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reorientaçao curricular

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Page 1: reorientaçao curricular

I CONGRESSO DE DESENVOLVIMENTO

CURRICULAR DO ESTADO DE GOIÁS

SÍLVIA J. DE DEUS

DEZEMBRO DE 2010

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O CURRICULO E A CONJUNTURA NACIONAL: COM A PALAVRA, O MEC

* Elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais, em 1988.

• Criação, em 2007, de uma Diretoria dentro do Conselho Nacional de Educação. A Diretoria de Concepções Curriculares da Educação Básica: Coordenação da Educação Infantil, Coordenação do Ensino Fundamental, Coordenação do Ensino Médio.

• Nasce com isso o programa “Currículo em Movimento” ( meio acadêmico e escolas ).

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• Análise das propostas curriculares no país.• Qual a estrutura das propostas curriculares

nos estados.• Quais são os fundamentos.• Quais os objetivos de cada proposta.• Quais são os componentes.• Como se organizam: por eixos, por temas, por

áreas ou disciplinas.• Como o conteúdo é considerado.• Quais conteúdos são trabalhados.• Quais as orientações metodológicas.

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• Como se dá a avaliação ( do processo, da metodologia, do ensino, da aprendizagem etc ).

DISPARIDADES ENTRE AÇÃO E PROPOSTA• Confusão no significado entre “capacidades”, “habilidades”, “objetivos”, “expectativas de aprendizagem”.• Em campos como Arte e Educação Física, por exemplo, ainda não se tem um consenso.• Falta de clareza entre área e disciplina.• Ainda temos um currículo fragmentado.

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• A escola tem uma função social.• A escola tem que ensinar a ler, escrever, fazer contas.• Professores sentem falta de um currículo único ( como selecionar o que é prioritário ? )• Uma unidade Curricular Nacional é o mais adequado? O que seria único no país? Os conteúdos? Habilidades? Competências? Onde ficaria a autonomia dos estados e municípios?

Edna Martins Borges, Coordenadora do Ensino Fundamental da Secretariade Educação Básica do MEC.

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PARTICIPAÇAO NO CURRICULO: CAMINHO DEMOCRÁTICO PARA A

CONSTRUÇÃO DA QUALIDADE SOCIAL DA EDUCAÇÃO

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A QUESTÃO DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO

• Nos últimos anos, o Brasil tomou uma nova forma de inserção no mercado de trabalho, que ganha padrões internacionais.

• As famílias dos alunos que estudam em escolas públicas e particulares tem passado por experiências que requerem a qualidade que deveriam ter sido adquiridas na escola, e que elas não adquiriram.

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• Essas famílias são capazes de expressar preocupações concretas a respeito daquilo que a escola deve proporcionar em relação às crianças e jovens que frequentam essa escola.

Já não basta ter o filho na escola.

Ela tem que ser boa.

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• Essas famílias são capazes de expressarpreocupações concretas a respeito daquilo quea escola deve proporcionar em relação àscrianças e jovens que frequentam essa escola.

Já não basta ter o filho na escola.

Ela tem que ser boa.

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OS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE E UMA NOVA

ESTRUTURAÇÃO DO SERVIÇODE EDUCAÇÃO

•PROVA BRASIL•IDEB•MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Cesar Callegari, Sociólogo, Membro da Câmara De Educação Básica Do conselho Nacional de Educação

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A ESCOLA TEM QUE SABER O QUE ACONTECE NA CABEÇA DOS ALUNOS

• A escola sabe de tudo: sobre a condição socio-econômica dos alunos. Se o aluno tem pai, setem mãe, sua condição material, se tem saneamento, internet, esgoto, livro, cachorro.• A discussão que pode nos alimentar nospróximos anos é a investigação cognitiva. O quea escola faz para entender aquilo que acontecena cabeça dos alunos?

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• A escola é um mundo de experiências sociais, culturais, cognitivas. Tão importante quanto a seleção dos conteúdos, das metodologias e dos valores, é a construção do espaço para que a escola elabore aquilo que acontece com seus alunos.

• Não basta só ouvir os alunos. É preciso observar os alunos. Registrar as observações, não para dizer o que lhes falta. Mas para conhecer a identidade cognitiva das crianças e jovens.

• É preciso discutir a jornada de trabalho do professor. Contemplar reuniões pedagógicas com seus pares. Construir a memória da escola.

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A CONSTRUÇÃO DO CURRICULO

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• A construção do currículo parte do pressuposto de que a escola é um espaço contraditório, instância de formação e exercício da cidadania, local de acesso aos conhecimentos, tecnologias e bens culturais, acumulados historicamente. Concebe ainda a escola como um espaço público de tomada de decisões, sendo os professores atores curriculares.

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• O currículo é entendido sempre como processo, resultante dos significados construídos socialmente que, ao mesmo tempo em que se apoia no conhecimento e na trajetória historicamente construídos, faz uma projeção de futuro, é ao mesmo tempo instituído e instituinte. Se configura como estratégia primordial na gestão da ação educativa que objetive a conquista de uma maior autonomia com vistas a construção da identidade institucional.

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• O fundamento contextual articula as características e necessidades advindas da transformação na sociedade aos aspectos próprios da vocação e trajetória institucional. A descrição e análise do contexto social e institucional orienta o processo decisório, permite ainda atualizar, referendar ou corrigir decisões quanto ao processo educativo na instituição. As decisões “derivam das marcas de identidade, do diagnóstico da instituição e do seu entorno, da experiência institucional acumulada e das políticas que indicam os objetivos da educação para cada etapa”.