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Revista Buildings 16ª edição
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BUILDINGS ANO 4 - EDIÇÃO 16 - 1º Trimestre 2012 www.buildings.com.br
Análise do mercado Classe A em São Paulo
São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Brasília - Salvador - Recife - Curitiba - Florianópolis - Porto Alegre
Bancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão
Espaços Corporativos Online
Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do PaísA partir desse trimestre confira as ofertas e informações de Brasília
Ed. MancheteRessurge como nova
proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco
no retrofit carioca“Nova Lei de Locações”Entenda o que mudou e como tem sido a realidade segundo os especialistas
A Ocupantes é a primeira e única empresa de Corporate Real Estate integrado focada exclusivamente no atendimento de usuários finais, seja para espaços para escritórios, varejo ou industrial.
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Ou ligue e fale diretamente com a liderança de negócios da empresa:Alan Roger: (11) 5182-3455 r. 213 - [email protected] Bruce Lorimer: (11) 3042-9793 - [email protected]
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DESCuBRA A DIFERENÇA DA “REPRESENTAÇÃO CORPORATIvA”
www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online
A indústria da construção civil e o mercado imobiliário no País se mantiveram em pleno aquecimento no ano de 2011. Não só pela própria expansão das empresas que necessitam cada vez mais de novos edifícios para reorganizar suas
instalações, mas também, pelo novo olhar em certas regiões que estavam esquecidas e, que agora, estão passando por um grande movimento de revitalização. Outra tendência deste mercado, é a busca por empreendimentos focados na sustentabilidade com a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Nesta 16ª edição da Revista Buildings trazemos matérias que apresentam como o mercado se comportou em dois anos e as novidades que ele apresenta. A capa desta edição traz o novo marco dos retrofits feitos em imóveis no Rio de Janeiro: a revitalização do antigo Edifício Manchete. Projetado por um dos mais importantes arquitetos brasileiros, Oscar Niemeyer, o prédio se transformará em um dos mais modernos e sustentáveis empreendimentos cariocas, sem perder sua identidade. O entrevistado desse trimestre é o superintendente de desenvolvimento da São Paulo Urbanismo, Vladir Bartalini, que fala sobre os CEPACs e a Operação Urbana na região da Faria Lima. As mudanças do mercado imobiliário, quais regiões receberam mais empreendimentos, quais empresas estão ocupando esses edifícios, o porquê das
mudanças de preferência por regiões e aquelas que sempre mantiveram conglomerados de um mesmo segmento e que agora estão perdendo para outras regiões em São Paulo. Esses serão os números e os argumentos mostrados na matéria principal, que revela tendências mobiliárias já iniciadas em 2008 e que se confirmaram em 2011. Também abordamos o crescimento no setor de construção sustentável que avançou consideravelmente em 2011. Cada vez mais, o número de empreendimentos que recebe o selo sustentável LEED aumenta. Temos um texto especial sobre a vinda para o Brasil da Royal Institutional of Chartered Surveyors (RICS), que atua na organização de profissionais do setor imobiliário e já conta com 20 membros no País. Por fim, a Revista Buildings e o portal já contam com as informações do mercado imobiliário de Brasília. Isto enriquece ainda mais o banco de dados do Portal Buildings, que já virou referência em pesquisas do setor. Aproveitando a tendência das redes sociais, o Buildings já possui seus perfis no Facebook e no Twitter (@buildings). As pessoas podem acompanhar as notícias e comentários do mercado imobiliário corporativo, e o número de seguidores vem aumentando a cada dia.
Boa leitura!Fernando Libardi
04
Fernando LibardiSócio-diretor
www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online
Editorial
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rique
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Buildings mapeia o mercado imobiliário corporativo de Brasília,confira as ofertas e as informações
www.buildings.com.br Espaços Corporativos Onlinewww.buildings.com.br Espaços Corporativos Online05
ConteúdoMunicípiosSão PauloRio de JaneiroBarueriABCDOsasco
Salvador
Recife
Curitiba
Florianópolis
Porto Alegre
Brasília
Portal Buildings.com.brEd. com lajes acima de Total de edifícios
Todos 2.171500 m² 534Todos 60Todos 112300 m² 4
400 m² 49
Todos 110
300 m² 57
300 m² 45
300 m² 45
Todos 310
Universo 3.572
Revista BuildingsEd. com lajes acima de Total de edifícios
500 m² 631500 m² 534300 m² 59300 m² 62300 m² 4
400 m² 49
300 m² 57
300 m² 57
300 m² 41
300 m² 45
300 m² 262
Universo 1.741
BUILDINGSDiretor Geral
Fernando Libardi
Redação e RevisãoHablar Comunicação
Carmen Rey - MTB 41.922Juliana Lauar
Projeto Gráfico e Produção Fernando Libardi e Henrique Lima
Coordenadores de PesquisaGerson Rodrigues e Patricia Abreu
PesquisaAlex Oliveira, Edilson Viana, Jessica Lecca,
Matheus Soares, Otávio Souza, Roberta Silva e Tiago Fernandes
Consultores ComerciaisFernando Didziakas, Henrique Lima
e Roberto Perniciotti
FotografiasAgencia Kapta, EyeSky, Daniel Madsen,
Henrique Lima e Jorge Hirata
Colaboraram nesta ediçãoBruce Lorimer, Fernando Silva Moreira Santos,
José Jardim Junior, Marcelo José Lomba Valença, Marcos Alves, Marcos Casado, Marina Torquato,
Martín Andrés Jaco, Renato Vasconcelos, Rodrigo Borelli, Rogério dos Santos Cardoso, Rossana Fernandes Duarte, Thomas Govier,
Verônica Mayer e Vladir Bartalini.
Impressão e AcabamentoMargraf Editora e Indústria Gráfica Ltda
Tiragem / Periodicidade10 mil exemplares / Trimestral (2012)
Para receber a Revista Buildings em seu escritório cadastre-se em www.buildings.com.br/revista
Para receber o Buildings News em seu e-mail cadastre-se em www.buildings.com.br/noticias
Dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: [email protected]
Anúncios, envie um e-mail para: [email protected]
Fechamento das informações de pesquisa em ofertas e estatísticas deste trimestre: 01/12/2011
@
www.buildings.com.brAcesse o Portal Buildings para obter maiores informações das ofertas do mercado imobiliário
corporativo.
Rua Alexandre Dumas, 1601 - 12º andar - Cj. 121, Ch. Santo Antônio, 04717-004, São Paulo, SP
Tel.: (11) 5181-4369
“Entre aspas”
“O conteúdo que a Revista e o Portal Buildings oferece ao seus leitores é muito diferenciado, porque além de informar seus leito-res serve também como uma importante ferramenta de acompa-nhamento do mercado. E para uma agência de comunicação como a nossa, que precisa estar atenta ao que acontece no dia a dia de vários setores da economia para oferecer as melhores oportunida-
des aos nossos clientes, isso é fundamental.”
Gustavo Sígolo Diretor Comercial da Agência DPI
“Quem é sério e respeitado no mercado imobiliário age sem informações consistentes?
A Revista e o Portal Buildings edificaram-se como referencia em Real Estate Corporativo pelo conteúdo exposto, filtrado por analistas expe-rientes e ponderados. Só isso já seria relevante, mas a publicação vai além: norteia a formação de profissionais e auxilia a equipe de pesqui-sa da Dworking na conferência das informações que são utilizadas nos
nossos relatórios de mercado.”
Isabela Dora Costa Monastersky Diretora de Pesquisa, Consultoria e Avaliação da Dworking
“A AOS-Studley está presente em mais de 20 países, com sede na Europa e nos Estados Unidos e agora com a filial Brasil precisava de uma ferramen-ta que trouxesse agilidade e abrangência nacional para o atendimento de seus clientes corporativos. Encontramos no Portal Buildings um importante complemento de pesquisa aos trabalhos já desenvolvidos internamente e hoje
conseguimos emitir relatórios e apresentações no timing destes clientes.Além do clipping de noticias, a Revista é muito completa com seus cases de sucesso, dados estatísticos dos principais centros de escritórios do Brasil nos
auxiliando a gerar novos negócios e soluções criativas.”
Rosângela Dower StabileDiretora da AOS-Studley Brasil
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Infiniti e o escritório SI Design, ambos da Itália,
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De estações completas de trabalho a cadeiras,
poltronas, balcões de recepção, armários,
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gerência e diretoria, na Alberflex todos os
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seu espaço. seu jeito.
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Sumário
Ofertas60 São Paulo
61 Barra Funda 61 Berrini 62 Centro 63 Chácara Santo Antônio 63 Faria Lima / Itaim Bibi64 Marginal Pinheiros65 Moema / vila Mariana65 Paulista66 Pinheiros / Perdizes67 Santo Amaro
60
68 Alphaville / Tamboré 76 Brasília78 Salvador 79 Recife80 Curitiba 81 Florianópolis82 Porto Alegre
70 ABCD70 Osasco71 Rio de Janeiro
71 Barra da Tijuca73 Botafogo73 Centro75 Copacabana
Entrevistavladir BartaliniCEPACs e a Operação Urbana na região da Faria Lima
MercadoAnálise do mercado Classe A em São PauloBancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão. Indústrias química e petroquímica despontam como novo segmento de destaque
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Capa - Edifício MancheteRessurge como nova proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco no retrofit carioca
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Técnica30“Nova Lei de Locações”
Green Buildings34Em 2011 certificação LEED cresceu 170% em relação a 2010 e diversifica seu uso no Brasil
Confira as faixas de preços de locação e dados do Portal Buildings.com.br
Edifícios em construção em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades
Estatísticas44 Atividade Construtiva46
Especial40Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do País
Especial38RICS abre escritório no BrasilPosição do Brasil no mundo imobiliário demanda padrões internacionais
67 vila Olímpia68 Outras Regiões
75 Lagoa76 Outras Regiões
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Em pesquisa realizada pelo Portal Buildings, através de seu perfil no Facebook, os usuários escolheram
o Rochaverá como o melhor edifício de São Paulo. O empreendimento ficou na li-derança com 46% dos votos, no segundo lugar aparece o Faria Lima Square com
19%, seguido do Eldorado Business Tower em terceiro com 9%, e do CENU Torre Norte com 5% da votação. Muitos usuários ressaltaram as características do empreendimen-to para chegar a essa escolha. Entre os comentários estão elogios desde a
arquitetura moderna até o certificado LEED Green Building. “O Rochaverá é especial em todos os detalhes, desde o piso eleva-do em granito nas áreas comuns aos elevadores de alta performance e sua arquitetura diferenciada”. “Sem dúvida alguma o Rochaverá é o melhor edifício Corporate do País, e está entre os melhores do mundo, projeto Aflalo & Gasperini Arquitetos, ganhou um prêmio em Londres pelo seu projeto de sustentabi-lidade, certificação LEED Gold, pelo U.S. Green Building Council, isso é um Triple A de verdade” O empreendimento, que fica ao lado do MorumbiShopping, já possui três torres totalmente ocupadas e entre-ga sua quarta torre, a Crystal Tower, no início de 2012, com 53.400 m² de área locável, com lajes de 1.600 a 2.000 m², distribuídas em 32 andares. n
Rochaverá é eleito o melhor edifício de São PauloCurta o Buildings
no Facebook
Rochaverá
Faria Lima Square
Eldorado Business Tower
CENU Torre Norte
46%
19%
9%
5%
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MESMO ANTES DA ENTREGA, A CRYSTAL TOWER JÁ É UM SUCESSO DE LOCAÇÃO, O QUE FAZ DO ROCHAVERÁ O PRINCIPAL COMPLEXO CORPORATIVO DO BRASIL.
Comercialização:R e a l i z a ç ã o :
O complexo:
• 100% de ocupação nas torres prontas
• Green Building
• Autossufi ciência energética
• Planta efi ciente
• Ao lado dos Shoppings Morumbi e Market Place
• 3750 vagas de estacionamento
2012 VAI COMEÇAR MELHOR PARA OS NOVOS OCUPANTES DA CRYSTAL TOWER.
DESEJAMOS UM ANO DE MUITAS REALIZAÇÕES!
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Capa
A BR Properties resgata o passado glorioso do Edifício Manchete e renova-o totalmente com tecno-
logia atual e características sustentáveis, preservando a identidade deste marco da cidade do Rio de Janeiro. Construído em 1965, o edifício serviu de sede para a extinta rede de tele-visão Manchete e de todos os veículos ca-riocas da Bloch Editores. O prédio tem um valor arquitetônico muito grande, pois foi projetado por ninguém menos que Oscar Niemeyer. Já o projeto paisagístico fo i de-senhado por Roberto Burle Marx. O edifício está localizado em uma das regiões que mais carregam a história da cidade: o bairro da Glória, na zona sul. Lo-calizado entre o bairro da Lapa e os bairros do Catete e do Flamengo, até os anos 30 foi considerado um fiel reduto parisiense carioca com modelos arquitetônicos e urbanísticos inspirados nos traços da Cidade Luz. Hoje o bairro compõe uma paisagem urbana de for-ma harmônica entre a arquitetura clássica e os modernos edifícios comerciais. Aproveitando essas características
da região, o Edifício Manchete fica de frente para a praia do Flamengo, além da excelente localização na Rua do Russel, com facilida-de de acesso a todas as regiões da cidade e completa infraestrutura de transporte públi-co, próximo ao aeroporto Santos Dumont, restaurantes, hotéis, bancos e comércios.
Necessidade de uma equipe multidisciplinar
Desenvolver um projeto imobiliário desde a escolha do terreno até a entrega do edifício é um grande desafio. Porém, revi-talizar um edifício que já está de pé, requer um conhecimento técnico e uma engenharia ainda mais complexa. Existem limitações de áreas, dificuldades de adaptar o antigo à um projeto com eficiência tecnológica e opera-cional. A dificuldade é ainda maior quando a visão é transformar um edifício, até então abandonado, em um Triple A com certificado LEED Green Building. Para viabilizar esses projetos, a BR Properties possui uma equipe multi-disciplinar capaz de solucionar todos esses
desafios com sua própria energia e experti-se. Entre os envolvidos no projeto do Edi-fício Manchete estão Martín Andrés Jaco, diretor de investimentos, responsável pelas aquisições e pela gestão comercial da car-teira da BR Properties, Rodrigo Borelli, gerente de locações da empresa, Rogério dos Santos Cardoso, gerente de investi-mentos e responsável pela área de desen-volvimentos e sustentabilidade, sendo um dos quatro LEED AP (Profissionais Acre-ditados pelo LEED) da BR Properties, José Jardim Junior, project manager do proces-so operacional, foi responsável por todo o retrofit do edifício, além de contar com a participação dos escritórios de arquitetura de Niemeyer e paisagismo de Burle Marx.
Projeto de retrofit
Adquirido em 2010, a BR Proper-ties iniciou as obras visando resgatar todo o valor que pertencia ao prédio e torná-lo novamente operacional. O objetivo era fa-zer do Edifício Manchete um Triple A com certificado LEED (Leadership in Energy
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Edifício MancheteRessurge como nova proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco no retrofit carioca
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and Environmental Design). Entregue no mês de dezembro, essa grandiosa obra coincide com o aniversário de cinco anos da fundação da empresa. Hoje, a BR Properties é a maior empresa de imóveis comerciais do País, com uma carteira superior a 1,2 milhão de m² de área locável, avaliada em mais de R$ 5 bilhões, e menos de 1% de taxa de vacância, segundo o diretor de investi-mentos da empresa, Martín Andrés Jaco. O projeto foi cuidadosamente elaborado. Para José Jardim Junior, supe-rintendente de Engenharia, a obra apresen-tava como obstáculo a estrutura antiga do edifício e seu tombamento pelo patrimônio histórico, o que potencialmente limitaria as modificações necessárias. As mudanças começaram com a substituição de 100% das esquadrias e vi-dros da fachada por materiais modernos e certificados, respeitando sempre a arqui-tetura original. Esse investimento propor-ciona que apenas a luz passe pelas janelas, impedindo a entrada do calor e minimizam o uso de ar condicionado dentro dos escri-tórios e energia em geral, diminuindo os custos operacionais futuros. Outros destaques são: a instalação de pisos elevados em todos os andares de escritórios, que permite flexibilizar as altera-ções de layout e atualizações de todo tipo de tecnologia e a instalação de ar condicionado do tipo VRF. Também foi instalado um forro
15
modular, que possui um sistema termoacús-tico fabricado em fibra mineral, resistente a alta umidade do ar e da temperatura. O Edifício Manchete também ganhou a instalação de sete elevadores com gerenciamento do tráfego de passa-geiros e sistema de antecipação de desti-
nos e chamadas, com capacidade variando entre 14 e 16 pessoas. A novidade nesta obra de retrofit foi a incorporação de um estacionamento amplo e moderno dentro do empreendi-mento. Em se tratando do Rio de Janeiro, o diretor de investimentos da BR Properties,
“Todas essas experiências em retrofit da BR Properties foram fundamentais para o desenvolvimento da obra e sua prática no
Edifício Manchete, no Rio de Janeiro, que ganhou em excelência e em tecnologia de ponta, além de ter um dos projetos de
sustentabilidade mais avançados.”
José Jardim Junior / Rodrigo Borelli / Martín Andrés Jaco / Rogério dos Santos Cardoso
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Martín Andrés Jaco, afirmou que a taxa de estacionamento está acima da média do mercado com uma vaga para cada 80 m². Foi construído um edifício garagem com 12 pavimentos e 303 vagas, resultando assim em uma relação de vagas/garagem por m² única para prédios situados no bairro. Este pavimento tem quatro elevadores para veículos localizados no Deck Parking. O suntuoso Teatro Manchete den-tro do edifício foi totalmente restaurado e manteve as características principais do ambiente, que na década de 60 teve no seu palco os mais importantes artistas brasilei-ros. Sua capacidade é de aproximadamente 400 pessoas e poderá também ser utilizado pelas empresas como auditório. A principal preocupação da em-presa nesse retrofit era que toda a obra fosse pensada e projetada para que todos os re-cursos fossem sustentáveis e estivessem de acordo com a certificação feita pelo LEED. Partindo deste princípio, todas as madeiras retiradas do edifício foram reutili-zadas. Além de captação da água das chuvas para ser usada, depois de tratada, nos banhei-ros de todos os andares e para irrigação. Na área de energia, foram instala-das luminárias de alta eficiência energética
e de baixo consumo, além do ar condicio-nado de última geração do tipo VRF (volu-me de refrigerante variável). O diferencial desse ar condicionado é a forma com que foi projetado seu uso dentro do edifício. Cada área em cada andar terá seu uso inde-pendente do restante do prédio. É possível utilizar o sistema de refrigeração do ar em apenas uma sala, enquanto o restante se mantém desligado. O empreendimento terá auto su-ficiência energética, pois é dotado de sis-temas de geração de energia, através de geradores dimensionados para atender a 100% da carga do edifício, tanto das áreas comuns quanto das privativas. Cada andar terá seu próprio quadro de luz, o que ga-rante o controle e a locação de custos de acordo com a utilização da energia. Mesmo com todas essas inter-venções no Edifício Manchete, a obra de Oscar Niemeyer, vitrais Marianne Peretti e o projeto paisagístico do artista Roberto Burle Marx foram preservados e restaura-dos. José Jardim Junior explica que para ressaltar ainda mais a fachada projetada pelo arquiteto, foi feita uma iluminação es-pecial com led controlada pela central de administração do edifício.
Capa
www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online16
Mudanças para o bairro da Glória
O retrofit do Edifício Manchete trouxe uma revitalização ao bairro, que en-tre outras mudanças, está tendo a reforma do Hotel Glória e todo o comércio um pou-co esquecido na região. Projetado para estar em uso 24 horas, o edifício irá beneficiar as pessoas que moram nas suas redondezas, atrain-do mais comerciantes, aproveitando a infraestrutura de transportes públicos já existentes e intensificando a segurança para todos os que moram no perímetro do empreendimento.
Momento imobiliário carioca
O Rio de Janeiro está passando por um forte aquecimento imobiliário. De acordo com Martín, metade do portifólio de escritórios da BR Properties se encontra na capital carioca, com 100% de ocupação. Porém, a cidade enfrenta o pro-blema de poucas ofertas de terrenos dis-poníveis para a construção de novos em-preendimentos, dificuldade em se obter aprovações de novos projetos, uma grande demanda de empresas que estão mal loca-lizadas e um estoque de edifícios velhos e a necessidade de ampliar grandes espaços. Para isso, a alternativa encontrada para driblar esses percalços e oferecer novas oportunidades para empresas que necessi-tam expandir suas sedes é o retrofit. A área locável do Edifício Manchete equivale a aproximadamente 28 mil m², sendo que cada laje possui uma área ao redor de 1.700 m², podendo ser dividido em 900 m² e 1.000 m², comportando até duas empresas por andar. O gerente de locações, Rodrigo Borelli, explica que um dos pontos relacio-nados a metragem de cada andar é a flexi-bilidade que o edifício garante para as em-presas. Ainda, explica Rodrigo que muitas
www.buildings.com.br Espaços Corporativos Onlinewww.buildings.com.br Espaços Corporativos Online17
empresas ofereceram propostas para locar áreas no Edifício Manchete, pois, além das excelentes qualidades técnicas, todas que-riam estar associadas a imagem que o pré-dio representa. “Tivemos tempo para esco-lher aquelas que se adequavam melhor ao edifício. A procura foi de todos os setores, tivemos desde de bancos até empresas de óleo e gás”, complementou. Aproveitando o bom momento carioca e a alta demanda, a BR Properties entrega um novo Edifício Manchete com aproximadamente 90% de ocupação, sen-do ocupado por duas empresas do ramo de óleo e gás. A primeira, a Statoil Brasil, assinou contrato de locação no final de ou-tubro para uma área ao redor de 14.500 m² e a segunda empresa, a BP Energy, assinou o contrato em dezembro para locação de uma área de aproximadamente 9.000 m².
Os primeiros retrofits
Apesar do retrofit feito no Edifício Manchete ser o principal, por se tratar de um empreendimento voltado para a Classe A e todo o desenvolvimento ser bastante di-ferenciado e com tecnologia de ponta, ou-tros retrofits vieram como pioneiros. O diretor de investimentos, Martín Andrés Jaco, relembra outras experiências com esse tipo de obra. O primeiro dessa li-nha foi o edifício Henrique Schaumann, em São Paulo, um prédio antigo onde no pri-meiro retrofit foram feitos os reparos de hi-dráulica, elétrica, elevadores, fachada, além da criação de um subsolo adicional, que dobrou o número de vagas no local. Feito isso, foi possível locar em 100% o prédio. A segunda fase do retrofit já foi iniciada e irá contar com mudanças no ar condicionado, na entrada o edifício e outros acessos. O segundo foi o Torre Nações Unidas, feito na própria sede da empre-sa, localizado na Avenida Nações Unidas,
zona sul de São Paulo. Martín Jaco relembra que há um ano e meio o prédio tinha até quatro an-dares ocupados, com valor de locação em torno de R$ 40/m², espaços mal aproveita-dos e nenhum acesso entre o shopping e o edifício. Após as obras e a ligação com o shopping, em seis meses o edifício já esta-va totalmente locado, com o último valor de locação próximo a R$ 90/m². Rogério dos Santos Cardoso, ge-rente de investimentos, complementa que a sede também se preocupou com a infra-estrutura dos ocupantes. Por isso, foram construídas quadras de tênis e de futebol, para que os usuários pudessem aproveitar
seu tempo no prédio não só com o trabalho diário. O edifício tem uma alta rotativida-de de usuários por também abrigar a Fun-dação Getúlio Vargas e, pensando nisso, alocaram uma unidade da doceria Ofner no hall do edifício, sendo considerada uma das melhores unidades da rede. Todas essas experiências em retrofit da BR Properties foram funda-mentais para o desenvolvimento da obra e sua prática no Edifício Manchete, no Rio de Janeiro, que ganhou em excelên-cia e em tecnologia de ponta, além de ter um dos projetos de sustentabilidade mais avançados. n
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Entrevista
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Vladir BartaliniTrabalha desde 1990 na EMURB (atual São Paulo Urbanismo), onde ocupou os cargos de Gerente de Operações Urbanas, de 2005 a 2008, e Gerente de Desenvolvimento, de 2009 a 2010. Atualmente é Superintendente de Desenvolvimento e coordena a proposta de revisão da Operação Urbana Água Branca, e a preparação das propostas das Operações Urbanas Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu. Formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de São Paulo,em1986.
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Foto
: Joã
o Lu
iz/S
EC
OM
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O que é um CEPAC (Certificado de Po-tencial Adicional de Construção)? Os CEPACs são títulos mobiliá-rios emitidos pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) utilizados como meio de pagamento de contrapartida para a ou-torga de Direito Adicional de Construção dentro do perímetro de uma Operação Ur-bana Consorciada. Cada CEPAC equivale a determinada quantidade de m² para utili-zação em área adicional de construção ou em modificação de usos e parâmetros de um terreno ou projeto. As emissões de CEPACs são re-gidas pelas determinações contidas na Instrução 401 da Comissão de Valores Mo-biliários (CVM), que regulamenta a emis-são dos títulos, as responsabilidades pelo acompanhamento das Operações Urbanas Consorciadas e indica a forma de exercício dos direitos assegurados pelos CEPACs.
Como funciona a compra de um CEPAC? É feita apenas por meio de leilão? Existe um lance mínimo? Como é definido esse lance? Quem pode participar do leilão e como se obtém mais informações? Em conformidade com a legis-lação vigente, as leis específicas de cada Operação Urbana devem estabelecer um valor mínimo de CEPAC. São duas as possibilidades de compra de CEPACs. A primeira é realizada por meio de ofertas públicas de distribuição no Mercado de Balcão Organizado da BOVESPA. Qual-quer munícipe pode participar, desde que se utilize para tanto de uma Corretora de
Valores cadastrada na BOVESPA. O valor de aquisição é determinado, portanto, pelo próprio mercado, obedecendo a lei da de-manda e oferta. Entre as exigências a serem cumpridas, determinadas pela CVM, está a divulgação antecipada do leilão no Diário Oficial do município e ainda em jornais de grande circulação, para que qualquer mu-nícipe tenha conhecimento do mesmo. A segunda possibilidade é que, uma vez adquiridos em leilão, os CE-PACs podem ser negociados livremente no mercado secundário, até que sejam vinculados a um lote dentro do períme-tro da Operação Urbana Consorciada. Entende-se por mercado secundário a transferência dos CEPACs por pessoa física ou jurídica, formalizada pela ins-tituição financeira que realiza o registro de todos os títulos negociados. Os CEPACs também podem ser utilizados como meio de pagamento pela PMSP das intervenções contratadas, pro-cesso conhecido como “colocações priva-das”. Neste caso, o valor do CEPAC será aquele negociado no último leilão realiza-do, reajustado pelo Índice de Edificações em Geral, publicado mensalmente pela Se-cretaria Municipal de Finanças no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, tendo como base o preço realizado no último leilão.
Na região da Faria Lima, qual era o es-toque máximo permitido anteriormente e qual é o estoque máximo novo? O estoque máximo permitido é da 1° lei, de 1995 (2.250.000 m²). Em 2004,
quando foi aprovada a Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL), foram descontados os 940.000 m² já utilizados. O limite então passou a ser de 1.320.000 m². São objetos distintos os estoques residenciais e não residenciais da OUCFL e os CEPACs. É preciso esclarecer que o estoque da Operação Faria Lima não foi alterado, permanece o que consta na sua lei original. Existe um projeto de lei tramitando na Câmara, propondo a emissão de 500 mil novos títulos, mas esse projeto ainda não foi votado. A emissão desses novos títulos ob-jetiva a vinculação de CEPACs utilizando o estoque existente, nada será acrescido. Por que houve essa liberação de mais m² na região se nós vemos que o trânsito está cada vez mais complicado? Não houve a liberação de mais m², os estoques permanecem os mesmos. Com relação ao trânsito, algu-mas considerações devem ser feitas. A região determinada pelo perímetro da OUCFL é dotada de excelente mo-bilidade, com corredores de ônibus e a implantação da Linha 4 do metrô. Jus-tamente por ser a região dotada dessa infraestrutura é que se propõe o aden-samento da área. Vale ressaltar também que a destinação dos recursos é para fi-nanciamento de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Con-sorciadas, entre elas a OUCFL. Nesse contexto, destacamos que intervenções como novos corredores de ônibus, ciclo-vias, a implantação do Boulevard JK, a
CEPACs e a Operação Urbana na região da Faria Lima
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1 Leia mais na 6ª edição da Revista Buildings, na matéria “A Legislação do desenvolvimento municipal” (Pág. 08).
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continuidade das intervenções no Largo da Batata, construções de Habitações de Interesse Social (HIS) para moradores das favelas Coliseu e Panorama, novos investimentos em linha de metrô estão previstas e constituem em melhoras sig-nificativas no viário local.
Pra onde se destina a verba arrecadada com os CEPACs? A verba é utilizada para melhorias na região? Quais são os prazos de entrega dessas melhorias na região? A OUCFL tem um plano de obras, que consta na sua lei específica. Na medida em que a arrecadação é re-alizada, executam-se as intervenções prioritárias dentro desse plano, sempre contando com a anuência do Conselho Gestor da OUCFL para tanto. Os prazos variam, dependem do tipo de interven-ção, do tempo da licitação para contra-tação de projetos, do período estipulado para realização desses projetos, da lici-tação das obras e, finalmente, do prazo de execução da obra, estabelecido no edital de licitação. A Prefeitura, por meio da São Paulo Urbanismo, coordenadora das Ope-rações Urbanas Consorciadas, realiza as emissões de CEPACs para o financiamen-to de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Consorciadas. As intervenções e suas características são de-finidas pelo Grupo de Gestão da Operação Urbana Consorciada. Os recursos obtidos com as dis-tribuições públicas de CEPAC se destinam exclusivamente ao pagamento das inter-venções aprovadas pelo Grupo de Gestão.
A Caixa Econômica Federal é responsável pela fiscalização do emprego dos recur-sos e pelo acompanhamento das referidas Intervenções, assegurando a suficiência e veracidade das informações prestadas pelo Município ao mercado Vale ainda ressaltar que a emissão de CEPACs está sempre relacionada a um conjunto de obras que constam da lei es-pecífica da Operação Urbana e a quantia arrecadada terá, necessariamente, que ser usada nessas obras.
Quanto já foi arrecadado e quanto ainda se pretende arrecadar com o CEPAC Fa-
ria Lima? Quanto já foi investido e quan-to ainda se pretende investir na região? Para consultar quanto já foi gasto na OUCFL seguem tabelas abaixo. Os investimentos que ainda serão realizados têm como objetivo concluir o plano de obras previsto na lei. O montante da arrecadação com a venda dos títulos a serem emitidos depende do valor que será alcançado no leilão.
A Prefeitura pretende emitir mais CEPACs em outras regiões? Não há previsão da emissão de CEPACs em outras regiões, mas quan-do forem aprovadas as novas Opera-ções Urbanas, haverá a possibilidade de emissão de CEPACs destinados ao custeio das intervenções a serem espe-cificadas na lei correspondente, que vier a ser aprovada na Câmara. n
Entrevista
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OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA FARIA LIMA
RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO ATÉ 31/08/2011
ENTRADAS R$ 1.803.007.243,03
Outorga Onerosa R$ 420.487.635,64Leilão de CEPAC R$ 1.047.908.464,18CEPAC - Colocação Privada R$ 140.971.609,42Outras Entradas R$ 597.384,05Receita Financeira Líquida R$ 193.042.149,74
SAÍDAS R$ 1.061.601.232,72
Obras e Serviços R$ 679.415.680,39
Habitação de Interesse Social-Real Parque R$ 23.999.944,87
Taxa de Administração R$ 74.965.980.29Despesas Bancárias, CPMF e Outros R$ 3.717.004,66Desapropriação R$ 155.862.332,53Desapropriação - HIS Real Parque R$ 7.525.291,12Transporte Coletivo - Metrô R$ 116.114.998,86
SALDO FINAL R$ 741.406.010,31
RESuMO DOS RECuRSOS FINANCEIROS
Recursos Disponíveis PMSP R$ 420.487.635,64Recursos Vinculados - HIS R$ 1.047.908.464,18Recursos Vinculados - METRÔ R$ 140.971.609,42TOTAL R$ 741.406.010,31
RESuMO - HABITAÇÃO INTERESSE SOCIAL
Gasto - Reurbanização Real Parque R$ 23.999.944.87Gasto - Desapropriação Real Parque R$ 7.525.291,12Saldo conta vinculada R$ 149.676.193,12TOTAL DESTINADO HIS R$ 181.201.429,11
Fonte: SP
-Urbanism
o - Elaborado em
: 19/09/2011
“A Prefeitura, por meio da São Paulo Urbanismo, coordenadora das Operações Urbanas Consorciadas, realiza as emissões
de CEPACs para o financiamento de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Consorciadas.”
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Mercado
O setor da construção civil apresen-tou em 2010 o seu maior desem-penho nos últimos 24 anos com
crescimento de 11,6%, segundo apontou dados do Dieese (Departamento Intersin-dical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos). Este número mostra que o setor continua aquecido e em plena expansão. Seguindo esta tendência, o estoque total de imóveis comerciais de alto padrão, deno-minados de Classe A, também continua em crescimento na cidade de São Paulo. Os imóveis Classe A se destacam pela sofisticação, alta tecnologia, projetos sustentáveis, melhores opções para insta-lações de equipamentos, ocupações de es-paços e ainda especificações técnicas que podem atender praticamente qualquer seg-mento de atividade comercial. Em São Paulo, o crescimento do estoque total deste tipo de construção foi
expressivo: mais de 230 mil m², ou cerca de 14%, nos últimos quatro anos.1 Em contrapartida, os espaços vagos em edifí-cios Classe A praticamente desapareceram e nos últimos quatro anos a taxa de vacân-cia caiu de 6,62% para 2,7%, uma queda de 59%, conforme podemos observar no gráfico 1, apesar da crescente entrega de
novos espaços neste segmento. As regiões da Berrini, Faria Lima/Itaim Bibi e principalmente Margi-nal Pinheiros foram as que mais cresce-ram. Porém, a região da Paulista teve um decréscimo no estoque, já que alguns de seus prédios ultrapassaram os 20 anos e, de acordo com os critérios do Buildings,
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Mercado
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Análise do mercado Classe A em São Paulo
¹ Pesquisa realizada pelo Departamento de Pesquisas do Buildings comparando dados do 3º trimestre de 2008 e o mesmo período de 2011.
Bancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão. Indústrias química e petroquímica despontam como novo segmento de destaque
Gráfico 1 - Evolução do Estoque Total e Vacância Classe A
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Os maiores segmentos econômicos
Bancos
As instituições financeiras continuam sendo os líderes em ocupa-ções de escritórios Classe A na cidade de São Paulo. O crescimento em rela-ção ao último trimestre de 2008 foi de mais de 100 mil m² ou 37%. Esta expansão se deve à ocupação de novos empreendimentos nas regiões da Faria Lima e da Marginal Pinheiros. Na Faria Lima, a ocupação passou de 70 mil m² para 116 mil m². Já na Marginal Pinhei-ros, foi de 48 mil m² para 130 mil m². Na contramão disso, vem a re-gião da Paulista. Considerada o centro financeiro da capital paulista, hoje a re-gião perdeu mais de 58% de área ocu-pada pelos escritórios bancários, caindo de 43 mil m² para 18 mil m², conforme podemos ver no gráfico 3. Um dos grandes símbolos desta expansão é a Torre São Paulo ocupada pelo
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deixaram de ser considerados Classe A. É o que mostra o gráfico 2. A razão deste crescimento está na economia brasileira, que segue em expansão, apesar das crises que atingi-ram e ainda afligem alguns dos países de primeiro mundo. Com estabilidade financeira e reconhecimento de órgãos internacionais, o Brasil vem se apre-sentando como um excelente destino de investimentos, firmando-se como uma alternativa aos mercados convencionais como Europa e Estados Unidos, ganhan-do força no cenário internacional. Em 2010, o Brasil atingiu a quinta colocação no ranking de Investimentos Di-retos Estrangeiros, atrás apenas de Estados Unidos, China, Hong Kong e Bélgica, se-gundo a Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimen-to). O aumento foi de 85% em relação a 2009, quando os investimentos tiveram uma queda acentuada devido à crise mun-dial, de acordo com o estudo Investimento no Mundo 2011 da Unctad2.
2 Dados retirados da matéria “Brasil sobe dez posições e já é o quinto país que mais recebe investimento estrangeiro” do site Agência Brasil do dia 26/07/2011
Banco Santander. Este edifício era uma an-tiga construção inacabada da Eletropaulo, abandonada há quase 30 anos, na Avenida Juscelino Kubitschek com a Marginal Pi-nheiros, zona sul da capital paulista. Esta torre dispõe de mais de 67 mil m² de espa-ço Classe A. Em agosto de 2009, o banco começou a transferir seus quase seis mil funcionários para o novo edifício, que pos-sui a maior ocupação entre as instituições financeiras em São Paulo. Ainda na região da Faria Lima, os últimos edifícios Classe A entregues, como Pátio Malzoni e Faria Lima 4400 - Acqua, tiveram parte de seus espaços absorvidos por bancos como o BicBan-co, que sairá da Paulista. Segundo o gerente de facilities do BicBanco, Renato Vasconcelos, a mi-gração para a Faria Lima, que ocupará uma área de mais de 10.300 m², levou em conta os seguintes critérios: maior visibilidade, prédio com alta tecnolo-gia, certificação LEED Green Building e melhores condições de trabalho para seus funcionários. Ainda de acordo com o diretor, a migração dos grandes bancos
Gráfico 2 - Estoque Classe A por Região Gráfico 3 - Ocupação Classe A de Bancos por Região
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Mercado
para essa região revela uma tendência do mercado frente ao esgotamento de outros centros comerciais e ofertas de edifica-ções aderentes às questões ambientais e de sustentabilidade, além de oferecer maior visibilidade e valorização. Vasconcelos ainda explicou que a migração será parcial, já que a área Financeira do grupo permanecerá na Avenida Paulista. Outro exemplo que reforça a tendência da centralização das opera-ções dos bancos é a mudança da Caixa Econômica Federal para o Panamérica Park, no Jardim São Luís. Hoje a insti-tuição financeira ocupa 7 mil m² em ape-
nas um local, enquanto que antes tinha apenas 3 mil m² em três edifícios distin-tos. O valor médio da nova locação é de aproximadamente R$ 52/m². Segundo a Coordenadora de Sus-tentação ao Negócio da Caixa Econômica, Marina Hilma de Melo Torquato, a mudan-ça para um novo centro financeiro evita o crescimento desordenado e centralizado, pulverizando o desenvolvimento de áreas, por vezes, carentes de investimentos. Considerando que a pesquisa só incluiu bancos que ocupam edifícios Classe A do município de São Paulo, o Banco Bradesco, um dos maiores do País, não apareceu porque seus escritórios se encontram no complexo conhecido como “Cidade de Deus”, no município de Osas-co e não o de São Paulo.
Serviços
O segmento de serviços englo-ba diversos pequenos segmentos, que se encaixam na prestação direta de serviços afins como, por exemplo, consultorias de todas as atividades, administradoras, car-tão de crédito, informática, entre outros. Assim como os bancos, o seg-mento de serviços con-tinua acompanhando o crescimento econômico do País. Além da força econômica, a área de serviços também está cada vez mais fortaleci-da pela crescente neces-sidade de terceirização dos setores não ligados ao core business das empresas. Como vemos no gráfico 4, o setor de serviços ocupa 217 mil m² de área em edifícios
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“A mudança para um novo centro financeiro evita o
crescimento desordenado e centralizado, pulverizando
o desenvolvimento de áreas, por vezes, carentes de
investimentos.”
Marina Hilma de Melo TorquatoCoordenadora de Sustentação ao Négocio da Caixa Econômica
“A migração do Bic Banco teve como critérios: maior
visibilidade, prédio com alta tecnologia, certificação LEED Green Building e melhores
condições de trabalho para os funcionários”
Renato VasconcelosGerente de Facilities do Bic Banco
Liberdade para criar
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Mercado
ta. O segundo é o Imposto Sobre Servi-ços (ISS) que varia entre 2% a 3% sobre o faturamento, mais baixo do que o ISS do município de São Paulo, que é de 5% sobre o faturamento.
Telecomunicações
O setor de telecomunicações foi um dos que mais cresceu no Brasil nos últimos anos. Só no primeiro semestre de 2011, as empresas do segmento in-vestiram R$ 9 bilhões na ampliação das redes para suportar o aumento da base de clientes, que hoje possui 287 milhões de usuários dos serviços de telecomuni-cação, incluindo telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. No primeiro semestre de 2011, a receita total do setor somou R$ 101 bilhões, 10% a mais do que no mesmo período de 2010, segundo balanço da Associação Bra-sileira de Telecomunicações (Telebrasil). Estes números se refletem no crescimento da área ocupada pelas em-presas do setor em escritórios Classe A em São Paulo. No último trimestre de 2008, as empresas ocupavam 82 mil m², sendo o sétimo setor com a maior repre-
sentatividade neste tipo de empreendimento.Porém, no último tri-mestre de 2011, esta metragem praticamente dobrou, atingindo a mar-ca de 155 mil m², aumen-to de 89%, e elevando o setor de telecomuni-cações para a terceira posição no mapeamen-to dos edifícios de alto padrão da cidade, pas-sando à frente dos seto-res de Órgãos Públicos, Indústria Digital, Bens
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Classe A. Em comparação com o terceiro trimestre de 2008, houve um crescimento de 42%. Este aumento foi alavancado prin-cipalmente na região da Marginal Pinhei-ros, onde a área passou de 33 mil m² para 80 mil m², ou seja, um aumento de 142%. Um fato curioso é a diminuição em 34% na região da Faria Lima/Itaim Bibi. Os altos valores praticados na região estão se tor-nando pouco atraentes para as empresas de serviços, que podem encontrar melhores alternativas em outras regiões. Entre os edifícios que receberam as empresas de serviços, os destaques são Eldorado Business Tower, Nações-Pinhei-ro Neto e o WTorre Nações Unidas II. Apesar deste crescimento, a cidade de São Paulo enfrenta a concor-rência de Alphaville. A 23 quilômetros da capital, o município de Barueri viven-ciou um aumento no estoque de 70 mil m² em 2007 para mais de 280 mil m² em 2011. A taxa de vacância em 2009 era de 65,61% e passou para 11,56% em 2011. Há dois principais motivos que podem explicar o surgimento deste novo polo administrativo: O primeiro é o valor do aluguel que alcança até R$ 80/m², contra R$ 130/m² da região da Avenida Paulis-
de Consumo e Comunicação. Esta evolu-ção pode ser vista no gráfico 5. O empreendimento que ajudou a alavancar o setor é o Eco Berrini, en-tregue em maio de 2011, na zona sul da capital paulista. O prédio será a nova sede da Telefônica no Brasil, que ocu-pará a totalidade do edifício com seus 47 mil m² de área. Em seguida, está o Atento Re-pública, edifício ocupado pela empresa Atento, pertencente ao Grupo Telefôni-ca, com uma área de 24 mil m² na região central da cidade.
“Assegurar a proximidade aos formadores de opinião
e complementar o acesso às alternativas de transporte
para que a empresa continue sendo atrativa para os atuais e
futuros colaboradores.”
Verônica MayerGerente de Desenvolvimento de Mercado da BASF
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Mercado
Faria Lima /Itaim Bibi
Paulista
Moema / Vila Mariana
Saúde / Jabaquara
Centro
Pinheiros / Perdizes
Barra Funda
Santo Amaro
ChácaraSto. Antônio
Berrini
Vl. Olímpia
Mar
gin
al P
inhe
iros
Morumbi / Jardim São Luís
Indústrias Química e Petroquímica
Entre os dez maiores segmentos, o setor químico e petroquímico foi o que apresentou maior crescimento de área ocu-pada em edifícios Classe A. Com 25 mil m² ocupados em 2008, o setor teve um cresci-mento de mais de 300%, atingindo a marca de pouco mais de 100 mil m². Os grandes responsáveis por esse aumento foram: a mudança da Dow Química, no edifício Rochaverá, Margi-nal Pinheiros, da Cosan no International Plaza II, Faria Lima, e da Coopersucar, no Santa Catarina, região da Paulista. Apenas essas três empresas juntas totali-zam quase 24 mil m². O crescimento do setor está ga-rantido para os próximos anos, com a mu-dança de sede da BASF, no primeiro tri-mestre de 2012, também para o Rochaverá. A empresa ocupará sete andares, com uma área de aproximadamente 12 mil m². A gerente de desenvolvimento de mercado e líder de projeto de mudança da BASF, Verônica Mayer, afirmou que com as recentes aquisições (Cibas e Cognis) a empresa precisava de um novo endereço para seus colaboradores. Esse foi um dos motivos da migração para o novo edifício. Outras questões levadas em consideração, segundo a gerente de desenvolvimento da empresa, foram de assegurar a proximidade aos formadores de opinião e complementar o acesso às alternativas de transporte para que a empresa continue sendo atrativa para os atuais e futuros colaboradores.
Manutenção de tendência imobiliária
A pesquisa comprova que a ten-dência já evidenciada em 2008 continua
em 2011. O crescimento econômico no País continua atraindo empresas e im-pulsionando a atividade construtiva na cidade de São Paulo. Esse crescimento continua bene-ficiando a construção civil e a procura de edifícios Classe A na capital. Regiões que antes estavam começando a surgir como novos centros deste tipo de segmento de alto padrão foram consolidadas como as líderes de estoque. Como exemplo, podemos ci-tar as regiões da Marginal Pinheiros e Faria Lima/Itaim Bibi, que em 2008 já eram as líderes do ranking, e em 2011, consolidaram suas posições com cresci-mento de 74% e 35%, respectivamente. A Marginal Pinheiros teve um aumento de estoque de mais de 210 mil m² nesses quatro anos, e a região da Faria Lima/Itaim Bibi em mais de 78 mil m². Outro dado relevante é a perda de força da Avenida Paulista no segmento Classe A. Foi possível identificar dois prin-cipais motivos para esta queda. O primeiro é o envelhecimento dos edifícios, que com
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mais de 20 anos deixam de ser classifica-dos como Classe A, e segundo é a migra-ção dos bancos para a zona sul da cidade. Já em relação aos segmentos econômicos, os dois maiores, bancos e serviços, também mantiveram suas po-sições com crescimentos em torno de 40%. Outro destaque foi o setor de te-lecomunicações que, com evolução de quase 90%, passou para o terceiro lugar, antes ocupado pelos órgãos públicos e que agora estão em quinto lugar. Por fim, podemos destacar tam-bém as indústrias química e petroquímica, que contaram com a relocação de grandes empresas para conquistar um crescimento de mais de 300%. O setor da construção civil deve continuar aquecido nos próximos anos, pois apesar do aumento de 14% do esto-que Classe A na cidade de São Paulo em relação a 2008, a taxa de vacância caiu de 6,62% para apenas 2,7%, o que significa que a demanda por edifícios Classe A con-tinua muito forte. n
Bancos/Financeiras
Serviços
Telecomunicação
Bens de Consumo
Órgão Público
Indústria da Digital
Ind. Química e Petroquímica
Comunicação
Indústria da Construção
Farmacêutico
Advocacia
Eletroeletrônico
Seguradora
Saúde
Siderurgica
436.303 m²
216.754 m²
155.530 m²
124.140 m²
116.139 m²
115.453 m²
101.609 m²
101.237 m²
89.501 m²
79.393 m²
57.776 m²
Distribuição dos três maiores segmentos econômicos por região de São Paulo
29.836 m²
8.837 m²
7.956 m²
5.926 m²
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A locação de imóveis urbanos no Brasil é regida pela Lei 8.245/1991, mais conhecida como Lei do Inquilinato ou Lei de Locações. A sistemática jurídica dessa lei, em
conjunto com a lentidão do judiciário, privilegiava o locatário, que conseguia ficar no imóvel por período superior ao que teria direito. Esse cenário desfavorável ao locador desmotivava o in-vestimento em empreendimentos imobiliários com a finalidade lo-catícia. Além disso, havia também muitos problemas relacionados ao fiador e ao processo judicial para a ação de despejo. A busca pela celeridade processual e a necessidade de incentivar a construção civil culminaram na alteração da Lei de Locações pela Lei nº 12.112, sancionada em 09 de dezembro de 2009, com entrada em vigor em 25 de janeiro de 2010, que ficou conhecida como “Nova Lei de Locações”. As alterações nesta Lei foram no sentido de proteger principalmente o pro-prietário, conferindo maior segurança e rapidez na retomada do imóvel. Assim, os locadores se sentiriam motivados a investir neste mercado, gerando uma demanda ainda maior por imóveis e, consequentemente, a construção civil ficaria mais aquecida. A expectativa era que com o aumento da oferta de imóveis para locação, os valores dos aluguéis reduziriam. Para o consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV), especialista em direito imobiliário, Fernando Silva Moreira Santos, a regulamentação da locação segue o mercado imobi-liário. “Quando se quer desestimular a construção civil, privi-legia-se o inquilino, como ocorreu na promulgação do texto original da Lei de Locações. Porém, no atual momento, em que se deseja incentivar a construção civil, confere-se maior proteção ao locador”, analisa o consultor.
Principais alterações
A nova Lei de Locações trazia inúmeras mudanças re-
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Técnica
lacionadas aos aluguéis corporativos, porém elas foram vetadas pelo presidente. A única mudança específica para esse campo do mercado foi quanto à redução do prazo de desocupação voluntária de seis meses para 30 dias quando o contrato não é renovado. As demais mudanças foram comuns aos contratos de locação residen-cial e não residencial. As principais alterações estão relacionadas à responsabilidade do fiador e o despejo por falta de pagamento. Modificou-se também a multa em decorrência do descumprimen-to contratual, o prazo das garantias oferecidas e alguns aspectos processuais da ação de despejo, das ações revisional e renovatória. Segundo Santos, algumas alterações vieram apenas para consolidar o que a jurisprudência já vinha decidindo, como no caso do despejo liminar por falta de pagamento. Porém, outras mudanças vieram para pacificar as discussões e dúvidas que exis-tiam tanto na doutrina como na jurisprudência, como a exoneração do fiador quando o contrato por prazo determinado é prorrogado por tempo indeterminado. “A Lei era omissa quanto à exoneração do fiador, exi-gindo-se que fosse feita mediante acordo, com consentimento do locador ou por processo judicial. Com a nova Lei, permitiu--se que o fiador comunicado da dissolução possa se exonerar da fiança em 30 dias, contados do recebimento da comunicação, permanecendo responsável por mais 120 dias. Nessa situação, o locador pode notificar o locatário para apresentar novo fiador ou substituição da garantia no prazo de 30 dias, sob pena de des-fazimento da locação por meio de ação de despejo por infração contratual”, complementa o consultor. Para Rossana Fernandes Duarte, sócia do Tozzini Freire Advogados na área de Direito Imobiliário, essa foi a alteração que causou maior desagrado entre os locatários. “Acreditamos que o aumento das possibilidades de exoneração do fiador acabou por causar o maior fator de descontentamento do locatário, que é o incremento do custo da locação”, avalia Rossana.
“Nova Lei de Locações”
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te. Por outro lado, eles passaram a receber, quando da rescisão antecipada do contrato pelo locatário, multas necessariamente proporcionais ao prazo já utilizado do contrato, sendo que an-tes essas multas eram no valor estabelecido pelo contrato ou arbitrado pelo juiz”, destaca Valença. As alterações vieram para equilibrar as relações locatí-cias, que eram muito favoráveis ao locatário inadimplente. Para isso, a lei conferiu maior segurança ao proprietário na retomada de seu imóvel em caso de inadimplência contratual. O locador não precisa mais esperar que o locatário atrase o aluguel por duas vezes nos últimos 12 meses para rescindir o contrato de locação.
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De acordo com o sócio e advogado do escritório Almeida Bugelli e Valença Advogados Associados, Marcelo José Lomba Valença, os locadores foram mais favorecidos com as alterações. “Os proprietários passaram a contar com institutos para rescisão do contrato de locação em caso de inadimplência ou mora do in-quilino, e uma facilidade maior de promoção da ação de despejo. Como maiores possibilidades de despejo liminar (em 15 dias a contar da ordem judicial), e uma menor burocracia para obtê--lo, além da diminuição do prazo para desocupação do imóvel (que antes era de seis meses e passou a ser de 30 dias), pois estes podem recolocar o imóvel no mercado mais rapidamen-
O que mudou com a nova Lei de Locações:• A multa por rescisão antecipada do contrato de locação pelo locatário passou a ser obrigatoriamente proporcional ao tempo de contrato já cumprido;
• As garantias da locação se tornaram prorrogáveis caso o contrato de locação seja prorrogado por prazo indeterminado;
• O prazo para substituição do fiador, nas hipóteses que a lei autoriza, foi fixado em 30 dias, sob pena de a locação poder ser rescindida;
• Foi estabelecida a possibilidade de despejo liminar em 15 dias nas hipóteses de rescisão do contrato por (I) obras solicitadas pelo Poder Público, (II) término do prazo para apresentação de nova garantia, (III) notificação de rescisão de contrato de locação não residencial por prazo indeterminado, (IV) falta de pagamento de aluguel quando não há garantia;
• Diminuição da caução para execução provisória;
• Aumento do espaço de tempo para ser permitida a purgação da mora em processos judiciais;
• Mudança do rito das ações revisionais de aluguéis;
• Alteração do parâmetro para fixação do aluguel provisório;
• Diminuição do prazo para desocupação do imóvel, que passou a ser de 30 dias nos casos de ações renovatórias julgadas improcedentes.
* Informações do Dr. Marcelo José Lomba Valença, sócio e advogado do escritório Almeida Bugelli e Valença Advogados Associados
Rossana Fernandes DuarteSócia do Tozzini Freire Advogados
Marcelo José Lomba ValençaSócio do Almeida Bugelli e Valença Advogados
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Técnica
Basta que a inadimplência ocorra apenas uma vez no prazo de 24 meses para que se preencha o requisito para a ação de despejo. Outra vantagem para os proprietários foi a fixação de prazo para quitar a mora, ou seja, o débito locatício, e extinguir a ação de despejo. O locatário tem 15 dias, prorrogáveis por mais 10, para purgar a mora. Para o consultor da FGV, o locatário também se benefi-ciou. “Discutia-se muito se a multa contratual incidia sempre in-tegralmente ou se era proporcional ao que faltava do prazo de lo-cação. A nova lei definiu que deve ser aplicada proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato. Esse foi um grande bene-fício para o inquilino, que não mais é punido com multa referente ao período em que cumpriu o contrato. Agora, paga apenas pelo período de mora, ou seja, o tempo do contrato que ainda faltaria para ser cumprido”, avalia Santos. Rossana concorda que com as alterações na lei os locatá-rios também foram favorecidos. “Uma vez que a legislação trans-mite maior segurança ao locador, há aumento na oferta de imóveis para locação e maior celeridade na celebração das locações, o que beneficia diretamente os potenciais locatários”, ressalta a advogada.
Dois anos de vigência
Depois de quase dois anos de vigência, a “nova Lei de Locações”, segundo Santos, pouco se percebeu de melhorias quanto ao que se esperava, principalmente porque a maioria das mudanças realizadas já haviam se consolidado na jurisprudência. “A morosidade do Poder Judiciário é um grande problema. Em-bora as medidas adotadas tenham sido excelentes, cabe observar que não adianta acelerar demais o processo por meio de alterações
legislativas, sem se buscar a efetividade da tutela jurisdicional adequada, prestada dentro do tempo necessário à complexidade do caso”, analisa o consultor da FGV. Esperava-se, que com as alterações na Lei houvesse uma diminuição da inadimplência, porém os números falam por si. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRE-CISP) realiza pesquisa mensal na capital de São Paulo, desde o ano de 2003, em que se constata o número de ações judiciais de locação ajuizadas por falta de pagamento. Há pouca variação de um mês para outro, mesmo após a entrada em vigor da nova Lei de Locações. Em fevereiro de 2010, foram propostas 4.608 ações, sendo 1.543 por falta de pagamento. Em janeiro de 2010, foram propostas 4.305 ações, sendo 1.053 por falta de pagamento. Este é o mesmo cenário encontrado nos relatórios de novembro e dezem-bro de 2009, antes da entrada em vigor da nova Lei. Além disso, também se acreditava que com a nova Lei de Locações o valor dos aluguéis reduziria, mas não foi o que aconte-ceu. De acordo com o CRECISP, o valor dos aluguéis residenciais em São Paulo aumentou em até 146,43% em 2010, variando con-forme a região. Situação parecida aconteceu com as locações não residenciais. Cabe ressaltar que o principal motivo pelo aumento nos valores de locação nesse período foi o crescimento da deman-da, que não foi acompanhada pela oferta. Para Santos, a maior segurança aos locadores real-mente incentiva os investimentos e inicia toda uma cadeia pro-dutiva, a maior oferta reduziria o valor das locações. “Porém, dois fatores ficaram de fora nessa conta. Primeiro, a demanda reprimida existente. Segundo, a crise do mercado financeiro. A consequência desta alta demanda, que não consegue ser aten-dida pela atual oferta, são valores cada vez maiores. A regra no caso das locações parece ser simples: enquanto houver dinhei-ro sobrando no mercado, os valores de alugueis e de imóveis não se reduzirão”, finaliza o consultor. Desta maneira podemos concluir que, na prática, pouco mudou no mercado imobiliário corporativo com a nova Lei de Locações. Desde 2004, com a estabilização da economia no país e, num passado bem mais recente, um salto nesse crescimento e alavancagem da construção civil, principalmente no mercado comercial de alto padrão, a demanda reprimida por espaços de qualidade e o crescente interesse de investimentos estrangeiros no País têm promovido como se uma “vida própria” ao setor. Gran-des empresas, principalmente as multinacionais, dificilmente são inadimplentes. E quanto aos preços, esses também seguem seu próprio ritmo: enquanto houver gente querendo alugar os mesmos espaços os preços vão continuar aumentando. n
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Levantamento do Green Building Brasil mostra que até novembro de 2011, empreendimentos sustentáveis cres-ceram 113% em relação a 2010.
O setor de construções sustentáveis avançou conside-ravelmente em 2011. Segundo dados do Green Building Coun-cil Brasil, organização que fomenta o setor no país, o número de empreendimentos que receberam o selo sustentável LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e registra-dos em busca da certificação deverá crescer 170% em relação ao ano anterior. Até 2010, 23 empreendimentos brasileiros já tinham recebido o selo LEED e outros 211 buscavam a certificação. O Brasil era então o 5º colocado no ranking mundial de empreendi-mentos sustentáveis. Em 2011, 15 empreendimentos foram cer-tificados e outros 153 entraram com pedido de certificação entre prédios comerciais, escolas, centros de distribuição e plantas in-dustriais. Esses números levaram o país a subir uma posição no ranking, passando a 4º lugar, atrás dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China. Esses dados já representam um crescimento anual de 113%, mas o GBC Brasil espera novas certificações e registros, projetando um número acumulado de 45 selos emitidos e 400 re-gistros: com crescimento de 170% em relação ao ano anterior. Além de manter o crescimento no mercado corporativo, que deve entregar nos próximos dois anos 50% dos seus empre-endimentos sendo Green Buildings, houve também o crescimento de outros referenciais. Um grande avanço foi o registro dos estádios que sedia-
rão a Copa, que estimulados pela exigência da linha de crédito Pro-Copa do BNDES de que as arenas buscassem um selo sustentável, nove das doze arenas entraram com pedido de certificação LEED. Porém, também percebemos o crescimento do LEED em outras áreas, como industrial com a fábrica da Coca-Cola de Maceió, sho-pping centers, centros de distribuição como o da Procter & Gam-ble, hospitais, prédios públicos, com destaque para o Fórum do Meio Ambiente do TJDF, o Estádio Nacional de Brasília e o novo Paço Municipal de Itú, no interior de São Paulo, também tivemos oficialmente o registro do nosso primeiro bairro sustentável. A construção sustentável veio para ficar, talvez um pouco tarde, mas com o engajamento de toda a socieda-de, revendo nossas ações e atitudes, certamente alavancará
Em 2011 certificação LEED cresceu 170% em relação a 2010 e diversifica seu uso no Brasil
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ainda mais este mercado, o GBC Brasil está trabalhando junto ao seu comitê técnico na elaboração de dois novos referencias, um para Desenvolvimento Urbano Sustentável, que irá atender a demanda para loteamentos, condomínios e bairros sustentáveis, e outro para residências sustentáveis, que deverão ficar prontos até março de 2012, já podendo ser registrados os primeiros projetos pilotos para estes referenciais e assim atender a demanda deste mercado no Brasil. Os desafios ainda são muitos, mas com o engajamen-to e a participação de todos acreditamos na mudança, desta forma estamos atuando junto ao setor da construção civil, a sociedade e o Governo, para torná-lo mais sustentável e assim diminuir o seu impacto. n
a formação de uma nova cultura baseada na visão sistêmica preconizada pela sustentabilidade. Apesar dos avanços, ainda há muito espaço para crescimento, já que as constru-ções sustentáveis representam 1% do setor de construção civil. Países como Estados Unidos apresentam um percentual de 10%. O GBC Brasil acredita que parte da resistência se deve à falta de incentivos governa-mentais e informação sobre práticas, custos, oportunidades e o conhecimento destes bene-fícios e conceitos, por isto está atuando fortemente na capaci-tação dos profissionais do setor, através do seu programa educa-cional que hoje já está presente em nove Estados brasileiros, com cursos de MBA, especiali-zação e de aperfeiçoamento. Buscando aumentar
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Engenheiro civil com especia-lização em Administração e Gestão Ambiental, atualmen-te é gerente técnico do Green Building Council Brasil, onde dissemina o conceito da cons-trução sustentável e da certi-ficação LEED em todo o Brasil, além de coordenar os comitês técnicos do LEED/GBCB para adaptação da ferramenta LEED ao mercado brasileiro e os cur-sos de pós graduação em Cons-trução Sustentável do GBCB.
Texto de Marcos Casado
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Foi anunciado oficialmente no dia 16 de novembro de 2011 o início das operações do RICS no Brasil.
O que é o RICS (Royal Institute of Chartered Surveyors)?
O RICS é uma entidade independente, sem fins lucrativos, estabelecida no Reino Unido, em 1868, quando na época, o mundo de investimentos, especialmente o imobiliário, era um dos mais avançados. Foi criado para manter excelência
nos padrões dos serviços ligados ao “ciclo da vida imobi-liária”, estabelecendo normas e padrões de ética para que o público pudesse ser bem servido. Possui agora mais de 100.000 membros que reconheceram o valor da marca para assim atender clientes em mais de 150 países. Ter uma qualificação RICS significa ter um padrão profissional reconhecido globalmente quando se fala das profissões ligadas ao mundo de imóveis, terras, construção e ambientes. Com cifras de vários bilhões de dólares cir-culando no mundo de investimentos imobiliários globais, é natural que empresas, bancos, pessoas e governos irão exigir o mais alto padrão de qualidade técnica e ética, e irão procurar uma marca que reconhecem. Desde 1970, o RICS está representado por meio de seus vários membros, atuantes em diversas empresas internacionais do ramo imobiliário. As principais áreas de competência onde atuam os membros do RICS se encontram na tabela ao lado. No início de 2011, éramos 10 membros no Brasil, agora já somos 20, e naturalmente não poderemos atender to-das as competências de uma só vez, nem todo o país, mas com cuidadosa seleção de novos membros, e acreditação de cursos universitários e de MBAs, o RICS crescerá criteriosamente para dar apoio às profissões no Brasil e assim atender melhor à demanda de clientes nacionais e internacionais. Para mais informações, entre em contato com Marcia Ferrari, Gerente Geral RICS Brasil, [email protected] ou acesse www.rics.org. n
RICS abre escritório no BrasilPor Thomas Govier, membro do RICS desde 1995
Posição do Brasil no mundo imobiliário demanda padrões internacionais
Principais áreas de competência:
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• Consultoria Imobiliária Residencial
• Consultoria Imobiliária Comercial
• Consultoria Imobiliária Rural
• Gerenciamento de Facilities
• Controle e Perícia Predial
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• Construção e Custos
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Visando obter um banco de dados com todos os edifí-cios comercias do Brasil, o Buildings deu mais um passo importante, mapeando o mercado imobiliá-
rio corporativo de Brasília. Na segunda quinzena de agosto, Fernando Libardi, diretor do Buildings, e Patrícia Abreu, coordenadora de pesquisa, estiveram na capital federal para conhecer de perto o mercado, fazer reuniões com incorpora-
dores, construtoras e imobiliárias da região, e montar uma equipe de pesquisa para realizar todo o trabalho. Replicando a metodologia utilizada nas outras grandes cidades, os pesquisadores percorreram todas as ruas da área de pesquisa para identificar edifícios comer-ciais, fazer contato com os gerentes prediais, zeladores e administradoras, além de coletar as informações necessá-rias para a montagem do banco de dados como fotos, loca-lização, andares, conjuntos por andar, etc. A pesquisa foi realizada em todas as ruas das Asas Sul e Norte, além da região dos Lagos. Os edifícios estão concentrados no Setor Comercial, norte e sul (SCN e SCS) e Setor Hoteleiro, nor-te e sul (SHN e SHS). Foram encontrados 310 prédios comercias, sendo 67 de uso público. Com um estoque total de 1.936.853 m², a capital federal é o terceiro maior mercado de escritórios do País. Belo Horizonte é a próxima cidade a ser pesquisada pelo Buildings. n
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Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do País
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O conforto do ambiente interno é um fator determinante para a ocupação dos centros empresariais. A energia que garante esse conforto precisa de uma grande con� abilidade em seu suprimento, de acordo com as exigências desse mercado.
A preocupação com a sustentabilidade ambiental tem feito com que grandes construtoras busquem adaptar seus empreendimentos para a obtenção de “selos verdes” de certi� cação ambiental. O uso do ar-condicionado pode representar até 40% do consumo elétrico de um edifício, sendo que com gás natural a energia elétrica economizada poderá ser revertida na redução da demanda elétrica contratada. Além disso, algumas soluções de uso do gás natural permitem medição e faturamento individual do consumo do ar-condicionado por andar do empreendimento.
A cogeração também é uma alternativa para os empreendimentos que buscam sustentabilidade e con� abilidade no suprimento de energia. Além de produzir sua própria energia, eles também podem aproveitar os gases de exaustão do motor ou da turbina para o condicionamento do ar em chillers de absorção, queimando, assim, um único combustível, o gás natural. E com a cogeração atuando paralelamente à rede elétrica, o empreendimento sempre tem um backup, o que agrega ainda maior con� abilidade.
Hoje em dia, diversos empreendimentos são desenvolvidos de maneira sustentável, buscando causar o menor impacto possível em nosso ecossistema.
A preocupação com o meio ambiente já começa no projeto e permeia toda a construção e operação do empreendimento. Para assegurar que essa sustentabilidade é real e orientar as empresas que
desenvolvem o projeto, foram criadas metodologias de certi� cação ambiental.
Uma das mais renomadas é a metodologia de Certi� cação Green Building LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®), que avalia os empreendimentos da construção civil em termos de desempenho ambiental e sustentabilidade por meio de cinco grandes temas: Terreno Sustentável, E� ciência em Água, Materiais e Recursos, Qualidade do Ambiente Interno e Energia e Atmosfera, sendo que este último é o que possui maior impacto na avaliação.
De acordo com estudo* realizado pelo CTE (Centro de Tecnologia de Edi� cações) para a Comgás, estratégias para uso de gás natural em processos de cogeração e de climatização podem contribuir na categoria Energia e Atmosfera para obtenção da Certi� cação Green Building. Seguindo a metodologia LEED® e utilizando simulações realizadas pelo software Energy Plus, um edifício comercial com uma planta de cogeração a gás natural consegue superar a pontuação do Pré-Requisito 2, no que se refere à eficiência energética. Além disso, também contribui com pontuação em outros itens desta categoria pela grande e� ciência e pela inexistência de � uido refrigerante sintético no ar-condicionado, já que chillers a gás natural utilizam água como � uido refrigerante. Entre em contato com a Comgás e conheça mais detalhes sobre este estudo.
*Estudo realizado com base na metodologia de Certi� cação Green Building LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®) versão 2009 (v 3.0).
• Redução dos gastos com climatização em até 30% em relação à energia elétrica;
• Redução no consumo de energia elétrica dos equipamentos de ar-condicionado em até 91%;
• Produção simultânea de água quente;• Operação com baixo nível de ruído e de vibração em
comparação aos convencionais elétricos;• Redução da demanda de energia elétrica, o que
possibilita que geradores de energia de menor porte possam manter o sistema de ar-condicionado a gás operando na falta de energia elétrica;
• Operam com fl uido refrigerante ecológico (água ou amônia no caso dos chillers e R410a para os equipamentos do tipo GHP);
• Disponível em várias capacidades:– Chillers: de 3 a 6.000 TR;– GHP: de 6 a 20 TR – sistema modular;• Baixo custo de operação e manutenção em relação
aos sistemas convencionais;• Instalação similar aos equipamentos elétricos;• Menor investimento em instalações elétricas, como
em cabine primária, cabeamento, gerador, etc., devido ao deslocamento de demanda;
• Seu uso elimina a necessidade de tanques de termoacumulação.
• Autossuficiência energética: a rede elétrica se transforma em seu backup;
• Cogeração é o processo mais efi ciente de produção de energia;
• Maior qualidade da energia elétrica gerada;• Consumo junto à geração, evitando perdas com o
transporte/distribuição;• Eficiência energética: pode-se aproveitar os
subprodutos energéticos em outras aplicações;• Confi abilidade total: a possibilidade de produção
de energia com paralelismo permanente daconcessionária elétr ica garante que seu empreendimento tenha sempre energia;
• Custo de operação competitivo;• CAG com custo de manutenção menor que o
convencional e baixo nível de ruído;• CAG: soluções mistas (absorção e centrífuga para
complemento);• Possibilidade de fi nanciamento do BNDES (Linha
PROESCO);• BOO (Built Operate Own) e BOT (Built Operate
Transfer): você investe e opera a cogeração ou terceiriza o investimento e a operação por meio de empresas especializadas;
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Tamanho de Laje > 300 < 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barra Funda 35,14 a 70,00 17,97 a 53,23 70,00 -Berrini 56,67 a 68,00 60,00 a 70,37 71,19 a 105,00 -Centro 6,94 a 63,00 10,53 a 38,46 12,50 a 30,34 15,00 a 45,71Chácara Santo Antônio 44,87 a 80,00 17,33 - -Faria Lima / Itaim Bibi 23,68 a 140,00 53,33 a 170,00 48,15 a 112,50 125,00 a 200,00Marginal Pinheiros 135,00 135,00 - 47,00 a 100,00Moema / vila Mariana 21,88 a 75,00 35,00 a 60,00 - -Morumbi / Jd. São Luís - - - -Paulista 25,00 a 120,00 64,52 a 112,00 32,00 a 120,00 110,00 a 130,00Pinheiros / Perdizes 36,73 a 68,00 60,00 57,55 a 64,44 65,38 a 70,55Santo Amaro - 45,00 a 65,00 - 46,00vila Olímpia 34,64 a 101,35 50,00 a 140,00 62,32 a 115,00 -Saúde / Jabaquara 32,73 a 60,00 34,48 a 44,83 - -Outros 32,60 a 53,33 35,00 a 60,00 - -
Estatísticas
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Confira as faixas de Preços de Locaçãoe dados do Portal Buildings.com.br São Paulo
Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)
Barra Funda 75 410.257 5,20% 38.753Berrini 96 557.508 1,61% 289.982Centro 298 1.560.676 4,23% 15.695Chácara Santo Antônio 70 363.078 0,94% 54.792Faria Lima / Itaim Bibi 321 1.621.595 1,47% 286.419Marginal Pinheiros 44 700.392 3,27% 237.345Moema / vila Mariana 153 551.096 4,40% 57.216Morumbi / Jd. São Luís 47 296.640 0,16% 70.828Paulista 468 2.392.755 2,47% 144.105Pinheiros / Perdizes 47 172.476 18,13% 16.967Santo Amaro 16 101.044 8,40% -vila Olímpia 103 582.468 2,63% 63.143Saúde / Jabaquara 51 269.318 2,62% 17.312Outros 169 782.050 2,54% 180.346Total 1.958 10.361.354 3,01% 1.472.905
Comparativo de Preços de Locação em São Paulo
O mercado vem sofrendo seguidos reajustes nos valores praticados em edifícios corporativos. Um ótimo exemplo é a região Faria Lima/Itaim Bibi, que teve alta de 40% no menor preço pedido da região, passando de 9,38 para 23,68 (R$/m²). Já o maior preço pedido saltou de 150 para 200 R$/m². Uma alta de 25%. Não muito diferente ao acumulado do IGP-M de 2008 a 2011, que foi de 26,62%.
A maior alta da cidade – 45% – aconteceu na região Marginal, que passou de 90 para 135 R$/m². Na Vila Olímpia o valor mínimo praticamente dobrou, partindo de 17,65 para 34,64 R$/m².
Em casos assim, a lei da oferta e demanda prevalece. Com a queda na vacância, os poucos espaços vagos tiveram altas consideráveis em seu valor de aluguel. A taxa de vacância que em 2008 girava em torno de 5%, atualmente está em 3,01%.
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As informações contidas na seção Estatíticas da Revista Buildings referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do Portal Buildings. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.
Região Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)
Tamanho de Laje > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barra da Tijuca 12,00 a 95,00 30,95 a 85,00 31,37 a 120,00Botafogo 24,62 a 120,00 17,06 a 120,00 40,54 a 155,00Centro 11,80 a 120,00 16,67 a 125,00 13,51 a 135,00Copacabana - 28,57 a 53,57 -Lagoa - 88,89 250,00Outros 25,00 - 42,86
Rio de Janeiro
Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)Barra da Tijuca 123 659.154 4,56% 310.403Botafogo 53 504.332 0,26% 24.230Centro 228 3.165.659 3,61% 156.135Copacabana 9 74.555 0,17% -Lagoa 12 84.098 8,09% 2.350Outros 40 414.910 1,03% 157.162Total 465 4.902.708 3,20% 650.282
Outras Cidades
Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)Barueri 48 572.887 27,69% 200.385ABCD / Osasco 54 214.477 1,87% 131.474Salvador 29 263.395 0,76% 248.969Recife 109 472.481 4,93% 82.560Curitiba 47 465.148 0,71% 139.268Florianópolis 34 122.184 11,59% 32.663Porto Alegre 41 219.610 4,06% 38.313
Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)
Tamanho de Laje > 300 < 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barueri 52,09 a 76,60 35,62 a 50,00 50,00 a 80,85 28,00 a 80,00ABCD / Osasco 9,86 a 35,87 35,67 a 52,94 13,00 a 15,91 38,35Salvador 25,00 a 45,45 33,99 a 38,94 50,00 a 66,67 45,00Recife 51,16 a 80,00 20,98 a 55,67 - 40,00Curitiba 12,46 a 65,00 6,14 a 18,18 12,22 a 45,71 -Florianópolis 12,22 a 30,32 49,75 - 29,49 a 31,87Porto Alegre 28,28 a 61,54 45,45 a 67,56 53,46 63,06
Brasília
Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)Asa Norte 112 527.947 1,73% 107.005Asa Sul 113 674.692 5,09% 60.240Lago Norte 6 8.950 2,12% -Lago Sul 17 15.018 0,76% -Total 248 1.226.608 7,08% 167.245
Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)
Tamanho de Laje > 300 < 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Asa Norte 15,85 a 36,47 22,86 a 57,00 18,18 a 66,66 42,86 a 60,00Asa Sul 16,67 a 60,98 26,67 40,00 23,44 a 118,00Lago Norte 28,33 a 36,36 25,00 a 62,50 - -Lago Sul 40,00 a 61,92 - - -
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Atividade Construtiva
A demanda por escritórios na capital paulista não para de aumentar e os empreendedores apostam no crescimento das empresas, para absorverem seus imóveis.
Mesmo com a entrega de mais de 90 mil m² no último trimestre de 2011, a atividade construtiva na cidade continua em alta. A capital paulista somava 67 prédios em construção com lajes menores de 500 m², totalizando 288.361 m², e 76 edifícios com lajes superiores a 500 m², num total de 1.175.103 m². As regiões das avenidas Berrini, Brigadeiro Faria Lima, no Itaim, e Mar-ginal Pinheiros continuam no topo da lista das que mais se desenvolveram nos últimos meses do ano passado. Só na Berrini, são 289.982 m² em construção, na Faria Lima, 286.419 m², e na Marginal Pinheiros, 237.345 m². Na Paulista, o destaque vai para os prédios com lajes menores de 500 m², uma alternativa à falta de terrenos, além dos retrofits de edifícios maiores, que também estão crescendo na região. São 13 prédios com lajes menores de 500 m², totalizando 56.388 m², e seis com lajes maiores de 500 m², com 80.182 m². O ano de 2012 promete bater recorde de lançamentos. Está pre-vista a entrega de 668.489 m², sendo 497.414 m² de prédios no segmento Classe A. O que torna o cenário do mercado imobiliário ainda mais atrativo tanto para os investidores como para quem procura escritórios na capital paulista.
Faria Lima /Itaim Bibi
Paulista
Moema / Vila Mariana
Saúde / Jabaquara
CentroPinheiros / Perdizes
Barra Funda
Santo Amaro
ChácaraSto. Antônio
Berrini
Vl. Olímpia
Marginal Pinheiros
Morumbi / Jardim São Luís
Aproveitando o bom momento do mercado no Rio de Janeiro, os números da atividade construtiva fecharam o quarto trimestre de 2011 em alta. Não só pelas novas construções que serão en-
tregues na capital carioca, mas também, pelos diversos retrofits feitos em edifícios históricos, que estão servindo como sede para novas empresas. Hoje, estão em construção 100 edifícios, somando 656.298 m² em diversas regiões da capital fluminense, tanto em lajes maio-res como menores de 500 m². A Barra da Tijuca mantém seu grande expoente na área civil. Só na região, são 58 edifícios sendo erguidos, num total de 310.403 m² em construção.
Mantendo a alta procura pelos edifícios na região central, que continua em plena revitali-zação, existem nove empreendimentos sendo construídos, totalizando 161.205 m². Essa renovação do Centro mostra o sucesso da procura por escritórios na região. No último trimestre de 2011, foram entregues cinco edifícios, que tota-lizam 79.270 m². Destes, três são retrofits, edifícios totalmente reformados em áreas que não possuem mais terrenos disponíveis, como por exemplo, o Centro. São eles: Galeria Sul América, Marques dos Reis e São Bento Corpora-te, somando uma área locável de 51.820 m².
Barra da TijucaLagoa
Copacabana
Botafogo
Centro
São Paulo
Rio de Janeiro
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* Empreendimento com torres e números de andares diferentes. Para ver detalhes de cada torre, acesse www.buildings.com.br/construcao As informações contidas na seção Atividade Construtiva são fornecidas pelas construtoras e incorporadoras. Portanto, não nos responsabilizamos por decisões tomadas com base neste informativo. Apenas os edifícios de lajes com mais de 300 m² são divulgados pela Revista Buildings. Para visualizar a lista completa acesse www.buildings.com.br/construcao
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São Paulo
Edifícios entregues no 4º trimestre de 2011 em São PauloNome do Edifício Área Locável Total (m²) Endereço RegiãoSupéria Paraíso 7.192 Rua Apeninos, 429 Centro
Comercial Rua dos Pinheiros 3.000 Rua dos Pinheiros, 1.040 Faria Lima / Itaim BibiCidade Jardim Corporate Center - Capital Building 14.795 Av. Magalhães de Castro, 12.000 Marginal Pinheiros
Supéria Moema Corporate 7.321 Al. dos Maracatins, 1.217 Moema / vila MarianaVértex Moema 10.244 Al. Maracatins x Av. Jandira, s/n Moema / vila MarianaEdifício Santos 4.000 Alameda Santos, 432 Paulista
Escritórios Paulista 9.200 R. Cubatão x R. Sampaio Viana, 98 PaulistaThe Office Frei Caneca 558 15.072 Rua Frei Caneca, 558 Paulista
Alpha Tower 7.077 Rua Olimpíadas, 134 vila OlímpiaBueno Business Tower 8.493 Av. Cardoso de Melo, 1.336 vila OlímpiaCardoso de Melo 1308 4.571 Av. Dr. Cardoso de Mello, 1.308 vila Olímpia
Edifícios entregues no 4º trimestre de 2011 no Rio de JaneiroNome do Edifício Área Locável Total (m²) Endereço Região
Galeria Sul América 30.000 Rua da Quitanda, 86 CentroMarques dos Reis 8.400 Praça Pio X, 54 Centro
Office Tower - Centro 13.631 Av. Presidente vargas, 1.001 CentroVirtus Corporate Office 13.819 Av. Presidente vargas, 995 CentroSão Bento Corporate 13.420 Rua São Bento Centro
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Atividade Construtiva
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Atividade Construtiva
* Empreendimento com torres e números de andares diferentes. Para ver detalhes de cada torre, acesse www.buildings.com.br/construcao
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Atividade Construtiva
* Empreendimento com torres e números de andares diferentes. Para ver detalhes de cada torre, acesse www.buildings.com.br/construcao
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Atividade Construtiva
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1 Na 14ª edição da Revista Buildings foi publicado erroneamente o nome da construtora e incorporadora do empreendimento Vila Olímpia Corporate, sendo que a construção e incorporação é feita pela Odebrecht.
Alphaville / Tamboré
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ABCD
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Atividade Construtiva
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Rio de Janeiro
Osasco
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Brasília
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Salvador
Recife
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Atividade Construtiva
Porto Alegre
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Curitiba
Florianópolis
As informações contidas no início da
seção de Ofertas para cada distrito
consideram todos os edifícios de es-
critórios da cidade de São Paulo que
possuem lajes com mais de 500 m²,
sendo que os edifícios considerados
Classe A são os edifícios entregues
após 1990, com área locável superior
a 700 m² por laje e elevadas especifi-
cações técnicas.
A Revista Buildings é um canal de
comunicação que divulga informa-
ções do mercado imobiliário corpo-
rativo da cidade de São Paulo. Não
nos responsabilizamos por decisões
ou transações de qualquer natureza
realizadas com base nas informações
aqui contidas.
O mercado imobiliário brasileiro atrai olhares de investidores de todo o mundo. Com a proxi-midade de grandes eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, a economia estável e as ofertas em alta, o mercado deve continuar em expansão e as previsões para 2012 são
ainda mais otimistas. A equipe de pesquisa do Portal Buildings acompanha este crescimento e melhora cada vez mais o desenvolvimento das informações, trazendo um banco de dados atualizado com informa-ções detalhadas de mais de 4 mil edifícios e 25 milhões de metros quadrados, agora em 14 cidades do País, com o lançamento de uma importante cidade no cenário do mercado imobiliário corporativo do País, Brasília. O mapeamento dos edifícios corporativos na capital federal foi um grande desafio para nos-sa equipe de pesquisa, graças ao elevado número de prédios públicos que a cidade possui, tornando nosso trabalho ainda mais motivador. Entre no Portal Buildings (www.buildings.com.br) e compre Créditos Buildings para ter aces-so à Ficha Técnica Completa e o Espelho de Ocupação, com informações detalhadas dos edifícios. Cadastre-se no site para consultar dados atualizados dos prédios e também para receber o Buildings News, com notícias sobre o mercado imobiliário corporativo dos principais jornais do País.
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Faria Lima /Itaim Bibi
Paulista
Moema / Vila Mariana
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Moema / Vila Mariana
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ABCDDiademaSão Caetano do SulSão Bernardo do CampoSanto André
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As informações contidas no início da seção Ofertas de cada região administrativa consideram todos os edifícios de escritórios da cidade do Rio de Janeiro que possuem lajes com mais de 500 m², sendo
que os edifícios considerados Classe A são os edifícios entregues após 1990, com área locável superior a 700 m² por laje e elevadas especificações técnicas.
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de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.
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