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CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS DE IONIZAÇÃO TIPO POÇO COM FONTE DE 192 Ir DE ALTA TAXA DE DOSE NO BRASIL Renato Di Prinzio CNEN Carlos Eduardo de Almeida LCR Evandro Jesus Pires LCR Mariano Gazineu David LCR Sandro Leite Passos - LCR Carlos Frederico Estrada Alves - LCR UERJ LCR LABMETRO

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CALIBRAÇÃO DE CÂMARAS DE

IONIZAÇÃO TIPO POÇO COM

FONTE DE 192Ir DE ALTA TAXA DE

DOSE NO BRASIL

Renato Di Prinzio – CNEN

Carlos Eduardo de Almeida – LCR

Evandro Jesus Pires – LCR

Mariano Gazineu David – LCR

Sandro Leite Passos - LCR

Carlos Frederico Estrada Alves - LCRUERJ – LCR – LABMETRO

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INTRODUÇÃO

O uso de equipamentos de braquiterapia que utiliza fontes de

alta taxa de dose vem aumentando no mundo.

Altas taxas de dose são aplicadas em pouco tempo ao tumor

e qualquer erro causará dano ao paciente.

Faz-se então necessário garantir que a dose prescrita seja

entregue corretamente ao paciente.

Isto implica em que as das câmaras de ionização tipo poço

sejam calibradas periodicamente em instituições que

garantam a rastreabilidade em relação a Rede Internacional

de Metrologia.

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Problema metrológico: O 192Ir não tem padrão

dosimétrico (Energia média de 392 keV), foram

desenvolvidos alguns métodos de calibração em que o

coeficiente de calibração do 192Ir era determinado

através de uma interpolação entre o fator de calibração

do raio-X de energia de 250 kV e o 137Cs, e

posteriormente o 60Co.

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Para estabelecer essa rastreabilidade metrológica, vários

autores apresentaram trabalhos visando resolver esse

problema.

A introdução da câmara de ionização tipo poço

objetivava resolver esse problema.

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Problema logístico: As câmaras quando adquiridas

vinham com o certificado de calibração de um

laboratório do exterior (UW americano ou PTW

alemão) e quando esse expirava as mesmas tinham

que ser enviadas de volta a esses laboratórios para

serem calibradas.

Implicações: O usuário ficaria sem o equipamento por

um período relativamente longo.

Burocracia e custo financeiro.

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Exigência do Órgão Regulador – CNEN

• O usuário deve possuir instrumento de medição

calibrado por Laboratório Acreditado (credenciado).

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Uma parceria entre o LCR e o IRD/CNEN possibilitou

o desenvolvimento de uma metodologia da calibração

das câmaras de ionização tipo poço que é rastreado a

Rede Internacional de Metrologia das Radiações

Ionizantes.

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METODOLOGIA

Coeficiente de calibração para a energia do192Ir.

• Método de Ezzel (1988)

• Método de Goetsch (1991)

• Método de Marechal e DeAlmeida (1996)

• Método Di Prinzio e DeAlmeida (presente trabalho -

2008)

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METODOLOGIA

Método de Ezzel

Empregava a média aritmética dos Nk do Raio-X de

250 kV sem capa de equilíbrio eletrônico e o 60Co

com capa de equilíbrio eletrônico para encontrar o

NK(192Ir).

Não atendia a condição de equilíbrio de partículas

carregadas

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METODOLOGIA

Método de Goetsch

Empregava a média aritmética dos Nk do Raio-X de

250 kV e 137Cs ambos com capa de equilíbrio

eletrônico para encontrar o NK(192Ir).

Método adotado pela AAPM – adotado apenas nos

EUA, pois calibra com feixe de 137Cs.

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METODOLOGIA

Interpolava os Nk do Raio-X de 250 kV e 60Co através

de uma ponderação entre os coeficientes de

calibração para se obter o coeficiente de calibração

para o 192Ir

)(

)2().2().2()1().1().1(192

192

IrAw

ENkEAwEkwENkEAwEkwIrN k

Aw são os fatores de correção para atenuação e

espalhamento;

Nk são os coeficientes de calibração;

kw são os fatores de ponderação, onde

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Método Marechal

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METODOLOGIA

Esse método foi recomendado pela AgênciaInternacional de Energia Atômica (AIEA) através doTECDOC 1274 e foi adotado por muitos países.

Método Marechal

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METODOLOGIA DO PRESENTE TRABALHO

O presente trabalho melhora o método Marechal poisintroduz uma correção para a contribuição da radiaçãoespalhada e reduz as incertezas associadas adeterminação dos parâmetros envolvidos.

O sistema de posicionamento desenvolvido nestetrabalho, utiliza o método de múltiplas distâncias,minimizando com isso o erro estatístico nadeterminação dos parâmetros envolvidos.

Método Di Prinzio (presente trabalho - 2008)

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METODOLOGIA DO PRESENTE TRABALHO

Correções na determinação do kerma no ar dereferência para o 192Ir no uso de uma câmarade ionização tipo dedal.

1) Fatores que contribuem no posicionamento:

• Tamanho das câmaras

• Espalhamento da sala

• Incerteza no posicionamento

• Corrente de fuga relativa

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METODOLOGIA DO PRESENTE TRABALHO

2) Fator de correção para a não-uniformidade dafluência dos fótons (quando a distância fonte detector 7 cm).

3) Correção para a radiação espalhada:

f = Mpi (d)2 = (Mi – Ms) (d + c)2.

Medindo-se em 3 distâncias distintas, teremos 3equações e 3 incógnitas (f, Ms, c). A solução é umaequação de 3ª ordem que pode ser resolvida. Seaumentarmos o número de equações vamos reduzir asincertezas associadas a essas incógnitas.

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4) Contribuição para atenuação dos fótons no ar.

A constância do fator f ao se aumentar a distância,

indica que não é necessário a correção para a

atenuação no ar.

A taxa de kerma no ar da fonte de 192Ir a uma distância

d é:

Ќ(d) = NK(192Ir). Mp = NK(192Ir). f / (d + c)2

A taxa de kerma no ar de referência pode ser escrita:

Kr = Ќ(d) . (d + c)2 / d2ref. = NK(192Ir). f

Onde d2ref = 1 m.

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5) Fatores de correção para a leitura obtida devido as

grandezas de influência:

M = L . kTP. kS. Kpol

6) Outras correções:

• Perda de sinal elétrico (fuga)

• Efeito de trânsito da fonte

• Metodologia diferente

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Usando o NK(192Ir) pode-se determinar o Kerma no ar de

referência da fonte de 192Ir:

KR = NK(192Ir) (M/t). kesp . kar . kn . d2 (Gy h-1 a 1 m) onde

M é a leitura da carga coletada corrigida para a densidade do

ar, efeito da polaridade, recombinação de íons e corrente de

fuga;

t é o tempo de irradiação;

kesp é a contribuição total da radiação espalhada para a corrente

medida pela câmara de ionização;

kar é a atenuação do ar;

kn é a correção para a não uniformidade do campo e

d é a distancia do centro da fonte ao ponto de referência da

câmara.

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Uma vez a fonte de 192Ir calibrada, pode-se calibrar a

câmara tipo poço através da equação:

NK = KR/M (Gy h-1 A-1 a 1 m) onde

NK é o coeficiente de calibração da câmara tipo poço;

KR é o kerma no ar de referência e

M é a leitura da câmara poço a ser calibrada, após correção

da densidade do ar, polarização e saturação.

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RESULTADOS

Uma concordância de 0,9%, foi o resultado entre os

coeficientes de calibração usando o método do presente

trabalho e o método usado por DeWerd da UWADCL.

O resultado da calibração de três câmaras tipo poço pelo

método do presente trabalho deu uma concordância

melhor do que 1%.

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RESULTADOS

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Quarenta e sete calibrações foram realizadas desde 2012,

para câmaras tipo poço fabricado por Standard Imaging e

PTW.

2012 3+1

2013 7+1

2014 11+1

2015 17+6

Tipos de câmaras:

Standard Imaging

HDR 1000 Plus = 29 + 1

HDR 1000 = 5 + 1

PTW = 6 + 1

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RESULTADOS

A incerteza total combinada é de 1,2 %.

A incerteza total expandida expressa nos certificados

de calibração é de 2,5 % para um fator de abrangência

igual a 2 (k = 2) para um nível de confiança de 95%.

As duas tabelas a seguir mostram os parâmetros

envolvidos para a determinação das incertezas para

uma das câmaras calibradas.

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RESULTADOS

Símbolo FONTE DE INCERTEZA Tipo

Desv.

Pad. Unidade Distr. Divisor

Coef.

Sensib. u(xi)

Uk1

Medição da duração de cada

irradiaçãoB 0.208333 % retangular 1.73 1.00 0.120000

uk2 Corrente de fuga A 0.178571 % normal 1.00 1.00 0.178571

uk3 Resolução do eletrômetro B 0.100000 % retangular 1.73 1.00 0.057735

uk4

Tensão aplicada pelo eletrômetro à

câmara de ionizaçãoB 0.166667 % retangular 1.73 1.00 0.096225

uk5 Densidade do ar B 0.061254 % retangular 1.00 1.00 0.061254

uk6

Divergência do feixe de radiação da

fonteB 0.625000 % retangular 1.73 1.00 0.360844

uk7

Repetividade da medição da

correnteA 0.022808 % normal 1.00 1.00 0.022808

uk8

Coeficiente de calibração

para o 192IrB 0.950000 % normal 1.00 1.00 0.950000

uk9

Fator f usado para achar a taxa de

kerma de referência.A 0.277250 % normal 1.00 1.00 0.277250

uk10

Estabilidade a longo prazo

do dosímetroB 0.250000 % retangular 1.73 1.00 0.144338

uc = 1.09

Avaliação de incertezas na determinação da taxa de kerma no ar de

referência com câmara dedal

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RESULTADOS

Símbolo FONTE DE INCERTEZA TipoDesv.

Pad.Unidade Distr. Divisor

Coef.

Sensib.u(xi)

u1

Incerteza padrão combinada da

taxa de kerma de referênciaB 1.090000 % normal 1.00 1.00 1.090000

u2 Corrente de fuga A 0.020000 % normal 1.00 1.00 0.020000

u3

Eletrômetro (tempo, voltagem,

resolução e estabilidade)B 0.300000 % normal 1.00 1.00 0.300000

u4 Densidade do ar B 0.106221 % retangular 1.73 1.00 0.061399

u5 Anisotropia da fonte B 0.100000 % normal 1.00 1.00 0.100000

u6 Posicionamento da fonte B 0.100000 % normal 1.00 1.00 0.100000

u7

Repetitividade da leitura da

correnteA 0.390000 % normal 1.00 1.00 0.390000

uc = 1.21 %

Avaliação das incertezas na calibração da câmara tipo poço

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CONCLUSÕES

O presente método foi comparado com outro, usado

pela Universidade de Wiscosin rastreada ao NIST e no

resultado houve uma concordância menor do que 0.9%.

O Laboratório de Metrologia do LCR/UERJ em 6 de

dezembro de 2011, foi auditado pelo IRD/ CNEN e foi

autorizado por esse órgão, através do ofício CASEC

022/2011, a prestar esse Serviço de calibração. Assim

o LCR/UERJ está apto a realizar calibração de câmara

poço, em todo o território nacional, podendo ser

estendido para os usuários da América do Sul.

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www.labmetroonline.com.br

INFORMAÇÕES

UERJ – LCR – LABMETRO

O LABMETRO estará, ainda neste ano, solicitando a acreditação do

serviço de calibração das câmaras de ionização tipo poço.