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~ ~ Minis""io da Agricultura e do Abastecimento ISSN 1518-0441 Dezembro, 1999 Em"a Meio-Norte

Ema · ~~ Minis""io da Agricultura edo Abastecimento ISSN 1518-0441 Dezembro, 1999 Em"a Meio-Norte

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~~ Minis""ioda Agricultura

e do Abastecimento

ISSN 1518-0441

Dezembro, 1999

Em"aMeio-Norte

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PresidenteFemando Henrique Cardoso

MinistroMarcus Vinicius Pratini de Moraes

Diretor-PresidenteAlberto Duque Portugal

Diretores-ExecutivosElza Angela Battaggia Brito da Cunha

Dante Daniel Giacomelli Scolari

Jose Roberto Rodrigues Peres

Chefe-GeralMaria Pinheiro Fernandes Correa

Chefe-Adjunto de Pesquisa e DesenvolvimentoHoston Tomas Santos do Nascimento

Chefe-Adjunto de Comunica9ao e Neg6cioCandido Athayde Sobrinho

Chefe Adjunto AdministrativoJoao Erivaldo Saraiva Serpa

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Recomenda<yoes Tecnicas

Numero 5

ISSN-1518-0441Dezembro, 1999

MANDIOCA CONSORCIADA COM FEIJAO CAUPI:MODELO DE SISTEMA PARA AGRICULTURA FAMILIAR

Gon9alo Moreira RamosJoaquim Nazario de Azevedo

Antonio Aecio de Carvalho BezerraJose Alves da Silva Camara

Empresa Srasileira de Pesquisa AgropecuariaCentro de Pesquisa Agropecuaria do Meio-Norte

Ministerio da Agricultura e do Abastecimento

Teresina, PI.1999

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Exemplares desta publica~ao podem ser solicitados a:Embrapa-Meio-NorteAv.Duque de Caxias, 5.650Telefone: (86) 225-1141Fax: (86) 225-1142. E-mail:[email protected] Postal 0 ICEP 64006-220 Teresina, PI

Tiragem: 300 exemplares

Comite de Publica~oes:

Valdomiro Aurelio Barbosa de Souza - PresidenteEliana Candeira Valois - SecretariaJose de Arimateia Duarte de FreitasRosa Maria Cardoso Mota de AlcantaraJose Alcimar LealFrancisco de Brito Melo

Tratamento Editorial:LfgiaMaria Rolim Bandeira

Diagrama~ao Eletronica:

Erlandio Santos de Resende

RAMOS, G.M.; AZEVEDO, J.N. de; BEZERRA, A.E. de c.;CAMARA,J.A. da S. Mandioca consorciada com feijao caupi: modelo de sistemapara agricultura familiar. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 1999. 15p.(Embrapa Meio-Norte. Recomenda~5es Tecnicas, 5).

Termos para indexa~ao: Caupi; Mandioca consorcia~ao; Agriculturafamiliar; Vigna unguiculata; Manihot esculenta; Cowpeas; Cassava; In-tercropping; Small farms; Family farms.

CDD: 636.390855

© Embrapa 1999

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SUMARIO

ESPACAMENTO 9

Fileira simples 9Fileira dupla 10

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usa DA PARTE AEREA E DOS SUBPRODUTOS DA RAIZ

DA MANDIOCA NA ALIMENTA<;Ao ANIMAL 13

PROCESSAMENTO DA FARINHA 14

Colheita e preparo das raizes 14

Tritura9ao das raizes 14

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MANDIOCA CONSORCIADA COM FEIJAO CAUPIMODELO DE SISTEMA PARAAGRICULTURA FAMILIAR

Gon~alo Moreira Ramos 1

Joaquim Nazario de AzevedolAntonio Aecio de Carvalho Bezerra2

Jose Alves da Silva Camara)

A mandioca e 0 feijao caupi sao plantados predominantementepor pequenos agricultores do Meio-Norte do Brasil, constituindo asduas principais fontes de alimentos. A raiz da mandioca e rica em ener-gia e 0 grao do feijao em proteina. Sao culturas tolerantes as longasestiagens e, no caso da mandioca, assegura a mao-de-obra no campo,devido a sua colheita ser feita em periodo de poucas atividades agri-colas, evitando-se, assim, a saida do agricultor para outro local a pro-cura de trabalho.

A mandioca e 0 feijao caupi sao cultivados nas areas de chapadasque, em geral, sao planas, arenosas, bem drenadas e com solos de baixafertilidade. As areas mais recomendadas sao aquelas cujos solos

IEng. Agr. Pesquisador da Embrapa Meio-Norte, Av. Duque de Caxias, 5650 Caixa Postal01,CEP64006-220 Teresina,PI.E-mail:[email protected]. Agr. M.Sc. Bolsista CNPq. Embrapa Meio-Norte.3Eng. Agr. Embrapa Meio-Norte.

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SaD argilo - arenosos, bem drenados, de media a alta fertilidade, comalto teor de materia organica e topografia em torno de 10% dedeclividade.

Amilise do solo e 0 metodo de avaliar as necessidades de aduboe calcario para as plantas a serem cultivadas. Antes de se iniciar a coletadas amostras, deve-se separar a area por unidade de solo: textura (are-noso, areno-argiloso, argilo-arenoso ou argiloso); topografia (baixada,meia encosta, topo); usa atual (mata virgem ou cultivado); adubado an-teriormente ou nao. Recomenda-se tirar uma amostra composta emcada unidade de solo.

Para que a analise do solo seja representativa da area escolhida, 0

responsavel pela coleta da amostra deve proceder da seguinte forma:

A. Limpar 0 local onde vai ser retirada a subamostra;

B. Cavar urn buraco em formato de cunha com cerca de 20 em deprofundidade;

C. Retirar uma fatia do solo com 2-5 em de espessura de cima abaixo da cova;

D. Repetir essa operayao em zigue-zague, cerca de dez vezes, namesma unidade de solo;

E. Colocar as subamostras em urn balde limpo, para formar urna amos-tra composta;

F. Misturar bem 0 solo e retirar uma amostra de aproximadamente300 g.

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A amostra deve ser acondicionada em urn saco plastico limpo ouem pequenas caixas de papelao e enviada para analise, identificada comuma etiqueta conforme exemplo mostrado a seguir:

Amostra numero: 1

- Local da coleta: Baixao do Oitizeiro- Propriedade: Sao Joaquim- Proprietcirio: Francisco Jose da Silva- Municipio: Santa Cruz

Essas informayoes devem ser anotadas, tambem, em urn cademopara orientayao ap6s 0 recebimento do resultado da analise.

o preparo do solo deve constar de uma arayao e gradagem paraem seguida realizar 0 plantio. No caso de areas declivosas, 0 plantiodeve ser feito em curvas de niveis ou cortando 0 senti do da correnteza

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das aguas. Esse procedimento evita que as enxurradas carreguem a ca-mada superficial do solo, que e sua parte mais fertil.

E importante que 0 solo esteja bem preparado, para facilitar agermina~ao das sementes e 0 desenvolvimento das raizes. Recomen-da-se nao plantar as culturas na mesma area por dois ou tres anos se-guidos para evitar 0 aparecimento de doen~as, pragas e 0 esgotamentodo solo.

CALAGEM E ADUBACAO

As recomenda~oes de calagem e aduba~ao sao feitas de acordocom os resultados da analise do solo. A calagem consiste em espalharuniformemente 0 calcario sobre a terra, se possivel, a metade antes daara~ao e a outra metade antes da gradagem. E importante que essa ope-ra~ao seja feita dois a tres meses antes do plantio das culturas. Deve-se usar 0 calcario dolomitico, que contem calcio e magnesio, em pro-por~oes equilibradas.

A aduba~ao consiste na aplica~ao, no solo, de adubos contendonutrientes. Os nutrientes que as plantas necessitam em maior quantida-de sao: nitrogenio, f6sforo e potassio. Os principais adubos onde saoencontrados esses nutrientes sao 0 superfosfato simples e 0

superfosfato triplo, que fomecem 0 f6sforo; c1oreto de potassio, quefomece 0 potassio; sulfato de amonia e ureia, que fomecem 0

nitrogenio. No cultivo do feijao caupi nao ha necessidade de aplica~aode nitrogenio, pois essa planta tern capacidade de retirar esse nutrientedo ar atmosferico.

A distribui~ao do adubo fosfatado deve ser feita em sulcos, a cer-ca de 10 cm ao lado das fileiras, por ocasiao do plantio. Os adubosnitrogenados e potassicos devem ser aplicados em cobertura, tambema cerca de 10 cm ao lado das fileiras e parcelados em pelo menos duasaplica~oes.

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Espayamento e 0 modo de distribuir adequadamente as plantasdentro do cons6rcio. E uma maneira simples e barata de alcanyar altaprodutividade.

No plantio da mandioca consorciada com 0 feijao sao indicadosdois sistemas de plantio:

Recomenda-se 0 espayamento de 1,50 metros entre as fileiras demandioca e 0,60 m entre covas. Entre as fileiras de mandioca devemser plantadas duas fileiras de feijao caupi observando - se a distancia de0,60 m das fileiras de mandioca e 0,30 m entre as covas, conformeesquema mostrado a seguir. Obedecendo-se a esses espayamentos ob-tem-se, aproximadamente, 11.000 covas/hectare de mandioca e 44.000covas/hectare de feijao. 0 espayamento do feijao e recomendado paracultivares do tipo moita ou semi-enramadora.

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Recomenda-se 0 espayamento de 1,00 m entre as fileiras de man-dioca que formam a fileira dupla e 0,60 m entre covas. 0 espayo entrefileiras duplas deve ser de 2,00 m onde serao plantadas tres fileiras defeijao afastadas 0,60 m das fileiras de mandioca e 0,40 m entre si. Nes-se sistema, 0 espayamento entre as covas de feijao deve ser de 0,30 m,conforme esquema mostrado a seguir. Esse sistema comporta cerca de12.000 covas/hectare de mandioca e 36.000 covas/hectare de feijao.

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0,60 m

~ Mandioca

~ Feijao

Uma boa colheita comeya com uma boa semente que deve ser deprocedencia confiavel, livre de pragas e doenyas e com elevado poderde germinayao. As sementes podem ser produzidas na proprialavoura. Nesse caso, e preciso escolher as melhores plantas,

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separando-se as sementes imperfeitas, de cores diferentes, quebradase pequenas. Nao se deve plantar as sementes produzidas na propria la-voura por muitos anos.

No caso da mandioca, usa-se pedac;os do caule de aproximada-mente 20 cm, com tres a cinco gemas. Deve-se usar maniva grossa,tirada dos dois terc;os inferior do caule. 0 terc;o superior, que e a partemais tenra, nao serve para 0 plantio, porque tern pouca reserva nutriti-va.

A escolha correta da variedade e 0 modo mais barato de aumen-tar a produtividade da lavoura. A seguir algumas variedades de mandio-ca e feijao caupi recomendadas pela pesquisa .

• MANDIOCABranquinhaFio de ouroAipimbaiaClone 8708/05.

• FEIJAO CAUPIBr 17 - GurgueiaBr14 - MulatoMonteiro

A mandioca deve ser plantada no inicio das chuvas, e urn mesdepois planta-se 0 feijao, de modo a evitar 0 sombreamento deste pelamandioca.

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o sistema deve ser conservado limpo para evitar a competiyao domato com as culturas. Antes do plantio do feijao, e conveniente fazeruma capina e 20 dias depois, fazer outra capina. E possivel que essasduas capinas sejam suficientes. Mas, havendo incidencia de mato pre-judicando as culturas, fazer mais uma capina. Ap6s a colheita do fei-jao, royar e colocar os restos da cultura perto das fileiras de mandiocapara diminuir a evaporayao da agua do solo.

A colheita do feijao deve ser realizada em duas etapas, sendo aprimeira quando 60 a 70% das vagens estiverem secas e a segunda quandoo restante das vagens estiverem secas. A colheita em duas etapas ejustificada pelo fato de 0 agricultor obter urn produto de melhor quali-dade, evitando 0 escurecimento e apodrecimento de graos. As vagenspodres nao devem ser colhidas.

o armazenamento do feijao caupi para 0 consumo ou para vendapode ser feito em recipientes de plastico, de flandres, silos de zinco ouem caixas de amianto que devem ficar totalmente vedados. A vedayaodos recipientes pode ser feita com cera de abelha ou, no caso dos reci-pientes de boca larga, pode-se cobrir 0 feijao com urna camada de areiafina. Para 0 armazenamento, os graos devem estar bem secos, de modoque se quebrem ao serem pressionados nos dentes.

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o armazenamento do feijao caupi para plantio (semente) podeser feito em recipientes de plastico, zinco, flandres ou vidro que de-vem ficar totalmente vedados.

usa DA PARTE AEREA E DOS SUBPRODUTOS DA RAIZDA MANDIOCA NAALIMENTACAo ANIMAL

A parte aerea da mandioca (ramos tenros e folhas) apresenta al-tos teores em proteina, ac;ucares, vitamin as e minerais e e muito apre-ciada por bovinos, caprinos ou ovinos. A parte aerea da mandioca apre-senta maior valor alimentar que os capins novos. Portanto, nao deve serdesperdic;ada.

A rama de mandioca logo que e retirada da planta tern uma subs-tfulcia toxica, 0 acido cianidrico, que pode envenenar os animais. Emalgumas variedades de mandioca, como a Vermelinha ou Goela de jacu,Jabuti e outras 0 teor de acido cianidrico e alto, em outras como aBranquinha, Fio de ouro, Aipim baia e as macaxeiras, a quantidade des-sa substancia e baixa, sendo inofensiva.

Para evitar 0 envenenamento dos animais a rama de mandioca deveser picada e transformada em feno, que e obtido por exposic;ao ao soldurante cerca de 24 horas. Esse tempo e suficiente para eliminar 0

veneno, podendo 0 material ser imediatamente fomecido aos animaisou ser guardado ensacado ou a granel para ser utilizado quando neces-sario.

Os subprodutos da raiz, resultantes da fabricac;ao da farinha, taiscomo cascas, crueiras e aparas sao ricas em energia e tambem devemser aproveitadas na alimentac;ao animal.

Como a parte aerea, os subprodutos da raiz tambem sao toxicos epodem envenenar os animais se nao estiverem secos.

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A mandioca colhida precisa ser 1avada para a retirada da terra,pedra e ta1os. Essa operayao e feita manua1mente em urn tanque comagua. Gasta-se em tomo de 1,0 m3 de agua por 1.000 kg de raizes. Aseguir as raizes devem ser descascadas.

As raizes descascadas sao 1evadas ao ra1ador, para serem trans-formadas em massa. Os ra1adores, comuns na regiao, SaDcompostosde urn ci1indro da madeira, providos de laminas de ayOserrilhadas fi-xadas para1e1amente entre si, e no sentido do eixo. As raizes SaDem-purradas contra 0 ci1indro que gira a urna ve10cidade de 1.200 a 1.500rpm acionada por urn motor.

Cada 100 kg de massa proveniente da mandioca ra1ada tern apro-ximadamente 60 - 70 kg de agua que devera ser eliminada antes da tor-rayaOpara facilitar a OperayaOe evitar a formayao de goma. A opera-yaOde prensagem e feita em prensa manual de parafuso, seja de ferroou de madeira.

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A massa prensada se apresenta em forma de bloco, devido a pres-sao resultante da opera~ao de prensagem. Portanto, antes da massa se-guir para 0 forno para ser grolada, precisa ser esfarelada no cevadorou peneirada. 0 material retido na peneira e conhecido como crueira.

Pre-cozimento da massa em camadas que sao reviradas lentamen-te ate a forma~ao de pequenos aglomerados, os quais sao esfareladosem urn uniformizador. Ap6s 0 esfarelamento, a massa e distribuida emcamada fina na chapa aquecida do forno e mexida sem interru~ao atea secagem conveniente. Dai, a farinha e retirada para esfriar e ensacar.

Durante 0 esfriamento, em geral ha forma~ao de aglomerados.Para haver uma homogeneiza~ao, a farinha e passada em moinho mu-nido de peneira (pode ser uma forrageira). A finura da farinha sera deacordo com a malha da peneira.

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Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecwiriaCentro de Pesquisa Agropecuaria do Meio-Norte

Ministerio da Agricultura e do AbastecimentoAv. Duque de Caxias, 5650. Caixa Postal 01,

CEP 64006-220 Teresina, PI.Fone:(86)225-1141 Fax (85) 225-1142

MINISTERIO DAAGRI(ULTURA E DO

ABASTE(IMENTOGOVERNOFEDERAL