Estado da Arte e Segurança dos

Serviços de Radiodiagnóstico no Brasil

- Visão da Física Médica -

Fís. Adriano Oliveira dos Santos Goulart

Especialista em Administração Hospitalar e Negócios em Saúde

Especialista em Física do Radiodiagnóstico ABFM-RX 254/1189

Supervisor de Radioproteção – CNEN

MN-1098 / AP-1234 / FM-0246 / AC-0063 / RI-0001

Física Médica: Radiodiagnóstico

• Uso da radiação-X para a obtenção de informações anatômicas do corpohumano

– As técnicas associadas à esta área utilizam tubos de raios-X como fontes deradiação (radiologia convencional, tomografia computadorizada, fluoroscopia,mamografia). As áreas de ressonância e ultra-som são normalmente incluídasna radiologia

A Associação Brasileira de Física Médica: ABFM

Principais Atribuições do Físico Médico no Radiodiagnóstico

• Operar câmaras de ionização e outros instrumentos que permitam

avaliar condições de calibração de equipamentos de raios-X e sistemas

de imagem

• Organizar programas de treinamento e formação de recursos humanos

na área da radiologia diagnóstica

• Realizar levantamentos radiométricos em salas onde estão instalados

equipamentos radiológicos e propor métodos de otimização da proteção

A Associação Brasileira de Física Médica: ABFM

Desenvolver e implementar programas para

análise de aceitação, controle e garantia de

qualidade nos equipamentos citados

5

16,36%

56,68%

7,37%

3,92%

1,84%

0,23%

13,59%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60%

na escola

na graduação

na especialização

no mestrado

no doutorado

no serviço militar

Outro (especifique)

Como você ficou sabendo sobre as oportunidades de trabalho na área (profissão) de Física médica?

CONTATO COM A FÍSICA MÉDICA

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

6

CONTATO COM A FÍSICA MÉDICA

23,79%

28,87%

16,63%

9,70%

3,46%

6,47%

0,92%

1,39%

8,78%

0% 10% 20% 30% 40%

programa de educação/formação em…

professor

colega

experiência no trabalho

bolsa de pesquisa

jornais ou revistas

rádio ou televisão

periódicos científicos

Outro (especifique)

Qual fonte de informação você buscou para sua iniciação em física médica?

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

BLOCO III – NÍVEL DE INSTRUÇÃO E TREINAMENTO

27%

23%

31%

19%

Nível de graduação

Bacharel em Física

Licenciatura em Física

Bacharel em Física Médica

Bacharel em Física comHabilitação em Física médica

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

NÍVEL DE INSTRUÇÃO E TREINAMENTO

20% 38%

28%

8%

6%

Titulação mais elevada

Graduação

Especialização

Mestrado

Doutorado

Pós-doutorado

NÍVEL DE INSTRUÇÃO E TREINAMENTO

66,3%

13,6%

9,5%

1,8%

1,2%

0,7%

3,5%

3,5%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

Durante a graduação

Durante a especialização

Durante o mestrado

Durante o doutorado

Durante o pós-doutorado

durante a certificação de especialista da ABFM

durante a residência clínica

Outro (especifique)

Quando você iniciou seu treinamento em física médica

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

NÍVEL DE INSTRUÇÃO E TREINAMENTO

69%

25%

6%

Você possui certificações?

Sim

Não

Em processo decertificação

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

NÍVEL DE INSTRUÇÃO E TREINAMENTO

80%

20%

82%

12%

6%

42%

51%

7%0%

50%

100%

150%

200%

250%

Sim Não Em processo decertificação

Físicos Médicos que possuem certificações por grupos

Radiodiagnóstico

Radioterapia

Medicina Nuclear

SATISFAÇÃO COM CARREIRA

78% 78% 79%

3% 3%13%

17% 12%9% 3% 6%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Medicina Nuclear Radioterapia Radiodiagnóstico

O que você considera como principal estímulo para continuar na profissão de físico médico?

Outro (especifique)

Salários recebidos

Benefícios recebidos

Satisfação profissional

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

SATISFAÇÃO COM CARREIRA

14

60,0%

78,6%66,4%

17,8%

5,6%15,5%

22,2% 15,8% 18,1%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

Medicina Nuclear Radioterapia Radiodiagnóstico

Você recomendaria a carreira de físico médico a alguém?

Não sei

Não

Sim

Certificação de Especialista

1977:• 31 especialistas em Física Médica (avaliação

de título & experiência profissional)1985:• Parceria com CNEN & CBR, como uma

maneira de se certificar o profissional deFísica Médica.

1995 - 2015• Provas nas áreas de Radioterapia,

Radiodiagnóstico e Medicina Nuclear

A Associação Brasileira de Física Médica ABFM

Especialistas em Radiodiagnóstico - ABFM

12

51

7

Exterior = 1

Total = 70

Norte

Nordeste

Centro-Oeste

Sudeste

Sul

Atualização: Out/14

Profissionais por área de atuação

MN7%

RXT75%

RD18%

Atualização: Out/14

Especialistas

Total de especialistas

373 profissionais com Certificação de Especialista

273 em Radioterapia

70 em Radiodiagnóstico

30 em Medicina Nuclear

Atualização: Julho/15

Proteção Radiológica

AIEA

Agencia Internacional de Energia Atômica

ICRP

International Commission on Radiological Protection fundada em 1928,

promove o desenvolvimento da radioproteção, faz recomendações

voltadas para as grandezas limitantes

CNEN

Comissão Nacional de Energia Nuclear – 3.01. Diretrizes Básicas

MS

Ministério da Saúde – Portaria 453

MT

Ministério do Trabalho

NR – 15 - Insalubridade

NR – 16 - Periculosidade

NR – 32 – Saúde do Trabalhador – Remete para Portaria 453

Portaria n° 453 de 1 de Junho de 1998

Secretaria de Vigilância Sanitária-Ministério da Saúde

• ... A necessidade de padronizar, a nível nacional, os requisitos de

proteção radiológica para o funcionamento dos estabelecimentos que

operam com raios X diagnósticos e a necessidade de detalhar os

requisitos de proteção em radiologia diagnóstica e intervencionista

estabelecidos na Resolução n°6 de 21 de dezembro de 1998 do

conselho Nacional de Saúde...

JUSTIFICAÇÃO

OTIMIZAÇÃO

LIMITAÇÃO DA DOSE

PREVENÇÃO DE ACIDENTES

Portaria n°453

Princípios Gerais

JUSTIFICAÇÃO

2.2 Nenhuma prática deve ser autorizada a menos que produza suficiente

benefício para o indivíduo exposto ou para a sociedade

2.5 Fica proibida toda exposição que não possa ser justificada

Toda a exposição deve ser JUSTIFICADA!

3.30 É responsabilidade do médico, que prescreve ou solicita um

procedimento radiológico estar ciente:

- dos riscos das radiações ionizantes;

- do princípio de justificação;

- das proibições;

- das limitações e vantagens da prática radiológica comparada com técnicas

alternativas

Portaria n°453

ANVISA 1016

Segurança e Desempenho de Equipamentos

NORMA REGULAMENTADORA 32

• Esta Norma Regulamentadora - NR tem por finalidade estabelecer

as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção

à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde,

bem como daqueles que exercem atividades de promoção e

assistência à saúde em geral.

SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE

RDC N° 50

Regulamento técnico para

planejamento, programação,

elaboração e avaliação de

projetos físicos de

estabelecimentos assistenciais

de Saúde.

RDC N°50

RDC N°50

ACREDITAÇÃO Joint Commission International

Auditorias de Qualidade

Buscar a Melhoria Contínua e Agregar valor ao sistema de gestão

1. Identificar os pacientes corretamente

2. Melhorar a comunicação efetiva (prescrições/exames diagnósticos)

3. Melhorar a segurança para medicamentos de alta vigilância

4. Eliminar cirurgias em membros ou pacientes errados

5. Reduzir o risco de adquirir infecções

6. Reduzir o risco de lesões decorrentes de quedas

METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA

Atender os critérios das

auditorias de qualidade

nos processos de

acreditação

Internacional e

Nacional, esta

relacionado ao trabalho

desempenhado em

Proteção Radiológica

nos serviços de saúde

Atividades

Elaborar Plano Geral de Proteção Radiológica

Elaborar Memorial descritivo das áreas

Criar POP’s das atividades

Capacitação dos TOE

Atuar em fiscalizações e processos periciais

Atuar nas auditorias internas e externas

Buscar capacitação própria

Definir e adquirir equipamentos para execução do trabalho

Participação nas descrições técnicas de novos equipamentos

Criar indicadores de proteção radiologica

Controle e supervisão de monitoração individual

Registros de Ocorrencias

Plano Proteção Radiológica

AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Trabalho conjunto com Engenharia Clinica

Pesquisa – catálogos, ANVISA visitas e demonstrações

Descrição técnica( memorial descritivo)

– Equipamentos e Phantons

– Treinamento do Físico

– Comissionamento

– Teste de aceite

Parecer TécnicoTeste de Aceitação

• Trabalho conjunto com a Engenharia Predial

– Definição da áreas

– Equipamento

– Posicionamento

– Fluxo

– Blindagem

– Levantamento Radiométrico

CONSTRUÇÃO

Trabalho conjunto com

Engenharia Clinica e Radiologia

Aviso de problema pelo técnico de RX , Gerente e etc

Chamar manutenção

Analise do problema

Liberação do equipamento para funcionamento

MANUTENÇÃO

PARTICIPAÇÃO NAS COMISSÕES DO HOSPITAL

• Gerencia de Risco

• Proteção Radiológica

• Sinistro e Catástrofes

• Biossegurança

• Meio Ambiente

• Pesquisa – projetos

Supervisor de Proteção Radiológica

Plano Proteção Radiológica

adriano@phymed.com.br

Obrigado pela Atenção!

Fís. Adriano Oliveira dos Santos Goulart

Especialista em Administração Hospitalar e Negócios em Saúde

Especialista em Física do Radiodiagnóstico ABFM-RX 254/1189

Supervisor de Radioproteção – CNEN

MN-1098 / AP-1234 / FM-0246 / AC-0063 / RI-0001