13
V t__#_" * I t_B ¦ _JÍ^' ' '.J ^ J«^-**""—^—-¦.-..l-'---.--__-—.-». ___./. a_lár..-....._.—v.^ ,..*,i i,g^,i.^^^^^^^^^^^ff_.-^.4 .._*^pa*.'^.-.—^-^-^__CjJ^J~ca>~V___i______^- -. ¦ ' j i MI ^^ft T j ]^*y Hl ¦ F. -_j4_3i_«_r_Ítf________ ________PV-^ _V ¦ _f Mlii ^«¦H^^'^ lil^ã_H^__^.^_________H^^^^^*^*^^» *^w^^ ¦!mT__í_>^i' Wi«í»*«vi^^*a"-****P**^^*™i^W^^****,'»'*«i^*"*"^iW"«"—«*«*^^i .^^—T-* i ff .V' ^7 » «va»*..»._.. X' 10 •*-_ ,"| .Io Maio do 1881 ÍH> X" Anno CORTE, um a ti ti o 12SGO0 EDITORES PROPRIETÁRIOS LOMRARkTS & COMP. LIVREIROS, ENCADERNADORES E TYP0GRAPH03 RUA DOS OURIVES 7 RIO DE JANEIRO PROVÍNCIAS, um anno . . . li$000 CHRONICA DA MODA Existe em toda a Kuropa um uso tão antigo quão tocante qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- mente terminada por um baile, no vigésimo quinto anuiversario do casamento dos esposos c ainda mais no quinquagesimo auniver- sario de tào feliz dia. Dá-se a esta íesla o noniü tle bodas de prol ti no primeiro caso e bodas de ouro no segundo. Uni quadro eelebre de I.. kuaus reproduz tle um modo feliz as lindas de ouro n uma ahlèa do centro da Kit- ropa ; poucas sào certamente as nossas lei toras que nào conhecem este painel pelas numerosas re- produceôes gravadas, com iuex- cedivol lidelnlade, e espalhadas por todo o orbe pela bem coube- cuia casa Goupil vV I!. tle Paris. Considerando alteutainenle du- rante alguns instantes este ins- pirado quadro chega-se depressa a identificar-se com os perso- nagens da festa, a regosijar-.se com elles deste quinquagesimo anuiversario do seu casamento. Ksses veneraveis avós que tlau- sam, g.trbosiis porém sérios, no entro da com posição, tive- fáin mit vicis-itutles e tribula- ções, e ai! coutaram mais de um dia nefasto. Mas esquecem tudo isto', veit.b" felizmente reu- nidos em torno d'elles todos os membros de sua numerosa fa- milia, pressutosos de os aben- coar e festejar. Fomos levados a fallar deste quadro e do uso que forneceu as-iimplu auartista pela seguinte e singular coincidência .pie se deu ultimamente n'iin.a grande cidade do França : a celebração, no mesmo dia, do casamento de uma moca de dezenove annos, pertencente a uma rica e nobre íamilia, tias bodas de prata de seus pais e das bodas tle ouro de seus avós. Depois de uma missa sulemne celebrada por um prelado amigo da família, foram casados os noivos e receberam especial benção os pais e os avôs. Desejamos a todas as nossas leitoras a mesma felicidade, de ver crescer e prosnerar uma nu morosa 8 honrada família, com o companheiro amado, guial-a, aconselhal-a durante longos annos. Os des. oi a 53 do presente numero reproduzem as toilettes de noiva e casadas de tào ditfe- rentes idades. A toilette de noiva é, como a toilette para primeira com- juuuhào, uma espécie tle uniforme cuja fazenda varia con- " forme as estações e a fortuna, unas que sempre deve ser simples e de bom gosto. Para o inverno, o vestido de selim, fava ou cachemira branca, ponro guarnecida e de forma simples; para o verão, o vestido tle cassa da índia com cauda comprida, enfeitada de lotos, folhos e tunica de igual fazenda; corpinho afogado e mangas compridas, podendo ""~*": _^_ g . 0_JP_U_j_lÈ_i____» "ÜKX1-' *- ^WMHÍ--jwB__L__jl_r_r^*\*C> ^lí^__B_ri__^__R"v^^y . ,_ ''¦^^,^^^^:>'^'v'" 3-V 1 ' . I B !'"'^w '1.1' i'llH -.il^vV _E_________ ^ ¦>!______*¦• ' ^^mm^%^!mwÊ^Aw^D^JxS^^M^^''-^- isí_^^-_i*!_^_.^______-s^w,.«fl? / - _____ : b _____i fl_ilti''i*I.Ji. ;'1__!3B_^S.t___u_B<V' n__H§ -^___w' ^*H «MíD-wB-t., ___i\l' *.¦¦! \i' T*t_oBB^fflK^______*r ^,ít*^_^?^"__r-'V --____k' l'*'" __fl_^ ' *'B__> ' \ \ J-»---»fT_r?-__r_M UwSr ____f:''fl ___*'IM / tK'< i____________________________B______K''S- Bi fl_%\ r vKI___n_i Udi ¦ "'á^Kvf _£_______ ^ ^__ -M__j_r HIHI ,___________________k!__v ^_r> __¦ tm_-__FVme -B >^B__^__r_bW_-«!¦_KW Hl ,._____W'- w~^--_¦ *— -____*__ B ^K N*<Sint*v _-_fi_l___._____________________________________$$£. -H-Hl ,-_-__%t v ___^¦^F*^__k fll. mr CvflK u_.»T__T *_*-__iflUH__V?. -.--..------fll I -HIRm__fl-o_______ ^-F I<_R -H...fl' _-__-_r --^^flflMVi^srvw'_¦___¦^_BiB_f,vsR BI ' 'i™_P*\m W____. __l\ ,!#¦ 11 i^MTi rr _/___ .iiY fllH_b>.v __1 ,Hk. m v ¦.-__[ __.\__________k___a_B il l_W*_ran«_-l_-_i i_i_K * __Bl__¦_____. m; m___fl _B V '__V WM ______P!^______?'____¦: _____kr^___^___flUM_l___l,Vv*i ¦ mMBtv' ¦ Bi^ m,. m^Bw m ?m* ¦ if___P _____k,'__------_^----r\-_CV__rf-B*l^_7__l Bã.^_-_-__--r- ________________________________________________________^-^ Eflff *ni____j_fl ____; m -Hfl __fl^_______________i ___________ ______'_____^____'T-_-----__--\.:_-_-__Hku___\' IBiii ^wf«WD_____ __ ___LU wM __C^__I Bj_BM«_üc____m b__*._B____k__Bfl^v Ébgl _______ _____^_flS_?_-Xa ifl Ila Iflr_T^_-^_fr_- ^?^<v___B_^i nÜ!_l __¦______ ^V ^^_____^^_Qff_á» __>.4\B w- VSVD_JvÜ_tr^___r'm^__i__- ^^l^Éb._^^.__PH í^fl_l_^k_P----- >__M_.^^^__^cÍr| 1^ntfv_3 __\__^l_k. \i< i_-.ii.-i_w___i-_i __l^k ¦it'^^ ^*w_ ~~-f v\\^í_fl__B__RLsl_^_r!rv>,,-_^_l^^ ____I_k__P_____l T_H '^^^W____^^fe. ¦_.^V.. \ fc ^_H«v^_EB____.^_!^_l^_^(_i ^fl^"*: ^^^Sv^-j1^^ t^J______S____r__pr_>'-^^--! __5_-_ÉP-__ÜV--% -a*.w__E___Sil______P^__P^r -.-L^-CSk-B_S_^* ^¦¦¦ÍhIW^-wí V____^__r^.^^TÍ...l.^_j__Ti___^j_flLv>^_i1_^___?«^_Hü^_F" e. a 1 e Toilette dc ccrcmonla com eauilti fraldada. este vestido dispòr-se de modo a tornar-se decolado e do mangas curtas para o sarâo. Acunlece freqüentemente que, para o baile ou íaráo do casamento , fralda-se em tunica, n'um vestido à princeza, o longo véo de liló illusào em que era envolvido a noiva durante a missa e as eeremonias da manha, premlendo-o no veslidt.com botões de llòres de la- rangeira. Còííardé pérolas Unas, coroa e bmiquet $e llòres e botões de larangeira. Quando a estação o pertnitte em- : pregam-se botões naturaes pre- sos com lio de íatào cobertos com seda e formando haste. Entre os antigos era o myrto consagrado a Venus, e os tem- ilos dadeosa eram cercados por tosques destes arbustos. Hoje em dia, certas noivas usão co- ròas tle llòres p botões de laran- geira misturados eom ramos de myrto, e ate coroas unicamente de myrto. Para a ceren.onia das bodas de prata adopta-se geralmente uma elegante toilette de visitas. A do nosso des. W.\ é de reps e setim còr de pérola, bordada com folhas e llòres de myrto, com fio de praia. Penteado en- feitado de renda de pontas bor- dadas com folhas de myrto, llòres e botões com filigrana de praia, l.oiiquel de myrto com llòres de praia, de hastes llexi- veis, pistillos de brilhantes ou de riibins. (adiar, medalhão, brincos, pulseiras, etc, jotas em que domina a prata. A tõitetle^da encrave." se- ~ nhora que festeja o quinquage- sinio anuiversario do seu casa- meiilo é de uma elegância se- vera. Guarnece-se conforme as indicações do des. M, co'm folhos plisses e ricas rendas. 0 véo è cercado e semeado de ligeiro bordado a ouro, e o per»- le.ttlo recebe uma espécie de diadema de ramos de myrto, com botões, llòres e hastes de ouro ; broche de flores -iguaes prende a gola. Concluímos esta chroníca res- pendendo á pergunta de uina das nossas assignantes; poderá a resposta servir a outras se- nhoras em idênticas circutns- tancias. Conforme o costume e uso da alta sociedade, uma viuva deve esperar dois annos, isto é a ler- uunaçào do seu luto, para poder contrahir novo matrimônio. O casamento deve elleetuar-se sem fausto nem festa, de- manhã, com assistência das testemunhas ou padrinhos de ambos os con- trahentes. A toilette pode ser elegante, sem por isso deixar de ser simples, chapéo com véo, mantilha presa por bouquet de llòres. Ao sabir da igreja oa templo, o novo casal oflerece *,,.-; -m úâmm um almoço aos amigos e amigas intimas. Paris, 5 de Maio «BI? Ast, ÃMéi

X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

  • Upload
    lytu

  • View
    234

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

V t__#_" * I t_B ¦ _JÍ^' ' '.J ^ J«^-**""—^—-¦.-..l-'---.--__-—.-». ___./. a_lár..-....._.—v.^ ,..*,i i,g^,i.^^^^^^^^^^^ff_.-^.4 .._*^pa*.'^.-.—^-^-^__CjJ^J~ca>~ V___i ______^- -. ¦ n» ' <¦ j i I ^^ft

T j ]^*y Hl ¦ F. -_j4_3i_«_r_Ítf________ ________PV-^ _V ¦ _f Mlii ^«¦H^^'^ lil ^ã_H^__^.^_________H ^^^^^*^*^^» *^ w^^ ¦! mT__í_>^i' Wi«í»*«vi^^*a"-****P**^^*™i^W^^****,'»'*«i^*"*"^iW"«"—«*«*^^ i .^^—T-* i ff .V' ^7

» «va»*..»._..

X' 10 •*-_ ,"| .Io Maio do 1881 ÍH> X" Anno

CORTE, um a ti ti o 12SGO0

EDITORES PROPRIETÁRIOS

LOMRARkTS & COMP.LIVREIROS, ENCADERNADORES E TYP0GRAPH03

RUA DOS OURIVES 7 — RIO DE JANEIRO

PROVÍNCIAS, um anno . . . li$000

CHRONICA DA MODA

Existe em toda a Kuropa um uso tão antigo quão tocanteqilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral-mente terminada por um baile,no vigésimo quinto anuiversariodo casamento dos esposos c aindamais no quinquagesimo auniver-sario de tào feliz dia. Dá-se a estaíesla o noniü tle bodas de prol tino primeiro caso e bodas de ourono segundo. Uni quadro eelebrede I.. kuaus reproduz tle ummodo feliz as lindas de ouron uma ahlèa do centro da Kit-ropa ; poucas sào certamente asnossas lei toras que nào conhecemeste painel pelas numerosas re-produceôes gravadas, com iuex-cedivol lidelnlade, e espalhadaspor todo o orbe pela bem coube-cuia casa Goupil vV I!. tle Paris.Considerando alteutainenle du-rante alguns instantes este ins-pirado quadro chega-se depressaa identificar-se com os perso-nagens da festa, a regosijar-.secom elles deste quinquagesimoanuiversario do seu casamento.Ksses veneraveis avós que tlau-sam, g.trbosiis porém sérios,no entro da com posição, tive-fáin mit vicis-itutles e tribula-ções, e ai! coutaram mais deum dia nefasto. Mas esquecemtudo isto', veit.b" felizmente reu-nidos em torno d'elles todos osmembros de sua numerosa fa-milia, pressutosos de os aben-coar e festejar.

Fomos levados a fallar destequadro e do uso que forneceuas-iimplu auartista pela seguintee singular coincidência .pie sedeu ultimamente n'iin.a grandecidade do França : a celebração,no mesmo dia, do casamento deuma moca de dezenove annos,pertencente a uma rica e nobreíamilia, tias bodas de prata deseus pais e das bodas tle ourode seus avós. Depois de umamissa sulemne celebrada por umprelado amigo da família, foramcasados os noivos e receberamespecial benção os pais e osavôs.

Desejamos a todas as nossasleitoras a mesma felicidade, dever crescer e prosnerar uma numorosa 8 honrada família,com o companheiro amado,guial-a, aconselhal-a durantelongos annos.

Os des. oi a 53 do presentenumero reproduzem as toilettesde noiva e casadas de tào ditfe-rentes idades.

A toilette de noiva é, como a toilette para primeira com-juuuhào, uma espécie tle uniforme cuja fazenda varia con-

" forme as estações e a fortuna, unas que sempre deve sersimples e de bom gosto. Para o inverno, o vestido de selim,

fava ou cachemira branca, ponro guarnecida e de formasimples; para o verão, o vestido tle cassa da índia comcauda comprida, enfeitada de lotos, folhos e tunica de igualfazenda; corpinho afogado e mangas compridas, podendo

""~*": _^_ g . _JP_U_j_lÈ_i ____» "ÜKX 1-' *-

^WM HÍ- jwB __L__jl_r_r ^* \*C> ^lí^__B_ri__^__R "v^^y . ,_

''¦^^,^^^^:>'^'v'" 3-V

1 ' . I B !'"'^w '1.1' i'llH -.il^vV _E _________ ^ ¦>!______*¦• ' ^^mm^%^!mwÊ^Aw^D^JxS^^M^^''-^- isí_^^-_i*!_^_.^______- s^w, .«fl? / -_____ : jê b _____i fl_ilti''i*I.Ji. ;'1__! 3B_^S.t___u _B<V' n__H§ -^___w' ^*H «MíD-wB-t., ___i\l' *.¦¦! \i' T*t_oBB^fflK^______*r ^,ít*^_^?^"__r-'V --____k' l'*'"

__fl_^ ' *'B __> ' \ \ J-»---»fT_r?-__r_M UwSr ____f:''fl ___* 'IM / tK'< i____________________________B______K''S-

Bi fl _%\ r vKI___n_i Udi ¦ "'á^Kvf _£_______ ^ ^__ -M __j_rHIHI ,___________________k!__v ^_r> __¦ tm_-__FV me -B >^B__^__r_bW_- «!¦ _KWHl ,.__ ___W'- w~^--_¦ *— -____*__ _¦ _¦ B ^K N*<Sint*v _-_fi_l ___._____________________________________$$£.-H-Hl -_-__%t v ___^¦^F*^__k fll. mr CvflK u_.»T__T *_*-__i flUH __V?.-.--..------fll I -H IRm__fl-o_______ ^-F <_R -H ...fl' _-__-_r --^^flflMVi^srvw'_¦___¦ ^_Bi B_f,vsRBI ' 'i™ _P*\m W____. __ l\ !#¦ 11 i^MTi rr _/___ .iiY fll H_b>.v__1 Hk. m v ¦.-__[ __.\__________k___a_B il l_W*_ran«_-l_-_i i_i _K *__Bl __¦_____. m; m___fl _B V '__V WM ______P!^______?'____¦: _____kr^___^___flUM_l___l,Vv*i ¦ mM Btv'¦ Bi ^ m,. m^Bw m m* ¦ if___P _____k,'__------_^----r\-_CV__rf-B*l^_7__l Bã.^_-_-__--r- ________________________________________________________^-^

Eflff *ni ____j_fl ____; m -H tí fl __fl^_______________i ___________ ______'_____^____'T-_-----__--\.:_-_-__Hku ___\'IBiii ^wf«WD _____ __ ___L U wM __C^__I Bj_B M«_üc____m b__*._B ____k__B fl^v

Ébgl _______ _____^_fl S_?_-Xa ifl Ila Ifl r_T^_-^_fr_- ^?^<v___B _^i

nÜ!_l __¦ ______ ^V ^^_____^^_Qff_á» __>.4\B w- VSV D_JvÜ_tr^___r'm^__i__- ^^l^Éb._^^.__PH

í^fl _l_^k_P ----- >__M_.^^^__^cÍr | 1^ ntfv_3 __\__^l_k. \i<

i_-.ii.-i _w___i-_i __l^k ¦it'^^ ^*w_ ~~-f v\\^í_fl__B__RLsl_^_r!rv>,,-_^_l^^____I_k__P_ ____l T_H '^^^W____ ^^fe. ¦_. ^V.. \ fc ^_H«v^_EB ____.^_!^_l^_^(_i ^fl^"*: ^^^Sv^-j1^^

t^J ______S____r__pr_>'-^^--! __5_-_ÉP-__ÜV--% -a*. w__E___Sil______P^__P^r -.-L^-CSk-B _S_^*^¦¦¦Íh IW^-wí V____^__r^.^^TÍ ...l.^_j__Ti___^j_flLv>^_i1_^___?«^_H ü^_F"e. a

1 e Toilette dc ccrcmonla com eauilti fraldada.

este vestido dispòr-se de modo a tornar-se decolado e domangas curtas para o sarâo. Acunlece freqüentemente que,para o baile ou íaráo do casamento , fralda-se em tunica,n'um vestido à princeza, o longo véo de liló illusào em que

era envolvido a noiva durante a missa e as eeremonias damanha, premlendo-o no veslidt.com botões de llòres de la-rangeira. Còííardé pérolas Unas, coroa e bmiquet $e llòrese botões de larangeira. Quando a estação o pertnitte em- :

pregam-se botões naturaes pre-sos com lio de íatào cobertoscom seda e formando haste.

Entre os antigos era o myrtoconsagrado a Venus, e os tem-ilos dadeosa eram cercados portosques destes arbustos. Hoje

em dia, certas noivas usão co-ròas tle llòres p botões de laran-geira misturados eom ramos demyrto, e ate coroas unicamentede myrto.

Para a ceren.onia das bodasde prata adopta-se geralmenteuma elegante toilette de visitas.A do nosso des. W.\ é de reps esetim còr de pérola, bordadacom folhas e llòres de myrto,com fio de praia. Penteado en-feitado de renda de pontas bor-dadas com folhas de myrto,llòres e botões com filigrana depraia, l.oiiquel de myrto comllòres de praia, de hastes llexi-veis, pistillos de brilhantes oude riibins. (adiar, medalhão,brincos, pulseiras, etc, jotas emque domina a prata.

A tõitetle^da v¦ encrave." se- ~

nhora que festeja o quinquage-sinio anuiversario do seu casa-meiilo é de uma elegância se-vera. Guarnece-se conforme asindicações do des. M, co'mfolhos plisses e ricas rendas. 0véo è cercado e semeado deligeiro bordado a ouro, e o per»-le.ttlo recebe uma espécie dediadema de ramos de myrto,com botões, llòres e hastes deouro ; broche de flores -iguaesprende a gola.

Concluímos esta chroníca res-pendendo á pergunta de uinadas nossas assignantes; poderáa resposta servir a outras se-nhoras em idênticas circutns-tancias.

Conforme o costume e uso daalta sociedade, uma viuva deveesperar dois annos, isto é a ler-uunaçào do seu luto, para podercontrahir novo matrimônio. Ocasamento deve elleetuar-se semfausto nem festa, de- manhã,com assistência das testemunhasou padrinhos de ambos os con-trahentes. A toilette pode serelegante, sem por isso deixarde ser simples, chapéo comvéo, mantilha presa por bouquetde llòres. Ao sabir da igreja oatemplo, o novo casal oflerece

*,,.-;

-m

úâmm

um almoço aos amigos e amigas intimas.

Paris, 5 de Maio «BI?Ast, ÃMéi

¦¦¦

.

Page 2: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

será igual ;'i lar-gura do panno.Vide. com o nos-

Os IIOSSOS des. ;}> Cercadura estrelt.i para1 e t mostram o u toalha, des. ã. Ponto dedianteiro O aS COS- marca e ponto laiifado. !Ias desta toilette,com ligeiras modificações de guarniçao. 15' debrocado tecido com ouro e de seda e setim a/.ulceleste, enfeitada com alta renda hespanhola |branca, cujos desenhos sào cercados aponto \

ilelraiieinha-:"¦'¦¦¦ ¦'"•' '•'"':":...'..: :'!!_:? ('0111 llO lil.

ouro. Oavental da

saia de bro-ca d o é depregas de

alto a baixo,guarnécidoem baixo

üffilliiíliiiMianiuir. r iii íi jj líiMO&rvVvüiií _HW_-1 >^/ ?S3b1_SJ^^oy_9^_bF_Bc

H

eniii estreitofolho de sr-Ini plisse ; duas faxade setim fraldadas popregas são lixadas sobneste avental o presas diambos ps lados débaixída cauda de modo afomar entufado sobre oquadris. A cauda arredondada, cercada çon"rpttssé d e sòtiih ^alta relrda e concheado de sedaé coberta de setim, traidado por leves pontose descansa sobre outricauda, chamada balayeitte, guarnecida confolhos franzidos cerrados de remia \aleiicionnes. 0 corpinlio de da

ti. Franja nítida para « t»iilhu, des. uiasrMi é de bici) lia IrellVide o detalhe, des. 7. ((, .

jm). {\r\viv/ \rlu a

quadrada eoiíi largaspregas; é de deçote arredondado e,conforme o gnsto.ablhado com viézes de setim, renda dò ouro, hòres e laçde selim. Bouqiiet, grinalda e laço de sòtirii para airegcar a cauda de lado,

3 a 9. Toalha para merenda ou ceia.Avninentos : Panno de linho cinzento de tecido pouco apertndó, linha i-ti 11:i iustrosa, linha dc bòa qualia.iUc, retroz cucar

nailo o azul.A cercadura a ponto alado que forma'entremeio

nas duas extremidades desta toalha executar-sefhaseparada ittente, e prçgar-se-ha depois com pontode recorte lio panno da toalha. Q comprimento dèslatoalha é de )80 eents. com largura proporciuiiada; <>des. .'I borda-se de ambos os lados do ourelo com re-trozèncarnado e azul. O des. \ convém igualmente

bem para este ornamento.A franja. de<. 6, dada me-ade da sua altura, éxecu-

5. Curte do ornamento da toalha, des. n. Ponlo alado, ponto de marca c ito lançadoVi le o dtii. 8.

\<w_T;^^

7. Franja em Ȓh *lc CXCciuii . des. H.

12, Miapéodc pulha

tr .ii\ii<lu.

I," 11. Itcndn mi cerca- r¥ Wí dura. hlei antigo. 'i»ii \3 j' a

\^isw_^_^_» r^wByjHfck __ as antiga!

"s ~~.~1SmT- ____1__F_K inoliliirar___^^__53_É_É_| BM_JM__1 __5»gtTS3lga_____EM^—.

^;fr^§^T!"''p*__B_fct^B_i__g***_^__|__^__Mi'- __S hW^

íi [¦ m13 ,:-:!,,:';':.;,!;;:h?|B m*^

__! \mI R______________mxxMM***?lVIVt}.rr.nWvn»m BB t> i

*__^ °_íIUlflü_ n\ J^WJOM1^ *A^fcl____B_B_B- ""

^^^^^^^^^^WmSmmmmW;nl ¦_<>_ £ jf^K b__T^ ¦

ÍMíbIbIbIb-bIÍiiÍ tt-u IiVii Vi rraP^S lf

¦^^J BI 5Íbb_bb_b_b_Í_b luiti^^^^^A— I

yffif_P____B-. ' :-~"~~'-'::--.: **rl——1.—JJ1_¦" ' ' ''HS.r»-JS™-'::" /_»«___¦jWg/MW ¦ -'"¦''-^m.i>_ •"'""" È%/m ~~ —

so dcs. o, OS úe^.lia 10 de 13 de

1. (i'1-.'niliii-a estreito par»» a MarCO.toiilli», di>s. '.'. Ponto üe marca

ü pwrito lançado sem avesso. j^ P|»i»nja COlllcabeça de mig-

nardise.Conforme o objecto que se quer giiarnecer,

tomar-sè-lia luiguardise de algodão brancoIÍ ou eirizenlo, ou seda preta ou de còr; o nosso

desenhoniòslraco-

mo seunem as

duas car-reiras dis-postas emrecortespor meio

de 1 carr.dam, apér-

as e de iu. rio ar,m crocliet. Cortam-selios da franja de com-

rimenlo duplo do quelia deve ler, junlam-seobrados cni meiadasuese prendem com umaarr. de crochel de in.o ar, m. apertadas eon li

"riiliás.

íl %Wl %w£ >'_35tl $ST

iffn_R_i i „ii i n ni! fii mi

lil IPIlílf 11 1 [li lili» 1 fll lil' D lil VIliIIJK

é illl il R ¦ ilH i lins íI11b_Í jJIi! ! II n IlH ¦vlll

j i fflwll f li SI1W

. Kenda ou cerca-dura. Filei antigo.Borda-se o nosso mo-

do em fundo de lilet, a3iilo de panno de linho,treado por ponlo ser-do eill VOltO de lOfhlS

is parles do desenho. i0, FranJ* com c«bcç» do udenaraisc..'alçando, reeducando,naciando a rudeza dosuitornos do modo mais feliz. Ivslíi cercadura imitandoforma guarnicAó para cortinas, reposteiro.^. ou pira ètu-antigos bordados, tapetes arlistico-;. elC, Uni ponto de

reedrte bem apertado da tininva á beira do lilet.12 a 15. Quatro formas de chapéos de palha.

Damos estes variòs Ivpos unicaniculc pira mos-Irar ás nossas leitoras as formas mais em moda, quecada uma pode enfeitar conformo ü seu posto e as nossas

llcaçõès nos números, anleriores.I, 3*1 e 32. Tapete. Ponto de inarca D ponto de pelúcia.

) centro do nosso modelo a ponto de pelúcia e de coresolhidas á vontade, imita uma antiga tapeçaria tia Pérsia.iiodelo deste ponto encontra-se 110 iiuiiier-. de .'!0 de Abril1880. Conforme as dimensões e a deslin.içáo do tapeie,

olher-se-ha a talagarsa maismenos lina, e là com o, t>, S10 lios; e necessário cerla

¦i- ^^^ _lj|il!lilti. Toalha p»ra merenda (Ul cela. Pauto alado o borJado lõ. ( Impe" <*" rei da do

ul ha.

-A Aí __&y_vV.IiWHm- Vi 1 >__«_/>_ '.-.-¦1

ÂmXmW' Mf&èM. -"'

,^_W_5S«^>2?i^T^i»Ç'^^~5' ¦'';_B0»^j»^i«ík2a«,'^&;;_f

_¦' ib_b_I^-_b-L-_b_b_Mb_^^V^ ¦b_''*'_W*^-*Jv. ^fr. * '

b__br_b_R_v'^ jEaíi^íí^?'"'*_B_Q_B_F 'Sf \^4'>MW\'y\s'!f?'HIsbHBVIs. \ !Vji_n''Ji™£ •^_________L__ro!___K£2£i ¦

^^^¦rQt ___u__i ___t__tí.1R'

m BEaSsiifiSS^*»'fMréZM\ mMvMmMmVjWCilm.,TMMl9fHI*r*:'-\>

13. Chape' c«m»» passánwlnàrtti dcl»,.lha.

tatÇjje-ha conforme as indicaçõesdo nlodelo c do des. 7. <) bordadoaccompanha o entremeio de^aber-los e, no de<. 5, as partes azuessão indicadas pelo tom mais escu-ro. Pode esto bordado fazer-sedireclamenle sobre o panno délinhO tomando juntamente ipialrolios do tecido; sendo porém opanno muito Tino, oxecula-se comtiras de talagarsa que se desfiamdepois, O entremeio a inacramés'T«'t leito no senlido da largura,isto é de lado a lado, atando oslios a empregar e dobrados, n'umforte lio duplo cujo comprimento

tMM_BfiiB____g^iW&exmm%tfflú 1 ¦:_a 1 **¦ i____________*'**Jv9Wmm 1 MmwmvjvJFwfxmím •,IU raiBS-!MK _ _!5S_Hí. W&*J£t _^S_rC9_M?M :

' írvj 'i HP^^c__S_?iT__a—S^\»tÕ5_j ^*- 'Jrh tS/»*!^'"—-—Ia!ffl _E ¦lfi- Ij_yr«'^^^^^__P^T_^IIKAIf'^ S^^m^E_________i___b!JM__—!1____BiiBiC____________B—JB_M__y__ ;11 j ¦Bii--M'i^^ :\m\ Wm wWriWúMiMMimm\\m\^mmmmmm^ :l :SS l jty^_É«:T^*^BBaBB_B_B___BB_____^ '*¦fvv _»"i.'*v&i_«3i"_l l__i HEI b__I IUE^EWt_VbMkV »

_ l"%¦ l l________b__bJp -• !___F____Í ^T__r_^B__P"i bwé__.^I b^___l r^B__r•*^B-lH B___í.^ B_^B__i bt^^b____I B___k^B_F_rTv_n l^___i_Í I >l "t » M_PHMV!L' ~ -vMt aMMXMM* ___* • Vb7^! _kW_i B»V\ií__«.fV_l_l bm WJi b___f».k___i km ¦B__r_l_vJll_7r Hl C¦! i! ^p31 y_^_L _H_^HAis_h^ í i

' jL*i_jr j _____Y3__B_r «>—bIjB_f^__iMB__r^^Jb—HI__!. ^_l _r^_^__l ____M ^Wj—_1»^#J___bmPI—__i ____B_! ___Bb___H ltt___r_j__i____l*,-J r' _____' _l____mH vmW »<ljl^_| kwUkl_^V W_V Ak% v4 bW"^! H&H^DUl/' Sbt* i Ku3mS g*^B^B\TCfiÉ___B_r^-t_BB^B—?Ib»bmb\1b__I_____í_IW_^ J; m l|Ím_PH ri íil ^ O^IkhI ! iSH ag«i_1_ft»k.^_IP-L»<MWÍ B--^ BfeJI K__^ B_f»_i ^-«^ffiTrfiW 5' -Jy MMBjBBTBffW_'t_'MM>^BM^BMBT»*i^^BBM^B_!ri^BK^rJ^BW^^ ^T—T^B»i^B^ÉMC»BMB*Tf^BMlT'lTBB_'mAA31'BMU> '

1 i*H_ wHbfM_Wb«_1 jK^i^B—^^^BlI—BHI4MBTtOB>*^^*^BV.' t^ \wVa\W Br^^^t^Ww BMv^r%*^B 3tfwl HyMB^K^ tT Bk '

1 í^!-iCri__^__iy_MPWW¥PWWP^,^,',*PW^,™'^W^^

Sji j-flMiTyi--^Wjitf^iT__r_H ^B^^^P b__UB-?.J1_I __¦»'_!_____<#>_,«,.___.i___t___ ¦__*_*_^.''______r_<^l*__^Mltrl_____-_y9ff*r__»?_____l _____r__i_i?__l F^B__HPjTyw^B_t—P_l__Bff

i |_!__i B__BB_BBH_ ' yy^JBrMLiP*V^QMlBMK^-Sl!ga»_WBt/-l^ff^. ¦ jBBwJB^MB_^WlB^n^iBH»»^3_MBnBBBM^»^W»^lloJ>MBrfc—L*"_SS__P*!iy^^^V*^<T_?^__-rSiM ___|__3__3__Í_j??i^3RL-Jbi__—._J_____________bK*Jw>_bVBb_M_1f_it^ a_3r_»rTr__j rfi n ^^if / .^rfc'.aH^gnB_.--K_õ^_r^^y!g^

n. n.iallie d" entremeio ajH-Utu i.tinl«, <le*. 5.

13. (liapi"» de pülH'4 e03l l»"linln> depalhi-.

pratica para cortar rc;.uilannente,cnin bòa tesoura, a là do ponlode pelúcia. U des. 'M dá uma parledo motivo e os signaes indicandoas varias edres. Para um ttpelede maiores dimensões, pode serepetir o desenho, nos sentidos docomprimento e da largura, lautasvezes ipiaub» se desejar. A cerca-dura, des. '!l.

pode ser tambéma ponlo de velmlo ou de pelúcia;é de lindo elleito também a ponlode marca ou de tapeçaria ordina-ria, e também serviudo-se dos va-rios pontos publicados nos ultimesnúmeros do anuo lindo e nos pri-

10. Tupctc.-Ponto de marca e ponto de pducii.

>r :'.»__

Page 3: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

^y

31 PE MAIO DE 1881 A ESTAÇÃO'

X ANNO, N. IO* t '• •*a&~-ftféJ<*i t~'S fcJTj éí^t^^csb Ir*1

17. Moda il.* iir.-uilor o 11» é LS. Secunda parte .Ia ponto. 10. Torceiprimeira p.iitc ilu (iinit

ra p•le Qncara agirte «In ponto e modo

Um pura w p.seguinte.20. Execução ilo pont» em

carreira.21. Modo dc executar h se

gunila carreira .|,> |),.nt«.

3^»^^ Dl ^^BMÚb* kVB^B^V^ QH BjA i^EBV^àV|^~B»jv^^BSBN €**BBJ BBJ™ QBJ BBkt^r ¦^"BB^Hh **/ B Bm ^

" OEBk ^bbbj"

~ bbbH tB| hbh Ebbm

BH IbbbY" i^^fl JJSbÉS Itw ~~ nM Sflfl v-llt-**|

l>rde M,.n v'Mca a°h

l^lMl|Uos0 I <",¦¦!¦ JaVailA ai.||.ft»#111Bl,|| II^^JLJLB^Bi^^sas assignautes, segundo Kk Êá^k -"' r,'r,'1"lnr-* «i» Ispuideira, jamu* mm.

'hfví v JBPW I^LP-viBal rafÜr*'' !e.Ht/"k1 BBPBB BBHIbBBM^O Bflf *lfiikrJBiH' bW1"'

lirmeza il lEs N BBBBBaWBM BkQjjB ^aV~BJ

11 Bfffiflfl Rh

tlü ili tle ™J Bfou hespauliol tle seda /¦ Rr

incute franzido, Horda-so o collarinho de si-tim surah liso *c\ornamento ti*' angulo mi le\e grinalda a ponlo do tranei- ^Ml m^mBB K/

••ordòes ^awBjMl JJ m7 ou prata aeeompauhaiulo os contornos do colluriulm e das pon- '^|wB ^MP^

¦aj Ç»ff~5^L^B-'' i~^aM>i)iQjB^»MJ.j Si 'B_j,bi wMJwM—. mmmJÊ9l!mWw viHBw-^uMâifiiMiíÉHk&ii BF B Ba 5^S^5fcl9»arj JU»I^EBhBm'' i- í ';W ;' nSB^BBB i '' '.¦B', "'¦ ^9BBbVBVBB^cBKbQD|í^BBbwJBB1 ^BBBBHBBa3r^ BIIIbÍBH BKscsisr^-^Sfl n& '?^x* ^**"JBSM ¦vV^Br ' m-, ' **W »r ~y~B ¦ 'fl |an ^V ^^^^ ¦¦ •t^wbbm b^bf BBB. *r*' *"*¦¦

^B^T^^HBBr^^^^^^^^ai!i^L^3^^^^^^^ HBrvn L_ BUBjB 'viys^- ' ¦ ^mmrJmwy ^^^B ff^^Bw &l£" *-2S

• *" "JajBtU" i sBBB^Í _JJff"*ir"_j**' ^*rM., ^Bãt—I *>sI2b xB !¦¦'I • i ** ^^^^Bálr^ '-""-rr~ um--

*~k*n||^.*¦ :-B^wBJSÍw^l jífs.flç1;y^SB^í>»*gB^»-gl ttS ¦¦ I i i 11 o> fí?jp ^ kf^JUát,

¦ ^kaH " ^^Ba^ »^^HB ~ (BB r^BBBii^BBB THbbM flBBB IBflB BBbT . flBal BBB ' BBBBLr-aw m^^^^^^^^^^^^^^mmL^Mm^^m9Lu^mm^mmm

to*

'22 Pi iiii''ir> p irti' ile um pouto era-»/. i.Iii il. m*kuiiiI.i rarrcíru. i'uioilti th»linrnl' a i.irullm pura a sctiunil.i parto.

* corapôe-se áiduas tiras deGò cenls, decomprimentosolire 30 tlelargiiM^iiíir*-necidas com

riMidaemcadaf\lremidade,e tfiie se atamcomo í»e ve

pela íig. 2H.

to dc murei» o ponto lançado "® e "^" ^a"

•,1'ns... Lado avesso, des. 23. deira antigaguarnecida

com ai mofadas bordadas.a deste assento, imitado da cadeira eunil»in sido muito em moda r.o tempo da Re-e principia novamente a ii\tr-odtialr*»8è ha

mobília moderna para uso das pes-soas idosas. A armação é de carva-Iho esculpido, guarnecida com ai-mofadas de pelúcia, bordadas, enfei-tadas de cordões, borlas, franjas,ele , das cores empregadas nos boi*-dados. Além do des. 30. a passe> plano com seda de China de variascores, fac.il de augmentar-se confor-me as dimensões das almofadas, asnossas leitoras possuem na collecçàoda E.iluráo, bordados antigos e daidade média, ornamentos com appli-cações, a ponto de marca, passe pia-no, etc, que podem perfeitamente>"i- utilisados para este gênero dealmofada.

i

33 c 34. Duas cercaduras estrei-tas para tapetes e almofadas.

28- Collarinho a Ponto cruzado e cercado, ireneromar ; hcIr... •, iitaliano.

.No numero de Io de Outubro doanno lindo lemos dado todas as indicações neces-sarias para a execução deste ponto. Kste trabalhoitaliano pude empregar-se para cercaduras ii&o sóde tapeies e almofadas, mas lambem de, toalhas,roupa de crianças, etc.

. ¦ ¦ k

35 e 62. Costume com plastrão de fofos.Faz-se com làzinba, seda ou algodão; a saia do

nosso modelo é rematada por um folho de iO cents.

prega lido-se i\primeira nago-Ia ; gliarnece-SC k,<í Espaldçlra. Borda|ó a ponto de marca .ÜOpois COUl rdl- •. U» lançado sem avesso. Vidtí deá. *2Ü o des.da '" " •"

* D Oi;? 'MO

lI

ao®Prelo Verde Encirn. ,l<ut Trigui-irn-doural.) Amarellò

31. Detalhe A* eercatlara da lapete, Jes. ltí. l' "In ri-nho

flbot Vi n i frente debaixo de um laço de surah, com pontas de-0 cent**. «le coiiiprimctUo.*2s. Collarinhoú marinheiro. 0selim que cobre ocolhrinbo curta-sediipln r recebe umaentretela de cas-va;guarnece-se com

renda pregada pia-ua, formaiuio txn-guio de ambos os

ulü7 A Ut,í\ A 1 '.,13. Cerraâ-nra .'»ireit'. fi^ít.» .-r.?(.{.eíií.-j, ütiii-io OiiiJiOv..

m â^B Bkv I b^Bb m aBl

L—. ^- *,.^»t..~..— - ¦ ¦. -—*-toil^™i™..i-i...—.7- s, -P- '*¦¦ .ií-iÜü.A.. :;.--í'í --—*

BEnP^TI II BBBB 9^9H*rJ

¦Bt*ii99ã»WBI i"tãBBBPO tm,- t-PB»flBBBtmmWmÊimKR --^Aii^^B"R-iw"sfi.*SRH iMflM''. ^{*MM|eKlin . aHt***Üfe&fflg MMSÊimX-i '^PT-»b1 BkBBI BSatK**8BWBBI..-ftl \-*ry*yyWBMBI%3_ j_... .JK. A .'_, VBJBIBrBBBl IflCSCiTrRSb¥sS9 "W^JbBSW-" >£K£I7He$£H tÍÜI VÍ'-' ?•¦¦¦¦¦aí *!'¦¦ 0*P? Mi!BBT-?rBBB '>?>*-•*•' '"llllggSLSM^y-fyjBtfBBBiiSwiBBH, v,.""."í"í •aaf jgMafMji1 &J*1*J|'>

mmmÊHMi^iwÊmmm'OvvC-^v ^^wwmmm t EWOffJ fP-wí*?'?&. »:<¦¦ ¦B*>9vaSB v*5v*pBB_*ta# k< ?* wBBC

6& (SjflB ¦¦»3*fti'9i*8»"f»QW[FY;s%-s<í \*#M . ; ¦¦ffrfêv

iÀ ***** BâuX xJM3a»':,';,:<':< i9 ^Jflrl•5^i«*B^i->i'íkr»^^ ! 1 oj>:iMÍ>|f iiiiiii&»»>>__' aamm >:<v«*:.:«;*s "CC»c a*M*Bai*üii* inaWÊSi',*'*4$* ÊÊ w5^^*-»^<¦^,•^'>?^^^ ¦KBBB*¦imw ílBHMHHl'"*rí" Tyrt^JP* BIBBH•Sr "S^sSy!"!M4MS«bbIíHk«P-F i'Xmb^^^m mm -h-8"»

j; .- b '7ó ' . j^^'^*^^»?wgw*SBMl n ¦ S|~n u?7íi;.-.^\r^7'';>-vi.M¦i?.'*i»BBJB|BBBi BBBB TrriBI í-U-lB•)>-:. ¦© i **m**i**X'1wwcq MBosa naV —m»Bt -.¦¦-a-¦¦..;¦• -Mv -fl láPHBfl "9 B".-' -Jl"Httr '.iwllli - !:«SB tBfJHB WPJJ—I

a3w^-^^^JÉg^BÉ•I* f^BjTr I Cs TS-eT.Ç 2- JBl r^ÜèBl•8* ' rm* uf |4j V-O J Fl^Sl•» - *g-C»i »a L_q< "R^límaa, ; i f^ . -..íi_*ã .!_•.. HflHBT5 i! i T ' ¦ ÇjEJt.' 4 - üJBB.u~| X X ij^MeRSÕE ~*flBEBBBBBBBBBBg

0*>. fljjnlrtd*) 4 pas**»' cl ti« .*m gelada, para a çiolvir»aaUf.i'- »!•-•*.' .i4-.

de ali ura, depregas a lé me-tade da sua ai-tura e formandona parte supe-nor fofos comcabeça franzida.A túnica, for-

mando pufFatraz, compõe-se de fixas com

pregas aocomprido ecruzando-

se u-* fivn-t*\ Abre-se o corpi-nho sobreum pias- *

trào de fò-fos de setim. Um collarinbo virado de selim accompauha a golachanfrada em fjuadrado,

laços de fita irmanadaatam-se no dianleiro.so-bre o plastrão. A lua»-ga, cujo detalhe é dadopelo de>. 02, acaba porpregas dispostas em íe-<[ue e cauhào de selim,laços de setim, enjufadode cassa e imbado derenda franzida.

84. Cei*e*áara evtrelra. P.aftt.» rrsuaJa eceí't'«-Jí>»-rls's«er*» líAÍíaftO»

>

m

.'¦1

Prot » Verde Hncarn. Axul Trlgucir -Ioarado Am.mUo.li. Detalho do fuwlo d» tapete, <lfs. 10.

7

BBf ^BB -BBJ BBtSBBW7.": 'í BB7 -^^B } ^mBBBBBbt^ ^^ mm\\\\\\\W\^ ^^ BBBBBBBr" ^^ BBBBBBbI

BbW fl LZ^^l^B^ n B^-flBI-^BBbI^ «?^BB BB^BBI "'i^BB BB^^BBb!'^P^9b1 BBl^vBl

.y^3m^^^^^mmmmm-^y^^yj

y%

Page 4: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

IO» 31 DE MAIO DR 1881 A ESTAÇÃO X ANNO. N. 10

36. Costume com camisinha.•Este elegante costume é de reps de seda com ílorzinhas

bordadas. F/ cercado com Ires folhos plisses, sendo o mai*alto com cabeça ; a túnica e a aba do corpinbo sào guar-necidos com alta franja de seda e fróco. A túnica e fral-dada muito por delraz e o corpinbo enfeita-se com cami-sinha de gaze de seda irmanada, de pregas em leque, ecercada de renda concheada. Collarinho em pé e plisse derenda na gola e na extremidade das mangas.37 e 38. Dois costumes para mocinhas de 12 a 15

annos.

I

flW*-.-r '^

jflflfe*^''MjSJBÊ -~^ 3

lUaTlIPu *"•'' n£flSn' ^rWmdÊk

ABÈ-^mWhHt • ' W.-*yli -H1 IHH ¦ . ^mi/, a

fl ¦*?'" *" •' 1

M m%M m,1 H IÉ^#^fl iflwy T:'

taWflMflflfl*a#&>S*> > .v$$>> xx:^^aar*****flilWeWmmsMe&^^ísmS^y^^í-i

^^^^Éfl^Blraflflw^Ví^ W^ •^-flflflflHflfefe K^ÈflflMflflNç. >:-i mm¦^:^§ÉÉllttíBflfll iflBo>^ /K v '-i ^PHf^

*ÉKHi^fé:--¦^iPlfl ÈíllSbÍII*^lí'Ja-ÉiflflMp|p-=1111 HHMÉ^b

mmmv UflHLufl^l fl^L aflfl Bk I flfl^l

^¦1 flwtlK!flK$v^ll flflL. flfl flflflfl flflvF YfluflYÂv^vflfl Hfl£~ ' ^flfl Hfllk*¦ HLVIK\ntv\^r*f| *f*A ^*fl Bi

I^BflHJfl ülfl fl fl flfl flBSMBtlB WttliM^ltif Tfi*L^^Í**aM flfc/ ^| fl

Bdfllt«W flfliliBiSwfl fli.flV» fl -^J flHflflflaflflfla^aV ií flfluUr {fl'jr^mm\\ Kfl»fl\'/¦ i^K** ''^ «VI Hfl^flfl Hfln^flflflv * flj Hàlk'^HH'^^iVJ Bflv í ^fl' ' '':flfl flflN^^HlH fl Blf****nF4a**********TCafi*B fl§ -fl f****!»»^¦¦flifli ^fl flflnflfljfljDfl ,j w ^fl ^flatjfli flr^ >-¦'¦¦¦ flflflfl flfl-

fl Mllnn BH fl.

M W&^^Mmlmnl^mwÊ Mm^- \Wdd^ d^fTrSIES&jWfi flfl K^"*^

^""aT -".Í"- r/^^mm%*&J mxSzmmmm HHuE9 Hb5Í,''-:" **-•.*' "-Afl HflàiflK •¦ ^1 ¦K**."*'*.*-'*"--0 - ^—~.{g7fl£ ^MflflflflflfllflBBWI .<"'-'-'fl fl i fl^^^ilIlflflflflvB fll^ySl! M ÍIM tk. ¦v/^^ííHH P1^ Bflflflilflfl BW flfl ¦flflflafe^^^í^íoS^B flfl - fl ^fl?^d*y;;im B¦; ^¦¦i*^BlHlfl'<flíHí^^^*;-;Sífl BB ^fe-- ííi^lllfl fl flflM Wtfllilmf I flfll^sg^yilfl fl fl flgí-INH fl*' WliflifluljyMifl^r^ilfl flfl fl-v ^xflflflV *" Hfl*HHMlBflMBflJflflflP$ Aflflr flaS$"9< *S^v^^flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflR

* ^Jlfl fl/ affl faflkT flm^^^^í ^K^- ^í!3 H AK«atflPS'2ajf^íl H ' ****§i^^O .J.jM **fe.***i*'•-¦ *>=« *****>aB«*vB^,**r J^^v^H ¦ wJPS^^S^B ¦L^FfJ E*>^L.... - -^sfl Wjm»jÍ fl •' Çífr-^*»^» flÍ!»?^-

_7 j^fll BbSI fl»^»^K3l mwiiffiMvM Wr?jZ£êm W^d^drd'

querer encobril-a para dissimular a sua estreite/a. Algunspequenos pentes de tartaruga com bolinhas seguram os ca-bellos de pulo e por detr.vz. (.) elegante liclui, des. 40, as-senta perfeitamente na beira de um decole, dispondo-o empregas ; é de renda hespanhola e lixado de lado com umramo de llòres. Faz-se mais ou mãiios comprido conformeo gosto. O eollar de veludo bordado com missangas de aço,coutas de ouro e seda fecha-se por meio de estreita fivelatle aeo ou de ouro. O des. W dà este bordado em lama-nho natural.

il*j. Costumo ('"in 'ilaslruode fofos. ViJe a inarip,

deè. 0-2.

ílij. Costume com camisinha.

:;7. Costume com tuhlca dilináltça parn móclnlin doli a 13 mino;-.

,'{7. Cpstu-me com timi-ca dalmali-ca. O vestidode caclieniiraazul ferretè <*de pregas e deforma á prin-ecza. A l uni cadahnalica édedamasco de làazul celeste,forrada con

selim còr de

granada e enfeitada com sou.taclies de ouro e encarnadas cm volt;das duas partes da dalniatica, da cava da manga e da gola; duastiras com o mesmo enfeite prendem de cada lado asduas partes da túnica. Cordão com borias misturadas deouro e franzido de renda na gola e nas mangas.

38. Toilette com faxa fraldada. O vestido é deforma á princeza de fazenda lisa ; tem em baixo quatrofolhos franzidos, sendo o resto da saia de fofos peque-ninõs franzidos com corrediços. Larga e comprida faxa,

presa na frente, ala-se e fralda-se atraz em seis compri-

H

43 e 44.Dois cha-

péos.4*i. (ha-

péo de pa-lha eom

abertos. Aspalhas Iraii-

radas deabertos for-inauí entre-

lixadospalhas

itlas. 0

1

s^Miltní/V^ it *i *"-¦*- Jr ** ^-•JSflflflHflffl-í VV/ó$MMmW% hÜÉKáiWL^à*^ v"^

JfmmmmmwMl mm^í^&tmm MSlA^Pí. mmmmw*lW'/TmWmmammmV^WMmmmkw'

JÍW,,áaa^5*»fl ^l^at V^^^^Hffl fl.

ifl H( MWm\ mm^ÉÚáÊMVlir '

I fl\â 11*1^ T^È^ESw* rd

¦•-'J<S- " fl^HHfl^vSirik' d~-^y^ mm\^m^^mmmm\^mWr'' \N

^: •'—^ —^Baf^lk ^ V^

***Ufa*Lk'- Jl^\ m\ Wmê flfl flh.v*w> 'r-Am mm^^mfmmãÊ flWak^yWA IflvUEÜ Sw^l'^1 II FJM l:i\ \'¦yJÊ P^ vflLfl |*v^i.'mm\m\\\\\\\\\\\\W''m,l

Wt^mmmWàSíuLl)' fJS&Hflfl BfV' fl flflflMuiyifl P^-j v-

i\W f***t^^^í ****f@l EãiP H£ ''^vx

^i^rafl%^k\

i^^^^m^^mmmmWBÊlaaMatk r " " 3ÊÊÊf Jmm^m^m mÊr^mWm\*^^k **-¦ ¦¦'-¦'»»S?B^*^^^^f****^f******************r*--^r\T^ ¥'^sbbr

^flflW

- v Aw-$Mw% MÊÈffl- ''& '%É^KÈk: -

*^fll^ Vrw ií/sl^M^&^mW^^ m§\M m*' ik '^swSmmVMm*^

^çwmmmmwBMfcw'. *» ^'-' ftm^ *

MÊ"d \

H' lWJ

¦fl |^^^^~:T.":.'--Íf:J).. V^C^*

': >^*fi'i>^flfl PM^^afflJ^M» flfl flfl^^***-''.*- ^'"">':'

^-^^fll flflflflr fll m w- tI fl^r^--"-^'": ¦¦WaflT af H fl W Yl ^^Ja^^^^^

*aaaflfl/flfl flZ. « . fll flfl ' fl M «jflfl Hfl5J[^^^^!*S' • '¦'* "^^W Mu flflJI áalY*fl fllfl^fll ¦¦>*¦¦¦'"¦¦'

•'¦^'O^^kaflfl flflJJal^^^^W^tflflaflwa^^^^^S^»*^ £*t>*Í*>-C'"*^a^M BliyWEfl FM^^^^^*-^: ¦-•

flfl H fllfl"''' fl ESNBflWfiit *Swíte^>-\W ¦¦ i WJHI^BÍhS

f* '-"f^SB flr VflrM \ H I' fr- ^K^SfSl^^^'*^^^^^^-"'^-',

"*-*"¦* v-flfl HVflflAflaT ^Hfl ¦Jtl^ll ! ^^flT^^B^m&^****,#,f>' ~" *

:ts. Toilettc rom f-x«s para mocinha de 1- a 13•mios,<

i0 é forrado de setim com corrediças; a guarniçào ó desombreado dò verde azeitona claro atiTõ verde garrafa

mais carregado. Bouquet de botões dc rosas e pri-ma\eras de Iodos os matizes natiiraes, enfeita oalto do chapeo, com um laço de setim que se conli-nua em pontas de atar de 70 cts. dè comprimento com14 de largura, desfiadas sobre 5 cents. de altura nasextremidade*, e forradas com surah còr de reseda.

a» a 41. Penteado de anneis, lleliú e c-llar para aaráos.

4-2. Hordado com mÚuangaS s«"bre veludo jiara oc-llar. dos. 41.

^S\N dos laços, dispostos dois por dois acima uns dos ou-tros ksfe costume pode ser feito com qualquer fa-zenda de lã, seda ou algodào.

43. Cüapéo de palha eom aheitos.

í^_ a.

I '39 a 42. Penteodo de anneis, fichú atado e

eollar para saráos.Aconselhamos este penteado ás moças que nào

lêm os cabeílos muito compridos, e que tiveram ainfelicidade de cortal-os curtos na lesta para obede-cer a moda que já nào existe. Sendo a testa oufronte larga signal de mais elevada intelligencia,ha sempre vantagem em inustral-a descoberta, a nào

te-#! mmm\0S\ydrfl'' -flfl flflaflF T rmmWiLa^sj?*-*Z7.^'d'•:<»

Jmmmmmm, JMmmmmmmmm^ Ns.¦^a \\mmt / ^-yWWwft^^S^JiflflflMÉ^"$*^ '#1 " Jmw A aMw\l T\^$»!B/£dy^& flaK^V^^l flflUflflV.al^fl L -flflfl fl^™ r l/*í 1 ^M?!JL_"V^V*'*^B flfl.

mMMmWWmmh^d^mmmmmm^L\J^^^^-'<^^flV

*- ^H\£r ^àMmmmL 1

-asik,* 'IL *%mmm W\. B¦* " flLafll fl W

fl fl jflj I^W^BW^^^I^^^flLYJk^V^JaflJ Kaa-*» T**—»\

' -r-^fl flfl ^^^nV~^^ fl** —

^fl fl^k ^^^^^^^^^^^^^^^^^^B^^a!P^MfllLk^^li^2l^>,,^S!r-^ *íi*^^B ^fl^'- - -^s**,,aa*flfll flfl. ífl flsSáafll flflí^^ E^í_. >; is^Tm IT--/áfl fl fl í^i^fl»- ¦ v^Tfllcr'

' BÊÊk^mmmmWmmmW'^ms WkmmW y^*^- \W *WM fl

^m^^^^^^yrr^mmmmmmm^-

SKví'

44. Corro de p»lh. Inslez.. Frente do de*. "í.

M

I

r'..-/

Page 5: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

J - j

. . . ¦ ¦...-..

r,."'.'

:P

m

31 DR MAIO 1)K 1R81 A ESTAÇÃO

*"•

¦

/¦" :'.'¦¦ ¦. ¦ '

¦ ¦ ¦ ¦

lOí>X ANNO,N

U e 74.Gorro de pa-lha inurleza.Kn frita se estemodelo de di-verias manei-ras; o do nos-so desenho écercado de fò-fos com duas

47 Semeado bordado £orr«ci;Cp« <).*....in Bodo prata para ct.iiui ¦¦,.:>, » e„ loilette, áéii Si. setlin còr de

marliin, comvivos còr de granada. Um bouquelde botoéS de rosas matizadas, épreso na frente com laço da lita.Por delraz,outro laço

de setim còrde creme,

com pontas.

45 e 48.Dois laços

bofes.45. Laço

de gravatacom bro-

chc. -•'.' desurah azul

J ustrado debranco, cor-tildo com íl

cents. tlelargura so-bre 00 decompriinen-Io, e cerca-do de remia 4*. , iu>0 (|„ Kntri<ude O cenls, com broche de r*ntasla.de altura ;

disjiòe-se n'uiiia lira do liló duplode so cenls. tle comprimento, emque se lixa por aipins pontos, preu-ibuido os laços e formando o con-cheaJo, Uma bll mais broches defantasia lixam as dobras du laço.

4(1. La co d*4 trienatUna e renda.Uorla-se com '18 cents. de compri-méhto e l.'i de largura a grenauínad.'seda còr de milho, lixa-se comopara o outro laço sobre uma liradupla de liló grosso de -o cents. decomprimento. 1'.' cercado de renda aponto de Alençon de X cents. de ai-

¦%%<:*~. •& ¦

jMmWPfi-JmWm.¦/ ivSsHRf-y -JM! WM% jfmmTT^kÍ^4'lRk

:^&Áftfl m\

WÊsmWÊmk¦livWi.^JnjMnyy-

M&mfvfò>'

ÇC-*k3P

N" '1 ^' P»P-: 'li, - rtl - ¦¦ • --**¦'(ÍP:n li.' ! '-*^0;--/J/::!:^V!J"^

1 '"• i vi' i.'. . ¦• . ¦ .>^\'> '-'ív.V, o ;:'*rc

fS; ilibai »'•yc7v.-, ^PT --bti /f K- ír í'.r o VAAmWJmmmfMk&3mmm^m*M£-

b^l: ¦ 1v "4- H iBiWHflBPslBfl^V'?^^^^iíW*í^*^íJBfev^iflBl^feu^ "\l\'-af4 1

íkmmmmWF^^^Ê Ê^ BmXmS^t^ V-MÍ^^^^ÍI í\WÊè im ^ jmm x ^¦ AWMÊ^^mW^'AraPaMB^B^BW^r^^^vl-M/ ür

"^ • '¦'^À^Aum^mWmVth -'W bE ( Í^^V'^v^^/1*ilsaQP^'1 ip ^. ¦*M^i\\> -¦ ^/JkmWIMt 'mms? mW$m MMmmiÊ&mS-. vt^ ^4 VK^

t :'. -fl Kwt"^"- vim IMAr/fiMb**. ^-"^^ MvAmWoo<^^---^f^ ¦ m M^^t'-^ ¦ > -, <A '•¦ • •••¦¦¦•••- B bWFÍ^.^^ /i 1h vBabHbbÉB^ ?¦¦¦ ^K tí ^- •—•-in bBbf^ *Tr \ x toT. AmmZ^lfmmwMfr/Armr^Kl^. \™'Y¥t,'}'^mêMmW&Mmr^-lLÍ.-' f >-4bH fl*"--" BbIb^^ÍJbIfl am ' ' *^-ifl m^ li \ wfAmvmmmFtmf'Ulíihww\'fttm.m^fí-v /; .«Jf T»*f^ be

1 ÍTI ÍO!L^Kfi#^''-^l l^Sifl- 'vK lk , t

fl flVrilfl bh^Wè®' Ex. mr\ir > lVr(fT^tti--l/M>Sifli flflh^lpi -Sfl I • t. ffillhaÉU^vWrV^irt tt»V • Tr^wüáMlálBj BW hJ*>2v fl <ti«BkW- 1*^^ Ç/jBfl fciEtS^BÉflBBBaBflfl iflJS bWMJj^bbmÍií^^B IbV1^ ' BC^Sb4.'^'-' fll BaHl' \l^Kc 51 «sS HMI ísa li ^^ lll

¦—-jjBi^^-*-**-SJr?*?^*!*- ."¦ .^^JBBBnlBBBT Bffil-S H4,. MJ BBBWai «fllfliiPJfll Ic^yV^** ^VWlr. ', ^mmM \^M?£j^d£Bs*3=- mm—m* WS- mmmmmM ít^^L^fm^S mwmÊAm mmmmmmr\l:.TJ^ ^At/i .///JBJ B«^P^44SÊ3vri lil HBfâlÍM I

48. Flor bord. jiania loilette, dos. 53.

tura. Um tor-cal de grena-dina prende ameia altura asdobras da lar-ga ponta destelaço.

49. Costumepara criançade 2 a 4 an-

nos.Vestido de i-aivouck de forma

á princeza, cercado de um folhode pregas de ti a 8 cenls. de ai-

tura, meiocoberto poroutro folho

bordado ;collarinhobordado.

jpt. Mangas cur-.-.•¦...

nf^?l.'lPfl^|í'W:'Ií'ip< £**atfcflEb:V^-%'' |!$áE -$!l&Mmffi;\fr.

'iH C*vívWfc,'-'.•'i g^mlMm& ¦

iSJMLmmmW»'-

4,'%f.

ias.

50. Toilettepara meninade 6 a 8 an-

nos.A saia de

pregas é deselim liso; atúnica e o cor-»pinbo-hlusa

de igual la-Lima zenda- POrtjn

com semeadode llorzinhas;largo col lar i-

nho viradO fecha na frente comlaço ; mangas curtas e cinto de litaatado atraz.

-ilj. Laço dC renda.

I!). f.islumi'ant*u de - u

pur i cri-I i.na.-,.

51. Toilette de noiva.0 vestido de cauda comprida é

de cassa da índia, guarnecido com1 pequenos babados plisses, alter-1 nando com outros tle fofos da mês-

ma altura; fralda-se a tunii-a em| avental e o corpinho blusa, çorilg plastrào piifofado, aperta-se com

cinto. Mangas co.: abertos e fofos,e camisinha cercado de franzidos.0 vèò é de comprimento sulliciente

-VJ. Tvliette para ai cercmoal .s das pira c.dirir a cauda ; a còroaconi-imilui de «tiro.

53 Tollelte P»r* a teremotta da4- *»-*«!¦»» de prataVide <le». 41 e *«*•

i

"" ,,,.¦; a n)'Bll,,os. boúu d.- ouro. poe-se ue leve grinaiua ue uuiues c

__ama H^^Til^ j* .\»* I miír^^iiP;''/ '#&!ivn^VI ' «B bT4^''*^ ¦'¦' ***^A-\r\. j" -sL fí»;'í I * 1 -i ^ p é "^ 1 >' ^ ^ * 1' "F

rr 1 ^^lí ÍTIhI1{&Ii VSUrSeIiíIiI l M íi Íí i I í 114!* ¦ t rflaasfl B^B?!ltaá^BBB^8^' "'•C/V^\ ^ ii^i \""'

''< ItííiiflHt

' t2':^^^ÊkmMm^mmW^tÊmmSv^^-^^^^'

"c^H B^Ew ¦'^Ç ^B^bI BhWsí/& ?^m^F^ ^^^B^B^E^At^^^^A^B^B^B^BÉB^^^V^AfRa^B^B^U' B^B, -¦ ¦ *'' "" i^^sra^Bl Í^B3^BTrvBâ^BBB;^' ^^^^^m^L^^^t - ^B^Hn^B^Bl BK A *^H B^^ft ^W -'^B^bI B^BR9 B^k%^ ^1 ^W V^IbÍb^bV. ^^BmwMmWÊm^m^mKmTWmW^mW B^bIk f ^ R^tf^Bk. ** '¦ ^B^B^BbT^J^4 fj-5 IbUIÉ1^«b1BhB^BEB^b1bI flÉfeK í S

"^ ^^1 B^T

•X^lJ ^P^^JÜrC^^-^g^B^B^^^^a^^BjJ^Bi BSwVtejToÍ^B^V f '^^ m ^^'¦ttt|HBt:' -<—¦-!¦->¦;, ¦¦¦¦—- — » — -¦—¦r ^H Bf^lÀÍ^rtkM^^^ B^l BjIbK^ '*^bI

j^aJH ^Bkí'LV^^^^^"*^IP^^B'* . flSI I jli^BfHbVbk' ' **^^ §.-. - H^rTBHllP^i ' ''.ilriltil Islflit^ililtle^ill-li üílli lí li!'''« ^bI IbwX«JÍb#4bE^H HudL >^bI B^bOHB^BÍP^,k \ ^V '* '^AmW \^M

^^M B^K' -"\' já^fl B^bL ^P^-Wi. ^*": ^H^bI fwVf • T Fl T* -At5?^?" -il-tf-l= ¦ --"*->' --:-^r-^-.-J--*^;^fl B^BW»^Mf?^^B»-flBBB»>lr^^^^-t^V>-l-Íj''ia^BM"^flv^\lBfl B^flllUlf i* \%mW^LVmBM»J^m^k\^M}mMm^M2mM B^K- " ^BH HbW- ^-:H IbBLIÍML /''lllllv 1'bJÍI^JI'" . -tóS^L.. J^B^^bI B^J^^T-Jfc 'ffWa^BP *- ' j-mÜM B^bW^^bI H iflftl a I IKQuS B^3^BHBWl'm^EB^Bl

lliiáfl B^«^ * fc t.9M&mVBM WÊm^Ammm^mm,IIj^mÃmmm^W^ Vig-j-?-." ;-_!^S,-'ãflKH 3flÍ ^-^VIbI If bM HrlKIJ^DMlfl'•b^bI b^bTIbh b^k^Vb^P^^v. -¦ ^ B9 HiáTi * FAW* T^**WWmtÊ0wmmmwmÊ/wWm< \ —J^ &*¦ -- .-~,rr"F'!-r^5re*i--^i»-**M»*^**-M ^m^bTW.^bm alfc^BBt^.-^g k^BEt^Bl BP.amBfl»i iWTV ItTnmi^Vi tVfVUivKv^Tt^^bbI bbVSbI BP^tt'*'- * •?. ¦] mfr*VTmmr9maw*^MmA~ \ JtCTJS^^-y :_^-.:S BBJ ¦:¦ ^^H BaJii4Í'i -* I W -^b1

^bI EI^^F ^t^^B^B^^BH MK **3- *T -A -^ ^-> ^B BLb^bA 1 *bÉHST^Í^^^Í "^" i^B liv H lyj^rflL^W T*^T^^ X^I^Q

^| bb^jI^bhQLw^^b^b^^b^bk^bh Bnlilnimllnulllltt'!! lV^B^^I Bt^bK.'' m^km t^Sfmmm- mmm b^b^^^bI b^b^^^T^bI b^Kb^b^bI

—" , . - fis T.UlMtí nara iant»r de cerem nia. õfi. Ti.ilette de moça, pa a «.arau.."il. Ttllette para menina áe < a 9 anno». »•»• Toimim para janiar uc icm.

Page 6: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

1 IO Si DK MAIO Í)K 1881 Á ESTAÇÃO X ANNO, N. 10

folhas de larangeira, de tamanho e cores na-luraes.

52. Toilette para a ceremonia das bodasde ouro.

Vestido á princeza meio comprido, de selimcòr de alfazema, cercado por duplo plisse for-mando cabeça, enfeitado no corpinho, mangase dianteiro com rica guarnicào de renda nagula e nas mangas. Penteado com renda;

diadema de llòrescom botões de li-

jrana de ouro,igual

bouquetno alto

do corpi-nho,

compri-do Vt^O

de liló il-I u são

bordadocom llò-res deouro.

53, 47 e48. Toi-

lettepara aceremo-nia dasbodas

de pra-5S7 Sacco de trabalho. Bordado em ta.

fazenda Impressa. Vertido"

de repscòr de pérola, com caudacomprida, guarnecida deplisses e coberta comfolhos franzidos aviva-dos de setim. A. frenteda túnica é bordada comas folhas e llòres dosdes. 47 e 48, a passecom seda chata e lio deprata. Uma faxa atada nafrente sobre a lunica, cabealraz sobre a cauda. A túnicaé cercada de renda ligeira-mente franzida. Renda nabeira da gola. Mangas meiocompridas, guarnecidas com plissede reps e remia. Penteado com ren-da e ramo de llòres de prata.

d&MmWmm^a^m^i*^* "-&~n-4m^k—

pontinhos ou gaze de seda; corpinho de selim cer-eado de pemiugein de cysne, gnarniçao de rosascom folhagem do lado esquerdo do corpinho e emvolta da túnica.

58

^fl 5lÉs'#Rfcí^^flV jwtt'^^B WÊÊS^mwR.1. iíirl iBflaw. ¦¦¦- **^fl zSMmmãmmàMJ t - ¦flflafll fláaW>_ kX:^*^mmmmaZtamu:v^m §w\ãV ^^^flfl aflkTavs-

wmWi<

já*ÊêMtâmmmml3mWÉmn^ jÁmY^Xl^mh. AK/Í^'ií;-ÜIíS aKrv -mW^mÍV S£ aEJBWflaJ

Ê^y^JMmmm^mmmmM^áPSS^^ 4f^íl l& f^flBL

fwá WÈÈmmWfesSmW^WmmWú'£.,. viV^^v ^flflTj[flPrfliT^yflfTfl 'àw mi flflWf 1 lllL¦li^fcpJI Ura iByilllifpAmw/>" ¦' i fímtfi )i mi HaPivr* ^jmtuM^msmft\ímMV\Mwu mm mimX-ZmmVr 'M^^^S W^^ámmWmmmmh^ém

mmmmmWJt^iaaaaiMfe-n. —l^flB^vafcJWSiaiBawWB BaVA.'.* />^-.^»<W aaariaal oa»t«^^SBiT^ -™ aay*sl liahljHl aanaaMáV/iyulQII áaV ."i.,^^ pu ncjw mwMmW

"""'•^^SflflflB~-- ¦ ¦ """""""""'¦"—"™— ""T\* ~"*~'"" ** '" . -'"*-"'-^flflflP"

o fundo dde largura c<seda e por hda parle in-ferlor do sac-co ; » ditaparle 6 tam-bem de pa-pelfio, forra-di. como odu fundo enYIle prega-do p«r pon-

to aerxldo.Tem o velo-do Gá cenls.de compn-

mento e lõde altura,

bordado com.'eda de côra passe pia-no, ponto dehaste e pon-to lançado ;prega-se rtofundo por

ponto ser/.1-do. A partesuperior dosacco é de

selim c tem7ti cenls. decomprimentosolxe 17 dcallura ; é decorrediça em

cima, e aparte Infe-rim- fôrmauma dobra

fraiuida ser-

Saquinho para trabalho,ordado cm fazenda impressa.este modelo consiste em um papelão de'i reim 15 de comprimento, forrado em cimaaixij e in reps irmana,lo ruiu a côr do ve

nts.i'i»mItllo

m\ mi.dX ¦>*#.' PI

LflWjy^-tsB flflfluP xVflflflflflcflfls^^ioUBio^SH KxAudd^mA fljjj JaWflBWaik

A—M BPfl?^flfl^»fl SanfliB flfl''

fl fl

fll Bu

flflj HB*"^^^{^^9i^aB9fl^£flflflUfl

¦I flflllHflnflflfljfl ™

ôll ('exlo par» ffil'l llí «7 enrelUdicom honludo MOSStll» des. ii i

CO. Pculeleirnrenda de eruclvct,

iruiirneelda e"iuVide o des. 71.

61. Mintam com punho deeorréíli^us.

54. Toilette para menina de 7a 9 annos.

A saia coberta de folhos plisses c de surah azul luslroso;o corpinho e a lunica süo de cachemira da mesma còr; pre-sos na cintura com cinto de setim alado alraz.Houqucts de margaritas roseadas nos cabellos; ..^,sapatos de entrada baixa e meias rendadas. iílfff

.JÍ^Mm\^^^MÊmmmmm§>-.tfiSSSÊmmW^ÂmmmHmíSi B^

fl tfliWkl ivl«n KaliW1fl BUBJ] BflflriaBMi BiaQnBki^¦7'i^M ag**M IWnkTB MCt •

^^^^WBj flM iJflM Ij^^ Br^

¦MB*- g s

AmWwwms) Au muÊÉ jflrflk^áml IflfflrT*^L* y íflY ^flFflBflPfl'^wWmmmMr

'^flW#^lflKl

vindo dc caheça á franjadissimula a juncçio do0 do velnd». ('."nlões deIrmanada para fecliar narediça.

. <|u«settms«dacor-

V>2.en

Síntigtnr.id..

e«i>ti

Pi e.«iH reversos (dc ChSnu (>•»Til o

une. des. iü.

nho 'baria;

60 ed" eslinha para

55. Toilette para jantar de ceremoniaOnosso modelo é de tetini e damasco

irmana-do. A

beira dasaia embaixo éenfeita-da comum fo-lho: a

JH813

PRrHMmmmWím-J

•flfl BT'iinfl fl -frente é

dispostaem aven-

tal depregas,

tendo decada la-do um

conchea-do delarga

renda. Acauda, ascostas datúnica e0 COrpi- 01. Dianteiro du toi- |nho sào leite, de«. 8,.de da-masco. Ata-se uma faxa naparte inferior do corpinho. Fi-Hitl de cassa da índia e ren-da; guarn. de renda ns.s mangas.Meia-coróa de rosas uo penteado.

fl7 "" n^~-

.^¦¦flflflk. ^

' W#/yA#ãTflt..'ilflWS&fll " ;l^íflkB.i.l: flfl BBk.•.¦¦ :. \\MM0kf,Kiwwm\ ,mcSm^mahmm^L -flfl5flflw ^^Bfl] flfl.

JÊÊbAjWf/JJL fSiq j^^% ^flflflV

yfjffãk "' ¦ ¦'¦JKt^éWMãKmX itflflflVQiSHflr iflW/iag^^dPflflflflflflT flflfllcgflflflflflflflflflflflflflj^^J^^^^flav _^aaj^^^LfWCfl^\^rV^S^ÍflB ^C^JOvvO^Wlfl^•y.|laOTÍiiã!"'í ' -i-^am^\mí^J/nmv,m^SmmwaJf!í^^^' m flrfl ItiA^Cr^ »flafcMKMv^OaflrvS>^^l^\v\lWIIBMWb ¦'Sr^Uirn/ 'r-'''rmwnnr^ <<dÈl>K%A >S»\ fl B^;lfl la^A^i^W ^fl 11^ arcviAVV^CtM Miax\

•NflflQ mmmwIrinnMWrmtfj/j^m\:d ^[:PAllvflP^^fl SH -::----- ; — vj ^iflfl HàlH vBLVai BVfl\fln%\\V\.HflflflflflflHull\\i¥!m

^my ^afl*C^SXv5K a^^A. flU^\T2[\«fwJ\\VV\w\iW-ffl|WlfUT////1JWmmfÀ^À^^/J/fm^r//'MW^ÊmWtÊÊ flParOv^\\V.v]l flC?^fl?^L9aV Bflf VVfl »*W>flMfl\\V\l l^-TiTVl\Tv>.V\t VTWflk{£::¦•:•:. ' ¦¦! 11 MíAÈi f ii a1i\MmJ M¥ÁHIM* fimM mT^Am^^. ^flfl^^%Njw\\ Vv\fli Bj^flaflflk^flfl Bflj nflaBi nBM IPn\\ 1 A\\\l \ vi V\ ti ví\lM MBk"::""i!y" ;M.Hiiiiimb jui/iiiaM/ a iiif iwm^ãMmmmwmM^SMmh, jrflfl^vrv V\ví^\h %\\fl]: flflK^^à^^^fl\ 'flflfl^ :.3 DflflJ;wwavwfli\K\iiiv««i\\\.l\i \\i ¦ XJViTBkr:^a flfc^flll 1 i 1 I f ti I/IA/ f I ITlflM//f//7/!BLflfla^a^aZ IflAj^flP^N^yVVi \\\\ \ \\W ^F^aC?V^9 TflT 'flflflflflflflflflflflflflU i TlvVflVTlflm\V %4hVVNtdflflflflflULU/l 1 fflt

^flfllíWvS H II J ^.flw'"3 JTflUPfcXW^\ v.O>flfl^N^,A^. QP^~r^«P^'--.r^r.A^-</JflT//XiIilwMmmA 11111 ti ílm Mmmrmanm BV* flBNflkflk Bfl. --Tflflflfl'

4. la^^afl^c5§^jS^ liaf iKflS |ff| |Sk ^PBBBBBB^yco^^y^*^ ff^^j^^^^.nmí/^.^nlsmx flfliW ViSfi p«vflflaWii fl ^ /flBOMWCvCV^ ^ rt»J?4." X^^2Z^C^Z//mjf/Jri UJ/m fl HBW Wl £l\af*fl B ' /

Kvv^^X^C^ ~~*tr-"Í^jLt^V ''dr/1mf/fM'/li I 'fll IM fl WAxW fl /^^b t^^L^y^x'^-3aff^—~-X^%r*^i-^^jÊ^^X/dy^U/////iiM -flfl fl^ E/mvm ^^Eoi^BB^BHSkB /Iii ^^âfl^^^^^^i^^lílflCflflfli W^iÊã fll L, /"' ¦:l^flflaflfl'**^>-- ~Z^zZímy£—~ y^d/mvd/d&Cy/A ^^MçSm^mmmW-i:" ^fl^a»r|K Hwfllf jfl fl /\ -^ y^W

~ }Mfc^*E^mk^^^3ÊKZs^x'J ^^E^^a^Bifl? ^flk. 1 Bm »v /

Hfll^^P^ T^á^flfl^"":—^^ffll flflML^SflP^ -rflfl BBBfl flfla. :^HJ áfllflr ^flfl apí-*ynimi tflfli flflfllBfci ¦•"••¦ flfl. ' 111 mm mm W /\..:.:í;:::::::"::i:-::::: ;*;.;¦„ ^Hafl fllflC^^fl flk fl H.. ,fl fl jfláKaTLlaT fl fl /=ia* ^SHflaVl am fl Hk: flHflKnaV :'flflflaV9F /V. :=^at ""::::.:iãanilIiK5^'il K ¦. ^íS k .«ai aV^a^RaTlaVt^' r-íal aW /Vj--::;^::: •flflj::-:::.:::::"«^fl H|)l|Br-::''-~'"sBJ -¦'¦ãfll BB-^flPP^flrflT^ ¦'¦ ^>; ":Tflfl flfl*' : /

v? vinfl annBflnfníuflak -fll ^^flVaV i ^bWi flnflPflr/flVPwC^ flr^ /íyytsüuis V flHH Uliw Iflwp- iiw ^

!51 S^fflPflB flfl^ / jw*

c^cjtífi*- v^i^fflfl MaaamMmÊm _^^fl '^Bnl

B> J^T^lr :fl / 'W?'Tlíí]í»Jf ZZ 2J X^-l*!: ^tr^^^BB ^B/ flV' |i-»flf fl//flT'Jfll fl^-.-. .^ — Sfíl

Pi#t \.y SltlflflBs ^«fl^^flJ Br*¦P-í<r,*.!rflâUj \^- ;.-:;; -BJ ^Bg::::.;1-' ...JáLM Ç^^bSbÍP^^^^^bL^ *^Jfll flflLV^ ¦¦ XNiffliíliSBj Sfli . af^fl mmmmmmaWkT^^ JbI K^l I " /V;. . ^fl sflL BaSC aW. ¦ ji ¦¦ flk' /

x^ír ^fl^Bflfl . - .flPafln iflk -flVJ ¦¦ '^flflflflflflP^ '~.*^mmw¦-¦ s

A:| fl /

V ^^^^^ Am Br ^aylbâ# •^Ammk wSammmr -¦flj^r3àw -^

59. Cesto para traba»lho, enfeitado com

bordado.Vide o bordado de Musstit»

des. UO.Km Iodas as casa.» de Cestel-

ro< encontra-se este cesto dnvarias dlmen». Pode «iMpendi-r-íeapa-

rede pela* arnolan. 0 Inurior e forr*drtrom «etirn còr de granada, ecreadn de pa*-

samanaria e»trelta, enfeitado com Poria* deseda ou de lã de varia* cores. 0,|.iii.!tre(jul>nda frente recorta-se em anüjírt liordadoitrienla! eveeutado rom seda em fundo deíianno de linho cru ; tem 11 ceiil*. de «I-tura n<> meio e -ia de comprimento na *uaparle superior: alase na Iielra ii-i.a franjade seda com uorlas ; uma alinof.t linha par»alllueles de Iü cents. de lado. cercado decordão de seda, preade-su no centro dai.arlii alta do ce*to. O des. t'.t> da em lama-

o ornimenlo do cesto e o« des. (H e TO, as ín.íieacõe* iiece*»execuçáo do iralnlli '.

Prateleira guarnecida com renda do crochet.As variai prateleiras ou eslnut^s du uma ca-a podem receber

enfeitei de renda, guipure», borlados, etc. t) des. 71 AijLmvade do tamanho natural, um modelo de renda de crocltel

Imitando antiga guipure, que pode ser facilmente eò»P ado. sabendo que è feita atravessada, principianda

c.,in 1. no ar, sobre as quaes esecuta-*e umacarr. de 15 barrelus, defiols uma carr. de :t barr<v

Us, H m. no ar^,.'t b.iru-tas, a

m. no ar e IIliarretas Be-p tam-se 4 ve-

ir* estas icarr, e depoi*«te ;t l)iriflaifaí-se ii oi.no ar que seprendem MO

pe das 11 bar-

HHar

1 NEhv''(Wlrf^BSm\~ A^717 fvBUiP'«iEflP

WmmfiLWf&iÚfb

retas aa ri"^carr. cobrindo»«s com « bar-tetas em CMli*tinuacao das

1.'» turrei as, NaCarr. seguinte

depois i*tbarreu* e «i.no ar du pé darenda, f,u-se

4 ni. no ar*e1 barrei» 1

veies sobre as•.'o barretas, e,na volta, eer-cão-se eom 4Jbarretas «per»taitas. As duascarr. seguinte*rematam a liei-

CÕ. Costas ila toilette,ra dos denttrs.des. <S ( eom dupla

carr. de poiitl-nbas. I.'ma carr. de m. nu ar e de ai.

ípertadii forma corrediça.

61, Manga com punho de cor-rediças.

CTi P. Ih s n jwnto , Gi. M»ãn <le tu1 ^tinl" rniMlii. " i»* t'Im.Iw.

rara o bordado rflOisuí, âtn. ijli.

r^.ir

58.Toi-lette demoça pa-ra saráo. ^

A saiacdeseda,setim ou tarlalana,güar-

S! necida com plisses, fofos efolhos. A túnica e o dianteiro ,.$do curpiulio sào de liló cüiu

HrJ «l« Mossftl,l»i a »U,

VIJe tles.

lem_ pu-

nh ¦ " cts.de altura ;

corta-se a tiodireito; presa-

se em fraundesde eorrediças a per-

tidas, guarnece secom vle» ou vivo e renda

plissée. Fnase e»te punhon'uma manga de cotovello, co,*

tada mais larga a partir do an e-braço e Itgdramente |r*n*l»la, C&rJào deseda com borlas par* wnamnito.

• t— — • L ¦ —i -¦¦ i"üwv-*-* -v

rMSBfltBIWr ayaf^fârjfcgSftlflfljflflZff^i'

/-1

** e~

.',..¦--¦¦.¦¦ ,. ¦'¦-.¦¦ ¦¦> .....x.-... '.._¦-.,- '¦.--•¦¦: ;¦:?,

?3S. Kxeewçio d.* 8 fes 70. físeerteay »i*« í*^#e.*iu lia de <>bi»». lr«í cm lí« <leourt»»

Para o burjjdo Jlu'»ui, des. •¦<•.

-! ' * ' ¦'" Vví -.

'

«PP

Page 7: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

' i £_*____sii____._l _ _. -»—-. «-.,—,,.,,.,,,-ii«aiiBir».-

31 DE MAIO DE 1881 A ESTAÇÃO:ÍV:.-'í-.V"

X ANNO. N. 10 II.

lulaéh.!í{ü ,„::::;::-i

¦:::i:h:::;3--*T.i«-.;a£j..;.i..i..i;......;i

.¦¦:ti"i ¦•a/¦¦S.&;

::-§^s_Í'-^*_Ü»n.

•:;;:;:i:::::H::_::i:x.-

¦jiiniiiiüTim

Hh

¦U_S__!«*•*•..*:;:*___

l^-Sffl

mm

lüfc!

I. :

£>ÍÍÇÍ_£3Í_S_Íj?§ g3 rjt^ -/.&rtf£_f_eí{í_ií_J w í^S ^ ^tSShPeIj ( *_Sj ^\

^fípçla I 3'' "'

P ^tesi^v.!âxi^Ív'-aSÍ^ S sKe Í ^Jllgsi-ir^áÉ -__ l-êÉÉlld 1Ü"^T^M^Iií He WT^M"'-'W $___«« ll$LdiÍi? ü.Si ifôaVr EHf\ _ê«í^^^=atfwto»í!i__í_í3*-_5_r^w_ ,t**'l«J3_£___è*_i_

"_í^3^^_L_\. >? ? ''¦*-*»—""''VvJÍ ___R« t^^ ^^'l^ií^L^^^^^f^^^^^^^K^^tlfi '^

* $&1!r>38SfL. ffl _ir^?^^r_^ ___r ^§«9/.'., v t_^_»_y^_j_3s_

/_*&*?

¥• ..••••

í!f!!flfl___l

1HH

m;*.::::::::!::'-xk:::

.# #!'*!-_:•.

a V ?/T ^ ^

II «il 11 de crooll.t. Giirn çio de pr.telelr.», dos. 6).

W-__~¦IlilllIlTilJ

_-'- ii-üi.

8I&U.- «* 5 _-,J.Vr¦!:•:•¦

lܻi.:.:|

l:::::;::

--A 'a" i*=--I_É-

_^ôQV<T6^ocó»Siõe.5^

1

_;;

líSS

r:;n::;!ii:=i:;;;;;

V_P-g"^U^Oa

PSi~ÍHKJÍ,•¦„•.!!.:::

».;.n.:.:::::"

HnmtnM]

Í!l..!„ai

___P

w__i_H-_____-_!

S_sd?SS

i1Íb_ ....s":

I__vv

--w''JS5!!_»-»-.;..;H:::;:::_:.in.;::.:;:

__*!.•¦

63. Cestinha pa-ra doces.

Fmt se eom furte pa-pelai), cortado de dt*monaões convenientes;forra-s« eom selim 1,6-ve ; escondendo as ccs-tnras com cordão deseda nos anuídos in.e-riores e, na beira, comvivos de setim enciir-nado. l'm bor Indo deseda encarnada «ra tira

de talaga.sa e co'"»portlnhas. applicn-sjÉ

em volta da eestinlia.com borlas de seda detrês iiiflti.es de encar-nado. Aza de papefloreforçada de ambos osilidas com um <!<• deIatilo, forrada e enfei-tada como o resto da

.C.tlnl.i, semio a l ra de talag .ru ..pp.ict Ia porclmi de ann Ura de ^Um encarnado forma-lo iranspareute.

68 a 70. Bordado Mossúl.Avia-nontui : forte retro* de edraü viva, claras, médias e emendas, «ü de ouro, panno de litllto ou selim de

cor para fundo d» trabalho.Eiaes borl.vl.is rèr. principalmente de M ssul, cidade da Turquia d*...la, a margem iltreta oo no;-•'«"•

e perto das ruínas da tinllgl Xiuívo. O modèfq que publicamos é burlado c >m #i*ir..z_e Io oe . u < .^

fundo de puni., de Unho . será muito fácil âs nossas leitoras repruliuit-o. O le». b . ue rt m.

reprodui um gênero depouio lançada efuiadu quecobre a maior parte dtíSd»ta.lies, llòres ou folhas;no des. Oi-*, mim grosso lio *

de ouro on Un duplo, cer-ca-se o burlado ; o des 70emtna n execução das lias-tes com duplo lio de ouro,de maneira que cada pontocobre o principio do i' ntoprecedente. 0 des. 15'. fax-Sa com duplo lh> de riir..ou prata e emprega-se paraas pétalas e botões de Ho-re-.. 0 noíSO modelo Indicaclaramente o detalhe desteponto Dnoado como a pri-meira parte do punto demarca u eiteeiitad» no sen-tido do Ho direito. Om pon-to de trauciiOia lançadoserve de cercadura as lias-ii-s; um ponto lançado semavesso cer*1- -t* folhas, p,.-laias 6 principaes detalhesdas ilòr.-s. A il'-r principalÚ de vários m ,i i i „ «* -s deamarello com foihaaem ver-dé ilitisgo ; os b toes silode seda encarna.11 e as forl!i is còr de a/.eilon i e ver-de musgo, com o ponto derenda do des. •',', a Ho deouro. Orlas cercaduras«âo encarnido escuro emvolta d'? encarna to claro ;emiim os detalhes m« *pretos no des. Üií síio exe-cuialos .'iii a.ul ferrele., o,com'.idos com Ho de ouroh a.-la de (iorinthi, còr detijolo e verde.

;.'¦ '>*$

?

- ¦:« "1

¦ ..* —-.—-. .—¦ ' ii - nnxmmmmmMÈÊÊmmMÊMmWjffm^_s^ali_s»^r-'T.-ri.ir--v.:_!r.m~v.!.|'; ^ÜHMSffia '..)'l.'. ¦ .iáij.ilm-iiiülIB-ii* im_.—..«jj *mil_,r.fr^3^*,*ti'^!'1flKtmwmÊÊ,4ÊÊ3BBMi \

c3^_-_JL^í_Si_!s_<-^^ m 1hf'2ár^\A]kyi\>yZZ&rMrL -*V!--*. y5&7*_*. Pt^^r_£_,_ w M Zi

Í^wÊÊÊÈt

ül" ::; iii «i Hk-QP ___S_I_P',ih3__S iIHilil«! 1 !líP___li__i___S i9ü-!r^H__S_9&-_H

I 7fel^ •¦ I^MIBM______l

' f _ti*-jj^\__f^^?^P-'(^__. T*_"fl___*^%_ ____C__^___B-__^*_fl_____M________9P !______! I_____-__N Pm___n!i l____rll'*iPB'{^H__Hntf u _L 77l_fóln ^tJLKV^JTwíP^rSi _3______yr9----_} **«rtf^_?_E!sCT___rfc^*i,i______ü"'*••

I ^ík__Z_fc___^ ^_S-^f^^_^^!il-í--TIJJ-"^•*J1-•-r*xw*•,* • ¦ ¦ " SO^nS&ffii

i___..;„i.--._______*íi»rr____^ " •"

11. Tapet adi da Idade Media. Vide <les. 73.

>-s/

-'-"*¦

V*^ Â_$£ *m%3m

Ê

m

m ___-:^ ''Tcsy^

72 e 73. Tapote. IJortlado <la idade media.ra, o om, nto d, tapete des. 7*2. con. o «u,..lc- e _uncv-úo indlwln|g

¦-••:r„t,_r^.v^~.r.ffi^?^u iI.m, 7 i da um tam inho natu

o «»u cru, a por in 'O .111 Cril. a OO nu iie Hiiiiuoitin o"m -'«a ¦¦•¦••¦ ¦-¦¦• ... .„.„-.i ,.,,.,. ...irrciia

d, .,'.e pòut. enuailo com algodio branco o .m.reJIo. Uma bainha de o cents. do largura, com carreia

de abertos, borda Ia ¦*„.,, àtgodâo de cor, forma a cercadura exteflôr uo tapete.

75. Chapéo guan._ci.do de fróco e flores,alia,, forrado om setim düquHxa e guamecidi com fróco còr de a

K' de palha dlt,..branco e üouquels de cravos >lu c*5r

7.eltona, ramo de IINu

;;.- -

78 ó 77. Costumes-blusa para crianças, próprios para e^Q[c[o\^]nf^; tn;!t° tostiune para menina. .Fa-_.se

-om pan.,0 «•^^0^

Blntnrn com erredi,;.,. ,\ calça é curta e apertada ... joelho po , > o u ¦ - -

nt.rlnl.vlru p-pou. ,d . e fechado com laço de gravata da ...es . ,„•„ Ia ou d.» _ I. «1 ^

^

:.,. lVM..me pura menina. O nosso e de ç .ch.*u..ra «:.n*en ». . sh, ^ ^'

'^ ^„ um R ,,1(iü dl! „.„.

Ila... Ila a.ui. fechando com duas ...deus de busoos e aperta., io-se tu cintura por meio >.

___;: *_(:::.::"•::::: ^¦iO;

"li•ffrV

?*^

rxs

¦-.

¦i.

¦;.-:_

1

:'

'¦-'" -'^/.

¦', 1.

¦ •¦¦[•_

|^^^g^^

I_H«Km______I¦r:^:..;:. .;r..;.:»::-

l-rr. •:•¦;;. '^

^l__ffi-5:.ÍHÍl5in_Í.

v :.»;,v r,i c*. V^«>VN

ÜsSasn^SSi. ^^pfe._Hl:S:

ÊS-HSSÜ

___4^' B _£___-____

Q^>im m.S^F-P8

.¦;"¦•

.¦•y-ííffí!?!."

... V? _ ___---' ......

"—."-•!"

Í (erc-iliir- para o tapete, des. :?. Bordado da llile V.ella.

"'¦:

;

- I

Page 8: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

ffgj-gfi-fl"^^

Ili IU L)R MAIO DÉ 1881 A. ESTAÇÃO X ANNO, N. 10

wy .•¦.

.":' ¦ ¦..

. -ifflBSaá?;íâ^^^SB V^R|ÍBp9ÚL::^ I

w$i^^I^^^P^b^^IÍ^mwBhB B2nan^L-1-ilÍáiàir^ af' it /^^r^ls^/^LgJr^BSB^-'™ymmWi<^«ML £mmKhmWk^l?fík ?Jmm

^•Bfci^Vjjfl ¦ -• »J»PJfv!WÍ« f^m&*^''JBtfH Jjp^. ¦TfE^B&jBal^- ^fiHL*íjaE?ín£^_ --JBiBBBDB^''

'

\ '^BBâÉBB4»WÉrr'f^

ÊXm \fÊÉ> *

/ |73É

WÊsgsÊá

celimde se-

dac o III

borlasde lâ

cn-carna-da. Ani a il g ifrnn-zldn

acab iem

punhode fi-zendadupla.

Collarinho amarinheiro o

punhos posti-fns prnãdòs

com bordado o cair. do aber-tos i laço ile gravata dè surahou setim. Para a gyninuslicapodo este costumo ser fellòtambém do brim pardo, tínIVi-Indo di' soutache tíncarua.lo ouazul. A respeito das vantagens

recldas pólos exercícios gymiias-itrão as nossas leitorasartigos nu elegante

ile Fainiliii, publl-

ofTticos, eiicontiinteressantesjornal. A Mòtcação ila nossa casa.

"1. Uorrode pulha

Inale/.-*,ixiiurneeido dc lio-res e li tus. Frente

do des. 4-1.

78 a 80. Ornamentos parachapéos.

As llores, pennas, plumas, lllósrhelallicos, lllós sombreados, sãoetii|iregados como guarniçào de eha-pèos, quer de palha, liló, seda ououtra fa7.en.la, 0 dos. 8 é uma gri-unida diadema de dormido Irás detodos os matizes com folhos e bo-toes; o des. 7'.) 6 um bouquel de ro-sas com grinalda de llores de sabu-gÜelfOi lig. ir.imente rosciidas; odes. SI é um tufo de de pennas som-bicadas,

comfranjas

irmana-das. 0

cocar nocentro.

81 a 84. Meias parameninas. Tricot e bor-dado a ponto de marca.

[fa para meninas muitascores de meia para irmanarcom todas as inilettes ; hatampem meias impressas comos mesmos desenhos das fa-tendas; de seda, lã, ou irigo-dão. A parte superior das meias e nper-tiida por uma beira <íü largura variáveltricotada 2 tn. lisas e *2 ao avi-s.

si e i>4. Meias trlentadiis com nl-

jçodão dc duas cores. O des. 81 dá em

jLHlhV/ A-mmYnili-nl ra!

W ^SSBP^^BBBHBiifi/ '

l. /,<•" ^^^mmmmmy''''>

IkItI Kk,

''/mW BkV^ ÈtMmmrW^^^L^m^^^^AmmWÊt^iã

„ .*- - '¦'• - B B'*-B **K\''mmmÍ'^m^$JWL. i':'-íy-'' 1 I !| íi '.li*"'

'li.ijll ¦BBPÊBF^B BK-^B^g jl** m\ ]'";•'*.• 11'<!

rn^Êk jÊÊàr \v\///'|i. >- m Ç%ÊM* fII S\ ^i ¦**• MW) -* mmmmmm^l-li1ir*~yyi> '

^ KiAt; ^JÊX^\kXX mULm^Ê^Êê^m^f^mui • mÉMk : - ** - ámn^WL^mmmmm^' l ,\vAvfê i£ ;.BF^^ÉÉBRV^^^B|i.^flfl^4 il^\«S\V T^iÊmmm* ifâl' 1'i'lmWti \/Mm* Bk^U^B BRY wv/,W'*è - —

C^yil lwMfflil&'viil ISi *-^-<*/-**laraflk >S |^|gB pop...../ j*b~>b1umeSBB^/ ^t^t^ !«I P«^_BBw**"-* \

|HiLâilFfBBBBBBBk& ''

' Uflr Sb^bbb&^fl m HiiB BI ípB BJPI'/ ^ ^ -

*-^'ffi*^^^^íaB fllillljfl BiMi II.B BêÍ^^^^:''í^"'"

Íi4iÍBBBBBBBBBBBHnBBKk -iwMnivi/' IbbI BB\^^^hBR*7 '-BB BBk'lllAf,l«\b'jjBBl BBFüSiBrBk.. ¦'BBBBBBBBBBBBBBBW\ tKKttlmwmm KlH3r Ik. .I r/iâSI B^r fl Hbw

IEHIi^^vlv|Bj B >4\Vbp|1 ¦« kVm\

fl|»v- .^rr,- tlVBB^3 B^H BiPV Br jfl BL.vIBim II

'-nhb. ;^->---* V-V^; - • vr^=S*38fc*. /¦¦¦* D

«|\SÍ^' ¦¦#¦! II II I > II ¦» "I \~ |\|H\/''

^^^Êsjtíf X^ 70 e 77. Dois i'»sluiiu's-l»lusa para crinneiis. \f M wífyw,

frentesobre

um col-lote develudo

com r.e-versos cforman-do col-larinhnatraz.

Cámlii-nha |ilis-sée comga>e de

sedaconche-ada na

gola.

86, 87 e 65. Toilette á Pom-padour com corpinho fraldado

nas costas e camisinha.A saia e a camisinba d'esle mo-

delo sào de selim sombreado ; abeira da saia é rematada por estrri-to plisse e alto enfofado pregadocom cabeça. A túnica e o corpinbode setim Pompadoufc;s.âp guarneci-dos com basto plisso dé renda.Corta-se a túnica pelo esboço, ta-nianbo reduzido, des. K7; é detrespasse ria frente e nor deira/,dispõe-se conforme odes. -6,5. omeio das costas e o quartinho sàocortados mais compridos e prega-dos em poli alraz. 0 des. 80 mos-Ira a disposição da camisinha deselim sombreado, presa na cinturacom alamares de cordão de trance-lim, e botões a Luiz XV. A iimnw

niein cOnipriuaacaba por du-pIo reu.-r>'0 e

I IMy''-i5?"BB&ii7 -jsBl BM!^ t,\*/ ^Ht,** ^yJfi; Jf Ws *

/•"B| BmBB?jv -v wbbt '-• -

\M^mmmm\&-Mí&Í\ • fl BBTBk»x>^0 fin^i''T^ B^BBBYr^t^j{DjJI9&.'^V'í*kr^^ fl^ KâüüMr/»iS'. ¦. •«W9S^BcBBBBBBlflBBBBBF^BBBBlBj|MVjA#4^7vj . "BBBBÉ *. V.^J^^P^j^fll ^^»Sb* È!rV*K^ ?

7'*M5fiL'"/,'rf*BI Bw

vT*BBBBk.Mi•Swiw

eBBRCBBt/ »^'^fl fl

7õ. Chapéo uiiiinuaí-do de rrofus e ílort'-,.

dois babados de renda plissée.

Explicação do des. 80 do nolsoultimo numero.

Saquinho paru luvns.Bonlado em setim impresso.

Molde: Supulomoltl". Vcr«o, \. XVI ilg.1'7O inti-rior é forrado com Sbtlm lUo liije

raiiHinie aeoleh ..ido e iietOimado ; o eitrríor tv do selim impresso com desenha orental. bordado a potHo-s de haste oU parto* lançados de retroí e seda de Alaer» <1 -

liiirmoiO.i com as cores do des. ImwrasS"Otmrncee-se a beira fou» pennugeni de cy»ne ; as U««* eítrcmldadei «ao dobradaconfortiif.as Indicações do esboço, tnmaniirediifido, lig.'.<>. e fecha-se " íaquiunrt cocordão de iraiicelim de seda com borla-

78. Dianteiro dediirnilileirii*. de

todos is iiintl/.es.com rulli-ireiu c

Imtões.

trieol de '2 cores e1 còr ; para as •>

m. de algodão braii-co, 1 iu. dc alg"-dão de còr;—para

uma côr : 1cair. e iiepoís 1

carr. de abertos aipodao bran-

CO. 1 III. lançada,] dimilMiiila. >' 1

ir. de côr, S'Lrieotadiiredonda

ou 1 carr.ao avéssóse o tricot

deve ser

71». K-iMitiels de rosas com irriimliln dc flores de salnitruelro.

b0. Tufo de plumassolllbieailns. comcocar no centro.

so t das.

^^Biiili^r^^ ^gA^í"?ÍV«>« W*mmm^&$I£££&SimmWm4FEB&3SxfíSBE£Ml1m**ÊmmmtiL8& •'•^T'9mVmxn^^í>ySma

^^Wí^^^S^BBb^I-íi^^^^^^S^^¦jjSlSSEkttiSÉM MHH ^fst.:. !rÇm'?: v*ê/^*mwimmEjBi25£'ifj£í1^tfímr

si e si. Meias paru nieiiliias. frfcól e bordado o ponto de marca.

fechadocom costura serzlda.

(5*2 e s-{. Meiasruiu linhas de alier-

t s e bordado aponlo de marca.

Tricota-se cmn algo-dão brinco e, doiiolada beira, forniani-selinhas com : 7 m. li-sas, 1 lançada, 1 di-minuida, 1 lançada,1 diminuída, repilo-se este detalhe sem-pre o mesmo paraIoda a carreira : alona a carreira ; a . iiv-.carr seguinte é lisa. N&1'ara o bordado 1130 Ujjponlo de marca, comalgodão ou seda de scòr, basta copiar umdos desenhos tão- nu-merosos nos númerosanteriores dn EstOCÒO.

TM^ÃyTTi

85 e 64. Costume com corpinhoá Pom padour.

0 nosso modelo c de selim e veludo. masas nossas laitoras podem eiecutnl-o uom to-diis as fazendas da sua escolha. A saia e en-feita da de plisse, rematado por alta renda;« túnica muito ampla fralda-se debaixo do

piiir. 0 cifpinli > de aba cumprida e de pre-gas atraA, e clianfrado arredondando-se na

nlio são dehemlra, <iuwt-dos roíii setim.

A túnica arre-gaça-se atra? pormeio de um laço-faxa do selim comriscas. Igual fa-zenda guarneceo corpinho o asmangas com re-versas e laços,Chapéo guarne-cido do rosas,renda e pi uma

comprida.Toilette paru

passeio. K' dosetim chamadomaravilhoso 8

setim da Chinacom grandes de-

senho*. A beira da sala recebe um folho plis-sii cercido de renda. A túnica de selim lisafralda-se a <lonaire; o corpinho com camisi-lllia forma aba quadrada, debaixo da qualfraldam-se as duas extremidades da camisinhaguarnecidus de renda.

Explica-ção do fi-purino co-loridò a.

465.Toilettes pa-

in passei"1. Asaía eiifiifa Iae com folhos ède se-t i in ; atúnica

.' ocorpl-

ca-

RÍMií íli fl'77,• *l 31 - fy "^:3 >I|

Xy-J 50 KW í M jía % li ^ « vl $mWíííí' ir*>w!m$ '-íi W. IR-^\\yy"í /o jyy... ,. x «>.ln'. «li.'¦¦'.'/ i ¦»

\, l<r**k *|

,/ '&,...* ' Mfeí)/ i2*ium;~-:Jti*

EsuòÇò paru a tunloi d* lotlettc ú ruiiipi»doiir. des. Oj o 87.

Aw^ A.1**' w BBBMiírSw^Bj«

ã' \ **íifl ? 1 1 WÀ% jm H 1 ^B^BkW\w ' * -Ufl f. fl n 1 '^BBfevBT%*^ iwfliVfl BB^-' \ TíbUYéyA f *W\ ^TbtJ \ vK

AM Wmli mmW* '; '»i ' !V^jm«»lá£Éi4»^ BmSSfi^i B BB9L 7' '^yMW^^Íw *^IW í ' i

mmm^mWhJliÉmWmm ^B^ ^ '

ÇÊèÊÈÊÈF ^ljÉbbbbbBbVWÊÊty'nÊ^mmmW!J^BXJrrmmmmW

B ^Ba.. Jb Aj4&,'JJf\B BabB^' i u"- AS B ^"F B rs\%f Rkl nl

i »P^ ' / ¦%¦ wlll Ba- /' i*l m

•OÁmmm C r/ - '*4rfll BBBBBBBBBBBbw'^^BBBBBBEl ^41 vB Bf!

^^R^OBSBBBBBp '\m\^ ^mmmVf^i ) Ít^^BBbI BB»ff* '-

tinmmmmwr Jmf ' QjUrBfl ^^^BB^^^^BBr^BBi BBBfJSl'^

Br«7fl »^Tr¥í: i^J B*

Kp^^bGÍIíIBBBBBEBJBÍ^^BbB Bmb affBt^. ifl Bf—-'

BBI i^ *»<«•< rollette á Pontuatlour com corpinho freldado nas

S5. Cstnme com orpInTo lUMiupndoiir. 83. Trlct de aherl- e l.«rd«do ,.ponto de .1. fricotcom «^^ dJ*ç /^S

P*M ^ ToUt"1 ^Luinha. nunte.ro L d«. tti.¦3a. t «lio

c"Jilas (lü de!i. oi. Hiiirta p«ra metas de mcnln», des. tj2. .»«» weliis Ut ui* um», ut . ^i. ^^

MO DE JAIE1RÜ. IYP. E L1TH. A VAK LUMbAEHTi * OJMP.áüA PA AiSLMB-EA X.

".o - VUMVES 7 1.

-.77" ¦„.;¦ :¦.'.-,.. 7 7;; Ú

Page 9: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

£,-¦:/ - f

100

-., "-", ¦. '"¦¦¦'>

m

lo DE MAIO L)K 1881 A ESTAÇÃO X ANNO, N. 9

¦i -, »,

..ü,'

.

¦

IITTERATURA

O CADERNO VERDE(Continuação)

í -

_ — Leonel de Chàteauvieux não faria melhor! exclamouimprudentemente Màdèmoisélle de lteuil.

Quem é esse Leonel de Cliàleauvieux? perguntouM",tí Vergue.¦ — K' um fidalgo amigo de minha familia, respondeu

Clara hesitando um pouco.Quero que m'o apresente... li' casado ?™ iNào, senhora ; e creio que nunca se casará. Nào é

assim, Kdilh ? accrescenloii, rindo, a moça.Sou da tua opinião.F essa opinião e baseada em ? insistiu a eriiula

do Sr de Foy.Pergunte a Clara, replicou Kdilh.Bérgunte a Edith, disVè Clara.

R, visivelmente embaraçadas, fallando baixo ao ouvidoninada outra, rindo, enlaçando-se, as moças pu&eruiii-SGa valsar, B na valsa se absorveu a resposta a que seus ia-bios, fugiam.

Nem uma sylialu desse precioso colIoquiQ, nem uni mo-viuienlo das moças, nem a troca de um sorriso, nem umarugítda fronte, nada escapou a M"K' Batuloiiiu ; o nomedo marque:'., guardoii-ona inemoria por analogia : l.eon,Leiiiicl, ne,i;i; Châtcnn, (.'luiietiuvieax.

Logo no dia seguinte M1*10 llatidoiiiu referiu ludo a IU-canlo, çomínentado e augmèntadó. Chàteauvieux, Leonel,marque/., valuile entre os valentes, resolvido a não casar.,o que se nào podia entender com Madeinoiselle de Heuil,cuja niào era livre, e deixava, naturalmente, toda honraou deshoniM de semilhanle paixão a alguma vicliiuailocasamento, desesperada do jugo, mais ou menos desejosade sacudil-o.

Si o Sr. Cellieres esperava informações, linha-as alémde seu desejo. Sulíocando-o acelera, o Sr Cellieres des-vioii-a de seu curso natural para sobrecarregar com ellaa tia, em vez da mulher, de quem ainda se nào atreviaa suspeitar francamente,

Hasta; Üeixe-iíie socegado I Sou um homem serio,um homem dc negocio, enào cõmprehendoque me venhamquebrar a cabeça com tolices. Está pois escriplo que duasmulheres nào podem viver em paz th baixo do liiesinotôctò.

M""' Baúdouiniiâo se julgava todavia unia má mulher :ia <á missa e dava esmola aos pobres. Fazer" mal a uniamosca, nunca ! mas intrigar dons esposos, atirar o sõbr.i-nho ao fogo da suspeita e do ciúme, eis o que a sociedadeprotectora dos animaes ainda se nào lembrara de prohi-bir. -

Demais, sejamos imparcial, Mmr llaudoiiin linha três ouquatro más razoes para cohonestar o seu procedimento:

Ia. Sem podei' precisal-a, M""' Ihuidouin acreditava.sinceramente n'uma falta commeüida,ou por coniuieller,em prejuízo do sobrinho.

íd. Clara de Heuil humilhára-a. desconsiderara-;» pro-faudameiile no espirito de Kdilh.3a. Apropria Editli não a desthronára, não a reduzira a

imperarem segundo logar?i;i. IÍ linalmenle, não pedira sobrinha nenluinia ; po-dia bem passar sem ella ; bastava-lhe o sobrinho.Muitas infâmias, grandes e pequenas, nào têm bases

tão sólidas.Maiferido no amor-próprio, alanceado de suspeitas reaes,

o corretor começava a maldizer o dia em que se casara.Depois de longos combates comsigo mesmo, o Sr Cellie-

res dirigiu-se a uma agencia especial; fez com que aconi-panhassem os passos de sua mulher, o que nào o adiantounada e custou-lhe muito dinheiro. Verdade c que, nessejugo \ ii, não se .ganha sinão perdendo.

O mal era latente, islo é,-escapava a um Iradamenteespecial Por onde comhalel-o ? que porta era necessáriofechar ? Todavia, M"L* de lteuil era como que o syinploma,_e._..Ricardo já nào supportava as suas visitas sinão comunia surda impaciência.

Minha bòa Kdilh, disse elle uma nianlian a suamulher, sabes que já vou tendo ciúmes da tua amiga?Talvez nào repares; mas (Tara quer-te Ioda para si"...Desejava que licassse um pouco para mim.

Kis o segundo ataque desse gusto. (l que lhe fezClara ?

•— Nada. Eu porém acho-a usurpador^ já nào é ami-znde, é paixão. Todos os excessos acabam pela saciedade ;verás que vocês acabam por se aborrecer mutuamente.Verem 03.

~- talvez fosse mais prudente hão esperar.Islo já se vae tornando uma perseguição.Penso que Vocês deviam, pelo "menos,

concederalgum intervallo á manifestação desse afleclo.Precise os dias, senlior, indique as horas...Nào me compréliendes.

-~ K' porque o sr é incotnprehensivel. Que dia devoescolher: a quinta-feira ou o domingo?

O ijtie quizeres. Demais, isto não é uma ordem, éum aviso.

Edith olhou para o relógio, como si esperasse a hora desua liberdade.

O relógio eslá atrazado, disse ella com um tom secco.Sim, bem sei, ca llolsa nào espera... Ate logo.Nào ficas zangada, pois nào?

Edith eslava longe de suppor que a espiavam, mas nãoignorava que os verdadeiros ciumentos tem zelos detudo, e de todos, sem motivo, nem descernimenlo.

Atinai de contas, pensou Edith, jurei-lhe obedietí-cia, e eiíiquáito não ultrapassar os direitos quo hei porbem reconhecer-lhe...

Dirigiu-te ao seu quarto e começou a escrever.-« Minha bòa Clara, deixa de vir ver-me dous

"ou Ires

dias; sinto-me doenle... A\, que velhaquela sou ! como sipor çstar doenle, nào víesses mais depressa I Meu maridoe meu senhor tem ciúmes de ti. eis a verdade... K' umatolice, mas assim é... Si fosses Leonel de Chàteauvieux

em pessoa não lhe causarias tanto cuidado. Mas descansa,(pie irei ver-te, e espero...»

Estava Edith neste ponto, quando entrou de improvisoo Sr Cellieres a buscar a sua agenda de algibeira :

Onde diabo a deixei eu?Nào sei, nào vi, respondeu a moça com uma voz

que tremia um pouco.Perdão... Inlerrompo-te? Um marido deveria sempreamumeiar-se... Estás perturbada.Perturbada, eu? Que idéa!

—¦ Kscrevias a...? Mas é talvez uma indiscrição?Nào, nào é: escrevia a Clara.Ja? e sobre coisas muito interessantes, aposto ?Pelo contrario, grosseiras.Ora qual!Náo me cabe participar-lhe a sua sentença de

proscrípyào ?Pelo amor de Deus! Kssas coisas nào se dizem;

deixam-se adivinhar..' Vaes fazer com que me tomemna conta de um tyranno... Póde-se ver? accresceiitoitHicardo, (pie insensiveluienle se approximára da mesa.

Nào, respondeu claramente Edith.Mas já as maiúsculas lhe tinham saltado fios olhos;

o marido icra o nome fatal que o perseguia como umpezadello.

Passando do pallido ao escarlate, Hicardo estendia obraço para se apoderar da carta, o Kdilh, mais rápida,fez uma bola e alirou-a ao fogo

Depois, de pé diante do fogão, fulminando o corretorcom um olhar de desprezo, quasi de tíesallo, deu aopapel tempo de se consumir.

Era um desses momentos que pódein decidir párasempre do futuro de um casal, porque Kdilh não eramulher que perdoasse um aclo de brul lidado-

Cqmprdieikleii-o Hicardo e teve força para dominara raiva. Alem disso, o que poderia dizer ou fazer semoutra base que o nome de um desconhecido ? Revelarque o nome do íuarquèz de Cháleauvieux lhe eraconhecido, era abrir margem a todas as supposiòões,siiggrci' Lulas as desconfianças, fazer com que Kdilh sus-peilis.se a lia ligada com o sobrinho; era accender umaguerra intesliiia, com a qual só lucraria o inimigo...si inimigo havia, O único meio do tudo saber era lingirignorar tudo.

(Continua.)

MOSAICO

Erguia-se do leito ao surgir da aurora: tomava a paihetae... eil-o na tarefa.Ao fim do tempo necessário estava concluído o quadro:e Franz linha ante os olhos um primor d'arte.Elle era pintor e poeta: a cabeça concebia e o braço exe-

cutava.E exlalico ante o frueto do labor, horas e horas passavaelle inuruuirando:—Minhas iIlusões, sorride-melE as ílhisões como que sornão.—Minhas íllusões, segui-me !E como que as illusoes se desf.tziào.Franz era presa de vertiginosa hallucinaçào.Querer que a chimera tome corpo, quê o volúvel seja

constante, que a mentira seja eterna! ?...Transviamento da imaginação-aberração do espirito!

*• «

tgens de

Um dia olvidou-se da contemplação: passou indilTerentepela frente do painel.

Não pedio ás ilhisoes sorrisos, nem ás iilusões chamou.O quadro Üçara na ofíicina orphào das earicias do proge-nilor ingrato.Lisheth, que amava a Franz, entrou e vio o quadro.Pensamento caprichoso, havia naquella tela imagen

belleza angélica.Lisbeth, anjo bunhein. quiz remler-lhe preito e, delle

approximaudo-se, (juiz devorar em beijos aquellesprimores.

Os beijos da virgem deslizerào as imagens.Mais tarde entrou na ollicína Frilz. o louco, e indo

ao quadro nelle imprimio uma camada de tinia preta,enuegrecendo-o completamente.Quando Franz voltou vioo seu quadro inutilisado.Copioso pranto lhe inundou as faces.Kem seguida uma eslrepitosa gargalhada lhe parlio dos

lábios.Franz estava doudo !

.*?

Foi por causa do uma mulher de Thebas que pordez annos houve guerra entre Thebanos e Phocerises.

Ppr outra mulher exterminaram-se .Messenios eLucedemonios.

Causou Helena a guerra entre Gregos? e Troyanos.

David por amores com nethsalm chorou dia e noite,vio retalhado o seu império o sucumbiu ás iras deseu lilho Salomão.

Holophornes foi degolado por Judith.

O príncipe de Sacliem é morto pelo irmão dcDiana,

<> trabalho do poela, frueto dos sonhos, inulilisado pelainnocenciac completamente destruído pela loucura, eslavareduzido ao nada das cousas mundanas.Franz perdia se m» rir dos doudos (ptamlo o gênio,estreilamlo-o entre os braços, murmurava-lhe ao ouvido ;—"oela.sonhador, pintor imaginado, dorme e nào so-nhes : e se sonhares nào despertes !...

Tu. C.

NORAS OE ÓCIO

^ Amou é assassinado cm um banquete pela ferozThamar.

Por causa de Lucrecia acabaram os reis cm Roma.

Deu Virgínia em terra com o domínio dos decem-viros.

Leocadia por ciúme assassinou Anfiocho, rei deSadira.

Recebemos desta vez oitenta e duas deeifrayòesexaetas. A que primeiro chegou foi a tio Illm.Sr. J. 11. A\. Oliveira, residente, em Porto dasFlores, o pai pode mandar procurar o prêmio.Eram estas as deeifrayòes

7° Cairo, Andar, Ilha, Linha. Onda, SortefGordo] Oanda, Mestre, Estrada, Sapato.

Svnonvmos das palavras dadas e cujas lettras ini-ciacs formam o nome Carlos Goviàs.

8° A inscripçâo lê-se de fim para principio etliz: K atjat o caminho dos latos.

Xf -y*

j%

ILLUSOES

K 110 elher, que em nota* se perfuma,As visões se Alterando uma por uma...'Vão destilando assim !...

Castro Alvís

Franz era um pintor allemão: - pintor e poeta a umtempo.

Pobre de amores, mas rico de crenças, imaginou umquadro.

Ao estirar a tela disse elle:— Ponhamos em acção os nossos.sonhos ?K a \o/ do gênio segredou-lhe ao ouvido:¦—-iJorme e nào sonhes: se sonhares nào despertes IFranz nào ouvio as fallas do gênio o começou no tra-

balho.

O prêmio para os três novos problemas abaixo'c uma assignatura de <i mezes para o presentejornal.

10. Problema de dominó

Com seis pedras de dominó, collocadas segundoas regras do jogo, formai o tvctangulo aqui ligu-rado, dc maneira tal (pie a somina dos pontosnão exceda dc 1_

.

ira11. Problema arithmetico

Reuni oito e cinco de forma tal que o resul-tado seja nove.

12. Metagrammas

Som liga, Kesistente, Penetrante, Limitante.Nejjo,

N. B. A correspondência relativa a esU secçio deve ser dirigida.a NEMOj no escripterio da redacção deste jornal.

Page 10: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

X ANaNO, N. 10 J.0 ?&& 1I

ái il I iI I íl fj f fl•è É B ü I _l k#

li'1

J t Ai' Ri0, - OS PRIMEIROS ARMAZÉNS 08 IMPÉRIO ü ESPECIALIDADE DE FAZENDAS E MODAS. - I 1)1 Jffil.

PREÇO FIXO¦**¦""*• >—*-#—4««-

RUA

1)0 ii..•.ii

______ i_r « II

_Jtri4Bt&ã____S' 'jt' -"TJ }_. A

!,_

'.-[__*?•¦ '¦»—A»«.l,»^.t'"-^-'ív'- -¦ : ¦ t.tt'_B Ím* *__JJ ti l'í! I li I 1 llilI I y M IIMllMl '-P°**^ffWra<^MMftQ^_l I IP1© _i r*- — -'5m«_. ""-p**"-' *_/_ c3¦*«__j*5jn_r^ «."xij

^* tfv If f__j?S^^ vf-v---. IN

v_H *'Jv***'~"*'' .,-»..<*«»•*-""*•''-- ¦¦ -¦ ¦ • •' ..->.*«.*»/.«--«.-¦.»'.¦.¦--.-.•. .,

I4ák\ /#í%1 U% mW 'iètíl __wmMmSEWOT fifls.

ÜVIDOR"^ ""• IsrT ** fll" fl vj-i1 'rj_j~^'*' __a_. jh, nn_i^^TBi__. tuWai ill '••'¦ _Sa_ Iu

V,AJL-.¦ ¦>¦,.. Í-W.

_"<_«t&«* !usa_J»i_!**_I.

._____.«_*_-• *___¦

ML*sSMizí -** _*#S|

ir_* • * áy * -_. ., ¦_*-¦*i««_ji"

jiií__1__^'a_i.raí»í».__ . - ¦ "~

« •NOE

E A' VISTA

LARGO DESAO

mira i1 PÜli 1duE

TRAVESSADO

¦ ¦

|_.;_f s __

DECAP

«

I!

...

,%<í i''.^.'í

«oo C3^Do-<-*»»

systema do vender còm pequeno lucro fc a maior boa fé é absoluto no estabelecimento de NOTlllí-l)AME EÉ PARIS.

A esle principio, sincera a lealmente applicado, é devida uma aceilaçáo nunca desmentida até hoje.Ê' franca a entrada nooslabcleciuierito....',.';* '.,

'"-..'.'. •'.:¦'¦•¦..¦ ¦¦-¦:: ' . - ,-':V." ¦'¦.'.

Em rada objecto lia um rotulo, no mia) se acha mareado cm algarismos o mm lixo.Toda o qualquer mercadoria comprada quo nao corresponde & garantia dada ou não agrada, é sem dilll-

cuidado trocada ou o seu importo restiluido, á vontade do comprador.Quer a1 doasojo visilar os armazéns ou fazer comp as. quer tomar informações, pedir troca de artigos ou

restituição dosou importe, em todos os caso.*» é prescripta aos empregados a maior corlezia. Devem ellesapontar qualquer defeito das mercadorias o afiançar tào somente as reconhecidamente boas.

Roga-se ás pessoas que tiverem do apresentar reclamações o favor de dirigirem-se ACaim, onde serãosempre tomadas em oonsideraçà,, as suas queixas.

A adminUraçào remelte, livres de despeza, para as províncias, ainda as mais afastadas, a& amostraso preços correntes que lhe sào pedidos, responde sem demora a iodas as cartas, avia eom toda a brevidadeos artigos eneonimendidos o manda por circular aosseus freguezos o as pessoas que lhe communicarem oteu nniiKM* resitloncio nviso das Exposições e Vendas annuaes.

ara as enconimoiidus por earlas, taes como coiileclions c co^luuies, quer para senhor^ quer paracrianças, mandar um corpinho que assente bem.

¦AM

'

¦ -

•:'(-.'•..

mm\

, ¦

¦ "¦/¦:,

- 1i.- f_

¦' •_

¦<¦'

', .1'

¦*¦*- '

,:¦¦

¦':. J

Page 11: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

' H—tff"!' 1BRífSfflÍ_^^ ... y'-z--i, i!p:/i':*r:.y:.¦

',¦¦.:¦

'

31 DE MAIO DE 1881 A ESTAÇÃO X ANNO, N. 10

pÇ /'. . ';

_*8E_B _I^_1_^^___íÍb1_^^^^^^^_^:'¦HM_HBP-11B^BaB BB _ii_iwi^^_W^^^_BllBM»ffbMIIIMbIMIMIiW^^ i' i "li I i11 ' l_-_M^^_B__^^_ffl^'¦H B__M_SEr9EaVHB__H____*_______*_'__ *__*fr , / Y'i'-f*___ ~^_______f g_f^B_fl*^TT_aftli ^¦TT—BTatfrTWTTíW **-Ba-B-B-B-M_i^B_BBBttMW*iliMf^^BJBJ ¦BHBK __-' -ffilí—ÍB_B—r^?*———B_B——?F*ffi*r'*?_tiff^ "n~'______________________Hfl___________B<—K3EÍb_b_b__—3b_b^^ *

BB-B-B-B--WB-HB--Ste-Bl-B-B--^|É____2 r^^S_> @@Í__&3Í WMWÍ&i^>^_^_iwln PU

_flÇ\\ ¦ ^ij _b_I f^ffinT^Wfw *fe^SrrBS^lP\^

1^* éÈm^k Hk WèEÊÈP$Bm. _r< T*^^^ '-1___i BasS-

»Í bm>É r^_C_B ibW_I g_g_HHWB_BT_s8 B_B__^__3 B_B_k*W^F TíSS-FTB-B_B-S-B__B-B-B_H-_^-__B_-B^^_- /1b_B_B_B_B_B_B_B_B_B_____F-^\ ^^_^_t^h_^&¦üSn^tvBfc^^S^^^^"

Ik j>; '1__HB KS3 SP SISS _Ü^__§Í!___ 3P JiiS iH Ul

B__. alMIM^^^^^^BW-^B-B-B-B-F**^^_E_B_B_B_B_B_B_B_B_B_B_B__B___B_B_B_B_B_B_B_B__rl_!- ' ' _¦$• :-~ l_ B'_ R9 _5

_^_fefJ__M, S| aJS ffi:

____________Hvirf, '%w ji_______^^ii______________P_MÍ^^j__________^|wB» '*_HB_»M*^ __"__£','' TB1 _í ..(•_¦ BWÜi23S»ÍS!SSffieHS&!a_ B_.--._i nKXVrAg—____—-¦ ^___._1 _KsaBsSB3H«SSS—s

B__l è_ KMLV—I B_"f_B_' - • ^MMrM] M,¦ ^7*«&&bSb&sv

___':*» mMWmmB__ li^ __*••'4Íy:'

¦ÍÍÍIm __*'v_TJ______| V_j _L •:' "fl B_ifl BB lEÜfl Bmi¦•• â|E fc\_______________________________________________________________________________________________l _^Í""BB*-*'-fl flv-SJ-fl Ar ¦

bT_I ¦"-'P.- ¦'''"fl 9B&&'-Kgi b_t .-1fl P^ro;fl B^^CC^.^vSv.-^fl _i?-'.'«^^P»rsr":<í-9~_fl b—bV,,_______________________________________________________________________

W^^m^Ê WéMMm mM\Í^:- 'K^/^-^^^l PSmHI |_:;r

m^áÈF&t^r. / "^m>II MR___ ¦¦__ ___>' •'___________________r ____PV#_^>_r - _rV _b__b_ ^^_i __H_k! \v1S^____i __¦_¦_¦ _¦____,bb_bt>' ÀrMw J-.íW ' __r __b__b__ ^^H _P A__fl __fl

_B_B__B__B____H%/_-)r J^^^^^^l^ll^^^^^^^^^^^^B________________H^r "^^________B-___i_________________^fl _____pâ__l»^_Mv ¦¦vV____| b_b__b_b_ Db-TJ-b!B_F*^bH__(_____

':'^r"___i B_B_^B__ B_B_B_i^i ___iv_^___l__L ,: ¦¦**''-___! b__íí_b_b! I-V-b-I b__I|H __VB______k> "£T--_____I B_BW^B_i B_B___F_B_I B_fl'

R__B__. _i Ulfl b» ^_^Ib_SÍ E_f 1_ u_l I_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_L_Su?_RS fl B_f9Mfl B__flllIS^-flL IH_B_B_B_B_B_B_B_B___T ¦—IKjTj _BB__S. tffl flfl^b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_b_bV \JpHNKI - ___\ 9n__Ktv _ _¦ _r_________________________________B^ ____________________________________________________________________H

_F _^S_n_35_l oH II P wi Ib_v ^^^#____________tfy____________HI Ir r__lP_^*V "^ bW «í WmmwJr^M

_____^%*^l ¦ r__H______nrff___________HH:r''%!J_____B' (9 ^_B_B_B_B_B___B-

W •Í^H_! r -«P ° HKl WÀ\\^r m\ !___________¦B_f€^xr^g>> r> _â_| ^B-~^ >»- . v^&^_________________________

I fl-tr: ;^ ¦ ^v_F _j^^^ "- i ^^iM_B__B_B_kv ' / 4 _l ! I \E_B_B_B_B_B_H_______à Wàm*/ ' % .{' f, .J___P^___IjH ___k_ l^'B'^i_£il ___fltfHfiir r _b_. . -^' ' j__''/' ' 1 lT\&u___l _K___I b___^_^!^_Í

fl Wf~-^'' ¦¦•^'-Mf Â%m §_Ü?" -_f^ I|P''.'':'-''¦¦'

"• '"t-_^l£j«i ^-_£___b_b___I IK' ííA» "r^SS^-M-CT^B B_^TT-^_üt%-j -.""___[

1»' '-:''v- 't&^mmw wm'm£mP__á. ,.',•¦ -___ Br-! W&zãMârm

fl __P"v*- '"/sfl fl__fl _f5^__fl»5SJJ** '^^B—Bfl _reP__S«l

PP^:'' -'- JzMÍImWW' ^3ll__________________________bwC'" .,^/mmW miímW^w A&mWmW&ÍÊ&£:- -'' • ' ___p^l Kf^B-_r-"' __^^__

H?Tl^|iÉ __fl _v_i ír /'_B_L K-l Ba-*

fl ___?_í_H ^>%_l Rfl Bi_fl _T "/fl

xMlíLMKRES NUBIANAS. — quadro i>k 11. Mackart

¦

st-

Page 12: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

-v**¦* • *t -- ^

;.. .ís&-

lll PK MAIO DK 1881 A ESTAÇÃO X ANNO, N. 10

HYG1EKE

O VÍHUO DÉ S.\o RAPHAEL(ciJsTixmelo}

Neste estado de superexciiaeiio, quasi de febre constante,

nnsc.Mii in\ aria\ elm 'ul.- a lassidáo depois do excesso, a per-

turbaçâo dos órgãos, a perda do appétite, e dosotrino,

seguida de toda à^com.ttvai das moléstias nervosas.

0< negócios muitas vezes Ivraniiisàu o homein a., pontode lhe nào permiltirem velar pela sua saúde, e cuidar

(famielles dos seus interesses que devem preòcciipal-oanl.'s de todos os outros.

IVemediar o mal, ébom; porém, prevenil-o, ainda o

melhor.Dever se-ha, porventura, pedirá chimieã os meios de

-Combater e^e mil, e procurar esses meios entre a myste-

riosa serie das preparações de laboratório? Deve-se, acaso,

fazer de um ente enfermo; abandonado petos elementos

naluraes da vida, mu ser factício, ivconstituido, em ippa-

rencia, por agentes artíflmes? Dever-se-ha reconstitui 1~g

dnrinieVerl i prazo, pêlos diversos expedientes do empins-

mo. ciij i acçào nào è senão passageira, |t >rq-te a economia

seaco-liiina a elles, e aos quaes fa/eni-se

sticceder. meios sempre novos e cada vz

mais aetivos, até ao dia em qneaecono-mia faligada e saturado se declara refrae-

taria a esses sábios recursos4?A sciencia forçada, então, a confessar-

se vencida,abandona a si mesmo o doenteexhauslo por todas essas experiências, e,incapaz de reagir,a menos que a n durezadespertando-se, por despeito, queira, porseu turno,mostrar quanto ella é poderosa,quanto os smis meios por simples quesejà.i. sào superiores a todos os do alam-bique e do cadinho.

A natureza è fecunda em recursos. De-xai-a operar, e limitai-.vos a ajudat-acommeios naluraes, com uma hvgiène iuteí-lipente, com uma alimentação sã e sim-

pies.A hygiene, um bom regimen sào meios

muitíssimos poderosos, quando a naturezanào se acha evhausta pelas praticas em-

piricas, quando nào perdeo toda a suaenergia.

Um pequeno numero .le adjuvautesbaslão, entre os recursos naluraes, paraconcorrerem pouco a pouco, por pequenasdoses seguidas sem interrupção ao triiim-

pho dos intelligentes esforços da rtatü-reza. Sempre poderosa, sempre erige-

nhosa. restabelece elja e_n*para o que ohomem destroc e desperdiça com cul-

pavcl descuido.l-.utre os adjuvautes naturaesjndicào-se

ordinariamente as águas mineraes quesim os únicos vehiculos por meio dosquaes os agentes inais preciosos»^ recoris-tituiç.ii) liitmaiia, o ferro e o enxofre, sãomais facilmente assimilados, sem provo-carem nem accidenles nem repugnância.Mas cumpre reservar um lugar, na pri-meira ordem,ao /«/iníuo,çi|ja acção é dasmais ellicazes sobre Iodas*, ns ualurezas débeis, sobre todosos temperamentos que precisão ser fortalecidos. O tannino éa expressão da medicação vegetal, como o ferro e o enxofrosào a expressão da medicação mineral.

Quando foi importada na Europa a cascada quina, aomesmo tempo febrifugt pela quinina, o reconsutuínte pelotannino, que ella possue em proporções mais consideráveisdo tpie nenhum dos nossos vegetaes indígenas, em prego u--sea principio o vinho de Uordêos, como o vehiculo maisapropriado da prep traçào tamtica feita com a quina.

Depois, para mais afagar o gosto, para comprazei aos ea-prichòs dos doentes, para melhor disfarçar o amargordesta preparação, quizerào empregar como vehiculo daquina os vinhos doces de Hèspanha.

Prescindindo,porémj da pouca -ioguriiiça que nprBsenlàoesses vinhos, qne sào as mais d t< ve&es o resultado de fa-brp**:içô.»s fraudulosas e de praticas desconhecidas, nãofali tudo do facto mui grave para o medico que, nesse caso,

mio pôde apreciar seguramente a acção du meio que em-

prega, cumpre lambem reconhecer que os diversos vinhosde quina não p nlem ser preparados sem a intervenção doálcool, pára a maceraçà': da casca tauiiica. e por cotisè-gninle, sem uma modificação mais ou menos considerável,tuas sempre digna de considerar-se, do vinho empregado.Ksta intervenção inevitável do álcool, por pequena tpieseja a dose em que se apresenta, é muitas vezes con-traria aos temperamentos aos quaes a preparação é in-d içada,

Além disso, ha inn íihujlivoíiiiMite nessas preparaçõesollieinaes, e ê qu•¦ a substancia empregada, sendo menosintimamente unida ai vehiculo, mais sujeita a desperdício,inlroduz-sQ menos facilmente na economia, em uma pa-Livra, é menos assimilável.

Tal .', como acima Ih-oit dito, a verdadeira causa daacção certa das agu is mineraes naluraes; é que ella* con-servâneii) suspensão absoluta, equasi sempre sem ni iiliumaalteração, as substancias que as compõe. Pelo contrario, aságuas* mineraes preparadas artificialmente alterào-se em

pouco tempo, e sobretudo', pelo só contado do ar. Ias porque, hoje em dia', caliirào essas fabricações, na opinião do

publico, em completo descrédito, e é essa também a r.i/ao

dlT ¦

lll

. rd ~tribunal supremo sentenciando, a segunda uma juntade médicos discorrendo.

José Agostinho de Macedo.

Km toda a alma que viveu rapidamente, depôz opassado os seu- despojosem sneeessivas sepulturas,que as llòres da siiperticie podem esconder; masdesde o momento em que o pensamento desce aocoração e conta por ellas os annos, recua aterradodo que vê • ha dentro de nós mundos!

Saixtk Beuve.;

A vida está completa quando uma vez se amou.

Ch. Kodíeh.

-myr

f r' •

' feri

A vida é um fio quetrem idades.

Deus seirura nelas duas ex-

Dakcour' ¦rr

*mm\ ms "'-¦ :'' ^Jy^mi ^awMmmm\\w^ '<£ 7*~—5%í* ¦k_ataaB .MW *i- á *• -*- /V*CT 4WH^H ^^

Ma Dr *¦ ml. •'-' ^i\r /."nB ^k.

A Wf^ à / Kv\' 'A Ml

ma I rá^BS^-hv i ¦kl bH ,_ \immmWfdw- ima m. \Am m

^^JK. ^ ^Êmml^^^^Bkmr.ii ¦'¦ * *""»H B

àW\ H fl v*Bi!i 'ml wiimw BtB ^L\MM ¦ *8iS ¦¦ '"^l-íaaaal H' '¦ B,m ¦*+?$i£m ,| «Jr"''B K"'B Wlí m

mm mmr^^^Mi ^B KffwWKM K^^Bi.

******ja ^^mMi/~9m\ ^m sS^^nK V^r^^m^. fmm ''^^mmWà^Mmmmmâ»\ m\WÍ^ i*ímk\ÍBH K JH

Ur^\' - >. ^^ \w!a&Ir V' • ''A v:"f^^-" Md

\ydn'' ik \ -\. ¦ im**áaaat*'^

"bV II x^vUÍ^' Àrd* Si1 I -' ' liãl -' 'fJ^jjlíÉ \V ' »JtmmmmmW

*¦ £i )&.4im i\ ,:^ aLWaÊ Is' ^* Wm\ m%i ^1 ij^rn^. ^^èTmmm^jÊM ¦K^'"1 X-^

m m¦' ^rlOIW4r "^3

SI tT' 'JikÍHM wllh Àrmmm¥f^àW^T '# , i,tiiid>ÊÈYmmmm¥

^mm\\k -'*- ^ mÈíM ¦mBÉbaT*'" ^^^jjmÊÈÊÊ W^kk^^nP^B' ]wmimmmmm\ W

V',' Ji ip$T ii i mmlmmm W:/ ? yzli iflWmmmmmW^yiiM yimlmmmW'<!31f**aa1 RI. B.J *J >a*******Li m ****¦ i JFa****l Me

^1 H li .'mIDM taV tf, mmmmwmwm W*: I''U1I U r

MARIA AN roNIKTTA — Coei.v us um desenho a pastel de Drvander (1783)

purpie nenhum medico instruído lhes concede a menor

eontlança.Ora, <; evidente que entre ;vs vinhos quinados qne sahem

do laboratório e uni vinho quinado natural, deve haver a

mesma dillerenea, que enlre uma água miaeral niiur.il euma agita fabricada. (Continua)

Germond de Levione.

mosAicoToda a opinião que se quer comprimir adquire

mais fojca-: o sangue das vietimas multiplica osproseivtos.

M™ »Se«uk.

Duaseoisisba neste mundo quê me eueliem depavor: uma é a coisa mais seria que ha, outra amais burlesca que pode havei;; a primeira ê mu ,

A vida não é um prazer, nem uma dor, mas umnegocio grave de que estamos encarregados e quedevemos tractar e terminar de modo honroso paranós.

ÀLEKO DE TuCOUEVILLE.

0 liomeii methodico é como o bomentardador; este porá ii'iiina caixãoque o desasado só accomniodaria emduas.

Ei cai; nu Cecul.

Devemos ter O dinheiro aa ca-beca e nao no coração.

SWIFT.

Estar occupadó é ser feliz,GrRAA'.

O mérito de possuirmos uma intel-ligencia naturalmente superior é, porfim de contas, perfeitamente egualao do homem que imriqueccu porhavei- herdado uma fortuna considera-vel. O u>^ que fizermos de nossaintelligencia ou de nossa riqueza éque nos dará jus aáfespeito de nossosconcidadãos.

Smiles.

Saber esperar«-é o ín*ande sesredodo êxito.

De Maistke.

O amor projirio c um balão cheiode vento que derrama tempestadesquando lhe damos uma picada.

VOLTaVIEE,

Aos quinze cimos a dansa é um

prazer, aos vinte e cinco um pretexto,aos quarenta um cansaço.

RlCÁRI).

POESIAMADR1GÀÈS

lPara ver-le no sobrado,Meu olhar erguer preciso;Assim pois também diviso"Todo o azul illimitado.

I". minh'alma enlào só pensaN'iim problema estranho egrande -Si o teu rosto o céu condensa,Ou si o céu leu rosio expande.

IÍEra um dia um pobre cegoQue vivi.»- a mendigar,De negrumes sobre um pego,Da miséria em pleno mar.

Mis alguém, com meigo trato,|)eu lhe a luz... Que gratidão!...Ama-a pois; porquanto ingratoNunca loslê, oh coração.

Á IT,

a

¦ rr • .,:,'¦'¦ *i*

• 3SÊBm\

.¦%y^y

-:•'-,. ., dddr r.y

. •

V«-

Page 13: X' 10 •*- ,| .Io Maio do 1881 ÍH> X Annomemoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1881_00010.pdf · qilO consisto ua celebração tle uma festa de família, geral- ... seus pais e das

I?Í_WT*P^I

0ofíi

WJÊi

i. -.'

wm

1 !2

¦*m*?»-

31 DK MAIO DF.__88i

MÉÊ

LITTERÂTÜRAO CADERNO VERDE

{Continuação)

O sr dè Gcllières leve, pois o raro espirito do levara contenda a riso.

~- Na verdade, disse elle, juígas-rae Barba-Âzul..,Pelo que vejo, nào sou inuilo betiévolárnente traòtado nessacarta?

Pouco se occupavi. com o sr, respondeu Edithcom a maior calma; mis;ha,"dnas calhégòrias de pessoas4s quaes quero escrever-seni impedimento: os membrosde minha família o as minhas amigas de collegio.

Nào te contesto esse direito, minha bòa Edilh;tive apenas receio de parecer ridículo aos olhos déinademòiselíe de Réui); recebe-a d'ora avante tantasvezes quantas quizeres... Reconheço a minha culpa.1'eriloas-nie?

Perdôo.A moca estendeu n mâosinhn branca ao marido,

em que este (lepòz un. beijo rápido.Kssa mào fresca, sedosa, que so apoiava na sua,

fugindo logo, pareceu-lhe uma víbora... leve ímpetosde torcel-a.

Nesse mesmo dia, sob preto-iío da compra de unstítulos para fc18 Vergue, de que se encarregara, ocorretor foi visital-a.

I.ntre outras coisas:._ \*ào imagina, disse-lhe elle, como se usa e abusa

do nosso credito! Ila especuladores que nào têm escru-pulo nenhum em nos darem ordem para comprar, edepois roem a corda... h. assim, por causa dos maus,perdemos muitas vezes excellehi.es commillentes. Estoupresentemente n'uma dessas alternativas delicadas... Asenhora que conhece tanta gente.. liáo me poderia darinformações sobre uni Leonel de ChMeaíivieux?

l.sperev,. Ouvi pronunciar esse nome; ha muitolempo... Mas foi mesmo e(u Sita casa; Ciará de fleiiildeve conhecel-o, sua mulher laiiihein... Segundo opouco que ouvi, ajiinct.ou M""' Vergue, é um fidalgoperfeito; mas nada. posso aliançar.

Ue modo que, eoiuòrme a conlissào Ao. uma senhorarespeitável, ü maldtcto marquez oecupava aquellas ca-beciuhas loucas.

Discretanienle, sondados acerca do sobredito leonel, --a propósito ile nào sei que candidatos á depulaçao, —os avós de l.díth declararam que nunca tinham ouvidopronunciar siiiiilliante nome.

D àiihanack so mencionava dous (.h-lleauvicuv: um,simples sapateiro, arrabalde do Templo; o outro,liarão, rua de Varennes... Nào era Marques, mas jáadiantava alguma coisa.

Obtidas as informações seio lUcârdo a saber queo barão tinha setenta invernos e rhéuniatismo goltoso,o que devia excluil-o das justas amorosas.

d corretor enviou o seu cartão de visita, pedindoalguns momentos de atleneào.

lendo solírido ioda a noUn, o goltoso estava demau humor; decifrou, com o auxilio de uma lente,o nome e a qualidade do importuno; feito isto, mau-dou-o entrar.

—• Nada espei#-de mim! Deixe-me morrer em paz!exclamou elle, sem lhe dar tempo de, fallar. Pagueia todo- os sons credores.

Achei o meu homem, pensou Ricardo; ha umlibertino ua família.

K explicou que a sua visita tinha simplesmente porfim saber a residência do marquez Leonel de Châteàuvieüx.

Nunca houve marquez na minha família.O senhor sou filho...Nào lenho filho. Quanto a meu sobrinho...0 senhor seu sobrinho, qu.ria mi dizer...Morreu, concluiu o velho; e si ha novos credores,

perdem seu tempo: vêm muito tardeIttcardo respirou; barão, visconde ou marquez, parecia-

lhe que o rival eslava melhor no imlro mundo que neste:seu rival nào era talvez mais que uma recordação.

—- Aiem disso, uecrescenluti o fidalgo, o sr estáenganado; meu sobrinho não se Chamava nem Leonel,item Châteauvieüx... Penso que, exceptuando uns pa-rentes afastados, residentes em Inglaterra, sou eu oultimo desse nome.

Kesidento em Inglaterra! tinas huras de travessiaentre Buülogne e Folkstone... como quem dissesse nossubúrbios de. Paris.

Hora avante cumpria não despregar os olhos dapérfida Albion.

Quando, mais intrigado que nunca, o sr OHièresvuüou para casa, esperava-o abi uma grande novidade.

( Continua )

BIBUOtRAPRlAÁc*ibn tle ser dado á estampa, numa l.ellissi.na edição

tle cem exemplares numerados, o primoroso episódio Tu.só, In, puro omor.. ., a mais perfeita e duradoura obra dequantas se escreveram no Brasil para comiiiemorar o ter-ceiro centenário de Luiz, de Camões.

Si é bella a obra, nào o é menus esta artística publicação,que sem desdouro pude ser posla jtWCtO ás mais cuidadasde Lemenv ; aquelle puro e gracioso estylo de quinhentosestava a requerer esta esplendida edição elztníri nia.

I*. não pareçam exagerados, nem descabidos, e«stus lou-vores ao sr II. Louibaerts, o « seu eminente editor », comolhe chama Machado de As<is no volumito quo ile* dedicou,porque nào fazemos muis que reproduzir os conceitos daimprensa llúmiiiense.

Ao i.poroso atictor das Memórias pnsthnmit* do llrazCtbas confessamos publicamente o nosso desvaneci ment..pela alta dísliuvâo com que nos penhorou grandementeolfereccndo-nos um exemplar desta, por mais de umtitulo, preciosa edição.

A ESTAÇÃO

: ífS*™*v ¦¦ - ¦¦ li:' "^mr

X ANNO, N. 1Ú

— O conhecido livreiro Felix Ferreira iniciou umainteressante e. ulil publicação semanal com o titulo Scdciuiáparu o pavõ\ da .jual te:.ms os três priineíros utifneros.

Actualmeute está publicando oschisiosos Serões imlmc-//ros, Ao Aristtdes lioger.. — Oseilitores deste jorml lêem no prelo um volumitthódu erudito sr Guilherme 1-étlõgird'. A edição é de lilxõe consta apenas de cem exemplai' -> numerado, e a.sig-nados pelo atictor.

A CiDfiDE E CS THEA7R0SHio, Ti Ao maio.

Si lia cidade que se lenha súbito transíormailo, i. comcerteza o Hio de Janeiro,

Quem a vio, ha doze annos, triste, suriimhalica, nàorodoi.ioinhando senão em volta da l.olsa, não lendo senãoo movimento do porto, ou trançada em casa. digerindobeatamente o somuo do café-com-leile, ea vô hoje alegre,divertida, euxameaiido tios theatro.s, alropellando-.se nasfestas, acordando ua roa do Ouvidor, applaudindo a operabulía e fazendo nu Prado Fluminense a critica do esperta-culo da véspera, desconhece complelaménle a velha cidadedas gondulas pouco vetíesianas e do Jornal à palaca onumero!

K' perfeita a metamnrphose.Uulros pioram talvez, saudosos, o passado; eu nào;

prelíro sempre o botão que sorri á rosa que. se desfolhou,e. perante perspectiva tào risouln, si lenho saudades, edo futuro, (aiiilenlemo-nos porém do presente, quê bemalegre é elie; theatros, corridas, íestivaes, concertos...

Os Ihealros, sobretudo IOiiem fui que disse que os Ihealros se vão?Ivlles ahi estão desmentindo brilhantemente esse falso

testemunho.¦<•.

, *.No F*ddro Segundo-isto não é precisamente uma novi-

dade—estreou a companhia ÍVrica frauceza, e coiilimíadesliamlo o seu longo rosário de operas cômicas e bi.íías,com feliz e justificado suecessp,

l%* a primeira vez que tomos no Hio de janeiro com-pauliia tao completa, d*essô gênero. Tem mais de. vinteartistas de merecimento, dos quaes iremos destacandoalguns no correr .Lestas chronicas;

MUo Paola Marié... para começar por aquella/cujas li lho-graphias ora oncliem todas as vitrinas da rua do Ou\ idor...

Oh ! é preciso não julga-la por e«sas lílhographias. Aocontrario d., que ellas deixam pensar, M11*' Pa da ílíarié èpequena, bem pequena e gorducha. Tem o cu.rpo curto, asperuas fortes, as espaduas esplendidas, os liraços como asespá.tluas, e pés e mãos de creança. Gom o seu nari/.inhoarrebitado, a sua bocca francamente risouha, bem mobi-liada, e dois olhos de primeira grandeza, possuo umaphysiouomia maliciosaniente expressiva e uma voz forte,sonora, límpida, e sympalhicamente vibrante, sobretudonas notas graves. K cantora e artista: a sua altitude égraciosa, o seu gesto expressivo e sabed-.tr á pbrase. todoo colorido c a malícia da intenção. Apezar de todas estasqualidades, deslinavini-ifa aòconveiitO! 'dia |)orém pre-lerio o véo de i.laireio. Angot ao >eu de freira, e uma bellanoite entoava piamente

0 viiirge Murie,Le iSeigUtíiír est ave.' vons.

mas, na scena, na sala unx tumhris d'or do terceiro acto deàJignaii, Aqui lem ranlado com suecesso Madame Favari,a Marjulame; mas os seus Iriumplios sào sobretudo iMignone Clairelle Angot.

Signaes particulares: vae. pouco a rua e ainda menos aosensaios.

« »MUo Mary Alberl—alta, elegante, esbella, flexivel, de

um temperamenln nervoso—é píaslicamenle o imerso da)trimetra.—Sftrr~mes.iio rivaes -trr .'.'.inii.i-v-ets—ua sr.eu-a,-euleiula-se, porque fura, o reine de i\l"" .Marv é.sem p ir-tilha—duas inimigas íntimas ! Mc. (inttl esta sohresaltadusempre que aimuiicia a Filie, de Madame. Ang•-.-.,r.om o receiode que ellas façam renlmenJc a scena do baile de Calvpso.Kectio infundado, porque M11''' Mary Alberl é ba>l-.utearlisla jura nào ir tao longe uusc.tr um suenesso á /Cola.Ilella, graciosa, delicada, com unia bocca pequena o dousolhos eiiormeiiieule vivos e brilhanles,'pos-ue uma boa voze. si não pôde revelar todos os seus dotes arlisticos no papelde (iirolle-tiirolla, deu-nos uma íntelligente e viva Cláu-diue na Filie iu famfiour-major, e na Filie de MadameAngol foi a mais encantadora Unge que aqui lemos ap-pl.iildido.

No mais, eslft sempre em opnosição ao seu emprezario,desde qm* viaja no novo mundo; e ceino lhe dizem queisto pôde prejudical-a, relorque :

— Oh ! o meu reino não è d'esle mundo... Kstou con-tratada para Paris!

+

li'Pffl Helena l.eroux. essa mio è ri\al de ninguém. A suaidéa ó mesmo que :

— As artistas bellas nào se devem prejudicar enlre si.Devíamos, ao contrario, fundira-' nossas graças e formaruma grande companhia. Lmtttiriamos acções de um contode réis pngaveis ao pprltuíor, e estaria feita a fortuna detodas.

Grande, forte, robusta e bella ; ê teimosa como umphilosopho—-ou dn! ula de grande força de vontade, comodiz < Ila—uma noite, im México, representou doente econtra as prescripcües d.» ^<iu ...e.lien o caulim, uào ale es-lourar como as cigarras; uns até c.hir sem sentidos.- (.ahi, mas a empreza levantou-se. » I',' arlisla e MU tora,de uma voz symp.tliiea e argentina. D»n« <• seu porte ma-gestos.» e f.tci iro ao mesmo tempo, parece modelada para opapel de Ph.l.ne ; mas o seu gramíe Hu.iiphn, aqui, fui uaparle de Isabelle, do Pré >uu* tlercs.

Sabe pmico. O tempo que lhe sobra do lheatro, pintaaqu.uell »•*. e guiiaclies, loca rabeca ou piano e concerta asua roupa.

M""1 Grègòire, Mlk*Merle sào ain te gentis figurino-;; masos de moda—sempre a Ivrauiiia da moda !- tomar,.m-inotanto espaço, que. me é impossível recortai-os hoje. Consolo-me portanto repelindo a minha pbrase tio começo : é umacompanhia completa, em que mesmo o sexo forte se achahem representado pelos artistas .1. Mauras, Nigií.Me;;zÍt'*re,Diiplan...

* *Tenho ainda, no meu cinhenho, as notasIftoguinlcs:Corridas no Prado -pouca gente, pouca influencia, pou-

Òas apostas... Um ensaio decorridas ;Festival abolicionista—•muita alegria, longos discursos e

uma boa parle, concertante ;Commemoraçao do bicentenário de Cãlderon e passeata

da Ksliidianlina;Sarau du tiongresso Brasileiro, muito concorrido, bri-

lliante e alegre;L, vQltando ao thealro, a representação do João Bcudrp,

drama primorosamente e-cri^toe de um desfecho ..'lamenlemoral-,

\| i.: lill i.inii 'iIi.ithiliininOA ,...>.pm n ai rVHilai ttArt In

el-rei o perde, quanto irtais um simples clironista.

Daxtvs .Icrsiou.——

-*¦-, *\^-'.*!>- •*.,-¦*-—-

HORAS OE ÓCIOO humilde rttdaetor d'est,a spcçSo nfvo julgava tft* lüo

Inwe d« licitar discUr_o*, mas as r.'ol;uiiaçôe. q.o* íéfa r_-çebido ile niuiierosas amáveis l.i toras & provas d^çüttskl.*-raçíXo KHii que algumas o diSthiguiriini oiirigam-o ;: umaexplica-çáo. Queixam-»,? muitiií» asSiguanteá qa* niío po-dei» eoncorriM' para os prêmios porqu« o jornal tijfó hiesé enireirue em teuipn q?o* lhes permitia ehc/ar ettí pri-ntetro luga.r com as !Íi'etfhtç(1".s. Por outro lado o adtni-i\tstr«--loi' do jornal '••'* v,i*' u iínposiibiUdãíln do reia*Hortmitudas as assiirnai.t**. tio moânio itíinpo as folhas. U únicouii»io de resolver a ti iflieulflir.i.-* é »ki.\ar a koi*o» i!-H*irtir(Peutr. as de. iir;u.loras aíjuella que levar,*! a paliou.

írur. avau!" ganítar.í o prtíntiu, uã'» tj.i"m oStegar pri-m«di*u eonl as tres decilraçõ*s, |Miréiti sim qijetii úlltíga.preeisa tiioitfl em vijjflluno-quitttò lu^ar. A-^sim dovotvu.lieai* satisfeitas as assi^tiaa''1?* <list.a.Hes, e as qu»« Hoamperto t«rSo mais Lnmpo pára profira.*. Dènde já avisamosimríMii que teiuto si.<to por demais fareis 0$ (iriihliuiius pro-postos e mui iuiii.''t'oi.a> as po rs pio ases luIlvtiíhadoras.JHl-gamos d.-v.T augnHMitar o íoteres-'» propomio questSüismais íçeriiaS .* ilignas ile tà» graciosos f>mulos d»? tKdlpo,

Qu<"tu ^.t.iliou o prêmio dos proldeinas N*. lli, II o li\foi a Sn D. C li, enueíaulo v*ittt« o ouve sul.u*ò.*«. cifHasim- viciam ás mjk».; mas quantas incertas, meu Dcuisílí' nudhm* rtítn dÍJírtr,

Ets M decífr>içÕ?810. OEED

n

12. : Ptin

mmí ' > 1 í 1 1 1

Duro, F.trot Muro.

a \l-

Ahi và.i ires in.vida.les. íto vi^csiinu-qiiittto d^tifrailordas quaes darütnOs um Iwnito leque tio valor de dôS milréis.

13. Palavras em quadroCoUatwa&to do nosxn Assijmsnir n Kr, Sra. />, 3/, /'. S.

A A A A

Ü___i

T R li T

K B R UAltera.ido a eulliHat,*;.) ilas lettraS ei» quaslro qhí aqui

damos, achar uma <las mais engenho .as eo.ui.ii.4çõtíJjpussiv -iá de ijuatro palavras eni quadro.

14. Enigma

Ajipareço eia uoia noile, cntiv tanto nau uie titdto ua noite;o homem e a mulher sem mim uã » existam, nào sou uoentanto loun hoitieu. íieui muliier; nâo s.» 11.0 vc em parisnem no itio de Janeiro a uinguetu dt ri porém qtu uâoestou Qo mundo. Quem sou eu então?

15. Polygraphia de cavalheiro

a j fc|ot| v l ui a j e j sd I o 1 1 1111 1 í a ; 8 1 ohIVVj o Ja| e 1 üj VJ11V|n| ei íJSTS | I II*n| 1* |o,'] 111 r 1 li |o,| os, a I a | s i i leia!»»hSa,elo:aiEUIiXK| Sl s |t 111 o II» l r.

«SaÍHon as nossas hdtoras q»if> no jogo de xadr>*« o rava-llirii"'» iindiif Àfilta.ido duas cujas »h tquamente, a\ssii 1 se-j;.h*iu as 1. trás que Uuo a il**ettVavâ > Ueste enigma.

Nem x

N. B. k eorrtãp0iti<,.ici* rehüvx* est» secçâo deve ser dirigida& MMÜ, no eserijHôrio di nix^m dãsto joraai.

ri ' '

>'¦".-.-'¦

'/