e/ou
executadas;
X – Controlar a frequência e a carga horária do acadêmico em supervisão;
XI – Exigir dos acadêmicos o uso do crachá de identificação e do jaleco, quando necessário, em
todos os locais de estágio;
XII – Orientar a elaboração de relatórios e registro de documentos referentes ao estágio;
XIII – Orientar os acadêmicos quanto às atividades previstas no cronograma de estágio;
XIV – Entregar ao Coordenador dos Estágios documentação referente às atividades de estágios,
conforme definida pelo Curso, dentro dos prazos estabelecidos;
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XV – Submeter o projeto para avaliação anual à Coordenação do Curso e ao Coordenador dos
Estágios de acordo com critérios pré-definidos;
XVI – Cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento e demais atos normativos internos;
XVII – Realizar as demais atividades inerentes à docência, não especificadas neste Regulamento;
XVIII – Organizar, em conjunto com os preceptores, reuniões periódicas para avaliação do estágio,
planejando e implementando ações voltada à qualificação do estágio;
Art. 17. A função do Professor Orientador Preceptor de Estágio caracteriza-se por supervisão direta
das atividades práticas realizadas pelos acadêmicos onde se desenvolve a prática, criando condições
necessárias para que elas sejam implementadas de maneira satisfatória durante o processo de
formação, além de constituir-se em articular/facilitador que capta potencialidades, ministrando
preceitos, instruções e compartilhando experiências em campo.
§1º O preceptor deverá, necessariamente, ser da mesma área profissional do acadêmico sob
sua supervisão, estando presente no cenário de prática.
Art. 16. Ao Professor Orientador Preceptor de Estágio competirá:
I - Exercer a função de orientador de referência para o(s) acadêmico(s) no desempenho das
atividades práticas vivenciadas no campo de estágio;
II – Orientar, dar suporte, acompanhar, ensinar, com apoio do(s) supervisor(es), o desenvolvimento
da prática e do planejamento de estágio;
III - Facilitar a integração do(s) acadêmico(s) com colegiados de diferente formação profissional
que atuam no campo da prática;
IV - Identificar dificuldades e problemas de qualificação do(s) acadêmico(s) relacionadas ao
desenvolvimento de atividades práticas de modo a proporcionar a aquisição das competências,
encaminhando-as ao(s) supervisor(es) quando se fizer necessário;
V - Participar da elaboração de relatórios periódicos desenvolvidos pelo(s) acadêmico(s) sob sua
supervisão;
21
VI - Proceder, em conjunto com supervisores, a formalização do processo avaliativo do acadêmico,
com periodicidade semestral;
VII – Manter comunicação sistemática com a instituição concedente de estágio, e repassar
informações para o segmento de Estágios do NCF;
VIII – Participar, obrigatoriamente, das reuniões com o Coordenador de Estágios e/ou Coordenação
de Curso, bem como das demais atividades previstas no cronograma do Estágio;
IX – Orientar o acadêmico para que observe os valores éticos e morais estabelecidos pelo Projeto
Pedagógico do UniAGES, do Curso de Psicologia e do Código de Ética do Profissional Psicólogo;
X – Orientar os acadêmicos na busca de conhecimentos teóricos e técnicos, a partir das situações
ocorridas com a população atendida, para que desempenhem suas atividades com competência
profissional;
XI – Avaliar o desempenho, aproveitamento e crescimento profissional dos acadêmicos de acordo
com critérios previstos neste Regulamento;
XII – Estimular a avaliação dos estagiários, no que se refere às atividades programadas e/ou
executadas;
XIII - Controlar a frequência e a carga horária do acadêmico em supervisão;
XIV Exigir dos acadêmicos o uso do crachá de identificação e do jaleco, quando necessário, em
todos os locais de estágio;
XV – Cumprir e fazer cumprir o presente Regulamento e demais atos normativos internos.
22
Seção IV
Dos Acadêmicos
Art. 17. Constituem direitos dos acadêmicos:
I – Acessibilidade ao local onde será realizado a prática de estágio, respeitando o período de
duração do mesmo;
II – Contribuição com sugestões e críticas para o aprimoramento do Estágio;
III – envolvimento com o processo teórico-prático da aprendizagem para a aquisição de habilidades
e competências, em situações reais, no campo de estágio;
IV – Participação de eventos internos e externos relacionados ao estágio de forma a contribuir para
o processo de formação;
V – Ser comunicado previamente os critérios de avaliação de estágio adotados pelo professor-
supervisor e professor-preceptor;
VI – Acessibilidade aos resultados das avaliações;
VII – Acessibilidade a formulários e modelos de documentos para elaboração de plano de ação e
relatórios para o desenvolvimento da prática do estágio estabelecido pelo docente.
Art. 18. São deveres dos acadêmicos:
I – Realizar sua matrícula na data estabelecida pelo UniAGES;
II - Providenciar assinatura do Termo de Compromisso de Estágio antes do início das atividades em
campo de estágio;
II – Participar de supervisão semanal no UniAGES ou no local de estágio, em dia e horário
estabelecidos previamente pelo Professor Orientador de Estágio;
III – Apresentar-se no campo de estágio na data e horário previamente estabelecidos, respeitando a
rotina do funcionamento do local;
III – Ser assíduo, pontual e permanecer no local de estágio somente durante o horário determinado;
IV – Comunicar com antecedência ao(à) supervisor(a) e preceptor(a), em caso de falta ou atraso;
IV – Participar das reuniões promovidas pelo Coordenador dos Estágios;
V – Recorrer aos Professores Orientadores (supervisores e preceptores) sempre que surgirem
dificuldades ou dúvidas;
23
VI – Submeter ao professor-orientador a documentação referente aos estágios para assinatura;
VII – Entregar ao NCF a documentação referente aos estágios, conforme prazo definido pelo curso;
VIII – Zelar pelo nome da Instituição de Ensino que representa e do campo de estágio em que atua;
IX – Executar as atividades de estágio com zelo, dedicação, ética profissional, eficiência e eficácia,
evidenciando domínio teórico-técnico;
X – Se autoavaliar, como parte do processo de avaliação global de seu desempenho;
X – Elaborar o relatório de estágio (semanal e final), além de outras atividades teóricas e práticas,
conforme previsto no presente Regulamento e nos Planos de Ensino, nos prazos previstos pelo
cronograma de estágio;
XI – Conhecer o contexto de estágio e observar as normas e rotinas necessárias ao desenvolvimento
do estágio;
XII – Manter sigilo dos assuntos referentes ao estágio, observando os princípios e normas contidas
no Código de Ética Profissional do Psicólogo;
XIII – Usar obrigatoriamente o crachá de identificação e o jaleco (somente quando necessário), nos
locais de estágio;
XIV – Registrar mensalmente em formulário próprio as ações de estágio referentes à filantropia;
XV – Realizar as demais atividades de estágio definidas pelo Curso;
XVI – Submeter à análise prévia do professor-orientador a possível realização das atividades no
campo de estágio, quando possuir vínculo, pessoal ou empregatício;
XVII– Assinar a frequência em campo e providenciar o termo de conclusão do estágio;
XVIII – Cumprir o presente Regulamento e demais atos normativos internos;
XIV – Registrar mensalmente em formulário próprio as ações de estágio referentes à filantropia;
XV – Realizar as demais atividades de estágio definidas pelo Curso;
24
CAPÍTULO IV
DA OPERACIONALIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS OBRIGATÓRIOS
Art. 18. Os Estágios Obrigatórios, operacionalizados através de Programas de Estágios do Curso,
serão oferecidos pelos Professores Orientadores através de projetos, em função do número dos
acadêmicos matriculados.
§ 1º Nos Estágios Básicos, os acadêmicos serão distribuídos nos respectivos projetos, em
grupos de 6 (seis) acadêmicos.
§ 2º Nos Estágios Específicos, os acadêmicos poderão realizar as atividades dos respectivos
projetos, individualmente, ou em grupo.
A operacionalização dos Estágios Básicos será desenvolvida, observando-se:
I – Matrícula;
II – Frequência;
III – Rol de atividades pertinentes ao projeto vinculado;
IV – Avaliação.
Art. 19. O Estágio Específico do curso de Psicologia ocorre de forma sequencial e está distribuído
da seguinte forma:
I – Etapa: Projeto integrador (aprofundamento de estudos);
II – Etapa: Execução das atividades de estágio e prática profissional;
III – Etapa: Avaliação do processo do estágio, conforme previsto neste Regulamento.
25
ORGANIZAÇÃO
O Estágio Curricular Específico orienta-se no desenvolvimento de práticas integrativas
relacionadas a competências características de cada perfil de estágio. Essas atividades serão
iniciadas no oitavo período, possibilitando aos acadêmicos a concretização e a integração dos
conhecimentos, das habilidades e competências necessárias à sua formação básica, dentro de uma
perspectiva interdisciplinar.
As práticas específicas serão realizadas na Clínica-Escola do UniAGES, CliAGES, e nas
instituições conveniadas, que oferecem condições adequadas para o desenvolvimento das atividades,
sob a responsabilidade e supervisão direta de docentes psicólogos.
O estágio Específico é realizado em 2 (duas) Fases:
1ª FASE: aulas teóricas de aprofundamento de estudos, construção do projeto de intervenção,
avaliação de competências profissionais e definição dos campos de atuação, com carga horária
mínima de 40 (quarenta) horas distribuídas da seguinte forma:
Estágio específico I - 8º período: Ênfase Psicologia: processos Clínicos e Atenção à
Saúde;
Estágio específico II - 9º período: Ênfase psicologia: processos educativos e práticas
institucionais;
Estágio específico III - 10º período: Ênfase Psicologia processos Clínicos e Atenção à
Saúde/ Ênfase à psicologia: processos educativos e práticas institucionais
OBSERVAÇÃO: no estágio específico III, o aluno pode optar por 2 (duas) ênfases ou campos de
atuação que for do seu interesse.
26
Avaliação do Estágio Específico - 1ª Fase
A avaliação traduz em notas a verificação do desempenho, rendimento e aproveitamento do
estagiário. As atividades de avaliação de estágio serão desenvolvidas de forma contínua ao longo do
período do estágio.
A avaliação do aluno, na primeira fase do estágio (aprofundamento de estudos), terá como
base os seguintes eixos:
a) Construção do Projeto de Intervenção de Trabalho (individual ou em grupo);
● O prazo para entrega do projeto é estabelecido pela coordenação do colegiado,
registrado no cronograma geral de estágios do NCF. Caso o acadêmico não entregue na
data estabelecida, não será possível entregar em data posterior.
● É permitido ao estudante entrar com recurso para uma nova correção do projeto. Caso
se sinta prejudicado no modo como sua produção foi corrigida, deverá solicitar via portal
acadêmico dentro de 48 (quarenta e oito) horas após o recebimento. O acadêmico deve
sinalizar no protocolo as partes que devem ser recorrigidas, juntamente com uma
justificativa. Caso o discente não justifique no protocolo os pontos que precisam de
revisão, esse será indeferido.
● Não é permitido que o acadêmico refaça o projeto, caso não atinja a média 7,0.
● Os estagiários devem apresentar o projeto de intervenção ao seu local de estágio.
b) Avaliação de Competências profissionais;
A aprovação na primeira Fase do Estágio é condição para prosseguir para a Segunda
Fase. Será considerado aprovado o estudante que obtiver na ênfase cursada média igual
ou superior a 7,0 (sete) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) nas aulas
27
de aprofundamento de estudos, com as ausências devidamente justificadas. Não haverá
reposição de faltas para a primeira etapa. Entretanto, o acadêmico deverá repor a carga
horária em atividades planejadas pelo supervisor.
Caso o acadêmico não compareça para a realização da Avaliação de Competências
Profissionais, deverá abrir um protocolo no portal acadêmico e solicitar em até 48
(quarente e oito horas): Nova Chamada de Avaliação CCAF, seguindo as normas
estabelecidas na portaria 017/2016 disponível em:
http://www.faculdadeages.com.br/uniages/wp-
content/uploads/2016/06/portariajulho.pdf
É permitido ao estudante entrar com recurso, com prazo máximo de 48 (quarenta e oito)
horas após o recebimento da avaliação teórica para uma nova correção, caso se sinta
prejudicado no modo como sua produção foi corrigida, essa regra também se aplica para
segunda chamada e terceira avaliação. Caso o acadêmico não justifique no protocolo os
pontos que precisam de revisão, esse será indeferido.
Os acadêmicos do estágio III que optarem por realizar a prova em uma ênfase que ainda
não cursou, deverão seguir todos os pré-requisitos do estágio I, e II, no que se refere aos
critérios de avaliação, devendo, inclusive, realizar a prova final caso não consiga êxito
na primeira avaliação de competências profissionais.
O supervisor tem prazo de 7 (sete) dias úteis para realizar o lançamento de notas da
primeira avaliação no sistema.
c) Campos de estágio e Distribuição dos estagiários;
● Serão considerados campos para estágio de aqueles em que houver possibilidade de
vivência efetiva de situações concretas de vida e trabalho para a Psicologia;
● Só serão inclusos e disponibilizados os campos que aceitem a carga horária que
precisa ser cumprida pelo acadêmico, bem como aceite as condições de supervisão,
orientação, acompanhamento e avaliação dos estagiários;
28
● Os campos ofertados deverão estar localizados, obrigatoriamente, nas cidades vizinhas
a Paripiranga, e em quantidade que atenda a demanda do número de estagiários. Ou seja,
só será estendido para outras cidades quando o número de acadêmicos ultrapassar a
quantidade de vagas por cidade ou em casos de alocar estagiários nas cidades em que as
Faculdades Integradas AGES estejam localizadas;
● O critério estabelecido para distribuição será a média geral ponderada do curso e
coerência com as ênfases e com a proposta do Projeto Pedagógico do curso definido para
a prática de cada um dos estágios. O critério de desempate será a soma da média das
disciplinas com estágio básico.
● O NCF irá disponibilizará no site da IES um formulário online para que o acadêmico
registre 3 (três) opções para cada campo de acordo com a ênfase do estágio. A
distribuição dos acadêmicos será feita de acordo com a quantidade de vagas ofertadas
pelos campos, podendo o aluno ficar na 1º, 2º ou 3° opção de campo, levando em
consideração a média ponderada e a opção de horário do acadêmico. Caso o mesmo
escolha um horário em que outros alunos com maiores notas, ele irá para a 2ª opção. E
ainda, se o acadêmico escolher um dia ou campo que não tenha formação de grupo,
também será realocado.
• No caso de sobrarem vagas em campo específico por desistência de algum estagiário
ou em detrimento de motivos similares, essas serão ofertadas em formulário no site
institucional. As primeiras pessoas que realizarem o preenchimento serão adicionadas ao
campo.
•Após a distribuição, é permitida a troca, via protocolo, de campo ou dia de estágio sob
motivo justificável ou necessidade do setor ou campo em período de tempo estabelecido
pelo NCF semestralmente.
● É estabelecido que o acadêmico não pode realizar mais de 6 (seis) horas diárias de
estágio em campo, de acordo com a lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008.
29
Caso o estudante não obtenha nota mínima no eixo teórico, terá a oportunidade para se preparar
melhor e fazer uma segunda avaliação para adquirir os resultados esperados. Se, ainda assim, o
estudante não conseguir esses resultados nas 2 (duas) ênfases, não poderá fazer o estágio neste
semestre, podendo cursar qualquer disciplina que julgar necessária para aprofundar estudos, sem
ônus.
2ª FASE: estágio em campo. Essa fase conta com uma carga horária de total de 640 (seiscentas e
quarenta) horas, sendo distribuídas da seguinte forma:
ESTÁGIO ESPECÍFICO I - 8º PERÍODO
Ênfase Psicologia processos Clínicos e Atenção à Saúde;
Intensivo: 40 horas;
Campo da Saúde: 80 horas;
Clínica: 80 horas.
ESTÁGIO ESPECÍFICO II - 9º PERÍODO
Intensivo: 40 horas;
Escolas: 80 horas;
Outras instituições: 80 horas.
No estágio I e II:
O Acadêmico deverá cumprir em 10 (dez) semanas, um total de 160 (cento e sessenta) horas de
estágio, que serão divididas em 16 (dezesseis) horas semanais, sendo:
a) 8 (oito) horas de encontros de supervisão;
b) 8 (oito) horas de práticas profissionais nos campos, de acordo com o eixo escolhido.
30
ESTÁGIO ESPECÍFICO III - 10º PERÍODO – (Duas ênfases e/ou campos de 120h cada)
No estágio III, o acadêmico escolherá cursar qualquer ênfase ou eixo do curso e deverá cumprir
em 10 (dez) semanas, um total de 240 (duzentos e quarenta) horas de estágio, que serão
divididas em 16 (dezesseis) horas semanais, sendo:
a) 8 (oito) horas de campo/ 4 (quatro) h de supervisão (ênfase ou eixo)
b) 8 (oito) horas de campo/ 4 (quatro) h de supervisão (ênfase ou eixo)
Os alunos que optarem por realizar o intensivo de forma opcional podem utilizar a carga horária na
segunda fase, nesse caso cumprirão apenas 4 (quatro) horas semanais em um dos campos.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A 2ª FASE:
● O acadêmico deverá cumprir rigorosamente a carga horária pré-estabelecida pelo campo, as
ausências deverão ser comunicadas previamente ao NCF e ao campo de estágio, para que se possa
organizar uma reposição.
● Para os feriados que ocorrerem em dias de estágio em campo, os acadêmicos juntamente com o
preceptor deverão acordar com o campo a melhor forma de reposição, passando para o NCF, as
datas acordadas.
● A supervisão de estágio ocorrerá semanalmente no UniAGES ou no Núcleo de Atenção
Psicossocial – NAPS (clínica-escola de psicologia), e o estagiário deverá apresentar o relatório das
atividades semanais e assinar frequência disponibilizada pelo NCF no campo ou com o preceptor.
Na segunda fase, o estudante deverá cumprir 100% da carga horária definida para o estágio.
● Os horários de estágio estarão de acordo com os horários de atendimento da clínica e de
funcionamento das instituições concedentes, assim como os de supervisão do professor.
31
● O estudante não poderá realizar, por conta própria, mudança no horário pré-estabelecido para o
estágio, sob possibilidade de punição. Caso seja necessário, deverá solicitar a alteração através do
portal acadêmico na opção Alteração Estágio Psicologia Campo/Dia/Horário NCF, com
antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas e aguardar o parecer, bem como acordar com o
preceptor do campo que obter o seu aceite. Ressaltamos que as alterações devem ser solicitadas em
caso de real necessidade sendo limitado o pedido a 3 (três) alterações durante o semestre.
● O cronograma de Estágio Curricular Supervisionado (acadêmicos distribuídos por área de estágio)
será definido e divulgado no site institucional, bem como, enviado para os supervisores, com os
nomes dos acadêmicos, Profissional Supervisor de Estágio, dias, horários e locais de realização do
estágio, não podendo ser alterado durante todo o período, exceto em casos excepcionais. Casos
esses em que deverão ser avaliados e aprovados pela Coordenação do NCF e Coordenação do Curso,
a partir da apresentação de documentos que poderão ser aceitos para análise de justificativa de falta
ao Estágio, sendo estes: laudo e atestado médico juntamente com a ficha de atendimento da
instituição com o número de registro no órgão, atestado de óbito de parentes de primeiro grau (pais,
irmãos, avós, cônjuges e filhos), motivo de doença infectocontagiosa, hospitalização, compromissos
eleitorais e/ou judiciais mediante comprovação. Este documento deverá ser entregue na CAA
(Central de Atendimento ao Acadêmico) para análise. A solicitação para reposição do Estágio
Curricular Supervisionado será analisada mediante protocolo através do portal acadêmico (de forma
online), no prazo de 48 (quarenta e oito) horas corridas após a falta, acompanhado de documentos
comprobatórios, somente nas situações descritas acima, para posterior análise das Coordenações e
emissão de parecer em 72 (setenta e duas) horas úteis deferindo ou indeferindo.
● Quando da necessidade de acompanhamento de um supervisor da IES durante a reposição das
atividades de Estágio Curricular, esta acontecerá somente após autorização e pagamento da taxa
referente ao valor pago ao supervisor, conforme convenção coletiva de trabalho da categoria no ano
vigente.
● Após autorização e pagamento da taxa na tesouraria do UniAGES para reposição, o coordenador
do NCF deverá organizar a escala de reposição paralela à etapa de Estágio que o acadêmico estiver
realizando. Na situação em que o estudante faltou até 25% (vinte e cinco por cento), deverá repor
somente as horas em que esteve ausente. Se o acadêmico estiver com ausências acima de 25%
32
(vinte e cinco por cento), deverá repetir toda a etapa de estágio no semestre seguinte.
● A equipe de estágios do NCF deverá comunicar ao(à) Acadêmico(a), via publicação por e-mail ou
site, a data, horário e local para a realização do Estágio Curricular Supervisionado, e também
Profissional Supervisor de Estágio que acompanhará a reposição da etapa.
● O aluno poderá ter até 25% (vinte e cinco por cento) de faltas, desde que devidamente justificadas,
mediante requerimento protocolado no portal acadêmico, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas
após a falta, acompanhado de documentos comprobatórios, somente nas situações descritas acima,
não sendo dispensado da entrega dos relatórios das atividades semanais.
DA AVALIAÇÃO
No processo de avaliação final, o aluno deverá ter cumprido a carga horária total de atividades no
campo de estágio. Com efeito, essas atividades serão avaliadas a partir de 3 (três) pontos:
1º - Participação nas discussões, frequência às reuniões de supervisão, produção e
entrega do relatório semanal;
2º - Perfil profissional, o que será avaliado a partir de características objetivas referentes
à atuação do acadêmico na supervisão, instituições de estágio e no NAPS.
3º - Produção do Relatório Final de Estágio;
Os critérios de avaliação serão divididos em cara área e pontuados conforme descrito abaixo:
RELATÓRIO DE CAMPO SEMANAL
Capacidade descritiva das atividades
Texto articulado e reflexivo
Assiduidade e cumprimento da entrega
Total: 10,0
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO
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Fundamentação teórica consistente e analítica
Justificativa de escolha reflexiva
Descrição satisfatória do caso/situação
Total: 10,0
PERFIL PROFISSIONAL
-Assiduidade e pontualidade (Supervisão e Campo de Estágio);
-Cumprimento das atividades e atribuições estabelecidas;
-Capacidade de sugerir, projetar ou exercer modificações ou inovações;
-Mostrar interesse pelo aprendizado no estágio, implicação e engajamento com o campo de estágio;
-Relacionamento interpessoal e relacionamento adequado com as pessoas no/do campo de estágio;
-Cooperação;
-Atuação junto a outras pessoas no sentido de contribuir para o alcance de um objetivo comum:
influência positiva no grupo;
-Conhecimento teórico demonstrado no cumprimento do programa de estágio, tendo em vista o
semestre do curso;
-Capacidade de estabelecer relações entre o conteúdo teórico e a prática realizada;
-Comprometimento com os princípios éticos da profissão de acordo com o Código de Ética Profissional
do psicólogo:
Postura laica;
Garantia do sigilo;
-Cuidar e responder pelas atribuições materiais, documentos, equipamentos e bens que lhe são
confiados no estágio;
-Evolução pessoal no processo de aprendizagem.
Total: 10,0
Para a atribuição de notas no critério Perfil Profissional serão considerados os
seguintes aspectos:
34
O acadêmico deve participar da supervisão com carga horária de 4 (quatro) horas
semanais. A critério do supervisor esta carga horária pode ser ampliada ou reuniões
extras podem ser marcadas;
Para concluir o semestre, o discente deve ter mínimo de 75% (setenta e cinco por cento)
de presença na supervisão, devendo ter cumprindo a carga horária total do estágio, ou
seja, repondo a carga horária ausente;
A violação de princípios éticos da profissão, normas de funcionamento específicas dos
campos de atuação e ainda de regras estabelecidas pelo supervisor implicam reprovação
automática com nota 0,0 (zero) e abertura de recurso junto ao comitê de ética do
UniAGES.
Com efeito, seguem abaixo as regras procedimentais básicas, cujo seu descumprimento
poderá acarretar análise junto ao Comitê Ético da IES, sujeito à tomada de posição do
UniAGES frente ao ocorrido:
I - É proibida a revelação do nome, dados pessoais ou outras informações que possam identificar
pessoas atendidas em quaisquer circunstâncias, ainda que não resulte em dano pessoal para o
atendido;
II - É proibida a discussão de qualquer situação vivenciada nos campos de estágio fora do espaço da
supervisão, sob qualquer hipótese;
III - Quando o estágio estiver vinculado a uma instituição, é imprescindível que todos os
combinados quanto aos modos de atuação, horários de campo, articulações e afins sejam aprovados
com antecedência pelo preceptor ou responsável pelos estagiários na instituição;
IV – É proibido dar informações sobre quaisquer assuntos e/ou pacientes sem a autorização e
supervisão do docente;
V - É proibido utilizar o celular durante a prática profissional;
VI – É proibido fazer imagens ou vídeos de pacientes, usuários e locais de estágio sem autorização
do preceptor, professor supervisor, instituições e pessoas envolvidas. Quando autorizado, as
35
imagens e vídeos somente poderão ser utilizadas para descrição de casos no relatório final de
estágio, seminários ou trabalhos de conclusão de curso;
VII – É proibido compartilhar imagens, vídeos ou localização dos campos de atuação em redes
sociais;
VIII – É proibido registrar ou postar na internet imagens e/ou vídeos de pessoas e/ou dependências
dos campos de atuação;
IX – É proibido utilizar vestimenta inadequada (short, saias, sapatos abertos, boné/chapéu);
X – É proibido submeter ou publicar relatos de casos atendidos durante o estágio sem a prévia
autorização do preceptor e professor supervisor. Os relatos de casos acompanhados durante o
estágio curricular específico somente devem ser utilizados para a composição do relatório final de
estágio ou monografia na sua instituição de origem. Os relatos de casos atendidos no estágio
poderão ser submetidos a congressos, conferências, revistas ou similares quando o preceptor e
professor-supervisor pelo caso autorizarem e participarem contribuindo com a correção e revisão do
artigo. Não será permitida a publicação de relatos sem o conhecimento do conteúdo e autorização
escrita dos envolvidos.
O aluno que não cumprir as normas procedimentais poderá receber as seguintes penalidades
a critério da supervisão e coordenação de curso:
Advertência oral;
Advertência escrita (Termo de Ciência e Notificação);
Suspensão do estágio.
Os casos omissos serão resolvidos pela supervisão e coordenação de estágio, coordenação de
curso e diretoria de ensino.
Mesmo seguindo todas as regras procedimentais, um estagiário poderá ser reprovado se sua
atuação e evolução profissional forem consideradas insuficientes e/ou distantes das orientações
previstas no contrato de estágio e recebidas durante a supervisão.
Além da entrega de relatórios semanais, os acadêmicos podem ser solicitados a produzir e
entregar textos teóricos ou apresentar seminários de acordo com as necessidades de estudo
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decorrentes da prática do estágio. Tais trabalhos serão avaliados no critério relatório semanal e
perfil profissional.
Seção I
Da Matrícula
Art. 20. O acadêmico deverá estar regularmente matriculado nas disciplinas de Estágio Obrigatório
do Curso de Psicologia, respeitados os pré-requisitos, conforme Matriz Curricular.
Seção II
Da Frequência
Art. 21. A frequência nos Estágios Básicos e Específicos do Curso de Psicologia dar-se-á de acordo
com o que segue:
I – A frequência do estagiário será disponibilizada pelo setor NCF. Esta será entregue nos campos
de estágio pelo preceptor(a), deve ser assinada pelo profissional responsável no campo de estágio
ou pelo Professor Orientador de Estágio;
II – As faltas deverão ser informadas e justificadas com antecedência ao profissional responsável
pelo campo de estágio e ao Professor Orientador de Estágio, bem como ao NCF, via portal
acadêmico;
III – A frequência mínima para aprovação é de 100% (cem por cento) em cada disciplina de
estágio;
IV – Os professores-orientadores supervisões com os acadêmicos registrando-o em Ficha de
Acompanhamento das Atividades em Supervisão de Estágio.
Seção III
Do Rol de Atividades
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Art. 22. As atividades de estágio terão início e fim estipulados no Cronograma do Curso de
Psicologia, da seguinte forma:
I – Do 4° ao 7º período, o acadêmico realizará o Estágio Básico com atendimento semanal
supervisionado nas dependências do UniAGES e/ou no campo de estágio;
II – Do 8° ao 10º período, o acadêmico realizará o Estágio Específico com atendimento semanal de
supervisão nas dependências do UniAGES e/ou no campo de estágio.
Art. 23. As atividades a serem desenvolvidas deverão estar pautadas pelo Código de Ética
Profissional do Psicólogo.
Art. 24. As ações a serem desenvolvidas pelos acadêmicos deverão ser definidas no processo de
supervisão, em consonância com o Plano de Ensino da Disciplina, os programas de estágio e os
projetos de estágio propostos pelo professor-orientador.
Art. 25. A realização do Estágio Básico e Específico consistirá em:
I – Apresentação do regulamento de estágio, plano de estágio e projeto que o acadêmico
desenvolverá;
II – Apresentação do estagiário aos profissionais responsáveis pelo campo de estágio e entrega dos
Termos de Convênio e de Compromisso;
III – caracterização do campo de estágio;
IV – Adequação das propostas iniciais ao contexto em questão;
V – Apresentação e aprovação das adequações do projeto pelos acadêmicos para os professores-
orientadores de estágio e profissional responsável no campo de atuação;
VI – Desenvolvimento das atividades previstas e relatadas por escrito semanalmente;
VII – Discussão, análise e avaliação da prática realizada;
VIII – Elaboração de relatório semestral, para o Estágio Básico e Específico.
38
Art. 26. Os relatórios semestrais do Estágio Básico deverão ser entregues, em data determinada no
cronograma do curso, ao professor-orientador de estágio para revisão e avaliação.
Art. 27. Os relatórios semestrais dos Estágios Específicos deverão ser entregues ao professor-
orientador de estágio para revisão e avaliação.
§ 1º A versão final do relatório deverá ser aprovada e assinada pelo professor-orientador e pelo
profissional responsável do campo de estágio.
Seção IV
Da Avaliação
Art. 28. A avaliação dos Estágios Básicos e Específicos será feita conforme plano de ensino,
calendário acadêmico e cronograma do curso.
Art. 29. Ao final de cada semestre, o estagiário deverá apresentar o relatório referente às atividades
desenvolvidas, de acordo com roteiro específico.
Art. 30. A avaliação do estágio será processual, compreendendo o feedback do processo de
orientação e execução das atividades realizadas no estágio, visando a melhoria da qualidade do
processo ensino e aprendizagem e dos serviços prestados à comunidade.
Art. 32. A avaliação envolverá 2 (duas) médias parciais (M1 e M2), referentes às atividades, cujo
teor, peso e critérios de avaliação serão definidos nos planos de ensino, resultando em uma média
final que deverá ser igual ou superior a 7,0 (sete) para aprovação.
Art. 33. A composição da média final do semestre resulta da média aritmética simples das médias
parciais, de acordo com a seguinte fórmula:
39
MF= (M1 + M2)
2
Parágrafo único. As médias parciais deverão ser registradas e divulgadas no portal do aluno, de
acordo com cronograma de estágio estabelecido no início do semestre.
Art. 34. As médias parciais do Estágio Básico (M1, M2, M3) serão compostas da seguinte forma:
I – M1: perfil acadêmico, estabelecido no plano de ensino;
II – M2: relato individual semanal das atividades desenvolvidas em campo, estabelecido no plano
de ensino;
III – M3: Avaliação do relatório semestral, de acordo com critérios definidos no plano de ensino.
CAPÍTULO V
DA PARTE CONCEDENTE DE CAMPO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Art. 35. Compete à concedente de campo de estágio:
I – Indicar um profissional responsável pelo estágio;
II – Firmar os Termos de Convênio e de Compromisso de Estágio, de forma a estabelecer os
acordos mútuos;
III – Ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao acadêmico atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
IV – Realizar avaliação periódica do processo de estágio conforme critérios pré-estabelecidos, por
ocasião da assinatura do Termo de Compromisso de Estágio;
V – Informar o professor responsável pelos Estágios sobre descumprimentos do Termo de
Compromisso de Estágio e demais ocorrências com o acadêmico.
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TÍTULO III
DO ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO
Art. 36. Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido pelo acadêmico como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória, que visa à preparação para o trabalho produtivo de
estagiários que estejam frequentando o ensino regular no UniAGES e estar de acordo com o
regulamento de atividades complementares.
Parágrafo único. Os estágios não obrigatórios deverão ser realizados em Organizações/Instituições
que apresentem as seguintes características:
I – Ser legalmente constituídas;
II – Dispor de profissionais qualificados com formação ou experiência profissional na área de
conhecimento desenvolvida no curso de Psicologia, para acompanhamento, supervisão e avaliação
do acadêmico;
III – Dispor de espaço físico, recursos materiais e técnicos que possam ser utilizados pelo
acadêmico para a realização das atividades de estágio;
IV – Manter a disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio.
Art. 37. Constituem direitos da parte concedente de campo de estágio:
I – Interromper as atividades do estágio não obrigatório quando houver, por parte do acadêmico,
transgressão de normas internas ou de aspectos legais, negligência, displicência ou produção de
prejuízos materiais e/ou morais para a Empresa/Instituição;
II – Estabelecer horário de realização de estágio para o acadêmico, desde que respeitadas as
disposições legais e possibilidades de cumprimento, em consonância com o horário acadêmico.
Art. 38. Constituem atribuições da parte concedente de campo de estágio:
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I – Firmar Termo de Convênio com o UniAGES;
II – Firmar Termo de Compromisso com o acadêmico, com a interveniência do UniAGES;
III – Entrar em contato com o professor responsável pelos Estágios no UniAGES para discussões
referentes às atividades realizadas ou problemas ocorridos e, nos casos em que não houver solução
consensual relativa aos problemas surgidos, comunicar ao coordenador do curso as irregularidades
cometidas pelo acadêmico no desempenho de suas atividades;
IV – Designar profissional para acompanhar as atividades do acadêmico;
V – Observar o cumprimento da carga horária e demais exigências estipuladas no termo de
compromisso do acadêmico.
Art. 39. Poderão ser campo de estágio não obrigatório para acadêmicos do curso de Psicologia,
empresas, escolas, organizações, instituições da área educacional, da saúde, de Psicologia ou de
cunho social, além dos laboratórios e setores de áreas afins do UniAGES.
Art. 40. Serão consideradas afins à área de Psicologia as atividades que se coadunem com o
currículo do Curso, a saber:
Observação e registro de fenômenos e/ou processos psicológicos;
Visitas domiciliares;
Entrevistas;
Aplicação de questionários;
Pesquisa documental e/ou fontes de dados;
Anamnese;
Orientação preventiva;
Programa de benefício social;
Análise de contexto;
Procedimento de caracterização de instituições;
Diagnóstico para levantamento de necessidades;
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Pesquisa de satisfação da clientela;
Reunião de ambientação e integração no trabalho;
Procedimentos para descrição e análise de cargos;
Orientação para melhoria de comunicação interna em instituições;
Palestras, oficinas e cursos;
Recreação de crianças institucionalizadas;
Aplicação e correção de testes psicológicos;
Processos de mediação e conciliação;
Encaminhamento para psicoterapia e outras especialidades;
Orientações junto à clientela específica;
Programas de educação;
Grupo de vivência e conscientização/dinâmica de grupo;
Grupo de orientação profissional;
Grupos de expressão/reflexão;
Orientação psicomotora;
Orientação ao sujeito e à família;
Capacitação de profissionais;
Desenvolvimento de equipes;
Recrutamento e seleção de pessoal (interno/externo); programa de capacitação de pessoal;
Programa de preparação para a aposentadoria;
Serviço de orientação profissional;
Treinamento para capacitação de liderança.
Art. 41. Para a realização do estágio não obrigatório, a instituição concedente deverá indicar
profissional com formação ou experiência profissional na área de formação do estagiário.
Art. 42. O acompanhamento, comprovado por vistos nos Programas de Estágio e preenchimento do
Relatório de Avaliação do Estágio não obrigatório será atribuição do curso de Psicologia, que
designará professor-orientador para tal.
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TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 43. São nulos, de pleno direito, os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou
fraudar preceitos contidos neste Regulamento.
Parágrafo único. Havendo comprovação de fraude ou plágio, total ou parcial, o acadêmico perderá
seus direitos ao estágio, devendo matricular-se novamente na disciplina, sem prejuízo das sanções
penais, cíveis e regimentais cabíveis.
Art. 44. No caso de acadêmicos que venham transferidos de outras Instituições para o UniAGES,
prevalecerá o disposto neste Regulamento.
Art. 45. O acadêmico será desligado do estágio quando se der o encerramento o estágio ou
trancamento da matrícula;
§1º Diante o descumprimento do Termo de Compromisso do Estágio e Normas
Procedimentais;
§2º A pedido do acadêmico, mediante justificativa por protocolo;
§3º Deixando de frequentar o campo de estágio, e as supervisões, o que implica na
reprovação.
Art. 46. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo coordenador do curso, serão
ouvidas a Reitoria e a Diretoria Acadêmica, quando for o caso.
José Wilson dos Santos
Reitor