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Mulher + Manutenção = Evolução

Revista Automotiva Ser Brasil

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Mulher + Manutenção =

Evolução

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Como evitar assaltos no Trânsito

Manutenção Preventiva do Veículo

Reciclagem na Área Automotiva

Evolução da Indústria Automobilística Brasileira

ISO/TS 16949 Automotiva

Comportamento no Trânsito Câmbio e Motor Entrevista sobre Câmbio e Motor História do Automóvel Lançamentos 2014 A Evolução da Mulher no Mercado de

trabalho

Introdução

Essa revista foi projetada pra você que assim como nós amantes da Automotiva, sempre querem ficar bem informado sobre o que acontece dentro dessa área tão ampla, com temas subjetivos, bem dinamizados e tirando algumas duvidas.

O interesse da mulher na automação vem crescendo aos poucos mostrando que não é só homem que tem competência para lidar com carros , e se destacando muito bem ,causando um grande interesse das industrias pela presença feminina ,cada vez mas mudando a tese que o lugar de mulher é na cozinha.

Trazendo também a importância do ato de reciclar. Na área automotiva esta se utilizando métodos para garantir um futuro a mais para o planeta, é pensando nisso que algumas das indústrias automobilísticas já estão se atualizando para esse novo recurso com intuito de melhorar seus veículos.

As indústrias de automóvel investem muito bem no seu setor, devido a sua alta demanda e de ser um dos bens de necessidade muito elevado neste século, facilitando bastante à locomoção. Hoje em dia os automóveis estão sendo representados para muitos como um símbolo de consumo, provocando as fabricas a investir na aparência e em novas tecnologias para os veículos influenciando muito na sua compra.

Relatando também as ocorrências de assaltos a veículos hoje em dia, os lançamentos que estarão em destaque, às características de um mecânico, tipos de motores, câmbios e seus modelos. As prevenções de acidentes, e o comportamento no transito.

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Com a finalidade de obter um conhecimento aprofundado nos assuntos aqui abordados.

Mulher + Manutenção = EvoluçãoElas são bonitas, mães, pela corajosas, firmes e educadas. Por todos os cantos da cidade, as mulheres exercem profissões antes consideradas masculinas, e chamam atenção da população competência profissional e serenidade, única das mulheres.

Segundo os dados, atualmente a presença de mulheres em profissões, antes ocupadas apenas por homens, também é vista como a conquista de novos espaços. “É importante que a mulher busque sempre novas experiências. Está comprovado através de pesquisas que elas são mais estudiosas, e se preocupam mais com a independência financeira do que os homens. “Fico feliz em ver a quantidade de mulheres em cargos importantes e profissões consideradas de risco”, contou a analista de website, Patrícia Carvalho, 28 anos. Já o comerciante Carlos Alberto da Silva, 52, ressalta a simpatia das mulheres policiais em lidar com a população baiana. “Sempre as vejo trabalhando com alegria”. Diferente dos homens, que procuram conservar aquela ideia de durões implacáveis”, analise

* Gráfico 1: Número de mulheres matriculadas nos cursos profissionalizantes do Senai teve um aumento de 48% nos últimos cinco anos

De acordo com as pesquisas, “as mulheres representam hoje 8% da demanda dos cursos na área automotiva”, disse a secretária de Desenvolvimento Social e Trabalho de Uberlândia, Iracema Marques Barbosa. Segundo a secretária municipal, que coordena os cursos profissionalizantes, as mulheres buscam este recurso neste setor, pois

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o índice de empregabilidade chega a 90%, e “elas já saem dos cursos praticamente empregadas”, afirmou Iracema Marques Barbosa.

Sujar as mãos de graxa e arrumar carros quebrados não é mais um trabalho exclusivo dos homensNão é de hoje que as mulheres estão dominando profissões que no início do século passado eram restritas aos homens. Mas como você reagiria se fosse levar seu carro para uma revisão na oficina e se deparasse com uma mulher suja de graxa diante do capô? Se sua resposta foi “não me surpreenderia”, ou você é mulher, ou está consciente da revolução que o sexo feminino está provocando no setor de produção e reparação de automóveis. O Senai, conceituado por seus cursos técnicos em suspensão, freios, embreagem e funilaria, decidiu apostar no público feminino. “A procura do curso pelas mulheres aumentava a cada ano e resolvemos investir nesse filão”, explica Carlos Anderson, instrutor-orientador da unidade do Senai Conde José Vicente de Azevedo, no bairro do Ipiranga, em São

Paulo. Quando a brasiliense Vânia Pereira decidiu frequentar o curso regular de formação de técnicos em freios e suspensão, em 1997, a realidade era outra. Ela era a única mulher da turma e ouvia de colegas homens que seu fogão e não automóveis. Mesmo assim, não se deixou intimidar. Levou o curso de dois anos até o final e hoje é uma das mulheres brasileiras que possuem o certificado da Automotive Service Excelence (ASE), companhia internacionalmente conhecida pela qualidade da formação de seus diplomados no setor automotivo. Segundo o presidente da ASE no Brasil, Geraldo Santos Mauro, as mulheres costumam se mostrar mais interessadas na obtenção do certificado. “Elas são mais atentas aos enunciados e mais dispostas a aprender, pois se sentem na obrigação de serem tão competentes quanto os homens”, diz Mauro.

Vânia decidiu prestar exame para o certificado da ASE para acabar com comentários machistas. “Com o diploma na parede, não há homem que diga que sou incompetente por ser mulher”, afirma. Competência assegurada, Vânia agora se preocupa com sua aparência. “Cortei o cabelo porque vivia seco por causa dos pingos de óleo que caíam quando me enfiava embaixo dos carros”, diz a mecânica. Atualmente, seus cuidados com a beleza consomem duas lixas e escovas de unhas por mês, além de potes de hidratante corporal e capilar para evitar o ressecamento provocado pelo contato com a graxa.

Vânia Vianna, de São Paulo, virou mecânica por causa de um grande amor

A paixão da Mulher pelo Setor Automotivo

Mulher também é apaixonada por carros, como por exemplo, a estudante Jéssica Castro pode ser citada pela quantidade de cursos automotivos que ela já fez nas oficinas da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho de Uberlândia, no bairro Planalto, zona oeste de Uberlândia: os cinco disponíveis – mecânica

automotiva, eletricidade veicular, injeção eletrônica, repintura e funilaria. “Faço todos os cursos automotivos. Saí do meu trabalho anterior para aumentar meu conhecimento nesta área”, disse. “Na minha veia, o sangue não corre, ele tira pega”, afirmou. “Além dela a empresaria Agda Óliver montou o negócio em 2010, depois de ter sido enganada por um mecânico, para isso ela estudou muito sobre isso, tanto na parte administrativa como na parte mecânica, hoje inclusive eu faço um curso de mecânica”, diz a empresária.

A

O que levou a criar uma oficina só para mulheres?

Depois de desembolsar uma alta quantia por conta de revisão do veículo e cobranças de serviços desnecessários em uma oficina mecânica, Agda Oliver encontrou na falta de um atendimento específico para as mulheres uma oportunidade de negócio. A empresária começou a estudar o universo dos carburadores e do ronco do motor e se apaixonou. Ela conquistou o troféu ouro na categoria Pequenos Negócios do Prêmio SEBRAE. Ela conta:

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“Sonhava em ser dona do meu próprio nariz e, por isso, sempre tive vontade de empreender. Ao saber que não estava sozinha e que outras mulheres também enfrentavam problemas em oficinas, percebi que montar uma empresa voltada para esse público seria uma ótima oportunidade”.

O que foi preciso para montar a oficina?

Antes de abrir as portas da empresa Meu Mecânico, que fica em Ceilândia, no Distrito Federal, a bancária Agda pesquisou na internet e percebeu que a maioria das mulheres tinham os mesmos questionamentos. Sem experiência empresarial, Agda procurou o Sebrae para acertar o rumo do negócio. Participou de cursos da instituição e desenvolveu a ideia do Projeto TPM – Terça para Mulheres. A empresa foi aberta em 2010 em um espaço alugado na Ceilândia, com apenas um funcionário. O faturamento

inicial era de R$ 20 mil. Hoje, a receita bate o R$ 60 mil e o empreendimento conta com seis funcionários. A oficina leva a marca feminina. As paredes foram todas pintadas em cor de rosa. A estratégia de marketing para atrair

O sexo feminino de Agda deu certo. Dos seis carros atendidos por dia, quatro são de mulheres. E elas são tratadas como rainhas por lá. Têm desconto em um salão de beleza próximo e em uma rede de academias da cidade, além de tratamento de pele com consultora a domicílio.

Curiosidades

A empresaria não parou por ai, criou o TPM que é nada menos o terça para mulher que oferece planos de serviços que agrega e incentiva a mulher no sentido de que se sinta a vontade ao levar seu próprio carro à oficina mecânica de forma que valores como credibilidade, agilidade no atendimento, esclarecimentos de dúvidas, comparações de peças novas com usadas, explicações de como e porque a peça danifica, qual a importância e necessidade de trocá-la, o que pode acontecer se não trocar e muitas outras questões que surgem no mundo feminino ao lidar com problemas no carro

Sandra Aguebor, a primeira mulher mecânica da Nigéria.

Sandra Aguebor é um exemplo de sucesso do talento e potencial

empreendedor femininos. Mulher de coragem e iniciativa, tornou-se na

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primeira mulher nigeriana mecânica e mostrou ao mundo que não são só os homens que podem singrar na

profissão.

Sempre sonhou ser mecânica e desde muito nova “ficava zangada” quando via uma mulher na estrada a olhar para

um carro empanado “como se estivesse em frente a uma panela na cozinha”, conta Aguebor. Aos 14 anos começou

a preparar-se para cumprir a sua vocação. Formou-se mais tarde na Universidade Técnica do Benim e no

Politécnico de Auchi e adquiriu o know-how necessário para diagnosticar e consertar qualquer avaria num carro.

Ambiciosa, queria mais do que aprender a profissão, sentia que tinha de fazer qualquer coisa para impor a ideia de

que as mulheres podiam ser mecânicas – e tão boas como os homens! Por isso, fundou a Lady Mechanic

Initiative (LMI), uma escola, sem qualquer fim lucrativo, que depressa se tornou um sucesso em África.

A LMI nasceu no Benim, em 2004, e destina-se essencialmente a mulheres pobres. “A atenção vai sobretudo para

mulheres fisicamente fortes”, embora “os homens também possam ser considerados, mas numa percentagem muito

pequena”, esclarece a nigeriana.

Na escola, as alunas recebem, durante a formação, 25 dólares por mês. Mas, dada a boa reputação da LMI, as

perspectivas é que possam vir a ganhar dez vezes mais quando iniciam a carreira profissional – um ordenado muito

bom, num país onde

o salário habitual é de dois dólares mensais.

Graças à LMI, através das ferramentas e know-how que as alunas ali adquirem e às oportunidades que lhes são

proporcionadas, “as mulheres não têm só empregos”, “têm mais auto-estima”, diz Aguebor, que considera “não

serem apenas as alunas a beneficiar da formação, mas também as suas famílias, os companheiros, os amigos e a

própria comunidade”.

Actualmente, a LMI tem já ligações a muitas empresas nacionais e internacionais, bem como a redes de oficinas em

diversas cidades. O prestígio internacional da escola já valeu a Sandra Aguebor várias distinções e convites para

participar em conferências sobre emancipação feminina, desenvolvimento económico, educação, entre outros

temas.

Concessionárias abrem espaço para funcionárias

O gerente de serviços da concessionária de veículos novos em Uberlândia onde a auxiliar de mecânica Priscilla de

Souza Alves trabalha há nove meses, Hueder Marquete, disse que está satisfeito com o toque feminino que Priscilla

Alves e outras funcionárias conferem à oficina. Ele também afirmou que pretende contar com mais mulheres neste

setor da empresa. “Estou selecionando currículos para uma vaga e gostaria de ter mais uma mulher”, disse.

De acordo com Marquete, as mulheres, geralmente, apresentam características de personalidade que se encaixam

no novo perfil do serviço de mecânica. “Elas têm mais atenção aos detalhes”, afirmou.

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Priscilla Alves trabalha em uma oficina mecânica de uma concessionária .

Com a mão no carro

Veja as características necessárias para trabalhar na concessionária feminina da Citroen :

Comercial:

Para trabalhar no atendimento, a mulher precisa ter uma excelente postura, ser atenta, perspicaz e muito

competente. "Não há exigência de idade ou de experiência. Essas qualidades são as requisitos básicos

para se atuar nessa área", explica Danilo;

Técnica:

A mulher deve possuir muita experiência, conhecimento pleno das ferramentas e peças utilizadas, maturidade e

muita responsabilidade. "Uma característica que é detectada num processo seletivo é o amor pela

profissão. Esse é o grande diferencial que identifica o bom profissional e, no nosso caso, as boas mecânicas",

complementa o diretor.

Visita Técnica (FIORI)

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Com base no índice de furtos e roubos, o site da Policia Civil está citando algumas

prevenções a serem tomadas.

Como evitar assaltos no Trânsito

- Quando parar num semáforo (sinal, farol ou sinaleira) fique atento a tudo ao redor do carro. Os assaltantes preferem atacar pessoas distraídas;

- Evite parar próximo da faixa de pedestres ou na faixa da esquerda da via, junto a canteiro central, principalmente à noite;

- Reduza a velocidade ao ver que o sinal fechou e rode devagar até ele. Assim, você evita ficar parado muito tempo no cruzamento;

- Evite andar sozinho no carro, principalmente à noite;

- Mantenha sempre os vidros fechados (o assaltante sempre escolhe as suas vítimas, como pessoas idosas e mulheres desacompanhadas);

- Deixe as portas travadas. Nos cruzamentos é comum o assaltante entrar no carro pela porta do passageiro ou pelas de trás;

- Nunca leve bolsa, pastas, casacos ou sacolas expostos no carro só atraem ladrões e assaltantes. Coloque-os dentro do porta-malas;

- Evite sair com joias ou relógios de ouro ou de grife;

- Mantenha uma carteira velha com algum dinheiro no console do carro para dar ao assaltante. É o meio mais rápido de se livrar dos ladrões;

- Nunca provoque o ladrão ou o force a mostrar a arma. Lembre-se: eles nunca atuam sozinhos e não aceitam ser desafiados;

- Fique quieto e mantenha o controle. Evite gestos ou reações bruscas;

- Deixe suas mãos bem visíveis para mostrar que não tem arma no carro. Se for se movimentar, avise antes de sua intenção;

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- Se o assaltante pedir para sair do carro alerte-o de que vai soltar o cinto de segurança e acionar o freio de estacionamento;

- Não buzine ou tente arrancar bruscamente. Evite gritar ou fazer escândalo (o ladrão dificilmente fugirá e pode se vingar de você).

COMO RECONHECER E IDENTIFICAR CARROS ROUBADOS

- Comece a sua inspeção verificando a autenticidade dos documentos. Confira os números do chassi, da placa (inclusive a cidade de origem do emplacamento), o nome do proprietário, o tipo de combustível, etc. Desconfie de cópias de documentos, mesmo que sejam autenticadas por órgãos de trânsito;

- Veja se o número (sequência de letras e algarismos) do chassi gravado no painel corta-fogo (chapa que separa o motor da cabine) bate com o número gravado nos vidros e nos documentos. Dependendo da marca, ano e modelo do veículo, esses números podem ser encontrados em outros pontos da carroceria;

- Além do painel corta-fogo, essa gravação pode ser localizada também na torre do amortecedor dianteiro. Nos modelos mais recentes, ela está presente ainda no assoalho da cabine, atrás ou ao lado do banco do passageiro, ou sob o assento. Mas pode ser encontrada dentro do bagageiro, estampada no para-lama ou no batente da tampa do porta-malas ou ainda no piso do bagageiro;

- Procure por sinais de adulteração na gravação estampada na carroceria. Se existirem marcas de soldas, números e letras desalinhados ou com espaçamento irregular, ou ainda indício de pintura nova na chapa, desconfie. Caso note alguma imperfeição ou sinais de raspagem na lata, você pode estar eventualmente diante de um carro que foi furtado ou roubado;

- Verifique a placa traseira e veja se ela traz o lacre de chumbo e o arame de licenciamento preso à carroceria. Geralmente as quadrilhas utilizam uma placa dianteira em duplicata e a instalam no lugar da traseira, após furá-la com uma broca para passar o lacre de chumbo;

- Compare os códigos dos fabricantes das placas dianteira e traseira (estampados em relevo na lateral da chapa) e veja se eles conferem um com o outro. Se eles não coincidirem é porque as placas foram produzidas por indústrias diferentes, o que indica que a placa traseira pode ter sido adulterada;

- Procure também por sinais de adulteração nos números do chassi gravados nos vidros das janelas do carro. Geralmente sempre ficam vestígios de remarcação na numeração original;

- De posse do nome do proprietário, números do chassi e da placa, ano/modelo e cor do veículo, ligue para o DETRAN de sua cidade para levantar o prontuário do carro. Alguns órgãos dispõem de serviços on-line ou informam pelo telefone sobre o prontuário do veículo;

- A partir desse levantamento é possível obter todo o histórico do carro e saber se este figura na lista de veículos furtados ou roubados;

- Outra alternativa é consultar o Cadastro Nacional de Veículos Roubados (CNVR). Esse serviço -fornecido por uma empresa privada- pode ser acessado (gratuitamente) na Internet, no endereço www.seguros.com.br.

- No caso de suspeitar da autenticidade da gravação de chassi de seu próprio carro, leve-o ao setor de vistoria do DETRAN ou CIRETRAN de sua cidade para fazer uma inspeção mais minuciosa.

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MANUTENÇÃO

PREVENTIVA DO VEÍCULO É necessário cuidar e fazer a manutenção preventiva de seu veículo. As montadoras recomendam que, periodicamente, os proprietários façam revisões em seus veículos.

Semanalmente: Verificação da pressão dos pneus; calibragem.

A cada 5.000 km: Alinhamento.

Balanceamento.

Troca do óleo mineral.

A cada 7.500 km: Troca do filtro de ar.

Troca do óleo semissintético.

A cada 10.000 km: Rodízio de pneus.

Troca de filtro de óleo.

Troca do fluído do freio.

Verifique o estado do disco e pastilhas de freio.

A cada 15.000 km: Troca do óleo sintético.

Verificar sistema de freio.

A cada 30.000 km: Troca do filtro de combustível.

Verificar sistema de arrefecimento.

A cada 40.000 km: Limpar os bicos da injeção eletrônica.

Verificar o sistema de suspensão e os amortecedores.

Lembre-se: a cada um troca de óleo deve ser feita 1 troca de filtro de óleo

.

COMO CUIDAR DO SEU VEÍCULO

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No período de férias, aumenta o número de veículos nas estradas, bem como as estatísticas de acidentes de trânsito. De acordo com o Grupo de Manutenção Automotiva (GMA) - que coordena a campanha de manutenção preventiva Carro 100%, há estudos que revelam que 27% dos acidentes são causados por falta de manutenção dos veículos. Desta forma, chama-se a atenção para a manutenção de alguns componentes fundamentais a fim de garantir a segurança na viagem.Pneus - verificar a calibragem dos pneus e fazer a regulagem, conforme recomendação do manual do proprietário do veículo. Os pneus e o estepe devem estar em boas condições de uso. O rodízio de pneus, uma medida de economia importante, deve ser feito a cada 10.000 km rodados, garantindo vida útil maior. Ao fazer o rodízio é importante balancear e alinhar as rodas para evitar o desgaste prematuro dos pneus que também pode aumentar o consumo de combustível. Além disso, o alinhamento e o balanceamento das rodas garantem a dirigibilidade e segurança do automóvel. Quando essa manutenção é feita, toda a parte de suspensão do veículo também é inspecionada, podendo ser diagnosticado, em tempo, problemas na suspensão e amortecedores. Atenção: pneus carecas e falta de estepe ou sem condições de uso são consideradas infrações graves (5 pontos na carteira de habilitação).Filtros - quando em bom estado de conservação, os filtros de óleo, ar, combustível e de cabine ajudam a reduzir o consumo de combustível, o nível de emissão de poluentes e até mesmo a entrada de partículas e gases nocivos no interior do veículo. Realizar a manutenção preventiva e, sempre que

necessário, efetuar a troca dos filtros evita danos à injeção eletrônica, assim como nos demais sistemas e peças do motor. A recomendação é que a troca destes componentes seja feita sempre em intervalos sugeridos no manual do fabricante do veículo.Correias - a principal função desta peça é o sincronismo entre o virabrequim e o comando de válvulas, principal eixos do motor. Quando a correia quebra, há interrupção nesse sincronismo, o que provoca parada total do veículo. Aconselha-se uma avaliação visual a cada 10 mil quilômetros. A cada troca, é recomendável ainda avaliar o estado das polias e tensionadores, a fim de garantir a eficiência da correia e evitar o desgaste precoce da mesma.Velas - quando o carro começa a apresentar problemas como dificuldades na partida, falhas nas acelerações e retomadas, aumento do consumo de combustível e perda de potência pode ser a hora de trocar o conjunto de velas de ignição. É recomendado que, na troca das velas de ignição, tanto para motores flex, como a gasolina ou a álcool, seja consultado o manual do fabricante do veículo ou a tabela de aplicação disponível nos canais de vendas, para verificar qual é a vela de ignição correta para o motor daquele veículo. Este cuidado é extremamente importante e pode evitar vários danos causados por uma aplicação incorreta.Cabos de ignição - ao levar o carro no mecânico para a verificação do estado das velas, é indicado que sejam observadas também as condições dos cabos de ignição, que são os responsáveis por conduzir a energia produzida na bobina de ignição às velas do motor.Sistema de freios - a recomendação é verificar o sistema de freios a cada 5 mil quilômetros e

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substituir o fluido de freio a cada 10 mil quilômetros ou 12 meses. Na hora de substituir o fluido, é importante levar em consideração a especificação correta para cada tipo de veículo. Por isso, a recomendação é sempre seguir o prazo especificado no manual do proprietário do veículo. A aplicação de um fluido não adequado pode reduzir a eficiência da

frenagem ou mesmo danificar o sistema, colocando em risco a segurança.Campanha Carro 100% - A campanha Carro 100%, do Instituto de Qualidade Automotiva (IQA), que tem como objetivo a conscientização, em diversas mídias, sobre os benefícios do cuidado preventivo e regular

.

Mais informações sobre a campanha no www.carro100.com.br.

Fonte: Revista Mecânica Online

Reciclagem na Área Automotiva

“Tudo o que você precisa saber sobre reciclagem de veículos” - evento promovido pelo CERTA (Centro de Referência Técnica Automotiva) - reuniu cerca de cem pessoas no dia 25 de junho de 2009, em São Paulo. Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer as experiências bem-sucedidas da Europa e da América Latina em reciclagem de veículos, por meio das palestras de Inácio Juarez Pérez, do CESVIMAP (Centro de Experimentación y Seguridad Vial Mapfre), da Espanha, e de Fabián Pons, do CESVI Argentina (Centro de Experimentacion e Seguridad Vial).

Ignacio Juárez Pérez explicou todo o processo, na Espanha, das instalações autorizadas para realizar operações de tratamento dos veículos no final de sua vida útil, que envolve a descontaminação, reutilização, reciclagem e valorização do veículo. Ele defendeu o modelo espanhol de reciclagem de veículos como uma referência para o Brasil, acreditando que o País se beneficiaria, sobretudo, do ponto de vista ambiental.

Já Fabián Pons, contou sobre a experiência da Argentina que, por meio de uma operação do governo federal, fechou a maior parte dos desmanches ilegais para combater o roubo e furto de veículos. Também discorreu sobre a legislação que determinou o destino de veículos fora de uso para centros especializados de tratamento. Pois recomendou que o Brasil utilizasse o experimento da legislação argentina como uma referência, e buscasse melhorá-lo para adaptar o modelo de reciclagem de veículos mais próximo da realidade do País.

José Aurelio Ramalho, diretor de operações do CESVI BRASIL, apontou as perspectivas do Brasil para iniciar a atividade de reciclagem de veículos, destacando a necessidade de desenvolvimento de

O primeiro carro com cinto de segurança foi lançado em setembro de 1949, pela Nash

Curiosidade

- Foi em novembro de 1891 que o primeiro carro motorizado chegou em solo brasileiro. A bordo do navio Portugal, que aportou na cidade de Santos, um único exemplar de um Peugeot, comprado por 1.200 francos. O proprietário era um rapaz de dezoito anos chamado Alberto Santos Dumont, o futuro

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uma legislação específica; criação de postos de recolhimento e tratamento de veículos; incentivo fiscal; certificado de destruição do veículo e projetos paralelos.

A plateia também teve a oportunidade de participar de um debate que envolveu a cadeia produtiva do setor automotivo e o poder público.

Participaram do debate: Marco Saltini, diretor de relações governamentais da Volkswagen Caminhões e Ônibus; Itagiba Franco, delegado do DEIC (Departamento Estadual de Investigações Criminais); Sérgio Duque Estrada, diretor de Proteção ao Seguro da CNSeg (Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Seguros de Vida, Saúde Suplementar e Capitalização); Alexandre Xavier, gerente de negócios e marketing do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva); Luiz Sérgio Alvarenga coordenador de mercado de reposição do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores).

Pouco conhecida no Brasil, a reciclagem de veículos desponta em países europeus e da América Latina como uma prática ambientalmente correta e lucrativa. Na Espanha, por exemplo, existem instalações autorizadas para realizar operações de tratamento dos automóveis no final de sua vida útil, que envolve a descontaminação, reutilização, reciclagem e valorização do veículo. Já na Argentina, por meio de uma operação do governo federal, foram fechados a maior parte dos desmanches ilegais para combater o roubo e furto de automóveis e a legislação determinou o destino dos carros fora de uso para centros especializados de tratamento.

Essas experiências internacionais foram apresentadas para um grupo de 100 pessoas, em encontro promovido em junho pelo Centro de Referência Técnica Automotiva (Certa), órgão ligado ao Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi Brasil), único centro de pesquisa brasileiro

dedicado à reparação automotiva e à segurança viária. O evento também destacou os benefícios sociais, econômicos e ambientais da prática e discutiu as perspectivas para a reciclagem de automóveis no país.

Segundo José Aurélio Ramalho, diretor de operações do Cesvi Brasil, para iniciar a prática no Brasil é necessário, primeiro, desenvolver uma legislação específica, além de criar postos de recolhimento e tratamento de veículos, conceder incentivo fiscal, entre outras medidas. “Desde 2001, temos discutido o assunto, desenvolvido trabalhos e estudado os projetos em andamento pelo mundo. Também, temos oferecido apoio técnico ao governo, à Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg) e às empresas privadas, com a realização de pesquisas”.

Os representantes do órgão na Argentina e Espanha, Fabián Pons e Ignacio Juárez Pérez, respectivamente, recomendam a importação dos modelos desses dois países, referências no tema. “Muitas entidades (da Argentina) que no princípio eram contra a lei, hoje são a favor. A indústria automotiva vem solicitando nossos serviços para conseguir peças que são difíceis de encontrar no mercado”, disse Pons.

“A legislação que existe na Europa pode ser considerada restritiva, se comparada com as de outros países, ou com aqueles onde ainda não existe regulamentação. Entretanto, o trabalho desenvolvido na Espanha vem descobrindo novos campos para o tratamento integrado de veículos nos aspectos ambiental, social e econômico”, completa Pérez.

A ideia de por em prática a reciclagem de automóveis no país anima profissionais da área. O coordenador de operações de serviços da GM do Brasil, William Monteiro, diz que a iniciativa trará benefícios para toda a cadeia produtiva, passando pelas montadoras e seguradoras, até alcançar a população como um todo. “Acredito que a reciclagem de veículos, que tem cunho social e ambiental, é muito importante para a sociedade. Mas também é preciso analisar o lado econômico. A montadora teria a vantagem da diminuição do índice de furto e roubo, e não teria problema com as peças de reposição”, explica.

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Os retornos também serão na área de segurança, segundo o delegado da Divisão de Investigações sobre Roubo de Veículos e Cargas da Polícia Civil, Itagiba Franco. “A reciclagem de veículos é, absolutamente, viável, gratificante para o mercado de autopeças, e necessária para a sociedade. Nosso objetivo ao participar desse evento é achar um caminho para que se elimine à ação dos desmanches ilegais”, destaca.

A reciclagem energética tem estreita relação com a incineração de resíduos. Ela é feita a partir de uma instalação de combustão de resíduos, mas difere da usina de incineração porque gera um produto, a energia (eletricidade e calefação), que pode ser vendido ou reutilizado para abastecer processos.

Esse tipo de reciclagem pode ser bastante vantajoso para a indústria, por prover um certo grau de autossuficiência energética. Esse tipo de reciclagem tem como grande desvantagem a emissão de poluentes na atmosfera, que pode ser minimizada através de uma preocupação prévia com o tratamento desse resíduo. Um exemplo desse processo é a reciclagem de pneus que será mostrado mais adiante.

A reciclagem química visa recuperar compostos químicos, que deram origem aos materiais plásticos ou seus compósitos. Isso é possível com a quebra parcial ou total das moléculas dos resíduos plásticos, selecionados e limpos, através de reações químicas. Os materiais obtidos exigem tratamento o dispendioso na purificação final. No Brasil, a reciclagem química é feita para o poli (metacrilato de metila), PET, em para-choques de automóveis (PPE, PA, PC, ABS) em freios e em tanques de

combustível (PE). O objetivo dessa recuperação dos compostos e substâncias químicas é reutilizá-los como matéria prima secundária na produção de novos plásticos.

A reciclagem mecânica consiste na redução de tamanho e reprocessamento dos materiais transformando-os em matéria prima secundária. Esse tipo de reciclagem fecha o ciclo de reciclagem de um produto, onde ele pode voltar a ser utilizado como matéria prima para gerar o mesmo produto que fora, ou um novo produto, continuando a contribuir com a indústria. A reutilização industrial ou de materiais “lato sensu” nada mais é do que a retirada de partes, ou peças de um produto, que ainda sejam reutilizáveis, com nenhuma ou pouca alteração, ou seja, em um sentido amplo, um novo uso. Exemplos de reutilização são os pneus, que podem ser recauchutados algumas vezes antes de ser considerado inservível e ser utilizado nos outros tipos de reciclagem, e peças de automóveis que sofreram acidentes, onde ocorreu a destruição de algumas partes do mesmo, mas outras não foram danificadas.

BIBLIOGRAFIAGOMES, D. “Estudo sobre a reciclagem de materiais automotivos

“, R.T. CETEM ( a http://www.plastivida.org.br

Curiosidades Automobilísticas Em 1920 foi instalado o primeiro rádio em um automóvel.

O ciclo de vida de um automóvel é de cerca de seis anos? Nesse período a maioria das indústrias fazem alterações nos modelos ou criam novas versões. Primeiro, mudam pelo menos as cores, depois de dois anos, os tecidos as rodas e o volante. Entre três anos e quatro recria-se o design do carro, e dois ou três anos depois é lançado um novo automóvel para substituir aquele que sai de linha.

O primeiro carro a chegar aos 100 km foi construído em primeiro de maio de 1899, era chamado de "Jamais Contente", e tinha um motor ELÉTRICO.

As primeiras miniaturas de carros apareceram no final do século XIX, fabricadas principalmente por indústrias de brinquedos alemães.

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A Ford americana foi à primeira empresa a montar sua própria pista para Crash Test, em 1954.·.

Evolução da Indústria Automobilística Brasileira

Ao lado dos outros integrantes do grupo Brics – Índia, China, Rússia e África do Sul –, o Brasil está entre os países em que mais tem crescido o número de automóveis em circulação. Com o objetivo de entender como se deu o

desenvolvimento da indústria automobilística brasileira, que precisa atender a essa demanda crescente, os estudantes de pós-graduação em Economia da UFMG, Luciano Ferreira e Antônio Cláudio Lopes, estudaram as características do processo de instalação dessas indústrias no país ao longo dos anos. As conclusões dos pesquisadores estão no artigo Localização produtivas e produção internacional: a indústria automobilística no Brasil.

Segundo Antônio Cláudio, hoje a indústria automobilística brasileira está bem

desconcentrada – há fábricas nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. Porém, nem sempre foi assim. “A nossa indústria de carros passou por três fases. Inicialmente, ela se estabeleceu na grande São Paulo, que era o principal polo industrial do país em meados do século 20. O segundo momento foi quando Minas Gerais iniciou uma política industrial forte, com incentivos para a implantação de fábricas. Foi nessa época, por exemplo, que a Fiat se estabeleceu próximo a Belo Horizonte”.

O pesquisador acrescenta que somente na terceira fase, já no final do século 20 e início do século 21, as fábricas de carros começaram a se espalhar pelo país. “Depois de Minas Gerais, elas foram para o Sul e, por último, para o Nordeste, num momento que coincide com o fim do modelo de produção fordista e início da especialização industrial’’”. O domínio das máquinas e ferramentas computadorizadas nas fábricas de automóveis ajuda no processo de desconcentração da produção, pois cada peça do carro pode vir de um lugar diferente.

Ao lançar mão de dados que medem concentração e dispersão das indústrias, fornecidos pelo Ministério do Trabalho e Emprego por meio da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), os pesquisadores concluíram que a desconcentração da

indústria automobilística no Brasil só foi bem-sucedida porque ocorreu de forma integrada a outros setores produtivos das regiões que recebiam as fábricas.“Às vezes uma indústria é construída num local isolado e precisa importar toda sua matéria-prima”. Nossa indústria automobilística se integrou a outras atividades econômicas e, no final, os lugares onde ela se instalou viraram polos industriais dinâmicos’’.O pesquisador destaca, como exemplo de polo dinâmico, a cidade de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, que hoje possui fábricas não só de automóveis. “Antigamente, na teoria não havia a preocupação com a localização da indústria, postulando-se que a economia funcionava num espaço abstrato. Hoje, reconhece-se que a localização é o fator de extrema importância para uma fábrica definir seus investimentos. Aquela região precisa oferecer infraestrutura adequada para que uma fábrica se instale ali.”

Nos primeiros anos do século XX, a maioria dos automóveis produzidos era movida a energia elétrica ou a vapor. Foi somente na década de 1920 que os automóveis com motor a gasolina passaram a ter a preferência dos consumidores.

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Brasil como polo RegionalO Brasil já é visto como polo da indústria automobilística global, com forte inserção na América Latina. “Todas as principais multinacionais produtoras de carros têm fábrica no Brasil. A tendência é que nossa participação no mercado automobilístico mundial fique cada vez maior, uma vez que a demanda de carros pelos brasileiros só aumenta. Hoje, as empresas já começam a pensar em carros para o público brasileiro, que é um dos maiores compradores desse produto no mundo.”

Outra questão apontada pela pesquisa está relacionada à mudança do foco dos modelos de carro que serão produzidos no futuro, na medida em que as pessoas passam a se preocupar com questões relacionadas à sustentabilidade. “Essa atenção para o meio ambiente abre novo leque de opções para as indústrias, que vão precisar desenvolver produtos menores e não poluentes”. ’’ A indústria automobilística vai ter que se reinventar. Ela não vai acabar, mas vai ter que se reestruturar para se adaptar a uma nova realidade

.https://www.ufmg.br/online/arquivos/028523.shtml

Crescimento da Produção dos AutomóveisCom relação à produção de veículos em 2011, ocupamos a 7ª posição no mundo com 3,4 milhões de veículos. O grande fabricante é a China, com 18,4 milhões, seguido dos EUA, Japão, Alemanha, Coréia do Sul e Índia. Em 2010 ocupávamos a 6ª posição, à frente da Índia, porém este país apresentou crescimento na fabricação de veículos, enquanto que o Brasil teve a sua produção diminuída. O Gráfico 01 mostra a evolução da produção desde 2002, e também uma tabela com os maiores produtores mundiais em 2011.

Maiores Fabricantes de VeículosOs quatro maiores fabricantes de veículos são a Volkswagen, Fiat, GM e Ford que juntas representam 75% da produção Brasileira. A Tabela 03 mostra o número de unidades produzidas por cada uma destas empresas, assim como o número de funcionários diretos e de concessionárias.

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EMPREGOS E INDICADORES SOCIAISEm 2011, dentre os trinta países com maior carga tributária no mundo, o Brasil ficou em 15º lugar com 35,13% em relação ao PIB. Já com relação ao IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e ao Irbes (Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade), ficou na última posição em relação aos demais 29 países analisados. Considerando-se todos os 187 países do mundo, ficamos na 84ª posição com o IDH de 0,718. Este índice cresceu a uma média anual de 0,86% entre 1980 e 2011, porém nos últimos 10 anos esta média diminuiu para 0,69% ao ano, mostrando que chegamos a um estágio onde as melhoras são mais difíceis e requerem maiores investimentos. O número de empregos na indústria automobilística aumentou 55% entre 2001 e 2011, acompanhando o crescimento no setor. Esta curva de crescimento estabilizou-se no primeiro semestre de 2012, conforme pode ser observado no Gráfico11 a seguir.

OICA - International Organization of Motor Vehicle Manufacturers - www.oica.net

Visita Técnica

ISO/TS 16949 Automotiva

A ISO/TS 16949 é uma especificação técnica que alinha as normas dos sistemas de qualidade automotiva existente - brasileira, americana, alemã, francesa e italiana - dentro da indústria automotiva global. Ela especifica os requisitos do sistema da qualidade para projeto/desenvolvimento, produção,

instalação e assistência técnica de produtos relacionados à indústria automotiva.

Para quem é relevante?

A ISO/TS 16949 é relevante para todos os tipos de companhias fornecedoras do setor automotivo, desde pequenos fabricantes até grandes

Foi somente na Exposição Universal de 1889, realizada em Paris, que o automóvel foi divulgado em nível mundial. Antes disso, poucas pessoas conheciam a invenção e o interesse era pequeno e restrito.

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organizações com múltiplas instalações (multi-site), multinacionais localizadas em qualquer parte do mundo. Entretanto, é aplicável somente para sites onde existe produção ou serviço de peças.

As organizações que desejam entrar no mercado automotivo devem esperar até entrar na lista de um cliente automotivo como um fornecedor potencial, antes que possam prosseguir com a certificação nesta especificação.

Benefícios

Licença para comercializar Para a maioria dos fabricantes de veículos, a certificação é um requisito mandatório que é internacionalmente reconhecido - ajudando sua empresa a fazer negócios mundialmente.

Reduz o desperdício e evita defeitosA especificação é baseada na ISO 9001 e incentiva uma abordagem de processo. Compreender a interação dos processos através do uso da norma pode permitir melhoria do produto e qualidade de processo, e basicamente evita variações na cadeia de fornecimento.

Flexível e fácil de adotarA ISO/TS 16949 é baseada na ISO 9001, tornando a abordagem de processo fácil de adotar e integrar com outros sistemas chave de gestão, incluindo a ISO 14001 - Meio Ambiente e a OHSAS 18001 - Saúde Ocupacional e Segurança. Também complementa muitas ferramentas existentes de melhoria do negócio, tais como: FMEA, PPAP e Six Sigma.

A reputação da marcaA certificação pode fornecer mais confiança e consistência para todas as partes interessadas em fornecimento global, possibilitando maiores oportunidades de negócios e atraindo mais perspectivas de investimento.

Economiza seu dinheiro ao evitar duplicaçãoPara fornecedores de uma série de diferentes fabricantes de veículos, a certificação para ISO/TS 16949 evita a necessidade de múltiplos certificados na VDA6. 1, EAQF, QS-9000 e AVSF, eliminando assim a duplicação na preparação e documentação, assim como em auditorias de segunda e terceira partes.

www.bsibrasil.com.br

Comportamento no Trânsito

Nos últimos 10 (dez) anos o trânsito brasileiro tem se tornado cada vez mais violento e inseguro.

Preocupação constante por parte dos órgãos que regulamentam o setor.

Conforme estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), nosso País ocupa o 4º (quarto) lugar no ranking mundial de acidentes de trânsito. Em média são 6,8 mortes para cada 10.000 (dez mil) veículos enquanto que na França a média é de 2,35 e nos Estados Unidos 1,93. Pelo estudo realizado, ao término de 12 (doze) meses somam aproximadamente 30.000 (trinta mil) mortes nas

estradas brasileiras com um custo social aproximado de 10 (dez) bilhões de reais por ano (IPEA 2003).

O primeiro pneu para automóveis foi lançado em 1895 pela empresa francesa Michelin.

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A principal causa do número tão elevado de acidentes está o fator humano, pois sem ele o trânsito não existiria. Colocado assim, parece que o ser humano é o único responsável pela elevada estatística. Porém ele não pode ser analisado isoladamente.

O homem tem seus interesses, necessidades, personalidade e causa conflitos no trânsito porque está em constante busca da satisfação desses fatores interpretando as regras estabelecidas conforme a sua própria visão de mundo. Dentro da busca constante da necessidade de cada condutor, alguns obedecem às leis e outros as ignoram tomando atitudes para benefício próprio.

Nesse processo o veículo acaba se tornando uma espécie de arma para impor medo forçando o veículo à sua frente, buzinando, fazendo gestos obscenos, xingando, transitando em velocidade incompatível ou fazendo ultrapassagem em local proibido, tornando o trânsito extremamente agressivo. Com isso, a movimentação de todos os componentes que formam o trânsito vão se estabelecendo e acontecendo conforme a atitude e o comportamento do ser humano.

“Para Hoffmann, Cruz e Alchieri (2003), o homem ou a mulher ao volante é um ser humano que, além de uma série de aptidões, de uma personalidade, hábitos e atitudes definidos, possuem necessidades fisiológicas (alimento, sono, descanso), necessidades psicológicas e socioculturais (segurança, comodidade, auto realização, aceitação). O equilíbrio entre estas várias instâncias e necessidades e a capacidade para supri-las, superá-las ou adaptar-se a elas permitem o

funcionamento psicofísico normal do indivíduo”.

A reação do ser humano é imediata quando sente que o equilíbrio está sendo ameaçada, reação essa que pode ser de adaptação ao meio ou de luta pelo espaço conquistado podendo interagir com agressividade.

Falamos constantemente em agressividade. O que seria uma atitude agressiva? Um comportamento agressivo refere-se a toda e qualquer ação que tenha como objetivo

Comemora-se em 13 de maio o Dia do Automóvel.

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ferir o outro física ou verbalmente, resultado de sentimentos de frustrações e insucessos do indivíduo incapaz de lidar com a condição que ele se depara no momento ou que já o carrega de outras atividades mal sucedidas.

Cada ser humano tem um comportamento próprio conforme a situação, experiência de vida, escolaridade, nível socioeconômico, ideais, valores, cultura, que carrega para o trânsito mudando seu

comportamento conforme suas necessidades e as condições apresentadas naquele dia específico influenciando notoriamente na sua forma de conduzir.

www.naganuma.com.br

Educação no TransitoA educação deve começar cedo. A impressão que temos é que o indivíduo só começa a se preocupar com as informações sobre trânsito quando está na época de “tirar a carteira de motorista”. Aí, é aquele corre-corre, aulas teóricas, legislação de trânsito, aulas práticas, tudo muito rápido porque precisa da carteira. Aprende-se tudo de uma vez, tudo decorado, coisa que muito rapidamente se esquece.

Realmente, o trânsito faz parte de nossas vidas. Mas, infelizmente, a importância dada a este assunto não parece tão grande. Todos os dias assistimos reportagens na TV sobre acidentes no trânsito. Fala-se que aumenta a cada dia a quantidade de mortos, mas, tudo continua na mesma.

Nós já nos habituamos a ouvir, nos noticiários, sobre os acidentes, mas não conhecemos aquelas pessoas que morreram e então, tudo fica no esquecimento. Dentro de poucos segundos, já não sabemos mais sobre o que o repórter falou.

Pessoas morrem todos os anos, principalmente nos feriados prolongados. A pressa de chegar, a bebida alcoólica ingerida momentos antes de dirigir, a desatenção ao volante, os carros em péssimas condições de uso, estradas esburacadas, enfim, tudo leva a acidentes horríveis, muitas vezes, com crianças sendo vítimas de adultos irresponsáveis. E aí eu pergunto: o que falta? Educação no trânsito? Começar a ensinar sobre trânsito bem cedo?

A sociedade está preocupada com este tema. O aumento do número de veículos nas ruas também é assunto preocupante. Algumas cidades já atingiram um número absurdo de veículos nas ruas. O problema é que muitas cidades não estão preparadas para suportar esta mudança. Este grande número de veículos causa uma desenfreada corrida na formação de novos condutores, o que pode acarretar um número maior de novos

motoristas, sem muita experiência, conduzindo veículos pelas ruas.

E, para piorar, esta crise aérea, que fez muita gente deixar os aviões e pegar a estrada de ônibus ou no próprio carro. Seria ótimo se todos, ao tirar seus carros da garagem pensassem em levar mais pessoas, ou seja, levar o amigo, parente, colegas de trabalho, de colégio, enfim, aumentar o número de pessoas nos veículos, diminuindo o número de carros nas ruas, com uma só pessoa. Até o meio ambiente ganha com isso, visto que diminuirá os gases poluentes.

Muito tem se falado na segurança para as crianças, mas hoje em dia, até as calçadas estão representando perigo. Não é raro ouvir nos noticiários: “atropelada criança na calçada” ou “atropelado no acostamento”. É uma verdadeira guerra urbana, onde os carros, para alguns, representam liberdade e status e, de vez em quando, são usados de forma irresponsável, por motoristas bêbados ou com muito sono ao saírem das baladas. Não basta sinalizar as vias públicas, ou colocar radares nas avenidas, é preciso educar para o trânsito. Os pais, ao saírem de casa com seus filhos no carro, devem agir com responsabilidade, respeitando as leis do trânsito e passando isso aos seus filhos. Sem dúvida, nosso comportamento

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influencia as crianças e, todos nós, em dado momento, somos pedestres também e, algum dia, mais cedo ou mais tarde, nossos filhos serão condutores de algum veículo e estarão sujeitos a vários perigos.

Sabemos que o exemplo vindo do adulto vale mais que muitas palavras e as crianças têm facilidade em aprender o que vêem. Portanto, temos que deixá-las ver apenas o que é correto. Nossas atitudes são copiadas pelos nossos filhos, então, não é difícil

educar para o trânsito, basta nós mesmos pararmos de infringir as leis.

É necessário por um fim a esses acidentes diários, pois com isso, muitas vezes, perdemos futuros médicos, cientistas, atletas, ou futuros presidentes, de forma estúpida, em situações que, de modo geral, poderiam ser evitadas

(Rebeca Ramos & Cleber Santana)

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Câmbio e Motor(Câmbio Automotivo)

Câmbio Automático

Câmbio Automático é um sistema empregado em Automóveis e motocicletas para troca de marchas realizada pelo sistema de transmissão do automóvel, que detecta a relação entre a velocidade (km/h) e a rotação do motor (rpm) para decidir pela troca automática da marcha, desta forma o sistema se propõe a

manter a rotação do motor quase constante e o câmbio automaticamente faz a troca das marchas. Nos sistemas modernos com câmbio automático a troca das marchas está quase imperceptível ao motorista.

OCâmbio Semiautomático

O câmbio semiautomático ou câmbio automatizado' é um sistema que usa computadores e sensores para executar trocas de marchas, esse sistema foi projetado por montadoras de automóveis a fim de dar uma melhor experiência de dirigibilidade para os condutores, principalmente em cidades onde se há uma grande troca de marchas pelo motorista.

Câmbio Manual

O câmbio manual é um sistema de engrenagens e com alavanca que permite ao condutor do Automóvel trocá-las manualmente, em oposição ao sistema de Câmbio automotivo, escolhendo a marcha mais apropriada para o deslocamento do veículo.

O primeiro automóvel chegou ao Brasil no ano de 1893. A grande

novidade foi comprada pelo inventor do avião, o brasileiro Santo Dumont.

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Tendências

A tendência do Mercado Internacional de automóveis de uso geral é pela extinção do câmbio mecânico, que proporciona menor segurança e maior desgaste dos componentes de veículos, principalmente pela diversidade nos modos de direção.

(Motor)

Motor é o coração do carro. Converte a energia produzida pela combustão do combustível em energia mecânica, capaz de

movimentar as rodas. O carburante, normalmente constituído por uma mistura de combustível e ar (a mistura gasosa), é queimado no interior dos cilindros do motor.A mistura gasosa é formada no carburador ou calculada pela injeção eletrônica, nos motores mais modernos, e admitida nas câmaras de explosão. Os pistões, que se deslocam dentro dos cilindros, comprimem a mistura que é depois inflamada por uma vela de ignição.À medida que a mistura se inflama, expande-se, empurrando o pistão para baixo. O movimento dos pistões para cima e para baixo é convertido em movimento rotativo pelo virabrequim ou eixo de manivelas o qual, por sua vez, o transmite às rodas através da embreagem, da caixa de câmbio, do eixo de transmissão e do diferencial. Os pistões estão ligados ao virabrequim pelas bielas.

O Uma árvore de cames, também conhecida por árvore de comando de válvulas, movida pelo virabrequim, aciona as válvulas de admissão e escapamento situadas geralmente na parte superior de cada cilindro. A energia inicial necessária para por o motor em movimento é fornecida pelo motor de arranque. Este engrena numa cremalheira que envolve o volante do motor, constituído por um disco pesado, fixado à extremidade do virabrequim ou árvore de manivelas. O volante do motor amortece os impulsos bruscos dos pistões e origina uma rotação relativamente suave ao virabrequim. Devido ao calor gerado por um motor de combustão interna, as peças metálicas que estão em contínuo atrito engripariam se não houvesse um sistema de arrefecimento. Para evitar desgastes e aquecimento excessivos, o motor inclui um sistema de lubrificação. O óleo, armazenado no cárter sob o bloco do motor, é obrigado a circular sob pressão através de todas as peças do motor que necessitam de lubrificação.

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A estrutura do motor deve ser suficientemente rígida para poder suportar as elevadas pressões a que estão sujeitos os mancais do virabrequim e as demais peças internas. A estrutura é constituída basicamente por duas partes ligadas por meio de parafusos: a superior chamada de cabeçote do motor e a inferior chamada de bloco do motor, que contém o virabrequim. Tanto o cabeçote como o bloco pode ser de ferro fundido, embora também se utilize o alumínio na sua fabricação por ser mais leve e permitir uma melhor dissipação do calor. Atualmente, quase todos os motores apresentam as válvulas no cabeçote. No cabeçote do motor existe, para cada cilindro uma câmara de explosão, um coletor de admissão, um coletor de escapamento, uma ou mais válvulas de escapamento, uma ou mais válvulas de admissão e um orifício com rosca para o alojamento da vela. O motor recebe a mistura gasosa através das válvulas de admissão e expele os gases resultantes da combustão através das válvulas de escapamento. O mecanismo de abertura e fechamento das válvulas situa-se normalmente na parte superior do cabeçote do motor.

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Entrevista sobre Câmbio e MotorAo Realizarmos uma visita à oficina Came, localizado no bairro de Pernambués. Elaboramos uma entrevista sobre

motor e câmbio com o mecânico (José Nilton Pereira) e uma estagiaria (Conceição Aurora Batista Dantas). Abordamos as seguintes perguntas, que foram respondidas com bastante sucesso:

Cambio:

O que é Câmbio Automotivo?

È Uma caixa de mudança, que serve para o deslocamento de veículos.

Quais são os tipos de Câmbios atuais no mercado?

Câmbio Mecânico, Câmbio Automático e Câmbio Semiautomático.

Quais são as vantagens?

Facilitação, conforto, segurança, maior durabilidade do motor e de todos os componentes da transmissão ( Caixa , Eixo , Diferencial , ETC...)

Qual tipo de Câmbio é, mas fácil para o manuseio?

O câmbio Automático, por ter bastante facilidade no uso.

Quais são as peças que compõe o Câmbio Automotivo?

Todas sem exceção, pois todas as peças são fundamentais Ex : 1ª Engrenagem, 2ª Engrenagem , 1ª Luva, 1° Tambor , Garfo , Caixa de satélite , planetária , ETC.

A tecnologia facilita a manutenção do Câmbio?

Facilita em todos os aspectos.

Quem foram os inventores do Câmbio?

O câmbio automotivo foi inventado por dois engenheiros brasileiros, José Braz e Fernando Lemos.

Motor:

Qual foi o Primeiro motor a circular?

O primeiro motor a circular foi a vapor.

Podemos Afirmar que o motor é a parte, mas importante de um veiculo?

Não, por que todo conjunto do veículo é importante.

Quando pode ocorrer o batimento do motor?

Falta de agua, falta de lubrificação e aquecimento.

Como podemos considerar um motor em um ótimo estado de uso?

Sem folga, sem batimento e medindo as taxas de compressão.

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Com quanto tempo devemos da manutenção em um motor automotivo?

“15.000 km”, rodado depende de cada montadora.

Qual é a importância do motor em um automóvel?

A importância é deslocar o automóvel, considerando o coração do carro com todo conjunto.

Quantas Partes possui um motor automotivo?

Bloco, eixo, pistão, cabeçote, válvula, comando, polias, volante do motor, alternador, etc.

Agradecimentos

Mecânica: Conceição Aurora Batista Dantas

Mecânico: José Nilton Pereira Dos Santos

Oficina: Came Serviços Automotivo

História do Automóvel

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ão houve um exacto momento na história do automóvel que se possa convencionar como o início desta grande invenção. Com efeito, os

primeiros automóveis que surgiram foram fruto de sucessivas aproximações e adaptações tecnológicas que, gradualmente, se foram desenvolvendo em torno de um objectivo comum: viajar rápido, com comodidade e, sobretudo, com um mínimo de esforço para os ocupantes e um máximo de segurança.

N

A auto-locomoção de veículos já havia sido demonstrada em 1769 por Nicolas Cugnot, na França, ao utilizar um motor a vapor para movimentar um veículo. No entanto, só com a introdução do motor de combustão interna a quatro tempos a gasolina em 1885, inventado por Karl Benz, na Alemanha, é que se começou a considerar a viabilidade de um veículo auto-propulsionado que

oferecesse as condições já mencionadas. A patente desta invenção data de 29 de Janeiro de 1886 em Mannheim. Contudo, apesar de Benz ser creditado pela invenção do automóvel moderno, muitos outros engenheiros, também alemães, pesquisavam simultaneamente sobre a construção de automóveis. Em 1886, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, em Estugarda, patentearam a primeira motocicleta, construída e testada em 1885 e, em 1886, construíram a primeira adaptação da carruagem para o transporte automóvel. Em 1870, o germano-austríaco Siegfried Marcus construiu uma carroça motorizada que, contudo, não passaria da fase experimental.

Décadas mais tarde, Henry Ford passaria a fabricar automóveis em série, destacando-se o Ford T, fabricado de 1908 a 1927, cujas vendas ultrapassaram os 16 milhões de unidades.

A invenção

Benz Velo, introduzido dez anos depois do primeiro automóvel Benz patenteado a 1885.Já no

século XVII se idealizavam os veículos impulsionados a vapor; Ferdinand Verbiest, um padre da Flandres, demonstrara-o em 1678 ao conceber um pequeno carro a vapor para o imperador da China. Em 1769, Nicolas-Joseph Cugnot elevava a demonstração à escala real, embora a sua aplicação tenha passado aparentemente despercebida na sua terra-natal, França, passando a desenvolver-se sobretudo no Reino Unido, onde Richard Trevithick montou um vagão a vapor em 1801. Este tipo de veículos manteve-se em voga durante algum tempo, sofrendo ao longo das próximas décadas inovações como o

O travão de mão, caixa de velocidades, e ao nível da

velocidade e direcção; algumas atingiram o sucesso comercial, contribuindo significativamente para a generalização do tráfego, até que uma reviravolta contra este movimento resultava em leis restritivas no Reino Unido, que obrigavam aos veículos automóveis a serem precedidos por um homem a pé acenando uma bandeira vermelha e soprando uma corneta. Efectivamente, estas medidas travaram o desenvolvimento do automóvel no Reino Unido até finais do século XIX; entretanto, os inventores e engenheiros desviavam os seus esforços para o desenvolvimento dos caminhos-de-ferro, as locomotivas. A lei da bandeira vermelha só seria suprimida em 1896.

Studebaker-Garford B 1908.

Experiências isoladas, realizadas em toda a Europa, ao longo das décadas de 1860 e 1870, contribuíram para o aparecimento de algo semelhante ao automóvel atual. Uma das mais significativas foi a invenção de um pequeno carro impulsionado por um motor a 4 tempos,

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construído por Siegfried Markus (Viena, 1874). Os motores a vapor - que queimavam o combustível fora dos cilindros, deram lugar aos motores de combustão interna, que queimavam no interior do cilindro uma mistura de ar e gás de iluminação. O ciclo de 4 tempos foi utilizado com êxito pela primeira vez em 1876, num motor construído pelo engenheiro alemão conde Nikolaus Otto.

A primeira patente do automóvel nos Estados Unidos da América foi concedida a Oliver Evans, em 1789. Mais tarde, em 1804, Evans demonstrou o seu primeiro veículoautomóvel que não só foi o primeiro automóvel nos EUA mas também o primeiro veículo anfíbio, já que este veículo a vapor dispunha de rodas para circulação terrestre e de pás para circulação na água

Oldsmobile 8 Convertible Coupé 1934.

O belga Étienne Lenoir construiu um automóvel com o motor de combustão interna a cerca de 1860, embora fosse propulsionado por gás de carvão. A sua experiência durou 3 horas para percorrer 7 milhas — teria sido mais rápido fazer o mesmo percurso a pé — e Lenoir abandonava as experiências com automóveis. O franceses reclamam que um Deboutteville-Delamare terá sido bem sucedido; em 1984 celebraram o centésimo aniversário desse automóvel.

É geralmente aceite que os primeiros automóveis de combustão interna a gasolina tenham surgido quase simultaneamente através de vários inventores alemães, trabalhando independentemente: Karl Benz construiu o seu primeiro automóvel em 1885 em Mannheim, conseguindo a patente a 29 de Janeiro do ano seguinte e iniciado a primeira produção em massa a 1888.

Pouco tempo depois, Gottlieb Daimler e Wilhelm Maybach, em 1889 em Estugarda, concebiam um veículo de raiz, descartando a típica carroça em função de uma carroçaria específica dotada de motor. Foram eles também os inventores da primeira motocicleta em 1886. Em 1885 eram construídos os primeiros automóveis no de quatro rodas propulsionados a petróleo, em Birmingham, Reino Unido, por Fredericl William Lanchester, que também patenteou o travão de disco.

Evolução do automóvelAlguns modelos célebres da indústria automobilística, entre populares e de luxo, destacando a evolução do design:

Trator de Artilharia de Nicolas Joseph Cugnot, considerado o primeiro veículo de autopropulsão construído pelo homem, por volta de 1770. Chegava a alcançar uma velocidade de 5 a 6 km/h e não possuía freios. Este veículo está em exposição no "Conservatoire des Arts et Métiers".

Fiat de 1899, com motor de 600cc, 3,5 HP, montado horizontalmente na traseira e era refrigerado a água. Ignição era por bateria e bobina. Tinha três velocidades. A transmissão era por uma corrente e diferencial, e tinha embreagem de couro.

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Veículo a vapor de Bordino, construído no Arsenal de Turim, em 1854. Consumia 30 kg de carvão por hora. O motor de 1 cilindro horizontal permitia uma velocidade e 8 km no plano.

Curiosidade

CARRO CARANGUEJO (ANDA DE LADO)

Quando a vaga é suficiente para caber o carro, mas não se pode estacionar porque não existe espaço para manobra, que é que você faz? Desiste, é claro, porque nossos carros não sabem andar de lado. Mas carro de inglês já sabe, e esse negócio de desistir quando a vaga só dá para o carro vai acabar com um invento: duas rodinhas, uma para cada roda de tração, ligadas ao carro acima do eixo por um mecanismo hidráulico. Baixadas, inclinadamente, erguem as rodas do carro cinco centímetros e ficam entre elas e o chão. Se você anda em primeira, o carro sai de lado para a direita e você entra na vaga. Depois, para sair, é só movimentar o carro em marcha a ré. Todo o mecanismo do inglês funciona com um botão no painel. A força hidráulica vem da bomba motriz de direção ou de uma bomba separada, adaptada ao carro. Ponto final na tortura de botar o carro numa vaga apertada, que termina sempre em para-choque amassado. Mas tem um problema: E se o carro da frente ou de trás não tiverem o mecanismo e o espaço para manobra for pequeno, e estes

carros forem sair antes? Uma bomba hidráulica faz com que a rodinha funcione.

Lançamentos 2014

Chevrolet Trailblazer terá versão LT com motor diesel e câmbio manual

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A Chevrolet acaba de lançar a linha 2014 da Trailblazer, mas, a marca não contou todas as novidades. Apuramos que o SUV ganhará em breve uma versão LT com motor diesel e câmbio manual de seis velocidades. Ainda não temos confirmação de preços, mas, a Trailblazer LT deverá ter preço na casa dos R$ 135 mil. A configuração de equipamentos será a mesma da S10 LT e será ofertada somente com sete lugares.

Os principais equipamentos são ar-condicionado com controle manual, direção hidráulica, limpador com temporizador e lavador elétrico do para-brisa, painel de instrumentos com computador de bordo com funções: autonomia, velocidade média, odômetro parcial, temperatura externa, cronômetro, consumo médio e consumo total em litros, trava da coluna de direção, chave canivete dobrável, com a função keyless (acionamento por rádio frequencia de alarme e travas elétricas), coluna de direção regulável em altura, vidros elétricos nas 4 portas com a função up/down express no lado do motorista, antena no teto, sistema de aúdio com quatro alto-falantes e rádio double din com CD Player, MP3, Bluetooth, entrada mini-USB e entrada auxiliar. No quesito segurança modelo virá com de freio a disco nas rodas dianteiras e tambor nas traseiras com ABS e EBD, airbag duplo.

Chevrolet Celta terá versão AdvantagePara dar algum atrativo ao Celta a Chevrolet lançará uma nova versão para o modelo. O nome será Advantage que já foi usado pelo finado Astra. Porém, diferentemente

do Astra que era uma versão mais básica do modelo no Celta ela será mais completa com direito a várias firulas no visual externo .Fazem parte das mudanças externas os faróis com máscara negra, retrovisores e frisos de portas pintados de preto, adesivo na coluna

B e a inscrição Advantage nas portas. No interior novo tecido dos bancos e o pacote mais completo com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricos, rádio, freios ABS e airbag duplo.

Fiat lançará série Sublime para Idea e Itália para Palio Fire

A Fiat lançará nos próximos dias séries especiais para Idea e Palio Fire. O monovolume contará com a série Sublime já presente no Linea e Grand Siena. O Palio Fire terá a série especial Itália que também já está disponível em quase toda a linha.

O Idea Sublime será baseado na versão Essence 1.6 16v e contará com câmbios manual e Dualogic. No visual externo frisos cromados, faróis com máscara na cor cinza metalizada, grade dianteira e retrovisores externos pintados em cinza metalizada, rodas em liga leve com pintura exclusiva. A cor será o branco kalahari como de Linea e Grande Siena.Já o visual externo do kit Itália para o Palio Fire é composto por faróis de máscara negra, rodas de liga-leve, adesivos na cor preta nas colunas da portas e a

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logo Itália. O kit ainda terá direção hidráulica, ar-condicionado, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas e o Kit HSD (airbag e ABS).

Peugeot 408 ganha novo câmbio automático na linha 2014

A Peugeot lança a linha 2014 do sedã 408 e a principal novidade é a aposentadoria do câmbio automático de quatro velocidades e a adoção de um novo de seis velocidades. O novo câmbio é da fabricante Aisin e é batizada de AT6. A transmissão já era usada pelas versões THP e estreou recentemente também no primo C4 Lounge da Citroën.As vendas começam em outubro. Confira abaixo os preços da linha 2014 do 408:

Peugeot 408 2014 Allure 2.0 manual: R$ 59.990 Peugeot 408 2014 Allure 2.0 automático: R$ 65.990 Peugeot 408 2014 Griffe THP: R$ 73.990

Novo Altima 2014 já pode ser reservado no site da Nissan

Começa a partir de hoje (3), as reservas para os interessados na nova geração do novo Nissan Altima 2014, que

chega ao Brasil no começo de novembro por 99.800.

O novo Altima 2014 terá versão única SL e vem com motor 2.5 quatro cilindros com 182 cv de potência, com câmbio

automático CVT Xtronic e três opções de cores: Preto, prata e branco.

A nova geração do Altima traz itens como o controle ativo de subesterço – que ajuda a manobrar o carro em curvas

– e as novas suspensões multibraços com amortecedores ZF Sachs. Já entre os itens de segurança, o modelo traz

alerta de pontos cegos, o aviso de mudança de faixa e o sensor que indica caso haja alguém atrás do carro ao dar

marcha a ré.

Quem estiver interessado em adquirir o

Altima 2014, as reservas podem ser feitas

em uma das 166 concessionárias da

Nissan ou pelo site.

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Novo Golf 2014 preço lançamento versões e equipamentos

A VW anuncia o preço e o lançamento do novo Golf 2014 no Brasil, o modelo 2014 chega em duas versões, Golf Highline 1.4 TSI e Golf GTI 2.0 turbo. As primeiras unidades serão importadas da Alemanha, depois do México, até ser nacional em 2015 produzido no Paraná junto com o novo Audi A3.

O preço do novo Golf 2014 Highline

parte de R$67.990 equipado com

motor 1.4 TSI com 140 cv e 25,5 kgfm

com câmbio manual de seis marchas,

já com câmbio automatizado DSG de

sete marchas custa R$74.990. O Novo

Golf GTI, embora não seja oficial o

preço segundo as concessionárias da

marca será a partir de R$94.990, equipado com motor 2.0 turbo de 220 cavalos de potência e 35,7 kgfm de torque,

sempre com transmissão DSG de seis velocidades.

O Golf 2014 Highline são quatro pacotes de equipamentos.

Standard – preço R$67.990; ar-condicionado digital de duas zonas e saída traseira, direção elétrica, sete airbags,

ESP, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro, sensor de chuva, volante multifuncional, controlador de

velocidade de cruzeiro, rodas de liga aro 16″, som com tela sensível ao toque de 5,8 polegadas e sistema start-

stop.Elegance – preço R$ 72.990; adiciona GPS, rodas de liga aro 17″, sistema de modos de condução, abertura

sem chave e partida por botão.Exclusive – preço R$ 82.990; adiciona bancos de couro com aquecimento, faróis de

xenôn e luz diurna de LEDs.Premium – preço R$ 92.990; adiciona banco com ajustes elétricos, detector de fadiga e

sistema Pro-Active, que prepara o carro para um impacto iminente.A transmissão automatizado DSG de sete

marchas é opcional para todas as configurações e custa R$7.000.

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Novo Honda Fit 2014 de última geração é lançado no Japão

A Honda anunciou esta semana o lançamento no

mercado japonês, o novo Fit 2014 de última

geração, que em alguns mercados é chamado de

Jazz. O Honda Fit que é sucesso de vendas em

vários países, começa a ser vendido no Japão em

três versões e três opções de motor, com preços

que variam (equivalente) de R$29.500 a R$45.300.

As configurações disponíveis são a F, L e S com

opção de tração 2WD ou 4WD. Nas versões de entrada, contam com motor 1.3 a gasolina de 100 cv e 12,1 de

torque, com câmbio automático CVT e segundo a Honda o consumo médio é de 26 km/l.Já o novo Fit 2014 mais

completos, como a versão esportiva RS, o motor é 1.5 i-VTEC de 132 cv e 15,8 de torque e o câmbio pode ser

manual de seis marchas ou CVT com borboletas no

volante.

Na versão híbrida, o motor 1.5, porém com ciclo

Atkinson e combinado a um motor elétrico i-DCD

que juntos gera potência de 137 cavalos. A

transmissão é automática de sete marchas DCT.

Chevrolet Impala 2014 pronto para vendas

Sedã chegará ao mercado norte-americano ao fim deste mês pelo valor de US$ 27.535 por Marcelo NogueiraAutoPressA Chevrolet confirmou que o Impala 2014, produzido na fábrica da GM, no Canadá, será posto a venda ao final deste mês. Quanto as características do modelo, nota-se um estilo mais esportivo, o que sugere não ser utilizado para frota. Outros destaques ficam para uma grade proeminente, rodas de liga leve de 20 polegadas, teto inclinado e luzes de led diurnas. No interior a cabine ganhou melhorias significativas,

com acabamento metálico e um sistema de áudio moderno. As opções incluem estofos em pele, iluminação ambiente e um sistema MyLink infotainment com uma tela de oito polegadas.Sob o capô, três motores diferentes estarão disponíveis, incluindo um 2.4-litros de quatro cilindros com 180 cv de potência, um 2.5-litros de quatro cilindros com 195 cv e, por último, um V6 de 3.6 litros com 305 cv de potência. O Chevrolet Impala 2014 terá preço a partir de US$ 27.535, equivalente a cerca de R$ 55 mil.

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Novo Santana chega em breve ao Brasil a partir de R$45 mil

Lançado em 1981, o Santana se tornou um ícone, sobretudo no Brasil. E agora, mais de trinta anos após o lançamento da primeira geração, o modelo volta aos holofotes na geração do século 21. Ele irá se posicionar no catálogo da Volks entre o Voyage e o Jetta, com a responsabilidade de substituir o cansado Polo Sedan.

O sedan compacto, com cara de médio, começa a ser produzido no mercado brasileiro até o fim do ano. Ele tomará o espaço da quase aposentada Kombi na linha de produção de São Bernardo do Campo (SP), e terá capacidade de produção de 50 mil exemplares ao ano. O início das vendas é prometido para o primeiro trimestre de 2014.

O Novo Santana tem tudo para conquistar a classe média brasileira, tanto pelo preço (R$45 mil iniciais) quanto pelo visual – que está completamente renovado e moderno. As versões, ao que tudo indica, serão três, indo de acordo com as nomenclaturas já conhecidas por aqui: Trendline, Comfortline e Highline. As transmissões serão de cinco marchas manual ou automatizada I-Motion, e, talvez, até uma automática com tecnologia Tiptronic.

Novo Fusion 2014 híbrido chega mais barato: 124.990 reais

Trazido do México, segunda geração do sedã chega na opção mais cara da gama

A Ford anunciou na noite desta segunda-feira o preço da versão híbrida do sedã Fusion de segunda geração, que chega às lojas até o fim deste mês, trazido do México. Ele custará 124.990 reais, 9.000 reais a menos que o híbrido da geração anterior, mas como a opção mais cara da gama Fusion 2014, a Titanium.

Renault Captur e Chevrolet Trax ganham cinco estrelas no teste do Euro NCAP

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O Euro NCAP (agência de segurança viária européia) realizou testes e aprovou com cinco estrelas no teste de impacto, dois utilitários compactos que podem vir.

O Euro NCAP (agência de segurança viária européia) realizou testes e aprovou com cinco estrelas no teste de impacto, dois utilitários compactos que podem vir ao Brasil: o Chevrolet Trax (que registrou 94 % de eficiência na proteção de adultos, 85% na proteção de crianças e 64% em relação aos pedestres) e o Renault Captur (atingiu 88% de eficiência na proteção de adultos – sendo o maior problema uma mínima segurança para o pescoço em um impacto traseiro –, 79% de crianças e 61% de pedestre. A versão testada foi a Trendy 1.0 litros).Alcançando o máximo de pontos

no teste de barreira lateral e frontal, o Trax também teve bons resultados no impacto frontal, contra lesões cervicais, por conta do assento ajustável e apoios de cabeça e no teste da cadeirinha, oferecendo segurança para crianças de 18 meses a 3 anos de idade.

A Evolução da Mulher no Mercado de trabalho

Este artigo trata sobre a evolução das mulheres no mercado de trabalho. Antigamente o marido era provedor do lar, e a mulher não precisava e não deveria ganhar dinheiro. Algumas faziam doces, borados e eram mal vistas pela sociedade. Mesmo assim algumas conseguiram transpor as barreiras de ser apenas esposa, mãe e dona do lar , ficou para átras a partir da decáda de 70 as mulheres foram conquistando um espaço maior no mercado de trabalho.

O mundo anda apostando em valores femininos, as mulheres ocupam postos nos tribunais, comandam tropas, perfuram poços de petróleo, plotam ônibus e etc.

É importante, no entanto ressaltarmos que a inserção da mulher no mundo do trabalho vem sendo acompanhada ao longo desses anos. Por elevado grau de discriminação, não só no que tange a qualidade das ocupações

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que têm sido criadas tanto no setor formal como no informal do mercado de trabalho, mas principalmente no que se refere á desigualdade salarial entre homens e mulheres.

Ana Rita, motorista da empresa Transol.

Entrevista realizada no dia 11/09/2013 com a motorista de ônibus Ana Rita da empresaTransol.

1°- Há quanto tempo você trabalha no ramo rodoviário?

R= Trabalho há 12 anos.

2° Como você se sente nesta profissão?

R= Me sinto bem realizada, pois sempre gostei de profissões pesadas.

3° Você sofre algum tipo de preconceito por ser motorista de ônibus?

R= No início sim, mais depois acostumei.

4° O que você está achando do trânsito da cidade?

R= Caótico.

5° Essa foi á área que você sempre quis trabalhar?

R= Sou realizada profissionalmente, mais pretendo fazer faculdade de serviços sociais.

6° Como você se sente em saber que o número de mulheres no setor automotivo está crescendo?

R= Fico satisfeita, em saber que as mulheres estão se interessando nessas áreas.

7° Você já sofreu algum tipo de violência no trânsito?

R= Sim, mais foi logo no início da vida trabalhista.

8° Quais são as dificuldades que você enfrenta no dia- a- dia como mulher?

R= Nenhuma, pois já estou acostumada a trabalhar nessa área.

9° Você pretende mudar de profissão?

R= Sim. Quando concluir a faculdade.

10° O que você faz para poder se acostumar a essa rotina?

R= Ter uma boa alimentação, dormir cedo e fazer exercícios físicos.

11° Quais são as opiniões dos seus colegas de trabalho em relação a ter uma mulher no volante?

R= Eles gostam, e me tratam com bastante carinho.

12° Você age com mais cuidados em saber que está fazendo o transporte de vidas?

R= Com certeza, a atenção é redobrada. A educação e a paciência são fundamentais.

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Entrevista elaborada e aplicada por: Júlia Modesto e Levi Santos.

Visita Técnica

Visita Técnica (FIORI)

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VISITA TÉCNICA (FIORI)

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‘Novo perfil profissional exige mais qualificação dos mecânicos

Aperfeiçoamento profissional deve ser constante (foto: divulgação SENAI)

No dia 20 de Dezembro, é comemorado o Dia do Mecânico, um profissional que mudou seu perfil nas últimas décadas. Para acompanhar as novas tecnologias, as empresas e os próprios consumidores exigem que o responsável pela manutenção de seus automóveis seja qualificado e possua uma postura profissional adequada.

A eletrônica embarcada é um exemplo de tecnologia que tornou a manutenção mais objetiva, mas que também passou a exigir dos mecânicos conhecimentos sólido em eletricidade e eletrônica veicular. "Nas concessionárias, não há mais mercado para quem não tem qualificação", relata o coordenador do núcleo automotivo e mecânica industrial do SENAI de São José, Ronaldo do Santo

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Duarte.

E nas pequenas oficinas, isso também tem se tornado praxe. "Os clientes sabem que se não há estudo e atualização, o profissional não vai saber resolver problemas com as novas tecnologias", completa Duarte. O especialista do SENAI explica que, para lidar com as novas tecnologias, como a injeção eletrônica, é preciso usar equipamentos especiais, que por sua vez exige profissionais preparados para operá-los.

A postura desse profissional também mudou. Estar com boa aparência, com roupas limpas, e saber se expressar bem passaram a ser exigências do ramo automotivo. Como conta o professor do SENAI, o mercado hoje exige que o mecânico trabalhe dentro

de padrões de qualidade, o que inclui seguir normas de limpeza e organização. "É raro ver profissionais sujos de graxa e ambientes sujos de óleo", diz.

A mudança no perfil do profissional também passa por sua habilidade de comunicação, essencial no atendimento ao cliente. "O bom mecânico precisa saber explicar um problema de forma simples e objetiva. Por isso, comunicações orais e escritas também fazem parte do nosso currículo", afirma Ronaldo Duarte. Com tantas mudanças, hoje o mercado valoriza aqueles que se aperfeiçoam constantemente. "Para quem se especializa, a remuneração é muito favorável. O mercado procura essas pessoas e ainda investe ainda mais na sua qualificação", garante o professor do SENAI.

Em um bate papo exclusivo, o presidente do Sindirepa-Sp, Antonio Carlos Fiola, fala da importância do treinamento, da atualização e da versatilidade para ser um bom mecânico, sem deixar de lado a excelência em atendimento e a organização

Revista O Mecânico: Qual o número de oficinas mecânicas formalizadas no Estado de São Paulo? E no Brasil? Antônio Carlos Fiola: Atualmente, temos no Estado o total de 14 mil oficinas contribuintes, sendo 2 mil associadas. No Brasil, o número de estabelecimentos de reparação chega a 87.804, número registrado até 2009, enquanto o número de empregos é de 687,5 mil. Esses dados não incluem

a rede de distribuição das montadoras (concessionárias).

O Mecânico: Em sua opinião, o nosso mercado está aquecido? Por quê? Qual o faturamento do nosso setor na Bahia ? Fiola: Nosso mercado está bastante aquecido, em primeiro lugar, por conta da expansão da frota e dos carros carros que estão saindo da garantia; em segundo, pela obrigatoriedade da inspeção veicular ambiental, e pela própria conscientização do motorista, com a ajuda da campanha Carro 100%. O faturamento das oficinas até o final de 2009 foi de R$ 23,5 bilhões.

O Mecânico: O que uma oficina precisa para ser uma associada? Qual o valor da mensalidade e quais os benefícios? Fiola: Para ser um associado, o empresário precisa ter CNPJ e vontade de crescer. O valor é de R$60,00 por mês e as vantagens são muitas, como descontos em produtos e softwares; convênio médico; cursos no SENAI e outros treinamentos em geral; assistência jurídica; representatividade política, junto ao poder público e à FIESP; acesso ao CDI (Centro de Documentações e Informações), a Revista O Mecânico, que todos os associados recebem sem custos, e outros quesitos do setor.

O Mecânico: As certificações são realmente essenciais para o sucesso do negócio? Fiola: Toda certificação vai além do certificado,

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acaba sendo um processo. O empresário tem que se preparar com para conquistar e depois dar continuidade. É uma grande atitude que vai no futuro gerar a melhora do mercado. Me arriscaria dizer que é sim um processo de qualidade, pois para cumprir os requisitos de uma auditoria tem que manter a oficina organizada, atendimento de primeira e profissionais capacitados. Na minha oficina, temos certificação do IQA e do Cesvi, por exemplo.

O Mecânico: E quanto às normas ABNT, qual a importância? Onde o mecânico consegue? Custam caro? Fiola: A utilização das normas na oficina é absolutamente necessária, uma das poucas obrigações legais para seguir o processo de reparação com segurança, qualidade e garantia, inclusive em questões judiciais. Essa é uma questão importante, que não tem o custo muito alto, muitas são até de graça, mas imprescindíveis. As normas podem ser conseguidas no site da ABNT (www.abnt.org.br), do Sindirepa-SP (www.oficinadeveiculos.com.br) e do SEBRAE (www.sebrae.com.br).

O Mecânico: O que o empresário precisa para ter o mínimo em sua oficina e trabalhar bem? Fiola: Tudo depende do que ele pretende em fazer, ou seja, do ramo em que ele atuar. O ideal é ter uma boa política de treinamento para ele e para os seus mecânicos, área de atuação bem definida, orçamentos bem elaborados e prestar bons serviços e um atendimento de excelência. Certamente vai precisar também das ferramentas adequadas para a realização do serviço, peças de boas marcas, garantia do serviço e profissionais capacitados. Estamos passando por mudanças em vários setores da sociedade, na reparação não é diferente. O cliente está mais exigente e a concorrência é acirrada.

O Mecânico: A questão da garantia de peças gera muita polêmica, principalmente, por conta das peças mais caras, que não são trocadas quando aparecem problemas. Como deve ser a postura do mecânico? Fiola: O primeiro passo é saber que peça está comprando, por isso é imprescindível utilizar produtos de bons fornecedores. E o varejista tem que ajudar na hora de conseguir a garantia, ou seja, repõe a peça depois discute se tem algum problema

ou não. Além disso, tem que tomar muito cuidado na hora da aplicação, para não causar nenhum dano à peça.

O Mecânico: Em relação às peças: genuínas ou originais? Quais as diferenças entre essas duas peças em relação à qualidade do serviço? Fiola: A peça que vai para a rede de concessionárias e para o mercado de reposição independente é a mesma. Uma indústria sistemista jamais vai fazer uma peça de segunda linha para vender para o independente, tanto que a garantia é a mesma para os dois casos. Mais uma vez é bom reforçar: genuína ou original não importa, contanto que seja de bons fornecedores.

O Mecânico: Existe muita demora para entrega de peças? Fiola: A maioria das peças faltantes são peças cativas e latarias, que só a montadora tem.

O Mecânico: Qual a sua dica para o mecânico em relação às peças piratas paralelas ou recondicionadas? Fiola: É muito importante falar sobre isso, pois a responsabilidade sobre a aplicação de peças no carro do cliente é do mecânico. Ele é que tem que discernir se a peça é boa ou não, é uma responsabilidade civil pela vida da pessoa. Além disso, aplicar um produto de baixa qualidade gera retrabalho, e tempo é dinheiro numa oficina. Muitas vezes por conta desse tipo de peça, o mecânico tem que fazer o mesmo serviço duas vezes e perde o valor da mão de obra. Uma das maneiras de identificar peças piratas é pelo preço, desconfie de produtos muito baratos.

O Mecânico: Muitas vezes o próprio cliente pede essas peças por serem mais baratas, o que fazer? Fiola: Juridicamente, tem que fazer um termo de responsabilidade e pedir para o cliente assinar, dizendo que está consciente que a peça é recondicionada e não oferece garantia. Essa é a única maneira do mecânico se resguardar.

O Mecânico: Outro mercado que vem se destacando é o de peças remanufaturadas, essas têm garantia de fábrica. Valem a pena? Fiola: Sim, as peças remanufaturadas pela fábrica com garantia são opções mais em conta para o serviço. Dessa peça o mecânico pode dar a garantia

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do serviço.

O Mecânico: A inspeção ambiental agora abrange todos os carros e está sendo estendida para outros estados, o que teoricamente traz benefícios para o mecânico. Mas como ele tem que se preparar para isso? Fiola: Um bom analisador de gases e um bom programa de manutenção preventiva para os clientes. Algumas empresas têm softwares que avisam quando o veículo precisa de reparo e em qual sistema, o que sai até mais barato para o cliente, que pode se programar para a manutenção. Esse seria o ideal. O reparador que tem essa cultura vai ter trabalho sempre e o cliente vai ter sempre o carro em ordem.

O Mecânico: Todo mundo sabe que treinamento é importante. Mas o mecânico que tem mais conhecimento, ganha mais? Fiola: Sim, ganha mais porque consegue estar mais preparado para arrumar mais carros, fazer diagnósticos mais rápidos. A oficina vai faturar mais e isso vai reverter para ele também. Hoje alguns mecânicos ganham comissão por serviço prestado, ou seja, o mais preparado pode fazer mais trabalhos. Um mecânico em média ganha na faixa de R$1.300,00 em São Paulo, mas esse valor pode ultrapassar os R$3.000,00 dependendo da experiência, do conhecimento e do seu rendimento. Sua performance pessoal influi muito nesse sentido: atender bem, ser versátil e organizado.

O Mecânico: Qual o piso salarial do reparador? Fiola: O valor é de R$ 792,00 para os mecânicos atendidos pela CUT e de R$ 797,00 aos segurados pela Força Sindical. Ou seja, a média é de R$

795,00.

O Mecânico: Cursos básicos e de atualização, como os do SENAI, devem ser pagos pelo patrão? Fiola: Não, deve ser pago meio a meio, em minha opinião. Desde que previamente estabelecido por ambas as partes.

O Mecânico: Onde buscar informações técnicas? Fiola: Em publicações como O Mecânico, nos balcões de peças, junto aos fabricantes e aos grupos de oficinas. Além disso, o Sindirepa-SP coloca a disposição dos associados o CDI, uma rica biblioteca técnica.

O Mecânico: O mercado mudou nos últimos 20 anos, hoje em dia qual é o perfil do mecânico ideal, em sua opinião? Fiola: O mecânico ideal é aquele profissional atento à tecnologia, sem esquecer o funcionamento dos carros menos tecnológicos. O bom mecânico é aquele que se atualiza e é versátil, sabe dirigir, consertar e delegar funções. Entende de mecânica, elétrica e informática. Está sempre uniformizado e trabalha num ambiente limpo e organizado, além disso, sabe ouvir o defeito do carro e passa para o cliente as informações de uma maneira simples. Esse é o mecânico que tem futuro e vai ter sucesso sempre.

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AGRADECIMENTOS

A DEUS

Pelo dom da vida, presença incontestável e demonstração de amor gratuito e infinito.

Ao Coordenador

Nós alunos do SENAI – Lapinha, turma 42239 (Manutenção Automotiva) agradecemos especialmente ao Coordenador Jorge Luís Santos Cordeiro, pelo exemplo de dedicação ao trabalho e orientação simples e clara. Um modelo de como um coordenador contemporâneo deve ser, não fugindo de sua origem e conceitos como respeito, educação, organização e seriedade. Muito obrigado pela chance de sermos seus alunos e tenha a certeza de que, a sua luta pela classe, que tanto segrega, como casta e amputa novas gerações, não é em vão. Que Deus ilumine seus caminhos, pois “quem acredita sempre alcança”.

Aos Docentes

Aos docentes, Vaniele Ribeiro, Alan Santos, Tamiles Assis, Luis Claudio, Ana Nery, Antonio Magno, Aline Megitó, Mardro Patriarcha, Bruno Emanuel, Ângelus Eufrates, Heron Pereira, a nossa eterna gratidão pelos ensinamentos transmitidos, sua imensa paciência em nos mostrar qual o caminho a ser seguido, em busca de uma nova realização profissional e pessoal, pelo convívio diferenciado e com ensinamentos descontraídos, fazendo assim transparecer a dinâmica em que o SENAI e o mercado de trabalho nos proporcionam.