44
Aula 01 Curso: Ética na Administração Pública p/ INSS (todos os cargos) Professor: Paulo Guimarães We PDF Watermark Remover Demo

Etica - Aula 01

  • Upload
    fredksp

  • View
    13

  • Download
    1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Ética para conc

Citation preview

  • Aula 01

    Curso: tica na Administrao Pblica p/ INSS (todos os cargos)

    Professor: Paulo Guimares

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 1 de 43

    AULA 01: Decreto n 1.171/1994 - Cdigo de

    tica Profissional do Servidor Pblico Civil do

    Poder Executivo Federal.

    SUMRIO PGINA 1. Decreto n 1.171/1994 - Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal

    2

    2. Questes comentadas 22 3. Questes sem comentrios 36

    Ol amigo concurseiro! Fico feliz por saber que voc optou por

    preparar-se conosco para o concurso do INSS. A escolha do material e

    dos professores decisiva na sua jornada rumo aprovao. Obrigado

    pela oportunidade de contribuir na sua busca pelo sucesso.

    Hoje daremos continuidade ao nosso estudo da tica, e

    trataremos do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do

    Poder Executivo Federal, institudo por meio do Decreto n 1.171, de 22

    de junho de 1994.

    Ao fim da aula, como de costume, esto as questes

    comentadas, seguidas pelas mesmas questes sem os comentrios. Tente

    resolv-las primeiro, e s depois leia os comentrios. Esta prtica ajudar

    voc a ter uma boa ideia acerca do seu rendimento do progresso da sua

    preparao.

    Ao longo do curso estarei disponvel tanto no frum quanto no

    e-mail. Se voc tiver qualquer dvida ou precisar de alguma orientao,

    basta me procurar, ok?

    Vamos ao que importa. Bons estudos!

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 2 de 43

    1. DECRETO N 1.171/1994 - CDIGO DE TICA PROFISSIONAL

    DO SERVIDOR PBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO

    FEDERAL

    O Cdigo de tica foi elaborado na forma de incisos (I, II, III,

    etc.), e foi dividido em captulos e sees:

    CAPTULO I

    Seo I - Das Regras Deontolgicas

    Seo II - Dos Principais Deveres do Servidor Pblico

    Seo III - Das Vedaes ao Servidor Pblico

    CAPTULO II - DAS COMISSES DE TICA

    A Seo Regras Deontolgicas rene uma srie de

    princpios e regras de conduta a que esto sujeitos os servidores e

    empregados das Administraes Direta e Indireta do Poder Executivo

    Federal.

    Veremos agora os 13 (treze) incisos da Seo, um por um,

    acrescidos dos comentrios pertinentes:

    I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia dos

    princpios morais so primados maiores que devem nortear o servidor

    pblico, seja no exerccio do cargo ou funo, ou fora dele, j que

    refletir o exerccio da vocao do prprio poder estatal. Seus atos,

    comportamentos e atitudes sero direcionados para a preservao da

    honra e da tradio dos servios pblicos.

    O inciso I deixa clara a necessidade de que seus princpios

    devem ser observadas no exerccio do cargo ou funo ou fora dele.

    Desse modo, caso alguma questo sugira algo como conforme o Cdigo

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 3 de 43

    de tica, suas regras devem ser observadas exclusivamente no exerccio

    da funo (...) ela estar errada.

    II - O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento

    tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal

    e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno

    e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,

    consoante as regras contidas no art. 37, caput, e 4, da Constituio

    Federal.

    Este inciso faz remisso ao art. 37 da Constituio Federal de

    1988, que inicia o Captulo VII Da Administrao Pblica.

    Vamos dar uma lida no caput e no 4 do art. 37 da CF para

    relembrarmos:

    Art. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos

    Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios

    obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade, moralidade,

    publicidade e eficincia e, tambm, ao seguinte (...)

    4 Os atos de improbidade administrativa importaro a suspenso

    dos direitos polticos, a perda da funo pblica, a indisponibilidade dos

    bens e o ressarcimento ao errio, na forma e gradao previstas em lei,

    sem prejuzo da ao penal cabvel.

    No confunda as consequncias dos atos de improbidade: os

    direitos polticos podero ser suspensos, e a funo pblica perdida.

    Para no esquecer disso recomendo que voc lembre do caso do

    impeachment de um antigo Presidente da nossa querida Repblica

    Federativa do Brasil.

    A pena aplicada na poca, alm da perda do cargo de

    Presidente, foi a suspenso dos direitos polticos pelo perodo oito

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 4 de 43

    anos, findos os quais o cidado candidatou-se novamente a cargos

    eletivos, ocupando atualmente um assento no Senado Federal.

    Quanto repercusso do ato de improbidade, nada obsta que

    o servidor ou empregado perca a funo por meio de procedimento na

    esfera administrativa, por exemplo, e tambm se sujeite a ao penal

    (por isso o pargrafo fala sem prejuzo da ao penal cabvel).

    III - A moralidade da Administrao Pblica no se limita

    distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o

    fim sempre o bem comum. O equilbrio entre a legalidade e a

    finalidade, na conduta do servidor pblico, que poder consolidar a

    moralidade do ato administrativo.

    Neste inciso percebemos o destaque ao princpio da

    moralidade. Novamente nos lembraremos do art. 37 da Constituio

    Federal, que traz expressamente a moralidade como um dos princpios da

    Administrao Pblica.

    Ao agente pblico no basta observar apenas o princpio da

    legalidade, pois a moralidade tambm um requisito de validade do ato

    administrativo, e pode ser traduzido no equilbrio entre a legalidade e a

    finalidade do ato.

    IV - A remunerao do servidor pblico custeada pelos tributos

    pagos direta ou indiretamente por todos, at por ele prprio, e por isso se

    exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre

    no Direito, como elemento indissocivel de sua aplicao e de sua

    finalidade, erigindo-se, como consequncia, em fator de legalidade.

    Como comentei anteriormente, a observncia da moralidade

    um requisito de validade do ato administrativo. Dessa maneira, o ato

    praticado contra a moralidade administrativa pode ser tido como ilegal.

    Considero interessante essa relao que o inciso IV faz entre a

    fonte remuneratria do servidor pblico e a obrigao de observar a

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 5 de 43

    moralidade administrativa. Ora, se todos pagam o seu salrio (pagaro

    num futuro prximo, no mesmo?), sua obrigao agir de forma a

    beneficiar a coletividade, com honestidade, zelo e moralidade.

    V - O trabalho desenvolvido pelo servidor pblico perante a

    comunidade deve ser entendido como acrscimo ao seu prprio bem-

    estar, j que, como cidado, integrante da sociedade, o xito desse

    trabalho pode ser considerado como seu maior patrimnio.

    Nesse inciso podemos destacar que a atuao do servidor

    pblico deve estar relacionada com o resultado de seu trabalho, pois,

    mesmo antes de ser servidor pblico, ele parte da sociedade, e

    tambm ser beneficiado, mesmo que indiretamente, quando apresentar

    um trabalho de qualidade.

    Nessa linha poderamos tambm invocar o princpio da

    eficincia, segundo o qual deve-se esperar o melhor resultado possvel

    na atuao dos servidores pblicos.

    VI - A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e,

    portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico. Assim,

    os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada

    podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    Nos comentrios ao inciso I j havamos visto um pouco do

    destaque quanto necessidade de que as regras do Cdigo de tica

    sejam observadas no exerccio do cargo ou funo, ou fora dele.

    Aqui novamente o Cdigo de tica faz meno aos fatos e

    atos verificados na conduta do dia a dia da vida privada do servidor

    pblico, que sero considerados para o seu conceito na vida funcional.

    Engana-se quem acha que sua conduta em momentos de

    entretenimento e lazer no influencia em nada a vida profissional, no

    mesmo?

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 6 de 43

    VII - Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais

    ou interesse superior do Estado e da Administrao Pblica, a serem

    preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos

    termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui

    requisito de eficcia e moralidade, ensejando sua omisso

    comprometimento tico contra o bem comum, imputvel a quem a negar.

    Neste inciso destaca-se o princpio da publicidade, tambm

    expresso no art. 37 da Constituio Federal de 1988, segundo o qual a

    publicao do ato administrativo requisito de eficcia, alm de

    garantir que a atuao da Administrao Pblica seja transparente.

    Interessante destacar que o Cdigo cita casos em que haver

    restrio publicidade de atos administrativos, e que em tais casos os

    processos sero previamente declarados sigilosos.

    O sigilo um tema que tem sido bastante discutido,

    especialmente a partir da entrada em vigor da Lei n 12.527/2011,

    conhecida como Lei de Acesso Informao. Essa lei trata das hipteses

    em que um ato ou documento pode ser classificado como sigiloso, mas

    no se preocupe, pois isto no est no programa da nossa matria ok?

    A restrio publicidade, conforme disposto no Cdigo de

    tica, somente pode ocorrer em processo previamente declarado

    sigiloso, nos termos da lei.

    VIII - Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode

    omiti-la ou false-la, ainda que contrria aos interesses da prpria

    pessoa interessada ou da Administrao Pblica. Nenhum Estado

    pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hbito do erro,

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 7 de 43

    da opresso ou da mentira, que sempre aniquilam at mesmo a dignidade

    humana quanto mais a de uma Nao.

    O inciso VIII traz uma regra bastante importante: mesmo que

    uma informao seja contrria ao interesse da prpria Administrao

    Pblica, o servidor no pode omiti-la ou false-la.

    Assim, mesmo que a informao a ser prestada ao cidado

    possa implicar em despesa ou prejuzo para a Administrao, o servidor

    deve dizer a verdade, pois esta considerada um direito do cidado.

    O servidor deve prestar as informaes corretas s pessoas

    que as solicitarem, mesmo que tais informaes sejam contrrias aos

    interesses da prpria Administrao Pblica.

    Nesse sentido o artigo 116, V, da Lei n 8.112/1990:

    Art. 116. So deveres do servidor:

    (...)

    V - atender com presteza:

    a) ao pblico em geral, prestando as informaes requeridas,

    ressalvadas as protegidas por sigilo;

    b) expedio de certides requeridas para defesa de direito ou

    esclarecimento de situaes de interesse pessoal;

    IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao servio

    pblico caracterizam o esforo pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que

    paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 8 de 43

    moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao

    patrimnio pblico, deteriorando-o, por descuido ou m vontade, no

    constitui apenas uma ofensa ao equipamento e s instalaes ou ao

    Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua

    inteligncia, seu tempo, suas esperanas e seus esforos para constru-

    los.

    Havamos visto anteriormente que o Cdigo destaca o que no

    pode ser negado: a mquina pblica mantida pelos recursos da

    sociedade, e por isso todas as pessoas tm o direito de ser tratadas de

    maneira digna e adequada.

    Mais uma vez vamos ver a Lei n 8.112/1990, que trata em

    alguns de seus dispositivos sobre os deveres do servidor pblico que

    esto estritamente relacionados a este item do Cdigo de tica:

    Art. 116. So deveres do servidor:

    I - exercer com zelo e dedicao as atribuies do cargo;

    (...)

    VII - zelar pela economia do material e a conservao do

    patrimnio pblico;

    (...)

    XI - tratar com urbanidade as pessoas;

    X - Deixar o servidor pblico qualquer pessoa espera de soluo que

    compete ao setor em que exera suas funes, permitindo a formao de

    longas filas, ou qualquer outra espcie de atraso na prestao do

    servio, no caracteriza apenas atitude contra a tica ou ato de

    desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usurios dos

    servios pblicos.

    Mais uma vez o Cdigo cita o dano moral que pode ser

    causado pela atuao antitica do servidor pblico.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 9 de 43

    Voc j deve, pelo menos uma vez na vida, ter esperado em

    longas filas em rgo pblicos. certo que em alguns casos as filas so

    geradas por problemas que no podem ser resolvidos pelos servidores

    (excesso de demanda pelo servio, falta de pessoal na repartio, etc.),

    mas evidente que em alguns casos o problema agravado pela conduta

    de pessoas que chegam atrasadas, faltam ao servio, agem com desdia,

    etc.

    Tais atrasos injustificados conflitam com o princpio da

    eficincia e ferem o Cdigo de tica.

    XI - O servidor deve prestar toda a sua ateno s ordens legais de

    seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim,

    evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o

    acmulo de desvios tornam-se, s vezes, difceis de corrigir e

    caracterizam at mesmo imprudncia no desempenho da funo pblica.

    Os rgos pblicos so dotados de estruturas hierrquicas

    (diretorias, coordenaes, gerncias, setores, etc.) com seus respectivos

    chefes, cujas ordens devem ser respeitadas para o bom andamento do

    servio pblico.

    O cumprimento das ordens das chefias impositivo para o

    regular funcionamento da repartio, excetuando apenas as ordens

    manifestamente ilegais, nos termos da prpria Lei n 8.112/1990:

    Art. 116. So deveres do servidor:

    (...)

    IV - cumprir as ordens superiores, exceto quando

    manifestamente ilegais;

    XII - Toda ausncia injustificada do servidor de seu local de

    trabalho fator de desmoralizao do servio pblico, o que quase

    sempre conduz desordem nas relaes humanas.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 10 de 43

    Falta de cumprimento de horrios um problema de que

    tratamos nos comentrios do inciso X. Inassiduidade e impontualidade

    devem ser evitados, e a preocupao com horrios tambm est mais

    uma vez presente art. 116 da Lei n 8.112/1990:

    Art. 116. So deveres do servidor:

    (...)

    X - ser assduo e pontual ao servio;

    XIII - O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura

    organizacional, respeitando seus colegas e cada concidado, colabora e

    de todos pode receber colaborao, pois sua atividade pblica a grande

    oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nao.

    Finalizando a seo que trata das Regras Deontolgicas, o

    inciso XII destaca a importncia de uma Administrao Pblica eficaz para

    a nao como um todo, pois, de forma direta ou indireta, todas as

    atividades desenvolvidas no pas dependem de um setor pblico que

    preste servios de qualidade.

    Passemos agora Seo II - Dos Principais Deveres do

    Servidor Pblico

    O prprio ttulo da Seo indica que a enumerao de deveres

    no taxativa, pois fala em principais deveres. Passemos leitura e

    comentrios das alneas do inciso XIV:

    XIV - So deveres fundamentais do servidor pblico:

    a) desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou

    emprego pblico de que seja titular;

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 11 de 43

    Esta alnea refora o que comentamos no incio da aula: no

    caso do Cdigo de tica, pode-se concluir que a expresso servidor

    pblico utilizada em sentido amplo, ou seja, as disposies aplicam-

    se aos servidores pblicos estatutrios e empregados pblicos celetistas

    do Poder Executivo Federal.

    b) exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento,

    pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situaes

    procrastinatrias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra

    espcie de atraso na prestao dos servios pelo setor em que exera

    suas atribuies, com o fim de evitar dano moral ao usurio;

    Mais uma vez o texto do Cdigo de tica relaciona o atraso

    na prestao do servio pblico ao dano moral sofrido pelo cidado.

    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do

    seu carter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opes, a

    melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    d) jamais retardar qualquer prestao de contas, condio

    essencial da gesto dos bens, direitos e servios da coletividade a seu

    cargo;

    A alnea refora que dever do servidor prestar contas dos

    bens e valores a seu cargo, como, por exemplo, prestar contas de valores

    recebidos a ttulo de dirias para viagens e suprimentos de fundos.

    Essa obrigao de apresentar prestao de contas tambm

    est relacionada com a integridade que se espera do servidor pblico,

    atributo de carter.

    e) tratar cuidadosamente os usurios dos servios aperfeioando o

    processo de comunicao e contato com o pblico;

    f) ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios ticos

    que se materializam na adequada prestao dos servios pblicos;

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 12 de 43

    g) ser corts, ter urbanidade, disponibilidade e ateno, respeitando

    a capacidade e as limitaes individuais de todos os usurios do servio

    pblico, sem qualquer espcie de preconceito ou distino de raa, sexo,

    nacionalidade, cor, idade, religio, cunho poltico e posio social,

    abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

    h) ter respeito hierarquia, porm sem nenhum temor de

    representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em

    que se funda o Poder Estatal;

    O respeito hierarquia no significa ser omisso, e nos casos

    em que haja atuao indevida de superiores, o servidor deve representar

    contra ilegalidade, omisso ou abuso de poder, nos termos da Lei n

    8.112/1990, mais uma vez transcrita aqui.

    Art. 116. So deveres do servidor:

    (...)

    XII - representar contra ilegalidade, omisso ou abuso de

    poder.

    Pargrafo nico. A representao de que trata o inciso XII ser

    encaminhada pela via hierrquica e apreciada pela autoridade superior

    quela contra a qual formulada, assegurando-se ao representando

    ampla defesa.

    i) resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de contratantes,

    interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou

    vantagens indevidas em decorrncia de aes imorais, ilegais ou

    aticas e denunci-las;

    Um agrado pra agilizar o processo, uma ajuda pra furar

    a fila e analisar o pedido com mais rapidez, so situaes que no

    podem ser admitidas no servio pblico.

    H de se notar tambm que a alnea fala em resistir a todas

    as presses e denunci-las.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 13 de 43

    j) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias

    especficas da defesa da vida e da segurana coletiva;

    l) ser assduo e frequente ao servio, na certeza de que sua

    ausncia provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente

    em todo o sistema;

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato

    ou fato contrrio ao interesse pblico, exigindo as providncias cabveis;

    n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo

    os mtodos mais adequados sua organizao e distribuio;

    o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a

    melhoria do exerccio de suas funes, tendo por escopo a realizao do

    bem comum;

    p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao

    exerccio da funo;

    q) manter-se atualizado com as instrues, as normas de servio

    e a legislao pertinentes ao rgo onde exerce suas funes;

    Todos devem acompanhar as mudanas frequentes na

    legislao, como a edio e alterao de leis, decretos, portarias,

    instrues normativas, circulares, notas tcnicas e uma srie de outras

    publicaes que devem ser de conhecimentos dos servidores para

    adequado desempenho funcional.

    r) cumprir, de acordo com as normas do servio e as instrues

    superiores, as tarefas de seu cargo ou funo, tanto quanto possvel, com

    critrio, segurana e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

    s) facilitar a fiscalizao de todos atos ou servios por quem de direito;

    t) exercer com estrita moderao as prerrogativas funcionais que lhe

    sejam atribudas, abstendo-se de faz-lo contrariamente aos legtimos

    interesses dos usurios do servio pblico e dos jurisdicionados

    administrativos;

    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder ou

    autoridade com finalidade estranha ao interesse pblico, mesmo que

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 14 de 43

    observando as formalidades legais e no cometendo qualquer violao

    expressa lei;

    v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a

    existncia deste Cdigo de tica, estimulando o seu integral

    cumprimento.

    Passemos agora Seo III - Das Vedaes ao Servidor

    Pblico. Novamente iremos relembrar algumas passagens da Lei n

    8.112/1990 que esto relacionadas com os dispositivos do Cdigo de

    tica:.

    XV - vedado ao servidor pblico:

    a) o uso do cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo, posio e

    influncias, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    O favorecimento obtido por meio do exerccio do cargo,

    emprego ou funo geralmente considerado crime, e tambm vedado

    pela Lei n 8.112/1990.

    Art. 117. Ao servidor proibido:

    (...)

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de

    outrem, em detrimento da dignidade da funo pblica;

    b) prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores ou

    de cidados que deles dependam;

    Perceba que aqui estamos diante de uma conduta que

    vedada tanto quanto prejudicar outros servidores quanto quando arranha

    a imagem de cidado que dependa de servidor. o caso, por exemplo, do

    servidor que difama a esposa ou o marido de um colega.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 15 de 43

    A conduta tambm pode ser relacionada com uma vedao

    trazida pela Lei n 8.112/1990: a manifestao de apreo ou desapreo.

    Art. 117. Ao servidor proibido:

    (...)

    V - promover manifestao de apreo ou desapreo no recinto da

    repartio;

    c) ser, em funo de seu esprito de solidariedade, conivente com

    erro ou infrao a este Cdigo de tica ou ao Cdigo de tica de sua

    profisso;

    d) usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio

    regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou

    material;

    O servidor no pode ser conivente com erro ou infrao

    cometidos por colega, ainda que a obrigao de denunciar seja tida como

    desagradvel ou anti-solidria.

    Da mesma forma, no permitido que o servidor dificulte de

    forma alguma o exerccio legtimo de um direito por parte de um cidado.

    Este tipo de conduta tambm causadora de dano moral ou material.

    Alm disso, esta proibio tambm est prevista na Lei n 8.112/1990.

    Art. 117. Ao servidor proibido:

    (...)

    IV - opor resistncia injustificada ao andamento de documento e

    processo ou execuo de servio;

    e) deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance

    ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    f) permitir que perseguies, simpatias, antipatias, caprichos, paixes ou

    interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o pblico, com os

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 16 de 43

    jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente

    superiores ou inferiores;

    g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda

    financeira, gratificao, prmio, comisso, doao ou vantagem de

    qualquer espcie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o

    cumprimento da sua misso ou para influenciar outro servidor para o

    mesmo fim;

    Acho bastante interessante o Cdigo de tica determinar que

    cabe ao servidor atualizar-se em termos de novas tecnologias que podem

    ser aplicadas ao seu trabalho. Pensando bem, isto faz bastante sentido, e

    assim o servidor estar cumprindo mais plenamente o princpio da

    eficincia.

    Na alnea g estamos diante da mesma situao que vimos

    anteriormente, em que o servidor recebe agrados para cumprir seu

    servio. Esta conduta tambm proibida pela lei n 8.112/1990.

    Art. 117. Ao servidor proibido:

    (...)

    XII - receber propina, comisso, presente ou vantagem de qualquer

    espcie, em razo de suas atribuies;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar

    para providncias;

    i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do

    atendimento em servios pblicos;

    j) desviar servidor pblico para atendimento a interesse

    particular;

    O servidor que altera ou deturpa o teor de documentos

    tambm comete crime de falsidade, previsto na legislao penal.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 17 de 43

    Aquele que engana o cidado que procura o servio pblico

    atenta diretamente contra a moralidade da Administrao Pblica. J

    falamos bastante sobre esse princpio da aula de hoje, no verdade?

    A utilizao dos servios de outro servidor pblico para

    atender a interesse particular tambm proibida pela Lei n 8.112/1990.

    Art. 117. Ao servidor proibido:

    (...)

    XVI - utilizar pessoal ou recursos materiais da repartio em

    servios ou atividades particulares;

    l) retirar da repartio pblica, sem estar legalmente autorizado,

    qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimnio pblico;

    Esta obrigao protege a Administrao Pblica do extravio de

    documentos, alm da possibilidade de sua utilizao para finalidades que

    no as legais. Essa proibio tambm consta da Lei n 8.112/1990.

    Art. 117. Ao servidor proibido:

    (...)

    II - retirar, sem prvia anuncia da autoridade competente, qualquer

    documento ou objeto da repartio;

    m) fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no mbito interno

    de seu servio, em benefcio prprio, de parentes, de amigos ou de

    terceiros;

    Eu j fui servidor do Banco Central do Brasil. Numa

    determinada poca, eu tinha acesso a informaes que poderiam ter

    algum valor no mercado financeiro, pois relacionavam-se a decises

    tomadas por rgos do Banco Central que ainda no tinham sido

    publicadas.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 18 de 43

    Nesta situao, eu jamais poderia utilizar essas informaes

    em meu prprio benefcio e nem no de terceiros, pois tive acesso a elas

    apenas porque era necessrio para o desempenho de minhas funes. A

    Lei n 8.112/1990 tambm trata do assunto.

    Art. 117. Ao servidor proibido:

    (...)

    IX - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em

    detrimento da dignidade da funo pblica;

    n) apresentar-se embriagado no servio ou fora dele

    habitualmente;

    o) dar o seu concurso a qualquer instituio que atente contra a

    moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    p) exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a

    empreendimentos de cunho duvidoso.

    Perceba que a embriaguez no vedada apenas no servio.

    O servidor pblico que se apresenta embriagado com frequncia tambm

    incorre em deslize tico.

    Aqui o Cdigo tambm trata de outras atividades

    desempenhadas pelo servidor fora do ambiente de trabalho. Ele no

    deve aliar-se a instituies que atentem contra a moralidade, a

    honestidade e a dignidade da pessoa humana, e nem exercer atividade

    profissional atica.

    Para finalizar nosso estudo do Cdigo de tica Profissional do

    Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, passemos ao Captulo

    II - DAS COMISSES DE TICA.

    Veremos apenas os incisos XVI, XVIII, XXII e XXIV, pois os

    demais foram revogados em 2007.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 19 de 43

    XVI - Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica

    Federal direta, indireta autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo

    ou entidade que exera atribuies delegadas pelo poder pblico, dever

    ser criada uma Comisso de tica, encarregada de orientar e aconselhar

    sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e

    com o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer concretamente de

    imputao ou de procedimento susceptvel de censura.

    O concurseiro experiente sempre acende a luz de alerta

    quando l as palavras sempre, nunca, nenhum, todo, em uma

    questo de prova. Geralmente elas trazem alguma armadilha, pois

    generalizam algo que possui excees.

    No caso do inciso acima, entretanto, percebam que o Cdigo

    fala em todo rgo e entidade, no comportando excees.

    A obrigatoriedade de criao de uma Comisso de tica no se

    aplica apenas a rgo e entidades pblicos, mas tambm a rgo ou

    entidade que exera atribuies delegadas pelo poder pblico.

    XVIII - Comisso de tica incumbe fornecer, aos organismos

    encarregados da execuo do quadro de carreira dos servidores, os

    registros sobre sua conduta tica, para o efeito de instruir e

    fundamentar promoes e para todos os demais procedimentos prprios

    da carreira do servidor pblico.

    Este inciso procura valorizar a atuao das Comisses, de

    modo que o resultado de seus trabalhos apuratrios seja considerado

    para fins de promoo (e outros procedimentos) dos servidores que

    tenham praticado e sido penalizados por condutas antiticas.

    Voc entender melhor essa necessidade de valorizar o

    trabalho das Comisses quando virmos mais adiante a penalidade

    aplicvel no caso de adoo de conduta atica por parte de servidor.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 20 de 43

    XXII - A pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de

    censura e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado

    por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso.

    O inciso XXII define o resultado que pode advir da atuao

    das Comisses de tica: a censura. Muita ateno aqui! Esta campe

    de prova!

    As Comisses de tica no aplicam advertncia, suspenso,

    demisso e muito menos multa; elas aplicam a pena de censura.

    XXIV - Para fins de apurao do comprometimento tico, entende-se por

    servidor pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato ou de

    qualquer ato jurdico, preste servios de natureza permanente,

    temporria ou excepcional, ainda que sem retribuio financeira, desde

    que ligado direta ou indiretamente a qualquer rgo do poder estatal,

    como as autarquias, as fundaes pblicas, as entidades paraestatais, as

    empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer

    setor onde prevalea o interesse do Estado.

    Comentamos sobre o conceito no incio da aula. Para fins de

    Cdigo de tica, a expresso servidor pblico utilizada de forma

    ampla.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 21 de 43

    A parte terica da nossa aula se encerra aqui. A seguir esto

    as questes, como de costume. Se ficar alguma dvida, utilize o nosso

    frum. Estou sempre disponvel tambm no e-mail.

    Grande abrao!

    Paulo Guimares

    [email protected]

    http://www.facebook.com/pauloguimaraesfilho

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 22 de 43

    2. QUESTES COMENTADAS

    1. SUFRAMA ADMINISTRADOR 2008 Funrio. A Administrao

    Pblica de qualquer dos Poderes Nacionais obedecer aos princpios de

    legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. O Cdigo

    de tica Profissional do Servidor Pblico considera consolidada a

    moralidade quando h

    a) cortesia, boa vontade, cuidado e tempo dedicado pelo agente pblico

    ao servio pblico.

    b) equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do agente

    pblico.

    c) assiduidade e pontualidade do servidor ao seu local de trabalho.

    d) rapidez, perfeio e rendimento no exerccio de suas atribuies.

    e) obedincia aos prazos de prestao de contas, condio essencial na

    gesto da coisa pblica.

    COMENTRIOS: A ideia da consolidao da moralidade aparece no texto

    do inciso III, na Seo Regras Deontolgicas.

    III - A moralidade da Administrao Pblica no se limita distino

    entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim

    sempre o bem comum. O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na

    conduta do servidor pblico, que poder consolidar a moralidade do ato

    administrativo.

    GABARITO: B

    2. MDIC ANALISTA TCNICO ADMINISTRATIVO 2009 Funrio.

    O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua

    conduta. Assim ter que decidir principalmente entre

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 23 de 43

    a) o oportuno e o inoportuno.

    b) o conveniente e o inconveniente.

    c) o justo e o injusto.

    d) o ilegal e o legal.

    e) o honesto e o desonesto.

    COMENTRIOS: Esse tema j foi cobrado em diversos concursos

    anteriores. A resposta para a nossa questo dada pelo texto do inciso II

    das regras deontolgicas.

    II - O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico

    de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal e o

    ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o

    inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante

    as regras contidas no art. 37, caput, e 4, da Constituio Federal.

    GABARITO: E

    3. MDIC ANALISTA TCNICO ADMINISTRATIVO 2009 Funrio.

    A publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia

    e moralidade impondo sua omisso comprometimento tico contra o bem

    comum, imputvel a quem a negar, salvo somente nos casos de

    a) segurana nacional e investigaes policiais, a serem preservados em

    processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei.

    b) segurana nacional ou interesse do Estado ou da Administrao

    Pblica, a serem preservados em processo previamente declarado

    sigiloso, nos termos da lei.

    c) investigaes policiais ou interesse do Estado ou da Administrao

    Pblica, a serem preservados em processo previamente declarado

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 24 de 43

    sigiloso, nos termos da lei.

    d) segurana nacional, investigaes policiais ou interesse do Estado ou

    da Administrao Pblica, a serem preservados em processo previamente

    declarado sigiloso, nos termos da lei.

    e) epidemia, segurana nacional ou interesse do Estado ou da

    Administrao Pblica, a serem preservados em processo previamente

    declarado sigiloso, nos termos da lei.

    COMENTRIOS: A publicidade a regra. O sigilo a exceo. A questo

    nos exige o conhecimento do teor do inciso VII das regras deontolgicas.

    VII - Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais

    ou interesse superior do Estado e da Administrao Pblica, a serem

    preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da

    lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de

    eficcia e moralidade, ensejando sua omisso comprometimento tico

    contra o bem comum, imputvel a quem a negar.

    GABARITO: D

    4. MDIC ANALISTA TCNICO ADMINISTRATIVO 2009 Funrio.

    Comisso de tica, criada nos termos do Decreto no. 1171, de

    22/11/94, compete conhecer concretamente de imputao ou de

    procedimento susceptvel de

    a) suspenso.

    b) demisso.

    c) censura.

    d) censura e suspenso.

    e) demisso e suspenso.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 25 de 43

    COMENTRIOS: A Comisso de tica no corregedoria. Ela no conduz

    Processo Administrativo Disciplinar, e nem aplica as penalidades previstas

    na Lei n 8.112/1990. Pelo contrrio, a pena aplicvel pela comisso de

    tica a censura.

    GABARITO: C

    5. Anvisa Tcnico Administrativo 2007 Cespe. Por meio do

    exerccio dos princpios e valores morais no trabalho, como ser probo,

    reto, leal e justo, entre outros, o servidor, alm de desenvolver suas

    capacidades, habilidades e competncias, projeta tambm seus valores

    ticos.

    COMENTRIOS: Um dos deveres fundamentais do servidor pblico do

    Poder Executivo Federal ser probo, reto, leal e justo, escolhendo sempre

    a opo que seja melhor para o bem comum, conforme o inciso XIV,

    alnea c, do Cdigo de tica.

    GABARITO: C

    6. Anvisa Tcnico Administrativo 2007 Cespe. O servidor

    pblico jamais pode desprezar o elemento tico de sua conduta, embora,

    em algumas situaes, tenha de decidir entre o que legal e ilegal.

    COMENTRIOS: Logo no incio do Cdigo de tica, na seo Regras

    Deontolgicas, voc pode observar no inciso II a importncia que dada

    ao elemento tico da conduta do servidor pblico. Alm de decidir sobre o

    legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o

    oportuno e o inoportuno, caber ao servidor decidir principalmente entre

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 26 de 43

    o honesto e o desonesto, conforme as regras que vimos no art. 37, 4

    da Constituio Federal.

    GABARITO: C

    7. FBN Assistente Administrativo 2013 Cespe. No exerccio da

    funo pblica, segundo o Cdigo de tica do Servidor Pblico Federal,

    vedado:

    a) liberar a prestao de contas, condio essencial da gesto dos bens,

    direitos e servios da coletividade a seu cargo.

    b) denunciar presses de superiores hierrquicos interessados em obter

    vantagens indevidas em decorrncia de aes ilegais ou aticas.

    c) ser frequente ao servio, mesmo adoentado, para que no provoque

    danos ao trabalho ordenado, o que se reflete em todo o sistema.

    d) ser conivente, em razo do seu esprito de solidariedade, com infraes

    aos preceitos deontolgicos.

    COMENTRIOS: A nica alternativa que trata diretamente de uma das

    vedaes constantes no inciso XV a que menciona a conivncia com

    infraes ao Cdigo de tica. Perceba que o fato de alternativa mencionar

    os preceitos deontolgicos no a torna errada, pois todo o Cdigo de tica

    deve ser observado pelos servidores pblicos.

    GABARITO: D

    8. Ibama Tcnico Administrativo 2012 Cespe. Uma psicloga,

    funcionria concursada e contratada em um rgo pblico, que, aps

    atender uma servidora do rgo, sugerir que essa servidora faa

    acompanhamento teraputico em seu consultrio particular, por achar

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 27 de 43

    que atender nas dependncias do rgo imprprio, estar agindo de

    maneira tica, j que se prontifica a ajudar a servidora.

    COMENTRIOS: Achei esta questo bem interessante. Para mim fica

    bem claro que a conduta da servidora no est de acordo com a tica do

    servio pblico. Alm disso, acredito que a conduta pode ser enquadrada

    na proibio prevista no inciso XV, alnea g, pois ela est utilizando sua

    posio como servidora para obter vantagem pessoal.

    GABARITO: E

    9. Finep Tcnico 2011 Cesgranrio. Dentre as regras

    deontolgicas do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do

    Poder Executivo Federal, destaca-se o(a)

    a) dever de garantir a publicidade de todo e qualquer ato administrativo,

    ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem comum.

    b) dever de exercer suas funes com cortesia e boa vontade, sob pena

    de causar dano moral ao cidado maltratado.

    c) dever de exercer sua funo pblica com zelo e dignidade, sendo sua

    vida privada independente do seu bom conceito na vida funcional.

    d) obrigao de decidir no apenas entre o legal e o ilegal, mas entre o

    honesto e o desonesto, consoante os valores ticos que cada indivduo

    possui.

    e) obrigao de dizer a verdade, salvo quando contrria aos interesses da

    pessoa interessada ou da Administrao Pblica.

    COMENTRIOS: Aqui est o exemplo de uma questo bem elaborada

    sobre o Cdigo de tica.

    De acordo com a alternativa A, o servidor seria obrigado a dar publicidade

    a todo e qualquer ato administrativo, mas voc sabe que existem atos e

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 28 de 43

    documentos classificados como sigilosos, e existem leis especficas que

    tratam das hipteses em que a publicidade pode ser restringida.

    A alternativa B a nossa resposta. O cidado deve ser sempre tratado

    com cortesia, e em diversas passagens o Cdigo de tica trata da

    possibilidade de o cidado que mal atendido sofrer dano moral.

    O erro da alternativa C est na separao estrita entre a vida privada e o

    conceito do servidor pblico em sua vida funcional. Vimos que o Cdigo

    de tica diz que a vida privada e a vida funcional caminham juntas, sendo

    possvel que a conduta privada do servidor influencie em seu conceito

    profissional.

    Na alternativa D menciona-se a existncia de valores ticos individuais.

    Esses valores existem, mas a conduta do servidor pblico deve ser

    pautada pelo Cdigo de tica e pelo bem comum, e no apenas por seus

    prprios valores.

    O erro na alternativa E est em dizer que o servidor pode falsear a

    verdade, quando esta for contrria aos interesses da Administrao

    Pblica ou da pessoa interessada. Na realidade o servidor deve sempre

    falar a verdade, doa a quem doer.

    GABARITO: B

    10. Finep Tcnico 2011 Cesgranrio. Pedro contratado

    temporariamente por uma Sociedade de Economia Mista para fazer a

    manuteno das mquinas copiadoras. Pedro responsvel pela troca de

    peas e consertos em geral. Frequentemente, Pedro substitui peas com

    defeito por peas usadas em boas condies e as fatura pelo preo de

    peas novas. Para fins de apurao do comprometimento tico, a conduta

    de Pedro

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 29 de 43

    a) indiferente, visto que o Cdigo de tica do Servidor Pblico aplica-se

    apenas queles devidamente contratados que prestem servio de

    natureza permanente a qualquer rgo do poder estatal.

    b) indiferente, porque a Sociedade de Economia Mista prev contratos

    sem comprovao de valor.

    c) indiferente, porque o contrato entre Pedro e a Sociedade de Economia

    Mista no veda esse tipo de comportamento.

    d) atica, visto que Pedro equiparado a um servidor pblico para fins de

    apurao do comprometimento tico.

    e) atica, mas no passvel de apurao, visto que Pedro presta servios

    temporrios a uma Sociedade de Economia Mista, onde no se aplica o

    Cdigo de tica do servidor pblico.

    COMENTRIOS: O Cdigo de tica, em seu inciso XXIV, determina que,

    para fins de apurao do comprometimento tico, o conceito de servidor

    pblico deve ser considerado na acepo mais ampla possvel.

    Recomendo que voc releia este inciso algumas vezes, e por isso resolvi

    reproduzi-lo aqui.

    XXIV - Para fins de apurao do comprometimento tico, entende-se

    por servidor pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato ou de

    qualquer ato jurdico, preste servios de natureza permanente,

    temporria ou excepcional, ainda que sem retribuio financeira, desde

    que ligado direta ou indiretamente a qualquer rgo do poder estatal,

    como as autarquias, as fundaes pblicas, as entidades paraestatais, as

    empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer

    setor onde prevalea o interesse do Estado.

    Perceba que a situao trazida pela questo envolve uma

    pessoa que presta servios temporariamente a uma entidade estatal

    (sociedade de economia mista). Para fins de aplicao do Cdigo de tica,

    portanto, esta pessoa considerada servidor pblico.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 30 de 43

    GABARITO: D

    11. Finep Tcnico 2011 Cesgranrio. So deveres fundamentais

    do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, EXCETO

    a) ser probo, reto, leal e justo, sempre escolhendo a opo mais

    vantajosa para o bem comum.

    b) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da

    defesa da vida e da segurana coletiva.

    c) resistir a todas as presses de superiores hierrquicos que visem a

    obter favores ou vantagens indevidas, mesmo quando parecerem mais

    vantajosas para o bem comum.

    d) utilizar o seu bom-senso para comunicar a seus superiores os casos de

    condutas aticas ou contrrias ao interesse pblico.

    e) desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou emprego

    pblico de que seja titular.

    COMENTRIOS: Entre as condutas apresentadas nas alternativas como

    deveres do servidor pblico, a nica que soa um pouco estranha a

    utilizao do bom-senso para denunciar a prtica de condutas aticas ou

    contrrias ao interesse pblico, no mesmo? Digo que soa estranho

    porque a forma como a alternativa foi escrita sugere que o servidor tem

    algum grau de liberdade para decidir se denunciar ou no a conduta

    inadequada, e isto no verdade.

    GABARITO: D

    12. UFAL Assistente em Administrao 2011 Copeve. Segundo

    as normas do Cdigo de tica dos Servidores Pblicos Civis Federais,

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 31 de 43

    indique a opo que no representa uma vedao expressa aos referidos

    agentes pblicos.

    a) Usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio regular de

    direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

    b) Deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do

    seu conhecimento para atendimento do seu mister.

    c) Exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a

    empreendimentos de cunho duvidoso.

    d) Resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de

    contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores,

    benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de aes morais, ilegais

    ou aticas e denunci-las.

    e) Prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores ou de

    cidados que deles dependam.

    COMENTRIOS: Recomendo que voc leia novamente as alternativas.

    Perceba que o que torna a alternativa D incorreta apenas a falta da letra

    i, que fez com que as aes imorais se tornassem aes morais. Eu sei

    que no o tipo de questo ideal, mas preste bastante ateno, pois as

    questes da sua prova pode vir desse jeito.

    GABARITO: D

    13. UFBA Agente Administrativo 2006 UFBA. O Cdigo de tica

    Profissional do Servidor Pblico estabelece a dignidade, o decoro, o zelo,

    a eficcia, a conscincia dos princpios morais e o dever de honestidade

    como primados maiores que devem nortear o servidor pblico.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 32 de 43

    COMENTRIOS: verdade. Perceba que alguns desses princpios so

    trazidos apenas pelo Cdigo de tica, enquanto outros esto expressos

    tambm no art. 37 da Constituio Federal.

    GABARITO: C

    14. MS Tcnico em Contabilidade 2006 Cespe. A pena aplicvel

    ao servidor pblico pela comisso de tica a de censura e sua

    fundamentao constar do respectivo parecer, assinado por todos os

    seus integrantes, com cincia do faltoso.

    COMENTRIOS: Algo que precisa ficar muito claro para voc que a

    comisso de tica no aplica penalidades de advertncia, suspenso,

    demisso e nem de multa. A penalidade aplicvel a censura tica, que

    fica registrada nos assentamentos funcionais do servidor e pode servir de

    subsdio para decises futuras em procedimentos administrativos, como

    por exemplo a promoo.

    GABARITO: C

    15. Abin Agente de Inteligncia 2008 Cespe. Os fatos e atos

    verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada

    podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional,

    podendo caracterizar, inclusive, violao ao Cdigo de tica, o que ser

    passvel de censura.

    COMENTRIOS: Aqui tratamos de dois dispositivos distintos do Cdigo

    de tica, e que talvez sejam os mais cobrados em prova. Primeiramente,

    voc j sabe que a conduta adotada pelo servidor em sua vida privada

    influencia o seu conceito na vida profissional, no sendo possvel dissociar

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 33 de 43

    completamente a vida profissional da privada. Por ltimo, voc tambm j

    sabe que a censura a penalidade que pode ser aplicada em razo da

    violao do Cdigo de tica.

    GABARITO: C

    16. AL-SP Agente Legislativo 2010 FCC. tica o conjunto de

    regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivduo, de um

    grupo social ou de uma sociedade. A respeito da tica, considere:

    I A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia dos princpios

    morais so primados maiores que devem nortear o servio pblico.

    II O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor

    pblico, que poder consolidar a moralidade do ato administrativo.

    III A moralidade na Administrao Pblica se limita distino entre o

    bem e o mal, no devendo ser acrescida da ideia de que o fim sempre o

    bem comum.

    IV A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e,

    portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico.

    V O trabalho desenvolvido pelo servidor pblico perante a comunidade

    no deve ser entendido como acrscimo ao seu prprio bem-estar,

    embora, como cidado, seja parte integrante da sociedade.

    Est correto o que se afirma APENAS em:

    a) I, II e IV.

    b) I, III e IV.

    c) II, III e IV.

    d) II, IV e V.

    e) III, IV e V.

    COMENTRIOS: Na assertiva III o erro est em limitar a moralidade

    distino entre bem e mal. Vimos na aula de hoje que essa distino vai

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 34 de 43

    muito alm disso, chegando at distino entre o honesto e o

    desonesto. Alm disso, a conduta do servidor pblico deve ser sempre

    orientada para o bem comum. O outro erro est na assertiva V, que diz

    que o trabalho do servidor no deve ser entendido como acrscimo ao seu

    prprio bem estar. Isso no faz muito sentido, j que o servido trabalha

    para o bem da sociedade, da qual ele mesmo tambm faz parte. As

    demais assertivas esto corretas.

    GABARITO: A

    17. DNOCS Agente Administrativo 2010 FCC. Com relao s

    Comisses de tica dispostas no Cdigo de tica Profissional do Servidor

    Pblico Civil do Poder Executivo Federal, considere:

    I. Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal

    direta, indireta autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo ou

    entidade que exera atribuies delegadas pelo poder pblico, dever ser

    criada uma Comisso de tica.

    II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta tica para a

    Comisso de tica, encarregada da execuo do quadro de carreira dos

    servidores, para o efeito de instruir e fundamentar promoes e para

    todos os demais procedimentos prprios da carreira do servidor pblico.

    III. A pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de

    censura e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado

    por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso.

    IV. Para fins de apurao do comprometimento tico, entende-se por

    servidor pblico, exclusivamente, a pessoa que, por fora de lei, preste

    servios de natureza permanente condicionada ao recebimento de salrio

    e esteja ligado direta ou indiretamente a qualquer rgo do poder estatal,

    como as autarquias e as fundaes pblicas.

    Est correto o que consta APENAS em

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 35 de 43

    a) I e III.

    b) I e II.

    c) II e III.

    d) II e IV.

    e) III e IV.

    COMENTRIOS: Temos aqui mais uma questo que aborda diversos

    aspectos do Cdigo de tica.

    A assertiva I est correta, pois todos os rgos e entidades da

    Administrao Pblica Federal, incluindo aqui as empresas pblicas e

    sociedades de economia mista, bem como rgos e entidades que exera

    atribuies delegadas do Poder Pblico, devem criar comisses de tica,

    nos termos do Cdigo.

    A assertiva II faz uma confuso, pois na realidade a comisso de tica

    que tem a obrigao de fornecer os registros sobre a conduta tica de

    cada servidor aos rgos responsveis pela execuo do quadro de

    carreira dos servidores.

    A assertiva III est estritamente de acordo com o inciso XXII do Cdigo

    de tica.

    A assertiva IV restringe o conceito de servidor pblico trazido pelo Cdigo

    de tica. Para fins de aplicao do Cdigo, considera-se como servidor

    pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato ou de qualquer

    ato jurdico, preste servios de natureza permanente, temporria ou

    excepcional, ainda que sem retribuio financeira, desde que

    ligado direta ou indiretamente a qualquer rgo do poder estatal, como as

    autarquias e as fundaes pblicas, as entidades paraestatais, as

    empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou em

    qualquer setor onde prevalea o interesse do Estado.

    GABARITO: A

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 36 de 43

    3. QUESTES SEM COMENTRIOS

    1. SUFRAMA ADMINISTRADOR 2008 Funrio. A Administrao

    Pblica de qualquer dos Poderes Nacionais obedecer aos princpios de

    legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia. O Cdigo

    de tica Profissional do Servidor Pblico considera consolidada a

    moralidade quando h

    a) cortesia, boa vontade, cuidado e tempo dedicado pelo agente pblico

    ao servio pblico.

    b) equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do agente

    pblico.

    c) assiduidade e pontualidade do servidor ao seu local de trabalho.

    d) rapidez, perfeio e rendimento no exerccio de suas atribuies.

    e) obedincia aos prazos de prestao de contas, condio essencial na

    gesto da coisa pblica.

    2. MDIC ANALISTA TCNICO ADMINISTRATIVO 2009 Funrio.

    O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua

    conduta. Assim ter que decidir principalmente entre

    a) o oportuno e o inoportuno.

    b) o conveniente e o inconveniente.

    c) o justo e o injusto.

    d) o ilegal e o legal.

    e) o honesto e o desonesto.

    3. MDIC ANALISTA TCNICO ADMINISTRATIVO 2009 Funrio.

    A publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia

    e moralidade impondo sua omisso comprometimento tico contra o bem

    comum, imputvel a quem a negar, salvo somente nos casos de

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 37 de 43

    a) segurana nacional e investigaes policiais, a serem preservados em

    processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei.

    b) segurana nacional ou interesse do Estado ou da Administrao

    Pblica, a serem preservados em processo previamente declarado

    sigiloso, nos termos da lei.

    c) investigaes policiais ou interesse do Estado ou da Administrao

    Pblica, a serem preservados em processo previamente declarado

    sigiloso, nos termos da lei.

    d) segurana nacional, investigaes policiais ou interesse do Estado ou

    da Administrao Pblica, a serem preservados em processo previamente

    declarado sigiloso, nos termos da lei.

    e) epidemia, segurana nacional ou interesse do Estado ou da

    Administrao Pblica, a serem preservados em processo previamente

    declarado sigiloso, nos termos da lei.

    4. MDIC ANALISTA TCNICO ADMINISTRATIVO 2009 Funrio.

    Comisso de tica, criada nos termos do Decreto no. 1171, de

    22/11/94, compete conhecer concretamente de imputao ou de

    procedimento susceptvel de

    a) suspenso.

    b) demisso.

    c) censura.

    d) censura e suspenso.

    e) demisso e suspenso.

    5. Anvisa Tcnico Administrativo 2007 Cespe. Por meio do

    exerccio dos princpios e valores morais no trabalho, como ser probo,

    reto, leal e justo, entre outros, o servidor, alm de desenvolver suas

    capacidades, habilidades e competncias, projeta tambm seus valores

    ticos.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 38 de 43

    6. Anvisa Tcnico Administrativo 2007 Cespe. O servidor

    pblico jamais pode desprezar o elemento tico de sua conduta, embora,

    em algumas situaes, tenha de decidir entre o que legal e ilegal.

    7. FBN Assistente Administrativo 2013 Cespe. No exerccio da

    funo pblica, segundo o Cdigo de tica do Servidor Pblico Federal,

    vedado:

    a) liberar a prestao de contas, condio essencial da gesto dos bens,

    direitos e servios da coletividade a seu cargo.

    b) denunciar presses de superiores hierrquicos interessados em obter

    vantagens indevidas em decorrncia de aes ilegais ou aticas.

    c) ser frequente ao servio, mesmo adoentado, para que no provoque

    danos ao trabalho ordenado, o que se reflete em todo o sistema.

    d) ser conivente, em razo do seu esprito de solidariedade, com infraes

    aos preceitos deontolgicos.

    8. Ibama Tcnico Administrativo 2012 Cespe. Uma psicloga,

    funcionria concursada e contratada em um rgo pblico, que, aps

    atender uma servidora do rgo, sugerir que essa servidora faa

    acompanhamento teraputico em seu consultrio particular, por achar

    que atender nas dependncias do rgo imprprio, estar agindo de

    maneira tica, j que se prontifica a ajudar a servidora.

    9. Finep Tcnico 2011 Cesgranrio. Dentre as regras

    deontolgicas do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do

    Poder Executivo Federal, destaca-se o(a)

    a) dever de garantir a publicidade de todo e qualquer ato administrativo,

    ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem comum.

    b) dever de exercer suas funes com cortesia e boa vontade, sob pena

    de causar dano moral ao cidado maltratado.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 39 de 43

    c) dever de exercer sua funo pblica com zelo e dignidade, sendo sua

    vida privada independente do seu bom conceito na vida funcional.

    d) obrigao de decidir no apenas entre o legal e o ilegal, mas entre o

    honesto e o desonesto, consoante os valores ticos que cada indivduo

    possui.

    e) obrigao de dizer a verdade, salvo quando contrria aos interesses da

    pessoa interessada ou da Administrao Pblica.

    10. Finep Tcnico 2011 Cesgranrio. Pedro contratado

    temporariamente por uma Sociedade de Economia Mista para fazer a

    manuteno das mquinas copiadoras. Pedro responsvel pela troca de

    peas e consertos em geral. Frequentemente, Pedro substitui peas com

    defeito por peas usadas em boas condies e as fatura pelo preo de

    peas novas. Para fins de apurao do comprometimento tico, a conduta

    de Pedro

    a) indiferente, visto que o Cdigo de tica do Servidor Pblico aplica-se

    apenas queles devidamente contratados que prestem servio de

    natureza permanente a qualquer rgo do poder estatal.

    b) indiferente, porque a Sociedade de Economia Mista prev contratos

    sem comprovao de valor.

    c) indiferente, porque o contrato entre Pedro e a Sociedade de Economia

    Mista no veda esse tipo de comportamento.

    d) atica, visto que Pedro equiparado a um servidor pblico para fins de

    apurao do comprometimento tico.

    e) atica, mas no passvel de apurao, visto que Pedro presta servios

    temporrios a uma Sociedade de Economia Mista, onde no se aplica o

    Cdigo de tica do servidor pblico.

    11. Finep Tcnico 2011 Cesgranrio. So deveres fundamentais

    do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, EXCETO

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 40 de 43

    a) ser probo, reto, leal e justo, sempre escolhendo a opo mais

    vantajosa para o bem comum.

    b) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da

    defesa da vida e da segurana coletiva.

    c) resistir a todas as presses de superiores hierrquicos que visem a

    obter favores ou vantagens indevidas, mesmo quando parecerem mais

    vantajosas para o bem comum.

    d) utilizar o seu bom-senso para comunicar a seus superiores os casos de

    condutas aticas ou contrrias ao interesse pblico.

    e) desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou emprego

    pblico de que seja titular.

    12. UFAL Assistente em Administrao 2011 Copeve. Segundo

    as normas do Cdigo de tica dos Servidores Pblicos Civis Federais,

    indique a opo que no representa uma vedao expressa aos referidos

    agentes pblicos.

    a) Usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio regular de

    direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material.

    b) Deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do

    seu conhecimento para atendimento do seu mister.

    c) Exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a

    empreendimentos de cunho duvidoso.

    d) Resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de

    contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores,

    benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de aes morais, ilegais

    ou aticas e denunci-las.

    e) Prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores ou de

    cidados que deles dependam.

    13. UFBA Agente Administrativo 2006 UFBA. O Cdigo de tica

    Profissional do Servidor Pblico estabelece a dignidade, o decoro, o zelo,

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 41 de 43

    a eficcia, a conscincia dos princpios morais e o dever de honestidade

    como primados maiores que devem nortear o servidor pblico.

    14. MS Tcnico em Contabilidade 2006 Cespe. A pena aplicvel

    ao servidor pblico pela comisso de tica a de censura e sua

    fundamentao constar do respectivo parecer, assinado por todos os

    seus integrantes, com cincia do faltoso.

    15. Abin Agente de Inteligncia 2008 Cespe. Os fatos e atos

    verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada

    podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional,

    podendo caracterizar, inclusive, violao ao Cdigo de tica, o que ser

    passvel de censura.

    16. AL-SP Agente Legislativo 2010 FCC. tica o conjunto de

    regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um indivduo, de um

    grupo social ou de uma sociedade. A respeito da tica, considere:

    I A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia dos princpios

    morais so primados maiores que devem nortear o servio pblico.

    II O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor

    pblico, que poder consolidar a moralidade do ato administrativo.

    III A moralidade na Administrao Pblica se limita distino entre o

    bem e o mal, no devendo ser acrescida da ideia de que o fim sempre o

    bem comum.

    IV A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e,

    portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico.

    V O trabalho desenvolvido pelo servidor pblico perante a comunidade

    no deve ser entendido como acrscimo ao seu prprio bem-estar,

    embora, como cidado, seja parte integrante da sociedade.

    Est correto o que se afirma APENAS em:

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 42 de 43

    a) I, II e IV.

    b) I, III e IV.

    c) II, III e IV.

    d) II, IV e V.

    e) III, IV e V.

    17. DNOCS Agente Administrativo 2010 FCC. Com relao s

    Comisses de tica dispostas no Cdigo de tica Profissional do Servidor

    Pblico Civil do Poder Executivo Federal, considere:

    I. Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal

    direta, indireta autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo ou

    entidade que exera atribuies delegadas pelo poder pblico, dever ser

    criada uma Comisso de tica.

    II. Incumbe ao servidor fornecer seu registro da sua conduta tica para a

    Comisso de tica, encarregada da execuo do quadro de carreira dos

    servidores, para o efeito de instruir e fundamentar promoes e para

    todos os demais procedimentos prprios da carreira do servidor pblico.

    III. A pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de

    censura e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado

    por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso.

    IV. Para fins de apurao do comprometimento tico, entende-se por

    servidor pblico, exclusivamente, a pessoa que, por fora de lei, preste

    servios de natureza permanente condicionada ao recebimento de salrio

    e esteja ligado direta ou indiretamente a qualquer rgo do poder estatal,

    como as autarquias e as fundaes pblicas.

    Est correto o que consta APENAS em

    a) I e III.

    b) I e II.

    c) II e III.

    d) II e IV.

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo

  • tica para INSS Teoria e exerccios comentados

    Prof. Paulo Guimares Aula 01

    Prof. Paulo Guimares www.estrategiaconcursos.com.br Pgina 43 de 43

    e) III e IV.

    GABARITO

    1. B 10. D

    2. E 11. D

    3. D 12. D

    4. C 13. C

    5. C 14. C

    6. C 15. C

    7. D 16. A

    8. E 17. A

    9. B

    We

    PDF

    Wat

    erm

    ark R

    emov

    er D

    emo