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“O BALANCED SCORECARD SOB OS FUNDAMENTOS DA ABORDAGEM QUÂNTICA À ESTRATÉGIA: DESENHO PARA UMA INSTITUIÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL”
Angela Cristina Corrêa – [email protected] - UFSCPaulo Maurício Selig – [email protected] - UFSCChristianne C. de S. R. - Coelho–[email protected] - UFSCCristine Corrêa Oliveira – [email protected] UFSC
♦ OBJETIVO♦ DELINEAMENTO METODOLÓGICO♦ MODELAGEM PROPOSTA: O BSC COMO UM SCA: UMA ABORDAGEM QUÂNTICA À
ESTRATÉGIA ▲DESENHO PARA UMA IES DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E PROFISSIONAL – ARQUITETURA ▲ PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO ▲ RESULTADOS♦ PARALELO BSC VERSUS BSC COMO UM SCA♦ CONSIDERAÇÕES FINAIS ♦ REFERÊNCIAS
• Resultados• Considerações Finais• Referências.
ESTRUTURA DO TRABALHO
• O objetivo geral deste estudo foi introduzir a abordagem quântica ao Balanced Scorecard -BSC, por meio do aporte teórico das ciências da complexidade.
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OBJETIVO
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DELINEAMENTO METODOLÓGICO
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PARACONSOLIDAROPENSAMENTOESTRATÉGICOORGANIZACIONALCOMOPODEMOS...?
PENSAMENTOESTRATÉGICO
BSCSISTEMADE MEDIÇÃO
DE DESEMPENHO
SISTEMA DE MONITORAMENTO
DO FLUXODE MUDANÇA
OBJETIVOSINDICADORES
METASINICIATIVAS
PADRÕES ARQUETÍPICOS
DE COMPORTAMENTO
ESQUEMA RECESSIVO DOS AGENTESATRATORES
HIPÓTESES PROBABILÍSTICAS
PARALELASPROCESSOS
INTERNOS
CLIENTES
FINANCEIRA
APRENDIZADO ECRESCIMENTO
PERSPECTIVAS
DIME
NSÃO
DA
COMP
ETIT
IVID
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OOPE
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DIME
NSÃO
DES
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NSÃO
HUM
ANA
ARQUITETURA DO BSC COMO UM SCA
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PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO
DESENHO DO BSC COMO UM SCA
FASE 1– PREPARAÇÃO E MOBILIZAÇÃO PARA A MUDANÇA 1ª Etapa Apresentação do programa à Direção da Unidade Corporativa, liderança executiva e demais agentes da UEN 2ª Etapa Definição dos arquitetos, comunicadores e facilitadores 3ª Etapa Obtenção do comprometimento da gerência sênior da UEN 4ª Etapa Definição dos propósitos iniciais da implantação do programa FASE 2 DESENVOLVIMENTO DO BSC COMO UM SCA 1ª Etapa Consolidar do pensamento estratégico organizacional Passo 1 – Analisar a autopoiese – processo de auto-referência da estratégia Passo 2 – Identificar dos propósitos, princípios e valores da unidade Passo 3 – Caracterizar da estratégia geral da organização 2ª Etapa Incorporar o aprendizado estratégico à beira do caos Passo 1 – Definir a estratégia geral, perspectivas e respectivos objetivos e indicadores paralelos e justapostos Passo 2 – Permear as perspectivas pelas dimensões: humana, das descontinuidades ambientais e da competitividade cooperativa 3ª Etapa Gerenciar a auto-organização do sistema Passo 1 – Esboçar os padrões arquetípicos de comportamento e atratores do sistema Passo 2 – Identificar a rede de valor versus cadeia de valor Passo 3 – Realizar a seleção dos objetivos estratégicos e indicadores Passo 4 – Estabelecer as relações de interconectividade entre as perspectivas Passo 5 – Definir as metas e iniciativas estratégicas Passo 6 – Conceber o mapa estratégico numa cadeira circular dinâmica 4ª Etapa Realizar a adaptação estratégica 5ª Etapa Avaliar o Feedback Estratégico
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RESULTADOSESTUDO DA AUTOPOIESE UEN DA
INSTITUIÇÃO A
AUTOPOIESE SENAI São José
FASES DO PROCESSO ONTOGÊNICO
1ª FASE Centro de Treinamento de São José Avanço da industrialização no estado. Ausência de capacitação de mão de obra. Trabalho empírico 2ª FASE Unidade de formação profissional da Grande Florianópolis UFP-GF 3ª FASE Centro de Educação e Treinamento da Grande Florianópolis – CETGF 4ª FASE Centro de Educação e Desenvolvimento Empresarial Integração CEDEP e CETGF FASE ATUAL Centro de Educação e Tecnologia de São José – Foco na Educação Profissional VISÀO DE FUTURO Educação Profissional alinhada às necessidades das indústrias da região?
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RESULTADOSESTUDO DA AUTOPOIESE UEN DA
INSTITUIÇÃO A
FUNÇÃO DE MEMÓRIA AUTOREFERENTE ORGANIZACIONALMENTE FECHADA: capacidade de adaptação às contingências históricas, transformando ameaças em oportunidades;
FUNÇÃO DE MEMÓRIA ABERTA E INTERATIVA: habilita a capacidade da instituição de acompanhar as constantes mudanças do ambiente, acoplando os padrões recursivos do passado às novas necessidades e desejos que emergem do processo coevolucionário do ambiente globalizado.
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RELAÇÃO DO ESTUDO DA AUTOPOIESE DA INSTITUIÇÃO A COM O DESENVOLVIMENTO
TECNOLÓGICO DO PAÍS
PAÍS DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
INSTITUIÇÃO A
Consumidor de Tecnologia
Criada no momento de dependência absoluta do país de bens e serviços
Provenientes do estrangeiro
Preocupação em diminuir dependência de mão de obra estrangeira
Contribui para os primeiros insights para uma mudança cultural
Política de incentivo ao investimento em P&D
para as micro/pequenas e médias empresas e
capacitação gerencial
MUDANÇA CULTURALPAÍS CONSUMIDOR PARA PRODUTORDE TECNOLOGIA PRÓPRIA
Papel da Instituição A como promotora de uma mudança cultural.
Investimento das Indústrias em P&D e capacitação
gerenicial
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CONFIGURAÇÃO DO MAPA ESTRATÉGICO
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DESDOBRAMENTO DA PERSPECTIVA FINANCEIRA DO
MAPA ESTRATÉGICOEDUCAÇÃO
PROFISSIONAL
EP
ESTRATÉGIA GERAL
SERVIÇOS
TÉCNICOS E
TECNOLÓGICOS
SST
TEMAS ESTRATÉGICOS EDUCAÇÃO CONTINUADA
EDUCAÇÃO P/A COMPETÊNCIA
TEMAS ESTRATÉGICOS GESTÃO EMPRESARIAL
AUTONOMIA TECNOLÓGICA
PERSPECTIVA FINANCEIRA
OBJETIVOS PARALELOS E JUSTAPOSTOS
- Aumentar Receita EP
- Aumentar subsídio de órgãos
Governamentais p/EP
- Aumentar oportunidades de Receitas
- Ampliar atuação com
Responsabilidade
Social
- Aumentar Receita SST
- Aumentar Receita projetos
financiados pelo governo
INDICADORES PARALELOS E JUSTAPOSTOS
- Percentual de Receita de EP (+)
-Percentual Receita subsídio
governamental
-Percentual de inadimplência em
EP ( - )
- Percentual de Receita venda casada
EP X SST ( + )
- Percentual de inadimplência em
EP X SST ( - )
- Percentual de Receita de SST (+) - Percentual de inadimplência em SST (-)
METAS PARALELAS E JUSTAPOSTAS
Aumento da Receita EP XX% Aumento da Receita EP X STT XX% Aumento da Receita STT
XX% INICIATIVAS PARALELAS E JUSTAPOSTAS
Participar de Programas/projetos
Governamentais de fomento EP
Incentivar a formação de
parcerias/redes/clusters em EP X SST
Governo/ONGS/Indústrias
Participar de
Programas/projetos
Governamentais de fomento
STT
O instrumento que balizou o mapeamento, consiste de uma adaptação da estrutura conceitual proposta por Pacheco (2002), adicionando-se mais doze conceitos as 7 classes conceituais; A estrutura do instrumento para a realização do mapeamento da inteligência cognitiva, emocional e motivacional da rede de valor, se constitui de 7 classes de conceitos: emoções, aspectos da personalidade e motivacionais dos agentes, meta-objetivos, aspectos do ego, meta-ações, expectativas e aspectos ambiente trabalho/empresa;Cada um dos conceitos distribuídos nas suas respectivas classes foram classificados em relação à dimensão dos sentimentos em quatro níveis: alto, médio, baixo e muito baixo. 12
MAPEAMENTO INTELIGÊNCIAS: EMOCIONAL, COGNITIVA E
MOTIVACIONAL
13
MAPEAMENTO INTELIGÊNCIAS: EMOCIONAL, COGNITIVA E
MOTIVACIONAL
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
alto
médio
baixo
muito baixo
EMOÇÕES
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MAPEAMENTO INTELIGÊNCIAS: EMOCIONAL, COGNITIVA E
MOTIVACIONALASPECTOS DA PERSONALIDADE E MOTIVACIONAIS
0 20 40 60 80 100
Introversão
Extroversão
Interação Interna
Interação Externa
Desejo de Independência
Autonomia
Supervalorização do tempo
Desejo de realização
Desejo de afiliação/associação
Lazer com colegas
Desejo de poder/dominação
Desejo de atrair atenção
Interesse/curiosidade
Desejo de vingança
Motivação desempenho atividades
Necessidade lazer/relax
Atividade física
Atividade espiritual
muito baixo
baixo
médio
alto
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MAPEAMENTO INTELIGÊNCIAS: EMOCIONAL, COGNITIVA E
MOTIVACIONAL
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Ser recompensado
Ser/Estar ameaçado
Ser aceito p/grupo
Ser importante/agregarvalor
alto médio baixo muito baixo
META-OBJETIVOS
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DIMENSÕES: DESCONTINUIDADES AMBIENTAIS E COMPETIVIDADE
COOPERATIVAFITNEES LANDSCAPE
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Incorpora loops de feedback + e -
Modelo Kaplan e Norton
Incorpora a dinâmica conceitual do BSC como um SAC
Pensamento estratégicoconsolidado nas 4 perspectivas básicas, permeadas por três dimensões: humana,
das descontinuidades ambientais e da competitividade cooperativa.
. Visão holográfica de natureza fractal. A parte (perspectiva) está no todo(pensamento estratégico) e o todo
está na parte.
Inicia com a identificação da cadeia de valor da UEN
Inicia com o reconhecimento da rede de valor da UEN
Relações de interconectividade
Sistema gerencial híbrido duale complementar de de mediçãodo desempenho e de monitoramentodo fluxo de mudança
Quântica
O BSC como um SAC
Visão unidirecional.
Configura o BSC como um programa de mudança.
Relações de causa e efeito
Visão e estratégiadesdobradas nas 4 perspectivas
básicas Enfoque holístico
e sistêmico “O todo (estratégia) é desdobrado em partes
(perspectivas)
Sistema de medição do desempenho ede descrição e execução dinâmica enão linear da estratégia
Mecanicista Abordagem
Conceito
Arquitetura
Integração das medidas à estratégia
Princípios
Mapa estratégico
Processo de construção
PARALELO BSC VERSUS BSC COMO UM SCA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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No Sistema de gestão integrada proposto, não há uma fronteira bem definida entre o processo de formulação e implementação da estratégia, a qual numa concepção multidimensional tem as seguinte configuração:– Como num processo reflexivo, quando observa os padrões arquétipos de comportamento do sistema; – Como um processo dialógico, quando desdobra a estratégia em vertentes paralelas e justapostas;– Como um processo auto-referente, no estudo da autopoise – identidade estratégica da organização;– Como um processo de mensuração, quando faz a medição de hipóteses estratégicas paralelas e justapostas;– Como um SCA, numa cadeia circular dinâmica de aprendizado, auto-organização, adaptação e feedback estratégico.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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• O Sistema de gestão integrada proposto, denominado BSC COMO UM SCA, é uma modelagem adaptativa ao Balanced Scorecard. • A abordagem quântica sob os fundamentos de algumas ciências da complexidade pode ser modelada para qualquer outro sistema de gestão estratégica organizacional.
• A modelagem proposta é compatível com o ambiente do mundo globalizado, caracterizado pelo dinamismo, mudanças constantes e imprevisibilidade.
Saiba mais: www.sigmees.com.br
MUITO OBRIGADA PELA ATENÇÃO
Esse trabalho faz parte das missões de estudo do projeto MEES financiado pelo edital PROADM/CAPES