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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LXV - 093 - SEXTA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2010 - BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LXV - Nº 093 - SEXTA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2010 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biênio 2009/2010)

PRESIDENTE MICHEL TEMER – PMDB-SP

1º VICE-PRESIDENTE MARCO MAIA – PT-RS

2º VICE-PRESIDENTE ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO – DEM-BA

1º SECRETÁRIO RAFAEL GUERRA – PSDB-MG

2º SECRETÁRIO INOCÊNCIO OLIVEIRA – PR-PE

3º SECRETÁRIO ODAIR CUNHA – PT-MG

4º SECRETÁRIO NELSON MARQUEZELLI – PTB-SP

1º SUPLENTE MARCELO ORTIZ – PV-SP

2º SUPLENTE GIOVANNI QUEIROZ – PDT-PA

3º SUPLENTE LEANDRO SAMPAIO – PPS-RJ

4º SUPLENTE MANOEL JUNIOR – PMDB-PB

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 142ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, MATUTINA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATURA, EM 17 DE JUNHO DE 2010.

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

OFÍCIOS

Nº 79/10 – Do Senhor Deputado Fernando Ferro, Líder do PT, indicando o Deputado Fernando Marroni para integrar a Comissão Especial destina-da a proferir parecer ao PL nº 1.876/99................. 28966

N° 252/10– Do Senhor Deputado Eliseu Pa-dilha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando as Emendas do Senado Federal ao PL nº 2.390-A/03, apreciado pela referida Comissão. ......................................... 28967

N° 263/10 – Do Senhor Deputado Eliseu Pa-dilha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, comunicando a apreciação do PL nº 3.729-B/08. ............................................. 28967

N° 275/10– Do Senhor Deputado Eliseu Pa-dilha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os PDCs que especifica, apreciados pela referida Comissão. .... 28967

N° 284/10– Do Senhor Deputado Eliseu Pa-dilha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando o PL nº 4.353/08, apreciado pela referida Comissão. ........ 28968

N° 297/10– Do Senhor Deputado Eliseu Pa-dilha, Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, encaminhando os PDCs que especifica, apreciados pela referida Comissão. .... 28968

N° 173/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 4.780/09. ................................................................ 28968

N° 174/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 5.173-A/09. ...................................................................... 28968

N° 175/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 5.718/09. ................................................................ 28968

N° 176/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 6.424/09. ................................................................ 28969

N° 178/10 – Do Senhor Deputado Angelo Vanhoni, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, comunicando a apreciação do PL nº 6.542/09. ................................................................ 28969

N° 312/10 – Do Senhor Deputado Pepe Var-gas, Presidente da Comissão de Finanças e Tribu-tação, comunicando a apreciação do PL nº 4.716-A/09. ...................................................................... 28969

N° 99/10 – Do Senhor Deputado Laerte Bes-sa, Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, comunicando a aprovação, com substitutivo, do PL n° 2.648/07. ... 28969

N° 100/10 – Do Senhor Deputado Laerte Bes-sa, Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, comunicando a aprovação, com substitutivo, do PL n° 6.340/09. ... 28969

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR

N° 583/2010 – do Sr. Carlos Bezerra – Acres-centa dispositivo à Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, que institui o Regime Espe-cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contri-buições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional. ................ 28970

PROJETOS DE LEI

N° 7.431/2010 – do Sr. Carlos Bezerra – Dis-põe sobre averbação de informações de ações ju-diciais sobre bens imóveis. .................................... 28970

N° 7.441/2010 – da Srª. Jô Moraes – Prevê o pagamento, pelo Poder Público, de danos morais e pensão indenizatória aos dependentes das víti-mas fatais de crimes de violência sexual e violência doméstica, nos casos em que for comprovado erro material do Estado. ................................................ 28971

N° 7.450/2010 – do Sr. Eduardo Cunha – Dis-põe sobre a inclusão da matéria de estudo crítico “Leitura e Educação para as Mídias” nas grades curriculares dos ensinos fundamental e médio nas escolas públicas privadas da rede de ensino do País. ....................................................................... 28973

N° 7.452/2010 – do Sr. Filipe Pereira – Altera a Lei nº 8.987, de 1995, que “dispõe sobre o regime

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de concessão e permissão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da Constituição Fede-ral, e dá outras providências”, para dispor sobre os serviços de pagamento automático de pedágios. . 28975

N° 7.456/2010 – da Srª. Professora Raquel Teixeira – Institui o Dia Nacional do Agente de Viagem, a ser comemorado, anualmente, no dia 22 de abril. ....................................................... 28976

N° 7.459/2010 – do Sr. Celso Russomanno – Obriga as pessoas jurídicas que comercializem produtos ou serviços pela Internet a informar seu número no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, e o endereço e o telefone de suas insta-lações físicas. ........................................................ 28977

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO

N° 2.781/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Arizona de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Moju, Estado do Pará. ...................... 28978

N° 2.782/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que outorga permissão à H. Sul FM Radio Difusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul. ................... 28980

N° 2.783/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Vale Aprazível Ltda. para explorar serviço de radio-difusão sonora em onda média, no Município de Jaguaquara, Estado da Bahia. .............................. 28981

N° 2.784/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio En-tre Rios Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Palmitos, Estado de Santa Catarina...................................... 28982

N° 2.785/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Globo S.A. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. ........................ 28984

N° 2.786/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Barbacena Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em ondas médias, no Município de Barbacena, Estado de Minas Gerais. .................... 28985

N° 2.787/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Di-fusora de Fernandópolis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Muni-cípio de Fernandópolis, Estado de São Paulo. ........ 28986

N° 2.788/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio So-ciedade Difusora a Voz de Bagé Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul. 28988

N° 2.789/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Auriflama de Comunicação Ltda. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Auriflama, Estado de São Paulo. ...... 28989

N° 2.797/2010 – da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Castelo Branco Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Divinopólis, Estado de Minas Gerais. .... 28991

IV – Breves ComunicaçõesLÉO ALCÂNTARA (PR, CE) – Inauguração de

ponte sobre o Rio Cocó no Estado do Ceará pelo Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e pelo Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, Luiz Antônio Pagot...................................................................... 28992

PAES DE LIRA (Bloco/PTC, SP) – Divulga-ção, pelo Jornal da Câmara, de matéria sobre a greve de fome realizada pelo Deputado Domingos Dutra no plenário da Casa contra a anulação, pelo Diretório Nacional do PT, de decisão do diretório do partido no Estado do Maranhão. ...................... 28992

CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB, ES) – Procrastinação das votações da proposta de criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Inconsistência de matérias a respeito de ofensas de policiais ao Líder do Governo na Casa. Solicitação ao Líder do Governo de cumprimento do compromisso de votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, na próxima semana. 28992

ADEMIR CAMILO (PDT, MG) – Participação na Vaquejada no Município de São João da Ponte, Estado de Minas Gerais. Convite ao povo do norte mineiro para participação na Vaquejada no Muni-cípio de São João do Pacuí. .................................. 28993

LUIZ BASSUMA (PV, BA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Solidariedade ao De-putado Domingos Dutra em greve de fome contra ato truculento da direção do Partido dos Trabalha-dores. ..................................................................... 28993

PEDRO WILSON (PT, GO) – Realização da 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária, em Brasília, Distrito Federal. Realização do 4º Seminário de Desenvolvimento Sustentável da Bacia do Alto Tocantins, no Auditório Nereu Ramos da Casa. .... 28993

MANATO (PDT, ES) – Proficuidade da gestão do Governador do Estado do Espírito Santo, Paulo Hartung. ................................................................. 28993

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ALEX CANZIANI (PTB, PR) – Palestra sobre o tema Trabalho em Debate, proferida pelo Prof. José Pastore na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. .................................................. 28994

PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT, PE) – De-fesa de aprovação, pela Casa, do Projeto de Lei nº 6.111, de 2009, sobre a instituição do piso salarial nacional dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias, bem como da emenda constitucional sobre a regulamentação da matéria. Ampliação dos investimentos no setor de saneamento ambiental. ......................................... 28994

JOSÉ LINHARES (PP, CE) – Apelo ao Mi-nistério da Integração Nacional de abastecimento de carros-pipa para atendimento às populações atingidas pela seca em Municípios do Estado do Ceará. .................................................................... 28994

PEDRO WILSON (PT, GO – Pela ordem) – Realização de audiência pública destinada ao debate da criação do piso salarial nacional dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias, no Auditório Nereu Ramos da Casa. Sanção presidencial da proposta de rea-juste dos proventos de trabalhadores aposentados em 7,7%. ................................................................ 28994

NAZARENO FONTELES (PT, PI) – Solidarie-dade ao Deputado Domingos Dutra. Lançamento do Plano Safra de 2010/2011 pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Participação na 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária. Encaminhamento à Casa de projeto de lei, de iniciativa popular, so-bre a instituição da lei geral da economia solidária. Regozijo com o acordo celebrado para a conclusão das votações da proposta de emenda à Constituição sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Anúncio da participação em encontro na Empresa Brasileira de Pesquisa Agro-pecuária – EMBRAPA. ........................................... 28995

ULDURICO PINTO (PHS, BA) – Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra e ao líder camponês Manoel da Conceição Santos em greve de fome no plenário da Casa. Expectativa de votação da propos-ta de regulamentação do piso salarial nacional e do plano de carreira dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. Imediata votação da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, relativa à criação do piso salarial na-cional de policiais e bombeiros militares. ................. 28995

NILSON MOURÃO (PT, AC) – Sucesso da viagem da candidata à sucessão presidencial, Dil-ma Rousseff, a países europeus. ......................... 28996

VICENTINHO (PT, SP) – Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra em greve de fome no plenário da Casa. Necessidade de solução da gre-ve do Parlamentar pela Direção Nacional do PT. Descaracterização do Estatuto da Igualdade Racial pelo Senado Federal. Expectativa quanto a decisão

do Supremo Tribunal Federal sobre os direitos do povo quilombola. ................................................... 28996

MAJOR FÁBIO (DEM, PB) – Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra. Imediata retomada das votações da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. .......... 28997

CLEBER VERDE (Bloco/PRB, MA) – Congra-tulações ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela sanção da proposta de reajuste dos proventos de trabalhadores aposentados em 7,7%. Aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, sobre a recomposição de perdas da classe. ................... 28997

LOBBE NETO (PSDB, SP) – Não realização de residência médica pelos alunos da Universidade Federal de São Carlos, em face do atraso na obras do Hospital Municipal de São Carlos. Defesa de vo-tação da proposta de regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre a destinação de recursos à saúde. ............................................. 28998

MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB, MS) – Apro-vação, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, sobre a recomposição de perdas dos trabalhadores aposentados. Participação na Festa do Peão, reali-zada no Município de Ribas do Rio Pardo, Estado de Mato Grosso do Sul. ......................................... 28998

CHICO LOPES (Bloco/PCdoB, CE) – Rati-ficação, na convenção do PCdoB, da candidatura de Dilma Rousseff à sucessão presidencial. Solici-tação ao PT de apoio à candidatura do Deputado Flávio Dino ao Governo do Estado do Maranhão. Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra e ao militante petista Manoel da Conceição Santos. Apoio à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. .............................. 28998

GILMAR MACHADO (PT, MG) – Expecta-tiva quanto à celebração de acordo a respeito de pleito defendido pelo Deputado Domingos Dutra e pelo militante petista Manoel da Conceição Santos. Aprovação, pelo Senado Federal, da proposta de criação do Estatuto da Igualdade Racial. Aprova-ção, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania do Senado Federal, do parecer oferecido à proposta de criação Plano Nacional de Cultura. 28999

MARIA DO ROSÁRIO (PT, RS) – Solicitação ao Deputado Domingos Dutra e ao militante petista Manoel da Conceição Santos de encerramento da greve de fome. ...................................................... 28999

DOMINGOS DUTRA (PT, MA) – Agradeci-mento às manifestações de apoio ao orador, ao militante petista Manoel da Conceição Santos e à ex-Deputada Terezinha Fernandes. Críticas à atu-ação política do Senador José Sarney. Expectativa de celebração de acordo a respeito das eleições maranhenses. ....................................................... 29000

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RÔMULO GOUVEIA (PSDB, PB) – Impor-tância de votação da proposta de regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre a destinação de recursos à saúde, e da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, acerca da criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Preservação da autonomia da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB. Realiza-ção das festas juninas em municípios paraibanos. Aprovação, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, de projeto de lei sobre a recompo-sição de perdas dos trabalhadores aposentados. . 29001

DR. PAULO CÉSAR (PR, RJ) – Criação de piso salarial nacional dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias. Defesa de aprovação das Propostas de Emendas à Constituição de nºs 300, de 2008, sobre a insti-tuição do piso salarial nacional de policiais e bom-beiros militares, e 308, de 2004, referente à criação das polícias penitenciárias federal e estaduais; da proposta de regulamentação da Emenda Consti-tucional nº 29, de 2000, acerca da destinação de recursos à saúde, e do projeto sobre a criação da Contribuição Social para a Saúde – CSS. ............. 29002

ARMANDO ABÍLIO (PTB, PB) – Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra. Transcurso do ani-versário de emancipação político-administrativa do Município de Lastro, Estado da Paraíba. Importância da construção da Barragem Jardins na municipali-dade. Candidatura do orador à reeleição. .............. 29003

SIMÃO SESSIM (PP, RJ) – Artigo Discussão fora do lugar, a respeito da distribuição de royalties de petróleo, de autoria do Deputado Estadual Jorge Picciani, veiculado pelo Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. Editorial Fantasia, a respeito do tema, do jornal O Globo. . 29003

LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB, SP) – Solida-riedade ao Deputado Domingos Dutra, ao militante petista Manoel da Conceição Santos, à ex-Deputa-da Terezinha Fernandes, em greve de fome, e aos demais militantes petistas no Estado do Maranhão. Inadiável realização da reforma política. ............... 29004

FÁTIMA BEZERRA (PT, RN) – Viagem do Presidente Daniel Balaban e de técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE a Natal, Estado do Rio Grande do Norte, para a re-alização de oficinas de capacitação destinadas a técnicos e gestores de Secretarias Municipais de Educação. Apelo às municipalidades de participação no evento. ................................................................. 29005

JAIR BOLSONARO (PP, RJ) – Questão de ordem sobre a realização de greve de fome no plenário por pessoas estranhas aos quadros da Casa. Indagação sobre a continuidade da realiza-ção de greve de fome no plenário, durante o final de semana, tendo em vista o acompanhamento do grevista por médico da Casa, pago com recursos do contribuinte. ...................................................... 29005

JAIR BOLSONARO (PP, RJ) – Natureza po-lítica da greve realizada por Deputado no plenário. Contrariedade ao projeto de lei sobre a destinação, a comunidades quilombolas, de 20% de lucros obti-dos pelo lançamento de satélites na Base Espacial de Alcântara, Estado do Maranhão. Conveniência de retirada de grevista do plenário. ....................... 29005

DOMINGOS DUTRA (PT, MA – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de retirada das notas taquigráficas de termos incompatíveis com o de-coro parlamentar, contidos no pronunciamento de Deputado. .............................................................. 29006

PRESIDENTE (Paes de Lira) – Anúncio de encaminhamento de questão de ordem do Deputa-do Jair Bolsonaro à Presidência da Casa. Determi-nação do Presidente de sessão anterior, Deputado Antonio Carlos Magalhães Neto, de retirada do plenário do militante petista Manoel da Conceição Santos. Indeferimento, pela Presidência, da solici-tação do Deputado Domingos Dutra de retirada de expressões do discurso proferido pelo Deputado Jair Bolsonaro. ....................................................... 29006

ÁTILA LINS (Bloco/PMDB, AM) – Transcurso do 155º aniversário de fundação do Município de Tefé, Estado do Amazonas. ................................... 29006

FÁTIMA BEZERRA (PT, RN – Pela ordem) – Realização da II Conferência Nacional de Econo-mia Solidária, em Brasília, Distrito Federal. Enca-minhamento à Casa, por participantes no evento, de projeto de lei sobre a criação da Política Nacio-nal de Economia Solidária. Apoio às Propostas de Emenda à Constituição de nºs 300, de 2008, sobre a instituição do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares; e 190, de 2007, referente à criação do Estatuto dos Servidores do Poder Judi-ciário. Defesa da instituição de piso salarial nacional para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. ........................................... 29006

ÁTILA LINS (Bloco/PMDB, AM – Pela ordem) – Regozijo com o anúncio do Líder do Governo na Casa, Deputado Cândido Vaccarezza, de votação na próxima terça-feira da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. 29007

FÁTIMA BEZERRA (PT, RN – Pela ordem) – Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra, em greve de fome no plenário da Casa. ...................... 29008

WILSON BRAGA (Bloco/PMDB, PB) – Fale-cimento do escritor Ascendino Leite, membro da Academia Paraibana de Letras. Congratulações ao Governador José Maranhão, do Estado da Paraíba, pela inauguração do Sistema Adutor de Acauã. ... 29009

PAES DE LIRA (Bloco/PTC, SP – Pela ordem) – Incertezas acerca da retomada das votações da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ............................. 29009

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PAULO PIMENTA (PT, RS) – Contrariedade à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a ex-tinção da obrigatoriedade de diploma em jornalismo para o exercício da profissão. Defesa de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição nº 386, de 2009, acerca do restabelecimento da exigência de diploma em jornalismo para o exercício da profissão. ............ 29010

EDSON SANTOS (PT, RJ) – Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra e ao militante petista Ma-noel da Conceição, em greve de fome no plenário da Casa. Aprovação, pelo Senado Federal, da proposta de criação do Estatuto da Igualdade Racial. .......... 29011

IVAN VALENTE (PSOL, SP) – Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra, ao militante petis-ta Manoel da Conceição e à ex-Deputada Federal Terezinha Fernandes, em greve de fome. Defesa de reabertura de negociações entre o Governo do Estado de São Paulo e os servidores grevistas do Poder Judiciário. Apoio à greve dos servidores do Poder Judiciário Federal. Sanção presidencial da proposta de reajuste dos proventos de trabalhado-res aposentados em 7,72%. Defesa de rejeição do veto presidencial aposto à proposta de extinção do fator previdenciário. ............................................... 29012

ÍRIS DE ARAÚJO (Bloco/PMDB, GO) – Perfil de candidaturas no Estado de Goiás. .................... 29012

BETINHO ROSADO (DEM, RN) – Solidarie-dade ao Deputado Domingos Dutra, em greve de fome no plenário. Maior atenção do Governo Federal com os pequenos e médios agricultores atingidos pela estiagem na Região Nordeste. ...................... 29013

ALBERTO FRAGA (DEM, DF) – Apelo ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, de cumprimento do acordo cele-brado sobre a concessão de reajuste salarial aos servidores das áreas de educação, saúde e segu-rança pública do Distrito Federal. Protesto contra a suspensão, pela Caixa Econômica Federal, de contratos de financiamento para a implementação do Programa Pró-Transportes. .............................. 29014

PEDRO FERNANDES (PTB, MA) – Reali-zação das festas juninas em São Luís, Estado do Maranhão. Apelo à Direção Nacional do PT e aos líderes do partido de realização de acordo para o encerramento da greve de fome do Deputado Do-mingos Dutra. ........................................................ 29014

EFRAIM FILHO (DEM, PB) – Escalada da violência no Estado da Paraíba. Defesa de apre-ciação pela Casa de projeto de lei de iniciativa po-pular sobre obrigatoriedade de discriminação em notas fiscais do valor dos tributos incidentes sobre os respectivos produtos. ........................................ 29015

GUILHERME CAMPOS (DEM, SP) – Visita à Casa do Presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção – ABIT, Aguinaldo Diniz Filho. Defesa de inclusão na pauta da proposta sobre a obrigatoriedade de discriminação em notas fiscais dos valores dos impostos incidentes sobre

os respectivos produtos. Solicitação à Presidência de início da Ordem do Dia. .................................... 29015

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB, SP) – Críticas à postura da candidata à Presidência da República Dilma Rousseff de fuga de debates, sabatinas e programas de entrevista. .................... 29016

ALBERTO FRAGA (DEM, DF) – Questão de ordem sobre o início da Ordem do Dia. ................. 29017

PRESIDENTE (Paes de Lira) – Resposta ao Deputado Alberto Fraga. ....................................... 29017

JOSÉ PAULO TÓFFANO (PV, SP) – Protesto contra a não conclusão das votações da Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. Ampliação pela Casa do de-bate acerca da reformulação do Código Florestal Brasileiro. ............................................................... 29017

COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB, BA) – Realização, pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de debate sobre a construção da Ferrovia Oeste-Leste e do Porto Sul, na região sul do Estado da Bahia. Inércia de organizações ambientais diante do vazamento de óleo no Golfo do México, nos Estados Unidos da América.................................................................. 29017

PEDRO WILSON (PT, GO) – Presença de delegação do Estado de Goiás na Câmara dos Deputados. Publicação, pela revista Perfil Country, de artigo em defesa da preservação do cerrado. Lançamento do livro A ditadura militar em Goiás: depoimentos para a história, de autoria do jornalista Antonio Pinheiro Salles. Contestação ao pronun-ciamento do Deputado Antonio Carlos Pannunzio sobre as razões da viagem da presidenciável Dilma Rousseff à Europa. ................................................ 29018

JOÃO MAIA (PR, RN) – Relato da visita do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Estado do Rio Grande do Norte. Importância estratégica do aeroporto do Município de São Gonçalo do Ama-rante, no Estado. ................................................... 29019

NELSON MARQUEZELLI (PTB, SP) – Anúncio da data de vigência da Lei nº 12.158, de 2009, so-bre o acesso às graduações superiores de militares oriundos do quadro de taifeiros da Aeronáutica. ..... 29020

V – Ordem do DiaPRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Consul-

ta aos Srs. Líderes partidários sobre a existência de acordo para a votação das matérias constantes na Ordem do Dia. .................................................. 29024

JOÃO ALMEIDA (PSDB, BA – Pela ordem) – Anúncio de obstrução das votações em protesto contra a não inclusão na pauta da proposta de re-gulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre a alocação de recursos para a saúde. 29024

PEDRO WILSON (PT, GO – Pela ordem) – Conveniência de encerramento da sessão, tendo

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em vista a falta de acordo para a votação das ma-térias constantes na pauta..................................... 29024

GUILHERME CAMPOS (DEM, SP – Pela or-dem) – Obstrução das votações pelo DEM em pro-testo contra a não inclusão na pauta da proposta de regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, de 2000, sobre alocação de recursos para a saúde..... 29024

COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB, BA – Pela ordem) – Necessidade de votação de matérias de inte-resse da população brasileira. Conveniência de retirada das matérias da pauta, pela Presidência, no caso de não realização de acordo para as votações. ............... 29025

PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Retirada de ofício, pela Presidência, das matérias constantes da pauta. ............................................................... 29025

Encerramento da Ordem do Dia. ................. 29025JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM, BA – Como

Líder) – Reajuste dos proventos de trabalhadores aposentados. Rejeição de emenda apresentada a medida provisória, prejudicial à indústria brasileira. Adiamento da votação da proposta de revisão do Tratado de Itaipu. .................................................. 29025

PEDRO WILSON (PT, GO – Pela ordem) – Debate pela Casa da proposta de revisão do Tratado de Itaipu. Empenho do Governo brasileiro na diver-sificação das exportações e importações. Sanção presidencial da proposta de reajuste dos proventos de trabalhadores aposentados em 7,7%. .............. 29026

LUIZ CARREIRA (DEM, BA – Pela ordem) – Realização, pela Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de audiência pública destinada ao debate da construção do complexo portuário (Porto Sul) no Município de Ilhéus, Esta-do da Bahia. .......................................................... 29027

VI – Encerramento2 – ATA DA 143ª SESSÃO DA CÂMARA

DOS DEPUTADOS, ORDINÁRIA, DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 53ª LEGISLATU-RA, EM 17 DE JUNHO DE 2010.

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expedienteIV – Pequeno ExpedientePAES LANDIM (PTB, PI, Discurso retirado

pelo orador para revisão.) – Confiança na prola-tação pelo Desembargador Joaquim Santana, do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, de sentença pela condenação do Prefeito Geraldo Eustáquio Ma-chado, do Município de Sebastião Barros, acusado por prática de abuso sexual de criança de 8 anos de idade portadora de câncer. ............................... 29034

PAES DE LIRA (Bloco/PTC, SP) – Acerto das alterações efetuadas pelo Senado Federal na proposta de criação do Estatuto da Igualdade Ra-cial. Natureza draconiana do Projeto de Lei nº 122, de 2006, (PL 5.003, de 2001) sobre a criação de

sanções às práticas discriminatórias em razão da orientação sexual das pessoas. ........................... 29034

PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Trans-curso do Dia do Químico. Engajamento na luta pela manutenção de direitos históricos e pela valorização das ações da categoria.......................................... 29035

PAES LANDIM (PTB, PI – Como Líder. Dis-curso retirado pelo orador para revisão.) – Editorial O gigante dorme, a respeito das perspectivas do cerrado na região do Médio Paranaíba, de autoria de Arimateia Azevedo, publicado pelo jornal O Dia, do Estado do Piauí. .............................................. 29036

PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT, PE – Como Líder) – Realização, pela Comissão de Educação e Cultura, de audiência pública destinada ao debate do Projeto de Lei nº 6.303, de 2009, sobre o livre exercício da profissão de músico. Participação de profissionais da música na elaboração do parecer ao projeto. .............................................................. 29036

WALTER FELDMAN (PSDB, SP) – Promoção de seminário sobre o futuro da saúde pública no Brasil, pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisas – INTERFARMA em pareceria com o jornal Valor Econômico. .................................... 29037

V – Grande ExpedienteGILMAR MACHADO (PT, MG) – Sanção pre-

sidencial da proposta de reajuste dos proventos de trabalhadores aposentados em 7,7%. Compromisso do Governo Federal de não contingenciamento de recursos de emendas orçamentárias individuais. Alo-cação, na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, de recursos para garantia da implementação da política de ganhos reais dos trabalhadores aposentados. Utilização do texto final da Conferência Nacional de Educação – CONAE como base para o debate do Plano Nacional de Educação. Importância da implantação da escola em tempo integral no País. Acerto da política governamental de expansão dos ensinos técnico, tecnológico e superior. Imediato jul-gamento, pelo Supremo Tribunal Federal, da ação ajuizada por Governadores contra a instituição do piso salarial nacional dos profissionais do magis-tério público da educação básica. ......................... 29038

MARIA DO ROSÁRIO (PT, RS – Pela ordem) – Equívoco da interpretação por magistrados brasi-leiros da Lei nº 12.015, de 2009, acerca do estabe-lecimento de penas a praticantes de crimes contra a liberdade sexual, em especial contra menores. .. 29042

PRESIDENTE (Paes de Lira) – Apresentação pelo Presidente em exercício dos trabalhos do Pro-jeto de Lei nº 6.831, de 2010, a respeito do crime de estupro. ............................................................. 29043

RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB, DF) – Congratulações ao Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela sanção da proposta de reajuste dos proventos de trabalhadores aposentados em 7,71%. Sucesso da política socioeconômica do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Apoio do PSB à candi-

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28963

datura da ex-Ministra Dilma Rousseff à sucessão presidencial. Realização de ampla aliança política a favor da candidatura do ex-Deputado Agnelo Queiroz para Governador do Distrito Federal. Candidatura do orador ao Senado Federal. .............................. 29043

PAES LANDIM (PTB, PI. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Inauguração pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFET no Município de São Raimundo Nonato, Estado do Piauí. Confiança nas ações do Ministro para a ampliação do campus da Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF na região do semi-árido e instalação de biblioteca pública vinculada à Universidade. Defesa de criação de Faculdade de Medicina no Município de Parnaíba, vinculada à Universidade Federal do Piauí – UFPI. Discriminação praticada contra o Es-tado do Piauí com relação ao ensino universitário. Desempenho da Escola da Casa do Meio Norte, em Teresina, Estado do Piauí. ....................................... 29046

Apresentação de proposições: COMIS-SÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO, JORGE TA-DEU MUDALEN, COLBERT MARTINS, ARMANDO ABÍLIO, SILVIO LOPES, LOBBE NETO, WALTER FELDMAN, DR. NECHAR, GUSTAVO FRUET, RE-GIS DE OLIVEIRA, MAURÍCIO RANDS, RODRIGO ROLLEMBERG, SENADO FEDERAL – SÉRGIO ZAMBIASI, SENADO FEDERAL- PAULO PAIM, SENADO FEDERAL – ANTÔNIO CARLOS VALA-DARES, SENADO FEDERAL – CRISTOVAM BUAR-QUE, SENADO FEDERAL – ROSALBA CIARLINI, SENADO FEDERAL – INÁCIO ARRUDA, SENADO FEDERAL – MARISA SERRANO, SENADO FE-DERAL – RENATO CASAGRANDE, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, THELMA DE OLIVEIRA, PODER EXECUTIVO, ALEXANDRE SILVEIRA – PRESIDEN-TE DA CPI – VIOLÊNCIA URBANA, COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA, COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA NACIONAL............ 29047

VI – Ordem do Dia(Debates e trabalho de Comissões)VII – Comunicações ParlamentaresPAES DE LIRA (Bloco/PTC, SP) – Apresenta-

ção do Projeto de Lei nº 6.831, de 2010, a respeito do crime de estupro. Equívoco da aposição de ve-tos presidenciais a dispositivos da Lei nº 12.258, de 2010, sobre a monitoração eletrônica de con-denados em liberdade provisória. .......................... 29050

ASDRUBAL BENTES (Bloco/PMDB, PA – Pela ordem) – Transcurso do 1º aniversário da implanta-ção do Programa Terra Legal, destinado à regulari-zação fundiária na Amazônia Legal. Importância da garantia, pelo novo Código Ambiental Brasileiro, de autonomia aos Estados para promoção do desen-volvimento sustentável. Solidariedade ao Deputado Domingos Dutra. .................................................... 29052

DOMINGOS DUTRA (PT, MA – Pela ordem) – Retomada da greve de fome pelo militante petista Manoel da Conceição Santos. Repúdio à atuação política do Senador José Sarney e à administra-ção da Governadora Roseana Sarney. Expectativa quanto à busca de solução para o impasse acerca das eleições ao Governo do Estado do Maranhão. Apoio à Proposta de Emenda à Constituição nº 300, de 2008, sobre a criação do piso salarial nacional de policiais e bombeiros militares. ......................... 29054

VIII – EncerramentoDISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-

TADO DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB, BA – Pela ordem) NO PERÍODO DESTINADO ÀS COMUNI-CAÇÕES PARLAMENTARES DA SESSÃO ORDI-NÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 009, REALIZADA EM 10 DE FEVEREIRO DE 2010 – RE-TIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Eleição da Deputada Vanessa Grazziotin para o cargo de Líder do PCdoB na Casa. ...................................... 29083

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB, BA – Como Líder) NO PERÍODO DESTINADO ÀS COMUNICA-ÇÕES PARLAMENTARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 009, REALIZA-DA EM 10 DE FEVEREIRO DE 2010 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Eleição do orador para a Liderança do Bloco Parlamentar PSB/PCdoB/PMN/PRB na Casa. Compromisso de manutenção da afinidade do Bloco com as políticas e ações de-finidas pelo Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ....... 29083

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DEPU-TADO FRANCISCO PRACIANO (PT, AM) NO PE-RÍODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIEN-TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 011, REALIZADA EM 11 DE FE-VEREIRO DE 2010 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Transcurso do 30º aniversário de fundação do Partido dos Trabalhadores – PT. ....... 29083

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO FRANCISCO PRACIANO (PT, AM) NO PERÍODO DESTINADO ÀS COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 011, REALIZADA EM 11 DE FEVEREIRO DE 2010 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO: Congratulações ao Presidente pela homenagem prestada ao PT. Equívocos e acertos do partido. Importância da adoção de medidas governamentais em prol da educação brasileira. Criação do Índice de Desenvol-vimento da Educação – IDE, durante a Conferência Mundial de Educação, em Dakar, Senegal. Classifi-cação do Brasil em 88º lugar no ranking mundial de desenvolvimento educacional, segundo o Relatório Monitoramento de Educação para Todos, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Edu-cação, a Ciência e a Cultura – UNESCO. Anúncio de realização de conferência destinada ao deba-

28964 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

te do Plano Nacional de Educação – PNE. Apoio à criação e ampliação dos programas destinados à área de educação constantes no Plano. Apoio à candidatura da Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. ................. 29084

3 – PARECERES – Projetos de Lei nºs 2.390-E/03, 2.648-A/07, 3.729-C/08, 4.353-B/08, 4.716-B/09, 4.780-A/09, 5.173-B/09, 5.718-A/09, 6.340-A/09, 6.424-A/09 e 6.542-A/09; Projetos de Decreto Legislativo nºs 1.775-A/09, 1.798-A/09, 2.123-A/09, 2.278-A/09, 2.312-A/09, 2.345-A/09, 2.371-A/09, 2.418-A/10, 2.435-A/10, 2.463-A/10, 2.464-A/10, 2.466-A/10, 2.493-A/10, 2.500-A/10, 2.502-A/10, 2.503-A/10, 2.533-A/10 e 2.623-A/10. ................... 29086

COMISSÕES

4 – ATASComissão de Agricultura, Pecuária, Abas-

tecimento e Desenvolvimento Rural, * 5ª Reunião

(Extraordinária – Audiência Pública), em 17-03-10, 15ª Reunião (Ordinária), em 05-05-10, 16ª Reunião (Ordinária), em 12-05-10, 17ª Reunião (Audiência Pública), em 18-05-10, 18ª Reunião (Ordinária), em 19-05-10 e * 19ª Reunião (Extraordinária – Audiên-cia Pública), em 19-05-10. ..................................... 29123

Comissão de Direitos Humanos e Minorias, 3ª Reunião (Ordinária), em 17-03-10 e * 4ª Reunião (Audiência Pública), em 24-03-10. ......................... 29168

*Atas com notas taquigráficas.5 – DESIGNAÇÃOComissão de Agricultura, Pecuária, Abaste-

cimento e Desenvolvimento Rural, em 17-06-10. .. 29188

SEÇÃO II

6 – MESA7 – LÍDERES E VICE-LÍDERES8 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO9 – COMISSÕES

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28965

SEÇÃO I

Ata da 142a Sessão, Extraordinária, Matutina, em 17 de junho de 2010

Presidência dos Srs.: Nelson Marquezelli, 4º Secretário Manato, Paes de Lira, Átila Lins, Pedro Fernandes, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno

ÀS 9 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Partido Bloco

RORAIMA

Angela Portela PTPresentes Roraima: 1

AMAPÁ

Janete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Amapá: 1

PARÁ

Zenaldo Coutinho PSDBZequinha Marinho PSCPresentes Pará: 2

AMAZONAS

Rebecca Garcia PPPresentes Amazonas: 1

RONDONIA

Eduardo Valverde PTPresentes Rondonia: 1

ACRE

Gladson Cameli PPPresentes Acre: 1

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBGastão Vieira PMDB PmdbPtcPedro Fernandes PTBPresentes Maranhão: 3

CEARÁ

Flávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbLeo Alcântara PRMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtcPresentes Ceará: 4

PIAUÍ

Átila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrb

Marcelo Castro PMDB PmdbPtcPresentes Piauí: 2

PERNAMBUCO

Charles Lucena PTBMaurício Rands PTPresentes Pernambuco: 2

SERGIPE

José Carlos Machado DEMPresentes Sergipe: 1

BAHIA

Claudio Cajado DEMLuiz Bassuma PVLuiz Carreira DEMMárcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Trindade PRRoberto Britto PPTonha Magalhães PRPresentes Bahia: 7

MINAS GERAIS

George Hilton PRB PsbPCdoBPmnPrbGilmar Machado PTJairo Ataide DEMJoão Magalhães PMDB PmdbPtcLeonardo Monteiro PTPresentes Minas Gerais: 5

ESPÍRITO SANTO

Capitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrbManato PDTPresentes Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Carlos Santana PTDr. Adilson Soares PRSilvio Lopes PSDBPresentes Rio de Janeiro: 3

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PRB PsbPCdoBPmnPrbArlindo Chinaglia PT

28966 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Arnaldo Faria de Sá PTBDimas Ramalho PPSJulio Semeghini PSDBPaes de Lira PTC PmdbPtcRicardo Tripoli PSDBWalter Feldman PSDBPresentes São Paulo: 8

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB PmdbPtcPresentes Mato Grosso: 1

DISTRITO FEDERAL

Jofran Frejat PRPresentes Distrito Federal: 1

GOIÁS

João Campos PSDBMarcelo Melo PMDB PmdbPtcPresentes Goiás: 2

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTPresentes Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

Dilceu Sperafico PPEduardo Sciarra DEMGustavo Fruet PSDBPresentes Paraná: 3

SANTA CATARINA

Angela Amin PPJorge Boeira PTVignatti PT

Zonta PPPresentes Santa Catarina: 4

RIO GRANDE DO SUL

Fernando Marroni PTGermano Bonow DEMHenrique Fontana PTLuis Carlos Heinze PPNelson Proença PPSPepe Vargas PTRenato Molling PPVieira da Cunha PDTPresentes Rio Grande do Sul: 8

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Manato) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 64 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO, servindo como 2° Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Passa-se à lei-tura do expediente.

O SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO, servindo como 1° Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28967

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 252- PP/2010 – CCJC

Brasília, em 1º de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, as Emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 2.390-A/03, apreciado por este Órgão Técnico, nesta data.

Atenciosamente, – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 263- PP/2010 – CCJC

Brasília, em 1º de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimen-

to ao Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 3.729-B/2008.

Solicito a Vossa Excelência autorizar a publicação do referido projeto e parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

OF. nº 275- PP/2010 – CCJC

Brasília, em 8 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Legislativo apreciados por este Órgão Técnico, nes-ta data, a seguir relacionados: 1.798/09, 2.278/09, 2.345/09, 2.371/09, 2.418/10, 2.435/10, 2.463/10, 2.464/10, 2.466/10, 2.493/10 e 2.533/10.

28968 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Atenciosamente, – Deputado Eliseu Padilha, Presidente

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE

CIDADANIA

OF. nº 284- PP/2010 – CCJC

Brasília, em 9 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, o Projeto de Lei nº 4.353/08, apreciado por este Órgão Técnico, em 1º de junho do corrente ano.

Atenciosamente, Deputado Eliseu Padilha, Pre-sidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE

CIDADANIA

OF. nº 297- PP/2010 – CCJC

Brasília, em 16 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: encaminhamento de proposição

Senhor Presidente,Encaminho a Vossa Excelência, para as providên-

cias regimentais cabíveis, os Projetos de Decreto Le-gislativo apreciados por este Órgão Técnico, nesta data, a seguir relacionados: 1.775/09, 2.123/09, 2.312/09, 2.500/10, 2.502/10, 2.503/10 e 2.623/10.

Atenciosamente, – Deputado Eliseu Padilha, Presidente

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 173/10-CEC

Brasília, 09 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 4.780/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 174/10-CEC

Brasília, 09 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 5.173-A/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 175/10-CEC

Brasília, 09 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de proposição.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28969

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 5.718/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 176/10-CEC

Brasília, 09 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.424/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Of. Pres. nº 178/10-CEC

Brasília, 09 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorMichel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosEdifício Principal

Assunto: Comunica apreciação de proposição.

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, para as provi-

dências regimentais cabíveis, que o Projeto de Lei nº 6.542/2009, foi apreciado, nesta data, por esta Comissão.

Atenciosamente, – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Of. Pres. nº 312/10-CFT

Brasília, 9 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos Deputados

Assunto: Apreciação de proposição

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência, em cumprimento ao

Art. 58 do Regimento Interno, a apreciação por este Órgão Técnico, nesta data, do Projeto de Lei nº 4.716-A/09.

Pelo exposto, solicito autorizar a publicação do referido projeto e do parecer a ele oferecido.

Atenciosamente, – Deputado Pepe Vargas, Pre-sidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Ofício nº 99/10 – Pres.

Brasília, 10 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que esta Comis-

são, em reunião realizada em 9/6/10, proferiu parecer pela aprovação, com substitutivo, do Projeto de Lei nº 2.648/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Eduardo Amorim.

Respeitosamente, – Deputado Laerte Bessa, Presidente.

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Ofício nº 100/10 – Pres.

Brasília, 10 de junho de 2010.

A Sua Excelência o SenhorDeputado Michel TemerPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

28970 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que esta Comis-

são, em reunião realizada em 9/6/10, proferiu parecer pela aprovação, com substitutivo, do Projeto de Lei nº 6.340/2009, nos termos do Parecer da Relatora, De-putada Perpétua Almeida, contra o voto do Deputado Domingos Dutra.

Respeitosamente, – Deputado Laerte Bessa, Presidente

Publique-se.Em 17-6-10. – Marco Maia, 1º Vice-Pre-

sidente no exercício da Presidência.

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 583, DE 2010

(Do Sr. Carlos Bezerra)

Acrescenta dispositivo à Lei Comple-mentar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, que institui o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional.

Despacho: Apense-se à(ao) PLP-506/2009.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei Complementar acrescenta pa-

rágrafo ao art. 3º da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, que institui o Regime Espe-cial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contri-buições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, para permitir que as empresas de pequeno porte excedam em até cem por cento o limite de receita bruta previsto na-quele artigo, em decorrência da obtenção de receitas oriundas da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior.

Art. 2º O art. 3º da Lei Complementar n° 123, de 2006, passa a vigorar acrescido do seguinte § 13:

“Art. 3º ..................................................................................................................§ 13. O disposto no § 9º deste artigo não

se aplica à empresa de pequeno porte que, em decorrência da obtenção de receitas oriundas da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior, exceder em até 100% (cem por cento) o limite de receita bruta anual previsto no inciso II do caput deste artigo

Art. 3º Esta lei complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Atualmente, as empresas de pequeno porte que ultrapassarem o limite de receita bruta de R$ 2.400.000,00, previsto no inciso II do caput do art. 3º da Lei Complementar n° 123, de 14 de dezembro de 2006, que instituiu o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pe-las Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – Simples Nacional, são excluídas do benefício fiscal, ainda que as receitas sejam decorrentes de exporta-ção para o exterior.

O presente projeto de lei complementar visa a permitir que as empresas de pequeno porte excedam em até cem por cento o limite de receita bruta previsto naquele artigo, quando em decorrência da obtenção de receitas oriundas da exportação de mercadorias ou serviços para o exterior.

Por se tratar de proposta com grande alcance econômico e social, esperamos contar com o apoio de nossos eminentes Pares para a sua aprovação.

Sala das Sessões, 2 de junho de 2010. – Deputado Carlos Bezerra.

PROJETO DE LEI Nº 7.431, DE 2010 (Do Sr. Carlos Bezerra)

Dispõe sobre averbação de informa-ções de ações judiciais sobre bens imó-veis.

Despacho: À Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei prevê a averbação em cartório de

dados relativos a ações judiciais sobre bens imóveis para prevenir a fraude à execução.

Art.2º. O art. 593 da Lei nº 5.869, de 11 de janei-ro de 1973, passa a vigorar acrescido dos seguintes parágrafos:

“Art. 593................................................................................................................§ 1º Compete ao credor promover a aver-

bação em cartório das informações referentes a ações judiciais em tramitação que onerem bens imóveis.

§2º Na hipótese de descumprimento do parágrafo anterior, competirá ao credor de-monstrar a má-fé do adquirente do bem imóvel para o fim de anular o negócio jurídico (NR).”

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28971

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O objetivo desta proposta é prevenir a fraude à execução, por meio de alienação ou oneração de bens imóveis objeto de pendências judiciais.

A matéria tem gerado controvérsias inclusive nos tribunais, diante das dificuldades que a atual sistemá-tica processual tem provocado quanto à prova da má-fé do adquirente do bem imóvel sobre o qual tramita ação judicial.

Esta situação acaba provocando prejuízos aos credores, que, se não conseguirem provar a má-fé do adquirente, terão uma verdadeira vitória de Pirro, ganhando a ação, mas ficando sem garantia no mo-mento da execução.

Um solução que vem despontando seria obrigar o adquirente a percorrer os tribunais da situação do imóvel, a fim de descobrir se existe alguma ação judi-cial que onere esse bem.

Todavia, essa solução, se, por um lado, benefi-cia o credor, por outro, é injusta para com o adquiren-te, que se vê obrigado a fazer uma via crucis penosa para obter informações sobre o imóvel que pretende comprar.

Além de ter de verificar possíveis dívidas de condomínio, de buscar informações sobre a situação cartorária do bem, ainda terá de comparecer aos tri-bunais, para saber se existem ações judiciais sobre esses bens.

Assim, entendo que, a melhor solução seria a averbação, por parte do credor, no cartório onde se ache registrado o bem, das informações relativas às ações que tramitem envolvendo esse bem imóvel. Assim, se concentrará em um único local todas as informações de que necessite o comprador, além do que o cartório é a repartição natural de registro de dados sobre bens imóveis, e não os órgãos judiciais.

Isto sem se falar que, para a maioria da popu-lação, sem os necessários conhecimentos acerca da estrutura do Poder Judiciário, torna-se bastante difícil a identificação das varas competentes para o julgamento de causas sobre bens imóveis, tendo em vista a delimi-tação da jurisdição, aspecto esse às vezes complicado até mesmo para o operador do direito.

Desse modo, propomos uma solução mais con-sentânea com a realidade e que, ao mesmo tempo, possa ser benéfica para adquirente e credor, a fim de aperfeiçoarmos a legislação processual em vigor.

Sala das Sessões, 1 de junho de 2010. – Deputado Carlos Bezerra.

PROJETO DE LEI Nº 7.441, DE 2010 (Da Sra. Jô Moraes)

Prevê o pagamento, pelo Poder Públi-co, de danos morais e pensão indenizató-ria aos dependentes das vítimas fatais de crimes de violência sexual e violência do-méstica, nos casos em que for comprovado erro material do Estado.

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Seguri-dade Social e Família; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Poder Público pagará, a título de compen-

sação por danos morais, o valor de cinquenta mil reais, acrescido do pagamento de pensão indenizatória, para cobertura de danos materiais, aos dependentes das vítimas fatais de crimes de violência sexual ou violên-cia doméstica, nas hipóteses de comprovada omissão, negligência ou prática de ato da Administração Pública que implicaria na não ocorrência do crime.

§ 1º A comprovação da omissão, negligência ou prática de ato da Administração Pública se dará por processo administrativo.

§ 2º A pensão indenizatória a que se refere o ca-put corresponderá ao valor de quinhentos e dez reais, corrigidos anualmente pelo índice oficial, não incidindo sobre ela qualquer desconto, salvo o obrigatório por força de lei federal.

Art. 2º Serão beneficiários da compensação e da pensão indenizatória de que trata o art. 1º desta Lei os filhos menores de dezoito anos não emancipados ou absolutamente incapazes.

Parágrafo único. O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho, desde que comprovada a depen-dência econômica.

Art. 3º Àquele que se enquadre no rol de bene-ficiários, nos termos do art. 2º, e que se encontre em litígio judicial visando ao pagamento de compensa-ção ou pensão em razão da omissão, negligência ou prática de ato da Administração Pública que implica-ria na não ocorrência do crime a que se refere o art. 1º, é facultado receber a pensão indenizatória de que trata esta Lei, firmando transação a ser homologada no juízo competente nos termos e nos limites desta Lei, dando plena e geral quitação de todos os danos sofridos para nada mais reclamar.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

28972 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Justificação

O número de vítimas fatais de crimes que envol-vem violência sexual ou doméstica cresce assustado-ramente em nosso país.

Recentemente, houve episódios hediondos no Estado de Minas gerais, envolvendo um “serial killer”, Marcos Antunes Trigueiro, maníaco acusado de matar e estuprar pelo menos cinco mulheres na região me-tropolitana de Belo Horizonte.

As Nações Unidas definem a violência contra a mulher como:

“Qualquer ato de violência baseado na diferença de gênero, que resulte em sofrimen-tos e danos físicos, sexuais e psicológicos da mulher; inclusive ameças de tais atos, coerção e privação da liberdade seja na vida pública ou privada”. – Conselho Social e Econômico, Nações Unidas (1992).

Violência contra a mulher é um sério problema de saúde pública, assim como uma violação dos direitos humanos. Existem muitas formas de violência contra a mulher, dentre elas a violência psicológica, a física e a sexual. E todas essas formas de violência podem ter sérias implicações para a saúde sexual e reprodutiva da mulher. Violência contra a mulher também pode ser institucional, ou seja quando os serviços oferecidos por uma instituição e sistemas públicos são prestados em condições inadequadas resultando em danos físicos e psicológicos para a mulher (por exemplo: longas es-peras para receber tratamento, intimidação, mal trato verbal, ameaças e falta de medicamentos).

Em muitas culturas, a violência contra a mulher é aceita; e normas sociais sugerem que a mulher é a própria culpada da violência por ela sofrida apenas pelo fato de ser mulher. Essas atitudes sociais podem ser exercidas também por profissionais da área de saúde, resultando algumas vezes no tratamento inadequado ou impróprio quando se trata de uma mulher vítima de violência que busca atendimento de saúde.

A violência contra a mulher pode ter tanto efeitos de longo prazo, quanto de curto prazo. Algumas ve-zes o resultado pode inclusive ser fatal. Por exemplo: Uma violência sexual pode resultar em uma gravidez indesejada que por sua vez leva a prática do aborto inseguro. Mulheres que vivem com parceiros violentos podem não ter escolha no uso de métodos anticoncep-cionais. Além disso a violência pode ainda contribuir com abortos espontâneos, e o aumento do risco de infecções por doenças sexualmente transmissíveis como por exemplo o HIV/ AIDS.

Vários acordos internacionais manifestam clara-mente que a violência contra a mulher constitui uma violação dos direitos humanos. Por exemplo:

• Em 1979, a Assembléia Geral das Na-ções Unidas adotaram a “Convenção de Eli-minação de todas as formas de discriminação contra a mulher”, conhecida como a Lei Interna-cional dos Direitos da Mulher. Essa convenção define o que se constitui discriminação contra a mulher e estabelece uma agenda de ações a fim de acabar com a discriminação.

• Em 1993, a Assembléia Geral das Na-ções Unidas aprovou a “Declaração da Elimi-nação da Violência contra a Mulher”, o primeiro documento internacional de direitos humanos focado exclusivamente na violência contra a mulher. Esse documento afirma que a violên-cia contra a mulher viola e degrada os direitos humanos da mulher em seus aspectos funda-mentais de liberdade.

• Em 1995, a Plataforma por Ação de Bei-jing (da Quarta Conferência Mundial da Mulher) chama a atenção dos governos a “condena-rem a violência contra a mulher e eliminarem alegações baseadas em tradições, costumes, e religião como forma de desculpas por se manterem afastados de suas obrigações com respeito a “Declaração da Eliminação da Vio-lência contra a Mulher”.

A ratificação por parte de 184 países, em setem-bro de 2006, da Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, e várias conferências mundiais sobre mulheres, culminando com a Declaração e Plataforma para Ação de Pequim, em 1995, estabeleceram em termos cada vez mais concretos os desafios a serem enfrentados e as ações necessárias para aumentar o poder da mulher.

No Brasil, a violência contra a mulher é crime e a Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, coíbe a violência doméstica e familiar contra as mulheres. Uma das grandes conquistas dessa Lei foi reconhecer que quando essas violências contra a mulher acontecem no ambiente doméstico ou são co-metidas por pessoas que têm ou tiveram intimidade com a vítima, tais como maridos, noivos ou namora-dos (atuais ou ex), é preciso um olhar e uma atuação específica da polícia, da justiça e de um conjunto de órgãos governamentais.

Além disso, a Lei Federal 10.778/2003 estabe-lece a notificação compulsória, no território nacional, dos casos de violência contra a mulher atendida em serviços de saúde públicos ou privados. A notificação

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28973

é um importante instrumento para o planejamento de políticas públicas para eliminar a violência contra a mulher, tendo como base as informações coletadas pelos serviços de saúde, tais como: onde a violência acontece, que tipo de violência ocorre com mais fre-quência, quem comete a violência, qual é o perfil da mulher que sofre a violência, etc.

No entanto, apesar desses ganhos e compromis-sos, as promessas ainda não se materializaram para muitas mulheres, adolescentes e crianças do sexo fe-minino. Desde as crianças excluídas da educação em razão do gênero até adolescentes que podem morrer em decorrência de problemas relacionados à gravidez e ao parto, ou que enfrentam violência e abuso sexual, a discriminação de gênero leva a violações de direitos que repercutirão em todo o ciclo de vida. (Fundo das Nações Unidas para a Infância. Situação mundial da in-fância 2007 – Capítulo 5. In:Mulheres e crianças: o duplo dividendo da igualdade de gênero. Unicef, 2006 ).

Por todos esses motivos, é mandatório que a lei pre-veja o pagamento, pelo Poder Público, de danos morais e de pensão indenizatória aos dependentes das vítimas fatais de crimes de violência sexual e violência doméstica, nos casos em que for comprovado erro material do Estado. Estaremos fazendo justiça com as famílias que se veem destruídas pela morte de um de seus entes queridos, nas hipóteses de comprovada omissão ou negligência da Administração Pública. Com isso, aparelharemos o Estado Brasileiro com mais um instrumento legal na luta diuturna contra a violência de gênero.

Contamos com o endosso de nossos ilustres Pares para a conversão desta proposição em norma jurídica.

Sala das Sessões, 2 de junho de 2010. – Deputada Jô Moraes.

PROJETO DE LEI Nº 7.450, DE 2010 (Do Sr. Eduardo Cunha)

Dispõe sobre a inclusão da matéria de estudo crítico “Leitura e Educação para as Mídias” nas grades curriculares dos ensinos fundamental e médio nas escolas públicas privadas da rede de ensino do País.

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Aprecia-ção Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional Decreta:Art.1º – Fica instituída a obrigatoriedade da inclu-

são da matéria de estudo crítico “Leitura e Educação para as Mídias” nas grades curriculares dos ensinos

fundamental e médio nas escolas públicas e privadas da rede de ensino do País.

§1º – A matéria “Leitura e Educação para as Mí-dias” prevê o ensino de conteúdos cujo objetivo é ofe-recer aos estudantes a possibilidade de análise crítica do que a Mídia expõe, seja pelos canais de TV e rádio ou por veículos impressos, sejam estes conteúdos no-ticiosos, publicitários ou de entretenimento.

§2º – O conteúdo programático deverá ser mi-nistrado a partir do sexto ano do ensino fundamental, devendo ser respeitada a capacidade de aprendiza-gem de cada série.

§3º – Poderão ser realizadas de forma a comple-mentar as aulas, atividades extrassala como gincanas do estudante consumidor, grupos de estudos, teatros, entre outras atividades que cada instituição entender conveniente.

Art.2° – Os estudantes poderão entender como funcionam os canais midiáticos e debater sob o viés ético, moral e, sobretudo, constitucional, as diversas características, positivas ou negativas, que estes ca-nais empregam em seus conteúdos:

I – sobre informações de conotação vio-lenta que envolvam sobretudo o uso de drogas lícitas e ilícitas e que possam estimular a agres-sividade das crianças e jovens brasileiros;

II – sobre conteúdos midiáticos que pos-sam estimular a sexualidade precoce e, as-sim, possibilitar um comportamento de risco da juventude;

III – sobre conteúdos (noticiosos ou de propaganda e entretenimento) que não corres-pondem à realidade e que não devem servir de parâmetro para o comportamento padrão da juventude;

IV – sobre conteúdos (noticiosos ou de propaganda e entretenimento) que estimulem o preconceito concernente à gênero, etnia, classe social ou crença;

V – sobre conteúdos que propõem pa-dronização social e estética e que, por conse-guinte, podem interferir no condicionamento da criança e do jovem com os seus corpos;

VI – sobre conteúdos que, por meio da propaganda e da publicidade, estimulam o desejo do consumo que não corresponde às necessidades econômicas da criança e do jovem, distanciando-os de suas verdadeiras condições sociais;

VII – sobre conteúdos jornalísticos ou de propaganda/ publicidade e de entretenimento alusivos à saúde (sobretudo aos que se refe-rem à drogas lícitas e ilícitas) e à alimentação

28974 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

(especialmente os que se referem a alimentos cuja composição não é recomendada para o crescimento saudável da criança e do jovem) que possam influenciar a decisão de consumo da criança e do jovem.

Art. 3º – A matéria “Leitura e Educação para as Mídias” reforçará a capacidade cultural e intelectual da criança e do jovem por oferecer ferramentas de aprendizagem e de reflexão em sala de aula que vão complementar todas as outras matérias consideradas tradicionais da grade curricular. Tal processo será efe-tuado da seguinte forma:

I – estimulando o interesse da criança e do jovem pelas informações da Mídia que influenciam a opinião pública e, conseqüente-mente, o contexto social em que vivem;

II – incentivando a prática da leitura e da pesquisa, por meio dos estudos coordenados pelos professores sobre conteúdos jornalísti-cos/noticiosos e publicitários veiculados na TV, rádio, revistas e jornais impressos e internet;

III – promovendo, por meio de programas de acessibilidade e de diversas tecnologias especiais (tanto hardware, quanto software), a inclusão da criança e do jovem deficiente para a aprendizagem da matéria “Leitura e Educação para as Mídias”;

IV – fornecendo ferramentas aos alunos (inclusive os que apresentam algum tipo de deficiência) – por meio de programas gover-namentais ou de Parcerias Público-Privadas – para que desenvolvam, sob orientação de seus professores, projetos de comunicação social (internet (sites multimídia ou blogs), jornais, revistas, documentários – para TV e cinema – e programas para TV e rádio);

V – promovendo programa nacional de capacitação de professores e a revisão da grade curricular do curso superior de Comu-nicação Social, prevendo cursos de Licencia-tura para os futuros jornalistas, publicitários e relações públicas que, por ventura, ingressem na carreira de professores da matéria “Leitura e Educação para as Mídias”;

VI – abertura de linhas especiais de fi-nanciamento e crédito (privadas ou públicas) para a implantação dos itens III e IV deste artigo, que podem ser efetuadas mediante incentivos fiscais já utilizados nas áreas de educação e cultura;

Art. 4º – Deve ser continuado e permanente na grade curricular dos ensinos fundamental e médio (pú-

blico e privado) do Brasil a matéria “Leitura e Educação para as Mídias”, para tal, enseja-se:

I – amplo programa de capacitação dos professores dos ensinos fundamental e médio e redefinição do curso de Comunicação Social das faculdades e universidades brasileiras, para inclusão de aulas de licenciatura;

II – extensão aos pais dos alunos, por meio de oficinas e eventos sócio-educativos, de todo o conteúdo debatido em sala de aula e produzido pelos alunos da matéria “Leitura e Educação para as Mídias”;

III – programa governamental (nas esfe-ras municipal, estadual e federal) que possi-bilite a divulgação dos projetos criados pelos alunos a partir da aprendizagem da matéria “Leitura e Educação para as Mídias”.

Art. 5º – Cabe ao Conselho Nacional de Educação regular e supervisionar a aplicação e desenvolvimento das atividades nas escolas.

Art. 6º – Deverá ser realizado processo de capa-citação para os professores e educadores que lecio-narão referida matéria.

Parágrafo único. O processo de capacitação de-verá ocorrer de forma que as aulas possam ter início no semestre seguinte ao da publicação desta lei.

Art. 7º. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A matéria em questão apresenta-se relevante para o desenvolvimento da juventude brasileira, hoje bastante familiarizada com as novas tecnologias de comunicação, mas ainda despreparada para lidar com o volume informacional intenso que circula por todos os canais da Mídia. São crianças e jovens em sua maioria vulneráveis aos mais contundentes crimes de ordem cibernética que começam na esfera virtual, pela internet, e consolidam-se na vida real.

Os educadores e legisladores do País precisam rever o espaço que a escola ocupa no cotidiano das crianças e jovens brasileiros, hoje mais próximos do conteúdo informacional que expõe a Mídia que pro-priamente do que se ensina nas escolas.

Na era da midiatização, a maioria das crianças e dos jovens gasta entre 8 a 10 horas por dia consu-mindo mídias de todos os tipos, ou seja, o dobro do tempo que ficam na escola. Ressalte-se a pergunta: Afinal, quem mais influencia essas crianças e jovens, a escola ou a Mídia?

Para o sociólogo Steve Fuller, da Universidade de Warwick, em Conventry, na Inglaterra, onde minis-

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28975

tra aulas de “Filosofia da Ciência”, as crianças deve-riam aprender sobre a gramática da comunicação e como as mensagens são manipuladas. Com isso, se tornariam cidadãos conscientes, com decisões mais críticas. Fuller defende que crianças a partir dos cin-co anos sejam educadas para discutir aquilo que elas vêem pela mídia.

Fazer com que as crianças e jovens compreen-dam os mecanismos da Mídia corresponde na melhor forma para as escolas brasileiras prepararem cidadãos capazes de interpretar o bombardeio de informações vindas principalmente da televisão, do cinema, e, ago-ra, da internet e, quiçá, dos jogos eletrônicos.

Formar-se-ão jovens capazes de uma análise mais vigorosa sobre as linguagens da propaganda, da política e da imprensa. Verdadeiros questionadores de sua realidade, mas abertos aos princípios da alterida-de que as gerações que os antecederam.

A relação que a humanidade tem hoje com a Mídia é de total dependência. Não há como vivermos sem ela. A Mídia está em todos os lugares e há cor-rentes filosóficas que reconhecem as dificuldades da humanidade em controlá-la. Diante dessa constatação, estudar a Mídia é uma necessidade incondicional do ser humano, como frisa Roger Silverstone, conceituado professor de mídia e de comunicações da London Scho-ol of Economics and Political Science, do Reino Unido. Autor do livro “Por que estudar a mídia?”, o professor tem absoluta certeza de que os meios de comunicação influenciam o cotidiano das pessoas, embora não se possa, na prática, medir esses efeitos. Essa medição poderá, sem dúvidas, ser palpável quando o ensino de Mídia for implantado nas escolas brasileiras.

Desde 1990, a produtora nova-iorquina Duende Pictures trabalha a alfabetização midiática (Media Li-teracy) nas escolas da cidade. A cada ano, 120 estu-dantes participam de oficinas que têm o objetivo de incentivar e promover, entre outros pontos, um olhar crítico sobre a recepção dos conteúdos da mídia. Além de aulas teóricas, os alunos são instigados a produzi-rem filmes de pequena duração. Os curtas-metragens são exibidos na escola, em auditórios da região e no próprio canal de TV a cabo de Nova Iorque. A dinâmi-ca conta com a participação de diretores, professores e dos pais dos estudantes.

Com a implantação da matéria “Leitura e Educa-ção para as Mídias” nas escolas brasileiras, o ensino de toda a grade contará com um aluno mais interessa-do para todas as matérias da grade curricular. A nova proposta determinará um novo rumo para a educa-ção no país, com reflexos positivos em todos os seg-mentos sociais. Como destaca Fischer (1996, p. 282), “formar, ensinar, orientar são ações que transbordam

de seus lugares tradicionais, sendo assumidas expli-citamente pelos media, através de uma infinidade de modalidades enunciativas, cuja característica princi-pal é a publicização de fatos, pessoas, sentimentos, comportamentos”.

Uma escola que pretenda alcançar a maior par-te das crianças e dos jovens brasileiros, tornando-se, portanto, um signo fundamental para compreensão da diversidade social do país, não é mais possível manter-se distante da Mídia.

Diante de argumentos tão enfáticos e plausíveis, sugere-se a apreciação imediata das Comissões per-tinentes e, posteriormente, do Plenário da Câmara Federal sobre esse Substitutivo Geral.

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Eduardo Cunha, Deputado Federal.

PROJETO DE LEI Nº 7.452, DE 2010 (Do Sr. Filipe Pereira)

Altera a Lei nº 8.987, de 1995, que “dis-põe sobre o regime de concessão e per-missão da prestação de serviços públicos previstos no art. 175 da Constituição Fede-ral, e dá outras providências”, para dispor sobre os serviços de pagamento automá-tico de pedágios.

Despacho: Às Comissões de: Trabalho, de Administração e Serviço Público; Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 11 da Lei nº 8.987, de 13 de feverei-

ro de 1995, passa a vigorar acrescido dos seguintes §§ 2º e 3º, renumerando-se o atual parágrafo único como § 1º :

“Art. 11. ..............................................................................................................§ 2º Em caso de instituição do serviço de

pagamento automático de tarifas de pedágios por dispositivos eletrônicos, fica vedada a co-brança de taxas de adesão, mensalidades ou similares pela prestação do serviço.

§ 3º Os dispositivos eletrônicos de pa-gamento automático deverão ser transferíveis entre veículos sem custos adicionais para o usuário.” (NR)

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

28976 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Justificação

Os congestionamentos de trânsito se tornaram uma constante no cenário das capitais brasileiras. O aumento meteórico da frota de automóveis, a falta de infraestrutura nas rodovias e os acidentes de trânsito são os principais fatores que contribuem para tal si-tuação.

As praças de pedágio, proporcionalmente, tam-bém contribuem para o agravamento do problema. Não raro é possível deparar-se com filas quilométricas diante das cabines de cobrança das tarifas, principal-mente em horários de pico ou às vésperas de feriados prolongados.

Na busca por soluções, as concessionárias de ro-dovia vêm adotando sistemas de cobrança automática de tarifas de pedágio. O serviço é prestado por empre-sas especializadas na gestão de meios de pagamento, que fazem a mediação entre usuários e concessionárias de rodovias. A cobrança é gerada automaticamente, por meio de dispositivos eletrônicos instalados nos veículos que, ao emitirem sinais de radiofreqüência, permitem a passagem desses veículos pelas praças de pedágio sem a necessidade de parada nas cabines para pagamento da tarifa.

Atualmente, das 14 concessionárias contrata-das pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 13 utilizam o sistema de cobrança automática de tarifas em suas praças de pedágio. As principais empresas do setor são a CGMP – Centro de Gestão de Meios de Pagamento S.A, responsável pelo servi-ços “Sem Parar / Via Fácil” e a DBTRANS S.A., dos serviços “AutoExpresso“.

Há de se reconhecer a louvável iniciativa das con-cessionárias ao adotar medidas para agilizar o fluxo do trânsito e, consequentemente, reduzir o já escasso tempo do cidadão em congestionamentos. Entretanto, por se tratar de um novo ramo de serviços que se apre-senta ao mercado brasileiro, a cobrança automática de pedágios ainda carece de regulamentação, fator que cria uma situação favorável à proliferação de contra-tos leoninos, nos quais a parte mais lesada sempre é o usuário final.

São inúmeras as cláusulas abusivas presentes nos contratos de adesão firmados entre consumidores e empresas gestoras de meios de pagamentos. Dentre essas cláusulas, destacam-se a cobrança de taxa de adesão que deve ser renovada no decurso de cinco anos, a cobrança de mensalidades pela prestação dos serviços e, a que consideramos mais grave, a proibição do uso dos dispositivos de cobrança automática em mais de um veículo – o que obriga o usuário a adquirir um dispositivo e arcar com tarifas mensais para cada veículo que possua.

O Poder Judiciário e o Ministério Público já vem se pronunciando em prol dos consumidores nessas lacunas deixadas pela legislação. Em março último, a Justiça paranaense acatou em caráter liminar Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) contra a empresa CGMP – Centro de Gestão de Meios de Pagamento S.A., suspendendo a cobrança da taxa de adesão e da mensalidade pelo serviço “Via Fácil” nas rodovias pedagiadas pela con-cessionária CCR Rodonorte. De acordo com o MP-PR, trata-se de um contrato de serviço com cláusulas abu-sivas. “A concessionária tem a obrigação de garantir o trânsito adequado de veículos nas praças. Não pode fazer com que o próprio consumidor pague por isso, visto que ele já paga a tarifa de pedágio”, diz o promo-tor de Justiça Rodrigo Leite Ferreira Cabral, autor da ação ao lado do promotor Juliano da Silva.

Na mesma vertente se manifestou o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ao propor Ação Civil Pública contra a mesma empresa CGMP – Centro de Gestão de Meios de Pagamento S.A., respeitante à cobrança de nova taxa de adesão ao decurso de cinco anos. O MP-SP sustenta a abusividade dessa imposição que, não decorrendo de nenhuma causa legítima, revela-se claramente como um meio de en-riquecimento ilícito.

Diante desses fatos, é notório que o Poder Le-gislativo há muito já deveria ter se pronunciado em defesa do direito consumerista, regulamentando os casos omissos na legislação. É este o objetivo pre-cípuo deste Projeto de Lei: dar continuidade à pres-tação do serviço, uma vez que propicia facilidades à vida do cidadão, mas também prezar pela retidão no cumprimento das relações de consumo e no respeito aos direitos do consumidor.

Assim, propomos a inclusão dos parágrafos 2º e 3º no art. 11, da Lei 8.987/95, justamente no Capítulo IV, que trata da Política Tarifária nos regimes de con-cessões e, por conseguinte, de fontes alternativas de receitas , com a finalidade de coibir a uso de cláusu-las abusivas nos contratos pelos serviços de cobrança automática.

Diante do exposto, contamos com o apoio dos Ilustres Parlamentares na aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputado Filipe Pereira.

PROJETO DE LEI Nº 7.456, DE 2010 (Da Sra. Professora Raquel Teixeira)

Institui o Dia Nacional do Agente de Viagem, a ser comemorado, anualmente, no dia 22 de abril.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28977

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação:Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º Fica instituído o Dia Nacional do Agente

de Viagem, a ser comemorado, anualmente, no dia 22 de abril.

Art. 2º Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

Justificação

A indústria do turismo é conformada por inúme-ros segmentos, agregando, ao total, 52 setores da economia produtiva.

Uma das vertentes mais importantes da ativida-de turística é desempenhada, sem sombra de dúvi-da, pelos agentes de viagem, que têm a seu encargo, hoje, as tarefas não só de reservar hotéis e de emitir passagens, sejam elas aéreas, rodoviárias, ferroviá-rias ou marítimas.

Mais, muito mais do que isso, compete na econo-mia contemporânea do turismo ao agente de viagem estar sintonizado com as tendências de consumo dos turistas, sejam eles domésticos ou internacionais.

Por força da evolução do setor, e da existência de produtos diversos e nichos específicos para con-sumi-los, têm os agentes de viagem a necessidade de especializar-se para compreender, em toda a latitute, os desejos, os anseios, as ambições de seus clientes. Tanto os já conquistados como os em prospecção.

Somente pautando-se por uma ação desse quilate os agentes de viagem terão efetivas condições para desempenhar um papel de protagonismo, asseguran-do, mediante uma atuação proativa, a fidelização de contingentes maiores de turistas internacionais pelo Destino Brasil.

Este ano, a Associação Brasileira dos Agentes de Viagem dedicou-se a realizar um estudo indispen-sável, o “Programa de Indução de Negócios no Mer-cado Receptivo Brasileiro”, que diagnosticou os rumos do turismo receptivo e as demandas do setor para os próximos anos.

O estudo detectou a falta de interação entre os setores público e privado, carência que necessi-ta ser objeto de atenção não apenas dos empreen-dedores do setor e dos responsáveis pelo turismo no âmbito do Poder Executivo, mas, igualmente, do Poder Legislativo.

Afinal, são inúmeras as questões que afligem o agente de viagem, sendo a principal delas a ne-

cessidade de regulamentar a atividade do agente de viagem, iniciativa à qual esta Comissão entregou-se inteiramente, tendo formalizado há pouco ao presiden-te da Câmara, deputado Michel Temer, a solicitação para que o PL nº 5.120/2001, de autoria do deputado Alex Canziani, que trata da matéria, seja colocado na pauta de votação ainda nesta Legislatura.

Tenho plena convicção de que os meus Nobres Pares consideram a indústria do turismo um instrumento preponderante de desenvolvimento econômico e social, por sua capacidade de gerar empregos e oportunida-des de trabalho, garantindo, assim, geração de renda e, portanto, acesso aos bens maiores da cidadania.

Para garantir, portanto, a esse estratégico seg-mento da indústria brasileira do turismo condições adequadas para refletir, nesta Casa, onde todos os cidadãos brasileiros estão representados, sobre os problemas do setor, apresento este Projeto de Lei, cuja finalidade singular é instituir o Dia Nacional do Agente de Viagem.

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputada Professora Raquel Teixeira (PSDB-GO)

PROJETO DE LEI Nº 7.459, DE 2010 (Do Sr. Celso Russomanno)

Obriga as pessoas jurídicas que co-mercializem produtos ou serviços pela In-ternet a informar seu número no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ, e o endereço e o telefone de suas instalações físicas.

Despacho: Às Comissões de: Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; De-fesa do Consumidor e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º As pessoas jurídicas brasileiras que co-

mercializem produtos ou serviços pela Internet ficam obrigadas a informar, em seu sítio eletrônico, de modo claro e destacado, as seguintes informações:

I – seu número no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica – CNPJ;

II – endereço completo de suas instala-ções físicas, inclusive o CEP;

III – número de telefone fixo para con-tato;

IV – número da inscrição estadual ou municipal;

28978 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Art. 2º O descumprimento do disposto nesta lei sujeita os infratores às penalidades previstas na Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990.

Art. 3º Esta lei entra em vigor após decorridos 90 (noventa) dias de sua publicação oficial.

Justificação

A rede internacional de computadores, Internet, é um dos maiores avanços da tecnologia de nosso tempo e tem contribuído para a troca de informações, aprendizado, comunicação e especialmente fomenta-do o comércio.

Na área comercial, a rede mundial possibilitou o comércio a longa distância, automatizado, em que o cliente acessa o site (sítio eletrônico), escolhe o produto e realiza seu pedido com rapidez e facilidade, efetuando o pagamento pela rede bancária ou por meio de cartão de crédito. O pagamento da compra dá ao consumidor o direito de receber em sua residência o produto esco-lhido, na forma especificada e pelo preço ofertado.

Entretanto, o mundo virtual tem sido utilizado por fornecedores inidôneos ou desonestos para aplicar golpes nos potenciais clientes, seja descumprindo a oferta apresentada, com a entrega de material de má qualidade, seja deixando de entregar o produto vendido. A volatilidade das informações, a falta de registro físico das condições de venda ou da descrição do produto torna a Internet instrumento para oportunistas e deso-nestos aplicarem os mais diversos tipos de golpes.

A apresentação no sítio eletrônico apenas do nome de fantasia e de informações meramente virtuais – como o endereço eletrônico e o nome do site – ou o número de um telefone celular, impede ou dificulta ao extremo a apresentação de uma reclamação ou a exigência do cumprimento da oferta divulgada, quan-do se trata com estelionatários. Da mesma forma, fica inviabilizada a apresentação de queixa aos órgãos de defesa do consumidor e a demanda judicial, porquan-to não se conhece o nome da pessoa jurídica ou seu endereço, para convocar, citar ou intimar.

Esse é motivo pelo qual estamos propondo a obrigatoriedade de constar no sítio eletrônico, além do número no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), o endereço e o telefone fixo das instalações do fornecedor, para que ele possa ser encontrado e compelido a cumprir com suas obrigações com o con-sumidor.

Acreditamos que a obrigação de o fornecedor in-formar seus dados em seu site da Internet é uma pro-vidência que, além de respaldar o consumidor em suas compras, irá ajudar a separar os bons dos maus comer-ciantes, afastando aqueles que pretendem enganar e lucrar com o anonimato propiciado pelo mundo virtual.

Além disso, a informação dos dados do fornecedor é de suma importância para o consumidor não só con-firmar a idoneidade do fornecedor como para exercer seus direitos já consagrados pela legislação consume-rista. O CNPJ, por exemplo, é parâmetro indispensável para eventual consulta junta à Receita Federal.

Por tudo isso, pedimos aos nobres pares o apoio necessário à aprovação da presente proposição em nome da defesa dos interesses do consumidor bra-sileiro.

Sala das Sessões, 8 de junho de 2010. – Deputado Celso Russomanno.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.781, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2184/2010 MSC Nº 97/2010

Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Arizona de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Moju, Estado do Pará.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

596, de 18 de agosto de 2009, que outorga permissão ao Sistema Arizona de Comunicação Ltda. para explo-rar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Moju, Estado do Pará.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.184, DE 2010 (Mensagem nº 97, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 596, de 18 de agosto de 2009, que outorga per-missão ao Sistema Arizona de Comunica-ção Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-ço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Moju, Estado do Pará.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28979

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-torga permissão ao Sistema Arizona de Comunicação Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pelo Sistema Arizona de Comunicação Ltda. atendeu aos requisitos da legislação específica e obteve a maior pontuação do valor ponderado, nos termos es-tabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifu-são sonora em frequência modulada.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que o processo teve início no Ministério das Comunicações em 13 de março de 2001, com a publi-cação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 26 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacional em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 19 de maio de 2010. – Deputado Wellington Fagundes, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que outorga permissão ao Sistema Arizona de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Moju, Estado do Pará.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

596, de 18 de agosto de 2009, que outorga permissão ao Sistema Arizona de Comunicação Ltda. para explo-rar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Moju, Estado do Pará.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 19 de maio de 2010. – Deputado Wellington Fagundes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comuni-cação e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Wellington Fagundes, à TVR nº 2.184/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legis-lativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

28980 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.782, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2.189/2010 MSC Nº 97/2010

Aprova o ato que outorga permissão à H. Sul FM Radio Difusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

603, de 18 de agosto de 2009, que outorga permissão à H. Sul FM Radio Difusão Ltda. para explorar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.189, DE 2010 (Mensagem nº 97, de 2010)

Submete à apreciação do Congres-so Nacional o ato constante da Portaria nº 603, de 18 de agosto de 2009, que outorga permissão à H. Sul FM Radio Difusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em frequência modulada, no Município de Herval, Estado do Rio Gran-de do Sul.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da Repúbli-ca submete à consideração do Congresso Nacional, acompanhado da Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Comunicações, o ato que ou-

torga permissão à H. Sul FM Radio Difusão Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação apresentada pela H. Sul FM Radio Difusão Ltda. atendeu aos requi-sitos da legislação específica e obteve a maior pontu-ação do valor ponderado, nos termos estabelecidos pelo Edital, tornando-se a vencedora da concorrência para exploração do serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que o processo teve início no Ministério das Comunicações em 22 de fevereiro de 2000, com a publicação do Edital de Concorrência. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério à Presidência da República em 26 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacio-nal em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Reco-mendação nº 01, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Jefferson Campos, Relator.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28981

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que outorga permissão à H. Sul FM Radio Difusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequ-ência modulada, no Município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria nº

603, de 18 de agosto de 2009, que outorga permissão à H. Sul FM Radio Difusão Ltda. para explorar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Herval, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Jefferson Campos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Jefferson Campos, à TVR nº 2.189/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.783, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2192/2010 MSC Nº 98/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Vale Aprazível Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em

onda média, no Município de Jaguaquara, Estado da Bahia.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 19 de agosto de 2006, a concessão outorgada à Rádio Vale Aprazível Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Jaguaquara, Estado da Bahia.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Depu-tado Julio Semeghini, Presidente em exercício

TVR Nº 2.192, DE 2010 (Mensagem nº 98, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de fevereiro de 2010, que renova a conces-são da Rádio Vale Aprazível Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Jaguaquara, Estado da Bahia.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Vale Aprazível Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

28982 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documenta-ção para o processo de renovação apresentada pela Rádio Vale Aprazível Ltda., executante de serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que a data de renovação da outorga expirou em 19 de agosto de 2006. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério das Comunica-ções à Presidência da República em 11 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacional em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Léo Vivas, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Vale Aprazível Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Jaguaquara, Estado da Bahia.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 19 de agosto de 2006, a concessão outorgada à Rádio Vale Aprazível Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão

sonora em onda média, no Município de Jaguaquara, Estado da Bahia.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Léo Vivas, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Léo Vivas, à TVR nº 2.192/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.784, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2193/2010 MSC Nº 98/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Entre Rios Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Palmitos, Estado de Santa Catarina.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 21 de fevereiro de 2008, a concessão outorgada à Rádio Entre Rios Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Palmitos, Es-tado de Santa Catarina.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28983

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.193, DE 2010 (Mensagem nº 98, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de fevereiro de 2010, que renova a conces-são da Rádio Entre Rios Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Palmitos, Estado de Santa Catarina.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Entre Rios Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto da Relatora

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documenta-ção para o processo de renovação apresentada pela Rádio Entre Rios Ltda., executante de serviço de ra-diodifusão sonora em ondas médias, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos jun-tados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que a data de renovação da outorga expirou em 21 de fevereiro de 2008. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério das Comunica-ções à Presidência da República em 11 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacional em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Deputada Luiza Erundina, Relatora.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Entre Rios Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Palmitos, Estado de Santa Catarina.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto

de 4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 21 de fevereiro de 2008, a concessão outorgada à Rádio Entre Rios Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Palmitos, Es-tado de Santa Catarina.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu-tada Luiza Erundina, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável da Rela-tora, Deputada Luiza Erundina, à TVR nº 2.193/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:

28984 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini, So-lange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, Antonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Al-columbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Sal-viano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Go-mes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henri-que Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.785, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2195/2010 MSC Nº 98/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Globo S.A. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janeiro, Es-tado do Rio de Janeiro.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 1º de maio de 2003, a concessão outorgada à Rádio Globo S.A. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.195, DE 2010 (Mensagem nº 98, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de fevereiro de 2010, que renova a conces-são da Rádio Globo S.A. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janei-ro, Estado do Rio de Janeiro.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Globo S.A. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apre-sentada pela Rádio Globo S.A. , executante de serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que a data de renovação da outorga expirou em 1º de maio de 2003. Informamos ainda que o pro-cesso foi remetido pelo Ministério das Comunicações à Presidência da República em 11 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacio-nal em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28985

basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2010. – Deputado Edio Lopes, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Globo S.A. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janeiro, Es-tado do Rio de Janeiro.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 1º de maio de 2003, a concessão outorgada à Rádio Globo S.A. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2010. – Deputado Edio Lopes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Edio Lopes, à TVR nº 2.195/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.786, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2201/2010 MSC Nº 98/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Barbacena Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Barbacena, Estado de Minas Gerais.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio Bar-bacena Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Barbacena, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 11 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.201, DE 2010 (Mensagem nº 98, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de fevereiro de 2010, que renova a con-cessão da Rádio Barbacena Ltda. para ex-plorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Barbacena, Estado de Minas Gerais.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Barbace-na Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias.

28986 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifica-ções do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apresentada pela Rádio Barba-cena Ltda., executante de serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que a data de renovação da outorga expirou em 1º de maio de 2004. Informamos ainda que o pro-cesso foi remetido pelo Ministério das Comunicações à Presidência da República em 11 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacio-nal em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2010. – Deputado Edio Lopes, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Barbacena Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em

ondas médias, no Município de Barbacena, Estado de Minas Gerais.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio Bar-bacena Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Barbacena, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2010. – Deputado Edio Lopes, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Edio Lopes, à TVR nº 2.201/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.787, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2204/2010 MSC Nº 98/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Fernandópo-lis Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em ondas médias, no Município de Fernandópolis, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28987

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 8 de abril de 2008, a concessão outorgada à Rádio Difu-sora de Fernandópolis Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Fernandópolis, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 11 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.204, DE 2010 (Mensagem nº 98, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 4 de fevereiro de 2010, que renova a con-cessão da Rádio Difusora de Fernandópo-lis Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Fernandópolis, Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Fernandópolis Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em ondas médias.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-

cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apresentada pela Rádio Difusora de Fernandópolis Ltda., executante de serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a do-cumentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministé-rio das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomen-dação nº 1, de 2007, desta Comissão, informamos que a data de renovação da outorga expirou em 8 de abril de 2008. Informamos ainda que o processo foi reme-tido pelo Ministério das Comunicações à Presidência da República em 12 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacional em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2010. – Deputado Jorge Bittar, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Fernandópo-lis Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em ondas médias, no Município de Fernandópolis, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

4 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 8 de abril de 2008, a concessão outorgada à Rádio Difu-sora de Fernandópolis Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Fernandópolis, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2010. – Deputado Jorge Bittar, Relator.

28988 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Jorge Bittar, à TVR nº 2.204/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.788, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2215/2010 MSC Nº 98/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Sociedade Difusora a Voz de Bagé Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta: Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

08 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 1º de novembro de 2003, a concessão outorgada à Rádio Sociedade Difusora a Voz de Bagé Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Mu-nicípio de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 11 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.215, DE 2010 (Mensagem nº 98, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 08 de fevereiro de 2010, que renova a conces-são da Rádio Sociedade Difusora a Voz de Bagé Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Sociedade Difusora a Voz de Bagé Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apresentada pela Rádio Sociedade Difusora a Voz de Bagé Ltda., executante de serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, encontra-se de acordo com a prática legal e documen-tal atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28989

República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que a data de renovação da outorga expirou em 1º de novembro de 2003. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério das Comunica-ções à Presidência da República em 13 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacional em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Jefferson Campos, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Sociedade Difusora a Voz de Bagé Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

08 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 1º de novembro de 2003, a concessão outorgada à Rádio Sociedade Difusora a Voz de Bagé Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Mu-nicípio de Bagé, Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Jefferson Campos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Jefferson Campos, à TVR nº 2.215/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta,

Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.789, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2216/2010 MSC Nº 98/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Auriflama de Comunica-ção Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, no Município de Auriflama, Estado de São Paulo.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

8 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 15 de abril de 2002, a concessão outorgada à Rádio Aurifla-ma de Comunicação Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Auriflama, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 11 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.216, DE 2010 (Mensagem nº 98, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante do Decreto de 8 de fevereiro de 2010, que renova a concessão da Rádio Auriflama de Comunicação Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, no Município de Auriflama, Estado de São Paulo.

28990 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, combi-nado com o § 1º do art. 223, da Constituição Federal, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República sub-mete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Auriflama de Comunicação Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em onda média.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Constituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somen-te produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modifi-cações do Decreto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apresentada pela Rádio Auriflama de Comunicação Ltda., executante de serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, encontra-se de acordo com a prática legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que a data de renovação da outorga expirou em 15 de abril de 2002. Informamos ainda que o pro-cesso foi remetido pelo Ministério das Comunicações à Presidência da República em 13 de agosto de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacio-nal em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-

comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Léo Vivas, Relator

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Auriflama de Comunica-ção Ltda. para explorar serviço de radiodi-fusão sonora em onda média, no Município de Auriflama, Estado de São Paulo.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante do Decreto de

8 de fevereiro de 2010, que renova, a partir de 15 de abril de 2002, a concessão outorgada à Rádio Aurifla-ma de Comunicação Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Auriflama, Estado de São Paulo.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Léo Vivas, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Léo Vivas, à TVR nº 2.216/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28991

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.797, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2269/2010 MSC Nº 99/2010

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Castelo Branco Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Município de Divinopólis, Estado de Minas Gerais.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54, RICD).

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR).

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 543, de 10 de agosto de 2009, que renova, a partir de 20 de fevereiro de 2009, a permissão outorgada à Rádio Castelo Branco Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Divinopólis, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 11 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

TVR Nº 2.269, DE 2010 (Mensagem nº 99, de 2010)

Submete à apreciação do Congresso Nacional o ato constante da Portaria nº 543, de 10 de agosto de 2009, que renova a per-missão outorgada à Rádio Castelo Branco Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Divinopólis, Estado de Minas Gerais.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

I – Relatório

De conformidade com o art. 49, inciso XII, com-binado com o § 1º do art. 223, da Constituição Fede-ral, o Excelentíssimo Senhor Presidente da República submete à apreciação do Congresso Nacional o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Castelo Branco Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada.

Atendendo ao disposto no § 3º do art. 223 da Cons-tituição, a matéria foi enviada ao Poder Legislativo para a devida apreciação, uma vez que o ato somente produzirá efeitos após a deliberação do Congresso Nacional.

Cumpre-nos, portanto, opinar sobre os aspectos técnicos e formais da matéria submetida ao exame desta Comissão, nos termos do inciso III, alínea “h”, do art. 32 do Regimento Interno.

II – Voto do Relator

A renovação de outorga do Poder Público para a execução de serviço de radiodifusão é regulada pela Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, pelo Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967, e pelo Decreto nº 52.795, de 31 de outubro de 1963, com as modificações do De-creto nº 2.108, de 24 de dezembro de 1996. O Poder Executivo informa que a documentação para o processo de renovação apresentada pela Rádio Castelo Branco Ltda., executante de serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, encontra-se de acordo com a prá-tica legal e documental atinente ao processo renovatório, com base nos documentos juntados aos autos.

Não obstante, não foi anexada ao processo a documentação prevista no item “f” , inciso I, art. 2º do Ato Normativo nº 1, de 2007, desta Comissão no que se refere ao extrato de tramitação do processo no Ministério das Comunicações e na Presidência da República. Em atendimento ao disposto no item 5 da Recomendação nº 1, de 2007, desta Comissão, infor-mamos que a data de renovação da outorga expirou em 20 de fevereiro de 2009. Informamos ainda que o processo foi remetido pelo Ministério das Comunica-ções à Presidência da República em 2 de setembro de 2009, que, por sua vez, o encaminhou ao Congresso Nacional em 11 de março de 2010.

A análise deste processo pela Comissão de Ci-ência e Tecnologia, Comunicação e Informática deve basear-se no Ato Normativo nº 01, de 2007, e na Re-comendação nº 1, de 2007, deste colegiado. Verificada a documentação, constatamos que foram atendidos todos os critérios exigidos por estes diplomas regula-mentares, motivo pelo qual somos pela homologação do ato do Poder Executivo, na forma do Projeto de Decreto Legislativo que ora apresentamos.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2010. – Deputado Arolde de Oliveira, Relator.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº , DE 2010

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Castelo Branco Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em frequência modulada, no Município de Divinopólis, Estado de Minas Gerais.

28992 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É aprovado o ato constante da Portaria

nº 543, de 10 de agosto de 2009, que renova, a partir de 20 de fevereiro de 2009, a permissão outorgada à Rádio Castelo Branco Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Mu-nicípio de Divinopólis, Estado de Minas Gerais.

Art. 2º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 24 de maio de 2010. – Deputado Arolde de Oliveira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o parecer favorável do Relator, Deputado Arolde de Oliveira, à TVR nº 2.269/2010, nos termos do Projeto de Decreto Legislativo que apresenta.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eunício Oliveira – Presidente, Julio Semeghini,

Solange Amaral e Bilac Pinto – Vice-Presidentes, An-tonio Bulhões, Arolde de Oliveira, Bispo Gê Tenuta, Davi Alcolumbre, Gilmar Machado, Gustavo Fruet, Jorge Bittar, José Mendonça Bezerra, Luiza Erundina, Manoel Salviano, Miro Teixeira, Moises Avelino, Narcio Rodrigues, Nelson Proença, Ratinho Junior, Roberto Alves, Sandes Júnior, Walter Pinheiro, Angela Amin, Ariosto Holanda, Cida Diogo, Damião Feliciano, Dr. Nechar, Eduardo Gomes, Jô Moraes, José Rocha, Júlio Cesar, Paulo Henrique Lustosa, Silas Câmara e Wilson Picler.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Julio Semeghini, Presidente em exercício.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Finda a leitura do expediente, passa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕES

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Léo Alcân-tara.

O SR. LÉO ALCÂNTARA (PR-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria apenas de regis-trar que no domingo próximo passado foi inaugurada a Ponte do Cocó.

Esta obra do DNIT foi muito festejada, inclusive, com uma corrida de 5 quilômetros. Contamos com a presença do Superintendente Nacional do DNIT, Dr. Luiz Antonio Pagot; do Ministro dos Transportes, Dr. Paulo Sérgio, de vários Deputados, como Marcelo Teixeira e Vicente Arruda, e do ex-Governador Lúcio Alcântara.

As obras da Ponte do Cocó estavam paradas há praticamente 10 anos. O DNIT retomou a obra, que vai diminuir em 40 quilômetros o percurso até a cidade de Aquiraz. Considero esse feito muito importante. Essa obra é apenas a primeira de um série de outras que o DNIT tem previstas para o ano de 2010.

Sr. Presidente, é a retomada das obras do DNIT no Estado do Ceará e do Governo Federal, que está investindo nas estradas daquele Estado. O Superinten-dente Guedes Neto está realizando um ótimo trabalho à frente do DNIT no Ceará.

Muito obrigado. O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC-SP. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, finalmente o Jornal da Câmara quebrou o silêncio sobre a greve de fome do Deputado Domingos Dutra, que é uma forma de protesto legítima contra uma de-cisão truculenta do Diretório Nacional do PT, intervin-do no Maranhão, contra uma decisão legal, própria e adequada de coligação adotada pela militância e pelos membros do seu Diretório Estadual.

Ontem, não se via uma palavra no Jornal da Câ-mara. E é bem verdade, sim, que na TV e no rádio já se ouviu notícia a respeito desse fato, que é um fato político de relevância. Não pode a imprensa da Casa silenciar e deixar de noticiar fatos relevantes. E há fato mais relevante no atual momento do que o protesto di-fícil, com risco de vida, do Deputado Domingos Dutra e do militante do PT aqui presente, que é uma pessoa já de idade? O Jornal da Câmara tem de noticiar os fatos do cotidiano.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Manato) – Muito obriga-

do, nobre Deputado. Nós estamos muito felizes de ver essa notícia no nosso jornal, tendo em vista que o Deputado Domingos Dutra foi sempre um defensor da democracia e do Estado do Maranhão.

Muito obrigado, nobre Deputado. Estamos com você até o final, meu irmão. Se Deus quiser, vai dar tudo certo.

O SR. PRESIDENTE (Manato) – Concedo a pa-lavra ao Deputado Capitão Assumção.

O SR. CAPITÃO ASSUMÇÃO (Bloco/PSB-ES. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero deixar registrada a agonia por que passam todos os trabalha-dores da segurança pública do Brasil. Os bombeiros e policiais não aguentam mais tanta procrastinação para se votar o piso salarial da categoria.

Ontem, o que se viu na Câmara dos Deputados foi um reflexo dessa agonia. Fiquei contente com as palavras do Líder do Governo, que estão registradas no Jornal da Câmara de hoje. Ele disse que não foi mo-lestado em momento algum pelos bombeiros e pelos

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28993

policiais, que foram disciplinados. Outros jornais po-dem divulgar de forma diferente, mas o próprio Líder do Governo declarou não ter sido molestado. Quere-mos agora que o Líder do Governo, que falou ontem nesta Casa, afirme esse compromisso de votar a PEC nº 300, de 2008, na próxima semana.

Muito obrigado.O SR. ADEMIR CAMILO (PDT-MG. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, caros colegas, quero comu-nicar que estive na Vaquejada de São João da Ponte, que levou para a cidade quase 30 mil pessoas e, neste final de semana, irei a São João do Pacuí.

Aproveito o momento para convidar todo o povo do norte de Minas para assistir a uma das melhores vaquejadas da região e talvez do País.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. LUIZ BASSUMA (PV-BA. Sem revisão do

orador.) – DISCURSO DO SR. DEPUTADO LUIZ BAS-SUMA QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVI-SÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

Durante o discurso do Sr. Luiz Bassuma, o Sr. Manato, § 2º do art. 18 do Regimento In-terno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Não há mais oradores inscritos para dar os discursos como lido. (Pausa.)

Deputado Pedro Wilson, tendo em vista a sua chegada, considero-o inscrito.

O SR. PEDRO WILSON (PT-GO. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Presidente Paes de Lira.

Queremos saudar, mais uma vez, os brasileiros e brasileiras de todos os cantos do Brasil que se encon-tram na 2ª Conferência Nacional de Economia Solidária. Mais de mil delegados estão presentes na Esplanada dos Ministérios, mostrando o trabalho artesanal, a pro-dução cooperativa, a produção da agricultura familiar, e debatendo o desenvolvimento do Brasil, a defesa do meio ambiente, o desenvolvimento sustentável do cer-rado do Centro-Oeste e das Águas Emendadas.

Por fim, Sr. Presidente, digo da importância para nós da realização do 4º Seminário de Desenvolvimento Sustentável na Bacia do Alto Tocantins, realizado pela ECODATA e pela Comissão de Legislação Participativa e Meio Ambiente.

Mais de 20 mil brasileiros, no Centro Oeste, têm no extrativismo a atividade econômica sustentável. Por isso, queremos saudar a ECODATA, o Donizete Tokar-ski e toda a sua equipe de trabalho. No Centro Oeste, da região do Alto Tocantins, o sistema de extrativismo promove um desenvolvimento que respeita a terra, a

água, a flora e a fauna e, principalmente, o homem que produz alimentos para a nossa mesa.

No Auditório Nereu Ramos, será realizado 4º Seminário de Desenvolvimento Sustentável na Bacia do Alto Tocantins,

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MANATO (PDT-ES. Sem revisão do ora-

dor.) – Sr. Presidente, quero registrar o momento atual positivo em que se encontra o Estado do Espírito San-to. Nosso Governador faz um excelente trabalho, que começou em 2003, e agora está no auge.

O Governador não para de dar ordem de ser-viço, de inaugurar obras, de entregar equipamentos agrícolas.

Ontem, o Governador esteve na região norte do Estado, nos Municípios de Pinheiros, Nova Venécia e Alto Rio Novo, onde inaugurou pontes, entregou patro-la, máquina de resfriamento de leite, secadora de café. Hoje, a atividade continua em Marilândia, também no norte do Estado, perto de Colatina. Neste Município, ele dará ordem de serviço de mais um projeto do Pro-grama Caminhos do Campo.

Trata-se de um programa do Governo do Estado para asfaltar as estradas vicinais, entre o distrito e o município, para maior escoamento da produção agrí-cola, para melhor comunicação, para que o homem do campo tenha acesso à cidade, ao comércio e possa se deslocar mais facilmente para a uma consulta médica, ou até em casos de emergência ou urgência.

Esse é o grande desenvolvimento por que passa o Estado. Nos últimos anos, o Governador pavimentou mais de 750 quilômetros com o Programa Caminhos do Campo. A estrada, de aproximadamente 8 metros de largura, é coberta com um asfalto de qualidade um pouco menor, mas, para o tráfego que vai passar por ali, ele pode ser considerado de alta qualidade.

Sr. Presidente, nós, capixabas, temos grande orgulho de ter um Governador como Paulo Hartung. A mídia nacional sempre está citando seu nome, cha-mando-o para dar palestras sobre o que tem feito no Estado. Seu trabalho começou com a moralização no Executivo, no Judiciário, no Tribunal de Contas e na Assembleia Legislativa, e todos nós seguimos esse caminho.

Sr. Presidente, gostaríamos que 31 de dezembro demorasse muito para chegar, porque o Governador Paulo Hartung tem muito ainda a fazer pelo Estado. Já está fazendo, e isso é um orgulho para os capixabas. Somente nos últimos 7 anos é que estamos vendo in-vestimentos – no último ano, 1 bilhão de reais.

Parabéns, Governador. Nós, do Espírito Santo, agradecemos a V.Exa.

28994 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

O SR. ALEX CANZIANI (PTB-PR. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente.

Ontem, no ciclo de palestras Trabalho em Deba-te, de iniciativa da Comissão de Trabalho, ouvimos o Prof. José Pastore, que tem amplo conhecimento da área de trabalho. Ele encantou a todos nós com sua exposição a respeito das perspectivas para o jovem no mercado de trabalho.

Com sua experiência e vasto conhecimento, pôde dar às pessoas presentes e aos telespectadores da TV Câmara as perspectivas para o País. O Brasil vem crescendo e se desenvolvendo, mas já sofre com a falta de mão de obra capacitada, e é de fundamental impor-tância que façamos cada vez mais ações no sentido de implementar novas escolas profissionalizantes e abrir-mos novas oportunidades para nossa juventude.

Por isso, quero agradecer ao Prof. José Pastore e a V.Exa., Sr. Presidente.

Muito obrigado.O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT-PE.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de registrar a manifestação ocorrida ontem, no Au-ditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, de representantes dos agentes comunitários de saúde e agentes de controle de endemias de todo o território nacional. Essa categoria tem tido uma participação importante na redução dos indicadores de mortalida-de infantil, na melhoria do padrão de saúde de toda a população brasileira.

Há poucas semanas estive em Natal, em um congresso regional da Federação Nacional dos Médi-cos. Lá discutíamos o financiamento da saúde pública e pudemos destacar que o Brasil avançou muito com a expansão do Programa Saúde da Família, com a consolidação da presença do agente comunitário de saúde em todos os lares do território nacional. Mas ainda temos graves problemas que nos colocam nas mesmas situações das chamadas nações desenvol-vidas, sobretudo quando parte significativa da popu-lação brasileira, ao chegar em idade mais avançada, sofre dos mesmos problemas, das doenças crônicos degenerativas, o que faz com que o Sistema Único de Saúde tenha um enorme dispêndio com os gastos hospitalares para o tratamento dessas doenças.

Precisamos, de outro lado, investir maciçamen-te na educação para a saúde, na atenção básica, na infraestrutura social. E não podemos deixar de lado, portanto, o papel dos recursos humanos, o papel dos profissionais da saúde pública, dos agentes comunitá-rios de saúde, dos agentes de controle de endemias.

Por isso quero aqui, em nome do meu partido, o PDT, reiterar nosso apoio a toda proposta legislativa que está sendo analisada nesta Casa, em especial ao Pro-

jeto de Lei nº 6.111, de 2009, fruto de uma negociação, e nosso apoio à aprovação, em seguida, da emenda constitucional que trata do piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde. Esse projeto vai, portanto, criar um mecanismo essencial de valorização desses profissionais da atenção básica.

O Brasil precisa avançar muito. Chegamos, em menos de 10 anos, a quase 28 mil equipes de saúde da família, mas precisamos criar a carreira única do SUS e começaremos agora, aprovando esse projeto que vai fazer justiça aos agentes comunitários de saú-de, aos agentes de controle de endemias.

Por fim, Sr. Presidente, quero registrar a neces-sidade de ampliarmos maciçamente o investimento no saneamento ambiental.

O Brasil ainda apresenta índices irrisórios de cobertura de abastecimento de água, de saneamento ambiental e de tratamento de resíduos sólidos, dada a importância dessas áreas para a promoção da saú-de pública.

Por isso reitero a defesa do PDT pela aprovação do projeto de lei que estabelece o piso salarial nacio-nal para os agentes comunitários de saúde e agentes de controles de endemias.

O SR. JOSÉ LINHARES (PP-CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres amigos Deputa-dos, nós, nordestinos, sobretudo os do Ceará, estamos padecendo de um flagelo tremendo: a seca.

Estamos com carros-pipas em 80 municípios do Ceará. Quem se encarrega dos carros-pipas é o Exér-cito Nacional. Ontem, o general, chefe do Exército, in-formou que vai suspender o serviço. O Ministério da Integração não está fornecendo combustível.

Hoje, recebi telefonemas de 5 prefeituras. No caso de esses carros-pipas não levarem essa água já duvidosa, como ela o é, porque retirada de qualquer barreiro, como vai se alimentar essa população?

Portanto, faço um apelo a V.Exa., à Câmara dos Deputados, ao Senado Federal, enfim, ao Congresso Nacional para que seja solicitado ao Ministério da In-tegração o envio do combustível, sob pena de aquela população vir a morrer de sede.

Isso é grave, em pleno século XXI. Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo

a palavra, pela ordem, ao ilustre Deputado Pedro Wil-son, do PT de Goiás.

O SR. PEDRO WILSON (PT-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de registrar a realização de mais uma audiência da Co-missão que está analisando o piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias rurais, realizada no lotado Auditório Nereu

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 28995

Ramos. O Presidente Geraldo Resende e também a nossa Relatora, Deputada Fátima Bezerra, os Deputa-dos Pedro Chaves, Ribamar Alves, Raimundo Gomes de Matos, todos nós e milhares, posso dizer isso, de agentes que vieram a Brasília nessa quarta-feira es-távamos lá, aguardando a aprovação do piso.

Há negociação e avanço dessas tratativas com a coordenação política e econômica do Governo, que está vendo com bons olhos a questão. A nossa Re-latora falou sobre a importância de darmos tempo à negociação, para até o dia 30 nós estabelecermos uma aprovação no Congresso, mas combinado com a equipe econômica, a fim de não ficarmos em algum impasse.

Por isso a saudação a todos os agentes comu-nitários de saúde do Brasil, presentes mais uma vez, especialmente os de Goiás, do Entorno, como a Elai-ne, a Ruth, lideranças da coordenação nacional do movimento, e a cada homem e a cada mulher que vêm aqui.

Já conquistamos no passado a regulamenta-ção da profissão do agente comunitário de saúde e do agente de combate às endemias rurais. Agora é a questão do piso salarial. É um piso possível para as Prefeituras, para o Governo do Estado e também para o Governo Federal, que tem o dever de fazer as complementações. Por isso, Sr. Presidente, temos pa-ciência e urgência: paciência para negociar; urgência para aprovar.

Por fim, quero saudar mais uma vez o Presidente Lula. Quando toda a imprensa, quando todos aqueles que torcem contra o Brasil esperavam que o Presidente fosse vetar o reajuste para os aposentados, ele ouve o Congresso e sanciona a lei, estabelecendo um reajuste de 7,7% para todos os aposentados no Brasil. E mais ainda: mesmo vetando o fim do fator previdenciário, abre negociação entre todos os pares do Congresso e os representantes dos movimentos sociais para a recomposição do fator previdenciário, estabelecendo compromisso com todos os trabalhadores do Brasil, mas estabelecendo também um mínimo de aposen-tadoria. O Brasil precisa de todos nós para trabalhar pelo seu desenvolvimento.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) - Prosse-

guindo no período de Breves Comunicações, conce-do a palavra ao ilustre Deputado Nazareno Fonteles, do PT do Piauí.

O SR. NAZARENO FONTELES (PT-PI. Sem re-visão do orador.) - Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, quero cumprimentar o nosso companheiro que está nessa luta difícil, Domingos Dutra. Muitos dos nossos companheiros estão envolvidos numa nego-

ciação fraterna dentro do nosso partido, e espero que tenhamos uma solução à altura da sua reivindicação.

Logo mais, o Presidente Lula lança o Plano Sa-fra. Serão 16 bilhões para a agricultura familiar, o que mostra o quanto este Governo tem-se comprometido em fortalecer esse setor da economia, uma economia solidária, que produz o alimento que chega às nossas mesas.

Ontem mesmo, falando em economia solidária, tivemos o prazer de participar da 2ª Conferência Na-cional de Economia Solidária. Numa audiência pública realizada nesta Casa, das 18h30min até as 21h, re-cebemos importante comissão de participantes dessa conferência, que entregou projeto de iniciativa popular que deverá tornar-se projeto de lei na Comissão de Legislação Participativa, a fim de que se elabore uma lei geral para a economia solidária no País.

Foi um momento muito rico, de muitas falas, com a presença importante de Parlamentares e de diversas entidades ligadas à economia solidária, como o Fórum Brasileiro de Economia Solidária e muitas outras enti-dades de todo o País.

Aproveito para dizer da nossa solidariedade e do nosso compromisso, por meio da Frente Parlamentar da Segurança Alimentar e Nutricional, irmã da Frente Parlamentar em Defesa da Economia Solidária e da Frente Parlamentar da Terra, de lutar para que esse projeto tenha bom êxito tanto nesta Casa como no Senado. Não há dúvida de que este é um momento importante.

Por último, quero dizer que fico satisfeito em ver a renegociação da PEC dos policiais, porque ela caminha para um consenso, aquilo por que lutei internamente no Partido dos Trabalhadores. Que possamos, de fato, na próxima semana, ter êxito nesse acordo, porque assim daremos mais um passo para o fortalecimento da segurança pública do Brasil.

Logo mais estarei na EMBRAPA para participar de um encontro e observar aquilo que tem importância para a produção de alimentos em nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ULDURICO PINTO (PHS-BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores internautas, senhores telespectadores da TV Câmara, povo brasileiro, queremos expressar solida-riedade ao Deputado Domingos Dutra, em respeito à sua história, à sua luta e ao que ele representa.

Esse escravo negro, de um sonho, esse escravo do povo do Maranhão, junto com Manoel da Concei-ção, está aqui ajudando a escrever a história do nosso País. Quero expressar meu respeito.

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Posso falar isso com muita firmeza, pois também já estive nessa situação de greve de fome, um recurso extremo que tomamos para exigir justiça.

Na qualidade de médico, estou preocupado com a saúde do Deputado Domingos Dutra, também com a saúde de Manoel da Conceição, com a saúde dos seus sonhos, da sua expectativa e da sua luta, quando escrevem sua própria história.

Mas, Sr. Presidente, eu vim aqui para falar de ou-tro assunto também relevante: os agentes comunitários de saúde e os agentes de combate às endemias. Essa categoria, Sr. Presidente, é fundamental para a saúde pública do povo brasileiro. É fundamental para que a saúde pública economize recurso, para que ela se de-senvolva, funcione, se fortaleça e se potencialize.

Estamos vendo um movimento fantástico, bonito dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate às endemias em todo o País. Eles têm feito mobilização nas cidades com caminhadas e passe-atas. Os companheiros estão em paralisação para o fortalecimento dessa luta. Eu queria expressar a minha solidariedade, o meu respeito a essa categoria funda-mental para a saúde pública brasileira.

Sr. Presidente, estamos preocupados. Faltam 3 itens para normatizar essa categoria: o valor do piso salarial, a insalubridade e o plano de carreira. São 3 coisas fundamentais, importantes, porque a parte mais difícil já foi feita. Eu queria sensibilizar o Governo no sentido de que envie essa matéria para esta Casa an-tes do dia 2, para que não frustremos essa categoria e não prejudiquemos a saúde em nosso País.

Esses agentes estão agora em Brasília, lá no “Bolo de Noiva”. Depois, eles vão seguir para o Minis-tério do Planejamento. Estamos preocupados, porque surgiu agora o comentário de que se vai ser adiado o envio dessa matéria ou a realização dessa reunião para a segunda-feira.

A nossa preocupação, para concluir, Sr. Presiden-te, é porque este semestre legislativo termina daqui a poucos dias. Depois do dia 2, nesse período eleitoral, não podem ser mais enviados esses assuntos para esta Câmara dos Deputados.

Queremos apelar para a sensibilidade de todos os Parlamentares e do próprio Governo, a fim de evitar mais frustrações a essa categoria e prejuízos à saúde pública do nosso País.

Queremos também deixar expressa a importância de trazer para esta Casa, com urgência, a votação da PEC nº 300, de 2008, um avanço muito grande para a segurança pública do nosso País.

Era o que tinha a dizer.O SR. NILSON MOURÃO (PT-AC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, quero apenas registrar no

plenário da Casa o êxito da viagem à Europa da nossa candidata à Presidência da República Dilma Rousseff. Ontem, em Paris, ela esteve com o Presidente da Fran-ça; em seguida, em Bruxelas, com o Chefe da União Europeia; depois, na Espanha, com o Primeiro-Ministro Zapatero; e, por fim, em Portugal.

Creio que o êxito e o sucesso da viagem da nossa candidata Dilma Rousseff à Europa tem um objetivo cla-ro: manifestar, com clareza, o acerto da política externa do Presidente Lula e demonstrar aos líderes mundiais que dará continuidade a essa política externa.

Quero desejar à ex-Ministra Dilma Rousseff, hoje nossa candidata à Presidência da República, êxito ple-no na sua viagem.

Muito obrigado, Sr. Presidente, pela gentileza.O SR. VICENTINHO (PT-SP. Sem revisão do ora-

dor.) – Obrigado, Sr. Presidente.Bom dia, Sras. e Srs. Deputados, funcionários

e profissionais de comunicação da TV Câmara e da Rádio Câmara.

Saúdo o querido companheiro Deputado Domin-gos Dutra, que chega neste momento ao seu sétimo dia de greve de fome. Quero manifestar desta tribuna o meu mais profundo respeito a V.Exa. Estou acompanhando pari passu sua luta, Deputado Domingos Dutra.

Meu irmão quilombola, meu irmão guerreiro de todas as horas, fundador do Partido dos Trabalhado-res, homem rico de princípios e de ideias, espero que a Direção Nacional do PT encontre uma solução para esse problema que tanto nos constrange. Para resolver qualquer problema tem de haver enfrentamento. E o PT, como todos sabem, é o partido das mudanças.

Quero reiterar o que disse ontem: manifestar o meu apoio e a minha mais profunda solidariedade ao Deputado Domingos Dutra.

Inclusive informo ao Deputado Domingos Dutra, e V.Exa. já deve saber que, ontem, o Senado aprovou o Estatuto da Igualdade Racial. Não o aprovou da forma como queríamos, desfigurou o que havíamos votado aqui na Câmara. Porém, como a iniciativa é do Senado, o projeto vai para a sanção presidencial.

Muita coisa ficou fora. Lamentamos o que acon-teceu no Senado. De qualquer maneira permanece a indicação, o caminho para que a nossa sociedade in-terprete que seres humanos não podem ser julgados por causa da cor da pele, não podem ser julgados pela sua raça, pela sua origem, mas sim pelo seu caráter. É a saga que V.Exa. defende aqui, a luta que travamos em favor desse movimento no nosso País.

Quero inclusive, Sr. Presidente, sentindo essa energia com a resistência do companheiro Domingos Dutra, mandar um recado para o Supremo Tribunal Fe-deral: estamos atentos à decisão que o STF deverá to-

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mar a respeito dos direitos do povo quilombola. Espero que a Alta Corte não se deixe levar pelas reivindicações do DEM, antigo PFL, contra os direitos da comunidade quilombola de viver e produzir em paz.

Estamos atentos. Enviei documento ao Presi-dente do STF, sugerindo a realização de outra audi-ência pública, como já havia feito o Ministro Ricardo Lewandowski, garantindo um diálogo aberto com toda a sociedade.

Sr. Presidente, engajados nessa luta pela digni-dade humana em todos os sentidos é que nos manifes-tamos. Esperamos pela solução desse problema para vivermos em paz e construirmos o direito pleno.

Querido Deputado Domingos Dutra, concluo meu pronunciamento referindo-me a V.Exa. mais uma vez e pedindo à direção do meu partido mais reflexão, que re-conheça em V.Exa. um companheiro que vale ouro para o nosso partido e que deve ser tratado como tal.

Um abraço, estarei com V.Exa. em todos os mo-mentos.

O SR. MAJOR FÁBIO (DEM-PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero inicialmente cumprimentar o companheiro Deputado Domingos Dutra, que tem trazido à tona a verdade sobre a política e os partidos políticos.

S.Exa. traz à tona a traição que sofreu no Estado do Maranhão. Infelizmente, não podemos considerar de outra forma a falta de respeito à decisão tomada por aquele partido no âmbito do Estado. Esse sentimen-to de traição, Deputado Domingos Dutra, é o mesmo sentimento dos policiais e dos bombeiros militares do Brasil. Entra semana, sai semana e se ouve aqui que a PEC nº 300 vai ser votada na semana que vem, mas essa semana nunca chega.

Nesta semana, mais uma vez, o Líder do Gover-no, que infelizmente tem ditado as regras nesta Casa, dá entrevista dizendo o que vai ser votado e o que não vai ser votado. Fico muito triste, pois achava que eu tinha sido eleito para ser Deputado, um Deputado do Democratas, e que deveria ser orientado pelos Líderes, mas não sabia que havia outras funções.

Na minha opinião, deveria haver eleições para Deputado e para Líder de partido, porque os Deputa-dos decidem uma coisa...

A PEC nº 300, de 2008, passou pela Comissão de Constituição e Justiça e pela Comissão Especial. Andamos pelo Brasil todo. Eu, Major Fábio, um novo Deputado, acreditava que tudo o que estava fazen-do surtiria efeito. Fui então ouvir os policiais, ouvir os bombeiros.

Na próxima vez – foi o que descobri –, vou espe-rar a reta final das decisões, porque tudo o que fize-

mos de nada valeu, Deputado Paes de Lira, que ora preside esta sessão.

Na verdade, valeu um pouco a pena sim, porque a PEC nº 300 hoje é a mais falada, a mais questio-nada, a mais discutida no Brasil. Nas universidades e até nas escolas essa PEC é discutida. Ela mudou a realidade desta Casa.

Diversas categorias, no meu Estado, começam a fixar cartazes e adesivos sobre a PEC nº 190, de 2007, a PEC nº 308, de 2004, a PEC nº 300, de 2008, a PEC nº 340, de 2004, e tantas outras. Hoje, o povo brasileiro sabe que tem de vir a esta Casa, tem de se mobilizar para buscar seus direitos.

É isso que os policiais e os bombeiros vêm fazen-do, eu repito: entra semana, sai semana, e o mesmo Líder do Governo diz: “Será na semana que vem”. Os policiais não têm se intimidado e têm continuado a sua luta, com muita disciplina.

Todas as semanas os policiais estão aqui, mas, em nenhum momento, registrou-se alguma agressão física ou algum dano ao patrimônio desta Casa.

Os policiais e bombeiros estão de parabéns! Con-tinuem na luta porque nós vamos votar a PEC nº 300. Não sei quando, mas eles não vão resistir à nossa pres-são. Eles não vão resistir porque nós vamos continuar lutando, nós vamos continuar pressionando. Depois das eleições, vamos continuar durante o restante do ano. Até o final do ano, vamos estar aqui, nesta tribuna, para denunciar e pedir a votação da PEC nº 300.

Muito obrigado. O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB-MA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, nesta oportunidade, quero cumprimentar o Presidente Lula por sancionar o projeto aprovado nesta Casa e no Senado que definiu os 7,7% de reajuste aos aposentados.

O Presidente não poderia fazer diferente. Cabe a S.Exa. mudar a desigualdade em nosso País, conce-dendo esse reajuste, em boa hora, aos aposentados.

No mesmo sentido, Sr. Presidente, cumprimento o Deputado Marçal Filho pelo brilhante relatório que apresentou na CCJ, com aprovação unânime naquela Comissão, assegurando a recomposição das perdas dos aposentados.

Acredito que são mecanismos como esses que vão garantindo a aposentadoria no nosso País, na certeza de que dias melhores virão. O Presidente Lula garante os 7,7%, reajuste esperado pelos aposenta-dos, e aprovamos na CCJ do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, que trata da recomposição das perdas. Tenho certeza de que vamos avançar.

Este é o intuito, o objetivo, garantir aos aposen-tados dignidade, respeito e mais cidadania.

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O SR. LOBBE NETO (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Paes de Lira, Sras. e Srs. Parlamentares, ontem um Parlamentar assomou à tribuna para falar sobre algumas greves no Estado de São Paulo.

Greves, claro, têm de ser negociadas, têm de ser faladas, mas é interessante constatar que às vezes criticam o Estado de São Paulo por conta de algumas greves que ocorrem na universidade, que tem autono-mia, e as universidades públicas federais não têm au-tonomia até hoje. O Deputado vem, critica, fala sobre um reajuste dos funcionários públicos da Universidade de São Paulo, que tem sua autonomia. É bem diferente das universidades federais, que até hoje não têm au-tonomia e ficam com o chapéu na mão, reivindicando dinheiro até para pagar contas de luz e de água.

O curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos foi criado de uma maneira sensata, mas, infelizmente, não tem um hospital à altura. O hospital municipal, que já era para ter sido inaugurado, está com suas obras atrasadas, não tem estágio, não tem internato, e aqueles jovens até agora estão sem fazer a residência no 5º ano de Medicina na cidade de São Carlos.

Infelizmente, ali, o Governo municipal faz muitas promessas, mas chega a poucas conclusões. É o caso da conclusão do hospital municipal, que até hoje não foi finalizado, e da residência do curso de Medicina. Se isso ocorresse em uma universidade particular, aquele curso poderia até ter sido extinto. Não é o que queremos. A Universidade Federal de São Carlos tem um nome a zelar, um nome respeitado nacional e in-ternacionalmente, mas, infelizmente, por causa de um curso mal preparado, de repente acontece isto que está acontecendo com os alunos: no 5º ano de internato, eles não têm onde estagiar, onde se preparar, em ra-zão de não haver hospital e de a rede básica de saúde do município não ter sido ampliada, como prometido pelo então Prefeito da época.

Precisamos verificar essas questões, porque não pode haver dois pesos e duas medidas. Também houve greve na FNDE, no IBAMA, mas é interessante como os Parlamentares da Situação só falam da greve dos Estados, e não das greves do Governo Federal. Precisamos, sim, melhorar a condição do funciona-lismo público federal, estadual e municipal, em seus reajustes, precisamos de uma negociação boa e de avançar nos cursos existentes para atender à juven-tude brasileira.

Quero dizer mais, Sr. Presidente Paes de Lira, infelizmente o Governo que está aí não cumpre o Or-çamento da União, não cumpre as emendas orçamen-tárias, não cumpre o que combina com a União e não

respeita o Congresso Nacional. O Presidente Lula falou para todos os Prefeitos que é o Congresso que não vota a Emenda nº 29. Por que não votamos, então?

Estamos aqui todos os dias reivindicando a vo-tação da Emenda nº 29, de 2000. Para você que não sabe, a Emenda nº 29 destina recursos para a saúde, é dinheiro para hospital, para Santa Casa, aumenta o atendimento do Sistema Único de Saúde, que é do que precisamos.

Espero que a base do Governo e o Governo Federal sejam sensibilizados e atendam os menos favorecidos da Nação que precisam de atendimento na área de saúde.

Muito obrigado. O SR. MARÇAL FILHO (Bloco/PMDB-MS. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, gostaria de fazer 2 registros. O primeiro é sobre a aprovação do Projeto de Lei nº 4.434, de 2008, na Comissão de Constituição e Justiça. Os Deputados dessa Comissão aprovaram o parecer que exarei so-bre essa matéria que recompõe as perdas dos apo-sentados.

Agradeço aos Deputados da Comissão de Cons-tituição e Justiça a aprovação, ontem, do meu relatório, que recupera as perdas dos aposentados, e espero que esse projeto tão importante para todos os aposentados do Brasil seja logo pautado.

Também registro a visita que fiz no último final de semana ao Município de Ribas do Rio Pardo, impor-tante cidade do meu Estado, Mato Grosso do Sul, para participar da Festa do Peão. Cumprimento o sindicato rural e todos os organizados pelo excelente evento.

Muito obrigado.O SR. CHICO LOPES (Bloco/PCdoB-CE. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, ratificamos ontem, na Convenção do PCdoB, o nome da Sra. Dilma Rous-seff para candidatar-se a ser a primeira Presidenta do nosso País. Apostamos também no avanço da econo-mia do Brasil, na melhor distribuição de renda, como já tem sido feito, e vamos avançar cada vez mais no desenvolvimento.

Nesse sentido, o PCdoB disse que gostaria que o tratamento que foi dado, de 2 palanques, a todos aqueles que estão na base de sustentação da can-didatura de Dilma Rousseff, também fosse dado no Maranhão com a aliança do PCdoB e do PSB com a candidatura do Deputando Flávio Dino. A nossa can-didatura vai continuar.

Fomos solidários desde o primeiro momento e continuamos sendo solidários com o Deputado Domin-gos Dutra, que tem mostrado firmeza e segurança. O problema não é pessoal, é político, contra uma oligar-quia instalada há muitos anos no Maranhão. Se pelo

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menos tivesse havido avançado no desenvolvimento, na educação e na saúde, seria uma disputa dentro da normalidade. Mas sabemos que o Maranhão chegou ao ponto de, em determinado momento, deixar que a Base de Alcântara fosse entregue a americanos, como se os brasileiros não tivessem condições de gerenciá-la, por míseros 30 milhões de dólares. Graças à intervenção do Presidente Lula, acabou essa história.

O Maranhão merece entrar na rota de desen-volvimento dos Estados do Norte e do Nordeste. Por isso, queremos que o PT tenha o mesmo tratamento com o PCdoB e o PSB no Maranhão, onde haverá 2 palanques. Queremos a futura Presidenta da República no nosso palanque.

Aproveito para, mais uma vez, solidarizar-me com Manoel da Conceição. Militamos há muito tempo nessa área e sabemos da dificuldade de saúde que o compa-nheiro vem passando. Portanto, queremos uma solução rápida para essa questão, que não é boa nem para o PT, nem para o PCdoB, nem para o PMDB. Para um problema político, queremos uma solução política.

A nossa luta pela PEC nº 300/2008 continua firme.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. GILMAR MACHADO (PT-MG. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho 3 assuntos a tratar.

Primeiro, quero dizer ao Deputado Domingos Du-tra que temos feito um esforço perante o partido, porque entendemos seus pleitos. Mas entendemos também a questão política hoje apresentada no Maranhão. Hoje, se Deus quiser, teremos o acordo que ontem come-çamos a formular e a trabalhar. Tenho certeza de que hoje chegaremos a bom termo, para que continuemos mantendo os princípios do nosso partido, logicamente entendendo a justeza da manifestação que V.Exa. rea-liza, e o Manoel também, que é uma grande liderança nossa, sempre foi, do movimento popular brasileiro.

Em segundo lugar, Sr. Presidente, quero ressal-tar a aprovação ontem do Estatuto da Igualdade Ra-cial, projeto do Senador Paulo Paim. Ontem o Sena-do o aprovou, e agora vai para sanção do Presidente Lula. Eu, não só por ser negro, entendo que o Brasil tinha e tem uma dívida para com a população negra brasileira e que, ao mesmo tempo, é importante o de-senvolvimento de políticas afirmativas. Não que quei-ramos recolocar o debate e a disputa racial brasileira, ninguém tem esse interesse, o que queremos são po-líticas afirmativas que possibilitem a essa população, que ao longo da história do Brasil ficou marginalizada, ter opções, oportunidades, assim como eu, que pude estudar e chegar à universidade. Muitos não tiveram essas oportunidades e ainda não as têm.

Esperamos exatamente, com a aprovação do Estatuto da Igualdade Racial, que seja dado mais um passo para que o Brasil se torne um País mais justo, mais solidário.

Parabenizo a Líder Senadora Ideli Salvatti, repito, pela aprovação, ontem, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, do relatório do Plano Nacional de Cultura, que será encaminhado para a votação fi-nal no plenário. Em breve, se Deus quiser, teremos o plano aprovado.

Trata-se de um plano que V.Exa. viu nascer nes-ta Casa, Deputada Maria do Rosário, fruto de várias conferências da Comissão de Educação da Câmara – à época, Comissão de Desportos da Câmara. Esse projeto possibilitará a criação de políticas mais consis-tentes para a cultura brasileira. Não só políticas de Go-verno, mas de Estado, com definições claras do papel do Município, do Estado e da União para o desenvol-vimento e transformação, de fato, da política cultural brasileira, acolhendo os nossos artistas e dando-lhes o reconhecimento que merecem.

Eu, particularmente, como um dos signatários do Plano Nacional de Cultura, realmente estou muito feliz. Ontem foi um dia muito especial, em razão da aprovação do Estatuto da Igualdade Racial e do Plano Nacional de Cultura. Esperamos que, em breve, o Se-nado conclua a sua votação e que o Presidente Lula os sancione. Tenho certeza de que vai ser uma das bandeiras da Ministra Dilma Rousseff. O Presidente Lula iniciou e, tenho certeza, a Ministra dará continui-dade ao apoio vigoroso à cultura no Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. MARIA DO ROSÁRIO (PT-RS. Sem re-

visão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, quero desta tribuna dizer a V.Exas. da nossa solidariedade, sim, ao colega Parlamentar do Partido dos Trabalhadores do Maranhão, Domingos Dutra, e também ao Manoel da Conceição, que tem uma impor-tante trajetória em defesa da reforma agrária, do direito do povo brasileiro, dos trabalhadores, uma história de luta por um Brasil justo e democrático. Manoel da Con-ceição é fundador do PT, é uma liderança camponesa das mais importantes. Devemos a esses companheiros valorosos a construção da democracia no Brasil.

Queremos dizer a Domingos Dutra que trabalha-mos unidos e que unido deve permanecer o Partido dos Trabalhadores. Um partido não se faz sem que também existam contradições e dores dentro de si. O PT en-frenta dificuldades, condições muitas vezes adversas e tem tarefas a desempenhar diante do povo brasileiro. Sofremos juntos quando decisões são tomadas sem que exista o entendimento comum entre aqueles que

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sonham e realizam nas bases e aqueles que realizam e conduzem o nosso partido no âmbito nacional.

Como integrante do Diretório Nacional do PT – independentemente das posições conhecidas, e que assumimos dentro da direção do nosso partido –, diante dessa questão do Maranhão, queremos afirmar a im-portância desses companheiros. Que eles saibam de seu valor e da importância de seguirmos juntos neste nosso projeto.

Um partido não é um todo uno. Um partido é um espaço político de debates, em que contradições também podem existir. Mas a vida democrática que nós constituímos no Brasil nos dá força para enfren-tarmos essas contradições, essas dificuldades em nome de algo maior: o nosso respeito e amor ao povo brasileiro.

Querido Domingos Dutra, temos uma grande tarefa a desempenhar nos próximos dias, nos próxi-mos meses. Estamos juntos, e nunca deixaremos de estar unidos em torno da candidatura da nossa com-panheira Dilma Roussef à Presidência da República. Estaremos juntos, seguiremos juntos, superaremos as contradições.

Sr. Presidente, permita-me fazer um pedido, em nome da ação política unificada, das tarefas políticas, e também em nome da vida, do valor da vida que vo-cês têm – que tu tens, Domingos Dutra. Nós estamos construindo soluções que respeitem as diferenças de opiniões políticas, mas, acima de tudo, que preservem a vida. E a vida de vocês é muito importante para o povo brasileiro. Chega de fome de qualquer dos ma-ranhenses! Cessem a greve de fome, a nosso pedido e a pedido do povo do Brasil.

Juntos, estamos construindo dias melhores para o Maranhão, para o Brasil. Unidos, como lutadores do povo que vocês são, somos todos nós.

Um abraço. Contem conosco. Vamos juntos ca-minhar.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Paes de Lira, quero agradecer a todos os que se manifestaram nesses dias em favor desse ato, desse gesto, que não é um gesto pessoal – eu e o Manoel da Conceição estamos aqui; a Terezinha Fernandes está na sede do PT no Maranhão; e tantos outros –, é um gesto coletivo além, que ultrapassa as fronteiras do PT, que tenta resguardar o que nós conquistamos antes e de-pois da ditadura. Eu já disse e repito que não é uma briga interna do PT, é uma luta, primeiro, para manter a Constituição do País e sobretudo garantir o direito do povo maranhense de ter opções. E, tendo opções, escolhido uma delas, que essa opção prevaleça.

No Estado do Maranhão, esses princípios, Depu-tada Maria do Rosário, não têm sido respeitados. Nós ganhamos as eleições no Estado, mas esse resulta-do é modificado aqui em Brasília. Portanto, os nossos agradecimentos às Deputadas Maria do Rosário e Luiza Erundina; aos Deputados José Carlos Machado, Nazareno Fonteles, Vicentinho; bem como ao Sena-dor Nery, do PSOL, que tem vindo aqui, em nome do PSOL, um partido que deu notas; e a todos que aqui assomaram à tribuna para nos confortar com orienta-ções médicas, conselhos e pedidos.

Creio que chegaremos a uma composição. Pri-meiro, porque não fizemos essa greve por uma sim-ples rebeldia, nem a fizemos para aparecer, mas fo-mos obrigados. Isso aqui é como se estivéssemos em casa, sentados à mesa, na cabeceira, com a mulher e os filhos do lado, e chegasse um intruso e começasse a comer a nossa comida, batesse em nossos filhos, esculhambasse a nossa esposa e, pedindo calma, sa-íssemos de costas, e o cidadão viesse em cima para tentar nos liquidar e, ao nos encostarmos na parede, só houvesse um jeito: nós nos defendermos.

Ontem, tivemos uma conversa boa com as De-putadas Maria do Rosário, Fátima Bezerra, Iriny Lopes e com os Deputados Virgílio Guimarães e Fernando Ferro, e nos reunimos com o presidente do partido. A conversa avançou a tal ponto que chegamos a um acordo: que o Manoel Conceição suspendesse a gre-ve de fome – o Manoel, inclusive, já está aqui –, mas que eu, aqui no plenário, e a Terezinha, lá no Estado, a mantivéssemos.

A única diferença que houve é que ontem eu dormi pouco, porque as portas bateram demais. Havia muito mexido aqui no plenário; o cabelo arrepiou mui-tas vezes; e, lá pelas 3 da manhã, eu consegui dormir. Nos dias anteriores, em que estávamos eu e Manoel da Conceição – eu ali e Manoel aqui atrás –, só batia aquela porta do cafezinho. Mas, ontem, batia lá, batia aqui, batia acolá. Como eu sou católico, tenho medo de almas – e por aqui passaram muitas almas ruins e muitas almas boas, como Adão Pretto, Florestan Fer-nandes e tantos outros –, acabei tendo dificuldade de dormir, porque o cabelo ficou em pé o tempo inteiro. Tive de ligar a televisão porque tinha, aqui, essas com-panhias espantadas.

Mas espero que hoje cheguemos a um acordo sobre isso. Repito: o Brasil precisa olhar para o Mara-nhão. Somos o único Estado do Brasil que não teve direito à alternância; todos os outros tiveram alternân-cia no poder.

No Pará, elegemos Edmilson para Prefeito há muito tempo. Se temos Ana Júlia como Governadora é porque, há 24 anos, os caciques foram derrotados

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pelo antigo MDB. Se, no Piauí, elegemos Wellington é porque Alberto Silva, do MDB, há 24 anos, derrotou a oligarquia dos Portellas. Se, no Ceará, tivemos uma Prefeita em 1985, a companheira Maria Luíza, e agora temos o Cid, do PSB, e a companheira do PT como Prefeita, é porque, há 24 anos, o Tasso Jereissati der-rotou os coronéis.

No Maranhão, o MDB não fez a transição: o Sar-ney se juntou com o Cafeteira e governou – ele, Pre-sidente, e o Cafeteira, Governador. Nossa transição, atrasada, iria acontecer em 2006, com o Jackson, 20 anos depois. O que aconteceu? Jackson não tinha re-cursos e, como para os Ministros irem ao Maranhão é a maior dificuldade, ele foi cassado ao final.

Eis o que está acontecendo com o PT agora: fo-mos literalmente cassados, para garantir uma oligar-quia que está aí há 46 anos. V.Exas. precisam imagi-nar, pois os empresários do Maranhão andam todos amendrontados porque, quem não segue a cartilha, a Receita vai em cima.

Os Prefeitos dos partidos democráticos, quase todos, com raríssimas exceções, estão no Governo. Temos o Prefeito de Caxias, Humberto Coutinho, que é uma pressão; temos o Prefeito Deoclides Macedo, de Porto Franco, que é uma pressão. O único Prefei-to do PT que resiste é o Dr. Jorge, de Lagoa Grande. Os outros, quem não vai para o cocho, tem o Tribunal Eleitoral nas costas, tem o Tribunal de Justiça, tem o Tribunal de Contas, e não recebe nenhum tostão. Portanto, essa briga é maior do que simplesmente um conflito interno no PT.

Quero agradecer ao Presidente. Estamos aqui, a Terezinha Fernandes está lá no Maranhão e a Dalva e o Dutra estão em Caxias. Temos mais de 50 diretórios municipais em estado de vigília. Ontem, houve um ato muito bonito das mulheres maranhenses, em solida-riedade à companheira Terezinha Fernandes. Hoje, na Praça de Fátima, em Imperatriz, a região tocantina está reunida. Amanhã, haverá uma grande caminhada pelas ruas de São Luís. Espero que a direção do Partido se sintonize. O nosso estatuto permite consulta, referen-do. Faça uma pesquisa, faça uma consulta.

O Sarney está prejudicando a Ministra Dilma, por-que a única prioridade dele é a filha, a manutenção do poder. Sarney não ama Dilma, Sarney não ama Lula. Sarney ama o poder. Tanto é que ele amou a ditadura por 21 anos, depois amou Collor, depois amou Itamar Franco, depois amou Fernando Henrique Cardoso por 2 anos e agora está amando o Lula.

Se amanhã o fute, o cão, o satanás ou o lúcifer chegar à Presidência da República, lá estará o Sarney do lado direito do cão, do belzebu, do fute, porque ele quer o poder. Sarney não ama. Sarney não ama o Lula,

Sarney não ama a Dilma. Quem ama a Dilma, quem gosta do Lula somos nós, que demos a vida pelo PT. Qualquer um que se sentar na cadeira da Presidência da República, lá estará Sarney apoiando.

Portanto, Sr. Presidente, agradeço, do fundo do coração, por todas as manifestações que recebi. Es-pero que o companheiro José Eduardo Dutra acelere o andamento das conversas, de tal forma que, hoje ou amanhã, possamos chegar ao entendimento.

Mando um abraço a todos os petistas, à popula-ção maranhense que está, neste momento, nos assis-tindo, à militância do PT que está na sede do partido. O companheiro Jomar Fernandes está chegando a Brasília, assim como o companheiro Bira, nosso can-didato ao Senado.

Com esse conjunto de forças – a Deputada Lui-za Erundina tem nos dado o maior apoio, bem como outros Deputados, a exemplo de Chico Alencar –, po-deremos chegar ao entendimento que preserve nos-sa história e nossa coerência. Espero que possamos garantir opções ao povo do Maranhão e que a opção escolhida seja respeitada, porque é assim que dispõe a Constituição, é assim que a democracia do Brasil hoje nos orienta.

Muito obrigado, Sr. Presidente, pela tolerância. O SR. RÔMULO GOUVEIA (PSDB-PB. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, Senador José Nery, que nos honra com a presença neste plenário, o Brasil para com os jogos da Copa do Mundo, mas, atendendo à convocação da Mesa e do Presidente, mais de 270 Deputados compareceram a esta Casa após o jogo da Seleção Brasileira, para apreciar matérias.

Ontem pela manhã ocorreu o mesmo, Deputa-do Wilson Braga, assim como à tarde e agora. Mas, lamentavelmente, aquilo que, para a sociedade e a maioria da Casa, é prioridade não foi colocado em pauta. Mais uma vez voltamos aos nossos Estados – no meu caso, retorno à Paraíba hoje –, para dizer que não votamos a PEC nº 300, de 2008, em segundo turno, bem como os destaques, depois de aprovados em primeiro turno.

Deputado Armando Abílio, V.Exa. que é médico, não votamos a regulamentação da Emenda nº 29, de 2000, que apenas define o percentual da União. Os Municípios já cumprem mais de 15% e os Estados, mais de 12% em alguns casos. No entanto, Senador José Nery, não definimos ainda o percentual da União.

Então, confesso que saio daqui, de certa forma, decepcionado. Ouvi os Deputados Jorginho Maluly, Ca-pitão Assumção e Major Fábio falarem, além de vários companheiros, mas estamos retornando aos nossos Estados com a sensação de que não há interesse em

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votar. Acho que isso é muito ruim para o Parlamento, para todos nós.

É importante que o Colégio de Líderes, que se reuniu por várias vezes nesta semana, e a Mesa da Casa definam isso. Acho que ouvi o Deputado Jorgi-nho Maluly falar ontem: “Se não for para votar, diga que não vai votar”.

As pessoas vêm aqui, temos caravanas, mobi-lização, o apelo da sociedade. É constante o número de e-mails que recebo em meu gabinete sobre a PEC nº 300, de 2008, e sobre a regulamentação da Emen-da 29, de 2000.

A situação do sistema de saúde é cada vez mais difícil, com irregularidades no Programa Saúde da Fa-mília, como o Tribunal de Contas concluiu, sendo que, entre os Municípios, lamentavelmente, está Campina Grande, Deputada Luiza Erundina. Enfim, faço este pronunciamento como desabafo e apelo.

Ao mesmo tempo em que agradeço ao Presi-dente a tolerância, gostaria de renovar aqui a minha preocupação, conforme fiz ontem, com a Universida-de Estadual da Paraíba. Deputados Armando Abílio e Wilson Braga, que fazem parte da Paraíba, e Deputa-da Luiza Erundina, que conhece a UEPB, refiro-me à preservação da autonomia daquela universidade, que tem toda uma história, desde quando era Universidade Regional do Nordeste.

A Universidade Estadual da Paraíba enfrentou dificuldades e greves de fome. Quando vejo Domingos Dutra fazendo greve de fome, lembro que a Reitora Marlene Alves fez o mesmo para conquistar o que tem hoje a universidade: autonomia, um duodécimo do Orçamento e interiorização.

Vejo a lei que votei, quando era Deputado Estadu-al, sendo ameaçada, porque o atual Governo não tem compromisso com a UEPB, conforme já demonstrou na administração anterior. Então, renovo aqui a minha pre-ocupação com a autonomia daquela universidade.

Por último, Sr. Presidente, ainda com a tolerância de V.Exa., quero registrar que continuam os festejos juninos na Paraíba, em Campina Grande, que realiza o maior São João do mundo, e também nas cidades do entorno. A festa de Areial, do Prefeito Adelson, foi na semana passada. Itatuba, do Prefeito Renato La-cerda, já festejou o Santo Antônio.

A partir de hoje, a cidade de Matinhas também realiza grande evento, promovido pelo Prefeito Ara-gão Júnior.

Gostaria de convidar as pessoas que estão nos ouvindo e os membros desta Casa e aqueles que pu-derem a participar dos festejos juninos da Paraíba, realizados até o final do mês: de Santo Antônio, que

já passou, de São João, na próxima semana, e de São Pedro, no final do mês.

Mais uma vez, renovo nossa preocupação com a regulamentação da Emenda nº 29, de 2000, e a vo-tação em segundo turno da PEC nº 300, de 2008, e seus destaques.

Por último, houve algo positivo nesta Casa na úl-tima semana – e o Deputado Jorginho Maluly estava presente –: a aprovação, por unanimidade, na CCJ, do projeto do Senador Paulo Paim em relação às perdas dos aposentados.

Peço que este meu pronunciamento seja divul-gado nos meios de comunicação da Casa.

Agradeço a V.Exa. a tolerância. O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – V.Exa.

será atendido. O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo

a palavra ao Deputado Dr. Paulo César.O SR. DR. PAULO CÉSAR (PR-RJ. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, bom dia a todos. Bom dia ao Congresso Nacional, bom dia ao País.

Em primeiro lugar, quero parabenizar os agen-tes comunitários de saúde e de combate a endemias pela discussão do projeto de lei que fixa o piso em 2 salários mínimos.

Ontem à tarde, mais de mil agentes comunitários de saúde e de combate a endemias se reuniram no Auditório Nereu Ramos para ouvir a Relatora do pro-jeto: Deputada Fátima Bezerra.

Quero dizer que estamos firmes, solidários. Para-benizo os agentes comunitários que, com todo sacrifí-cio de subsistência e pelo salário que recebem, saíram das suas bases e foram a Brasília para participar dessa maravilhosa mobilização.

No próximo dia 22, terça-feira, a Comissão Espe-cial que analisa esse projeto se reunirá com o Ministro do Planejamento para discutir a situação salarial dos agentes comunitários de saúde.

No próximo dia 30, quarta-feira, será lido nova-mente o relatório, pela Relatora Fátima Bezerra, a res-peito dos salários dos agentes. Eles recebem repasse de R$714,00 do Governo Federal e querem chegar a apenas 2 salários mínimos, o que daria R$1.020,00.

Em segundo lugar, dirijo-me aos policiais mili-tares. Nós, os 43 Deputados Federais do Partido da República, estamos firme na luta, trabalhando junto ao Presidente e aos Líderes. Na condição de Vice-Líder do PR, tenho lutado junto aos companheiros para tra-zer à pauta as PECs 300, de 2008, e 308, de 2004, referentes à Polícia Penitenciária.

Quero dizer aos companheiros da Polícia Militar de todo o País, em especial do Rio de Janeiro, que re-

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presento, e da minha região, do 25º Batalhão de Polícia Militar da cidade de Cabo Frio, que trabalha a seguran-ça de toda a Região dos Lagos, e aos companheiros do 18º Grupamento de Bombeiro Militar, também da minha cidade, que cuida da Região dos Lagos – Cabo Frio, Búzios, Arraial do Cabo, São Pedro da Aldeia, Rio das Ostras, Araruama, Saquarema –, que estamos aqui numa batalha firme para finalmente votar o segundo turno da PEC nº 300, de 2008.

Em terceiro lugar, quero parabenizar esta Casa por seu trabalho. Em 2009, votou projetos relevan-tes para a Nação. Em 2010, vem fazendo o mesmo. Apesar de alguns órgãos de comunicação mostrarem uma imagem diferente para a população brasileira, o Congresso Nacional tem trabalhado e muito. Aprovou medidas provisórias do Governo Lula, PECs, projetos de lei importantíssimos para o País.

Em nome da Frente Parlamentar da Saúde, quero dizer que o objetivo principal este ano é a aprovação da Emenda nº 29, de 2000, que destina mais recursos para a saúde do povo brasileiro.

Sr. Presidente, se em dezembro de 2007 a Opo-sição não tivesse derrubado a CPMF, a Emenda nº 29 poderia ter sido aprovada, já que haveria recursos para implementá-la. Bastariam os recursos arreca-dados com a CPMF. Mas, em dezembro de 2007, a Oposição derrubou esse imposto que era pago apenas pelos ricos. Os pobres não pagavam CPMF, e os ricos que pagavam trataram de derrubá-la.

Precisamos votar a Contribuição Social para a Saúde – CSS. Com a sua aprovação, haverá como aprovar a Emenda 29 e, então, destinar bilhões de re-ais para a saúde do povo brasileiro.

Se a CPMF não fosse derrubada pela Oposição, que não pensou na saúde do brasileiro, só pensou em política, não teríamos 40 bilhões de reais a menos para a saúde do Brasil.

Complemento minha fala mandando um grande abraço para a população da querida cidade de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, onde este mês ocorre a pesca da tainha, peixe tão saboroso. Lá, são pescadas toneladas nos meses de maio e junho.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. ARMANDO ABÍLIO (PTB-PB. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, Deputada Luiza Erundina, em primeiro lugar, quero me acostar, até na qualidade de médico, à luta do Depu-tado Domingos Dutra.

Tenho dito, repetido e vou repetir novamente, De-putado Domingos Dutra, que a gestão pública não pode nem deve se comprometer com a próxima eleição, ela deve, sim, ter compromisso com a próxima geração.

E tenho certeza de que é em cima desse seu querer que V.Exa. está tomando essa decisão.

Em segundo lugar, Sr. Presidente, quero para-benizar a cidade de Lastro, na Paraíba, que hoje está festejando sua emancipação política. Além de ligações políticas, tenho também ligações de ordem familiar com essa cidade. Talvez o maior presente que tive condições de dar a ela foi empenhar recursos da ordem de 1,5 milhões para a conclusão da Barragem Jardins.

Sr. Presidente, o maior pleito, a maior reivindi-cação daquele Município era exatamente a constru-ção dessa Barragem, que além de ser – e vai ser, se Deus quiser! – uma ferramenta de tranquilidade para o abastecimento de água, também será um instrumento de desenvolvimento econômico. Com o aumento da produção agrícola, consequentemente, surgirá renda. Surgindo renda, haverá desenvolvimento econômico com distribuição de renda.

Quero registrar minhas congratulações a todos que fazem a cidade de Lastro.

que fica, inclusive, perto do município da Depu-tada Luiza Erundina, perto do Rio Iraúna, que hoje festeja a sua emancipação política.

E, por último, Sr. Presidente, eu quero também dizer – e eu vou tirar a manhã de hoje para registrar o meu muito obrigado – que, na semana passada, con-seguimos fazer um café com a presença e a partici-pação de vários amigos. E, naquela ocasião, ouvimos sugestões a respeito da proposta para eu ter condi-ções de exercer o meu quinto mandato. E quando eu falo em quinto mandato, apesar de toda a história do Deputado Wilson Leite Braga, somos nós que temos o maior número de mandatos seguidos da bancada da Paraíba.

Isso não só me orgulha, mas também me energi-za exatamente para que, juntos, tenhamos condições de elaborar uma proposta comprometida com a cida-dania e, acima de tudo, com a bancada da Paraíba e com os paraibanos.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, minha rápida presença nesta tribuna é para solicitar a V.Exa. a grande gentileza de fazer constar, nos Anais desta Casa do povo, o opor-tuno e brilhante artigo, intitulado Discussão fora do lugar, de autoria do nobre Deputado Jorge Picciani, digníssimo Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, publicado nesta terça-feira, no Jornal do Commercio, conceituado periódico carioca.

Entendemos, Sr. Presidente e nobres Deputados, que o ilustre Parlamentar fluminense sintetiza, em seu artigo, com bastante autoridade e conhecimento, o verdadeiro e justificável sentimento de indignação e repúdio da população, sobretudo do Estado do Rio de

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Janeiro, em relação às medidas aprovadas na calada da noite, no Senado Federal, em total desrespeito aos preceitos que deveriam reger assunto de tamanha im-portância para o destino das cidades produtoras, que, mais que o direito, realmente dependem do pagamento dos royalties do petróleo.

Como bem frisou o Governador Sérgio Cabral, lamentavelmente, o Senado da República nos causou enorme decepção e frustração, diante de tamanha de-magogia e covardia contra o povo fluminense, que, de forma alguma, tem apreço por esse tipo de conduta.

Aliás, outro pequeno artigo intitulado Fantasia, publicado na 2ª edição do jornal O Globo, também desta terça-feira, dia 15, não faz por menos, Sr. Pre-sidente, ao frisar que “há vários aspectos insustentá-veis na Emenda Simon/Ibsen, destinada a confiscar os royalties dos Estados produtores de petróleo. O principal deles”, prossegue a nota, “é a clara inconsti-tucionalidade do esbulho. Mas há detalhes de extrema fragilidade, como a cândida proposta de que a União reponha os recursos perdidos por Rio de Janeiro e Espírito Santo. Como?” – questiona o editorialista de O Globo, lembrando que não existem esses recursos. Por essa razão, conclui o jornal tratar-se, isto sim, “de esperteza, para dourar a pílula do confisco, e/ou de-sinformação mesmo”.

Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente. Agra-deço a V.Exa.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORA-DOR

Discussão fora do lugar

A aprovação na calada da noite pelo Senado da emenda que redistribui os royalties do petróleo para todos os municípios do País representa, além de uma flagrante ilegalidade, um golpe contra o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, maiores produtores de petróleo do País. A afirmação “tranquilizadora”, prevista no texto, de que a União deverá ressarcir os estados pela perda destes recursos, que podem ultrapassar R$ 7,5 bilhões anuais no Rio, ignora a realidade: a legislação é clara quando diz que o Parlamento não pode criar despe-sas para a União. Trata-se, pois, pura e simplesmente, de uma conversa de “engana bobo”. É evidente que o presidente Lula não terá outra alternativa senão o veto. Mas é fato também que vetos são derrubáveis e que nossa última alternativa, nesse caso, será a Justiça.

É importante frisar o quanto todo o debate do marco regulatório do pré-sal foi precipitado e fora do lugar. Desde que teve início, venho alertando para o fato de que as riquezas que advém desta descoberta são tão significativas que não justificam a sanha para abocanhar os royalties recebidos pelos estados produ-

tores. Diante das grandes receitas que serão geradas pelo Pré-sal, o Congresso deveria estar debatendo a Reforma Tributária, e não a redistribuição de um di-nheiro que é nosso por direito.

Apenas o período eleitoral pode explicar o por-quê desta medida descabida proposta na Câmara pelo deputado Ibsen Pinheiro, reapresentada pelo senador Pedro Simon no Senado e aprovada.

Há, ainda, um fato novo a ser considerado. A ex-plosão da plataforma de petróleo nos Estados Unidos e o vazamento ainda não solucionado, que está afe-tando dramaticamente o ecossistema e a economia do Golfo do México, mudaram o paradigma em relação à exploração de petróleo em alto-mar.

Ficou clara a incapacidade técnica que o mundo dispõe hoje para conter vazamentos desse tipo. Só esse fato deveria ter sido suficiente para retardarmos as discussões e reavaliarmos com mais vagar o mo-delo de marco regulatório para o pré-sal. Valia fazer a seguinte pergunta: será que o modelo de Partilha, aprovado na mesma votação, seria realmente melhor do que o atual, de Concessão, que vigora desde a quebra do monopólio do petróleo, em 1994?

No sistema de Concessão, que é o caso do ame-ricano, o Governo tem como exigir que a empresa ex-ploradora – no caso, a British Petroleum – pague pelo estrago que causou. No de Partilha, que aprovamos, o Governo é sócio de todos os campos de petróleo. Ou seja: é solidário em acidentes, seja ele de qual dimen-são for. Além disso, a Partilha acaba com a Participação Especial, que é a participação nos lucros excedentes das empresas exploradoras, hoje recebida por 87 dos 92 municípios fluminenses.

Ou seja: se um acidente como este ocorresse na Bacia de Campos, a vida continuaria a mesma em Belo Horizonte, Belém ou Maceió. Enquanto aqui as colônias de pescadores teriam que parar o seu tra-balho, os hotéis se esvaziariam, nossa economia iria para o espaço. Não teríamos nem os royalties, nem a Participação Especial para nos proteger, muito me-nos a garantia da justa indenização. Como bem disse o governador Sérgio Cabral, a Petrobras é importante. Mas não mais importante que os 16 milhões de habi-tantes do Rio e 5 milhões do Espírito Santo. Toda essa discussão foi feita de forma açodada. E tanta pressa, nesse caso, pode nos custar o nosso futuro.

A SRA. LUIZA ERUNDINA (Bloco/PSB-SP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, colegas Parla-mentares, telespectadores da TV Câmara que assis-tem aos nossos trabalhos, eu quero estender minha solidariedade à companheira Teresinha Fernandes e aos demais companheiros e companheiras do PT do Maranhão, ao nosso colega Deputado Domingos Du-

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tra e ao nosso companheiro Manoel da Conceição, que se expressam de forma contundente nesta Casa com a greve de fome que iniciaram há 7 dias. É nossa responsabilidade envidar todos os esforços para que se apresse uma solução aceitável, justa, para essa situação extrema.

Eu estou confiante. Quero, inclusive, saudar os companheiros e companheiras do Partido dos Tra-balhadores desta Casa, que têm sido sensíveis, têm estado atentos e atentas. Tenho absoluta certeza de que hoje teremos uma solução para que esses com-panheiros saiam dessa situação, voltem para suas famílias e consigam, com essa manifestação, dar-nos a lição que precisamos aprender, que é o significado dessa causa, que não é apenas desses companhei-ros e companheiras, não é apenas uma crise do PT do Maranhão, mas do sistema político brasileiro, em particular do sistema partidário.

Sr. Presidente, precisamos sair dessa situação comprometidos e conscientes da absoluta premência de se enfrentar na próxima legislatura uma reforma po-lítica que dê conta de todas as distorções e de todos os problemas do sistema político e partidário brasilei-ro, que precisa passar por profundas transformações, sem o que medidas específicas, setoriais e algumas iniciativas, embora positivas, como a que acabamos de aprovar, a do Ficha Limpa, são absolutamente in-suficientes, embora positivas.

Precisamos avançar. O sacrifício desses compa-nheiros nos dá a consciência da nossa responsabilidade em não mais atrasar a reforma política tão desejada pelo povo brasileiro.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Sem revisão

da oradora.) – Sr. Presidente, por solicitação do nosso mandato, a caravana do FNDE, contando com a pre-sença do seu presidente, Daniel Balaban, do Dr. Leo-poldo e de técnicos daquela instituição, estará amanhã em Natal, no nosso Estado do Rio Grande do Norte. O objetivo é realizarmos oficinas de capacitação para os técnicos e gestores das Secretarias Municipais de Educação do nosso Estado.

Portanto, faço um apelo aos municípios que es-tão recebendo o convite por parte da Secretaria de Estado da Educação, em nome do FNDE, para que amanhã, às 8h30, estejam presentes no auditório da-quela secretaria.

Na oportunidade, vamos discutir os programas do FNDE destinados às escolas dos municípios, des-tacando exatamente o PROINFÂNCIA. No ano pas-sado, o Rio Grande do Norte foi contemplado com 42 creches e neste ano de 2010 vamos levar para lá

mais de 60 novas creches. Assim, esse programa é muito importante.

Eu fui Relatora do FUNDEB, Deputada Luiza Erundina, e nós sabemos o que significa o Governo Federal, através do PROINFÂNCIA, ajudar os Municí-pios a construir creches, e creches boas, creches de primeiro mundo, para acolher as nossas crianças.

Então, deixo aqui o nosso apelo para que, repito, as cidades que estão recebendo o convite por parte da Secretaria de Estado da Educação compareçam amanhã, desde o Prefeito ao Secretário de Educação, bem como os responsáveis pelas obras.

Obrigada, Sr. Presidente.O SR. JAIR BOLSONARO – Sr. Presidente, peço

a palavra para uma questão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. JAIR BOLSONARO (PP-RJ. Questão de

ordem. Sem revisão do orador.) – Prezado Presidente, companheiro Coronel Paes de Lira, que muito bem re-presenta o meu Estado de nascença, São Paulo, faço uma questão de ordem a V.Exa. e gostaria de obter a resposta na sessão de terça-feira.

Primeiro, se pessoas estranhas aos quadros desta Casa podem vir para dentro do plenário e fazer pseudogreve de fome. Isso abre um precedente para que todos nós venhamos, por motivo qualquer, a tra-zer gente para cá com a mesma intenção. E a Mesa, no meu entender, vai ter dificuldade para não aderir, daqui para a frente, a esse procedimento.

Segundo, se o ilustre grevista que está aqui vai continuar em greve de fome – espero que ele vá até o final – por ocasião do final de semana, porque ele está com aparato médico pago pelo contribuinte, pelo povo, que não tem saúde. Aqui há um médico da Câmara, pago pelos impostos de todos nós, acompanhando-o, com toda a estrutura da Câmara também em funcio-namento.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao ilustre Deputado Jair Bolsonaro, do PP do Rio de Janeiro.

O SR. JAIR BOLSONARO (PP-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o que está ocorrendo aqui é uma greve politiqueira, não é uma greve de fome como Guillermo Fariñas, em Cuba, está fazendo, por liberdade. Inclusive, o nobre Deputado que aqui está foi contra nossa moção de solidariedade ao povo cubano que luta por liberdade e não por poder.

Por sinal, Sr. Presidente – sei que poucos devem estar assistindo à sessão agora, porque está acaban-do o jogo da Argentina –, eu estou segurando, na Co-missão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, um projeto de autoria deste Deputado que está aqui

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em greve de fome e que visa destinar 20%, Deputado Marcelo Ortiz, do lucro de qualquer lançamento de sa-télite, em Alcântara, aos quilombolas, seus eleitores. É o “Bolsa Satélite”. O Deputado realmente está no mundo da lua, está voando, não tem noção do ridículo, e está aqui fazendo jogo de cena para que um colega seu seja candidato a Governador pelo Maranhão. É um absurdo! Esta Casa tinha que cortar seu serviço de saúde público, cortar a luz, no fim de semana, man-dar retirar, de acordo com o Regimento, o seu adep-to, trazido para este plenário e que inclusive acusou, há poucos dias, ter tido o pênis perfurado com prego pela ditadura. Meu Deus do céu, quem está fugindo da polícia, como muitos de seus colegas, roubando, assaltando, sequestrando, salta uma cerca e se corta – se é que esse corte foi nessa situação –, vem de-pois culpar o regime militar. É um absurdo realmente ao que estamos assistindo nesta Casa.

Quando ele diz que está declarando seu amor a Dilma, uma pessoa ética, íntegra, etc., ele tem de se somar à Comissão da Verdade – essa comissão fajuta que seu Governo está propondo agora – e pedir para que sejam apurados também os crimes de seques-tro de autoridades internacionais; dos embaixadores americano e alemão e do cônsul suíço; a execução de policiais federais, como no caso Lamarca, no Rio de Janeiro; sequestro, tortura e execução do Tenente Alberto Mendes Júnior, no Vale do Ribeira; e, por que não, também sequestro, tortura e execução do Prefeito Celso Daniel, em Santo André.

Sr. Presidente, devemos botar um ponto final na palhaçada que está sendo patrocinada por este Par-lamentar, que coloca todos nós nesta Casa em difícil situação, e resgatar o verdadeiro papel que deve ter o Plenário neste momento.

O SR. DOMINGOS DUTRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, peço a V.Exa. que consulte a assessoria e mande retirar das notas taquigráficas as palavras que não correspondem ao decoro parlamentar, proferidas pelo Deputado que me antecedeu.

Em outra oportunidade, vou me manifestar so-bre as baboseiras que o Deputado acabou de pro-nunciar.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Darei um esclarecimento às ilustres Deputadas e aos ilustres Deputados presentes no plenário e a todas as pesso-as que nos veem e ouvem.

Em relação ao primeiro ponto, evidentemente, encaminharei a questão de ordem do Deputado Jair Bolsonaro à Presidência da Câmara. No entanto, es-tou ciente de que ontem houve uma decisão da Pre-sidência, na pessoa do Deputado Antonio Carlos Ma-galhães Neto, de pedir ao militante do PT, Manoel da Conceição, que se retirasse do plenário para aquela área em que é permitida a presença do pessoal de imprensa, o pessoal que faz a cobertura da sessão. Foi uma decisão da Mesa, executada pelo então Pre-sidente dos trabalhos, o Deputado Antonio Carlos Ma-galhães Neto. Mas seguramente a questão de ordem será encaminhada.

No tocante ao requerimento do Deputado Do-mingos Dutra de retirada das expressões usadas pelo orador que o antecedeu, creio que no debate político as expressões não são necessariamente as mais mo-deradas e, mesmo na manifestação de V.Exa., houve uma expressão que talvez pudesse ser considerada inapropriada, de modo que não tomo esta iniciativa, não determino que sejam retiradas das notas taquigrá-ficas as palavras do Deputado Jair Bolsonaro. S.Exa. é Parlamentar nesta Casa e é responsável por seus atos e suas palavras.

Esta é a minha decisão como Presidente desta sessão de trabalhos da Câmara dos Deputados.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao ilustre Deputado Átila Lins.

O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB-AM. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, venho a esta tribuna para parabenizar o povo do Município de Tefé, que, no último dia 15, comemorou o seu 155º aniversário de fundação.

Foi uma data festiva para a população tefeense, em que o Prefeito Sidônio Gonçalves, a Vice-Prefeita Socorro, os Vereadores, entre eles o Vereador João Paulo, todos participaram de uma série de inaugura-ções e eventos comemorativos dos 155 anos de fun-dação do Município de Tefé.

Portanto, como não pude me fazer presente na-quelas solenidades, faço este registro para que conste nos Anais da Casa a festa de comemoração do ani-versário de fundação da cidade de Tefé.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra pela ordem à ilustre Deputada Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, por 3 minutos.

A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, começou ontem, aqui em Brasília, a II Conferência Nacional de Economia Solidária (CO-NAES), reunindo 1.600 delegados e 200 convidados – representantes do Poder Público, de organizações

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sociais e de empreendimentos econômicos solidários de todo o Brasil.

Este ano, a Conferência Nacional de Economia Solidária debaterá o tema O direito às formas de orga-nização econômica baseadas no trabalho associado, na propriedade coletiva, na cooperativa e na autoges-tão, reafirmando a economia solidária como estratégia e política de desenvolvimento.

Os delegados estiveram ontem nesta Casa, na Comissão de Legislação Participativa, ocasião em que foi entregue à Comissão projeto de lei que tem por objetivo criar a política nacional de apoio à economia solidária. Para alegria nossa, a Deputada Luiza Erun-dina foi aclamada Relatora do projeto de lei.

Acrescento ainda que a Deputada Luiza Erundina foi muito feliz ontem quando indagou por que não se fazer um debate com os presidenciáveis acerca desse tema, que é bastante importante e pertinente. Depois pensaremos, sim, na criação de um Ministério volta-do para a promoção e o fortalecimento da agricultura familiar da economia solidária no nosso País, que tem muito a ver com a agricultura familiar.

A conferência e a Feira Nacional da Agricultura Familiar estão acontecendo. O Presidente Lula, da-qui a pouco, estará na feira. Passaremos por lá para prestigiar a delegação do Rio Grande do Norte, que se encontra aqui com 52 integrantes.

Essa Conferência começou a ser preparada em janeiro, com a realização de 187 conferências terri-toriais, em 2.894 municípios brasileiros, envolvendo 15.800 participantes de segmentos representativos locais da Economia Solidária. Em seguida, outras 27 conferências estaduais contaram com a participação de 4.659 pessoas.

Sabemos que na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os integrantes do empreendimento são ao mesmo tempo trabalhadores e donos. Porém um dos entraves fundamentais para a consolidação da Economia Solidária no País, enquanto proposta de desenvolvimento sustentável e solidário, é o não reconhecimento, por parte do Estado brasileiro, do direito ao trabalho associado e a formas organiza-tivas baseadas na Economia Solidária.

Dessa forma, no sentido de preencher essa lacu-na, o Conselho Nacional de Economia Solidária, com a participação de representantes de vários setores da sociedade civil e do Governo, elaborou a proposta de lei apresentada. Agora, a sociedade civil tomou a ini-ciativa de lançar a campanha de coleta de assinaturas para conseguir aprovar a proposta como um projeto de lei de iniciativa popular.

Serão necessárias cerca de 1,3 milhão de assi-naturas, já que a Constituição estabelece que este tipo

de proposta precisa do apoio de 1% do eleitorado na-cional, distribuído por pelo menos 5 Estados com, no mínimo, 0,3% dos eleitores de cada um deles.

Assim, Sr. Presidente e colegas Parlamentares, a sociedade brasileira está mobilizada para ter reconhe-cida, legalmente, a atividade de Economia Solidária, com direito ao trabalho associado e a formas organiza-tivas dessa atividade. Esperamos, portanto, que esse projeto de lei seja aprovada o mais rápido possível no Congresso Nacional. Esta será uma importante con-tribuição nossa à economia brasileira, que preza pelo desenvolvimento sustentável e solidário.

Manifesto o nosso desejo e reafirmo o nosso compromisso de, finalmente, na terça-feira, votarmos a PEC nº 300/2008, que trata do piso salarial de bom-beiros e policiais civis e militares.

Aproveito para fazer um apelo para que se inclu-ída na pauta a PEC nº 190/2007, que trata do Estatuto dos Servidores do Poder Judiciário, cuja proposta já foi aprovada, por unanimidade, na Comissão Especial. Há um entendimento por parte dos Líderes desta Casa de se incluir a PEC na pauta.

Por fim, Sr. Presidente, Deputado Átila Lins, re-gistro que a questão dos agentes comunitários de saúde está avançando. Terça-feira o Ministro Padilha receberá, mais uma vez, a representação da Confe-deração Nacional dos Agentes Comunitários de Saú-de bem como os Parlamentares que fazem parte da Comissão Especial.

Estamos agora na etapa conclusiva, Deputado Paes de Lira. A nossa expectativa é no sentido de que até o dia 15 de julho votemos o projeto que regulamen-ta a Emenda Constitucional nº 63, para instituir o piso salarial nacional para agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias. Para tanto, é fun-damental a categoria permanecer mobilizada em todo o País. Fizeram uma belíssima movimentação ontem e hoje aqui em Brasília. É muito importante continuarem mobilizados e vigilantes.

Se Deus quiser, muito em breve, concluiremos a aprovação do projeto e instituiremos o piso salarial para os agentes comunitários de saúde, assim como fizemos para o magistério.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a

palavra pela ordem ao Sr. Deputado Átila Lins.O SR. ÁTILA LINS (Bloco/PMDB-AM. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna manifestar a minha satisfação com o desfecho que se avizinha, no senti-do de, na próxima terça-feira, proceder-se no plenário desta Casa à votação da PEC nº 300, de 2008.

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O tema vem chamando a atenção de toda a so-ciedade brasileira, e não apenas dos policiais militares, dos policiais civis e dos bombeiros militares. Há mais ou menos uns 6 meses, portanto, desde dezembro, quando o processo saiu da Comissão Especial e ficou à disposição da Presidência da Casa para ser submetido ao Plenário, todos aguardam uma definição do Plenário da Câmara dos Deputados sobre a matéria.

Houve muitas marchas e contramarchas. Hou-ve muitas definições, mas também existiram muitas indefinições. Houve muita boa vontade, mas também existiu muita má vontade.

Pelas palavras do Líder Deputado Cândido Vac-carezza, a quem temos de fazer justiça nos últimos dias, percebemos que S.Exa. abraçou a questão para que pudéssemos encontrar uma fórmula, um deno-minador comum que permitisse a votação da PEC nº 300/08. Ontem, desta tribuna, o Deputado manifestou que já havia um texto elaborado a ser submetido ao Plenário na próxima quarta-feira, quando do retorno do Presidente Michel Temer ao Brasil, já que S.Exa. está em viagem ao exterior.

Naquele instante, Sr. Presidente, houve uma ob-servação no sentido de que quarta-feira é uma data festiva para os nordestinos: festa de São João. Houve uma redefinição para que a PEC nº 300/08 fosse vota-da na terça-feira, dia 22. Portanto, não haveria nenhu-ma possibilidade de falta de quorum, porque apenas a partir do dia 23 começam os festejos juninos nas Regiões Norte e Nordeste do País. No meu Estado, o Amazonas, também há muitos festejos de São João, de São Pedro, de Santo Antônio, que já aconteceu.

Enfim, acredito, Sr. Presidente, que finalmente chegaremos a um denominador comum na próxima terça-feira para votar a PEC nº 300, de 2008, com essa nova roupagem organizada pela Liderança do Governo, com a Liderança do meu partido, o PMDB, com a Liderança do PT e com aval também das ou-tras Lideranças. E que possamos encontrar um cami-nho para resolver definitivamente a questão da PEC nº 300/08, com a criação do piso, mesmo a despeito de estarmos retirando do texto o valor do piso. Mas estamos discutindo a possibilidade de criar um fundo que será regulamentado por lei complementar em um prazo de até 180 dias para que o Governo encaminhe a esta Casa não apenas o valor do piso, mas também a proposta de como será utilizado fundo a ser criado para fazer frente às despesas que o piso acarretará aos Estados brasileiros.

Quero crer que abriremos uma possibilidade muito boa para que possamos resolver de forma de-finitiva a questão salarial que vem afligindo todos os policiais civis e militares e bombeiros militares que, há

muito tempo, estão esperando a definição de um piso salarial que possa garantir-lhes a dignidade salarial há muito reclamada.

Sr. Presidente, não temos medido esforços jun-tamente com as entidades representativas do Estado do Amazonas. Mantemos contato permanente com o Cabo Maciel, que preside a Associação dos Cabos e Soldados; com o Coronel Gilson, que preside a Associa-ção dos Oficiais; com o Sargento Pereira, que preside a Associação dos Subtenentes e Sargentos. E, claro, contamos com a presença deles sempre aqui para levar ao conhecimento dos policiais militares e civis e bombeiros do Amazonas toda a movimentação que está ocorrendo, no intuito de resolvermos a questão do piso salarial, que me parece será finalmente definida na próxima terça-feira, dia 22 do mês de junho. É cla-ro que, com essa nova emenda aglutinativa aprovada, criaremos as condições para, depois das eleições, no início de novembro, continuarmos a nossa luta, a fim de que esse projeto de lei complementar venha para a Câmara, seja aprovado e, com isso, gere a fixação do início da vigência do piso para 1º de janeiro de 2011. É o que todos os policiais do Brasil inteiro estão es-perando que aconteça.

Sr. Presidente Paes de Lira, cumprimento V.Exa, que tem sido um lutador incansável nesse trabalho, os Deputados Major Fábio e Capitão Assumção e to-dos nós que, embora não sejamos policiais militares, temos participado ativamente dos esforços para que realmente possa ser definido, de uma vez por todas, o piso salarial dos policiais e bombeiros militares e dos policiais civis.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a

palavra pela ordem à Sra. Deputada Fátima Bezerra.A SRA. FÁTIMA BEZERRA (PT-RN. Pela ordem.

Sem revisão da oradora.) – Meu querido companheiro Domingos Dutra, mais uma vez, aqui expresso a nos-sa solidariedade.

Estou com muita esperança. Tendo feito parte da comissão, desde ontem, com a Deputada Maria do Rosário e vários outros colegas, e mantido conta-to com José Eduardo Dutra, Presidente Nacional do nosso partido, não tenho dúvida alguma de que os entendimentos estão avançando.

Meu querido, não é só o povo do Maranhão que precisa de você. O povo do Brasil precisa de você, de Terezinha, de Manoel da Conceição. Enfim, precisamos de você, Dutra, neste Parlamento, nas lutas sociais, nas lutas populares, meu querido.

Falo de coração e até me emociono, porque sei da sua integridade, sei do seu compromisso, sei o quanto

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você está magoado. Você tem que continuar a sua ca-minhada por um Maranhão com liberdade, assim como tem que continuar a nossa caminhada para fazer este Brasil avançar cada vez mais, meu companheiro.

Um beijo grande. O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo

a palavra ao Sr. Deputado Wilson Braga.O SR. WILSON BRAGA (Bloco/PMDB-PB. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, tenho o dever de registrar o senti-mento do meu Estado, a Paraíba, com o falecimento do escritor, poeta e jornalista paraibano Ascendino Leite, ocorrido no dia 13 do mês em curso, em João Pessoa, aos 94 anos, em decorrência de insuficiência respiratória.

O imortal da Academia Paraibana de Letras nas-ceu em Conceição do Piancó, em 21 de junho de 1915, onde passou a sua modesta infância, marcada pela paisagem flagelada do Nordeste.

Aos 17 anos, Ascendino enfronhou-se no mun-do jornalístico, iniciando as atividades jornalísticas em O Norte, de João Pessoa. Culto e inteligente, dirigiu e chefiou a redação de vários jornais de São Paulo e Rio de Janeiro. Foi integrante a Academia Paraibana de Letras, tendo sido sócio-fundador da Associação Paraibana de Imprensa.

Sua vida profissional foi mais voltada para a po-lítica, em função de sua atividade jornalística se con-centrar nessa área. Dizia ele que “primeiro, eu não sou um crítico literário, estou muito marcado pela obser-vação dos fatos políticos que a profissão dominante na minha vida me propiciou, que foi o jornalismo, e o jornalismo político”.

Mas Ascendino Leite adentrou muito pela linha literária. Tanto é assim que o renomado romancista deixou vasta obra, consagrada nacionalmente, como A Prisão, O Brasileiro, A Viúva Branca, O Salto Mortal, enfronhando-se também na poesia com a reunião dos volumes Jardim Marítimo, Visões do Vate, Os Juízes e O Nariz de Cíntia.

Sr. Presidente, o meu conterrâneo e primo Ascen-dino Leite deixa um vazio no mundo político e literário da Paraíba. A sua cultura, inteligência, desenvoltura e a forma elegante de se expressar certamente farão muita falta agora àqueles que se dedicam à formação e ao aprimoramento intelectual. Basta dizer que quem o lesse pela primeira vez logo teria uma visão pano-râmica de cidadania, democracia e liberdade, sempre formando opinião que poderia ser conduzida adiante para os argumentos mais profundos, em qualquer épo-ca, e nos diversos meios culturais e políticos.

Por isso, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que se digne autorizar o registro dessa homenagem póstuma

nos Anais desta Casa, bem como o envio dos meus sentimentos e votos de pesar pelo falecimento do jor-nalista e poeta Ascendino Leite a toda a família e a divulgação deste pronunciamento nos órgãos de co-municação da Câmara dos Deputados.

Aproveito a oportunidade, já que V.Exa. me con-cedeu a palavra, para me congratular com o Gover-nador José Maranhão pela inauguração ontem do Sistema Adutor de Acauã, que atenderá os municí-pios da Paraíba que precisam de água, principalmen-te aqueles ligados a Alagoa Grande e ao povoado de Zumbi. Congratulo-me, também, com as populações beneficiadas. Um abraço a todos que se beneficiaram com essa obra.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Wilson Braga, o Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Átila Lins, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a palavra pela ordem ao ilustre Deputado Paes de Lira, que disporá de 3 minutos na tribuna.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC-SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Depu-tado Átila Lins, grande combatente pela PEC nº 300, de 2008, Sras. e Srs. Deputados, brasileiros que as-sistem à sessão e nos ouvem, o discurso anterior do Presidente dos nossos trabalhos referia-se à PEC nº 300/08 e à aparente disposição da Liderança do Go-verno de levar efetivamente a matéria à votação na próxima terça-feira.

Inicialmente, a votação seria na quarta-feira, mas alguém lembrou que seria um dia inadequado, devido à principal festa junina do País, a festa de São João, muito especialmente devido ao empenho dos Parla-mentares nordestinos nessa festividade.

Espero, por outro lado, que a terça-feira não seja também um dia afetado por baixo quorum, porque não me parece muito certa a presença aqui daqueles que participarão da festa de São João na quarta-feira. Te-nho dúvidas. E fico com mais dúvidas porque já ouvi reiterada e repetidamente a promessa da Liderança do Governo de que a matéria seria colocada em vo-tação.

A promessa da Presidência da Casa era de que a matéria seria colocada em votação com ou ser acor-do. Está tudo registrado à sobeja nas notas taquigráfi-cas a esse respeito. É por essa razão que os policiais militares e civis, assim como os bombeiros militares têm-se sentido muito angustiados, muito agoniados, além de muito decepcionados – e vou pronunciar ou-

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tra palavra – e até traídos. Daí a razão por que, às ve-zes, as manifestações acabam sendo excessivamente acaloradas.

Por esse motivo, às diversas marchas realizadas na Capital Federal transmito sempre a minha mensa-gem de paz, de ordem, de disciplina, de respeito às autoridades, de respeito à hierarquia, à população e à Polícia Militar do Distrito Federal, que tem o múnus de preservar a ordem pública. Mas é compreensível o exagero, porque essa gente vem sendo muito mal-tratada.

Agora, Sr. Presidente, embora eu tenha mencio-nado esse acordo, também tenho de dizer que ele não existe, porque na verdade a concessão feita – e não foi nem um acordo – pela maioria das entidades, numa assembleia geral realizada recentemente na Câmara dos Deputados, foi em relação ao valor nominal do piso em reais. Essa emenda substitutiva aglutinativa foi proposta – e digo isso com todas as palavras – de forma antirregimental, porque o Regimento Interno não permite qualquer emenda substitutiva aglutinativa, mas apenas e tão somente a votação dos destaques. O texto encontra-se como se tivéssemos aqui aprovado os destaques, e eles não foram votados.

Como pode surgir um texto supostamente nego-ciado que elimina a proteção aos inativos e aos pen-sionistas, que desfigura o fundo, que elimina a cláusula de revisão anual, enfim, que prevê concessões que não foram feitas, pontos que não foram negociados e destaques que não foram votados?

Eu não tenho o meu espírito tranquilo quanto a essa matéria. Parece-me que se tentará forçar a vota-ção de um texto que não tem base regimental e que, na verdade, viola até mesmo as concessões feitas – contra o meu aconselhamento, repito – por parte da maioria das entidades representativas de policiais. Nós vamos chegar à próxima terça-feira com muitas incertezas: incerteza de data, de quorum e de dispo-sição do Governo e também em relação ao texto que será votado.

Vamos manter nossa posição e também lembrar que a Frente Parlamentar em Defesa dos Policiais e Bombeiros Militares impetrou mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal. Não houve a concessão de liminar, mas houve a requisição de informações à Presidência da Câmara. Portanto, a questão foi judicia-lizada, embora quiséssemos evitar de fazê-lo. Mas nos foi tirado o fôlego político, nos foi imposto um garrote, uma asfixia política nessa matéria, pois a referida PEC foi votada e aprovada em primeiro turno com 393 votos dos Parlamentares desta Casa. O processo de votação dessa matéria não poderia ter sido interrompido, mas ela foi indevidamente retirada da Ordem do Dia.

Nós continuamos na luta. Vamos à luta e vamos conquistar a PEC nº 300/08, pela dignidade material dos policiais e bombeiros do Brasil!

Muito obrigado por sua atenção. O SR. PRESIDENTE (Átila Lins) – Concedo a

palavra ao nobre Deputado Paulo Pimenta. O SR. PAULO PIMENTA (PT-RS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, público de todo o Brasil que nos acompanha, a data de hoje, 17 de junho, marca 1 ano da decisão do Supremo Tribunal Federal que acolheu parecer do Ministro Gil-mar Mendes sobre a não obrigatoriedade do diploma de nível superior para o exercício da atividade profis-sional do jornalista em todo o Brasil.

Hoje é um dia de protesto e um dia de luta, Sr. Presidente. A primeira pergunta que a sociedade bra-sileira precisa se fazer hoje é: o que mudou na impren-sa brasileira neste 1 ano? O argumento principal do Ministro Gilmar Mendes, de que seria o diploma um entrave à liberdade de expressão, levou a quê, Sr. Pre-sidente? Nós temos uma imprensa mais democrática? Por acaso o monopólio da Rede Globo foi reduzido? Por acaso os movimentos sociais e a sociedade de uma forma geral passaram a ter acesso maior aos grandes veículos de comunicação, às grandes mídias deste País? É evidente que não, Sr. Presidente. A vida mostrou que o argumento era uma falácia e que, na realidade, o resultado foi a concessão de milhares de registros a pessoas que, em alguns casos, sequer as-sinam o nome, pessoas analfabetas que receberam o registro para o exercício profissional da atividade do jornalismo.

Tudo isso é uma afronta à democracia, porque é o profissional de comunicação, o jornalista, um me-diador social, um crítico, alguém que tem o preparo necessário para fazer a mediação entre os fatos que ocorrem no dia a dia e a forma como essa informação chega ao cidadão.

Mas, tratando a informação como uma mercado-ria, o Supremo Tribunal Federal acolheu o pedido das grandes redes de imprensa deste País e acabou com a exigência do diploma de jornalista para desqualificar o acesso ao mercado. E assim o fez não para trans-formar o diploma, mas para se manter a possibilidade de contratação de alguém não jornalista e legitimá-lo a exercer essa atividade.

Ora, Sr. Presidente, nós sabemos o que está por trás dessa decisão: uma tentativa ainda maior de con-solidação desse monopólio da informação no País.

Essas empresas, esses segmentos sequer se dispõem a fazer o debate. Inúmeras audiências, en-contros, debates por todo o Brasil, produzidos pela Federação Nacional dos Jornalistas, pelas faculdades

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de comunicação, pelos estudantes, pelas Comissões da Casa, e um ano de silêncio!

Em momento algum, alguém sentou à mesa para defender o fim do diploma. O silêncio é omissão. Sequer tivemos debate, porque o lado contrário não se posiciona publicamente, não diz o que ganha a so-ciedade brasileira ao acabarmos com a exigência do diploma dos jornalistas.

Por isso, Sr. Presidente, hoje, em todo o Brasil, os profissionais de comunicação, os estudantes de jornalismo, as entidades da sociedade civil, como a OAB, a ABI e tantas outras, somam-se ao nosso mo-vimento de luta e protesto contra a decisão do STF e de apoio à PEC nº 386/09, em tramitação nesta Casa e que restabelece a obrigatoriedade do diploma e abre o caminho para a justiça.

Valorização da profissão. Quem ganha com isso é a sociedade brasileira, porque a valorização do jor-nalista é a valorização da democracia.

Eu estou na tribuna, Sr. Presidente, para, em nome dos jornalistas deste País, dos estudantes de comunicação, dos democratas de forma geral, chamar a atenção da sociedade brasileira para a importância desse tema.

Nós estamos diante de fato extremamente grave e que poderá levar a consequências ainda maiores, no sentido da desconstituição das relações de trabalho no Brasil, na medida em que a posição do Supremo Tribunal Federal, em especial do Ministro Gilmar Men-des, aponta nessa direção.

Quero chamar todos os profissionais de comuni-cação, em especial os estudantes, que têm sido luta-dores, para mobilizar a sociedade através das mídias sociais. Vamos fazer avançar nosso projeto, aprovando a PEC nº 386/09, que restabelece a obrigatoriedade do diploma e valoriza nossa profissão e a democracia no Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente, e todos os que nos acompanham neste momento.

O SR. EDSON SANTOS (PT-RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, que-ro estender minha solidariedade aos companheiros Domingos Dutra e Manoel da Conceição e dizer que, como integrante do PT, folgo e trabalho para que haja uma saída negociada, que contemple o Diretório, a li-derança de Domingos Dutra, Manoel da Conceição e todos os companheiros do Maranhão.

O que me traz à tribuna, Sr. Presidente, é exa-tamente o fato de termos concluído ontem, no Sena-do da República, a votação do Estatuto da Igualdade Racial.

Quero estender meus agradecimentos a esta Casa, ao ex-Presidente Arlindo Chinaglia, ao atual Pre-

sidente Michel Temer, que foram bastante importantes na tramitação dessa matéria na Câmara; e às lideran-ças partidárias, que entenderam o caráter positivo de o Brasil ter uma lei em que o Estado brasileiro assume responsabilidade para com a população negra, que aqui chegou escravizada e, durante 350 anos, viveu as agruras do açoite nas senzalas do País.

É importante ressaltar que, quando da abolição da escravidão, medidas de inclusão da população ne-gra nas atividades econômicas desenvolvidas no País não foram observadas, fato que nos remete a esse quadro de desigualdade, no qual, inclusive, quando se analisam os dados sobre violência, pontifica-se a presença, sim, bastante expressiva de jovens negros, agentes e vítimas da violência no nosso País.

O Estatuto visa exatamente oferecer diretrizes ao Estado brasileiro para atuar no campo do resgate da au-toestima da população negra, oferecendo, nos campos da saúde, da educação, da cultura, do esporte, do lazer e da moradia medidas que apontem para a valorização dos homens e das mulheres negras no País.

Sr. Presidente, é fundamental situar que existem algumas incompreensões referentes, por exemplo, às comunidades de quilombos que foram acolhidas e re-conhecidas no Estatuto da Igualdade Racial. A relação do Estado com as comunidades remanescentes dos quilombos está regulamentada no Decreto nº 4.887, que não deve ser objeto de apreciação legislativa.

É importante ressaltar que, de forma inédita, apa-rece no Estatuto da Igualdade Racial a capoeira como manifestação esportiva e cultural oriunda de nosso País. Além disso, é fundamental assinalar que, de forma iné-dita, as religiões de matriz africana recebem toda uma seção. Há um capítulo destinado a orientar o Estado brasileiro para a proteção e o estímulo ao desenvolvi-mento dessas atividades religiosas no País.

Para concluir, Sr. Presidente, quero dizer que, ontem, no Senado, o Presidente Sarney, todos os Se-nadores, o Relator Demostenes Torres, o autor da ma-téria, Senador Paulo Paim, e as lideranças partidárias do Senado entenderam que o Brasil não pode continuar distante do sonho de Joaquim Nabuco, de José do Pa-trocínio, de André Rebouças e de tantos outros aboli-cionistas, que, para além da libertação dos escravos, pugnavam a reforma agrária e o acesso ao trabalho e à educação como medidas de inclusão da população negra de forma definitiva na sociedade brasileira.

Portanto, o Presidente Lula poderá, a partir des-ta semana, dispor desse documento para sanção. Nós acompanharemos a regulação dessa matéria e a proposição de novas legislações que visem ao seu aperfeiçoamento.

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Acho que foi um momento importantíssimo na história de nosso País, na história do Legislativo brasi-leiro. Legislativo é exatamente para tratar das grandes questões, e a questão das relações raciais ainda é um desafio para o Brasil. O mito da democracia racial já caiu por terra, mas ainda ficou a herança da exclusão de milhões e milhões de brasileiros negros, vítimas do processo de escravidão no País.

Por fim, quero também render minhas homena-gens ao Ministro Eloi Ferreira, cuja intervenção foi fun-damental para a consecução dos acordos realizados no Senado Federal que possibilitaram a aprovação dessa matéria.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Muito obrigado. O SR. IVAN VALENTE (PSOL-SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, quero voltar a me solidarizar com o Deputado Domingos Dutra, do PT do Maranhão; com o companheiro Manoel da Conceição, velho militante e fundador do PT, líder camponês que está acompa-nhando o Deputado nessa greve de fome; e a com-panheira Terezinha Fernandes, ex-Deputada Federal e que também promove, em São Luís, uma greve de fome, em nome da coerência, da democracia interna e da legalidade partidária. Esperamos a melhor saída para que se retorne ao patamar de partidos que te-nham coerência política na sua prática. Parabenizamos nossos lutadores sociais pela greve de fome, com os cuidados necessários à manutenção da vida.

Em segundo lugar, Sr. Presidente, quero desta tribuna reafirmar a nossa solidariedade aos movimen-tos grevistas do Judiciário do Estado de São Paulo e à greve do Judiciário nacional também. E quero pedir que o Governo do Estado de São Paulo, através do seu Secretário da Casa Civil e do Governador, e par-ticularmente o Tribunal de Justiça de São Paulo abram suas portas para a negociação com o movimento gre-vista, porque há muita intransigência na negociação. Foram muitos dias de greve – mais de 40 – e não há solução ainda.

Foi feita a ocupação do Fórum Joel Mendes. On-tem houve uma assembleia com 5 mil servidores na Praça João Mendes e ficou absolutamente claro que a categoria está avançando na greve. Vários fóruns es-tão parados no Estado de São Paulo, a começar pelo fórum central. E, além da reivindicação de 20,61% de aumento, há também a reivindicação contra o assédio moral, pelo direito a uma carreira, enfim, pela dignida-de de um Judiciário que atenda às necessidades da população de São Paulo.

Estamos também apoiando a greve do Judiciário Federal, que quer um contato direto com o Presidente

do CNJ, que é exatamente o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Cezar Peluso, com quem estamos tentando intermediar um diálogo.

Sr. Presidente, neste momento, sobre a sanção presidencial ao aumento de 7,7% para os aposentados, quero dizer que é um aumento muito pequeno ainda. O Governo anda cantando loas com um aumento de 7,7%, sendo três vírgula poucos por cento reais, quan-do nós, da bancada do PSOL, inclusive, apresentamos proposta de recuperação real de salário de 16,6%.

É evidente que é positivo o aumento ser real para todos os aposentados, extremamente penalizados. Di-zemos que há dinheiro, sim, no Estado brasileiro para isso. Por quê? Porque o Brasil paga 380 bilhões de reais de juros por ano.

Finalmente, o veto presidencial ao fim do fator previdenciário, que era a correção de uma injustiça do Governo Fernando Henrique Cardoso, não corrige essa injustiça. Ao contrário, a questão maior era o fim do fator previdenciário, que faz o trabalhador pagar um enorme pedágio para se aposentar. Isso foi feito em nome do ajuste fiscal e continua sendo feito em nome dele.

No Brasil, quem paga a conta é o trabalhador e, particularmente, o aposentado. Foi assim na reforma da Previdência feita por Fernando Henrique, depois na reforma da Previdência feita pelo Governo Lula. E a criação do fator previdenciário foi uma enorme injusti-ça. As pessoas que estavam se aposentando tiveram de trabalhar 5, 6, 7 anos a mais para acumular e pagar juros e amortizações da dívida pública brasileira.

Por isso entendemos que o Congresso brasi-leiro deve derrubar o veto presidencial ao fator previ-denciário.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Ivan Valente, o Sr. Átila Lins, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Pedro Fernandes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Pedro Fernandes) – Con-cedo a palavra à Sra. Deputada Íris de Araújo.

A SRA. ÍRIS DE ARAÚJO (Bloco/PMDB-GO. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, as primeiras manifestações da pré-cam-panha já permitem ao eleitor identificar os perfis de 2 movimentos muito claros e nítidos que neste momen-to galvanizam as maiores atenções no que se refere à corrida ao Governo no Estado de Goiás. E acredito seja assim também em todos os Estados.

De um lado, está uma ação cuja origem vem dire-tamente das bases. É um movimento que se desenvolve

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pela força da espontaneidade e que procura mesmo resgatar aquele sentido da política pura, livre de inte-resses, com a conquista gradativa de apoios que vêm do coração e da certeza de que as mudanças vão se processar para valer, porque seu pré-candidato pos-sui experiência comprovada e capacidade duramente testada em administrações vitoriosas no Governo do Estado e na Prefeitura de Goiânia.

Esse movimento se alimenta da gratidão, do ca-rinho, do amor e da expectativa positiva de milhares de cidadãos e militantes que construíram pela unidade uma alternativa para o Governo ancorada na certeza de que haverá realizações concretas, na convicção de que Goiás voltará a construir uma infraestrutura sólida para fundamentar os caminhos do crescimento que gera oportunidades, o verdadeiro caminho para combater os desajustes sociais.

Esse movimento pela base é, sim, franciscano, no sentido de que não exibe nenhum tipo de poder econômico, mas um modo de agir singular, sem exa-geros, tendo por essência a participação voluntária, alicerçada numa chama nova de esperança.

Trata-se da fé de que Goiás possa voltar a ter vida ativa, intensa, sem obras paralisadas e sem a extravagância no trato dos recursos públicos que gera despesas sempre maiores do que as receitas e que, por sua vez, vai desembocar em dívidas e déficits im-pagáveis.

A maneira como esse movimento se amplia tem por base o respeito ao eleitor. Sua propaganda não é agressiva nem acintosa. Não pretende se impor pelos sistemas de repetições exaustivas que tentam trans-formar falsidades em verdades.

Os que apoiam essa visão têm, no fundo, aque-le terno compartilhamento de que os ideais sempre prevalecerão, com a historia fazendo justiça aos que de fato são bons, aos que não lutam por interesses próprios, mas pelo bem comum.

No que diz respeito ao método, o movimento pela base acredita, sim, no debate no mundo real, por meio do encontro cotidiano com as pessoas, para que mani-festem livremente suas propostas e ideias para outra vez fazer de Goiás o grande Estado da Federação, lugar de muito trabalho e de extraordinárias conquistas.

Sr. Presidente, falarei posteriormente de como se conduz o outro movimento.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Pedro Fernandes) – Com

a palavra o Deputado Betinho Rosado, do DEM do Rio Grande do Norte, nobre Parlamentar que tanto orgulha Mossoró.

O SR. BETINHO ROSADO (DEM-RN. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Pedro

Fernandes, é para mim motivo de alegria e júbilo estar aqui nesta manhã de quinta-feira discursando, quando a sessão é conduzida por V.Exa.

Saúdo as colegas e os colegas Deputados e registro que, ao entrar no plenário nesta semana, causou-me perplexidade encontrar o Deputado Do-mingos Dutra denunciando violência política à Nação brasileira. Embora soubéssemos que existe violência em muitos setores da nossa sociedade, não tínhamos ainda o registro de uma denúncia tão grande da vio-lência política.

A sua presença neste plenário, Deputado Domin-gos Dutra, denuncia à Nação brasileira e ao mundo a questão do autoritarismo partidário, a questão que se impôs no Brasil de que os Deputados são propriedade dos partidos políticos. Portanto, parabenizo V.Exa., ao tempo em que me solidarizo com seu esforço nessa denúncia, com sua greve de fome. E lhe agradeço pela denúncia que faz ao Brasil e ao mundo da escravidão partidária a que estão submetidos principalmente os Parlamentares deste País.

Ao tempo em que vejo esse drama, eu estou aqui, Sr. Presidente, para denunciar outro drama, mais anti-go, que existe há cerca de 400 anos, que é a seca do Nordeste brasileiro.

Estamos no mês de julho, e as chuvas do semi-árido brasileiro deveriam ter acontecido nos meses de fevereiro, março e abril. Em algumas regiões do Nor-deste, elas poderiam ter ido até o mês de junho. Mas essas chuvas não vieram.

Portanto, está absolutamente caracterizada a seca no Nordeste brasileiro: seca de 400 anos; seca que a cada ano precisa receber os mesmos antigos incentivos. Soluções definitivas, a transposição do Rio São Francisco, tecnologias repassadas ao homem do campo, que permitam uma convivência com a seca, ainda não fazem parte do nosso dia a dia.

Nesse ponto, Sr. Presidente, queria chamar a atenção do Plenário e da Câmara dos Deputados para os pequenos agricultores que não estão nos assenta-mentos e para os médios agricultores.

Os grandes produtores, a agroindústria está ab-solutamente assistida pelo Governo. Os pequenos agricultores que estão nos assentamentos também estão assistidos pelo Governo. Mas os pequenos agri-cultores e os médios agricultores do Nordeste estão precisando, neste momento, de uma atenção especial do Governo.

Queremos iniciar neste plenário com os colegas Deputados um processo de discussão, que possa levar ao surgimento de medidas que atenuem o drama e os efeitos da seca junto aos pequenos e médios produto-res do Nordeste brasileiro.

29014 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Tenho certeza de que os Ministros da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário são sensíveis a esse problema e que iremos todos, Congresso Nacional e Executivo, nos somar às ações do Estado e dos muni-cípios no sentido de amenizar o drama de mais essa seca, a seca de 2010.

Durante o discurso do Sr. Betinho Rosa-do, o Sr. Pedro Fernandes, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Alberto Fraga.

O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na qualidade de coordenador da bancada do Distrito Federal, quero fazer um apelo ao Governo Federal. Primeiro, que não leve mais em consideração os epi-sódios da crise instalada no Distrito Federal, porque, com a saída do Governador e a retirada de alguns Deputados do partido, acho que as coisas voltaram à normalidade.

Lamentavelmente, parece-me que está havendo uma certa perseguição por parte do Governo Federal com relação às questões de Brasília. Há um excesso de rigor por parte do Controlador-Geral da União. Gostaria que ele tivesse o mesmo zelo com outros contratos, como, por exemplo, do Pará, de Ana Júlia Carepa, e de outros lugares, não apenas de Brasília.

Vejo como retaliação o que está acontecendo em Brasília. Ora, Brasília é contemplada com um Fundo Constitucional, que, é verdade, organiza e mantém áreas importantes como saúde, educação e segurança pública. Os aumentos dessas categorias sempre ocor-rem de acordo com a receita corrente líquida do Fundo Constitucional. Mas parece-me que o Governo fecha os olhos a essa preocupação ou a essa determinação e impede o aumento salarial dessas categorias.

E aqui quero até pedir desculpas, em nome da segurança pública, em relação a uma atitude, vamos dizer assim, fora de propósito do Deputado Laerte Bessa, que, num momento de aflição e exatamente inconformado com essa situação de o Governo não querer resolver a problemática dos policiais de Brasília – nem vou falar da PEC 300/08, que é um outro caso –, gerou um contratempo deselegante.

Quero que fique registrado que o Ministério do Planejamento, na pessoa do Sr. Ministro Paulo Bernar-do, não leve isso em conta. A atitude de um represen-tante não pode repercutir num segmento de mais de 40 mil profissionais de segurança pública. O reajuste acertado, de acordo com a receita corrente líquida do

Fundo Constitucional, é legal e precisa ser implantado. Fica, portanto, este meu reparo.

Mas, Sr. Presidente, para provar que a coisa realmente está indo por um caminho que não sabe-mos aonde vai chegar e, com certeza, vai prejudicar a população de Brasília, tenho aqui um ofício da Cai-xa Econômica Federal comunicando que, por orien-tação do Ministério Público do Distrito Federal, ficam suspensos, no âmbito da Caixa Econômica, todos os procedimentos inerentes à aprovação e à contratação das propostas de financiamento para as operações de crédito do programa Pró-Transportes, um programa vinculado à Copa do Mundo.

Ora, Brasília, em 2014, será uma das sedes da Copa do Mundo. Por causa de uma briga política, de uma picuinha, o Ministério público resolve, por orien-tação, apenas por vontade própria, a seu arbítrio, sus-pender os recursos. Todos nós sabemos que temos um prazo para dar início as obras para a Copa de 2014.

Deixo aqui o meu protesto, na condição de coor-denador da bancada do Distrito Federal, que sempre foi suprapartidária em relação a essas questões. Vou iniciar um trabalho juntamente com os Ministros para acabar de uma vez por todas com essa retaliação ao Distrito Federal, porque a população não tem nada a ver com a disputa eleitoral.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao ilustre Deputado Pedro Fernandes, do PTB do Maranhão.

O SR. PEDRO FERNANDES (PTB-MA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, no mês de junho, o Maranhão fica muito mais bonito. São Luís, sua Capital, fica muito mais bela com as festas juninas.

Aproveito a oportunidade para fazer um convi-te a todos os maranhenses que estão fora para que voltem a São Luís nessas férias e a toda a população brasileira, os que puderem, para que visitem São Luís. A Capital do Maranhão é realmente encantadora pelo colorido dos terreiros, pela poesia das toadas.

Quero, em nome dessa beleza do Maranhão, pedir que essa greve de fome do Deputado Domingos Dutra seja resolvida, seja encerrada. Afinal de contas, não queremos nem vencidos nem vencedores nessa pele-ja. O Deputado Domingos Dutra mostrou que é forte, é coerente. Não cabe, por parte de ninguém, nenhuma dúvida da sua força de vontade, da sua determinação. Ele luta por um ideal. Isso tem de ser reconhecido, tem de ser parabenizado.

A democracia foi ferida – e muito – com essas atitudes, como disse o Deputado Betinho Rosado, que partem de uma cúpula sem entendimento. Mas, com essa demonstração de garra, de determinação do Deputado Domingos Dutra, pela história do Manoel

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da Conceição, também adepto dessa greve de fome, vamos chegar a um acordo, não só com o Deputado Domingos Dutra, mas também como todo o seu grupo no Maranhão. Estou vendo aqui o Jomar Fernandes, que foi Prefeito da cidade de Imperatriz, Deputado Estadual, esposo da ex-Deputada Federal Terezinha Fernandes, uma grande liderança do PT. Parece que o Bira também está chegando. Acho que vamos assistir a um grande acordo entre esse grupo do PT e a Direção Nacional do partido. Que não haja nem vencidos nem vencedores. A direção precisa ceder. Os argumentos desse grupo são argumentos fortes.

Estou aqui, Sr. Presidente, torcendo para que esse acordo aconteça. Tenho certeza de que, encer-rada essa greve de fome hoje, voltando o Deputado Domingos Dutra ao Maranhão, o nosso Estado ficará muito mais belo, com o Deputado passando essas fes-tas juninas ao lado da sua família, ao lado daqueles que o admiram.

Aqui fica a minha torcida. Embora eu não seja do partido do Deputado Domingos Dutra, eu o respeito. Considero S.Exa. um Deputado valente, aguerrido e atuante, que luta pelos seus ideais, e isso temos de reconhecer no Maranhão.

Faço um apelo à Direção Nacional do PT e a seus líderes para que se chegue a um acordo. Tenho certeza de que Domingos Dutra é afável a um acordo político. Vamos então buscar esse acordo.

Parabéns, Deputado Domingos Dutra, pela sua luta! Parabéns à Direção do PT! Tenho certeza de que chegarão a um acordo.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. EFRAIM FILHO (DEM-PB. Sem revisão

do orador.) – Exmo. Sr. Presidente Paes de Lira, é um prazer falar sob a presidência interina de V.Exa.

Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectado-res da TV Câmara, o motivo principal que me traz à tribuna hoje é registrar e protestar contra a escalada da violência que toma conta da Paraíba. A cada dia novos fatos surgem, a cada dia casos chocam e revol-tam a sociedade paraibana.

A violência não mais pertence exclusivamente à região metropolitana, às grandes cidades. Ela está nas pequenas cidades do interior do Estado, antes lugares pacíficos, lugares que prezavam pela tranqui-lidade. Hoje, os moradores dessas cidades, inclusive da zona rural, também padecem do mal da violência, da insegurança pública.

Sr. Presidente, só no IML do Estado da Paraí-ba, no mês de junho, foram realizados mais de 700 exames cadavéricos, a grande maioria deles fruto de mortes violentas, à exceção de suicídios e acidentes, que também não deixam de ser atos violentos.

É preciso que se dê um basta. Hoje há uma inver-são de valores na Paraíba: as famílias não estão nas ruas, as crianças não estão nas praças, nem os ban-didos nas cadeias. É exatamente o contrário: os bandi-dos tomam conta das ruas e as famílias têm que ficar presas dentro de casa, encarceradas, atrás de muros altos, com cercas elétricas, portões e cadeados nas grades. Essa inversão de valores não pode persistir.

Mas o Governo da Paraíba prefere investir em propaganda, até com a utilização de hologramas, ilu-dindo e confundindo a opinião pública, a investir na segurança pública, colocando o policial na rua. Era isso que deveria fazer.

Hoje são 1.440 agentes penitenciários concur-sados e nenhum convocado. Há agentes das Polícias Civil e Militar concursados, mas nenhum convocado. E os Defensores Públicos estão em greve. Essa é a situação de calamidade pública na segurança pública da Paraíba, Sr. Presidente.

Então, é este o protesto que faço, o registro que... (O microfone é desligado.)

Por último, Sr. Presidente, quero deixar registra-do aqui o meu desejo de ver apreciado nesta Casa o Projeto de Olho no Imposto. Trata-se de uma iniciativa que reuniu mais de 1,5 milhão de assinaturas. Tal qual o Ficha Limpa, é uma reivindicação da sociedade. Tra-ta-se de um projeto que estabelece a obrigatoriedade de as notas fiscais discriminarem o valor dos tributos incidentes no consumo de mercadorias e serviços. O projeto dá transparência, porque o cidadão sabe quan-to vai pagar de imposto ou, como se diz no popular, quanto se está tirando do seu bolso para encher os cofres da viúva. A mordida do leão mostra a vontade do Governo de retirar dinheiro do trabalhador, da dona de casa, do setor produtivo, daquele que emprega e também do empregado, isto é, tirar dinheiro através de imposto, dinheiro ganho com o suor do rosto.

Esse dinheiro deveria ser destinado às famílias, para comprarem o pão de cada dia, para pagarem um plano de saúde, para pagarem a mensalidade escolar. Mas não é isso que acontece. O Governo não cessa de tirar dinheiro do bolso do trabalhador. E a mordida do leão fica cada vez mais forte.

Solicito que o meu pronunciamento seja divul-gado pelos meios de divulgação da Câmara dos De-putados.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – V.Exa.

será atendido. O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo

a palavra ao Deputado Guilherme Campos.O SR. GUILHERME CAMPOS (DEM-SP. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, queremos apro-

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veitar esta manhã de quinta-feira para fazer 2 registros. Primeiro, registro a visita do Sr. Aguinaldo Diniz Filho, Presidente da ABIT, a quem agradeço. S.Sa. esteve aqui, juntamente com o nosso Líder, Deputado José Carlos Aleluia, para agradecer por todo o trabalho feito pela Frente Parlamentar da Indústria Têxtil e pelo Líder do nosso Democratas, Deputado José Carlos Aleluia. Na semana passada, graças à brilhante intervenção do Deputado, pudemos excluir de uma medida provi-sória um artigo que iria comprometer o emprego nas indústrias e todo o cenário nacional da indústria têxtil. A atuação do Deputado Aleluia foi fundamental para que isso não acontecesse.

Estamos aqui novamente pedindo aos Líderes, como já faz insistentemente o nosso Líder Paulo Bor-nhausen, a inclusão do projeto que trata da discrimi-nação, na nota fiscal, do valor do imposto em cada transação de compra de bem material ou de serviço. A população brasileira precisa e merece saber quanto paga de imposto em cada transação, em cada compra; precisa saber que, quando enche o tanque de gasolina ou de álcool, mais de 50% do valor pago correspondem a imposto; precisa saber que, quando compra leite na padaria, desde o mais humilde ao mais abastado, paga 40% de imposto. A partir dessa consciência, poderá cobrar de nós, do Poder Executivo e de todo o setor público melhores serviços.

Não podemos mais suportar uma carga tributária que hoje beira os 40%, uma das maiores do mundo, e os piores serviços do mundo. Não há como o Estado brasileiro continuar enganando a população e con-tinuarmos sendo vítimas desse processo como um todo. Precisamos, sim, ter impostos, para fazer frente a todas as demandas sociais, porém com uma carga justa, que esteja de acordo com a capacidade de pa-gamento de toda a sociedade.

São estas as nossas considerações.Como já há quorum, Sr. Presidente, pediria a

V.Exa. que pudéssemos dar início à Ordem do Dia.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Deputado

Guilherme Campos, sua observação está correta, é regimental. Estou aguardando um membro da Mesa para presidir os trabalhos.

O SR. GUILHERME CAMPOS – Estou aguar-dando ansiosamente, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao Deputado Antonio Carlos Pannunzio.

O SR. ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, é importante falarmos claramente o que o povo espera de nós, políticos, particularmente daqueles que são candidatos, neste período que ante-cede as eleições, período que vai das convenções ao

dia da eleição propriamente dito. É uma oportunidade de se conhecer melhor aqueles que se apresentam para dirigir os destinos da Nação, seja no Executivo, seja no Legislativo, daqueles que se apresentam para governar os Estados também em ambos os Poderes.

O que estamos constatando, Sr. Presidente, Srs. Parlamentares? Estamos constatando que a candida-ta do Partido dos Trabalhadores, talvez por nunca ter disputado eleição alguma, não sente confiança em si mesma e tem-se negado a comparecer aos progra-mas de entrevista, como o Roda Viva, e a confirmar sua presença em debates, nos quais ela poderia es-grimir e confrontar as suas posições com a dos outros candidatos, como o nosso candidato, o Governador José Serra, e a Senadora Marina Silva. Na verdade, são esses os 3 candidatos que estão postulando para valer essa eleição.

No entanto, estamos consternadamente assis-tindo a uma fuga. A candidata do PT vai ao exterior, procura disfarçar com agendas marcadas, com toda a dificuldade, com Chefes de Estado ou Chefes de Gover-no, para que eles a recebam para tomar um cafezinho e receber um tapinha nas costas. Ou seja, foge do País para, talvez, não demonstrar à população o vazio que tem, uma vez que a candidata em si, ao que parece, não foi consenso nem no partido a que pertence; foi mais uma imposição do Presidente da República. Não tem, por tudo o que disse, ideias próprias. E o próprio Presidente da República chegou, inclusive, a dizer que teria um vazio na urna eleitoral no dia da eleições e que, em vez de Lula da Silva, leiam Dilma, pois será ele que estará naquele local.

Sr. Presidente, é deplorável, nesse período em que os candidatos teriam de forçosamente estar mar-cando posição com os seus programas, ideias e com-promissos com o povo brasileiro, constatarmos a candi-data do Partido dos Trabalhadores em périplo. Viagem cultural? Não sei, é muito rápida para ser cultural. Via-gem social, para conhecer figuras importantes e fugir do debate, fugir das entrevistas dos grupos de jorna-listas, da sabatina do Estadão, da Folha de S.Paulo e de outros grandes órgãos da mídia que aproveitam este instante político para realmente colocar a limpo as pretensões, as ideias, as possíveis inovações que os candidatos possam apresentar. E a candidata Dil-ma foge.

Aí sou obrigado, Sr. Presidente, a fazer coro com aquilo que disse o Governador Geraldo Alckmin, no dia da convenção que lançou a sua candidatura em São Paulo: Infelizmente, a candidata está indo na garupa. E se está na garupa, não dirige; se está na garupa, não vai acelerar quando preciso, não há como; se está na garupa também não vai poder frear quando preciso.

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Quem está na garupa não comanda, não dirige. Disse isso o Governador Geraldo Alckmin no dia da conven-ção. E eu sou obrigado a fazer coro com S.Exa. Tinha absoluta razão o Governador Geraldo Alckmin quando falou isso a respeito da candidata Dilma.

É lamentável, Sr. Presidente, a fuga para não mostrar a ausência de conteúdo, a ser apresentado aos olhos da Nação brasileira, para vir a ser a primei-ra mandatária.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. ALBERTO FRAGA – Sr. Presidente, peço

a palavra para uma questão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. ALBERTO FRAGA (DEM-DF. Questão de

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, já te-mos 267 Parlamentares na Casa, e a Ordem do Dia já deveria ter começado. Consulto V.Exa sobre se haverá Ordem do Dia e sobre se há acordo para votar as ma-térias, porque estamos aguardando uma decisão.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – V.Exa. tem total razão na sua questão de ordem. Estou aguar-dando um membro da Mesa Diretora para presidir a parte deliberativa da sessão e peço a indulgência do Plenário.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado José Paulo Tóffano.

O SR. JOSÉ PAULO TÓFFANO (PV-SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é uma felicidade muito grande tê-lo neste momento presidindo os tra-balhos da Casa, já que o assunto que vim tratar aqui é justamente o pedido para que haja coerência e res-peito da Câmara dos Deputados com os policiais e bombeiros militares e com a Polícia Civil.

Sr. Presidente, toda semana temos vindo a Bra-sília e sempre ouvimos sussurros do Colégio de Líde-res sobre a possibilidade de votarmos a PEC nº 300, de 2008.

Vemos todas as semanas a presença e a expec-tativa de policiais e bombeiros militares e integrantes da Polícia Civil pela votação dessa PEC. Temos que dar essa resposta aos policiais. Temos que votar, co-locar o dedo para ver quem é a favor da PEC 300/08 e quem não é.

Sr. Presidente, na semana que vem temos nova-mente a possibilidade de colocá-la em pauta. Lembro que será uma semana em que teremos os jogos da Copa do Mundo e os festejos de São João, festa em que a bancada do Nordeste acaba tendo participação maciça, o que acaba contribuindo para a diminuição do quorum, que nesta semana já não foi muito interessan-te. Vamos ver uma data consistente para darmos uma

resposta a essa categoria que merece todo o nosso respeito e carinho.

Aqui fica registrado o meu protesto. Quero aproveitar para dizer ao Brasil, ao vivo, aos

telespectadores da TV Câmara, sobre a possibilidade de uma matéria entrar na pauta de uma das Comis-sões, na segunda-feira da semana que vem.

Alerto, Sr. Presidente, a todo o nosso Brasil, às pessoas de bom senso para que olhemos com carinho e façamos o nosso protesto em relação ao parecer à proposta do novo Código Florestal, que me permito chamar aqui, na verdade, de Código Rural.

Sr. Presidente, temos de ouvir a comunidade cien-tífica, temos de ouvir as pessoas envolvidas. Hoje, Sr. Presidente, a questão ambiental é uma pauta mundial. Urge criarmos uma sociedade com menor emissão de carbono. E é fundamental para que nós consigamos atingir essa intenção, Sr. Presidente, ter no Brasil uma legislação que dê proteção às questões ambientais. Não canso de dizer que é o nosso grande diferencial. Todos os países têm como aviação, ônibus. Mares na maioria dos países há. Agora, a biodiversidade, a va-riedade de biomas – Mata Atlântica, cerrado, caatinga, pampas, mata de planalto –, é uma característica bra-sileira. Esse é o nosso grande diferencial em relação ao resto do mundo, Sr. Presidente.

Não podemos simplesmente, de uma hora para outra, alterar toda a legislação ambiental que vem re-gendo esse setor no País desde a década de 1960. É importante que a discussão seja feita com parcimô-nia e de forma equilibrada, ouvindo todos os atores sociais.

Não há que se crer que uma audiência pública, que na realidade ouve apenas um lado, seja consi-derada de fato uma audiência pública. Precisamos ter o contraponto, Sr. Presidente. Isso é fundamental para que possamos fazer uma legislação realmente coerente com o presente, com o futuro, com o que esperamos desta Câmara dos Deputados. Isso é fun-damental no momento em que se coloca na pauta de forma contundente a questão ambiental, realmente com propriedade.

No que tange à sustentabilidade, a Senadora Ma-rina Silva, nossa candidata à Presidência da República, tem dito com bastante firmeza que o desenvolvimento pode ser aliado, sim, das questões econômicas.

Aqui fica o nosso registro e agradecimento pelo tempo que me concedeu, Sr. Presidente.

O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores que acompanham esta sessão transmitida pela TV Câmara e pela Internet – muitos internautas estão nos acompanhando neste momen-

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to –, quero cumprimentar todos aqueles que visitam a Câmara dos Deputados e a nossa sessão.

Sr. Presidente, estou participando de uma discus-são importante na Comissão de Meio Ambiente desta Casa com relação à Ferrovia Oeste-Leste e ao Porto Sul, que serão instalados no sul da Bahia.

Existem problemas de impacto ambiental – e existem mesmo! –, e nós temos que entender que para que se queira uma alternativa nova de logística, uma integração com a rede ferroviária do Brasil inteiro, de estarmos no tráfego ferroviário do País, precisamos saber que desenvolvimento não se faz sem sustentabili-dade. É preciso fazer a ferrovia, mas também é preciso reduzir ao máximo os impactos ambientais.

A zona marinha perto de Ilhéus e Itacaré é sen-sível. Precisamos, então, ter todo o cuidado, ouvindo autoridades da Universidade Federal de São Paulo e da Universidade Estadual de Santa Cruz, em Itabuna e Ilhéus, para termos condições de fazer algo ambien-talmente sustentável, com redução ao máximo de im-pacto no nosso meio ambiente.

Participei hoje de reunião que precisará ter um desdobramento na Bahia – isso acontecerá ainda no segundo semestre, na Assembleia Legislativa da Bahia e na cidade de Ilhéus – para ouvir as pessoas, os ato-res, todos aqueles que fazem parte dessa ação pelo desenvolvimento do sul da Bahia que será a Estrada de Ferro Oeste-Leste.

Percebi também muita responsabilidade de todos aqueles que participaram desse debate – o Deputado Veloso, de Ilhéus; o Deputado Luiz Carreira, ex-Se-cretário de Planejamento; o Deputado João Almeida, que também lá está; o Deputado Ricardo Tripoli, que preside aquela reunião; o Deputado Fernando Gabei-ra, além de vários representantes do meio ambiente no nosso País.

Entendo, Sr. Presidente, que dando passos con-sequentes, abrindo o diálogo, fazendo as alterações que forem necessárias e importantes, faremos com que esse desenvolvimento seja levado ao extremo sul da Bahia, na zona de Ilhéus e Itacaré. Além de um porto, teremos um grande aeroporto, que aquecerá o turismo, que lá já é importante, para continuação do desenvolvimento da região. Se nós tivermos – e sei que teremos – essa capacidade, vamos ampliar as oportunidades de desenvolvimento, de crescimento da região cacaueira, que, neste momento, apresenta-se deprimida do ponto de vista econômico, pelos proble-mas existentes na área do cacau.

Quero agradecer a V.Exa. e dizer da importân-cia de termos tido hoje essa discussão. Entendemos que a Câmara dos Deputados vai dar todo o respaldo possível e necessário com estudos, mas com muito

diálogo. Queremos, neste momento, estabelecer um forte diálogo com o Governo do Estado da Bahia, com as áreas de meio ambiente, com o IBAMA.

O Ministério Público já praticamente pediu a in-viabilização do empreendimento. A discussão não é apenas ser contra ou ser a favor, com essas duas posições antagônicas. Queremos, sim, estabelecer esse diálogo.

Concluo, Sr. Presidente, agradecendo a V.Exa. a tolerância e dizendo que acabei de fazer um pro-testo lá na Comissão. Há um mês vaza óleo no Golfo do México em grande quantidade – de ontem para hoje aumentou –, na área da Louisiana, nos Estados Unidos, e não houve nenhum protesto. Nada! Nem o Greenpeace, nem ninguém. Todo o mundo calado. Ninguém foi para o Capitólio, ainda, pintar um pingo de óleo por lá em sinal de protesto. Interessante! Se fosse aqui, a essa altura não sobrava mais nada. Mas lá, só o silêncio. Meus pêsames a essas organizações ambientais silentes até agora.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Colbert Mar-tins, o Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Nelson Marquezelli, 4º Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com a palavra o Deputado Pedro Wilson.

O SR. PEDRO WILSON (PT-GO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agradeço a V.Exa. a con-cessão.

Registro a presença aqui do nosso Deputado Es-tadual Mauro Rubem, do PT, Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Goiás, que está acompanhado do jornalista Pinheiro Salles, do Vicente, do Luís Vanderlei, Isvelton, Valmir Nandes, Antônio Carlos, Cecília Torres, professora da rede municipal, e Fábio Faziol, da Consultoria. Quero dizer da importância da presença do Deputado Mauro Rubem aqui para se solidarizar com o nosso compa-nheiro Domingos Dutra. Trata-se de uma situação do PT que vai se resolver no diálogo e na superação.

Registro que a revista Perfil Country publicou um artigo demonstrando que está na luta em defesa do cerrado.

Registro o lançamento do livro do grande jorna-lista Antonio Pinheiro Salles intitulado A ditadura militar em Goiás: depoimentos para a história.

Quero ainda contraditar o ilustre Deputado Anto-nio Carlos Pannunzio, que disse que a Ministra Dilma Rousseff fugiu para a Europa. Todo o mundo sabe que ela vai ser a Presidenta do Brasil. Então, há convite.

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Infelizmente, do outro lado, não há convite para ir à Europa. Ela está aberta ao debate. O ex-Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, não tem moral algu-ma para fazer crítica à Ministra Dilma Rousseff. Ele, que não fez nada no Governo de São Paulo, não tem condições de criticar a Ministra, que se colocou ao lado de Lula no desenvolvimento do Brasil. Isso é im-portante que se diga. Eu respeito muito o Deputado Antonio Carlos Pannunzio. Mas essa crítica, trazendo uma frase do ex-governador Alckmin, representa o que no desenvolvimento do Brasil?

Dilma está no PAC 1, no PAC 2, está no desen-volvimento do Brasil e está se apresentando num pro-grama de desenvolvimento para continuar a grande obra do Presidente Lula.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. JOÃO MAIA (PR-RN. Pronuncia o seguin-

te discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, honra-me registrar nesta tribuna a primeira visita re-alizada pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010 ao Estado do Rio Grande do Norte, na quarta-feira próxima passada. Foi recheada de compromissos e de anúncios de investimentos de suma importância para o desenvolvimento do nosso Estado.

Ao lado do Governador Iberê Ferreira de Souza e da Prefeita Micarla de Sousa, o Presidente inaugu-rou a Unidade de Pronto Atendimento – UPA Dr. Ruy Pereira, localizada na Av. Moema Tinoco, Conjunto Pa-juçara, Zona Norte de Natal. O nome da UPA foi uma homenagem ao médico, ex-Prefeito do Município de Serra Negra e grande colaborador do Governo do Es-tado do Rio Grande do Norte, que vinha desenvolven-do um brilhante trabalho na área de educação como Secretário de Estado de Educação, antes de falecer, em fevereiro deste ano, num trágico acidente na BR-101, que liga Natal a Recife.

Na mesma solenidade, o Presidente Lula fez a entre-ga de 77 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU para o Rio Grande do Norte.

Em seguida, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o Presidente Lula se dirigiu ao Centro de Con-venções de Natal para o ato de assinatura do Decreto Presidencial nº 7.205, que dispõe sobre o modelo de concessão para exploração do aeroporto de São Gon-çalo do Amarante e homologa a criação de 2 Zonas de Processamento de Exportação – ZPEs nos municípios de Macaíba e Assu.

Quero enfatizar, nesta oportunidade, a importân-cia do aeroporto de São Gonçalo do Amarante para o Estado do Rio Grande do Norte e para toda a Região Nordeste do Brasil.

Estrategicamente localizado próximo à cidade de Natal e com uma pista de 3 mil metros de comprimen-

to e 60 metros de largura, ele entrará para a história como o sétimo maior aeroporto do mundo e o que irá possuir o maior terminal de cargas da América Latina, além de ser o único no Brasil em condições tecnica-mente favoráveis para receber aeronaves de grande porte, inclusive o A380.

Com a entrada em funcionamento do aeropor-to, a cidade de São Gonçalo do Amarante abre suas portas para viabilizar a Copa do Mundo de 2014 na Região Nordeste, uma vez que a conclusão das obras está prevista para o final de 2013.

Não poderia deixar de registrar o empenho do Pre-feito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, que por sinal é do nosso partido, o Partido da República, e de toda a população daquele Município, no sentido de acompanhar e participar de todos os atos que resul-taram na decisão do Governo Federal de autorizar a primeira concessão privada de um aeroporto no País, no modelo estipulado pelo Decreto nº 7.205.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no dia 14 de junho de 2010, no programa da Rádio CBN leva-do ao ar por volta das 14h e comandado pelo ilustre e competente jornalista Carlos Alberto Sardenberg, o nosso Governador Iberê Ferreira de Souza foi entre-vistado e discorreu sobre a importância do aeroporto de São Gonçalo do Amarante para o Estado do Rio Grande do Norte e para o Brasil.

Permito-me, nesta oportunidade, transcrever uma das manifestações do Exmo. Sr. Governador:

“O aeroporto de São Gonçalo do Ama-rante vai mudar a economia do Estado do Rio Grande do Norte. Somos o ponto mais próximo da Europa e a porta de entrada dos investi-dores europeus. Será um aeroporto intermo-dal – de passageiros e cargas – e funcionará como um recebedor e distribuidor de cargas, principalmente para a Região Nordeste do Bra-sil. O investimento total será de aproximada-mente 1 bilhão de reais, e o Governo Federal já investiu cerca de 200 milhões de reais em desapropriações e construção de pista. Viabi-lizará a Copa do Mundo de 2014 nas capitais do Nordeste escolhidas para sediar o maior evento esportivo do mundo.”

Por fim, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Presidente Lula também assinou contrato entre o Go-verno do Estado e o Governo Federal, no valor de 20 milhões de reais, para o saneamento básico do bairro San Vale, Zona Sul de Natal.

O Presidente assinou, ainda, o contrato de fi-nanciamento com o BNDES no valor de 250 milhões de reais para a implementação da segunda etapa do

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Programa Emergencial de Financiamento – PEF 2. O PEF é voltado para apoiar os Estados mediante con-cessão de colaboração financeira para viabilizar des-pesas de capital e investimentos em obras públicas; equipamentos e instalações; material permanente e participação em constituição ou aumento de capital em atividades agrícolas.

É com muita satisfação que apresento este relato sobre a viagem empreendida pelo Presidente Lula ao Estado do Rio Grande do Norte.

Para finalizar, quero deixar bem claro que são atitudes como essas que consolidam a aprovação do Governo do Presidente Lula por 90% da população norte-rio-grandense.

Muito obrigado.

O Sr. Nelson Marquezelli, 4º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra ao Sr. Deputado Nelson Marquezelli.

O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB-SP. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, após 48 anos de espera, entra em vigor no dia 1º de julho a Lei nº 12.158, de 2009, que assegura aos militares na reserva remunerada, refor-mados ou na ativa, cujo ingresso no quadro de taifeiros se deu até 31 de dezembro de 1992, o acesso a gra-duações superiores, até o limite de suboficial, quando estiverem na inatividade.

Calcula-se que a medida vem beneficiar cerca de 5 mil integrantes da laboriosa classe dos taifeiros em todo o Brasil, centenas dos quais radicados em Pirassununga, cifra que dá bem uma ideia de seu ele-vado alcance social e valoriza o trabalho de quantos porfiaram para a sua efetivação.

Muitos foram os que deram o melhor de seus esforços para o bom êxito dessa empreitada, dentre os quais destacamos:

Membros da própria categoria que, ordeiramente, participaram de um sem-número de reuniões, encon-tros, entrevistas, apresentando sugestões, alternati-vas, estratégias. Cabe citar aqui a relevância para o feito do convívio mais estreito deste Parlamentar com a comunidade dos taifeiros de Pirassununga, onde centenas desses abnegados servidores se vinculam à Academia da Força Aérea, fato que contribuiu para o contínuo crescimento do nosso conhecimento acerca da petição ora atendida.

Militares de todos os círculos das Forças Arma-das que, dentro do que lhes permite o regulamento,

externaram seu apoio e simpatia à causa desses com-panheiros.

Parlamentares desta Casa cujo notório respaldo se manifestou não só pelo veemente labor nas Comis-sões, por pronunciamentos no Plenário, mas também pelo voto favorável na aprovação da Lei.

Mas sem demérito de quantos cerraram fileiras em prol dessa conquista e sem falsa modéstia, este Parlamentar humildemente toma a palavra para cum-primentar os taifeiros pelo merecido triunfo e para pro-clamar que nada resiste ao diuturno e perseverante trabalho; que o bom combate é dignificante e tende conduzir aos objetivos anelados.

Recordamos que, ao longo desses 10 anos, sem-pre acreditando nos nobres e justos anseios dos tai-feiros, mantivemos numerosos contatos com os inte-ressados em Pirassununga, São Paulo, Brasília e ou-tras localidades, bem como participamos de diversos e intensos entendimentos com as lideranças das 2 Casas do Congresso, com os Líderes das diferentes Comissões envolvidas, com causídicos e hermeneu-tas do Direito Militar.

Diretas e proveitosas tratativas igualmente fo-ram estabelecidas mais de uma vez com a Ministra da Casa Civil, o Ministro da Fazenda, o Ministro do Planejamento, o Ministro da Defesa. Frise-se que, no encontro com o Ministro Jobim, contamos com a presença e o apoio do brigadeiro Juniti Saito, Coman-dante da Aeronáutica. Escusado dizer que todas es-sas autoridades se revelaram sensíveis e receptivas à reivindicação em pauta.

Como ápice dessa ingente escalada de esforços, chegamos ao Presidente Lula, que revelou lúcida visão do tema e se mostrou comprometido a sancionar a lei que tramitava no Congresso.

Enfim, trata-se de uma vitória que a todos nos faz crescer, especialmente aos taifeiros, pela consecução do objetivo perseguido com destemor e pelo que re-presenta em termos de ascensão socioeconômica. Às autoridades maiores fica o orgulho do dever cumprido com medida de tal magnitude e alcance social.

A nós, políticos, a oportunidade de colher este momento para a reflexão de que para fazer justiça não é preciso grandes périplos e discursos.

Muitas vezes os injustiçados estão muito mais próximos de nós do que pensamos, a exigir simples-mente trabalho.

Muito obrigado.

O Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Nelson Mar-quezelli, 4º Secretário.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29021

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DE-PUTADOS:

RORAIMA

Angela Portela PT Maria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Roraima 2

AMAPÁ

Evandro Milhomen PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFátima Pelaes PMDB PmdbPtcJanete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Amapá 3

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcBel Mesquita PMDB PmdbPtcBeto Faro PT Giovanni Queiroz PDT Lira Maia DEM Nilson Pinto PSDB Paulo Rocha PT Vic Pires Franco DEM Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 10

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtcLupércio Ramos PMDB PmdbPtcRebecca Garcia PP Silas Câmara PSC Total de Amazonas 4

RONDONIA

Anselmo de Jesus PT Marinha Raupp PMDB PmdbPtcMauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrbNatan Donadon PMDB PmdbPtcTotal de Rondonia 4

ACRE

Gladson Cameli PP Nilson Mourão PT Total de Acre 2

TOCANTINS

Laurez Moreira PSB PsbPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PP NIlmar Ruiz PR Total de Tocantins 3

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrbDavi Alves Silva Júnior PR Domingos Dutra PT Gastão Vieira PMDB PmdbPtcJulião Amin PDT Nice Lobão DEM Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB PmdbPtcPinto Itamaraty PSDB Professor Setimo PMDB PmdbPtcSarney Filho PV Total de Maranhão 12

CEARÁ

Ariosto Holanda PSB PsbPCdoBPmnPrbChico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFlávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbJosé Guimarães PT José Linhares PP José Pimentel PT Leo Alcântara PR Marcelo Teixeira PR Paulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtcZé Gerardo PMDB PmdbPtcTotal de Ceará 10

PIAUÍ

Átila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrbCiro Nogueira PP José Maia Filho DEM Júlio Cesar DEM Nazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPaes Landim PTB Total de Piauí 7

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM João Maia PR Rogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Rio Grande do Norte 6

PARAÍBA

Armando Abílio PTB Efraim Filho DEM Major Fábio DEM Rômulo Gouveia PSDB Wellington Roberto PR

29022 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Wilson Braga PMDB PmdbPtcTotal de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDB Bruno Rodrigues PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC Charles Lucena PTB Edgar Moury PMDB PmdbPtcEduardo da Fonte PP Fernando Nascimento PT José Mendonça Bezerra DEM Maurício Rands PT Paulo Rubem Santiago PDT Raul Henry PMDB PmdbPtcRoberto Magalhães DEM Silvio Costa PTB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 14

ALAGOAS

Antonio Carlos Chamariz PTB Augusto Farias PTB Francisco Tenorio PMN PsbPCdoBPmnPrbGivaldo Carimbão PSB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PR Total de Alagoas 5

SERGIPE

Eduardo Amorim PSC Iran Barbosa PT Jerônimo Reis DEM José Carlos Machado DEM Mendonça Prado DEM Valadares Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Sergipe 6

BAHIA

Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB PmdbPtcDaniel Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFélix Mendonça DEM João Carlos Bacelar PR José Rocha PR Jutahy Junior PSDB Luiz Bassuma PV Luiz Carreira DEM Marcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtcMárcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Trindade PR Paulo Magalhães DEM Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSC

Tonha Magalhães PR Uldurico Pinto PHS Veloso PMDB PmdbPtcTotal de Bahia 19

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Aelton Freitas PR Alexandre Silveira PPS Antônio Andrade PMDB PmdbPtcAracely de Paula PR Carlos Willian PTC PmdbPtcCiro Pedrosa PV Eduardo Barbosa PSDB Elismar Prado PT Fábio Ramalho PV George Hilton PRB PsbPCdoBPmnPrbGilmar Machado PT Humberto Souto PPS Jairo Ataide DEM João Bittar DEM João Magalhães PMDB PmdbPtcJúlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Monteiro PT Márcio Reinaldo Moreira PP Marcos Lima PMDB PmdbPtcMarcos Montes DEM Maria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtcMário Heringer PDT Miguel Martini PHS Paulo Delgado PT Rodrigo de Castro PSDB Total de Minas Gerais 26

ESPÍRITO SANTO

Capitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrbJurandy Loureiro PSC Manato PDT Total de Espírito Santo 3

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDT Bernardo Ariston PMDB PmdbPtcBrizola Neto PDT Carlos Santana PT Deley PSC Dr. Adilson Soares PR Dr. Paulo César PR Edmilson Valentim PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Ezequiel PMDB PmdbPtcEdson Santos PT Eduardo Cunha PMDB PmdbPtcFernando Gabeira PV Fernando Lopes PMDB PmdbPtc

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29023

Jair Bolsonaro PP Jorge Bittar PT Léo Vivas PRB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR Pastor Manoel Ferreira PR Rogerio Lisboa DEM Silvio Lopes PSDB Simão Sessim PP Suely PR Vinicius Carvalho PTdoB Total de Rio de Janeiro 26

SÃO PAULO

Antonio Bulhões PRB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Pannunzio PSDB Antonio Palocci PT Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB Arnaldo Madeira PSDB Beto Mansur PP Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS Dr. Nechar PP Emanuel Fernandes PSDB Fernando Chiarelli PDT Fernando Chucre PSDB Francisco Rossi PMDB PmdbPtcIvan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSB PsbPCdoBPmnPrbJilmar Tatto PT Jorge Tadeu Mudalen DEM Jorginho Maluly DEM José Genoíno PT José Mentor PT José Paulo Tóffano PV Julio Semeghini PSDB Lobbe Neto PSDB Luciana Costa PR Luiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrbMarcelo Ortiz PV Márcio França PSB PsbPCdoBPmnPrbMilton Monti PR Milton Vieira DEM Nelson Marquezelli PTB Paes de Lira PTC PmdbPtcPaulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Ricardo Berzoini PT

Ricardo Tripoli PSDB Roberto Alves PTB Roberto Santiago PV Vadão Gomes PP Valdemar Costa Neto PR Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Walter Ihoshi DEM William Woo PPS Total de São Paulo 46

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB PmdbPtcChico Daltro PP Homero Pereira PR Thelma de Oliveira PSDB Valtenir Pereira PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Mato Grosso 5

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga DEM Augusto Carvalho PPS Jofran Frejat PR Rodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrbTadeu Filippelli PMDB PmdbPtcTotal de Distrito Federal 5

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Íris de Araújo PMDB PmdbPtcJoão Campos PSDB Leonardo Vilela PSDB Luiz Bittencourt PMDB PmdbPtcMarcelo Melo PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtcPedro Wilson PT Roberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Total de Goiás 11

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Dagoberto PDT Marçal Filho PMDB PmdbPtcVander Loubet PT Waldemir Moka PMDB PmdbPtcTotal de Mato Grosso do Sul 5

PARANÁ

Alceni Guerra DEM Alex Canziani PTB Cassio Taniguchi DEM Chico da Princesa PR

29024 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Eduardo Sciarra DEM Giacobo PR Hermes Parcianello PMDB PmdbPtcLuiz Carlos Hauly PSDB Luiz Carlos Setim DEM Moacir Micheletto PMDB PmdbPtcNelson Meurer PP Odílio Balbinotti PMDB PmdbPtcTakayama PSC Total de Paraná 15

SANTA CATARINA

Angela Amin PP Fernando Coruja PPS Jorge Boeira PT Vignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina 5

RIO GRANDE DO SUL

Emilia Fernandes PT Fernando Marroni PT Germano Bonow DEM Henrique Fontana PT José Otávio Germano PP Luis Carlos Heinze PP Maria do Rosário PT Nelson Proença PPS Paulo Pimenta PT Pepe Vargas PT Professor Ruy Pauletti PSDB Renato Molling PP Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande do Sul 13

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – A lista de presença registra o comparecimento de 290 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados na Casa – o nosso painel registra a presença de 273.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Câ-mara dos Deputados, 17 de junho de 2010.

Pergunto às Lideranças se há acordo para votar os projetos de hoje na Ordem do Dia.

O SR. JOÃO ALMEIDA (PSDB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós temos insistido que a prioridade nossa e do Congresso Na-cional, da Câmara dos Deputados especialmente, é a votação da lei que regulamenta a Emenda Constitu-cional nº 29, e continuamos no propósito da obstrução, buscando sensibilizar este Parlamento e a sociedade de modo geral para conseguirmos esse intento. Nós estamos preocupados com as pessoas que estão mor-

rendo nas filas dos hospitais, com a falta de recursos para a melhoria do atendimento médico generalizado em todo o País, com situação mais grave ainda no Norte e no Nordeste. Entendemos que é preciso, sim, responsabilizar a União com uma participação mínima de recursos vinculados ao setor de saúde; entendemos que essa responsabilidade dos Estados e dos Muni-cípios já está definida e vem sendo cumprida – só a União não o faz adequadamente, e é preciso fazê-lo. Tudo isso pode ser estabelecido na regulamentação da Emenda Constitucional nº 29.

Por isso temos o propósito de dar-lhe prioridade absoluta. Não encontramos nenhuma outra matéria que represente mais para a vida do povo brasileiro do que a garantia de mais recursos do Orçamento Geral da União para esse setor.

Daí por que, Sr. Presidente, mantemos a obs-trução de modo geral, para priorizar a votação dessa lei que regulamenta a Emenda Constitucional nº 29, e por isso não podemos seguir apoiando a Ordem do Dia de hoje.

O SR. PEDRO WILSON – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem, em nome do PT.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PEDRO WILSON (PT-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nós queremos di-zer, pela Liderança do Deputado Fernando Ferro, que em respeito à Oposição; em respeito aos Deputados que estão presentes até o momento – achamos que as matérias são relevantes, são tratados internacio-nais que o Brasil já assinou e que precisam inclusive ser aprovados nesta Casa, por respeito à política da diplomacia brasileira, que independe da questão de projeto de desenvolvimento interno do Brasil, estão interligados –, em respeito ao ilustre Líder João Al-meida, concordamos em encerrar esta sessão, porque não há acordo.

Queremos dizer do nosso compromisso de, na próxima semana, trazer essas matérias para discuti-las com a Liderança da Oposição. Nós queremos aprovar. Por isso, em nome da Liderança do PT, em respeito aos Deputados que compareceram a esta sessão ma-tutina e em respeito também à Oposição, que está em obstrução, sem mais delongas, nós concordamos com o encerramento da sessão de hoje.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – PT, “não”.

Democratas?O SR. GUILHERME CAMPOS (DEM-SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o Democratas mantém a sua posição de priorizar a Emenda nº 29. Não é mais justo que os Municípios e

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29025

os Estados estejam colocando recursos muito além do que é obrigatório por parte deles, e a União fazendo de conta que não é com ela. Faz de conta que esse problema está lá no município, com o cidadão, e fica de longe só postergando isso que é fundamental para cuidar da população, a saúde. Não dá mais para se-gurar essa situação. Infelizmente projetos como os de hoje – 4 projetos de decretos legislativos importantes, e destaco um, o da Alemanha, no setor energético – ficarão postergados também. Tudo por causa de uma intransigência por parte do Governo em não querer tocar esse projeto para a frente.

Essa emenda é fundamental. Nós, do Democra-tas, colocamo-nos contra o andamento do processo parlamentar hoje. Não dá mais para tocar. Uns dizem que vão ganhar, outros dizem que não. Se perguntar-mos aos argentinos, eles acham que vão ser campe-ões do mundo. Então, é a vida.

Era essa a colocação, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – O

PMDB, Deputado Colbert Martins.O SR. COLBERT MARTINS (Bloco/PMDB-BA.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não nos manifestamos contra, mas a favor do processo parlamentar.

Isto aqui não é jogo da Seleção, muito menos de Copa do Mundo. Isto aqui é um jogo de respon-sabilidades. Vamos aprovar a Emenda nº 29 e, aliás, mais recursos para a saúde. É bom traduzir que vai haver mais recursos para a saúde. Isso vai ocorrer no Governo Lula, Sr. Presidente, e é necessário que seja dito dessa forma. Mas, vamos fazer isso dentro do processo parlamentar.

Trata-se de matéria na qual temos completo inte-resse. E não é somente ela, pois também vamos votar o pré-sal e as propostas de emenda à Constituição que forem necessárias, porque estaremos trabalhando aqui até o dia 15 de julho. Nesse período, votaremos as ma-térias que sejam de interesse da população – e existem várias, neste momento, precisando ser votadas.

Se não houver acordo, entendemos que V.Exa. pode, de ofício, retirar as matérias da pauta de hoje.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Muito bem. Não havendo, então, acordo, vou retirar, de ofício, os projetos, encerrando a Ordem do Dia.

PROJETOS A QUE SE REFERE O SR. PRE-SIDENTE:

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVOS Nºs 2.075-A E 2.133-A, DE 2009; 2.438-A E 2.487-A, DE 2010

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – En-cerrada a Ordem do Dia, abro oportunidade para algum

Parlamentar que ainda queira fazer uso da palavra. (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-cedo a palavra ao Deputado José Carlos Aleluia, para uma Comunicação de Liderança, pelo Democratas. S.Exa. dispõe de 5 minutos.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (DEM-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, acho que conheço V.Exa. há 5 mandatos – estou no quinto mandato, talvez V.Exa. esteja no sexto – e sei que é um Deputado que defende o emprego e a indústria nacional.

Acredito que a imensa maioria dos Deputados da Casa são preocupados com o emprego, portanto, com a vida dos brasileiros, a agricultura nacional, a indústria nacional e a competitividade industrial.

Tivemos uma semana rica para o Congresso Nacional. Em primeiro lugar, no começo da semana, o Presidente Luiz Inácio foi obrigado a aprovar uma decisão do Congresso Nacional, dando aumento aos aposentados. É claro que o Presidente agiu correta-mente. Não era assim que queriam os burocratas da economia, mas ele decidiu seguir o caminho da Câ-mara, que foi trilhado, inicialmente, pela minoria, mas teve apoio quase que unânime.

Também houve 2 incidentes, na semana, real-mente interessantes para a vida dos brasileiros, das pessoas que representamos. Um deles, Sr. Presiden-te, foi defesa bem-sucedida que fizemos da indústria têxtil brasileira, que passa pela produção do algodão, pela petroquímica e pelo beneficiamento, com a fia-ção, a tecelagem e a malharia, e vai até à confecção, à logística, ao desenho e ao conceito da moda bra-sileira. Tudo isso é emprego, que está no plantio, na propaganda.

O Relator da medida provisória, orientado pelo Gabinete do Presidente da República de maneira equi-vocada, trouxe uma emenda querendo acabar com a indústria nacional, não só a têxtil, de que falei muito. Mas, a proposta do Relator iria destruir quase meia centena de empregos no setor têxtil e também no se-tor de calçados e na indústria em geral.

Explico o porquê. A indústria brasileira é compe-titiva em termos técnicos, com boa qualidade da mão de obra e tecnologia atualizada. Ocorre que os países da Ásia com menor desenvolvimento não prezam pela questão ambiental. Estava ouvindo, hoje, o presidente da ABIT dizer que sua indústria tem de fazer o trata-mento – e deve fazer – dos afluentes, quando fabrica o jeans. Na China, tudo é jogado in natura, nos rios.

Portanto, há diferenças ambientais e na questão trabalhista. Temos leis que protegem os nossos traba-lhadores, enquanto eles não têm; temos Previdência,

29026 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

graças a Deus. Então, temos que dar condições de igualdade aos brasileiros e aos estrangeiros. Nós – in-clusive, fui aqui mencionado pelo meu Líder – tivemos uma vitória grande. Realmente, alegra-nos ter conse-guido fazer com que o Governo voltasse atrás com a ideia de desproteger.

Não queremos proteção; queremos igualdade – vou usar este minuto e encerro, Sr. Presidente. Que-remos igualdade para o sapato brasileiro, queremos igualdade para a autopeça brasileira, queremos igual-dade para o tecido e a confecção brasileira, queremos igualdade para a agricultura brasileira, que os europeus não dão, queremos igualdade para tudo. Vamos lutar por tudo isso.

A política externa de ajuda aos países não pode ser uma política que desproteja o brasileiro, que tire a proteção do brasileiro. Portanto, fiquei muito alegre esta semana porque cumprimos nosso papel de De-putados.

Talvez, o cidadão em casa pergunte: “O que o Deputado faz?” O Deputado, às vezes, vale mais pelo que não deixa fazer. Roberto Campos me ensinou: “Aleluia, quando cheguei no Congresso, queria fazer muitas coisas boas. Lutei para fazer muitas coisas boas e consegui fazer algumas. Mas, acho que o que mais fiz foi evitar que fizessem coisas erradas”.

Acho que, nesta semana, nós, de todos os par-tidos, tivemos a grande vantagem de evitar que o Go-verno cometesse um erro. Não temos como competir com a China, com as condições humanas que os chi-neses dão aos seus trabalhadores, com as condições ambientais que têm em suas fábricas. Não temos como concorrer com Bangladesh, Laos, Camboja, Tailândia, com as condições que eles dão para seus trabalhadores.

Portanto, está de parabéns o Congresso Nacio-nal, que foi quem deu o aumento ao aposentado. Não foi Luiz Inácio. Ele até poderia ter dado, mas quem o fez foi o Congresso Nacional.

Começamos a semana aprovando o aumento para os aposentados. Não é um aumento, mas a di-minuição do prejuízo que o aposentado já tem. Não demos aumento; retiramos o prejuízo.

Durante a semana, além dessa vitória, também conseguimos evitar que se aprovasse a loucura que é a revisão do Tratado de Itaipu. Ora, se o Brasil vai dar vantagens ao Paraguai com o novo Tratado de Itaipu, que, pelo menos, prorrogue o prazo. Esse foi um acordo benfeito, que vai até 2023. Se queremos melhorar as condições para os paraguaios, vamos prorrogar a vali-dade para mais 20 ou 30 anos, para que nossos netos também possam usufruir do que temos desfrutado.

O acordo do Paraguai significa aumento de tari-fa. Aumento de tarifa significa corte de empregos na indústria e na agricultura brasileira.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Muito

bem, Deputado José Carlos Aleluia, meu companhei-ro de grandes projetos na Casa. O CADE foi um dos que nasceram da cabeça do Deputado José Carlos Aleluia. Parabéns!

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Deputado Pedro Wil-son.

O SR. PEDRO WILSON (PT-GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero agradecer a todos. Estamos encerrando uma sessão na qual po-deríamos ter aprovado vários tratados, inclusive o do Brasil com o Paraguai.

Nossa Liderança abriu um debate. Conversei com o Deputado Emanuel Fernandes e vamos discutir a questão na Comissão, chamar os representantes de Itaipu e do C, para vermos o que é melhor.

É importante esse tratado com o Paraguai, país irmão que tem tradição histórica com o Brasil, depois da grande guerra do século XIX.

O Presidente Lula e o Ministro Celso Amorim têm feito grande esforço para o Brasil diversificar sua pauta de exportação e importação. Nenhum país vai exportar se também não importar. Esse é o desafio. E os trata-dos são importantes para estabelecer as regras.

Queremos que a indústria de tecido no Brasil, da produção de algodão, cresça cada vez mais. Goiás já foi um dos maiores produtores de algodão. Há disputa no mercado internacional. Isso também faz parte. Para isso os tratados são importantes. A maioria dos tratados que seriam votados hoje era nessa direção.

O Presidente Lula está sempre aberto a negocia-ções internacionais. Muitos criticam a relação do Brasil com a Venezuela. Nós mesmos, Sr. Presidente. Mas, veja bem, no começo do Governo do Presidente Lula, havia uma pauta de exportação de 200 milhões com a Venezuela. Hoje é de 5 bilhões favoráveis ao Brasil. No Estado do Acre, praticamente tudo é importado da Venezuela. Então, temos que olhar essa questão.

Há questões ideológicas e políticas, como a si-tuação do Irã, agora.

O Brasil está crescendo, mas queremos a paz.Esse é o entendimento do Presidente Lula, e

nós o saudamos, inclusive por ter a grandeza de ver a colaboração desta Casa, de V.Exa., do Presidente Michel Temer e de todos nós, para aumento de 7,7% aos aposentados, projeto do Senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29027

O Presidente Lula concordou com esse aumen-to para os aposentados, caminhando na linha de dar aquilo que é possível, mas vetou a queda do fator previdenciário, à qual sou favorável. Temos de desco-brir uma maneira de as pessoas não se aposentarem precocemente, o que pressionaria a Previdência, fa-zendo com que não tenhamos dinheiro para todos os aposentados.

O desafio do Brasil é crescer e desenvolver-se. Estamos aqui numa luta democrática entre Oposição e Situação. Nós negociamos. Tanto que o nosso Lí-der, Cândido Vaccarezza, abriu mão de votar ontem a questão básica do tratado com o Paraguai, para que possamos debatê-la mais uma vez.

E não temos nada a esconder. O Brasil tem de fa-zer esse acordo com o Paraguai. Não haverá aumento de tarifa para o povo brasileiro, mas uma recomposição de preços. O valor da energia, no Brasil, continuará no mesmo patamar.

Além de Itaipu, queremos outras usinas, por-que a energia elétrica é uma energia limpa. No futu-ro, queremos usar mais energia solar, eólica e, quem sabe, amanhã, a das marés. Temos 8 mil quilômetros de costa.

Aplaudimos com força o Presidente Lula, que tem negociado tratados no sentido de respeitar a soberania do Brasil. S.Exa. não deu presente a ninguém, apenas reconheceu a situação dos aposentados e aprovou o projeto, quando toda a imprensa e Oposição espera-va que vetasse. E não o fez de maneira irresponsável, mas fazendo corte de custeio e outros cortes, inclusive na nossa Casa.

Esse é o desafio da democracia para construir um País mais justo e mais fraterno.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Com

a palavra o Deputado Luiz Carreira.O SR. LUIZ CARREIRA (DEM-BA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero re-gistrar a audiência pública que realizamos há pouco, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, sobre o complexo portuário Porto Sul, em Ilhéus, na Bahia.

Houve uma discussão muito interessante sobre esse grande investimento proposto para ser realizado naquela região. Mas a ausência do Governo do Estado, que não mandou representante aos debates, acabou prejudicando um pouco o aprofundamento dessas dis-cussões, sobretudo quando o Governo está disposto a fazer um investimento que agrega uma nova vocação econômica para aquela região.

Portanto, é necessária uma discussão mais ampla com a sociedade, até porque o Governo fez uma nova

opção logística: escoar o minério de ferro de Caetité pelo novo porto de Ilhéus, que está sendo construído numa área de grande importância para a biodiversi-dade e de grande importância para o desenvolvimen-to ecológico e turístico, o que pressupõe um debate mais aprofundado.

Ficou acordada uma nova audiência pública, cer-tamente com a participação mais expressiva ou pelo menos com a participação dos representantes do Go-verno do Estado para que possam efetivamente escla-recer alguns pontos, sobretudo esses 2 que mencionei e que me parecem os mais importantes.

Sr. Presidente, muito obrigado.

VI – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – COM-PARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

PIAUÍ

Marcelo Castro PMDB PmdbPtcTotal de Piauí 1

BAHIA

João Almeida PSDB José Carlos Aleluia DEM Total de Bahia 2

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPCdoBPmnPrbGuilherme Campos DEM Total de São Paulo 2

DISTRITO FEDERAL

Magela PT Total de Distrito Federal 1

PARANÁ

Assis do Couto PT Total de Paraná 1

SANTA CATARINA

Décio Lima PT Gervásio Silva PSDB Total de Santa Catarina 2

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Edio Lopes PMDB PmdbPtcFrancisco Rodrigues DEM Luciano Castro PR Marcio Junqueira DEM

29028 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Neudo Campos PP Urzeni Rocha PSDB Total de Roraima 6

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Davi Alcolumbre DEM Jurandil Juarez PMDB PmdbPtcLucenira Pimentel PR Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 5

PARÁ

Elcione Barbalho PMDB PmdbPtcGerson Peres PP Jader Barbalho PMDB PmdbPtcLúcio Vale PR Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB PmdbPtcZé Geraldo PT Total de Pará 7

AMAZONAS

Francisco Praciano PT Marcelo Serafim PSB PsbPCdoBPmnPrbSabino Castelo Branco PTB Vanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Amazonas 4

RONDONIA

Eduardo Valverde PT Ernandes Amorim PTB Lindomar Garçon PV Moreira Mendes PPS Total de Rondonia 4

ACRE

Fernando Melo PT Flaviano Melo PMDB PmdbPtcHenrique Afonso PV Ilderlei Cordeiro PPS Perpétua Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbSergio Petecão PMN PsbPCdoBPmnPrbTotal de Acre 6

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB Freire Júnior PSDB João Oliveira DEM Moises Avelino PMDB PmdbPtcOsvaldo Reis PMDB PmdbPtcTotal de Tocantins 5

MARANHÃO

Clóvis Fecury DEM Flávio Dino PCdoB PsbPCdoBPmnPrbRibamar Alves PSB PsbPCdoBPmnPrbRoberto Rocha PSDB Waldir Maranhão PP Zé Vieira PR Total de Maranhão 6

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtcArnon Bezerra PTB Ciro Gomes PSB PsbPCdoBPmnPrbEudes Xavier PT Eugênio Rabelo PP Eunício Oliveira PMDB PmdbPtcGorete Pereira PR José Airton Cirilo PT Manoel Salviano PSDB Mauro Benevides PMDB PmdbPtcRaimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR Total de Ceará 12

PIAUÍ

Antonio José Medeiros PT Themístocles Sampaio PMDB PmdbPtcTotal de Piauí 2

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PsbPCdoBPmnPrbHenrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtcTotal de Rio Grande do Norte 2

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB PmdbPtcMarcondes Gadelha PSC Vital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtcWilson Santiago PMDB PmdbPtcTotal de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPCdoBPmnPrbAndré de Paula DEM Armando Monteiro PTB Fernando Coelho Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbFernando Ferro PT Gonzaga Patriota PSB PsbPCdoBPmnPrbInocêncio Oliveira PR José Chaves PTB

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29029

Marcos Antonio PRB PsbPCdoBPmnPrbPedro Eugênio PT Raul Jungmann PPS Total de Pernambuco 11

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Carlos Alberto Canuto PSC Joaquim Beltrão PMDB PmdbPtcOlavo Calheiros PMDB PmdbPtcTotal de Alagoas 4

SERGIPE

Albano Franco PSDB Jackson Barreto PMDB PmdbPtcTotal de Sergipe 2

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Duarte PV Fábio Souto DEM Fernando de Fabinho DEM Geddel Vieira Lima PMDB PmdbPtcGeraldo Simões PT João Leão PP Jorge Khoury DEM José Carlos Araújo PDT Lídice da Mata PSB PsbPCdoBPmnPrbLuiz Alberto PT Marcos Medrado PDT Mário Negromonte PP Nelson Pellegrino PT Roberto Britto PP Severiano Alves PMDB PmdbPtcWalter Pinheiro PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 18

MINAS GERAIS

Antônio Roberto PV Bilac Pinto PR Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles DEM Edmar Moreira PR Geraldo Thadeu PPS Jaime Martins PR Jô Moraes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbJosé Fernando Aparecido de Oliveira PV José Santana de Vasconcellos PR Lael Varella DEM Leonardo Quintão PMDB PmdbPtcLincoln Portela PR

Luiz Fernando Faria PP Mário de Oliveira PSC Mauro Lopes PMDB PmdbPtcMiguel Corrêa PT Narcio Rodrigues PSDB Odair Cunha PT Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Piau PMDB PmdbPtcRafael Guerra PSDB Reginaldo Lopes PT Saraiva Felipe PMDB PmdbPtcSilas Brasileiro PMDB PmdbPtcVirgílio Guimarães PT Vitor Penido DEM Total de Minas Gerais 27

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtcIriny Lopes PT Lelo Coimbra PMDB PmdbPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Rita Camata PSDB Rose de Freitas PMDB PmdbPtcSueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 7

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB PsbPCdoBPmnPrbAlexandre Santos PMDB PmdbPtcAndreia Zito PSDB Arolde de Oliveira DEM Chico Alencar PSOL Chico DAngelo PT Cida Diogo PT Felipe Bornier PHS Filipe Pereira PSC Geraldo Pudim PR Hugo Leal PSC Indio da Costa DEM Leandro Sampaio PPS Marcelo Itagiba PSDB Marina Maggessi PPS Nelson Bornier PMDB PmdbPtcOtavio Leite PSDB Rodrigo Maia DEM Solange Almeida PMDB PmdbPtcSolange Amaral DEM Total de Rio de Janeiro 20

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPCdoBPmnPrbAline Corrêa PP

29030 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Jardim PPS Bispo Gê Tenuta DEM Cândido Vaccarezza PT Carlos Sampaio PSDB Celso Russomanno PP Dr. Talmir PV Dr. Ubiali PSB PsbPCdoBPmnPrbDuarte Nogueira PSDB Edson Aparecido PSDB João Dado PDT João Paulo Cunha PT José Aníbal PSDB José Eduardo Cardozo PT Michel Temer PMDB PmdbPtcPaulo Maluf PP Regis de Oliveira PSC Renato Amary PSDB Silvio Torres PSDB Vanderlei Macris PSDB Total de São Paulo 22

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Eliene Lima PP Ricarte de Freitas PTB Total de Mato Grosso 3

DISTRITO FEDERAL

Laerte Bessa PSC Rodovalho PP Total de Distrito Federal 2

GOIÁS

Jovair Arantes PTB Leandro Vilela PMDB PmdbPtcProfessora Raquel Teixeira PSDB Sandes Júnior PP Sandro Mabel PR Tatico PTB Total de Goiás 6

MATO GROSSO DO SUL

Antonio Cruz PP Geraldo Resende PMDB PmdbPtcNelson Trad PMDB PmdbPtcTotal de Mato Grosso do Sul 3

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Affonso Camargo PSDB Alfredo Kaefer PSDB Andre Vargas PT

Angelo Vanhoni PT Cezar Silvestri PPS Gustavo Fruet PSDB Marcelo Almeida PMDB PmdbPtcOsmar Serraglio PMDB PmdbPtcRatinho Junior PSC Reinhold Stephanes PMDB PmdbPtcRicardo Barros PP Rodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtcWilson Picler PDT Total de Paraná 14

SANTA CATARINA

Celso Maldaner PMDB PmdbPtcEdinho Bez PMDB PmdbPtcJoão Matos PMDB PmdbPtcJoão Pizzolatti PP Mauro Mariani PMDB PmdbPtcNelson Goetten PR Paulo Bauer PSDB Paulo Bornhausen DEM Valdir Colatto PMDB PmdbPtcTotal de Santa Catarina 9

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Beto Albuquerque PSB PsbPCdoBPmnPrbCláudio Diaz PSDB Darcísio Perondi PMDB PmdbPtcEliseu Padilha PMDB PmdbPtcEnio Bacci PDT Ibsen Pinheiro PMDB PmdbPtcLuciana Genro PSOL Luiz Carlos Busato PTB Manuela DÁvila PCdoB PsbPCdoBPmnPrbMarco Maia PT Mendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtcOnyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB PmdbPtcPaulo Roberto Pereira PTB Pompeo de Mattos PDT Sérgio Moraes PTB Vilson Covatti PP Total de Rio Grande Do Sul 18

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – En-cerro a sessão, antes convocando para hoje, quinta-feira, dia 17 de junho, às 14h, a seguinte

ORDEM DO DIA

(Debates e trabalho de Comissões)

(Encerra-se a sessão às 12 horas e 15 minutos)

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29031

Ata da 143a Sessão, em 17 de junho de 2010Presidência dos Srs.: Nelson Marquezelli, 4º Secretário Paes de Lira, Paes Landim,

§ 2º do artigo 18 do Regimento Interno

ÀS 14 HORAS COMPARECEM À CASA OS SRS.:

Marco MaiaAntonio Carlos Magalhães NetoNelson MarquezelliMarcelo OrtizGiovanni QueirozPartido Bloco

RORAIMA

Angela Portela PTMaria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Roraima: 2

AMAPÁ

Evandro Milhomen PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFátima Pelaes PMDB PmdbPtcJanete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Amapá: 3

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcBel Mesquita PMDB PmdbPtcBeto Faro PTLira Maia DEMNilson Pinto PSDBPaulo Rocha PTVic Pires Franco DEMZenaldo Coutinho PSDBZequinha Marinho PSCPresentes Pará: 9

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtcLupércio Ramos PMDB PmdbPtcRebecca Garcia PPSilas Câmara PSCPresentes Amazonas: 4

RONDONIA

Anselmo de Jesus PTEduardo Valverde PTMarinha Raupp PMDB PmdbPtcMauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrbNatan Donadon PMDB PmdbPtcPresentes Rondonia: 5

ACRE

Gladson Cameli PPNilson Mourão PTPresentes Acre: 2

TOCANTINS

Laurez Moreira PSB PsbPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PPNIlmar Ruiz PRPresentes Tocantins: 3

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDBCleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrbDavi Alves Silva Júnior PRDomingos Dutra PTGastão Vieira PMDB PmdbPtcJulião Amin PDTNice Lobão DEMPedro Fernandes PTBPedro Novais PMDB PmdbPtcPinto Itamaraty PSDBProfessor Setimo PMDB PmdbPtcSarney Filho PVPresentes Maranhão: 12

CEARÁ

Ariosto Holanda PSB PsbPCdoBPmnPrbArnon Bezerra PTBChico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFlávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbJosé Guimarães PTJosé Linhares PPJosé Pimentel PTLeo Alcântara PRMarcelo Teixeira PRMauro Benevides PMDB PmdbPtcPaulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtcZé Gerardo PMDB PmdbPtcPresentes Ceará: 12

PIAUÍ

Átila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrbCiro Nogueira PPJosé Maia Filho DEMJúlio Cesar DEM

29032 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Marcelo Castro PMDB PmdbPtcNazareno Fonteles PTOsmar Júnior PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPaes Landim PTBPresentes Piauí: 8

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEMFátima Bezerra PTFelipe Maia DEMJoão Maia PRRogério Marinho PSDBSandra Rosado PSB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Rio Grande do Norte: 6

PARAÍBA

Armando Abílio PTBEfraim Filho DEMMajor Fábio DEMRômulo Gouveia PSDBWellington Roberto PRWilson Braga PMDB PmdbPtcPresentes Paraíba: 6PERNAMBUCOBruno Araújo PSDBBruno Rodrigues PSDBCarlos Eduardo Cadoca PSCCharles Lucena PTBEdgar Moury PMDB PmdbPtcEduardo da Fonte PPFernando Ferro PTFernando Nascimento PTJosé Mendonça Bezerra DEMMaurício Rands PTPaulo Rubem Santiago PDTRaul Henry PMDB PmdbPtcRaul Jungmann PPSRoberto Magalhães DEMSilvio Costa PTBWolney Queiroz PDTPresentes Pernambuco: 16

ALAGOAS

Antonio Carlos Chamariz PTBAugusto Farias PTBFrancisco Tenorio PMN PsbPCdoBPmnPrbGivaldo Carimbão PSB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PRPresentes Alagoas: 5

SERGIPE

Eduardo Amorim PSCIran Barbosa PTJerônimo Reis DEM

José Carlos Machado DEMMendonça Prado DEMValadares Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Sergipe: 6

BAHIA

Claudio Cajado DEMColbert Martins PMDB PmdbPtcDaniel Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFélix Mendonça DEMJoão Almeida PSDBJoão Carlos Bacelar PRJosé Carlos Aleluia DEMJosé Rocha PRJutahy Junior PSDBLuiz Bassuma PVLuiz Carreira DEMMarcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtcMárcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Trindade PRPaulo Magalhães DEMRoberto Britto PPSérgio Barradas Carneiro PTSérgio Brito PSCTonha Magalhães PRUldurico Pinto PHSVeloso PMDB PmdbPtcPresentes Bahia: 21

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDTAelton Freitas PRAlexandre Silveira PPSAntônio Andrade PMDB PmdbPtcAracely de Paula PRCarlos Willian PTC PmdbPtcCiro Pedrosa PVEduardo Barbosa PSDBElismar Prado PTFábio Ramalho PVGeorge Hilton PRB PsbPCdoBPmnPrbGilmar Machado PTHumberto Souto PPSJairo Ataide DEMJoão Bittar DEMJoão Magalhães PMDB PmdbPtcJúlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Monteiro PTMárcio Reinaldo Moreira PPMarcos Lima PMDB PmdbPtcMarcos Montes DEMMaria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtcMário Heringer PDT

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29033

Miguel Martini PHSPaulo Delgado PTRodrigo de Castro PSDBVirgílio Guimarães PTPresentes Minas Gerais: 27

ESPÍRITO SANTO

Capitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrbJurandy Loureiro PSCManato PDTPresentes Espírito Santo: 3

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDTBernardo Ariston PMDB PmdbPtcBrizola Neto PDTCarlos Santana PTChico DAngelo PTDeley PSCDr. Adilson Soares PRDr. Paulo César PREdmilson Valentim PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Ezequiel PMDB PmdbPtcEdson Santos PTEduardo Cunha PMDB PmdbPtcFernando Gabeira PVFernando Lopes PMDB PmdbPtcJair Bolsonaro PPJorge Bittar PTLéo Vivas PRB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PTMiro Teixeira PDTNeilton Mulim PRPastor Manoel Ferreira PRRogerio Lisboa DEMSilvio Lopes PSDBSimão Sessim PPSuely PRVinicius Carvalho PTdoBPresentes Rio de Janeiro: 27

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Bulhões PRB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Pannunzio PSDBAntonio Palocci PTArlindo Chinaglia PTArnaldo Faria de Sá PTBArnaldo Madeira PSDBBeto Mansur PPCândido Vaccarezza PTCarlos Zarattini PTDevanir Ribeiro PT

Dimas Ramalho PPSDr. Nechar PPEmanuel Fernandes PSDBFernando Chiarelli PDTFernando Chucre PSDBFrancisco Rossi PMDB PmdbPtcGuilherme Campos DEMIvan Valente PSOLJanete Rocha Pietá PTJefferson Campos PSB PsbPCdoBPmnPrbJilmar Tatto PTJorge Tadeu Mudalen DEMJorginho Maluly DEMJosé Genoíno PTJosé Mentor PTJosé Paulo Tóffano PVJulio Semeghini PSDBLobbe Neto PSDBLuciana Costa PRLuiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrbMárcio França PSB PsbPCdoBPmnPrbMilton Monti PRMilton Vieira DEMPaes de Lira PTC PmdbPtcPaulo Pereira da Silva PDTPaulo Teixeira PTRicardo Berzoini PTRicardo Tripoli PSDBRoberto Alves PTBRoberto Santiago PVVadão Gomes PPValdemar Costa Neto PRVicentinho PTWalter Feldman PSDBWalter Ihoshi DEMWilliam Woo PPSPresentes São Paulo: 47

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PTCarlos Bezerra PMDB PmdbPtcChico Daltro PPHomero Pereira PRRicarte de Freitas PTBThelma de Oliveira PSDBValtenir Pereira PSB PsbPCdoBPmnPrbPresentes Mato Grosso: 7

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga DEMAugusto Carvalho PPSJofran Frejat PRMagela PT

29034 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Rodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrbTadeu Filippelli PMDB PmdbPtcPresentes Distrito Federal: 6

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDBÍris de Araújo PMDB PmdbPtcJoão Campos PSDBLeonardo Vilela PSDBLuiz Bittencourt PMDB PmdbPtcMarcelo Melo PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtcPedro Wilson PTRoberto Balestra PPRonaldo Caiado DEMRubens Otoni PTPresentes Goiás: 11

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PTDagoberto PDTMarçal Filho PMDB PmdbPtcVander Loubet PTWaldemir Moka PMDB PmdbPtcPresentes Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

Alceni Guerra DEMAlex Canziani PTBAssis do Couto PTCassio Taniguchi DEMChico da Princesa PRDilceu Sperafico PPDr. Rosinha PTEduardo Sciarra DEMGiacobo PRGustavo Fruet PSDBHermes Parcianello PMDB PmdbPtcLuiz Carlos Hauly PSDBLuiz Carlos Setim DEMMoacir Micheletto PMDB PmdbPtcNelson Meurer PPOdílio Balbinotti PMDB PmdbPtcTakayama PSCPresentes Paraná: 17

SANTA CATARINA

Angela Amin PPDécio Lima PTFernando Coruja PPSGervásio Silva PSDBJorge Boeira PTVignatti PTZonta PPPresentes Santa Catarina: 7

RIO GRANDE DO SUL

Emilia Fernandes PTFernando Marroni PTGermano Bonow DEMHenrique Fontana PTJosé Otávio Germano PPLuis Carlos Heinze PP Maria do Rosário PTNelson Proença PPSPaulo Pimenta PTPepe Vargas PTProfessor Ruy Pauletti PSDBRenato Molling PPVieira da Cunha PDTPresentes Rio Grande do Sul: 13

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Ha-

vendo número regimental, declaro aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATAO SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Fica

dispensada a leitura da ata da sessão anterior.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Pas-

sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE(Não há expediente a ser lido)O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Pas-

sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Paes Landim.

S.Exa. dispõe de 5 minutos.O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Sem revisão do

orador.) – DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LAN-DIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC-SP. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhores funcionários, brasileiros que nos assistem, não sou muito favorável ao nosso modo bicameral de Legislativo, mas, às vezes, ele produz alguns acertos. Às vezes, a existência da Casa Revisora, que é o Se-nado da República, acaba propiciando uma melhora de matérias que vão ao Senado. Também quando a origem se dá no Senado, embora, em minha opinião, essas regras devessem ser muito mais claras e estri-tas e a origem básica da lei devesse ser na Câmara dos Deputados. Apesar de tudo, às vezes, o sistema produz acertos. Um dos acertos, no meu modo de ver,

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29035

foi o texto aprovado pelo Senado da República, que se noticia no Jornal do Senado de hoje, a respeito do Estatuto da Igualdade Racial.

Sempre me preocupam essas leis que provêm de uma ideia de políticas afirmativas em relação a mi-norias aparentemente desprivilegiadas ou que tenham sofrido injustiças no passado, a serem reparadas no presente e no futuro, por uma razão muito simples: acredito que esse tipo de legislação, em vez de me-lhorar as condições no momento e no futuro, tende a criar exatamente o contrário do que pretende; tende a criar focos de apartheid. Isso vale para as políticas raciais, vale para políticas de suposta proteção aos direitos dos homossexuais GLBT – denominação de grupos homossexuais – e vale para outros grupos que possam depender ou entender que precisam de legis-lação especial para protegê-los.

Com relação aos direitos dos homossexuais, por exemplo, está em debate no Senado da República o PLC nº 122, um projeto de lei tão draconiano que, na verdade, favorece a imposição de algo que no futuro panorama social poderá configurar-se mesmo como certa ditadura: uma ditadura gay. Estabelece, por exem-plo, penas de reclusão para qualquer pessoa que se atreva a expressar opinião desfavorável a qualquer desses segmentos. Algumas pessoas que defendem essa legislação dizem até que deveriam ser proscri-tos, por exemplo, os programas de TV, de rádio, as menções de jornais humorísticas a respeito da figura do homossexual.

Penso de modo diferente. Penso que o humor é muito importante e deve ser utilizado, e até acida-mente, para criticar os Poderes Legislativo, Judiciário e Executivo, para criticar as autoridades e até mesmo as nossas condições sociais e as nossas mazelas so-ciais; é um fator de liberdade, assim como a liberdade de imprensa é crucial para o Estado Democrático de Direito. Daqui a pouco, qualquer pessoa que em uma conversa informal se atrever a pronunciar uma ane-dota a respeito desses segmentos ou uma opinião desfavorável poderá ser mandada para a cadeia por até cinco anos.

No caso do Estatuto da Igualdade Racial, o Se-nado entendeu de eliminar vários dispositivos, como cotas nas universidades e cotas para acesso ao ensino superior de pós-graduação. Eliminou também as cotas dos partidos políticos destinadas aos negros, previs-tas no Estatuto, eliminou várias referências impróprias relacionadas à raça que, evidentemente, constituíam uma expressão anticientífica, colocando-as em forma de etnia.

Talvez a melhor forma de examinar e de enten-der como efetivamente um estatuto como esse, que se propõe a executar políticas afirmativas em favor de

uma não mais minoria, porque hoje já é maioria, que em certa época foi minoria e vítima da torpe e vil es-cravidão, a maior prova de que há problemas talvez seja a fala do Senador Arthur Virgílio, mencionada no Jornal do Senado. Vou citar literalmente:

“Arthur Virgílio afirmou que as mudanças no Estatuto da Igualdade Racial corrigiram uma injustiça para com a população de mestiços de seu Estado, de origem branca e indígena. O projeto, da forma como estava,” – são pala-vras do Senador – “obrigava nossos caboclos a se declararem negros, e eles não queriam isso. Vemos Zumbi como herói, mas o nosso Zumbi é o índio Ajuricaba”.

Veja só como pode ser segmentado e como pode uma lei, que se propõe ser afirmativa, acabar por es-tabelecer focos de apartheid e focos de distinção e de conflito mesmo entre segmentos étnicos, que, na verdade, são todos brasileiros no nosso gigantesco caldo de miscigenação, que está comprovado e que se reafirma na composição étnica de nosso País.

Aqui não há caucasiano puro, não há mesmo. Aqui não há africano puro, não há mesmo. Aqui não há indígena puro. Aqui existe um grande caldo cultu-ral e um grande caldo étnico, que derivou da miscige-nação e das origens, na luta pela independência, por exemplo, na raiz do Exército Brasileiro, na Batalha dos Guararapes, em que conviveram e lutaram lado a lado os componentes da nossa etnia: os indígenas, os afri-canos e os europeus.

O Estatuto, portanto, ia muito longe, chegando a se aproximar da formação de focos de apartheid. Entendo que as correções verificadas, as correções decididas e aprovadas pelo Senado, que vão agora à sanção presidencial, melhoraram substancialmente essa lei.

Que ela seja uma boa lei para todos, indistin-tamente, para o presente e para o futuro do nosso Brasil.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Hoje,

na Presidência da Casa, quero enaltecer o Dia do Quí-mico, celebrado no dia 18 de junho. Trata-se de uma importante categoria profissional, que tem como res-ponsabilidade o desenvolvimento da vida.

Há pouco mais de meio século, após a promul-gação da Lei nº 2.800, a Lei Mater dos Químicos, pelo então Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, foi criado, no dia 18 de junho de 1956, o Sistema Con-selho Federal de Química e os Conselhos Regionais, assegurando o correto uso da ciência e da tecnologia em benefício da sociedade, e também reconhecendo neste dia o profissional dessa nobre categoria.

29036 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

A química está presente em nosso cotidiano, está ligada ao desenvolvimento do homem na geração de energia, na formulação de medicamentos, na purifica-ção da água, na produção de alimentos, na construção de moradias, na fabricação e multiplicação de bens e serviços e na produção de uma infinidade de itens. Também está na base do desenvolvimento científico, econômico e tecnológico, e não há área ou setor que não utilize em seus processos ou produtos algum in-sumo de origem química.

O profissional da química moderno é um dos principais atores do cenário global, utiliza os conheci-mentos adquiridos para solucionar problemas relacio-nados à indústria, à agricultura, à educação, à saúde e à ecologia, com uma incessante busca por melhores condições de vida. Por isso, essa homenagem se faz necessária. Em tempos como os de hoje, em que a expansão da economia é alavancada pela indústria, o químico é essencial. O Brasil importou mais de 2,6 bilhões de dólares em produtos químicos no mês de maio – em relação a maio de 2009, o crescimento é de 44%. As exportações somaram apenas 1,08 bilhão de dólares – crescimento pequeno, de 39%, no mesmo período. A indústria química brasileira se reestrutura e ganha competitividade; é a área chave para o desen-volvimento do Brasil.

Motivos para comemorar é que não faltam.Por tudo isso, devo dizer que permaneço à dis-

posição dessa categoria na luta pela manutenção de direitos históricos e pela valorização das ações, que são primordiais para qualquer sociedade desenvolvida.

Cumprimento-os na pessoa do Presidente do Conselho Federal de Química, Jesus Miguel Tajra Adad, que se mantém com competência na defesa desses excelentes profissionais.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Paes Landim, para uma Comunicação de Liderança, pelo PTB. S.Exa, dispõe de 5 minutos.

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Sem revisão do orador.) – DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LAN-DIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Paulo Rubem Santia-go, para uma Comunicação de Liderança, pelo PDT.

O SR. PAULO RUBEM SANTIAGO (PDT-PE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, na condição de Relator do Projeto de Lei nº 6.303, de autoria do Deputado Ze-quinha Marinho, apresentado no ano passado, reali-zamos hoje a primeira audiência pública na Comissão de Educação e Cultura desta Casa. Esse projeto torna livre o exercício da profissão de músico, o que poderá

implicar na extinção, a médio e a longo prazo, da Or-dem dos Músicos do Brasil.

Hoje, ouvimos diversos representantes da catego-ria dos profissionais da música, o Maestro Amilson Go-doy, o Presidente do Conselho Regional da Ordem dos Músicos de São Paulo, Roberto Bueno, e nosso querido Renio Quintas, do Fórum da Música de Brasília.

Quero também expressar a opinião de músicos profissionais, vinculados ao ensino da música, no to-cante ao Projeto de Lei nº 6.303. Quero, desta tribu-na, nesta tarde, fazer uma conclamação. Seria muito importante, na construção do relatório do Projeto de Lei nº 6.303, ouvir, por meio eletrônico da página da Câmara dos Deputados e do meu endereço eletrônico, os profissionais da música de todo o Brasil.

Dirijo-me, especialmente, aos professores das escolas de música das universidades federais, dos con-servatórios de música, como o querido Conservatório de Música de Pernambuco, que acaba de concluir 80 anos, aos gestores das redes públicas municipais e es-taduais de educação – inclusive, acabamos de aprovar lei federal que torna obrigatório o ensino da música nas redes públicas da educação básica do Brasil.

Durante a audiência, resgatamos dissabores, conflitos, situações de autêntica precariedade do traba-lho do músico profissional, e também registramos nos Anais da Comissão de Educação e Cultura manifesta-ção da Ordem dos Músicos do Brasil, de São Paulo, que revelou amplo trabalho de acompanhamento, de valorização do músico, de popularização da música e de defesa do adequado exercício da profissão.

Como Deputado e Relator, quero reiterar o con-vite para que os conservatórios de música do País, as escolas de música, os cursos de licenciatura e ba-charelado de todas as universidades nos enviem suas observações, entrem na página da Câmara dos Depu-tados, procurem o Projeto de Lei nº 6.303, de autoria do Deputado Zequinha Marinho, e nos apresentem suas contribuições.

Nós somos ardorosos defensores do livre exer-cício da profissão de músico, mas sabemos que não basta assegurar o livre exercício da profissão, porque há relações de mercado, patronais, e há inúmeras re-clamações de condições absolutamente desrespeitosas com as quais são tratados os músicos, aqueles que to-cam nas noites, nos bares, nos restaurantes, nas casas noturnas, que trabalham em bandas, orquestras, que se submetem a shows exaustivos às sextas-feiras, aos sábados, aos domingos, e que às vezes, ao cabo de 10 anos, 15 anos, 20 anos de trabalho, não recolheram sequer seus benefícios da Previdência Social.

Na condição de Relator do Projeto nº 6.303, de 2009, de autoria do Deputado Zequinha Marinho, ex-presso a minha expectativa de que os conservatórios

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29037

de música, as escolas de formação dos profissionais de música, os gestores das redes estaduais de edu-cação apresentem as suas sugestões.

Gostaríamos, também, de recolher as manifesta-ções do Ministério da Cultura, que, por meio dos pontos de cultura, dos editais da FUNARTE e do Conselho Nacional de Política Cultural, também tem abraçado a questão da musica, o fomento a projetos musicais que se espalham por todo o território nacional.

Creio que esse projeto é muito importante. Acre-dito, como depuseram na Comissão diversas pessoas que participaram da audiência pública, que poderemos fazer uma grande transformação na estrutura do regis-tro profissional dos músicos no Brasil, garantir condi-ções adequadas de trabalho a esses profissionais e o respeito à profissão, já que são milhares e milhares espalhados em todo o território nacional. Alguns são autodidatas, outros têm formação técnica e outros ain-da, nível superior, bacharelado e licenciatura.

Recebemos, também, proposições para que a Casa tome a iniciativa de criação do Conselho Nacio-nal de Música, que pode vir a ser um instrumento de debate acerca da profissionalização, da formação e do financiamento de projetos para o engrandecimento e o fortalecimento da música brasileira.

O Brasil tem tradições no campo da música e re-velou para o mundo grandes músicos e maestros, de origem popular e erudita. Nesta hora, não podemos dar as costas à discussão do registro profissional do músico, à discussão das condições de trabalho, do sa-lário, da jornada de trabalho e da Previdência Social para os músicos de todo o território nacional.

Rendo minha repetida homenagem às grandes figuras da música brasileira, como Pixinguinha, Heitor Villa Lobos, o grande maestro internacional, Moacir Santos – já falecido –, lá do sertão de Pernambuco, que se revelou para o mundo como um dos maiores músicos de nossa história.

Estou à disposição para receber as sugestões das universidades brasileiras, das faculdades de música, dos conservatórios e dos sindicatos dos músicos, como aqui recebemos um dos integrantes do Sindicato dos Músicos do Rio de Janeiro, a fim de elaborarmos um amplo e democrático relatório, que possa acolher as preocupações dos músicos, as ponderações da Ordem, mas, acima de tudo, trabalharmos pela dignidade do músico brasileiro, das suas condições de trabalho, da sua formação profissional e do registro adequado da sua condição de trabalhador da cultura.

São essas as nossas preocupações. Estamos à disposição daqueles que queiram contribuir com o relatório que apresentaremos ao Projeto de Lei nº 6.303, de 2009, que torna livre o exercício da profissão de músico no País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Con-

cedo a palavra ao Sr. Deputado Walter Feldman.O SR. WALTER FELDMAN (PSDB-SP. Pronuncia

o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, venho à tribuna para falar um pouco do debate promovido no último dia 7 de Junho, pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisas – INTER-FARMA, em parceria com o jornal Valor Econômico, de que participaram políticos, autoridades de saúde e especialistas, com o objetivo de refletir sobre o futuro da saúde pública no Brasil.

O que fazer para melhorar a saúde no Brasil? Foi a grande questão do debate. Com Ideias e alternativas diferentes, políticos, autoridades e especialistas foram unânimes na resposta: a saúde no Brasil precisa de mais financiamento.

O seminário contou com mais de 15 palestran-tes e cerca de 300 participantes, entre pesquisado-res, representantes de órgãos públicos e da indústria farmacêutica.

Segundo pesquisa da Datafolha de dezembro de 2009, a saúde é apontada como a principal pre-ocupação da população, com 59% das respostas da pesquisa, sinalizando que a saúde pública é um dos principais temas que popularizarão os debates nas próximas eleições presidenciais.

Ano eleitoral é o momento em que o País faz o balanço sobre os avanços, as conquistas e os desa-fios que ainda precisam ser superados e, certamente, a saúde é um dos principais.

O evento marcou o novo posicionamento da IN-TERFARMA: propor um amplo debate em torno da saúde pública no Brasil.

Para Presidente do Conselho Diretor da INTER-FARMA, Sr. Daiichi Sankyo, 2010 é o ano da saúde.

Representando o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o Secretário de Ciência, Tecnologia e Insu-mos Estratégicos do Ministério, Reinaldo Guimarães, fez uma apresentação sobre as políticas de acesso do Governo e afirmou que a questão de acesso no Brasil está relacionada a recursos. Segundo ele, a Constitui-ção prevê um terço dos recursos da seguridade social para o Sistema Único de Saúde – algo em torno de R$130 bilhões –, mas isto não é cumprido.

O Secretário chamou a atenção dos candidatos à Presidência da República para este fato:

“Este valor é o dobro do orçamento do Ministério da Saúde para 2010. A retomada desta proposta pelos pré-candidatos deveria ser um balizador do que é necessário para que a questão do subfinanciamento da saúde possa ser superada.”

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Do primeiro painel do seminário, A importância da pesquisa clínica no Brasil, participaram como pa-lestrantes o Prof. Jorge Kalil, Diretor do Laboratório de Imunologia do Instituto do Coração, e Sônia Barros, da Comissão Nacional de Ética em Pesquisas – CONEP. No segundo painel, Inovação, um fator diferencial no desenvolvimento, falaram José Fernando Perez, Pre-sidente da Recepta Biopharma, Silvio Crestana, ex-Presidente da EMBRAPA, e Jorge Ávila, Presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, destacou que a concessão de patentes é um desafio para a inovação e precisa ser mais ágil e dar garantias aos investidores.

O Pesquisador Jorge Kalil defendeu que a indús-tria farmacêutica vive de investimento em inovação e que esses investimentos chegam a 21% de suas recei-tas, enquanto que em outros setores os investimentos em pesquisa não passam de 5% em média.

No debate sobre Como Construir Programas de Acesso aos Medicamentos, participaram Gonzalo Veci-na Neto, Superintendente Corporativo do Hospital Sírio-Libanês, que defendeu um marco legal para a discussão da questão de acesso no Brasil; Dirceu Barbano, Diretor da ANVISA, e o Prof. Jacob Frenkel, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esse painel teve ainda a participação do Presidente da Frente Parlamentar de Saúde, Darcísio Perondi, que criticou a proposta de copagamento de medicamentos no País.

Entre as ideias expostas para o financiamento e acesso a medicamentos, Jacob Frenkel acredita que uma das soluções é segmentar a cobertura de acor-do com a renda: “Quem não tem condições não paga nada e quem pode paga um pouco.” Gonzalo Vecina Neto comentou sobre o fator de moderação nos pre-ços de medicamentos, a exemplo do que faz o Natio-nal Health Service – NHS, sistema de saúde público da Inglaterra, considerado a maior estrutura de saúde pública do mundo.

No último painel, estiveram como debatedores Sérgio Francisco Piola, pesquisador do IPEA, o Depu-tado Federal Osmar Terra e Adib Jatene, ex-Ministro da Saúde e Diretor-Geral do Hospital do Coração, que lembrou que a CPMF tinha como objetivo solu-cionar problemas da saúde por meio da elevação de recursos.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Nelson Marquezelli) – Pas-

sa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTE

Concedo a palavra ao Deputado Gilmar Machado.O SR. GILMAR MACHADO (PT-MG. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs.

Deputados, quero nesta tarde abordar aqui 2 temas. O primeiro diz respeito ao projeto, sancionado pelo Presidente Lula, dos aposentados do Brasil.

Quero aqui ressaltar que, desde o início, quando foi aprovado aqui o reajuste de 7,7% para os aposenta-dos que ganham acima de um salário mínimo, nós nos manifestamos, como Líder do Governo na Comissão e como Vice-Líder do Governo no Congresso. Já ha-víamos sido encarregados de trabalhar uma proposta que permitisse ao Governo sancionar o projeto sem prejudicar as finanças do País, para que não tivésse-mos dificuldades.

É verdade que o acréscimo de 1 bilhão e 600 milhões de reais exigirá do Congresso alguns cor-tes. O Governo foi muito claro e muito feliz. Desde o início, dizíamos que, se o Governo realmente tivesse essa disposição, como o Presidente Lula demonstrou, acharíamos uma forma de realizar os cortes, o que nós estamos fazendo. Lógico que ninguém gosta de fazer cortes, mas o que estamos fazendo, neste momento, é um contingenciamento. Se a economia do País con-tinuar num processo de crescimento, no final do ano poderemos liberar aquilo que for contingenciado.

Quero aqui ressaltar que, desde o primeiro mo-mento, tivemos a responsabilidade de montar e tra-balhar esse processo, e é o que estamos fazendo. Felizmente, o Presidente Lula entendeu tanto a parte econômica quanto a parte política. S.Exa. entendeu que os aposentados têm esse direito porque pas-saram vários anos, na gestão demo-tucana, por um brutal processo de arrocho salarial e de perdas. Esta-mos começando o processo de recuperação. É bom ressaltar que esse projeto, agora, garante que todos os anos... E é por isso que já no Orçamento de 2011 e na Lei de Diretrizes Orçamentárias estamos preven-do o acréscimo para os aposentados no ano que vem, não só com a correção da inflação, mas também com o crescimento real.

A partir de agora, com a política do salário mí-nimo, os aposentados também têm assegurada uma política de crescimento real a partir deste ano, em 2011 e nos próximos anos, até haver a recomposição definitiva das perdas, e até que os aposentados te-nham o mesmo ganho real que hoje tem quem ganha o salário mínimo.

Queremos saudar e cumprimentar o Presidente Lula, que, sem demagogia e sem tentar fazer média, colocou as dificuldades e, ao mesmo tempo, apresen-tou as saídas.

Nós aqui votamos esse reajuste para os aposen-tados e, consequentemente, fomos atrás dos recursos. É lógico que nesses cortes alguns contingenciamentos terão que ser feitos em emendas. E as emendas que serão contingenciadas, no primeiro momento, serão

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as de bancada e de Comissão, já que essas só são pagas no final do ano, Sr. Presidente.

Portanto, não há nenhum prejuízo para as emen-das individuais. Todos os Parlamentares terão as suas emendas individuais asseguradas. Esse é o compro-misso que o Governo tem com os Parlamentares.

Mas, com relação às emendas de bancada e de Comissão, só no final do ano trataremos delas. Por isso, nesse momento, elas sofrerão um contingenciamento da ordem de 800 milhões de reais. Hoje, só em emendas de Comissão e de bancada há mais de 8 bilhões de re-ais, e nós vamos contingenciar perto de 10%, para que possamos assegurar que os aposentados, no próximo mês, já recebam com a nova correção e, em agosto, recebam o retroativo. E eu acho que isso é o correto.

Vamos agora, na LDO e na Lei Orçamentária, garantir os recursos para essa correta política de valo-rização de ganho real para os aposentados do País.

Nós queremos deixar registrada a nossa posição e, ao mesmo tempo, tranquilizar os Parlamentares. Ontem, muitos estavam um pouco exaltados, achando que iríamos penalizar as emendas individuais, como o Senador Arthur Virgílio, que ameaçou parar as ses-sões do Congresso.

Não há necessidade disso, já que as emendas individuais não serão penalizadas, nem alguns investi-mentos do PAC, como a refinaria no Amazonas, que é uma bandeira sempre defendida pelo Senador Arthur Virgílio. O Governo irá mantê-la. São investimentos importantes da PETROBRAS. Não há nenhum inte-resse em cortá-los.

Eu quero tranquilizar os Srs. Parlamentares. Mas lembro a V.Exas. que, para dar sequência a esses investimentos, fazer os empenhos e pagamentos, é preciso que haja sessão do Congresso e a votação dos projetos de lei complementar. Se não tivermos a aprovação dos PLNs na próxima semana, não há como atender às emendas.

A segunda questão que eu gostaria de abordar nesta tarde, Sr. Presidente, é que estamos em pleno ano de debate do Plano Nacional de Educação. Tenho aqui a versão final do texto do Encontro Nacional da Conferência Nacional de Educação – CONAE, texto esse que está sendo a base para que possamos fazer o debate do PNE, o que para nós é fundamental.

Há 10 anos, colocamos no PNE que teríamos o fim das creches e teríamos apenas escolas de educação infantil para todas as crianças com mais de 6 meses de idade, idade essa em que, segundo a Constituição brasileira, a criança deixa de ser responsabilidade ape-nas da família e passa a ser responsabilidade também do Estado. Portanto, essa criança vai começar a fre-quentar a escola a partir dos 6 meses de idade.

Muita gente pode perguntar: mas a criança vai aprender a ler e escrever com 6 ou 7 meses de ida-de? É evidente que não. Muitos confundem o proces-so educacional com letramento, que é uma etapa da educação. O letramento vem depois que a criança de-senvolve algumas habilidades e atinge certa idade, é mais uma etapa do processo educacional que começa cedo, com uma boa alimentação, com orientação de um profissional, ouvindo histórias, músicas e tendo acompanhamento e socialização.

Já vínhamos discutindo esse processo há 10 anos. Muitos riam da nossa proposta, achavam que não era possível. E hoje estamos vivendo esse processo.

Vamos enfrentar o debate da escola de tempo integral, que não pode ser essa escola que temos hoje, onde não há uma quadra, não há um teatro, não há espaço para que nossas crianças possam desenvolver toda a sua potencialidade. Na realidade, vamos passar por um processo de transformação.

Além de o Plano Nacional de Educação definir as metas, também define que vamos ter recursos. Como fazer para que a educação cresça se não há recursos? Estamos discutindo que pelo menos 7% do PIB vá para a educação. Hoje, quase 6% do PIB está sendo inves-tido nos Municípios, nos Estados e na União.

Além disso, Sr. Presidente, a União. Já votamos e, a partir deste ano, dos 25% que a DRU retirava, que era na verdade 20%, 5% ficaram para este ano, o que significa mais de 5 milhões de reais de recur-sos novos.

No próximo ano, mais 25%, o que dará 10% até 2012. Nenhum centavo a mais da educação será blo-queado pela DRU. Portanto, teremos todos esses re-cursos investidos em educação.

Ouço o Deputado Paulo Lustosa.O Sr. Paulo Henrique Lustosa – Deputado Gil-

mar Machado, cumprimento V.Exa. pelo brilhante dis-curso, por trazer para este plenário, mais uma vez, o debate sobre a educação, a discussão do plano dece-nal. Estivemos na segunda-feira, em Fortaleza, com o Ministro Fernando Haddad, quando o Governador do Estado premiava as escolas e os municípios que mais avançaram no processo de alfabetização das crianças até 8 anos de idade. Como Coordenador da Frente Par-lamentar pelos Direitos da Criança e do Adolescente na Câmara dos Deputados, associo-me à sua defesa da educação nos primeiros anos da infância, na mais tenra infância, como estratégia para transformar, de fato, o ensino neste País. Todo ensino que é deixado para fazer com os adolescentes depois de certa ida-de implica investimento muito maior do que teríamos se o tivéssemos feito com a criança na faixa de 4, 5, 6, 7 anos. Cumprimento V.Exa. pela defesa da escola integral. Uma escola de qualidade para todas as crian-

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ças é resposta não só para a educação, mas para o enfrentamento do trabalho infantil, da exploração se-xual comercial e para a garantia de direitos às nossas crianças e aos nossos adolescentes. Meus parabéns pela brilhante fala.

O SR. GILMAR MACHADO – Muito obrigado, Deputado Paulo Henrique Lustosa. Agradeço a V.Exa. o aparte e incorporo-o ao meu pronunciamento. E digo que realmente essa é uma questão importante.

V.Exa. desempenha um importante papel no de-senvolvimento da ciência e tecnologia, no apoio tecno-lógico que hoje as nossas escolas também recebem pelo seu trabalho na Comissão de Ciência e Tecno-logia. Mas quero dizer exatamente dessa importância de termos a escola de tempo integral.

Nossas crianças não precisam ter contato ape-nas com o mundo da informática, que é necessário, mas precisamos assegurar principalmente às nos-sas crianças novos valores, novos conceitos, maior socialização, maior integração. Porque, se tivermos uma escola de tempo integral para nossas crianças receberem um novo tipo de formação, logicamente teremos muito menos problemas no futuro dos nos-sos jovens, como envolvimento com drogas e outros vícios. Sabemos das dificuldades que os jovens têm enfrentado com as drogas.

Além da escola em tempo integral, do cuidado com nossas crianças desde os primeiros anos, tam-bém são importantes as escolas técnicas e os centros de ensino tecnológico. É fundamental que o Ministério da Educação continue a expandir as escolas técnicas e tecnológicas.

O que o Ministro Fernando Haddad e o Secretário Henrique Paim vêm fazendo com sua equipe, no MEC, é extraordinário para a expansão das escolas técnicas e tecnológicas, sob a orientação firme do Presidente Lula. O Presidente é uma pessoa aberta, que também estudou em escola técnica e sabe da importância do ensino técnico.

Felizmente o nosso Governo revogou um decreto da época do ex-Ministro da Educação, Paulo Rena-to, que proibia a abertura de novas escolas técnicas no País. Era uma visão equivocada do ex-Presidente Fernando Henrique – uma visão que alguns tucanos têm, não todos, mas parte deles tem – de que escola técnica não resolve o problema da educação, de que o Governo Federal não tem responsabilidade com o ensino técnico.

No nosso Governo, o Ministro Fernando Haddad revogou esse decreto, mudou a lei e a reinseriu. O Governo Federal tem, sim, de abrir escolas técnicas, também tem responsabilidade com a nossa juventude, e hoje nós podemos ver as escolas sendo abertas.

Na nossa região, o IFET vem mudando. Hoje, no Triângulo Mineiro, o IFET tem o Prof. Eurípedes Ro-naldo à frente da Reitoria, na cidade de Uberaba. É lá a nossa sede. Temos um campus em Uberlândia, em Paracatu e em Ituiutaba. Como tem mudado a forma-ção também em Patrocínio, agora estamos trabalhando para chegar em Araguari e em Campina Verde.

Esse é o trabalho que precisa ser feito, essa é a escola que queremos, esse é o debate necessário para o Plano Nacional de Educação. Que não haja mais governos com visões equivocadas, neoliberais, que entendem que o ensino superior e a educação profissional deveriam ser da iniciativa privada, que o Estado não deveria participar desse processo. Temos uma visão diferenciada: o Estado tem de ser respon-sável, sim, pela educação.

Não vamos fechar as escolas privadas, elas po-dem funcionar. Mas é papel do Estado oferecer vagas às nossas crianças, à nossa juventude. E se um pai não quer aquela escola, ele poderá procurar outra, ele tem opção. Mas tem de ter oportunidade.

Todos os nossos jovens, adolescentes de 15 a 17 anos, têm direito a uma formação técnica e tecno-lógica para que tenham melhores condições de em-prego. É exatamente isso que o Plano Nacional de Educação estabelece hoje, e vamos trabalhar firme-mente para isso.

Outro ponto do plano é a expansão universitária. É fundamental que o Governo do Presidente Lula te-nha continuidade. E temos certeza de que a Ministra Dilma tem sensibilidade, porque participou da equipe que analisou a expansão do ensino universitário. A ideia, antes, era de que apenas as grandes cidades poderiam ter universidades. Hoje não mais.

Na minha região – vou falar da minha região, porque eu a conheço melhor –, a Universidade Fe-deral de Uberlândia está em Ituiutaba, com quase 2 mil alunos.

Jovens brilhantes saíam do Pontal do Triângulo Mineiro para estudar em outros municípios e não vol-tavam. Geralmente os alunos que chegam às universi-dades são aqueles que estão melhor preparados, em condições de desenvolver um potencial enorme de conhecimentos. Portanto devem ficar na região onde moram. Assim, não teriam que sair de casa aos 16, 17 anos, deixar a família, o lar, para estudar numa cidade distante e possivelmente passar por dificuldades.

Estamos interiorizando a educação. É exatamen-te isso o que o plano quer. Agora há cursos em Monte Carmelo, inclusive de agronomia e de outras engenha-rias, assim como em Patos de Minas. Cumprimento o Deputado Magela pelo apoio. Como ex-Relator do Orçamento, sua atuação foi fundamental.

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No final do ano haverá vestibular em Patos de Mi-nas e em Monte Carmelo. Serão oferecidos os cursos de engenharia elétrica e outros, aproveitando o poten-cial da juventude maravilhosa deste País que precisa de oportunidades. É exatamente esta a proposta do Plano Nacional de Educação: a expansão das nossas escolas técnicas e tecnológicas, a expansão das nos-sas universidades.

A educação é fundamental. Nos próximos anos, o Brasil será, de fato, a quinta potência do mundo. Va-mos ser realmente um país de grande desenvolvimen-to, mas é necessário continuar investindo fortemente na educação. Por isso o Plano Nacional de Educação é essencial.

Ouço a Deputada Maria do Rosário.A Sra. Maria do Rosário – Deputado Gilmar Ma-

chado, cumprimento V.Exa. pelo brilhante trabalho na política educacional brasileira, pelo mandato a serviço de um Brasil desenvolvido, justo, com direitos para nos-sa juventude, para nosso povo. Especialmente V.Exa., na Liderança do Governo no Congresso Nacional, com as ações desenvolvidas na Comissão Mista de Orça-mento, tem dado significativa contribuição. Quero ainda dizer a V.Exa. que seu pronunciamento entusiasmado sobre as realizações do Governo do Presidente Lula à frente da educação, com os resultados da Conferên-cia Nacional de Educação e o novo Plano Nacional de Educação, que estará em vigência no Brasil entre 2011 e 2020, é um marco para um país que está construindo hoje, no presente, um futuro melhor. V.Exa. acredita na juventude e tem no seu mandato nesta Casa um forte esteio para que o povo brasileiro possa saber de seus direitos e do papel da educação brasileira. Parabéns a V.Exa. não apenas pelo pronunciamento, mas pela bri-lhante atuação em prol do povo brasileiro, em especial em prol da educação, do esporte e da juventude.

O SR. GILMAR MACHADO – Obrigado, Depu-tada Maria do Rosário, pelo aparte.

Quero ressaltar a preparação da Conferência Na-cional da Educação, quando V.Exa. presidia, à época, a Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Depu-tados. V.Exa. visitava cidades do País, sacrificava alguns finais de semana para andar pelo Brasil, e permitiu que chegássemos a esse documento. Cumprimento V.Exa. pelo seu trabalho à frente da Comissão, liderando to-dos nós, da área da educação, para que pudéssemos chegar à Conferência com uma boa proposta.

Tenho certeza de que V.Exa., na Comissão tam-bém, ajudará a aprovar um bom plano nacional, a fim de que o País tenha, de 2011 a 2021, novos rumos para a educação, porque é exatamente a educação que está transformando e mudando o País.

O Brasil está passando por todo esse processo, porque temos uma nova geração sendo formada, com

melhor capacitação, Sr. Presidente. Daí o nosso en-tusiasmo. Com o fim da DRU na educação, teremos mais recursos para continuar investindo fortemente e reduzir a evasão escolar.

Quero entrar no último ponto, que V.Exa. também trabalha muito, que é a valorização dos profissionais da educação. Teremos escolas de educação infantil, técnica e tecnológica, de nível superior, mas precisa-mos cuidar de um elemento central do processo edu-cacional: os profissionais da educação, os professores do Brasil.

Sr. Presidente, ressalto que a conquista do piso salarial foi uma luta, uma bandeira colocada por todos aqueles que lutam pela educação.

A primeira proposta de piso salarial para os pro-fessores do Brasil entrou no Congresso Nacional em 1827, ainda na época do Império. Vejam como as pes-soas estavam preocupadas em formar uma carreira de profissionais da educação no Brasil. E só conseguimos aprovar o piso em 2000. Conseguimos aprovar o piso nacional agora, em 2008.

Conclamo aqui, mais uma vez, o Supremo Tribu-nal Federal, porque essa instituição precisa terminar o julgamento da ação de alguns Governadores, lamen-tavelmente capitaneados pela Governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, do PSDB, que não tem visão para o problema, porque assinou primeiro, mas outros Governadores se esconderam, porque também não querem valorizar os profissionais da educação, os professores, como acontece em Minas Gerais. Hoje, esperamos que o Supremo termine o julgamento para que o piso salarial nacional, que já foi aprovado por esta Casa e sancionado pelo Presidente Lula, entre em vigor para valorizar os nossos profissionais.

Se não temos escolas com tempo integral, pre-cisamos de profissionais que trabalhem numa única escola e que, ao mesmo tempo, estejam estimulados, que passem por um processo de qualificação perma-nente. Que esses profissionais, passando por esse processo permanente de aperfeiçoamento, possam trabalhar cada vez melhor com as nossas crianças, nossos adolescentes, nosso jovens, para que possa-mos, de fato, ter um País com um crescimento, com uma expansão correta, justa e equilibrada. Nenhum país vai ser grande e forte se não tiver na educação e na cultura elementos centrais. Exatamente por isso estamos aqui.

Sr. Presidente, quero dizer a V.Exa. e às Sras. e aos Srs. Deputados desta Casa que precisamos conti-nuar debatendo. Vamos discutir até o final do ano, quan-do será aprovado o novo Plano Nacional de Educação. Que, de fato, possamos assegurar todas as condições para que as nossas crianças, os nossos professores possam, de fato, ter uma escola nova, uma escola em

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tempo integral, com as condições necessárias, com profissionais estimulados e valorizados, para que con-tinuemos esse processo.

Ao encerrar, quero dizer que o Presidente Lula deu um início extraordinário, fez uma mudança funda-mental e enorme no Brasil. Como disse aqui, tínhamos um decreto, Deputada Maria do Rosário, e V.Exa. se lembra, do Governo tucano que proibia a abertura de escola técnica. Este nosso Governo rompeu, mudou a lei, cancelou esse decreto e agora estamos expan-dindo. Precisamos dar essa continuidade.

Tenho certeza de que a ex-Ministra Dilma Rous-seff vai continuar nessa visão, nesse projeto, deba-tendo e discutindo com V.Exa. Sabemos que V.Exa. andou por este País, em vários Estados, discutindo a preparação desse documento. Tenho certeza de que esse documento vai ser a base para que continuemos colocando o Brasil no caminho correto da expansão do crescimento, mas, acima de tudo, valorizando quem trabalha na educação e colocando a escola pública, gratuita e de qualidade para todos como elemento central para o desenvolvimento.

Essa é a opção. Quem não quiser estudar na es-cola pública pode ir para a escola privada. Ninguém é contra a escola privada, mas a prioridade do Estado é oferecer escola de qualidade as nossas crianças, adolescentes e jovens, para que possamos ter um fu-turo cada vez melhor.

Obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Gilmar Macha-do, o Sr. Nelson Marquezelli, 4º Secretário, deixa a cadeira da presidência, que é ocu-pada pelo Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo a palavra, pela ordem, à ilustre Deputada Maria do Rosário, do PT do Rio Grande do Sul.

A SRA. MARIA DO ROSÁRIO (PT-RS. Pela or-dem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero me dirigir a V.Exas. nesta tar-de com um tema dos mais difíceis e com o qual temos trabalhado neste Parlamento com atenção. Trata-se dos crimes sexuais, sobre os quais, ao longo dos últimos anos, temos legislado e procurado aprofundar e melhor estabelecer na legislação penal e protetiva do País os direitos de crianças e adolescentes, das mulheres e homens, o direito humano de se desenvolver, de estar livre das circunstâncias da violência sexual.

Nos últimos dias, os jornais deram conta, es-pecialmente a Folha de S.Paulo, de uma crítica por parte de alguns magistrados acerca da Lei nº 12.015, de 2009, aprovada pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal e sancionada pelo Presidente da Re-

pública, a partir de um debate bastante intenso reali-zado no âmbito da CPMI, Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes, que tive a responsabilidade e a honra, especialmente a responsabilidade, de relatar no perí-odo entre 2003 e 2004.

Naquele momento, verificamos as situações con-cretas das crianças e dos adolescentes em 21 Esta-dos brasileiros. Estivemos em muitos cantos do Brasil. Percebemos a situação da violência e as falhas da nossa legislação, assim como os determinantes cul-turais, econômicos, as circunstâncias de impunidade presentes na sociedade brasileira, perpassando as instituições como um todo, a nossa própria instituição como Parlamento e especialmente as instituições de polícia, o Poder Judiciário, o Ministério Público, aque-les que têm a tarefa de preservar e fazer cumprir a lei que criamos no Brasil.

Diante dos estudos da legislação então em vi-gor, do Código Penal, com os seus vícios e as suas dificuldades vindas dos anos 40, identificamos que não podíamos mais ter um Título VI que tratasse dos crimes contra os costumes e que era importante – fi-zemos isso com a Lei nº 12.015, de 2009 – termos uma legislação voltada aos direitos humanos plenos, reconhecendo as circunstâncias de violência contra crianças como agravantes contra homens e mulheres, meninos e meninas.

Hoje vejo alguns magistrados no Brasil dizerem que a legislação, no que é interpretada em seu cará-ter retroativo, beneficia aqueles que praticaram crime. Não acredito. Ao contrário, protesto. Avalio como uma interpretação equivocada, errônea, porque o sentido da lei, o que está definido – e vejo também magistrados interpretarem com esse sentido que aqui trabalhamos – é o enfrentamento, o impedimento da impunidade.

Seja pelo fato de termos constituído, na nova lei, um tipo penal em que as antigas perspectivas do aten-tado violento ao pudor e do estupro se unificam em um crime uno, mas que ocorre por variadas formas – e a lei responde a isso de forma a citar e ser clara no enfrentamento das circunstâncias que antes deixavam margem para a impunidade, e também por outros as-pectos –, seja pelo fato de termos colocado agravantes em todas as circunstâncias em que há crianças, ado-lescentes, ou pelo fato de não permitirmos mais, com a Lei nº 12.015, como vi em diversos acórdãos do Poder Judiciário e em definições de juízes importantíssimos, tendo o Sr. Presidente retirado a figura da presunção da violência... Isso porque alguns juízes no País diziam que, no caso de uma menina, por determinado tipo de vestir ou por compleição física, ainda que com 12 anos de idade, não se podia mais presumir a violência. Ela

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era julgada, e os seus algozes, os seus estupradores, os seus abusadores permaneciam livres.

O que fizemos na lei foi retirar essa perspectiva. Criamos um tipo penal, uma figura que diz “estupro de vulnerável”, em que toda criança, toda pessoa com menos de 14 anos deve ser considerada vulnerável diante da lei, no âmbito da sua sexualidade, sendo proibido e crime a interação sexual de adultos com menores de 14 anos, independentemente das circuns-tâncias violentas.

Colocamos mais: criamos agravantes para si-tuações de gravidez, de doenças sexualmente trans-missíveis, de morte. Portanto, estou segura de que a legislação não veio para favorecer os criminosos e, muito menos, o crime. A legislação veio para enfren-tar a impunidade, inclusive na sua rede de produção da violência, daqueles que aliciam na porta da escola, daqueles que mantêm boates ou casas de prostitui-ção, daqueles que se travestem como trabalhadores, taxistas ou motoristas e, na verdade, são os algozes das crianças e adolescentes do Brasil. Se queremos fazer cumprir uma lei que enfrente a impunidade, não podemos apenas deixar no papel a Lei nº 12.015, de 2009, mas temos de levá-la adiante.

Concluo dizendo que não há lei perfeita. Certa-mente pode haver mudanças que tenhamos que fazer, mas não se mude a lei no Poder Judiciário, não se fa-voreça no Poder Judiciário aquelas circunstâncias que não queremos ver favorecidas.

O que mais queremos, no Brasil, como Parlamen-tares, mães, pais e, acima de tudo, seres humanos, é cumprir o dever ético e moral que temos como auto-ridades brasileiras de proteger as crianças e adoles-centes por uma tarefa básica. Nós, adultos, homens e mulheres, pais e mães, temos essa missão como a principal de nossas vidas. Nos nossos mandatos e como cidadãos, não podemos renunciar a isso.

Muito obrigada.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Ilustre De-

putada Maria do Rosário, não posso deixar de comen-tar o seu pronunciamento. Temo que o Poder Judiciário esteja com a razão.

De fato, está havendo a reforma de sentenças, porque desapareceu a figura do atentado violento ao pudor. Assim, acabou por ocorrer, devido ao texto da nova lei, uma absorção das figuras. Consequentemen-te, haverá mesmo redução de penas.

Acredito até que haverá casos em que aqueles que foram condenados exclusivamente por atentado violento ao pudor terão sua pena extinta. É por essa razão que apresentei o Projeto de Lei nº 6.831, de 23 de fevereiro de 2010, para, de alguma forma, tentar rein-tegrar o texto, agravando a situação da violência sexual quando houver a prática múltipla de certos atos.

Temo que não haja como escapar das decisões do Poder Judiciário criminal no sentido da aplicação da lei mais benéfica com o texto existente.

A SRA. MARIA DO ROSÁRIO – Sr. Presidente, ainda que não venha a dialogar com V.Exa., pela auto-ridade que ocupa no momento, na condição de colega, Parlamentar e Presidente, quero dizer que estou aberta ao debate sobre o projeto de lei que V.Exa. apresen-tou, porque certamente aceito seu mérito, mas que não se volte atrás no reconhecimento, no Brasil, das tantas circunstâncias de violação sexual de meninas, mulheres ou homens, meninos que se configuram si-tuações de estupro.

É isto o que nós quisemos destacar na nova legis-lação: que a existência de um único tipo penal, ainda com os agravantes todos das múltiplas possibilidades da ocorrência dessa violência, seja reconhecida igual-mente como ofensiva à dignidade e à vida, tanto nos casos em que as mulheres são vítimas, como nos ca-sos em que os meninos são vítimas. Esse foi o reparo que fizemos ao Código de 1940.

Obrigada, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Muito

bem. O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Continu-

ando o Grande Expediente, agora já no horário normal, 15h em ponto, concedo a palavra ao ilustre Deputado Rodrigo Rollemberg, do PSB do Distrito Federal.

O SR. RODRIGO ROLLEMBERG (Bloco/PSB-DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, quero, de forma muito especial, cumprimentar a Deputada Maria do Rosário pelo seu brilhante e importante pronunciamento.

Sr. Presidente, quero cumprimentar o Presidente Lula pela sanção do reajuste de 7,71% para aposenta-dos e pensionistas que ganham acima de um salário mínimo. Na condição de Líder da bancada do PSB, pude participar dessas negociações desde o primeiro momento, com outros Líderes, como o do PDT, Depu-tado Dagoberto, o Deputado Paulo Pereira da Silva – Paulinho da Força – e o Senador Paulo Paim.

Desde o primeiro momento, defendemos que o reajuste deveria ser de 7,71%, em função do impacto positivo que causaria a milhões de brasileiros aposen-tados, que têm nesse recurso a mais importante ou a única fonte de renda para garantir a sua qualidade de vida após a aposentadoria. Defendemos, naquela oca-sião, que não havia sentido a Câmara aprovar um índice diferente do Senado e que já deveríamos ir para uma votação acordada entre Câmara e Senado, o que garan-tiria maior ganho real do salário dos aposentados.

É importante registrar que já no envio da medida provisória havia um ganho real para o salário mínimo dos aposentados que ganhavam mais de um salário

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mínimo, mas entendemos que era importante ampliar esse ganho, em função do benefício que iria causar. Sempre tive a convicção absoluta de que o Presidente Lula, por toda a sua história, sensibilidade, responsa-bilidade e compromisso com o Brasil, iria sancionar, como o fez, projeto tão importante aos aposentados.

Recentemente, Deputado Paes de Lira, no último fim de semana, na convenção que homologou o nome de Dilma Rousseff como candidata do PT e de vários partidos, como o PSB, à Presidência da República, para que o Brasil siga mudando, transformando-se, o Presidente Lula disse que não era um economista, mas gostaria de sê-lo e, por isso, estava designando, apoiando como candidata à Presidente da República uma economista.

Registro, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen-tares, que, embora o Brasil tenha tido, nos últimos anos, grandes personagens, vários governantes com formação em economia, poucas pessoas compreen-deram tão bem a economia como o Presidente Lula. E todos reconhecem, inclusive a própria Oposição – ao evitar críticas diretas ao Presidente Lula e evitar o embate, a comparação –, tudo o que foi conquistado neste País em função da sensibilidade econômica e social do Presidente Lula.

Lembro-me de que o Presidente Lula chegou a ser ridicularizado quando disse que a crise mundial, a crise econômica e financeira que se abateu sobre o mundo inteiro, seria uma marola no País. E hoje es-sas pessoas, para as quais quanto pior, melhor, estão perplexas, porque, de fato, o Brasil foi o último País a entrar na crise e o primeiro a dela sair.

O Brasil experimentou, no último semestre, um crescimento equivalente ao crescimento chinês, de 9%, equiparado ao trimestre passado. É fantástico que estejamos conseguindo crescer, distribuir renda, reduzir as desigualdades sociais, controlar a inflação e reduzir o desmatamento em nosso País. Isso nos leva a crer que estamos experimentando um conceito muito alardeado e pouco vivido neste País, o conceito do desenvolvimento sustentável.

Não tenho dúvida, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, de que a população brasileira, quan-do, no dia 3 de outubro, for convocada a ir às urnas, fará a comparação entre este momento, dos últimos oito anos que estamos vivendo, com o que era o pas-sado, o que era o salário mínimo no passado, o que era o poder de compra de um salário mínimo, quantas cestas básicas comprava um salário mínimo, quanto significava em dólares um salário mínimo.

Lembro-me, Sr. Presidente, de que era nosso ob-jetivo perseguir um salário mínimo equivalente a 100 dólares. Hoje, passamos muito dos 200 dólares.

Os programas sociais, o alcance dos programas sociais no Governo do Presidente Lula fez com que 31 milhões de pessoas deixassem a condição de miséria para viver uma vida melhor. Vinte milhões de brasileiros alçaram a condição de classe média e, hoje, já pode-mos dizer que o Brasil é um País de classe média. Em torno de 60% da população brasileira já é de classe média. A maior parte de população brasileira hoje já é empregada formalmente.

O Governo do Presidente Lula assumiu o com-promisso de gerar dez milhões de empregos formais, pois vamos chegar, em dezembro deste ano, Sr. Pre-sidente, Sras. e Srs. Parlamentares, com a geração de quatorze milhões de empregos formais.

Portanto, quero aqui fazer algumas considerações sobre o que significa esse reajuste dos aposentados. Por que o Presidente Lula sancionou esse reajuste? Por que nós, do PSB, desde o primeiro momento, defendemos esse reajuste dos aposentados? Impor-tante ressaltar que, ao conceder o reajuste de 7,71%, o Presidente Lula confirmou aquilo que sempre foi a prioridade do seu Governo, contribuir para uma vida melhor para todos os brasileiros.

É importante registrar que, diante de tantos pro-testos de setores da mídia contra medida corretamente aprovada por esta Casa e sancionada pelo Presidente, nunca é demais lembrar que esse reajuste nada mais é que um ato de justiça e reconhecimento a quem de-dicou sua vida ao trabalho e ao desenvolvimento da Nação e que, na condição de idosos, necessitam de atenção e cuidados especiais por parte do Poder Pú-blico e de toda a sociedade.

Também nunca é demais lembrar que o dinheiro correspondente a esse reajuste irá todo para o consumo e, consequentemente, atuará, primeiro, como fator de estabilidade macroeconômica e de confiança empresa-rial, na medida em que garantirá mercado consumidor para uma série de produtos, e atuará, também, como fator de incremento dos investimentos produtivos, uma vez que o aumento do consumo demandará igualmente aumento da produção.

Importante ressaltar, como disse o Presiden-te Lula ontem no Amazonas, que esse reajuste não será utilizado pelos oito milhões de idosos que serão beneficiados para comprar carro ou viajar ao exterior. Será para comer melhor, comprar remédio, ter uma vida mais digna no momento em que atingem a idade para a aposentadoria.

É importante registrar também que, além de tudo isso que já constituiria argumento suficiente para de-fender o reajuste de 7,71% nas aposentadorias e nas pensões, há outra discussão, ainda de caráter mais profundo e estratégico. Não faz sentido discutir a legi-timidade ou não desses reajustes, sem que se coloque

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em discussão todo o modelo macroeconômico que or-ganiza atualmente a economia brasileira.

É certo, como tem destacado com toda a proprie-dade a ex-Ministra Dilma Rousseff, que não é possível nem desejável mudar as regras do jogo da noite para o dia, nem se pode adotar o discurso fácil e de ocasião que o candidato da Oposição tem utilizado.

Se é tão fácil mudar o modelo macroeconômico, por que, quando foi Governo, a atual Oposição não mudou? Por uma razão muito simples: foi essa mes-ma Oposição que implantou um modelo que, se teve o mérito de deter a inflação, teve o sério demérito de privilegiar os especuladores financeiros.

O Governo do Presidente Lula iniciou uma grande virada, aumentando radicalmente a renda dos menos favorecidos, por meio do Bolsa Família, do salário mí-nimo e da expansão do emprego formal, ampliando por meio do PAC os investimentos produtivos e contribuindo para que se estabeleça uma tendência de queda na taxa básica de juros, que na época do Governo ante-rior se encontrava em níveis estratosféricos.

O fato é que quanto mais avançarmos nessa vi-rada iniciada pelo Presidente Lula, com mais clareza teremos de formular a questão: para onde devem fluir os recursos da Nação? Para a sociedade e sobre-tudo para os que mais precisam, entre os quais se encontram, sem sombra de dúvida, os aposentados e pensionistas? Ou será que esses recursos devem continuar fluindo ad aeternum para os especuladores financeiros?

Todo o Brasil sabe do compromisso do Presidente Lula com os mais pobres, sabe do compromisso dos partidos que o apoiam, sabe do compromisso da sua base de apoio com os mais pobres.

É por isso que temos contribuído com o Presi-dente Lula, para expandir a escola técnica e tecno-lógica, para expandir as universidades, para facilitar o acesso de jovens às universidades e para reduzir as desigualdades sociais e regionais em nosso País, como estamos fazendo.

Quando o reajuste de 7,71% foi aprovado pelo Congresso Nacional, ouviu-se uma grande grita em defesa das contas públicas. Entretanto, não se percebe o mesmo zelo em defesa das contas públicas quando o País destina parte nada desprezível de seus recur-sos para o pagamento de juros aos rentistas. Nós, que temos a obrigação nesta Casa de representar os in-teresses do povo, estávamos certos quando optamos pelos aposentados e pensionistas.

O Presidente Lula, da mesma forma, acertou mais uma vez quando optou pelo bem-estar e pela quali-dade de vida dos aposentados e pensionistas. Com a mesma ênfase, é preciso que se diga que certa está a ex-Ministra Dilma Rousseff, aprovada como candidata

à Presidência da República nas diversas convenções e congressos dos partidos que integram a base do Governo, quando defende uma mudança responsável realizada não por uma penada autocrática, mas por meio de um concerto e de uma negociação institucional próprios das democracias para um modelo plenamen-te voltado ao desenvolvimento econômico do País e à qualidade de vida da população.

Quem realmente iniciou a mudança do mode-lo, quem iniciou a virada em benefício dos cidadãos, quem, na prática e não meramente na retórica, colocou o cuidar das pessoas na ordem do dia como prioridade das prioridades são os mesmos que poderão concluir essa transformação.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, não tenho dúvidas de que a população brasileira já evoluiu e compreende tudo que acontece na disputa política que está colocada entre aqueles que querem que o País continue avançando, que o País continue redu-zindo as desigualdades sociais e regionais, que o País continue ampliando o emprego formal, que o País con-tinue crescendo, que o País continue valorizando o ser-vidor público, fazendo concursos públicos para que a máquina do Estado esteja preparada para cumprir os seus desafios num País ainda de muitas desigualda-des sociais e regionais. A população saberá optar entre esses e aqueles que, quando estiveram no Governo, mantiveram o País na estagnação econômica.

Durante muito tempo, este País não cresceu, o serviço público foi desmontado e uma série de em-presas estratégicas deste País foram privatizadas. A população saberá fazer essas comparações.

Esses que querem continuar transformando o Brasil são os que hoje integram a base do Governo do Presi-dente Lula. Conforme já definiram inúmeras convenções partidárias, a partir do momento em que se iniciar o pe-ríodo previsto por lei envidarão todos os seus esforços, que, tenho convicção, serão vitoriosos para fazer de Dilma Rousseff a próxima Presidenta do Brasil.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, esta semana, o Partido Socialista Brasileiro fez a sua con-venção formal e decidiu apoiar a candidata Dilma Rous-seff para continuar promovendo as transformações a que me referi e que vêm melhorando a qualidade de vida da população brasileira.

Basta consultar o povo, porque os níveis de apro-vação desse Governo são históricos. Jamais um Go-verno chegou ao final de seu segundo mandato com tamanho índice de aprovação popular. Há muitos anos o Brasil não experimentava um desenvolvimento eco-nômico tão expressivo como o que estamos experi-mentando.

Neste final de semana, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, faremos as convenções regionais no

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Distrito Federal. Uma série de partidos realizarão suas convenções. Já estão certos, numa mesma composi-ção, o PT, o PSB, o PCdoB, o PDT, o PRB, o PMDB. Diversos outros estão se aglutinando no Distrito Federal para cumprir a mesma missão que vem sendo cumpri-da pelo Presidente Lula em âmbito nacional.

Tragicamente, no melhor momento da história do Brasil, quando reduzimos as diferenças, quando o Brasil é respeitado internacionalmente, Brasília, em função da crise política lamentável, não vem aprovei-tando as oportunidades que o País está oferecendo. Daí a necessidade de uma ampla aliança para eleger Agnelo Queiroz Governador, a fim de que possamos implementar, no âmbito do Distrito Federal, políticas públicas que vão transformar a vida da população e que colocarão novamente Brasília na vanguarda do desenvolvimento nacional.

Precisamos implementar a educação em tem-po integral, com escolas de excelente qualidade que formem verdadeiramente um cidadão, com atividades culturais, esportivas, de lazer, com inclusão digital à disposição de todas as nossas crianças e jovens. Bra-sília deve se transformar num grande polo de conhe-cimento, de alta tecnologia, na fronteira do conheci-mento brasileiro.

É inadmissível que não tenhamos instalado ain-da no Distrito Federal o parque tecnológico digital, o parque tecnológico voltado a setores de tecnologia de informação, o parque tecnológico de biotecnologia, porque temos instituições e pessoal qualificado para isso. Temos a Universidade de Brasília, os 5 centros de pesquisa da EMBRAPA, a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ, a Universidade Católica, enfim, temos o maior número de doutores por habitante. Precisamos transformar Brasília, o Distrito Federal, no grande cen-tro de alta tecnologia deste País.

Temos de fazer tudo isso integrado com a região do Entorno, onde devemos desenvolver indústrias in-tensivas em emprego e capital humano, já que temos um grande contingente de brasileiros que moram no Entorno e precisam trabalhar. É mais inteligente de-senvolvermos políticas públicas integradas para que esses empregos sejam gerados lá, reduzindo a pres-são sobre os empregos do Distrito Federal.

Brasília, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamen-tares, já foi referência nacional no Sistema Único de Saúde. Já tivemos aqui uma saúde de boa qualidade. Infelizmente, os últimos Governos não souberam ge-rir os recursos repassados pelo Fundo Constitucional do Distrito Federal, e perdemos a oportunidade de oferecer à população brasiliense e à população que procura os hospitais do Distrito Federal uma saúde de qualidade.

Não faltam recursos, falta gestão. Falta seriedade na gestão dos recursos públicos para que possamos oferecer ao conjunto de brasileiros que busca os hos-pitais de Brasília uma saúde de boa qualidade.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, preci-samos também eleger 2 Senadores para ajudar a futura Presidenta Dilma Rousseff a promover as mudanças que este País precisa realizar.

Muitas vezes o Governo do Presidente Lula en-controu dificuldades no Senado por não ter uma maio-ria tranquila.

É com o objetivo de servir ao Distrito Federal, de servir ao meu País, que o PSB e esse conjunto de partidos a que me referi está oferecendo o meu nome como candidato ao Senado nesta próxima eleição, junto com o companheiro Cristovam Buarque, que é um Senador do Distrito Federal que tem honrado a população de Brasília.

Precisamos dar atenção a temas estratégicos do interesse nacional, como o programa espacial brasilei-ro, o programa nuclear brasileiro, o desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira, a ampliação da fronteira marítima, por meio do levantamento da pla-taforma continental e a utilização adequada dos recur-sos do pré-sal, para impulsionar o desenvolvimento da educação, da ciência e tecnologia e da inovação no nosso País.

Precisamos modificar a lei relativa às universida-des, para que as universidades públicas tenham a auto-nomia política, a autonomia administrativa tão sonhada, tão defendida, e ainda não aprovada, para que também tenhamos uma legislação que permita agilidade nas compras das universidades de insumos para pesquisa, a fim de que o Brasil tenha condições de concorrer com os demais países no que se refere à inovação.

É com esse objetivo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, que aceitamos enfrentar esse desa-fio. Sabemos que o desafio é difícil, mas, se muito me honrou ter representado a população do Distrito Federal na Câmara dos Deputados, certamente tam-bém muito me honrará representar o Distrito Federal no Senado Federal.

Portanto, Sr. Presidente, resolvi assumir a tribuna na tarde de hoje para parabenizar o Presidente Lula pelo reajuste dado aos aposentados. Mais uma vez, o Presidente mostrou que tem lado, e o seu lado é o lado do povo brasileiro, é o lado da Nação brasileira, é o lado daqueles que querem construir um País melhor e, especialmente e sobretudo, um País para todos.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Prosse-guindo o Grande Expediente, concedo a palavra ao ilustre Deputado Paes Landim.

O SR. PAES LANDIM (PTB-PI. Sem revisão do orador.) – DISCURSO DO SR. DEPUTADO PAES LAN-

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DIM QUE, ENTREGUE AO ORADOR PARA REVISÃO, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Ilustre De-putado Paes Landim, solicito a V.Exa que assuma a Presidência dos trabalhos para que eu possa me pro-nunciar nas Comunicações Parlamentares.

O Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Paes Landim, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Paes Landim) – Apresen-tação de proposições.

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VI – ORDEM DO DIA (Debates e Trabalho de Comissões.)

O SR. PRESIDENTE (Paes Landim) – Vai-se passar ao horário de

VII – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARESTem a palavra o Sr. Deputado Paes de Lira, pelo

Bloco Parlamentar PMDB/PTC. O SR. PAES DE LIRA (Bloco/PTC-SP. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras e Srs. Depu-tados, brasileiros que nos assistem, ouvimos agora há pouco pronunciamento de uma ilustre Deputada a respeito da situação do Código Penal no que toca ao enquadramento, à tipificação dos crimes sexuais.

Sem dúvida alguma, a modificação recente do Código Penal busca unificar as figuras dos crimes se-xuais – antigamente o atentado violento ao pudor era considerado um tipo diferente do estupro –, criar uma única figura. Estabelece que a figura do estupro aplica-se à violência sexual contra qualquer pessoa. E mais: estabelece uma forma diferente de enquadramento, uma vez que, na legislação anterior, esses crimes eram considerados crimes contra os costumes. De fato, esse era um enquadramento muito impróprio, que sinaliza-va que, daqui a pouco, já que eram crimes contra os costumes, eles poderiam não mais ser considerados crimes por uma suposta, digamos, evolução social.

No entanto, é preciso dizer que o propósito da lei não foi atingido. Infelizmente, as decisões da Justiça criminal a respeito desses casos estão ordenando a unificação de penas nos casos das pessoas culpadas desses crimes que estejam cumprindo a pena por figu-ras diferentes. Ou seja, a figura do estupro e a figura do atentado violento ao pudor.

Está havendo uma unificação, porque agora a única figura que existe de crime sexual é a do estupro. Essa unificação corresponde, portanto, fatalmente, a uma redução de pena em relação àqueles que já a estejam cumprindo, porque sabemos todos que uma das maiores normas da legislação penal é que a lei posterior mais benéfica retroage em favor do réu, em favor daquele, mesmo já condenado, que esteja em fase de execução da pena.

Infelizmente, o Poder Judiciário tem razão, pois o que aconteceu foi um cochilo do legislador. O Con-gresso Nacional aprovou uma lei que, buscando melho-rar as condições da aplicação das normas de direitos humanos às mulheres, às crianças a qualquer pessoa no campo da repressão aos crimes sexuais, acabou beneficiando o infrator.

A nova lei, na verdade, quase atingiu o seu pro-pósito. É preciso lembrar que o Código Penal Militar, considerado ainda hoje como uma lei restante do cha-

mado entulho autoritário, baixado por decreto-lei ainda em 1969, já era muito mais contemporâneo, muito mais consentâneo com as necessidades sociais, porque qualificava os crimes sexuais não como crime contra os costumes – não havia essa figura dos crimes con-tra os costumes no Código Penal Militar. Qualificava-os muito mais apropriadamente como crimes contra a pessoa. De fato, os crimes de natureza sexual são crimes contra a pessoa.

O próprio enquadramento obtido pela atual le-gislação no Código Penal, a lei penal comum, acaba sendo menos próprio que aquele que trazia o Códi-go Penal Militar, um decreto-lei de 1969. Mas o fato é que foi, para usar uma expressão dos atiradores, “um impacto fora do alvo”. A nova lei veio beneficiar o in-frator e estabelecer a seguinte situação: o que acon-tecia anteriormente num caso de violência com vítima mulher, com múltiplos atos que se qualificavam como atentado violento ao pudor, por um lado e, por outro lado, como estupro, criando um acúmulo de penas, agora são atos únicos de estupro, consequentemente aplicando pena única e beneficiando os infratores que cumprem pena.

Não sabemos de casos concretos ainda, mas pode ser que logo o Poder Judiciário venha discutir situações em que pessoas que tenham sido condena-das pela prática apenas do atentado violento ao pudor peçam a extinção da pena, porque essa figura deixou de existir, embora muitos interpretem que não, que foi absolvida pela figura do estupro.

A questão é que, em matéria de legislação penal, qualquer dúvida benéfica acaba favorecendo o infrator e levando o Juiz de Direito a aplicar a interpretação mais benéfica também. Esse é um grande risco trazido pelos termos atuais da lei.

É por essa razão, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, que, observando esse cenário, no dia 23 de fevereiro de 2010, apresentei o Projeto de Lei nº 6.831, de 2010, buscando reintegrar a situação an-terior, não no sentido de criar novamente 2 figuras, mas no sentido de agravar a pena quando, em caso de ato de violência sexual, o autor praticar mais de uma modalidade de violência sexual contra a mesma pessoa ou mais pessoas. Isso é algo perfeitamente consentâneo com a doutrina do Direito Penal e com as garantias constitucionais relacionadas à questão da legislação criminal.

Essa matéria está em debate na Comissão de Constituição e Justiça e será relatada por uma ilustre Deputada desta Casa de leis. Espero que a Relatora se sensibilize com o propósito da lei.

A matéria mencionada pela Deputada Maria do Rosário e por mim há pouco é do jornal Folha de

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S.Paulo, publicada no dia 15 de junho. O meu projeto de lei é de fevereiro, pois já havia facilmente observado no panorama jurídico a situação da possível extinção de pena, da unificação de pena e da redução conse-quente de pena, beneficiando, portanto, o infrator.

Foi uma lei que buscou proteger a mulher e a criança; buscou uniformizar o entendimento penal com relação à violência sexual, tornando-a indistinta, fos-se a vítima homem, mulher ou criança, mas com os agravantes aplicados à violência contra a criança, o adolescente e as pessoas que não possam defender a si mesmas, as pessoas vulneráveis. No entanto, ela não atingiu seu propósito. A mudança é necessária.

Meu projeto de lei tem esse sentido. Espero que a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania o entenda dessa maneira, porque é necessário reto-mar o rumo anterior, fazer com que o criminoso sexual seja apenado por todas as condutas que vier praticar contra uma pessoa, especialmente contra a mulher, que, na maior parte dos casos, costuma ser vítima desse tipo de crime.

Meu projeto de lei visa defender a mulher. Devido a experiência de 35 anos na Força Pública no Estado de São Paulo, lembro-me de muitos casos de violên-cia sexual que atendi diretamente ou com os quais tive contato. Posso afirmar que a violência sexual é multifacetada e que, em determinadas condições, o vilipêndio à vítima é muito maior quando existe a prá-tica simultânea, posterior, pela mesma pessoa ou por mais de uma pessoa, de diversas formas de violência sexual. É muito claro isso na psique ferida da vítima, especialmente da mulher. Tantas e tantas vezes tive contato com esses casos, no calor dos acontecimentos, ou socorrendo a vítima logo após o fato, conduzindo-a a hospitais, procurando diminuir o impacto da violência absurda que ela havia experimentado.

Portanto, é necessário reformar, sim, a nova lei, que veio melhorar o atendimento à vítima, as condições de direitos humanos das vítimas, mas errou o alvo e acabou por beneficiar o infrator.

Nesse mesmo sentido, muitas vezes se tenta uma mudança de legislação para melhorar as condições também no que toca à execução da pena e melhorar as condições de defesa da sociedade. Uma iniciativa nesse sentido foi a da Lei nº 12.258, de 15 de junho de 2010, que estabelece o uso de equipamentos para marcar a posição das pessoas que forem liberadas tem-porariamente do cumprimento de pena, com aquelas famosas tornozeleiras ou pulseiras que seriam plota-das por sinais eletrônicos via satélite.

No entanto, curiosamente, o Presidente da Repú-blica sancionou essa lei com 12 vetos. Doze dispositivos foram vetados. O Presidente e sua ilustre assessoria

parece que não gostaram muito da lei que tinha sido aprovada na Câmara e no Senado.

No meu modo de ver, a decisão do Presidente da República enfraqueceu substancialmente a lei, porque, por exemplo, não permite a aplicação do dispositivo eletrônico nos casos de liberdade condicional. Ela a permite essencialmente nos casos do regime semia-berto, nas saídas autorizadas do regime semiaberto, e também nas saídas temporárias autorizadas, como, por exemplo, por ocasião de Dia dos Pais, Dia das Mães, saídas que se aplicam às pessoas até mesmos recolhidas em estabelecimentos prisionais no regime semiaberto.

Ora, no caso de liberdade condicional, por que não utilizar o dispositivo? É necessário um controle dos efeitos da liberdade condicional. É necessário que o Estado mantenha certo controle no tocante à liberdade condicional, para aferir se o condenado, o apenado, está ou não se portando de acordo com os parâmetros exigidos.

Desse modo, a sanção parcial, com 12 vetos importantes por parte do Presidente da República, a esta que agora é a Lei nº 12.258 parece-me, ao contrário, um desacerto do Poder Executivo. Aplicou um veto baseado numa justificativa que não é sequer constitucional, com uma justificativa por parte da ilus-tre assessoria do Presidente da República baseada exclusivamente em argumentos ditos de interesse pú-blico. Se houvesse argumentos constitucionais, seria compreensível, mas argumentos de interesse público a modificar tão profundamente uma lei não me parece que foi um acerto.

No entanto, de modo mais enfraquecida, infe-lizmente, a lei passa a ter vigência. E, pelo menos na parte sancionada, vai oferecer ao Estado brasileiro maior controle, no caso dos afastamentos temporá-rios de criminosos apenados, e à sociedade brasileira maior proteção, porque o Estado poderá saber, a todo tempo, onde está o apenado. E este não poderá, numa eventual situação de reincidência de crime, alegar que estava em outra parte, utilizar álibi ou falso testemunho, o que existe muito no mundo do crime, para afirmar que estava em outra parte, num ponto “b”, por exem-plo, quando na verdade estava cometendo novo ilícito penal num ponto “a”.

Vamos esperar que a aplicação da lei produza efeitos e que leve a um reforço e a uma melhoria futu-ra do texto, em prol da sociedade, em prol da defesa das pessoas de bem.

Muito obrigado por sua atenção.O SR. PRESIDENTE (Paes Landim) – Parabenizo

o Deputado Paes de Lira e devolvo a S.Exa. a Presi-dência dos trabalhos da Casa, com muita satisfação.

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O Sr. Paes Landim, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Paes de Lira, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Sras. e Srs. Deputados, vamos passar à fase de encerramen-to dos trabalhos.

Para as Comunicações Parlamentares, não há mais inscritos.

Vou passar a palavra, para uma breve comunica-ção, ao ilustre Deputado Asdrubal Bentes.

O SR. ASDRUBAL BENTES (Bloco/PMDB-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, senhores telespectadores, eu estava inscrito para falar no Grande Expediente. Como houve um erro de comu-nicação do meu Gabinete com a Mesa, infelizmente se encerrou o prazo do Grande Expediente. Quero pedir a V.Exa. condescendência, já que, parece-me, não há mais pessoas inscritas, para abordar alguns temas de relevante interesse para a Amazônia e, particularmen-te, para o meu Estado do Pará.

Sr. Presidente, ontem, completou 1 ano o Progra-ma Terra Legal. Esse programa veio ao encontro dos anseios dos amazônidas, que vivenciam um verdadeiro caos fundiário, mercê da omissão e da ausência do Estado naquela região. Para ampliar ainda esse caos, houve um determinado momento da vida política deste País em que o autoritarismo se impunha e editava leis e decretos-leis a seu bel-prazer, fazendo com que a Federação praticamente fosse letra morta na Consti-tuição. Assim, a União legislava sobre tudo.

Num determinado momento, em 1971, o fami-gerado Decreto nº 1.164, de 1971, editado no dia 1º de abril, surrupiou dos Estados da Amazônia Legal 100 quilômetros às margens de suas rodovias fede-rais construídas, em construção ou projetadas. Com isso, os Estados perderam o seu direito de legislar, e a União ficou encarregada não apenas de cuidar das estradas, de construí-las, como também de legislar sobre a parte fundiária e agrária, realmente o grande problema da nossa região.

Esse, no entanto, é um problema pela omissão do Estado, volto a repetir, porque lá está a solução para os problemas do País: terra fértil, potencial hídrico muito grande, subsolo rico. Temos tudo para, numa política realmente voltada para os interesses deste País, dar a resposta ao mundo com produção de alimentos, ge-ração de emprego e renda, enfim, promovendo aquilo que a Constituição, que nós tivemos o privilégio e a felicidade de ajudar a elaborar, determina: o combate às desigualdades regionais.

Ontem, dizia eu, ao comemorar um ano do Pro-grama Terra Legal, o Ministério do Desenvolvimento

Agrário, o INCRA, o Governo Federal promoveram uma solenidade em Brasília, em que estiveram presentes representantes dos Estados da Amazônia Legal e Pre-feitos de vários de seus Municípios.

Lá, houve o primeiro grande passo: a entrega de títulos de terra a pequenos e médios agricultores. A partir desse momento, podem viver em paz, tranqui-los, produzir sem ameaças, sem risco de verem suas terras retomadas por alguém, em uma região em que há pouco tempo prevalecia o poder do mais forte.

Sr. Presidente, felizmente, tive a grata satisfa-ção e a honra de ser o Relator da Medida Provisória nº 458, editada pelo Presidente Lula, em boa hora, para regularizar as terras da Amazônia Legal até 15 módulos fiscais, que correspondem ao limite da mé-dia propriedade.

Foi um trabalho árduo, difícil, em que o choque de interesses entre ambientalistas e ruralistas me fizeram perder noites de sono. Graças a Deus e ao apoio de V.Exas., meus nobres companheiros nesta Casa, pude-mos elaborar um texto que já vem dando resultados.

Sr. Presidente, na Amazônia, muitos Municípios sequer têm titulada a área de sua sede! Ontem, ti-vemos a oportunidade de entregar alguns títulos de áreas patrimoniais de Municípios da Amazônia Legal. Aqui estava o Prefeito de Tucumã, Dr. Celso Lopes Cardoso, Vereadores e grande comitiva, para receber esse título, que vai possibilitar ao Município trabalhar, fazer com que seus habitantes possam dizer: “Agora eu moro no meu pedaço de terra. Agora esta casa, que era posse, passa a ser minha propriedade, meu domínio, da minha família, dos meus filhos, dos meus netos”. Isso propiciará a paz.

Houve também a entrega de títulos a pequenos agricultores. Fui convidado pelo Secretário de Agricultu-ra Cássio para fazer a entrega de título a um agricultor do Município de Marabá, na longínqua Cruzeiro do Sul, popularmente conhecida como Quatro Bocas. Estavam estampados na fisionomia daquelas pessoas a alegria, a felicidade, o regozijo, o reconhecimento.

É isso que nos sensibiliza e nos incentiva a tra-balhar cada vez mais para que possamos realmente trazer ao País condições de desenvolvimento, principal-mente em uma região como a nossa, que ocupa 62% do território nacional, mas em que, lamentavelmente, ainda prevalecia, em alguns momentos, a lei do mais forte. Felizmente, isso vem acabando.

Outro assunto fundamental para nossa região, que está sendo discutido nesta Casa e que teve como Relator o nosso eminente e ilustre companheiro De-putado Aldo Rebelo, é o Código Florestal. Já obsoleto, não atendia mais à nossa demanda nem à realidade atual da Amazônia.

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O relatório feito pelo Deputado Aldo Rebelo está gerando muita polêmica, porque, a exemplo do Pro-grama de Regularização Fundiária, também envolve interesses conflitantes de ruralistas e ambientalistas.

Fico triste ao ver maus brasileiros, acobertados por algumas ONGs. Existem ONGs boas, que contri-buem para o desenvolvimento do País, mas existem outras que, lamentavelmente, estão prestando um des-serviço ao Brasil, porque estão a serviço de nações alienígenas, que já depredaram o seu próprio patri-mônio florestal, que já acabaram com suas riquezas, dizimaram os seus indígenas, e agora se arrogam o direito de dizer o que devemos fazer.

Não podemos aceitar isso. Nós é que temos de dizer o que queremos para o nosso País. Nós da Ama-zônia não aceitamos sequer, Sr. Presidente – permita-me V.Exa., que não é amazônida, dizer isso –, que até os brasileiros de outra região venham dizer o que deve-mos fazer na Amazônia. Essas pessoas só conhecem a Amazônia dos compêndios escolares. Não conhecem aquela realidade, que é dura, Sr. Presidente. O caboclo planta a roça de mandioca, que servirá apenas para o seu sustento, pois não tem como fazer o escoamento, por falta de estradas, incentivos e assistência técnica.

As políticas públicas voltadas para o campo, infe-lizmente, ainda têm sido – felizmente, agora, em menor dimensão – ditadas de cima para baixo, do Planalto Central, dos gabinetes acarpetados de Brasília, para a nossa realidade, em que o caboclo tem de remar ho-ras e horas para levar um doente a um centro médico, porque não há um próximo de sua casa; em que ele muitas vezes não conta com energia elétrica, porque o Programa Luz para Todos, apesar de ser um programa espetacular que está realmente atingindo grande par-te do território nacional, ainda não pôde atingir todo o País, que é um verdadeiro continente – e a Amazônia é maior que muitos países juntos.

Portanto, é bom que se entenda que a discussão do Código Florestal não pode partir para o ângulo do ra-dicalismo. Não estamos discutindo ideologias, estamos discutindo uma política pública de reflorestamento, uma política pública de preservação das nossas florestas, dos nossos rios, da nossa natureza, mas é preciso que esta natureza também sirva ao homem de forma racional e equilibrada, para que ele dela possa tirar seu sustento.

Um princípio que tenho comigo é que a árvore é igual a um ser humano, ela nasce, cresce, vive e morre. O ser humano, já dizia o poeta, se cresceu e passou pela vida em brancas nuvens, foi espectro de homem, não foi homem; só passou pela vida e não viveu. Então, chega um momento em que ou se dá à árvore uma destinação econômica, ou ela também vai apodrecer e morrer.

O que se faz necessário, na realidade, é que haja uma política voltada para a realidade de cada Estado ou, pelo menos, de cada Região. Tudo bem. Vamos der-rubar uma árvore? Precisamos plantar 4 ou 5 outras. É isso o que o Código Florestal deve fazer.

Há muitas críticas, principalmente por parte da-queles que querem ver a Amazônia engessada, que querem ver o amazônida viver como um animal ou até, quem sabe, como um indígena. Mas nós não quere-mos isso. Queremos ter os mesmos direitos que tem o paulista da Avenida Paulista, queremos ter os mes-mos direitos do americano de Nova Iorque. Queremos usufruir da tecnologia para produzir – e, com isso, tam-bém preservar; porque é importante produzir, mas é importante também preservar.

Sr. Presidente, V.Exa. sabe muito bem que as principais críticas ao relatório do Deputado Aldo Re-belo se devem ao fato de ele ter reduzido as áreas de preservação permanente nas margens dos cursos de água em todo o território nacional. Há a possibilidade de que donos de médias e grandes áreas mantenham a reserva legal fora de suas propriedades, como em parques, até por meio de aluguéis. Há também a sus-pensão de multas pelo prazo de 5 anos. Se o produtor não cumprir a legislação naqueles 5 anos, a multa vol-tará a ser aplicada, e o cidadão terá que pagar.

Aliás, a esse respeito, vale ressaltar que, dos mi-lhões e milhões de reais de multas aplicadas pelo IBA-MA, sequer 1% foi pago. Então, não creio ser o aspecto pecuniário o importante. Em vez de punir para multar e arrecadar – o que parece ser hoje a maior função do IBAMA –, deve-se punir para educar, de forma a fazer com que o cidadão que cometeu um crime ambiental reconstitua o meio ambiente. Aí, sim, teremos matéria-prima permanente para nossa subsistência.

Por fim, eles reclamam do fato de que os Esta-dos passam a legislar e a monitorar melhor as ações no meio ambiente. Ora, Sr. Presidente, a Constituição é clara: a legislação tanto pode ser estadual como fe-deral – ela é concorrente. A respeito do meio ambien-te, tanto pode legislar o Estado quanto pode legislar a União. E acho isso até uma medida saneadora, porque basta de a União fazer intervenção branca nos Esta-dos. Cada Estado sabe o que quer, sabe como quer se desenvolver. Não é possível que nós continuemos com aquela mentalidade da ditadura, em que se le-gislava sobre tudo.

Vejo aqui presente meu caro Deputado Dutra, com quem quero me solidarizar. Peço a Deus que aju-de V.Exa. a ultrapassar esses dias difíceis de greve de fome. Certamente V.Exa. tem suas razões, e eu não vou falar a respeito delas, porque é um assunto de nature-za interna corporis de seu partido. Mas, de qualquer

29054 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

maneira, V.Exa., que é homem íntegro e respeitado e que tem realmente uma ideologia e um idealismo, me-rece nosso respeito e nossa solidariedade.

Sr. Presidente, perdi o horário do Grande Ex-pediente, mas a benevolência de V.Exa. permitiu que analisássemos algumas coisas que reputo fundamen-tais para nosso País.

Falávamos, Deputado Dutra, sobre o Código Flo-restal. Sei que a matéria é polêmica, que vai ser ampla-mente discutida, mas aqui é o Parlamento, e nós temos que parlar, temos que discutir, temos que dialogar. Eu acho até que foi curto o prazo dado para discussão nas diversas regiões, como foi curtíssimo o prazo para a discussão da Lei de Regularização Fundiária, que, mesmo assim, já está produzindo efeitos. O Código Florestal, com certeza, também vai ser um novo marco neste País em favor do nosso desenvolvimento.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero neste momento agradecer a V.Exas. e aos senhores telespectadores a paciência de me ouvir. Em um clima de Copa do Mundo, em que se respira o futebol em to-dos os quadrantes do País, estamos aqui para cumprir nosso dever e vamos fazê-lo pelo menos até o término deste mandato. Aproximam-se as novas eleições, e nós todos estaremos sujeitos ao mais difícil, ao mais sério e ao mais competente julgamento, o julgamento popular, por meio do voto secreto nas urnas, no pró-ximo mês de outubro.

Temos certeza de que o trabalho que tenho de-senvolvido, assim como V.Exas., certamente me re-conduzirá a esta Casa para que eu possa exercer aqui meu sexto mandato e contribuir cada vez mais, mo-destamente, para o desenvolvimento do meu Estado e da minha Região.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Concedo

a palavra ao ilustre Deputado Domingos Dutra, do PT do Maranhão.

O SR. DOMINGOS DUTRA (PT-MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Paes de Lira, Sras. e Srs. Deputados, galerias que nos visitam e aqueles que nos assistem pela TV Câmara, parte do Brasil já sabe que eu e o Manoel da Concei-ção, e agora também a Deputada Terezinha Fernan-des, estamos, já há alguns dias, em greve de fome por causa de um problema interno de nosso partido, referente às eleições deste ano.

Ontem, eu vim a esta tribuna e comuniquei que o Manoel da Conceição havia suspendido a greve de fome em função de uma negociação em curso mediada por vários Deputados Federais, estando à frente dela nosso Líder Fernando Ferro.

Em função dessa comunicação que fiz ontem, em virtude de esse tema estar sendo tratado de for-ma aberta e transparente, em virtude de haver no Maranhão muitos filiados do PT e de outros partidos, além de pessoas da sociedade civil, que vêm acom-panhando nossa greve, senti-me na obrigação de vol-tar a esta tribuna, neste final de tarde, para, de forma transparente, avisar que Manoel da Conceição voltou ao estado de greve de fome.

As conversas emperraram; o problema é comple-xo. Avaliamos que os pontos que poderiam nos levar a um acordo acabariam esbarrando na Justiça Eleitoral, porque teríamos uma situação esdrúxula, uma cobra de 2 cabeças no Maranhão: legalmente, o Partido estaria com uma candidata, e nós, ilegalmente, estaríamos apoiando um candidato ao qual não estamos coliga-dos. Avaliamos que, nessas condições, seria como se estivéssemos errados e estivéssemos pedindo uma esmola para participar do processo eleitoral.

A questão do Maranhão não se resume apenas a uma disputa interna do PT, porque, se o fosse, como tantas que tivemos e temos no partido, ela seria re-solvida internamente. O problema é uma intromissão interna do Senador José Sarney, que impôs ao PT que ele tomasse conta do partido.

A proposta de mediação, isto é, de o Partido ficar neutro e não se coligar nem com Roseana Sarney, nem com o Deputado Flávio Dino, embora prejudicial para nós, não foi aceita pelo Senador Sarney.

Portanto, juntamente com Manoel da Concei-ção, que só tomou conhecimento da proposta hoje, o ex-Deputado Estadual Jomar Fernandes, que veio do Maranhão para ter acesso ao conteúdo, o Advogado filiado ao PT Antonio Pedrosa e outros militantes do PT que vieram, avaliamos friamente o texto e concluímos que era apenas uma proposta para resolver o impas-se do Partido neste momento e que não resolveria a situação de fundo, que é a liberdade e a garantia de decisão do PT do Maranhão.

O segundo ponto que avaliamos, e que é o mais sério, é que construímos o PT nesses 30 anos, com princípios e bandeiras. Uma das nossas bandeiras muito caras é a luta pela reforma agrária. Roseana Sarney quer acabar com essa bandeira porque de-fende o latifúndio. Nós construímos o PT defendendo o meio ambiente. Roseana Sarney defende a destrui-ção do meio ambiente, porque é a favor dos grandes projetos do eucalipto, da soja, do ferro, que destroem o meio ambiente. Nós lutamos pela transparência, e o Governo de Roseana Sarney é o contrário.

Estamos rediscutindo o assunto. O Deputado Magela ficou para nos acompanhar e discutir conosco. Vamos buscar um modo de sair desse impasse.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29055

Por questão de transparência, porque ontem co-muniquei desta tribuna que Manoel da Conceição saíra da greve, comunico, autorizado por ele, que volta para a greve. Terezinha Fernandes está em greve em São Luís, na sede do PT.

Hoje, houve um grande ato na Praça de Fátima, em Imperatriz. Amanhã, está prevista uma grande passeata pelas ruas de São Luís. Outros militantes espalhados pelo Maranhão estão apreensivos, outros estão em vigília.

Quero agradecer do fundo do coração à Depu-tada Luiza Erundina, fundadora do PT, ex-filiada do partido, ex-Prefeita de São Paulo, que está, em vigí-lia, nos acompanhando. Nós agradecemos do fundo do coração a S.Exa.

Vamos continuar este debate.Ainda há pouco, mais de 400 trabalhadores ru-

rais de vários Estados estiveram conosco, prestando solidariedade, numa manifestação muito emocionan-te. Gostaríamos de agradecer ao pessoal da Fazenda Barriguda, em Minas Gerais, e do Entorno do DF.

Portanto, comunico a todos que Manoel da Con-ceição volta para a greve de fome. Ontem, eu perma-neci aqui sozinho. Aceitei, porque a decisão de entrar em greve de fome é pessoal, não é decisão coletiva. Mas, neste caso, todos os militantes do PT sabiam, e esta Casa também, porque no dia 30 de março eu co-muniquei desta tribuna esta possibilidade. Manoel da Conceição resolveu aderir a esta manifestação.

Em nome da transparência, estamos comunican-do a quem está nos ouvindo, a quem vai nos ouvir pelo programa A Voz do Brasil, a quem está nos acompa-nhando pela Internet que Manoel da Conceição voltou para a greve de fome.

Esperamos que, com o apoio do Deputado Ma-gela e a sensibilidade do Presidente do partido, José Eduardo Dutra, ainda possamos encontrar uma solução daqui para amanhã ou segunda-feira, de tal forma a voltar para a normalidade. Que se preserve o partido de acordo com seu ideário, com suas bandeiras e que se garanta a democracia interna, que foi extremamente violada nessa decisão do Diretório Nacional.

Sr. Presidente, Deputado Paes de Lira, era esse o comunicado que tinha a fazer. Desejo a todos um bom final de semana, uma boa Copa do Mundo, e a V.Exa. que tenha um bom retorno para São Paulo e que continue defendendo, entre tantas bandeiras, a PEC nº 300, de 2008, que é também minha defesa, porque entendo que segurança se faz com mulheres e homens bem pagos, equipados, capacitados e mo-tivados para exercer a função tão delicada e perigosa de garantir segurança pública.

Sr. Presidente, obrigado pela tolerância. Parabéns aos funcionários. A todos, um bom final de semana.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Não há mais inscritos.

VIII – ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão, lembrando que amanhã, sexta-feira, dia 18 de junho, às 15h, haverá ses-são solene em homenagem aos 34 anos da Cooperati-va Regional dos Produtores Rurais do Centro Nordeste Mineiro, sediada em Guanhães, Minas Gerais.

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – COMPA-RECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Angela Portela PT Maria Helena PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de RORAIMA 2

AMAPÁ

Evandro Milhomen PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFátima Pelaes PMDB PmdbPtcJanete Capiberibe PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Amapá 3

PARÁ

Asdrubal Bentes PMDB PmdbPtcBel Mesquita PMDB PmdbPtcBeto Faro PT Giovanni Queiroz PDT Lira Maia DEM Nilson Pinto PSDB Paulo Rocha PT Vic Pires Franco DEM Zenaldo Coutinho PSDB Zequinha Marinho PSC Total de Pará 10

AMAZONAS

Átila Lins PMDB PmdbPtcLupércio Ramos PMDB PmdbPtcRebecca Garcia PP Silas Câmara PSC Total de Amazonas 4

RONDONIA

Anselmo de Jesus PT Marinha Raupp PMDB PmdbPtcMauro Nazif PSB PsbPCdoBPmnPrbNatan Donadon PMDB PmdbPtcTotal de Rondonia 4

29056 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

ACRE

Gladson Cameli PP Nilson Mourão PT Total de Acre 2

TOCANTINS

Freire Júnior PSDB Laurez Moreira PSB PsbPCdoBPmnPrbLázaro Botelho PP NIlmar Ruiz PR Total de Tocantins 4

MARANHÃO

Carlos Brandão PSDB Cleber Verde PRB PsbPCdoBPmnPrbDavi Alves Silva Júnior PR Domingos Dutra PT Gastão Vieira PMDB PmdbPtcJulião Amin PDT Nice Lobão DEM Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB PmdbPtcPinto Itamaraty PSDB Professor Setimo PMDB PmdbPtcSarney Filho PV Total de Maranhão 12

CEARÁ

Ariosto Holanda PSB PsbPCdoBPmnPrbChico Lopes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFlávio Bezerra PRB PsbPCdoBPmnPrbJosé Guimarães PT José Linhares PP José Pimentel PT Leo Alcântara PR Marcelo Teixeira PR Paulo Henrique Lustosa PMDB PmdbPtcZé Gerardo PMDB PmdbPtcTotal de Ceará 10

PIAUÍ

Átila Lira PSB PsbPCdoBPmnPrbCiro Nogueira PP José Maia Filho DEM Júlio Cesar DEM Marcelo Castro PMDB PmdbPtcNazareno Fonteles PT Osmar Júnior PCdoB PsbPCdoBPmnPrbPaes Landim PTB Total de Piauí 8

RIO GRANDE DO NORTE

Betinho Rosado DEM Fátima Bezerra PT Felipe Maia DEM João Maia PR Rogério Marinho PSDB Sandra Rosado PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Rio Grande do Norte 6

PARAÍBA

Armando Abílio PTB Efraim Filho DEM Major Fábio DEM Rômulo Gouveia PSDB Wellington Roberto PR Wilson Braga PMDB PmdbPtcTotal de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Bruno Araújo PSDB Bruno Rodrigues PSDB Carlos Eduardo Cadoca PSC Charles Lucena PTB Edgar Moury PMDB PmdbPtcEduardo da Fonte PP Fernando Ferro PT Fernando Nascimento PT José Mendonça Bezerra DEM Maurício Rands PT Paulo Rubem Santiago PDT Raul Henry PMDB PmdbPtcRoberto Magalhães DEM Silvio Costa PTB Wolney Queiroz PDT Total de Pernambuco 15

ALAGOAS

Antonio Carlos Chamariz PTB Augusto Farias PTB Francisco Tenorio PMN PsbPCdoBPmnPrbGivaldo Carimbão PSB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Quintella Lessa PR Total de Alagoas 5

SERGIPE

Eduardo Amorim PSC Iran Barbosa PT Jerônimo Reis DEM José Carlos Machado DEM Mendonça Prado DEM Valadares Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Sergipe 6

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29057

BAHIA

Antonio Carlos Magalhães Neto DEM Claudio Cajado DEM Colbert Martins PMDB PmdbPtcDaniel Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbFélix Mendonça DEM João Almeida PSDB João Carlos Bacelar PR José Carlos Aleluia DEM José Rocha PR Jutahy Junior PSDB Luiz Bassuma PV Luiz Carreira DEM Marcelo Guimarães Filho PMDB PmdbPtcMárcio Marinho PRB PsbPCdoBPmnPrbMaurício Trindade PR Paulo Magalhães DEM Roberto Britto PP Sérgio Barradas Carneiro PT Sérgio Brito PSC Tonha Magalhães PR Uldurico Pinto PHS Veloso PMDB PmdbPtcTotal de Bahia 22

MINAS GERAIS

Ademir Camilo PDT Aelton Freitas PR Alexandre Silveira PPS Antônio Andrade PMDB PmdbPtcAracely de Paula PR Carlos Willian PTC PmdbPtcCiro Pedrosa PV Eduardo Barbosa PSDB Elismar Prado PT Fábio Ramalho PV George Hilton PRB PsbPCdoBPmnPrbGilmar Machado PT Humberto Souto PPS Jairo Ataide DEM João Bittar DEM João Magalhães PMDB PmdbPtcJúlio Delgado PSB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Monteiro PT Márcio Reinaldo Moreira PP Marcos Lima PMDB PmdbPtcMarcos Montes DEM Maria Lúcia Cardoso PMDB PmdbPtcMário Heringer PDT Miguel Martini PHS Paulo Delgado PT Rodrigo de Castro PSDB Silas Brasileiro PMDB PmdbPtcTotal de Minas Gerais 27

ESPÍRITO SANTO

Capitão Assumção PSB PsbPCdoBPmnPrbJurandy Loureiro PSC Manato PDT Total de Espírito Santo 3

RIO DE JANEIRO

Arnaldo Vianna PDT Bernardo Ariston PMDB PmdbPtcBrizola Neto PDT Carlos Santana PT Chico DAngelo PT Deley PSC Dr. Adilson Soares PR Dr. Paulo César PR Edmilson Valentim PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Ezequiel PMDB PmdbPtcEdson Santos PT Eduardo Cunha PMDB PmdbPtcFernando Gabeira PV Fernando Lopes PMDB PmdbPtcGeraldo Pudim PR Jair Bolsonaro PP Jorge Bittar PT Léo Vivas PRB PsbPCdoBPmnPrbLeonardo Picciani PMDB PmdbPtcLuiz Sérgio PT Miro Teixeira PDT Neilton Mulim PR Pastor Manoel Ferreira PR Rogerio Lisboa DEM Silvio Lopes PSDB Simão Sessim PP Suely PR Vinicius Carvalho PTdoB Total de Rio de Janeiro 28

SÃO PAULO

Aldo Rebelo PCdoB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Bulhões PRB PsbPCdoBPmnPrbAntonio Carlos Pannunzio PSDB Antonio Palocci PT Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB Arnaldo Madeira PSDB Beto Mansur PP Carlos Zarattini PT Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS Dr. Nechar PP Emanuel Fernandes PSDB Fernando Chiarelli PDT

29058 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Fernando Chucre PSDB Francisco Rossi PMDB PmdbPtcIvan Valente PSOL Janete Rocha Pietá PT Jefferson Campos PSB PsbPCdoBPmnPrbJilmar Tatto PT Jorge Tadeu Mudalen DEM Jorginho Maluly DEM José Genoíno PT José Mentor PT José Paulo Tóffano PV Julio Semeghini PSDB Lobbe Neto PSDB Luciana Costa PR Luiza Erundina PSB PsbPCdoBPmnPrbMarcelo Ortiz PV Márcio França PSB PsbPCdoBPmnPrbMilton Monti PR Milton Vieira DEM Nelson Marquezelli PTB Paes de Lira PTC PmdbPtcPaulo Pereira da Silva PDT Paulo Teixeira PT Ricardo Berzoini PT Ricardo Tripoli PSDB Roberto Alves PTB Roberto Santiago PV Vadão Gomes PP Valdemar Costa Neto PR Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Walter Ihoshi DEM William Woo PPS Total de São Paulo 47

MATO GROSSO

Carlos Bezerra PMDB PmdbPtcChico Daltro PP Homero Pereira PR Ricarte de Freitas PTB Thelma de Oliveira PSDB Valtenir Pereira PSB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Mato Grosso 6

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga DEM Augusto Carvalho PPS Jofran Frejat PR Magela PT Rodovalho PP Rodrigo Rollemberg PSB PsbPCdoBPmnPrbTadeu Filippelli PMDB PmdbPtcTotal de Distrito Federal 7

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB Íris de Araújo PMDB PmdbPtcJoão Campos PSDB Leonardo Vilela PSDB Luiz Bittencourt PMDB PmdbPtcMarcelo Melo PMDB PmdbPtcPedro Chaves PMDB PmdbPtcPedro Wilson PT Roberto Balestra PP Ronaldo Caiado DEM Rubens Otoni PT Total de Goiás 11

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Dagoberto PDT Marçal Filho PMDB PmdbPtcVander Loubet PT Waldemir Moka PMDB PmdbPtcTotal de Mato Grosso do Sul 5

PARANÁ

Alceni Guerra DEM Alex Canziani PTB Assis do Couto PT Cassio Taniguchi DEM Chico da Princesa PR Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Eduardo Sciarra DEM Giacobo PR Gustavo Fruet PSDB Hermes Parcianello PMDB PmdbPtcLuiz Carlos Hauly PSDB Luiz Carlos Setim DEM Moacir Micheletto PMDB PmdbPtcNelson Meurer PP Odílio Balbinotti PMDB PmdbPtcTakayama PSC Total de Paraná 17

SANTA CATARINA

Angela Amin PP Décio Lima PT Fernando Coruja PPS Gervásio Silva PSDB Jorge Boeira PT Vignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina 7

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29059

RIO GRANDE DO SUL

Emilia Fernandes PT Fernando Marroni PT Germano Bonow DEM Henrique Fontana PT José Otávio Germano PP Luis Carlos Heinze PP Marco Maia PT Maria do Rosário PT Nelson Proença PPS Paulo Pimenta PT Pepe Vargas PT Professor Ruy Pauletti PSDB Renato Molling PP Vieira da Cunha PDT Total de Rio Grande Do Sul 14

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Edio Lopes PMDB PmdbPtcFrancisco Rodrigues DEM Luciano Castro PR Marcio Junqueira DEM Neudo Campos PP Urzeni Rocha PSDB Total de Roraima 6

AMAPÁ

Dalva Figueiredo PT Davi Alcolumbre DEM Jurandil Juarez PMDB PmdbPtcLucenira Pimentel PR Sebastião Bala Rocha PDT Total de Amapá 5

PARÁ

Elcione Barbalho PMDB PmdbPtcGerson Peres PP Jader Barbalho PMDB PmdbPtcLúcio Vale PR Wandenkolk Gonçalves PSDB Wladimir Costa PMDB PmdbPtcZé Geraldo PT Total de Pará 7

AMAZONAS

Francisco Praciano PT Marcelo Serafim PSB PsbPCdoBPmnPrbSabino Castelo Branco PTB Vanessa Grazziotin PCdoB PsbPCdoBPmnPrbTotal de Amazonas 4

RONDONIA

Eduardo Valverde PT Ernandes Amorim PTB Lindomar Garçon PV Moreira Mendes PPS Total de Rondonia 4

ACRE

Fernando Melo PT Flaviano Melo PMDB PmdbPtcHenrique Afonso PV Ilderlei Cordeiro PPS Perpétua Almeida PCdoB PsbPCdoBPmnPrbSergio Petecão PMN PsbPCdoBPmnPrbTotal de Acre 6

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB João Oliveira DEM Moises Avelino PMDB PmdbPtcOsvaldo Reis PMDB PmdbPtcTotal de Tocantins 4

MARANHÃO

Clóvis Fecury DEM Flávio Dino PCdoB PsbPCdoBPmnPrbRibamar Alves PSB PsbPCdoBPmnPrbRoberto Rocha PSDB Waldir Maranhão PP Zé Vieira PR Total de Maranhão 6

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB PmdbPtcArnon Bezerra PTB Ciro Gomes PSB PsbPCdoBPmnPrbEudes Xavier PT Eugênio Rabelo PP Eunício Oliveira PMDB PmdbPtcGorete Pereira PR José Airton Cirilo PT Manoel Salviano PSDB Mauro Benevides PMDB PmdbPtcRaimundo Gomes de Matos PSDB Vicente Arruda PR Total de Ceará 12

PIAUÍ

Antonio José Medeiros PT Themístocles Sampaio PMDB PmdbPtcTotal de Piauí 2

29060 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

RIO GRANDE DO NORTE

Fábio Faria PMN PsbPCdoBPmnPrbHenrique Eduardo Alves PMDB PmdbPtcTotal de Rio Grande Do Norte 2

PARAÍBA

Damião Feliciano PDT Luiz Couto PT Manoel Junior PMDB PmdbPtcMarcondes Gadelha PSC Vital do Rêgo Filho PMDB PmdbPtcWilson Santiago PMDB PmdbPtcTotal de Paraíba 6

PERNAMBUCO

Ana Arraes PSB PsbPCdoBPmnPrbAndré de Paula DEM Armando Monteiro PTB Fernando Coelho Filho PSB PsbPCdoBPmnPrbGonzaga Patriota PSB PsbPCdoBPmnPrbInocêncio Oliveira PR José Chaves PTB Marcos Antonio PRB PsbPCdoBPmnPrbPedro Eugênio PT Raul Jungmann PPS Total de Pernambuco 10

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Carlos Alberto Canuto PSC Joaquim Beltrão PMDB PmdbPtcOlavo Calheiros PMDB PmdbPtcTotal de Alagoas 4

SERGIPE

Albano Franco PSDB Jackson Barreto PMDB PmdbPtcTotal de Sergipe 2

BAHIA

Alice Portugal PCdoB PsbPCdoBPmnPrbEdson Duarte PV Fábio Souto DEM Fernando de Fabinho DEM Geddel Vieira Lima PMDB PmdbPtcGeraldo Simões PT João Leão PP Jorge Khoury DEM José Carlos Araújo PDT Lídice da Mata PSB PsbPCdoBPmnPrbLuiz Alberto PT Marcos Medrado PDT

Mário Negromonte PP Nelson Pellegrino PT Severiano Alves PMDB PmdbPtcWalter Pinheiro PT Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia 17

MINAS GERAIS

Antônio Roberto PV Bilac Pinto PR Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles DEM Edmar Moreira PR Geraldo Thadeu PPS Jaime Martins PR Jô Moraes PCdoB PsbPCdoBPmnPrbJosé Fernando Aparecido de Oliveira PV José Santana de Vasconcellos PR Lael Varella DEM Leonardo Quintão PMDB PmdbPtcLincoln Portela PR Luiz Fernando Faria PP Mário de Oliveira PSC Mauro Lopes PMDB PmdbPtcMiguel Corrêa PT Narcio Rodrigues PSDB Odair Cunha PT Paulo Abi-Ackel PSDB Paulo Piau PMDB PmdbPtcRafael Guerra PSDB Reginaldo Lopes PT Saraiva Felipe PMDB PmdbPtcVirgílio Guimarães PT Vitor Penido DEM Total de Minas Gerais 26

ESPÍRITO SANTO

Camilo Cola PMDB PmdbPtcIriny Lopes PT Lelo Coimbra PMDB PmdbPtcLuiz Paulo Vellozo Lucas PSDB Rita Camata PSDB Rose de Freitas PMDB PmdbPtcSueli Vidigal PDT Total de Espírito Santo 7

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB PsbPCdoBPmnPrbAlexandre Santos PMDB PmdbPtcAndreia Zito PSDB Arolde de Oliveira DEM Chico Alencar PSOL Cida Diogo PT

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29061

Felipe Bornier PHS Filipe Pereira PSC Hugo Leal PSC Indio da Costa DEM Leandro Sampaio PPS Marcelo Itagiba PSDB Marina Maggessi PPS Nelson Bornier PMDB PmdbPtcOtavio Leite PSDB Rodrigo Maia DEM Solange Almeida PMDB PmdbPtcSolange Amaral DEM Total de Rio De Janeiro 18

SÃO PAULO

Abelardo Camarinha PSB PsbPCdoBPmnPrbAline Corrêa PP Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Jardim PPS Bispo Gê Tenuta DEM Cândido Vaccarezza PT Carlos Sampaio PSDB Celso Russomanno PP Dr. Talmir PV Dr. Ubiali PSB PsbPCdoBPmnPrbDuarte Nogueira PSDB Edson Aparecido PSDB Guilherme Campos DEM João Dado PDT João Paulo Cunha PT José Aníbal PSDB José Eduardo Cardozo PT Michel Temer PMDB PmdbPtcPaulo Maluf PP Regis de Oliveira PSC Renato Amary PSDB Silvio Torres PSDB Vanderlei Macris PSDB Total de São Paulo 23

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Eliene Lima PP Total de Mato Grosso 2

DISTRITO FEDERAL

Laerte Bessa PSC Total de Distrito Federal 1

GOIÁS

Jovair Arantes PTB Leandro Vilela PMDB PmdbPtc

Professora Raquel Teixeira PSDB Sandes Júnior PP Sandro Mabel PR Tatico PTB Total de Goiás 6

MATO GROSSO DO SUL

Antonio Cruz PP Geraldo Resende PMDB PmdbPtcNelson Trad PMDB PmdbPtcTotal de Mato Grosso Do Sul 3

PARANÁ

Abelardo Lupion DEM Affonso Camargo PSDB Alfredo Kaefer PSDB Andre Vargas PT Angelo Vanhoni PT Cezar Silvestri PPS Marcelo Almeida PMDB PmdbPtcOsmar Serraglio PMDB PmdbPtcRatinho Junior PSC Reinhold Stephanes PMDB PmdbPtcRicardo Barros PP Rodrigo Rocha Loures PMDB PmdbPtcWilson Picler PDT Total de Paraná 13

SANTA CATARINA

Celso Maldaner PMDB PmdbPtcEdinho Bez PMDB PmdbPtcJoão Matos PMDB PmdbPtcJoão Pizzolatti PP Mauro Mariani PMDB PmdbPtcNelson Goetten PR Paulo Bauer PSDB Paulo Bornhausen DEM Valdir Colatto PMDB PmdbPtcTotal de Santa Catarina 9

RIO GRANDE DO SUL

Afonso Hamm PP Beto Albuquerque PSB PsbPCdoBPmnPrbCláudio Diaz PSDB Darcísio Perondi PMDB PmdbPtcEliseu Padilha PMDB PmdbPtcEnio Bacci PDT Ibsen Pinheiro PMDB PmdbPtcLuciana Genro PSOL Luiz Carlos Busato PTB Manuela DÁvila PCdoB PsbPCdoBPmnPrbMendes Ribeiro Filho PMDB PmdbPtc

29062 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Onyx Lorenzoni DEM Osmar Terra PMDB PmdbPtcPaulo Roberto Pereira PTB Pompeo de Mattos PDT Sérgio Moraes PTB Vilson Covatti PP Total de Rio Grande do Sul 17

O SR. PRESIDENTE (Paes de Lira) – Encerro a sessão, convocando para amanhã, sexta-feira, dia 18 de junho, às 9h, sessão ordinária de debates da Câ-mara dos Deputados.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I – EMENDAS

II – RECURSOS

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE CO-MISSÃO – ART. 24, II, DO RICD

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: art. 58, § 3º, c/c o art. 132, § 2º (PARECERES FAVORÁVEIS),

ou com o art. 133 (PARECERES CONTRÁRIOS), todos do RICD.

Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 2.013/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Radiodifusão Comunitária Fer-raria a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Campo Largo, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.100/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à SBC – Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Concórdia do Pará, Estado do Pará.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.201/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Desenvolvimento Cultural e Artístico de Ibaiti a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-

diodifusão comunitária no Município de Ibaiti, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.273/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Apucarana a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Apucarana, Es-tado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.318/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Terra FM Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Tapejara, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.321/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Regional de Comunicação Andradina Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Cas-tilho, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.324/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a União Comunitária Catuporanga – UCC a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Novas Tebas, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.327/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária New Life FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Santa Mercedes, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.329/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Radiodifusão Comunitária Gralha Azul FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Araucária, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.356/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Cultura e Recre-

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ação “Advento” a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Rio Claro, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.364/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Noroeste de Comunicação Ltda.EPP para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em frequência modulada, no Município de Piacatu, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.379/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Comunicação Comunitá-ria Santa Izabel a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Viamão, Estado do Rio Grande do Sul.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2391/2009 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Um Novo Amanhã a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária no Muni-cípio de Natal, Estado do Rio Grande do Norte.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.415/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a SACEMI – Sociedade Ambiental, Cultural e Educacional de Iretama a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Iretama, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.448/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Arte e Cultura de Maiquinique a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Maiquinique, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.468/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Fortaleza FM Bauru Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-

quência modulada, no Município de Bauru, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2471/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Moriá FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Ângulo, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.472/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à MORIÁ FM LTDA. para explorar ser-viço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Terra Boa, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.473/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Terra FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modu-lada, no Município de Campestre, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.476/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Comunitária Torre de Pe-dra a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Torre de Pedra, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.505/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária Leão de Judá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.509/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Rádio Comunitária Arena FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Fernandópolis, Estado de São Paulo.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.511/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária São Dominguense de Comunicação e Lazer – ACSDCL a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, ser-

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viço de radiodifusão comunitária no Município de São Domingos, Estado da Bahia.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.512/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação de Moradores do Conjunto Hawthor-ne a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Peabiru, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.514/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Rádio Comunitária de Dom Cor-rêa a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Manhuaçu, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.521/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio CBS Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequên-cia modulada, no Município de Ibiruba, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.522/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a permissão outorgada à Rádio Panambi FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Panambi, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 2.529/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Ara-pongas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Arapongas, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.534/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cidade Pato Branco Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Pato Branco, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.538/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga concessão à Rádio Marco Zero Ltda. para explorar

serviço de radiodifusão sonora em ondas médias no Município de Oiapoque, Estado do Amapá.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.539/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Londrina Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Londrina, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.543/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação das Mulheres de Nazaré da Mata a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de ex-clusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de Nazaré da Mata, Estado de Pernambuco.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.555/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Serra das Araras a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Chapada Gaúcha, Estado de Minas Gerais.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2560/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Estúdio Tunaporã de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média no município de Tunápolis, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.561/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Rio Corrente Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Santa Maria da Vitória, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.567/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga permissão à SBC – Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modula-da, no Município de Curralinho, Estado do Pará.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.570/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Pioneira Aguiabranquense de Radiodifusão Para a Promoção da Cultura, Artes e

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Educação a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Águia Branca, Estado do Espírito Santo.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.572/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Comunitária São Valenti-nense a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de São Valentim, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.575/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sobral & Mayrink Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modula-da, no Município de Paulicéia, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.577/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Radiofônica de Produtores Ru-rais de Brejetuba a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Brejetuba, Estado do Es-pírito Santo.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2.578/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Moradores da Jaguatirica e Adjacências a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Campina Grande do Sul, Estado do Paraná.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 2579/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural Comunitária Jorge Ama-do a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Cotegipe, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.584/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Cultural e Intelectual de Luziânia (ASCOCIL) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-

difusão comunitária no Município de Luziânia, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.596/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Carajás FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Belém, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.604/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à CDIN – Canal Digital Internacional de Notícias Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Águas da Prata, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.608/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão Cultural de Caldas Novas a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária no Município de Caldas Novas, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.609/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Gentil Coloca de Radiodifusão e Cultura de Gameleira a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município Gameleira de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.611/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária e Cultural da Cidade de Fátima – BA a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária no Município de Fátima, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.612/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Solidária de Pais e Amigos de Pessoas com Necessidades Especiais a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, servi-

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ço de radiodifusão comunitária no Município de Belém do São Francisco, Estado de Pernambuco.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.619/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Fundação Bom Jesus de Cuiabá para explorar serviço de radiodifusão so-nora em onda média, no Município de Cuiabá, Estado de Mato Grosso.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.624/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Maringá Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Maringá, Es-tado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.626/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Rádio Assunção de Jales Sociedade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Jales, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.638/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária Pontal do Sul e Nor-te de Itapitanga – ASCOMP a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itapitanga, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.642/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sistema Gois de Radiodifusão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Cláudia, Estado de Mato Grosso.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.662/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga concessão à Nortão Comunicação e Publicidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias no Município de Nova Mutum, Estado do Mato Grosso.

DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.667/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que reno-va a concessão outorgada à Fundação Dom Joaquim para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas médias, no Município de Tefé, Estado do Amazonas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.670/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Sistema Norte de Rádio e Televisão Ltda. para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, no Município de Linhares, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.691/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora do Amazonas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Manaus, Es-tado do Amazonas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 2.701/2010 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Cidade de Campinas Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Itu, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

PROJETO DE LEI

Nº 4.286/2004 (Celso Russomanno) – Altera a Lei nº 7.369, de 20 de setembro de 1985, que “institui salá-rio adicional para os empregados no setor de energia elétrica, em condições de periculosidade”, para tornar obrigatório o seguro contra acidentes pessoais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 6378/2005 (Nilson Mourão) – Dispõe sobre a obri-gatoriedade de inclusão pelas fábricas e montadoras de motocicletas, de antena de proteção contra fios cortantes como equipamento de segurança.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 6.751/2006 (Poder Executivo) – Autoriza a Repúbli-ca Federativa do Brasil a efetuar doações a iniciativas internacionais de auxílio ao desenvolvimento.

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DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010Nº 1.090/2007 (Edmilson Valentim) – Altera a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984, e dá outras providên-cias.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 1267/2007 (Vital do Rêgo Filho) – Dispõe sobre a obrigatoriedade de execução sonora do Hino Nacional Brasileiro, pelos órgãos públicos nas atividades que especifica.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 1.448/2007 (Carlos Melles) – Altera os limites do Parque Nacional da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010Nº 1.517/2007 (Carlos Melles) – Cria a Área de Pro-teção Ambiental da Serra da Canastra, que passa a compor o mosaico de unidades de conservação da Serra da Canastra, nos termos do art. 26 da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010Nº 1934/2007 (Wandenkolk Gonçalves) – Dispõe so-bre o exercício da profissão de Oleiro ou Ceramista.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010Nº 1.985/2007 (Wellington Fagundes) – Altera o anexo da Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, adicionando ao traçado da BR-080 o trecho, desde En-troncamento BR-158 (Vila Ribeirão Bonito) – Ribeirão Cascalheira, passando por Alô Brasil, Canabrava do Norte, São José do Xingu, até a cidade de Matupá.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 3.600/2008 (Vinicius Carvalho) – Acrescenta novo parágrafo ao art. 42 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010Nº 4.260/2008 (Hugo Leal) – Institui o Dia Nacional de Mobilização em Memória das Vítimas de Trânsito e dá outras providências.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 4.516/2008 (Otavio Leite) – Dispõe sobre a cons-trução de cômodo para porteiros e demais empregados de edificações residenciais multifamiliares, comerciais

e de serviços Apensado ao PL-3682/2008(Otavio Leite) DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 4923/2009 (Eduardo Sciarra) – Denomina Rodo-via Adão Gasparovic o trecho da BR-163 referente ao Contorno Oeste da cidade de Cascavel, no Estado do ParanáDECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 5.078/2009 (Bonifácio de Andrada) – Acrescenta parágrafo ao art. 8º, da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010Nº 5.255/2009 (Roberto Alves) – Confere ao Município de Taubaté estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional da Literatura Infantil”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 5.479/2009 (Professor Ruy Pauletti) – Altera a Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973, que aprova o Plano Nacional de Viação, para incluir, na Relação Descritiva das Ferrovias, os trechos que especifica, ampliando a Ferrovia Norte Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 5.513/2009 (William Woo) – Institui o “Dia do Ani-versário do Buda Shakyamuni”, e o inclui no Calendário Oficial de Datas e Eventos Brasileiro.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 6.011/2009 (José C. Stangarlini) – Institui o Dia do Corretor de Seguros.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 6.013/2009 (José C. Stangarlini) – Institui o Dia do Securitário.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 6070/2009 (Eleuses Paiva) – Institui o Dia do Mé-dico Radiologista.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 6.180/2009 (Roberto Alves) – Confere ao Municí-pio de Holambra , no Estado de São Paulo, o título de “Capital Nacional das Flores”.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-20101.2 COM PARECERES CONTRÁRIOS

29068 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

PROJETO DE LEI

Nº 248/2003 (Paes Landim) – Dispõe sobre o traba-lho temporário de jornada reduzida e dá outras pro-vidências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 437/2003 (Paes Landim) – Altera a redação do art. 3º da Consolidação das Leis do Trabalho.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

1.3 PROPOSIÇÕES COM TRAMITAÇÃO CONJUNTA QUE RECEBERAM PARECERES FAVORÁVEIS A UMAS E/OU CONTRÁRIOS A OUTRAS, NÃO DIVER-GENTES; E/OU PELA INCONSTITUCIONALIDADE; E/OU INJURIDICIDADE

PROJETO DE LEI

Nº 1.695/07 – Dispõe sobre a obrigatoriedade de exa-mes oftalmológico e auditivo nas escolas de ensino fundamental da rede pública.COM PARECERES FAVORÁVEIS: PL 1.695/07, prin-cipal.COM PARECER PELA INCONSTITUCIONALIDADE: PL 2.264/07, apensado.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMISSÃO – ART. 54 DO RICD C/C ART. 132, § 2º DO RICD(MATÉRIAS SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁ-RIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART.144 DO RICD)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – Art. 58, § 3º, c/c o art. 132, §2º, do RICD.Prazo para apresentação de recurso: 5 sessões (art. 58, § 1° do RICD).2.1 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETO DE LEI

Nº 6.214/2005 (Fernando de Fabinho) – Altera a Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, para reduzir as alí-quotas da contribuição para o PIS/PASEP e da CO-FINS incidentes na importação e na comercialização do mercado interno de produtos da cesta básica de alimentos.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 6.419/2005 (Senado Federal – Gerson Camata) – Autoriza o Poder Executivo a criar a Escola Técnica Federal do Petróleo de Linhares, no Estado do Espí-rito Santo.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 51/2007 (Neilton Mulim) – Institui isenção de tri-butos federais incidentes sobre produtos destinados à alimentação humana.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010Nº 164/2007 (Vanessa Grazziotin) – Dispõe sobre a imunização de mulheres na faixa etária de 9 a 26 anos com a vacina contra o papilomavírus humano (HPV), na rede pública do Sistema Único de Saúde de todos os estados e municípios brasileiros.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 24-6-2010

Nº 1.528/2007 (José Otávio Germano) – Dispõe sobre a criação de Área de Livre Comércio (ALC) no municí-pio de Quaraí, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 3.985/2008 (Senado Federal – Roseana Sarney) – Autoriza o Poder Executivo a promover a interna-cionalização do Aeroporto de Barreirinhas, no Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 4.728/2009 (Senado Federal -Roseana Sarney) – Dispõe sobre a Criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Barreirinhas, no Estado do Maranhão.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 4.729/2009 (Senado Federal – Roseana Sarney) – Dispõe sobre a Criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Imperatriz, no Estado do Maranhão.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 4.746/2009 (Senado Federal – João Vicente Clau-dino) – Dispõe sobre a criação de Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) no Município de Floriano, no Estado do Piauí.ÚLTIMA SESSÃO: 18-6-2010

Nº 5.133/2009 (Gonzaga Patriota) – Cria o Fundo Na-cional de Registro Civil e dá outras providências.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

Nº 5.959/2009 (Vanessa Grazziotin) – Dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Tabatinga, no Estado do Ama-zonas.DECURSO: 2ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 23-6-2010

4. DEVOLVIDO(S) AO(S) AUTOR(ES)INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – RCP: art. 35, §§ 1º e 2º, do RICD.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29069

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO – DEMAIS PROPO-SIÇÕES: art. 137, § 1º, do RICD.PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: 5 sessões.

PROJETO DE LEI

Nº 7380/2010 (Nazareno Fonteles) – Cria a profissão de Agente Comunitário de Apoio à Defensoria Pública, e dá outras providências.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 22-6-2010

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE JUNHO DE 2010

Dia 18, 6ª-feira

10:00 ANTÔNIO ROBERTO (PV – MG)10:25 RODRIGO DE CASTRO (PSDB – MG)10:50 JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP)11:15 EDINHO BEZ (PMDB – SC)11:40 ANTONIO CRUZ (PP – MS)

Dia 21, 2ª-feira

15:00 JÔ MORAES (PCdoB – MG)15:25 ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO (DEM – BA)15:50 MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR)16:15 DOMINGOS DUTRA (PT – MA)16:40 DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS)

Dia 22, 3ª-feira

15:00 FÁBIO FARIA (PMN – RN)15:25 ONYX LORENZONI (DEM – RS)

Dia 23, 4ª-feira

15:00 ELCIONE BARBALHO (PMDB – PA)15:25 THELMA DE OLIVEIRA (PSDB – MT)

Dia 24, 5ª-feira

15:00 SÉRGIO MORAES (PTB – RS)15:25 DELEY (PSC – RJ)

Dia 25, 6ª-feira

10:00 MARCOS ANTONIO (PRB – PE)10:25 LÁZARO BOTELHO (PP – TO)10:50 RODRIGO ROLLEMBERG (PSB – DF)11:15 CELSO MALDANER (PMDB – SC)11:40 SÉRGIO BARRADAS CARNEIRO (PT – BA)

Dia 28, 2ª-feira

15:00 JOÃO MATOS (PMDB – SC)15:25 VIEIRA DA CUNHA (PDT – RS)

15:50 DOMINGOS DUTRA (PT – MA)16:15 HENRIQUE FONTANA (PT – RS)16:40 EDSON SANTOS (PT – RJ)

Dia 29, 3ª-feira

15:00 EDUARDO AMORIM (PSC – SE)15:25 DR. NECHAR (PP – SP)

Dia 30, 4ª-feira

15:00 CASSIO TANIGUCHI (DEM – PR)15:25 JOAQUIM BELTRÃO (PMDB – AL)

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

REUNIÃO

LOCAL: Centro de Exposições Imigrantes – Rodovia dos Imigrantes Km 1.5, São Paulo HORÁRIO: 14h

A – Mesa Redonda:

2º ENCONTRO DA COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMEN-TO RURAL – FEICORTE – 16ª FEIRA INTERNACIO-NAL DA CADEIA PRODUTIVA DA CARNE

Tema:“Projeto Pecuária Sustentável – Sim é Possível”Palestrante:Dr. Ezequiel Rodrigues do Valle – pesquisador da Em-brapa Gado de Corte.

Convidados:Deputado Duarte Nogueira – Autor do Requerimento nº 542/2010;(confirmado) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;Deputados Federais, Senadores, Governador do Esta-do de São Paulo, Deputados Estaduais de São Paulo, Secretário de Agricultura de São Paulo, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA;Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricul-tura – CONTAG;Cooperativas Brasileiras e Unidades Estaduais – OCB;Federação da Agricultura do Estado de São Paulo; Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Esta-do de São Paulo;Demais entidades representativas dos produtores rurais.Autor do Requerimento nº 542/2010:Deputado Duarte Nogueira – PSDB/SP

29070 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 210-6-2010)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 6.786/10 – do Sr. Flávio Bezerra – que “altera o art. 32 da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, para tornar não obrigatória a exigência da uti-lização do dispositivo de rastreamento por satélite para embarcações de arqueação bruta igual ou menor a 20, bem como de qualquer outro dispositivo ou procedimento que possibilite o monitoramento, da posição geográfica e da profundidade do local de pesca da embarcação”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES.

PROJETO DE LEI Nº 7.299/10 – do Sr. Paulo Rocha – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, relativo à cessão não onerosa de águas da União para fins de aquicultura”. RELATOR: Deputado FLÁVIO BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.338/10 – do Sr. Flávio Bezerra – que “dispõe sobre a anistia de parte das dívidas dos pescadores, associações, cooperativas e colônias junto ao PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura Familiar e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FÁBIO SOUTO.

PROJETO DE LEI Nº 7.397/10 – do Sr. Lira Maia – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, dispondo sobre a repactuação ou liquidação de operações de crédito rural contratadas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamen-to do Norte – FNO, ao amparo do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo Vegetal – Prodex, do Programa de Apoio à Pequena Produção Familiar Organizada – Prorural ou do FNO-Especial”. RELATOR: Deputado GIOVANNI QUEIROZ.

PROJETO DE LEI Nº 7.416/10 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 348/2007) – que “inclui a carne suína na pauta de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), nos termos do Decreto-Lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, e da Lei nº 8.427, de 27 de maio de 1992”. RELATOR: Deputado ZONTA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.139/10 – do Sr. José Airton Cirilo – que “dispõe sobre a concessão de benefício do seguro-desemprego a todo pescador profissio-nal que exerça pesca comercial artesanal, ao tra-balhador que exerça atividade pesqueira artesanal, ao que a estes se assemelham, entre eles os que capturam ou coletam caranguejos e mariscos e os que os processam, incluindo estes trabalhadores como segurados especiais do regime geral de pre-vidência social”. RELATOR: Deputado ZONTA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.254/09 – do Sr. Beto Faro – que “dispõe sobre as condições de liquidação das dívidas dos beneficiários do programa de reforma agrária jun-to ao Crédito Instalação aos assentados, e dá outras providências”. (Apensado: PL 6975/2010) RELATOR: Deputado CELSO MALDANER.

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 2.269/99 – do Sr. Walter Pinheiro – que “dispõe sobre a utilização de programas abertos pelos entes de direito público e de direito privado sob controle acionário da administração pública”. (Apensa-dos: PL 3051/2000, PL 4275/2001, PL 7120/2002, PL 2152/2003, PL 3280/2004 e PL 3070/2008) RELATORA: Deputada LUIZA ERUNDINA.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29071

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.402/08 – do Senado Federal – Senador Demóstenes Torres – (PLS 38/2008) – que “altera o § 2º do art. 244-A da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para declarar, como efeito da condenação, a perda de valores e bens utilizados na prática ou exploração de prostituição de criança ou adolescente”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 142/03 – do Sr. Aloysio Nunes Ferreira – que “revoga o parágrafo único do art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprova-da pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943”. (Apensados: PL 427/2003, PL 439/2003, PL 951/2003 e PL 1293/2003) RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 5.181/09 – do Sr. Joaquim Beltrão – que “obriga a especificação de data de postagem e de entrega das correspondências”. RELATOR: Deputado MENDES RIBEIRO FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.771/09 – do Supremo Tribunal Federal – que “dispões sobre a criação de cargos e de funções no Quadro de Pessoal do Conselho Nacional de Justiça”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

PROJETO DE LEI Nº 5.909/09 – do MINISTÉRIO PÚ-BLICO DA UNIÃO – que “dispõe sobre o Quadro de Pes-soal e a Estrutura Organizacional do Conselho Nacional do Ministério Público, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.232/04 – do Sr. Confúcio Mou-ra – que “regulamenta a profissão de taxista e dá ou-tras providências”. (Apensados: PL 3272/2004, PL 3953/2004 e PL 5509/2009) RELATOR: Deputado INDIO DA COSTA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 5.022/09 – do Poder Executivo – que “assegura validade nacional à Declaração de Nascido Vivo – DNV, regula sua expedição e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 427/03 – do Sr. Paes Landim – (PL 142/2003) – que “altera a redação do parágrafo único do art. 442 da Consolidação das Leis do Trabalho”.

PROJETO DE LEI Nº 4.505/08 – do Sr. Luiz Paulo Vellozo Lucas – que “regulamenta o trabalho à distân-cia, conceitua e disciplina as relações de teletrabalho e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ZENALDO COUTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 5.368/09 – do Sr. Sandro Mabel – que “dispõe sobre a obrigação de os laboratórios far-macêuticos inserirem nos rótulos dos medicamentos alerta sobre a existência da lactose na composição de seus produtos”. RELATOR: Deputado MAURÍCIO QUINTELLA LESSA.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.080/09 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Lei nº 8.955, de 15 de dezembro de 1994 (Lei das Franquias), para vedar a sublocação de imóveis, pelo franqueador, por valor superior ao da locação”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS PANNUN-ZIO. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

29072 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Constitucionalidade, Juridicida-de e Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 5.423/09 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, estabelecendo que os juros de mora, nas condenações por danos morais, incidem a partir da data da ocorrência do dano”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

B – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 3.035/08 – do Sr. Sandes Júnior – que “acrescenta dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho para inibir a demissão de trabalhador após suspensão ou interrupção do contrato de trabalho nos casos que especifica”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES.

PROJETO DE LEI Nº 5.397/09 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “dispõe sobre a necessidade de anuência prévia dos clientes para o provimento de serviços adi-cionais pelas prestadoras de serviço telefônico fixo comutado”. RELATOR: Deputado COLBERT MARTINS.

PROJETO DE LEI Nº 5.914/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação de cargos em comissão e funções de confiança destinados ao Instituto Nacio-nal do Seguro Social – INSS, e cria cargos efetivos de Perito Médico Previdenciário”. RELATOR: Deputado JOSÉ PIMENTEL.

PROJETO DE LEI Nº 5.915/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação das Funções Comissio-nadas do FNDE – FCFNDE; cria, no âmbito do Poder Executivo Federal, cargos em comissão do Grupo-Di-reção e Assessoramento Superiores – DAS, a serem alocados no Ministério da Educação, no Fundo Nacio-nal de Desenvolvimento da Educação – FNDE e na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES; e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

PROJETO DE LEI Nº 6.113/09 – do Senado Federal-Senador Paulo Paim – (PLS 387/2008) – que “altera a redação do caput do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre as atividades ou operações perigosas”. RELATOR: Deputado OSMAR SERRAGLIO.

PROJETO DE LEI Nº 6.800/10 – do Sr. Marçal Filho – que “institui o Dia Nacional do Tereré”. RELATOR: Deputado MARCELO CASTRO.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Constitucionalidade e Juridici-dade (art. 54, I):

PROJETO DE LEI Nº 6.127/09 – do Senado Federal – Cristovam Buarque – (PLS 392/2008) – que “inclui, entre os servidores que desenvolvem atividades exclu-sivas de Estado, os servidores do Plano de Carreira e Cargos da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”. RELATOR: Deputado ARNALDO FARIA DE SÁ.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 21-6-2010)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.409/10 – do Sr. Fábio Faria – que “dispõe sobre a obrigatoriedade das agências de automóveis, novos ou usados, informarem o valor dos tributos e eventuais multas para que o veículo possa circular livremente”. RELATOR: Deputado EDUARDO DA FONTE.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.994/09 – do Sr. Marcelo Tei-xeira – que “dispõe sobre o adicional tarifário para su-plementação de linhas aéreas regionais”. RELATOR: Deputado LEO ALCÂNTARA.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-06-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.632/09 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre a padronização de documentos públicos e privados”.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29073

RELATOR: Deputado FILIPE PEREIRA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.828/08 – do Sr. Valdir Colatto – que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor”. RELATOR: Deputado JÚLIO DELGADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.354/10 – do Sr. Júlio Delga-do – que “dispõe sobre a compensação a clientes da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, no caso de atraso ou extravio de objeto postal”. RELATOR: Deputado ROBERTO BRITTO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 21-6-2010)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.687/09 – do Sr. João Dado – que “altera a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 (Lei da Política Nacional do Meio Ambiente), preven-do o prévio licenciamento ambiental da importação de substâncias e produtos químicos, e outras subs-tâncias e produtos que comportem risco para a vida, a qualidade de vida ou o meio ambiente, e dá outras providências”. (Apensado: PL 5825/2009) RELATOR: Deputado VICENTINHO ALVES.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.139/07 – do Sr. Raul Henry – que “dispõe sobre os critérios de distribuição dos recursos originários da renúncia fiscal a que se refe-re o parágrafo 7º do art.19 da Lei nº 8.313, de 23 de dezembro de 1991”. (Apensados: PL 2151/2007, PL 2575/2007, PL 3301/2008, PL 3686/2008, PL 4143/2008 e PL 6722/2010 (Apensado: PL 7250/2010)) RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.845/08 – do Senado Federal – Ideli Salvatti – (PLS 95/2008) – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Nacional de Desenvolvimento dos Museus (FNDM)”. RELATOR: Deputado DR. UBIALI.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.400/09 – do Sr. Tadeu Filippelli – que “altera a legislação do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI sobre os produtos classificados no código 2402.20.00 da TIPI, o Decreto-Lei nº 1.593, de 21 de dezembro de 1977, a Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, a Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, a Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, a Lei nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002 e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JURANDIL JUAREZ.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO E EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 263/07 – do Sr. Pompeo de Mat-tos – que “dispõe sobre diretrizes, critérios e limites na emissão de sons e ruídos de qualquer natureza”. (Apensados: PL 863/2007 e PL 2330/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANº

PROJETO DE LEI Nº 7.143/10 – da Sra. Andreia Zito – que “institui o Fundo o e Programa Nacional de Er-radicação de Favelas e loteamentos irregulares”. RELATOR: Deputado JOSÉ PAULO TÓFFANO

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

29074 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.114/09 – do Senado Federal-Senador Wilson Matos – (PLS 403/2007) – que “institui o Exame Nacional de Avaliação do Magistério da Edu-cação Básica – Enameb”. (Apensado: PL 1088/2007) RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.785/09 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre o ensino na Aeronáutica e dá ou-tras providências”. RELATOR: Deputado LELO COIMBRA.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.680/09 – do Sr. Marco Maia – que “altera as Leis nº 10.696, de 2 de julho de 2003, e nº 8.427, de 27 de maio de 1992, para incluir produtos extrativos no Programa de Aquisição de Alimentos e para autorizar subvenção de preços em apoio à agri-cultura familiar”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.077/08 – do Poder Executi-vo – que “altera a Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, que dispõe sobre a organização da Assistência Social”.

RELATOR: Deputado JOÃO DADO. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 7.341/10 – do Senado Federal – César Borges – (PLS 194/2009) – que “altera a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para autorizar a dedução, da base de cálculo do imposto de renda da pessoa física, dos pagamentos efetuados a pla-no de saúde contratado em benefício de empregado doméstico”. (Apensado: PL 634/2007 (Apensado: PL 2169/2007)) RELATOR: Deputado JOÃO DADO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 3.890/08 – da Sra. Rebecca Garcia – que “dispõe sobre alterações no Fundo Es-pecial Para Calamidades Públicas – FUNCAP, de que trata o Decreto-Lei nº 950, de 13 de outubro de 1969”. (Apensados: PL 4504/2008 e PL 4971/2009 (Apensa-dos: PL 5194/2009 (Apensado: PL 6982/2010) e PL 6494/2009)) RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI.

PROJETO DE LEI Nº 5.453/09 – do Sr. Edgar Moury – que “acrescenta o art. 789 – C à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1° de maio de 1943”. RELATOR: Deputado PEPE VARGAS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 4.704/09 – do Senado Federal – Arthur Virgílio – (PLS 457/2007) – que “dispõe so-bre a criação de Zona de Processamento de Exporta-ção (ZPE) no Município de Itacoatiara, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER.

PROJETO DE LEI Nº 623/03 – do Sr. Maurício Quintella Lessa – que “acrescenta art. à Lei nº 10.636, de 30 de dezembro, de 2002, que dispõe sobre a aplicação dos recursos originários da Contribuição de Interven-

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29075

ção do Domínio Econômico – Cide”. (Apensados: PL 1434/2003 e PL 6120/2009) RELATOR: Deputado ANTONIO PALOCCI.

PROJETO DE LEI Nº 757/07 – do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “dispõe sobre o Fundo de Incentivo ao Esporte Olímpico”. (Apensado: PL 3616/2008) RELATOR: Deputado REGIS DE OLIVEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.808/07 – do Sr. William Woo – que “altera a Lei nº 5.070, de 1966, com a finalidade de permitir o uso dos recursos do FISTEL – Fundo de Fiscalização das Telecomunicações – na construção de estabelecimentos prisionais e na compra de equi-pamentos de segurança”. RELATOR: Deputado OSMAR JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 2.060/07 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera o art. 1º da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004, que “Dispõe sobre o patrimônio de afetação de incorporações imobiliárias, Letra de Crédito Imobi-liário, Cédula de Crédito Imobiliário, Cédula de Crédito Bancário, altera o Decreto-Lei nº 911, de 1º de outubro de 1969, as Leis nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, nº 4.728, de 14 de julho de 1965, e nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI.

PROJETO DE LEI Nº 2.564/07 – do Sr. Jurandy Lou-reiro – que “proíbe as empresas do ramo de seguro de veículos automotores a utilizarem o endereço residen-cial do consumidor como fator de risco para efeito de cálculo e estipulação do valor do prêmio do seguro”. RELATOR: Deputado JOSÉ GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 3.478/08 – do Sr. Silvio Lopes – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processa-mento de Exportação (ZPE) de Macaé, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado ILDERLEI CORDEIRO.

PROJETO DE LEI Nº 3.650/08 – do Sr. Dr. Ubiali – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) de Franca, Estado de São Paulo”. RELATOR: Deputado PAULO MALUF.

PROJETO DE LEI Nº 4.705/09 – do -Senado Federal – Arthur Virgílio – (PLS 458/2007) – que “dispõe so-bre a criação de Zona de Processamento de Expor-tação (ZPE) no Município de Tabatinga no Estado do Amazonas” RELATOR: Deputado CIRO PEDROSA.

PROJETO DE LEI Nº 4.706/09 – do Senado Federal – Mário Couto – (PLS 488/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Redenção, no Estado do Pará”. RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO.

PROJETO DE LEI Nº 4.707/09 – do Senado Federal – Mário Couto – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Tucuruí, no Estado do Pará”. RELATOR: Deputado GLADSON CAMELI.

PROJETO DE LEI Nº 4.733/09 – do Senado Federal – Valdir Raupp – (PLS 349/2007) – que “dispõe sobre a Criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Guajará-Mirim, no Estado do Rondônia”. (Apensado: PL 5387/2009) RELATOR: Deputado TAKAYAMA.

PROJETO DE LEI Nº 4.743/09 – do Senado Federal – Senador Paulo Paim – (PLS 366/2007) – que “dis-põe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) na região norte do Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado JOÃO DADO.

PROJETO DE LEI Nº 4.747/09 – do Senado Federal – Sérgio Zambiasi – (PLS 382/2007) – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE), no Município de Uruguaiana, no Estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado RICARDO BARROS.

PROJETO DE LEI Nº 4.973/09 – da Sra. Perpétua Al-meida – que “concede a indenização e tratamento mé-dico aos trabalhadores da extinta Sucam, atual Funasa, contaminados pelos inseticidas DDT e Malathion”. RELATOR: Deputado OSMAR JÚNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 5.390/09 – da Sra. Perpétua Almeida – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Brasiléia, Estado do Acre”. RELATOR: Deputado PEDRO NOVAIS.

PROJETO DE LEI Nº 5.418/09 – do Sr. Lira Maia – que “cria Área de Livre Comércio no Município de Santarém, no Estado do Pará, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado RODRIGO ROCHA LOURES.

PROJETO DE LEI Nº 5.683/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “altera a Lei nº 10.177, que “dispõe sobre as operações com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, de que trata a Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, e dá outras providências””. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI.

PROJETO DE LEI Nº 5.696/09 – do Sr. Paulo Rubem Santiago – que “torna obrigatória apresentação do Quadro de Sócios e Administradores para inscrição, suspensão ou baixa da pessoa jurídica domiciliada no exterior no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ”. (Apensado: PL 6148/2009) RELATOR: Deputado OSMAR JÚNIOR.

29076 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

PROJETO DE LEI Nº 5.862/09 – do Sr. Valadares Filho – que “dispõe sobre concessão de incentivos fiscais do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ, a empresas de turismo que empreguem, no seu quadro de funcionários, jovens oriundos de programas sociais do Governo Federal na condição de Aprendiz, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VIRGÍLIO GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 5.957/09 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Itacoatiara, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado MANOEL JUNIOR.

PROJETO DE LEI Nº 5.958/09 – da Sra. Vanessa Gra-zziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de Pro-cessamento de Exportação (ZPE) no Município de São Gabriel da Cachoeira, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 5.960/09 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre a criação da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) no Município de Humaitá, no Estado do Amazonas”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER.

PROJETO DE LEI Nº 6.069/09 – do Sr. Geraldinho – que “dispõe sobre a garantia do direito de ir e vir dos cidadãos no território nacional, exigindo a existência de via de acesso alternativa à rodovia pedagiada”. (Apensado: PL 6501/2009) RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO.

PROJETO DE LEI Nº 6.194/09 – do Sr. Leandro Sam-paio – que “dispõe sobre a criação de Zona de Proces-samento de Exportação (ZPE) no município de Três Rios, Estado do Rio de Janeiro”. RELATOR: Deputado CHARLES LUCENA.

PROJETO DE LEI Nº 6.200/09 – do Senado Federal – Neuto de Conto – (PLS 310/2007) – que “cria o Fundo Nacional de Apoio a Bibliotecas (Funab)”. RELATOR: Deputado JÚLIO CESAR.

PROJETO DE LEI Nº 6.287/09 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996, para regular o registro de contrato de transferência de tecnologia”. RELATOR: Deputado VIRGÍLIO GUIMARÃES.

PROJETO DE LEI Nº 6.321/09 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera o art. 49 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, para dispor sobre os beneficiários do crédito rural”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI.

PROJETO DE LEI Nº 6.402/09 – do Sr. Moacir Miche-letto – que “reduz a zero as alíquotas da Contribuição

para o Pis/Pasep e da Cofins incidentes sobre opera-ções com inibidores de urease”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI.

PROJETO DE LEI Nº 6.714/09 – do Senado Federal – Marco Maciel – (PLS 409/2009) – que “exclui da inci-dência do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido o ganho de capital auferido por pessoa jurídica na alienação de bens registrados no ativo imobilizado”. RELATOR: Deputado MÁRCIO REINALDO MOREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.230/10 – do Sr. Eduardo Sciarra – que “dispõe sobre a multa de mora e sobre as multas aplicáveis nos lançamentos de ofício, em virtude de infrigência à legislação tributária, dando nova redação ao art. 44 e ao § 2º do art. 61 da Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, e ao art. 80 da Lei nº 4.502, de 30 de novembro de 1964”. RELATOR: Deputado AELTON FREITAS.

PROJETO DE LEI Nº 7.248/10 – do Sr. Otavio Leite – que “altera o art. 10 da Lei nº 10.833, de 29 de de-zembro de 2003, para alterar o regime de tributação aplicável às contribuições ao Programa de Integração Social – PIS e para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS incidente sobre a atividade fim dos centros de convenções”. RELATOR: Deputado RICARDO BERZOINI.

B – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária (art. 54):

PROJETO DE LEI Nº 761/07 – do Sr. Professor Ruy Pauletti – que “institui a Política de Prevenção às Do-enças Ocupacionais do Educador”. RELATOR: Deputado ALFREDO KAEFER.

PROJETO DE LEI Nº 6.177/09 – do Sr. Wandenkolk Gonçalves – que “dispõe sobre a criação de Zona de Processamento de Exportação (ZPE), no Município de Altamira, no Estado do Pará”. RELATORA: Deputada LUCIANA GENRO.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 21/06/2010)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.127/08 – do Sr. Marcelo Ortiz – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de levantamento prévio geológico para o gravame ou utilização de áreas de que trata o inciso III do § 1º do art. 91, inciso III do

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29077

§ 1º do art. 225 e o art. 231, da Constituição Federal, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado FERNANDO MARRONI.

PROJETO DE LEI Nº 6.859/10 – do Sr. Fábio Faria – que “altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem, a rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins”. RELATOR: Deputado LUIZ BASSUMA.

PROJETO DE LEI Nº 7.326/10 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a criação do Programa de Produção Sustentável da Palma de Óleo no Brasil, estabelece diretrizes para o zoneamento agroecológico para a cul-tura de palma de óleo, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 7.348/10 – do Sr. Marcelo Ortiz – que “dispõe sobre a criação do Programa Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Compostos Orgânicos de Origem Vegetal, que tem como objetivo reduzir as emissões de gases de efeito estufa e o consumo de combustíveis fósseis”. RELATOR: Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME.

PROJETO DE LEI Nº 7.375/10 – do Sr. Rodrigo Rol-lemberg – que “dispõe sobre a aquisição de livros fei-tos de plástico reciclado pelo Programa Nacional do Livro Didático”. RELATORA: Deputada FÁTIMA PELAES.

PROJETO DE LEI Nº 7.418/10 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 154/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar o Fundo Nacional de Reuti-lização de Água (Funreágua)”. RELATOR: Deputado CASSIO TANIGUCHI.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 7.397/06 – do Sr. Julio Semeghini – que “dispõe sobre as Áreas de Preservação Perma-nente no entorno de reservatórios d’’água artificiais”.

(Apensados: PL 2062/2007 (Apensado: PL 3549/2008) e PL 3460/2008) RELATOR: Deputado JORGE KHOURY. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.403/09 – dos Srs. Luiz Carlos Hauly e Antonio Carlos Mendes Thame – que “dispõe sobre compensação da emissão de dióxido de carbo-no e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROBERTO ROCHA.

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COM-BATE AO CRIME ORGANIZADO

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR DE SEGUNDA-FEIRA

(DIA 21-6-2010)

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 6.674/09 – do Sr. Paes de Lira – que “altera a redação do § 4º do art. 23 da Lei nº 10.826, de 2003”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-06-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 5.117/09 – do Sr. Regis de Oli-veira – que “altera a redação dos arts. 60, 69, 73 e 74, da Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995, que dis-pões sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, possibilitando a composição preliminar dos conflitos decorrentes dos crimes de menor potencial ofensivo pelos delegados de polícia”. RELATOR: Deputado JOÃO CAMPOS. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

29078 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

A PROPOSIÇÃO ABAIXO SOMENTE RECEBERÁ EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DES-TA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 3.624/08 – do Sr. Tadeu Filippelli – que “altera o art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de de-zembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências, para conceder porte de arma aos integrantes dos quadros de pessoal de fiscaliza-ção dos departamentos de trânsito”. (Apensado: PL 4408/2008) RELATOR: Deputado LAERTE BESSA.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.220/10 – do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “revoga o § 5º do art. 22 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que trata de multa por falta de comunicação de acidente de trabalho, quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relação en-tre a atividade da empresa e a entidade mórbida mo-tivadora da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças – CID”. RELATOR: Deputado CHICO D’ANGELO.

PROJETO DE LEI Nº 7.334/10 – do Sr. Carlos Bezer-ra – que “altera a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro de 1971, de forma a vedar a imposição de contratos de exclusividade a profissionais de saúde cooperados, e configura tal prática como infração à ordem econômi-ca, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JOFRAN FREJAT.

PROJETO DE LEI Nº 7.335/10 – do Sr. Márcio Fran-ça – que “altera a Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, para conceder o porte de arma aos Agentes de Segurança Socioeducativos, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado OSMAR TERRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.353/10 – do Sr. Marcos Montes – que “altera a Lei nº 11.340, 07 de agosto de 2006,

que “Cria mecanismos para coibir a violência domés-tica e familiar contra a mulher.”” RELATORA: Deputada BEL MESQUITA.

PROJETO DE LEI Nº 7.358/10 – do Sr. Valtenir Pereira – que “cria condições especiais de trabalho e aposen-tadoria para os taquígrafos”. RELATORA: Deputada JÔ MORAES.

PROJETO DE LEI Nº 7.377/10 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a concessão de prêmio e de auxílio especial mensal aos jogadores das seleções campeãs do mundo de 1958, 1962 e 1970”. RELATOR: Deputado DR. TALMIR.

PROJETO DE LEI Nº 7.445/10 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 338/2007) – que “altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecno-logia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saú-de (SUS)”. RELATOR: Deputado DARCÍSIO PERONDI.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 4.670/09 – do Sr. Bonifácio de Andrada – que “acrescenta dispositivos à Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA. DECURSO: 5ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 18-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 3.935/08 – do Senado Federal – Patrícia Saboya – (PLS 666/2007) – que “acrescen-ta arts. 473-A a 473-C à Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para regulamentar a licença-paternidade a que se refere o inciso XIX do art. 7º da Constituição Federal”. (Apensados: PL 4853/2009 e PL 4913/2009) RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29079

PROJETO DE LEI Nº 3.405/97 – do Sr. Celso Russo-manno – que “dispõe sobre o provimento dos servi-ços de notas e de registros públicos, nos termos do art. 236, § 3º da Constituição Federal”. (Apensados: PL 2204/1999, PL 3503/2008, PL 5493/2009 e PL 7432/2010) RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 752/03 – do Sr. Dr. Pinotti – que “altera a Lei nº 9.313, de 13 de novembro de 1996, outorgando prioridades às industrias que produzem fármacos de medicamentos utilizados no cuidado aos doentes de AIDS e portadores de HIV”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

PROJETO DE LEI Nº 4.564/04 – SUPERIOR TRIBU-NAL DE JUSTIÇA – (OF 1192/2004) – que “dispõe sobre a criação de cargos no quadro de pessoal do Tribunal Regional Federal da 2ª Região e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 5.972/09 – do Sr. Antônio Ro-berto – que “altera a Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para prever a aplicação de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço em ações de pro-teção ambiental”. RELATOR: Deputado CHICO DALTRO.

PROJETO DE LEI Nº 7.197/10 – do Sr. Dimas Rama-lho – que “altera o art. 4º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, que dispõe sobre as competências do Conmetro e do Inmetro, institui a Taxa de Serviços Metrológicos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado EUDES XAVIER.

PROJETO DE LEI Nº 7.201/10 – do Sr. Ricardo Ber-zoini e outros – que “altera o art. 47 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para dispor sobre a reabilitação profissional no caso de recuperação da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.240/10 – do Senado Federal – Efraim Morais – (PLS 169/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Paraíba no Município de Santa Luzia”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.242/10 – do Senado Federal – Efraim Morais – (PLS 240/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campi do Instituto Federal da Paraíba nos Municípios de Boqueirão – PB e Ita-poranga – PB”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.252/10 – do Sr. Sandro Mabel – que “altera a Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999,

que “regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal””. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.259/10 – do Sr. Fernando Nascimento – que “autoriza o Poder Executivo a criar Escola Técnica Federal de Goiana, com sede no mu-nicípio de Goiana – PE”. RELATOR: Deputado EDGAR MOURY.

PROJETO DE LEI Nº 7.266/10 – do Sr. Eliene Lima – que “acrescenta dispositivos à Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, para permitir que o trabalhador au-torize desconto em sua remuneração para pagamento de aluguel residencial”. RELATOR: Deputado ROBERTO SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 7.273/10 – do Senado Federal – Maria do Carmo Alves – (PLS 256/2006) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal para o Desenvolvimento do Sertão Sergipano (Unisse), com sede na cidade de Poço Redondo – SE”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 7.275/10 – do Senado Federal – Flávio Arns – (PLS 431/2008) – que “autoriza o Po-der Executivo a criar campus do Instituto Federal do Paraná no Município de Reserva – PR”. RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

PROJETO DE LEI Nº 7.276/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 298/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Assú -RN”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.277/10 – do Senado Federal – Marconi Perillo – (PLS 534/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal de Goiás na região noroeste de Goiânia – GO”. RELATOR: Deputado SANDRO MABEL.

PROJETO DE LEI Nº 7.279/10 – do Senado Federal – Serys Slhessarenko – (PLS 160/2009) – que “dispõe sobre a definição de diarista”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.280/10 – do Sr. Átila Lira – que “acrescenta alíneas “d”, “e” e “f” ao art. 3º da Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, que regulamenta o exercício da profissão de Administração para permitir aos diplomados em cursos superiores de Tecnologia, Mestrados e Doutorados em Administração o exercí-cio da profissão”. RELATOR: Deputado GERALDO PUDIM.

PROJETO DE LEI Nº 7.286/10 – do Senado Federal – Pedro Simon – (PLS 327/2005) – que “altera a Lei

29080 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

nº 11.494, de 20 de junho de 2007, e a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para permitir aos conselhos estaduais, municipais e distrital de educação o exer-cício das competências do Conselho de Acompanha-mento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (CACS- Fundeb) e do Conselho de Alimentação Escolar (CAE)”. RELATORA: Deputada ALICE PORTUGAL.

PROJETO DE LEI Nº 7.287/10 – do Senado Federal – Leonel Pavan – (PLS 295/2005) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal do Vale do Itajaí (UFVI)”. RELATOR: Deputado EDINHO BEZ.

PROJETO DE LEI Nº 7.289/10 – do Senado Federal – Roseana Sarney – (PLS 212/2006) – que “autoriza o Poder Executivo a criar a Universidade Federal da Baixada Maranhense (UFBAM), com sede no Municí-pio de Pinheiro – MA”. RELATORA: Deputada ANDREIA ZITO.

PROJETO DE LEI Nº 7.290/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 269/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Fe-deral do Rio Grande do Norte no Município de Lajes – RN”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.291/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 273/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Fe-deral do Rio Grande do Norte no Município de Goia-ninha – RN”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.292/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 297/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Ma-caíba – RN”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.293/10 – do Senado Federal – Rosalba Ciarlini – (PLS 299/2009) – que “autoriza o Poder Executivo a implantar campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte no Município de Ale-xandria – RN”. RELATORA: Deputada SANDRA ROSADO.

PROJETO DE LEI Nº 7.296/10 – do Sr. Damião Feli-ciano – que “altera a redação do caput do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e acrescenta-lhe § 3º, para assegurar gratificação de risco aos empregados de empresas de serviço postal e de correspondentes bancários”.

RELATOR: Deputado LUIZ BITTENCOURT.

PROJETO DE LEI Nº 7.312/10 – da Sra. Alice Portugal – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Bahia em Alagoinhas (BA)”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 7.313/10 – da Sra. Alice Portugal – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal Baiano em Governador Mangabeira (BA)”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 7.318/10 – do Sr. Ratinho Junior – que “acrescenta a alínea “d” ao Inciso I do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado VICENTINHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.324/10 – do Sr. Lupércio Ra-mos – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, a fim de instituir a bolsa de qualifi-cação profissional para os trabalhadores em empresa madeireira interditada em virtude de inobservância da legislação ambiental”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 7.339/10 – do Sr. Fábio Faria – que “altera a Lei nº 11.771, de 17 de setembro de 2008, “que dispõe sobre a Política Nacional de Turismo”, para incluir a formação e a capacitação de profissionais do turismo como uma das atividades passíveis de finan-ciamento e apoio com recursos do Fundo Geral de Turismo – FUNGETUR”. RELATOR: Deputado EFRAIM FILHO.

PROJETO DE LEI Nº 7.343/10 – do Senado Federal – Marcelo Crivella – (PLS 158/2007) – que “altera o inciso XVI do art. 20 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, para definir os eventos que são considerados desastre natural, para fins de liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO.

PROJETO DE LEI Nº 7.345/10 – da Sra. Alice Portugal – que “autoriza o Poder Executivo a criar campus do Instituto Federal da Bahia em São Sebastião do Passé (BA)”. RELATOR: Deputado DANIEL ALMEIDA.

PROJETO DE LEI Nº 7.347/10 – da Sra. Rebecca Garcia – que “altera a redação do inciso I do art. 473 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, a fim de ampliar o período da licença nojo”. RELATORA: Deputada GORETE PEREIRA.

PROJETO DE LEI Nº 7.352/10 – do Sr. Roberto Britto – que “dispõe sobre o uso de correio eletrônico pelos ór-gãos e repartições da Administração Pública Federal”. RELATOR: Deputado PAULO ROCHA.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29081

PROJETO DE LEI Nº 7.374/10 – do Poder Executivo – que “cria a Autoridade Pública Olímpica – APO, na forma de consórcio público de direito público”. RELATOR: Deputado ALEX CANZIANI.

PROJETO DE LEI Nº 7.388/10 – do Poder Executivo – que “dá nova redação e acresce dispositivo à Lei nº 10.683, de 28 de maio de 2003, que dispõe sobre a organização da Presidência da República e dos Mi-nistérios, para instituir o Comitê de Articulação Fede-rativa – CAF”. RELATOR: Deputado LUIZ CARLOS BUSATO.

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 7.421/10 – do Senado Federal – Expedito Júnior – (PLS 46/2008) – que “estabelece a obrigatoriedade da neutralização das emissões de gases de efeito estufa decorrentes da realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil, em 2014”. RELATOR: Deputado WALTER FELDMAN.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 23-06-10

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.658/07 – do Sr. Vital do Rêgo Filho – que “determina que pelo menos 5% (cinco por cento) da execução orçamentária e financeira de obras do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Trans-portes (DNIT) constantes na Lei Orçamentária Anual (LOA) sejam realizadas pelos Batalhões de Engenharia do Exército Brasileiro / Ministério da Defesa”. RELATOR: Deputado MAURO LOPES.

PROJETO DE LEI Nº 4.952/09 – do Sr. Nelson Bor-nier – que “”Institui o Programa Segurança no Trânsito” nas escolas das redes pública e privada e dá outras providências”. RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

PROJETO DE LEI Nº 7.301/10 – do Sr. Luiz Fernando Faria – que “denomina “Viaduto Durval José Moreira” o viaduto localizado no km 674 da BR-116, no Estado de Minas Gerais”. RELATOR: Deputado LEONARDO QUINTÃO.

PROJETO DE LEI Nº 7.364/10 – do Sr. Olavo Calhei-ros – que “denomina “Policial Federal André Barros” o Eixo Viário do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares , situado na BR-104 , Km 91 S/N, Tabuleiro do Pinto Rio Largo, no Estado de Alagoas”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

PROJETO DE LEI Nº 7.400/10 – do Sr. Paulo Pimenta – que “altera a Lei nº 10.233 de 5 de junho de 2001, dispondo sobre a vistoria de rodovias federais”. RELATOR: Deputado CHICO DA PRINCESA.

PROJETO DE LEI Nº 7.402/10 – do Sr. Paulo Pimenta – que “denomina REITOR GILBERTO AQUINO BENETTI, o trecho da BR-287, entre o entroncamento com a RS-287 e entroncamento BR-158, faixa Nova de Camobi, em Santa Maria, estado do Rio Grande do Sul”. RELATOR: Deputado RUBENS OTONI.

PROJETO DE LEI Nº 7.405/10 – do Sr. Carlos Zarattini – que “denomina “Passarela do Parque Jane – Embu das Artes” a passarela localizada no Km 277 da Ro-dovia Régis Bittencourt (BR 116/SP/PR) no município de Embu das Artes – SP”. RELATOR: Deputado GERALDO SIMÕES.

PROJETO DE LEI Nº 7.406/10 – do Sr. Carlos Zaratti-ni – que “denomina “Passarela Jardim Mimás – Embu das Artes” a passarela localizada no Km 275,5 da Ro-dovia Régis Bittencourt (BR 116/SP/PR) no município de Embu das Artes – SP”. RELATOR: Deputado CARLOS SANTANA.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS-TITUIÇÃO Nº 386-A, DE 2009, DO SR. PAULO PI-

MENTA, QUE “ALTERA DISPOSITIVOS DA CONS-TITUIÇÃO FEDERAL PARA ESTABELECER A NE-CESSIDADE DE CURSO SUPERIOR EM JORNA-

LISMO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE JORNALISTA”

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 8ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 22-06-10

29082 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 386/09 – do Sr. Paulo Pimenta – que “altera dispositivos da Constituição Federal para estabelecer a necessidade de curso superior em jornalismo para o exercício da profissão de jornalista”. (Apensados: PEC 388/2009 e PEC 389/2009) RELATOR: Deputado HUGO LEAL.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONS-

TITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO QUE “O SUB-SÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CAR-

REIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRI-TO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA

INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FE-DERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTE-

GRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E ESCALONADOS, NÃO PO-

DENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA

OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDE-RAL, OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO,

O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º”.

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (10 SESSÕES)

DECURSO: 6ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 24-06-10

Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443/09 – do Sr. Bonifácio de Andrada – que “o subsídio do grau ou nível máximo das carreiras da Advocacia-Geral da União, das Procuradorias dos Estados e do Distrito Fe-deral corresponderá a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, e os subsídios dos demais integrantes das respectivas categorias da estrutura da advocacia pública serão fixados em lei e escalonados, não podendo a diferença entre um e ou-tro ser superior a dez por centro ou inferior a cinco por

cento, nem exceder a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos artigos 37, XI, e 39, § 4º”. (Apensado: PEC 465/2010) RELATOR: Deputado MAURO BENEVIDES.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (8 DIAS)

Decurso: 5º diaÚltimo Dia: 21-6-2010

PROJETOS DE LEI Nº 18/2010-CN, que “abre ao Or-çamento Fiscal da União, em favor do Ministério do Es-porte, crédito especial no valor de R$ 554.400.000,00 (quinhentos e cinquenta e quatro milhões e quatrocen-tos mil reais), para os fins que especifica, e dá outras providências.”

PROJETOS DE LEI Nº 19/2010-CN, que “Abre ao Orça-mento Fiscal da União, em favor do Ministério do Turismo, crédito especial no valor de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais), para o fim que especifica.”Decurso: 4º diaÚltimo Dia: 21/06/2010

PROJETOS DE LEI Nº 20/2010-CN, que “Abre ao Orçamento Fiscal da União, em favor de Encargos Financeiros da União, crédito especial no valor de R$ 181.000.000,00 (Cento e oitenta e um milhões de re-ais), para o fim que especifica.”

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 17/06/2010:

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural:

PROJETO DE LEI Nº 6.786/2010

Comissão de Educação e Cultura:

PROJETO DE LEI Nº 3.845/2008 PROJETO DE LEI Nº 7.458/2010

Comissão de Finanças e Tributação:

PROJETO DE LEI Nº 7.466/2010

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29083

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional:

MENSAGEM Nº 279/2010

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público:

PROJETO DE LEI Nº 7.432/2010

Comissão de Viação e Transportes:

PROJETO DE LEI Nº 6.070/2005 PROJETO DE LEI Nº 7.433/2010

Comissão Especial destinada a proferir parecer ao Projeto de Lei nº 4.436, de 2008, do Senado Federal – Serys Slhessarenko, que “modifica o art. 19 da Lei nº 7.102, de 20 de junho de 1983, para garantir ao vigilante o recebimento de adicional de pericu-losidade” – PL. 4.305/04 foi apensado a este:

PROJETO DE LEI Nº 7.478/2010

(Encerra-se a sessão às 16 horas e 28 minutos)

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO DANIEL ALMEIDA NO PERÍODO DESTINADO ÀS COMUNICAÇÕES PARLA-MENTARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 009, REALI-ZADA EM 10 DE FEVEREIRO DE 2010 – RE-TIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB-BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PCdoB decidiu eleger a Deputada Vanessa Grazzio-tin para liderar a bancada do partido este aNº Quero cumprimentá-la e dizer da alegria de ter liderado a bancada do ano passado até agora.

Agradeço a todos os meus colegas Deputados da bancada, que tiveram um comportamento solidário. Foi fácil liderar a bancada, cujo grau de unidade é elevado. Fez-se um bom debate coletivamente nesta Casa.

Tenho certeza de que a Deputada Vanessa Gra-zziotin continuará, com suas qualidades e o seu dina-mismo, intensificando a presença da ação da bancada durante este aNº Parabéns Deputada Vanessa! Conte conosco para essa caminhada rumo a um Brasil de-senvolvido, com crescimento econômico, como todos desejamos.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO DANIEL ALMEIDA NO PERÍODO DESTINADO ÀS COMUNICAÇÕES PARLA-MENTARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 009, REALI-ZADA EM 10 DE FEVEREIRO DE 2010 – RE-TIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

O SR. DANIEL ALMEIDA (Bloco/PCdoB-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, agradeço a gentileza a V.Exa., mas não usarei o tempo integral de que o Bloco dispõe.

Não posso deixar de aproveitar a oportunidade para também agradecer a todos os partidos que com-põem o Bloco, na pessoa dos Líderes desses partidos – Deputado Rodrigo Rollemberg, Líder do PSB, Depu-tado Cleber Verde, Líder do PRB, Deputado Uldurico Pinto, Líder do PMN, e a Deputada Vanessa Grazziotin, Líder do PCdoB –, pela indicação do meu nome. Por-tanto, neste período de 2010, terei a responsabilidade de liderar o Bloco.

É uma honra receber essa tarefa, ao passo que deixo a Liderança do PCdoB, que exerci no ano de 2009, o que também muito me honrou. Assumi o com-promisso de manter o Bloco afinado com as políticas e ações definidas pelo Governo Lula. O Brasil tem sido reconhecido. O mundo tem valorizado as ações que o Brasil tem tido capacidade de alcançar.

O Governo brasileiro desenvolve políticas sociais reconhecidas como eficientes, como capazes de en-frentar a crise que ocorreu recentemente, de tirar tantas pessoas da linha da pobreza e de produzir inclusão social e desenvolvimento.

Este ano temos a tarefa de estabelecer o marco regulatório do pré-sal. Consideramos isso fundamental. Essa é a principal tarefa do Congresso Nacional para permitir que essa riqueza possa ser aproveitada por todos os brasileiros. Além disso, temos de consolidar e transformar em lei, institucionalizar muitos direitos que o povo brasileiro, os setores sociais que dependem de políticas públicas têm alcançado. Não basta ter Bolsa Família, PRONAF ou Luz para Todos num determinado período. Precisamos que isso se mantenha. A políti-ca de valorização do salário mínimo e outros direitos trabalhistas, Sr. Presidente, necessitam ser mantidos por um período mais longo.

O Bloco vai trabalhar junto com as demais ban-cadas da Casa. Esse não é um tema que interessa apenas ao Governo, é um tema que interessa à Nação, ao Estado brasileiro. Sei que nesse caminho vamos contar com todos, com todas as bancadas, inclusive com as de oposição.

Obrigado, Sr. Presidente.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO FRANCISCO PRACIANO NO PERÍ-ODO DESTINADO AO PEQUENO EXPEDIEN-TE DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 011, REALIZADA EM 11 DE FEVEREIRO DE 2010 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVISÃO:

29084 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

O SR. FRANCISCO PRACIANO (PT-AM. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o motivo do meu pronunciamento é ressaltar e exaltar o aniversário de 30 anos do Partido dos Trabalhadores, transcorrido ontem, 10 de fevereiro, um partido criado por representantes e dirigentes de vários segmentos sociais, como trabalhadores urba-nos e rurais e intelectuais, que conquistou a alma e o coração dos brasileiros, consolidou-se nas administra-ções municipais e estaduais e conquistou, em 2002, a Presidência da República com o companheiro Lula. Creio que comemoramos essa data com a sensação do dever cumprido.

O PT inaugurou um novo modo de governar, des-montando o paradigma do neoliberalismo do Estado mínimo e implantando um grande número de progra-mas que se tornaram políticas públicas para setores da população brasileira historicamente excluídos, como as mulheres, os negros, os indígenas, os homossexuais, os pescadores, a juventude, os agricultores familiares. Nesse sentido, quero destacar a criação das Secre-tarias Especiais da Igualdade Racial, da Mulher, da Juventude, o Ministério do Desenvolvimento Agrário, o Ministério da Pesca e os programas governamen-tais, como Bolsa Família, Luz Para Todos, FUNDEB, PROUNI, PRONAF, PROJOVEM, PAC.

Como falei antes, temos a consciência do dever cumprido nesses 30 anos de existência e nesses 2 mandatos do Presidente Lula, que se encerra em 2010, mas temos consciência, também, de que muito mais ainda precisa ser feito e acredito que a permanência, a continuidade das políticas públicas que implementa-mos, que o modo petista de governar que prioriza os setores desprivilegiados da sociedade deve continuar, para que o Brasil possa galgar ainda mais os degraus necessários para que tenhamos um país mais justo e mais igual.

Nesses 30 anos de existência, não poderia dei-xar de destacar a contribuição inestimável de nossa grande e aguerrida militância na construção partidá-ria e na discussão e aplicação de nossas políticas de governo, como a nossa juventude, que esteve reunida em encontro nacional, realizado aqui em Brasília, nos dias 6 e 7 de fevereiro, e que, ao final do encontro, entoou o grito de “o povo decidiu, agora é Dilma Pre-sidente do Brasil”.

Agradeço a atenção, Sr. Presidente, e solicito que este meu pronunciamento seja publicado nos meios de comunicação desta Casa e no programa A Voz do Brasil.

DISCURSO PROFERIDO PELO SR. DE-PUTADO FRANCISCO PRACIANO NO PE-RÍODO DESTINADO ÀS COMUNICAÇÕES

PARLAMENTARES DA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Nº 011, RE-ALIZADA EM 11 DE FEVEREIRO DE 2010 – RETIRADO PELO ORADOR PARA REVI-SÃO:

O SR. FRANCISCO PRACIANO (PT-AM. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente, companheiro Luiz Couto.

Inicialmente, quero parabenizá-lo pela home-nagem que V.Exa. acaba de prestar ao Partido dos Trabalhadores – uma homenagem clara, com base no que é real, no que é concreto, a grande colabora-ção que o PT deu à política deste País –, ao mesmo tempo em que chama a atenção, corajosamente, para alguns detalhes. Um deles é que é tempo de celebrar a existência e a fundação do PT; ao mesmo tempo, e é próprio do partido isso, aponta para a necessidade de avaliação, reavaliação e autocrítica.

Erramos e acertamos muito. Um dos grande acer-tos: o próprio Lula. Tenho certeza de que Luiz Inácio Lula da Silva sintetiza, representa a história do partido, a grande aliança que o PT fez com o povo: o negro, o índio, o homossexual, o homem do campo, o homem das fábricas urbanas. Tudo isso representa a grande aliança que fizemos, dizendo sempre que temos todos de fazer política, que somos os donos deste Estado e deste País. Não só os nobres, não só os ricos têm que fazer política, mas também o povo, o cidadão brasileiro. Essa foi uma grande colaboração.

Por conta disso tudo, vamos rememorar: os mo-vimentos que ajudaram na construção do atual Go-verno estão presentes dentro do Palácio. Hoje temos, dentro do Palácio: um Ministério da Igualdade Racial, ligado à Presidência da República; uma Secretaria de Direitos Humanos; e uma Secretaria de Juventude. Também, companheiro Deputado Paes de Lira, os mo-vimentos populares estão representados no Palácio, neste GoverNº Na realidade, Lula é fruto de tudo isso e o PT deu uma grande colaboração a este País. Qual foi a grande colaboração? Uma aliança ampla com o povo brasileiro.

Quero me reportar agora, ao final do meu tem-po, companheiros Deputados e cidadãos brasileiros, a uma questão importante na vida de um país. Espe-ro que o próximo Governo – nosso ou não – coloque isso na pauta de forma prioritária. Estou falando de educação.

Nós, Parlamentares – eu fui 4 vezes Vereador em Manaus –, nos preocupamos com o dia a dia. Não há como fugir disso. O dia a dia de uma cidade é tratar das necessidades básicas do homem: morar, mobilizar-se, ter emprego, tratar da saúde, da alma, da cultura. Disso é que temos que tratar.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29085

Entretanto, acima de tudo isso, temos de enten-der que a educação tem que se sobrepor a toda essa nossa luta, porque é estruturante, reporta ao futuro e representa a possibilidade de crescimento de qual-quer sociedade.

Dizia e diz o líder africano Nelson Mandela: “A educação é a arma mais poderosa para mudar o mun-do”. Disso nós não temos dúvidas. Um grande edu-cador brasileiro chamado Anísio Teixeira dizia ainda: “Há educação e educação. Há educação que é treino, que é domesticação. E há educação que é formação do homem livre e sadio”.

O Governo do Presidente Lula, com a colabo-ração desta Casa, tem feito muito pela educação em nosso País, sempre reconhecendo que o processo educacional tem que formar cidadãos, formar para a vida, formar para o mundo social.

Companheiros, cidadãos brasileiros, gostaria que esta Casa, que o Governo atual e que os próximos dessem prioridade à educação.

Esta Casa e este Deputado ajudaram o Presidente a criar ou ampliar uma série de programas dentro do Plano Nacional de Educação. No Governo do Presidente Lula, tivemos avanços inegáveis, como, por exemplo, o novo Piso Salarial Nacional para os Profissionais da Educação. Infelizmente, alguns Governadores e alguns Municípios ainda não entenderam Mandela e Anísio Teixeira, não entenderam que educação é importante e até este momento não implementaram o Piso Salarial Nacional. Não há como fazer educação sem motivar o professor, sem dar importância e prioridade às polí-ticas dessa categoria.

Um outro avanço é o Programa Brasil Alfabetizado. Nos últimos 7 anos, alfabetizamos aproximadamente 8 milhões de brasileiros com mais de 15 anos. É um avanço indiscutível na área de alfabetização.

Há o Programa Nacional de Informática na Edu-cação – PROINFO, que visa à implantação de labora-tórios de informática em todas as escolas deste País “lincadas” à Internet.

Tivemos avanços, ainda, com a Expansão da Rede Federal de Educação Tecnológica (IFET – Insti-tuto Federal de Ciência, Educação e Tecnologia). No Governo Lula, já foram construídas 141 escolas de educação profissional e tecnológica e mais de 99 es-tão em obras. Até o final de 2010, a previsão é de que sejam construídas 380 escolas técnicas em todo o ter-ritório nacional, com o oferecimento de 500 mil vagas. Recentemente inauguramos 78 escolas. Há previsão de inaugurarmos mais 100 escolas neste ano ainda e há plano de chegar nesta próxima década a mais de mil escolas federais.

Houve a criação de inúmeros campi e univer-sidades pelo interior deste País. Só no meu Estado, no Governo Lula, dobrou o número de universidades federais em construção, com muitos avanços na área de laboratório e infraestrutura.

O PROUNI, desde 2005, já concedeu mais de 500 mil bolsas parciais e integrais a estudantes uni-versitários de baixa renda. Há o FIES, que financia a educação superior.

O Programa Brasil Profissionalizado visa estrutu-rar o ensino médio e articular as escolas aos arranjos produtivos de profissionalização. Ele integra e faz com que o ensino médio também represente um horizon-te de profissionalização para essa juventude e para o povo brasileiro.

O PROJOVEM, Programa Nacional de Inclusão de Jovens, além de oferecer oportunidade de elevação de escolaridade, também qualifica profissionalmente os jovens deste País.

O FUNDEB, não há nenhuma dúvida, é um gran-de avanço, em especial por aumentar a quantidade de recursos para o ensino brasileiro, principalmente o ensino básico, e multiplicar por 10 a complementação da União, objetivando equalizar o investimento por aluno no País.

Todos esses programas têm contruibuído larga-mente para melhorar a qualidade da educação bra-sileira.

No entanto, Sr. Presidente, apesar dos avanços obtidos, ainda há muito a ser feito pela educação em nosso País, conforme pode ser constatado por recente pesquisa divulgada pela UNESCO.

Em 2000, durante a Conferência Mundial de Edu-cação, realizada em Dakar, foi criado o Índice de De-senvolvimento da Educação e mais de 160 países assinaram o compromisso Educação para Todos, que previa o cumprimento de 6 metas pelos países até 2015. Entre essas metas estão a universalização do ensino fundamental, a redução em 50% da taxa de analfabetismo e a melhoria da qualidade do ensiNº Para isso criou-se o Índice de Desenvolvimento de Educação Para Todos. Em muitas delas o Brasil avan-çou bastante, como, por exemplo, na alfabetização e na universalização. Entretanto, ainda temos muito a avançar na área da educação.

O mais recente relatório Monitoramento de Edu-cação Para Todos, da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, lançado no final de janeiro deste ano, diz que o Brasil ocupa a 88ª posição no ranking geral de desenvol-vimento educacional, tendo como base o Índice de Desenvolvimento Educacional. Ocupamos a 88ª po-

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sição, entre 160 países, o que significa que temos de avançar bastante.

Esse relatório diz que o índice de repetência, no Brasil, é de 19%! Um absurdo. A repetência média na América Latina e no Caribe é de pouco mais de 4%. Estamos atrás dos países mais pobres da América Latina, como o Paraguai, o Equador e a Bolívia.

Repito: a repetência média na América Latina e no Caribe é de pouco mais de 4% e, no Brasil, é de quase 19%, o maior de todos os países da região! Te-mos de avançar bastante ainda, apesar dos avanços que houve no Governo Lula.

Há outro dado, do IPEA. Pesquisa divulgada em janeiro passado indicava que, em 2007, apenas me-tade dos 10,2 milhões de jovens de 15 a 17 anos cur-sava o ensino médio ou já havia concluído essa fase de estudos. O restante ainda frequentava as séries do ensino fundamental ou já havia abandonado a escola. O estudo do IPEA destaca que o Brasil ainda tem 1,5 milhão de jovens (15 a 29 anos) analfabetos. É impra-ticável aceitarmos isso. Às vezes, não se aceita nem os avanços por conta de indicadores como esses.

São inegáveis as iniciativas do Brasil, nos últimos anos, para melhorar a qualidade da educação, como o Programa Brasil Alfabetizado, o Bolsa Família, e as mudanças na política de financiamento da educação.

O FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desen-volvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, por exemplo, desempenha papel importante para a redução do déficit de finan-ciamento de educação e para uma distribuição mais equitativa dos recursos entre áreas ricas e pobres.

Não sou especialista em educação, mas o País tem milhares de especialistas e profissionais da edu-cação e, em minha opinião, as propostas desses es-pecialistas têm que ser consideradas, aproveitando-se, ainda, as contribuições da sociedade civil e dos pró-prios familiares dos estudantes, além das experiências exitosas de escolas espalhadas pelo País.

Nesse sentido, a Conferência Nacional de Edu-cação, que será realizada em Brasília, em abril deste ano, e que definirá as bases do novo Plano Nacional de Educação – PNE, para entrar em vigor em 2011, deve ser um marco para o desenvolvimento da educação em nosso País. O novo PNE, a exemplo do anterior, traçará metas de acesso e qualidade da educação pú-blica que devem ser atingidas pelos Governos Federal, Estaduais e Municipais.

Na Conferência Nacional de Educação, estudan-tes, pais, profissionais da educação, gestores, agentes públicos e sociedade civil organizada, de modo geral, traçarão os rumos e tratarão de demandas importantes da educação brasileira, como os problemas orçamen-

tários, a valorização dos professores e a necessidade de gestão democrática nos sistemas de ensiNº Coinci-dentemente, 2010 é ano de eleição para Governadores e Presidente da República. Conclamo os candidatos a esses cargos públicos, bem como os Prefeitos dos municípios brasileiros, desde já, a comprometerem-se com as diretrizes da Conferência Nacional de Educa-ção, principalmente no que diz respeito a uma maior valorização dos professores.

Comenta-se que, em poucos anos, seremos uma das maiores economias do mundo. Sinceramente, não é possível crer que estaremos entre as maiores potên-cias mundiais se continuarmos longe dos índices de educação alcançados pelos países mais desenvolvi-dos, uma vez que sem educação não existe desenvol-vimento. E não conseguiremos melhorar a qualidade da educação se a categoria dos professores continuar entre as menos valorizadas em termos salariais.

Em termos de crescimento, há uma profissão – vou repetir algo que já disse nesta Casa – muito ligada ao produto nacional: a engenharia. Companheiro Luiz Couto, entre os integrantes do BRIC, o Brasil produz 30 mil engenheiros por ano; a Índia, 200 mil; a Rússia, 120 mil; a China, 300 mil. Como resultado disso, temos 2 mil publicações em termos de inovação tecnológica, por ano, enquanto a China apresenta, com essa cola-boração colocada à disposição do mercado, mais de 50 mil publicações.

É mais um indicador de que precisamos crescer em educação. E vem aí uma conferência nacional, promovida pelo Governo, para que façamos uma re-visão e apontemos nossas forças e nossos recursos prioritariamente para a educação.

Encerro dizendo que não há como crescer país algum que não priorize a educação.

Agradeço a atenção, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, público da Rede Câmara, e solicito que este meu pronunciamento seja divulgado nos meios de comunicação desta Casa e no programa A Voz do Brasil.

PARECERES

PROJETO DE LEI Nº 2.390-E, DE 2003 (Do Sr. Celso Russomanno) OFÍCIO Nº 1572/2006 – SF

EMENDAS DO SENADO FEDERAL AO PROJETO DE LEI Nº 2.390-C, de 2003, que “altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990”; tendo pareceres: da Comissão de Defesa do Consumidor, pela aprovação (Relator: Dep. Barbosa Neto); e da Comis-são de Constituição e Justiça de Cidada-

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nia pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa (Relatora: Dep. Sandra Rosado).

Despacho:às Comissões de: Defesa do Consumidor; e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD).

Apreciação:proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário.

Publicação dos Pareceres das Comissões de De-fesa do Consumidor e de Onstituição e Justiça e de Cidadania

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

I – Relatório

O projeto de lei em epígrafe, de autoria do Depu-tado Celso Russomanno, altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que “dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências”.

O projeto em relato teve sua redação final aprova-da nesta Casa, na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania, em 29 de novembro de 2005, e foi remetido ao Senado Federal em 7 de dezembro de 2005.

Em sua tramitação no Senado Federal, o proje-to recebeu duas emendas. A primeira definindo nova ementa para o projeto. A segunda deslocando a defini-ção de fornecedor para o art. 3º do Código de Defesa do Consumidor e incluindo a especificação da continu-ação da garantia após o atendimento da reclamação do consumidor.

Cabe-nos, nesta Comissão de Defesa do Consu-midor, neste momento, analisar as emendas recebidas na Casa revisora.

II – Voto do Relator

A proposta original, apesar do tempo passado desde sua aprovação nesta Câmara dos Deputados, 2005, continua pertinente e, a nosso ver, contribui para o aperfeiçoamento do Código de Defesa do Con-sumidor.

As emendas do Senado têm razão de ser e estão em sintonia com nosso pensamento e com o Projeto de Lei 7.318, de 2006, também de autoria do Deputado Celso Russomanno, em tramitação nesta Casa.

A Emenda nº 1, que modifica a ementa do projeto, é pertinente na medida em que indica pela sua simples leitura o assunto específico de que trata o projeto.

Concordamos plenamente com a primeira parte da Emenda nº 2, pois a localização mais correta de qualquer ampliação ou redefinição do conceito de for-necedor é o art. 3º da Lei 8.078, de 1990.

Finalmente, a segunda parte da Emenda nº 2 é também pertinente, na medida em que especifica cla-

ramente o reinício da contagem do prazo de garantia para as partes do produto que tenham sido substituí-das durante o prazo da garantia legal..

Diante do exposto, voto pela aprovação das Emen-das nº 1 e nº 2 do Senado Federal.

Sala da Comissão, 13 de dezembro de 2007.– Deputado Barbosa Neto, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Defesa do Consumidor, em reu-nião ordinária realizada hoje, opinou, unanimemente, pela aprovação das Emendas nºs 01/06 e 02/06, do Senado Federal, ao Substitutivo da Câmara dos De-putados ao Projeto de Lei nº 2.390/2003, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Barbosa Neto.

Estiveram presentes os Senhores Deputados Cezar Silvestri – Presidente; Walter Ihoshi – Vice-Presidente; Ana Arraes, Barbosa Neto, Chico Lopes, Eduardo da Fonte, Felipe Bornier, Fernando Melo, José Carlos Araújo, Júlio Delgado, Léo Alcântara, Luciana Costa, Luiz Bassuma, Luiz Bittencourt, Ricardo Izar, Vinicius Carvalho, Bruno Araújo, Celso Russomanno e Leandro Vilela.

Sala da Comissão, 19 de dezembro de 2007.– Deputado Cezar Silvestri, Presidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – Relatório

São 2 (duas) emendas da Câmara Alta ao Pro-jeto de lei em epígrafe, e que retornam à esta Casa para os fins de revisão. A primeira altera a ementa do Projeto e a segunda seu art. 1º, modificando os dis-positivos a serem alterados do “Código de Defesa do Consumidor” – Lei nº 8.078/90.

A proposição foi distribuída inicialmente à CDC – Comissão de Defesa do Consumidor, onde foi apro-vada, na íntegra, nos termos do Parecer do Relator, nobre Deputado BARBOSA NETO.

Agora as emendas encontram-se nesta dou-ta CCJC – Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, onde aguardam Parecer acerca de sua constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, no prazo do regime ordinário de tramitação.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

Não se cogita da iniciativa, pois trata-se de pro-posição acessória de Projeto já aprovado nesta Casa Legislativa.

A análise detida das emendas revela a inexistên-cia de problemas no tocante aos aspectos de análise

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nesta oportunidade: Constitucionalidade, juridicidade, regimentalidade e técnica legislativa.

Assim, votamos pela constitucionalidade, juridi-cidade e boa técnica legislativa das emendas do SF ao PL nº 2.390/03.

É o voto.Sala da Comissão, 9 de junho de 2009.– Deputada

Sandra Rosado, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa das Emendas do Senado do Pro-jeto de Lei nº 2.390/2003, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Sandra Rosado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Antonio Carlos Biscaia – Presidente, José Mentor

e Roberto Magalhães – Vice-Presidentes, Almir Moura, Antonio Cruz, Benedito de Lira, Bosco Costa, Cleonân-cio Fonseca, Darci Coelho, Edmar Moreira, Edna Ma-cedo, Inaldo Leitão, Jamil Murad, João Almeida, João Paulo Cunha, José Divino, José Eduardo Cardozo, Ju-tahy Junior, Luiz Eduardo Greenhalgh, Marcelo Ortiz, Nelson Pellegrino, Nelson Trad, Paulo Afonso, Paulo Magalhães, Professor Luizinho, Reginaldo Germano, Sandra Rosado, Sérgio Miranda, Sigmaringa Seixas, Vilmar Rocha, Zulaiê Cobra, Almeida de Jesus, André de Paula, Celso Russomanno, Colbert Martins, Fer-nando Coruja, João Fontes, Leo Alcântara, Leonardo Picciani, Luciano Zica, Luiz Alberto, Mauro Benevides, Moroni Torgan, Onyx Lorenzoni, Pauderney Avelino, Pedro Irujo, Ricardo Barros e Rubens Otoni.

Sala da Comissão, em 6 de outubro de 2005.– Deputado Antonio Carlos Biscaia, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 2.648-A, DE 2007 (Do Sr. Walter Brito Neto)

Institui o Sistema de Comunicação, Cadastro e Atendimento Psicológico e So-cial aos Pais de crianças e Adolescentes Desaparecidos e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação, com substitutivo (relator: Dep. Eduardo Amorim).

Despacho: Às Comissões de: Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado; Seguridade Social e Família e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação:Proposição Sujeita À Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II.

Publicação do Parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 2.648/07, de autoria do no-bre Deputado Walter Brito Neto, institui o Sistema de Comunicação, Cadastro e Atendimento Psicológico e Social aos Pais de Crianças e Adolescentes Desa-parecidos.

Em sua justificação, o nobre Autor argumenta que “o número de pessoas desaparecidas no País, especialmente crianças, passa dos 10 mil casos” e que “embora não se possua dados consolidados que traduzam a exata dimensão deste fenômeno, estima-se que o número de ocorrências de desaparecimen-tos de crianças e adolescentes sejam superiores ao informado acima, em todo o País”.

Aduz que se as medidas propostas forem adota-das, um passo fundamental terá sido dado para que o problema possa ser amenizado, “permitindo àqueles que têm familiares desaparecidos uma chance ou pers-pectiva de descobrir o paradeiro dos mesmos”.

Além disso, afirma que é “obrigação dos órgãos competentes oferecer o mínimo de atenção bem como o indispensável atendimento psicológico capaz de ate-nuar a dor da incerteza e preparar para o desfecho da perda definitiva ou do reencontro – episódio sempre traumático e de profundos efeitos na estrutura familiar, com reflexo em toda a comunidade”.

O PL nº 2.648/07, de forma geral, determina que:

seja criado um Sistema de Comunica-ção e Cadastro de Crianças e Adolescentes Desaparecidos;

seja oferecida assistência psicológica à família do desaparecido;

ocorra a afixação de cartazes que con-tenham informações sobre os desaparecidos em órgãos públicos e locais de grande circu-lação de pessoas;

haja comunicação às secretarias de se-gurança pública, caso crianças e adolescen-tes desacompanhados sejam atendidos em unidades de saúde.

O Projeto de Lei nº 2.648/07 foi distribuído às Comissões de Segurança Pública e Combate ao Cri-me Organizado, de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Durante o prazo regimental não foram apresen-tadas emendas nesta Comissão.

É o relatório.

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II – Voto do Relator

O Projeto de Lei nº 2.648/07 foi distribuído a esta Comissão por referir-se a tema previsto na alínea “d”, inciso XVI, do art. 32, do RICD.

Parabenizamos a iniciativa do Autor em propor medidas que aprimoram as ações que promovem a busca de crianças e adolescentes desaparecidos. O desaparecimento de crianças no Brasil é um fenôme-no ainda pouco compreendido em suas causas. Não existem estatísticas precisas sobre esse assunto, mas estima-se que, somente no Estado de São Paulo, 8.000 crianças e adolescentes desapareçam todos os anos. Muitos desses casos se resolvem em pouco tempo e se devem a fugas voluntárias. No entanto, cerca de 15% deles permanecem sem solução.

No que diz respeito ao histórico das iniciativas para promover a localização de crianças e adolescentes desaparecidos, desde 2002 foi constituída uma Rede Nacional de Identificação e Localização de Crianças e Adolescentes Desaparecidos. Seu propósito é promo-ver a oferta de serviços especializados de atendimento às famílias de crianças e adolescentes desaparecidos e coordenar um esforço coletivo e de âmbito nacional para a sua localização.

Para que tenhamos uma idéia do montante de casos solucionados, nessa rede estão cadastrados 1.212 casos de desaparecimentos no Brasil. Desde que o serviço foi implantado até a data de redação desse relatório houve a solução de 638 desses casos.

Nesse contexto e em uma primeira leitura, pode parecer que a matéria em análise tenha perdido a oportunidade por causa da entrada em vigor da Lei nº 12.127, de 17 de dezembro de 2009, que cria o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes De-saparecidos. Ainda considerando esse raciocínio, a proposição poderia ser declarada prejudicada com base no art. 164 do RICD.

No entanto, identificamos no PL nº 2.648/07 três importantes idéias que diferem da legislação existente sobre o assunto e que precisam ser prestigiadas. São elas a oferta de assistência psicológica aos familiares dos desaparecidos, a previsão da existência de meios de divulgação em locais de circulação pública de infor-mações sobre os desaparecidos e a informação pelo sistema de saúde sobre atendimento de paciente in-capaz de se identificar.

Dessa forma, com o objetivo de preservar relevan-tes idéias propostas pelo Deputado Walter Brito Neto e acrescentar contribuições de nossa lavra, resolvemos apresentar um substitutivo à proposta original.

A primeira modificação que introduzimos é o aumento do âmbito dos cadastros de desaparecidos. Diversas iniciativas legislativas surgiram no sentido de

promover a criação de cadastros de pessoas desapa-recidas. Cada uma dessas iniciativas focou seu objeto em uma faixa etária. Existe todo o tipo de proposta, umas criam cadastros de crianças desaparecidas, outras de crianças e adolescentes e existem algumas que propõem a criação de um cadastro de adultos desaparecidos. Nesse contexto, não percebemos di-ferenças entre essas categorias de pessoas, uma vez que tanto adultos quanto crianças e adolescentes que desaparecem trazem sofrimento para as suas famílias e obrigação para o Estado em localizá-los.

Coerente com esse raciocínio, propomos a trans-formação do Cadastro de Crianças e Adolescentes Desaparecidos criado pela Lei nº 12.127, de 17 de dezembro de 2009, em um Cadastro de Pessoas De-saparecidas. Essa providência nos parece necessária, conveniente, mais econômica e justa, uma vez que a assistência do Estado será prestada a todas as famílias que passem por situação semelhante, não somente aquelas que tiveram crianças e adolescentes desa-parecidos. Além disso, fornecemos alguns parâmetros mínimos para que esse cadastro seja bem sucedido em sua criação no ambiente federativo.

Incluímos em nosso substitutivo a proposta do Autor da proposição original sobre a oferta de atenção psicológica ás famílias que passam por essa agrura. Sem dúvida alguma, o Sistema Nacional de Saúde, através dos Centros de Atenção Psicossocial, deve estar preparados para oferecer apoio psicológico.

Outro aspecto importante que transportamos da proposta original para o substitutivo foi o estabeleci-mento de procedimentos para que informações so-bre os desaparecidos sejam divulgadas em locais de grande circulação pública. Essa medida é essencial para que os desaparecidos possam ser reconhecidos e para que se melhorem as chances da localização dessas pessoas.

O substitutivo trata, ainda, de uma idéia que cha-marei aqui de “Ponto de Encontro do DNA”. Consiste na organização de um banco nacional de dados de DNA para localização de pessoas desaparecidas que funcionará da seguinte forma:

familiares de pessoas desaparecidas dei-xarão, voluntariamente, seus dados e material orgânico para a análise de DNA, que passará a fazer parte do banco de dados;

pessoas que não conheçam a sua as-cendência também poderão, voluntariamente, realizar o cadastro no banco e deixar o seu material genético para análise;

a essas informações será garantido ab-soluto sigilo;

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periodicamente, os perfis de DNA serão comparados para verificar se existe seme-lhança positiva entre os integrantes do banco de dados;

as informações e os dados do material genético de pessoas encontradas mortas e sem identificação também serão incluídas no sistema, oferecendo oportunidade para que sejam posteriormente encontradas;

caso ocorra a correspondência, o órgão responsável pela manutenção do cadastro pro-moverá a aproximação das pessoas, garantindo toda assistência necessária para tal.

É importante notar que essa proposta não ga-rante que todas as pessoas desaparecidas sejam en-contradas, mas aumenta, significativamente, a chance de que isso ocorra. Todo processo se dará sob a ação voluntária dos interessados, o que garante a legali-dade e constitucionalidade da manutenção do banco de dados com essas informações. Acrescentamos a proibição que os perfis de DNA sejam utilizados para qualquer outro propósito sem que os participantes do sistema, individual e expressamente, autorizem.

Esses, nobres Colegas, são os aspectos atinen-tes a esta Comissão Temática que entendemos serem relevantes para a análise da proposição. Dessa ma-neira, pensamos que a proposta é fundamental para o aperfeiçoamento do ordenamento jurídico nacional, pelo que votamos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 2.648/07 na forma do Substitutivo que apre-sentamos.

Sala da Comissão, 13 de maio de 2010.– Depu-tado Eduardo Amorim, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 2.648 DE 2009

Altera a Lei nº 12.127 de 17 de de-zembro de 2009 para transformar o Cadas-tro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos em Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, cria o Banco Na-cional de Dados de DNA para Localização de Pessoas Desaparecidas e dá outras pro-vidências.

O Congresso Nacional decreta:Esta Lei altera a Lei nº 12.127 de 17 de dezem-

bro de 2009 para transformar o Cadastro Nacional de Crianças e Adolescentes Desaparecidos em Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, cria o Banco Na-cional de Dados de DNA para Localização de Pessoas Desaparecidas e dá outras providências.

A ementa da Lei nº 12.127 de 17 de dezembro de 2009 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Cria o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, cria o Banco Nacional de Da-dos de DNA para Localização de Pessoas De-saparecidas e dá outras providências.”

O art 1º da Lei nº 12.127 de 17 de dezembro de 2009 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º Esta Lei Cria o Cadastro Nacio-nal de Pessoas Desaparecidas, cria o Banco Nacional de Dados de DNA para Localização de Pessoas Desaparecidas e dá outras pro-vidências.” (NR)

Acrescente-se o seguinte art. 1º-A à Lei nº 12.127 de 17 de dezembro de 2009:

“Art 1º-A Fica criado o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas.”

O art 2º da Lei nº 12.127 de 17 de dezembro de 2009 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art 2º A União manterá, no âmbito do órgão competente do Poder Executivo, a base de dados do Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, a qual conterá as caracterís-ticas físicas e outros dados das pessoas cujo desaparecimento tenha sido registrado em órgão de segurança pública federal ou esta-dual.” (NR)

O art. 3º da Lei nº 12.127 de 17 de dezembro de 2009 passa a vigorar com a seguinte redação:

“ Art 3º .................................................. ..............................................................III – o conteúdo do Cadastro Nacional

de Pessoas Desaparecidas, que incluirá no mínimo:

a) as características físicas das pessoas desaparecidas;

b) fotografias;c) os meios de contato com os familiares.IV – a forma como os órgãos públicos

federais, estaduais e municipais, estações rodoviárias e ferroviárias, aeroportos, esco-las e hospitais, obrigatoriamente, destinarão espaços nas suas repartições, em locais de maior circulação de pessoas, para a afixação de cartazes ou similares, contendo identifica-ção, fotografia e demais dados das pessoas desaparecidas;

V – os procedimentos a serem adotados para que a população comunique informações

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que auxiliem na localização das pessoas de-saparecidas;

VI – a forma como os estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, obrigatoria-mente, comunicarão ao órgão competente, que pessoa incapaz de se identificar deu entrada para atendimento.

Sejam incluídos os seguintes arts 4º-A, 4º-B e 4º-C à Lei nº 12.127 de 17 de dezembro de 2009:

“Art 4º-A Fica criado, no âmbito do Ca-dastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, o Banco Nacional de Dados de DNA para Lo-calização de Pessoas Desaparecidas.

Art. 4º-B A utilização do Banco de Dados de DNA para Localização de Pessoas Desa-parecidas obedecerá ao seguinte:

I – a inclusão de dados provenientes de material genético poderá ocorrer nas seguin-tes hipóteses:

de familiares consanguíneos de pessoas desaparecidas;

de pessoas que tenham seus ascenden-tes desconhecidos;

pessoas que foram encontradas mortas e cuja identificação não foi possível levantar.

II – periodicamente os perfis serão com-parados para verificar se existe compatibilidade entre os integrantes do banco de dados;

III – caso haja compatibilidade entre perfis de DNA, deverá ser observado o seguinte:

ambas as partes serão informadas;será realizada uma entrevista com as

partes antes da promoção do encontro en-tre elas;

será prestado apoio psicológico às partes em todas as fases do processo de encontro.

Parágrafo único. Fica garantido sigilo das informações contidas no banco de que trata o caput, que não poderão ser revelados sem que haja autorização expressa e individual dos proprietários do material genético.

Art 4º-C Fica garantido atendimento psi-cológico especializado aos familiares de pes-soas desaparecidas, em conformidade com as normas de referência do Sistema Único de Saúde.”

Esta Lei entra em vigor na data de sua publica-ção.

Sala das Sessões, 13 de maio de 2010.– Deputado Eduardo Amorim

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 2.648/2007, nos termos do Parecer do Relator, Depu-tado Eduardo Amorim.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Laerte Bessa – Presidente; Enio Bacci e Rubens

Otoni – Vice-Presidentes; Arnaldo Faria de Sá, Capitão Assumção, Domingos Dutra, Marina Maggessi, Paes de Lira, Pinto Itamaraty, Raul Jungmann, William Woo – titulares; Alexandre Silveira, Fernando Marroni, Gui-lherme Campos, João Campos, Major Fábio, Marcelo Melo e Neilton Mulim – suplentes.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010.– Deputado Laerte Bessa, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 3.729-C, DE 2008 (Do Sr. Aelton Freitas)

Denomina Ney Junqueira, Dr José Humberto Rodrigues da Cunha, Professor Mário Palmério, Alexandre Jorge, Romes Daher, Adauto Pereira de Almeida e Major Geraldo da Silva Viera os viadutos localiza-dos no perímetro urbano da Cidade de Ube-raba – MG; tendo pareceres: da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (relator: DEP. LAEL VARELLA); da Comis-são de Educação e Cultura, pela aprovação (relator: DEP. EDUARDO BARBOSA); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juri-dicidade e técnica legislativa (relator: DEP. BONIFÁCIO DE ANDRADA).

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes Educação e Cultura Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 Ricd)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

O projeto de lei referenciado, de autoria do De-putado Aelton Freitas, visa atribuir os nomes de Ney Junqueira, Dr. José Humberto Rodrigues da Cunha, Professor Mário Palmério, Alexandre Jorge, Romes Daher, Adauto Pereira de Almeida e Major Geraldo da Silva Vieira aos viadutos, que identifica, localizados no perímetro urbano da Cidade de Uberaba – MG.

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A proposição foi distribuída à Comissão de Viação e Transportes e à Comissão de Educação e Cultura, sendo por ambas aprovada, em julgamento de mérito.

Nesta fase, o projeto de lei, que tramita em regi-me ordinário e sujeito à apreciação conclusiva pelas comissões, encontra-se sob o crivo desta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania para parecer.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Dispõe o Regimento Interno da Câmara dos De-putados, art. 32, IV, “a”, do RICD, que compete a esta CCJC manifestar-se quanto à constitucionalidade, ju-ridicidade, regimentalidade e técnica legislativa e re-dacional da proposição referenciada.

Analisando-a, verifico que estão satisfeitos os mandamentos dos artigos 22, I e 61 da Lei Maior não ocorrendo, pois, vício constitucional. Ademais, ela não contraria Princípio Geral de Direito, de onde decorre a juridicidade de seus mandamentos.

A sua técnica legislativa e redacional não está a merecer reparos, vez que se apresenta adequada aos ditames da Lei Complementar n.º 95/98, que disciplina o processo de elaboração das leis.

Face ao exposto, voto pela constitucionalidade, juridicidade, regimentalidade e boa técnica redacional e legislativa do Projeto de Lei n.º 3.729, de 2008.

Sala da Comissão, 22 de abril de 2009. – Deputado Bonifácio de Andrada, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 3.729-B/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Bonifá-cio de Andrada.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins,

Rodovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro No-gueira, Fábio Ramalho, Fernando Coruja, Flávio Dino, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Pau-lo Magalhães, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sérgio Barradas Carneiro, Wilson Santiago,Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Hugo Leal, João Magalhães, Jorginho Maluly, Moreira Mendes, Onyx Lorenzoni, Roberto Alves, Valtenir Pereira, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 1 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE LEI N.º 4.353-B, DE 2008 (Da Comissão de Legislação Participativa)

SUG nº 116/08

Institui o Dia Nacional dos Trabalha-dores em Entidades Culturais, Recreativas e Conexas, a ser comemorado na segunda segunda-feira do mês de maio de cada ano; tendo pareceres: da Comissão de Educa-ção e Cultura, pela aprovação (relator: DEP. ELISMAR PRADO); e da Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania, pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa (relator: DEP. CARLOS BEZERRA).

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

Publicação dos Pareceres das Comissões de Edu-cação e Cultura e de Constituição e Justiça e de Cidadania

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

I – Relatório

O projeto de Lei em análise, de autoria da Douta Comissão de Legislação Participativa – CLP, advém da Sugestão nº116/08, encaminhada pelo Sindicato dos Trabalhadores em entidades culturais e Recrea-tivas no Estado de Minas Gerais e visa instituir o Dia Nacional dos Trabalhadores em Entidades Culturais, Recreativas e Conexas.

A tramitação dá-se em regime de prioridade.Cumpridos os procedimentos e esgotados os pra-

zos, não foram apresentadas emendas à proposição.É o Relatório.

II – Voto do Relator

A cultura e o lazer constituem importantes elemen-tos que caracterizam a qualidade de vida da população e seu desenvolvimento humano. São ingredientes que constróem e fortalecem a identidade nacional.

Os poderes públicos vêm se empenhando em proporcionar o acesso à cultura. Exemplo de política que se orientou para este objetivo foi a criação dos “pontos de cultura” pelo ex-ministro Gilberto Gil.

Discute-se, no momento, o Plano Nacional de Cultura, já aprovado na Comissão de mérito, esta Co-missão de Educação e Cultura.

O ambiente que favoreça a fruição do lazer e da cultura somente pode ser sustentado com a existência de equipamentos e, sobretudo, com a atuação de pes-soas que o conformam: os trabalhadores em entidades

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culturais, recreativas e conexas. São profissionais que contribuem para assegurar os direitos ao lazer e à cul-tura, consagrados pela Constituição.

Estes são os homenageados pela proposta que logrou aprovação pela Comissão de Legislação Par-ticipativa.

Diante do exposto, votamos pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.353/08.

Sala da Comissão, 3 de dezembro de 2009. – Deputado Elismar Prado, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.353/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Elismar Prado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Maria do Rosário – Presidente, Fátima Bezerra

e Lobbe Neto – Vice-Presidentes, Alex Canziani, An-gelo Vanhoni, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Iran Barbosa, João Matos, Jorginho Maluly, Joseph Bandeira, Lelo Coimbra, Nilmar Ruiz, Paulo Rubem Santiago, Pinto Itamaraty, Professor Setimo, Raul Henry, Reginaldo Lopes, Rogério Marinho, Wilson Picler, Angela Portela, Dr. Ubiali, Eduardo Barbosa, Eleuses Paiva, Emiliano José, Lira Maia, Luiz Carlos Setim, Mauro Benevides, Pedro Wilson, Raimundo Gomes de Matos e Roberto Alves.

Sala da Comissão, 9 de dezembro de 2009. – Deputada Maria do Rosário, Presidente.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

I – Relatório

A proposição em epígrafe teve origem com a Su-gestão apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Entidades Culturais e Recreativas no Estado de Minas Gerais, aprovada na Comissão de Legislação Participativa. O seu único objetivo é instituir o Dia Na-cional dos Trabalhadores em Entidades Culturais, Re-creativas e Conexas, a ser comemorado na segunda segunda-feira do mês de maio de cada ano.

Na justificação, a Comissão de Legislação Par-ticipativa argumenta:

“O lazer foi reconhecido como direito social de todos os brasileiros pela Constitui-ção Federal de 1988 (art. 6º). A mesma Car-ta Magna, em seu art. 215, estabeleceu que o Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e o acesso às fontes da cultura nacional. Tais dispositivos constitucio-nais estão em consonância com a crescente

percepção mundial de que cultura e lazer são direitos humanos tão importantes quanto saú-de, educação, trabalho ou moradia.

Para que esses novos direitos se efeti-vem, no entanto, é necessário o envolvimento de muitos, especialmente o dos trabalhadores das áreas da cultura e do lazer. Tais pessoas exercem importante papel na tarefa de asse-gurar a todos os brasileiros o cumprimento do disposto no texto constitucional e são, por essa razão, merecedoras das nossas mais sinceras homenagens.

Soma-se a esse motivo um outro, igual-mente relevante, para que o poder público ho-menageie os profissionais da cultura e do lazer. Esses trabalhadores, apesar de dedicarem seu esforço em propiciar a recreação alheia, são privados eles mesmos, por força das idios-sincrasias da sua atividade, do descanso nos finais de semana, das oportunidades de lazer a que tantos têm direito e do pleno convívio com suas famílias.”

A matéria tramita em regime prioritário e é de competência conclusiva das comissões, conforme pre-ceitua o art. 24, II do Regimento Interno desta Casa. Foi distribuída, para exame de mérito, à Comissão de Educação e Cultura, que a aprovou unanimemente e sem emendas, nos termos do parecer do relator De-putado Elismar Prado.

Neste Órgão Técnico, decorrido o prazo regimental de cinco sessões, constatou-se que não foram apre-sentadas emendas.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a c/c art. 54), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania analise os aspectos constitucionais, jurídicos e de técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.353, de 2008.

A matéria é de competência legislativa concor-rente da União (CF, art. 24, IX). Cabe ao Congresso Nacional sobre ela dispor, com a sanção do Presidente da República (CF, art. 48). A iniciativa do parlamentar é legítima (CF, art. 61), uma vez que não está reser-vada a outro Poder.

Após verificados os requisitos constitucionais for-mais, afere-se que a proposição respeita, igualmente, as demais normas constitucionais de cunho material. Além disso, o projeto está em acordo com as demais normas infraconstitucionais em vigor no país, assim como atende aos princípios de Direito.

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No que diz respeito à técnica legislativa, nada há a ser modificado. O Projeto de Lei ora examinado foi elaborado conforme as disposições da Lei Com-plementar nº 95/98, alterada pela Lei Complementar nº 107/01.

Isto posto, nosso voto é no sentido da constitu-cionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.353, de 2008.

Sala da Comissão, 18 de maio de 2010. – Deputado Carlos Bezerra, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Lei nº 4.353/2008, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Carlos Bezerra.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins,

Rodovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Augus-to Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Fábio Ramalho, Fernando Coruja, Flávio Dino, João Campos, José Carlos Aleluia, José Geno-íno, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Mauro Benevides, Osmar Ser-raglio, Paulo Magalhães, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sérgio Barradas Carneiro, Wilson Santiago, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Domingos Dutra, Hugo Leal, João Magalhães, Jorginho Maluly, Moreira Mendes, Onyx Lorenzoni, Roberto Alves, Valtenir Pe-reira, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 1 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE LEI N.º 4.716-B, DE 2009 (Do Senado Federal)

OFÍCIO Nº 125/09 (SF) PLS Nº 648/07

Dispõe sobre a criação de Zona de processamento de Exportação (ZPE) no Município de Açú, no Estado do Rio Gran-de do Norte; tendo pareceres: da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, pela aprovação, com emenda (relator: DEP. JOÃO MAIA); e da Comissão de Finanças e Tributação, pela incompati-bilidade e inadequação financeira e orça-mentária deste e da emenda da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (relator: DEP. JOÃO PAULO CUNHA).

DESPACHO: Às Comissões de: Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD); e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Finanças e Tributação

I – Relatório

O Projeto de Lei 4.716, de 2009 autoriza o Poder Executivo a criar Zona de Processamento de Expor-tação no Município de Açú, no Estado do Rio Grande do Norte.

O Projeto prevê que a Zona de Processamento terá a sua criação, características, objetivos e funcio-namento regulados pela Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007 e pela legislação pertinente.

A Comissão de Desenvolvimento Econômico, In-dústria e Comércio, em reunião ordinária realizada em 02 de setembro de 2009, aprovou por unanimidade, com emenda, o Projeto de Lei nº 4.716/2009.

Não foram apresentadas emendas ao projeto.É o relatório.

II – Voto

Cabe a esta Comissão apreciar a proposição quanto à sua compatibilidade ou adequação com o plano plurianual, a lei de diretrizes orçamentárias e o orçamento anual, nos termos do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RI, arts. 32, X, “h” e 53, II) e de Norma Interna da Comissão de Finanças e Tributação, que “Estabelece procedimentos para o exame de com-patibilidade ou adequação orçamentária e financeira”, aprovada pela CFT em 29 de maio de 1996.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2009, Lei nº 11.768, de 14 de agosto de 2008, estabelece em seu artigo 120 o seguinte:

“Art. 120. Os projetos de lei e medidas provisórias que importem ou autorizem di-minuição da receita ou aumento de despesa da União no exercício de 2009 deverão estar acompanhados de estimativas desses efeitos, para cada um dos exercícios compreendidos no período de 2009 a 2011, detalhando a me-mória de cálculo respectiva e correspondente compensação”.

Esse mesmo dispositivo também se acha repli-cado na LDO 2010, em seu art. 123. Conforme essa legislação, a exigência quanto à estimativa dos impactos

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orçamentários, bem assim a sua compensação, deve ser apresentada já no projeto de lei, não cabendo a possibilidade de postergação dessa medida. O não cumprimento desse normativo resulta na inadequação orçamentária e financeira da proposição.

Além disso, dispõe a Súmula nº 01/2008-CFT que “É incompatível e inadequada a proposição, inclusi-ve em caráter autorizativo, que, conflitando com as normas da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, – Lei de Responsabilidade Fiscal – deixe de apresentar a estimativa de seu impacto orçamentário e financeiro, bem como a respectiva compensação.”

O Projeto em análise, ao determinar que a Zona de Processamento de Exportação do Município de Açú, no Estado do Rio Grande do Norte terá sua criação, ca-racterísticas, objetivos e funcionamento regulados pela Lei nº 11.508, de 20 de julho de 2007, estende a esse município os incentivos fiscais previstos na referida lei. Em consequência, haverá necessariamente redução das receitas do Tesouro. Ademais, a própria instituição da ZPE resulta na criação de despesas administrativas de caráter permanente, que não foram devidamente tratadas na proposição ou em sua justificação.

Pelo exposto, não obstante os nobres propósitos considerados na elaboração da proposição, voto pela incompatibilidade e pela inadequação orçamentária e financeira do Projeto de Lei nº 4.716, de 2009 e da emenda adotada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, dispensado o exame de mérito, conforme o disposto no art. 10 da Norma Interna desta Comissão.

Não obstante, reconhecendo o mérito da pro-posição em análise, sugerimos seu encaminhamento na forma de Indicação desta Comissão de Finanças e Tributação ao Poder Executivo, afim de que seja dado prosseguimento aos propósitos da Autora da Proposição.

Sala da Comissão, 27 de maio de 2010. – Deputado João Paulo Cunha, Relator.

INDICAÇÃO n° , DE 2010 (Da Comissão de Finanças e Tributação)

Sugere a criação de uma Zona de Pro-cessamento de Exportação (ZPE) no Mu-nicípio de Açu, no Estado do Rio Grande do Norte.

Exmo Sr. Ministro da Indústria, Desenvolvimento e Comércio o objetivo desta Indicação é apresentar a V.Exa. sugestão de criação de uma Zona de Proces-samento de Exportação (ZPE) no Município de Açu, no Estado do Rio Grande do Norte.

A cidade de Açu está localizada na microrregião do Vale do Açu, na mesorregião do Oeste Potiguar,

em pleno Semi-Árido. É uma das cidades mais antigas do Nordeste, tendo sido criada em 1788. De acordo com as estimativas do IBGE para o ano de 2006, sua população é de aproximadamente 51 mil habitantes, sendo o segundo município mais populoso do Oeste Potiguar, superado apenas por Mossoró, cidade da qual dista 70 km.

As perspectivas de Açu mudaram a partir de duas iniciativas de investimento do Governo Federal: a cons-trução de uma grande represa no Rio Piranhas-Açu e a implantação do Projeto de Irrigação do Baixo Açu.

A represa forma o terceiro maior reservatório de água construído pelo Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), com capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Está localizado no Rio Piranhas -Açu, a 6 km a montante da cidade de Açu. Essa disponibilidade de água criou a possibilida-de do desenvolvimento de atividades de agricultura irrigada no Baixo Vale do Açu, além de assegurar o fornecimento de água às cidades e vilas de toda sua área de influência. Em síntese, Açu dispõe de água para seu abastecimento e da futura ZPE e conta com sólidas perspectivas econômicas a partir da irrigação no Baixo Açu.

O Perímetro Irrigado Baixo-Açu está situado na margem direita do trecho final do Rio Açu, abrangendo áreas dos municípios de Ipanguaçu, Alto do Rodrigues e Afonso Bezerra. O acesso ao perímetro irrigado é feito pela BR – 304 que liga Fortaleza a Natal, total-mente asfaltada, e pela RN – 118, até o perímetro. O Perímetro Irrigado Baixo-Açu fica a 207 km da capi-tal do Estado do Rio Grande do Norte e a 350 km de Fortaleza. A implantação do Perímetro Irrigado, com cerca de 5.100 hectares, ocorreu no final dos anos oi-tenta e sua conclusão deu-se em meados da década seguinte.

Atualmente, o Baixo Açu constitui importante pólo de agricultura irrigada do Nordeste, com elevado nível de tecnologia, produzindo manga, melão, banana e me-lancia, tudo para exportação. Como centro dinâmico de sua área de influência, a ZPE de Açu poderá agregar valor às exportações de frutas e promover a diversifica-ção das atividades de agricultura irrigada e de culturas regionais, como a castanha de caju e outras.

Também existe grande potencial para o processa-mento de camarões e peixes criados em cativeiro.

Como Açu se situa no Semi-Árido, a implantação da ZPE terá influência no fortalecimento da economia desta região nordestina, que busca consolidar sua capacidade de convivência com os efeitos das secas periódicas, mediante atividades produtivas adaptadas ao clima regional.

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Pelas razões expostas, tenho a convicção de que a criação de uma ZPE impulsionará o desenvolvimento do Município de Açu e contribuirá para o desenvolvimento regional e nacional. Assim, peço o apoio aos meus Pares para a aprovação do projeto de lei que ora apresento.

Sala das Sessões, 27 de maio de 2010. – Deputado João Paulo Cunha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Finanças e Tributação, em reu-nião ordinária realizada hoje, concluiu, unanimemen-te, pela incompatibilidade e inadequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei nº 4.716-A/09 e da emenda da Comissão de Desenvolvimento Econômi-co, Indústria e Comércio, com envio de Indicação ao Poder Executivo, nos termos do parecer do relator, Deputado João Paulo Cunha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Pepe Vargas, Presidente; Márcio Reinaldo Mo-

reira e Guilherme Campos, Vice-Presidentes; Aelton Freitas, Alfredo Kaefer, Arnaldo Madeira, Carlos Melles, Ciro Pedrosa, Félix Mendonça, Gladson Cameli, João Dado, José Guimarães, Júlio Cesar, Luciana Genro, Luiz Carlos Hauly, Luiz Carreira, Manoel Junior, Osmar Júnior, Pedro Novais, Ricardo Barros, Valtenir Pereira, Vignatti, Virgílio Guimarães, Andre Vargas, Bilac Pin-to, Celso Maldaner, Cleber Verde, Leonardo Quintão, Rubens Otoni e Zonta.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Pepe Vargas, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 4.780-A, DE 2009 (Do Sr. Mário Heringer)

Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, com vistas a disciplinar o exer-cício da docência de Sociologia no ensino médio; tendo parecer da Comissão de Edu-cação e Cultura, pela aprovação deste e do de nº 4.781/09, apensado, com substitutivo (relator: DEP. ROGÉRIO MARINHO).

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei nº 4.780, de 2009, de autoria do nobre Deputado Mário Heringer, pretende alterar a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabele-

ce as diretrizes e bases da educação nacional (LDB), para disciplinar o exercício da docência de Sociologia no ensino médio.

Para tal, a iniciativa acrescenta o art. 90-A à LDB, determinando que a docência da disciplina de Socio-logia no ensino médio seja destinada, prioritariamen-te, aos licenciados nos cursos superiores de Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia e Ciência Política, e, supletivamente, pelo período de quatro anos, aos bacharéis nestes mesmos cursos.

O PL estabelece ainda que o Poder Público am-plie a oferta de vagas nos cursos de licenciatura em Sociologia e Ciências Sociais, com vistas ao atendi-mento do disposto no art. 36, IV, da LDB, que inclui a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias em todas as séries do ensino médio.

A matéria tramita sob rito ordinário, sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões, nos termos do art. 24, inciso II, do Regimento Interno desta Casa. Nesta Comissão de Educação e Cultura, não foram apresen-tadas emendas ao Projeto no prazo regimental.

O PL nº 4.780, de 2009, conta com uma propo-sição apensada, o PL nº 4.781, de 2009, também de autoria do Deputado Mário Heringer, que visa alterar a Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980, para atri-buir competência exclusiva ao sociólogo no ensino de Sociologia.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Louvamos a justa preocupação do nobre Deputa-do Mário Heringer com a falta de licenciados em Socio-logia para atuarem no ensino médio. O fato de termos professores não habilitados em Sociologia ministrando a disciplina é realmente inquietante com relação à qua-lidade dos conteúdos transmitidos aos alunos.

Nesse sentido, estamos de acordo com a altera-ção da LDB, sugerida pela iniciativa principal, o PL nº 4.780/09, no que tange a dar prioridade aos licenciados nos cursos superiores de Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia e Ciência Política. Porém, discordamos da proposta de estender essa prioridade aos bacharelados nos cursos superiores de Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia e Ciência Política, mesmo que seja pelo interregno de quatro anos.

Isso porque, acreditamos, sirva para descarac-terizar a vocação que os bacharéis tenham, embora possam eles se interessar efetivamente pelo ensino médio, quando da expansão do número de vagas para a docência na escola média e, nos termos propostos anteriormente, sejam eles forçados a obter o diploma da licenciatura no prazo de quatro anos.

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Acreditamos também que o parágrafo único do artigo 90-A do PL n° 4.780/09 venha a resolver o pro-blema da insuficiência numérica de licenciados para a mencionada docência, no longo prazo, inclusive nos estados do País onde só existe hoje formação acadê-mica de bacharéis.

Quanto ao apensado PL nº 4.780/09, que altera a Lei nº 6.888/80, estamos de pleno acordo com a proposta, permitindo atribuir competência exclusiva ao sociólogo na atividade de docência da Sociolo-gia, referindo-se agora aos vários níveis da educa-ção formal.

Julgamos, porém, ser necessário proceder a dois pequenos ajustes na redação do PL n° 4.781/09. O primeiro diz respeito à alteração da línea c do art. 1º da Lei nº 6.888/90. A redação proposta para o inciso exclui os estabelecimentos não oficiais, mas reconhe-cidos pelo Ministério da Educação. Assim, propomos que a partícula aditiva “e” seja substituída pela partí-cula “ou”. O segundo ajuste, diz respeito ao emprego do termo “estabelecimentos” na forma plural, de forma a deixar o texto mais harmonizado com a redação ori-ginal da Lei de 1980.

O último ajuste que propomos em nosso pa-recer visa incluir parágrafo único no art. 1º da Lei nº 6.888/80, de forma que, o registro profissional obtido com os diplomas de Sociologia, Sociologia e Política e Ciências Sociais venha suprir os requisitos de concur-so ou processo seletivo que se refiram às ocupações de cientista social, sociólogo, antropólogo, politicólogo, politólogo ou cientista político, e a área das Ciências sociais puras e aplicadas.

A inclusão do parágrafo único no art. 1º da Lei nº 6.888, de 1980, se justifica em razão de os concursos públicos e outros processos seletivos realizados em todo o país, muitas vezes, não considerarem o diplo-ma de Ciências Sociais como documento hábil para o reconhecimento da competência desse graduado para o ensino de Sociologia, quando, na realidade, o curso de graduação em Ciências Sociais é o curso superior que forma sociólogos com a maior frequência no Bra-sil. Daí a importância da Lei nº 6.888, de 1980, fazer menção à equivalência dos referidos diplomas, como estamos propondo.

Tendo em vista o exposto, o voto é pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.780, de 2009, e de seu apen-sado, o Projeto de Lei nº 4.781, de 2009, na forma do substitutivo em anexo.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2009. – Deputado Rogério Marinho, Relator.

SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI No 4.780, DE 2009

Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, para disciplinar o exercício da docência de Sociologia no ensino médio, e a Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980, para atribuir competência exclusiva ao so-ciólogo no ensino de Sociologia.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996,

passa a vigorar acrescida do seguinte art. 90-A:

“Art. 90-A. Em atendimento ao disposto no art. 36, inciso IV, a docência de Sociologia no ensino médio fica destinada, prioritariamente, aos licenciados com graduação nos cursos de nível superior em Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia e Ciência Política.

Parágrafo único. O Poder Público tomará as devidas providências para ampliar a ofer-ta de vagas nos cursos de licenciatura plena em Sociologia e Ciências Sociais com vistas a criar as condições necessárias ao adequa-do atendimento do disposto no art. 36, inciso IV.” (NR)

Art. 2º Dê-se à alínea c do art. 1º da Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980, a seguinte redação:

“Art. 1º ...................................................c) aos licenciados em Sociologia, So-

ciologia e Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena obtida em estabelecimen-tos de ensino superior oficiais ou reconheci-dos;” (NR)

Art. 3º Acrescente-se ao art. 1º da Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980, o seguinte parágrafo único:

“Art. 1º ...................................................Parágrafo único. O registro profissional

obtido com os diplomas acima mencionados supre os requisitos de concurso ou processo seletivo que se refiram às ocupações de cien-tista social, sociólogo, antropólogo, politicólogo, politólogo ou cientista político, e à área das Ciências Sociais puras e aplicadas.” (NR)

Art. 4º Acrescente-se ao art. 2º da Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980, o seguinte parágrafo único:

“Art. 2º ...................................................

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Parágrafo único. A competência disposta no inciso II é exclusiva do profissional de que trata o art. 1º desta Lei.” (NR)

Art. 5º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, 11 de novembro de 2009. – Deputado Rogério Marinho, Relator.

III – PARECER DA COMISSÃO

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 4.780/2009 e o PL 4781/2009, apensado, com substitutivo, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Rogério Marinho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Angelo Vanhoni – Presidente,Pinto Itamaraty –

Vice-Presidente, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Brizola Neto, Carlos Abi-calil, Elismar Prado, Gastão Vieira, Iran Barbosa, João Matos, Jorge Tadeu Mudalen, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilmar Ruiz, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Ro-gério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, Alceni Guerra, Angela Portela, Eduardo Barbosa,Luiz Carlos Setim, Pedro Wilson, Raimundo Gomes de Matos e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.173-B, DE 2009 (Do Sr. Cândido Vaccarezza)

Denomina “Marginal Petrobrás Norte” o trecho da Rodovia Presidente Dutra, en-tre os quilômetros 146 e 143, sentido nor-te (Rio de Janeiro), no Estado São Paulo; tendo pareceres: da Comissão de Viação e Transportes, pela aprovação (relator: DEP. GERALDO SIMÕES); e da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (rela-tor: DEP. MARCELO ORTIZ).

Despacho: Às Comissões de: Viação e Transportes; Educação e Cultura; e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei n.º 5.173, de 2009, de autoria do ilustre Deputado Cândido Vaccarezza, tem por ob-

jetivo denominar “Marginal Petrobrás Norte” o trecho da BR-116, rodovia Presidente Dutra, entre os quilô-metros 143 e 146, que contorna a cidade de São José dos Campos, no Estado de São Paulo.

Esta proposição foi distribuída às Comissões de Viação e Transportes; e de Educação e Cultura; para exame de mérito, e à Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania, para exame de constitucionalidade ou juridicidade da matéria. Está sujeita à apreciação con-clusiva pelas Comissões, nos termos do art. 24, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados – RICD e obedece ao regime de tramitação ordinária.

Na comissão de Viação e Transportes foi aprova-da nos termos do parecer apresentado pelo Deputado Geraldo Simões.

No prazo regimental, não recebeu emendas.É o relatório.

II – Voto do Relator

Este Projeto de Lei tem por objetivo denominar “Marginal Petrobrás Norte” o trecho da BR-116, rodo-via Presidente Dutra, entre os quilômetros 143 e 146, que contorna a cidade de São José dos Campos, no Estado de São Paulo. De acordo com a Justificação do projeto, a homenagem visa ressaltar a importância da Petrobrás para a cidade de São José dos Campos, de forma a preservá-la na memória de todos os usu-ários dessas vias.

A rodovia Presidente Dutra é considerada uma das mais importantes do país, não só por ligar duas metrópoles, mas também por atravessar uma das regi-ões mais ricas do Brasil e ser a principal ligação entre o Nordeste e o Sul. Encontra-se com sérios problemas de saturação. O trecho da rodovia objeto desta propo-sição foi inaugurado recentemente com recursos da Petrobrás. Há negociações para que a empresa finan-cie também a marginal no sentido inverso. Por essas razões e por todo o histórico de sucesso da empresa, a homenagem é meritória e oportuna.

É importante ressaltar que a Lei n.º 6.682, de 1979, determina que, mediante lei especial, e obser-vada a regra estabelecida no artigo anterior, uma es-tação terminal, obra-de-arte ou trecho de via poderá ter, supletivamente, a designação de um fato históri-co ou de nome de pessoa falecida que haja presta-do relevante serviço à Nação ou à Humanidade. Na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania a adequação deste projeto de lei à referida norma será apropriadamente apreciada.

Por todas as razões apresentadas, somos favo-ráveis à homenagem cívica em exame, meritória no âmbito desta Comissão de Educação e Cultura.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29099

Diante do exposto, voto pela aprovação do Pro-jeto de Lei n.º 5.173, de 2009, de autoria do Ilustre Deputado Cândido Vacarezza.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Marcelo Ortiz, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 5.173-A/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Marcelo Ortiz.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Angelo Vanhoni – Presidente, Pinto Itamaraty –

Vice-Presidente, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Brizola Neto, Carlos Abi-calil, Elismar Prado, Gastão Vieira, Iran Barbosa, João Matos, Jorge Tadeu Mudalen, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilmar Ruiz, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Ro-gério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, Alceni Guerra, Angela Portela, Eduardo Barbosa, Luiz Car-los Setim, Pedro Wilson, Raimundo Gomes de Matos e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 5.718-A, DE 2009 (Da Sra. Lídice da Mata)

Inscreve o nome de Sóror Joana Angé-lica, no Livro dos “Heróis da Pátria”; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultu-ra, pela aprovação (relator: DEP. ARIOSTO HOLANDA).

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de lei em análise, de autoria da Depu-tada Lídice da Mata, objetiva inscrever no Livro dos Heróis da Pátria, situado nas dependências do Panteão da Pátria e da Democracia, em Brasília-DF, o nome da religiosa baiana Joana Angélica (1760-1823).

A tramitação dá-se conforme o art. 24, inciso II do Regimento Interno desta Casa, sendo conclusiva a apreciação por parte da Comissão de Educação e Cul-tura (CEC). Cumpridos os procedimentos e esgotados os prazos regimentais, não foram recebidas emendas

ao Projeto. Cabe-nos, agora, por designação da Pre-sidência da CEC, a elaboração do parecer, onde nos manifestaremos acerca do mérito cívico-cultural.

É o Relatório.

II – Voto do Relator

O Panteão da Liberdade e da Democracia, locali-zado na capital da República, é um monumento cons-truído em homenagem ao ex-presidente Tancredo Ne-ves. Nele está depositado um livro de aço, denominado Livro dos Heróis da Pátria, cujo objetivo é perpetuar, através do registro do nome, a memória dos brasilei-ros que, em vida, se destacaram na história do País, conforme estabelece a Lei nº 11.597, de 2007.

Essa mesma lei estabelece que somente poderão ser inscritos nome de brasileiros ou de grupos de bra-sileiros, cuja morte já tenha transcorrido há cinquenta anos. A única exceção possível se dá quando esses mesmos brasileiros morrerem em defesa da Pátria em campo de batalha (art. 2º parágrafo único).

A presente proposição se adequa, portanto, aos dispositivos da lei em referência, além de prestar uma justa e oportuna homenagem a uma brasileira que re-sistiu heroicamente às forças lusitanas que pretendiam manter o Brasil subordinado à Coroa Portuguesa. Es-tamos nos referindo à Sóror Joana Angélica de Jesus (1760-1823).

Vale a pena transcrever um trecho de sua bio-grafia, presente no Dicionário Mulheres do Brasil- de 1500 até a atualidade (Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2000, p. 291):

“Joana Angélica morreu no dia 20 de fe-vereiro de 1823, por um golpe de espada des-ferido por um soldado da tropa do brigadeiro Madeira de Melo, chefe do exército português que combatia, na Bahia, as milícias brasileiras pró-Independência. Tinha mais de 60 anos e era uma das mais antigas residentes do con-vento. Foi com essa autoridade que se pôs à porta da clausura, entre 11 e 12 horas da ma-nhã, do dia 20 de fevereiro, tentando barra o avanço dos soldados do Brigadeiro Madeira. Antes de invadir o Convento da Lapa, os sol-dados, desde a manhã daquele dia já haviam saqueado tudo o que encontraram no caminho. Com tal disposição, prepararam-se para pene-trar na clausura do convento, mas encontra-ram a resistência de Joana Angélica, que teria proferido as seguintes palavras: “Detende-vos, bárbaros, aquelas portas caíram aos vaivéns de vossas alavancas, aos golpes de vossos machados, mas esta passagem está guarda-da pelo meu peito, e não passareis, senão por

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cima do cadáver de uma mulher!”. Recebeu então no peito o golpe que lhe causou a morte instantânea. Em prantos, as outras religiosas foram autorizadas pelo comandante da ope-ração a se transferirem para o Convento da Soledade, nas proximidades.

A morte da madre Joana Angélica deu mais alento à luta pela independência trava-da pelo povo baiano. A religiosa se tornou um símbolo da resistência contra o autoritarismo português.”

Por seu ato de bravura, o nome de Joana Angélica deve também figurar no Livro dos Heróis da Pátria, ao lado de outros próceres que lutaram, em diferentes mo-mentos históricos, pela emancipação política do Brasil: Tiradentes, D. Pedro I, José Bonifácio, Gonçalves Lêdo, Januário Barbosa, Frei Caneca e tantos outros.

Face ao exposto, manifestamo-nos pela aprova-ção do PL nº 5.718, de 2009.

Sala da Comissão, 5 de maio de 2010. – Deputado Ariosto Holanda, Relator

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 5.718/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Ariosto Holanda.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Angelo Vanhoni – Presidente, Pinto Itamaraty –

Vice-Presidente, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Brizola Neto, Carlos Abi-calil, Elismar Prado, Gastão Vieira, Iran Barbosa, João Matos, Jorge Tadeu Mudalen, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilmar Ruiz, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Ro-gério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, Alceni Guerra, Angela Portela, Eduardo Barbosa, Luiz Car-los Setim, Pedro Wilson, Raimundo Gomes de Matos e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.340-A, DE 2009 (Do Sr. Capitão Assumção)

Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, e dá outras providências; tendo parecer da Comissão de Segurança Públi-ca e Combate ao Crime Organizado, pela aprovação, com substitutivo (relatora: DEP. PERPÉTUA ALMEIDA).

Despacho: Às Comissões de: Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado; e

Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD)

APRECIAÇÃO: Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado

I – Relatório

Versa o presente projeto de lei sobre alteração da Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006, conhecida como Lei Maria da Penha, que “cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mu-lher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Fami-liar contra a Mulher; altera o Código de Processo Pe-nal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências”.

A proposição pretende alterar o inciso III do art. 12 e o caput do art. 18, reduzindo o prazo de ambos os dispositivos, de 48 para 24 horas.

Na justificação o ilustre autor alega a necessida-de de reduzir o prazo dado à autoridade policial para encaminhar ao juízo o expediente com o pedido da ofendida, para fins de concessão de medidas prote-tivas, bem como o concedido ao juiz para a decisão. Ilustra a justificação comentando recente assassinato de uma jovem, enquanto aguardava a decisão judicial no atual prazo legal de 48 horas.

Apresentada em 4/11/2009, a proposição foi dis-tribuída em 18/11/2009 às Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado (CPCCO) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), su-jeita a apreciação conclusiva, em regime de tramita-ção ordinária. Decorrido o prazo regimental, não foram apresentadas emendas.

É o relatório.

II – Voto da Relatora

A matéria em questão é pertinente por subordinar-se à competência desta Comissão, nos termos do art. 32, inciso XVI, alíneas b) e c) do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD).

Parabenizamos o autor pela iniciativa, o que demonstra, de um lado, a insuficiência dos cuidados que a lei de regência pretendeu – donde a essência da proposta, isto é, a redução dos prazos nos âmbi-tos policial e judicial –, e de outro, a preocupação da sociedade, por intermédio do nobre autor, em tornar

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efetiva a proteção das mulheres vítimas de violência em nosso país.

A meritória proposição não foi, porém, elaborada em alguns aspectos segundo os requisitos da técnica legislativa, nos termos da Lei Complementar (LC) n. 95, de 26 de fevereiro de 1998, que “dispõe sobre a elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, conforme determina o parágrafo único do art. 59 da Constituição Federal, e estabelece normas para a consolidação dos atos normativos que menciona”, alterada pela LC n. 107, de 26 de abril de 2001 e re-gulamentada pelo Decreto n. 4.176, de 28 de março de 2002, que “estabelece normas e diretrizes para a elaboração, a redação, a alteração, a consolidação e o encaminhamento ao Presidente da República de pro-jetos de atos normativos de competência dos órgãos do Poder Executivo Federal, e dá outras providências”, este, aplicável à espécie subsidiariamente.

Exemplo disso é que o primeiro artigo não se-gue a forma estipulada pelo art. 7º da LC n. 95/1998, ou seja, limitar-se a definir o objeto e âmbito de apli-cação da norma. A identificação das unidades bási-cas da norma é feita segundo dispõe o mencionado Decreto n. 4.176/2002, nos termos dos dispositivos a seguir transcritos:

Art. 22. Os textos dos projetos de ato normativo observarão as seguintes regras:

I – a unidade básica de articulação é o artigo, indicado pela abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal, acompanhada de ponto, a partir do décimo;

II – a numeração do artigo é separada do texto por dois espaços em branco, sem traços ou outros sinais;

III – o texto do artigo inicia-se com le-tra maiúscula e termina com ponto ou, nos casos em que se desdobrar em incisos, com dois-pontos;

...............................................................Outro aspecto, oriundo da praxe legi-

ferante, é quanto ao padrão redacional para alteração de dispositivos de norma existente. Assim, em vez de “fica acrescido”, que dá a entender o acréscimo de artigo ou de des-dobramento deste como parágrafo, inciso ou alínea, o ideal é a expressão “o art. tal passa a vigorar com a seguinte redação”.

Quanto aos prazos, igualmente a técnica legis-lativa não impõe a transcrição, em algarismos e por

extenso, das referências a quantidades. Eis os dispo-sitivos, da LC n. 95/1998:

Art. 11. As disposições normativas serão redigi-das com clareza, precisão e ordem lógica, observadas, para esse propósito, as seguintes normas:

...............................................................II – para a obtenção de precisão:...............................................................f) grafar por extenso quaisquer referên-

cias a números e percentuais, exceto data, número de lei e nos casos em que houver prejuízo para a compreensão do texto; [alínea com redação dada pela Lei Complementar n. 107, de 26/04/2001]

.......................................................................................................

Já o Decreto n. 4.176/2002, reproduzindo o con-teúdo da alínea f) do inciso II do art. 11 da Lei, acima transcrita, em sua alínea h) do inciso II do art. 23, a complementa na alínea i), subsequente, ao tornar obrigatória a indicação por extenso, entre parênte-ses, dos valores monetários, conforme dispositivos a seguir transcritos:

Art. 23. As disposições normativas serão redigi-das com clareza, precisão e ordem lógica, observado o seguinte:

...............................................................II – para a obtenção da precisão: ...............................................................h) grafar por extenso quaisquer referên-

cias a números e percentuais, exceto data, nú-mero de ato normativo e casos em que houver prejuízo para a compreensão do texto;

i) expressar valores monetários em al-garismos arábicos, seguidos de sua indicação por extenso, entre parênteses;

...............................................................No mesmo sentido a lei penal (Decreto-

Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Có-digo Penal), em que os quantitativos de penas para as figuras típicas não mais são expressas em algarismos e por extenso.

Para a redação da cláusula de vigên-cia, com vacância, assim dispõe o art. 8º e o seu § 2º, este com redação dada pela LC n. 107/2001:

Art. 8º A vigência da lei será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservada a

29102 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

cláusula “entra em vigor na data de sua publicação” para as leis de pequena repercussão.

...............................................................§ 2º As leis que estabeleçam período

de vacância deverão utilizar a cláusula ‘esta lei entra em vigor após decorridos (o número de) dias de sua publicação oficial’.

Por fim, a alteração da norma enseja essa indicação, ao final do artigo alterado, com a abreviatura NR, entre parênteses, conforme dispõe o seguinte dispositivo, igualmente com redação dada pela LC n. 107/2001:

Art. 12. A alteração da lei será feita:

...............................................................III – nos demais casos, por meio de subs-

tituição, no próprio texto, do dispositivo alterado, ou acréscimo de dispositivo novo, observadas as seguintes regras:

...............................................................d) é admissível a reordenação interna

das unidades em que se desdobra o artigo, identificando-se o artigo assim modificado por alteração de redação, supressão ou acrésci-mo com as letras ‘NR’ maiúsculas, entre pa-rênteses, uma única vez ao seu final, obede-cidas, quando for o caso, as prescrições da alínea “c”.

Embora alguns diplomas legais ainda tragam esse formato, optamos por adequar o texto à técnica legislativa, na forma do substitutivo apresentado, sem alteração do conteúdo, mesmo cientes de que esse aspecto seria analisado na Comissão própria.

No intuito, pois, de conferir mais um elemento de efetiva aplicação das leis e, em especial, buscar maior proteção contra a violência de gênero, votamos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n. 6.340/09, na forma do SUBSTITUTIVO apresentado.

Sala da Comissão, 26 de abril de2010. – Deputada Perpétua Almeida, Relatora.

SUBSTITUTIVO AO PL Nº 6340, DE 2009

Altera a Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006, e dá outras providências.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta lei altera a Lei n. 11.340, de 7 de

agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para reduzir os prazos de solicitação e decisão acerca das medidas protetivas.

Art. 2º O inciso III do art. 12 e o caput do art. 18 da Lei n. 11.340 de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 12. ................................................................................................................III – remeter, no prazo de vinte e quatro

horas, expediente apartado ao juiz com o pedi-do da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência.” (NR)

“Art. 18. Recebido o expediente com o pedido da ofendida caberá ao juiz no prazo de vinte e quatro horas:”

.......................................................(NR)

Art. 3º Esta Lei entra em vigor após decorridos noventa dias de sua publicação oficial.

Sala das Sessões, 26 de abril de 2010. – Deputada Perpétua Almeida, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou, com substitutivo, o Projeto de Lei nº 6.340/2009, nos termos do Parecer da Relatora, De-putada Perpétua Almeida, contra o voto do Deputado Domingos Dutra.O Deputado Domingos Dutra apre-sentou voto em separado.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Laerte Bessa – Presidente;Enio Bacci e Rubens

Otoni – Vice-Presidentes; Arnaldo Faria de Sá, Capitão Assumção, Domingos Dutra, Marina Maggessi, Paes de Lira, Pinto Itamaraty, Raul Jungmann, William Woo – titulares; Alexandre Silveira, Fernando Marroni, Gui-lherme Campos, João Campos,Major Fábio,Marcelo Melo e Neilton Mulim – suplentes.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Depu-tado Laerte Bessa, Presidente.

VOTO EM SEPARADO DOS DEPUTA-DOS DOMINGOS DUTRA

O Projeto de Lei nº 6.340/2009 altera a Lei nº 11.340/2006, propondo a alteração do inciso III do art. 12 e do caput do art. 18, no sentido de reduzir o prazo fixado em ambos os dispositivos, de 48 para 24 horas.

Na justificação, o autor alega que a redução do prazo para a autoridade policial encaminhar ao juízo o expediente com o pedido da ofendida, para fins de concessão de medidas protetivas, bem como o prazo concedido ao juiz para a decisão, visa resguardar vidas

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29103

e assegurar a obtenção, em tempo mais célere, das medidas necessárias contra o autor das agressões.

Foi apresentado substitutivo ao projeto de lei, mas esse em nada o alterou no que se refere ao con-teúdo da proposição; somente fez considerações no que concerne às técnicas legislativas empregadas pelo autor do projeto em questão.

A Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, mais comumente conhecida como Lei Maria da Penha1, inovou ao conceder medidas protetivas de urgência à mulher que esteja em situação de risco, face à gravi-dade dos atos violentos contra ela praticados em de-corrência de convívio familiar (sentido amplo).

Tais medidas protetivas, de modo geral, podem ser definidas como requerimentos efetuados por um(a) delegado(a) e analisados e expedidos por um(a) juiz(a) de Direito, que obrigam o agressor a uma série de condutas visando à segurança da vítima de dos(as) filhos(as). Por outro lado, a concessão dessas medi-das pelo Poder Judiciário visa acelerar a solução dos problemas vivenciados pela mulher agredida, servindo como meio de proteção e garantia aos seus direitos.

A ofendida poderá pedir à Justiça as providências necessárias para a sua proteção por meio da Autoridade Policial. No prazo de até 48 horas deverá ser encami-nhado pelo Delegado de Polícia, o expediente referente ao pedido, juntamente com os documentos necessários à prova, para que este seja conhecido e decido pelo juiz. Igual prazo é concedido ao juiz para conhecer do expediente e do pedido da ofendida, bem assim para decidir sobre as medidas protetivas de urgência. As medidas protetivas de urgência também poderão ser concedidas a pedido do Ministério Público.

O Projeto de Lei em análise propõe, exatamente, a diminuição desse prazo, ou seja, de 48 horas para 24 horas, tanto para a autoridade policial remeter o expe-diente referente ao pedido ao juiz, como para o magis-trado decidir sobre as medidas protetivas de urgência.

Entretanto, apesar de ser bastante louvável a ini-ciativa do autor do projeto em questão, entendemos que o PL sob exame esbarra em vários obstáculos de natureza prática, o que tornaria a lei inócua, caso venha ser sancionada pelo Exmo. Sr. Presidente da República.

1 - Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar con-tra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discri-minação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências.

Com efeito, dentre esses entraves podemos citar o fato de que o prazo de 48 horas para que o delega-do encerre o procedimento cautelar e remeta cópia ao juízo – o qual, no mesmo prazo, deverá decidir acerca do pedido cautelar –, já é, em si mesmo, extremamen-te exíguo (o delegado precisa ouvir a ofendida, lavrar o boletim de ocorrência, coletar provas e, dentre elas está inserido o resultado de exames feitos para ave-riguar a veracidade dos fatos e remeter tudo isso ao juiz, para que o mesmo analise tudo que foi enviado e decida pela concessão ou não das medidas cabíveis). Todas essas diligências necessitam de tempo para serem cumpridas e, como assinalado, atualmente, nem o prazo de 48 horas está sendo suficiente para cumpri-las, razão pela qual não assiste motivo para a redução do referido prazo, como é a intenção do pro-jeto em apreço.

De acordo com as conclusões alcançadas na 3ª Jornada de Trabalho da Lei Maria da Penha organizada pelo Conselho Nacional de Justiça e realizada em par-ceria com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República e Ministério da Justiça, a concessão das medidas judiciais cabíveis esbarra-ra, ainda, na dificuldade logística da falta de oficiais de Justiça nas Varas Especiais, para cumprirem os mandados de intimação e até na falta de informação sobre os dispositivos da lei por parte de policiais e operadores do direito.

Ressalte-se, ainda, que as autoridades – policial e judiciária – poderão praticar os atos que lhes com-petem em prazo inferior ao atual prazo de 48 horas, previsto na Lei Maria da Penha, ou seja, nada impede que, tanto o delegado de polícia quanto o juiz, cumpram o que a lei estabelece em menos tempo, ou seja, em 24 horas ou até menos, circunstância que vem reforçar a desnecessidade de modificar a lei tão-somente para o fim aventado no PL ora analisado.

A Lei Maria da Penha veio com a missão de pro-porcionar instrumentos adequados para enfrentar um problema que atinge grande parte das mulheres no Brasil e no mundo, que é a violência de gênero. Entre-tanto, para alcançar com eficiência o objetivo humani-tário e jurídico dessa legislação, é indispensável que cada Órgão Estatal envolvido na questão da violência doméstica e familiar contra a mulher desempenhe com celeridade a sua função e que se cumpram ao menos os prazos previstos em lei.

Pelo exposto, votamos pela rejeição do PL 6.340 de 2009 e de seu substitutivo.

Sala da Comissão, 26 de maio de 2010. – Deputado Domingos Dutra.

29104 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

PROJETO DE LEI Nº 6.424-A, DE 2009 (Do Sr. João Matos)

Altera a redação do art. 1º da Lei nº 10.447, de 9 de maio de 2002, para deno-minar o dia 25 de maio como o “Dia Nacio-nal da Adoção e da Convivência Familiar”; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela aprovação (relatora: DEP. LUCIANA COSTA).

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura; e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O projeto de lei em exame, de autoria do nobre Deputado João Matos, altera a Lei nº 10.447/2002 para acrescentar a expressão “Convivência Familiar” ao dispositivo que institui o dia 25 de maio como Dia Nacional da Adoção.

A tramitação da matéria dá-se pelo rito ordinário (art. 52, R.I.), ficando a proposta sujeita à apreciação conclusiva pelas Comissões (art. 24, II, R.I. ).

A proposição chega a esta Comissão para análise de mérito educacional e cultural, não tendo recebido emendas no prazo regimental.

II – Voto da Relatora

A proposta do ilustre Deputado João Matos visa ao aperfeiçoamento da Lei nº 10.447, de 2002, na medida em que pretende chamar a atenção para “o princípio norteador da adoção, qual seja, o direito à convivência familiar e comunitária, mencionado no art. 227 da Carta Política”.

Crescer e desenvolver-se em meio à família e à comunidade é um direito primordial de cada criança e adolescente, expresso tanto na Constituição como no Estatuto da Criança e do Adolescente. No corpo jurí-dico brasileiro, o direito subjetivo à convivência familiar e comunitária está equiparado a outros, como o direito à saúde, alimentação, educação, cultura, dignidade, respeito, liberdade.

A inclusão da expressão “convivência familiar” na lei que institui o Dia Nacional da Adoção tem, por um lado, o sentido de reafirmar que a adoção não deve ser vista como um ato de caridade dedicado a uma criança órfã ou abandonada, mas o reconhecimento e priorização de seu direito de viver em um ambien-

te saudável, que lhe proporcione a oportunidade de desenvolver-se plenamente, como explica o Deputado João Matos em sua justificativa.

Por outro lado, a existência dessa data nacional é uma oportunidade de encararmos as novas repre-sentações sociais da família, seus novos modelos de organização, e destacarmos a importância da convi-vência familiar para a formação do ser humano. Os costumes mudaram e continuarão mudando, mas a necessidade do ser humano de ser acolhido pelos seus permanece. Todos nós sabemos que a desorganização familiar e a ausência de afetos, conjugadas com fatores socioeconômicos, levam, todos os dias, uma parcela da população infanto-juvenil a fazer da rua seu espa-ço de sobrevivência, deixando-a exposta a toda forma de exploração e indignidade. E certamente tendo seu direito fundamental à convivência familiar violado.

O voto, portanto, é pela aprovação do Projeto de Lei nº 6.424, de 2009.

Sala da Comissão, 21 de maio de 2010. – Deputada Luciana Costa, Relatora.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 6.424/2009, nos termos do Parecer da Relatora, Deputada Luciana Costa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Angelo Vanhoni – Presidente, Pinto Itamaraty –

Vice-Presidente, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Brizola Neto, Carlos Abi-calil, Elismar Prado, Gastão Vieira, Iran Barbosa, João Matos, Jorge Tadeu Mudalen, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilmar Ruiz, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Ro-gério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, Alceni Guerra, Angela Portela, Eduardo Barbosa, Luiz Car-los Setim, Pedro Wilson, Raimundo Gomes de Matos e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente.

PROJETO DE LEI Nº 6.542-A, DE 2009 (Do Sr. Wilson Picler)

Institui o Dia Nacional da Ação Para-maçônica Juvenil – APJ; tendo parecer da Comissão de Educação e Cultura, pela apro-vação (relator: DEP. CHARLES LUCENA).

Despacho: Às Comissões de: Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29105

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

Publicação do Parecer da Comissão de Educação e Cultura

I – Relatório

O Projeto de Lei ora analisado, de autoria do nobre Deputado Wilson Picler, propõe instituir anual-mente o dia 15 de abril como o Dia Nacional da Ação Paramaçônica Juvenil – APJ.

Em apoio a sua proposta, o ilustre autor explica que a “Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do Brasil – APJ/GOB – é uma ação cívico-patriótica que visa a preservar a identidade cultural da juventu-de brasileira, que é, por sinal, o bem mais precioso do País. “ Esclarece ainda que “A APJ/GOB, poucos sabem, é um serviço prestado à Nação Brasileira porque ninguém paga ou recebe valor algum por sua dedicação aos jovens, a não ser a sensação do dever cumprido perante as gerações futuras: assim o Ma-çom (Preceptor), a mulher do Maçom (Preceptora), os jovens que exercem funções administrativas e os presidentes: Nacional (Soberano Grão-Mestre); Grãos-Mestres Estaduais e do Distrito Federal, também os Veneráveis Mestres de todas as Lojas da Federação. Além disso, os templos das Lojas servem-na de sede, gratuitamente, inclusive o uso de água, energia elétri-ca, telefone, limpeza, etc. O GOB também oferece as capas dos dirigentes juvenis, os cerimoniais e os dis-tintivos. Por ser uma entidade criada por unanimidade pelo povo maçônico brasileiro, e, desde logo, a única e a mais antiga entidade juvenil de âmbito nacional, legal e legitimamente instituída no Brasil, foi escolhida pelo Poder Público como penhor para concessão de Utilidade Pública Federal ao Grande Oriente do Brasil; e isso entre todas as grandes organizações maçôni-cas, algumas até com mais de um século de serviços prestados. Por quê? Porque tendo a Maçonaria parti-cipado de todos os feitos históricos de nossa Pátria, através dos seus próceres, o Governo acreditou na importância da Ação do Grande Oriente do Brasil em benefício do País, até por uma questão, atual e futura, de segurança nacional.“

E assim finaliza sua argumentação: “Por estes motivos, sugerimos que a data deva ser comemorada com palestras sobre a Ação Paramaçônica Juvenil do Grande Oriente do Brasil, em todas as lojas da fede-ração, durante o mês de abril de cada ano.”

Distribuída às Comissões de Educação e Cultu-ra (CEC) e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para apreciação, a proposição se sujeita à

apreciação conclusiva pelas referidas Comissões e tramita em regime ordinário.

Recebido na CEC em 16/12/2009, o projeto teve como primeiro relator o Dep. Raul Henry. Aberto o pra-zo regimental, não lhe foram oferecidas emendas. Em 8/4/2010 a proposição foi devolvida sem manifestação e em 15/4/2010 este Deputado foi indicado o novo re-lator da proposição.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Inicio minha apreciação do projeto de lei No 6.542, de 2009, cujo autor é o nobre Deputado Wilson Picler, agradecendo-lhe a oportunidade de ampliar meus co-nhecimentos acerca de tão interessante matéria.

A Associação Paramaçônica Juvenil – APJ –, em seu sítio institucional, define-se como “uma proposta para despertar, nos jovens, atitudes nobres, através de atividades ligadas ao civismo, música, canto, dança, artes cênicas, pintura, literatura, poesia, integrando-se na formação plena de cidadãos cultos, responsáveis, honrados e ajustados. Isso possibilita a cada um ma-nejar a arte da vida com Sabedoria, Justiça e Amor.” Congregando jovens de ambos os sexos, dos 7 aos 21 anos, a Associação objetiva oferecer aos jovens alternativa de vida social inspirada nos principais pre-ceitos maçônicos, em complementação à educação convencional. Esta tarefa conta com a colaboração de adultos e idosos, “que têm experiência e equilíbrio a oferecer”.

Assim, por meio de palestras sobre a vida cívica e social, da promoção de torneios e campeonatos es-portivos; da montagem de peças teatrais, proporciona aos jovens oportunidades para atuar, criar, pesquisar, se manifestar, criticar e ser criticado. Busca-se então “desenvolver nos jovens o espírito de unidade e tra-balho em equipe, tendência à camaradagem, ao com-panheirismo, à lealdade nas competições, à coragem ante os desafios, despertando-lhes a consciência da responsabilidade, perante si próprios e o próximo, dian-te da família, da comunidade, da nação e do mundo. Que adotem atitudes e comportamentos dignos, pro-curando descobrir o senso do dever e os caminhos em que se cuide de preservar os rumos e os destinos da Nação, exemplificando e testemunhando que o bem geral tem precedência sobre o bem particular, e pos-sam, na idade adulta, tornar-se pessoas úteis, polidas e respeitadas.”

Meus caros deputados que compõem a Comis-são de Educação e Cultura : à luz da justificativa ex-plicitada pelo nosso ilustre colega Wilson Picler, que sugere seja comemorado anualmente o dia 15 de abril como o Dia Nacional da Ação Paramaçônica Juvenil,

29106 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

e das informações complementares que coligimos a respeito das interessantes e meritórias iniciativas da APJ (Associação Paramaçônica Juvenil), do ponto de vista cultural e educacional, manifesto meu voto favo-rável a tal proposta, solicitando aos meus Pares que me acompanhem nesse voto de aprovação ao projeto de lei No 6.542, de 2009.

Sala da Comissão, 25 de maio de 2010. – Deputado Charles Lucena, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Educação e Cultura, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Pro-jeto de Lei nº 6.542/2009, nos termos do Parecer do Relator, Deputado Charles Lucena.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Angelo Vanhoni – Presidente, Pinto Itamaraty –

Vice-Presidente, Alice Portugal, Antônio Carlos Biffi, Ariosto Holanda, Átila Lira, Brizola Neto, Carlos Abi-calil, Elismar Prado, Gastão Vieira, Iran Barbosa, João Matos, Jorge Tadeu Mudalen, Jorginho Maluly, Lelo Coimbra, Marcelo Almeida, Maria do Rosário, Nilmar Ruiz, Nilson Pinto, Professor Setimo, Raul Henry, Ro-gério Marinho, Waldir Maranhão, Wilson Picler, Alceni Guerra, Angela Portela, Eduardo Barbosa, Luiz Car-los Setim, Pedro Wilson, Raimundo Gomes de Matos e Severiano Alves.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010. – Deputado Angelo Vanhoni, Presidente

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.775-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1380/2009 MSC Nº 407/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção dos Moradores do Bairro Novo Hori-zonte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itumbiara, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. JOÃO CAMPOS).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 776, de 20 de novembro de 2008, que au-toriza a Associação dos Moradores do Bairro Novo Ho-rizonte a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Itumbiara, Estado de Goiás.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.775, de 2009.

Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Deputado João Campos, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29107

e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.775/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado João Campos.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins, Ro-

dovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Antonio Car-los Pannunzio, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, Eduar-do Cunha, Ernandes Amorim, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Maia Filho, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Gui-marães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oli-veira, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, George Hilton, Hugo Leal, João Almeida, Jorginho Maluly, Leonardo Picciani, Nelson Pellegrino, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Roberto Alves, Silvio Costa, Vital do Rêgo Fi-lho e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.798-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1356/2009 MSC Nº 414/2009

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Agreste Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Santo Antônio, Estado do Rio Grande do Norte; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. FELIPE MAIA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do

Decreto de 27 de fevereiro de 2009, que renova, por dez anos anos, a partir de 10 de maio de 2008, a con-cessão outorgada à Rádio Agreste Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de Santo Antô-nio, Estado do Rio Grande do Norte.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 1.798, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Deputado Felipe Maia, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 1.798/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Felipe Maia.

29108 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.123-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1616/2009 MSC Nº 727/2009

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Record de Campos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média, no Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. EDUARDO CUNHA).

Despacho: à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (art. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 27 de fevereiro de 2009, que renova, por dez anos, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão outorgada à Rádio Record de Campos Ltda. para explo-rar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifu-são sonora em onda média, no Município de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.123, de 2009.

Sala da Comissão, de de 2010. – Deputado Eduardo Cunha, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.123/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Eduardo Cunha.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins, Ro-

dovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Antonio Car-los Pannunzio, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, Eduar-do Cunha, Ernandes Amorim, Fábio Ramalho, Felipe

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29109

Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Maia Filho, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Gui-marães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oli-veira, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, George Hilton, Hugo Leal, João Almeida, Jorginho Maluly, Leonardo Picciani, Nelson Pellegrino, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Roberto Alves, Silvio Costa, Vital do Rêgo Fi-lho e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.278-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1869/2009 MSC Nº 735/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Comunicação e Cultura de Novo Bra-sil – ASCON a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Novo Brasil, Estado de Goiás; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 153, de 1º de abril de 2009, que autoriza a Associação de Comunicação e Cultura de Novo Brasil – ASCON a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão comunitária no Município de Novo Brasil, Es-tado de Goiás.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado,

primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.278, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Deputado Sandro Mabel, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.278/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Sandro Mabel.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro

29110 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.312-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1593/2009 MSC Nº 733/2009

Aprova o ato que autoriza a Associação Recreativa e Esportiva Grupo Manoel Mar-chetti a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-fusão comunitária no Município de Ibirama, Estado de Santa Catarina; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, pela constitucionalidade, juridicida-de e técnica legislativa (relator: DEP. PAULO BORNHAUSEN).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 326, de 28 de maio de 2009, que autoriza a Associação Recreativa e Esportiva Grupo Manoel Marchetti a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Ibirama, Estado de San-ta Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.312, de 2009.

Sala da Comissão, de de 2010. – Deputado Paulo Bornhausen, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.312/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Paulo Bornhausen.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins, Ro-

dovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Antonio Car-los Pannunzio, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, Eduardo Cunha, Ernandes Amorim, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Maia Filho, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pau-lo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Ze-naldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Ge-

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29111

orge Hilton, Hugo Leal, João Almeida, Jorginho Maluly, Leonardo Picciani, Nelson Pellegrino, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Roberto Alves, Silvio Costa, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.345-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1924/2009 MSC Nº 736/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária de Radiodifusão do Bairro de Ipanema (RVS FM) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Mu-nicípio de Valparaíso de Goiás, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Cons-tituição e Justiça e de Cidadania, pela cons-titucionalidade, juridicidade e técnica legis-lativa (relator: DEP. SANDRO MABEL).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 1.102, de 23 de dezembro de 2008, que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão do Bairro de Ipanema (RVS FM) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Valparaíso de Goiás, Estado de Goiás.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se

pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.345, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Deputado Sandro Mabel, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.345/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Sandro Mabel.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Depu-tado Eliseu Padilha, Presidente.

29112 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.371-A, DE 2009

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1710/2009 MSC Nº 730/2009

Aprova o ato que outorga permissão à Sociedade Rádio Vanguarda Limitada para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Marianópolis do Tocantins, Estado do To-cantins; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técni-ca legislativa (relator: DEP. SANDRO MA-BEL).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

APRECIAÇÃO: Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 75, de 25 de março de 2009, que outor-ga permissão à Sociedade Rádio Vanguarda Limitada para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Marianópolis do Tocantins, Estado do Tocantins.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e

às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.371, de 2009.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Deputado Sandro Mabel, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.371/2009, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Sandro Mabel.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29113

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.418-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1966/2009 MSC Nº 931/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção de Desenvolvimento Comunitário de Morro Agudo de Goiás – ADESCOM a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Morro Agudo de Goiás, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, ju-ridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 454, de 28 de julho de 2009, que autoriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Morro Agudo de Goiás – ADESCOM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Morro Agudo de Goiás, Estado de Goiás.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e

às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.418, de 2010.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Deputado Sandro Mabel, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.418/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Sandro Mabel.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

29114 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.435-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2022/2009 MSC Nº 932/2009

Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão de Mateiros a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Mateiros, Estado do Tocantins; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 365, de 16 de junho de 2009, que autoriza a Associação Comunitária de Radiodifusão de Matei-ros a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Mateiros, Estado do Tocantins.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.435, de 2010.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Depu-tado Sandro Mabel, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.435/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Sandro Mabel.

Estiveram presentes os Senhores Deputados:Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.463-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2064/2009 MSC Nº 934/2009

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Organização de Radiodifusão São Carlos Ltda. para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Goianésia, Estado de Goiás;

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29115

tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 128 de 25 de março de 2009, que reno-va, a partir de 27 de novembro de 2007, a permissão outorgada à Organização de Radiodifusão São Carlos Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem di-reito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Goianésia, Estado de Goiás.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no

95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2463, de 2010.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Depu-tado Sandro Mabel, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.463/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Sandro Mabel.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.464-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2053/2009 MSC Nº 934/2009

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Agência Goiana de Comunica-ção – AGECOM para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em frequência modulada, no Município de Goiânia, Estado de Goiás; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. SANDRO MABEL).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

29116 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 931 de 22 de dezembro de 2008, que renova, a partir de 05 de novembro de 2004, a permissão outorgada à Agência Goiana de Comuni-cação – AGECOM para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radio-difusão sonora em frequência modulada, no Município de Goiânia, Estado de Goiás.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2464, de 2010.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Deputado Sandro Mabel, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.464/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Sandro Mabel.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.466-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2045/2009 MSC Nº 934/2009

Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Difusora Alto do Vale Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em frequência modulada, no Municí-pio de Rio do Sul, Estado de Santa Catarina; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Fernando Coruja).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática, que aprova o ato a que se

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29117

refere a Portaria no 535, de 26 de setembro de 2007, que renova, a partir de 29 de janeiro de 2002, a per-missão outorgada à Rádio Difusora Alto do Vale Ltda. para explorar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em fre-quência modulada, no Município de Rio do Sul, Estado de Santa Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.466, de 2010.

Sala da Comissão, de de 2010. – Deputado Fernando Coruja, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo

nº 2.466/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Fernando Coruja.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.493-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 326/2008 MSC Nº 106/2008

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Rádio Regional FM a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Muritiba, Es-tado da Bahia; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MÁRCIO MARINHO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de au-toria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunica-ção e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 151, de 12 de abril de 2007, que autoriza a Associação Comunitária Rádio Regional FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade,

29118 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

serviço de radiodifusão comunitária no Município de Muritiba, Estado da Bahia.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.493, de 2010.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010. – Depu-tado Márcio Marinho, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.493/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Márcio Marinho.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira,

Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.500-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1944/2009 MSC Nº 736/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Comunitária Nova Vida a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusivi-dade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Campo Grande, Estado de Alagoas; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. MAURÍCIO QUIN-TELLA LESSA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 283 de 14 de maio de 2009, que auto-riza a Associação Comunitária Nova Vida a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Campo Grande, Estado de Alagoas.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29119

parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2500, de 2010.

Sala da Comissão, 2 de junho de 2010. – Depu-tado Maurício Quintella Lessa, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.500/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Maurício Quintella Lessa.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins, Ro-

dovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Antonio Car-los Pannunzio, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, Eduardo Cunha, Ernandes Amorim, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Maia Filho, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça

Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pau-lo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Ze-naldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Ge-orge Hilton, Hugo Leal, João Almeida, Jorginho Maluly, Leonardo Picciani, Nelson Pellegrino, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Roberto Alves, Silvio Costa, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.502-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1955/2009 MSC Nº 931/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção para Desenvolvimento Sócio Cultural Abadia dos Dourados (ADESCA) a execu-tar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária no Município de Abadia dos Dou-rados, Estado de Minas Gerais; tendo pare-cer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. ALEXANDRE SILVEIRA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante da Portaria no 416, de 13 de julho de 2009, que autoriza a Associação para Desenvolvimento Sócio Cultural Aba-dia dos Dourados (ADESCA) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Abadia dos Dourados, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das Comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

29120 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câmara dos Deputados (art. 32, IV, a), cabe a esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania pronunciar-se acerca da constitucionalidade, juridici-dade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição em comento atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legisla-tiva da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legislativo o instrumento adequado para discipliná-la, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria princípios ou regras da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua regular tramitação nesta Casa, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.502, de 2010.

Sala da Comissão, 10 de junho de 2010. – Deputado Alexandre Silveira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.502/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Alexandre Silveira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins, Ro-

dovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Antonio Car-los Pannunzio, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, Eduar-do Cunha, Ernandes Amorim, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Maia Filho, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Gui-marães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oli-veira, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sandra

Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, George Hilton, Hugo Leal, João Almeida, Jorginho Maluly, Leonardo Picciani, Nelson Pellegrino, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Roberto Alves, Silvio Costa, Vital do Rêgo Fi-lho e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.503-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 1956/2009 MSC Nº 931/2009

Aprova o ato que autoriza a Associa-ção Cultural de Comunicação Comunitária de Pouso Alegre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pouso Alegre, Estado de Mi-nas Gerais; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. ALEXANDRE SIL-VEIRA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato a que se refere a Portaria no 417, de 13 de julho de 2009, que autoriza a Associação Cultural de Comunicação Comunitária de Pouso Alegre a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária no Município de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29121

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.503, de 2010.

Sala da Comissão, 10 de junho de 2010. – Deputado Alexandre Silveira, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.503/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Alexandre Silveira.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins, Ro-

dovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Antonio Car-los Pannunzio, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, Eduardo Cunha, Ernandes Amorim, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Maia Filho, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Guimarães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Pau-lo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Ze-naldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, Ge-

orge Hilton, Hugo Leal, João Almeida, Jorginho Maluly, Leonardo Picciani, Nelson Pellegrino, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Roberto Alves, Silvio Costa, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010. – Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.533-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2082/2009 MSC Nº 936/2009

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora Alto Vale Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em ondas médias, no Município de Rio do Sul, Estado de Santa Catarina; ten-do parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucio-nalidade, juridicidade e técnica legislativa (relator: DEP. FERNANDO CORUJA).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 09/90 – CCJR)

Publicação do Parecer da Comissão de Constitui-ção e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 4 de setembro de 2009, que renova, por dez anos, a partir de 8 de março de 2006, a conces-são outorgada à Rádio Difusora Alto Vale Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão sonora em ondas médias, no Município de Rio do Sul, Estado de Santa Catarina.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

29122 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas pa-recem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica le-gislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.533, de 2010.

Sala da Comissão, 1º de junho de 2010.– Deputado Fernando Coruja, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.533/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Fernando Coruja.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Rodovalho e Efraim

Filho – Vice-Presidentes, Antonio Carlos Pannunzio, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Edmar Moreira, Felipe Maia, Gonzaga Patriota, João Campos, José Eduardo Cardozo, José Genoíno, José Maia Filho, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Mauro Benevides, Mendes Ribeiro Filho, Mendonça Prado, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oliveira, Roberto Magalhães, Rômulo Gou-veia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Beto Albuquerque, Domingos Dutra, Fátima Bezerra, Hugo Leal, João Magalhães, José Mentor, Moreira Mendes, Nelson Pellegrino, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Ro-berto Alves, Roberto Santiago, Silvio Costa, Solange Amaral, Vital do Rêgo Filho e William Woo.

Sala da Comissão, 8 de junho de 2010.– Depu-tado Eliseu Padilha, Presidente.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 2.623-A, DE 2010

(Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática)

TVR Nº 2128/2010 MSC Nº 95/2010

Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Piratininga de São José dos Campos Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Mu-nicípio de São José dos Campos, Estado de São Paulo; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (Relator: Dep. Paulo Maluf).

Despacho:à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).

Apreciação:proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva (Parecer 9/90 – CCJR).

Publicação do Parecer Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

I – Relatório

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de autoria da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comu-nicação e Informática, que aprova o ato constante do Decreto de 5 de março de 2010, que renova, por dez anos, a partir de 1º de maio de 2004, a concessão ou-torgada à Rádio Piratininga de São José dos Campos Ltda. para explorar, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão sonora em onda média, no Município de São José dos Campos, Estado de São Paulo.

De competência conclusiva das comissões, o ato normativo, emanado do Poder Executivo, foi apreciado, primeiramente, no mérito, pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, que aprovou parecer favorável, apresentando o Projeto de Decreto Legislativo em epígrafe.

É o relatório.

II – Voto do Relator

Conforme determina o Regimento Interno da Câ-mara dos Deputados (art. 32, IV, a), cumpre que esta Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania se pronuncie acerca da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição em análise.

A proposição atende aos requisitos constitucionais formais relativos à competência legislativa da União e às atribuições do Congresso Nacional, nos termos do art. 223 da nossa Lei Maior.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29123

A matéria é de competência exclusiva do Con-gresso Nacional, sendo o Projeto de Decreto Legis-lativo o instrumento adequado, conforme preceitua o art. 109 do Regimento Interno.

Obedecidos os requisitos constitucionais formais, podemos constatar que o projeto em exame não con-traria preceitos ou princípios da Constituição em vigor, nada havendo, pois, a objetar no tocante à sua cons-titucionalidade material.

A técnica legislativa e a redação empregadas parecem adequadas, conformando-se perfeitamente às normas estabelecidas pela Lei Complementar no 95, de 1998, alterada pela Lei Complementar no 107, de 2001.

Isto posto, nada mais havendo que possa obstar sua tramitação nesta Casa, nosso voto é no sentido da constitucionalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo no 2.623, de 2010.

Sala da Comissão, 9 de junho de 2010.– Deputado Paulo Maluf, Relator.

III – Parecer da Comissão

A Comissão de Constituição e Justiça e de Ci-dadania, em reunião ordinária realizada hoje, opinou unanimemente pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do Projeto de Decreto Legislativo nº 2.623/2010, nos termos do Parecer do Relator, De-putado Paulo Maluf.

Estiveram presentes os Senhores Deputados: Eliseu Padilha – Presidente, Colbert Martins, Ro-

dovalho e Efraim Filho – Vice-Presidentes, Antonio Car-los Pannunzio, Augusto Farias, Bonifácio de Andrada, Carlos Bezerra, Ciro Nogueira, Edmar Moreira, Eduar-do Cunha, Ernandes Amorim, Fábio Ramalho, Felipe Maia, Flávio Dino, Francisco Tenorio, João Campos, José Carlos Aleluia, José Genoíno, José Maia Filho, José Pimentel, Luiz Couto, Marçal Filho, Marcelo Gui-marães Filho, Marcelo Itagiba, Marcelo Ortiz, Márcio Marinho, Maurício Quintella Lessa, Mauro Benevides, Mendonça Prado, Nelson Trad, Osmar Serraglio, Paes Landim, Paulo Magalhães, Paulo Maluf, Regis de Oli-veira, Roberto Magalhães, Rômulo Gouveia, Sandra Rosado, Sérgio Barradas Carneiro, Vilson Covatti, Wilson Santiago, Zenaldo Coutinho, Arnaldo Faria de Sá, Chico Lopes, George Hilton, Hugo Leal, João Almeida, Jorginho Maluly, Leonardo Picciani, Nelson Pellegrino, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Ricardo Tripoli, Roberto Alves, Silvio Costa, Vital do Rêgo Fi-lho e William Woo.

Sala da Comissão, 16 de junho de 2010.–Deputado Eliseu Padilha, Presidente.

COMISSÕES

ATAS

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Quinta Reunião Extraordinária (Audiên-cia Pública) Realizada em 17 de Março de 2010.

Às quatorze horas e cinquenta e cinco minutos do dia dezessete de março de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, no Anexo II, Plenário 02 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senho-res Deputados Abelardo Lupion – Presidente; Vitor Pe-nido, Beto Faro e Silas Brasileiro – Vice-Presidentes; Anselmo de Jesus, Assis do Couto, Bene Camacho, Celso Maldaner, Dilceu Sperafico, Duarte Nogueira, Eduardo Sciarra, Flávio Bezerra, Homero Pereira, Luis Carlos Heinze, Luiz Carlos Setim, Nazareno Fonte-les e Valdir Colatto – Titulares; Alfredo Kaefer, Márcio Marinho, Marcos Montes, Suely e Veloso – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Antônio An-drade, Cezar Silvestri, Eduardo Amorim, Fábio Souto, Fernando Coelho Filho, Fernando Melo, Giovanni Quei-roz, Hermes Parcianello, Jairo Ataide, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, Lira Maia, Moacir Micheletto, Moreira Mendes, Nelson Meurer, Odílio Balbinotti, Onyx Loren-zoni, Ronaldo Caiado, Tatico, Wandenkolk Gonçalves, Zé Gerardo, Zé Vieira e Zonta. O Deputado Beto Faro, Presidente em exercício desta Comissão, assumiu a presidência da reunião, declarou abertos os trabalhos, cumprimentou a todos e esclareceu que a reunião se destinava a debater sobre o “Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA”. Prosseguindo, o Presidente esclareceu as regras para os trabalhos, in-formou que a lista de inscrição para os debates estava à disposição dos Senhores Deputados e convidou para compor a mesa os Senhores Inácio Afonso Kroetz – Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA; Nelmo Oliveira Costa – Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA/SDA/MAPA; Arnoldo Campos – Diretor de Geração de Renda do MDA; Érico Leonardo Ribas Feltrin – Assessor da Sub-chefia de Análises e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil e Marcos Rodrigo Kuhn Sossmeier – Gerente da Cooperativa das Atividades Agroindustriais e Artesanais do Pacto Fonte Nova – Crissiumal/RS. Dando prosseguimento, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Assis do Couto, autor do requerimento que originou esta Reunião. Na sequ-ência, o Presidente passou a palavra aos expositores

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convidados, na seguinte ordem: os Senhores Inácio Afonso Kroetz, Nelmo Oliveira Costa, Arnoldo Cam-pos, Érico Leonardo Ribas Feltrin e Marcos Rodrigo Kuhn Sossmeier. Dando prosseguimento, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Assis do Couto, e, em seguida, obedecendo à lista de inscrições para os debates, passou a palavra aos Deputados: Silas Bra-sileiro, Anselmo de Jesus e Valdir Colatto. Precisando ausentar-se, o Presidente, Deputado Beto Faro, passou a condução dos trabalhos ao Deputado Silas Brasileiro que, prosseguindo em obediência à lista de inscrições para o debate, cedeu a palavra aos Deputados Luis Carlos Heinze, Celso Maldaner, Marcos Montes e Cezar Silvestri. Em seguida, o Presidente franqueou a palavra ao Senhor Alberto Arisi, Prefeito da cidade de Salgado Filho no Paraná. Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra para respostas e considerações finais, aos Senhores Nelmo Oliveira Costa e Arnoldo Campos. Fi-nalizando, o Deputado Silas Brasileiro, Presidente em exercício da reunião, agradeceu a presença de todos e encerrou os trabalhos às dezessete horas e um minu-to, antes, porém, convidou os membros a participarem de Reunião Ordinária (Deliberativa), quarta-feira, dia vinte e quatro, às dez horas, no plenário seis do ane-xo dois da Câmara dos Deputados. O inteiro teor foi gravado, passando as notas taquigráficas a integrar o acervo documental desta reunião. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Segundo Vice-Presidente no exercício da Presidência, Deputa-do Beto Faro, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

EVENTO: Audiência PúblicaN°: 0182/10DATA: 17/03/2010INÍCIO: 14h49minTÉRMINO: 17h01minDURAÇÃO: 02h12minTEMPO DE GRAVAÇÃO: 02h12minPÁGINAS: 46QUARTOS: 27DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃO

INÁCIO AFONSO KROETZ – Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA.NELMO OLIVEIRA COSTA – Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA, do MAPA.ARNOLDO DE CAMPOS – Representante do Minis-tério do Desenvolvimento Agrário.ÉRICO LEONARDO RIBAS FELTRIN – Assessor da Subchefia de Análise e Acompanhamento de Políti-

cas Governamentais da Casa Civil da Presidência da República.MARCOS RODRIGO KUHN SOSSMEIER – Gerente da Cooperativa das Atividades Agroindustriais e Arte-sanais do Pacto Fonte Nova, do Município de Crissiu-mal, Rio Grande do Sul.ALBERTO ARISI – Prefeito do Município de Salgado Filho, Estado do Paraná.

Sumário: Discussão sobre o Sistema Único de Aten-ção à Sanidade Agropecuária – SUASA.

Observações:Houve exibição de imagens.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) – De-claro abertos os trabalhos da presente reunião de au-diência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, convocada para discutir o Sistema Úni-co de Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA.

Esta audiência pública foi proposta pelo Deputa-do Assis do Couto.

Foram convidados para esta audiência os se-nhores: Inácio Afonso Kroetz, Secretário de Defesa Agropecuária do MAPA, a quem convido para compor a Mesa; Adoniram Sanches, Secretário Nacional de Agricultura Familiar do MDA, que será representado por Arnoldo de Campos, Diretor de Geração de Ren-da do MDA; Érico Leonardo Ribas Feltrin, Assessor da Subchefia de Análises e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil; Marcos Rodrigo Kuhn Sossmeier, Gerente da Cooperativa das Atividades Agroindustriais e Artesanais do Pacto Fonte Nova – Crissiumal (RS).

Os expositores terão o prazo de 20 minutos para fazerem sua exposição. Os Parlamentares inscritos terão o prazo de 3 minutos para fazer uso da palavra e apresentar seu posicionamento.

Deputado Assis do Couto, vamos fazer uma mu-dança. Geralmente, ouvem-se os expositores e, logo depois, o Parlamentar que solicitou a audiência. Os expositores estão dizendo que seria bom ouvi-lo pri-meiro para depois fazerem a exposição e os esclare-cimentos devidos.

V.Exa. pode ser o primeiro?O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Sr. Pre-

sidente, acho que essa mudança quebra uma regra que sempre funcionou de forma diferente.

Primeiro, cumprimento os expositores pela pre-sença. Estamos com 1 hora de atraso. Embora seja comum o atraso, acho que mais de 8 Deputados as-sinaram a lista; e alguns saíram porque a audiência não havia começado. Então estamos prejudicados por conta do atraso. Creio que ainda há outras audiências

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em andamento na Casa, e daqui a poucos minutos vai se iniciar a Ordem do Dia. Mas, mesmo assim, ainda teremos tempo para o debate.

Eu queria manifestar aqui uma preocupação, ex-pressa no requerimento aprovado pela Comissão de Agricultura. Primeiro, ressalte-se o empenho do Go-verno, em especial do Presidente Lula, para assinar o decreto do SUASA, em 2006. Esse decreto, para nós, alimentava uma grande expectativa no sentido da des-centralização dos serviços de inspeção sanitária, e, por outro lado, abria uma oportunidade que seria dada às pequenas agroindústrias familiares, ou não, dos muni-cípios do interior do País, para que pudessem vender para além das suas divisas municipais.

Há vários prefeitos que têm investido nessa área e incentivado muito as agroindústrias, e eles são de regiões produtoras e não consumidoras. Então, se não houver a possibilidade de comercializar esse produto fora dos municípios, não teremos nenhuma chance de continuar gerando oportunidades através da agroin-dustrialização.

Aqui temos uma situação bem ilustrativa. As Fei-ras da Agricultura Familiar, promovidas pelo MDA, nos últimos anos, têm mostrado ao Brasil e ao mundo o po-tencial da agroindústria de pequeno porte, ou familiar, a depender da denominação. E nós encontramos as mais diversas situações, que merecem destaque aqui. Conforme determina o Serviço de Inspeção Municipal, não se pode vender para além das divisas do municí-pio. No entanto, as pessoas que conhecem o produto vão lá, compram e consomem fora do município, em outras cidades, em outros Estados inclusive.

Temos aqui uma amostra desse produto. A ideia é servi-lo como um coquetel às pessoas para mostrar que, mesmo sendo ele produzido em Salgado Filho, no Estado do Paraná, se consumido aqui em Brasília não vai fazer mal a ninguém. Ele passa pelo Serviço de Inspeção Municipal, tem qualidade. Está aqui o pro-duto, como estava na feira de Brasília, na feira do Rio de Janeiro e em tantas outras no Brasil.

O SUASA, para resumir, Dr. Inácio, alimentava uma expectativa enorme de que esse seria um sis-tema para atender a essa demanda. Mas, depois de tanto tempo, de 2006 até hoje, o SUASA não está implantado em praticamente nenhum local. Aliás, eu não sei se é possível apresentar um município onde ele esteja implantado.

Chamou a atenção também o fato de o sistema ter sido implantado em Crissiumal e, logo em seguida, ter sido desautorizado – está aqui o Marcos, de Cris-siumal. Não sabemos exatamente o porquê de isso ter ocorrido. Ele teria sido o primeiro município com essa experiência em funcionamento.

Mais recentemente, surgiu de novo um debate muito intenso no Governo em torno de um novo de-creto, do RIISPOA. Isso tem implicações também com o SUASA. Na condição de Parlamentares, quando se trata de decreto, não participamos da discussão. Se for medida provisória, Feltrin – que está aqui e trabalha na Casa Civil –, nesse caso temos a chance de votá-la aqui, fazer emendas, fazer o debate sobre o tema. Mas quando se trata de decreto não temos nenhuma oportunidade. Ele está numa consulta pública, mas poucos participam. Depois de o decreto feito, aí temos de arcar com as consequências, como recentemente aconteceu com relação à questão ambiental. Tivemos um trabalho danado por conta de um decreto que saiu de forma precipitada.

Então, preocupa-nos também o decreto que está em andamento. Gostaríamos de aprofundá-lo aqui, ouvir orientações a seu respeito.

Enfim, para não estender, Sr. Presidente, me darei o direito, na condição de autor do requerimento, com amparo regimental, de falar após a apresentação dos expositores. Porque o que estou fazendo agora é uma intervenção antecipada sobre o assunto.

Para finalizar, o que chama atenção nesta audi-ência pública é como um assunto de tamanha impor-tância para quem vive nos pequenos municípios, no interior, para a agricultura familiar, não tenha tanta im-portância, parece-me, num contexto mais geral. Será que é porque essas pequenas agroindústrias não têm nenhuma capacidade de financiamento de campanhas eleitorais ou algo parecido? Mas parece-me mesmo é que há pouco interesse no assunto, que, embora de grande relevância, não desperta o interesse que outros assuntos despertam aqui.

Não vamos deixar de insistir no assunto. Vamos continuar debatendo-o e lutando para que o SUASA seja implantado na maioria das regiões do País, ou nos municípios individualmente ou através de consórcios de municípios.

Os senhores verão, pela exposição do Marcos, que o motor de desenvolvimento do País está sendo desligado por conta de legislação sanitária. E o SUA-SA tem a perspectiva de atender a essas demandas. Esse é o nosso desejo, e o objetivo do requerimento é trazer a público este debate. Caso contrário, o públi-co só fica sabendo depois que a coisa está andando. Então, estamos aqui com este espírito: trazer a públi-co este debate, tão importante para tanta gente neste País, muito embora não pareça.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) – Obrigado, Deputado Assis do Couto.

Passamos a palavra ao Dr. Inácio Afonso, Secre-tário de Defesa Agropecuária do MAPA.

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O SR. INÁCIO AFONSO KROETZ – Obrigado, Sr. Presidente, pela oportunidade que concede à Se-cretaria de Defesa Agropecuária e ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal de aqui tecer suas considerações, de ouvir os nobres Parlamenta-res e de discutir este assunto. Realmente, como disse o Exmo. Deputado, a Lei é de 1998 e o Decreto é de 2006. E de 2006 para cá é claro que vários gargalos foram identificados, o que na época talvez o projeto não previa, ou previa uma solução mais simples.

Vou elencar 3 gargalos. Inicialmente, a capaci-dade estrutural dos Estados e municípios que dese-javam aderir ao sistema de inspeção através do SUA-SA. Regra geral, os Estados e municípios não tinham uma estrutura pronta para abraçar essa modalidade de inspeção.

Recursos humanos em caráter permanente. Há uma defasagem muito grande entre o número de es-tabelecimentos a serem fiscalizados e os recursos hu-manos dos Estados para executar essa inspeção.

O contrato de recursos humanos para Estados e municípios leva tempo. Primeiro, é preciso vontade política e orçamento. Depois, os concursos. Há também o treinamento e a capacitação de pessoal específico para o exercício dessa atividade em número suficien-te. Além disso, para fazer as auditorias, a supervisão de todo o sistema, para receber e fazer a avaliação de todos os Estados e municípios que desejavam aderir ao sistema, o pessoal do MAPA tinha também de ser preparado. Então, muitos treinamentos foram efetua-dos, e isso também levou tempo.

Durante os últimos 2 anos e 2 meses, o RIISPOA, que hoje tem 58 anos de idade, também foi trabalha-do intensamente, para que chegasse a um formato final, a uma edição final, que hoje está na Casa Civil. Eram, na época, mais de 700 artigos. Deu bastante trabalho também durante esse tempo todo para que fosse ajustado.

A capitalização dos proprietários dos estabeleci-mentos. Eles tinham que adequar suas fábricas, mesmo as pequenas fábricas. Pequenas fábricas para peque-nos produtores é um grande investimento.

Mas, em princípio, hoje, o que faz a inspeção municipal? Fiscaliza, inspeciona fábricas que podem atuar no território do seu município.

O que faz o Estado? Inspeciona estabelecimen-tos que podem comercializar o seu produto dentro do Estado.

Por fim, a inspeção federal fiscaliza os produtos que podem ser comercializados no País e no merca-do externo.

Com o SISBI, o mesmo produto que atingia ape-nas o território municipal, por conta da jurisdição do

órgão de inspeção, poderá ser comercializado em todo o território nacional.

A lei que rege a inspeção municipal serve para balizar a fiscalização do Ministério da Agricultura para os estabelecimentos daquele município. Da mesma for-ma, a lei do Estado que adere ao sistema vai balizar a inspeção e a fiscalização do Ministério da Agricultura para aquele Estado. Esse foi um elemento facilitador muito grande. Mesmo assim, nós encontramos inúme-ras dificuldades na aceitação desse processo por parte dos Estados, dos municípios e principalmente por parte dos proprietários dos estabelecimentos.

Aconteceu exatamente o episódio de Crissiumal, que, após algumas supervisões, percebemos que ti-nha dificuldade de fiscalizar exatamente aquilo que era importante no aspecto geral de garantia de sanidade, qualidade, inocuidade e conformidade do produto.

Vai-me seguir depois, aqui, o Diretor de Depar-tamento, Dr. Nelmo, que poderá dar maiores detalhes sobre o que levou ao cancelamento do registro do Mu-nicípio de Crissiumal. Mas outro Município conseguiu o registro e ainda está dentro do processo.

Encerro dizendo que ainda nesta semana fina-lizaremos o registro de 3 Estados. Todo o processo está sendo finalizado nesta semana e a realidade na semana vindoura já será outra. Então, 3 Estados fi-nalizarão o processo, mesmo sendo ele demorado. É um processo enorme, que representa um aprendiza-do geral, para todos, porque é uma novidade – para o Estado, para o Ministério, até no que diz respeito ao aspecto jurídico –, mas nesta semana termina para 3 Estados, que vão conseguir aderir ao Sistema e vão fazer a fiscalização dos estabelecimentos municipais e estaduais pelo SISBI, dentro da jurisdição do Esta-do. Pode parecer um pequeno ganho, mas que é, na verdade, grande para quem está começando.

Para usar todos os 15 minutos que tenho a minha disposição, Sr. Presidente, eu gostaria de convidar o Dr. Nelmo para fazer uma apresentação da situação atual. Muitos municípios estão em processo de ade-são e 5 Estados, 3 dos quais estão sendo finalizados nesta semana.

Acredito que está caminhando, sim, para uma realidade diferente o Sistema Único de Inspeção de Produtos de Origem Animal no Brasil.

Por favor, Dr. Nelmo.Peço licença para me retirar, porque tenho outros

compromissos no Ministério da Agricultura e a pessoa que realmente dirige este assunto no Departamento é o Dr. Nelmo.

Obrigado, Sr. Presidente e demais presentes.O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Boa tarde

a todos.

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Apenas para complementar a explanação do Secretário Inácio Afonso, vou rapidamente, em 10 mi-nutos, apresentar-lhes alguns números.

Foram formalizados os pedidos de adesão de 35 municípios, que já foram auditados pelo menos uma vez. Em alguns deles já estamos na terceira ou quarta auditoria. Em toda auditoria nós constatamos avanços significativos, melhoras significativas, mas ainda falta algum ajuste final.

Hoje já aderiram formalmente ao Sistema Brasilei-ro de Inspeção o Município de Uberlândia e o Município de Crissiumal, que foi o primeiro Município do Brasil a ter a adesão formalizada, mas, infelizmente, não deu continuidade ao nível de atuação alcançado por oca-sião da adesão. E o decreto diz que é compromisso do município e do Estado manter permanentemente o nível de atuação por ocasião da aprovação.

O que motivou uma primeira auditoria foi uma reportagem de uma emissora de televisão mostrando a situação de um estabelecimento que estava apro-vado. Nós fomos fazer a auditoria e, infelizmente, fize-mos 3 auditorias, concedemos prazo e o assunto não foi solucionado de forma a permitir a manutenção do Município na relação dos aprovados. Ele foi suspenso e poderá voltar a integrar o Sistema a qualquer mo-mento, desde que atenda a tudo o que foi apontado no relatório como não-conforme.

E todos os 3 relatórios que foram realizados nesse período e os prazos que foram dados estão de posse da Prefeitura Municipal e nós temos cópia no âmbito do Ministério da Agricultura.

Como mencionou inicialmente o Deputado e como queríamos todos – tanto o setor da agroindústria fami-liar, o MDA, quanto o Ministério da Agricultura –, hoje há algumas centenas de municípios e pelo menos uma dúzia de Estados com o registro formalizado. Mas o processo demorou muito mais do que prevíamos.

Sobre os motivos que levam à demora, existe uma divergência de interpretações. Se nós perguntar-mos aos municípios e Estados visitados para auditoria, veremos que eles entendem que a demora se deu em razão do excesso de rigor do Ministério da Agricultura na avaliação. Mas eu afirmo aos senhores com toda a segurança – e tenho todos os relatórios arquivados no Ministério da Agricultura – que não houve excesso de rigor. Houve o rigor necessário para podermos asse-gurar a conformidade e a inocuidade do produto.

Eu já compareci a esta Casa uma meia dúzia de vezes para prestar contas do Serviço de Inspeção Fe-deral quando ocorreram episódios de fraude no leite, de adição de água na carcaça do frango etc. Então, a atividade de inspeção não é fácil de ser executada,

demanda um esforço muito grande e uma estrutura muito fortalecida do órgão de fiscalização.

Tivemos toda essa dificuldade, mas avançamos. É pena não termos os números ainda. O Secretário adiantou que nesta semana nós finalizaremos e forma-lizaremos a adesão de 3 Estados. Cinco Estados pedi-ram formalmente a adesão e 3 deles vão ter finalizado o processo nesta semana. Então, nós temos, de 5, 3 aprovados. Dos 35 municípios, 1 formalizou a adesão e 5 ou 6 estão bem próximos de finalizar o processo. Se houver empenho em atender aos últimos relatórios, em 2 ou 3 meses nós poderemos formalizar a adesão de mais uma meia dúzia de municípios.

Eu acredito e estou convencido de que o fato de esses 3 Estados formalizarem a adesão vai servir de es-tímulo e vai ser um sinalizador para os demais Estados de que a legislação não é impossível de ser cumprida; que basta fazer um esforço para conseguir isso.

E o esforço não é pequeno, porque é preciso recompor o quadro de servidores. Em média, os 5 Estados que pediram a adesão têm registrados cerca de 500 estabelecimentos cada um e têm para fazer a inspeção um quadro de servidores muito aquém do mínimo considerado necessário. Todos os 3 Estados que vão formalizar a adesão providenciaram concurso e contratação de pessoal, capacitaram as pessoas e corrigiram essa deficiência. Os outros 2 Estados que ainda continuam no pleito e os demais que estão si-nalizando que vão formalizar a adesão com certeza vão ter que promover ajustes no quadro de servidores e nos seus procedimentos.

O Ministério da Agricultura, nesses 4 anos, aju-dou a capacitar mais de 600 servidores de serviços de inspeção municipais e estaduais nos procedimentos de inspeção que nós vamos auditar.

Infelizmente o assunto não teve a celeridade que se esperava, mas nós estamos cuidando de saúde pú-blica. Não há como assegurar a inocuidade do produto sem que empresas, ainda que de pequeno porte, se estruturem minimamente e atendam à regra básica para produção de alimentos: estrutura mínima, fluxograma mínimo, equipamentos mínimos que permitam a apli-cação do que nós chamamos hoje de boas práticas de fabricação. Sem a aplicação desses conceitos de boas práticas de fabricação e sem a aplicação dos conceitos de inspeção, que não são do Brasil, são universaliza-dos, são conceitos que todo o mundo pratica, não há como assegurar a inocuidade do produto. O que nós temos nesse segmento é uma desinformação sobre a qualidade de produtos inspecionados no âmbito do município, no âmbito do Estado, e temos algumas infor-mações, não totalmente desejáveis, de que no âmbito do próprio SIF, onde nós gostaríamos de fazer mais

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análise, mais auditorias. Também temos as nossas de-ficiências, que procuramos corrigir no dia a dia.

Na realidade, precisamos cuidar desse assun-to pensando na agroindústria familiar, no desenvol-vimento, na geração de emprego, de impostos, mas principalmente pensando que nós estamos cuidando de alimentos que, se não forem bem manipulados, se não forem bem inspecionados, se não forem bem elaborados, poderão representar sérios riscos à saú-de do consumidor. Estamos muito seguros do trabalho que o Ministério está fazendo. Não concordamos com a crítica de excesso de rigor. O rigor é o necessário para assegurar a qualidade do produto. Nós temos confrontado a nossa legislação com o que o mundo pratica. Essa dificuldade, às vezes, da agroindústria de pequeno porte ou dos serviços de âmbito municipal e de âmbito estadual se estruturarem não é do Brasil. Nós temos nos reunido com autoridades sanitárias de diversos países com os quais o Brasil tem intercâm-bio – exportamos nossos produtos para mais de 180 países – e eles também têm as suas dificuldades. Nós estamos nos baseando muito na experiência deles para podermos equacionar esse assunto.

Estamos seguros de que, na próxima semana, a formalização da adesão de 3 Estados vai servir de estímulo para os demais Estados solicitarem adesão, bem como para os demais municípios. Hoje, quem está fazendo a auditoria do município é o próprio Governo Federal, porque o Estado ainda não formalizou ade-são. A partir do momento em que o Estado formalizar a adesão no Sistema Brasileiro, nós vamos delegar ao Estado essa competência que está prevista no decreto da SUASA. Quem vai auditar os municípios serão os Estados. E aí nós vamos monitorar o Estado, como está previsto na lei. A lei prevê o Governo Federal auditando o Estado e o Estado auditando o municí-pio. Como o Estado ainda não formalizou a adesão, para nós não atrasarmos a adesão do município, este pede ao Estado, que pede ao Governo Federal, en-quanto não conseguir formalizar a adesão, que audite os municípios. A partir da semana que vem o cenário começará a mudar com a participação dos Estados fazendo a sua auditoria nos municípios. Isso vai dar mais agilidade ao processo.

Para finalizar, uma outra informação. O MDA tem nos ajudado a tentar viabilizar o consórcio de municí-pios. Municípios de pequeno porte, que têm uma pe-quena estrutura, que têm uma pequena demanda de 3, 4, 5 estabelecimentos para fiscalizar, podem, conforme previsto no decreto, se organizar – 5, 10 15, 20 muni-cípios – e estruturar um único serviço para atender a todos aqueles municípios. Isso dilui os custos, facilita

o processo e pode ser a grande saída, realmente, para dar agilidade ao processo.

Fico à disposição dos senhores para outras in-formações.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) –

Obrigado, Dr. Nelmo.Passamos a palavra ao Dr. Arnoldo de Campos,

representante do MDA.O SR. ARNOLDO DE CAMPOS – Boa tarde a

todos e a todas. Sr. Deputado Beto Faro, Presidente da Mesa; Deputado Assis do Couto, companheiro de longa data no tema da agricultura familiar, o Ministé-rio do Desenvolvimento Agrário também participou de forma bastante ativa do Grupo de Trabalho Interminis-terial que acabou criando as condições para a elabo-ração do decreto do Presidente Lula. Evidentemente, isso aconteceu em 2005, por ordem do Presidente, que, sensível à questão, chamou o Ministro Rosseto, o Ministro Rodrigues, na época, e determinou que eles encontrassem uma solução para que os produtos dos municípios pudessem circular em todo o País. Essa foi, em 2005, a determinação do Presidente da República aos 2 Ministros de Estado.

Em 2006, com apoio da Casa Civil, elaborou-se o decreto do SUASA, e de lá para cá o MDA aprofun-dou o seu trabalho de promoção da agroindústria fa-miliar. Nós fomos a todas as regiões do País divulgar o SUASA. Nós fomos aos municípios estimular que promovessem a adesão, que alterassem suas legis-lações municipais. Nós fomos aos Estados estimular que procurassem a adesão. Nós mobilizamos mais de 500 municípios nesse período e detectamos neles o desejo de abrir processo de adesão no Ministério da Agricultura. Conversamos com representantes de 15 Estados que têm vontade de aderir ao sistema. Desse total, 35 Municípios e 5 Estados abriram processo e os demais estão aguardando.

Nós, evidentemente, também trabalhamos po-líticas de financiamento. Existe hoje um conjunto de políticas de financiamento para a agroindústria fami-liar fantástico. Nós, juntamente com o MDS, criamos o Programa de Aquisição de Alimentos, que procura trazer o produto da agroindústria familiar para o mer-cado institucional. E com o Ministério da Educação nós criamos o Programa Nacional da Alimentação Escolar, que obriga os municípios a comprar no mínimo 30% de produtos da agricultura familiar. Isso significa que Brasília vai ter de comprar de outro município, porque a agricultura familiar da Capital é pequena, pois esta-mos numa área urbana. São Paulo, capital, que tem um orçamento de cerca de 20 milhões de reais para cumprir os 30%, vai ter de comprar para além do Es-

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tado de São Paulo, bem como Recife, Salvador e Ma-naus, terão de comprar para além da sua fronteira, da agricultura familiar.

O Governo Federal cria mecanismos de fomen-to à participação da agricultura familiar em mercados institucionais. Realizamos as nossas feiras nacionais e internacionais, participamos de feiras internacionais promovendo os produtos da agricultura familiar. E tí-nhamos e temos uma grande expectativa em relação ao SUASA. Mas, a partir de um determinado momento, nós recebemos uma ordem do nosso Ministro de que não mais deveríamos ir a campo defender a adesão dos municípios ao SUASA porque na prática isso não estava acontecendo. Então, nós mudamos a nossa tática de fomentar o município, abrir o processo no Ministério da Agricultura e passamos a rediscutir com o Ministério, alguns meses atrás, o que precisamos fazer para que esse fluxo seja estabelecido. Resta-belecido não dá para dizer porque ainda não há um fluxo estabelecido.

Nós nos sentimos evidentemente desconfortáveis com 4 anos sem nenhuma adesão de Estado. E, dos 5 mil e tantos municípios, temos uma única adesão. Nesse ritmo nós realmente nos sentimos bastante desconfortáveis perante os parceiros de outros níveis de governo, porque fomos a inúmeras palestras, semi-nários, oficinas e capacitações dizer que o SUASA era uma alternativa interessante para o município.

Nesse sentido, o nosso Ministro expôs o problema ao Ministro Reinhold Stephanes. Estendemos a nossa preocupação à Casa Civil e, nesse âmbito, nós temos discutido a possibilidade de alterar as legislações do SUASA e do RIISPOA, para que possam dar mais agi-lidade e mais clareza aos procedimentos.

Nós pensamos um pouco diferente do Ministério da Agricultura. Não achamos que o problema esteja única e exclusivamente nos Estados e municípios Não é uma causa única a falta de infraestrutura que, claro, existe em muitos municípios. E é verdade que a falta de capacidade existe em muitos Estados. Mas não acha-mos que a lentidão nos processos se dê única e exclu-sivamente pela incapacidade de Estados e municípios de cumprir, com a legislação própria, a sua capacidade de prestar os serviços de vigilância sanitária.

Nós achamos que também existem problemas na execução de serviços por parte do Ministério da Agri-cultura, em razão de uma legislação que, muitas vezes, faz com que a interpretação seja a de que a referência é o Sistema de Inspeção Federal – SIF, que tem regras específicas e claras, que tocam aspectos estruturais e de práticas de fiscalização que não necessariamente são compatíveis com a realidade local, com a plurali-dade de situações existentes no nosso País.

Então, a partir dessas conversas com a Casa Civil e o Ministério da Agricultura, nós estamos acre-ditando que vamos chegar a um acordo de alterações no marco legal, que vai permitir maior agilidade nesse processo. Nós vamos deixar claro que a referência para a implantação do SUASA não é a legislação federal de Inspeção Sanitária Federal, não é o RIISPOA, e sim o SUASA. Basta aos Estados e Municípios comprovar que a sua legislação, que o seu serviço é capaz de garantir a qualidade e inocuidade, que nós vamos po-der ter a adesão e a equivalência.

Nós estamos com uma nova expectativa. Frus-trados até o momento, nós entendemos que, como Governo, não estamos cumprindo com aquilo que o Presidente da República determinou, mas, com essas alterações, talvez nós possamos avançar. É evidente que a alteração da legislação não vai ser suficiente. Nós temos que equipar nossos Estados e Municípios, por um lado.

Então nós vamos este ano, Deputado Assis, pela primeira vez, fazer um edital. O MDA vai fazer um edi-tal financiando tanto a capacitação dos técnicos locais dos Municípios e dos Estados, quanto a infraestrutura que eventualmente eles não tenham. Vai ser a primeira vez que nós vamos fazer isso. Achamos que o Governo Federal deveria ampliar esse tipo de iniciativa. Se nós estamos detectando que há um problema de infraes-trutura, então nós temos que dar apoio ao município, para que ele possa dotar o local também dessa infra-estrutura necessária, além de fazer o trabalho que nós já estamos fazendo de fomentar os consórcios.

Por outro lado, entendemos que a equipe técni-ca do Ministério da Agricultura também tem que ser capacitada para entender a diferenciada realidade brasileira, porque muitas vezes percebemos um pre-conceito grande por parte desses fiscais em relação aos produtos que têm origem na agricultura familiar. Esse tipo de preconceito, graças a Deus, nós estamos rompendo em todas as frentes possíveis, e aqui nós vamos ter que romper também.

Nós estamos mostrando que um produto que vem da agricultura familiar tem que ser e é, sim, ne-cessariamente um produto limpo, de ótima qualidade, com controles, com boas práticas. Isso é um valor que a agricultura familiar defende, que o Ministério do De-senvolvimento Agrário defende e que nós acreditamos que a agricultura familiar, assim como os grandes pro-dutores, deve cumprir. Os problemas de não cumpri-mento ocorrem também nos grandes empreendimen-tos, como nós vimos aqui no caso do leite, as fraudes dentro do sistema, empreendimentos com inspeção federal fraudando leite, tendo a Polícia Federal que fazer o que fez para inibir isso. Então os problemas

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certamente ocorrem em todas as camadas sociais do nosso País, infelizmente. E nós temos que estar aten-tos com o mesmo rigor tanto nos grandes quanto nos pequenos, mas entendendo as diferenciações.

Nessa legislação nova, aliás, nós queremos que haja uma definição clara do que é a agroindústria fa-miliar de pequeno porte, para que os Estados e Mu-nicípios possam estabelecer regras específicas de inspeção sanitária, legislações sanitárias específicas para empreendimentos de pequeno porte. Acredita-mos que isso nós vamos conseguir conquistar dentro das regras do SUASA que estão sendo reformuladas, para que possamos ter regras específicas, inclusive para aqueles que vendem o seu produto direto no em-preendimento, a granel ou fracionado, com o pequeno processamento que fazem ali. Eles podem vender di-retamente, por conta do turismo e das feiras que nós fazemos também.

Então, Srs. Deputados, a nossa expectativa é que, com essas alterações e com o esforço do Go-verno e com a pressão dos senhores, nós possamos avançar. E reconhecemos que até o momento nós não conseguimos cumprir com aquilo que nós mesmo nos propusemos a fazer.

Muito obrigado, Sr. Deputado. O SR. PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) –

Obrigado, Dr. Arnoldo, representante do MDA.Passo a palavra ao Dr. Érico, Assessor da Sub-

chefia de Análise e Acompanhamento de Políticas Governamentais da Casa Civil.

O SR. ÉRICO LEONARDO RIBAS FELTRIN – Boa tarde, Deputado Beto Faro, demais Deputados e participantes desta audiência. Gostaria, inicialmente, de agradecer o convite para estar aqui, a iniciativa do Deputado Assis de me ter chamado a esta audiência para discutir esse assunto, que é bastante caro no âmbito da Presidência da República.

A minha fala será muito rápida, mais no sentido da nossa participação aqui de acompanhamento da política, tendo em vista que em 2005 houve essa percepção da importância de haver um grupo de trabalho ou de haver um trabalho conjunto dos órgãos interessados em resolver esse problema. Vamos deixar bem claro: esse problema é comercial. Em 2005, ficou bem claro isso, havia esse problema comercial, que é a questão da regularização da entrada das pequenas agroindústrias no mercado, para poderem comercializar além dos limites dos seus Municípios e dos seus Estados, porque há essa restrição legal, de acordo com a legislação em vigor. Mas não ha-via – ainda bem, seria um problema bem mais difícil de lidarmos – um problema de saúde pública.

O grupo de trabalho constituído naquela época, em 2005, com a participação do Ministério da Agricul-

tura, logicamente, do MDA, dos Ministérios da Saúde e do Planejamento, fez um diagnóstico inicial. Dado o problema comercial, que é de regularização de pe-quenas agroindústrias, nós buscamos, na legislação vigente – inclusive na brecha legal que havia da não regulamentação ainda da Lei nº 9.712, de instalação do SUASA –, por meio do SUASA, criar uma possi-bilidade de abrir essa nova forma de participação das agroindústrias, que são fiscalizadas por municípios e por Estados no comércio nacional, desde que, claro, não houvesse, em nenhuma hipótese, uma redução dos parâmetros de saúde pública, que é a questão mais importante.

Então foi mantida, dentro dessa criação que nós estamos até hoje consolidando... Não tem sido um trabalho fácil, como já foi dito pelo representante do Ministério da Agricultura. E aí trata-se de recursos. Todos nós podemos trabalhar juntos na questão orça-mentária, para melhorar as condições dos Estados e municípios que fazem esse serviço de inspeção, para que eles possam atingir o nível de excelência neces-sário a que se mantenha essa fiscalização, sendo feita sempre com o padrão de qualidade que a população brasileira merece.

É basicamente isso. Eu agradeço o convite. Como eu já tinha dito anteriormente, pelo nosso monitora-mento, sabíamos que era uma construção difícil, mas nunca, em momento algum, o SUASA parou. Nunca parou. Ele tem ido aos trancos e barrancos. Mas é as-sim mesmo. É necessário. É uma coisa nova. Temos essa questão de saúde pública a nos preocupar. Mas, como há essa nova oportunidade que foi aberta com a discussão do RIISPOA, o MDA nos alertou que é necessário nós repensarmos alguns detalhes, alguns aspectos da legislação ou mesmo formas de atuação para facilitar esses procedimentos de equivalência.

É preocupante realmente que até agora nós não tenhamos nenhuma publicação de resultado prático, mas felizmente estamos próximos de fazer gols signi-ficativos. São Estados importantes da Federação, com bastante participação de agroindústrias familiares. Eu acho que nesse passo seguinte, depois da publica-ção dessas equivalências, nós vamos poder continu-ar trabalhando e aperfeiçoando o processo. É claro que contamos também com a ajuda dos senhores, para que possamos trabalhar junto com os Estados e Municípios, para que eles consigam desempenhar a contento. E que tanto a população brasileira quanto a imagem do agronegócio brasileiro, do sistema de pro-dução de alimentos, mantenham a sua credibilidade sempre em alta.

Obrigado.

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O SR. PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) – Obrigado, Dr. Érico.

Passo a palavra agora ao Dr. Marcos Rodrigo, Gerente da Cooperativa das Atividades Agroindustriais do Município de Crissiumal.

O SR. MARCOS RODRIGO KUHN SOSSMEIER – Boa tarde a todos. Meu nome é Marcos Sossmeier. Sou da Cooper Fonte Nova, do Município de Crissiu-mal. Quero cumprimentar o Presidente Beto Faro e os demais componentes da Mesa e agradecer ao Depu-tado Assis do Couto o convite. S.Exa. é exemplo para o nosso Brasil.

(Segue-se exibição de imagens.)Seguem alguns dados do Município de Crissiu-

mal, extensão, propriedades rurais, domicílios urbanos, produtividade do município e êxodo rural. Crissiumal perdeu mais de 50% da sua população nas décadas de 1970 e 1980. Os baixos preços dos produtos agrí-colas foram o principal motivo. Na década de 1960 havia 28 mil habitantes e predominavam as monocul-turas de soja e trigo. Atualmente, segundo o censo de 2007, possui 14.726 habitantes, dos quais 60% a 65% estão no meio rural.

Com a união de entidades municipais no ano de 1997, foi criado o Plano Via Lácteo, para fomentar a bacia leiteira. Entidades como a ACI, a prefeitura, a ASCAR, cooperativas, Câmara de Vereadores, bancos, sindicatos e o comércio local serviram como apoiado-res. Os técnicos da EMATER, como o comércio local e as demais entidades de agricultores, para fomentar a bacia leiteira, promoveram cursos de adequação à produção de leite. O Município conseguiu chegar ao ano 2000 com uma produção de 100 mil litros de lei-te ao dia.

Em 1998 surge o Programa de Desenvolvimen-to Agroindustrial do Pacto Fonte Nova, direcionado à agricultura familiar, e 21 pessoas faziam a inspeção dos alimentos produzidos, entre as quais 2 nutricio-nistas, 3 médicos veterinários, 5 técnicos agrícolas, 3 engenheiros agrônomos, 1 servidor da área da saúde, 1 assistente social, 1 extensionista, 1 engenheiro civil, 1 designer de rótulos e 1 auxiliar de nutrição.

Em 1999 havia 14 agroindústrias, e em 2007 ha-via 36 e mais 5 empreendimentos em construção, 312 empregos indiretos e 130 produtos.

Esta imagem mostra o leque de produtos da Co-oper Fonte Nova.

A Cooper Fonte Nova, até então, no Pacto, servia como guarda-chuva das agroindústrias. Ela foi forma-da por 24 sócios, em 12 de junho de 2004, com 176 associados.

Aqui estão algumas das agroindústrias que fa-zem parte da Cooper Fonte Nova e alguns dos seus produtos.

Essa cachaça, hoje, vai para a Alemanha e os Estados Unidos; vinhos Weber, da Viveiros Weber e Produção de Vinhos; agroindústria de polpa de fru-tas; lavouras de alguns associados; participação em feiras – essa foi em Brasília; gôndolas do Paraná cujo modelo queremos implantar no Estado do Rio Gran-de do Sul.

Crissiumal, a questão de SUASA. A primeira audi-toria foi feita nos dias 28, 29 e 30 de novembro de 2008; a segunda, no dia 14 de abril de 2009, e a terceira, no dia 23 de junho de 2009. O credenciamento, conforme o Diário Oficial, foi no dia 11 de dezembro de 2008, e o descredenciamento foi feito no dia 6 de janeiro de 2010. Crissiumal é cooperativa, então não houve mo-tivo. Nós não recebemos nenhum documento dizen-do que o Município estava descredenciado. Nenhum documento chegou também à Prefeitura ou às mãos da cooperativa ou dos demais técnicos. Não houve a informação de que não estava mais cadastrado.

O que não entendemos é que a mesma agroin-dústria que apareceu na TV perdeu o SUASA, e uma semana depois ganhou o SIF. Isso para nós foi muito engraçado, porque ela não chegou a ser credenciada no SUASA, mas ganhou o SIF uma semana depois.

Outra coisa que vemos, em Crissiumal, é que as agroindústrias estavam se adequando ao SUASA. Elas construíram um enorme prédio físico, mas não conse-guiram entrar no SUASA. Então os agricultores e suas famílias estão morando no porão. Eles não consegui-ram construir as casas para morar porque gastaram todo o dinheiro na construção do prédio. Eles tinham contratado outras famílias para trabalhar na agroindús-tria que ia processar os embutidos, mas tiveram que mandá-las embora porque não vão poder comerciali-zar seus produtos fora dos limites do município, então tudo isso nos deixa muito preocupados.

O que vemos e nos machuca muito é que aquele que encaminhou o SIF teve um pouco mais de condição do que os outros, mas estava, quase da mesma maneira, adequando-se como os outros. Mas eles conseguiram, e fica aquela pressão porque os outros não conseguiram. Isso para nós não ficou bem claro porque, nas mesmas condições, um conseguiu e o outro não.

O que percebemos que aconteceu no município de Crissiumal? O produtor ainda estava em regime de adequação do SUASA, então deveria haver, por parte do Ministério, regras mais claras para um projeto piloto, como era Crissiumal; deveria haver, por parte dos técni-cos e dos auditores, maior amparo para que Crissiumal não perdesse o credenciamento. Eles não deveriam ter

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tirado o credenciamento, mas dar continuidade a ele para mostrar que é um projeto bom, que o SUASA é uma realidade, que o projeto é importante para a agri-cultura familiar, que ele veio para beneficiar.

A auditoria é inadequada à agricultura familiar. Não vou dizer que os técnicos são rígidos, mas eles foram não com o pensamento voltado para aquela agroindústria familiar. Eles deveriam trabalhar voltados para a agricultura familiar, para aquele agricultor que está trabalhando, fazendo a sua parte, que a coope-rativa ajuda a fazer a gestão burocrática, documental, mas ele sabe fazer um bom produto, um produto de qualidade, como é de fato. Isso inviabiliza o investi-mento da estrutura burocrática, incompatível com a agricultura familiar? Fica a dúvida.

Quanto aos técnicos, há ausência de formação; deveria haver assessoramento diferenciado por parte do Ministério. As informações deveriam ser direcionadas aos agricultores familiares, para que os técnicos fossem adequados ao processo do SUASA. Deveria ser criado um núcleo específico dentro do Ministério para tratar das regras do processo para a agroindústria familiar como familiar e não como industrial, dar suporte de informa-ção aos municípios, para onde as cooperativas e seus associados agricultores pudessem ligar, mandar e-mails, conversar diretamente, antes da inspeção dos técnicos, para que eles pudessem deixar tudo certinho antes que eles chegassem, para evitar que os agricultores fiquem mais preocupados quando eles vão lá.

O agricultor sabe fazer um produto de qualidade, mas ele não quer ter um grande prédio, ele não que ter uma indústria. Conseguimos construir o prédio para ele, conseguimos convencê-lo de que ele não poderia fazer seu projeto dentro da cozinha, ou numa amplia-ção na casa, teria que ser um prédio separado, com as adequações necessárias para ser uma agroindústria e não uma indústria. Para ele agora está ficando difí-cil entender que tem de ser uma agroindústria e não indústria. Então ele está vendo que tem de ser uma indústria, o que está totalmente fora da agricultura fa-miliar, que não é o que brigamos para ter. Queremos que ele continue na agricultura familiar.

Tratar o produtor rural como gestor de seu em-preendimento rural, e não com regras para grandes empreendimentos. Este é o maior desafio que temos: uma legislação mais clara para o agricultor familiar.

Da minha parte, era o que tinha a dizer. Alguém teria mais alguma pergunta? (Pausa.)O SR.PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) –

Obrigado, Sr. Marcos.Concedo a palavra ao Deputado Assis do Couto,

autor do requerimento para a realização desta audi-ência pública.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Obriga-do, Sr. Presidente.

Quero cumprimentar os quatro expositores que já se pronunciaram e dizer que este é um grande desafio. Por mais que a audiência pública não tenha aquele pa-pel extraordinário que muitos esperam, ela serve para alguma coisa. Ontem mesmo fizemos nesta sala uma audiência pública com relação à decisão do CONTRAN de emplacar tratores e obrigar todas as pessoas que dirigem tratores e máquinas agrícolas a terem carteira C e D. Isso foi muito importante.

Hoje nós estamos aqui tratando deste assunto, debatendo este assunto para, junto com a Mesa, en-tendermos o papel deste Parlamento, o papel desta Comissão. Estamos aqui não apenas para criar emen-das parlamentares ou fazer alguma negociação. Nosso papel é muito maior do que esse.

Antes, Sr. Presidente, quero quebrar um pouco o protocolo e pedir a V.Exa. autorização para que seja servido aos companheiros que estão neste plenário um pouco de salame, queijo, cracóvia, copa, produ-zidos em uma pequena agroindústria. Será uma pe-quena degustação. Os senhores verão que isso não faz mal àqueles que comem além das divisas do Mu-nicípio onde ele foi produzido. Se alguém tiver algum problema, não será por conta desse produto, que tem inspeção municipal.

Quero pedir a V.Exa. também que demos a alguns Prefeitos que estão presentes a oportunidade de falar e dialogar. Vamos abrir um diálogo nesta audiência. As-sim, ela será bem mais ampla, caso não haja apenas a participação dos Parlamentares. Eu tenho certeza de que nossa expectativa é grande, mas a deles é maior, porque eles é que estão lá nos Municípios, tendo que responder, no dia a dia, aos desafios deste tema.

Na primeira das questões aqui expostas, vejo que os senhores do Ministério da Agricultura e do MDA be-liscaram um assunto no qual há uma divergência con-ceitual. Eu gostaria de que os dois Ministérios aprofun-dassem essa matéria e falassem qual é a compreensão dos órgãos, se há ou não esta divergência de fundo: o conceito de qualidade está baseado no tamanho da planta industrial ou está baseado em outros temas, em outros assuntos? Se nós não resolvermos isso, não conseguiremos avançar.

Eu tenho percebido – está presente o Prefeito de Salgado Filho – que também se está tentando cami-nhar para a implantação do SUASA. Está-se estudando e realizando os primeiros seminários, além do servi-ço de inspeção municipal. Salgado Filho vai realizar a 16ª Feira do Vinho e do Queijo este ano. Criou-se uma marca no Estado. O Sr. Nelmo deve saber dessa

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fama. Vender queijos e embutidos de Salgado Filho é a coisa mais fácil que existe. Há uma marca.

Compareceu em Salgado Filho uma equipe de fiscalização do Ministério da Agricultura, que constatou que é preciso fazer grandes investimentos em deter-minada agroindústria. Contudo, uma amostragem de seu produto foi levada para o laboratório mais de uma vez, e não foi detectado nenhum problema. Parte da produção dessa agroindústria está interditada. Quando a levam ao laboratório, não encontram nenhum proble-ma. Pode até haver problema de estrutura, mas não há problema com o produto.

Portanto, Sr. Presidente, é essa questão concei-tual que temos de aprofundar. Há nisso um ponto de divergência.

Ainda sobre esse ponto, falo sobre a minha avalia-ção acerca da equivalência de serviços, que o SUASA propõe. Ora, se vocês têm em Crissiumal 21 pessoas – a grande maioria concursada – no Poder Público Mu-nicipal, entre veterinários, agrônomos e engenheiros de alimentos, essa estrutura de pessoal tem de ser capaz de fazer uma inspeção equivalente à federal, ou até melhor, pois aquela inspeção é feita por poucos técnicos, que não conseguem descer à ponta.

Dou o testemunho de um companheiro que está na feira de Francisco Beltrão esta semana, o Sr. Ma-cari – e está presente em todas as feiras nacionais do MDA. Faz embutidos e trabalha com abate de suínos e transformação, na propriedade. Ele disse que nun-ca abateu suínos sem a presença do veterinário do Município no seu abatedouro. Veterinário concursado, contratado da Prefeitura, faz a inspeção, juntamente com outros técnicos da área.

O que estou percebendo é a dificuldade do Mi-nistério da Agricultura e do SIF de aceitarem a equi-valência dos serviços de inspeção. Ora, se eu tenho lá no Município – se não for possível no Município, vamos fazer no consórcio – profissionais capacitados, que fazem rotinas de inspeção no mesmo nível do serviço de inspeção federal, por que não aceitar esse serviço? Essa é a essência do SUASA. O Ministério da Agricul-tura deveria fazer a fiscalização desse serviço muni-cipal ou consorciado, e não a inspeção propriamente dita no Município. Se não conseguir fazer isso, não há SUASA, não há sistema unificado. Se não houver equivalência, não há sistema unificado.

E na agroindústria familiar, se não se olhar a qualidade do produto pelo tamanho da planta indus-trial, isso não faz sentido. Portanto, os dois problemas centrais estão nestes pontos.

Concordo com o que disse o Sr. Feltrin, salvo engano: isso é muito mais uma barreira de mercado, muito mais um problema comercial do que um problema

de saúde. Eu já tenho esse entendimento há alguns anos – e aproveito a oportunidade para parabenizá-lo –, porque foi estabelecido um serviço federal, esta-dual e municipal para a proteção de mercado, e nada mais. Nós temos de acabar com isso. Não temos dado oportunidade para o desenvolvimento dessas agroin-dústrias.

Para finalizar, Sr. Nelmo, cito a forma como os senhores trataram Crissiumal, por mais problemas que tenha. Onde não há problema? O Sr. Arnoldo falou so-bre os problemas do próprio SIF, no caso do leite – os demais também sabem disso. O tratamento dado pelo SIF, no caso de Crissiumal, tem-me gerado muitas dú-vidas. Qual é a intenção? Impulsionar o setor e fazer que ele dê certo ou desestruturá-lo?

Crissiumal tem oportunidade de ser um proje-to piloto, assim como Salgado Filho e tantos outros Municípios. Não conheço Uberlândia, grande cidade de Minas Gerais, onde o projeto está em fase de im-plantação. Mas esses outros dois Municípios, entre tantos, são de agricultores familiares que produzem enorme quantidade de produtos, como os senhores podem verificar.

Eram essas as minhas observações e questio-namentos.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que dê aos Prefei-tos e a outras lideranças presentes, além dos Depu-tados, a oportunidade para que façam seus questio-namentos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) – Passo a palavra ao primeiro inscrito, Deputado Silas Brasileiro.

O SR. DEPUTADO SILAS BRASILEIRO – Sr. Presidente, ilustres expositores, colegas Parlamentares, senhoras e senhores convidados, inicialmente louvo a extraordinária iniciativa do Deputado Assis do Couto.

Farei breve referência ao êxodo rural. O êxodo rural não é ocasionado pela fiscalização

do Ministério da Agricultura, e sim por falta de plane-jamento e de política de renda. Quando falta renda, acontece o êxodo rural. É o que temos vivenciado permanentemente. Sofrem o pequeno, o médio e o grande produtor.

Nós temos, portanto, de tratar uma política de renda, e é o que está buscando agora esta nova Co-missão, que assumiu recentemente, para que os pro-dutores possam ser gratificados e manter-se na área rural. Considero fundamental esse fator.

Nos países mais evoluídos – e cito o exemplo do Japão –, há ministério de segurança alimentar. Isso é algo básico, porque quem está na ponta não é o pequeno produtor, não é a agricultura familiar, nem o grande produtor, e sim o coitado do consumidor, que

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precisa de proteção. Muitas vezes, não a recebe por falta de política ou de compreensão, porque no nosso País infelizmente discutimos duas agriculturas, quan-do deveríamos ter uma única agricultura. Eu posso ser um pequeno produtor com uma pequena área, ou um grande produtor com uma área pequena, por ser mais capaz; e posso ter uma enorme área e nada produzir. Esse é um conceito errado no País. Infeliz-mente, convivemos com ele e temos de trabalhar de acordo com ele.

Contudo, de forma alguma existe preconceito por parte dos fiscais do Ministério da Agricultura, precon-ceitos relativos à agricultura familiar ou ao grande pro-dutor. Eu conheço essa realidade, pois a vivencio muito de perto. Eu promovi a I Feira da Agricultura Familiar de Minas Gerais. Levei-a para o lugar mais nobre de Minas Gerais, a Serraria Souza Pinto. Levei inclusive o Governador para a abertura do evento.

Nós temos de trabalhar como um Governo só, porque de repente estamos desassociando. Vêm o Sr. Érico, da Casa Civil, o Sr. Nelmo, do MAPA, o re-presentante do Ministério do Desenvolvimento Agrá-rio. E ficamos no mesmo Governo discutindo como se houvesse dois ou três governos. Isso não existe! Nós somos um único Governo – Governo que, temos de ressaltar, está indo muito bem. Temos conseguido substantivos avanços.

A tarefa mais difícil é a de fiscal agropecuário. Tudo o que ele busca é garantir a segurança alimentar na ponta. Estamos buscando facilitadores. E isso, Sr. Presidente, Deputado Beto Faro, não pode acontecer de forma alguma, em momento algum. Nós temos de ser rigorosos para garantir o nosso consumidor – são 180 milhões de consumidores –, bem como a nossa exportação. No exterior, 180 países acreditam naqui-lo que o Brasil produz. Se não houver rigor, amanhã estaremos desacreditados.

E quando houver crise, como aconteceu com a carne, quem pagará o preço? O Ministério da Agricul-tura. O Governo todo se encolheu e nós fomos respon-sabilizados, porque não tínhamos o necessário rigor. Passa-se a estabelecer o rigor, e passamos a ser ex-cessivamente exigentes! Isso, de forma alguma!

Três Estados, ainda este mês, serão credencia-dos ao SUASA. Estão desenvolvendo extraordinário trabalho. Devemos fazer também com que os outros façam sua adesão e possamos ter uma única legis-lação para dar segurança alimentar, não uma legisla-ção para a agricultura familiar e outra legislação para o produtor de escala. A legislação tem de ser uma só. O consumidor tem de ter confiança, e nós temos de fazer as adequações.

Sou totalmente favorável a isto, como disse o Sr. Arnoldo, do MDA: nós temos de propiciar recursos e treinamento. Isso é substantivo para que os Municípios possam equipar-se, isso é básico; duas legislações, contudo, de forma nenhuma. Deve haver rigor, sim. Deve haver garantia para as famílias e para os consu-midores. Essa é a nossa obrigação. Mas não se pode flexibilizar, por ser mais fácil para o pequeno produtor ou mais fácil para o produtor de escala. O Governo, como um todo, tem de trabalhar para fazer com que possamos suprir os Municípios daquilo que é necessá-rio: capacitação e treinamento. E deve fazer com que eles tenham condição de atender à legislação. Esse é o caminho certo, o caminho que deveríamos seguir.

Desejo fazer, mais tarde, outra intervenção. Por enquanto, fico por aqui, para que os outros tenham oportunidade de participar.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) –

Obrigado, Deputado Silas Brasileiro.Estão inscritos para falar três Deputados, entre

eles Anselmo de Jesus e Valdir Colatto. Ouviremos os três, depois um Prefeito. Em seguida, devolveremos a palavra à Mesa.

Com a palavra o Deputado Anselmo de Jesus, por 3 minutos.

O SR. DEPUTADO ANSELMO DE JESUS – Sr. Presidente, eu estava de posse do texto em que a pró-pria CONTAG pede revisão do decreto. O texto já foi encaminhado ao Ministério da Agricultura.

Lembro a feira da agricultura familiar, que ocor-reu em diversos Estados, inclusive no meu Estado, várias vezes. Um dos motivos que deixou de existir talvez seja a dificuldade que hoje encontramos. Não fazem mais parte da agricultura familiar as feiras, que eram um sucesso.

Lembro do Grito da Terra Brasil. Estávamos com 27 federações dos trabalhadores na agricultura, em ne-gociação com o Presidente Lula, por mais de 3 horas. S.Exa. lembrou da produção de cada Estado, como o queijo de Minas e a cuca do Rio Grande do Sul. Enfim, naquele momento se criou grande empolgação por parte dos produtores da agricultura familiar.

Depois houve a feira da agricultura familiar, e os produtos foram barrados no aeroporto, não puderam entrar. Dizia-se: “Isso acabou.” Na verdade, criou-se uma expectativa grande, mas há hoje uma baita frus-tração nesse meio, que pensava ter encontrado uma solução.

Quando ouvimos o companheiro da cooperati-va fazer sua apresentação, ficamos até nervoso. De-pois que se criam todas as condições, que se ganha mercado, que se passa a ser exemplo, que podemos

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sair como vitrine para realmente desenvolver e gerar renda na agricultura familiar, de repente somos bar-rados! Isso nos deixa muito desmotivados, porque se criou toda uma expectativa e, depois, houve toda essa dificuldade.

Hoje esse decreto terá de ser revisto de forma que a agricultura o alcance. Do contrário, vamos deixá-lo de vez, porque está do mesmo jeito que antes. Não houve praticamente mudança alguma, apenas no papel. Essa é a dificuldade que temos encontrado.

Hoje a CONTAG está pedindo a revisão desse decreto, para que se possibilite o andamento do Pla-no Safra agropecuário. Vamos tentar aproveitar este momento. Se depender do Presidente, há boa vontade de sua parte. S.Exa. tem dito isso com muito clareza, mas tem ficado muito no discurso. Acho que Ministé-rios como o MAPA, o MDA e outros que fazem parte desse contexto têm realmente de buscar aquilo que foi pregado, quando da decretação do decreto. Hoje vivemos outra realidade.

Nesse sentido, como Deputado da agricultura fa-miliar, junto com a CONTAG e outras organizações da agricultura familiar, estamos sendo cobrados e abor-dados por aqueles que buscaram melhorar sua renda, principalmente aqueles que já estavam acreditando que já tinham conseguido, como a própria cooperativa que levou esse grande baque.

Creio que, junto com o MAPA e o MDA, sairemos daqui com algo formalizado. Quero acreditar nisto: ire-mos lá e voltaremos com uma solução. Essa experiência nos permitirá mostrar aos outros Estados como fazer para fortalecer a agricultura familiar no Brasil.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Beto Faro) – Convido o Deputado Silas Brasileiro para coordenar os trabalhos.

Passo a palavra ao Deputado Valdir Colatto.O SR. DEPUTADO VALDIR COLATTO – Sr. Pre-

sidente, Deputado Silas Brasileiro, Vice-Presidente do meu partido, o PMDB, cumprimento V.Exa. por ter dirigido os trabalhos, já que não pude fazê-lo oportu-namente.

Dirijo meus cumprimentos aos expositores, em especial ao Sr. Nelmo, que está no DIPOA, responsá-vel pela coordenação da sanidade animal.

Realmente, as notícias não são boas para o se-tor. Desejo somar-me aos Deputados Assis do Couto e Anselmo de Jesus. Sou do Estado de Santa Catarina, que é minifundiário. Lá enfrentamos, dia a dia, o pro-blema da produção da pequena propriedade.

E há uma grande incoerência, Sr. Nelmo: para a grande indústria, prega-se que é necessário agregar valores aos produtos, porque precisam ser vendidos lá fora. Ontem eu vi o ex-Ministro Luiz Furlan em Chape-

có, no fórum, dizer que nós temos de deixar de vender produtos em toneladas e vender em quilos. O que é isso? Transformar matéria-prima, agregando valores. E, dentro desse processo, parece-me que essa é a meta do Brasil, das grandes empresas, inclusive com o Governo incentivando a fusão das empresas com recursos do BNDES para enfrentar o mercado lá fora, a concorrência.

Quando se busca um nicho de mercado – não interessa às grandes empresas, aos grandes frigorí-ficos, porque são as pequenas empresas familiares, as pequenas agroindústria –, deparamo-nos com uma legislação que é impossível de ser cumprida em razão das necessidades e exigências até financeiras e econômicas.

Na semana passada, aconteceu em Santa Ca-tarina um congresso brasileiro, não sei bem o nome, de produtos da agricultura familiar. Márcia Adamo, nossa Secretária do Ministério da Integração, uma catarinense, coordenou o evento – o Presidente Lula participaria, mas não pôde; os Ministro foram. Foi um sucesso total. Foram apresentados produtos da agri-cultura familiar, da pequena agroindústria, o que gerou uma enorme demanda de pessoas que se envolveram nesse processo, inclusive com muitos recursos públi-cos aplicados nessa área.

Conheço o trabalho de Crissiumal. O Prefeito es-teve lá em Santa Catarina para mostrar esse trabalho, um exemplo. É por aí que temos de ir. Não entendo, na condição de engenheiro agrônomo, Dr. Nelmo, como não conseguimos encontrar uma legislação que viabilize que esse pessoal continue a vender seus produtos.

Quem experimentou os produtos que estão aqui viu que o sabor é diferente daqueles produzidos em toneladas – isso aqui é diferente. Eu, por exemplo, compro salame da Casa do Salame, de Xaxim. Dia desses, cheguei lá e, curiosamente, no mesmo lugar, encontravam-se 3 Deputados Federais: Gervásio, Vig-nati e eu. Fomos lá comprar salame e trouxemos para Brasília. Se cometemos um crime, não sei, mas fize-mos isso porque aquele salame é diferenciado. Pre-firo comprar o salame da casa de Xaxim, que é uma pequena agroindústria, a comprar o salame da Sadia, Perdigão, todos estão instalados em Aurora, em Santa Catarina. Sei que o produto é diferenciado.

O pequeno produtor, quando encontra uma ma-neira de agregar valor para vender o seu produto, o seu queijo, o seu salame, mantém-se no campo. Três reportagens do Diário Catarinense dizem o seguinte: “a agricultura está envelhecendo e fugindo da roça; os jovens não querem mais ir para lá”.

Numa propriedade com uma pequena indústria, o jovem está lá com o pai ajudando, investindo, parti-

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cipando. Se tirarmos essa possibilidade de ele vender o seu produto no mercado, vai sair também.

Não podemos ficar só pensando nas grandes empresas, que são importantes para o mundo globa-lizado e para a exportação, mas temos de criar esse nicho de mercado interno em que o pequeno produtor possa vender. Sei que o Ministério da Agricultura pode fazer isso. O Dr. Inácio esteve aqui e se manifestou nesse sentido – não pude assisti-lo. Há como resolver o problema. Não basta simplesmente dizer ao produ-tor: “Se você não fizer isso; você não tem condições financeiras, tem de ficar fora do mercado”.

Temos de resolver esse problema, sob pena de acabar a agricultura familiar, Deputado Assis. Vejo isso claramente em Santa Catarina. Não pode o pequeno produtor continuar a produzir só matéria-prima, pois assim não ganha dinheiro. Ele vende para a indús-tria, e quando há alguma crise, ela atinge primeiro o produtor.

Brinco, lá em Santa Catarina, ao dizer que as grandes indústria, em vez de tirar o couro do porco tiram do produtor – porque é baixo o preço do milho, da soja, do frango, do suíno, baixo para quem produz matéria-prima. Não entendo por que não é possível agregar valor e vender. O agricultor não entende tam-bém. Temos nossa origem na roça, sabemos que essa é uma cultura brasileira: produzir. Nas feiras de Ron-dônia, o pessoal vende o mel em litro, vende o açaí, vende o peixe, vende o frango caipira. A feira é que alimenta o povo brasileiro. Daqui a pouco vamos tirar esse direito das pessoas.

Realmente, temos de encontrar uma saída. A Co-missão de Agricultura tem uma responsabilidade muito grande de fazer isso. Estamos dispostos a ajudar. Há toda uma equipe aqui, não entendo por que deve ser o Ministério da Agricultura. Ainda acho que temos de criar o auditor fiscal. O Ministério da Agricultura deve fazer auditoria, e não ficar dentro do frigorífico carim-bando carcaça – aliás, quem faz isso são as indústria, cá para nós. Por que tem de ter um técnico do Ministério lá dentro? Façam uma inspeção. Deve ser fiscalizado o que está dentro da embalagem. Está na embalagem, vai lá, pega amostra, fiscaliza. Há problema? Execu-ta as pessoas. Agora, querer dizer antes como é que tem de fazer e tal para se ter um produto... Eu acho que estamos, sim, protegendo o consumidor tendo um bom produto dentro da embalagem, fiscalizado rigoro-samente pelo Ministério da Agricultura.

Faço um apelo a todos para que ajudem nesse processo. Sou parceiro nisso, vejo as dificuldades que as pessoas têm. Vejo, às vezes, um promotor público pegar uma leva de queijo, feito com sacrifício enorme por um produtor, e condená-lo porque não tem a eti-

queta, aquela da inspeção. Ás vezes, o produto é me-lhor que um outro que vem de fora.

Dr. Nelmo, temos de fiscalizar também os produtos que vêm de fora. Será que esse pessoal lá de fora tem os cuidados que temos aqui? Eu já estive lá fora vendo alguns produtos, os tais produtos orgânicos da França. Fui nas propriedades para ver como eles produzem o queijo, a nata, o iogurte. Uma nojeira! Uma sujeira! Uma falta de higiene! As vacas em cima de montanhas de bosta, e o leite com que se faz o produto ao lado, encostado – basta abrir a porta que se está dentro do estábulo. Eu fui acompanhar a venda na cidade. Meu Deus, venderam na hora! Produto orgânico em Paris é coisa boa, veio do interior! Uma sujeira que leva de 10 a zero das pequenas agroindústrias que temos. Mas lá está tudo bem.

Então, temos de olhar para a realidade brasilei-ra. É isso o que temos de fazer. Tenho certeza que o Ministério da Agricultura vai encontrar uma saída para essa situação.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro)

– Obrigado, Deputado Colatto.Com a palavra o Deputado Luiz Carlos Heinze.O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Sr.

Presidente, colegas Parlamentares, senhores debate-dores, este é assunto sobre o qual nos debruçamos há bastante tempo. Recordo, inclusive, um projeto do falecido Deputado Nelson Marchezan que tratava es-pecificamente sobre essas questões da inspeção.

Quando era Ministro Pratini de Moraes, já traba-lhamos esse assunto da regulamentação. O Nelmo lembrava que não era abrangente da forma como está esse decreto, mas já estava autorizado naquela oca-sião para os abatedouros, os abates que pudessem ter essas inspeções municipais. Com o SUASA, que é esse sistema importante, precisamos encontrar uma forma de fazer as coisas andarem.

Fui Prefeito de 1993 a 1996. Naquela ocasião, fiz um convênio com o Ministério, estabeleci 3 pequenos abatedouros. Havia um sistema de fiscalização. Con-tratei um veterinário, mais 3 fiscais que foram treina-dos pelo próprio Ministério da Agricultura, e segui a orientação. Não igual a um frigorífico, mas obedeci às exigências mínimas necessárias.

Não assisti toda a apresentação do Marcos, mas entendo a linha, é o que precisamos. Temos de achar um meio de agilizar. Sei que a estrutura do Estado brasi-leiro, seja do Ministério, como da própria Secretaria, ou das Secretarias Estaduais, é insuficiente. É importante permitir que os empresários ou as Prefeituras possam ter essa estrutura mínima. O Estado, por exemplo, tra-balha com a EMATER; a própria Prefeitura, se não tem

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um agrônomo, um veterinário, que contrate, para que possa dar assessoria a esse pessoal e, aí, sim, ofere-cer qualidade aos produtos. É de qualidade, higiene e segurança alimentar que a sociedade precisa.

Precisamos agilizar esse processo, para que de uma vez por todas possamos juntar forças: o pouco que o Estado e a União têm.

Na linha que o Deputado Colatto apresentou, é o que já estamos trabalhando há bastante tempo. Tanto a Secretaria Estadual de Agricultura, seus fiscais, agrôno-mos ou veterinários, como o próprio Ministério, têm de trabalhar mais no sistema de auditagem. Não teremos, pelo crescimento da nossa agroindústria, veterinários, agrônomos, técnicos suficientes no Brasil.

Deputado Silas, V.Exa. que já foi Secretário-Exe-cutivo do Ministério sabe, não teremos concurso ad aeternum, sempre faltará pessoal no caso de se de-terminar destacar um veterinário para um determinado frigorífico. O Deputado Setim, que tem um frigorífico lá no Paraná, sabe disso. É difícil.

Então, façam a auditagem no produto. Um fiscal vai auditar quantas empresas? E as empresas serão responsáveis.

Eu conversava agora há pouco com o dono da Laticínios Bom Gosto, lá do Rio Grande do Sul. Ele fa-brica alguns produtos para a Nestlé, que é uma marca. A Nestlé, para receber aquele produto, o iogurte que ele fabrica, exige um padrão de qualidade às vezes mais rigoroso que o próprio Ministério. A empresa faz isso.

Podemos montar, Nelmo, um sistema de audi-tagem – precisamos fazer isso – entre a União e os Estados, junto com os técnicos lá do município. Por exemplo, Crissiumal, pequeno Município, se não tem condição, a Prefeitura junta-se a 2 ou 3 outros muni-cípios e contrata um veterinário, um técnico agrícola, um agrônomo, um engenheiro alimentar, que possa prestar essa assessoria. Esses profissionais existem, estão aí, muitas vezes até ociosos. Não precisa nem contratar como funcionário da Prefeitura, até por co-missão ou por horas que eles possam trabalhar. Há tantos profissionais habilitados hoje que podem ser treinados de acordo com as exigências do Ministério da Agricultura previstas na legislação.

Tem de haver um pouco de rigor nessa questão, o que é importante para as próprias empresas, que vão vender um produto de qualidade, atestado, o que depois vai lhes ajudar. São pequenas empresas, Deputado Si-las, que amanhã se tornam grandes. A Sadia começou como é hoje? Não. Um dia deve ter sido pequena. A própria Ford, que hoje é uma potência em automóveis, um dia começou como uma oficina de fundo de quintal, e hoje é uma megaempresa mundial.

É importante trabalhar assim, V.Sa. é agrônomo e está hoje lá na Casa Civil. Junto com o Ministério da Agricultura, Nelmo, que possamos ter esse processo andando. É extremamente importante. Um dia o Brasil vai deixar de ser vendedor de commodities, não vamos vender soja; vamos vender esses produtos embutidos. O produtor ganha mais, o município ganha mais, e o País vai ganhar. Temos de acertar esse sistema: União, Estados e Municípios.

Esse pessoal autorizado ali vai funcionar, e tem de funcionar. É o que precisamos fazer. No que depender da nossa Comissão, vamos estar juntos. Se for preciso trocar alguma lei, mexer, vamos fazê-lo.

Precisamos que o Marcos, que vem aí, a CON-TAG, a FETAG, lá no nosso Estado, e outras organi-zações, a própria CNA, a OCB, ajudem com ideias para agilizar esse processo. Temos de fazer isso an-dar, já estamos atrasados. Isso é de 2006 e até hoje não anda.

Sou agrônomo, em todos os lugares em que an-damos há demandas e cobranças. Imaginem se eu fabricar um produto e só vender no meu município, não poder vender do outro lado da cerca.

Precisamos acertar para esse processo deslan-char. Tenho certeza de que vamos encontrar um meio termo nessa questão e liberar esse povo para progredir. É o Brasil que vai andar. Em todo o mundo onde deu certo foi assim, agregando valor à mercadoria.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro)

– Obrigado, Deputado Luís Carlos Heinze.Registro a presença no plenário do nosso colega

Parlamentar Francisco Gonçalves, homem extraordi-nário que esteve nesta Casa por tanto tempo, com-panheiro de todos nós, que foi Secretário de Estado, Prefeito da cidade de Divinópolis. Portanto, um homem que tem uma extensa folha de serviço prestada ao nos-so Estado de Minas Gerais e ao nosso País como um todo. Seja bem-vindo, realmente é uma alegria muito grande tê-lo aqui.

Passamos a palavra ao Deputado Celso Mal-daner.

O SR. DEPUTADO CELSO MALDANER – Cum-primento o Deputado Silas Brasileiro, que preside nossa reunião, e todos os colegas Deputados.

Comparo esse tema ao desafio de mudarmos o Código Florestal Brasileiro. Nesses dias, participamos aqui de um café da manhã em que a WWF, o Greenpe-ace, o SOS Mata Atlântica disseram que quem quer mudar o Código Florestal Brasileiro vai ser marcado como o exterminador do futuro. Queremos descentra-lizar, passar para os Estados, para que cada Estado tenha sua própria legislação, como fez Santa Catarina

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com relação ao Código Ambiental. Entendemos que tem de ser descentralizado. Comparo isso com esse tema. Essa é uma briga muito grande. O pequeno pro-dutor sempre tem dificuldade.

Lembro que no dia 30 de março de 2003, quando renunciei ao terceiro mandato de Prefeito de Maravilha para assumir outro desafio, inaugurei 2 agroindústrias. O município com 22 mil habitantes e algo em torno de 20 agroindústrias familiares, está nessa situação dra-mática há muitos anos, desde 2003.

Quando o Governador Luiz Henrique assumiu o Governo do Estado, afirmou aos 4 ventos o com-promisso de lutar para acabar com a proibição de o salame feito em Iraceminha não poder ser vendido no município vizinho, por exemplo. Até hoje essa questão está aí, ela não anda, não acaba.

O Governador exigiu, bateu na mesa, exigiu do Secretario da Fazenda, mas a coisa não acontece. Acho até que desistiu. Que situação difícil! Com todo êxodo rural, estou preocupado em perdermos esse modelo catarinense de agricultura familiar, com a média de pe-quenas propriedades de 12 a 15 hectares. Estou com medo de que vá acontecer com o nosso País o que aconteceu com a Alemanha, com os Estados Unidos, que as propriedades têm aproximadamente 150 hec-tares. Como vamos segurar o pequeno produtor para que ele agregue valor ao seu negócio, se ele não tem incentivo? É uma preocupação.

Há muitas feiras em Maravilha, como por exem-plo, a EXPOMERIOS todos os anos. A associação dos municípios do Entre Rios – 16 municípios – todo ano promove uma exposição em que as industrias expõem equipamentos para agricultores familiares. No início, tivemos problemas com o Ministério Público. Não foi fácil, até conseguirmos liberação para expor na EX-POMERIOS. Há muitas exposições. Estive agora em Dionísio Cerqueira, na divisa com o Paraná, onde compramos salame copa e trouxemos para Brasília, para incentivar os produtores, porque o produto é de primeira qualidade.

O Governador falava sempre de uma agroindústria que inaugurou em Maravilha. O nosso FDR, o Fundo de Desenvolvimento Rural, da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, financiou muitas agroindústrias, sem juros, para o produtor, mas, infelizmente, a legislação não permite, impõe essa grande dificuldade. Agora temos faculdades de Engenharia de Alimentos. Para que tantos profissionais sendo capacitados, se nós não podemos aproveitar esse material humano? Todas as Prefeituras já têm nutricionistas e médicos veterinários. É uma pena. Realmente, nós, do Congresso Nacional, estamos nos omitindo. Devemos encontrar uma solu-ção para evitar um pouco o êxodo rural e agregar valor

às pequenas propriedades. Está na hora de fazermos alguma coisa nesse sentido.

Aproveito para registrar a presença do Prefeito Ritter, de Verê, no Paraná, colega que já está no tercei-ro mandato, grande amigo a quem agradeço. Se está aqui deve ter muito interesse nessa questão referente às nossas pequenas agroindústrias do interior.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR.PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro)

– Obrigado, Deputado Celso Maldaner. Como último orador inscrito, concedo a palavra

ao Deputado Marcos Montes. O SR. DEPUTADO MARCOS MONTES – Obri-

gado, Presidente Silas Brasileiro. Caros membros da Mesa, Srs. Deputados, eu

gostaria também de cumprimentar o Deputado Fran-cisco, que aqui estava presente. Vou ser rápido, mas quero dizer algumas palavras.

Sou médico de formação. Recentemente, na se-mana retrasada, fui procurado por um amigo, de um hospital em que eu trabalhei, para interceder junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária que dizia que o centro cirúrgico do hospital não estava em boas con-dições. Fui fazer uma visita ao centro cirúrgico e notei que o centro cirúrgico, principalmente em termos de ventilação, não poderia ser aprovado. Realmente, a Vi-gilância vetou, interditou. Depois, com alguns trabalho, conseguimos melhorar as condições, e o hospital já voltou a funcionar, ontem, aliás.

Realmente, temos que achar esse equilíbrio, Presidente Silas Brasileiro. Temos que ir ao encontro de um equilíbrio, para preservarmos o consumidor e darmos condições ao produtor de produzir. O que não podemos ficar é submetidos, às vezes, a pressões de instituições ou de empresas maiores, em detrimento do pequeno produtor, principalmente.

Esta audiência pública de hoje, Dr. Nelmo, reme-te-me ao passado, há três anos ou 2, 5 anos, quando discutimos na Comissão de Agricultura a questão da rastreabilidade, as dificuldades impostas ao pequeno e médio produtores. Mas a Secretaria explicou que era importante que se fizesse isso para termos mercado, aquela situação toda. E para o pequeno produtor, digo que a situação é a mesma.

Precisamos criar algumas regras no Congresso Nacional, em que possamos preservar, sim, o consu-midor – acho que essa é a justa intenção de V.Exas. –, mas também criar mecanismos em que possamos dar ao pequeno produtor, principalmente a esse produtor, as condições necessárias para sua sobrevivência. Ele já não tem seguro. Ele já não tem crédito. Não tem renda. Já é, como disse aqui o Deputado Anselmo, massacra-do por uma sociedade que está sendo enganada por

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alguns na questão ambiental. De repente, ainda, são exigidas dele condições que ele não consegue colocar em prática, pelas dificuldades financeiras que tem. Com isso, seus produtos, que, às vezes, são melhores que os produtos aprovados, não têm mercado.

Então, precisamos pensar em alguma coisa aqui dentro. O Deputado Silas Brasileiro conhece melhor do que eu – somos de Minas Gerais –, algumas legis-lações estaduais que protegem o pequeno produtor, com relação à questão do queijo e outras mais, para não me alongar muito. Temos de buscar modelos para fazer com que esses produtos que estamos sabore-ando aqui continuem sendo prazerosos a todos nós e sejam uma fonte não só de renda, mas de dignidade para o pequeno produtor.

Faço um apelo a todos, principalmente, a V.Exa., pois sei da sensibilidade de seu departamento; ao Dr. Inácio, por quem tenho respeito muito grande, para que encontrem a solução.

Digo ao Arnoldo, do MDA, que tenho, ao longo deste curto espaço de tempo que estou na Casa, há 3,5 anos, batido veementemente o assunto em con-gressos brasileiros. E posso dizer dessa separação de agricultura familiar e outro tipo de agricultura. A agri-cultura é uma só. A agricultura brasileira é expoente, é competitiva, criadora de situações para a melhoria de vida das pessoas.

O Deputado Anselmo não está aqui, mas ouvi posição dele na Comissão de Meio Ambiente com a qual fiquei extremamente feliz.

A dicotomia que existiu e existe ainda entre agri-cultura familiar e agricultura chamada empresarial não pode existir. Por isso, quando os problemas são do pequeno agricultor, a luta é só aqui de uma bancada, que cria uma situação em cima do Ministério do De-senvolvimento Agrário. Sou contra essa situação de termos apenas um Ministério. O Ministério do Desenvol-vimento Agrário tem que existir e ser fortalecido. Essa separação é que, às vezes, causa esses problemas que estamos enfrentando aqui.

Por isso, Dr. Nelmo, coloco-me em sua situação. Vejo as dificuldades de atender a todos, de ser sub-metido a pressões da sociedade. Estou falando isso porque sou participante da Comissão de Defesa do Consumidor. Tenho certeza de que, ao passarmos esta legislação aos Estados, criarmos mecanismo de legislação estadual que esteja mais de acordo com aquelas propriedades, daremos um passo importan-te. Assim, a cobrança pode ser mais perto, é verdade, mas as facilidades para produzir e dar ao produtor rural a dignidade de renda que ele merece, seriam maiores também.

Daí a importância, Deputado Silas Brasileiro, desta reunião de hoje, porque demonstra claramente que temos de avançar muito nesta Casa, criando le-gislações específicas, principalmente essa de repassar aos Estados, valorizando todos os produtores de forma geral, seja ele pequeno, seja médio, seja grande, que vá ao encontro do Brasil que todos sonhamos.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro)

– Obrigado, Deputado Marcos Montes. Para informação dos senhores, S.Exa. foi o último Presidente da Comis-são de Agricultura, quando fez brilhante trabalho.

Quero registrar que passou por aqui o Presidente da Comissão, Deputado Abelardo Lupion, que tem ou-tros compromissos. Por isso, não pôde permanecer.

Antes que retornem os oradores, tem a palavra o Prefeito do Município de Salgado Filho, Dr. Alberto Arisi.

O SR. ALBERTO ARISI – Boa tarde a todos! Sr. Presidente, Salgado Filho está localizado no sudoeste do Estado do Paraná, faz fronteira com a Argentina, e tem população de 4.600 habitantes. Basicamente, sua economia é firmada na agricultura familiar. Temos em torno de 700 propriedades, cuja economia é ba-seada em bacia leiteira e grãos. Sofremos problema muito sério com o registro do nosso produto. Temos um excelente produto. Os senhores tiveram a oportu-nidade de degustá-lo aqui. Em Salgado Filho ocorrem a Festa do Vinho e a Feira do Queijo, como Assis do Couto já relatou.

Estamos na 16ª edição este ano. Elas ocorrem em julho, todos os anos. Muito dinheiro já foi investido, tanto do Governo Federal quanto do Governo Estadual e até do próprio Governo Municipal. Hoje, estamos com problema muito sério. Nosso produto é de excelente qualidade, pode ser consumido dentro do nosso mu-nicípio, mas infelizmente não pode ser comercializado fora. Ele é comercializado de certa forma: a popula-ção da região busca nosso produto, acaba procuran-do Salgado Filho para comprá-lo, e nosso agricultor, infelizmente, não consegue sair e vendê-lo. Temos necessidade muito grande de aderir ao SUASA para conseguir comercializá-lo de forma legal, tranquila. Salgado Filho tem várias agroindústrias.

Muitas pessoas já passaram por lá, até o próprio Deputado Assis do Couto, a quem parabenizo por ser grande defensor da agricultura familiar, há poucos dias. Se alguns dos senhores tiverem oportunidade de nos visitar, peçam o tempero desses produtos – salame, queijo, copa, qualquer um. Essas pessoas, com seus 50, 60 anos, vão dizer: “É o carinho com que ele é feito.” Não podemos perder a qualidade do excelente produto colonial; não podemos ficar só na industrialização. Em

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torno de 6 meses atrás, recebemos a visita de técnicos do Ministério da Agricultura, do Estado. Infelizmente, lacraram alguns produtos nossos: o vinho. Ele não pode ser comercializado porque não tinha SIP e SIF, mas foi apreendido, na verdade, porque estava na prateleira de um mercado. Visitaram a cantina do nosso agricultor, onde lacraram o produto, mas, em momento algum, foram ver sua qualidade. Simplesmente chegaram lá – um técnico talvez mal preparado – e lacraram a produção do meu agricultor porque a cantina de vinho dele não tem 4 metros de pé direito.

Todos os nossos produtos são fiscalizados, têm análise. Só para o senhor ter noção da proporção da Festa do Vinho, que ocorre em julho – temos uma popu-lação de 4.600 habitantes –, passam na nossa cidade, nos 3 dias de festa, 40 mil pessoas, que vêm degustar, comprar nosso produto e participar da nossa festa. Para Salgado Filho e todos os pequenos municípios do su-doeste do Paraná e, posso dizer, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é importante essa questão da legislação. Temos necessidade muito grande e urgente que a situ-ação seja revista. Peço a todos compreensão e que nos ajudem. Tenho certeza de que, com isso, vai aumentar ainda mais nossa produção. Se não conseguirmos re-gularizar nossos produtos, vai ocorrer o mesmo que em Crissiumal. Vamos perder excelente produto e o êxodo rural vai aumentar. Muito obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro) – Obrigado, Sr. Prefeito. Deputado Cezar Silvestri, por favor, seja breve, porque começou a Ordem do Dia e precisamos pelo menos de um pouco de tempo para o esclarecimento dos nossos convidados.

O SR. DEPUTADO CEZAR SILVESTRI – Depu-tado Silas Brasileiro, eu até não iria fazer uso da pala-vra, mas ouvi o Prefeito de Salgado Filho. Eu acredito que exista certo rigor ou alguns exageros da questão sanitária. Fui Presidente da Comissão de Defesa do Consumidor e sei da responsabilidade que se tem nas mãos no sentido de manter a qualidade e a sanidade dos produtos aos consumidores brasileiros.

Falou-se muito da Europa. Quem teve oportuni-dade de viajar à Europa pode ver que lá muitas vezes não são nem pequenas agroindústrias que fabricam produtos. Os produtos são feitos nas próprias casas, nas propriedades rurais, e são vendidos dentro e fora dos municípios. É uma aberração o que temos no Bra-sil, Deputado Silas. Precisamos acabar com isso. Não é admissível, por exemplo, um produto ser vendido em Salgado Filho e não poder ser vendido em Porto Alegre ou Curitiba, como se o consumidor de Salgado Filho fosse diferente do consumidor de Porto Alegre ou Curitiba. Por que pode ser vendido lá e não pode ser vendido no município vizinho? Se há algum problema,

não pode ser vendido em lugar nenhum. É preciso aca-bar com essa história de SIM, de SIP, de SIF.

O produtor precisa de regras que o protejam de forma simples, para que ele possa desenvolver sua atividade. Se um produto não faz bem a um municí-pio, não é em outro que vai fazer bem. Se não faz mal a ninguém no município autorizado a vender, por que do outro lado da estrada não pode ser vendido? Essa é uma aberração que tem de ser corrigida. Não con-cordo com isso. É um desestímulo.

Cito como exemplo a cooperativa que formamos há 9 anos na minha cidade para produção de novilhos precoces. Posso dizer que ela, hoje, é um modelo para o Brasil. Estamos atingindo índices de produtividade que se igualam aos dos países mais produtivos do mundo, mas abatemos em frigoríficos que tenham somente certificação estadual. Não podemos vender para outros Estados. Se quiséssemos, a procura é tão grade que teríamos condições de triplicar ou quadruplicar nossa produção. Mercado existe, mas não podemos vender. No Paraná, podemos vender; já em Mato Grosso, não podemos mais vender. Isso é um absurdo! Se o produto tem qualidade para ser vendido no Paraná, pode ser vendido em qualquer outro Estado. Temos de acabar com isso de uma vez por todas.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro) – Obrigado, Deputado Cezar Silvestri.

Em face da exiguidade do tempo, peço ao Dr. Nelmo que seja o mais breve possível e possa respon-der aos questionamentos feitos. Em seguida, falará o representante do MDA, Dr. Arnoldo.

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Senhores, vou tentar ser breve. Foram muitos os questionamentos feitos aqui. Vou dar ao senhores algumas informações.

Foi comentado que estamos revisando nossa legis-lação, que é de 1952. Está na Casa Civil proposta fina-lizada de revisão de regulamento. Nessa proposta está escrito com todas as letras que estabelecimentos que estejam registrados no Serviço de Inspeção Municipal têm de atender à lei do município. Parece até redundân-cia. Estabelecimentos registrados no Serviço de Inspeção Estadual têm de atender à legislação estadual.

Quando o Ministério da Agricultura for fazer au-ditoria para adesão ao SISBI, irá verificar se aquele município está cumprindo a legislação que ele próprio criou, e se a empresa está atendendo àquela legisla-ção. Se eles a atenderem e ficar provado que tanto a empresa quanto o Serviço de Inspeção Municipal estão devidamente estruturados, ele vai aderir ao Sistema Brasileiro de Inspeção.

A dificuldade que temos encontrado não é quanto à legislação. Vou dar o número aos senhores. Avalia-mos a legislação dos 35 municípios que apresentaram

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pedido de adesão ao SISBI. Todas foram consideradas equivalentes à federal. Avaliamos as legislações dos 5 Estados que pediram adesão ao SISBI; todas foram consideradas equivalentes. Não gosto de parecer arro-gante ou prepotente, mas preciso dar informação aos senhores, para dar sustentação ao que vou dizer logo a seguir. O Ministério da Agricultura tem 95 anos de atuação no Serviço de Inspeção Federal. Exportamos os produtos brasileiros do agronegócio para 180 países. Somos auditados 30 a 40 vezes ao ano por diferentes países. A última auditoria acabou na segunda-feira desta semana na União Europeia. Estão no site do Mi-nistério da Agricultura as palavras do chefe da missão elogiando o trabalho feito pelo Ministério da Agricultura. Temos experiência muito grande nessa área.

E eu afirmo, baseado nessa experiência do serviço e na minha experiência pessoal de 32 anos de ativida-de especificamente na área de inspeção – dos quais 15 anos trabalhados em indústria de pequeno e médio porte no Estado de São Paulo –, asseguro que nós não temos problema de legislação. As legislações municipais existentes são boas, as legislações estaduais existentes são boas. E são suficientes para atender à agroindús-tria familiar de pequeno porte, à agroindústria familiar de médio porte, à indústria de grande porte.

A dificuldade crônica que nós temos no País é a falta de aplicação na prática do que estabelece a legislação, tanto por empresas que estão sendo fis-calizadas por Municípios e Estados, e eventualmente pelo Governo Federal, quanto pelos Governos. Cons-tatamos nessas nossas auditorias que infelizmente os Municípios e os Estados não estavam devidamente estruturados com gente, com equipamentos, com la-boratórios, com estrutura para fiscalizar.

E o fato de o serviço oficial do governo do Município ou do Estado – e também o do Governo Federal, pois nós temos as nossas carências – nem sempre funcionar perfeitamente faz com que as empresas não tenham, às vezes, uma fiscalização adequada. Com isso, deixam de cumprir a legislação. Se formos pesar na balança, hoje a maior dificuldade de adesão ao SISBI não é a falta de estrutura da agroindústria de pequeno porte, mas a falta de estrutura do serviço que fiscaliza.

Como bem mencionou um Deputado – acho que foi o Deputado Valdir Colatto –, não estamos indo ao Município fiscalizar, fazer o papel do Município: esta-mos verificando de que forma o servidor do Município inspeciona aquele estabelecimento.

E quando nós nos deparamos com números de Estados, por exemplo, que têm mais de 200 estabe-lecimento de abate – falei em 500 – e 20 veterinários para fazer essa atividade, não posso considerar, em

hipótese alguma, que esse trabalho seja equivalente ao que realizamos em âmbito federal.

O Deputado Luiz Carlos Heinze falou muito bem quanto a atribuirmos maior responsabilidade à empresa. Na revisão do regulamento, nós estamos mudando um conceito nosso de 95 anos, segundo o qual o fiscal do Ministério da Agricultura, no SIF, deve estar presente diuturnamente dentro da empresa. Isso está mudando no regulamento. A responsabilidade pela qualidade de quem produz é da empresa, e nós vamos fiscalizar se a empresa está cumprindo a lei. Nós apenas vamos estar presente – e aí, sim, é uma necessidade – nos estabelecimentos de abate. Refiro-me à presença contínua. Nos outros, isso vai depender do grau de organização da empresa. Quanto mais organizada a empresa, menor será a necessidade da nossa presen-ça, menor será a nossa frequência na inspeção. Isso está na revisão do regulamento.

Para encerrar, quero dizer que não é impossível cumprir a legislação. Crissiumal cumpriu a legislação, mas não manteve aquele nível que atingiu quando con-seguiu a adesão. O Município de Uberlândia cumpriu a legislação. Os três Estados cuja adesão formalizaremos nessa semana cumpriram a legislação. Portanto, o pro-blema não está na legislação em si, mas na dificuldade que Estados e Municípios têm para se adequarem à legislação – e, nesse caso, a dificuldade não é para adesão ao SISBI, mas para o dia a dia.

Cinco Estados pediram adesão: Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Bahia. Es-tamos finalizando o processo do Paraná, de Minas Gerais e da Bahia. Rio Grande do Sul e Mato Grosso ainda ficam para uma segunda fase.

Não sei se consegui responder a todas as per-guntas. Estou preocupado com o horário.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Sr. Nelmo, questiono o seguinte: na questão do Rio Grande do Sul, que problema existe no pedido? Se não fizerem esse convênio, esse acerto com vocês, eles não vão poder operar?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – A legislação do SUASA prevê, no art. 135, que o Ministério da Agri-cultura audita o Estado, e o Estado audita o Município. Por que nós estamos indo diretamente ao Município? Porque o Estado ainda não formalizou a adesão. A par-tir da próxima semana, quando os Estados do Paraná, de Minas Gerais e da Bahia já tiverem formalizado a adesão, nós delegaremos a eles a atividade de audi-tar o Município.

Nós podemos aceitar, e estamos aceitando. Acon-teceu com Crissiumal e com Uberlândia, e vai aconte-cer com Santa Cruz e Três de Maio. Acho que há um Município de V.Exa. também. Temos uma meia dúzia

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de Municípios na iminência de conseguir a adesão. Todos vão aderir, independentemente da adesão do Estado.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – No caso de Crissiumal, eles tinham fiscais municipais, agrônomos, veterinários. A que eles não atenderam?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Fizemos três auditorias e demos três alertas de que o serviço muni-cipal não estava cumprindo o compromisso assumido com o Ministério da Agricultura e com a sociedade. Infelizmente, eles não conseguiram corrigir as defici-ências. As deficiências não são mais em relação às empresas, mas à falta de estrutura e do cumprimento do serviço municipal.

Assumo o compromisso, se me avisarem com 10 dias de antecedência, de fazer uma auditoria a qualquer momento. Só preciso de um tempo para designar um profissional e fazer uma ordem de serviço para que ele se desloque. A qualquer momento nós podemos rea-valiar Crissiumal, mas é importante pegar o relatório que deixamos na visita à Prefeitura e checar se todos os itens foram atendidos, porque não adianta irmos lá e, chegando lá, constatarmos que não foi atendido o que fora apontado como não conforme.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Peço permissão, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro) – Pois não, Deputado Assis do Couto.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – É nesse ponto que o Deputado Luis Carlos está insistindo que quero enfatizar. Aliás, antes disso, falo da reclamação de que um Estado tem 300 investimentos e 20 veteri-nários. No caso de Crissiumal, eles têm dois...

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – O problema não foi falta de pessoal.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Sim, não há falta de pessoal, isso está claro para nós.

V.Sa. levanta a questão da falta de estrutura. Qual seria essa falta de estrutura? Seria operacional do próprio sistema?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Darei um exemplo prático. Falarei da inspeção nacional e a for-ma como ocorre a inspeção no mundo.

Vamos falar do exemplo do abate. Nesse caso, inspeciona-se individualmente cada animal e cada víscera dele. Pega-se um bovino ou um suíno, pendu-ra-se e faz toda uma esfola, examinando víscera por víscera, para verificar se não existe alguma patologia. Existe uma técnica para se fazer isso, existe norma para ser cumprida: de que forma se examina o fíga-do, de que forma se examina o pulmão, de que forma se examina o coração. Quando vemos de que forma o Município ou o Estado está executando as tarefas,

eles não conseguem nos provar que têm domínio dessa técnica. Tivemos casos de auditoria em que, quando chegamos, os animais estavam sendo abatidos e sim-plesmente não estavam sendo submetidos a nenhum tipo de inspeção.

Trata-se de um problema gravíssimo de saúde pú-blica, não para aderir ao sistema, mas para abastecer o Município. Aqui se diz com razão: o morador do Muni-cípio tem o mesmo direito que o morador do Município vizinho. Não deve haver uma regra diferenciada.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – O pro-blema está na operação do serviço de inspeção?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Na execução do serviço de inspeção, exatamente.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Nas rotinas, na forma de... Isso está escrito?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – A forma de registro está escrita. Por isso nós treinamos.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Nas observações feitas pelo Ministério em relação a Cris-siumal, está escrito isso?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Estão es-critos e estão disponíveis os relatórios. Se a Câmara quiser requisitar cópia de todos os relatórios, eles estão arquivados no Ministério da Agricultura. Em 24 horas, posso encaminhar cópia para a Câmara.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – A se-gunda questão que eu gostaria de abordar – e acho que já foi parcialmente respondida – é esta: é possível restabelecer a relação do SUASA em Crissiumal?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Com cer-teza.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Não sei quantas vezes o Município foi avisado, foi alertado de que se iria suspender? Não sei se o Ministério também tem estas normas: “Depois de um número determinado de inspeções ou fiscalizações, vamos alertar; se não houver atendimento, vamos suspender o serviço.” Há essa norma?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Cito uma experiência de adesão. Não fizemos uma auditoria, constatamos algo errado e suspendemos. Alertamos uma, duas, três vezes, e o problema não foi corrigido. Se eles nos chamarem de volta, pegarem o relatório que deixamos e o cumprirem, automaticamente estará restabelecido. Não há impedimento algum. Muito pelo contrário, da nossa parte há o interesse de restabelecer. Será mais um Município fazendo parte do sistema.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Ficou claro também que não necessariamente o Estado tem que ter aderido, para que o Município possa aderir.

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Exatamente, tanto que Crissiumal foi credenciado, e o Estado do Rio

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Grande do Sul ainda não; Uberlândia foi credenciada, e o Estado de Minas Gerais ainda não. Não há impe-dimento de o Município aderir antes do Estado.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Quanto à questão do novo regulamento, que já está na Casa Civil? O Sr. Érico e a turma de lá estão rea-lizando isso?

O SR. NELMO OLIVEIRA COSTA – Teremos uma reunião, quando sairmos daqui, para fazer o úl-timo ajuste no regulamento, juntamente com os cole-gas do MDA.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro) – Estamos realizando a audiência mais informalmente por causa do tempo.

O SR. DEPUTADO LUIZ CARLOS SETIM – Sr. Presidente, nós sabemos da pressa do Sr. Nelmo, mas eu gostaria de corroborar algumas considerações que S.Sa. fez acerca da inspeção.

Estou há 44 anos na indústria frigorífica. Real-mente muitas coisas se descobrem em animais que nem imaginamos. Eu dou um exemplo prático que pode situar o que estamos dizendo.

Eu sou proprietário rural. Tenho uma fazenda, fazenda essa que não é modelo, mas eu a considero boa, até porque tenho interesse nisso. Eu tive alguns animais da minha fazenda abatidos no meu frigorífico, e o veterinário os condenou, parcialmente, por causa de ticercose. Questionei-me: “Mas como pode, na mi-nha fazenda, um veterinário do Ministério da Agricul-tura, no meu frigorífico, condenar um animal meu?” Fui tentar descobrir.

Eu planto mandioca e milho, e tenho boias-frias trabalhando na minha fazenda. Muitas vezes, os boias-frias defecam no campo. O animal, ao pastar, pode in-gerir algumas fezes. Essa foi a única conclusão a que cheguei. Logicamente, na minha propriedade o índice é muito pequeno, mas na nossa linha de abate, entre ticercose e outras doenças na cabeça ou nas vísce-ras, às vezes até uma tuberculose, como ele disse, o índice de condenação pode não ser total, mas parcial, para congelamento ou outra coisa. Uma ticercose ge-neralizada pode levar à condenação total da carcaça. Isso pode ocorrer num índice considerável.

Essa inspeção deveria ser obrigatória, e não pre-cisaria ser feita nem por veterinário. Hoje, nós temos dois veterinários e seis práticos. Pode haver a própria delegação de competência do Ministério para o Estado e para o Município, para o veterinário que assiste. Mas, se a indústria tiver interesse, ela pode treinar. Nós trei-namos no frigorífico – o Sr. Nelmo mesmo sabe disso – muitos funcionários nossos ou até das próprias em-presas. Eu acho que seria praticamente indispensável que houvesse alguém na linha. Quanto aos suínos,

a mesma coisa: acho que detecção de doenças nas vísceras e na cabeça é muito importante. Às vezes a carcaça é bonitinha, mas tem alguma coisa.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasilei-ro) – Muito obrigado. Acho que está suficientemente esclarecida a questão.

Vamos passar a palavra ao Sr. Arnoldo, para os seus esclarecimentos.

O SR. ARNOLDO DE CAMPOS – Nós teremos essa reunião logo, na sequência, com o Ministério da Agricultura. Amanhã teremos uma reunião com a Casa Civil para tentar, dentro do Governo, um acordo a esse respeito. Acredito que vamos conseguir esse acordo e fazer com que tenhamos mais ferramentas para acelerar esse processo de adesão dos Estados e Municípios.

Nós entendemos que é necessário compreen-der as diferenças da agricultura brasileira. Não temos apenas uma agricultura brasileira. Quando o próprio Deputado defende que é preciso haver um tratamento especial para o pequeno empreendimento, está enten-dendo e reconhecendo que há necessidade de dife-renciação da política pública. No setor urbano, fala-se que tem de haver uma política para a microempresa, a pequena e a média empresa. Quando se constituiu o SEBRAE exclusivo para pequena e microempresa, isso se deu porque elas têm especificidades.

O que o Brasil está aprendendo a fazer, e o Go-verno Federal está apostando muito nisso? Entender as diferenças e trabalhar com elas, construir políticas públicas. Uma coisa é o extrativista da Amazônia, que trabalha no meio da floresta, que tem as suas práticas, com legislação específica para lidar com uma área tão peculiar; outra coisa é o colono lá no Sul; outra coisa é o que vive na caatinga, o ribeirinho. Há diferenças. São diferenças muito marcantes. Há diferenças na manei-ra de se trabalhar com a soja, de se trabalhar com o animal. A política pública tem que ter sintonia fina para poder aproveitar toda essa diversidade brasileira.

A criação do MDA, feita no Governo Fernando Henrique Cardoso, foi um acerto, porque foi dali que emergiu uma categoria social. Uma publicação feita no Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso disse que o Brasil foi redescoberto. O nosso Censo de 2006 reforçou, pela primeira vez, por estatísticas ofi-ciais, que existe um setor que, se apoiado, gera mais emprego, gera mais renda, distribui o equilíbrio regio-nal de forma mais eficiente. A criação do MDA permi-tiu focalizar a política pública. O Bolsa Família não é para todo mundo. O PRONAF também não é para todo mundo. Certas ferramentas de políticas públicas têm de ser realmente focalizadas. Acho que, nesse senti-do, há um acerto.

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Quanto à legislação, estamos percebendo cada vez mais, junto com o Ministério da Agricultura, que a legislação também tem que conseguir focalizar, por-que, se ela não focaliza, ela trata igual os desiguais. Aí não vamos aproveitar esse potencial.

A Europa soube aproveitar isso. Ela aproveita aquele produto que é feito lá em Champagne, apro-veita aquele lá de Bordeaux, aproveita aquele queijo lá não sei de onde, e faz daquilo ali uma coisa única, exclusiva, e que tem um valor adicional só porque é feita naquele local.

O SR. DEPUTADO ASSIS DO COUTO – Muitos os vendem no Brasil também. Queijo de leite cru feito na Europa está sendo vendido aqui no mercado.

O SR. ARNOLDO DE CAMPOS – Sim, exata-mente, e têm equivalência.

Portanto, queremos, sim, que o produto que é feito no seu Município possa explorar aquela qualidade diferenciada por ser feito naquele Município.

Nós estamos conseguindo, eu acredito, encontrar esse caminho que os Srs. Deputados pediram. Acho que nós estamos conseguindo, junto com o Ministério da Agricultura e com a Casa Civil, da Ministra Dilma, encontrar esse caminho que vai acelerar. Essa é a nossa aposta, Deputado Assis do Couto. Vamos en-contrar esse caminho, acelerar e tirar o atraso em que nos encontramos neste momento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Silas Brasileiro) – Muito obrigado, Sr. Arnoldo.

Perguntamos aos Srs. Parlamentares se ainda querem fazer uso da palavra. (Pausa.)

Queremos, então, agradecer aos nossos convi-dados a participação. Pelo Ministério da Agricultura, agradecemos ao Sr. Nelmo, a quem pedimos leve um abraço ao nosso Ministro e ao Secretário Inácio. Pelo MDA, agradecemos ao Sr. Arnoldo. Pela Casa Civil, agradecemos ao Sr. Érico. E agradecemos ao Sr. Mar-cos, pela nossa cooperativa.

Agradecemos aos Parlamentares a presença.Vou encerrar esta reunião. Antes, porém, convoco

os Srs. Deputados para reunião deliberativa na próxima quarta-feira, dia 24 de março, às 10h, no Plenário VI.

Muito obrigado.Está encerrada a reunião.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Décima Quinta Reunião Ordinária (Deliberativa) Realizada em 5 de Maio de 2010.

Às dez horas e trinta e dois minutos do dia cinco de maio de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Abe-lardo Lupion, Presidente, para a realização de reunião ordinária destinada à discussão e votação das maté-rias constantes da Pauta nº 08/2010. O Livro de Pre-sença registrou o comparecimento dos Deputados: – Titulares: Abelardo Lupion – Presidente; Vitor Penido e Silas Brasileiro – Vice-Presidentes; Anselmo de Je-sus, Assis do Couto, Celso Maldaner, Dilceu Sperafico, Eduardo Sciarra, Flávio Bezerra, Giovanni Queiroz, Homero Pereira, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, Lira Maia, Luis Carlos Heinze, Luiz Carlos Setim, Moacir Micheletto, Moreira Mendes, Nazareno Fonteles, Nel-son Meurer, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pedro Chaves, Ronaldo Caiado, Tatico, Valdir Colatto, Wan-denkolk Gonçalves, Zé Gerardo e Zonta; – Suplentes: Afonso Hamm, Armando Abílio, Bruno Rodrigues, Car-los Alberto Canuto, Carlos Melles, Davi Alcolumbre, Félix Mendonça, Francisco Rodrigues, Geraldo Simões, Joaquim Beltrão, Lelo Coimbra, Luiz Alberto, Márcio Marinho, Marcos Montes, Osvaldo Reis, Paulo Piau, Roberto Balestra, Silvio Lopes e Veloso. Deixaram de comparecer os Deputados Antônio Andrade, Benedito de Lira, Beto Faro, Cezar Silvestri, Duarte Nogueira, Eduardo Amorim, Fábio Souto, Fernando Coelho Filho, Fernando Melo, Jairo Ataide e Zé Vieira. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente de-clarou abertos os trabalhos e determinou a leitura das Atas da Décima Segunda Reunião Ordinária (Audiên-cia Pública) e da Décima Terceira Reunião Ordinária (Deliberativa), que foi dispensada a requerimento apro-vado do Deputado Nelson Meurer. Submetidas à dis-cussão e votação, as Atas foram aprovadas unanime-mente. ORDEM DO DIA: Iniciada a Ordem do Dia, o Presidente submeteu à apreciação dos membros o primeiro item da pauta: A – REQUERIMENTO: 1) RE-QUERIMENTO Nº 545/10 – dos Srs. Leandro Vilela e Onyx Lorenzoni – que “requer que a CAPADR aprecie a proposta de trabalho da SUBCOMISSÃO PERMA-NENTE PARA ACOMPANHAR O PROCESSO DE FUSÃO ENTRE PERDIGÃO E SADIA, JBS E BERTIN, MARFRIG E SEARA, E PROPOR MEDIDAS QUE EVITEM IMPACTOS NEGATIVOS AOS TRABALHA-DORES, PRODUTORES E ÀS REGIÕES ONDE AS EMPRESAS ESTÃO INSTALADAS”. O Deputado Onyx Lorenzoni defendeu o requerimento. Submetido à dis-cussão e votação, o requerimento foi aprovado unani-memente; 2) REQUERIMENTO Nº 547/10 – do Sr. Leandro Vilela – que “requer seja realizada reunião de Audiência Pública com a participação de representan-

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te da Tyson Foods para prestar esclarecimentos sobre as atividades da empresa no Brasil”. O autor defendeu o requerimento. Submetido à discussão e votação, o requerimento foi aprovado unanimemente; 3) REQUE-RIMENTO Nº 548/10 – dos Srs. Valdir Colatto e Assis do Couto – que “requer que a CAPADR aprecie a pro-posta de trabalho da SUBCOMISSÃO PERMANENTE PARA AVALIAR AS RELAÇÕES DE INTEGRAÇÃO E PROPOR MEDIDAS PARA MELHORAR A RELAÇÃO ENTRE INDÚSTRIAS E PRODUTORES”. Em virtude da ausência dos autores, naquele momento, o Depu-tado Anselmo de Jesus defendeu o requerimento. Sub-metido à discussão e votação, o requerimento foi apro-vado unanimemente; 4) REQUERIMENTO Nº 549/10 – do Sr. Beto Faro – que “requeiro a Vossa Excelência que, ouvido o Plenário, esta Comissão encaminhe mo-ção de apoio à posição do governo brasileiro pela de-fesa dos canais de negociação no contencioso com o Irã”. Em virtude da ausência do autor, a matéria não foi deliberada. Prosseguindo, o Presidente anunciou o recebimento de requerimento EXTRAPAUTA, antes, porém, consultou o Plenário, obtendo sua aquiescên-cia, se a apreciação poderia ser feito pelo processo simbólico: B – Matéria Sobre a Mesa: 5) REQUERI-MENTO Nº 551/10 – do Sr. Moacir Micheletto e outros – que “requeiro que o Requerimento nº 550/2010 o qual envia INDICAÇÃO à Casa Civil da Presidência da República, no sentido de apoio à Implementação e Consolidação do Aviso Ministerial n. 190/09, do que trata da regulamentação para alteração de componen-tes químicos em formulações de agrotóxicos registra-dos, seja incluído na Ordem do Dia desta Comissão, do dia 05/05/2010, quarta-feira”. O Deputado Moacir Micheletto encaminhou o requerimento. Submetido à discussão e votação, o requerimento foi aprovado una-nimemente; 6) REQUERIMENTO Nº 550/10 – do Sr. Moacir Micheletto – que “requer o envio de Indicação a Casa Civil da Presidência da República, no sentido de apoio à Implementação e Consolidação do Aviso Ministerial n. 190/09, do Ministério da Agricultura, Pe-cuária e Abastecimento que trata da regulamentação para alteração de componentes químicos em formu-lações de agrotóxicos registrados”. O autor defendeu o requerimento. Discutiu a matéria o Deputado Silas Brasileiro. Submetido à votação, o requerimento foi aprovado unanimemente; C – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plenário: – PRIORIDADE: 7) PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.683/09 – da Co-missão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten-tável – (MSC 919/2008) – que “autoriza a União a ce-der ao Estado de Rondônia, a título de utilização gra-tuita, o imóvel rural de sua propriedade, com área de 56.581,0669ha, inserido na Gleba Samaúma, situado

no Município de Guajará-Mirim”. RELATOR: Deputado ANSELMO DE JESUS. PARECER: pela aprovação. O autor leu o parecer. Submetido à discussão e votação, o parecer do relator foi aprovado unanimemente; D – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA: 8) PROJE-TO DE LEI Nº 4.958/01 – do Sr. Fernando Gabeira – que “dispõe sobre a classificação dos fármacos antiin-fecciosos, segundo a sua importância para a saúde humana e para uso veterinário, acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 467, de 13 de fevereiro de 1969, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAIDE. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Conforme solicitação relator, o Presidente deferiu a retirada da matéria de pauta; 9) PROJETO DE LEI Nº 5.683/09 – do Sr. Mauro Nazif – que “altera a Lei nº 10.177, que “dispõe sobre as operações com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Nor-te, do Nordeste e do Centro-Oeste, de que trata a Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, e dá outras pro-vidências””. RELATOR: Deputado NELSON MEURER. PARECER: pela aprovação deste e da Emenda ao Substitutivo 1 ao SBT 1 CAPADR, com substitutivo, e pela rejeição da Emenda 1/2009 da CAPADR e da Emenda ao Substitutivo 2 ao SBT 1 CAPADR. Vista ao Deputado Anselmo de Jesus, em 14/04/2010. O rela-tor leu o parecer. Submetido à discussão e votação, o parecer do relator foi aprovado unanimemente; 10) PROJETO DE LEI Nº 6.528/09 – do Sr. Anselmo de Jesus – que “dispõe sobre as condições de encargos nos financiamentos com recursos para agricultores familiares minifundistas contratados com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇAL-VES. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado An-selmo de Jesus, em 14/04/2010. Em virtude da ausên-cia do relator, naquele momento, a matéria não foi deliberada; 11) PROJETO DE LEI Nº 2.853/08 – do Sr. Domingos Dutra – que “institui isenção do Imposto Territorial Rural para os imóveis rurais de propriedade de remanescentes de comunidades quilombolas”. RE-LATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE. PARECER: pela rejeição. Conforme solicitação, o Presidente con-cedeu vista da matéria ao Deputado Anselmo de Jesus; 12) PROJETO DE LEI Nº 6.321/09 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera o art. 49 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, para dispor sobre os beneficiários do crédito rural”. RELATOR: Deputado CEZAR SIL-VESTRI. PARECER: pela aprovação. Conforme enten-dimentos com o relator, o Presidente retirou a matéria de pauta; 13) PROJETO DE LEI Nº 6.402/09 – do Sr. Moacir Micheletto – que “reduz a zero as alíquotas da

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Contribuição para o Pis/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações com inibidores de urease”. RELATOR: Deputado DILCEU SPERAFICO. PARECER: pela apro-vação. Em virtude da ausência do relator, naquele momento, o Presidente solicitou ao Deputado Zonta a leitura do parecer. Em seguida, o Presidente, autor do próximo item da pauta, passou a condução dos traba-lhos ao Deputado Silas Brasileiro. Este por sua vez anunciou o próximo item da pauta: 14) PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CONTROLE Nº 95/09 – do Sr. Abelardo Lupion – que “propõe que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural adote as medidas necessárias para que seja realizado ato de fiscalização e controle dos pro-cedimentos administrativos e omissões por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis/IBAMA e do Ministério Público Federal – Procuradoria Regional do Estado do Pará, no que diz respeito aos embargos de fazendas com produção pecuária do Estado de Pará feito pelos ór-gãos com respectivas recomendações do MPF aos frigoríficos e redes de supermercados para não man-terem relações comerciais com essas fazendas e sua possível sujeição liminares apontamentos de relatório elaborado por ONG´s, a exemplo do Greenpeace que divulgou o relatório “A Farra do Boi na Amazônia” e do trabalho realizado pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia”. RELATOR: Deputado MO-REIRA MENDES. RELATÓRIO PRÉVIO: pela imple-mentação parcial da PFC 95/2009, nos termos do Plano de Execução apresentado. Conforme solicitação, o Presidente concedeu vista da matéria ao Deputado Anselmo de Jesus. Logo após, o Deputado Abelardo Lupion reassumiu a condução dos trabalhos e informou aos membros que sentia-se “frustrado” pela ausência injustificada do Presidente da Petróleo Brasileiro SA/Petrobras, Senhor José Sérgio Gabrielli, na audiência pública realizada ontem, dia quatro de maio do corren-te, por esta Comissão, requerida para “Debater o pre-ço do óleo diesel e seus impactos na agropecuária e no setor de transportes de cargas e de passageiros.”. Sua Excelência comentou que o preço do óleo diesel teve um aumento de cento e vinte e cinco por cento, no período de um ano contra trinta por cento para a inflação. Comentou que na composição do preço do óleo diesel, trinta e um por cento é de imposto e em alguns Estados, por exemplo o Estado do Mato Gros-so, dos cinquenta e três por cento do preço de custo, quarenta e sete por cento é relativo ao preço de im-posto, frete e outras despesas de custo. O Presidente solicitou que os membros façam a seguinte reflexão: O produtor rural do Estado do mato Grosso paga R$ 2,15 (dois reais e quinze centavos) pelo litro do óleo

diesel e vende um saco de milho de sessenta quilos por R$8,00. Sua Excelência disse, ainda, não se sen-tir confortável, como Órgão fiscalizador das Instituições brasileiras, com a ausência do Presidente da Petrobras na reunião supracitada, para fornecer satisfação à po-pulação brasileira sobre o “preço do óleo diesel e seus impactos na agropecuária e no setor de transportes de cargas e de passageiros”. O Presidente solicitou ao Deputado Luiz Carlos Heinze que apresente um requerimento de convocação ao Ministro de Minas e Energia, para que venha a esta Comissão debater so-bre “preço do óleo diesel e seus impactos na agrope-cuária e no setor de transportes de cargas e de pas-sageiros”, e, se possível, que este venha acompanha-do do Presidente da Petrobras. Em resposta, o Depu-tado Luis Carlos Heinze justificou a ausência na reunião ocorrida ontem, concordou em apresentar requerimen-to convocando o Ministro de Minas e Energia para tratar do referido tema. Sua Excelência comentou que o diesel é um dos itens mais caros do custo de produ-ção e que é necessário baixar esse custo para o pro-dutor rural. Disse ainda, que o diesel está dando lucro, porém é a população brasileira quem paga esse lucro. Logo após, o presidente concedeu a palavra ao Depu-tado Silas Brasileiro, que comentou que a lucrativida-de da Petrobras, em relação ao óleo diesel reflete ne-gativamente para os produtores rurais com a perda de competitividade principalmente para a exportação, sa-lientou ainda, que há dez anos o diesel não represen-tada quase nada no custo de produção e, hoje, ele representa a faixa de mais ou menos vinte e cinco ou trinta porcento no custo de produção. Sua Excelência disse, ainda, estar preocupado com a falta de contro-le na produção do etanol, citou como exemplo a mis-tura que é feita com o etanol ao óleo diesel, na base de dois, três ou cinco por cento, acrescentado nas bombas de gasolina para dar evasão ao produto, dis-se, ainda, que muitas vezes é necessário regular os tratores agrícolas para receber o produto modificado, de acordo com a necessidade da evasão do etanol, devido à falta de planejamento na produção do etanol no País pelo Governo, resultando em prejuízo às ati-vidades agrícolas. Prosseguindo, o Presidente conce-deu a palavra ao Deputado Valdir Colatto, que concor-dou com os antecessores sobre o custo do óleo diesel para os produtores rurais e acrescentou outro fator importante, a taxa cambial, que interfere na taxa “se-lic”, informou, ainda, que quando está aumenta o setor produtivo é quem arca com essa demanda no custo de produção. Disse ainda que há dificuldade para ex-portar, o mercado está abarrotado de produto, conse-quentemente, o preço cai, a taxa de câmbio, estipula-da pelo governo, que deveria estar em torno de R$

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2,40, está em R$ 1,80, dificulta as transações de ex-portação, gerando mais prejuízo para o produtor rural. O Deputado Valdir Colatto convidou os membros a participarem da reunião da Subcomissão Permanente para avaliar as relações de integração e propor medi-das para melhorar a relação entre indústrias e produ-tores, hoje, às quatorze horas, na sala da Presidência deste Órgão Técnico, salientando que há uma corren-te que quer sindicalizar os trabalhadores que partici-pam do sistema de integração, pedindo os direitos trabalhistas, e como consequência, sua Excelência, vê o fim do sistema de Integração. Continuando, o pre-sidente concedeu a palavra ao Deputado Luiz Carlos Setim, que solicitou ao Presidente, tendo sido acolhido de imediato, o arquivamento do Requerimento nº 502/2010, de sua autoria, que “Requerimento solici-tando Audiência Pública para discutir a Exportação de gado Vivo em Pé”, tendo em vista a realização de au-diência pública pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio, ontem, dia quatro de maio do corrente, do mesmo tema; e informou, ain-da, que a reunião apresentou posicionamentos inte-ressantes e esclarecedores, especialmente com rela-ção ao acompanhamento que é feito pelo Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio na exporta-ção dos animais. Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Afonso Hamm, que informou aos membros que participou de audiência, hoje, com o Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, sobre o preço dos produtos, em especial – o milho. Sua Excelência informou que o Ministro da Agricultura está articulando a edição de Portaria Interministerial com os Ministérios da Fazenda e do Orçamento, Pla-nejamento e Gestão, para que se faça leilões pelo Governo Federal, a fim de retirar a produção de milho, arroz e feijão; especialmente nos Estados do Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Ge-rais. O Deputado Afonso Hamm pediu que esta Co-missão encaminhe ofício aos Ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão pedindo cele-ridade para a edição da portaria e para a ocorrência dos leilões, justificando que a retirada dos produtos desses Estados fará com que os produtores rurais se-jam ressarcidos dos custos de produção. Em resposta, o Presidente solicitou ao Secretário da Comissão o encaminhamento do ofício. Finalizando, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Silas Brasileiro, que comunicou aos membros que o Senhor João Batista Fagundes assumiu a Presidência da Companhia Na-cional de Abastecimento – CONAB e solicitou ao Pre-sidente deste Órgão Técnico que encaminhe ofício parabenizando-o pela posse desejando uma boa ges-tão e colocando esta Comissão à disposição dos as-

suntos legislativos e temas pertinentes ao setor agro-pecuário nacional. Em resposta, o Presidente solicitou ao Secretário da Comissão o encaminhamento do ofí-cio. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às onze horas e cinquenta e três minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de Reunião Ordinária (Deliberativa), quarta-feira, dia doze de maio do corrente, às dez horas, no Plenário seis no Anexo dois desta Casa. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presi-dente e encaminhada à publicação no Diário da Câ-mara dos Deputados. Deputado Abelardo Lupion Pre-sidente.

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Décima Sexta Reunião Ordinária (Deli-berativa), Realizada em 12 de Maio de 2010.

Às dez horas e vinte e nove minutos do dia doze de maio de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvi-mento Rural, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câmara dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Abe-lardo Lupion, Presidente, para a realização de reunião ordinária destinada à discussão e votação das maté-rias constantes da Pauta nº 09/2010. O Livro de Pre-sença registrou o comparecimento dos Deputados: – Titulares: Abelardo Lupion – Presidente; Vitor Penido, Beto Faro e Silas Brasileiro – Vice-Presidentes; Ansel-mo de Jesus, Antônio Andrade, Benedito de Lira, Cel-so Maldaner, Cezar Silvestri, Dilceu Sperafico, Duarte Nogueira, Eduardo Sciarra, Fábio Souto, Fernando Coelho Filho, Flávio Bezerra, Giovanni Queiroz, Ho-mero Pereira, Jairo Ataide, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, Lira Maia, Luis Carlos Heinze, Luiz Carlos Se-tim, Moacir Micheletto, Nazareno Fonteles, Nelson Meurer, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pedro Cha-ves, Ronaldo Caiado, Tatico, Valdir Colatto, Wandenkolk Gonçalves e Zonta; – Suplentes: Alfredo Kaefer, Ar-mando Abílio, Betinho Rosado, Bruno Rodrigues, Car-los Alberto Canuto, Carlos Melles, Ernandes Amorim, Francisco Rodrigues, Geraldo Simões, Jerônimo Reis, Lázaro Botelho, Lelo Coimbra, Luiz Alberto, Márcio Marinho, Marcos Montes, Osvaldo Reis, Paulo Piau, Silvio Lopes, Veloso e Waldemir Moka. Compareceu também o Deputado Domingos Dutra, como não-mem-bro. Deixaram de comparecer os Deputados Assis do Couto, Eduardo Amorim, Fernando Melo, Moreira Men-des, Zé Gerardo e Zé Vieira. Justificou ausência o De-putado Assis do Couto. ABERTURA: Havendo núme-ro regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e comunicou a visita dos parlamentares da Comissão de Agricultura do Parlamento Botsuanês

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– Africa, Deputados Mephato Reatile e Winter Mmo-lotsi nesta Comissão; e disse que a visita se destinou a trocar experiências com este Órgão técnico sobre a produção rural brasileira que possam ser adaptados às condições de Botsuama. Em seguida, o Presidente registrou a presença de representantes da Confede-ração Nacional dos Trabalhadores na Agricultura/Con-tag, da Federação dos Trabalhadores na Agricultura/Fetrag e do Sindicatos dos Trabalhadores e das Tra-balhadoras Rurais/STTR no Plenário da Comissão e, necessitando ausentar-se do recinto, passou a condu-ção dos trabalhos ao Deputado Silas Brasileiro. O De-putado Silas Brasileiro e o Deputado Zonta cumpri-mentaram a delegação de Botsuama, que se retirou em seguida para cumprir agenda de visita a outras Instituições. O Deputado Zonta cumprimentou, ainda, os representantes da Contag, Fetag e STTRs presen-tes no Plenário desta Comissão, ressaltando que apoia as representações na busca de defesa da pauta de negociação do “Grito da Terra Brasil”. Em seguida, o Presidente em exercício, Deputado Silas Brasileiro, determinou a leitura das Atas da Décima Quarta Reu-nião Ordinária (Audiência Pública) e da Décima Quin-ta Reunião Ordinária (Deliberativa), que foi dispensa-da a requerimento aprovado do Deputado Zonta. Sub-metidas à discussão e votação, as Atas foram aprova-das unanimemente. EXPEDIENTE: Em seguida, o Presidente cientificou ao Plenário que, em doze de maio do corrente, distribuiu os Projetos de Lei nº 6.499/09, 3.051/08, 7.154/10, 4.310/08, 5.973/09, 5.487/01 e 7.139/10 aos Deputados Cezar Silvestri, Homero Pereira, Marcos Montes, Ronaldo Caiado, Si-las Brasileiro, Valdir Colatto e Zonta. Em seguida, usa-ram da palavra os Deputados Anselmo de Jesus, que parabenizou a evolução positiva das negociações fei-tas pelos representantes da Contag, Fetag e STTR com os Ministérios; lamentou a impossibilidade de apreciar o Projeto de Lei nº 792/207, de sua autoria, que “Dispõe sobre a definição de serviços ambientais e dá outras providências”; e comentou ser importante estudar e incluir as sugestões da Contag à alteração da legislação do Código Ambiental, porém sem, se-gundo Sua Excelência, o “engessamento” da lei; e Moacir Micheletto, que solidarizou-se com o anteces-sor sobre as contribuições da Contag ao trabalho da Comissão Especial que analisa o PL 1876/99 – Códi-go Florestal Brasileiro para auxiliar o relatório e pediu que o Governo Federal resolva o endividamento do agricultor rural brasileiro. Prosseguindo, o Presidente em exercício concedeu a palavra ao Deputado Naza-reno Fonteles, que afirmou haver distinção entre agri-cultura familiar e agricultura de grande propriedade, parabenizou o movimento dos representantes da Con-

tag, Fetag e STTR afirmou a importância da agricultu-ra familiar e de trazer à discussão o emprego no cam-po. Continuando, o Presidente em exercício comunicou aos membros que o pai do Deputado Assis do Couto havia falecido no dia anterior e desejou-lhe os pêsa-mes. ORDEM DO DIA: Iniciada a Ordem do Dia, o Presidente submeteu à apreciação dos membros o primeiro item da pauta: A – Matéria Sobre a Mesa: 1) REQUERIMENTO Nº 556/10 – do Sr. Alfredo Kaefer – que “requer seja adiada a discussão do PL nº 4.958/10, pelo prazo de dez sessões”. Submetido à votação, o requerimento foi aprovado unanimemente; B – Reque-rimentos: 2) REQUERIMENTO Nº 549/10 – do Sr. Beto Faro – que “requeiro a Vossa Excelência que, ouvido o Plenário, esta Comissão encaminhe moção de apoio à posição do governo brasileiro pela defesa dos canais de negociação no contencioso com o Irã”. Discutiram a matéria os Deputados Zonta, Duarte No-gueira, Nazareno Fonteles, que fez a leitura e defesa do requerimento; Marcos Montes; Ronaldo Caiado; Cezar Silvestri; Moacir Micheletto; Anselmo de Jesus. Submetido à votação, o requerimento foi rejeitado con-tra os votos dos Deputados Anselmo de Jesus e Na-zareno Fonteles. Em seguida, o Deputado Nazareno Fonteles requereu a verificação de votação. Feita a chamada nominal votaram favoravelmente ao reque-rimento os Deputados Anselmo de Jesus e Nazareno Fonteles. Votaram contrariamente ao requerimento os Deputados Antônio Andrade, Celso Maldaner, Luis Carlos Heinze, Moacir Micheletto, Odílio Balbinotti, Silas Brasileiro, Valdir Colatto, Zonta, Abelardo Lupion, Cezar Silvestri, Duarte Nogueira, Fábio Souto, Leonar-do Vilela, Ronaldo Caiado, Jairo Ataide, Luiz Carlos Setim, Betinho Rosado, Marcos Montes e Paulo Piau. O Presidente em exercício proclamou o resultado: de-zenove votos contrários e dois votos favoráveis. O re-querimento foi rejeitado contra os votos dos Deputados Anselmo de Jesus e Nazareno Fonteles. Logo após, o Deputado Abelardo Lupion reassumiu a condução dos trabalhos e concedeu a palavra ao Deputado Du-arte Nogueira, que solicitou celeridade para realização da audiência pública com a presença do Ministro das Relações Exteriores, Senhor Celso Amorim, o que foi de imediato acolhido pelo Presidente. Continuando, o Presidente concedeu a palavra aos Deputados Zonta, que solicitou gestões deste Colegiado para solicitar a apreciação imediata dos Projetos de Lei Complemen-tar nº 12/ 2003 e 374/2008 no Plenário do Senado Federal, solicitou ao Presidente encaminhar ofício à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/Embra-pa, pelo reconhecimento de seu trabalho nesses trin-ta e sete anos de presença no Brasil, e solicitou, ainda, que o Presidente desta Comissão encaminhe mensa-

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gem de pêsames ao Deputado Assis do Couto pelo falecimento de seu pai; e Moacir Micheletto, que para-benizou a Embrapa pela passagem do trigésimo séti-mo aniversário de constituição nesse País, lamentou o conhecimento de que o Banco do Brasil tenha libe-rado milhões de reais, a título de convênio, a organi-zações internacionais ao invés de liberar esses recur-sos a empresas nacionais, por exemplo às Universi-dades brasileiras, e sugeriu convocar o Presidente do Banco do Brasil para explicar esses financiamentos aos membros deste Colegiado. O Presidente respon-deu ao Deputado Moacir Micheletto que a convocação só é permitida aos Ministros de Estado ou quaisquer titulares de Órgãos diretamente subordinados à Pre-sidência da República, as demais autoridades só po-dem ser convidadas. Logo após, o Presidente anunciou o próximo item da pauta: 3) REQUERIMENTO Nº 552/10 – dos Srs. Paulo Piau e Marcos Montes – que “requer que seja realizada Audiência Pública Externa, no mu-nicípio de Uberaba, Minas Gerais, no dia 28 de junho, no 5º Fórum de Debates, por ocasião da 7ª Megaleite, para discutir as políticas relacionadas à cadeia produ-tiva do leite”. O autor defendeu o requerimento, solici-tou a troca do termo “Audiência Pública” por “Encontro” e acolheu a subscrição do Deputado Marcos Montes como co-autor deste requerimento. Submetido à dis-cussão e votação, o requerimento foi aprovado unani-memente; 4) REQUERIMENTO Nº 554/10 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “solicita convocar o senhor Minis-tro de Estado de Minas e Energia e convidar o presi-dente da Petrobras para prestarem esclarecimentos sobre o preço do óleo diesel”. O autor defendeu o re-querimento. Discutiram a matéria os Deputados, An-selmo de Jesus, que sugeriu alterar o termo “convocar” para “convidar”; e Ronaldo Cariado. Consultado sobre a proposta, o autor acatou-a. Submetido à votação, o requerimento foi aprovado unanimemente com a su-gestão proposta. Em seguida, o Deputado Onyx Lo-renzoni fez a seguinte declaração: Solicitou que os membros desta Comissão fizessem uma reflexão so-bre a maneira sucessiva de transferência de respon-sabilidade do Parlamento para o Poder Executivo. Dis-se que a Constituição Brasileira prevê a convocação de Ministro de Estado e quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presidência da República para prestarem informações sobre assunto previamen-te determinado, que a maioria dos Parlamentos do mundo pode convocar os Ministros e aqui, no Brasil, os parlamentares ficam receosos de cumprir uma nor-ma constitucional, solicitou que os membros deste Colegiado não abram mão de suas prerrogativas, e que não é demérito nenhum a vinda de ministro con-vocado, pois uma de suas atribuições é vir explicar

assunto de sua pasta, ressaltou, ainda que os minis-tros têm o bônus do cargo e por que não o ônus?. Prosseguindo, o Deputado Cezar Silvestri informou aos membros que apresentou nesta Casa uma Pro-posta de Emenda à Constituição/PEC que possibilita a convocação, também, de Presidente de estatais. O Deputado Duarte Nogueira posicionou-se favorável a esta proposição e disse que se reeleito para o próximo mandato apoiará a tramitação desta. O Deputado Jai-ro Ataide argumentou ao Presidente desta Comissão que todo requerimento convidando Ministro de Estado seja transformado em convocação. Em resposta, o Deputado Abelardo Lupion informou que de acordo com o Artigo 50 da Constituição Federal não existe a figura de convite a Ministro de Estado e que como guardião da Constituição e do Regimento Interno des-ta Casa só receberá requerimento a Ministro de Esta-do com o termo “convocação”. Posicionou-se a favor desta decisão o Deputado Ronaldo Caiado, que res-saltou a convocação dos Ministros em outros Parla-mentos, em especial no Parlamento Francês, onde os Ministros são obrigados a comparecer ao Plenário do Parlamento duas vezes por mês para serem sabatina-dos. Sua Excelência comentou, ainda, que as regras do Legislativo devem ser respeitadas pelo Executivo, e que deveria ser rotina a vinda de Ministro de Estado às Comissões temáticas. Prosseguindo, o Deputado Valdir Colatto concordou com os antecessores quanto à convocação de ministros, falou, ainda, que os Re-querimentos de Informação não são cumpridos como determina as normas regimentais, que encaminhou vários requerimentos há mais de um ano e estes não foram respondidos até o momento. Sua Excelência cumprimentou os representantes da Contag, Fetag e STTRs presentes neste Plenário e comentou que dis-corda do teor do panfleto destes distribuídos aos mem-bros e questionou-os quando que esta Comissão votou contra a agricultura familiar e quem criou o Pronaf? Disse, ainda, que os pequenos agricultores estão sen-do enganados por algum segmento que distorce as versões e os jogam contra a Bancada Ruralista desta Casa. Afirmou que alguns projetos precisam ser me-lhor discutidos, mas o trabalho dos parlamentares é em prol da agricultura brasileira, sendo ela a pequena, média ou grande. O Deputado Valdir Colatto falou que a Subcomissão Permanente para avaliar as relações de integração e propor medidas para melhorar a rela-ção entre indústrias e produtores precisa achar uma saída negociável para a parceria Empresa/Integrado; opinou quanto ao tema “índice de produtividade”, que o assunto será discutido na apreciação do Projeto de Lei nº 5288/09, de autoria do deputado Carlos Bezer-ra, que “Estabelece a inexigibilidade do cumprimento

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simultâneo dos requisitos de “utilização da terra” e de “eficiência na exploração” para comprovação da pro-dutividade da propriedade rural.”, esclareceu que se levar em conta a proposta como se encontra, hoje, to-das as propriedades são improdutivas, inclusive às pequenas propriedades da reforma agrária. Prosse-guindo, o Presidente anunciou o próximo item da pau-ta: 5) REQUERIMENTO Nº 555/10 – do Sr. Abelardo Lupion – que “solicita seja encaminhada Moção de Apoio às três emendas da Senadora Kátia Abreu, apre-sentadas à MP 483/2010”. O Presidente retirou de ofício a matéria da pauta; C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões: – TRA-MITAÇÃO ORDINÁRIA: 6) PROJETO DE LEI Nº 4.958/01 – do Sr. Fernando Gabeira – que “dispõe so-bre a classificação dos fármacos antiinfecciosos, se-gundo a sua importância para a saúde humana e para uso veterinário, acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 467, de 13 de fevereiro de 1969, e dá outras provi-dências”. RELATOR: Deputado JAIRO ATAIDE. PARE-CER: pela aprovação, com substitutivo. Conforme apro-vação do Requerimento nº 556/2010, de autoria do Deputado Alfredo Kaefer, foi adiada discussão da ma-téria por dez sessões; 7) PROJETO DE LEI Nº 6.528/09 – do Sr. Anselmo de Jesus – que “dispõe sobre as condições de encargos nos financiamentos com re-cursos para agricultores familiares minifundistas con-tratados com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, e dá outras providências”. RELATOR: Deputa-do WANDENKOLK GONÇALVES. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Anselmo de Jesus, em 14/04/2010. Em virtude da ausência do relator, naque-le momento, o Presidente solicitou a leitura do parecer ao Deputado Luis Carlos Heinze. Discutiram a matéria o autor e os Deputados Paulo Piau, Cezar Silvestri, Valdir Colatto, Zonta e Ronaldo Caiado, que sugeriu não submeter à votação o parecer para discutir a ma-téria com o relator. Diante das várias manifestações, o Presidente retirou a matéria de pauta. Logo após, o Deputado Duarte Nogueira usou da palavra e fez a seguinte registro: A agricultura familiar e a agricultura em escala não são conflitantes, todo o segmento é agronegócio, só não é quando a agricultura familiar for de subsistência. Em seguida, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Anselmo de Jesus, que fez a seguinte Questão de Ordem: De acordo com o Artigo 256 do Regimento Interno desta Casa, existe a figura do convite para convidar autoridades a participar de audiência pública, entre elas os Ministros de Estado. Em resposta, o Presidente disse ao Deputado Ansel-mo de Jesus que o Artigo 219 do RICD rege o com-parecimento de Ministro de Estado perante à Câmara

ou suas Comissões, e é específico para “convocado” ou “por sua iniciativa”; e se ainda houver dúvida ela pode ser dirimida pela Presidência desta Casa. O De-putado Anselmo de Jesus comunicou que vai recorrer desta decisão. Logo após, o Presidente reiterou aos membros deste Colegiado e ao Secretário desta Co-missão, que os requerimentos referindo-se a vinda de Ministro de Estado sejam colocado o termo “convoca-ção”. Continuando, o Presidente anunciou o próximo item da pauta: 8) PROJETO DE LEI Nº 2.853/08 – do Sr. Domingos Dutra – que “institui isenção do Imposto Territorial Rural para os imóveis rurais de propriedade de remanescentes de comunidades quilombolas”. RE-LATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado Anselmo de Jesus, em 05/05/2010. O relator leu o parecer. Discutiu a ma-téria o Deputado Valdir Colatto. Submetido à votação, o parecer do relator foi aprovado unanimemente; 9) PROJETO DE LEI Nº 6.321/09 – do Sr. Luis Carlos Heinze – que “altera o art. 49 da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, para dispor sobre os beneficiários do crédito rural”. RELATOR: Deputado CEZAR SIL-VESTRI. PARECER: pela aprovação. O relator leu o parecer. Discutiram a matéria o autor e os Deputados Ronaldo Caiado e Zonta. Submetido à votação, o pa-recer do relator foi aprovado unanimemente. Prosse-guindo, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Luis Carlos Heinze, que informou aos membros que a empresa Monsanto desistiu da ação antiduping, impe-trada nos Estados Unidos da América, para discutir com os agricultores norte-americanos os valores pra-ticados para os produtos de defensivos agrícolas. Sua Excelência disse que a Monsanto deveria retirar a ação de antiduping aqui no Brasil, também, e negociar com os agricultores brasileiros, falou que estes não pos-suem garantia de preço mínimo em nosso País, então, nesse sentido, não concorda com a concessão à Mon-santo. Dando continuidade, o Presidente anunciou o próximo item da pauta: 10) PROJETO DE LEI Nº 4.171/08 – do Sr. Roberto Britto – que “dispõe sobre a liberação de garantias hipotecárias em operações de crédito rural”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO AN-DRADE. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. O relator solicitou a retirada do projeto de pauta. O Presidente deferiu o pedido de retirada de pauta da matéria; 11) PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CON-TROLE Nº 95/09 – do Sr. Abelardo Lupion – que “pro-põe que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abas-tecimento e Desenvolvimento Rural adote as medidas necessárias para que seja realizado ato de fiscalização e controle dos procedimentos administrativos e omis-sões por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambien-te e dos Recursos Naturais Renováveis/IBAMA e do

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Ministério Público Federal – Procuradoria Regional do Estado do Pará, no que diz respeito aos embargos de fazendas com produção pecuária do Estado de Pará feito pelos órgãos com respectivas recomendações do MPF aos frigoríficos e redes de supermercados para não manterem relações comerciais com essas fazen-das e sua possível sujeição liminares apontamentos de relatório elaborado por ONG´s, a exemplo do Gre-enpeace que divulgou o relatório “A Farra do Boi na Amazônia” e do trabalho realizado pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia”. RELATOR: Deputado MOREIRA MENDES. RELATÓRIO PRÉVIO: pela implementação parcial da PFC 95/2009, nos ter-mos do Plano de Execução apresentado. Vista ao De-putado Anselmo de Jesus, em 05/05/2010. O Presi-dente retirou de ofício a matéria de pauta. Finalizando, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Bene-dito de Lira, que fez a seguinte reclamação: O Projeto de Lei nº 1089/2003, de sua autoria, que “Altera dis-positivos do Decreto-Lei nº 467, de 13 de fevereiro de 1969, estabelece o medicamento genérico para uso veterinário, dispõe sobre a utilização de nomes gené-ricos em produtos farmacêuticos de uso veterinário e dá outras providências.”, aprovado por esta Casa em dezembro do ano de dois mil e quatro, foi encaminha-do ao Senado Federal naquele mês, não logrou apre-ciação até a presente data. Sua Excelência solicitou gestões do Presidente deste Órgão Técnico para que solicite ao Relator, designado desde o ano de dois mil e sete, Senador Osmar Dias, que apresente seu rela-tório para continuar a tramitação do projeto naquela Casa, e, segundo o autor, espera que o projeto não receba influência de multinacionais que não querem que a matéria seja apreciada. O Presidente respondeu ao Deputado Benedito de Lira que falará com o Sena-dor Osmar Dias sobre o assunto e lhe dará a respos-ta ainda naquela tarde. O Deputado Cezar Silvestri falou sobre o projeto do Deputado Benedito de Lira e disse que o Senador Osmar Dias é rápido com as tra-mitações e que não entende o que pode ter aconteci-do com a tramitação. O Deputado Zonta usou da pa-lavra e pediu aos membros atenção à apreciação da Medida Provisória nº 472/2010, que “Institui o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de In-fraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste – REPENEC; cria o Progra-ma Um Computador por Aluno – PROUCA e institui o Regime Especial de Aquisição de Computadores para uso Educacional – RECOMPE; prorroga benefícios fiscais; constitui fonte de recursos adicional aos agen-tes financeiros do Fundo da Marinha Mercante – FMM para financiamentos de projetos aprovados pelo Con-selho Diretor do Fundo da Marinha Mercante – CDFMM;

dispõe sobre a Letra Financeira e o Certificado de Operações Estruturadas; altera a redação da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009; ajusta o Programa Minha Casa Minha Vida – PMCMV; e dá outras provi-dências.”, hoje, no Plenário desta Casa, pois pode ter havido alterações em seu texto. Nada mais havendo a tratar, o Presidente encerrou os trabalhos às treze ho-ras e vinte e cinco minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de Reunião Ordinária (Audi-ência Pública), terça-feira, dia dezoito de maio do cor-rente, às quatorze horas e trinta minutos, no Plenário a definir no Anexo dois desta Casa. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, Secretário, lavrei a pre-sente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assi-nada pelo Presidente e encaminhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputados. Deputado Abelardo Lupion Presidente.

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Décima Sétima Reunião Ordinária (Audi-ência Pública) Realizada Em 18 de Maio De 2010

Às quatorze horas e trinta e seis minutos do dia dezoito de maio de dois mil e dez, reuniu-se a Comis-são de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desen-volvimento Rural, no Anexo II, Plenário 04 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Depu-tados Abelardo Lupion – Presidente; Celso Maldaner, Dilceu Sperafico, Duarte Nogueira, Eduardo Amorim, Eduardo Sciarra, Homero Pereira, Luis Carlos Heinze, Luiz Carlos Setim, Moacir Micheletto, Moreira Mendes, Nazareno Fonteles, Nelson Meurer, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni e Valdir Colatto – Titulares; Armando Abílio, Carlos Alberto Canuto, Jerônimo Reis, Márcio Marinho, Paulo Piau, Veloso e Waldemir Moka – Suplen-tes. Compareceram também os Deputados Fernando Chiarelli e Reinhold Stephanes, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Anselmo de Jesus, Antônio Andrade, Assis do Couto, Benedito de Lira, Beto Faro, Cezar Silvestri, Fábio Souto, Fernando Coelho Filho, Fernando Melo, Flávio Bezerra, Giovanni Queiroz, Jairo Ataide, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, Lira Maia, Pedro Chaves, Ronaldo Caiado, Silas Bra-sileiro, Tatico, Vitor Penido, Wandenkolk Gonçalves, Zé Gerardo, Zé Vieira e Zonta. O Senhor Presidente declarou abertos os trabalhos, cumprimentou a todos, registrou a presença no plenário do Senhor José Fer-nando de Paula – Secretário de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente da Prefeitura Municipal de Ponta Grossa/PR, e esclareceu que a reunião se destinava a “discutir sobre a produção de leite nacional e mundial, a raça Girolando, o controle na formação e melhoramento genético da raça e apresentação do projeto da Girolando”. Prosseguindo, o Presidente

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esclareceu as regras para os trabalhos, informou que a lista de inscrição para os debates estava à disposição dos Senhores Deputados e convidou para compor a mesa os Senhores: Márcio Antônio Portocarrero – Se-cretário de Desenvolvimento Agropecuário e Coopera-tivismo – SDC/MAPA, Gustavo Valone – Secretaria de Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, Duarte Vilela – Chefe-Geral da Embra-pa Gado de Leite, José Donato Dias Filho – Presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e Gustavo Beduschi – Assessor Técnico da Confederação Brasileira das Cooperativas de Laticínios – CBCL. Na sequência, o Presidente passou a palavra aos exposi-tores convidados, na seguinte ordem: Márcio Antônio Portocarrero e Gustavo Valone. Precisando ausentar-se, o Presidente passou a condução dos trabalhos ao Deputado Paulo Piau que, prosseguiu cedendo a pa-lavra aos expositores restantes: Duarte Vilela, Gusta-vo Beduschi e José Donato Dias Filho. Em seguida, o Presidente, Deputado Paulo Piau, obedecendo a lista de inscrições para o debate, cedeu a palavra aos De-putados: Fernando Chiarelli, Duarte Nogueira, Valdir Colatto e Celso Maldaner. Prosseguindo, o Presidente concedeu a palavra, para respostas e considerações finais, aos Senhores: José Donato Dias Filho e Duarte Vilela. Necessitando ausentar-se, o Deputado Paulo Piau passou a presidência dos trabalhos ao Deputado Celso Maldaner que, para respostas e considerações finais, franqueou a palavra aos Senhores: Gustavo Va-lone, Gustavo Beduschi e Márcio Antônio Portocarre-ro. Finalizando, o Senhor Presidente, Deputado Celso Maldaner, agradeceu a presença de todos e encerrou os trabalhos às dezesseis horas e cinquenta e quatro minutos, antes, porém, convidou os membros a parti-ciparem de Reunião Ordinária (Deliberativa), quarta-feira, dia dezenove, às dez horas, no plenário seis do anexo dois da Câmara dos Deputados. O inteiro teor foi gravado, passando a integrar o acervo documen-tal desta reunião. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Deputado Abelardo Lupion, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Décima Oitava Reunião Ordinária (De-liberativa) Realizada em 19 de Maio de 2010.

Às dez horas e vinte e sete minutos do dia deze-nove de maio de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvol-vimento Rural, no Plenário nº 6 do Anexo II da Câma-ra dos Deputados, sob a Presidência do Deputado Abelardo Lupion, Presidente, para a realização de reu-

nião ordinária destinada à discussão e votação das matérias constantes da Pauta nº 10/2010. O Livro de Presença registrou o comparecimento dos Deputados: – Titulares: Abelardo Lupion – Presidente; Vitor Penido, Beto Faro e Silas Brasileiro – Vice-Presidentes; Ansel-mo de Jesus, Antônio Andrade, Assis do Couto, Be-nedito de Lira, Celso Maldaner, Cezar Silvestri, Dilceu Sperafico, Duarte Nogueira, Eduardo Sciarra, Fábio Souto, Flávio Bezerra, Giovanni Queiroz, Homero Pe-reira, Jairo Ataide, Leonardo Vilela, Lira Maia, Luiz Carlos Setim, Moacir Micheletto, Moreira Mendes, Na-zareno Fonteles, Nelson Meurer, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pedro Chaves, Ronaldo Caiado, Tatico, Val-dir Colatto, Wandenkolk Gonçalves e Zonta; – Suplen-tes: Alfredo Kaefer, Armando Abílio, Bruno Rodrigues, Carlos Alberto Canuto, Carlos Melles, Francisco Ro-drigues, Luiz Alberto, Márcio Marinho, Marcos Montes, Osvaldo Reis, Paulo Piau, Roberto Balestra, Silvio Lo-pes, Veloso e Waldemir Moka. Deixaram de compare-cer os Deputados Eduardo Amorim, Fernando Coelho Filho, Fernando Melo, Leandro Vilela, Luis Carlos Hein-ze, Zé Gerardo e Zé Vieira. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou aber-tos os trabalhos e determinou a leitura da Ata da Dé-cima Sexta Reunião Ordinária (Deliberativa), que foi dispensada a requerimento aprovado do Deputado Jairo Ataíde. Submetida à discussão e votação, a Ata foi aprovada unanimemente. EXPEDIENTE: Em se-guida, o Presidente cientificou ao Plenário que, em dezenove de maio do corrente, distribuiu os Projeto de Lei nºs 7.123/10 e 7.226/10 e a Proposta de Fiscaliza-ção e Controle nº 95/09 aos Deputados Eduardo Sciar-ra, Jerônimo Reis e Moreira Mendes, respectivamente. ORDEM DO DIA: Iniciada a Ordem do Dia, o Presi-dente submeteu à apreciação dos membros o primei-ro item da pauta: A – REQUERIMENTO: 1) REQUE-RIMENTO Nº 557/10 – do Sr. Anselmo de Jesus e outros – que “requer o apoio das Comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e de Agri-cultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural à realização do IV Seminário de Desenvolvimen-to Sustentável na Bacia do Alto Tocantins”. Em virtude da ausência do autor, naquele momento, o Deputado Nazareno Fonteles defendeu o requerimento. Subme-tido à discussão e votação, o requerimento foi aprova-do unanimemente. Em seguida, o Presidente, autor do próximo item da pauta, passou a condução dos traba-lhos ao Deputado Marcos Montes. Este por sua vez, anunciou o próximo item da pauta: 2) REQUERIMEN-TO Nº 558/10 – do Sr. Abelardo Lupion – que “requer, nos termos regimentais, que seja realizado Encontro da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados,

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na XXII FENOVINOS – Feira Nacional Rotativa de Ovinos, em Ponta Grossa/PR”. O autor defendeu o requerimento. Submetido à discussão e votação, o re-querimento foi aprovado unanimemente. Logo após, o Deputado Abelardo Lupion reassumiu a condução dos trabalhos e anunciou o próximo item da pauta: B – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pe-las Comissões: – TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA: 3) PROJETO DE LEI Nº 6.528/09 – do Sr. Anselmo de Jesus – que “dispõe sobre as condições de encargos nos financiamentos com recursos para agricultores familiares minifundistas contratados com recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento do Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, e dá outras providên-cias”. RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇAL-VES. PARECER: pela rejeição. Vista ao Deputado An-selmo de Jesus, em 14/04/2010. Lido o parecer na reunião anterior, o relator informou aos membros que discutiu o projeto com o autor e concordou em alterar o parecer para favorável. O Relator apresentou Com-plementação de voto alterando seu parecer para: fa-vorável. Discutiu a matéria o autor. Submetido à vota-ção, o parecer favorável, com complementação de voto do Deputado Wandenkolk Gonçalves, foi aprovado unanimemente; 4) PROJETO DE LEI Nº 4.171/08 – do Sr. Roberto Britto – que “dispõe sobre a liberação de garantias hipotecárias em operações de crédito rural”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE. PARE-CER: pela aprovação, com substitutivo. Conforme so-licitação do relator, o Presidente deferiu a retirada da matéria a pedido do Relator; 5) PROJETO DE LEI Nº 4.394/08 – do Sr. Davi Alcolumbre – que “acrescenta artigo à Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, estabelecendo condições relativas à co-mercialização dos produtos que especifica”. RELATOR: Deputado ODÍLIO BALBINOTTI. PARECER: pela apro-vação. Conforme solicitação, o Presidente concedeu vista ao Deputado Anselmo de Jesus; 6) PROJETO DE LEI Nº 6.468/09 – do Sr. Dr. Talmir – que “estabe-lece medidas de defesa sanitária aplicáveis a animais, vegetais ou fungos, objeto de atividade agropecuária ou aquícola, e dá outras providências”. RELATOR: De-putado PEDRO CHAVES. PARECER: pela aprovação. Em virtude da ausência do relator, naquele momento, o Presidente solicitou ao Deputado Jairo Ataíde a lei-tura do parecer. Submetido à discussão e votação, o parecer do relator foi aprovado unanimemente; 7) PRO-JETO DE LEI Nº 6.899/10 – do Sr. Beto Faro – que “dispõe sobre a preferência para a suspensão da pro-teção de cultivares ou variedade vegetais entre as medidas de retaliação comercial, pelo Brasil, autoriza-das pela Organização Mundial do Comércio – OMC;

e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SILAS BRASILEIRO. PARECER: pela aprovação, com emen-da. O relator leu o parecer. Submetido à discussão e votação, o parecer do relator foi aprovado unanime-mente. Prosseguindo, o Presidente, autor do próximo item da pauta, passou a condução dos trabalhos ao Deputado Silas Brasileiro. Este por sua vez anunciou o próximo item da pauta: 8) PROPOSTA DE FISCA-LIZAÇÃO E CONTROLE Nº 95/09 – do Sr. Abelardo Lupion – que “propõe que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural adote as medidas necessárias para que seja realizado ato de fiscalização e controle dos procedimentos ad-ministrativos e omissões por parte do Instituto Brasi-leiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Re-nováveis/IBAMA e do Ministério Público Federal – Pro-curadoria Regional do Estado do Pará, no que diz respeito aos embargos de fazendas com produção pecuária do Estado de Pará feito pelos órgãos com respectivas recomendações do MPF aos frigoríficos e redes de supermercados para não manterem relações comerciais com essas fazendas e sua possível sujei-ção liminares apontamentos de relatório elaborado por ONG´s, a exemplo do Greenpeace que divulgou o re-latório “A Farra do Boi na Amazônia” e do trabalho re-alizado pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia”. RELATOR: Deputado MOREIRA MEN-DES. RELATÓRIO PRÉVIO: pela implementação par-cial da PFC 95/2009, nos termos do Plano de Execu-ção apresentado. Vista ao Deputado Anselmo de Jesus, em 05/05/2010. O relator leu o parecer. Discutiram a matéria o autor e os Deputados Homero Pereira, Gio-vanni Queiroz, Lira Maia, Wandenkolk Gonçalves, Beto Faro, Benedito de Lira e Celso Maldaner. Submetido à votação, o relatório do Deputado Moreira Mendes foi aprovado contra os votos dos Deputados Anselmo de Jesus e Beto Faro. Em seguida, o Deputado Abelardo Lupion reassumiu a condução dos trabalhos e comu-nicou ao Deputado Benedito de Lira que o Senador Osmar Dias informou-lhe que apresentou parecer ao Projeto de Lei nº 1089/2003, de autoria do Deputado Benedito de Lira, que “Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 467, de 13 de fevereiro de 1969, estabelece o medicamento genérico para uso veterinário, dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos farmacêuticos de uso veterinário e dá outras providên-cias”, em seis dias após o recebimento da matéria em seu gabinete e que o projeto já foi apreciado na Co-missão de Agricultura e Reforma Agrária e encontra-se tramitando na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Em seguida, o Presidente passou às mãos do Deputado Benedito de Lira o documento por meio do qual o Senador Osmar Dias respondeu a re-

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clamação. O Deputado Benedito de Lira agradeceu a presteza do Presidente deste Órgão Técnico e do Se-nador Osmar Dias pela resposta recebida. Continuan-do, o Presidente submeteu à apreciação o último item da pauta: 9) PROPOSTA DE FISCALIZAÇÃO E CON-TROLE Nº 104/09 – do Sr. Valdir Colatto – que “propõe que a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abasteci-mento e Desenvolvimento Rural adote as medidas necessárias para que seja realizado ato de fiscalização e controle dos procedimentos administrativos e even-tuais excessos e omissões por parte do Instituto Na-cional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, nas relações contratuais com o Instituto de Orientação Comunitária e Assistência Rural – Inocar e outras en-tidades não governamentais que estejam envolvidas nos processos de georreferenciamento de imóveis ru-rais, fomento da agricultura em assentamentos rurais e outras atividades correlatas”. RELATOR: Deputado ZONTA. RELATÓRIO PRÉVIO: pela implementação nos termos do Plano de Execução e Metodologia apre-sentado. Conforme solicitação, o Presidente concedeu vista ao Deputado Beto Faro. Finalizando, o Presiden-te concedeu a palavra aos Deputados Valdir Colatto, que parabenizou o Deputado Moreira Mendes pela eleição à Presidência da Frente Parlamentar Agrope-cuária, ocorrida ontem; Anselmo de Jesus, que solici-tou ao Presidente fosse pautado o Projeto de Lei nº 792/2007, que Dispõe sobre a definição de serviços ambientais e dá outras providências”; Moreira Mendes, que agradeceu aos membros pelos votos recebidos para a Presidência da Frente Parlamentar Agropecu-ária e parabenizou o Deputado Valdir Colatto pelo seu desempenho à frente daquela Instituição, comentou sua preocupação com as informações recebidas de que movimentos sociais desejam invadir o canteiro de obras da Hidrelétrica de Girau, no Estado do Pará, em breve, capitaneados por índios, e que estes estão sen-do manipulados pelo Movimento dos Atingidos pela Barragem/MAB. Sua Excelência solicitou que o Presi-dente faça gestões junto às autoridades federais para impedir a invasão. O Presidente solicitou ao Deputado Moreira Mendes que apresente um requerimento sobre o assunto e que encaminhará, posteriormente, as co-municações ao Ministério da Justiça, à Polícia Federal e à Casa Civil. Logo após, o Presidente concedeu a palavra ao Deputado Silvas Brasileiro, que cumprimen-tou o Deputado Valdir Colatto pela gestão na Presi-dência da Frente Parlamentar da Agropecuária e pela eleição do Deputado Moreira Mendes para a próxima gestão. Nada mais havendo a tratar, o Presidente en-cerrou os trabalhos às treze horas e doze minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de Reunião Extraordinária (Audiência Pública), hoje, dia

dezenove de maio do corrente, às quatorze horas e vinte minutos, no Plenário quatorze no Anexo dois desta Casa. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, Secretário, lavrei a presente ATA, que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente e encami-nhada à publicação no Diário da Câmara dos Deputa-dos. Deputado Abelardo Lupion Presidente.

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da Décima Nona Reunião Extraordinária (Au-diência Pública) Realizada em 19 de Maio de 2010

Às quatorze horas e cinquenta e oito minutos do dia dezenove de maio de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, no Anexo II, Plenário 14 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Abelardo Lupion – Presidente; Anselmo de Jesus, Celso Maldaner, Duarte Nogueira, Luis Carlos Heinze, Luiz Carlos Setim, Moacir Micheletto, Nazare-no Fonteles e Zonta – Titulares; Carlos Alberto Canu-to, Márcio Marinho, Marcos Montes e Mário Heringer – Suplentes. Deixaram de comparecer os Deputados Antônio Andrade, Assis do Couto, Benedito de Lira, Beto Faro, Cezar Silvestri, Dilceu Sperafico, Eduardo Amorim, Eduardo Sciarra, Fábio Souto, Fernando Co-elho Filho, Fernando Melo, Flávio Bezerra, Giovanni Queiroz, Homero Pereira, Jairo Ataide, Leandro Vilela, Leonardo Vilela, Lira Maia, Moreira Mendes, Nelson Meurer, Odílio Balbinotti, Onyx Lorenzoni, Pedro Cha-ves, Ronaldo Caiado, Silas Brasileiro, Tatico, Valdir Co-latto, Vitor Penido, Wandenkolk Gonçalves, Zé Gerardo e Zé Vieira. O Deputado Luis Carlos Heinze assumiu a presidência, declarou abertos os trabalhos, cumprimen-tou a todos e esclareceu que a reunião se destinava a “debater o preço do óleo diesel e seus impactos na agropecuária e no setor de transportes de cargas e de passageiros”. Prosseguindo, o Presidente em exercício esclareceu as regras para os trabalhos, informou que a lista de inscrição para os debates estava à disposição dos Senhores Deputados e convidou para compor a mesa os Senhores: Theodoros Panagiotis Marcopou-los – Gerente-Geral da Área de Abastecimento da Pe-tróleo Brasileiro SA, Luciene Carneiro Fernandes de Alencar Paiva – Gerente da Área de Preços da Petróleo Brasileiro SA e Marina Teixeira e Borges – Assessora Jurídica da Gerência de Abastecimento da Petróleo Brasileiro SA. Em seguida, assumindo a presidência dos trabalhos, o Senhor Presidente, Deputado Abe-lardo Lupion, passou a palavra, para sua exposição inicial, ao Senhor Theodoros Panagiotis Marcopoulos. Na sequência, precisando ausentar-se, o Presidente passou a condução dos trabalhos ao Deputado Luiz Carlos Setim que cedeu a palavra ao autor do reque-

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rimento nº 554/2010, que gerou a presente Reunião de Audiência Pública, Deputado Luis Carlos Heinze. Prosseguindo, o Presidente em exercício passou a palavra, obedecendo à lista de inscrições para os de-bates, aos Deputados: Anselmo de Jesus, Nazareno Fonteles e Celso Maldaner. Dando prosseguimento, o Presidente em exercício concedeu a palavra, para respostas e considerações finais, a Senhora Luciene Carneiro Fernandes de Alencar Paiva. Em seguida, o Presidente passou a palavra ao Deputado Luis Carlos Heinze e, para suas respostas e considerações finais, ao Senhor Theodoros Panagiotis Marcopoulos. Finali-zando, o Presidente em exercício, Deputado Luiz Car-los Setim, agradeceu a presença de todos e encerrou os trabalhos às dezesseis horas e dezesseis minutos, antes, porém, convidou os membros a participarem de Reunião Ordinária (Deliberativa), quarta-feira, dia vinte e seis do corrente, às dez horas, no plenário seis do anexo dois da Câmara dos Deputados. O inteiro teor foi gravado, passando as notas taquigráficas a integrar o acervo documental desta reunião. E para constar, eu, Moizes Lobo da Cunha, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pelo Presiden-te, Deputado Abelardo Lupion, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados.

EVENTO: Audiência PúblicaN°: 0643/10DATA: 19/05/2010INÍCIO: 14h58minTÉRMINO: 16h17minDURAÇÃO: 1h18minTEMPO DE GRAVAÇÃO: 01h18minPÁGINAS: 30QUARTOS: 16DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃOTHEODOROS PANAGIOTIS MARCOPOULOS– Ge-rente-Geral da Área de Abastecimento da Petróleo Brasileira S/A – PETROBRAS.LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Gerente da Área de Preços.SUMÁRIO: Debate sobre o preço do óleo diesel e seus impactos na agropecuária e no setor de transportes de cargas e de passageiros.

ObservaçõesHouve exibição de imagens.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luis Carlos Heinze) – Boa tarde, senhoras e senhores.

Declaro aberta a reunião de audiência pública da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, convocada para debater o preço do óleo diesel e seus

impactos na agropecuária e no setor de transportes de cargas e de passageiros.

Esta audiência pública foi proposta pelo Deputado Luiz Carlos Heinze. Foi convidado para participar dela o Presidente da PETROBRAS, José Sergio Gabrielli, que será representado pelo Dr. Theodoros Panagiotis Marcopoulos, Gerente-Geral da Área de Abastecimen-to. Acompanharão o representante da PETROBRAS a Dra. Luciene Carneiro Fernandes de Alencar Paiva, Gerente da Área de Preços; a Dra. Marina Teixeira e Borges, Assessora Jurídica da Gerência de Abaste-cimento. Convido os 3 representantes para tomarem assento à Mesa.

Informo aos colegas Parlamentares que o expo-sitor terá o prazo de 20 minutos, prorrogáveis a juízo da Comissão, não podendo ser aparteado. Os Parla-mentares inscritos para interpelar o expositor poderão fazê-lo estritamente sobre o assunto da exposição pelo prazo de 3 minutos, tendo o interpelado igual tempo para responder. Serão facultadas a réplica e a trépli-ca pelo mesmo prazo. É vedado ao orador interpelar qualquer um dos presentes.

Antes de passar a palavra ao expositor, convido o Deputado Luiz Carlos Setim, autor do requerimento de realização desta audiência pública, para presidir a reunião.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Obrigado, Deputado Luis Carlos Heinze. Na condição de membro titular desta Comissão, tenho a satisfação de presidir esta audiência pública.

Concedo a palavra ao Dr. Theodoros Panagiotis Marcopoulos, que representa a Petróleo Brasileiro S.A. – PETROBRAS. S.Exa. dispõe de 20 minutos.

O SR. THEODOROS PANAGIOTIS MARCO-POULOS – Boa tarde a todos. Agradeço-lhes a opor-tunidade de tentarmos elucidar a questão. Farei uma apresentação de aproximadamente 15 minutos.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Dr. Theodoros, por gentileza. Interrompo sua palavra para passar a Presidência ao Deputado Abe-lardo Lupion.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Abelardo Lupion) – V.Sa. está com a palavra.

O SR. THEODOROS PANAGIOTIS MARCO-POULOS – Obrigado.

(Segue-se exibição de imagens.) O nosso objetivo é tentar explicar a V.Exa. como

ocorre o desdobramento da política de preços da PE-TROBRAS, principalmente no contexto de onde esse desdobramento é oriundo.

Em 1997 ocorreu um fato importante no setor: a Lei do Petróleo. Ela se desdobra em inúmeros artigos,

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definindo a existência da Agência Nacional do Petróleo, de comissões.

Essa lei passou para o mercado uma nova visão, uma nova ideia de como a indústria se portaria a partir desse marco. Até 1997, a indústria se portava de de-terminada maneira. Havia uma grande interveniência do Estado, que definia políticas de preço por meio de portarias. A partir de 1997, iniciou-se o processo de desregulamentação. De imediato, encerrou-se o mo-nopólio de alguns produtos. Qualquer ente da cadeia podia fazer a importação do produto e comercializá-lo sem a interveniência da PETROBRAS. Finalmente, a partir de 2002, todo o mercado de combustíveis foi liberado. Qualquer ente, dentro da cadeia de comer-cialização, desde que devidamente autorizado pelos órgãos competentes, podia proceder à importação do produto ou se fixar como empresa refinadora, empresa de transporte – tudo isso anteriormente à legislação de 1997 –, sendo o monopólio exclusivo da União. Então, temos um marco a partir do qual se desdobra uma mentalidade de mercado aberto.

O que foi passado para o mercado? O monopólio encerrou-se. A partir daquele momento, qualquer pes-soa jurídica estabelecida no País que seguisse aquela legislação específica poderia se instalar como um dos elos da cadeia produtiva da indústria do petróleo, des-de a produção até a comercialização final, passando pelo transporte e por todo segmento.

A política, a partir daquele momento, foi neste sentido: vamos dar competitividade a esse mercado e possibilitar que o consumidor final usufrua dela. Ela está inserida num mercado, dentro dos padrões.... Ha-via uma tendência dos outros países de liberar seus mercados e proceder à desregulamentação.

Qual era a lógica do mercado? Os preços são regulados a partir da capacidade de produção ou não. Há oferta e falta de produtos. A partir da oferta ou da falta, temos a política de preços desdobrada dentro do mercado interno. Essa escassez ou esse excesso refletem-se também aqui dentro, por meio do preço.

Como se comportariam os agentes da cadeia? Se a cadeia toda está sob a égide da política de mer-cado e alguém pratica um preço que não está ade-quado ao mercado, o elo seguinte da cadeia pode se aproveitar dessa fragilidade e procurar agregar mais valor ao seu negócio à custa do outro ente, que está praticando alguma coisa que não está em linha com a política de mercado liberada. Se os preços sobem e a pessoa pratica uma política de preços baixa, alguém que está depois da cadeia pode se beneficiar dessa política e não repassar o seu sacrifício à política ao elo seguinte. Consequentemente, todo o esforço de redução pode ser cortado no elo seguinte, porque a

indústria não reflete só a condição do produtor ou do refinado. Ela envolve outros entes, que procurarei mos-trar numa próxima transparência.

A PETROBRAS também se inseriu nesse con-texto de liberação do mercado. Para ser competitiva no mercado como empresa integrada, ela teve de se coadunar com essa nova política. Ou seja, se ela praticasse um preço que não fosse aderente ao que o mercado espera, outros elos da cadeia poderiam fazer um by-pass e trazer um produto em que ela se mostra não competitiva.

Se existe lógica de mercado, a razão de ser das empresas é aprimorar sua competitividade, diminuir seus custos e fazer com que tenham capacidade de inserir o seu produto no mercado; senão, outro elo da cadeia pode fazê-lo em seu lugar.

Deve-se estabelecer uma política de valores den-tro da companhia. Como ela vai se portar diante de seu principal mercado, que é o brasileiro? Esta é a reali-dade. Devemos ter transparência nas nossas ações quanto à política de preços para a sociedade, para os acionistas, para os clientes. O dono da ação não se restringia somente ao mercado brasileiro. Já haviam sido lançadas ADRs nos Estados Unidos.

Devemos observar a legislação vigente e estar constantemente alinhados com o que está acontecen-do nos vários mercados, porque somos exportadores de determinados produtos, mas somos extremamen-te deficientes – éramos muito mais naquela época – quanto à produção de determinados derivados. E o País era importador.

Então, para conseguir inserir esse produto im-portado num ambiente competitivo, a pessoa tinha de praticar um preço alinhado ao que o seu par, ao longo da cadeia, iria fazer. Não adianta haver políticas de sobrepreços, porque qualquer um, dentro da mesma indústria, pode fazer um by-pass, importar o produto e colocar esse produto que agora está sendo majorado numa lógica afastada do mercado.

Compromisso com as questões macroeconômi-cas e atendimento ao programa de investimentos da companhia. Esses valores foram premiados em toda a estrutura da companhia.

Foram estabelecidas algumas práticas para se definir como chegar ao mercado. A relação com o mer-cado tem de ocorrer de forma transparente. Ela será regida por contratos, que vão definir as regras dessa comercialização.

A nossa política, a partir daquele momento, foi esta: a PETROBRAS está inserida numa política de mercado, mas não repassa imediatamente ao consu-midor as volatilidades inerentes a esse mercado. Ela tem uma política de mais longo prazo, no sentido de

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que qualquer alteração, como conflito geopolítico ou interrupção da produção de determinado local, não seja imediatamente passada para o seu principal mercado, que é o brasileiro.

Mencionarei um fator extremamente importante, para os senhores terem uma ideia de como é levada em consideração a confecção do preço em si. Além de se ter a capacidade de saber o que representa o pre-ço do produto no mercado internacional, também se estuda dentro dessa sistemática o que vai acontecer no futuro com a indústria do petróleo. Como estão se comportando os principais mercados? Há disponibili-dade de produto? Há falta? Quais são os custos logís-ticos envolvidos nisso? E a questão do câmbio? Todo esse contexto é analisado para se definir uma política de preços que se reflete, na realidade, num prazo que não é curto, mas que visa sempre possibilitar que a PETROBRAS se insira naqueles mercados e não seja deslocada pela concorrência.

A PETROBRAS sempre tentou primar pela ga-rantia de entrega nos mercados onde está presente. “Não vamos deixar faltar produto, qualquer que seja a situação”. Essa regra de atuação da companhia é perpassada para todos os seus quadros.

Darei uma visão mais clara do que estamos cha-mando de preço competitivo. Dissemos aqui que esta-mos numa realidade de mercado em que a companhia está inserida. Dentro dessa realidade, se a pessoa provoca abusos, o mercado fará com que a correção ocorra em cima dela. Se o seu preço é maior do que o preço que pode ser estabelecido pelo concorrente, ela pode ter aumento do resultado em curto prazo. Mas esse aumento de resultado em curto prazo vai acarretar algumas consequências, como a perda de mercado. O elo da cadeia que está ao seu lado pode-rá importar e encarar essa sua fragilidade como uma oportunidade de negócio para ele.

Há o risco regulatório, porque a PETROBRAS está presente em todo o território nacional. Se a pessoa está caminhando numa determinada direção, agindo de maneira monopolista ou fazendo o mercado acon-tecer como quer, está exposta ao Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência. Tem de haver uma explicação muito plausível. O próprio mercado vai servir como um sistema de controle. Qualquer desvirtuação da realida-de existente pode ser automaticamente corrigida por uma outra entidade dentro da própria indústria.

Por outro lado, se a pessoa praticar preços abai-xo do preço de mercado, haverá uma série de reper-cussões dentro da companhia que tornará isso insus-tentável ao longo do tempo, como falta de incentivo a investimentos e dificuldades de captação no mercado. Se ela praticar preço menor do que o competitivo, ha-

verá aumento do market share. Mas esse aumento em cima de outros concorrentes dela terá um custo para sua empresa.

Riscos regulatórios. Como somos deficitários na produção de alguns produtos, arcamos com o prejuízo nas importações. Consequentemente, tudo isso leva a um ciclo em que o investimento se torna pouco atrativo. O futuro é não investir e canalizar dinheiro para algo em que não há retorno.

Nós, como pessoas físicas, também sabemos como se dá esse comportamento de preço no mundo. Se do outro lado da minha rua o há um preço melhor do que o do lado de cá, é claro que isso entra no meu sentimento. O que está acontecendo dentro desse contexto?

Cada país pratica uma política. Essa política terá frutos naquilo que o país deseja, em relação a uma determinada atividade. Se a indústria é extremamente regulamentada, isso deve servir para a história do país em determinado contexto. No contexto de um outro país, talvez isso não seja realidade. Então, política de preço depende de uma série de coisas: questões tributárias; inserção de biocombustíveis na matriz energética ou não; questões de infraestrutura logística; questões de câmbio. Haverá políticas distintas em cada país no sentido de usufruir daquele bem da melhor maneira, dentro daquele contexto.

Para os senhores terem uma ideia, a curva azul, mais em cima, reflete a curva dos derivados de petróleo, no caso específico do diesel; e a curva mais embaixo mostra o preço do petróleo WTI. O comportamento dessas commodities no mercado internacional, no dia a dia, se dá dentro dessa variação. Se o importador vai tentar realizar um contrato de importação, terá de negociar algo baseado nessa realidade – qualquer um de nós, em qualquer país do mundo.

Tentarei exemplificar o comportamento da curva nesse período.

Entre abril de 2007 e setembro de 2008, em que houve aquele pico do preço do petróleo, os preços su-biram de 60 para 135 dólares o barril. Esse é o preço do petróleo WTI, no Golfo. O comportamento do óleo diesel segue uma correlação muito semelhante. Os preços se descolam facilmente, acompanhando o preço do petróleo. Como a política da companhia é definida pela diretoria, o que se procurou fazer foi não passar essa volatilidade no curto prazo, porque isso não tem sentido no mercado em que estamos inseridos.

A PETROBRAS está inserida no contexto brasi-leiro. O fluxo de caixa dela vem do contexto brasileiro. Se nós aplicássemos essa variação, que é típica da indústria, essa parte do mercado correria o risco de ser perdida e ocupada por um concorrente nosso. Esse

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concorrente, depois de 1997, instalou-se do nosso lado. Então, não havia sentido em repassar a volatilidade de imediato. E as orientações da companhia foram sem-pre no sentido de assumir o comportamento errático, inclusive no início dessa tendência. Quanto tempo vai durar? Ela tem perspectiva de ser curta, de ser longa? Tem perspectiva de se desdobrar em coisa pior? Vamos analisar melhor o comportamento e verificar até o ponto em que é necessário fazer a mudança de preços.

Esta curva verde mostra o preço que nós chama-mos de competitivo. Quanto custa para o importador trazer o produto para o mercado brasileiro? E esta aqui, mais embaixo, reflete o preço praticado pela PETRO-BRAS ao longo do mesmo período.

Então, para o mesmo período, a PETROBRAS passou praticamente 1 ano sem realizar movimentação no preço, especificamente do óleo diesel, apesar de o preço da commodity no mercado internacional estar subindo. Foi determinação do colegiado não repassar de imediato as volatilidades. Da mesma maneira, como consequência, durante o período de queda, o reajuste de preço também ocorreu num período bem distinto do da queda do preço da commodity. Agora estamos numa condição mais estabilizada, em que os 2 estão tentando se agrupar. Como será o futuro? A cada dia se faz uma análise na empresa: que comportamento será esse? Esse comportamento tem tendência defi-nitiva? Vale a pena a proporção de reajuste? Qual é o impacto disso no mercado? Nossa preocupação é abastecer o mercado interno e ser competitivos, por-que dependemos do dinheiro que está entrando do mercado interno.

Para se ter uma ideia, em termos de óleo diesel, somos importadores, ainda, de cerca de 10% a 15%, dependendo do mês. E a situação vai se reverter num futuro próximo com esses novos projetos de investi-mento, em termos de capacidade de refino. Mas a rea-lidade, hoje – até 2014, eu diria –, se tudo der certo, é de ambiente importador. E de onde vem o diesel? Dos mais variados cantos do mundo. Seria o melhor preço ofertado no mercado que a PETROBRAS consegue capturar dentro daquelas tendências de preço.

Em termos de cadeia de comercialização do pro-duto, estamos dizendo que existe um mercado e que a PETROBRAS é um elo. Nesse mercado há outros competidores, desde refinarias privadas até centrais petroquímicas, passando por terminais que podem fazer importação, distribuidoras. Outro elo: a distribuição, e a distribuição em si, atingindo o mercado final.

Então, qualquer elo da cadeia que pratique uma política diferente da lógica de mercado pode ter um custo em cima disso baseado no que o próximo elo vai fazer. Se a pessoa aumenta muito o preço na dis-

tribuição, o consumidor final pode vir a importar pro-duto. Se a pessoa absorve os custos de importação, tem uma expansão dentro do mercado interno. Mas as consequências disso, em termos de rentabilidade para a companhia, também terão seu custo.

Então, a lógica do mercado aberto é neste sen-tido: cada elo tenta otimizar ao máximo aquilo que lhe é possível, no sentido de trazer para o mercado uma realidade que é a realidade desse produto no merca-do internacional. Isso não quer dizer que a realidade no mercado internacional seja seguida por todos os países. Cada um vai ter sua política, baseado na sua necessidade. O caminho escolhido pelo Brasil em 1997 foi o de incrementar a atividade, possibilitar a entrada de novos agentes tanto na produção quanto no refino, como qualquer outro elo da cadeia, e incentivar a in-fraestrutura, para, como consequência, todos os elos da cadeia estarem orientados para o mercado.

Para se ter ideia do que é o preço de óleo diesel na bomba, este é o óleo diesel interior, 1800. Esta é uma média do Brasil. Falamos em 13% de ICMS, mas algum Estado pode estar praticando mais ou menos do que isso. É a média. Dos 100%, 53% são o preço na refinaria, 10% são alguns impostos federais, 13% de ICMS, 6% de custo do biodiesel e 18% a margem de distribuição e revenda. Vai haver outra situação em que eu vou mostrar um pouco como se dá esse des-dobramento na Argentina. Os senhores vão ter ideia de como, mais ou menos, se comporta cada um des-ses segmentos.

Em termos de mercado internacional, este é o comportamento do preço nestes mercados, desde 2005 até hoje. A barra mais escura reflete a parcela do produtor; a verde mais clara, ou azul, os tributos; e a cinza a margem bruta na distribuição e na revenda. Se os senhores acompanharem os preços do produtor, basicamente em todos os países eles são muito pare-cidos, porque existem mercados já estabelecidos que definem pontos em que há marcadores para a formação de preços. O que varia muito em cada país é a carga tributária, e existem países, como a Argentina, aqui na América do Sul, que se descolam dessa lógica de mercado. Foi essa a opção do Governo argentino para lidar com uma situação de momento naquele país.

Pelo que observamos aqui, preços do refinador são praticamente estáveis. Cada ano eles espelham essa estabilidade, não há muitas diferenças. O que va-ria muito é como cada país encara o setor como fonte de arrecadação para outras políticas que ele desenvol-ve internamente, e a margem de revenda nós vemos também que, em termos percentuais, é praticamente equivalente.

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Esta é aquela mesma bombinha de gasolina, só que para o caso argentino. Se verificarmos os percen-tuais, eles são muito semelhantes aos de qualquer um daqueles países lá. O refinador está ficando com 54%, os impostos são um pouco mais elevados, somam 34%, o frete é insignificante, a margem bruta fica em torno de 12%. Só que a realidade daquele mercado é totalmente distinta da realidade dos demais países que estão nas suas fronteiras e reflete uma condição que aquele país decidiu percorrer em função de algo específico que lhe cabia. Não foi o nosso caso na op-ção de 1997.

A partir dessa distorção em relação a mercado, uma distorção que para o pessoal na Argentina pode ser uma realidade necessária, criou-se um mecanismo que vai ter repercussões dentro daquele mercado. A cada ação vai corresponder uma reação. É bom para aquele mercado neste momento? Pode ser bom. Qual a consequência disso no longo prazo? O pessoal que está lá vai conseguir fazer essa avaliação e vai ten-tar readequar sua política no sentido de contornar a situação. Mas não existe muita situação de contorno quando não se está seguindo aquilo que a indústria em geral segue no mundo. Mas pode-se, em deter-minados momentos, optar por uma ou outra situação. Há sustentabilidade nisso? Se não se segue muito a lógica que o resto do mundo está praticando, a sus-tentabilidade é muito difícil. Mesmo no caso da Argen-tina, nós verificamos que só no ano de 2010 o pessoal começou a fazer uma elevação. O preço na Argentina é muito menor do que o nosso. Estamos falando em preço de faturamento em torno de 2 e alguma coisa, e aqui é 1,55. E mesmo esse preço era muito menor antes de 2010. Este ano eles fizeram um reajuste de 14,4%. No Uruguai, o comportamento não é o mesmo, é mais parecido com o brasileiro.

Para fazer um resumo, a nossa política de preços está adequada, dentro daquele ambiente estabelecido pela Lei do Petróleo, e visa a inserir a empresa dentro de um ambiente competitivo. Ela tem um mercado para se inserir, o nosso mercado-alvo é o mercado brasileiro, e a PETROBRAS procura ter o market share o mais elevado possível dentro desse mercado, até porque tem a responsabilidade, como companhia, desde a época do monopólio, de suprir a necessidade do con-sumidor brasileiro. Isso não deixou de ser prioridade dentro da companhia.

Apesar de ela estar inserida dentro dessa lógica de mercado, ela optou por não fazer aquele repasse da volatilidade, porque ela é também produtora dentro do País e entende que, se fizesse esse tipo de repasse, perderia seu mercado-alvo, já que existem hoje outros

competidores instalados que poderiam aproveitar-se dessa fragilidade.

Ainda sobre o não repasse da volatilidade, en-tendemos lá dentro que isso dá maior previsibilidade para nosso consumidor em termos de que fornecedor não repassa de imediato aquilo que a empresa vê no mercado internacional. Temos o conforto de poder ope-rar num prazo tal, com maior previsibilidade de fluxo de caixa também, com a garantia de suprimento. Pode ser que um terceiro venha e diga: “Não, eu te desloco hoje em relação à PETROBRAS, porque estou com uma oportunidade de importar determinado produto, e a PETROBRAS hoje está com preço superior.” O im-portador que estiver fazendo isso garante os próximos suprimentos? Porque nós garantimos que estamos in-seridos, acompanhando determinado mercado e procu-rando ser competitivos dentro desse mercado. Se não fazemos uma ação que seja sustentável, não vamos ter condições de suprir esse mercado no futuro.

Agentes que podem tentar fazer uma coisa ou outra dentro do ambiente vão existir sempre. A ques-tão é: existe sustentabilidade nessa ação? Porque se procura construir toda uma política de... Os preços re-fletem a melhor realidade que eu posso colocar dentro do mercado brasileiro, e vamos garantir uma contínua expansão no sentido de torná-los mais atrativos no futuro. Em vez de importar, vamos construir aqui uma unidade para poder oferecer esse derivado. E se nós oferecemos esse derivado aqui e diminuímos nossa dependência da importação, conseguimos manejar melhor essa realidade.

Uma coisa que deve ficar bem clara é que a PE-TROBRAS é um elo da cadeia, e ela vai com parte des-se elo até o final, mas não os 100%. Através de suas distribuidoras, ela atinge trinta e poucos por cento do mercado. Existem 70% que são outro mercado.

Dentro da companhia não são praticadas políticas de subsídios também. Antigamente, até 1997, havia a questão da uniformização de preços, subsídio de um produto em relação a outro. Mas, a partir de 1997, com a abertura, não pode mais se portar daquela maneira. E seguiu essa ótica do livre mercado.

É bem claro para nós, no sentido de que há rea-lidades diferentes da lógica de mercado, são de fruto muito sazonal, não têm sustentabilidade. E o fato de não terem sustentabilidade nos preocupa particularmente por nossa mentalidade e compromisso em relação ao suprimento do mercado brasileiro.

Bem, era isso o que tinha a apresentar. Estou aberto a perguntas.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Agradeço ao Sr. Theodoros – bem que o senhor

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disse tratar-se de uma apresentação resumida, rápida –, e indago se a Dra. Luciene ou a Dra. Marina que-rem fazer uso da palavra. (Pausa.) Não.

Muito bem, esta audiência pública foi requerida pelo nosso Deputado Luis Carlos Heinze, a quem passo a palavra como autor do requerimento. As inscrições estão disponíveis para os demais Parlamentares.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Sr. Presidente, colegas Parlamentares, quero saudar o Dr. Theodoros, a Sra. Luciene e também a Sra. Marina, agradecendo-lhes a presença.

Quanto à nossa preocupação, Dr. Theodoros, par-te refere-se à PETROBRAS, e os senhores que estão na empresa podem nos ajudar. Mas a parte maior é decisão de política de governo, de política de Estado. Essa é uma das questões que precisaríamos de dis-cutir, com a presença também de representante do Ministério da Agricultura, que já participou do debate; do pessoal ligado ao Ministério de Minas e Energia e das entidades CNA, OCB, CONTAG, que representam os produtores. Qual a nossa grande preocupação? Ver de que forma os senhores podem nos ajudar a formu-lar alguma proposta.

Os Deputados presentes, todos, têm ligações com a agricultura. Este ano, no caso do milho, espe-cificamente – o Brasil é um grande produtor de milho –, de 8 a 20 sacos de milho por hectare é o custo do diesel. É muito caro. São 8 sacos, no Estado de Mato Grosso, onde o produto não vale nada. Já nos Esta-dos do Sul, chega-se de 15 a 20 sacos por hectare. Lá, chega-se à produção de 130 a 140 sacos de mi-lho. Chega-se à casa de 15% a 20% o custo do diesel em cima do milho.

No caso da soja, são 5 sacos por hectare o cus-to do diesel. Nessa relação, em que pegávamos os preços nos anos 80, o preço era lá embaixo. Era nada praticamente o custo do diesel incidente sobre a pro-dução. No caso do arroz, o custo fica em torno de 500 reais por hectare. São em torno de 20 sacos de arroz por hectare de arroz, hoje. É muito caro. Hoje ele con-corre com adubo, hoje ele concorre com defensivo. Se verificarmos o valor do defensivo, do fertilizante e do diesel, veremos que são os itens mais caros que compõe a lavoura. E o produtor não tem como repas-sar o preço.

Numa série histórica de trigo, por exemplo, duran-te 12 a 13 anos, o produtor vendeu abaixo do custo de produção. O arroz, nos últimos 9 a 10 anos, está sen-do vendido abaixo do custo de produção. O produtor não consegue repassar o preço. Se ele paga insumo muito caro, automaticamente, ele tem de entubar-se com esse preço.

Então essa é um situação que temos de anali-sar. Parte, vamos dizer assim, está no lucro da PE-TROBRAS. Tem de haver uma política para resolver isso. Nós estamos cobrando isso. A nossa ideia é a de fazer um grande programa. Há que se criar um pro-grama do Estado, do qual a PETROBRAS participe. O próprios governos estadual e federal... Vi o gráfico apresentado.

Na carga tributária há diferença, segundo os da-dos que o pessoal do sindicato me passou. Os números são diferentes daquilo que o senhor me apresentou aqui. Na questão do custo do diesel, a carga tributá-ria tem valores um pouco diferentes dos que o senhor mostrou. O pessoal do sindicato do Rio de Janeiro... A composição do óleo diesel: 17% de distribuição e revenda; 13% de ICMS; 8% de CIDE. Dá 21%. A rea-lização da PETROBRAS é de 62%.

Outros casos mostram números um pouco di-ferentes.

Então verificamos que a carga tributária, seja estadual, seja federal, é absurda. Em alguns lugares chega a quase 50%. Há quem cobre na gasolina 30%. Então essa é uma questão a ser discutida com o Go-verno estadual, que tem o maior tributo.

Depois, o que vemos é isso aqui. A ideia é bus-car como fazer isso.

Acho que a PETROBRAS tem de participar, tem de ter lucro, sim. É uma satisfação para nós. Sou bra-sileiro. A Exxon é a primeira empresa em lucro nas Américas, em 2009. O lucro é de 19 bilhões de dó-lares, Deputado Nazareno. A nossa PETROBRAS é um orgulho para nós, com investimentos de 16 bi-lhões de reais. Mas enquanto ela fatura, o agricultor está pagando para produzir. E um item muito caro é a questão do diesel.

Então essa é uma questão para a qual chamamos a atenção dos senhores, porque pretendemos levar o assunto adiante. Esta é uma reunião, é uma audiência para levar essa questão e para mostrar como podere-mos acertar. O produtor hoje... Estamos discutindo...

Atrasei-me e alguns Deputados não estão aqui. Neste instante, estamos com Sr. Deputado Assis Miguel do Couto, que é o Presidente, sou o Vice-Presidente, outros Parlamentares estão lá também discutindo a questão das cadeias, a organização das cadeias de frango, de suínos, de leite, de cana, de boi, do fumo, sei lá! São vários os produtos que temos. Então na cadeia o produtor é quem fica com a menor fatia, e é ele quem toma todo o risco no processo.

Então como atuar nesse sistema integrado? Ele é muito bom, mas sempre sobra para o produtor. Esta é uma das razões por que outros colegas estão neste momento em audiência marcada lá. Foi marcada prati-

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camente a mesma audiência aqui, para complementar-mos aquilo que o Ministério da Agricultura, o Ministério de Minas e Energia e as entidades já apresentaram em reunião passada.

Precisávamos apenas que os senhores nos aju-dassem. Entendam esse lado. Não é para criticar, não é para nada disso. Temos de achar a solução, e não pode o produtor, hoje responsável pela maior riqueza do País... Quase 40% dos empregos estão na cadeia do agronegócio. Agora, aquele que é o responsável, o produtor – e não interessa se é o pequeno, se é o médio, se é o grande –, não interessa o tamanho, é quem está pagando a conta.

Não tive tempo de ver se em outros países essa relação do arroz, da soja, do milho que citei é a mesma daqui; qual é a questão do diesel. Sei que na Argentina, país que o senhor já mostrou, o valor subiu. Na Argenti-na, agora, o valor é 1 real e 55 centavos. Moro em São Borja, na divisa com a Argentina, e sei que o valor do diesel era 1 real e 20 centavos, há 2 ou 3 meses. Com-prava em posto da PETROBRAS. E compro em posto da PETROBRAS do lá de cá. Certo? Até hoje pessoas passam todos os dias trazendo diesel, de manhã à noi-te, para vendê-lo em São Borja, fazendo concorrência desleal com os postos. Isso é praticamente contraban-do. Abastecer o carro é uma coisa, mas passar o dia inteiro para lá e para cá trazendo diesel em “tancões” em carros velhos para vender! E vendem de mil a 5 mil litros, porque o custo é mais barato.

Sou produtor de arroz. Estou concorrendo com produtores de arroz da Argentina e do Uruguai. Eles vendem vários produtos aqui: trigo, arroz, uva, vinho, cebola, alho, concorrem com o nosso produtor. Eles têm um custo mais barato lá. Bom, sorte deles. Esta-mos falando sobre diesel. Posso citar os defensivos também. Eles têm genérico. Este é assunto que não interessa aos senhores, mas o custo deles é muito mais barato, por essa razão, e não que eles sejam mais competentes que nós.

Eu, na condição de produtor do Brasil, e todos os produtores recebemos essa carga em cima de nós e não temos como repassá-la para o consumidor.

Pela manhã, eu falava com o Ministro da Agri-cultura e dizia a S.Exa. que, enquanto estamos esgo-elados com os custos, o Governo brasileiro autoriza a importação de trigo do Canadá, da Rússia, da Nova Zelândia, dos Estados Unidos e de qualquer país fora do MERCOSUL. Todos esses países têm subsídio lá. Nós produtores não temos subsídios. Nós produtores subsidiamos o consumidor. Essa é uma engrenagem que gera a nossa agonia. Estamos trabalhando direta-mente no processo de redução de custo de produção. Precisamos fazer isso.

O arroz, por exemplo, neste instante, está entran-do no Nordeste subsidiado vindo da Tailândia. Isso é mercado internacional, vale qualquer coisa. O que eu vou fazer se o meu diesel está com esse preço aqui? Parte é pela PETROBRAS e parte pelos impostos fe-derais e estaduais.

Sr. Theodoros e demais presentes, citei esses exemplos para que todos entendam a questão. O que podemos fazer para encontrar uma política para o assunto?

Discutíamos com o pessoal da Receita o assunto. Perguntávamos a eles como poderiam criar um pro-grama de diesel verde, por exemplo, o diesel dentro da porteira. Esse é um grande programa social. Eu posso fazê-lo mais barato, você me vende pelo custo. A União reduz o imposto. Se representa de 25% a 45% entre gasolina e diesel, que consigamos fazer isso.

Essa é uma ideia. Gostaríamos de saber de que forma os senhores podem nos ajudar a lutar por isso, porque temos de reduzir o custo de produção. Hoje o produtor mais eficiente do mundo é o brasileiro.

Pode-se correr carreira com quem quiser, por-que não receberemos os 500 bilhões de dólares que a Europa, os Estados Unidos, a China e o Japão dão para os seus produtores. O que produtores não con-seguem no mercado a sociedade paga a eles. Aqui é diferente. Aqui toda a sociedade se serve do produtor. Ele é o veículo para a comida barata.

Outra questão, que também não interessa aos senhores, é a dívida de 100 bilhões de reais do setor, por causa desses desequilíbrios: o custo alto, os juros que nos lascam, os bancos, a questão tributária: era de 20% em 1980 e hoje está em 36%. Quem paga a carga tributária total? O produtor. Diesel caro, defensivo caro, fertilizante caro. Não há quem faça mágica nesse pro-cesso! Estamos discutindo o assunto com um ator, a PETROBRAS, que pode nos ajudar nesse processo.

Essa é a nossa ideia. De que forma nós, juntos, Comissão de Agricultura e PETROBRAS, podemos traçar uma proposta, diante de tudo o que eu disse, para reduzir o custo de produção, com esse item ex-tremamente importante, que é o diesel?

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Obrigado, Deputado Luis Carlos Heinze.Quero anunciar a presença entre nós de um pro-

dutor do Paraná, o Prefeito, de Amaporã, Mauro Lemos. Aquela cidade também é produtora. Quem sabe eles lá também estejam gostando desta audiência.

Passo a palavra ao Deputado Anselmo de Jesus.O SR. DEPUTADO ANSELMO DE JESUS – Sr.

Presidente, Srs. Deputados, Dr. Theodoros, demais

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companheiros da Mesa e senhores presentes, meus cumprimentos.

Agradeço ao Dr. Theodoros por ter atendido ao nosso convite para participar hoje de debate sobre assunto tão importante. Parabenizo o Deputado Luis Carlos Heinze pela iniciativa.

Essa é uma discussão já bastante antiga. Lembro-me do Grito da Terra. Sou agricultor familiar. No Grito da Terra, sugerimos isso numa pauta da CONTAG, com a presença do Presidente Lula. Um dos problemas que ele nos colocou – quer dizer, os demais tínhamos que discutir com a PETROBRAS – dizia respeito ao pro-cesso de fiscalização, à concessão de subsídios para a agricultura. Ele até brincou sobre a questão do trigo. Conseguimos um subsídio, naquela época, na discus-são do trigo, aqueles 15 reais a mais que o Governo bancava. Mas era só para a agricultura familiar até 100 sacas. E naquela época ninguém havia colhido 101 ou 99. Todo o mundo colheu 100 sacas. Aí ele brincou com a gente perguntando como se daria a fiscalização.

Hoje, praticamente em todos os encontros que temos realizado, vemos a necessidade de buscar o de-bate. Sem falar da importância da PETROBRAS para o Brasil. Aliás, hoje, aqui na Comissão de Agricultura, foi comentado que um dos fatores para o Brasil ter entrado por último na crise e saído primeiro se deve à Caixa, ao Banco do Brasil e à PETROBRAS. Claro, sabemos da sua importância para o Brasil.

Sou Vice-Presidente da Comissão Especial que trata do Código Florestal. Realizamos 64 audiências públicas, em 19 Estados. Nesse trabalho, começamos a perceber – eu já sentia isso, como agricultor – que o campo está sendo muito sacrificado. Houve alguns debates sobre isso. Hoje, na Amazônia, quem cumpre a lei tem de reservar 80% da sua propriedade para o meio ambiente; no Centro-Oeste, quem cumpre a lei tem de reservar 30%; e, nos demais Estados, 20%. Só o agricultor faz isso. Aquele que mora na cidade não ajuda com um centavo sequer, e é o que mais cobra por meio ambiente no País. Quer dizer, na cidade, o pessoal bota a casa dentro d’água. Aqui, as pessoas colocam as casas na beira d’água. Essa foi uma das questões levantadas em um Estado.

Para aquele que cumpre a lei, que produz – se ele for seguir a lógica que o Deputado Heinze coloca – o diesel verde, que isso esteja casado com a própria legislação, para que ele possa realmente sentir que, por cumprir a lei, ele será privilegiado. A carga está ficando muito pesada para a agricultura, tanto nessa questão da restrição ambiental, quanto em relação ao custo de produção.

Acho que temos realmente de abrir esse debate, não meramente sobre produção e diesel, mas levando

em consideração o contexto da agricultura como um todo, a questão ambiental, os custos, a importância des-se setor hoje no PIB, a segurança alimentar. Ao discutir de fato toda a cadeia, vamos perceber a importância do setor e as dificuldades por ele enfrentadas.

Enfim, acho importante o debate e espero contar com a sua ajuda, Dr. Theodoros, para que possamos realizá-lo na PETROBRAS, a fim de achar esse cami-nho, esse horizonte.

Agradeço a presença a todos e parabenizo o De-putado Luis Carlos Heinze pelo requerimento.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Obrigado, Deputado Anselmo de Jesus.

Na sequência, com a palavra o Deputado Naza-reno Fonteles.

O SR. DEPUTADO NAZARENO FONTELES – Meus cumprimentos ao apresentador e à Mesa. Eu não sou produtor, embora seja da Comissão de Agricultura, e a minha primeira preocupação vem do seguinte: sou defensor da agricultura familiar e da reforma agrária, sei que essas atividades geram emprego no campo e evitam inchaços nas cidades e que o Brasil tem um potencial muito grande – todos os grandes analistas acreditam nisso.

Recentemente li num artigo do economista La-dislau Dowbor que um dos grandes trunfos do Brasil são as áreas para produzir. Imaginem, se fosse ado-tada uma política agrícola, se fosse feita uma reforma agrária mais consciente, quanto empregos no campo nós poderíamos gerar. É claro que aí vem a necessi-dade de saber produzir, a necessidade de energia, não do óleo diesel fóssil, que traz problemas ambientais. Acho que é por isso que o Deputado Anselmo lembrou o Código Florestal, porque, ao mesmo tempo em que o pré-sal está nos enchendo de entusiasmo, enche-nos também de preocupações. Precisamos avançar na energia eólica, na energia solar, nas hidroelétricas, principalmente as de pequeno e médio portes, pois o Brasil ainda tem grande potencial nessa área, para não piorarmos nossa matriz energética.

Sabemos que, de fato, a questão do óleo diesel é um fator importante; há o custo do biodiesel, que en-volve tentar contemplar a agricultura familiar. No meu Estado, o Piauí, houve uma experiência de utilizar a agricultura familiar, combinada com a ideia da preser-vação ambiental e da produção do biodiesel, mas não foi bem-sucedida. Talvez isso mostre que é preciso mais estudo, mais orientação, mais assistência técnica não só para os pequenos – se bem que os grandes já a têm, em função dos recursos de mercado.

Mas o que eu diria é o seguinte. A PETROBRAS ainda é uma empresa de comando estatal. Graças a Deus não foi privatizada! Nós vimos que a crise que

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houve no mundo foi causada pelo abuso de mercado. Às vezes parece grande coisa o preço estar sendo de-cidido pela livre concorrência. Mas eu acho que nem os grandes fazem isso.

Um dos grandes problemas que temos na OMC são os subsídios concedidos aos agricultores pelos grandes países, prejudicando o Nordeste do nosso País, impedindo o restante dos nossos agricultores de exportar muito mais. E uma empresa estatal tem de ter uma estrutura de preço em que não apenas o mercado deve decidir. Se for preciso mudar a legislação, é bom que vejamos o que tem de ser feito. Assim como eu acho que o papel da Caixa Econômica não pode ser o de um banco comum, o BNDES precisa esticar o S mais do que o E; o Banco do Brasil também não pode ser apenas um banco comercial. Graças a Deus eles foram fortalecidos durante o Governo Lula e geraram lucros, como a PETROBRAS também foi fortalecida e não enfraquecida, como ocorreu no Governo anterior. Mas, ao ganhar musculatura, eles precisam usar me-canismos públicos e não necessariamente de mercado para proteger a produção, principalmente dos setores médios e pequenos, no meu entendimento. Não sei se a PETROBRAS tem dificuldade de fazer isso.

Estou falando como alguém que não é entendido dos detalhes, olhando o lado da nossa preocupação de que o papel do Estado, como indutor do desenvol-vimento, é muito superior ao mercado. O mundo está reconhecendo isso, e a crise de 2008 e 2009 foi um grande ensinamento. Como o Brasil havia fortalecido esse setor público nos últimos anos e protegido os pobres, os pequenos, com programas sociais rele-vantes, fazendo o mercado interno ficar mais robusto, nós conseguimos ultrapassar essa crise. E sabemos que a PETROBRAS, com os seus investimentos, con-tribuiu para isso.

Então a minha procuração é a seguinte: até onde a PETROBRAS pode influenciar, ou deve influenciar, em estrutura de preço, como é o caso do óleo e outros derivados, utilizando sua prerrogativa de empresa públi-ca, que tem que conviver no mercado internacional, do ponto de vista de que é mercado mesmo. Mas ela tem um papel público interno e tem que sinalizar proteção no que é importante para proteger a produção nacional, os setores produtivos nacionais. É nesse ponto que eu queria mais explicações: como usar essas ferramentas para não ficar exclusivamente refém do mercado, para proteger o mercado interno do Brasil?

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Obrigado, Deputado Nazareno. Sr. Theodoros, vamos ouvir ainda o Deputado Celso Maldaner e dessa forma o senhor daria uma resposta para todos.

Com a palavra o Deputado Celso Maldaner.

O SR. DEPUTADO CELSO MALDANER – Sr. Presidente, demais colegas Parlamentares, especial-mente o Deputado Luiz Carlos Heinze, que requereu esta audiência pública. Acho que ela é muito importan-te, principalmente para quem tem foco na agricultura e também no que envolve toda a cadeia produtiva, como o setor de transporte. Hoje praticamente 60% do nosso transporte é feito pelo modal rodoviário. O óleo diesel representa 50% do custo do transporte. Pode-mos contar todo o resto, mecânica, pneus, mas 50% é o gasto com o diesel, ou seja, ele pesa bastante no preço final e quem paga é o consumidor.

Eu acredito que nós, da Câmara dos Deputa-dos, que aprovamos o projeto que agora está sendo discutido no Senado, temos o foco só no sentido de arrecadar e distribuir melhor os recursos. Aprovamos o projeto da PETRO-SAL, mudamos o sistema de concessão por partilha, de forma que a União parti-cipe mais dessa riqueza, criamos o fundo social para a saúde e para a educação, e ele foi ampliado para o combate à pobreza, para ciência e tecnologia, mas sempre no sentido de arrecadar e distribuir melhor para todos os municípios do Brasil. De acordo com art. 20 da Constituição, essa é uma riqueza de todos e não só dos Estados produtores. Agora vamos ver o que o Senado vai decidir.

Aprovamos também a capitalização da PETRO-BRAS, autorizando a venda de 5 bilhões de barris de petróleo sem licitação para capitalizar a PETROBRAS. Acho que tudo isso é importante. Agora, eu não sei como, de acordo com a política de Estado, poderíamos comparar com outros países. Nós que moramos na di-visa com a Argentina, na fronteira, no extremo oeste de Santa Catarina, temos a mesma situação da fronteira do Rio Grande do Sul. Em Dionísio Cerqueira, os pos-tos de combustíveis estão todos fechados, quebraram, porque todo o mundo abastece do outro lado da fron-teira. Então nós temos essa dificuldade pela política de diferença de preços que foi apontada aqui.

Não dá para se basear nessa questão, mas, se houvesse um meio de termos um diesel mais compe-titivo, seria fundamental para o desenvolvimento do nosso País. Está comprovado que, quando se baixa a carga tributária, aumenta a arrecadação. Nossa carga tributária equivale a 37% do PIB, enquanto a média é de 22%. Isso foi comprovado: quando demos 42 bi-lhões de reais de isenção fiscal para a linha branca e o setor automotivo, a arrecadação aumentou. Temos exemplos em todos os Estados brasileiros de que, quando se baixa a carga tributária e a carga fiscal, a arrecadação aumenta, todos contribuem.

Então é preciso uma reforma tributária, é pre-ciso pensar melhor nessa questão, apesar de que o

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imposto sobre combustíveis já representou mais na arrecadação dos Estados. Ele vem diminuindo gra-dativamente, em função também do álcool, mas eu acho que na questão do diesel, seria fundamental se pudéssemos, como disse o nosso colega, valorizar e prestigiar os agricultores.

Obrigado. Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Muito obrigado, Deputado Celso Maldaner.Eu me permitiria, Dr. Theodoros, fazer algumas

considerações, antes da sua justificativa e do seu po-sicionamento.

O senhor disse que a PETROBRAS não repas-sa de imediato quando temos oscilação de preço. O que observamos é que ela não repassa nem quando sobe, nem principalmente quando baixa, não é isso? Observamos ali a oscilação do dólar e oscilação de preços, do custo. Quem sabe tenhamos tido mais bai-xa do que alta.

Outra coisa que foi dita é que esse preço é inter-nacional e acredito que seja sem impostos. Já foi dito aqui que nos países vizinhos o preço do combustível é bem reduzido, porque a própria PETROBRAS exporta com um preço bem mais acessível.

Outra coisa que o senhor afirmou é que o preço baixo gera consumo. Será que esse consumo não se-ria interessante para incentivar a produção? Como ob-servamos, o diesel hoje faz parte da vida do brasileiro. É na produção, como o Deputado Heinze justificou, é no trabalhador pegando ônibus, é na indústria produ-zindo. Se ele tivesse um preço mais acessível, o que iria acontecer com o excesso de consumo? Teríamos de importar mais, provavelmente. E será que essa im-portação, com o desenvolvimento econômico, com o crescimento, com o aumento do PIB, não compensaria? Eu acho que é alguma coisa para pensar.

Aproveitando um pouco a deixa do Deputado Na-zareno, quando fala das obrigações ou até da existência da Caixa Econômica, do Banco do Brasil, quem sabe a PETROBRAS também, como foi dito, poderia arcar com alguma parcela para esse subsídio? A PETRO-BRAS não dá subsídio, quem dá é o Governo.

Dentro desse preço que V.Exa. apresenta, a rea-lização da PETROBRAS é de 53%, mas nesses 53% está colocada a margem bruta. Usualmente não sa-bemos o que é. Presume-se que o lucro da PETRO-BRAS seja muito grande. Que bom que temos aqui a Sra. Luciene Paiva, que é quem cuida do preço, De-putado Heinze! Vi que ela está fazendo uns cálculos aqui. Quem sabe ele já vai dar uma olhada para que possamos fazer alguma coisa?

São essas as considerações. Eu franquearei a palavra não só ao Dr. Theodoros. Como se falou bas-

tante de preço, se a Dra. Luciene quiser dizer alguma coisa, fique à vontade.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Deputado Setim, ela já pode anunciar hoje aqui, desde que o chefe não a demita depois. (Risos.)

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Eu tenho 23 anos de companhia, prezo o meu emprego.

Eu posso comentar algumas coisas. A primeira que eu gostaria de comentar é que o senhor disse que tem uma informação de sindicato dizendo que a PETROBRAS participaria na estrutura de preço com sessenta e poucos por cento, na realização.

Eu imagino que isso tenha sido antes do último reajuste do diesel, quando a realização da PETRO-BRAS caiu 15%, em junho. Com isso, a fatia da PE-TROBRAS no litro da gasolina caiu de 67 para 53. E essa bombinha publicamos toda semana no site da PETROBRAS. Então, quem quiser acompanhar, com uma defasagem de uma, duas semanas, em função da disponibilidade da ANP, fazemos um trabalho de acompanhamento desses preços e disponibilizamos na Internet.

Na mesma Internet, no site da PETROBRAS, expli-camos toda a cadeia de comercialização do diesel, que é um modelo de mercado previsto na Lei do Petróleo. Ou seja, a PETROBRAS como produtora... aí nós nos colocamos como produtores. Quando o senhor falou produtor quase levantei o dedo, somos também.

Mas na cadeia a PETROBRAS tem, no total, seiscentos e poucos clientes. Desses, nós vendemos para distribuidores, que vendem para os seus revende-dores, que provavelmente vendem para os senhores. Então a PETROBRAS não pode interferir em nada, por questões de defesa da concorrência e pela legislação concorrencial. Ela não pode influenciar em nada o pre-ço que seu cliente pratica no mercado, muito menos o que a rede pratica. E o que ela faz? Ela toma decisão de preço independentemente do cliente, e praticamos o mesmo preço para todos os clientes.

Quando mencionamos se estivéssemos prati-cando um preço acima do mercado, qualquer cliente nosso, se achar que aquilo vai tirá-lo do mercado, pode organizar-se, pode importar direto; o mercado é livre.

Agora, quando o senhor fala em trabalhar junto, em ver solução, não há milagre, alguém vai pagar a conta. O que eu lembro aqui é que no preço do diesel nós temos um programa de implantação de biodiesel – aí, os senhores são produtores. Não digo especifi-camente o senhor, mas o senhor citou o Piauí, que tem um programa. Imagino que a EMBRAPA esteja trabalhando junto, o Ministério do Planejamento, e tudo o mais.

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29165

Até hoje o biodiesel ainda não está com preço competitivo, mas é um programa de Governo que está aí e vai chegar, como o álcool, no começo, teve a sua história, e hoje é fortíssimo concorrente da gasolina. Então, na gasolina concorremos com o álcool direta-mente, e eu prevejo a mesma coisa para o biodiesel. Há um programa e uma política de Governo para in-centivar o programa do biodiesel. A PETROBRAS também tem a sua participação, existe uma área es-pecialmente para isso, que é a PBio, para essa área, que eu imagino que seja o futuro. Mas em termos do preço do diesel no mercado internacional, quando o senhor diz que a PETROBRAS é estatal, que ela de-veria ter uma política, é para dentro, mas ela não tem essa autonomia, a Lei do Petróleo não deixa.

Existe a Constituição, a Emenda Constitucional nº 3, artigo da Lei do Petróleo, a CVM, a SEC; a PE-TROBRAS tem ações na bolsa brasileira, tem ações em Madri, em Nova York, somos auditados pela SOX, então não podemos simplesmente fazer nada sem ter o embasamento legal definido no Congresso.

O senhor disse que a PETROBRAS é estatal. Ela é, sim, mas ela é de economia mista, então não temos essa autonomia. O que a PETROBRAS deci-diu foi praticar a sua política no longo prazo. Para isso temos autonomia, mas temos de seguir o mercado internacional, senão somos cobrados por isso. Os di-rigentes da companhia respondem para os seus acio-nistas, inclusive o Governo Federal. Então não temos essa autonomia, por isso algumas coisas precisam ficar bastante claras.

Outra coisa que eu acho interessante ser dita é que, como o senhor disse, os Estados Unidos e a Chi-na concedem 500 bilhões de dólares de subsídios, e quem paga é o consumidor. É isso mesmo. Mas isso é escolha do povo e dos seus representantes. Nós somos apenas executores. Existe uma lei, e nós seguimos a lei, da melhor maneira possível. Temos um mercado que nos cobra, temos os acionistas que nos cobram, temos o Legislativo que nos cobra, somos dominantes nesse mercado, temos a garantia pétrea de atender todos os nossos clientes, não deixamos faltar produto. O senhor diz que a PETROBRAS poderia diminuir o preço de um produto, mas alguém vai pagar a conta.

Há outros mecanismos. Por exemplo, temos o MERCOSUL. Não estamos correndo atrás do trabalho deles. Se o Brasil quer fazer, vai ter de encontrar seu próprio caminho. Existe o MERCOSUL, para onde se podem levar essas questões; existe a OMC, para onde podem ser levadas algumas questões. Isso é papel já do Ministério com outros órgãos do Governo, mas a PETROBRAS está exercendo o seu papel. No que pudermos ajudar, em termos de informações, de estu-

do, temos uma equipe lá que colocamos à disposição, como técnicos que estudam, mas para a execução, Deputado, aí tem de haver lei.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Antes de os senhores responderem, faço outra per-gunta – não sei se poderiam me responder. Quanto, na composição do faturamento da PETROBRAS, re-presenta o diesel?

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Quarenta e cinco por cento.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – O diesel é 45%?

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – É o principal produto que vende-mos, no mercado interno.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Mas eu vejo o seguinte: o custo é 1 real e 13 centavos, o custo de vocês. Se eu pago 2 reais, eu não quero que os senhores paguem 1 real e 13 centavos e me ven-dam por 80 centavos. Não é isso. Mantém-se o custo, já com a margem dos senhores. Pode tirar um pouqui-nho da margem. E o restante, Deputados Nazareno e Anselmo, temos de trabalhar nos tributos e nas outras margens, por exemplo, a da revenda. E os tributos são a grande questão: vão de 25% a 45%, digamos, seja na gasolina ou no diesel. Essa é uma questão impor-tante. Se é 45%, é uma fatia importante. Eu não sabia que representava tanto a questão do diesel.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Muito.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – En-tão, para os senhores entenderam, se eu tiro o custo dos senhores, aí é que eu tenho de trabalhar nas ou-tras etapas da cadeia.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Também.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Digamos que os senhores possam abrir mão de 10 centavos. Num programa desses de diesel dentro da porteira, não preciso fiscalizar para ver se o senhor comprou mil, 5 mil ou 10 mil litros. Mas, se há isso aqui e o item transporte de carga, é fundamental... Eu levo meu produto para o consumidor e trago o fertilizante ou diesel para a minha propriedade; e também os ôni-bus, o transporte. Imaginem baratear a passagem para o pobre! Quem usa ônibus hoje na cidade? O quanto representa o diesel no custo de uma passagem em qualquer cidade e no transporte interurbano? Vejo um grande programa social nessa linha.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Complementando o que o senhor diz, existe um programa de mudança da matriz ener-

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gética, da fonte de transporte urbano, caminhões, etc. que é usar o gás natural.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Porque sai mais barato.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Isso. Vamos focar as nossas bate-rias no diesel, mas existe o gás natural e, volto a dizer, o biodiesel também, que tem de ser algo executável.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Mas é mais caro. No futuro, sim.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Por enquanto está mais caro, porque é uma economia que está começando, está se conhecendo, está aprendendo e tudo mais. Mas o gás natural, não. Neste caso...

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Mas falta gás hoje.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Falta investimento.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Esse é o problema.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – E a companhia tem um programa de investimento para escoar, para disponibilizar esse gás natural. Então, é um trabalho de longo prazo, e o subsídio de que o senhor está falando seria a curto prazo. Faz-se uma lei, volto a dizer, quem paga a conta, como se justifica, e acho que está resolvido.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Não é quem paga. É reduzir a receita dos Estados e da União.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Mas aí o Estado está abrindo mão desta receita. Pronto, alguém pagou: o Estado.

Existem ações de curto prazo, ações de médio prazo e ações de longo prazo para tudo isso. Então, têm que ser equacionadas todas essas possibilidades. Simplesmente baixar o preço do diesel, o subsídio, é muito pouco em relação ao que pode ser feito para isso. A matriz energética, como o senhor disse, tem de ser pensada também.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Muito obrigado, Dra. Luciene. Não foi agora, De-putado Heinze, mas quem sabe ela vai pensar mais um pouco para a semana que vem.

Eu gostaria, Dr. Theodoros, Dra. Mariana e Dra. Luciene, de agradecer-lhes a presença, na condição de representantes da PETROBRAS.

A Comissão de Agricultura faz com que...O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – An-

tes de encerrar, a ideia dos senhores... Eu não estou

pedindo subsídio, estou pedindo redução de custos. Alguém diminui a sua margem, um pouquinho do lucro da PETROBRAS, um pouquinho do imposto estadu-al, um pouquinho do imposto federal. Então esta é a questão por que lutamos.

Deputado Anselmo, temos de trabalhar uma li-nha, como podemos propor alguma mudança. Eu não posso propor uma lei que diminui ICMS, os Deputados Estaduais têm de ver em cada Estado, mas federal, sim. Podemos ver em cima desta linha que estamos mencionando. Parece que existe, não sei se o senhor sabe, em alguns países um tal de diesel verde, que era o usado na agricultura. Existe um mecanismo des-se. E lá, se eles não são países produtores, o Estado deve estar subsidiando. Então não sei se os senhores sabe desse assunto.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Existem alguns países que cobram como se fossem subsídios cruzados, do próprio con-tribuinte. Então, uma parcela do imposto que se paga na bomba é repassada de volta para a agricultura. Eles chamam de imposto verde. Na Inglaterra há isso.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Imposto para pagar os subsídios do agricultor?

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Na Inglaterra, dependendo da re-gião em que o senhor compra, dependendo do tipo... Por exemplo, se o senhor compra diesel premium, na Inglaterra, ele tem algumas qualidades, mas o senhor paga também um subsídio para agricultura. Há um des-tinação específica. Mas é opção do contribuinte.

Numa comparação grosseira, é como se eu pe-gasse a CIDE do diesel e destinasse parte dela a res-sarcimento para a agricultura. A pessoa compraria o diesel na bomba e depois apresentaria o cartão-ressar-cimento do diesel e o teria de volta; algo parecido.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – O.k. Dá para estudar o assunto.

Uma outra pergunta: o diesel consumido hoje para gerar energia, nos Estados da Amazônia, por exemplo, está embutido neste custo? Quanto seria esse custo que a sociedade toda está pagando? Parece-me que há um diesel mais barato.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Não. Esse diesel é especial. Não é um diesel próprio para automotivos. Ele tem controle de metais e uma especificação muito mais apertada, por definição dos fabricantes das turbinas dessas ter-melétricas do Amazonas.

Então, quando falamos em diesel, estamos falan-do de uma coisa muito genérica. Existem especificações bem definidas. Por exemplo, o carro a diesel, óbvio, usa o diesel automotivo. Então, no posto de gasolina, já

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está especificado, porque o fabricante do motor disse que o diesel que tem de ser colocado naquele motor é aquele. Da mesma maneira com as turbinas. Cada fabricante faz as especificações do combustível para aquele equipamento.

Quando se fabrica o diesel, ele tem de ter uma especificação bem apertada e adequada para aquilo. Obviamente vai ter preços diferentes.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Sim, mas existe subsídio?

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Não.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Alguém me disse uma vez que, para manter uma ter-melétrica no Amazonas, a sociedade toda pagava um xis a mais no preço do litro da gasolina e no preço do litro do diesel.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Não. Não existe isso. Nem o preço da gasolina, nem o do diesel têm parcela com essa fi-nalidade. Existe subsídio, sim, mas não posso afirmar agora qual é. E não é no preço do litro de combustível que o senhor compra na bomba. Há um acordo com a ELETRONORTE...

O SR. THEODOROS PANAGIOTIS MARCOPOU-LOS – Se não me engano, o consumidor das Regiões Sul e Sudeste pagava uma tarifa a mais...

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES – Na energia elétrica.

O SR. THEODOROS PANAGIOTIS MARCOPOU-LOS – ...na energia elétrica, para subsidiar aqueles sistemas que não eram interligados, porque depen-diam de despacho através do diesel.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Então não é no diesel?

O SR. THEODOROS PANAGIOTIS MARCO-POULOS – É, mas para se despachar com o diesel teria de pagar mais caro, porque a energia hidráulica é mais barata. Então, parte dos consumidores pagava na tarifa de energia elétrica esse custo para o despa-cho com diesel.

A SRA. LUCIENE CARNEIRO FERNANDES DE ALENCAR PAIVA – Porque o produto final é a energia elétrica.

O SR. DEPUTADO LUIS CARLOS HEINZE – Obrigado.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-tim) – Concedo a palavra ao Dr. Theodoros para algu-ma resposta que queira dar e para as suas conside-rações finais.

O SR. THEODOROS PANAGIOTIS MARCOPOU-LOS – Muito obrigado.

O que pretendemos passar para os senhores foi a realidade dos fatos sobre como se porta a indústria hoje, em virtude do arcabouço que foi constituído para isso. Se está certo ou errado, se facilita ou dificulta, isso a sociedade tem de debater, e os senhores são os nossos representantes.

Fora desse arcabouço, a empresa em si não pode tomar decisões unilaterais, porque ela está submetida à Lei das Sociedades Anônimas. O gestor dela deve atuar com probidade, seguindo aquilo que está escrito na legislação.

Por exemplo, sabemos o preço do GLP. O con-sumidor pagava um preço exagerado, digamos assim. Como fazer para que o preço ao consumidor fosse diminuído? Isso não depende mais da PETROBRAS. Se ela ousar praticar uma política de incentivo a de-terminado segmento, ela vai ser questionada pelos seus acionistas.

Então, se algo pode ser feito, tem de ser traba-lhado no arcabouço que estabeleceu as regras. O gestor da empresa tem de obedecer à lei e será jul-gado por isto.

Agora, nós, na condição de brasileiros – e, nas ponderações que os senhores fizeram, lembraram da década de 80, quando produzíamos 60 milhões, 70 milhões de toneladas –, temos a aspiração de cres-cer, aumentar a produção e tornar o custo do alimento mais barato. E essa discussão, no seio da sociedade, tem de envolver todo o mundo, para que haja propos-tas de solução com sustentabilidade. O bem que nós do povo queremos para o setor virá para a sociedade. Assim como esse pessoal estabeleceu esse arca-bouço em 1997, que possibilitou esse salto... Porque de fato ocorreu um salto a partir disso, o que tornou possível avanços na indústria que não eram possíveis anteriormente.

Em termos de infraestrutura, qual é a nossa polí-tica? Como pretendemos ser uma grande nação daqui a determinado tempo e ser a 5ª potência do mundo? São fatores que a sociedade tem de discutir. E dentro da sociedade está inserido o contexto do setor do pe-tróleo também. Se for para dar uma contribuição, den-tro daquilo que a sociedade quer, ela terá que definir isso. Mas ela terá que criar os mecanismos para que isso seja possível. Senão, um ator ou outro vai realizar uma política específica que não é sua e será julgado por isso. Não teria condições de exercer isso.

Apenas para finalizar, faço uma brincadeira com o senhor. Nós costumamos falar assim: “Política de longo prazo, e não reajustes imediatos da volatilidade”. Então, da mesma maneira que subiram, desceram. A prova foi a Luciene que disse.

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A ideia é sempre no sentido de que não se repas-se o custo de imediato e se procure fazer com que o mercado seja preservado, porque o repasse de imediato implica abrir as portas para que outros se aventurem dentro do mercado em que se está bem posicionado. Essa é a realidade.

Quero agradecer a oportunidade, em nome da PETROBRAS e pessoalmente, porque é uma oportu-nidade ímpar de discutirmos os interesses não só dos vários ramos da sociedade, mas também do País, por-que todos nós queremos o melhor para o Brasil.

Obrigado, sinceramente, por tudo.O SR. PRESIDENTE (Deputado Luiz Carlos Se-

tim) – Dr. Theodoros, acredito que o senhor realmente expôs algumas coisas interessantes e importantes. Como foi dito na reunião, muito da vida brasileira de-pende do diesel. Nós observamos que quando o se-nhor apresenta o custo da PETROBRAS, o imposto, tanto estadual quanto federal, tem participação muito grande.

Quem sabe aquilo que o Deputado Heinze prevê e solicita... Mas seria através de subsídio não da própria PETROBRAS, mas dos Governos Federal e Estaduais. Os tributos estaduais têm participação muito grande também no preço final do combustível.

Quero, então, novamente agradecer ao Dr. The-odoros, à Dra. Luciene, à Dra. Marina, aos senhores assessores, àqueles que participaram da reunião e aos Deputados e dizer da nossa satisfação em recebê-los. Estamos abertos para quando tiverem alguma novida-de sobre o que podemos fazer ou pleitear para atender essa reivindicação dos produtores de maneira geral. Nosso agradecimento.

Antes de encerrar, convoco os Srs. Deputados para reunião deliberativa na próxima quarta-feira, 26 de maio, às 10h, no Plenário 6.

Muito obrigado.Está encerrada a reunião.

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 3ª Reunião Ordinária Realizada em 17 de Março de 2010

Às quatorze horas e cinquenta e quatro minutos do dia dezessete de março de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, no Ane-xo II, Plenário 09 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Iriny Lopes – Pre-sidente; Janete Rocha Pietá e Domingos Dutra – Vice-Presidentes; Antônio Roberto, Lucenira Pimentel, Paes de Lira, Pedro Wilson, Pompeo de Mattos, Suely e Ve-

loso – Titulares; Dr. Talmir, Lincoln Portela, Luiz Couto, Márcio Marinho e Paulo Rubem Santiago – Suplentes.Deixaram de comparecer os Deputados Chico Alen-car, Geraldo Thadeu, Jurandy Loureiro, Laerte Bessa, Mário Heringer, Miguel Martini e Pastor Pedro Ribeiro. ABERTURA: Havendo número regimental, o senhor Presidente declarou abertos os trabalhos e colocou à apreciação a Ata da 2ª reunião, realizada no dia 10 de março de 2010. Em votação, a Ata foi aprovada. ORDEM DO DIA: A – Requerimentos: 1 – REQUERIMENTO Nº 14/10 – da Sra. Janete Rocha Pietá – que “requer a realização de audiência pública, no âmbito da Co-missão de Direitos Humanos e Minorias, para discu-tir a situação da Fundação Casa em Guarulhos, São Paulo”. Em discussão, fez uso da palavra os deputados Márcio Marinho e Luiz Couto, este para subscrever o referido requerimento. Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade dos presentes. 2 – RE-QUERIMENTO Nº 15/10 – do Sr. Marcelo Itagiba – que “requer a realização de audiência pública conjunta com a CEXNEONA – Comissão Externa destinada a acompanhar as investigações a respeito da quadrilha de neonazistas articulada no Estado do Rio Grande do Sul, com células organizadas em São Paulo, Para-ná e Santa Catarina, e seus desdobramentos – para obter esclarecimentos sobre as investigações reali-zadas pela Polícia Civil de Porto Alegre (RS) e pela Delegacia de Crimes Raciais e Delito de Intolerância de São Paulo (SP)”. Em discussão, fez uso da palavra o Deputado Luiz Couto para subscrever o referido re-querimento. Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade dos presentes. 3 – REQUERIMENTO Nº 16/10 – do Sr. Paulo Henrique Lustosa – que “re-quer a realização de audiência pública com o objetivo de discutir e analisar os possíveis avanços das metas nas áreas de educação, saúde e proteção, com base nas orientações descritas no documento ‘Um mundo para as crianças’ no que o Brasil é signatário”. Em discussão, fez uso da palavra o Deputado Luiz Couto para subscrever o referido requerimento. Em votação o requerimento foi aprovado por unanimidade dos presentes, com a segestão da presidente encami-nhar junto ao Deputado Paulo Henrique Lustosa os nomes dos expositores do referido evento. 4 – REQUERIMENTO Nº 17/10 – do Sr. Luiz Couto – que “requer a criação, no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, de Subcomissão Permanente para monitorar as ações governamentais referentes à reparação de violações de direitos humanos indica-das pelos Relatores da ONU e OEA”. Em votação, o requerimento foi aprovado por unanimidade dos pre-sentes. B) APRESENÇÃO E DEBATE DA PROPOSTA DE PLANO DE TRABALHO DA CDHM PARA 2010. Em

Junho de 2010 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Sexta-feira 18 29169

discussão, fizeram uso da palavra os Deputados Luiz Couto, Pedro Wilson e Márcio Marinho. Em votação, a proposta de plano de trabalho foi aprovada, com as alterações sugeridas pelos deputados. INFORME DA PRESIDÊNCIA: A Deputada Iriny Lopes comunicou ao plenário o anúncio feito pelo Ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, sobre a alteração de três ações do PNDH – 3, como a retirada de apoio a projeto de lei que descriminaliza o aborto; o impedimento à ostentação de símbolos religiosos em prédios públicos e a proposta de mediação de confli-tos agrários, retirando a exigência de audência prévia com os envolvidos antes de decisões judiciais como a reintegração de posse. Informou ainda que pretende negociar com outras comissões da Casa, audiência pública para tratar sobre o PNDH-3. INFORMES DOS DEPUTADOS: O Deputado Pedro Wilson lembrou o dia mundial da água, 22 de março; falou, ainda da impor-tância de se realizar um seminário para tratar sobre os encaminhamentos das duas conferências realizadas em 2009, sobre segurança pública e comunidação. O Deputado Márcio Marinho relatou a sua preocupação com a falta de condições de trabalho dos conselheiros tutelares de todo o país. O Deputado Luiz Couto falou da importância da CDHM analisar, quanto ao mérito, todas as proposições relativas aos direitos humanos. Nada mais havendo a tratar, a presente reunião foi encerrada às dezesseis horas e sete minutos. E, para constar, eu Márcio Marques de Araújo, lavrei a presen-te Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pela Presidente, Deputada Iriny Lopes, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados..

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Ordinária

Ata da 4ª Reunião de Audiência Pública Rea-lizada em 24 de Março de 2010

Às quatorze horas e trinta e quatro minutos do dia vinte e quatro de março de dois mil e dez, reuniu-se a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, no Anexo II, Plenário 09 da Câmara dos Deputados, com a presença dos Senhores Deputados Iriny Lopes – Presidente; Domingos Dutra – Vice-Presidente; Chico Alencar, Geraldo Thadeu, Jurandy Loureiro, Paes de Lira, Pedro Wilson, Pompeo de Mattos, Suely e Veloso – Titulares; Dimas Ramalho, Dr. Talmir, Felipe Bornier, Luiz Couto, Marcelo Itagiba, Márcio Marinho e Paulo Rubem Santiago – Suplentes. Compareceram também os Deputados Fernando Ferro, Ibsen Pinheiro e Júlio Cesar, como não-membros. Deixaram de comparecer os Deputados Antônio Roberto, Janete Rocha Pietá, La-erte Bessa, Lucenira Pimentel, Mário Heringer, Miguel Martini e Pastor Pedro Ribeiro. Justificou a ausência o Deputado Antônio Roberto. ABERTURA: A Senho-

ra Presidente declarou abertos os trabalhos. ORDEM DO DIA: Reunião de Audiência Pública. TEMA: Tratar da federalização do crime de assassinato do Defen-sor de Direitos Humanos, Manoel Bezerra de Mattos Neto. EXPOSITORES: Sra. Nair Àvila dos Anjos – Mãe do Defensor de Direitos Humanos, Manoel Bezerra de Mattos Neto; Sra. Andressa Caldas – Cordenadora da ONG Justiça global; Sra. Danielle Marinho – Represen-tante da ONG DIGNITATIS-Assessoria Técnica Popular; Sra. Rosemary Souto Maior de Almeida – Promotora de Justiça da Comarca de Itambé; Dra. Gilda Pereira Carvalho – Procuradora Federal dos Direitos do Cida-dão; Sr. Fernando Matos – Representante da Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Dando início ao debate, os expositores expuseram suas considerações acerca do tema. Ao término das explanações dos exposito-res, fizeram uso da palavra, por ordem de inscrição, os Deputados Domingos Dutra, Pedro Wilson, Fernando Ferro, Pompeo de Mattos, Luiz Couto e Paulo Rubem Santiago. A seguir, os expositores apresentaram suas considerações finais. Nada mais havendo a tratar, a presente reunião foi encerrada às dezesseis horas e cinquenta minutos. O inteiro teor foi gravado, passan-do o arquivo de áudio a integrar o acervo documental desta reunião para degravação mediante solicitação escrita. E, para constar, eu Márcio Marques de Araújo, lavrei a presente Ata, que por ter sido lida e aprovada, será assinada pela Presidente, Deputada Iriny Lopes, e publicada no Diário da Câmara dos Deputados..

EVENTO: Audiência PúblicaN°: 0226/10DATA: 24/03/2010INÍCIO: 14h34minTÉRMINO: 16h50minDURAÇÃO: 2h16minTEMPO DE GRAVAÇÃO: 2h16minPÁGINAS: 42QUARTOS: 27DEPOENTE/CONVIDADO – QUALIFICAÇÃONAIR ÁVILA DOS ANJOS – Mãe do Defensor de Di-reitos Humanos Manoel Bezerra de Mattos Neto.ANDRESSA CALDAS – Advogada e Coordenadora da Organização Não-Governamental Justiça Global.DANIELLE MARINHO – Representante da ONG Dig-nitatis – Assessoria Técnica Popular.ROSEMARY SOUTO MAIOR DE ALMEIDA – Promo-tora de Justiça da Comarca de Itambé, Pernambuco.FERNANDO MATOS – Diretor do Departamento de Defesa dos Direitos Humanos, representando o Mi-nistro Paulo Vanucci, da Secretaria Especial dos Di-reitos Humanos.GILDA PEREIRA CARVALHO – Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão e representante do Ministério

29170 Sexta-feira 18 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Junho de 2010

Público Federal no Conselho Deliberativo do PROVI-TA Federal.

Sumário: Debate sobre a federalização do crime de assassinato do Defensor de Direitos Humanos Manoel Bezerra de Mattos Neto.

ObservaçõesHá falhas na gravação.Houve exibição de vídeo.Há palavras e/ou expressões ininteligíveis.Houve intervenções fora do microfone. Ininteligíveis.Há orador não identificado em breve intervenção.

A SRA. PRESIDENTA (Deputada Iriny Lopes) – Boa tarde a todas e a todos os presentes a esta sessão.

Declaro abertos os trabalhos... (falha de grava-ção) ...defensor dos direitos humanos Manoel Bezerra de Mattos Neto.

Esta audiência pública foi requerida pelo Deputado Luiz Couto, ex-Presidente desta Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que vem acompanhando o caso de perto desde que ocorreu o crime.

Manoel Mattos, advogado, defensor dos direitos humanos, então Vice-Presidente do Partido dos Traba-lhadores no Estado de Pernambuco, foi assassinado por pistoleiros na praia de Acaú, em Pitimbu, litoral sul da Paraíba, no dia 24 de janeiro de 2009. O advoga-do foi morto a tiros de pistola e espingarda calibre 12, quando conversava com amigos, no terraço da resi-dência de veraneio onde se encontrava.

O crime foi uma reação ao trabalho de Mattos contra grupos de extermínio que atuam em Pernam-buco e na Paraíba. As denúncias de Manoel Mattos contribuíram para os trabalhos da Comissão Parla-mentar de Inquérito sobre a pistolagem na Região Nordeste do Brasil. Entidades de direitos humanos e parlamentares solicitaram a federalização das inves-tigações do assassinato de Manoel Mattos, pedido que foi endossado pelo Ministério Público Federal. Em agosto de 2009, o Procurador-Geral da República aceitou o pedido de deslocamento de competência, e o ato depende agora de decisão do Superior Tribunal de Justiça, STJ, sendo a Ministra Laurita Vaz respon-sável por relatar o caso.

Esperamos que esta audiência sirva para sensi-bilizar o STJ quanto à necessidade urgente de federa-lização das investigações e traga novas informações a respeito da ação dos grupos de extermínio que atuam em Pernambuco e na Paraíba, que, a despeito de tudo que cometeram, continuam impunes, junto com aqueles que lhes encomendam assassinatos e outros crimes.

Antes de passar à composição da Mesa, eu dou aqui meu depoimento pessoal. Tive a oportunidade,

em 2005, de presidir esta Comissão, e já naquela épo-ca Manoel Mattos precisava de proteção policial. Por mais de uma vez esta Comissão atuou nesse sentido, e é lamentável que continuemos, no Brasil, a assistir a confirmação de crônicas de morte anunciada, como a de Manoel Mattos.

Para mim, há um coincidência especial em dis-cutirmos na data de hoje, dia 24 de março, a federa-lização do crime contra Manoel Mattos, companheiro e militante de direitos humanos. É uma coincidência que me toca muito, porque por 2 vezes eu solicitei a federalização das investigações que vitimaram o juiz Alexandre Martins Filho, cujo assassinato ocorreu nesta mesma data há 7 anos, no Estado do Espírito Santo, e nas 2 vezes tivemos a negação da federalização.

No Estado do Espírito Santo, hoje, todos nós es-tamos marcando com diversas atividades a lembrança de Alexandre e cobrando do CNJ uma atuação inci-siva junto ao Ministro que engaveta há mais de 1 ano as solicitações e argumentações feitas pela defesa dos acusados, e ao fazer isso colabora francamente para a prescrição do crime, na medida em que não se efetiva o prosseguimento do processo, com o devido julgamento.

Então, em memória de Alexandre e de Manoel Mattos, eu espero que esta audiência cumpra o seu objetivo de buscar a sensibilização necessária.

Vamos então compor a Mesa, convidando a Sra. Nair Ávila dos Anjos, mãe do defensor dos direitos hu-manos Manoel Mattos, ela própria uma valorosa de-fensora dos direitos humanos. D. Nair, por gentileza, tome seu lugar. (Palmas.)

Convidamos também a Sra. Andressa Caldas, advogada e coordenadora da reconhecida organização não-governamental Justiça Global, parceira de muitas lutas desta Comissão (palmas), e a Sra. Danielle Ma-rinho, representante da ONG Dignitatis – Assessoria Técnica Popular, outra organização com reconhecida atuação em defesa do acesso à justiça (palmas).

Hoje a Mesa é das mulheres, não é? Convida-mos para compô-la a Sra. Rosemary Souto Maior de Almeida, Promotora de Justiça da Comarca de Itambé (palmas), a Dra. Gilda Pereira Carvalho, Procurado-ra Federal dos Direitos do Cidadão (palmas), e o Sr. Fernando Matos – bendito é o fruto entre nós nesta Mesa –, Diretor do Departamento de Defesa dos Di-reitos Humanos (palmas), neste ato representando o Ministro Paulo Vanucci, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos.

Antes de passar a palavra aos nossos convida-dos, eu peço a todas e a todos que façamos 1 minu-to de silêncio em homenagem ao Monsenhor Oscar Romero, Arcebisto de El Salvador, que se tornou um

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mártir das lutas populares daquele país irmão ao ser assassinado há exatos 30 anos. D. Oscar Romero foi um símbolo da Igreja Católica comprometida com os mais pobres, originada do Concílio Vaticano II e rati-ficada na Conferência de Bispos Latino-Americanos de Medellín, em 1968, em plena vigência de gover-nos opressores, surgidos por golpes de Estado em toda a região.

D. Oscar Romero manteve uma linha de atuação progressista de ajuda ao campesinato, e não hesitou em protestar contra os atos de violência do Governo e de grupos paramilitares de direita. Depois de um ciclo de ameaças, em 24 de março de 1980 ele foi assas-sinado por um franco-atirador, quando celebrava uma missa. Seguiram-se ao episódio vários outros atos de violência contra o povo. El Salvador viveu um longo período de convulsão, com o enfrentamento entre o poder repressor e as guerrilhas de esquerda da Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional.

Hoje El Salvador vive um momento histórico de grande esperança, governado pelo Presidente Mau-ricio Funes, eleito há poucos meses. Um símbolo da proximidade do Presidente Mauricio Funes com o Bra-sil é o fato de que sua esposa, Vanda Pignato, é uma brasileira com militância política e filiação ao Partido dos Trabalhadores.

Vamos, então, observar 1 minuto de silêncio em homenagem a D. Oscar Romero.

(O Plenário presta a homenagem solicitada.) (Palmas.)

A SRA. PRESIDENTA (Deputada Iriny Lopes) – Bem, antes de ouvir os nossos convidados, nós va-mos assistir a um documentário sobre Manoel Mat-tos, e eu gostaria de informar, Deputado Padre Luiz Couto, que em algum momento eu vou solicitar que V.Exa. venha presidir a Mesa, pela forte presença da sua militância na busca da federalização desse caso, não apenas expressa no requerimento, mas na sua atuação cotidiana.

(Segue-se exibição de vídeo.)A SRA. PRESIDENTA (Deputada Iriny Lopes)

– Bem, ao passar a palavra aos nossos convidados, informo que o tempo concedido a cada expositor será de até 15 minutos. Após as exposições será conce-dida a palavra aos Deputados presentes, respeitada a ordem de inscrição. Cada Deputado inscrito terá o prazo de 3 minutos para formular suas considerações ou pedidos de esclarecimentos.

Esclareço que esta reunião está sendo gravada para posterior transcrição, e por isso solicito que fa-lem ao microfone.

Concedo a palavra inicialmente à nossa convi-dada Sra. Nair Ávila dos Anjos, mãe do defensor dos direitos humanos Manoel Mattos.

A SRA. NAIR ÁVILA DOS ANJOS – Boa tarde a todos, e muito obrigada por me proporcionarem ter esta voz junto a vocês.

Quanto à vida do meu filho eu não vou falar, por-que todos aqui o conheciam, sabem como meu filho era uma pessoa digna. Era correto, honesto e traba-lhador, e defensor dos menos favorecidos. Mas estou acompanhando de perto todas as audiências que estão sendo realizadas em Itambé, Pedras de Fogo e em João Pessoa, na Paraíba, e isso entristece-me demais, porque de cada audiência dessas a que vou eu saio mais doente, não só pela perda do meu filho como também pelas coisas que eu estou vendo que não estão sendo bem feitas.

Depois da audiência em Itambé, acharam que deviam seguir-me. Eu também estou sendo ameaçada, isso antes do falecimento do meu filho e agora, depois da morte dele. E com isso, a Secretaria de Direitos Humanos e os defensores dos direitos humanos estão dando-me proteção, estão com um trabalho para me garantir uma proteção melhor; ainda não está sendo feita como deve ser, mas acredito que daqui a mais alguns dias deverá estar tudo regularizado.

Às audiências chega o soldado Flávio, um dos que foram apontados – eu não estava na hora do crime, mas ele é um dos que estão sendo apontados – como executor do meu filho, chega sem algema, andando, e a juíza, ou o juiz, fica esperando que ele entre na sala de audiência. Ele entra como uma pessoa normal, sem estar algemado, senta-se, fica olhando para mim e rindo, achando que ele deve ter feito o serviço que a ele foi encomendado, não é? Porque ele é o execu-tor; e os mandantes, onde é que estão? Eu conto com vocês para me ajudarem a chegar até eles.

Eu não posso esperar justiça quando há tantas pessoas envolvidas. Não vou citar nomes, porque meu filho já o fez. Todos sabem quem são os verdadeiros mandantes, que fazem parte do grupo de extermínio, mas os executores estão, entre aspas, “presos”, e os que mandaram estão soltos. É por isso que nós te-memos. Eu não sei se vou ser a primeira da lista que eles já fizeram.

Vocês desculpem-me, porque o sistema nervoso faz com que eu fique sem coordenar bem as minhas ideias. Vou falar devagar para não me perder.

Muitas das pessoas que foram ouvidas, nós ob-servamos que elas foram compradas. Houve uma delas que teve o descaramento de dizer que foi avisada às 17h do dia 24 que o meu filho havia falecido, quando

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meu filho foi executado às 22h, mais ou menos. Aí já se sabe que há mentira.

Há várias pessoas da Polícia que vão servir de testemunha para o cabo – ou é cabo, ou é soldado; não sei o que ele é, o tal Flávio –, e o dono da arma continua solto, olhando para mim, para o pai de Ma-noel, como se nada tivesse acontecido, e aqui eu per-gunto a vocês: como é que eu posso esperar que seja feita a justiça da maneira como está sendo tratado o caso do meu filho? Eu só posso ter esperança se ele for federalizado, porque a esfera federal eu acredito que seja isenta, não esteja envolvida naquele grupo que está ameaçando as famílias de Itambé e de Pe-dras de Fogo.

Eu estou vulnerável. Eu não saio daqui para com-prar uma banana na esquina, porque já fui seguida, e eu temo não só pela minha vida, mas pela vida dos meus familiares, do meu filho, da minha filha, dos meus netinhos. Já até proibi Alcione de dar entrevista, de aparecer em jornal, em revista, por conta dos meus netos. Eu não tenho mais idade de criar neto. Então, eu disse: “Minha filha, você fique no seu lugar, para você tomar conta dos meus netinhos”, porque eu não sei se amanhã sou eu que vou. Muito antes de o meu filho ser executado – porque eu não digo que ele morreu; ele foi executado –, haviam feito uma carta dizendo a hora e o dia em que eu ia morrer, isso para amedrontar meu filho. E meu filho levou para a Polícia Federal esse bilhetinho, e eu fiquei até de ir à Polícia Federal, para ser ouvida, mas até hoje não me chamaram.

Quanto a essa história de dizerem que meu filho não estava seguindo as normas da Polícia Federal, isso não é verdade, porque houve dias em que che-garam, as pessoas que estavam fazendo a escolta do meu filho, bêbadas, à casa dele. Então ele disse: “Como é que eu tenho condições de sair com vocês, se estão embriagados desse jeito?” E há pessoas que viram isso. Eu não estou inventando, não. Há pessoas que viram isso.

Eles querem denegrir a imagem do meu filho, mas isso eles não vão conseguir, não, porque meu filho era uma pessoa de bem, uma pessoa honesta, correta, direita, e a prova é que ele morreu do jeito que morreu porque estava fazendo o trabalho dele. E eu orgulho-me do filho que eu tive. Eu orgulho-me! Eu estou de luto e vou morrer lutando, porque eu acho que meu filho fez o papel de homem íntegro, aquilo que eu ensinei a ele. Na véspera de morrer, ele disse: “Mainha, se eu sou o que sou eu devo à senhora, mai-nha, pelos seus ensinamentos”. E isso fez com que eu ficasse com mais força para ir à luta, para ver se eu vejo esse povo na cadeia.

E eu não quero ver também, eu não quero ver outra mãe passando pela dor que eu estou passando, porque é uma dor muito grande, é uma dor que nin-guém sabe explicar.

Muito obrigada a todos. (Palmas.)A SRA. PRESIDENTA (Deputada Iriny Lopes) –

Obrigada, D. Nair, pelo seu depoimento.Eu concedo a palavra à nossa convidada Sra. An-

dressa Caldas, coordenadora da ONG Justiça Global.A SRA. ANDRESSA CALDAS – Boa tarde a

todas e a todos. Eu gostaria de cumprimentar a De-putada Iriny Lopes e também o Deputado Luiz Cou-to pela iniciativa de convocar esta audiência pública com a intenção de uma vez mais trazer visibilidade ao caso de Manoel Mattos, para que ele não caia nunca no esquecimento, mas também com o desejo de que não fiquemos só aqui.

Minha sensação, hoje – já vim aqui em outros momentos, já estive falando da situação de Manoel Mattos em outras ocasiões, em outros lugares –, mi-nha sensação é de muito desânimo, de falta de paci-ência. Nós comentamos isso com D. Nair, com a Dra. Rosemary. É que chegamos ao limite. Chegamos ao limite de uma tentativa de, obviamente pelas vias le-gais, pelos trâmites processuais, obter algum tipo de justiça nesse caso, num trabalho de cooperação com alguns órgãos do Governo que de fato estão empe-nhados, como nós, em solucionar esse caso, em fa-zer justiça, em responsabilizar não só os executores como os mandantes do homicídio de Manoel Mattos, como também em que se investigue profundamente a atuação desses grupos de extermínio que atuam im-punemente há mais de 15 anos na divisa dos Estados da Paraíba e Pernambuco, e que já ceifaram a vida de mais de 200 pessoas.

Tudo isso não é novidade, tudo isso já foi falado, já foi objeto de vários ofícios. Eu lembro que quando conheci Manoel Mattos, em 2002, graças a uma par-ceria que nós temos desde então com a organização Dignitatis, que também está aqui representada pela figura do advogado Eduardo, ele apresentou-nos a situação. Nós conhecemos Manoel em 2002, e cha-mou-me muita atenção a sua enorme coragem, o seu entusiasmo de levar à frente denúncias contra grupos poderosos, em que participam desde empresários a Prefeitos, Parlamentares, juízes e policiais da região. É nesse entusiasmo, nesse ânimo, D. Nair, que nós nos apoiamos para seguir adiante, ainda que, como eu mencionei, o desânimo tenda a ser maior.

Nós estamos a 1 ano e 2 meses do assassinato de Manoel Mattos. Há 1 ano e 2 meses ele foi assas-sinado, e até hoje nenhuma pessoa foi responsabiliza-da. Há um processo correndo na Justiça da Paraíba,

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com enormes falhas nas investigações, com enormes problemas de fragilidades, porque há várias autorida-des que estão envolvidas nesse grupo, e, por outro lado, as autoridades idôneas que corajosamente têm buscado investigar e processar a ação desses grupos de extermínio estão numa situação de vulnerabilida-de e ameaça, como vai relatar provavelmente a Dra. Rosemary, que bravamente tem atuado na Comarca de Itambé.

Cinco dias depois da morte de Manoel Mattos, no dia 29 de janeiro de 2009, a Justiça Global e a Dignitatis solicitaram ao Ministro da Justiça que se aplicasse a Lei nº 10.446, de 2002, no sentido de determinar ime-diatamente que a Polícia Federal começasse a realizar as investigações do caso, isso porque já sabíamos desde o início que não havia nenhuma possibilidade de a Polícia local conduzir as investigações.

No dia 10 de fevereiro, menos de 1 mês depois do crime, a Justiça Global e a Dignitatis encaminha-ram ao Procurador-Geral da República, na época o Dr. Antonio Fernando de Souza, um dossiê sobre a atuação dos grupos de extermínio na divisa entre os 2 Estados, juntamente com requerimento de instau-ração do incidente de deslocamento de competência, na intenção de transferir para a esfera federal a com-petência para julgar o caso. Pedimos nesse momento não só a federalização da investigação do homicídio de Manoel Mattos, mas de todos os crimes cometidos pelos grupos de extermínio.

Esse pedido foi acatado quase integralmente pelo Procurador-Geral da República, e em 24 de junho de 2009 ele solicitou, então, ao STJ, a instauração do in-cidente de deslocamento de competência. Quer dizer, já são 9 meses. Hoje completam-se 9 meses desde o pedido da Procuradoria Geral da República. São 9 meses, e o Superior Tribunal de Justiça ainda não de-cidiu se de fato vai federalizar esse caso.

Então, eu repito, a paciência vai esgotando-se. Nós temos um limite de recursos, de potencialidade. Somos organizações da sociedade civil com compro-metimento claro, de muitos anos, não só com a dor e o sofrimento de D. Nair como com a luta incansável de Manoel Mattos, mas chegamos ao limite, e a paciência eu acho que se esgotou mesmo.

Eu acho que quem está hoje neste plenário pro-vavelmente já sabe do caso, já conhece, sabe da im-portância de ele ser julgado com a máxima urgência pelo STJ. Todo o mundo sabe que nesses casos graves de execução, em que há evidências de comprometi-mento de altas autoridades, de um poderio financeiro forte, as provas esvaem-se, testemunhas são amea-çadas, testemunhas são compradas, o tempo urge. Cada dia que passa é um dia em que as provas vão

sendo apagadas, as pessoas deixam de ter a intenção de colaborar com a Justiça, vão para outras localida-des. Então, é preciso haver urgência, é preciso haver seriedade, é preciso que o Poder Judiciário, em suas instâncias superiores, abra os olhos para o que acon-tece no interior do País.

Passados mais de 20 anos da Constituição Fe-deral brasileira, nós ainda vivemos num Estado de exceção, um regime em que vale a lei do mais forte, e não a força da lei, em muitas regiões deste País, não só no interior, mas nas grandes cidades também. En-tão, nós continuamos fazendo nossas gestões. Esta-mos lançando agora, na próxima semana, uma ampla campanha de cartas para possibilitar o apoio público, das distintas organizações e movimentos sociais, dos cidadãos brasileiros, para que todos remetam cartas à Ministra Laurita Vaz, que é hoje a relatora do pro-cesso do IDC, do incidente de deslocamento de com-petência, para que julgue isso de maneira célere, o quanto antes.

Nós temos insistido muito, ainda que com nossas limitações, em que a Ministra Laurita Vaz receba a D. Nair e a Dra. Rosemary, para ouvi-las. O ideal nesse caso seria que o Poder Judiciário se fizesse presente na região, visse com seus próprios olhos o que acon-tece na divisa entre Paraíba e Pernambuco. Não sendo isso possível, é urgente que a Relatora do processo ouça as pessoas diretamente envolvidas, as pessoas que detêm as informações, que estão acompanhando a atuação desses grupos de extermínio, que têm feito investigações sérias e aprofundadas há anos.

Então, eu gostaria de encerrar, com esta sensa-ção, infelizmente, de muito desânimo, mas convocando todos, e gostaria de fazer o convite aos Parlamentares que estão aqui presentes, à Dra. Gilda, representante da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, a Fernando Matos, à Dra. Iriny, para que nos acompa-nhem agora, na sequência, saindo desta audiência, diretamente ao STJ – nós fomos informados de que a Dra. Laurita Vaz está em sessão de julgamento –, para que, no intervalo da sessão, nós tentemos uma conversa rápida, de 5 a 10 minutos, mas que ela pos-sa olhar nos olhos da D. Nair e entender o que muitas palavras, muitos ofícios, muitos escritos não podem dizer: o que é a dor, o sofrimento de uma mãe que perdeu seu filho; o que é a dor, o sofrimento de todos os defensores e defensoras de direitos humanos que lutam arduamente por justiça, pela plena realização dos direitos humanos neste País.

Então, esta luta não é só da D. Nair. É dos mili-tantes da Paraíba e de Pernambuco, é dos militantes de direitos humanos, é uma luta que esperamos seja nacional. Desde 2004, uma emenda constitucional al-

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terou a Constituição para garantir que casos em que haja graves violações de direitos humanos sejam fe-deralizados, e isso porque, como qualquer um que se detenha na realidade dura e crua do nosso País sabe, nos rincões, e também nas grandes cidades, em muitos casos quem pratica os crimes está ligado às autorida-des que julgam e que investigam. Então, é preciso que esses casos saiam da esfera local e passem para a esfera federal, que tem, nesses casos, maior isenção e independência.

Eu gostaria de agradecer mais uma vez esta oportunidade de falar do caso, com muita dor, com muito desânimo, repito, mas esperando que na sequ-ência desta sessão nós possamos encaminhar-nos juntos, quem puder, para essa conversa com a Dra. Laurita Vaz, no STJ.

Muito obrigada. (Palmas.)A SRA. PRESIDENTA (Deputada Iriny Lopes) –

Obrigado, Andressa.Concedo a palavra à nossa convidada Sra. Da-

nielle Marinho, representante da ONG Dignitatis.A SRA. DANIELLE MARINHO – Boa tarde a

todas e todos. Eu sou da Paraíba, da ONG Dignitatis, que é uma organização civil de promoção e proteção de direitos humanos. Eu sei que muitos já conhecem o caso, mas eu acho importante nós falarmos dele de novo.

A Justiça Global e a Dignitatis foram as entidades que fizeram o requerimento ao Procurador-Geral da República de federalização do caso. Essas organiza-ções também pediram, em 2002, medidas cautelares, em caráter de urgência, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, para proteção da vida e da in-tegridade física do então Vereador Manoel Mattos, da Dra. Rosemary e de Lula, um ex-integrante do grupo de extermínio que ia depor contra o grupo de extermínio. No total foram 5 pessoas; passados 8 anos, dessas 5, 2 foram executadas.

Desde 2000, os meios de comunicação, as en-tidades da sociedade civil, funcionários públicos vêm denunciando o que acontece na divisa entre a Paraíba e Pernambuco, denunciando a existência de pistolei-ros, de grupos de extermínio, com mais de 200 mortes sem investigação. São mortes de supostos marginais, homossexuais, crianças em conflito com a lei, traba-lhadores rurais, por criminosos que se definiam como detentores do papel de limpar a sociedade.

Isso acontece exatamente na divisa, em cidades entre a Paraíba e Pernambuco, situação essa que faz com que esses criminosos fiquem impunes, porque quando os crimes são cometidos em Pernambuco os corpos são jogados na Paraíba, e quando são come-tidos na Paraíba os corpos são jogados em Pernam-

buco; com isso, nesse lapso temporal, com mais de 10 anos de denúncia, de investigação e de apuração de indícios fortes de envolvimento de autoridades do Poder Judiciário, do Ministério Público, de delegados, nada foi esclarecido. Daí termos constatado a falta de independência dessas autoridades para investigar. E, enquanto isso, ficamos todos nós em situação de vul-nerabilidade, nós que há tanto tempo denunciamos essas coisas.

E eu acho que o mais importante que temos a dizer é que a morte de Manoel Mattos não representa só uma execução. Ela é agravada pela condição dele de defensor dos direitos humanos. Os crimes e as vio-lações do direito à vida perpetrados contra os defen-sores de direitos humanos têm o efeito amedrontador de inibir que a luta pela defesa dos direitos humanos continue.

É fato que os Estados da Paraíba e Pernambu-co não têm condições de efetivar as investigações em torno do caso. O Governador da Paraíba, à época, mostrou-se consciente disso, o Governo de Pernam-buco também. O Secretário de Segurança Pública da Paraíba reconheceu a existência de grupos de exter-mínio este ano. Até o atual Corregedor de Segurança Pública da Paraíba está ameaçado de morte. Além disso, não houve nenhuma resposta significativa do Estado, apesar de tantas recomendações de proteção a Manoel Mattos, à Dra. Rosemary, às outras pessoas envolvidas diretamente no caso, o que mostra que os Estados da Paraíba e de Pernambuco não serão ca-pazes de investigar efetivamente esses casos.

Eu acho que não só o grupo de extermínio foi responsável pela morte de Manoel Mattos, mas o Es-tado brasileiro também, quando se omitiu de fazer sua proteção. Então, eu gostaria de terminar perguntando quantas mortes ainda serão necessárias para que se faça alguma coisa na Paraíba e em Pernambuco.

Era isso. Obrigada. (Palmas.)A SRA. PRESIDENTA (Deputada Iriny Lopes) –

Obrigada, Danielle.Na sequência, nós vamos conceder a palavra à

Sra. Rosemary Souto Maior de Almeida, Promotora de Justiça da Comarca de Itambé, e em seguida à Dra. Gilda.

Com a palavra a Sra. Rosemary.A SRA. ROSEMARY SOUTO MAIOR DE AL-

MEIDA – Boa tarde a todos. Antes de mais nada, eu gostaria de agradecer o convite que me foi feito, e gostaria de saudar a Dra. Nair – peço vênia à Mesa –, estendendo a saudação a todos os integrantes da reunião, a todos os Deputados e às pessoas que es-tão presentes.

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É muito difícil uma atuação contínua. São 15 anos que nós lutamos nesta questão. Como representante do Ministério Público, vivi várias vezes situações do-lorosas de vulnerabilidade, mas eu gostaria de, antes de tudo, dizer que o Ministério Público de Pernambu-co exauriu todos os instrumentos legais, processuais e extrajudiciais que existem à sua disposição para a investigação desses crimes.

Evidentemente, nosso trabalho não foi simples-mente contar vítimas, mas nós precisamos, na época, montar um banco de dados, para com isso trabalhar para evidenciar aquela situação gravíssima que ali se encontrava. Para se ter uma ideia, de 1994 a 2009 nós registramos 202 homicídios com características de execução sumária sem elucidação. Desses 202, 47 não têm sequer inquérito policial. Portanto, há muito mais mortes do que se possa imaginar, porque muitas pessoas podem ter sido assassinadas e enterradas sem registro.

Esses dados eu colhi em uma pesquisa que fiz pessoalmente, em todos os óbitos da cidade, e, com base nisso, em 1999 nós fomos conversar com o Pro-curador de então, quando descortinamos essa reali-dade e recusamo-nos a pedir o arquivamento desses assassinatos. E o que foi que aconteceu depois? O que aconteceu foi que, depois que me recusei a pedir os arquivamentos, eu passei a ser alvo. De denunciante, eu passei a ser denunciada, a responder procedimen-tos administrativos, um após o outro, porque realmen-te, dentro da perspectiva que D. Nair apontou e que foi exposta aqui, talvez eu não estivesse enquadrada nos “procedimentos regulares” de então, e, como eu estaria violando esses “procedimentos”, que seriam o arquivamento, eu teria de me calar ou ficar inerte, mas eu não fiz isso. Eu continuei fazendo meu trabalho.

Nós só temos 17 processos criminais. Recente-mente – agora, na quarta-feira – foi ao júri o caso de Co-xinha. Acho que as pessoas aqui da CPI da Pistolagem se lembram dele. Ele foi levado de Timbaúba para Itam-bé dentro de um automóvel, e foi fuzilado, executado. Simplesmente, na semana passada, pelo júri anterior, os assassinos foram absolvidos, e a única coisa que eu pude fazer foi recorrer. Eu estou citando esse caso porque, nesses crimes de execução sumária, a única coisa que podemos fazer, em relação ao primeiro júri, é recorrer, mas quanto ao segundo júri não podemos fazer mais nada, porque não podemos recorrer nova-mente, e foi o que aconteceu esta semana.

Vejam, um jovem, um adolescente foi assassi-nado, desovado em Itambé, porque Itambé passou a ser um local de desova, e infelizmente nós não temos confronto de informações com Pedras de Fogo, por-que lá não há nenhum dado sobre isso, e os registros

de ocorrências muitas vezes desaparecem no tempo e no espaço. Eu trouxe algumas fotografias que com-põem o relatório que foi encaminhado pela Promotoria de Justiça de Itambé ao Exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça. Eu peço-lhes que passem às pessoas que tiverem interesse. Eu sei não são fotos interessan-tes, não são nada interessantes, mas dão uma certa dimensão à forma como essas pessoas são execu-tadas. E esse material faz parte desse relatório que seguiu para a Ministra, em que há todos os nomes, a idade, as características dessas pessoas, na maioria adolescentes ex-presidiários, em síntese pobres, sem vez, sem voz, o que Manoel denunciava, e eu também continuo denunciando.

E dentro desse contexto, dentro da própria me-dida cautelar – eu espero que não aconteça, mas eu posso ser uma próxima vítima, e se isso acontecer não será nenhuma novidade –, dentro desse contex-to continuamos. Pedi afastamento da Comarca, tirei licença médica, adoeci, voltei, e continuo trabalhando nessa área. Não desisti, que é o que as pessoas nor-malmente fazem, eu diria. O que as pessoas normais fazem é desistir, porque é muita pressão, entendeu? As pessoas acham que é você que está errado, é você que está procurando sarna para se coçar, como dizem lá na minha terra, no interior de Pernambuco, e que você é que cria o problema. Ora, o problema está instalado!

Então, o que aconteceu? Eu comecei a denun-ciar, o pessoal da Justiça Global travou conhecimento comigo, junto com Manoel, e nós continuamos fazendo o nosso trabalho. Eu instaurei inquérito civil para exigir segurança pública e investigação desses casos. Eu fui a Washington, junto com o pessoal, à audiência, de-nunciar pessoalmente. Eu nem estava em muito boas condições físicas naquele momento, Andressa lembra-se disso. Eu estava pesando 60 quilos. Hoje eu peso 74 quilos. Mas eu fui.

Então, o que eu quero que vocês aqui entendam é que se em algum lugar, em algum município, em al-guma fronteira esse trabalho não está sendo feito, não se justifica alegar: “Ah, não, nós não vamos aceitar a federalização, porque a federalização vai ser um pre-cedente perigoso”. Não é fácil exaurir os pressupostos da emenda constitucional. Não é qualquer caso que será alvo, ou que poderá ser acolhido.

Alguns representantes do Ministério Público dis-cordam de mim, e muito. Acham que o promotor de justiça perde a atribuição. Eu digo: não se perde o que não se tem. Se você não tem a condição de investigar, de processar esses executores, e consequentemente os mandantes, por que é que vai reproduzir uma rea-lidade de décadas em nome do princípio do promotor

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natural, como se tudo na vida existisse como regra do princípio geral, sem exceções? Ora, a federalização é uma exceção! E cabe no caso de Manoel Mattos, e nos outros 202.

E eu esqueci-me de dizer: em janeiro próximo passado eu estive em férias, e quando voltei soube que houve mais 3 execuções. E o que se diz nas ci-dades de Itambé e Pedras de Fogo? Porque eu moro em Itambé. Vou da minha casa para o Fórum, do Fó-rum para dar minha aula na faculdade, na Universida-de Federal da Paraíba, e pronto. Mas tenho uma filha de 6 anos, e não posso conviver com ela. Só quando é possível, só no final de semana, porque ela mora em outra cidade. Ela não pode ser mais uma pessoa vulnerável dentro desse contexto, sendo uma criança que goza de todos os direitos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Então, essa é uma realidade que foge ao comum, mas não quer dizer que por ser algo incomum não exista. A diferença é que muitas vezes nós fazemos olhar de paisagem para as coisas, e quando resolvi ser promotora de justiça eu decidi não fazer esse olhar de paisagem. E é por isso que todas essas confusões aconteceram.

Para vocês terem uma ideia, a coisa é tão gra-ve que atinge até os órgãos formais de segurança. Chegou-se a uma situação de tal forma insustentá-vel que em 2007 eu, a Juíza da Comarca e o próprio Manoel Mattos fomos ao Secretário de Defesa Social pedir providências. Evidentemente, se eu tivesse feito isso nos anos anteriores, se eu tivesse esse apoio da Magistratura que, infelizmente, não tive, poderíamos ter antecipado e evitado uma série de problemas. E o que aconteceu? Aconteceu que conseguimos mudar delegado, comandante, Polícia Civil e toda a Polícia Militar. Eu tive de pedir o arquivamento desse meu inquérito porque eu não poderia ir além do que isso, principalmente após o pedido de federalização, feito no ano passado, como todos sabem. E mais – pasmem, eu tenho de dizer, não é nada fácil ter de dizer essas coisas –, o delegado, da época, e o chefe do destaca-mento de polícia foram denunciados, e o Juiz da Co-marca de Itambé, que responde, desde ano passado, a processo, entrou com um pedido de habeas corpus para trancar a ação penal, ação essa que já veio do Tribunal quando ele se aposentou.

Então, em síntese, o quadro caótico de um mu-nicípio em que todos os instrumentos legais e proces-suais foram exauridos.

Sem querer falar mal da Paraíba – fico até triste porque eu tenho uma parte, sou professora da Uni-versidade Federal da Paraíba, com muita honra, mas a verdade tem de ser dita –, esse trabalho, em con-trapartida, não foi feito do lado da Paraíba. Não estou

fazendo crítica a ninguém, estou constatando dado de realidade, e não estou fazendo olhar de paisagem. Tenho obrigação, dever funcional, legal e moral de di-zer a verdade. Então, espero não ser a próxima exe-cutada. Mas se o for, não será novidade. Então, não espero continuar contando, fazendo banco de dados de quem será o próximo.

Em um Estado Democrático de Direito, no qual há uma emenda constitucional que prevê, que dá ju-ridicidade a esse caso, o que impede fazê-lo? Forças ocultas? Interesse político? Não sei! Agora, é difícil para uma Promotora de Justiça, com 20 anos de Ministério Público, de segunda entrância, numa Comarca que foi, inclusive, rebaixada para primeira, não ter volta do que fez. Estou marcada tanto quanto Manoel. A diferença é que eu ainda estou viva. Essa é a realidade. A D. Nair também está numa situação vulnerável.

Agora, isso é para quê? Calar a voz de quem? de outras pessoas, de outros operadores do Direito, para que não façam o mesmo. Eu já ouvi de colegas meus, em congressos, o seguinte: “Eu não quero fi-car como você. Eu não vou fazer isso que você está fazendo porque não tem volta.” Está marcada? Está. O que se pode fazer? É a realidade. Nós precisamos, sim, nos aparelhar, cumprir a Constituição e enfrentar. Não adianta jogar debaixo do tapete ou querer solu-ções mágicas, soluções adequadas, convenientes. Em 20 anos de Ministério Público, atuando, inclusive, como Promotora única em várias áreas, atuo em to-das as áreas.

No Estado de Pernambuco – sem querer fazer slogan, mas eu tenho de dizer a verdade, para as pes-soas entenderem o contexto de minha fala –, eu fui a primeira Promotora de Justiça do País a instaurar, em 2008, um inquérito civil sobre os royalties. Quan-do ninguém ainda estava brigando para dividir a fatia do bolo, eu já estava preocupada com ele, porque os Municípios de Itambé e Pedras de Fogo já recebiam royalties via judicial há algum tempo. Valores altíssimos, que somavam até o dobro do Fundo de Participação, hoje seriam, em síntese – o inquérito civil está sendo analisado –, 14 milhões. E nós aqui, hoje, numa situa-ção em que os municípios alegam sempre que não têm dinheiro, que não têm política pública de segurança e que nós, que trabalhamos, devemos ter a honestidade de dizer a verdade e enfrentá-la.

Então, nada de excepcional tem sido feito. É o que manda a lei, é dever de ofício e é obrigação. Por isso que estou mostrando esse contexto: as 2 cidades, geograficamente, são Unidades da Federação, mas os problemas estão interligados.

Não podemos acreditar que a Paraíba, num passe de mágica, vai mudar de repente e passar a investigar

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tudo. Isso não é possível. A história, os fatos, a razoa-bilidade demonstram que isso não é possível.

Pernambuco, por sua vez, ficará sempre depen-dente das iniciativas do outro lado. O que separa uma cidade da outra, quem não conhece, é uma linha ima-ginária, um paralelepípedo, uma linha reta. Agora, a vida é como se fosse uma cidade só.

Estamos à disposição para o que for necessário. Temos procurado fazer o nosso trabalho e cumprir com a nossa obrigação.

Muito obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra)

– Obrigado, Dra. Rosemary Souto Maior de Almeida, Promotora de Justiça da Comarca de Itambé.

Antes de passar para o próximo convidado, re-gistro a presença do Deputado Fernando Ferro, pelo PT de Pernambuco e Líder da bancada do PT aqui na Câmara; do Deputado Luiz Couto, pelo PT da Paraí-ba, que conhece mais que todos nós essa dramática situação do crime organizado naquele Estado; do De-putado Pedro Wilson, pelo PT de Goiás.

Dando continuidade, concedo a palavra à Dra. Gilda Pereira Carvalho, Procuradora Federal dos Di-reitos do Cidadão, pelo tempo de 15 minutos.

A SRA. GILDA PEREIRA CARVALHO – Saúdo, neste momento, o Presidente desta Mesa; as Sras. e os Srs. Deputados presentes, além de todos os parti-cipantes desta importante audiência pública.

Sr. Presidente, em 23 de junho de 2009, o Procu-rador-Geral da República, instado por esta Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e também por outras entidades civis de direitos humanos, dentre outros ór-gãos públicos, ajuizou o Incidente de Deslocamento de Competência nº 2 no Superior Tribunal de Justiça, porque antes tivera sido ajuizado o mesmo IDC em relação à Irmã Dorothy Stang.

Nessa petição inicial, na qual o Procurador-Geral fez juntar extensa documentação e dossiês apresenta-dos por todos esses defensores de direitos humanos, está, ao final, o pedido para que o STJ, através da sua relatoria, apreciando toda essa documentação, pudesse deslocar, ou seja, retirar daquela região onde estavam sendo apurados os fatos e ajuizadas as ações, que é na Paraíba, no Juízo, especificamente, de Caaporã. Foi ajuizada ação penal pelo Promotor, aliás, por vá-rios Promotores de Justiça do Município de Caaporã, onde se situa a Praia de Pitimbu, em que ocorreu a morte do Manoel Mattos.

Nessa petição, diz textualmente o Sr. Procura-dor-Geral que “seja o Incidente de Deslocamento de Competência conhecido e deferido, transferindo” (a investigação, o processamento e o julgamento) “para a competência da Justiça Federal (no Estado de Per-

nambuco): o conhecimento do homicídio do qual foi vítima o defensor Manoel de Bezerra Mattos Neto; e o conhecimento da apuração e repressão ao grupo de extermínio atuante na divisa dos estados da Paraíba e Pernambuco em toda a sua dimensão (...)”.

Isso significa dizer que não só haveria o desloca-mento do homicídio do defensor de direitos humanos Manoel Mattos, como também todas as investigações e todos os fatos ainda não apurados para a Justiça Federal do Estado de Pernambuco.

Eu precisaria, neste momento, fazer uma digres-são, para dizer as origens desse instituto. O Brasil é filiado ao Sistema Interamericano de Direitos Huma-nos. Mais propriamente na Comissão Interamericana de Direitos Humanos desse sistema, o Brasil já con-tabilizava quase 80 representações de violações aos direitos humanos, dentre as quais não só assassinatos, como e principalmente a impunidade contra os crimes violentos, em sua maioria, mas não só os violentos, ocorridos nos vários Estados desta Federação.

Daí a Comissão ter instado o nosso País a en-contrar mecanismos apropriados para enfrentar a im-punidade que se fazia presente pelo Brasil afora, não só nos Estados grandes desta República, como nos Estados mais distanciados e com influência ainda muito forte de grupos de extermínio e de pistolagem.

Pois bem, com base nessa recomendação, foi então produzida pelo Congresso Nacional a Emenda Constitucional nº 45, de 2004, na qual ficou prevista a possibilidade de Deslocamento de Competência quan-do se fizesse necessária no Estado, como foi tão bem destacado aqui pela Dra. Rosemary, que é um exem-plo de Promotora de Justiça e membro do Ministério Público para todos nós.

No momento em que o Estado, representado pelos seus órgãos de percepção criminal – Ministério Público, Judiciário, Polícia e demais órgãos, como Se-cretarias de Estado, de Justiça ou de Segurança Pú-blica –, verificar que essas autoridades não têm con-dições, ou têm condições adversas, de ter uma pronta percepção e de fazer uma investigação daqueles fatos, os requisitos estarão preenchidos. Que sejam, então, esses fatos examinados e investigados por um outro local, por uma outra Justiça que possa a todos ouvir e investigar sem aquela interferência maléfica, como foi já destacada, dos poderosos não só econômicos, como dos poderosos agentes do Estado.

Assim, esse instituto, desde 2006, embora todos nós saibamos que essa impunidade se alastra pelo nosso País, não foi ainda exercitado porque não lhe foi dada vigência.

Lamento muito, Sr. Presidente, que não estejam aqui presentes, por conta de outros compromissos, mais

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autoridades judiciárias, mais autoridades do Ministério Público e mais autoridades da segurança pública. Eu gostaria que elas estivessem aqui para ouvir esses depoimentos, que mostram que não há palavras para descrevê-los. Não precisam palavras. O que foi mostra-do aqui – as fotos, o documentário – é o suficiente para mostrar que este é um caso que aguardamos. Temos fé de que o STJ saberá, no seu discernimento e com a mais pronta prestação jurisdicional, mostrar que o Deslocamento de Competências para esses casos veio coibir a impunidade que ainda vemos e vivenciamos há tanto tempo no nosso ordenamento jurídico.

Muito obrigada, Sr. Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra)

– Agradecemos à Dra. Gilda Pereira Carvalho.Antes de passar para o próximo, convido o Depu-

tado Luiz Couto, do Estado da Paraíba, para presidir esta reunião.

Dando continuidade, vamos conceder a palavra ao último convidado, Dr. Fernando Matos, Diretor do Departamento de Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos. V.Sa. dis-põe de 15 minutos.

O SR. FERNANDO MATOS – Boa tarde. Eminente Deputado Domingos Dutra, eu gosta-

ria de pedir autorização para saudar os membros da Mesa, na pessoa dessas valorosas defensoras dos di-reitos humanos, essas mulheres que têm lutado para que se faça justiça e para que se encerre um ciclo de medo e de impunidade na fronteira de Pernambuco com a Paraíba, conhecida infelizmente como frontei-ra da morte.

Nesta oportunidade, venho representar o Minis-tro Paulo de Tarso Vannuchi, que preside o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. Nesse Conselho foi criada uma comissão especial no ano passado para acompanhar o caso da federalização do homicídio do defensor de direitos humanos Ma-noel Mattos e, como bem lembrou a Dra. Gilda, não apenas o caso dele. O pedido de federalização solici-ta que haja o Deslocamento da Competência para a Justiça Federal de todos os casos, como, por exemplo, os que a Promotora Rosemary Souto Maior citou de seu banco de dados.

Essa comissão não inclui a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Esta comissão tem sido sempre convidada a participar das atividades do CDDPH – inclusive se fez representar na visita a Itam-bé e a cidades da Paraíba, na pessoa da assessora do então Presidente, Deputado Luiz Couto.

A audiência pública de hoje vai além do caso da federalização do Manoel, porque mostra a necessida-de que o Brasil infelizmente ainda possui de precisar

defender defensores de direitos humanos ameaçados em todo o território nacional.

Hoje, lembramos à Deputada Iriny os 7 anos do assassinato do juiz Alexandre Martins. A Procuradora lembrou que o primeiro Incidente de Deslocamento de Competência foi pedido para o assassinato da irmã Dorothy Stang. Hoje, só para citar alguns exemplos de defensores ameaçados, tínhamos o Presidente do Conselho de Direitos Humanos do Espírito Santo, Bru-no; a irmã Geraldinha, em Minas Gerais; o Arcebispo Dom Erwin Krautler, no Pará; além destas que estão nesta Mesa ao nosso lado, a Promotora Rosemary e a D. Nair.

Então, vemos que as ameaças aos defensores de Direitos Humanos não se constituem caso isolado. Desde o início, esta Casa e esta Comissão têm dado apoio à criação de uma política pública de proteção aos defensores dos Direitos Humanos.

A Deputada Iriny Lopes apresentou um projeto de lei. Hoje, há um substitutivo em tramitação nesta Casa. Aqui foi relatado pelo Deputado Luiz Couto e aprovado por unanimidade, na Comissão de Segurança Pública, e está na Comissão de Orçamento, que não é uma Comissão de mérito, mas aguarda para breve o parecer que dê prosseguimento ao projeto de lei que criará o Programa Federal de Proteção aos Defenso-res dos Direitos Humanos.

Quero destacar o apoio dos Deputados Pedro Wilson, Paulo Rubem Santiago, Fernando Ferro a esse PL e à constituição dessa política pública pelo Governo Federal, com a parceria de diversos Gover-nos Estaduais.

Saúdo, Deputada, a equipe federal do programa e da equipe estadual de Pernambuco, que se deslo-cou para cá a fim de acompanhar o caso e que tem buscado construir, em nível local, essa política tão importante.

É bom lembrar que a decisão não é da Relatora, a decisão é do STJ. A Câmara pode acatar ou não o parecer da Relatora, seja ele favorável ou negativo em relação à federalização do caso do Manoel – o STJ vai decidir. Essa decisão será histórica porque pode mudar o patamar da defesa e da promoção dos direitos huma-nos em nosso País. A Dra. Rosemary dizia que muitos promotores não querem porque vamos perder espaço, poder. Essa federalização tem de ser rotineira. O caso de Manoel tem de abrir o caminho, tem de gerar o fim desse temor de que a federalização vai prejudicar. Não! A federalização existe na Constituição brasileira para proteger, para ampliar a responsabilidade da proteção dos direitos humanos em nosso País.

Vou ler logo em seguida, para encerrar, a moção de apoio à federalização, que o CDDPH aprovou. No

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meu entendimento, se o caso de Manoel, com todas as características que ele possui, não for federalizado, podemos nos despedir do Instituto da Federalização em nosso País.

Os elementos levados ao Sr. Procurador-Geral da República pela Justiça Global, pelo Movimento Na-cional de Direitos Humanos, representado pela ONG Dignitatis, pelo Ministro da Justiça, pela OAB Federal, dão robustez ao pedido de deslocamento de compe-tência. Realmente nos atemoriza se essa medida não for tomada.

A Comissão do CDDPH se deslocou para a Pa-raíba, a fim de ouvir o Governador José Maranhão e pedir-lhe, formalmente, que não se oponha à federali-zação. A Ministra Laurita Vaz solicitou ao novo Procu-rador de Justiça da Paraíba informar se não se opõe à federalização. E ele vai dizer que não se opõe. O Governador de Pernambuco encaminhou, por inter-médio do Secretário de Justiça de Direitos Humanos, ao Ministro Tarso, uma posição favorável ao desloca-mento da competência.

Então, não vai haver demérito para a Polícia de Pernambuco ou da Paraíba, para a Justiça de Pernam-buco ou da Paraíba, se houver a federalização. Esses fatos foram levados a conhecimento da Ministra-Re-latora: não haverá oposição política ao deslocamento de competência.

Antes de ler a moção do CDDPH, quero dizer que esta Comissão tem visitado constantemente a Relatora, levado a ela conhecimento dos fatos. Inclusive, D. Nair, foram encaminhados os seus boletins de ocorrência, das ameaças que a senhora tem recebido, os ofícios ao programa estadual, que lhe tem dado escolta para se deslocar às audiências. Tudo isso tem sido enca-minhado para a Ministra Relatora, a fim de que tenha conhecimento. Mas o CDDPH não é parte. Quem é parte é a Procuradoria da República. A Dra. Gilda está acompanhando, pari passu, todas as situações com que temos nos defrontado.

Deputado, não sei como está o meu tempo, mas vou ler rapidamente.

Moção de apoio ao Incidente de Deslocamento de Competência nº 2.

Dando cumprimento à deliberação tomada na reunião ordinária de 13 de agosto de 2009, o CDDPH, Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, emitiu a seguinte moção:

“O Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, em sessão realizada em 13 de agosto de 2009, por unanimidade, ma-nifesta absoluto e pleno apoio ao Incidente de Deslocamento de Competência ajuizado pelo Procurador-Geral da República peran-

te o Superior Tribunal de Justiça, em 22 de junho, próximo passado, a fim de que seja transferida a investigação, o processamento e o julgamento do caso Manoel Mattos para as Instâncias Federais, bem como sejam fede-ralizadas a apuração e a repressão ao grupo de extermínio atuante na divisa entre os Es-tados da Paraíba e de Pernambuco, em toda a sua dimensão.

O Incidente de Deslocamento de Com-petência satisfaz cabalmente os requisitos constitucionais previstos no art. 109, §5º, da Constituição brasileira: a existência de gra-ve violação aos direitos humanos; o risco de responsabilização internacional decorrente do descumprimento de obrigações jurídicas assumidas em tratados internacionais, pois a Comissão Interamericana de Direitos Huma-nos da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitou ao Governo brasileiro adoção de medidas protetivas – direcionadas a Mano-el Mattos e à Promotora de Justiça Rosemary Souto Maior de Almeida – e a incapacidade das instâncias locais em oferecer respostas efetivas.

O caso revela de forma emblemática o padrão de violência que acomete toda uma região na divisa entre a Paraíba e Pernambu-co, onde estão as cidades limítrofes Pedra de Fogo e Itambé, marcadas pela voraz atuação de grupos de extermínio, compostos por par-ticulares e agentes estatais (policiais militares, civis), acobertadas pela certeza da impunidade. Segundo o relatório da CPI sobre o grupo de extermínio na Região Nordeste,” – presidida pelo Deputado Luiz Couto – “em 10 anos, mais de 200 execuções sumárias foram praticadas por esses grupos na divisa entre aqueles Es-tados. Neste contexto, o caso Manoel Mattos é emblemático de gravidade extrema a envolver a execução sumária do advogado pernambu-cano, notório defensor de Direitos Humanos, ex-Vereador em Itambé e Vice-Presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) estadual em Pernambuco.

Para este Conselho, a federalização fo-menta a criação de um salutar sistema de coo-peração institucional para o combate à impuni-dade. De um lado, encoraja a firme atuação do Estado membro, sob o risco do deslocamento de competências. Por outro lado, aumenta a responsabilidade das instâncias federais para o efetivo combate à impunidade das graves

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violações aos direitos humanos. O impacto há de ser o fortalecimento das instituições lo-cais e federais.

Enfatiza este Conselho a importância do instituto da federalização das violações dos direitos humanos para o combate à impuni-dade, a garantia da justiça e a consolidação do Estado de Direito.”

Era isso, Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra)

– Encerradas as exposições dos convidados, passa-mos a palavra aos oradores inscritos.

Antes, registro a presença do Deputado Paulo Rubem Santiago, pelo PDT de Pernambuco.

O primeiro inscrito é o Deputado Luiz Couto, que dispõe de 5 minutos.

O SR. DEPUTADO PEDRO WILSON – Sr. Pre-sidente, permita-me. Talvez pudesse o Deputado Luiz Couto, dado que o Líder tem outras atividades, conce-der-lhe prioridade se não houver obstáculo.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Du-tra) – O Líder tem preferência.

Com a palavra o Deputado Fernando Ferro, Líder do PT na Câmara.

O SR. DEPUTADO FERNANDO FERRO – Que não seja por isso, Sr. Presidente. Eu peço compreensão porque estão me chamando no plenário e eu queria deixar a minha opinião sobre o assunto.

Participamos da última reunião do Conselho de Direitos Humanos nacional e quero registrar o empe-nho do Ministro Vannuchi nessa iniciativa. S.Exa. tem a sensibilidade, o compromisso e a vontade política de enfrentar essa questão como parte de uma resposta que devemos dar. Sabemos que essa questão não solucionada estará alimentando a matança na região. Todo fim de semana, praticamente, tenho informações daquela situação que Manoel denunciou. Ele ajudava as pessoas simples e pobres que não tinham a quem procurar. Adquiriu o ódio e o rancor, como a Procura-dora falou, dos poderosos do local.

Esse crime é contra os direitos humanos e é um crime político, que atingiu uma liderança e um cida-dão comprometido com a justiça. A grandeza de sua vida só pode ser dita por quem o conheceu de perto. (Pausa.)

Temos a obrigação e o compromisso de não pa-rar, não ter medo e desafiar essa estrutura. Estamos andando naquela região sob proteção policial. D. Nair é frequentemente ameaçada, assim como outros, que ouvem desde a postura mais raivosa de alguns até a tentativa de humilhação, os gracejos, zombando das vidas das pessoas.

A situação é extremamente grave; o próprio sen-timento de impunidade e de morosidade no tratamen-to dessa questão. Sabemos dos cuidados que devem ser tomados com todos os gestos, mas quem está em Brasília, longe, não tem noção da situação difícil por que aquelas pessoas passam. Quem está aqui, no ar-condicionado, bem guardado, protegido, não tem noção de como corre risco de vida as pessoas naquela região.

É importante uma audiência como esta, para não silenciar, para que, de alguma maneira, repercuta na cabeça e na consciência das autoridades que estão analisando o caso, e que se possa tomar a providência necessária para o momento, o incidente de transferên-cia de competência, o deslocamento de competência, a fim de que possamos começar a acreditar que isso pode mudar. A sensação que existe hoje, crescente, é de que eles estão vencendo, e ficamos com o misto de muita raiva, decepção e frustração.

Esta Comissão tem o papel de fazer isso. Vamos continuar. Inclusive, eu comentava com a Deputada Iriny Lopes, também vamos votar moção no plenário da Câmara em apoio a essa iniciativa, a fim de que isso repercuta e sirva de eco para a ação que quere-mos ver tomada.

Saúdo a D. Nair por sua coragem. Ela não cedeu. Alguns têm medo e recuam. No entanto, sua coragem, sede de justiça e o sofrimento de mãe transformaram a dor em um instrumento de luta política.

Já que não podemos ter Manoel de volta, que não aconteçam outros casos semelhantes, que se preserve minimamente a vida dos defensores de direitos huma-nos deste País. Não é possível uma Nação que tanto se desenvolve e cresce na economia conviver com esse tipo de coisa. Isso nos envergonha muito. Sabe-mos que Manoel foi, de certa maneira, abandonado em sua luta. A Polícia Federal lhe deu sustentação e apoio. Enquanto ela esteve lá, nada disso aconteceu. A Polícia Federal foi afastada por ordem de seus su-perintendentes, e isso aconteceu. É triste, mas temos e dizer que há mais culpados, além dos bandidos, dos criminosos e da estrutura de poder que mata naquela região. Há autoridades responsáveis por isso moral, ética e politicamente, porque foram insensíveis. Que isso sirva de exemplo para outras pessoas que estão passando por situação semelhante pelo País afora, ameaçadas e acossadas. Sabemos que não podemos esquecê-las.

Deixamos nossa manifestação de apoio à Pro-motora Rosemary. Destacamos a coragem com que S.Exa. participa dessa luta. Sabemos do risco que está correndo. É triste ouvir isso de colegas – e tam-bém ouço: “Para que você se mete nisso?” Como se

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pudéssemos ser chamados de seres humanos se nos acovardássemos e tivéssemos medo. Medo existe. Recuar significa alimentá-los, de modo a que conti-nuem acreditando que há sentido a vida deles e que podem fazer isso.

Parabenizo V.Exa. pela situação, assim como o Deputado Luiz Couto, a Deputada Iriny Lopes e ou-tros. Sabemos o que é enfrentar o crime organizado. V.Exa. viveu coisa parecida no Espírito Santo, andando com segurança, perdendo a privacidade, o sossego, sendo ainda questionado por pessoas por que fazer isso. Temos a obrigação, viemos para isso e não re-cuaremos.

Continuamos na região, tentando suprir um pou-co a ausência de Manoel, fazendo o que ele fazia. O pior que pode haver é abandonar a luta dele. A pior desatenção a Manoel é fugir disso, porque ele nunca foi de fugir. Ele deixou uma lição para muitos. Outro dia, ouvi, no Conselho de Direitos Humanos, dizerem que as pessoas deveriam se espelhar no exemplo dele e abraçar a causa com a verdade e o compromisso que ele abraçou.

Ele nos deixa esse exemplo, que faz com que continuemos tentando suprir a sua ausência, acima de tudo assumindo os seus ideais: acreditar que a vida pode ser melhor, que pode haver justiça, que o mundo pode ser um espaço de convivência e respeito, algo que ele tanto defendeu.

Nossa manifestação é no sentido de parabenizar esta Comissão e dizer da importância de ela manter este assunto em pauta e de não sossegarmos – nun-ca mais vamos sossegar –, não baixarmos a guarda enquanto não virmos essa história mudando e acre-ditar que a justiça pode vencer, que podemos ter es-perança e acreditar que o mundo pode ser diferente e melhor para todos.

Parabéns aos amigos, aos companheiros e com-panheiras da Comissão, a todos da Mesa, pelos seus depoimentos.

Peço licença para me retirar porque tenho que ir ao plenário para uma votação. Estamos juntos nesta caminhada, em nome daquilo que acreditamos, que pode ser a vida com dignidade.

Muito obrigado. (Palmas.)O SRA. PRESIDENTA (Deputada Iriny Lopes)

– Obrigada.O SR. DEPUTADO POMPEO DE MATTOS –

Presidenta Iriny, pela ordem, permita-me. Sei que há outros inscritos, mas peço 1 minuto apenas para deixar uma sugestão – tenho outro compromisso –, a partir da palavra do Deputado Fernando Ferro. Vivenciamos esse drama com o Deputado Padre Luiz Couto no ano passado, quando tive a honra também de presidir a

Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Sabemos tudo por que passou. Sei que é complicado a pessoa estar com segurança. Já passei 2 anos também numa situação assim. Perde-se a privacidade, e quem oferece a segurança daqui a pouco se sente desprestigiado, porque o outro não vai também ficar se submetendo a ordem – é quase uma prisão ambulante, a pessoa vai presa para todos os cantos. Sei porque passei por isso dentro da minha casa; tive um segurança da Polícia Federal dentro da minha casa por 2 anos.

Enfim, realmente, não se trata de prender quem tinha de estar em liberdade nem essa pessoa ir lá ofe-recer segurança de maneira, às vezes, até, sem muitas condições, mas de enfrentar os bandidos.

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a partir desses depoimentos todos, poderia ir in loco, à região onde aconteceram os fatos, para mostrar o pres-tígio do Padre Luiz Couto, que foi nosso Presidente, do Deputado Fernando Ferro, da D. Nair, da vítima de quem não nos esquecemos, de quem a Comissão de Direitos Humanos e Minorias do Brasil não esqueceu.

Liderado por V.Exa., poderia ser escalado um gru-po – se eu puder, faço questão de estar junto – para irmos lá, dar visibilidade, chamar a atenção, falar com as autoridades. Não será nenhum desmerecimento para as autoridades que lá estão trabalhando, mas dar visibilidade, chamar a atenção, avisar que não estão sozinhos. Não pensem que vão mexer com o Ferro; mexeu com o Ferro, que é meu amigo, mexeu comi-go. Devemos deixar isso claro perante os bandidos e os mandantes, que são muito maiores, e o diabo sabe para quem aparece.

Deveria haver uma ação liderada por V.Exa. Eu até poderia subscrever um requerimento, eu assino, outros colegas o assinam, para que a Comissão vá lá, in loco, e tome uma atitude dessa maneira.

Muito obrigado. (Palmas.)O SRA. PRESIDENTA (Deputada Iriny Lopes) –

Obrigada, Deputado Pompeo de Mattos.A palavra está com o Deputado Luiz Couto.O SR. DEPUTADO LUIZ COUTO – Sra. Presi-

dente, em primeiro lugar, quero dizer que, enquanto a D. Nair estava falando, recebi um telefonema de Abson. Através das ações desse rapaz, alguns foram presos. Outros que ele também denunciou continuam na impunidade. Ele ligava para mim primeiro para pe-dir à D. Nair a cópia do depoimento dele e, segundo, para dizer que um rapaz o procurou dizendo que te-ria informações sobre as mortes na Paraíba e queria passá-las para ele. Marcou um local para que eles se encontrassem. Abson, ao ir a esse local, foi intercep-tado por uma prostituta, que disse: “Não vá, porque lá está a turma toda, que vai matá-lo”.

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Vejam como isso acontece. Além da perseguição e da ameaça que a senhora e a Dra. Rosemary sofrem, agora há uma pessoa que mantém a sua firmeza no depoimento, porque outros foram comprados, modi-ficaram os depoimentos, outros são ameaçados de morte, perseguidos, enfim.

Quero começar com essa informação, que acho muito grave, porque, na realidade, o Secretário de Se-gurança Pública do Estado da Paraíba, pela primeira vez, reconheceu que existem grupos de extermínio – pela primeira vez. Disse que havia 40 policiais envolvi-dos, desde soldado até coronel. Até agora vi que só foi preso soldado e cabo é; coronel algum apareceu.

Então, ou se dá um processo de federalização das investigações e das subsequências, ou então não vamos desbaratar a ação. Não vamos. E tem de ser um grupo de fora, sem comunicar. Esse negócio de pacto federativo, de ter de comunicar? Não no caso de crime contra os direitos humanos. A ação pode ser considerada como intervenção branca. Muita gente está sendo executada por conta desse negócio de in-tervenção branca, de pacto federativo.

Nesse caso, tem de ser um grupo de fora, sem comunicar a alguém, fazer o trabalho de inteligência. Porque, aí, vai pegar o esquema todo. Eles vão ficar mofando na prisão e não vão dizer quem mandou, não vão dizer quem é o financiador, não vão dizer quem é o protetor, senão, morrem.

Eu mesmo recebi um dia um telefonema, dizendo que o Parafina estava sob a iminência de ser execu-tado. O próprio Claudinho, que estava lá com ele, era encarregado de contratar um dos presos para “suicidá-lo” – é o termo. Telefonei para o Secretário, à época, que disse “Mandei investigar e tem; vou mandar o Pa-rafina para outra cadeia”. Ou seja, deveria também ter investigado para saber, nesse negócio do Claudinho, quem estava por trás.

Nesse aspecto, quero dizer que a realização desta audiência se dá por termos esse sentimento de quase desesperança. Então, propus esta audiência pública. Mas vamos propor outra para ouvir o Diretor-Geral da Polícia Federal, o Ministério Público de Pernambu-co e da Paraíba, pois que, muitas vezes, dizem que não são contra, mas por lá, ficam trabalhando para o pessoal deles. Ou seja, na realidade, diz-se que é favorável a que haja a federalização, mas se trabalha na surdina para que isso não ocorra. Também vamos ouvir os 2 Secretários: o Secretário de Defesa Social de Pernambuco e o da Paraíba. Temos de impedir que isso pare; seria como aquela viúva do Evangelho que bate à porta. Só vamos desistir quando se fizer justiça. Se o Superior Tribunal de Justiça não conceder essa federalização, temos que encaminhar um dossiê para

a Comissão Interamericana de Direitos Humanos, da OEA, para dizer “Não dá, não dá mais”. Ou seja, como é que se faz isso aqui? Os Estados ficam nessa impu-nidade, alimentando-se e fortalecendo-se.

Insisto, há muito tempo, quando foi celebrado o pacto republicano para a segurança pública, por meio da assinatura de um protocolo firmado entre o Supre-mo Tribunal Federal, Ministério Público, Executivo e Legislativo, foi elaborado projeto de minha autoria, que tipificava o crime de extermínio, considerando-o crime contra o Estado Democrático de Direito e passando para a esfera federal todo o processo de investigação, o qual está pronto para ser votado, e não se vota. En-tão, pediria também que (ininteligível) aqui.

Pedi várias vezes. Mandei ofício ao Presidente e aos Líderes e tudo o mais, mas parece que não é mais pacto republicano. Esse projeto não vai voltar atrás, mas, a partir do momento em que for aprovado, tere-mos uma legislação na qual os crimes de extermínio passarão a ser crimes contra o Estado democrático de Direito e passarão a ter todo o processo de inves-tigação e julgamento na esfera federal.

Outra coisa que queria dizer é o seguinte: os po-liciais que estão presos nos quartéis, nos batalhões, saem a qualquer hora. Vão para lá, ficam mangando do negócio, dizendo: “Aqui!”

Então, queria que esta Comissão solicitasse que todo o efetivo da Polícia Militar da cidade de Itambé... Não sei se de lá, mas da cidade de Pé de Fogo fosse modificado. Porque...

(Intervenção fora do microfone. Ininteligível.)O SR. DEPUTADO LUIZ COUTO – Mudou, mas

da Paraíba, não. Continua o cara lá... Precisa fazer isso aqui, precisa acabar o (ininteligível). E aí...

(Não identificado) – O Eraldo.O SR. DEPUTADO LUIZ COUTO – O Eraldo e

companhia.(Intervenção fora do microfone. Ininteligível.)O SR. DEPUTADO LUIZ COUTO – Isso mesmo.

O Eraldo prendeu o Sérgio porque é de um grupo con-corrente dele que vende armas para ações. Então, tem que tirar de lá. Não dá para continuar daquele jeito, os policiais ameaçando.

Um dia desses, eles chegam... Eles contratam motos, tiram as placas oficiais, botam placas frias, fa-zem e depois devolvem, e aquela moto passa a ter as placas oficiais, mas não naquela execução.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Du-tra) – Deputado Luiz Couto, em função da Ordem do Dia e dos pedidos reiterados do Presidente Michel Te-mer para encerrarmos a sessão, eu pediria – sei que é importante – que V.Exa pudesse abreviar, porque há mais 4 inscritos.

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O SR. DEPUTADO LUIZ COUTO – Certo. Eu vou terminar. É porque a indignação é grande e não pode-mos deixar de falar. Então, considero que devemos, a cada mês, ter uma audiência para reforçar isso aqui, chamando o feito à ordem, dizendo que não dá para continuar essa impunidade, porque muitas pessoas vão ser executadas.

Eu receio que essa iniciativa de hoje de tentar chegar para... Sabemos que ele gosta de investigar. O cara diz: “Eu tenho uma coisa importante para dizer para você”. Ele vai lá, é executado, e fica nisso mes-mo. E são poucas as pessoas que estão mantendo o seu depoimento inicial. A grande maioria está modi-ficando.

Então, espero que nós possamos dar continuida-de a essas nossas manifestações. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra) – Obrigado, Deputado Luiz Couto.

Eu consulto a Mesa e os Deputados Paulo Ru-bem, Luiz Couto e Pedro Wilson, principalmente os 2, sobre se é conveniente pedir uma diligência da CPI que investiga a violência urbana nos Estados da Pa-raíba e de Pernambuco. Sou membro da CPI e acho que é importante que ela faça uma diligência nesses 2 Estados diante da gravidade do caso, que não é re-cente. Em 1995, quando estive aqui pela primeira vez, o Deputado Fernando Ferro já fazia denúncias sobre esse clima de atuação liberal do crime organizado.

O SR. DEPUTADO LUIZ COUTO – Deputado, se for para aquelas diligências que vão falar com o Go-vernador, com o Tribunal de Justiça e com o Ministério Público, se for para ir lá investigar, vai piorar as coisas. Então, acho que é melhor trabalharmos na perspectiva de dentro da Força Nacional ter gente que possa fazer esse trabalho de inteligência, porque isso aqui só faz desandar e prejudicar.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra) – Muito bem. Antes de passar para o próximo inscrito, registro a presença do Deputado Júlio Cesar, do meu vizinho Estado do Piauí, e do Deputado Ibsen Pinheiro, do Estado do Rio Grande do Sul e que acabou de ser lançado candidato a Presidente da República pelo povo do Rio de Janeiro, por conta do royalty. (Risos.) Sejam bem-vindos à Comissão de Direitos Humanos.

Registro também a presença do Dr. Luiz Marcos, que é um batalhador pelos direitos humanos, é do Programa de Proteção ao Defensor, e da Dra. Josiane Gamba, que é do Maranhão e trabalha no Programa de Proteção às Testemunhas. Sejam bem-vindos.

Dando sequência, concedo a palavra ao Depu-tado Paulo Rubem Santiago, que é do PDT do Estado de Pernambuco. S.Exa. tem 5 minutos.

O SR. DEPUTADO PAULO RUBEM SANTIAGO – Quero cumprimentá-lo, Deputado Domingos Dutra, e trazer o meu abraço à D. Nair, mãe de Manoel Matos. Quero cumprimentar todos os integrantes da Mesa, a Danielle, da Dignitatis; a Dra. Rosemary; o nosso companheiro Fernando; a Andressa, da Justiça Glo-bal. Mais uma vez, quero registrar o depoimento da Dra. Gilda, pernambucana, Procuradora da República. Quero dizer que algumas coisas teimamos em tentar explicar, embora outras pessoas teimem em fazer com que não entendamos.

Por coincidência, a Paraíba foi o Estado em que foi assassinado João Pedro Teixeira, líder das Ligas Camponesas dos anos 60 do século passado. O pro-cesso de investigação dos mandantes desse assas-sinato transformou-se numa novela de mau gosto. Diversos Deputados Estaduais renunciaram para que o principal suspeito assumisse o mandato de Deputa-do Estadual e, portanto, passasse a ter determinadas prerrogativas.

Esse grupo, por tudo que foi apurado depois, foi o mesmo grupo envolvido no assassinato da companheira Margarida Maria Alves, com quem militei no CENTRU, Centro de Educação e Cultura do Trabalhador Rural, onde se repetiu o mesmo processo.

Nessa mesma região, um pouco mais ao sul da Mata Norte de Pernambuco, em 2002, nós acompa-nhamos uma ocupação de trabalhadores rurais na Usina Aliança, que estava fechada há 15 anos. Essa ocupação foi seguida, poucos dias depois, de outra in-tervenção, e essa segunda intervenção atingiu a antiga casa grande da usina. Para surpresa de todos, quando os agricultores ocuparam a casa grande e passaram a revirar os móveis, as mesas do escritório da casa, numa gaveta de uma das mesas foram encontradas dezenas de fotos de trabalhadores rurais assassina-dos, alguns amarrados com palha de bananeira, outros amarrados com capim, outros amarrados com corda, com marcas de faca, bala.

E um dos desses agricultores foi reconhecido por uma agricultora como sendo seu irmão que, 2 ou 3 dias depois do golpe militar de 1964, ter-se-ia dirigido à usi-na para reclamar o pagamento de salários atrasados ou de direitos que não haviam sido recolhidos.

Esse caso teve ampla repercussão, embora os setores do agronegócio tenham feito uma enorme pro-paganda em defesa do patrimônio. Naquela ocupação, eu testemunhei a revolta de um agricultor de quase 60 anos arrebentando uma tora de madeira no pé da colu-na de ferro de uma das máquinas da usina e dizendo, em prantos, que tinha dado toda a sua vida, o seu suor e o seu sangue para aquela empresa e estava há 15 anos sem receber 1 centavo de indenização.

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O processo de tentativa de desapropriação dos engenhos da usina foi objeto de uma imensa fraude, com a inclusão de figuras, os conhecidos rendeiros, que simularam um contrato de arrendamento. E a des-coberta desses trabalhadores assassinados evidenciou algo que se supunha e veio a ser comprovado. Havia um processo de extermínio de agricultores que eram lideranças, que atuavam nos engenhos, que atuavam em defesa dos direitos daqueles trabalhadores.

Esse episódio se espalha por muitas regiões do Brasil. Nós temos feito um esforço em várias Comissões desta Casa, como a Comissão de Segurança, para que não apenas consigamos responder com dignidade aos fatos isolados – se posso assim chamá-los – que che-gam à análise desta Comissão e da Comissão de Se-gurança, mas, ao responder a esses fatos, consigamos transformar as estruturas do Estado brasileiro, a fim de que possamos prevenir, acima de tudo, e garantir a integridade e a defesa dessas pessoas.

Quando nós estivemos, ano passado, com o Mi-nistro Tarso Genro, eu tomei a liberdade de sugerir que o Ministro constituísse um grupo de trabalho e fizesse um cruzamento de todas essas denúncias de grupo de extermínio, de ação política armada contra Verea-dores, sindicalistas, servidores públicos, pessoas da comunidade, com as auditorias que a Controladoria Geral da União tem deflagrado em muitas cidades. Por-que são vários os casos em que as auditorias revelam que não é individual a ação de um Prefeito desviando recursos da saúde, da educação. Há casos e casos em que lotes de Municípios, de cidades vizinhas, de regiões contíguas são objeto de intervenção de ver-dadeiras quadrilhas.

Nós denunciamos aqui os Municípios de Águas Belas, Itaí, Inajá, Manari, Tupanatinga, saindo do Agreste, entrando para o sertão sul do Estado de Pernambuco. Depois, o Município de Iati. Sofremos ameaças. Depois, o Município de Bonito. Eu era Deputado Estadual quando denunciei a corrupção nesse Município. Fui ameaçado pela própria Prefeita, que ligou para o meu gabinete na Assembleia Legislativa dizendo que eu tomasse cuida-do, porque ela era da família do coronel Chico Heráclio, da região de Limoeiro, no Estado de Pernambuco, e lá na região o buraco era mais embaixo. Esses foram os termos que nós ouvimos nesse telefonema.

Então, quero externar aqui essa preocupação. Nós não podemos admitir, de maneira alguma, que o Estado brasileiro, em nome de um federalismo covar-de, de um federalismo anacrônico, que não responde à proteção dos direitos humanos, se omita de assumir, tantos meses depois da morte de Manoel, a responsa-bilidade pela apuração concreta desses casos.

Eu quero reiterar o que propus ao Ministro Tarso Genro. Que nós reiteremos ao Ministério da Justiça. Se o Ministério da Justiça quiser, Estado por Estado, com as Secretarias de Defesa Social, sabe como construir uma estratégia para enfrentar os grupos de extermínio em cada uma das regiões do País. Sabe! Se não faz, vai arguir razões jurídicas ou vai se dobrar a pressões das oligarquias, que, todas elas, estão por trás desses grupos de extermínio de uma forma ou de outra, têm ramificações dentro do Congresso Nacional. São Pre-feitos que têm proteção de Deputados Estaduais, são Prefeitos e Deputados Estaduais que fazem parte da base de apoio de grupos federais que têm represen-tação no Congresso. E nós não podemos admitir. Não falta ao Estado capacidade de investigação policial. A Polícia Federal tem feita inúmeras operações grandio-sas, que implicam a investigação do desvio de bilhões, bilhões e bilhões de reais. Estão aí as operações que nós conhecemos. Não há como entendermos que haja incapacidade de investigação, assumindo a responsa-bilidade por esses casos.

Lembro-me, Dra. Rosemary, do assassinato do Promotor Dr. Rossini Alves Couto, com quem tive opor-tunidade de estar meses antes da sua morte. O Dr. Rossini e a Dra. Sara, sua esposa, especialmente a Dra. Sara, foram os titulares de uma ação de improbi-dade contra o Prefeito de um Município – eu fui o au-tor da denúncia ao Ministério Público – por desvio de recursos do FUNDEF. Recordo-me muito bem de que, naquela ocasião, o ex-Procurador-Geral de Justiça Dr. Francisco Sales nos revelou que havia um crescimento vertiginoso da criminalidade nos pequenos Municípios. E numa cidade daquela região que era objeto da ação do Dr. Rossini, Cupira, uma cidade de menos de 15 mil habitantes, haviam sido registrados mais de 60 homi-cídios em 1 ano e em nenhum deles se tinha notícia da abertura de inquérito.

Isso se repetia nas pequenas cidades. O mapa da violência nos Municípios tem revelado a migração da violência organizada das grandes e médias cidades, dos centros metropolitanos, para as cidades menores, onde, muitas vezes, o Município é um simples termo de comarca, onde não há juiz, não há promotor, onde o efetivo da Po-lícia Militar não passa de 3, 4 policiais militares, deixando a população completamente desprotegida.

Então, eu quero sugerir que convoquemos uma audiência pública, com o Conselho Nacional do Minis-tério Público, com a CONAMP, para discutirmos quais são as estruturas que hoje as autoridades oferecem à sociedade brasileira para combater a impunidade, para combater o crime organizado.

Há Estados onde não há Defensoria Pública, como ouvimos com o Deputado Domingos Dutra na CPI do

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Sistema Carcerário. Estados ricos, como o Paraná e Santa Catarina, nem sequer têm Defensor Público. O meu Estado de Pernambuco tem Defensoria Pública, mas não tem autonomia constitucional.

Então, são situações estruturais que precisam ser enfrentadas paralelamente a esse enfrentamento dos casos “isolados” – entre aspas –, mas que são tão importantes ou mais, porque envolvem a vida de cidadãos e, acima de tudo, cidadãos que lutam pela vida dos seus semelhantes.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra) – Deputado Paulo Rubem Santiago...

O SR. DEPUTADO PAULO RUBEM SANTIAGO – Quero, portanto, propor que façamos conjuntamente essa audiência, convoquemos o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Nacional do Ministério Públi-co, a CONAMP, as entidades de defesa dos direitos humanos para discutir qual é o Estado que queremos. Este ano, que é de eleição, daqui a pouco está todo o mundo na rua, publicidade, pesquisa, coligação, pa-lanque, etc., etc., é um ano fundamental para discutir quais são as novas estruturas que vão ter impacto no Orçamento da União, dos Estados e dos Municípios a partir de 2011. Se não conseguirmos fazer isso, vamos daqui a pouco convocar a mãe ou o pai de mais uma liderança assassinada, de mais um militante, de mais um Parlamentar, de mais um sindicalista, vítimas da desestruturação do Estado.

Isso é o que eu queria propor aqui, tenho certeza de que vamos cortar com o apoio de V.Exa. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Du-tra) – Obrigado, Deputado Paulo Rubem.

Na sequência deste debate, cada Parlamentar apresenta os seus requerimentos.

O último inscrito é o Deputado Pedro Wilson, do PT do Estado de Goiás.

O SR. DEPUTADO PEDRO WILSON – Sr. Pre-sidente, saudando essa Mesa feminina, imagino que V.Exa. e o Dr. Fernando se colocam mais no aspecto feminino do que no masculino nesta hora, quero saudar a vida. E faço à Roseana a sugestão de que Manoel Matos seja homenageado no próximo congresso do Movimento Nacional dos Direitos Humanos.

Não é contra a Dra. Rosemary que queremos a federalização. Doutora, a senhora sabe disso. Eu vi a notícia de que havia 19 testemunhas para favorecer os mandantes e pistoleiros e 1 do lado do Manoel, do lado da D. Nair. Por que isso? Até olhei a notícia 2 vezes, Sr. Presidente. Achava que estava errado. Mas estava certo. Por que não aparece? Ou quando aparece – quero me solidarizar com a D. Nair, o Padre Luiz Couto e todos – por que vem essa notícia? Por que alguém comenta? As pessoas da rua sabem onde estão se reunindo e a

polícia não sabe, outros não sabem? É esse o desa-fio. Ficamos profundamente indignado. Herbert José de Souza dizia assim: “A gente pode perder todas as coisas, mas não pode perder a indignação”. É ela que faz com que estejamos nesta audiência.

Parabenizo o Deputado Luiz Couto, o Deputado Fernando Ferro, a Iriny, o Paulo Rubem, lá de Pernam-buco e da Paraíba. Se pegamos a história dos engenhos da família Teixeira ou da Margarida, chegamos aos outros. Que é isso no Brasil do século XXI? Já foram feitas várias sugestões, mas acho que temos de fazer um apelo para que a Ministra amanhã possa decidir. Não é contra o Ministério Público de Pernambuco, nem da Paraíba. É uma situação que temos que ultra-passar. Por isso foi bom estar aqui, Dra. (ininteligível) porque às vezes quando vemos o nome, não vemos o coração. Mas sabemos por outras pessoas do seu trabalho, da sua dignidade, como das outras mulheres e dos outros (ininteligível) que estão aqui.

Vou falar pouco, porque a emoção é grande. Neste momento, D. Nair, a 40 quilômetros nessa direção – não é Meca, é Luziânia –, há 3 meses mães, irmãos, famílias estão atrás de 5 jovens desaparecidos quase que por encanto. E a polícia não quer ajuda da Polícia Federal e diz ainda mais: que está com pistas, avan-çando. Então, é um drama recorrente.

Sr. Presidente, um apelo que poderíamos fazer é pela aprovação do Conselho Nacional de Direitos Humanos, que está aqui tempos e tempos por circuns-tância de um Deputado que na última hora da aprova-ção levanta a questão: mas será que a composição é essa? Será que o nome é esse? E o pior é que depois a mídia não cobra. Mas cobra de todos nós, militantes defensores dos direitos humanos. E alguns até dizem para nós: vocês entram nisso porque querem.

Agora, nós chegamos a um ponto aqui em que lideranças nítidas da ditadura lançam mão de luta dos direitos humanos, e fica por isso mesmo na mídia. En-tão, permita-me a minha indignação, a solidariedade, citando este fato: 19 testemunhas de um lado e 1 do outro. O que significa isso? É a intimidação, o medo, as tentativas que existem em qualquer lugar.

Coloco-me à disposição. Sei da luta da senhora. Sei que às vezes palavras não adiantam, mas esse é um gesto que ainda podemos fazer neste País que queremos mais e melhor. Que Deus nos ajude.

Obrigado. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Du-

tra) – Obrigado, Deputado Pedro Wilson. Vamos para as considerações finais. Como os

trabalhos já estavam em andamento quando cheguei, vou inverter a ordem do encerramento. Primeiro, con-

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cedo a palavra ao Sr. Fernando Matos, representante da Secretaria Especial de Direitos Humanos.

O SR. FERNANDO MATOS – (Falha na gravação.) ...breve. Acho que foram feitas excelentes sugestões na audiência pública. Eu queria apenas registrar que em de-zembro do ano passado, no dia do lançamento do Pro-grama Nacional de Direitos Humanos III, que tem gran-des metas para combater a violência e os homicídios no País, na mesma solenidade em que foi lançado o PNDH III, foram entregues os prêmios nacionais de direitos hu-manos, que são entregues anualmente pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

No ano passado, o advogado Manoel Mattos ga-nhou o prêmio nacional na categoria Dorothy Stang, que é justamente a categoria que homenageia os de-fensores de direitos humanos. Ele ganhou o prêmio postumamente, e D. Nair foi receber. Ressalto que a luta do Manoel é uma luta que, como disseram o De-putado Fernando Ferro e o Deputado Luiz Couto, nos impulsionará sempre a continuar lutando para que esse tipo de violência, esse tipo de dor não continue acontecendo em nosso País.

Esse é o compromisso da Secretaria Especial de Direitos Humanos, é o compromisso do Ministro, é o compromisso da sua equipe em fazer o possível. D. Nair sabe disso, tem tido contato sempre que precisa com a Secretaria.

Nós nos colocamos à disposição, agradecendo mais uma vez a oportunidade.

O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra) – Obrigado, Dr. Fernando.

A Dra. Gilda Pereira Carvalho, Procuradora Fe-deral, teve que sair, por agenda.

Concedo a palavra à Dra. Rosemary Souto Maior de Almeida, Promotora de Justiça da Comarca de Itambé.

A SRA. ROSEMARY SOUTO MAIOR DE ALMEI-DA – Eu gostaria de agradecer e dizer que acho que o sonho ainda não se realizou, mas deixou de ser sonho, porque todos nós estamos aqui, e isso é realidade. En-tão, eu gostaria de mais uma vez agradecer e sugerir que realmente se mantenha na pauta. Acho que a idéia de uma audiência pública ou uma forma equivalente mensal, periódica, é deixar, é cultivar, é estimular esse sonho. E que possamos continuar sonhando na outra parte, que seria lutando para que realmente a federa-lização seja acolhida, porque a partir do momento em que a Ministra se posicionar, a luta não vai se exaurir, como foi colocado aqui pelo Fernando, porque é o STJ. É a Câmara que vai decidir. Então, vai ter muito trabalho ainda, vai ter que tentar conversar com esses Ministros, encontrar formas e estratégias de trabalhar isso.

É uma coisa que nunca foi feita. Então, é um caminho que vai se fazer, é um caminhar. Mas é um

bom começo essa proposta do Deputado Luiz Couto de se reunir e continuar como pauta mensal, ou peri-ódica, porque, se deixarmos, realmente a coisa cai no esquecimento. E isso não pode acontecer. Então, eu, como Promotora de Justiça, espero continuar colabo-rando nessa luta, assim como em outras, em outros casos. Nesses outros mais de 200, estamos tentando encontrar alternativas possíveis, enquanto a decisão final não sai, porque não podemos ficar esperando. Nós temos que continuar.

Então, agradeço e peço a Deus que possamos continuar nessa luta.

Obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra)

– Obrigada, Dra. Rosemary. Em seguida, concedo a palavra a Dra. Danielle

Marinho, da ONG Dignitatis.A SRA. DANIELLE MARINHO – Eu gostaria de

agradecer o espaço. Eu acho que, como a Andressa disse, às vezes vimos cansada, desmotivada de tanta luta, e espaços assim fazem com que nós respiremos, tenhamos um novo ânimo para continuar lutando, por-que às vezes faltam condições materiais e há também a questão da vulnerabilidade. Então, são momentos muito difíceis, e esses espaços fazem com que tenhamos um pouco mais de esperança de que vamos mudar essa situação. Nós insistimos na federalização, porque é o único mecanismo para resolver essa situação.

Agradeço mais uma vez, sempre nos solidarizan-do com a dor de D. Nair.

Obrigada. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra)

– Obrigado. Antes de passar a palavra para a Dra. Andressa

Caldas, registro a presença do Dr. Natalino Salgado, Rei-tor da Universidade Federal do Estado do Maranhão.

Concedo a palavra à Dra. Andressa Caldas, Co-ordenadora da ONG Justiça Global.

A SRA. ANDRESSA CALDAS – Também gostaria de agradecer a oportunidade de estar aqui. Acho muito oportunas as sugestões encaminhadas, em especial a sugestão do Deputado Paulo Rubem de se solicitar uma atuação seja de um grupo de trabalho, seja de uma força-tarefa. Solicitação ao Ministério da Justiça para que determine que isso seja feito a partir da Po-lícia Federal. Essa foi a primeira providência solicitada naquela reunião com o próprio Ministro Tarso Genro. Independe de decisão judicial, basta a vontade polí-tica do Ministro da Justiça em exercício para que se faça aplicar a Lei 10.446 e se determine que a Polícia Federal aja na investigação dos casos. Se isso tives-se sido determinado há mais de um ano, poderia ter evitado o apagamento de diversas provas e o recuo

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de diversas testemunhas que hoje já estão temerosas de darem os seus depoimentos.

Então, espero que essa sugestão seja encaminha-da, nós reforçamos isso. Há uma solicitação, há um nú-mero de protocolo, e até hoje não houve uma resposta formal do Ministério da Justiça sobre o porquê de essa lei não ter sido aplicada e não ter havido uma determi-nação expressa da ação da Polícia Federal no caso.

Só para reforçar, nessa linha das razões do IDC, de fato esse caso em especial tem todas as condições possíveis de ser julgado e ser deferido. Nós argumen-tamos no nosso pedido o lapso temporal, quer dizer, são crimes que vêm sendo cometidos há mais de 10 anos. As primeiras denúncias da atuação do grupo de extermínio datam de mais de 10 anos, sem que hou-vesse a devida apuração dos fatos, uma vez que os agentes de Pernambuco e da Paraíba não têm indepen-dência para investigar os crimes praticados pelo grupo de extermínio e, por outro lado, algumas autoridades competentes, entre elas alguns delegados, há muitos anos, e membros do Ministério Público, como a Dra. Ro-semary, que corajosamente têm investigado a atuação desses grupos, vêm sofrendo represálias, ameaças e também transferências, processos de sindicância. Há uma situação de vulnerabilidade evidente.

Além disso, a Danielle mencionou, estão em curso ainda, estão vigentes as medidas cautelares determi-nadas pela Comissão Interamericana de Direitos Hu-manos que solicitamos em 2002. Não obstante essas medidas terem sido determinadas pela OEA, o Estado brasileiro as descumpriu. Tanto é, que das 5 pessoas albergadas nessas medidas, 2 já foram executadas. A última foi o nosso querido companheiro Manoel Mattos. Então, o Brasil está sub judice numa instância interna-cional quanto à falta de apuração nesse caso.

Por fim, quero fazer uma complementação do his-tórico que a Dra. Gilda mencionou da importância do Instituto de Deslocamento de Competência, que nós leigamente chamamos de federalização. Antes de ser uma sugestão, uma recomendação de um organismo internacional, seja da ONU, seja da OEA, ele é uma de-manda histórica do movimento dos direitos humanos, há anos pleiteado por todos aqueles que estão lá na ponta, na linha de (ininteligível) direitos humanos e por muita pressão, por muita luta. Não foi à toa que essa emen-da constitucional contemplou essa luta, essa demanda histórica do movimento dos direitos humanos.

Nós precisamos agora estar atentos. São 6 anos de vigência da Emenda Constitucional 45/2004. Nenhu-ma vez esse instituto foi aplicado. Então, nós precisa-mos estar atentos. Precisamos continuar na luta para que esse instrumento, que é uma bandeira histórica de defensores e defensoras de direitos humanos, não

caia no vazio, não seja queimado, não seja rasgado na nossa Constituição.

Muito obrigada a todas e a todos. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra)

– Obrigado, Dra. Andressa. A última expositora é a Sra. Nair Ávila dos Anjos,

mãe da vítima Manoel Bezerra de Mattos Neto.A SRA. NAIR ÁVILA DOS ANJOS – Eu quero

agradecer a todos mais uma vez por estarem comi-go nesta luta e dizer para vocês que meu filho foi um orgulho para mim e continua sendo. A minha estrela continua comigo. A estrela não deixou de brilhar.

Eu fico com pena daquele povo de Itambé que ele amava tanto, porque perdeu uma pessoa que lu-tava por aquela cidade. Isso é que me entristece um pouco, porque não tem mais uma pessoa que chegue e faça oposição ao povo político de lá.

Então, o povo perdeu aquela pessoa que lutava por ele. E isso me entristece. Mas meu filho está pre-sente em todos os lugares. Onde eu estiver, ele sempre estará comigo, porque a estrela minha não vai deixar de brilhar nunca.

Muito obrigada a todos. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (Deputado Domingos Dutra)

– A Comissão, através da Presidente Iriny Lopes, que teve que se ausentar por um compromisso, em nome da Deputada Janete... (falha na gravação) ...compromisso na defesa de... (falha na gravação) ...vamos estar aqui... (falha na gravação) ...para que a impunidade... (falha na gravação) ...neste País que se democratiza nós só va-mos... (falha na gravação) ...no dia em que a pistolagem não tiver mais lugar neste País, no dia em que o crime organizado não tiver mais espaço nas instituições públi-cas e no dia em que as autoridades públicas, todas elas e principalmente aquelas que cuidam da segurança, possam ser cidadãos acima de qualquer suspeita. Por-que, infelizmente, como foi dito aqui pelo Deputado Luiz Couto e pelo Deputado Paulo Rubem, nós, no Maranhão, sabemos que o crime organizado só funciona porque é amigado de agentes públicos. O crime organizado não funciona sem a parceria com o aparelho estatal.

Esta Comissão de Direitos Humanos vai continu-ar sendo um bastião da defesa de todos aqueles que lutam por um país mais justo.

Quero, em nome da Presidência, manifestar a nossa solidariedade à Promotora Rosemary, que tem que ter o maior cuidado diante do seu depoimento aqui, do seu apelo diante das ameaças sofridas; à Sra. Nair, mãe do Manoel; ao companheiro Luiz Couto, que está também ameaçado; ao Fernando Ferro; ao Paulo Ru-bem. Todos nós temos a responsabilidade de garantir a vida, o direito à liberdade, o direito de ir e vir de todos os que estão evidentemente ameaçados.

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Dito isso, declaramos encerrada esta audiência pública da Comissão de Direitos Humanos. (Palmas.)

DESIGNAÇÃO

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

53ª Legislatura – 4ª Sessão Legislativa Designações de Relatores

Faço, nesta data, as seguintes designações de relatoria:

Ao Deputado Fábio SoutoPROJETO DE LEI Nº 7.338/10 – Do Sr. Flávio

Bezerra – que “dispõe sobre a anistia de parte das dívidas dos pescadores, associações, cooperativas e colônias junto ao PRONAF – Programa Nacional de Fortalecimento à Agricultura Familiar e dá outras providências”.

Ao Deputado Flávio BezerraPROJETO DE LEI Nº 7.299/10 – Do Sr. Paulo

Rocha – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, relativo à cessão não onerosa de águas da União para fins de aquicultura”.

Ao Deputado Giovanni QueirozPROJETO DE LEI Nº 7.397/10 – do Sr. Lira

Maia – que “altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 11.775, de 17 de setembro de 2008, dispondo sobre

a repactuação ou liquidação de operações de crédito rural contratadas com recursos do Fundo Constitu-cional de Financiamento do Norte – FNO, ao amparo do Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Ex-trativismo Vegetal – Prodex, do Programa de Apoio à Pequena Produção Familiar Organizada – Prorural ou do FNO-Especial”.

Ao Deputado Wandenkolk GonçalvesPROJETO DE LEI Nº 6.786/10 – Do Sr. Flávio

Bezerra – que “altera o art. 32 da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, para tornar não obrigatória a exi-gência da utilização do dispositivo de rastreamento por satélite para embarcações de arqueação bruta igual ou menor a 20, bem como de qualquer outro disposi-tivo ou procedimento que possibilite o monitoramento, da posição geográfica e da profundidade do local de pesca da embarcação”.

Ao Deputado ZontaPROJETO DE LEI Nº 7.416/10 – Do Senado Fe-

deral – Valdir Raupp – (PLS 348/2007) – que “inclui a carne suína na pauta de produtos amparados pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), nos termos do Decreto-Lei nº 79, de 19 de dezembro de 1966, e da Lei nº 8.427, de 27 de maio de 1992”.

Sala da Comissão, 17 de junho de 2010.– Deputado Abelardo Lupion, Presidente.

SEÇÃO II

MESA DIRETORAPresidente:MICHEL TEMER - PMDB - SP1º Vice-Presidente:MARCO MAIA - PT - RS2º Vice-Presidente:ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO - DEM - BA1º Secretário:RAFAEL GUERRA - PSDB - MG2º Secretário:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PR - PE3º Secretário:ODAIR CUNHA - PT - MG4º Secretário:NELSON MARQUEZELLI - PTB - SP1º Suplente de Secretário:MARCELO ORTIZ - PV - SP2º Suplente de Secretário:GIOVANNI QUEIROZ - PDT - PA3º Suplente de Secretário:LEANDRO SAMPAIO - PPS - RJ4º Suplente de Secretário:MANOEL JUNIOR - PMDB - PB

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Bloco PMDB, PTCLíder: HENRIQUE EDUARDO ALVES

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho (1º Vice), Edinho Bez, Maria Lúcia Cardoso,Mauro Benevides, Osmar Serraglio, Celso Maldaner, DarcísioPerondi, Marcelo Melo, Pedro Novais, Valdir Colatto, Vital doRêgo Filho, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures, PedroChaves, Tadeu Filippelli, Carlos Willian, Bernardo Ariston eColbert Martins.

PTLíder: FERNANDO FERRO

Vice-Líderes:Anselmo de Jesus, José Genoíno, Paulo Rocha, ReginaldoLopes, Jilmar Tatto, Arlindo Chinaglia, Dalva Figueiredo, Dr.Rosinha, Fernando Marroni, Henrique Fontana, José Mentor, LuizAlberto, Luiz Couto, Maria do Rosário, Nazareno Fonteles, PauloTeixeira, Pedro Eugênio, Pedro Wilson, Zezéu Ribeiro e RicardoBerzoini.

PSDBLíder: JOÃO ALMEIDA

Vice-Líderes:Antonio Carlos Pannunzio, Bruno Araújo, Carlos Sampaio, DuarteNogueira, Jutahy Junior, Leonardo Vilela, Lobbe Neto, RicardoTripoli, Rita Camata, Urzeni Rocha, Zenaldo Coutinho,Wandenkolk Gonçalves e Rogério Marinho.

DEMLíder: PAULO BORNHAUSEN

Vice-Líderes:Vic Pires Franco (1º Vice), Felipe Maia, Guilherme Campos,Jorginho Maluly, José Carlos Aleluia, Lira Maia, Luiz Carreira,Marcio Junqueira, Onyx Lorenzoni, Roberto Magalhães, Indio daCosta, Marcos Montes, Ronaldo Caiado e Eduardo Sciarra.

Bloco PSB, PCdoB, PMN, PRBLíder: DANIEL ALMEIDA

Vice-Líderes:Márcio França (1º Vice), Ciro Gomes, Lídice da Mata, JúlioDelgado, Francisco Tenorio, Rodrigo Rollemberg, Luiza Erundina,George Hilton, Jefferson Campos, Cleber Verde, VanessaGrazziotin, Flávio Dino e Alice Portugal.

PPLíder: JOÃO PIZZOLATTI

Vice-Líderes:Pedro Henry (Licenciado), Simão Sessim, Vilson Covatti, RobertoBritto, Dilceu Sperafico, Sandes Júnior, Eugênio Rabelo, AntonioCruz, Márcio Reinaldo Moreira, Celso Russomanno (1º Vice) eRicardo Barros.

PRLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Lincoln Portela (1º Vice), Aelton Freitas, Chico da Princesa,Giacobo, Jofran Frejat, José Rocha, Leo Alcântara, Lúcio Vale,Neilton Mulim, Gorete Pereira e João Carlos Bacelar.

PDTLíder: BRIZOLA NETO

Vice-Líderes:Arnaldo Vianna, Manato, Sebastião Bala Rocha, Wilson Picler ePaulo Pereira da Silva.

PTBLíder: JOVAIR ARANTES

Vice-Líderes:Arnaldo Faria de Sá, Paes Landim, Pedro Fernandes, SilvioCosta, Sérgio Moraes (1º Vice) e Augusto Farias.

PSCLíder: HUGO LEAL

Vice-Líderes:Eduardo Amorim (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca, Regis deOliveira e Marcondes Gadelha.

PPSLíder: FERNANDO CORUJA

Vice-Líderes:Arnaldo Jardim (1º Vice), Moreira Mendes, Cezar Silvestri eIlderlei Cordeiro.

PVLíder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes:Fernando Gabeira, Dr. Talmir, Roberto Santiago e Sarney Filho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOLRepr.:

PHSRepr.: MIGUEL MARTINI

PTdoBRepr.: VINICIUS CARVALHO

Liderança do GovernoLíder: CÂNDIDO VACCAREZZA

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Wilson Santiago, Luiz Carlos Busato, LucianoCastro e Benedito de Lira.

Liderança da MinoriaLíder: GUSTAVO FRUET

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAngela Portela - PTEdio Lopes - PMDBFrancisco Rodrigues - DEMLuciano Castro - PRMarcio Junqueira - DEMMaria Helena - PSBNeudo Campos - PPUrzeni Rocha - PSDB

AmapáDalva Figueiredo - PTDavi Alcolumbre - DEMEvandro Milhomen - PCdoBFátima Pelaes - PMDBJanete Capiberibe - PSBJurandil Juarez - PMDBLucenira Pimentel - PRSebastião Bala Rocha - PDT

ParáAsdrubal Bentes - PMDBBel Mesquita - PMDBBeto Faro - PTElcione Barbalho - PMDBGerson Peres - PPGiovanni Queiroz - PDTJader Barbalho - PMDBLira Maia - DEMLúcio Vale - PRNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTVic Pires Franco - DEMWandenkolk Gonçalves - PSDBWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PMDBFrancisco Praciano - PTLupércio Ramos - PMDBMarcelo Serafim - PSBRebecca Garcia - PPSabino Castelo Branco - PTBSilas Câmara - PSCVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAnselmo de Jesus - PTEduardo Valverde - PTErnandes Amorim - PTBLindomar Garçon - PVMarinha Raupp - PMDBMauro Nazif - PSBMoreira Mendes - PPSNatan Donadon - PMDB

AcreFernando Melo - PTFlaviano Melo - PMDBGladson Cameli - PPHenrique Afonso - PVIlderlei Cordeiro - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBSergio Petecão - PMN

TocantinsEduardo Gomes - PSDBFreire Júnior - PSDBJoão Oliveira - DEMLaurez Moreira - PSBLázaro Botelho - PP

Moises Avelino - PMDBNilmar Ruiz - PROsvaldo Reis - PMDB

MaranhãoCarlos Brandão - PSDBCleber Verde - PRBClóvis Fecury - DEMDavi Alves Silva Júnior - PRDomingos Dutra - PTFlávio Dino - PCdoBGastão Vieira - PMDBJulião Amin - PDTNice Lobão - DEMPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBPinto Itamaraty - PSDBProfessor Setimo - PMDBRibamar Alves - PSBRoberto Rocha - PSDBSarney Filho - PVWaldir Maranhão - PPZé Vieira - PR

CearáAníbal Gomes - PMDBAriosto Holanda - PSBArnon Bezerra - PTBChico Lopes - PCdoBCiro Gomes - PSBEudes Xavier - PTEugênio Rabelo - PPEunício Oliveira - PMDBFlávio Bezerra - PRBGorete Pereira - PRJosé Airton Cirilo - PTJosé Guimarães - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLeo Alcântara - PRManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PRMauro Benevides - PMDBPaulo Henrique Lustosa - PMDBRaimundo Gomes de Matos - PSDBVicente Arruda - PRZé Gerardo - PMDB

PiauíAntonio José Medeiros - PTÁtila Lira - PSBCiro Nogueira - PPJosé Maia Filho - DEMJúlio Cesar - DEMMarcelo Castro - PMDBNazareno Fonteles - PTOsmar Júnior - PCdoBPaes Landim - PTBThemístocles Sampaio - PMDB

Rio Grande do NorteBetinho Rosado - DEMFábio Faria - PMNFátima Bezerra - PTFelipe Maia - DEMHenrique Eduardo Alves - PMDBJoão Maia - PRRogério Marinho - PSDBSandra Rosado - PSB

ParaíbaArmando Abílio - PTBDamião Feliciano - PDTEfraim Filho - DEMLuiz Couto - PTMajor Fábio - DEM

Manoel Junior - PMDBMarcondes Gadelha - PSCRômulo Gouveia - PSDBVital do Rêgo Filho - PMDBWellington Roberto - PRWilson Braga - PMDBWilson Santiago - PMDB

PernambucoAna Arraes - PSBAndré de Paula - DEMArmando Monteiro - PTBBruno Araújo - PSDBBruno Rodrigues - PSDBCarlos Eduardo Cadoca - PSCCharles Lucena - PTBEdgar Moury - PMDBEduardo da Fonte - PPFernando Coelho Filho - PSBFernando Ferro - PTFernando Nascimento - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PRJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - DEMMarcos Antonio - PRBMaurício Rands - PTPaulo Rubem Santiago - PDTPedro Eugênio - PTRaul Henry - PMDBRaul Jungmann - PPSRoberto Magalhães - DEMSilvio Costa - PTBWolney Queiroz - PDT

AlagoasAntonio Carlos Chamariz - PTBAugusto Farias - PTBBenedito de Lira - PPCarlos Alberto Canuto - PSCFrancisco Tenorio - PMNGivaldo Carimbão - PSBJoaquim Beltrão - PMDBMaurício Quintella Lessa - PROlavo Calheiros - PMDB

SergipeAlbano Franco - PSDBEduardo Amorim - PSCIran Barbosa - PTJackson Barreto - PMDBJerônimo Reis - DEMJosé Carlos Machado - DEMMendonça Prado - DEMValadares Filho - PSB

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - DEMClaudio Cajado - DEMColbert Martins - PMDBDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - DEMFélix Mendonça - DEMFernando de Fabinho - DEMGeddel Vieira Lima - PMDBGeraldo Simões - PTJoão Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PRJoão Leão - PPJorge Khoury - DEMJosé Carlos Aleluia - DEMJosé Carlos Araújo - PDTJosé Rocha - PR

Jutahy Junior - PSDBLídice da Mata - PSBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PVLuiz Carreira - DEMMarcelo Guimarães Filho - PMDBMárcio Marinho - PRBMarcos Medrado - PDTMário Negromonte - PPMaurício Trindade - PRNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - DEMRoberto Britto - PPSérgio Barradas Carneiro - PTSérgio Brito - PSCSeveriano Alves - PMDBTonha Magalhães - PRUldurico Pinto - PHSVeloso - PMDBWalter Pinheiro - PTZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAdemir Camilo - PDTAelton Freitas - PRAlexandre Silveira - PPSAntônio Andrade - PMDBAntônio Roberto - PVAracely de Paula - PRBilac Pinto - PRBonifácio de Andrada - PSDBCarlos Melles - DEMCarlos Willian - PTCCiro Pedrosa - PVEdmar Moreira - PREduardo Barbosa - PSDBElismar Prado - PTFábio Ramalho - PVGeorge Hilton - PRBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTHumberto Souto - PPSJaime Martins - PRJairo Ataide - DEMJô Moraes - PCdoBJoão Bittar - DEMJoão Magalhães - PMDBJosé Fernando Aparecido de Oliveira - PVJosé Santana de Vasconcellos - PRJúlio Delgado - PSBLael Varella - DEMLeonardo Monteiro - PTLeonardo Quintão - PMDBLincoln Portela - PRLuiz Fernando Faria - PPMárcio Reinaldo Moreira - PPMarcos Lima - PMDBMarcos Montes - DEMMaria Lúcia Cardoso - PMDBMário de Oliveira - PSCMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBMiguel Corrêa - PTMiguel Martini - PHSNarcio Rodrigues - PSDBOdair Cunha - PTPaulo Abi-ackel - PSDBPaulo Delgado - PTPaulo Piau - PMDBRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRodrigo de Castro - PSDB

Saraiva Felipe - PMDBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVitor Penido - DEM

Espírito SantoCamilo Cola - PMDBCapitão Assumção - PSBIriny Lopes - PTJurandy Loureiro - PSCLelo Coimbra - PMDBLuiz Paulo Vellozo Lucas - PSDBManato - PDTRita Camata - PSDBRose de Freitas - PMDBSueli Vidigal - PDT

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PMDBAndreia Zito - PSDBArnaldo Vianna - PDTArolde de Oliveira - DEMBernardo Ariston - PMDBBrizola Neto - PDTCarlos Santana - PTChico Alencar - PSOLChico D'angelo - PTCida Diogo - PTDeley - PSCDr. Adilson Soares - PRDr. Paulo César - PREdmilson Valentim - PCdoBEdson Ezequiel - PMDBEdson Santos - PTEduardo Cunha - PMDBFelipe Bornier - PHSFernando Gabeira - PVFernando Lopes - PMDBFilipe Pereira - PSCGeraldo Pudim - PRHugo Leal - PSCIndio da Costa - DEMJair Bolsonaro - PPJorge Bittar - PTLeandro Sampaio - PPSLéo Vivas - PRBLeonardo Picciani - PMDBLuiz Sérgio - PTMarcelo Itagiba - PSDBMarina Maggessi - PPSMiro Teixeira - PDTNeilton Mulim - PRNelson Bornier - PMDBOtavio Leite - PSDBPastor Manoel Ferreira - PRRodrigo Maia - DEMRogerio Lisboa - DEMSilvio Lopes - PSDBSimão Sessim - PPSolange Almeida - PMDBSolange Amaral - DEMSuely - PRVinicius Carvalho - PTdoB

São PauloAbelardo Camarinha - PSBAldo Rebelo - PCdoBAline Corrêa - PPAntonio Bulhões - PRBAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBAntonio Palocci - PTArlindo Chinaglia - PT

Arnaldo Faria de Sá - PTBArnaldo Jardim - PPSArnaldo Madeira - PSDBBeto Mansur - PPBispo Gê Tenuta - DEMCândido Vaccarezza - PTCarlos Sampaio - PSDBCarlos Zarattini - PTCelso Russomanno - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Nechar - PPDr. Talmir - PVDr. Ubiali - PSBDuarte Nogueira - PSDBEdson Aparecido - PSDBEmanuel Fernandes - PSDBFernando Chiarelli - PDTFernando Chucre - PSDBFrancisco Rossi - PMDBGuilherme Campos - DEMIvan Valente - PSOLJanete Rocha Pietá - PTJefferson Campos - PSBJilmar Tatto - PTJoão Dado - PDTJoão Paulo Cunha - PTJorge Tadeu Mudalen - DEMJorginho Maluly - DEMJosé Aníbal - PSDBJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Genoíno - PTJosé Mentor - PTJosé Paulo Tóffano - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciana Costa - PRLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMárcio França - PSBMichel Temer - PMDBMilton Monti - PRMilton Vieira - DEMNelson Marquezelli - PTBPaes de Lira - PTCPaulo Maluf - PPPaulo Pereira da Silva - PDTPaulo Teixeira - PTRegis de Oliveira - PSCRenato Amary - PSDBRicardo Berzoini - PTRicardo Tripoli - PSDBRoberto Alves - PTBRoberto Santiago - PVSilvio Torres - PSDBVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PRVanderlei Macris - PSDBVicentinho - PTWalter Feldman - PSDBWalter Ihoshi - DEMWilliam Woo - PPS

Mato GrossoCarlos Abicalil - PTCarlos Bezerra - PMDBChico Daltro - PPEliene Lima - PPHomero Pereira - PRRicarte de Freitas - PTBThelma de Oliveira - PSDBValtenir Pereira - PSB

Distrito FederalAlberto Fraga - DEMAugusto Carvalho - PPSJofran Frejat - PRLaerte Bessa - PSCMagela - PTRodovalho - PPRodrigo Rollemberg - PSBTadeu Filippelli - PMDB

GoiásCarlos Alberto Leréia - PSDBÍris de Araújo - PMDBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PSDBLuiz Bittencourt - PMDBMarcelo Melo - PMDBPedro Chaves - PMDBPedro Wilson - PTProfessora Raquel Teixeira - PSDBRoberto Balestra - PPRonaldo Caiado - DEMRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PRTatico - PTB

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PPDagoberto - PDTGeraldo Resende - PMDBMarçal Filho - PMDBNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - DEMAffonso Camargo - PSDBAlceni Guerra - DEMAlex Canziani - PTBAlfredo Kaefer - PSDBAndre Vargas - PTAngelo Vanhoni - PTAssis do Couto - PTCassio Taniguchi - DEMCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PRDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTEduardo Sciarra - DEMGiacobo - PRGustavo Fruet - PSDBHermes Parcianello - PMDBLuiz Carlos Hauly - PSDBLuiz Carlos Setim - DEMMarcelo Almeida - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOsmar Serraglio - PMDBRatinho Junior - PSCReinhold Stephanes - PMDBRicardo Barros - PPRodrigo Rocha Loures - PMDBTakayama - PSCWilson Picler - PDT

Santa CatarinaAngela Amin - PPCelso Maldaner - PMDBDécio Lima - PT

Edinho Bez - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PSDBJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTMauro Mariani - PMDBNelson Goetten - PRPaulo Bauer - PSDBPaulo Bornhausen - DEMValdir Colatto - PMDBVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAfonso Hamm - PPBeto Albuquerque - PSBCláudio Diaz - PSDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEmilia Fernandes - PTEnio Bacci - PDTFernando Marroni - PTGermano Bonow - DEMHenrique Fontana - PTIbsen Pinheiro - PMDBJosé Otávio Germano - PPLuciana Genro - PSOLLuis Carlos Heinze - PPLuiz Carlos Busato - PTBManuela D'ávila - PCdoBMarco Maia - PTMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - DEMOsmar Terra - PMDBPaulo Pimenta - PTPaulo Roberto Pereira - PTBPepe Vargas - PTPompeo de Mattos - PDTProfessor Ruy Pauletti - PSDBRenato Molling - PPSérgio Moraes - PTBVieira da Cunha - PDTVilson Covatti - PP

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Abelardo Lupion (DEM)1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)2º Vice-Presidente: Beto Faro (PT)3º Vice-Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Afonso HammAntônio Andrade Armando AbílioAssis do Couto Carlos Alberto CanutoBenedito de Lira Carlos Bezerra vaga do PSDB/DEM/PPS

Beto Faro Ernandes AmorimCelso Maldaner Geraldo SimõesDilceu Sperafico Joaquim BeltrãoEduardo Amorim Lázaro BotelhoFernando Melo Lelo CoimbraHomero Pereira Luiz AlbertoLeandro Vilela vaga do PV Natan DonadonLuis Carlos Heinze Nilson MourãoMoacir Micheletto Osvaldo ReisNazareno Fonteles Paulo Piau vaga do PSDB/DEM/PPS

Nelson Meurer Roberto BalestraOdílio Balbinotti Rose de FreitasPedro Chaves Sérgio MoraesSilas Brasileiro Suely

Tatico Vadão Gomes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Valdir Colatto Vander LoubetZé Gerardo vaga do PSDB/DEM/PPS Veloso vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Zé Vieira VignattiZonta Vilson Covatti vaga do PSDB/DEM/PPS

Waldemir Moka2 vagas

PSDB/DEM/PPSAbelardo Lupion Alfredo KaeferCezar Silvestri Betinho RosadoDuarte Nogueira Bruno RodriguesEduardo Sciarra Carlos MellesFábio Souto Cláudio DiazJairo Ataide vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Davi Alcolumbre

Leonardo Vilela Félix Mendonça vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Lira Maia vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Francisco Rodrigues vaga do PV

Luiz Carlos Setim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Humberto Souto

Moreira Mendes Jerônimo Reis vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Onyx Lorenzoni Marcos MontesRonaldo Caiado Silvio Lopes

Vitor Penido(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Wandenkolk Gonçalves(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Fernando Coelho Filho Mário Heringer

Giovanni Queiroz (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) (Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PV

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PRBFlávio Bezerra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNMárcio Marinho vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 32Telefones: 3216-6403/6404/6406FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Marcelo Serafim (PSB)1º Vice-Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB)2º Vice-Presidente: Natan Donadon (PMDB)3º Vice-Presidente: Sergio Petecão (PMN)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Átila LinsDalva Figueiredo Eduardo ValverdeFrancisco Praciano Fernando MeloLúcio Vale Lupércio RamosNatan Donadon Marinha RauppNeudo Campos Zé GeraldoSilas Câmara vaga do PSDB/DEM/PPS Zé VieiraZequinha Marinho vaga do

PSDB/DEM/PPS (Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) 3 vagas

4 vagasPSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Ilderlei Cordeiro

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Roberto Rocha

3 vagas Urzeni RochaWandenkolk Gonçalves

(Dep. do PV ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Janete Capiberibe Giovanni QueirozMarcelo Serafim Valtenir PereiraMaria Helena vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Vanessa Grazziotin

Perpétua Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPS

Sergio PetecãoPV

Henrique Afonso vaga do

PSDB/DEM/PPS

Lindomar Garçon vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Iara Araújo Alencar AiresLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 3216-6432FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Eunício Oliveira (PMDB)1º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)

3º Vice-Presidente: Bilac Pinto (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBeto Mansur Angela AminBilac Pinto Antônio Carlos BiffiDr. Adilson Soares Asdrubal BentesEdio Lopes Beto FaroEunício Oliveira Celso RussomannoFernando Lopes Cida DiogoFrancisco Rossi Colbert MartinsGilmar Machado Davi Alves Silva JúniorJader Barbalho Dr. Nechar vaga do PSDB/DEM/PPS

Jorge Bittar Gerson PeresMoises Avelino Iriny LopesOlavo Calheiros João MatosPaulo Roberto Pereira José RochaPaulo Teixeira Marçal FilhoRatinho Junior Marcelo CastroReginaldo Lopes Mendes Ribeiro FilhoRoberto Alves Paulo Henrique LustosaSandes Júnior Paulo PiauWalter Pinheiro Pedro EugênioWellington Fagundes(Licenciado) vaga do PSDB/DEM/PPS Silas Câmara

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

Wladimir Costa vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) Zequinha Marinho

(Dep. do PV ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Arolde de Oliveira Clóvis FecuryBispo Gê Tenuta Duarte NogueiraDavi Alcolumbre Eduardo GomesGustavo Fruet Indio da CostaJosé Aníbal Jorge Tadeu MudalenJosé Mendonça Bezerra Júlio CesarJulio Semeghini vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Lobbe Neto

Manoel Salviano vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Raul Jungmann

Narcio Rodrigues Rogério MarinhoNelson Proença Vic Pires Franco

Solange Amaral (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlexandre Cardoso Ana Arraes vaga do PSDB/DEM/PPS

Jefferson Campos Ariosto HolandaLuiza Erundina Damião FelicianoMiro Teixeira Jô MoraesRodrigo Rollemberg José Carlos Araújo(Dep. do PRB ocupa a vaga) Wilson Picler

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PV

Lindomar Garçon Dr. Talmir vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

José Paulo TóffanoPRB

Antonio Bulhões vaga do PSDB/DEM/PPS

Léo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 3216-6452 A 6458

FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Eliseu Padilha (PMDB)1º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)2º Vice-Presidente: Rodovalho (PP)3º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAracely de Paula Arnaldo Faria de SáAugusto Farias Carlos AbicalilCarlos Bezerra vaga do PSOL Carlos WillianCiro Nogueira Celso RussomannoColbert Martins Décio LimaEdmar Moreira Domingos DutraEduardo Cunha Eudes XavierEliseu Padilha Fátima BezerraErnandes Amorim Geraldo PudimGerson Peres Gorete PereiraJoão Paulo Cunha Hugo LealJosé Eduardo Cardozo Ibsen PinheiroJosé Genoíno Jair BolsonaroJosé Pimentel João MagalhãesLuiz Couto José MentorMagela Leo AlcântaraMarçal Filho Leonardo PiccianiMarcelo Castro Maria do RosárioMarcelo Guimarães Filho Maria Lúcia CardosoMaurício Quintella Lessa Maurício RandsMauro Benevides Mauro LopesMendes Ribeiro Filho Nelson PellegrinoNelson Trad Odílio BalbinottiOsmar Serraglio Roberto AlvesPaes Landim Sandes JúniorPaulo Maluf Sandro MabelRegis de Oliveira Silvio CostaRodovalho Tadeu FilippelliSérgio Barradas Carneiro Themístocles SampaioVicente Arruda Vital do Rêgo FilhoVilson Covatti Wellington RobertoWilson Santiago 1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Arolde de OliveiraAntonio Carlos Pannunzio Bispo Gê TenutaBonifácio de Andrada Bruno AraújoEfraim Filho Carlos MellesFelipe Maia Edson AparecidoFernando Coruja Humberto SoutoIndio da Costa João AlmeidaJoão Campos Jorginho MalulyJosé Carlos Aleluia Moreira MendesJosé Maia Filho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Narcio Rodrigues

Jutahy Junior Onyx LorenzoniMarcelo Itagiba Paulo BauerMendonça Prado Paulo BornhausenPaulo Magalhães Pinto ItamaratyRoberto Magalhães Ricardo TripoliRogerio Lisboa Solange AmaralRômulo Gouveia William Woo

Vic Pires Franco(Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Zenaldo CoutinhoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Flávio Dino Beto AlbuquerqueFrancisco Tenorio Chico Lopes

Gonzaga Patriota Ciro Gomes vaga do

PSDB/DEM/PPS

Márcio França Evandro MilhomenMarcos Medrado Pompeo de MattosSandra Rosado Sergio PetecãoWolney Queiroz Valtenir Pereira(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vieira da Cunha

(Dep. do PRB ocupa avaga)

PVFábio Ramalho Roberto SantiagoMarcelo Ortiz Sarney Filho

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Chico Alencar

PRBMárcio Marinho vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN George Hilton vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 21Telefones: 3216-6494FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Claudio Cajado (DEM)1º Vice-Presidente: Walter Ihoshi (DEM)2º Vice-Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)3º Vice-Presidente: Vinicius Carvalho (PTdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Cruz Dilceu SperaficoCelso Russomanno Eduardo da FonteDr. Nechar vaga do PV Elismar PradoFilipe Pereira José Eduardo CardozoLeo Alcântara Leandro VilelaLuiz Bittencourt Nelson TradPaulo Pimenta Nilmar RuizRoberto Britto Zé GerardoTonha Magalhães vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa

a vaga)Vinicius Carvalho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

Vital do Rêgo Filho (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PHS ocupa a vaga)(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSCarlos Sampaio Antonio Carlos Mendes ThameClaudio Cajado Cezar SilvestriDimas Ramalho Felipe Maia

Edson Aparecido Fernando de Fabinho vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Milton Vieira Indio da CostaWalter Ihoshi José Aníbal

Julio Semeghini vaga do PV

Marcos Montes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Paulo Abi-ackelPSB/PDT/PCdoB/PMN

Ana Arraes Júlio Delgado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Chico Lopes Paulo Rubem SantiagoJosé Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Wolney Queiroz

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSOL

Ivan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PHSFelipe Bornier vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 3216-6920 A 6922FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Dr. Ubiali (PSB)1º Vice-Presidente: Laurez Moreira (PSB)2º Vice-Presidente: Evandro Milhomen (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jurandil Juarez (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Aelton FreitasEdson Ezequiel Antônio AndradeJoão Leão vaga do PSDB/DEM/PPS Antonio PalocciJoão Maia Armando Monteiro

Jurandil Juarez Carlos Eduardo Cadoca vaga do

PSDB/DEM/PPS

Miguel Corrêa Francisco PracianoNelson Pellegrino Nelson GoettenRenato Molling Ricardo BerzoiniSolange Almeida Silas BrasileiroVicentinho Alves (Licenciado)vaga do PSDB/DEM/PPS Simão Sessim

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Fernando de Fabinho Albano Franco(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Guilherme Campos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Jairo Ataide

2 vagas José Carlos MachadoLeandro Sampaio vaga do PHS

Moreira Mendes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Edmilson ValentimEvandro Milhomen vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB João Dado

Laurez MoreiraPHS

Uldurico Pinto (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33Telefones: 3216-6601 A 6609FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Humberto Souto (PPS)1º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)2º Vice-Presidente: Cassio Taniguchi (DEM)3º Vice-Presidente: José Paulo Tóffano (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Benedito de LiraAntonio José Medeiros Chico da PrincesaEdson Santos Emilia FernandesFlaviano Melo Geraldo Resende

João Carlos Bacelar Jorge BittarJosé Chaves José Airton CiriloMarcelo Melo Luiz BittencourtMaurício Trindade Luiz Carlos Busato

Zezéu Ribeiro Márcio ReinaldoMoreira

1 vaga Raul HenryPSDB/DEM/PPS

Cassio Taniguchi Arnaldo JardimFernando Chucre Eduardo SciarraHumberto Souto Gustavo FruetJoão Bittar Jorge KhouryJosé Carlos Machado vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Renato Amary(Dep. do PV ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Arnaldo Vianna(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) Enio Bacci(Dep. do PRB ocupa a vaga) Flávio Dino

PVJosé Paulo Tóffano vaga do PSDB/DEM/PPS

PRBMarcos Antonio vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Geovana Cristine Sampaio RodriguesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 3216-6551/ 6554FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Iriny Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)2º Vice-Presidente: Domingos Dutra (PT)3º Vice-Presidente: Veloso (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDomingos Dutra Angelo VanhoniIriny Lopes Edson SantosJanete Rocha Pietá Íris de AraújoJurandy Loureiro vaga do

PSDB/DEM/PPS Jair Bolsonaro

Laerte Bessa vaga do PSDB/DEM/PPS Lincoln PortelaLucenira Pimentel Luiz CoutoNelson Goetten Paulo Henrique Lustosa

Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS Regis de Oliveira vaga do

PSDB/DEM/PPS

Pedro Wilson Sabino Castelo BrancoSuely vaga do PSDB/DEM/PPS (Dep. do PSOL ocupa a vaga)Veloso(Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSGeraldo Thadeu Dimas Ramalho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcelo Itagiba

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Marcio Junqueira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Mário Heringer Paulo Rubem SantiagoPompeo de Mattos 1 vaga

PHS1 vaga Miguel Martini

PRB1 vaga Márcio Marinho

PV

Antônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Dr. Talmir vaga do PSDB/DEM/PPS

PSOLChico Alencar vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBLuciana Genro vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Márcio Marques de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 3216-6571FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Angelo Vanhoni (PT)1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)2º Vice-Presidente: Antonio Carlos Chamariz (PTB)3º Vice-Presidente: Pinto Itamaraty (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngelo Vanhoni Angela PortelaAntônio Carlos Biffi Antonio José MedeirosAntonio Carlos Chamariz Charles LucenaCarlos Abicalil Dalva FigueiredoElismar Prado Gilmar MachadoFátima Bezerra José LinharesGastão Vieira Mauro BenevidesIran Barbosa Osmar SerraglioJoão Matos Paulo DelgadoJoaquim Beltrão Pedro Wilson

Lelo Coimbra Reginaldo Lopes vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Luciana Costa Rodrigo Rocha LouresMarcelo Almeida Saraiva FelipeMaria do Rosário vaga do

PSDB/DEM/PPS Severiano Alves

Nilmar Ruiz (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Professor Setimo (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

Raul Henry 2 vagasWaldir Maranhão vaga do

PSDB/DEM/PPS

(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Alceni GuerraJorge Tadeu Mudalen Andreia ZitoJorginho Maluly Bonifácio de AndradaLobbe Neto Eduardo BarbosaNilson Pinto João OliveiraPinto Itamaraty Lira MaiaRogério Marinho Luiz Carlos Setim(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Narcio Rodrigues

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Magalhães

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Professor Ruy Pauletti

Professora Raquel Teixeira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Raimundo Gomes de Matos vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Lídice da MataAriosto Holanda Luiza Erundina

Átila Lira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Brizola Neto vaga do 1 vaga

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Fernando Chiarelli vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Rubem SantiagoWilson Picler vaga do PV

PV(Dep. doPSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

Marcelo Ortiz

Secretário(a): Anamélia Ribeiro C. de AraújoLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Pepe Vargas (PT)1º Vice-Presidente: Márcio Reinaldo Moreira (PP)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAelton Freitas Aline CorrêaAntonio Palocci Andre VargasArmando Monteiro Bilac PintoCharles Lucena vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMNCelso Maldaner vaga do

PSDB/DEM/PPS

Geddel Vieira Lima Edgar MouryGladson Cameli Eduardo CunhaJosé Guimarães João Paulo CunhaManoel Junior Jorge BoeiraMárcio Reinaldo Moreira Leonardo QuintãoPedro Eugênio Luis Carlos Heinze vaga do PSOL

Pedro Novais MagelaPepe Vargas Maurício Quintella LessaReinhold Stephanes vaga do

PSDB/DEM/PPS Miguel Corrêa

Ricardo Barros Paulo MalufRicardo Berzoini Regis de OliveiraRodrigo Rocha Loures vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Rubens Otoni

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Wilson SantiagoTakayama ZontaVignatti 1 vagaVirgílio Guimarães(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Alberto FragaArnaldo Madeira Ilderlei CordeiroCarlos Melles João BittarFélix Mendonça José Maia FilhoGuilherme Campos Paulo MagalhãesJúlio Cesar Rodrigo de CastroLuiz Carlos Hauly Zenaldo Coutinho

Luiz Carreira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) 2 vagas

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado Ciro GomesOsmar Júnior vaga do PSDB/DEM/PPS Paulo Pereira da SilvaValtenir Pereira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sebastião Bala Rocha vaga do PV

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Valadares Filho

(Dep. do (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PV

Ciro Pedrosa(Dep. do

PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

PSOL

Luciana Genro(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PRBCleber Verde vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Marcelle R C CavalcantiLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 3216-6654/6655/6652FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: Nelson Bornier (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)3º Vice-Presidente: Deley (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Alexandre SantosCarlos Willian vaga do PSDB/DEM/PPS Augusto FariasDavi Alves Silva Júnior Dr. Paulo CésarDeley vaga do PSDB/DEM/PPS Eduardo CunhaNelson Bornier Luiz Bittencourt vaga do PSDB/DEM/PPS

Wellington Roberto Rebecca Garcia

7 vagas (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)5 vagas

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Carlos Brandão

Leandro Sampaio Edson Aparecido vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Paulo Bornhausen Manoel SalvianoRodrigo Maia Moreira MendesSilvio Torres Onyx Lorenzoni(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Vanderlei Macris

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PRB ocupa a vaga) 3 vagas(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)1 vaga

PRBCleber Verde vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Marcos Figueira de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 3216-6671 A 6675FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: Paulo Pimenta (PT)1º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Willian Charles LucenaEduardo Amorim Fátima BezerraEmilia Fernandes Fernando NascimentoIran Barbosa Lincoln PortelaJurandil Juarez Luiz Couto

Leonardo Monteiro Nazareno Fonteles vaga do

PSDB/DEM/PPS

Mário de Oliveira vaga do

PSDB/DEM/PPSSabino Castelo Branco vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Pimenta Waldir MaranhãoPedro Wilson 4 vagasRoberto Britto1 vaga

PSDB/DEM/PPS

Luiz Carlos Setim(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

3 vagas

2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Luiza Erundina 2 vagasSebastião Bala Rocha

PVDr. Talmir 1 vagaSecretário(a): Sônia HypolitoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 3216-6692 / 6693FAX: 3216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Jorge Khoury (DEM)1º Vice-Presidente: João Oliveira (DEM)2º Vice-Presidente: Marcos Montes (DEM)3º Vice-Presidente: Paulo Piau (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBFátima Pelaes Anselmo de JesusFernando Marroni Homero PereiraLeonardo Monteiro Moacir MichelettoMário de Oliveira Nazareno FontelesPaulo Piau Paes LandimRebecca Garcia Paulo TeixeiraRoberto Balestra Valdir Colatto(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndré de Paula vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Antonio Carlos Mendes Thame

Gervásio Silva Arnaldo Jardim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

João Oliveira Cassio Taniguchi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Jorge Khoury Cezar SilvestriMarcos Montes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Luiz Carreira

Marina Maggessi Marcio JunqueiraRicardo Tripoli vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBMoreira Mendes vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Roberto Rocha Nilson PintoPSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Miro Teixeira

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PVEdson Duarte vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Roberto vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Luiz Bassuma vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Fernando Gabeira

Sarney FilhoSecretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142Telefones: 3216-6521 A 6526FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: Mário Negromonte (PP)1º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)2º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB)3º Vice-Presidente: Simão Sessim (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Bel MesquitaBernardo Ariston Chico D'angeloCarlos Alberto Canuto Ciro NogueiraEduardo da Fonte Edinho BezEduardo Valverde Elcione BarbalhoJoão Magalhães Eliene LimaJorge Boeira Gladson CameliJosé Otávio Germano vaga do

PSDB/DEM/PPS João Carlos Bacelar

José Santana de Vasconcellos Leonardo QuintãoLuiz Alberto Luiz SérgioLuiz Fernando Faria Moises AvelinoMarcos Lima Nelson Meurer vaga do PSDB/DEM/PPS

Mário Negromonte Professor SetimoRose de Freitas Rodovalho vaga do PSDB/DEM/PPS

Simão Sessim vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Sabino Castelo Branco

Vander Loubet Tatico vaga do PSDB/DEM/PPS

Wladimir Costa Vicentinho Alves (Licenciado)Zé Geraldo Virgílio Guimarães

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Carlos Alberto Leréia

Betinho Rosado Eduardo Sciarra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Bruno Rodrigues Gervásio SilvaCarlos Brandão José Carlos AleluiaEduardo Gomes vaga do PV Nelson ProençaLuiz Paulo Vellozo Lucas Vitor PenidoMarcio Junqueira (Dep. do PV ocupa a vaga)

Paulo Abi-ackel(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Silvio Lopes(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC

/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Átila LiraEdmilson Valentim Brizola NetoJulião Amin Marcos Medrado(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga) Ciro Pedrosa vaga do PSDB/DEM/PPS

José Fernando Aparecido de

OliveiraPRB

Cleber Verde vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 3216-6711 / 6713FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Emanuel Fernandes (PSDB)1º Vice-Presidente: Professor Ruy Pauletti (PSDB)2º Vice-Presidente: Renato Amary (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Rodrigues (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArlindo Chinaglia Aracely de PaulaÁtila Lins Arnon BezerraDr. Rosinha Carlos ZarattiniIbsen Pinheiro Edio LopesÍris de Araújo Edson EzequielJair Bolsonaro Henrique FontanaMarcondes Gadelha Jackson BarretoMaria Lúcia Cardoso Janete Rocha PietáMaurício Rands José GenoínoNilson Mourão Leonardo MonteiroPaulo Delgado Paulo PimentaSeveriano Alves Pedro Novais

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

(Dep. do PRB ocupa avaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame André de PaulaAugusto Carvalho Antonio Carlos Pannunzio

Bruno Araújo Arnaldo Madeira vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Emanuel Fernandes Claudio Cajado vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Francisco Rodrigues Eduardo SciarraMajor Fábio Germano BonowPaulo Bauer Jutahy JuniorProfessor Ruy Pauletti Luiz Carlos HaulyRaul Jungmann vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Moreira Mendes

Renato Amary Roberto MagalhãesUrzeni Rocha vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Rodrigo de Castro

Walter Ihoshi vaga do PV

William Woo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Capitão AssumçãoDamião Feliciano Jefferson CamposSebastião Bala Rocha Júlio Delgado(Dep. do PRB ocupa a vaga) Vieira da Cunha

PVFernando Gabeira (Dep. do PSDB/DEM/PPS

ocupa a vaga)José Fernando Aparecido de Oliveiravaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PRBGeorge Hilton vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Léo Vivas vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSOLIvan Valente vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Ana Cristina OliveiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Laerte Bessa (PSC)1º Vice-Presidente: Eduardo Amorim (PSC)2º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)3º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Ernandes AmorimDomingos Dutra Fernando MarroniEduardo Amorim José Eduardo CardozoFernando Lopes Marcelo MeloLaerte Bessa Mauro LopesPaes de Lira Neilton MulimPaulo Teixeira Nelson Pellegrino

Rubens Otoni (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlberto Fraga Affonso Camargo vaga do PV

Marcelo Itagiba Alexandre SilveiraMarina Maggessi vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Carlos Sampaio

Pinto Itamaraty Guilherme CamposRaul Jungmann vaga do PV João Campos

William Woo Major Fábio vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Gonzaga PatriotaEnio Bacci Manato vaga do PSDB/DEM/PPS

Francisco Tenorio vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBPerpétua Almeida vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Givaldo Carimbão vaga do

PSDB/DEM/PPS 1 vaga

PV(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Secretário(a): Ricardo Menezes PerpétuoLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 3216-6761 / 6762FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Vieira da Cunha (PDT)1º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)2º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)3º Vice-Presidente: Manato (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Antonio Carlos ChamarizAngela Portela Antonio CruzArmando Abílio vaga do PSOL Arlindo ChinagliaArnaldo Faria de Sá Assis do CoutoBel Mesquita Camilo Cola vaga do PSDB/DEM/PPS

Chico D'angelo Chico DaltroCida Diogo Colbert MartinsDarcísio Perondi Dr. NecharDr. Paulo César Dr. RosinhaElcione Barbalho vaga do

PSDB/DEM/PPS Fátima Pelaes

Geraldo Resende José PimentelHenrique Fontana Luciana CostaJofran Frejat Manoel JuniorJosé Linhares Neilton MulimOsmar Terra Paes de LiraSaraiva Felipe Pepe VargasVadão Gomes Roberto Britto vaga do PSOL

(Dep. do PHS ocupa a vaga) Solange Almeida1 vaga Takayama

Wilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra João CamposEduardo Barbosa Jorge Tadeu MudalenGermano Bonow Leandro SampaioLael Varella Leonardo VilelaRaimundo Gomes de Matos Milton VieiraRita Camata Otavio Leite(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ronaldo Caiado

(Dep. do PV ocupa a vaga) Walter Feldman

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Mário HeringerManato vaga do PSDB/DEM/PPS Mauro NazifRibamar Alves (Dep. do PRB ocupa a vaga)Sueli Vidigal 1 vagaVieira da Cunha

PVDr. Talmir Luiz BassumaHenrique Afonso vaga do

PSDB/DEM/PPS

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PRB

Antonio Bulhões vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

PHSMiguel Martini vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Lin Israel Costa dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Alex Canziani (PTB)1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR)2º Vice-Presidente: Vicentinho (PT)3º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Carlos SantanaChico Daltro Darcísio PerondiEdgar Moury Edinho BezEmilia Fernandes Filipe PereiraEudes Xavier José Otávio GermanoFernando Nascimento Jovair ArantesGeraldo Pudim vaga do PSDB/DEM/PPS Lelo CoimbraGorete Pereira Luiz BittencourtLuciano Castro Renato MollingLuiz Carlos Busato vaga do

PSDB/DEM/PPS Sandro Mabel vaga do PSDB/DEM/PPS

Paulo Rocha Tonha MagalhãesSabino Castelo Branco Walter PinheiroSérgio Moraes vaga do PSDB/DEM/PPS Wladimir CostaVicentinho 1 vagaWilson Braga(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Efraim FilhoThelma de Oliveira Ilderlei Cordeiro(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) João Campos

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Major Fábio

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) Marcio Junqueira

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

1 vaga 1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida vaga do PSDB/DEM/PPS Alice PortugalJúlio Delgado vaga do PSDB/DEM/PPS Maria HelenaManuela D'ávila vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Sandra Rosado

Mauro Nazif Sebastião Bala Rocha vaga do

PSDB/DEM/PPS

Paulo Pereira da SilvaVanessa Grazziotin

PVRoberto Santiago 1 vagaSecretário(a): Ruy Omar Prudêncio da SilvaLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)2º Vice-Presidente: Marcelo Teixeira (PR)3º Vice-Presidente: José Airton Cirilo (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Alex Canziani vaga do PSDB/DEM/PPS

Arnon Bezerra DeleyCarlos Eduardo Cadoca Fernando LopesEdinho Bez vaga do PSDB/DEM/PPS Hermes ParcianelloEugênio Rabelo José RochaJackson Barreto Jurandil JuarezJilmar Tatto Marcelo Guimarães FilhoJosé Airton Cirilo Paulo Roberto PereiraLupércio Ramos Ratinho JuniorMarcelo Teixeira Vicentinho

Paulo Henrique Lustosa Wellington Fagundes(Licenciado)

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Arnaldo JardimJerônimo Reis José Mendonça BezerraOtavio Leite Rômulo GouveiaProfessora Raquel Teixeira Silvio TorresWalter Feldman Thelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)PSB/PDT/PCdoB/PMN

Fábio Faria Laurez MoreiraLídice da Mata Manuela D'ávila

Valadares Filho (Dep. do PRB ocupa a vaga)PRB

Marcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Mirna de Castela C. PessoaLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 3216-6837 / 6832 / 6833FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Milton Monti (PR)1º Vice-Presidente: Pedro Fernandes (PTB)2º Vice-Presidente: Cláudio Diaz (PSDB)3º Vice-Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCamilo Cola Beto MansurCarlos Santana Devanir RibeiroCarlos Zarattini Eliseu PadilhaChico da Princesa vaga do

PSDB/DEM/PPS Fernando Marroni

Décio Lima Flaviano MeloEliene Lima Francisco RossiGeraldo Simões José ChavesHermes Parcianello Jurandy LoureiroHugo Leal Lúcio Vale

Jaime Martins vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo Almeida vaga do

PSDB/DEM/PPS

Jovair Arantes vaga do PSDB/DEM/PPS Marcelo MeloLázaro Botelho Marcelo TeixeiraLeonardo Quintão vaga do PV Marcos LimaMarinha Raupp Mário NegromonteMauro Lopes Nelson BornierMauro Mariani vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro Chaves vaga do PSDB/DEM/PPS

Milton Monti Zezéu Ribeiro

Osvaldo Reis (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

Pedro FernandesRubens OtoniSérgio Brito vaga do PSDB/DEM/PPS

Tadeu FilippelliThemístocles Sampaio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSAffonso Camargo Alexandre Silveira

Alberto Fraga Arnaldo Jardim vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Carlos Alberto Leréia Claudio CajadoCláudio Diaz Fernando Chucre

Vanderlei Macris Geraldo Thadeu vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Lael Varella

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rita Camata

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Rogerio Lisboa

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

William Woo

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PT

C/PTdoB ocupa a vaga)(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Abelardo Camarinha Ademir CamiloBeto Albuquerque Gonzaga Patriota(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Fábio Ramalho

PRBFlávio Bezerra vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Admar Pires dos SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 3216-6853 A 6856FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OSARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Coordenador: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDBIbsen PinheiroOsmar Serraglio

PTCândido VaccarezzaJoão Paulo CunhaJosé Eduardo CardozoJosé Genoíno

PSDBBruno Araújo

DEMRoberto MagalhãesSolange Amaral

PDTJoão Dado

PTBArnaldo Faria de Sá

PSCRegis de Oliveira

PPSFernando Coruja

PVMarcelo Ortiz

PCdoBAldo RebeloFlávio Dino

PRBCleber Verde

PTdoBVinicius CarvalhoSecretário(a): Raquel FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6240FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR, ATÉ ODIA 30 DE NOVEMBRO DE 2008, A APLICAÇÃO DASSEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº 8878/1994, QUE"DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº

10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A DIRIGENTES OU

REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORESPUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO

REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OSTRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE

CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DAPARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº

10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATODAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)1º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aracely de

PaulaElcione Barbalho Carlos Santana

Fernando Ferro EmiliaFernandes

Fernando Lopes Fátima BezerraJosé Eduardo Cardozo Filipe PereiraMagela Luiz CoutoPastor Manoel Ferreira 3 vagasWilson Braga vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PRB ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Eduardo

Barbosa

Arnaldo Jardim EmanuelFernandes

Claudio Cajado RômuloGouveia

João Almeida 2 vagas(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa avaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDaniel Almeida Pompeo de

MattosLídice da Mata 1 vaga

PVSarney Filho Fernando

GabeiraPHS

Felipe Bornier 1 vagaPRB

George Hilton vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6209FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 3-A, DE2007, DO SR. JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS, QUE

"ALTERA O INCISO XII DO ART. 93 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL" (PERMITE FÉRIAS COLETIVAS NOS JUÍZOS E

TRIBUNAIS DE SEGUNDO GRAU).Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)1º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)2º Vice-Presidente: Júlio Delgado (PSB)3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDalva Figueiredo Bilac PintoJosé Santana de Vasconcellos Geraldo PudimMárcio Reinaldo Moreira Nazareno

FontelesMauro Lopes Ricardo BarrosMiguel Corrêa VelosoNelson Trad 4 vagasPaes Landim(Dep. do PRB ocupa a vaga)1 vaga

PSDB/DEM/PPSMoreira Mendes João AlmeidaPaulo Abi-ackel Lael VarellaVitor Penido 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado 2 vagasMarcos Medrado

PVFábio Ramalho 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 28, DE 2007,

DO SR. VITAL DO REGO FILHO, QUE "ACRESCENTA OART.73-A À COSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO O

CONSELHO NACIONAL DOS TRIBUNAIS DE CONTAS".Presidente: Mauro Benevides (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Benedito de Lira (PP)Relator: Júlio Delgado (PSB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Átila LinsAugusto Farias Eduardo AmorimBenedito de Lira Elismar PradoDr. Rosinha Joaquim BeltrãoEduardo Valverde 5 vagasMauro BenevidesVicentinho Alves (Licenciado)Vital do Rêgo Filho(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSEfraim Filho Bonifácio de

AndradaHumberto Souto Leandro SampaioRoberto Magalhães 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Valtenir PereiraSebastião Bala Rocha Wolney Queiroz

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 30-A, DE

2007, DA SRA. ANGELA PORTELA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO INCISO XVIII DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL, AMPLIANDO PARA 180 (CENTO E OITENTA) DIASA LICENÇA À GESTANTE".

Presidente: Cida Diogo (PT)1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)2º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)3º Vice-Presidente: Sueli Vidigal (PDT)Relator: Rita Camata (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Armando AbílioAngela Portela Darcísio PerondiArnaldo Faria de Sá Eudes Xavier

Cida Diogo Janete RochaPietá

Dr. Nechar vaga do PV Luiz CoutoElcione Barbalho 4 vagasFátima BezerraÍris de AraújoLucenira PimentelNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Andreia Zito 5 vagasLeandro SampaioRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Solange AmaralThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Edmilson

Valentim

Sueli Vidigal PerpétuaAlmeida

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

Dr. Talmir

PRBCleber Verde Márcio MarinhoSecretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216/3216-6232FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 31-A, DE

2007, DO SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES, QUE "ALTERA OSISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL, UNIFICA A LEGISLAÇÃO

DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS ÀCIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES

DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL EINTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO, DENTRE OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Antonio Palocci (PT)1º Vice-Presidente: Edinho Bez (PMDB)2º Vice-Presidente: Paulo Renato Souza (PSDB)3º Vice-Presidente: Humberto Souto (PPS)Relator: Sandro Mabel (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Carlos ZarattiniArmando Monteiro Celso MaldanerÁtila Lins Eduardo CunhaEdinho Bez Eduardo ValverdeGerson Peres Gastão VieiraLelo Coimbra João LeãoPaulo Maluf João MaiaPepe Vargas Luiz Carlos BusatoRodrigo Rocha Loures Manoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Sandro Mabel Márcio Reinaldo MoreiraVirgílio Guimarães Maurício Rands1 vaga Ricardo Barros

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Eduardo Sciarra Antonio Carlos Mendes ThameHumberto Souto Carlos MellesJulio Semeghini Emanuel FernandesLeonardo Vilela Fernando CorujaLuiz Carreira Júlio CesarPaulo Bornhausen Ronaldo CaiadoPaulo Renato Souza(Licenciado) Wandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAna Arraes Francisco TenorioChico Lopes João Dado

Miro Teixeira(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVFábio Ramalho Sarney Filho

PSOL1 vaga Ivan ValenteSecretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6211FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 42-A, DE

1995, DA SENHORA RITA CAMATA, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 55 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

ESTABELECENDO QUE PERDERÁ O MANDATO ODEPUTADO OU SENADOR QUE SE DESFILIAR

VOLUNTARIAMENTE DO PARTIDO SOB CUJA LEGENDA FOIELEITO.

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Arnaldo Faria de SáCarlos Willian Celso MaldanerJoão Paulo Cunha Lincoln PortelaJosé Genoíno Marcelo AlmeidaJosé Otávio Germano Nelson BornierLuciano Castro Paulo PiauRegis de Oliveira Reginaldo Lopes

Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Sérgio BarradasCarneiro

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Rodrigues Efraim FilhoClaudio Cajado José Maia FilhoFelipe Maia 3 vagasGervásio SilvaRaul JungmannRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PSB/PDT/PCdoB/PMNLaurez Moreira Pompeo de Mattos(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Sueli Vidigal

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia Leão

Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 052, DE

2003, DO SR. RIBAMAR ALVES, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO § 4º DO ART. 18 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",ESTABELECENDO QUE NA CRIAÇÃO, FUSÃO OU

DESMEMBRAMENTO DE MUNICÍPIOS DEVERÃO SERPRESERVADOS A CONTINUIDADE E A UNIDADEHISTÓRICO-CULTURAL DO AMBIENTE URBANO.

Presidente: Eduardo Valverde (PT)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB)Relator: Zequinha Marinho (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Leonardo MonteiroDr. Nechar vaga do PV Nazareno FontelesEduardo Valverde Paes LandimFlaviano Melo Waldir MaranhãoJosé Airton Cirilo Zezéu RibeiroLuciana Costa 4 vagasMoacir MichelettoSérgio MoraesZequinha Marinho1 vaga

PSDB/DEM/PPSCarlos Brandão Fernando ChucreDuarte Nogueira Geraldo ThadeuJorge Khoury Guilherme CamposMoreira Mendes Marcos Montes

Walter Ihoshi Raimundo Gomes deMatos

PSB/PDT/PCdoB/PMNAdemir Camilo Perpétua AlmeidaRibamar Alves 1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

José Fernando Aparecidode Oliveira

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 59-A, DE

2007, DO SR. MÁRCIO FRANÇA, QUE "ACRESCENTADISPOSITIVOS AO ART. 144, CRIANDO A POLÍCIA

PORTUÁRIA FEDERAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Paulo Pimenta (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos SantanaBeto Mansur Fátima PelaesEliseu Padilha MagelaManoel Junior vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Pedro NovaisNeilton Mulim 5 vagasPaes de LiraPaulo PimentaPaulo RochaRose de Freitas

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Indio da Costa 5 vagasJoão CamposMajor FábioMarina MaggessiWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Gonzaga

Patriota(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga) Márcio França

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 89-A, DE2007, DO SR. JOÃO DADO, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO

INCISO XI DO ART. 37 DA CONSTITUIÇÃO",ESTABELECENDO O MESMO TETO REMUNERATÓRIO PARA

QUALQUER QUE SEJA A ESFERA DE GOVERNO.Presidente: Átila Lins (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eduardo ValverdeÁtila Lins Lincoln PortelaDécio Lima Luiz CoutoEdinho Bez Marcelo CastroMaurício Trindade Pedro Eugênio

Nelson Trad Rodrigo RochaLoures

Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 3 vagasPaulo MalufPaulo PimentaVander Loubet

PSDB/DEM/PPSCezar Silvestri 5 vagasEfraim Filho(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNGonzaga Patriota Chico LopesJoão Dado Mário Heringer

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Aparecida de MouraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3126-6207FAX: (61) 3126-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 98-A, DE2007, DO SENHOR OTÁVIO LEITE, QUE "ACRESCENTA AALÍNEA (E) AO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", INSTITUINDO IMUNIDADE TRIBUTÁRIA SOBRE

OS FONOGRAMAS E VIDEOFONOGRAMAS MUSICAISPRODUZIDOS NO BRASIL, CONTENDO OBRAS MUSICAISOU LÍTERO-MUSICAIS DE AUTORES BRASILEIROS, E/OU

OBRAS EM GERAL INTERPRETADAS POR ARTISTASBRASILEIROS, BEM COMO OS SUPORTES MATERIAIS OU

ARQUIVOS DIGITAIS QUE OS CONTENHAM.Presidente: Décio Lima (PT)1º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)2º Vice-Presidente: Marcelo Serafim (PSB)3º Vice-Presidente: Chico Alencar (PSOL)Relator: José Otávio Germano (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Edio LopesBilac Pinto Fernando FerroChico D'angelo Francisco PracianoDécio Lima Lincoln PortelaElismar Prado Luiz Fernando FariaJosé Otávio Germano Marinha RauppLupércio Ramos Rebecca GarciaMarcelo Melo Sabino Castelo BrancoPaulo Roberto Pereira Wladimir Costa

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Bruno AraújoAndré de Paula Jorge KhouryArnaldo Jardim Jorginho MalulyGermano Bonow Leandro SampaioOtavio Leite Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcelo Serafim Fábio FariaVanessa Grazziotin 1 vaga

PV1 vaga Fábio Ramalho

PSOLChico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6218 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

2007, DO SR. PAULO RENATO SOUZA, QUE "CRIA OTRIBUNAL SUPERIOR DA PROBIDADE ADMINISTRATIVA".

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Ibsen Pinheiro (PMDB)2º Vice-Presidente: Gustavo Fruet (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)Relator: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira José Eduardo CardozoDomingos Dutra Leo AlcântaraFátima Bezerra Luiz CoutoFrancisco Praciano Mauro BenevidesIbsen Pinheiro 5 vagasRegis de OliveiraVicente ArrudaVital do Rêgo Filho1 vaga

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Arnaldo JardimGustavo Fruet Paulo Abi-ackelOnyx Lorenzoni 3 vagasPaulo BornhausenRaul Jungmann

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 2 vagasGiovanni Queiroz

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Heloísa Maria Diniz

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 130-A, DE2007, DO SR. MARCELO ITAGIBA, QUE "REVOGA O INCISOX DO ART. 29; O INCISO III DO ART. 96; AS ALÍNEAS 'B' E 'C'DO INCISO I DO ART. 102; A ALÍNEA 'A' DO INCISO I DO ART.

105; E A ALÍNEA “A” DO INCISO I DO ART. 108, TODOS DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REVOGA DISPOSITIVOS QUE

GARANTEM A PRERROGATIVA DE FORO OU “FOROPRIVILEGIADO”).

Presidente: Dagoberto (PDT)1º Vice-Presidente: Jorge Tadeu Mudalen (DEM)2º Vice-Presidente: Paulo Abi-ackel (PSDB)3º Vice-Presidente: Gonzaga Patriota (PSB)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAníbal Gomes Átila LinsArnon Bezerra Fátima PelaesEduardoValverde Maurício Quintella Lessa

Fernando Ferro Nilson MourãoJoão Pizzolatti Pedro FernandesJorge Bittar Rubens OtoniLaerte Bessa Sandes JúniorRegis de Oliveira Virgílio GuimarãesVicente Arruda (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlexandreSilveira Antonio Carlos Pannunzio

Jorge TadeuMudalen Geraldo Thadeu

Paulo Abi-ackel Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo Tripoli William Woo1 vaga 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Paulo Rubem SantiagoGonzagaPatriota 1 vaga

PVFábio Ramalho 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6214FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 134-A, DE

2007, DO SR. ALCENI GUERRA, QUE "ACRESCENTAPARÁGRAFO AO ART . 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E

DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 1º DO ART. 211"(PREVÊ A PUNIÇÃO PARA O AGENTE PÚBLICO

RESPONSÁVEL PELA GARANTIA À EDUCAÇÃO BÁSICA, EMCASO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE FORA DA ESCOLA, E

O ATENDIMENTO EM TEMPO INTEGRAL NAS ESCOLASPÚBLICAS)

Presidente: Nilson Mourão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBFátima Bezerra Antonio Carlos

ChamarizFernando Marroni Eudes Xavier

Joaquim Beltrão Iran BarbosaJosé Linhares João MatosMaria Lúcia Cardoso Maurício TrindadeNilmar Ruiz Reginaldo LopesNilson Mourão 3 vagasPaes LandimProfessor SetimoSeveriano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Alfredo KaeferIlderlei Cordeiro Eduardo SciarraLobbe Neto Germano BonowLuiz Carlos Setim Rita CamataProfessora Raquel Teixeira Rogério Marinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Átila Lira

Wilson Picler vaga do PHS Paulo RubemSantiago

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVDr. Talmir 1 vaga

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga) 1 vaga

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6276FAX: 61 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 153-A, DE2003, DO SR. MAURÍCIO RANDS, QUE "ALTERA O ART. 132

DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (REGULAMENTANDO ACARREIRA DE PROCURADOR MUNICIPAL).

Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Antônio Carlos BiffiJosé EduardoCardozo José Mentor

Maurício QuintellaLessa Paes Landim

Maurício Rands Reginaldo LopesMendes RibeiroFilho Sérgio Brito vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Nelson Trad Wilson SantiagoRegis de Oliveira 4 vagasSimão Sessim1 vaga

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Rômulo GouveiaGustavo Fruet 4 vagasIlderlei CordeiroOtavio LeiteRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Lídice da Mata

Julião Amin(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sal 170-ATelefones: (61) 3216-66207FAX: (61) 3216-66225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 210-A DE

2007, DO SR. REGIS DE OLIVEIRA, QUE "ALTERA OSARTIGOS 95 E 128 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

RESTABELECER O ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇOCOMO COMPONENTE DA REMUNERAÇÃO DAS CARREIRAS

DA MAGISTRATURA E DO MINISTÉRIO PÚBLICO".Presidente: João Dado (PDT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Laerte Bessa (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria deSá Jofran Frejat

Dalva Figueiredo MagelaEduardoValverde Marcelo Melo

Eliene Lima Natan DonadonElismar Prado Paes de LiraGeraldo Pudim (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)João Maia 3 vagasLaerte BessaMauro Lopes

PSDB/DEM/PPSAlexandreSilveira João Campos

Jorginho Maluly Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Major Fábio Marina MaggessiZenaldoCoutinho William Woo

1 vaga 2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

FranciscoTenorio Dagoberto

João Dado Flávio DinoPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSOL

1 vaga 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO N. 213-A, DE

2007, DO SR. SEBASTIÃO BALA ROCHA, QUE "DISPÕESOBRE OS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS DA

ADMINISTRAÇÃO DIRETA E INDIRETA, OS SERVIDORESMUNICIPAIS E OS INTEGRANTES DA CARREIRA POLICIALMILITAR DOS EX-TERRITÓRIOS DO AMAPÁ E RORAIMA"(ASSEGURA ISONOMIA ENTRE POLICIAIS MILITARES DO

DISTRITO FEDERAL E DOS EX-TERRITÓRIOS DO AMAPÁ ERORAIMA; ALÉM DE PLANO DE CARREIRA, CARGOS E

SALÁRIOS PARA OS SERVIDORES CIVIS)Presidente: Marinha Raupp (PMDB)1º Vice-Presidente: Edio Lopes (PMDB)2º Vice-Presidente: Dalva Figueiredo (PT)3º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Anselmo de JesusDalva Figueiredo Eduardo ValverdeDomingos Dutra Francisco Praciano

Edio Lopes Lupércio RamosErnandes Amorim Zequinha MarinhoFátima Pelaes 4 vagasLuciano CastroMarinha RauppNeudo Campos

PSDB/DEM/PPSFrancisco Rodrigues Davi AlcolumbreMarcio Junqueira 4 vagasMoreira MendesNilson PintoUrzeni Rocha

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena Evandro MilhomenSebastião Bala Rocha Mauro Nazif

PVLindomar Garçon 1 vaga

PRBGeorge Hilton Cleber VerdeSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 216-6209FAX: (61) 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 231-A, DE

1995, DO SR. INÁCIO ARRUDA, QUE "ALTERA OS INCISOSXIII E XVI DO ART. 7º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

(REDUZINDO A JORNADA MÁXIMA DE TRABALHO PARA 40HORAS SEMANAIS E AUMENTANDO PARA 75% AREMUNERAÇÃO DE SERVIÇO EXTRAORDINÁRIO).

Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)1º Vice-Presidente: Deley (PSC)2º Vice-Presidente: Carlos Sampaio (PSDB)3º Vice-Presidente: José Otávio Germano (PP)Relator: Vicentinho (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBDeley Carlos SantanaEudes Xavier Fátima Bezerra

Gorete Pereira Maria LúciaCardoso

Iran Barbosa Paulo RochaJosé Otávio Germano Sandro MabelLuiz Carlos Busato 4 vagasVicentinhoWilson Braga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Guilherme

CamposCarlos Sampaio Walter IhoshiFernando Chucre 3 vagasRita Camata vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Daniel Almeida Chico Lopes

Paulo Pereira da Silva vaga do PHS VanessaGrazziotin

Rodrigo RollembergPV

Roberto Santiago 1 vagaPHS

(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga) Felipe Bornier

Secretário(a): Regina Maria Veiga BrandãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6216FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 270-A, DE2008, DA SRA. ANDREIA ZITO, QUE "ACRESCENTA O

PARÁGRAFO 9º AO ARTIGO 40 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988". (GARANTE AO SERVIDOR QUE

APOSENTAR-SE POR INVALIDEZ PERMANENTE O DIREITODOS PROVENTOS INTEGRAIS COM PARIDADE).

Presidente: Osvaldo Reis (PMDB)1º Vice-Presidente: Antônio Carlos Biffi (PT)2º Vice-Presidente: Mauro Nazif (PSB)3º Vice-Presidente: Germano Bonow (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Carlos Biffi Chico D'angeloArnaldo Faria de Sá Edgar MouryGorete Pereira Edinho BezOsvaldo Reis Jorge BoeiraRoberto Britto Jurandy LoureiroRose de Freitas Paes de LiraZé Geraldo Pedro Wilson2 vagas 2 vagas

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Alexandre SilveiraGermano Bonow Jerônimo ReisHumberto Souto Major FábioJoão Campos Raimundo Gomes de Matos1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNMauro Nazif Janete CapiberibePompeo de Mattos 1 vaga

PVLindomar Garçon 1 vaga

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6215FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 285-A, DE

2008, DO SR. PAULO TEIXEIRA, QUE "ACRESCENTAARTIGO AO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS

TRANSITÓRIAS PARA DISPOR SOBRE A VINCULAÇÃO DERECURSOS ORÇAMENTÁRIOS DA UNIÃO, DOS ESTADOS,

DO DISTRITO FEDERAL E DOS MUNICÍPIOS AOSRESPECTIVOS FUNDOS DE HABITAÇÃO DE INTERESSE

SOCIAL"Presidente: Renato Amary (PSDB)1º Vice-Presidente: Luiz Carlos Busato (PTB)2º Vice-Presidente: Júlio Cesar (DEM)3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB)Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Anselmo de

Jesus

Deley Chico daPrincesa

Dr. Nechar vaga do PV Colbert MartinsJoão Leão Edinho Bez

Luiz Carlos Busato Janete RochaPietá

Marcelo Castro Pedro EugênioMarcelo Teixeira 3 vagasPaulo TeixeiraWaldemir MokaZezéu Ribeiro

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Fernando

Chucre

Arnaldo Jardim Jorginho MalulyFélix Mendonça 3 vagasJúlio CesarRenato Amary

PSB/PDT/PCdoB/PMNBrizola Neto Valtenir PereiraLuiza Erundina 1 vaga

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

1 vaga

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 300-A, DE

2008, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DO § 9º, DO ARTIGO 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL". ESTABELECE QUE A REMUNERAÇÃO DOS

POLICIAIS MILITARES DOS ESTADOS NÃO PODERÁ SERINFERIOR À DA POLÍCIA MILITAR DO DISTRITO FEDERAL,APLICANDO-SE TAMBÉM AOS INTEGRANTES DO CORPO

DE BOMBEIROS MILITAR E AOS INATIVOS.Presidente: José Otávio Germano (PP)1º Vice-Presidente: Paes de Lira (PTC)2º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT)3º Vice-Presidente:Relator: Major Fábio (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Eliene LimaÁtila Lins Elismar PradoEdmar Moreira Emilia FernandesFátima Bezerra Jair BolsonaroJosé Otávio Germano Luiz CoutoLeonardo Monteiro Neilton MulimPaes de Lira Silas CâmaraPaulo Pimenta Vital do Rêgo Filho(Dep. do PRB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Abelardo LupionIlderlei Cordeiro Carlos Brandão

João Campos Guilherme Campos vaga do

PHS

Major Fábio José Maia FilhoMendonça Prado Marcelo Itagiba

Moreira MendesPSB/PDT/PCdoB/PMN

Capitão Assumção Fernando ChiarelliEnio Bacci Francisco TenorioMaria Helena vaga do PHS

PVLindomar Garçon Ciro Pedrosa

PHS(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupaa vaga)

(Dep. doPSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)PRB

Flávio Bezerra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Valdivino Telentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6206FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 308-A, DE

2004, DO SR. NEUTON LIMA, QUE "ALTERA OS ARTS. 21, 32E 144, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, CRIANDO AS POLÍCIAS

PENITENCIÁRIAS FEDERAL E ESTADUAIS".Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM)Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAfonso Hamm Arnon Bezerra

Arnaldo Faria de Sá EduardoValverde

Fernando Melo Fernando FerroIriny Lopes Francisco RossiLaerte Bessa José Guimarães

Nelson Pellegrino LeonardoPicciani

Vital do Rêgo Filho Lincoln Portela(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSJairo Ataide Alexandre

Silveira

Marcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB EdsonAparecido

Mendonça Prado Major FábioRaul Jungmann Pinto ItamaratyRodrigo de Castro 1 vagaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Sueli VidigalJoão Dado 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 3216-6203 / 3216-6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 324-A, DE

2001, DO SR. INALDO LEITÃO, QUE "INSERE O § 3º NO ART.215 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL", APLICANDO,

ANUALMENTE, NUNCA MENOS DE 6% DA RECEITA DEIMPOSTOS EM FAVOR DA PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO,

MANUTENÇÃO E O CONHECIMENTO DE BENS E VALORESCULTURAIS.

Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)1º Vice-Presidente: Zezéu Ribeiro (PT)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Relator: José Fernando Aparecido de Oliveira (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngelo Vanhoni Alex CanzianiFátima Bezerra Décio LimaJoaquim Beltrão Gilmar MachadoLelo Coimbra Luiz SérgioMarcelo Almeida MagelaPaulo Rocha Maria do RosárioTonha Magalhães Marinha RauppZezéu Ribeiro Maurício Quintella LessaZonta Raul Henry

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Humberto SoutoIlderlei Cordeiro 4 vagasMarcos MontesProfessora Raquel Teixeira

Raimundo Gomes de MatosPSB/PDT/PCdoB/PMN

Paulo Rubem Santiago Brizola NetoRodrigo Rollemberg Evandro Milhomen

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira 1 vaga

PRBCleber Verde 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO 347-A, DE

2009, DA SRA. RITA CAMATA, QUE "ALTERA A REDAÇÃODO INCISO III DO ART. 208 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"(GARANTE ACESSO À EDUCAÇÃO ESPECIALIZADA PARA

PORTADORES DE DEFICIÊNCIA SEM IMPOSIÇÃO DE LIMITEDE FAIXA ETÁRIA E NÍVEL DE INSTRUÇÃO,

PREFERENCIALMENTE NA REDE REGULAR DE ENSINO)Presidente: Carlos Willian (PTC)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Roberto Alves (PTB)3º Vice-Presidente: Alceni Guerra (DEM)Relator: Paulo Delgado (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Arnaldo Faria de SáEudes Xavier Dr. Nechar vaga do PV

Geraldo Resende Fernando NascimentoHugo Leal Gorete PereiraIran Barbosa João MatosJosé Linhares Márcio Reinaldo MoreiraNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS Pedro EugênioPaulo Delgado Rebecca GarciaRoberto Alves 2 vagas(Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlceni Guerra Eduardo SciarraEduardo Barbosa Ilderlei CordeiroLeandro Sampaio Luiz Carlos SetimRaimundo Gomes de Matos Otavio LeiteRita Camata vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 1 vaga

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Capitão AssumçãoPaulo Rubem Santiago 1 vaga

PV

Dr. Talmir(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHSFelipe Bornier 1 vagaSecretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (63) 3216-6203FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 357-A, DE2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA A ALÍNEA "D"DO INCISO VI DO ART. 150 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PARA INSTITUIR IMUNIDADE TRIBUTÁRIA PARACADERNOS ESCOLARES".

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT)1º Vice-Presidente: João Bittar (DEM)

2º Vice-Presidente: Décio Lima (PT)3º Vice-Presidente: Eliene Lima (PP)Relator: Edinho Bez (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntônio Carlos Biffi Carlos AbicalilDécio Lima Carlos ZarattiniEdinho Bez Fernando NascimentoEliene Lima Pedro FernandesElismar Prado Raul HenryJoão Maia Sandro MabelJurandil Juarez 3 vagasPaes LandimProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSJoão Bittar Luiz Carlos HaulyLeandro Sampaio 4 vagasMarcio JunqueiraProfessora Raquel TeixeiraWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Laurez MoreiraSebastião Bala Rocha Paulo Rubem Santiago

PVAntônio Roberto Roberto Santiago

PSOLIvan Valente Chico AlencarSecretário(a): Luiz Cláudio Alves dos SantosLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6232FAX: (61) 3216-9287

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 366-A, DE2005, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO INCISO II DO ART. 98DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AO ART. 30 DO ATO DAS

DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS",ESTABELECENDO O CONCURSO PÚBLICO PARA SELEÇÃODE JUIZ DE PAZ, MANTENDO OS ATUAIS ATÉ A VACÂNCIA

DAS RESPECTIVAS FUNÇÕES.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Maurício Quintella

Lessa

Carlos Zarattini Pastor ManoelFerreira

José Guimarães Regis de OliveiraMauro Benevides 6 vagasSolange AlmeidaVicente ArrudaVicentinhoVilson Covatti(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSFernando Coruja 5 vagasJorginho MalulyVanderlei Macris2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNMarcos Medrado 2 vagasValtenir Pereira

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Cleber Verde

Léo VivasSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 386-A, DE

2009, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ALTERADISPOSITIVOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

ESTABELECER A NECESSIDADE DE CURSO SUPERIOR EMJORNALISMO PARA O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE

JORNALISTA"Presidente: Vic Pires Franco (DEM)1º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)2º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)3º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)Relator: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Abicalil Afonso HammColbert Martins Dr. RosinhaFátima Bezerra Luiz CoutoFrancisco Praciano Lupércio RamosGeraldo Resende Nilmar RuizHugo Leal Paulo PimentaMaurício Quintella Lessa Rose de FreitasPaes Landim 2 vagasRebecca Garcia

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro Arolde de OliveiraLuiz Carlos Setim 4 vagasVic Pires Franco2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNLídice da Mata Manuela D'ávilaWilson Picler Sueli Vidigal

PVJosé Paulo Tóffano Antônio Roberto

PSOLChico Alencar 1 vagaSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 416 -A, DE2005, DO SR. PAULO PIMENTA, QUE "ACRESCENTA O ART.

216-A À CONSTITUIÇÃO PARA INSTITUIR O SISTEMANACIONAL DE CULTURA".

Presidente: Maurício Rands (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Paulo Rubem Santiago (PDT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlexandre Santos Elismar PradoAngelo Vanhoni Fernando MarroniFátima Bezerra Lelo CoimbraJaime Martins MagelaJosé Linhares Marinha RauppMaurício Rands Nilmar RuizProfessor Setimo 3 vagasRoberto AlvesWilson Santiago

PSDB/DEM/PPSLobbe Neto Guilherme CamposRaimundo Gomes de Matos 4 vagasWilliam Woo

2 vagasPSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal 2 vagasPaulo Rubem Santiago

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Antônio Roberto

PRBCleber Verde Marcos AntonioSecretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6240FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 422-A, DE

2005, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFO AO ARTIGO 125 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL", CRIANDO VARAS

ESPECIALIZADAS PARA JULGAR AÇÕES CONTRA ATOS DEIMPROBIDADE ADMINISTRATIVA.

Presidente: Vital do Rêgo Filho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Moreira Mendes (PPS)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBenedito de Lira Décio LimaEduardo Valverde Mauro BenevidesFrancisco Praciano Osmar SerraglioGeraldo Pudim Paes LandimJofran Frejat VelosoLuiz Couto 4 vagasNelson TradSabino Castelo BrancoVital do Rêgo Filho

PSDB/DEM/PPSClaudio Cajado 5 vagasGustavo FruetMoreira Mendes2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNValtenir Pereira Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHSMiguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DASCARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERALCORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCOCENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, EOS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DASRESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DAADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UME OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OUINFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS PORCENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OSMINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOSARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º".

Presidente: José Mentor (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mauro Benevides (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCiro Nogueira Eduardo AmorimDomingos Dutra Eduardo CunhaGorete Pereira Fátima BezerraJosé Mentor Luiz CoutoMauro Benevides Maurício RandsMendes Ribeiro Filho Vital do Rêgo FilhoPaes Landim 3 vagasSérgio Barradas CarneiroWilson Santiago

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Pannunzio 5 vagasBonifácio de AndradaFélix MendonçaMoreira MendesRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNEdmilson Valentim 2 vagasVieira da Cunha

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHSUldurico Pinto Felipe BornierSecretário(a): Ana LúciaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6214FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 471-A, DE

2005, DO SR. JOÃO CAMPOS, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AOPARÁGRAFO 3º DO ARTIGO 236 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL", ESTABELECENDO A EFETIVAÇÃO PARA OSATUAIS RESPONSÁVEIS E SUBSTITUTOS PELOS SERVIÇOS

NOTARIAIS, INVESTIDOS NA FORMA DA LEI.Presidente: Sandro Mabel (PR)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Roberto Balestra (PP)3º Vice-Presidente:Relator: João Matos (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Dr. RosinhaJoão Matos João Carlos BacelarJosé Genoíno Moacir MichelettoLeonardo Quintão Nelson MeurerNelson Bornier Nelson TradRoberto Balestra Regis de OliveiraSandro Mabel 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSGervásio Silva Carlos Alberto LeréiaHumberto Souto Guilherme CamposJoão Campos Raul JungmannJorge Tadeu Mudalen Zenaldo Coutinho1 vaga 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Valadares FilhoGonzaga Patriota 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Ciro Pedrosa

PHS

Miguel Martini Felipe BornierSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6207/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 485-A, DE

2005, DA SRA. SANDRA ROSADO, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ART. 98 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

PREVENDO A CRIAÇÃO DE VARAS ESPECIALIZADAS NOSJUIZADOS ESPECIAIS PARA AS QUESTÕES RELATIVAS ÀS

MULHERES".Presidente: Janete Rocha Pietá (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Alice Portugal (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAline Corrêa Arnaldo Faria de

SáEmilia Fernandes Dalva FigueiredoFátima Pelaes Fátima BezerraGorete Pereira Luiz AlbertoJanete Rocha Pietá Marinha Raupp

Maria do Rosário TonhaMagalhães

Maria Lúcia Cardoso 3 vagasNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Roberto AlvesSolange Almeida

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Moreira MendesMarina Maggessi 4 vagasSolange AmaralThelma de Oliveira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupaa vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Maria HelenaJulião Amin Sandra Rosado

PVAntônio Roberto Lindomar Garçon

PRBCleber Verde Léo VivasSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 488-A, DE2005, DA SRA. MARIA HELENA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO

AO ART. 31 DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 1998".(INCLUI OS EMPREGADOS DO EXTINTO BANCO DE

RORAIMA, CUJO VÍNCULO FUNCIONAL TENHA SIDORECONHECIDO, NO QUADRO EM EXTINÇÃO DA

ADMINISTRAÇÃO FEDERAL. ALTERA A CONSTITUIÇÃOFEDERAL DE 1988).

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Marcio Junqueira (DEM)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)Relator: Luciano Castro (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Portela Arnaldo Faria de SáArnon Bezerra Asdrubal BentesDalva Figueiredo Fátima Pelaes

Edinho Bez Geraldo PudimEdio Lopes Gorete PereiraLuciano Castro Rebecca GarciaLupércio Ramos 3 vagasNeudo Campos1 vaga

PSDB/DEM/PPSFrancisco Rodrigues Ilderlei CordeiroMarcio Junqueira 4 vagasMoreira MendesUrzeni Rocha1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNSandra Rosado Maria HelenaSergio Petecão Mauro Nazif vaga do PSOL

Sebastião Bala RochaPV

Fábio Ramalho Lindomar GarçonPSOL

1 vaga (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa avaga)

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211/3216-6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 511-A, DE2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 62 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DISCIPLINAR A EDIÇÃO DEMEDIDAS PROVISÓRIAS", ESTABELECENDO QUE A

MEDIDA PROVISÓRIA SÓ TERÁ FORÇA DE LEI DEPOIS DEAPROVADA A SUA ADMISSIBILIDADE PELO CONGRESSO

NACIONAL, SENDO O INÍCIO DA APRECIAÇÃO ALTERNADOENTRE A CÂMARA E O SENADO.

Presidente: Cândido Vaccarezza (PT)1º Vice-Presidente: Regis de Oliveira (PSC)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCândido Vaccarezza Augusto FariasGerson Peres Fernando FerroJosé Eduardo Cardozo Geraldo PudimJosé Genoíno Ibsen PinheiroLeonardo Picciani João MagalhãesMendes Ribeiro Filho José MentorPaes Landim Lúcio ValeRegis de Oliveira Rubens OtoniVicente Arruda 1 vaga

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Bonifácio de AndradaHumberto Souto Edson AparecidoJoão Almeida Fernando CorujaJosé Carlos Aleluia Fernando de FabinhoRoberto Magalhães João Oliveira

PSB/PDT/PCdoB/PMNDr. Ubiali Flávio DinoWolney Queiroz 1 vaga

PV1 vaga Roberto Santiago

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 549-A, DE

2006, DO SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, QUE "ACRESCENTAPRECEITO ÀS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS GERAIS,

DISPONDO SOBRE O REGIME CONSTITUCIONAL PECULIARDAS CARREIRAS POLICIAIS QUE INDICA".

Presidente: Vander Loubet (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: José Mentor (PT)Relator: Regis de Oliveira (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angelo VanhoniDécio Lima Eliene Lima

Jair Bolsonaro José OtávioGermano

José Mentor Marcelo MeloLaerte Bessa Marinha RauppNeilton Mulim Paes LandimRegis de Oliveira Sandro MabelVander Loubet Valdir Colatto(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Abelardo LupionJoão Campos Pinto ItamaratyJorginho Maluly 3 vagasMarcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Rogerio LisboaWilliam Woo

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Flávio DinoVieira da Cunha João Dado

PVMarcelo Ortiz Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6206/6232FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 555-A, DE2006, DO SR. CARLOS MOTA, QUE "REVOGA O ART. 4º DAEMENDA CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003", ACABANDOCOM A COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA

SOBRE OS PROVENTOS DOS SERVIDORES PÚBLICOSAPOSENTADOS (CONTRIBUIÇÃO DE INATIVOS).

Presidente: Marçal Filho (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Luiz Alberto (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Angela PortelaFernando Melo Bilac PintoGerson Peres Edgar MouryLeo Alcântara Iran BarbosaLuiz Alberto José LinharesMarçal Filho Leonardo MonteiroMarcelo Almeida Mendes Ribeiro FilhoMauro Benevides Pedro Fernandes1 vaga Regis de Oliveira

PSDB/DEM/PPSIndio da Costa Humberto SoutoJoão Campos José Carlos AleluiaMoreira Mendes Onyx LorenzoniProfessora Raquel Teixeira Rômulo GouveiaRoberto Magalhães Zenaldo Coutinho

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal João Dado

Sebastião Bala Rocha Júlio DelgadoPV

Marcelo Ortiz Lindomar GarçonPSOL

Chico Alencar Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 556-A, DE

2002, DA SRA. VANESSA GRAZZIOTIN, QUE "DÁ NOVAREDAÇÃO AO ARTIGO 54 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES

CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL", CONCEDENDO AOS SERINGUEIROS

(SOLDADOS DA BORRACHA) OS MESMOS DIREITOSCONCEDIDOS AOS EX-COMBATENTES: APOSENTADORIA

ESPECIAL, PENSÃO ESPECIAL, DENTRE OUTROS.Presidente: Lindomar Garçon (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Perpétua Almeida (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBÁtila Lins Assis do CoutoEduardo Valverde Beto FaroErnandes Amorim Lúcio ValeFernando Melo Sabino Castelo BrancoFlaviano Melo 5 vagasLucenira PimentelNilson MourãoRebecca GarciaZequinha Marinho

PSDB/DEM/PPSIlderlei Cordeiro Carlos Alberto LeréiaMarcio Junqueira Moreira MendesThelma de Oliveira Raimundo Gomes de MatosUrzeni Rocha 2 vagas1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNPerpétua Almeida Mauro NazifVanessa Grazziotin Sebastião Bala Rocha

PVLindomar Garçon 1 vaga

PHS1 vaga Felipe BornierSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6209FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 590-A, DE

2006, DA SRA. LUIZA ERUNDINA, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 58 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL". (GARANTE A REPRESENTAÇÃOPROPORCIONAL DE CADA SEXO NA COMPOSIÇÃO DASMESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO

SENADO E DE CADA COMISSÃO, ASSEGURANDO, AOMENOS, UMA VAGA PARA CADA SEXO).

Presidente: Emilia Fernandes (PT)1º Vice-Presidente: Solange Amaral (DEM)2º Vice-Presidente: Jô Moraes (PCdoB)3º Vice-Presidente: Marcelo Ortiz (PV)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Carlos Chamariz Aline CorrêaBel Mesquita vaga do PHS Angela Portela

Emilia Fernandes Carlos WillianFátima Bezerra Gorete Pereira

Ibsen Pinheiro Maria doRosário

Janete Rocha Pietá NatanDonadon

Maria Lúcia Cardoso 3 vagasNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Rebecca GarciaRose de FreitasTonha Magalhães

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito 5 vagasMarina MaggessiSolange AmaralThelma de Oliveira(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNJô Moraes Alice PortugalLuiza Erundina Lídice da Mata

PVMarcelo Ortiz 1 vaga

PHS(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga) Felipe Bornier

Secretário(a): Raquel Andrade de FigueiredoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6241FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1 DE 2007, DO PODER EXECUTIVO,

QUE "DISPÕE SOBRE O VALOR DO SALÁRIO MÍNIMO APARTIR DE 2007 E ESTABELECE DIRETRIZES PARA A SUA

POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DE 2008 A 2023".Presidente: Júlio Delgado (PSB)1º Vice-Presidente: Paulo Pereira da Silva (PDT)2º Vice-Presidente: Íris de Araújo (PMDB)3º Vice-Presidente: Felipe Maia (DEM)Relator: Roberto Santiago (PV)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Aline CorrêaEdgar Moury Carlos Alberto CanutoÍris de Araújo Dr. Adilson SoaresPedro Eugênio Eudes XavierPedro Henry (Licenciado) José GuimarãesReinhold Stephanes Nelson PellegrinoSandro Mabel 3 vagas2 vagas

PSDB/DEM/PPSFelipe Maia Andreia ZitoFernando Coruja Efraim FilhoFrancisco Rodrigues Fernando ChucreJosé Aníbal Fernando de FabinhoPaulo Renato Souza (Licenciado) Leandro Sampaio

PSB/PDT/PCdoB/PMNJúlio Delgado Daniel AlmeidaPaulo Pereira da Silva Sergio Petecão

PVRoberto Santiago Lindomar Garçon

PRBLéo Vivas 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A s/ 170Telefones: 3216.6206FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 219, DE 2003, DO SR. REGINALDO

LOPES, QUE "REGULAMENTA O INCISO XXXIII DO ART. 5º ,DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DISPONDO SOBRE

PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES DETIDAS PELOS ÓRGÃOSDA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA" (FIXA O PRAZO MÁXIMO DE

15 'QUINZE' DIAS ÚTEIS PARA PRESTAÇÃO DEINFORMAÇÕES)

Presidente: José Genoíno (PT)1º Vice-Presidente: Fernando Gabeira (PV)2º Vice-Presidente: Bonifácio de Andrada (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Mendes Ribeiro Filho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Domingos DutraColbert Martins Dr. RosinhaJosé Genoíno Fernando FerroMaurício Rands João MatosMendes Ribeiro Filho Paulo TeixeiraMilton Monti Pedro FernandesReginaldo Lopes Vicente ArrudaRodrigo Rocha Loures 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSBonifácio de Andrada Gustavo FruetGuilherme Campos 4 vagasJosé Carlos AleluiaRaul Jungmann1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo 2 vagasLídice da Mata

PVFernando Gabeira 1 vaga

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6201FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 630, DE 2003, DO SENHOR

ROBERTO GOUVEIA, QUE "ALTERA O ART. 1º DA LEI N.º8.001, DE 13 DE MARÇO DE 1990, CONSTITUI FUNDO

ESPECIAL PARA FINANCIAR PESQUISAS E FOMENTAR APRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA A PARTIR

DA ENERGIA SOLAR E DA ENERGIA EÓLICA, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FONTES RENOVÁVEIS DE ENERGIA).

Presidente: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Arnaldo Jardim (PPS)3º Vice-Presidente: Duarte Nogueira (PSDB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBernardo Ariston Aline CorrêaErnandes Amorim Aníbal GomesFernando Ferro Carlos AbicalilFernando Marroni Eudes XavierJoão Maia Marcos LimaNeudo Campos Nazareno FontelesPaulo Henrique Lustosa 3 vagasPaulo TeixeiraRodrigo Rocha Loures

PSDB/DEM/PPSAntonio Carlos Mendes Thame Alfredo KaeferArnaldo Jardim Guilherme CamposBetinho Rosado Silvio LopesDuarte Nogueira Urzeni RochaJosé Carlos Aleluia 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Átila LiraBeto Albuquerque 1 vaga

PV1 vaga Antônio Roberto

PRBLéo Vivas Cleber VerdeSecretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6201FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 694, DE 1995, QUE "INSTITUI ASDIRETRIZES NACIONAIS DO TRANSPORTE COLETIVO

URBANO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Eduardo Sciarra (DEM)1º Vice-Presidente: Francisco Praciano (PT)2º Vice-Presidente: Fernando Chucre (PSDB)3º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)Relator: Angela Amin (PP)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaChico da Princesa Arnaldo Faria de SáFrancisco Praciano Carlos ZarattiniJackson Barreto Edinho BezJoão Magalhães vaga do PSOL Gilmar MachadoJosé Airton Cirilo José ChavesMauro Lopes Jurandy LoureiroPedro Chaves Paulo TeixeiraPedro Eugênio Ratinho JuniorPedro Fernandes Silvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Cláudio DiazEduardo Sciarra Geraldo ThadeuFernando Chucre Vitor Penido2 vagas 2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNChico Lopes Julião Amin

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVJosé Fernando Aparecido deOliveira Fábio Ramalho

PSOL(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vaga

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6218 / 6232FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.481, DE 2007, QUE "ALTERA A LEINº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996, E A LEI Nº 9.998, DE17 DE AGOSTO DE 2000, PARA DISPOR SOBRE O ACESSO

A REDES DIGITAIS DE INFORMAÇÃO EMESTABELECIMENTOS DE ENSINO". (FUST)

Presidente: Marcelo Ortiz (PV)1º Vice-Presidente: Vilson Covatti (PP)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBBilac Pinto Andre VargasColbert Martins Angela AminJorge Bittar Antonio Carlos ChamarizMagela Dr. Adilson Soares

Paulo Henrique Lustosa Eudes XavierPaulo Roberto Pereira Paulo TeixeiraRaul Henry Rebecca GarciaVilson Covatti 2 vagasWalter Pinheiro

PSDB/DEM/PPSJorge Khoury Arnaldo JardimJulio Semeghini Eduardo SciarraLeandro Sampaio Emanuel FernandesLobbe Neto Paulo BornhausenVic Pires Franco Professora Raquel Teixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAriosto Holanda 2 vagas1 vaga

PVMarcelo Ortiz Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6205FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO

FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E OAPROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRASINDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DACONSTITUIÇÃO FEDERAL".

Presidente: Edio Lopes (PMDB)1º Vice-Presidente: Bel Mesquita (PMDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Valverde (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Celso MaldanerBel Mesquita Colbert MartinsDalva Figueiredo Fernando FerroEdio Lopes Homero PereiraEduardo Valverde Jurandil JuarezErnandes Amorim Neudo CamposFrancisco Praciano Paulo Roberto PereiraJosé Otávio Germano Paulo RochaLuciano Castro Vignatti

PSDB/DEM/PPSFrancisco Rodrigues Arnaldo JardimJoão Almeida Paulo Abi-ackelMarcio Junqueira Pinto ItamaratyMoreira Mendes 2 vagasUrzeni Rocha

PSB/PDT/PCdoB/PMNMaria Helena 2 vagasPerpétua Almeida

PVJosé Fernando Aparecido de Oliveira Fernando Gabeira

PHSFelipe Bornier Miguel MartiniSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6215FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1876, DE 1999, DO SR. SÉRGIO

CARVALHO, QUE "DISPÕE SOBRE ÁREAS DEPRESERVAÇÃO PERMANENTE, RESERVA LEGAL,

EXPLORAÇÃO FLORESTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"(REVOGA A LEI N. 4.771, DE 1965 - CÓDIGO FLORESTAL;

ALTERA A LEI Nº 9.605, DE 1998)

Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)1º Vice-Presidente: Anselmo de Jesus (PT)2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PR)3º Vice-Presidente: Nilson Pinto (PSDB)Relator: Aldo Rebelo (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAnselmo de Jesus Alex CanzianiDr. Rosinha Asdrubal BentesErnandes Amorim Assis do CoutoHomero Pereira Carlos AbicalilLeonardo Monteiro Celso Maldaner vaga do PHS

Luis Carlos Heinze Fernando MarroniMoacir Micheletto Reinhold StephanesPaulo Piau Silas BrasileiroValdir Colatto Zonta

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)PSDB/DEM/PPS

Carlos Melles Cezar SilvestriMarcos Montes Duarte NogueiraMoreira Mendes Eduardo Sciarra

Nilson Pinto Gervásio Silva vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Ricardo Tripoli Lira MaiaWandenkolk Gonçalves

PSB/PDT/PCdoB/PMNAldo Rebelo Giovanni QueirozRodrigo Rollemberg Perpétua Almeida

PVSarney Filho Edson Duarte

PHS(Dep. do PSOL ocupaa vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

ocupa a vaga)PSOL

Ivan Valente vaga do PHS

Secretário(a): Eveline AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6211FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2.412, DE 2007, DO SR. REGIS DE

OLIVEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A EXECUÇÃOADMINISTRATIVA DA DÍVIDA ATIVA DA UNIÃO, DOS

ESTADOS, DO DISTRITO FEDERAL, DOS MUNICÍPIOS, DESUAS RESPECTIVAS AUTARQUIAS E FUNDAÇÕES

PÚBLICAS, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (DEFINECRITÉRIOS PARA O PROCESSAMENTO ADMINISTRATIVO

DAS EXECUÇÕES FISCAIS. ALTERA A LEI Nº 8.397, DE 1992E REVOGA A LEI Nº 6.830, DE 1980)

Presidente: Jurandil Juarez (PMDB)1º Vice-Presidente: Marcelo Almeida (PMDB)2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB)Relator: João Paulo Cunha (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Arnaldo Faria de SáArmando Monteiro Eudes XavierJoão Paulo Cunha João MaiaJosé Otávio Germano Luiz Carlos BusatoJurandil Juarez Paes LandimMarcelo Almeida Reginaldo LopesPedro Eugênio 3 vagasRegis de OliveiraSandro Mabel

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Arnaldo JardimGuilherme Campos Efraim FilhoJosé Carlos Aleluia vaga do PSOL Gervásio Silva

Luiz Carlos Hauly Leonardo VilelaMoreira Mendes Mendonça PradoOnyx Lorenzoni

PSB/PDT/PCdoB/PMNJulião Amin Júlio DelgadoSergio Petecão Sebastião Bala Rocha

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOL(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Cláudia MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3057, DE 2000, DO SENHOR BISPO

WANDERVAL, QUE "INCLUI § 2º NO ART. 41, DA LEI Nº 6.766,DE 19 DE DEZEMBRO DE 1979, NUMERANDO-SE COMO

PARÁGRAFO 1º O ATUAL PARÁGRAFO ÚNICO",ESTABELECENDO QUE PARA O REGISTRO DE

LOTEAMENTO SUBURBANO DE PEQUENO VALORIMPLANTADO IRREGULARMENTE ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE

1999 E REGULARIZADO POR LEI MUNICIPAL, NÃO HÁNECESSIDADE DE APROVAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO POR

OUTRO ÓRGÃO.Presidente:1º Vice-Presidente: Marcelo Melo (PMDB)2º Vice-Presidente: Angela Amin (PP)3º Vice-Presidente: Jorge Khoury (DEM)Relator: Renato Amary (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Alex CanzianiCarlos Eduardo Cadoca Beto MansurJosé Eduardo Cardozo Celso MaldanerJosé Guimarães Celso RussomannoLuiz Bittencourt Edson SantosLuiz Carlos Busato Homero PereiraMarcelo Melo José Airton Cirilo2 vagas Zezéu Ribeiro

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Arnaldo Jardim Bruno AraújoFernando Chucre Dimas RamalhoJorge Khoury Eduardo SciarraRenato Amary Gervásio Silva1 vaga Ricardo Tripoli vaga do PSOL

Solange AmaralPSB/PDT/PCdoB/PMN

Arnaldo Vianna Chico Lopes1 vaga Gonzaga Patriota

PVJosé Paulo Tóffano Sarney Filho

PSOLIvan Valente (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a

vaga)Secretário(a): Leila Machado CamposLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6212FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER

FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICANACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA

O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO EINFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE).Presidente: Marcelo Melo (PMDB)1º Vice-Presidente: Fernando de Fabinho (DEM)

2º Vice-Presidente: Manuela D'ávila (PCdoB)3º Vice-Presidente: Leandro Sampaio (PPS)Relator: Indio da Costa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAndre Vargas Eduardo CunhaAntônio Andrade Filipe PereiraCelso Russomanno Geraldo SimõesDécio Lima João LeãoDr. Paulo César Paulo TeixeiraMarcelo Melo 3 vagasZezéu Ribeiro1 vaga

PSDB/DEM/PPSFernando Chucre André de PaulaFernando de Fabinho Paulo MagalhãesIndio da Costa 3 vagasLeandro SampaioLuiz Carlos Hauly

PSB/PDT/PCdoB/PMNDamião Feliciano Evandro MilhomenManuela D'ávila (Dep. do PRB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira Antônio Roberto

PHSFelipe Bornier 1 vaga

PRBLéo Vivas vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR EPROFERIR AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR.JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE "ESTABELECE NORMAS

GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGADISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIALBRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966 (REVOGA

DISPOSITIVOS DAS LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE2002)

Presidente: Moreira Mendes (PPS)1º Vice-Presidente: Paulo Magalhães (DEM)2º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)3º Vice-Presidente: Andre Vargas (PT)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAndre Vargas Celso RussomannoArnaldo Faria deSá Dr. Nechar vaga do PV

Darcísio Perondi Fernando MarroniHomero Pereira Roberto BrittoHugo Leal Vander LoubetJosé Mentor Vinicius CarvalhoNelson Meurer 4 vagasOsmar SerraglioValdir Colatto

PSDB/DEM/PPSBruno Araújo Alexandre SilveiraDuarte Nogueira Luiz Carlos HaulyJorginho Maluly Luiz Carlos SetimMoreira Mendes Marcos MontesPaulo Magalhães Otavio Leite

PSB/PDT/PCdoB/PMNDagoberto Beto AlbuquerqueJúlio Delgado Pompeo de Mattos

PVLindomar Garçon (Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa

a vaga)PRB

1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoTelefones: (63) 3216-6218FAX: (63) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.212, DE 2004, DO SR. ÁTILA LIRA,

QUE "ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 9.394, DE 20 DEDEZEMBRO DE 1996, QUE ESTABELECE AS DIRETRIZES E

BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL, E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS" (FIXANDO NORMAS PARA A EDUCAÇÃOSUPERIOR DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS E PRIVADAS DE

ENSINO).Presidente: Lelo Coimbra (PMDB)1º Vice-Presidente: Professor Setimo (PMDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)Relator: Jorginho Maluly (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAlex Canziani Arnaldo Faria de SáAngelo Vanhoni Fátima BezerraCarlos Abicalil Maria do RosárioJoão Matos Milton MontiJosé Linhares Nazareno FontelesLelo Coimbra Raul HenryLuciana Costa Reginaldo LopesMárcio ReinaldoMoreira Severiano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Osmar Serraglio 4 vagasPedro WilsonProfessor Setimo

PSDB/DEM/PPSClóvis Fecury Bonifácio de AndradaHumberto Souto Efraim FilhoJorginho Maluly Geraldo ThadeuJosé Carlos Aleluia Rogério MarinhoLobbe Neto 2 vagasProfessora RaquelTeixeira

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Chico LopesÁtila Lira Dr. Ubiali

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz Fábio Ramalho

PHS1 vaga 1 vagaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6204FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.361, DE 2004, DO SR. VIEIRA REIS,

QUE "MODIFICA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990,QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE, ESTABELECENDO LIMITES AOFUNCIONAMENTO DE CASAS DE JOGOS DE

COMPUTADORES" (CENTROS DE INCLUSÃO DIGITAL: LANHOUSES, TELECENTROS, CYBERCAFÉS, PONTOS DE

CULTURA E SIMILARES).Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)3º Vice-Presidente: Elismar Prado (PT)Relator: Otavio Leite (PSDB)

Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Angela Portela Arnaldo Faria de SáColbert Martins Cida DiogoEdinho Bez Eudes XavierElismar Prado Iriny LopesJosé Linhares Paulo Henrique LustosaPaulo Teixeira 4 vagasVicentinho Alves (Licenciado)Wladimir Costa1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Ilderlei CordeiroEfraim Filho Lobbe NetoJulio Semeghini Paulo BornhausenLuiz Carlos Setim Rogério MarinhoOtavio Leite Rômulo Gouveia

PSB/PDT/PCdoB/PMNSueli Vidigal Paulo Rubem SantiagoValadares Filho 1 vaga

PVDr. Talmir 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Luiz CláudioLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-66287FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.436, DE 2008, DO SENADO

FEDERAL - SERYS SLHESSARENKO, QUE "MODIFICA OART. 19 DA LEI Nº 7.102, DE 20 DE JUNHO DE 1983, PARA

GARANTIR AO VIGILANTE O RECEBIMENTO DE ADICIONALDE PERICULOSIDADE" - PL. 4.305/04 FOI APENSADO A

ESTE.Presidente: Filipe Pereira (PSC)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)3º Vice-Presidente:Relator: Professor Setimo (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Willian Arnaldo Faria de SáEduardo Valverde Fernando MeloFilipe Pereira Lelo CoimbraLuiz Carlos Busato Leonardo MonteiroNeilton Mulim Osmar SerraglioPaulo Pimenta Paes de Lira vaga do PSDB/DEM/PPS

Professor Setimo Vilson Covatti

Sérgio Brito vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN (Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupaa vaga)

(Dep. do PRB ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Andreia ZitoGuilherme Campos Major Fábio

João Campos Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

William Woo Pinto Itamaraty

1 vaga(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

1 vagaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Givaldo Carimbão Capitão Assumção(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Francisco Tenorio

PV1 vaga 1 vaga

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBFlávio Bezerra vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 4.529, DE 2004, DA COMISSÃOESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR E ESTUDAR

PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA AJUVENTUDE, QUE "DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA

JUVENTUDE E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Lobbe Neto (PSDB)1º Vice-Presidente: Paulo Henrique Lustosa (PMDB)2º Vice-Presidente: Efraim Filho (DEM)3º Vice-Presidente: Eudes Xavier (PT)Relator: Manuela D'ávila (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBEudes Xavier Carlos SantanaGladson Cameli Filipe PereiraLuciana Costa José Airton CiriloMarinha Raupp Maurício Quintella LessaPastor Manoel Ferreira Mauro LopesPaulo Henrique Lustosa Nilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS

Raul Henry Paulo Roberto PereiraReginaldo Lopes (Dep. do PRB ocupa a vaga)Zezéu Ribeiro 2 vagas

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Bruno AraújoEfraim Filho Rodrigo de Castro

Felipe Maia(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

Ilderlei Cordeiro 2 vagasLobbe Neto

PSB/PDT/PCdoB/PMNManuela D'ávila Sebastião Bala Rocha1 vaga Valadares Filho

PVJosé FernandoAparecido de Oliveira Dr. Talmir

PRBLéo Vivas Antonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Márcio MarinhoSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6212FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5.186, DE 2005, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 9.615, DE 24 DE MARÇODE 1998, QUE INSTITUI NORMAS GERAIS SOBRE

DESPORTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PMDB)1º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB)2º Vice-Presidente: Silvio Torres (PSDB)3º Vice-Presidente: Guilherme Campos (DEM)Relator: José Rocha (PR)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá DeleyAsdrubal Bentes Luiz Carlos BusatoDr. Rosinha Marcelo TeixeiraEudes Xavier Mendes Ribeiro Filho

Eugênio Rabelo Vital do Rêgo FilhoGilmar Machado 4 vagasHermes ParcianelloJosé RochaMarcelo Guimarães Filho

PSDB/DEM/PPSGuilherme Campos Marcos MontesHumberto Souto Zenaldo CoutinhoLuiz Carlos Hauly 3 vagasSilvio Torres1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio Faria Beto AlbuquerqueManuela D'ávila Marcos Medrado

PVCiro Pedrosa 1 vaga

PSOL1 vaga Ivan ValenteSecretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II - Pavimento superior - sala 170-ATelefones: 3216.6207FAX: 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 5417, DE 2009, DO SR. PEDRO

EUGÊNIO, QUE "CRIA O FUNDO SOBERANO SOCIAL DOBRASIL - FSSB E DISPÕE SOBRE SUA ESTRUTURA,

FONTES DE RECURSOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Rodrigo Rollemberg (PSB)1º Vice-Presidente: Manato (PDT)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carreira (DEM)Relator: Antonio Palocci (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAntonio Palocci Alexandre SantosColbert Martins Aline CorrêaDarcísio Perondi Antônio Carlos BiffiJoão Pizzolatti Fernando MarroniJoaquim Beltrão Jurandil JuarezJosé Guimarães Marcelo TeixeiraLuiz Alberto Pedro EugênioMilton Monti Rodrigo Rocha LouresSérgio Moraes 1 vaga

PSDB/DEM/PPSAlbano Franco Carlos BrandãoDimas Ramalho Marcio JunqueiraJúlio Cesar Solange AmaralLuiz Carreira 2 vagasRaimundo Gomes deMatos

PSB/PDT/PCdoB/PMNManato Marcelo SerafimRodrigo Rollemberg Paulo Rubem Santiago

PVRoberto Santiago José Fernando Aparecido de Oliveira

PRBCleber Verde Léo VivasSecretário(a): Cláudia MatiasLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6235FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI N. 6493, DE 2009, DO PODER

EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO E OFUNCIONAMENTO DA POLÍCIA FEDERAL" (LEI ORGÂNICADA POLÍCIA FEDERAL; REVOGA DISPOSITIVOS DA LEI Nº

4.878, DE 1965)Presidente: Nelson Pellegrino (PT)1º Vice-Presidente: Celso Russomanno (PP)

2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB)3º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)Relator: Laerte Bessa (PSC)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCelso Russomanno Arnaldo Faria de SáEudes Xavier Eduardo ValverdeGeraldo Pudim Fernando LopesLaerte Bessa Hugo LealLuiz Couto MagelaNelson Pellegrino Marcelo MeloPaes de Lira Marinha RauppSabino CasteloBranco Paulo Pimenta

Tadeu Filippelli RodovalhoPSDB/DEM/PPS

Alexandre Silveira Carlos SampaioDavi Alcolumbre Paulo Abi-ackelJoão Campos Rômulo GouveiaJorginho Maluly William WooMarcelo Itagiba 1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Maria HelenaJoão Dado Osmar Júnior

Perpétua Almeida vaga do PHS

PVRoberto Santiago Marcelo Ortiz

PHSFelipe Bornier (Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMN ocupa a

vaga)Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-66203FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 6716, DE 2009, DO SENADOFEDERAL, QUE "ALTERA A LEI Nº 7.565, DE 19 DE

DEZEMBRO DE 1986 (CÓDIGO BRASILEIRO DEAERONÁUTICA), PARA AMPLIAR A POSSIBILIDADE DE

PARTICIPAÇÃO DO CAPITAL EXTERNO NAS EMPRESAS DETRANSPORTE AÉREO" - PL 841/95 APENSADO A ESTE.

Presidente: Luiz Sérgio (PT)1º Vice-Presidente: Bruno Araújo (PSDB)2º Vice-Presidente: Jorginho Maluly (DEM)3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC)Relator: Rodrigo Rocha Loures (PMDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnon Bezerra Devanir RibeiroBeto Mansur Fernando MarroniCarlos Eduardo Cadoca Ricardo Barros

Carlos Zarattini Sabino CasteloBranco

Dr. Nechar vaga do PV Vander Loubet

Hugo Leal vaga do PRB Vital do RêgoFilho

Leo Alcântara 3 vagasLuiz BittencourtLuiz SérgioMarcelo CastroMarcelo Teixeira vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Rodrigo Rocha LouresPSDB/DEM/PPS

Bruno Araújo Otavio LeiteGeraldo Thadeu Paulo Abi-ackelJorginho Maluly 3 vagasVanderlei MacrisVic Pires Franco

PSB/PDT/PCdoB/PMNJoão Dado 2 vagas

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PV(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

1 vaga

PRB(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Cleber Verde

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II Pavimento Suprior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6207FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI N. 7495, DE 2006, DO SENADO

FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTODE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DOART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DECOMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Geraldo Resende (PMDB)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)3º Vice-Presidente: Ilderlei Cordeiro (PPS)Relator: Fátima Bezerra (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCharles Lucena Arnaldo Faria de SáDr. Paulo César Carlos SantanaFátima Bezerra Colbert MartinsGeraldo Resende Domingos DutraJosé Airton Cirilo Eduardo AmorimMaurício Rands Eudes XavierPedro Chaves Geraldo PudimPedro Wilson Osmar TerraRoberto Britto Solange Almeida vaga do PHS

1 vagaPSDB/DEM/PPS

Alceni Guerra Andreia ZitoIlderlei Cordeiro Efraim FilhoJoão Campos Humberto SoutoRaimundo Gomesde Matos Mendonça Prado

Rogerio Lisboa Rômulo GouveiaPSB/PDT/PCdoB/PMN

Alice Portugal ManatoRibamar Alves Valtenir Pereira

PVDr. Talmir 1 vaga

PHS

Uldurico Pinto(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Secretário(a): Fátima MoreiraLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6204

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1.927, DE 2003, DO SR. FERNANDODE FABINHO, QUE "ACRESCENTA DISPOSITIVO À LEI Nº10.336, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2001, PARA ISENTAR AS

EMPRESAS DE TRANSPORTE COLETIVO URBANOMUNICIPAL E TRANSPORTE COLETIVO URBANO

ALTERNATIVO DA CONTRIBUIÇÃO DE INTERVENÇÃO NODOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE"

Presidente: Jackson Barreto (PMDB)1º Vice-Presidente: Vitor Penido (DEM)2º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB)3º Vice-Presidente: José Chaves (PTB)Relator: Carlos Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBCarlos Zarattini Aline CorrêaChico da Princesa Andre VargasFrancisco Praciano Angela Amin vaga do PSDB/DEM/PPS

Jackson Barreto Arnaldo Faria de Sá vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

João Leão Carlos SantanaJoão Magalhães Carlos WillianJosé Chaves Dr. Paulo CésarMauro Lopes Hugo LealZezéu Ribeiro Jilmar Tatto

Luiz Carlos BusatoMarcelo Melo

PSDB/DEM/PPSEduardo Sciarra Arolde de OliveiraFernando Chucre Luiz Carlos Hauly

Humberto Souto(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Raimundo Gomesde Matos 2 vagas

Vitor PenidoPSB/PDT/PCdoB/PMN

Gonzaga Patriota(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

Paulo RubemSantiago 1 vaga

PV1 vaga 1 vaga

PSOL1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216.6218FAX: 3216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINA A PROFERIR PARECER AOPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 1, DE 2007, DO

PODER EXECUTIVO, QUE "ACRESCE DISPOSITIVO À LEICOMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000".

(PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC)Presidente: Nelson Meurer (PP)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArmando Monteiro Fátima BezerraEduardo Valverde Gorete PereiraFlaviano Melo Luiz Fernando FariaJosé Pimentel Paes LandimLeonardo Quintão Rodrigo Rocha LouresLúcio Vale 4 vagasMauro BenevidesNelson Meurer(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAlfredo Kaefer Cláudio DiazAugusto Carvalho Silvio LopesZenaldo Coutinho 3 vagas2 vagas

PSB/PDT/PCdoB/PMNAlice Portugal Pompeo de Mattos

Arnaldo Vianna (Dep. do PRB ocupa avaga)

Paulo Rubem Santiago vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

PVFernando Gabeira Edson Duarte

PHSFelipe Bornier Miguel Martini

PRBMarcos Antonio vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Secretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - sala 170-ATelefones: 3216-6218FAX: 32166225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993.

Presidente: Paulo Teixeira (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PMDBColbert Martins

PTPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackelSecretário(a): Eugênia Kimie Suda Camacho PestanaLocal: Anexo II, CEDI, 1º PisoTelefones: 3216-5631FAX: 3216-5605

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AINVESTIGAR AS CAUSAS, CONSEQÜÊNCIAS E

RESPONSÁVEIS PELOS DESAPARECIMENTOS DECRIANÇAS E ADOLESCENTES NO BRASIL NO PERÍODO DE

2005 A 2007.Presidente: Bel Mesquita (PMDB)1º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)2º Vice-Presidente: Vanderlei Macris (PSDB)3º Vice-Presidente: Sandra Rosado (PSB)Relator: Andreia Zito (PSDB)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAngela Amin Aline CorrêaAntonio Carlos Chamariz Arnaldo Faria de SáBel Mesquita Domingos DutraDalva Figueiredo Dr. Nechar vaga do PV

Emilia Fernandes Elismar PradoFátima Bezerra José LinharesFátima Pelaes Lucenira PimentelGeraldo Pudim Luiz CoutoMaria do Rosário Paulo Henrique LustosaNilmar Ruiz vaga do PSDB/DEM/PPS 4 vagasRebecca GarciaVicentinho Alves (Licenciado)(Dep. do PRB ocupa a vaga)

PSDB/DEM/PPSAndreia Zito Eduardo BarbosaBispo Gê Tenuta Ilderlei CordeiroGeraldo Thadeu João CamposRaimundo Gomes de Matos 4 vagasSolange Amaral

Vanderlei Macris(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PSB/PDT/PCdoB/PMNCapitão Assumção Sebastião Bala RochaManuela D'ávila 2 vagasSandra Rosado

PV

Dr. Talmir(Dep. do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PHSMiguel Martini 1 vaga

PRBAntonio Bulhões vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Secretário(a): Manoel AlvimLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6210FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA AAPURAR A VIOLÊNCIA URBANA.

Presidente: Alexandre Silveira (PPS)1º Vice-Presidente: Raul Jungmann (PPS)2º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)3º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)Relator: Paulo Pimenta (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de Sá Carlos WillianCarlos Bezerra Décio LimaIriny Lopes Domingos DutraLuiz Alberto Francisco PracianoMarcelo Melo Laerte BessaPaulo Pimenta Luiz Carlos BusatoSeveriano Alves vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Neilton MulimSimão Sessim Paes de LiraVilson Covatti Pedro Wilson(Dep. do PSB/PDT/PCdoB/PMNocupa a vaga) 3 vagas

(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)2 vagas

PSDB/DEM/PPSAlexandre Silveira Carlos SampaioJoão Campos Jorginho MalulyJosé Maia Filho José Aníbal

Major Fábio Marina Maggessi vaga do

PSB/PDT/PCdoB/PMN

Marcelo Itagiba vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB 4 vagas

Raul Jungmann vaga do PV

Rogerio LisboaWilliam Woo1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFrancisco Tenorio Paulo Rubem SantiagoJosé Carlos Araújo vaga do

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB Perpétua Almeida

Vanessa Grazziotin (Dep. do PSDB/DEM/PPSocupa a vaga)

(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB ocupa a vaga)

PVFernando Gabeira vaga do PSOL 1 vaga(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa avaga)

PSOL

(Dep. do PV ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Sílvio Souza da SílvaLocal: Serviço de CPIs - Anexo II, Sala 151-BTelefones: (61) 3216-6267FAX: (61) 3216-6285

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES A RESPEITO DA QUADRILHA DE

NEONAZISTAS DESARTICULADA NO ESTADO DO RIO DOGRANDE DO SUL, COM CÉLULAS ORGANIZADAS EM SÃO

PAULO, PARANÁ E SANTA CATARINA, E SEUSDESDOBRAMENTOS.

Titulares SuplentesPT

Maria do RosárioPSDB

João CamposMarcelo Itagiba

PDTPompeo de Mattos

PPSAlexandre SilveiraSecretário(a): Manoel Amaral Alvim de PaulaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6210FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA A FIM DE ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES ACERCA DO APAGÃO OCORRIDO NO DIA

10/11/2009 EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROSCoordenador: Bernardo Ariston (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBAlexandre SantosBernardo AristonMarcos LimaNelson BornierWladimir Costa

PTFernando FerroFernando MarroniJorge Boeira

PSDBCarlos Brandão

DEMJosé Carlos AleluiaMarcio Junqueira

PPEduardo da Fonte

PDTBrizola Neto

PSCCarlos Alberto Canuto

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-6205FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR ADESOCUPAÇÃO DA RESERVA INDÍGENA RAPOSA/SERRA

DO SOLTitulares Suplentes

PMDBEdio Lopes

PTFrancisco Praciano

PSDBUrzeni Rocha

DEM

Marcio JunqueiraPP

Neudo CamposPR

Luciano CastroPSB

Maria HelenaPV

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA, SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOSDEPUTADOS, PARA APOIAR AS AÇÕES EMPREENDIDAS

PELO GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO EPREFEITURAS DAS CIDADES ATINGIDAS PELOS EVENTOS,

ASSOCIADOS À PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICAEXTRAORDINÁRIA, QUE VÊM VITIMANDO A POPULAÇÃO

FLUMINENSE.Titulares Suplentes

PMDBAlexandre SantosEdson EzequielLeonardo Picciani

PTChico D'angelo

PSDBOtavio Leite

DEMArolde de Oliveira

PPSimão Sessim

PRDr. Adilson Soares

PSBAlexandre Cardoso

PDTBrizola Neto

PSCHugo Leal

PPSLeandro Sampaio

PVFernando Gabeira

PSOLChico Alencar

PHSFelipe BornierSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ANALISAR IN LOCO OSEFEITOS DAS POLÍTICAS ANTIDROGAS INSTITUÍDAS EM

PORTUGAL, HOLANDA E ITÁLIA.Coordenador: Vieira da Cunha (PDT)Relator: Germano Bonow (DEM)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaGeraldo ResendeOsmar Terra

PTPaulo Teixeira

DEMAlceni GuerraGermano Bonow

PDTSueli VidigalVieira da CunhaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA APURAR AS CONDIÇÕES E AS

APLICAÇÕES DOS RECURSOS DA SAÚDE NOS HOSPITAISDOS ESTADOS DO PARÁ E DO AMAPÁ.

Coordenador: Elcione Barbalho (PMDB)Titulares Suplentes

PMDBBel MesquitaElcione BarbalhoFátima Pelaes

PPRoberto Britto

PRDr. Paulo CésarSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A TRAGÉDIACLIMÁTICA OCORRIDA NO ESTADO DE SANTA CATARINA.

Titulares SuplentesPMDB

Celso MaldanerEdinho BezJoão MatosMauro MarianiValdir Colatto

PTDécio LimaVignatti

PSDBGervásio Silva

DEMPaulo Bornhausen

PPAngela AminJoão PizzolattiZonta

PRNelson Goetten

PPSFernando CorujaSecretário(a): .

COMISSÃO EXTERNA PARA VERIFICAR, IN LOCO, ASITUAÇÃO DA EMBAIXADA BRASILEIRA EM HONDURAS E

COLABORAR COM OS ESFORÇOS DA COMUNIDADEINTERNACIONAL PARA A RESOLUÇÃO DA CONTROVÉRSIAQUE ENVOLVE O ACOLHIMENTO DO PRESIDENTE MANOEL

ZELAYA NAS DEPENDÊNCIAS DA LEGAÇÃO DO BRASILNESSE PAÍS.

Coordenador: Raul Jungmann (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo Coimbra

PTMaurício Rands Carlos Zarattini

Janete Rocha PietáPaulo Pimenta

PSDBBruno Araújo

DEMClaudio Cajado

PSCMarcondes Gadelha

PPSRaul Jungmann

PSOLIvan ValenteSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A SITUAÇÃODA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL.

Coordenador: Maria do Rosário (PT)Titulares Suplentes

PMDBGastão VieiraOsvaldo Reis

PTAngela PortelaMarco MaiaMaria do RosárioPaulo PimentaPedro Wilson

PSDBProfessor Ruy PaulettiProfessora Raquel Teixeira

DEMGermano BonowLira Maia

PPRenato Molling

PRNilmar Ruiz

PTBLuiz Carlos Busato

PCdoBManuela D'ávilaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA VISITAR AS ÁREAS ATINGIDASPELAS ENCHENTES NO ESTADO DO MARANHÃO.

Coordenador: Flávio Dino (PCdoB)Titulares Suplentes

PMDBGastão VieiraPedro NovaisProfessor Setimo

PTDomingos Dutra

PSDBCarlos BrandãoPinto ItamaratyRoberto Rocha

DEMClóvis FecuryNice Lobão

PPWaldir Maranhão

PRDavi Alves Silva JúniorZé Vieira

PSBRibamar Alves

PDTJulião Amin

PTBPedro Fernandes

PVSarney Filho

PCdoBFlávio Dino

PRBCleber VerdeSecretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS.Coordenador: José Mentor (PT)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBAsdrubal Bentes Arnaldo Faria de

SáCândido Vaccarezza Beto MansurCarlos Bezerra Carlos Abicalil

José Eduardo Cardozo Carlos EduardoCadoca

José Mentor Fátima PelaesMarcondes Gadelha vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN Milton MontiMauro Benevides Rubens OtoniNelson Marquezelli Zezéu RibeiroPaulo Maluf 3 vagasReginaldo LopesRegis de OliveiraSandro Mabel

PSDB/DEM/PPSArnaldo Jardim Fernando ChucreBruno Araújo Raul JungmannBruno Rodrigues 4 vagasJosé Carlos AleluiaRicardo TripoliRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio Dino 3 vagasMiro Teixeira(Dep. doPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PVMarcelo Ortiz 1 vagaSecretário(a): Luiz Claudio Alves dos SantosLocal: Anexo II, Ala A, sala 153Telefones: 3215-8652/8FAX: 3215-8657

GRUPO DE TRABALHO PARA ANALISAR O PLP 518/09(FICHA LIMPA), APENSADO AO PLP 168/93.

Coordenador: Miguel Martini (PHS)Relator: Indio da Costa (DEM)Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBGerson PeresJosé Eduardo CardozoMendes Ribeiro FilhoPaes de LiraPedro FernandesRegis de OliveiraVicente Arruda1 vaga

PSDB/DEM/PPSHumberto SoutoIndio da CostaRita Camata

PSB/PDT/PCdoB/PMNFábio FariaFlávio DinoPaulo Rubem Santiago1 vaga

PVMarcelo Ortiz

PSOLChico Alencar

PHSMiguel Martini

PRBCleber VerdeSecretário(a): Maria Terezinha Miranda DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: (61) 3216-66215FAX: (61) 3216-66225

GRUPO TEMÁTICO PARA DISCUSSÃO DA REFORMAPOLÍTICA

Titulares SuplentesPMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Gerson PeresHugo LealIbsen Pinheiro

Lincoln PortelaLuiz Carlos BusatoSilvio Costa vaga do PSB/PDT/PCdoB/PMN

Vinicius Carvalho2 vagas

PSDB/DEM/PPSFernando CorujaRonaldo Caiado1 vaga

PSB/PDT/PCdoB/PMNFlávio DinoLuiza ErundinaRodrigo RollembergVieira da Cunha(Dep. do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBocupa a vaga)

PV1 vaga

PSOLChico Alencar

PHS1 vaga

PRBLéo VivasSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO PARA EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO À EVENTUAL INCLUSÃO EM ORDEM DO DIA DEPROJETOS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, SOBRE DIREITOPENAL E PROCESSO PENAL, SOB A COORDENAÇÃO DO

SENHOR DEPUTADO JOÃO CAMPOS.Titulares Suplentes

PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoBArnaldo Faria de SáVinicius Carvalho(Dep. do PSDB/DEM/PPS ocupa a vaga)2 vagas

PSDB/DEM/PPSJoão CamposMarcelo Itagiba vaga do PMDB/PT/PP/PR/PTB/PSC/PTC/PTdoB

Raul JungmannRoberto Magalhães

PSB/PDT/PCdoB/PMNAbelardo CamarinhaFlávio DinoVieira da CunhaSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A ESTUDAR OREMANEJAMENTO DO ESPAÇO FÍSICO DAS LIDERANÇAS

PARTIDÁRIAS.Coordenador: Hugo Leal (PSC)Titulares Suplentes

PMDBOsmar SerraglioVital do Rêgo Filho

PTCarlos Zarattini

PPNelson Meurer

PRLuciano Castro

PDTMário Heringer

PTBSilvio Costa

PSCHugo LealSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EXAMINAR O

PARECER PROFERIDO PELA COMISSÃO ESPECIAL AOPROJETO DE LEI Nº 203, DE 1991, QUE DISPÕE SOBRE O

ACONDICIONAMENTO, A COLETA, O TRATAMENTO, OTRANSPORTE E A DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DE

SERVIÇOS DE SAÚDE, COM VISTAS A VIABILIZAR, JUNTO ÀCASA, A DELIBERAÇÃO SOBRE A MATÉRIA.

Coordenador: Arnaldo Jardim (PPS)Titulares Suplentes

PMDBLelo CoimbraMarcelo AlmeidaPaulo Henrique Lustosa

PTFernando FerroPaulo Teixeira

PSDBPaulo Abi-ackel

DEMJorge Khoury

PPDr. NecharJosé Otávio Germano

PRMaurício Quintella Lessa

PSBLuiza Erundina

PTBArmando Monteiro

PPSArnaldo JardimSecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 170-ATelefones: 3216-6212FAX: 3216-6225

Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971

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Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

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� Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

� Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

� Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

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PODER LEGISLATIVO SENADO FEDERAL SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

DIÁRIOS DO CONGRESSO NACIONAL

PREÇO DAS ASSINATURAS

SEMESTRAL Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados - s/o porte (cada) R$ 58,00Porte do Correio R$ 488,40Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados - c/o porte (cada) R$ 546,40

ANUAL

Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados - s/o porte (cada) R$ 116,00Porte do Correio R$ 976,80Diário do Senado Federal ou Diário da Câmara dos Deputados - c/o porte (cada) R$ 1.092,80.

NÚMEROS AVULSOS Valor do Número Avulso R$ 0,50Porte Avulso R$ 3,70

ORDEM BANCÁRIA UG - 020054 GESTÃO - 00001

EMISSÃO DE GRU PELO SIAFI UG - 020054 GESTÃO - 00001 COD. – 70815-1

Os pedidos deverão ser acompanhados de Nota de Empenho a favor do FUNSEN ou fotocópia da Guia de Recolhimento da União - GRU, que poderá ser retirada no SITE: http://www.tesouro.fazenda.gov.br código de recolhimento apropriado e o número de referência: 20815-9 e 00002 e o código da Unidade favorecida – UG/gestão: 020054/00001 preenchida e quitada no valor correspondente à quantidade de assinaturas pretendidas e enviar a esta Secretaria. Para Órgãos Públicos integrantes do SIAFI, deverá ser seguida a rotina acima EMISSÃO DE GRU SIAFI.

OBS.: QUANDO HOUVER OPÇÃO DE ASSINATURA CONJUNTA DOS DIÁRIOS SENADO E CÂMARA O DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL SERÁ FORNECIDO GRATUITAMENTE.

Maiores informações pelos telefones: (0XX-61) 3303-3803/4361, fax:3303-1053 Serviço de Administração Econômica Financeira / Controle de Assinaturas, falar com Mourão.

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OS: 2010/13647

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