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1/59 RELATÓRIO DO 2.º PERÍODO CONSELHO PEDAGÓGICO Apreciação do Desenvolvimento das Atividades Letivas e Não Letivas ANO LETIVO 2017-2018 AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTOS SIMÕES GUIMARÃES - ABRIL 2018

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RELATÓRIO DO 2.º PERÍODO

CONSELHO PEDAGÓGICO Apreciação do Desenvolvimento das Atividades Letivas e Não Letivas

ANO LETIVO 2017-2018

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTOS SIMÕES

GUIMARÃES - ABRIL 2018

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Índice

Introdução 03

Balanço/análise das atividades letivas e não letivas do 2.º período 04

Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Sucesso Escolar 35

Anexos 44

Tabela X - Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo 45

Tabela XI - Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo – Alunos Educação Especial 45

Tabela XII - Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo 46

Tabela XIII - Relatório de Níveis/Classificações 2.º Ciclo – Alunos Educação Especial 46

Tabela XIV - Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo 47

Tabela XV - Relatório de Níveis/Classificações - 3.º Ciclo – Alunos Educação Especial 48

Tabela XVI - Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário 49

Tabela XVII - Relatório de Níveis/Classificações – Ens. Sec. – Alunos Educação Especial 50

Tabela XVIII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º Ciclos 51

Tabela XIX - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário 52

Tabela XX - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE 52

Tabela XXI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo 53

Tabela XXII - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo 53

Tabela XXIII - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo 54

Tabela XXIV - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 1.º ciclo 54

Tabela XXV – Participação dos Encarregados de Educação 55

Tabela XXVI - Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 2.º período 55

Tabela XXVII - Número de Participações Disciplinares no 1.º período 56

Tabela XXVIII - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular 57

Tabela XXIX - Tabela dos Apoios Educativos – 1.º Ciclo 57

Tabela XXX – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo 57

Tabela XXXI – Tabela das Coadjuvações – disciplina de Português 58

Tabela XXXII - Tabela das Coadjuvações – disciplina de Matemática 58

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Introdução

O presente relatório faz uma reflexão sobre as atividades letivas e não letivas desenvolvidas ao

longo do 2.º período do ano letivo 2017/2018 no Agrupamento de Escolas Santos Simões e, ainda,

uma análise do cumprimento do Plano Anual de Atividades neste período.

Nesta reflexão faz-se um balanço/análise nas diversas estruturas intermédias do Agrupamento:

Departamentos Curriculares, Serviço de Psicologia e Orientação, Gabinete de Apoio ao Aluno,

Coordenação de Diretores de Turma, Projetos, Apoios Educativos, Educação Especial e Ação

Social.

Em anexo a este relatório, apresentam-se tabelas resumo das atividades realizadas durante o 2.º

período letivo: relatório de níveis/classificações dos alunos dos Ensinos Básico e Secundário,

comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos do Agrupamento, planos de

acompanhamento pedagógico nos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e participação dos

encarregados de educação nas reuniões convocadas pelos professores titulares de turma e

diretores de turma.

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Balanço/Análise das atividades letivas e não letivas realizadas no 1.º período

Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar

- Grau de cumprimento das planificações:

Neste 2.º período relativamente às atividades previstas nas panificações de uma forma geral foram

cumpridas as atividades propostas de acordo com a planificação elaborada em departamento,

orientações curriculares e os projetos a desenvolver e ainda outras que foram surgindo. Sempre que

existia a necessidade de alterar a sequência das referidas atividades (devido ao interesse do grupo

e /ou ritmo do grupo), estas eram retomadas logo que possível.

- Cumprimento do Plano Anual de Atividades:

No que respeita às atividades que constam na grelha do Plano Anual de Atividades para o

segundo período estas foram realizadas de uma forma positiva nos diferentes estabelecimentos.

Estas estimularam a sua participação e promoveram um trabalho de parceria com os pais e

comunidade educativa. As atividades decorreram num ambiente de grande satisfação e

empenho o que fez com que conseguíssemos com sucesso fazer novas aprendizagens a que nos

propusemos e proporcionar momentos de grandes emoções, partilha e especialmente momentos

de articulação com outros graus de ensino. Neste período, durante o mês de janeiro, em contexto

de sala de aula, fez-se a exploração da história dos Reis Magos, da lenda do bolo-rei, elaboraram-

se as coroas dos reis e outros trabalhos de expressão plástica relacionados com o tema e

cantaram-se os Reis à comunidade, levando mensagens de bom ano.

Comemorou-se o carnaval, as crianças dialogaram sobre a origem e tradições do entrudo ou

carnaval, elaboraram máscaras, trabalhos alusivos ao tema, canções, poesias, histórias, concurso

de máscaras e desfilaram pelas ruas circundantes ao estabelecimento de ensino. Todas as crianças

e suas famílias participaram/colaboraram nesta atividade com grande entusiasmo nos diferentes

estabelecimentos de ensino.

Também foi comemorado o dia da Amizade, cantaram-se canções, exploraram-se histórias e

poesias alusivas ao tema e realizaram-se cartazes com o intuito de desenvolver os valores como:

Amor, Amizade, Confiança e Respeito pelo outro.

O dia do Pai também foi explorado nos diferentes jardins, as crianças elaboraram a prenda para

oferecer aos pais, entoaram-se canções, poesias e histórias alusivas ao tema.

De 19 a 23 de março, realizou-se a Semana da Primavera (que abrangeu as temáticas da

Primavera, do dia da Água/Terra/Floresta/Agricultura/Árvore, as crianças realizaram diversos

trabalhos como: expressão plástica; entoaram canções relacionados com o tema; dialogaram

sobre a importância da água; sementeiras, plantaram árvores de fruta e plantas decorativas no

espaço exterior. Também foi explorado o tema da Páscoa tradições e costumes e o jardim de

infância de Serzedo participou no Sarau.

Neste período o Jardim de infância de Infantas realizou a visita de estudo ao Sea Life, Porto, onde

as crianças puderam observar as várias espécies de peixes, no dia 20 de março.

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No Plano Nacional de Leitura, foram exploradas várias histórias, poemas e textos ao longo deste

período, a partir das quais as crianças realizaram uma diversidade de atividades contemplando

todas as áreas de conteúdos. Dramatizações, registos gráficos, leitura/exploração, reconto,

ordenação, sequência temporal da história, divisão silábica, pintura, desenhos destacando-se as

histórias, ”Capuchinho vermelho“, ”Rola, rola cabacinha“, ”Os três porquinhos“, “João e o pé de

feijão””, “A Joaninha Quadrada” “A Galinha dos Ovos de Ouro” ;“A Viagem da Sementinha”, entre

outras, tentando incutir nas crianças o gosto pela leitura. No dia dezassete de janeiro, as crianças

assistiram à apresentação lúdica do livro “Alinhas?”, pela animadora Inácia e ainda puderam

usufruir da visita de uma ilustradora. Convém salientar que de cinco a nove de março, realizou-se a

semana da leitura em que as crianças participaram/realizaram diversas atividades: Todos a Ler!

Encontro com uma ilustradora (Susana Lima); Leitura a Pares (leitura de histórias com os

encarregados de educação e seus educandos); Truz, truz, posso entrar? Portais de Leitura;

Marcadores de livro para o dia da mulher.

As crianças começam a gostar cada vez mais de ouvir histórias e até mesmo de contar, gostam

essencialmente de as recontar e de as dramatizar.

Começam a trazer de casa histórias delas para serem lidas e muitas vezes dramatizadas.

Os Pais já começam a ter melhores hábitos de leitura e fazem questão de agradar os seus filhos,

comprando-lhes livros e deixando trazê-los para partilharem com os amigos.

No âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, foram desenvolvidas diversas atividades. Como

sempre é uma prioridade identificar casos de crianças com problemas de aprendizagem ou NEE,

que são observados e posteriormente referenciados caso seja necessário. Continuou a ser feita a

sensibilização para a escovagem dos dentes/e sensibilização para a importância da higiene oral,

através de demonstração da correta escovagem dos dentes, canções, poemas, histórias, assim

como regras de higiene, exercício físico, horas de sono. Ao nível da Educação alimentar continuou-

se a estimular as crianças, para uma alimentação saudável Incentivo ao consumo de leite escolar

simples, consumo de fruta, comemoração saudável dos aniversários em contexto escolar. Em

fevereiro, realizou-se uma atividade sobre a Alimentação e Higiene Oral, promovida pela

enfermeira Susana, com apresentação de uma história e realização de um jogo de tabuleiro

gigante. As crianças mostraram-se interessadas e responderam às questões que as enfermeiras

colocaram. Nos jardins de Infância de Infantas e de Serzedo realizou-se uma atividade sobre os

afetos, promovida pela enfermeira Susana, com a leitura de uma história “O monstro das cores”.

Em março, o Jardim de Infância de São Romão recebeu a visita de alguns membros do Serviço de

Pediatria do Hospital Senhora de Oliveira, que realizaram uma apresentação acerca da

abordagem dos Professores e Auxiliares de Educação em caso de reação alérgica

grave/anafilaxia.

Foram ainda desenvolvidas as seguintes atividades: – leitura e exploração de diversas histórias “O

palhaço Tristoleto”; “O palhaço Juvenal”; Poesia “O meu pai”; Canção “O meu pai é grande”; “O

monstro das cores” – Afetos; “O Pai Galinha e o seu Pintainho”; Canção “O meu papá”; Jogo das

emoções/afetos – expressão corporal; tema - Educação Alimentar – canção “Bebo leite”; “O

menino que não gostava de sopa”; tema – Atividade Física - jogos efetuados no recreio e nas

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Atividades de Animação e Apoio à Família; Jogo de colaboração (motricidade); tema - Afetos e

Educação para a Sexualidade – Quadro de presenças e ausências; jogo do menino escondido

(identificação do nome da criança); representação de si mesmo (identificação do nº de crianças

por área da sala); reconhecimento e identificação de diferentes partes do corpo (jogo do rei

manda; canção da formiguinha) – leitura no feminino. As atividades propostas revelaram-se

bastante interessantes para as crianças, estimularam a sua participação.

Continuou-se a ter em conta um trabalho diário de alerta para os aspetos mais importantes para a

educação dos afetos, amizade, e respeito pelo outro, entre os pares, através de: diálogos, jogos,

observação de imagens, pesquisas, histórias.

Na Promoção da consciência ambiental, foi feita uma sensibilização para a preservação do

planeta, reciclagem em contexto de sala de aula, recolha e reaproveitamento de materiais. Este

período, continuamos a recolher tinteiros e toneres, numa campanha da Abraço; medicamentos

(campanha Valormed) tampinhas, garrafas de plástico e óleo (Projeto Eco Escola: reciclagem de

óleos alimentares usados).

No que concerne a Atividades de Animação e Apoio à Família, este período foram implementadas

novas atividades na área das Artes (teatro, música e dança). Foi feita a supervisão das mesmas.

Estas atividades são menos dinâmicas, menos movimentadas, e provoca mais agitação no grupo

que, no período da tarde, apresenta um comportamento um pouco cansado e não é muito

recetivo a atividades que requerem atenção e pouco movimento. No prolongamento de horário

deveriam ser realizadas atividades com bastante movimento que proporcionasse às crianças uma

libertação de energias e, assim, já não seria necessário reduzir a duração das referidas atividades

(passaram de sessenta minutos para quarenta e cinco minutos). Esta opinião não é partilhada pela

educadora Rosário em que as atividades foram participadas com muita alegria por parte das

crianças, proporcionaram grandes vivências que se traduzem em grandes aprendizagens,

decorreram sempre num ambiente bastante saudável e alegre o que a encanta muito, pois só

compreende estas atividades num ambiente assim. Para além de uma atividade por dia, neste 2.º

período, as crianças tiveram novamente direito a mais duas saídas, uma ao teatro e outra à casa

da Memória o que irá agradar com certeza as crianças e os adultos que os acompanharão. Aqui

os Pais/Encarregados de Educação estão satisfeitos com estas atividades diárias, mas estão muito

ansiosos com o que a Câmara irá proporcionar às crianças nas interrupções de fim de ano. Foi na

reunião de avaliação deste período que se queixaram de que no ano anterior a Câmara não foi

nada sensível nas interrupções das crianças do pré-escolar, as crianças mantiveram-se sempre na

escola sem saídas e sem atividades extras. Os Pais/Encarregados de Educação/Famílias,

Associação de Pais e Amigos de Serzedo e comunidade em geral, sempre que solicitados

colaboraram de forma positiva e participativa nas várias atividades. No que diz respeito aos

lanches escolares no geral verifica-se a distribuição de leite com chocolate e sumo,

quinzenalmente, contrariando o trabalho realizado, devido aos projetos de alimentação saudável,

ao incentivo do consumo de leite simples e ao combate à obesidade, cada vez a aumentar mais

em crianças desta faixa etária.

- Análise e Reflexão dos Resultados de Aprendizagem:

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Relativamente aos resultados de aprendizagem dos respetivos grupos no jardim-de-infância da Cruz

de Argola, de um modo geral, o grupo é assíduo e pontual. Grande parte das faltas deveu-se a

motivos de doença devidamente justificadas pelo respetivo Encarregado de Educação. É de referir

que em janeiro deu entrada para a turma uma criança nova. Em relação ao aproveitamento é um

grupo bastante ativo, espontâneo, gostam de atividades dinâmicas que envolvam a exploração

natural do ambiente educativo que lhes é proporcionado. São crianças bastante flexíveis a

qualquer proposta apresentada, contribuindo com as suas ideias e com as suas ansiedades. Todo o

grupo apresenta um desenvolvimento razoável nas diversas áreas, denotando-se, no entanto,

alguma dificuldade (na atenção e concentração) sendo necessário uma intervenção frequente do

adulto de forma a manter a tranquilidade nas atividades. No domínio da linguagem, foram

realizadas diversas atividades, notando-se uma evolução significativa, quer a nível de vocabulário,

quer a nível de construção frásica. No entanto, algumas crianças apresentam dificuldades na

articulação das palavras, sendo necessário a continuidade de um reforço nesta área. No domínio

da matemática, foram adquiridas diversas competências através de atividades lúdicas diárias. De

referir que algumas crianças têm um bom raciocínio lógico mas outras ainda apresentam

dificuldades. Na área do conhecimento do mundo, as crianças participaram nas atividades e

demonstraram curiosidade e interesse em saber e na realização de experiências. Na maioria, o

grupo manifesta um grande interesse por atividades de expressão plástica sendo notória a sua

evolução a nível de representação gráfica. As atividades desenvolvidas e dinamizadas foram ao

encontro do que estava previsto nas planificações, PAA, projetos, tendo sido todas realizadas.

Convém salientar que o menino Simão está a ser acompanhado pela equipa da ELI .A articulação

com o primeiro ciclo e família decorreu de uma forma positiva.

No J.I de Infantas o grupo neste período sofreu uma alteração; uma criança de quatro anos foi

transferida para o Jardim de Infância de S. Romão, devido à aproximação de residência.

Após reflexão das avaliações das crianças, conclui-se que o grupo está a evoluir de acordo com as

suas faixas etárias. No que respeita à Área de Expressão e Comunicação e os seus diferentes

domínios (Educação Física, Educação Artística e os subdomínios Artes Visuais, Jogo

Dramático/Teatro, Música e Dança) o grupo está a progredir, no domínio da Linguagem Oral e

Abordagem à Escrita, no grupo de quatro anos, o Lucas Gabriel Machado da Costa, apresenta

algumas dificuldades ao nível da linguagem, continua a utilizar uma linguagem infantil, apesar de a

mãe ter sido alertada para a necessidade de, em contexto familiar, não alimentarem este tipo de

linguagem, continua a estar sempre à espera que o adulto lhe faça todo o tipo de tarefas, caso

isso não aconteça, por vezes, chora; o Francisco Rafael Costa Mendes, quatro anos, é uma criança

que demonstra grandes dificuldades ao nível da linguagem, apresenta um comportamento com

ausência de regras, este período o comportamento do Francisco alterou-se completamente: é

necessário chamar à atenção constantemente; nunca está atento; perturba o normal

desenvolvimento de uma atividade; por vezes, responde com expressões que não são próprias

para a sua idade; não apresenta vontade em realizar os trabalhos, sendo muito difícil acabar ao

mesmo tempo que os colegas. Este comportamento está a prejudicar a aquisição de

competências. Estas duas crianças têm apoio de uma terapeuta da fala e de acompanhamento

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por técnicos do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância (ELI Guimarães – Vizela). O

restante grupo está a evoluir positivamente. No domínio da matemática, a maior parte das

crianças ainda está em aprendizagem, demonstrando interesse. No que respeita à Área do

Conhecimento do Mundo as crianças demonstram grande curiosidade de saber. No grupo, a área

mais forte é a Área de Formação Pessoal e Social.

Relativamente ao jardim de Infância de São Romão, o aproveitamento global do grupo de cinco

anos foi bastante positivo, tendo em atenção os desafios apresentados e a motivação e interesse

por parte das crianças, embora algumas crianças ainda manifestem pouco poder de

concentração em determinadas atividades. Foi notório que algumas crianças continuam a

demonstrar pouco poder de concentração, principalmente nas atividades de grande grupo,

refletindo-se na dificuldade encontrada em recontar histórias, transmitir recados ou mensagens.

Neste grupo, destacam-se duas crianças que têm demonstrado um comportamento bastante

imaturo - Ruben Mayor Freitas e o Afonso Mendes. Estes revelam reduzida capacidade de

concentração e participação nos trabalhos de grande grupo, demostrando mais interesse nas

áreas onde revelam a sua desinibição. As crianças supracitadas apresentam um comportamento

sem regras, observando-se um agravamento em relação ao período anterior: é necessário chamar

à atenção constantemente, nunca estão atentos, perturbam o normal desenvolvimento das

atividades e, por vezes, respondem com expressões que não são adequadas para a sua idade.

Estes apresentam pouca motivação em realizar os trabalhos, sendo bastante difícil que os terminem

simultaneamente aos restantes colegas. O restante grupo está a evoluir positivamente. Ao longo

deste período, o número de crianças com quatro anos aumentou, pois foi transferida uma criança

do Jardim de Infância de Infantas.

Após as avaliações das crianças, conclui-se que os membros do grupo estão a evoluir de acordo

com as suas faixas etárias. O grupo de cinco anos, com exceção das duas crianças supracitadas,

atingiu as competências necessárias para a sua faixa etária. O grupo do quatro anos é um grupo

razoável que atingiu as competências necessárias para esta altura do ano. As crianças de três anos

estão ambientadas e trabalham com muita alegria atingindo, ao seu ritmo, as metas desejadas.

De uma forma geral a assiduidade é regular (praticamente só faltam por doença), sendo o

aproveitamento bom.

O grupo do JI de Serzedo é um grupo heterogéneo. A adaptação das crianças ao jardim, à

educadora e ao pessoal auxiliar está conseguida, à exceção de uma criança de cinco anos que

entrou pela primeira vez este ano no Jardim, o Tiago Cunha, que lhe custa muito a separação da

família, frequenta só a parte da manhã, ainda não fez amigos, raramente conversa com os adultos

e em todas as atividades propostas para participar ele raramente participa. Mostra por vezes um

comportamento bastante invulgar principalmente quando perde a algum jogo ou vê muita

algazarra quando alguém ganha. A mãe foi informada desta preocupação dizendo que o Tiago

não tem qualquer problema e o que acontece é que ele não gosta de andar na escolinha. A

educadora irá tentar tudo por tudo para que o Tiago comece a frequentar o JI também da parte

da tarde para uma melhor adaptação a todos e consequentemente uma maior socialização. Na

generalidade, as crianças já começam a dominar as regras de base de funcionamento do Jardim

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de Infância, nomeadamente no que concerne à interação com outras crianças, à organização de

espaços de trabalho e distribuição dos tempos/rotinas, recorrendo cada vez menos ao apoio do

adulto. O grupo é heterogéneo, tanto ao nível das idades, como nos comportamentos e nas

atitudes. Há crianças muito ativas e autónomas e crianças que necessitam de ser estimuladas e até

apoiadas. Trabalharam-se todas as áreas que emanam das orientações curriculares, de acordo

com o planificado para este 2.º período, seguindo o projeto curricular de grupo, o projeto

educativo do Agrupamento, as atividades que constam do PAA, e ainda as atividades que foram

surgindo. Estão a ter progressos em todas as áreas de conteúdo das Orientações Curriculares. Assim:

na Área da Formação Pessoal e Social, os objetivos a que se propôs trabalhar, foram na sua grande

maioria conseguidos, por todo o grupo, sendo que as crianças de 4 anos saem beneficiadas,

porque fazem os seus trabalhos e também querem fazer os dos 5 anos. A maioria é autónoma,

independente, tem consciência de si e são crianças muito amigas dos seus amigos. É um grupo

muito unido quer para o bem, quer para o mal. São responsáveis e gostam muito de aprender

coisas novas. São crianças muito bem-dispostas o que mostram uma autoestima muito positiva.

Na Área das Expressões e Comunicação: no Domínio da Educação Física, as crianças gostam

muito de educação física, a grande maioria é conhecedora das regras de jogo e a grande maioria

já sabe perder e ganhar. No Domínio da Educação Artística, artes visuais, jogo dramático/teatro,

música e dança, é no domínio da expressão plástica que a maioria do grupo apresentava mais

dificuldades, mas com o tempo foram-se sentindo grandes progressos a este nível. Neste 2.º período

já começaram a demonstrar mais cuidado e interesse com os trabalhos, nomeadamente nos

desenhos, quer no desenho propriamente dito quer no colorir, onde se sentem cada vez com mais

gosto. Quanto ao jogo dramático/teatro, música e dança, não será exagerado dizer que é um

grupo muito artístico, estão sempre motivados para uma representação, para aprender canções

novas, bem como danças e ainda a novidade deste período é a invenção de canções e histórias,

principalmente da parte das meninas, são autênticos festivais.

A nível da linguagem, algumas crianças do grupo têm algumas lacunas e outras apresentam

lacunas um pouco mais preocupantes, duas crianças foram referenciadas para a Educação

Especial, o Tomás Henrique de cinco anos que já era seguido pela ELI desde os 3 anos de idade e a

Lara Fonseca, de cinco anos que só foi referenciada para a ELI no final do ano letivo anterior e

como os seus progressos não foram os melhores foram propostos para avaliação da equipa da

Educação Especial, tendo sido os dois elegíveis no pedagógico anterior para a Educação Especial.

O Hugo Costa foi este ano referenciado para a ELI e já foi elaborada a primeira avaliação e ao

mesmo tempo encaminhado para a terapia da fala na Junta de Freguesia. Há ainda duas crianças

que foram encaminhadas para a terapia da fala, o Afonso Carvalho e o Afonso Lima. O Rodrigo

Costa frequenta a terapia da fala por iniciativa da mãe em Felgueiras. E ainda o Gonçalo, menino

de 4 anos de idade que articula algumas palavras mal e ainda troca o “X” pelo “S”. Já começa a

sentir algumas melhoras.

Na Matemática algumas crianças ainda continuam a ter uma relação muito elementar com os

números, mas são muito bons a contar por exemplo o n.º de crianças que todos os dias estão

presentes. Na Área do Conhecimento Do Mundo, é um grupo que demonstra muita curiosidade e

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interesse com o desconhecido, são bastante envolventes nas suas atividades, têm na sua maioria

uma cultura geral muito boa e adoram explorar as novas tecnologias, todas as crianças do grupo

utilizam o computador e o rato uns com mais destreza que outros mas sempre procuram ajuda

junto dos amigos que mais se desembaraçam nesta atividade. É um grupo que gosta muito de dar

o seu contributo aos outros.

Os Pais/ Encarregados de Educação/Famílias, Associação de Pais e Amigos de Serzedo e

comunidade em geral, sempre que solicitados colaboraram de forma positiva e participativa nas

várias atividades. O trabalho na articulação com o primeiro ciclo foi muito bom havendo troca de

experiências e ainda bastantes atividades em conjunto que decorreram muito bem. Foi um período

bastante positivo, em que o ambiente de trabalho, entre todos os intervenientes, foi agradável

proporcionando muitas e grandes aprendizagens, notou-se um clima de partilha entre toda a

comunidade educativa.

- Estratégias de Melhoria:

Dever-se-á continuar a dar apoio mais individualizado aos casos que necessitem. Continuar a incutir

regras, criação de hábitos de trabalho, diálogo, desenvolver a linguagem.

Adicionalmente deverão ser desenvolvidas atividades direcionadas para o diálogo e

desenvolvimento da linguagem e criatividade.

A estimulação da atenção/concentração através de atividades mais lúdicas e diversificadas

também deverá ser um aspeto a considerar, utilizando, se necessário, o reforço positivo. Solicitar a

colaboração da família/encarregados de educação sempre que necessário.

Departamento Curricular do Primeiro Ciclo

- Grau de cumprimento das planificações: Ao longo do 2.º período foram trabalhados os conteúdos

curriculares de todas as disciplinas, planificadas em grupos de ano. De forma geral, todas as

planificações foram cumpridas de acordo com o definido nos conselhos de ano, havendo apenas a

referir alguns casos no 1.º ano, no 2.º ano e no 3.º ano em que, especialmente na disciplina de

matemática, ficou um assunto por trabalhar e um outro trabalhado de forma superficial, devido ao

elevado número de alunos que se encontraram doentes durante este período. Foi alterada a

planificação de abril de modo a contemplar esta situação

- Cumprimento do Plano Anual de Atividades: As atividades foram realizadas dando seguimento ao

Plano Anual, sendo algumas delas em articulação com a educação pré-escolar. As atividades que

não se cumpriram, conforme o previsto no Plano Anual foram as seguintes: Na EB de Cruz de Argola

a atividade 2.36 - Visita à fábrica de doces Alvorada pela indisponibilidade dos responsáveis, a

atividade 2.38 - Magia da Matemática ficou adiada para o 3.º período, uma vez que o segundo

período estava bastante preenchido faltando tempo para a executa, a atividade 2.42 - Galp

Energia, a equipa da Galp ainda não designou a data de presença na escola Cruz de Argola; Na

Escola Básica de São Romão a atividade 2.36- A atividade “Ida ao Cinema de Vizela” não se

realizou devido ao elevado número de atividades realizadas ao longo do segundo período; Na EB

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de Monte Largo a atividade 2.38 - Magia da Matemática ficou adiada para o 3.ºperíodo, uma vez

que o segundo período estava bastante preenchido faltando tempo para a executar, a atividade

2.32- Dia do pai – foi alterada para o Dia da Família. Foram também realizadas atividades não

previstas no Plano Anual, tais como: Em todos os estabelecimentos de ensino, a atividade “Os

cliques da Maria” ação desenvolvida pela Polícia da Escola Segura sobre a importância do uso do

cinto de segurança, Participação no projeto “+CIDADANIA”, Palestra sobre as “Energias

Alternativas” no âmbito do projeto PEGADAS, Visita dos alunos do 3.º ano ao Curtir Ciência, Dia

Internacional da Floresta/Dia da Árvore “Semear o Futuro”, uma proposta da Porto Editora, Palestra

alusiva à Prevenção Rodoviária por Agentes da Escola Segura; Nas EB de São Romão, EB de Monte

Largo e EB de Cruz de Argola durante a Semana em Movimento os alunos foram à escola sede

assistir a um Teatro dinamizado pela equipa da Educação Especial e ainda visitaram os

“Laboratórios em Movimento”; na EB de Cruz de Argola participação dos alunos do 1.º B no projeto

“No poupar está o ganho”; na EB de Infantas visita ao Sea Life, onde foi possível descobrir o mundo

subaquático, Atividade de ensino articulado da música pela Academia de Música, dinamizada

pela professora Marisa, para o 4.º ano, atividade esta também realizada na EB de Monte Largo.

No que se refere às Atividades de Enriquecimento Curricular na Atividade Física e Desportiva, os

docentes realizaram uma articulação efetiva e houve uma envolvência e participação nas

atividades da escola e do agrupamento. As Artes Performativas decorreram de forma positiva e

foram bastante apreciadas pelo corpo discente.

Relativamente ao Plano Nacional de Leitura e Educação Literária todas as turmas trabalharam as

obras com tarefas planificadas em grupos de ano para este período, constando do relatório da

Biblioteca Escolar, referente ao 2.º período.

Durante este período também se trabalhou em sintonia com o projeto PEGADAS, sendo feita uma

sensibilização constante para a Educação Ambiental e para a importância que a Natureza tem nas

nossas vidas, não só a serem aplicadas na escola, mas também em contexto familiar.

- Análise e Reflexão dos Resultados Escolares: Dos 460 alunos avaliados observamos que os

resultados positivos são de 99,8% (mais 0,9% do que no 1.º período) a Português, 97% (mais 2,2% do

que no 1.º período) a Matemática, 100% (mais 0,9% do que no 1.º período) a Estudo do Meio, 100%

(mais 0,9% do que no 1.º período) a Apoio ao Estudo, 99,8% (menos 0,2% do que no 1.º período) nas

Expressões Artísticas e Físico-Motora, 100% (mais 0,2% do que no 1.º período) a Oferta

Complementar, 100% (mais 1,1% do que no 1.º período) a Inglês no 3.º ano e 100% (mais 0,8% do

que no 1.º período) a Inglês no 4.º ano. Podemos verificar que em todas as disciplinas os alunos

obtiveram, na sua maioria, Bom, sendo que mais de 79% dos alunos obtiveram os níveis de Muito

Bom e Bom. Como resultados negativos vemos 0,2% a Português e a Expressões que corresponde a

1 aluno; 3% a Matemática que corresponde a 14 alunos (menos 10 do que no 1.º período); Os níveis

negativos a Matemática estão, na sua maioria, nos alunos do 4.º ano (9 alunos).No que respeita à

assiduidade esta foi Regular, o comportamento, no geral, foi Bom e o aproveitamento Bom. A

comparência dos encarregados de educação nas reuniões de avaliação foi de 100%.

- Estratégias de Melhoria: Para que sejam minimizadas as situações de insucesso, para que os alunos

superem as dificuldades apresentadas no seu aproveitamento, foram apontadas, pelos professores

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titulares de turma, como estratégias de melhoria, as que estão definidas nos Planos de

Acompanhamento Pedagógico, nomeadamente, organizar contextos diferenciados de

aprendizagem, trabalho de pares/cooperativo/grupo ou individual e autónomo, reforço de apoio

nas disciplinas de maior insucesso, apelar às famílias para um acompanhamento na realização dos

trabalhos de casa e aquisição de métodos de estudo. Para os alunos com dificuldades continuará

a ser desenvolvido um trabalho específico e diferenciado na sala de aula, com um ensino mais

individualizado, direcionado às suas dificuldades, com exercícios diferenciados de consolidação,

fomentar o interesse individual, motivando os alunos com materiais audiovisuais e outros; fomentar e

incentivar a leitura autónoma de textos e histórias; exercitar o cálculo mental. Os docentes

referiram que as estratégias contidas no projeto Literattus, nas atividades de “+Ciência (com)

Ciência” e na utilização do Método do modelo na resolução de problemas têm permitido aos

alunos a aquisição de melhores conhecimentos. As estratégias plasmadas no documento,

elaborado no início do ano letivo, do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar devem ser

continuadas, como forma de ir, paulatinamente, reduzindo as assimetrias verificadas no

desenvolvimento de competências pelos alunos.

Departamento Curricular de Línguas

As planificações das diversas disciplinas foram cumpridas na íntegra pela maioria dos docentes do

departamento conforme o previsto para o segundo período.

Relativamente à análise dos resultados podemos extrair as seguintes conclusões:

O segundo ciclo continua a apresentar bons resultados na disciplina que integra o departamento

(Inglês), dado que se registaram 83,7% de positivas, no 5.ºano e 84,6% no 6.ª ano.No 5.º ano houve

uma ligeira descida, mas no 6.º ano houve uma subida das percentagens globais. No 5.º ano as

classificações continuam a situar-se em torno dos níveis 3 e 4. Desta vez foi a turma 5.º B que

registou uma percentagem mais elevada de positivas, 91,3%. No 6.º ano, de um modo geral, as

médias aumentaram. A turma 6.ºC que tinha registado uma média de 66,7%, aumentou para 78,6%.

A turma 6.ºA manteve os 96,2%.

Nas turmas de Espanhol do 7.º, 8.º e 9.º ano o panorama é bastante bom, já que a percentagem

de negativas é baixa. As turmas 8.ºB, 9.ºA e 9.ºB atingiram os 100% de positivas e com níveis

superiores a 80% as turmas 7.ºA, 7.ºB, 7.ºC e 9.ºF. As médias globais foram variando: 87,5%, 75% e

91,3%, respetivamente no 7.º, 8.º e 9.º.

Na disciplina de Francês as classificações de positivas variam entre os 60%, 7.ºC, e os 100%, 7.ºA e

8.ªA. Verifica-se que no 7.º ano a média desceu de 90,9% de positivas para 75,8% no 8.º de 81,1%

para 80,5% e no 9.º ano subiu de 71,1% para 77,6%. É de salientar que a turma 9.ºC no primeiro

período tinha tido uma média de positivas muito baixa, 33,33% e, neste período, atingiu 83,3%.

Relativamente à disciplina de Inglês o cenário é bastante positivo. No 7.º ano a percentagem de

positivas varia entre 55% na turma 7.ºC e 85,7% no 7.ºA. A média de positivas desceu de 79,3% para

72,3%. No 8.º ano as médias são superiores: 8ºA com 100% de positivas e as restantes turmas entre os

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72,4% (8.ºC) e 83,3% (8.ºB). Globalmente o 8.º ano subiu de 77,1% de positivas para 81,3%. O 9.º ano

teve globalmente os melhores resultados: 9.ºB e 9.ºC com 100%. A turma 9.ºE subiu de 60% de

positivas para 86,7% e as restantes acima dos 80%. A média global subiu de 85,1% de positivas para

92,6%.

Relativamente à disciplina de Português o cenário é bastante diversificado. No 7.º ano a

percentagem de positivas varia entre os apenas 39,1% de positivas na turma 7.ºE (tinha 50% no

primeiro período) e 96,4% no 7.ºA. A média de positivas desceu de 71,4% para 68,1%. No 8º ano as

médias variam bastante: 8.ºA com 100% de positivas, enquanto a turma 8.ºB apenas com 62,5%.

Globalmente o 8º ano subiu de 68,7% de positivas para 80,6%. O 9.º ano teve resultados muito

diferentes: 9.ºA, 9.ºB e 9.ºD com 100% de positivas. A turma 9.ºF subiu de 45% de positivas para 57,1%.

A média global subiu de 76% de positivas para 86,1%

No ensino secundário, a percentagem de positivas na disciplina de Português no 10.º ano varia

entre os 80% no 10.ºC (62,5% no primeiro período) e os 100% no 10.ºA. Esta grande variação de

positivas também se verifica no 11º ano, já que o 11.ºA registou 96,6%de classificações positivas

enquanto o 11ºB apenas atingiu os 71%. As classificações do 12.º ano também variam. No primeiro

período 12.ºA com 96,3%,12.ºB com 81,82% e 12.ºC com 100%, e agora 100%, 90,9% e 94,4%,

respetivamente. A percentagem de positivas aumentou ligeiramente: de 83,33%, 84,71% e 92,54%,

respetivamente no 10.º, 11.º e 12.º anos para 92,3%, 84,9% e 95,5%.

Nas turmas do 10.º ano na disciplina de Inglês os resultados subiram de 87,5%, 88%, 92,9%,

respetivamente 10.ºC, 10.ºA e 10.ºB para 88%, 96,2% e 96,3%. No 11.º os resultados ainda foram

melhores: de 80,8%, 92,3% e 100%, respetivamente 11.ºC, 11.ºB e 11.ºA para 92,3%, 92,6% e 100%.

Todas as turmas do 12.º ano registaram 100% de positivas.

Em suma, os resultados apresentados pelas diversas disciplinas e grupos que integram o

Departamento de Línguas, no segundo período, são bastante positivos, registando-se algum

insucesso devido, essencialmente, à falta de hábitos e métodos de trabalho; dificuldades na

compreensão e expressão oral e escrita; dificuldades no domínio e aplicação de conhecimentos

temáticos e gramaticais em novas situações; dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação

de conhecimentos; falta de vocabulário fundamental; falta de criatividade e falta de autonomia e

de empenho. Alguns alunos apresentam interesses divergentes dos escolares e um comportamento

desadequado à sala de aula. São alunos muito pouco empenhados nas atividades letivas,

desatentos e conversadores. Torna-se fundamental que adotem uma postura de maior

responsabilidade, empenho e trabalho, que realizem um estudo diário, no sentido de colmatarem

as dificuldades diagnosticadas.

Como estratégias de melhoria os alunos deverão adotar uma postura de maior empenho,

concentração e estudo, na sala de aula, pois, por vezes, revelam-se na sua maioria conversadores,

distraídos, com uma grave falta de métodos e hábitos de trabalho. Os alunos precisam encarar o

processo de Ensino-Aprendizagem com maior respeito e responsabilidade, empenhando-se

seriamente na resolução das tarefas propostas. Os docentes continuarão a tentar motivá-los para o

estudo diário, utilizando estratégias diversificadas, criando situações de ensino mais individualizado

sempre que possível, mas torna-se fundamental um maior acompanhamento por parte dos

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Encarregados de Educação, no sentido de promoverem um maior controle das aprendizagens dos

seus Educandos.

Todas as atividades previstas no plano anual foram realizadas com sucesso e com uma avaliação

muito positiva.

Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais

No Departamento de Matemática e Ciências Experimentais é de assinalar o seguinte:

No que concerne ao cumprimento das planificações no primeiro período, estas foram globalmente

cumpridas, salvo as seguintes situações:

No 9.º ano, o programa relativo ao segundo período não foi cumprido, registando-se um atraso de

oito aulas. Iniciou-se o conteúdo “Distâncias. Áreas e volumes de sólidos”, tendo sido lecionadas 2

aulas deste conteúdo.

Em todas as turmas do 10.º ano regista-se um atraso no cumprimento do programa que se cifra em

dezassete aulas. Ficaram por lecionar os conteúdos “Generalidades acerca de funções reais de

variável real” e “Monotonia, extremos e concavidade”.

Nas turmas do 11º ano, de Matemática A, regista-se um atraso de oito aulas, em relação ao que

estava inicialmente previsto. Não foram lecionados os seguintes conteúdos “ Limite de uma função

quando x→+∞ e x→-∞ ”, “ Propriedades operatórias sobre limites de funções ” e “ Indeterminações

”.

No 11.º ano na disciplina de Física e Química A a planificação não foi cumprida na íntegra,

existindo um desfasamento de cerca de oito tempos letivos relativamente à planificação.

Os atrasos no cumprimento das planificações devem-se:

- ao facto de haver alunos com diferentes ritmos de aprendizagem, pelo que os docentes têm,

muitas vezes, de recorrer a um apoio individualizado na sala de aula, com a finalidade de colmatar

as dificuldades apresentadas pelos mesmos, no âmbito das disciplinas e, desta forma, promover o

seu sucesso educativo;

- essencialmente, à extensão dos programas, obrigando a uma planificação muito restringente,

quase impossível de cumprir.

Relativamente à avaliação realizada neste período no segundo ciclo, em termos globais, verifica-se

que os resultados da avaliação sumativa são bons, conforme se pode constatar pela média

percentual de classificações positivas, pois estas situam-se, no quinto ano, nos setenta e três por

cento, em Matemática, e noventa e quatro por cento em Ciências Naturais; no sexto ano, a

mesma situa-se nos oitenta e cinco por cento, em Matemática, e noventa e sete por cento em

Ciências Naturais.

No terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom na disciplina de Ciências Naturais em

que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de oitenta e oito por cento, no oitavo ano, de

oitenta e um por cento e, no nono ano, de setenta e oito por cento.

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Na disciplina de Físico-Química, no terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom, uma

vez que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de sessenta e sete por cento, no oitavo ano,

de setenta e oito por cento e, no nono ano, de setenta e cinco por cento. Destaca-se, pela

elevada percentagem de negativas, as turmas F do 8.º e 9.º ano que registaram uma percentagem

de classificações negativas de cinquenta e quatro e cinquenta e dois por cento.

Na disciplina de Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação, os resultados escolares

foram excelentes. No 7.º ano os discentes registaram uma percentagem de positivas de cem

porcento e no 8.º ano de noventa e três por cento.

No que concerne à disciplina de Matemática, os resultados são bons, no sétimo ano, em que a

percentagem de positivas é de setenta e quatro por cento.

No oitavo ano, o aproveitamento na disciplina de Matemática é satisfatório, pois a percentagem

de positivas cifra-se nos sessenta e três por cento. A turma C apresenta um desempenho negativo,

tendo obtido uma percentagem de classificações negativas de sessenta e seis por cento.

No nono ano, o aproveitamento na disciplina de Matemática é satisfatório; a percentagem de

positivas cifra-se nos sessenta e seis por cento. A turma F apresenta um desempenho claramente

negativo, tendo obtido uma percentagem de classificações negativas de setenta e um por cento.

No ensino secundário, os resultados patenteados pela avaliação sumativa das diferentes disciplinas

que fazem parte do departamento configuram um quadro muito satisfatório, pois todas as

disciplinas apresentam elevadas percentagens de classificações positivas.

Os docentes do departamento registaram algumas atitudes, cujas repercussões foram negativas no

aproveitamento e contribuem para o insucesso verificado, salientando-se as seguintes: métodos de

trabalho e de hábitos de estudo pouco eficazes; falta de responsabilidade no cumprimento dos

deveres/obrigações do aluno; baixa motivação intrínseca para o saber; níveis de participação,

empenho e curiosidade, baixos e inconstantes; falta de iniciativa e de vontade para superar as

dificuldades e promover uma aprendizagem mais significativa; baixa autonomia na realização das

atividades propostas para casa, sendo na maior parte das vezes, o resultado de cópia entre

colegas; diminuta concentração nas aulas devido à existência de focos pontuais de conversas e

de dispersão; dificuldades em relacionar/articular e aplicar saberes anteriormente aprendidos com

novos; dificuldades em operacionalizar os conteúdos aprendidos; falta de pro-atividade na

realização das tarefas propostas em sala de aula, nomeadamente as que envolvem resolução de

exercícios de aplicação e consolidação de conteúdos lecionados; carência de um

acompanhamento eficaz por parte dos respetivos Encarregados de Educação.

Para combater o insucesso verificado, os docentes aplicarão diversas estratégias, nomeadamente,

proporcionar situações de ensino diferenciado dentro da sala, uma participação mais solicitada, o

reforço dos trabalhos de casa, a valorização das participações orais dos alunos nas aulas e a

realização de exercícios diferenciados para consolidação dos conteúdos.

De todas as atividades propostas no Plano Anual de Atividades para este período pelos docentes

do departamento só não se realizou a visita de estudo à Braga para os alunos assistirem ao

espetáculo “Auto do Cubo” ou “Matematix”, porque estes espetáculos foram transferidos para o

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Porto. Os docentes tentaram que os mesmos espetáculos se realizassem na escola sede, mas tal

não foi possível por dificuldades de agendamento do grupo que realizava as peças.

Os objetivos, previamente delineados para as diferentes atividades, foram alcançados com

sucesso, pelo que o balanço final é bastante positivo.

Departamento Curricular de Expressões

A análise realizada no 2.º período foi realizada com base nos vários relatórios entregues pelos

docentes dos grupos disciplinares do Departamento, no que respeita ao cumprimento do

planificado curricularmente, aos níveis atingidos e estratégias de remediação propostas e ainda ao

cumprimento das actividades previstas no PAA.

Assim:

- As planificações estão a ser cumpridas e os resultados consideram-se excelentes, com níveis

positivos próximos de 100%;

- Como causas apontadas para o insucesso regista-se a falta de organização, atenção e

concentração, empenho e responsabilidade, aliados a interesses pessoais desviantes do percurso

escolar; também a falta de hábitos e métodos de trabalho/estudo, de autonomia e de

concentração são motivos apontados, agravado por casos pontuais de falta da assiduidade.

Como proposta de melhoria aponta-se a tentativa de aumentar a autoestima e confiança dos

alunos através da maior valorização do trabalho na sala de aula, do apoio individualizado

/acompanhado e de aulas de apoio, para tentar desenvolver métodos e hábitos de trabalho.

- À disciplina de Geometria Descritiva foi aplicado o proposto no primeiro período (os pequenos

grupos e apoio individual),no décimo primeiro ano, e os resultados melhoraram quer na aquisição

dos conteúdos, quer na sua aplicação, pelo que no terceiro período será dada continuidade e

reforçado pela utilização dos tempos remanescentes em atividades de aplicação/revisão tendo

em vista uma melhor consolidação dada a avaliação externa.

- As atividades previstas no PAA foram cumpridas.

Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas

Foi realizada uma síntese das atividades realizadas pelos docentes do Departamento de Ciências

Sociais e Humanas no 2.º período letivo.

- Análise do cumprimento das planificações: de um modo geral as planificações das disciplinas do

departamento estão a ser cumpridas como planificado.

As exceções são no 2.º Ciclo do Ensino Básico: nas turmas A e B do 5.º ano na disciplina de História e

Geografia de Portugal, e nas turmas D e E do 6.º ano, na disciplina de Português. O motivo ficou a

dever-se à tardia substituição da docente, ausente por motivo de doença.

No 3.º Ciclo do Ensino Básico na disciplina de Geografia verifica-se um ligeiro atraso na planificação

de 8.º ano. Tal situação deve-se ao facto de ter dedicado mais tempo à consolidação de

conhecimentos importante nos conteúdos lecionados, principalmente nos alunos com mais

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dificuldades. Na disciplina de História há um ligeiro atraso no cumprimento das planificações nas

turmas A, B, C e D do 8.º ano. Contudo este atraso será facilmente recuperado no 3.º período. No

9.º nas turmas E e F também há um ligeiro atraso no cumprimento das planificações, pois houve um

ligeiro atraso na substituição da docente no primeiro período.

Ensino Secundário - Cursos Científico-Humanísticos na disciplina de Economia A, há um ligeiro atraso

na turma do 10.ºB, em virtude da ausência da docente, por doença, mas irão ser recuperadas

durante o terceiro período. Na disciplina de História A, no 11.º ano a planificação prevista está a ser

cumprida com algum atraso, perfeitamente corrigível no terceiro período de aulas.

Ensino Profissional na disciplina de Área de Integração, na turma E, do 10.º ano, há um pequeno

atraso no cumprimento das planificações propostas.

- Análise dos resultados: a análise dos dados estatísticos do 2.º Período, permite-nos concluir que os

resultados obtidos pelo Departamento, nas diferentes áreas disciplinares, são bastante satisfatórios.

Verificou-se uma melhoria nos resultados em comparação com os obtidos no primeiro período. As

exceções verificaram-se no 8.º ano, das disciplinas de Geografia e História, e no 11.º ano na

disciplina de Geografia A.

Os resultados menos satisfatórios verificam-se com alunos que demonstram falta de atenção e

concentração nas aulas, falta de hábitos e métodos de estudo, dificuldades na compreensão e

aplicação dos conhecimentos adquiridos e na interpretação de questões, dificuldades na

expressão escrita, no que concerne à escolha, riqueza e adequação do vocabulário e

encadeamento lógico de ideias, um raciocínio lógico-abstrato pouco desenvolvido e muitas

dificuldades na aplicação dos conhecimentos a situações novas.

No 2.º Ciclo do Ensino Básico foi na disciplina de História e Geografia de Portugal, no sexto ano, que

os alunos revelaram mais dificuldades, mas mesmo assim os resultados foram muito positivos, pois

83,7% dos alunos obtiveram resultados positivos.

No 3.º Ciclo do Ensino Básico os resultados foram bastante satisfatórios. No 7.º e 8.º anos foi na

disciplina de Geografia que os alunos obtiveram resultados menos satisfatórios, obtendo 79,7% e

79,4% de resultados positivos. No 9.º ano, na disciplina de História os alunos obtiveram 84,4% de

resultados positivos, sendo a disciplina onde os alunos tiveram menos sucesso.

No Ensino Secundário, nos Cursos Científico-Humanísticos, os resultados menos satisfatórios

verificaram-se no 10.º ano na disciplina de Filosofia, com 83,3% de resultados positivos. Mas foi no

11.º ano, que os alunos revelaram mais dificuldades, com 71% de resultados positivos na disciplina

de História A, 72,2% a Geografia A, e de 75% a História da Cultura e das Artes. No 12.º ano na

disciplina de História A obtiveram 86,3% de resultados positivos.

No Ensino Profissional os resultados escolares também foram satisfatórios.

- Os docentes continuarão a adotar como estratégias de melhoria:

. trabalho cooperativo;

. definir metas mais curtas e ajustadas ao ritmo de aprendizagem dos alunos;

. diversificar exercícios;

. valorizar e a incentivar a participação oral de todos;

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. insistir no cumprimento de regras e numa postura de maior atenção e concentração na sala de

aula;

. proporcionar situações que permitam desenvolver o sentido de responsabilidade dos alunos;

. estimular a autonomia e o incremento de hábitos e métodos de trabalho, através, da execução

de trabalhos escritos, da leitura e da elaboração de resumos e de esquemas síntese;

. diversificar os instrumentos de avaliação;

. mobilizar e responsabilizar os pais/encarregados de educação pelo sucesso escolar dos seus

educandos, incentivando-os a valorizar a escola e o ensino, como uma mais-valia para o futuro dos

seus educandos.

- Balanço do cumprimento das atividades do Plano Anual de Atividades: o Departamento

dinamizou e realizou com sucesso as diferentes atividades propostas no PAA e a sua avaliação foi

excelente.

Coordenação de Educação Especial

No âmbito da Educação Especial neste período foram apoiados de forma direta e indireta, pelos

quatro docentes de educação especial, cinquenta e dois alunos. No 1.ºciclo foram apoiados

dezoito alunos, no 2.º ciclo cinco alunos, no 3.º ciclo dez alunos e no ensino secundário dezanove

alunos. As estratégias selecionadas para o apoio prestado a estes alunos foram ao encontro das

suas necessidades específicas, do seu ritmo de aprendizagem, da natureza dos conteúdos e das

competências a desenvolver. A planificação das atividades foi sempre realizada com rigor

pedagógico, didático e científico tentando recorrer a recursos diversificados e possíveis de articular

vertical e horizontalmente com as competências, os conteúdos, as estratégias e fazendo a

necessária adequação ao nível etário, interesses, ritmo de aprendizagem e dificuldades dos alunos.

Relativamente aos resultados obtidos pelos discentes com necessidades educativas especiais no

que diz respeito ao 1.º ciclo, estes foram muito satisfatórios. Pois todos os alunos obtiveram100% de

níveis positivos a todas as disciplinas. Ao nível do 2.º ciclo os resultados foram igualmente muito

satisfatórios pois apenas existiram dois níveis inferiores a três (Formação cívica e Português). Os

resultados dos discentes que frequentam o terceiro ciclo foram satisfatórios, já que no seio dos dez

alunos houve apenas cinco níveis inferiores a três (Português, Geografia, Ciências Naturais,

Espanhol, TIC e inglês) No que concerne ao ensino secundário, os resultados obtidos pelos alunos

que estão matriculados nos cursos científico humanístico, seis alunos, fora muito satisfatórios,

apresentado apenas um nível negativo à disciplina de filosofia (nível nove), nas restantes disciplinas

os alunos obtiveram níveis positivos. Ainda no secundário e no que diz respeito aos alunos

matriculados nos cursos profissionais (treze alunos), os quais são sujeitos a uma avaliação modelar,

não conseguiram concluir todos os módulos das diferentes disciplinas que frequentam. Os

resultados obtidos pelos alunos do 3ºciclo merecem uma pequena reflexão por parte de todos

agentes educativos, na medida em que existiram alguns níveis negativos. Pois estes alunos devem

ter uma abordagem diferente relativamente à sua avaliação e que as medidas previstas no seu

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programa educativo individual devem ser na realidade implementadas por todos os intervenientes

no processo educativo.

No presente período foram avaliados e elegíveis para a educação especial dois alunos do jardim-

de-infância de Serzedo, discentes que já eram acompanhados ao nível da intervenção precoce

por parte do ELI Vizela.

Ao nível das atividades realizadas, o grupo de Educação Especial levou a cabo as seguintes

atividades; - Participação nas atividades da Escola em Movimento, com a encenação da peça “A

Galinha Ruiva”; - Continuidade do projeto “Educar para a funcionalidade”, dirigido aos alunos que

no seu programa educativo individual conste a medida currículo especifico individual, prevista no

Decreto-Lei n.º 3/2008, de sete de janeiro, mais concretamente na alínea c) do artº16.

Serviço de Psicologia e Orientação

Durante o segundo período os Serviços de Psicologia e Orientação deram seguimento ao plano

anual de atividades, tendo por base as linhas de atuação definidas no início do ano. Embora

tenham sido desenvolvidas várias atividades de intervenção psicológica, a consulta psicológica

individual continua a ser a metodologia de intervenção mais requerida aos SPO. A tabela I

descreve o número de casos encaminhados e atendimentos, bem como as problemáticas mais

comuns em cada ciclo de ensino.

Tabela I

Distribuição de alunos acompanhados pelos SPO por ano e ciclo

Ciclo de

ensino

Ano de

escolaridade

Nº de

Encaminhamentos

Lista de

Espera

Sinalização no

2ºPeriodo

Processos

Concluídos Problemáticas1

Pré-escolar

(n=2) Pré-escolar 2 0 0 2 Avaliação Técnico Pedagógica ao abrigo do

dec-lei 3/2008

1.º Ciclo

(n=14)

1º 1 0 0 0 Problemas Emocionais e de Adaptação Dificuldades de aprendizagem; Avaliação cognitiva Problemas de Comportamento; Défice de atenção; Competências sociais;

2º 4 0 1 2

3º 5 0 1 3

4º 4 0 0 2

2.º Ciclo

(n=22)

5º 10 1 4 4 Dificuldades de aprendizagem; Problemas de Comportamento/Indisciplina; Hiperatividade e défice de atenção; Desmotivação e desinvestimento; Problemas emocionais; Competências sociais;

6º 12 0 1 7

3.º Ciclo

(n=24)

7º 14 0 5 3 Dificuldades de aprendizagem; Problemas de Comportamento/Indisciplina; Hiperatividade e défice de atenção; Desmotivação e desinvestimento; Problemas emocionais; Métodos de estudo; Comportamentos de risco (sexualidade e consumo de substâncias); Ansiedade.

8º 8 0 1 4

9º 2 0 0 2

Ensino

Secundário

(n=9)

10º 7 0 2 3 Emocional Ansiedade; Desmotivação. Orientação Vocacional;

11º 0 0 0 0

12º 2 0 0 1

Total 71 1 15 33

1 São assinaladas a negrito as problemáticas mais frequentes em cada ciclo de ensino.

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Ainda ao nível da intervenção psicológica individual, os Serviços de Psicologia e Orientação

colaboraram na avaliação técnico-pedagógica com a Equipa de Educação Especial. Foram

avaliados 5 alunos, dos quais 4 novas referenciações ao abrigo do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de

janeiro.

Tabela II

Distribuição de avaliações no 2.º Período ao abrigo do Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro

Ciclo de Ensino Novas sinalizações Reavaliações

Pré-escolar 2 0

1ºciclo 0 1

2ºciclo 2 0

Total 4 1

No âmbito da Orientação Vocacional, estabelecido como área de intervenção prioritária para

estes serviços, foi desenvolvido um programa de Orientação Escolar e Profissional para os alunos de

9ºano, na qual participaram 106 alunos das 6 turmas. Ao longo da implementação do programa a

maioria dos alunos mostraram-se interessados e participativos, envolvendo-se nas atividades

propostas. Contudo, é notória a imaturidade vocacional de alguns alunos no processo de tomada

de decisão, devido à desmotivação académica, à escassez de informação formativa e ao número

elevado de notas negativas no segundo período, que promovem o adiamento da decisão

vocacional. Apesar da maioria dos alunos envolvidos mostrarem alguma capacidade de projeção

no futuro, as suas decisões são por vezes baseadas em informação pouco consistente e irrealista.

Neste sentido a mudança da metodologia de intervenção em grande grupo para entrevistas mais

individualizadas permitirá um trabalho mais focado nos resultados da exploração vocacional

decorrida durante o 2.º periodo.

No ensino secundário foram desenvolvidas sessões informação escolar e profissional, nas turmas dos

cursos científico-humanísticos e profissionais do 12.º ano de escolaridade. A atividade focou-se na

promoção da exploração vocacional dos alunos, facilitação do processo de tomada de decisão e

disponibilização de informação acerca do acesso ao ensino superior. Paralelamente foi realizada a

visita de estudo à Futurália, no dia 17 de março, dirigida a todos os alunos do 12.º ano. Apesar de

não prevista no plano anual de atividades, considerou-se uma atividade fundamental para o

complemento da exploração vocacional e recolha de informação acerca das ofertas formativos

no ensino superior. Participaram 22 alunos do 12.º ano dos cursos científico-humanísticos.

No seguimento da intervenção dos SPO foram realizadas várias atividades decorrentes das

parcerias e articulação com outros serviços internos, tais como a consultadoria a professores tutores,

o apoio à realização das atividades do PES, nomeadamente a atividade Biblioteca Humana e as

atividades de sensibilização levadas a cabo por entidades externas, tais como a Escola Segura e o

Espaço Municipal para a Igualdade da Câmara Municipal de Guimarães, em parceria com o GIA.

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No âmbito desta articulação, foi realizada também a sessão de trabalho “Educar os filhos que não

são nossos: o difícil papel do assistente operacional”, cujos conteúdos formativos se focaram

sobretudo nas competências interpessoais e de mediação de conflitos. A sessão contou com a

participação de cerca de 30 assistentes operacionais de todo o agrupamento, que através de

dinâmicas de grupo e discussão de casos práticos, foram reforçando algumas competências

interpessoais e técnicas inerentes às funções que ocupam. A sessão realizou-se no dia 29 de março

e teve uma duração de duas horas.

Estava prevista a realização da atividade de “Educação Parental” para os encarregados de

educação do 1.º ciclo, mas não foi possível a sua concretização por constrangimentos de tempo

de ambos os Serviços envolvidos (GIA e SPO). No sentido de colmatar os constrangimentos da não

realização da atividade foram efetuados encaminhamentos para entidades da comunidade local,

que oferecem este tipo de intervenção sistémica.

Embora se considere que a intervenção psicológica dos SPO tenha tido impacto positivo nos

diferentes públicos-alvo, promovendo o sucesso escolar e uma relação escola-família-comunidade

mais colaborativa, o rácio aluno/psicólogo continua a revelar-se excessivo e por vezes dificulta a

mobilização de outras metodologias e atividades de intervenção psicológica. Para ultrapassar estas

dificuldades os Serviços de Psicologia têm proposto outras metodologias de intervenção indireta,

tais como a consultadoria aos professores tutores. Os encaminhamentos para outras respostas na

comunidade envolvente é igualmente uma estratégia utilizada, ainda que ofereça também

algumas limitações, devido à morosidade das respostas das entidades. Os SPO têm também

optado por intervenções mais grupais em contexto turma, a fim de abranger mais alunos numa

intervenção de carater seletivo mais preventivo, sobretudo em situações de promoção de

competências sociais ou comportamentais.

Coordenação dos Diretores de Turma

A análise de resultados do segundo período expressa que houve comportamentos inadequados

nas turmas do 2.º Ciclo, registando-se 2 participações disciplinares na turma D do 5.º ano, 1

participação nas turmas A, D e E do 6.º ano e 3 na turmas B, também, do 6.º ano, perfazendo um

total de 8 participações disciplinares, aproximadamente 4% dos alunos deste ciclo de ensino. É,

assim, de realçar uma redução de 50% de participações relativamente ao primeiro período. A

síntese de resultados mostra que o comportamento nas turmas do 2.º Ciclo foi, de uma forma

global, Satisfatório, sendo pouco relevante a percentagem de ocorrências disciplinares.

No que diz respeito às turmas do 3.º Ciclo, a análise dos resultados indica que houve, também,

comportamentos desajustados durante o segundo período, registando-se 23 participações

disciplinares nas turmas do 7.º ano, 7 nas turmas do 8.º ano, e 13 nas turmas do 9.º ano, perfazendo

um total de 43 participações disciplinares, correspondentes a, aproximadamente, 12% dos alunos

deste ciclo. Comparativamente com o primeiro período há a realçar uma significativa redução de

participações disciplinares, muito próxima de 50%, tal como nas turmas do 2.º ciclo. Relativamente

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ao comportamento das turmas de 3.º Ciclo, a apreciação variou entre o Pouco Satisfatório e o

Satisfatório, sobressaindo a classificação de nível Bom, apenas, nas turmas D e E do 9.º ano.

Em relação ao Ensino Secundário, e no que diz respeito ao número de participações disciplinares,

foram registadas uma participação nas turmas 10.ºE e 11.ºB e quatro na turma 11.ºE, perfazendo um

total de 5 (cinco) participações disciplinares, igual número ao do período passado. Quanto ao

comportamento registou-se a apreciação de Muito Bom em duas turmas (12.º A e 12.ºC), Bom em

três turmas (10.ºA, 11.ºA, 12.ºA, 12.ºE), Satisfatório em oito turmas (10.ºB, 10.ºC, 10.ºD, 10.ºE, 11.ºC, 11.º

D, 12.ºB, 12.ºD), e Pouco Satisfatório em duas turmas (11.ºB, 11.ºE).

No geral, e ainda no que se refere ao comportamento, registou-se uma forte interação entre os

Diretores de Turma e a Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno, cuja intervenção

contribuiu para o reforço da formação cívica e responsabilidade dos discentes.

No que diz respeito ao aproveitamento registou-se a apreciação de Bom na globalidade das

turmas do 2.º Ciclo.

Nas turmas do 3.º Ciclo assinalou-se a apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas de 7.º

ano, com exceção da turma A, que registou a apreciação de Bom, e da turma E com a

apreciação de Pouco Satisfatório, à semelhança do primeiro período. Nas turmas do 8.º ano

destacou-se o nível Bom na turma A e o nível Satisfatório nas turmas B e D, sendo indicada a

classificação de Pouco Satisfatório nas restantes turmas. Neste parâmetro, é de salientar o

retrocesso da turma E relativamente ao primeiro período. Em relação ao 9.º ano, continuou a

registar-se a apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas, destacando-se a apreciação

de Bom na turma A, com a menção de progresso em relação ao período anterior.

Nas turmas no Ensino Secundário, o aproveitamento foi considerado Satisfatório em nove turmas

(10.ºC, 10.ºD, 11.ºB, 11.º C, 11.ºD, 11.ºE, 12.ºB, 12.ºC, 12.ºD), registando-se ainda seis turmas com

aproveitamento Bom (10.º A, 10.ºB, 10.ºE, 11.ºA, 12.ºA, 12.ºE).

Quanto à assiduidade, registou-se a apreciação regular em todas as turmas do Ensino Básico,

sendo, ao mesmo tempo, de salientar a aplicação de 1 Plano de Recuperação e Integração (PRI)

na turma B do 5.º ano e na turma E do 9.º ano, 2 PRI na turma B do 6.º ano e na turma F do 7.º ano

e, ainda, 13 PRI na turma F do 9.º ano, por se ter verificado a ultrapassagem do limite de faltas

injustificadas.

No Ensino Secundário, a assiduidade foi considerada regular em todas as turmas, com a exceção

de quatro (11.ºB, 11.ºD, 11.ºE, 12.ºD), sendo de mencionar a aplicação de 7 PRI na turma B do 11.º

ano pelo incumprimento do dever da frequência e assiduidade.

Relativamente aos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP), elaborados sempre que se

considerou necessário inscrever medidas de promoção do sucesso educativo adequadas às

características específicas dos alunos, no final do 2.º período foram concebidos novos PAP, quer

nas turmas do 2.º Ciclo, quer nas turmas do 3.º Ciclo, embora a variação percentual entre o

primeiro e o segundo período seja pouco expressiva (1,6 no 2.º Ciclo e 0,3 no 3.º Ciclo). Assim, nas

turmas do 2.ºCiclo foram elaborados 3 PAP no 5.º ano (2 na turma A e 1 na turma B) e nas turmas do

3.º Ciclo foram elaborados 2 PAP nas turmas do 7.º ano (turmas B e D), 4 nas turmas do 8.º ano (1 na

turma A e 3 na turma E) e 2 nas turmas do 9.º Ano (turmas B e F). De relatar, ainda, que a avaliação

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dos PAP, em aplicação durante o 2.ºperíodo, permite concluir que só 9, em particular nas turmas do

3.º Ciclo, tiveram conclusão no final deste período letivo. Deste modo, em virtude dos alunos não

terem superado totalmente as dificuldades, dar-se-á continuidade aos 41 PAP aplicados nas turmas

do 2.º Ciclo, durante o segundo período, e no 3.º Ciclo dar-se-á continuidade a 143 PAP, aos quais

se somam 9 da turma F do 9.º ano (existência de mais 9 planos, elaborados no último Conselho de

Turma do ano letivo transato, os quais não foram contabilizados no 1.º período), perfazendo um

total de 152 PAP.

Em suma, o total de Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP), com aplicação no 3.º

período, representa 23% dos alunos do 2.º Ciclo, com 44 PAP, e 41% dos alunos do 3.º Ciclo, com 152

PAP.

No que concerne à reunião realizada com os Encarregados de Educação no início do mês de

janeiro, no 2.º Ciclo registou-se uma presença, globalmente, excelente (98%). No 3.º Ciclo assinala-

se, também, uma presença excelente (95%). No Secundário, a presença de Encarregados de

educação foi satisfatória. Em relação ao atendimento semanal disponibilizado pelo Diretores de

Turma, os Pais e Encarregados de Educação dos discentes do 2.º Ciclo deslocaram-se com alguma

regularidade à escola para tratar de assuntos relacionados com os seus educandos, tendo-se

registado uma participação satisfatória na generalidade das turmas. No 3.º Ciclo e no Ensino

Secundário foram poucos os Pais e Encarregados de Educação a tomar a iniciativa para tratar de

assuntos relacionados com os seus educandos, sendo pouco satisfatória, de uma forma global, a

presença na escola ao longo do período. Algumas vezes, seja no Ensino Básico seja no Ensino

Secundário, a comparência na escola continuou a dar-se por solicitação do Diretor de Turma

No que diz respeito à Formação Cívica, as atividades continuaram a incidir nos comportamentos

e/ou relacionamentos interpessoais, relacionados com o quotidiano escolar dos alunos, que se

traduziram, frequentemente, em assembleias de turma. Ao mesmo tempo, exploraram-se algumas

temáticas inerentes ao Projeto Educação para a Saúde (PES), como a alimentação e a promoção

de hábitos saudáveis, a Higiene oral e corporal, a importância do sono no bem-estar físico, a saúde

mental, a prevenção da violência e a Educação Sexual, sobretudo, na vertente da

afetividade/puberdade/adolescência.

A Formação Cívica foi, também, uma área de resolução de assuntos de Direção de Turma, muitas

vezes relacionados com a concretização de atividades/projetos do Plano Anual de Atividades.

Por último, e em relação ao Projeto de Educação para a Saúde as atividades foram concretizadas

de acordo com a planificação de cada turma e o tema proposto pela equipa do projeto -

“EcoSaúde”. Neste período, as áreas de intervenção assentaram, maioritariamente, nas temáticas

da alimentação e a promoção de hábitos saudáveis, Higiene oral e corporal, a importância do

sono no bem-estar físico, “saúde mental e prevenção da violência”, os perigos da internet e, ainda,

a Educação Sexual. No âmbito do Projeto Educação para a Saúde (PES) as turmas participaram,

ainda, nas seguintes atividades: palestra “No namoro não há guerra” (9.º A, 9.ºD, 9.ºF, 10.ºD e 10.ºE),

dinamizada pela Polícia da Escola Segura; exposição itinerante “Afetos e Sexualidade” (2.º e 3.º

ciclos e secundário); “Biblioteca Humana” (6.ºA, 9.ºA, 11.ºA, 11.ºB, 11.ºC e alunos Jovens Promotores

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de Saúde), parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro; palestra “Internet Segura” (5.º e 6.º

anos), dinamizada pela Polícia da Escola Segura.

De um modo geral, os Conselhos de Turma fizeram uma avaliação positiva das atividades

desenvolvidas por terem contribuído para o desenvolvimento das competências previstas.

Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) - Técnica de Ação Social

Ao longo do 2.º período deu-se continuidade aos 37 casos iniciados no primeiro período, (1 caso foi

arquivado por não se observar existência de risco ou perigo para a criança) e registou-se 11 novos

casos, tendo este serviço acompanhado na totalidade 47 alunos e respetivas famílias. As

sinalizações foram efetuadas por parte dos Diretores de Turma e Equipa de Acompanhamento

Permanente ao Aluno (EAPA), tendo sido dada resposta a todos os casos.

Após avaliação foi identificada necessidade de intervenção do SPO em 1 caso, tendo sido o aluno

encaminhado para este serviço. O SPO constituiu uma parceria privilegiada para o GIA, no sentido

em que contribuiu para o sucesso da intervenção com os alunos, auxiliando com a partilha de

conhecimentos e práticas, assim como na dinamização de ações/atividades pertinentes para o

devido desenvolvimento académico e social dos alunos que frequentam este agrupamento. Foram

igualmente encaminhados pelo GIA, 9 alunos para a Equipa de Saúde Escolar, com problemáticas

diferenciadas (distúrbios alimentares, necessidade de encaminhamento para planeamento familiar,

pediculose, sarna …). Após avaliação e efetuado o devido acompanhamento, foi necessário

sinalizar 1 aluno para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Guimarães, tendo-

se dado continuidade ao acompanhamento dos alunos com medida aplicada no âmbito da

Promoção e Proteção de Crianças e Jovens.

Tabela III

Número alunos acompanhados no GIA e encaminhados SPO, Saúde Escolar, CPCJ e visitas ao domicílio

Ciclos

Nº de alunos - Acompanhamento

GIA

Nº de alunos - Encaminhados

para o SPO

Nº de alunos - Encaminhados

para Saúde Escolar

Nº de alunos - Encaminhados

para a CPCJ

Nº de visitas domiciliárias

Pré-Escolar -- -- -- -- 2

1.º Ciclo

6 alunos --

-- -- 1

2.º Ciclo 15 alunos

-- 2 alunos -- 3

3.º Ciclo

22 alunos 1 aluno 6 alunos 1 aluno --

Ensino Secundário

4 alunos -- 1 aluno --

Total 47 alunos 1 aluno 9 alunos 1 aluno 6

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Pode-se aferir que, as problemáticas de maior incidência e que foram transversais a todos os ciclos

de ensino foram: carências socioeconómicas, instabilidade familiar, indisciplina, absentismo escolar,

comportamentos de risco (toxicodependências e sexualidade) e carência de hábitos de

higiene/alimentares.

No âmbito da articulação com a Equipa da Educação Especial foram realizadas 4 novas

avaliações técnico pedagógicas previstas no Decreto-lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, tendo sido os 4

alunos elegíveis para a integração nas medidas de Educação Especial. Efetuou-se a reavaliação

do relatório técnico pedagógico de uma aluna do 1.º ciclo, com elegibilidade para a Educação

Especial, feita com base na ficha de monotorização dos alunos não elegíveis para a Educação

Especial. Para este processo foi elaborada a documentação necessária (roteiro de avaliação,

relatório técnicopedagógico e checklist), do qual o GIA teve um contributo importante.

No decorrer do 2.º período e ao longo de 8 sessões, o GIA em parceria com a Comissão de

Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães, desenvolveu a “Oficina da Convivência Positiva”,

com periodicidade semanal, tendo cada sessão 60min. Com esta atividade pretendeu-se

promover nos/as alunos/as participantes o desenvolvimento de competências pessoais e sociais

facilitadoras da integração social e potenciadoras de fatores promotores de sucesso escolar e

inibidores de risco social. Frequentaram nesta oficina 18 alunos da turma do 7.ºA e 3 alunos da

turma do 7.ºC. O grupo demonstrou interesse e envolvimento em todas as atividades dinamizadas,

referindo na última sessão desejo da continuidade do programa. Considera-se esta atividade de

extrema importância na construção da identidade dos jovens, ajudando-os a desenvolver

competências de relacionamento em grupo.

O GIA enquanto serviço que integra a equipa do Projeto de Educação para a Saúde, colaborou

na dinamização de várias atividades previstas no Plano Anual de Atividades. No dia 19 de fevereiro,

promoveuse uma ação de sensibilização designada “No namoro não há guerra”, dirigida aos

alunos do 9.ºA, 9.ºD, 9.ºF, 10.ºD e 10.ºE, dinamizada pela Policia Escola Segura, de forma a promover

comportamentos assertivos nas relações afetivas. Ainda na mesma linha de intervenção no que

concerne à prevenção de comportamentos de risco, realizou-se nos dias 12 e 14 de março, duas

ações de sensibilização sobre “Internet segura” dirigidas aos alunos do 5.º e 6.º anos de

escolaridade. De destacar ainda a realização da atividade Biblioteca Humana em articulação

com a Biblioteca Escolar e em parceria com a Liga Portuguesa Contra o Cancro, realizada no dia 6

de março. Esta atividade constitui uma iniciativa de referência no âmbito da Semana Leitura.

Estiveram presentes cerca de 130 alunos dos 6.º, 9.º e 11.º anos. Foi possível falar abertamente sobre

o cancro, em painéis de pequenos grupos, o que criou um ambiente mais intimista favorável ao

questionamento e esclarecimento de dúvidas.

O processo de tomada de decisão vocacional no 12.º ano tem como influência as experiências de

exploração vocacional e da orientação na informação profissional e formativa. Neste sentido foi

proposta e realizada a atividade Visita de Estudo à Futurália, no dia 17 de março, tendo sida

dirigida a todos os alunos do 12.º ano. Participaram nesta atividade 22 alunos do 12.º ano,

acompanhados pelas técnicas do GIA e SPO e um professor. Os alunos revelaram bastante

contentamento pela experiência. A Futurália é uma feira de oferta educativa, formação e

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empregabilidade, que reúne várias instituições de ensino superior e profissionalizante, que num

formato de Mostra apresentam a oferta formativa das suas instituições, permitindo experimentar de

forma mais prática alguns cursos e profissões. A visita à Futurália tem múltiplas potencialidades

pedagógicas e formativas, facilita o acesso a informação, promovendo ainda o interface entre o

mundo académico e empresarial, a educação formal e não formal, tendo em vista motivar e

incentivar os jovens a encontrar o seu talento e apoiar as decisões do seu futuro pessoal e

profissional.

Para o devido sucesso na intervenção junto das crianças e jovens, assim como na comunidade

educativa, é necessário um trabalho sistémico e de parceria, como tal, os assistentes operacionais

constituem agentes fundamentais na intervenção e educação escolar. Deste modo, o GIA em

parceria com o SPO consideraram que a formação destes agentes educativos seria uma mais-valia

para o funcionamento do sistema esco la. Assim, dando cumprimento ao plano anual de

atividades foi realizada a sessão de trabalho “Educar os filhos que não são nossos: o difícil papel do

assistente operacional”, cujos conteúdos formativos se focaram sobretudo nas competências

interpessoais e de mediação de conflitos. A sessão contou com a participação de 30 assistentes

operacionais de todo o agrupamento, que através de dinâmicas de grupo e discussão de casos

práticos, foram reforçando algumas competências interpessoais e técnicas inerentes às funções

que ocupam.

No dia 19 de março o GIA e o SPO promoveram a ação de sensibilização “Igualdade de Género”,

dinamizada pelo Espaço Municipal para Igualdade em parceria com o grupo de teatro Tabu,

dirigida aos alunos do 9.º ano de escolaridade. Nesta linha de intervenção dinamizou-se ainda nos

dias 9 e 12 de abril a ação de sensibilização designada “Identidade de Género e Orientação

Sexual” dirigida para os alunos do 11.º ano e promovida pelas mesmas entidades. A metodologia

da ação foi bastante dinâmica e atrativa para os alunos, uma vez que, contou com a presença do

grupo de teatro “Tabu”, que através de encenações de histórias reais conseguiu despertar a

atenção dos jovens para a importância do tema. Com estas ações pretendeu-se dar continuidade

ao tema trabalhado no âmbito do Parlamento Jovem, promovendo a eliminação das assimetrias

existentes através da promoção da igualdade para todos.

No decorrer do segundo período e de forma a dar continuidade ao trabalho iniciado no primeiro

período junto das famílias identificadas com algumas fragilidades socioeconómicas, o GIA

beneficiou 23 famílias com a entrega de vestuário, calçado e têxteis para o lar. Privilegiou-se com

esta ação de solidariedade e interajuda, a promoção de melhores condições de vida e de saúde.

O GIA esteve presente no dia 6 de março na reunião do Conselho Eco-Escolas, como interveniente

desta equipa. Foi aprovado o Plano de Ação por todos os intervenientes e foi dado a conhecer o

trabalho desenvolvido até à presente data, assim como, pedido de colaboração para as

atividades calendarizadas.

Ao longo do segundo período o GIA articulou com os professores de apoio tutorial específico na

definição e avaliação de estratégias de sucesso escolar e no acompanhamento dos alunos que

beneficiam deste apoio. Pretende-se com este trabalho a diminuição das retenções e do

abandono escolar precoce e consequentemente, a promoção do sucesso educativo.

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O trabalho desenvolvido no âmbito do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno durante o 2º

período teve como prioridade no seu campo de ação, dar continuidade aos acompanhamentos

iniciados no primeiro período, dar resposta aos novos pedidos de acompanhamento e realizar as

atividades propostas por este serviço no plano anual de atividades. De realçar a dinamização de

atividades não propostas no plano anual de atividades, mas que constituíram uma elevada

importância na promoção de competências, onde foi dada a oportunidade de crescimento

pessoal e social a todos os alunos e intervenientes ao longo das atividades desenvolvidas. O GIA

continuou a privilegiar uma intervenção centrada no desenvolvimento saudável de cada aluno e

na relação construtiva da escola-família. Para o terceiro período, propõem-se o cumprimento das

atividades propostas no plano anual de atividades e atuar no sentido de apoiar os alunos no

processo de desenvolvimento pessoal e social, promover oportunidades de inclusão a todos os

alunos e famílias e incentivar a continuidade de participação numa comunidade escolar inclusiva.

Bibliotecas Escolares

Foi realizado um balanço das atividades das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas

Santos Simões: da EBS Santos Simões, da EB Cruz de Argola, da EB de Serzedo e da EB de Infantas,

realizadas durante o 2.º período de 2017/2018, de acordo com o Projeto Educativo e com o Plano

Anual de Atividades.

Reiniciou-se o trabalho em janeiro com a preparação das obras a serem trabalhadas em sala de

aula. Ao longo do 2.º período, realizaram-se diversas atividades na biblioteca, tais como: concursos,

palestras, exposições, comemoração de efemérides, etc. A catalogação tem vindo a ser feita de

acordo com as disponibilidades da equipa.

Foi feita a preparação dos documentos relativos ao fundo documental recém-chegado às

bibliotecas.

Os espaços continuaram disponíveis para a organização das atividades de Enriquecimento

Curricular, bem como para atividades da responsabilidade das Associações de Pais, para leitura

livre, para visualização de filmes, entre outras que surgiram pontualmente.

Foram enviados, por via eletrónica, documentos organizados (na sua maioria em PowerPoint)

segundo as matérias em estudo, para os vários anos de escolaridade, bem como diversas histórias

adequadas às datas e temas a tratar.

Relativamente ao Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar referente ao 2.º período foram

realizadas as atividades propostas com exceção de: Atividade 7.1.16 - “Faça lá um poema”;

Atividade 7.1.17 - Concurso “Uma aventura Literária…2018”, pelo facto de não ter havido alunos

inscritos. Foi adiada para o 3.º período a atividade, Atividade7.1.21 - Soletrar +Ciência (Com)

Ciência

A atividade, “Jogar a soletrar”, as primeiras eliminatórias do concurso, foram feitas a nível de escola.

A final do mesmo será agendada para o mês de abril, na biblioteca da escola sede.

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Ao longo do período tivemos “O Contador de histórias” em todas as escolas a presença da

contadora Inácia, com a obra “Alinhas” e as ilustradoras Susana Lima e Ângela Vieira mostraram

aos alunos como fazem a ilustração dos seus livros, especialmente de ”A raposinha matreira tornou-

se cantadeira” e “História engraçada da biblioteca abandonada” respetivamente. Ao longo do 2º

período realizou-se a fase distrital do “Concurso literacia 3DI” em braga para apuramento da fase

nacional. Os nossos alunos não conseguiram passar à fase nacional.

Continuam a decorrer as atividades: Biblioteca Itinerante para EB Monte Largo e EB São Romão

onde se desloca quinzenalmente a Carrinha /Biblioteca; Preparação dos lotes de livros para

iniciação à Educação Literária e entregue um exemplar por turma de cada obra a trabalhar nesta

rubrica”; Baús da BRB para EB de Monte Largo e EB São Romão, entregues nas respetivas escolas

mensalmente; Preparação dos lotes de livros a trabalhar no PNL, em leitura autónoma e entregues

por solicitação dos docentes; apoio à rubrica “Geração +sucesso” com preparação de material

diverso e atividades em espaço biblioteca, como filmes temáticos de acordo com o projeto PES,

com o projeto Eco escola e com as NEE.

Em relação à semana da leitura cujo tema concelhio foi “Leituras no feminino”, as atividades

propostas pela equipa foram realizadas na sua maioria pelos alunos de todas as escolas

salientando-se as seguintes: Todos a Ler, Leitura a pares, Concurso soletrar, Como se faz um livro-

visualização do filme – Truz, truz…posso ler? Portais de leitura, Livros à solta, Dramatização do

Excerto da obra “Teatro às três pancadas- Serafim malacueco”, pelo 4.º ano, E tu, já conheces…?

(figuras femininas que se destacam nas várias áreas de atividade), Dramatização da obra ”O

palhaço ão…ão e a palhaça im…im…), pelo 3.º ano, “Um Mundo de Mamãs” um pequeno

trabalho para as Mães, Palavras no feminino em Inglês, Pintura de pedras com imagem

relacionadas com as palavras. Na escola básica e secundária também foram desenvolvidas as

atividades propostas, tais como: todos a ler, Biblioteca Humana, chá com livros, turma do 9ºA

turma, nas aulas de Formação Cívica e de História, com a colaboração das professoras estagiárias,

elaboraram uma palestra “As mulheres na sociedade- Igualdade de género”, onde mostraram os

resultados das suas pesquisas, as mulheres com descobertas/cargos importantes, debateram o

papel da mulher na sociedade nos dias de hoje e no passado.

Foram realizadas atividades propostas pelas várias estruturas do Agrupamento (Direção, PES,

Educação Especial, etc.)

Relativamente ao Plano Nacional de Leitura todos os grupos/turma trabalharam as obras que

planificaram em grupos de ano para este período, mais as obras da Introdução à Educação

Literária (1.º e 2.º anos) e Educação Literária (3.º e 4.º anos), com as obras disponibilizadas pela BE.

No 1.º Ciclo foram trabalhadas as seguintes obras: 1.º ano – Quatro poemas de ”Aquela nuvem e

outras” de Eugénio Andrade e cinco contos de “Dez dedos, dez segredos” de Maria Alberta

Meneres. Estas obras foram trabalhadas a nível do português e da expressão plástica, dando a

conhecer os autores, incentivando os alunos para o reconto, para a memorização e para a

ilustração; 2.º ano – “A girafa que comia estrelas” de José Eduardo Agualusa e “O rouxinol e a sua

namorada” de Sidónio Muralha. Estas obras foram trabalhadas a nível do português através de

fichas de interpretação, reconto e dramatização; 3.º ano – ”Trinta por uma linha” de António

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Torrado e “Robertices” de Luísa Dacosta. Depois de apresentados os autores, foram exploradas as

histórias, recontadas e ilustrados; 4.º ano - “O Beijo da Palavrinha” e “O Gato e o Escuro” de Mia

Couto, “A Raposa e o Corvo” e “Serafim e Malacueco na corte do Rei Escama” in Teatro às Três

Pancadas, de António Torrado e oito poemas da obra “Mistérios” de Matilde Rosa Araújo. Depois

de apresentados as obras, estas foram exploradas, recontadas, ilustrados e dramatizadas.

Foram realizadas diversas atividades: leitura orientada, interpretação oral, análise de gravuras

visionadas, reconto oral e fichas de leitura e ilustração. Os conhecimentos adquiridos foram

avaliados nos testes que os alunos realizaram durante o período.

Estas atividades foram ainda complementadas com leituras autónomas de obras requisitadas na

BE, na Biblioteca Itinerante Raul Brandão e do Baú de Histórias.

As atividades da Educação Literária contribuem de forma geral para que os alunos desenvolvam

gosto pela leitura, reforcem a consolidação de conhecimentos e melhorem os níveis de níveis de

leitura e escrita.

As crianças aderiram com entusiasmo e empenho a todas as atividades propostas nesta área.

Os alunos puderam usufruir das requisições semanais dos livros da BE, quinzenais da Biblioteca

Itinerante, nas EB de São Romão e EB Monte Largo, que eram lidos na sala de aula, em momentos

de leitura e em casa. Relativamente às requisições domiciliárias, foram requisitados pelos alunos

durante o 2.º período, em média: em Infantas 105 livros; em Serzedo,160 livros e em Cruz de Argola,

450 livros.

Os alunos procuraram a Biblioteca escolar da escola sede para diversas atividades entre as quais,

trabalho de pesquisa, trabalho individual, literatura, trabalhos de casa, estudo, leitura de

jornais/revistas. As atividades mais procuradas são o estudo e a realização doa trabalhos de casa.

O número de requisições domiciliárias foi de, aproximadamente, de 189 ao longo deste período.

Organizaram-se os expositores da BE com histórias cujos autores estavam a ser estudados pelas

turmas.

Por último, devemos salientar a visita das ilustradoras e a Semana da leitura como sendo as

atividades que mereceram uma maior e mais concentrada atenção, por parte dos intervenientes,

sendo a rubrica ”Leitura a pares” prolongada para as semanas seguintes pela impossibilidade de

receber todos os encarregados de educação nesse período de tempo. A requisição domiciliária

também é uma atividade muito solicitada, tendo sido atingido um número elevado de requisições

por parte dos alunos.

Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos

A Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno fez um balanço do trabalho desenvolvido.

Este período, a equipa deu continuidade ao acompanhamento efetuado no período anterior aos

alunos identificados e procurou envolver a família, fazendo reuniões com os Encarregados de

Educação, entre outros familiares, os alunos, diretores de turma, e outros docentes, Polícia Escola

Segura, GIA, SPO e CPCJ; orientou os alunos em contexto escolar, estabelecendo regularmente

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contacto com eles, e reuniu semanalmente para avaliar os alunos em situação de risco, delineando

estratégias e ações.

Nesse sentido, foram efetuados os seguintes registos:

- Fichas de sinalização de alunos para acompanhamento;

- Levantamento dos alunos que se mantêm numa situação de insucesso escolar para que no 2.º

período continuassem a ser acompanhados e apoiados;

- Registo dos alunos alvo de processos disciplinares e das medidas disciplinares aplicadas

(sancionatórias e/ou corretivas) – relatórios e documentos de registo de controlo do cumprimento

das tarefas disciplinares aplicadas;

- Registo dos alunos alvo de participações disciplinares (orais e/ou escritas) e das medidas

disciplinares aplicadas (corretivas) – documentos de registo de controlo do cumprimento das

tarefas disciplinares aplicadas.

Devido ao insucesso escolar que alguns alunos obtiveram no 1.º período a Equipa

de Acompanhamento Permanente ao Aluno decidiu atribuir um horário semanal na biblioteca

para trabalho individual, com a possibilidade de estes serem acompanhados pelos docentes que aí

se encontram. Aos diretores de turma e respetivo conselho de turma foi solicitada a sua

colaboração com a cedência de materiais de apoio e/ou atribuição de tarefas para este horário

de estudo de modo a orientar os alunos. Foi elaborado um dossiê para registo da assiduidade dos

alunos integrados no Projeto Medida de Acompanhamento - Trabalho Individual", que se encontra

disponível para consulta na Biblioteca e que é monitorizado semanalmente pela equipa.

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Coordenação de Projetos

Este análise sintetiza as atividades e projetos desenvolvidos no Agrupamento de Escolas Santos

Simões durante o 2.º período do presente ano letivo, com base nos relatórios dos docentes que

materializaram essas mesmas atividades.

Obedecendo ao Plano Anual de Atividades, a estrutura deste relatório está subdividida em Projetos

Transversais do Agrupamento, Departamentos e Estruturas Transversais.

1. Projetos Transversais do Agrupamento: as grandes atividades do Agrupamento foram propostas

pela Direção do Agrupamento e cumpridas com sucesso.

A XIII Semana da Escola em Movimento foi a grande atividade do Agrupamento do segundo

período. Esta promoveu a agregação de toda a comunidade educativa que pautou pela

qualidade tendo o seu ponto máximo na realização do Sarau sob o tema: “Educação Ambiental -

Ao Encontro da Capital Verde Europeia”. O sucesso desta é o reflexo do empenho da Direção,

professores, pessoal não docente, Associação dos Alunos e alunos.

2. Departamentos do Pré-escolar e do 1.º Ciclo: as atividades foram realizadas dando seguimento

ao Plano Anual, sendo algumas delas em articulação com a educação pré-escolar.

Todas as atividades decorreram dentro da normalidade prevista, tendo-se atingido os objetivos

delineados para cada uma delas como comprovam os relatórios apresentados e que constam dos

registos das escolas.

As atividades que não se cumpriram, conforme o previsto no Plano Anual, foram as seguintes:

atividade nº 2.32- Dia do pai – foi alterada para o Dia da Família; atividade nº 2.36 - Visita à fábrica

de doces Alvorada pela indisponibilidade dos responsáveis e “Ida ao Cinema de Vizela” não se

realizou devido ao elevado número de atividades realizadas ao longo do segundo período;

atividade nº 2.38 - Magia da Matemática ficou adiada para o 3.º período e a atividade nº 2.42 -

Galp Energia, esta é uma atividade no âmbito do projeto PEGADAS, dinamizada por uma equipa

da Galp e que ainda não designou a data de presença na escola Cruz de Argola.

Foram também realizadas atividades não previstas no Plano Anual, tais como: “Os cliques da

Maria” ação desenvolvida pela Polícia da Escola Segura sobre a importância do uso do cinto de

segurança; participação no projeto “+CIDADANIA”; palestra sobre as “Energias Alternativas” no

âmbito do projeto PEGADAS; visita dos alunos do 3.º ano ao Curtir Ciência; Dia Internacional da

Floresta/Dia da Árvore “Semear o Futuro”, uma proposta da Porto Editora; Palestra alusiva à

Prevenção Rodoviária por Agentes da Escola Segura; participação dos alunos EB de Cruz de Argola

do 1.º B no projeto “No poupar está o ganho”; na EB de Infantas a visita ao Sea Life e uma atividade

do ensino articulado pela Academia de Música, dinamizada pela professora Marisa,

conjuntamente com a EB de Monte Largo, para os 4.º anos.

Todas as escolas participaram ainda em todas as atividades previstas no Plano Anual da Biblioteca

Escolar, pela Direção, pela equipa de EE e pela equipa do PES.

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De todas as atividades realizadas (previstas e não previstas) foram elaborados os respetivos

relatórios que foram enviados à coordenadora de departamento e que constam do arquivo da

escola.

3. Departamento de Línguas: todas as atividades previstas no plano anual de atividades foram

realizadas com sucesso e com uma avaliação muito positiva, no sentido em que todos os alunos

que nelas participaram demonstraram interesse e empenho e foram fundamentais para o seu

processo de ensino-aprendizagem.

4. Departamento de Ciências Sociais e Humanas: as seis actividades previstas no Plano Anual de

Atividades foram cumpridas. A destacar a atividade a Itália n.º 4.2.2 que contou uma participação

de 132 alunos e 10 docentes. O sucesso desta viagem a Milão, Verona e Veneza permitiu aos

participantes atingir os seguintes objetivos: consolidar conhecimentos através de vivências histórico-

práticas adquiridas em contexto de sala de aula, permitindo um maior domínio das matérias

curriculares relacionadas com a vivência do Cristianismo, despertar nos alunos o gosto pela História

do Cristianismo, conhecer museus e templos religiosos, desenvolver o gosto pela arte e pela

preservação do património e da memória coletiva e desenvolver o espírito de investigação

(recolha de dados/documentos, análise e crítica).

5. Departamento de Matemática e Ciências Experimentais: as atividades do Plano Anual previstas

para este período foram cumpridas com muito sucesso.

As atividades contribuíram para o pleno desenvolvimento e concretização de todo o processo

ensino/ aprendizagem. No Grupo 230 - Matemática e Ciências da Natureza, os alunos participaram

nas seguintes atividades do grupo disciplinar: Concurso de Matemática Pangea – MAT; Canguru

Matemático sem Fronteiras – MAT; Feira das Plantas – CN; visita de estudo ao Sea Life – CN; testes de

cálculo mental – MAT e alguns alunos do 6.ºB participam no Clube de Matemática. No Grupo 230 –

Matemática, realizaram-se as seguintes atividades: comemoração do Dia do Pi realizada no dia 14

de março em que estiveram envolvidas todas as turmas do 7.º e 8.º ano; visita de estudo à

Universidade do Minho realizada no dia 22 de março em que participaram os alunos das A e C do

12.º ano; Concurso de Matemática “Pangea” que se realizou nos dias 19 a 22 de Março para os

alunos do 3.º ciclo. Não se realizou a visita de estudo à Braga para os alunos assistirem ao

espetáculo “Auto do Cubo” ou “Matematix” porque estes espetáculos foram transferidos para o

Porto. No Grupo 510 – Física e Química, foi realizado: Laboratórios abertos - Feira de ciências –

consistindo na exploração de atividades laboratoriais orientadas pelos alunos (em grupo) e

professores do grupo disciplinar e participação nas Olimpíadas da Química Mais, realizadas no

Departamento de Química da Universidade do Minho, com alunos do 10.º ano. No Grupo 520

Biologia e Geologia, realizaram-se as seguintes atividades: Olimpíadas Portuguesas da Biologia; a

atividade Laboratório em Movimento; e as atividades com os Jovens Promotores de Saúde,

nomeadamente, campanha de sensibilização para os malefícios do açúcar, verificação dos

lanches dos alunos do 5.º ano, pesagem dos desperdícios alimentares, campanha de sensibilização

para o consumo de sopa/salada no refeitório escolar, palestra em parceria com a Enfermeira

Susana da Saúde Escolar sobre lanches saudáveis e mega aula de fitness.

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Os objetivos, previamente delineados para as diferentes atividades, foram alcançados com

sucesso, pelo que o balanço final é bastante positivo.

6. Departamento de Expressões: as atividades previstas no Plano Anual foram cumpridas.

7. Estruturas intermédias e Clubes

- Bibliotecas Escolares: as atividades referentes ao 2.º período foram realizadas com exceção de:

atividade 7.1.16 - “Faça lá um poema” e a atividade 7.1.17 - Concurso “Uma aventura

Literária…2018”, pelo facto de não ter havido alunos inscritos. Foi adiada para o 3.º período a

atividade 7.1.21 - Soletrar +Ciência (Com) Ciência.

- PES – Projeto Educação para a Saúde: no âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, e de

acordo com o tema“EcoSaúde” concretizaram-se as seguintes atividades do Plano Anual: “No

namoro não há guerra”, dinamizada pela Escola Segura, e que envolveu alunos do 9.º e 10.º ano,

num total de cinco turmas; “Perigos da Internet”, dinamizada pela Escola Segura, e que envolveu os

alunos de 5.º e de 6.º ano num total de oito turmas; Exposição itinerante “Afetos e Educação

Sexual”, promovida pela editora Santillana, decorreu na Biblioteca e esteve aberta à comunidade

escolar de 26 fevereiro a 2 de março. Esta exposição foi visitada preferencialmente por alunos do

2.º e 3.º ciclos e “Biblioteca Humana”, dinamizada por voluntários da Liga Portuguesa Contra o

Cancro, em articulação com a equipa PES e a Biblioteca Escolar, no âmbito da Semana da Leitura.

Realizou-se dia 6 de março e envolveu três turmas do ensino secundário e duas do ensino básico e

contou com a participação dos alunos Jovens Promotores de Saúde.

Os alunos Jovens Promotores de Saúde deram continuidade às suas iniciativas nomeadamente ao

projeto de intervenção no Bufete e no Refeitório com vista à promoção de hábitos alimentares

saudáveis.

Ao nível da educação pré-escolar as Enfermeiras em Saúde Escolar dinamizaram atividades

relacionadas com a “alimentação e higiene oral”, e “educação para os afetos”. Na escola sede

mantiveram o atendimento mensal e individualizado, no GIA, para os alunos referenciados ou que

solicitaram este apoio.

A formação “Prevenção de comportamentos aditivos e dependências” destinada a assistentes

operacionais foi cancelada, por não se revelar um tema de interesse, no contexto escolar, por

parte dos destinatários.

- Desporto Escolar: as sete atividades previstas para o Desporto Escolar foram cumpridas. Deve-se

dar destaque à elevada participação dos alunos nos torneios e competições.

- ERDAL – Escola de Referência Desportiva e Atividades ao Ar Livre: o Estágio da Páscoa foi a única

atividade proposta para o segundo período e que se realizou com sucesso.

- Gabinete de Apoio a Projetos Europeus: o GAPE desenvolveu a seguinte atividade: atividade nº.

7.5.2 – Encontro Internacional na Eslováquia (Spisska Nova Ves) relativo ao Projeto Erasmus+ KA0219

- “Let's MYTH together!”.

- Clube de Matemática: o clube é um espaço ”aberto” a toda a comunidade educativa,

funcionando como um espaço recreativo e de ocupação de tempos livres. A frequência do clube

é livre, não exigindo inscrição prévia. A atividade n.º 761, “A Magia da Matemática” foi realizada

com sucesso e com a participação entusiasmante de vários alunos.

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- Serviço de Psicologia e Orientação e Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno - realizaram

inúmeras atividades específicas às suas áreas em causa. No entatanto, há destacar as seguintes

atividades realizadas articularmente com sucesso: orientação vocacional, sessões de informação e

orientação escolar aos 12.º anos, visita de estudo à Futurália e as sessões - “A chave para o

sucesso…” e “Educar os filhos que não são nossos…”.

Estava prevista a realização da atividade de “Educação Parental” para os encarregados de

educação do 1ºciclo, mas não foi possível a sua concretização por constrangimentos de tempo de

ambos os Serviços envolvidos (GIA e SPO).

- Associação de Estudantes: promoveu com enorme sucessos os Torneio Inter-Turmas, assim como,

colaboram na realização do Sarau da escola.

- Associação de Pais e Encarregados de Educação: à semelhança de anos anteriores a Associação

de Pais realizou com enorme sucesso as Reisadas que envolveu toda a comunidade escolar.

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Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar

Integrado no Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Agrupamento elaborou o Plano

de Ação Estartégica, do qual fazem parte cinco medidas que envolvem e comprometem a ação

educativa com vista à melhoria das aprendizagens:

(1) - Melhor ensino, melhor aprendizagem;

(2) - Transitar com sucesso escolar;

(3) - Gabinete de Apoio ao Aluno;

(4) - +Ciências (Com) Ciência;

(5) - Ocupação Plena dos Tempos Escolares.

Este plano foi projetado para ser desenvolvido em dois anos letivos – 2016/2017 e 2017/2018. A

operacionalização de cada uma das medidas deste plano foi alvo de uma monitorização, no final

do 2.º período de aulas deste ano letivo, cujos resultados são agora apresentados neste plenário.

Medida 1

Melhor ensino melhor aprendizagem (medida de matemática)

A resolução de problemas através do Método do Modelo (Singapura), daqui em adiante

designado por MM, continuou a ser aplicada em contexto de sala de aula.

No início deste período escolar foram dinamizadas duas ACD (6 horas cada uma) respetivamente

para professores do 1.º CEB e 2.º CEB, atendendo ao facto de ter havido mobilidade docente, foi

essencial o desenvolvimento de uma ACD (no 1.º CEB) que permitisse que os novos docentes

colocados no Agrupamento interiorizarem esta estratégia de resolução de problemas

Em todas as turmas dos 3.º e 4.º anos de escolaridade houve acompanhamento. No caso da turma

4.º CB – o coordenador do projeto acompanhou semanalmente (1 hora) esta turma

(voluntariamente - fora do seu tempo docente).

Em termos gerais, verifica-se que há progressos relativamente ao ano escolar e ao período escolar

anterior, sendo que continuam a existir algumas dificuldades.

Tabela IV

Percentagem média de alunos que usou /não usou o Método do Modelo por ano de escolaridade

entre o 1.º período e o 2.º período de 2017-18 e número de alunos envolvidos.

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

Ano escolar 17/18 17/18 17/18 17/18 17/18 17/18 17/18 17/18

Período escolar 1.º 2.º 1.º 2.º 1.º 2.º 1.º 2.º

Percentagem média de alunos que

Usou o Método do Modelo 35% 86% 75% 66% 86% 88% 30% 42%

Percentagem média de alunos que

não usou o Método do Modelo 65% 14% 25% 34% 14% 12% 70% 58%

Número total de alunos envolvidos 26 139 55 88 89 88 102 122

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A leitura da Tabela IV permite verificar que houve um aumento da percentagem média de alunos

que usa o MM na resolução de problemas em todos os anos com exceção do 2.º ano. Este

decréscimo no 2.º ano está diretamente relacionado com o facto de numa turma a percentagem

de alunos que usa o MM ser praticamente nula.

A Tabela V apresenta diversos dados recolhidos sobre a utilização do Método do Modelo na sala

de aula. Nesta tabela, consideram-se dois universos independentes, ou seja, não são tomados em

consideração o número efetivo de alunos que usa ou não o Método do Modelo (frequência

absoluta), mas considera-se os alunos que usam como um todo (universo de 100%) e os alunos que

não usam como outro todo (universo de 100%). Optou-se por usar esta abordagem, já que deste

modo permite comparar, em termos percentuais, os dois universos em questão,

independentemente do facto do número de alunos envolvidos em cada universo ser diferente.

Tabela V

Percentagem média de alunos que usaram (S) ou não usaram (N) no 1.º período de 2017/2018 e 2.º período de

2017/2018 o Método do Modelo (MM) e seu desempenho dentro de cada um dos parâmetros.

Nota: Na Tabela III, não se inclui a percentagem média de alunos que se encontram em parâmetros como “não resolve e

responde corretamente”, “não resolve e responde incorretamente” e “não resolve (e não responde)” e que no caso do 4.º

ano atingiu valores consideráveis.

Pe

río

do

1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

MM MM MM MM

S N S N S N S N

Apresenta uma resolução e resposta

corretas com ou sem incorreção no

desenho das barras

1.º 100 100 74,7 73,5 72,5 61,5 72,4 48,1

2.º 74,4 73,7 66,8 50 62,7 38,2 60,7 51,7

Apresenta uma resolução correta,

mas apresenta uma resposta

incorreta ou n/r

1.º - - 0,6 11,8 0,52 0 1,8 3,8

2.º 2,1 5,3 1,0 3,5 1,0 0 4,7 3,6

Apresenta uma resolução

incompleta

1.º - - 11,4 0 1,8 4,7 2,8 6,8

2.º 3,4 - 12,5 21,9 10,1 34,7 15,3 15,5

Apresenta uma resolução incorreta

com incorreção no desenho das

barras

1.º - NA 2,4 NA 3,1 NA 10,6 NA

2.º 7,1 NA 5,9 NA 3,3 NA 7,6 NA

Apresenta uma resolução incorreta

devido a operação(ões)

escolhida(s) incorreta(s)

1.º - - 8,4 8,8 10 16,7 6 31,5

2.º 2,1 15,8 8,6 17,1 11 21,5 2,8 18,5

Apresenta uma resolução incorreta

devido a erro(s) de cálculo

1.º - - 2,4 5,9 10,8 16,7 5,5 7,8

2.º 2,9 5,3 5,2 2,5 9,2 1,1 4,3 10,4

Apresenta uma resolução incorreta

devido a erro(s) de transcrição

1.º - - 0 0 1,2 1 0,9 2

2.º 5,9 - - - 2,7 - - -

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Em termos gerais, a análise da Tabela V permite verificar que:

- Os alunos que usam o MM apresentam um desempenho superior;

- a percentagem média de alunos que “apresenta uma resolução incompleta” (com exceção do

1.º ano) é sempre maior no universo dos alunos que não usam o MM;

- a percentagem média de alunos que usa o MM e que “apresenta uma resolução incorreta devido

a operações escolhidas incorretas” é, em todos os anos de escolaridade, menor nos alunos que

usam o MM.

Em síntese:

Pontos a destacar:

Os resultados indiciam que a utilização do Método do Modelo, por parte dos alunos, contribui para:

- um melhor desempenho dos alunos na resolução de problemas;

- uma seleção mais cuidadosa dos passos necessários para a resolução, onde se inclui aqui a

seleção mais cuidada das operações elementares a usar na resolução de problemas;

- diminuir a percentagem de alunos que apresenta resoluções incompletas;

- desenvolver a metacognição, ao levar os alunos a pensar sobre o modo como pensam e a

terem uma atitude mais crítica sobre as operações mentais a usar.

Pontos a necessitar de melhorar:

Os resultados indiciam que a utilização do Método do Modelo, por parte dos alunos, poderá

melhorar ao nível do:

- aprofundamento do conhecimento e construção dos diferentes diagramas;

- aprofundamento relativamente ao tamanho das barras em função das relações presentes (sem

contudo, haver um excessiva preocupação com a proporcionalidade das mesmas).

Nesta secção, apresenta-se um estudo comparativo do desempenho dos alunos do agrupamento

dos 2.º e 4.º anos em provas nacionais do GAVE/IAVE em provas de anos anteriores com os

resultados dos atuais alunos na resolução dos mesmos itens em provas internas do agrupamento

realizadas este período letivo. Todavia, esta comparação deverá ser analisada tendo consciência

da existência de diversas variáveis como, por exemplo, os alunos não são os mesmos, os professores

na sua totalidade também não são os mesmos e a eventual familiaridade dos alunos atuais com os

referidos itens. Também se apresenta uma comparação dos desempenhos dos alunos que usam o

MM com os alunos que não usam o MM e aqui a validade dos resultados é mais fidedigna já que

todos os alunos tiveram as mesmas oportunidades de aprendizagem na resolução de problemas.

Há também um fator que não é negligenciável, o facto dos alunos atuais terem resolvido os

problemas durante o 2.º período, enquanto que os alunos que resolveram os mesmos itens em

provas nacionais o fizeram no fim do 3.º período.

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Tabela VI

Desempenho dicotómico dos alunos do 2.º ano em provas nacionais (em anos anteriores) e provas internas (atualmente) na

resolução dos mesmos itens. Comparação do desempenho dos alunos atuais em função do uso ou não do MM.

2.º ano PA nacional Prova interna janeiro

Item prova interna Dicotómico Geral

Dicotómico

MM

Dicotómico

ñ MM

Dicotómico

5 71% 63% 70% 46%

7 63% 47% 61% 21%

Nota: Os dados na secção “Geral” contabilizam todos os alunos. Os dados nas secções “MM” e “ñMM” não contabilizam os

alunos que não apresentam qualquer tipo de resolução (respetivamente 1 e 2 alunos).

Tabela VII Desempenho dicotómico dos alunos do 2.º ano em provas nacionais (em anos anteriores) e provas internas (atualmente) na

resolução dos mesmo itens. Comparação do desempenho dos alunos atuais em função do uso ou não do MM.

2.º ano PA nacional Prova interna março

item Dicotómico Geral

Dicotómico

MM

Dicotómico

ñ MM

Dicotómico

2 76% 72% 75% 71%

6 37% 48% 59% 31%

Nos problemas 2 e 6, houve alterações nos números de modo a não ser necessário efetuar “reagrupamentos”, contudo

manteve a estrutura igual. Todos os alunos apresentaram resoluções.

Tabela VIII Desempenho dicotómico dos alunos do 4.º ano em provas nacionais (em anos anteriores) e provas internas (atualmente) na

resolução dos mesmo itens. Comparação do desempenho dos alunos atuais em função do uso ou não do MM.

4.º ano PFC nacional Prova interna janeiro

Item prova

interna

Dicotómico Geral

Dicotómico

MM

Dicotómico

ñ MM

Dicotómico

15 36% 54% 72% 39%

16 28% 32% 50% 30%

21.2 33% 53% 90% 79%

Nota: Os dados na secção “Geral” contabilizam todos os alunos. Os dados nas secções “MM” e “ñMM” não contabilizam os

alunos que não apresentam qualquer tipo de resolução (respetivamente 7, 21 e 45 alunos).

Tabela IX Desempenho dicotómico dos alunos do 2.º ano em provas nacionais (em anos anteriores) e provas internas (atualmente) na

resolução dos mesmo itens. Comparação do desempenho dos alunos atuais em função do uso ou não do MM.

4.º ano PFC nacional Prova interna março

Item Dicotómico Geral

Dicotómico

MM

Dicotómico

ñ MM

Dicotómico

7 50% 54% 69% 45%

8 54% 68% 73% 75%

9 23% 43% 46% 47%

10 35% 45% 51% 42%

Nota: Os dados na secção “Geral” contabilizam todos os alunos. Os dados nas secções “MM” e “ñMM” não contabilizam os

alunos que não apresentam qualquer tipo de resolução (respetivamente 15, 10, 8 e 7 alunos).

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Em termos gerais, verifica-se que em 8 itens o desempenho do grupo de alunos que usa o MM foi

bastante melhor do que o grupo de alunos que não usa o MM. Num item, o desempenho do grupo

de alunos que usa o MM foi ligeiramente melhor do que o desempenho do grupo de alunos que

não usa. No sentido inverso, apenas em dois itens, ambos do 4.º ano, o desempenho do grupo de

alunos que não usa o MM foi ligeiramente melhor do que o desempenho do grupo de alunos que

usa o MM. Estes dados, mais uma vez, realçam a validade do MM.

Se analisarmos diacronicamente os dados do desempenho dos alunos em anos anteriores em

provas nacionais com o desempenho, nos mesmos itens, em provas internas, verificamos que os

resultados do 2.º ano (atuais) ainda ficam aquém dos resultados em provas nacionais (em anos

anteriores) em 3 itens e em apenas 1 item melhoram. Contudo, não podemos esquecer que os itens

(avaliação interna) foram realizados, no mínimo, um período escolar antes dos outros (avaliação

externa).

Relativamente ao 4.º ano, verificamos que o desempenho dos alunos atuais é sempre melhor do

que o desempenho dos alunos do 4.º ano em anos anteriores. Todavia, não podemos esquecer as

diversas variáveis antes assinaladas.

Conclusões

Em face dos resultados apresentados, e conforme vem sendo de algum modo referido em relatórios

anteriores, a implementação do Método do Modelo contribuiu, de modo significativo, para a

melhoria do desempenho demonstrado pelos alunos na resolução de problemas, para uma

seleção mais cuidadosa e eficaz dos passos necessários na resolução de problemas, para a

visualização das estruturas e relações numéricas presentes nos problemas e para o

desenvolvimento da metacognição, embora neste último ponto ainda haja um longo caminho a

percorrer. Há outro aspeto que tem vindo continuamente a melhorar e que deve ser realçado, que

se revela na capacidade, cada vez maior, dos alunos formularem problemas (os quais depois são

apresentados em sala de aula para todos os colegas resolverem). Esta capacidade é importante

para o desenvolvimento da capacidade de comunicação matemática e para o desenvolvimento

da análise e aprofundamento das relações envolvidas.

Em termos gerais, a implementação do Método do Modelo tem vindo progressivamente a decorrer

positivamente em todos os anos de escolaridade, contudo ainda poderá melhorar especialmente

no 2.º e 4.º ano de escolaridades.

Relativamente ao 1.º ano, as representações usadas pelos alunos ainda se encontram numa fase

embrionária mas essencial, já que o concreto e o pictórico assumem um papel importantíssimo.

Não será possível alcançar a abstração de modo compreensivo se não for percorrido um longo

caminho onde o concreto e o pictórico sejam trabalhados de modo significativo e contextualizado.

Melhor ensino melhor aprendizagem (Ler+, escrever melhor - medida de português)

No que respeita ao Plano Nacional de Promoção Sucesso Educativo, no desenvolvimento da

medida 1 - Promoção da qualidade das aprendizagens na disciplina de Português, “Ler mais,

escrever melhor”, os objetivos para este segundo período foram cumpridos, na grande maioria das

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turmas. De vinte e duas turmas existentes, apenas a turma do 1.º ano da Escola EB de São Romão

não teve qualquer apoio devido a não ser possível encaixar a mesma no horário do docente.

No entanto, o elevado número de turmas, de diferentes anos e realidades distintas, foi um grande

obstáculo na preparação de atividades diferenciadas. Optou-se, então, pela criação de

atividades que abrangessem 2.º, 3.º e 4.º ano, alterando-se, apenas, o nível de exigência

consoante o nível de ensino.

Assim, ao longo do segundo período, foram analisadas informações de textos escritos de autores e

textos escritos pelos alunos integrando e transformando novas ideias.

A primeira atividade definida centrou-se na produção de textos em que os alunos produziram

textos com tema de abertura e fecho, fornecidos pelo professor, tendo em conta a organização

em parágrafos e regras de ortografia e pontuação. No desenvolvimento desta atividade foi

estimulada a imaginação e criatividade, uma vez que cada aluno tinha de dar seguimento a um

texto, completando uma determinada parte do texto (marcada por linha tracejada) sem que

tivesse conhecimento do escrito pelo colega anterior, havendo deste modo partilha de ideias. O

texto ficou com o aluno que o terminou e foi lido aos colegas. Após a leitura, os alunos refletiram

sobre a produção final dos textos.

Na segunda atividade programada, propôs-se trabalhar o “Abecedário sem juízo”, foi lido com os

alunos o referido poema, de Luísa Ducla Soares. Após a leitura, os alunos construíram o seu próprio

abecedário, atribuíram um título e trabalharam a rima em todos os versos produzidos. Esta

atividade foi bastante rica e com a supervisão constante do professor. Haverá a extensão desta

atividade no terceiro período, na qual os alunos, através de um trabalho coletivo, irão construir um

cartaz com os vários títulos e com um verso de cada aluno.

A terceira e última atividade do segundo período, centrou-se numa “História de Imagens” e teve

como objetivo a escrita de frases de acordo com oito imagens apresentadas. Os alunos

observaram primeiro a sequência das imagens e seguidamente construíram o texto, segundo essa

sequência.

Em algumas turmas, em que existiam recursos informáticos, trabalhou-se programas de

processamento de texto e motores de busca na Internet. Os alunos pesquisaram, transcreveram,

copiaram o texto das pesquisas e inseriram ilustrações no final.

Convém referir que nem sempre foi possível cumprir com o planificado do projeto devido a

algumas visitas de estudo e a momentos de avaliação coincidirem com as aulas programadas.

Ao nível do comportamento, não se registaram quaisquer problemas/situações de alerta, no

decorrer das aulas. Todo o trabalho foi desenvolvido de forma harmoniosa através do empenho

profissional de todos.

Dadas as dificuldades sentidas ficou decidido continuar a direcionar todo o trabalho, apenas

paras as turmas de 2.º, 3.º e 4.º anos, uma vez que que no 1.º ano os alunos ainda estão numa fase

de aprendizagem muito inicial da leitura e da escrita.

Medida 2

Transitar com Sucesso Escolar

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Os grupos disciplinares de Português (GR 300) e Matemática (GR 500) realizaram um balanço das

atividades desenvolvidas ao longo do 2.º período.

As coadjuvações nas turmas dos 7.º, 8.º e 9.º anos decorreram com sucesso, tendo sido ajustadas

algumas práticas e procedimentos, entre os pares pedagógicos, de forma a adaptar, a cada caso

específico, a dinamização do trabalho colaborativo entre os docentes.

A avaliação intermédia dos efeitos práticos desta medida no sucesso da aprendizagem dos alunos

permitiu, igualmente, um reajustamento das medidas de promoção de sucesso escolar,

nomeadamente, na disciplina de matemática onde se registaram resultados pouco satisfatórios.

Ao longo do 3.º período será realizado um reforço no trabalho de recuperação dos alunos com

vista ao cumprimento das metas estabelecidas no Plano de Ação Estratégica, sendo de ressalvar a

elaboração de materiais que ficarão disponíveis na biblioteca escolar para os alunos que estão a

desenvolver trabalho autónomo para recuperação de aprendizagens.

Medida 3

Gabinete de Apoio ao Aluno

A Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno que constitui o Gabinete desenvolveu o seu

trabalho ao longo do 2.º período letivo tendo em conta o insucesso escolar que alguns alunos

obtiveram no primeiro período. Nesse sentido decidiu atribuir um horário semanal na biblioteca

para trabalho individual, com a possibilidade de estes serem acompanhados pelos docentes que aí

se encontram. Aos diretores de turma e respetivo conselho de turma foi solicitada a sua

colaboração com a cedência de materiais de apoio e/ou atribuição de tarefas para este horário

de estudo de modo a orientar os alunos. Foi elaborado um dossiê para registo da assiduidade dos

alunos integrados no Projeto “Medida de Acompanhamento - Trabalho Individual", que se encontra

disponível para consulta na Biblioteca e que é monitorizado semanalmente pela equipa.

É, ainda, de assinalar que será realizado um trabalho conjunto por parte do Gabinete de Apoio ao

Aluno, da Direção Executiva, Coordenadores dos Diretores de Turma, Coordenadora dos Apoios

Educativos e docentes para se encontrarem soluções conjuntas, de forma a ultrapassar o insucesso

verificado, para preparação da avaliação externa e, ainda, para a recuperação dos conteúdos

não lecionados por atrasos nas planificações anuais elaboradas pelos docentes, com base na

identificação de estratégias de recuperação e posterior aplicação de diferentes medidas de

promoção do sucesso escolar, devendo ter sempre presente o cumprimento dos objetivos

estabelecidos no Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar.

Medida 4

+Ciência (Com)Ciência

Ao longo deste período, o projeto prosseguiu, alicerçando-se no reconhecimento de que o

Ensino Experimental das Ciências, nos primeiros anos de escolaridade, é fundamental para o

desenvolvimento da literacia científica dos alunos e para o desenvolvimento de capacidades

necessárias ao exercício de uma cidadania informada.

As metas estabelecidas foram atingidas com sucesso, refletindo-se de forma bastante positiva nos

resultados das aprendizagens dos alunos.

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No decorrer deste período, foram intervenientes na implementação desta medida todas as

turmas do 1.º ciclo do Agrupamento, à exceção da turma do 3.º ano da Escola Básica do Monte

Largo, e os seus professores titulares de turma.

Temas e conteúdos desenvolvidos

Relativamente aos temas e conteúdos trabalhados em contexto sala de aula, estes obedeceram

às planificações temáticas por faixas etárias, desenvolvendo-se um constante paralelismo com os

conteúdos programados na área disciplinar de Estudo do Meio, as propostas apresentadas nos

manuais escolares usados e as necessidades refletivas em cada ano e em cada turma.

Trabalho Científico/ Prática Pedagógica

Todas as atividades realizadas no âmbito do trabalho científico foram promovidas no sentido de

despertar e fomentar a curiosidade, a participação, o espírito de abertura, a reflexão crítica e o

espírito de cooperação dos alunos, bem como, responder às suas expectativas, criando

momentos motivadores que proporcionem a partilha de ideias, o esclarecimento de dúvidas e a

experimentação.

Ainda no que à prática pedagógica diz respeito, foram implementas todas as precauções e

medidas de forma a garantir a segurança dos alunos.

Recursos e Materiais

No que concerne aos recursos e materiais, importa referir que a inexistência de um kit de material

experimental, afeto ao agrupamento e disponível para a implementação deste projeto, resulta

muitas vezes numa dificuldade acrescida na implementação da medida. Contudo, este

constrangimento, tem vindo a ser ultrapassado de forma bastante positiva dando-se prioridade

ao desenvolvimento do espírito crítico e da sensibilização e reutilização de materiais,

concretizando-se também por esta via um dos projetos implementados nas escolas do

agrupamento – o projeto Eco Escola.

Avaliação

A avaliação das atividades realizadas, inerentes ao projeto, foi concretizada através da

elaboração de uma folha de registo para cada experiência, onde cada aluno identificou a

questão problema, apresentou a sua previsão de resultado, registou a sua observação aquando

da realização da experiência e elaborou, numa fase final, na maior parte das vezes de forma

conjunta com o professor, a conclusão dos resultados.

Estas fichas de registo realizadas pelos alunos aquando da realização das experiências foram

observadas e analisadas pelo professor servindo de avaliação às atividades e possibilitaram os

ajustes necessários às características das turmas/escolas.

Para além desta avaliação diária, é realizada uma avaliação através de questões colocadas nas

fichas de avaliação dos alunos. Estas questões são elaboradas de acordo com as experiências

concretizadas em cada ano e de forma cooperativa com os professores titulares de turma e/ou

coordenadores de ano. A cotação obtida nestas questões está a ser compilada numa grelha

que executa um cálculo correspondente a uma taxa de sucesso que será analisada e

posteriormente apresentada no final do ano.

Conclusão

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Conclui-se, que a implementação deste projeto continua a apresentar fortes evidências no

contributo para aquisição e enriquecimento da bagagem pedagógica dos alunos, ficando este

facto comprovado pela motivação e empenho que demonstram pelas tarefas, bem como pelos

resultados alcançados em todos os momentos de avaliação.

É de salientar, a cooperação, o esforço e o empenhamento por parte todos os professores

titulares de turma na concretização de todo o processo, bem como o seu reconhecimento da

importância desta medida, para o processo de ensino-aprendizagem.

Relativamente às ciências experimentais realizadas em articulação de ciclos, cumpriu-se a

atividade com todos os alunos do 4.º ano, tendo a professora Ilda Vale, do 3.º Ciclo, do Grupo 510,

dinamizado a experiência “Solventes, solutos e soluções“, com a participação ativa dos alunos.

Medida 5

Ocupação Plena dos Tempos Escolares

As atividades delineadas no plano de ocupação plena dos tempos escolares continuaram a ser

desenvolvidas ao longo do 2.º período. Estas atividades direcionaram-se no sentido da promoção

do sucesso escolar.

Na biblioteca da escola sede estão disponíveis os dossiers de grupo disciplinar com materiais

diversos de apoio que podem ser utilizados por professores e alunos nas atividades previstas no

plano. Existem, ainda, para esse fim, exemplares de exames nacionais, livros de preparação para as

provas e exames e documentos orientadores do estudo – para os alunos do ensino secundário dos

cursos científico humanísticos.

Ao longo do 2.º período continuaram-se a desenvolver ações no âmbito do Plano Nacional de

Cinema.

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ANEXOS

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Tabela X

Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo – 2.º período

Classificações – 461 alunos

Tabela XI

Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo no 2.º período – Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) - N.º de alunos avaliados: 18

Disciplina Níveis

1.º P

2017/2018

2.º P

2017/2018

MB B S INS % < C % >= C % < C % >= C

Português 165 200 94 1 1,1% 98,9% 0,2% 99,8%

Matemática 165 198 83 14 5,2% 94,8% 3% 97%

Estudo do Meio 245 182 33 0 0,9% 99,1% 0% 100%

Inglês do 3.º ano 44 33 14 0 1,1% 98,9% 0% 100%

Inglês do 4.º ano 46 62 15 0 0,8% 99,2% 0% 100%

Expressões Artísticas e

Físico Motora 162 241 56 1 0% 100% 0,2% 99,8%

Apoio ao Estudo --- --- 460 0 0,9% 99,1% 0% 100%

Oferta Complementar --- --- 460 0 0,2% 99,8% 0% 100%

Disciplina Níveis a) 1.º P 2.º P

MB B S INS % < C % >= C % < C % >= C

Português 3 16 0 100% 0 100%

Matemática 5 14 0 100% 0 100%

Estudo do Meio 11 8 0 100% 0 100%

Inglês do 3.º ano 1 2 8 0 100% 0 100%

Inglês do 4.º ano 1 1 0 100% 0 100%

Expressões Artísticas e

Físico Motora 1 7 11 5,6% 94,4% 0 100%

Apoio ao Estudo 19 0 100% 0 100%

Oferta Complementar 19 5,6% 94,4% 0 100%

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Tabela XII

Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 2.º período

Níveis % <3 %>= 3

Disciplina 1 2 3 4 5 1.ºP 2.ºP 1.ºP 2.ºP

Matemática 0 39 66 58 26 25,2 20,6 74,7 79,3

Português 0 15 80 72 23 9,9 7,8 90,0 92,1

Inglês 0 30 70 53 37 17,2 15,7 82,7 84,2

Ciências Naturais 0 8 62 83 37 7,3 4,2 92,6 95,7

História Geografia Portugal 0 26 59 76 30 14,0 13,6 85,9 86,3

Educação Física 0 2 32 92 64 1,0 1,0 98,9 98,9

Educação Musical 0 2 47 80 31 8,7 1,2 91,2 98,7

Educação Visual 0 1 77 93 19 1,0 0,5 98,9 99,4

Educação Tecnológica 0 1 38 96 25 0,6 0,6 99,3 99,3

Formação Cívica 0 5 46 66 44 3,1 3,1 96,8 96,8

Classes de Conjunto 0 0 7 11 12 0,0 0,0 100 100

Formação Musical 0 0 8 7 15 0,0 0,0 100 100

Instrumento 0 1 9 11 9 0,0 3,3 100 96,6

Ed. Moral e Religiosa 0 0 10 87 80 0,0 0,0 100 100

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina, relativos ao

primeiro período, deste ano letivo com o anterior.

Tabela XIII

Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 2.º período – Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 5

Disciplina Níveis

1.ºP 2.ºP

% <3 %>= 3 % <3 %>= 3 1 2 3 4 5

Matemática 0 0 2 1 0 0 100 0 100

Português 0 1 3 0 0 0 100 20 80

Inglês 0 0 4 0 0 0 100 0 100

Ciências Naturais 0 0 3 1 0 0 100 0 100

História Geografia Portugal 0 0 2 3 0 0 100 0 100

Educação Física 0 0 2 2 0 0 100 0 100

Educação Musical 0 0 0 3 1 25 75 0 100

Educação Visual 0 0 2 1 1 0 100 0 100

Educação Tecnológica 0 0 3 0 1 0 100 0 100

Formação Cívica 0 1 2 1 1 0 100 20 80

Ed. Moral e Religiosa 0 0 2 1 1 0 100 0 100

Nota: Dos 5 alunos com NEE matriculados nas turmas do 2.º Ciclo, três frequentam o 5.º ano e três o 6.º ano.

Dois alunos têm adequações no processo de matrícula.

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Tabela XIV

Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 2.º período

Disciplina Níveis % < 3 % >= 3

1 2 3 4 5 1.ºP 2.ºP 1.ºP 2.ºP

Matemática 10 111 142 73 33 35,1 32,7 64,8 67,2

Português 1 78 159 109 22 28,0 21,4 71,9 78,5

Inglês 3 62 149 97 57 19,5 17,6 80,4 82,3

Francês 0 44 83 55 25 21,0 21,2 78,9 78,7

Espanhol 1 22 74 55 10 13,7 14,2 86,2 85,8

Ciências Naturais 0 66 171 105 26 16,8 17,9 83,2 82,0

Físico-Química 4 81 164 93 26 24,7 23,1 75,2 76,9

Geografia 0 60 158 114 37 18,1 16,2 81,8 83,7

História 1 43 157 114 54 13,7 11,9 86,2 88,0

TIC 0 7 64 89 47 1,4 3,3 98,5 96,6

Educação Física 1 5 69 183 111 2,4 1,6 97,5 98,3

Educação Tecnológica 0 3 107 66 34 0,9 1,4 99,0 98,5

Educação Visual 1 8 119 126 63 3,2 2,8 96,7 97,1

Formação Cívica 0 4 119 158 88 3,5 1,0 96,4 98,9

Formação Musical 0 1 20 22 9 3,8 1,9 96,1 98,0

Classes Conjunto 0 5 15 29 3 1,9 9,6 98,0 90,3

Instrumento 0 6 22 17 7 1,9 11,5 98,0 88,4

Ed. Moral e Religiosa 0 0 34 184 122 0,0 0,0 100 100

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Tabela XV

Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 2.º período - Alunos abrangidos pelo

Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 10

Disciplina Níveis

1.ºP 2.ºP

% <3 %>= 3 % <3 %>= 3

1 2 3 4 5

Matemática 0 0 7 3 0 0 100 0 100

Português 0 1 6 3 0 12,5 87,5 10 90

Inglês 0 1 6 2 0 28,5 71,5 11,1 88,9

Francês 0 0 3 1 0 0 100 0 100

Espanhol 0 1 4 1 0 20 80 16,7 83,3

Ciências Naturais 0 1 4 3 0 12,5 87,5 12,5 87,5

Físico-Química 0 0 7 2 0 12,5 87,5 0 100

Geografia 0 1 7 2 0 22,2 77,8 10 90

História 0 0 7 2 1 0 100 0 100

TIC 0 1 7 0 0 0 100 12,5 87,5

Educação Física 0 0 5 4 1 11,1 88,9 0 100

Educação

Tecnológica 0 0 4 5 0 0 100 0 100

Educação Visual 0 0 6 2 2 0 100 0 100

Formação Cívica 0 0 6 4 0 11,1 88,9 0 100

Ed. Moral e Religiosa 0 0 2 6 0 0 100 0 100

Nota: Dos 10 alunos de necessidades educativas especiais a frequentar as turmas do terceiro ciclo, dois

beneficiam da medida de currículo especifico individual, pelo que não estão inscritos em todas as

disciplinas do currículo nacional previsto.

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Tabela XVI

Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 2.º período

Disciplina Níveis % < 10 % >= 10

0-7 8-9 10-13 14-16 17-20 1.ºP 2.ºP 1.ºP 2.ºP

Biologia 0 1 9 12 4 3,8 3,8 96,1 96,1

Biologia e Geologia 0 1 33 36 8 3,8 1,2 96,2 98,7

Desenho A 0 0 4 14 9 3,7 0,0 96,3 100

Economia A 0 0 3 8 5 0,0 0,0 100 100

Economia C 0 0 0 3 4 0,0 0,0 100 100

Educação Física 0 0 36 101 89 2,2 0,0 97,8 100

Ed. Moral e Religiosa 0 0 13 2 164 0,0 0,0 100 100

Filosofia 1 14 74 57 13 11,3 9,4 88,7 90,5

Físico-Química A 2 11 29 21 14 13,1 16,8 86,9 83,1

Formação Musical 0 0 0 1 0 0,0 0,0 100 100

Geografia A 1 8 24 22 6 8,4 14,7 91,6 85,2

Geografia C 0 2 7 8 3 20,0 10,0 80 90

Geometria Descritiva A 0 4 14 2 3 33,3 17,3 66,7 82,6

História A 3 10 35 15 6 25,3 18,8 74,7 81,1

Hist. Cultura e das Artes 0 4 11 5 2 26,0 18,1 74 81,8

Inglês - continuação 3 6 54 52 45 9,4 5,6 90,6 94,3

Inglês – 12º ano 0 0 9 7 13 0,0 0,0 100 100

Matemática A 13 20 58 22 22 28,1 24,4 71,9 75,5

Mat. Apl. C. Sociais 4 17 15 8 0 34,0 47,7 66,0 52,2

Oficina das Artes 0 0 0 0 6 0,0 0,0 100 100

Oficina Multimédia B 0 0 0 2 4 0,0 0,0 100 100

Português 3 19 126 65 18 13,4 9,5 86,6 90,4

Psicologia B 0 0 4 8 5 0,0 0,0 100 100

Química 0 0 2 8 10 0 0,0 100 100

Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina, relativos

ao primeiro período, deste ano letivo com o anterior.

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Tabela XVII

Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 2.º período - Alunos

abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de

alunos avaliados: 6

1.º Período 2.º Período

Disciplina Níveis

% < 10 % >= 10 % < 10 % >= 10 0- 7 8-9 10-13 14-16 17-20

Desenho A 0 0 0 1 1 0 100 0 100

Educação Física 0 0 1 2 2 0 100 0 100

Filosofia 0 1 1 2 0 33,3 66,7 25 75

Química 0 0 0 1 0 0 100 0 100

Inglês - continuação 0 0 3 1 0 0 100 0 100

Inglês 12 0 0 0 1 0 0 100 0 100

Matemática A 0 0 2 0 1 0 100 0 100

MACS 0 0 0 1 0 0 100 0 100

Português 0 0 4 1 0 0 100 0 100

História A 0 0 1 0 0 0 100 0 100

HCA 0 0 1 0 1 0 100 0 100

Geografia A 0 0 1 1 0 0 100 0 100

Geometria Descrita A 0 0 1 0 0 0 100 0 100

Economia A 0 0 0 1 0 0 100 0 100

EMRC 0 0 0 0 3 0 100 0 100

Nota: Dos 19 alunos de necessidades educativas especiais a frequentar o Ensino Secundário só foram

avaliados, nesta tabela, 6 alunos matriculados nos cursos científico humanísticos. Os restantes 13 alunos

integram as turmas dos cursos profissionais com uma avaliação modular.

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Tabela XVIII

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º Ciclos no 2.º período

Ano Turma

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS POUCO

SAT SAT BOM MB INS

POUCO

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

5.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

6.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

7.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

8.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

F X X X

9.º

A X X X

B X X X

C X X X

D X X X

E X X X

F X X X

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Tabela XIX

Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário no 2.º período

Ano Turma

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

10.º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D X

X X

E X

X X

11.º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D X

X X

E X

X X

12º

A X

X X

B X

X X

C X

X X

D X

X X

E X

X X

Tabela XX - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE – 2.º período

Ano

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

3 anos X

X X

4 anos X

X X

5 anos X

X X

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Tabela XXI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo – 2.º período

Tabela XXII

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo

Ano

COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE

INS Pouco

SAT SAT BOM MB INS

Pouco

SAT SAT BOM MB IRREG REGUL

1.º X

X X

2.º X

X X

3.º X

X X

4.º X

X X

TURMA PAPI

Número Percentagem

5.º

A 2 24

B 1 22

C 0 33

D 0 14

6.º

A 0 12

B 0 24

C 0 29

D 0 35

E 0 20

Total 2.º Ciclo 3 23

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Tabela XXIII

Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo

Ano Turma PAP

Número Percentagem

7.º

A 0 21

B 1 48

C 0 35

D 1 29

E 0 65

8.º

A 1 4

B 0 46

C 0 66

D 0 14

E 3 43

F 0 57

9.º

A 0 29

B 1 44

C 0 78

D 0 33

E 0 67

F 10 81

3.º Ciclo 17 41

Tabela XXIV – Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico – 1.º ciclo – 2.º período

1.º Ciclo

1.º P % 2.º P %

Ano

1.º 0 00 1 0,71%

2.º 0 00 12 11,2%

3.º 2 1,8% 13 14,28%

4.º 2 1,7% 14 11,3%

Totais 4 0,85% 40 8,69%

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Tabela XXV - Participação dos Encarregados de Educação – 2.º período

Tabela XXVI – Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 2.º período

1.º Período 2.º Período

Não Previstas 15 11

Adiadas 2 3

Não realizadas 7 6

Realizadas (PAA+Não Previstas) 109 82

Ciclo / Ano % de EE presentes

PRÉ-ESCOLAR 100

1.º CICLO 100

2.º CICLO

5.º ano 100

6.º ano 96,2

3.º CICLO

7.º ano 92,9

8.º ano 94,6

9.º ano 95,9

Secundário

10.º ano 78

11.º ano 62

12.º ano 69

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1.º Período 2.º Período

Projetos transversais 5 2

Departamento Pré-escolar e 1º Ciclo 35 21

Departamento Línguas 1 5

Departamento C. Sociais e Humanas 5 6

Departamento M. e C. Experimentais 6 13

Departamento Expressões 6 5

Biblioteca Escolar 20 10

PES 5 4

Desporto Escolar 8 7

ERDAL 5 1

SPO 5 4

Clube da Matemática 2 1

Gabinete de Apoio a Projetos Europeus 3 1

Clube de Inglês 2 0

Associação de Estudantes 1 1

Associação Pais e EE 0 1

TOTAL 109 82

Tabela XXVII - Número de Participações Disciplinares no 2.º período

CICLO Ano

1.º Período 2.º Período

Número Percentagem Número Percentagem

1.º CICLO

3.º Ano 1 0,9 1 0,4

4.º ANO

1

0,8 0 0

2.º CICLO

5.º Ano 2 2,3 2 2,3

6.º Ano 13 12,1 6 5,7

3.º CICLO

7.º Ano 14 12,5 23 20,4

8.º Ano 26 19,5 7 5,1

9.º Ano 40 32,5 13 10,7

ENSINO SECUNDÁRIO

10.º Ano 1 0,7 1 0,8

11.º Ano 3 2,2 5 3,7

12.º Ano 1 0,9 0 0

TOTAL

102 6,4 57 4,8

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Tabela XXVIII - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular

CICLO 2016/2017 2017/2018

N.º de alunos em abandono Taxa N.º de alunos em abandono Taxa

1.º Ciclo 3 0,6 0 0,0

2.º Ciclo 2 0,9 1 0,4

3.º Ciclo 5 1,2 2 0,7

Ensino

Secundário 0 0,0 0 0,0

Tabela XXIX – Tabela dos Apoios Educativos – 1.º Ciclo

Tabela XXX – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo

2Percentagem de alunos, que frequentaram aulas de apoio ao estudo(português, matemática, inglês, ou outra) e

conseguiram obter resultados escolares positivos na avaliação do final do primeiro período. 3O sucesso do apoio tutorial é medido/avaliado pelos resultados escolares. A percentagem apresentada mostra os alunos

tutorados que obtiveram até três níveis inferiores a três na avaliação do 1.º Período.

1.º CICLO 1.º PERÍODO 2.º PERÍODO

P M PM N.º % P M PM N.º %

Ano

1.º 7 0 0 7 5% 3 0 7 10 7,2%

2.º 0 4 4 8 7,4% 2 3 11 16 14,9%

3.º 2

0 2 4 4,1%

0 1 8 9 9,9%

4.º 0 14 6 20 16,4% 0 14 6 20 16,3%

Total 9 18 12 39 8,44% 5 18 30 55 11,95%

Ciclo Ano Modalidade

Apoio Disciplina

N.º alunos

apoiados

Avaliação2

%

1.º P 2.ºP 1.ºP 2.ºP

2.º

Ciclo

5.º

Ano

Apoio ao

estudo

Português 17 23 64,7 69,5

Matemática 23 40 26,0 47,5

Inglês - 6 - 66,6

Tutoria3 Orientação e acompanhamento no

estudo e nas tarefas escolares 4 6 50 66,6

6.º

Ano

Apoio ao

estudo

Português 32 31 78,1 74,1

Matemática 37 38 51,3 60,5

Inglês 21 23 61,9 65,2

Tutoria Orientação e acompanhamento no

estudo e nas tarefas escolares 11 12 45,4 58,3

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Tabela XXXI – Tabela das coadjuvações – disciplina de Português

Coadjuvação - Português

Turmas

2016/2018

Turmas

2017/2018

N.º de alunos que

obtiveram nível

igual ou superior a

três

Percentagem

de sucesso

N.º de alunos que

obtiveram nível igual ou

superior a três

Percentagem de sucesso

1.º P 2.ºP 1.º P 2.ºP

6.º A 27 100,0 7.º A 27 96,4 96,4

6.º B 16 88,8 7.º B 15 75,0 66,6

6.º C 13 72,2 7.º C 13 65,0 60

6.º D 19 95,0 7.º D 13 65,0 71,4

6.º E 18 75,0 7.º E 12 50,0 39,1

7.º A 24 96,0 8.º A 25 100 100

7.º B 17 80,9 8.º B 14 58,3 62,5

7.º C 28 71,4 8.º C 17 58,6 72,4

7.º D 7 41,1 8.º D 13 61,9 90,4

7.º E 10 52,6 8.º E 14 73,6 81,8

7.º F 8 61,5 8.º F 7 53,8 76,9

8.ºA 24 85,7 9.º A 26 92,8 100

8.ºB 18 72,0 9.º B 23 92,0 100

8.ºC 8 44,4 9.º C 14 77,7 88,8

8.ºD 11 64,7 9.º D 12 80,0 100

8.º E 10 66,6 9.º E 8 53,3 60

8.º F 7 38,8 9.º F 9 45,0 57,1

9.ºA 22 84,6 -

9.º B 14 58,3 -

9.º C 14 66,6 -

9.º D 20 100,0 -

9.º E 14 73,6 -

9.º F 14 70,0 -

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Tabela XXXII – Tabela das coadjuvações – disciplina de Matemática

Coadjuvação – Matemática

Turmas

2016/2017

Turmas

2017/2018

N.º de

alunos que

obtiveram

nível igual

ou superior

a três

Percentagem

de sucesso

N.º de alunos que obtiveram

nível igual ou superior a três

Percentagem de sucesso

1.º P 2.º P 1.º P 2.º P

Todos os

2.º e 3.º

anos

(com

exceção

do 3.º CB)

2.º ano - 85

3.º ano -

113

93,4%

93,5%

6.º A 24 88,8 7.º A 27 96,4 96,4

6.º B 14 77,7 7.º B 14 70,0 61,9

6.º C 9 50,0 7.º C 11 55,0 40

6.º D 17 85,0 7.º D 15 75,0 80,9

6.º E 19 79,1 7.º E 13 54,1 56,5

7.º A 21 84 8.º A 23 92,0 88

7.º B 11 52,3 8.º B 16 66,6 66,6

7.º C 12 42,8 8.º C 14 48,2 34,4

7.º D 7 41,1 8.º D 12 57,1 57,1

7.º E 10 52,6 8.º E 14 73,6 72,7

7.º F 6 46,1 8.º F 6 46,1 61,5

8.º A 25 89,2 9.º A 25 89,2 89,2

8.º B 18 72 9.º B 16 64,0 72

8.º C 13 72,2 9.º C 7 38,8 50

8.º D 10 58,8 9.º D 11 73,3 73,3

8.º E 8 53,3 9.º E 8 53,3 73,3

8.º F 9 50 9.º F 4 20 28,5

9.º A 22 84,6 - - -

9.º B 13 54,1 - - -

9.º C 12 57,1 - - -

9.º D 10 50 - - -

9.º E 8 42,1 - - -

9.º F 15 75 - - -