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Roland Hasson Sandra Calabrese Simão Luciane L. Bosquiroli Bistafa Elisabeth Regina Venâncio Marco Aurélio Guimarães ________________ Av. Vicente Machado, 320, 2º. Andar – Fone/Fax (41) 3029-2490/3322-2490 CEP 80420-010 – Curitiba –Pr www.hassonadvogados.com.br Joel Berto Tatiana Lopes de Andrade Noventa Denise Campelo Justus Felipe Hasson Paulo Slompo de Freitas Pedro Jaime Ivanki Soeiro Mariana Gusso Krieger Juliano Augusto de Carvalho Studzinski EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ TITULAR DA 03ª VARA DO TRABALHO DE PARANAGUÁ/PR ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA SUL S/A nova denominação social da ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA DO BRASIL S/A (documentos em anexo), já qualificada nos autos da RT 03776-2014-411-09-00- 2 promovida por CARLOS ANTONIO DE JESUS FERREIRA FILHO, respeitosamente comparece perante Vossa Excelência, por seu procurador e advogado adiante assinado, com escritórios nesta Capital à rua Vicente Machado, 320, 2º andar, CEP 80.420-010, para apresentar sua CONTESTAÇÃO, o que faz pelos seguintes fundamentos: Inicialmente roga a retificação do pólo passivo para constar a correta denominação da ré: ALL- AMÉRICA LATINA LOGISTICA MALHA SUL S/A. 1. CONTRATO DE TRABALHO O autor foi admitido em 18.06.2013 data em que optou pelo FGTS, exercendo durante todo o período a função de operador de produção. Despedido por justa causa em 14.01.2014 , ocasião em que recebeu todas as parcelas a que fazia jus, conforme TRCT em anexo. A evolução salarial consta nas fichas financeiras anexas, que roga faça parte integrante da presente, restando impugnado o valor apontado na inicial.

01 - CONTESTAÇÃO

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Defesa trabalhistas

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ TITULAR DA 03ª VARA DO

TRABALHO DE PARANAGUÁ/PR

ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA MALHA SUL S/A

nova denominação social da ALL – AMÉRICA LATINA LOGÍSTICA DO BRASIL

S/A (documentos em anexo), já qualificada nos autos da RT 03776-2014-411-09-00-

2 promovida por CARLOS ANTONIO DE JESUS FERREIRA FILHO, respeitosamente

comparece perante Vossa Excelência, por seu procurador e advogado adiante

assinado, com escritórios nesta Capital à rua Vicente Machado, 320, 2º andar, CEP

80.420-010, para apresentar sua CONTESTAÇÃO, o que faz pelos seguintes

fundamentos:

Inicialmente roga a retificação do pólo passivo para

constar a correta denominação da ré: ALL- AMÉRICA LATINA LOGISTICA

MALHA SUL S/A.

1. CONTRATO DE TRABALHO

O autor foi admitido em 18.06.2013 data em que optou

pelo FGTS, exercendo durante todo o período a função de operador de produção.

Despedido por justa causa em 14.01.2014 , ocasião em

que recebeu todas as parcelas a que fazia jus, conforme TRCT em anexo.

A evolução salarial consta nas fichas financeiras anexas,

que roga faça parte integrante da presente, restando impugnado o valor apontado na

inicial.

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2. DA JUSTA CAUSA

Irresignado pretende o Reclamante seja declarada nula a

rescisão do contrato de trabalho operada pela Reclamada, por justa causa, sob

alegação de que não praticou qualquer falta grave motivadora de sua demissão, pelo

que requer o pagamento de aviso prévio, décimo terceiro salário proporcional , férias

proporcionais, fundo de garantia do tempo de serviço acrescido da multa de 40% e

aplicação do art. 467 e 477 da CLT.

No entanto, não logrará êxito o Reclamante face à

comprovada caracterização da justa causa ensejadora de sua dispensa motivada, da

qual ele teve e tem pleno conhecimento.

Inicialmente, cumpre mencionar que a justa causa é

faculdade conferida ao empregador para que possa exercer o poder de disciplina

sobre seus subordinados, permitindo o rompimento do vínculo laboral existente

quando verificada a ocorrência de grave violação a dispositivos legais ou contratuais

cometida pelo empregado.

Vejamos, pois, os fatos que ensejaram a dispensa

motivada do Reclamante.

O autor ao contrário do que sustenta sempre que

necessitou faltar e justificou suas faltas teve a compreensão da ré, bastando observar

nos controles de ponto as inúmeras vezes em que o autor não veio trabalhar –

constando a expressão “saída da jornada”, situações em que o autor avisava que

faltaria e apresentava o comprovante após.

Ocorre que, em que pese a compreensão da ré em

dispensá-lo do trabalho sempre que o mesmo necessitava, o reclamante

costumeiramente faltava injustificadamente, sendo advertido verbalmente e por

escrito, suspenso por esta razão em 05.10.2013 por faltar ao trabalho no dia

02.10.2013, novamente suspenso por cinco dias na data de 14.10.2013 por faltar ao

trabalho sem justiticativa em 13.10.2013.

No dia 24.11.2013 o reclamante novamente faltou sendo

que alegou que apresentaria atestado médico, porém não o fez, sendo suspenso por

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07 dias em 04.12.2013, sendo inverídica a alegação da inicial de que a empresa

recusou-se a aceitar atestados, porque nessas ocasiões não foram apresentados pelo

autor.

Em 18.12.2013 o autor apresentou novamente

comportamento inadequado não cumprindo com sua jornada e recebendo advertência

verbal.

Novamente em 02.01.2014 o autor chegou atrasado sem

qualquer justificativa, sendo suspenso por 07 dias,

Em que pese todas as advertências e suspensões

aplicadas que visavam corrigir o comportamento do autor o mesmo demonstrando

ausência de interesse em trabalhar e total desídia em 13.01.2014 deveria iniciar sua

jornada as 13:45 porém somente compareceu as 15:30, sem qualquer justificativa,

quando decidiu-se pela demissão por justa causa.

À vista de todo o exposto, dúvidas não há de que, as

atitudes desempenhadas pelo autor, em relação ao contrato de trabalho mantido com

a reclamada, inviabilizam por completo a manutenção do contrato laboral, eis que

nestes casos, há evidente perda do elemento confiança e do dever de fidelidade,

inerentes a toda relação de emprego, restando configurada a desídia no desempenho

de suas funções, dentre outras violações ao contrato de trabalho.

Vale ressaltar que a cada penalidade aplicada, o autor

era expressamente cientificado de que a repetição ou a prática de outras faltas

previstas em Regulamentos Internos, Ordens de Serviços, Comunicação e

principalmente na Legislação vigente, poderiam contribuir desfavoravelmente em seu

progresso na empresa, além de poder-lhe acarretar penalidades mais severas,

conforme as disposições da Consolidação das Leis do Trabalho.

Desta forma, impugna-se a alegação inicial de que não

houve o cometimento de nenhuma falta grave por parte do autor a justificar tal

despedimento, eis que fartamente demonstrado que o reclamante incorreu em

condutas anti laborais ao longo do pacto laboral, a saber, desídia procedimento que

plenamente justificam a penalidade máxima aplicada, não tendo a reclamada, agido

com abuso de poder, porquanto o autor foi advertido e suspenso varias vezes sobre as

conseqüências de referidas faltas, dando a ele oportunidade de mudança de

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comportamento, de modo que não tendo assim procedido, outra alternativa não restou

a reclamada, senão a aplicação da dispensa por justa causa, face a já relatada quebra

de confiança que permeia toda relação de emprego.

Assim, diante do supra declinado, houve motivação para

que ocorresse a resolução do contrato de trabalho POR JUSTA CAUSA, salientando-

se que a ré, não poderia ficar a mercê da irresponsabilidade do autor em relação ao

trabalho para o qual foi contratado a desempenhar, eis que insustentável é a

manutenção de contratos de trabalho com empregados que venham reiteradas vezes,

atuar com desrespeito às regras de conduta impostas pela empresa e pela legislação,

tal como é o caso do autor.

Destarte, foi o autor o único responsável por sua

demissão POR JUSTA CAUSA, posto que à toda evidência, incorreu na alínea “e” do

artigo 482 da CLT.

Face a justa causa corretamente aplicada, não há o que

se falar na nulidade do TRCT e conseqüente reconhecimento de dispensa sem justa

causa, bem como, improcedem as verbas rescisórias postuladas, tais como: aviso

prévio indenizado, 13o salário, férias proporcionais com o acréscimo do terço

constitucional, restando igualmente improcedente a multa fundiária, e bem assim, a

entrega das guias para o levantamento do FGTS e do Seguro Desemprego ou ainda a

indenização diante da não concessão do Seguro Desemprego.

A propósito, em relação ao Seguro Desemprego,

saliente-se que, ainda assim não seria devida a indenização pleiteada, porque mesmo

que assim não fosse, encontram-se impresentes os requisitos previstos na Lei

7.998/90 e 8.900/94, que determinam que só terá direito à habilitação no Programa de

Seguro Desemprego o empregado que tiver sido demitido sem justa causa; que tiver

recebido salários nos seis meses imediatamente anteriores à data da dispensa; que

tenha exercido atividade autônoma durante pelo menos 15 meses; que não esteja no

gozo de outro benefício previdenciário; que não possua renda própria de qualquer

natureza suficiente a sua manutenção; que não esteja usufruindo de seguro

desemprego (sublinhamos).

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Em caso de eventual condenação, a ré somente poderia

ser compelida a entregar as guias para percepção do Seguro Desemprego, jamais a

indenização corresponde, até porque verba paga com recursos da União.

Finalmente, por amor ao argumento, em entendendo que

devida a indenização, o que não se espera, dever-se-á observar os limites do

pagamento da mesma, conforme determina o CODEFAT.

Indevidas as multas dos arts. 467 e 477 da CLT seja

porque nada é devido ao autor, seja porque a rescisão contratual se deu dentro do

prazo de 10 dias, resultando negativa em face dos descontos discriminados no TRCT,

que merecem ser observados sob pena de pagamento bis in idem.

3. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS

Alega o autor que, em função da conduta que lhe foi

imputada, teve reflexos em sua vida pessoal, familiar e social, além de ter contraído

dívidas, por não poder contar com seus salários, requerendo, pelo exposto, a

condenação do réu em dano moral, no importe de 10 vezes seu salário.

Merece rejeição o pleito, eis que divorciado da realidade

fática havida entre as partes, restando totalmente impugnadas suas alegações.

Inicialmente, convém destacar que não houve, em

momento algum, imputação à pessoa do autor, de ato que efetivamente não tenha o

mesmo no mínimo contribuído para sua ocorrência, sendo correta a justa causa

aplicada, como acima já demonstrado que além de externar fato efetivamente

ocorrido, de modo algum pode ser considerado como causador de qualquer dano.

Neste sentido:

In BONIJURIS 20536 Verbete: DANO MORAL não configurado - INDENIZAÇÃO incabível - ABANDONO DE EMPREGO

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- PUBLICAÇÃO - ART. 159/CC Dano moral - Indenização - Ausência de prejuízo. Não evidenciado qualquer prejuízo decorrente do ato praticado pela empresa (publicação de abandono de emprego), nenhuma reparação é devida à empregada, com apoio no artigo 159, do Código Civil. (TRT - 3a. Reg. - RO-12713/96 - Ac. 3a. T. - maioria - Rel: Juiz Antonio Balbino Santos Oliveira - Fonte: DJMG V, 14.01.97, pág. 02).

Importante que se diga que jamais o autor foi perseguido

na empresa, sendo que todos os fatos ocorridos foram causados pelo próprio autor,

não sendo culpa do réu o fato do autor em face da demissão ter passado por

dificuldades financeiras.

De outro lado, importante que se destaque o fato de que

a justa causa aplicada ao autor não teve qualquer tipo de publicidade, restando claro

que o réu não deu motivo a nenhum tipo de comentário desabonador em relação a

conduta deste.

Ainda que assim não fosse, o que se admite apenas ao

argumento, impossível atribuir ao réu a culpa pelo fato de ter ocorrido comentários

sobre a conduta do autor e que isto teria abalado sua vida profissional, seja porque

sequer há prova de tal fato, seja porque os acontecimentos decorreram dos atos

praticados pelo autor, sendo inverídicas as alegações de que foi perseguido ,

humilhado ou desmoralizado perante seus colegas.

Assim, se isto efetivamente ocorreu, ou seja, houve abalo

na vida profissional do autor, e o fato chegou ao conhecimento de seus familiares, este

se deu não por conduta do réu, mas pelo próprio autor, o mesmo podendo ser dito em

relação aos ex-colegas de trabalho.

Frise-se que o motivo da demissão, em momento algum,

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foi divulgado pelo réu, que cumpriu as formalidades da rescisão, sem comunicar a

nenhum colaborador, até porque esta nunca foi a prática da empresa.

Tampouco comunicou o fato ao círculo de amigos e

familiares do autor, até porque sequer tem acesso ao mesmo.

Ora, se a empresa agiu com discrição, no legitimo direito

de apurar irregularidades, não pode ser causa de condenação em dano moral.

Frise-se, sua conduta não foi lesiva, ilícita ou imprópria, já

que assim agiu calcado na legislação vigente, visando apurar irregularidades somente,

visando defender seu legítimo interesse em manter seus negócios de acordo com as

normas.

Se algum empregado soube que a demissão foi por justa

causa, certamente foi através do próprio autor, e através de sua própria versão.

Portanto, tem-se que a reclamada jamais praticou

qualquer ato que ferisse a honra, a dignidade ou imagem do autor por dolo ou culpa,

pois repita-se, as atitudes tomadas foram lícitas e inseridas dentro do poder

disciplinador do empregador.

Não é demais afirmar, que na hipótese de não restar

configurado a figura típica da justa causa aplicada, ainda assim o réu não poderia

responder por dano moral, já que agiu, repita-se de forma licita, e no seu legitimo

poder potestativo de demitir.

É pacífico na jurisprudência atual o entendimento de que,

a ruptura contratual, mesmo que por justa causa, não implicaria, por si só, no

pagamento de indenização por dano moral:

15129 – DANO MORAL E A JUSTA CAUSA – A alegação de justa causa, pelo empregador, para a resilição do pacto laboral, ainda que não provada em processo judicial, não acarreta indenização por dano moral, por si só. Mister se faz que o propalado dano reste sobejamente provado pela reclamante, sob pena de fazer-se letra morta o disposto nos arts. 482 e 818, ambos da CLT. (TRT 2ª R. – RO 02960236062 – (Ac. 19990606210) – 10ª T. – Rel. Juiz Narciso Figueirôa Júnior – DOESP 03.12.199912.03.1999) – grifamos

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Dano moral. Indenização que não decorre necessariamente da despedida por justa causa. A resolução do contrato de trabalho por justa causa, por si só, não é suficiente para configurar o dano moral, sendo imprescindível a prova de que ela acarretou uma lesão no patrimônio de valores ideais do empregado, entre eles, a imagem e a honra. (TRT - 12a. Reg.- RO-VA-003365/96 - 2a. JCJ de Chapecó - Ac. 3a. T.-003351/97 - maioria - Rel: Juíza Lília Leonor Abreu - Fonte: DJSC, 16.04.97, pág. 161). - grifamos Dano moral. Resolução contratual fundada em ato de improbidade. Para a configuração do dano moral não basta a simples caracterização da dispensa por justa causa, fundada em ato de improbidade, ou mesmo a representação à autoridade policial, seguidas de decisões judiciais absolutórias. Mais que isso, é necessário demonstrar a ocorrência de excessos e desvios cometidos pelo ex-empregador, seja na divulgação desnecessária e exagerada do fato, com a exposição intolerável do prestador a situações vexatórias e humilhantes, seja na comprovação inequívoca do ânimo doloso de lesionar o patrimônio moral do hipossuficiente. Ausentes os elementos de prova necessários à caracterização do dano, não há que se falar em indenização correspondente. "Danos materiais na rescisão do contrato de emprego. Caracterização. - Os danos materiais causados pelas empresa quando rescinde seu contrato de emprego são indenizados nas formas das leis materiais trabalhistas. Se o valor de tais indenizações é pequeno em relação ao prejuízo causado pela perda do emprego, somente através de revisão legislativa poderá ser o mesmo modificado." (Juiz André Damasceno). Recurso conhecido e desprovido. (TRT - 10a. Reg. - RO-3904/99 - 19a. JCJ de Brasília - Ac. 3a. T. - Rel: Juiz Douglas Alencar Rodrigues - j. em 19.01.2000 - Fonte: DJU III, 11.02.2000, págs. 25/6). - grifamos Dano moral. Inexistência. O sofrimento causado pela despedida, por si só, não caracteriza dano moral, ainda quando provocada por justa causa não provada em Juízo. A despedida por justa causa é uma faculdade prevista em lei, oferecida ao empregador diante de elementos que, na sua análise, justificam tal

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medida. Não há como acolher a pretensão ao recebimento de indenização por dano moral quando indemonstrada a prática de ilícito pelo empregador, e o constrangimento, a humilhação, a vergonha, ou a dor psicológica pela ruptura contratual em razão dos atos imputados pela empresa. (TRT - 12a. Reg. - RO-V-006715/97 - JCJ de Rio do Sul - Ac. 1a. T. -002258/98 - maioria - Rel: Juiz Carlos Alberto Pereira Oliveira - Fonte: DJSC, 03.04.98, pág. 194). - grifamos

Assim é certo, que não ocorreram prejuízos da ordem

apontada pelo autor, até porque estes sequer foram demonstrados, inexistindo,

portanto, dano a ser reparado.

Diante dos fatos expostos, vê-se que o autor utiliza-se de

um direito assegurado Constitucionalmente (art. 5o, V e X) a fim de obter

enriquecimento sem causa, eis que pleiteia, sem qualquer fundamento, indenização

por supostos danos que nunca ocorreram.

Portanto, se ausente um dos requisitos do dever de

indenizar, qual seja, a demonstração efetiva do dano, juntamente com a demonstração

da conduta ilícita do empregador, não há o que se falar na condenação da ré em

indenização decorrente de danos morais.

Repita-se que o réu, em momento algum, agiu com dolo,

ou demonstrou interesse em prejudicar o patrimônio moral do autor, mas agiu somente

de forma a poder dirigir seu negócio.

Impossível o deferimento do pedido da indenização, seja

porque não ocorreu o dano moral alegado, não concorrendo o réu para qualquer fato

injusto contra o autor, seja porque não há meios de se provar ou de se mensurar o

suposto prejuízo alegado, pela subjetividade do dano moral e pela impossibilidade de

conhecer seu alcance e seus resultados.

Desta forma, merece rejeição o pleito descrito no item

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“2.10” da exordial.

Da impossibilidade de indenização e a impugnação

do valor postulado

Admitindo-se, por amor ao debate, de que a justa causa

corretamente aplicada teria efetivamente produzido um dano ao autor, ainda assim

indevida seria qualquer indenização.

Com efeito, tratou-se de fato verdadeiro, dentro do poder

de direção da empresa.

Evidentemente a reparação - se devida fosse - restringir-

se-ia ao pagamento das parcelas decorrentes da demissão sem justa causa.

Não se vislumbra qualquer prejuízo econômico

decorrente do fato.

Portanto não procede o pedido da inicial, por ausência de

norma legal ou de condições que permitam auferir o alegado prejuízo.

De todo modo, impugna o valor pleiteado, porque

abusivo, inflacionado, sem qualquer amparo e sem relação com o alegado dano,

sendo certo que o valor do dano moral deve ser sempre estabelecido com base em

parâmetros razoáveis, não podendo ensejar uma fonte de enriquecimento, como

pretende.

Quando muito, admitindo-se a procedência do pedido, o

que se faz por argumento, o valor máximo a título de indenização seria o previsto no

"caput" do art. 477 da CLT, limitando-se a um salário.

Por cautela, ainda, diga-se que impossível a condenação

do réu no montante postulado, porque em pedidos de tal ordem, necessário que se

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prove e quantifique o dano, sob pena de indeferimento.

4. DIFERENÇAS SALARIAIS – ACUMULO FUNÇÕES

O autor foi contratado e sempre laborou como operador

de produção , sendo que todas as atividades pelo mesmo realizadas eram inerentes a

sua função.

Ao contrário do que alega o autor o mesmo jamais

exerceu a função de mecânico , função para a qual sequer o autor tinha habilitação,

quanto mais de forma plena a fim de ensejar o pagamento de diferenças de salário.

O autor foi contratado e sempre laborou como operador

de produção , sendo que as atividades de manutenção e em oficinas , eram atividades

inerentes a sua função e sempre realizadas dentro de seu horário de trabalho.

Importante ressaltar que o autor como operador de

produção auxiliava o trabalho do mecânico, jamais exercendo a função de mecânico.

Igualmente resta impugnado o pedido porque sem

amparo legal, não tendo o autor apontado sequer um paradigma a fim de possibilitar o

deferimento da pretensão, restando igualmente impugnado o percentual postulado,

aleatório e sem qualquer previsão em lei ou em acordo coletivo.

Repita-se a função do autor sempre foi de operador de

produção sendo que as atividades destinadas a sua função eram determinadas pela

empresa, através de seus superiores, sem que isto de modo algum implicasse em

acúmulo/desvio de função, sendo o pedido carecedor de fundamento legal.

“ACUMULAÇÃO DE FUNÇÃO - Inexistência de direito a REMUNERAÇÃO paralela Inexiste amparo legal à pretensão de pagamento de uma segunda remuneração pelo exercício de mais de uma atividade ou função na empresa. O máximo que o empregado pode almejar é, se for o caso, o salário alusivo à função melhor remunerada, mas nunca

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remuneração paralela. Em realidade, o reclamante prestava serviços gerais, desde pintura à supervisão do almoxarifado, cuja execução decorre do exercício do direito potestativo de sua empregadora, não lhe sendo dado escolher o tipo de trabalho que pretende executar. Recurso improvido. (TRT - 9a. Reg. - RO-08555/96 - 1a. JCJ de Londrina - Ac. 5a. T. -08358/97 - unân. - Rel: Juiz Antonio Lúcio Zarantonello - Fonte: DJPR, 11.04.97, pág. 391)

Improcedente totalmente o pedido e seus reflexos

5. SALÁRIO “IN NATURA”

Improcede a pretensão eis que o ACT 2012/2014

cláusula 22ª. estabeleceu a concessão de 24 tickets por mês, parcela esta sempre

recebida pelo autor, estando igualmente autorizado o desconto de parte do benefício

(parágrafo primeiro da mesma cláusula), sendo a previsão renovada em todos os

ACTs posteriores, razão pela qual não há o que se falar em devolução dos descontos

a tal título.

Igualmente , totalmente improcedente a pretensão do

autor em ver integrado ao seu salário o valor relativo ao ticket.

Os Acordos Coletivos de Trabalho em anexo, deixam

claro que indevida a integração pretendida.

Ainda, não há o que se falar em integração ao salário,

porque a ré era e é filiada ao PAT concedendo ticket alimentação aos empregados em

cumprimento ao Programa de Alimentação do Trabalhador.

Também importante frisar que os tíquetes alimentação

não tem caráter salarial por força da lei 6.321/76, e sim caráter indenizatório, não

integrando o salário para nenhum dos efeitos pretendidos, até porque esta ré faz

parte do PAT, havendo o desconto em folha de pagamento do empregado de 2% do

salário do nível efetivo referente a sua participação no programa de alimentação do

trabalhador.

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É entendimento jurisprudencial unânime que havendo

participação no PAT, impossível se falar em integração da parcela, valendo aqui a

transcrição das seguintes ementas:

AJUDA-ALIMENTAÇÃO - Caráter assistencial - SALÁRIO "IN NATURA" - Não caracterização - LEI 6321/76 O auxílio alimentação concedido nos termos da Lei 6321/76 tem caráter assistencial e é oriundo de incentivo fiscal, não podendo ser considerado como salário in natura. Revista provida. (TST - RR-59227/92.2 - 3a. Reg. - Ac. 1a.T.-2327/93 - unân. - Rel: Min. Afonso Celso - Fonte: DJU I, 01.10.93, pág. 20342). SALÁRIO "IN NATURA" - ALIMENTAÇÃO fornecida pelo empregador - Não caracterização - Participação no PAT - DESCONTO SALARIAL efetuado Salário in natura - Refeição - PAT. O desconto efetuado no salário do empregado à título de participação no Programa de Alimentação do Trabalhador, PAT, retira da refeição fornecida pelo empregador a característica de salário in natura. (TRT - 9a. Reg.- RO-00898/94 - 13a. JCJ de Curitiba - Ac. 5a. T. -16661/95 - unân. - Rel: Juiz Luiz Felipe Haj Mussi - Fonte: DJPR, 07.07.95, pág. 20). TICKET-ALIMENTAÇÃO - PAT - Caráter assistencial - NATUREZA SALARIAL não configurada - Impossibilidade de INTEGRAÇÃO nos termos do ART. 458/CLT - LEI 6321/76 Ticket-refeição. PAT. Caráter assistencial. O ticket-refeição, concedido na forma estabelecida pela Lei nº 6.321/76 - Programa de Assistência ao Trabalhador - apresenta caráter assistencial, não podendo ser qualificado como parcela de natureza salarial. Impossível sua integração, nos termos do art. 458 da CLT. Recurso patronal provido. (TRT - 10a. Reg. - RO-1989/95 - 17a. JCJ de Brasília - Ac. 3a. T. -000533/96 - unân. - Rel: Juíza Maria de Assis Calsing - j. em 29.02.96 - Fonte: DJU III, 19.04.96, pág. 5773).

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Diga-se ainda que independentemente da filiação ao PAT

moderna jurisprudência vem se posicionando no sentido de que a ajuda alimentação

tem caráter assistencial e portanto não se integra ao salário para qualquer efeito,

sendo correto tal entendimento posto que evita a desistimulação dos empresários que

procuram atender as necessidades básicas de seus empregados concedendo

benefícios aos mesmos. As ementas a seguir transcritas revelam a posição hoje

sustentada por nossos Tribunais:

VALE-REFEIÇÃO - INTEGRAÇÃO ao SALÁRIO - Não configuração - ART. 457/CLT, § 2º - ART. 458/CLT, § 2º - Vinculação ao PAT - Irrelevância Vale-refeição. Integração ao salário. O tíquete, seja ele refeição ou alimentação, não tem o perfil de contraprestação pelo trabalho prestado. Seu fornecimento ao trabalhador tem finalidade até mesmo etimológica, alimentar. Insere-se no contexto contratual ou institucional, onde a mão-de-obra é despendida com objetivo nutricional. O tíquete-alimentação, porque destinado ao fim alimentar, também não foge a essa regra. Nessa ordem de idéias, o benefício deve ser visto quanto a sua realidade institucional, assumindo o caráter de ajuda de custo ao trabalhador em relação a um bem da vida essencial, como é o caso do vale-transporte. A concessão do benefício tem previsão legal insculpida no § 2º do art. 457 da CLT, que a autoriza sem a integração ao salário, reforçado pelas disposições do § 2º do artigo seguinte, pois ao empregador tanto interessa proteger o empregado de acidentes, fornecendo-lhe equipamentos de proteção ou outros acessórios necessários para o trabalho, como principalmente manter-lhe a saúde, onde não raro, por deficiência nutricional, ocorrem acidentes de trabalho. O fato de o empregador estar ou não vinculado ao Programa de Alimentação ao Trabalhador - PAT é irrelevante para o deslinde da "quaestio", por objetivar meramente efeitos de beneficiar as instituições junto ao fisco. Os incentivos fiscais visam exatamente estimular a concessão da ajuda; mas, se por outro lado, estabelece-se desequilíbrio, com decisões judiciais determinando a incorporação dos respectivos valores, evidentemente que a tendência natural será

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a retratação em face da subtração do capital atualmente empatado entre o incentivo fiscal e o custo da ajuda. (TRT - 10a. Reg. - RO-5106/94 - 4a. JCJ de Brasília - Ac. 1a. T. -2005/95 - maioria - Rel: Juíza Terezinha Célia Kineipp Oliveira - Redatora desig. - j. em 11.07.95 - Fonte: DJU III, 01.09.95, pág. 12306). AJUDA-ALIMENTAÇÃO - VALE-TRANSPORTE - Inexistência de caráter salarial - Não INTEGRAÇÃO para efeito de reflexos Ajuda-alimentação e vales-transporte, por não terem caráter salarial, a mesma não se integram para efeito de reflexos nas demais verbas, sob pena de se romper com futuros auxílios que venham a ser editados para facilitar a vida do trabalhador. (TRT - 1a. Reg. - RO-15082/90 - Ac. 3a.T. - maioria - Rel: Juiz Eva Marta C. de Matos - Fonte: DOERJ, 21.06.93, pág. 157).

Ainda a parcela não era concedida a título gratuito

havendo desconto em folha de parte do valor destinado a cobrir os gastos com o

benefício, conforme comprovam as fichas financeiras em anexo, o que também retira o

caráter salarial pretendido pelo autor.

Diga-se que a parcela era para o trabalho e não pelo

trabalho, não havendo o que se falar em natureza salarial para o fim de integração no

período do aviso prévio, sequer devido em face da justa causa.

Pela improcedência do pedido da inicial.

6. JORNADA DE TRABALHO

Postula o reclamante o pagamento de horas extras

excedentes da sexta diária , com integração e reflexos, alegando que durante todo o

contrato de trabalho laborou em turnos de revezamento.

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Contudo, ao contrário do que sustenta, indevidas são as

horas extras postuladas.

Com efeito o autor ao contrário do que sustenta, não

laborava alternando turnos de trabalho, sendo que como comprovam os controles de

ponto em anexo, tinha jornada fixa de 7:20 em seis dias da semana.

Em regra sua jornada era das 07:00 às 15:00 com

intervalo de uma hora para refeição.

Em alguns períodos o autor chegou a laborar em quatro

dias das 07:00 às 15:00 e em dois dias das 15:00 às 23:00, sempre com intervalo de

uma hora para refeição

Toda a jornada de trabalho do autor está fielmente

consignada em controles de ponto, inclusive eventuais horas laboradas

extraordinariamente, sendo totalmente impugnada a alegação de que a ré não

permitia a correta consignação do horário efetivamente realizado.

Por tais documentos se verifica que eventuais horas

extras, jamais na proporção declinada na exordial, que resta impugnada, foram

devidamente anotadas nos controles de ponto e pagas em folha, conforme

demonstram os documentos anexos, inexistindo diferenças.

Frise-se que inexistia revezamento a fim de justificar o

pedido de horas excedentes da sexta diária, laborando o autor em turnos fixos, que se

eventualmente foram alterados em alguns dos meses do contrato de trabalho não

importam de modo algum em reconhecimento de labor em turnos de revezamento, o

qual exige para sua caracterização que o empregado labore nos três turnos de

trabalho, englobando as 24 horas do dia, o que não era o caso do autor, o que

demonstra a própria jornada declinada na inicial.

24010434 JCF.7 JCF.7.XIV – TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO – As atividades desenvolvidas pelo trabalhador, em duas jornadas fixas, de forma a não se revezar nos turnos que completam as vinte e quatro horas do dia,

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descaracteriza a incidência da regra preconizada no inciso XIV do art. 7º da Constituição da República/88. (TRT 15ª R. – Proc. 2008/00 – (37820/01) – 1ª T. – Rel. Juiz Eduardo Benedito de Oliveira Zanella – DOESP 03.09.2001 – p. 18) 4010504 JCF.7 JCF.7.XIV – HORAS EXTRAS – TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO – Primeiramente, ressalte-se que o sistema de revezamento de turnos é adotado quando a atividade empresarial exige trabalho ininterrupto, de 24 horas, sendo que o empregado, para fazer jus à jornada reduzida de 06 horas, há que trabalhar, dentro de um mesmo mês, em todos os turnos de revezamento, sem exceção de nenhum. Assim, se a alternância de horários se dá em longos espaços de tempo, normalmente após um ou dois meses de trabalho num mesmo turno, correta a r. decisão de origem, que rechaçou o direito do autor à jornada especial de 06 (seis) horas, consagrada pelo inciso XIV, do art. 7º, da Constituição da República. (TRT 15ª R. – Proc. 36508/00 – (33584/01) – 5ª T. – Relª Juíza Olga Aida Joaquim Gomieri – DOESP 06.08.2001 – p. 36) 24010289 – TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO – JORNADA DE TRABALHO QUE SE DESENVOLVE DENTRO DE DOIS OU TRÊS PERÍODOS, ALTERNADOS MENSALMENTE – DESCARACTERIZAÇÃO – A jornada de trabalho que se desenvolve em dois ou três períodos distintos e alternados mensalmente não caracteriza a existência de turnos ininterruptos de revezamento previsto na Carta Maior, mas tão-somente revezamento de turno. Para a configuração daquele, é absolutamente imprescindível que a atividade desenvolvida pelo obreiro ocorra ora pela manhã, ora pela tarde, ora pela noite, dentro de curto período. Ausente esse ciclo, impossível o reconhecimento da jornada reduzida. (TRT 15ª R. – Proc. 3066/00 – (32532/01) – 2ª T. – Rel. Juiz Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva – DOESP 23.07.2001 – p. 81) 24009963 – TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO – ATIVIDADE EMPRESARIAL

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ININTERRUPTA – EMPREGADO QUE NÃO SE ATIVAVA EM TODOS OS HORÁRIOS DURANTE O MÊS TRABALHADO – NÃO CARACTERIZAÇÃO – O sistema de revezamento de turnos é adotado quando a atividade empresarial exige trabalho ininterrupto, de 24 horas. E o empregado, para fazer jus à jornada reduzida de 06 horas, há que trabalhar em todos os turnos de revezamento, sem exceção de nenhum. Se o empregado se ativava das 11h às 22h, alternando depois para o horário das 19/20h às 05/06h, deixando de fazer o turno das 06h às 11h, não há se falar em enquadramento na disposição constitucional do art. 7º, XIV, descaraterizando-se o turno ininterrupto de revezamento, restando, pois, indevidas as horas extras e reflexos a partir da 6ª hora trabalhada, pois a jornada legal do empregado era de 8 horas diárias. (TRT 15ª R. – Proc. 22674/99 – (9365/01) – 5ª T – Relª Juíza Olga Aida Joaquim Gomieri – DOESP 19.03.2001 – p. 34) 24009967 – TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO – JORNADA DE TRABALHO QUE SE DESENVOLVE DENTRO DE DOIS OU TRÊS PERÍODOS, ALTERNADOS SEMANALMENTE. DESCARACTERIZAÇÃO – A jornada de trabalho que se desenvolve em dois ou três períodos distintos e alternados semanalmente não caracteriza a existência de turnos ininterruptos de revezamento previsto na Carta Maior, mas tão-somente revezamento de turno. Para a configuração daquele, é absolutamente imprescindível que a atividade desenvolvida pelo obreiro, ocorra ora pela manhã, ora pela tarde, ora pela noite. Ausente esse ciclo, impossível o reconhecimento da jornada reduzida. (TRT 15ª R. – Proc. 17772/00 – Ac. 10777/01 – 2ª T – Rel. Juiz Luís Carlos Cândido Martins Sotero da Silva – DOESP 02.04.2001 – p. 15) 30030535 JCF.7.XIV – TRABALHO EM DOIS TURNOS – TÍPICO REVEZAMENTO – NÃO CARACTERIZAÇÃO DE TURNOS ININTERRUPTOS DE REVEZAMENTO – ARTIGO 7º, XIV, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL – Constatado que o trabalho não se desenvolve em três turnos, mas em dois, por certo que o trabalhador encontra-se em regime de revezamento, mas não em turno ininterrupto de revezamento, segundo a

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inteligência do artigo 7º, inciso XIV, da Constituição Federal. Recurso de embargos parcialmente conhecido e provido. (TST – ERR 178466/1995 – SBDI 1 – Rel. Min. Milton de Moura França – DJU 12.11.1999 – p. 29) 930041 – REVEZAMENTO – Turnos ininterruptos de revezamento. Não-configuração. Não há se falar em turnos ininterruptos de revezamento e conseqüente jornada reduzida para seis horas, na hipótese de o trabalhador cumprir apenas dois horários, o matutino e o vespertino, por exemplo, restando descaracterizada ininterrupção, pois não cumprido um dos turnos. O que há nesses casos é a troca do trabalho vespertino pelo matutino e vice-Versa. (TRT 2ª R. – Ac. 02990054159 – 2ª T. – Relª Juíza Sônia Aparecida Gindro – DOESP 13.04.1999) 29000016 JCF.7.XIV – HORAS EXTRAS ALÉM DA 6ª – ESCALAS DE REVEZAMENTO – Demonstrado a teor dos registros de jornada que o reclamante laborava em escalas de revezamento, mas não em turnos ininterruptos de revezamento, ou seja, aqueles que se verificam em razão das constantes alterações de jornada, de forma a completar-se o ciclo de 24 horas ininterruptas de trabalho, mas dentro do próprio mês trabalhado, consoante dispõe o art. 7º, XIV, da CF/88, impõe-se reformar-se a r. decisão que condenou a reclamada em horas extras além da 6ª hora trabalhada. (TRT 3ª R. – RO 22.322/98 – (BH15-780/98) – 4ª T. – Rel. Juiz Fernando Procópio de L. Netto – DJMG 18.09.1999 – p. 11) Todas as ementas foram extraídas da obra JURIS SÍNTESE MILLENNIUM – CDROM nov/dez 2001

Portanto de plano indevidas horas excedentes da sexta

diária, sendo sem amparo legal a pretensão do obreiro.

E todas as horas excedentes de 44 semanais foram

devidamente anotadas pelo autor nos controles de ponto e compensadas ou pagas em

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folha nada mais lhe sendo devido, sendo igualmente improcedente o pedido de horas

excedentes da oitava diária.

As horas eventualmente prestadas pelo autor excedentes

da jornada normal foram registradas nos controles de ponto, inclusive as horas

laboradas eventualmente em sábados e domingos, havendo o pagamento em folha

como extraordinárias

As horas eventualmente prestadas no horário compreendido

como noturno foram pagas com o devido adicional previsto nas cláusulas 26ª. do ACT

2012/2014 e seguintes, valendo acrescentar que tal adicional foi negociado em 30%

porém para incidir somente sobre o labor prestado entre 22hs e 05hs, na forma

prevista em lei e também no instrumento normativo.

b) Banco de horas

Durante todo o contrato através dos acordos coletivos de

trabalho firmados relativamente aos períodos de 2012/2014 ficou estabelecido o

banco de horas. Pois bem, prevêem os referidos acordos que o trabalho extraordinário

em um dia possa ser compensado com a correspondente diminuição em outro ou vice-

versa. O que vale dizer que tanto o trabalho em extraordinário, quanto a falta ao

trabalho são passíveis de compensação.

Em todos os ACT há previsão de serem lançadas no

banco de horas 50% das horas extras trabalhadas no mês. As demais horas

extraordinárias serão pagas no mês subsequente com o adicional respectivo.

No período de vigência do ACT 2012/2013 restou

estabelecido na cláusula 9ª. e seus parágrafos que as horas lançadas no banco de

horas referentes ao período entre 01.05.2012 até 30.07.2012 deverão ser

compensadas sem adicional ou pagas com o respectivo adicional até 31.08.2012.

As horas lançadas no banco de horas referentes ao

período de 01.08.2012 a 30.10.2012 deverão ser compensadas sem adicional ou

pagas com o respectivo adicional até 30.11.2012.

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As horas lançadas no banco de horas referentes ao

período de 01.11.2012 a 30.01.2013 deverão ser compensadas sem adicional ou

pagas com o respectivo adicional até 28.02.2013.

As horas lançadas no banco de horas do período entre

01.02.2013 até 30.04.2013 deverão ser compensadas sem adicional ou pagas com o

respectivo adicional até 31.05.2013.

Relativamente ao ACT 2013/2014 restou estabelecido na

cláusula 5ª. e seus parágrafos que as horas lançadas no banco de horas referentes ao

período entre 01.05.2013 até 31.08.2013 deverão ser compensadas sem adicional ou

pagas com o respectivo adicional até 31.09.2013.

As horas lançadas no banco de horas referentes ao

período de 01.09.2013 a 31.11.2013 deverão ser compensadas sem adicional ou

pagas com o respectivo adicional até 30.12.2013.

As horas lançadas no banco de horas referentes ao

período de 01.12.2013 a 31.04.2014 deverão ser compensadas sem adicional ou

pagas com o respectivo adicional até 31.05.2014.

Portanto, conforme comprovam os controles de ponto em

confronto com as fichas financeiras verifica-se que as horas extras ou foram

compensadas na forma prevista no banco de horas, ou pagas, nada mais sendo

devido ao autor.

Diga-se que impossível considerar-se nulo o que foi

firmado pelo próprio sindicato do autor, não podendo o documento somente ser

validado naquilo que interessa ao empregado, e anulado no que lhe “em tese” lhe

desfavorece.

A Constituição Federal em seu artigo 7º , inciso XXVI

reconhece a integral validade das convenções e acordos coletivos de trabalho, sendo

certo que se nossos Tribunais passarem a não validar os Acordos e Convenções

Coletivas, estarão invalidando a atuação sindical, conforme entendimento

jurisprudencial dominante:

"Aos sindicatos, na sistemática constitucional, cabe a defesa dos interesses individuais e coletivos das categorias que representam (Constituição Federal,

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art. 8º, inciso III). A Carta Magna, expressamente reconheceu acordos coletivos de trabalho (artigo 7º, inciso XXVI). Tais instrumentos de direito coletivo integram o gênero transação, demandando interpretação conjunta de suas cláusulas, que expressam conquistas e concessões: no cotejo de umas e outras, as cláusulas aparentemente perniciosas estarão convalidados pelas vantajosas. A quitação ofertada em razão de benefícios, ajustados para o universo de trabalhadores da empresa, ou para parte deles, ostenta plena validade e demanda inteiro cumprimento pelos seus beneficiários, não só em face da força vinculante do ajuste como diante da imposição do princípio da boa-fé. Recurso provido. RO 2.996/92 - Ac. 2.559/93 - Rel. Juiz Alberto L. Bresciani de F. Pereira - DJU 17.11.93. in Revista Síntese Trabalhista. Editora Síntese. Porto Alegre.Nº 59, maio de 1994, pag. 63-7. In BONIJURIS 15255 Verbete: ACORDO COLETIVO - CONVENÇÃO COLETIVA - Reconhecimento e fiel observância - Concessões mútuas - ART. 7º/CF, XXVI - ART. 8º/CF, III e VI Os acordos e convenções coletivas de trabalho legitimamente firmados pelas representações sindicais hão de ser reconhecidos e fielmente observados, por força do art. 7º, XXVI, da Constituição Federal, ainda que eventualmente menos favoráveis ao empregado que o disposto em lei. É que a negociação coletiva se procede através de concessões mútuas, em que se cede num dado aspecto para se beneficiar em outro, não sendo crível que um sindicato tenha como escopo a deterioração das condições de trabalho da categoria que representa, negociando cláusulas que lhe sejam sempre prejudiciais. Interpretar de forma diversa o que foi livremente pactuado pelas partes ou ignorar o que foi assim estipulado, além de implicar em violência ao disposto no aludido preceito constitucional, seria a própria negação das prerrogativas sindicais consubstanciadas nos incisos III e VI, do art. 8º, da Magna Carta. (TRT - 3a. Reg. - RO-13738/94 - JCJ de Nova Lima - Ac. 3a. T. - maioria - Rel: Antonio Álvares da Silva - Fonte: DJMG II, 17.01.95, pág. 29).

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In BONIJURIS 16793

Verbete: ACORDO COLETIVO - Eficácia reconhecida constitucionalmente - ART. 615/CLT - ART. 7º/CF, XXVI Acordo coletivo - Validade - O acordo coletivo resulta da livre manifestação das partes de transacionarem em torno de condições de trabalho, constituindo, portanto, norma autônoma, sendo que seus termos só poderão ser desconstituídos com procedimento específico (art. 615, da CLT). Sua eficácia é reconhecida constitucionalmente (art. 7º, XXVI). Recurso a que se dá parcial provimento. (TRT - 10a. Reg. - RO-5292/94 - 19a. JCJ de Brasília - Ac. 2a. T.-618/95 - unân. - Rel: Juiz Alfredo Peres - j. em 18.04.95 - Fonte: DJU III, 23.06.95, pág. 8752). In BONIJURIS 18326 Verbete: CONVENÇÃO COLETIVA - ACORDO COLETIVO - REDUÇÃO SALARIAL - Possibilidade - ART. 7º/CF, VI e XXVI Eficácia do pactuado em convenção ou acordo coletivo. Após a Constituição de 1988 que veio consagrar a eficácia das convenções e acordos coletivos (art. 7º, XXVI), admitindo até a validade de pactos para redução salarial (inciso VI) que é o direito maior do trabalhador, aqueles hão de ser respeitados sempre, ainda que implique em afastamento de algum direito dos membros das categorias respectivas. A convenção ou acordo coletivo resulta de uma negociação na qual são feitas concessões em troca de vantagens outras, pelo que hão de ser considerados em seu todo. É a teoria da conglobalização dos pactos coletivos. Recurso de revista conhecido e provido. (TST - RR-88.551/93.8 - 12a. Reg. - Ac. 2a. T. -688/96 - unân. - Rel: Min. Vantuil Abdala - Fonte: DJU I, 19.04.96, pág. 12433). In BONIJURIS 19209 Verbete: CONVENÇÃO COLETIVA - ACORDO COLETIVO - Possibilidade de ALTERAÇÃO CONTRATUAL ou SUPRESSÃO de prestação contratual - ART. 7º/CF, VI Se a convenção e o acordo coletivo podem reduzir o salário, irredutível por qualquer outro modo (C. R. Art. 7º, VI), a fortiori podem alterar ou até mesmo

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suprimir qualquer outra prestação contratual. (TRT - 1a. Reg. - RO-8014/94 - Ac. unân. - Rel: Juiz Luiz Carlos Teixeira Bomfim - Fonte: DOERJ III, Seção II, 18.10.96, pág. 82).

Improcedente totalmente o pedido de horas extras e seus

reflexos, que são acessórios e seguem a mesma sorte do principal, restando.

Por amor ao argumento, se porventura pudessem ser

deferidas as horas extras postuladas, requer a ré:

1) em caso de deferimento da pretensão o que se admite como argumento, certo é

que ao autor somente seria devido o adicional sobre as horas trabalhadas, eis que

contratado para receber salário por oito horas diárias já estando remuneradas as

horas extras excedentes da sexta diária, sob pena de enriquecimento ilícito do

empregado;

2) sejam observados os períodos de afastamento nas férias, faltas e suspensão do

contrato como afastamento por doença;

3) seja observado que a base de cálculo da hora extremente não poderá considerar o

adicional noturno, seja pela inexistência de habitualidade, seja porque impossível a

cumulação de adicional sobre adicional, sobre as penas de incorrer em bis in idem;

4) seja observado e validado o regime de banco de horas, inclusive com o abatimento

de valores pagos a tal título;

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5) seja aplicada a orientação nº 23 do C. TST, quanto aos minutos que antecedem e

sucedem a jornada de trabalho;

6) sejam abatidos todos os valores pagos a título de horas extras bem como

repercussões, conforme discriminado nos comprovantes de pagamento em

anexo, em sua totalidade, sob pena de enriquecimento sem causa do

empregado;

7) seja aplicado o divisor 220, posto o reclamante ter sido contratado para labor de

oito horas diárias;

8) sejam aplicados os adicionais previstos nos Acordos Coletivos anexos;

7. DSR - DOMINGOS LABORADOS

Sempre houve o pagamento do descanso semanal

remunerado sobre as horas extras prestadas, na forma prevista em lei e nos

instrumentos normativos, inexistindo diferenças, sequer apontadas pela autora.

Quanto aos domingos, as empresas tem autorização

para funcionamento aos domingos, devendo fazer o revezamento mensal entre os

empregados para a concessão do descanso, de modo que o repouso semanal

coincida com o domingo pelo menos uma vez por mês.

Conforme entendimento já firmado pela doutrina pátria

ocorrendo tal situação não há possibilidade de conceder-se o repouso semanal

sempre no sétimo dia.

Vale aqui a lição do eminente jurista Valentin Carrion, na

11ª edição da obra “ Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho”, pg. 113, que

assim se manifesta:

“Revezamento mensal é necessário para que todo empregado possa gozar periodicamente o descanso em

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domingo (Sussekind, Instituições). Portaria exige que cada empregado usufrua ao menos um domingo por mês (417/66). O empregado deve ter conhecimento de suas escalas com o tempo razoável para programar sua folga, mesmo que não concedida em domingo. O descanso não será, assim, cada 7 dias exatos (Russomano em voto proferido, TST, 1ª, ac. 324/72, DJU 16/10;72), pensamos que deverá aproximar-se o mais possível dessa cadência semanal e, desde logo, não poderão os descansos se acumular, nem ficar muito próximos, nem diminuir em números com referência aos domingos existentes: a sequência semanal aritmética rigorosamente seria impossível, havendo revezamento.”

O reclamante usufruía de 4 a 5 repousos semanais por

mês, conforme anotado em controles de ponto, havendo expressa autorização pelos

ACTs cláusulas 6ª e 8ª de fruição do descanso até o 8º. dia, o que merece ser

observado em caso de eventual procedência, aqui admitida como argumento.

Portanto nada mais é devido eis que o repouso nunca

deixou de ser usufruído.

Frise-se, ainda, que eventual repouso trabalhado sem a

correspondente folga, ou mesmo labor em feriados foram devidamente compensados,

dentro do permissivo do art. 9º da Lei 605 de 1949, pois a ré presta serviços de

utilidade pública, nada mais sendo devido a autora.

8. ADICIONAL NOTURNO

Sempre que o autor laborou em jornada noturna recebeu

o respectivo adicional.

Todas as horas noturnas foram devidamente pagas, de

acordo com os percentuais previstos em ACTs – cláusula 26ª – 12/14 - e na forma ali

estipulada, ou seja, quando do labor prestado entre 22hs e 05hs da manhã seguinte;

valendo acrescentar que tal adicional somente incide sobre o labor prestado entre

22hs e 05hs, na forma prevista em lei e também no instrumento normativo, que fixou

adicional superior exatamente para incidir somente no horário previsto na norma

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coletiva, inexistindo diferenças sequer apontadas pelo mesmo, o que torna inépta sua

pretensão.

Diga-se que impossível considerar-se nulo o que foi

firmado pelo próprio sindicato do autor, não podendo o documento somente ser

validado naquilo que interessa ao empregado, e anulado no que lhe “em tese” lhe

desfavorece.

E, para pagamento do adicional noturno a ré sempre

observou a devida redução da hora noturna, calculando 52 min e 30 seg., efetuando,

portanto, corretamente, o pagamento do adicional noturno.

O pleito do reclamante de pagamento do adicional

noturno sobre as horas laboradas além das 5:00 horas, alegando prorrogação da

mesmas e fundamentado no parágrafo 5º, artigo 73, da CLT não tem como prosperar.

O artigo no qual o reclamante embasa seu fundamento,

não tem a interpretação dada pelo mesmo, visto que aplica-se somente quando há

prorrogação da jornada extraordinária.

Ora, o reclamante laborava além das 5 horas

contratualmente, ou seja, quando havia a prorrogação da jornada, não estava este em

horário extraordinário e sim, em horário contratual.

O artigo supra citado é aplicado para as horas extras

prestadas em horário noturno e prorrogadas e não para as horas contratuais, como

quer crer o reclamante.

Tal é o entendimento jurisprudencial dominante, valendo

aqui a transcrição das seguintes ementas:

In BONIJURIS 16687 Verbete: ADICIONAL NOTURNO - Trabalho diurno em PRORROGAÇÃO ao noturno - Incabimento do adicional 1 - Adicional noturno - Trabalho diurno em prorrogação ao noturno. O trabalho diurno exercido em prorrogação ao noturno não deve ser pago com o adicional noturno. Deste modo, se a jornada noturna normal é de 22:00 às 5:00 h, o trabalho exercido além deste período deve ser considerado extra, porém diurno e não noturno. 2 - IPC de março de 1990. "A partir da vigência da Medida Provisória nº 154/90,

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convertida na Lei nº 8030/90, não se aplica o IPC de março de 1990, de 84,32% (oitenta e quatro vírgula trinta e dois por cento), para a correção dos salários, porque o direito ainda não se havia incorporado ao patrimônio jurídico dos trabalhadores, inexis-tindo ofensa ao inciso XXXVI do artigo 5º da Constituição da República." (Enunciado 315). 3 - Adicional de insalubridade - Base de cálculo - Vigência do Decreto-Lei 2351/87. O Decreto-Lei 2351/87 institui o extinto piso nacional de salários, dando-lhe a mesma definição do salário-mínimo, contida no artigo 76 da CLT. Portanto, este é o padrão monetário a ser considerado para base de cálculo do adicional de insalubridade durante a vigência do Decreto-Lei 2351/87. Interpretação dos artigos 76 e 192 da CLT, c/c o art. 1º do Decreto-Lei 2351/87. Revista parcialmente provida. (TST - RR-112763/94.0 - Ac. 1a. T.-4767/94 - maioria - Rel: Min. Afonso Celso - Fonte: DJU I, 09.06.95, pág. 17471).

Pela improcedência do pedido inicial e seus reflexos.

9. REFLEXOS

Improcedente eis que como aqui demonstrado nada é

devido ao autor sempre tendo a ré integrado corretamente as parcelas pagas a título

de extras, dsr s/extras e adicional noturno.

10. DESCONTOS INDEVIDOS

Nada há a ser devolvido ao autor eis que os descontos a

título de faltas e suspensões estão previstos em lei e somente ocorreram porque o

autor efetivamente faltou sem justificativa, conforme comprovam os controles de ponto

em anexo, sendo suspenso, razão pela qual inexistem descontos ilegais.

Nada a deferir.

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11. FGTS

A ré sempre efetuou corretamente os recolhimentos dos

depósitos do FGTS, inexistindo diferenças sequer apontadas pelo autor, o que torna

inepta sua pretensão eis que o mesmo possui amplo acesso a sua conta-vinculada

podendo assim demonstrar quais os depósitos que sustenta não terem sido efetuados.

Em relação ao pedido de integração do FGTS sobre as

parcelas postuladas e deferidas, este improcede, por tratar-se de acessório de

principal indevido. E, não sendo devido o principal, igual sorte terá o acessório. A

multa de 40% é indevida em face da justa causa.

12. MULTA CONVENCIONAL

Como se dessume do teor desta peça defensiva, a

Reclamada não infringiu qualquer cláusula prevista nos convencionados coletivos

sinalizados pela Autora.

Inobstante, revela-se incabível a aplicação de multa

normativa à Reclamada, porque decorrentes de decisão judicial sobre fatos

controvertidos, conforme iterativa jurisprudência:

"Ementa: MULTA CONVENCIONAL. INAPLICABILIDADE. É incabível a multa prevista em instrumentos coletivos de trabalho, quando as diferenças salariais postuladas são decorrentes de decisão judicial e não de mera infração e cláusula de ajuste coletivo." Acórdão 10214/2000 – Juiz Dilnei Ângelo Biléssimo – Publicado no DJ/SC em 20-10-2000 "Ementa: MULTA CONVENCIONAL. CONTROVÉRSIA QUANTO AO PEDIDO. Sendo controvertido o pedido de pagamento de horas extras, não cabe, se deferido, a imposição de multa convencional." Acórdão 8623/2000 – Juiz J. L. Moreira Cacciari – Publicado no DJ/SC em 14-09-2000

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Ainda, por cautela, conforme regrado expressamente

pelas cláusulas dos instrumentos normativos, no máximo poderia ser deferida uma

única multa pelo descumprimento de quaisquer disposições das convenções coletivas

de trabalho como um todo e, ainda, somente pela disposição coletiva vigente à época

do desligamento da Autora.

Assim, não há que se permitir a pretendida cumulação

de multas, eis que as próprias cláusulas convencionais fazem referência a uma única

multa, além do que os instrumentos normativos independeriam de renovação.

Neste mesmo sentido tem posicionado a jurisprudência,

verbis:

“MULTA CONVENCIONAL. QUANTIDADE. MESMA INFRAÇÃO A MAIS DE UM INSTRUMENTO COLETIVO. LIMITAÇÃO A UMA MULTA. Ainda que haja o mesmo desrespeito a mais de um instrumento coletivo, não há de se deferir mais que uma multa convencional, já que todas as CCTs que se repetem em suas cláusulas devem ser vistas como uma única norma. De outro lado, a cláusula penal posta em instrumento coletivo, por se tratar de sanção, deve sofrer análise restritiva, só sendo possível a cumulação de multas se assim for expressamente previsto em seu texto”. (TRT-PR- RO 10.507-97 - Ac.4ª T 5.969-98 - Rel. Juiz Armando de Souza Couto)

(destaques nossos)

Em igual sentido firmou posicionamento inclusive o

Colendo Tribunal Superior do Trabalho:

“Havendo o descumprimento de normas coletivas da categoria, ou seja, de cláusulas de sentenças normativas, acarreta a aplicação de multas nelas previstas. Contudo, esta multa é uma só, pois que, é devida por ação e não pelo número de instrumentos normativos desrespeitados. Recurso ao qual se dá provimento para limitar a condenação a uma multa convencional.” (TST, RR 180.501/95.6, Rel. Min. José Luiz Vasconcellos, Ac. 3ª T. 5.166/96 in Nova Jurisprudência em Direito do Trabalho, Valentim Carrion, ed. Saraiva, 1997, 1º semestre, fls.354)

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Imperiosa, portanto, a improcedência do pedido de

condenação da Reclamada no pagamento de multa convencional formulado no item

7.1 do rol da inicial.

13. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS – INDENIZAÇÃO

DANOS MATERIAIS

Pretende, ainda, seja o Réu condenado no pagamento

de honorários advocatícios, o que merece ser indeferido por falta de amparo legal.

O art. 791 da CLT prevê a possibilidade de as partes

reclamarem pessoalmente perante a Justiça do Trabalho (jus postulandi).

Esse dispositivo restou ratificado com a edição da Lei nº

5584 de 26.06.70 (art. 4º), que regulamentou a assistência judiciária na Justiça do

Trabalho, estabelecendo os requisitos indispensáveis ao deferimento de honorários

advocatícios (arts. 14 e 16), posteriormente consubstanciados no Enunciado nº 219 do

C. TST, cujo entendimento foi reiterado pelo Enunciado nº 329.

Ditas normas legais, que regem a matéria nesta Justiça

Especializada, encontra-se em plena vigência, restando, pois, exigível, o pleno

preenchimento dos requisitos aí previstos para o deferimento do pedido.

Ad argumentandum, é bom que se frise que o art. 133 da

Constituição Federal - que apenas erigiu a nível constitucional a previsão constante do

art. 68 da Lei nº 4215/63 - não revogou aquelas disposições e nem mesmo outras de

idêntica natureza constantes de nossa legislação, conforme entendimento

consubstanciado no Enunciado 329 do C. TST.

Dito isso, e não tendo o autor comprovado o

preenchimento dos requisitos à concessão da verba em causa - quer por não estar

assistido pela entidade sindical representativa de sua categoria profissional, quer não

se inserir na hipótese de percebimento de remuneração igual ou inferior ao dobro do

mínimo legal ou não poder demandar sem prejuízo de seu próprio sustento ou de sua

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família, assim atestado na forma da lei - há de ser decretada a improcedência da

pretensão.

TRT-PR-05-05-2006 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS-INDEVIDOS-AUSÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SINDICAL- Nesta Justiça Especializada, os honorários são devidos a teor dos preceitos da Lei nº 5.584-1970-recepcionada pelo artigo 133 da Constituição Federal de 1988-e de acordo com os Enunciados 219 e 329 do TST, não havendo, assim, condenação em honorários advocatícios, mas tão-somente em honorários assistenciais. Na hipótese, o reclamante não se encontrava assistido pela entidade sindical, não preenchendo, portanto, todos os requisitos necessários ao percebimento do benefício. Recurso do reclamante a que se nega provimento.TRT-PR-00452-2005-019-09-00-0-ACO-12651-2006,Relator: SERGIO MURILO RODRIGUES LEMOS,Publicado no DJPR em 05-05-2006

“Honorários advocatícios - Quando são devidos na Justiça do Trabalho. O art. 133 da Constituição Federal tão-somente põe em relevo a natureza pública das funções exercidas pelo advogado, não tomando sua presença obrigatória na Justiça do Trabalho e, tampouco pondo fim ao jus postulandi no Processo Trabalhista. Em tais condições, só são devidos honorários advocatícios no Processo do Trabalho na hipótese prevista no art. 16 da Lei nº 5.584/70.” (TRT - 2ª R - 6ª T - Ac. nº 02970176607 - Rel. Paes de Almeida - DJSP 30.05.97 - pág. 70) “Honorários advocatícios. A matéria encontra-se pacificada nos Enunciados nºs 219 e 329 do TST, que dispõem, respectivamente: ‘Na Justiça do Trabalho, a condenação em honorários advocatícios, nunca superiores a 15%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família.’ ‘Mesmo após a promulgação da Constituição da República de 1988, permanece válido o entendimento consubstanciado no Enunciado nº 219 do Tribunal Superior do Trabalho.’ Revista conhecida e provida.” (TST - 5ª T - Ac. nº 1111/97 - Rel. Nelson Daiha - DJ 16.05.97 - pág. 20436)

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Pelo improvimento do pedido.

De igual modo também não tem como prosperar o pedido

de condenação a título de honorários contratuais por indenização de perdas e danos,

com espeque nos artigos 389, 402 e 404 do Novel Código Civil, isto porque, conforme

amplamente já demonstrado, o Reclamante não preenche sequer os requisitos a

concessão dos honorários advocatícios, quanto mais, a pretensa indenização

daqueles, em tese, despendidos para a contratação de profissional para lhe assistir.

Outrossim, nem mesmo as novéis disposições do novo

Código Civil invocadas na exordial têm o condão de conferir ao Reclamante o

percebimento de honorários advocatícios, porque tais dispositivos se aplicam na órbita

do direito material e são incompatíveis com as normas do processo do trabalho, além

da não-incidência dos mesmos no caso vertente, diante da expressa ressalva contida

no artigo 2.043 do novo Código Civil.

Como corolário, o pedido de indenização dos honorários

contratuais pactuados entre o Reclamante e seu advogado particular carece de

qualquer amparo legal, incidindo sobre a pretensão o princípio constitucional da

legalidade.

Diante do exposto, improcede o pedido de item “L” do rol

exordial, restando impugnado o percentual de 20%, uma vez que na seara trabalhista,

quando devidos os honorários advocatícios, o percentual não pode ultrapassar 15%.

Sucessivamente, no caso de eventual condenação em

honorários advocatícios, o que se admite por mero amor ao argumento, requer-se seja

limitada sua incidência ao valor líquido da condenação, conforme artigo 11, § 1º da Lei

1.060/50, e não ao valor bruto, como indevidamente postulado na exordial.

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14. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DA JUSTIÇA

GRATUITA E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS

Pretende o reclamante a concessão do benefício da

gratuidade da Justiça, sob o argumento de que é pessoa pobre, na acepção jurídica

do termo, e que por isso não tem condições de demandar em juízo sem o prejuízo do

seu sustento e de sua família.

Todavia, improcede a pretensão:

De início diga-se que o autor continua laborando,

percebendo regularmente seu salário, não estando desempregado a fim de postular a

concessão de justiça gratuita.

Com efeito, esta Justiça Especializada possui norma

específica para concessão do benefício da Justiça Gratuita - Lei 5.584/70 - não se

aplicando as normas contidas na Lei 1060/50.

Assim, temos que na Justiça do Trabalho quem presta a

assistência judiciária ao trabalhador carente é o sindicato, ou supletivamente o

Promotor de Justiça.

Nem se diga que as legislações acima mencionadas

aplicam-se concomitantemente à Justiça do Trabalho, uma vez que é princípio de

hermenêutica jurídica, o raciocínio de que a norma específica deve ser aplicada ao

caso concreto em detrimento da norma geral.

Ainda, vale dizer que os honorários advocatícios, também

são indevidos haja visto que a concessão do benefício da Justiça Gratuita não autoriza

o pagamento desta despesa processual.

No que se refere ao pagamento de honorários

advocatícios, temos que estes só podem ser deferidos quando concedida a

Assistência Judiciária Gratuita prevista no artigo 14 e seguintes da Lei 5.584/70.

Este é o entendimento do C. TST, como se vê do

Enunciado da Súmula 219, que passamos a transcrever:

Verbete: ENUNCIADO 219/TST (ÍNTEGRA) - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - Hipótese de

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cabimento - SÚMULA 450/STF - ENUNCIADO 11/TST - ENUNCIADO 220/TST Na Justiça do Trabalho, a condenação em honorários advocatícios, nunca superiores a 15%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a parte estar assistida por sindicato da categoria profissional e comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. (Fonte: DJ, de 19.09.85).

Pelo improvimento do pedido.

15. CORREÇÃO MONETÁRIA

Em caso de eventual procedência, o que admite-se como

argumento certo é que as parcelas postuladas possuem natureza exclusivamente

salarial, razão pela qual os pagamento são exigíveis no mês subsequente ao da

pretensão do trabalhado, de modo que os valores relativos a um determinado mês

sofrerão correção pelo índice do mês subsequente, e assim por diante, nos termos do

artigo 459, par. único da CLT, e redação posterior dada pela Lei 7.855/89.

Ressalte-se ainda, que o Decreto Lei 75/66, determina

que a correção monetária dos débitos trabalhista, só é devida a partir do momento que

se torna exigível, que de acordo com a lei é a partir do quinto dia posterior ao mês da

competência. 16. DEDUÇÕES PREVIDENCIÁRIAS E FISCAIS

Em caso de procedência, que se admite como

argumento, deverão ser determinadas as retenções fiscais e previdenciárias, na forma

do disposto em lei.

Roland Hasson

Sandra Calabrese Simão

Luciane L. Bosquiroli Bistafa

Elisabeth Regina Venâncio

Marco Aurélio Guimarães

________________ Av. Vicente Machado, 320, 2º. Andar – Fone/Fax (41) 3029-2490/3322-2490

CEP 80420-010 – Curitiba –Pr

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Joel Berto

Tatiana Lopes de Andrade Noventa

Denise Campelo Justus

Felipe Hasson

Paulo Slompo de Freitas

Pedro Jaime Ivanki Soeiro

Mariana Gusso Krieger

Juliano Augusto de Carvalho Studzinski

Requer ainda que do crédito eventualmente deferido ao

reclamante deverá sofrer as competentes deduções – compulsórias – de descontos

fiscais e previdenciários, por determinação expressa dos artigos 114, § 3o, 153, III e

195, II da Lei Magna, 27 da Lei nº 8.212/91, 46, § 2o da Lei nº 8.541/92, e 43 e 44 da

Lei 8.212/91, observando-se, ainda, o Provimento da CGJT nº 01/96, bem assim a

Súmula 368 do TST.

O próprio Tribunal Regional da 4ª Região pacificou a

matéria ao editar a Súmula de Jurisprudência nº 25, a qual determina a retenção dos

valores previdenciários e fiscais devidos pelo obreiro:

DESCONTOS PREVIDENCÍÁRIOS E FISCAIS – São cabíveis,

independentemente de sua previsão no título judicial,

resguardada a coisa julgada. (Resolução Administrativa nº

08/2002 - Publicada no DOE - Diário de Justiça de 29.11.02)

Ressalta a empresa reclamada que os descontos em tela

devem ser feitos sobre o total de eventual valor devido à reclamante, eis que é esta a

determinação contida nas legislações próprias.

No que diz respeito às contribuições previdenciárias da

cota-parte do empregador, nada é devido a este título, na medida em que a empresa

reclamada está enquadrada no artigo 8º, § 3º, inciso XV, da lei 12.546, de 14 de

dezembro de 2011 (lei da desoneração da folha de pagamento), na medida em que se

trata de empresa de transporte ferroviário de cargas, enquadrada na classe 4911-6 da

CNAE 2.0.

Desta forma, em eventual hipótese de condenação da

empresa, não há que se falar em contribuição previdenciária da cota patronal, tendo em

vista ser beneficiada pela lei da desoneração da folha de pagamento, o que deve ser

levado em consideração por este MMº Juízo por ocasião da prolação da sentença.

Roland Hasson

Sandra Calabrese Simão

Luciane L. Bosquiroli Bistafa

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17. COMPENSAÇÃO/ABATIMENTOS

Ainda em caso de eventual procedência, deverão ser

abatidos todos os valores pagos , a qualquer dos títulos reclamados, de forma global,

evitando-se assim o enriquecimento ilícito do empregado.

18. REQUERIMENTOS FINAIS

Tendo em vista os fatos acima narrados e o mais que

será suprido pela sabedoria de Vossa Excelência, requer:

a. o recebimento da presente, com a determinação de

sua juntada aos autos;

b. a rejeição do pedido do autor pela improcedência dos

mesmos;

c. a produção de todas as provas pelos meios admitidos

em direito, especialmente a juntada de novos documentos, o depoimento do autor, sob

pena de confesso, e a oitiva de testemunhas.

d. Requer finalmente sejam todas as notificações e

intimações relativas ao presente processo encaminhadas exclusivamente em

nome da advogada SANDRA CALABRESE SIMÃO.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Curitiba, 27 de março de 2015.

Sandra Calabrese Simão

OAB/PR 13.271