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DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL Contabilidade para o Terceiro Setor Professora: Cássia de Oliveira Silva Aulas: dias 17/11 e 18/11/2014 ; 24 e 25/11/2014

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DEPARTAMENTO DE

DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

Contabilidade para o Terceiro

Setor

Professora: Cássia de Oliveira Silva

Aulas: dias 17/11 e 18/11/2014 ; 24 e 25/11/2014

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Gestão Contábil no Terceiro

Setor

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2° Setor

Empresas

com fins

lucrativos

SetorGoverno 3° Setor

sem

fins

lucrativos

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O Terceiro Setor, composto pelas Entidades de

Interesse Social, apresentam as características

básicas:

promoção de ações voltadas para o bem-estar comum da coletividade;

manutenção de finalidades não-lucrativas;

adoção de personalidade jurídica adequada aos fins sociais (associação ou fundação);

Manual de Procedimentos Contábeis - CFC

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O Terceiro Setor, composto pelas Entidades de

Interesse Social, apresentam as características

básicas:

atividades financiadas por subvenções do Primeiro Setor (governamental) e doações do Segundo Setor (empresarial de fins econômicos) e de particulares;

aplicação do resultado das atividades econômicas que porventura exerça nos fins sociais a que se destina;

desde que cumpra requisitos específicos, é fomentado por renúncia fiscal do Estado.

Manual de Procedimentos Contábeis - CFC

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Pessoa Jurídica criada a partir da

união

de idéias e esforços de pessoas

em torno de um propósito que não

tem a finalidade lucrativa.

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Criada por meio de escritura

pública ou testamento,patrimônio

próprio especificado,interesse

público, administrada segundo

determinações de seu fundador.

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Os fins, os meios próprios e os interesses são estabelecidos pelo

fundador ou instituidor;

os fins são perenes e imutáveis;

o patrimônio é fornecido pelo instituidor; e

as resoluções são delimitadas pelo instituidor.

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CÓDIGO CIVIL – Artigo dedicado as Fundações

Art. 62. Para criar uma fundação, o seu instituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres, especificando o fim a que se destina, e declarando, se quiser, a maneira de administrá-la.

Parágrafo único. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.

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CÓDIGO CIVIL – Artigo dedicado as Fundações

Art. 66. Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.

§ 1o Se funcionarem no Distrito Federal, ou em Território, caberá o encargo ao Ministério Público Federal. (Vide ADIN nº 2.794-8)

§ 2o Se estenderem a atividade por mais de um Estado, caberá o encargo, em cada um deles, ao respectivo Ministério Público.

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Histórico Legal e Político

da Filantropia no Brasil

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Histórico da Legal da

Filantropia

Constituição Federal de 1988

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Constituição Federal

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde,

a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a

segurança, a previdência social, a proteção à

maternidade e à infância, a assistência aos

desamparados, na forma desta Constituição.

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº

64, de 2010)

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Constituição Federal

CAPÍTULO III

DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO

Seção I

DA EDUCAÇÃO

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e

da família, será promovida e incentivada com a

colaboração da sociedade, visando ao pleno

desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício

da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

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Constituição Federal

Seção II

DA SAÚDE

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,

garantido mediante políticas sociais e econômicas que

visem à redução do risco de doença e de outros agravos e

ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para

sua promoção, proteção e recuperação.

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Constituição Federal Seção IV

DA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,

independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por

objetivos:

– I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à

adolescência e à velhice;

– II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

– III - a promoção da integração ao mercado de trabalho;

– IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de

deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária;

– V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à

pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não

possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la

provida por sua família, conforme dispuser a lei.

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Histórico da Legal da

Filantropia

Lei 8.212/91

Dispõe sobre a organização da Seguridade

Social, institui Plano de Custeio, e dá

outras providências.

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Histórico da Legal da Filantropia

Lei 8.212/91Art. 55. Fica isenta das contribuições de que tratam os arts. 22 e 23 desta Lei a entidade

beneficente de assistência social que atenda aos seguintes requisitos cumulativamente:

(Revogado pela Medida Provisória nº 446, de 2008).

I - seja reconhecida como de utilidade pública federal e estadual ou do Distrito Federal ou

municipal;

II - seja portadora do Certificado e do Registro de Entidade de Fins Filantrópicos, fornecido pelo

Conselho Nacional de Assistência Social, renovado a cada três anos; (Redação dada pela Lei nº

9.429, de 26.12.1996).

II - seja portadora do Registro e do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social,

fornecidos pelo Conselho Nacional de Assistência Social, renovado a cada três anos; (Redação

dada pela Medida Provisória nº 2.187-13, de 2001).

III - promova a assistência social beneficente, inclusive educacional ou de saúde, a menores,

idosos, excepcionais ou pessoas carentes;

III - promova, gratuitamente e em caráter exclusivo, a assistência social beneficente a pessoas

carentes, em especial a crianças, adolescentes, idosos e portadores de deficiência; (Redação

dada pela Lei nº 9.732, de 1998). (Vide ADIN nº 2.028-5)

IV - não percebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores,

remuneração e não usufruam vantagens ou benefícios a qualquer título;

V - aplique integralmente o eventual resultado operacional na manutenção e desenvolvimento de

seus objetivos institucionais apresentando, anualmente ao órgão do INSS competente, relatório

circunstanciado de suas atividades. (Redação dada pela Lei nº 9.528, de 10.12.97).

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Histórico da Legal da

Filantropia

Decreto nº 75216/02/1993

Dispõe sobre a concessão

do Certificado de Entidade

de Fins Filantrópicos, a que

se refere o art. 55, inciso II,

da Lei n° 8.212, de 24 de

julho de 1991, e dá outras

providências.

• Receita Bruta

base de calculo

• 20%-Imposto

da Filantropia

•Gratuidades

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Histórico da Legal da

Filantropia

Lei 8.742/93Dispõe sobre a organização da

Assistência Social e dá outras

providências

LOAS

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Histórico da Legal da

Filantropia

Decreto nº 2.536/98

Dispõe sobre a concessão do Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos a que se refere o inciso IV do art. 18 da Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de

1993, e dá outras providência.

• Receita Bruta –

aumento da base

de cálculo

• 20%-Imposto da

Filantropia

•Restrições de

Gratuidades

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Histórico da Legal da

Filantropia

RESOLUÇÃO CNAS Nº 145- 15 DE OUTUBRO DE 2004(novas redações na CNAS nº 130 de 15 de julho de 2002)

Aprova a Política Nacional de

Assistência Social.

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Constituição

Art. 6º São direitos

sociais a educação, a saúde, a

alimentação, o trabalho, a moradia, o

lazer, a segurança, a previdência

social, a proteção à maternidade e à

infância, a assistência aos

desamparados, na forma desta

Constituição. (Redação dada pela

Emenda Constitucional nº 64, de

2010)

Direito

sócio assistencial

“SUAS”

NOVO DIREITO?

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Histórico da Legal da

Filantropia

Projetos de Lei para a regular a Filantropia.

OPERAÇÃO FARISEUMarço/2008

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Histórico da Legal da

Filantropia

A Medida Provisória nº 446

7 DE NOVEMBRO DE 2008

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Histórico da Legal da

Filantropia

LEI Nº 12.101/2009

Dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social; regula os procedimentos de isenção de contribuições para a seguridade social; altera a Lei no 8.742, de 7 de dezembro de 1993; revoga dispositivos das Leis nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26 de dezembro de 1996, 9.732, de 11 de dezembro de 1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da Medida Provisória no 2.187-13, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências

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Filantropia

x

Entidade Beneficente de

Assistência Social

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Filantropia“Assistência

social”

Direitos

sócioassistenciais

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Filantropia“Beneficente de

assistência

social”

Direitos

sócioassistencais

Educação

Saúde

Assistência

social

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CERTIFICADO DE

FILANTROPIA

UTILIDADE

PÚBLICAIsenção Previdenciária

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CERTIFICADO DE FILANTROPIA

UTILIDADE

PÚBLICAIsenção Previdenciária

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CERTIFICADO DE

FILANTROPIA

UTILIDADE

PÚBLICAIsenção Previdenciária

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Fatores de dificuldades

SaúdeEducação

Assistência Social

Demais

Políticas

Públicas

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Fatores de dificuldades

SaúdeEducaçãoAssistência

Social

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Educação Assistência

SocialSaúde

Prestação de serviços

LEI 12.101/2009

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Dispõe sobre a certificação das entidades

beneficentes de assistência social; regula os

procedimentos de isenção de contribuições para a

seguridade social; altera a Lei no 8.742, de 7 de

dezembro de 1993; revoga dispositivos das Leis

nos 8.212, de 24 de julho de 1991, 9.429, de 26

de dezembro de 1996, 9.732, de 11 de dezembro

de 1998, 10.684, de 30 de maio de 2003, e da

Medida Provisória no 2.187-13, de 24 de agosto

de 2001; e dá outras providências.

Lei nº 12.101/200927 de Novembro de 2009.

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DECRETO Nº 7.237/2010 - DA CERTIFICAÇÃO

§ 3o As ações previstas nos Capítulos II (saúde), III (educação) e IV (social) deste Título poderão ser executadas por meio de parcerias entre entidades privadas, sem fins lucrativos, que atuem nas áreas previstas no art. 1o, firmadas mediante ajustes ou instrumentos de colaboração, que prevejam a coresponsabilidade das partes na prestação dos serviços em conformidade com a Lei no 12.101/09 (entidades beneficentes), e disponham sobre:

I - a transferência de recursos, se for o caso;

II - as ações a serem executadas;

III - as responsabilidades e obrigações das partes;

IV - seus beneficiários; e

V - forma e assiduidade da prestação de contas.

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DECRETO Nº 7.237/2010

REQUISITOS DA ISENÇÃO

I - não recebam seus diretores, conselheiros, sócios, instituidores ou benfeitores remuneração, vantagens ou benefícios, direta ou indiretamente, sob qualquer forma ou título, em razão das competências, funções ou atividades que lhes sejam atribuídas pelos respectivos atos constitutivos;

II - aplique suas rendas, seus recursos e eventual superávit integralmente no território nacional, na manutenção e no desenvolvimento de seus objetivos institucionais;

III - apresente certidão negativa ou positiva com efeitos de negativa de débitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil e certificado de regularidade do FGTS; (ACOMPANHAMENTO MENSAL)

IV - mantenha escrituração contábil regular, que registre receitas, despesas e aplicação de recursos em gratuidade de forma segregada, em consonância com as normas emanadas do Conselho Federal de Contabilidade;

V - não distribua resultados, dividendos, bonificações, participações ou parcelas do seu patrimônio, sob qualquer forma ou pretexto;

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DECRETO Nº 7.237/2010

REQUISITOS DA ISENÇÃO

VI - mantenha em boa ordem, e à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil, pelo prazo de dez anos, contados da data de emissão, os documentos que comprovem a origem e a aplicação de seus recursos e os relativos a atos ou operações que impliquem modificação da situação patrimonial;

VII - cumpra as obrigações acessórias estabelecidas pela legislação tributária; e

VIII - mantenha em boa ordem, e à disposição da Secretaria da Receita Federal do Brasil, as demonstrações contábeis e financeiras devidamente auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos Regionais de Contabilidade, quando a receita bruta anual auferida for superior ao limite máximo estabelecido pelo inciso II do art. 3o da Lei Complementar no 123, de 2006.

Parágrafo único. A isenção de que trata o caput não se estende à entidade com personalidade jurídica própria constituída e mantida por entidade a quem o direito à isenção tenha sido reconhecido

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Ações Preventivas

– Análise de todos profissionais (PJ) dos projetos a serem

executados

– Elaboração de controles internos (Governança

Corporativa)

– Política de contratação de terceiros (PJ/PF) (conflito de

interesses)

– Documentos fiscais digitais

– Conta bancária específica

– Conta de Aplicação financeira específica

– Cópias de cheques /documentos /etc

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Ações Preventivas

Prestação de Contas das Entidades

– Estatuto (é o corpo e a alma da Entidade)

– Ata das reuniões

– Contrato / Convênio

– Pagamento com Nota Fiscal / Recibo

– Plano de Atendimento do projeto

– Relatório das Atividades

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Ações Preventivas

Prestação de Contas das Entidades

– Cópia dos Documentos (autenticados)

– Certidões negativas

– Contas contábeis especificas

– Conta corrente especifica

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Demonstrações Contábeis

Balanço Patrimonial

Demonstrações do Resultado do Exercício

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

Demonstrações de Fluxo de Caixa

Demonstrações do Valor Adicionado (exigência MP)

Demonstrações do Valor Abrangente (complementar)

Notas Explicativas consistente e adequada

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Ativo Nota XXX1 XXX2

Ativo Circulante

Caixa e equivalentes de caixa x

Contas a receber

Anuidades a Receber x

Adiantamento para projetos x

Outros

Total do ativo circulante 0,00 0,00

Ativo não circulante

Depósitos judiciais

Convênios a Receber x

Imobilizado

Intangível

Outros

Total do ativo não circulante 0,00 0,00

Total do ativo 0,00 0,00

Balanço Patrimonial

31 de dezembro de XXX1 e XXX2

Passivo e patrimônio líquido Nota XXX1 XXX2

Passivo circulante

Adiantamentos de parceiros x

Fornecedores

Outros obrigações

Total do passivo circulante 0,00 0,00

Passivo não circulante

Provisão para contingências x

Total do passivo não circulante 0,00 0,00

Patrimônio líquido

Patrimônio social

Superávit (déficit) do exercício

Total do patrimônio social 0,00 0,00

Total do passivo e patrimônio líquido 0,00 0,00

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Balanço Patrimonial

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45

Nota XXX1 XXX2

Recursos - área de educação básica e fundamental

Projetos de educação básica

Projetos de educação fundamental

Gratuidades escolares0,00 0,00

Custo do atendimento gratuito

Projetos de educação básica

Projetos de educação fundamental

Gratuidades escolares0,00 0,000,00 0,00

Recursos- Outros projetos educacionais

Projetos EJA0,00 0,00

Custo do atendimento gratuito

Projeto EJA0,00 0,000,00 0,00

Demonstrações do Resultado do Período

31 de dezembro de XXX1 e XXX2

Recursos - área da Saúde Nota XXX1 XXX2

Projetos Hospital das crianças

Gratuidades na Saúde0,00 0,00

Custo do atendimento gratuito

Projetos Hospital das crianças

Gratuidades na Saúde0,00 0,000,00 0,00

Outras receitas

Doações de mantenedores

Outras receitas financeiras e patrimoniais0,00 0,00

Outras despesas

Despesas com Pessoal e Administrativas

Depreciação e amortização

Contingências 0,00 0,00

Reversão da provisão para contingências

Superávit (déficit) do exercício 0,00 0,00

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações do Resultado do Período

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

31 de dezembro de XXX1 e XXX2

PatrimônioSuperávit

(Déficit)

social do exercício Total

Saldos em 31 de dezembro de XXXX

Incorporação do superávit (déficit) de

XXXX

Superávit (déficit) do exercício

Saldos em 31 de dezembro de XXXX 0,00 0,00 0,00

Incorporação do superávit (déficit) de

XXXX

Superávit (déficit) do exercício

Saldos em 31 de dezembro de XXXX 0,00 0,00 0,00

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido

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47

Demonstrações dos fluxos de caixas

31 de dezembro de XXX1 e XXX2

XXX1 XXX2

Fluxos de caixa das atividades operacionais

Superávit (Déficit) do exercício

Ajustes para conciliar o superávit (déficit) do exercício ao caixa

gerado pelas atividades operacionais

Depreciação e amortização

Provisão / Reversão para contingências

Resultado na baixa de ativo imobilizado e intangível

0,00 0,00

(Aumento) redução de ativos e aumento (redução) de passivos

Contas a receber

Adiantamento de projetos

Depósitos judiciais

Outros ativos circulantes

Outros ativos não circulantes

Fornecedores

Provisão para contingências

Outros passivos

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 0,00 0,00

Fluxos de caixa das atividades de investimentos

Adições ao imobilizado

Adições ao intangível

Caixa líquido proveniente das atividades de investimentos 0,00 0,00

Aumento (redução) no caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício

Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 0,00 0,00

0,00 0,00

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações dos Fluxos de Caixa

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48

Demonstrações do valor adicionado

31 de dezembro de XXX1 e XXX2

XXX1 XXX2

Receitas

Recursos - Área de educação básica

Recursos - Área de educação fundamental

Recursos - Outros projetos educacionais

Recursos - Área da saúde

Doações mantenedores

Reversão parte da provisão de contingências

Outras receitas

0,00 0,00

Insumos adquiridos de terceiros

Despesas gerais e administrativas

Despesas com contingências

0,00 0,00

Valor adicionado bruto 0,00 0,00

(-) Depreciação e amortização

Valor adicionado líquido produzido pela entidade 0,00 0,00

Receitas financeiras

Total do valor adicionado a distribuir 0,00 0,00

Distribuição do valor adicionado

Custo de atendimento gratuito:

Área de educação básica

Área de educação fundamental

Outros projetos educacionais

Área da saúde

Despesas com pessoal

Superávit (déficit) do exercício

0,00 0,00As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações do Valor Adicionado

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Plano de Contas

•Contas Contábeis ligadas a Instituição

•Nomenclatura de contas contábeis claras e objetivas

•Número razoável de contas contábeis

•Segregar as contas contábeis de projetos com

incentivos governamentais

•Contas Contábeis de Bancos por Projetos e Convênio

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ESTATUTO

•Ser a alma e o corpo da Entidade•Ser objetivo: modo de constituição, de funcionamento

•Conter todos os órgãos deliberativos

•Definir o funcionamento destes órgãos

• Destinação de seu patrimônio

•Discriminação com muita clareza de suas atividades e

propósito

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ATAS

•Manter todas as Atas registradas

•Todas as Atas devem conter as assinaturas

dos Conselheiros

•Nas Atas devem conter todas as decisões

tomadas na reunião, todos os registros dos

atos ocorridos na Entidade

•A pauta da reunião deve estar contida na

Ata

•Manter todas a Atas em arquivo por tempo

indeterminado

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Regimentos / Cadernos de

Políticas

•Definir as boas práticas da Entidade

•Definir direitos e deveres de todos

•Definir o funcionamento administrativo e financeiro da

Entidade

•Definir os benefícios

•Definir o processo de carreira

•Ter um capítulo no Caderno e/ou Regimento dedicado

a “Código de Ética” na Entidade

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Relatório de Atividades

O Relatório de Atividades é um documento

circunstanciado dos trabalhos

desenvolvidos no período da gestão,

acompanhado de elementos que

comprovem a efetiva realização de acordo

com as finalidades estatutárias da entidade,

baseado e para efeito comparativo do Plano

de Atendimento.

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Obrigações Acessórias

DIPJ

DIRF

DCTF

RAIS

ECD – Escrituração Contábil Digital

ECF- Escrituração Contábil Fiscal

EFD-Contribuições

E-Social

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Prestações de Contas

- MEC – Isenção da quota patronal

- SICAP – Ministério Público

- Utilidade Pública Federal – manutenção da

qualificação;

- Utilidade Pública Estadual – manutenção da

qualificação

- Utilidade Pública Municipal – manutenção da

qualificação;

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Bibliografia

Manual de Procedimentos Aplicáveis à Prestação de Contas das Entidades do Terceiros Setor (Fundações); FEC Fundação Brasileira de Contabilidade 2011.

Grazzioli, Airton, Fundações Privadas: das relações de poder à responsabilidade dos dirigentes; São Paulo ; Atlas, 2011.

Monello, Sergio. Entidades Beneficentes: Assistência Social, Imunidade e Direito Adquirido, 2006.

Lúcia Helena B.Young; Entidades sem Fins Lucrativos Resumo Prático; Editora Juruá, 2009.

Iudícibus Sérgio de; José Carlos Marion; Dicionário de Termos de Contabilidade; Editora Atlas, 2001.

Iudícibus, Sergio de.; Teoria da Contabilidade; Editora Atlas 2000

Instituto Brasileiro de Governança Corporativa Guias das Melhores Práticas de Governança para Fundações e Institutos Empresariais SP,2014 IBGC e GIFE

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Cássia de Oliveira Silva

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