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Frederico de Lacerda da Costa Pinto Direito Processual Penal Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Ano lectivo de 2012/2013 (1. semestre)
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DIREITO PROCESSUAL PENAL
PROGRAMA
I
INTRODUO AO DIREITO PROCESSUAL PENAL
1. O funcionamento real do sistema penal: os dados da PGR (2010), do
Relatrio Anual de Segurana Interna (2011) e o tratamento meditico
da justia penal.
2. O modelo anglo-americano de negociao prvia da culpa e o modelo
continental de legalidade, igualdade e oportunidade processual limitada.
3. O Direito Processual Penal e o Direito Penal substantivo: autonomia e
relacionamento.
4. O conceito de crime e o processo penal: pressupostos materiais e
processuais da responsabilidade penal.
5. Estado de Direito e garantias penais: garantias substantivas e garantias
processuais.
6. Natureza processual dos crimes. A classificao dos crimes e o
procedimento criminal: crimes pblicos, semi-pblicos e particulares.
Regime e consequncias processuais.
7. O modelo de organizao legal do processo penal portugus. A
Constituio Penal. O Cdigo de Processo Penal de 1987: origem,
estrutura e sistemtica. A legislao complementar.
8. Linhas gerais da evoluo histrica do processo penal em Portugal.
9. O Cdigo de Processo Penal de 1987 e as revises posteriores (1998,
2000, 2007, 2010 e a reviso em curso de 2012).
Frederico de Lacerda da Costa Pinto Direito Processual Penal Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Ano lectivo de 2012/2013 (1. semestre)
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II
ESTRUTURA ACUSATRIA, FORMAS DE PROCESSO E FASES PROCESSUAIS
1. Os modelos histricos do processo penal: o modelo acusatrio e o
modelo inquisitrio. Caractersticas e variantes. O modelo misto ou
reformado. O modelo portugus: estrutura essencialmente acusatria
integrada por um princpio supletivo de investigao oficial.
Consequncias e configurao legislativa do modelo adoptado.
2. A estrutura acusatria e as formas de processo no CPP de 1987: o
processo comum e os processos especiais (sumrio, abreviado e
sumarssimo). A subsidiariedade da forma comum de processo.
Informao estatstica sobre o uso das formas de processo.
3. A gravidade dos crimes, a sua natureza processual (pblicos, semi-
pblicos e particulares) e as formas de processo.
4. As leis de execuo da poltica criminal e as formas de processo (Lei n.
17/2006, de 23 de Maio (Lei Quadro da Poltica Criminal) e as leis de
execuo: a Lei n. 51/2007, de 31.08, e a Lei n. 38/2009, de 20 de
Julho (Objectivos, prioridades e opes de poltica criminal).
5. Estatsticas relativas s formas de processo utilizadas.
6. O processo sumrio: pressupostos, requisitos, regime e tramitao.
7. O processo abreviado: pressupostos, requisitos, regime e tramitao.
8. O processo sumarssimo: pressupostos, requisitos, regime e tramitao.
9. Fases do processo comum: notcia do crime; inqurito; instruo;
julgamento; recurso.
10. A mediao penal (Lei n. 21/2007, de 12 de Junho): mbito, natureza e
articulao com o processo penal.
Frederico de Lacerda da Costa Pinto Direito Processual Penal Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Ano lectivo de 2012/2013 (1. semestre)
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III
TEORIA DAS FONTES
E PRINCPIOS FUNDAMENTAIS DO PROCESSO PENAL PORTUGUS
1. As fontes de Direito Processual Penal, a interpretao e a vigncia da lei
processual penal. A vigncia espacial e temporal. Problemas especficos
de sucesso de leis em processo penal.
2. A diversidade de princpios e a sua fora jurdica. A concordncia prtica
entre princpios conflituantes. Natureza e funo dos princpios
fundamentais do processo penal.
3. Princpios relativos estrutura e organizao do processo: mediao
judicial, estrutura acusatria, juiz natural, presuno de inocncia do
arguido e participao da vtima.
4. Princpios relativos promoo processual: legalidade (vinculao lei e
obrigatoriedade), oficialidade, princpio da acusao, vinculao temtica
e proibio do duplo julgamento. A promoo e deciso das medidas de
coaco (conceitos gerais e remisso para o DPP Especial).
5. Princpios relativos prossecuo processual: investigao, contraditrio,
suficincia e concentrao.
6. Princpios relativos prova. A matria da prova no CPP: perspectiva
geral (conceitos fundamentais e remisso para o DPP Especial).
Princpios da liberdade de prova, legalidade da prova, verdade material,
livre apreciao da prova, in dubio pro reo e princpio da investigao.
7. Princpios relativos forma: publicidade, oralidade, imediao e
representao especializada.
Frederico de Lacerda da Costa Pinto Direito Processual Penal Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Ano lectivo de 2012/2013 (1. semestre)
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IV
SUJEITOS PROCESSUAIS E PARTES CIVIS
1. A teoria dos sujeitos processuais. Intervenientes no processo penal e
sujeitos processuais: critrios de distino e consequncias processuais.
2. O Tribunal: organizao, estatuto jurdico e competncia. A organizao
judiciria em matria penal. A competncia funcional, material e
territorial. O tribunal do jri, o tribunal colectivo e o tribunal singular.
Distribuio e reservas de competncia material. A competncia por
conexo. A declarao de incompetncia. A competncia limitada dos
Julgados de Paz em sede de pedidos de indemnizao cvel decorrentes
de crimes.
3. O Ministrio Pblico. Poderes, funes e estatuto no processo penal.
Modelos de investigao criminal. Relao entre o Ministrio Pblico e
os rgos de polcia criminal. A Lei de organizao da investigao
criminal. A Lei de enquadramento da poltica criminal e a sua execuo
pelo Ministrio Pblico.
4. O Arguido e o seu Defensor. Poderes de interveno processual e
respectivo estatuto.
5. O Assistente: conceito, natureza, estatuto e funo. Regime da
constituio de assistente. Os poderes de interveno processual do
assistente. A natureza processual dos crimes e o estatuto do assistente. A
legislao de proteco s vtimas (Dec.-Lei n. 423/91, de 30 de
Outubro, alterado pela Lei n. 136/99, de 28 de Agosto; Lei n. 61/91,
de 13 de Agosto; Lei n. 129/99, de 20 de Agosto; Lei n. 323/2000, de
19 de Dezembro).
6. As Partes Civis como participantes no processo. O sistema de adeso:
regime geral e excepes. O estatuto do lesado em processo penal.
Frederico de Lacerda da Costa Pinto Direito Processual Penal Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa Ano lectivo de 2012/2013 (1. semestre)
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Poderes processuais do lesado. A pessoa civilmente responsvel. O
pedido da indemnizao cvel em processo penal.
V
OBJECTO DO PROCESSO,
LIBERDADE DE QUALIFICAO JURDICA E CASO JULGADO
1. Estrutura acusatria, identidade do objecto do processo e princpio da
investigao.
2. Momentos processuais de fixao do objecto do processo.
3. Critrios legais e doutrinrios de fixao do objecto do processo.
4. Alterao de factos e factos diversos: as exigncias do contraditrio
como critrio de identificao de alterao de factos.
5. A alterao de factos e a alterao da qualificao jurdica.
6. A alterao no substancial de factos e a alterao substancial de factos.
Concretizao dos conceitos legais. Delimitao positiva e negativa.
Alterao de factos, factos diversos e contraditrio. Conceito processual
de alterao substancial de factos.
7. Regime jurdico da variao do objecto do processo e da qualificao
jurdica dos factos. A alterao no substancial de factos. A alterao da
qualificao jurdica na instruo, no julgamento e no recurso. A
alterao substancial de factos na instruo, no julgamento e no recurso.
Os factos completamente novos. As nulidades decorrentes da violao
do regime legal da estabilidade do objecto do processo.
8. Caso julgado, litispendncia e non bis in idem.
9. Conexo de crimes, conexo de processos e objecto do processo.