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INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS Tradução e adaptação da versão portuguesa da responsabilidade de: Fátima Craveirinha 1 Joaquim Colôa 2 Leonor Brito 3 Nelson Santos 4 Olga Sá 5 Rui Pires 6 Versão Portuguesa Associação Nacional de Docentes de Educação Especial (tradução autorizada pela Professora Doutora K. Alisa Lowrey diretora do projeto LASARD) 2013 1 Mestre em Educação Especial, docente especializada de Educação Especial. 2 Mestre em Educação Especial, doutorando na área da avaliação, docente especializado de Educação Especial, docente do ensino superior. 3 Mestre em Educação Especial, psicóloga, docente especializada de Educação Especial. 4 Mestre em Educação Especial, doutorando na área da formação de professores, docente especializado em Educação Especial. 5 Mestranda em Educação Especial, docente especializada de Educação Especial. 6 Mestre em Educação Especial, doutorando em formação e supervisão de professores, docente especializado em Educação Especial.

INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

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Page 1: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA

PARA AS ESCOLAS

Tradução e adaptação da versão portuguesa

da responsabilidade de:

Fátima Craveirinha1

Joaquim Colôa2

Leonor Brito3

Nelson Santos4

Olga Sá5

Rui Pires6

Versão Portuguesa

Associação Nacional de Docentes de Educação Especial (tradução autorizada pela Professora Doutora K. Alisa Lowrey diretora do projeto LASARD)

2013

1Mestre em Educação Especial, docente especializada de Educação Especial.

2Mestre em Educação Especial, doutorando na área da avaliação, docente especializado de Educação

Especial, docente do ensino superior. 3Mestre em Educação Especial, psicóloga, docente especializada de Educação Especial.

4Mestre em Educação Especial, doutorando na área da formação de professores, docente especializado

em Educação Especial. 5Mestranda em Educação Especial, docente especializada de Educação Especial.

6Mestre em Educação Especial, doutorando em formação e supervisão de professores, docente

especializado em Educação Especial.

Page 2: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

2

Índice Geral

Introdução à Versão Portuguesa .........................................................................................3

GUIA DO UTILIZADOR INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO – LOUISIANA PARA AS

ESCOLAS ............................................................................................................................6

Grelha de Indicadores de Qualidade para a Escola............................................................ 90

Page 3: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

3

INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA

PARA AS ESCOLAS

Introdução à Versão Portuguesa

Nos últimos anos, em Portugal, as escolas têm denotado uma maior abertura para

acolher alunos com Perturbações do Espetro do Autismo (PEA). As próprias orientações

organizativas, constantes no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, levaram a que exista

uma maior generalização do atendimento em escolas do ensino regular a alunos com PEA

e logo a uma maior visibilidade deste tipo de problemática. Para além desta realidade

também se observa um aumento de diagnósticos de pessoas com PEA e perturbações

associadas. Em consonância, tem vindo a assistir-se ao aparecimento, no nosso país, de

vários programas de intervenção que nem sempre são desenvolvidos de modo integrado

com o trabalho que é realizado nas escolas, muitas vezes não apresentando mais-valia aos

processos de inclusão dos alunos com PEA. Sabemos que, no geral, a inclusão dos alunos

com Necessidades Educativas Especiais (NEE) nas escolas do ensino regular é, muitas

vezes, um processo feito de ambiguidades e contradições. Esta realidade é ainda mais

pertinente quando falamos de alunos com PEA, devido às suas características específicas

ao nível da comunicação, interações sociais, comportamentos, resistência à mudança e a

estratégias e modelos tradicionais de ensino bem como a formas peculiares de aprenderem

e mostrarem o que aprenderam. Embora o atendimento aos alunos com PEA esteja longe

de ser consistente e consensual, tanto ao nível das políticas como das práticas, sabemos que

é nas escolas do ensino regular que essas respostas devem ser implementadas. Ao

defendermos respostas educativas inclusivas para os alunos com PEA, assumimos que as

dinâmicas das escolas (políticas, práticas e culturas) são preponderantes para o sucesso da

inclusão destes alunos, nos seus diversos ciclos de vida. O sucesso da inclusão dos alunos

com PEA está eminentemente relacionado com: os modelos de intervenção escolhidos e as

respostas específicas direcionadas para as necessidades de todos e cada um dos alunos.

Respostas essas que passam pela qualidade de diversos fatores como: Colaboração,

Page 4: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

4

Comportamentos, Práticas Inclusivas, Contextos, Currículo e Processos de Ensino,

Comunicação, Interação Social e processos de Transição, nomeadamente para a vida pós

escolar.

Sabemos que os professores, bem como outros profissionais, independentemente de

programas e/ou modelos mais gerais de intervenção, necessitam de orientações e

estratégias específicas que os ajudem a organizar o seu trabalho de forma consistente e

baseado em evidências, para que a sua ação seja um valor acrescentado não só para os

alunos e suas famílias como para a sua profissionalidade e para as próprias escolas. Atenta

a esta realidade, a Associação Nacional de Docentes de Educação Especial (ANDEE)

decidiu, num projeto a médio prazo, desenvolver alguns materiais que pudessem ajudar

todos os profissionais que nas escolas trabalham com alunos com PEA. Deste modo, para

além de alguns artigos publicados na Revista da Associação (Educação Inclusiva) bem

como outras iniciativas, traduziu-se este conjunto de materiais denominados Indicadores

de Qualidade para o Autismo. Estes materiais foram originalmente elaborados pelo

Departamento de Educação de Louisiana em conjunto com o Centro de Desenvolvimento

Humano da Universidade de Ciências da Saúde de New Orleans que para o efeito

organizaram um projeto que denominam Projeto do Espectro do Autismo e Perturbações

Associadas de Louisiana (Louisiana Autism Spectrum and Related Disabilities –

LASARD). A autorização da tradução destes materiais foi-nos concedida, em 6 de Janeiro

de 2012, pela Diretora do projeto e Professora Associada da Universidade, Professora

Doutora K. Alisa Lowrey, a quem publicamente agradecemos.

A escolha dos materiais que apresentamos nesta publicação deve-se ao facto dos

mesmos poderem ser facilmente manuseados por qualquer profissional e por, na sua

essência, responderem a um duplo objetivo: (a) poderem funcionar como instrumento de

avaliação da qualidade das práticas e (b) como um guia de implementação nas escolas de

práticas recomendadas no que respeita à intervenção com alunos com PEA e perturbações

associadas. Embora alguns aspetos organizativos (i. dimensão de avaliação externa e

posterior acompanhamento por uma estrutura regional criada para o efeito – numa parceira

entre ensino superior e ministério da educação - e, ii. existência de competências

profissionais específicas – definidas a nível nacional e regional - exigidas a todos os

técnicos que trabalham com alunos com PEA) não tenham reflexo na realidade portuguesa,

optamos por fazer uma tradução na íntegra porque defendemos que o conhecimento de

Page 5: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

5

outras formas de organização no atendimento a alunos com PEA em escolas do ensino

regular poderá despoletar, na realidade portuguesa, algumas reflexões ao nível das políticas

educativas no geral e mais especificamente no que se refere à Educação Especial, que nos

parecem salutares. Independentemente desta realidade, o nosso grande objetivo é

disponibilizar a todos os profissionais que trabalham com alunos com PEA e às famílias

destes alunos bem como às escolas, materiais que facilitam a autoavaliação do trabalho das

equipas educativas que intervêm com alunos com PEA e que ao mesmo tempo possam

constituir-se como um roteiro de práticas recomendadas.

Estes materiais que denominaremos em português Indicadores de Qualidade para o

Autismo - Louisiana (LAQI), estão organizados, nesta publicação, do seguinte modo:

1. Guia do utilizador dos Indicadores de Qualidade para o Autismo -

Louisiana;

2. Grelha de avaliação dos Indicadores de Qualidade para o Autismo -

Louisiana.

Esta publicação não pode ser comercializada e a sua reprodução, no todo ou em

parte, para língua portuguesa obriga à referência conforme os direitos legais de autor e

tradução. A Associação Nacional de Docentes de Educação Especial no geral e a equipa

que procedeu à presente tradução em particular, disponibiliza-se para qualquer

esclarecimento relativamente ao presente documento.

Page 6: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

6

GUIA DO UTILIZADOR

INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA

PARA AS ESCOLAS

LSU HSC Human Development Center

versão original - 2010

Page 7: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

7

Os conteúdos deste documento foram desenvolvidos, em parte, com base num

financiamento do Departamento de Educação de Lousiana. No entanto, os referidos

conteúdos não refletem necessariamente a política do referido Departamento de Educação.

Autores: K. Alisa Lowrey, Ph.D.; Philip Wilson, Ph.D.; Lisa Altman, M. Ed; Julie Riley,

M. Ed.; Donna Hammons; Bambi Polotzola e Maria Blanco, M.Ed.

Os autores agradecem, de forma reconhecida, as contribuições para o desenvolvimento

deste documento dos seguintes colaboradores: Carrie DeLorge, M.Ed.; Krista James e

Patty Alewyne.

Os autores agradecem também aos alunos e famílias, diretores, professores e funcionários

das escolas públicas de Louisiana que colaboraram no desenvolvimento deste documento.

Page 8: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

8

Índice

Introdução ........................................................................................................................ 10

Enquadramento ............................................................................................................ 12

Desenvolvimento .......................................................................................................... 12

Aplicação da LAQI como Instrumento de Avaliação ........................................................ 15

Visita às Escolas ........................................................................................................... 15

Consulta de documentos: .............................................................................................. 16

Documentos Complementares para a Aplicação da LAQI ............................................. 17

Entrevista ao Diretor..................................................................................................... 17

Autoavaliação............................................................................................................... 18

Pontuação da Avaliação ................................................................................................... 19

Rubrica da pontuação dos itens ..................................................................................... 19

Total de Pontuação e Avaliação .................................................................................... 20

Guia de Pontuação (indica o nível de ajuda necessária) ................................................. 20

Relatório final .............................................................................................................. 21

Documentos que devem Acompanhar a Aplicação da LAQI ......................................... 21

Indicadores de Qualidade para o Autismo – Louisiana e Exemplos .................................. 23

Área-chave: COLABORAÇÃO .................................................................................... 24

Área Chave: PRÁTICAS INCLUSIVAS ...................................................................... 28

Área Chave: CONTEXTOS .......................................................................................... 33

Área Chave: CURRÍCULO E ENSINO ........................................................................ 40

Área Chave: COMUNICAÇÃO ................................................................................... 48

Page 9: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

9

Área-chave: COMPORTAMENTO .............................................................................. 55

Área-chave: INTERAÇÃO SOCIAL ............................................................................ 61

Área-chave: TRANSIÇÃO ........................................................................................... 67

GLOSSÁRIO ................................................................................................................... 72

Anexo 1 LAQI Preparação da Grelha para as Escolas ...................................................... 78

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 80

Page 10: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

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Introdução

A incidência das Perturbações do Espetro do Autismo (PEA) tem vindo a aumentar.

Atualmente, 1 em 110 crianças são diagnosticadas com PEA (CDC, 2009). O sistema

educativo dá resposta a um número crescente de alunos com PEA e perturbações

associadas. Por definição, estes alunos apresentam também um leque de competências e

necessidades inerentes às PEA. O aumento da prevalência de PEA criou um rol de

tratamentos e estratégias para responder às necessidades das pessoas com PEA e outras

perturbações que apresentem características semelhantes. Muitos destes tratamentos e

estratégias não têm denotado, com base em diversas investigações, a qualidade necessária

para atestar a sua eficácia tanto no que se refere à abordagem educacional, social, ao nível

da comunicação como das necessidades relativamente aos comportamentos dos alunos com

PEA e perturbações associadas (National Autism Center, 2010). Embora não exista um

modelo de intervenção único que seja considerado o mais adequado para todos os alunos

com PEA, os professores, outros profissionais e as famílias necessitam de aceder a

estratégias estruturadas e planificadas, baseadas em evidências que permitam a escolha e o

desenvolvimento de serviços para os alunos com PEA, em todos os níveis de ensino.

Nos Estados Unidos, os professores que se prepararam para iniciar a sua carreira

nas diversas escolas, provavelmente não tiveram formação específica na área das PEA

(National Research Council, 2001). Escolas, professores e outros profissionais necessitam

de estratégias específicas e formação contínua de qualidade para conseguirem responder às

necessidades individuais dos alunos com PEA em contexto de sala de aula, da escola no

seu todo bem como noutros contextos da comunidade envolvente. Muitos organismos

nacionais e regionais oferecem recursos e divulgam informações relacionadas com

estratégias educacionais, baseadas em evidências, para alunos com PEA. O principal

objetivo do National Autism Center (NAC), por exemplo, é “fornecer informações

consideradas essenciais sobre tratamentos que demonstraram ser eficazes para os

indivíduos com PEA” (NAC, 2010). O NAC “… analisa e quantifica o nível da

investigação que apoia as intervenções que visam as caraterísticas do núcleo de

desenvolvimento da Perturbação do Espetro do Autismo (PEA) em crianças, adolescentes e

jovens adultos (abaixo de 22 anos de idade) com perturbação do espetro do autismo”

Page 11: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

11

(http://www.nationalautismcenter.org/affiliates). No entanto, existem poucos recursos

especializados que, ao nível nacional, desenvolvam apoios em contexto de sala de aula.

No estado da Louisiana, como em outros estados, tem-se experienciado um

aumento da incidência de alunos com diagnóstico de autismo (Louisiana Department of

Education, 2010). O Departamento de Educação de Louisiana (Louisiana Department of

Education - LDOE) estabeleceu uma parceria com o Centro de Desenvolvimento Humano

(Human Development Center - HDC) do Pólo de Ciências da Saúde da Universidade do

Estado da Louisiana (State University Health Sciences Center - LSU HSC) para a criação

de um projeto de desenvolvimento profissional que está focalizado na melhoria dos

resultados dos alunos com PEA e perturbações associadas, providenciando programas

educativos baseados em evidências. De modo a atingir este objectivo, o HDC

conjuntamente com o LDOE criou o projeto Espetro do Autismo e Perturbações

Associadas do estado da Lousiana (Louisiana Autism Spectrum and Related Disabilities -

LASARD). Integrado no projeto LASARD e baseados em evidências foram desenvolvidos

os Indicadores de Qualidade para determinar as necessidades de formação e de apoio das

equipas educativas envolvidas na educação dos alunos com PEA e perturbações

associadas. Os Indicadores de Qualidade no autismo - Lousiana (LAQI)7, consistem em 75

Indicadores criados a partir de uma extensa revisão bibliográfica sobre práticas eficazes.

Estes Indicadores devem ser utilizados para apoiar as escolas de toda a região na

implementação de práticas baseadas em evidências e serviços para indivíduos com PEA e

perturbações associadas. Além disso, são uma ferramenta de avaliação que foi

desenvolvida para fornecer às escolas um método que lhes permita avaliar programas e/ou

monitorizar progressos.

7 NOTA DE TRADUÇÃO: Com o objetivo de não desvirtuarmos a denominação do presente

documento, nomeadamente da grelha de avaliação que consta em anexo, decidiu-se manter a

denominação original nomeadamente a referência ao estado de Louisiana de forma a podermos

utilizar a mesma sigla (LAQI).

Page 12: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

12

Enquadramento

Os Indicadores de Qualidade no autismo - Louisiana para as escolas contêm oito

Áreas Chave que foram identificadas como as componentes necessárias a qualquer

programa de intervenção com alunos com PEA e perturbações associadas: Colaboração,

Práticas Inclusivas, Contextos, Currículo e Ensino, Interação Social, Comunicação,

Comportamento e Transição. Foram selecionados como Indicadores de Qualidade,

mensuráveis e observáveis, setenta e cinco itens distribuídos por oito Áreas Chave. Estes

Indicadores não são uma listagem exaustiva de todos os componentes necessários a um

programa com sucesso, mas destinam-se a ser Indicadores da qualidade da implementação

de estratégias baseadas em evidências de determinado programa de intervenção. A LAQI

pode ser utilizada por diversos profissionais como um roteiro de planificação, programação

e avaliação. A LAQI, com os seus Indicadores e Áreas Chave, consiste num roteiro de

trabalho. Estes Indicadores, organizados como um instrumento de avaliação, podem ser

utilizados como um sistema de avaliação formativa e sumativa dos desempenhos das

escolas.

Desenvolvimento

A primeira versão da LAQI foi desenvolvida em 2007. Uma revisão exaustiva da

literatura disponível resultou em quatro publicações nacionais e 13 de nível regional,

relativamente às práticas educativas para os alunos com PEA. Destas publicações, onze são

documentos técnicos e orientadores, dois são instrumentos relativos a relatos de resultados

apresentados num colóquio nacional, um outro documento é um guia de sala de aula para

docentes e ainda outro é um relatório nacional. Foi criada uma matriz comparativa para

analisar Áreas Chave e componentes identificadas como possível fonte de informação. Foi

criado um conselho consultivo para apoiar a criação do programa denominado Indicadores

de Qualidade para o Autismo. Este conselho analisou as informações recolhidas,

aconselhando oito Áreas Chave em que nos deveríamos centrar e deram sugestões sobre

Indicadores de qualidade para cada uma das áreas. Foram desenvolvidos 27 Indicadores

considerados pertinentes. O projeto de avaliação com base nos Indicadores de Qualidade

Page 13: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

13

no autismo - Louisiana (LAQI) foi testado em 15 escolas públicas de toda a região em

Maio de 2007. Entre 2007 e 2008, com os resultados do trabalho de campo e com a

participação dos diversos decisores, foram revistas quatro Áreas Chave (Contexto,

Currículo e Ensino, Colaboração e Comunicação). A versão revista da avaliação é

composta por 37 Indicadores. Em 2008-2009, a avaliação com base na LAQI foi

implementada em 17 escolas públicas que participaram no projeto. Em 2008-2009 foram

também definidos níveis de fiabilidade. Foram anotados os problemas identificados com

Indicadores específicos bem como com pontuação. Uma revisão da LAQI foi proposta para

2009 – 2010. Em Outubro de 2009, foi concluída uma nova revisão da LAQI. O principal

foco desta revisão foi criar Indicadores válidos que pudessem ser medidos com fiabilidade.

Usando os dados de fiabilidade e o feedback dos utilizadores, entre 2007 – 2009, chegou-

se à conclusão que os Indicadores existentes, tendo em conta que o processo de avaliação

se estrutura com base na observação, eram muito amplos e de medição complexa. Os

Indicadores originais foram renomeados como objetivos e foram incluídos num documento

intitulado “documento síntese da LAQI8” que funciona como um guia abrangente de apoio

a práticas de qualidade. Com base no feedback dos utilizadores, numa revisão exaustiva da

literatura e consulta de estudos de outros investigadores, foram desenvolvidos Indicadores

individuais para cada meta. Foram revistos de forma sistemática 52 artigos de revistas da

especialidade, três outros artigos noutras revistas, seis livros, uma lei nacional e o relatório

de um colóquio nacional. As 8 Áreas Chave originais foram utilizadas no trabalho de

revisão da LAQI. Foram desenvolvidos 73 Indicadores de qualidade. A partir da revisão da

LAQI desenvolveu-se uma ferramenta de avaliação. O conteúdo foi avaliado e validado

por especialistas da área (subject matter experts - SME), que reviram os itens e

comentaram a sua finalidade relacionando-a com a bibliografia base utilizada (Linn, Baker

e Dunbar, 1991). Foram envolvidos oito estagiários de doutoramento de psicologia da

Escola de Psicologia da Lousiana (Louisiana School Psychology) que seguiram a

pontuação inicial e a fiabilidade interna da avaliação da LAQI em 12 escolas públicas de

8 NOTA DE TRADUÇÃO: Este documento relaciona os diversos indicadores constantes no presente

documento com as essenciais referências bibliográficas que estiveram na génese da descrição dos

mesmos. Pelas suas características (repetição dos indicadores, legislação americana e bibliografia de

difícil acesso no mercado português) e por não ser essencial para a utilização da grelha de avaliação

decidiu-se pela sua não tradução. No entanto o mesmo pode ser disponibilizado no original, se for

solicitado, pela Associação Nacional de Docentes de Educação Especial.

Page 14: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

14

toda a região. A fiabilidade interna foi calculada usando a medida Cohen’s Kappa (Gwet,

2008) e o protocolo geral foi pontuado acima dos 80% por todos os avaliadores. No

Outono de 2009, a LAQI revista foi implementada em 19 escolas públicas. Não foram

introduzidas outras alterações ao instrumento em 2009-2010.

Em Agosto de 2010, a LAQI foi revista com base na avaliação do feedback dos

utilizadores (e.g. facilitadores, participantes regionais e membros das equipas educativas e

Membros do Conselho Consultivo). Efetuaram-se algumas mudanças nos indicadores

existentes. Também foram anotadas diversas recomendações consideradas importantes. As

mais relevantes foram: (a) a necessidade de exemplificar, (b) o pedido de um sistema de

pontuação que exclua “0” como medida e (c) a recomendação para adicionar Indicadores,

em particular em Áreas Chave como a Colaboração e a Comunicação. Em resposta a essas

recomendações, vários exemplos foram adicionados a este Guia do Utilizador para cada

um dos Indicadores. Além disso, sete novos Indicadores foram adicionados à LAQI e

quatro Indicadores foram retirados. A partir do outono de 2010, a LAQI passou a ter 75

Indicadores em 8 Áreas Chave. Finalmente, a pontuação do instrumento foi alterada de

modo a que 50% seja a menor pontuação possível.

Dr. K. Alisa Lowrey, Associate Professor

LSU HSC Human Development Center

LASARD Project

1900 Gravier St. Box G6-2

New Orleans, LA 70112

Page 15: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

15

Aplicação da LAQI como Instrumento de Avaliação

Os Indicadores de Qualidade no autismo - Louisiana (LAQI) na sua vertente de

avaliação foram criados como uma ferramenta para medir a implementação de práticas

baseadas em evidências inerentes aos programas educacionais aplicados a alunos em idade

escolar, com PEA e perturbações associadas. Estes também auxiliam as escolas, as

comunidades e as famílias na melhoria da qualidade dos programas implementados com

esses alunos. Destina-se a ser usado como um guia de formação de práticas de qualidade e

como instrumento de avaliação sumativa dos programas implementados. As equipas

também usam a LAQI como uma ferramenta para avaliação e autoaperfeiçoamento que

pode auxiliar a identificar as áreas fortes, bem como as áreas que necessitam de ser

melhoradas.

Visita às Escolas

A avaliação da LAQI é implementada em escolas parceiras sendo cada uma delas

visitada pelo projeto LASARD três vezes por ano: no início, a meio do ano e no final.

Existem duas componentes essenciais para pontuar a LAQI: um conjunto de observações

(no início, a meio e no final da aplicação) e uma revisão do documento (no início e apenas

no final de cada aplicação). Os itens envolvidos na avaliação, através da aplicação da

LAQI, devem ser preparados antes do dia da avaliação, elaborando-se um cronograma para

cada componente - por exemplo, horas e salas observadas e tempo alocado para a revisão

do documento (cfr. anexo 1). A revisão do documento deve ser concluída antes do período

de observação, a fim do aplicador se familiarizar com a LAQI, com as características dos

alunos e poder planificar. Sempre que possível, devem ser disponibilizados os Programas

Educativos Individuais (PEI) e outra documentação do aluno que seja necessário consultar,

tendo-se em conta os alunos que vão estar presentes nas salas de aula durante o período de

observação, bem como o tempo necessário para a observação. Se forem necessários outros

contextos para a observação ou os documentos necessários para consulta não forem

facultados, deverá assinalar-se a pontuação 1 que será contabilizada no resultado final.

Page 16: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

16

Observação: [1 aula completa, em contexto de sala de aula (45 - 90 min), contextos de

acesso livre (15 - 45 min)]:

As observações devem decorrer, no mínimo, em 2 salas de aula (2 salas de aula do

ensino regular se não for 1º ciclo e uma sala de aula se for no 1º ciclo ou se for uma

unidade de ensino estruturado ou equivalente), bem como um contexto de acesso livre (e.g.

recreio, biblioteca, refeitório, etc.). As salas de aula ou as salas onde decorram atividades

específicas devem incluir um ou mais alunos com autismo e/ou perturbações associadas.

As observações devem começar, habitualmente, no início de um período diário em escolas

do 2º / 3º ciclo e secundárias ou no início de uma unidade de ensino, quando o contexto é o

1º ciclo e terminar no final desse período diário ou no final dessa unidade de ensino

respetivamente. É importante observar uma aula ou unidade de ensino do princípio ao fim

e observar as transições, as oportunidades de comunicação, etc. Cada contexto tem uma

pontuação assinalada num documento específico, que inclui os Indicadores que poderão ser

observados em cada um dos contextos [e.g. sala de aula, sala de ensino estruturado ou

equivalente, contexto mais alargado da escola (de atividade livre)].

Consulta de documentos:

A consulta dos documentos é utilizada para assinalar na grelha de avaliação os

Indicadores que são evidenciados pela informação relativa a alunos e professores. Para a

aplicação desta componente devem ser facultados os seguintes documentos:

Os PEI de três alunos, no mínimo (dois para os alunos com PEA e um para um

aluno com uma perturbação associada);

Plano de atividades desenvolvidas em todos os contextos observados durante a

aplicação da LAQI.

Pode ser consultada outra documentação de apoio como:

Evidências sobre a comunicação escola – família incluindo notas, caderneta do

aluno e outra documentação de apoio a contactos entre a escola e a família

Page 17: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

17

Avaliações do Comportamento Funcional (ACF) e Planificações de Intervenção

Comportamental (PIC) (se aplicáveis).

Os dados dos progressos relativos às ACF / PIC.

Planos e dados de monitorização dos progressos dos comportamentos adequados

(pode incluir toda a escola, toda a turma ou estratégias específicas para o aluno).

Avaliações dos alunos e dados de monitorização dos seus progressos (incluindo

critérios e testes padronizados de nível nacional). Isto também inclui outros itens

como relatórios de avaliação e relatórios dos progressos do aluno por referência ao

PEI.

Evidências da colaboração entre os membros da equipa (e.g. docentes do ensino

regular, docentes da educação especial, outros profissionais que desenvolvam

intervenções, alunos e família). Isto inclui atas de reuniões, planos de ensino e

outros materiais.

Horários dos alunos e profissionais.

Planos e apoios à transição (nas próprias atividades, entre atividades, entre

contextos, entre anos escolares). Isto inclui Planos Individuais de Transição, pistas

e modelos visuais, planos de apoio desenvolvidos por pares, Planos Centrados no

Aluno, etc. Os dados de monitorização dos progressos também devem ser

incluídos.

Documentos Complementares para a Aplicação da LAQI

Posteriormente, são utilizados documentos para obter informação complementar

relativamente às equipas, às escolas e à planificação para os alunos com PEA e

perturbações associadas, como a autoavaliação do desempenho com base nos Indicadores e

Áreas Chave. Os resultados desses elementos não são pontuados na grelha de avaliação.

Entrevista ao Diretor

Esta componente consiste numa entrevista estruturada, elaborada com base em 18

perguntas relacionadas com os Indicadores das 8 Áreas Chave. A entrevista é feita antes da

Page 18: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

18

primeira avaliação com base na aplicação da LAQI. A entrevista é realizada à pessoa que é

identificada como tendo a função de diretor pela equipa LASARD9. As perguntas são

transcritas pelo entrevistador e as respostas serão utilizadas como informação base sobre as

práticas gerais da escola. A comparação das entrevistas de cada ano escolar pode ser

utilizada para compreender os progressos e mudanças das práticas em cada uma das

escolas.

Autoavaliação

A autoavaliação da equipa é utilizada no desenvolvimento de planos de ação e

estabelece uma estrutura de prioridades da escola relativamente às práticas recomendadas.

A equipa autoavalia-se com base nos 75 Indicadores e calcula uma pontuação média para

cada uma das Áreas Chave. As Áreas Chave são posteriormente utilizadas para

exemplificar as forças da equipa e as melhorias/mudanças necessárias. As novas equipas

parceiras do Projeto LASARD10

devem proceder à autoavaliação no final do outono e da

Primavera referentes ao seu primeiro ano de projeto. Recomenda-se que todas as equipas

realizem a autoavaliação, com base nos Indicadores e Áreas Chave, pelo menos uma vez

no final de cada ano, com o objetivo de avaliar a perceção das práticas de cada membro da

equipa.

9 NOTA DE TRADUÇÃO: Embora não tenhamos em Portugal qualquer organismo que pelas suas

funções e constituição seja equivalente a esta estrutura organizativa, parece-nos importante, para que

o presente documento não seja desvirtuado, mantermos a sua descrição e funções tal como consta no

original. Temos ainda como objetivo dar a conhecer formas de organização colaborativas entre

diversos serviços que para além da investigação e produção de orientações são uma mais-valia para a

avaliação de serviços e acompanhamento às escolas. A inexistência desta componente de

acompanhamento externo não coloca em causa a utilização da grelha de avaliação como instrumento

de avaliação nem o presente guia bem como a referida grelha enquanto instrumentos orientadores de

boas práticas.

10 NOTA DE TRADUÇÃO: pelos motivos anteriormente referidos esta componente da avaliação não é

possível desenvolver-se no contexto português. Facto que não coloca em causa a utilização da grelha de

avaliação como instrumento de autoavaliação das equipas de intervenção, identificando-se áreas fortes

e fracas, priorizando-se melhorias e mudanças identificadas como necessárias.

Page 19: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

19

Pontuação da Avaliação

Rubrica da pontuação dos itens

A avaliação com base na LAQI usa uma escala de três pontos (1 - 3). Cada Indicador é

assinalado com base em orientações específicas e detalhadas num outro ponto deste

documento. De modo geral a pontuação deve ser a seguinte:

1. Não existe a prática recomendada. Não há nenhuma evidência de que a prática

tenha sido planificada ou tenha sido sugerida.

2. A prática recomendada é emergente ou inconsistente. Não há evidencia clara de que

a escola está a planificar o desenvolvimento profissional e/ ou a implementação do

Indicador. Há algumas evidências desse indicador mas não durante todo o tempo

OU a sua implementação não é proficiente. Também deve ser assinalado “2” se a

implementação de determinada prática ocorre de modo pontual.

3. A prática recomendada é evidente. Há claras evidências de que o Indicador é

universal. A sua implementação é proficiente em todas ou quase todas as

instâncias.

As pontuações podem ser apoiadas por breves notas, de como o aplicador atribuiu

determinada pontuação, registadas no campo das Observações / Evidências.

NA – A pontuação “Não Aplicável” pode ser assinalada em casos em que não é

expectável verificar o desenvolvimento de determinadas práticas em vários

documentos, contextos ou atividades. Se for expectável que determinada prática seja

observada mas não o é deve ser assinalada a pontuação “1”.

Page 20: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

20

Total de Pontuação e Avaliação

A pontuação dos Indicadores de cada uma das Áreas Chave, respeitantes a cada um

dos contextos observados e a cada um dos documentos consultados é somada e dividida

pelo total de pontos possíveis de obter, uma percentagem do total para cada Área Chave. A

soma de todas as pontuações de todos os Indicadores de avaliação é dividida pelo número

total de pontos possíveis, a pontuação de avaliação do desempenho é a percentagem obtida

na avaliação geral do programa. O programa de avaliação dá informações sobre a

intensidade do apoio necessário para ajudar a escola a alcançar melhores práticas, assim

como, baseada nos Indicadores, dá uma avaliação geral do desempenho da escola. “O

apoio necessário” refere-se especificamente (a) à ajuda técnica prestada e (b) aos contactos

estabelecidos entre a equipa, o Facilitador do projeto LASARD e a Equipa Coordenadora

do Projeto LASARD (ECP), por meio de reuniões, e-mails, e outros meios de comunicação

utilizados11

.

Guia de Pontuação (indica o nível de ajuda necessária)

INTERMITENTE (apoio prestado num mínimo de 1 x por mês) = 90-100%

LIMITADO (apoio prestado num mínimo de 1 em cada 3 semanas) = 80-89%

EXTENSIVO (apoio prestado num mínimo de 1 x em 2 semanas) = 70-79%

ABRANGENTE (apoio prestado num mínimo de 1 x por semana) = 50-69%

11 NOTA DE TRADUÇÃO: como já referimos anteriormente este tipo de acompanhamento externo às

escolas não está previsto no modelo organizacional português.

Page 21: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

21

Relatório final12

Cada avaliação, com base na aplicação da LAQI, deve ser acompanhada por uma

reunião com toda a equipa da escola em observação. O aplicador deve informar sobre a

pontuação correspondente a cada Área Chave e/ou correspondente a cada um dos

Indicadores, para além das observações e evidências recolhidas durante a visita a cada um

dos locais. A ECP recebe um relatório da pontuação e com base nesse relatório descreve o

desempenho em cada uma das Áreas Chave e a classificação geral. O aplicador, com base

na avaliação realizada através da LAQI, deve destacar as atividades específicas ou as

recomendações, de modo a ajudar a equipa na formulação de um plano de ação para o

futuro e a fazer mais progressos e melhorias. A ação resultante desta reunião deve ser

focada na melhoria de uma ou mais das 8 Áreas Chave, particularmente as que

apresentarem uma classificação <70%.

Documentos que devem Acompanhar a Aplicação da LAQI

Documento de Síntese da LAQI13

:

Este documento dá uma perspetiva geral das metas do programa, contendo todos os

atuais Indicadores da LAQI (por Áreas Chave), bibliografia e investigação de apoio

referente a cada um dos Indicadores, as competências ao nível nacional definidas para os

12

NOTA DE TRADUÇÃO: Este relatório final não poderá ser efetivo em Portugal uma vez que o

mesmo é produzido por uma estrutura de acompanhamento inexistente na realidade portuguesa. No

entanto parece-nos importante que o aplicador em conjunto com os restantes membros da equipa

avaliada e, ou conjuntamente com facilitadores designados pelo diretor do agrupamento de escolas que

decida utilizar os presentes instrumentos poderão produzir um relatório no final de cada um dos

processos de avaliação. Esta prática poderá facilitar a comparação entre diversos momentos de

avaliação.

13 NOTA DE TRADUÇÃO: Este documento não foi traduzido pelas razões antes referidas. No entanto,

pode ser disponibilizado em inglês pela Associação de Docentes de Educação Especial a pedido dos

interessados.

Page 22: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

22

docentes que trabalham com alunos com autismo (CEC, 2009) e as competências definidas

a nível regional para os docentes que trabalham com alunos com autismo (Departamento

de Educação de Louisiana, 2010), as competências estão relacionadas com cada um dos

Indicadores.

Page 23: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

23

Indicadores de Qualidade para o Autismo – Louisiana e

Exemplos

Nos pontos que se seguem faz-se um resumo geral de cada uma das Áreas Chave

constantes na LAQI. Após este resumo, apresenta-se uma listagem de termos relacionados

com os Indicadores de cada uma das Áreas Chave, seguindo-se os Indicadores e exemplos

práticos para cada um dos itens. Foi integrado neste documento um glossário de termos. Se

um Indicador não for pontuado seja relativamente a algum documento ou observação

respeitante a alguma secção da LAQI, nesse campo deve ser assinalado NA.

Page 24: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

24

Área-chave: COLABORAÇÃO

A colaboração tem sido referenciada como uma Área Chave na prestação de

serviços de qualidade às pessoas com PEA e perturbação associada (National Research

Panel, 2001). Uma equipa com colaboração interdisciplinar partilha responsabilidades

relativamente à planificação educativa do aluno (IDEA, 2004). Todos os membros da

equipa, incluindo as famílias, devem compreender as estratégias e apoios utilizados à

planificação educativa dos alunos (Iovannone, Dunlap, Huger e Kincaid, 2003). As equipas

educativas (incluindo as famílias) devem colaborar na planificação, implementação e

avaliação das intervenções com alunos com autismo e perturbações associadas (Friend e

Cook, 1995; Jorgensen, Schuh, and Nisbet, 2006; Yell, Katsiyannis, Drasgow e Herbst,

2003). Esta colaboração deve ser explícita nos diversos documentos como planos de aula,

PEI, bem como abordar a programação diária do aluno (Wilson, 2006). As equipas devem

participar em ações contínuas de desenvolvimento profissional de modo a atualizarem-se

sobre as melhores práticas. As equipas devem fazer todos os esforços para envolver as

famílias na tomada de decisão colaborativa e nos resultados educativos dos alunos, criando

sistemas de comunicação abertos e partilhando experiências de formação (Blue-Banning,

Summers, Frankland, Nelson, e Beegle, 2004).

Termos:

Equipa Educativa

Page 25: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

25

Indicador:

I 1. Estão patentes nos planos de aula evidências de colaboração entre os docentes de

educação especial e os docentes do ensino regular.

Exemplos

Observação Documentação

NA Os docentes de educação especial fornecem informação para a

planificação da aula, planificação de apoios, adequações e

modificações individuais para o aluno na turma (e.g. planificações

conjuntas, materiais didáticos complementares anexos ao plano).

Os papéis e as responsabilidades são delineados no plano de aula,

para todos os docentes bem como para outros profissionais que

participam no ensino e apoio ao aluno.

Indicador:

I 2. Os membros da equipa que assinam o PEI representam diversos intervenientes e áreas

disciplinares (e.g. pessoas com condição de deficiência, assistentes operacionais, outros

serviços, membros da família).

Exemplos

Observação Documentação

NA A página das assinaturas do PEI reflete os diversos tipos de

profissionais representados na equipa tais como:

Docente do ensino regular;

Docente de educação especial;

Outros profissionais;

Pais / Encarregado de educação;

Pessoa com condição de deficiência.

Page 26: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

26

Indicador:

I 3. A avaliação dos progressos do aluno reflete a participação de vários membros da

equipa (e.g. grelhas de avaliação, relatórios de avaliação, relatórios de avaliação do PEI,

notas de avaliação)

Exemplos

Observação Documentação

NA Com base no horário dos alunos, os relatórios de avaliação

incluem registos de diversos docentes.

Os relatórios relativos à atividade em sala de aula são

desenvolvidos de forma colaborativa e assinados por todos os

membros da equipa responsáveis pelas diversas áreas de

intervenção.

Os relatórios de avaliação do PEI são desenvolvidos de forma

colaborativa e assinados por todos os membros da equipa

responsáveis pelas metas e objetivos.

As grelhas de avaliação contemplam campos de registo para

todos os membros da equipa que trabalham com o aluno. Isto

pode ser evidenciado pelos meios de comunicação entre docentes

tais como, notas e correio eletrónico de reuniões bem como

dossiê de turma e notas ou comentários de avaliação.

Indicador:

I 4. As reuniões do PEI do aluno incluem, no próprio documento, os apoios dos vários

membros da equipa educativa. Os membros da equipa representam diversos intervenientes

e áreas disciplinares (e.g. a pessoa com condição de deficiência, assistentes operacionais,

outros profissionais, membros da família).

Os exemplos podem incluir conteúdos e saberes do ensino regular relacionados com os

objetivos da equipa educativa que presta apoio incluindo as prioridades da família.

Exemplos

Observação Documentação

NA O PEI é assinado por cada um dos representantes das disciplinas

nele referidas, juntamente com outros decisores adicionais.

O envolvimento dos vários membros da equipa é evidente em todo

Page 27: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

27

o documento (e.g. de acordo com a Sra. Silva, o terapeuta

ocupacional, o Sr. Santos e o docente do ensino regular, a Maria fez

progressos na sua formação ao longo de todo o ano escolar).

Diversos membros da equipa são referidos como responsáveis por

determinadas metas e objetivos de cada uma das áreas de

intervenção.

Indicador:

I 5. A equipa educativa (incluindo as famílias) participa em formação externa relacionada

com o autismo e perturbações associadas proporcionada por organizações locais, regionais

ou nacionais.

Este indicador é utilizado somente com base na entrevista ao diretor e na autoavaliação

com recurso à LAQI.

Indicador:

I 6. É proporcionada, aos profissionais e às famílias, pela escola ou organismos regionais e

/ou nacionais formação sobre o autismo ou relacionada com perturbações associadas.

Este indicador é usado somente com base na entrevista ao diretor e na autoavaliação com

recurso à LAQI

Indicador:

I 7. Existem evidências de episódios de comunicação entre a equipa educativa e a família,

ao longo do tempo (e.g. estão incluídos no processo individual do aluno documentos de

reuniões, convocatórias escritas, registo de telefonemas, etc.).

Exemplos

Observação Documentação

NA A comunicação entre a equipa educativa e a família está documentada

por:

Registos e atas de reuniões;

Notas de reunião e / ou correio eletrónico;

Recados escritos incluindo a caderneta do aluno, avaliações de

progressos e correio eletrónico.

Page 28: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

28

Área Chave: PRÁTICAS INCLUSIVAS

Para facilitar a participação significativa dos alunos na comunidade e aumentar as

oportunidades após a escolaridade obrigatória, é imperativo que cada aluno seja incluído

como membro ativo da sua comunidade escolar. Os alunos devem ter, regularmente,

oportunidades para interagir em diversos contextos e atividades com os seus pares

(Jorgensen, Schuh e Nisbet, 2006), assim como devem participar nas rotinas diárias da

escola (Yell, Katsiyannis, Drasgow e Herbst, 2003; Renzaglia, Karvonen, Drasgow e

Stoxen, 2003). A oportunidade de colaboração e aprendizagem conjuntamente com pares e

os diversos funcionários da escola é importante para a aquisição de várias opções de

participação ativa (Carter, Cushing, Clark e Kennedy, 2005). Os alunos devem ser

membros de pleno direito nas salas de aula correspondentes à sua idade (Blair, Umbreit,

Dunlap e Jung, 2007; Fisher e Meyer, 2002; Jorgensen, Schuh e Nisbet, 2006; Laws, Byrne

e Buckley, 2000; Salend e Duhaney, 1999; Yell, Katsiyannis, Drasgow e Herbst, 2003),

beneficiando de apoios individualizados conforme a sua necessidade (Yell, Katsiyannis,

Drasgow e Herbst, 2003; IDEA 2004.; Renzaglia, Karvonen, Drasgow e Stoxen, 2003;

Sonnenmeier, McSheehan e Jorgensen, 2005). Os serviços e os apoios devem decorrer em

ambientes os menos restritivos possíveis e devem refletir a participação e colaboração

entre os diversos membros da equipa, nomeadamente profissionais exteriores à escola

(Giangreco, 2000; Polychronis, McDonnell, Johnson, Riesen e Jameson, 2004). O

envolvimento com os seus pares no mesmo tema/assunto assegura que os alunos com PEA

e perturbações associadas tenham acesso ao currículo normal de ensino e às atividades

normais que decorram em sala de aula (Sonnenmeier, McSheehan e Jorgensen, 2005).

Termos:

Idade adequada

Envolvimento

Turma do ensino regular

Serviços e apoios individualizados

Avaliação formativa

Outros profissionais

Rotinas da escola

Atividades de toda a escola

Page 29: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

29

Indicador:

I 8. Os alunos estão em turmas do ensino regular de acordo com a sua idade.

Exemplos

Observação Documentação

Aos seis/sete anos é membro de

uma turma do 1º ano de

escolaridade (e.g. tem um lugar na

sala de aula e o seu nome é

incluído nas atividades dessa sala).

As diversas disciplinas/áreas

disciplinares são apropriadas à sua

idade e estão incluídas no seu

horário (e.g. português de 2º ano de

escolaridade, história e geografia 6º

ano de escolaridade).

O PEI indica o tempo em que o aluno está

na turma do ensino regular, 40% do tempo

diário ou mais.

O aluno desempenha, na sala do ensino

regular, um papel adequado à sua idade.

Os planos de ensino incluem estratégias

para o aluno aceder ao núcleo central do

currículo normal, na sala do ensino regular.

O nome do aluno está na lista de tarefas

comuns da sala de aula - o que faz e quando

faz.

As notas de avaliação / relatórios de

progressos incluem informações dadas pelo

professor do ensino regular.

Indicador:

I 9. Os alunos participam com os seus pares na sala de aula/rotinas gerais da escola. (As

rotinas podem incluir, mas não se limitam a: colaboração/tutoria, recreio, biblioteca,

realização de trabalhos e recados, comer no refeitório, ter e usar um cacifo).

Exemplos

Observação Documentação

O aluno desloca-se para o refeitório

com o apoio dos seus pares, mantem-se

na fila, segue as rotinas do contexto,

come juntamente com os seus pares,

segue as regras respeitantes à higiene e

sai do refeitório com os seus pares.

O aluno tem o mesmo horário que os

colegas da mesma idade (e.g. entra e sai

à mesma hora, almoça e elege

atividades ao mesmo tempo que os

pares).

O aluno desenvolve no decorrer das

rotinas diárias interações livres com

pares e outros agentes educativos.

O PEI, as planificações dos serviços

que participam nas rotinas da escola

conjuntamente com os alunos sem

deficiência.

Existe planificação, que prevê o apoio

aos alunos com PEA e perturbações

associadas, relacionada com as

atividades (e.g. sala de aula, ir à

biblioteca, rotinas do almoço).

Page 30: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

30

Indicador:

I 10. Os alunos participam com os seus pares nas atividades gerais da escola. As atividades

incluem, mas não se limitam a: atividades gerais da escola, percursos no exterior,

dramatizações, atividades extracurriculares, atividades de desenvolvimento de

comportamentos adequados desenvolvidas em toda a escola.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno está presente, colabora e

participa com os seus pares em

atividades da escola como assistir e

RESPONSABILIZAR-SE por uma

atividade.

O aluno participa em viagens de

estudo com a sua turma.

O apoio individualizado (como

narrativas sociais, horários com

imagens, tutoria de pares) está

presente durante as atividades

respondendo às suas necessidades.

O PEI, as planificações dos serviços

respeitantes à participação nas rotinas da

escola conjuntamente com os alunos sem

deficiência.

Os planos de aula incluem planificação

para aceder e participar nas atividades

gerais de toda a escola.

Os horários dos alunos são um

documento que preveem a participação

nas atividades gerais da escola.

Indicador:

I 11. Os alunos têm apoio individualizado disponibilizado na sala de aula.

Exemplos

Observação Documentação

Os alunos acedem e utilizam, em

contexto de sala de aula e de forma

consistente, materiais / tutorias de

pares / apoios de adultos.

De acordo com as necessidades, os

professores e / ou os pares apoiam o

envolvimento do aluno durante as

atividades de sala de aula.

As adequações do PEI descrevem os

serviços e os apoios individualizados.

Os apoios individualizados estão

presentes nas planificações das unidades

de ensino.

São utilizados os apoios referidos nos

relatórios de avaliação do PEI (e.g. dados

de avaliação, tais como descrições de

utilização de suportes de apoio).

Page 31: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

31

Indicador:

I 12. Os alunos estão envolvidos nas mesmas atividades, temas / assuntos gerais que os

pares da sua turma.

Exemplos

Observação Documentação

Os alunos desenvolvem atividades / funções na turma, utilizando

apoios que respondam às suas necessidades.

Os alunos desenvolvem uma atividade de matemática que aborda

os mesmos conteúdos ou implicam as competências básicas que

são expetáveis para alunos da turma sem deficiência.

O aluno lê o mesmo texto que os seus pares mesmo que

modificado de modo a adequar-se às suas necessidades

individuais.

NA

Indicador:

I 13. SOMENTE para o ensino secundário: Os horários dos alunos são individualizados e

incluem áreas de interesse / preferências identificadas no PEI / PIT.

Exemplos

Observação Documentação

NA Estão disponíveis evidências de avaliação das preferências ou dos

inventários de preferências.

O horário diário dos alunos é individualizado com base nas

preferências do aluno. Por exemplo, as disciplinas constantes no

horário têm em conta os interesses identificados (e.g. o aluno quer ser

ilustrador e frequenta as aulas de Artes Visuais).

Indicador:

I 14. De acordo com as necessidades dos alunos, os apoios individualizados na sala de aula

são da responsabilidade do professor do ensino regular coadjuvado por um professor/ outro

profissional / pares do aluno.

Exemplos

Observação Documentação

Observa-se que os apoios ao aluno na

sala do ensino regular são dados por um

docente de educação especial durante as

São identificados na área de

planificação do PEI diversos membros

da equipa.

Page 32: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

32

aulas expositivas e depois, durante o

trabalho individual, por um dos seus

pares.

O docente do ensino regular e o docente

de educação especial dinamizam

simultaneamente pequenos grupos de

trabalho. Os alunos com PEA estão na

turma do ensino regular. A terapeuta da

fala apoia-os durante as atividades.

As planificações das unidades de

ensino da turma incluem a participação

de diversos membros da equipa e pares.

Os apoios específicos para os alunos

são identificados.

Indicador:

I 15. A prestação de outros serviços é providenciada no decorrer das atividades de ensino e

das rotinas de sala de aula, escola e / ou comunidade [comunidade = aprendizagem baseada

nos contextos].

Exemplos

Observação Documentação

Uma terapeuta ocupacional está

presente na sala de aula providenciando

apoio ao desenvolvimento de atividades

de escrita, em pequenos grupos.

A terapeuta da fala está presente em

sala de aula durante o ensino da leitura

para encorajar as respostas verbais dos

alunos.

Uma fisioterapeuta acompanha os

alunos numa visita de estudo ao museu

para desenvolver competências

específicas dos alunos, tais como: subir

e descer escadas.

Existem registos do envolvimento dos

diversos profissionais nos relatórios de

avaliação do PEI.

Os diversos profissionais registam

observações durante os apoios nas

atividades da sala de aula.

As planificações das aulas incluem a

participação de diversos serviços /

profissionais.

É providenciada documentação relativa

a colaboração entre o professor e

outros serviços / profissionais.

Page 33: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

33

Área Chave: CONTEXTOS

Muitas vezes, os alunos com PEA têm dificuldade em processar diferentes tipos de

informação sensorial. É importante que os programas de intervenção equacionem a

estrutura externa e apoiem os alunos a processarem a informação com mais eficiência.

Algumas práticas recomendadas incluem áreas de trabalho organizadas para aumentar o

acesso autónomo dos alunos aos materiais de que necessitam (Russell, Hoffmann e

Higgins, 2009; Iovannone, Dunlap, Huger e Kincaid, 2003). Os alunos com PEA e

perturbações associadas, muitas vezes, beneficiam de estruturas organizadas com base em

rotinas e horários estabelecidos. A implementação dos apoios baseados nos contextos pode

incluir diversos métodos, bem como recursos humanos, materiais e visuais (Carter,

Cushing, Clark s Kennedy, 2005; Ganz, 2007). Efetivamente, quando organizado, o

contexto pode ajudar o aluno a antecipar e a minimizar os comportamentos disruptivos

(Sugai et al., 2000), bem como a lidar com as transições e aumentar a autonomia (Heflin e

Alberto,2001; Bryan e Gast, 2000). Os alunos com PEA e perturbações associadas devem

participar em contextos o menos restritivos possível, que ofereçam apoios e múltiplas

formas de aprender a expressar os seus conhecimentos. A equipa, quando planifica em sala

de aula para diversos alunos com e sem deficiência, deve considerar, os princípios do

desenho universal para a aprendizagem (Rose e Meyer, 2002).

TERMOS:

Contexto

Apoio e serviços complementares

Expetativas comportamentais em sala de aula

Apoios menos restritivos

Maestria

Desenho Universal para as Aprendizagens (DUA)

Page 34: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

34

Indicador:

I 16. São visíveis em sala de aula evidências relativamente a comportamentos expetáveis

(e.g. regras, reforços, etc.)

Exemplos

Observação Documentação

Os comportamentos expetáveis e / ou procedimentos

relativamente às regras e rotinas da turma são afixadas em locais

chave da sala de aula, visíveis para todos os alunos.

Os comportamentos expetáveis são apresentados numa

diversidade de formatos o que as torna facilmente

compreensíveis para todos os alunos (i.e. escritas, imagens,

desenhos, etc.).

NA

Indicador:

I 17.Os alunos apresentam comportamentos adequados OU podem explicar o que têm feito

de forma incorreta (i.e. desempenho dos comportamentos expetáveis em sala de aula).

Exemplos

Observação Documentação

Os comportamentos dos alunos respeitam as expetativas e as

regras da sala de aula.

Se algum aluno não respeita as regras da sala de aula é claro que

é regulado de forma direta de modo a reconhecer o que fez

incorretamente.

Os alunos são observados a desenvolver, explicitamente, os

comportamentos expetáveis.

O aluno pode expressar as regras para os outros (verbalmente,

simbolicamente, etc.)

NA

Page 35: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

35

Indicador:

I 18. O contexto está organizado para permitir aos alunos aceder e partilhar materiais na

sala de aula, consoante as suas necessidades, de forma autónoma (e.g. apara lápis, livros,

etc.), ou com apoio o menos restritivo possível.

Exemplos

Observação Documentação

Os alunos com condição de deficiência como os alunos sem

condição de deficiência acedem prontamente, de forma eficiente e

sem restrições aos materiais, com apoio, o menos restritivo

possível ao desenvolvimento da autonomia e independência (e.g.

solicita ajuda, apoio de pistas visuais e ajuda pontual).

Os materiais e os apoios são facilmente identificados e estão

acessíveis em toda a sala de aula (e.g. rótulos, biblioteca de sala

de aula, apara lápis, espaços de trabalhos dos alunos, livros,

tecnologias, etc.).

NA

Indicador:

I 19. Cada um dos contextos próximos dos alunos é organizado para permitir o acesso

individual aos seus materiais (e.g. materiais que tem na sua mochila, mesas etc.), qualquer

material individual de que o aluno necessita em determinado contexto, está disponível de

modo a ser utilizado de forma o mais autónoma possível.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno tem um espaço de trabalho individual na sala de aula e os

materiais para as atividades estão acessíveis nesse espaço / mesa

OU

O aluno é observado a solicitar ao professor ou aos colegas,

conforme os casos, os materiais de que necessita.

NA

Page 36: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

36

Indicador:

I 20. Na generalidade dos contextos educativos, o professor dá alternativas a todos os

alunos para mostrarem o que sabem (i.e. Desenho Universal das Aprendizagens - DUA)

(e.g. apresentações, exposições com recurso a imagens, caneta / papel, atividades de

expressão dramática, etc.)

Exemplos

Observação Documentação

Todos os alunos têm as seguintes alternativas para apresentarem

um documento escrito: quadro interativo, apresentação em

PowerPoint, gráficos (ilustração, vídeo, desenho, etc.)

apresentações em linguagem simbólica, seja em texto ou

oralmente.

Os alunos podem escolher utilizar marcadores (que estão

disponíveis para todos os alunos) para identificar palavras-chave

num texto escrito.

NA

Indicador:

I 21. Na generalidade dos contextos educativos, o professor possibilita aos alunos a

utilização de diversos meios para adquirirem informação e conhecimento (i.e. DUA) (e.g.

auditivo, visual, por meio de texto, etc.).

Exemplos

Observação Documentação

Num 7.º ano de escolaridade a turma está a ler o “O diário de

Anne Frank”. Posteriormente, é disponibilizado o texto em

diversos formatos: versões originais do livro em formato texto, em

CD, em versão adaptada, em escrita com símbolos ou em texto

para computador.

A organização / contexto de sala de aula tem material

diversificado e equipamento para o aluno utilizar durante as aulas:

tecnologia, pistas visuais / gráficas. Dispositivos de gravação de

CD’s: de acesso a pequenos grupos e áreas individuais de

trabalho.

NA

Page 37: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

37

Indicador:

I 22. Na generalidade dos contextos educativos, o professor promove o envolvimento dos

alunos recorrendo às suas áreas de interesse, possibilitando escolha de atividades e

proporcionando reforço (i.e. DUA).

Exemplos

Observação Documentação

O professor utiliza a informação das preferências da turma,

identificando, num inventário, as áreas de interesse para envolver

os alunos. Por exemplo, um aluno que é muito interessado em

barcos é ensinado em Ciências utilizando-se os barcos como

motivação para a leitura de livros sobre barcos para a realização

de trabalhos, o tipo de barco usado em determinado período de

tempo histórico é referido na disciplina de História.

Os conceitos de matemática são apresentados utilizando

conteúdos relacionados com a comunidade local (e.g. pequenos

grupos medem a distância da escola até uma loja para

exemplificar a medida de 100 metros).

A turma comemora o fim de uma unidade da disciplina de

história, relativa à história da sua localidade, os alunos podem

trazer alimentos e pratos típicos dessa localidade.

NA

Indicador:

I 23. São observados na sala de aula suportes visuais (e.g. horários individuais, orientações

temporais, planificações gerais da turma, rótulos, etc.).

Exemplos

Observação Documentação

São observados na sala de aula, horários ou listas de tarefas

individuais.

Está presente na sala de aula, um gráfico organizador da atividade.

O professor utiliza orientações temporais para determinada tarefa

ou explicita para a turma quando começa e acaba o tempo da

tarefa indicando no relógio da sala de aula.

Outros profissionais e os pares tutores ajudam os alunos a destacar

as áreas CHAVE num dossiê de turma.

NA

Page 38: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

38

Indicador:

I 24. Os alunos utilizam suportes visuais individuais independentemente de apoios mais

restritivos (e.g. horários individuais, orientações temporais, calendários, etc.).

Exemplos

Observação Documentação

Os alunos manipulam, de forma autónoma e adequada, horários

individuais.

Os alunos consultam, no final de cada aula e de forma autónoma,

a planificação escrita que está no caderno para verem onde vão ter

a próxima atividade.

Os alunos utilizam, de forma autónoma, rótulos com imagens para

completar as respostas de uma listagem de vocabulário que tem

lacunas e que entregam no final da aula.

O aluno define de forma autónoma, no início da atividade, o

tempo que necessita quando começa o trabalho no computador.

Quando o tempo é ultrapassado, o aluno passa para outra

atividade.

Se o aluno necessita de ajuda, é apoiado de forma o menos

intrusiva possível de modo a terminar a tarefa autonomamente

(e.g. é usada uma “Agenda de verificação” que funcione como um

lembrete, ao invés de uma orientação verbal ou física).

NA

Indicador:

I 25. Os apoios contextuais individualizados incluem mais de dois métodos de intervenção

[e.g. recursos humanos (adulto ou par) suporte com base em pistas visuais e outro material

de apoio] se necessário.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno é apoiado na sala de aula pelos

pares, suportes visuais e por material

adaptado.

As orientações dos adultos são

apoiadas em pistas visuais e por um

dos pares que apoia a realização da

O PEI identifica apoios, ao nível dos

recursos humanos e materiais, que o

aluno necessita para as suas tarefas

diárias.

O plano de aula identifica o material,

equipamento, contextos e recursos

Page 39: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

39

competência requerida.

Professor, colegas e outros

profissionais (recursos humanos) são

observados reorientando o aluno para

os materiais de ensino com base na

utilização de pistas visuais.

humanos individuais necessários para

que o aluno consiga compreender a aula /

objetivo da atividade.

Se está presente em sala de aula mais do

que um apoio ao nível dos recursos

humanos, os planos de ensino devem

delinear papéis e responsabilidades.

Page 40: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

40

Área Chave: CURRÍCULO E ENSINO

O currículo para todos os alunos com PEA deve seguir o currículo comum (NCLB,

IDEA, 2004). O Programa Educativo Individual do aluno deve incluir metas e objetivos,

que devem ser incorporados, de um modo funcional, em todo o currículo geral e atividades

diárias (Polychronis, et al. 2004; Angell, M., Bailey, R., e Larson, L.,2008; Sigafoos, J.,

O'Reilly, M., Ma, C., Edrisinha, C., Cannella, H., e Lancioni, G., 2006) (e.g. por relação às

metas do Currículo Nacional e de acordo com o nível de ensino, no qual o aluno está

matriculado).

As adequações individuais e modificações devem estar descritas no PEI, conforme

as necessidades do aluno. As metas e os objetivos específicos para o desempenho funcional

em áreas como a transição, comunicação, comportamento, e interação social, também

devem constar no PEI do aluno.

A pesquisa indica que os alunos com PEA devem ser envolvidos de forma ativa, na

maior parte do dia, no processo de ensino. Este deve ser organizado de acordo com vários

contextos e em atividades de grupo, de modo a promover as necessidades de aprendizagem

dos alunos e desenvolver a generalização de competências. (Stokes, T. e Baer, D., 1977;

Iovannone, R., Dunlap, G., Huber, H., e Kincaid, D., 2003; Angell, M., Bailey, R., e

Larson, L.,2008; Anderson e Romanczyk, 1999). A literatura apresenta vários métodos de

ensino. Está comprovado que existem diferentes métodos que são eficazes para ensinar

diferentes competências, no entanto, nem todos os alunos responderão da mesma forma a

cada um desses métodos. Independentemente do método escolhido será necessário tomar

decisões sobre os procedimentos de ensino para maximizar a aprendizagem e garantir o

sucesso (Yell, Drasgow, e Lowrey,2005; IDEA, 2004; Yell, Shriner, e Katsiyannis, 2006).

A equipa de Educação Especial deve ser conhecedora dos vários métodos para atender às

diferentes necessidades dos alunos e prestar apoio aos professores do ensino regular, em

geral, tendo também em conta as suas necessidades. As estratégias de ensino contribuirão

para sistematizar os conteúdos nucleares do currículo e os objetivos de ensino individuais.

(Iovannone, Dunlap, Huber, e Kincaid,2003; Angell, Bailey, e Larson, 2008). Durante o

processo de ensino, as respostas dos alunos devem ser utilizadas e valorizadas, recorrendo-

se ao reforço sistemático e à correção de erros. (Jones, Feeley, e Takacs, 2007). Os seus

interesses devem ser avaliados através de procedimentos sistemáticos. (Fisher, Piazza,

Page 41: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

41

Bowman, e Hagopian, 1992; DeLeon and Iwata, 1996). A equipa deve colaborar na

planificação e avaliação para garantir a participação de diversos profissionais. Os planos de

aula e outros documentos de ensino devem refletir as necessidades individualizadas de

apoio, dos alunos com PEA e perturbações associadas.

TERMOS:

Currículo Comum

Núcleo Central do Currículo

Ensino Integrado

Ensino Sistematizado

Adequações

Adequações Individuais

Modificações

Correção Sistemática do Erro

Page 42: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

42

Indicador:

I 26. Os objetivos do núcleo central do currículo (Português, Matemática, Estudo do Meio /

Ciências, História) definidos no PEI do aluno estabelecem competências mínimas para o

nível de ensino que o aluno frequenta (expetativas para o nível de ensino, metas

curriculares).

Exemplos

Observação Documentação

NA As metas e objetivos do PEI estão relacionadas com as

expetativas para o nível de ensino, nas áreas de conteúdos

nucleares do currículo, de acordo com a necessidade individual

do aluno. A prática está relacionada com as próprias

metas/objetivos (i.e. metas curriculares).

Os objetivos do PEI incluem uma planificação, com a descrição

sobre o modo como o aluno acede aos conteúdos do núcleo

central do currículo (e.g. textos adaptados, materiais

modificados, apoios individualizados).

A documentação inclui informação sobre o aluno e o processo.

Indicador:

I 27.Estão presentes, no plano de aula, adequações individuais e modificações.

Exemplos

Observação Documentação

NA No PEI do aluno são evidentes as adequações, de que o aluno vai

usufruir; usa o computador para realizar as tarefas, que

impliquem a escrita e mais tempo para a avaliação. O plano de

aula reflete as adequações, através do registo da tarefa, que será

desenvolvida no computador, bem como o tempo extra que será

atribuído para a avaliação.

Page 43: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

43

Indicador:

I 28. As metas individuais englobam outros objetivos para além das áreas do núcleo central

do currículo, que estão presentes no plano de aula (e.g., cuidados pessoais, comunicação,

interação social, formação profissional).

Exemplos

Observação Documentação

NA O plano de aula inclui a duração das atividades da turma por

áreas. Por exemplo, um aluno tem no seu PEI um objetivo para

potenciar o diálogo com os pares. Este objetivo é abordado no

plano de aula geral, numa atividade de pequeno grupo, na qual o

aluno irá participar num jogo de leitura que requer múltiplas

trocas com os pares.

Indicador:

I 29. O ensino de competências individuais é observado nas, ou entre as, atividades básicas

de ensino e rotinas em curso na sala de aula, escola ou comunidade (ensino integrado de

competências de interação social, de comunicação, autonomia, etc.).

Exemplos

Observação Documentação

Para um aluno que tem como objetivo de comunicação aumentar

o número de escolhas, o professor é observado a possibilitar ao

aluno escolhas, mesmo na área da matemática, criando a

oportunidade para que o aluno solicite a cor do marcador, ou

durante o lanche, escolher o tipo de leite para beber, ou, ainda,

durante a leitura poder escolher qual o livro que quer ler.

NA

Page 44: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

44

Indicador:

I 30. A generalização da competência específica é abordada em cada aula [por exemplo, as

competências são ensinadas em várias contextos (ex. pequeno e grande grupo), com várias

pessoas (adultos / pares), utilizando vários materiais].

Exemplos

Observação Documentação

O professor ensina ao aluno a identificar

um número, levando-o a procurar os

números de página no livro durante a

aula de História.

Um colega apoia o aluno na identificação

dos preços da comida no bar e os

números dos cacifos.

Um aluno pratica competências de

conversação com os pares na aula, ou

com parceiros de um trabalho, e com um

pequeno grupo de pares em atividades

extracurriculares.

A programação diária e o plano de aula

refletem a planificação dos tempos de

acesso a diferentes contextos e a

pessoas/grupos na escola, descrevendo

competências de que o aluno necessita.

Os objetivos do PEI refletem uma

planificação que promove a

generalização, referindo quando, onde,

e com quem a competência vai ser

trabalhada ao longo do dia.

O PEI apresenta um conjunto de

oportunidades, que possibilitam a

identificação das competências a serem

trabalhadas ao longo do dia.

Indicador:

I 31. Os procedimentos que sistematizam o processo de ensino são evidentes.

Exemplos

Observação Documentação

O docente:

Apresenta a competência que está a ser ensinada

Providencia oportunidades para praticar essa competência

Corrige erros/reforça respostas corretas tendo em conta essa

competência

Fornece repetidas oportunidades para a generalização da

competência

Avalia o conhecimento do aluno

NA

Page 45: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

45

Indicador:

I 32. A sistematização dos procedimentos de ensino é evidente na planificação.

Exemplos

Observação Documentação

NA O plano de aula identifica: o aluno, o contexto, o tempo de execução, os

objetivos, as estratégias, as sugestões, os materiais, os reforços e o tipo

de apoio e avaliação.

Indicador:

I 33. É evidente no processo de ensino a sistematização dos procedimentos de correção de

erro.

Exemplos

Observação Documentação

O Professor orienta o aluno para a resposta correta antes de ser

dada uma resposta incorreta.

O aluno é orientado a apontar para um pedaço de quartzo

(mineral), e ele aponta para um pedaço de níquel. O professor

fornece imediatamente o livro de Física para que ele possa

identificar corretamente o quartzo. O professor, então, repete a

pergunta, e imediatamente reforça uma resposta correta. Num

nível superior, um professor faz uma pergunta oral, os alunos

respondem incorretamente. Então, o professor fornece

imediatamente a resposta correta, e refaz a pergunta.

NA

Indicador:

I 34. É evidente a utilização de procedimentos sistemáticos para correção do erro.

Exemplos

Observação Documentação

NA O plano do professor identifica o nível ou necessidade individual para

atuar na correção do erro (e.g. orientações sistemáticas, feedback,

autocorreção).

Page 46: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

46

Indicador:

I 35. É evidente o uso sistemático do reforço no processo de ensino.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno tem direito a cinco minutos para realizar uma atividade

"de escolha livre", após a conclusão de um exercício de

expressão escrita.

Ao aluno é dado um crédito a cada resposta correta, que é

trocado por tempo no computador (se o computador for um

reforço identificado como preferencial) no final da aula.

O professor dá feedback oral, tal como "bom trabalho, está

correto", no seguimento da resposta correta do aluno.

NA

Indicador:

I 36. É evidente a planificação para o recurso sistemático ao reforço.

Exemplos

Observação Documentação

NA Documentação sobre a avaliação das preferências, realizada para

identificar os potenciais reforços.

Os planos de ensino identificam os reforços adequados para o aluno

e os critérios para alcançá-los.

Indicador:

I 37. O professor é observado durante o processo de ensino a recolher dados sobre o

desempenho do aluno (e.g. respostas sequenciais, feedback escrito, listas de verificação,

etc.)

Exemplos

Observação Documentação

Durante o ensino da disciplina de Educação Visual, o professor

recolhe dados sobre o correto preenchimento de um

questionário.

Durante o ensino a toda a turma, um profissional que apoie os

alunos preenche uma lista de verificação, anotando que alunos

participam no debate orientado pelo professor.

NA

Page 47: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

47

Indicador:

I 38. Os planos incluem processos de recolha de informação sobre o desempenho do aluno

(e.g. questionários, listas de verificação, etc.).

Exemplos

Observação Documentação

NA Os planos de aula apresentam métodos de avaliação para medir os

resultados do aluno, incluindo métodos de monitorização do seu

desempenho, a utilização de instrumentos eficazes de avaliação,

feedback em tempo útil, e evidências sobre o desenvolvimento

académico do aluno.

O PEI inclui procedimentos para a recolha de informação do

progresso do aluno ao longo do tempo (i.e., procedimentos

específicos de recolha de informação tais como o acompanhamento

ao processo de ensino e listas de verificação, que possibilitem a

monitorização do envolvimento dos alunos em todas as atividades).

Indicador:

I 39. As avaliações contínuas demonstram a manutenção de competências ao longo do

tempo. (e.g. testes de avaliação, testes de avaliação adaptados, recolha de informação,

avaliação do progresso de monitorização).

Exemplos

Observação Documentação

NA Os registos incluem (mas não se limitam a):

Gráficos sobre os dados recolhidos.

Grelhas de cotação dos testes de avaliação.

Relatórios

Avaliação com base em testes (incluindo avaliações com

recurso a testes adaptados)

Critérios estandardizados de avaliação

Avaliação baseada no currículo (e.g. o professor faz testes).

Page 48: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

48

Área Chave: COMUNICAÇÃO

Muitos alunos com PEA apresentam uma série de dificuldades de comunicação.

Muitas vezes, uma incapacidade para comunicar de forma adequada resulta em tentativas

menos desejáveis de comunicação, incluindo comportamentos inadequados ou agressivos.

É fundamental para qualquer aluno com PEA aceder, de forma socialmente aceitável, à

comunicação, o que pode incluir o uso de objetos concretos, imagens, gestos, e um

dispositivo de produção de fala ou comunicação verbal (Cowan e Allen, 2007). A equipa

deve trabalhar para ajudar o aluno no desenvolvimento da forma (do concreto ao

simbólico) e função (pedir, recusar, comentar, etc) de comunicação (Downing, 1999; Keen,

D., Sigafoos, J. e Woodyatt, G. , 2001; Sigafoos, J., Drasgow, E., Halle, J., O'Reilly, M.,

Seely Iorque, S., Edrisinha, C., et al, 2004). Como acontece com qualquer competência, a

comunicação deve ser ensinada em diferentes contextos e com diversos parceiros para

ajudar a promover a sua generalização e manutenção. Os alunos com autismo e

perturbações associadas devem ter várias oportunidades para comunicarem em ambientes

naturais com uma variedade de pares e adultos (Cowan e Allen, 2007). Além disso, os

pares e outros parceiros de comunicação devem dar respostas consistentes aos alunos, de

modo a que estes identifiquem tentativas de comunicação (Keen, Sigafoos e Woodyatt,

2005; Meaden, Halle, Ostrosky e DeStefano, 2008).

TERMOS:

Comentar

Formas de comunicação

Contextos naturais

Sociavelmente aceitável

Page 49: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

49

Indicador:

I 40. Os alunos têm oportunidades para comunicar em contextos naturais com mais do que

uma pessoa (e.g. os ambientes naturais podem ser em tempos de sala de aula, entrada, casa

de banho, lanche, intervalo, etc.).

Exemplos

Observação Documentação

O aluno está no contexto natural com os pares e identifica meios

de comunicação. Se o aluno tem um suporte de apoio para a

comunicação aumentativa e alternativa e se o utiliza.

O aluno é capaz de comunicar de forma independente, ou a

intervenção do adulto é mínima, no sentido de incentivar a

comunicação com os pares.

NA

Indicador:

I 41. A documentação do aluno inclui um plano para a inclusão social de modo a aceder a

diferentes contextos, com o objetivo de aumentar as oportunidades de comunicação com os

pares.

Exemplos

Observação Documentação

NA O horário do aluno inclui atividades e orientações em diferentes

situações de ensino bem como o acesso a diversos contextos,

incluindo a comunidade.

O PEI contém um plano de apoio à comunicação com pares, que

indica o tempo para cada unidade de ensino e acesso a diferentes

contextos, desde que não segregadores, como salas específicas

para alunos com PEA.

Page 50: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

50

Indicador:

I 42. Os alunos usam uma forma de comunicação socialmente aceitável para solicitar

objetos e ações preferidas.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno tem um meio para fazer solicitações e utiliza esse meio. Isso

pode incluir verbalizações, suportes de apoio à comunicação

aumentativa e alternativa (CAA), PECS, ou linguagem de símbolos.

A forma de comunicar do aluno, não o estigmatiza e pode ser

entendida por parceiros de comunicação mais e menos próximos.

NA

Indicador:

I 43. Os alunos usam uma forma de comunicação socialmente aceitável para rejeitar

objetos e ações de que não gostam.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno tem a oportunidade de rejeitar e é observada a rejeição de

uma coisa, usando uma forma de comunicação, com a qual é

entendido pelos parceiros de comunicação.

Todos os alunos têm uma maneira (i.e., forma) para comunicar que

não querem algo ou que não querem continuar na atividade, e a

rejeição, se apropriada, é reconhecida e respeitada.

Por exemplo, se no refeitório um funcionário pergunta ao aluno se

ele gosta de peixe e este indica “não”, através de uma resposta

verbal, com um gesto como um "abanar" de cabeça ou com um

suporte de apoio aumentativo e alternativo de comunicação.

NA

Page 51: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

51

Indicador:

I 44. Os alunos mantêm interações com os adultos ou os pares usando formas socialmente

aceitáveis de comunicação.

Exemplos

Observação Documentação

A troca de interações com pares ou adultos é mantida pelo aluno

com PEA ou perturbação associada. Para além desta troca, a forma

de comunicação é entendida pelos diversos parceiros e não é

socialmente estigmatizante.

NA

Indicador:

I 45. Os alunos usam uma forma de comunicação aceitável para comentar.

Exemplos

Observação Documentação

Os alunos dão uma opinião de forma espontânea (e.g. Eu gosto

disso) ou dão informação adicional (e.g. eu vi um desses peixes e

era vermelho) numa discussão, usando uma forma compreensível

de comunicação.

Devem estar presentes oportunidades para comentar.

Os alunos devem ter um meio acessível para comentar. Por

exemplo, se um aluno utiliza um dispositivo de saída de voz, este é

programado com frases de acordo com a sua idade, para as utilizar

como comentários.

NA

Page 52: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

52

Indicador:

I 46. Os alunos usam formas de comunicação, socialmente aceitáveis, para iniciar a

interação com adultos ou pares.

Exemplos

Observação Documentação

Observa-se que os alunos iniciam a interação de uma forma

compreensível com os adultos ou pares.

Os alunos podem usar gestos, tal como fazer uma onda com mão,

um toque no ombro, ou abanar a mão, para chamar a atenção de

alguém e posteriormente iniciar uma interação adequada com

adultos ou pares.

NA

Indicador:

I 47. Os alunos terminam a interação com adultos e pares utilizando formas de

comunicação socialmente aceitáveis.

Exemplos

Observação Documentação

No final da interação, os alunos usam meios socialmente adequados

para serem compreendidos pelos seus parceiros.

Um aluno pode usar uma frase para indicar o final da interação

(e.g., " Até logo") ou um gesto (e.g., uma fazer uma onda com

mão) no momento adequado.

NA

Page 53: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

53

Indicador:

I 48. Os alunos continuam a usar formas socialmente aceitáveis de comunicação embora a

tentativa inicial não seja bem-sucedida.

Exemplos

Observação Documentação

Se um aluno tentar comunicar com adultos ou pares, e estes não

ouvirem ou não perceberem, pode voltar a estabelecer a

comunicação usando outras formas de comunicação que sejam

socialmente aceitáveis.

Quando a tentativa inicial de comunicação não é bem sucedida, os

alunos denotam perseverança recorrendo a múltiplas tentativas e

variadas estratégias socialmente aceitáveis.

NA

Indicador:

I 49. A equipa promove e mantém as tentativas de comunicação dos alunos, respondendo:

(a) consistentemente, (b) de forma coerente com a intenção comunicativa ou motivação do

aluno e (c) com o seu nível de comunicação.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno identifica formas de comunicação e é entendido pelos

adultos da escola, que respondem de forma coerente com os tópicos

de conversação.

Por exemplo, se um aluno usa o PECS e dá uma imagem com

batatas fritas a um funcionário do bar, este pode responder “Está

bem, tu queres batatas fritas” e dá as batatas fritas ao aluno.

NA

Page 54: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

54

Indicador:

I 50. Os pares promovem e mantêm as tentativas de comunicação dos alunos, respondendo:

(a) consistentemente, (b) de forma coerente com a intenção comunicativa ou motivação do

aluno e (c) com o seu nível de comunicação.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno identifica formas de comunicação e é entendido pelos

pares, que respondem de forma coerente com os tópicos de

conversação.

Por exemplo, um aluno usa o dispositivo de comunicação para

perguntar a um colega "Posso jogar contigo?". O colega responde

"Claro! Nós vamos jogar Monopólio."

NA

Page 55: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

55

Área-chave: COMPORTAMENTO

A cultura de escola deve incluir apoio para a implementação de comportamentos

adequados que são significativos para todos os alunos, incluindo para os alunos com PEA

(Turnbull et al., 2002; Sailor et al., 2006). Os comportamentos dos alunos são abordados

da melhor forma através de intervenções e avaliações sistemáticas. Os princípios de análise

do comportamento funcional devem ser usados para determinar os antecedentes e as

consequências que mantêm o comportamento e devem ser formuladas hipóteses sobre

possíveis funções de comportamentos desafiadores (deBildt, Sytema, Kraijer, Sparrow e

Minderaa, 2005; Kern e Vorndran, 2000; Mueller, Sterling-Turner e Scattone, 2001;

O‟Neill, Horner, Albin, Sprague, Storey e Newton, 1997; IDEA, 2004). Esta informação

deve ser usada para determinar quais os comportamentos alternativos ou de substituição,

que terão a mesma função que o comportamento desadequado, e o comportamento de

substituição será mantido pela manipulação de antecedentes e/ou consequências (O’Neill,

Horner, Albin, Sprague, Storey e Newton, 1997). Devem ser desenvolvidos programas de

modificação comportamental para desenvolver comportamentos persistentes e os dados

devem ser utilizados para determinar a eficácia do plano de intervenção (Killu, 2008). As

intervenções devem focar estratégias positivas que ensinam a autorregulação e os

comportamentos adequados.

Como parte da intervenção no programa de modificação comportamental, as

preferências do aluno devem ser avaliadas permanentemente, a fim de determinar qual o

reforço eficaz para o desempenho dos comportamentos desejados (DeLeon e Iwata, 1996).

A documentação do aluno deve incluir, de preferência, os resultados das avaliações, bem

como a planificação a utilizar e o reforço preferencial durante o processo de ensino.

Termos

Sistemas de apoio para implementação de comportamentos positivos

Avaliação Funcional do Comportamento (AFC)

Plano de Intervenção de Comportamento (PIC)

Reforço

Page 56: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

56

Indicador

I 51. Toda a escola implementa sistemas de apoio aos comportamentos adequados, para

todos os alunos.

Exemplos

Observação Documentação

Os comportamentos que se espera que o aluno adote estão

visíveis nas salas de aula e em outros contextos da escola, incluindo

corredores, refeitório e casas de banho.

Os comportamentos que se espera que o aluno adote são

apresentados em linguagem positiva (e.g. deita o lixo no caixote de

lixo).

Os alunos são reforçados para mostrarem e expressarem os

comportamentos identificados como adequados

Os alunos com PEA e perturbações associadas fazem parte de

todo o sistema escolar (os nomes são exibidos em gráficos de gestão

de comportamento de sala de aula, o professor tem em atenção o

reforço de comportamentos adequados para alunos com condição de

deficiência, utilizando o sistema de regras de toda a escola).

NA

Indicador

I 52. Toda a turma, assim como os comportamentos específicos do aluno, são alvo de

sistemas de gestão que utilizam consequências positivas em vez de medidas punitivas.

Exemplos

Observação Documentação

As regras de sala de aula e o tipo de comportamentos esperados são

demonstrados usando-se linguagem positiva (e.g. o que o aluno deve

fazer) e não linguagem negativa (e.g. o que o aluno não deve fazer).

Exemplo: Levante a mão para fazer uma pergunta versus gritar.

Os alunos recebem, na escola, oportunidade de praticar e

generalizar expectativas várias vezes ao longo do dia.

Os profissionais são observados a reforçar e a modelarem

comportamentos desejados (e.g. elogios verbais, sistema de

recompensas).

Medidas punitivas como isolamento, suspensão ou não

participação em atividades são usadas com moderação ou não

são usadas de todo na sala de aula

NA

Page 57: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

57

Indicador

I 52a. O comportamento individual é alvo de sistemas de gestão que utilizam

consequências positivas em vez de medidas punitivas.

Exemplos

Observação Documentação

O processo individual do aluno possui uma lista de

comportamentos a serem executados, tendo em conta a situação

inicial do aluno e as mudanças que se esperam atingir. Também

consta o reforço que pode ser utilizado com os critérios

estabelecidos para a realização desses comportamentos.

Existe um sistema específico para que o aluno se centre na

promoção de comportamentos adequados reforçando-os, em vez

de aplicar uma punição por adotar um comportamento

inadequado.

NA

Nota: Se é observada uma preocupação relativamente ao comportamento ou se existe uma

meta sobre o comportamento no PEI, deve ser desenvolvida pela equipa uma Avaliação

Funcional do Comportamento (AFC). Se não existirem estas condições ou se existir uma

AFC ou PIC parcial, de I. 53. até I. 55. deve assinalar-se 1 ou 2. Se no PEI, não estão

registadas preocupações no que respeita ao comportamento ou se não há nenhum objetivo

sobre o comportamento, de I. 53. até I. 55. deve ser marcado NA.

Indicador

I 53. Conforme as necessidades, as avaliações funcionais do comportamento (AFC) são

desenvolvidas para avaliar os problemas de comportamentos.

Exemplos:

Observação Documentação

NA Observam-se, na documentação do aluno, evidências de que a

equipa discute e desenvolve AFC nas reuniões.

Uma AFC está presente, e o processo inclui a recolha inicial de

dados, entrevistas e um levantamento de hipóteses em função do

Page 58: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

58

comportamento alvo. A AFC reflete a participação de vários

membros da equipa.

O PEI inclui informações obtidas a partir da AFC na informação

geral do aluno e o atual nível de funcionamento com objetivos

comportamentais.

Indicador

I 54. Se estiverem presentes, os planos de intervenção comportamental são baseados na

AFC individual.

Exemplos

Observação Documentação

NA São desenvolvidos planos de intervenção de comportamento

utilizando informações obtidas através da AFC (e.g. hipótese

funcional que informa claramente os objetivos comportamentais, a

informação adquirida através de avaliação e entrevistas, tais como

as preferências do aluno que constam no PIC).

Estratégias preventivas sobre o comportamento alvo são baseadas

em dados antecedentes à AFC.

Indicador

I 55. Se os planos de intervenção de comportamento estiverem presentes, incluem

procedimentos para aumentar o comportamento de substituição.

Exemplos

Observação Documentação

NA A equipa identificou um comportamento positivo que servirá a

mesma função que o comportamento descrito no PIC e que tem o

objetivo de o substituir (e.g. uma AFC de um aluno mostrou que o

mesmo grita muito alto para ter a atenção do professor. O PIC

contempla um dispositivo de saída de voz enquanto

comportamento de substituição para solicitar a atenção do

professor).

Os objetivos no PIC são apresentados através de termos positivos

(e.g. o aluno usará um cartão de "pausa" ao solicitar a interrupção

de uma atividade versus quando frustrado, o aluno vai abster-se de

jogar a fazer birras).

Page 59: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

59

É desenvolvido um plano específico para recolher dados sobre os

níveis do comportamento desejado baseado no PIC para garantir

que a intervenção foi bem-sucedida (por exemplo, registo de

frequência, registo de duração, um programa para um

acompanhamento de reuniões de equipa para reavaliar o

programa).

Indicador

I 56. Existem evidências das preferências do aluno identificadas em planos de aula e no

PEI.

Exemplos:

Observação Documentação

NA O PEI reflete a avaliação das preferências do aluno (e.g. resultados

da avaliação de preferências). Por exemplo, 1) "de acordo com o

João, ele gosta de ler livros de suspense na escola. O seu pai

informou que gosta de ver os filmes baseados nestes livros mas

apenas quando terminou de os ler"; 2) De acordo com uma

avaliação de preferência preenchida pelo professor do ensino

regular, para a Maria o nível mais alto de reforço é ouvir música.

Outros reforços pertinentes incluem ir à biblioteca e beber sumo de

uva.

O plano de aula inclui itens conhecidos ou áreas de interesse dos

alunos e prevê essas opções (e.g. os alunos podem criar um

PowerPoint para recontarem uma determinada história, escrever

uma carta, como admirador, para o seu ator favorito ou criar uma

"cápsula do tempo" preenchida com as coisas mais importantes de

uma personagem desse ator).

Page 60: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

60

Indicador

I 57. O reforço para os alunos trabalharem é identificado antes de iniciarem o trabalho (i.e.,

os alunos sabem para que é que estão trabalhar).

Exemplos

Observação Documentação

O aluno usa um cartão para dizer "Estou a trabalhar

para...", que está presente na sua área de trabalho pessoal.

O reforço é apresentado ao aluno como um lembrete,

mantendo-se visível, para que o aluno trabalhe para o

alcançar.

O aluno é capaz de referir verbalmente para que reforço é

que está a trabalhar.

O horário individual do aluno tem assinalado uma tarefa

preferencial, para fazer após a atividade.

NA

Indicador

I 58. Há evidências, nos planos, de que a análise de dados é utilizada para a modificar

comportamentos. (e.g., alterações com base em gráficos, médias, etc.).

Exemplos

Observação Documentação

NA Os registos dos alunos contêm as versões dos PIC, tais como

evidências de mudança baseadas na análise dos dados recolhidos.

Os dados que estão disponíveis no processo do aluno evidenciam o

acompanhamento da intervenção ao longo do tempo. Os dados que

são recolhidos têm em conta o resultado do comportamento

desejado assim como o resultado da intervenção.

A documentação da reunião da equipa evidencia a discussão e

alterações ao PIC com base na recolha e análise dos dados.

A planificação do processo de ensino inclui oportunidades para os

alunos exporem e praticarem os comportamentos alvo descrito no

PIC.

Page 61: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

61

Área-chave: INTERAÇÃO SOCIAL

Por definição, todos os alunos com PEA apresentam défices de interação social. Para

alguns é mais evidente o défice na aquisição das competências, enquanto para outros é a

capacidade de executar uma competência já adquirida (Gresham, 2002; Gumpel, T. 2007).

Estes défices interferem não só com a capacidade do aluno para interagir com professores e

seus pares, mas quando não apoiado pode ter implicações duradouras que afetam a sua

capacidade individual para participar na sua comunidade. Os défices nas competências

relativas à área da interação social devem ser abordados de forma sistemática (Bellini e

Hopf, 2007; Wang e Spillane, 2009). Existem muitas estratégias de ensino recomendadas

para trabalhar as competências sociais. Elementos comuns a estas, incluem a identificação

de competências que precisam ser ensinadas de forma sistemática em ambientes naturais.

As oportunidades de interação social e de ensino devem ocorrer com adultos e com os

pares (Carter, Kushing, Clark, e Kennedy, 2005; Owen-DeSchryver, Carr, Cale, e

Blakeley-Smith, A., 2008.; Timler, Vogler-Elias, e McGill, 2007; Goldstein, Schneider, e

Thiemann, 2007; Kamps, et. al, 2002), bem como em vários contextos para aumentar a

generalização e manutenção de competências (Bellini, Peters, Benner, e Hopf, 2007;

Orsmond, Krauss, e Seltzer, 2004; Timler,Vogler-Elias, e McGill, 2007; Kamps, et. al,

2002).

Termos

Défice na aquisição de competências

Défice no desempenho

Page 62: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

62

Indicador

I 59. Existem dados iniciais de avaliação relativos a intervenções específicas, para os

alunos, na área das competências sociais (e.g. estão incluídos no PEI os dados iniciais e os

progressos do aluno).

Exemplos:

Observação Documentação

NA Os dados iniciais estão presentes e podem incluir o número de

interações sociais com os pares, percentagem de tempo envolvido

num jogo durante o recreio, o número de trocas de conversação

durante um diálogo com os pares, etc.

Os dados são recolhidos através de observação direta, entrevistas

e/ou escalas de avaliação. Por exemplo, os "dados recolhidos

através de observação direta indicam que o João inicia diálogos

com os colegas, em média 1 vez em cada intervalo."

Indicador

I 60. As metas específicas de competências sociais são identificadas em alunos com PEI e

servem para a intervenção. (i.e., as intervenções podem ser direcionadas à aquisição de

competências ou para melhorar o desempenho).

Exemplos

Observação Documentação

NA Os objetivos no PEI devem ser observáveis e mensuráveis.

As metas no PEI devem estar vinculadas às conclusões baseadas

em dados. Por exemplo, o "João inicia diálogos com os colegas,

em média 5 vezes por intervalo."

As metas estão relacionadas com interações com os pares, em vez

de se focaram no comportamento compatível.

Page 63: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

63

Indicador

I 61. Estão disponíveis, os dados específicos de monitorização do progresso das

intervenções, com os alunos, relativas às competências sociais.

Exemplos

Observação Documentação

NA Os dados recolhidos são contínuos e constituem-se como

evidências específicas relativamente às competências sociais para

determinar se a intervenção está resultar. Se os dados mostram que

a intervenção não é eficaz, o plano deve ser revisto.

Existe e está presente na documentação do aluno, um historial das

intervenções implementadas ao longo do tempo.

Indicador

I 62. Os planos de modificação de competências sociais para os alunos incluem estratégias

de apoio de pares.

Exemplos

Observação Documentação

NA Os planos de aula incluem estratégias deliberadas de apoio de pares

realizadas em contextos naturais.

As estratégias de apoio dos pares podem incluir, mas não estão

limitadas a: grupos sociais/jogo, grupos de trabalho com pares e

tutoria de pares.

Os planos devem incluir o reforço, a formação e o recrutamento de

pares.

Page 64: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

64

Indicador

I 63. Observa-se o ensino de competências sociais.

Exemplos

Observação Documentação

Os professores, colegas, outros profissionais, etc. são observados a

fornecer instruções ao aluno. Existe um alvo claro de ensino e os

procedimentos são evidentes.

e.g, durante o trabalho de grupo, um adulto que apoie o

aluno com PEA fornece-lhe, no grupo, instruções na

mudança de atividade.

e.g., no recreio, um dos colegas propõe a um aluno com

PEA para se envolver e participar num jogo com um grupo

de alunos.

NA

Indicador

I 64. Foram identificados défices de competências sociais nos alunos tal como: défice de

aquisição de competências (ausência de uma determinada competência ou

comportamento), ou um défice de desempenho (a competência ou comportamento está

presente, mas não é demonstrado ou executado).

Exemplos

Observação Documentação

NA Para melhor desenvolver uma intervenção específica relativamente

a um défice de competências sociais, a equipa determinou que o

défice de competência social é um défice de aquisição de

competências ou um défice de desempenho.

A equipa regista as observações no PEI [e.g., (défice de

desempenho) a Ana é capaz de cumprimentar os pares conhecidos;

no entanto, ela denota este comportamento em 3/10 interações

consecutivas desenvolvidas na comunidade escolar. (défice de

competências) o André solicita a um dos seus pares para jogar um

jogo, mostrando- lhe um cartão que diz: "queres jogar?"]

Page 65: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

65

Indicador

I 65. Na escola as rotinas dos alunos incluem oportunidades de interação social em

contextos sociais e académicos, com os pares, devidamente estruturadas.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno está presente em contextos

não-estruturados e relaciona-se com

os pares. Ele tem oportunidades de

interação social, como o recreio, as

mudanças de sala e o local onde se

situam os cacifos.

No PEI é evidenciado, em minutos,

o tempo de atividades que às vezes

não são estruturadas, seja na sala de

aula ou em contextos gerais da

escola (e.g, recreio, visitas de

estudo, atividades

extracurriculares).

No horário do aluno são indicadas

as oportunidades de interação

social que, ao longo do dia, não são

estruturadas.

Indicador

I 66. O ensino de competências sociais é implementado em contextos naturais (e.g., sala de

ensino regular, contextos escolares e comunidade em geral, ou em outros contextos onde o

aluno não é autónomo).

Exemplos

Observação Documentação

Observa-se um professor a dar

instruções sobre a mudança de

atividade durante um jogo de grupo,

na hora do recreio.

Durante uma saída a uma loja local,

é providenciado o apoio de um par

que dá instruções sobre as saudações

adequadas.

As planificações preveem o ensino

de competências sociais durante as

atividades.

O PEI inclui objetivos de interação

social e contem planos para a sua

implementação, em vários

contextos, com vários parceiros.

Por exemplo: o "Bruno responderá

verbalmente a solicitações dos seus

pares na sala de aula e na

comunidade escolar em geral, em

8/10 interações consecutivas."

Page 66: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

66

Indicador

I 67. A generalização das competências sociais é implementada com o recurso a diversos

contextos e atividades naturais e com múltiplos parceiros (e.g., colegas, professores,

família, outros profissionais).

Exemplos

Observação Documentação

Vários indivíduos, incluindo novos

parceiros, são recrutados e

envolvidos no treino de

competências sociais.

O apoio de pares é utilizado para dar

instruções de competências

necessárias para o diálogo

estabelecido durante o almoço e no

laboratório de Ciências.

As planificações incluem múltiplas

oportunidades para praticar

competências de interação social,

em diversos contextos ao longo do

dia (e.g., a conclusão de uma

matriz no PEI).

As metas do PEI incluem planos

para a generalização das

competências. Por exemplo, a

"Natália cumprimentará os seus

pares em 8/10 interações

consecutivas, no local onde se

situam os cacifos, durante 4

mudanças diárias de sala."

Page 67: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

67

Área-chave: TRANSIÇÃO

As transições importantes na colocação de alunos e a programação devem ser

cuidadosamente planificadas para proporcionar a continuidade dos apoios e maximizar o

sucesso (IDEA, 2004). Os planos individuais de transição deverão ser desenvolvidos com a

participação da família, participando esta nas reuniões de passagem de casos. Os planos

devem incluir apoios individualizados para uma variedade de transições (Banda, Grimmett,

e Hart, 2009). Os planos devem ser dirigidos o máximo possível aos alunos ou à família e

devem ser elaborados com tempo suficiente para o sucesso da sua implementação. Devem

desenvolver-se planos de transição (no mínimo) quando existe uma transição de um aluno

do jardim-de-infância para a escola do primeiro ciclo, mudança de níveis de ensino,

mudança para uma nova escola e mudanças de ciclo de ensino. Para os estudantes no

secundário, os planos de transição devem incluir metas e objetivos para cada domínio (e.g.,

profissional, vida autónoma, pós-escolar e lazer/recreação) (IDEA, 2004 in Wehman,

Smith, e Schall, 2009). Outras transições também podem exigir planos (e.g., de turma para

turma, mudanças entre atividades diárias) (Banda, Grimmett, e Hart, 2009). A planificação

sistemática e o processo de ensino ocorrem numa variedade de transições que os alunos

experienciam e devem incluir estratégias de apoio para o desenvolvimento de

comportamentos adequados, para aumentar os resultados de sucesso do aluno (Banda,

Grimmett, e Hart, 2009; Wehman, Smith, e Schall, 2009).

Termos

Transições

Plano de transição

Apoios de contexto

Recursos humanos para apoio

Page 68: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

68

Indicador

I 68. Existe um plano escrito para facilitar as principais transições (e.g., da intervenção

precoce para o escola de nível ensino para nível de ensino, de edifício escolar para edifício

escolar, de escola para escola, da escola para a comunidade), com base nas necessidades

individuais do aluno.

Exemplos

Observação Documentação

NA O plano inclui a participação e a contribuição de representantes do

atual contexto e do contexto futuro, profissionais para o apoio, o

aluno e a família.

O plano inclui materiais e apoio à transferência de um contexto

para outro. Por exemplo, um aluno que utiliza suporte de apoio à

comunicação (SAC) tem um plano escrito que inclui instruções

para a colocação do dispositivo e o modo de o utilizar.

O plano inclui o desenvolvimento de apoios específicos de

transição. Por exemplo, os profissionais responsáveis pela turma

(professor do ensino regular, docente de educação especial, etc.)

podem desenvolver um vídeo (ou álbum de imagens) que mostre os

contextos da nova escola e familiariza o aluno com o novo

ambiente escolar e com o novo contexto. Ou a equipa pode

planificar uma visita à escola para acolher os novos professores no

novo contexto.

Indicador

I 69. APENAS no Ensino Secundário: Os Planos Individuais de Transição (PIT) incluem

metas para todos os domínios (e.g., ensino, serviços parceiros, experiências comunitárias, a

evolução do emprego e outros objetivos de vida pós-escolar e, se necessário, a realização

de uma avaliação profissional / vocacional diária e funcional).

Exemplos

Observação Documentação

NA Os objetivos individuais refletem o envolvimento e a contribuição

dos profissionais responsáveis pelos diversos domínios.

Os objetivos são baseados em dados de avaliação individualizada.

A participação no desenvolvimento do PIT inclui o aluno com

condição de deficiência, familiares, pessoal docente e outros

profissionais responsáveis pelo processo de transição.

Page 69: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

69

Indicador

I 70. Os planos de transição incluem estratégias de apoio individualizado aos

comportamentos adequados, incluindo oportunidades para a tomada de decisão.

Exemplos:

Observação Documentação

NA Os planos de transição incluem uma planificação centrada na

pessoa, e o indivíduo com condição de deficiência participa e

contribui para a planificação.

As escolhas quanto às opções futuras de uma nova escola, emprego

e atividades de lazer são feitas pelo aluno e encontram-se previstas

no PIT.

No horário da turma, deve estar prevista a possibilidade dos alunos

optarem por diferentes áreas de interesse (tais como saída ao

exterior ou ouvir música).

Os dados de avaliação das preferências, são utilizados na

elaboração do plano. São identificadas no horário as atividades

menos preferidas, seguidas pelas mais preferidas

As expectativas específicas são identificadas no plano como

competências alvo para o aluno.

A planificação sistemática de reforços está presente.

Indicador

I 71. Os recursos (de contexto ou humanos) são identificados para apoiar os alunos ao

longo do dia: (por exemplo, de atividade para atividade, durante uma rotina, de um

contexto para outro; durante alterações imprevistas).

Exemplos

Observação Documentação

NA Apoios identificados no PEI, tais como:

o O apoio de contexto para a transição pode incluir horários

com imagens ou escritos, adequações no espaço de sala de

aula, vídeo para modelagem, quadros de escolha, narrativas

sociais,

o Os apoios humanos para a transição podem incluir os pares

para acompanhar o aluno nas mudanças de sala de aula ou

Page 70: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

70

um par que antecipe a alteração de uma sala de aula, antes

que a mudança ocorra.

o O material de apoio pode incluir uma análise de tarefas com

base em pistas visuais que liste as etapas específicas de uma

atividade.

Indicador

I 72. Ao fazer a transição de um contexto para outro, os alunos, no contexto geral da

escola, utilizam um apoio individualizado de forma eficaz.

Exemplos

Observação Documentação

Um aluno de forma autónoma manipula o horário individual

movendo uma imagem da sala de aula para o refeitório antes de

a turma ir para o refeitório.

O horário da turma está no dossiê de comunicação do aluno. O

dossiê de comunicação acompanha o aluno, ao longo do dia, em

todos os contextos.

NA

Indicador

I 73. Ao fazer a transição de uma atividade para outra, os alunos, no contexto geral da

escola, utilizam um apoio individualizado de forma eficaz.

Exemplos:

Observação Documentação

Durante o tempo de leitura, existe um calendário de imagens

junto às atividades individuais de leitura do aluno. Primeiro, lê o

grande grupo, e em seguida no calendário o aluno assinala a

escolha de um livro para ler com um colega.

É disponibilizado num calendário a atividade de maior

preferência e depois uma atividade de menor preferência.

Primeiro matemática e depois o recreio.

NA

Page 71: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

71

Indicador

I 74. Durante as mudanças imprevistas para os alunos, estes, no contexto geral da escola,

utilizam um apoio individualizado de forma eficaz.

Exemplos

Observação Documentação

O aluno está preparado para mudanças inesperadas e sabe o que

fazer numa situação fora da rotina habitual.

Durante uma mudança imprevista, como uma simulação de

incêndio, o aluno tem uma lista de procedimentos a seguir e um

guia entre os seus pares para lhe indicar os mesmos.

Há um calendário de imagens que indica que ocorrerá uma

mudança. Os alunos demonstram a compreensão da mudança

(e.g., a não utilização do símbolo).

NA

Indicador

I 75. Estão disponíveis, os dados sobre a avaliação inicial do plano de transição e a

monitorização do progresso.

Exemplos

Observação Documentação

NA A documentação de avaliação (avaliação de preferências, resultados

de preferências do trabalho, cotações, percentagens de transições

bem sucedidas) está disponível. Os dados recolhidos ao longo do

tempo são tidos em conta para as adequações do documento.

Os dados do comportamento são tidos em conta para determinar se

o plano de transição é de qualidade e se são utilizadas estratégias

eficazes ou se são necessárias outras estratégias para serem

utilizadas no plano de transição do próximo ano.

Page 72: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

72

GLOSSÁRIO

Adequações – Mudanças no formato, respostas, contextos, tempos ou planificações que

não alteram os materiais ou os conteúdos de ensino.

Adequações individuais – Apoios específicos ao aluno incluindo contexto, recursos

humanos e materiais de acordo com o que é descrito no Programa Educativo Individual.

Apoio o menos restritivo possível – Contextos de aprendizagem individuais e apoios

(humanos, materiais e de contexto) que são identificados e mobilizados para apoiarem o

aluno.

Apoios ao nível dos recursos humanos – Inclui os docentes e os pares que dão apoio

específico ao aluno.

Apoios aos comportamentos adequados – Uma grelha de decisão que orienta a seleção e

a utilização de práticas de ensino subjacentes ao modelo comportamentalista, baseadas em

evidência para melhorar os resultados comportamentais dos alunos nessa área.

Atividades gerais da escola – Eventos especiais na escola que requerem a participação da

comunidade educativa. Estas atividades incluem, mas não se limitam a: atividades de

grupo, campanhas, peças de teatro, atividades extracurriculares, atividades de incentivo de

comportamentos adequados, atividades gerais de aprendizagem.

Avaliação Comportamental Funcional (ACF) – Um processo que recolhe informação

sobre a função dos comportamentos dos alunos, esta informação pode ser usada para

maximizar a eficácia e a eficiência de um suporte / apoio comportamental.

Avaliação formativa – Procedimentos sistemáticos para determinar os itens ou as

atividades que podem ser utilizadas como reforço específico para determinado aluno. Pode

incluir listagens, questionários ou testes de resposta múltipla ou por correspondência.

Page 73: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

73

Comentário – Uma função comunicativa, que exprime pensamentos, opiniões sobre um

tema, ou acrescenta informação ao tópico em discussão.

Conteúdos nucleares – Português, matemática, ciências / estudo do meio.

Contextos / Meio ambiente – Todos os contextos e experiências próximas. Um contexto

de ensino inclui elementos como a organização do espaço, materiais e equipamentos

disponíveis, pessoas e o clima de sala de aula.

Contextos naturais – Lugares onde uma competência é normalmente desenvolvida.

Durante um dia escolar estes seriam os lugares onde qualquer aluno participaria e denotaria

competências similares.

Correção sistemática do erro – Procedimento que o professor utiliza para corrigir os

erros de modo a promover a aprendizagem. Isto inclui a interrupção imediata do erro e

proporcionar ao aluno ajuda relativamente ao modo como pode executar de forma correta a

tarefa. Também pode incluir processos de autocorreção.

Défice de aquisição de competências – Ausência de uma determinada competência ou

comportamento. O aluno não tem essa competência.

Défice de desempenho – A competência ou o comportamento estão presentes mas o aluno

não consegue denotar essa competência ou comportamento de forma consistente em todos

os contextos.

Desenho universal para a aprendizagem – O desenho universal para a aprendizagem é

uma abordagem educativa com três princípios básicos: Possibilitar ao aluno diversos meios

de representação, múltiplos meios de expressão e ação e diversos meios de envolvimento e

participação.

Page 74: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

74

Ensino Individualizado – Os objetivos individuais são integrados no ensino dos

conteúdos nucleares. O ensino é ministrado durante as atividades normais e as rotinas

diárias da escola.

Ensino sistemático – Envolve a planificação cuidadosa do processo de ensino,

identificando objetivos válidos, delineando procedimentos de ensino relevantes,

implementação desses procedimentos de ensino, procedimentos de avaliação da eficácia do

processo de ensino e ajuste desse processo com base na informação recolhida.

Envolvimento – O aluno participa ativamente na aula com os colegas sem deficiência. O

aluno tem acesso e utiliza todos os materiais individuais de que necessita para participar.

Equipa educativa – Um grupo de profissionais de diversas áreas e outros agentes que

desenvolvem o processo de ensino (e.g. família, terapeuta da fala, docentes do ensino

regular, direção da escola).

Como é definido pelo projeto LASARD, uma “equipa” inclui pelo menos um representante

com as seguintes funções: direção da escola, ensino regular, ação educativa, encarregado

de educação, outros profissionais / serviços e docente de educação especial. O “núcleo

duro” da equipa deve participar em todas as reuniões e formação promovida pela equipa

do projeto LASARD14

.

Expetativas comportamentais em sala de aula – Um plano escrito e inerentes

procedimentos para estabelecer comportamentos expetáveis do aluno; inclui técnicas para a

aula / aluno para facilitar a monitorização da aprendizagem desejada.

14

NOTA DE TRADUÇÃO: a presente definição de equipa estabelece um compromisso entre as escolas e o

projeto de acompanhamento das escolas, No entanto salvaguardamos que embora consideremos como

positiva esta definição, a mesma nem sempre se poderá aplicar às equipas que em Portugal, nas escolas do

ensino regular, trabalham com alunos com PEA tanto no que se refere à sua constituição como

obrigatoriedade em participar em reuniões e em formação.

Page 75: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

75

Formas de comunicação – A forma como o aluno exprime pensamentos ou necessidades.

Esta forma pode incluir verbalizações, sinais, gestos, Sistema de Comunicação por Figuras

– Picture Exchange Communication System (PECS) ou suportes de apoio de Comunicação

aumentativa e alternativa (CAA).

Idade adequada – A idade cronológica dos alunos, a mesma que a dos seus pares no

mesmo contexto educativo.

Maestria – O aluno pode denotar determinada competência em diversos momentos,

lugares e em interação com várias pessoas.

Metas de ensino – Expetativas sobre o que o aluno deve aprender e ser capaz de fazer

relativamente a diferentes conteúdos de aprendizagem e níveis de ensino: define os

conhecimentos e competências esperadas do aluno bem como o que as escolas devem

ensinar.

Modificações – Alterações ao nível do desempenho expetável ou conteúdos de ensino.

Plano de Intervenção Comportamental (PIC) – Documento que define o que a equipa

pretende fazer no sentido de alterar a probabilidade de existir um comportamento

inadequado. O PIC também inclui o plano de monitorização da eficácia das estratégias de

intervenção. O PIC deve incluir um plano de gestão crise no caso de o aluno apresentar um

comportamento inadequado.

Plano de transição – Os planos de transição devem incluir, no mínimo, uma descrição do

desempenho atual do aluno, necessidades e áreas fortes; necessidades previstas no novo

contexto; um plano para inserir o aluno no novo contexto; cronograma para implementação

do plano: Tempo alocado para apoio ao aluno e à família de modo a que o programa

suavize o mais possível essa transição. Para os alunos a 3 ou menos anos do final da

escolaridade obrigatória deve ser elaborado o PIT (cfr. com o significado de PIT referida

anteriormente).

Page 76: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

76

Prestador de outros serviços – Profissionais que prestam serviços de apoio necessários

para o sucesso educativo com base nas metas individuais, conforme especificado no PEI.

Estes podem incluir terapeutas da fala, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas.

Programa Individualizado de Transição (PIT) – Exigido como anexo ao PEI de

qualquer aluno 3 anos antes deste finalizar a escolaridade obrigatória. O PIT é elaborado

para orientar a transição para a vida pós escolar e é resultado de um esforço de colaboração

entre as várias partes interessadas, incluindo o aluno. Um PIT deve incluir objetivos de

curto e longo prazo para as diversas áreas profissionais, continuidade educativa,

acessibilidade social / à comunidade e uma vida autónoma.

Reforço – A consequência que aumenta ou mantém o nível de um comportamento

adequado.

Rotinas da escola – Eventos regulares na escola que requerem a participação geral da

comunidade estudantil. Essas rotinas podem incluir, mas não se limitam a: recreio,

biblioteca, realização de trabalhos e recados, comer no refeitório bem ter um cacifo e usá-

lo.

Sala de aula do ensino regular – As salas de aula onde o aluno participaria se não tivesse

uma condição de deficiência. Contextos de ensino onde o núcleo central do currículo é

ensinado.

Serviços e ajudas complementares – Serviços e suportes que são dados na sala de aula do

ensino regular e que permitem que os alunos, com condição de deficiência, possam

aprender com os seus pares, o máximo de tempo possível.

Socialmente aceitável (i.e. uma forma de comunicação socialmente aceitável) – Forma

de comunicação que é socialmente valida. A forma de comunicação utilizada é

compreendida por todos os parceiros de comunicação (e.g. funcionários, colegas,

familiares) e não é socialmente estigmatizante. A validade social pode ser utilizada para

Page 77: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

77

medir a aceitabilidade em diversos domínios de interação social, comportamentos e

comunicação.

Suportes de contexto – Podem incluir, mas não se limitam a pistas visuais ou escritas,

adaptações na sala de aula, ou intervenções por análise de tarefas.

Suportes e serviços de apoio – Os alunos têm apoios em sala de aula de modo natural e o

menos intrusivos possível para poderem participar de forma significativa.

Transições – As transições podem incluir qualquer momento em que o principal contexto

do aluno sofre alterações. As transições mais usuais incluem a transição da Intervenção

Precoce para a escola do 1º ciclo, a transição de ano de escolaridade, a transição de um

nível de ensino para outro, a transição de uma escola para outra, a transição da escola para

o emprego, a transição de um contexto para outro contexto e a transição de uma atividade

para outra atividade.

Page 78: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

78

Anexo 1

LAQI Preparação da Grelha para as Escolas

Antes de aplicar a LAQI, por favor observe esta lista de verificação sobre os

procedimentos e materiais necessários.

Antes da visita:

______ Agende a data e hora para a aplicação da LAQI (por favor não esqueça: a consulta

dos documentos deve estar concluída antes da observação se iniciar).

______Escolha pelo menos 3 contextos que serão observados (esses contextos devem

incluir um aluno com PEA ou perturbação associada. Complete a “Agenda de Observação”

e envie previamente para o diretor da escola com o endereço eletrónico do aplicador.

______Contexto de Educação Especial (se existir)

______Contexto de ensino regular (a equipa pode selecionar uma

observação num segundo contexto do ensino regular em substituição de um

contexto de educação especial)

______Contextos de acesso livre (e.g. refeitório, recreios/ pátios, transição

entre contextos, atividades gerais da escola)

______Recolha planificações de unidades de ensino de todos os contextos (se disponíveis)

que forem observados para aplicação da LAQI

______Selecione pelo menos 3 PEI para consulta.

______Dois alunos com PEA

______Um aluno com perturbações associadas

Page 79: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

79

______Recolha outros dados de apoio, incluindo:

______Avaliações do Comportamento Funcional e planos de intervenção

comportamental

______Informação das AFC e PIC, outros dados das intervenções

comportamentais

______Dados de avaliação

______Dados de monitorização de progressos (incluindo dados dos

resultados escolares e das metas e objetivos do PEI)

______Relatórios de progressos

______Notas de avaliação

______Informação da colaboração entre os membros da equipa

______Evidências de participação em formação

______Dados dos planos de transição e evidências de apoio às transições

______Notas de contatos com a família

Durante a visita:

______Certifique-se que o aplicador da LAQI tem toda a informação e materiais listados

anteriormente.

______Certifique-se de que todos os membros da equipa e restantes funcionários da escola

sabem o dia e hora da visita.

______Certifique-se da disponibilidade de uma sala ou um espaço que possa ser utilizado

para a consulta de documentos.

______Providencie a disponibilização de uma planta da escola e visite a sala de aula que

decidiu observar.

______Escolha um membro da equipa para ser “um elemento de ligação” durante a visita

para esclarecer qualquer dúvida.

Depois da visita:

_____agende uma reunião para se encontrar com o seu facilitador distrital de ligação para

rever a pontuação da LAQI e discutir os próximos passos.15

15

NOTA DE TRADUÇÃO: Embora este ponto não possa ser preenchido, devido à inexistência de uma equipa equivalente à

equipa do projeto LASARD, parece-nos interessante deixar esta indicação para termos a dimensão do acompanhamento externo

que é dado às escolas no contexto a que reporta originariamente o presente documento.

Page 80: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

80

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Page 90: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

Grelha de Indicadores de Qualidade para a Escola

Distrito / Concelho: _______________________________________ Responsável pela observação/registo:____________________________________

Agrupamento de Escolas:__________________________________ Funções/Profissão:______________________________________________________

Nível de Ensino Observado:________________________________ Data de Observação:__________________________________________________

Data de início da observação:_____________________________________________

Contextos de Observação: (assinale todos os que se apliquem) Data do final da observação:_____________________________________________

Sala de aula

Unidade de Ensino Estruturado

Bar/Refeitório

Pátios

Ginásio

Atividades gerais de escola

Comunidade

Outro: __________________________________

Número Total de Alunos Envolvidos:__________________________

Número de Alunos Identificados com PEA: ____________________

Page 91: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

91

Colaboração 0 1 2 3 Observações / Evidências

1. Os membros da equipa

reúnem-se regularmente para

planificar, reavaliar e redefinir a

programação para os alunos.

Equipa

A equipa deve incluir pelo

menos um membro da família e

profissionais que representem

duas áreas disciplinares

diferentes.

Os docentes, terapeutas, e

famílias não se reúnem

regularmente para planificar,

reavaliar e redefinir a

programação para os alunos

com autismo.

Os docentes, terapeutas e famílias

reúnem menos de duas vezes por

ano para planificar, reavaliar e

redefinir a programação para os

alunos com autismo.

Os docentes, terapeutas e

famílias reúnem pelo menos

trimestralmente para

planificar, reavaliar e redefinir a

programação para os alunos

com autismo.

Os docentes, terapeutas e famílias

reúnem pelo menos

mensalmente para planificar,

reavaliar e redefinir a

programação para os alunos com

autismo.

(Se as equipas se reúnem

regularmente, mas não há

nenhuma evidência dos dados

orientada para a tomada de

decisão, deve assinalar um “2”).

Quantas vezes é que a equipa

de educativa reúne? Quem está

envolvido? O que é discutido?

0 1 2 3 Observações / Evidências

2. Os membros da equipa

partilham a responsabilidade

pela implementação da

planificação.

Os membros da equipa não

partilham informações e

recursos. Apenas o professor

de educação especial é

responsável pelo programa

educativo (PEI) do aluno. As

intervenções nunca são

desenvolvidas em contextos

naturais.

Alguns membros da equipa

partilham informações e recursos

com o professor de educação

especial, mas não assumem

nenhuma responsabilidade para a

intervenção ou processo de ensino

OU os membros da equipa

raramente colaboram durante o

processo de ensino ou intervenção.

Algumas vezes, alguns

membros da equipa colaboram

para conceber e implementar o

processo de ensino. Por

exemplo, um professor de

educação especial e o professor

de ciências encontram-se

regularmente para rever e

modificar um plano de aula para

que o aluno possa participar no

laboratório de ciências.

A equipa interdisciplinar

partilha informações e recursos

para implementar um processo de

ensino e de intervenção eficaz.

Onde é que as intervenções

surgem? Como colaboram os

membros da equipa?

Page 92: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

92

0 1 2 3 Observações / Evidências

3. A equipa apoia o

envolvimento da família em

todo o processo de

desenvolvimento do PEI.

A escola não facilita o

envolvimento da família no

processo de desenvolvimento

do PEI. A família não

comparece à reunião para

discussão do PEI.

A escola tenta adaptar o

atendimento à família e a

participação na reunião de

discussão do PEI.

O PEI inclui um registo das

necessidades e prioridades da

família.

O PEI inclui metas / objetivos

que abordam necessidades e

prioridades da família.

Verificar o Processo do aluno.

0 1 2 3 Observações / Evidências

4. Os membros da equipa

participam em atividades de

desenvolvimento profissional

especificamente relacionadas

com a temática dos alunos com

perturbações do espectro do

autismo.

Os membros da equipa não

participam em atividades de

desenvolvimento profissional

especificamente relacionadas

com a PEA.

Apenas os professores de

educação especial e assistentes

operacionais participam em

atividades de desenvolvimento

profissional especificamente

relacionadas com a PEA.

Os membros da equipa que

representam pelo menos duas

áreas disciplinares diferentes

(ensino regular, educação

especial, terapeutas, etc)

participam em atividades de

desenvolvimento profissional

especificamente relacionadas

com a PEA.

Os membros da equipa de

diferentes áreas disciplinares

participam regularmente em

atividades sistemáticas de

desenvolvimento profissional

especificamente relacionadas com

a PEA para desenvolver

competências específicas.

Este ano, em que tipo de

formação relacionada com a

PEA a equipa participou?

0 1 2 3 Observações / Evidências

5. A equipa facilita formação e

apoia as famílias.

A escola ou membros da

equipa não partilham formação

nem apoiam as famílias.

A escola ou a equipa informam as

famílias de formação que possa

existir e dá informações gerais e

apoio as famílias de crianças com

PEA.

Os serviços regionais, a escola

ou os membros da equipa

providenciam alguma

formação e apoio às famílias

dos alunos com PEA.

Os serviços regionais, a escola, ou

os membros da equipa

desenvolvem e providenciam

informações e apoiam as famílias

de modo a que estas entendam /

implementem práticas utilizadas

na escola.

Como é que a equipa

providencia formação e apoio

às famílias?

Page 93: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

93

0 1 2 3 Observações / Evidências

6. A equipa promove a

comunicação permanente com a

família.

Os membros da equipa não

comunicam com a família

regularmente.

Os membros da equipa tentam

comunicar com a família quando

têm preocupações.

Os membros da equipa

comunicam semanalmente

com a família para dar a

conhecer progressos e partilhar

preocupações.

Os membros da equipa

comunicam com a família

diariamente para partilhar

informações sobre a participação

dos alunos, progressos e discutir

preocupações. (por exemplo:

livros de comunicação, através de

telefonemas e registos de

avaliação).

Como é que a equipa comunica

com a família?

Subtotal: Colaboração /18

Page 94: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

94

Práticas Inclusivas 0 1 2 3 Observações / Evidências

7. A distribuição horária

oferece oportunidades de

interação com os colegas em

contextos de ensino.

Contexto de ensino:

Contexto de ensino são aqueles

onde o currículo é

desenvolvido.

Alunos com PEA não têm

oportunidades para interagir

com os colegas em contextos de

ensino.

Alunos com PEA estão presentes

em contextos de ensino com os

colegas, mas não há interação.

Alunos com PEA têm alguma

interação com os colegas em

contextos de ensino.

Alunos com PEA têm interações

diárias significativas com os

pares em contextos de ensino.

Se assinalar 2, perguntar:

Quantas vezes é que os alunos

interagem com outros alunos

em sala de aula?

0 1 2 3 Observações / Evidências

8. Os alunos participam em

atividades e rotinas, com os

seus pares, desenvolvidas em

contextos escolares mais

alargados.

Contextos escolares mais

alargados

Incluem definições, como o

bar/refeitório, autocarro e

pátio/recreio.

Atividades escolares mais

alargadas

Incluem atividades como

atividades gerais da escola,

Alunos com PEA não

participam em atividades ou

rotinas desenvolvidas em

contextos escolares mais

alargados.

Alunos com PEA estão presentes

em algumas atividades escolares em

contextos escolares mais alargados.

Alunos com PEA participam

ativamente em algumas

atividades e rotinas

desenvolvidas em contextos

escolares mais alargados.

Alunos com PEA participam

ativamente em atividades e

rotinas em contextos escolares

mais alargados, conjuntamente

com os seus pares sem PEA.

Page 95: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

95

visitas de estudo, clubes.

Rotinas escolares mais

alargadas

Incluem rotinas da escola, tais

como reuniões gerais realizadas

habitualmente.

0 1 2 3 Observações / Evidências

9. Os alunos têm o apoio

adequado de modo a

participarem em atividades e

rotinas desenvolvidas em

contextos escolares mais

alargados,

Apoios adequados

É providenciado aos alunos

apoio suficiente para se

envolverem significativamente

nas dinâmicas existentes. Os

apoios devem ser o menos

intrusivos possível e

decorrerem, o mais possível,

em contextos naturais. Os

apoios devem ser

diversificados. Os apoios

utilizados não devem dificultar

a participação dos alunos.

Os alunos com PEA não têm

apoio para conseguirem

participar em atividades ou

rotinas desenvolvidas em

contextos escolares mais

alargados.

Os alunos com PEA têm alguns

apoios, mas são ineficazes e não

facilitam a sua participação.

Os alunos com PEA têm os

apoios adequados e

facilitadores da sua participação

em algumas atividades e

rotinas desenvolvidas em

contextos escolares mais

alargados.

Os alunos com PEA têm os

apoios adequados para facilitar a

sua participação em atividades e

rotinas desenvolvidas em

contextos escolares mais

alargados, conjuntamente com

os seus pares sem PEA

Page 96: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

96

0 1 2 3 Observações / Evidências

10. Alunos, professores e

funcionários têm formação e

apoio para promoverem

interações entre alunos com

PEA e os seus pares sem

Necessidades Educativas

Especiais (NEE).

Os alunos, professores e

funcionários não têm formação

para promoverem interações

entre alunos com PEA e os seus

pares sem NEE.

Os professores / funcionários ou

alunos são sensibilizados para a

temática das NEE, incluindo

perturbação do espectro do autismo

pelo menos uma vez durante o ano.

Os professores, funcionários e

alunos recebem informações

específicas sobre a perturbação

do espectro do autismo ao

longo do ano.

Os professores, funcionários e

alunos recebem informações

sobre PEA e têm apoio para

promoverem interações entre

alunos com PEA e os seus pares

sem PEA.

Que tipo de formação sobre

PEA promove a escola para os

docentes, funcionários ou

alunos?

Subtotal: Práticas Inclusivas /12

Page 97: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

97

Contextos 0 1 2 3 Observações / Evidências

11. Todos os espaços são

organizados para promover a

aprendizagem e minimizar os

comportamentos desadequados.

A maioria dos espaços são

confusos e desorganizados.

A maioria dos espaços na sala de

aula são bem organizados e alguns

limites físicos ou visuais são usados

para minimizar as distrações e os

comportamentos desadequados.

Todos os espaços na sala de

aula estão organizados e usam

limites físicos ou visuais e

outras pistas visuais (etiquetas,

códigos de cores, etc) para

promover a aprendizagem e

minimizar os comportamentos

desadequados

Os espaços fora da sala de aula

(corredores, bar/refeitório, etc)

são organizados e usam limites

físicos ou visuais e outras pistas

visuais (etiquetas, códigos de

cores, etc) para promover a

aprendizagem e minimizar os

comportamentos desadequados.

0 1 2 3 Observações / Evidências

12. A equipa providencia

modificações e/ou adaptações

dos contextos para responder às

necessidades multissensoriais

dos alunos.

Adequações:

Modificações realizadas para

ajudar o aluno a aceder à sala de

aula regular ou ao currículo.

Adaptação:

Mudanças nos requisitos de

uma tarefa.

Não são realizadas adequações

ou adaptações para responder às

necessidades sensoriais dos

alunos.

São realizadas algumas

adequações ou adaptações nos

contextos para responder às

necessidades sensoriais dos alunos,

mas os alunos continua a apresentar

comportamentos desadequados.

São realizadas suficientes

adequações e adaptações nos

contextos, para responder às

necessidades sensoriais dos

alunos e os alunos parecem

integrados e evidenciam

comportamentos adequados.

A equipa providencia adequações

e adaptações nos contextos e

ensina os alunos a

autorregularem-se de acordo

com as suas necessidades

individuais.

Se observar um aluno agitado, o

que faz?

Page 98: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

98

0 1 2 3 Observações / Evidências

13. Os alunos adquiriram

rotinas e estratégias para

lidarem com variações

inesperadas.

Não existem rotinas de sala de

aula claramente adquiridas.

Os alunos não entendem ou não

conseguem seguir as rotinas de sala

de aula. As rotinas são confusas

ou inconsistentes.

Os alunos adquiriram as

rotinas e parecem confiantes,

respeitando as rotinas, mas as

mudanças na rotina são

apenas comunicadas

verbalmente.

Os alunos adquiriram as rotinas

e parecem confiantes respeitando-

as. As mudanças na rotina são

comunicadas logo que são

identificadas para que os alunos

possam entender e recordá-las

(por exemplo, registos escritos

percetíveis por todos mas “não”

simbólicas).

Se você assinalou 2, perguntar:

Como é que os alunos lidam

com as mudanças nas rotinas

de sala de aula?

0 1 2 3 Observações / Evidências

14. A equipa apoia os alunos

para utilizarem de forma

autónoma comportamentos

socialmente adequados,

horários individuais que

promovam a sua autonomia ao

longo do dia na escola e em

casa.

Socialmente adequados

De acordo com o que é

aceitável para os outros alunos

da mesma idade.

Os alunos com PEA não têm

acesso a uma planificação

individualizada.

Alunos com PEA têm horários

individuais, mas não são

socialmente adequados ou os

alunos não são ensinados a usá-los

para a sua autonomia ao longo do

dia.

A equipa apoia os alunos na

utilização autónoma de

horários individuais

socialmente adequados, que

promovam a sua autonomia na

escola ao longo o dia.

A equipa apoia os alunos na

utilização autónoma de horários

individuais socialmente

adequados, que promovam a sua

autonomia na escola ao longo o

dia e dá apoio às famílias para

implementar horários em casa.

Se assinalou 2, perguntar: Os

alunos usam horários com

pistas visuais em casa?

Page 99: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

99

0 1 2 3 Observações / Evidências

15. A equipa usa pistas de

contexto, como apoio, para

ajudar o aluno a entender o que

se espera dele.

Pistas de contexto:

Estratégias que fornecem

estrutura adicional e de rotina e

fazem parte dos contextos do

aluno. Exemplos de pistas de

contexto incluem horários

parciais, suportes de mudança,

temporizadores visuais,

ficheiros e pastas codificados

por cores, etc

Não são usados pistas de

contexto para ajudar os alunos

a compreender o que se espera

deles.

São usadas algumas pistas de

contexto (2 ou mais), na sala de

aula.

1. ________________

2. ________________

3. ________________

As pistas de contexto são

utilizadas na maioria dos

espaços da escola e a equipa

incentiva os alunos a utilizá-las

em contextos diversificados.

A equipa usa pistas de contexto

para ajudar o aluno a

compreender o que se espera dele

na escola e providencia apoio às

famílias para utilizar pistas

similares em casa.

Se assinalou o 2, perguntar: Os

alunos usam as pistas de

contexto em casa?

Subtotal: Contextos /15

Page 100: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

100

Currículo e Ensino 0 1 2 3 Observações / Evidências

16 - O currículo elaborado para

os alunos com autismo respeita o

currículo normal e tem em conta o

nível de ensino e a idade dos

alunos.

Respeitar o currículo normal

Existem orientações na lei que

permitem que o currículo seja

único e todos os alunos, incluindo

os que apresentam um problema

intelectual de desenvolvimento,

podem seguir o currículo

nacional, respeitando a idade do

aluno e o nível de ensino

O currículo para os alunos com

PEA não é elaborado

respeitando o currículo normal

ou as áreas nele definidas estão

desfasadas do nível de ensino.

O currículo para os alunos com

PEA é elaborado respeitando

apenas algumas áreas e

conteúdos nucleares (português,

matemática, estudo do meio /

história e geografia)

considerando-se a idade dos

alunos e o seu nível de ensino.

O currículo para os alunos com

PEA é elaborado respeitando

todas as áreas e conteúdos

nucleares e tem em conta as

necessidades do aluno explicitadas

no PEI bem como a sua idade e o

nível de ensino.

O currículo para os alunos

com PEA é elaborado

respeitando as áreas e

conteúdos nucleares e o nível

de expetativas relativamente

às necessidades do aluno

explicitadas no PEI bem como

a sua idade e o nível de

ensino.

Que tipo de currículo é elaborado

para o aluno com PEA?

0 1 2 3 Observações / Evidências

17 – A planificação dos processos

de ensino e das rotinas integram

competências funcionais com

vista ao desenvolvimento de uma

vida autónoma.

Competências funcionais

Competências que permitem aos

alunos desenvolverem atividades

da vida diária (vestir-se, comer, ir

A planificação dos processos

de ensino e das rotinas não

integra competências

funcionais

OU

As competências funcionais

não são ensinadas em contextos

naturais.

As competências funcionais são

ensinadas em contextos naturais.

A planificação dos processos de

ensino e das rotinas integra

competências funcionais mas não

existe nenhum registo escrito que

documente os progressos dos

alunos ao nível da autonomia.

A planificação dos processos

de ensino e das rotinas integra

competências funcionais e é

mantido diariamente um

registo escrito que

documenta os progressos dos

alunos ao nível da

autonomia.

Verificar as planificações.

Page 101: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

101

à casa de banho, usar dinheiro,

etc.) de forma o mais autónoma

possível.

Planificação dos processos de

ensino

Planificação definida no PEI e

planos diários das unidades de

ensino, incluindo pelo menos um

objetivo observável e respetivo

resultado avaliado.

0 1 2 3 Observações / Evidências

18 – As Metas e os objetivos do

PEI são integrados, ao longo do

dia, no desenvolvimento de

atividades e rotinas socialmente

significativas para promover a

manutenção e generalização

Socialmente significativas

Validas por referência à idade do

aluno à interação com pares, com

a família e adultos.

Generalização

A capacidade de utilizar as

competências em diferentes

situações, com diferentes pessoas

As metas / objetivos do PEI

não são abordados

diariamente.

As metas / objetivos do PEI no

processo de ensino são

considerados de modo isolado.

As metas / objetivos do PEI no

processo de ensino são

considerados socialmente

significativos tanto no

desenvolvimento de atividades

como de rotinas que ocorrem em

contextos mais restritos

(somente com os seus pares com

NEE).

As metas / objetivos do PEI

são integrados nas atividades

e nas rotinas ao longo do dia

em vários contextos de

aprendizagem para promover a

generalização e manutenção.

Como são abordadas as metas do

PEI?

Page 102: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

102

e de formas diferentes.

Manutenção

Generalização ao longo do tempo;

manter competências durante um

período de tempo.

0 1 2 3 Observações / Evidências

19 – O processo de ensino ocorre

em diversos contextos e vários

grupos de trabalho.

Contexto

Qualquer ambiente onde ocorrem

os processos de ensino

planificados (por exemplo: sala

do ensino regular, unidade de

ensino estruturado, ginásio, etc.).

Grupos de trabalho

E.g. individualmente, um para

um, pequeno grupo (< 6), grande

grupo.

Os alunos devem interagir em

grupos de trabalho com diferentes

adultos e pares.

Não são desenvolvidos

processos de ensino

O processo de ensino é

desenvolvido só num contexto

ou num grupo de trabalho.

O processo de ensino é

desenvolvido pelo menos em 2

contextos e 2 grupos de trabalho.

O processo de ensino é

desenvolvido em vários

contextos e diversos grupos

de trabalho.

Contextos:

1. ______________

2. ______________

3. ______________

4. ______________

Grupos:

1. ___________

2. ___________

3. ___________

4. ____________

Page 103: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

103

0 1 2 3 Observações / Evidências

20 - Os alunos estão envolvidos

na planificação da maioria das

atividades educativas

desenvolvidas ao longo do dia.

Envolvimento

Envolvimento refere-se à

participação do aluno numa

determinada atividade educativa.

O aluno deve ser ativo e

participativo.

Os alunos não são envolvidos

nas atividades educativas.

A equipa tenta envolver os

alunos nas atividades educativas

desenvolvidas na escola em pelo

menos 50% do tempo diário.

A equipa tenta envolver os alunos

nas atividades educativas

desenvolvidas na escola em mais

de 50% mas menos de 80% do

tempo diário.

A equipa tenta envolver os

alunos na maioria das

atividades educativas

desenvolvidas na escola (pelo

menos 80% do tempo diária).

Calcule:

___minutos

envolvidos/___minutos

observados = ___

0 1 2 3 Observações / Evidências

21 – Os métodos de ensino

utilizados são essencialmente

ancorados em investigações

baseadas na prática.

Práticas baseadas na

investigação

Intervenções que possuem alguns

suportes teóricos e que

profissionalmente são

reconhecidas como boas práticas

ou contêm pistas práticas.

Referimos por exemplo o guia do

LAQI

Os métodos de ensino

utilizados não são ancorados

em investigações baseadas na

prática.

Pelo menos 1 método ancorado

em investigações baseadas na

prática é utilizado para ensinar

os alunos com PEA.

1._____________

Pelo menos 2 métodos ancorados

em investigações baseadas na

prática são utilizados para ensinar

os alunos com PEA.

1.____________

2.____________

A maioria dos processos de

ensino (80% ou mais),

utilizados com os alunos com

PEA, nomeadamente a

planificação das unidades de

ensino (plano de aula / PEI

refletem as práticas usadas),

estão ancoradas em

investigação baseada na

prática.

Verificar a planificação.

Que métodos de ensino são

utilizados para trabalhar com os

alunos com PEA?

Page 104: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

104

0 1 2 3 Observações / Evidências

22 – A planificação dos processos

de ensino inclui estratégias para o

desenvolvimento da autonomia do

aluno recorrendo a atividades

diversas realizadas em contextos

diversificados.

Autonomia

A autonomia desenvolve-se de

forma contínua e o princípio da

participação parcial deve ser tido

em conta para garantir que os

alunos participam em atividades

socialmente significativas

conjuntamente com os pares. A

ajuda deve ser cada vez menor

para aumentar o mais possível a

autonomia.

Não existe planificação para

desenvolver a autonomia dos

alunos com PEA.

Existe planificação escrita para

aumentar a autonomia com base

em atividades específicas

realizadas num único contexto.

Existe planificação escrita para

aumentar a autonomia em

diversos contextos.

Existe planificação escrita

para desenvolver a autonomia

do aluno que contempla todas

as atividades e contextos.

Verificar as planificações.

Como é desenvolvida a autonomia

dos alunos?

0 1 2 3 Observações / Evidências

23 – O processo de ensino baseia-

se na informação recolhida. A

equipa avalia semanalmente o

aluno para melhorar o processo de

ensino.

Não é recolhida qualquer

informação que avalie o

desempenho do aluno.

A informação é recolhida mas

não é usada para melhorar o

processo de ensino.

Um elemento da equipa recolhe

informação para avaliar os

progressos do aluno e melhorar o

processo de ensino.

A equipa recolhe

semanalmente informação

para avaliar os progressos do

aluno e melhorar o processo

de ensino.

Que tipo de informação é

recolhida? Como recolher e utilizar

a informação?

Sub Total: Currículo e Ensino /24

Page 105: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

105

Comunicação 0 1 2 3 Observações / Evidências

24 – A equipa facilita meios

socialmente adequados e eficazes

para os alunos comunicarem ao

longo do dia com os outros

alunos, em qualquer contexto.

Socialmente adequados

Comportamentos de interação,

com os outros alunos da mesma

idade, normalmente usados e

considerados aceitáveis

Eficaz

Tentativas de comunicação que

devem ser facilmente

compreendidas por diversas

pessoas e fáceis de usar em

múltiplos contextos.

Não há nenhum meio eficaz

para os alunos comunicar.

Os alunos têm meios eficazes

para comunicar em contextos

restritos / limitados.

Os alunos têm meios de

comunicação socialmente

adequados e eficazes para

comunicar em todos os contextos

da escola.

Os alunos têm meios

socialmente adequados e

eficazes para comunicar em

casa, na escola e na

comunidade.

Se assinalou 2, perguntar: como

faz o aluno para comunicar fora

da escola?

Modos de comunicação

observados:

1. __________________

2. __________________

3. __________________

0 1 2 3 Observações / Evidências

25 – A planificação dos

processos de ensino inclui

estratégias que permitem ao

aluno evoluir de formas de

comunicação concretas para

formas de comunicação

simbólicas.

Não existe planificação para

desenvolver no aluno formas de

comunicação que lhe permitam

evoluir do concreto para o mais

simbólico.

Há planificação com objetivos

para ensinar o aluno formas mais

simbólicas de comunicação num

contexto de ensino específico.

A equipa tem na planificação

planos de ensino para ensinar o

aluno mais formas simbólicas de

comunicação em todos os

contextos naturais da escola.

A equipa trabalha com a

família para ensinar ao aluno

mais formas simbólicas de

comunicação.

Verificar processo do aluno.

A equipa tem planificação para

responder às necessidades de

comunicação do aluno?

Page 106: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

106

Planos de Ensino

(Planos de aula e PEI)

A Planificação inclui no mínimo

a explicitação de um objetivo e

uma avaliação do resultado.

Do concreto ao simbólico

Modos de comunicação

Modos de comunicação concreta

desenvolvidos de forma contínua

(como trocar objetos com a

finalidade de comunicar), o

simbólico, usar palavras).

0 1 2 3 Observações / Evidências

26 – A equipa apoia e aumenta o

reportório comunicativo dos

alunos (exemplos: responde sim /

não, faz perguntas, utiliza

expressões de saudação ou

outras).

Reportório comunicativo

Diferentes formas e funções de

comunicação, tais como

solicitações, recusas usando

“sim” e “não”, fazer comentários,

fazer pedidos e perguntas.

Também inclui a capacidade de

iniciar um diálogo e responder a

outra pessoa.

Não há planificação para

aumentar o reportório

comunicativo dos alunos.

Há planificação escrita para

aumentar o reportório

comunicativo dos alunos num

contexto.

A equipa tem planificação escrita

no sentido de ensinar e aumentar o

reportório comunicativo em todos

contextos escolares.

A equipa trabalha com a

família para aumentar o

reportório comunicativo na

escola, em casa e na

comunidade.

Na revisão das planificações

constata-se que a equipa

planifica para responder às

necessidades de comunicação

dos alunos.

Page 107: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

107

0 1 2 3 Observações / Evidências

27 – A equipa apoia efetivamente

a comunicação dos alunos com

os adultos e com os seus pares.

A equipa não é observada a

promover a comunicação dos

alunos.

Um adulto consegue comunicar-

se efetivamente com os alunos.

A equipa promove a comunicação

dos alunos com adultos e pares

em contextos escolares OU

contextos sociais.

A equipa apoia os alunos na

promoção de comunicação

eficaz com os adultos e pares

em contextos escolares E

contextos sociais.

Parceiros de comunicação

1._____________________

2._____________________

3._____________________

Sub Total: Comunicação /12

Page 108: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

108

Comportamento 0 1 2 3 Observações / Evidências

28. Alunos com PEA estão

incluídos em atividades

escolares que promovem

comportamentos adequados

Não existe planificação que

promova comportamentos

adequados na escola.

Encontra-se em elaboração a

planificação para promover

comportamentos adequados na

escola.

Existe uma planificação que

promove comportamentos

adequados na escola, mas os

alunos com PEA não

participam nas atividades ou

estas não são significativas

para eles.

Os alunos com PEA participam

nas atividades da escola que

promovem comportamentos

adequados e estas são

significativas para eles.

A escola utiliza um Programa

específico de modificação

comportamental? De que forma

os alunos com PEA participam?

0 1 2 3 Observações / Evidências

29. As avaliações do

comportamento funcional,

relativamente a comportamentos

desafiantes são utilizadas para

identificar uma possível

alternativa ou comportamentos de

substituição.

Avaliação do Comportamento

Funcional

A ACF define claramente o

comportamento, identifica

antecedentes e consequências e

reflete sobre a possível função do

comportamento, assim como

identifica comportamentos de

substituição.

ACF não é usada para

identificar alternativas ou

substituições de

comportamentos desafiantes.

ACF é usado para definir o

comportamento e identificar

antecedentes, mas a informação

não é usada para refletir sobre

possíveis funções desse

comportamento.

ACF é usado para definir o

comportamento e identificar

antecedentes e consequências,

mas a punição e as

consequências são o foco da

ACF.

ACF de comportamentos

desafiadores é usado para

identificar possíveis

comportamentos alternativos.

Verificar Processo do Aluno.

Observar se o PEI se refere a

comportamentos desafiantes.

Se não for realizada a ACF,

perguntar: O aluno com PEA

tem comportamentos

desafiantes? Se sim, como é que

lida com esses

comportamentos?

Page 109: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

109

0 1 2 3 Observações / Evidências

30. As Avaliações do

comportamento funcional

relativamente a comportamentos

persistentes são usadas para

conceber planos de intervenção

que contemplam estratégias de

apoio com base no reforço

ACF não é utilizada para

desenvolver programas de

modificação comportamental

OU os comportamentos

identificados na ACF, não são

utilizados nos planos de

modificação comportamental.

Os programas de modificação

comportamental são

essencialmente de natureza

punitiva e na maioria das vezes,

não utilizam estratégias de apoio,

com base no reforço positivo.

Os programas de modificação

comportamental utilizam

estratégias de apoio, com base

no reforço positivo, e

incentivam a substituição de

comportamentos.

A ACF de comportamentos

persistentes é utilizada para a

conceção de programas de

intervenção que utilizam o

reforço e estratégias de auto-

regulação.

Verificar processo do aluno.

Se os comportamentos

desafiantes são definidos no

PEI, mas não são identificados

na ACF ou nos programas de

modificação comportamental,

assinalar 0. Caso contrário,

assinalar NA

0 1 2 3 Observações / Evidências

31. A informação é usada para

avaliar e modificar programas

comportamentais quando

necessário

Não é recolhida informação

sobre os comportamentos.

A informação é recolhida, mas não

se reflete claramente na

implementação de programas

comportamentais

A informação diretamente

relacionada com os programas

comportamentais é recolhida,

mas não é utilizada para

avaliar os próprios

programas.

As informações são utilizadas,

conforme necessário, para avaliar

e modificar programas

comportamentais.

Verificar Processo do aluno.

Consultar a informação do

programa comportamental.

Subtotal: Comportamento /12

Page 110: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

110

Desenvolvimento Social 0 1 2 3 Observações / Evidências

32. Os PEI incluem objetivos de

interação social como a

interação e autoconhecimento

(por exemplo: aceitando

modificações, mantendo o

espaço pessoal da relação.

Não é contemplado no PEI

processos de ensino

relacionados com a função

social ou a interação.

O PEI identifica limitações e forças

relativamente à interação social,

mas não inclui objetivos

mensuráveis.

O PEI inclui pelo menos um

objetivo de interação social

mensurável, que contempla as

limitações e/ou pontos fortes

definidos no PEI.

O PEI inclui mais do que um

objetivos mensuráveis

relacionado com a interação

social que responda às

necessidades sociais do aluno,

conforme descrito no PEI.

Verificar Processo do Aluno

(Rever as informações dos

alunos, as prioridades da

família, e a avaliação atual).

0 1 2 3 Observações / Evidências

33. Os planos de ensino

incluem estratégias relacionadas

com os objetivos sociais.

As competências de interação

social não são abordadas no

plano de ensino (plano de

aulas).

Os planos de ensino

ocasionalmente abordam

objetivos de interação social.

Os planos de ensino incluem

estratégias para lidar com

objetivos sociais pelo menos

uma vez por semana.

Os planos de ensino incluem

estratégias apropriadas para

ensinar competências de interação

social no quotidiano e incluir

níveis de desempenho.

Existe um plano para registar os

objetivos sociais?

Como é avaliado?

0 1 2 3 Observações / Evidências

34. São usadas estratégias

adequadas para ensinar ao aluno

competências sociais, para

promover a autonomia e a

generalização.

Estratégias adequadas:

Baseada em pesquisa de

estratégias que ensinam uma

nova competência ou reforçam

o desempenho de uma

competência existente.

Não são usados estratégias

adequadas para ensinar

competências sociais.

As competências sociais são

ensinadas de forma isolada (por

uma pessoa e/ou num contexto).

As competências sociais são

ensinadas no contexto usando

estratégias que distinguem entre

a aquisição de competências e

limitações no desempenho.

As competências sociais são

ensinadas no contexto usando

estratégias adequadas e aos

alunos são dadas várias

oportunidades para praticar com

adultos e pares em diferentes

contextos.

Como são ensinadas as

competências sociais?

Subtotal: Desenvolvimento

social

/9

Page 111: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

111

Transição 0 1 2 3 Observações / Evidências

35. Existe planificação para

orientar as transições (da

Intervenção precoce para a

escola, de nível de ensino para

nível de ensino, de edifício

escolar para edifício escolar, de

escola para escola, da escola

para a comunidade).

Transições

Pode incluir qualquer momento

em que o contexto habitual do

aluno muda

Plano de Transição

Planos de transição devem

incluir, no mínimo, uma

descrição do desempenho atual

do aluno, as necessidades e

pontos fortes; antecipar

necessidades nos novos

contextos, um plano para

introduzir o aluno no novo

contexto; prazos de

implementação do plano.

Não existe uma planificação

escrita que oriente as

transições.

Algumas transições importantes

são descritas num plano, mas

muitas não.

Transições mais importantes

são descritas num plano.

Todas as transições importantes

são descritas num plano de

transição completo e oportuno.

Verificar Processo do Aluno.

De que modo o plano da equipa

ajuda o aluno na transição para

o próximo contexto?

Page 112: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

112

0 1 2 3 Observações / Evidências

36. Existem apoios que

acompanham os alunos num

novo contexto.

Apoios Existentes

Apoios e estratégias que ajudam

o aluno no contexto atual.

Existem apoios que podem

incluir materiais como suportes

visuais e tecnologia adaptada.

Os alunos não têm continuidade

de apoios nos novos contextos.

O programa de transição identifica

os apoios atuais dos alunos, que

estão descritos no PEI.

O programa de transição

elaborado contém outra

documentação, como

amostras ou protocolos sobre

os apoios que atualmente o

aluno utiliza.

Existe articulação na passagem de

casos, de forma a garantir que os

apoios necessários estejam

disponíveis para o aluno num

novo contexto.

0 1 2 3 Observações / Evidências

37. Os alunos e as famílias

durante o processo de transição

estão envolvidos no

desenvolvimento do programa

de transição.

Não são planificadas atividades

de transição.

O programa enviado desenvolve

planificação/ atividades de

transição.

O programa enviado contempla

planificação/atividades de

transição, desenvolvidas

conjuntamente com a família e

os alunos.

Os programas enviados bem

como os posteriormente

elaborados contemplam a

colaboração da família e do aluno

no desenvolvimento

planificações/atividades de

transição.

Subtotal: Transição /9

Page 113: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

113

Área Chave Subtotal Pontuação Pontuação / Classificação

Colaboração /18

Práticas Inclusivas /12

Contextos /15

Currículo e Ensino /24

Comunicação /12

Comportamentos /12

Desenvolvimento Social /9

Transição /9

LAQI Pontuação Total /111

Page 114: INDICADORES DE QUALIDADE NO AUTISMO - LOUISIANA PARA AS ESCOLAS

114

GUIA DE COTAÇÃO 1.00 – 0.90 EXCELENTE (nenhuma área chave cotada a baixo dos 0.70)

0.89 – 0.80 RAZOÁVEL (nenhuma área chave cotada a baixo dos 0.70)

0.79 – 0.70 ACEITÁVEL (nenhuma área chave abaixo dos 0.70)

< 0,70 NECESSITA DE MELHORIAS

A cotação é encontrada dividindo o número de pontos obtidos nas Áreas Chave pelo número total de pontos possíveis em cada uma das Áreas Chave