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Curso de Jornalismo Artigo Original A CONSTRUÇÃO DE UMA CAMPANHA ELEITORAL NAS REDES SOCIAIS THE CONSTRUCTION OF AN ELECTION CAMPAIGN ON SOCIAL NETWORKS Nayane Rodrigues dos Santos Brito 1 Francisco de Paula Lima Júnior 2 1 Aluna do Curso de Jornalismo 2 Professor do Curso de Jornalismo Resumo Introdução: Este artigo científico tem como propósito mostrar de que forma uma campanha eleitoral é feita nas redes sociais, mais especificamente no facebook. Peguei como exemplo a campanha à deputado distrital do jornalista e Doutor em comunicação, Francisco Sant' anna, pelo partido PSOL, no Distrito Federal. Entrevistei o candidato para saber o que o fez escolher o facebook, além do seu blog que já utilizava antes da campanha eleitoral. De que forma e com que frequência ele alimenta sua página, como monitora e como é a interação entre o candidato e o eleitor. Além disso, como o candidato consegue visualizar as demandas do público que ele alcança e se as suas propostas estão agradando ou não ao eleitorado. Fiz, também, pesquisa bibliográfica. Palavras-Chave: campanha eleitoral; redes sociais; facebook Abstract Introduction: This scientific article is about how an election campaign is done on social media, more specifically on Facebook. As an example, I took Francisco Sant'anna's campaign (journalist and Doctor in Communication), who intended to become a congressman, from the PSOL political party, in Federal District. I interviewed the candidate in order to know why he chose Facebook instead of his personal blog (which was already being used), in which way and how often he updates his page, how he is monitoring his voters and performing with them, whether the candidate can observe and understand the needs of the audience that appeals to him, and, also, if his proposals are pleasing the electorate or not. I also did a bibliographic research. Keywords: election campaign; social media; Facebook. Contato: [email protected] Introdução Esse artigo trata a forma em que uma campanha eleitoral é feita nas redes sociais, quais as estratégias utilizadas para se aproximar do eleitor, como o candidato trabalha a imagem através de suas postagens nas redes sociais. Como ele monitora as reações (compartilhamentos, comentários e curtidas) das postagens de sua campanha. O motivo pelo qual ele escolheu o facebook nas redes sociais, entre outros demonstrados adiante, foi o objetivo deste trabalho. Como estudo de caso, escolhi a campanha do candidato a deputado distrital, pelo PSOL, Chico Sant'anna. Em seu “Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media”, Jorge Pedro Sousa, nos mostra que há algumas décadas, Habermas sublinhou a importância das técnicas de marketing político e de relações públicas no processo de construção dos conteúdos difundidos pelos meios de comunicação de massa. E que Bourdieu, por sua vez, frisou que “a produção das representações do mundo social é uma dimensão fundamental da luta política e é quase um monopólio dos intelectuais”. A outra parcela deste monopólio, diríamos nós, estaria nas mãos das forças econômicas. Todas elas agem como porta- vozes defensores dos interesses dos grupos. Assim sendo, se na concepção marxista a ideologia preponderante exprime os interesses da classe dominante – as ideias que compõem a ideologia são paradigmas articuladores das ambições, dos interesses e das decisões dos grupos sociais dominantes dentro de um período histórico particular, e se os meios de comunicação são peças chaves do mecanismo de fazer prevalecer sobre a esfera pública tais

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Curso de Jornalismo Artigo Original

A CONSTRUÇÃO DE UMA CAMPANHA ELEITORAL NAS REDES SOCIAIS THE CONSTRUCTION OF AN ELECTION CAMPAIGN ON SOCIAL NETWORKS

Nayane Rodrigues dos Santos Brito 1 Francisco de Paula Lima Júnior 2 1 Aluna do Curso de Jornalismo 2 Professor do Curso de Jornalismo Resumo Introdução: Este artigo científico tem como propósito mostrar de que forma uma campanha eleitoral é feita nas redes sociais, mais

especificamente no facebook. Peguei como exemplo a campanha à deputado distrital do jornalista e Doutor em comunicação,

Francisco Sant' anna, pelo partido PSOL, no Distrito Federal. Entrevistei o candidato para saber o que o fez escolher o facebook, além

do seu blog que já utilizava antes da campanha eleitoral. De que forma e com que frequência ele alimenta sua página, como monitora

e como é a interação entre o candidato e o eleitor. Além disso, como o candidato consegue visualizar as demandas do público que ele

alcança e se as suas propostas estão agradando ou não ao eleitorado. Fiz, também, pesquisa bibliográfica.

Palavras-Chave: campanha eleitoral; redes sociais; facebook

Abstract Introduction: This scientific article is about how an election campaign is done on social media, more specifically on Facebook. As an

example, I took Francisco Sant'anna's campaign (journalist and Doctor in Communication), who intended to become a congressman,

from the PSOL political party, in Federal District. I interviewed the candidate in order to know why he chose Facebook instead of his

personal blog (which was already being used), in which way and how often he updates his page, how he is monitoring his voters and

performing with them, whether the candidate can observe and understand the needs of the audience that appeals to him, and, also, if

his proposals are pleasing the electorate or not. I also did a bibliographic research.

Keywords: election campaign; social media; Facebook.

Contato: [email protected]

Introdução

Esse artigo trata a forma em que uma campanha eleitoral é feita nas redes sociais, quais as estratégias utilizadas para se aproximar do eleitor, como o candidato trabalha a imagem através de suas postagens nas redes sociais. Como ele monitora as reações (compartilhamentos, comentários e curtidas) das postagens de sua campanha. O motivo pelo qual ele escolheu o facebook nas redes sociais, entre outros demonstrados adiante, foi o objetivo deste trabalho.

Como estudo de caso, escolhi a campanha do candidato a deputado distrital, pelo PSOL, Chico Sant'anna.

Em seu “Elementos de Teoria e Pesquisa da Comunicação e dos Media”, Jorge Pedro Sousa, nos mostra que há algumas décadas,

Habermas sublinhou a importância das técnicas de marketing político e de relações públicas no processo de construção dos conteúdos difundidos pelos meios de comunicação de massa. E que Bourdieu, por sua vez, frisou que “a produção das representações do mundo social é uma dimensão fundamental da luta política e é quase um monopólio dos intelectuais”. A outra parcela deste monopólio, diríamos nós, estaria nas mãos das forças econômicas. Todas elas agem como porta-vozes defensores dos interesses dos grupos. Assim sendo, se na concepção marxista a ideologia preponderante exprime os interesses da classe dominante – as ideias que compõem a ideologia são paradigmas articuladores das ambições, dos interesses e das decisões dos grupos sociais dominantes dentro de um período histórico particular, e se os meios de comunicação são peças chaves do mecanismo de fazer prevalecer sobre a esfera pública tais

conceitos dominantes, torna-se, portanto, estratégico controlá-los ou, ao menos, influenciar os conteúdos massificados pelas mídias e aportado à sociedade. Na impossibilidade de interferir satisfatoriamente na mídia tradicional, cresce a função estratégica da Mídia das Fontes, como afirma em seu “Mídia das fontes: o difusor do jornalismo corporativo”, resultado de um programa de Doutorado na Universidade de Rennes-1, França, onde analisou tal fenômeno a partir de parâmetros como o da construção da agenda midiática para a disputa da esfera pública, bem como o da construção do território profissional, Francisco Sant’Anna, ou simplesmente Chico Sant’Anna, que é alvo do estudo deste artigo cientifico, observa que na sociedade três naturezas de poder convivem regulamente. “São elas a econômica, baseada nos meios de produção; a política, que tem como base a hegemonia nas relações sociais; e a simbólica, que tem como base a força legitimadora e que se apresenta, hoje, como um dos mais importantes devido, principalmente, ao desenvolvimento dos meios de comunicação.”

No Brasil, o perfil nacional provocou uma simbiose destes três poderes, uma vez que a classe política é a grande detentora dos meios de comunicação de massa, principalmente rádio e TV que serviram no passado de moeda de barganha política, e ao mesmo tempo, quando não são os políticos os próprios empresários, estão eles representando no cenário nacional o interesse da classe econômica.

Quem é Chico Sant'anna

Nascido no Rio de janeiro, chegou em Brasília em 1958 onde foi criado, formado em Jornalismo pela Universidade de Brasília (UNB), rádio, TV, produção de cinema, e concluiu mestrado em comunicação com pesquisa no campo de Imprensa e Integração Latino - americana, na Faculdade de Comunicação da UnB. Em 2007, fez Doutorado em Ciências da Informação e Comunicação na Universidade de Rennes 1, na França, onde defendeu tese sobre Comunicação Pública - Legislativa. Por este trabalho, recebeu o prêmio Le Prix de Thèse du Sénat, conferido em 2008, pelo parlamento da República da França. A tese virou livro ( A mídia das Fontes) na França e no Brasil e está disponível para compra no site do Senado Federal.

Uma de suas bandeiras políticas é melhorar a mobilidade urbana do Distrito Federal, que está entre umas das piores no Brasil, segundo o candidato, por dia são perdidas 2 horas nos engarrafamentos do DF.

Chefiou a Comunicação Social da Universidade de Brasília – UnB, do Ministério da

Saúde e das Secretarias de Trabalho e de Saúde do Distrito Federal. Foi responsável pelo material educativo para o Programa Saúde em Casa e implantou a TV Saúde, um canal voltado aos usuários dos serviços de Saúde do DF.

Como dirigente sindical presidiu o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF e foi vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas - Fenaj. Quando titular da Internacional dos Jornalistas - FIJ, coordenou e realizou, em Brasília, a 1ª Conferência Latino-americana de Mulheres Jornalistas, evento preparatório à Conferência Mundial das Mulheres, promovida pela ONU.

A trajetória política do candidato Chico Sant´anna começou no sindicato dos Jornalistas do DF onde ele mantinha uma espécie de coluna tanto no jornal do sindicato como no jornal da Fenae, de notícias, sobre a mídia, “por que normalmente a imprensa brasileira não fala da mídia”, então ele criou a coluna. Quando vieram as eleições em 2010, quando foi candidato ao Senado, e naquele ano ele criou o “Brasília por Chico Sant´Anna” para divulgar o seu olhar sobre Brasília, mas não quis misturar com o outro blog (Chico Sant´Anna e a Info com), criado em 2009, pois era profissional, cientifico e acadêmico. Veja abaixo os textos mais lidos desde a criação do blog:

Quando veio o processo eleitoral para ser candidato, ele trouxe todo o debate da campanha para dentro do blog “Brasília por Chico Sant´Anna”, e em junho mais ou menos daquele ano, entrou no facebook. “Eu tinha Orkut, mais nunca gostei, sempre tive dificuldade, o achava burocrático, você tem que está criando grupos para poder debater sobre determinado tema, e o facebook eu achei mais prático” disse ele.

Sobre as mudanças nos processos de

comunicação de massa, e que se dão, também, pela importância midiática que pessoas e instituições buscam cada vez mais, Chico Sant’Anna, em seu livro, sustenta com muita propriedade e rigor acadêmico que no cenário da difusão de informação no Brasil desponta um novo ator que se diferencia das tradicionais mídias. Entre os meios tradicionais de comunicação, públicos ou privados, novos veículos informativos são ofertados ao público por organizações profissionais, sociais e inclusive por segmentos do Poder Público.

“São mídias mantidas e administradas por atores sociais que, até então, se limitavam a desempenhar o papel de fontes de informações. E por isso as denominamos MÍDIA DAS FONTES. Estas fontes são, em grande parte, verdadeiras organizações políticas. Elas atuam de forma semelhante às entidades representativas e grupos de interesse que se apresentam na esfera pública desempenhando o papel de atores políticos. (OFFERLÉ, 1994 :47). Deter uma visibilidade pública é o objetivo desses grupos, uma vez que para interferir na esfera pública, neste período de pós-modernidade, é necessário estar inserido na agenda midiática”. (Sant’Anna, página 3)

Segundo o gráfico abaixo, de 2010 até 2014, o maior número de acessos no blog, foi no ano de 2013, no mês de outubro com 25.422 acessos registrados.

Roberta Li, com formação em análise de mídias sociais e profissional em marketing eleitoral, ajudou o Chico no início de sua campanha. Segundo ela:

“Tem dois tipos de monitoramento nas redes sociais.

Um é feito pessoal e diretamente na página ou perfil, identificando fakes, mensagens. O Outro é feito por uma ferramenta, um programa que apanha os nomes que você quer numa busca para identificar fatos negativos e positivos e monitorar possíveis adversários. A ferramenta faz busca nas mídias e sites, aliás em toda a web”. (Roberta Li-entrevista)

Metodologia

Este Artigo Científico de Conclusão de Curso foi realizado ao logo dos meses de agosto a outubro deste ano de 2014. É visível a dificuldade em se conquistar eleitores nos dias atuais onde todos estão descrentes com a política brasileira. Sabendo da necessidade de uma maior aproximação candidato x eleitor, e o crescente uso da internet no Brasil, o objetivo do artigo é mostrar como uma campanha eleitoral é feita nas redes sociais, destacando o facebook. Quais as estratégias que o candidato utilizou para construir uma imagem e se aproximar do seu eleitor. No processo da campanha eleitoral o candidato deve criar uma mensagem única e que, ao mesmo tempo, seja compreendida pelas diversas áreas da sociedade. Segundo o cientista social, doutor em ciência política Antonio Lavareda:

"Estratégia é a busca deliberada de um plano de ação para desenvolver e ajustar a vantagem competitiva de uma empresa. Troque-se empresa por candidatura, causa, ou partido, e teremos um conceito ambientado no marketing político. Estratégia, assim é competição refletida, calculada, planejada, na qual, as diferenças entre você e seu competidor são a base de sua vantagem. Pois bem, nesses tempos em que há um enorme culto explícito do conceito, em poucas áreas de atividade a sua aplicação se faz tão importante quanto nas batalhas eleitorais. Afinal, nesse terreno, pode-se afirmar, sem medo de exagero, apesar de uma execução modesta, de qualidade apenas regular, ao passo que uma estratégia precária jamais será compensada, nem mesmo por uma campanha de elevado apuro formal." (lavareda, 2009, páginas 126 e 127)

Para mostrar como funciona o processo, quais as vantagens e desvantagens, foi feito um estudo de caso com o candidato a deputado distrital, pelo PSOL, Chico Sant´Anna.

Segundo “Robert K. Yin (1994), Ph.D.,

presidente do Conselho e CEO da COSMOS Corporation e autor de vários livros e artigos revisados por pares, incluindo o caso de Investigação e Aplicações de Processo Research Study Study”:

“Estudo de caso trata-se de uma abordagem metodológica de investigação especialmente adequada quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos diversos fatores”.

Da mesma forma, João Pedro da Ponte, professor do Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, Portugal (2006) considera que:

“É uma investigação que se assume como particularística, isto é, que se debruça deliberadamente sobre uma situação específica que se supõe ser única ou especial, pelo menos em certos aspectos, procurando descobrir a que há nela de mais essencial e característico e, desse modo, contribuir para a compreensão global de um certo fenômeno de interesse.” (Ponte, 2006:2).

Neste artigo, utilizou-se a entrevista e

monitoramento das redes sociais do candidato em parceria com mesmo, e com dados por ele fornecidos. Na entrevista procurei saber o por que dele utilizar o facebook em sua campanha, de que maneira ele acreditava que iria contribuir e qual o retorno que ele esperava. Segundo a jornalista Stela Guedes Caputo:

“Entrevista é mais do que uma técnica para obter respostas através de um questionário: é preciso que haja comunicação entre as pessoas e uma das características fundamentais para qualquer jornalista é saber realmente ouvir. Outro ponto importante no jornalismo e que é pouco praticado, de acordo com a autora é o de: "Pluralizar ao

máximo as visões sobre o assunto em pauta, ainda que não possa se desvencilhar de seu próprio ponto de vista".

Na entrevista com o doutor em

comunicação e candidato a deputado distrital Chico Sant´Anna, foram questionadas quais as redes sociais que ele utiliza, quais as ferramentas e quais as razões dessas serem as escolhidas, quem gerencia as suas postagens, qual ele utiliza mais e como ele monitora a receptividade. Fatores que comprovamos logo após as eleições, através de dados colhidos e gráficos.

Redes Sociais

Entendendo como redes sociais:

“Rede Social é uma estrutura social composta por pessoas ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que compartilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e porosidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes. "Redes não são, portanto, apenas outra forma de estrutura, mas quase uma não estrutura, no sentido de que parte de sua força está na habilidade de se fazer e desfazer rapidamente." (http://www.webartigos.com/artigos/importancia-das-redes-sociais/75958/)

O professor, pesquisador e acadêmico Gaudêncio Torquato, em seu artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, em 21 de Setembro de 2014, na coluna Opinião, afirma:

“Atualmente, três em cinco eleitores brasileiros estão nas redes sociais, somando, algo em

torno de 84 milhões de votantes. Tudo indica que a campanha eleitoral é marcante nas redes sociais. E a linguagem é como nas ruas, desbocado, as interpretações maldosas de situações, na defesa, nos xingamentos e acusações a candidatos, deixando claro que existem dois lados a puxarem cabo de guerra de candidaturas. Segundo o monitoramento realizado pela cientista política norte americana Katie Harbath, de julho até 16 de setembro o facebook registrou 58 milhões de mensagens relacionadas às eleições, propiciando curtidas, compartilhamentos, comentários a favor e contra”.

Segundo Zbigniew Brzezinski, ex- conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, e também citado por Gaudêncio

“O Brasil está entre os cinco principais consumidores mundiais das redes, reside no fato de que esse aparato eletrônico funciona como extensão da liberdade de expressão, um pulmão a oxigenar fluxos institucionais, ampliando os circuitos da participação social, propiciando o deslocamento do discurso eleitoral para a esfera dos participantes”.

De acordo com pesquisa feita por meio de

Hitwise (uma ferramenta de inteligência competi-tiva online, fornecida pela Serasa Experian, que analisa a interação de 25 milhões de pessoas em mais de 1 milhão de sites no mundo e permite a seus clientes entender seu desempe-nho online em comparação com seu setor de atuação e concorrentes, além de forne-cer insights sobre o comportamento do consumi-dor na internet.) , e publicada no site www.agenciamestre.com no ano de 2014. “o Fa-cebook é a rede social mais utilizada no Brasil, sendo que em fevereiro ela teve 69,00% de parti-cipação de visitas, um crescimento de 3,97% em relação ao mesmo mês no ano anterior, em se-gundo lugar aparece o Youtube em com 21,51%, o Yahoo Respostas Brasil em terceiro com 1,50% e o Twitter com 1,48% em quarto lugar. Já o Ins-tagram apareceu em sexto, com 0,60%, deixando para trás o Orkut, o Badoo e o G+”. Veja no gráfi-co logo abaixo.

Fonte: http://www.agenciamestre.com/redes-

sociais/novamente-o-facebook-e-lider-entre-

redes-sociais-brasil/

Quase metade do eleitorado que tem

acesso à internet possui uma conta em pelo menos uma rede social. Desse grupo, 46% compartilham notícias sobre eleições em suas contas. Conforme publicado no jornal Correio Brasiliense, do dia 21 de outubro, sob o título “Publicações em redes sociais influenciaram a escolha do voto de 39% dos eleitores conectados”, conforme o gráfico abaixo:

Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/especiais/eleicoes-2014/2014/10/21/noticias-eleicoes-2014,453549/publicacoes-em-redes-sociais-influenciaram-a-escolha-do-voto-de-39-dos-eleitores.shtml

Pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha no dia 20/10/2014, mostra que 75% dos internautas inscritos nas redes sociais costumam ler notícias sobre as eleições por meio de sua conta. A internet se mostra um instrumento de convencimento político do eleitorado brasileiro, 39% dos entrevistados disseram ser influenciados de alguma forma por publicações nas redes sociais, sendo que 19% se considera muito influenciado e 20% um pouco. A leitura e o compartilhamento de notícias também se mostrou bastante expressivo. 75% dos internautas inscritos em redes sociais costumam se informar por meio de suas contas - sendo o Facebook a rede mais popular, com 68% dos entrevistados - e 46% afirmam ainda compartilhar noticias sobre eleições em alguma rede social”.

Segundo Roberta Li, em entrevista para este trabalho:

“Em Brasília, metade dos eleitores usam facebook e destes, 26% se influenciam por candidatos na rede na hora de votar. É um número baixo, já que temos 900 mil eleitores no face. O retorno é pequeno, mas já é um começo para uma ferramenta tão nova! A campanha eleitoral nas redes sociais é bem diferente do que a campanha na rua. O corpo a corpo não consegue ser substituído por cards bonitos e aspas”.

Facebook

O facebook foi lançado no dia 4 de fevereiro de 2004, foi crido por quatro colegas de dormitório da Universidade Harvard (os americanos Dustin Moskovitz e Chris Hughes , o brasileiro Eduardo Saverin, e o Zuckerberg), o objetivo inicial era um site apenas para comparar garotas da universidade, classificando-as segundo a beleza e sex appeal. Rapidamente, o rede mostrou seu poder de conectar pessoas segundo afinidades e interesses, atraindo assim a atenção de todos. Hoje, “o Facebook tem 1,23 bilhão de usuários, recebe diariamente 4,75 bilhões de conteúdos, fatura 7,8 bilhões de dólares ao ano e possui 6.336 funcionários espalhados em 36 escritórios ao redor do planeta”. Nessa década, chegou aonde nenhuma outra rede virtual ousou ir, e superou grandes desafios, como a migração acelerada dos usuários dos tradicionais desktops para os dispositivos móveis. Agora, se prepara para enfrentar outros: manter-se relevante diante de concorrentes como os aplicativos de mensagem instantânea (WhatsApp), já por ele adquirido. Diariamente são publicadas:

Fonte: http://veja.abril.com.br/reportagens-especiais/10-anos-facebook/

O aparecimento do facebook e o sucesso, é resultado da aplicação de um conjunto de ideias desenvolvidas ao longo do tempo pelo Zuckerberg, um jovem de 19 anos. O seu foco era atrair universitários. Muitos estudantes queriam fazer parte da comunidade pois originalmente a rede era restrita aos alunos de Harvard, passando em seguida a receber estudante de Stanford, Columbia e Yale. Todos aguardavam por um convite para fazer parte do seleto grupo de cadastrados, o que despertou o interesse de jovens de outros países. “Todos queriam fazer parte da maior balada do planeta”, diz Karen North, diretora do programa de comunidades on-line da Universidade do Sul da Califórnia e especialista em redes sociais. “O Facebook reuniu pessoas sedentas por interação no mundo digital que começava a se desenhar.”

Fonte: http://veja.abril.com.br/reportagens-especiais/10-anos-facebook/ Discussão

Antes de iniciarmos a leitura da discussão, considero relevante abordarmos outro trecho do livro do Chico Sant’Anna, cujo título já citei acima, onde ele observa que a imprensa tradicionalmente vista como um expectador externo aos fatos começa a perder a totalidade do domínio da cena informativa. A opinião pública passa a contar com informações coletadas, selecionadas, tratadas editorialmente, filtradas e difundidas por entidades ou movimentos sociais, ou seja, corporações detentoras de interesses corporativos. Assim sendo, esta nova mídia poderia ser igualmente classificada como MÍDIA CORPORATIVA, um meio informativo preocupado não apenas em transmitir informações intracorporis, mas principalmente ocupar a agenda midiática com o ponto de vista setorial referente aos fatos gerais. Ele explica assim a sua afirmação:

“Um veículo que permite trazer à sociedade em geral, mediante a difusão de informações, a perspectiva do segmento sócio

político que o mantém e que permite igualmente interferir na moldagem da esfera pública. Assim sendo, poderíamos pensar em classificar o conjunto de informações difundidas por esta mídia enquanto uma modalidade diferente de prática jornalística, denominando-a de Jornalismo das Fontes e considerar os profissionais que nela atuam de Jornalistas das Fontes. Estas considerações preliminares nos permitem ousar a pensar no surgimento de um novo modelo de Jornalismo, um Jornalismo de Influência e, consequentemente, de um novo segmento profissional, qual seja o Jornalista de Influência”.

Uma luta por um espaço na esfera pública

A existência de mecanismos de difusão de ideias, valores, mensagens e conceitos por meios de comunicação de massa distintos dos tradicionais deve ser vista como uma busca de espaço na esfera pública, como uma disputa por um pedaço, grande ou pequeno, hegemônico ou não, de um lugar ao sol em nossa sociedade contemporânea.

Sobre isso, em seu livro já citado aqui, Chico Sant’Anna salienta que:

“A nossa referência é a luta por um espaço dentro da esfera pública, nas bases definidas por HABERMAS.(1992: 195.) Por elas, os meios e os conteúdos das mensagens divulgadas são os objetivos da disputa. O conflito a que nos referimos comporta uma característica ideológica. Se no idioma habitual todas as palavras já são consideradas instrumentos de combate (BOURDIEU, 2002 : 12), os meios de difusão massiva de informação terão, portanto, um aspecto muito mais importante e estratégico. Beneficia-se do poder simbólico, que detém a força legitimadora, aquele que tem acesso aos recursos que criam e garantem esse poder simbólico, que são os meios de comunicação (GUARESCHI, 2000: 64). Antes mesmos da existência dos meios eletrônicos ou do atual poderio da imprensa

escrita, Marx e Engels já associavam a capacidade de produzir informação e de difundir ideias à relação entre as classes sociais. Para eles, as ideias da classe dominante são as ideias dominantes dentro de esfera pública. A classe que detém a força material no seio da sociedade é, ao mesmo tempo, a força intelectual dominante desta mesma sociedade (THOMPSON, 1995: 54). Quem detém a informação, detém o fator central de desenvolvimento. (GUARESCHI, 2000: 39). Atualizando as terminologias, as ideias dominantes referidas por Marx e Engels constituem a agenda e a classe que detém o poder material dentro da sociedade detém também mais recursos para intervir sobre o processo de construção da agenda, o agendamento”.

Na América Latina, os processos político

decisórios são bastantes subordinados a um perfil de informações que atende a interesses políticos, econômicos, com características globais e hegemônicas. Sobre isso, Gilberto Dupas, em seu “Ética e Poder na sociedade de informação. De como a autonomia das novas tecnologias obriga a rever o mito do progresso”, observa que:

“(...) é a rede global das novas mídias que define a essência da expressão cultural e da opinião pública. Elas constituem a nova morfologia de nossas sociedades, e a difusão de sua lógica altera radicalmente a operação e os processos produtivos e o estoque de experiência, cultura e poder.” [...] Liderar a morfologia das redes é, antes de tudo, reorganizar e controlar o poder nas sociedades pós-modernas.”(DUPAS, 2001: 45-47)

Desta maneira, a luta pelo conteúdo da

agenda se constitui de fato numa disputa pela predominância dentro da esfera pública de determinadas ideias. Em função dessa predominância, poder-se-á influenciar, dentre outros efeitos, a definição de políticas públicas, privilegiando ou prejudicando este ou aquele segmento social.

Chico Sant’Anna destaca que “É assim que

o controle dos meios de comunicação e dos fluxos simbólicos assume um papel crucial como

instrumento de poder nas sociedades modernas, já que quem define as práticas materiais, as formas e o sentido do dinheiro, do tempo e do espaço, fixa igualmente as regras do jogo social”.

Em resumo, estar inserido na agenda é

uma tentativa de garantir um referencial ideológico dentro de uma sociedade. Os meios de comunicação se transformam em campos de batalha, onde o território a ser ocupado é a hegemonia na “construção da agenda”, no agendamento, que é feita a partir de diferentes iniciativas e técnicas. A evolução tecnológica aportou aos meios de comunicação um potencial estratégico de intervir sobre a esfera pública. E, consequentemente, a difusão de conteúdos estará no centro deste conflito. O trabalho das mídias e a capacidade dos cidadãos em intervir sobre a esfera pública estão diretamente conectados.

“A sociedade contemporânea, ao utilizar estrategicamente os meios de comunicação, desenvolveu as condições ideais para que grupos organizados se transformem em atores chaves no processo de modelagem da esfera publica. Esta característica é mais forte para os grupos do que para os cidadãos individualmente” (Chico Sant’Anna, página 11)

Voltando ao propostito deste Artigo

Científico e com base no monitoramento das atividades de Chico Sant´Anna, em sua página no facebook, durante o período de agosto a outubro e conforme o seu depoimento:

“As redes sociais me foram

importante para dar uma maior visibilidade ao meu nome e as minhas propostas. Sem esta ferramenta e com o pouquissímo tempo de TV que eu pude contar: 4 dias com 8 segundos com duas veiculação em cada dia, seria muito complicado fazer a campanha”.

Segundo o candidato o facebook é a

ferramenta mais completa, “mas usei também o twitter e o instagram, inclusive de forma integrada. O que saia em um saia em todos". O uso das ferramentas utilizadas pelo candidato, incluindo o seu blog, proporcionaram a interatividade e retorno registrados durante a sua campanha.

Chico Sant Anna diz que:

“Pelas redes sociais não só

consegui conquistar alguns eleitores, como também alguns apoiadores que fizeram corpo a corpo. Isso aconteceu em Taguatinga, Octogonal, Park Way, Lago Sul e na região do Entorno, próximo a Santo Antônio do Descoberto”.

Os dados que comprovam a eficácia desta

ferramenta, é o fato dele ter tido votos em todas as 21 zonais do DF, inclusive em várias que ele nunca esteve presente, como o Gama, Brazlândia e Planaltina, e nas quais ele não tinha nenhuma base de apoio organizada. Vide gráfico abaixo.

Meme

Uma das estratégias de campanha utilizada pelo candidato foi o meme, que é um termo grego que significa imitação. Na internet, o significado de meme refere-se a um fenômeno em que uma pessoa, um vídeo, uma imagem, uma frase, uma ideia, uma música, uma hashtag, um blog etc., alcança muita popularidade entre os usuários. O conceito de "meme" foi criado pelo zoólogo e escritor Richard Dawkins, em 1976, quando escreveu no livro "The Selfish Gene" (O Gene Egoísta) que tal como o gene, o meme é uma unidade de informação com capacidade de se multiplicar, através das ideias e informações que se propagam de indivíduo para indivíduo. Os memes constituem um vasto campo de estudo da Memética. Com este recurso, os simpatizantes e apoiadores do candidado aparecem com uma

declaração justificando por que votariam no candidato. É o que ele classificou como "uma santinho reverso. Nele não aparecia a minha foto.

Ele justificou assim o uso desde recurso:

"alguém que estivesse indeciso e desse conta de fulano ou beltrano estava me apoiando, poderia seguir o exemplo". Ele disse que tentou colocar dois mil novos santinhos reversos por dia. O cuidado maior na utilização deste recurso foi a segmentação. Exemplo: Se o apoiador era um profissional de comunicação, o memê era compartilhado nos grupos de imprensa e jornalistas. Se era ambientalista, em grupos que se preocupam com o meio ambiente, e assim por diante. Vide exemplo abaixo.

Conclusão

Como demonstrado, esse artigo científico é fruto de monitoramento que fiz nas redes sociais do candidato a deputado distrital Chico Sant'Anna, com a sua colaboração fornecendo extratos de suas páginas, concedendo entrevista, além do apoio da especialista em mídias sociais Roberta Li, em contatos que mantivemos, e que confirma a importância das redes sociais em uma campanha eleitoral. O que é reforçado, por exemplo, em artigo de Gaudêncio Torquato, também aqui utilizado, onde afirma que "Três em cinco eleitores brasileiros estão nas redes sociais, algo em torno de 84 milhões de votantes (do total de 141.824.607 milhões de eleitores segundo TSE). O dado é expressivo, indica que a campanha eleitoral entrou bem nos corredores eletrônicos" É indispensável verificar que apesar da grande influência dessas ferramentas em uma campanha eleitoral, isso não garante, por si só, a vitória. Como veremos adiante.

Pela observação dos aspectos analisados concluímos que o uso das redes sociais numa campanha eleitoral permite que o candidato com suas publicações e estratégias tenha uma aproximação maior com o seu eleitor, porém é uma ferramenta que ainda não garante certeza de voto a ninguém.

O resultado da campanha de Chico San'Anna não foi o que ele esperava. Ele obteve

apenas 919 votos e não foi eleito. Veja abaixo o desempenho do candidato:

Fonte: http://noticias.uol.com.br/politica/politicos-brasil/2014/deputado-distrital/df/04101957-chico-santanna.htm?dados-cargo-disputado-id=08&ano-eleicao=2014&p=chico+AND+sant%C3%A1nna

Roberta Li, perguntada sobre o que achou do desempenho do candidato Chico Sant'Anna nas eleições disse:

“Chico fez um grande trabalho com os eleitores e apoiadores pelas redes sociais. Fez reuniões prévias com vários setores não satisfeitos no DF. Ele abriu inicialmente uma página tema para lançar suas ideias na pré-campanha. Com isso, ele passou a dar entrevistas em rádios, jornais pequenos, se tornou mais conhecido por lançar propostas de mobilidade urbana e qualidade de vida "pra" Brasília e matérias gerais sobre vários assuntos importantes, já que é jornalista, ponto a favor de quem escreve bem e observa muito”.

Em entrevista que fiz com o candidato logo após o resultado das eleições, ele disse que “Pessoalmente, esperava um retorno maior. O contato via rede social apenas deixa uma falta de compromisso no ar. Não há uma fidelização 100% segura do eleitor".

Roberta Li também deu a sua opinião sobre o resultado da campanha de Chico Sant'Anna:

"Sabemos que redes sociais para campanha eleitoral ainda é um bebê no Brasil. Ela não reflete o sentimento nas urnas ainda. Tanto que aconselho sempre gastar sola de sapato e entregar propostas olhando olho no olho. Chico teve praticamente os votos dos apoiadores diretos: pouco

mais de 940 votos. Esses apoiadores diretos teriam que virar voluntários para as ruas, famílias, amigos, grupos com ideias em comum, para que ele recebesse voto suficiente a atingir o coeficiente eleitoral e garantir a representação pela proporcionalidade. Essa eleição com redes sociais foi um termômetro para as próximas. Há que se traçar bons planos para conseguir ganhar o olhar, a atenção e a credibilidade do eleitor".

Podemos concluir que as redes sociais são apenas mais uma importante ferramenta, sujeita ao mesmo viés ideológico das redes de televisão e jornais. O eleitor que utiliza as redes sociais, na sua maioria, tem uma posição pré-definida, e às vezes até mesmo já definida em relação a determinados temas, e não é influenciado facilmente com vídeos de denúncias ou imagens atribuindo a um ou outro candidato um determinado comportamento. Até porque as mesmas montagens feitas para prejudicar o adversário, podem ser feitas no sentido contrário. E o eleitor quase sempre percebe esse tipo de manipulação. Ele busca nas redes sociais informações pertinentes apenas aos temas que considera relevantes para o seu cotidiano. Ataques pessoais, por exemplo, até chamam a atenção de parte significativa do eleitorado. Mas segundo Lavareda, não são os principais elementos que compõem o leque dos motivos que levam o eleitor a decidir em quem votar.

Ainda segundo Lavareda, as respostas às suas demandas pessoais e dos grupos aos quais pertence, como família, comunidade onde mora, local de trabalho, e em alguns casos, templos religiosos que frequenta, são decisivos para o eleitor decidir em quem votar. Além disso, ainda segundo Lavareda, é nesses grupos, ou subgrupos, que o eleitor busca a confirmação da escolha do seu voto.

Por fim, concluo que este Artigo Científico de Conclusão de Curso cumpriu o seu propósito ao analisar uma campanha de candidato a deputado distrital, elegendo como ponto principal de monitoramento as ações do candidato nas redes sociais, mais especificamente em seu facebook. O seu desempenho, a eficácia do seu trabalho e o resultado com a sua votação.

Agradecimentos:

Quero agradecer, еm primeiro lugar, а Deus, pela força е coragem durante esta longa trajetória.

Agradeço ao meu querido professor Francisco de Paula pela paciência е incentivo durante a orientação, qυе tornaram possível а conclusão deste artigo.

Agradeço ao meu esposo Henrique Brito, que durante todos esses anos tem sido meu amigo e meu maior motivador a seguir todo esse percurso da faculdade.

Agradeço ao professor e coordenador do curso de Jornalismo Dacio Renault pela atenção e disponibilização sempre que precisei.

Deixo meu agradecimento final aos meus amados pais, Nicacio Luis e Vera lúcia, com muito carinho e apoio, não mediram esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida. Espero um dia retribuir por tudo o que vocês fizeram por mim. Amo vocês.

Referências:

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