Resumo sobre citologia

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Citologia

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01. (UFRN) Os processos que se relacionam com a atividade da membrana plasmtica so:

a) fotossntese e respirao;

b) pinocitose e fagocitose;

c) fotossntese e fagocitose;

d) respirao e pinocitose;

e) respirao e fagocitose.

02. (FCCSP) A estrutura celular em cuja superfcie ocorre a fixao do RNA mensageiro para orientar a sntese de protenas :

a) o cromossomo;

b) o ribossomo;

c) o lisossomo;

d) a mitocndria;

e) o complexo de Golgi.

03. (FCMSCSP) Nas clulas, a destruio de organelas e funo:

a) dos lisossomos;

b) das mitocondrias;

c) dos centros celulares;

d) do complexo de Golgi;

e) do reticulo endoplasmtico.

04. Considere o diagrama que mostra as concentraes relativas dos ons Ca2+, Mg2+ e Cl- em gua de lagoa e no citoplasma de alga Nitella.

Analisando-se esse diagrama, possvel concluir que:

a) a parede celular de Nitella impede a passagem dos trs ons considerados;

b) os ons Ca2+ e Mg2+ devem penetrar no citoplasma da alga por um processo diferente daquele que possibilita a penetrao dos ons Cl-;

c) os trs ons devem penetrar no citoplasma da alga por um processo do tipo endocitose;

d) a membrana celular da alga no tem qualquer participao na penetrao desses ons no citoplasma;

e) a penetrao desses ons no citoplasma da alga deve ser realizada por um processo diferente da difuso facilitada.

Citologia a rea da Biologia que estuda a clula ( bio = vida; logia = estudo).

Clula a unidade morfofisiolgica dos seres vivos ( morfo= forma; fisio= funo).

HistricoNo ano de 1665, o ingls Robert Hooke, utilizando microscpio observou finos cortes de casca de arvore descobriu que estas estruturas eram formadas por pequenas unidades semelhantes a favo de mel, as quais chamou de clulas, diminutivo da palavra cella que em latim significa espao cercado por paredes. Da surgem a citologia.

TEORIA CELULARa) Todo ser vivo formado por clulas.

b) Toda clula origina-se de outra preexistente.

c) Todas as atividades metablicas ocorrem em nvel celular.

d) Toda clula portadora de material gentico.

Classificao:

Acelulares no so formados por clulas.

Celulares seres formados por clulas.

Classificao quanto ao tipo de clula:

Procariontes Clulas muito simples, com: membrana plasmtica, citoplasma pobre em organelas (ribossomos so as nicas presentes), e o material gentico (DNA) encontra-se disperso no hialoplasma. Ex: bactrias e algas cianofceas, tambm conhecidas como algas azuis.

Eucariontes Estas clulas apresentam membrana plasmtica, citoplasma rico em organelas e material gentico (DNA) delimitada pela membrana nuclear (carioteca), inexistente nos procariontes. Ex: animais, vegetais, fungos e protozorios.

Estudo da clula eucarionte:

Para uma clula ser classificada como eucarionte, precisa apresentar trs estruturas fundamentais:

1. membrana plasmtica;

2. citoplasma;

3. ncleo.

Membrana Plasmtica ( citoplasmtica, celular ou plasmalema).

a) Composio qumica lipoprotica ( lipdios + protenas) o modelo mais aceito hoje foi proposto por Singer e Nicholson e conhecido como modelo do mosaico fluido, como mostra a figura abaixo:

b) Capacidades - elasticidade e regenerao.

c) Funes revestimento, delimitao, proteo, reconhecimento e permeabilidade.

Permeabilidade seletiva - Controle sobre a entrada e a sada de substncias na clula.

a) Transporte Ativo Controle feito com gasto de energia (ATP). Ex: bomba de sdio e potssio.

b) Transporte Passivo Controle feito sem gasto de energia (ATP). Ex: osmose e difuso.

Osmose a passagem de gua de um meio hipotnico (menos concentrado) para um meio hipertnico (mais concentrado).

Difuso facilitada o transporte de macromolculas atravs da membrana com o auxlio de enzimas especiais denominadas permease.

Bomba de sdio e potssio Naturalmente ocorre a passagem livre dos ons pela membrana plasmtica, logo era de se esperar que as quantidades de sdio e potssio fossem equilibradas nos meios intra e extracelular, porm o que se observa uma quantidade bem maior de potssio dentro da clula e de sdio fora. Isso ocorre porque a clula gasta energia para expulsar o sdio e captar o potssio, caracterizando o transporte ativo.

Endocitose Transporte de molculas em grande quantidade. Existem dois tipos de mecanismos para esse transporte:

a) Fagocitose Englobamento de partculas slidas por meio da emisso de pseudpodes pela membrana plasmtica.

b) Pinocitose Englobamento de gotculas lquidas por meio de invaginaes da membrana plasmtica.

O citoplasmaSituado entre o ncleo e a membrana plasmtica, dividido em hialoplasma e morfoplasma. O hialoplasma, tambm conhecido por citoplasma fundamental ou matriz citoplasmtica, constitui o meio interno da clula. O morfoplasma rene todos os elementos figurados do citoplasma, (organelas e organides).

Os ribossomosSo organides que se apresentam sob a forma de partculas globulares.

Ocorrncia Procariontes e eucariontes, aparecem livres no citoplasma ou associados s membranas do retculo endoplasmtico.

Composio qumica RNA ribossmico e protenas.

Biognese origina-se do nuclolo.

Funo sntese protica.

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01. (UFSCAR) Todas as alternativas abaixo expressam uma relao correta entre uma estrutura celular e sua funo ou origem, exceto:

a) Aparelho de Golgi relacionado coma sntese de polissacardeos e com a adio de acares s molculas de protenas.

b) Retculo endoplasmtico rugoso relacionado com a sntese de protenas produzidas pelas clulas.

c) Peroxissomos relacionados com os processos de fagocitose e pinocitose, sendo responsveis pela digesto intracelular.

d) Lisossomos ricos em hidrolases cidas, tm sua origem relacionada com os sacos do aparelho de Golgi.

e) Retculo endoplasmtico liso relacionado com a secreo de esterides e com o processo de desintoxicao celular.

02. (UFPI) As mitocndrias originam-se a partir:

a) dos centrolos;

b) do retculo endoplasmtico rugoso;

c) do retculo endoplasmtico liso;

d) do complexo de Golgi;

e) de mitocndrias pr-existentes.

03. Qual das estruturas abaixo serve como diferenciao entre procariontes e eucariontes?

a) ribossomos;

b) membrana plasmtica;

c) citoplasma;

d) carioteca;

e) N. D. A.

04. (UFCE) O aspecto comum do complexo de Golgi, em clulas animais, deduzido atravs de observaes ao microscpio eletrnico, de:

a) vesculas formadas por dupla membrana, sendo a interna sem granulaes e com dobras voltadas para o interior;

b) membranas granulosas delimitando vesculas e sacos achatados, que se dispem paralelamente;

c) um complexo de membranas formando tubos anastomosados, com dilataes em forma de disco;

d) sacos e vesculas achatadas, formadas por membrana dupla em que a interna, cheia de grnulos, emite para o interior prolongamentos em forma de dobras;

e) membranas lisas delimitando vesculas e sacos achatados, que se dispem paralelamente.

Citologia

O retculo endoplasmtico um sistema de sculos (sacos achatados) e canalculos, limitados sempre por membranas.

Ocorrncia o retculo endoplasmtico aparece em todos os eucariontes.

Tipos:

a) liso ou agranular no possui ribossomos aderidos s suas superfcies;

b) rugoso ou granular ou ergatoplasma possui ribossomos aderidos s suas superfcies.

Funes:

Rede de distribuio de substncias As substncias existentes no interior do RE deslocam-se sem mistura-se com o hialoplasma.

Produo de lipdios feita pelo RE liso ( produzido, por exemplo, o colesterol; tambm so produzidos os hormnios sexuais). Nas clulas do fgado, o REL absorve e destri ou modifca substncias txicas ao organismo, como medicamentos, lcool, etc.

Produo de protenas em funo da presena de ribossomos aderidos superfcie do RER (rugoso) , ocorre boa parte da sntese de protenas da clula.

Complexo de Golgi ou Aparelho de Golgi constitudo por uma pilha de vesculas achatadas e circulares e outras menores e esfricas, que brotam a partir da primeira.

Ocorrncia Clulas eucariticas; nas clulas vegetais, suas unidades aparecem difusas no hialoplasma, formando os dictiossomos ou golgiossomos.

Biognese A partir de elementos do retculo endoplasmtico.

Funes Armazenamento e secreo de substncias; sintetiza a lamela mdia nas clulas vegetais; origina os lisossomos; formao do acrossomo do espermatozide.

Centrolos um constituinte do centro celular, presente somente nos eucariontes, exceo dos vegetais superiores. responsvel pela produo de:a) clios;b) flagelos;

c) fibras do fuso acromtico.

PeroxissomosSo pequenas vesculas semelhantes aos lisossomos, porm suas enzimas so catalizadoras (catalazes).

Sua funo atuar na desintoxicao celular, quebrando molculas de gua oxigenada.

Lisossomos

So corpsculos normalmente esfricos cujo interior apresenta uma grande quantidade de enzimas hidroliticas.

Ocorrncia Em clulas animais.

Funes:

Digesto intracelular; Funo heterofgica Digerir produtos oriundos da fagocitose e da pinocitose.

Funo autofgica Pode ser de dois tipos: autofagia (digesto de organelas e estruturas da prpria clula) e autlise (pelo rompimento da membrana lisossmica, as enzimas vazam para o citoplasma destruindo completamente a clula).

MitocndriasSo corpsculos esfricos, ou na forma de bastonetes, imersos no hialoplasma.

Ocorrncia Em todos os eucariontes aerbios.

Biognese A partir de outra mitocndria preexistente por diviso.

Funo Nas mitocndrias, ocorrem duas etapas na respirao aerbia: o ciclo de Krebs e a cadeia respiratria atravs dos quais produz-se o ATP.

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01. (PucSP) Os trechos I e II, abaixo, referem-se ao processo de fotossntese.

I. Em 1937, Robin Hill, da Universidade de Cambridge, trabalhou com cloroplastos isolados em lugar de plantas intactas. Forneceu s organelas mantidas "in vitro", gua, luz e um aceptor de hidrognio.

II. Na dcada de 1940, Melvin Calvin, da Universidade da Califrnia, forneceu a uma alga, gs carbnico marcado com o istopo 14. Esse carbono radioativo foi encontrado em molculas orgnicas 30 segundos aps iniciada a fotossntese.

Ao ler atentamente os trechos indicados por I e II, um estudante fez cinco afirmaes. Assinale a nica INCORRETA.

a) Em I, temos resumida uma etapa denominada "fotlise da gua".

b) Em I, descreve-se uma etapa onde h desprendimento de oxignio.

c) Em II, descreve-se uma etapa onde h produo de glicose.

d) Em I e II, temos resumidas etapas da fotossntese que obrigatoriamente se realizam em presena de luz.

e) Em I e II, temos resumidas etapas que ocorrem no interior de cloroplastos.

02. (UECE) Considere a reao:

2H 2O O2 + 4e + 4H que ocorre nos cloroplastos, em presena de luz.

Com relao aos processos de fotossntese e reao anterior, podemos afirmar corretamente que ela ocorre:

a) no estroma;

b) nos tilacides e comum a todos os seres fotossintetizantes;

c) apenas nas bactrias fotossintetizantes;

d) nos tilacides e restrita s plantas e s cianobactrias.

03. (Unesp) Sobre o processo de fotossntese, correto afirmar que

a) o CO2 fonte de carbono para a sntese de matria orgnica, e fonte de O2 para a atmosfera;

b) a gua fonte de H para a sntese de NADPH2 e de O2 para a atmosfera;

c) o NADPH2 fonte de energia para a converso do CO2 em matria orgnica;

d) o ATP doador de energia para a quebra da molcula de gua, que por sua vez fornece O2 para a atmosfera;

e) a converso do CO2 em matria orgnica produz energia que acumulada pelo ATP.

Aspectos fisiolgicos e

ecolgicos da fotossntesePara a manuteno da vida, um constante fornecimento de energia requerido. Uma diferena fundamental entre plantas e animais a forma como obtida a energia para a manuteno da vida. Os animais obtm, nos alimentos, os compostos orgnicos, enquanto que a energia qumica obtida atravs da respirao. Plantas verdes absorvem energia em forma de luz a partir do Sol, convertendo-a em energia qumica no processo chamado fotossntese.Assim, dizemos que as plantas, de maneira geral, so autotrficas, ou seja, se auto-alimentam, enquanto que os animais so heterotrficos.A fotossntese est muito ligada respirao, ou seja, pode-se dizer que a fotossntese e a respirao so espelho uma da outra, e, de maneira geral, h um balano entre estes dois processos na biosfera (= soma de organismos na Terra).CO2 + H2O + energia (CH2O) + O2 = fotossntese(CH2O) + O2 CO2 + H2O + energia = respiraoTanto a fotossntese quanto a respirao geram energia qumica utilizvel (na forma de ATP), cuja sntese mediada por um gradiente de hidrognio transmembrana.A respirao aerbica envolve a oxidao de molculas orgnicas em CO2 com reduo do O2 em H2O, e dissipao de energia em forma de calor.A fotossntese envolve dois processos ligados:1. A oxidao de H2O em O2 mediada pela luz e produo de ATP - fase foto2. A reduo do CO2 em molculas orgnicas, onde o ATP utilizado - fase sntese Lembre-se: Oxidao a remoo ou a perda de eltrons ou tomos de hidrognio (prton + eltron) ou adio de oxignio. Reduo a adio ou ganho de eltrons ou tomos de hidrognio, ou remoo de oxignio. O agente redutor ao doar eltron oxida-se, enquanto que o agente oxidante ao receber eltron reduz-se.Se a fotossntese produz ATP, por que as plantas precisam respirar?A razo que o ATP proveniente da fotossntese produzido apenas em clulas verdes (fotossintetizantes), e apenas na presena da luz. Durante as horas de escurido e em clulas no fotossintetizantes (como clulas de raiz), a energia suprida pela respirao, usando como substrato os compostos de carbono produzidos pelas clulas verdes na parte sntese da fotossntese.Outra razo por que as plantas respiram que durante o processo respiratrio (principalmente na gliclise e no ciclo de Krebs) so produzidos muitos precursores essenciais para a biossntese de outros compostos importantes, como aminocidos e hormnios vegetais.O balano entre fotossntese e respirao geralmente no deve ocorrer em plantas em crescimento, devendo haver mais fotossntese que respirao (R). Do contrrio, no seria possvel o crescimento. Assim, o ganho de ATP gerado pela fotossntese deve ser maior que a perda de ATP.

A parte fotoqumica da fotossntese: reao de luz (fase clara)A vida na Terra depende da energia proveniente do Sol. A fotossntese o nico processo de importncia biolgica que pode captar essa energia.

O mais ativo tecido fotossinttico em plantas superiores o mesofilo das folhas. Clulas mesoflicas possuem pigmentos especializados para a captao da luz, as clorofilas. Na fotossntese, a planta usa a energia do Sol para oxidar a gua e, assim, produzir oxignio, e para reduzir o CO2, produzindo compostos orgnicos, principalmente acares. A srie completa de reaes que culmina na reduo do CO2 inclui as reaes nas tilacides e as reaes de fixao de carbonos. As reaes nas tilacides produzem compostos ricos em energia (ATP e NADPH), os quais so usados para a sntese de acares nas reaes de fixao de carbono. Esses processos de sntese ocorrem no estroma do cloroplasto, a regio aquosa que circunda as tilacides.

No cloroplasto, a energia da luz captada por duas diferentes unidades funcionais chamadas fotossistemas. A energia luminosa absorvida usada para fornecer fora transferncia de eltrons ao longo de uma sria de compostos que atuam como doadores e aceptores de eltrons. A maioria dos eltrons reduzem NADP+ em NADPH. A energia da luz tambm usada para gerar uma fora motiva de prtons a longo da membrana tilacide, fora essa usada para a sntese de ATP.

A reao mais fundamental para a vida das plantas e, indiretamente, para a vida dos animais a fotossntese ocorre nos cloroplastos.O cloroplasto composto por um sistema bem organizado de membranas denominadas de tilacides (figura 1). As clorofilas esto contidas nesse sistema de membranas, o que fornece a colorao verde ao cloroplasto. As tilacides so os stios das reaes de luz da fotossntese.

As tilacides, quando esto associadas entre si, formam pilhas na forma de moedas conhecidas como grana lamelae (ou simplesmente grana), sendo que uma pilha apenas denominada granum. Quando a tilacide no est em pilhas temos o estroma lamela. Todo esse conjunto de membranas encontra-se mergulhado em um fludo gelatinoso que preenche o cloroplasto, chamado de estroma, onde h enzimas, DNA, pequenos ribossomos e amido. As molculas de clorofila localizam-se nas tilacides, reunidas em grupo, formando estruturas chamadas de "complexos de antena" ou "antena".

O cloroplasto envolvido por duas membranas separadas, compostas de duas camadas de lipdios, sendo conhecidas como envelope.

Figura 1. O cloroplasto e suas estruturas

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01. (UFES) Reportagem da revista "Veja" (ago./99) mostra que o Brasil est aprendendo a fazer cincia do jeito certo. Dois museus inaugurados recentemente trocaram a montona e limitada observao de um acervo pela participao ativa dos visitantes. L, pode-se entrar em uma clula vegetal para observar a estrutura em tamanho gigante. Imagine-se entrando nessa clula e tentando encontrar os cloroplastos. Voc procuraria por:

a) um sistema de membranas finas, duplas, que se intercomunicam e em cuja superfcie externa s vezes so encontrados grnulos chamados ribossomos;

b) pequenas vesculas de membrana lipoprotica que contm em seu interior enzimas digestivas;

c) pequenos orgnulos, com duplas membranas, cujas membranas internas sofrem dobras formando cristas banhadas por um material de consistncia fluida chamado matriz;

d) organelas grandes, com duplas membranas, cujas membranas internas formam lamelas (algumas so pequenas e se empilham) banhadas por um material amorfo chamado estroma;

e) grnulos constitudos de RNA e protenas, formados por duas subunidades de tamanhos diferentes e encontrados s vezes presos uns aos outros por uma fita de RNA.

02. (Fuvest) Qual das alternativas distingue organismos heterotrficos de organismos autotrficos?

a) Somente organismos heterotrficos necessitam de substncias qumicas do ambiente.

b) Somente organismos heterotrficos fazem respirao celular.

c) Somente organismos heterotrficos possuem mitocndrias.

d) Somente organismos autotrficos podem viver com nutrientes inteiramente inorgnicos.

e) Somente organismos autotrficos no requerem gs oxignio.

03. (Mackenzie) O processo de fotossntese considerado em duas etapas: a fotoqumica ou fase de claro, e a qumica ou fase de escuro. Na primeira fase NO ocorre:

a) produo de ATP;

b) produo de NADP2;

c) produo de O;

d) fotlise da gua;

e) reduo do CO2 .

Aspectos fisiolgicos e

ecolgicos da fotossnteseResumidamente, dois estgios seqenciais ocorrem nos cloroplastos:

a) A luz, com certos comprimentos de onda, capturada e convertida em energia qumica por uma srie de passos chamados de reaes de luz ou reaes luminosas ou ainda fase clara. Essas reaes so processadas nas membranas internas do cloroplasto (tilacides).

b) O CO2 fixado e reduzido a compostos orgnicos, particularmente acares, por uma srie de passos chamados de reaes no escuro ou fixao de CO2 ou ainda fase escura. Esse processo ocorre na matriz fluida do cloroplasto (estroma).

Na Figura 2, esto sumarizadas as reaes de luz em plantas verdes. Note, a partir desta figura, que a energia qumica capturada em duas formas: como ATP e como "fora reduzida" NADPH. Essa energia , ento, usada para fazer a fixao do CO2.

Figura 2. Resumo da fotossntese. (a) fase clara (reaes de luz); (b) fase escura ou fixao de CO2. A principal funo da fase fotoqumica converter a energia luminosa em energia qumica.A fase fotoqumica da fotossntese tem como funo converter a energia luminosa em energia qumica, ou seja, converter a luz em ATP. Mas como isso feito? A Figura 7 mostra uma simplificao diagramtica dos estgios envolvidos neste processo.

A captao da luz realizada pelos pigmentos fotossintticos organizados em antenas.As plantas so verdes, pois os pigmentos fotossintticos que coletam a luz usada na fotossntese absorvem todos os comprimentos de onda visveis de luz, exceto aqueles na parte verde do espectrum. O pigmento mais importante em plantas superiores a clorofila a, existindo ainda pigmentos acessrios como clorofila b e carotenides amarelos e alaranjados. Todos estes pigmentos esto associados com protenas e encontram-se embutidos nas membranas internas do cloroplasto (nas tilacides).

A luz chega em pequenos pacotes de energia (ftons), com a quantidade de energia por fton sendo relacionada com o comprimento de onda. Uma molcula de pigmento pode absorver apenas um fton e, em teoria, cada fton absorvido poderia iniciar uma reao fotoqumica.

O transporte de eltrons e a sntese de ATPOs princpios do transporte de eltrons na fotossntese so os mesmos da respirao. Os eltrons so transferidos de substratos de baixa afinidade com eltrons (p.ex. NADH, o qual prontamente doa eltrons) para substratos com alta afinidade com eltrons (ex.: O2, o qual prontamente recebe eltrons). Pode-se dizer tambm que eltrons com alta energia so ransferidos na direo "morro abaixo", perdendo energia ao longo do caminho.

Na fotossntese, eltrons com alta energia so ejetados pelo centro de reao aps a absoro da luz, e na figura 7 podemos observar um tipo de transporte de eltrons que pode ocorrer, via uma srie de carregadores, e retornando clorofila+ oxidada. Esse transporte conhecido como transporte cclico de eltrons, ocorrendo em bactrias fotossintticas, onde gerada uma fora motiva de prtons transmembrana (FMP), a qual, por sua vez, pode estar acoplada sntese de ATP (o processo de fotofosforilao cclica). A enzima-chave nesse processo a ATP sintetase, a qual catalisa a sntese de ATP.

O ATP o nico "produto" do transporte cclico de eltrons, mas a fixao de CO2 requer tanto ATP quanto um potente agente redutor, cuja sntese requer eltrons com alto nvel de energia. Apenas um transporte no-cclico de eltrons pode fornecer o poder redutor.

Em bactrias primitivas, o doador de eltrons, tal como o sulfito, est disponvel apenas em alguns habitats (ex.: em anaerobiose) e isso restringe os locais onde as bactrias podem crescer. Plantas verdes, cianobactrias ou algas tm uma soluo para isso. Elas utilizam a gua como doador de eltrons para o sistema no cclico de transporte de eltrons.

A fixao do carbono: a fase escura Conforme visto at agora, a fotossntese pode ser descrita como um processo no qual a energia luminosa absorvida pela clorofila origina o transporte de eltrons (converso da energia luminosa em energia eltrica), que por sua vez gera energia qumica, esta acumulada nas molculas de ATP e NADPH poder assimilatrio ou poder redutor. Este utilizado nas etapas seguintes da fotossntese, representadas pela assimilao do carbono ("reaes do escuro" ou "fase escura"), ligando o CO2 em um aceptor, reduzindo-o assim a CH2O (carboidrato). Na figura 9, mostrada a "conexo" entre a fase luminosa e a fase escura da fotossntese.

Figura 9. Conexo simplificada entre a fase clara e a escura da fotossntese. No transporte acclico, os eltrons da gua "empurrados morro acima" at o NADP+, por meio do esforo combinado dos ftons absorvidos por cada um dos fotossistemas (PSI e PSII), constituem-se na maior parte do esquema Z. Ao contrrio do sistema acclico, no transporte cclico os eltrons energizados do PSI simplesmente retornam a este, no havendo, portanto, consumo de gua nem formao de NADPH. De qualquer forma, tanto o transporte cclico quanto o acclico de eltrons geram entre ambas as superfcies da membrana tilacide em gradiente de prtons que descarregado por meio da atividade de uma ATP sintase, levando a formao de ATP a partir de ADP e fsforo inorgnico (Pi).

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CadeiasConceitos importantesEspcie Conjunto de indivduos que possuem semelhanas morfo-fisiolgicas extrapolando-se estas para o nvel molecular e que podem gerar indivduos frteis.Populao Conjunto de indivduos pertencentes a uma mesma espcie e que habitam uma mesma localidade geogrfica.Comunidade - Conjunto de todas as populaes que vivem em um mesmo ambiente (biocenose). Sobre uma comunidade haver incidncia dos diversos fatores fsicos existentes naquelaEcossistema Relao existente entre uma comunidade e todos os fatores fsicos que sobre ele incidirem. Existem vrios ecossistemas no mundo. Pode-se considerar a palavra ecossistema equivalente palavra BIOMA. Existem na natureza vrios biomas, como, por exemplo, as florestas tropicais, os oceanos, a mata atlntica, a caatinga, os cerrados, os desertos, etc. Biosfera: Conjunto de todos os ecossistemas existentes no mundo.OS ECOSSISTEMASOs ecossistemas so formados pela unio de dois fatores:Fatores abiticos Conjunto de todos os fatores ambientais que atuam diretamente no mundo vivo. Os indivduos euribiontes so capazes de tolerar amplos limites de variaes das condies do meio onde vivem. J os estenobiontes, apresentam limites de tolerncia baixos. Alguns destes fatores so: temperatura, luz e gua.Fatores biticos Conjunto de todos os seres vivos que interagem em uma certa regio. Podem ser chamados de biocenose, comunidade ou biota.Exemplo: chamava-se de microflora, flora autctone ou ainda flora normal todo o conjunto de bactrias e seres, os corpos que viviam no interior do corpo humano ou sobre a pele. Hoje, o termo mais adequados, aos termos ecolgicos seria microbiota normal.Cadeias e teias alimentares: O componente bitico de um ecossistema relaciona-se entre si e estipula nveis para essas relaes. Podemos, ento, classificar os seres vivos de acordo com as funes especficas que desempenharo dentro de um ecossistema. Organismos auttrofos So assim chamados todos os organismos que tm a capacidade de transformar a matria inorgnica em matria orgnica, normalmente, utilizando a luz solar e produzindo o oxignio. Tm essa capacidade todos os fotossintetizantes e quimiossintetizantes (que ao invs da luz solar, utilizam substncias qumicas oxidadas).

Organismos hetertrofos So assim considerados todos os organismos que no so capazes de produzir o seu prprio alimento, tendo assim, que utilizar a energia produzida pelos auttrofos ou mesmo por outros hetertrofos (dependendo de sua dieta).

Cadeia alimentar Uma cadeia alimentar define a seqncia de seres vivos que se alimentam uns dos outros buscando a energia, direcionando, assim, o fluxo de matria e o prprio fluxo da energia dentro do ecossistema. Uma cadeia alimentar tem elementos bsicos como:

Produtores So sempre auttrofos, produzem alimento que ser usado na cadeia, e por isso esto obrigatoriamente no incio de qualquer cadeia alimentar. A energia transformada a partir da luz solar e do gs carbnico ser repassada a todos os outros componentes restantes da cadeia ecolgica. Os principais produtores conhecidos so plantas e algas microscpicas (fitoplncton).

Consumidores So os organismos que necessitam alimentar-se de outros organismos para obter a energia que eles no podem produzir para si prprios. Vo-se alimentar dos auttrofos e de outros hetertrofos podendo ser consumidores primrios, consumidores secundrios, consumidores tercirios e assim por diante. Na alimentao, nem toda a energia obtida ser integralmente usada, isto , parte dessa energia no ser absorvida e ser eliminada com as fezes; outra parte ser dissipada em forma de calor. Assim, grande parte da energia ser perdida no decorrer de uma cadeia alimentar, diminuindo sempre a cada nvel. Podemos, ento, dizer que o fluxo de energia num ecossistema unidirecional comeando sempre com a luz solar incidindo sobre os produtores, e diminuindo a cada nvel alimentar dos consumidores.

Decompositores So organismos que atuam exatamente em papel contrrio ao dos produtores. Eles transformam matria orgnica em matria inorgnica, reduzindo compostos complexos em molculas simples, fazendo que estes compostos retornem ao solo para serem utilizados novamente por outro produtor, gerando uma nova cadeia alimentar. Os decompositores mais importantes so bactrias e fungos. Por se alimentarem de matria em decomposio so considerados saprfitos.

O conjunto de uma srie de ecossistemas chamado de teia alimentar. Nesse caso, vrias teias se entrelaam, fazendo que as relaes ecolgicas sejam mltiplas e o alimento disponvel possa ser utilizado por vrios indivduos, realmente compondo um ecossistema.

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01. (Fuvest) O cogumelo shitake cultivado em troncos, onde suas hifas nutrem-se das molculas orgnicas componentes da madeira. Uma pessoa, ao comer cogumelos shitake, est-se comportando como.

a) produtor;

b) consumidor primrio;

c) consumidor secundrio;

d) consumidor tercirio;

e) decompositor.

02. (PUCRIO) Quando nos referimos ao ecossistema de um lago, dois conceitos so muito importantes: o ciclo dos nutrientes e o fluxo de energia. A energia necessria aos processos vitais de todos os elementos deste lago reintroduzida neste ecossistema:

a) pela respirao dos produtores;

b) pela captura direta por parte dos consumidores;

c) pelo processo fotossinttico;

d) pelo armazenamento da energia nas cadeias trficas;

e) pela predao de nveis trficos inferiores.

03. (Unesp) Biomassa um termo que expressa a quantidade de matria viva acumulada em cada nvel trfico da cadeia alimentar.

Assinale a alternativa correta.

a) Numa comunidade em equilbrio ecolgico, os diferentes nveis trficos apresentam a mesma biomassa.

b) A biomassa dos consumidores primrios maior que a biomassa dos produtores.

c) A biomassa dos predadores maior que a biomassa das presas.

d) Quanto menor o nvel trfico, maior a biomassa.

e) Quanto maior o nvel trfico, maior a biomassa.

04. (UEL) No caso de acidentes com usinas nucleares, seus efeitos vo depender do tipo e da quantidade de radiao que chega ao organismo. Por exemplo, o estrncio 90 tem uma meia-vida de 28 anos, tempo suficiente para se inserir nas cadeias alimentares e se acumular nos organismos vivos. Assim, aps alguns meses decorridos de um acidente em uma usina nuclear em regio litornea, qual dos organismos mencionados abaixo teria acumulado mais estrncio 90?

a) Algas pardas.

b) Aves piscvoras.

c) Ourios do mar.

d) Peixes planctfagos.

e) Microcrustceos planctnicos.

CadeiasImportante:1. A energia unidirecional.

2. A matria cclica.

Nveis Trficos1. O conjunto de indivduos que se nutre no mesmo patamar alimentar, ou seja, alimentam-se basicamente dos mesmos nutrientes e esto colocados em um mesmo nvel trfico.

2. Os produtores esto colocados no 1. nvel trfico.

3. Os consumidores primrios, aqueles que se alimentam dos produtores, so herbvoros e constituem o 2. nvel trfico.

4. Os consumidores secundrios compem o 3. nvel trfico, sendo os carnvoros.

5. Aps esses, existe o 4. nvel trfico, e assim por diante.

6. Os decompositores ocupam sempre o ltimo nvel da transferncia de energia, formando um grupo especial que degrada tanto produtores quanto consumidores.

Importncia de se conhecer as cadeias alimentares.Justifica-se pela possibilidade do uso natural de animais ou plantas a fim de controlar ou equilibrar o ecossistema, de forma a evitar o uso de pesticidas e de quaisquer outras formas artificiais que possam desequilibrar em longo prazo o ambiente, ou ainda, provocar srias reaes nos animais e at nos seres humanos que ali habitam.

PIRMIDES ECOLGICASAs relaes ecolgicas entre seres vivos podem ser representadas graficamente por meio da construo das chamadas pirmides ecolgicas. Essas pirmides representam as variaes de massa, nmero e energia dentro de um ecossistema.

Prmide de energia.Expressa a quantidade de energia acumulada em cada nvel da cadeia alimentar. Como a energia apresenta um fluxo decrescente, quanto mais distante dos produtores, menor ser a quantidade de energia til recebida.

Pirmide de biomassaExpressa a quantidade de biomassa, matria viva acumulada em cada nvel trfico da cadeia alimentar. representada pelo peso seco consumido numa cadeia alimentar e expressa a quantidade de matria orgnica por rea. direta nos ecossistemas terrestres que tm produtores com biomassa muito maior que os consumidores. Porm invertida em ecossistemas aquticos onde os produtores so bem menores e consumidos em grande quantidade por consumidores cada vez maiores. Este tipo de ecossistema s pode existir devido ao alto grau de reproduo que feito pelos produtores representados ali, geralmente o fitoplncton.

Pirmide de nmerosDemonstra o nmero de indivduos que existe em cada nvel trfico. Dependendo do tipo de ecossistema, a pirmide de nmeros pode ser direta ou invertida. Podemos ter trs tipos bsicos de cadeias alimentares: a) de predadores que promover pirmides diretas; b) de parasitas e superparasitas que dar pirmides invertidas; c) de detritvoros que dar pirmides diretas.

No caso de parasitos e superparasitos, assim como no caso de pragas, temos pirmides invertidas.

Exerccio(UFRS)..."De qualquer modo, o conhecimento cientfico atual diz que os insetos mostram grande potencial para uso como alimento, em funo da quantidade de protenas, gorduras, vitaminas e sais minerais que contm, bastando escolher as espcies mais adequadas ao consumo humano. Diante disso, as populaes ocidentais deveriam rever seus hbitos alimentares, eliminando o preconceito contra os insetos e passando a saborear pratos nutritivos e por que no? saborosos como torta de grilos, baratas-d'gua fritas, lagartas ao molho de ameixa e outros." (COSTA NETO, E. M., Insetos no Cardpio. "Cincia Hoje, v. 27, n. 1 61, junho, 2000.)

A partir da leitura do texto, assinale a alternativa que apresenta a situao ecolgica mais provvel envolvendo os organismos mencionados.

a) A lagarta e o homem podem ocupar o mesmo nvel trfico.

b) A barata-d'gua e a lagarta podem ocupar o mesmo nicho ecolgico.

c) O grilo e a barata-d'gua podem ser considerados predadores.

d) A relao entre o homem e os insetos pode ser considerada mutualista.

e) Os quatro organismos mencionados podem estabelecer competio entre si.

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01. (MACK) Responda questo que se segue, utilizando as alternativas:

I. A mitose se inicia na interfase.

II. Na anfase, os cromossomos migram para os plos da clula.

III. Na metfase, os cromossomos se apresentam na regio equatorial da clula.

a) I e II so corretas;

b) apenas II e incorreta;

c) I e II so corretas;

d) II e III so corretas;

e) I e III so corretas.

02. (UFPB) A quantidade de DNA de uma clula somtica em metfase mittica X. Clulas do mesmo tecido, mas nas fases G1 e G2, devem apresentar respectivamente de DNA, respectivamente, igual a:

a) x/2 e x

b) x e x/2

c) 2x e x

d) x e 2x

e) x/2 e 2x

03. (ACAFESC) Observe as figuras abaixo, que representam diferentes fases da diviso mittica:

Os nmeros I, II, III e IV representam, respectivamente:

a) anfase, metfase, telfase, prfase;b) metfase, anfase, prfase, telfase;

c) prfase, metfase, anfase, telfase;d) metfase, prfase, anfase, telfase;

e) anfase, telfase, metfase, prfase.

04. Qual das alternativas abaixo apresenta a fase do ciclo celular onde podemos observar o pareamento dos cromossomos homlogos?

a) Prfase da mitose.

b) Lepttemo.

c) Zigtono.

d) Telfase da mitose.

e) Telfase I da meiose.

Ciclo CelularO ciclo celular representa o ciclo vital da clula e dividido em duas fases: Interfase e Diviso Celular.

1. INTERFASEPerodo em que a clula no esta em diviso;

Fase de maior atividade metablica;

Fase em que podemos observar o ncleo da clula.

O ncleo interfsicoO ncleo recebe esta denominao pois, s pode ser observado durante a interfase.

ComponentesMembrana nuclear (cariomembrana ou carioteca): membrana dupla, porosa e apresenta ribossomos aderidos.

Carioplasma (nucleoplasma ou cariolinfa): gel protico encontrado dentro do ncleo; nele esto imersos os componentes nucleares.

Nuclolo: enovelado de RNAr (ribossmico), principal componente qumico dos ribossomos, de onde os mesmos surgem.

Cromatina: conjunto de molculas de DNA que se encontram na forma desespiralizada.

Cromossomos, o que so?

Os cromossomos nada mais so que molculas de DNA na forma espiralizada.

O nmero de cromossomos constante em indivduos da mesma espcie e varivel em indivduos de espcies diferentes.

Ex.: Homem = 46 cromossomos; macaco = 48 cromossomos; cachorro = 38 cromossomos.

Existe o nmero diplide (2n) de cromossomos, que encontrado em clulas somticas (clulas que formam o corpo), e o nmero haplide (n) visualizado em clulas reprodutoras (gametas).

Ex: Homem 2n = 46

n = 23

A interfaseComo j falamos, a fase em que a clula no est dividindo-se. um perodo de intenso metabolismo, pois, a clula est preparando-se para iniciar a diviso.

Para melhor entendimento, a interfase foi dividida em 3 perodos:

G1 Aumento da sntese protica e do volume celular.

S Duplicao do DNA.

G2 Diminuio de ATP pela respirao celular.

Grfico da interfase

2. DIVISO CELULARProcesso de formao de novas clulas.

Tipos de diviso celular: Mitose e Meiose.

Nesta aula, falaremos de Mitose.

MitoseDiviso celular onde uma clula (me) d origem a duas clulas-filha com as mesmas caractersticas e mesmo nmero de cromossomos da clula-me.

INCLUDEPICTURE "D:\\biologia\\teorico\\27_03_arquivos\\27_ilustra09.gif" \* MERGEFORMATINET

INCLUDEPICTURE "D:\\biologia\\teorico\\27_03_arquivos\\27_ilustra10.gif" \* MERGEFORMATINET Observao: a mitose chamada de diviso equacional (E!) pelo fato de manter o nmero de cromossomos constante.

Ocorrncia: Clulas Somticas.

FinalidadesAumentar o nmero de clulas.

Formao do organismo.

Reposio celular, etc..

FasesPrfase Metfase Anfase Telfase

PrfaseDuplicao de centrolos e migrao para os plos opostos da clula.

Durante a migrao, forma-se entre os centrolos uma rede de fibras proticas denominadas fuso mittico ou acromtico.

Desaparecimento da carioteca e do nuclolo.

Cromossomos iniciando o processo de espiralizao.

MetfaseOs centrolos j esto nos plos opostos.

O fuso mittico est formado.

Os cromossomos esto no grau maximo de espiralizao.

Os cromossomos esto alinhados na placa equatorial (regio central da clula).

Os cromossomos esto ligados ao fuso mittico pela regio de maior espiralizao denominada centrmero.

Observao durante a metfase que estudamos os cromossomos devido ao seu grau de espiralizao, pois ficam mais visveis.

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01. (PUCSP) A desespiralizao dos cromossomos, o desaparecimento do fuso cariocintico, o reaparecimento do nuclolo e a citocinese so fenmenos que caracterizam uma das fase da mitose. Trata-se da:

a) anfase;

b) telfase;

c) metfase;

d) prfase;

e) interfase.

02. (VUNESPSP) No grfico abaixo, relativo ao ciclo celular, a mitose propriamente dita est representada pelo intervalo:

a) 1 a 2;

b) 2 a 3;

c) 1 a 3;

d) 3 a 4;

e) 4 a 5.

03. (CESGRANRIORJ)

Nos desenhos mostrados, numerados com algarismos romanos, esto representadas fases da mitose. Assinale, nas opes abaixo, a seqncia correta das fases deste tipo de diviso celular:

a) I, IV, III, II

b) II, IV, I, III

c) IV, II, I, III

d) II, III, I, IV

e) I, IV, II, III

04. (UFGO) A regio do cromossomo responsvel pela sua movimentao durante a diviso celular :

a) o brao;

b) o nuclolo;

c) o centrmero;

d) o telmero;

e) o satlite.

Ciclo Celular

AnfaseOs cromossomos so tracionados para os plos.

O centrmero divide-se e cada cromossomo que se encontrava duplicado transforma-se em dois cromossomos, cada um formado por uma nica molcula de DNA.

Observao O fenmeno da diviso dos centrmeros responsvel pela manuteno do nmero de cromossomos constante nas clulas-filha.No momento da separao, momentaneamente, a clula acha-se com o dobro do nmero normal de cromossomos.

Telfase o inverso da prfase.

Cromossomos chegam aos plos desespiralizando-se.

Os centrolos esto individualizados e desaparece o fuso mittico.

parecem a carioteca e o nuclolo.

O citoplasma divide-se num movimento chamado citocinese.

Exerccios0'1. (FuvestSP) Admitamos como correta a hiptese de que a causa da diviso celular seja a duplicao do DNA (que interfsica). Se pudssemos, nos organismos adultos, bloquear especificamente a sntese de DNA, em determinados locais, estaramos tentando:

a) impedir que o organismo crescesse;

b) induzir o organismo a aumentar suas mitoses;

c) bloquear o desenvolvimento de um eventual tumor;

d) favorecer o desenvolvimento normal do organismo;

e) produzir clulas com menos quantidade de DNA.

02. (UNIPSP) A fase da vida da clula em que os cromossomos sofrem o processo de duplicao a:

a) interfase;

b) prfase;

c) metfase;

d) anfase;

e) telfase.

03. So processos caractersticos da prfase da mitose:

a) condensao dos cromossomos e desaparecimento dos nuclolos;

b) duplicao dos centrmeros e separao das cromtides;

c) desaparecimento do fuso e reaparecimento da carioteca;

d) desaparecimento do fuso e duplicao dos centrolos;

e) formao do fuso e reaparecimento dos nuclolos.

04. (UnimepSP) Na mitose, existe uma fase que se caracteriza por: desespiralizao dos cromossomos, reaparecimento do nuclolo e carioteca e a citocinese. Trata-se da:

a) interfase;

b) prfase;

c) metfase;

d) telfase;

e) N.D.A.

05. (PUCRS) Nas clulas somticas da espcie humana, os fenmenos de duplicao do DNA e separao dos centrmeros ocorrem, respectivamente, na:

a) prfase e anfase;

b) metfase e telfase;

c) interfase e telfase;

d) interfase e anfase;

e) metfase e prfase.

06. (ACAFE SC) Em relao mitose, so feitas as afirmativas abaixo:

I. A espiralizao gradual da cromatina que culmina com a formao dos cromossomos caracteriza a prfase.

II. A disposio dos cromossomos numa placa na zona equatorial da clula caracteriza a metfase.

III. Aps a diviso longitudinal dos cromossomos e a migrao dos cromossomos-filhos para plos da clula, haver reconstruo dos envoltrios nucleares a anfase.

Assinale

a) se somente I e II estiverem corretas;

b) se somente II e III estiverem corretas;

c) se somente I e III estiverem corretas;

d) se somente II estiver correta;

e) se I, II e III estiverem corretas.

07. (FCCSP) A conseqncia mais importante da mitose :

a) determinar a diferenciao celular;

b) a produo de gametas e esporos haplides;

c) a produo de clulas iguais clula-me;

d) aumentar a variabilidade gentica dos seres vivos;

e) aumentar a taxa de mutaes.

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01. (Enem) O Sol participa do ciclo da gua, pois alm de aquecer a superfcie da Terra, dando origem aos ventos, provoca a evaporao da gua dos rios, lagos e mares. O vapor da gua, ao se resfriar, condensa em minsculas gotinhas, que se agrupam formando as nuvens, neblinas ou nvoas midas. As nuvens podem ser levadas pelos ventos de uma regio para outra. Com a condensao e, em seguida, a chuva, a gua volta superfcie da Terra, caindo sobre o solo, rios, lagos e mares. Parte dessa gua evapora retornando atmosfera, outra parte escoa superficialmente ou infiltra-se no solo, indo alimentar rios e lagos. Esse processo chamado de ciclo da gua.Considere, ento, as seguintes afirmativas:I. A evaporao maior nos continentes, uma vez que o aquecimento ali maior do que nos oceanos.II. A vegetao participa do ciclo hidrolgico por meio da transpirao.III. O ciclo hidrolgico condiciona processos que ocorrem na litosfera, na atmosfera e na biosfera.IV. A energia gravitacional movimenta a gua dentro do seu ciclo.V. O ciclo hidrolgico passvel de sofrer interferncia humana, podendo apresentar desequilbrios.a) Somente a afirmativa III est correta.b) Somente as afirmativas III e IV esto corretas.c) Somente as afirmativas I, II e V esto corretas.d) Somente as afirmativas II, III, IV e V esto corretas.e) Todas as afirmativas esto corretas. 02. (Enem) A falta de gua doce no Planeta ser, possivelmente, um dos mais graves problemas deste sculo. Prev-se que, nos prximos vinte anos, a quantidade de gua doce disponvel para cada habitante ser drasticamente reduzida.Por meio de seus diferentes usos e consumos, as atividades humanas interferem no ciclo da gua, alterando:a) a quantidade total, mas no a qualidade da gua disponvel no Planeta;b) a qualidade da gua e sua quantidade disponvel para o consumo das populaes;c) a qualidade da gua disponvel, apenas no sub-solo terrestre;d) apenas a disponibilidade de gua superficial existente nos rios e lagos;e) o regime de chuvas, mas no a quantidade de gua disponvel no Planeta.

Ciclos BiogeoqumicosCiclo do carbono

O carbono existente na atmosfera como CO2 entra na composio das molculas orgnicas dos seres vivos, a partir da fotossntese. Sua devoluo ocorre pela respirao aerbica, pela decomposio e pela combusto da matria orgnica.

Ciclo do nitrognio

O nitrognio molecular, N2, um gs biologicamente no-utilizvel pela maioria dos seres vivos. Seu ingresso no mundo vivo ocorre graas atividade dos microrganismos fixadores, as algas azuis e algumas bactrias, que o transformam em amnia. No processo de nitrificao, outras bactrias transformam a amnia em nitritos e nitratos.

Essas trs substncias so utilizadas pelos vegetais para a elaborao de compostos orgnicos nitrogenados que sero aproveitados pelos animais. O ciclo fecha-se a partir da atividade de certas espcies de bactrias, que efetuam a denitrificao e devolvem o nitrognio molecular para a atmosfera.

O plantio de leguminosas(feijo, por exemplo),a chamada adubao verde, enriquece o solo com compostos nitrogenados, uma vez que nas razes dessas plantas h ndulos repletos de bactrias fixadoras de nitrognio.

Outro procedimento agrcola usual a rotao de culturas, na qual se alterna o plantio de no-leguminosas, que retiram do solo os nutrientes nitrogenados, com leguminosas que devolvem esses nutrientes para o meio.

Ciclo da guaEmbora a gua no seja um elemento qumico, e sim uma substncia composta de hidrognio e oxignio, estudaremos o seu ciclo pelo fato de ela estar intimamente associada a todos os processos metablicos.

O ciclo da gua pode ser considerado sob dois aspectos: o pequeno ciclo, ou ciclo curto, e o grande ciclo, ou ciclo longo.

Pequeno cicloNo pequeno ciclo, a gua dos oceanos, lagos, rios, geleiras e mesmo a embebida no solo sofre evaporao pela ao do calor ambiental e passa forma de vapor, dando origem s nuvens. Nas camadas mais altas da atmosfera, o vapor dgua sofre condensao, e a gua lquida volta crosta terrestre na forma de chuva.

O ciclo das chuvas foi um dos responsveis pelo resfriamento relativamente rpido da crosta terrestre, nos primrdios de nosso Planeta. Hoje, o ciclo das chuvas contribui para tornar o clima da Terra favorvel vida.

Grande cicloNo grande ciclo, a gua absorvida pelos seres vivos e participa do metabolismo deles, sendo posteriormente devolvida para o ambiente.

As plantas absorvem, por meio de suas razes, a gua infiltrada no solo. Alm de ser solvente e reagente de inmeras reaes qumicas intracelulares, a gua uma das matrias-primas da fotossntese: seus tomos de hidrognio iro fazer parte da glicose fabricada, e seus tomos de oxignio se unem para formar o O2 (gs oxignio) liberado para a atmosfera. Na respirao, as plantas degradam as molculas orgnicas que elas mesmas fabricam para obter energia, liberando gs carbnico e gua.

As plantas esto sempre perdendo gua por meio da transpirao, principalmente durante o dia, quando seus estmatos esto abertos. por isso que o ar mido nas florestas e seco nos desertos e reas desmatadas. Uma vez que absorvem gua do solo e a liberam, como vapor, para atmosfera, as plantas contribuem para a manuteno de um grau de umidade do ar altamente favorvel vida.

Ciclo do carbono O carbono presente nos seres vivos , originalmente, proveniente da atmosfera. Por meio da fotossntese, os seres fotossintetizantes fixam o carbono que retiram do CO2 atmosfrico. Esses tomos de carbono passam a fazer parte das molculas orgnicas fabricadas.

Durante a respirao, uma parte das molculas orgnicas degradada, e o carbono que as constitua devolvido atmosfera, novamente na forma de CO2. Parte do carbono retirado do ar passa a constituir a biomassa dos seres

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01. (FGV) O fornecimento de gua potvel de boa qualidade est-se tornando cada vez mais difcil. Uma das razes para esta situao :a) A gua na Terra insuficiente para fornecer suprimentos adequados a todos.b) muito caro produzir gua de boa qualidade e muitos pases no tm condies financeiras para isso.c) Os investimentos para o fornecimento de gua potvel a todos no so adequados.d) Os engenheiros no sabem o que fazer com a gua desperdiada resultante e, por isso, abstm-se de aumentar a produo de gua potvel.e) Para os pases mais vantajoso comprar computadores. 02. (UFMG) Leia atentamente o texto.O crescimento da raa humana alterou a biosfera de vrias maneiras. Infelizmente, essas mudanas geralmente foram para pior. Reduzimos a produtividade primria mundial, praticamente monopolizamos a cadeia alimentar, provocamos todos os tipos de extino de espcies de plantas e animais. Influenciamos a maneira como as florestas regulam o ciclo da gua, como as terras midas filtram os poluentes e como a camada de oznio filtra os raios ultravioletas.Do ponto de vista biolgico, esse texto contm vrias incorrees quanto aos conceitos apresentados.Considerando as seguintes afirmativas, todas retiradas do texto, assinale a NICA CORRETA.a) Influenciamos a maneira como as florestas regulam o ciclo da gua...b) O crescimento da raa humana alterou a biosfera...c) ...provocamos todos os tipos de extino de espcies de plantas e animais.d) Reduzimos a produtividade primria mundial...03. (UFMG) Todas as alternativas expressam fenmenos relacionados com a reposio do oxignio na atmosfera, EXCETO:a) A alta produtividade de comunidades em fase inicial de sucesso autotrfica.b) A fotlise de vapor dgua por radiao ultravioleta.c) A oxidao do ferro nas rochas por intemperismo oxidativo.d) As atividades fisiolgicas dos organismos do fitoplncton.e) A transformao da camada do oznio (O3) em oxignio (O2).

Ciclos Biogeoqumicosfotossintetizantes, podendo eventualmente ser transferida aos animais herbvoros.

Nos herbvoros, parte do carbono contido nas molculas orgnicas dos alimentos liberada durante a respirao, e o resto ir constituir sua biomassa, que poder ser transferida para um carnvoro. Dessa forma, o carbono fixado pela fotossntese vai passando de um nvel trfico para outro, enquanto retorna gradativamente atmosfera, em conseqncia da respirao dos prprios organismos e da ao dos decompositores, que atuam em todos os nveis trficos.

Combustveis fsseisAlgumas vezes, o retorno do carbono para a atmosfera demorado, levando milhes de anos para ocorrer. o caso dos compostos de carbono que no foram atacados pelos decompositores e transformaram-se, no subsolo, em carvo, turfa e petrleo.

A utilizao desses combustveis fsseis pelo homem tem restitudo atmosfera, na forma de CO2, tomos de carbono que ficaram fora de circulao durante milhes de anos.

Devido queima de combustveis, a concentrao de gs carbnico no ar aumentou, nesses ltimos 100 anos, de 0,029% para cerca de 0,04% da composio atmosfrica. Embora parea pouco, esse aumento , em termos proporcionais, da ordem de 38%. De acordo com muitos cientistas, o aumento do teor de CO2 atmosfrico pode provocar a elevao da temperatura mdia global por causa do efeito estufa.

Ciclo do oxignio O ciclo do oxignio complexo, uma vez que esse elemento utilizado e liberado pelos seres vivos em diferentes formas de combinao qumica. O principal reservatrio de oxignio para os seres vivos a atmosfera, onde esse elemento se encontra na forma de gs oxignio (O2) e de gs carbnico (CO2).

O O2 utilizado na respirao aerbica das plantas e animais. Nesse processo, tomos de oxignio combinam-se com tomos de hidrognio, formando molculas de gua. A gua formada na respirao, chamada gua metablica , em parte, eliminada para o ambiente atravs da transpirao, da excreo e das fezes, em parte utilizada em processos metablicos. Dessa forma, seus tomos de oxignio acabam incorporados matria orgnica e podem voltar atmosfera pela respirao e pela decomposio do organismo, que produzem gua e gs carbnico.

O CO2 atmosfrico utilizado no processo de fotossntese. Os carbonos e os oxigenados presentes no gs carbnico passam a fazer parte da matria orgnica do vegetal, e tanto a respirao como a decomposio dessa matria orgnica restituiro o oxignio atmosfera, na forma de gua e gs carbnico. A gua utilizada pelas plantas na fotossntese quebrada, e seus tomos de oxignio so liberados para a atmosfera na forma de O2.

As trs principais fontes no-vivas de tomos de oxignio para os seres vivos so, portanto, gs oxignio (O2), gs carbnico (CO2) e gua (H2O). Esses trs tipos de molcula esto constantemente trocando tomos de oxignio entre si, durante os processos metablicos da biosfera.

Ciclo do fsforoAlm da gua, do carbono, do nitrognio e do oxignio, o fsforo tambm importante para os seres vivos. Esse elemento faz parte, por exemplo, do material hereditrio e das molculas energticas de ATP.

Em certos aspectos, o ciclo do fsforo mais simples do que os ciclos do carbono e do nitrognio, pois no existem muitos compostos gasosos de fsforo e, portanto, no h passagem pela atmosfera. Outra razo para a simplicidade do ciclo do fsforo a existncia de apenas um composto de fsforo realmente importante para os seres vivos: o on fosfato.

As plantas obtm fsforo do ambiente absorvendo os fosfatos dissolvidos na gua e no solo. Os animais obtm fosfatos na gua e no alimento.

A decomposio devolve o fsforo que fazia parte da matria orgnica ao solo ou gua.

Da, parte dele arrastada pelas chuvas para os lagos e mares, onde acaba se incorporando s rochas. Nesse caso, o fsforo s retornar aos ecossistemas bem mais tarde, quando essas rochas se elevarem em conseqncia de processos geolgicos e, na superfcie, forem decompostas e transformadas em solo.

Assim, existem dois ciclos do fsforo que acontecem em escalas de tempo bem diferentes. Uma parte do elemento recicla-se localmente entre o solo, as plantas, consumidores e decompositores, em uma escala de tempo relativamente curta, que podemos chamar ciclo de tempo ecolgico. Outra parte do fsforo ambiental sedimenta-se e incorporada s rochas; seu ciclo envolve uma escala de tempo muito mais longa, que pode ser chamada ciclo de tempo geolgico.

Ilustraes: Lopes, Snia Biologia; Vol. unico.

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01. (UERSRS) O fenmeno abaixo, verificado na prfase I da meiose, tem como conseqncia:

a) o surgimento de indivduos mutantes;b) o surgimento de aneuploidias que conferem melhor adaptao espcie;c) a manuteno do nmero de cromossomos da espcie;d) a aparecimento de grande diversidade de indivduos numa determinada espcie;e) a formao de zigotos diplides, o que evita o aparecimento de sndromes.02. (UELPR) Considere os seguintes eventos:

I. recombinao gentica;

II. segregao de cromossomos homlogos;

III. segregao de cromtides-irms;

IV. alinhamento dos cromossomos na placa equatorial.

Desses, os que ocorrem tanto na mitose quanto na meiose so apenas:

a) I, II

b) I, III

c) II, III

d) II, IV

e) III, IV

03. A respeito da permutao, correto afirmar que:

a) ocorre na meiose I;

b) aumenta a variabilidade gentica;

c) e visvel no leptteno;

d) ocorre na mitose e meiose;

e) o mesmo que crossing-over;

f) desaparece na diacinese.

04. (UNIFORCE) As proposies abaixo referem-se meiose:

01) Na meiose, ocorrem duas divises celulares consecutivas, originando-se quatro clulas.

02) Os cromossomos homlogos no emparelham na meiose I.

04) Na anfase I no ocorre diviso dos centrmeros.

08) Na prfase I pode ocorrer permutao ou crossing-over.

16) O crossing-over consiste na ruptura de duas cromtides-irms e na troca de segmentos entre elas.

Meiose e GametogneseMeioseDiviso celular na qual uma clula diplide (2n) d origem a quatro clulas haplides (n).

A meiose, para formar quatro clulas, ocorre em duas etapas consecutivas denominadas meiose I e meiose II.

Meiose IEsta fase tambm chamada fase reducional (R!), pois uma clula diplide (2n) dar origem a duas clulas haplides (n).

Meiose IIAs duas clulas haplides (n) formadas durante a primeira etapa (meiose I) do continuidade diviso, dando origem, cada uma delas, a mais duas clulas tambm haplides (n) o que dar, no fim das 2 etapas, um total de quatro clulas haplides (n).

A meiose II denominada diviso equacional (E!), pois as clulas ao se dividem formam clulas-filha com o mesmo nmero de cromossomos.

Observao:Entre a meiose I e a meiose II, existe um intervalo breve, que no uma nova interfase, denominado intercinese.

Esquema Geral

A meiose ocorre em clulas de linhagem germinativa (clulas que daro origem aos gametas).Por meio da meiose, o nmero de cromossomos reduzido metade nos gametas, o que permite aps a fecundao, a formao de um zigoto que mantm o nmero caracterstico da espcie constante.

Meiose I (R!) divida em: Prfase I, Metfase I, Anfase I e Telfase I.

Prfase IE subdividida em: Leptteno, Zigteno, Paquteno, Diplteno e Diacinese. Crossing-over (troca de segmento, genes, entre cromossomos homlogos), fenmeno que proporciona a variabilidade de caractersticas entre indivduos de uma mesma espcie.LepttenoCromossomos pouco espiralizados. Raramente se observa a duplicao das cromtides.Podem-se observar os crommeros (ndulos nos filamentos de DNA).

ZigtenoOs cromossomos esto um pouco mais espiralizadosOs cromossomos homlogos alinham-se lado a lado (pareamento ou sinapse) para que possa ocorrer o crossing-over.

Leptteno ZigtenoPaqutenoDevido ao grau de espiralizao, j e possvel visualizar a duplicao do DNA.

Os cromossomos homlogos em sinapse formam as ttrades ou bivalentes.

Nesta fase, ocorre o crossing-over, porem, no e visualizado devido proximidade dos homologos.

DipltenoOs cromossomos homlogos comeam a se separar, neste momento podemos visualizar os pontos onde ocorre o crossing-over.

Os locais onde o crossing-over visvel chamado Quiasma.

O nmero de quiasmas revela o nmero de crossing-over ocorrido.

Paquteno DipltenoDiacineseJ desapareceram a carioteca e o nuclolo.

Os centrolos j atingiram os plos opostos, e o fuso acromtico j esta formado.

Os cromossomos homlogos espalham-se aos pares pelo citoplasma para se ligarem s fibras do fuso.

Observamos o final do crossing-over (terminalizacao dos quiasmas).

Metfase IOs cromossomos atingem o grau mximo de espiralizao e alinham-se na placa equatorial da clula.

No alinhamento, os homlogos esto lado a lado (em sinapse, pareados), pois cada um se ligara a uma fibra que o tracionara para o plo oposto ao seu homologo.

Diacinese Metfase IAnfase IOs cromossomos so tracionados para o plos da clulas, sem ocorrer diviso dos centrmeros.

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01. (FuvestSP)

Os desenhos representam trs clulas em anfase da diviso celular, pertencentes a um organismo cujo nmero diplide de cromossomos igual a 6 (2n = 6). As celulas 1, 2 e 3 encontram-se, respectivamente, em:

a) mitose, meiose I e meiose II;b) meiose I, meiose II e mitose;c) meiose II, mitose e meiose II;d) meiose I, mitose e meiose II;e) meiose II, meiose I e mitose. 02. (FGV SP) Uma clula sofre meiose. No fim do processo tem-se:

a) duas clulas com a mesma quantidade de DNA da clula-me;

b) duas clulas com a metade da quantidade de DNA da clula-me;

c) quatro clulas com a mesma quantidade de DNA da clula-me;

d) quatro clulas com a metade da quantidade de DNA da clula-me;

e) quatro clulas com o dobro da quantidade de DNA da clula-me.

03. Analise as afirmativas abaixo, relacionadas com a gametognese:

I. Todas as clulas que se originam do espermatcito I convertem-se em gametas.

II. Todas as clulas que se originam do ovcito I convertem-se em gametas.

III. Somente uma das quatro clulas que se originam do ovcito I convertem-se em gameta.

Assinale:

a) se somente I e II forem corretas;

b) se somente I e III forem corretas;

c) se somente II e III forem corretas;

d) se apenas uma delas for correta;

e) se todas forem corretas.

04. (FUND. CARLOS CHAGAS) Em qual dos seguintes processos ocorre meiose?

a) partenognese;

b) embriognese;

c) gametognese;

d) fecundao;

e) regenerao.

Meiose e GametogneseAssim, os homlogos separam-se (disjuno cromossmica) migrando para os plos com o DNA ainda duplicado, reduzindo, assim, o nmero de cromossomos a metade.

Telfase I1. Os cromossomos chegam aos plos da clula ainda com o DNA duplicado e em nmero haplide (n).

2 Reaparecem a carioteca e o nuclolo.

3 Os centrolos individualizam-se.

4 O citoplasma dividi-se pelo movimento de citocinese.

Anfase I Telfase IGametogneseRepresenta o processo de formao de gametas masculino e feminino.

Gnadas: so estruturas pertencentes aos rgos genitais. No macho, as gnadas so os testculos, e nas fmeas, os ovrios.

Nas gnadas, existem as clulas germinativas (clulas diplides que, por meiose, formam os gametas). As clulas germinativas tambm so chamadas gnias.

Espermatognia: clula germinativa masculina.

Ovognia: clula germinativa feminina.

I Espermatognese:Processo de formao do gameta masculino (espermatozide).

Perodos: germinativo, de crescimento, de maturao e espermiognese.

a) Perodo germinativo: as espermatgonias dividem-se por mitose, dando origem a vrias outras gnias. O perodo germinativo tambm chamado de perodo de multiplicao. Este perodo ocorre (nos machos) durante a vida toda.

b) Perodo de crescimento: as mitoses param e a espermatognia cresce dando origem a uma clula maior, que agora recebe o nome de espermatcito I (primrio ou de primeira ordem).

c) Perodo maturao: o espermatcito I (2n) entra em meiose I, dando origem a duas clulas (n), que agora so chamadas espermatcitos II (secundrios ou de segunda ordem). Os espermatcitos II (n) entram em meiose II formando assim, quatro clulas (n), as espermtides.

Observao: As espermtides no so gametas. Para se transformarem em espermatozides passaram por processo de diferenciao.

d) Espermiognese: as espermtides sofrem um grande nmero de transformaes, dando origem aos espermatozides.

II OvogneseProcesso de formao do gameta feminino, (vulo).

Perodos: germinativo, de crescimento e de maturao.

a) Perodo germinativo: as ovognias (2n) sofrem mitoses formando vrias clulas. Nas fmeas, este perodo ocorre durante o perodo embrionrio e termina logo aps o nascimento.

b) Perodo de crescimento: as ovognias aumentam de tamanho dando origem a clulas que agora so chamadas ovcitos I (primrios ou de primeira ordem)

Observao: O perodo de crescimento das ovognias maior que nas espermatognias, pois, precisam sintetizar o vitelo (substncia nutritiva) que vai nutrir o embrio.

c) Perodo de maturao: Os ovcitos I entram em meiose I, dando origem a duas clulas, uma maior (n) (ovcito II ou secundrio ou de segunda ordem) e outra menor (n) (1. glbulo polar). Inicia-se ento a meiose II; o ovcito II dar origem a duas clulas (n), uma maior (vulo) e outra menor (2. glbulo polar), enquanto o 1. glbulo polar dar origem a outros dois glbulos polares.

ESPERMATOGNESE

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