84
BUILDINGS ANO 4 - EDIÇÃO 16 - 1º Trimestre 2012 www.buildings.com.br Análise do mercado Classe A em São Paulo São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Brasília - Salvador - Recife - Curitiba - Florianópolis - Porto Alegre Bancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão Espaços Corporativos Online Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do País A partir desse trimestre confira as ofertas e informações de Brasília Ed. Manchete Ressurge como nova proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco no retrofit carioca “Nova Lei de Locações” Entenda o que mudou e como tem sido a realidade segundo os especialistas

Revista Buildings 16ª edição

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Revista Buildings 16ª edição

Citation preview

Page 1: Revista Buildings 16ª edição

BUILDINGS ANO 4 - EDIÇÃO 16 - 1º Trimestre 2012 www.buildings.com.br

Análise do mercado Classe A em São Paulo

São Paulo - Alphaville - ABCD - Osasco - Rio de Janeiro - Brasília - Salvador - Recife - Curitiba - Florianópolis - Porto Alegre

Bancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão

Espaços Corporativos Online

Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do PaísA partir desse trimestre confira as ofertas e informações de Brasília

Ed. MancheteRessurge como nova

proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco

no retrofit carioca“Nova Lei de Locações”Entenda o que mudou e como tem sido a realidade segundo os especialistas

Page 2: Revista Buildings 16ª edição

A Ocupantes é a primeira e única empresa de Corporate Real Estate integrado focada exclusivamente no atendimento de usuários finais, seja para espaços para escritórios, varejo ou industrial.

Nossas soluções estratégicas alinham o patrimônio dos nossos clientes com seus objetivos de negócios, criando assim uma vantagem competitiva.

Entre em contato com a Ocupantes Corporate Real Estate e descubra a diferença.

www.ocupantes.com.br

Telefone da Central em São Paulo: (11) 5182.3455

Ou ligue e fale diretamente com a liderança de negócios da empresa:Alan Roger: (11) 5182-3455 r. 213 - [email protected] Bruce Lorimer: (11) 3042-9793 - [email protected]

Marcos Alves: (11) 5182-3455 r. 214 - [email protected] Thomas Govier: (11) 5182-3455 r. 223 - [email protected]

Nossos serviços incluem:

• Busca de espaços para escritórios e indústrias;• Relocalizações de escritórios e indústrias;• Gerenciamento de Processo Build-to-Suit;• Gerenciamento de Processo Sale & Leaseback;• Revisões e renovações contratuais;• Gerenciamento das rescisões para minimizar o impacto financeiro;• Avaliações e Desimobilizações;• Busca de Lojas e Pontos Comerciais (Retail);• Gerenciamento de Projetos e Obras.

DESCuBRA A DIFERENÇA DA “REPRESENTAÇÃO CORPORATIvA”

Page 3: Revista Buildings 16ª edição
Page 4: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

A indústria da construção civil e o mercado imobiliário no País se mantiveram em pleno aquecimento no ano de 2011. Não só pela própria expansão das empresas que necessitam cada vez mais de novos edifícios para reorganizar suas

instalações, mas também, pelo novo olhar em certas regiões que estavam esquecidas e, que agora, estão passando por um grande movimento de revitalização. Outra tendência deste mercado, é a busca por empreendimentos focados na sustentabilidade com a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). Nesta 16ª edição da Revista Buildings trazemos matérias que apresentam como o mercado se comportou em dois anos e as novidades que ele apresenta. A capa desta edição traz o novo marco dos retrofits feitos em imóveis no Rio de Janeiro: a revitalização do antigo Edifício Manchete. Projetado por um dos mais importantes arquitetos brasileiros, Oscar Niemeyer, o prédio se transformará em um dos mais modernos e sustentáveis empreendimentos cariocas, sem perder sua identidade. O entrevistado desse trimestre é o superintendente de desenvolvimento da São Paulo Urbanismo, Vladir Bartalini, que fala sobre os CEPACs e a Operação Urbana na região da Faria Lima. As mudanças do mercado imobiliário, quais regiões receberam mais empreendimentos, quais empresas estão ocupando esses edifícios, o porquê das

mudanças de preferência por regiões e aquelas que sempre mantiveram conglomerados de um mesmo segmento e que agora estão perdendo para outras regiões em São Paulo. Esses serão os números e os argumentos mostrados na matéria principal, que revela tendências mobiliárias já iniciadas em 2008 e que se confirmaram em 2011. Também abordamos o crescimento no setor de construção sustentável que avançou consideravelmente em 2011. Cada vez mais, o número de empreendimentos que recebe o selo sustentável LEED aumenta. Temos um texto especial sobre a vinda para o Brasil da Royal Institutional of Chartered Surveyors (RICS), que atua na organização de profissionais do setor imobiliário e já conta com 20 membros no País. Por fim, a Revista Buildings e o portal já contam com as informações do mercado imobiliário de Brasília. Isto enriquece ainda mais o banco de dados do Portal Buildings, que já virou referência em pesquisas do setor. Aproveitando a tendência das redes sociais, o Buildings já possui seus perfis no Facebook e no Twitter (@buildings). As pessoas podem acompanhar as notícias e comentários do mercado imobiliário corporativo, e o número de seguidores vem aumentando a cada dia.

Boa leitura!Fernando Libardi

04

Fernando LibardiSócio-diretor

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Editorial

04

Hen

rique

Lim

a

Buildings mapeia o mercado imobiliário corporativo de Brasília,confira as ofertas e as informações

Page 5: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Onlinewww.buildings.com.br Espaços Corporativos Online05

ConteúdoMunicípiosSão PauloRio de JaneiroBarueriABCDOsasco

Salvador

Recife

Curitiba

Florianópolis

Porto Alegre

Brasília

Portal Buildings.com.brEd. com lajes acima de Total de edifícios

Todos 2.171500 m² 534Todos 60Todos 112300 m² 4

400 m² 49

Todos 110

300 m² 57

300 m² 45

300 m² 45

Todos 310

Universo 3.572

Revista BuildingsEd. com lajes acima de Total de edifícios

500 m² 631500 m² 534300 m² 59300 m² 62300 m² 4

400 m² 49

300 m² 57

300 m² 57

300 m² 41

300 m² 45

300 m² 262

Universo 1.741

BUILDINGSDiretor Geral

Fernando Libardi

Redação e RevisãoHablar Comunicação

Carmen Rey - MTB 41.922Juliana Lauar

Projeto Gráfico e Produção Fernando Libardi e Henrique Lima

Coordenadores de PesquisaGerson Rodrigues e Patricia Abreu

PesquisaAlex Oliveira, Edilson Viana, Jessica Lecca,

Matheus Soares, Otávio Souza, Roberta Silva e Tiago Fernandes

Consultores ComerciaisFernando Didziakas, Henrique Lima

e Roberto Perniciotti

FotografiasAgencia Kapta, EyeSky, Daniel Madsen,

Henrique Lima e Jorge Hirata

Colaboraram nesta ediçãoBruce Lorimer, Fernando Silva Moreira Santos,

José Jardim Junior, Marcelo José Lomba Valença, Marcos Alves, Marcos Casado, Marina Torquato,

Martín Andrés Jaco, Renato Vasconcelos, Rodrigo Borelli, Rogério dos Santos Cardoso, Rossana Fernandes Duarte, Thomas Govier,

Verônica Mayer e Vladir Bartalini.

Impressão e AcabamentoMargraf Editora e Indústria Gráfica Ltda

Tiragem / Periodicidade10 mil exemplares / Trimestral (2012)

Para receber a Revista Buildings em seu escritório cadastre-se em www.buildings.com.br/revista

Para receber o Buildings News em seu e-mail cadastre-se em www.buildings.com.br/noticias

Dúvidas e sugestões, envie um e-mail para: [email protected]

Anúncios, envie um e-mail para: [email protected]

e [email protected]

Fechamento das informações de pesquisa em ofertas e estatísticas deste trimestre: 01/12/2011

@

www.buildings.com.brAcesse o Portal Buildings para obter maiores informações das ofertas do mercado imobiliário

corporativo.

Rua Alexandre Dumas, 1601 - 12º andar - Cj. 121, Ch. Santo Antônio, 04717-004, São Paulo, SP

Tel.: (11) 5181-4369

“Entre aspas”

“O conteúdo que a Revista e o Portal Buildings oferece ao seus leitores é muito diferenciado, porque além de informar seus leito-res serve também como uma importante ferramenta de acompa-nhamento do mercado. E para uma agência de comunicação como a nossa, que precisa estar atenta ao que acontece no dia a dia de vários setores da economia para oferecer as melhores oportunida-

des aos nossos clientes, isso é fundamental.”

Gustavo Sígolo Diretor Comercial da Agência DPI

“Quem é sério e respeitado no mercado imobiliário age sem informações consistentes?

A Revista e o Portal Buildings edificaram-se como referencia em Real Estate Corporativo pelo conteúdo exposto, filtrado por analistas expe-rientes e ponderados. Só isso já seria relevante, mas a publicação vai além: norteia a formação de profissionais e auxilia a equipe de pesqui-sa da Dworking na conferência das informações que são utilizadas nos

nossos relatórios de mercado.”

Isabela Dora Costa Monastersky Diretora de Pesquisa, Consultoria e Avaliação da Dworking

“A AOS-Studley está presente em mais de 20 países, com sede na Europa e nos Estados Unidos e agora com a filial Brasil precisava de uma ferramen-ta que trouxesse agilidade e abrangência nacional para o atendimento de seus clientes corporativos. Encontramos no Portal Buildings um importante complemento de pesquisa aos trabalhos já desenvolvidos internamente e hoje

conseguimos emitir relatórios e apresentações no timing destes clientes.Além do clipping de noticias, a Revista é muito completa com seus cases de sucesso, dados estatísticos dos principais centros de escritórios do Brasil nos

auxiliando a gerar novos negócios e soluções criativas.”

Rosângela Dower StabileDiretora da AOS-Studley Brasil

Page 6: Revista Buildings 16ª edição

Os produtos Alberflex são referência no mercado

de mobiliário corporativo. Mantendo parcerias

estratégicas com a Dauphin da Alemanha,

Infiniti e o escritório SI Design, ambos da Itália,

desenvolve produtos exclusivos, respeitando

sempre normas importantes como ABNT e a

norma de qualidade NBR ISO 9001.

De estações completas de trabalho a cadeiras,

poltronas, balcões de recepção, armários,

painéis divisórios, mobiliário para áreas de

gerência e diretoria, na Alberflex todos os

móveis criados procuram manter sempre o

equilíbrio entre o design e a funcionalidade.

0800 7703979 | www.alberflex.com.br

dividem omesmo ambiente

nu

cleo

tcm

design e funcionalidade

seu espaço. seu jeito.

Page 7: Revista Buildings 16ª edição

Os produtos Alberflex são referência no mercado

de mobiliário corporativo. Mantendo parcerias

estratégicas com a Dauphin da Alemanha,

Infiniti e o escritório SI Design, ambos da Itália,

desenvolve produtos exclusivos, respeitando

sempre normas importantes como ABNT e a

norma de qualidade NBR ISO 9001.

De estações completas de trabalho a cadeiras,

poltronas, balcões de recepção, armários,

painéis divisórios, mobiliário para áreas de

gerência e diretoria, na Alberflex todos os

móveis criados procuram manter sempre o

equilíbrio entre o design e a funcionalidade.

0800 7703979 | www.alberflex.com.br

dividem omesmo ambiente

nu

cleo

tcm

design e funcionalidade

seu espaço. seu jeito.

Page 8: Revista Buildings 16ª edição
Page 9: Revista Buildings 16ª edição
Page 10: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Sumário

Ofertas60 São Paulo

61 Barra Funda 61 Berrini 62 Centro 63 Chácara Santo Antônio 63 Faria Lima / Itaim Bibi64 Marginal Pinheiros65 Moema / vila Mariana65 Paulista66 Pinheiros / Perdizes67 Santo Amaro

60

68 Alphaville / Tamboré 76 Brasília78 Salvador 79 Recife80 Curitiba 81 Florianópolis82 Porto Alegre

70 ABCD70 Osasco71 Rio de Janeiro

71 Barra da Tijuca73 Botafogo73 Centro75 Copacabana

Entrevistavladir BartaliniCEPACs e a Operação Urbana na região da Faria Lima

MercadoAnálise do mercado Classe A em São PauloBancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão. Indústrias química e petroquímica despontam como novo segmento de destaque

18

22

Capa - Edifício MancheteRessurge como nova proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco no retrofit carioca

14

10

Técnica30“Nova Lei de Locações”

Green Buildings34Em 2011 certificação LEED cresceu 170% em relação a 2010 e diversifica seu uso no Brasil

Confira as faixas de preços de locação e dados do Portal Buildings.com.br

Edifícios em construção em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e outras cidades

Estatísticas44 Atividade Construtiva46

Especial40Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do País

Especial38RICS abre escritório no BrasilPosição do Brasil no mundo imobiliário demanda padrões internacionais

67 vila Olímpia68 Outras Regiões

75 Lagoa76 Outras Regiões

Page 11: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Em pesquisa realizada pelo Portal Buildings, através de seu perfil no Facebook, os usuários escolheram

o Rochaverá como o melhor edifício de São Paulo. O empreendimento ficou na li-derança com 46% dos votos, no segundo lugar aparece o Faria Lima Square com

19%, seguido do Eldorado Business Tower em terceiro com 9%, e do CENU Torre Norte com 5% da votação. Muitos usuários ressaltaram as características do empreendimen-to para chegar a essa escolha. Entre os comentários estão elogios desde a

arquitetura moderna até o certificado LEED Green Building. “O Rochaverá é especial em todos os detalhes, desde o piso eleva-do em granito nas áreas comuns aos elevadores de alta performance e sua arquitetura diferenciada”. “Sem dúvida alguma o Rochaverá é o melhor edifício Corporate do País, e está entre os melhores do mundo, projeto Aflalo & Gasperini Arquitetos, ganhou um prêmio em Londres pelo seu projeto de sustentabi-lidade, certificação LEED Gold, pelo U.S. Green Building Council, isso é um Triple A de verdade” O empreendimento, que fica ao lado do MorumbiShopping, já possui três torres totalmente ocupadas e entre-ga sua quarta torre, a Crystal Tower, no início de 2012, com 53.400 m² de área locável, com lajes de 1.600 a 2.000 m², distribuídas em 32 andares. n

Rochaverá é eleito o melhor edifício de São PauloCurta o Buildings

no Facebook

Rochaverá

Faria Lima Square

Eldorado Business Tower

CENU Torre Norte

46%

19%

9%

5%

11

Page 12: Revista Buildings 16ª edição

MESMO ANTES DA ENTREGA, A CRYSTAL TOWER JÁ É UM SUCESSO DE LOCAÇÃO, O QUE FAZ DO ROCHAVERÁ O PRINCIPAL COMPLEXO CORPORATIVO DO BRASIL.

Comercialização:R e a l i z a ç ã o :

O complexo:

• 100% de ocupação nas torres prontas

• Green Building

• Autossufi ciência energética

• Planta efi ciente

• Ao lado dos Shoppings Morumbi e Market Place

• 3750 vagas de estacionamento

2012 VAI COMEÇAR MELHOR PARA OS NOVOS OCUPANTES DA CRYSTAL TOWER.

DESEJAMOS UM ANO DE MUITAS REALIZAÇÕES!

anuncio_Revista_Buildings.indd 1 1/3/12 10:15 AM

Page 13: Revista Buildings 16ª edição

MESMO ANTES DA ENTREGA, A CRYSTAL TOWER JÁ É UM SUCESSO DE LOCAÇÃO, O QUE FAZ DO ROCHAVERÁ O PRINCIPAL COMPLEXO CORPORATIVO DO BRASIL.

Comercialização:R e a l i z a ç ã o :

O complexo:

• 100% de ocupação nas torres prontas

• Green Building

• Autossufi ciência energética

• Planta efi ciente

• Ao lado dos Shoppings Morumbi e Market Place

• 3750 vagas de estacionamento

2012 VAI COMEÇAR MELHOR PARA OS NOVOS OCUPANTES DA CRYSTAL TOWER.

DESEJAMOS UM ANO DE MUITAS REALIZAÇÕES!

anuncio_Revista_Buildings.indd 1 1/3/12 10:15 AM

Page 14: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Capa

A BR Properties resgata o passado glorioso do Edifício Manchete e renova-o totalmente com tecno-

logia atual e características sustentáveis, preservando a identidade deste marco da cidade do Rio de Janeiro. Construído em 1965, o edifício serviu de sede para a extinta rede de tele-visão Manchete e de todos os veículos ca-riocas da Bloch Editores. O prédio tem um valor arquitetônico muito grande, pois foi projetado por ninguém menos que Oscar Niemeyer. Já o projeto paisagístico fo i de-senhado por Roberto Burle Marx. O edifício está localizado em uma das regiões que mais carregam a história da cidade: o bairro da Glória, na zona sul. Lo-calizado entre o bairro da Lapa e os bairros do Catete e do Flamengo, até os anos 30 foi considerado um fiel reduto parisiense carioca com modelos arquitetônicos e urbanísticos inspirados nos traços da Cidade Luz. Hoje o bairro compõe uma paisagem urbana de for-ma harmônica entre a arquitetura clássica e os modernos edifícios comerciais. Aproveitando essas características

da região, o Edifício Manchete fica de frente para a praia do Flamengo, além da excelente localização na Rua do Russel, com facilida-de de acesso a todas as regiões da cidade e completa infraestrutura de transporte públi-co, próximo ao aeroporto Santos Dumont, restaurantes, hotéis, bancos e comércios.

Necessidade de uma equipe multidisciplinar

Desenvolver um projeto imobiliário desde a escolha do terreno até a entrega do edifício é um grande desafio. Porém, revi-talizar um edifício que já está de pé, requer um conhecimento técnico e uma engenharia ainda mais complexa. Existem limitações de áreas, dificuldades de adaptar o antigo à um projeto com eficiência tecnológica e opera-cional. A dificuldade é ainda maior quando a visão é transformar um edifício, até então abandonado, em um Triple A com certificado LEED Green Building. Para viabilizar esses projetos, a BR Properties possui uma equipe multi-disciplinar capaz de solucionar todos esses

desafios com sua própria energia e experti-se. Entre os envolvidos no projeto do Edi-fício Manchete estão Martín Andrés Jaco, diretor de investimentos, responsável pelas aquisições e pela gestão comercial da car-teira da BR Properties, Rodrigo Borelli, gerente de locações da empresa, Rogério dos Santos Cardoso, gerente de investi-mentos e responsável pela área de desen-volvimentos e sustentabilidade, sendo um dos quatro LEED AP (Profissionais Acre-ditados pelo LEED) da BR Properties, José Jardim Junior, project manager do proces-so operacional, foi responsável por todo o retrofit do edifício, além de contar com a participação dos escritórios de arquitetura de Niemeyer e paisagismo de Burle Marx.

Projeto de retrofit

Adquirido em 2010, a BR Proper-ties iniciou as obras visando resgatar todo o valor que pertencia ao prédio e torná-lo novamente operacional. O objetivo era fa-zer do Edifício Manchete um Triple A com certificado LEED (Leadership in Energy

14

Edifício MancheteRessurge como nova proposta em meio à história do bairro da Glória, um marco no retrofit carioca

Page 15: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

and Environmental Design). Entregue no mês de dezembro, essa grandiosa obra coincide com o aniversário de cinco anos da fundação da empresa. Hoje, a BR Properties é a maior empresa de imóveis comerciais do País, com uma carteira superior a 1,2 milhão de m² de área locável, avaliada em mais de R$ 5 bilhões, e menos de 1% de taxa de vacância, segundo o diretor de investi-mentos da empresa, Martín Andrés Jaco. O projeto foi cuidadosamente elaborado. Para José Jardim Junior, supe-rintendente de Engenharia, a obra apresen-tava como obstáculo a estrutura antiga do edifício e seu tombamento pelo patrimônio histórico, o que potencialmente limitaria as modificações necessárias. As mudanças começaram com a substituição de 100% das esquadrias e vi-dros da fachada por materiais modernos e certificados, respeitando sempre a arqui-tetura original. Esse investimento propor-ciona que apenas a luz passe pelas janelas, impedindo a entrada do calor e minimizam o uso de ar condicionado dentro dos escri-tórios e energia em geral, diminuindo os custos operacionais futuros. Outros destaques são: a instalação de pisos elevados em todos os andares de escritórios, que permite flexibilizar as altera-ções de layout e atualizações de todo tipo de tecnologia e a instalação de ar condicionado do tipo VRF. Também foi instalado um forro

15

modular, que possui um sistema termoacús-tico fabricado em fibra mineral, resistente a alta umidade do ar e da temperatura. O Edifício Manchete também ganhou a instalação de sete elevadores com gerenciamento do tráfego de passa-geiros e sistema de antecipação de desti-

nos e chamadas, com capacidade variando entre 14 e 16 pessoas. A novidade nesta obra de retrofit foi a incorporação de um estacionamento amplo e moderno dentro do empreendi-mento. Em se tratando do Rio de Janeiro, o diretor de investimentos da BR Properties,

“Todas essas experiências em retrofit da BR Properties foram fundamentais para o desenvolvimento da obra e sua prática no

Edifício Manchete, no Rio de Janeiro, que ganhou em excelência e em tecnologia de ponta, além de ter um dos projetos de

sustentabilidade mais avançados.”

José Jardim Junior / Rodrigo Borelli / Martín Andrés Jaco / Rogério dos Santos Cardoso

Page 16: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Martín Andrés Jaco, afirmou que a taxa de estacionamento está acima da média do mercado com uma vaga para cada 80 m². Foi construído um edifício garagem com 12 pavimentos e 303 vagas, resultando assim em uma relação de vagas/garagem por m² única para prédios situados no bairro. Este pavimento tem quatro elevadores para veículos localizados no Deck Parking. O suntuoso Teatro Manchete den-tro do edifício foi totalmente restaurado e manteve as características principais do ambiente, que na década de 60 teve no seu palco os mais importantes artistas brasilei-ros. Sua capacidade é de aproximadamente 400 pessoas e poderá também ser utilizado pelas empresas como auditório. A principal preocupação da em-presa nesse retrofit era que toda a obra fosse pensada e projetada para que todos os re-cursos fossem sustentáveis e estivessem de acordo com a certificação feita pelo LEED. Partindo deste princípio, todas as madeiras retiradas do edifício foram reutili-zadas. Além de captação da água das chuvas para ser usada, depois de tratada, nos banhei-ros de todos os andares e para irrigação. Na área de energia, foram instala-das luminárias de alta eficiência energética

e de baixo consumo, além do ar condicio-nado de última geração do tipo VRF (volu-me de refrigerante variável). O diferencial desse ar condicionado é a forma com que foi projetado seu uso dentro do edifício. Cada área em cada andar terá seu uso inde-pendente do restante do prédio. É possível utilizar o sistema de refrigeração do ar em apenas uma sala, enquanto o restante se mantém desligado. O empreendimento terá auto su-ficiência energética, pois é dotado de sis-temas de geração de energia, através de geradores dimensionados para atender a 100% da carga do edifício, tanto das áreas comuns quanto das privativas. Cada andar terá seu próprio quadro de luz, o que ga-rante o controle e a locação de custos de acordo com a utilização da energia. Mesmo com todas essas inter-venções no Edifício Manchete, a obra de Oscar Niemeyer, vitrais Marianne Peretti e o projeto paisagístico do artista Roberto Burle Marx foram preservados e restaura-dos. José Jardim Junior explica que para ressaltar ainda mais a fachada projetada pelo arquiteto, foi feita uma iluminação es-pecial com led controlada pela central de administração do edifício.

Capa

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online16

Mudanças para o bairro da Glória

O retrofit do Edifício Manchete trouxe uma revitalização ao bairro, que en-tre outras mudanças, está tendo a reforma do Hotel Glória e todo o comércio um pou-co esquecido na região. Projetado para estar em uso 24 horas, o edifício irá beneficiar as pessoas que moram nas suas redondezas, atrain-do mais comerciantes, aproveitando a infraestrutura de transportes públicos já existentes e intensificando a segurança para todos os que moram no perímetro do empreendimento.

Momento imobiliário carioca

O Rio de Janeiro está passando por um forte aquecimento imobiliário. De acordo com Martín, metade do portifólio de escritórios da BR Properties se encontra na capital carioca, com 100% de ocupação. Porém, a cidade enfrenta o pro-blema de poucas ofertas de terrenos dis-poníveis para a construção de novos em-preendimentos, dificuldade em se obter aprovações de novos projetos, uma grande demanda de empresas que estão mal loca-lizadas e um estoque de edifícios velhos e a necessidade de ampliar grandes espaços. Para isso, a alternativa encontrada para driblar esses percalços e oferecer novas oportunidades para empresas que necessi-tam expandir suas sedes é o retrofit. A área locável do Edifício Manchete equivale a aproximadamente 28 mil m², sendo que cada laje possui uma área ao redor de 1.700 m², podendo ser dividido em 900 m² e 1.000 m², comportando até duas empresas por andar. O gerente de locações, Rodrigo Borelli, explica que um dos pontos relacio-nados a metragem de cada andar é a flexi-bilidade que o edifício garante para as em-presas. Ainda, explica Rodrigo que muitas

Page 17: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Onlinewww.buildings.com.br Espaços Corporativos Online17

empresas ofereceram propostas para locar áreas no Edifício Manchete, pois, além das excelentes qualidades técnicas, todas que-riam estar associadas a imagem que o pré-dio representa. “Tivemos tempo para esco-lher aquelas que se adequavam melhor ao edifício. A procura foi de todos os setores, tivemos desde de bancos até empresas de óleo e gás”, complementou. Aproveitando o bom momento carioca e a alta demanda, a BR Properties entrega um novo Edifício Manchete com aproximadamente 90% de ocupação, sen-do ocupado por duas empresas do ramo de óleo e gás. A primeira, a Statoil Brasil, assinou contrato de locação no final de ou-tubro para uma área ao redor de 14.500 m² e a segunda empresa, a BP Energy, assinou o contrato em dezembro para locação de uma área de aproximadamente 9.000 m².

Os primeiros retrofits

Apesar do retrofit feito no Edifício Manchete ser o principal, por se tratar de um empreendimento voltado para a Classe A e todo o desenvolvimento ser bastante di-ferenciado e com tecnologia de ponta, ou-tros retrofits vieram como pioneiros. O diretor de investimentos, Martín Andrés Jaco, relembra outras experiências com esse tipo de obra. O primeiro dessa li-nha foi o edifício Henrique Schaumann, em São Paulo, um prédio antigo onde no pri-meiro retrofit foram feitos os reparos de hi-dráulica, elétrica, elevadores, fachada, além da criação de um subsolo adicional, que dobrou o número de vagas no local. Feito isso, foi possível locar em 100% o prédio. A segunda fase do retrofit já foi iniciada e irá contar com mudanças no ar condicionado, na entrada o edifício e outros acessos. O segundo foi o Torre Nações Unidas, feito na própria sede da empre-sa, localizado na Avenida Nações Unidas,

zona sul de São Paulo. Martín Jaco relembra que há um ano e meio o prédio tinha até quatro an-dares ocupados, com valor de locação em torno de R$ 40/m², espaços mal aproveita-dos e nenhum acesso entre o shopping e o edifício. Após as obras e a ligação com o shopping, em seis meses o edifício já esta-va totalmente locado, com o último valor de locação próximo a R$ 90/m². Rogério dos Santos Cardoso, ge-rente de investimentos, complementa que a sede também se preocupou com a infra-estrutura dos ocupantes. Por isso, foram construídas quadras de tênis e de futebol, para que os usuários pudessem aproveitar

seu tempo no prédio não só com o trabalho diário. O edifício tem uma alta rotativida-de de usuários por também abrigar a Fun-dação Getúlio Vargas e, pensando nisso, alocaram uma unidade da doceria Ofner no hall do edifício, sendo considerada uma das melhores unidades da rede. Todas essas experiências em retrofit da BR Properties foram funda-mentais para o desenvolvimento da obra e sua prática no Edifício Manchete, no Rio de Janeiro, que ganhou em excelên-cia e em tecnologia de ponta, além de ter um dos projetos de sustentabilidade mais avançados. n

Page 18: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Entrevista

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Vladir BartaliniTrabalha desde 1990 na EMURB (atual São Paulo Urbanismo), onde ocupou os cargos de Gerente de Operações Urbanas, de 2005 a 2008, e Gerente de Desenvolvimento, de 2009 a 2010. Atualmente é Superintendente de Desenvolvimento e coordena a proposta de revisão da Operação Urbana Água Branca, e a preparação das propostas das Operações Urbanas Lapa-Brás, Mooca-Vila Carioca e Rio Verde-Jacu. Formou-se na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da

Universidade de São Paulo,em1986.

18

Foto

: Joã

o Lu

iz/S

EC

OM

Page 19: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Onlinewww.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

O que é um CEPAC (Certificado de Po-tencial Adicional de Construção)? Os CEPACs são títulos mobiliá-rios emitidos pela Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP) utilizados como meio de pagamento de contrapartida para a ou-torga de Direito Adicional de Construção dentro do perímetro de uma Operação Ur-bana Consorciada. Cada CEPAC equivale a determinada quantidade de m² para utili-zação em área adicional de construção ou em modificação de usos e parâmetros de um terreno ou projeto. As emissões de CEPACs são re-gidas pelas determinações contidas na Instrução 401 da Comissão de Valores Mo-biliários (CVM), que regulamenta a emis-são dos títulos, as responsabilidades pelo acompanhamento das Operações Urbanas Consorciadas e indica a forma de exercício dos direitos assegurados pelos CEPACs.

Como funciona a compra de um CEPAC? É feita apenas por meio de leilão? Existe um lance mínimo? Como é definido esse lance? Quem pode participar do leilão e como se obtém mais informações? Em conformidade com a legis-lação vigente, as leis específicas de cada Operação Urbana devem estabelecer um valor mínimo de CEPAC. São duas as possibilidades de compra de CEPACs. A primeira é realizada por meio de ofertas públicas de distribuição no Mercado de Balcão Organizado da BOVESPA. Qual-quer munícipe pode participar, desde que se utilize para tanto de uma Corretora de

Valores cadastrada na BOVESPA. O valor de aquisição é determinado, portanto, pelo próprio mercado, obedecendo a lei da de-manda e oferta. Entre as exigências a serem cumpridas, determinadas pela CVM, está a divulgação antecipada do leilão no Diário Oficial do município e ainda em jornais de grande circulação, para que qualquer mu-nícipe tenha conhecimento do mesmo. A segunda possibilidade é que, uma vez adquiridos em leilão, os CE-PACs podem ser negociados livremente no mercado secundário, até que sejam vinculados a um lote dentro do períme-tro da Operação Urbana Consorciada. Entende-se por mercado secundário a transferência dos CEPACs por pessoa física ou jurídica, formalizada pela ins-tituição financeira que realiza o registro de todos os títulos negociados. Os CEPACs também podem ser utilizados como meio de pagamento pela PMSP das intervenções contratadas, pro-cesso conhecido como “colocações priva-das”. Neste caso, o valor do CEPAC será aquele negociado no último leilão realiza-do, reajustado pelo Índice de Edificações em Geral, publicado mensalmente pela Se-cretaria Municipal de Finanças no Diário Oficial da Cidade de São Paulo, tendo como base o preço realizado no último leilão.

Na região da Faria Lima, qual era o es-toque máximo permitido anteriormente e qual é o estoque máximo novo? O estoque máximo permitido é da 1° lei, de 1995 (2.250.000 m²). Em 2004,

quando foi aprovada a Operação Urbana Consorciada Faria Lima (OUCFL), foram descontados os 940.000 m² já utilizados. O limite então passou a ser de 1.320.000 m². São objetos distintos os estoques residenciais e não residenciais da OUCFL e os CEPACs. É preciso esclarecer que o estoque da Operação Faria Lima não foi alterado, permanece o que consta na sua lei original. Existe um projeto de lei tramitando na Câmara, propondo a emissão de 500 mil novos títulos, mas esse projeto ainda não foi votado. A emissão desses novos títulos ob-jetiva a vinculação de CEPACs utilizando o estoque existente, nada será acrescido. Por que houve essa liberação de mais m² na região se nós vemos que o trânsito está cada vez mais complicado? Não houve a liberação de mais m², os estoques permanecem os mesmos. Com relação ao trânsito, algu-mas considerações devem ser feitas. A região determinada pelo perímetro da OUCFL é dotada de excelente mo-bilidade, com corredores de ônibus e a implantação da Linha 4 do metrô. Jus-tamente por ser a região dotada dessa infraestrutura é que se propõe o aden-samento da área. Vale ressaltar também que a destinação dos recursos é para fi-nanciamento de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Con-sorciadas, entre elas a OUCFL. Nesse contexto, destacamos que intervenções como novos corredores de ônibus, ciclo-vias, a implantação do Boulevard JK, a

CEPACs e a Operação Urbana na região da Faria Lima

19

1

1 Leia mais na 6ª edição da Revista Buildings, na matéria “A Legislação do desenvolvimento municipal” (Pág. 08).

Page 20: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

continuidade das intervenções no Largo da Batata, construções de Habitações de Interesse Social (HIS) para moradores das favelas Coliseu e Panorama, novos investimentos em linha de metrô estão previstas e constituem em melhoras sig-nificativas no viário local.

Pra onde se destina a verba arrecadada com os CEPACs? A verba é utilizada para melhorias na região? Quais são os prazos de entrega dessas melhorias na região? A OUCFL tem um plano de obras, que consta na sua lei específica. Na medida em que a arrecadação é re-alizada, executam-se as intervenções prioritárias dentro desse plano, sempre contando com a anuência do Conselho Gestor da OUCFL para tanto. Os prazos variam, dependem do tipo de interven-ção, do tempo da licitação para contra-tação de projetos, do período estipulado para realização desses projetos, da lici-tação das obras e, finalmente, do prazo de execução da obra, estabelecido no edital de licitação. A Prefeitura, por meio da São Paulo Urbanismo, coordenadora das Ope-rações Urbanas Consorciadas, realiza as emissões de CEPACs para o financiamen-to de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Consorciadas. As intervenções e suas características são de-finidas pelo Grupo de Gestão da Operação Urbana Consorciada. Os recursos obtidos com as dis-tribuições públicas de CEPAC se destinam exclusivamente ao pagamento das inter-venções aprovadas pelo Grupo de Gestão.

A Caixa Econômica Federal é responsável pela fiscalização do emprego dos recur-sos e pelo acompanhamento das referidas Intervenções, assegurando a suficiência e veracidade das informações prestadas pelo Município ao mercado Vale ainda ressaltar que a emissão de CEPACs está sempre relacionada a um conjunto de obras que constam da lei es-pecífica da Operação Urbana e a quantia arrecadada terá, necessariamente, que ser usada nessas obras.

Quanto já foi arrecadado e quanto ainda se pretende arrecadar com o CEPAC Fa-

ria Lima? Quanto já foi investido e quan-to ainda se pretende investir na região? Para consultar quanto já foi gasto na OUCFL seguem tabelas abaixo. Os investimentos que ainda serão realizados têm como objetivo concluir o plano de obras previsto na lei. O montante da arrecadação com a venda dos títulos a serem emitidos depende do valor que será alcançado no leilão.

A Prefeitura pretende emitir mais CEPACs em outras regiões? Não há previsão da emissão de CEPACs em outras regiões, mas quan-do forem aprovadas as novas Opera-ções Urbanas, haverá a possibilidade de emissão de CEPACs destinados ao custeio das intervenções a serem espe-cificadas na lei correspondente, que vier a ser aprovada na Câmara. n

Entrevista

20

OPERAÇÃO URBANA CONSORCIADA FARIA LIMA

RESUMO DA MOVIMENTAÇÃO ATÉ 31/08/2011

ENTRADAS R$ 1.803.007.243,03

Outorga Onerosa R$ 420.487.635,64Leilão de CEPAC R$ 1.047.908.464,18CEPAC - Colocação Privada R$ 140.971.609,42Outras Entradas R$ 597.384,05Receita Financeira Líquida R$ 193.042.149,74

SAÍDAS R$ 1.061.601.232,72

Obras e Serviços R$ 679.415.680,39

Habitação de Interesse Social-Real Parque R$ 23.999.944,87

Taxa de Administração R$ 74.965.980.29Despesas Bancárias, CPMF e Outros R$ 3.717.004,66Desapropriação R$ 155.862.332,53Desapropriação - HIS Real Parque R$ 7.525.291,12Transporte Coletivo - Metrô R$ 116.114.998,86

SALDO FINAL R$ 741.406.010,31

RESuMO DOS RECuRSOS FINANCEIROS

Recursos Disponíveis PMSP R$ 420.487.635,64Recursos Vinculados - HIS R$ 1.047.908.464,18Recursos Vinculados - METRÔ R$ 140.971.609,42TOTAL R$ 741.406.010,31

RESuMO - HABITAÇÃO INTERESSE SOCIAL

Gasto - Reurbanização Real Parque R$ 23.999.944.87Gasto - Desapropriação Real Parque R$ 7.525.291,12Saldo conta vinculada R$ 149.676.193,12TOTAL DESTINADO HIS R$ 181.201.429,11

Fonte: SP

-Urbanism

o - Elaborado em

: 19/09/2011

“A Prefeitura, por meio da São Paulo Urbanismo, coordenadora das Operações Urbanas Consorciadas, realiza as emissões

de CEPACs para o financiamento de intervenções dentro dos perímetros das Operações Urbanas Consorciadas.”

Page 21: Revista Buildings 16ª edição
Page 22: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Mercado

O setor da construção civil apresen-tou em 2010 o seu maior desem-penho nos últimos 24 anos com

crescimento de 11,6%, segundo apontou dados do Dieese (Departamento Intersin-dical de Estatística e Estudos Socioeco-nômicos). Este número mostra que o setor continua aquecido e em plena expansão. Seguindo esta tendência, o estoque total de imóveis comerciais de alto padrão, deno-minados de Classe A, também continua em crescimento na cidade de São Paulo. Os imóveis Classe A se destacam pela sofisticação, alta tecnologia, projetos sustentáveis, melhores opções para insta-lações de equipamentos, ocupações de es-paços e ainda especificações técnicas que podem atender praticamente qualquer seg-mento de atividade comercial. Em São Paulo, o crescimento do estoque total deste tipo de construção foi

expressivo: mais de 230 mil m², ou cerca de 14%, nos últimos quatro anos.1 Em contrapartida, os espaços vagos em edifí-cios Classe A praticamente desapareceram e nos últimos quatro anos a taxa de vacân-cia caiu de 6,62% para 2,7%, uma queda de 59%, conforme podemos observar no gráfico 1, apesar da crescente entrega de

novos espaços neste segmento. As regiões da Berrini, Faria Lima/Itaim Bibi e principalmente Margi-nal Pinheiros foram as que mais cresce-ram. Porém, a região da Paulista teve um decréscimo no estoque, já que alguns de seus prédios ultrapassaram os 20 anos e, de acordo com os critérios do Buildings,

14 www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Mercado

22

Análise do mercado Classe A em São Paulo

¹ Pesquisa realizada pelo Departamento de Pesquisas do Buildings comparando dados do 3º trimestre de 2008 e o mesmo período de 2011.

Bancos mantêm a liderança na ocupação de alto padrão. Indústrias química e petroquímica despontam como novo segmento de destaque

Gráfico 1 - Evolução do Estoque Total e Vacância Classe A

Page 23: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Os maiores segmentos econômicos

Bancos

As instituições financeiras continuam sendo os líderes em ocupa-ções de escritórios Classe A na cidade de São Paulo. O crescimento em rela-ção ao último trimestre de 2008 foi de mais de 100 mil m² ou 37%. Esta expansão se deve à ocupação de novos empreendimentos nas regiões da Faria Lima e da Marginal Pinheiros. Na Faria Lima, a ocupação passou de 70 mil m² para 116 mil m². Já na Marginal Pinhei-ros, foi de 48 mil m² para 130 mil m². Na contramão disso, vem a re-gião da Paulista. Considerada o centro financeiro da capital paulista, hoje a re-gião perdeu mais de 58% de área ocu-pada pelos escritórios bancários, caindo de 43 mil m² para 18 mil m², conforme podemos ver no gráfico 3. Um dos grandes símbolos desta expansão é a Torre São Paulo ocupada pelo

23

deixaram de ser considerados Classe A. É o que mostra o gráfico 2. A razão deste crescimento está na economia brasileira, que segue em expansão, apesar das crises que atingi-ram e ainda afligem alguns dos países de primeiro mundo. Com estabilidade financeira e reconhecimento de órgãos internacionais, o Brasil vem se apre-sentando como um excelente destino de investimentos, firmando-se como uma alternativa aos mercados convencionais como Europa e Estados Unidos, ganhan-do força no cenário internacional. Em 2010, o Brasil atingiu a quinta colocação no ranking de Investimentos Di-retos Estrangeiros, atrás apenas de Estados Unidos, China, Hong Kong e Bélgica, se-gundo a Unctad (Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimen-to). O aumento foi de 85% em relação a 2009, quando os investimentos tiveram uma queda acentuada devido à crise mun-dial, de acordo com o estudo Investimento no Mundo 2011 da Unctad2.

2 Dados retirados da matéria “Brasil sobe dez posições e já é o quinto país que mais recebe investimento estrangeiro” do site Agência Brasil do dia 26/07/2011

Banco Santander. Este edifício era uma an-tiga construção inacabada da Eletropaulo, abandonada há quase 30 anos, na Avenida Juscelino Kubitschek com a Marginal Pi-nheiros, zona sul da capital paulista. Esta torre dispõe de mais de 67 mil m² de espa-ço Classe A. Em agosto de 2009, o banco começou a transferir seus quase seis mil funcionários para o novo edifício, que pos-sui a maior ocupação entre as instituições financeiras em São Paulo. Ainda na região da Faria Lima, os últimos edifícios Classe A entregues, como Pátio Malzoni e Faria Lima 4400 - Acqua, tiveram parte de seus espaços absorvidos por bancos como o BicBan-co, que sairá da Paulista. Segundo o gerente de facilities do BicBanco, Renato Vasconcelos, a mi-gração para a Faria Lima, que ocupará uma área de mais de 10.300 m², levou em conta os seguintes critérios: maior visibilidade, prédio com alta tecnolo-gia, certificação LEED Green Building e melhores condições de trabalho para seus funcionários. Ainda de acordo com o diretor, a migração dos grandes bancos

Gráfico 2 - Estoque Classe A por Região Gráfico 3 - Ocupação Classe A de Bancos por Região

Page 24: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Mercado

para essa região revela uma tendência do mercado frente ao esgotamento de outros centros comerciais e ofertas de edifica-ções aderentes às questões ambientais e de sustentabilidade, além de oferecer maior visibilidade e valorização. Vasconcelos ainda explicou que a migração será parcial, já que a área Financeira do grupo permanecerá na Avenida Paulista. Outro exemplo que reforça a tendência da centralização das opera-ções dos bancos é a mudança da Caixa Econômica Federal para o Panamérica Park, no Jardim São Luís. Hoje a insti-tuição financeira ocupa 7 mil m² em ape-

nas um local, enquanto que antes tinha apenas 3 mil m² em três edifícios distin-tos. O valor médio da nova locação é de aproximadamente R$ 52/m². Segundo a Coordenadora de Sus-tentação ao Negócio da Caixa Econômica, Marina Hilma de Melo Torquato, a mudan-ça para um novo centro financeiro evita o crescimento desordenado e centralizado, pulverizando o desenvolvimento de áreas, por vezes, carentes de investimentos. Considerando que a pesquisa só incluiu bancos que ocupam edifícios Classe A do município de São Paulo, o Banco Bradesco, um dos maiores do País, não apareceu porque seus escritórios se encontram no complexo conhecido como “Cidade de Deus”, no município de Osas-co e não o de São Paulo.

Serviços

O segmento de serviços englo-ba diversos pequenos segmentos, que se encaixam na prestação direta de serviços afins como, por exemplo, consultorias de todas as atividades, administradoras, car-tão de crédito, informática, entre outros. Assim como os bancos, o seg-mento de serviços con-tinua acompanhando o crescimento econômico do País. Além da força econômica, a área de serviços também está cada vez mais fortaleci-da pela crescente neces-sidade de terceirização dos setores não ligados ao core business das empresas. Como vemos no gráfico 4, o setor de serviços ocupa 217 mil m² de área em edifícios

24

“A mudança para um novo centro financeiro evita o

crescimento desordenado e centralizado, pulverizando

o desenvolvimento de áreas, por vezes, carentes de

investimentos.”

Marina Hilma de Melo TorquatoCoordenadora de Sustentação ao Négocio da Caixa Econômica

“A migração do Bic Banco teve como critérios: maior

visibilidade, prédio com alta tecnologia, certificação LEED Green Building e melhores

condições de trabalho para os funcionários”

Renato VasconcelosGerente de Facilities do Bic Banco

Page 25: Revista Buildings 16ª edição

Liberdade para criar

Page 26: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Mercado

ta. O segundo é o Imposto Sobre Servi-ços (ISS) que varia entre 2% a 3% sobre o faturamento, mais baixo do que o ISS do município de São Paulo, que é de 5% sobre o faturamento.

Telecomunicações

O setor de telecomunicações foi um dos que mais cresceu no Brasil nos últimos anos. Só no primeiro semestre de 2011, as empresas do segmento in-vestiram R$ 9 bilhões na ampliação das redes para suportar o aumento da base de clientes, que hoje possui 287 milhões de usuários dos serviços de telecomuni-cação, incluindo telefonia fixa e móvel, banda larga e TV por assinatura. No primeiro semestre de 2011, a receita total do setor somou R$ 101 bilhões, 10% a mais do que no mesmo período de 2010, segundo balanço da Associação Bra-sileira de Telecomunicações (Telebrasil). Estes números se refletem no crescimento da área ocupada pelas em-presas do setor em escritórios Classe A em São Paulo. No último trimestre de 2008, as empresas ocupavam 82 mil m², sendo o sétimo setor com a maior repre-

sentatividade neste tipo de empreendimento.Porém, no último tri-mestre de 2011, esta metragem praticamente dobrou, atingindo a mar-ca de 155 mil m², aumen-to de 89%, e elevando o setor de telecomuni-cações para a terceira posição no mapeamen-to dos edifícios de alto padrão da cidade, pas-sando à frente dos seto-res de Órgãos Públicos, Indústria Digital, Bens

26

Classe A. Em comparação com o terceiro trimestre de 2008, houve um crescimento de 42%. Este aumento foi alavancado prin-cipalmente na região da Marginal Pinhei-ros, onde a área passou de 33 mil m² para 80 mil m², ou seja, um aumento de 142%. Um fato curioso é a diminuição em 34% na região da Faria Lima/Itaim Bibi. Os altos valores praticados na região estão se tor-nando pouco atraentes para as empresas de serviços, que podem encontrar melhores alternativas em outras regiões. Entre os edifícios que receberam as empresas de serviços, os destaques são Eldorado Business Tower, Nações-Pinhei-ro Neto e o WTorre Nações Unidas II. Apesar deste crescimento, a cidade de São Paulo enfrenta a concor-rência de Alphaville. A 23 quilômetros da capital, o município de Barueri viven-ciou um aumento no estoque de 70 mil m² em 2007 para mais de 280 mil m² em 2011. A taxa de vacância em 2009 era de 65,61% e passou para 11,56% em 2011. Há dois principais motivos que podem explicar o surgimento deste novo polo administrativo: O primeiro é o valor do aluguel que alcança até R$ 80/m², contra R$ 130/m² da região da Avenida Paulis-

de Consumo e Comunicação. Esta evolu-ção pode ser vista no gráfico 5. O empreendimento que ajudou a alavancar o setor é o Eco Berrini, en-tregue em maio de 2011, na zona sul da capital paulista. O prédio será a nova sede da Telefônica no Brasil, que ocu-pará a totalidade do edifício com seus 47 mil m² de área. Em seguida, está o Atento Re-pública, edifício ocupado pela empresa Atento, pertencente ao Grupo Telefôni-ca, com uma área de 24 mil m² na região central da cidade.

“Assegurar a proximidade aos formadores de opinião

e complementar o acesso às alternativas de transporte

para que a empresa continue sendo atrativa para os atuais e

futuros colaboradores.”

Verônica MayerGerente de Desenvolvimento de Mercado da BASF

Page 27: Revista Buildings 16ª edição

Rede exclusiva de lojas especializadasem mobiliário corporativo.

A Marelli valoriza o que um ambiente tem de melhor: as pessoas.

Eleita pelo sexto ano uma das Melhores Empresas para Você Trabalhar.

GestãoIntegrada

Page 28: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Mercado

Faria Lima /Itaim Bibi

Paulista

Moema / Vila Mariana

Saúde / Jabaquara

Centro

Pinheiros / Perdizes

Barra Funda

Santo Amaro

ChácaraSto. Antônio

Berrini

Vl. Olímpia

Mar

gin

al P

inhe

iros

Morumbi / Jardim São Luís

Indústrias Química e Petroquímica

Entre os dez maiores segmentos, o setor químico e petroquímico foi o que apresentou maior crescimento de área ocu-pada em edifícios Classe A. Com 25 mil m² ocupados em 2008, o setor teve um cresci-mento de mais de 300%, atingindo a marca de pouco mais de 100 mil m². Os grandes responsáveis por esse aumento foram: a mudança da Dow Química, no edifício Rochaverá, Margi-nal Pinheiros, da Cosan no International Plaza II, Faria Lima, e da Coopersucar, no Santa Catarina, região da Paulista. Apenas essas três empresas juntas totali-zam quase 24 mil m². O crescimento do setor está ga-rantido para os próximos anos, com a mu-dança de sede da BASF, no primeiro tri-mestre de 2012, também para o Rochaverá. A empresa ocupará sete andares, com uma área de aproximadamente 12 mil m². A gerente de desenvolvimento de mercado e líder de projeto de mudança da BASF, Verônica Mayer, afirmou que com as recentes aquisições (Cibas e Cognis) a empresa precisava de um novo endereço para seus colaboradores. Esse foi um dos motivos da migração para o novo edifício. Outras questões levadas em consideração, segundo a gerente de desenvolvimento da empresa, foram de assegurar a proximidade aos formadores de opinião e complementar o acesso às alternativas de transporte para que a empresa continue sendo atrativa para os atuais e futuros colaboradores.

Manutenção de tendência imobiliária

A pesquisa comprova que a ten-dência já evidenciada em 2008 continua

em 2011. O crescimento econômico no País continua atraindo empresas e im-pulsionando a atividade construtiva na cidade de São Paulo. Esse crescimento continua bene-ficiando a construção civil e a procura de edifícios Classe A na capital. Regiões que antes estavam começando a surgir como novos centros deste tipo de segmento de alto padrão foram consolidadas como as líderes de estoque. Como exemplo, podemos ci-tar as regiões da Marginal Pinheiros e Faria Lima/Itaim Bibi, que em 2008 já eram as líderes do ranking, e em 2011, consolidaram suas posições com cresci-mento de 74% e 35%, respectivamente. A Marginal Pinheiros teve um aumento de estoque de mais de 210 mil m² nesses quatro anos, e a região da Faria Lima/Itaim Bibi em mais de 78 mil m². Outro dado relevante é a perda de força da Avenida Paulista no segmento Classe A. Foi possível identificar dois prin-cipais motivos para esta queda. O primeiro é o envelhecimento dos edifícios, que com

26 www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online28

mais de 20 anos deixam de ser classifica-dos como Classe A, e segundo é a migra-ção dos bancos para a zona sul da cidade. Já em relação aos segmentos econômicos, os dois maiores, bancos e serviços, também mantiveram suas po-sições com crescimentos em torno de 40%. Outro destaque foi o setor de te-lecomunicações que, com evolução de quase 90%, passou para o terceiro lugar, antes ocupado pelos órgãos públicos e que agora estão em quinto lugar. Por fim, podemos destacar tam-bém as indústrias química e petroquímica, que contaram com a relocação de grandes empresas para conquistar um crescimento de mais de 300%. O setor da construção civil deve continuar aquecido nos próximos anos, pois apesar do aumento de 14% do esto-que Classe A na cidade de São Paulo em relação a 2008, a taxa de vacância caiu de 6,62% para apenas 2,7%, o que significa que a demanda por edifícios Classe A con-tinua muito forte. n

Bancos/Financeiras

Serviços

Telecomunicação

Bens de Consumo

Órgão Público

Indústria da Digital

Ind. Química e Petroquímica

Comunicação

Indústria da Construção

Farmacêutico

Advocacia

Eletroeletrônico

Seguradora

Saúde

Siderurgica

436.303 m²

216.754 m²

155.530 m²

124.140 m²

116.139 m²

115.453 m²

101.609 m²

101.237 m²

89.501 m²

79.393 m²

57.776 m²

Distribuição dos três maiores segmentos econômicos por região de São Paulo

29.836 m²

8.837 m²

7.956 m²

5.926 m²

Outras Regiões

Page 29: Revista Buildings 16ª edição

ROLÔwww.luxaflex.com.br

CORTINA

Tecido com verso altamente reflexivo em 100% de alumínio.

Protege o ambiente contra o calor do verão e reduz sua perda durante o inverno.

Proporciona economia significativa nos custos de energia e redução de emissão de CO2.

Produto sustentável.

SILVERSCREEN BY HUNTERDOUGLAS®

Page 30: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

A locação de imóveis urbanos no Brasil é regida pela Lei 8.245/1991, mais conhecida como Lei do Inquilinato ou Lei de Locações. A sistemática jurídica dessa lei, em

conjunto com a lentidão do judiciário, privilegiava o locatário, que conseguia ficar no imóvel por período superior ao que teria direito. Esse cenário desfavorável ao locador desmotivava o in-vestimento em empreendimentos imobiliários com a finalidade lo-catícia. Além disso, havia também muitos problemas relacionados ao fiador e ao processo judicial para a ação de despejo. A busca pela celeridade processual e a necessidade de incentivar a construção civil culminaram na alteração da Lei de Locações pela Lei nº 12.112, sancionada em 09 de dezembro de 2009, com entrada em vigor em 25 de janeiro de 2010, que ficou conhecida como “Nova Lei de Locações”. As alterações nesta Lei foram no sentido de proteger principalmente o pro-prietário, conferindo maior segurança e rapidez na retomada do imóvel. Assim, os locadores se sentiriam motivados a investir neste mercado, gerando uma demanda ainda maior por imóveis e, consequentemente, a construção civil ficaria mais aquecida. A expectativa era que com o aumento da oferta de imóveis para locação, os valores dos aluguéis reduziriam. Para o consultor da Fundação Getulio Vargas (FGV), especialista em direito imobiliário, Fernando Silva Moreira Santos, a regulamentação da locação segue o mercado imobi-liário. “Quando se quer desestimular a construção civil, privi-legia-se o inquilino, como ocorreu na promulgação do texto original da Lei de Locações. Porém, no atual momento, em que se deseja incentivar a construção civil, confere-se maior proteção ao locador”, analisa o consultor.

Principais alterações

A nova Lei de Locações trazia inúmeras mudanças re-

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online30

Técnica

lacionadas aos aluguéis corporativos, porém elas foram vetadas pelo presidente. A única mudança específica para esse campo do mercado foi quanto à redução do prazo de desocupação voluntária de seis meses para 30 dias quando o contrato não é renovado. As demais mudanças foram comuns aos contratos de locação residen-cial e não residencial. As principais alterações estão relacionadas à responsabilidade do fiador e o despejo por falta de pagamento. Modificou-se também a multa em decorrência do descumprimen-to contratual, o prazo das garantias oferecidas e alguns aspectos processuais da ação de despejo, das ações revisional e renovatória. Segundo Santos, algumas alterações vieram apenas para consolidar o que a jurisprudência já vinha decidindo, como no caso do despejo liminar por falta de pagamento. Porém, outras mudanças vieram para pacificar as discussões e dúvidas que exis-tiam tanto na doutrina como na jurisprudência, como a exoneração do fiador quando o contrato por prazo determinado é prorrogado por tempo indeterminado. “A Lei era omissa quanto à exoneração do fiador, exi-gindo-se que fosse feita mediante acordo, com consentimento do locador ou por processo judicial. Com a nova Lei, permitiu--se que o fiador comunicado da dissolução possa se exonerar da fiança em 30 dias, contados do recebimento da comunicação, permanecendo responsável por mais 120 dias. Nessa situação, o locador pode notificar o locatário para apresentar novo fiador ou substituição da garantia no prazo de 30 dias, sob pena de des-fazimento da locação por meio de ação de despejo por infração contratual”, complementa o consultor. Para Rossana Fernandes Duarte, sócia do Tozzini Freire Advogados na área de Direito Imobiliário, essa foi a alteração que causou maior desagrado entre os locatários. “Acreditamos que o aumento das possibilidades de exoneração do fiador acabou por causar o maior fator de descontentamento do locatário, que é o incremento do custo da locação”, avalia Rossana.

“Nova Lei de Locações”

Page 31: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

te. Por outro lado, eles passaram a receber, quando da rescisão antecipada do contrato pelo locatário, multas necessariamente proporcionais ao prazo já utilizado do contrato, sendo que an-tes essas multas eram no valor estabelecido pelo contrato ou arbitrado pelo juiz”, destaca Valença. As alterações vieram para equilibrar as relações locatí-cias, que eram muito favoráveis ao locatário inadimplente. Para isso, a lei conferiu maior segurança ao proprietário na retomada de seu imóvel em caso de inadimplência contratual. O locador não precisa mais esperar que o locatário atrase o aluguel por duas vezes nos últimos 12 meses para rescindir o contrato de locação.

31

De acordo com o sócio e advogado do escritório Almeida Bugelli e Valença Advogados Associados, Marcelo José Lomba Valença, os locadores foram mais favorecidos com as alterações. “Os proprietários passaram a contar com institutos para rescisão do contrato de locação em caso de inadimplência ou mora do in-quilino, e uma facilidade maior de promoção da ação de despejo. Como maiores possibilidades de despejo liminar (em 15 dias a contar da ordem judicial), e uma menor burocracia para obtê--lo, além da diminuição do prazo para desocupação do imóvel (que antes era de seis meses e passou a ser de 30 dias), pois estes podem recolocar o imóvel no mercado mais rapidamen-

O que mudou com a nova Lei de Locações:• A multa por rescisão antecipada do contrato de locação pelo locatário passou a ser obrigatoriamente proporcional ao tempo de contrato já cumprido;

• As garantias da locação se tornaram prorrogáveis caso o contrato de locação seja prorrogado por prazo indeterminado;

• O prazo para substituição do fiador, nas hipóteses que a lei autoriza, foi fixado em 30 dias, sob pena de a locação poder ser rescindida;

• Foi estabelecida a possibilidade de despejo liminar em 15 dias nas hipóteses de rescisão do contrato por (I) obras solicitadas pelo Poder Público, (II) término do prazo para apresentação de nova garantia, (III) notificação de rescisão de contrato de locação não residencial por prazo indeterminado, (IV) falta de pagamento de aluguel quando não há garantia;

• Diminuição da caução para execução provisória;

• Aumento do espaço de tempo para ser permitida a purgação da mora em processos judiciais;

• Mudança do rito das ações revisionais de aluguéis;

• Alteração do parâmetro para fixação do aluguel provisório;

• Diminuição do prazo para desocupação do imóvel, que passou a ser de 30 dias nos casos de ações renovatórias julgadas improcedentes.

* Informações do Dr. Marcelo José Lomba Valença, sócio e advogado do escritório Almeida Bugelli e Valença Advogados Associados

Rossana Fernandes DuarteSócia do Tozzini Freire Advogados

Marcelo José Lomba ValençaSócio do Almeida Bugelli e Valença Advogados

Page 32: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Técnica

Basta que a inadimplência ocorra apenas uma vez no prazo de 24 meses para que se preencha o requisito para a ação de despejo. Outra vantagem para os proprietários foi a fixação de prazo para quitar a mora, ou seja, o débito locatício, e extinguir a ação de despejo. O locatário tem 15 dias, prorrogáveis por mais 10, para purgar a mora. Para o consultor da FGV, o locatário também se benefi-ciou. “Discutia-se muito se a multa contratual incidia sempre in-tegralmente ou se era proporcional ao que faltava do prazo de lo-cação. A nova lei definiu que deve ser aplicada proporcionalmente ao período de cumprimento do contrato. Esse foi um grande bene-fício para o inquilino, que não mais é punido com multa referente ao período em que cumpriu o contrato. Agora, paga apenas pelo período de mora, ou seja, o tempo do contrato que ainda faltaria para ser cumprido”, avalia Santos. Rossana concorda que com as alterações na lei os locatá-rios também foram favorecidos. “Uma vez que a legislação trans-mite maior segurança ao locador, há aumento na oferta de imóveis para locação e maior celeridade na celebração das locações, o que beneficia diretamente os potenciais locatários”, ressalta a advogada.

Dois anos de vigência

Depois de quase dois anos de vigência, a “nova Lei de Locações”, segundo Santos, pouco se percebeu de melhorias quanto ao que se esperava, principalmente porque a maioria das mudanças realizadas já haviam se consolidado na jurisprudência. “A morosidade do Poder Judiciário é um grande problema. Em-bora as medidas adotadas tenham sido excelentes, cabe observar que não adianta acelerar demais o processo por meio de alterações

legislativas, sem se buscar a efetividade da tutela jurisdicional adequada, prestada dentro do tempo necessário à complexidade do caso”, analisa o consultor da FGV. Esperava-se, que com as alterações na Lei houvesse uma diminuição da inadimplência, porém os números falam por si. O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRE-CISP) realiza pesquisa mensal na capital de São Paulo, desde o ano de 2003, em que se constata o número de ações judiciais de locação ajuizadas por falta de pagamento. Há pouca variação de um mês para outro, mesmo após a entrada em vigor da nova Lei de Locações. Em fevereiro de 2010, foram propostas 4.608 ações, sendo 1.543 por falta de pagamento. Em janeiro de 2010, foram propostas 4.305 ações, sendo 1.053 por falta de pagamento. Este é o mesmo cenário encontrado nos relatórios de novembro e dezem-bro de 2009, antes da entrada em vigor da nova Lei. Além disso, também se acreditava que com a nova Lei de Locações o valor dos aluguéis reduziria, mas não foi o que aconte-ceu. De acordo com o CRECISP, o valor dos aluguéis residenciais em São Paulo aumentou em até 146,43% em 2010, variando con-forme a região. Situação parecida aconteceu com as locações não residenciais. Cabe ressaltar que o principal motivo pelo aumento nos valores de locação nesse período foi o crescimento da deman-da, que não foi acompanhada pela oferta. Para Santos, a maior segurança aos locadores real-mente incentiva os investimentos e inicia toda uma cadeia pro-dutiva, a maior oferta reduziria o valor das locações. “Porém, dois fatores ficaram de fora nessa conta. Primeiro, a demanda reprimida existente. Segundo, a crise do mercado financeiro. A consequência desta alta demanda, que não consegue ser aten-dida pela atual oferta, são valores cada vez maiores. A regra no caso das locações parece ser simples: enquanto houver dinhei-ro sobrando no mercado, os valores de alugueis e de imóveis não se reduzirão”, finaliza o consultor. Desta maneira podemos concluir que, na prática, pouco mudou no mercado imobiliário corporativo com a nova Lei de Locações. Desde 2004, com a estabilização da economia no país e, num passado bem mais recente, um salto nesse crescimento e alavancagem da construção civil, principalmente no mercado comercial de alto padrão, a demanda reprimida por espaços de qualidade e o crescente interesse de investimentos estrangeiros no País têm promovido como se uma “vida própria” ao setor. Gran-des empresas, principalmente as multinacionais, dificilmente são inadimplentes. E quanto aos preços, esses também seguem seu próprio ritmo: enquanto houver gente querendo alugar os mesmos espaços os preços vão continuar aumentando. n

32

Fernando Silva Moreira SantosConsultor da Fundação Getulio Vargas

Page 33: Revista Buildings 16ª edição

Aeron® Chair

SP 11 3034 1800 RJ 21 2267 9795 DF 61 3327 1404

Possui certificação Cradle to Cradle® e contribui para obtenção de créditos LEED, inserindo-se no conceito de Green Building e arquitetura corporativa sustentável. Utiliza 53% de materiais reciclados em sua fabricação, tornando-se 94% reciclável depois de pronta.

Premiada como Design da Década.Máxima performance em todos os movimentos.

www.atec.com.br/aeron

Visite nosso showroom e ganhe um exclusivo pôster da Atec.Av. Brigadeiro Faria Lima 180010° andar - Pinheiros - SP

Page 34: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Levantamento do Green Building Brasil mostra que até novembro de 2011, empreendimentos sustentáveis cres-ceram 113% em relação a 2010.

O setor de construções sustentáveis avançou conside-ravelmente em 2011. Segundo dados do Green Building Coun-cil Brasil, organização que fomenta o setor no país, o número de empreendimentos que receberam o selo sustentável LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) e registra-dos em busca da certificação deverá crescer 170% em relação ao ano anterior. Até 2010, 23 empreendimentos brasileiros já tinham recebido o selo LEED e outros 211 buscavam a certificação. O Brasil era então o 5º colocado no ranking mundial de empreendi-mentos sustentáveis. Em 2011, 15 empreendimentos foram cer-tificados e outros 153 entraram com pedido de certificação entre prédios comerciais, escolas, centros de distribuição e plantas in-dustriais. Esses números levaram o país a subir uma posição no ranking, passando a 4º lugar, atrás dos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos e China. Esses dados já representam um crescimento anual de 113%, mas o GBC Brasil espera novas certificações e registros, projetando um número acumulado de 45 selos emitidos e 400 re-gistros: com crescimento de 170% em relação ao ano anterior. Além de manter o crescimento no mercado corporativo, que deve entregar nos próximos dois anos 50% dos seus empre-endimentos sendo Green Buildings, houve também o crescimento de outros referenciais. Um grande avanço foi o registro dos estádios que sedia-

rão a Copa, que estimulados pela exigência da linha de crédito Pro-Copa do BNDES de que as arenas buscassem um selo sustentável, nove das doze arenas entraram com pedido de certificação LEED. Porém, também percebemos o crescimento do LEED em outras áreas, como industrial com a fábrica da Coca-Cola de Maceió, sho-pping centers, centros de distribuição como o da Procter & Gam-ble, hospitais, prédios públicos, com destaque para o Fórum do Meio Ambiente do TJDF, o Estádio Nacional de Brasília e o novo Paço Municipal de Itú, no interior de São Paulo, também tivemos oficialmente o registro do nosso primeiro bairro sustentável. A construção sustentável veio para ficar, talvez um pouco tarde, mas com o engajamento de toda a socieda-de, revendo nossas ações e atitudes, certamente alavancará

Em 2011 certificação LEED cresceu 170% em relação a 2010 e diversifica seu uso no Brasil

34

Page 35: Revista Buildings 16ª edição

Persiana de Alumínio Uni�ex Jardim SulAv. Dr. Guilherme D. Villares, 2286 Morumbi - São Paulo Tel. 11 3739 - 1220loja.jardimsul@uni�ex.com.br

Disponíveis em lâminas de 16, 25 e 50mm e diversas opções de cores e acabamentos. Fabri-cadas com liga não corrosiva, são mais �exíveis e duráveis, e controlam a luminosidade em janelas de até 5m de largura ou 12m², com ajustes milimétricos das lâminas. E você pode escolher o comando: Standard, Monocontrole 1, Monocontrole 2 ou Motorizado.

Precisão em persianas

Foto

: MCA

Est

údio

| Ca

sa C

or T

rio 2

010

- A|W

Page 36: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

ainda mais este mercado, o GBC Brasil está trabalhando junto ao seu comitê técnico na elaboração de dois novos referencias, um para Desenvolvimento Urbano Sustentável, que irá atender a demanda para loteamentos, condomínios e bairros sustentáveis, e outro para residências sustentáveis, que deverão ficar prontos até março de 2012, já podendo ser registrados os primeiros projetos pilotos para estes referenciais e assim atender a demanda deste mercado no Brasil. Os desafios ainda são muitos, mas com o engajamen-to e a participação de todos acreditamos na mudança, desta forma estamos atuando junto ao setor da construção civil, a sociedade e o Governo, para torná-lo mais sustentável e assim diminuir o seu impacto. n

a formação de uma nova cultura baseada na visão sistêmica preconizada pela sustentabilidade. Apesar dos avanços, ainda há muito espaço para crescimento, já que as constru-ções sustentáveis representam 1% do setor de construção civil. Países como Estados Unidos apresentam um percentual de 10%. O GBC Brasil acredita que parte da resistência se deve à falta de incentivos governa-mentais e informação sobre práticas, custos, oportunidades e o conhecimento destes bene-fícios e conceitos, por isto está atuando fortemente na capaci-tação dos profissionais do setor, através do seu programa educa-cional que hoje já está presente em nove Estados brasileiros, com cursos de MBA, especiali-zação e de aperfeiçoamento. Buscando aumentar

36

Engenheiro civil com especia-lização em Administração e Gestão Ambiental, atualmen-te é gerente técnico do Green Building Council Brasil, onde dissemina o conceito da cons-trução sustentável e da certi-ficação LEED em todo o Brasil, além de coordenar os comitês técnicos do LEED/GBCB para adaptação da ferramenta LEED ao mercado brasileiro e os cur-sos de pós graduação em Cons-trução Sustentável do GBCB.

Texto de Marcos Casado

Page 37: Revista Buildings 16ª edição

Renato Feitosa Rique CEO

Aliansce

Walter Torre Jr. CEO

WTorre

Philip Fitzgerald Diretor

Paladin Realty

Maximo Lima Fundador

Prosperitas

Brian Finerty Senior Vice-presidente de

Investimentos Equity International

Ian Monteiro Andrade CFO

Camargo Correa Incorporadora

Palestras com:

Saiba mais sobre retrofit no BrasilSexta-feira – 16 de março de 2012

www.terrapinn.com/reiwbrasil

Inscreva-se já e economize $1140!

Estabeleça parcerias com investidores que estão prontos para investir no mercado imobiliário brasileiroEncontre investidores intitucionais, ftamily offices e gerentes de fundos nacionais e internacionais

Descubra oportunidades de investimento nos setores mais lucrativos Faça network com incorporadoras que trabalham com empreendimentos residenciais, comerciais e industriais

Aumente o valor do seu portfolio com asset enhancement Assista estudos de caso sobre os projetos mais inovadores de retrofit

Produced by:Parceiros de mídia:

Investimento e desenvolvimento para construtoras, incorporadoras, financiadores e investidores

Inscreva-se já e economize $1140!

14-16 de março de 2012, Hotel Renaissance, São Paulo, Brasil

4ª Edição

INSCREVA-SE JÁ! Acesse www.terrapinn.com/reiwbrasil | email [email protected] | telefone +1 212 379 6320 | fax +1 212 379 6319

Oportunidade

REIW Brasil 2012 210-274 ad Portugese.indd 1 12/7/11 2:19 PM

Page 38: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Foi anunciado oficialmente no dia 16 de novembro de 2011 o início das operações do RICS no Brasil.

O que é o RICS (Royal Institute of Chartered Surveyors)?

O RICS é uma entidade independente, sem fins lucrativos, estabelecida no Reino Unido, em 1868, quando na época, o mundo de investimentos, especialmente o imobiliário, era um dos mais avançados. Foi criado para manter excelência

nos padrões dos serviços ligados ao “ciclo da vida imobi-liária”, estabelecendo normas e padrões de ética para que o público pudesse ser bem servido. Possui agora mais de 100.000 membros que reconheceram o valor da marca para assim atender clientes em mais de 150 países. Ter uma qualificação RICS significa ter um padrão profissional reconhecido globalmente quando se fala das profissões ligadas ao mundo de imóveis, terras, construção e ambientes. Com cifras de vários bilhões de dólares cir-culando no mundo de investimentos imobiliários globais, é natural que empresas, bancos, pessoas e governos irão exigir o mais alto padrão de qualidade técnica e ética, e irão procurar uma marca que reconhecem. Desde 1970, o RICS está representado por meio de seus vários membros, atuantes em diversas empresas internacionais do ramo imobiliário. As principais áreas de competência onde atuam os membros do RICS se encontram na tabela ao lado. No início de 2011, éramos 10 membros no Brasil, agora já somos 20, e naturalmente não poderemos atender to-das as competências de uma só vez, nem todo o país, mas com cuidadosa seleção de novos membros, e acreditação de cursos universitários e de MBAs, o RICS crescerá criteriosamente para dar apoio às profissões no Brasil e assim atender melhor à demanda de clientes nacionais e internacionais. Para mais informações, entre em contato com Marcia Ferrari, Gerente Geral RICS Brasil, [email protected] ou acesse www.rics.org. n

RICS abre escritório no BrasilPor Thomas Govier, membro do RICS desde 1995

Posição do Brasil no mundo imobiliário demanda padrões internacionais

Principais áreas de competência:

• Avaliações Imobiliárias

• Consultoria Imobiliária Residencial

• Consultoria Imobiliária Comercial

• Consultoria Imobiliária Rural

• Gerenciamento de Facilities

• Controle e Perícia Predial

• Gerenciamento de Projetos e Obras

• Agrimensura

• Construção e Custos

• Arbitragem

• Planejamento Urbano

Especial

38

Page 39: Revista Buildings 16ª edição

luce OvalOrdOessencial

11 3274 2020 www.interactdivisorias.com.br

interact_jun2011_Layout 1 6/10/11 10:44 AM Page 1

Page 40: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Visando obter um banco de dados com todos os edifí-cios comercias do Brasil, o Buildings deu mais um passo importante, mapeando o mercado imobiliá-

rio corporativo de Brasília. Na segunda quinzena de agosto, Fernando Libardi, diretor do Buildings, e Patrícia Abreu, coordenadora de pesquisa, estiveram na capital federal para conhecer de perto o mercado, fazer reuniões com incorpora-

dores, construtoras e imobiliárias da região, e montar uma equipe de pesquisa para realizar todo o trabalho. Replicando a metodologia utilizada nas outras grandes cidades, os pesquisadores percorreram todas as ruas da área de pesquisa para identificar edifícios comer-ciais, fazer contato com os gerentes prediais, zeladores e administradoras, além de coletar as informações necessá-rias para a montagem do banco de dados como fotos, loca-lização, andares, conjuntos por andar, etc. A pesquisa foi realizada em todas as ruas das Asas Sul e Norte, além da região dos Lagos. Os edifícios estão concentrados no Setor Comercial, norte e sul (SCN e SCS) e Setor Hoteleiro, nor-te e sul (SHN e SHS). Foram encontrados 310 prédios comercias, sendo 67 de uso público. Com um estoque total de 1.936.853 m², a capital federal é o terceiro maior mercado de escritórios do País. Belo Horizonte é a próxima cidade a ser pesquisada pelo Buildings. n

Especial

Brasília é o terceiro maior mercado de escritórios do País

Imag

em: G

oogl

e

40

Foto

: Dan

iel M

adse

n

Page 41: Revista Buildings 16ª edição
Page 42: Revista Buildings 16ª edição

Torne seu empreendimento mais competitivo com os diferenciais que só as Soluções Comgás oferecem.

08000 110 [email protected]

www.comgas.com.br Natural na sua vida.

Os centros empresariais contam com as melhores e mais inovadoras soluções técnicas, o que garante ao investidor uma diminuição nos custos de instalação e propicia ao condômino energia elétrica e ar-condicionado con� áveis a baixo custo operacional.

O conforto do ambiente interno é um fator determinante para a ocupação dos centros empresariais. A energia que garante esse conforto precisa de uma grande con� abilidade em seu suprimento, de acordo com as exigências desse mercado.

A preocupação com a sustentabilidade ambiental tem feito com que grandes construtoras busquem adaptar seus empreendimentos para a obtenção de “selos verdes” de certi� cação ambiental. O uso do ar-condicionado pode representar até 40% do consumo elétrico de um edifício, sendo que com gás natural a energia elétrica economizada poderá ser revertida na redução da demanda elétrica contratada. Além disso, algumas soluções de uso do gás natural permitem medição e faturamento individual do consumo do ar-condicionado por andar do empreendimento.

A cogeração também é uma alternativa para os empreendimentos que buscam sustentabilidade e con� abilidade no suprimento de energia. Além de produzir sua própria energia, eles também podem aproveitar os gases de exaustão do motor ou da turbina para o condicionamento do ar em chillers de absorção, queimando, assim, um único combustível, o gás natural. E com a cogeração atuando paralelamente à rede elétrica, o empreendimento sempre tem um backup, o que agrega ainda maior con� abilidade.

Hoje em dia, diversos empreendimentos são desenvolvidos de maneira sustentável, buscando causar o menor impacto possível em nosso ecossistema.

A preocupação com o meio ambiente já começa no projeto e permeia toda a construção e operação do empreendimento. Para assegurar que essa sustentabilidade é real e orientar as empresas que

desenvolvem o projeto, foram criadas metodologias de certi� cação ambiental.

Uma das mais renomadas é a metodologia de Certi� cação Green Building LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®), que avalia os empreendimentos da construção civil em termos de desempenho ambiental e sustentabilidade por meio de cinco grandes temas: Terreno Sustentável, E� ciência em Água, Materiais e Recursos, Qualidade do Ambiente Interno e Energia e Atmosfera, sendo que este último é o que possui maior impacto na avaliação.

De acordo com estudo* realizado pelo CTE (Centro de Tecnologia de Edi� cações) para a Comgás, estratégias para uso de gás natural em processos de cogeração e de climatização podem contribuir na categoria Energia e Atmosfera para obtenção da Certi� cação Green Building. Seguindo a metodologia LEED® e utilizando simulações realizadas pelo software Energy Plus, um edifício comercial com uma planta de cogeração a gás natural consegue superar a pontuação do Pré-Requisito 2, no que se refere à eficiência energética. Além disso, também contribui com pontuação em outros itens desta categoria pela grande e� ciência e pela inexistência de � uido refrigerante sintético no ar-condicionado, já que chillers a gás natural utilizam água como � uido refrigerante. Entre em contato com a Comgás e conheça mais detalhes sobre este estudo.

*Estudo realizado com base na metodologia de Certi� cação Green Building LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®) versão 2009 (v 3.0).

• Redução dos gastos com climatização em até 30% em relação à energia elétrica;

• Redução no consumo de energia elétrica dos equipamentos de ar-condicionado em até 91%;

• Produção simultânea de água quente;• Operação com baixo nível de ruído e de vibração em

comparação aos convencionais elétricos;• Redução da demanda de energia elétrica, o que

possibilita que geradores de energia de menor porte possam manter o sistema de ar-condicionado a gás operando na falta de energia elétrica;

• Operam com fl uido refrigerante ecológico (água ou amônia no caso dos chillers e R410a para os equipamentos do tipo GHP);

• Disponível em várias capacidades:– Chillers: de 3 a 6.000 TR;– GHP: de 6 a 20 TR – sistema modular;• Baixo custo de operação e manutenção em relação

aos sistemas convencionais;• Instalação similar aos equipamentos elétricos;• Menor investimento em instalações elétricas, como

em cabine primária, cabeamento, gerador, etc., devido ao deslocamento de demanda;

• Seu uso elimina a necessidade de tanques de termoacumulação.

• Autossuficiência energética: a rede elétrica se transforma em seu backup;

• Cogeração é o processo mais efi ciente de produção de energia;

• Maior qualidade da energia elétrica gerada;• Consumo junto à geração, evitando perdas com o

transporte/distribuição;• Eficiência energética: pode-se aproveitar os

subprodutos energéticos em outras aplicações;• Confi abilidade total: a possibilidade de produção

de energia com paralelismo permanente daconcessionária elétr ica garante que seu empreendimento tenha sempre energia;

• Custo de operação competitivo;• CAG com custo de manutenção menor que o

convencional e baixo nível de ruído;• CAG: soluções mistas (absorção e centrífuga para

complemento);• Possibilidade de fi nanciamento do BNDES (Linha

PROESCO);• BOO (Built Operate Own) e BOT (Built Operate

Transfer): você investe e opera a cogeração ou terceiriza o investimento e a operação por meio de empresas especializadas;

• Benefícios ambientais.

Certi� cação Ambiental Vantagens dos sistemas de

ar-condicionado a Gás Natural

Fale com a Comgás e veja como seu projeto pode se bene� ciar de toda essa e� ciência energética.

INFORME PUBLICITÁRIO

www.comgas.com.br

Vantagens da cogeração a Gás Natural

CMG_0052_11_1_12_An_Revista_Building_21x27.4cm.indd 1 05/12/11 16:00

Page 43: Revista Buildings 16ª edição

Torne seu empreendimento mais competitivo com os diferenciais que só as Soluções Comgás oferecem.

08000 110 [email protected]

www.comgas.com.br Natural na sua vida.

Os centros empresariais contam com as melhores e mais inovadoras soluções técnicas, o que garante ao investidor uma diminuição nos custos de instalação e propicia ao condômino energia elétrica e ar-condicionado con� áveis a baixo custo operacional.

O conforto do ambiente interno é um fator determinante para a ocupação dos centros empresariais. A energia que garante esse conforto precisa de uma grande con� abilidade em seu suprimento, de acordo com as exigências desse mercado.

A preocupação com a sustentabilidade ambiental tem feito com que grandes construtoras busquem adaptar seus empreendimentos para a obtenção de “selos verdes” de certi� cação ambiental. O uso do ar-condicionado pode representar até 40% do consumo elétrico de um edifício, sendo que com gás natural a energia elétrica economizada poderá ser revertida na redução da demanda elétrica contratada. Além disso, algumas soluções de uso do gás natural permitem medição e faturamento individual do consumo do ar-condicionado por andar do empreendimento.

A cogeração também é uma alternativa para os empreendimentos que buscam sustentabilidade e con� abilidade no suprimento de energia. Além de produzir sua própria energia, eles também podem aproveitar os gases de exaustão do motor ou da turbina para o condicionamento do ar em chillers de absorção, queimando, assim, um único combustível, o gás natural. E com a cogeração atuando paralelamente à rede elétrica, o empreendimento sempre tem um backup, o que agrega ainda maior con� abilidade.

Hoje em dia, diversos empreendimentos são desenvolvidos de maneira sustentável, buscando causar o menor impacto possível em nosso ecossistema.

A preocupação com o meio ambiente já começa no projeto e permeia toda a construção e operação do empreendimento. Para assegurar que essa sustentabilidade é real e orientar as empresas que

desenvolvem o projeto, foram criadas metodologias de certi� cação ambiental.

Uma das mais renomadas é a metodologia de Certi� cação Green Building LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®), que avalia os empreendimentos da construção civil em termos de desempenho ambiental e sustentabilidade por meio de cinco grandes temas: Terreno Sustentável, E� ciência em Água, Materiais e Recursos, Qualidade do Ambiente Interno e Energia e Atmosfera, sendo que este último é o que possui maior impacto na avaliação.

De acordo com estudo* realizado pelo CTE (Centro de Tecnologia de Edi� cações) para a Comgás, estratégias para uso de gás natural em processos de cogeração e de climatização podem contribuir na categoria Energia e Atmosfera para obtenção da Certi� cação Green Building. Seguindo a metodologia LEED® e utilizando simulações realizadas pelo software Energy Plus, um edifício comercial com uma planta de cogeração a gás natural consegue superar a pontuação do Pré-Requisito 2, no que se refere à eficiência energética. Além disso, também contribui com pontuação em outros itens desta categoria pela grande e� ciência e pela inexistência de � uido refrigerante sintético no ar-condicionado, já que chillers a gás natural utilizam água como � uido refrigerante. Entre em contato com a Comgás e conheça mais detalhes sobre este estudo.

*Estudo realizado com base na metodologia de Certi� cação Green Building LEED® (Leadership in Energy and Environmental Design®) versão 2009 (v 3.0).

• Redução dos gastos com climatização em até 30% em relação à energia elétrica;

• Redução no consumo de energia elétrica dos equipamentos de ar-condicionado em até 91%;

• Produção simultânea de água quente;• Operação com baixo nível de ruído e de vibração em

comparação aos convencionais elétricos;• Redução da demanda de energia elétrica, o que

possibilita que geradores de energia de menor porte possam manter o sistema de ar-condicionado a gás operando na falta de energia elétrica;

• Operam com fl uido refrigerante ecológico (água ou amônia no caso dos chillers e R410a para os equipamentos do tipo GHP);

• Disponível em várias capacidades:– Chillers: de 3 a 6.000 TR;– GHP: de 6 a 20 TR – sistema modular;• Baixo custo de operação e manutenção em relação

aos sistemas convencionais;• Instalação similar aos equipamentos elétricos;• Menor investimento em instalações elétricas, como

em cabine primária, cabeamento, gerador, etc., devido ao deslocamento de demanda;

• Seu uso elimina a necessidade de tanques de termoacumulação.

• Autossuficiência energética: a rede elétrica se transforma em seu backup;

• Cogeração é o processo mais efi ciente de produção de energia;

• Maior qualidade da energia elétrica gerada;• Consumo junto à geração, evitando perdas com o

transporte/distribuição;• Eficiência energética: pode-se aproveitar os

subprodutos energéticos em outras aplicações;• Confi abilidade total: a possibilidade de produção

de energia com paralelismo permanente daconcessionária elétr ica garante que seu empreendimento tenha sempre energia;

• Custo de operação competitivo;• CAG com custo de manutenção menor que o

convencional e baixo nível de ruído;• CAG: soluções mistas (absorção e centrífuga para

complemento);• Possibilidade de fi nanciamento do BNDES (Linha

PROESCO);• BOO (Built Operate Own) e BOT (Built Operate

Transfer): você investe e opera a cogeração ou terceiriza o investimento e a operação por meio de empresas especializadas;

• Benefícios ambientais.

Certi� cação Ambiental Vantagens dos sistemas de

ar-condicionado a Gás Natural

Fale com a Comgás e veja como seu projeto pode se bene� ciar de toda essa e� ciência energética.

INFORME PUBLICITÁRIO

www.comgas.com.br

Vantagens da cogeração a Gás Natural

CMG_0052_11_1_12_An_Revista_Building_21x27.4cm.indd 1 05/12/11 16:00

Page 44: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Região Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 300 < 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barra Funda 35,14 a 70,00 17,97 a 53,23 70,00 -Berrini 56,67 a 68,00 60,00 a 70,37 71,19 a 105,00 -Centro 6,94 a 63,00 10,53 a 38,46 12,50 a 30,34 15,00 a 45,71Chácara Santo Antônio 44,87 a 80,00 17,33 - -Faria Lima / Itaim Bibi 23,68 a 140,00 53,33 a 170,00 48,15 a 112,50 125,00 a 200,00Marginal Pinheiros 135,00 135,00 - 47,00 a 100,00Moema / vila Mariana 21,88 a 75,00 35,00 a 60,00 - -Morumbi / Jd. São Luís - - - -Paulista 25,00 a 120,00 64,52 a 112,00 32,00 a 120,00 110,00 a 130,00Pinheiros / Perdizes 36,73 a 68,00 60,00 57,55 a 64,44 65,38 a 70,55Santo Amaro - 45,00 a 65,00 - 46,00vila Olímpia 34,64 a 101,35 50,00 a 140,00 62,32 a 115,00 -Saúde / Jabaquara 32,73 a 60,00 34,48 a 44,83 - -Outros 32,60 a 53,33 35,00 a 60,00 - -

Estatísticas

44

Confira as faixas de Preços de Locaçãoe dados do Portal Buildings.com.br São Paulo

Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Barra Funda 75 410.257 5,20% 38.753Berrini 96 557.508 1,61% 289.982Centro 298 1.560.676 4,23% 15.695Chácara Santo Antônio 70 363.078 0,94% 54.792Faria Lima / Itaim Bibi 321 1.621.595 1,47% 286.419Marginal Pinheiros 44 700.392 3,27% 237.345Moema / vila Mariana 153 551.096 4,40% 57.216Morumbi / Jd. São Luís 47 296.640 0,16% 70.828Paulista 468 2.392.755 2,47% 144.105Pinheiros / Perdizes 47 172.476 18,13% 16.967Santo Amaro 16 101.044 8,40% -vila Olímpia 103 582.468 2,63% 63.143Saúde / Jabaquara 51 269.318 2,62% 17.312Outros 169 782.050 2,54% 180.346Total 1.958 10.361.354 3,01% 1.472.905

Comparativo de Preços de Locação em São Paulo

O mercado vem sofrendo seguidos reajustes nos valores praticados em edifícios corporativos. Um ótimo exemplo é a região Faria Lima/Itaim Bibi, que teve alta de 40% no menor preço pedido da região, passando de 9,38 para 23,68 (R$/m²). Já o maior preço pedido saltou de 150 para 200 R$/m². Uma alta de 25%. Não muito diferente ao acumulado do IGP-M de 2008 a 2011, que foi de 26,62%.

A maior alta da cidade – 45% – aconteceu na região Marginal, que passou de 90 para 135 R$/m². Na Vila Olímpia o valor mínimo praticamente dobrou, partindo de 17,65 para 34,64 R$/m².

Em casos assim, a lei da oferta e demanda prevalece. Com a queda na vacância, os poucos espaços vagos tiveram altas consideráveis em seu valor de aluguel. A taxa de vacância que em 2008 girava em torno de 5%, atualmente está em 3,01%.

Page 45: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

As informações contidas na seção Estatíticas da Revista Buildings referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do Portal Buildings. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões ou transações de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.

Região Faixa de Preços Pedidos de Locação (R$/m²/mês)

Tamanho de Laje > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barra da Tijuca 12,00 a 95,00 30,95 a 85,00 31,37 a 120,00Botafogo 24,62 a 120,00 17,06 a 120,00 40,54 a 155,00Centro 11,80 a 120,00 16,67 a 125,00 13,51 a 135,00Copacabana - 28,57 a 53,57 -Lagoa - 88,89 250,00Outros 25,00 - 42,86

Rio de Janeiro

Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)Barra da Tijuca 123 659.154 4,56% 310.403Botafogo 53 504.332 0,26% 24.230Centro 228 3.165.659 3,61% 156.135Copacabana 9 74.555 0,17% -Lagoa 12 84.098 8,09% 2.350Outros 40 414.910 1,03% 157.162Total 465 4.902.708 3,20% 650.282

Outras Cidades

Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)Barueri 48 572.887 27,69% 200.385ABCD / Osasco 54 214.477 1,87% 131.474Salvador 29 263.395 0,76% 248.969Recife 109 472.481 4,93% 82.560Curitiba 47 465.148 0,71% 139.268Florianópolis 34 122.184 11,59% 32.663Porto Alegre 41 219.610 4,06% 38.313

Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Tamanho de Laje > 300 < 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Barueri 52,09 a 76,60 35,62 a 50,00 50,00 a 80,85 28,00 a 80,00ABCD / Osasco 9,86 a 35,87 35,67 a 52,94 13,00 a 15,91 38,35Salvador 25,00 a 45,45 33,99 a 38,94 50,00 a 66,67 45,00Recife 51,16 a 80,00 20,98 a 55,67 - 40,00Curitiba 12,46 a 65,00 6,14 a 18,18 12,22 a 45,71 -Florianópolis 12,22 a 30,32 49,75 - 29,49 a 31,87Porto Alegre 28,28 a 61,54 45,45 a 67,56 53,46 63,06

Brasília

Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)Asa Norte 112 527.947 1,73% 107.005Asa Sul 113 674.692 5,09% 60.240Lago Norte 6 8.950 2,12% -Lago Sul 17 15.018 0,76% -Total 248 1.226.608 7,08% 167.245

Região Nº de Edifícios Estoque Total (m²) Taxa de Vacância (%) Atividade Construtiva (m²)

Tamanho de Laje > 300 < 500 m² > 500 < 700 m² > 700 < 1.000 m² > 1.000 m²Asa Norte 15,85 a 36,47 22,86 a 57,00 18,18 a 66,66 42,86 a 60,00Asa Sul 16,67 a 60,98 26,67 40,00 23,44 a 118,00Lago Norte 28,33 a 36,36 25,00 a 62,50 - -Lago Sul 40,00 a 61,92 - - -

45

Page 46: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Atividade Construtiva

A demanda por escritórios na capital paulista não para de aumentar e os empreendedores apostam no crescimento das empresas, para absorverem seus imóveis.

Mesmo com a entrega de mais de 90 mil m² no último trimestre de 2011, a atividade construtiva na cidade continua em alta. A capital paulista somava 67 prédios em construção com lajes menores de 500 m², totalizando 288.361 m², e 76 edifícios com lajes superiores a 500 m², num total de 1.175.103 m². As regiões das avenidas Berrini, Brigadeiro Faria Lima, no Itaim, e Mar-ginal Pinheiros continuam no topo da lista das que mais se desenvolveram nos últimos meses do ano passado. Só na Berrini, são 289.982 m² em construção, na Faria Lima, 286.419 m², e na Marginal Pinheiros, 237.345 m². Na Paulista, o destaque vai para os prédios com lajes menores de 500 m², uma alternativa à falta de terrenos, além dos retrofits de edifícios maiores, que também estão crescendo na região. São 13 prédios com lajes menores de 500 m², totalizando 56.388 m², e seis com lajes maiores de 500 m², com 80.182 m². O ano de 2012 promete bater recorde de lançamentos. Está pre-vista a entrega de 668.489 m², sendo 497.414 m² de prédios no segmento Classe A. O que torna o cenário do mercado imobiliário ainda mais atrativo tanto para os investidores como para quem procura escritórios na capital paulista.

Faria Lima /Itaim Bibi

Paulista

Moema / Vila Mariana

Saúde / Jabaquara

CentroPinheiros / Perdizes

Barra Funda

Santo Amaro

ChácaraSto. Antônio

Berrini

Vl. Olímpia

Marginal Pinheiros

Morumbi / Jardim São Luís

Aproveitando o bom momento do mercado no Rio de Janeiro, os números da atividade construtiva fecharam o quarto trimestre de 2011 em alta. Não só pelas novas construções que serão en-

tregues na capital carioca, mas também, pelos diversos retrofits feitos em edifícios históricos, que estão servindo como sede para novas empresas. Hoje, estão em construção 100 edifícios, somando 656.298 m² em diversas regiões da capital fluminense, tanto em lajes maio-res como menores de 500 m². A Barra da Tijuca mantém seu grande expoente na área civil. Só na região, são 58 edifícios sendo erguidos, num total de 310.403 m² em construção.

Mantendo a alta procura pelos edifícios na região central, que continua em plena revitali-zação, existem nove empreendimentos sendo construídos, totalizando 161.205 m². Essa renovação do Centro mostra o sucesso da procura por escritórios na região. No último trimestre de 2011, foram entregues cinco edifícios, que tota-lizam 79.270 m². Destes, três são retrofits, edifícios totalmente reformados em áreas que não possuem mais terrenos disponíveis, como por exemplo, o Centro. São eles: Galeria Sul América, Marques dos Reis e São Bento Corpora-te, somando uma área locável de 51.820 m².

Barra da TijucaLagoa

Copacabana

Botafogo

Centro

São Paulo

Rio de Janeiro

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online46

Page 47: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

* Empreendimento com torres e números de andares diferentes. Para ver detalhes de cada torre, acesse www.buildings.com.br/construcao As informações contidas na seção Atividade Construtiva são fornecidas pelas construtoras e incorporadoras. Portanto, não nos responsabilizamos por decisões tomadas com base neste informativo. Apenas os edifícios de lajes com mais de 300 m² são divulgados pela Revista Buildings. Para visualizar a lista completa acesse www.buildings.com.br/construcao

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online47

São Paulo

Edifícios entregues no 4º trimestre de 2011 em São PauloNome do Edifício Área Locável Total (m²) Endereço RegiãoSupéria Paraíso 7.192 Rua Apeninos, 429 Centro

Comercial Rua dos Pinheiros 3.000 Rua dos Pinheiros, 1.040 Faria Lima / Itaim BibiCidade Jardim Corporate Center - Capital Building 14.795 Av. Magalhães de Castro, 12.000 Marginal Pinheiros

Supéria Moema Corporate 7.321 Al. dos Maracatins, 1.217 Moema / vila MarianaVértex Moema 10.244 Al. Maracatins x Av. Jandira, s/n Moema / vila MarianaEdifício Santos 4.000 Alameda Santos, 432 Paulista

Escritórios Paulista 9.200 R. Cubatão x R. Sampaio Viana, 98 PaulistaThe Office Frei Caneca 558 15.072 Rua Frei Caneca, 558 Paulista

Alpha Tower 7.077 Rua Olimpíadas, 134 vila OlímpiaBueno Business Tower 8.493 Av. Cardoso de Melo, 1.336 vila OlímpiaCardoso de Melo 1308 4.571 Av. Dr. Cardoso de Mello, 1.308 vila Olímpia

Edifícios entregues no 4º trimestre de 2011 no Rio de JaneiroNome do Edifício Área Locável Total (m²) Endereço Região

Galeria Sul América 30.000 Rua da Quitanda, 86 CentroMarques dos Reis 8.400 Praça Pio X, 54 Centro

Office Tower - Centro 13.631 Av. Presidente vargas, 1.001 CentroVirtus Corporate Office 13.819 Av. Presidente vargas, 995 CentroSão Bento Corporate 13.420 Rua São Bento Centro

Page 48: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Atividade Construtiva

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Atividade Construtiva

* Empreendimento com torres e números de andares diferentes. Para ver detalhes de cada torre, acesse www.buildings.com.br/construcao

48

Page 49: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online49

Page 50: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Atividade Construtiva

* Empreendimento com torres e números de andares diferentes. Para ver detalhes de cada torre, acesse www.buildings.com.br/construcao

50

Page 51: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online51

Page 52: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Atividade Construtiva

52

1 Na 14ª edição da Revista Buildings foi publicado erroneamente o nome da construtora e incorporadora do empreendimento Vila Olímpia Corporate, sendo que a construção e incorporação é feita pela Odebrecht.

Alphaville / Tamboré

Page 53: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online53

ABCD

Page 54: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Atividade Construtiva

54

Rio de Janeiro

Osasco

Page 55: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online55

Page 56: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Atividade Construtiva

56

Brasília

Page 57: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online57

Salvador

Recife

Page 58: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Atividade Construtiva

Porto Alegre

58

Curitiba

Florianópolis

Page 59: Revista Buildings 16ª edição
Page 60: Revista Buildings 16ª edição

As informações contidas no início da

seção de Ofertas para cada distrito

consideram todos os edifícios de es-

critórios da cidade de São Paulo que

possuem lajes com mais de 500 m²,

sendo que os edifícios considerados

Classe A são os edifícios entregues

após 1990, com área locável superior

a 700 m² por laje e elevadas especifi-

cações técnicas.

A Revista Buildings é um canal de

comunicação que divulga informa-

ções do mercado imobiliário corpo-

rativo da cidade de São Paulo. Não

nos responsabilizamos por decisões

ou transações de qualquer natureza

realizadas com base nas informações

aqui contidas.

O mercado imobiliário brasileiro atrai olhares de investidores de todo o mundo. Com a proxi-midade de grandes eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo, a economia estável e as ofertas em alta, o mercado deve continuar em expansão e as previsões para 2012 são

ainda mais otimistas. A equipe de pesquisa do Portal Buildings acompanha este crescimento e melhora cada vez mais o desenvolvimento das informações, trazendo um banco de dados atualizado com informa-ções detalhadas de mais de 4 mil edifícios e 25 milhões de metros quadrados, agora em 14 cidades do País, com o lançamento de uma importante cidade no cenário do mercado imobiliário corporativo do País, Brasília. O mapeamento dos edifícios corporativos na capital federal foi um grande desafio para nos-sa equipe de pesquisa, graças ao elevado número de prédios públicos que a cidade possui, tornando nosso trabalho ainda mais motivador. Entre no Portal Buildings (www.buildings.com.br) e compre Créditos Buildings para ter aces-so à Ficha Técnica Completa e o Espelho de Ocupação, com informações detalhadas dos edifícios. Cadastre-se no site para consultar dados atualizados dos prédios e também para receber o Buildings News, com notícias sobre o mercado imobiliário corporativo dos principais jornais do País.

Regiões de São Paulo

Ofertas

Faria Lima /Itaim Bibi

Paulista

Moema / Vila Mariana

Saúde / Jabaquara

CentroPinheiros / Perdizes

Barra Funda

Santo Amaro

ChácaraSto. Antônio

Berrini

Vl. Olímpia

Mar

gin

al P

inhe

iros

Morumbi / Jardim São Luís

Hen

rique

Lim

a

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online60

Patricia AbreuCoordenadora de Pesquisa

Page 61: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online61

Região

Barra Funda

Jorg

e H

irata

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Região

Berrini

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 62: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online

Região

Centro

Jorg

e H

irata

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

62

Page 63: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online63

Região

Chácara Sto. Antônio

Jorg

e H

irata

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Região

Faria Lima / Itaim BibiJo

rge

Hira

ta

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 64: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online64

Região

Marginal PinheirosJo

rge

Hira

ta

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 65: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online65

Região

Moema / Vila Mariana

Jorg

e H

irata

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Região

PaulistaJo

rge

Hira

ta

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 66: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online66

Região

Pinheiros / Perdizes

Jorg

e H

irata

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 67: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online67

Região

Santo Amaro

Jorg

e H

irata

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Região

Vila OlímpiaJo

rge

Hira

ta

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 68: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online68

Outras Regiões

Região

Alphaville / TamboréJo

rge

Hira

ta

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 69: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online69

Displays BuildingsVocê pode encontrar a Revista Buildings em vários edifícios e restaurantes de São Paulo, veja alguns:CENESP – 6 blocos / CEAB - LA / CEAB - NY / Pasta Grill - Itaim / Padaria Dona JulietaSão Luis Gonzaga / Atrium VI / Atrium VIII / Company Plaza / Torre Faria Lima / Villa LobosWT Nações Unidas - A e B / Wilson Mendes Caldeira / C.E.C. João Domingues de Araujo

Page 70: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online70

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Região

ABCDDiademaSão Caetano do SulSão Bernardo do CampoSanto André

Hen

rique

Lim

a

Região

Osasco

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 71: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

As informações contidas no início da seção Ofertas de cada região administrativa consideram todos os edifícios de escritórios da cidade do Rio de Janeiro que possuem lajes com mais de 500 m², sendo

que os edifícios considerados Classe A são os edifícios entregues após 1990, com área locável superior a 700 m² por laje e elevadas especificações técnicas.

A Revista Buildings é um canal de comunicação que divulga informações do mercado imobiliário corporativo da cidade do Rio de Janeiro. Não nos responsabilizamos, portanto, por decisões ou transações

de qualquer natureza realizadas com base nas informações aqui contidas.

Regiões do Rio de Janeiro

Região Administrativa

Barra da Tijuca

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

71

Page 72: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online72

Siga o @Buildings e acompanhe as notícias e ofertas do mercado

Page 73: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Região Administrativa

Centro

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

73

Região Administrativa

Botafogo

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 74: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online74

Page 75: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online75

Região Administrativa

Copacabana

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Região Administrativa

Lagoa

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Créditos BuildingsNo Portal Buildings você tem acesso às informações relevantes dos edifícios comerciais de várias cidades do Brasil.Acesse buildings.com.br e adquira seus créditos para visualizar as fichas técnicas, fotos, contatos, espelhos de ocupação e muito mais.

Page 76: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online

Outras Regiões

Município

Brasília

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

76

Foto

: Dan

iel M

adse

n

Page 77: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Curta o Buildings no Facebook e fique por dentro das novidades e destaques do Portal

77

Page 78: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online

Município

Salvador

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

78

Page 79: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Município

Recife

79

Buildings News por e-mailReceba o resumo das notícias semanais do mercado imobiliário brasileiro.

Cadastre-se enviando um e-mail para:[email protected]

Page 80: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online80

Município

Curitiba

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

Page 81: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br Espaços Corporativos Online

Município

Florianópolis

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

81

Page 82: Revista Buildings 16ª edição

www.buildings.com.br

Ofertas

Espaços Corporativos Online

Município

Porto Alegre

As informações aqui contidas referem-se exclusivamente aos dados constantes no banco de dados do portal Buildings.com.br

82

Page 83: Revista Buildings 16ª edição
Page 84: Revista Buildings 16ª edição

Apaga-seincêndio.

Se for urgente,

alugue móveis com

a John Richard.

www.johnrichard.com.br0800 771 5352

São Paulo • Rio de Janeiro • Curitiba • Brasília • Salvador

A John Richard tem uma linha completa de móveis para escritório e a solução sob medida para atender suas necessidades de forma imediata. Entregamos o mobiliário onde e quando você quiser, sem espera e sem burocracia. Quando pensar em aluguel de móveis, chame quem mais entende do assunto.

C

M

Y

CM

MY

CY

CMY

K

extintor - ok.pdf 1 10/3/11 11:50 AM