RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 - Plataforma Anísio Teixeiraambiente.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/download/... · FIDA – Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial

RELATÓRIO DE GESTÃO2013

Advogado Valorizado! Cidadão Respeitado!

Ordem dos Advogados do Brasil - Conselho FederalGestão 2013/2016

Diretoria

Conselheiros FederaisAC: Erick Venâncio Lima do Nascimento, Florindo Silvestre Poersch - in memoriam e Luciano José Trindade; AL: Everaldo Bezerra Patriota, Felipe Sarmento Cordeiro e Fernando Carlos Araújo de Paiva; AP: Cícero Borges Bordalo Júnior, Helder José Freitas de Lima Ferreira e José Luis Wagner; AM: Eid Badr, Jean Cleuter Simões Mendonça e José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral; BA: André Luis Guimarães Godinho, Fernando Santana Rocha e Ruy Hermann Araújo Medeiros; CE: José Cândido Lustosa Bittencourt de Albuquerque, José Danilo Correia Mota e Valmir Pontes Filho; DF: Aldemario Araujo Castro, José Rossini Campos do Couto Correa e Marcelo Lavocat Galvão; ES: Djalma Frasson, Luiz Cláudio Silva Allemand e Setembrino Idwaldo Netto Pelissari; GO: Felicíssimo Sena, João Bezerra Cavalcante e Miguel Ângelo Sampaio Cançado; MA: José Guilherme Carvalho Zagallo, Raimundo Ferreira Marques e Valéria Lauande Carvalho Costa; MT: Cláudio Stábile Ribeiro, Duilio Piato Júnior e Francisco Eduardo Torres Esgaib; MS: Afeife Mohamad Hajj e Samia Roger Jordey Barbieri; MG: Paulo Roberto de Gouvêa Medina, Rodrigo Otávio Soares Pacheco e Walter Cândido dos Santos; PA: Edilson Oliveira e Silva, Iraclides Holanda de Castro, Jorge Luiz Borba Costa e Edilson Baptista de Oliveira Dantas – in memoriam; PB: Carlos Frederico Nóbrega Farias, José Mário Porto Júnior e Walter Agra Júnior; PR: Alberto de Paula Machado, César Augusto Moreno e José Lucio Glomb; PE: Henrique Neves Mariano, Leonardo Accioly da Silva e Pelópidas Soares Neto; PI: José Norberto Lopes Campelo, Margarete de Castro Coelho e Mário Roberto Pereira de Araújo; RJ: Carlos Roberto de Siqueira Castro, Cláudio Pereira de Souza Neto e Wadih Nemer Damous Filho; RN: Humberto Henrique Costa Fernandes do Rêgo, Kalebe Campos Freire e Lucio Teixeira dos Santos; RS: Claudio Pacheco Prates Lamachia, Cléa Carpi da Rocha e Renato da Costa Figueira; RO: Antônio Osman de Sá, Elton José Assis e Elton Sadi Fülber; RR: Alexandre César Dantas Soccorro, Antonio Oneildo Ferreira e Bernardino Dias de Souza Cruz Neto; SC: José Geraldo Ramos Virmond, Luciano Demaria e Robinson Conti Kraemer; SP: Guilherme Octávio Batochio, Luiz Flávio Borges D’Urso e Márcia Machado Melaré; SE: Evânio José de Moura Santos, Henri Clay Santos Andrade e Maurício Gentil Monteiro; TO: André Luiz Barbosa Melo, Ercílio Bezerra de Castro Filho e Gedeon Batista Pitaluga Júnior.

Conselheiros Federais Suplentes AC: Fernando Tadeu Pierro; AL: Aldemar de Miranda Motta Junior, Fernanda Marinela de Sousa Santos e Rodrigo Borges Fontan; AP: Luiz Carlos Starling Peixoto; AM: João Bosco de Albuquerque Toledano e Renato Mendes Mota; BA: Gáspare Saraceno e José Maurício Vasconcelos Coqueiro; CE: Kennedy Reial Linhares e Mário Carneiro Baratta Monteiro; DF: Evandro Luís Castello Branco Pertence, Nilton da Silva Correia e Felix Angelo Palazzo; ES: Elisa Helena Lesqueves Galante e Marcus Felipe Botelho Pereira; GO: Pedro Paulo Guerra de Medeiros, Jaime José dos Santos e Reginaldo Martins Costa; MA: Daniel Blume de Almeida e Rodrigo Pires Ferreira Lago; MT: José Antonio Tadeu Guilhen e Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo e Oswaldo Pereira Cardoso Filho; MG: Sérgio Augusto Santos Rodrigues e Sérgio Santos Sette Câmara; PB: Gilvania Maciel Virginio Pequeno, Wilson Sales Belchior e Sheyner Yasbeck Asfora; PR: Manoel Caetano Ferreira Filho, Hélio Gomes Coelho Junior e Flávio Pansieri; PE: Inácio José Feitosa Neto e Hebron Costa Cruz de Oliveira; PI: Sérgio Eduardo Freire Miranda; RJ: Luiz Gustavo Antônio Silva Bichara e Sergio Eduardo Fisher; RN: Eduardo Serrano da Rocha e Daniel Victor da Silva Ferreira; RO: Maria Luiza de Almeida e Francisco Reginaldo Joca; RR: Gierck Guimarães Medeiros, Oleno Inácio de Matos e Gutemberg Dantas Licarião; SC: Charles Pamplona Zimmermann e Wilson Jair Gerhard; SP: Aloisio Lacerda Medeiros, Arnoldo Wald Filho e Marcio Kayatt; SE: Carlos Alberto Monteiro Vieira, Lenora Viana de Assis e Jorge Aurélio Silva; TO: Carlos Augusto de Souza Pinheiro e Celma Mendonça Milhomem Jardim.

Presidentes SeccionaisAC: Marcos Vinícius Jardim Rodrigues; AL: Thiago Rodrigues de Pontes Bomfim; AP: Paulo Henrique Campelo Barbosa; AM: Alberto Simonetti Cabral Neto; BA: Luiz Viana Queiroz; CE: Valdetário Andrade Monteiro; DF: Ibaneis Rocha Barros Júnior; ES: Homero Junger Mafra; GO: Henrique Tibúrcio Peña; MA: Mário de Andrade Macieira; MT: Maurício Aude; MS: Júlio Cesar Souza Rodrigues; MG: Luís Cláudio da Silva Chaves; PA: Jarbas Vasconcelos do Carmo; PB: Odon Bezerra Cavalcanti Sobrinho; PR: Juliano José Breda; PE: Pedro Henrique Braga Reynaldo Alves; PI: Willian Guimarães Santos de Carvalho; RJ: Felipe de Santa Cruz Oliveira Scaletsky; RN: Sérgio Eduardo da Costa Freire; RS: Marcelo Machado Bertoluci; RO: Andrey Cavalcante de Carvalho; RR: Jorge da Silva Fraxe; SC: Tullo Cavallazzi Filho; SP: Marcos da Costa; SE: Carlos Augusto Monteiro Nascimento; TO: Epitácio Brandão Lopes.

Ex-Presidentes1.Levi Carneiro (1933/1938) 2. Fernando de Melo Viana (1938/1944) 3. Raul Fernandes (1944/1948) 4. Augusto Pinto Lima (1948) 5. Odilon de Andrade (1948/1950) 6. Haroldo Valladão (1950/1952) 7. Attílio Viváqua (1952/1954) 8. Miguel Seabra Fagundes (1954/1956) 9. Nehemias Gueiros (1956/1958) 10. Alcino de Paula Salazar (1958/1960) 11. José Eduardo do P. Kelly (1960/1962) 12. Carlos Povina Cavalcanti (1962/1965) 13. Themístocles M. Ferreira (1965) 14. Alberto Barreto de Melo (1965/1967) 15. Samuel Vital Duarte (1967/1969) 16. Laudo de Almeida Camargo (1969/1971) 17. Membro Honorário Vitalício José Cavalcanti Neves (1971/1973) 18. José Ribeiro de Castro Filho (1973/1975) 19. Caio Mário da Silva Pereira (1975/1977) 20. Raymundo Faoro (1977/1979) 21. Membro Honorário Vitalício Eduardo Seabra Fagundes (1979/1981) 22. Membro Honorário Vitalício J. Bernardo Cabral (1981/1983) 23. Membro Honorário Vitalício Mário Sérgio Duarte Garcia (1983/1985) 24. Membro Honorário Vitalício Hermann Assis Baeta (1985/1987) 25. Membro Honorário Vitalício Márcio Thomaz Bastos (1987/1989) 26. Ophir Filgueiras Cavalcante (1989/1991) 27. Membro Honorário Vitalício Marcello Lavenère Machado (1991/1993) 28. Membro Honorário Vitalício José Roberto Batochio (1993/1995) 29. Membro Honorário Vitalício Ernando Uchoa Lima (1995/1998) 30. Membro Honorário Vitalício Reginaldo Oscar de Castro (1998/2001) 31. Membro Honorário Vitalício Rubens Approbato Machado (2001/2004) 32. Membro Honorário Vitalício Roberto Antonio Busato (2004/2007) 33. Membro Honorário Vitalício Cezar Britto (2007/2010) 34. Membro Honorário Vitalício Ophir Cavalcante Junior (2010/2013).

Marcus Vinicius Furtado Coêlho - PresidenteClaudio Pacheco Prates Lamachia - Vice-PresidenteCláudio Pereira de Souza Neto - Secretário-GeralCláudio Stábile Ribeiro - Secretário-Geral AdjuntoAntonio Oneildo Ferreira - Diretor-Tesoureiro

FIDA – Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos AdvogadosFelipe Sarmento Cordeiro – Conselheiro Federal AL Presidente do FIDA

Membros Titulares:

Membros Suplentes:Pedro Paulo Guerra de Medeiros Conselheiro Federal GOFelipe Santa Cruz Presidente da OAB/RJSergio Eduardo da Costa Freire Presidente da OAB/RNJosé Augusto Araújo de Noronha Presidente da CAA/PRRosane Marques Ramos Presidente da CAA/RS

CONCAD – Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados

Presidentes Caixas de Assistência dos Advogados (CAA)AC: João Augusto Freitas Gonçalves; AL: Nivaldo Barbosa da Silva Junior; AP: Rodival Isacksson Almeida; AM: Aldenize Magalhães Aufiero; BA: José Nelis de Jesus Araújo; CE: José Julio da Ponte Neto; DF: Ricardo Alexandre Rodrigues Peres; ES: Carlos Augusto Alledi de Carvalho; GO: Júlio César do Valle Vieira Machado; MA: Gerson Silva Nascimento; MT: Leonardo Pio da Silva Campos; MS: Solange Bonatti; MG: Sergio Murilo Diniz Braga; PA: Oswaldo de Oliveira Coelho Filho; PB: Carlos Fábio Ismael dos Santos Lima; PR: José Augusto Araújo de Noronha; PE: Ronnie Preuss Duarte; PI: Ednan Soares Coutinho; RJ: Marcello Augusto Lima de Oliveira; RN: Paulo de Souza Coutinho Filho; RS: Rosane Marques Ramos; RO: Manoel Veríssimo Ferreira Neto; RR: Ronald Rossi Ferreira; SC: Paulo Marcondes Brincas; SP: Fábio Romeu Canton Filho; SE: Inácio José Krauss de Menezes; TO: Marcelo Walace de Lima.

ENA – Escola Nacional de AdvocaciaHenri Clay Santos Andrade - Diretor-GeralConselho Consultivo:Antonio Marcos NohmiAntonino Pio Cavalcanti de Albuquerque SobrinhoArthur Heinstein Apolinário SoutoCaio Valério Gondim Reginaldo FalcãoFabiana CuriGaspare SaracenoValter Ferreira de Alencar Pires Rebêlo

Diretores(as) das Escolas Superiores de Advocacia da OAB:AC: Francisco Raimundo Alves Neto; AL: Adrualdo de Lima Catão; AM: Antônio Fábio Barros de Mendonça; AP: Sônia Maria da Silva Ferreira Lima; BA: Luiz Augusto Reis de Azevedo Coutinho; CE: Vanilo Cunha de Carvalho Filho; DF: Jorge Amaury Maia Nunes; ES: Rodrigo Reis Mazzei; GO: Flávio Buonaduce Borges; MA: Rodrigo Pires Ferreira Lago; MG: Silvana Lourenço Lobo; MS: Sandro Rogério Monteiro de Oliveira; MT: Bruno Oliveira Castro; PA: Jeferson Antônio Fernandes Bacelar; PB: Arthur Heinstein Apolinário Souto; PE: Gustavo Ramiro Costa Neto; PI: Eduardo Albuquerque Rodrigues Diniz; PR: Rogéria Fagundes Dotti; RJ: Flávio Villela Ahmed; RN: Venceslau Fonseca de Carvalho Júnior; RO: Rochilmer Mello da Rocha Filho; RR: Tertuliano Rosenthal Figueiredo; RS: Rafael Braude Canterji; SC: Eduardo de Avelar Lamy; SE: Márcio Macedo Conrado; SP: Rubens Approbato Machado; TO: Allander Quintino Moreschi.

Paulo Marcondes Brincas – Presidente da CAA/SC Coordenador NacionalCarlos Augusto Alledi de Carvalho – Presidente da CAA/ES Coordenador Região SudesteRicardo Alexandre Rodrigues Peres – Presidente da CAA/DF Coordenador da Região Centro-OesteCarlos Fábio Ismael dos Santos Lima – Presidente da CAA/PB Coordenador da Região NordesteManoel Veríssimo Ferreira Neto – Presidente da CAA/RO Coordenador da Região Norte

Antônio Oneildo Ferreira Diretor-Tesoureiro do CFOAB Pedro Henrique Reynaldo Alves Presidente da OAB/PEFrancisco Eduardo Torres Esgaib Conselheiro Federal MT Paulo Marcondes Brincas Presidente da CAA/SCWalter Cândido dos Santos Conselheiro Federal MG Carlos Augusto Alledi de Carvalho Presidente da CAA/ESGedeon Batista Pitaluga Junior Conselheiro Federal TO Ricardo Alexandre Rodrigues Peres Presidente da CAA/DFAlberto Simonetti Cabral Neto Presidente da OAB/AM Carlos Fábio Ismael dos Santos Lima Presidente da CAA/PBLuiz Viana Queiroz Presidente da OAB/BA Manoel Veríssimo Ferreira Neto Presidente da CAA/RO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL

CONSELHO FEDERAL

RELATÓRIO DE GESTÃO2013

Advogado Valorizado! Cidadão Respeitado!

Brasília – DF

© Ordem dos Advogados do BrasilConselho Federal, 2014

Setor de Autarquias Sul - Quadra 5, Lote 1, Bloco MBrasília, DFCEP 70070-939

Organização: Francisca Miguel, Camilla Arruda Pires do Carmo e Suzana Dias da SilvaCapa: Susele Bezerra de MirandaFotos: Eugenio Novaes

Editoração e distribuição: Gerência de Relações ExternasTel.: (61) 2193-9606Fax: (61) 2193-9632e-mail: [email protected]

Ficha Catalográfica

Relatório de gestão 2013: Advogado valorizado! Cidadão respeitado! / organização: Francisca Miguel, Camilla Arruda Pires do Carmo e Suzana Dias da Silva. -- Brasília: OAB, Conselho Federal, 2014.

160 p. : il.

1. Ordem dos Advogados do Brasil. Conselho Federal - Relatório. 2. Ordem dos Advogados do Brasil. Conselho Federal – Atividades. I. Miguel, Francisca. II. Carmo, Camilla Arruda Pires do. III. Silva, Suzana Dias da. IV. Título.

SUMÁRIO

ELEIÇÃO E POSSE ADMINISTRATIVA ................................................................................................................................................................ 13

POSSE SOLENE .................................................................................................................................................................................................... 15

DISCURSO DE POSSE .......................................................................................................................................................................................... 17

CONSELHO PLENO E ÓRGÃOS JULGADORES ............................................................................................................................................... 28

COLÉGIO DE PRESIDENTES DOS CONSELHOS SECCIONAIS DA OAB ....................................................................................................... 30

CARTA DE BELÉM................................................................................................................................................................................................ 30

CARTA DE JOÃO PESSOA ................................................................................................................................................................................... 32

COMISSÕES .......................................................................................................................................................................................................... 35

COMISSÕES ESPECIAIS ....................................................................................................................................................................................... 36

COORDENAÇÕES ............................................................................................................................................................................................... 38

PROCURADORIAS ............................................................................................................................................................................................... 38

CONSULTORIAS .................................................................................................................................................................................................. 38

COMISSÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO JURÍDICA ........................................................................................................................................ 39

COMISSÃO NACIONAL DE EXAME DE ORDEM ............................................................................................................................................. 39

COMISSÃO ESPECIAL DE DEFESA DOS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS .............................................................................................. 41

COMISSÃO ESPECIAL DA MULHER ADVOGADA - CEMA .............................................................................................................................. 41

OAB DE SÃO PAULO APROVA MOÇÃO DE APLAUSOS AO PRESIDENTE NACIONAL DA OAB................................................................ 42

OAB DEFENDE INCLUSÃO DOS ADVOGADOS NO SIMPLES E ENTREGA LISTA DE INDICADOS AO CNJ, AO CNMP E AO PRESIDENTE DO

SENADO FEDERAL .............................................................................................................................................................................................. 43

OAB E O SENADOR DORNELES LUTAM PARA IMPEDIR AUMENTO DO ISS DE ADVOGADOS. ............................................................... 44

OAB DESTACA BIOGRAFIA DE LUÍS ROBERTO BARROSO PAUTADA EM CAUSAS REPUBLICANAS ........................................................ 45

OAB E STJ DIALOGAM SOBRE ARBITRAGEM, MAGISTRATURA E ADVOCACIA ........................................................................................... 46

OAB LANÇA AGENDA LEGISLATIVA ................................................................................................................................................................. 47

OAB E SENADOR DEBATEM PROJETO SOBRE MANDATO EM ENTIDADES DESPORTIVAS ...................................................................... 49

MOVIMENTO NACIONAL PELA ADVOCACIA PÚBLICA ................................................................................................................................ 50

ATUAÇÃO POLÍTICA E INSTITUCIONAL ......................................................................................................................................................... 51

ARGUMENTAÇÃO FUNDAMENTADA E PARTICIPAÇÃO DA OAB ................................................................................................................ 55

APROVAÇÃO NO SENADO FEDERAL DA INCLUSÃO DOS ADVOGADOS NO SIMPLES ............................................................................ 56




OAB E O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF ............................................................................................................................................... 60

STF ATENDE OAB E DECLARA INCONSTITUCIONAL A EMENDA DO CALOTE DOS PRECATÓRIOS .................................................... 63

PRESIDENTE NACIONAL DA OAB DEFENDE NA TRIBUNA DO STF A INCONSTITUCIONALIDADE DO INVESTIMENTO EMPRESARIAL

EM CANDIDATOS E PARTIDOS POLÍTICOS ..................................................................................................................................................... 64

OAB IMPEDE QUE TRIBUNAIS DIMINUAM HORÁRIO DE EXPEDIENTE ..................................................................................................... 65

OAB CONSEGUE NO STF ORDEM JUDICIAL PARA ELABORAÇÃO DA LEI DOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS ....................... 66

OAB E O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ........................................................................................................................................... 67

ATUAÇÃO NO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – CNJ .......................................................................................................................... 70

ATUAÇÃO NO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO – CNMP ............................................................................................ 74

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E INTERNACIONAIS ......................................................................................................................................... 75

SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO PLENO EM SALVADOR/BA ................................................................................................................ 77

25 ANOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - UMA HOMENAGEM DA ADVOCACIA ...................................................................................... 79

REFORMA POLÍTICA – ELEIÇÕES LIMPAS ........................................................................................................................................................ 85

PROJETO ELEIÇÕES LIMPAS É LANÇADO NA OAB/PIAUÍ ............................................................................................................................. 92

OAB APRESENTA PROJETO DE REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA ........................................................................................................ 93

ATO PÚBLICO PELA REVISÃO DA DÍVIDA DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS ................................................................................................... 94

FÓRUM POR UM BRASIL TRANSPARENTE ....................................................................................................................................................... 95

DIÁLOGO SOBRE JURIMETRIA ........................................................................................................................................................................... 95

CURSO NACIONAL DE PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO PARA MULTIPLICADORES CERTIFICAÇÃO DIGITAL E

PETICIONAMENTO ELETRÔNICO ................................................................................................................................................................... 96

LEI DA ANISTIA EM DEBATE .............................................................................................................................................................................. 96

I CONGRESSO NACIONAL DE DEFESA DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ............................................................................................ 98

DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 222/2013 DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL....................................................................... 98

POSSE DOS MEMBROS DA COMISSÃO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS E DA COORDENAÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL

DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS ..................................................................................................................................................... 99

POSSE DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO ..................................................................................................... 99

VIII SEMINÁRIO DE DIRETORES TESOUREIROS E CONTABILISTAS DO SISTEMA OAB ............................................................................ 100

APOIO E LANÇAMENTO DO FILME: SOBRAL – O HOMEM QUE NÃO TINHA PREÇO ........................................................................... 101

CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DA PROCURADORIA NACIONAL DE DEFESA DAS PRERROGATIVAS E DA OUVIDORIA DE

HONORÁRIOS ................................................................................................................................................................................................... 103

CARAVANA DE PRERROGATIVAS EM RECIFE/PE ........................................................................................................................................... 104

CARAVANA DE PRERROGATIVAS EM NATAL/RN ........................................................................................................................................... 105

CARAVANA DE PRERROGATIVAS EM NITERÓI/RJ ........................................................................................................................................ 105

CARAVANA DE PRERROGATIVAS EM PALMAS/TO ........................................................................................................................................ 106

HOMENAGEM AO MEMBRO HONORÁRIO VITALÍCIO JOSÉ CAVALCANTI NEVES .................................................................................. 107

ENCONTRO NACIONAL DE DEFESA DAS PRERROGATIVAS ...................................................................................................................... 108

COLÓQUIO INTERDISCIPLINAR POVOS INDÍGENAS E DEMARCAÇÕES DE TERRAS: A RESISTÊNCIA, O CONFRONTO E OS DESAFIOS

JURÍDICOS E ANTROPOLÓGICOS .................................................................................................................................................................. 109

AUDIÊNCIA PÚBLICA NACIONAL SOBRE O ENSINO DO DIREITO ........................................................................................................... 111

ACORDO PIONEIRO ENTRE OAB E MEC FECHA BALCÃO DOS CURSOS DE DIREITO .......................................................................... 112

OAB PARTICIPA E PROMOVE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E DEBATES SOBRE ENSINO JURÍDICO .............................................................. 113

PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO (PJE) ...................................................................................................................................................... 114

CARTA DE PORTO ALEGRE ............................................................................................................................................................................. 117

CARTA DE FOZ DO IGUAÇU ........................................................................................................................................................................... 120

CARTA DE GOIÂNIA ......................................................................................................................................................................................... 121

CAMPANHA NACIONAL PELA DIGNIDADE DOS HONORÁRIOS ............................................................................................................... 124

LANÇAMENTO DA CAMPANHA PELA DIGNIDADE DOS HONORÁRIOS .................................................................................................. 128

II ENCONTRO NACIONAL DE ASSESSORIAS DE IMPRENSA DAS SECCIONAIS DA OAB ......................................................................... 129

XIV CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL E I CAMPEONATO BRASILEIRO DE VÔLEI DE PRAIA DOS ADVOGADOS ................. 129

CORREGEDORIA-GERAL DO PROCESSO DISCIPLINAR DA OAB ................................................................................................................ 130

II ENCONTRO NACIONAL DE CORREGEDORES ......................................................................................................................................... 131

OUVIDORIA-GERAL DA OAB ........................................................................................................................................................................... 132

COORDENAÇÃO NACIONAL DAS CAIXAS DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS – CONCAD ............................................................. 134

ESCOLA NACIONAL DE ADVOCACIA – ENA ................................................................................................................................................ 136

CONVÊNIO COM A AASP ................................................................................................................................................................................ 139

SEMINÁRIO DOS 70 ANOS DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT) .................................................................................. 140

CADASTROS NACIONAIS ................................................................................................................................................................................. 141

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................................................................................................................................... 143

CENTRO CULTURAL EVANDRO LINS E SILVA ............................................................................................................................................... 145

BIBLIOTECA ARX TOURINHO ........................................................................................................................................................................ 146

LIVRARIA DA OAB E SALA DO ADVOGADO .................................................................................................................................................. 146

MUSEU HISTÓRICO DA OAB ........................................................................................................................................................................... 147

PRIMAVERA DOS MUSEUS ................................................................................................................................................................................ 149

PREMISSA DO SERVIÇO DE EXCELÊNCIA NOS DESLOCAMENTOS E ACOMODAÇÕES ........................................................................ 150

CERIMONIAL / PROTOCOLO .......................................................................................................................................................................... 151

ESTRUTURA PESSOAL E MATERIAL ................................................................................................................................................................. 152

ENCERRAMENTO DO ANO JURÍDICO DA ADVOCACIA ............................................................................................................................ 156

MEDALHA SOBRAL PINTO: CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELO ........................................................................................................ 157

13Advogado Valorizado! Cidadão Respeitado!

ELEIÇÃO E POSSE ADMINISTRATIVA

Diálogo de Alto Nível e independente com os poderes da República:

A sessão ordinária do Conselho Federal da OAB, destinada à eleição foi convocada para a data de 31.1.2013, às 19 horas, ocasião que elegeu o representante da advocacia nacional – o advogado - Marcus Vinicius Furtado Coêlho. A Presidência do Conselho Federal da OAB, recebe o mais novo representante da Classe, que na mesma completa 41 anos de idade, ocupando o 35º lugar . A Diretoria eleita é integrada pelos advogados Claudio Pacheco Prates Lamachia, do Rio Grande do Sul, como Vice-Presidente, Cláudio Pereira de Souza Neto, do Rio de Janeiro, como Secretário-Geral Adjunto, Claudio Stábile Ribeiro, do Mato Grosso, como Secretário-Geral Adjunto e Antônio Oneildo Ferreira, de Roraima, como Diretor – Tesoureiro.

“Faremos com os poderes da República um diálogo de alto nível e com independência. Um diálogo de quem respeita as instituições democráticas, de quem jurou pela defesa da Constituição e do Estado de Direito”.

14 RELATÓRIO DE GESTÃO - 2013

Primeiro pronunciamento em Plenário, 01.02.2013.

Auditório do Conselho Federal da OAB em 31.01.2013, no momento do resultado da eleição.


POSSE SOLENE

A Diretoria do Conselho Federal da OAB, realizou cerimônia de Posse na data de 12 de março de 2013, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Ocasião em que se fizeram presentes autoridades dos poderes da República e de Ordens dos Advogados de outros países. Estiveram presentes 16 representantes de diferentes nacionalidades, quais sejam: o Presidente Bernardino Pablo Real e membro da diretoria, Gustavo Silveira, do Colegio de Abogados del Uruguay; o Presidente do Consejo de Colegios y Órdenes de Abogados del Mercosur (COADEM), Carlos Alberto Andreucci e o Presidente da Federación Argentina de Colegios de Abogados (FACA), Ricardo de Felipe; a Decana do Ilustre Colegio de Abogados de Madrid, María Sonia Gumpert Melgosa; o Presidente Luis Martí Mingarro e a Secretária Permanente, María Rózpide da Unión Iberoamericana de Colegios y Agrupaciones de Abogados (UIBA); o Deputado da Junta de Governo da Espanha Javier Iscar; o Vogal da Comissão de Relações Internacionais do Consejo General de la Abogacía Española, Adolfo Suárez; a Bastonária da Ordem dos Advogados de Cabo Verde, Leida dos Santos; o Bastonário da

Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau, Domigos Quadé; o Ex-presidente da Federación Interamericana de Abogados (FIA), André de Almeida; o Presidente de honra da Union Internationale des Avocats (UIA), Paulo Lins e Silva; a Vogal da Ordem dos Advogados Portugueses, Claudia de Freitas; o Embaixador de Taiwan, Jorge Guang-pu e a Encarregada de negócios da Embaixada da Cingapura, Lian Choo Tan. Em confirmação ao convite de estabelecer diálogo de alto nível feito pelo presidente nacional da OAB em seu primeiro pronunciamento, referindo-se os poderes da República, registraram-se as participações de ministros do STF, STJ, TSE, TST, magistrados e Dirigentes de Entidades da Classe Jurídica, na cerimônia de 12.2.2013.


Auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, visão da área central destinada aos Conselheiros Federais empossados

Presidente em exercício do Supremo Tribunal Federal – Ministro Ricardo Lewandowski

Ministro da Justiça – José Eduardo Cardozo, representando a Presidência da República Procurador-Geral da República – Roberto Gurgel


“A Advocacia espera que sua entidade não seja comentarista de casos, mas protagonista de causas.”Marcus Vinicius Furtado Coêlho

DISCURSO DE POSSE

Senhoras e senhores,

As primeiras palavras são para saudar os advogados militantes, principalmente os mais necessitados de apoio do braço forte da Ordem dos Advogados do Brasil, o colega em início de carreira, aquele mais desamparado, os que sentem no cotidiano o abusivo desrespeito das prerrogativas profissionais, os 757 mil advogados brasileiros, os nossos Cíceros da labuta diária, os verdadeiros titulares da OAB.

Saibam que todos nós, conselheiros federais e diretores do Conselho Federal que ora somos empossados de modo solene, seremos guardiães de suas reais aspirações e defensores de suas garantias e direitos. Somos sabedores de uma inolvidável assertiva: o seu missionário trabalho protege o cidadão contra o arbítrio e as injustiças. O advogado sempre esteve à disposição da Nação. Ele é o profissional das liberdades; seu ofício, o combate às injustiças; seu dever, a proteção da pessoa humana. A valorização do advogado é indispensável ao fortalecimento do cidadão.

A Constituição Federal, ao estatuir que o advogado é inviolável no exercício da profissão e indispensável à realização da Justiça, expressa, com outras palavras, que o ser humano é o centro gravitacional da sociedade e a razão de existência do Estado.

Quando o advogado peticiona e propugna, ele o faz em nome do Estado de Direito; o advogado postula em nome da pátria; ele é o garantidor dos valores constitucionais; o maior deles, a dignidade da pessoa humana. Tomo posse como trigésimo quinto presidente da OAB Nacional,


no mesmo mês em que a entidade celebra oitenta anos de eleição de seu primeiro presidente, Levy Carneiro. Ao reverenciá-lo, ressalto a importância de todos os ex-presidentes da entidade, responsáveis diretos pela edificação de belas páginas da história nacional na defesa da democracia, da federação e dos ideais republicanos.

O que somos hoje, fruto dessa longa construção, não é o mesmo que éramos há oitenta anos. Novos são os desafios e inúmeras são as conquistas necessárias. Muito há o que realizar. O caminho é inclinado; teremos que escalar montanhas. Nada de grandioso se constrói isoladamente. Faremos uma gestão compartilhada e participativa.

A direção do Conselho Federal está unida em torno de suas relevantes funções de bem representar a advocacia brasileira. O vice-presidente, incansável e dedicado Cláudio Lamachia, o secretário-geral, constitucionalista e competente Claudio de Souza Neto; o secretário-geral adjunto, polido e leal Claudio Stabile, e o diretor-tesoureiro, aguerrido e franco Antonio Oneildo — constituem uma Diretoria capaz, efetiva e comprometida com o ideário da instituição.

Reafirmo aos Conselheiros Federais: sintam-se, todos e cada um, também diretores da OAB Nacional. Dedico-vos as palavras de posse pronunciadas por Raymundo Faoro, em 1977:

“Entendi, senhores Conselheiros, o conteúdo revestido de generosidade do vosso voto: quisestes, ao consagrar como vosso intérprete, um nome humilde, que a vossa palavra, a vossa vontade não venham a desfigurar-se na arrogância ou na vaidade”.

Aos Presidentes das seccionais da OAB, dignamente coordenados pelo valoroso mineiro Luis Claudio Chaves, para vós, o pronunciamento de posse de Caio Mario da Silva Pereira, em 1975:

“Diante dessa votação quase unânime, eu curvo a cabeça contrito e apreensivo. Não vejo nela a consagração de méritos pessoais, que bem sei não os tenho. Na humildade de meu coração, enxergo o voto de confiança dos que hoje entregam o leme da entidade ao mais modesto de seus integrantes, mas que é advogado que nunca descreu de seus ideais. Compreendo neste pronunciamento a palavra de uma classe... somos um só.”

O trabalho voluntário de todos os dirigentes da OAB, no Conselho Federal, nas seccionais, nas Caixas de Assistência, nas escolas de Advocacia, nas Comissões da entidade, nas associações de advogados, nos institutos de direito, bem assim, e principalmente, o apoio expressivo dos advogados, são fundamentos para a realização das conquistas necessárias ao fortalecimento da cidadania, pautadas na valorização de seu profissional. Escreveremos, em tintas fortes e vivas, uma profícua jornada.


Conclamo a todos, vamos de mãos dadas, não nos afastemos, sigamos juntos, construiremos unidos.

Nesses 40 dias iniciais de gestão, desde a de posse administrativa em 1º. de fevereiro, a diretoria do Conselho Federal implementou diversas medidas, com o propósito de cumprir os compromissos programáticos anunciados.

Foram constituídas a Comissão de Transparência, a Comissão de Gestão Participativa e a Comissão de Revisão do Sistema Eleitoral da OAB, composta por valorosos conselheiros federais e presidentes de Seccionais, que apresentarão à soberana deliberação do plenário da entidade o norte em cada tema.

Por força constitucional e legal, e por imperativo histórico e social, a OAB possui duas missões que são complementares e não antagônicas. Refiro-me à garantia das prerrogativas, protegendo a altivez do advogado, e a defesa de causas republicanas, expressando os anseios da sociedade civil brasileira.

Assegurar o pleno exercício profissional significa dar prevalência ao Estado de Direito e contribuir para uma sociedade justa. Participar de lutas em favor de uma sociedade melhor e de um país mais republicano resulta em valorização do advogado. São como vasos comunicantes. Um não existe sem o outro. Advogado forte é sociedade altiva; profissional independente é pátria livre; daremos efetividade ao lema dessa gestão: advogado respeitado, cidadão valorizado.

Há cinco anos, nossa entidade, liderada pelo então presidente Cezar Britto, alcançou uma vitória necessária para garantir o exercício profissional independente: a lei que efetivou a inviolabilidade do local de trabalho do advogado, que vedou fosse o direito de defesa transmudado em objeto de acusação.

A união da advocacia brasileira foi fundamental para a obtenção dessa garantia. (Ela não teria sido possível sem a autoria legislativa do então deputado federal, emérito constitucionalista e vice-presidente da República, Michel Temer).

No Congresso Nacional, espaço democrático, onde as minorias sociais e ideológicas são representadas, haveremos de conquistar bandeiras urgentes e inadiáveis. Lutaremos pela implementação dos honorários da advocacia trabalhista e do advogado público; pela aplicação do SIMPLES aos advogados; pela possibilidade de constituição de sociedade individual; pelas férias dos advogados; pela criminalização da violação das prerrogativas profissionais.

As prerrogativas são exercidas pelo advogado, mas pertencem aos cidadãos. Com essa visão, instituímos a Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas.


Denunciaremos a grave afronta que constitui a tentativa de criminalizar o exercício da profissão, confundindo o advogado e seu cliente.

Anunciaremos a inexistência de hierarquia entre o representante do cidadão, que é o advogado, e os representantes do Estado, que são os membros do Judiciário e do Ministério Público.

Exigiremos o respeito ao advogado do cidadão por parte de todas as autoridades públicas.

A proteção dos direitos fundamentais da pessoa humana será prioridade da OAB. Serão pauta da advocacia brasileira: a situação carcerária, a prisão perpétua dos doentes mentais, o tráfico de pessoas, o trabalho escravo, os direitos indígenas, a proteção da mulher, a acessibilidade do portador de deficiência, o respeito às minorias, o pluralismo, o fim do preconceito e da discriminação, a erradicação da pobreza, a igualdade de oportunidades para todos os brasileiros, a partir de um sistema de saúde e de educação de qualidade.

Proporemos Ação Direta de Inconstitucionalidade para retirar os limites hoje existentes de dedução no Imposto de Renda de gastos para a educação.

Cumpre noticiar, expressando o compromisso com a causa das minorias, que tive a honra de nomear, pela primeira vez na história, uma advogada indígena para presidir uma Comissão Nacional da OAB destinada a debater e propor soluções para os problemas dos povos que habitam estas terras desde tempo imemoriais.

É nosso desejo, ainda, erguermos o Memorial Evandro Lins e Silva em sua cidade natal, Parnaíba, no Piauí, como uma demonstração do apreço dos advogados à causa das liberdades, razão de ser e de viver deste grande brasileiro. Ao trazer a memória de Evandro Lins e Silva, trago também a lembrança da minha gente nordestina, que atravessa neste momento uma das piores secas dos últimos anos. Nestas ocasiões é que percebemos o tamanho do abismo social em um país marcado pelos contrastes. Estiagem que ainda dizima colheitas e animais, que rebaixa a condição humana e que leva famílias a comer ratos para complementarem sua alimentação. Jamais houve na história deste país uma real política de convivência com os danosos efeitos da seca, um fenômeno da natureza que sempre se transforma em tragédia social. Temos um longo caminho a percorrer.

Em sua monumental obra “Os Sertões”, misto de história, sociologia e antropologia, Euclides da Cunha profetizou que estamos condenados à civilização. “Ou progredimos ou desaparecemos”. Bem sei como o sertanejo é um forte. Necessitamos progredir. Iremos progredir.

Por esta razão, defendemos um diálogo de alto nível com os poderes da República. A OAB vocaliza os anseios da sociedade civil, por isso não hesitou em participar do Movimento SOS Seca. Possuímos, em nossos quadros, massa crítica para contribuir com a diminuição das desigualdades


regionais, que passa pela remodelagem do pacto federativo brasileiro. (Que passa, também, por uma atenção maior ao meio ambiente, cuja exploração inconsequente se reflete no desordenamento climático — seca em algumas regiões, chuvas em excesso em outras partes do país).

Colegas advogados, os honorários advocatícios são verbas indispensáveis ao sustento do profissional da cidadania. A sua fixação em valores aviltantes constitui em ultraje ao direito de defesa, em menoscabo ao cidadão injustiçado, em descumprimento da dignidade constitucional do advogado.

Nossa compartilhada gestão vem travando importante diálogo com o Superior Tribunal de Justiça objetivando a revisão dos honorários fixados em valores irrisórios. No projeto de novo Código de Processo Civil, queremos ver os honorários devidamente respeitados. Não aceitaremos tratamento desigual com a Fazenda Pública. Não iremos tolerar a compensação de honorários ou a sua tributação exorbitante. Impensável o não reconhecimento legal de sua natureza alimentar.

Instituímos a Ouvidoria dos Honorários, estimulando os colegas de todo país que busquem a nossa entidade, de modo ágil e sem burocracia, solicitando o ingresso da OAB, como assistente, em todo e qualquer processo judicial no qual os honorários não sejam condizentes ao trabalho desenvolvido. Esta não é uma causa individual de cada advogado. É uma causa de sobrevivência de toda a classe. É uma prioridade para a OAB e uma exigência da atual quadra histórica.

Senhoras e Senhores, colegas advogados, senhores membros do Judiciário, Não nos opomos aos benefícios do procedimento judicial eletrônico. Não atiramos pedras em trens. Apenas propugnamos por sua implantação sem atropelos e açodamentos. Tal ferramenta deve ser instrumento para facilitar, e não excluir, o acesso à justiça do cidadão. A ausência de banda larga de telefonia em boa parte dos municípios brasileiros e outras deficiências estruturais do sistema impõe uma prudência especial.

Afirmamos isto com conhecimento de causa. Nesta gestão, já tivemos a oportunidade de preparar um mapa da situação em todos os Estados da Federação, demonstrando claramente que há muitos Brasis dentro de um mesmo Brasil.

Felicitamos ao Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, por ter atendido o pleito formulado por esta Diretoria para a redefinição do calendário para a instituição de tal procedimento.

Solicitamos aos demais dirigentes do Judiciário que sigam o exemplo do diálogo com a Advocacia para a obtenção de êxito pleno na efetivação do peticionamento eletrônico sem causar danos, não sendo fator de exclusão.


A OAB tenham certeza, fará a sua parte. Instituiremos Núcleos de Inclusão Digital dos advogados, com estrutura e capacitação. Todo o sistema OAB estará empenhado nessa tarefa. A advocacia deve sempre se renovar e se preparar para as novas realidades.

A capacitação é indispensável para a adequada defesa do cidadão. Daí decorre a importância da manutenção do Exame de Ordem como critério de seleção dos que possuem o mínimo de conhecimento jurídico para bem orientar e defender os direitos e interesses dos cidadãos.

Não podemos condenar as pessoas, principalmente os mais pobres, a um profissional sem preparo suficiente para exercer o papel de garantidor da cidadania.

Também decorre a necessidade de um amplo esforço para impedir a criação e a permanência de vagas em cursos de Direito sem qualificação, sem necessidade social e sem a existência de campo para o exercício prático.

Muito alvissareiro o diálogo que vem sendo travado com o Ministério da Educação e Cultura no sentido de constituir um grupo de trabalho entre o MEC e a OAB para a instituição de um novo marco regulatório do sistema, gerando, até o advento das novas regras, o congelamento de criação de novos cursos de direito. A qualidade jurídica de uma nação é imprescindível ao seu progresso civilizatório. É, também, indispensável à necessária republicanização do Brasil, como já pregara Rui Barbosa.

Nesse sentido, será a OAB uma permanente aliada do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público para a consecução de suas elevadas tarefas. São duas republicanas e essenciais instituições para garantia da eficácia da administração do Judiciário, assegurando o direito do advogado de ser recebido em audiência e do seu livre trânsito nos tribunais e fóruns em qualquer horário do expediente.

Ilustres convidados, dignos representantes dos Poderes constituídos desta nação.

A Advocacia espera que sua entidade não seja comentarista de casos, mas protagonista de causas.

Não seremos longa manus de governos, mas também não nos deixaremos utilizar como linha auxiliar da oposição. O partido político da OAB é o Estado de Direito; sua ideologia são os valores constitucionais.

Junto com a sociedade brasileira afirmaremos a necessidade de uma urgente reforma política, que combata não apenas as conseqüências, mas as causas da corrupção, que parte principalmente do atual sistema de financiamento das campanhas eleitorais. Após a Lei Ficha Limpa, faz-se necessário instituir as eleições limpas.


É primordial a simplificação do modelo tributário, de modo a estimular o desenvolvimento sustentável do país. Urge, por igual, a edição de uma atualizada lei de combate ao abuso de poder de autoridade em nosso país. Exigimos um modelo penal humanista e ao mesmo tempo garantista, pois esse é o parâmetro da ordem constitucional.

Acolheremos e daremos encaminhamento ao pioneiro trabalho de Paulo Bonavides propugnando a necessidade da edição de um Código de Processo Constitucional brasileiro, dando “o regramento sistemático das ações constitucionais de defesa de direitos e de controle da constitucionalidade das leis e atos normativos, em sintonia com as conquistas jurídicas contemporâneas”.

Não nos afastaremos da defesa da democracia e da liberdade. Não faremos o discurso autoritário que criminaliza a atividade pública e diminui a importância da representação popular. Não há democracia sem política. Não há liberdade sem a independência dos Poderes, sem as garantias da magistratura e do legislativo.

A OAB sempre esteve, e permanecerá, ao lado das instituições da República no cumprimento de seus papéis constitucionais. Postulamos um Legislativo livre, um Executivo atento às necessidades da sociedade e um Judiciário efetivo, garantidor do acesso à jurisdição para todos os nacionais.

Consideramos alvissareiros os votos dos ilustres ministros do Supremo Tribunal dando efetividade às decisões judiciais contra o poder público, impedindo o permanente calote dos pagamentos de precatórios.

Seguiremos os ensinamentos do ex- presidente da OAB, Raymundo Faoro, para quem “a Ordem há de conviver com os poderes do Estado e as autoridades que os compõem, sem conflitos gratuitos nem submissões deformadoras de sua caracterização tradicional. Não estão as portas desta Casa fechadas ao entendimento e ao diálogo: o respeito mútuo faz parte da advocacia.”

Diálogo com independência. Diálogo em alto nível, pautado nas necessárias conquistas coletivas, em beneficio da cidadania. Construiremos pontes onde há muros.

Reafirmamos o compromisso inafastável de defesa dos valores constitucionais. Não se defende a Constituição por tiras, nem em pedaços. Vulnerar uma garantia constitucional significa violar toda a ordem jurídica.

Propugnaremos pela intangibilidade da liberdade de expressão, da moralidade administrativa, da presunção de inocência e da ampla defesa.


O grau de civilidade de um povo pode ser medido pelo apreço destinado à defesa, ao contraditório e ao direito de recurso. Até mesmo para a moralidade pública, a defesa é tão importante quanto a acusação, já o disse nosso patrono Rui Barbosa. O devido processo legal não é uma conquista do Estado de Direito; ele é o próprio Estado de Direito.

Todas as normas constitucionais são necessárias e indispensáveis. São fundamentos para o Estado de Direito e legitimadoras da democrática relação entre os seres.

Nosso compromisso é com a construção de uma sociedade tolerante com o diferente. Necessitamos amar a divergência, o debate democrático. Defender a liberdade é garantir a expressão das ideias que discordamos. O contraditório é a essência da advocacia e da democracia.

Temos, na OAB, verdadeira ojeriza ao totalitarismo em suas mais variadas espécies, por insurgir contra o pluralismo e a espontaneidade humana. Receberá a nossa repulsa todos aqueles que utilizarem o poder político ou econômico para oprimir o cidadão, atentar contra a verdade, suprimir as liberdades e impedir a realização da justiça. Que o Brasil seja a pátria da liberdade. Que a Constituição Federal seja respeitada. Pela dignidade da pessoa humana. Pelo direito ao direito de defesa. Para a fraterna convivência entre todos os povos. Para a edificação de uma sociedade solidária e justa. Que Deus nos ilumine a todos. Muito obrigado.


Auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimaráes área central destinada aos Conselheiros (as) Federais empossados

Mesa de Honra da Solenidade de Posse

Conselheiros (as) Federais empossados Conselheiros (as) Federais empossados


Auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães área destinada aos Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB

Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB


Ministro aposentado do STF – Sepulveda Pertence, ministra do STJ Assusete Magalhães e ministros do STJ - Antonio Herman de Vasconcellos e Benjamin, Ricardo Villas Bôas Cueva e Sebastião Reis

Auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães

Diretoria do Conselho Federal e o jurista Paulo Bonavides O Presidente Nacional da OAB com sua esposa a Advogada Liana Veloso e o jurista Celso Antonio Bandeira de Melo


CONSELHO PLENO E ÓRGÃOS JULGADORES

O Conselho Pleno ao longo do ano de 2013 realizou treze sessões, doze do Órgão Especial, onze da Primeira Câmara, da Segunda e da Terceira Câmara e dez das três Turmas da Segunda Câmara, atingindo mil cento e dez processos julgados.

No ano de eleição da Diretoria do Triênio 2013/2016, o Conselho Pleno também escolheu os novos representantes da OAB para o Conselho Nacional de Justiça (Gisela Gondin Ramos e Paulo Eduardo Pinheiro Teixeira) e para o Conselho Nacional do Ministério Público (Esdras Dantas e Souza e Walter de Agra Júnior).

O Plenário publicou três resoluções para alterar o Regulamento Geral do EAOAB, determinando a distribuição de processos de forma automática e por sorteio eletrônico em todos os órgãos da Instituição, com a definição da apresentação dos feitos para julgamento, incluindo as eventuais atualizações monetárias e juros nos repasses de quotas estatutárias e disciplinando a votação das matérias mediante chamada em ordem alfabética de bancadas, iniciando-se na delegação integrada pelo relator do processo em apreciação.

O Conselho ainda editou nove provimentos, com os quais aprimorou o Exame de Ordem e os critérios de concessão de licença aos Conselheiros Federais, a composição do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados – FIDA, a indicação de advogados para compor o CNJ e o CNMP e a lista sêxtupla dirigida aos tribunais judiciários.


Reuniões do Conselho Pleno – Plenário do Edifício Sede Conselho Federal da OAB


COLÉGIO DE PRESIDENTES DOS CONSELHOS SECCIONAIS DA OAB

Reuniu-se o Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais ordinariamente em duas oportunidades, na cidade de Belém do Pará e em João Pessoa, e, extraordinariamente, no Rio de Janeiro. O Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais, realizado na cidade de Belém do Pará, concluiu ao término da reunião as recomendações:

CARTA DE BELÉM

O Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, reunido na cidade de Belém do Pará, nos dias 16 e 17 de maio de 2013, após análise e discussão de temas de interesse da advocacia e da sociedade brasileira, decidiu:

1) Realizar campanha nacional de valorização da advocacia e de defesa das prerrogativas profissionais, sempre mediante articulação entre o Conselho Federal e as Seccionais, quando os atos ocorrerem nos Estados correspondentes ou no Distrito Federal.

2) Promover campanha nacional de valorização dos honorários advocatícios, com ênfase no combate ao aviltamento dos honorários sucumbenciais.

3) Envidar os esforços das Seccionais e do Conselho Federal na mobilização da sociedade civil em favor de uma reforma política que institua o financiamento democrático de campanha e eleições limpas.

4) Intensificar o combate ao exercício ilegal da advocacia.5) Propugnar pela agilização da ADI n. 4598 no Supremo Tribunal

Federal para que se consagre o indispensável funcionamento dos fóruns e tribunais em expediente integral.


6) Reputar como retrocesso violador das liberdades individuais o entendimento firmado em decisões do STJ e do STF no sentido de inadmitir habeas corpus como sucedâneo de recurso.

7) Recomendar que as direções das Seccionais incluam a propositura de execuções judiciais como meio de cobrança das anuidades em atraso dos advogados inadimplentes.

8) Reafirmar a necessária observância do princípio federativo na eleição dos dirigentes do Conselho Federal, seja através do voto representativo, atualmente em vigor, como em eventuais eleições diretas, a serem objeto de consulta plebiscitária.

9) Realizar plebiscito mediante consulta à classe para eleição do Presidente Nacional através de voto direto federativo, em data não coincidente com as próximas eleições da OAB, devendo o resultado ser apurado de forma federativa, ou seja, um voto por Estado.

10) Apoiar a criação dos novos Tribunais Regionais Federais nos Estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais e Paraná, exigindo a promulgação da PEC n. 544, já aprovada, bem como nos Estados do Ceará e do Pará (PEC n. 61 e PEC n. 46).

11) Empreender um amplo projeto de inclusão digital e a capacitação dos advogados para o Processo Judicial Eletrônico - PJe, com a integração de todo o Sistema OAB

Diretoria do Conselho Federal da OAB e Membro Honorario Vitalicio Roberto Antônio Busato Diretoria do Conselho Federal da OAB, Membros da OAB e Presidente dos Conselhos Seccionais da OAB


O Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais, realizado na cidade de João Pessoa na Paraíba, concluiu ao término da reunião as recomendações:

CARTA DE JOÃO PESSOA

O Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, reunido na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba, nos dias 12 e 13 de setembro de2013, após análise e discussão de temas de interesse da advocacia e da sociedade brasileira, proclamou:

1) A necessidade de uma ampla reforma política, diante da manifesta crise de representatividade dos Poderes, enfatizando a importância do fim do financiamento das campanhas por empresas e a eleição proporcional em dois turnos. Ressaltamos que todo poder emana do povo, pelo que convocamos a advocacia brasileira a apoiar o Projeto de Lei nº 6316 (reforma política) na forma proposta pelo Conselho Federal da OAB;

2) Em relação ao PJe é preciso resistir, capacitar e incluir: resistir contra o açodamento na instalação do Processo Judicial Eletrônico; capacitar os advogados, preparando-os para a mudança de paradigma que o PJe concretiza; incluir a advocacia no universo do processo digital. Enfatizamos a necessidade de regras de transição na implantação do PJe, com a convivência harmônica dos processos físicos e digitais. Destacamos, ainda, que o PJe em sua instalação deve observar as peculiaridades de cada região;


3) Nossa firme condenação ao aviltamento dos honorários. Instamos os advogados a não aceitar honorários irrisórios, oferecidos, via de regra, pelos grandes escritórios e corporações empresariais. Reafirmamos que o oferecimento de honorários em valores aviltantes viola o Estatuto da Advocacia e o Código de Ética que nos regem;

4) Rejeitamos a apropriação de depósitos judiciais para a conta única de governos, prática que se traduz em verdadeiro confisco, atingindo o direito constitucional de propriedade;

5) Proclamamos a imprescindibilidade do Exame de Ordem, buscando cada vez mais o seu aperfeiçoamento. Nesse sentido, encampamos, para os próximos certames, a proposta da Coordenação Nacional do Exame de Ordem de aproveitamento da 1ª fase da prova e a divulgação dos nomes dos componentes das bancas da OAB e coordenadores das bancas da FGV;

6) Apoiamos a elaboração do novo Código de Ética da advocacia, para agilização do julgamento dos processos disciplinares. Destacamos que tão importante quanto a defesa das prerrogativas profissionais é a fiscalização da estrita observância dos princípios éticos que nos orientam;

7) Reafirmamos nossos compromissos históricos com a defesa incondicional dos direitos humanos, repudiando toda e qualquer forma de discriminação; com a defesa das prerrogativas profissionais; com a luta pela efetivação dos direitos conquistados com a Constituição cidadã de 1988, o que se dará com a inclusão social dos milhões de deserdados que ainda existem em nosso país e pela adoção de postura republicana no trato da coisa pública.

Reunião do Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil Reunião do Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil


O Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais, realizado na cidade do Rio de Janeiro, teve como objetivo principal apresentar e debater a estrutura da XXI CONFERÊNCIA NACIONAL DA OAB, proporcionando à todas as Seccionais que compareceram a oportunidade da construção em conjunto do maior evento da advocacia brasileira.

Plenário da OAB/RJ com a Diretoria do Conselho Federal da OAB, os Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB, Membros da OAB e convidados durante a realização do Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB


COMISSÕES

A Diretoria do Conselho Federal da OAB, observando a previsão estabelecida pelo Provimento n.º 115/2007, instituiu as Comissões que têm por finalidade assessorar ao Conselho Federal e à Diretoria por meio das matérias de sua competência, além de elaborar trabalhos científicos, promover pesquisas e eventos que estimulem a discussão e o estudo das suas áreas. As Comissões Permanentes também orientam os trabalhos das comissões congêneres criadas nos Conselhos Seccionais e Subseções. Sendo elas:

Comissão Nacional de Acesso à JustiçaComissão Nacional de Advocacia PúblicaComissão Nacional de Apoio aos Advogados em Início de CarreiraComissão Nacional de Defesa da República e da DemocraciaComissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da AdvocaciaComissão Nacional de Direito AmbientalComissão Nacional de Direitos Difusos e ColetivosComissão Nacional de Direitos HumanosComissão Nacional de Direitos SociaisComissão Nacional de Educação JurídicaComissão Nacional de Estudos ConstitucionaisComissão Nacional de Exame de OrdemComissão Nacional de LegislaçãoComissão Nacional de Promoção da IgualdadeComissão Nacional de Relações InstitucionaisComissão Nacional de Relações InternacionaisComissão Nacional de Sociedades de AdvogadosCoordenação Nacional do Exame de Ordem Unificado


Comissões Especiais

Comissão de Elaboração de Provimento Sobre Impedimento e Incompatibilidade em Decorrência do Exercício da AdvocaciaComissão de Revisão do Sistema de Indicação em Lista SêxtuplaComissão Especial da Criança, do Adolescente e do IdosoComissão Especial da Diversidade SexualComissão Especial da Memória, Verdade e JustiçaComissão Especial da Mulher AdvogadaComissão Especial de Acompanhamento da Copa do MundoComissão Especial de Acompanhamento da Instalação dos Novos Tribunais Regionais FederaisComissão Especial de Acompanhamento LegislativoComissão Especial de Advocacia em EstataisComissão Especial de Apoio ao Professor de DireitoComissão Especial de Assuntos RegulatóriosComissão Especial de Atualização da Normatização InternaComissão Especial de Combate à Corrupção e à ImpunidadeComissão Especial de Combate à Pirataria e Mercado IlegalComissão Especial de Controle Social dos Gastos PúblicosComissão Especial de Cooperativismo de CréditoComissão Especial de Defesa da Cidadania TributáriaComissão Especial de Defesa da Liberdade de ExpressãoComissão Especial de Defesa do Concurso PúblicoComissão Especial de Defesa do ConsumidorComissão Especial de Defesa do Quinto Constitucional e Aprimoramento do JudiciárioComissão Especial de Defesa dos Credores Públicos (Precatórios)Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos IndígenasComissão Especial de Defesa dos Honorários da Advocacia PúblicaComissão Especial de Direito AdministrativoComissão Especial de Direito AeronáuticoComissão Especial de Direito da Tecnologia e Informação


Comissão Especial de Direito de InfraestruturaComissão Especial de Direito DesportivoComissão Especial de Direito EleitoralComissão Especial de Direito EmpresarialComissão Especial de Direito Imobiliário e UrbanísticoComissão Especial de Direito Notarial e RegistralComissão Especial de Direito PrevidenciárioComissão Especial de Direito SindicalComissão Especial de Direito TributárioComissão Especial de EnergiaComissão Especial de Estudo do Anteprojeto do Novo Código de Processo CivilComissão Especial de Estudo do Direito PenalComissão Especial de Eventos DesportivosComissão Especial de Garantia do Direito de DefesaComissão Especial de Gestão Participativa e Descentralização AdministrativaComissão Especial de Implementação da TVOABComissão Especial de Juristas para o Código Brasileiro de Processo ConstitucionalComissão Especial de Mediação, Conciliação e Arbitragem.Comissão Especial de Mercado de CapitaisComissão Especial de Mobilização para a Reforma PolíticaComissão Especial de Revisão do Sistema Eleitoral da Ordem dos Advogados do BrasilComissão Especial de Transparência e Acesso à InformaçãoComissão Especial Destinada ao Estudo da Viabilidade e do Formato do Projeto da TVOABComissão Especial do Direito Médico e da SaúdeComissão Especial dos Direitos da Pessoa com DeficiênciaComissão Especial dos Estudantes de DireitoComissão Especial do Estudo do PL n. 1202-2007Comissão Especial Encarregada de Estudar o Problema da Violência no PaísComissão Especial para Análise do Aviltamento de Honorários AdvocatíciosComissão Especial para Elaboração do Selo OAB


Comissão Especial para Estudo da Atualização do Código de Ética e Disciplina da OABComissão para o Estudo do Pro BonoComissão Especial Responsável pela Sistematização das Recomendações Oriundas do Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB

Coordenações

Coordenação da Relação Brasil países IslâmicosCoordenação de Acompanhamento do Sistema CarcerárioCoordenação de Combate ao Trabalho EscravoCoordenação de Defesa da Liberdade ContratualCoordenação de Direito EducacionalCoordenação de Organização da Comemoração dos 25 anos da Constituição BrasileiraCoordenação de Direito InternacionalCoordenação de Estudo do Marco Regulatório da MineraçãoCoordenação de Igualdade RacialCoordenação de Relações com a InglaterraCoordenação de Relações com as EmbaixadasCoordenação de Saneamento BásicoCoordenação de Sociedade Individual dos AdvogadosCoordenação do Sistema Internacional de Proteção dos Direitos HumanosCoordenação dos Brics, EUA e ItáliaCoordenação para Paz na PalestinaCoordenação para Relações com a França

Procuradorias

Procuradoria Especial de Direito TributárioProcuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas

Consultorias

Consultoria Geral Legislativa


Comissão Nacional de Educação Jurídica

A Comissão Nacional de Educação Jurídica tem a função de opinar previamente sobre os pedidos de autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento e aumento de vagas dos cursos de Direito, além de promover a interação da OAB com as faculdades de direito, estabelecendo padrões de comunicação, e unir esforços com os Conselhos Seccionais e sociedade civil no processo de melhoria da qualidade da educação jurídica, conforme Art. 54, XV, do Estatuto da Advocacia da OAB, Art. 83 do Regulamento Geral, e Art. 3º, VI, da Resolução nº 006/2000.

Comissão Nacional de Exame de Ordem

O Exame de Ordem Unificado apresentou no ano de 2013 os resultados:


Exame Percentual de aprovados no ano de 2013

X EOU* 52,65%

XI EOU 21,52%

XII EOU 25,83%

Desde janeiro de 2013 foram realizados 3 Exames de Ordem, conforme prevê o Provimento nº 144/2011, que foram os X, XI e XII Exames de Ordem Unificado. A partir da unificação do Exame de Ordem, o maior número de inscritos foi do XII Exame, e o maior número de aprovados foi do X Exame. A contar da criação da coordenação pelo Provimento nº 144/2011, o corpo técnico do Núcleo de Exame de Ordem analisa e sugere atualizações a cada versão de editais de abertura, que posteriormente são submetidos à apreciação da Coordenação e das Comissões de Exame de Ordem das Seccionais e, em seguida, enviados à FGV. No ano de 2013 foram publicados nessa sistemática 3 editais de resultado final e 3 editais de abertura.


Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas

Criada para pautar o Conselho Federal com as principais demandas e reivindicações do povo indígena, tais como a proibição das invasões de terras indígenas. Entre os principais temas debatidos pela Comissão está o fim da PEC 215, que condiciona a demarcação de novas áreas indígenas à aprovação do Congresso Nacional, o desarquivamento do Estatuto do Índio,o monitoramento das políticas de atendimento diferenciado em saúde e a punição dos que assassinaram índios durante os confrontos envolvendo a demarcação da Raposa Serra do Sol/RR. Consoante com seus objetivos, a Comissão participou ativamente de diversas manifestações públicas e do “Colóquio Interdisciplinar Povos Indígenas e Demarcações de Terras: a resistência, o confronto e os desafios jurídicos e antropológicos”, realizado no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no dia 02/10/2013, com enfoque no atual cenário de violações aos direitos dos povos indígenas, decorrentes, em grande parte, da demora nos processos de demarcação de suas terras e diálogo sobre os avanços, retrocessos e desafios na concretização dos direitos dos povos indígenas previstos na Constituição Federal.

Comissão Especial da Mulher Advogada - CEMA

Tem como objetivo fortalecer a atuação da mulher na sociedade brasileira, especialmente no exercício da advocacia. Em 2013, a Comissão realizou uma reunião na qual foi apresentada a proposta de plano de trabalho da Comissão e distribuído os assuntos específicos entre as integrantes para coordenação da matéria.Além disso, a Comissão realizou reunião com representantes da Organização das Mulheres Indígenas de Roraima (OMIRR), a fim de identificar os problemas sociais vividos na comunidade, tais como, o alcoolismo, a violência doméstica e outros.

Presidente Nacional da OAB e a Presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas Joênia Batista de Carvalho

Presidente da Comissão da Mulher Advogada Fernanda Marinela, Advogada Florany Mota dos Santos em reunião com as representantes da Organização das Mulheres Indígenas de Roraima.


OAB DE SÃO PAULO APROVA MOÇÃO DE APLAUSOS AO PRESIDENTE NACIONAL DA OAB

O Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil - Marcus Vinicius Furtado Coêlho, participou da primeira reunião do ano do Conselho Seccional da OAB de São Paulo.

Em seu pronunciamento afirmou: “Assim será por obra, inclusive, da coincidência de pensamentos com o presidente da OAB paulista, Marcos da Costa. Entendemos que a Ordem não deve ser comentarista de casos, fazer prejulgamentos de questões judiciais postas em discussão, principalmente quando possuem advogados em ambas as causas. A Ordem deve ser protagonista de causas, deve ter bandeiras e não ficar na busca da manchete fácil do dia seguinte. Nisto, eu e Marcos da Costa estamos de acordo”.

Dentre as lutas comuns, o presidente nacional da OAB destacou a restrição de horário imposta pelos fóruns para atendimento aos advogados. “A advocacia não pode ter seu acesso ao Tribunal restringido; nosso Estatuto é claro, e diz que o advogado tem livre acesso às repartições e instituições durante o horário de funcionamento”.

Outra causa apontada se refere à implantação do processo eletrônico pela justiça estadual. Para o Presidente Nacional da OAB, o Tribunal de Justiça de São Paulo, implantou o peticionamento eletrônico obrigatório de forma açodada, sem respeito ao tempo da advocacia: “Não somos contra o processo eletrônico, não podemos fugir das inovações, mas esse processo não pode se transformar em currículo de presidente de Tribunal e ser implantado a qualquer custo, sem levar em conta a necessidade do jurisdicionado. A implantação deveria ser gradativa, em parceria com a OAB, vendo a conexão de banda larga, cursos para preparar o advogado, vendo a possibilidade de o advogado ter acesso à linha de financiamento para adquirir equipamentos”. Um terceiro ponto em que há sintonia entre o Conselho Federal e a OAB-SP é o compromisso com a defesa dos escritórios brasileiros ante a “invasão” de bancas estrangeiras. Sob aplausos, Marcus Vinicius reforçou que irá lutar contra a transformação de escritórios nacionais em filiais de bancas internacionais. Para Marcus Vinicius, todos esses pontos estão diretamente voltados ao interesse do advogado militante. “Penso em utilizar o bom conceito de nossa entidade para valorizar o advogado”, disse, ressaltando que a agenda da OAB tem de ser atualizada e tornar realidade o projeto que criminaliza a violação das prerrogativas profissionais, assim como a luta pelos honorários de sucumbência e extensão do Simples às sociedades de advogados.

Ao final da exposição, o Presidente da OAB/SP Marcos da Costa pediu uma Moção de Aplausos para o Presidente do Conselho Federal.


OAB DEFENDE INCLUSÃO DOS ADVOGADOS NO SIMPLES E ENTREGA LISTA DE INDICADOS AO CNJ, AO CNMP E AO PRESIDENTE DO SENADO FEDERAL

O Presidente Nacional da OAB - Marcus Vinicius Furtado Coêlho, entregou ao Presidente do Senado Federal - Renan Calheiros, a lista com os nomes dos advogados indicados para representar a classe no Conselho Nacional de Justiça -CNJ e no Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP. Na visita à Presidência do Senado, uma comitiva da OAB requereu celeridade na marcação da sabatina dos candidatos na Comissão de Constituição e Justiça - CCJ, uma vez que os mandatos dos atuais representantes terminam em junho próximo.

Foram eleitos na sessão do Pleno da OAB desta segunda-feira os advogados Paulo Eduardo Pinheiro Teixeira e Gisela Gondin Ramos para o CNJ e Walter de Agra Júnior e Esdras Dantas de Souza para o CNMP.

Acompanharam o Presidente Nacional da OAB a visita feita a Renan Calheiros o Vice-Presidente Nacional da OAB, Claudio Lamachia, e os Presidentes das seguintes Seccionais: Valdetario Monteiro (Ceará); Wilian Guimarães de Carvalho (Piauí); Odon Bezerra (Paraíba); Luiz Viana Queiroz (Bahia); e Sérgio Eduardo da Costa Freire (Rio Grande do Norte). Também esteve presente o atual representante da advocacia no CNMP, Adilson Gurgel. Pelo Senado, integrou a reunião o senador Eunício Oliveira..

No gabinete da Presidência do Senado, o Presidente Nacional a OAB ressaltou o interesse da advocacia em debater projetos de reforma política e do financiamento democrático de campanhas eleitorais e colocou a entidade à disposição para auxiliar a Casa Legislativa no avanço desses temas e ressaltou: “Não existe democracia forte sem política”. O Presidente do Senado Federal - Renan Calheiros informou a OAB de alterações no processo legislativo que têm sido propostas no Senado, tais como a adoção da “lei expressa”, impondo um rito mais célere ao processo legislativo nas matérias em que haja consenso.

Simples e prerrogativasEntre os temas da agenda da advocacia no Senado, o Presidente Nacional da OAB, defendeu a aprovação urgente dos projetos que prevêem

a criminalização de quem viola as prerrogativas profissionais dos advogados e a inserção dos advogados no Simples Nacional, que tem como objetivo principal beneficiar os jovens advogados, que estão ingressando na profissão e que necessitam de uma tributação mais benéfica para sair da informalidade. Já quanto à criminalização de quem viola as prerrogativas dos advogados, a OAB defende a tipificação penal desse crime como forma de inibir as frequentes violações ao exercício da profissão, segundo o Presidente Nacional da OAB: “Buscamos que a OAB tenha a iniciativa de propor a ação, não o Ministério Público”.


OAB E O SENADOR DORNELES LUTAM PARA IMPEDIR AUMENTO DO ISS DE ADVOGADOS

O Presidente Nacional da OAB em reunião com o Senador Francisco Dornelles apresentou a preocupação da tributação do ISS aos advogados, proposta no Projeto de Lei nº 386/2012. Após a explanação do Presidente Nacional da OAB, o parlamentar compreendeu atenção que deve ser concedida ao tema e afirmou: “o aumento da carga tributária imposto pelo PLS é inaceitável, visto que os profissionais liberais já pagam imposto de renda separadamente e são tributados de forma exagerada. “Não permitirei a alteração da sistemática, que fará com que esses profissionais sejam bitributados”.

O Presidente Nacional da OAB ao final da reunião comemorou, salientando:

“Podemos considerar uma vitória praticamente concretizada a retirada dos advogados e dos demais profissionais liberais da incidência deste projeto de lei que altera o ISS, a conquista é resultado do diálogo de alto nível que deve haver entre a entidade e o Congresso Nacional, sempre com o entendimento de que o Parlamento é um espaço público, em que todas as forças da sociedade estão presentes e, portanto, é um Poder importante para a democracia brasileira”.

“Meu mandato é uma extensão da OAB, entidade que tenho um enorme respeito”, respondeu o senador, ao destacar a importância da entidade para a democracia brasileira.

Participaram também da reunião com Francisco Dornelles o Vice-Presidente Nacional da OAB, Claudio Lamachia; o Presidente da Comissão Especial de Acompanhamento Legislativo do Conselho Federal, Eduardo Pugliesi; conselheiros federais e presidentes de Seccionais da OAB.

Reunião no gabinete do Senador Francisco Dornelles


OAB DESTACA BIOGRAFIA DE LUÍS ROBERTO BARROSO PAUTADA EM CAUSAS REPUBLICANAS

A OAB participou da sabatina realizada no Plenário do Senado Federal da Comissão de Constituição e Justiça, destinada a ouvir o constitucionalista Luís Roberto Barroso, indicado para o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal. A vaga é proveniente da aposentadoria o Ministro Carlos Ayres Britto.

Ao final da sabatina, o Presidente Nacional da OAB - que acompanhou as oito horas de exposições ao lado de Barroso - afirmou que constitui um grande alento à democracia brasileira a indicação de mais um advogado militante para assumir uma cadeira no STF e sua legitimação pelo Congresso Nacional. “Os advogados são paladinos da democracia e constituem a principal resistência contra regimes autoritários, contra o arbítrio e atos abusivos”.

O Presidente Nacional da OAB ressaltou que a indicação do nome de Barroso e sua ratificação pela CCJ do Senado resultam de uma biografia pautada na defesa das causas republicanas. Registrou, ainda, a importante contribuição que vem sendo dada pelos demais ministros do STF, ainda que não oriundos da advocacia, para a garantia do devido processo legal e do estado democrático de direito. “Ainda que se faça esse registro, a importância de termos mais um advogado militante na composição do STF é uma satisfação para a OAB e digno de muita comemoração”.

Também acompanharam a sabatina no plenário, pela OAB, o Secretário-Geral, Claudio Souza Neto; o medalha Rui Barbosa da OAB, José Afonso da Silva; e o Presidente da Seccional da OAB do Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz. Também estiveram presentes advogados, vários ministros do Superior Tribunal de Justiça e do STF.


OAB E STJ DIALOGAM SOBRE ARBITRAGEM, MAGISTRATURA E ADVOCACIA

A OAB convidou para participar da Sessão Ordinária do Conselho Pleno, os Ministros do Superior Tribunal de Justiça, João Otávio Noronha, Luis Felipe Salomão, Sebastião Reis Junior e Antonio Carlos Ferreira.

Durante seu pronunciamento o Ministro João Otávio Noronha ressaltou: “Os fóruns mais adequados para o diálogo sobre a magistratura brasileira são dois: o Superior Tribunal de Justiça e o Conselho Federal da OAB”.

O ministro, que integra e preside a comissão de juristas formada no Senado para elaborar mudanças na Lei de Arbitragem, destacou a importância da contribuição da advocacia para o fortalecimento da Justiça brasileira.

“O espírito de conciliação entre a magistratura e a advocacia é extremamente necessário neste momento. Todos sabem que uma magistratura enfraquecida é um caos para a advocacia. Nós precisamos de um juiz que tenha coragem de conceder uma

liminar, que tenha coragem de conceder o habeas corpus”, disse o Ministro Noronha, lembrando de sua experiência de 22 anos como advogado, sendo nove deles como Conselheiro Federal.

O ministro também pediu a colaboração da OAB para repensar o sistema judicial do país, de forma a garantir mais credibilidade do jurisdicionado e da advocacia em relação às decisões da Justiça estadual. “Precisamos achar outro caminho para as cortes superiores, já tão congestionadas, e isso passa por um arranjo nos tribunais estaduais. Não se pode fazer o que tem sido feito: o STJ ser a única esperança. Só vamos conseguir mudar essa realidade, se mudarmos o perfil dos tribunais estaduais e resgatarmos a confiança do jurisdicionado”.

Ministros do Superior Tribunal de Justiça Luis Felipe Salomão e João Otávio Noronha


OAB LANÇA AGENDA LEGISLATIVA

A OAB convidou os Deputados Federais e Senadores da República que integram a frente Parlamentar dos Advogados na Câmara e no Senado respectivamente, para homenagea-los destacando a importância do Congresso Nacional para a democracia brasileira e a consequente indispensabilidade dos parlamentares, como dignos representantes da cidadania na edificação de leis e na fiscalização dos Poderes.O Presidente Nacional da OAB afirmou em seu pronunciamento: “Não há democracia sem política, não há política sem políticos e o respeito à atividade pública é algo fundamental para a manutenção do Estado Democrático de Direito”.

Durante o encontro foi apresentado e distribuído aos participantes a Agenda Legislativa da advocacia, contendo a relação das propostas em tramitação nas duas Casas do Congresso consideradas prioritárias do ponto de vista da OAB e da cidadania brasileira. Um dos primeiros projetos contemplados na Agenda é a extensão do Simples Nacional para os advogados brasileiros. Entre as matérias estão os projetos que tratam da criminalização de quem viola as prerrogativas profissionais do advogado (PLC 83/2008) e da fixação dos honorários de sucumbência para a advocacia trabalhista (PL 3392/2004 Também foi distribuída uma nota técnica do Conselho Federal sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) n.º 37 de 2011, que estabelece a exclusividade da investigação criminal à Polícia Judiciária (Civil e Federal). O documento propõe o acréscimo de dois parágrafos à redação da matéria, para dar concretude aos direitos fundamentais do cidadão investigado e garantir o amplo exercício da advocacia no curso de investigações. “Pessoas são investigadas, indiciadas, denunciadas, se tornam réus, sem direito a se pronunciar. É chegada a hora de dizer: ‘quem será contra que o investigado apresente suas razões no inquérito?’”, afirmou o Presidente Nacional da OAB. Na oportunidade a OAB parabenizou os parlamentares pela aprovação e promulgação da Emenda Constitucional 73, resultante da PEC 544 de 2002, que cria quatro novos Tribunais Regionais Federais (TRFs) no País. Segundo o Presidente Nacional da OAB: “As novas cortes


aproximarão a Justiça do cidadão e sempre que a Justiça estiver mais próxima da sociedade, é melhor para a distribuição jurisdicional. Mas essa vitória também tem outra face, que foi a vitória da afirmação da autonomia do Congresso Nacional de seu poder normativo”. Participaram do jantar com a Frente Parlamentar da Advocacia, a Diretoria do Conselho Federal da OAB, membros honorários vitalícios da entidade, Presidentes de Seccionais, Conselheiros Federais, Presidentes e Integrantes de Comissões da entidade, estiveram presentes 18 senadores: Ciro Nogueira (PP-PI), Romero Jucá (PMDB-RR), Ângela Portela (PT-RR), Aníbal Diniz (PT-AC), José Pimental (PT-CE), Luiz Henrique(PMDB-SC), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vanessa Graziotin (PCdoB-AM), João Capiberibe (PSB-AP), Jayme Campos (DEM-MT), Ana Rita (PT-ES), Ivo Cassol (PP-RO), Sérgio Petecão (PSD-AC), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Sérgio Souza (PMDB-PR) e Vicentinho Alves (PR-TO). Também participaram do encontro 36 deputados federais: Moreira Mendes (PSD-RO), César Halum (PSD-TO), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Janete Capiberibe (PSB-AP), Josué Bengtson (PTB-PA), Julio Campos (DEM-MT), Luiz Carlos (PSDB-AP), Sarney Filho (PV-MA), Vitor Penido (DEM-MG), Cláudio Cajado (DEM-BA), Cláudio Puty (PT-PA), Wellington Fagundes (PR-MT), André Vargas (PT-PR), Damião Feliciano (PDT-PB), Evandro Milhomem (PCdoB-AP), Osmar Terra (PMDB-RS), Raul Henry (PMDB-PE), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Gabriel Guimarães (PT-MG), Paes Landim (PTB-PI), Alfredo Kaefer (PSDB-PR), Jorginho Mello (PR-SC), Bruno Araújo (PSDB-PE), Eduardo Azeredo (PSDB-MG), Arnaldo Jordy (PPS-PA), Alceu Moreira (PMDB-RS), Marinha Raupp (PMDB-RO), Luciana Santos (PCdoB-PE), Jô Moraes (PCdoB-MG), Hugo Leal (PSC-RJ), Hugo Motta (PMDB-PB), Osmar Serraglio (PMDB-PR), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Jerônimo Goergen (PP-RS), Amauri Teixeira (PT-BA) e Eduardo Sciarra (PSD-PR).


OAB E SENADOR DEBATEM PROJETO SOBRE MANDATO EM ENTIDADES DESPORTIVAS

O Presidente Nacional da OAB recebeu o Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) o pedido de apoio ao Projeto de Lei do Senado 253 de 2012, que limita os mandatos dos dirigentes de federações e confederações de esportes, em todas as modalidades. De acordo com a proposta, de autoria do senador, os detentores desses cargos terão mandato de no máximo quatro anos e poderão se reeleger apenas uma vez, completando, no total, oito anos em dois mandatos.

“Se há regras na OAB, na Presidência da República, nos governos estaduais etc., de alternância e de limite de mandatos, nada é mais correto do que trazer essa mesma regra para as entidades esportivas”, argumentou Cássio Cunha Lima, citando exemplos de confederações em que os presidentes estão à frente da entidade há cerca de 30 anos.

Durante a reunião, o Senador e o Presidente da OAB trataram também de políticas de incentivo ao esporte no País. “Não existe apoio para o esporte

básico, aquele que se pratica no ginásio da escola pública e que integra os adolescentes. Quantos gênios nós perdemos por falta de apoio ao esporte de base?”, disse Cássio Cunha Lima, ao que foi apoiado pela Presidente Nacional da OAB. Para o Presidente Nacional da OAB: o Brasil deveria ter uma política mais eficiente na atenção aos adolescentes com relação à prática desportiva, principalmente como medida preventiva em relação às drogas, violência e criminalidade. “É muito mais barato e eficiente construir quadras esportivas do que penitenciárias”. Na reunião, Cássio Cunha Lima presenteou Marcus Vinicius com uma petição feita, em forma de poesia, pelo pai do senador, Ronaldo Cunha Lima, solicitando a liberação do violão apreendido de um cliente. A peça, integrante de um caso que tratava de liberdade de expressão artística, foi intitulada Habeas Pinho. “Não é crime nem pecado exercer a arte musical”, diz um trecho da petição, que agora integrará o Museu Histórico da OAB. “Isso demonstra toda a criatividade do advogado e, no caso, a inventividade de Ronaldo Cunha Lima, conhecido como o advogado poeta”, disse o Presidente Nacional da OAB, agradecendo o presente.

Presidente Nacional da OAB e Senador Cássio Cunha Lima


MOVIMENTO NACIONAL PELA ADVOCACIA PÚBLICA

O Presidente Nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho reafirmou, durante o ato do Movimento Nacional pela Advocacia Pública, que ocorreu no auditório Petrônio Portela, no Senado Federal, em Brasília, a luta da entidade em defesa das bandeiras da advocacia pública.

“Valorizar o advogado é valorizar o cidadão e valorizar o advogado público é valorizar também o Estado brasileiro. Devemos primar pela independência técnica e pela autonomia financeira das procuradorias. A OAB está unida em todas essas bandeiras. A Ordem é dos advogados privados e públicos”, afirmou Marcus Vinicius.

“Quero aqui reafirmar o compromisso da OAB com as bandeiras da advocacia pública, dentre elas a da autonomia administrativa e financeira e à fixação de honorários de sucumbência aos advogados públicos”, disse o presidente.

O objetivo do movimento, que reuniu centenas de pessoas nesta tarde, busca garantir a autonomia institucional da Advocacia Pública, nos diversos entes da federação. A PEC 82/2007 atribui autonomia e prerrogativas aos membros da Defensoria Pública, Advocacia da União, Procuradoria da Fazenda Nacional, Procuradoria-Geral Federal, Procuradoria das autarquias e às Procuradorias dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


ATUAÇÃO POLÍTICA E INSTITUCIONAL

Defesa da Constituição

As manifestações públicas vividas no Brasil no primeiro semestre de 2013 ecoaram no Palácio do Planalto, sobre há possibilidade de convocação de uma constituinte, para realizar a reforma política, que estava sendo clamada pela população.

A OAB convidada a manifestar-se sobre o tema convenceu a Presidente da República Dilma Rousseff, de que o melhor caminho jurídico para a questão é a realização de um plebiscito para que a população decida diretamente quais pontos pretende mudar na legislação sobre o tema.

O Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, disse que: “A convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva para tratar da reforma, além de desnecessária, é perigosa para as garantias do cidadão”. Da reunião no Planalto participaram também o vice-presidente da República, Michel Temer, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Lembrou, ainda, que a convocação de uma Constituinte atrasaria ainda mais a reforma política, além de impor grave risco às instituições. A deliberação será feita, portanto, pelo próprio povo, diretamente consultado em plebiscito. “O Congresso irá apenas regulamentar o que o povo decidir nas urnas”, explicou.

Entre os pontos que a OAB defende para a reforma política estão o fim do caixa dois de campanhas eleitorais e que as pessoas jurídicas sejam impedidas de fazer contribuições financeiras para candidatos. Ao final da entrevista, o Presidente Nacional da OAB lembrou que o movimento da OAB por eleições limpas, lançado no dia 24 de junho de 2013, juntamente com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), continuará colhendo as assinaturas em prol de um anteprojeto de lei de iniciativa popular, a exemplo do que foi feito quando da edição da Lei da Ficha Limpa. “Em apenas 13 horas do dia de ontem, foram colhidas 35 mil assinaturas por meio do site eleições limpas”, acrescentou Marcus Vinicius. Também participaram da reunião no Planalto, pela OAB, o vice-presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, o secretário-geral, Claudio Souza Neto, o diretor-tesoureiro, Antonio Oneildo, o membro honorário vitalício da entidade, Cezar Britto, além do secretário da Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política, Aldo Arantes e dos diretores do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), juiz Marlon Reis e Jovita José da Rosa.

Crédito das imagens: Rede Globo


Reunião da Diretoria e membros da OAB com a Presidente da República, o Vice-Presidente da República e o Ministro da Justiça no Palácio do Planalto

Acolhida a objeção da OAB, foi retirada a proposta de convocação de constituinte.


A OAB e o Congresso Nacional

O Conselho Federal da OAB fez-se presente no ato de instalação de frentes parlamentares, no Congresso Nacional, com destaque para as Frentes Parlamentares em Defesa da Advocacia na Câmara dos Deputados e da Advocacia no Senado.

Além disso, cumpre registrar também a Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, Frente Parlamentar Mista dos Direitos Contribuintes, Frente Parlamentar Mista para o Fortalecimento da Gestão Pública, Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Tribunais Regionais Federais do Amazonas, da Bahia, de Minas Gerais e do Paraná, Frente Parlamentar pela Reforma Política com Participação Popular, com participação em reuniões e no grupo de trabalho composto pelas assessorias das entidades participantes, com o objetivo de analisar, discutir e sugerir aos membros titulares da frente, ações e agenda sobre o assunto.

No tocante aos assuntos prioritários destaca-se: A criminalização da violação das prerrogativas dos advogados (Projeto de Lei da Câmara n. 83, de 2008); Honorários Advocatícios (Projeto de Lei n. 448, de 1999, Projeto de Lei n. 6812, de 2006, Projeto de Lei 337, de 2004, Projeto de Lei n. 1463, de 2007); Imprescindibilidade da presença de Advogado nas ações trabalhistas e prescrevendo critérios para a fixação dos honorários advocatícios na Justiça do Trabalho (Projeto de Lei n. 3392, 2007); Persecução penal dos crimes de lavagem de dinheiro (Projeto de Lei n. 3443, de 2008); Crimes do “Colarinho Branco” (Projeto de Lei nº 1290, de 2007); Fim da cláusula de barreira para cargos da OAB (Projeto de Lei n. 805, de 2007); Eleição direta e voto secreto para a Diretoria do Conselho Federal da OAB, com a participação de todos os advogados inscritos na Ordem (Projeto de Lei n. 804, de 2007); Serviços advocatícios no Simples Nacional (Projeto de Lei do Senado n. 467, de 2008); Entrevista dos condenados e presos provisórios com os seus advogados (Projeto de Lei n. 7364, de 2006); Código de Processo Civil (Projeto de Lei 8046, de 2010); Código de Processo Penal (Projeto de Lei n. 8045, de 2010); Código Penal (Projeto de Lei do Senado . 236, de 2012); Código de Defesa do Consumidor (Projetos de Lei do Senado ns. 281, 282 e 283, de 2012); Exame de Ordem (Projeto de Lei n. 5054, de 2005); Reforma do Judiciário (Proposta de Emenda à Constituição n. 358, de 2005); Criação de Tribunais Regionais Federais (Proposta de Emenda à Constituição n. 544, de 2002); Comissão da Verdade.

A OAB tem como entendimento diligenciar nos interesses da advocacia brasileira, no que concerne as matérias que tramitam no Congresso Nacional, bem como mobiliza-se de modo a apoiar as questões intrínsecas a defesa dos Estado Democrático de Direito.

Durante o ano de 2013 foram reuniões, debates que agregaram a instituição ao Lema da Gestão “ADVOGADO VALORIZADO CIDADÃO RESPEITADO”: A entidade teve participação em audiências com membros da Comissão Especial e Relatores, para defender os interesses da Ordem no novo CPC que tramita na Câmara dos Deputados, tais como: férias dos advogados; contagem de prazos em dias úteis; natureza alimentar dos honorários; honorários dignos; honorários de sucumbência para advogados públicos; vedação da compensação de honorários.


Acompanhou a votação do novo CPC na Câmara dos Deputados, participou da Coleta de assinaturas e apresentação do Projeto de Lei de “Eleições Limpas”. Ativamente atuante na Coleta de assinaturas para a derrubada do requerimento que obstava a apreciação de modo conclusivo do PL 3392/04, que estende os honorários de sucumbência para os advogados que militam na Justiça do Trabalho, na Câmara dos Deputados.

Diligenciou bravamente na Coleta de assinatura e apresentação de requerimento de urgência do PLS 105/2011, que insere a advocacia no rol de atividades beneficiadas pelo sistema de tributação do Simples Nacional, bem como a aprovação do projeto no Senado Federal.

Envolveu-se na Coleta de assinatura dos líderes partidários da Câmara dos Deputados para apresentação de requerimento de urgência do PLP 295/2013 (PLS 105/2011 no Senado Federal). Integrou a Coleta de assinaturas e participou da audiência e entrega do Anteprojeto de Lei de iniciativa popular Saúde +10, que destina mais recursos do governo federal para a saúde (PLP321/2013), para o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) e de igual modo ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Dedicou-se bravamente em defesa do Exame de Ordem com apresentação de relatório técnico e demonstrativos ao parlamentar designado para analisar o PL do Exame de Ordem.

Acompanhou mais de 20 Medidas Provisórias com emendas que visavam extinguir e/ou alterar o Exame de Ordem, bem como o procedeu o envio de relatório aos parlamentares que apresenta as razões técnicas da OAB para defendê-lo.


ARGUMENTAÇÃO FUNDAMENTADA E PARTICIPAÇÃO DA OAB

A OAB entregou notas técnicas no Congresso Nacional, aos parlamentares e Comissões daquela Casa

fundamentando tecnicamente a defesa dos assuntos de interesse da Entidade. Aos membros da CCJC

entrega de Nota Técnica sobre o PL 1189/2007, para a redução do estágio profissional, em Direito a partir

do 5º semestre, bem como o acompanhamento até a aprovação pela Comissão na Câmara dos Deputados.

Acompanhou a reunião de aprovação da PEC 544/2002, que cria novos TRFs. Sobre o PLC 33/2013,

honorários de sucumbência na Justiça do Trabalho, aos membros da Comissão de Assuntos Sociais do

Senado Federal.

Aos membros da CCJC da Câmara dos Deputados envio de Nota Técnica sobre o PL 2502/2011, que

trata dos honorários advocatícios em cobrança extrajudicial nos contratos de arrendamento mercantil.

Relativo ao PLS 41/2013, para qualificar o crime de homicídio contra agentes públicos e torná-los hediondo.

Sobre a PEC 33/2013, redução da maioridade penal.

Entrega de Nota Técnica sobre o PLS 386/2012, que “altera a Lei Complementar

nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto Sobre Serviços de Qualquer

Natureza - ISS, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá outras

providências”. Expediu também Nota Técnica sobre o PL 4318/2012, que trata do

advogado profissional individual. E por ultimo entrega de Nota Técnica aos membros do

Grupo de Trabalho na Câmara dos Deputados para aperfeiçoamento da PEC 37/2011.


APROVAÇÃO NO SENADO FEDERAL DA INCLUSÃO DOS ADVOGADOS NO SIMPLES

A inclusão da classe de advogados no sistema de tributação do Simples Nacional foi o tema da OAB levado ao Vice-Presidente da República - Michel Temer. O Presidente Nacional da OAB ressalta: “É importante para que tenhamos construções de medidas que fortaleçam o direito de defesa, garantam o exercício pleno da advocacia e que construam, de forma definitiva, uma democracia e um Estado de Direito digno deste nome”

A OAB argumentou em reunião com Ministra Chefe da Casa Civil – Gleise Hoffmann, a importância da aprovação do projeto de lei que tramita no Senado estendendo o sistema de tributação do Simples Nacional para a advocacia brasileira. Durante a reunião o Presidente Nacional da OAB enfatizou: “Trata-se de matéria de grande relevância sobretudo para os advogados mais modestos, que têm menor arrecadação financeira e precisam de um tratamento mais adequado”.

Vice-Presidente da República Michel Temer, Presidente Nacional da OAB e o Secretário-Geral do Conselho Federal da OAB.

Presidente Nacional da OAB e Ministra Chefe da Casa Civil


Presidente Nacional da OAB e Senador Aécio Neves

Presidente Nacional da OAB com a bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado Federal


O Presidente Nacional da OAB esteve reunido com o Senador Aécio Neves e entregou a Agenda Legislativa da Advocacia, contendo a relação das propostas legislativas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, consideradas prioritárias do ponto de vista da advocacia e da cidadania brasileira. Dentre as prioridades foi destacada a inserção da advocacia no mecanismo de tributação do Simples Nacional. Na reunião o Presidente, conclamou o Senador a acompanhar e participar da apreciação dos temas da Agenda Legislativa da Advocacia.

A OAB sendo recebida pela bancada do Partido dos Trabalhadores, em reunião onde foi assinada Moção de Apoio ao Projeto de Lei do Senado que trata da inserção da Advocacia no rol de atividade beneficiadas pelo sistema de tributação do Simples Nacional. O Presidente Nacional da OAB argumentou: “Hoje o País tem mais de 770 mil advogados, que, como autônomos recolhem tributação no patamar de 27%, e somente 21 mil sociedades de advogados devidamente formalizadas. Esses dados comprovam o descompasso existente em termos de arrecadação para a classe”.



A OAB foi vitoriosa na votação do Senado Federal, na aprovação do Projeto de Lei que da inserção da advocacia no rol de atividade beneficiadas pelo sistema de tributação do Simples Nacional. O Presidente Nacional da OAB classificou como: “uma decisão histórica, o projeto irá promover uma autêntica justiça tributária, além de beneficiar o advogado em início de carreira. Milhares de advogados terão oportunidade de sair da informalidade para exercer a atividade com uma carga tributária mais justa”.

O Conselho Federal da OAB participou ativamente de ato de inclusão da advocacia no Simples Nacional, promovido pela OAB/RJ. O Presidente Nacional da OAB destacou: a inserção dos escritórios de advocacia no Simples promoverá uma autêntica justiça tributária, além de beneficiar o advogado em início de carreira, constituindo medida essencial para retirar da informalidade um grande número de advogados e, assim aumentar a arrecadação.

Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius, Senador Eduardo Braga, Francisco Esgaib e Eduardo Pugliesi

Plenário da OAB/RJ



O Presidente Nacional da OAB em reunião com o Presidente da Câmara dos Deputados – Henrique Eduardo Alves, entregou requerimento de urgência urgentíssima para a votação da PEC 295/2013, que trata da inclusão da advocacia no Simples Nacional. O documento é assinado pelas lideranças do DEM, PDT, PMDB, PPS, PR, PSB, PSC, PSD, PSDB, PSL e PT.

A Agenda Legislativa dos Advogados divulgou os resultados do trabalho desenvolvido ao longo do ano de 2013, em relação aos projetos e propostas legislativas em tramitação na Câmara e no Senado. Dentre as conquistas apresentadas no relatório estão as aprovações: da inclusão dos serviços advocatícios no regime tributário do Simples Nacional, no Senado, dos honorários de sucumbência para a advocacia trabalhista e do Novo Código de Processo Civil (CPC), na Câmara. Outra importante vitória foi a rejeição da emenda que pretendia acabar com o Exame da Ordem.

Presidente Nacional da OAB, Presidente da Câmara dos Deputados e Comitiva da OAB

Presidente Nacional da OAB, Francisco Esgaib, Eduardo Pugliesi, José Luis Wagner e Ricardo Bacelar


OAB E O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF

Em cumprimento ao Art. 44 e Art. 54 do Estatuto da OAB e da Advocacia a OAB ingressou com 28 novas ações, sendo elas:

Ações Diretas de Inconstitucionalidade – ADINs:- n° 4896: Impugna o artigo 138, inciso XII, da Lei Complementar Estadual

de Rondônia nº 93/1993 que assenta a prerrogativa dos membros do Ministério de sentar-se à direita dos Juízes singulares ou Presidentes dos órgãos Judiciários perante os quais oficiem (disposição de cátedra);

- n° 4926: Questiona o auxílio-alimentação conferido aos membros do Ministério Público do Estado de Pernambuco;

- n° 4927: Impugnam os itens 7, 8 e 9 do inciso II do art. 8º da Lei federal nº 9.250/95, com redação dada pela Lei nº 12.469/2011, que altera a legislação do imposto de renda das pessoas físicas e impõe a estas, limites muito reduzidos de dedutibilidade das despesas com educação na base de cálculo do imposto de renda.

- n° 4942: Combate o art. 4º da Lei Complementar Estadual do Piauí nº 184/2012, que condiciona abertura de concurso público para a delegação de Ofício (Serventias/Ofícios Notariais de Registro) que esteja submetido à apreciação do Poder Judiciário, ao trânsito julgado da correspondente ação.

- n° 4968: Impugnação de diversas normas do Estado de Pernambuco que, em apertada síntese, instituíram perante a Assembleia Legislativa do Estado desproporcional e irrazoável quantitativo de cargos comissionados, especialmente se comparado à quantidade de cargos efetivos realmente providos na mencionada Casa Legislativa.

- n° 5041: Questiona o art. 1º da Lei nº 5.805/2008, bem como do art. 1º da Lei nº 5.842/2009, ambas do Estado do Piauí, as quais atribuíram o regime jurídico típico dos cargos de Secretário de Estado – que integram o Poder Executivo – a agentes inseridos na estrutura administrativa do Poder Legislativo.

- n° 5080: Ataca a Lei nº 12.069/2004 e o art. 5º da Lei nº 12.585/2006, ambas do Estado do Rio Grande do Sul, que permitem a transferência de recursos provenientes de depósitos judiciais à conta única do Tesouro do referido Estado.

Diretoria do Conselho Federal da OAB com o Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski


Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão – ADO n° 24: Ação contra a mora legislativa do Congresso Nacional na elaboração da lei de defesa do usuário de serviços públicos prescrita no art. 27 da Emenda Constitucional nº 19/1998

- Suspensão de Segurança n° 4848: Suspensão de segurança contra decisão que havia suspendido a deliberação contida na Consulta nº 49.0000.2012.007316/CP assim ementada: “Quarentena. Constituição de empresa. Inserção em empresa já existente, como sócio, associado ou funcionário de advogado impedido de advogar por quarentena contamina o escritório e todos os associados com o impedimento no âmbito territorial do tribunal no qual atuou como magistrado, desembargador ou ministro. Mesmo que de forma informal. Escritório de advocacia, sócios e funcionários passam a ter o mesmo impedimento do advogado que passar a participar do escritório formal ou informalmente. Qualquer tentativa de burlar a norma constitucional incide no art. 34, item I, do Estatuto da Advocacia e da OAB”.

Reclamação n° 15.697: Determinação de Prisão de Advogado em Sala de Estado Maior ou Prisão Domiciliar. Reclamação afronta a autoridade da ADI 1127/DF.

Mandado de Segurança n° 32.491: Ato Ilegal e Abusivo decorrente da r. decisão liminar proferida monocraticamente pelo Conselheiro Gilberto Valente Martins no Procedimento de Controle Administrativo n° 0006211-28.2013.2.00.0000 (CNJ), que determinou a suspensão da posse do Dr. Roberto Maynard Frank no Cargo de Desembargador do TJBA.

O Conselho Federal da OAB requereu participações como Amicus Curiae e/ou Assistente nas ADINs: - Amicus Curiae na ADI n° 4843: Ação Direta de Inconstitucionalidade que questiona dispositivos da Lei n. 8.186/2007 do Estado da Paraíba

(art. 3º, I, “a”, e o Anexo IV), e suas alterações posteriores, que criam cargos de provimento em comissão cujas atribuições são exclusivas aos Procuradores do Estado de carreira.

- Amicus Curiae na ADI n° 5017: Cuida-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade impugnando a íntegra da Emenda Constitucional n. 73/2013, a qual criou novos Tribunais Regionais Federais com sede em Curitiba/PR, Belo Horizonte/MG, Salvador/BA e Manaus/AM.

- Amicus Curiae na ADI n° 4558: Trata-se de Ação Direta de Inconstitucionalidade em que se combate a Resolução nº 115/2010 (com redação dada pela Resolução nº 123/2010), notadamente em seu artigo 20, §§ 1º e 2º, alíneas a e d, expedida pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ, os quais estabeleceram teto máximo de 15 (quinze) anos para adimplemento de precatórios.

- Amicus Curiae na ADI n° 3541: Ação Direta impugnando o artigo 28, V, da Lei Federal nº 8.906/94 – EAOAB, ao argumento, em síntese, de que não há incompatibilidade entre o exercício da atividade policial e a advocatícia, tratando-se, pois, de ‘...odiosa ...’ discriminação.

- Amicus Curiae na ADI n° 5055: Ação Direta de Inconstitucionalidade na qual se busca a declaração de inconstitucionalidade do art. 23 da Lei nº 8.906/1994, que versa sobre a titularidade conferida ao advogado da verba honorária sucumbencial.


- Amicus Curiae na ADPF: n° 249: a qual debate-se na presente ação suposta lesão decorrente de descumprimento de preceito fundamental relacionado à recepção no ordenamento jurídico pós-Constituição de 1988 do art. 15 e parágrafos do Decreto-lei 3.365/41, quanto ao procedimento de imissão provisória de posse em desapropriação por utilidade pública.

- Amicus Curiae no ARE: n° 738.877: Violação de Prerrogativas - Quebra do Sigilo profissional e Bloqueio de Honorários Advocatícios.- Amicus Curiae no ARE n° 638.195: Incidência de correção monetária no período compreendido entre a data do cálculo e a do efetivo

pagamento da requisição de pequeno valor- Assistente no ARE nº 741.427: Majoração de honorários de sucumbência fixados de modo aviltante.- Assistente no HC n° 115.114: Monitoramento dos diálogos mantidos entre advogados e as pessoas que se encontram recolhidas nas

penitenciárias Federais de segurança máxima, notadamente na Penitenciária Federal de Catanduvas/PR.- Amicus Curiae no RE: n° 632.853: Possibilidade de o Poder Judiciário realizar o controle jurisdicional sobre o mérito das questões em

concurso público- Assistente no RE nº 609.51: Necessidade de inscrição dos advogados públicos na OAB.- Amicus Curiae na Rcl: n° 15.511: Suspensão dos prazos em razão da greve dos servidores do TJMG. Comarcas no Estado de Minas se

encontram sem atendimento e/ou com atendimento precário.- Assistente Rcl na n° 16.410: Suposto descumprimento de decisão proferida na ADI n° 4357/DF movida pelo CFOAB. A União afirma haver

a Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça no julgamento do Recurso Especial Repetitivo nº 1.270.439/PR usurpado a competência do Supremo e desrespeitado pronunciamento formalizado pelo ministro Luiz Fux no curso da Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.357. STJ decidiu no sentido da inconstitucionalidade do uso da TR como índice de correção monetária de débitos.

- Assistente na Rcl nº 11.949: Reclamação contra o suposto descumprimento da decisão do RMS 23.036/RJ. Requer o reclamante a procedência da reclamação para determinar ao Superior Tribunal Militar que franqueie o acesso integral das gravações de julgamentos ocorridos na década de 70.

- Assistente na Rcl n° 16.651: Reclamação que ventila suposta violação à autoridade do julgamento da ADI 4425, que trata da análise de constitucionalidade da Emenda Constitucional nº 62/2009 que, por sua vez, instituiu regime especial de pagamento de precatórios pelos Estados, Distrito Federal e Municípios.

- Assistente na Rcl n° 16.745: Reclamação por suposto descumprimento da decisão proferida na ADI 4357/DF. Insurgência contra o acórdão proferido pelo Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do AI 1.417.464-AgR/RS (fundamentada no RESP 1.270.439/PR). STJ decidiu no sentido da inconstitucionalidade do uso da TR como índice de correção monetária de débitos.


STF ATENDE OAB E DECLARA INCONSTITUCIONAL A EMENDA DO CALOTE DOS PRECATÓRIOS

No inicio da gestão o Presidente Nacional da OAB solicitou ao Ministro Luiz Fux, preferência do julgamento da ADI da OAB contra a emenda Constitucional conhecida como emenda do calote dos precatórios. O STF por maioria dos votos acolheu a ação da OAB e reconheceu que o parcelamento em quinze anos, o leilão dos créditos e a compensação unilateral são inconstitucionais.

“Uma relevante conquista deste julgamento, a ser ressaltada, foi a declaração de inconstitucionalidade da correção dos precatórios pela caderneta de poupança, porque não reflete o valor da inflação real, corroendo o valor do direito do cidadão”.

Marcus Vinicius Furtado CoêlhoPresidente Nacional da OAB

Presidente Nacional da OAB com o Ministro Luiz Fux

Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux, Vice-Presidente Claudio Lamachia, o Secretário-Geral Adjunto, Cláudio Stábile e o presidente da Comissão de Defesa dos Credores Públicos do Conselho Federal da OAB, Marco Antonio Innocenti


PRESIDENTE NACIONAL DA OAB DEFENDE NA TRIBUNA DO STF A INCONSTITUCIONALIDADE DO INVESTIMENTO EMPRESARIAL EM CANDIDATOS E PARTIDOS POLÍTICOS

Ação Direta de Inconstitucionalidade - nº 4650: Financiamento privado de campanhas eleitorais – Iniciado julgamento onde foram proferidos 6 (seis) votos pela inconstitucionalidade dos dispositivos impugnados. Fase atual: Pedido de vista do Min. Gilmar Mendes.

“A igualdade política é inerente ao regime democrático. As empresas, embora importantes ao desenvolvimento econômico, não estão incluídas no conceito de povo. O investimento empresarial em candidatos e partidos é inconstitucional por ferir os postulados da igualdade e da soberania popular”.


Presidente Nacional da OAB sustenta o fim do financiamento privado de campanhas eleitorais.

Presidente Nacional da OAB, na Sessão de julgamento no STF da ADI nº 4650.


Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Ministro Luiz Fux, e a comitiva composta pelo Presidente da OAB/MG – Luis Claudio da Silva Chaves, Vice –Presidente do Conselho Federal da OAB - Claudio Lamachia, Presidente da OAB/SE – Carlos Augusto Monteiro Nascimento, Presidente da OAB/SC – Tullo Cavallazzi Filho, Presidente da OAB/AL – Thiago Rodrigues de Pontes Bomfim, Presidente da OAB/RJ- Felipe de Santa Cruz Oliveira Scaletsky, Presidente da OAB/SP – Marcos da Costa, Conselheiro Federal da OAB/MS Afeife Mohamad Hajj, Diretora-Tesoureira da OAB/PI – Georgia Ferreira Martins Nunes,Presidente da OAB/RO – Andrey Cavalcante de Carvalho, Vice-Presidente da OAB/AM – Marco Aurélio de Lima Choy, Presidente da OAB/PA –Jarbas Vasconcelos do Carmo, Presidente da OAB/AP – Paulo Henrique Campelo Barbosa e Presidente da OAB/MS – Júlio Cesar Souza Rodrigues

OAB IMPEDE QUE TRIBUNAIS DIMINUAM HORÁRIO DE EXPEDIENTE

Um pleito da OAB Nacional, apoiado por todos os Presidentes de Seccionais, obteve liminar concedida pelo ministro relator no STF- Luiz Fux, proibindo os tribunais de diminuir o horário de expediente da Justiça. A luta da advocacia brasileira é pelo funcionamento dos tribunais e fóruns nos dois turnos, além da obrigatoriedade de residência do juiz na comarca.

“A partir do momento em que a proposta altera o horário de funcionamento do Poder Judiciário local, igualmente contraria a decisão Supremo Tribunal Federal, pois rompe com hábitos consolidados da sociedade e da comunidade jurídica, já adaptados há muito tempo com o horário em vigor”.

Marcus Vinicius Furtado Coêlho


OAB CONSEGUE NO STF ORDEM JUDICIAL PARA ELABORAÇÃO DA LEI DOS USUÁRIOS DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) nº 24, ajuizada no STF para que a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, bem como a Presidência da República, adotem providências urgentes para cumprir o artigo 27 da Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998. O referido dispositivo fixou prazo de 120 dias, a contar de sua promulgação, para que a nova lei fosse elaborada pelo Congresso Nacional, o que, passados 15 anos, ainda não aconteceu.

“O objetivo é fazer com que o Estado trate o cidadão como consumidor assim como deve ser tratado por uma empresa privada, com as responsabilidades por parte do Estado e os direitos por parte do cidadão, próprios do sistema de defesa do consumidor”.


Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Ministro Dias Toffoli, Vice-Presidente do CFOAB Claudio Lamachia, Presidente da OAB/SC Tullo Cavallazzi Filho, Secretário-Geral do CFOAB Claudio Souza, Chefe da Assessoria Jurídica do CFOAB Oswaldo P. Ribeiro Junior.


OAB E O SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ

- HC n° 264.138: Writ impetrado em face de decisão do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins - TJTO, o qual, por sua 2ª Câmara Criminal, negou ao Paciente o pleito de trancamento da ação penal em face da negativa de autoria e atipicidade de sua conduta. Advogado denunciado pela suposta prática dos crimes de dispensa e/ou inexigibilidade ilegal de licitação e peculato doloso (Responsabilidade de advogado por parecer opinativo de dispensa/ inexigibilidade de licitação).

- HC n° 269.956: Habeas Corpus em favor do advogado Ruy Ferreira Borba Filho. Remoção do Paciente, preso preventivamente, advogado regularmente inscrito na OAB e no exercício profissional, para sala de Estado Maior ou subsidiariamente prisão domiciliar.

- RESP: n° 1.152.218: Manifestação do CFOAB recurso especial representativo de controvérsia repetitiva que versa acerca da “ordem na qual os créditos resultantes de honorários advocatícios devem ser satisfeitos no processo falimentar”.

Defesa da natureza alimentar dos honorários advocatícios e sua equiparação aos créditos trabalhistas para todos os efeitos, inclusive para habilitação no processo falimentar.

Manifestação no RESP: n° 1.361.191: Manifestação do CFOAB no recurso especial representativo de controvérsia repetitiva no qual se discute a aplicação do índice negativo, decorrente do fenômeno da deflação, na atualização monetária do quantum debeatur (IGP-M) e o cabimento de honorários advocatícios em sede de impugnação ao cumprimento de sentença.

RESP n° 1.361.811: Manifestação do CFOAB no recurso especial representativo de controvérsia repetitiva versa sobre a possibilidade de efetivação do preparo em prazo superior ao de 30 (trinta) dias, fixado pelo artigo 257 do CPC, desde que o pagamento tenha ocorrido “antes de qualquer decisão a respeito de cancelamento da distribuição”.

Diretoria do Conselho Federal da OAB com o Presidente do Superior Tribunal de Justiça


Amicus Curiae e/ou Assistência no STJ:

IDC: n° 3: Cuida-se de Incidente de Deslocamento de Competência ajuizada com o objetivo, em brevíssima síntese, de propiciar, no âmbito da

Justiça Federal do Estado de Goiás, a instauração e apuração das mortes, torturas e crimes devidamente relacionados no incidente, decorrentes

de violência policial e da atuação de grupos de extermínio no citado Estado.

Amicus Curiae no RESP: n° 1.159.154: O recurso versa sobre honorários advocatícios sucumbenciais, parcela remuneratória ao advogado,

de caráter alimentar (nesse sentido: STF, RE 146.318), e sua compensação, nos casos de sucumbência recíproca, quando a parte é beneficiária

da justiça gratuita.

Manifestação no RESP n° 1.367.762: Majoração de honorários de sucumbência fixados de modo aviltante.

Manifestação no ARESP n° 298.210: Majoração de honorários de sucumbência fixados de modo aviltante.

Amicus Curiae no ARESP n° 302.483: Aceitação de comprovação de Preparo/Custas Recursais por meio de documento extraído da internet.

Amicus Curiae no ARESP n° 155.918: Aceitação de comprovação de Preparo/Custas Recursais por meio de documento extraído da internet.

Terceiro Interessado no ARESP n° 353.781: Agravo em Recurso Especial interposto pela Fazenda do Estado de São Paulo em face do acórdão

proferido pelo TJ/SP, em que se reconheceu nulidade em processo administrativo do Tribunal de Impostos e Taxas haja vista a atuação de juízes

inscritos na OAB. Na espécie, o egrégio Tribunal a quo concluiu que incide o disposto no art. 28, II, da Lei n. 8.906/1994, havendo que se anular

decisão administrativa do órgão no qual atuaram advogados com inscrição ativa na OAB.

Terceiro Interessado no ARESP n° 407.389: Agravo em Recurso Especial interposto pela Fazenda do Estado de São Paulo em face do

acórdão proferido pelo TJ/SP, em que se reconheceu nulidade em processo administrativo do Tribunal de Impostos e Taxas haja vista a atuação

de juízes inscritos na OAB. Na espécie, o egrégio Tribunal a quo concluiu que incide o disposto no art. 28, II, da Lei n. 8.906/1994, havendo que

se anular decisão administrativa do órgão no qual atuaram advogados com inscrição ativa na OAB.

Assistente no HC: n° 264.157: Advogado com prisão domiciliar decretada em razão de parecer opinativo de dispensa/ inexigibilidade de

licitação. (Responsabilidade de advogado por parecer opinativo de dispensa/ inexigibilidade de licitação).

Assistente no HC n° 265.055: Advogado com prisão domiciliar decretada em razão de parecer opinativo de dispensa/ inexigibilidade de



Assistente no HC n° 264.782: Advogado com prisão domiciliar decretada em razão de parecer opinativo de dispensa/ inexigibilidade de


Assistente no RESP n° 1.358.510: Possibilidade de penhora sobre verba alimentar para pagamento de honorários advocatícios contratuais.

Assistente no RESP n° 1.352.503: Cabimento de indenização por danos morais em favor de magistrado por supostas ofensas proferidas por

advogado no bojo de peças processuais.

Assistente no ARESP n° 87.702: Majoração de honorários de sucumbência fixados de modo aviltante.

Terceiro Interessado HC n° 269.043: Assassinato de advogado em regular exercício da profissão.

Amicus Curiae no EARESP n° 190.152: Cabimento de honorários advocatícios sucumbenciais em cumprimento de sentença.

Amicus Curiae no EARESP n° 191.620: Cabimento de honorários advocatícios sucumbenciais em cumprimento de sentença

Amicus Curiae no EARESP n° 1.291.652: Cabimento de honorários advocatícios sucumbenciais em cumprimento de sentença.

Assistente no ERESP n° 1.356.168: Nulidade de intimação quando existente erro na grafia do nome do advogado constituído nos autos ou

mesmo sua omissão, total ou parcial.

Amicus Curiae: no ARESP n° 180.064: Cabimento de honorários advocatícios sucumbenciais em cumprimento de sentença.


ATUAÇÃO NO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA – CNJ

No Ano de 2013 o CFOAB participou de 38 (trinta e oito) novas demandas perante o CNJ e o CNMP. Ingressou com as medidas:

Pedido de Providências / Assistente no CNJ: - Pedido de Providências n° 0004841-14.2013.2.00.0000: Pedido de

alteração/modificação dos artigos 35 e 36 da resolução n. 115/2010 em face do julgamento da ADI 4357 pelo STF. Impossibilidade de utilização da TR como critério de correção monetária em precatórios.

- Assistente no Pedido de Providências: n° 0000374-89.2013.2.00.0000: Suspensão da obrigatoriedade da adoção do PJE - Processo Judicial Eletrônico no âmbito do TRF da 5ª Região, TRT da 6ª Região e TJ do estado de Pernambuco. Implantação do peticionamento eletrônico com exclusividade, não aceitando, pois, petição em meio físico.

- Pedido de Providências n° 0000440-69.2013.2.00.0000: Sistema Processo Judicial Eletrônico e o Modelo Nacional de interoperabilidade do Poder Judiciário. Problemas técnicos relatados no PJe

- Pedido de Providências n° 0003183-52.2013.2.00.0000: Criação da 3ª Vara do Trabalho de Franca – SP.

- Pedido de Providências n° 0002903-81.2013.2.00.0000: Utilização e apropriação, pelos tribunais de justiça, dos rendimentos - spread bancário - dos valores depositados pelos entes públicos para o pagamento de precatórios judiciais. (Depósitos judiciais dos precatórios).

- Pedido de Providências n° 0001247-89.2013.2.00.0000: Sustentação Oral - Processo Eletrônico - Disponibilização de monitor no púlpito - Adequação da Estrutura do poder judiciário em razão da implantação do processo eletrônico.

- Pedido de Providências n° 0003148-92.2013.2.00.0000: Precatórios. Atualização dos Valores. Disponibilização de informações sobre situação da dívida de cada unidade devedora.

- Pedido de Providências n° 0000187-81.2013.2.00.0000: Garantir a cessão gratuita e integral de espaço físico nos fóruns e Tribunais da Justiça do Trabalho para instalação das salas dos advogados, conforme determinado pelo art. 7º, § 4º, da Lei n. 8.906/94.

Presidente Nacional da OAB, Representante do Ministério Publico Federal e o Presidente do Conselho Nacional de Justiça.


- Pedido de Providências n° 0004903-54.2013.2.00.0000: Problemas técnicos causados aos advogados e jurisdicionados em razão da implantação dos Tribunais do Pje - processo Judicial Eletrônico.

- Assistente no Pedido de Providências n° 0000227-63.2013.2.00.0000: Revisão da redação dada ao art. 12 da resolução CNJ n° 35, de 24/04/2007 (redação alterada pela resolução CNJ n° 120, de 30/09/2010, a qual proíbe possa o advogado, em escrituras de inventário extrajudicial, participar como procurador e assessor de seus clientes - Restrições ao exercício da Advocacia).

- Pedido de Providências n° 0001637-59.2013.2.00.0000: Criação e instalação da Vara de Família, sucessões, infância e juventude na Comarca de Miracema do Tocantins.

- Pedido de Providências n° 0005040-36.2013.2.00.0000: Processo Judicial Eletrônico - Pje-JT - Adequação em relação a Advogados deficientes visuais e idosos. Lei da Acessibilidade - Estatuto do idoso

- Assistente no Pedido de Providências n° 0005102-13.2012.2.00.0000: TJPR. Revista pessoal, por intermédio de detectores de metais e exame detido do conteúdo de pastas e bolsas realizadas somente em advogados.

- Pedido de Providências n° 0003667-04.2012.2.00.0000: Retirada dos cancelos que separam os advogados dos julgadores em tribunais do país.

- Assistente no Pedido de Providências n° 0003397-43.2013.2.00.0000: Suspender ato administrativo do TJSP, provimento CGJ n° 17/2013, que autorizou a realização de mediação e conciliação nas serventias Extrajudiciais do Estado de São Paulo. Mediação em Cartórios. Realização de audiências de conciliação e mediação em cartórios.

- Pedido de Providências n° 0005697-75.2013.2.00.000: Prorrogação de prazo para pagamento das custas/despesas processuais, depósitos judiciais recursais para o primeiro útil subseqüente ao encerramento da greve dos bancários.

- Assistente no Pedido de Providências n° 0004160-44.2013.2.00.0000: Impugnação do Comunicado do TJSP disponibilizado na internet informando que todas as unidades administrativas e judiciais, incluídos protocolo e distribuidor, encerrarão suas atividades, impreterivelmente, às 19 h, ainda que haja fila ou vista no balcão.

- Pedido de Providências n° 0003904-04.2013.2.00.0000: Requer expedição de resolução recomendando aos Tribunais do país a inclusão da Convenção sobre os Direitos das pessoas com Deficiência como matéria obrigatória nos concursos públicos para a magistratura, bem como nos cursos de aperfeiçoamento e capacitação de magistrados.

Interessado no Pedido de Providências n° 0005215-98.2011.2.00.0000: Padronização de procedimentos para contabilização de precatórios em razão da EC nº 62/2009. Obrigações dos Tribunais acerca da administração (gestão das contas especiais criadas em cumprimento ao regime


especial do art. 97, do ADCT,) regulamentação do spread bancário (rendimentos financeiros e sua destinação) e da titularidade da conta especial e do imposto de renda retido na fonte.

- Pedido de Providências n° 0002664-77.2013.2.00.000: Prorrogação da implantação do calendário constante na Resolução n 945/2013 - COMAG para a Estatização de determinados Cartórios de Comarcas no Estado do Rio Grande do Sul.

- Reclamação Disciplinar n° 0002581-61.2013.2.00.0000: Reclamação Disciplinar contra o Juiz de Direito Nelson Coelho Filho da 3ª Vara de Família e Sucessões de Palmas/TO. Abuso/Excesso de poder. Busca e apreensão em escritório profissional sem qualquer fundamentação legal para tanto.

- Reclamação Disciplinar nº 0000171-30.2013.2.00.0000: Reclamação Disciplinar contra o Juiz de Direito Alex Nunes de Figueiredo da 3ª Vara Criminal de Cáceres/MT que utilizou manifesto excesso de linguagem, desrespeitando de forma reprovável a OAB.

- Terceiro Interessado no Procedimento de Controle Administrativo no nº 0000706-90.2012.2.00.0000: Cessão de procuradores federais para o exercício de cargos comissionados em gabinete de magistrados, com competência para apreciar e julgar a matéria tributária, inicialmente relacionado ao TRF 2ª Região, mas que, usualmente, revela prática adotada em diversos tribunais do país.

- Procedimento de Controle Administrativo nº 0000340-17.2013.2.00.0000: Invalidação da Portaria nº 005/2008 da Vara do Trabalho de Colombo/PR e do art. 167, § 4º do Provimento Geral da Corregedoria Regional do Trabalho da 9ª Região. Prestação de Contas ao Juiz. Ilegal coação/obrigação de que os advogados que possuem procuração com poderes para receber e dar quitação comprovem, nos autos, o repasse de valores pertencentes a seus clientes, nas hipóteses em que os alvarás de levantamento de valores sejam retirados/sacados diretamente pelos procuradores.

- Procedimento de Controle Administrativo nº 0004920-90.2013.2.00.0000: Desconstituição de Ato que nomeou o advogado Rogério Emílio de Andrade como membro suplente indicado pela OAB, para integrar a banca do XVII Concurso Público para o provimento de cargos de Juiz Substituto, na justiça Federal da 3ª Região. Retificação e Republicação do Edital constando como representante da OAB o advogado Marcelo Knoepfelmache.

- Procedimento de Controle Administrativo nº 0000191-21.2013.2.00.0000: Invalidação da Portaria n° 12/2009, expedida pela mm. Juíza Federal da 5ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Estado de São Paulo e do art. 9°, § 4° da Resolução n° 58, de 25 de maio de 2009, editada pelo CJF. Restrição de obtenção de vistas dos autos, extração de copias de peças e cargas de processos e procedimentos de investigação criminal por advogados constituídos mediante procuração.


- Assistente no Procedimento de Controle Administrativo nº 0000457-08.2013.2.00.0000: Em síntese, o procedimento objetiva suspender ato administrativo do Eg. TJSP que restringiu o horário de atendimento aos advogados que, na prática, limitou o atendimento apenas após as 11h00min da manhã, embora o expediente inicie-se às 09h00min.

- Procedimento de Controle Administrativo nº 0005138-21.2013.2.00.0000: Contra a Íntegra de Provimento n° 29/2013 da Corregedoria Geral de Justiça do TJMT. Criação de norma autorizadora de realização de mediação e conciliação em serventias extrajudiciais sem a presença /participação de advogado.

- Procedimento de Controle Administrativo nº 0005417-07.2013.2.00.0000: Revogação de ato administrativo do Corregedor-Geral da Justiça Federal que determina aos bancos oficiais que exijam procuração específica para saque de saldo bancário, por procurador de beneficiário de requisições de pagamento, nos mesmos moldes exigidos para as demais contas bancárias, independentemente da existência da procuração ad judicia nos autos.

- Procedimento de Controle Administrativo nº 0000456-23.2013.2.00.0000: Impugnação do art. 102-B do Código de Normas da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado do Mato Grosso do Sul – Provimento n. 1/2003, que determina que o pedido de cumprimento de sentença seja apresentado no cartório distribuidor, atuado e distribuído por dependência ao processo de conhecimento (autos autônomos).

- Assistente no Procedimento de Controle Administrativo nº 0007441-42.2012.2.00.0000: Combate ato do Corregedor-Geral de Justiça do Estado do Maranhão (Proc. Adm. 25274/2012) que estabeleceu que nas ações coletivas o cumprimento da sentença (processo de execução) poderá ser livremente distribuído para quaisquer das Varas, independentemente do vínculo de conexão / prevenção com Juízo prolator da decisão de conhecimento.

- Assistente no Procedimento de Controle Administrativo nº 0003238-03.2013.2.00.0000: Anular art. 133 do RI e o art. 1º da Resolução 14/2012 do–TRT da 8ª Região que estabelece limitação temporal ao direito de inscrição ao exercício da sustentação oral, impondo o prazo de até as 10h do dia anterior à sessão em que o advogado desejar fazer uso da tribuna nos processos em que patrocina.


ATUAÇÃO NO CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO – CNMP

- Pedido de Providências nº 0.00.000.000934/2013-74: Requer a expedição de resolução recomendando aos Ministérios Públicos de todo o País a inclusão da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência como matéria obrigatória nos concursos/cursos realizados pelos Ministérios Públicos.

- Pedido de Providências nº 0.00.000346/2013-31: Devida providências no sentido de disciplinar a atuação do Ministério Público do Trabalho no que se refere à fiscalização dos contratos de associação previstos no art. 39 do Regulamento Geral da Lei nº 8.906/1994. Presunção de existência de vínculo empregatício com a desconsideração da realidade das associações profissionais.

- Procedimento de Controle Administrativo nº 0.00.000.000135/2013-06: Requer a decretação de nulidade do Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o Ministério Público do Estado de Sergipe e o Tribunal de Contas do mesmo Estado, bem como tornar sem efeito a atuação dos Promotores da Curadoria de Defesa do Patrimônio Público nos autos da Ação Civil Pública n° 201211201379, sendo assegurada a atuação do promotor natural na referida Ação.

- Reclamação Disciplinar nº 0.00.000.000750/2013-12: Reclamação disciplinar contra o promotor Rogério Zagallo, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, que publicou comentário, na rede social Facebook, para incitar a prática de atos violentos contra manifestantes do Movimento Passe Livre.

Presidente do Conselho Federal da OAB e o Procurador-Geral da República


Marcus Vinicius Furtado Coêlho e Ministro Luiz Roberto Barroso, Solenidade de Posse Supremo Tribunal Federal.

Presidente Nacional da OAB, Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho, ladeado pelo Diretor Tesoureiro, Antônio Oneildo e pelo Embaixador do Sudão, Abd Elghani Elnaim Awad Elkarim

Posse do Ministro Admar Gonzaga Neto no Tribunal Superior Eleitoral

RELAÇÕES INSTITUCIONAIS E INTERNACIONAIS

A função do advogado prevista no Art. 133 da Constituição Federal, como “indispensável à administração da justiça”, demanda da OAB a participação e a interlocução na esfera do Poder Judiciário, nas associações internacionais congêneres.Durante o ano de 2013, de forma ativa e intensa o cumprimento da agenda institucional, corroborou para consolidar de forma assertiva a OAB no âmbito nacional e internacional.


Solenidade de Posse TSE Presidência e Vice Ministro Marco Aurélio e Dias Toffolli Solenidade de Posse TSE Ministro João Otávio Noronha

Da esquerda para a direita: Presidente da CRIN, Marcelo Galvão, advogada Ana Luiza Junqueira, Presidente do CFOAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, e representantes da Comunidade Bahá’í do Brasil, Iradj Eghrari e Mary Aune.


SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO PLENO EM SALVADOR/BA

A CAPITAL DA ADVOCACIA FOI TRANSFERIDA PARA SALVADOR/BA, NO MÊS DE NOVEMBRO DE 2013, PARA REALIZAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO PLENO, PARA REALIZAÇÃO DE HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DE RUI BARBOSA E AO CENTENÁRIO DE EDGAR SILVA

Diretoria do Conselho Federal da OAB, Membros da OAB e Conselheiros Federais na Reunião Ordinária do Conselho Pleno na cidade de Salvador/BA


Homenagem do Conselho Federal da OAB e aos Conselheiros representantes da OAB no Conselho Nacional de Justiça e no Conselho Nacional do Ministério Público


Centro: Marcus Vinicius Presidente Nacional da OAB, lateral direta: Michel Temer,Vice-Presidente da República, Ricardo Lewandowski ,Vice-Presidente do STF, Lateral esquerda: Luiz Inácio Lula da Silva, ex-Presidente da República, Senador José Sarney, Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo

25 ANOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL - UMA HOMENAGEM DA ADVOCACIA


Vice-Presidente da República Michel Temer ,durante seu pronunciamento. Ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante seu pronunciamento

Presidente da OAB Nacional Marcus Vinicius Furtado Coêlho e Vice-Presidente da República Michel Temer

Ex-Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva e Presidente Nacional da OAB


Auditório do Conselho Federal da OAB – pronunciamento do Presidente Nacional da OAB – Marcus Vinicius Furtado Coêlho


Senador José Sarney e o Tesoureiro da OAB Nacional Oneildo Ferreira Vereador Mario Covas Neto, representando a família de Mario Covas e o Secretário-Geral Adjunto da OAB Nacional Cláudio Stábile Ribeiro

Ex-Ministro da Justiça Nelson Jobim e Vice-Presidente da OAB Nacional Cláudio Lamachia Secretário-Geral da OAB Nacional Cláudio Souza Pereira e o Advogado Oswaldo Dante Manicardi representando a família do político e advogado Ulysses Guimarães


A OAB entende que o aperfeiçoamento das Instituições está relacionado à promoção e difusão do conhecimento científico e a partir desta premissa realizou vários eventos destinados aos advogados, acadêmicos de direito, comunidade jurídica e aos seguimentos da sociedade civil que trabalham em prol de uma sociedade compromissada com os valores democráticos. Para comemorar o Jubileu de Prata da Carta Magna, o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em comemoração aos 25 anos da promulgação da Constituição Federal de 1988, realizou três importantes eventos e uma obra comemorativa alusiva à data, são eles:

O primeiro evento foi o “Seminário em Homenagem aos 25 anos da Constituição Federal de 1988”, aberto ao público, realizado no dia 12 de junho, na sede do Conselho Federal, em Brasília-DF. O segundo foi o “Ato Público em Homenagem aos 25 anos da Constituição Federal de 1988 – uma homenagem da Advocacia Brasileira”, realizado em 1º de outubro, na sede do Conselho Federal, em Brasília-DF, ocasião em que foram prestadas homenagens aos principais protagonistas da Constituição. Também foram homenageados os advogados que prestaram essencial trabalho de assessoria aos constituintes

O terceiro foi o “Congresso em Homenagem aos 25 anos da Constituição Federal de 1988”, aberto ao público, realizado nos dias 06 e 07 de novembro, no Centro de Convenções de Maceió-AL, protagonizado por grandes nomes do Direito Constitucional.


A obra coletiva “Reflexões sobre a Constituição – uma homenagem da Advocacia Brasileira”, coordenada pelo presidente do Conselho Federal da OAB, foi lançada no dia 1º de outubro e foi assinada por grandes nomes do cenário nacional que trataram o tema “25 Anos da Constituição Federal de 1988” sob as diversas óticas.

O Conselho Federal da OAB promoveu ainda o “Concurso Nacional – Melhor Arrazoado Forense” que premiou os três melhores trabalhos forenses advocatícios que melhor representaram a pugna pela efetivação da Constituição.


REFORMA POLÍTICA – ELEIÇÕES LIMPAS

O Presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, apresentou defesa oral no Supremo Tribunal Federal, defendendo a inconstitucionalidade do investimento empresarial em campanhas eleitorais, na Sessão daquela Corte, realizada na data de onze de novembro do ano de dois mil e treze:

A inconstitucionalidade do investimento empresarial em campanhas eleitorais

Desde a primeira Constituição da República, ao Supremo Tribunal Federal foi delegada a função de guardião da ordem jurídica constitucional, como reafirmada pela Assembléia Nacional Constituinte, há 25 anos. A jurisdição constitucional é cláusula pétrea, diante de sua essencialidade à independência entre os poderes e à supremacia da Constituição. Ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil foi atribuída a função de voz constitucional da sociedade civil brasileira, diante de sua legitimação universal para propor o controle concentrado da constitucionalidade das normas.

Ao julgar a ação proposta pela OAB - ADI 4.650 - para declarar inconstitucional o financiamento empresarial a candidatos e partidos, bem assim para estabelecer o teto máximo em valores absolutos para a contribuição de pessoas naturais e para os gastos de recursos próprios dos candidatos, o STF apenas e tão somente cumpre com o seu dever de guardião da Carta da República. A procedência da ação é postulada por razões jurídicas, diante das inconstitucionalidades verificadas.

O investimento empresarial em campanhas eleitorais é inconstitucional por cinco fundamentos autônomos, a saber: i) as empresas não se enquadram no conceito de “povo”, pois o empresário é sujeito de direitos, não as empresas; ii) a legislação que regula o financiamento institui uma injustificada discriminação; iii) a proteção deficiente da legitimidade das eleições, dificultando o controle das doações ilegais e do abuso de poder; iv) a escolha constitucional do partido político como a pessoa jurídica de direito privado apta a participar do processo eleitoral; e v) a permissão da participação censitária das pessoas no processo eleitoral, ferindo a igualdade política entre os cidadãos e entre os candidatos e os partidos.

I) as empresas não se enquadram no conceito de “povo”, pois o empresário é sujeito de direitos, não as empresas.O art. 1º. da Constituição reconhece a soberania popular como fundamento do poder político. Para José Afonso da Silva, “governo do povo

significa que esse é fonte e titular de todo poder” (Silva, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo, 29ª. Ed., São Paulo: Malheiros Editores S.A. 29 ed.:SP, p.135). Para Paulo Bonavides, “povo é aquela parte da população capaz de participar, através de eleições, do processo democrático”, ou, citando Ranelleti, “o conjunto de indivíduos pertencentes ao Estado, o conjunto de cidadãos”. (Bonavides, Paulo. Ciência Política, 10ª. Ed., rev. e at., 9ª. Tiragem, Ed. Malheiros).


Para Carvalho de Mendonça, “empresa é a organização técnico-econômica que se propõe a produzir mediante a combinação dos diversos elementos, natureza, trabalho e capital, bens ou serviços destinados à troca (venda), com esperança de realizar lucros...”.(Mendonça, J.X. Carvalho de. Tratado de Direito Comercial Brasileiro. Volume 1. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1945, pag. 492). Modernamente, empresa é um fato jurídico, uma atividade econômica, possuidora inclusive de tratamento tributário diferenciado. Tal atividade é desenvolvida pelo empresário que, na condição de cidadão, pode participar da vida política nacional.

Fabio Ulhoa Coelho bem conceitua, “se empresário é o exercente profissional de uma atividade econômica organizada, então empresa é uma atividade; a de produção ou circulação de bens ou serviços...a empresa, enquanto atividade, não se confunde com o sujeito de direito que a explora, o empresário.” (COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial, 22ª. Ed. São Paulo: Saraiva, 2010, PP 12 e 13).

As empresas não se integram no conceito de povo, não pode ser filiada a partido político e não possui direito de voto, afigurando-se inconstitucional o seu financiamento a candidatos e partidos.

Para Fabio Konder Comparato, “de acordo com o expresso no art. 14 da Constituição Federal, o sufrágio universal e o voto direto e secreto, com valor igual para todos, são atributo da soberania popular, Istoé, do conjunto de cidadãos. Ora, as empresas e outras pessoas jurídica não tem a qualificação política de cidadãs. Logo, não podem, de modo algum, direto ou indireto, influir no processo de votação, quer em eleições, quer em plebiscitos e referendos” (Comparato, Fábio Konder, em mensagem encaminhada ao Presidente do CFOAB).

II) a legislação que regula o financiamento institui uma injustificada discriminação.A legislação eleitoral proíbe acertadamente doações para candidatos e partidos políticos advindas de entidade estrangeira, de empresa

concessionária de serviço público, de entidade de classe, de sindicato, de entidade esportiva e de entidade religiosa, quer recebam ou não recursos públicos.

Permitir o financiamento oriundo de empresa privada, principalmente das que possuam contratados com o poder público e das que são subsidiárias de concessionária de serviço público, constitui-se em tratamento injustificadamente diferenciado.

A legislação protege as eleições de indevidas interferências advindas de contribuição de diversas pessoas jurídicas de direito privado. O mesmo tratamento deve ser estendido a todas as empresas, sob pena de vigorar uma inconstitucional discriminação.

O STF, na ADI 4357, afastou a compensação unilateral de tributos prevista na Emenda Constitucional número 62, de 2009, por considerá-la discriminatória.

III) a proteção deficiente da legitimidade das eleições, dificultando o controle das doações ilegais e do abuso de poder.A Constituição Federal, em seu art. 14, parágrafo nono, aduz que a legislação deve ser apta a proteger a legitimidade das eleições, contendo

o abuso de poder econômico.Possibilitar o financiamento empresarial, com o volume excessivo de recursos, dificulta a fiscalização das doações ilícitas, possibilitando que a

aplicação destas sejam confundidas com aquelas.


O princípio da proporcionalidade inclui, além da proibição do excesso, a vedação da proteção insuficiente. A vedação de investimento empresarial dará eficácia ao dispositivo constitucional assegurador da legitimidade das eleições.

IV) a escolha constitucional do partido político como a pessoa jurídica de direito privado apta a participar do processo eleitoral.Os partidos políticos foram escolhidos pela Constituição para serem as pessoas jurídicas de direito privado apto a interferirem no processo

eleitoral.Em relação a contribuição de pessoas coletivas, como empresas, JJ Gomes Canotilho assevera que “elas não podem ser membros de partidos

e não dispõem de qualquer capacidade eleitoral ativa e passiva”, aduzindo que há “bons motivos para proibir subsídios financeiros canalisados por pessoas colectivas”, até porque “quem paga, diz a música que deve tocar”. (Canotilho, JJ Gomes, Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 5ª. Edição, Ed. Almedina, p. 318).

O investimento empresarial nas campanhas eleitorais não atende tal diretriz da Carta da República.V) a permissão da participação censitária das pessoas no processo eleitoral, ferindo a igualdade política entre os cidadãos e

entre os candidatos e os partidos.O fim do voto censitário foi uma grande conquista emancipatória da cidadania brasileira. Na presente ADI, é requerido o fim da participação

política censitária, ou condicionada e proporcional ao rendimento e ao faturamento de cada pessoa.O princípio constitucional da igualdade, e, com mais razão, o específico postulado da igual participação política de todos os cidadãos, impõe

seja estabelecido um limite máximo para a contribuição de pessoas físicas, estipulado em valores absolutos, de tal modo a extirpar o tratamento desigual previsto na legislação.

O advogado e libertador Nelson Mandela, já em 1944, na Liga Juvenil do Congresso Nacional Africano, lançou o manifesto “um homem, um voto”. As eleições constituem o momento no qual negros e brancos, pobres e ricos, empresários e trabalhadores, homens e mulheres, todos, temos que possuir direito a igual participação.

A presente ação afirma a relevância da atividade política para o aprofundamento da democracia. Também considera fundamental o respeito às empresas para o progresso econômico do país. Contudo, ressalta que o empresário e o trabalhador devem ter o mesmo espaço de participação política.

As informações apresentadas pelo Senado Federal à referida ADI consideram “efetivamente verdadeiras” as “razões apresentadas” na ação, “constituindo-se prima facie da inadequação do regramento atual face às expectativas da população e aos objetivos do processo eleitoral”. De igual modo, a Câmara dos Deputados informa que “está perfeitamente ciente da complexidade e das diferentes nuances envolvidas no tema do financiamento das campanhas eleitorais”. Embora se posicionem pela improcedência da ação, as duas Casas do Congresso não discordam das razões que levaram à propositura da presente ação.


Desde a inicial, a OAB solicita a modulação dos efeitos da presente declaração de inconstitucionalidade, de tal modo que o Congresso Nacional seja instado a legislar sobre as eventuais lacunas surgidas a partir deste julgamento. Tal pedido é reiterado, por considerar que a tarefa própria legislativa do Congresso Nacional, cumprindo a Constituição, não pode ser substituída.

O financiamento democrático de campanhas eleitorais trará igualdade de tratamento entre os candidatos e partidos, possibilitando o debate de idéias e propostas, e um novo modelo de fazer política em nosso país.

Novamente Mandela, tudo é impossível, até que seja realizado.Victor Nunes Leal em seu Livro “Coronelismo, enxada e voto” de 1948 e Raimundo Faoro em “Os donos do Poder” de 1975, já alertavam

para os danos do abuso de poder sobre o processo eleitoral.Afinal, como prevê a declaração dos princípios de observação eleitoral internacional das Nações Unidas, “as eleições democráticas e genuínas

são uma expressão de soberania que pertence ao povo de um país, e a livre expressão de sua vontade constitui a base da autoridade e legitimidade do governo”, pois “nos países em que a legitimidade dos governos assenta em eleições genuínas e democráticas, as possibilidades de surgirem desafios não democráticos ao poder são mais reduzidas”.

Obrigado pela atenção.

Marcus Vinícius Furtado CoêlhoPresidente do Conselho Federal da OAB


A Comissão Especial de Mobilização para a Reforma Política (CEMRP), cuja diretoria encontra-se composta da seguinte forma: Membro Horário Vitalício, Cezar Britto (Presidente), Conselheiro Federal Gedeon Batista Pitaluga Junior (Vice-Presidente), Aldo Arantes (Secretário) e pelos membros: Emerson Luis Delgado Gomes, Eudélio Almeida de Mendonça, Henrique Correia Vasconcellos, Marcelo Ramos Peregrino Ferreira, Marco Aurélio De Lima Choy, Margarete de Castro Coelho e Marlon Jacinto Reis. Dentre os objetivos da CEMRP, está a aprovação do Projeto de Lei de iniciativa popular nº 6.316/2013, que visa extinguir o financiamento público das campanhas eleitorais e a instituição do sistema de eleições proporcionais. Para tanto, foi lançada a Campanha pela reforma Política Democrática e Eleições Limpas, que está sendo realizada em etapas: a primeira delas é a coleta de um milhão e quinhentas mil assinaturas a favor do Projeto de Lei, até o dia 11 de agosto de 2014; a segunda será a realização de manifestações de rua no intuito de sensibilizar o Congresso para o Projeto e a terceira será a organização de um grande ato público em Brasília com a entrega do abaixo assinado de apoio ao Projeto de Iniciativa Popular aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, solicitando urgência e preferência na tramitação. Diante disso, para se alcançar a meta estabelecida na primeira etapa da Campanha, foi instituído o Dia Nacional de Coleta de Assinaturas, evento realizado no dia 27 de novembro pela Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas. Tal Coalizão surgiu da aliança entre várias entidades que há muito vinham debatendo sobre a reforma política nacional. O evento reuniu diversas autoridades da Coalizão em uma marcha que saiu do pátio do Museu Nacional rumo à Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, onde foi realizado um ato público e posterior coleta de assinaturas, com o intuito de conscientizar a população sobre o Projeto de Lei.

Presidente Nacional da OAB, dirigentes da OAB, CNBB e MCCE, na caminhada pela Reforma Política


Para o próximo ano, a Comissão prevê a conclusão desta primeira etapa e a realização de atividades para dar maior visibilidade à Campanha, como palestras sobre o Projeto de Lei em universidades, igrejas, escolas, sindicatos, Seccionais da OAB e outros locais públicos.

Mobilização na Rodoviária do Plano Piloto

Posto de coleta de assinaturas na Rodoviária do Plano Piloto/Brasília-DF


A Ordem dos Advogados do Brasil em conjunto com o Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral – MCCE fez ao longo de 2013, inúmeros eventos em prol da Reforma Política e em defesa do Projeto de Iniciativa Popular Eleições Limpas.


PROJETO ELEIÇÕES LIMPAS É LANÇADO NA OAB/PIAUÍ

O Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, participou de ato solene na Seccional da OAB do Piauí para estimular a adesão dos piauienses à Campanha Eleições Limpas.

O presidente da OAB defendeu a importância de se combater as causas que corrompem o atual sistema eleitoral, como o caixa dois de campanha, o financiamento privado e a prática da compra de votos, e conclamou a população piauiense a assinar o anteprojeto de lei de iniciativa popular das Eleições Limpas. O projeto, a ser apresentado ao Congresso Nacional, busca a vedação das doações financeiras por parte de empresas a partidos políticos e a candidatos, a criminalização de quem fizer caixa dois nas campanhas eleitorais e métodos melhores de transparência na movimentação do dinheiro utilizado nos pleitos eleitorais. Para que o projeto vire lei é preciso reunir pelo menos 1,6 milhões de assinaturas (1% do eleitorado nacional).

“É nossa responsabilidade lutar por causas coletivas que possam zelar por nossa República. Precisamos combater este sistema eleitoral e zerar estas práticas, que não condizem com a democracia. Por isso lançamos esta campanha e convidamos todos a assinarem o anteprojeto”


Presidente Nacional da OAB e Diretoria da OAB/PI


Presidente Nacional da OAB em reunião com o Governador Eduardo Campos, Presidente Nacional do PSB

OAB APRESENTA PROJETO DE REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA

O Conselho Federal da OAB entregou ao Governador Eduardo Campos a campanha Eleições Limpas, solicitando apoio do governador para a implantação da proposta no País. A campanha objetiva dar maior legitimidade ao sistema de representação, uma vez que colherá assinaturas para suas proposições a fim de provocar uma reforma política de iniciativa popular. Um dos destaques é a proposta que retira das empresas privadas o financiamento das campanhas. A campanha propõe limite para doação de pessoa física para partidos, eleição para o Legislativo em dois turno, além de mais liberdade de expressão dos cidadãos em relação ao debate eleitoral. Para o sistema eleitoral, a ideia é que a eleição ocorra em duas etapas. O primeiro turno da eleição aconteceria com a população votando em partidos, não em candidatos. Para legitimar a proposta são necessários um milhão e quatrocentos mil assinaturas até a data de quatro de agosto de 2013. Pela primeira vez estará valendo juridicamente assinaturas eletrônicas para um projeto de iniciativa popular.


ATO PÚBLICO PELA REVISÃO DA DÍVIDA DOS ESTADOS E MUNICÍPIOS

O Ato Público pela Revisão da Dívida dos Estados e Municípios ocorreu no dia 15 de maio de 2013 na Sede do CFOAB. O evento foi realizado pelo Conselho Federal da OAB em conjunto com a Auditoria Cidadã da Divida, ocasião em que diversas entidades representativas da sociedade civil trataram desse movimento de âmbito nacional.

Mesa de abertura com a Diretoria da OAB, Senadora Ana Amelia, Senador Aécio Neves, Maria Lucia Fattorelli e dirigentes de Entidades que assinaram o manifesto onde questiona os termos exorbitantes do financiamento, apontando os exagerados encargos financeiros aplicados aos contratos e alertam para necessidade de transparência no processo de endividamento dos Estados e Municípios.


FÓRUM POR UM BRASIL TRANSPARENTE

Foi realizado no dia 22 de maio de 2013 no Plenário do CFOAB. O evento abordou as Leis de Responsabilidade Fiscal, de Acesso a Informação e a Lei Complementar 131, com exposição para imprensa das principais conquistas das três Leis para o controle social dos gastos públicos e o papel dos órgãos de imprensa na obtenção dos resultados.

DIÁLOGO SOBRE JURIMETRIA

O Diálogo sobre Jurimetria foi uma parceria do Conselho Federal da OAB com o Instituto Victor Nunes Leal e o Conselho Nacional de Justiça - CNJ. Ocorreu no dia 03 de julho de 2013 no Salão Nobre do CFOAB.


CURSO NACIONAL DE PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO PARA MULTIPLICADORES CERTIFICAÇÃO DIGITAL E PETICIONAMENTO ELETRÔNICO

O evento foi realizado nos dias 03 e 04 de julho no Plenário do Conselho Federal da OAB – 3º andar. Iniciativa da Escola Nacional de Advocacia. O curso teve conteúdos teóricos e práticos sobre processo judicial (PJE) e, sobretudo demonstrou total integração das Escolas Superiores de Advocacia (ESA’s), na compreensão de que esse projeto de inclusão digital é prioridade das escolas em razão da necessidade premente da advocacia brasileira diante da nova realidade dos operadores da Justiça brasileira com a implantação do PJE.

LEI DA ANISTIA EM DEBATE

O debate entre a Comissão Especial da Memória, Verdade e Justiça do Conselho Federal da OAB com as Comissões da Verdade instituídas em todo o Brasil ocorreu no dia 1º de agosto de 2013, no Salão Nobre do CFOAB. A Comissão Especial da Memória, Verdade e Justiça defende e trabalha com o desiderato de contribuir para a concretização da Justiça de Transição no Brasil, que perpassa pela reparação às vítimas do regime de exceção, à efetivação ao direito à memória e à verdade histórica e à realização da justiça.

Dessa forma, a Comissão tem como objetivos: - Contribuir para o fortalecimento da política de estado da memória e verdade, através de uma articulação

institucional com as Comissões da Verdade já instituídas no Brasil;- Posicionar-se como órgão especial de levantamento em assuntos referentes à memória e verdade quanto a

advogados e seus defensores vítimas da ditadura militar;


- Posicionar-se quanto à necessidade de política de preservação da memória e verdade;- Organizar e realizar sessões públicas para ouvida de advogados, visando o resgate da memória dos advogados e da OAB no combate ao

regime de exceção, e;- Tornar visível e público o papel do advogado e da OAB no processo de restabelecimento do estado democrático de direito e na superação

do regime de ditadura civil-militar.Consoante aos seus objetivos, em 1º de agosto, a Comissão realizou na Sede do CFOAB, debate a fim de reunir informações para subsidiar

a decisão do Conselho Federal sobre a Lei n. 6.683/79 (Lei da Anistia). Compareceram ao debate os juristas, representantes de 47 entidades ligadas à proteção dos direitos humanos, representante das Comissões da Verdade de Seccionais e especialistas no tema.

Evento da Comissão Especial da Memória, Verdade e Justiça do Conselho Federal da OAB com as Comissões da Verdade instituídas em todo o Brasil


I CONGRESSO NACIONAL DE DEFESA DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

O evento ocorreu no dia 09 de agosto de 2013 no Conselho Seccional da OAB/MT. Objetivou-se a consolidar o mais importante fórum de discussões sobre as perspectivas e planos de ação na tutela dos honorários advocatícios do Brasil.

DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI Nº 222/2013 DO PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCAL

O evento ocorreu no dia 05 de setembro de 2013 no Salão Nobre do Conselho Federal da OAB. O Ato em apoio ao Projeto de Lei do Senado nº 222/2013, de autoria do Senador Vital do Rego (PMDB-PB), estabelece normas gerais sobre o processo administrativo fiscal, no âmbito das administrações tributárias da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.


POSSE DOS MEMBROS DA COMISSÃO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS E DA COORDENAÇÃO DO SISTEMA INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

A posse ocorreu no dia 17 de setembro de 2013 no Salão Nobre do Conselho Federal da OAB e contou com a presença de representantes das principais entidades ligadas a Direitos Humanos no Brasil, incluindo a Ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário.

POSSE DOS MEMBROS DA COMISSÃO DE LIBERDADE DE EXPRESSÃO

A posse ocorreu no dia 1º de julho de 2013 no Plenário do Conselho Federal da OAB, presidida pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal o advogado Carlos Ayres Britto. Enquanto ministro do STF, foi o responsável, junto com seus pares, pela construção da decisão do Supremo que assegurou a liberdade de expressão e de pensamento no marco da Constituição Federal de 1988.


VIII SEMINÁRIO DE DIRETORES TESOUREIROS E CONTABILISTAS DO SISTEMA OAB

Realizado no dia 25 de setembro de 2013, no Auditório do Centro Cultural Evandro Lins e Silva, o evento reuniu representantes das Seccionais para debater a elaboração dos orçamentos de 2014, a fim de integrar o diálogo no sistema orçamentário, financeiro e contábil da OAB.


APOIO E LANÇAMENTO DO FILME: SOBRAL – O HOMEM QUE NÃO TINHA PREÇO

O evento ocorreu no dia 30 de setembro de 2013 nas salas de cinema Cinemark do Shopping Píer 21 – Brasília – DF. O filme, que contou com o apoio institucional do Conselho Federal da OAB,narra a trajetória surpreendente de Sobral Pinto, advogado de coragem e ética inabalável, que lutou pela justiça e pela democracia, ousou desafiar a ditadura e levou um milhão de pessoas ao delírio ao subir no palanque das Diretas, aos 90 anos, para lembrar ao Brasil que “todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido”.

Jose Danilo Correia Mota (Conselheiro Federal /CE), José Lúcio Glomb (Conselheiro Federal/PR), Herman Uchoa Lima (MHV), Presidente da OAB Nacional Marcus Vinicius, J. Bernardo Cabral (MHV), Mario Sergio Duarte Garcia (MHV), Henrique Neves Mariano (Conselheiro Federal/PE)


Augusto Casé (Produtor do filme), Paula Fiuza (Diretora do Filme e Neta de Sobral Pinto), Presidente da OAB Nacional Marcus Vinicius Furtado Coelho e a equipe da produtora Aviva


CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DA PROCURADORIA NACIONAL DE DEFESA DAS PRERROGATIVAS E DA OUVIDORIA DE HONORÁRIOS

Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas, órgão criado em 2 de fevereiro de 2013 pela Resolução n.º 01/2013 do Conselho Federal da OAB, tem por finalidade a defesa da dignidade e a valorização do exercício da advocacia, e é integrada pelo Procurador Nacional, Conselheiro Federal José Luis Wagner, e pelo Procurador Nacional Adjunto, advogado Raul Ribeiro da Fonseca Filho.

Atua conjuntamente com a Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia e, em regime de cooperação, com as Procuradorias Regionais, Comissões Estaduais, e com os Conselhos Seccionais, ao dar ênfase à indispensabilidade do advogado na administração da justiça, cuja previsão consta do artigo 133 da Constituição Federal.

No exercício de suas atribuições, a Procuradoria desenvolve atividades de cunho preventivo, visando evitar que os direitos tutelados pelo artigo 7º do Estatuto da OAB sejam violados, e também repressivo, quando há efetiva ofensa às prerrogativas do advogado no exercício da profissão.

A Ouvidoria de Honorários é ferramenta fundamental para as comunicações nos casos de aviltamento de honorários sucumbenciais. As

A Diretoria do Conselho Federal da OAB e o Conselheiro Federal da OAB/AP - José Luis Wagner, durante reunião de criação da Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas


comunicações recebidas são enviadas à Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas, que, após minuciosa análise e triagem, adota as providências pertinentes.

Nos casos em que os processos tramitam nos Tribunais Superiores ou nos Tribunais Regionais Federais, há possibilidade de intervenção pontual por parte da Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas, em defesa dos profissionais que tiveram aviltados os seus honorários sucumbenciais, e, nos casos em que os processos ainda estão nas instâncias inferiores, a documentação é remetida ao Conselho Seccional competente.

Durante o ano de 2013 foram realizadas Caravanas das Prerrogativas:

Caravana de Prerrogativas em Recife/PE, na data de 24 de julho de 2013.

O Presidente Nacional da OAB lançou em Pernambuco, a Caravana das Prerrogativas, movimento nacional para divulgar, defender e salvaguardar as garantias profissionais essenciais ao exercício da advocacia.

Na ocasião, o Presidente proferiu a palestra “A importância das prerrogativas profissionais”, que teve como debatedores o Presidente Seccional, Henrique Reynaldo Alves, o Presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia da OAB, Leonardo Accioly, e o ex-presidente da OAB-PE, Ademar Rigueira.

A Caravana das Prerrogativas busca conscientizar a sociedade, membros do Judiciário e serventuários de que as prerrogativas profissionais dos advogados não são privilégios, mas um conjunto de garantias que possibilitam ao profissional da advocacia a independência necessária para atuar em prol do direito de defesa do cidadão de forma altiva e autônoma. Na solenidade foi dada posse aos novos defensores regionais de prerrogativas.


Caravana de Prerrogativas em Natal/RN, na data de 04 de julho de 2013, participaram:

O Vice- Presidente - Claudio Lamachia, Presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia- Leonardo Accioly e o Presidente da OAB/ RN - Sérgio Freire .

Caravana de Prerrogativas em Niterói/RJ, na data de 09 de agosto de 2013, participaram:

- Presidente do Conselho Federal da OAB - Marcus Vinicius Furtado Coêlho,o Diretor- Tesoureiro

- Luciano Bandeira, Presidente da Subseção da OAB- Niterói/RJ- Antonio José Barbosa da Silva e

o Conselheiro Federal da OAB/AL - Felipe Sarmento Cordeiro.


Caravana de Prerrogativas em Palmas/TO, na data de 14 de Outubro de 2013, participaram

- O Presidente do Conselho Federal da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho,o Presidente da

Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia - Leonardo Accioly, o

Procurador Nacional Adjunto de Defesa das Prerrogativas - Raul Ribeiro da Fonseca Filho e a

- Comitiva Seccional.


HOMENAGEM AO MEMBRO HONORÁRIO VITALÍCIO JOSÉ CAVALCANTI NEVES

O Presidente Nacional da OAB, fez uma homenagem ao Membro Honorário Vitalício da entidade, José Cavalcanti Neves, pela trajetória e contribuição inestimável à advocacia brasileira. Durante visita à cidade de Recife, onde lançou a Caravana Nacional das Prerrogativas. o Presidente Nacional da OAB entregou uma placa de homenagem ao jurista, que é o decano dos ex-presidentes da OAB e detentor da comenda máxima da instituição, a medalha Rui Barbosa.

Na homenagem, o Presidente Nacional da OAB ressaltou a luta de José Cavalcanti Neves à frente da Presidência do Conselho Federal da OAB no período de 1971 a 1973, na defesa de direitos durante o período da ditadura militar e sua contribuição à restauração do habeas corpus.

Também ressaltou sua atuação junto ao Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), quando lutou em prol do esclarecimento do desaparecimento do deputado cassado Rubens Paiva, do PTB. Esse foi um dos casos de maior repercussão entre os denunciados ao CDDPH. Preso em janeiro de 1971, o deputado nunca mais foi visto e seu desaparecimento foi denunciado pela esposa do parlamentar, Eunice Paiva. Também participou da homenagem o presidente da Seccional da OAB/PE, Pedro Henrique Reynaldo Alves.

Presidente do Conselho Federal da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Membro Honorário Vitalício José Neves, Leonardo Accioly Presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorizaçãoda Advocacia, Pedro Henrique Braga Reynaldo Alves Presidente da OAB/PE e advogados e advogada do Estado de Pernambuco


ENCONTRO NACIONAL DE DEFESA DAS PRERROGATIVAS

Iniciativa da Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas, o evento ocorreu no dia 02 de outubro de 2013 no Salão Nobre do Conselho Federal da OAB. Reuniu a diretoria da entidade, a Procuradoria Nacional de Defesa das Prerrogativas, a Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas e Valorização da Advocacia, as Procuradorias Seccionais e as Comissões congêneres Seccionais.

Presidente Nacional da OAB Marcus Vinicius Furtado Coêlho, Vice-Presidente Claudio Lamachia,Secretário-Geral Ajunto Cláudio Stábile Ribeiro, Procurador Nacional de Defesa das Prerrogativas José Luis Wagner e Presidente da Comissão Nacional de Defesa e Valorização da Advocacia Leonardo Accioly.

Vice-Presidente Nacional da OAB Claudio Lamachia e Secretário-Geral Adjunto Claudio Stábile Ribeiro


COLÓQUIO INTERDISCIPLINAR POVOS INDÍGENAS E DEMARCAÇÕES DE TERRAS:A RESISTÊNCIA, O CONFRONTO E OS DESAFIOS JURÍDICOS E ANTROPOLÓGICOS

“Colóquio Interdisciplinar Povos Indígenas e Demarcações de Terras: a resistência, o confronto e os desafios jurídicos e antropológicos”, realizado no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, no dia 02/10/2013, com enfoque no atual cenário de violações aos direitos dos povos indígenas, decorrentes, em grande parte, da demora nos processos de demarcação de suas terras e diálogo sobre os avanços, retrocessos e desafios na concretização dos direitos dos povos indígenas previstos na Constituição Federal.Lideranças indígenas manifestaram apoio à reforma política durante o “Colóquio Interdisciplinar Povos Indígenas e Demarcações de Terras: a resistência, o confronto e os desafios jurídicos e antropológicos” realizado, no dia 02 de outubro de 2013, no Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O Presidente Nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho, disse que é fundamental a união de todos para a reforma política. “Reforma política tem haver

com todas as lutas sociais, inclusive com as lutas de defesas dos povos indígenas. Precisamos fazer com que as eleições sejam pautadas em propostas e projetos, não em dinheiro”.

O líder indígena Guarani-Kaiowá, Anastácio Peralto, foi um dos que manifestou apoio à reforma política. “Hoje o Congresso Nacional é pautado por interesses econômicos, pensa na terra como um grande negócio e incompatível com a sustentabilidade”.

O Diretor Tesoureiro do Conselho Federal da OAB, Antonio Oneildo Ferreira, disse que o Colóquio reuniu antropólogos, procuradores, advogados e outros interessados na causa. “O encontro foi profícuo, pois foi possível levantar questões importantes e ouvir lideranças”.

Oneildo explicou que o Colóquio debateu sobre a preocupação com a Proposta de Emenda à Constituição nº 215 (PEC), que inclui dentre as competências exclusivas do Congresso Nacional a aprovação de demarcação das terras


tradicionalmente ocupadas pelos índios. A PEC ainda prevê a ratificação das demarcações já homologadas e estabelece que os critérios e procedimentos de demarcação serão regulamentados por lei.

As lideranças indígenas devem levar a proposta às associações para apoio ao projeto “Eleições Limpas”, que é de iniciativa popular e defende a proposta de lei para a reforma política.

Também participaram do encontro os presidentes da OAB/BA, Luiz Viana; da OAB/RO, Andrey Cavalcante e da OAB/MS, Júlio Cesar Souza Rodrigues.

O Laboratório de Estudos e Pesquisa em Movimentos Indígenas, Políticas Indigenistas e Indigenismo (LAEPI), vinculado ao Centro de Pesquisa e Pós-Graduação Sobre as Américas (CEPPAC) da Universidade de Brasília e o Grupo de Pesquisa em Direitos Étnicos MOITARÁ, da Faculdade de Direito da UnB, com o apoio da OAB Nacional realizaram o evento.

PLENÁRIO DO CENTRO CULTURAL EVANDRO LINS E SILVA - Colóquio Interdisciplinar Povos Indígenas e Demarcações de terras: a resistência, o confronto e os desafios jurídicos e antropológicos


AUDIÊNCIA PÚBLICA NACIONAL SOBRE O ENSINO DO DIREITO

A Audiência Pública Nacional Sobre o Ensino do Direito foi realizado no Plenário – 3º andar na Sede do Conselho Federal da OAB, no dia 23 de outubro de 2013. Teve como objetivo de ouvir coordenadores de cursos, dirigentes de faculdades, estudantes e professores de direito, juízes, advogados, promotores, enfim, a comunidade jurídica e a sociedade civil com a ideia de levar ao MEC uma proposta sobre a situação do ensino jurídico em todo país. A Comissão Nacional de Educação Jurídica – CNEJ tem a função de opinar previamente sobre os pedidos de autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento e aumento de vagas dos cursos de Direito, além de promover a interação da OAB com as faculdades de direito, estabelecendo padrões de comunicação, e unir esforços com os Conselhos Seccionais e sociedade civil no processo de melhoria da qualidade da educação jurídica, conforme Art. 54, XV, do Estatuto da Advocacia da OAB, Art. 83 do Regulamento Geral, e Art. 3º, VI, da Resolução nº 006/2000.Ao longo do ano de 2013, foram analisados 27 processos.

Por meio da Resolução nº 5, de 15 de julho de 2013, do Conselho Consultivo do Programa de Aperfeiçoamento dos Processos de Regulação e Supervisão da Educação Superior – CC/PARES foi instituída a Câmara Consultiva Temática para propor sugestões para a formulação de uma nova Política Regulatória, a revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais e a Avaliação do Curso de Direito. Esta Câmara é composta pelo Presidente da Comissão, Dr. Eid Badr, e os membros, Dra. Giovana Ferreira Martins Nunes Santos, Dr. Ademar Pereira e Dr. Luiz Felipe Lima de Magalhães.

Visando permitir a participação democrática de todos os agentes do processo educacional jurídico brasileiro e reunir sugestões e críticas sobre o atual ensino do Direito, a CNEJ realizou 32 audiências públicas nas Seccionais OAB, entre os meses de maio a outubro de 2013.

Após reunir os principais apontamentos das audiências realizadas nas Seccionais, foi realizada no dia 23 de outubro de 2013, a 1ª Reunião do Colégio de Presidentes das Comissões de Educação Jurídica das Seccionais e a Audiência Pública Nacional, a fim de apresentar as sugestões e críticas mais recorrentes e acolher novas perspectivas sobre a matéria, visando subsidiar o relatório final a ser entregue pelo Conselho Federal da OAB ao Ministério da Educação, como resultado do Acordo de Cooperação Técnica.


ACORDO PIONEIRO ENTRE OAB E MEC FECHA BALCÃO DOS CURSOS DE DIREITO

A Ordem dos Advogados do Brasil e o Ministério da Educação, assinaram um acordo de cooperação pioneiro, que será conduzido por uma comissão paritária encarregada de estabelecer novos parâmetros e normatizar o ensino de Direito. Posteriormente a assinatura, houve o anuncio do fim da concessão indiscriminada de autorizações para o funcionamento de cursos de Direito e o congelamento de 25 mil vagas até que seja definido o novo marco regulatório do ensino jurídico no País.

Presidente Nacional da OAB, Ministro da Educação integrantes da Comissão na audiência pública


OAB PARTICIPA E PROMOVE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E DEBATES SOBRE ENSINO JURÍDICO

Audiência publica sobre Ensino Jurídico na OAB/SP Audiência Pública no Conselho Federal da OAB

Debate sobre Marco Regulatório do Ensino Jurídico no Instituto dos Advogados de São Paulo


PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO (PJE)

“Temos que mobilizar toda a advocacia brasileira para exigir a convivência dos sistemas eletrônicos e de papel por um tempo necessário a adaptação, estruturação e capacitação de todos.” (...) “É necessário dar mais tempo ao tempo. O processo eletrônico será solução se implantado sem atropelos. Essa é a exigência da advocacia nacional.” Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

A OAB entende como ação de grande relevância a instituição de um Núcleo de Inclusão Digital como uma das prioridades da nova gestão da OAB Nacional, em colaboração com as Seccionais, no sentido de ampliar o número de advogados aptos a peticionar de forma online e a operar plenamente com o Processo Judicial Eletrônico. Trata-se de um esforço integrado, envolvendo todo o sistema OAB, inclusive a Escola Nacional de Advocacia e suas congêneres nos Estados, bem como as Caixas de Assistência. Contudo a entidade alerta para o fato de que muitas regiões do País ainda não contam com internet banda larga. Além das deficiências na infraestrutura, a falta de unificação dos sistemas de processamento eletrônico nos diversos segmentos do Judiciário.

Contudo, a fim de mensurar os desafios existentes acerca da implantação do PJe , a Diretoria da OAB com o Presidente da Comissão de Tecnologia da Informação – Luiz Claúdio Allemand, realizaram reunião com os presidentes das comissões de tecnologia da informação e identificaram os cinco maiores obstáculos à implantação do processo eletrônico: a infraestrutura deficiente de Internet; dificuldades de acessibilidade; problemas nos sistemas de processo eletrônico; necessidade de melhorias na utilização do sistema e a falta de unificação dos sistemas de processo eletrônico.

Ao final da reunião os presidentes das comissões de tecnologia da informação receberam a incumbência de repassar ao Conselho Federal da OAB o levantamento detalhado da situação do Pje em cada Estado, contendo informações dos problemas concretos detectados pelos advogados a partir da utilização do sistema.


Em decorrência da reunião, foi apresentado ao Conselho Pleno da OAB e aprovado por unanimidade pelos Conselheiros Federais a adoção das seguintes providências:

a) Encaminhar Ofício ao Ministério Público Federal, dando conta da infração que está sendo praticada na implantação do Pje, pois não foi possível negociar a observância da regra do Art. 26 da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), bem como as regras da Lei nº 10.098/2004 (Lei da Acessibilidade), em especial, para os deficientes visuais, regulamentada pelo Decreto nº 5.296/2004;

b) Oficiar aos Presidentes das Seccionais, para que, nos Estados em que estiverem funcionando sistemas de processo eletrônico, sugerir que se exijam a observância das regras da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), bem como as regras da Lei nº 10.098/2004 (Lei da Acessibilidade), em especial, para os deficientes visuais, regulamentada pelo Decreto nº 5.296/2004, bem como oficiem ao Ministério Público Estadual;

c) A Comissão Nacional de Estudos Constitucionais elabore estudo para viabilizar o ajuizamento de ADI, por ofensa direta ao Inciso XXXV, do Art. 5º da CF, em face das regras da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), bem como das regras da Lei nº 10.098/2004 (Lei da Acessibilidade), em especial, para os deficientes visuais, pois estes grupos de advogados encontram-se impedidos de ter acesso ao Poder Judiciário, seja para advogar em causa própria ou para terceiros;

d) A Comissão Nacional de Acesso à Justiça elabore estudo para demonstrar a compatibilidade da Lei nº 11.419/2006 com as regras do Art. 154, 243 e 244, todos do CPC, permitindo, assim, que os advogados, que assim pretenderem, possam protocolar suas peças no meio físico, até que os sistemas de peticionamento eletrônico sejam interessantes para os advogados, ou seja, que deixe de ser impositivo, por ser razoável e proporcional;

e) O Conselho Federal da OAB apresente pedido de providência ao CNJ para que obrigue aos tribunais observarem a Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), bem como Lei nº 10.098/2004 (Lei da Acessibilidade), em especial, para os deficientes visuais, pois estes grupos de advogados encontram-se impedidos de ter acesso ao Poder Judiciário, seja para advogar em causa própria ou para terceiros;

f) O Conselho Federal da OAB envide todos os esforços para que a ADI nº 3880 seja julgada, pois ali existem questões importantes para toda advocacia brasileira, em especial, no que diz respeito às intimações dos atos processuais, que não serão mais efetivados pelo Diário Oficial, como já vem ocorrendo com os processos do Pje, inclusive na Justiça do Trabalho;

g) O Conselho Federal da OAB declare que o Pje não é o sistema que trará a unificação do processo eletrônico, diante dos problemas de concepção, das dificuldades de se operar, pois os advogados não participaram do desenvolvimento do sistema, caso não sejam atendidos os pleitos dos advogados para aperfeiçoar o sistema.

A OAB participa da composição do Comitê Gestor Nacional do Pje da Justiça do Trabalho, do Comitê Gestor do Tribunal Superior Eleitoral e do Comitê Gestor Nacional do Desenvolvimento dos Sistemas Processo Judicial Eletrônico (Pje) do Conselho Nacional de Justiça. Os Comitês são espaços de discussão para aprovação de melhorias para o Pje. Representa a Ordem dos Advogados do Brasil, o Conselheiro Federal da OAB/ES e Presidente da Comissão de Tecnologia da Informação – Luiz Cláudio Allemand.


Dentre as várias reuniões do Comitê Gestor Nacional do Desenvolvimento dos Sistemas Processo Judicial Eletrônico Pje do Conselho Nacional de Justiça destaca-se no ano de 2013 a OAB encaminhou ao Comitê Gestor do Pje no CNJ os itens que comprometem o funcionamento do Pje, são eles:

I. Infratestrura de internet e energia;II. Acesso à justiça e processo eletrônico;III. A utilização do certificado digital para identificação e o uso de login e senha;IV. Falha no reconhecimento de certificados válidos;V. Uso de petições em papel concomitantemente à via eletrônica;VI. Auditoria externa quanto à disponibilidade do sistema;VII. Salas de acesso nas dependências dos tribunais;VIII. Multiplicidade de sistemas operacionais e navegadores;IX. Unificação de painéis de intimação;X. Transparência do desenvolvimento e do código fonte do sistema;XI. O uso de software livre e a disponibilização pública do código-fonte;XII. Informações sobre a arquitetura do sistema;XIII. Informações sobre as demandas em desenvolvimento e divulgação mais clara das versões e das funcionalidades a serem

disponibilizadas;XIV. Correção mais rápida e eficiente dos erros;XV. Melhorias a serem implantadas / estabilidade do sistema;XVI. Utilização de notas de expediente para uso de sistema de terceiros; XVII. Controle de prazos e advogados com prazos diversos;XVIII. Melhorias no escritório de advocacia;XIX. Inclusão de estagiários e assistentes de advogados;XX. Utilização do editor Web para preparação de petições;XXI. Modificação do tamanho e da forma de upload e arquivos e recebimento de arquivos já assinados externamente;XXII. Melhoria do suporte externo;XXIII. Demais melhoriasXXIV. Unificação dos sistemas de processo eletrônico;


A Comissões de Tecnologia da Informação do Conselho Federal e as Comissões congêneres das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, divulgaram a Carta de Porto Alegre, com as conclusões sobre a análise dos principais problemas do Processo Judicial Eletrônico Pje, detectados pela advocacia brasileira e apontando as sugestões da entidade para a melhoria do sistema de peticionamento on line. O documento foi elaborado durante o I Encontro Nacional de Comissões de Tecnologia da Informação da OAB, realizado na data de 24.04.2013, na capital do Rio Grande do Sul, sob a condução do presidente da Comissão de TI do Conselho Federal, Luiz Cláudio Allemand.

A Carta de Porto Alegre traz as propostas da OAB para solucionar inicialmente cinco problemas. Entre as sugestões estão a suspensão temporária da implantação do Pje em todo o País, devido ao reconhecimento pelo Comitê Gestor do Conselho Nacional de Justiça de que o sistema ainda é instável e falho; a realização de testes públicos de vulnerabilidade e estabilidade dos sistemas, por meios de órgãos independentes; a criação de um novo planejamento de instalação do Pje; e a padronização pelo Judiciário das regras de regulamentação dos sistemas; entre outros.

CARTA DE PORTO ALEGRE

Os presidentes e membros das Comissões de Tecnologia da Informação das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil reunidos no Auditório Romildo Bolzan, do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, nesta cidade de Porto Alegre, no I Encontro Nacional de Comissões de TI da OAB, com o objetivo de debater os problemas e soluções em torno dos sistemas de processo eletrônico, em especial, o Pje (Processo Judicial Eletrônico) do Conselho Nacional de Justiça, do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, e de outros Tribunais nacionais, e considerando o art. 133 da Constituição Federal, pelo qual o advogado é indispensável a administração da Justiça, concluem:

1. Amplo acesso ao Judiciário: Os sistemas de processo eletrônico devem ser meios facilitadores do acesso à Justiça e, portanto, atender aos princípios de transparência, eficiência, defesa da cidadania, legalidade e garantias fundamentais asseguradas na Constituição Federal;

2. Processo eletrônico como rito: Os sistemas de processo eletrônico não podem ser regulamentados por atos administrativos que importem em alteração das regras processuais;

3. Unificação dos vários regulamentos: O Judiciário deve adotar regras padronizadas de regulamentação dos sistemas, ressalvada a autonomia legal, de forma a proporcionar uma utilização uniforme e eficiente;

4. Implantação planejada: A implantação de sistemas de processo eletrônico deverá ser precedida de um planejamento de impacto, de forma a minimizar os efeitos das inovações em todos os setores da administração da Justiça, da sociedade e, inclusive, prevendo as futuras alterações legislativas, pontualmente quanto às modificações das regras processuais;


5. Inclusão digital e papel da OAB: O Conselho Federal e as Seccionais da OAB de todo o Brasil têm demandado esforços no sentido de proporcionar condições favoráveis para a inclusão digital de todos os advogados. Todavia, diante dos grandes problemas e dificuldades encontrados nos sistemas informatizados e infraestrutura básica, já reconhecidos pelo Comitê Gestor do CNJ, faz-se necessária a instituição de um período de transição, para a exigência da sua obrigatoriedade;

6. Unificação de sistemas: A OAB defende a unificação dos sistemas de processo eletrônico, dentro das regras Republicanas, observados os princípios da eficiência, transparência e acesso a Justiça;

7. Suspensão de implantação: Diante do reconhecimento pelo Comitê Gestor do CNJ de que o sistema Pje é instável, falho, e que esse órgão não possui estrutura para gerir um projeto de abrangência nacional de modo eficiente e seguro,tampouco os Tribunais dispõem de pessoal apto a operá-lo e desenvolvê-lo,faz-se necessária a suspensão de novas implantações em varas e tribunais, até que tais problemas sejam superados;

8. Necessidade de testes de vulnerabilidade: Diante das constantes falhas e erros nos sistemas relatados por advogados, procuradores, servidores, juízes e demais usuários, a OAB entende por imperiosa a realização de testes públicos de vulnerabilidade e estabilidade dos sistemas, por meios de órgãos independentes, com vista a preservar os direitos e garantias fundamentais, o devido processo legal e a segurança jurídica.

A OAB, em defesa da cidadania, que tanto lutou pela criação e manutenção do Conselho Nacional de Justiça espera que este tenha a sensibilidade para encontrar soluções aos graves problemas apontados

Presidente da Comissão de Tecnologia da Informação do Conselho Federal da OAB – Luiz Claudio Allemand

Encontro dos Presidentes das Comissões de Tecnologia da Informação


A OAB enviou réplica ao Comitê Gestor Nacional do Desenvolvimento dos Sistemas Processo Judicial Eletrônico PJe do Conselho Nacional de Justiça , conforme transcrição dos titulos das questões:

I. Infraestrutura de internet e energia;

II.a. Utilização do certificado digital para identificação e o uso de login e senha;

II.b. Falha no reconhecimento de certificados válidos;

II.c. Uso de petições em papel concomitantemente à via eletrônica;

II.d. Auditoria externa quanto à disponibilidade do sistema;

II.e. Salas de acesso nas dependências dos tribunais;

II.g. Multiplicidade de sistemas operacionais e navegadores;

II.h. Unificação de painéis de intimação;

III. Transparência do desenvolvimento e do código-fonte do sistema;

III.b. Informações sobre a arquitetura do sistema;

III.c. Informações sobre as demandas em desenvolvimento e divulgação mais clara das versões e das funcionalidades a serem disponibilizadas;

III.e. Correção mais rápida e eficiente dos erros;

IV. Melhorias a serem implantadas;

IV.b. Utilização de notas de expediente para o uso de sistemas de terceiros;

IV.c. Controle de prazos e advogados com prazos diversos;

IV.d Melhorias no escritório de advocacia;

IV.f. Utilização do editor Web para preparação de petições;

IV.g. Modificações do tamanho e da forma de upload de arquivos e recebimentos de arquivos já assinados externamente;

IV.h. Melhoria do suporte externo;

VI.i. Demais melhorias;

V. Unificação dos sistemas de processo eletrônico;


A OAB como participante do Comitê Gestor Nacional do PJe da Justiça do Trabalho, esteve presente no Colégio de Presidentes da ABRAT, reunido em Foz do Iguaçu no dia 09/11/2013, na forma prevista em seus Estatutos, contou com a presença de 14 (quatorze) representantes de Associações Estaduais, e do Conselho Federal da OAB, após debatidas as questões apresentadas pelas associações estaduais relativas a implantação do PJE-JT, deliberaram e editaram a presente CARTA que, em face do Acordo de Cooperação Técnica 73/2009 é dirigida ao CNJ – Conselho Nacional de Justiça, acompanhada das seguintes considerações:

CARTA DE FOZ DO IGUAÇU

1. Os advogados trabalhistas do Brasil, por sua associação nacional e associações regionais entendem que, o PJE ou qualquer outro sistema de processo eletrônico que venha ser desenvolvido deverá, para atendimento aos princípios constitucionais vigentes deverá:

1.1. prever a implantação gradativa, assegurando sempre a convivência do peticionamento, em processos novos ou em curso, pelo meio digital ou físico;

1.2. assegurar o acesso e uso, segundo suas particularidades, aos portadores de necessidades especiais e aos idosos, nos termos da legislação vigente;

ser implantando com observância das peculiaridades de cada região, em especial as dificuldades e restrições tecnológicas diferentes, nos grandes centros e nos rincões do Brasil;

cumprir e fazer cumprir, pelos tribunais, o disposto no §3º do art. 10 da Lei 11.419, de 10/12/21006, que prevê a disponibilização de equipamentos necessários ao acesso ao sistema em todas as unidades judiciárias onde o mesmo for implantado;

1.5. prever e assegurar a representação paritária entre os representantes da advocacia e do poder judiciário nos comitês e comissões de implantação e desenvolvimento do sistema, em todos os seus níveis;

1.6. prever a implantação de mecanismos efetivos de auditoria de disponibilidade do sistema e de procedimentos, preferencialmente por órgãos externos, com participação da advocacia;

2. A advocacia trabalhista reconhece o diálogo franco, empenho e compromentimento do TST, na sua atual gestão, no atendimento aos pleitos da advocacia durante a implantação do PJE-JT. Tal postura institucional se recomenda seja seguida pelos demais tribunais do país.

3. A ABRAT manifesta seu repúdio a qualquer declaração relativa as questões de acessibilidade do sistema, veiculadas ou proferidas nos órgãos de gestão da implantação do mesmo, que não sejam pelo pleno atendimento daqueles que esse encontram excluídos do acesso ao PJE, considerando-as discriminatórias e contrárias ao pensamento da advocacia brasileira, que luta e defende a igualdade e inclusão social, sem qualquer forma de distinção e discriminação.

4. A ABRAT recomenda e requer, veementemente, ao CNJ, que suspenda de imediato a implantação do PJE em todo o país, até que as questões principais, relativas a acessibilidade e publicidade, sejam corrigidas, com a participação da advocacia brasileira, por seu Conselho Federal.


5. Por fim, a ABRAT conclama todas as Associações Regionais filiadas, e todos os advogados trabalhistas brasileiros, que divulguem a toda a sociedade brasileira os motivos de seu posicionamento, não contrário ao sistema de processo eletrônico, mas contrário a exclusão e a obstaculização do acesso a justiça e a publicidade de seus atos a toda a sociedade, criada pela imposição obrigatória de um sistema que não atende e respeita princípios constitucionalmente assegurados, como os da igualdade, do livre exercício profissional e do amplo acesso a justiça.

Assinam:ABRAT – Associação Brasileira dos Advogados TrabalhistasConselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil Associações Estaduais de Advogados Trabalhistas dos Estados de: Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro (ACAT e AFAT), Distrito Federal,

Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Sul (AGETRA e SATERGS), Alagoas, São Paulo e Goiás.

As atividades de discussão do PJe , com os presidentes das comissões de Tecnologia da Informação das Seccionais da OAB tiveram lugar na cidade de Goiânia/GO , nadata de 14 de novembro de 2013.

CARTA DE GOIÂNIA

Os presidentes e membros das Comissões de Tecnologia da Informação das Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil, reunidos no

Pleno da Seccional da OAB de Goiás, nesta cidade Goiânia, no lll Encontro do Fórum Permanente para o PJe do Conselho Federal da OAB, com o objetivo de debater os problemas e soluções em torno dos sistemas de processo eletrônico, cm especial, o PJe (Processo Judicial Eletrônico) do Conselho Nacional de Justiça do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, e de outros Tribunais nacionais, c considerando 0 art. 133 da Constituição Federal, pelo qual o advogado é indispensável a administração da Justiça, atendendo à solicitação do Conselheiro Rubens Curado do CNJ, vem apresentar as 20 primeiras ações necessárias ao aperfeiçoamento da plataforma PJe:

1. Possibilitar ao advogado realizar o peticionamento pela via física, em qualquer situação, concomitante com o processo judicial eletrônico, em respeito às normas contidas nos artigos 154 e 244 do CPC relativas à instrumentalidade do processo;

2. Permitir acesso irrestrito ao PJe através de login e senha, ficando condicionado o uso do certificado digital apenas para assinar as peças a serem inseridas no sistema;

3. Implementar função que possibilite o próprio sistema fracionar automaticamente os arquivos, assim como possibilitar a inclusão de arquivos em lote;

4. Estabelecer o cronograma de unificação das versões do PJe instaladas nos diversos Tribunais do País;5. Desvincular o sistema PJe da consulta obrigatória à base de dados da Receita Federal, exigida para o cadastramento e ingresso de petição

inicial, posto que impede o acesso à Justiça quando o sistema, estranho ao Poder Judiciário, se encontra indisponível;


6 .Implantar a emissão automática de recibo eletrônico de protocolo em todos os atos processuais, assinado digitalmente, como exigidos pelos arts. 3º e 10º da Lei 11.419/2006 e contemplado pela Resolução 94/2012 nos arts. 21, § 1º e Art. 25, § 3°;

7. Manter funcionalidade que impede a visualização da defesa escrita transmitida ao sistema PJeantes da realização da audiência, devendo esta permanecer oculta até o momento da primeira audiência;

8. Produzir a certidão de indisponibilidade do sistema, em tempo real, a ser implantada em todos os Tribunais;9. Eliminar a possibilidade de não conhecimento do feito, indeferimento da inicial, assim como a extinção ou exclusão de anexos e petições,

quando se tratar da ordem de numeração e nomeação dos anexos e, inserção dos assuntos da reclamatória na ordem da argumentação, fatos não previsto na ordem legal em vigor;

10. Providenciar correção técnica a fim de viabilizar a intimação da testemunha independentemente da informação de sua inscrição no CPF;11.Criar funcionalidade de assinatura digital das peças processuais em ambiente externo do sistema, na modalidade ‘off line’, assim como

implementado pelo Supremo Tribunal Federal;12. Estabelecer canais de comunicação para atendimento para o usuário externo do sistema nas modalidades ‘online’, telefônica e presencial,

garantindo pessoal técnico proporcional ao número de usuários do sistema na Região;13. Corrigir a ineficiência crônica do ‘sistema push’, que não tem se prestado aos fins a que se destina;14. Promover a indispensável transparência acerca dos custos operacionais do sistema, assim como a respectiva publicização dos contratos

relativos à implementação e manutenção do sistema PJe;15. Viabilizar a possibilidade de escolha do sistema operacional pelo usuário externo, implementando-se a interoperabilidade de sistemas

operacionais e browsers;16. Apresentar relatório técnico circunstanciado apontando as falhas da segurança do sistema, seja na infraestrutura, banco de dados ou no

aplicativo, confeccionado pela equipe técnica do CSJT e ainda não informado e divulgado pelo CNJ;17. Atender as determinações contidas no § 3º do art. 10 da Lei 1 1.419/2006 no que tange a exigência do Poder Judiciário manter equipamentos

de digitalização de acesso à rede mundial de computadores à disposição dos interessados;18. Implementar a apresentação da contrafé, impressa no papel, em cumprimento ao disposto nos artigos 841 da CLT e 223, 225, 226, 228

e 239 do CPC;19. Impedir que a regulamentação administrativa pelos órgãos do Poder Judiciário, importe em violação das regras processuais vigentes;20. Garantir a completa acessibilidade ao sistema, em cumprimento ao disposto no art. 26 do Estatuto do Idoso c da Lei de Acessibilidade

para os deficientes visuais.A OAB, que nunca se posicionou contra o PJe, que sempre clamou peta unificação dos sistemas de peticionamento eletrônico, que tanto

lutou pela criação e manutenção do Conselho Nacional de Justiça, em defesa da cidadania, espera que este tenha a sensibilidade para encontrar soluções aos graves problemas apontados.


Encontro com presidentes das Comissões de Tecnologia da Informação das Seccionais da OAB no Plenário da OAB/Goiás


CAMPANHA NACIONAL PELA DIGNIDADE DOS HONORÁRIOS

A OAB Nacional criou em 2013 uma ouvidoria exclusiva para o assunto e viajou

o país para divulgar a Campanha Nacional pela Dignidade dos Honorários, uma

iniciativa conjunta com as 27 seccionais.

Logo no início da gestão, a diretoria da OAB Nacional defendeu posição

histórica para a entidade: a fixação, no novo CPC (Código de Processo Civil)

de honorários de sucumbência entre 10% e 20% em causas contra a Fazenda

Pública Nacional. O presidente conclamou os ministros do STJ a lutarem por

honorários dignos.

O vice-presidente da República, Michel Temer, recebeu o Conselho Federal

para a reunião em que se discutiu os honorários para a advocacia trabalhista. Temer manifestou simpatia à aprovação da fixação de honorários

de sucumbência. “É importante para que tenhamos construções de medidas que fortaleçam o direito de defesa, garantam o exercício pleno da

advocacia e que construam, de forma definitiva, uma democracia e um Estado de Direito digno deste nome”, afirmou Marcus Vinicius na época.

A entidade também participou de encontro com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Felix Fischer. Na ocasião, o presidente da

OAB Nacional defendeu uma das máximas da entidade: advogado valorizado, cidadão respeitado. “Os honorários dos advogados não podem ser

aviltados. Devem ser considerados um bem alimentar, essencial para que o profissional da advocacia seja valorizado e possa, dessa forma, fazer

com que o cidadão seja engrandecido”, destacou.

Durante sua sessão plenária de março, o Conselho Federal da OAB lançou a Ouvidoria de Honorários, canal exclusivo para advogados que

se sintam aviltados ao verem arbitrados os seus honorários.

Para o presidente, a ouvidoria facilita o contato entre os advogados e a entidade. A ideia, segundo o presidente, é que a OAB intervenha nos

processos judiciais em que houver aviltamento dos honorários, atuando como assistente simples ou fazendo sustentação juntamente com o

advogado da causa. “Esta não é uma causa individual de cada advogado, mas de sustentabilidade da classe”, disse.


Foi instituída a Campanha Nacional pela Dignidade dos Honorários, que mobilizou todas as seccionais

e subseções e tinha como uma das missões atuar nos casos de tentativa de aviltamento de pagamentos

a advogados em todo o país. O vice-presidente da OAB Nacional, Claudio Lamachia, foi designado

coordenador da campanha, que conta ainda o grupo de trabalho composto pelo ouvidor Nacional da

OAB, José Alberto Simonetti, o procurador Nacional de Defesa das Prerrogativas, José Luis Wagner, o

presidente da Comissão Nacional de Defesa das Prerrogativas, Leonardo Accioly, e o diretor-geral da

Escola Nacional de Advocacia, Henri Clay Santos Andrade.

No lançamento da Campanha Nacional pela Dignidade dos Honorários, Marcus Vinicius lembrou

que a OAB vem travando diálogo com os tribunais tendo em vista a revisão dos honorários fixados em

valores irrisórios, além de trabalhar no Congresso Nacional para que o novo CPC respeite o pagamento

aos advogados.

Alguns dias depois o vice-presidente da entidade divulgou as linhas de atuação da campanha. A primeira

foi a defesa da valorização dos honorários sucumbenciais e dos honorários contratuais. Para isso, houve

um trabalho de conscientização para que as seccionais abraçassem a campanha em seus Estados. A

segunda linha de ação foi a realização de audiências públicas no país para que os advogados apresentem

casos detalhados de tentativas de aviltamento de suas verbas honorárias.

“É essencial que os Estados se somem ao movimento nacional deflagrado pela OAB e lancem suas campanhas para combater a prática nefasta à qual

alguns magistrados já se acostumaram, de fixar verbas honorárias irrisórias pelo trabalho desempenhado pelo advogado”, afirmou Claudio Lamachia.

Inúmeras seccionais aderiram ao projeto ao longo do ano, como Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Tocantins,

Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Pernambuco, Paraíba, Goiás, Acre e Amapá.


A OAB comemorou ainda uma grande vitória na Câmara dos Deputados. A entidade reuniu assinaturas suficientes para derrubar recurso que tramitava contra o Projeto de Lei 3392/04, que estende os honorários de sucumbência para os advogados que militam na Justiça do Trabalho. Dessa forma, o projeto seguiu diretamente para o Senado Federal após a votação na Comissão de Constituição de Justiça da Câmara, sem necessidade de análise pelo plenário dos deputados.

Essa batalha da OAB recebeu um aliado de peso em abril, quando o Ministério Público do Trabalho saiu em defesa dos honorários de sucumbência para os advogados que militam na Justiça Trabalhista. “O trabalhador, quando ganha 100% do que tem direito, e isso não acontece nunca, perde porque é ele

próprio quem tem que pagar seu advogado, com seu dinheiro”, afirmou o procurador-geral do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo após reunião com o presidente da entidade.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) tomou a mesma posição do MPT. Segundo o presidente do Tribunal, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, “os advogados que militam na Justiça do Trabalho atuam de maneira exemplar e precisam ter garantidos seus honorários”. A Escola Nacional da Advocacia (ENA) também se engajou na Campanha Nacional pela Dignidade dos Honorários, abordando sua importância nas aulas das Escolas Superiores da Advocacia e nos cursos jurídicos telepresenciais.

A campanha voltou à tona em maio, durante reunião do Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB, em Belém. Presidentes apresentaram diversos casos de honorários fixados em valores irrisórios, por todo o país. “Temos que exigir respeito na fixação e contratação dos honorários advocatícios, tanto os sucumbenciais quanto os contratuais, que dependem também da conscientização de cada advogado ao contratar”, afirmou Claudio Lamachia no encontro.

No fim daquele mês, a Câmara dos Deputados aprovou, em caráter terminativo, o Projeto de Lei 3392/04, que estende os honorários de sucumbência aos advogados trabalhistas. “Trata-se de uma vitória que é da cidadania, porque trata o advogado trabalhista com igualdade em relação aos demais”, disse Marcus Vinicius Furtado Coêlho sobre o projeto.


O Conselho Federal da OAB criou um grupo de trabalho para tratar do aviltamento dos honorários pagos aos advogados correspondentes. O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que os honorários advocatícios não podem ser excluídos das consequências da recuperação judicial, ainda que resultem de sentenças posteriores. E os honorários, por sua natureza alimentar, devem ter o mesmo tratamento conferido aos créditos de origem trabalhista. O CFOAB também requereu ao Supremo Tribunal Federal (STF) preferência na apreciação do recurso extraordinário e agilização do julgamento de processo que assegura direito próprio dos advogados aos honorários de sucumbência fixados na sentença, por meio de Requisição de Pequeno Valor. A entidade também fez levantamento nacional sobre honorários de advogados dativos.

A OAB comemorou a redação final do novo Código de Processo Civil, que garantiu honorários de sucumbência aos advogados públicos. “Essa previsão legal representa uma enorme conquista para os advogados públicos brasileiros, e reafirma o compromisso da OAB a advocacia pública, em igual medida com a advocacia privada”, disse o presidente da OAB. O novo CPC também dá caráter alimentar aos honorários, proibindo a sua compensação.

Na sessão plenária de dezembro, o Conselho Federal da OAB criou a Comissão Especial de Defesa dos Honorários da Advocacia Pública. O objetivo é discutir os honorários de sucumbência para a advocacia pública no novo CPC. Conforme Marcus Vinicius, essa previsão legal representa uma enorme conquista para os advogados públicos brasileiros e reafirma o compromisso da OAB com a advocacia pública, em igual medida com a advocacia privada. “Defendemos desde o início de nossa gestão que o advogado valorizado significa o cidadão respeitado. Reafirmaremos o direito aos honorários dos advogados públicos”, concluiu.

Diretoria do Conselho Federal da OAB


LANÇAMENTO DA CAMPANHA PELA DIGNIDADE DOS HONORÁRIOS

O Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil,Marcus Vinicius Furtado, lançou na Seccional da OAB do Piauí a Campanha Nacional pela Dignidade dos Honorários, que tem como principal slogan “Honorários Dignos: uma Questão de Justiça”. O lançamento contou com a presença do presidente da OAB-PI, Willian Guimarães, de toda a diretoria da entidade, dirigentes de Subseções, conselheiros estaduais e federais e diversos advogados.

“Essa não é uma causa individual, de cada advogado; é uma demanda coletiva, que diz respeito à sobrevivência de toda a classe, uma luta contra o aviltamento de honorários que atinge não só o advogado, mas a cidadania brasileira”.



II ENCONTRO NACIONAL DE ASSESSORIAS DE IMPRENSA DAS SECCIONAIS DA OAB

O II Encontro Nacional de Assessorias de Imprensa das Seccionais da OAB foi realizado no dia 25 de outubro de 2013, na Sede do Conselho Federal da OAB. O objetivo foi a apresentação das equipes entre si e o desenvolvimento de um trabalho para interagir mais as Seccionais com o Conselho Federal da OAB.

XIV CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL E I CAMPEONATO BRASILEIRO DE VÔLEI DE PRAIA DOS ADVOGADOS

O evento ocorreu no período de 29 de outubro a 03 de novembro de 2013 em Aracajú – SE e contou com a participação inédita de 22 Seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil para participar de campeonatos esportivos.


CORREGEDORIA-GERAL DO PROCESSO DISCIPLINAR DA OAB

A Corregedoria–Geral do Processo Disciplinar, foi criada com a finalidade primordial de zelar pelo bom andamento dos Processos Disciplinares em trâmite nas 27 Seccionais da OAB e ainda na Segunda Câmara e no Órgão Especial, ambos do Conselho Federal, para que não ocorra a prescrição dos referidos processos por excesso de prazo durante o processamento nos órgãos julgadores, restando prejudicados tanto Advogados quanto Cidadãos.

Para atingir essa finalidade, a Corregedoria recebe e processa reclamações oriundas dos interessados nos Processos Disciplinares de todo o Brasil. A Corregedoria busca informações sobre cada caso, para que sejam esclarecidas as causas dos problemas no trâmite dos processos disciplinares nas Seccionais e no Conselho Federal e identificar além das causas, possíveis responsáveis pelas irregularidades.

Caso seja verificado que houve irregularidades ou fraudes por parte da Seccional, compete à Corregedoria – Geral realizar Correições e instaurar Sindicâncias nos órgãos responsáveis por processar e julgar processos Disciplinares no âmbito da OAB. A Corregedoria não altera decisão de mérito das Seccionais, porém faz a fiscalização no trâmite do processo a fim de evitar a prescrição.

A política da qualidade adotada pelo Conselho Federal da OAB pauta-se em “defender os valores constitucionais, reforçar a proteção das prerrogativas profissionais a partir do aperfeiçoamento, profissionalização, uniformização e melhoria contínua da gestão administrativa”.

Com a idéia fundamental de aprimorar os serviços prestados pelos órgãos disciplinares da OAB o art. 3º do Provimento n. 134/2009 previu que os Conselhos Seccionais criarão, no seu âmbito, as Corregedorias Gerais definindo-lhes a competência e respeitando o disposto no Provimento.

No ano de 2013 foram instaladas seis Corregedorias nos Conselhos Seccionais da OAB/ Alagoas, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul e Sergipe, totalizando 23 Seccionais da OAB.

A Corregedoria mantém dialogo com os Presidentes dos Conselhos Seccionais, Secretários Gerais Adjuntos e Corregedores Seccionais lembrando sempre a necessidade de se criar uma estrutura correcional nas Seccionais.


II ENCONTRO NACIONAL DE CORREGEDORES

A Corregedoria, juntamente com a Segunda Câmara do Conselho Federal, organizou o VI Encontro de Presidentes dos Tribunais de Ética e Disciplina (TED) e II Encontro de Corregedores da OAB que ocorreu no dia 27 de agosto de 2013, no plenário da Sede do Conselho Federal da OAB em Brasília/DF.O público alvo foram os 27 presidentes de Tribunais de Ética e Disciplina, 23 Corregedores Seccionais e os Secretários – Gerais Adjuntos das Seccionais que não possuem Corregedoria. A Pauta do encontro discorreu sobre os temas: o Estudo da atualização do Código de Ética e Disciplina da OAB; as Medidas de celeridade processual; Aviltamento dos honorários; Necessidade de implantação das Corregedorias nas Seccionais que ainda não possuem; Importância do trabalho conjunto das Corregedorias e dos Tribunais de Ética e Disciplina; Procedimentos Disciplinares; Cadastro de Registros Disciplinares (sanções); Distribuição e inclusão em pautas automáticas; Divulgação dos formulários para preenchimento pelas Corregedorias Seccionais e por último o estabelecimento de Metas Periódicas para as Corregedorias Seccionais, tendo sido estabelecido como meta o julgamento pelas Seccionais de todos os processos ético-disciplinares instaurados no ano de 2009 e anos anteriores, até o dia 31 de julho de 2014.

II Encontro de Corregedores, conduzido pelo Corregedor-Geral da OAB – Claudio Stábile Ribeiro


OUVIDORIA-GERAL DA OAB

Criada pelo Provimento nº 123/2007, de 06 de novembro de 2007 (DJ. 13.11.2007, p. 1615/1616, S1) a Ouvidoria-Geral do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, “cujos serviços estarão à disposição dos Advogados, dos Estagiários e dos Estudantes de Direito, bem como de todos e quaisquer interessados”, tem como finalidade ampliar os canais de participação dos advogados, dos estagiários e dos estudantes de Direito, bem como de todos e quaisquer interessados, e, em defesa de seus direitos e interesses, melhorar a qualidade dos trabalhos do Conselho Federal e, em regime de cooperação, dos Conselhos Seccionais e Subseções da OAB, bem como dos órgãos e departamentos integrantes das suas estruturas organizacionais, em quaisquer de suas esferas, visando a colaborar para o aperfeiçoamento, a transparência e a eficácia das atividades, assistência, defesa e prestação de serviços oferecidos aos seus inscritos e à comunidade em geral.

Suas atribuições são:I - receber dos advogados, estagiários e estudantes de Direito, bem como de todos e quaisquer interessados, sugestões, críticas,

reclamações, opiniões e denúncias sobre os serviços e atividades dos órgãos do Conselho Federal, dos Conselhos Seccionais e Subseções da OAB e sobre as atividades profissionais de relevância social,nas quais a Instituição deva atuar em cumprimento às suas finalidades estatutárias;

II - interagir com os setores responsáveis, buscando a solução das questões expostas e acompanhando o desenvolvimento das providências, soluções e alternativas propostas e adotadas para garantir aos interessados as informações e as respostas adequadas;

III - prestar esclarecimentos aos interessados e encaminhar sugestões aos órgãos pertinentes, para a solução das questões e, se for o caso, solicitar ao Conselho Federal, aos Conselhos Seccionais e às Subseções da OAB a instauração dos procedimentos administrativos próprios para a apuração dos fatos;

IV-zelarpelamanutençãodecaráterdediscriçãoefidedignidadecomrelaçãoàsquestõesquelhesãosubmetidas;

V - divulgar, anualmente, os avanços e objetivos alcançados pelo órgão, diante do exercício de suas atribuições, em relatório próprio, encaminhado à Diretoria do Conselho Federal.


Destaca-se que 100% das manifestações recebidas são devidamente respondidas aos usuários e o monitoramento das demandas é diário, a fim de garantir respostas rápidas e eficientes.

O compromisso da Ouvidoria-Geral é garantir, cada vez mais, que as demandas dos usuários sejam acolhidas e tratadas individualmente de acordo com as especificidades de cada manifestação.

Assim, o Conselho Federal da OAB tem como aferir a qualidade dos nossos serviços, sobretudo identificar as melhorias que periodicamente poderão ser realizadas na Ouvidoria-Geral e nos demais setores, objetivando a satisfação de todos.

Ouvidor-Geral do Conselho Federal da OAB José Alberto Ribeiro Simonetti Cabral, Corregedor Nacional de Justiça Francisco Falcão e os Conselheiros Federais da OAB/AM Eid Badr, Jean Cleuter Simões Mendonça e Diretor Tesoureiro do Conselho Federal da OAB Antonio Oneildo Ferreira


COORDENAÇÃO NACIONAL DAS CAIXAS DE ASSISTÊNCIA DOS ADVOGADOS – CONCAD

O crescimento da Instituição fez com que o Conselho Federal criasse Órgãos de Assessoramento para questões essenciais à qualidade de vida do advogado. A Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados – CONCAD.

A CONCAD congrega as 27 caixas de assistência dos advogados do Brasil. Seus principais objetivos são integrar as Caixas (CAAs) através de troca de experiências, contribuir para que todas possam desenvolver-se de forma equilibrada e assessorar o CFOAB, proporcionando uma assistência qualificada aos mais de 750 mil advogados inscritos na OAB, sem esquecer seus dependentes. Sua Diretoria é nomeada pela Diretoria do CFOAB, sendo composta para gestão 2013/2016:

Coordenador Nacional CONCAD, presidente da CAA/SC: Paulo Marcondes BrincasCoordenador Região Sudeste, presidente da CAA/ES: Carlos Augusto Alledi de CarvalhoCoordenador Região Centro Oeste, presidente da CAA/DF: Ricardo Alexandre R. PeresCoordenador Região Norte, presidente da CAA/RO: Manoel Veríssimo Ferreira NetoCoordenador Região Nordeste, presidente da CAA/PB: Carlos Fábio Ismael dos Santos LimaNeste ano, a CONCAD realizou quatro encontros com todos os presidentes de Caixas de Assistências formatando e debatendo programas

para melhor qualidade de vida aos advogados:XXVII CONCAD, dia 22 de abril em Brasília/DFXXVIII CONCAD, dia 17 de maio em Belém/PAXXIX CONCAD, dia 13 de setembro em João Pessoa/PBXXX CONCAD, dia 29 de novembro no Rio de Janeiro/RJOs temas principais debatidos foram: Realização de convênios nacionais, inclusão digital, programa de anuidade zero, planos de saúde.Em cumprimento as deliberações dos encontros realizados durante o ano foram executadas as seguintes ações:• Comissão de convênios para implementação dos convênios de abrangência nacional e programa da anuidade zero; • Participação na coordenação do projeto de inclusão digital do sistema da OAB, incumbência proposta pelo CFOAB, com adoção de ações

para implantação das centrais de inclusão, capacitando e treinando os advogados nos aspectos práticos do processo judicial eletrônico, mediante apoio financeiro do FIDA e em parceria com as ESA’s e Comissões de tecnologia e informação;

• Tratativas com a ANS, Agência Nacional de Saúde sobre os planos de saúde das CAA’s para com os advogados;• Indicação ao CFOAB representantes para tratativas de previdência complementar dos advogados;• Apoio às cooperativas de credito das OAB’s.


A Diretoria da CONCAD faz parte do FIDA, Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados, Órgão de Assessoramento da Diretoria do CFOAB , com função fiscalizadora e instrumental que destina liberação de recursos financeiros, do próprio FIDA, as Caixas de Assistências e Seccionais, dando encaminhando legal e operacional a que se destina a aplicação desses recursos, solicitados através de projetos com realização de processos.

A CONCAD reafirma sua finalidade institucional, no atendimento dos investimentos e desenvolvimento dos serviços prestados pelas Caixas de Assistência, em benefício dos advogados em todas as partes do Brasil, bem como a sua importância do papel institucional das Caixas de Assistência em todo o Brasil, reconhecendo sua essencialidade para levar aos advogados brasileiros e seus dependentes mais saúde, assistência, previdência e benefícios, planejando para 2014 ampliar seus convênios e prestação de serviços na qualidade de vida e saúde dos advogados e seus dependentes.


ESCOLA NACIONAL DE ADVOCACIA – ENA

Órgão Administrativo do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, que tem por finalidade traçar a política nacional de formação continuada para o exercício da Advocacia no sentido do aperfeiçoamento no que tange aos aspectos técnicos e éticos da sua prática e identificar, no plano nacional, a necessidade dos advogados para torná-los como referência na política de sua atuação.

Em cumprimento ao Regimento Interno da ENA e como o compromisso de gestão 2013/2016 do Presidente Nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a ENA juntamente com as ESA’s assumiu este compromisso em incluir o advogado no programa de inclusão digital. A Diretoria e o Conselho Cultivo da ENA são nomeados pela Diretoria do CFOAB, sendo composta para gestão 2013/2016.

Diretor-GeralHenri Clay Santos Andrade

Conselho ConsultivoAntonio Marcos NohmiAntonio Pio Cavalcanti de Albuquerque SobrinhoArthur Heinstein Apolinário SoutoCaio Valério Gondim Reginaldo FalcãoFabiana CuriGaspare SaracenoValter Ferreira de Alencar Pires Rebêlo

Diretor-Geral da Escola Nacional de Advocacia Henry Clay Santos Andrade


I ENCONTRO CONJUGADO DAS ESCOLAS SUPERIORES DE ADVOCACIA COM O COLÉGIO DE PRESIDENTES DOS CONSELHOS SECCIONAIS DA OAB. BELÉM/PA 16 E 17 DE MAIO DE 2013

Em cumprimento ao Regimento Interno da ENA e como o compromisso de gestão 2013/2016 do Presidente Nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, a ENA juntamente com as ESA’s assumiu este compromisso em incluir o advogado no programa de inclusão digital.

Nessa preocupação de inserir o advogado no programa de inclusão digital A ENA – Escola Nacional de Advocacia juntamente com o Presidente Nacional, Dr. Marcus Vinicius neste compromisso de uma gestão compartilhada realizou o I Encontro Conjugado das Escolas Superiores de Advocacia com o Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB, simultaneamente com a reunião de Presidentes de Caixas de Assistência dos Advogados nos dias 17 e 18 de maios de 2013, na Cidade de Belém do Pará. Nessa reunião ficou definido que a ENA iria promover o Curso Nacional de Processo Judicial Eletrônico para Multiplicadores – Certificação Digital e Peticionamento Eletrônico.

O Curso ocorreu em Brasília na Sede do CFOAB em 03 e 04 de julho de 2013, com a presença das 27 Seccionais.


Dentre as metas de concretização do Projeto de Valorização da Advocacia – PVA a ENA realizou as seguintes metas:• Programa de inclusão Digital• Portal Interativo atualmente é um ícone principal na página principal da OAB;• Promoção de Seminário – realizado o Seminário Nacional – 70 anos da CLT em 30.11.2013 na cidade de Belo Horizonte/Minas Gerais.• Cadastro Nacional de Professores – Recebendo Currículos• Realização de encontros nacionais com as ESA’s, para planejamento e estratégias de gestão.No exercício de 2013, foram realizados dois Encontros sendo o I Encontro Conjugado das Escolas Superiores com o colégio de Presidentes dos

Conselhos Seccionais da OAB em Belém do Pará, 17 e 28 de maio de 2013 e o II Encontro Conjugado das Escolas Superiores com o Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB em João Pessoa/PB, 12 e 13 de setembro de 2013. Também realizada a 1ª Reunião Administrativa da ENA conjugada com as Escolas Superiores de Advocacia na Cidade de Belo Horizonte/MG, 30 de novembro de 2013. Esses encontros são para buscarem uma maior aproximação com as Escolas Superiores a fim de trocarem experiências e apresentar o desenvolvimento do Programa Nacional de Educação Continua no intuito de proporcionai a classe dos advogados uma atualização jurídica com qualidade.


CONVÊNIO COM A AASP

Atualmente, há 374 cidades habilitas para transmissão dos cursos gerados a partir do Estúdio AASP e outras 35 em processo de instalação, sendo 23 Seccionais participantes da parceira.

Em 2013 os cursos telepresenciais chegaram a 25.493 participantes por meio das antenas da OAB.


SEMINÁRIO DOS 70 ANOS DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO (CLT)

Iniciativa da Escola Nacional de Advocacia, o evento ocorreu no dia 29 de novembro de 2013 em Belo Horizonte – MG e contou com os principais expoentes do direito do trabalho. Teve como objetivo, dentre outros assuntos, promover a discussão acerca da aplicação e eficácia da Consolidação das Leis Trabalhistas ao longo de sua vigência.


CADASTROS NACIONAIS

Pesquisar, registrar, e fichar através de sistema de Tecnologia da Informação próprio do Conselho Federal da OAB, esteve entre as principais ações no ano de 2013, no Cadastro, é possível aferir a atualização/inserção dos dados de contato de todas as subseções do Ordem dos Advogados do Brasil, a revisão e atualização dos dados de todas as Caixas de Assistência, Escolas Superiores de Advocacia, Conselheiros Federais, diretores Seccionais e o início do cadastro do histórico de gestões do CFOAB, desde o ano de 1933.

Atualmente, todas as gestões já contam com seus membros de diretoria cadastrados no sistema, disponíveis para consulta pelos usuários, como exemplo abaixo:

Tipo Quantidade

Seccionais 27

Subseções 980

Escolas Superiores de Advocacia 27

Caixas de Assistência 27

Conselheiros Federais 109

Diretorias Seccionais 135

Conselheiros Seccionais 540

Membros Honorários Vitalícios CFOAB – Histórico e Contatos 34

Conselheiros – Histórico CFOAB 2300

Comissões Seccionais (Verificação) 430

Treinamentos com Seccionais 6


Figura 1: Consulta diretoria 1983/1985


TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

Os serviços de Tecnologia da Informação do Conselho Federal da OAB são providos por duas áreas internas: Infraestrutura e Desenvolvimento

de Sistemas. Na área de Desenvolvimento de Sistemas de Informação o objetivo central é propor e construir soluções de softwares, para

facilitar e agilizar as atividades de prestação de serviço jurisdicional e administrativo deste Egrégio Conselho Federal da OAB.

O Conselho Federal da OAB possui em sua maior parte sistemas desenvolvidos internamente. Novas demandas poderão também ser geradas

pelas Seccionais, com tempo forçosamente efetivará a necessidade de novos sistemas. No ano de 2013 foram desenvolvidos os projetos:

1) A Intranet do Conselho Federal da OAB foi criada com objetivo de ser o principal veículo de comunicação interno da instituição. Por ela, o

fluxo de dados (documentos, formulários, notícias e etc) é constante, buscando ganhar velocidade na divulgação e distribuição de informações.

Sua interface foi criada seguindo os mais novos padrões de usabilidade da internet moderna, proporcionado uma ótima experiência de navegação

durante seu uso. As funcionalidades foram criadas através de sugestões dos colaboradores e coletadas de outros modelos de intranet.

2) O CNA Mobile é um aplicativo que tem como objetivo prover acesso ao Cadastro Nacional dos Advogados através de smarthphones e

tablets. Ele está disponível tanto para o ambiente Android quanto para o IOs e pode ser baixado através da Play Store e Apple Store.

3) Portal Canal das Prerrogativas: As prerrogativas profissionais dos advogados São um conjunto de direitos tão importantes quanto

desconhecidos. Para o cidadão comum, prerrogativa costuma ser confundida com privilégio. Magistrados, membros do Ministério Público

freqüentemente se referem às prerrogativas como abusos e interferências inadequadas. Os próprios advogados muitas vezes não conhecem

com clareza os seus direitos. O CANAL PRERROGATIVAS organizou um pequeno guia que procura apresentar em linguagem clara alguns dos

aspectos mais importantes das prerrogativas. Para uma investigação mais profunda, o canal também reuniu uma série de cartilhas e manuais

produzidos pelas seccionais e subseções em todo o Brasil.

4) Portal de Relações Internacionais com Redesenho do site institucional (Assessoria de com novo Layout e sistema de gerenciamento de

conteúdo.

5)Biblioteca Digital é constituída por documentos primários, que são digitalizado sem formato PDF, permitindo o acesso à distância. Este

conceito inclui também a idéia de organização composta por serviços e recursos cujo objetivo é selecionar, organizar e distribuir a informação,


conservando a integridade dos documentos digitalizados. As bibliotecas digitais eliminam as barreiras físicas e a distância, fatores que desde

sempre limitaram o âmbito das bibliotecas físicas. Assim, a Internet, meio por excelência de transmissão da informação neste contexto, comporta

diferentes aspectos únicos, como sendo a capacidade de memória, a transportabilidade e a ubiqüidade da informação.

A atualização e evolução constantes dos projetos são atitudes do Conselho Federal da OAB em relação à tecnologia. No decorrer do ano de

2013 os sistemas de tecnologia consolidados, tiveram a atualização e modernização para acompanhamento dar maior agilidade aos processos de

trabalho. Um deles foi Cadastro Nacional de Advogados- CNA, com a reformulação da tela de consulta nacional do advogado, reestruturação

da arquitetura de integração com as seccionais e criação de mecanismos de segurança para mitigar o roubo do cadastro do CNA. Outro sistema

foi o OAB Informa, com a implementação de balanceamento de e-mails para a distribuição de mensagens entre servidores, otimização de lógica

de programação para acelerar o envio das mensagens do OAB Informa.

Posteriormente a Identidade profissional do Advogado, com a implementação do pedido de token e leitora de cartão, implementação do

pedido emergencial, desenvolvimento de um novo sistema de ilha de captura de biométricos, inclusão de filtro de pesquisa no cadastramento

de anotações da carteira,unificação do ambiente de segurança do sistema Identidade do Advogado e Ilha de Captura.


CENTRO CULTURAL EVANDRO LINS E SILVA

O Centro Cultural Evandro Lins e Silva, é o espaço destinado à cultura, a arte e as instituições parceiras do Conselho Federal da OAB.

No ano de 2013 as instituições: Associación Latino Americana de Abogados Laboralistas – ALAL, Associação Brasileira dos Advogados

Trabalhistas – ABRAT, Associação Nacional dos Membros das Carreiras da Advocacia-Geral da União – ANAJUR, Secretaria Executiva do Comitê

Nacional do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral – MCCE, União dos Advogados Públicos Federais do Brasil – UNAFE, Associação

Nacional de Procuradores de Assembléias Legislativas –ANPAL, Associação Luso Brasileira de Juristas do Trabalho – JUTRA, Centro de Estudos

da Sociedade de Advogados – CESA, Associação Nacional dos Defensores Públicos – ANADEP, Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de

Direito da Universidade de São Paulo - Capítulo Brasília, realizaram reuniões de trabalho, eventos com suporte de escritórios para viabilizar as

iniciativas.

O Centro Cultural Evandro Lins e Silva cede seu espaço para realização de lançamentos de livros e durante o ano de 2013 foram feitos nove

lançamentos, sendo eles:

- “Mediação de Conflitos e Práticas Restaurativas”, de autoria de Carlos Eduardo de Vasconcelos;- “Juristas do Mundo”, Obra coletiva. Autor responsável pelo lançamento: Tênio do Prado;- “Direito Administrativo”. Autora Fernanda Marinela - “Advocacia Pública - Novos Tempos” - obra coletiva- “Lavagem de Dinheiro Aspectos Penais da Lei 9.613”. Autor André Luis Gallegari- “Princípios Jurídicos” - Autora Gisela Gondin Ramos- “Rimando e Aprendendo Direito” - Autora Thaís Fernanda Bizarria- “Extinção do Crédito Tributário” - Autor Geílson Salomão Leite- “A Evolução do Futebol e das Normas que o Regulamentam: Aspectos Trabalhista-Desportivos” - Autores:

Maurício de Figueiredo Corrêa da Vieira e Fabrício Trindade de Sousa.


BIBLIOTECA ARX TOURINHO

A Bliblioteca Arx Tourinho registrou acesso de 1840 estudantes durante o ano de 2013, procedeu à inserção no sistema Decisões da Ordem

composto pela legislação e jurisprudência do CFOAB, elaborou os Boletins Informativos de nºs 283 a 294; colaborou na elaboração das Revistas

da OAB, trabalhou na atualização do Estatuto da OAB, formatou a Agenda da OAB 2014, fez remessas de doações de livros para as Seccionais

e bibliotecas comunitárias, apoiou nos lançamentos de livros no Centro Cultural Evandro Lins e Silva e em eventos externos, auxiliou nas

publicações: Estatuto da Advocacia e da OAB e Legislação Complementar – 12ª edição, Advogados abolicionistas e 25 anos da Constituição

Federal: uma homenagem da advocacia.

Atende a advogados, estudantes e membros da OAB.

LIVRARIA DA OAB E SALA DO ADVOGADO

A livraria da OAB, inaugurada juntamente com o Espaço Cultural Evandro Lins e Silva, tem por finalidade, exclusivamente, a divulgação e a venda das obras da OAB Editora e do Conselho Federal da OAB, bem como de souvenires com a marca “OAB Conselho Federal”.

Os livros disponíveis são de autoria dos membros do Conselho Federal (Diretores e Conselheiros Federais) e ainda de renomados juristas brasileiros sobre variados e relevantes temas de direito. Os souvenires são produtos personalizados com a marca “OAB Conselho Federal” a fim de atender uma demanda significativa de advogados e visitantes que buscam presentear colegas de profissão, familiares e amigos, bem como para uso pessoal.

A consulta dos produtos está disponível no site do Conselho Federal da OAB, no link Centro Cultural /Livraria. Demais informações podem ser obtidas pelo telefone (61) 2193-9741, e o pedido deve ser feito via e-mail para os endereços eletrônicos: [email protected] ou [email protected]. No valor do produto são acrescidos os custos da postagem via Correios para todo o país (no ato do pedido informar CEP para cálculo do serviço postal).

No que concerne à Sala dos Advogados, constitui-se de um espaço com infraestrutura para o acolhimento de advogados, Conselheiros Federais e Membros da OAB de todos os Estados, que estejam em trânsito no Distrito Federal, ficando à disposição uma sala de reunião, computadores e acesso a internet via wi-fi mediante senha individual e periódica. Vinculado à sala do advogado, são oferecidos ainda os serviços de reprografia (cópia e impressão) de documentos e petições.


MUSEU HISTÓRICO DA OAB

Inaugurado em 15 de setembro de 2003, Museu Histórico da OAB objetiva resgatar e preservar o acervo histórico de seus membros, bem como daqueles se destacaram sobremaneira no exercício profissional da advocacia. Tem também o propósito de valorizar, prestigiar e divulgar a importância do Direito e da Entidade no panorama histórico nacional.

O Museu Histórico está aberto ao público de segunda-feira à sexta-feira, de 09h às 12h e das 14h às 18h.As visitas podem ser realizadas da seguinte forma:• Visita livre – Sem o auxílio de monitores.• Visita guiada – Com o auxílio de monitores.• Visita de grupos – Previamente agendada, compreendendo visita às instalações do Centro Cultural Evandro Lins e Silva, seguida de

exibição do vídeo institucional e apresentação de palestra sobre a natureza jurídica da Ordem.Durante o ano de 2013 o Centro Cultural Evandro Lins e Silva registrou 2123 visitantes divididos entre advogados, estudantes de diversas

Instituições de Ensino Superior do Brasil e grupos de visitantes estrangeiros.


O Conselho Federal da OAB, no mês de agosto de 2013 passou a participar das reuniões do grupo denominado VIIBRA – Visitação Institucional Integrada em Brasília, o VIIBRA é um grupo composto por representantes das instituições públicas que promovem programas de visitação na capital federal. O objetivo do grupo é planejar e executar ações conjuntas relacionadas à comunicação, acessibilidade, preservação de patrimônio e acervos, segurança e qualificação de profissionais envolvidos com a recepção e condução de visitantes. Integram o grupo a Câmara dos Deputados, o Banco Central do Brasil, a Câmara Legislativa do DF, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, a Imprensa Nacional, o Ministério das Relações Exteriores, o Ministério Público Federal, a Presidência da República, a Secretaria de Estado de Turismo do Governo do Distrito Federal, o Senado Federal, o Superior Tribunal Militar, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios.

O grupo promove iniciativas que congregam as instituições parceiras, de modo a desenvolverem projetos de adesão às diversas causas. Especificamente o mês de outubro comemora-se o Outubro Rosa.

O movimento Outubro Rosa começou a surgir em 1990 na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, e desde então, promovida anualmente na cidade. Entretanto, o movimento pela conscientização da prevenção do câncer nas mulheres hoje é mundial. No ano de 2013 houve adesão pelo Conselho Federal da OAB. Uma das ações está em incentivar a promoção de atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença, escolhendo o mês de outubro como epicentro das ações. Hoje o Outubro rosa é realizado em vários lugares.

Diretoria do Conselho Federal da OAB e o corpo funcional


Presidente Nacional da OAB e Presidente do IBRAM Angelo Oswaldo, na abertura da exposição

PRIMAVERA DOS MUSEUS

O Museu Histórico da OAB participou da 7 ª Primavera do Museus, projeto de iniciativa do Instituto Brasileira de Museus - IBRAM. A temática da exposição “Memória e Cultura Afro-Brasileira”, foi trabalhada pela OAB com vistas a homenagear quatro advogados abolicionistas que foram pioneiros na luta em defesa das liberdades, dos direitos individuais e coletivos, destacando as histórias e feitos na atuação antiescravista. A exposição foi posteriormente publicada com o título “Advogados Abolicionistas — uma Homenagem a Francisco Montezuma, Luiz Gama, Joaquim Nabuco e Rui Barbosa”.


PREMISSA DO SERVIÇO DE EXCELÊNCIA NOS DESLOCAMENTOS E ACOMODAÇÕES

A otimização dos serviços pelo Conselho Federal da OAB está presente na preocupação com os deslocamentos do membros da OAB, para participar das missões nacionais e internacionais em que a Ordem é convidada .

Durante o ano de 2013 foram celebrados contratos e parcerias para viabilizar atendimento personalizado e com qualidade no que diz respeito ao deslocamento aéreo e acomodações dos membros da OAB.

As realizações destacadas são: - Cia aérea Avianca contrato com tarifa acordo contemplando descontos de 10% sobre a tarifa publicada e isenção de taxa de DU (taxa

administrativa) no valor de 10%. O contrato tem como objetivos benefícios de descontos e facilidades para compra de passagens aéreas.- Cia aérea AZUL contrato com tarifa acordo contemplando descontos de 5% sobre a tarifa publicada e isenção de taxa de DU (taxa

administrativa) no valor de 10%. O contrato tem como objetivos benefícios de descontos e facilidades para compra de passagens aéreas.-TAM linhas aéreas com tarifa acordo contemplando descontos de até 25% sobre a tarifa publicada e isenção de taxa de DU (taxa administrativa)

no valor de 10%. A renovação do contrato tem como objetivos manter os benefícios de descontos e facilidades para compra de passagens aéreas.

- GOL linhas aéreas com a isenção de taxa de DU (taxa administrativa) no valor de 10% e com pagamento mensal da fatura. A renovação do contrato tem como objetivos manter os benefícios e facilidades para compra de passagens aéreas.

- Renovação do contrato entre a OAB e o Hotel NAOUM Plaza, com diárias reduzidas e bloqueio de apartamentos para todas as reuniões mensais da OAB em Brasília.


CERIMONIAL / PROTOCOLO

A uniformização de procedimentos e de serviços é também uma das frentes defendidas pelo CFOAB. Destaca-se o quesito de formatação das solenidades tanto como Conselho Federal da OAB como nas Seccionais. No ano de 2013 foi feito o trabalho do Conselho Federal da OAB com as 27 Seccionais da Instituição, com o intuito de orientar o regramento

descritivo do Provimento nº 96/2001, para a realização das Solenidades de Posse das 27 Seccionais da OAB. A organização das autoridades convidadas para os eventos, como o recebimento e colocação em conformidade com a precedência prevista

para cada cargo/categoria. O acompanhamento à agenda de missões do Presidente e dos Diretores do Conselho Federal da OAB, durante o ano de 2013 as participações

dos membros da diretoria da OAB interna e externamente foram sempre precedidas pela equipe de Cerimonial, para preparar o ambiente com as informações adequadas de modo a respaldar as informações adicionais que são extremamente necessárias durante as realizações de eventos.

Ainda em complemento a esse trabalho é feito o acompanhamento do Presidente e dos Diretores nas missões que a OAB participa. A perspectiva de primar pela prestação de um serviço que tenha caráter impecável, durante o ano de 2013, esteve presente em toda a

alimentação que foi servida no Conselho Federal da OAB. Os cardápios elaborados foram balanceados por nutricionista, para que seja conciliada a atividade realizada com a alimentação oferecida, e

esta providencia está presente tanto nas reuniões do Conselho Federal da OAB como nos eventos externos.


ESTRUTURA PESSOAL E MATERIAL

Gestão da informação, Gestão do Conhecimento, Inteligência competitiva. Com foco nesses três pilares da administração moderna a Gerência de Recursos Humanos deste Conselho Federal da OAB iniciou um novo ciclo administrativo – Gestão 2013/2016 – parametrizado com o plano estratégico da então empossada Diretoria que requeria uma nova versão para a administração do capital humano deste Conselho Federal.

Cientes de que a função do RH é bem mais estratégica, ou seja, o RH moderno tem outras funções para que a empresa possa avançar cada vez mais, envidamos esforços no sentido de criar uma sinergia no desenvolvimento dos funcionários para que os mesmos se sintam motivados e capacitados a darem o melhor de si para que a instituição cresça cada vez mais.

Dessa forma, primordialmente, buscamos aprimorar a comunicação interna para que cada membro saiba exatamente qual a visão, missão e valores da empresa e assim trabalharem em conjunto para alcançar as metas desejadas. Neste sentido objetivamos foco na organização com a implementação nas rotinas administrativas dos seguintes itens:

• Prospecção, seleção e obtenção da informação;• Mapeamento e reconhecimento dos fluxos formais de informação;• Tratamento, análise e armazenamento da informação utilizando tecnologias de informação;• Disseminação e mediação da informação ao público interessado;• Criação e disponibilização de produtos e serviços de informação.

Diversos tipos de treinamentos também foram organizados pela Gerência de RH estratégico para que o nível de comprometimento dos funcionários esteja sempre em alta. Com foco na inteligência competitiva os treinamentos ministrados buscaram ter base na estratégia organizacional amparados, principalmente, nos seguintes itens:

• Desenvolvimento da capacidade criativa intelectual da organização;• Prospecção, seleção e filtragem de informações estratégicas nos dois fluxos informacionais: formais e informais;• Agregação de valor às informações prospectadas, selecionadas e filtradas;• Utilização de sistema de informação estratégico voltado à tomada de decisão.• Criação e disponibilidade de produtos e serviços específicos à tomada de decisão.


Ainda em busca de um corpo funcional capacitado o RH no ano de 2013 ministrou cursos que tem relação entre os três conceitos existe e é natural dessa forma, Gestão do Conhecimento que é um conjunto de estratégias para criar, adquirir, compartilhar e utilizar ativos de conhecimento, bem como estabelecer fluxos que garantam a informação necessária no tempo e formato adequados, a fim de auxiliar na geração de ideias, solução de problemas e tomada de decisão. Dessa foram focados nos itens:

• Desenvolvimento da cultura organizacional voltada ao conhecimento;• Mapeamento e reconhecimento dos fluxos informais de informação;• Tratamento, análise e agregação de valor às informações utilizando tecnologias de informação;• Transferência do conhecimento ou socialização no ambiente organizacional;• Criação e disponibilização de sistemas organizacionais de informação de diferentes naturezas

Os principais cursos e auxílios aperfeiçoamentos ministrados/concedidos em 2013 foram:

Cerimonial e Eventos;Curso de Organização de Eventos;Excel 2010 Avançado com Funções de Matemática Financeira e Estatística;Gestão do Tempo para produzir mais e melhor;Gramática da Palavra;Interpretação da ISO 9001/2008 na prática;MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria;MBA Profissional em Gestão, Controladoria e Finanças;Pós-Graduação em Direito Constitucional;Pós-Graduação em Direito Penal e Processo Penal;Pós-Graduação em Direito Penal e Processo Penal;Pós-Graduação em Revisão de Texto: Gramática, Linguagem e a Construção/Reconstrução do Significado.


A adequação dos espaços foi uma constante durante o ano de 2013, no que diz respeito a conservação, manutenção e execução dos serviços da manutenção predial com as respectivas peculiaridades, segurança e transporte, deste Conselho Federal e do Centro Cultural Evandro Lins e Silva. Catalogam-se como itens de maior relevância os itens:

Desenvolvimento do layout das reformas executadas; Com intuito de modernizar as dependências desta Sede, desenvolveu desenho e instalou rampas de acesso para pessoas portadoras de

deficiência física. Tais rampas foram instaladas em frente ao prédio o que facilitou inclusive a transição de terceiros; Diante da necessidade de readequação do sistema de iluminação de emergência e placas de sinalização contra incêndio e pânico dos Ed.

Sede e do CCELS, foi instalado ao longo dos meses;Reforma e adequação do tanque de combustível do grupo gerador. Instalação de bacia de contenção de óleo diesel no sistema motor

grupo gerador do Ed. Sede, atendendo padronização de segurança do corpo de bombeiros; Substituição e adequação dos corrimãos da escada de incêndio e da escada principal, ambas localizadas no Ed. Sede. Em atendimento aos

padrões de segurança estabelecidos pela Secretária de Segurança Pública do DF;Recuperação do piso das garagens dos três subsolos, com aplicação de resina epóxi, do Ed. Sede. No intuito de agregar valor imobiliário,

segurança, economicidade na manutenção e bem-estar ao corpo funcional, foi desenvolvida pesquisa na intenção de buscar o melhor revestimento em termo de durabilidade, beleza e valor agregado;

Projeto e supervisão da troca do sistema de ar condicionado, localizado no arquivo do CCELS, por um sistema mais eficiente onde teremos o melhor controle da temperatura e umidade ambiente, visando melhor conservação dos documentos armazenados naquele local;

Impermeabilização da laje de expansão do arquivo central no CCELS;


Além das atividades mencionadas se integra às rotinas diárias a manutenção e a conservação das instalações elétricas, hidráulicas, sistemas de bombeamento, condicionamento físico-químico da água gelada, pequenos consertos, pinturas, acompanhamento diário dos serviços das empresas contratadas para a manutenção do Sistema de Ar Condicionado, da Automação Predial, Circuito Fechado de TV, Detecção de Incêndio, Telefonia e dos Elevadores.


ENCERRAMENTO DO ANO JURÍDICO DA ADVOCACIA

Ocorreu nos dias 01 e 02 de dezembro de 2013 na Sede do Conselho Federal da OAB. Durante o evento foram feitas homenagens a Instituições e autoridades em prol da luta pela redemocratização do Brasil. Na ocasião foi entregue o primeiro Prêmio Sobral Pinto ao Advogado Celso Antonio Bandeira de Melo. O evento foi encerrado com um jantar de Confraternização no Espaço Patrícia, em Brasília-DF.


MEDALHA SOBRAL PINTO: CELSO ANTONIO BANDEIRA DE MELO

O jurista Celso Antonio Bandeira de Mello foi homenageado durante a sessão do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), do dia 02 de dezembro de 2013.

“Esse é um momento solene em que entregamos a medalha Sobral Pinto, que é símbolo das lutas democráticas de nosso país”, ressaltou o presidente da OAB Nacional, Marcus Vinicius Furtado Coêlho.

“Sobral talvez tenha sido o maior jurista brasileiro, ele defendeu a liberdade. Celso Antonio no direito administrativo e constitucional encara a essência da OAB em defesa do individuo em face da força do estado. Celso revolucionou o direto, que antes era visto a partir do estado e para o estado e ele tem a liberdade em sua essência”, destacou o presidente nacional da OAB.

Marcus Vinicius lembrou ainda que a ideia da medalha surgiu com o lançamento do filme Sobral: o homem que não tinha preço, lançado no dia 30 de setembro de 2013, e disse que uma vez por ano no encerramento das atividades uma personalidade será agraciada pela dedicação às atividades da advocacia aos valores republicanos.

Ao receber a homenagem, Celso Antonio disse que é uma honra, sobretudo por que a medalha é daquele que é o advogado dos advogados, Sobral. O jurista lembrou que Sobral praticou inúmeros atos que demonstravam seu amor a liberdade ao defender inúmeros presos políticos. “Ele é um símbolo da advocacia e representa uma imagem difícil de perseguir. Essa medalha tem uma significação imensa”.

ADVOGADO VALORIZADO,CIDADÃO RESPEITADO!

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RELATÓRIO DE GESTÃO 2013 - Plataforma Anísio Teixeiraambiente.educacao.ba.gov.br/conteudos/conteudos-digitais/download/... · FIDA – Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial