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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa HUGO DE SOUSA CARDOSO Assessor da Assessoria Especial Cível ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO FRANCISCO DAS CHAGAS DA COSTA NEVES HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Conselheira HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA Conselheiro FERNANDO MELO DE FERRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017

Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

HUGO DE SOUSA CARDOSOAssessor da Assessoria Especial Cível

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

FRANCISCO DAS CHAGAS DA COSTA NEVES

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESConselheira

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRAConselheiro

FERNANDO MELO DE FERROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

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1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ/PI564 PORTARIA PGJ/PI Nº 2563/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,RESOLVE:DESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO BATISTA DE CASTRO FILHO, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Oeiras, para, sem prejuízo dasfunções que exerce, responder pela Promotoria de Justiça de Socorro do Piauí, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 09 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJPI Nº 2565/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais e,considerando a decisão proferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 21832/2017,RESOLVE:CONCEDER PROGRESSÃO FUNCIONAL, nos termos dos artigos 16 e 17 da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012, à servidora KELLYCRISTINA BEZERRA DA COSTA, ocupante do cargo de provimento efetivo de Técnico Ministerial - Área Administrativa, matrícula nº 315, para oterceiro padrão da classe A, com efeitos retroativos ao dia 22 de agosto de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 09 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2566/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais e,considerando a decisão proferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 21985/2017,RESOLVE:DECLARAR ESTÁVEL no serviço público, com fulcro no art. 41 da Constituição Federal, a servidora FERNANDA MACIEL RODRIGUESPESSOA, ocupante do cargo de provimento efetivo de Técnico Ministerial - Área Administrativa, matrícula nº 352,e CONCEDER PROGRESSÃOFUNCIONAL, nos termos dos artigos 16 e 17 da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012, para o segundo padrão da classe A,de sua carreira, comefeitos retroativos ao dia 18 de agosto de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 09 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2567/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais e,considerando a decisão proferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 20754/2017,RESOLVE:CONCEDER PROGRESSÃO FUNCIONAL, nos termos dos artigos 16 e 17 da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012, à servidora CLÁUDIAMARIA CASTELO BRANCO LIMA, ocupante do cargo de provimento efetivo de Analista ministerial Ministerial - Área Processual, matrícula nº314, para o terceiro padrão da classe A, com efeitos retroativos ao dia 13 de agosto de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 09 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2568/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais e,considerando a decisão proferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 20173/2017,RESOLVE:DECLARAR ESTÁVEL no serviço público, com fulcro no art. 41 da Constituição Federal, o servidor GERSON MESQUITA DE BRITO, ocupantedo cargo de provimento efetivo de Analista Ministerial - Área Processual, matrícula nº 350,bem como CONCEDER PROGRESSÃO FUNCIONAL,nos termos dos artigos 16 e 17 da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012, para o segundo padrão da classe A,de sua carreira, com efeitosretroativos ao dia 14 de agosto de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 09 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2569/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pela Lei Complementar nº12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1188ª Sessão Ordinária de 10/12/2015,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos aprovados nos Testes Seletivos de 2015 para estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme o rol emanexo;Os candidatos devem entregar pessoalmente os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 19/2015 na Coordenadoria de RecursosHumanos, na Sede da Procuradoria Geral de Justiça, Rua Álvaro Mendes, nº 2294, Centro, até o dia 16 de outubro de 2017;O início do estágio será no dia 17 de outubro de 2017, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondente dentro do prazodeterminado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 07h:30min às 12h:30min.ANEXO ÚNICO

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

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261 0865 MARIA ELETÍCIA COELHO CAVALCANTE

262 1642 ALISSON LUTIELE DA SILVA CUSTÓDIO

263 0233 BRENDA NALIGIA DE ALMEIDA CARVALHO

264 1538 GENÉSIO RIBEIRO DA SILVA NETO

265 1747 ELIVA FRANÇA GOMES DOS SANTOS

266 0906 LUÍS TADEU CORREIA FURTADO FILHO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 10 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2570/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pela Lei Complementar nº12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1239ª Sessão Ordinária de 12/05/2017,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos aprovados no 6ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, realizado em maio de 2017,conforme Anexo Único abaixo;Os candidatos devem entregar pessoalmente os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 10/2017 na Coordenadoria de RecursosHumanos, na Sede da Procuradoria Geral de Justiça, Rua Álvaro Mendes, nº 2294, Centro, até o dia 16 de outubro de 2017;O início do estágio será no dia 17 de outubro de 2017, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondente dentro do prazodeterminado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 07h:30min às 12h:30min.ANEXO ÚNICO

Local de estágio: TERESINA - PI

Área de Estágio: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

CLAS. INSC. NOME

007 2775 CHRISTIANO OLIVEIRA DOS SANTOS

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 10 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2571/2017O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pela Lei Complementar nº12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1239ª Sessão Ordinária de 12/05/2017,R E S O L V E:NOMEAR o candidato conforme Edital nº 27/2017, aprovado 6ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí,realizado em maio de 2017, de acordo com o Anexo Único abaixo;Os candidatos devem enviar os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 10/2017 para a Coordenadoria de Recursos Humanos, na Sededa Procuradoria Geral de Justiça na Rua Álvaro Mendes, 2294, Centro, pelos Correios, via Sedex, até o dia 16 de outubro de 2017;O início do estágio será no dia 18 de outubro de 2017, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondente dentro do prazodeterminado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 07h:30min às 12h:30min.ANEXO ÚNICO

Local de estágio: PICOS - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

011 2285 JEFFERSON RAILSON MARTINS HERCULANO

012 2710 SAMUEL LEVI RODRIGUES LIMA

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 10 de outubro de 2017.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 2573/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, V, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e, considerando os Atos PGJ nº 618/2017 e 647/2017,RESOLVE:EXONERAR ANTONIELLA PEREIRA DE OLIVEIRA COSTA do cargo em comissão de Assessor de Promotoria de Justiça (CC-01), junto àsPromotorias de Justiça de São Raimundo Nonato, com efeitos retroativos ao dia 09 de outubro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2574/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, V, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e, considerando os Atos PGJ nº 618/2017 e 647/2017,RESOLVE:NOMEAR EUVALDO PEREIRA DOS SANTOS FILHO , CPF nº 052.042.963-01, para exercer o cargo em comissão de Assessor de Promotoriade Justiça (CC-01), junto às Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato, com efeitos retroativos ao dia 09 de outubro de 2017.

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REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2575/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, V, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e, considerando os Atos PGJ nº 618/2017 e 647/2017,RESOLVE:DESIGNAR, com efeitos retroativos,o servidor ANDRÉ CASTELO BRANCO RIBEIRO, Engenheiro Civil, matrícula nº 15243, para realizarvistoria no Município de Floriano-PI, no dia 05 de outubro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2576/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e com fulcro no art. 33 da Lei Complementar Estadual nº 13/94,RESOLVE:DECLARAR a vacância do servidor EDUARDO FERREIRA LOPES, matrícula nº 219, no cargo de provimento efetivo de Analista Ministerial -Área Processual, do quadro de pessoal do Ministério Público do Estado do Piauí, em decorrência de posse em outro cargo inacumulável, comefeitos retroativos ao dia 06 de outubro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2577/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eCONSIDERANDO o Ofício nº 8495/2017-PJPI/CCCJ/SECCGJ, por intermédio do qual o Corregedor Geral de Justiça do Estado do Piauí, Dr.Ricardo Gentil Eulálio Dantas, solicita a designação de Promotor de Justiça para atuar perante à 4ª Vara da Comarca de Picos, tendo em vista arecente nomeação de magistrado para aquela Unidade Jurisdicional,RESOLVE:DESIGNAR o Promotor de Justiça MARCELO DE JESUS MONTEIRO ARAÚJO, titular da 6ª Promotoria de Justiça de Picos, para, sem prejuízodas funções que exerce, atuar junto à 4ª Vara da Comarca de Picos, até ulterior deliberação.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2578/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça MAURÍCIO VERDEJO GONÇALVES JÚNIOR para atuar nas audiências de custódia a serem realizadas nodia 09 de outubro de 2017, em substituição ao Promotor de Justiça Maria do Amparo de Sousa.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2579/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça AFONSO AROLDO FEITOSA ARAÚJO para atuar nas audiências a serem realizadas no dia 09 de outubrode 2017, junto ao Juízo Auxiliar da 7ª Vara Criminal de Teresina.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2580/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça JOSÉ MARQUES LAGES NETO para atuar nas audiências a serem realizadas no dia 10 de outubro de 2017,junto ao Juízo Auxiliar da 7ª Vara Criminal de Teresina.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2581/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça HUGO DE SOUSA CARDOSO para atuar nas audiências de custódia a serem realizadas no dia 10 de outubrode 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercício

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

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2. COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA []

2.1. ORDEM DO DIA565

3. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

3.1. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI547

PORTARIA PGJ/PI Nº 2582/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, DRA. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,R E S O L V ESUSPENDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí 30 (trinta) dias de férias da Promotora de JustiçaCLEIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES, titular da 40ª Promotoria de Justiça de Teresina e Secretária Geral do Ministério Públicodo Estado do Piauí, referentes ao 2º período do exercício de 2017, previstas para o período de 02 a 31 de outubro de 2017, conforme a escalapublicada no Diário Oficial de Justiça n° 8.118, de 13 de dezembro de 2016, ficando os trinta dias para data oportuna.Retroajam-se os efeitos da presente Portaria ao dia 02/10/2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2583/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, DRA. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER de 03 a 08 de outubro de 2017,06 (seis) dias de licença para tratamento de saúde ao Promotor de Justiça CEZÁRIO DE SOUZACAVALCANTE NETO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, conforme atestado médico, nos termos do inc. I do art. 103 da LeiComplementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993.Retroajam-se os efeitos da presente Portaria ao dia 03 de outubro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 2584/2017A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições previstasno art. 14 c/c art. 12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93,RESOLVE:DESIGNAR o Promotor de Justiça JOSÉ REINALDO LEÃO COELHO, titular da 25ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízo dasfunções que exerce, responder pela 26ª Promotoria de Justiça de Teresina, em razão das férias do titular, a partir da presente data até o dia 31de outubro de 2017.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, 10 de outubro de 2017.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercício

ORDEM DO DIASerão apreciadas na 6ª Sessão Ordinária do Egrégio Colégio de Procuradores de Justiça, a realizar-se no dia 16 de outubro do ano em curso,às 16h, na sala de Sessões do Colégio de Procuradores de Justiça, 6º andar da sede/leste do Ministério Público, avenida Lindolfo Monteiro, 911,Bairro de Fátima, as seguintes matérias:Procedimento de Gestão Administrativa nº 5870/2017. Assunto: proposta de Resolução que disciplina o plantão dos membros de segundo graudo MPPI. Relatora: Procuradora de Justiça Lenir Gomes dos Santos Galvão. Revisor: Procurador de Justiça Luis Francisco Ribeiro.Procedimento de Gestão Administrativa nº 7493/2017. Assunto: adequação da Resolução CPJ nº 02/2008 à Resolução CNMP nº 13/2006.Relator: Procurador de Justiça Hosaias Matos de Oliveira. Revisor: Procurador de Justiça Antônio Gonçalves Vieira.Discussão e apreciação do Processo Administrativo nº 19263/2014. Assunto: regulamentação dos Cursos de Aperfeiçoamento, Ação ouPrograma de Capacitação, para fins de promoção dos servidores do Ministério Público, nos termos do art. 16, § 2º da Lei nº 6.237/2012. Relator:Procurador de Justiça Francisco das Chagas da Costa Neves. Revisor: Procurador de Justiça Aristides Silva Pinheiro. (Apresentação do votovista da Procuradora de Justiça Teresinha de Jesus Marques).Julgamento do Recurso interposto em razão do conflito de atribuições suscitado no Inquérito Policial nº 0003311-37.2014.8.18.0032. Relatora:Procuradora de Justiça Catarina Gadêlha Malta de Moura Rufino. Revisora: Procuradora de Justiça Zélia Saraiva Lima. (Apresentação do votovista da Procuradora de Justiça Clotildes Costa Carvalho).Distribuição do recurso interposto nos autos do Processo Administrativo Disciplinar nº 09/2017, instaurado pela portaria nº 068/2017-CGMP/PI,em face do Promotor de Justiça da 1ª PJ de Oeiras.Distribuição do Procedimento de Gestão Administrativa nº 28659/2017. Assunto: alteração da Resolução CPJ nº 06/2015, que instituiu no âmbitodo MPPI os Grupos de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial.Assuntos institucionais.Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do PiauíTeresina (PI), 11 de outubro de 2017.Martha Celina de Oliveira NunesProcuradora de JustiçaSecretária do Colégio de Procuradores de Justiça

DECISÃOArquivamentoTrata-se de Procedimento Administrativo que restou instaurado, em suma, para apurar eventual inércia do município de Campo Maior em face deações de prevenção do Programa Nacional de Controle da Dengue.Determinadas diligências inaugurais quando da instauração, as mesmas foram levadas a termo.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pela

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tutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais1 Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa dedireitos difusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar emnotícias de fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer,investigar e adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazendahomogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuais indisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos,crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é de atribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude queexige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição de metas e prioridades, obviamente, em desfavor de temase assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima dessesPública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, que lhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciaiscíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos. Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2 Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;procedimentos, em especial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança econhecimento do membro quanto às matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar aconstrução de uma rotina de trabalho adequada à suarealidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.3 Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial não adoção de medidas preventivas de combate a dengue por Campo Maior,contudo, solicitadas informações à Secretaria Municipal de Saúde, bem como ao Conselho Municipal de Saúde de Campo Maior, conforme f.24/25 e 27/31, respectivamente, expuseram diversas providências administrativas adotas, providências estas que resultaram no índice zero deinfestação, consoante registrado em sistema LIRAa - Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti, do Ministério da Saúde para 20154.Assim, ARQUIVO o presente PA, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando, portanto,desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.4 http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/marco/12/LIRAa-JAN-FEV-2015-municipios.pdf;Notifique-se o noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais. Cumpra-se.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaDECISÃOArquivamentoTrata-se de Procedimento Administrativo que restou instaurado, em suma, para apurar eventual ilegalidade em acumulação de cargos públicosdo profissional de saúde médico, ANTÔNIO FÉLIX DA PAZ NETO, o qual acumularia, em tese, 3 cargos/empregos públicos junto ao Estado doPiauí e Município de Campo Maior, além de jornada laboral em estabelecimento privado de saúde, cargas horárias de trabalho que somadassuperavam 60(sessenta) horas semanais.Solicitadas informações diversas, bem como remetida notícia ao TCE/PI, o investigado restou ajustado aos ditames legais, permanecendo assimaté então.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enorme

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quantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade estar o referido profissional de saúde acumulando indevidamente cargos e/ou empregos, comjornada laboral acima de 60(sessenta) horas semanais, irregularidade que restou identificada por potencial erro administrativo do Município deCampo Maior em informar no CNES manutenção de vínculo laboral que não possuía.Ora, o município de Campo Maior, através do expediente de f. 62/74, foi categórico em informar que ANTÔNIO FÉLIX DA PAZ NETO nãopossuiria vínculos laborais com referida urbe, inclusive remetendo ao Ministério Público o extrato CNES do investigado, atualizado em 27 desetembro de 2014, na qual se denotou potencial erro administrativo na informação municipal de jornada laboral de 40(quarenta) horas semanais.Assim, ARQUIVO o presente PA, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando, portanto,desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Procedimento Administrativo, cujo objeto foi aferir sobre potencial promoção pessoal do Sr. Prefeito Municipal de SigefredoPacheco/PI, OSCAR BARBOSA DA SILVA, junto a bens públicos municipais pintados com a cor azul em predominância.Farto material fotográfico acostado aos autos, dando conta de que prédios públicos de Sigefredo Pacheco/PI, de fato, foram pintados, alguns emtom azul.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nas

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garantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial uso da cor azul na pintura de prédios públicos municipais de Sigefredo Pacheco/PIcomo forma de promoção pessoal de seu atual gestor, ilação que não pode embasar atuação ministerial de maior cogência, seja porque a corazul consta na bandeira do Piauí e do Brasil, seja porque uma cor, por si só, não pode ser atribuído como identidade desta ou daquele pessoa.Assim, ARQUIVO o presente PA, pois não vislumbro, por ora, elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando, portanto,desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Procedimento Administrativo que restou instaurado, em suma, para apurar eventual não discriminação de elementos de despesas naLOA/2014 de Campo Maior, em potencial descumprimento da Lei n.° 4.320/64.Determinadas diligências inaugurais quando da instauração, as mesmas foram levadas a termo.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial não discriminação em LOA/2014 de elementos de despesas, requisito mínimaexigido pela Lei n.° 4.320/64, contudo inquirido o TCE/PI sobre o tema, a corte de contas foi categórica em informar, através do Ofício n.°397/2014-GP, que a LOA/2014 do Município de Campo Maior restou publicada no DOM n.° 2503, em 31 de dezembro de 2013, constando emseus anexos II e VI, a regular discriminação de elementos de despesas.Assim, ARQUIVO o presente PA, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando, portanto,desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.

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Page 9: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi171011_45.pdf · DESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO BATISTA DE

Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato, oriunda do MPF por declínio de atribuições, extraída ex officio de representação criminal formulada pelo município deSigefredo Pacheco/PI, em face de ex-gestores municipais cujas ações, em tese, teria ensejado a inscrição da urbe no CAUC.Determinadas diligências inaugurais quando da instauração, foi oficiado à STN - Secretaria do Tesouro Nacional, tendo a mesma informado viaofício n.° 396/2014, visto às f. 82/91, que o município de Sigefredo Pacheco/PI estaria inscrito no CAUC, em razão de irregularidades junto aoserviço auxiliar de informações sobre transferências voluntárias, mais precisamente, quanto à irregularidade de tributos e contribuições federais eà dívida ativa da União, contribuições previdenciárias junto ao RFB - Receita Federal do Brasil, bem como junto ao poder público federal edecorrentes de não prestação de contas anuais perante órgãos convenentes federais.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial atos ímprobos perpetrados por ex-gestores públicos, cujos mandatos foram findoshá mais de 5(cinco) anos, pelo que prescrito estaria o direito público de perseguir e punir eventuais atos de improbidade administrativa daqueles.Inteligência do Art. 23 da LIA.Assim, ARQUIVO o presente PA, pois prescrito o direito processual de perquirir eventuais atos ímprobos de responsabilidade de ex-gestores,cujos mandatos se encerraram há mais de 05(cinco) anos, não havendo, ainda, elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido,restando, portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das jáefetivadas.Notifique-se o noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.

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Page 10: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi171011_45.pdf · DESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO BATISTA DE

2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato, instaurada em decorrência de provocação do Ministério Público Federal, cujo objeto foi aferir sobre necessidade dese inserir no banco de dados do Ministério da Saúde, informações sobre aquisições de medicamentos pelo município de Sigefredo Pacheco/PI.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seo art. 109, I, da CF apregoa competir à Justiça Federal conhecer e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa públicafederal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e assujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho, pelo que sendo a eventual irregularidade em lume alvo de investigação ministerial juntoao MPF, e sendo o MPE órgão ministerial de atribuição residual e subsidiária, no momento em que o MPF se arvorou com atribuiçõespara o tema, àquele compete atuar, sob pena macula ao princípio da unidade.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois já sob investigação do órgão ministerial federal.Tendo a notícia sido oriunda de mera comunicação de ofício do MPF, desnecessária sua notificação recursal.Arquive-se o feito em Promotoria de Justiça.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato formulado por ELIMAR PEREIRA DOS SANTOS, na qual informa sobre atraso de repasse ao INSS de suascontribuições sociais decorrentes de vínculos não estatutários mantidos com a Fundação Evangélica Restaurar.Foram remetidas cópias dos autos ao MPT, bem como à RFB, tendo sido, ainda, juntada cópia dos autos em IPC relativo à contratação dareferida OS pelo Município de Campo Maior/PI.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real de

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Page 11: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi171011_45.pdf · DESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO BATISTA DE

resolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, por ser esta unidade ministerial a única com atribuição natutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuais repercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que apotencial insatisfação do noticiante já resta direcionada aos órgãos com atribuições ministerial e executiva para apuração, não havendo outrasprovidências a serem tomadas, por parte desta unidade ministerial, seja porque o vínculo celetista descola para o MPT o dever ministerial decuratela laboral, seja porque há IPC específico para investigar a pactuação municipal mantida com a Fundação Evangélica Restaurar.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante para, querendo, apresentar novos elementos de prova ou recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 06 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato registrada perante esta unidade ministerial, oriunda do ofício n.º 00145/2009-CACOP, na qual se encaminha paraprovidências o PIP n.º 021/2008, relativo a investigação dirigida pelo CACOP, em face do ex-gestor municipal de Campo Maior, JOÃO FÉLIX DEANDRADE FILHO, na qual se imputa pagamentos públicos municipais irregulares efetivados a parentes daquele, entre 2005 e 2012.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, por ser esta unidade ministerial a única com atribuição natutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuais repercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

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Page 12: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí ...aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi171011_45.pdf · DESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO BATISTA DE

Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que empesquisa SAGRES/TCE-PI não foram localizados pagamentos irregulares efetivados às pessoas nominadas na notícia de fato, haja vista a atualposição do STF quanto a nepotismo no exercício do cargo de secretario municipal.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante para, querendo, apresentar novos elementos de prova ou recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 09 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato registrada perante esta unidade ministerial, oriunda de termo de declarações prestado por FRANCISCA MARIACOSTA SILVA, nascida em 23 de março de 1958, na qual informa que teria alugado barraca no mercado público municipal a pessoa nominadapor "MARLI", o qual teria se recusado a devolver o bem alugado.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, por ser esta unidade ministerial a única com atribuição natutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuais repercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se quequalquer uso de espaço no interior do prédio público do mercado municipal de Campo Maior decorre de normal e ordinária permissão ouconcessão pública, institutos que por possuírem requisitos de cunho subjetivo, vinculam seu destinatário à Administração Pública, pelo que nãoautorizam que o particular ceda, terceire ou alugue espaço público que lhe fora precariamente concedido pelo poder público, vicissitude que,diante do contexto posto, já denota a fragilidade do direito declarado.Não bastasse isso, tem-se que eventual persecução quanto a este objeto seria de cunho individual e disponível, não merendo, pois, qualquertutela ministerial.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,

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portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante para, querendo, apresentar novos elementos de prova ou recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 10 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Notícia de Fato formulado junto ao MPT por ELENEIDE PEREIRA DOS SANTOS, em face do SINDICATO DOS SERVIDORESPÚBLICOS DE JATOBÁ DO PIAUÍ, na qual informa sobre atraso salarial, progressões salariais e mudança de nível em atraso, por parte doMunicípio de Jatobá do Piauí/PI, relativas ao ano de 2015.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, por ser esta unidade ministerial a única com atribuição natutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuais repercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que apotencial insatisfação com sindicato de categoria de classe deve ser solvida, quiçá, com desfiliação ou atuação política sindical por parte danoticiante e daqueles que com ela anuírem.Ainda. A informação de potencial atraso vencimental e de outros direitos, todos com repercussão patrimonial, formulada por única professora,sem citar outras supostamente atingidas pela omissão alegada, não é capaz de legitimar atuação ministerial coletiva, notadamente, porque nãohá outros informes similares nesta unidade ministerial, potencializando-se a repercussão individual dos fatos noticiados.Assim, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando,portanto, desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante para, querendo, apresentar novos elementos de prova ou recurso cabível.Vencido o lapso temporal recursal, arquive-se o feito em Promotoria de Justiça.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 06 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;

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3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";PORTARIAN°136/2017IC - INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIOGOMESDESOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em referência, tem como tema apurar possível negativa de atendimento de paciente nefrológico do SUS, pelo prestador deserviço especializado em Campo Maior, diga-se, Instituto dos Rins, para fins de hemodiálise;que solicitadas informações ao município investigado o mesmo nada respondeu ao Ministério Público;que estando encerrado o prazo normativo para conclusão de notícia de fato, não sendo momento de arquivamento ou de judicialização,imprescindível a instauração de inquérito civil sobre o caso;que o potencial agir negligentemente do executivo municipal, quanto à regular execução de serviços do SUS em seu território, mereceinvestigação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAODS, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;junte-se aos autos sentença relativa à contratualização do serviço do SUS com o Instituto dos Rins de Campo Maior/PI, solicitando-se ao gestordo SUS em Campo Maior cópia do contrato firmado com referido prestado de serviço especializado;notifique-se o Instituto dos Rins de Campo Maior, para, querendo, apresentar manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria,bem como se tem interesse em discutir lavratura de TAC - Termo de Ajuste de Conduta sobre a matéria objeto desta portaria;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 06 de outubro de 2017.MAURÍCIOGOMESDESOUZAPromotordeJustiçaPORTARIAN°137/2017IC - INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIOGOMESDESOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em referência, tem como mote potencial cobrança pela empresa Viação Barroso de bagagens normalmente despachadaspor passageiro integrante do Programa do Passe Livre, sob o argumento de que o mesmo teria direito apenas a gratuidade de seu transporte,não incluídas as suas bagagens;que solicitadas informações à empresa reclamada, a mesma reconheceu o direito do passageiro integrante do Programa Passe Livre aotransporte gratuito de bagagens, nos limites normativos, negando a ocorrência do fato noticiado;que o comportamento informado na presente notícia pode estar se repetindo, inclusive à revelia da empresa noticiada, quiçá, por funcionários damesma, estando encerrado o prazo normativo para conclusão de notícia de fato, não sendo momento de arquivamento ou de judicialização,imprescindível a instauração de inquérito civil sobre o caso;que o potencial agir negligentemente do concessionário público de transporte intermunicipal, quanto à orientação de seus prepostos dos direitosde transporte gratuito de bagagens de passageiros integrantes do programa Passe Livre, merece investigação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAO, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;notifique-se a empresa Viação Barroso, para, querendo, apresentar manifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bemcomo se tem interesse em discutir lavratura de TAC - Termo de Ajuste de Conduta sobre a matéria objeto desta portaria;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 06 de outubro de 2017.MAURÍCIOGOMESDESOUZAPromotordeJustiçaPORTARIAN°139/2017IC - INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIOGOMESDESOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em referência informa que usuários do TFD, atendidos pelo Instituto do Rim de Campo Maior/PI, em razão do tratamento,apresentam fragilidade, pelo que, em sua grande maioria, carecem de acompanhantes, pessoas previamente cadastradas em TDF;que dita notícia de fato ainda informa sobre a necessidade de flexibilização quanto ao referido acompanhante, pois aqueles previamentecadastrados, por vezes, não podem estar ao lado do paciente, sendo este acompanhado por outra pessoa, procedimento que estaria ensejando

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descompassos com a DUCARA;que o serviço de acompanhamento de paciente hemodialítico não é remunerado pelo SUS, cujos custos assumidos pelo sistema decorrem daexecução do TFD;que estando o sistema público de saúde ajustado financeira e orçamentariamente para o custeio de despesas de deslocamento inerentes ao TFDde acompanhante previamente cadastrado;que a possibilidade de cadastramento de mais de uma pessoa como acompanhante de paciente hemodialítico não representa custos extras oualheios àqueles já ajustados, desde pago pelo SUS/TFD o dispêndio relativo a único acompanhante de paciente;que exigir que a mesma pessoa figure perpetuamente como acompanhante de paciente hemodialítico, sem qualquer flexibilização razoável,equivale a impor àquela disposição semanal de tempo médio equivalente a 02(dois) ou 03(três) dias, conforme seja o tratamento hemodialíticoimposto ao paciente acompanhado;que não sendo remunerada a função de acompanhante de paciente hemodialítico, este custo temporal tem repercussão na vida laboral dequalquer pessoa ou familiar que venha a servir de acompanhante de paciente hemodialítico, pelo que não se mostra razoável o impedimento decadastro de outras pessoas ou familiares de pacientes hemodialíticos como acompanhantes destes, desde que pago apenas um custo deacompanhamento decorrente do TFD;que a potencial negativa pública pode representar o agravamento de saúde de pacientes hemodialíticos que faltem ao regular tratamento, por nãodisporem de acompanhante, pelo que o fato noticiado merece investigação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAODS, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;solicite-se ao TCE/PI, a DUCARA, bem como ao gestor estadual do TFD, informações sobre os fatos, notadamente sobre a possibilidade decadastramento de mais de uma pessoa como acompanhante de pacientes hemodialíticos, desde que paga a ajuda de custo relativa ao TFDapenas um daqueles acompanhantes, por dia de tratamento;notifique-se o Estado do Piauí, por sua PGE/PI, bem como o secretário estadual de Saúde do Piauí, para, querendo, apresentaremmanifestações e informações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como se tem interesse em discutir lavratura de TAC - Termo deAjuste de Conduta sobre a matéria objeto desta portaria;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 08 de outubro de 2017.MAURÍCIOGOMESDESOUZAPromotordeJustiçaPORTARIA PATAC N°003/2017Procedimento AdministrativoO Dr. MAURÍCIOGOMESDESOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que foi lavrado TAC com o Estado do Piauí, inclusive com homologação judicial do mesmo, cujo mote foi a adoção de medidas de pessoal e deinfraestrutura junto ao HRCM - Hospital Regional de Campo Maior, no afã de melhoria da qualidade de seus serviços prestados aos usuários doSUS;que a presente Notícia de Fato informa potencial negligência e desrespeito ao atendimento em saúde devido a usuários do SUS;que solicitadas informações ao HRCM o mesmo nada respondeu ao Ministério Público;que estando encerrado o prazo normativo para conclusão de notícia de fato, não sendo momento de arquivamento ou de judicialização,imprescindível a instauração do presente para aferir eventual desrespeito a obrigações firmadas em TAC;RESOLVE:Instaurar PATAC - Procedimento Administrativo para Termo de Ajustamento de Conduta, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade ecomprovação dos eventuais descumprimentos de obrigações assumidas em TAC, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CAODS, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;junte-se aos autos cópia integral do TAC firmado com o Estado do Piauí, relativo ao HRCM;remeta-se cópia integral dos autos ao CRM/PI, bem como ao COREN/PI, para conhecimento e providências inerentes a ditas autarquias federaisde fiscalização;com remessa de cópia dos autos, solicite-se a DUCARA inspeção junto ao HRCM, bem como informações sobre os fatos narrados, notadamente,se ensejam inobservância a protocolo de servido em saúde vigente;notifique-se o Estado do Piauí, por seu PGE/PI, bem como o HRCM, por sua diretora, para, querendo, apresentar manifestações e informaçõessobre os fatos tratados nesta portaria;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 06 de outubro de 2017.MAURÍCIOGOMESDESOUZAPromotordeJustiçaDECISÃOArquivamentoTrata-se de Procedimento Administrativo que restou instaurado, em suma, para apurar eventual não contgratação de serviço de transporteescolar no ano de 2014, pela Prefeitura Municipal de Sigefredo Pacheco/PI, em razão de informação de que em fevereiro de 2014 a urbe aindaestaria realizando licitação para tanto.Determinadas diligências inaugurais quando da instauração, as mesmas jamais foram levadas a termo.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuais

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indisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Estas duas primeiras premissas e diretrizes do Ministério Público impostas pela Carta de Brasília, portanto, denotam funcionalidade estruturanteímpar, pelo que possuem primazia às demais tutelas ministeriais de atribuição desta unidade ministerial aquelas ações elegidas como metas peloplanejamento estratégico do Ministério Público do Estado do Piauí, metas estas que devem ser o alvo mor desta unidade ministerial, pelo que,conforme PGA 2016/2017 - MPPI e diante do acervo desta unidade, em regra, devem ser relegados procedimentos que não toquem:a) Na preservação da Administração Pública em período pré e pós eleitoral:1) Preservação dos bens e valores pertencentes à Administração Pública;2)Preservação da igualdade de oportunidades;3) Coibição de abusos do poder de administração, por parte dos agentes públicos; e,4) Combate ao assédio moral e a dilapidação do patrimônio público.b) Na iniciativa institucional para combater o AEDES:1) Capacitação de membros, servidores e terceirizados para atuarem no combate ao AEDES;2) Incentivo para ações preventivas contra o mosquito em diversos meios sociais; e,3) Integração das diversas frentes de atuação do MPPI em ações que convergem para o combate do vetor no Estado do Piauí.c) Na iniciativa institucional pelo direito de nascer:1) Redução da mortalidade Infantil e Materna no Estado;2) Garantia da qualidade da assistência pré-natal; e,3) Fiscalização e exigência para que o Estado e Municípios cumpram suas responsabilidades.d) Na iniciativa institucional para defesa do meio ambiente:1) Fomento da elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de resíduos sólidos no Estado do Piauí;2) Fomento da criação e fortalecimento de Conselhos Municipais de Meio Ambiente no Estado do Piauí.e) Na iniciativa institucional para defesa da educação:1) Regularização do funcionamento das escolas municipais e estaduais;2) Conscientização da população da importância da verificação do ato de autorização de funcionamento das escolas;3) Combate da indisciplina nas escolas;4) Fomentar a adoção nas escolas de Regimento Interno próprio;5) Fomentar a capacitação de professores da rede pública estadual e municipal para enfrentamento das questões relacionadas com aindisciplina, violência e drogadição;6) Diagnósticos de carências e deficiências das escolas para busca de definição das políticas públicas na área da infância e juventude; e,7) Diagnósticos das causas e problemas vivenciados nos estabelecimentos de ensino.f) Na iniciativa institucional para defesa do consumidor:1) Criação da rede PROCON nos municípios;Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial não fornecimento de transporte escolar pelo Município de Sigefredo Pacheco/PI em2014, fato hipotético, haja vista que, inexistindo nos autos outros relatos ou notícias de fato apensadas sobre o assunto, denotam sua absolutainexistência.Ora, se a rede municipal de educação de Sigefredo Pacheco/PI em 2014 restasse sem transporte escolar, muitas notícias teriam chegado aoMinistério Público, reforçando o cenário investigado, pelo que, passados 3 (três) anos, não há informes naquele sentido.Outra. O fato alvo da presente colheita probatória, qual seja, ter havido ou não transporte escolar municipal em Sigefredo Pacheco/PI no ano de2014, tem cunho probatório eminentemente naturalístico, pois sua efetivação é ontologicamente fática, pelo que o decurso temporal, ao sentirministerial, por si só, minimiza ao extremo a regular formação probatória daquele cenário.Assim, ARQUIVO o presente PA, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando, portanto,desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.

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Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";DECISÃOArquivamentoTrata-se de Procedimento Administrativo que restou instaurado, em suma, para apurar eventual inércia do município de Sigefredo Pacheco/PI emface de ações de prevenção do Programa Nacional de Controle da Dengue.Determinadas diligências inaugurais quando da instauração, as mesmas foram levadas a termo.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Preliminarmente, inexorável esclarecer que esta unidade ministerial é a única responsável, segundo a Resolução CPJ/PI n.° 010/20151, pelatutela de todos os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos na comarca de Campo Maior, portanto, excluídos os direitos individuaisindisponíveis e as tutelas específicas em favor de idosos, crianças e adolescentes, toda matéria outra sujeita ao trato e interesse ministerial é deatribuição desta Promotoria de Justiça, vicissitude que exige de seus componentes (membro e servidores), conforme sua estrutura, a eleição demetas e prioridades, obviamente, em desfavor de temas e assuntos outros, ainda que magnamente tutelados pelo Parquet.Seria prematuro concluir que ao agir de forma eletiva, estaria o Ministério Público a relegar seus deveres constitucionais, pois, ao contrário, aopriorizar assuntos e questões de maior relevância coletiva em detrimento de outros, de maneira proporcional a sua capacidade instalada e real deresolução extrajudicial de conflitos, em verdade, está o Ministério Público a tutelar concretamente demandas de maior repercussão e interessecoletivo.Esta necessidade de triagem de temas a serem tutelados por esta unidade ministerial, em razão da atual distribuição de atribuições e de pessoaldesta unidade, restou identificado pelo CNMP, quando de sua correição em Março de 20172, tendo referido órgão maior apregoado o seguinte:"...Tramitam na 3ª Promotoria de Justiça, conforme informado pelo membro, cerca de 850 (oitocentos e cinquenta) procedimentos. O elevadoacervo de feitos, diante da estrutura da unidade, impede que todos sejam movimentados a contento. Trata-se, por óbvio, de um enormequantitativo, impossível de ser corretamente impulsionado por um único membro e seu assessor. Diante desse elevado acervo, há anecessidade de se implantar na unidade uma metodologia de trabalho que possibilite uma vazão mínima desses procedimentos, emespecial pelo fato do titular ser o atual Coordenador das promotorias. Em que pese a demonstrada segurança e conhecimento do membro quantoàs matérias de sua atribuição, faz-se necessário que o mesmo receba orientação, no sentido de buscar a construção de uma rotina detrabalho adequada à sua realidade..."Assim, os ditames do CNMP denotam a necessidade desta unidade ministerial ajustar seu acervo ativo às condições e proporções de estruturade pessoal, frise-se, um membro, um assessor e dois estagiários, preceitos que restam disposto na Carta de Brasília - CNMP, notadamente, porser esta unidade ministerial a única com atribuição na tutela judicial e extrajudicial de direitos difusos, coletivos e homogêneos e de eventuaisrepercussões penais daqueles.A Carta de Brasília, portanto, deve ser o farol a guiar as ações desta unidade ministerial, nos limites materialmente impostos por sua estrutura depessoal, pelo que enquanto não lograda a significativa redução do acervo desta Promotoria de Justiça, seus fins se mostram comprometidos efadados a ineficácia resolutiva, guisa mestra da atuação ministerial moderna.Dentre as diretrizes estruturantes do Ministério Público está a de desenvolver uma nova teoria do Ministério Público, embasada nos direitos e nasgarantias constitucionais fundamentais, que possa produzir práticas institucionais que contribuam para a transformação da realidade social, bemcomo primar pela concepção do Planejamento Estratégico como garantidor da Unidade do Ministério Público3, premissas estas que devem ser onorte a seguir as ações desta unidade ministerial, ao menos, até seu regular ajuste de acervo a quantitativo compatível com sua estruturainstalada, repita-se, um membro, um assessor e dois estagiários.Assim, procedimentos ministeriais outros em tramitação nesta unidade ministerial, com temas alheios aos elegidos em planejamento estratégicopelo Ministério Público do Estado do Piauí como metas, devem ser relegados em favor daqueles, caso restem sem solução extrajudicial até apresente data, se ultrapassado o regular prazo normativo de normal tramitação, lembre-se, medida esta a ser adotada de forma extraordinária ematenção ao Relatório Conclusivo do CNMP relativo a esta unidade ministerial, em prol da necessidade de ajuste do quantitativo do acervofrente a estrutura de pessoal disponibilizada nesta.Não bastasse isto para se quedar pelo arquivamento do presente, uma vez que seu objeto não resta priorizado institucionalmente, tem-se que seidentificou como a causa da suposta irregularidade, potencial não adoção de medidas preventivas de combate a dengue por Sigefredo Pacheco,contudo, oficiado à Secretaria Municipal de Saúde, bem como ao Conselho Municipal de Saúde de Sigefredo Pacheco, apesar de não teremexpostos providências administrativas adotas, tem-se que as que foram efetivadas resultaram no índice zero de infestação, consoante registradoem sistema LIRAa - Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti, do Ministério da Saúde para 20154.Assim, ARQUIVO o presente PA, pois, em suma, não há elementos probatórios mínimos de desenvolvimento válido, restando, portanto,desprovidos os autos de elementos de prova ou de informação para o início de uma atuação judicial ministerial, além das já efetivadas.Notifique-se o noticiante, remetendo-se o feito, em seguida, ao E. CSMP para controle finalístico, ex vi o art. 5° da Resolução CNMP n.° 23/2007.Registros em SIMP nos termos legais.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 20 de setembro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça1Atribuições exclusivas processuais e extraprocessuais nos feitos relativos à Fazenda Pública e demais feitos cíveis relativos à defesa de direitosdifusos, coletivos e individuais homogêneos; atribuições por distribuição de processos relativas a suas atribuições exclusivas; atuar em notíciasde fato relativas a suas atribuições exclusivas, bem como, sem prejuízo das atribuições das demais Promotorias de Justiça, conhecer, investigare adotar as providências criminais cabíveis inerentes à defesa da Fazenda Pública, de direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos, quelhe forem noticiados ou destes decorrentes; atuar em audiências judiciais cíveis relativas a direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos.Extrajudiciais relativas aos feitos de sua atribuição exclusiva.2Relatório Conclusivo de Correição CNMP - Março 2017, p. 1012/1013;3Carta de Brasília - CNMP, item B, 1, "a" e "b";4http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2015/marco/12/LIRAa-JAN-FEV-2015-municipios.pdf;NF 0017-063.2017DECISÃONOTÍCIA DE FATO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AUSÊNCIA DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO FPM. 2012. MAIS DE 05(CINCO)ANOS DESDE A CASSAÇÃO DA INVESTIGADA. PRESCRIÇÃO. INTELIGÊNCIA DO ART. 23, I, DA LIA. ARQUIVAMENTO.

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Perde a Sociedade-vítima o direito de perseguir e punir administrativamente gestores municipais, se assim não o fizer dentro do quinquênioposterior a saída daquele do cargo público de gestão.Trata-se de notícia de fato, recebida nesta PJ em 30 de janeiro de 2017, cujo objeto foi investigar sobre a possível ato de improbidadeadministrativa perpetrado por LUCIENNE MARIA DA SILVA LOPES, ex-prefeita municipal de Nossa Senhora de Nazaré/PI, pois não teriaprestado contas de recursos inerentes ao FPM administrados pela mesma até 30 de junho de 2012.Ordenada a imediata fragmentação da mesma, a secretaria ministerial, dotada, ao tempo dos fatos, apenas de único servidor para todas as04(quatro) promotorias de Justiça em Campo Maior, não foi capaz de cumprir as deliberações inaugurais a tempo, conforme certidão de f. 107.Vieram-me os autos para manifestação.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Apregoa o art. 23, da LIA:Art. 23. As ações destinadas a levar a efeito as sanções previstas nesta Lei podem ser propostas:I - até 5 (cinco) anos após o término do exercício de mandato, de cargo em comissão ou de função de confiança;II - dentro do prazo prescricional previsto em lei específica para faltas disciplinares puníveis com demissão à bem do serviço público, nos casosde exercício de cargo efetivo ou emprego.Assim, uma vez cassado o diploma da investigada, deixou a mesma o cargo de prefeita municipal de Nossa Senhora de Nazaré/PI, conformeinforma o TCE/PI, em 30 de junho de 2012, pelo que passados mais de 05(cinco) anos desde então, não se podendo, portanto, refutar aocorrência do instituto da prescrição do direito processual ministerial disposto na Lei n.º 8.429/92.Pelos motivos expostos, ARQUIVO SUMARIAMENTE a presente NF em Promotoria de Justiça.Notifique-se a PGJ/PI, pois noticiante.Após, arquive-se.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 06 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaPORTARIAN°133/2017IC - INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que chegou ao conhecimento deste agente ministerial, através da notícia de fato em lume, que em idos de 2015, a FUNASA conveniou com oMunicípio de Jatobá do Piauí a implantação de melhorias sanitárias domiciliares em diversas localidades rurais de Jatobá do Piauí/PI, (convênioFUNASA n.º 0148/2013-SICONV 796526/2013), obra cujo montante orçado e contratado foi de R$509.494,58(quinhentos e nove mil,quatrocentos e noventa e quatro reais e cinquenta e oito centavos), tendo como tempo de conclusão 90(noventa) dias;que passados mais de dois anos, o mesmo ainda se encontra vigente, com prazo de conclusão em 31 de dezembro de 2017, pelo que há indíciosde mora na regular execução contratual pactuada;que o prazo para conclusão do procedimento de notícia de fato se esgotou, salutar sua conversão de inquérito civil;que referida possibilidade, se confirmada, é grave e pode representar obrigações de fazer e de não fazer, bem como responsabilizaçãoadministrativa;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, oseguinte:registre-se no SIMP e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI, publicando-a no DOEMP, em atenção ao disposto na Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao CACOP e ao CSMP a presente instauração, via memorando digital;Solicite-se à CGU, bem como ao Superintendente da FUNASA, informações sobre o atual estado de execução do convênio FUNASA n.º0148/2013-SICONV 796526/2013;Com remessa de cópia das f. 365/382, solicite-se ao Setor de Perícias do MPPI, vistoria nas localidades informadas, notadamente, no sentido dese esclarecer se o objeto conveniado foi efetivamente executado;cumpridas as deliberações retro, notifique-se o Município de Jatobá do Piauí/PI, por seu prefeito, para, querendo, apresentar respostas aosfatos ora mencionados no prazo de 10(dez) dias de sua notificação, bem como se manifestarem quando a interesse em firmar eventual TAC -Termo de Ajuste de Conduta nos moldes do art. 1º, da Resolução CNMP n.º 179/2017;nomeia-se para fins de secretariamento do presente IC, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI; e,Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 03 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaPORTARIAN°134/2017IC - INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que chegou ao conhecimento deste agente ministerial, através da notícia de fato em lume, oriunda da Ouvidoria Geral do MPPI, que funciona emCampo Maior/PI, no interior de mercado municipal, feira de animais de grande, médio e pequeno porte, cujo tratamento seria cruel, poispermaneceriam presos sem qualquer alimentação ou água;que solicitadas informações à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Campo Maior, através do parecer técnico n.º 030/2017, categoricamentereconheceu que é evidente o mau trato de ovinos, caprinos, suínos, bovinos e avos, quando de sua comercialização, na feira livre do BairroMatadouro, de responsabilidade do empreendedor Prefeitura Municipal de Campo Maior, por sua secretaria de Agricultura;que solicitadas informações a ADAPI, por seu diretor geral, informou que responsável pela unidade veterinária daquela agência em Campo Maior,reconhece a necessidade de adequação do local, tais como, a colocação de baias, bebedouros e comedouros para os animais comercializados;que o prazo de conclusão da presente Notícia de Fato se encerrou e que seu objeto merece atenção ministerial;

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que diante das informações preliminarmente colhidas, salutar atuação administrativa municipal na fiscalização de sua feira livre, bem como deajuste estrutural no mercado onde se realiza a feira de animais, em tese, obrigações de fazer e de não fazer devidas ao município de CampoMaior, que podem ensejar responsabilização administrativa;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, oseguinte:registre-se no SIMP e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI, publicando-a no DOEMP, em atenção ao disposto na Res. CNMP n.º 23/07;remeta-se cópia integral dos autos a uma das Pjs Criminais de Campo Maior, par conhecimento e providências;comunique-se ao CACOP, CAOMA, Ouvidoria e ao CSMP a presente instauração, via memorando digital;Solicite-se à ANVISA, FUNASA, ADAPI e ao IBAMA, bem como ao setor de perícias da PGJ/PI, vistoria no mercado público João Félix, no bairromatadouro, em Campo Maior, enquanto da feira de animais objeto deste IPC, a fim de se aferir, dentre outros fatos, se há maus tratos aosanimais comercializados, bem como risco de contaminação a eventuais alimentos de origem animal;cumpridas as deliberações retro, notifique-se o Município de Campo Maior/PI, por seu secretário municipal de Agricultura, para, querendo,apresentar respostas aos fatos ora mencionados no prazo de 10(dez) dias de sua notificação, bem como se manifestarem quando a interesseem firmar eventual TAC - Termo de Ajuste de Conduta nos moldes do art. 1º, da Resolução CNMP n.º 179/2017;nomeia-se para fins de secretariamento do presente IC, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI; e,Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaSIMP: 000012-063/2017PORTARIA Nº 135/2017IC-INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento deste agente ministerial, através da notícia de fato n.º 000012-063/2017, oriunda do termo dedeclaração do Sr. Antônio Pereira do Nascimento, que é constante a falta de atendimento na zona rural de Campo Maior/Pi por pate daEletrobras, bem como que a falta de energia é constante na Localidade Corredores e nas demais localidades vizinhas;CONSIDERANDO que em sede de Notícia de Fato não houve, por parte da Eletrobras Distribuição Piauí, informações pertinentes aos fatos comcondão de afastar a responsabilidade da mesma em decorrência da má prestação do serviço público nas localidades em questão;CONSIDERANDO que tais interrupções súbitas em serviço público essencial e, portanto, de natureza contínua e ininterrupta podem atingir todacoletividade regional, possibilidade que merece investigação;CONSIDERANDO que conforme determina a Resolução n.º 505/01, da Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica, a tensão nominal da rede,para a região territorial de Campo Maior/PI, deve ser continua e entre 201 e 229 volts;CONSIDERANDO que é direito fundamental do ser humano, conforme se evidencia no art. 21, § 2º, da Declaração Universal dos DireitosHumanos, receber igual direito de acesso aos serviços públicos;CONSIDERANDO que a CRFB/88, em seu art. 5º, I, III, XXII, XXIII, garante a homens e mulheres igualdade de tratamento, bem como respeito aseus patrimônios e à função social destes patrimônios;CONSIDERANDO que nos termos do art. 6º, I, III, IV e X, 8º e 10, da Lei n.º 8.078/90, é direito do consumidor a proteção de sua vida, saúde esegurança contra riscos decorrentes de fornecimento de serviços públicos, os quais devem ser adequados e eficazes de forma geral, nos moldescontratados, sendo abusiva e vedada a alteração dos critérios deste fornecimento de modo unilateral e imposto;CONSIDERANDO que o art. 20, da Lei n.º 8.078/90, determina que os fornecedores de serviços respondem pelos vícios de qualidade que ostornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor;CONSIDERANDO que são impróprios os serviços que se mostrem inadequados para os fins que razoavelmente deles se espera, bem comoaqueles que não atendam as normas regulamentares de prestabilidade;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, oseguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI, publicando-a noDOEMP, em atenção ao disposto na Res. CNMP n.º 23/07;Comunique-se a presente instauração ao PROCON/MP, bem como ao CSMP/PI;Solicita-se ao Setor de Perícias do MPPI inspeção e laudo técnico com material fotográfico, se possível, sobre a qualidade do serviço defornecimento de energia elétrico disponibilizado na Localidade Corredores, município de Campo Maior/PI;requisite-se à ANEEL e à Eletrobras Distribuição Piauí informações sobre possível interrupção de seus serviços públicos nos últimos 12 (doze)meses, em decorrência da qualidade do serviço público de fornecimento de energia elétrica prestado no município de Campo Maior/PI, bem comodados de medição amostrais, de que tratam os arts. 12 e 13 da res. ANEEL n.º 505/01, referentes a Localidade Corredores, município de CampoMaior/PI, nos últimos 12 (doze) meses, determinando-se, desde logo, a ambas, o monitoramento, pelo prazo de 20(vinte) dias, da qualidade dofornecimento de energia elétrica no município de Campo Maior/PI;notifique-se a Eletrobras do Piauí S/A, por seu presidente, para, querendo, apresentarem respostas aos fatos ora mencionados no prazo de10(dez) dias de sua notificação;nomeia-se como secretário do presente IC, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observado os ditames do Ato PGJ nº. 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 05 de outubro de 2017.MAURÍCIOGOMESDESOUZAPromotordeJustiçaPORTARIAN°138/2017IC - INQUÉRITO CIVILO Dr. MAURÍCIOGOMESDESOUZA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI,arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:

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3.2. 38ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI548

que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a notícia de fato em referência, tem como mote potencial ato de improbidade decorrente de dispensa irregular de licitação, no ano de 2013,por parte do atual prefeito municipal de Campo Maior, quando exercia o cargo de secretário municipal de Campo Maior, ensejando contrataçãopública e aquisição de material de higiene e limpeza para a Secretaria Municipal de Educação de Campo Maior, no importe de R$38.765,95(trintae oito mil, setecentos e sessenta e cinco reais e noventa e cinco centavos), junto à empresa Ricek - Iindústria e Comércio LTDA;que encaminhados os autos ao PGJ/PI, por força da atual redação do art. 39, IX da Lei Complementar Estadual n.° 12/93, o feito foi devolvidosob o argumento de ser a alteração legislativa promovida pela LCE 207/2015 inconstitucional, mesmo sem qualquer decisão judicial de controlede constitucionalidade neste sentido;que impetrado mandado de segurança n.° 2017.0001.006184-0, junto ao TJPI, no sentido de se assegurar tratamento ministerial similar a todo equalquer prefeito, para que não padeça eventual colheita probatória de nulidade, foi negado o pedido liminar, pelo que mantida a atribuiçãoministerial de investigação imposta pelo art. 39, IX, da LCE 12/93, tão somente, para o prefeito da capital;que o potencial agir negligentemente noticiado, merece investigação;RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP, publicando-ano DOEMP com remessa ao CACOP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07;comunique-se ao E. CSMP a presente instauração;notifique-se a autoridade investigada, assim como a empresa RICEK - Indústria e Comércio LTDA, para, querendo, apresentar manifestações einformações sobre os fatos tratados nesta portaria, bem como se tem interesse em discutir lavratura de TAC - Termo de Ajuste de Condutasobre a matéria objeto desta portaria;nomeia-se como secretário do presente PA, JERSON DE MACEDO REINALDO SILVA, servidor efetivo do MP/PI;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º 529/2015, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 06 de outubro de 2017.MAURÍCIOGOMESDESOUZAPromotordeJustiça

DESPACHOPRORROGAÇÃO DE PRAZO - PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 09/2017 - PORTARIA N º 20/2017SIMP 000015-033/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 38ª Promotoria de Justiça da Comarca de Teresina-PI, por intermédio do Promotor deJustiça que esta subscreve, no uso de suas atribuições legais e,CONSIDERANDO o art. 2º, § 7 º da Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração etramitação dos Procedimentos Preparatórios;CONSIDERANDO a tramitação do Procedimento Preparatório nº 09/2017 de Portaria nº 20/2017, no âmbito desta Promotoria de Justiça,instaurado com o objetivo de apurar denúncia sobre carência de funcionários e precariedade na estrutura física do prédio da U. E. MatiasOlímpio, necessitando de quadra esportiva, refeitório, dois bebedouros, sessenta conjuntos de mesas e cadeiras, reformas na cozinha e no murodo educandário;CONSIDERANDO a necessidade de acompanhar o procedimento licitatório e posterior andamento das obras de reforma no prédio onde funcionaa U. E. Matias Olímpio.CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Procedimento Preparatório é de 90 (noventa)dias, prorrogável pelo mesmo prazo, uma única vez, em caso de motivo justificável;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório findou em 23/08/2017;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;RESOLVE:PRORROGAR por 90 (noventa) dias o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório, a partir de seu vencimento, determinando deimediato a adoção das medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia deste despacho ao Conselho Superior do Ministério Público paraconhecimento; b) Publique-se no Diário da Justiça; c) Expedir ofício à Secretaria Estadual de Educação, requisitando o encaminhamento derelatório bimestral do procedimento licitatório e da consequente obra de reforma a esta Promotoria de Justiça, indicando a fase em que seencontra o procedimento e, posteriormente, a porcentagem de evolução da construção e o prazo para conclusão da mesma.Teresina, 10 de outubro de 2017.MARIA ESTER FERRAZ DE CARVALHOPromotora de Justiça da 38ª PJ de TeresinaDESPACHOPRORROGAÇÃO DE PRAZO - PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 15/2017 - PORTARIA N º 26/2017SIMP 000037-033/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 38ª Promotoria de Justiça da Comarca de Teresina-PI, por intermédio do Promotor deJustiça que esta subscreve, no uso de suas atribuições legais e,CONSIDERANDO o art. 2º, § 7 º da Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração etramitação dos Procedimentos Preparatórios;CONSIDERANDO a tramitação do Procedimento Preparatório nº 15/2017 de Portaria nº 26/2017, no âmbito desta Promotoria de Justiça,instaurado com o objetivo de apurar suposto fechamento da U. E. Áurea Freire e a demora no início das obras de reforma da mesma;CONSIDERANDO a necessidade de acompanhar o procedimento licitatório e posterior andamento das obras de reforma no prédio onde funcionaa U. E. Áurea Freire.CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Procedimento Preparatório é de 90 (noventa)dias, prorrogável pelo mesmo prazo, uma única vez, em caso de motivo justificável;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório findou em 06/09/2017;

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CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;RESOLVE:PRORROGAR por 90 (noventa) dias o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório, a partir de seu vencimento, determinando deimediato a adoção das medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia deste despacho ao Conselho Superior do Ministério Público paraconhecimento; b) Publique-se no Diário da Justiça; c) Expedir ofício à Secretaria Estadual de Educação, requisitando o encaminhamento derelatório bimestral do procedimento licitatório e da consequente obra de reforma a esta Promotoria de Justiça, indicando a fase em que seencontra o procedimento e, posteriormente, a porcentagem de evolução da construção e o prazo para conclusão da mesma.Teresina, 26 de setembro de 2017.MARIA ESTER FERRAZ DE CARVALHOPromotora de Justiça da 38ª PJ de TeresinaDESPACHOPRORROGAÇÃO DE PRAZO - PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 16/2017 - PORTARIA N º 27/2017SIMP 000055-033/2016O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 38ª Promotoria de Justiça da Comarca de Teresina-PI, por intermédio do Promotor deJustiça que esta subscreve, no uso de suas atribuições legais e,CONSIDERANDO o art. 2º, § 7 º da Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração etramitação dos Procedimentos Preparatórios;CONSIDERANDO a tramitação do Procedimento Preparatório nº 16/2017 de Portaria nº 27/2017, no âmbito desta Promotoria de Justiça,instaurado com o objetivo de apurar denúncia sobre supostas irregularidades vivenciadas na U. E. Prof. José Amável, tais como: ausência deprofessores, merendeiras, vigilantes, bem como atraso no fornecimento de materiais escolares básicos;CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Procedimento Preparatório é de 90 (noventa)dias, prorrogável pelo mesmo prazo, uma única vez, em caso de motivo justificável;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias a sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório findou em 19/09/2017;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;RESOLVE:PRORROGAR por 90 (noventa) dias o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório, a partir de seu vencimento, determinando deimediato a adoção das medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia deste despacho ao Conselho Superior do Ministério Público paraconhecimento; b) Publique-se no Diário da Justiça; c) Expedir ofício à Secretaria Estadual de Educação, requisitando informações sobre acarência de merendeiras na aludida unidade de ensino, tendo em vista que a resposta apresentada no Ofício AGSE nº 0460/2017 não foiconclusiva.Teresina, 10 de outubro de 2017.MARIA ESTER FERRAZ DE CARVALHOPromotora de Justiça da 38ª PJ de TeresinaDESPACHOPRORROGAÇÃO DE PRAZO - PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 18/2017 - PORTARIA N º 29/2017SIMP 000038-033/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 38ª Promotoria de Justiça da Comarca de Teresina-PI, por intermédio do Promotor deJustiça que esta subscreve, no uso de suas atribuições legais e,CONSIDERANDO o art. 2º, § 7 º da Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração etramitação dos Procedimentos Preparatórios;CONSIDERANDO a tramitação do Procedimento Preparatório nº 18/2017 de Portaria nº 29/2017, no âmbito desta Promotoria de Justiça,instaurado com o objetivo de apurar suposta suspensão das aulas na U. E. João Soares ocasionada pela falta de merenda escolar;CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Procedimento Preparatório é de 90 (noventa)dias, prorrogável pelo mesmo prazo, uma única vez, em caso de motivo justificável;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias a sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório findou em 10/09/2017;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;RESOLVE:PRORROGAR por 90 (noventa) dias o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório, a partir de seu vencimento, determinando deimediato a adoção das medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia deste despacho ao Conselho Superior do Ministério Público paraconhecimento; b) Publique-se no Diário da Justiça; c) Reiterar novamente o Ofício 38ª PJ nº 128/2017, datado de 11/04/2017, que até a presentedata não se obteve resposta.Teresina, 26 de setembro de 2017.MARIA ESTER FERRAZ DE CARVALHOPromotora de Justiça da 38ª PJ de TeresinaDESPACHOPRORROGAÇÃO DE PRAZO - PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 21/2017 - PORTARIA N º 32/2017SIMP 000033-033/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, através da 38ª Promotoria de Justiça da Comarca de Teresina-PI, por intermédio do Promotor deJustiça que esta subscreve, no uso de suas atribuições legais e,CONSIDERANDO o art. 2º, § 7 º da Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração etramitação dos Procedimentos Preparatórios;CONSIDERANDO a tramitação do Procedimento Preparatório n º 21/2017 de Portaria nº 32/2017, no âmbito desta Promotoria de Justiça,instaurado com o objetivo de apurar denúncia sobre supostas irregularidades atinentes à gestão do sistema de educação pública no Município deNazária, conforme Termo de Declaração prestado por professoras daquela municipalidade;CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Procedimento Preparatório é de 90 (noventa)dias, prorrogável pelo mesmo prazo, uma única vez, em caso de motivo justificável;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias a sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório findou em 18/09/2017;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

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3.3. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE URUÇUÍ/PI549

3.4. 32ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI550

RESOLVE:PRORROGAR por 90 (noventa) dias o prazo de conclusão do presente Procedimento Preparatório, a partir de seu vencimento, determinando deimediato a adoção das medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia deste despacho ao Conselho Superior do Ministério Público paraconhecimento; b) Publique-se no Diário da Justiça; c) Reiterar o Ofício 38ª PJ nº 341/2017, datado de 25/08/2017, que até a presente data não seobteve resposta.Teresina, 26 de setembro de 2017.MARIA ESTER FERRAZ DE CARVALHOPromotora de Justiça da 38ª PJ de Teresina

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 18.2017Portaria nº. 36/2017.Finalidade: apurar a atual residência de menores que perderam o contato com o pai.O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo art. 201, inciso VI da Lei8.069/90 e pelo Art. 8º, III da Resolução nº 174/2017 do CNMP eCONSIDERANDO ter sida instaurada nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 61/2017, visando apurar atual residência de menores queperderam o contato com o pai, Leonildo Silva;CONSIDERANDO que o pai tem interesse e direito de conviver com os filhos, mas que desde 2010 não tem mais contato com os menores(Leandra Alves da Silva, Leonária de Fátima Alves da Silva e Lenildo Alves da Silva), que vivem com a mãe Erenilce Alves do Nascimento, nacidade de Esperantinópolis - MA;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 61/2017 em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a técnica ministerial Mikaelly Fellippe Vaz de Araújo;DETERMINO desde logo:1) O registro da conversão do procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude o Ministério Público do Piauí,para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado doPiauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3) Expedição de Carta Precatória Ministerial, para a Promotoria de Justiça da cidade de Esperantinópolis/MA, localizada na Rua Vitorino Freire,nº 78, Centro, CEP 65750-000, requerendo que esta solicite ao Conselho Tutelar do Município a elaboração de relatório acerca da situação eendereço em que vivem os menores;04) Anexar à Carta Precatória, cópia do Procedimento Administrativo nº 18/2017;Uruçuí, 05 de outubro de 2017.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de Justiça

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE I.C.P. Nº 11/2017 (SIMP nº 000089/004-2017)REPRESENTANTE - MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍREPRESENTADO - CLÍNICA E MATERNIDADE SANTA FÉDESPACHOTrata-se de Procedimento Preparatório de I.C.P. Nº 11/2017, instaurado pela 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, com atuação na Defesado Consumidor, a partir de representação oferecida pelo Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 14ª Região - CEFITO-14,onde noticiou a ocorrência de irregularidades na prestação dos serviços de saúde da Clínica e Maternidade Santa Fé, mormente no que dizrespeito ao número e disponibilidade de profissionais fisioterapeutas na UTI do referido estabelecimento.Instaurado o procedimento (Portaria nº 16/2017), determinou-se como diligências inciais a expedição de ofícios à Ofício à Diretoria da ClínicaSanta Fé, para que apresentasse os esclarecimentos cabíveis, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde, solicitando auxílioconsistente em parecer sobre a necessidade da presença de Fisioterapeutas no turno da noite nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal e àDiretoria de Vigilância Sanitária do Estado do Piauí - DIVISA, requisitando da mesma apuração da realidade da atenção pré-natal, obstétrica,puerperal e neonatal no âmbito da Clínica e Maternidade Santa Fé.Em seguida, o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde - CAODS encaminhou Relatório Médico (fls. 100-103), onde ressaltou anecessidade, tanto legal quanto baseada em evidências científicas, da presença de fisioterapeutas no turno da noite nas Unidades de TerapiaIntensiva Neonatal.Em 28/07/2017, recebeu-se nesta Promotoria de Justiça a manifestação da representada (fls. 105-119). No referido documento a clínica Santa Féinformou que possui 18 leitos de UTI Neonatal e que possui em seus quadros os fisioterapeutas necessários aos serviços médicos por elaprestados, sendo dois profissionais atuando na UTI neonatal, com permanência de 24 (vinte e quatro horas), seja de plantão ou de sobreaviso,quando se trata do turno noturno. Por fim, realçou que aos pacientes da UTI é dada a assistência devida, respeitando-se a particularidade decada caso.Ato contínuo, a Diretoria da Unidade de Vigilância Sanitária do Estadual - DIVISA encaminhou Relatório de Inspeção Sanitária da Clínica eMaternidade Santa Fé (fls.121-132) a fim de auxiliar no equacionamento do Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público instaurado poreste órgão ministerial.Em 04/09/2017, o CREFITO apresentou requerimento (fl. 135) solicitando cópias de algumas peças do procedimento. Em prosseguimento, foiproferido despacho (fls. 136-138) determinando o envio das cópias solicitadas pela representante, assim como determinou-se sua notificaçãopara apresentar novos subsídios.O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Décima Quarta Região -CREFITO 14 apresentou nova manifestação junto a 32ªPromotoria de Justiça de Teresina (fls. 141- 144), momento em que contestou as informações apresentadas pela Clínica Santa Fé.Em face do exposto, vislumbro a necessidade da verificação da existência de recursos humanos em compatibilidade com as disposições do RDCnº 07 de 2010 - que estabelece os requisitos mínimos para o funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva -, bem como a importância daapresentação da escala de fisioterapeutas atuantes na UTI Neonatal da Clínica e Maternidade Santa Fé.Por conseguinte, considerando que as requisições acima descritas foram formuladas às fls. 161-162 do Inquérito Civil Público nº 03/2017, bemcomo a necessidade da manifestação da representada, DETERMINO a prorrogação do prazo de conclusão do Procedimento Preparatório deInquérito Civil nº 11/2017 por mais 90 (noventa) dias, em conformidade com o artigo 22, da Resolução nº 01/2008 do Colégio de Procuradoresde Justiça - MPPI.Ademais, determino a extração das cópias das requisições formulados nos autos do Inquérito Civil Público nº 03/2017 e a juntada nos autos doProcedimento Preparatório nº 11/2017. Aguarde-se as respostas.Teresina -PI, 04 de outubro de 2017.

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Maria das Graças do Monte TeixeiraPromotor de Justiça - 32ª Promotoria de Justiça de TeresinaPORTARIA Nº 34/2017PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 000151-004/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo artigo129 da Constituição da República e,CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, a prevenção e a reparaçãodos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico;CONSIDERANDO que, o art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, determina queo procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento das cláusulas do termo deajustamento de conduta celebrado;CONSIDERANDO o teor do Art. 81 e 82, I do Código de Defesa do Consumidor, os quais conferem ao Ministério Público a legitimidade parapromover ação que objetivem a defesa coletiva dos interesses e direitos dos consumidores;CONSIDERANDOque o Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 6º, I, estabelece que são direitos básicos do consumidor a proteção davida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;CONSIDERANDO que nos termos do art. 39, VIII, do CDC, é prática abusiva colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço emdesacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira deNormas Técnicas - ABNT ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);CONSIDERANDO que foi celebrado Termo de Ajustamento de Conduta entre esta Promotoria de Justiça e a Magic Games EmpreendimentosComerciais Ltda, estando presentes a preposta e a advogada do Rio Poty Shopping, estabelecendo cláusulas para constante regularização dasatrações infantis propostas pela referida empresa, bem como para que fossem tomadas as medidas cabíveis a fim de amparar as vítimas deacidente ocorrido em março de 2017 na atração denominada "Safári de Bolinhas", no Rio Poty Shopping;RESOLVE:Instaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 000151-004/20017, na forma do art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, do ConselhoNacional do Ministério Público, com o objetivo de acompanhar o cumprimento das cláusulas do Termo de Ajustamento de Condutacelebrado entre esta Promotoria de Justiça e a empresa Magic Games Empreendimentos Comerciais Ltda, estando presentes apreposta e a advogada do Rio Poty Shopping, determinando, para tanto, as seguintes diligências:Autue-se a presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria deJustiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí:Nomeia-se a Sra. VIVIANE MARIA CAMPOS VALE para secretariar este procedimento, como determina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 doCNMP;Publique-se e registre-se esta Portaria no mural da 32ª Promotoria de Justiça de Teresina e na imprensa oficial (Diário Oficial da Justiça doPiauí), conforme preceituam os artigos 4º, inciso VI e 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional doMinistério Público, bem como o art. 9º da Resolução nº 174/2017 do CNMP.Diligências no prazo de Lei.Cumpra-se.Teresina, 04 de outubro de 2017.Maria das Graças do Monte TeixeiraPromotora de Justiça da 32ª Promotoria de Justiça de TeresinaPORTARIA Nº 36/2017PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 000153-004/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante signatário, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo artigo129 da Constituição da República e,CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, a prevenção e a reparaçãodos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico;CONSIDERANDO que, o art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, determina queo procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento das cláusulas do termo deajustamento de conduta celebrado;CONSIDERANDO o teor do Art. 81 e 82, I do Código de Defesa do Consumidor, os quais conferem ao Ministério Público a legitimidade parapromover ação que objetivem a defesa coletiva dos interesses e direitos dos consumidores;CONSIDERANDOque o Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 6º, I, estabelece que são direitos básicos do consumidor a proteção davida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;CONSIDERANDO que nos termos do art. 39, VIII, do CDC, é prática abusiva colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço emdesacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira deNormas Técnicas - ABNT ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);CONSIDERANDO que foi celebrado Termo de Ajustamento de Conduta entre esta Promotoria de Justiça e os representantes do Planeta KidsPark e Festas e do Riverside Shopping, estabelecendo cláusulas para a constante regularização do parque infantil, bem como para aregularização do shopping junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Piauí;RESOLVE:Instaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 000153-004/20017, na forma do art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, do ConselhoNacional do Ministério Público, com o objetivo de acompanhar o cumprimento das cláusulas do Termo de Ajustamento de Condutacelebrado entre esta Promotoria de Justiça e os representantes do Planeta Kids Park e Festas e do Riverside Shopping, determinando,para tanto, as seguintes diligências:Autue-se a presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria deJustiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí:Nomeia-se a Sra. VIVIANE MARIA CAMPOS VALE para secretariar este procedimento, como determina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 doCNMP;Publique-se e registre-se esta Portaria no mural da 32ª Promotoria de Justiça de Teresina e na imprensa oficial (Diário Oficial da Justiça doPiauí), conforme preceituam os artigos 4º, inciso VI e 7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional doMinistério Público, bem como o art. 9º da Resolução nº 174/2017 do CNMP.Diligências no prazo de Lei.Cumpra-se.Teresina, 06 de outubro de 2017.Maria das Graças do Monte Teixeira

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Promotora de Justiça da 32ª Promotoria de Justiça de TeresinaRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 13/2017RECOMENDANTE: 32ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINARECOMENDADO: Teresina Play Diversões Promoções e Empreendimentos S/S Ltda - EPP - PUPPY PLAYO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, representado pela Promotora de Justiça signatária, titular desta 32ª Promotoria de Justiça deTeresina, com atuação na Defesa do Consumidor, no uso de suas atribuições legais com fundamento no artigo 129, inciso VI da ConstituiçãoFederal, que autoriza o Ministério Público a "expedir notificações nos procedimentos de sua competência, requisitando informações edocumentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva", e no art. 38, parágrafo único, IV, da Lei Orgânica do Ministério Público doEstado do Piauí, que determina que cabe ao Ministério Público exercer a defesa dos direitos assegurados nas Constituições Federal e Estadual,garantindo o respeito aos mesmos por meio da expedição de recomendações, vem expor, notificar, recomendar e requerer o que segue:CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que a Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, orespeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como atransparência e a harmonização das relações consumeristas, atendidos, entre outros, o princípio da harmonização dos interesses dosparticipantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico etecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base naboa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores (art. 4º da Lei nº 8.078/90);CONSIDERANDO o teor do Art. 6º, I, do Código de Defesa do Consumidor, o qual elenca como sendo direito básico do consumidor "a proteçãoda vida, saúde, e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ounocivos".CONSIDERANDO que o art. 8º, caput, do Código de Defesa do Consumidor, estabelece que: "os produtos e serviços colocados no mercado deconsumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de suanatureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito";CONSIDERANDO que é considerada cláusula abusivacolocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com asnormas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ououtra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), conforme art. 39, VIII, CDC;CONSIDERANDO o Procedimento Preparatório nº 08/2017, instaurado com o objetivo de apurar possíveis irregularidades concernentes à faltade segurança nos parques infantis situados nos shoppings de Teresina-PI, no qual em uma das diligências requisitou-se manifestação doConselho Regional de Engenharia e Agrimensura do Piauí, que asseverou que o engenheiro responsável por fazer os laudos sobre as condiçõesde segurança do parque era formado em agrimensura com especialização em segurança do trabalho, sendo que a segurança dos equipamentosenvolvia conceitos eletromecânicos, oriundos da engenharia elétrica, mecânica e suas correlatas, caso que foi encaminhado para a CâmaraEspecializada do referido órgão para análise das atribuições do profissional;CONSIDERANDO o teor do art. 1º, caput, da Lei Estadual nº 6.334/2013, que determina que todos os brinquedos de parques infantis deeducação infantil, ensino fundamental público ou privado, bufês, parques públicos, de diversão, condomínios, hotéis, clubes e similares, noâmbito do Estado do Piauí, para serem utilizados, deverão passar por uma vistoria anual com laudo técnico elaborado por engenheiro habilitado,registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e acompanhado de uma via de Anotação de ResponsabilidadeTécnica - ART;CONSIDERANDO que os gestores de parques de diversão, casas de festas infantis, circos e assemelhados, no Município de Teresina, ficamobrigados a afixar em cada brinquedo, em local visível aos usuários, placa com letras que propiciem fácil leitura, informando o número do laudoda vistoria emitido pela autoridade pública competente, a data da última manutenção realizada e a previsão da próxima, bem como eventuaisriscos na utilização de cada brinquedo, de acordo com o art. 1º, caput, da Lei municipal nº 4.775/2015;CONSIDERANDO que o Ministério Público tem o dever de adotar medidas preventivas e repressivas frente à proteção dos interesses individuaisindisponíveis, difusos e coletivos relativos ao consumidor;RESOLVE:RECOMENDAR ao Administrador do Teresina Play Diversões Promoções e Empreendimentos S/S Ltda - EPP - PUPPY PLAY que:Realize anualmente vistoria nos brinquedos emitindo laudo técnico elaborado por engenheiro habilitado, registrado no Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e acompanhado de uma via de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;Afixe em cada brinquedo, em local visível aos usuários placa com letras que propiciem fácil leitura, informando o número do laudo de vistoriaemitido por autoridade competente, a data da última manutenção realizada e a previsão da próxima, bem como eventuais riscos na utilização decada brinquedo;Para a próxima vistoria dos brinquedos contrate um engenheiro elétrico, mecânico ou correlato habilitado e registrado no Conselho Regional deEngenharia e Agronomia - CREA para emissão do Laudo de Segurança e da Anotação de Responsabilidade Técnica.Fica ainda NOTIFICADA, ainda, a no prazo de 10 (dez) dias úteis, comunicar a esta 32ª Promotoria de Justiça de Teresina acerca do acatamentoou não desta Recomendação.Teresina, 05 de outubro de 2017.Maria das Graças do Monte TeixeiraPromotora de Justiça da 32ª Promotoria de Justiça de TeresinaTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAAos três dias do mês de outubro de dois mil e dezessete, o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, através da 32ª Promotoria de Justiça, por suarepresentante, doravante denominada COMPROMITENTE, bem como Magic Games Empreendimentos Comerciais, CNPJ nº: 72.934.748/0001-72, sediada à Rua José Guidé, nº 1000, Distrito Industrial, São José do Rio Preto, São Paulo, neste ato representada por seu representante legal,Sr(a). Marisa Aparecida Zanardi, OAB nº 145412-SP, doravante denominada COMPROMISSÁRIA, estando presentes também as Sras. AnaPriscila de Sousa Rocha, advogada do Shopping Rio Poty, e Waleska Mulinário Arcanjo, preposta do referido shopping, firmaram, com base legalnos arts. 5º, §6º e 6º da Lei nº 7.347/85 e art. 113 do Código de Defesa do Consumidor, nos autos da PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº08/2017 (SIMP Nº 000027-004/2017), instaurado a fim de apurar possíveis irregularidades concernentes à falta de segurança nos parquesinfantis situados nos shoppings de Teresina-PI:CLÁUSULA PRIMEIRA - A COMPROMISSÁRIA apresentará a esta 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, no prazo de 60 (sessenta) dias,contados a partir do dia 04/10/2017, Alvará de Funcionamento expedido pela Prefeitura Municipal de Teresina do atual parque infantil que seencontra situado à Avenida Marechal Castelo Branco, nº 911, Porenquanto, nesta capital;CLÁUSULA SEGUNDA - A COMPROMISSÁRIA afixará em cada brinquedo e em local visível aos usuários, placa com letras que propiciem fácilleitura, informando o número de laudo da vistoria emitido pela autoridade competente,a data da última manutenção realizada e a previsão dapróxima, bem como eventuais riscos na utilização de cada brinquedo, no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias;CLÁUSULA TERCEIRA - A COMPROMISSÁRIA apresentará documentação referente ao Seguro da atual atração que se encontra localizada noRio Poty Shopping, no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias, contados a partir do dia 04/10/2017;CLÁUSULA QUARTA - A COMPROMISSÁRIA realizará a cada troca de atração infantil no Rio Poty Shopping, vistoria nos brinquedos dosparques infantis com laudo técnico elaborado por engenheiro habilitado, registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura eAgronomia - CREA-PI, acompanhado de uma via de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, encaminhando tais documentos para a

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

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Superintendência de Desenvolvimento Urbano Centro/Norte para fins de regularização;CLÁUSULA QUINTA - A COMPROMISSÁRIA apresentará a esta 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, comprovação de que tomou todas asmedidas cabíveis para amparar as vítimas do acidente ocorrido em fevereiro de 2017, na atração denominada "Safári de Bolinhas", no prazo de60 (sessenta) dias;CLÁUSULA SEXTA - A administração do Rio Poty Shopping se comprometerá a fiscalizar a regularidade do Alvará de Funcionamento dasatrações propostas pela Magic Games Empreendimentos Comerciais, comunicando a esta 32ª Promotoria de Justiça eventual descumprimentodesta obrigação;CLÁUSULA SÉTIMA-A COMPROMISSÁRIA divulgará ainda quando requisitado as formas de contato com a Ouvidoria do Ministério Público doEstado do Piauí para que os usuários possam questionar o efetivo cumprimento dos ajustes celebrados, através dos seguintes canais: e-mail [email protected]; tele-atendimento - 127 para reclamações, sugestões, denúncias e elogios; Gabinete - 86 3216-4550, ramal 4589;Atendimento Pessoal - Av. Lindolfo Monteiro, 911, Fátima, CEP: 64.049-440 - Teresina/PI), em cumprimento a Recomendação PGJ nº 01/2013;CLÁUSULA OITAVA - O descumprimento injustificado de qualquer das obrigações previstas no presente termo importará na aplicação de multacominatória de R$ 2.000,00 (dois reais) por cláusula descumprida bem como sujeitará à interdição total do brinquedo, nos termos do art. 18, I e Xdo Decreto Federal nº 2.181/1997, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei;Parágrafo único - A multa prevista nesta cláusula será atualizada monetariamente no momento de seu pagamento judicial ou extrajudicial,destinando-se ao Fundo Gestor Estadual do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, conforme o Decreto Federal nº 2.181/1997 e oCódigo de Defesa do Consumidor;Este título executivo não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, monitoramento e fiscalização de qualquer órgão público, nemlimita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares. Inclusive este termo poderá ser levado àhomologação do juízo legal competente.Todas as instituições citadas neste termo serão partes legítimas para fiscalização das cláusulas firmadas no mesmo.E por estarem os signatários em comum acordo, firmam o presente Termo de Ajustamento de Conduta, em duas vias de igual teor, que teráeficácia de título executivo extrajudicial, na forma do art. 5º, §6º, da Lei nº 7.347/85.Maria das Graças do Monte TeixeiraPromotora de Justiça da 32ª Promotoria de Justiça de TeresinaMarisa Aparecida ZanardiRepresentante legal da Magic Games Empreendimentos ComerciaisAna Priscila de Sousa RochaRepresentante legal do Rio Poty ShoppingWaleska Mulinário ArcanjoPreposta do Rio Poty ShoppingTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAAos seis dias do mês de outubro de dois mil e dezessete, o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, através da 32ª Promotoria de Justiça, por suarepresentante, doravante denominada COMPROMITENTE, bem como PLANETA KIDS PARK E FESTAS, CNPJ nº: 27.868.198/0001-86,sediada à Avenida Ininga, nº 1201, Bairro Jóquei, neste ato representada por sua Proprietária, Sra. Jurema Almeida Souza, e CONDOMÍNIORIVERSIDE WALK SHOPPING, CNPJ nº: 01.736.646/0001-02, sediado à Avenida Ininga, nº 1201, Bairro Jóquei, neste ato representado por seugerente, Sr. José Roberto Fonseca Costa, doravante denominados COMPROMISSÁRIOS, estando presentes o Sr. Jenilson Ferreira de Moraes,contador do Planeta Kids Park e Festas, e o Sr. Ednan Soares Coutinho Moura, representante legal do shopping, firmaram, com base legal nosarts. 5º, §6º e 6º da Lei nº 7.347/85 e art. 113 do Código de Defesa do Consumidor, nos autos da PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº08/2017 (SIMP Nº 000027-004/2017), instaurado a fim de apurar possíveis irregularidades concernentes à falta de segurança nos parquesinfantis situados nos shoppings de Teresina-PI:CLÁUSULA PRIMEIRA - O COMPROMISSÁRIO Riverside Shopping apresentará a esta 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, no prazo de 90(noventa) dias, contados a partir do dia 09/10/2017, o Atestado de Regularidade do Riverside Shopping, emitido junto ao Corpo de Bombeiros;Parágrafo único - Fica acertado que esta cláusula não será executada se dentro do supracitado prazo, o Riverside Shopping demonstrar pormeio de documentação que não conseguiu cumprir a obrigação em razão da demora de terceiros;CLÁUSULA SEGUNDA - O COMPROMISSÁRIO Planeta Kids Park e Festas apresentará a esta 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, noprazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do dia 09/10/2017, Alvará de Funcionamento expedido pela Prefeitura Municipal de Teresina doparque infantil situado à Avenida Ininga, nº 1201, bairro Jóquei, nesta capital;Parágrafo único - Fica acertado que esta cláusula não será executada se dentro do supracitado prazo, o Planeta Kids Park e Festas demonstrarpor meio de documentação que não conseguiu cumprir a obrigação em razão da demora de terceiros;CLÁUSULA TERCEIRA - O COMPROMISSÁRIO Planeta Kids Park e Festas afixará em cada brinquedo e em local visível aos usuários, placacom letras que propiciem fácil leitura, informando o número de laudo da vistoria emitido pela autoridade competente, a data da última manutençãorealizada e a previsão da próxima, bem como eventuais riscos na utilização de cada brinquedo, no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias;Parágrafo único - Fica acertado que esta cláusula não será executada se dentro do supracitado prazo, o Planeta Kids Park e Festas demonstrarpor meio de documentação que não conseguiu cumprir a obrigação em razão da demora de terceiros;CLÁUSULA QUARTA - O COMPROMISSÁRIO Planeta Kids Park e Festas realizará anualmente vistoria nos brinquedos dos parques infantiscom laudo técnico elaborado por engenheiro habilitado, registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA,acompanhado de uma via de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, encaminhando tais documentos à Superintendência deDesenvolvimento Urbano Leste;CLÁUSULA QUINTA-OS COMPROMISSÁRIOS divulgarão ainda quando requisitado as formas de contato com a Ouvidoria do Ministério Públicodo Estado do Piauí para que os usuários possam questionar o efetivo cumprimento dos ajustes celebrados, através dos seguintes canais: e-mail [email protected]; tele-atendimento - 127 para reclamações, sugestões, denúncias e elogios; Gabinete - 86 3216-4550, ramal 4589;Atendimento Pessoal - Av. Lindolfo Monteiro, 911, Fátima, CEP: 64.049-440 - Teresina/PI), em cumprimento a Recomendação PGJ nº 01/2013;CLÁUSULA SEXTA - O descumprimento injustificado de qualquer das obrigações previstas no presente termo importará na aplicação de multacominatória de R$ 2.000,00 (dois reais) por cláusula descumprida bem como sujeitará à interdição total do parque infantil e do shopping, nostermos do art. 18, I e X do Decreto Federal nº 2.181/1997, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei;Parágrafo único - A multa prevista nesta cláusula será atualizada monetariamente no momento de seu pagamento judicial ou extrajudicial,destinando-se ao Fundo Gestor Estadual do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, conforme o Decreto Federal nº 2.181/1997 e oCódigo de Defesa do Consumidor;Este título executivo não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, monitoramento e fiscalização de qualquer órgão público, nemlimita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares. Inclusive este termo poderá ser levado parahomologação judicial.Todas as instituições citadas neste termo serão partes legítimas para fiscalização das cláusulas firmadas no mesmo.E por estarem os signatários em comum acordo, firmam o presente Termo de Ajustamento de Conduta, em duas vias de igual teor, que teráeficácia de título executivo extrajudicial, na forma do art. 5º, §6º, da Lei nº 7.347/85.Maria das Graças do Monte TeixeiraPromotora de Justiça da 32ª Promotoria de Justiça de TeresinaJurema Almeida de Souza

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

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3.5. 49ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI551

Proprietária do Planeta Kids Park e FestasJosé Roberto Fonseca CostaGerente do Riverside ShoppingJenilson Ferreira de MoraesContador do Planeta Kids Park e FestasEdnan Soares Coutinho MouraRepresentante legal do Riverside ShoppingTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAAos dezenove dias do mês de setembro de dois mil e dezessete, o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, através de sua Promotora de Justiçarespondendo pela 32ª Promotoria de Justiça, doravante denominada COMPROMITENTE, bem como o Instituto Educacional Sonho Real, sediadoà Quadra A C, casa 23, Residencial Francisca Trindade, por este ato representado por sua proprietária, Rosália da Silva, inscrita no CPF:099.077.853-34 doravante denominada COMPROMISSÁRIA, firmaram, com base legal nos arts. 5º, §6º e 6º da Lei nº 7.347/85 e art. 113 doCódigo de Defesa do Consumidor, nos autos do PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 12/2017 (SIMP Nº 000027-033/2017), instaurado a fimde apurar denúncia que versa sobre suposto funcionamento sem a devida autorização do Instituto Educacional Sonho Real, o presente TERMODE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, comprometendo a cumprir as seguintes cláusulas:CLÁUSULA PRIMEIRA - A COMPROMISSÁRIA apresentará a esta 32ª Promotoria de Justiça de Teresina, no prazo improrrogável de 45(quarenta e cinco) dias, contados a partir do dia 20/09/2017, o Atestado de Regularidade emitido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado doPiauí do Instituto Educacional Sonho Real;CLÁUSULA SEGUNDA - A COMPROMISSÁRIA regularizará o Instituto Educacional Sonho Real junto ao Conselho Estadual de Educação doPiauí, seguindo as diretrizes apontadas na Resolução CEE/PI nº 003/2014, a fim de obter a Autorização de Funcionamento, no prazoimprorrogável de 60 (sessenta) dias, contados a partir do dia 20/09/2017;CLÁUSULA TERCEIRA - A COMPROMISSÁRIA registrará o estabelecimento de ensino Instituto Educacional Sonho Real na Gerência deVigilância Sanitária de Teresina, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partirdo dia 20/09/2017;CLÁUSULA QUARTA - A COMPROMISSÁRIA adotará todas as medidas recomendadas pela Gerência de Vigilância Sanitária de Teresina -GEVISA, mormente ao reparo das paredes sujas e do forro de uma das salas; à adequação do fornecimento de porta sabão, de papel toalha eadequação dos cestos de lixo sem tampas nos banheiros; e à tomada de providências em relação ao controle de pragas, limpeza frequente dascaixas d'água e dos condicionadores de ar, no prazo improrrogável de 45 (quarenta e cinco) dias, contados a partir do dia 20/09/2017;CLÁUSULA QUINTA - A COMPROMISSÁRIA providenciará ao responsável pela manipulação dos alimentos a participação em um curso noSENAC sobre manejo de alimentos quando instalar a cantina no estabelecimento, encaminhando a esta Promotoria de Justiça cópia docertificado de participação em tal capacitação;CLÁUSULA SEXTA - A COMPROMISSÁRIA se absterá de emitir quaisquer documentos estudantis pertinentes aos alunos do InstitutoEducacional Sonho Real em nome da extinta Escola Clara Luz, a partir do dia 19/09/2017;CLÁUSULA SÉTIMA - A COMPROMISSÁRIA disponibilizará cópia deste Termo de Ajustamento de Conduta em local centralizado e visível, depreferência na entrada da escola, a fim de que todos possam localizá-lo facilmente;CLÁUSULA OITAVA-A COMPROMISSÁRIA divulgará ainda quando requisitado as formas de contato com a Ouvidoria do Ministério Público doEstado do Piauí para que os usuários possam questionar o efetivo cumprimento dos ajustes celebrados, através dos seguintes canais: e-mail [email protected]; tele-atendimento - 127 para reclamações, sugestões, denúncias e elogios; Gabinete - 86 3216-4550, ramal 4589;Atendimento Pessoal - Av. Lindolfo Monteiro, 911, Fátima, CEP: 64.049-440 - Teresina/PI), em cumprimento a Recomendação PGJ nº 01/2013;CLÁUSULA NONA - O descumprimento injustificado de qualquer das obrigações previstas no presente termo importará na aplicação de multacominatória de R$ 1.000,00 (mil reais) por cláusula descumprida bem como sujeitará à interdição total do estabelecimento, nos termos do art. 18,I e X do Decreto Federal nº 2.181/1997, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei;Parágrafo único - A multa prevista nesta cláusula será atualizada monetariamente no momento de seu pagamento judicial ou extrajudicial,destinando-se ao Fundo Gestor Estadual do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, conforme o Decreto Federal nº 2.181/1997 e oCódigo de Defesa do Consumidor;Este título executivo não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, monitoramento e fiscalização de qualquer órgão público, nemlimita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares.Todas as instituições citadas neste termo serão partes legítimas para fiscalização das cláusulas firmadas no mesmo.E por estarem os signatários em comum acordo, firmam o presente Termo de Ajustamento de Conduta, em duas vias de igual teor, que teráeficácia de título executivo extrajudicial, na forma do art. 5º, §6º, da Lei nº 7.347/85.Gladys Gomes Martins de SousaPromotora de Justiça respondendo pela 32ª Promotoria de Justiça de TeresinaRosália da SilvaProprietária do Instituto Sonho Real

NOTÍCIA DE FATO Nº 036/2017PORTARIA Nº 221/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua representante signatária, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo art.129, da Constituição Federal,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, ao teor do art. 127, caput, da Constituição Federal, eart. 141, da Constituição do Estado do Piauí;CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de Procedimentos Administrativos, Inquéritos Civis e Ações CivisPúblicas, para proteção de direitos difusos e coletivos, segundo o que prevê o art. 129, inciso II, da Constituição Federal;CONSIDERANDO a denúncia encaminhada a essa 49ª Promotoria de Justiça, recebida via e-mail dirigido à Ouvidoria do MPPI, no qual a pessoaidentificada apenas pelo e-mail [email protected] relata ser vítima de vários crimes, estes já denunciados à polícia, mas sem aadoção de qualquer providência;CONSIDERANDO que a pessoa Noticiante descreve em sua mensagem que fora vítima de várias condutas delituosas, tais como crime de ódio(caracterizado por homofobia), abuso de autoridade (por parte de policiais militares), crime contra a propriedade intelectual, discriminação racial,violação de domicílio, crime contra a honra e ameaças;RESOLVEInstaurar a Notícia de Fato nº 036/2017 visando à apuração dos fatos narrados na denúncia encaminhada a essa 49ª Promotoria de Justiça viae-mail [email protected] tanto, DETERMINO:Seja registrado no livro próprio e no SIMP a instauração da presente Notícia de Fato;Seja encaminhada cópia dessa Portaria, para conhecimento e publicação no Diário de Justiça do Piauí, à Secretaria Geral do Ministério Público eao Centro de Apoio Operacional da Educação e Cidadania-CAODEC;

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

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3.6. 25ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI552

Publique-se e cumpra-se.Teresina-PI, 29 de Setembro de 2017MYRIAN LAGO49ª Promotora de Justiça de Teresina-PIPromotoria da Cidadania e Direitos Humanos

Procedimento Administrativo n° 000012-111/2017PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FUNDAÇÕES E ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL - PJFEISRequerido: Ação de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo do Estado do Piauí - FUNPAPI.Os presentes autos foram instaurados através da Portaria n°. 11/2017 - 25 PJ com o objetivo analisar e aprovar as prestações de contasreferentes aos exercícios financeiros de 2014 e 2015 - fl 02.Apresentada a documentação pertinente, foi emitido Parecer às fls. 722/723, opinando pela aprovação da solicitação da presente Fundação.Assim sendo, e esgotado o objeto sob análise, determino o arquivamento do presente Procedimento Administrativo. Publique-se.Teresina/PI, 09 de outubro de 2017.José Reinaldo Leão CoelhoPromotor de Justiça25ª Promotoria de Justiça de TeresinaATESTADO Nº 17/2017 - 25ª PJATESTO para os devidos fins que após o exame procedido pela Assessoria Contábil desta Promotoria de Justiça nos documentos contábeis daAção de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo do Estado do Piauí - FUNPAPI, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 05.201.972/0001-68,localizada na Rua Fabrício de Arêa Leão, nº 2350, Centro, nesta Capital, representada pelo Responsável Legal, José Arli Barros, constatou-seque a Entidade se encontra apta a funcionar na forma proposta no seu Estatuto e legislação regente.ATESTO, ainda, que a Entidade apresentou a esta Promotoria de Justiça sua prestação de contas relativa aos exercícios financeiros de 2014 e2015, tendo sido considerada como satisfatória e formalmente correta a sua apresentação, ressalvada a possibilidade de serem reexaminadas ascontas, caso necessário.ATESTO, outrossim, que a referida entidade, consoante consta do seu estatuto, não remunera seus membros pelo exercício específico de suasfunções, não distribui lucros, vantagens ou bonificações a dirigentes, mantenedores, sob nenhuma forma, destinando a totalidade das rendasapuradas ao atendimento de suas finalidades estatutárias.Teresina/PI, 09 de outubro de 2017.JOSÉ REINALDO LEÃO COELHOPromotor de Justiça de Teresina25ª Promotoria de JustiçaPA N° 000012-111/2017 - 25ª PJPARECER N° 17/2017 - 25ª PJTrata-se de Procedimento Administrativo instaurado com o fito de analisar a prestação de contas da Fundação de Proteção ao Meio Ambiente eEcoturismo do Estado do Piauí - FUNPAPI, com sede nesta Capital, referente aos exercícios financeiros de 2014 e 2015.Inicialmente foi apresentado o CD e as informações do SICAP (Sistema de cadastro e Prestação de Contas). Posteriormente constatou-se anecessidade de apresentação de documentos complementares, o que foi requerido à entidade em tela. Os documentos foram encaminhados pelaFundação requerida.Encaminhados os autos à Assessoria Contábil, esta concluiu pela suficiência da documentação apresentada e elaborou o parecer contábil de fls.713/721, aprovando a prestação de contas em tela, opinando no sentido de que as contas em análise sejam consideradas como formalmentecorretas.A Fundação de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo do Estado do Piauí iniciou suas atividades em 2012, com finalidades voltadas à defesae proteção ao meio ambiente, no sentido de estimular a criação de legislação ambiental, ecoturismo e social visando a instrumentalização legal,para atingir a consecução dos presentes objetivos da entidade em todas as instancias executivas, legislativas e judiciárias, dentre outrasconstantes do seu Estatuto.Da análise da documentação contábil presente nos autos verificou-se, segundo parecer contábil, que a Fundação em causa realiza atividadescompatíveis com as finalidades estatutárias propostas em seu Estatuto. Verificou-se, ainda, que as demonstrações contábeis correspondem àspráticas adotadas no Brasil, razão pela qual é de se considerar as contas como formalmente corretas.Conforme não foi evidenciado nenhum indício de irregularidade nas contas da Fundação sob análise, segundo o parecer contábil, tampoucoforam constatados indícios de desvio de finalidade ou irregularidades praticadas pela diretoria, opino pela aprovação do processo de prestaçãode contas da Fundação de Proteção ao Meio Ambiente e Ecoturismo do Estado do Piauí - FUNPAPI, ressalvada a possibilidade de serem ascontas novamente analisadas, caso necessário.É o parecer.Expeça-se o competente atestado.Publique-se.Oficie-se.Teresina/PI, 09 de outubro de 2017.JOSÉ REINALDO LEÃO COELHOPromotor de Justiça de Teresina25ª PromotoriaProcedimento Administrativo nº 000014-111/2017PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FUNDAÇÕES E ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL - PJFEIS.Requerente: FUNDAÇÃO DE INCENTIVO À PESQUISA - FUNPESQ.Os presentes autos foram instaurados através da Portaria n°. 13/2017 - 25 PJ com o objetivo de apreciar a solicitação para alteração estatutáriada Fundação de Incentivo à Pesquisa - FUNPESQ.Após análise da solicitação, bem como inpeção da entidade, foi emitido parecer autorizando a alteração às fls. 18/19. Depreendem-se dos autosque após o deferimento a alteração foi devidamente registrada em cartório.Assim sendo, cumprida a finalidade proposta na Portaria, determino o arquivamento do presente procedimento. Publique-se.Teresina/PI, 20 de setembro de 2017.José Reinaldo Leão CoelhoPromotor de Justiça25ª Promotoria de Justiça de TeresinaPORTARIA Nº 33/2017 - PJFEISPARECER - REALIZAÇÃO DA ELEIÇÃOCuida-se de procedimento administrativo instaurado com objetivo de apurar suposta irregularidade no processo de habilitação dos representantes

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3.7. 44ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI553

de Entidades da Sociedade Civil para participação no processo eleitoral.De acordo com o representate da Fundação Cantidio Rodrigues Rocha, embora tenha prestado contas em 23 de maio de 2017, teve suahabilitação indeferida em 20 de setembro de 2017, sem contudo oportunizar tempo hábil para a regularização da entidade e participar doprocesso eleitoral.Foi expedido o ofício de n° 117/2017 - PJFEIS solicitando que a Sra. Denise Alves Morra, Conselheira Presidente do Conselho Municipal deAssistência Social - CMAS, prestasse esclarecimento acerca do orrido, bem como foi sugerido a prorrogação da eleição por mais 30 (trinta) dias.Em ato contínuo, a Conselheira Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS, compareceu a esta 25ª Promotoria de Justiça eapresentou documento comprobatórios de que o indeferimento se deu por falta de adequação das atividades desempenhadas pela entidaderequerente ao caráter assistencial.De fato, evidencia-se da análise dos documentos apresentados pelo Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS, especialmente doRelatório Tecnico de Atividades, a informação de que as atividades desempenhadas pela Fundação Cantidio Rodrigues Rocha estão voltadaspara área educacional.Do exposto, após análise detida dos documentos, verificou-se que o indeferimento se deu pela ausencia do caráter assistencial das atividadesdesempenhadas pela Fundação Cantidio Rodrigues Rocha, razão pela qual este órgão ministerial manifesta-se favorável a realização daeleição.Por conseguinte, comprida a finalidade desta portaria, determino o arquivamento do presente procedimento. Regitre-se. Publique-se. Intimem-se.Teresina, 03 de outubro de 2017.JOSÉ REINALDO LEÃO COÊLHOPromotor de Justiça de Teresina25ª Promotoria de Justiça

INQUÉRITO CIVIL Nº 65/2017PORTARIA 106/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de inquérito civil e de ação civil pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO o Ofício nº 050/2017-OMP/PI enviado a esta Promotoria relatando denúncia, que a pessoa manifestante solicitou o sigilo dosdados, de supostas irregularidades no Concurso da SEDUC -* Edital UGP nº 002/2017CONSIDERANDO que foi expedida a Notificação Recomendatória nº 03/2017 à Secretária Estadual de Educação, com o fito de suspensãoimediata do Edital UGP nº 0025/2017, para que as irregularidades fossem sanadas;CONSIDERANDO que não houve resposta à Notificação Recomendatória nº 03/2017, foi encaminhado o Ofício nº 49/2017 reiterando aRecomendação.CONSIDERANDO que a Secretária de Educação respondeu informando que a contratação era emergencial;CONSIDERANDO que foi encaminhado o Ofício nº 084/2017 solicitando novamente que a Notificação Recomendatória fosse cumprida;CONSIDERANDO que a Secretaria Estadual de Educação respondeu através do Ofício AGSE nº 0399/2017; informando a relação dosconvocados para nomeação relativos ao Processo Seletivo UGP nº 002/2017, destinados à formação de cadastro de reserva e contrataçãotemporária para o cargo administrativo/ financeiro;CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos mencionados a fim de averiguar possíveis atos de improbidadeadministrativa;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, converter a Notícia de Fato nº 000144-019/2017 em Inquérito Civil nº 65/2017, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Oficie-se à Secretária de Educação a fim de saber se houve nomeação dos candidatos conforme o Ofício AGSE nº 0399/2017;Expedientes necessários.Teresina, 05 de outubro de 2017.Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça da Fazenda PúblicaINQUÉRITO CIVIL Nº 66/2017PORTARIA 109/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de inquérito civil e de ação civil pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência;CONSIDERANDO o despacho do Gabinete da Procuradoria Geral de Justiça encaminhando o Ofício nº 2243/16-GP, para adoção deprovidências no sentido de apurar irregularidades na prestação de contas de gestão da Associação Piauiense dos Municípios - APPM, relativasao exercício financeiro 2012;CONSIDERANDO o Acórdão nº 1.345/16, relativo ao TC nº 52.792/12 - Processo de Prestação de Contas da Associação Piauiense deMunicípios - APPM, , que julgou a prestação de contas regulares, com ressalvas, o qual aponta irregularidades na gestão da AssociaçãoPiauiense dos Municípios - APPM, exercício financeiro de 2011, sob responsabilidade do Sr. Francisco de Macêdo Neto, sobretudo:Aquisição de bens e serviços mediante procedimentos de dispensa ou inexigibilidade fora das hipóteses previstas na Lei Federal nº. 8.666/93: 1.Realização de despesas com ausência de procedimento licitatório para serviços de assessoria jurídica, que culminou na contratação dasseguintes empresas: Kélveny Halisson Fontenelle Andrade, no valor de R$ 21.000,00; Nogueira e Lima e Coutinho Sociedade de Advogados, novalor de R$ 70.000,00; Severo Eulálio Advogados, no valor de R$ 49.000,00; Valmir Martins Falcão Sobrinho, no valor de R$ 18.000,00; JosinaAnastásia Ramos Alencar, no valor de R$ 18.000,00; Cardoso & Lima Advogados e Associados, no valor de R$ 25.700,00; 2. Realização dedespesa com ausência de procedimento licitatório no montante de R$, para serviços de assessoria e consultoria em contabilidade no valor anualde R$55.000,00; 3. Realização de despesas de forma fragmentada ultrapassando o limite fixado pela Lei Federal nº. 8666/93, a citar: Ceará TaxiAéreo Ltda., no valor de R$ 22.320,00; Rd Picos Veículos Ltda., no valor de 30.379,00; Michel M. Lopes, no valor de R$ 55.300,00; Campelo &

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3.8. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GUADALUPE/PI554

Campelo Advogados Associados, no valor de 77.000,00; Cardoso & Lima Advogados e Associados, no valor de R$ 25.700,00.Pagamentos de despesas sem comprovação de finalidade: o relatório de fiscalização constatou a ocorrência de gastos com passagens aéreas,hospedagens e frete de aeronaves sem a correspondente comprovação de finalidade, totalizando, no exercício, o montante de R$ 56.838,09(cinquenta e seis mil oitocentos e trinta e oito reais e nove centavos). Ressaltou a reincidência da irregularidade - fls. 47/62 da peça 02, fls.33/104 da peça 03 e fls. 01/38 da peça 04;Saldo elevado na conta "Inss a recolher": constatou um elevado saldo na conta "INSS a recolher" (R$ 514.522,95) e concluiu no sentido de queos recolhimentos não estavam sendo efetuados com frequência, o que pode ser capaz de causar sérios prejuízos à entidade, na medida em quea retenção de valores sem o respectivo repasse configura crime de apropriação indébita;CONSIDERANDO que foram detectadas impropriedades na supracitada prestação de contas, tendo a mesma sido julgada regular com ressalvas,com consequente aplicação de multas ao seu então presidente, Francisco de Macedo Neto;CONSIDERANDO a necessidade de colher elementos quanto aos fatos referidos, a fim de averiguar possíveis indícios de atos de improbidadeadministrativa;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, converter a Notícia de Fato nº 48/2017 em Inquérito Civil nº 66/2017, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Notifique-se ex- Presidente da APPM, o Sr. Francisco Macêdo Neto, afim de que, se desejar, apresentar, no prazo de 15 dias úteis, a defesa quetiver.Expedientes necessários.Teresina, 06 de outubro de 2017.Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça da Fazenda PúblicaPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 42/2017PORTARIA 110/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio de seu representante, Promotor de Justiça da Fazenda Pública, no uso de suas atribuiçõeslegais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/93 - Lei Orgânica do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição à qual incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, CF/88);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de inquérito civil e de ação civil pública, para proteção dopatrimônio público (art. 129, III, CF/88);CONSIDERANDO o Ofício nº 82/2017 encaminhado à Coordenadoria do Núcleo das Promotorias de Justiça da Fazenda Pública, pelo Promotorde Justiça respondendo pela Comarca de Canto do Buriti, através do qual requerendo que a Coordenadoria se manifestasse sobre a legitimidadede agir;CONSIDERANDO que, a documentação que acompanha o Ofício foi analisada e constatou-se que a denúncia versava de processo licitatóriorealizado pelo Departamento Estadual de Trânsito que tem por objeto a pavimentação asfáltica das ruas da cidade de Canto do Buriti, sem prévioconvênio ou autorização do município;CONSIDERANDO a necessidade de verificar possível dano ao erário no contrato PJU nº 055/2016 e colher elementos quanto ao fato acimareferido;RESOLVE:Com fundamento no art. 37, inciso I, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembro de 1993, e na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007,do CNMP, converter a Notícia de Fato nº 34/2017 em Procedimento Preparatório nº 42/2017, determinando as seguintes diligências:Registre-se;Autuem-se as peças já existentes, numerando-as;Oficie-se ao Sr. Diretor-Presidente do DER a fim de que forneça a cópia do procedimento administrativo nº 2109/16, acompanhado de notasfiscais, notas de empenho, ordens bancárias e relatórios de medição;Oficie-se à Junta Comercial do Estado do Piauí a cópia do contrato social da empresa Tratorcenter peças e serviços ltda;Expedientes necessários.Teresina, 10 de outubro de 2017.Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça da Fazenda Pública

INQUÉRITO CIVIL Nº 01/2017Portaria nº. 06 /2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça signatário, no uso de suas atribuições constitucionais elegais, com fundamento no art. 129, incs. II e III, da Constituição da República, nos arts. 25, inc. IV, e 26, inc. I, da Lei n. 8.625/93, no art. 36, inc.IV, da Lei Complementar Estadual n. 12/93 e,CONSIDERANDO ser fato público e notório a existência, no Município de Guadalupe-PI, de vários pontos de armazenamento e comercializaçãoirregulares de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, conhecido como "Gás de Cozinha", em bares, mercearias, armazéns e residências;CONSIDERANDO a nocividade da atuação das revendas clandestinas de GLP, uma vez que os botijões estocados em situação irregular podemocasionar grandes explosões e situações de calamidade pública, expondo a vida, a integridade física ou a saúde dos consumidores;CONSIDERANDO o disposto no art. 102 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), segundo o qual o Ministério Público pode propor açãovisando compelir o poder público competente a proibir a venda de produto cujo uso ou consumo se revele nocivo ou perigoso à saúde pública e aincolumidade pessoal;CONSIDERANDO ser prática abusiva vedada pelo CDC, em seu art. 39, inciso VIII, "colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ouserviço em desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem, pela AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial(Conmetro)";CONSIDERANDO que a exercício da atividade de revenda de gás liquefeito de petróleo (GLP) depende de prévia autorização da AgênciaNacional do Petróleo - ANP, nos termos da Resolução nº 51, de 30 de novembro de 2016, por esta entidade expedida, a qual dispõe, em seu art.3º, que "A atividade de revenda de GLP somente poderá ser exercida por pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras que: I - possuirautorização de revenda de GLP outorgada pela ANP; e II - atender, em caráter permanente, ao disposto nesta Resolução."CONSIDERANDO que a Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999, que dispõe sobre a fiscalização das atividades relativas ao abastecimentonacional de combustíveis, de que trata a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, estabelece sanções administrativas e dá outras providências,determina:"Art. 1º. A fiscalização das atividades relativas à indústria do petróleo e ao abastecimento nacional de combustíveis, bem como do adequado

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3.9. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PI555

funcionamento do Sistema Nacional de Estoques de Combustíveis e do cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveis,de que trata a Lei nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, será realizada pela Agência Nacional do Petróleo - ANP ou, mediante convênios por elacelebrados, por órgãos da Administração Pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios."(...)Art. 2º. Os infratores das disposições desta Lei e demais normas pertinentes ao exercício de atividades relativas à indústria do petróleo, aoabastecimento nacional de combustíveis, ao Sistema Nacional de Combustíveis e ao Plano Anual de Estoques Estratégicos de Combustíveisficarão sujeitos às seguintes sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil e penal cabíveis:I - multa;II - apreensão de bens e produtos;III - perdimento de produtos apreendidos;IV - cancelamento do registro do produto junto à ANP;V - suspensão de fornecimento de produtos;VI - suspensão temporária, total ou parcial, de funcionamento de estabelecimento ou instalação;VII - cancelamento de registro de estabelecimento ou instalação;VIII - revogação de autorização para o exercício de atividade.Parágrafo único. As sanções previstas nesta Lei poderão ser aplicadas cumulativamente.CONSIDERANDO, ademais, que a comercialização gás liquefeito de petróleo (GLP) em desacordo com as normas legais estabelecidas constituicrime contra a ordem econômica tipificado no art. 1º da Lei nº 8.176/91, sujeitando o infrator à pena de detenção de um a cinco anos;CONSIDERANDO que a defesa do consumidor é direito fundamental do cidadão e dever do Estado, nos termos do disposto no art. 5º, inc. XXXII,da CF;CONSIDERANDO ser direito básico do consumidor, dentre outros, a proteção da vida, saúde e segurança contra riscos provocados por práticasno fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;CONSIDERANDO que a defesa do consumidor é um dos princípios da ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livreiniciativa, tendo por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, na forma do art. 170, inc. V, da CF;CONSIDERANDO que as normas de proteção e defesa do consumidor são de ordem pública e interesse social (art. 1º da Lei n. 8.078/90);CONSIDERANDO que fora realizada representação junto ao Ministério Público relatando supostamente a operação de comércio ilegalsupracitado, com nomes e endereços dos responsáveis dos respectivos pontos, a demandar, num primeiro momento, a realização de audiênciapública, onde o Órgão Ministerial prestará esclarecimentos à população, tirará dúvidas, de forma objetiva, preventiva e pedagógica,especialmente a respeito dos aspectos criminais, assim como permitirá a manifestação dos interessados, oportunizando, ao final, a celebração deTermo de Ajustamento de Conduta às exigências legais (TAC); e, num segundo momento, a exigir a devida fiscalização nos estabelecimentos,com a apreensão do material tido como ilegal, bem como a tomada das devidas medidas processuais na esfera cível e criminal dos infratores;RESOLVE, com apoio no art. 2º, § 4º, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, instaurar o presente INQUÉRITOCIVIL, o qual terá porobjetivo resguardar os interesses dos consumidores de Guadalupe-PI, visando prevenir acidentes decorrentes dacomercialização irregular de Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, conhecido como "Gás de Cozinha", em bares, mercearias, armazéns,residência e demais estabelecimentos congêneres, assim como coibir a operação de estabelecimentos comerciais ou empresariais queatuem ilegalmente na aquisição, venda, distribuição e revenda de GLP nesta cidade e comarca, conforme disposto na Lei Federal nº 8.137,art. 7°, IX e Lei Federal n° 8.176, art. 1°, I, e artigos 6°, I,II e III, e artigos 8°, 9° e 10° do código de Defesa do Consumidor, e nos critériosdefinidos pelas Resoluções n° 49/2016 e nº. 51/2016, ambas da Agência Nacional de Petróleo - ANP,adotando, ao fim, as medidas extrajudiciaise/ou judiciais cabíveis.Determinam-se, desde já, as seguintes diligências:01. O registro desta Portaria em livro próprio e a sua autuação, com os documentos que seguem, como Inquérito Civil, na forma do art. 8º daResolução n. 001/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;02. O encaminhamento de cópia da presente ao PROCON, para conhecimento, conforme disposto no art. 6º, §1º, da Resolução n. 001/2008 doColégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;03. O arquivamento de cópia desta em pasta própria;04. Para instruir este Procedimento, como diligência inicial, a expedição de notificações, quantas se fizerem necessárias, para quaisquer pontosde comercialização ilegal de Gás Liquefeito de Petróleo-GLP ("Gás de Cozinha") no Município de Guadalupe-PI, assim como para quaisqueroutros estabelecimentos comerciais ou empresariais que atuem na aquisição, venda, distribuição e revenda de GLP nesta cidade e comarca, afim de comparecerem à audiência pública designada para o dia 10 de novembro de 2017, às 09h, no Fórum local de Guadalupe-PI, ocasiãoem que a Promotoria de Justiça prestará esclarecimentos à população, tirará dúvidas, de forma objetiva, preventiva e pedagógica, especialmentea respeito dos aspectos criminais, assim como permitirá a manifestação dos interessados, oportunizando, ao final, a celebração de Termo deAjustamento de Conduta às exigências legais (TAC);05. O encaminhamento de ofícios ao Corpo de Bombeiros Militar e à 19ª Delegacia de Polícia de Guadalupe, informando da audiênciasupracitada, convidando representantes para comparecerem ao local na data e hora designadas;05. Seja afixada cópia da presente no mural da Promotoria no Fórum local, bem como providenciada sua publicação no Diário da Justiça doEstado do Piauí.Nomeio Babyngton Lima Costa, assessor jurídico desta Promotoria de Justiça, para secretariar o feito.Após realização das diligências supra, o representante do Ministério Público voltará aos autos para análise e ulteriores deliberações.Publique-se, registre-se e autue-se.Guadalupe-PI, 09 de outubro de 2017.ANA SOBREIRA BOTELHO MOREIRAPromotora de Justiça

PORTARIA Nº 27/2017 -BA Promotora de Justiça da Comarca de Picos - PI, abaixo-assinada, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 129, II e III, daConstituição Federal de 1988, bem como pelo art.8º, §1º, da Lei 7347/85;CONSIDERANDO que a vida e a saúde constituem direitos fundamentais do ser humano, sendo de grande relevância pública, conforme previstono art. 197, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, nos termos do art. 196 da Constituição Federal;CONSIDERANDO a artigo 197, também da Constituição Federal que estabelece que "são de relevância pública as ações e serviços de saúde,cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre a sua regulamentação, fiscalização e controle";CONSIDERANDO que o inciso II, do artigo 7º, da Lei Federal n° 8080/90, prega a "integralidade de assistência, entendida como conjuntoarticulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis decomplexidade do sistema";CONSIDERANDO o disposto nos artigos 129, inciso II, da Carta Constitucional, que atribuem ao Ministério Público a função institucional de "zelarpelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública dos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as

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3.10. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ESPERANTINA/PI556

medidas necessárias a sua garantia";CONSIDERANDO o Termo de Declaração prestado pela Sra. MARIA VILANY DOS SANTOS SILVA, relatando que seu filho, FRANCISCOMARCIEL DOS SANTOS SILVA, usuário de drogas, voltou a ameaçar constantemente seu irmão e seu pai, devido ao uso de drogas. Pedindoprovidências para conseguir a internação de Francisco, tendo em vista que o tratamento no CAPS AD não vem surtindo efeito;CONSIDERANDO a classificação taxonômica presente no item 2., a.3, da RECOMENDAÇÃO CGMP/PI Nº02/2017.RESOLVE:INSTAURAR PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO de nº 27/2017, para acompanhar o tratamento adequado do usuário de drogas FRANCISCOMARCIEL DOS SANTOS SILVA, desde já determinando as seguintes diligências:a) Registre-se, autue-se e publique-se esta portaria, arquivando-se cópia no livro próprio;b) Comunique-se ao Centro de Apoio Operacional da Saúde e CSMP/PI;c) Cumpra-se o despacho inicial.Picos, 09 de outubro de 2017.Ana Cecília Rosário Ribeiro- Promotora de Justiça -PORTARIA Nº 28/2017 -BA Promotora de Justiça da Comarca de Picos - PI, abaixo-assinada, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 129, II e III, daConstituição Federal de 1988, bem como pelo art.8º, §1º, da Lei 7347/85;CONSIDERANDO que a vida e a saúde constituem direitos fundamentais do ser humano, sendo de grande relevância pública, conforme previstono art. 197, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado, nos termos do art. 196 da Constituição Federal;CONSIDERANDO a artigo 197, também da Constituição Federal que estabelece que "são de relevância pública as ações e serviços de saúde,cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre a sua regulamentação, fiscalização e controle";CONSIDERANDO que o inciso II, do artigo 7º, da Lei Federal n° 8080/90, prega a "integralidade de assistência, entendida como conjuntoarticulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis decomplexidade do sistema";CONSIDERANDO o disposto nos artigos 129, inciso II, da Carta Constitucional, que atribuem ao Ministério Público a função institucional de "zelarpelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública dos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo asmedidas necessárias a sua garantia";CONSIDERANDO o Termo de Declaração prestado pelo Sr. CARLOS ALBERTO MELO DA SILVA, relatando que sua mãe, MARIA DOSOCORRO MELO DA SILVA, pessoa com deficiência mental que precisa realizar tratamento adequado, porém o CAPS II de Picos não vemsatisfazendo ao tratamento necessário;CONSIDERANDO a classificação taxonômica presente no item 2., a.3, da RECOMENDAÇÃO CGMP/PI Nº02/2017.RESOLVE:INSTAURAR PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO de nº 28/2017, para acompanhar o tratamento adequado a pessoa com deficiência MARIADO SOCORRO MELO DA SILVA, desde já determinando as seguintes diligências:a) Registre-se, autue-se e publique-se esta portaria, arquivando-se cópia no livro próprio;b) Comunique-se ao Centro de Apoio Operacional da Saúde e CSMP/PI;c) Cumpra-se o despacho inicial.Picos, 09 de outubro de 2017.Ana Cecília Rosário Ribeiro- Promotora de Justiça -

PORTARIA nº 003/2017Procedimento Administrativo 003/2017Objeto: Verificação das condições de segurança, funcionamento e operação, seja no aspecto de pessoal, seja no aspecto físico-estrutural, da Penitenciária Regional de Esperantina em decorrência da rebelião ocorrida em 06-10-2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através do Promotor de Justiça, Raimundo N. Ribeiro Martins Júnior, Promotor de JustiçaTitular da 01ª Promotoria de Justiça de Esperantina,no uso das atribuições previstas nos arts. 127, caput, e 129, I, II, VII e IX, da ConstituiçãoFederal; no art. 9º da Lei Complementar nº 75/93; no art. 80 da lei nº 8.625/93;Considerando o disposto na Recomendação de nº 62 de 07 de agosto de 2017 do E. Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a qualestabelece a necessidade do Membro do Ministério Público com atribuições afetas às execuções criminais, ao controle externo da atividadepolicial e à execução de medidas socioeducativas, comparecer, quando da ocorrência de rebeliões, aos estabelecimentos de custódia depessoas privadas de liberdade, ressalvada a presença de risco a sua segurança pessoal;Considerando que, nos termos da Recomendação de nº 62 de 07 de agosto de 2017 do E. CNMP, o novo perfil constitucional do MinistérioPúblico exige um Parquet atuante e resolutivo, tanto que o Promotor de Justiça, na qualidade de agente político, deve atuar como transformadorsocial e observar a efetividade de sua atuação;Considerando a rebelião ocorrida na Unidade Prisional denominada Penitenciária Regional de Esperantina Luiz Gonzaga Rebelo, na data de 06-10-2017, e o comparecimento e acompanhamento pessoal deste Membro do Ministério Público no indicado estabelecimento prisional, bem comonas ações destinadas a conter a situação de anormalidade, de modo a se inteirar da ocorrência, colaborar com a composição do conflito e colherimpressões para futuro lançamento nos respectivos formulários de inspeção do CNMP;Considerando que a situação se reveste de gravidade suficiente, tendo, inclusive, ocasionado danos que vão além das fronteiras doestabelecimento prisional, o que pode implicar, em tese, na adoação de providências judiciais e extrajudiciais por parte do representante doMinistério Público com atuação na área;RESOLVE:1. Instaurar o presente Procedimento Administrativo nº 003/2017, para verificação das condições de segurança, funcionamento e operação, sejano aspecto de pessoal, seja no aspecto físico-estrutural, da Penitenciária Regional de Esperantina, em decorrência da rebelião ocorrida em 06-10-2017, determinando-se, desde já, as seguintes providências:1 - Comunique-se ao Secretário de Estado de Justiça acerca da instauração do presente procedimento, encaminhando-lhe cópia da portariarespectiva;2 - Comunique-se ao Diretor do Estabelecimento Penal acerca da instauração do presente procedimento, encaminhando-lhe cópia da portariarespectiva, bem como solicitando- lhe as seguintes informações, a serem prestadas no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, dada a urgência deque se reveste a situação:Que seja apontado, por meio de documentos, quantos presos existiam na Penitenciária Regional de Esperantina na data da rebelião (06-10-2017), bem como a capacidade real total do estabelecimento penal;Que seja especificada a informação contida no item anterior, apontando quantos presos existiam por pavilhão e respectiva cela na data darebelião, bem como a capacidade real de cada pavilhão e cela;

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3.11. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO PEDRO DO PIAUÍ/PI557

Que seja declinado quantos Agentes Peniteciários, Policiais Militares e/ou outros agentes de segurança faziam a vigilância e segurança daPenitenciária Regional de Esperantina quando da ocorrência da rebelião; bem como quantos Agente Penitenciários, Policiais Militares e/ouagentes de segurança realizam a vigilância e segurança do Estabelecimento Prisional no momento atual;Que da data da ocorrência da rebelião até a efetiva notificação oriunda deste procedimento seja declinada a evolução da quantidade de detentosda Unidade Penal (presos existentes e sua respectiva variação númerica do dia 06/10/2017 até a notificação deste expediente), de sorte averificar se houve acréscimo de presos na Unidade Penal (em face de recapturas, novas prisões ou outros motivos) ou a quantidade estaria emvariação descendente (em face de transferências para outras Unidades Penais);Que sejam declinadas quais medidas já foram tomadas, no que toca à reconstrução do espaço físico da penitenciária (muretas, celas, paredes),diante do cenário de destruição encontrado após a rebelião do dia 06-10-2017;Que seja informado, através dos documentos respectivos, a efetiva ocorrência de fuga, bem como suas datas, apontando, ainda, listagemnominal dos presos foragidos, com indicação do respectivo delito e Juízo e, igualmente, como se teriam dado as fugas;Que informe quando foi realizada a última reforma na estrutura da Unidade Penal;3 - Comunique-se ao Corregedor Geral do Ministério Público acerca da instauração do presente procedimento, encaminhando-lhe cópia daportaria respectiva, bem como junte-se ao presente procedimento cópia do Ofício 67-2017;4 - Comunique-se ao Procurador Geral de Justiça acerca da instauração do presente procedimento, encaminhando-lhe cópia da portariarespectiva, bem como junte-se ao presente procedimento cópia do Ofício 68-2017;5 - Que seja oficiada à Câmara Municipal de Esperantina para que encaminhe, em cópia, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, dada a urgênciada situação, o requerimento aprovado na sessão de 06-10-2017, o qual, segundo veiculado pela imprensa local, teria como objeto requerimentono sentido da interdição da Unidade Penal;6 - Que seja oficiado a Delegacia de Polícia de Esperantina, através do Sr. Delegado de Polícia, para que informe, em 24 (vinte e quatro) horas,dada a urgência da situação, se houve incremento ou variação atípica do número de boletins de ocorrência e/ou notícias crimes, no âmbito destaedilidade, desde a ocorrência da rebelião;7 - Que seja oficiado o Comandante da Polícia Militar local, através do respectivo superior, para que informe, em 24 (vinte e quatro) horas, dada aurgência da situação, se houve incremento ou variação atípica do número de diligências, operações, chamados ou qualquer outro tipo decomunicação, as quais demandassem pronta atuação da Polícia Militar desde a data da ocorrência da rebelião e, demais disso, para que informese, como decorrência do incidente ocorrido na Unidade Penal em 06-10-2017, a Polícia Militar local teria recebido reforço policial, seja parapoliciamento ostensivo, seja para conjugação de esforços na recaptura de presos;8 - Que seja oficiado o Município de Esperantina, por meio de seu representante, para que, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, apresentecópia do ato normativo ou outro documento similar, que teria determinado a suspensão de atividades e/ou serviços públicos (educação,assistência social ou outros), desde a data da ocorrência da rebelião, em especial do dia 09-10-2017;9 - Junte-se ao presente procedimento registros fotográficos da vistoria realizada em 07-10-2017;10 - Junte-se ao presente procedimento cópia do ofício GAB 05-2017 oriundo do Juízo das Execuções Penais desta comarca;Registre-se a instauração do procedimento administrativo em livro próprio e arquive-secópia da Portaria em pasta própria da 01ª Promotoria deJustiça da Comarca de Esperantina. Publique-se.Esperantina (PI), 07 de outubro de 2017.Raimundo N. Ribeiro Martins JúniorPromotor de Justiça Titular da 01ª Promotoria de Justiça de EsperantinaRespondendo pelas Promotorias de Alto Longá e BeneditinosGACEP - Esperantina

PORTARIA GPJSP nº 19/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu Promotor de Justiça de São Pedro do Piauí - PI, Dr. Nielsen Silva MendesLima, com fulcro no disposto no artigo 129, inciso III da Constituição Federal, bem como no artigo 36, inciso IV, alínea c da Lei ComplementarEstadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, artigo 201, inciso V; art. 260, §3º da Lei Federal nº 8.069/90(Estatuto do Criança e do Adolescente),e,CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) institui como diretriz da política de atendimento à criançae ao adolescente a manutenção de fundos municipais, estaduais e nacionais dos direitos da criança e do adolescente (art. 88, IV), geridos pelosrespectivos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO que o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente possui natureza contábil, regida pela Lei Federal nº 4.320/64,constituindo reserva financeira para a aplicação e financiamento de políticas suplementares relacionadas à criança e ao adolescente, sendonesse sentido, instrumento importante para a superação de situações de vulnerabilidade social, bem como a prevenção de situações de risco,envolvendo crianças e adolescentes;CONSIDERANDO que o FIA, fundo especial regido pela Lei Federal nº 4.320/64, deve ser constituído por lei e regulamentado por ato do PoderExecutivo, sendo necessária à sua inscrição na Receita Federal como Fundo Público Público (Instrução Normativa Receita Federal nº1143/2011), devendo o mesmo possuir Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNP próprio (Instrução Normativa Receita Federal 1470/2014);CONSIDERANDO que a Resolução nº 137, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, dispõe sobre os parâmetros para acriação e o funcionamento dos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO que o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente - FIA devem ser mantidos com recursos do Poder Público e de outrasfontes, sendo essencial para o fortalecimento da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente nos municípios.CONSIDERANDO que, segundo levantamento da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República - SDH, no Estado doPiauí apenas 13 (treze) municípios possuem fundo municipal regularizado e alimentado.CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece no artigo 260, 4º que o Ministério Público determinará, em cadaComarca, a forma de fiscalização da aplicação, pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, dos incentivos fiscais referidos;CONSIDERANDO que, de acordo com as informações recebidas por este órgão Ministerial, o município de São Pedro do Piauí - PI não possuiFundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente devidamente regulamentado;CONSIDERANDO a necessidade de criação de unidade orçamentária especifica para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, o quepossibilita a transparência na aplicação e destinação de recursos;CONSIDERANDO a necessidade de destinação de recursos públicos do Orçamento Público ao fundo municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente de acordo com o Plano de Ação e Aplicação dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO que o Poder Executivo tem até o dia 31 de agosto de 2017 para encaminhar ao Poder Legislativo o Plano Plurianual (PPA),em que são inseridas as ações, projetos e programas de natureza continuada, momento importante para que sejam alocados recursos públicosem projetos na área da criança e do adolescente;CONSIDERANDO a necessidade do estabelecimento de políticas na área de: a) Sistema de Atendimento Socioeducativo; b) Serviços deAcolhimento (casa - lar ou família acolhedora); c) Estruturação do Conselho Tutelar; d) Estruturação dos Conselhos de Direitos; e) Implantaçãoou fortalecimento de equipamentos assistencialísticos (CRAS, CREAS), etc;RESOLVE instaurar o Procedimento Preparatório nº 14/2017, a fim de apurar a existência, regulamentação e alimentação do Fundo

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Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de São Pedro do Piauí - PI.Nesse sentido, determino:a) Seja a presente Portaria autuada e registrada em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o artigo 8º da Resolução nº01/2008 do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;b) Nomeio como secretário para este procedimento o Sr. Rodrigo Morais Leite, Assessor da Promotoria de Justiça de São Pedro do Piauí - PI, emconformidade com o artigo 4º, inciso V da Resolução nº 23/2007 do CNMP;c) Seja remetida cópia desta Portaria para o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude - CAODIJ e ao Conselho Superiordo Ministério Público do Estado do Piauí, conforme determina o art. 6º, §1º da Resolução nº 01/2008 supracitada.d) Expeça-se oficio ao Exmo. Chefe do Poder Executivo Municipal, com cópia da presente Portaria, requisitando as seguintes informações:1. Se já foi criado e regulamentado o fundo municipal dos direitos da criança e do adolescente neste município.2. Caso seja positiva a resposta para a pergunta acima, que informe:2.1 Número da conta bancária em Banco Oficial e seu saldo atual;2.2 O CNPJ e a Unidade Orçamentária Especifica do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como cópia da LeiOrçamentária Atual identificando os valores a serem repassados pelo Município para a alimentação do Fundo;2.3 O órgão gestor do Fundo e o ordenador de despesas do mesmo;2.4 Os valores devidamente repassados até o momento, para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme cronograma daexecução orçamentária;2.5 Expeça-se se cópia da presente Portaria ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, requisitando-se a seguintes asmesmas informações dos itens anteriores, acrescidas das seguintes:2.5.1 Plano de Ação e de Aplicação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para o ano de 2017;2.5.2 Atividades e projetos porventura financiados com Recursos Do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.e) Após o cumprimento das diligências, que seja designada audiência extrajudicial nesta Promotoria de Justiça com o representante do PoderExecutivo Municipal.São Pedro do Piauí (PI), 09 de outubro de 2017.NIELSEN SILVA MENDES LIMAPromotor de JustiçaPORTARIA GPJSP nº 20/2017O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu Promotor de Justiça de São Pedro do Piauí - PI, Dr. Nielsen Silva MendesLima, com fulcro no disposto no artigo 129, inciso III da Constituição Federal, bem como no artigo 36, inciso IV, alínea c da Lei ComplementarEstadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993, artigo 201, inciso V; art. 260, §3º da Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto do Criança e do Adolescente),e,CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente) institui como diretriz da política de atendimento à criançae ao adolescente a manutenção de fundos municipais, estaduais e nacionais dos direitos da criança e do adolescente (art. 88, IV), geridos pelosrespectivos Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO que o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente possui natureza contábil, regida pela Lei Federal nº 4.320/64,constituindo reserva financeira para a aplicação e financiamento de políticas suplementares relacionadas à criança e ao adolescente, sendonesse sentido, instrumento importante para a superação de situações de vulnerabilidade social, bem como a prevenção de situações de risco,envolvendo crianças e adolescentes;CONSIDERANDO que o FIA, fundo especial regido pela Lei Federal nº 4.320/64, deve ser constituído por lei e regulamentado por ato do PoderExecutivo, sendo necessária à sua inscrição na Receita Federal como Fundo Público Público (Instrução Normativa Receita Federal nº1143/2011), devendo o mesmo possuir Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNP próprio (Instrução Normativa Receita Federal 1470/2014);CONSIDERANDO que a Resolução nº 137, do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, dispõe sobre os parâmetros para acriação e o funcionamento dos Fundos Nacional, Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO que o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente - FIA devem ser mantidos com recursos do Poder Público e de outrasfontes, sendo essencial para o fortalecimento da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente nos municípios.CONSIDERANDO que, segundo levantamento da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República - SDH, no Estado doPiauí apenas 13 (treze) municípios possuem fundo municipal regularizado e alimentado.CONSIDERANDO que o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece no artigo 260, 4º que o Ministério Público determinará, em cadaComarca, a forma de fiscalização da aplicação, pelo Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, dos incentivos fiscais referidos;CONSIDERANDO que, de acordo com as informações recebidas por este órgão Ministerial, o município de Agricolândia - PI não possui FundoMunicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente devidamente regulamentado;CONSIDERANDO a necessidade de criação de unidade orçamentária especifica para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, o quepossibilita a transparência na aplicação e destinação de recursos;CONSIDERANDO a necessidade de destinação de recursos públicos do Orçamento Público ao fundo municipal dos Direitos da Criança e doAdolescente de acordo com o Plano de Ação e Aplicação dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente;CONSIDERANDO que o Poder Executivo tem até o dia 31 de agosto de 2017 para encaminhar ao Poder Legislativo o Plano Plurianual (PPA),em que são inseridas as ações, projetos e programas de natureza continuada, momento importante para que sejam alocados recursos públicosem projetos na área da criança e do adolescente;CONSIDERANDO a necessidade do estabelecimento de políticas na área de: a) Sistema de Atendimento Socioeducativo; b) Serviços deAcolhimento (casa - lar ou família acolhedora); c) Estruturação do Conselho Tutelar; d) Estruturação dos Conselhos de Direitos; e) Implantaçãoou fortalecimento de equipamentos assistencialísticos (CRAS, CREAS), etc;RESOLVE instaurar o Procedimento Preparatório nº 15/2017, a fim de apurar a existência, regulamentação e alimentação do FundoMunicipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Agricolândia - PI.Nesse sentido, determino:a) Seja a presente Portaria autuada e registrada em livro próprio desta Promotoria de Justiça, conforme determina o artigo 8º da Resolução nº01/2008 do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;b) Nomeio como secretário para este procedimento o Sr. Rodrigo Morais Leite, Assessor da Promotoria de Justiça de São Pedro do Piauí - PI, emconformidade com o artigo 4º, inciso V da Resolução nº 23/2007 do CNMP;c) Seja remetida cópia desta Portaria para o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude - CAODIJ e ao Conselho Superiordo Ministério Público do Estado do Piauí, conforme determina o art. 6º, §1º da Resolução nº 01/2008 supracitada.d) Expeça-se oficio ao Exmo. Chefe do Poder Executivo Municipal, com cópia da presente Portaria, requisitando as seguintes informações:1. Se já foi criado e regulamentado o fundo municipal dos direitos da criança e do adolescente neste município.2. Caso seja positiva a resposta para a pergunta acima, que informe:2.1 Número da conta bancária em Banco Oficial e seu saldo atual;2.2 O CNPJ e a Unidade Orçamentária Especifica do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, bem como cópia da LeiOrçamentária Atual identificando os valores a serem repassados pelo Município para a alimentação do Fundo;2.3 O órgão gestor do Fundo e o ordenador de despesas do mesmo;2.4 Os valores devidamente repassados até o momento, para o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente, conforme cronograma da

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3.12. 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PI558

3.13. 28ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI559

execução orçamentária;2.5 Expeça-se se cópia da presente Portaria ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, requisitando-se a seguintes asmesmas informações dos itens anteriores, acrescidas das seguintes:2.5.1 Plano de Ação e de Aplicação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para o ano de 2017;2.5.2 Atividades e projetos porventura financiados com Recursos Do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.e) Após o cumprimento das diligências, que seja designada audiência extrajudicial nesta Promotoria de Justiça com o representante do PoderExecutivo Municipal.São Pedro do Piauí (PI), 09 de outubro de 2017.NIELSEN SILVA MENDES LIMAPromotor de Justiça

PORTARIAN°032/2017PIC - Procedimento de Investigação CriminalO Dr. EDUARDO PALÁCIO ROCHA, Ex.mo Sr. Promotor de Justiça Substituto da 4ª Promotoria de Justiça no município de Picos/PI, arrimadono art. 127, caput, e 129, II e VII, da CRFB, bem como na Resolução CNMP n.º 13/2006, no uso de suas atribuições legais, etc.,CONSIDERANDO:que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através da 5ª Promotoria de Justiça de Picos-PI, da possível ocorrência do delito dedenunciação caluniosa;que o Sr. GRAZIANI GERBASI FONSECA compareceu à 3ª Promotoria de Justiça de Picos-PI e relatou que sua genitora estaria sofrendo maus-tratos por parte de seus irmãos;que a Promotora de Justiça, Dra. ANA CECÍLIA ROSÁRIO RIBEIRO, constatou que os fatos narrados pelo Sr. GRAZIANI GERBASI FONSECAnão condiziam com a realidade;que a denúncia falsa realizada pelo Sr. GRAZIANI GERBASI FONSECA deu origem ao procedimento preparatório de n.º 04/2017.RESOLVE:Instaurar PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL tendo em mira a produção de elementos de convicção ministerial para oferecimentode denúncia, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:a) faça-se publicar a presente Portaria no átrio do Fórum local, devendo a mesma ser, ainda, registrada e autuada em livro próprio;b) comunique-se ao PGJ sobre a instauração do presente PIC;Cumpra-se.Após, Cls.Picos/PI, 10 de Outubro de 2017.EDUARDO PALÁCIO ROCHAPromotor de JustiçaP.I.C.PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL031/2017DECRETO,EMPORTARIA,DESIGILO:SIM NÃOAssunto:APURAÇÃODEPOSSÍVEISILÍCITOS - ART. 339, DO CÓDIGO PENALINVESTIGADO:GRAZIANI GERBASI FONSECAObservações:_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Instaurado em 11 de Outubro de 2017, por ordem do MD Promotor de Justiça titular da 4ª Promotoria de Justiça Criminal de Picos (PI), registradono livro próprio sob o número acima identificado, nesta data de 11 de Outubro de 2017. Eu, Assessora Ministerial,___________, registrei e autuei.Todasasinformaçõesinseridasnesteprocedimentosão,emregra,privadasereservadas,somentedelaspodendoteracessomedianteautorizaçãoescritadoPromotordeJustiça.Código Penal - Art. 153 § 1o-A. Divulgar,semjustacausa,informaçõessigilosasoureservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nossistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública: Pena - DETENÇÃO,DE1(UM)A4(QUATRO)ANOS,EMULTA.Ofício n.º ___ PIC-031/2017 - 4PJ de Picos-PIPicos (PI), 11 de Outubro de 2017.Sr. Procurador Geral de Justiça,Dr. Cleandro Alves de MouraCumprimentando-o, arrimado na CRFB/88 e na Lei n.º 8.625/93, e cumprindo o disposto no art. 5º, da Resolução CNMP n.º 13/06, dou-lheconhecimento da instauração de PIC - ProcedimentodeInvestigaçãoCriminal, cujo mote é apurar fatosnoticiados sobre possívelocorrência do art. 339 do Código Penal, com autoria imputada ao Sr. GRAZIANI GERBASI FONSECA.Segue cópia da Portaria de instauração, conforme ordenado pela referida Resolução Nacional.Sem mais nada para o momento, reitero os votos de admiração e estima por V. Ex.ª.Atenciosamente,EDUARDO PALÁCIO ROCHAPromotordeJustiça

PORTARIA N.º 124/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, por intermédio da PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E DOIDOSO, no âmbito de suas atribuições legais, com fundamento nas normas do art. 129 da Constituição Fede ral, art. 26, I, alíneas "a" a "c", einciso II, da Lei Federal nº 8.625/93 e art. 37, inciso I, alíneas "a" e "b", e inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eCONSIDERANDO o teor do Termo de Declaração prestado pela Sra. Eliane Policarpo Nogueira, pelo qual afirma que reside no CondomínioParque das Violetas e que o local não apresenta as condições mínimas de acessibilidade para pessoas com deficiência, tornando sua vida diáriapenosa, tendo em vista ter uma filha deficiente física que necessita de cuidados especiais para locomoção;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a tutela dos interesses das pessoas com deficiência, consoante estabelece a Lei Federalnº 7.853, de 24.10.1989;CONSIDERANDO que o art. 42 do Estatuto da Pessoa com Deficiência preconiza que a pessoa com deficiência tem direito à cultura, aoesporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas;CONSIDERANDO que conforme o art. 53 da Lei nº. 13.146/2015 a acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou commobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social;

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3.14. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI560

3.15. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE LUZILÂNDIA/PI561

CONSIDERANDO que conforme o art. 55 da Lei nº. 13.146/2015 a concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, detransporte, de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comunicação, e de outros serviços, equipamentose instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princípios dodesenho universal, tendo como referência as normas de acessibilidade;CONSIDERANDO ser da competência do Ministério Público a defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais, a teor do art. 127da Constituição Federal e art. 141 da Constituição do Estado do Piauí;RESOLVEinstaurar o PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº. 70/2017, a fim de adotar as medidas pertinentes ao caso.Para tanto, DETERMINO as seguintes diligências:Autue-se a presente Portaria com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria de Justiça,conforme determina o art. 8º da Resolução nº. 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;Encaminhe-se arquivo da presente Portaria, ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no Diário de Justiçado Estado do Piauí, em cumprimento ao disposto no art. 2º, § 4º, VI, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estadodo Piauí;Remeta-se cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso - CAOPDI, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº. 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;Cumpra-se.Promotoria de Justiça de Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso, em Teresina (PI), 10 de outubro de 2017.MARLÚCIA GOMES EVARISTO ALMEIDAPromotora de Justiça Titular da 28ª PJT- Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso -

Notícia de Fato nº 11/2017 - SIMP nº 000039-003/2017DESPACHOConsiderando o surgimento de fato novo, consistente em documentação que foi enviada a esta Promotoria de Justiça pela Secretaria Municipalde Finanças - SEMF, dando conta de que a Panificadora Pão da Hora não possui Alvará de localização e funcionamento, determino oDESARQUIVAMENTO do procedimento extrajudicial a fim de serem apuradas as irregularidades comunicadas a este órgão ministerial.Por conseguinte, determino a expedição de oficio ao requerido para prestar esclarecimento no prazo de 15 (quinze) dias.Teresina, 06 de outubro de 2017.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJ

PORTARIA nº 01/2017Procedimento Administrativo 01/2017Objeto: Verificar regularidade e eficiência do Funcionamento da Delegacia de Polícia, Companhia e Grupamentos Policiais Militares, quecompõem a sede da Comarca de Luzilândia .O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através do Promotor de Justiça CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVA, titular da 1ªPromotoria de Justiça de Luzilândia-PI, no uso das atribuições previstas na Resolução nº 20/2007, oriunda do Conselho Nacional do MinistérioPúblico; na Resolução nº 06/2015, oriunda do Colégio de Procuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí; nos arts. 127, caput,e 129, I, II e VII, da Constituição Federal; no art. 9º da Lei Complementar nº 75/93; no art. 80 da lei nº 8.625/93,Considerando que o controle externo da atividade policial pelo Ministério Público tem como finalidade manter a adequação dos procedimentosempregados na execução da atividade policial judiciária, bem como a integração entre as funções do Ministério Público e das Polícias, com o fitode promover uma persecução penal justa, voltada especialmente à defesa do interesse público;Considerando que a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, deve ser exercida para a preservação da ordempública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através, dentre outros órgãos, da Polícia Militar (art. 144, V, da Constituição); art. 144. Asegurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade daspessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: (...) V - polícias militares e corpos de bombeiros militares;Considerando que ao Ministério Público foi cometido o exercício permanente da função institucional de controle externo da atividade policial, naforma da Lei Complementar Nº 12/93, e pela Constituição da República (art. 129, VII); art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:(...) VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;Considerando que o exercício do controle externo da atividade policial por parte do Ministério Público deve ter em vista o respeito aos objetivosfundamentais da República Federativa do Brasil, dentre os quais a construção de uma sociedade livre e atenta ao princípio da dignidade dapessoa humana (art. 3º, "a", da Lei Complementar nº 75/93);Considerando que, para o alcance desse objetivo, cumpre ao Ministério Público Estadual velar permanentemente pela regularidade e eficiênciado Funcionamento das Delegacias de Polícia, Companhia e Grupamentos Policiais Militares, que compõem a sede da Comarca de Luzilândia -em decorrência de número insuficiente de Escrivães e Agentes Civis, POLICIAIS MILITARES, e/ou outros servidores públicos necessários aobom funcionamento da Delegacia, Companhia e GPMs, bem como de instrumentos de trabalho e condições físicas para o funcionamento doprédio da Delegacia de Polícia; à prevenção ou à correção de irregularidades relacionadas à atividade de investigação criminal; e à prevenção dacriminalidade (artigo 36, XIV, da Lei Complementar Nº 12/93 ); Art. 36 - Além das funções previstas na Constituição Federal, ConstituiçãoEstadual, nesta e noutras leis, compete ainda ao Ministério Público: (...) XIV - exercer o controle externo da atividade policial, através de medidasjudiciais e administrativas, visando assegurar a indisponibilidade da persecução penal e a correção de ilegalidade de abusos do poder(...);Considerando, ainda, inúmeras notícias de fato relacionadas à falta de estrutura de pessoal nas Polícias Judiciária e Militar de Luzilândia e seusTermos Judiciários, situação que vem contribuindo para o aumento assustador da criminalidade e de suas consequências danosas ao meiosocial, principalmente no que diz respeito ao tráfico ilícito de drogas nos Municípios de Luzilândia, Joca Marques e Madeiro;RESOLVE:1. Instaurar o presente Procedimento Administrativo nº 01/2017, para averiguar e acompanhar a regulariade e eficiencia das forças policiaisexistentes na área geográfica da Comarca de Luziândia, adotando ações que favoreçam a segurança pública na região, determinando-se, desdejá, as seguintes providências:1- A autuação e registro do presente P.A. com as anotações de praxe no livro respectivo e sistema SIMP;2- Dar conhecimento da instauração do P.A. Nº 01/2017 ao CAOCRIM e à Corrogedoria-Geral do Ministério Público;3- A expedição de ofício ao Exmº Secretário de Segurança Pública do Estado do Piauí comunicando a instauração do Procedimento (com cópiadesta Portaria) a fim de requisitar:a) informações sobre o número de servidores lotados na Delegacia Regional de Polícia Civil de Luzilândia-PI e a escala de serviços por elesexercida;b) informações sobre o número de policiais militares lotados na Cia de Luzilândia e nos GPMs de Joca Marques e Madeiro, bem como a escala

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3.16. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PIRACURUCA/PI562

de serviço por eles exercida;c) informações sobre concursos públicos na área de polícia civil e militar no Estado do Piauí;d) informações sobre a possibilidade de criação de cargos e lotação de 15 (cinco) policiais militares, 02 (dois) escrivães e 05 (cinco) agentes noâmbito da Cia Militar do Município de Luzilândia;4- A expedição de ofício ao Exmº Prefeito Municipal de Luzilândia comunicando a instauração do procedimento (com cópia desta) e requisitandoas seguintes informações sobre o funcionamento da Guarda Municipal, seu contingente e escala de serviços, bem como informações sobre oconcurso realizado e a nomeação de agentes para a Guarda Municipal, e aos demais Prefeitos Municipais dando conhecimento do presente P.A.;5- A expedição de ofício ao Delegado de Polícia de Luzilândia e ao Comandante da Cia local comunicando a instauração do presente, com cópiada Portaria, e requisitando informações sobre a situação atual do pessoal disponível na Delegacia, Cia e GPMs, bem como da necessidadeefetiva de pessoal para o funcionamento adequado da estrutura de segurança pública nos municípios que compoem a Comarca de Luzilândia;6- Encaminhe-se, via e-mail, cópia da presente portaria para a Secretaria Geral do Ministério Público, para publicação de cópia da portaria noDiário Eletrônico e DJ;7- Nomeio o assessor de promotoria Felipe da Costa de Souza para funcionar como secretário.Registre-se a instauração do procedimento administrativo em livro próprio e arquive-secópia da Portaria em pasta própria desta 1ª Promotoria deJustiça.Publique-se.Luzilândia-PI, 29 de agosto de 2017.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 008/2017PORTARIA Nº 014/2017O Ministério Público do Estado do Piauí, por intermédio da Promotora de Justiça que esta subscreve, Luana Azerêdo Alves, titular da 1ªPromotoria de Justiça de Piracuruca, no exercício de suas atribuições constitucionais e institucionais, especialmente com esteio no art. 129, VII1,da Carta da República, art. 36, XIV2, da Lei Complementar nº 12/93 (Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí), e art. 8º, II e III3, daResolução CNMP nº 174/2017 (Regulamenta a instauração e o trâmite de Notícias de Fato e de Procedimentos Administrativos),Considerando o teor das declarações prestadas pelos agentes de Polícia Civil, no gabinete da 1ª Promotoria de Justiça de Piracuruca, em 18 desetembro de 2017, no sentido de que há aproximadamente 02 (dois) meses, a Delegacia de Polícia de Piracuruca vem recebendo presosoriundos da Comarca de Piripiri - PI;Considerando que, no mesmo dia, em visita à Delegacia de Polícia de Piracuruca e contato com o Delegado de Polícia, confirmou-se o teor dasdeclarações prestadas pelos agentes de Polícia Civil;Considerando a interdição da Cadeia Pública de Piripiri - PI, em decisão definitiva exarada no dia 02 de maio de 2017, nos autos do processo nº0001430-27.2011.8.18.0033, proferida pela Exmª Juíza de Direito titular da 3ª Vara da Comarca de Piripiri, que determinou a remoção de presosdaquele município para a Comarca mais próxima;Considerando que, na mesma decisão judicial, não foi acatado o pedido de interdição de cadeia "móvel", sendo possível o acolhimento depresos pelo período de até 14 (quatorze) horas, após o que deverão ser transferidos para cadeias próximas;Considerando que, na mesma decisão judicial, foi imposta ao Estado do Piauí a obrigação de fazer consistente na reforma ou construção decadeia pública, no prazo de 02 (dois) anos;Considerando que a Delegacia Geral de Polícia Civil, por meio da Portaria nº 023-GDG/NA-2017, datada de 25 de setembro de 2017,considerando a interdição das celas da Delegacia de Piripiri e ser o local com condições mais adequadas para a guarda temporária dos presos aDelegacia de Piracuruca, resolveu que os presos autuados em flagrante pela Delegacia de Piripiri, após a lavratura do procedimento, deverão sermantidos custodiados nas celas da Delegacia de Piracuruca, até pronunciamento do Poder Judiciário sobre eventual transferência para o sistemaprisional;Considerando que a Lei de Execução Penal, em seu art. 102, estabelece que os presos provisórios deverão ser recolhidos em cadeia pública eque não existe cadeia pública no município de Piracuruca;Considerando que, na data de 06 de outubro de 2017, iniciou-se rebelião na penitenciária de Esperantina, por ocasião da qual se evadiram doestabelecimento prisional mais de 80 (oitenta) presos, tendo outros tantos sido transferidos,e depredaram a estrutura física do local,desconhecendo-se a atual situação da penitenciária e se apresenta condições de continuar recebendo presos;Considerando que, geralmente, o destino dos presos provisórios da região que abrange os municípios de Piripiri, Pedro II, Batalha e Piracuruca,é a penitenciária de Esperantina;Considerando que tal situação poderá ensejar a demora na transferência de presos para o estabelecimento prisional adequado, fazendo comque permaneçam irregularmente na Delegacia de Polícia de Piracuruca;Considerando o teor do Ofício nº 455/2017, da lavra do Delegado de Polícia de Piracuruca e endereçado ao Delegado de Polícia titular daDelegacia Regional em Piripiri, datado de 05 de setembro de 2017, bem como o conteúdo do Ofício nº 498/2017, da lavra do Delegado de Políciade Piracuruca e encaminhado a esta Promotora de Justiça, no dia 27 de setembro de 2017;Considerando que, por meio do Ofício nº 455/2017, o Delegado de Polícia de Piracuruca requereu ao Delegado Regional de Piripiri queadotasse formalidades mínimas para viabilizar o recebimento do preso em Piracuruca, tais como: qualificação pessoal, número do boletim deocorrência e/ou do inquérito policial, bem como o tempo estimado em que permanecerá custodiado em Piracuruca; envio da alimentação dopreso, em quantidade suficiente para o período estimado de cárcere; realização de exame de corpo de delito, especialmente em presoslesionados, ou, ao menos, atestado médico, bem como o envio de medicação utilizada pelo preso;Considerando que, por meio do Ofício nº 498/2017, o Delegado de Polícia de Piracuruca informou a esta Promotora de Justiça, em suma, que orecebimento de presos na Delegacia de Piracuruca, oriundos de outros locais, não é a situação ideal, mas, diante da prevalência dos direitoshumanos, é situação temporária, passível de administração, desde que haja interesse e boa vontade de todos os agentes envolvidos;Considerando a necessidade de acompanhamento da situação, bem como a da coleta de informações a respeito: I) da quantidade de presosque vem sendo transferidos de Piripiri para a Delegacia de Polícia de Piracuruca, se estão sendo devidamente identificados, submetidos aexames de corpo de delito ou, ao menos, avaliação médica, como estão sendo alimentados, etc.; II) da real capacidade das duas celas daDelegacia de Piracuruca; e III) do tempo aproximado decorrido entre a prisão e a apreciação do auto de flagrante pelo Juízo da Comarca dePiripiri; IV) da possibilidade de outras delegacias de polícia próximas também receberem presos oriundos de Piripiri, a exemplo de Pedro II eBatalha;RESOLVE instaurar o Procedimento Administrativo nº 008/2017, determinando-se o cumprimento das seguintes diligências:1 - Oficie-se ao Delegado de Polícia de Piracuruca, drº Hugo de Alcântara Seabra Filho, para que responda os itens I, II e III acima declinados,enviando-se cópia da presente portaria, no prazo de 10 (dez) dias;2 - Oficie-se ao Delegado titular da 6ª Delegacia Regional de Piripiri, drº Francisco Jorge Terceiro Silva, ao Delegado da Gerência de Polícia doInterior, drº Jetan Pinheiro Barbosa, e ao Delegado Geral da Polícia Civil, drº Riedel Batista dos Santos Reinaldo, para que respondam o item IV,remetendo-se cópia desta portaria, no prazo de 10 (dez) dias;3 - Remeta-se cópia desta portaria para o CAOCRIM, para o GACEP e para a devida publicação no Diário da Justiça.

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3.17. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE REGENERAÇÃO/PI563

4. PERÍCIAS E PARECERES TÉCNICOS []

4.1. TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA 544

Piracuruca, 09 de outubro de 2017.Luana Azerêdo AlvesPromotora de Justiça1Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;2Art. 36 - Além das funções previstas na Constituição Federal, Constituição Estadual, nesta e noutras leis, compete ainda ao Ministério Público:XIV - exercer o controle externo da atividade policial, através de medidas judiciais e administrativas, visando assegurar a indisponilibidade dapersecução penal e a correção de ilegalidade e abusos do poder, podendo:a) ter ingresso e realizar inspeções em estabelecimentos policiais, civis ou militares, ou prisionais,b) requisitar providências para sanar a omissão indevida ou para prevenir ou corrigir ilegalidade ou abuso do poder;c) ter livre acesso a quaisquer documentos relativos as atividades policiais;d) requisitar informações sobre o andamento de inquéritos policiais, bem como sua imediata remessa, caso já esteja esgotado o prazo para a suaconclusão;e) ser informado de todas as prisões realizadas na sua jurisdição;f) requisitar à autoridade competente a abertura de inquérito para apuração de fato ilícito ocorrido no exercício da atividade policial;3Art. 8° O procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a:II - acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;III - apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis;

NOTÍCIA DE FATO Nº 07/2017 - MPE-REGENERAÇÃO-PIPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de notícia de fato formada a partir do ofício n.º 69/2017 de lavra do Exmo. Sr. Dr. José Tomaz de Aquino Neto, Delegado de Polícia Civil,noticiando suposto crime de estupro contra a menor R. C. de S. da S.Considerando as informações retro, foi determinado que se oficiasse a Delegacia de Polícia Civil a fim de que encaminhasse a esta Promotoriade Justiça, cópia da Portaria de Instauração do respectivo inquérito, bem como informasse quais providências haviam sido adotadas na apuraçãodos fatos.Em despacho de fls. 06, foi determinado a expedição de ofício ao Conselho Tutelar de Regeneração/PI para informar a esta Promotoria quaismedidas haviam sido adotadas a respeito do suposto estupro envolvendo a menor R.C. de S. da S., tendo o Conselho Tutelar encaminhado orelatório de fls.09/10.Ato posterior, foi acostado aos autos cópia da Portaria de instauração do Inquérito Policial (fl. 16) objetivando investigar o suposto crime deestupro de vulnerável ocorrido em detrimento à menor R. C. de S. da S., conforme solicitado por esta Promotoria de Justiça.Atendendo a solicitação desta Promotoria de Justiça, o Conselho Tutela informou que a menor foi encaminhada aos profissionais da área deAssistência Social e Psicológica para ser acompanhada pelos mesmos e que os Conselheiros estão acompanhando a mesma em exames econsultas realizadas no Município de Teresina, bem como encaminharam o caso do suporto estupro para Delegacia de Policia de Amarante. (fls.24-30)Foi juntado aos autos (fls. 32-50), cópia do Inquérito Policial acompanhado da Portaria e demais peças, conforme solicitação do MinistérioPúblico.Considerando que o prazo previsto para tramitação desta notícia de fato se esgotou e que houve a necessidade de realizar mais diligênciasvisando instruir o presente feito, foi determinada a Prorrogação do prazo da presente notícia de fato, determinando-se, desde logo, que fosseoficiado o Delegado de Policia para que realizasse a oitiva das diversas pessoas indicadas no relatório da ordem de missão constante do IPL.DIANTE DO EXPOSTO, considerando que esta Promotoria de Justiça tomou todas as providências a fim de ser apurado o fato pela AutoridadePolicial, bem como foi assegurado à vítima atendimento médico e psicológico, este Agente Ministerial promove o encerramento earquivamento deste expediente com remessa ao Conselho Superior do Ministério Público para apreciação.Publique-se.Registre-se.Intime-se.Cumpra-se.Regeneração-PI, 01 de Setembro de 2017.Valesca Caland NoronhaPromotora de JustiçaNOTÍCIA DE FATO Nº 36/2017 - MPE-REGENERAÇÃO-PIPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata da Notícia de Fato nº 36/2017, formada a partir do Ofício nº 78/2017 encaminhado pelo Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e doAdolescente - Regeneração/PI a esta Promotoria de Justiça, informando que até a data de 13 de Setembro de 2017 a Prefeitura Municipal deRegeneração não tinha efetuado o pagamento das diárias dos Conselheiros Tutelares referentes ao mês de Julho e Agosto do corrente ano.Considerando as informações de fls 02-04, foi determinado que se oficiasse à Prefeitura Municipal de Regeneração/PI a fim de que prestasseesclarecimento acerca do fato, bem como informasse a esta Promotoria a previsão para realização do pagamento dos Conselheiros Tutelares.Antes de ser expedido referido ofício, a Secretaria Municipal do Trabalho e Assistência Social encaminhou a este Órgão Ministerial oscomprovantes de transferência bancária referente ao pagamento das diárias em atraso dos Conselheiros Tutelares. (fls. 08-15)DIANTE DO EXPOSTO, considerando que a Prefeitura Municipal de Regeneração efetuou o pagamento das diárias em atraso, estaPromotoria de Justiça promove o encerramento e arquivamento deste expediente com remessa ao Conselho Superior do Ministério Público paraapreciação.Publique-se.Registre-se.Intime-se.Cumpra-se.Regeneração-PI, 18 de Setembro de 2017.Valesca Caland NoronhaPromotora de Justiça

REFERÊNCIA: QUARTO ADITIVO AO TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA N°02/2014MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ- MPPI;

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4.2. TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA 545

5. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

5.1. EXTRATO DO TERMO ADITIVO Nº 04 AO CONTRATO N° 28/2014517

5.2. AVISO DE LICITAÇÃO542

5.3. EXTRATO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 35/2017543

PREFEITURA MUNICIPAL DE BARRAS-PI;OBJETO: Alteração do acordo ora aditado para prorrogá-lo com a finalidade continua de melhoria técnica dos serviços oferecidos pelaProcuradoria Geral.VIGÊNCIA: 03 de setembro de 2017 a 03 de setembro de 2018.FUNDAMENTO LEGAL: Lei n°8.666/93 e suas alterações.DATA DA ASSINATURA: 01 de setembro de 2017.PROCESSO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA:19.461/2012TABELA UNIFICADA: 920385

REFERÊNCIA: TERCEIRO ADITIVO AO TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA N°01/2015MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ- MPPI;PREFEITURA MUNICIPAL DE SIMÕES-PI;OBJETO: Alteração do acordo ora aditado para prorrogá-lo com a finalidade continua de melhoria técnica dos serviços oferecidos pelaProcuradoria Geral.VIGÊNCIA: 01 de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2018.FUNDAMENTO LEGAL: Lei n°8.666/93 e suas alterações.DATA DA ASSINATURA: 09 de outubro de 2017.PROCESSO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA: 20.109/2012TABELA UNIFICADA: 920385

a) Espécie: Termo Aditivo nº 04 ao Contrato de n° 28/2014, firmado em 04 de setembro de 2017, entre a Procuradoria Geral de Justiça doEstado do Piauí- CNPJ 05.805.924/0001-89 e a empresa Belazarte Serviços de Consultoria Ltda - ME. inscrita no CNPJ/MF sob o nº07.204.255/0001-15, sediada na Rua Jesus Tomaz Tajra, nº 677, Bairro São Cristóvão, Teresina - PI, CEP: 64.052-340, doravante designadaCONTRATADA, neste ato representada pela Sr. Francisco de Jesus Reis portadora do CPF nº 771.601.933-34 de acordo com a representaçãolegal que lhe é outorgada por contrato social.b) Objeto: O presente termo aditivo tem como objeto a prorrogação da vigência do contrato por mais 12 (doze) meses e a repactuação dospreços do contrato firmado com este Ministéro Público do Estado do Piauí.c) Fundamento Legal: Lei 8.666/93, bem como Decreto Estadual nº 11.346/04.d) Processo Administrativo:14774/2016.e) Processo Licitatório: Ata de Registro de Preço nº 14/2014,Pregão Presencial nº 04/2014.f) Vigência: O prazo de vigência deste contrato é de 12 (doze) meses, contados da data da sua assinatura.g) Valor: O valor total do contrato é de R$ 1.197.562,74 (um milhão, cento e noventa e sete mil, quinhentos e sessenta e dois reais e setenta equatro centavos).h) Cobertura orçamentária: A despesa correrá à conta da seguinte dotação orçamentária: Unidade Orçamentária: 250101; Função: 03; Programa: 82; Dotação Orçamentária: elemento de despesa - 3.3.90.37 Atividade: 2400; Fonte de Recursos: 00. Notas de Empenho: 2017NE01311 (Data da emissão: 05/09/2017).i) Signatários: pela contratada, a empresa Belazarte Serviços de Consultoria Ltda- ME, e o contratante, Dr Cleandro Alves de Moura,Procurador-Geral de Justiça.

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 29/2017OBJETO: Constitui objeto desta licitação a contratação de empresa especializada na prestação de serviços securitários para 6 (seis) veículos depropriedade do MP-PI ( 4 (quatro) da Procuradoria-Geral de Justiça e 2 (dois) do Fundo Estadual de Defesa do Consumidor), com coberturacontra danos materiais e corporais resultantes de sinistros de roubo ou furto, colisão e incêndio, danos causados pela natureza, e assistência 24(horas) em todo o território nacional, conforme as especificações contidas no Termo de Referência (anexo I).TIPO: Menor Preço;TOTAL DE LOTES: Lote I (4 itens); Lote II (2itens)VALOR TOTAL: R$ 48.170,00 (quarenta e oito mil e cento e setenta reais)ENDEREÇO: www.licitacoes-e.com.brEDITAL DISPONÍVEL: a partir de 11 de outubro de 2017 no site WWW.MPPI.MP.BR, no link Licitações e Contratos, Saiba sobre as licitações doMPPI, e no site WWW.LICITACOES-E.COM.BR.Início do Acolhimento das Propostas: 11 de outubro de 2017, às 12:00 (horário de Brasília/DF);Abertura das Propostas: 31 de outubro de 2017, às 09:00 (horário de Brasília/DF);Data e Horário da Disputa: 31 de outubro de 2017, às 11:00 (horário de Brasília/DF);DATA: 10 de outubro de 2017.PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e Silva

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 35/2017EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIALPROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA Nº 23.607/2017SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS - SRPPREGÃO ELETRÔNICO Nº 31/2017REGIME DE EXECUÇÃO: indireta pelo SRP

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

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5.4. AVISO DE DOAÇÃO546

TIPO DE LICITAÇÃO: menor preçoADJUDICAÇÃO: por loteOBJETO: SRP para eventual aquisição de material de material de consumo - café, conforme as especificações contidas no Termo de Referência(Anexo I) do Edital do Pregão Eletrônico nº 31/2017 e proposta da empresa.DATA DA SESSÃO DE ABERTURA: 26/09/2017HORÁRIO: 9: 00 horasDATA DA ADJUDICAÇÃO: 04/10/2017DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 10/10/2017DATA DA ASSINATURA DA ATA: 10 /10/2017PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e SilvaCOORDENADOR DE LICITAÇÕES E CONTRATOS: Afrânio Oliveira da SilvaFORNECEDOR REGISTRADO: VENCEDORA DO LOTE IEMPRESA VENCEDORA: MJ LOPES MONTEIRO - ME, CNPJ: 02.985.402-0001/18, IE: 19.442.715-3, REPRESENTANTE: FRANCISVALDOCOSTA DA SILVA, CPF: 639.544605-30, RG:6.383.188-SSP-BA, ENDEREÇO: RUA DR. ANTÔNIO PEDREIRA MARTINS, 5707, CEP: 64008-190 BAIRRO ALTO ALEGRE, TERESINA-PI; EMAIL: [email protected] I - LOTE I(Lote exclusivo para Empresa de Pequeno Porte - EPP e Microempresa - ME)

EMPRESA VENCEDORA: MJ LOPES MONTEIRO - ME, CNPJ: 02.985.402-0001/18, IE: 19.442.715-3, REPRESENTANTE:FRANCISVALDO COSTA DA SILVA, CPF: 639.544605-30, RG:6.383.188-SSP-BA, ENDEREÇO: RUA DR. ANTÔNIO PEDREIRAMARTINS, 5707, CEP: 64008-190 BAIRRO ALTO ALEGRE, TERESINA-PI; EMAIL: [email protected].

Item Especificação Medida Qtde

V a l o ru n i t á r i oregistradoem R$

1

Café da marca melitta, moído e torrado duplamente embalado, sendo a primeiraembalagem em caixa protetora de apelão e a segunda embalagem a vacolaminada, torração perfeita sem gluten e sem gordura saturada com selo de purezaABIC, embalagem pacote com 500g, apresentação em pó, produto de primeiraqualidade, 100% café puro. Com selo de pureza ABIC. Caixa com 20 pacotes.Marca de : Melitta Tradicional.

Caixa 125 213, 60

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ - Teresina, 10 de outubro de 2017Dra. Martha Celina de Oliveira Nunes - Procuradora-Geral de Justiça em exercício

DOAÇÃO DE BENS INSERVÍVEIS Nº 01/2017O PROCURADOR GERAL DE JUSTIÇA, TORNA PÚBLICO, em especial para as aos órgãos públicos federais, estaduais, municipais e suasautarquias, empresas públicas ou sociedades de economia mista, entidades beneficentes de assistência social, reconhecidas pelo GovernoFederal, Estadual e Municipal, bem como organizações da sociedade civil de interesse público, que procederá ao desfazimento (alienação) debens móveis inservíveis, classificados como ociosos, irrecuperáveis e antieconômicos, em atendimento às determinações contidas na Lei nº8.666/93 e do Ato PGJ nº 715/2017.Objetos: IMPRESSORAS, DESKTOPS, TELEFONES, ARMÁRIOS DE MADEIRA, ARQUIVO DE AÇO, LONGARINA, CADEIRAS, MESAS EAR CONDICIONADOS.Edital Disponível: a partir de 16 de outubro de 2017 no site: www.mppi.mp.br, no link "LICITAÇÕES E CONTRATOS. Saiba sobre as licitaçõesdo MPPI." Poderá ser retirado também por meio de pendrive ou mídia óptica (CD).Endereço: Edifício-sede da Procuradoria-Geral de Justiça, situada na Rua Álvaro Mendes, 2294 - centro, CEP. 64.000-060, Teresina-PI, sala daCoordenadoria de Licitações e Contratos, 1º andar. Fone (86) 3194-8715.Data de início do recebimento da requisição de bens a serem doados pela PGJ-PI: de 16/10/2017 a 25/10/2017, das 07:30 às 13;30, noendereço acima fornecido.Data: Teresina, 10 de outubro de 2017.Cleandro Alves de Moura - Procurador-Geral de Justiça

Diário Eletrônico do MPPIANO I - Nº 45 Disponibilização: Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017 Publicação: Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017

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