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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS - GESTÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO TAYSE MÜLLER PERFIL DO CONSUMIDOR DA CACAU SHOW NA FRANQUIA SHOPPING IGUATEMI São José 2010

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAS APLICADAS - GESTÃO

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

TAYSE MÜLLER

PERFIL DO CONSUMIDOR DA CACAU SHOW NA FRANQUIA SHOPPING

IGUATEMI

São José

2010

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TAYSE MÜLLER

PERFIL DO CONSUMIDOR DA CACAU SHOW NA FRANQUIA SHOPPING

IGUATEMI

Trabalho de Conclusão de Estágio apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Administração da Universidade do Vale do Itajaí.

Professor Orientador: Alexandre Magalhães

São José

2010

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Dedico este Trabalho de Conclusão

de Estágio aos meus pais Pedro

Müller e Anisia Müller, aos meus

irmãos Daniel Müller e Vitor Luiz

Müller, que me apoiaram e estiveram

ao meu lado para conclusão deste

estudo e em todos os momentos da

minha vida.

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O sucesso nasce do querer, da determinação

e persistência em se chegar a um objetivo.

Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e

vence obstáculos, no mínimo fará coisas

admiráveis.

José de Alencar

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RESUMO MÜLLER, Tayse. Perfil do consumidor da Cacau Show na franquia Shopping Iguatemi. 2010. Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, São José, 2010.

O presente estudo teve como objetivo principal identificar o perfil do consumidor de uma franquia de chocolates finos Cacau Show. A pesquisa foi realizada na Cacau Show do Shopping Iguatemi, situada na cidade de Florianópolis. Outros objetivos específicos foram abordados como identificar o comportamento dos consumidores, a percepção de valores e costumes em relação às marcas consumidas, a freqüência de consumo do produto e onde é comprado, a satisfação do cliente em relação à marca e a loja. Para tanto se utilizou uma pesquisa primeiramente bibliográfica, com o auxilio de livros em áreas como marketing, administração, comportamento do consumidor, franchising. Posteriormente foi aplicada uma pesquisa com os consumidores na própria loja, a pesquisa realizou-se através da aplicação de um questionário com perguntas sobre o consumo geral de chocolates, o consumo de chocolates da marca Cacau Show, o consumo de chocolates na franquia Cacau Show do Shopping Iguatemi, quanto a satisfação dos clientes e por fim perguntas para identificar o perfil do consumidor. Após foi realizado uma entrevista com os proprietários da loja, com o mesmo questionário aplicado com os clientes. Após a etapa dos questionários, foram utilizadas algumas ferramentas do Excel, a fim de tabular os dados, além da elaboração de gráficos das variáveis apresentadas no estudo. E por fim foi feita as análises dos dados pesquisados com os clientes, comparando-os com os dados respondidos pelos proprietários.

Palavras-chaves: Marketing, Perfil do Consumidor, Satisfação dos Clientes e Comportamento dos Consumidores.

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ABSTRACT

MÜLLER, Tayse. Perfil do consumidor da Cacau Show na franquia Shopping Iguatemi. 2010. Trabalho de Conclusão de Estágio (Graduação em Administração) – Universidade do Vale do Itajaí, São José, 2010.

The present study aimed at identifying the consumer profile of an excess of fine chocolates Cacau Show. The survey was conducted in the Cacau Show Shopping Iguatemi, located in the city of Florianopolis. Other specific goals will be discussed how to identify the consumers' perception of values and customs in relation to brands consumed, frequency of consumption of the product and where it is purchased, the customer satisfaction towards the brand and store. For that we used a literature search first, with the help of books in areas such as marketing, management, consumer behavior, and franchising. Was subsequently applied research with consumers in the store, the research was carried out by applying a questionnaire about the overall consumption of chocolates, the consumption of chocolate brand Cacau Show, the consumption of chocolate in the franchise's Cacau Show Shopping Iguatemi, as customer satisfaction and ultimately questions to identify the consumer profile. After an interview was conducted with the owners of the store with the same questionnaire applied to the customers. After the stage of the questionnaires were used some tools of Excel to tabulate the data and the graphing of the variables presented in the study. And finally was the analysis of research data with customers, comparing them with the data answered by the owners. Keywords: Marketing. Consumer Profile. Customer satisfaction. Consumer

behavior.

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ÍNDICE DE FIGURAS FIGURA 1: Conceitos Centrais do Marketing ................................................... 20 FIGURA 1: PIRÂMIDE DAS NECESSIDADES DE MASLOW. .......................... 31

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ÍNDICE DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1: FREQÜÊNCIA DE COMPRA DE CHOCOLATES ......................................... 47 GRÁFICO 2: LOCAL DE COMPRA DE CHOCOLATES ................................................... 48 GRÁFICO 3: MARCAS COMPRADAS PARA PRESENTEAR ........................................... 49 GRÁFICO 4: LOCAIS DE COMPRAS DE CHOCOLATES NA PÁSCOA .............................. 50 GRÁFICO 5: LOCAIS MOTIVO QUE LEVA A COMPRAR PRODUTOS CACAU SHOW ......... 52 GRÁFICO 6: DATAS PRESENTEADAS COM CACAU SHOW ......................................... 53 GRÁFICO 7: MOTIVO QUE LEVOU A ENTRAR PELA PRIMEIRA VEZ NA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI ........................................................................................... 55 GRÁFICO 8: TEMPO DE CLIENTE .......................................................................... 56 GRÁFICO 9: FREQÜÊNCIA DE COMPRA.................................................................. 57 GRÁFICO 10: MOTIVOS QUE ATRAEM EM COMPRAR NA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI ........................................................................................................... 58 GRÁFICO 11: ATENDIMENTO ................................................................................ 60 GRÁFICO 12: PREOCUPAÇÃO DOS ATENDENTES EM SATISFAZER OS CLIENTES ......... 61 GRÁFICO 13: CONHECIMENTO DOS ATENDENTES QUANDO AOS PRODUTOS .............. 62 GRÁFICO 14: QUALIDADE DOS PRODUTOS ............................................................. 63 GRÁFICO 15: VARIEDADE DOS PRODUTOS ............................................................. 64 GRÁFICO 16: FORMAS DE PAGAMENTO ................................................................. 66 GRÁFICO 17: PREÇOS DOS PRODUTOS ................................................................. 67 GRÁFICO 18: LOCALIZAÇÃO ................................................................................. 68 GRÁFICO 19: APARÊNCIA EXTERNA ...................................................................... 69 GRÁFICO 20: ORGANIZAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS PRODUTOS ............................... 70 GRÁFICO 21: FREQÜENTA OUTRA LOJA CACAU SHOW ........................................... 71 GRÁFICO 22: CLIENTE DE OUTRAS LOJAS CACAU SHOW ........................................ 72 GRÁFICO 23: MOTIVO QUE LEVA FREQÜENTAR OUTRAS LOJAS CACAU SHOW ........... 73 GRÁFICO 24: SEXO ............................................................................................. 74 GRÁFICO 25: FAIXA ETÁRIA .................................................................................. 76 GRÁFICO 26: ESTADO CIVIL ................................................................................. 77 GRÁFICO 27: CIDADE ONDE RESIDE ...................................................................... 78 GRÁFICO 28: QUANTIDADE DE PESSOAS QUE MORAM NA RESIDÊNCIA ...................... 79 GRÁFICO 29: RENDA FAMILIAR MENSAL................................................................. 80

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ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 01 – QUANTO À FREQÜÊNCIA DE COMPRA DE CHOCOLATES ........................ 46 TABELA 02 – QUANTO AO LOCAL DE COMPRA DESTES CHOCOLATES, COM MAIS

FREQÜÊNCIA ....................................................................................................... 48 TABELA 03 – QUANTO ÀS MARCAS COMPRADAS PARA PRESENTEAR. ....................... 49 TABELA 04 – QUANTO AOS LOCAIS DE COMPRAS DE CHOCOLATES NA PÁSCOA ........ 50 TABELA 05 – QUANDO AO MOTIVO QUE LEVA A COMPRAR PRODUTOS DA CACAU SHOW. ......................................................................................................................... 52 TABELA 06 – QUANTO ÀS DATAS QUE COSTUMA PRESENTEAR COM CACAU SHOW. ... 53 TABELA 07 – QUANTO AO MOTIVO QUE LEVOU A ENTRAR A PRIMEIRA VEZ NA LOJA

CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ..................................................................... 54 TABELA 08 – QUANTO AO TEMPO QUE É CLIENTE DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI. .......................................................................................................... 55 TABELA 09 – QUANTO A FREQÜÊNCIA DE COMPRA NA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI. .......................................................................................................... 57 TABELA 10 – QUANTO AOS MOTIVOS QUE ATRAEM EM COMPRAR NA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI. .......................................................................................... 58 TABELA 11 – QUANTO AO ATENDIMENTO DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ..... 60 TABELA 12 – QUANTO A PREOCUPAÇÃO DOS ATENDENTES EM SATISFAZER OS

CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ................................................. 61 TABELA 13 – QUANTO AO CONHECIMENTO QUE OS ATENDENTES TÊM DOS PRODUTOS

DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ................................................................ 62 TABELA 14 – QUANTO A QUALIDADE DOS PRODUTOS DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI. .......................................................................................................... 63 TABELA 15 – QUANTO VARIEDADE DOS PRODUTOS DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI. .......................................................................................................... 64 TABELA 16 – QUANTO AS FORMAS DE PAGAMENTO OFERECIDAS PELA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI. .......................................................................................... 65 TABELA 17 – QUANTO AOS PREÇOS DOS PRODUTOS DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI. .......................................................................................................... 66 TABELA 18 – QUANTO A LOCALIZAÇÃO DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ........ 67 TABELA 19 – QUANTO A APARÊNCIA EXTERNA DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ......................................................................................................................... 68 TABELA 20 – QUANTO A ORGANIZAÇÃO INTERNA E VISUALIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA

CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ..................................................................... 69 TABELA 21 – QUANTO SE FREQÜENTA OUTRA LOJA DA CACAU SHOW, ALÉM DA CACAU

SHOW SHOPPING IGUATEMI. ................................................................................ 70 TABELA 22 – QUANTO A OUTRA LOJA DA CACAU SHOW QUE FREQÜENTA, ALÉM DA

CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ..................................................................... 71 TABELA 23 – QUANTO AO MOTIVO QUE FREQÜENTA OUTRA LOJA DA CACAU SHOW, ALÉM DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ........................................................ 72 TABELA 24 – QUANTO AO SEXO DOS CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ......................................................................................................................... 74 TABELA 25 – QUANTO A FAIXA ETÁRIA DOS CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI. .......................................................................................................... 75 TABELA 26 – QUANTO AO ESTADO CIVIL DOS CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI. .......................................................................................................... 76

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TABELA 27– QUANTO A CIDADE ONDE RESIDEM OS CLIENTES DA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI. .......................................................................................... 77 TABELA 28 – QUANTO A QUANTIDADE DE PESSOAS QUE MORAM NA RESIDÊNCIA DOS

CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ................................................. 78 TABELA 29 – QUANTO A SOMA DA RENDA MENSAL DAS PESSOAS QUE MORAM NA

RESIDÊNCIA COM OS CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI. ................... 80

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 14

1.1 OBJETIVOS ............................................................................................... 15

1.1.1 OBJETIVO GERAL.................................................................................. 15

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................... 15

1.2 JUSTIFICATIVA ......................................................................................... 15

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................... 17

2.1 ADMINISTRAÇÃO ..................................................................................... 17

2.2 MARKETING .............................................................................................. 18

2.3 COMPOSTO DE MARKETING .................................................................. 21

2.3.1 PRODUTO .............................................................................................. 22

2.3.2 PREÇO .................................................................................................... 24

2.3.3 PRAÇA .................................................................................................... 25

2.3.4 PROMOÇÃO ........................................................................................... 26

2.4 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ................................................. 27

2.4.1 MOTIVAÇÃO ........................................................................................... 30

2.4.2 PROCESSO DE DECISÃO E COMPRA ................................................. 32

2.5 FRANCHISING .......................................................................................... 34

2.5.1 TIPOS DE FRANQUIAS .......................................................................... 36

2.5.2 PERFIL DO FRANQUEADO ................................................................... 38

2.5.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO FRANQUEADOR ..................... 39

2.5.4 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO FRANQUEADO ........................ 41

3 METODOLOGIA ........................................................................................... 43

3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO ................................................................ 43

3.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO .................................................................... 43

3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .............................................. 43

3.4 INTRUMENTOS DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS ............. 44

4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS DA PESQUISA ......................... 45

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO.................................................45

4.2 CONSUMO DE CHOCOLATES ................................................................. 46

4.2.1 SÍNTESE DE CONSUMO DE CHOCOLATE .......................................... 49

4.3 CONSUMO DE CHOCOLATES CACAU SHOW ....................................... 51

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4.4 CONSUMO DE CHOCOLATES NA LOJA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI ........................................................................................................ 54

4.4.1 SÍNTESE DE CONSUMO DE CHOCOLATES CACAU SHOW .............. 57

4.5 SATISFAÇÕES DO CLIENTE EM RELAÇÃO A CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI .................................................................................... 60

4.5.1 SÍNTESE DAS ANÁLISES DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS CLIENTES ......................................................................................................................... 72

4.6 PERFIL DO CONSUMIDOR ...................................................................... 74

4.6.1 SÍNTESE DO PERFIL DA CACAU SHOW DO SHOPPING IGUATEMI . 79

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 82

REFERÊNCIAS ................................................................................................ 75

APÊNDICES ..................................................................................................... 88

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1 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, é notório o fato de que mais campos se integram à

Administração, porém o do comportamento do consumidor foi um dos que

recebeu mais destaque nas últimas décadas. Este campo surgiu na década de

60, por meio da influência de escritores como Katona (1960), Howard (1963),

Newman (1963) e Engel (1968), que visavam identificar as variáveis que

rodeiam o consumidor e suas atitudes oscilantes diante a diferentes produtos.

O estudo do comportamento do consumidor é definido como a

investigação das atividades diretamente envolvidas em obter, consumir e dispor

de produtos e serviços, incluindo os processos decisórios que antecedem e

sucedem estas ações. Não é de hoje que a preocupação com a opinião e

satisfação do consumidor surgiu, pois há muito tempo atrás Henry Ford ignorou

a necessidade do consumidor e se viu obrigado a fazer modificações drásticas

em sua linha de montagem, gerando assim novos produtos para conquistar a

satisfação do cliente (BLACKWELL; MINIARD E ENGEL, 2005).

Por saber da importância do estudo do comportamento do

consumidor, foi feita uma análise em uma, das 1000, franquias da Cacau

Show. A empresa Cacau Show nasceu em 1988, porém começou a investir em

franquias em 2004. Está situada no ramo de varejo de chocolates finos e hoje é

a maior rede deste ramo em todo o mundo. A loja da Cacau Show no Shopping

Iguatemi inaugurou em outubro de 2009 e está situada no bairro Santa Mônica

em Florianópolis .

O mercado de chocolates tem uma grande variação com a

sazonalidade, tanto como datas comemorativas e clima meteorológico. Com as

variações neste mercado se faz necessário o estudo do comportamento do

consumidor nas franquias Cacau Show para que se possam conhecer melhor

quem são seus clientes, quais seus desejos, em quais épocas consomem

chocolate, se consomem somente em lojas especializadas e com qual

freqüência, para posteriormente conhecer o consumidor, tomar atitudes

necessárias para que essa sazonalidade não se torne tão acentuada, em

relação ao restante dos meses, ou seja, que continue aumentando as vendas

em épocas sazonais, porém que aumente também os meses restantes.

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Desta forma, o intuito deste trabalho busca responder a seguinte

questão:

Qual é o perfil do consumidor da franquia Cacau Show Shopping

Iguatemi?

1.1 OBJETIVOS

1.1.1 Objetivo geral

Analisar o perfil do consumidor da Cacau Show na franquia do Shopping

Iguatemi, em Florianópolis, no período de agosto a novembro de 2010.

1.1.2 Objetivos específicos

● Identificar o comportamento dos consumidores;

● Avaliar a percepção de valores e costumes em relação às marcas

consumidas;

● Analisar a freqüência de consumo de chocolate e onde é comprado;

● Verificar a satisfação do cliente em relação à marca e a loja.

1.2 JUSTIFICATIVA

Nos últimos tempos é significativo o crescimento do consumo de

chocolates em épocas sazonais e no dia a dia do consumidor, porém este

consumo não se faz na maioria das vezes em lojas especializadas. Então esta

pesquisa visa mostrar o perfil do consumidor, o comportamento do consumidor,

a satisfação do cliente e como ele se comporta na franquia Cacau Show

Shopping Iguatemi, em lojas concorrentes especializadas e em lojas não

especializadas. O que ele pensa a respeito do atendimento, preços, produtos,

ambiente e, principalmente, qual a sua opinião para que ele possa ser melhor

atendido.

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Segundo Kotler (1989), marketing é como uma orientação a

administração baseada no entendimento de que a tarefa primordial da

organização é determinar as necessidades, desejos e valores de um mercado

visado e adaptar a organização para promover as satisfações desejadas de

forma mais efetiva e eficiente que seus concorrentes.

Como função gerencial, o marketing busca organizar a oferta e as

demandas específicas do mercado, e utiliza como ferramenta um conjunto de

princípios e técnicas. Também é visto como um processo social, por onde são

reguladas estas ofertas e demandas dos bens e serviços buscando o

atendimento das necessidades sociais.

A principal tarefa da organização é satisfazer o consumidor, atendendo

suas necessidades, tendo como resultado o bem-estar em longo prazo,

respeitando as exigências e também as limitações exigidas pela sociedade.

(ROCHA & CHRISTENSEN, 1999).

Entende-se então que o marketing além de ser utilizado nas

organizações deve ser também inserido na sociedade, onde há necessidades

de satisfação, na qual os consumidores possam realizar seus desejos, sabendo

que a organização deve sempre respeitar a concorrência, tendo

responsabilidade social e um ambiente agradável.

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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Neste capítulo serão apresentados, para um bom embasamento teórico

do trabalho, conceitos relevantes para o estudo do tema proposto:

Administração, Marketing, Comportamento do consumidor, Franquias.

2.1 ADMINISTRAÇÃO

Segundo Amboni (2007), a administração pode ser definida como arte,

pois para administrar, aplicam-se habilidades diversas e para proporcionar o

desenvolvimento é necessário o treinamento educativo das habilidades

utilizadas pelo administrador que passará a realizar com desenvoltura as

atividades nas organizações

Nas soluções dos problemas administrativos utilizam-se abordagens

racionais, lógicas, objetivas e sistemáticas, através de modelos quantitativos e

técnicos de decisão para chegar às decisões corretas. (GRIFFIN, 2007).

Conseqüentemente é possível conceituar administração, além de arte,

também como ciência, e para isso Andrade e Amboni (2007, p. 7) o

conceituaram da seguinte forma:

A administração é uma ciência pois lida com fenômenos complexos, sobre quais o administrador tem pouco conhecimento. Por ser uma ciência inexata, o administrador toma decisões com base em informações incontroláveis, devido aos limites cognitivos de racionalidade e por serem os negócios altamente mutáveis e circunstanciais.

Administração é o processo de planejamento, organização, liderança e

controle do trabalho dos membros da organização e do emprego de todos os

outros recursos organizacionais para se atingir os objetivos estabelecidos.

(STONER, 1985) Maximiano(2000) define o significado de administração com

os mesmos quatro processos de Stoner(1985), porém antes de mais nada

define que administração é ação.

A administração opera em busca da eficiência e da eficácia dos processos em função dos objetivos determinados, caracterizando-se como um conjunto de atividades, como: planejamento, tomada de decisão, organização, liderança e controle. (GRIFFIN, 2007)

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Montana e Charnov (1998) também definem que administração é o ato

de trabalhar com e por meio de pessoas para realizar os objetivos tanto da

organização quanto de seus membros, no entanto seus processos para

alcançar os objetivos são diferentes.

Segundo Chiavenato (1999), para formação de um administrador eficaz

são necessárias habilidades como:

● Habilidade técnica, com base em sua instrução, experiência e

educação, utilizam métodos, conhecimento, técnicas e equipamentos

necessários para a realização de suas tarefas especificam;

● Habilidade humana, consiste na capacidade e no discernimento para

trabalhar com pessoas, compreender suas atitudes e motivações, comunicar-

se e aplicar uma liderança eficaz;

● Habilidade conceitual, consiste na habilidade para compreender as

complexidades da organização. Permite que as pessoas se comportem de

acordo com os objetivos da organização total e não apenas de acordo com os

objetivos e necessidades de seu departamento ou grupo imediato.

Segundo Maximiano (2000), as habilidades podem ser adquiridas ou

aprimoradas por meio de estudo e experiência. No entanto para Andrade e

Amboni (2007) o aprendizado não deve limitar-se as diferentes áreas

estratégicas da administração, pois é importante a capacidade e habilidade de

fazer arte para traduzir o conhecimento em ações práticas que proporcionem

resultados significativos para as organizações. A necessidade de administrar

surge do confronto entre as variáveis que compõem uma atividade formalmente

estruturada, como recursos materiais e humanos, tecnologia, restrições

ambientais. (KWASNICKA, 1985)

2.2 MARKETING

Muitas pessoas pensam em marketing apenas como vendas e

propagandas. Embora sejam muito importantes, são apenas duas das muitas

funções do marketing, e não necessariamente as mais importantes. Mais do

que quaisquer outras funções em um negócio, marketing é lidar com os

clientes. Entender, criar, comunicar e proporcionar ao cliente valor e satisfação

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constituem a essência do pensamento e da prática do marketing moderno. O

marketing está no anúncio que invade sua TV, que dá sabor a sua revista, lota

sua caixa de correspondência ou alegra as paginas da Internet e por trás dele,

há uma maciça rede de pessoas e atividades que disputam sua atenção e seu

dinheiro. (KOTLER e ARMSTRONG, 2004, p. 3)

Segundo Kotler e Keller (2006), marketing pode ser definido por diversas

perspectivas, e uma delas é através da sua função social, que permite

entendê-lo como um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos

obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de

produtos de valor com outros. É certo que os conceitos apresentados por

diversos autores fundamentam-se na seguinte definição de marketing da

American Marketing Association:

“[...] o marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação, e a entrega de valor para clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado.” (KOTLER; KELLER.p.4. 2006).

Kotler e Armstrong (2004) afirmam que marketing não dever ser

entendido somente no velho sentido de se efetuar uma venda, mas sim no

satisfazer as necessidades dos clientes. A venda ocorre somente depois que

um produto é produzido, porém o marketing inicia-se antes mesmo de a

empresa ter determinado produto. O marketing é a lição de casa que os

administradores devem fazer para avaliar as necessidades, quantificar a

extensão e a intensidade delas e com isso determinar se há uma oportunidade

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lucrativa.

Figura 1: Conceitos Centrais do Marketing Fonte: Kotler e Armstrong (2004, p.4)

De acordo com Kotler (2000, p.29) “marketing é um processo social por

meio dos quais pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam

e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e

serviços de valor com outros”.

Vai de encontro com a visão de Kotler e Armstrong (2003, p. 03), o

marketing é um processo administrativo e social pelo qual indivíduos e grupos

obtêm o que necessitam e desejam, por meio da criação, oferta e troca de

produtos e valor com os outros.

Las Casas (1991) também possui uma opinião parecida. Para ele, o

marketing engloba todas as atividades referentes às relações de troca,

buscando satisfazer os desejos e as necessidades dos consumidores, levando

em conta o meio ambiente de atuação e o impacto que este causa na

sociedade, visando sempre alcançar os objetivos da organização.

Conforme afirma Kotler (1988), o marketing almeja como objetivo: atrair

novos clientes, prometendo-lhes valor superior, e manter e cultivar os clientes

atuais, proporcionando satisfação. E para alcançar tais objetivos à

administração de marketing se constitui nas organizações através de um

processo de planejamento que envolve análises, planejamento, implementação

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e controle, na concepção de preço, promoção e distribuição de idéias, bens,

serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais.

Encerrando a apresentação dos conceitos, Segundo Kotler (2000) define

marketing como o processo de análise de oportunidades, pesquisa e seleção

de mercados-alvos, delineamento de estratégias, planejamento de programas e

organização, implementação e controle dos esforços de marketing.

Diante destes conceitos, se pode afirmar que o marketing, com toda a

sua complexidade, mostra a troca de bens ou serviços, buscando sempre a

satisfação dos consumidores finais. Envolvendo planejamento e execução do

mercado, bem como satisfação das necessidades dos consumidores e as

vezes criando necessidades para os mesmos, entretanto sempre buscando

uma maior lucratividade.

2.3 COMPOSTO DE MARKETING

Segundo Moreira (2005), o composto de marketing, também conhecido

como composto mercadológico ou marketing mix é o conjunto de estratégias

usadas, desde a concepção do produto até a sua colocação no mercado, para

agregar valor para o cliente e atingir os objetivos de marketing da organização.

Não é uma teoria de gestão que derivou de alguma análise científica, mas sim

uma estrutura conceitual onde se destaca as principais decisões tomadas pelos

chefes a fim de configurar as ofertas para que possam atender as

necessidades dos clientes.

Podem ser utilizadas para um desenvolvimento estratégico que pode

medir-se tanto em longo prazo quanto em curto prazo. Os quatro elementos

básicos do composto de marketing são: produto, preço, praça e promoção.

Cada um deles tem a sua responsabilidade e importância e cabe ao

profissional de marketing escolher qual deles enfatizar. (MOREIRA, 2005;

PALMER, 2006).

Cobra (1992) descreve o composto de marketing como a interação da

empresa com seu meio ambiente em função da sua missão, dos seus

objetivos.

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Na visão de Churchill e Peter (2000), o composto mercadológico é uma

combinação de ferramentas estratégicas utilizadas pelas organizações, a fim

de criar valor para os clientes e alcançar os objetivos da organização.

Kotler e Armstrong (2004, p. 47) afirmam a idéia de que o mix de

marketing é um conjunto de ferramentas que a organização utiliza para

alcançar o retorno desejado do seu mercado alvo.

O mix de marketing pode ser afirmado no conceito de Kotler e Armstrong

(2007), de forma simples e abrangente, “[...] o conjunto de ferramentas de

marketing, táticas e controláveis, que a empresa combina para produzir a

resposta que deseja no mercado-alvo”. O gestor de marketing pode ser visto,

como alguém que mistura um conjunto de ingredientes para obter o resultado

desejado. (PALMER, 2006)

2.3.1 Produto

De acordo com Kotler e Armstrong (2007), pode ser considerada como a

combinação de dois ou mais elementos, idéias, bens ou serviços, na formação

de um produto, o qual a empresa oferecerá ao mercado-alvo. Os profissionais

de marketing podem controlar compostos de produtos que incluem qualidade,

estilo, características especiais de designer, embalagem, variedade de

tamanhos e opções, garantias, serviços pós-vendas e imagens de marca.

(PALMER, 2006)

Segundo Keegan e Green (2000), produto pode ser definido como um

conjunto de atributos físicos, psicológicos, de atitude e simbólicos que, no todo,

trazem satisfação ou benefícios a seu comprador ou usuário.

Kotler (1999, p. 126) afirma que produto é à base de qualquer negócio e

eque as empresas têm como objetivo oferecer algo de maneira diferente e

melhor, para que o mercado-alvo venha a preferi-lo e até mesmo pague um

preço mais alto pelo produto.

A visão do consumidor em relação ao produto é que determina a

qualidade. A qualidade do produto significa a capacidade que o mesmo tem em

satisfazer as necessidades e exigência dos consumidores, ou seja, é a

percepção do cliente que julga se o produto atende as suas

necessidades.(MCCARTHy; PERRAULT, 1997)

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O produto é a principal ferramenta do profissional de marketing para

satisfazer as necessidades dos consumidores, por isso à importância de se ter

um produto com boa qualidade, uma boa distribuição onde todos os

consumidores possam comprar o produto, com um preço competitivo e se for

necessário uma boa promoção junto aos varejistas para uma maior divulgação

do produto, a partir do mesmo o profissional de marketing vai trabalhar as

outras ferramentas do composto de marketing (COBRA, 1997).

Cobra (2001, p.74) ainda completa que “todo e qualquer produto ou

serviço é constituído de partes tangíveis e intangíveis, somente por meio de

pesquisa motivacional é possível identificar como o público-alvo interno vê o

produto ou serviço ao cliente e como ele valoriza os aspectos tangíveis ou

intangíveis”.

Quanto ao grau de tangibilidade dos produtos Kotler (2000) diz que

estes podem ser classificados em três grupos, de acordo com a durabilidade e

atangibilidade.

● Bens não-duráveis: são bens tangíveis e consumidos rapidamente e

comprados com maior freqüência.

● Bens duráveis: são bens tangíveis, usados durante um período de

tempo.

● Serviços: são produtos intangíveis, normalmente exigem mais controle

de qualidade, credibilidade de fornecedor e adaptabilidade.

De acordo com Moreira (2005), o produto tem um ciclo de vida, sua

introdução no mercado, crescimento, maturidade e seu declínio. Produto

significa a oferta de uma empresa que satisfaz a uma necessidade. A idéia de

produto como satisfação de consumidores potenciais ou de benefícios para

eles é muito importante. Muitos gerentes ficam presos em detalhes técnicos.

Pensam no produto em termos de componentes físicos, como transistores e

parafusos. Esses são importantes para eles, mas os componentes exercem

pouco efeito sobre como a maioria dos consumidores vêem o produto. Eles

desejam apenas um produto que satisfaça a suas necessidades. A qualidade e

a satisfação dependem da oferta do produto. A qualidade de um produto

também deve ser determinada a partir de como os consumidores o vêem.

(MOREIRA, 1995)

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2.3.2 Preço

A partir de Kotler (2000, p.476), preço é o elemento do mix de

marketing que produz receita; os demais produzem custos. Ele também é um

dos elementos mais flexíveis, podendo ser alterado com rapidez. Sob esta

perspectiva Kotler (1998, p. 198) define: “uma ferramenta crítica do composto

de marketing é o preço, a quantidade de dinheiro que os consumidores pagam

pelo produto. Seu preço deve ser compatível com o valor percebido da oferta

ou os compradores procurarão produtos concorrentes”.

Kotler e Armstrong (2007, p.232) definem preço como “quantia em

dinheiro que se cobra por um produto ou serviço ou a soma de todos os valores

que os consumidores trocam pelos benefícios de obter ou utilizar um produto”.

Completando a definição a acima, Rocha e Chistensen (1999, p. 109) afirmam:

O preço define as condições básicas pelas quais o vendedor e comprador estão dispostos a realizar a troca. Sob o ponto de vista da empresa, o preço pode ser visto como a compensação recebida pelos produtos e serviços que oferece ao mercado. Sob o ponto de vista do comprador, o preço expressa aquilo que ele está disposto a dar para obter o que a empresa lhe oferece. (ROCHA; CHISTENSEN, 1999, p.109).

Preço é a quantia de dinheiro paga pelo cliente para obter o produto

desejado. (KOTLER; ARMSTRONG, 2007), sendo a tarefa dos gestores fixá-lo

corretamente. Conforme afirma Palmer (2006), a variável preço é o elemento

do composto de marketing mais difícil de ser fixado, sofrendo interação das

forças de mercado.

Segundo Moreira (1995) o profissional de vendas e o consumidor do

produto têm perspectivas diferentes quanto ao preço. Para o profissional de

vendas, o preço permite expressar o valor do produto e gerar receita. Já para o

consumidor, o preço é um padrão de medida usado para julgar o valor e

potencial de satisfação.

Preço é um valor arbitrado para um bem ou serviço, qualquer transação

de negócio envolve um valor monetário que é o preço, podendo ter objetivo de

marketing, como conquistar o mercado à base de preços atrativos em relação

ao valor do produto ou aos preços praticados pela concorrência.(COBRA,

1993).

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Preço então é o valor atribuído a um produto ou um serviço. Deve-se

sempre levar em consideração sua qualidade, o custo benefício, a concorrência

do determinado produto e o valor que é vendido ao cliente. E é ainda o único

elemento do composto de marketing que não se refere às despesas, como os

outros, e sim as receitas, ao lucro. (PALMER, 2006).

2.3.3 Praça

De acordo com Churchill Jr. e Peter (2003) praça, ou distribuição,

consiste nos canais os quais a empresa produtora utiliza para fazer com que

seu produto ou serviço chegue até o cliente, isso tudo de forma eficiente e

eficaz, a fim de poder criar uma relação de valor entre empresa e cliente.

Segundo Las Casas (1997), para assegurar as vendas não basta um

bom produto e um preço adequado, é de grande importância que os produtos

cheguem até o consumidor final de forma eficiente, pois os compradores estão

acostumados e muitas vezes exigem comprar seus produtos em locais que lhe

sejam acessíveis e disponíveis quando os necessitam.

Praça são as atividades da empresa que disponibilizam o produto aos

consumidores-alvos (KOTLER; ARMSTRONG, 2007). Segundo Palmer (2006),

deve-se definir que intermediários serão acionados locando o produto até o

consumidor final, como transportar o produto fisicamente e como manuseá-lo

durante o percurso.

Para McCarthy e Perreault (1997), praça (distribuição) deve tornar os

bens e serviços disponíveis nas quantidades e nos locais corretos, quando os

consumidores o desejarem

Na visão de Limeira (2006), a distribuição engloba a escolha dos canais

de vendas e distribuição para que o produto esteja no lugar certo, no momento

certo e o cliente possa realizar a compra e satisfazer a sua necessidade.

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De acordo com Boone e Kurtz (1998, p.189):

Canais de distribuição agrupam varias instituições de marketing e seus inter-relacionamentos em um sistema organizado, a fim de promover o fluxo físico e nominal dos bens e serviços desde o produtor até o consumidor ou usuário empresarial.

O produtor possui a sua disposição sistemas, ou canais de distribuição,

responsáveis por fazer a ligação entre produto e cliente. Segundo o autor, o

produtor pode optar em fazer ele mesmo a distribuição de seus produtos ao

cliente, utilizando então um canal direto de vendas, ou então, o produtor pode

fazer uso de intermediários, ou revendedores, que são um conjunto de

organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilização de

um produto ou serviço para uso ou consumo, optando então por um canal

indireto de vendas (KOTLER, 2005).

Complementado as definições, Dias (2003) afirma que ao planejar e criar

seu plano de distribuição, o produtor possui como objetivos obter, entre vários

outros aspectos, maior escoamento de seus produtos e conseqüente maior

lucro, e deixar o produto, também entre outros, o mais acessível às

necessidades e desejos do cliente, para que esse possa encontrá-lo e adquiri-

lo de forma rápida de cômoda, sem atrasos, ou qualquer outro tipo de

dificuldade.

2.3.4 Promoção

É o composto de marketing responsável por comunicar ao mercado-alvo

o produto certo. (MACCARTHY; PERREAULT, 1997). É uma ferramenta

utilizada para comunicar os benefícios de seus produtos ao mercado-alvo,

utilizando de ferramentas como propaganda, vendas pessoais, relações

publicas, promoção de vendas, e marketing direto. As decisões incluem

questões como: qual mensagem utilizar, em que mídia, qual o momento

adequado para a campanha publicitária, quanto gastar e como avaliar o

investimento (PALMER, 2006).

Segundo Kotler (2000) a promoção descreve em cinco ferramentas de

comunicação que fazem chegar uma mensagem ao público-alvo. São elas:

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● Propaganda: promove a conscientização das pessoas sobre uma

empresa, um produto, um serviço ou uma idéia.

● Promoção de vendas: é um incentivo de curto prazo com a finalidade

de encorajar a compra do produto ou serviço

● Relação pública: com um conjunto de ferramentas pode ser muito

eficaz, embora possa ser subutilizada na promoção de produtos e

serviços.

● Força de vendas: uma das mais dispendiosas ferramentas de

comunicação de marketing.

● Marketing direto: utiliza de ferramentas de contato impessoal para

comunicar ou solicitar resposta de consumidores potenciais.

Promoção é “a função de informar, persuadir e influenciar as decisões

de compra dos consumidores”. (BOONE & KURTZ, 1998, p.196)

Já para Las Casas (1997), promoção é uma das ferramentas

mercadológica mais importante à disposição dos varejistas. Promoção em

sentido amplo significa a comunicação do lojista com seu mercado e ocorre por

meio de várias técnicas, como a promoção de mercadorias, programas

educacionais, prêmios e concursos, promoções institucionais, entre outras. A

atividade objetiva freqüentemente gerar trafego.

Este conceito mostra o modo como os varejistas devem levar a sério o

fator promocional, pois gera um alto tráfego de consumidores com grande

potencial de compra dentro da sua loja, portanto a promoção deve ser feita e

alcançar os objetivos desejados pelo lojista.

Complementado o conceito Keegan e Green (2000, p.424) afirmam que

a finalidade de uma promoção de vendas pode ser estimular o não usuário a

experimentar um produto ou aumentar a demanda total dos consumidores.

2.4 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR

O estudo do comportamento do consumidor ganhou extrema

importância nas últimas décadas. Mais do que nunca, a necessidade de

compreender os consumidores e seu comportamento tornou-se assunto

importantíssimo para sociedade.

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Esforços no estudo do consumo ajudam a compreender como as

pessoas pensam e se comportam diante de uma variedade cada vez maior de

produtos e serviços.

Como estudiosos do comportamento humano, estamos preocupados com o entendimento do comportamento do consumidor; como adquirir percepções sobre por que os individuas agem de determinados modos em relação ao consumo e ao aprendizado a cerca das influências internas e externas que os conduzem da forma como agem. (SCHIFFMAN; KANUK, 2000, P. 6)

O desejo de aprender sobre o comportamento humano relacionado ao

consumo nos leva a uma variedade de abordagens teóricas para estudá-lo.

Para os autores Rocha e Christensen (1999), o comportamento do

consumidor é um dos campos mais complexos da teoria do marketing.

Entende-se que a disciplina resgatou conceitos de outras áreas de

conhecimento como psicologia (estudo do indivíduo), a sociologia (estudo dos

grupos), a psicologia social (o estudo de como o indivíduo age em grupo), a

antropologia (que estuda a influência da sociedade no indivíduo) e a economia

para entender o comportamento do consumo. (SCHIFFMAN; KANUK,2000)

Para Kotler e Keller (2006), uma vez que o propósito do marketing

centra-se em atender e saciar as necessidades e os desejos dos consumidores

torna-se fundamental conhecer seu comportamento de compra. Entender os

estímulos comportamentais do comprador, suas características e o processo

de decisão que os levam a certas atitudes de compra é o ponto de partida para

as empresas entenderem os consumidores e qualificarem seus produtos de

acordo com suas necessidades e desejos.

O comportamento do consumidor é o estudo dos processos envolvidos

quando indivíduos ou grupos selecionam, compram, usam ou dispõem de

produtos, idéias, serviços ou experiência, para satisfazer suas necessidades e

desejos (SOLOMON, 2002). Simplesmente abordando, o comportamento do

consumidor é interpretado como “o estudo de como os indivíduos tomam

decisões de gastar seus recursos livres (tempo, dinheiro e esforços) em itens

relacionados ao consumo. (SCHIFFMAN e KANUK,2000, p. 5)

Para autores como Blackwell, Miniard e Engel (2005), assim como o

estudo do comportamento evoluiu, o mesmo aconteceu com sua intenção.

Antigamente, o estudo do comportamento do consumidor se focava

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basicamente no comportamento de compra ou no por que as pessoas

compravam. Com a evolução seu foco passou a ser na analise do consumo

desde a obtenção, o consumo até a eliminação de produtos, bens e serviços

que englobam.( BLACKWELL, MINIARD E ENGEL, 2005)

Segundo Kotler (2000), a atenção está no que as pessoas compram, por

que as pessoas compram, quando compram, onde compram, com que

freqüência compram e com que freqüência usam o que compram.

Blackwell, Miniard e Engel (2005) afirmam que uma analise do

comportamento do consumo é algo muito mais amplo que apenas o

comportamento de compra, pois enfoca também questões que ocorrem antes,

durante e depois da compra realizada, podendo-se dividir em três estágios:

●Obtenção: refere-se aos motivos que levam o indivíduo até a compra,

incluindo atividades de busca, escolhas de marcas e produtos e a compra.

Nesta fase o comportamento é analisado a partir de onde os consumidores

compram o produto, também de como os consumidores pagam pelo produto,

se compram para si ou para presentear, se transportam o produto ou mandam

entregar; e sobre como a marca influencia em suas escolhas.

● Consumo: trata-se de questões relativas a como, onde e sob quais

circunstâncias os consumidores utilizam o produto. Questões relacionadas ao

consumo podem incluir decisões de como o produto é usado, se é usado

conforme as instruções ou se é encontrada nova forma para utilizá-lo. Também

leva-se em conta se a experiência do uso do produto é prazerosa ou

simplesmente funcional e se o produto inteiro é consumido antes de ser

descartado.

● Eliminação: trata-se de como os consumidores dispõem dos produtos

e embalagens. Neste caso os analistas de consumo podem analisar o

comportamento do consumidor do ponto de vista ecológico, isto é se os

produtos são biodegradáveis ou podem ser reciclados, se serão repassados a

outras pessoas, revendidos para lojas de produtos usados, trocados ou

negociados.

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2.4.1 Motivação

A motivação é observada através do comportamento de todas as

pessoas quando projetam objetivos e realizam esforços especiais para

alcançá-Ios (KARSAKLIAN,2000). O comportamento motivado é percebido pela

persistência, por tal afirmação caracteriza-se o motivo como:

[...] uma condição interna relativamente duradoura que leva o indivíduo ou o predispõe a persistir em um comportamento orientado para um objetivo, possibilitando a transformação ou a permanência da situação (SAWRY; TELFORD, 1976 apud KARSAKLlN, 2000, p. 22)

A dinâmica do processo de motivação, segundo Engel, Blackwell e

Miniard (2000) começa quando há o reconhecimento, ou ativação, da

necessidade. Isso acontece quando existe discrepância até determinado nível,

onde ativa um estado de despertar chamado de impulso. Quanto mais forte o

impulso mais forte a urgência percebida de resposta.

Na teoria da motivação de Maslow, ele explica o motivo que as pessoas

são dirigidas por certas necessidades em ocasiões específicas. As

necessidades são classificadas por ordem de importância, são as

necessidades fisiológicas de segurança, sociais, de estima e auto-realização.

Portanto, em primeiro lugar, a pessoa tentará satisfazer as necessidades

básicas e quando essa estiver saciada, cessará o motivador atual e ela tentará

satisfazer a próxima necessidade. Maslow acredita que as necessidades

humanas são organizadas em uma hierarquia, partindo das mais importantes

às menos importantes, como mostra a figura: (KOTLER, 2000, p. 194)

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FIGURA 1: PIRÂMIDE DAS NECESSIDADES DE MASLOW. Fonte: Kotler (2000, p.194)

As necessidades sentidas podem ser ativadas de formas diferentes,

podendo ser classificadas com base no benefício esperado na compra e uso:

(ENGEL, BLACKWELL; MINIARD, 2000)

● Necessidades utilitárias: levam em consideração os atributos,

benefícios, funcionais objetivos do produto.

● Necessidades hedonistas X vivenciais: abrangem respostas, prazeres,

fantasias e considerações estéticas subjetivas.

Um comprador, em uma decisão de compra, pode ser influenciado por

necessidades utilitárias e hedonistas simultaneamente. Porém, quando

passamos por necessidades hedonistas, as alternativas passam a ser mais

espontâneas e holísticas, com enfoque no simbolismo geral em posição aos

aspectos específicos. Prevalece, no fim, o bom senso, e os consumidores

acabam motivados tanto por razões racionais (utilitárias) quanto emocionais

(hedonistas) (ENGEL; BLACKWELI; MINIARD, 2000).

Outro conceito a respeito da necessidade é classificada como a

interação do indivíduo com o ambiente. Para Schitfirnan e Kanuk (2000), a

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origem das necessidades pode ser inata e outras adquiridas. As necessidades

inatas correspondem as necessidades fisiológicas e são responsáveis por

manter a vida. Esta característica faz com que sejam classificadas como

primárias, fazendo parte delas a necessidade de alimento, de água, de roupa,

de abrigo.

As necessidades adquiridas são as que se aprendem em resposta à

nossa cultura ou meio ambiente, resultam do estado psicológico subjetivo do

indivíduo e do relacionamento com outros. Fazem parte das necessidades

adquiridas as necessidades de auto-estima, de prestigio, de afeto, de poder e

de aprendizagem. Por serem de caráter psicológico, são consideradas

necessidades secundárias. Ao haver associação entre elas, resulta-se no

surgimento de necessidades compostas, formadas pelas necessidades

primárias e secundárias (SCHIFFMAN; KANUK, 2000).

2.4.2 Processo de Decisão e Compra

Uma decisão é uma escolha entre duas ou mais alternativas, sendo que

para os consumidores a liberdade é expressa através da disponibilidade de um

leque de alternativas de escolha de produtos. Desta forma, sempre que houver

uma escolha, existirá uma oportunidade para os consumidores tomarem uma

decisão (SCHIFFMAN & KANUK, 2000).

Segundo Blackwell, Miniard e Engel (2005, p. 73), "os consumidores

passam por sete estágios maiores de tomada de decisão: Reconhecimento da

necessidade, busca de informação, avaliação de alternativas, compra,

avaliação pós-consumo e descarte". E Blackwell, Miniard e Engel (2005)

explicam:

● O primeiro estágio é o reconhecimento das necessidades que é o

ponto de partida para qualquer decisão de compra. É quando o consumidor

nota uma necessidade ainda não satisfeita, pois ele acredita que a habilidade

do produto em solucionar problemas vale mais que o custo de comprá-Io. Além

das necessidades, existem os desejos, mas os consumidores estão dispostos a

sacrificar alguns de seus desejos por produtos mais acessíveis que venham de

encontro as suas necessidades, apesar de ainda almejar por seus desejos.

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Influências ambientais e diferenças individuais podem alterar a forma com a

qual os consumidores observam os problemas.

● O segundo estágio é a busca de informações, que surge após o

reconhecimento da necessidade onde o consumidor começa a buscar

informações para realizar seus desejos. A busca pode ser interna, buscando na

memória experiências anteriores, ou externas, colhendo informações de fontes

pessoais, fontes públicas e fontes comerciais.

● O terceiro estágio é o da avaliação de alternativas, ocorrendo uma

avaliação das opções identificadas durante o processo de busca. Os

consumidores comparam o que conhecem sobre os diferentes produtos e

marcas com o que consideram mais importantes e começam a estreitar o

campo de alternativas, antes de finalmente optarem por uma delas.

● O quarto estágio, após avaliar as alternativas o consumidor está

pronto para realizar a compra. Devem-se levar em consideração dois fatores:

que o consumidor escolhe de quem comprar (vendedor, internet, catálogo) e o

segundo que envolve escolhas dentro da loja influenciada pelo vendedor,

vitrines e propagandas no ponto de venda.

● O quinto estágio, o do consumo, o consumidor utiliza o produto. O

consumo pode ocorrer tanto imediatamente quanto em um momento posterior,

sendo influenciado por diferenças individuais como a forma com que ele usa o

produto, armazena ou quão cuidadoso é ao utilizar ou manter o produto.

● O sexto estágio refere-se à avaliação pós-consumo, que ocorre

quando os consumidores têm a sensação de satisfação quanto ao produto ou

serviço. Os resultados são importantes, pois os consumidores mantêm suas

avaliações na memória e recorrem a elas em decisões futuras.

● O sétimo, e último estágio, o do descarte, o consumidor tem a opção

por diversas alternativas incluindo o descarte completo, reciclagem ou revenda.

Segundo Rivas (1999), o processo de decisão de compra tem como

característica as percepções de um problema por um consumidor, implicando

na busca de informação que o permita solucioná-Io. A identificação das

alternativas pode ocorrer classificando-as como suficientemente atrativas e

adequadas, abrindo uma nova seqüência de fatos que engloba como etapa de

decisão de compra.

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Buscando referenciar os principais elementos, Rivas (1999), utiliza

critérios e atributos que um consumidor faz uso para realizar uma escolha de

compra. Através das informações obtidas, o consumidor, escolherá por uma

determinada marca ou produto que se aproxima a seu desejo, e que

possivelmente solucionará seu problema.

O consumidor, ao se relacionar com estabelecimento e a marca

escolhida como solucionadora do seu problema, acarreta em implicações, que

por sua vez desenvolverá uma relação de comportamentos internos e externos.

O processo de compra é uma evolução profunda das adequações e as

relações do consumidor, permitindo o indivíduo de ficar satisfeito ou insatisfeito.

As adequações e as relações do consumidor que correspondem a condutas do

consumidor são interessantes e importantes para a empresa.

É percebido, cada vez mais, o valor lúdico da compra. Convertendo-a

em um ritual semelhante a um ofício de fim de semana, e uma forma de

conseguir integração familiar, solucionando o problema de relação familiar com

diversão individual. A participação das famílias tem mudado as idéias sobre o

processo de seleção e estabelecimento de compra por parte dos

consumidores.

2.5 FRANCHISING

O franchising é considerado ainda um fenômeno mundial pela sua

revolução na comercialização de produtos e serviços, ganhando um espaço

maior com relação a outras alternativas de organizar a distribuição. É

considerado com uma grande oportunidade para quem quer abrir um negócio

sem correr risco.

Cherto (1988) explica que o franchising é, antes de tudo, uma estratégia

para a distribuição de produtos e/ou serviços. Segundo o autor, podemos

definir o sistema de franquias como:

Um método ou arranjo para distribuição de produtos e/ou serviços, se implementar através de um contrato pelo qual o detentor de um nome ou marca de uma idéia, de um método ou tecnologia, segredo ou processo, proprietário ou fabricante de um certo produto ou equipamento, outorga, a alguém dele jurídica e economicamente independente, licença para explorar esse nome ou marca, em

conexão com tal idéia, processo, tecnologia, produto ou equipamento. (CHERTO, 1998, p.4)

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Dahab (1994, p.161) afirma ainda sistema de franquia como sendo:

...mecanismo eficaz de expansão de pequenas e médias empresas, dadas as oportunidades que o sistema oferece para empreendedores com pouca tecnologia empresarial e administrativa.

O franchising como é conhecido hoje, surgiu nos Estados Unidos por

volta de 1852. Segundo Machline (2006), o franchising surgiu quando a Singer

Sewing, fabricante de máquinas de costura, resolveu outorgar algumas

franquias a comerciantes que desejavam vender seus produtos em cidades

diversas da federação norte-americana.

De acordo com Schwartz (1994), a origem do franchising está há quase

mil anos atrás, quando o poder e o dinheiro estavam ligados à posse da terra.

No entanto o autor relata que, como prática comercial, o franchising surgiu na

América do Norte com a intenção da empresa Singer de aumentar sua

participação no mercado. A empresa fabricante de máquinas de costura cedeu

o uso de sua marca e venda de seus produtos e conseguiu atingir um território

muito mais amplo e com poucos investimentos financeiros.

De acordo com Machline (2006), a grande explosão do franchising

ocorreu após a Segunda Guerra Mundial e ocorreu devido aos milhares de

norte-americanos, ex-combatentes, que retornaram para o seu país

determinados a se tornarem seus próprios patrões.

Segundo Schwartz (1994), a origem do franchising nasceu no tempo da

idade média na França, quando o poder e o dinheiro estavam vinculados a

posse de terras. Palavra do antigo francês, franc, significa transferência de um

direito, outorga de um privilégio ou concessão exclusiva. Assim, a igreja

concedia a alguns senhores o direito de cobrar impostos dos camponeses em

seu nome, remunerando-os com um percentual sobre o total arrecadado.

Na visão de Plá (2001), franquia é a unidade que o franqueado opera

para reproduzir a operação do franqueador, ou ainda, um sistema de

distribuição no qual uma empresa cede sua marca e tecnologia para uma outra.

Segundo Leite (1991), o franqueador cede o direito de comercializar os

seus produtos e ou serviços, utilizar a sua marca ou imagem, transfere sua

tecnologia de comercialização previamente desenvolvida e presta assistência

continua ao franqueado, que é proprietário do ponto de venda. Em

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contrapartida, o franqueado paga uma remuneração, sob formas de Royalties e

ou uma taxa inicial, além de eventuais taxas de para fundos de publicidades.

Ribas (2006, p.96) define franquia “como um clone de uma empresa de

sucesso, que multiplica canais de distribuição e/ou gera direitos autorais ao

franqueador e renda para o franqueado”. Para o autor, as empresas que

alcançam sucesso no franchising são empresas detentoras de marcas fortes,

com grande apelo ao publico consumidor, com produtos e/ou serviços

atraentes.

O franchising no Brasil, segundo Machline (2006), passou a existir desde

a década de 1940, com a Yázigi e o CCAA. Entretanto, o verdadeiro início do

sistema começou em meados dos anos 80.

Segundo os dados da ABF (Associação Brasileirade Franchising) nos

últimos três anos, o setor de franchising no Brasil cresceu 50%, alcançando um

faturamento de R$ 63 bilhões em 2009. O crescimento do setor em mais de

cinco décadas de operação tem atraído os novos investidores a abrir uma

franquia, sendo uma oportunidade de negócio para um empresário que procura

uma alternativa mais rentável e com menor risco (Revista Pequenas Empresas

& Grandes Negócio).

2.5.1 Tipos De Franquias

Embora não haja diferenças conceituais significativas na maioria das

abordagens dos autores, existem vários tipos de franquias que podem ser

classificadas de acordo com a sua distribuição de bens ou nível de serviços.

Leite (1991) destaca os seguintes tipos de franquia:

a) Franquia de distribuição: o franqueador distribui os seus produtos e/ou

serviços para a revenda ao publico através de lojas que operam

exclusivamente com a marca do franqueador. O fabricante e seus

revendedores exclusivos são facilmente identificáveis. Os postos de

combustível são exemplos típicos, cujos produtos são encontrados

exclusivamente em lojas que operam suas marcas;

b) Franquia de serviços: franqueador elabora e desenvolve um sistema de

prestação de serviços e os franqueados adotam a sua técnica de gestão e

venda do serviço. O exemplo mais marcante deste tipo de franquia são as lojas

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oficinas da SAB – Serviço Autorizado Brastemp, onde o fabricante (Brastemp)

delega a um franqueado a responsabilidade de execução de manutenção,

reposição ou conserto aos seus clientes;

c) Franquia industrial: franqueado concede a licença para a fabricação do

produto e uso da marca. Os bens são produzidos em uma unidade industrial,

cuja engenharia e detalhes do processo de fabricação é cedida pelo

franqueador, com o objetivo de descentralizar a produção de bens,

geograficamente, em vários mercados. Como exemplo, podemos citar a Coca-

cola;

d) Franquia “Formato de negócio”: o franqueador fornece todos os

procedimentos operacionais, onde são redigidos em manuais de uma forma

lógica e didática. Possui um alto grau de profissionalização, na medida em que

os manuais descrevem todas as operações da empresa com objetivo de treinar

os franqueados e sua equipe, através do know-how e experiência do

franqueador. Como exemplo característico, o McDonald`s formatou e licenciou

tanto os fornecedores industriais de pão, hambúrgueres e máquinas quanto a

escolha de pontos de venda.

Na visão de Souza e Nemer (1993), as franquias podem ser classificadas

em três gerações:

● Primeira consiste na concessão da marca associada à revenda de

produtos.

● Segunda geração, além de também oferecer as mesmas

características da primeira, agrega a exclusividade no fornecimento do

produto e conta com a orientação e apoio do franqueador.

● Terceira geração caracteriza-se pelo alto grau de padronização do

sistema, incluindo a transferência da tecnologia, operação e

gerenciamento da unidade franqueada.

Segundo Machline (2006), uma franquia pode ser classificada em até

seis gerações. As franquias de primeira e de segunda geração, que são marca

e produto, são aquelas em que o franqueador concede o direito de uso da

marca e revenda de um ou mais produtos. Na franquia de terceira geração, que

é formato do negócio, o franqueador transfere para o franqueado conhecimento

e padrão. Ainda na franquia de quarta geração, que consiste em redes de

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aprendizado contínuo, é proporcionado o compartilhamento de valores e

relacionamentos, em que franqueados e franqueadores têm o direito de serem

ouvidos. Na franquia de quinta geração, que são as franquias sociais, as

atividades são voltadas para promover o bem comum e não possuem fins

lucrativos. E por fim a sexta geração utiliza técnicas de operações de franquia

para o aperfeiçoamento de redes de negócios e canais de marketing formados

por outros tipos de parceiros, que não os franqueados.

2.5.2 Perfil Do Franqueado

Para Leite (1991) alguns empresários têm somente o espírito

empreendedor, mas desconhecem outras áreas técnicas necessárias para gerir

um negócio, como finanças, vendas, produção, administração fiscal, legal, etc.

A ausência de uma dessas condições aumenta o risco de fracasso. O elevado

número de novos negócios, produtos ou serviços que fracassaram no mercado

são atribuídos à uma falta de planejamento ou a fatores externos da política

econômica mundial.

Segundo Rizzo (1994), esses novos empresários buscam na franquia

uma alternativa concreta de ganhar dinheiro para formar patrimônio.

Schwartz (2003) relata que o perfil exigido de um franqueado pode variar

de acordo com o negócio ou franqueador. No entanto é solicitado, na maioria

dos casos: desejo de ter seu negócio próprio, identificação com o ramo de

atividade da franquia capacidade financeira para investir no negócio, espírito de

parceria empresarial, aptidão comercial e determinado nível de escolaridade.

Para Leite (1991) o franqueado/empreendedor ideal é aquela pessoa

que tem iniciativa, que tem o dom de atrair, desenvolver, manter e motivar as

pessoas ao seu redor.

Referente a estudos realizados por Rodrigues (1998), os principais

motivos que levaram um franqueado a um negócio, de forma genérica, são

bastantes variados, sendo que quesitos como investimentos (27%),

remuneração (23%) e idealismo foram os mais freqüentes.

O estudo acima citado acrescenta ainda que o perfil dos franqueados

quanto à idade não revela uma faixa etária com predominância expressiva,

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onde 44% do grupo é composto por pessoas que tem até 35 anos; 39 % das

pessoas tem entre 35 e 50 anos, e 17% têm acima de 50 anos.

Em relação ao sexo do franqueados, a maioria é do sexo masculino,

representando 71% dos franqueados (CHERTO, 1988, p.28). Quanto ao grau

de instrução, 61% das pessoas possuem superior completo, 36% possuem

segundo grau completo, e uma minoria de 3% possui apenas o primeiro grau.

(RODRIGUES, 1998).

Além de gostar de correr risco, Ribas (2006) afirma que o

franqueado/empreendedor deve possuir os seguintes atributos pessoais:

idoneidade, maturidade e estabilidade emocional, disciplina com controles

administrativos e financeiros, criatividade e capacidade de liderança; visão

mercadológica, estratégica e de marketing.

Segundo um artigo recente de Simões e Gotardello Filho (2010),

publicada na Revista Pequenas Empresa& Grandes Negócio (edição n° 254),

os franqueadores procuram pessoas que tenham tem o espírito empreendedor,

com alto nível de assertividade, ousadia, disciplina, empatia e determinação na

busca por metas e resultados.

Contudo o sucesso de uma grande parceria entre o franqueador e o

franqueado, depende de um modelo de gestão desenvolvido pelo franqueador

com um perfil arrojado do franqueado, a fim de dar continuidade na expansão

dos negócios e da rede.

2.5.3 Vantagens e Desvantagens Do Franqueador

O franchising não é só uma grande oportunidade para quem deseja abrir

o seu próprio negocio sem correr muito risco. Para o franqueador um sistema

de franquias serve como uma distribuição rápida de seus produtos, expandindo

assim o seu negócio, e conseqüentemente, os seus lucros.

Para Schwartz (2003) e Leite (1991) o franqueador pode atingir os mais

diversos pontos de venda no país e no exterior, através de projeto de expansão

de seus canais distribuição, ampliando assim, o território de atuação.

Schwartz (2003) acrescenta que essa expansão deve ser financiada

pelo franqueado, por meio de uma remuneração periódica pelo uso da imagem

da marca, do sistema operacional e da assistência concedida.

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Simão (1993), completa que com a expansão da rede, a marca pode

atingir uma maior numero de pessoas, tornando-se assim, mais popular. Dessa

forma, a marca da empresa terá uma maior visibilidade, atraindo não só novos

clientes, mas novos franqueados em pontos ainda não explorados pelo

franqueador, fortalecendo a marca.

Para suprir essa expansão do canal de distribuição de produto e/ou

serviços, os franqueados necessitarão efetuar mais compras para suprir novos

cliente/franqueados. Em função do aumento do volume de compras, o

franqueador poderá obter melhores condições de pagamento e maiores

descontos, que ao final, serão repassados aos seus parceiros de negócio, com

a vantagem de possibilitar uma redução nos custos final dos produtos, e

naqueles custos ligados a estruturas de administração e controle (SCHWARTZ,

2003).

Leite (1991) ainda complementa que ausência de relação empregatícia

entre franqueador e franqueado também traz uma vantagem para o

franqueador. Como cada franqueado é jurídico e financeiramente independente

do franqueador, as responsabilidades da administração do negócio com

relação aos empregados que trabalham nos pontos de vendas será do

franqueado. O franqueador não arcará com despesas trabalhistas, impostos

fiscos e folha de pagamento, reduzindo dessa forma, as suas

responsabilidades por eventuais falhas e/ou atos condenados pela legislação.

Segundo Simão (1993), a baixa rentabilidade de uma unidade de

franquia em relação as outra unidades também pode fazer com que o

franqueado passe a trabalhar a sua maneira em detrimento da marca que

representa, abandonando os métodos de trabalho a que se encontra obrigado

contratualmente, adotando a sua própria metodologia de trabalho.

Quando se faz uma expansão e muito rápida, corre-se o risco de vender

mais do que a capacidade de produzir. Assim, se não houver uma produção

que esteja alinhada com a expansão da distribuição, muitos estabelecimentos

ficarão sem produto, ou seja, o suprimento nos pontos de vendas corre o risco

de desabastecimento (LEITE, 1991).

Leite (1991) ainda completa que para aquele franqueado criativo, que

muitas vezes procura diversificar o mix de produtos para atrair novos clientes, o

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que resulta na perda de padronização, descaracterizando a imagem da marca,

e conseqüentemente o sistema de franquias.

2.5.4 Vantagens e Desvantagens do Franqueado

Em uma operação de Franchising bem estruturada, o franqueado

adquire o conhecimento necessário à instalação, operação e gestão de um

negócio cujo modelo já foi testado e aprovado na prática.

Poder operar um negócio já testado pelo mercado e com know-how

adquirido, os riscos que o franqueado teria para gerir o seu negócio seriam

bastante reduzidos ou praticamente eliminados (SCHWARTZ, 2003).

Segundo um levantamento da ABF (Associação Brasileira de

Franchishing), de cada cem franquias abertas por ano, apenas três fecham as

portas (Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, p. 53). Isto nos

mostra que além de preparados os novo empreendedores (até mesmo os

inexperientes) receberam um suporte técnico e treinamento para gerenciarem o

seu negócio. Assim sendo, o franqueador se propõe a dar todo o apoio

administrativo e gerencial para assessorar o desempenho de seus

franqueados.

O franqueador oferece a seus franqueados uma série de benefícios e

serviços que facilitam a implantação e o início da operação, especialmente no

que se refere a: escolha do ponto; aquisição de materiais, estoques e insumos;

além de treinamento e orientação para praticas administrativas e comerciais

(LEITE, 1991).

Leite (1991) completa, que muitos empreendedores independentes não

tem tempo e habilidade para prever os fatos econômicos, políticos e sociais

que podem vir a afetar o seu negócio.Os custos com propaganda também

serão divididos entre os participantes da rede franqueada, sendo que na

maioria das vezes o valor do rateio é proporcional ao faturamento de cada

unidade. O fundo de publicidade arrecadado entre os participantes beneficiará

toda a rede, uma vez que os produtos terão uma visibilidade maior no mercado,

fortalecendo a marca e seus produtos.

Segundo Leite (1991), quanto a vantagens de preços obtidos por uma

central de compras de rede, não só pela aquisição de lotes econômicos ideais,

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mas também em relação a manutenção de estoques reguladores, distribuição

de produtos e outro benefícios. Nos investimentos no ativo fixo, representados

pelas compras de máquinas, equipamentos, reformas, construção, os

franqueados poderão usufruir dos benefícios de redução de preços por

quantidade, na medida em que os franqueadores indicarão os melhores

fornecedores de bens e serviços.

Schwartz (2003) completa que o franqueado terá um maior índice de

lucratividade do que um comerciante independente, já que o franqueado se

beneficiará das economias de escala com maiores créditos, prazos de

pagamentos mais elásticos, menores custos de instalação, despesas reduzidas

de propaganda e de outras despesas inerentes a montagem do negócio.

Por ter de seguir normas contratuais o franqueado possui pouca

liberdade para criar e desenvolver as suas idéias. O controle sobre as

operações do franqueado são constantes e permanentes. Além do mais, uma

possível concorrência entre duas unidades em uma mesma área pode levar um

dos franqueados a mexer em seus preços para vencer a concorrência, ainda

que contrarie as regras do contrato (LEITE, 1991).

Schwartz (2003) alerta que o franqueado deve estar atento se o

franqueador não está cobrando taxas abusivas e se o mesmo está cumprindo

com apoio e acompanhamento previstos em um contrato previamente

estabelecido. É preciso também associar o risco a solidez econômico-

financeira do franqueador, uma vez que poderá afetar a continuidade

operacional do franqueado caso a marca não esteja devidamente protegida.

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3 METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se em uma pesquisa de campo, que visa

descrever as características dos consumidores do segmento de chocolates

finos. Neste capítulo aborda-se a metodologia utilizada para o desenvolvimento

do trabalho, constando o delineamento do estudo, delimitação do estudo,

instrumento de coleta de dados e instrumentos de análise dos dados.

3.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO

Neste trabalho foi utilizada a pesquisa descritiva com uma abordagem

quantitativa, que segundo Mattar (1996, p.85), são caracterizadas por

possuírem objetivos bem definidos, procedimentos formais e serem bem

estruturadas.

Segundo Mattar (1996), utiliza-se este tipo de pesquisa quando o

propósito consiste em descrever as características de um grupo, como por

exemplo, obter o perfil dos consumidores, através de sua distribuição em

relação ao sexo, faixa etária, nível educacional, socioeconômico, preferências,

atitudes e localização.

3.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO

A pesquisa foi realizada na franquia Cacau Show do Shopping Iguatemi

localizado no bairro Santa Mônica, em Florianópolis, no período de agosto a

novembro de 2010. Foram participantes da pesquisa os clientes da Cacau

Show do Shopping Iguatemi. Para o cálculo da amostra foi utilizado o programa

Sample, com o número de habitantes da cidade de Florianópolis (396.723).

Então a amostra ficou estimada em 96 respondentes, considerando índice de

confiabilidade de 95% e margem de erro de 10%.

3.3 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

O instrumento de pesquisa utilizado para a coleta de dados foi um

questionário semi-estruturado, onde são apresentadas exatamente com as

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mesmas perguntas e opções de respostas para todos os participantes, sempre

na mesma ordem.

Conforme Mattar (1996), as melhores vantagens da utilização de

entrevista semi-estruturada estão na simplicidade de sua aplicação e na

facilidade que proporciona para tabulação, interpretação e análise.

A coleta de dados foi através de questionário com abordagem pessoal e

individual dentro da própria loja, abordando características quanto ao perfil

como idade, renda e cidade onde reside, freqüência e localidade de compra de

chocolates, entre outros. Paralelamente foi aplicado o mesmo questionário com

os proprietários da loja, para posteriormente confrontar com os resultados da

pesquisa.

3.4 INTRUMENTOS DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS

A análise e interpretação dos dados da pesquisa foram feitas através de

tabulação utilizando a ferramenta de planilha eletrônica e detalhados

estatisticamente através de gráficos. Os dados foram tabulados e analisados,

buscando atender os objetivos da pesquisa relacionando-os com as teorias

estudadas.

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4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS DA PESQUISA

Neste capítulo serão apresentados os dados e análises da pesquisa

efetuada na Cacau Show Shopping Iguatemi. O instrumento de pesquisa

utilizado para a coleta de dados foi um questionário, onde são apresentadas

exatamente com as mesmas perguntas e opções de respostas para todos os

participantes, sempre na mesma ordem. A coleta de dados foi feita através de

questionário com abordagem pessoal e individual dentro da própria loja e

paralelamente com os proprietários da loja.

A presente pesquisa foi subdividida em cinco etapas: Perguntas gerais

quanto ao consumo de chocolates, sobre o consumo de produtos Cacau Show,

sobre o consumo na Cacau Show Shopping Iguatemi, sobre a satisfação do

cliente quanto a Cacau Show Shopping Iguatemi e, por fim, o perfil do

consumidor da Cacau Show Shopping Iguatemi. Com o objetivo de analisar a

percepção e o perfil dos clientes, foi realizada uma pesquisa com uma amostra

de 96 clientes. A análise e interpretação dos dados foram feitas através de

tabulação utilizando a ferramenta de planilha eletrônica e detalhados

estatisticamente através de gráficos. Os dados foram tabulados e analisados,

buscando atender os objetivos da pesquisa relacionando-os com as teorias

estudadas.

4.1 Caracterização da empresa

A empresa I.B.A.C. Com. De Alimentos Ltda. (Cacau Show Fábrica)

nasceu na páscoa de 1988. Um jovem chamado Alexande Costa de apenas 17

anos era vendedor de uma distribuidora de chocolates, em uma visita a um de

seus clientes fechou um pedido de 2000 unidades de ovos de 50g, porém ao

chegar na distribuidora onde trabalhava foi informado de que não teriam tempo

hábil para a produção de tal quantidade. Então para não descumprir com sua

palavra e para não frustrar seu cliente, ele convidou uma senhora doceira e em

uma sala da casa de seus pais de 12m2 os dois produziram as 2000 unidades

e entregaram a tempo ao cliente.

Nasceu então à paixão do jovem pelo chocolate que não parou mais

com a produção, iniciou as vendas por catálogo, posteriormente em

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mercadinhos e mercearias e então em 2004 iniciou no ramo de franchising.

Hoje são 1000 lojas distribuídas por todos os estados brasileiros, é a maior

rede de chocolates finos do mundo e a maior rede de franchising no ramo de

alimentos do Brasil, possui 220 funcionários e produz o equivalente de 400.000

toneladas/ano.

Em setembro de 2009 surge à oportunidade de abertura da segunda loja

da rede para o empreendedor Pedro Müller, em um shopping de grande

circulação da cidade de Florianópolis. Então após estudar a viabilidade do

ponto o sócio Pedro Müller incrementou com capital próprio o rendimento da

primeira loja para a abertura da segunda loja Vitamar Com. De Chocolates

Ltda. (Cacau Show Shopping Iguatemi) em sociedade com seu filho Vitor Luiz

Müller, que iniciou suas atividades em 31 de outubro de 2009. Hoje, com quase

um ano, a loja possui três funcionários e está em processo de maturação.

4.2 Consumo de chocolates

Neste tópico serão relatados as análises quanto ao consumo geral de

chocolates, referente à freqüência de compra, local de compra, marcas

compradas.

Quanto à freqüência de compra de chocolates dos clientes da Cacau

Show Shopping Iguatemi, obtiveram-se as seguintes informações, como mostra

a tabela 01.

TABELA 01 – QUANTO À FREQÜÊNCIA DE COMPRA DE

CHOCOLATES Freqüência de compra Absoluto Relativo

Diariamente 14 14,58%

De 2 a 3 vezes na semana 40 41,67%

1 vez por semana 32 33,33%

2 vezes por mês 10 10,17%

1 vez por mês 0 0%

Raramente 0 0%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

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GRÁFICO 1: FREQÜÊNCIA DE COMPRA DE CHOCOLATES Fonte: Dados primários (2010).

De um total de 96 respondentes da pesquisa, constatou-se, conforme o

gráfico 1, que 41,67% dos clientes compram chocolate de 2 a 3 vezes na

semana, 33% compram 1 vez por semana, 10% compram 2 vezes por mês e o

restante 15 % compram diariamente. Desta forma, a pesquisa demonstra que

dos 96 participantes, 100% compram chocolate no mínimo 2 vezes ao mês. Um

ótimo resultado para a loja, demonstrando que o consumo do produto é

constante.

Na visão dos proprietários quanto à freqüência de compra de chocolates,

houve controvérsias, pois os mesmos responderam que os clientes

costumavam comprar chocolates 2 vezes por mês, com a explicação de que

ainda não se tem muito hábito do consumo do produto, porém a pesquisa os

provou o contrário de que já se tem o hábito de consumir constantemente.

Segundo Blackwell, Miniard e Engel (2005), as atitudes favoráveis dos

consumidores estão relacionadas, quase sempre, a um produto, sendo pré-

requisito essencial para manter o consumo ou a intenção de compra útil.

Quanto ao local onde os chocolates que consomem são comprados,

com mais freqüência, Tabela 02.

15%

42%

33%

10%

0% 0%

Freqüência de compra de chocolates

Diariamente

De 2 a 3 vezes na semana

1 vez por semana

2 vezes por mês

1 vez por mês

Raramente

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TABELA 02 – QUANTO AO LOCAL DE COMPRA DESTES CHOCOLATES, COM MAIS FREQÜÊNCIA

Local de Compra Absoluto Relativo

Supermercado 44 45,83%

Loja de doces, balas, quitutes 6 6,25%

Lojas especializadas em chocolates 42 43,75%

Outros 4 4,17%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 2: LOCAL DE COMPRA DE CHOCOLATES Fonte: Dados primários (2010).

De acordo com os dados do gráfico 2, 46% dos respondentes compram

os chocolates que consomem em supermercados, 44% em lojas

especializadas de chocolates, 6% em loja de doces, balas, quitutes e os 4%

restantes responderam que compram em outros locais. Pode-se observar o

lado positivo e negativo para a loja, o negativo mostra que 56% dos clientes

não compram em lojas especializadas, porém o número pode ser utilizado de

maneira positiva em longo prazo, ou seja, a loja tem um público de 56% para

atingir e fazê-los com que comprem seus chocolates na loja e não mais nos

outros lugares.

Na visão dos proprietários relacionada ao local de compra de

chocolates, confirma com a realidade pesquisada, na qual os mesmos

responderam que seus clientes compram com mais freqüência seus chocolates

em supermercados, pois acreditam que os clientes não saem de casa para

46%

6%

44%

4%

Local de compra de chocolates

Supermercado

Loja de doces, balas, quitutes

Lojas especializadas em chocolates

Outros

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comprar chocolates para consumir, porém por estarem sempre em

supermercados gera o consumo de impulso e praticidade por estarem no local.

Quanto ás marcas compradas pelos clientes da Cacau Show Shopping

Iguatemi para presentear, tabela 3.

TABELA 03 – QUANTO ÀS MARCAS COMPRADAS PARA

PRESENTEAR. Marcas para presentear Absoluto Relativo

Cacau Show 88 91,67%

Kopenhagen 20 20,83%

Nestlé 34 35,42%

Garoto 6 6,25%

Lacta 18 18,75%

Outros 3 3,12%

Total 169 176%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 3: MARCAS COMPRADAS PARA PRESENTEAR Fonte: Dados primários (2010).

Segundo mostra o gráfico 3 dos 96 participantes da pesquisa, 91,67%

responderam que compram chocolates da marca Cacau Show para presentear,

20,83% compram Kopenhagen, 35,42% compram Nestlé, 6,25% compram

Garoto, 18,75% compram Lacta e 3,12% responderam que compram outras

91,67%

20,83%

35,42%

6,25%18,75%

3,12%

Marcas compradas para presentear

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marcas. A soma dos percentuais atinge 176%, isso ocorre, pois os

respondentes tinham a opção de assinalarem mais de uma alternativa. Com

estes dados pode-se confirmar que a marca Cacau Show está se

especializando cada vez mais em presentes, aumentando assim o hábito de

presentear pessoas com chocolates.

De acordo com os proprietários da loja, eles acreditavam que além da

marca Cacau Show, a marca Nestlé também teria um alto percentual de

compras para presentear, pois além da representatividade que a marca Nestlé

tem no ramo de chocolates, ela é comercializada em vários pontos de comércio

de fácil acesso e da rotina dos consumidores.

Quanto aos locais que os clientes da Cacau Show Shopping Iguatemi

compram os chocolates na época de Páscoa, tabela 04.

TABELA 04 – QUANTO AOS LOCAIS DE COMPRAS DE CHOCOLATES

NA PÁSCOA Locais de compra na Páscoa Absoluto Relativo

Supermercado 71 73,96%

Loja de doces, balas, quitutes 0 0,00%

Lojas especializadas em chocolates 40 41,67%

Outros 1 1,04%

Total 112 117%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 4: LOCAIS DE COMPRAS DE CHOCOLATES NA PÁSCOA

Fonte: Dados primários (2010).

Supermercado Loja de doces, balas, quitutes

Lojas especializadas em chocolates

Outros

73,96%

0,00%

41,67%

1,04%

Locais de compras de chocolates na Páscoa

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Como se pode observar no gráfico 4, 73.96% dos respondentes compra

seus chocolates na Páscoa em supermercados, 41,67 % compram em lojas

especializadas em chocolates e 1,04% responderam que compram em outros

lugares. Nesta questão os respondentes poderiam assinalar uma ou mais

alternativas.

No que diz respeito à opinião dos proprietários, vai de encontro ao

resultado da pesquisa. Acreditam que por os supermercados estarem

concentradas as marcas predominantes no mercado de chocolates e por ter

sempre as enormes parreiras de ovos de páscoa, torna-se prático e cômodo

comprar os ovos de chocolates também nos supermercados.

4.2.1 Síntese de consumo de chocolates

A partir dos gráficos analisados, conclui-se a fidelização dos

respondentes no consumo de chocolates, pois 90 % responderam que

consomem chocolate pelo menos uma vez na semana. Faz-se importante

também o dado de que 56% dos respondentes não compram estes chocolates

que consomem, em lojas especializadas no produto. E ainda 74% compram os

chocolates para a época de páscoa em supermercados. Então há ainda um

grande mercado de expansão para a loja capturar estes clientes para comprar

estes chocolates consumidos em lojas especializadas.

Nota-se ainda que a marca Cacau Show é vista principalmente como

loja de presentes, pois 91,67% dos respondentes afirmaram que compram

chocolates da marca para presentear.

4.3 Consumo de Chocolates Cacau Show

Neste tópico será abordado sobre o consumo de chocolates da marca

Cacau Show. O motivo da compra, a ocasião que compra.

Quanto ao motivo que leva os respondentes em comprar produtos

Cacau Show, tabela 5.

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52

TABELA 05 – QUANDO AO MOTIVO QUE LEVA A COMPRAR PRODUTOS DA CACAU SHOW.

Motivos Absoluto Relativo

Para consumo próprio 15 15,62%

Para presentear alguém 12 12,50%

Para consumo próprio e presentear alguém 69 71,87%

Total 96 100% Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 5: LOCAIS MOTIVO QUE LEVA A COMPRAR PRODUTOS CACAU SHOW Fonte: Dados primários (2010).

O gráfico 5, refere-se ao motivo que leva a comprar produtos da Cacau

Show. A pesquisa mostra que 72% dos entrevistados compram produtos

Cacau Show para consumo próprio e para presentear alguém, 16% compram

somente para consumo próprio e os 12% restantes somente para presentear

alguém.

Quanto à opinião dos proprietários condiz com a realidade observada na

pesquisa. Os mesmos responderam que seus clientes compram produtos

Cacau Show para consumo próprio e para presentear alguém, pois ao se

deslocarem até a loja para comprarem algum presente, acabam levando

também algo para si.

Quanto às datas que os pesquisados costumam comprar chocolates

Cacau Show para presentear, tabela 06.

16%

12%

72%

Motivo que leva a comprar produtos Cacau Show

Para consumo próprio

Para presenterar alguém

Para consumo próprio e presentear alguém

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53

TABELA 06 – QUANTO ÀS DATAS QUE COSTUMA PRESENTEAR COM CACAU SHOW.

Datas Absoluto Relativo

Aniversários (de nascimento, casamento, namoro, etc.) 58 60%

Páscoa 55 57%

Natal 28 29%

Dia da Mães/Pais 28 29%

Dia dos Namorados 35 36%

Dia do Professor 4 4%

Dia das Crianças 10 10%

Formaturas 7 7%

Outros 10 10%

Total 235 242%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 6: DATAS PRESENTEADAS COM CACAU SHOW

Fonte: Dados primários (2010).

No que diz respeito às datas especiais que os clientes da Cacau Show

Shopping Iguatemi costumam comprar chocolates Cacau Show para

presentear, como se pode observar no gráfico 6, 60% dos respondentes

alegam que compram chocolate Cacau Show como presente de aniversário,

seja de nascimento, casamento, namoro. Responderam ainda que 57%

presenteiam com chocolates Cacau Show na Páscoa, 29% presenteiam no

Natal, 29% no dia dos Pais ou Mães, 36% no dia dos Namorados, 4% no dia

dos Professores, 10% no dia das Crianças, 7% para Formaturas e 10%

responderam que presenteiam em outras datas, além destas. Nesta questão os

respondentes poderiam assinalar mais de uma alternativa, por este motivo a

60% 57%

29% 29%36%

4%10% 7% 10%

Datas presenteadas com Cacau Show

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54

soma dos percentuais ultrapassou os 100%. Um ótimo resultado para a loja,

pois a soma dos percentuais foi de 242%, ou seja, a grande maioria presenteia

com os chocolates em mais de uma data.

De acordo com a visão dos proprietários, foi mencionado que para

presentear com chocolates Cacau Show seriam as datas: Aniversários (de

nascimento, casamento, namoro), Páscoa, Natal, dia das Mães e Pais, dia dos

Namorados e dia dos Professores. Pelo motivo de que estas datas são mais

expressivas e a marca produz produtos específicos e personalizados para elas.

4.4 Consumo de chocolates na loja Cacau Show Shopping Iguatemi

Neste tópico serão relatados os resultados da pesquisa quanto ao

consumo de chocolates na loja Cacau Show do Shopping Iguatemi.

Quando ao motivo que levou o respondente a entrar pela primeira vez

na Cacau Show Shopping Iguatemi, tabela 07.

TABELA 07 – QUANTO AO MOTIVO QUE LEVOU A ENTRAR A PRIMEIRA VEZ NA LOJA

CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Motivo Absoluto Relativo

Propaganda em televisão, revista, rádio, internet. 8 8,33%

Indicação de amigos/parentes 21 21,87%

Já era cliente de outra Cacau Show 40 41,67%

Passando em frente à loja 21 21,87%

Outros 6 6,25%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

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55

GRÁFICO 7: MOTIVO QUE LEVOU A ENTRAR PELA PRIMEIRA VEZ NA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI Fonte: Dados primários (2010)..

Como se pode observar no gráfico 7, 42% dos entrevistados entraram

pela primeira vez na Cacau Show Shopping Iguatemi por já conhecerem outra

loja Cacau Show. Já 22% entraram por estarem passando em frente a loja e

acabaram entrando, também 22% por indicação de amigos ou parentes, 8%

por verem propaganda em televisão, revista, rádio, internet e os 6 % restante

responderam que entraram na loja pela primeira vez por outros motivos.

Na visão dos proprietários os entrevistados responderiam que entrou a

primeira vez na Cacau Show Shopping Iguatemi por estarem passando em

frente a loja, pois reconheceram a marca e resolveram entrar. Que também a

opinião dos mesmos pode ir de encontro à alternativa de que já era cliente de

outra Cacau Show, e passando reconheceu a marca e resolveu entrar.

Quanto ao tempo que os pesquisados são cliente da Cacau Show

Shopping Iguatemi, tabela 08.

TABELA 08 – QUANTO AO TEMPO QUE É CLIENTE DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI.

Tempo Absoluto Relativo

Primeira vez na loja 20 20,83%

de 1 a 6 meses 23 23,96%

De 6 meses a 1 ano 53 55,21%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

8%

22%

42%

22%6%

Motivo que levou a entrar pela primeira vez na Cacau Show

Shopping Iguatemi

Propaganda em televisão, revista, rádio, internet.

Indicação de amigos/parentes

Já era cliente de outra Cacau Show

Passando em frente a loja

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56

GRÁFICO 8: TEMPO DE CLIENTE Fonte: Dados primários (2010).

Dos 96 entrevistados, conforme mostra o gráfico 8, 55% responderam

que são clientes da Cacau Show Shopping Iguatemi de 6 meses a 1 ano, 24%

são clientes de 1 a 6 meses e os 21% restantes estão pela primeira vez na loja.

Um ótimo resultado para loja que tem apenas um ano de atividade, pois mais

da metade dos entrevistados são clientes de 6 meses a 1 ano.

Quanto aos proprietários acreditavam que o maior percentual de tempo

de clientes da Cacau Show Shopping Iguatemi seria de 1 a 6 meses, pois

poderiam ser cliente de outra Cacau Show, mas a menos de seis meses

descobriram que também havia uma loja no Shopping Iguatemi.

Quanto a freqüência com que compram na Cacau Show do Shopping

Iguatemi, tabela 09.

21%

24%55%

Tempo de cliente

Primeira vez na loja

de 1 a 6 meses

De 6 meses a 1 ano

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57

TABELA 09 – QUANTO A FREQÜÊNCIA DE COMPRA NA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI.

Freqüência Absoluto Relativo

Primeira compra 18 19%

Diariamente 6 6%

Semanalmente 29 30%

2 vezes por mês 16 17%

1 vez por mês 14 15%

A cada 3 meses 8 8%

A casa 6 meses 2 2%

1 vez por ano 0 0%

Raramente 3 3%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 9: FREQÜÊNCIA DE COMPRA Fonte: Dados primários (2010)..

Como se pode observar no gráfico 9 quanto a freqüência que os

entrevistados compram na Cacau Show Shopping Iguatemi, 30% responderam

que compram semanalmente, 17 % que compram 2 vezes por mês, 15% 1 vez

por mês, 8% a cada 3 meses, 6% compram diariamente, 19% está fazendo a

primeira compra, 2 % a cada 6 meses e o restante de 3% responderam que

compram raramente. Um bom resultado para uma loja que tem apenas um ano

de atividade, pois dos 96 respondes, 70 (68%) compram na Cacau Show

Shopping Iguatemi no mínimo uma vez a cada mês. Nota-se fidelidade

19%

6%

30%17%

15%

8%

2% 0% 3%

Freqüência de compra

Primeira compra

Diariamente

Semanalmente

2 vezes por mês

1 vez por mês

A cada 3 meses

A casa 6 meses

1 vez por ano

Raramente

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58

acentuada, pois 68% dos entrevistados compram na loja no mínimo uma vez

ao mês.

De acordo com a resposta dos proprietários que a freqüência de compra

na Cacau Show Shopping Iguatemi seria de 2 vezes ao mês, pois acreditam

que é a freqüência com que se vai ao shopping.

Quanto aos motivos que atraem os respondentes em comprarem na

Cacau Show Shopping Iguatemi, tabela 10.

TABELA 10 – QUANTO AOS MOTIVOS QUE ATRAEM EM COMPRAR NA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI.

Motivo Absoluto Relativo

Primeira compra 7 7%

Qualidade do produto 90 94%

Marca 15 16%

Preço 28 29%

Localização 25 26%

Atendimento 42 44%

Aparência/embalagem dos produtos 28 29%

Variedade de produtos 30 31%

Outros 1 1%

Total 266 277%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 10: MOTIVOS QUE ATRAEM EM COMPRAR NA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI Fonte: Dados primários (2010).

7%

94%

16%29% 26%

44%29% 31%

1%

Motivos que atraem em comprar na Cacau Show Shopping Iguatemi

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59

Verificou-se na pesquisa que 94% dos entrevistados compram na Cacau

Show Shopping Iguatemi pela qualidade do produto, 44% compram pelo

atendimento que é realizado, 31% pela variedade de produtos que a loja

apresenta, 29% compram pela aparência e embalagem dos produtos, também

outros 29 % compram pelo preço dos produtos, 26% pela localização da loja,

16% pela marca Cacau Show, 1% responderam outros motivos e 7% estavam

realizando a primeira compra. Os percentuais somam 277%, pois os

pesquisados poderiam assinalar uma ou mais alternativas, identificando que os

clientes compram na Cacau Show Shopping Iguatemi não apenas por um só

motivo.

Com relação a opinião dos proprietários responderam que os motivos

pelos quais os clientes compram na Cacau Show Shopping Iguatemi com

maiores percentuais seriam:

● Qualidade do produto, por ser o grande potencial da loja;

● Marca, por ser a maior rede de chocolates finos do mundo, estar

presente em todos os estados brasileiros e estar sempre nos principais

veículos de mídia;

● Localização, por estar em um dos mais freqüentados shoppings da

cidade de Florianópolis.

4.3.1 Síntese de consumo de chocolates Cacau Show na loja do Shopping

Iguatemi

Pode-se identificar que 72% dos respondentes compram chocolates

Cacau Show para consumo e para presentear. No caso de presentear, as

datas comemorativas mais lembradas para presentear com Cacau Show foram:

60% para aniversários, 57% na páscoa, 36% no dia dos namorados e 29% no

natal.

Ainda quanto ao motivo que levou os respondentes a entrar na loja pela

primeira vez, 64% responderam que foi por indicação de amigos/ parentes ou

que já era cliente de outra loja Cacau Show. Também se pode observar o

rápido conhecimento da loja no Shopping Iguatemi, pois 55% dos entrevistados

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são clientes da loja de seis meses a um ano, vale ressaltar que a loja tem

apenas um ano.

A fidelidade dos clientes é acentuada, pois 68% dos respondestes

compram no mínimo uma vez ao mês na loja. Quanto aos motivos que fazem

os entrevistados entrarem na Cacau Show, 148 responderam que é pela

qualidade, variedade e aparência dos produtos. Outros 29% pelo preço e 44%

pelo atendimento da loja.

4.4 SATISFAÇÕES DO CLIENTE EM RELAÇÃO A CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI

Quando ao atendimento prestado na Cacau Show Shopping Iguatemi,

tabela 11.

TABELA 11 – QUANTO AO ATENDIMENTO DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Atendimento Absoluto Relativo

Ótimo 78 81,00%

Bom 17 18,00%

Regular 1 1,00%

Ruim 0 0,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 11: ATENDIMENTO Fonte: Dados primários (2010).

81%

18%

1% 0% 0%

Atendimento

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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61

Conforme o gráfico 11, dos 96 participantes da pesquisa 81%

classificaram o atendimento da Cacau Show Shopping Iguatemi como ótimo.

Outros 18% classificaram como bom e o 1% restante como regular. Um ótimo

resultado para a loja que preza o atendimento ao cliente.

Quanto aos proprietários, acreditavam que a classificação do

atendimento dos clientes seria bom, pois trabalham ao máximo os funcionários

com treinamentos para se chegar a um ótimo atendimento, porém acreditam

que ainda tem pontos a serem modificados que melhorariam ainda mais o

atendimento ao cliente.

Quanto a preocupação dos atendentes da Cacau Show Shopping

Iguatemi em satisfazer seus clientes, tabela 12.

TABELA 12 – QUANTO A PREOCUPAÇÃO DOS ATENDENTES EM SATISFAZER OS

CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Satisfação Absoluto Relativo

Ótimo 72 75,00%

Bom 24 25,00%

Regular 0 0,00%

Ruim 0 0,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 12: PREOCUPAÇÃO DOS ATENDENTES EM SATISFAZER OS CLIENTES Fonte: Dados primários (2010).

75%

25%

0% 0% 0%

Preocupação dos atendentes em satisfazer os clientes

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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62

Como se pode observar no gráfico 12, 75% dos respondentes classificou

a preocupação dos atendes da loja em satisfazê-los em ótimo e os 25%

restantes classificou como bom. Um bom resultado para loja que busca a

excelência em satisfazer seus clientes, a pesquisa mostra que estão no

caminho certo.

Na visão dos empreendedores quanto à preocupação dos atendentes

em satisfazer os clientes seria classificado como bom, pois muitos dos clientes

chegam à loja sabendo o que querem, pegam o produto e se dirigem ao caixa,

não tendo a chance dos atendentes abordá-los.

Quanto ao conhecimento dos atendentes com relação aos produtos

comercializados na Cacau Show Shopping Iguatemi, tabela 13.

TABELA 13 – QUANTO AO CONHECIMENTO QUE OS ATENDENTES TÊM DOS PRODUTOS

DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Conhecimento Absoluto Relativo

Ótimo 63 66,00%

Bom 31 32,00%

Regular 2 2,00%

Ruim 0 0,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 13: CONHECIMENTO DOS ATENDENTES QUANDO AOS PRODUTOS Fonte: Dados primários (2010).

66%

32%

2% 0% 0%

Conhecimento dos atendentes quando aos produtos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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63

Como se pode observar no gráfico 13, 66% dos entrevistados

classificaram o conhecimentos dos atendes da Cacau Show Shopping Iguatemi

quanto aos produtos como ótimo, 32% classificaram como bom e os 2 %

restantes como regular.

De acordo com a resposta dos proprietários o maior percentual de

respostas quanto ao conhecimento dos atendentes em relação aos produtos

seria bom, pois com a grande variedade de produtos e lançamentos

freqüentes, se faz necessário sempre um treinamento constante quanto aos

produtos.

Quanto a qualidade dos produtos da Cacau Show Shopping Iguatemi,

tabela 14.

TABELA 14 – QUANTO A QUALIDADE DOS PRODUTOS DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI.

Qualidade Absoluto Relativo

Ótimo 75 78,00%

Bom 21 22,00%

Regular 0 0,00%

Ruim 0 0,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 14: QUALIDADE DOS PRODUTOS Fonte: Dados primários (2010).

78%

22%

0%0% 0%

Qualidade dos produtos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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Com relação ao gráfico 14, pode se afirmar que 78% dos pesquisados

classificaram a qualidade do produto ofertado pela Cacau Show Shopping

Iguatemi como ótimo e os 22% restantes como bom. Um ótimo resultado para a

marca, conseqüentemente para a loja, que apesar de estar crescendo na

indústria de chocolates, continua com sua qualidade artesanal.

Na visão dos proprietários quanto à qualidade do produto ofertado em

suas lojas, o maior percentual de respostas classificaria como ótimo. Acreditam

que além da marca, a qualidade do produto é o grande potencial que possuem

na loja.

Quanto a variedade de produtos oferecida pela Cacau Show Shopping

Iguatemi, tabela 15.

TABELA 15 – QUANTO VARIEDADE DOS PRODUTOS DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI.

Variedade Absoluto Relativo

Ótimo 73 76,00%

Bom 23 23,00%

Regular 0 0,00%

Ruim 0 0,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 15: VARIEDADE DOS PRODUTOS Fonte: Dados primários (2010).

76%

24%

0% 0% 0%

Variedade dos produtos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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Verificou-se na pesquisa que 76% dos entrevistados classificaram a

variedade de produtos oferecida pela Cacau Show Shopping Iguatemi como

ótima e os 24% restantes como boa. Um bom resultado para a loja que procura

manter todo o mix da marca. A loja tem um mix de mais de 250 produtos,

desde chocolate branco, ao leite, meio amargo, amargo. Ainda consta em seu

mix várias linhas como de chocolates diet, sem glúten, sem lactose, orgânico,

para atender também os clientes que não podem consumir ingredientes que

contém no chocolate comum.

Quanto à resposta dos proprietários, condiz com o resultado da

pesquisa, responderam que estaria entre ótimo e bom, pois acreditam que

possuem um ótimo mix de linha de presentes, consumo, linhas com

ingredientes especiais e linha específica para as datas comemorativa mais

importantes do calendário.

Quanto as formas de pagamento oferecidas pela Cacau Show Shopping

Iguatemi, tabela 16.

TABELA 16 – QUANTO AS FORMAS DE PAGAMENTO OFERECIDAS PELA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI.

Forma de Pagamento Absoluto Relativo

Ótimo 47 49,00%

Bom 45 47,00%

Regular 4 4,00%

Ruim 0 0,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

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GRÁFICO 16: FORMAS DE PAGAMENTO Fonte: Dados primários (2010).

Como se pode observar no gráfico 16 quanto as formas de pagamento

oferecidas pela Cacau Show Shopping Iguatemi, 49% dos atendentes

classificaram como ótimo, 47% classificaram como bom e os 4 % restante

como regular. A loja segue o padrão da franqueadora, aceitando como formas

de pagamento dinheiro e cartões de crédito e débito.

Na visão dos proprietários a classificação quanto às formas de

pagamentos oferecidas seria bom, pois a loja aceita as duas bandeiras de

cartões mais utilizadas, porém existem clientes que utilizam outras bandeiras.

Quanto aos preços dos produtos da Cacau Show Shopping Iguatemi,

tabela 17.

TABELA 17 – QUANTO AOS PREÇOS DOS PRODUTOS DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI.

Preços Absoluto Relativo

Ótimo 27 28,00%

Bom 51 53,00%

Regular 17 18,00%

Ruim 1 1,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

49%

47%

4%

0% 0%

Formas de pagamento

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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GRÁFICO 17: PREÇOS DOS PRODUTOS Fonte: Dados primários (2010).

Conforme o gráfico 17, 28% os entrevistados classificaram como ótimo

os preços dos produtos vendidos na Cacau Show Shopping Iguatemi. Outros

53% classificaram como bom, 18% como regular e o 1% restante como ruim.

Os preços ofertados na loja é estipulado pela franqueadora e tabelado em

todas as lojas Cacau Show do país. Esta variação de opiniões se deve ao fato

de a loja atender a diversas classes sociais. Para os clientes que consomem

chocolates finos de outras marcas, considera o preço ótimo, outros fazem a

razão de custo benefício classificando como bom. Já os clientes acostumados

a consumir marcas de chocolates comuns, classificam o preço como regular e

ruim.

De acordo com a opinião dos proprietários os clientes responderiam que

os preços dos produtos seriam de bons a regulares, pelo motivo de atender a

diversas classes sociais.

Quanto a localização da Cacau Show Shopping Iguatemi, tabela 18.

TABELA 18 – QUANTO A LOCALIZAÇÃO DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Localização Absoluto Relativo

Ótimo 71 74,00%

Bom 24 24,00%

Regular 0 0,00%

Ruim 1 1,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

28%

53%

18%

1% 0%

Preços dos produtos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 18: LOCALIZAÇÃO Fonte: Dados primários (2010).

Como se pode observar no gráfico 18, 74% dos atendentes classificou a

localização da loja como ótimo, 25% como bom e o 1% restante como ruim. A

loja está instalada em um dos maiores Shopping da cidade, com uma ótima

localização e é freqüentado por toda a cidade de Florianópolis e por algumas

cidades em torno.

Quanto à aparência externa da loja, tabela 19.

TABELA 19 – QUANTO A APARÊNCIA EXTERNA DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Aparência Externa Absoluto Relativo

Ótimo 76 79,00%

Bom 18 19,00%

Regular 2 2,00%

Ruim 0 0,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

74%

25%

0% 1% 0%

Localização

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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GRÁFICO 19: APARÊNCIA EXTERNA Fonte: Dados primários (2010).

A pesquisa constatou, conforme gráfico 19, que 79% dos entrevistados

classificaram a aparência externa da loja como ótima, 19% como boa e os 2%

restantes como regular. A fachada da loja também é padronizada pela

franqueadora, então ela é mais estreita e mais baixa do que as outras lojas do

mesmo corredor do shopping, destoando da fachada padrão do shopping.

Quanto à organização interna e visualização dos produtos na loja, tabela

20.

TABELA 20 – QUANTO A ORGANIZAÇÃO INTERNA E VISUALIZAÇÃO DOS PRODUTOS DA

CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Organização e Visualização Absoluto Relativo

Ótimo 77 80,00%

Bom 19 20,00%

Regular 0 0,00%

Ruim 0 0,00%

Péssimo 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

79%

19%

2% 0% 0%

Aparência Externa

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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GRÁFICO 20: ORGANIZAÇÃO E VISUALIZAÇÃO DOS PRODUTOS Fonte: Dados primários (2010).

Como mostra o gráfico 20, 80% dos respondentes classificaram a

organização interna e visualização dos produtos como ótimo e os outros 20%

classificaram como bom.

Na visão dos proprietários a classificação seria ótima, pois procuram

deixar a loja sempre limpa e organizada, os produtos alinhados e divididos por

classe para facilitar que o cliente encontre o que deseja.

Quanto se o entrevistado freqüenta outra loja da Cacau Show, além da

loja do Shopping Iguatemi, tabela 21.

TABELA 21 – QUANTO SE FREQÜENTA OUTRA LOJA DA CACAU SHOW, ALÉM DA

CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Freqüenta Absoluto Relativo

Sim 59 62,00%

Não 37 38,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

80%

20%

0% 0% 0%

Organização e Visualização dos produtos

Ótimo

Bom

Regular

Ruim

Péssimo

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GRÁFICO 21: FREQÜENTA OUTRA LOJA CACAU SHOW Fonte: Dados primários (2010).

Como se pode observar no gráfico 21, 62% dos entrevistados freqüenta

outra loja Cacau Show além da loja do Shopping Iguatemi e os outros 38%

freqüentam somente a loja do Shopping Iguatemi. Existem outras nove lojas

Cacau Show na grande Florianópolis, então é muito comum um cliente

freqüentar mais de uma loja Cacau Show.

Conforme as opiniões dos empreendedores acreditavam que a maioria

dos entrevistados freqüentaria outra Cacau Show, por existirem mais lojas na

cidade. Alegaram ainda que os pesquisados que respondessem não,

provavelmente seriam os funcionários do shopping e moradores do entorno,

pois a loja está sempre no seu trajeto.

Quanto a qual loja o entrevistado freqüenta além da Cacau Show

Shopping Iguatemi, tabela 22.

TABELA 22 – QUANTO A OUTRA LOJA DA CACAU SHOW QUE FREQÜENTA, ALÉM DA

CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Loja Absoluto Relativo

Centro 25 42,00%

Floripa Shopping 9 15,00%

Shopping Itaguaçu 6 10,00%

Shopping Beira Mar 6 10,00%

Estreito 3 5,00%

Kobrasol 2 3,00%

Trindade 2 3,00%

Outros 10 17,00%

Total 59 105%

Fonte: Dados primários (2010).

62%

38%

Freqüenta outra loja Cacau Show

Sim

Não

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GRÁFICO 22: CLIENTE DE OUTRAS LOJAS CACAU SHOW Fonte: Dados primários (2010).

No que se refere ao gráfico 22, 42% dos entrevistados responderam que

além da Cacau Show Shopping Iguatemi também freqüentam as lojas do

centro de Florianópolis. Ainda 15% freqüentam a loja do Floripa Shopping, 10%

a loja do Shopping Itaguaçu, 10% a loja do Shopping Beira Mar. Também 5%

freqüentam a loja do Estreito, 3% a loja do Kobrasol, 3% a loja da trindade e

outros 17% responderam que freqüentam outras lojas.

Verificou-se na resposta dos proprietários que a loja mais freqüentada

seria as lojas do Centro de Florianópolis, condizendo com a pesquisa. O Centro

da cidade é caminho para escolas, trabalhos, transporte público, onde o fluxo

de pessoas é muito intenso.

Quanto ao motivo pelo qual levam os entrevistados freqüentarem outra

loja, alem do Shopping Iguatemi, tabela 23.

TABELA 23 – QUANTO AO MOTIVO QUE FREQÜENTA OUTRA LOJA DA CACAU SHOW, ALÉM DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Loja Absoluto Relativo

Localização 50 85,00%

Qualidade do Produto 5 8,00%

Atendimento 3 5,00%

Variedade de produtos 1 2,00%

Total 59 100%

Fonte: Dados primários (2010).

42%

15%10%

10%

5%

3%3% 17

%

Cliente de outras lojas Cacau Show

Centro

Floripa Shopping

Shopping Itaguaçu

Shopping Beira Mar

Estreito

Kobrasol

Trindade

Outros

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GRÁFICO 23: MOTIVO QUE LEVA FREQÜENTAR OUTRAS LOJAS CACAU SHOW Fonte: Dados primários (2010).

Conforme mostra o gráfico 23, 85% dos respondentes freqüentam outra

loja Cacau Show por motivo de localização, 8% pela qualidade do produto, 5%

pelo atendimento e os 2% restantes responderam pela variedade de produtos.

Verificou-se na resposta dos proprietários que o motivo mais citado seria

a localização, condizendo com a pesquisa. O Shopping geralmente não é

caminho para as pessoas, elas saem de casa e se dirigem ao Shopping, claro

com exceção daqueles que trabalham dentro do shopping ou vizinhança.

4.5.1 Síntese das análises do nível de satisfação dos clientes

A partir das análises realizadas constatou-se que o nível de satisfação

dos cliente está elevado. Quanto ao atendimento 89% dos respondentes

classificaram como ótimo e sobre o conhecimento dos produtos pelos

funcionários 66% como ótimo. Em relação a qualidade dos produtos 78%

responderam que são ótimos e em relação a variedade 76% classificaram

também como ótimos.

Sobre as condições de pagamento oferecidas 49% classificaram como

ótima e 53% responderam bom para o preço ofertado na loja. Quanto a

localização da loja 74% dos entrevistados acham ótima e 80% responderam

que a aparência interna e externa da loja estão ótimas também.

85%

8%

5% 2%

Motivo que leva frequentar outras lojas Cacau Show

Localização

Qualidade do Produto

Atendimento

Variedade de produtos

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Mesmo com o excelente nível de satisfação, 62% dos entrevistados

responderam que freqüentam outra loja Cacau Show, além da do Shopping

Iguatemi. Porém 85% desses entrevistados que freqüentam outra loja

responderam que é por motivo de localização, então entende-se que outras

lojas são freqüentadas por facilidade de onde estão instaladas e não de alguma

insatisfação com a loja do Shopping Iguatemi.

4.6 PERFIL DO CONSUMIDOR

Nesta etapa serão apresentados os gráficos e tabelas com relação ao

perfil dos consumidores da Cacau Show Shopping Iguatemi. Sexo, idade, onde

residem, estado civil, profissão e renda familiar.

Quanto ao sexo dos clientes da Cacau Show Shopping Iguatemi, tabela 24.

TABELA 24 – QUANTO AO SEXO DOS CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI.

Sexo Absoluto Relativo

Feminino 74 77,00%

Masculino 22 23,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 24: SEXO Fonte: Dados primários (2010).

77%

23%

Sexo

Feminino

Masculino

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Conforme exposto no gráfico 24, 77% dos clientes da loja Cacau Show

Shopping Iguatemi são do sexo feminino e 23% do sexo masculino. Estudos

mostram que o chocolate é mais consumido por mulheres do que por homens,

e também que as mulheres têm o costume de presentear mais do que os

homens. Isto significa que o processo de vendas precisa ser aprimorado em

cima dos consumidores homens e também voltado as consumidoras mulheres,

que são o maior percentual de clientes hoje.

Segundo a opinião dos proprietários foi de encontro ao da pesquisa, por

estarem presentes na loja notam esta grande diferença de consumidores

dentre os sexos. Acreditam ainda que, apesar de estar mudando, a mulher

ainda é a que faz com mais freqüência as compras para a casa.

Quanto a faixa etária dos clientes da Cacau Show Shopping Iguatemi,

tabela 25.

TABELA 25 – QUANTO A FAIXA ETÁRIA DOS CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI.

Faixa etária Absoluto Relativo

Até 18 anos 15 16,00%

19 a 25 anos 34 35,00%

26 a 30 anos 20 21,00%

31 a 40 anos 18 19,00%

41 a 50 anos 6 6,00%

acima de 51 anos 3 3,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

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GRÁFICO 25: FAIXA ETÁRIA Fonte: Dados primários (2010).

Verificou-se na pesquisa, conforme gráfico 25, que 18% dos

entrevistados estão na faixa etária de até 18 anos. O maior percentual (35%)

está na faixa etária de 19 a 25 anos, 21% está entre 26 a 30 anos, 19% entre

31 a 40 anos. Ainda temos 6% entre 41 a 50 anos e 3% restantes estão acima

dos 51 anos. Então se pode considerar que 75% dos clientes estão na faixa

etária de 19 a 40 anos.

Quanto à resposta dos empresários, condiz parcialmente com a

pesquisa, os mesmos acreditavam que a faixa etária predominante dos clientes

estaria entre 26 a 40 anos.

Quanto ao estado civil dos clientes as Cacau Show Shopping Iguatemi,

tabela 26.

TABELA 26 – QUANTO AO ESTADO CIVIL DOS CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING

IGUATEMI.

Estado civil Absoluto Relativo

Solteiro 62 65,00%

Casado 29 30,00%

Viúvo 0 0,00%

Separado 1 1,00%

União Estável 4 4,00%

Outros 0 0,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

16%

35%21%

19%

6%

3%

Faixa etária

Até 18 anos

19 a 25 anos

26 a 30 anos

31 a 40 anos

41 a 50 anos

acima de 50 anos

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GRÁFICO 26: ESTADO CIVIL Fonte: Dados primários (2010).

De um total de 96 entrevistados, 65% deles são solteiros, 30% são

casados, 1% separados e os 4% restantes possuem uma união estável.

Os proprietários responderam que o maior percentual seria de clientes

casados, pois acreditam que na faixa etária que responderam anteriormente de

26 a 40 anos são pessoas geralmente casadas.

Quanto a cidade onde residem os clientes da Cacau Show Shopping

Iguatemi, tabela 27.

TABELA 27– QUANTO A CIDADE ONDE RESIDEM OS CLIENTES DA CACAU SHOW

SHOPPING IGUATEMI.

Cidade Absoluto Relativo

Florianópolis 77 80,00%

São José 8 9,00%

Palhoça 3 3,00%

Outros 8 8,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

65%

30%

0% 1%

4%

0%

Estado civil

Solteiro

Casado

Viúvo

Separado

União Estável

Outros

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GRÁFICO 27: CIDADE ONDE RESIDE Fonte: Dados primários (2010).

De acordo com o gráfico 27, 80% dos respondentes residem na cidade

de Florianópolis. Ainda 9% residem em São José, 3% na cidade de Palhoça e

os 8% restantes residem em outras cidades. Então o público freqüentador do

shopping é em sua maioria os residentes da própria cidade do shopping.

Quanto à quantidade de pessoas que moram na residência do

consumidor, tabela 28.

TABELA 28 – QUANTO A QUANTIDADE DE PESSOAS QUE MORAM NA RESIDÊNCIA DOS

CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Quantidade Absoluto Relativo

1 17 18,00%

2 25 26,00%

3 36 37,00%

4 13 14,00%

5 5 5,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

80%

9%

3%8%

Cidade onde reside

Florianópolis

São José

Palhoça

Outros

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GRÁFICO 28: QUANTIDADE DE PESSOAS QUE MORAM NA RESIDÊNCIA Fonte: Dados primários (2010).

A pesquisa constatou, conforme gráfico 28, que 18% dos entrevistados

residem sozinhos, 26% residem com mais uma pessoa. Ainda o maior

percentual de 37% reside com mais duas pessoas, 14% residem com mais três

pessoas e os 5% restantes residem com mais quatro pessoas.

Quanto aos proprietários acreditava-se que os percentuais estariam

entre residir com uma pessoa e com duas pessoas, ou seja, um recém casado

ou um jovem casal com um filho, o que se confere na pesquisa.

Quanto a renda familiar mensal dos clientes da Cacau Show Shopping

Iguatemi, tabela 29.

18%

26%

37%

14%5%

Quantidade de pessoas que moram na residência

1

2

3

4

5

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TABELA 29 – QUANTO A SOMA DA RENDA MENSAL DAS PESSOAS QUE MORAM NA

RESIDÊNCIA COM OS CLIENTES DA CACAU SHOW SHOPPING IGUATEMI.

Renda Absoluto Relativo

R$ 510 a R$ 1000 7 7,00%

R$ 1001 a R$ 2000 20 21,00%

R$ 2001 a R$ 3000 18 19,00%

R$ 3001 a R$ 4000 9 9,00%

R$ 4001 a R$ 5000 13 14,00%

R$ 5001 a R$ 7500 11 12,00%

R$ 7501 a R$ 10000 9 9,00%

acima de R$ 10.001 9 9,00%

Total 96 100%

Fonte: Dados primários (2010).

GRÁFICO 29: RENDA FAMILIAR MENSAL Fonte: Pesquisa de campo

No gráfico 29 se pode observar que 7% dos entrevistados possuem

renda familiar mensal entre R$510,00 a R$ 1000,00. Outros 21% dos

entrevistados possuem entre R$ 1001,00 a R$ 2000,00, 19% entre R$ 2001,00

a R$ 3000,00 e 9% entre R$3001,00 a R$ 4000,00. Ainda outros 14% possuem

renda entre R$ 4001,00 a R$ 5000,00, 12% entre R$5001,00 a R$ 7500,00, 9%

entre R$ 7501,00 a R$10000,00 e os 9% restantes tem renda familiar mensal

acima de R$ 10001,00.

7%

21%

19%

9%

14%

12%

9%9%

Renda Familiar

R$ 510 a R$ 1000

R$ 1001 a R$ 2000

R$ 2001 a R$ 3000

R$ 3001 a R$ 4000

R$ 4001 a R$ 5000

R$ 5001 a R$ 7500

R$ 7501 a R$ 10000

acima de R$ 10.001

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Com base na resposta dos proprietários, acreditavam que o maior

percentual estaria entre renda de R$2001, a R$3000,00, alegando um salário

médio de um jovem casal.

Entretanto pode-se observar que aproximadamente 53% dos

entrevistados possuem renda superior a R$ 3000,00. De acordo com

Schiffmann e Kanuk (2000), quanto maior a renda do consumidor maior é o

nível de exigência. Logo a Cacau Show deve estar sempre atenta a essa

questão, mas de acordo com a pesquisa, o nível de satisfação com a empresa

está elevada, logo é um ponto muito positivo para a loja.

4.6.1 Síntese do perfil do consumidor da loja Cacau Show do Shopping

Iguatemi.

Após a pesquisa realizada pode-se traçar um perfil do consumidor:

- São na sua maioria mulheres (77%);

- Tem idade predominante de 19 à 30 anos (56%);

- Estado civil solteiro em sua maioria 65% e 30% casados;

- Residem na cidade de Florianópolis (80%);

- Moram em 2 ou 3 pessoas na residência (63%);

- Possuem renda superior a R$ 3.000,00, na sua maioria (53%).

Como estudiosos do comportamento humano, estamos preocupados

com o entendimento do comportamento do consumidor; como adquirir

percepções sobre por que os individuas agem de determinados modos em

relação ao consumo e ao aprendizado a cerca das influências internas e

externas que os conduzem da forma como agem. (SCHIFFMAN; KANUK,

2000, P. 6).

Para Kotler e Keller (2006), uma vez que o propósito do marketing

centra-se em atender e saciar as necessidades e os desejos dos consumidores

torna-se fundamental conhecer seu comportamento de compra.Entender os

estímulos comportamentais do comprador, suas características e o processo

de decisão que os levam a certas atitudes de compra é o ponto de partida para

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as empresas entenderem os consumidores e qualificarem seus produtos de

acordo com suas necessidades e desejos.

Então, a partir da pesquisa realizada, pode-se ter o entendimento do

comportamento dos consumidores da franquia Cacau Show Shopping Iguatemi

e com as interpretações efetuadas poderá atender e saciar as necessidades e

desejos dos seus consumidores.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proposta principal deste trabalho foi a de realizar um estudo sobre o

perfil do consumidor da franquia Cacau Show Shopping Iguatemi, buscando

analisar também o comportamento do consumidor, a satisfação e o perfil

pessoal do cliente.

O estudo foi desenvolvido em virtude de ser uma franquia, a flexibilidade

e capacidade de criar são muito limitadas, por motivos da padronização. Os

dados que a loja possuía eram gerais da rede, então com esse estudo foi

possível conhecer sua realidade.

Por meio de um questionário aplicado com os clientes, foi possível

identificar especificações dos clientes como: seus hábitos quanto ao consumo

de chocolates em geral, a percepção de valores e costumes em relação às

marcas consumidas, quanto ao consumo de Cacau Show, quanto à freqüência,

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a satisfação com relação o que a Cacau Show Shopping Iguatemi oferece e o

perfil pessoal e social do consumidor.

O mesmo questionário também foi aplicado com os gestores da

empresa, os mesmos deveriam assinalar quais seriam as respostas com maior

percentual e dizer o porquê achavam que seria aquela resposta. O que foi

muito interessante, pois em determinados pontos os empreendedores eram

convictos de uma coisa e a pesquisa os mostrou o contrário. Assim os gestores

contribuíram significativamente para a obtenção dos dados para utilização no

trabalho, mostrando-se bastante atenciosos para o assunto, pois perceberam a

grande importância deste estudo, sendo uma fonte poderosa de informações.

Cabe observar que, por meio dos resultados obtidos, os gestores

analisaram e tomaram iniciativas, dentro do permitido pela franqueadora, para

o melhor andamento de seus negócios.

Portanto, a dedicação e o empenho no trabalho foram de grande valia não

somente para empresa, mas também para a acadêmica, pôde proporcionar um

crescimento profissional e pessoal, ampliando conhecimentos teóricos e

práticos dos conceitos e ferramentas administrativas absorvidas no período

acadêmico.

Como sugestão para trabalhos futuros, seria fazer a ampliação do

estudo para a rede inteligente de franquias, um estudo de consumo por

localidade e também estudo do marketing nacional realizado pela marca, para

constatar se os objetivos são alcançados igualmente na região da loja e no

país.

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APÊNDICES

Com o intuito de melhorar a satisfação dos nossos clientes, elaboramos o

presente questionário, que também faz parte de um Trabalho de Conclusão de Estágio do curso de Administração da UNIVALI. O questionário tem por objetivo identificar o perfil, comportamento e satisfação dos consumidores da Cacau Show Shopping Iguatemi. Para tanto solicitamos que você responda este, expressando sua opinião sobre os temas que estão apresentados.

Desde já agradecemos sua colaboração!

1 – Com qual freqüência você compra chocolates? ( ) Diariamente ( ) De 2 a 3 vezes na semana ( ) 1 vez por semana

( ) 2 vezes por mês ( ) 1 vez por mês ( ) Raramente

2 – Onde você compra estes chocolates, com mais freqüência? ( ) Supermercado ( ) Loja de doces, balas, quitutes. ( ) Lojas especializadas em chocolates. Ex: Cacau Show

( ) Outros. Qual(is)?______________________ _______________________________________

3 – Qual(is) das marcas abaixo você costuma comprar para presentear? ( ) Cacau Show ( ) Kopenhagen ( ) Nestlé ( ) Garoto

( ) Lacta ( ) Outros. Qual(is)?______________________

4 – Especificamente na Páscoa, onde você compra os ovos e presentes de chocolate? ( ) Supermercado ( ) Loja de doces, balas, quitutes. ( ) Lojas especializadas em chocolates.Ex: Cacau Show ( ) Outros. Qual(is)?____________________________________________________________________

5 – Qual o motivo que leva você a comprar os produtos da Cacau Show? ( ) Para consumo próprio ( ) Para presentear alguém ( ) Para consumo próprio e presentear alguém Se sua reposta contém presentear, assinale abaixo em quais datas você costuma comprar: ( ) Aniversários (de nascimento, casamento, namoro, etc.) ( ) Páscoa ( ) Natal ( ) Dia das Mães/Pais ( ) Dia dos namorados ( ) Dia do professor ( ) Dia das crianças ( ) Formaturas ( ) Outros. Qual(is)?______________________

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6 – O que levou você a entrar pela primeira vez na Cacau Show Shopping Iguatemi? ( ) Propaganda em televisão, revista, rádio, internet. ( ) Indicação de amigos/parentes ( ) Já era cliente em outra loja Cacau Show ( ) Passando em frente a loja

( ) Outros. Qual(is)?______________________ _______________________________________

7 – A quanto tempo você é cliente da Cacau Show Shopping Iguatemi? ( ) Primeira vez ( ) De 1 a 6 meses ( ) De 6 meses a 1 ano 8 – Com qual freqüência você compra na Cacau Show Shopping Iguatemi? ( ) Primeira vez ( ) Diariamente ( ) Semanalmente ( ) 2 vezes por mês ( ) 1 vez por mês

( ) A cada 3 meses ( ) A cada 6 meses ( ) 1 vez por ano ( ) Raramente

9 – Quais os principais motivos que mais lhe atraem para comprar na Cacau Show Shopping Iguatemi? (pode assinalar mais de uma opção) ( ) Primeira compra ( ) Qualidade do produto ( ) Marca ( ) Preço ( ) Localização ( ) Atendimento

( ) Aparência/embalagem do produto ( ) Variedade de produtos ( ) Outro. Qual(is)?_______________________ _______________________________________

10- Como você avalia os seguintes aspectos da loja Cacau Show Iguatemi?

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Como você classifica o atendimento

Preocupação dos atendentes em satisfazer o cliente

Como você classifica o conhecimento que os funcionários têm sobre os produtos da loja

Como você classifica a qualidade dos produtos ofertados:

Como você classifica a variedade dos produtos

As formas de pagamento são:

Os preços são:

A localização da loja é:

A aparência externa da loja é:

A aparência interna da loja é:

Quanto a organização/visualização dos produtos:

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11 – Você é cliente de outra loja Cacau Show, além da Cacau Show Shopping Iguatemi? ( ) Sim ( ) Não Se sua resposta for sim, qual(is) loja(s)? _____________________________________________________________________________________ Por qual(is) motivo(s)? _____________________________________________________________________________________ 12 – Perfil dos clientes: Sexo: ( )Feminino ( )Masculino Faixa etária (idade): ( ) até 18 anos ( ) 19 a 25 anos ( ) 26 a 30 anos

( ) 31 a 40 anos ( ) 41 a 50 anos ( ) acima de 50 anos

Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) Viúvo ( ) Separado/divorciado ( ) União estável

( ) Outros______________________________ _______________________________________

Cidade: ______________________________________________________________________________ Quantas pessoas moram com você?_______________________________________________________ Qual a soma aproximada da renda mensal dos que moram com você? ( ) R$ 510 a R$ 1000 ( ) R$ 1001 a R$ 2000 ( ) R$ 2.001 a R$ 3.000 ( ) R$ 3.001 a R$ 4.000

( ) R$ 4.001 a R$ 5.000 ( ) R$ 5.001 a R$ 7.500 ( ) R$ 7.501 a R$ 10.000 ( ) acima de R$ 10.001

Muito Obrigado! Caso queira deixar alguma crítica ou sugestão para a loja, sinta-se a vontade. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________-_______________________________________________________________________

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