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christiancosta
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Método do Custo de Aquisição: Este método é utilizado para a avaliação de participações
societárias por meio de ações ou quotas em sociedades, as quais não sejam coligadas ou
controladas, assim como investimentos em sociedades coligadas, desde que não considerados
relevantes, individualmente ou em conjunto e, ainda, que a administração não exerça
qualquer influência. Desse modo, na adoção desse método, a entidade investidora registra e
avaliam os investimentos pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas,
conforme dispõe o artigo 183, III, da Lei das Sociedades por Ações, observando-se que essa
provisão é necessária para se obtiver o valor de mercado, já que o critério é custo de aquisição
ou valor de mercado, dos dois o que for menor.
Custo de Aquisição: De acordo com todo o referencial teórico já abarcado, pode-se definir que
o custo de aquisição evidencia o valor líquido e efetivo sacrificado na aquisição da participação
societária.
Fair value: (valor justo), que pode ser entendido como o valor pelo qual um ativo pode ser
negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e
independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem a liquidação da transação
ou que caracterizem uma transação compulsória.
Equivalência Patrimonial: Significa que a sociedade investidora avaliará sua participação
societária na sociedade investida, utilizando como medida de referência o valor percentual de
sua participação no capital social daquela sociedade. Esse percentual será aplicado sobre o
Patrimônio Líquido da investida, resultando no valor do investimento da Sociedade
Investidora.
Obrigatoriedade de avaliação pelo Método da Equivalência Patrimonial: O artigo 248, caput,
da legislação societária estabelece que os investimentos relevantes em sociedades coligadas
em que a administração tenha influência ou de que participe com 20% ou mais do Capital
Social, e em sociedades controladas serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial.
Existem três formas de concentração: Cisão, Fusão e Incorporação.
Cisão: é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou
mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia
cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a
cisão (artigo 229 da Lei 6.404/1976).
Fusão: é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da Lei 6.404/1976). Note-se
que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma
nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquelas.
Incorporação: é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra, que
lhes sucede em todos os direitos e obrigações (artigo 227 da Lei 6.404/1976). Na incorporação
a sociedade incorporada deixa de existir, mas a empresa incorporadora continuará com a sua
personalidade jurídica.
Caracteriza o processo de transformação é a passagem de um tipo societário para outro.
Ágio ou deságio verificado na aquisição, representado, respectivamente, pela diferença para
mais ou para menos apurada entre o custo de aquisição do investimento e o valor contábil do
investimento determinado mediante aplicação da porcentagem de participação da sociedade
investidora no patrimônio líquido da sociedade investida.
Consolidação: Companhias Abertas (regulado pelo artigo 249) - neste caso, quando essas
companhias abertas apresentam mais de 30% de seu patrimônio líquido investido em
controladas. Grupos Empresariais (regulado pelo artigo 275) - já neste caso, não se verifica se
as empresas são de capital aberto ou não, ou seja, a sociedade de comando poderá ser uma
sociedade limitada e, mesmo para esses casos, será necessária a operação de consolidação.
Não se pode esquecer que o investimento em controlada deve englobar os seguintes valores:
o valor do investimento avaliado pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP) no balanço; o
ágio ou deságio não amortizado; as provisões para perdas permanentes, se existentes.
Demonstrações contábeis consolidadas: As demonstrações contábeis consolidadas
representam o resultado da agregação das demonstrações contábeis de diversas empresas
pertencentes a um único grupo econômico, das quais uma detém o controle direto ou indireto
sobre as outras, em que são eliminados os saldos e os resultados decorrentes das operações
realizadas entre as empresas do grupo. As demonstrações contábeis que devem ser
consolidadas são: o balanço patrimonial consolidado, a demonstração consolidada do
resultado do exercício, a demonstração consolidada dos fluxos de caixa, a demonstração
consolidada das mutações do patrimônio líquido e a demonstração consolidada do valor
adicionado.